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A Banca e o Futuro do Sistema de Pagamentos Banco de Portugal Abel M. Mateus Lisboa, 4 de Novembro de 1998 Copyright, Abel Mateus

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Page 1: A Banca e o Futuro do Sistema de Pagamentos Banco de Portugal Abel M. Mateus Lisboa, 4 de Novembro de 1998 Copyright, Abel Mateus

A Banca e o Futuro do Sistema de Pagamentos

Banco de Portugal

Abel M. Mateus

Lisboa, 4 de Novembro de 1998 Copyright, Abel Mateus

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Sumário

• Transformação da Banca– A Banca nos anos 1990: mudanças e desafios– Como é que a tecnologia está a alterar a banca?

• Os sistemas de pagamentos a retalho e por grosso portugueses: sua caracterização

• Novas tendências internacionais e desafios para Portugal

• EDI• Target e o funcionamento da UEM

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A Transformação da Banca

• A Banca de retalho está cada vez mais dependente de um eficiente sistema de pagamentos

• O enorme investimento em tecnologias de informação (TI) nos anos 1990, ocorreram simultaneamente a uma redução do pessoal e desaceleração no número de agências, e quebra da rentabilidade, apesar da expansão dos activos

• Concentração e maior concorrência entre instituições• Maioria dos bancos não consegue manter um diálogo

proficuo entre gestores e informáticos de forma a identificar novas oportunidades de negócios criadas pela tecnologia.

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A performance da banca portuguesa

• A taxa de crescimento dos activos e dos resultados do exercício tem sido cerca de 14% em termos reais, em 1988-97, o que representa uma boa performance.

• O ROA antes das provisões para os 4 ou 6 maiores bancos revela um decréscimo de 3,7 para 2,2%, devido à concorrência acrescida no sector. No entanto ainda é favorável quando comparada com outros países europeus.

• O ROE baixou substancialmente a partir de 1996• O rácio dos custos sobre proveitos subiu de 0,78 para 0,95 no

mesmo período.• O número de empregados por balcão baixou de 36 para 14.

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Caracterização geral do sector bancário

1988 1989 1993 1994 1996 1997Activo líquido 8602 10145 23013 25985 33101 38134Resultado bruto total 196 273 586 539 546 685Resultados exercício 57 74 172 146 180 244

Número balcões 1609 1741 3336 3508 3818 4123Emprego 58394 58132 61816 60648 58115 57633 Empregados/balcão 36,3 33,4 18,5 17,3 15,2 14,0Solvabilidade bruta 6,22 7,9 9,86 9,65 8,59 8,76Margem financeira 4,61 5,62 3,06 3,06 3,06 3,06Rend. Activos (ROA) 2,28 2,69 2,55 2,07 1,65 1,80Rend. capitais proprios (ROE) 41,03 37,78 38,62 32,16 9,6 11,89

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Análise de Resultados (Em % do Activo Líquido Médio)

1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 19951. Juros e proveitos equiparados 15,92% 15,94% 14,86% 14,54% 12,31% 12,66% 10,06% 9,94%

2. Juros e custos equiparados 10,75% 10,81% 9,88% 9,68% 8,65% 8,58% 6,78% 7,10%

3. Margem financeira (1.-2.) 5,17% 5,14% 4,98% 4,86% 3,66% 4,08% 3,27% 2,85%

4. Outros resultados correntes 0,78% 0,85% 0,85% 1,11% 1,26% 1,77% 1,60% 2,19%

5. Produto bancario (3.+4.) 5,95% 5,98% 5,83% 5,97% 4,92% 5,85% 4,87% 5,04%

6. Custos administrativos 2,33% 2,23% 2,12% 2,37% 2,24% 3,02% 2,57% 2,83%

6.1. Custos com pessoal 1,53% 1,43% 1,28% 1,31% 1,22% 1,50% 1,38% 1,42%

6.2. Outros gastos administrativos 0,56% 0,56% 0,59% 0,73% 0,69% 0,84% 0,83% 1,02%

6.3. Amortizações 0,23% 0,22% 0,23% 0,30% 0,32% 0,64% 0,33% 0,36%

6.4. Outros impostos 0,01% 0,02% 0,02% 0,02% 0,02% 0,03% 0,03% 0,03%

7. Result. de expl. antes prov. (5.-6.) 3,62% 3,76% 3,71% 3,61% 2,68% 2,82% 2,29% 2,21%

8. Provisões (liq.) 2,49% 2,46% 2,24% 1,75% 1,32% 1,66% 1,31% 1,34%

8.1. Provisões 2,49% 2,37% 2,37% 1,98% 1,45% 1,59% 1,31% 1,29%

8.2. - Resultados extraordinários 0,00% (0,09%) 0,13% 0,23% 0,14% (0,06%) 0,00% (0,05%)

9. Result. antes impostos (7.-8.) 1,14% 1,29% 1,47% 1,86% 1,36% 1,16% 0,99% 0,87%

10. Impostos sobre lucros 0,00% 0,30% 0,37% 0,52% 0,27% 0,32% 0,23% 0,22%

11. Resultado líquido (9.-10.) 1,13% 1,00% 1,11% 1,34% 1,09% 0,85% 0,76% 0,65%

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A importância da TI na banca

• As despesas em TI na banca subiram de 7,6% do total em 1980 para 16,2% em 1996, e deve atingir os 20% em início do próximo milénio. (Carrington, Langguth e Steiner, Banking Revolution, FT)

• Estudos para os EU e RU mostram que as novas TI estão a criar sobre-capacidade no sector e a reduzir as barreiras à entrada, reduzindo a escala para operações de baixo custo

• Os bancos naqueles países estão a fazer grandes investimentos em sistemas de marketing em torno da base de informação do consumidor, e em sistemas automáticos de venda nas suas agências, destinados sobretudo a vender crédito imobiliário, seguros e produtos para investimento de carteira.

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Gastos em TI (1996)

0,00,51,01,52,02,5

Bili

õe

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Portugal: sistemas Pagamentos a retalho e por grosso - sua caracterização

• Nos meios de pagamento utilizados pelo público o cheque quase estagnou a partir de 1992, enquanto que o número de transacções por cartão passou de 44 para cerca de 200 milhões

• Na estrutura de pagamentos a retalho, o cheque passou de 86% em 1991 para 47% em 1996. As transferências electrónicas passaram de 4 para 42% do total do valor das transacções.

• Nos pagamentos por grosso o SPGT, que se iniciou em 1996 transacciona cerca de 600 mil milhões contos por ano.

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Meios Pagamento Público

0,050,0

100,0150,0200,0250,0300,0

1991 1992 1993 1994 1995 1996

me

ro t

ran

s. e

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es

Cheques Cartões Dinheiro elect.

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0%

20%

40%

60%

80%

100%

1991 1992 1993 1994 1995 1996

Estrutura pagamentos retalho

Cheques Cartões Transferências papel Transferências elect.

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Caixas Automáticas (ATMs) 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997

Número máquinas 1.265 1.938 2.797 3.329 3.674 5.366 5.153Volume transacções (milhões) 55 74 94 116 137 181 187Valor transacções (biliões) 584 793 1.007 1.237 1.450 2.148 2.044p.m. Total notas em circulação 736 762 808 841 895 937 984 Rácio notas s/ATMs 1,3 1,0 0,8 0,7 0,6 0,4 0,5

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Terminais de pagamentos /POS1.991 1.992 1.993 1.994 1.995 1.996 1.997

Nº pontos venda 25.318 29.364 39.865 47.185Nº máquinas 7.097 15.540 27.554 32.700 38.178 49.533 59.899Volume transacções (milhões) 22 45 75 90 124 175 220Valor transacções (biliões) 160 305 448 574 745 833 1.042

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Novos sistemas de pagamentos

• Sistemas de compensação multilaterais para transacções trans-fronteiriças: CLSS que compreende ECHO e MULTINET. Integração na plataforma ECHO. 22 bancos participam mais 31 em preparação. 20 moedas: ESP e PTE adicionados recentemente.

• Sistema de pagamentos que combina EDI com internet: INTEGRION. Compreende 18 dos maiores bancos americanos e IBM

• Internet banking: o protocolo Open Financial System (OFS) da Microsoft/Intuit será compatibilizado com o GOLD da Integrion

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Novos sistemas de pagamentos (cont.)

• Novas soluções para os problemas de segurança na Internet: o SET da VISA e MASTARCARD (O sistema SET da IBM está a ser integrado com o Retail Online Store da SAP)

• O sistema SafeCard desenvolvido em conjunto pelo sistema de pagamentos virtual da Ice.com com o sistema de navegação da Taxi Interactive (centro comercial virtual). Baseado no sistema de encriptação SSL a 40 bits para ser alargado a 128 bits. Patrocinado pelo Royal Bank of Scotland.

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• Papel fulcral das Extranets na próxima década:– Ex: Extranet do Banco de Portugal (suporte do SITEME), de

serviços de informação à banca e de back-up para o SPGT– Bancos comerciais poderiam fidelizar clientela (grandes clientes),

criar valor através das redes, EDI, etc.

– Principais vantagens: soluções proprietárias e segurança.– Hoje é necessário um sistema de encriptação com chave de

pelo menos 56 bit. Mesmo esta chave já foi decifrada em 56 horas através de computadores com baixa capacidade.

– Por ex. AT&T lançou recentemente um conjunto de serviços Extranet Extra para EDI

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EDI

• Em 2001 as instituições financeiras deverão dedicar cerca de 14% dos seus orçamentos de TI - o equivalente hoje do que gastam em redes de agências - ao comércio eletrónico.

• Os óscares do EDI vão para Amazon.com, Microsoft, Charles Schwab e Wells Fargo, segundo a Ernst Young.

• EDI duplicará a poupança de custos correntes nos próximos 3 anos

• Só este ano as transacções via internet vão crescer 300%

• Problemas: falta de integração com internet banking, percepção de segurança e integração com estratégia de negócio

• Por ex. Os corporate services das instituições financeiras via internet estão a desenvolver-se a ritmo muito lento

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EDI na Administração Pública

• A Administração Pública dos EUA lançaram um projecto de informatização da relação Estado-cidadão

• O estado da Florida introduziu um sistema de EDI que permite aos fornecedores facturar o Estado e depois rceber por transferência electrónica, sem papel. Os custos de processamento foram reduzidos em 40% e os fornecedores que eram pagos até 40 dias, agora em menos de 5 dias.

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• Um importante passo para o desenvolvimento do comércio eletrónico foi dado na Europa pela lançamento pela EEMA do European Certificatin Authority Forum (ECAF). Esta instituição vai dirigir o mercado de certificados digitais e chaves públicas e privadas.

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Smart cards

• Grande potencial para prestarem serviços em multiusos ou integrados

• Requerem formação de consórcios entre empresas

• Tecnologias em forte desenvolvimento

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Fontes de informação na internet

• CEE– www. Ispo.cec.be/Ecommerce

• EUA - Governo– www.ecommerce.gov (A Economia Digital)

• Empresas informática e de consultadoria– www.ibm.com– www.cisco.com

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O novo Sistema de Pagamentos por Grosso da UEM:

TARGET (acrónimo de):Trans-european Automated Real-time Gross Settlement Express Transfer system

«um sistema automático de transferência de fundos em tempo real, no qual são processadas ordens de

pagamento, numa base contínua e por bruto, sendo simultaneamente assegurada a liquidação imediata e final

de qualquer pagamento, desde que existam fundos, ou facilidades de saque suficientes, na conta das instituições

ordenantes junto do respectivo banco central»

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TARGET - componentes :

os sistemas RTGS (Real-Time Gross Settlement systems) de cada um dos países membros da União Europeia

o mecanismo de pagamentos do Banco Central Europeuo Interlinking

Interlinking :

conjunto de procedimentos comuns destinado a permitir a interconexão entre os componentes do TARGET

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Componentes TARGET

DNF

(DK)

SPGT

(P)

ELLIPS

(B)

EIL/AZV

(D)

SLBE

(SP)

…...

EPS

(BCE)

INTERLINKING

HERMES

(GR)

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TARGET (características gerais):

infraestrutura básica para pagamentos na UEM, nomeadamente os referentes a:

política monetária única liquidação do sistema de compensação da ABE outros pagamentos transnacionais (não vai ser estabelecido, numa fase inicial, qualquer limite de valor)

liquidação, imediata, contínua e com carácter definitivo, exclusivamente na moeda única (euro)

procedimentos específicos de «Interlinking» para a ligação entre os RTGS

utilização, no período inicial, da rede de comunicação SWIFT

mensagens de pagamento baseadas em standards SWIFT: MT100 e MT202

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Âmbito da harmonização no TARGET (1)

Horário(s) de funcionamentoperíodo normal entre as 7h e as 18h (hora do BCE)«cutoff» às 17h para pagamentos de clientesfim-de-dia após 18h30m (reconciliação de totais de

BCN pelo BCE)cenários de disrupção [não desastre] até 20hdois feriados comuns (flexibilidade no fecho de

RTGS em feriados nacionais)sincronismo com sistemas periféricos (sistema de

compensação da ABE; sistemas de liquidação de títulos; mercados monetários)

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Âmbito da harmonização no TARGET (2)

Facilidades de crédito intradiário para os BCN “OUT” (mecanismos) penalizações para situações de «spillover» limites (incl. zero) de crédito, controlados pelos

próprios BCN ”OUT” «deadline» de utilização do crédito intradiário

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Âmbito da harmonização no TARGET (3)

Preçáriopreço da transferência TARGET: não superior a 3 euros

(exclui custos de comunicação domésticos e de formas de input/output menos automáticas)

a estudar em 1998 a possibilidade de «packages» de preços

hipótese de preços progressivos em função da hora de entrada no sistema, só após o início da 3ª fase

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RTGS

Fila

s de

esp

era

Inte

rlink

ing

RTGSInterlinking

Rede decomunicação

Inst

ituiç

ões

part

icip

ante

sInstituições participantes

RTGS nacional RTGS nacionalSistema Interlinking

12

3

TARGET

Execução de um pagamento no TARGET

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Comunicação no SPGT/TARGET

Host SPGTComponente IL

(CBT Swift)Rede Interlinking

(SWIFT)

Banco de Portugal

S.I.B.S.

SPGT

A.T.

IC

Banco Central

Componente IL

SLBTR

A.T.

IC

Consultas Directas

Canal Backup (Swift)

SWIFT

IC

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O papel do BCE no TARGET

O TARGET é um sistema descentralizado, em que a troca de informação é feita numa base bilateral, sem qualquer contraparte central.

Assim, o BCE assegurará:a gestão diária do sistema, através do coordenador do

TARGET, o qual terá como interlocutores os «gestores de liquidação» de cada BCN

a reconciliação e controlo das operações processadas em cada dia pelo sistema, com base na informação enviada no final de dia, por cada BCN

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