a biblioteca no apoio à investigação

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A BIBLIOTECA NO APOIO À INVESTIGAÇÃO: INDICADORES, MÉTRICAS E VISIBILIDADE 31 DE OUTUBRO 2017 Susana Lopes | [email protected] Serviços de Informação e Documentação do ISCTE-IUL

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Page 1: A biblioteca no apoio à investigação

A BIBLIOTECA NO APOIO À INVESTIGAÇÃO:INDICADORES, MÉTRICAS E VISIBILIDADE

31 DE OUTUBRO 2017

Susana Lopes | [email protected]ços de Informação e Documentação do ISCTE-IUL

Page 2: A biblioteca no apoio à investigação

PROGRAMA

Apresentação

Discussão em torno dos conceitos de bibliometria, cientometria e métricas complementares

Avaliação de ciência

Identificação e interpretação dos indicadores mais usados na avaliação individual

Como dotar os investigadores de ferramentas para aumentar a visibilidade do trabalho científico e o impacto da sua produção científica

Componente prática (Web of Science, Journal of Citation Reports, Scopus, Scimago Journal Ranking)

Discussão final

Page 3: A biblioteca no apoio à investigação

CONCEITOS

Discussão em torno dos conceitos de bibliometria, cientometria e métricas complementares

Page 4: A biblioteca no apoio à investigação

TÓPICOS PARA A DISCUSSÃO

A bibliometria começou na biblioteca

A investigação científica nas ciências da informação usa a

bibliometria

O apoio ao movimento de acesso livre e implementação de RI

envolveu os bibliotecários na avaliação da produção científica

Os bibliotecários procuram novas competências

Page 5: A biblioteca no apoio à investigação

BIBLIOMETRIA

“The branch of library science concerned with the application of mathematical and statistical analysis to bibliography; the statistical analysis

of books, articles, or other publications.”

Oxford English Dictionary online

Page 6: A biblioteca no apoio à investigação

CIENTOMETRIA

“The branch of information science concerned with the application of bibliometrics to the study of the spread of scientific ideas; the bibliometric

analysis of science.”

Oxford English Dictionary online

Page 7: A biblioteca no apoio à investigação

CRONOLOGIA

1665 - Journal des sçavans Philosophical | Transactions of the Royal

Society

Séc. XVIII - + de 1000 revistas foram criadas

1869 - 1º número da Nature

1927 - Gross & Gross falam pela 1ª vez em contagem de citações

para escolher as “revistas chave” de uma biblioteca

1961 - Science Citation Index (Eugene Garfield/ISI)

Page 8: A biblioteca no apoio à investigação

CRONOLOGIA

1973 - Indicadores bibliométricos usados para avaliação do output

científico (Science Indicators 1972 report do U.S. National Science

Board)

1978 - SPRU - Science Policy Research Unit (Univ. Sussex) usa a

bibliometria para implementar políticas de avaliação de investigação

1997 - Web of Science Core Collection (Thomson) online

2004 – Lançamento do Scopus (Elsevier)

Page 9: A biblioteca no apoio à investigação

Porque devem as bibliotecas a chamar a si esta tarefa?

Page 10: A biblioteca no apoio à investigação

▪ Os bibliotecários estão habituados a lidar com pesquisas e dados bibliográficas

▪ Os bibliotecários estão habituados a lidar com grandes volumes de dados e informação

▪ A bibliometria é parte integrante da investigação em ciências da informação

▪ São os bibliotecários que estão por trás dos RI também usados para a avaliação

A biblioteca não é afetada pelos resultados da avaliação bibliométrica -imparcialidade

Page 11: A biblioteca no apoio à investigação

DESVANTAGENS

Monitorizar/analizar a produção científica pode mudar a

percepção que a instituição tem da biblioteca

Pode levar os investigadores a pensar que a biblioteca é

responsável pelos seus maus resultados

Pode criar problemas de relacionamento com outros

departamentos (académicos, de avaliação científica)

Page 12: A biblioteca no apoio à investigação

VANTAGENS

▪ Aumento de visibilidade da biblioteca na organização

▪ A avaliação da produção científica tem grande peso na

instituição e pode ser prestigiante para a biblioteca

▪ Aumenta as competências da biblioteca

▪ Estabelece uma relação entre os investigadores e a biblioteca

Page 13: A biblioteca no apoio à investigação

BIBLIOGRAFIA

Åström, F., & Hansson, J. How implementation of bibliometric practice affects the role of academic libraries.

http://dx.doi.org/10.1177/0961000612456867

Ball, R., & Tunger, D. (2006). Bibliometric analysis-A new business area for information professionals in

libraries?. Scientometrics, 66(3), 561-577. http://dx.doi.org/10.1007/s11192-006-0041-0

Corrall, S., Kennan, M. A., & Afzal, W. (2013). Bibliometrics and Research Data Management Services: Emerging Trends in Library

Support for Research.Library Trends, 61(3), 636-674.

http://dx.doi.org/10.1353/lib.2013.0005

Nolin, J., & Åström, F. (2010). Turning weakness into strength: strategies for future LIS. Journal of Documentation, 66(1), 7-27.

http://dx.doi.org/10.1108/00220411011016344

Roemer, Robin Chin, Borchardt, R. (2015). Meaningful metrics: a 21st-Century Librarian’s Guide to Bibliometrics, Altmetrics, and

Research Impact.

http://www.ala.org/acrl/sites/ala.org.acrl/files/content/publications/booksanddigitalresources/digital/9780838987568_metrics_

OA.pdf

Page 14: A biblioteca no apoio à investigação

NA BIBLIOTECA DO ISCTE-IUL

ARTIGO 5º

k) Colaborar na monitorização da produção científica do ISCTE-IUL tomando como referência as bases Web of Science e Scopus e outras de acordo com a sua relevância;

I) Colaborar na avaliação e acompanhamento do posicionamento do ISCTE-IUL nos principais rankings internacionais, na apresentação de recomendações para melhorar esse posicionamento e na monitorização da implementação das medidas decididas pelo Reitor;

m) Recolher, preservar, divulgar e valorizar a produção científica do ISCTE-IUL, através do Repositório institucional assegurando a interligação com o sistema de gestão e monitorização da produção científica Ciência-IUL.

Despacho º 80/2015 do Reitor do ISCTE-IUL (30 de Outubro)

Page 15: A biblioteca no apoio à investigação

NA BIBLIOTECA DO ISCTE-IUL

Monitorização da produção científicaalínea k

• Acompanhamento da produção científica do ISCTE-IUL nas bases bibliográficas de referência (Web ofScience e Scopus)

• Identificação e correção de problemas de afiliação

Posicionamento do ISCTE-IUL nos rankings universitáriosalínea l

• Elaboração de relatórios periódicos sobre os rankings, suas metodologias e posicionamento das universidades portuguesas e do ISCTE-IUL

• Colaboração nas estratégias de melhoria deste posicionamento

Visibilidade da produção científica através do Repositórioalínea m

• Validação da produção científica do ISCTE-IUL no sistema de gestão de ciência Ciência-IUL e exportação para o RepositórioISCTE-IUL dos artigos em revistas científicas nacionais/internacionais com revisão por pares

Page 16: A biblioteca no apoio à investigação

AVALIAÇÃO DE CIÊNCIA

Page 17: A biblioteca no apoio à investigação

O QUE É?

Avaliação de desempenho de docentes e investigadores

Avaliação de centros e unidades de investigação

Avaliação de universidades

Progressão na carreira académica e investigação

Page 18: A biblioteca no apoio à investigação

INDICADORES INDIVIDUAIS

Total de artigos indexados

Total de citações de artigos indexados

H-index

(…)

Page 19: A biblioteca no apoio à investigação

H-ÍNDICE?

Picture taken from Wikimedia Commons

“For the few scientists who earn a Nobel Prize, the impact and relevance of their research is unquestionable. Among the rest of us, how does one quantify the cumulative impact and relevance of an individual’s scientific research output?”(Hirsch, J. E. 2005)

Page 20: A biblioteca no apoio à investigação

H-ÍNDICE

Artigo 1: 12 citações

Artigo 2: 7 citações

Artigo 3: 7 citações

Artigo 4: 5 citações

Artigo 5: 3 citações

Artigo 6: 1 citação

h- índice 4

Page 21: A biblioteca no apoio à investigação

INDICADORES DE REVISTAS

Journal Impact Factor (Clarivate Analytics)

Scimago Journal Rank

Quartil

Immediacy index

(…)

Page 22: A biblioteca no apoio à investigação

BIBLIOGRAFIA

• Garfield, E. (1955). Citation indexes for science. A new dimension in documentation

through association of ideas. Science, 122(3159), 108–111. Reprint:

https://doi.org/10.1093/ije/dyl189

• Hirsch, J. E. (2005). An index to quantify an individual’s scientific research output.

Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America,

102(46), 16569–72. http://dx.doi.org/10.1073/pnas.0507655102

• Seglen, P. O. (1997). Why the impact factor of journals should not be used for evaluating

research. BMJ, 314, 497. https://doi.org/10.1136/bmj.314.7079.497

Page 23: A biblioteca no apoio à investigação

BASES DE DADOS USADAS

• Web of Science (Clarivate Analytics)

• Journal of Citation Reports

• Scopus (Elsevier)

• Scimago Journal Rank

Page 24: A biblioteca no apoio à investigação

QUAL DEVEMOS USAR?

▪ Aquela que for pedida no concurso/financiamento de bolsa/pela instituição

▪ Aquela que tiver uma melhor cobertura temática para a área do investigador/docente

Ter em conta que os resultados podem ser diferentes em cada uma delas porque:

o Cobertura temática é diferente

o Cobertura temporal é diferente

o Indicadores usados diferentes

Page 25: A biblioteca no apoio à investigação

IMPORTANTE

▪ Usar o Ranking que é pedido

▪ O factor de impacto pode ser usado também para escolher uma revista

onde publicar ou uma revista para seguir

▪ O quartil de uma revista pode ser pedido para comparar/nivelar revistas

de áreas diferentes

Page 26: A biblioteca no apoio à investigação

IMPORTANTE

O h-índice pode:o a carreira de um investigador/docenteo ter uma baliza temporal

O h-índice não deve ser usado para comparar investigadores com carreiras de diferente duração (excepto quando é feito para datas exactas)

Deve ter-se cuidado ao comparar investigadores de áreas diferentes que podem ter culturas de citação e referenciação diferentes

Page 27: A biblioteca no apoio à investigação

MÉTRICAS ALTERNATIVAS

Algumas considerações e discussão

Page 28: A biblioteca no apoio à investigação

COMO DOTAR OS INVESTIGADORES DE FERRAMENTAS PARA AUMENTAR A VISIBILIDADE DO TRABALHO CIENTÍFICO E O IMPACTO DA SUA PRODUÇÃO CIENTÍFICA

Algumas considerações e discussão

Partilha de experiências