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A Aviao CivilEsta coleo de slides foi preparada por
Paulo Dirceu Dias, de Sorocaba, SP, com
a finalidade de oferecer informaes
bsicas aos possveis interessados nas
atividades da pilotagem aeronutica, que
tem como incio a preparao para a
formao de Piloto Privado de Avio -
PPA.
-
As informaes e imagens aqui contidas
tem carter informativo e no devem ser
utilizadas oficialmente e/ou
operacionalmente.
Para uso formal o interessado deve
procurar um Aeroclube ou uma Escola
de Pilotos, habilitada e reconhecida pela
ANAC.
A Aviao Civil
-
Paulo Dirceu Dias
Sorocaba - SP
3
Mais informaes sobre a aviao
em geral voc encontrar em:http://snookerclube.com.br/categoria/aviacao/
mailto:[email protected]://snookerclube.com.br/categoria/aviacao/
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A Aviao Civil
e sua HistriaO contedo deste arquivo aborda, de forma
mais abrangente e com mais detalhes, uma
das matrias complementares integradas ao
Curso de Piloto Privado Avio - PPA, exigidas
pela ANAC como adicionais s cinco
matrias tcnicas principais.
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O Sonho
de Voar
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A mitologia grega
registra esse sonho
j em () 500 aC,
com a lenda de
Ddalo e caro
O Sonho de Voar
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Landon-IcarusandDaedalus.jpghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Landon-IcarusandDaedalus.jpg
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As mquinas voadoras
concebidas pelo italiano
Leonardo da Vinci.
(1452 - 1519)
O Sonho de Voar7
http://2.bp.blogspot.com/-QTzJAI6-oVY/TkfTkWFUWfI/AAAAAAAAAG8/K8DvR60Gn50/s1600/Iventores-e-Invencoes-Leonardo-da-Vinci[1].jpghttp://2.bp.blogspot.com/-QTzJAI6-oVY/TkfTkWFUWfI/AAAAAAAAAG8/K8DvR60Gn50/s1600/Iventores-e-Invencoes-Leonardo-da-Vinci[1].jpg
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Genial, Da Vinci construiu
e/ou produziu inmeros
projetos, como mquinas
ceifadoras, roupas de
mergulho, tcnicas
hidrulicas, pontes
giratrias, escavadeiras,
catapultas, bicicleta, ...
8
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... estudos anatmicos
(Homem Vitruviano),
andadores aquticos,
carros de assalto,
canhes, pinturas (Mona
Lisa), bestas gigantescas,
metralhadoras, desenhos
artsticos, paraquedas,
ornitptero, uma espcie
de helicptero, e muitos
outros, ...
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... antevendo a possibilidade do
homem utilizar mquinas para
voar livremente.
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http://2.bp.blogspot.com/-QTzJAI6-oVY/TkfTkWFUWfI/AAAAAAAAAG8/K8DvR60Gn50/s1600/Iventores-e-Invencoes-Leonardo-da-Vinci[1].jpghttp://2.bp.blogspot.com/-QTzJAI6-oVY/TkfTkWFUWfI/AAAAAAAAAG8/K8DvR60Gn50/s1600/Iventores-e-Invencoes-Leonardo-da-Vinci[1].jpg
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Antecedendo os
voos de Santos
Dumont, o brasileiro
Padre Bartolomeu
de Gusmo (1685 -
1724) foi o inventor
do Aerstato,
ou, Balo de ar
Quente.
O Sonho de Voar11
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A "Passarola concebida
por Bartolomeu de
Gusmo, chamado de
O Padre Voador,
brasileiro, de Santos, SP.
O Sonho de Voar12
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O Planador Controlvel idealizado pelo ingls
Sir George Cayley (1777-1857),
O Sonho de Voar
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Sir George Cayley
Engenheiro, reconhecido como o
Pai da Aerodinmica e
Pioneiro da Aeronutica.
Foi um dos fundadores do Polytechnic Real Institute
(Instituto Real Politcnico), atual Universidade de
Westminster, da qual foi diretor durante vrios anos.
O Sonho de Voar
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Otto Lilienthal, polons
(1848/1896), foi o primeiro homem
a planar seguidamente em
aparelho mais pesado que o ar.
O Sonho de Voar
15
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Otto_is_going_to_fly.jpghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Otto_is_going_to_fly.jpg
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Comprovado por muitas testemunhas, Lilienthal voou mais de 2000
vezes, chegando a fazer curvas no ar com o seu aparelho voador.
Em algumas oportunidades atingiu alturas superiores ao do ponto de
decolagem.
Antes de criar o seu aparelho planador escreveu livro sobre o voo dos
pssaros, destacando a importncia da curvatura das asas, que
orientou os primeiros estudos cientficos de aerodinmica.
Deu as bases p/ a atual Asa Delta.
Em 09.08.1896 teve morte em queda de 17 metros de altura, provocada por estol,
quebrando a espinha dorsal.
Foi o primeiro humano a ser
fotografado em voo.
O Sonho de Voar
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Tambm fomentando o desejo humano de
voar, o escritor francs Jules Verne,
considerado o precursor do gnero fico
cientfica, previu em seus livros o
aparecimento dos modernos avanos
cientficos, com as suas mquinas
voadoras, antevendo a primeira viagem
lua, alm dos submarinos atmicos e
outras previses que se tornaram
realidade.
Autor de mais de 100 livros, segundo
estatsticas da UNESCO at hoje um dos
escritores com maior nmero de obras
traduzidas, para 148 idiomas.
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Voo mais alto - Jlio Verne (1828 - 1905)
//upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b6/Jules_Verne.jpg//upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b6/Jules_Verne.jpg
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Jlio Verne (1828 - 1905) - Alguns dos seus
Livros famosos:
Cinco semanas em um balo, 1863
Viagem ao centro da terra, 1864
Da Terra Lua, 1865
volta da Lua, 1869
Vinte mil lguas submarinas, 1870
A volta ao mundo em oitenta dias, 1872
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//upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b6/Jules_Verne.jpg//upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b6/Jules_Verne.jpg
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A Realizao
do Sonho
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Julho de 1873 - Julho de 1932
Nascido em
Palmira - MG
atualmente
Santos Dumont
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13.07.1901Com seu Balo
Dirigvel N 6,
decolou por meios
prprios, contornou a
Torre Eiffel e pousou
no ponto de origem,
ganhando o
Prmio Deutsch.
04.07.1898 - 1 voo em balo prprio
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Sd_num6_rounding_tower.jpghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Sd_num6_rounding_tower.jpg
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Em Paris, no Campo de Bagatelle, sob os olhares de centenas de
pessoas, em 23 de outubro de 1906 foi o primeiro a decolar a bordo de
um avio, por meios prprios e impulsionado por motor a gasolina,
voando cerca de 60 metros, na altura de dois a trs metros.
Em 12 de novembro seguinte percorreu 220 metros a uma
altura de 6 metros.
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Em 17.11.1907 voou com o Demoiselle, aeronave que fez
sucesso em todos os continentes, livremente construda
por muitos apaixonados pela nova atividade area.
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O Demoiselle sendo transportado por Santos Dumont
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Alberto_Santos-Dumont_with_Demoiselle.jpghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Alberto_Santos-Dumont_with_Demoiselle.jpg
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Curiosidades sobre
Santos Dumont
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Entre os seus dirigveis, o
Baladeuse, nmero 9, foi um
dos menores que Santos
Dumont construiu.
Foi idealizado para ser um
carro areo e voou
conforme projetado.
Com ele descia em locais
pblicos, visitando
restaurantes, lojas,
lanchonetes, residncias de
amigos e seu clube.
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Em 1903, exibindo seus voos
em uma feira infantil, Santos
Dumont concordou em levar
no Baladeuse o garoto
Clarkson Potter, de sete
anos.
Ele entrou para a histria
como a primeira
criana a participar
de um voo tripulado.
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A primeira mulher a
pilotar uma mquina
voadora.
Em junho de 1903, em Paris com
amigos, a jovem cubana Aida
Costa queria realizar um voo
sozinha, no comando no mesmo
"Baladeuse", o nmero 9.
Sua determinao convenceu
Santos Dumont.
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A primeira mulher a
pilotar uma mquina
voadora.
Em algumas lies, uma delas
durante um dos seus jantares
areos, considerou-a apta.
Alguns dias depois ela sobrevoou
Paris, com Santos Dumont
acompanhando sua trajetria em
terra, em sua bicicleta.
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Os Jantares Areos e a escada atpica.
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Para mostrar aos amigos a satisfao de se alimentar nas
alturas, o que gostava de fazer em seus bales, promovia
jantares areos em mesas e cadeiras elevadas. Para solucionar
problema de espao reduzido em sua residncia, criou escada
com degraus em larguras alternadas.
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O relgio de pulso
A afirmao de que Santos Dumont criou o
primeiro relgio de pulso do mundo equivocada.
Historiadores afirmam que tal uso data do ano de
1500, quando a rainha Elizabeth I j usava um
dessa forma.
Para fins militares, em 1881 Girard Perregaux
teria desenvolvido um relgio para a Marinha
Alem, tambm destinado ao uso no pulso.
Mas, sem dvida, Santos Dumont foi o
responsvel pela sua intensa divulgao,
transformando o seu Cartier em moda, quando os
homens elegantes imediatamente passaram a
ostent-lo.
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SANTOS DUMONT EM SOROCABA
O tabelio Renato Mascarenhas, de Sorocaba, SP,
mantem emoldurado em seu cartrio um histrico
documento assinado por Alberto Santos Dumont, que
ali esteve no dia 7 de setembro de 1931,
especialmente aberto para ele naquele feriado, com a
finalidade de atender sua solicitao de declarar e
registrar seu testamento.
Essa passagem foi apenas uma de suas visitas
Sorocaba, onde com frequncia costumava visitar a
Fazenda de Santa Maria, de propriedade do
engenheiro Ramos de Azevedo, para lazer e descanso.
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Principal fonte sobre
Santos Dumont:
Livro Asas da Loucura (timo)
Paul Hoffman (Norte Americano)
2003 - 340 Pag. - Editora Objetiva - RJ
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SANTOS DUMONT E A AVIAO
Resumo cronolgico da vida de Alberto Santos
Dumont - Disponvel em:
http://snookerclube.com.br//wp-
content/uploads/2015/08/santosdumontaniversari
o.pdf
Bom nmero de informaes sobre Santos Dumont e
da aviao em geral - Disponvel em:
http://snookerclube.com.br/categoria/santos-
dumont-100-anos/
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http://snookerclube.com.br/wp-content/uploads/2015/08/santosdumontaniversario.pdfhttp://snookerclube.com.br/categoria/santos-dumont-100-anos/
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O DESENVOLVIMENTO
DA AVIAO
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Na poca seguinte sua
inveno, e antes da sua
descoberta como arma
militar, a aviao ficou
restrita h poucos
aventureiros e teve
desenvolvimento modesto.
Entre 1918 e 1939, perodo
entre as duas guerras
mundiais, a motivao do
uso militar deu incio ao
seu perodo de ouro.
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Foram realizadas as grandes navegaes,
travessias de oceanos e voltas ao mundo.
O desenvolvimento dos equipamentos, ainda
que modesto, alterou os rumos da aviao.
1 Travessia do Atlntico Sul
Em maro de 1922, com um hidroavio
monomotor Fairey F III-D MkII, em
diversas escalas, os portugueses Gago
Coutinho e Sacadura Cabral fizeram a
primeira travessia area do Atlntico
Sul, saindo de Lisboa, Portugal, e
chegando Fernando de Noronha e
Recife, Brasil, depois seguindo at o Rio
de Janeiro. Na imagem a rota do voo.
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Gago_Coutinho_e_Sacadura_Cabral.jpghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Gago_Coutinho_e_Sacadura_Cabral.jpghttp://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&docid=S1Apl7fd1SYBPM&tbnid=gaFQOUqeeODi5M:&ved=0CAgQjRwwAA&url=http://tokdehistoria.wordpress.com/2011/12/26/&ei=Ry04UtHeJ4je8ASP14GwBA&psig=AFQjCNH5LXzBdRCRFMuO0OwxAKnBi2s85g&ust=1379499719710834http://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&docid=S1Apl7fd1SYBPM&tbnid=gaFQOUqeeODi5M:&ved=0CAgQjRwwAA&url=http://tokdehistoria.wordpress.com/2011/12/26/&ei=Ry04UtHeJ4je8ASP14GwBA&psig=AFQjCNH5LXzBdRCRFMuO0OwxAKnBi2s85g&ust=1379499719710834http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Vuelo_Gago_Coutinho_y_Sacadura_Cabral.svghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Vuelo_Gago_Coutinho_y_Sacadura_Cabral.svg
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Em abril de 1927, com o hidroavio Jahu Savoia-Marchetti
S 55-C, o ltimo de seu modelo no mundo, o brasileiro
Joo Ribeiro de Barros e mais trs tripulantes, Joo
Negro como copiloto, Newton Braga como navegador, e
Vasco Cinquini como mecnico, fizeram a terceira
travessia area do Atlntico Sul, de Gnova, Itlia, Santo
Amaro, SP, a primeira da histria sem
escalas.
Joo Ribeiro dos Santos (1900 - 1947)
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:JoaoRibeirodeBarros.jpghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:JoaoRibeirodeBarros.jpghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Joao_Ribeiro_de_Barros_brevet.jpghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Joao_Ribeiro_de_Barros_brevet.jpg
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No primeiro voo
transatlntico solitrio e
sem escalas, Lindberg
cruzou o Atlntico Norte.
Decolou no dia 20 de
maio de 1927, num voo
de 33h31, de Nova
Iorque, EUA, at Paris,
Frana.
Charles Augustus Lindbergh (1902 - 1974)
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http://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&docid=EckiJULdtU_FfM&tbnid=wU9pEJBdF9gu2M:&ved=0CAgQjRwwADi_AQ&url=http://www.calendario.cnt.br/lindbergh.htm&ei=xXl5UfL2E5Sm9gS5qYDIDA&psig=AFQjCNGOLO17t34Ekt1bbGqiAfBHTnJpZw&ust=1367001925366747http://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&docid=EckiJULdtU_FfM&tbnid=wU9pEJBdF9gu2M:&ved=0CAgQjRwwADi_AQ&url=http://www.calendario.cnt.br/lindbergh.htm&ei=xXl5UfL2E5Sm9gS5qYDIDA&psig=AFQjCNGOLO17t34Ekt1bbGqiAfBHTnJpZw&ust=1367001925366747
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No fim dos anos trinta, j
considerando inevitvel uma nova
guerra, novamente a aviao
passou a ter maior ateno militar,
com intensificao durante a
segunda guerra mundial.
As aeronaves se tornaram maiores,
mais aerodinmicas e mais velozes,
com ampliao na capacidade de
transporte.
Um grande salto foi a criao do
motor a jato.
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http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/66/Messerschmitt_Me_262_060912-F-1234S-012.jpghttp://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/66/Messerschmitt_Me_262_060912-F-1234S-012.jpg
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Com o final da segunda guerra
mundial, a aviao comercial
passou a se desenvolver de
forma independente da aviao
militar.
As empresas produtoras
passaram a criar avies
especialmente destinados
aviao civil, e as linhas areas
abandonaram a prtica, ento
habitual, de usar avies
militares modificados, para o
transporte de passageiros. O Caravelle da Sud Aviation 1955.
Avro Lancastrian Farnborough 1948.
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Poucos anos depois vrias linhas areas foram criadas.
O desenvolvimento da aviao nunca mais foi
interrompido!
Surgiram novos materiais e a tecnologia vem sendo
seguidamente aperfeioada.
Motores, estruturas, sistemas eletrnicos, radares e uma
infinidade de evolues e novas descobertas ocorrem
continuadamente, at hoje.
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A PADRONIZAO
MUNDIAL
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O crescimento da aviao tornou necessria a
padronizao mundial, uma vez que as viagens
internacionais tornaram-se rotineiras.
Em razo da sua maior influncia, at hoje, a iniciativa
mais importante nessa providncia aconteceu em
1944, na cidade de Chicago, EUA, quando o governo
americano reuniu 55 naes, entre elas o Brasil, no
grande evento identificado como;
Conveno de Navegao Area Internacional,
que ficou popularmente conhecida como a;
Conveno de Chicago.
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A Conveno de Chicago teve como principais
objetivos:
o desenvolvimento da Aviao Civil
Internacional;
a preservao da paz;
o estabelecimento de princpios para o
desenvolvimento da segurana para a
Aviao Civil; e a
criao da ICAO - International Civil
Aviation Organization, ou OACI -
Organizao da Aviao Civil Internacional
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A Primeira
Escola
de Aviao
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Aeroclube Brasileiro
A primeira Escola de Aviao Civil criada no Brasil
foi o Aeroclube Brasileiro, cinco anos depois do voo do 14 BIS.
Em 1911, poca em que a aviao deslumbrava a
populao, alguns estrangeiros radicados no Rio de
Janeiro se reuniram em torno da misso de melhor
utilizar um avio monoplano Bleriot, que tinham
sua disposio.
Decidiram criar uma Escola de Aviao, a primeira no Brasil.
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Os principais motivadores da
iniciativa foram;
Edmond Planchut;
Ernesto Darioli;
Gian Felice Gino; e
Roland Garros.
Para a fundao da escola
esse grupo reuniu militares e
civis ilustres da poca, entre
eles polticos, professores e
homens de negcios.
Nas imagens,
o monoplano Bleriot
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Em 14 de outubro de 1911, documentado por uma ata de
fundao, foi criado o Aeroclube Brasileiro.
Sua primeira diretoria teve como scio fundador e
Presidente de Honra o nosso ilustre Alberto
Santos Dumont.
Foi eleito como diretor presidente o almirante Jos Carlos de
Carvalho, tendo como diretor secretrio Vitorino de Oliveira,
na poca redator do jornal A Noite.
O primeiro Campo de Aviao utilizado pelo aeroclube foi o
local onde hoje est o Aerdromo Militar do Campo dos
Afonsos.
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Curiosidades
Pioneiras
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Campo dos Afonsos - RJ
Considerada como um dos importantes Beros da Aviao
Brasileira, a Base Area Campo dos Afonsos abriga hoje
diversos rgos da FAB, destacando-se entre eles:
UNIFA - Universidade de Fora Area, que se dedica
preparao de oficiais superiores e oficiais generais; e o
MUSAL - Museu
Aeroespacial Brasileiro, que
mantm enorme nmero de
aeronaves histricas em
exposio, entre outras
atraes. Conhea seu site:
http://www.musal.aer.mil.br/
51
http://www.musal.aer.mil.br/
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Em 9 de maro de 1912, cinco meses depois de fundar o
Aeroclube Brasileiro, acompanhado do brasileiro Eduardo
Pacheco Chaves, Roland Garros realizou a primeira
viagem area de ida e volta entre So Paulo e Santos,
ganhando o prmio de 30 mil ris, na poca oferecido ao
primeiro piloto que conseguisse aquela faanha.
Outro feito de Garros foi a primeira travessia area sem
escalas do Oceano Mediterrneo, em 23 de setembro de
1913, partindo da cidade de Frjus, costa sul da Frana.
Quando pousou em Bizerte, na Tunsia, norte da frica,
restavam-lhe 5 litros de combustvel.
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Com recursos arrecadados em subscrio pblica,
aqueles pioneiros adquiriram outros avies para o
Aeroclube, ampliando o nmero dos voos, no incio
realizados apenas com o Bleriot.
Tempos depois, todas as aeronaves foram cedidas
ao Exrcito, que as utilizou militarmente,
inicialmente como instrumento de observao
area, na Guerra do Contestado.
Imediatamente em seguida foram usados
como armas blicas.
53
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Guerra do Contestado.
54
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Guerra do Contestado.
Esse conflito armado aconteceu
entre a populao cabocla e os
detentores do poder estadual e
federal brasileiro da poca.
Foi travado entre outubro de 1912 a
agosto de 1916, numa regio que se
destacava na produo de madeira
e erva mate.
A riqueza gerada nesse comrcio
originou a disputa entre os estados
brasileiros do Paran e de Santa
Catarina, envolvendo a
aviao da poca.
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Em uma daquelas misses militares morreu o tenente
Ricardo Kirk, engenheiro do Exrcito e Diretor da Escola de
Aviao do Aeroclube, tornando-se a primeira vtima da
aviao brasileira em operaes militares.
Ele foi homenageado como
Patrono da Aviao do
Exrcito.
Em 1919 o Aeroclube
Brasileiro concedeu o
Brev Nmero 1, ao
piloto Raul Vieira de Melo,
tenente do Exrcito.Ricardo Kirk
56
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Em 16 de maro de 1932 o nome daquela primeira instituio
de ensino aeronutico foi mudado para Aeroclube do
Brasil, quando tambm iniciaram a construo de um Campo de Pouso em Manguinhos, RJ, para onde a
entidade depois se transferiu.
Na dcada de 60, considerando que os voos atrapalhavam os
aeroportos do Galeo e Santos Dumont, aquele aerdromo foi
fechado.
Em 1972 o Aeroclube do Brasil foi transferido
para o Aerdromo de Jacarepagu.
57
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CRONOLOGIA
DA AVIAO
58
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CRONOLOGIA DA AVIAO
1.708 - O Primeiro Balo de Ar Quente - As
primeiras experincias realizadas com sucesso, com
uso de pequenos artefatos, praticamente precursores
dos aeromodelos, foram as do jesuta brasileiro,
descendente de portugueses, Bartolomeu de
Gusmo, tambm conhecido como o padre voador".
Dizem que ele teria conseguido voar num balo por
cerca de um quilometro, mas no existem provas
documentais, e, talvez no tendo acontecido
1783 - Data em que foi documentado o voo de um
balo transportando pessoas, realizado pelos irmos
franceses Jacques e Joseph Montgolfier.
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CRONOLOGIA DA AVIAO
Junho de 1784 - A cantora de pera francesa, Mme.
lisabeth Thible, torna-se a primeira mulher a voar
com o primeiro balo construdo com xito.
Junho de 1785 - Jean Franois Piltre de Rozier e
depois Pierre Romain, tornam-se as primeiras
vtimas fatais de acidentes areos, com bales.
Janeiro de 1793 - Jean Pierre Blanchard, piloto
francs, realiza o primeiro voo de balo na Amrica,
em Filadlfia, Estados Unidos.
Agosto de 1805 - Sophie Blanchard torna-se a
primeira mulher a pilotar um balo prprio, em
Toulouse, Frana.
60
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Julho de 1819 - Sophie Blanchard foi a primeira
mulher a morrer em um acidente areo, com um balo,
em Paris, Frana.
1858 - O fotgrafo francs Flix Nadar realiza a
primeira fotografia area em Paris.
Julho de 1873 - Nasce em Minas Gerais Alberto
Santos Dumont.
Novembro de 1881 - Em Paris ocorre o primeiro voo
de balo dirigvel cativo, Le Victoria, feito pelo
brasileiro Jlio Csar Ribeiro de Sousa, com motor
a vapor. Outros o copiaram, usando motor eltrico.
Julho de 1898 - Santos Dumont realiza o 1 voo em
balo prprio, batizado como So Paulo.
61
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Setembro de 1898 - Em Paris, Santos Dumont
constri o seu dirigvel N 1. Por descuido de auxiliar
foi rasgado no dia 18, quando deveria voar. No dia 20
realizou seu primeiro voo de sucesso com um dirigvel.
Julho de 1900 - Ferdinand Graf von Zeppelin realiza
o primeiro voo de um dirigvel rgido, o LZ1.
Outubro de 1901 - O brasileiro Alberto Santos
Dumont voa com seu dirigvel nmero 6, com grandes
aperfeioamentos em relao seus antecessores, e,
principalmente, pela primeira vez com motor a
gasolina. Com ele contornou a Torre Eiffel e ganhou o
Prmio Deutsch. Pela proeza e pelos
aperfeioamentos aplicados, ele tambm destacado
entre os inventores do dirigvel.
62
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Fevereiro de 1902 - Robert Falcon Scott e Ernest
Shackleton realizam o primeiro voo de balo na
Antrtida.
1903 - Clarkson Potter, de 7 anos, entra para a
histria como a primeira criana a participar de um
voo tripulado, com Santos Dumont.
Junho de 1903 - Ada Costa torna-se a primeira
mulher a comandar uma aeronave, o dirigvel n 9,
Baladeuse, construdo por Santos Dumont.
63
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Dezembro de 1903 - Os Irmos Wright teriam
realizado o primeiro planeio de aeroplano, com o
Wright Flyer, sem motor e utilizando a impulso de
uma catapulta.
Outubro de 1905 - A Federation Aeronautique
Internationale (FAI) fundada em Paris.
Outubro de 1906 - Em voo autnomo, utilizando meios
prprios e tracionado por motor a gasolina, Alberto
Santos Dumont realiza o primeiro voo do avio 14-
Bis, em Paris, Frana.
64
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Outubro de 1906 - Somente depois do voo pioneiro
de Santos Dumont, em outubro de 1906, surgiu a
notcia de que em 1905 o Wilbur Wright teria voado
por 40 minutos, percorrendo 39 km, feito proclamado
mas nunca comprovado ou documentado, e at
hoje motivo de polmicas em relao Inveno do
Avio.
Sobre esse tema, conhea o texto: A
incompreensvel e injusta polmica: Santos Dumont
ou Irmos Wright? - Disponvel em:
http://snookerclube.com.br/santos-dumont-ou-
irmaos-wright/
65
http://snookerclube.com.br/santos-dumont-ou-irmaos-wright/
-
Novembro de 1907 - Alberto Santos Dumont voa
com o seu Demoiselle, pequena, eficiente e graciosa
aeronave criada pelo brasileiro.
Com a sua recusa em patentear essa criao, cuja
inveno dizia pertencer humanidade, ele permitiu
a livre construo e venda dessa aeronave em vrios
continentes, com muitas centenas delas construdas e
voando pelo mundo, servindo de inspirao para a
construo de muitas outras, mais avanadas.
66
-
A Aviao
Civil
67
-
Aviao Civil
Por excluso, essa identificao
denomina toda atividade aeronutica no
militar.
A Aviao Civil pode ser:
Pblica; ou
Privada.
E divide-se em duas categorias:
Transporte Areo, e
Aviao Geral.
68
-
Aviao Civil Pblica: envolve as atividades
destinadas aos servios do poder pblico.
Utilizam aeronaves de propriedade da unio,
e/ou as que esto seus servios, por
requisio do Distrito Federal, dos Estados ou
dos Municpios, para utilizao direta.
Aviao Civil Privada (conceito dado por
excluso): no sendo reconhecidas na
definio de Aviao Militar ou Civil Pblica,
todas as demais atividades sero da Aviao
Civil Privada.
69
-
Transporte Areo: envolve todas as operaes de transporte, de passageiros e de cargas.
Aviao Geral: abrange todas as demais operaes de voo, comerciais e privadas, a exemplo
das aviaes:
experimental;
agrcola;
desportiva;
comercial;
executiva;
txi areo;
aerofotogrametria;
e muitas outras atividades.
70
-
A Organizao
Internacional
71
-
1914/1918 - Primeira Guerra Mundial: a valorizao e
interesse na importncia militar da aviao, inicialmente
na observao estratgica, depois em atividades
blicas, consolidou slidos progressos na construo e
operao de avies.
1919 - A aviao civil passou a se desenvolver de forma
independente da aviao militar.
Simultaneamente so iniciados diversos movimentos
para conseguir a padronizao internacional no uso de
avies e do espao areo.
Surgem correntes conflitantes, que debatem as
melhores formas de entendimentos para o uso do
espao areo, e sobre a sua caracterizao jurdica.
72
-
TEORIAS DEBATIDAS NO INCIO DA
ORGANIZAO INTERNACIONAL
Inspirao Inglesa: defendia o princpio da soberania do
Estado sobre o espao areo sobrejacente a seu
territrio.
Formao Francesa: era favorvel livre circulao de
aeronaves em todo o espao areo mundial.
Teoria da Liberdade: pretendia a liberdade absoluta
para a navegao area, sem restries.
73
-
Teoria da Liberdade Restrita: entendia que a soberania
area dependia da capacidade do Estado, na medida em
conseguisse ocup-lo.
Teoria das Zonas de Ar Territorial: preferia estabelecer
a soberania do Estado para o seu Espao Areo
Inferior, com o livre uso internacional para o Espao
Superior.
Teoria da Soberania: defendia a projeo da soberania
do Estado sobre toda a faixa sobrejacente ao mesmo.
74
-
As
Liberdades do Ar
75
-
AS LIBERDADES INTERNACIONAIS DO AR
Foram determinaes finalmente estabelecidas para
organizar e regular os acordos e direitos internacionais,
segundo as possibilidades e condies de;
1. voar sobre o territrio de um pas, sem pousar;
2. pousar, sem fins comerciais;
3. desembarcar passageiros, malas postais e cargas,
embarcados em territrio do Estado de nacionalidade
da aeronave;
4. embarcar passageiros, malas postais e cargas,
destinados ao Estado de nacionalidade da aeronave;
5. embarcar ou desembarcar passageiros, malas postais
e cargas, cuja origem ou destino no se encontram no
pas de bandeira da aeronave.
76
-
Convenes e
Conferncias
Internacionais
77
-
CONVENES E CONFERNCIAS
1919 - Conveno de Paris: criou a CINA - Conveno
Internacional de Navegao Area, embrio da atual
OACI - Organizao de Aviao Civil Internacional.
1926 - Conferncia Ibero Americana de Navegao
Area, em Madri, Espanha.
1928 - Conveno de Havana, abordando
principalmente os direitos comerciais areos.
1929 - Conveno de Varsvia: unifica regras, bilhetes,
conhecimentos areos, responsabilidades do
transportador por danos ocasionados, e forma de
documentos.
78
-
1944 - Conveno de Chicago: convocada pelos EUA, reunindo 55 naes, incluindo o Brasil.
Conseguiu grande avano na normatizao da
navegao area internacional, abordando inclusive
aspectos tcnicos e econmicos, prevendo acordos
bilaterais entre as naes, para troca de direitos.
Para substituir a CINA - Conveno Internacional de
Navegao Area, estabelecida em 1919, nessa
conveno foi criada a OACI - Organizao de
Aviao Civil Internacional.
79
-
1945 - Constituda a International Air Transport
Associational - IATA.
1959 - Criada a Comisso Latino Americana de
Aviao Civil - CLAC.
1980 - As empresas areas do nosso continente, Latino
Americano, criaram e ainda mantm a Associao
Internacional de Transporte Areo Latino Americano -
AITAL.
Em seguida o Brasil criou a Comisso de Estudos
Relativos Navegao Area Internacional - CERNAI,
para agilizar os vnculos com a OACI e todos os demais
rgos internacionais. Est ativa at hoje.
80
-
ICAO
ou
OACI
81
-
ICAO
International Civil Aviation Organization
OACI
Organizao de Aviao Civil Internacional
82
-
DOCUMENTOS CRIADOS NA OACI
ANEXOS, ou Normas e Mtodos recomendados pela OACI, so:
Anexo I - Licena de Pessoal.
Anexo II - Regras do Ar - Normas Gerais para a Conduo dos Voos.
Anexo III - Servios de Meteorologia para a Navegao Area.
Anexo IV - Cartas Aeronuticas (Mapas Utilizados para a Navegao).
Anexo V - Unidades de Medidas (Medidas Utilizadas em Aviao).
Anexo VI - Operaes de Aeronaves.
Anexo VII - Marcas de Nacionalidade e Registro de Aeronaves.
Anexo VIII - Aeronavegabilidade (Desempenho e Performance
das Aeronaves);
Anexo IX - Facilidades Alfandegrias (Tarifas Aeroporturias em geral).
Anexo X - Telecomunicaes Aeronuticas.
Anexo XI - Servios de Trfego Areo;
Continua...
83
-
Os ANEXOS da OACI - Continuao
Anexo XII - Servios de Busca e Salvamento.
Anexo XIII - Acidentes de Aeronaves e Inqurito Aeronutico.
Anexo XIV - Aerdromos.
Anexo XV - Servios de Informaes Aeronuticas.
Anexo XVI - Rudos de Aeronaves.
Anexo XVII - Segurana.
Anexo XVIII - Transportes de Mercadorias Perigosas por Via Area.
Surgiram depois outros documentos complementares,
denominados como:
Complementos - PANS
Diferenas - SUPPS
84
-
Resumindo, como Documentos da OACI temos hoje:
ANEXOS = Normas e mtodos recomendados pela OACI.
COMPLEMENTOS = PANS = Procedimentos e
Detalhamentos para os
Servios de Navegao Area.
DIFERENAS = SUPPS = Procedimentos Suplementares
especficos de/para cada nao.
85
-
A
Organizao
no Brasil
86
-
A ORGANIZAO NO BRASIL
1920 - criada a Inspetoria Federal de Viao
Martima e Fluvial, para dedicar-se navegao e
indstria aeronutica nacional, emergentes nessa poca.
1931 - Foi criado o Departamento de Aviao Civil -
DAC (que, em 2005, foi substitudo pela ANAC).
1941 - Criado o Ministrio da Aeronutica, substituindo
a anterior Inspetoria Federal de Viao Martima e
Fluvial.
1969 - institudo o Sistema de Aviao do Ministrio
da Aeronutica - SAMA, para organizar o
desenvolvimento da Aviao Civil.
87
-
1972 - Surge a Empresa Brasileira de Infraestrutura
Aeroporturia - INFRAERO, atualmente vinculada ao
Ministrio da Defesa, administrando os aeroportos,
terminais de logstica e cargas e apoiando a navegao
area.
1999 - criado o Ministrio da Defesa, para exercer a
direo superior das Foras Armadas; Marinha, Exrcito
e Aeronutica.
2000 - Institudo o Conselho de Aviao Civil - CONAC,
rgo de assessoramento do Presidente da Repblica,
para as polticas da Aviao Civil.
88
-
2005 - Para substituir o DAC, criada a Agncia
Nacional de Aviao Civil - ANAC, na forma de
autarquia, com administrao pblica federal indireta,
vinculada ao Ministrio da Defesa.
2006 - oficialmente implantada a ANAC, pelo Decreto
n 5.731, de 20 de maro de 2006, na condio de
rgo Regulador e Fiscalizador da Aviao Civil
Brasileira, encarregado das polticas que regulam o
transporte areo, a aviao civil em geral, a indstria
aeronutica, e a infraestrutura aeronutica e
aeroporturia.
89
-
A ANAC, por meio do seu
SAC - Sistema de Aviao Civil,
colabora com o
SISCEAB - Sistema de Controle do Espao Areo
Brasileiro,
e com o
SIPAER - Sistema de Investigao e Preveno de
Acidentes Aeronuticos,
que so
sistemas diretamente vinculados ao Ministrio da Aeronutica e ligados ao controle e segurana das
atividades no espao areo nacional.
90
-
A ORGANIZAO AERONUTICA NO BRASIL
Presidncia da Repblica
Ministrio da DefesaINFRAERO ANAC
Comando
da Aeronutica
Comando
da Marinha
Comando
do Exrcito
DECEA CENIPA
SISCEAB SIPAER
SAC
Departamento de Controle
do Espao Areo
Centro de Investigao e
Preveno de Acidentes Areos
Sistema de Controle do
Espao Areo Brasileiro
Sistema de Investigao e
Preveno de Acidentes
Aeronuticos
SAC - Secretaria deAviao Civil
SAC - Seo de Aviao Civil (da ANAC)
SAC CONAC
CONAC - Conselho de Aviao Civil
SAC - Sistema de Aviao Civil (Governamental)
91
-
92
ORGANIZAO AERONUTICA NO BRASIL
Conselho deAviao Civil
ANAC
Agncia Nacional
de Aviao Civil
INFRAERO
Empresa Brasileira
de Infraestrutura
Aeroporturia
DECEA
Departamento de
Controle do
Espao AreoCENIPA
Centro de Investigao
e Preveno de
Acidentes Areos
SAC - Secretaria
de Aviao Civil
-
SISTEMAS
DE GERENCIAMENTO
DO TRFEGO AREO
93
-
SISCEABSISTEMA DE CONTROLE DO
ESPAO AREO BRASILEIRO
SIPAERSISTEMA DE INVESTIGAO E
PREVENO DE ACIDENTES AERONUTICOS
SACSISTEMA DE AVIAO CIVIL
SISSARSISTEMA DE BUSCA E SALVAMENTO AERONUTICO
94
-
SISCEABSISTEMA DE CONTROLE DO ESPAO AREO BRASILEIRO
um complexo sistema que efetua o controle das
aeronaves que evoluem no espao areo brasileiro,
garantindo a sua fluidez, regularidade e segurana, por
meio do gerenciamento da movimentao das
aeronaves civis e militares, bem como contribui para as
tarefas inerentes s atividades de defesa area do
nosso territrio, principalmente por meio dos CINDACTA -
Centro Integrado de Defesa Area e Controle de Trfego
Areo.
Esse Sistema organizado, administrado e gerenciado
pelo DECEA - Departamento de Controle do Espao
Areo, seu rgo central.
95
-
SISCEAB - SISTEMA DE CONTROLE DO ESPAO AREO BRASILEIRO
ATS - Servio de Trfego Areo
AIS - Servio de
Informao Aeronutica
(nas Salas AIS)
SAR - Servio de
Busca e Salvamento
GEIV - Grupo Especial
de Inspeo em Voo
MET - Meteorologia
Aeronutica
COM - Comunicaes
SISDACTA - Sistema de
Defesa Area e Controle
de Trfego Areo
IPV - Instituto de
Proteo ao Voo
DECEADepartamento de Controle
do Espao Areo
Servios e rgos
do SISCEAB
96
-
SIPAER
SISTEMA DE INVESTIGAO E
PREVENO DE ACIDENTES AERONUTICOS
o sistema que planeja, coordena, controla e executa
todas as atividades de Investigao e Preveno de
Acidentes no territrio brasileiro, tendo como
competncia; planejar, coordenar, controlar e executar
as atividades de Investigao e Preveno de
Acidentes Aeronuticos no Brasil.
Seu rgo central o CENIPA - Centro de Investigao
e Preveno de Acidentes Aeronuticos, que pertence
estrutura do Comando da Aeronutica - COMAER.
97
-
SIPAERSistema de Investigao e
Preveno de Acidentes Aeronuticos
Compete ao CENIPA, rgo central do SIPAER, planejar, orientar, executar, fiscalizar e coordenar as atividades
ligadas investigao e preveno de acidentes e de
incidentes aeronuticos, alm de formar elementos
humanos para proceder a investigaes de incidentes ou
acidentes aeronuticos, e tambm colaborar na sua preveno.
Por sua vez, os SERIPA - Servio Regional de Investigao e
Preveno de Acidentes Aeronuticos, so entidades
regionais do sistema, portanto, divises do CENIPA.
98
-
SAC
SISTEMA DE AVIAO CIVIL
o sistema responsvel pelos elementos bsicos da
aviao civil nacional, que excedam s competncias
do SISCEAB e do SIPAER, a exemplo dos recursos
humanos, servios areos diversificados, aeronaves
civis, oficinas de manuteno, equipamentos e
infraestrutura aeronutica.
Tem como rgo central a ANAC - Agncia Nacional
de Aviao Civil.
99
-
SISSAR
SISTEMA DE BUSCA E SALVAMENTO AERONUTICO
O SISSAR tem como finalidade efetuar misses de busca
e salvamento, em consonncia com compromissos e
normas nacionais e internacionais.
Suas principais atribuies so:
Localizar ocupantes de aeronaves ou embarcaes
em perigo;
Resgatar com segurana tripulantes e vtimas de
acidentes aeronuticos ou martimos; e
Interceptar e escoltar aeronaves em emergncia.
100
-
SISSAR
SISTEMA DE BUSCA E SALVAMENTO AERONUTICO
O DECEA, rgo central tambm do SISSAR,
responsvel pela sustentao normativa, coordenao e
superviso operacional das atividades de busca e
salvamento.
Por meio da D-SAR - Diviso de Busca e Salvamento, o
DECEA gerencia as atividades de busca e salvamento
aeronutico brasileira, que so executadas pelos RCC -
Centro de Coordenao de Salvamento, seus rgos
regionais
101
-
RCC
CENTROS DE COORDENAO E SALVAMENTO
Tambm conhecidos como SALVAERO, os RCC (Rescue
Coordination Center) so os rgos regionais do
SISSAR, responsveis pelas aes de busca e salvamento
em suas respectivas reas de jurisdio.
Os RCC so dotados de eficiente rede de comunicao,
guarnecidos por pessoal altamente especializado, em
Estado de Alerta permanente, 24 horas por dia, nos 365
dias do ano.
102
-
Departamento de
Controle do
Espao Areo
DECEA
103
-
DECEA
Departamento de Controle do Espao Areo
Subordinado ao Ministrio da Defesa e ao
Comando da Aeronutica, o DECEA est
sediado no Rio de Janeiro.
responsvel pelo controle estratgico do
sistema do espao areo do Brasil.
Presta servios que demandam alto grau de
tecnologia, como mo de obra especializada,
pesquisa e planejamento estratgicos,
relacionados gesto, gerenciamento e
controle de nosso espao areo.
Vdeo sobre o DECEA: http://www.youtube.com/watch?v=mm2Dk__7FzA
104
http://www.youtube.com/watch?v=mm2Dk__7FzA
-
O DECEA o responsvel pela
Defesa Area e pelo Controle de
Trfego Areo, atuando por meio de
4 (quatro) CINDACTA, que tem (em
2015) suas divises distribudas em:
4 Subdepartamentos de Superviso;
4 Centros Integrados;
1 Servio Regional de Proteo ao Voo - SRPV, em So Paulo;
4 Centros de Controle de rea - ACC - por meio dos CINDACTA;
47 Controles de Aproximao - APP;
59 Torres de Controle de Aerdromo - TWR;
79 Destacamentos de Controle do Espao Areo - DTCEA; e
90 Estaes de Telecomunicaes Aeronuticas, em diversas
divises de apoio, por todo o Pas.
105
-
SPV - Sistema de Proteo ao Voo;
STCA - Sistema de Telecomunicaes do Comando
da Aeronutica; e o
SISSAR - Sistema de Busca e Salvamento.
O DECEA o rgo central do
SISCEAB - Sistema de Controle
do Espao Areo Brasileiro, envolvendo principalmente outras trs
divises:
106
-
Site do DECEA: Departamento de Controle do Espao Areo
107
http://www.decea.gov.br/http://www.decea.gov.br/
-
Site do DECEA: AIS - Servio de Informao Aeronutica
108
http://www.aisweb.aer.mil.br/http://www.aisweb.aer.mil.br/
-
CINDACTACentro Integrado de
Defesa Area e Controle
de Trfego Areo
109
-
CINDACTA
Centro Integrado de Defesa Area e Controle de Trfego Areo
So rgos subordinados ao DECEA e integrantes permanentes do
SISCEAB - Sistema de Controle do Espao Areo, prestando servios de:
Gerenciamento de Trfego Areo;
Defesa Area (SISDABRA);
Informaes Aeronuticas;
Meteorologia Aeronutica;
Telecomunicaes Aeronuticas; e
Busca e Salvamento (SISSAR).
Quatro CINDACTA esto em atividade.
110
-
Os quatro (4) CINDACTA exercem a vigilncia e o controle da
circulao area geral, nas suas respectivas reas.
CINDACTA I - Regio central do Brasil - responsvel pela maior quantidade de trfego areo do Pas,
45% do total, incluindo principalmente as FIR, CTA e UTA de SP,
RJ, MG, ES, GO e MT.
Est capacitado para operar com 4.000 Planos de Voo
Repetitivos e 2.500 Planos de Voo simultneos. Est apto tambm
para visualizar at 750 alvos simultneos em 17 radares na regio
de Braslia.
CINDACTA II - Sul do Pas - Sediado em Curitiba, PR, responsvel pelas FIR, CTA e UTA sobrejacentes aos estados
do Paran, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso
do Sul, Rio de Janeiro e parte de So Paulo, Mato Grosso,
Gois e Esprito Santo.
111
-
CINDACTA III - Nordeste e extensa rea do Oceano Atlntico - Sediado na cidade de Recife, Pernambuco, atua no Espao
Areo Nordestino, FIR, CTA e UTA, e numa vasta rea sobre o
Oceano Atlntico, da costa brasileira at a Longitude 010 W.
Tem como uma de suas peculiaridades a operao ininterrupta no
importante corredor de rotas entre os Continentes Sul Americano e
Europeu.
Praticamente todos os voos originados dessas regies cruzam o
espao areo sob a tutela do rgo.
CINDACTA IV - Amaznia - responsvel pela cobertura de cerca de 60% do territrio nacional. Atua em uma rea de 5,2
milhes de quilmetros quadrados, FIR, CTA e UTA, abrangendo
os estados do Amazonas, Par, Roraima, Rondnia, Amap,
Acre, Mato Grosso, Tocantins e parte do Maranho.
112
-
O ESPAO
AREO
BRASILEIRO
113
-
114
Familiarizao com algumas siglas e identificaes:
UTA - rea de Controle Superior = Aerovia Superior
CTA - rea de Controle Inferior = Aerovia Inferior
AWY - Aerovia
FIR - Regio de Informao de Voo
TMA - rea de Controle Terminal
CTR - Zona de Controle de Trfego
ATZ - Zona de Trfego de Aerdromo
ACC - Centro de Controle de rea (Centro)
APP - Controle de Aproximao (Controle)
TWR - Torre de Controle de Aerdromo (Torre)
AFIS - Servio de Informao de Voo de Aerdromo (Rdio)
ATIS - Servio Automtico de Informao de Terminal (Gravao)
FCA - Frequncia Para Coordenao Entre Aeronaves (do AD e/ou Livre)
-
CINDACTA
Centro Integrado de Defesa Area e Controle de Trfego Areo
Tudo FIR, exceto
nas AWY, UTA, CTA,
TMA, CTR e ATZ,
que so reas
controladas
FIR - Regio de
Informao de Voo
CINDACTA I Braslia
CINDACTA II Curitiba
CINDACTA III Recife
CINDACTA IV Manaus
115
-
116
LIMITES HORIZONTAIS DO ESPAO AREO BRASILEIRO
12 NM Prolongamento da
Plataforma Continental
200 NM - Mar Territorial Brasileiro
Todo o
Territrio
Nacional
-
117
DIVISO VERTICAL DO ESPAO AREO BRASILEIRO
FL 100 - Separa limites de
velocidades (380 e 250 Kt) e
de visibilidades para voos VFR.
-
118
Limite Superior:
UNL = Ilimitado
Limite Inferior:
MSL (NMM) - Nvel Mdio do Mar
ou GND = Solo
Em todo o Espao Areo
so prestados os servios:
FIS - Servio de Informao de Voo; e o
AS - Servio de Alerta
Limites Laterais
So indicados nas Cartas
LIMITES VERTICAIS DO ESPAO AREO BRASILEIRO
FL 245
Exclusive
FL 245 Inclusive
-
AIS
Servio de Informao Aeronutica
(Aeronautical Information Service)
119
-
AIS - Servio de Informao Aeronutica
O Servio de Informao Aeronutica - AIS
(Aeronautical Information Service) uma das
atividades menos conhecidas, e das mais
importantes da Aviao.
Este servio informativo prestado aos profissionais
envolvidos com as operaes de aeronaves,
principalmente pilotos, com o objetivo de garantir o
fluxo perfeito e coordenado de todas as informaes
necessrias segurana, regularidade e eficincia
da navegao area.
120
-
AIS - Servio de Informao Aeronutica
de responsabilidade do profissional AIS tornar
disponvel aos usurios todas as informaes
necessrias ao correto planejamento e execuo de
voo seguro.
Deve ser destacado que, qualquer omisso ou
incorreo nessas informaes, pode implicar
em grave perigo segurana aeronutica.
121
-
AIS - Servio de Informao Aeronutica
Em razo da importncia dos servios que o AIS
presta ao meio aeronutico, o DECEA mantm
pessoal especializado em praticamente todos os
aerdromos e aeroportos importantes do Brasil,
reunidos em salas especiais, onde atendem e
prestam informaes e servios aos interessados,
por meio dos seus DTCEA - Departamento de
Trfego e Controle do Espao Areo.
Essas salas, que prestam o Servio de Informao
Aeronutica, so mais conhecidas como SALA AIS.
122
-
SALA DE INFORMAES AERONUTICAS - SALA AIS
Sala especialmente identificada nos aerdromos.
Nela, onde tambm se entrega o FPL - Plano de Voo, esto
disponveis os principais documentos aeronuticos, como
cartas, manuais, circulares, informaes meteorolgicas, etc.
123
-
SALA AIS - SERVIOS PRESTADOS
Cartas de navegao area.
Regras gerais de circulao area civil pelo pas.
Regras de circulao por aerovias, classes e
segmentos do espao areo brasileiro.
Informaes relativas s facilidades existentes em
aerdromos nacionais e internacionais brasileiros.
Tabelas de converso de unidades, de nascer e
pr-do-sol, de temperaturas, de indicadores de
localidade de aerdromos, etc.
124
-
Notcias atualizadas de aerdromos, principalmente
quando operando com restries, como:
equipamentos desligados, equipamentos
danificados, aeroportos temporariamente
fechados (mau tempo), presena temporria de
obstculos significativos nas proximidades da pista
de pouso e decolagem, helipontos interditados,
voos cancelados, etc.
Outras informaes, relacionadas disponibilidade
de equipamentos, instalaes e servios, e outras
que possam ter relevncia para a operao,
qualidade e segurana da Circulao Area Geral.
125
-
SRPV - Servio Regional de Proteo ao Voo
Unidade Regional do DECEA, sediado no Aeroporto de Congonhas, SP.
Tem por misso prover os Servios de Controle do Espao Areo e de
Telecomunicaes do Comando da Aeronutica.
responsvel pelo gerenciamento das Terminais (TMA) de So Paulo e do
Rio de Janeiro, que incluem seis dos aeroportos de maior volume de fluxo
areo do pas:
Congonhas (SP);
Guarulhos (SP);
Marte (SP);
Tom Jobim (Galeo - RJ);
Santos Dumont (RJ); e
Jacarepagu (RJ).
126
-
CENIPA
Centro de Investigao
e Preveno de
Acidentes Aeronuticos
127
-
CENIPA
Centro de Investigao e Preveno de Acidentes Aeronuticos
Diretamente subordinado ao
Comando da Aeronutica, o CENIPA
o rgo central do SIPAER -
Sistema de Investigao e
Preveno de Acidentes
Aeronuticos.
A trilogia O Homem, O Meio e a
Mquina compem a filosofia dos
trabalhos do CENIPA.
128
-
Com sede em Braslia, est presente em todo o territrio
nacional por meio dos SERIPA - Servio Regional de
Investigao e Preveno de Acidentes Aeronuticos, que
desenvolvem aes de investigao e preveno de acidentes
aeronuticos junto aviao de cada uma das regies. Suas
divises esto no quadro seguinte.
GGIP
Gerncia Geral de Investigao e
Preveno de Acidentes Aeronuticos
(Antiga DIPAA - Diviso de Investigao ePreveno de Acidentes Aeronuticos)
uma diviso do CENIPA.
129
-
SERIPAServio Regional de Investigao
e Preveno de Acidentes Aeronuticos
Organizaes do COMAER -
Comando da Aeronutica, tcnica e
operacionalmente subordinados
GGIP, os SERIPA so subordinados
administrativamente ao COMAR -
Comando Areo Regional, da rea
em que esto sediados, bem como
do CENIPA.
Desenvolvem aes de investigao
e preveno de acidentes
aeronuticos junto aviao da sua
regio.
130
-
SPAA - Seo de Preveno de Acidentes Aeronuticos
Setor que pertence estrutura do COMAR, da DIRMAB - Diretoria de
Material Aeronutico, e da FAB - Fora Area Brasileira.
x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x
SIPAA - Seo de Investigao e Preveno de Acidentes Aeronuticos
Setor que pertence s estruturas das Unidades Areas, bem como das
Organizaes Militares, que atuam como sede de unidade area, ou que
possuam aeronaves.
No organograma do SIPAER, rgo ligado diretamente estrutura das
GER, que por sua vez esto subordinadas ANAC.
131
-
O extinto
Departamento
de Aviao Civil
DAC
132
-
DAC - Departamento de Aviao Civil
O DAC foi criado em abril de 1931, pelo ento
Presidente da Repblica Getlio Vargas, com a
misso de estudar, orientar, planejar, controlar,
incentivar e apoiar as atividades da Aviao
Civil, pblica e privada.
Manteve-se ativo at 2005/2006, quando
ocorreu a transio para a ANAC - Agncia
Nacional de Aviao Civil.
133
-
Agncia Nacional
de Aviao Civil
ANAC
134
-
ANAC - Agncia Nacional de Aviao Civil
uma autarquia operando como Agncia
Reguladora Independente, mantendo vnculos com
o Ministrio da Defesa.
Na sua criao substituiu o antigo DAC.
135
-
Agncia Nacional de Aviao Civil - ANAC
A ANAC - Agncia Nacional de Aviao Civil,
uma agncia reguladora federal, cuja
responsabilidade supervisionar as atividades
da Aviao Civil no Brasil, em seus
envolvimentos econmicos e na segurana
tcnica do setor.
Foi criada pela Lei Federal n 11.182, de 27 de
setembro de 2005, e instalada pelo Decreto
Federal n 5.731, de 20 de maro de 2006.
136
-
do equilbrio econmico e financeiro dos agentes responsveis
pelos segmentos do SAC - Sistema de Aviao Civil, bem
como zelar pelos interesses dos usurios e consumidores,
respeitando a legislao pertinente ao sistema por ela regulado,
especialmente aos ....
Seus atos administrativos objetivam manter a
continuidade na prestao do servio pblico
aeronutico nacional, por meio da:
fiscalizao;
controle;
gerenciamento; e
preservao...
137
-
... documentos:
Cdigo Brasileiro de Aeronutica - CBAER;
Lei das Concesses;
Lei Geral das Agncias Reguladoras; e
Lei de criao da ANAC.
138
-
A ANAC fiscaliza a aviao em suas
atividades gerais.
O DECEA administra, organiza e controla o
trfego areo, principalmente por meio das
suas subunidades:
o CINDACTA - Centro Integrado de Defesa Area e
Controle de Trfego Areo;
o CGNA - Centro de Gerenciamento da Navegao Area;
e
o DTCEA - Departamento de Trfego e Controle do
Espao Areo.
139
-
GER - Gerncia Regional de Aviao Civil
So unidades da ANAC, de atividades administrativas e
fiscalizadoras, que atuam regionalmente.
Suas divises assumiram os trabalhos antes destinados aos
antigos e extintos SERAC, da poca do DAC.
Mantendo as divises dos antigos SERAC, as GER tem sedes
em sete localidades.
140
-
GER - Gerncia Regional de Aviao Civil
rgo da ANAC
Administra diversas SAC - Sees de Aviao Civil, existentes
nos principais aeroportos do Pas, fiscalizando as aeronaves, as
tripulaes, as empresas areas, as empresas auxiliares e a
administrao aeroporturia.
As GER tem sedes em:
Belm - PA (antigo SERAC-1);
Recife - PE (antigo SERAC-2);
Rio de Janeiro - RJ (antigo SERAC-3);
So Paulo - SP (antigo SERAC-4);
Porto Alegre - RS (antigo SERAC-5);
Braslia - DF (antigo SERAC-6); e
Manaus - AM (antigo SERAC-7).
141
-
ESTRUTURA GERAL DA ANAC
Possui Superintendncias de:
Servios Areos - SSA;
Infraestrutura Aeronutica - SIE;
Segurana Operacional - SSO;
Relaes Internacionais - SRI;
Estudos, Pesquisas e Capacitao para a
Aviao Civil - SEP; e
Administrao e Finanas - SAF.
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-
ESTRUTURA GERAL DA ANAC
Tem as Divises:
GER - Gerncia Regional de Aviao Civil;
SAC - Sees de Aviao Civil; e
INSPAC - Inspetoria de Aviao Civil.
143
-
Secretaria de Aviao Civil
da Presidncia da Repblica
SAC
x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x
Conselho de Aviao Civil
CONAC
144
-
SAC
Secretaria de Aviao Civil da Presidncia da Repblica
uma secretaria com status de ministrio, ligada
diretamente Presidncia da Repblica.
Por meio da Medida Provisria n 527, de 18 de maro de
2011, a Presidente Dilma Rousseff criou a SAC, com a
finalidade de transferir do Ministrio da Defesa para a rea
civil, a administrao da Aviao Civil no Brasil.
Guilherme Walder Mora Ramalho hoje (2016) o Ministro
Chefe da SAC.
Site da SAC - Secretaria de Aviao Civil:
http://www.aviacaocivil.gov.br/
145
http://www.aviacaocivil.gov.br/
-
Conselho de Aviao Civil - CONAC
rgo de assessoramento da Presidncia da Repblica, na
formulao da poltica de ordenao da Aviao Civil,
conforme o art. 6 do Decreto n 3.564, de 17 de agosto de
2000, que acompanha e avalia os projetos, aes e
cumprimentos das deliberaes adotadas.
Compete Secretaria Executiva da Presidncia da Repblica
exercer a coordenao das atividades da Aviao Civil, por
meio da;
Comisso Tcnica de Coordenao das Atividades Areas
COTAER.
146
-
A Aviao Civil como
fonte e sede da Reserva
Mobilizvel do Poder
Aeroespacial Brasileiro
147
-
SISMAERO
Sistema de
Mobilizao
Aeroespacial
148
-
SISMAERO
Sistema de Mobilizao Aeroespacial Brasileiro
Por meio do SISMAERO - Sistema de Mobilizao
Aeroespacial Brasileiro, a Nao Brasileira detm a
capacidade e condio de, a qualquer momento,
transformar o seu potencial aeronutico em poder
ativo, para emprega-lo em estratgias de segurana,
por meio de processo de mobilizao de todas as
Expresses do Poder Nacional.
149
-
SISMAERO
Sistema de Mobilizao Aeroespacial Brasileiro
Nesse contexto, o Poder Aeroespacial se mantm
pronto para atender ao chamado da Nao, para
responder adequada e eficazmente s demandas da
sociedade.
O segmento da aviao uma reserva estratgica do
Poder Aeroespacial, mobilizvel a qualquer tempo,
para fortalecer o Poder Aeroespacial e produzir para a
Nao os benefcios que se mostrem necessrios.
150
-
O Curso de
Piloto Privado
Avio - PPA
151
-
METAS
O interessado em iniciar um curso de
preparao para habilitao como Piloto Privado
de Avio - PPA, necessita aprender e
apreender:
conhecimentos;
obrigaes;
direitos; e
deveres.
152
-
Deve fortalecer seus primeiros passos no
campo aeronutico, visando atingir
condies para habilitao esportiva ou
profissional, ambas exigindo:
respeito;
responsabilidade;
organizao;
disciplina;
dedicao;
e eficincia.
153
-
Para alguns, a habilitao como PPA
ser um meio de cultivar como lazer
uma atividade esportiva atraente e
apaixonante, qual poucos tem
acesso.
154
-
Para outros, ser o incio de
recompensadora carreira
profissional, especial e
diferenciada, que estimula mais
pelas suas atividades e desafios
culturais, operacionais e prticos,
que pela justa e compensadora
remunerao que oferece.
155
-
Esperando ter colaborado para esclarecer
suas dvidas,
lhe desejo sucesso!
156
-
157
-
158
Outros temas diretamente vinculados aos
mesmos assuntos aqui abordados esto
disponveis em pginas apropriadas, em:
http://snookerclube.com.br/categoria/aviacao/
http://snookerclube.com.br/categoria/aviacao/