a central de videomonitoramento

14
A CENTRAL DE VIDEOMONITORAMENTO NOTA PARA BOLETIM INTERNO Nº 036/2013 Sala de Situação e Operações Define o Complexo Sala de Situação e Operações. Regulamenta as atividades e procedimentos desenvolvidos na Sala de Videomonitoramento, o emprego de pessoal e o uso dos recursos tecnologicos disponíveis, define os objetivos e finalidades do Sistema. Siglas: GGIM – Gabinete de Gestao Integrada Municipal GMV – Gerente de Monitoramento e Vigilância GSSO – Gerente da Sala de Situação e Operações

Upload: jose-angelo-santos-figueiredo

Post on 15-Apr-2017

197 views

Category:

Business


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: A central de videomonitoramento

A CENTRAL DE VIDEOMONITORAMENTO

NOTA PARA BOLETIM INTERNO Nº 036/2013

Sala de Situação e Operações

Define o Complexo Sala de Situação e Operações.

Regulamenta as atividades e procedimentos desenvolvidos na Sala de Videomonitoramento, o emprego de pessoal e o uso dos recursos tecnologicos disponíveis, define os objetivos e finalidades do Sistema.

Siglas:

GGIM – Gabinete de Gestao Integrada Municipal

GMV – Gerente de Monitoramento e Vigilância

GSSO – Gerente da Sala de Situação e Operações

OMV – Operadores de Monitoramento e Vigilância

SC – Sala de Crise

Page 2: A central de videomonitoramento

SO – Sala de Operações

SSO – Sala de Situação e Operações

SV – Sala de Videomonitoramento

CAPITULO I

 DA SALA DE SITUAÇÃO E OPERAÇÕES - SSO

SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º A SSO é destinada ao processo de gestão de ações integradas de segurança pública e dispõe de Sala de Crise, Sala de Operações e Sala de Videomonitoramento.

 § 1º A SC é o espaço destinado à análise, acompanhamento de ocorrências, geradas por meio do teleatendimento, da Sala de Videomonitoramento, e tomada de decisões no encaminhamento de questões envolvendo vários atores.

§ 2º A SV é destinada ao monitoramento e vigilância de pontos estratégicos para as forças de segurança no município, por meio de câmeras, com recepções de imagens para identificação e análise de eventos específicos.

§ 3º A SO é o local onde são recebidas as ocorrências geradas na SV, onde funciona o teleatendimento, com número destinado ao atendimento de denúncias.

Art. 2º A SSO comportará os membros institucionais de relevância para o processamento das ocorrências geradas na SV e SO (via teleatendimento).

SEÇÃO II

Page 3: A central de videomonitoramento

DO GERENTE DA SALA DE SITUAÇÃO E OPERAÇÕES - GSSO

Art. 3º O Complexo será coordenado pelo GSSO que tem por atribuição recepcionar conhecimentos sobre as possibilidades técnicas úteis ao proposto da tecnologia aplicada e transmiti-los à funcionalidade e aplicabilidade prática nas ações operacionais e administrativas, além de articular os setores relacionados com a rotina de funcionamento do Sistema de Videomonitoramento, os procedimentos técnicos e administrativos.

Art. 4º O GSSO auxiliará no desenvolvimento de mecanismos de avaliação de desempenho do Sistema de Videomonitoramento, mediante diagnósticos sobre as rotinas dos eventos identificáveis nos locais monitorados, providenciando os ajustes para operacionalização do instrumento de acordo com as metas e resultados almejados.

Art. 5º A Gerência será composta de Gerente e equipe técnica formada por número de pessoas compatível com a demanda estabelecida nas atividades do Módulo V da estruturação do GGIM.

Art. 6º Os Assessores técnicos da SSO serão responsáveis por prestar auxílio direto ao GSSO, avaliando, indicando e aplicando medidas de controle e fiscalização para a correta operacionalização e funcionamento do sistema de videomonitoramento.

CAPITULO II

DA SALA DE VIDEOMONITORAMENTO – SV

SEÇÃO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 7º A SV faz parte da Sala de Situação e Operações, que é o complexo correspondente ao Módulo V do GGIM, destinada ao monitoramento e vigilância de pontos estratégicos para as forças de segurança no Município, por meio de câmeras, com recepções de imagens para identificação e análise de eventos específicos.

Art. 8º As informações e imagens produzidas pelo Videomonitoramento serão processadas considerando os direitos e garantias fundamentais constantes no art. 5º da Constituição Federal Brasileira.

Art. 9º A vigilância permanente do espaço público por câmeras de videomonitoramento

Page 4: A central de videomonitoramento

coordenada pelo Gabinete de Gestão Integrada Municipal, por intermédio da Central de Videomonitoramento, possui objetivamente as seguintes finalidades:

I. Combater a violência e a criminalidade articulando ações preventivas e repressivas próprias das forças componentes do GGIM;

II. Auxiliar em investigações criminal, civil e administrativa;

III. Auxiliar na identificação e localização de infratores;

IV. Favorecer a localização de bens furtados ou roubados;

V. Aperfeiçoar e controlar o trânsito;

VI. Auxiliar na proteção de serviços e instalações públicas;

VII. Vigiar e zelar pelo patrimônio ambiental, urbanístico, turístico e cultural;

VIII. Favorecer a sensação de segurança dos usuários da via pública;

IX. Subsidiar a justiça com provas de indícios de delitos;

X. Favorecer operacionalização de ações de controle em eventos críticos e a vigilância estratégica de pontos sensíveis do complexo Penitenciário de Foz do Iguaçu.

XI. Aperfeiçoar a fiscalização e implantação de Projetos e Programas Comunitários;

XII. Gerar subsídios às instituições públicas para planejamento e ações estratégica, tática e operacional;

XIII. Proporcionar apoio logístico aos órgãos públicos que atuam na segurança pública local;

XIV. Apoiar a defesa civil na administração de riscos e ameaças;

XV. Identificar riscos e ameaças públicas e antecipar ações de controle e proteção;

XVI. Potencializar a capacidade operacional do policiamento urbano;

XVII. Guarnecer diuturnamente pontos sensíveis da fronteira em extensão do Rio Paraná;

XVIII. Combater o contrabando e o tráfico de armas e drogas;

XIX. Auxiliar os trabalhos sociais;

XX. Coibir a exploração sexual infantil, corrupção de menores e abandono de

Page 5: A central de videomonitoramento

incapaz;

XXI. Monitorar locais e atitudes suspeitas;

XXII. Auxiliar na proteção ao turista;

XXIII. Regular o policiamento preventivo nos centros comerciais;

XXIV. Contribuir com a segurança nas adjacências dos centros educacionais;

XXV. Inibir comportamentos antissociais no espaço urbano.

Art. 10. É assegurada a participação dos cooperados do GGIM no compartilhamento da utilização dos recursos do sistema.

§ 1º É da competência dos membros do colegiado pleno do GGIM avaliar a efetividade e o controle das atividades na SV e definir ajustes.

§ 2º As Instituições membro do GGIM possuem a responsabilidade de conceder servidores para operacionalização funcional do Sistema de acordo com os objetivos fins de cada órgão, em atendimento à solicitação da Secretaria Executiva do GGIM ou manifestação de membros do Gabinete.

Art. 11. As demandas decorrentes dos serviços de vigilância da SV serão encaminhadas à SO.

§1º As ocorrências geradas na SV serão encaminhadas conforme Matriz de Providência.

§2º Matriz de Providência é o protocolo interno da SV que orienta o encaminhamento de eventos detectados e interpretados por meio das câmeras de videomonitoramento, no qual se associa o tipo de ocorrências com as competências institucionais.

Art. 12. A SV é utilizada por servidores com as denominações, a saber:

I. Gerente de Monitoramento e Vigilância;

II. Operador de Monitoramento e Vigilância;

III. Operador Usuário.

§1º Os Gerentes e Operadores de Monitoramento e Vigilância são provenientes do corpo das Instituições que compõe o GGIM e prestam serviços contínuos, após instruções e treinamentos específicos.

§2º Os Operadores Usuários não fazem parte da Sala de Videomonitoramento,

Page 6: A central de videomonitoramento

sendo representantes de Instituições que utilizam esporadicamente o ambiente, após instruções e treinamentos específicos.

§3º Os servidores que prestam serviços na Sala de Videomonitoramento usarão uniformes de suas respectivas Instituições.

Art. 13. A SV é composta por equipamentos específicos, 32 (trinta e dois) computadores e respectivas Mesas controladoras para uso dos OMVs, 18 (dezoito) televisores de 42” para visualização amplificada de cameras de pontos específicos definidos pelo GMV.

Art. 14. Os computadores serão utilizados conforme a necessidade, conforme o número de cameras em funcionamento e o efetivo de OMVs no turno de serviço, sendo distribuidos pelo GMV, dando prioridade para os Computadores que enviam imagens para os televisores.

Parágrafo único: Todos os televisores devem permanecer em funcionamento, independentemente do respectivo computador ter OMV.

SECÃO II

DO GERENTE DE MONITORAMENTO E VIGILÂNCIA - GMV

Art. 15. Os GMVs são provenientes do corpo das Instituições que compõe o GGIM e prestam serviços, após instruções e treinamentos específicos.

Art. 16. O GMV é o responsável pelo turno de serviço na SV e tem como responsabilidade distribuir, fiscalizar, instruir, orientar e auxiliar os OMVs no desenvolvimento de suas atividades, tendo ainda as seguintes atribuições:

I. Confeccionar e assinar documentos de serviço;

II. Encaminhar diariamente as 08h nos dias úteis documentação de serviço ao GSSO;

III. Comunicar qualquer problema ou dificuldade detectada no sistema;

IV. Receber e passar o serviço com as instruções sobre as ocorrências em observações, bem como as anotações e as Ordens em vigor;

V. Empregar os OMVs do turno, registrando na Folha de Distribuição;

VI. Controlar as saídas e entradas dos OMVs durante o turno de serviço;

VII. Fiscalizar as atividades dos Operadores, prestando-lhes integral assistência, de forma a solucionar dúvidas, auxiliando-os no desenvolvimento técnico de

Page 7: A central de videomonitoramento

observação e identificação de comportamentos ou eventos relevantes à segurança pública;

VIII. Controlar o acesso e permanência de pessoas na Central de Videomonitoramento;

IX. Providenciar para que os visitantes assinem o Livro de Visitação;

X. Dirimir dúvida, buscando informações sobre os equipamentos, junto ao GSSO;

XI. Identificar e encaminhar as ocorrências à Sala de Operações;

XII. Controlar a liberação de computadores e câmeras aos Operadores Usuários - OU das Instituições membros do GGIM, bem como instruir e auxiliá-los quando necessário;

XIII. Recepcionar, acompanhar e controlar membros do GGIM, para visualização de imagens armazenadas no sistema, registrando em livro próprio;

XIV. Recepcionar e acompanhar requerimentos protocolados à Secretaria Executiva do GGIM, para visualização de imagens armazenadas no sistema, referente a público externo;

XV. Exportar e salvar no computador os eventos relevantes, informando-os no Relatório de Serviço.

XVI. Fazer cumprir os Regulamentos e Instruções da GSSO, da Secretaria Executiva do GGIM e da SMSP.

Art. 17. Cabe ao GMV recepcionar e registrar as informações sobre as alterações referentes a escala de serviço ou a componentes integrantes do Sistema.

Parágrafo único: A GSSO recepcionará e encaminhará os documentos aos setores responsáveis pela respectiva contingência.

 Art. 18. Os GMVs possuem acesso ao Sistema através de login e senha pessoais e intransferíveis, tendo nível de acesso diferenciado devido a função desempenhada.

SECÃO III

DO OPERADOR DE MONITORAMENTO E VIGILÂNCIA - OMV

Page 8: A central de videomonitoramento

Art. 19. OMV é o servidor que desempenha suas atividades efetivamente na SV, sob a responsabilidade do GMV.

Art. 20. O OMV terá as seguintes atribuições:

I. Receber e passar o serviço com as Instruções e Ordens em vigor;

II. Manter continua vigilância do espaço monitorado, redirecionando a câmera pelos ângulos possíveis do perímetro de alcance da lente, observando cuidadosamente as imagens produzidas, identificando comportamentos de pessoas que apresentem indícios de ilicitude, ou eventos que possam constituir ameaça ou risco à segurança de pessoas ou do patrimônio em geral;

III. Transmitir imediatamente ao GMV as suspeições constatadas;

IV. Comunicar ao GMV quaisquer problemas ou dificuldades detectadas no Sistema;

V. Informar antecipadamente ao GMV sobre a impossibilidade do comparecimento ao serviço.

Art. 21. Os OMVs possuem acesso ao Sistema através de login e senha pessoais e intransferiveis, sendo que a cada início de turno de serviço o OMV deve efetuar login (autenticação no Sistema), e a cada término de turno de serviço, deverá efetuar o logoff (saída do Sistema).

Art. 22. Os OMVs poderão sair do posto somente com autorização prévia do GMV.

SEÇÃO IV

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 23. Os turnos de serviço dos GMVs e OMVs serão de 6 (seis) horas.

Art. 24. Na Sala de Videomonitoramento, fica proibido:

I. A entrada de dispositivo eletrônico, como rádio, gravadores, filmadoras, netbook, celulares ou outros aparelhos que não fazem parte dos componentes formais do sistema, na SV, salvo por autorização expressa da Secretaria Executiva do GGIM;

II. A entrada de alimentos;

III. Quaisquer atividades que causem distração ao serviço, tais como leituras de

Page 9: A central de videomonitoramento

revistas, jornais, livros, cadernos ou outro recurso;

IV. O uso do equipamento para satisfazer interesses pessoais.

Art. 25. Disciplinarmente os membros integrantes da SV responderão às suas respectivas Instituições.

Art. 26. É vedada a utilização das câmeras de vídeomonitoramento para captação de imagens no interior de residência ou qualquer outra forma de ambiente que seja amparada pelos preceitos constitucionais da privacidade, salvo em situação de flagrante delito.

Art. 27. As imagens permanecerão armazenadas no Computador Servidor por período de 30 (trinta) dias.

§1º Os registros de eventos relevantes deverão ser salvos separadamente pelo GMV e armazenados por tempo indeterminado pela GSSO.

§ 2º Consideram-se eventos relevantes:

I. Ocorrências repassadas à SO;II. Registros de abordagens ou atendimento realizado por qualquer membro do

GGIM;III. Registros de imagens solicitadas ou fornecida;IV. Registros de imagens de eventos com solicitações de vistas por particulares;V. Situações que possam de alguma forma ser relacionadas ao processo de

identificação, localização de pessoas ou fato.

Art. 28. As imagens armazenadas serão disponibilizadas a qualquer hora para visualização, aos Membros dos Órgaos integrantes do GGIM.

Parágrafo único: A disponibilidade de computador para atividades operacionais ao membro credenciado ocorre em período integral, sendo a indicação do respectivo computador e a liberação da respectiva câmera, estabelecida pelo GMV.

Art. 29. A gravação de imagens somente será fornecida por pedido formal do Titular do GGIM, com fundamentado requerimento, à Secretaria Executiva do GGIM.

Parágrafo Único. Os atendimentos efetuados pela SV serão realizados com controle por numerações sequenciais, que conste natureza, câmera e providência.

Art. 30. As imagens registradas não serão fornecidas ao particular, salvo por determinação judicial.

Page 10: A central de videomonitoramento

§ 1º Por solicitação justificada de particulares será realizada análise de imagens após deferimento da Secretaria Executiva do GGIM.

Art. 31. Para ser credenciado o servidor indicado pelo Membro Titular do GGIM, assinará um Termo de Responsabilidade e receberá senha e instruções para operar o Sistema.

Parágrafo único: As instruções correspondem ao Curso de Formação para Operações do Sistema, de carga teórica e prática mínima, que além de capacitar e disciplinar tecnicamente o usuário tem por objetivo fortalecer percepção da ética profissional e o conhecimento da legislação sobre salvaguarda de dados, informações, documentos e materiais sigilosos, bem como sobre privacidade e garantias fundamentais dos indivíduos.

Art. 32. O acesso ao Sistema é realizado por meio de login e senha pessoais e intransferiveis, sendo devidamente mantidos em banco de dados digital todos os acessos efetuados, bem como dados relativos aos respectivos acessos, como datas, horários e câmeras acessadas no período.

Parágrafo único: Cada Gerente / Operador / Usuário terá seu login e senha com níveis de acesso controlados de acordo com a atividade desenvolvida.

Art. 33. As pessoas que, em razão das suas funções, tenham acesso às imagens e gravações armazenadas, assumirão o compromisso de guardar sigilo das informações, podendo implicar em responsabilização administrativa, cível e criminal pelo descumprimento.

Art. 34. Os casos omissos serão decididos pela Secretaria executiva do GGIM.

Art. 35. Revogam-se disposições em contrário, em especial a Nota para Boletim Interno Nº 135/2012.

Foz do Iguaçu – PR, 10 de Maio de 2013.

Cleumar Paulo Farias

Secretário Municipal de Segurança Publica