a biblioteca escolar e as tic: modelo para novas...

670
UNIVERSIDAD COMPLUTENSE DE MADRID Facultad de Ciencias de la Información A BIBLIOTECA ESCOLAR E AS TIC: MODELO PARA NOVAS APRENDIZAGENS Estudo de caso em três escolas secundárias da Região Autónoma da Madeira 2005/2006 Autora: MARIA IOLANDA PEREIRA DA SILVA Director: DR. LUIS FERNANDO RAMOS SIMÓN Madrid 2008

Upload: buikhuong

Post on 27-Dec-2018

240 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

UNIVERSIDAD COMPLUTENSE DE MADRID

Facultad de Ciencias de la Informacin

A BIBLIOTECA ESCOLAR E AS TIC: MODELO PARA

NOVAS APRENDIZAGENS

Estudo de caso em trs escolas secundrias da Regio

Autnoma da Madeira

2005/2006

Autora: MARIA IOLANDA PEREIRA DA SILVA

Director: DR. LUIS FERNANDO RAMOS SIMN

Madrid

2008

UNIVERSIDAD COMPLUTENSE DE MADRID

Facultad de Ciencias de la Informacin

LA BIBLIOTECA ESCOLAR Y LAS TIC: MODELO PARA

NUEVOS APRENDIZAJES

Estudio de caso en tres escuelas secundarias de la

Regin Autnoma de Madeira: 2005/2006

RESUMEN

Autora: MARIA IOLANDA PEREIRA DA SILVA

Director: DR. LUIS FERNANDO RAMOS SIMN

Madrid

2008

Dissertao de Doutoramento em Cincias da Informao, defendida na Universidad Complutense de Madrid, Facultad de Cincias de la Informacin, Departamento de Biblioteconoma y Documentacin, sob a direco do Professor Doutor Lus Fernando Ramos Simn. A dissertao foi elaborada com o apoio de uma Bolsa de estudo de doutoramento, concedida pelo CITMA (Centro de Cincia e Tecnologia da Madeira).

DEDICATRIA

minha me, ao meu pai, e aos meus sobrinhos, Patrcia, Eva, Joo, Alexandre, David e Daniel.

7

Tente de novo. Fracasse de novo. Fracasse melhor. Samuel Beckett Worstward Ho

9

AGRADECIMENTOS

Em primeiro lugar apresento a minha profunda gratido ao Director da tese de doutoramento Professor Doutor Lus Fernando Ramos Smon pela disponibilidade, dedicao, sugestes, crticas, presena virtual em qualquer momento e exigncia demonstradas na orientao do meu trabalho.

Aos Professores Doutores Flix Sagredo e Carlos Gonalves pela oportunidade que me concederam em realizar o curso de doutoramento no Departamento de Biblioteconoma y Documentacin, da Facultad de Ciencias de la Informacin da la Universidad Cumplutense de Madrid.

Universidade da Madeira por ter permitido que uma funcionria do quadro de pessoal no docente realizasse o seu trabalho de investigao conducente a tese de doutoramento, em particular ao Professor Doutor Pedro Telhado Pereira (actual reitor), e ao Professor Doutor Ruben Capela (ex-reitor).

Ao CITMA (Centro de Cincia e Tecnologia da Madeira) nomeadamente Professora Doutora Isabel Torres e sua equipa, pela atribuio da bolsa de estudo. Este financiamento possibilitou esta investigao e as deslocaes realizadas a Madrid.

Ao Secretrio Regional da Educao Dr. Francisco Fernandes, pela autorizao concedida para a realizao do estudo de caso, em trs escolas secundrias da Regio Autnoma da Madeira. Ao Director Regional do Planeamento e Recursos Educativos, Dr. Nuno Arajo e Chefe de Diviso, Dr. Micaela Teixeira, pelos dados fornecidos e Dr. ngela Borges pelo apoio concedido.

Aos elementos das Direces Executivas das escolas intervenientes no ano lectivo de 2005/2006, designadamente: Dr. Dina Jardim, Dr. Antnio Pires; Dr. Maria Gorete da Silva, Dr. Josu Baptista e Dr. Dinis Mendona.

Aos professores de Geografia: Dr. Ftima Leito, Dr. Bernardete Gonalves e Dr. Margarida Maria Costa Gomes.

Aos professores das TIC: Dr. Lus Pereira, Dr. Francisco Carvalho e Dr. Johny Barreto.

Ao bibliotecrio escolar da escola Barbusano, Dr. Filipe Vares, e funcionrias: Maria Jos Abreu, Teresa Macedo e Eduardo Paulino.

professora coordenadora da biblioteca escolar da escola Musschia Aurea, Dr. Maria Ftima Ferreira, e as funcionrias, Dr. Maria Natividade Sardinha, Dalila Aguiar, Maria Ins Jardim e Maria Zita Aguiar. Ao coordenador da biblioteca da escola Musschia Wollastonnii, Dr. Jos Jardim.

Aos alunos das turmas das escolas intervenientes no estudo de caso.

Aos meus colegas da biblioteca da Universidade da Madeira, pelo apoio e entusiasmo que manifestaram nos momentos difceis.

Dr. Ldia Silva pelo apoio estatstico. Dr. Ftima Lea pela traduo de alguns textos do portugus para o castelhano.

Um agradecimento especial Professora Doutora Alcina Sousa, da Universidade da Madeira, pelo aconselhamento e acompanhamento cientficos realizados durante a investigao.

Por fim, famlia nuclear a que perteno, em especial minha me, que apoiou com entusiasmo e dignidade, incondicionalmente, as minhas ausncias.

11

RESUMO

Designamos a sociedade emergente como Sociedade de Economias de Informao/Sociedade da Informao, sendo caracterizada por mudanas constantes e radicais provocadas pelas TIC e novos meios de comunicao, que transformaram a sociedade industrial. A sociedade emergente pode ser a gnese de economias diferenciadas: sociedades com meios tecnolgicos e informacionais avanados, que criam economias avanadas e sociedades desprovidas desses meios, originando economias pobres. Este quadro desigual interage com o Homem, com o Sujeito, diversificando as estruturas sociais e ocupacionais: os ricos e os que tm emprego equivalem aos que possuem, dominam a informao, o conhecimento e a economia; os pobres, os info-excludos (desprovidos de informao e conhecimento) e com empregos com baixos nveis de qualificao ou mesmo desempregados, vivem em sociedades com sistemas econmicos pobres.

Assim sendo, a escola no pode alhear-se desta sociedade emergente. Teoricamente, desenvolvemos dois paradigmas: o educacional e o informacional. O paradigma educacional rene vrias correntes tericas: cultural, sociocognitiva (construtivista), tecnolgica e social. O paradigma informacional baseou-se em literatura de diversos autores, para alm do contributo recente de Manuel Castells.

Os dois paradigmas permitiram criar a concepo de uma nova escola: a escola construtivista, que d primazia ao Homem, como Sujeito Cultural. O ensino passa a ser centrado no aluno, com a mediao/orientao dos professores, do bibliotecrio escolar, dos pais e das mltiplas fontes de informao, tanto impressas como electrnicas, das TIC e de novos modelos de aprendizagem, baseados na interdisciplinaridade, no desenvolvimento de novas competncias, e do pensamento crtico, do trabalho colaborativo e na construo de novos conhecimentos.

Neste contexto, a biblioteca escolar assume grande relevncia. o centro informacional, transversal e interactivo na nova escola construtivista, e adopta, na presente investigao, a designao de biblioteca escolar analgica/digital, porque rene os recursos documentais da galxia de Gutenberg e os que nasceram no ambiente tecnolgico, digitalizado e webizado. A biblioteca escolar analgica/digital adequa-se ao paradigma do projecto curricular pelo facto de tambm valorizar o processo de pesquisa da informao, como etapa cognitiva.

No estudo de caso, implementado em trs escolas secundrias da Regio, desenhamos um modelo de aprendizagem baseado numa trade interdisciplinar, cujo tema leccionado foi a Laurissilva, isto , a floresta da ilha da Madeira. A trade interdisciplinar percorreu a seguinte sequncia: Aula de Geografia+Biblioteca escolar+Aula de Informtica. Trata-se de um estudo de caso holstico e integrado.

Os alunos com a mediao e orientao dos intervenientes, com o apoio das TIC e da Biblioteca escolar, construram novos conhecimentos, num ambiente colaborativo, interdisciplinar, inovador e interactivo, distintos dos da aula terica leccionada na sala de aula, fechada e transmissionista.

13

RESUMEN*

Hemos denominado este nuevo modelo social emergente como Sociedad de Economas de Informacin/Sociedad de Informacin, que se caracteriza por cambios constantes y radicales provocados por las Tecnologas de la Informacin y Comunicacin (TIC) y los nuevos medios de comunicacin que transformarn la sociedad industrial. La sociedad emergente puede ser la gnesis de economas diferenciadas: por un lado, sociedades con medios tecnolgicos e informacionales avanzados que dan origen a economas avanzadas y, por otro, sociedades desprovistas de esos medios, dando como resultado economas pobres. Este esquema desigual interacciona con el Hombre, con el Sujeto, diversificando las estructuras sociales y ocupacionales: los ricos y los que tienen empleo equivalen a los que poseen, dominan la informacin, el conocimiento y la economa; los pobres, los infoexcluidos (desprovistos de informacin y de conocimiento) y con empleos de bajos niveles de calificaciones o desempleados, viven en sociedades con sistemas econmicos pobres.

La escuela no se puede alejar de esta sociedad emergente y de sus consecuencias. Tericamente, desarrollamos dos paradigmas: el educacional y el informacional. El paradigma educacional abarca varias corrientes tericas: cultural, sociocognitiva (constructivista), tecnolgica y social. El paradigma informacional se ha basado en informes y estudios de diversos autores y en la obra de Manuel Castells.

Los dos paradigmas permitieron crear la concepcin de una nueva Escuela: la Escuela Constructivista, lugar del Hombre, del Sujeto Cultural. La enseanza pasa a centrarse en el alumno, con la mediacin/orientacin de los profesores, del bibliotecario escolar de los padres y de las mltiples fuentes de informacin, impresas y electrnicas, de las TIC y de nuevos modelos de aprendizaje basados en la interdisciplinaridad, nuevas competencias, pensamiento critico, trabajo en colaboracin y en la construccin de nuevos conocimientos.

En este contexto, la Biblioteca Escolar asume gran relevancia. Es el centro informacional, transversal e interactivo en la nueva escuela constructivista, y adopta en la presente investigacin la designacin de Biblioteca Escolar Analgica/Digital, porque rene los recursos documentales de la galaxia de Gutenberg y de aquellos que nacieron en el ambiente tecnolgico, digitalizado y webizado. La Biblioteca Escolar Analgica/Digital entra en los objetivos del proyecto curricular, y valoriza el Proceso de Bsqueda de Informacin, como etapa cognitiva.

En el estudio de caso implementado en tres escuelas secundarias de la Regin, hemos diseado un modelo de aprendizaje basado en una trada interdisciplinar, siendo la Laurissilva, la floresta de la Isla de Madeira, el tema leccionado. La trada interdisciplinar ha recorrido el siguiente orden: Aula de Geografa+Biblioteca Escolar+Aula de Informtica. Fue un estudio de caso holstico e integrado.

Los alumnos con la mediacin y orientacin de los intervinientes, con el apoyo de las TIC y de la Biblioteca Escolar construyeron un nuevo conocimiento, en un ambiente de colaboracin interdisciplinar, innovador e interactivo, distinto al contexto del aula terica tradicional en donde la leccin se imparta en el interior de aula, cerrada y desprovista de informacin. * Tal como dispone el art. 4.3 del acuerdo del Consejo del Gobierno de 13 junio de 2005 (BOUC, 5-7-2005) al final del texto (p. 449 - 489) se incluye un amplio resumen de cada captulo en espaol.

15

SUMRIO

DEDICATRIA.....................................................................................................................7

AGRADECIMENTOS.........................................................................................................11

RESUMO............................................................................................................................13

RESUMEN..........................................................................................................................15

CHAVE DE ABREVIATURAS, SIGLAS E ACRNIMOS................................................21

NDICE DE QUADROS .....................................................................................................23

NDICE DE GRFICOS.....................................................................................................29

NDICE DE ANEXOS.........................................................................................................31

CAPTULO 1. INTRODUO ...........................................................................................33 1.1. Definio do problema..........................................................................................33 1.2. Objecto de estudo.................................................................................................35 1.3. Hipteses e objectivos do estudo de caso ..........................................................36 1.4. Metodologia...........................................................................................................37 1.5. Reviso da literatura.............................................................................................39 1.6. Limites e possibilidades........................................................................................51 CAPTULO 2. A INVESTIGAO: OBJECTIVOS, METODOLOGIA E TCNICAS......53 2.1. Os objectivos gerais e as hipteses ....................................................................53 2.2. A metodologia da investigao: abordagem terica ...........................................57 2.3. A metodologia desenvolvida na investigao......................................................61

2.3.1. A planificao da investigao...................................................................61 2.3.2. As escolas ..................................................................................................62 2.3.3. Os intervenientes no estudo de caso ........................................................63 2.3.4. As reunies e as aulas...............................................................................64

2.4. O mtodo estudo de caso ....................................................................................65 2.4.1. Os tipos de estudos de casos ...................................................................68 2.4.2. A constituio da amostra..........................................................................69 2.4.3. As tcnicas ou fontes de evidncia ...........................................................71 2.4.4. O desenho do estudo piloto: o plano ou guia de aulas............................73 2.4.5. A observao directa..................................................................................75 2.4.6. Os inquritos...............................................................................................76

2.4.6.1. Os objectivos especficos.............................................................78 2.4.6.2. A validao ...................................................................................81 2.4.6.3. A medio.....................................................................................83 2.4.6.4. As variveis...................................................................................83

2.4.7. A documentao e a entrevista semi estruturada.....................................85 CAPTULO 3. A BIBLIOTECA ESCOLAR E AS TIC: LABORATRIO PARA NOVAS APRENDIZAGENS ............................................................................................................89 3.1. O ambiente analgico...........................................................................................90 3.2. A escola, o professor, o aluno e os curricula no ambiente analgico................95

3.2.1. A escola como empresa.............................................................................95 3.2.2. A escola como burocracia..........................................................................98 3.2.3. A biblioteca escolar analgica/tradicional................................................106

3.3. O ambiente analgico/digital ..............................................................................109 3.3.1. A escola, o professor, o aluno e os curricula no ambiente analgico/digital .............................................................................................................................124 3.3.2. O conceito de paradigma.........................................................................127

3.3.2.1. O paradigma educacional ..........................................................128 3.3.2.2. A teoria cultural...........................................................................129 3.3.2.3. A teoria sociocognitiva ...............................................................132 3.3.2.4. A teoria tecnolgica....................................................................133 3.3.2.5. A teoria social: a escola lugar do Homem ................................136

17

3.4. O paradigma informacional ................................................................................138 3.5. A nova escola: a escola construtivista...............................................................143

3.5.1. Enquadramento terico ............................................................................143 3.5.1.1. O projecto educativo de escola (PEE) ......................................149 3.5.1.2. O projecto curricular educativo (PCE) .......................................151 3.5.1.3. Os curricula e a biblioteca escolar ............................................157 3.5.1.4. O professor e o aluno ................................................................160 3.5.1.5. O professor bibliotecrio e o bibliotecrio escolar ....................166

3.5.2. A biblioteca escolar analgica/digital .......................................................170 3.5.2.1. Designao da biblioteca escolar ..............................................174

CAPTULO 4. OS RECURSOS DA BIBLIOTECA ESCOLAR ANALGICA/ DIGITAL E O INFOCONHECIMENTO ...................................................................................................181 4.1. Os recursos documentais/informacionais ..........................................................181 4.2. A infra-estrutura informtica ...............................................................................183

4.2.1. Os recursos multimdia............................................................................183 4.3. A rede de bibliotecas escolares e o catlogo colectivo ....................................186

4.3.1. O portal virtual da rede de bibliotecas escolares....................................187 4.4. O espao fsico ...................................................................................................187 4.5. Os recursos humanos ........................................................................................188 4.6. Gesto.................................................................................................................189 4.7. Os infoservios ...................................................................................................192

4.7.1. Os servios ...............................................................................................192 4.7.2. Os produtos ..............................................................................................194

4.8. A biblioteca escolar: documentos normativos ...................................................195 4.9. O processo de pesquisa da informao ............................................................201

4.9.1. Iniciao/Seleco - Definio do trabalho .............................................206 4.9.2. A biblioteca/A coleco - Localizao e acesso informao/Uso da informao...........................................................................................................208 4.9.3. Explorao preparatria da informao dos assuntos - Estratgia de pesquisa da informao .....................................................................................208 4.9.4. Formulao do assunto - Estratgia de pesquisa da informao (continuao) ......................................................................................................210 4.9.5. A pesquisa ................................................................................................210 4.9.6. Fim da pesquisa/escrita - Sntese/avaliao...........................................211

4.10. A aprendizagem colaborativa e a promoo do pensamento crtico .............212 4.11. A construo do conhecimento........................................................................218 CAPTULO 5. O ESTUDO DE CASO: O CONTEXTO INSULAR, O PATRIMNIO NATURAL, O CONTEXTO ESCOLAR NO MBITO EDUCATIVO ..............................233 5.1. O Arquiplago da Madeira .................................................................................233

5.1.1. O espao...................................................................................................233 5.1.2. Breve enquadramento histrico ...............................................................235

5.1.2.1. A descoberta...............................................................................235 5.1.2.2. A lenda........................................................................................236 5.1.2.3. O povoamento ............................................................................237 5.1.2.4. A administrao ..........................................................................238 5.1.2.5. Os produtos agrcolas dominantes ............................................239 5.1.2.6. As indstrias ...............................................................................241 5.1.2.7. A emigrao................................................................................241

5.2. O patrimnio natural: a Laurissilva.....................................................................242 5.3. As escolas intervenientes...................................................................................244

5.3.1. A situao geogrfica das escolas ..........................................................244 5.3.2. As populaes dos Concelhos e das escolas intervenientes.................247

5.4. As escolas intervenientes e estudo comparativo dos seus contextos .............251 5.4.1. A populao escolar.................................................................................251 5.4.2. As instalaes gerais e desportivas ........................................................252 5.4.3. Os rgos de gesto................................................................................255 5.4.4. Os departamentos curriculares e cursos.................................................256

18

5.4.5. A Aco Social Escolar (ASE) e a situao socio-econmica dos alunos .............................................................................................................................258 5.4.6. Os professores .........................................................................................261 5.4.7. A infraestrutura informtica/computacional .............................................262

5.4.7.1. A escola Barbusano ...................................................................262 5.4.7.3. A escola Musschia Wollastonnii ................................................264

5.4.8. As bibliotecas escolares...........................................................................264 5.4.8.1. A biblioteca da escola Barbusano .............................................265 5.4.8.2. A biblioteca da escola Musschia Aurea.....................................266 5.4.8.3. A biblioteca da escola Musschia Wollastonnii ..........................269

5.5. Os projectos educativos das escolas intervenientes no estudo de caso.........270 5.5.1. Breve anlise comparativa dos projectos educativos .............................273

CAPTULO 6. DESENVOLVIMENTO DO ESTUDO DE CASO EM TRS ESCOLAS SECUNDRIAS DA R.A.M. ............................................................................................277 6.1. A observao directa: apuramento e anlise dos resultados ...........................278

6.1.1. A escola Barbusano .................................................................................279 6.1.2. A escola Musschia urea.........................................................................288 6.1.3. A escola Musschia Wollastonii ................................................................297

6.2. Os inquritos: apuramento, anlise e apresentao dos resultados................307 6.2.1. O inqurito aos alunos .............................................................................307

6.2.1.1. As escolas e a caracterizao da amostra (alunos).................307 6.2.1.2. A biblioteca escolar ....................................................................311 6.2.1.3. Os recursos de informao (coleco/acervo)..........................312 6.2.1.4. O processo de pesquisa da informao....................................314 6.2.1.5. O envolvimento emocional na pesquisa....................................317 6.2.1.6. O bibliotecrio escolar................................................................321 6.2.1.7. Os hbitos de leitura dos alunos ...............................................323 6.2.1.8. As TIC .........................................................................................326

6.2.2. O inqurito aos professores.....................................................................331 6.2.2.1. Competncias .............................................................................331 6.2.2.2. As TIC e a construo do conhecimento ..................................332 6.2.2.3. O trabalho colaborativo ..............................................................334 6.2.2.4. A preparao das aulas .............................................................335 6.2.2.5. A leitura: plano de leitura ...........................................................336 6.2.2.6. A biblioteca escolar: coleco, aquisio, funcionamento/ organizao, o processo de aquisio da informao e cooperao ...337 6.2.2.7. A aprendizagem..........................................................................343

6.2.3. O Inqurito aos pais/encarregados de educao ...................................344 6.2.3.1. O perfil dos pais/encarregados de educao: idade, habilitaes literrias, profisso e nmero de filhos)..................................................344 6.2.3.2. Os hbitos de leitura dos pais ...................................................348 6.2.3.3. A biblioteca escolar ....................................................................358 6.2.3.4. As TIC .........................................................................................359

6.2.4. O inqurito Direco Executiva ............................................................361 6.2.4.1. O projecto educativo ..................................................................361 6.2.4.2. O projecto curricular: a biblioteca escolar, a preparao das aulas, a utilizao da biblioteca e o processo de pesquisa da informao .....362 6.2.4.3. Os alunos....................................................................................366 6.2.4.4. O local de aprendizagem ...........................................................366

6.2.5. O inqurito aos coordenadores/bibliotecrios da biblioteca escolar ......367 6.2.5.1. A biblioteca escolar ....................................................................367 6.2.5.2. O funcionamento/A organizao da biblioteca escolar.............370 6.2.5.3. O processo de pesquisa da informao....................................374 6.2.5.4. O tratamento tcnico da informao .........................................376 6.2.5.5. A leitura.......................................................................................381 6.2.5.6. Os utilizadores/A utilizao da biblioteca escolar .....................385

19

CAPTULO 7. A CONSTRUO DO NOVO CONHECIMENTO: A LAURISSILVA E O EQUILIBRIO ECOFSICO DA R.A.M. ............................................................................389 7.1. A anlise de contedo dos trabalhos dos alunos .............................................389

7.1.1. A escola Barbusano: a Laurissilva e o equilbrio ecofsico da R.A.M....390 7.1.2. A escola Musschia Aurea: a Laurissilva e o equilbrio ecofsico da R.A.M. .............................................................................................................................396 7.1.3. A escola Musschia Wollastonnii: a Laurissilva e o equilbrio ecofsico da R.A.M...................................................................................................................403

7.2. A validao dos dados: triangulao das fontes...............................................406 CAPTULO 8. CONCLUSO GERAL ............................................................................417

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ...............................................................................425

RESUMEN DE LA TESIS EN ESPAOL.......................................................................445

CAPITULO 1. INTRODUCCION..............................................................................447

CAPITULO 2. LA INVESTIGACIN: OBJETIVOS, METODOLOGA Y TCNICAS ..................................................................................................................................447

CAPITULO 3. LA BIBLIOTECA ESCOLAR Y LAS TIC: LABORATORIO PARA NUEVOS APRENDIZAJES......................................................................................453

CAPITULO 4. LOS RECURSOS DE LA BIBLIOTECA ESCOLAR ANALGICA/ DIGITAL Y EL INFOCONOCIMIENTO....................................................................456

CAPITULO 5. EL ESTUDIO DE CASO: EL CONTEXTO INSULAR, EL PATRIMONIO NATURAL, EL CONTEXTO ESCOLAR/MBITO EDUCATIVO.............................463

CAPITULO 6. DESARROLLO DEL ESTUDIO DE CASO EN TRES ESCUELAS SECUNDARIAS DE LA REGIN AUTNOMA DE MADEIRA..............................466

CAPITULO 7. LA CONSTRUCCIN DEL NUEVO CONOCIMIENTO: LA LAURISSILVA Y EL EQUILIBRIO ECOFSICO DE LA REGIN AUTNOMA DE MADEIRA..................................................................................................................481

CAPITULO 8. CONCLUSIN GENERAL ...............................................................484

ANEXOS ..........................................................................................................................489

ANEXO A) GUIO DAS ENTREVISTAS SEMI ESTRUTURADAS....................... 491 ANEXO B) INQURITOS......................................................................................... 495 ANEXO C) FORMULRIOS DE OBSERVAO DIRECTA .................................. 523 ANEXO D) DOCUMENTOS DISTRIBUDOS AOS INTERVENIENTES NO ESTUDO DE CASO.................................................................................................................. 533 ANEXO E) CAPAS E FOLHAS DE ROSTO DOS TRABALHOS EXECUTADOS PELOS ALUNOS...................................................................................................... 573 ANEXO F) CORRESPONDNCIA OFICIAL........................................................... 589 ANEXO G) DVD-R VIDE CONTRACAPA A Laurissilva e o equilbrio ecofsico da R.A.M.: Trabalhos dos alunos no estudo de caso ............................................. 595

20

CHAVE DE ABREVIATURAS, SIGLAS E ACRNIMOS

ADSL = Asymetric Digital Subscribe Line (Acesso Internet de Banda Larga)

ASE = Aco Social Escolar

APA = American Psychological Association

BD = Biblioteca e Documentao

CC = Centro de Custos

IRS = Imposto de Rendimento Singular

ISP = Information Search Proccess

LBSE = Lei de Bases do Sistema Educativo

m = Minutos

MNL = Material No Livro

MR = Modernidade radicalizada

PEE = Projecto Educativo da Escola

PC = Computador pessoal

PCE = Projecto Curricular Educativo

R.A.M. = Regio Autnoma da Madeira

RLAN = Rdio Local rea Netos

TIC = Tecnologia da Informao e Comunicao

TICE = Tecnologias da Informao e Comunicao na Educao

ZDP = Zona de Desenvolvimento Proximal

21

NDICE DE QUADROS

QUADRO N. 1 - OS OBJECTIVOS GERAIS INCLUDOS NA ESTRATGICA TERICA ........ 54

QUADRO N. 2 - MTODOS PARA CONSTRUIR HIPTESES ................................................. 55

QUADRO N. 3 - AS ESCOLAS SELECCIONADAS .................................................................... 62

QUADRO N. 4 - ESCOLA BARBUSANO: PLANIFICAO DO ESTUDO DE CASO................ 64

QUADRO N. 5 - ESCOLA MUSSCHIA UREA: PLANIFICAO DO ESTUDO DE CASO...... 64

QUADRO N. 6 - ESCOLA MUSSCHIA WOLLASTONNII: PLANIFICAO DO ESTUDO DE CASO........................................................................................................................................................ 64

QUADRO N. 7 - AS TCNICAS OU FONTES E EVIDNCIA DO ESTUDO DE CASO: VANTAGENS E DESVANTAGENS ............................................................................................... 71

QUADRO N. 8 - PREPARAO PARA A CONDUO DA RECOLHA DE DADOS/ESTUDO DE CAMPO, NO MTODO ESTUDO DE CASO ................................................................................ 72

QUADRO N. 9 - OBJECTIVOS ESPECFICOS DOS ALUNOS.................................................. 79

QUADRO N. 10 - OBJECTIVOS ESPECFICOS DOS PROFESSORES ................................... 79

QUADRO N. 11 - OBJECTIVOS ESPECFICOS DOS PAIS....................................................... 80

QUADRO N. 12 - OBJECTIVOS ESPECFICOS DO COORDENADOR DA BIBLIOTECA/ BIBLIOTECRIO ESCOLAR.......................................................................................................... 80

QUADRO N. 13 - OBJECTIVOS ESPECFICOS DAS DIRECES EXECUTIVAS.................. 81

QUADRO N. 14 - VARIVEIS DO INQURITO AOS ALUNOS.................................................. 84

QUADRO N. 15 - VARIVEIS DO INQURITO AOS PROFESSORES..................................... 84

QUADRO N. 16 - VARIVEIS DO INQURITO AOS PAIS ........................................................ 84

QUADRO N. 17 - VARIVEIS DO INQURITO DIRECO EXECUTIVA............................. 85

QUADRO N. 18 - VARIVEIS DO INQURITO AO COORDENADOR/BIBLIOTECRIO DA BIBLIOTECA ESCOLAR ................................................................................................................ 85

QUADRO N. 19 - MODELO BUROCRTICO DE ORGANIZAO: TIPOS DE SOCIEDADES ........................................................................................................................................................ 98

QUADRO N. 20 - CARACTERSTICAS DOS NOVOS FUNCIONRIOS: MODELO BUROCRTICO DE ORGANIZAO ..................................................................................................................... 100

QUADRO N. 21 - IMAGEM DA ESCOLA BUROCRTICA ....................................................... 100

QUADRO N. 22 - NOVA ESTRUTURA OCUPACIONAL DE ACORDO COM MANUEL CASTELLS...................................................................................................................................................... 116

QUADRO N. 23 - SECTOR QUATERNRIO: NOVOS EMPREGOS ....................................... 117

QUADRO N. 24 - OS SERVIOS DE ROTINA NA SOCIEDADE DA INFORMAO............. 118

QUADRO N. 25 - OS SERVIOS INTERPESSOAIS NA SOCIEDADE DA INFORMAO.... 118

QUADRO N. 26 - OS SERVIOS SIMBLICO-ANALTICOS NA SOCIEDADE DA INFORMAO ...................................................................................................................................................... 119

QUADRO N. 27 - CONCEITOS DE ESCOLAS NAS SOCIEDADES INDUSTRIAL E DA INFORMAO ............................................................................................................................. 126

QUADRO N. 28 - PRTICAS COLABORATIVAS DO BIBLIOTECRIO ESCOLAR................ 168

QUADRO N. 29 - AS TAXONOMIAS: BLOOM,KUHLTHAU, BANKHEAD, EISENBERG E BERKOWITZ ................................................................................................................................ 202

QUADRO N. 30 - MODELO GERAL DO PROCESSO DE PESQUISA DA INFORMAO OU ISP DE KUHLTHAU ............................................................................................................................ 204

QUADRO N. 31 - CRUZAMENTO ENTRE AS ETAPAS DO ISP E OS BIG SIX SKILLS........ 205

QUADRO N. 32 - CRUZAMENTO DAS ALTERAES ENTRE AS ETAPAS DO ISP (INFORMATION SEARCH PROCESS) E OS BIG SIX SKILLS ................................................. 206

23

QUADRO N. 33 - PLANO ESTRATGICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA METACOGNIO ...................................................................................................................................................... 216

QUADRO N. 34 - PIAGET: ESTDIOS DE DESENVOLVIMENTO COGNITIVO..................... 219

QUADRO N. 35 - DEWEY: FASES DO PENSAMENTO REFLEXIVO ..................................... 221

QUADRO N. 36 - JEROME BRUNER: OPERAES DA INTERPRETAO......................... 222

QUADRO N. 37 - LOCALIZAO GEOGRFICA DAS ESCOLAS INTERVENIENTES NO ESTUDO DE CASO...................................................................................................................................... 245

QUADRO N. 38 - ESTIMATIVA DA POPULAO MDIA DA R.A.M., POR DISTRIBUIO GEOGRFICA (2003/2004) ......................................................................................................... 247

QUADRO N. 39 - POPULAO DA R.A.M., DOS CONCELHOS DO FUNCHAL E SANTANA247

QUADRO N. 40 - ESTIMATIVA DA POPULAO RESIDENTE E DA POPULAO MDIA, POR DISTRIBUIO GEOGRFICA, DENSIDADE POPULACIONAL - 2004 ................................... 248

QUADRO N. 41 - ESTABELECIMENTOS DE ENSINO NA R.A.M: 2004-2005........................ 249

QUADRO N. 42 - ORGANIGRAMA GERAL DA EDUCAO ESCOLAR E PR ESCOLAR ...................................................................................................................................................... 250

QUADRO N. 43 - POPULAO DOS CONCELHOS DO FUNCHAL E SANTANA VERSUS POPULAO DAS ESCOLAS INTERVENIENTES NO ESTUDO DE CASO............................ 250

QUADRO N. 44 - TOTAL DA POPULAO DO ENSINO SECUNDRIO, NAS ESCOLAS INTERVENIENTES NO ESTUDO DE CASO .............................................................................. 251

QUADRO N. 45 - ALUNOS DO ENSINO SECUNDRIO DA ESCOLA MUSSCHIA AUREA ...................................................................................................................................................... 252

QUADRO N. 46 - INSTALAES GERAIS NAS ESCOLAS INTERVENIENTES NO ESTUDO DE CASO............................................................................................................................................ 253

QUADRO N. 47 - INSTALAES DESPORTIVAS NAS ESCOLAS INTERVENIENTES NO ESTUDO DE CASO ..................................................................................................................... 254

QUADRO N. 48 - OS DEPARTAMENTOS CURRICULARES NAS ESCOLAS INTERVENIENTES NO ESTUDO DE CASO............................................................................................................... 257

QUADRO N. 49 - OS CURSOS ADMINISTRADOS NAS ESCOLAS INTERVENIENTES NO ESTUDO DE CASO ..................................................................................................................... 257

QUADRO N. 50 - A ACO SOCIAL ESCOLAR - ESCOLA MUSSCHIA AUREA .................. 259

QUADRO N. 51 - A ACO SOCIAL ESCOLAR PARA OS MANUAIS ESCOLARES............ 259

QUADRO N. 52 - A ACO SOCIAL ESCOLAR PARA USO CORRENTE............................. 259

QUADRO N. 53 - A ACO SOCIAL ESCOLAR PARA A ALIMENTAO ............................ 259

QUADRO N. 54 - A ACO SOCIAL ESCOLAR PARA OS TRANSPORTES ........................ 260

QUADRO N. 55 - A ACO SOCIAL ESCOLAR - ESCOLA MUSSCHIA WOLLASTONNII ... 260

QUADRO N. 56 - A ACO SOCIAL ESCOLAR - ESCOLA BARBUSANO ............................ 260

QUADRO N. 57 - A ACO SOCIAL ESCOLAR: QUADRO COMPARATIVO DAS ESCOLAS INTERVENIENTES....................................................................................................................... 260

QUADRO N. 58 - PROFESSORES DO ENSINO SECUNDRIO, NAS ESCOLAS INTERVENIENTES: 2005/2006 ................................................................................................... 261

QUADRO N. 59 - DISTRIBUIO DE COMPUTADORES PESSOAIS: ESCOLA BARBUSANO ...................................................................................................................................................... 262

QUADRO N. 60 - DISTRIBUIO DE COMPUTADORES PESSOAIS: ESCOLA MUSSCHIA AUREA.......................................................................................................................................... 263

QUADRO N. 61 - DISTRIBUIO DE COMPUTADORES PESSOAIS: ESCOLA MUSSCHIA WOLLASTONNII .......................................................................................................................... 264

QUADRO N. 62 - INSTALAES DA BIBLIOTECA ESCOLAR: ESCOLA BARBUSANO ...... 265

QUADRO N. 63 - DOCUMENTOS CONSULTADOS, EMPRESTADOS E FOTOCPIAS: ESCOLA BARBUSANO ............................................................................................................................... 265

24

QUADRO N. 64 - RECURSOS HUMANOS: ESCOLA BARBUSANO....................................... 265

QUADRO N. 65 - COMPUTADORES PESSOAIS E CATLOGO INFORMTICO: ESCOLA BARBUSANO ............................................................................................................................... 266

QUADRO N. 66 - ACERVO DOCUMENTAL: ESCOLA BARBUSANO..................................... 266

QUADRO N. 67 - NOVAS AQUISIES: ESCOLA BARBUSANO .......................................... 266

QUADRO N. 68 - INSTALAES, EQUIPAMENTOS E UTILIZADORES: BIBLIOTECA MUSSCHIA AUREA.......................................................................................................................................... 267

QUADRO N. 69 - ACERVO DOCUMENTAL: BIBLIOTECA MUSSCHIA AUREA .................... 267

QUADRO N. 70 - A AQUISIO (2004): BIBLIOTECA MUSSCHIA AUREA........................... 267

QUADRO N. 71 - DOCUMENTOS CONSULTADOS E FOTOCPIAS: BIBLIOTECA MUSSCHIA AUREA.......................................................................................................................................... 268

QUADRO N. 72 - VERBAS PARA AQUISIO: BIBLIOTECA MUSSCHIA AUREA ............... 268

QUADRO N. 73 - RECURSOS HUMANOS: BIBLIOTECA MUSSCHIA AUREA...................... 268

QUADRO N. 74 - DADOS GERAIS: BIBLIOTECA DA ESCOLA MUSSCHIA WOLLASTONNII ...................................................................................................................................................... 269

QUADRO N. 75 - ACERVO DOCUMENTAL, DOCUMENTOS CONSULTADOS E UTILIZADORES: BIBLIOTECA DA ESCOLA MUSSCHIA WOLLASTONNII.......................................................... 269

QUADRO N. 76 - CONCEITOS GERAIS DOS PROJECTOS EDUCATIVOS DAS ESCOLAS INTERVENIENTES....................................................................................................................... 270

QUADRO N. 77 - A ESCOLA BARBUSANO: AS REUNIES .................................................. 281

QUADRO N. 78 - A ESCOLA BARBUSANO: AS AULAS ......................................................... 282

QUADRO N. 79 - A OBSERVAO DIRECTA: O PROFESSOR DE GEOGRAFIA................ 282

QUADRO N. 80 - O PROFESSOR COORDENADOR OU BIBLIOTECRIO ESCOLAR......... 284

QUADRO N. 81 - O COMPORTAMENTO DO ALUNO NA AULA DE GEOGRAFIA ............... 286

QUADRO N. 82 - O COMPORTAMENTO DO ALUNO NA AULA DE INFORMTICA (PROFESSOR DE GEOGRAFIA E BIBLIOTECRIO ESCOLAR) ...................................................................... 286

QUADRO N. 83 - O COMPORTAMENTO DO ALUNO NA BIBLIOTECA ESCOLAR.............. 287

QUADRO N. 84 - A ESCOLA MUSSCHIA UREA: AS REUNIES ........................................ 289

QUADRO N. 85 - A ESCOLA MUSSCHIA UREA: AS AULAS ............................................... 289

QUADRO N. 86 - O PROFESSOR DE GEOGRAFIA................................................................ 290

QUADRO N. 87 - O PROFESSOR COORDENADOR OU BIBLIOTECRIO ........................... 291

QUADRO N. 88 - O PROFESSOR DE INFORMTICA ............................................................ 293

QUADRO N. 89 - O COMPORTAMENTO DO ALUNO NA AULA DE GEOGRAFIA ............... 295

QUADRO N. 90 - O COMPORTAMENTO DO ALUNO NA AULA DE INFORMTICA............ 296

QUADRO N. 91 - O COMPORTAMENTO DO ALUNO NA BIBLIOTECA ESCOLAR.............. 297

QUADRO N. 92 - A ESCOLA MUSSCHIA WOLLASTONNII: AS REUNIES COM OS PROFESSORES .......................................................................................................................... 298

QUADRO N. 93 - A ESCOLA MUSSCHIA WOLLATONNII: AS AULAS................................... 298

QUADRO N. 94 - O PROFESSOR DE GEOGRAFIA................................................................ 300

QUADRO N. 95 - O PROFESSOR COORDENADOR OU BIBLIOTECRIO ESCOLAR......... 301

QUADRO N. 96 - O PROFESSOR DE INFORMTICA ............................................................ 303

QUADRO N. 97 - O COMPORTAMENTO DO ALUNO NA AULA DE GEOGRAFIA ............... 305

QUADRO N. 98 - O COMPORTAMENTO DO ALUNO NA AULA DE INFORMTICA............ 305

QUADRO N. 99 - O COMPORTAMENTO DO ALUNO NA BIBLIOTECA ESCOLAR.............. 306

25

QUADRO N. 100 - AS ESCOLAS, ANOS ESCOLARES, REAS CURRICULARES E N. DE ALUNOS ....................................................................................................................................... 308

QUADRO N. 101 - ALUNOS INQUIRIDOS SEGUNDO O SEXO ............................................. 309

QUADRO N. 102 - IDADE DOS ALUNOS, SEGUNDO A ESCOLA ......................................... 310

QUADRO N. 103 - A FREQUNCIA/MOTIVAO DO ALUNO A BIBLIOTECA ESCOLAR ...................................................................................................................................................... 311

QUADRO N. 104 - OS FORMATOS DOS RECURSOS DE INFORMAO (COLECO/ ACERVO), NAS TRS ESCOLAS INTERVENIENTES .............................................................. 313

QUADRO N. 105 - NO PROCESSO DE PESQUISA DA INFORMAO: O CATLOGO INFORMATIZADO........................................................................................................................ 314

QUADRO N. 106 - MTODO UTILIZADO NA PESUISA .......................................................... 315

QUADRO N. 107 - O ENVOLVIMENTO EMOCIONAL DOS ALUNOS NO ISP: A FASE INICIAL ...................................................................................................................................................... 317

QUADRO N. 108 - O ENVOLVIMENTO EMOCIONAL DOS ALUNOS NO ISP: A FASE DE IDENTIFICAO E RECUPERAO DE INFORMAO.......................................................... 319

QUADRO N. 109 - O ENVOLVIMENTO EMOCIONAL DOS ALUNOS NO ISP: A FASE CONCLUSIVA .............................................................................................................................. 320

QUADRO N. 110 - O BIBLIOTECRIO ESCOLAR ................................................................... 322

QUADRO N. 111 - OS HBITOS DE LEITURA DOS ALUNOS ............................................... 323

QUADRO N. 112 - OS HBITOS DE LEITURA DOS ALUNOS: A SELECO DAS LEITURAS ...................................................................................................................................................... 324

QUADRO N. 113 - OS HBITOS DE LEITURA: OS TRABALHOS CURRICULARES ............ 325

QUADRO N. 114 - OS HBITOS DE LEITURA NAS TIC (I.E., CD-ROM, DVD, HIPER TEXTOS, ENTRE OUTROS)........................................................................................................................ 326

QUADRO N. 115 - NMERO/PERCENTAGEM DE ALUNOS QUE TIRAM NOTAS DAS IDEIAS GERAIS E/OU ESPECFICAS DAS TIC...................................................................................... 326

QUADRO N. 116 - TIPOS DE ARMAZENAGEM DE INFORMAO UTILIZADO PELOS ALUNOS...................................................................................................................................................... 328

QUADRO N. 117 - AS TIC NAS BIBLIOTECAS INTERVENIENTES NO ESTUDO DE CASO ...................................................................................................................................................... 329

QUADRO N. 118 - A BIBLIOTECA PROMOVE O ESTUDO NO SISTEMA DE GROUPWARE (I.E., SOFTWARE DE REDE PREPARADO PARA SER UTILIZADO POR UM GRUPO DE PESSOAS QUE TRABALHAM NUM MESMO PROJECTO)......................................................................... 330

QUADRO N. 119 - COMPETNCIAS DESENVOLVIDAS PELOS PROFESSORES COM O APOIO DA BIBLIOTECA ESCOLAR ........................................................................................................ 332

QUADRO N. 120 - AS TIC E A CONSTRUO DO CONHECIMENTO.................................. 333

QUADRO N. 121 - O TRABALHO COLABORATIVO DOS PROFESSORES .......................... 335

QUADRO N. 122 - A PREPARAO DAS AULAS PELOS PROFESSORES ......................... 336

QUADRO N. 123 - A LEITURA: PLANO DE LEITURA ............................................................. 336

QUADRO N. 124 - A BIBLIOTECA ESCOLAR: O ACERVO DOCUMENTAL .......................... 338

QUADRO N. 125 - O PROCESSO DE AQUISIO DOS RECURSOS DOCUMENTAIS....... 339

QUADRO N. 126 - O FUNCIONAMENTO/A ORGANIZAO DA BIBLIOTECA ESCOLAR NA PERSPECTIVA DOS PROFESSORES ....................................................................................... 339

QUADRO N. 127 - OPINIO DOS PROFESSORES SOBRE O FUNCIONAMENTO DA BIBLIOTECA ESCOLAR .............................................................................................................. 340

QUADRO N. 128 - EXIGNCIAS DOS PROFESSORES QUE NO CONCORDAM COM O FUNCIONAMENTO DA BIBLIOTECA ESCOLAR....................................................................... 340

QUADRO N. 129 - O PROCESSO DE PESQUISA DA INFORMAO ................................... 341

26

QUADRO N. 130 - A COOPERAO DOS PROFESSORES NAS ACTIVIDADES DA PROMOO DA LEITURA ................................................................................................................................ 342

QUADRO N. 131 - A BIBLIOTECA ESCOLAR E A APRENDIZAGEM DOS ALUNOS............ 343

QUADRO N. 132 - AS ESCOLAS, ANOS DE ESCOLARIDADE, REA CURRICULAR E N. DE ALUNOS ....................................................................................................................................... 344

QUADRO N. 133 - A IDADE, EM MDIA, DOS PAIS DOS ALUNOS EM ESTUDO ............... 345

QUADRO N. 134 - NMERO DE FILHOS POR AGREGADO, TENDO EM CONTA O SEXO ...................................................................................................................................................... 345

QUADRO N. 135 - HABILITAES LITERRIAS DOS PAIS .................................................. 346

QUADRO N. 136 - PROFISSO: PAI ........................................................................................ 347

QUADRO N. 137 - PROFISSO: ME ...................................................................................... 347

QUADRO N. 138 - OS HBITOS DE LEITURA DOS PAIS ...................................................... 348

QUADRO N. 139 - PREFERNCIA DA LEITURA DOS PAIS................................................... 350

QUADRO N. 140 - COMPRA DE LIVROS E REVISTAS E COMENTRIOS DAS LEITURAS REALIZADAS PELOS PAIS AOS FILHOS.................................................................................. 351

QUADRO N. 141 - O APOIO DOS PAIS AOS FILHOS NO SUCESSO ESCOLAR................. 353

QUADRO N. 142 - A OCUPAO DOS TEMPOS LIVRES DOS FILHOS .............................. 354

QUADRO N. 143 - AS ACTIVIDADES DOS FILHOS NO FIM DE SEMANA ........................... 356

QUADRO N. 144 - A INTERACO DOS PAIS COM A BIBLIOTECA ESCOLAR.................. 358

QUADRO N. 145 - AS TIC (TECNOLOGIAS DE INFORMAO E COMUNICAO): OPINIO DOS PAIS..................................................................................................................................... 360

QUADRO N. 146 - O PROJECTO EDUCATIVO E A BIBLIOTECA ESCOLAR ....................... 362

QUADRO N. 147 - O PROJECTO CURRICULAR E A BIBLIOTECA ESCOLAR..................... 363

QUADRO N. 148 - O PROJECTO CURRICULAR E A PREPARAO DAS AULAS.............. 364

QUADRO N. 149 - O PROJECTO CURRICULAR E A UTILIZAO DOS COMPUTADORES NA BIBLIOTECA OU NOS ESPAOS DAS TIC............................................................................... 364

QUADRO N. 150 - O PROJECTO CURRICULAR E O PROCESSO DE PESQUISA DA INFORMAO ............................................................................................................................. 365

QUADRO N. 151 - OS ALUNOS E A APRENDIZAGEM........................................................... 366

QUADRO N. 152 - O MELHOR LOCAL DE APRENDIZAGEM NA ESCOLA........................... 366

QUADRO N. 153 - A TIPOLOGIA DAS BIBLIOTECAS NAS ESCOLAS INTERVENIENTES.. 367

QUADRO N. 154 - O ESPAO FSICO DA BIBLIOTECA ESCOLAR...................................... 367

QUADRO N. 155 - OS SUBESPAOS FSICOS DA BIBLIOTECA ESCOLAR ....................... 368

QUADRO N. 156 - A BIBLIOTECA ESCOLAR PARTILHA O ESPAO FSICO COM OUTRO RECURSO ESCOLAR ................................................................................................................. 369

QUADRO N. 157 - A DIMENSO DA BIBLIOTECA.................................................................. 369

QUADRO N. 158 - A BIBLIOTECA ESCOLAR: O ACESSO PARA DEFICIENTES................. 369

QUADRO N. 159 - A BIBLIOTECA ESCOLAR: AS CARACTERSTICAS GERAIS DO MOBILIRIO...................................................................................................................................................... 369

QUADRO N. 160 - A BIBLIOTECA ESCOLAR: A ESTANTARIA.............................................. 370

QUADRO N. 161 - A BIBLIOTECA ESCOLAR: O ACESSO S ESTANTES........................... 370

QUADRO N. 162 - A DIMENSO DA ESTANTARIA EM METROS LINEARES ...................... 370

QUADRO N. 163 - AS VIAS DE AQUISIO DAS ESPCIES BIBLIOGRFICAS................. 370

QUADRO N. 164 - INSTITUIES QUE PROMOVEM A AQUISIO DAS ESPCIES BIBLIOGRFICAS........................................................................................................................ 371

QUADRO N. 165 - OS PROPONENTES DAS ESPCIES BIBLIOGRFICAS ........................ 371

27

QUADRO N. 166 - A BIBLIOTECA ESCOLAR: O SEU ORAMENTO.................................... 372

QUADRO N. 167 - A BIBLIOTECA ESCOLAR: O CENTRO DE CUSTOS .............................. 372

QUADRO N. 168 - A FORMA DE UTILIZAO DAS VERBAS PARA AQUISIO DAS ESPCIES BIBLIOGRFICAS........................................................................................................................ 372

QUADRO N. 169 - OS SERVIOS QUE A BIBLIOTECA PRESTA COMUNIDADE ESCOLAR ...................................................................................................................................................... 372

QUADRO N. 170 - A LEITURA DE MNL (MATERIAL NO LIVRO)......................................... 373

QUADRO N. 171 - O VISIONAMENTO E A AUDIO DO MNL ............................................. 373

QUADRO N. 172 - O SERVIO DE REFERNCIA .................................................................. 373

QUADRO N. 173 - O PROCESSO DE PESQUISA DA INFORMAO NO CATLOGO INFORMATIZADO........................................................................................................................ 374

QUADRO N. 174 - OS MEDIADORES NO PROCESSO DE PESQUISA DA INFORMAO. 374

QUADRO N. 175 - A BIBLIOTECA ESCOLAR: OS PRODUTOS............................................. 375

QUADRO N. 176 - A CATALOGAO: UTILIZAO DE DOCUMENTOS NORMALIZADOS ...................................................................................................................................................... 376

QUADRO N. 177 - A INDEXAO: OS THESAURUS UTILIZADOS ....................................... 376

QUADRO N. 178 - A DIFUSO DA INFORMAO NAS BIBLIOTECAS INTERVENIENTES ...................................................................................................................................................... 377

QUADRO N. 179 - A ANIMAO/MARKETING DOCUMENTAL DA BIBLIOTECA ESCOLAR: AS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS .............................................................................................. 378

QUADRO N. 180 - A INFRA-ESTRUTURA INFORMTICA DA BIBLIOTECA ESCOLAR ...... 379

QUADRO N. 181 - O TRATAMENTO INFORMTICO DO ACERVO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES................................................................................................................................ 379

QUADRO N. 182 - O SOFTWARE DE GESTO DOCUMENTAL............................................ 379

QUADRO N. 183 - A REDE INFORMTICA DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES..................... 379

QUADRO N. 184 - QUANTIFICAO DO FUNDO DOCUMENTAL DA BIBLIOTECA ESCOLAR ...................................................................................................................................................... 379

QUADRO N. 185 - OS RECURSOS HUMANOS DA BIBLIOTECA ESCOLAR........................ 380

QUADRO N. 186 - GRUPO PEDAGGICO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES INTERVENIENTES...................................................................................................................................................... 380

QUADRO N. 187 - O HORRIO DOS ELEMENTOS QUE CONSTITUEM O GRUPO PEDAGGICO DAS BIBLIOTECAS INTERVENIENTES ........................................................... 381

QUADRO N. 188 - O HORRIO DA BIBLIOTECA ESCOLAR ................................................. 381

QUADRO N. 189 - O REGULAMENTO DAS BIBLIOTECAS INTERVENIENTES ................... 381

QUADRO N. 190 - OS SUPORTES DE LEITURA UTILIZADOS PELOS UTILIZADORES ..... 381

QUADRO N. 191 - AS REAS TEMTICAS MAIS REQUISITADAS PELOS ALUNOS, PARA A LEITURA DE PRESENA............................................................................................................ 382

QUADRO N. 192 - AS REAS TEMTICAS MAIS REQUISITADAS PELOS ALUNOS PARA A LEITURA DOMICILIRIA ............................................................................................................. 384

QUADRO N. 193 - QUANTOS ALUNOS FREQUENTARAM A BIBLIOTECA ESCOLAR: LEITURA PRESENCIAL ............................................................................................................................... 385

QUADRO N. 194 - LEITURA DOMICILIRIA: OS UTILIZADORES ......................................... 386

QUADRO N. 195 - QUANTIFIQUE O EMPRSTIMO DOMICILIRIO ..................................... 386

QUADRO N. 196 - OS HBITOS DE LEITURA DOS ALUNOS ............................................... 386

QUADRO N. 197 - COM QUEM FREQUENTAM OS ALUNOS A BIBLIOTECA ESCOLAR.... 387

28

NDICE DE GRFICOS

GRFICO N. 1 - PERCENTAGEM DE ALUNOS INQUIRIDOS POR ESCOLA/REA CURRICULAR...................................................................................................................................................... 308

GRFICO N. 2 - PERCENTAGEM DE ALUNOS INQUIRIDOS SEGUNDO O SEXO ............. 309

GRFICO N. 3 - PERCENTAGEM DE ALUNOS POR IDADE, SEGUNDO A ESCOLA.......... 310

GRFICO N. 4 - A FREQUNCIA/MOTIVAO DO ALUNO NA BIBLIOTECA ESCOLAR ... 311

GRFICO N. 5 - OS RECURSOS DE INFORMAO (COLECO/ACERVO)...................... 313

GRFICO N. 6 - PERCENTAGEM DE ALUNOS QUE UTILIZAM O PROCESSO DE PESQUISA DE INFORMAO, UTILIZANDO O CATLOGO INFORMATIZADO DA BIBLIOTECA........... 314

GRFICO N. 7 - TIPOS DE PESQUISA EFECTUADAS PELOS ALUNOS ............................. 316

GRFICO N. 8 - O ENVOLVIMENTO EMOCIONAL DOS ALUNOS AO INICIAR A PESQUISA DE UM TEMA ..................................................................................................................................... 318

GRFICO N. 9 - ENVOLVIMENTO EMOCIONAL DOS ALUNOS QUANDO ENCONTRAM INFORMAO PERTINENTE PARA DESENVOLVER UM TEMA ............................................ 319

GRFICO N. 10 - ENVOLVIMENTO EMOCIONAL DOS ALUNOS AO CONCLUIR UMA PESQUISA...................................................................................................................................................... 321

GRFICO N. 11 - O BIBLIOTECRIO ESCOLAR..................................................................... 322

GRFICO N. 12 - A SELECCO DAS LEITURAS.................................................................... 324

GRFICO N. 13 - OS HBITOS DE LEITURA: TRABALHOS CURRICULARES .................... 325

GRFICO N. 14 - PERCENTAGEM DE ALUNOS QUE TIRAM NOTAS DAS IDEIAS GERAIS E/OU ESPECFICAS DAS TIC............................................................................................................... 327

GRFICO N. 15 - TIPOS DE ARMAZENAGEM DE INFORMAO UTILIZADO PELOS ALUNOS...................................................................................................................................................... 328

GRFICO N. 16 - AS TIC NAS BIBLIOTECAS DAS ESCOLAS INTERVENIENTES .............. 329

GRFICO N. 17 - A BIBLIOTECA PROMOVE O ESTUDO NO SISTEMA DE GROUPWARE (I.E., SOFTWARE DE REDE PREPARADO PARA SER UTILIZADO POR UM GRUPO DE PESSOAS QUE TRABALHAM NUM MESMO PROJECTO)......................................................................... 330

GRFICO N. 18 - AS ESCOLAS, ANOS DE ESCOLARIDADE, REA CURRICULAR E N. DE ALUNOS ....................................................................................................................................... 344

GRFICO N. 19 - OS HBITOS DE LEITURA DOS PAIS ....................................................... 349

GRFICO N. 20 - PREFERNCIA DA LEITURA DOS PAIS .................................................... 351

GRFICO N. 21 - COMPRA DE LIVROS E REVISTAS E COMENTRIO DAS LEITURAS DOS PAIS.............................................................................................................................................. 352

GRFICO N. 22 - O APOIO DOS PAIS AOS FILHOS NO SUCESSO ESCOLAR .................. 353

GRFICO N. 23 - A OCUPAO DOS FILHOS NOS TEMPOS LIVRES................................ 355

GRFICO N. 24 - ACTIVIDADES DOS FILHOS NO FIM DE SEMANA................................... 357

GRFICO N. 25 - A INTERACO DOS PAIS COM A BIBLIOTECA ESCOLAR................... 359

GRFICO N. 26 - AS TIC (TECNOLOGIAS DE INFORMAO E COMUNICAO) ............. 360

29

NDICE DE ANEXOS

ANEXO A) GUIO DAS ENTREVISTAS SEMI ESTRUTURADAS ............................................ 491

ANEXO N. 1 - DIRECO EXECUTIVA DAS ESCOLAS ENTRETENIMENTOS ................ 493

ANEXO N. 2 - AO PROFESSOR COORDENADOR DA BIBLIOTECA DA ESCOLA BSICA E SECUNDRIA BISPO DOM MANUEL FERREIRA CABRAL ..................................................... 494

ANEXO B) INQURITOS............................................................................................................. 495

ANEXO N. 3 - INQURITO AOS ALUNOS................................................................................ 497

ANEXO N. 4 - INQURITO AOS PROFESSORES................................................................... 501

ANEXO N. 5 - INQURITO AO PROFESSOR COORDENADOR DA BIBLIOTECA/ BIBLIOTECRIO ESCOLAR........................................................................................................ 507

ANEXO N. 6 - INQURITO AOS PAIS ...................................................................................... 517

ANEXO N. 7 - INQURITO A DIRECO EXECUTIVA........................................................... 520

ANEXO C) FORMULRIOS DE OBSERVAO DIRECTA....................................................... 523

ANEXO N. 8 - ESTRUTURA DOS FORMULRIOS DE OBSERVAO DIRECTA (PROFESSOR DE GEOGRAFIA) ......................................................................................................................... 525

ANEXO N. 9 - ESTRUTURA DOS FORMULRIOS DE OBSERVAO DIRECTA (PROFESSOR COORDENADOR DA BIBLIOTECA/BIBLIOTECRIO ESCOLAR) ............................................ 526

ANEXO N. 10 - ESTRUTURA DOS FORMULRIOS DE OBSERVAO DIRECTA (PROFESSOR DE INFORMTICA)...................................................................................................................... 528

ANEXO N. 11 - ESTRUTURA DOS FORMULRIOS DE OBSERVAO DIRECTA (COMPORTAMENTO DOS ALUNOS NA AULA DE GEOGRAFIA) ........................................... 530

ANEXO N. 12 - ESTRUTURA DOS FORMULRIOS DE OBSERVAO DIRECTA (COMPORTAMENTO DOS ALUNOS NA AULA DE INFORMTICA) ....................................... 531

ANEXO N. 13 - ESTRUTURA DOS FORMULRIOS DE OBSERVAO DIRECTA (COMPORTAMENTO DOS ALUNOS NA BIBLIOTECA ESCOLAR) ......................................... 532

ANEXO D) DOCUMENTOS DISTRIBUDOS AOS INTERVENIENTES NO ESTUDO DE CASO ...................................................................................................................................................... 533

ANEXO N. 14 - A LAURISSILVA E O EQUILBRIO ECOFISICO DA R.A.M.: ESTUDO PILOTO AOS MEDIADORES/ORIENTADORES (DIRECO EXECUTIVA, PROFESSORES DE GEOGRAFIA, INFORMTICA E COORDENADOR DA BIBLIOTECA/BIBLIOTECRIO ESCOLAR)....................................................................................................................................................... 535

ANEXO N. 15 - A LAURISSILVA E O EQUILBRIO ECOFISICO DA REGIO AUTNOMA DA MADEIRA: ESTUDO PILOTO AOS ALUNOS............................................................................. 554

ANEXO N. 16 - REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS: METODOLOGIA .................................... 571

ANEXO E) CAPAS E FOLHAS DE ROSTO DOS TRABALHOS EXECUTADOS PELOS ALUNOS ...................................................................................................................................................... 573

ESCOLA BARBUSANO

ANEXO N. 17 - A FLORESTA LAURISSILVA NA R.A.M. ......................................................... 575

ANEXO N. 18 - A FLORESTA LAURISSILVA NA R.A.M.: O PULMO DA MADEIRA............ 577

ANEXO N. 19 - LAURISSILVA NA REGIO AUTNOMA DA MADEIRA ................................ 579

ANEXO N. 20 - A FLORESTA LAURISSILVA NA R.A.M. ......................................................... 581

ESCOLA MUSSCHIA AUREA

ANEXO N. 21 - A LAURISSILVA E O EQUILBRIO BIOFSICO DA R.A.M.............................. 583

ANEXO N. 22 - A LAURISSILVA E O EQUILBRIO BIOFSICO DA R.A.M.............................. 584

ANEXO N. 23 - A LAURISSILVA E O EQUILBRIO BIOFSICO DA R.A.M.............................. 585

ANEXO N. 24 - A LAURISSILVA E O EQUILBRIO BIOFSICO DA R.A.M.............................. 586

31

ESCOLA MUSSCHIA WOLLASTONNII

ANEXO N. 25 - A FLORESTA LAURISSILVA NA R.A.M. ......................................................... 587

ANEXO F) CORRESPONDNCIA OFICIAL ............................................................................... 589

ANEXO N. 26 - ESTUDO DE CASO EM QUATRO ESCOLAS SECUNDRIAS DA R.A.M.: PEDIDO DE AUTORIZAO...................................................................................................................... 591

ANEXO N. 27 - ESTUDO DE CASO EM TRS ESCOLAS SECUNDRIAS DA R.A.M.: AGRADECIMENTO...................................................................................................................... 592

ANEXO G) DVD-R VIDE CONTRACAPA A LAURISSILVA E O EQUILBRIO ECOFSICO DA R.A.M.: TRABALHOS DOS ALUNOS NO ESTUDO DE CASO ................................................ 595

32

CAPTULO 1. INTRODUO

1.1. Definio do problema

A escola do sculo XXI situa-se numa sociedade que se confronta com mudanas radicais, provocadas pelo poder das Tecnologias de Informao e Comunicao (TIC). A informao, o conhecimento e a comunicao so os cones que alteram a sociedade moderna, fabril, industrial e analgica, despertando outro tipo de sociedade centrada nas mudanas, nas mutabilidades econmicas, cientficas, educativas e culturais.

A informao, o conhecimento e a comunicao so, em simultneo, promotoras de mudanas sobre o imutvel, da resoluo das mesmas e provocadoras de novas mudanas. Este movimento dialctico, de conflito constante, sugere-nos a trilogia hegeliana da tese (a afirmao do imutvel), da anttese (o oposto tese, ou seja, a resoluo da mudana) e da sntese (a negao da negao, ou seja, as novas mudanas), trilogia que se mantm actual.

A sociedade actual adquiriu muitos eptetos, criados por estudiosos ancorados em reas distintas do saber: sociedade de informao, do conhecimento, sociedade ps moderna, ps industrial, ps liberal, sociedade de capitalismo avanado, sociedade de modernidade radicalizada, sociedade da interaco e da ubiquidade.

Designamo-la por Sociedade de Economias de Informao/Sociedade da Informao por entendermos que a sociedade actual ainda no conseguiu convergir o seu potencial para o Homem como Sujeito. Este preocupa-se com seus direitos sociais, culturais, educacionais, informacionais e o direito ao lazer: o Homem como Sujeito torna-se a pea central e transversal desta temporalidade, que assinala a transio para a Sociedade da Informao.

A Sociedade de Economias de Informao/Sociedade de Informao criou estilos diferentes de ser, pensar, repensar, partilhar, comunicar, informar e sentir e, em simultneo, estilos de vida diferentes entre o Homem: aquele que possui ferramentas para viver bem; e aquele que est destitudo de ferramentas e condies econmicas favorveis, vivendo em processo de info-excluso.

A sociedade industrial considerava o binmio produo/consumo de bens em srie e em massa, como o modo de produo infalvel. Produzir mais bens, em grande quantidade, para serem consumidos por vastos segmentos populacionais, eram os objectivos finais do sistema econmico de ento. A linha de montagem e a ideia de que tudo e todos eram transportveis desenvolveram as redes de comunicao terrestres, areas e martimas, protegidas pelo Estado-Nao, com vista a expandir o binmio produo/consumo, e, consequentemente, o aumento do lucro imediato pelas empresas fabris.

Este tipo de sistema econmico produziu o ambiente que designamos no nosso trabalho de analgico, proteccionista, onde o direito diferena era residual.

A Biblioteca escolar e as TIC

Introduo

Iolanda Silva 33

A escola da sociedade industrial correspondia e transmitia os objectivos do sistema econmico, com o apoio do curriculum nico, sequencial e linear. A sociedade industrial mergulhava num ambiente analgico.

A escola era anloga ao sistema econmico. O aluno era anlogo ao professor. O funcionrio reproduzia, analogicamente, os princpios que a linha de montagem exigia e produzia bens e mais bens para serem consumidos, analogicamente, pela populao.

No esquema clssico de comunicao, as mensagens produzidas pelo emissor eram, analogicamente, consumidas pelo receptor, sem provocar grandes rudos semnticos. A cultura era homognea, e as verdades cientficas eternamente verdadeiras, verificveis, observveis e imutveis, apoiadas na perspectiva positivista, e na razo instrumental kantiana.

Neste mbito, a existncia da biblioteca escolar no fazia qualquer sentido. A informao e o conhecimento no eram ferramentas imprescindveis para garantir a sustentabilidade do sistema econmico, do Estado e da Nao. Por isso, designamo-la de biblioteca escolar analgica/tradicional.

Com o aparecimento da Sociedade de Economias de Informao/Sociedade da Informao a produo de servios e bens de qualidade escala global entra no modo de produo. Servios e novos bens competitivos alimentam as mudanas radicais, provocadas pelas TIC. Por outro lado os fundamentos filosficos que sustentam a verdade cientfica abandonam o positivismo, e apostam nas correntes pos-positivistas e na razo comunicativa de Habermas.

Por conseguinte, a sociedade deixa de ser protegida pelo Estado-Nao e entra nas mos das multinacionais e das grandes plataformas polticas que governam o mundo. Informao, conhecimento e novos saberes so ferramentas que os funcionrios actuais, se devem munir, pois lhes permitem construir novo conhecimento, ou seja, novos servios e bens competitivos escala global.

Consideramos, pois, que esta sociedade est inserida no ambiente digitalizado, webizado, interligado e integrado por redes computacionais que interagem dinamicamente, comprimindo o mundo no espao e no tempo.

A escola no pode ficar indiferente e alheia s mudanas que ocorrem na sociedade onde est inserida. A sua politica organizacional, educativa e os modelos de aprendizagem devem assumir outros formatos, expressos nos projectos educativo e curricular de cada pas. Os curricula adoptam uma viso flexvel, contemplando a heterogeneidade, a multiculturalidade e as diversidades socio-econmicas e culturais, bem como, as novas competncias e saberes que so privilegiados. o tempo da escola construtivista, multicultural, que destaca o espao do Homem, como Sujeito, e o das mltiplas fontes de informao.

Os novos recursos educativos, que estavam adormecidos no passado, renascem, tal como a biblioteca escolar, que neste trabalho designamos por biblioteca escolar analgica/digital.

Reunimos os dois lexemas - analgico e digital - para a nova designao da biblioteca escolar, porque entendemos que a biblioteca escolar deve aglutinar e fazer coabitar os recursos de informao, tanto os que nasceram na Galxia de Gutenberg como os produtos da Sociedade de Economias de Informao/ Sociedade de Informao, concretamente as TIC.

A Biblioteca escolar e as TIC

Introduo

Iolanda Silva 34

A biblioteca escolar passa a ser o centro transversal e interactivo da escola, porque atravs dela que os alunos e os agentes educativos vo recuperar informao, a partir das fontes impressas e electrnicas, no sentido de construir novos conhecimentos.

Por outro lado, o aluno torna-se ainda mais o sujeito central da aprendizagem e as mltiplas fontes de informao, por outro, as ferramentas do sujeito aprendente.

1.2. Objecto de estudo

A biblioteca escolar e as TIC so dois recursos educativos que convergem para novas aprendizagens, e constituem os objectos nucleares do nosso estudo e investigao.

Compreender a biblioteca escolar uma aspirao de alguns anos, que se relaciona com comportamento dos alunos recm-chegados Universidade da Regio Autnoma da Madeira, e em particular biblioteca. As condutas desajustadas e indisciplinadas que revelam no espao da sala de leitura, o desconhecimento do funcionamento e organizao da biblioteca, a dificuldade que apresentam no processo de pesquisa da informao, com vista a localizar e recuperar a informao pertinente para realizarem os seus estudos e trabalhos curriculares, conduzem-nos a um certo embarao.

Os comportamentos referidos, levam-nos a procurar as razes, os motivos para este desajustamento, que julgamos estar relacionado, entre outros factores, com a biblioteca escolar e modelos de aprendizagens.

A construo de bibliotecas escolares conheceu um perodo de apogeu, aquando o arquiplago da Madeira ganhou o estatuto de Regio Autnoma da Madeira, atravs da Constituio Portuguesa de 1976, constituio democrtica s possvel aps o derrube de cinquenta anos de ditadura fascista, em que Portugal, continental e insular, viveu.

Em 1992, atravs do Tratado de Maastricht, os espaos insulares de Portugal, Espanha e Frana so reconhecidos como Regies Ultraperifricas da Europa.

A Unio Europeia passa a transferir verbas de fundos estruturais, que nesta Regio so aproveitadas para revitalizar e construir infra-estruturas que outrora no existiam, entre as quais as escolares. Estas representam para a populao, de cerca de 250 000 habitantes, uma oportunidade para educar as crianas e jovens e qualificar o seu nvel de vida.

Enquadramos a biblioteca escolar e as TIC, segundo o ponto de vista terico, no contexto da nova sociedade, da nova escola, dos novos curricula, em paradigmas sustentados por correntes tericas de ensino e aprendizagem, razo pela qual intitulamos o nosso trabalho de A biblioteca escolar e as TIC: modelo para novas aprendizagens: estudo de caso em trs escolas secundrias da R.A.M.: 2005/2006.

Propomo-nos estudar a biblioteca escolar e as TIC integradas numa trade interdisciplinar, que obedece ao seguinte itinerrio:

Aula de Geografia+Aulas na biblioteca escolar+Aula de Informtica (TIC).

A Biblioteca escolar e as TIC

Introduo

Iolanda Silva 35

Vrios interlocutores (professores, alunos, professores coordenadores da biblioteca escolar/bibliotecrio escolar) acompanharam, partilharam e colaboraram na trade apresentada no terreno, ou seja, na escola, percorrendo salas de aulas, biblioteca escolar e espaos das TIC, para construrem interdisciplinar e interactivamente o novo conhecimento, cujo lema foi subordinado Laurissilva (floresta endmica) da Regio Autnoma da Madeira.

O novo conhecimento produzido pelos alunos foi gravado num suporte ptico, CD-ROM. No conjunto, os alunos apresentaram nove CD-ROMs, pelo que anexamos neste trabalho um DVD contendo todos os trabalhos, ou seja, o novo conhecimento produzido pelos alunos.

1.3. Hipteses e objectivos do estudo de caso

Partimos para o trabalho de investigao com vrias hipteses e objectivos, que foram teorizados e verificados ao longo dos captulos dedicados ao estudo de caso.

Em relao ao quadro terico, determinamos sete hipteses, centradas na escola, na biblioteca escolar, nas TIC, nos agentes educativos e na interaco da biblioteca escolar/TIC/agentes educativos na promoo do conhecimento.

Os projectos educativos e curriculares elaborados pelos agentes educativos da escola, considerava a biblioteca escolar como um recurso educativo que concorre para o desenvolvimento de novas aprendizagens, promoo de competncias de leitura, das mltiplas literacias relacionadas com os novos saberes e fazeres. Incluem a biblioteca escolar como recurso educativo fundamental para a escola adaptar-se s mudanas radicais que a Sociedade de Economias de Informao/Sociedade da Informao imps no sculo XXI por via da influncia das TIC, ao promover a aprendizagem tecnolgica.

A criao de novo conhecimento apoiada pela biblioteca escolar e TIC, atravs da informao proveniente das fontes impressas e electrnicas. Como consequncia, questionamos se os agentes educativos esto preparados para promover novos modelos de aprendizagem, em que a informao cientfica, tcnica, cultural e ldica so as mquinas inorgnicas e imateriais do sculo XXI.

A aprendizagem centrada no aluno, nas mltiplas fontes de informao (impressas e electrnicas), no processo de pesquisa da informao (como etapa do processo cognitivo) e na utilizao das TIC so suposies tericas que os professores dominam na prtica lectiva.

Ainda no domnio da aprendizagem e promoo do conhecimento interdisciplinar/transversal dos agentes educativos presumimos se vulgar as bibliotecas escolares e as TIC colaborarem com aqueles.

No mbito dos objectivos gerais destacamos a escola do sculo XXI, a biblioteca escolar, as TIC, a aprendizagem, os professores ou mediadores, o processo de pesquisa da informao, entre outros.

A escola construtivista e a biblioteca escolar do sculo XXI tm que enfrentar os desafios actuais, preparando e definindo as estruturas informacional e

A Biblioteca escolar e as TIC

Introduo

Iolanda Silva 36

educacional, com vista a apoiar os jovens e adolescentes a enfrentarem as mudanas radicais desta centria.

Criar novo conhecimento e pensamento crtico, trabalho colaborativo, com o apoio das TIC, requerem a colaborao dos professores, alunos e bibliotecrio escolar no processo de pesquisa da informao, considerado como uma etapa cognitiva desenvolvida pelos alunos.

A aprendizagem de novas competncias cognitivas e os novos saberes apelam presena de ambientes colaborativos, interculturais e interdisciplinares, com o apoio da biblioteca escolar e das TIC.

Enquadrado nos objectivos gerais destacamos o funcionamento e a organizao da biblioteca escolar, em que se inclui o desenvolvimento do seu acervo. Este aspecto, requer que os objectivos e programa da biblioteca escolar fiquem integrados no projecto curricular, e que o bibliotecrio escolar seja um mediador educativo, que promova a mediao entre a biblioteca, os professores e os alunos na preparao das aulas, no desenvolvimento do conhecimento e promova o gosto pela leitura quer das fontes impressas quer das electrnicas.

A biblioteca escolar deve promover a aprendizagem tecnolgica, concebida transversalmente em ambientes colaborativos, como o sistema informtico groupware.

Por ltimo, no marginalizamos a conscincia ecolgica e ambientalista dos alunos intervenientes no estudo de caso.

Julgamos ter aferido as nossas hipteses, e atingido os nossos objectivos gerais.

1.4. Metodologia

Experimentamos um modelo de aprendizagem em que a interdisciplinaridade, o trabalho colaborativo e o pensamento crtico tiveram oportunidade de se intercursar. Uma trade interdisciplinar sustentou o nosso trabalho: aula de Geografia+biblioteca escolar+aula dasTIC.

Vrios interlocutores acompanharam, partilharam e colaboraram na trade apresentada, durante o trabalho no terreno, o estudo de caso, cujos resultados finais, originaram trabalhos apresentados pelos alunos, com a mediao dos professores que entraram na trade referida: professor de Geografia+professor coordenador da biblioteca escolar/bibliotecrio escolar+professor de Informtica.

O nosso trabalho de investigao recorre ao mtodo estudo de caso, materializado em trs escolas secundrias da Regio. Programamos, previamente, com os interlocutores, a metodologia a ser aplicada no estudo de caso, atravs de um documento designado estudo piloto.

O plano do trabalho de investigao contm diversos captulos e sub captulos, que renem o caminho percorrido na investigao e, os resultados obtidos.

Distribumos a investigao em oito captulo e diversos sub captulos.

A Biblioteca escolar e as TIC

Introduo

Iolanda Silva 37

O presente captulo denomina-se Introduo. Nele, apresentamos linhas terico-prticas devidamente aprovadas em pressupostos e objectivos desenvolvidos no trabalho de investigao. A definio do problema, os objectos, os objectivos, as hipteses, a metodologia, dificuldades e sugestes e a reviso da bibliografia relevante para o trabalho.

No segundo captulo designado Investigao: objectivos, metodologia e tcnicas descrevemos, detalhadamente, o mtodo utilizado com vista a obter a confirmar ou refutar as hipteses, os objectivos gerais e chegar a concluses. Problematizamos a investigao nas cincias Humanas, Sociais e Cincias da Informao. A nossa opo recaiu no mtodo estudo de caso, o qual segue-se a implementao de tcnicas que descrevemos detalhadamente.

Preferimos o estudo de caso mltiplo holstico. Associamos o caso mltiplo holstico tipologia de comparao multicasos: estamos em presena de trs escolas, trs turmas, trs bibliotecas escolares, ou seja, unidades e subunidades de anlise, com contextos bem desenvolvidos, orientados para um todo (holstico), e relativamente comparativo (comparao multicasos), uma vez que procura compreender o objecto e as diferenas entre outros objectos (entre bibliotecas escolares).

O terceiro captulo intitulou-se A biblioteca escolar e as TIC: laboratrio para novas aprendizagens.

o captulo mais de cariz terico. Conceptualizamos dois tipos de bibliotecas escolares, j referidos: a analgica/tradicional e a analgica/digital. Os ambientes e os paradigmas que sustentam cada tipo de biblioteca escolar, so igualmente abordados.

No captulo quarto Os recursos da biblioteca escolar analgica/digital e o infoconhecimento, o captulo que nasce aps a opo que fizemos pela nova biblioteca escolar, ou seja, biblioteca analgica/digital. Propusemos diversos recursos analgicos e digitais, que consubstanciam a biblioteca escolar do sculo XXI, os quais contribuem para aquisio de novas competncias, saberes e fazeres.

O quinto captulo designou-se O estudo de caso: o contexto insular, o patrimnio natural, o contexto escolar/o mbito educativo. Enquadrou-se o estudo de caso nos seus contextos geogrficos e educacionais. Damos a conhecer aspectos relevantes da Regio Autnoma da Madeira, da sua floresta, conhecida como Laurissilva, e o contexto das escolas intervenientes no estudo de caso. Utilizou-se tcnicas do estudo de caso, como sejam os documentos e a entrevista semi-estruturada.

No captulo sexto Desenvolvimento do estudo de caso em trs escolas secundrias da Regio Autnoma da Madeira, corresponde ao estudo experimental. Assim, apresentamos o estudo de caso realizado em trs escolas secundrias da R.A.M., nomeadamente o apuramento e a anlise dos dados colhidos pelas tcnicas usadas no estudo de caso: documentos e websites, entrevistas semi estruturadas, observao directa e inquritos.

O stimo captulo A construo do novo conhecimento: a Laurissilva e o equilbrio ecofsico da Regio Autnoma da Madeira, descrevemos o quadro terico que permite a construo do novo conhecimento, numa escola construtivista, e analisamos o contedo do novo conhecimento construdo

A Biblioteca escolar e as TIC

Introduo

Iolanda Silva 38

pelos alunos. Por fim, validamos os dados colhidos na investigao experimental, atravs da triangulao das fontes.

O captulo da Concluso, destacamos as concluses, apresentadas detalhadamente.

As Referncias bibliogrficas e os Anexos finalizam o trabalho de investigao.

Diversos anexos fundamentam o estudo de caso, isto o estudo no terreno. Inclumos a correspondncia com as entidades locais que nos concederam autorizao para realizar o estudo nas escolas, as capas dos trabalhos dos alunos e o agradecimento final a todos os intervenientes no mesmo estudo.

Ao longo do texto as citaes seguem o normativo da APA (American Psychological Association), e as referncias bibliogrficas de material livro e MNL esto descritas de acordo com as Normas Portuguesas (NP): NP405-1, NP405-2, NP405-3 e NP-405-4.

Contudo, referimos que as referncias bibliografias distribudas por ordem alfabtica do autor e que apresentamos na parte final do trabalho, fizemos as entradas das obras impressas e electrnicas consultadas pelo nome da pessoa singular ou colectiva, independente da sua colaborao na obra, para combinar com a citao, que obedece ao estilo APA (American Psychological Association).

1.5. Reviso da literatura

Julgamos oportuno sintetizar algumas das fontes e bibliografia que nos serviram de alavanca para questionar, resolver problemas e dvidas levantadas durante a nossa investigao.

Iniciamos com as obras de Robert Yin (1993; 1995) e de Robert Stake (1995; 1998), estudiosos da metodologia qualitativa, em especial da investigao com estudo de casos.

Os dois autores, em obras distintas, definem o mtodo estudo de caso. Tratando-se de um mtodo concreto os autores so parcos em divagaes, pelo que os conceitos apresentados so facilmente assimilados e compreendidos. Anunciam as tcnicas ou fontes de evidncia do estudo de caso, as qualidades que o investigador deve considerar no trabalho experimental, para evitar a subjectividade. Apresentam os vrios tipos de estudos de caso, explicando-os e exemplificando-os.

Coutinho & Chaves (2002), num artigo publicado na Revista Portuguesa de Educao sobre o estudo de caso, vm esclarecer, metodologicamente, as dvidas que Yin e Stake deixaram no investigador. Assim, estes dois autores pe