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A Aviação Civil Esta coleção de slides foi preparada por Paulo Dirceu Dias, de Sorocaba, SP, com a finalidade de oferecer informações básicas aos possíveis interessados nas atividades da pilotagem aeronáutica, que tem como início a preparação para a formação de Piloto Privado de Avião - PPA.

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  • A Aviao CivilEsta coleo de slides foi preparada por

    Paulo Dirceu Dias, de Sorocaba, SP, com

    a finalidade de oferecer informaes

    bsicas aos possveis interessados nas

    atividades da pilotagem aeronutica, que

    tem como incio a preparao para a

    formao de Piloto Privado de Avio -

    PPA.

  • As informaes e imagens aqui contidas

    tem carter informativo e no devem ser

    utilizadas oficialmente e/ou

    operacionalmente.

    Para uso formal o interessado deve

    procurar um Aeroclube ou uma Escola

    de Pilotos, habilitada e reconhecida pela

    ANAC.

    A Aviao Civil

  • Paulo Dirceu Dias

    [email protected]

    Sorocaba - SP

    3

    Mais informaes sobre a aviao

    em geral voc encontrar em:http://snookerclube.com.br/categoria/aviacao/

    mailto:[email protected]://snookerclube.com.br/categoria/aviacao/

  • A Aviao Civil

    e sua HistriaO contedo deste arquivo aborda, de forma

    mais abrangente e com mais detalhes, uma

    das matrias complementares integradas ao

    Curso de Piloto Privado Avio - PPA, exigidas

    pela ANAC como adicionais s cinco

    matrias tcnicas principais.

    4

  • O Sonho

    de Voar

    5

  • A mitologia grega

    registra esse sonho

    j em () 500 aC,

    com a lenda de

    Ddalo e caro

    O Sonho de Voar

    6

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Landon-IcarusandDaedalus.jpghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Landon-IcarusandDaedalus.jpg

  • As mquinas voadoras

    concebidas pelo italiano

    Leonardo da Vinci.

    (1452 - 1519)

    O Sonho de Voar7

    http://2.bp.blogspot.com/-QTzJAI6-oVY/TkfTkWFUWfI/AAAAAAAAAG8/K8DvR60Gn50/s1600/Iventores-e-Invencoes-Leonardo-da-Vinci[1].jpghttp://2.bp.blogspot.com/-QTzJAI6-oVY/TkfTkWFUWfI/AAAAAAAAAG8/K8DvR60Gn50/s1600/Iventores-e-Invencoes-Leonardo-da-Vinci[1].jpg

  • Genial, Da Vinci construiu

    e/ou produziu inmeros

    projetos, como mquinas

    ceifadoras, roupas de

    mergulho, tcnicas

    hidrulicas, pontes

    giratrias, escavadeiras,

    catapultas, bicicleta, ...

    8

  • ... estudos anatmicos

    (Homem Vitruviano),

    andadores aquticos,

    carros de assalto,

    canhes, pinturas (Mona

    Lisa), bestas gigantescas,

    metralhadoras, desenhos

    artsticos, paraquedas,

    ornitptero, uma espcie

    de helicptero, e muitos

    outros, ...

    9

  • ... antevendo a possibilidade do

    homem utilizar mquinas para

    voar livremente.

    10

    http://2.bp.blogspot.com/-QTzJAI6-oVY/TkfTkWFUWfI/AAAAAAAAAG8/K8DvR60Gn50/s1600/Iventores-e-Invencoes-Leonardo-da-Vinci[1].jpghttp://2.bp.blogspot.com/-QTzJAI6-oVY/TkfTkWFUWfI/AAAAAAAAAG8/K8DvR60Gn50/s1600/Iventores-e-Invencoes-Leonardo-da-Vinci[1].jpg

  • Antecedendo os

    voos de Santos

    Dumont, o brasileiro

    Padre Bartolomeu

    de Gusmo (1685 -

    1724) foi o inventor

    do Aerstato,

    ou, Balo de ar

    Quente.

    O Sonho de Voar11

  • A "Passarola concebida

    por Bartolomeu de

    Gusmo, chamado de

    O Padre Voador,

    brasileiro, de Santos, SP.

    O Sonho de Voar12

  • O Planador Controlvel idealizado pelo ingls

    Sir George Cayley (1777-1857),

    O Sonho de Voar

    13

  • Sir George Cayley

    Engenheiro, reconhecido como o

    Pai da Aerodinmica e

    Pioneiro da Aeronutica.

    Foi um dos fundadores do Polytechnic Real Institute

    (Instituto Real Politcnico), atual Universidade de

    Westminster, da qual foi diretor durante vrios anos.

    O Sonho de Voar

    14

  • Otto Lilienthal, polons

    (1848/1896), foi o primeiro homem

    a planar seguidamente em

    aparelho mais pesado que o ar.

    O Sonho de Voar

    15

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Otto_is_going_to_fly.jpghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Otto_is_going_to_fly.jpg

  • Comprovado por muitas testemunhas, Lilienthal voou mais de 2000

    vezes, chegando a fazer curvas no ar com o seu aparelho voador.

    Em algumas oportunidades atingiu alturas superiores ao do ponto de

    decolagem.

    Antes de criar o seu aparelho planador escreveu livro sobre o voo dos

    pssaros, destacando a importncia da curvatura das asas, que

    orientou os primeiros estudos cientficos de aerodinmica.

    Deu as bases p/ a atual Asa Delta.

    Em 09.08.1896 teve morte em queda de 17 metros de altura, provocada por estol,

    quebrando a espinha dorsal.

    Foi o primeiro humano a ser

    fotografado em voo.

    O Sonho de Voar

    16

  • Tambm fomentando o desejo humano de

    voar, o escritor francs Jules Verne,

    considerado o precursor do gnero fico

    cientfica, previu em seus livros o

    aparecimento dos modernos avanos

    cientficos, com as suas mquinas

    voadoras, antevendo a primeira viagem

    lua, alm dos submarinos atmicos e

    outras previses que se tornaram

    realidade.

    Autor de mais de 100 livros, segundo

    estatsticas da UNESCO at hoje um dos

    escritores com maior nmero de obras

    traduzidas, para 148 idiomas.

    17

    Voo mais alto - Jlio Verne (1828 - 1905)

    //upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b6/Jules_Verne.jpg//upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b6/Jules_Verne.jpg

  • Jlio Verne (1828 - 1905) - Alguns dos seus

    Livros famosos:

    Cinco semanas em um balo, 1863

    Viagem ao centro da terra, 1864

    Da Terra Lua, 1865

    volta da Lua, 1869

    Vinte mil lguas submarinas, 1870

    A volta ao mundo em oitenta dias, 1872

    18

    //upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b6/Jules_Verne.jpg//upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b6/Jules_Verne.jpg

  • A Realizao

    do Sonho

    19

  • Julho de 1873 - Julho de 1932

    Nascido em

    Palmira - MG

    atualmente

    Santos Dumont

    20

  • 13.07.1901Com seu Balo

    Dirigvel N 6,

    decolou por meios

    prprios, contornou a

    Torre Eiffel e pousou

    no ponto de origem,

    ganhando o

    Prmio Deutsch.

    04.07.1898 - 1 voo em balo prprio

    21

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Sd_num6_rounding_tower.jpghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Sd_num6_rounding_tower.jpg

  • Em Paris, no Campo de Bagatelle, sob os olhares de centenas de

    pessoas, em 23 de outubro de 1906 foi o primeiro a decolar a bordo de

    um avio, por meios prprios e impulsionado por motor a gasolina,

    voando cerca de 60 metros, na altura de dois a trs metros.

    Em 12 de novembro seguinte percorreu 220 metros a uma

    altura de 6 metros.

    22

  • Em 17.11.1907 voou com o Demoiselle, aeronave que fez

    sucesso em todos os continentes, livremente construda

    por muitos apaixonados pela nova atividade area.

    23

  • O Demoiselle sendo transportado por Santos Dumont

    24

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Alberto_Santos-Dumont_with_Demoiselle.jpghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Alberto_Santos-Dumont_with_Demoiselle.jpg

  • Curiosidades sobre

    Santos Dumont

    25

  • Entre os seus dirigveis, o

    Baladeuse, nmero 9, foi um

    dos menores que Santos

    Dumont construiu.

    Foi idealizado para ser um

    carro areo e voou

    conforme projetado.

    Com ele descia em locais

    pblicos, visitando

    restaurantes, lojas,

    lanchonetes, residncias de

    amigos e seu clube.

    26

  • Em 1903, exibindo seus voos

    em uma feira infantil, Santos

    Dumont concordou em levar

    no Baladeuse o garoto

    Clarkson Potter, de sete

    anos.

    Ele entrou para a histria

    como a primeira

    criana a participar

    de um voo tripulado.

    27

  • A primeira mulher a

    pilotar uma mquina

    voadora.

    Em junho de 1903, em Paris com

    amigos, a jovem cubana Aida

    Costa queria realizar um voo

    sozinha, no comando no mesmo

    "Baladeuse", o nmero 9.

    Sua determinao convenceu

    Santos Dumont.

    28

  • A primeira mulher a

    pilotar uma mquina

    voadora.

    Em algumas lies, uma delas

    durante um dos seus jantares

    areos, considerou-a apta.

    Alguns dias depois ela sobrevoou

    Paris, com Santos Dumont

    acompanhando sua trajetria em

    terra, em sua bicicleta.

    29

  • Os Jantares Areos e a escada atpica.

    30

    Para mostrar aos amigos a satisfao de se alimentar nas

    alturas, o que gostava de fazer em seus bales, promovia

    jantares areos em mesas e cadeiras elevadas. Para solucionar

    problema de espao reduzido em sua residncia, criou escada

    com degraus em larguras alternadas.

  • O relgio de pulso

    A afirmao de que Santos Dumont criou o

    primeiro relgio de pulso do mundo equivocada.

    Historiadores afirmam que tal uso data do ano de

    1500, quando a rainha Elizabeth I j usava um

    dessa forma.

    Para fins militares, em 1881 Girard Perregaux

    teria desenvolvido um relgio para a Marinha

    Alem, tambm destinado ao uso no pulso.

    Mas, sem dvida, Santos Dumont foi o

    responsvel pela sua intensa divulgao,

    transformando o seu Cartier em moda, quando os

    homens elegantes imediatamente passaram a

    ostent-lo.

    31

  • SANTOS DUMONT EM SOROCABA

    O tabelio Renato Mascarenhas, de Sorocaba, SP,

    mantem emoldurado em seu cartrio um histrico

    documento assinado por Alberto Santos Dumont, que

    ali esteve no dia 7 de setembro de 1931,

    especialmente aberto para ele naquele feriado, com a

    finalidade de atender sua solicitao de declarar e

    registrar seu testamento.

    Essa passagem foi apenas uma de suas visitas

    Sorocaba, onde com frequncia costumava visitar a

    Fazenda de Santa Maria, de propriedade do

    engenheiro Ramos de Azevedo, para lazer e descanso.

    32

  • Principal fonte sobre

    Santos Dumont:

    Livro Asas da Loucura (timo)

    Paul Hoffman (Norte Americano)

    2003 - 340 Pag. - Editora Objetiva - RJ

    33

  • SANTOS DUMONT E A AVIAO

    Resumo cronolgico da vida de Alberto Santos

    Dumont - Disponvel em:

    http://snookerclube.com.br//wp-

    content/uploads/2015/08/santosdumontaniversari

    o.pdf

    Bom nmero de informaes sobre Santos Dumont e

    da aviao em geral - Disponvel em:

    http://snookerclube.com.br/categoria/santos-

    dumont-100-anos/

    34

    http://snookerclube.com.br/wp-content/uploads/2015/08/santosdumontaniversario.pdfhttp://snookerclube.com.br/categoria/santos-dumont-100-anos/

  • O DESENVOLVIMENTO

    DA AVIAO

    35

  • Na poca seguinte sua

    inveno, e antes da sua

    descoberta como arma

    militar, a aviao ficou

    restrita h poucos

    aventureiros e teve

    desenvolvimento modesto.

    Entre 1918 e 1939, perodo

    entre as duas guerras

    mundiais, a motivao do

    uso militar deu incio ao

    seu perodo de ouro.

    36

  • Foram realizadas as grandes navegaes,

    travessias de oceanos e voltas ao mundo.

    O desenvolvimento dos equipamentos, ainda

    que modesto, alterou os rumos da aviao.

    1 Travessia do Atlntico Sul

    Em maro de 1922, com um hidroavio

    monomotor Fairey F III-D MkII, em

    diversas escalas, os portugueses Gago

    Coutinho e Sacadura Cabral fizeram a

    primeira travessia area do Atlntico

    Sul, saindo de Lisboa, Portugal, e

    chegando Fernando de Noronha e

    Recife, Brasil, depois seguindo at o Rio

    de Janeiro. Na imagem a rota do voo.

    37

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Gago_Coutinho_e_Sacadura_Cabral.jpghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Gago_Coutinho_e_Sacadura_Cabral.jpghttp://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&docid=S1Apl7fd1SYBPM&tbnid=gaFQOUqeeODi5M:&ved=0CAgQjRwwAA&url=http://tokdehistoria.wordpress.com/2011/12/26/&ei=Ry04UtHeJ4je8ASP14GwBA&psig=AFQjCNH5LXzBdRCRFMuO0OwxAKnBi2s85g&ust=1379499719710834http://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&docid=S1Apl7fd1SYBPM&tbnid=gaFQOUqeeODi5M:&ved=0CAgQjRwwAA&url=http://tokdehistoria.wordpress.com/2011/12/26/&ei=Ry04UtHeJ4je8ASP14GwBA&psig=AFQjCNH5LXzBdRCRFMuO0OwxAKnBi2s85g&ust=1379499719710834http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Vuelo_Gago_Coutinho_y_Sacadura_Cabral.svghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Vuelo_Gago_Coutinho_y_Sacadura_Cabral.svg

  • Em abril de 1927, com o hidroavio Jahu Savoia-Marchetti

    S 55-C, o ltimo de seu modelo no mundo, o brasileiro

    Joo Ribeiro de Barros e mais trs tripulantes, Joo

    Negro como copiloto, Newton Braga como navegador, e

    Vasco Cinquini como mecnico, fizeram a terceira

    travessia area do Atlntico Sul, de Gnova, Itlia, Santo

    Amaro, SP, a primeira da histria sem

    escalas.

    Joo Ribeiro dos Santos (1900 - 1947)

    38

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:JoaoRibeirodeBarros.jpghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:JoaoRibeirodeBarros.jpghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Joao_Ribeiro_de_Barros_brevet.jpghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Joao_Ribeiro_de_Barros_brevet.jpg

  • No primeiro voo

    transatlntico solitrio e

    sem escalas, Lindberg

    cruzou o Atlntico Norte.

    Decolou no dia 20 de

    maio de 1927, num voo

    de 33h31, de Nova

    Iorque, EUA, at Paris,

    Frana.

    Charles Augustus Lindbergh (1902 - 1974)

    39

    http://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&docid=EckiJULdtU_FfM&tbnid=wU9pEJBdF9gu2M:&ved=0CAgQjRwwADi_AQ&url=http://www.calendario.cnt.br/lindbergh.htm&ei=xXl5UfL2E5Sm9gS5qYDIDA&psig=AFQjCNGOLO17t34Ekt1bbGqiAfBHTnJpZw&ust=1367001925366747http://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&docid=EckiJULdtU_FfM&tbnid=wU9pEJBdF9gu2M:&ved=0CAgQjRwwADi_AQ&url=http://www.calendario.cnt.br/lindbergh.htm&ei=xXl5UfL2E5Sm9gS5qYDIDA&psig=AFQjCNGOLO17t34Ekt1bbGqiAfBHTnJpZw&ust=1367001925366747

  • No fim dos anos trinta, j

    considerando inevitvel uma nova

    guerra, novamente a aviao

    passou a ter maior ateno militar,

    com intensificao durante a

    segunda guerra mundial.

    As aeronaves se tornaram maiores,

    mais aerodinmicas e mais velozes,

    com ampliao na capacidade de

    transporte.

    Um grande salto foi a criao do

    motor a jato.

    40

    http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/66/Messerschmitt_Me_262_060912-F-1234S-012.jpghttp://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/66/Messerschmitt_Me_262_060912-F-1234S-012.jpg

  • Com o final da segunda guerra

    mundial, a aviao comercial

    passou a se desenvolver de

    forma independente da aviao

    militar.

    As empresas produtoras

    passaram a criar avies

    especialmente destinados

    aviao civil, e as linhas areas

    abandonaram a prtica, ento

    habitual, de usar avies

    militares modificados, para o

    transporte de passageiros. O Caravelle da Sud Aviation 1955.

    Avro Lancastrian Farnborough 1948.

    41

  • Poucos anos depois vrias linhas areas foram criadas.

    O desenvolvimento da aviao nunca mais foi

    interrompido!

    Surgiram novos materiais e a tecnologia vem sendo

    seguidamente aperfeioada.

    Motores, estruturas, sistemas eletrnicos, radares e uma

    infinidade de evolues e novas descobertas ocorrem

    continuadamente, at hoje.

    42

  • A PADRONIZAO

    MUNDIAL

    43

  • O crescimento da aviao tornou necessria a

    padronizao mundial, uma vez que as viagens

    internacionais tornaram-se rotineiras.

    Em razo da sua maior influncia, at hoje, a iniciativa

    mais importante nessa providncia aconteceu em

    1944, na cidade de Chicago, EUA, quando o governo

    americano reuniu 55 naes, entre elas o Brasil, no

    grande evento identificado como;

    Conveno de Navegao Area Internacional,

    que ficou popularmente conhecida como a;

    Conveno de Chicago.

    44

  • A Conveno de Chicago teve como principais

    objetivos:

    o desenvolvimento da Aviao Civil

    Internacional;

    a preservao da paz;

    o estabelecimento de princpios para o

    desenvolvimento da segurana para a

    Aviao Civil; e a

    criao da ICAO - International Civil

    Aviation Organization, ou OACI -

    Organizao da Aviao Civil Internacional

    45

  • A Primeira

    Escola

    de Aviao

    46

  • Aeroclube Brasileiro

    A primeira Escola de Aviao Civil criada no Brasil

    foi o Aeroclube Brasileiro, cinco anos depois do voo do 14 BIS.

    Em 1911, poca em que a aviao deslumbrava a

    populao, alguns estrangeiros radicados no Rio de

    Janeiro se reuniram em torno da misso de melhor

    utilizar um avio monoplano Bleriot, que tinham

    sua disposio.

    Decidiram criar uma Escola de Aviao, a primeira no Brasil.

    47

  • Os principais motivadores da

    iniciativa foram;

    Edmond Planchut;

    Ernesto Darioli;

    Gian Felice Gino; e

    Roland Garros.

    Para a fundao da escola

    esse grupo reuniu militares e

    civis ilustres da poca, entre

    eles polticos, professores e

    homens de negcios.

    Nas imagens,

    o monoplano Bleriot

    48

  • Em 14 de outubro de 1911, documentado por uma ata de

    fundao, foi criado o Aeroclube Brasileiro.

    Sua primeira diretoria teve como scio fundador e

    Presidente de Honra o nosso ilustre Alberto

    Santos Dumont.

    Foi eleito como diretor presidente o almirante Jos Carlos de

    Carvalho, tendo como diretor secretrio Vitorino de Oliveira,

    na poca redator do jornal A Noite.

    O primeiro Campo de Aviao utilizado pelo aeroclube foi o

    local onde hoje est o Aerdromo Militar do Campo dos

    Afonsos.

    49

  • Curiosidades

    Pioneiras

    50

  • Campo dos Afonsos - RJ

    Considerada como um dos importantes Beros da Aviao

    Brasileira, a Base Area Campo dos Afonsos abriga hoje

    diversos rgos da FAB, destacando-se entre eles:

    UNIFA - Universidade de Fora Area, que se dedica

    preparao de oficiais superiores e oficiais generais; e o

    MUSAL - Museu

    Aeroespacial Brasileiro, que

    mantm enorme nmero de

    aeronaves histricas em

    exposio, entre outras

    atraes. Conhea seu site:

    http://www.musal.aer.mil.br/

    51

    http://www.musal.aer.mil.br/

  • Em 9 de maro de 1912, cinco meses depois de fundar o

    Aeroclube Brasileiro, acompanhado do brasileiro Eduardo

    Pacheco Chaves, Roland Garros realizou a primeira

    viagem area de ida e volta entre So Paulo e Santos,

    ganhando o prmio de 30 mil ris, na poca oferecido ao

    primeiro piloto que conseguisse aquela faanha.

    Outro feito de Garros foi a primeira travessia area sem

    escalas do Oceano Mediterrneo, em 23 de setembro de

    1913, partindo da cidade de Frjus, costa sul da Frana.

    Quando pousou em Bizerte, na Tunsia, norte da frica,

    restavam-lhe 5 litros de combustvel.

    52

  • Com recursos arrecadados em subscrio pblica,

    aqueles pioneiros adquiriram outros avies para o

    Aeroclube, ampliando o nmero dos voos, no incio

    realizados apenas com o Bleriot.

    Tempos depois, todas as aeronaves foram cedidas

    ao Exrcito, que as utilizou militarmente,

    inicialmente como instrumento de observao

    area, na Guerra do Contestado.

    Imediatamente em seguida foram usados

    como armas blicas.

    53

  • Guerra do Contestado.

    54

  • Guerra do Contestado.

    Esse conflito armado aconteceu

    entre a populao cabocla e os

    detentores do poder estadual e

    federal brasileiro da poca.

    Foi travado entre outubro de 1912 a

    agosto de 1916, numa regio que se

    destacava na produo de madeira

    e erva mate.

    A riqueza gerada nesse comrcio

    originou a disputa entre os estados

    brasileiros do Paran e de Santa

    Catarina, envolvendo a

    aviao da poca.

    55

  • Em uma daquelas misses militares morreu o tenente

    Ricardo Kirk, engenheiro do Exrcito e Diretor da Escola de

    Aviao do Aeroclube, tornando-se a primeira vtima da

    aviao brasileira em operaes militares.

    Ele foi homenageado como

    Patrono da Aviao do

    Exrcito.

    Em 1919 o Aeroclube

    Brasileiro concedeu o

    Brev Nmero 1, ao

    piloto Raul Vieira de Melo,

    tenente do Exrcito.Ricardo Kirk

    56

  • Em 16 de maro de 1932 o nome daquela primeira instituio

    de ensino aeronutico foi mudado para Aeroclube do

    Brasil, quando tambm iniciaram a construo de um Campo de Pouso em Manguinhos, RJ, para onde a

    entidade depois se transferiu.

    Na dcada de 60, considerando que os voos atrapalhavam os

    aeroportos do Galeo e Santos Dumont, aquele aerdromo foi

    fechado.

    Em 1972 o Aeroclube do Brasil foi transferido

    para o Aerdromo de Jacarepagu.

    57

  • CRONOLOGIA

    DA AVIAO

    58

  • CRONOLOGIA DA AVIAO

    1.708 - O Primeiro Balo de Ar Quente - As

    primeiras experincias realizadas com sucesso, com

    uso de pequenos artefatos, praticamente precursores

    dos aeromodelos, foram as do jesuta brasileiro,

    descendente de portugueses, Bartolomeu de

    Gusmo, tambm conhecido como o padre voador".

    Dizem que ele teria conseguido voar num balo por

    cerca de um quilometro, mas no existem provas

    documentais, e, talvez no tendo acontecido

    1783 - Data em que foi documentado o voo de um

    balo transportando pessoas, realizado pelos irmos

    franceses Jacques e Joseph Montgolfier.

    59

  • CRONOLOGIA DA AVIAO

    Junho de 1784 - A cantora de pera francesa, Mme.

    lisabeth Thible, torna-se a primeira mulher a voar

    com o primeiro balo construdo com xito.

    Junho de 1785 - Jean Franois Piltre de Rozier e

    depois Pierre Romain, tornam-se as primeiras

    vtimas fatais de acidentes areos, com bales.

    Janeiro de 1793 - Jean Pierre Blanchard, piloto

    francs, realiza o primeiro voo de balo na Amrica,

    em Filadlfia, Estados Unidos.

    Agosto de 1805 - Sophie Blanchard torna-se a

    primeira mulher a pilotar um balo prprio, em

    Toulouse, Frana.

    60

  • Julho de 1819 - Sophie Blanchard foi a primeira

    mulher a morrer em um acidente areo, com um balo,

    em Paris, Frana.

    1858 - O fotgrafo francs Flix Nadar realiza a

    primeira fotografia area em Paris.

    Julho de 1873 - Nasce em Minas Gerais Alberto

    Santos Dumont.

    Novembro de 1881 - Em Paris ocorre o primeiro voo

    de balo dirigvel cativo, Le Victoria, feito pelo

    brasileiro Jlio Csar Ribeiro de Sousa, com motor

    a vapor. Outros o copiaram, usando motor eltrico.

    Julho de 1898 - Santos Dumont realiza o 1 voo em

    balo prprio, batizado como So Paulo.

    61

  • Setembro de 1898 - Em Paris, Santos Dumont

    constri o seu dirigvel N 1. Por descuido de auxiliar

    foi rasgado no dia 18, quando deveria voar. No dia 20

    realizou seu primeiro voo de sucesso com um dirigvel.

    Julho de 1900 - Ferdinand Graf von Zeppelin realiza

    o primeiro voo de um dirigvel rgido, o LZ1.

    Outubro de 1901 - O brasileiro Alberto Santos

    Dumont voa com seu dirigvel nmero 6, com grandes

    aperfeioamentos em relao seus antecessores, e,

    principalmente, pela primeira vez com motor a

    gasolina. Com ele contornou a Torre Eiffel e ganhou o

    Prmio Deutsch. Pela proeza e pelos

    aperfeioamentos aplicados, ele tambm destacado

    entre os inventores do dirigvel.

    62

  • Fevereiro de 1902 - Robert Falcon Scott e Ernest

    Shackleton realizam o primeiro voo de balo na

    Antrtida.

    1903 - Clarkson Potter, de 7 anos, entra para a

    histria como a primeira criana a participar de um

    voo tripulado, com Santos Dumont.

    Junho de 1903 - Ada Costa torna-se a primeira

    mulher a comandar uma aeronave, o dirigvel n 9,

    Baladeuse, construdo por Santos Dumont.

    63

  • Dezembro de 1903 - Os Irmos Wright teriam

    realizado o primeiro planeio de aeroplano, com o

    Wright Flyer, sem motor e utilizando a impulso de

    uma catapulta.

    Outubro de 1905 - A Federation Aeronautique

    Internationale (FAI) fundada em Paris.

    Outubro de 1906 - Em voo autnomo, utilizando meios

    prprios e tracionado por motor a gasolina, Alberto

    Santos Dumont realiza o primeiro voo do avio 14-

    Bis, em Paris, Frana.

    64

  • Outubro de 1906 - Somente depois do voo pioneiro

    de Santos Dumont, em outubro de 1906, surgiu a

    notcia de que em 1905 o Wilbur Wright teria voado

    por 40 minutos, percorrendo 39 km, feito proclamado

    mas nunca comprovado ou documentado, e at

    hoje motivo de polmicas em relao Inveno do

    Avio.

    Sobre esse tema, conhea o texto: A

    incompreensvel e injusta polmica: Santos Dumont

    ou Irmos Wright? - Disponvel em:

    http://snookerclube.com.br/santos-dumont-ou-

    irmaos-wright/

    65

    http://snookerclube.com.br/santos-dumont-ou-irmaos-wright/

  • Novembro de 1907 - Alberto Santos Dumont voa

    com o seu Demoiselle, pequena, eficiente e graciosa

    aeronave criada pelo brasileiro.

    Com a sua recusa em patentear essa criao, cuja

    inveno dizia pertencer humanidade, ele permitiu

    a livre construo e venda dessa aeronave em vrios

    continentes, com muitas centenas delas construdas e

    voando pelo mundo, servindo de inspirao para a

    construo de muitas outras, mais avanadas.

    66

  • A Aviao

    Civil

    67

  • Aviao Civil

    Por excluso, essa identificao

    denomina toda atividade aeronutica no

    militar.

    A Aviao Civil pode ser:

    Pblica; ou

    Privada.

    E divide-se em duas categorias:

    Transporte Areo, e

    Aviao Geral.

    68

  • Aviao Civil Pblica: envolve as atividades

    destinadas aos servios do poder pblico.

    Utilizam aeronaves de propriedade da unio,

    e/ou as que esto seus servios, por

    requisio do Distrito Federal, dos Estados ou

    dos Municpios, para utilizao direta.

    Aviao Civil Privada (conceito dado por

    excluso): no sendo reconhecidas na

    definio de Aviao Militar ou Civil Pblica,

    todas as demais atividades sero da Aviao

    Civil Privada.

    69

  • Transporte Areo: envolve todas as operaes de transporte, de passageiros e de cargas.

    Aviao Geral: abrange todas as demais operaes de voo, comerciais e privadas, a exemplo

    das aviaes:

    experimental;

    agrcola;

    desportiva;

    comercial;

    executiva;

    txi areo;

    aerofotogrametria;

    e muitas outras atividades.

    70

  • A Organizao

    Internacional

    71

  • 1914/1918 - Primeira Guerra Mundial: a valorizao e

    interesse na importncia militar da aviao, inicialmente

    na observao estratgica, depois em atividades

    blicas, consolidou slidos progressos na construo e

    operao de avies.

    1919 - A aviao civil passou a se desenvolver de forma

    independente da aviao militar.

    Simultaneamente so iniciados diversos movimentos

    para conseguir a padronizao internacional no uso de

    avies e do espao areo.

    Surgem correntes conflitantes, que debatem as

    melhores formas de entendimentos para o uso do

    espao areo, e sobre a sua caracterizao jurdica.

    72

  • TEORIAS DEBATIDAS NO INCIO DA

    ORGANIZAO INTERNACIONAL

    Inspirao Inglesa: defendia o princpio da soberania do

    Estado sobre o espao areo sobrejacente a seu

    territrio.

    Formao Francesa: era favorvel livre circulao de

    aeronaves em todo o espao areo mundial.

    Teoria da Liberdade: pretendia a liberdade absoluta

    para a navegao area, sem restries.

    73

  • Teoria da Liberdade Restrita: entendia que a soberania

    area dependia da capacidade do Estado, na medida em

    conseguisse ocup-lo.

    Teoria das Zonas de Ar Territorial: preferia estabelecer

    a soberania do Estado para o seu Espao Areo

    Inferior, com o livre uso internacional para o Espao

    Superior.

    Teoria da Soberania: defendia a projeo da soberania

    do Estado sobre toda a faixa sobrejacente ao mesmo.

    74

  • As

    Liberdades do Ar

    75

  • AS LIBERDADES INTERNACIONAIS DO AR

    Foram determinaes finalmente estabelecidas para

    organizar e regular os acordos e direitos internacionais,

    segundo as possibilidades e condies de;

    1. voar sobre o territrio de um pas, sem pousar;

    2. pousar, sem fins comerciais;

    3. desembarcar passageiros, malas postais e cargas,

    embarcados em territrio do Estado de nacionalidade

    da aeronave;

    4. embarcar passageiros, malas postais e cargas,

    destinados ao Estado de nacionalidade da aeronave;

    5. embarcar ou desembarcar passageiros, malas postais

    e cargas, cuja origem ou destino no se encontram no

    pas de bandeira da aeronave.

    76

  • Convenes e

    Conferncias

    Internacionais

    77

  • CONVENES E CONFERNCIAS

    1919 - Conveno de Paris: criou a CINA - Conveno

    Internacional de Navegao Area, embrio da atual

    OACI - Organizao de Aviao Civil Internacional.

    1926 - Conferncia Ibero Americana de Navegao

    Area, em Madri, Espanha.

    1928 - Conveno de Havana, abordando

    principalmente os direitos comerciais areos.

    1929 - Conveno de Varsvia: unifica regras, bilhetes,

    conhecimentos areos, responsabilidades do

    transportador por danos ocasionados, e forma de

    documentos.

    78

  • 1944 - Conveno de Chicago: convocada pelos EUA, reunindo 55 naes, incluindo o Brasil.

    Conseguiu grande avano na normatizao da

    navegao area internacional, abordando inclusive

    aspectos tcnicos e econmicos, prevendo acordos

    bilaterais entre as naes, para troca de direitos.

    Para substituir a CINA - Conveno Internacional de

    Navegao Area, estabelecida em 1919, nessa

    conveno foi criada a OACI - Organizao de

    Aviao Civil Internacional.

    79

  • 1945 - Constituda a International Air Transport

    Associational - IATA.

    1959 - Criada a Comisso Latino Americana de

    Aviao Civil - CLAC.

    1980 - As empresas areas do nosso continente, Latino

    Americano, criaram e ainda mantm a Associao

    Internacional de Transporte Areo Latino Americano -

    AITAL.

    Em seguida o Brasil criou a Comisso de Estudos

    Relativos Navegao Area Internacional - CERNAI,

    para agilizar os vnculos com a OACI e todos os demais

    rgos internacionais. Est ativa at hoje.

    80

  • ICAO

    ou

    OACI

    81

  • ICAO

    International Civil Aviation Organization

    OACI

    Organizao de Aviao Civil Internacional

    82

  • DOCUMENTOS CRIADOS NA OACI

    ANEXOS, ou Normas e Mtodos recomendados pela OACI, so:

    Anexo I - Licena de Pessoal.

    Anexo II - Regras do Ar - Normas Gerais para a Conduo dos Voos.

    Anexo III - Servios de Meteorologia para a Navegao Area.

    Anexo IV - Cartas Aeronuticas (Mapas Utilizados para a Navegao).

    Anexo V - Unidades de Medidas (Medidas Utilizadas em Aviao).

    Anexo VI - Operaes de Aeronaves.

    Anexo VII - Marcas de Nacionalidade e Registro de Aeronaves.

    Anexo VIII - Aeronavegabilidade (Desempenho e Performance

    das Aeronaves);

    Anexo IX - Facilidades Alfandegrias (Tarifas Aeroporturias em geral).

    Anexo X - Telecomunicaes Aeronuticas.

    Anexo XI - Servios de Trfego Areo;

    Continua...

    83

  • Os ANEXOS da OACI - Continuao

    Anexo XII - Servios de Busca e Salvamento.

    Anexo XIII - Acidentes de Aeronaves e Inqurito Aeronutico.

    Anexo XIV - Aerdromos.

    Anexo XV - Servios de Informaes Aeronuticas.

    Anexo XVI - Rudos de Aeronaves.

    Anexo XVII - Segurana.

    Anexo XVIII - Transportes de Mercadorias Perigosas por Via Area.

    Surgiram depois outros documentos complementares,

    denominados como:

    Complementos - PANS

    Diferenas - SUPPS

    84

  • Resumindo, como Documentos da OACI temos hoje:

    ANEXOS = Normas e mtodos recomendados pela OACI.

    COMPLEMENTOS = PANS = Procedimentos e

    Detalhamentos para os

    Servios de Navegao Area.

    DIFERENAS = SUPPS = Procedimentos Suplementares

    especficos de/para cada nao.

    85

  • A

    Organizao

    no Brasil

    86

  • A ORGANIZAO NO BRASIL

    1920 - criada a Inspetoria Federal de Viao

    Martima e Fluvial, para dedicar-se navegao e

    indstria aeronutica nacional, emergentes nessa poca.

    1931 - Foi criado o Departamento de Aviao Civil -

    DAC (que, em 2005, foi substitudo pela ANAC).

    1941 - Criado o Ministrio da Aeronutica, substituindo

    a anterior Inspetoria Federal de Viao Martima e

    Fluvial.

    1969 - institudo o Sistema de Aviao do Ministrio

    da Aeronutica - SAMA, para organizar o

    desenvolvimento da Aviao Civil.

    87

  • 1972 - Surge a Empresa Brasileira de Infraestrutura

    Aeroporturia - INFRAERO, atualmente vinculada ao

    Ministrio da Defesa, administrando os aeroportos,

    terminais de logstica e cargas e apoiando a navegao

    area.

    1999 - criado o Ministrio da Defesa, para exercer a

    direo superior das Foras Armadas; Marinha, Exrcito

    e Aeronutica.

    2000 - Institudo o Conselho de Aviao Civil - CONAC,

    rgo de assessoramento do Presidente da Repblica,

    para as polticas da Aviao Civil.

    88

  • 2005 - Para substituir o DAC, criada a Agncia

    Nacional de Aviao Civil - ANAC, na forma de

    autarquia, com administrao pblica federal indireta,

    vinculada ao Ministrio da Defesa.

    2006 - oficialmente implantada a ANAC, pelo Decreto

    n 5.731, de 20 de maro de 2006, na condio de

    rgo Regulador e Fiscalizador da Aviao Civil

    Brasileira, encarregado das polticas que regulam o

    transporte areo, a aviao civil em geral, a indstria

    aeronutica, e a infraestrutura aeronutica e

    aeroporturia.

    89

  • A ANAC, por meio do seu

    SAC - Sistema de Aviao Civil,

    colabora com o

    SISCEAB - Sistema de Controle do Espao Areo

    Brasileiro,

    e com o

    SIPAER - Sistema de Investigao e Preveno de

    Acidentes Aeronuticos,

    que so

    sistemas diretamente vinculados ao Ministrio da Aeronutica e ligados ao controle e segurana das

    atividades no espao areo nacional.

    90

  • A ORGANIZAO AERONUTICA NO BRASIL

    Presidncia da Repblica

    Ministrio da DefesaINFRAERO ANAC

    Comando

    da Aeronutica

    Comando

    da Marinha

    Comando

    do Exrcito

    DECEA CENIPA

    SISCEAB SIPAER

    SAC

    Departamento de Controle

    do Espao Areo

    Centro de Investigao e

    Preveno de Acidentes Areos

    Sistema de Controle do

    Espao Areo Brasileiro

    Sistema de Investigao e

    Preveno de Acidentes

    Aeronuticos

    SAC - Secretaria deAviao Civil

    SAC - Seo de Aviao Civil (da ANAC)

    SAC CONAC

    CONAC - Conselho de Aviao Civil

    SAC - Sistema de Aviao Civil (Governamental)

    91

  • 92

    ORGANIZAO AERONUTICA NO BRASIL

    Conselho deAviao Civil

    ANAC

    Agncia Nacional

    de Aviao Civil

    INFRAERO

    Empresa Brasileira

    de Infraestrutura

    Aeroporturia

    DECEA

    Departamento de

    Controle do

    Espao AreoCENIPA

    Centro de Investigao

    e Preveno de

    Acidentes Areos

    SAC - Secretaria

    de Aviao Civil

  • SISTEMAS

    DE GERENCIAMENTO

    DO TRFEGO AREO

    93

  • SISCEABSISTEMA DE CONTROLE DO

    ESPAO AREO BRASILEIRO

    SIPAERSISTEMA DE INVESTIGAO E

    PREVENO DE ACIDENTES AERONUTICOS

    SACSISTEMA DE AVIAO CIVIL

    SISSARSISTEMA DE BUSCA E SALVAMENTO AERONUTICO

    94

  • SISCEABSISTEMA DE CONTROLE DO ESPAO AREO BRASILEIRO

    um complexo sistema que efetua o controle das

    aeronaves que evoluem no espao areo brasileiro,

    garantindo a sua fluidez, regularidade e segurana, por

    meio do gerenciamento da movimentao das

    aeronaves civis e militares, bem como contribui para as

    tarefas inerentes s atividades de defesa area do

    nosso territrio, principalmente por meio dos CINDACTA -

    Centro Integrado de Defesa Area e Controle de Trfego

    Areo.

    Esse Sistema organizado, administrado e gerenciado

    pelo DECEA - Departamento de Controle do Espao

    Areo, seu rgo central.

    95

  • SISCEAB - SISTEMA DE CONTROLE DO ESPAO AREO BRASILEIRO

    ATS - Servio de Trfego Areo

    AIS - Servio de

    Informao Aeronutica

    (nas Salas AIS)

    SAR - Servio de

    Busca e Salvamento

    GEIV - Grupo Especial

    de Inspeo em Voo

    MET - Meteorologia

    Aeronutica

    COM - Comunicaes

    SISDACTA - Sistema de

    Defesa Area e Controle

    de Trfego Areo

    IPV - Instituto de

    Proteo ao Voo

    DECEADepartamento de Controle

    do Espao Areo

    Servios e rgos

    do SISCEAB

    96

  • SIPAER

    SISTEMA DE INVESTIGAO E

    PREVENO DE ACIDENTES AERONUTICOS

    o sistema que planeja, coordena, controla e executa

    todas as atividades de Investigao e Preveno de

    Acidentes no territrio brasileiro, tendo como

    competncia; planejar, coordenar, controlar e executar

    as atividades de Investigao e Preveno de

    Acidentes Aeronuticos no Brasil.

    Seu rgo central o CENIPA - Centro de Investigao

    e Preveno de Acidentes Aeronuticos, que pertence

    estrutura do Comando da Aeronutica - COMAER.

    97

  • SIPAERSistema de Investigao e

    Preveno de Acidentes Aeronuticos

    Compete ao CENIPA, rgo central do SIPAER, planejar, orientar, executar, fiscalizar e coordenar as atividades

    ligadas investigao e preveno de acidentes e de

    incidentes aeronuticos, alm de formar elementos

    humanos para proceder a investigaes de incidentes ou

    acidentes aeronuticos, e tambm colaborar na sua preveno.

    Por sua vez, os SERIPA - Servio Regional de Investigao e

    Preveno de Acidentes Aeronuticos, so entidades

    regionais do sistema, portanto, divises do CENIPA.

    98

  • SAC

    SISTEMA DE AVIAO CIVIL

    o sistema responsvel pelos elementos bsicos da

    aviao civil nacional, que excedam s competncias

    do SISCEAB e do SIPAER, a exemplo dos recursos

    humanos, servios areos diversificados, aeronaves

    civis, oficinas de manuteno, equipamentos e

    infraestrutura aeronutica.

    Tem como rgo central a ANAC - Agncia Nacional

    de Aviao Civil.

    99

  • SISSAR

    SISTEMA DE BUSCA E SALVAMENTO AERONUTICO

    O SISSAR tem como finalidade efetuar misses de busca

    e salvamento, em consonncia com compromissos e

    normas nacionais e internacionais.

    Suas principais atribuies so:

    Localizar ocupantes de aeronaves ou embarcaes

    em perigo;

    Resgatar com segurana tripulantes e vtimas de

    acidentes aeronuticos ou martimos; e

    Interceptar e escoltar aeronaves em emergncia.

    100

  • SISSAR

    SISTEMA DE BUSCA E SALVAMENTO AERONUTICO

    O DECEA, rgo central tambm do SISSAR,

    responsvel pela sustentao normativa, coordenao e

    superviso operacional das atividades de busca e

    salvamento.

    Por meio da D-SAR - Diviso de Busca e Salvamento, o

    DECEA gerencia as atividades de busca e salvamento

    aeronutico brasileira, que so executadas pelos RCC -

    Centro de Coordenao de Salvamento, seus rgos

    regionais

    101

  • RCC

    CENTROS DE COORDENAO E SALVAMENTO

    Tambm conhecidos como SALVAERO, os RCC (Rescue

    Coordination Center) so os rgos regionais do

    SISSAR, responsveis pelas aes de busca e salvamento

    em suas respectivas reas de jurisdio.

    Os RCC so dotados de eficiente rede de comunicao,

    guarnecidos por pessoal altamente especializado, em

    Estado de Alerta permanente, 24 horas por dia, nos 365

    dias do ano.

    102

  • Departamento de

    Controle do

    Espao Areo

    DECEA

    103

  • DECEA

    Departamento de Controle do Espao Areo

    Subordinado ao Ministrio da Defesa e ao

    Comando da Aeronutica, o DECEA est

    sediado no Rio de Janeiro.

    responsvel pelo controle estratgico do

    sistema do espao areo do Brasil.

    Presta servios que demandam alto grau de

    tecnologia, como mo de obra especializada,

    pesquisa e planejamento estratgicos,

    relacionados gesto, gerenciamento e

    controle de nosso espao areo.

    Vdeo sobre o DECEA: http://www.youtube.com/watch?v=mm2Dk__7FzA

    104

    http://www.youtube.com/watch?v=mm2Dk__7FzA

  • O DECEA o responsvel pela

    Defesa Area e pelo Controle de

    Trfego Areo, atuando por meio de

    4 (quatro) CINDACTA, que tem (em

    2015) suas divises distribudas em:

    4 Subdepartamentos de Superviso;

    4 Centros Integrados;

    1 Servio Regional de Proteo ao Voo - SRPV, em So Paulo;

    4 Centros de Controle de rea - ACC - por meio dos CINDACTA;

    47 Controles de Aproximao - APP;

    59 Torres de Controle de Aerdromo - TWR;

    79 Destacamentos de Controle do Espao Areo - DTCEA; e

    90 Estaes de Telecomunicaes Aeronuticas, em diversas

    divises de apoio, por todo o Pas.

    105

  • SPV - Sistema de Proteo ao Voo;

    STCA - Sistema de Telecomunicaes do Comando

    da Aeronutica; e o

    SISSAR - Sistema de Busca e Salvamento.

    O DECEA o rgo central do

    SISCEAB - Sistema de Controle

    do Espao Areo Brasileiro, envolvendo principalmente outras trs

    divises:

    106

  • Site do DECEA: Departamento de Controle do Espao Areo

    107

    http://www.decea.gov.br/http://www.decea.gov.br/

  • Site do DECEA: AIS - Servio de Informao Aeronutica

    108

    http://www.aisweb.aer.mil.br/http://www.aisweb.aer.mil.br/

  • CINDACTACentro Integrado de

    Defesa Area e Controle

    de Trfego Areo

    109

  • CINDACTA

    Centro Integrado de Defesa Area e Controle de Trfego Areo

    So rgos subordinados ao DECEA e integrantes permanentes do

    SISCEAB - Sistema de Controle do Espao Areo, prestando servios de:

    Gerenciamento de Trfego Areo;

    Defesa Area (SISDABRA);

    Informaes Aeronuticas;

    Meteorologia Aeronutica;

    Telecomunicaes Aeronuticas; e

    Busca e Salvamento (SISSAR).

    Quatro CINDACTA esto em atividade.

    110

  • Os quatro (4) CINDACTA exercem a vigilncia e o controle da

    circulao area geral, nas suas respectivas reas.

    CINDACTA I - Regio central do Brasil - responsvel pela maior quantidade de trfego areo do Pas,

    45% do total, incluindo principalmente as FIR, CTA e UTA de SP,

    RJ, MG, ES, GO e MT.

    Est capacitado para operar com 4.000 Planos de Voo

    Repetitivos e 2.500 Planos de Voo simultneos. Est apto tambm

    para visualizar at 750 alvos simultneos em 17 radares na regio

    de Braslia.

    CINDACTA II - Sul do Pas - Sediado em Curitiba, PR, responsvel pelas FIR, CTA e UTA sobrejacentes aos estados

    do Paran, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso

    do Sul, Rio de Janeiro e parte de So Paulo, Mato Grosso,

    Gois e Esprito Santo.

    111

  • CINDACTA III - Nordeste e extensa rea do Oceano Atlntico - Sediado na cidade de Recife, Pernambuco, atua no Espao

    Areo Nordestino, FIR, CTA e UTA, e numa vasta rea sobre o

    Oceano Atlntico, da costa brasileira at a Longitude 010 W.

    Tem como uma de suas peculiaridades a operao ininterrupta no

    importante corredor de rotas entre os Continentes Sul Americano e

    Europeu.

    Praticamente todos os voos originados dessas regies cruzam o

    espao areo sob a tutela do rgo.

    CINDACTA IV - Amaznia - responsvel pela cobertura de cerca de 60% do territrio nacional. Atua em uma rea de 5,2

    milhes de quilmetros quadrados, FIR, CTA e UTA, abrangendo

    os estados do Amazonas, Par, Roraima, Rondnia, Amap,

    Acre, Mato Grosso, Tocantins e parte do Maranho.

    112

  • O ESPAO

    AREO

    BRASILEIRO

    113

  • 114

    Familiarizao com algumas siglas e identificaes:

    UTA - rea de Controle Superior = Aerovia Superior

    CTA - rea de Controle Inferior = Aerovia Inferior

    AWY - Aerovia

    FIR - Regio de Informao de Voo

    TMA - rea de Controle Terminal

    CTR - Zona de Controle de Trfego

    ATZ - Zona de Trfego de Aerdromo

    ACC - Centro de Controle de rea (Centro)

    APP - Controle de Aproximao (Controle)

    TWR - Torre de Controle de Aerdromo (Torre)

    AFIS - Servio de Informao de Voo de Aerdromo (Rdio)

    ATIS - Servio Automtico de Informao de Terminal (Gravao)

    FCA - Frequncia Para Coordenao Entre Aeronaves (do AD e/ou Livre)

  • CINDACTA

    Centro Integrado de Defesa Area e Controle de Trfego Areo

    Tudo FIR, exceto

    nas AWY, UTA, CTA,

    TMA, CTR e ATZ,

    que so reas

    controladas

    FIR - Regio de

    Informao de Voo

    CINDACTA I Braslia

    CINDACTA II Curitiba

    CINDACTA III Recife

    CINDACTA IV Manaus

    115

  • 116

    LIMITES HORIZONTAIS DO ESPAO AREO BRASILEIRO

    12 NM Prolongamento da

    Plataforma Continental

    200 NM - Mar Territorial Brasileiro

    Todo o

    Territrio

    Nacional

  • 117

    DIVISO VERTICAL DO ESPAO AREO BRASILEIRO

    FL 100 - Separa limites de

    velocidades (380 e 250 Kt) e

    de visibilidades para voos VFR.

  • 118

    Limite Superior:

    UNL = Ilimitado

    Limite Inferior:

    MSL (NMM) - Nvel Mdio do Mar

    ou GND = Solo

    Em todo o Espao Areo

    so prestados os servios:

    FIS - Servio de Informao de Voo; e o

    AS - Servio de Alerta

    Limites Laterais

    So indicados nas Cartas

    LIMITES VERTICAIS DO ESPAO AREO BRASILEIRO

    FL 245

    Exclusive

    FL 245 Inclusive

  • AIS

    Servio de Informao Aeronutica

    (Aeronautical Information Service)

    119

  • AIS - Servio de Informao Aeronutica

    O Servio de Informao Aeronutica - AIS

    (Aeronautical Information Service) uma das

    atividades menos conhecidas, e das mais

    importantes da Aviao.

    Este servio informativo prestado aos profissionais

    envolvidos com as operaes de aeronaves,

    principalmente pilotos, com o objetivo de garantir o

    fluxo perfeito e coordenado de todas as informaes

    necessrias segurana, regularidade e eficincia

    da navegao area.

    120

  • AIS - Servio de Informao Aeronutica

    de responsabilidade do profissional AIS tornar

    disponvel aos usurios todas as informaes

    necessrias ao correto planejamento e execuo de

    voo seguro.

    Deve ser destacado que, qualquer omisso ou

    incorreo nessas informaes, pode implicar

    em grave perigo segurana aeronutica.

    121

  • AIS - Servio de Informao Aeronutica

    Em razo da importncia dos servios que o AIS

    presta ao meio aeronutico, o DECEA mantm

    pessoal especializado em praticamente todos os

    aerdromos e aeroportos importantes do Brasil,

    reunidos em salas especiais, onde atendem e

    prestam informaes e servios aos interessados,

    por meio dos seus DTCEA - Departamento de

    Trfego e Controle do Espao Areo.

    Essas salas, que prestam o Servio de Informao

    Aeronutica, so mais conhecidas como SALA AIS.

    122

  • SALA DE INFORMAES AERONUTICAS - SALA AIS

    Sala especialmente identificada nos aerdromos.

    Nela, onde tambm se entrega o FPL - Plano de Voo, esto

    disponveis os principais documentos aeronuticos, como

    cartas, manuais, circulares, informaes meteorolgicas, etc.

    123

  • SALA AIS - SERVIOS PRESTADOS

    Cartas de navegao area.

    Regras gerais de circulao area civil pelo pas.

    Regras de circulao por aerovias, classes e

    segmentos do espao areo brasileiro.

    Informaes relativas s facilidades existentes em

    aerdromos nacionais e internacionais brasileiros.

    Tabelas de converso de unidades, de nascer e

    pr-do-sol, de temperaturas, de indicadores de

    localidade de aerdromos, etc.

    124

  • Notcias atualizadas de aerdromos, principalmente

    quando operando com restries, como:

    equipamentos desligados, equipamentos

    danificados, aeroportos temporariamente

    fechados (mau tempo), presena temporria de

    obstculos significativos nas proximidades da pista

    de pouso e decolagem, helipontos interditados,

    voos cancelados, etc.

    Outras informaes, relacionadas disponibilidade

    de equipamentos, instalaes e servios, e outras

    que possam ter relevncia para a operao,

    qualidade e segurana da Circulao Area Geral.

    125

  • SRPV - Servio Regional de Proteo ao Voo

    Unidade Regional do DECEA, sediado no Aeroporto de Congonhas, SP.

    Tem por misso prover os Servios de Controle do Espao Areo e de

    Telecomunicaes do Comando da Aeronutica.

    responsvel pelo gerenciamento das Terminais (TMA) de So Paulo e do

    Rio de Janeiro, que incluem seis dos aeroportos de maior volume de fluxo

    areo do pas:

    Congonhas (SP);

    Guarulhos (SP);

    Marte (SP);

    Tom Jobim (Galeo - RJ);

    Santos Dumont (RJ); e

    Jacarepagu (RJ).

    126

  • CENIPA

    Centro de Investigao

    e Preveno de

    Acidentes Aeronuticos

    127

  • CENIPA

    Centro de Investigao e Preveno de Acidentes Aeronuticos

    Diretamente subordinado ao

    Comando da Aeronutica, o CENIPA

    o rgo central do SIPAER -

    Sistema de Investigao e

    Preveno de Acidentes

    Aeronuticos.

    A trilogia O Homem, O Meio e a

    Mquina compem a filosofia dos

    trabalhos do CENIPA.

    128

  • Com sede em Braslia, est presente em todo o territrio

    nacional por meio dos SERIPA - Servio Regional de

    Investigao e Preveno de Acidentes Aeronuticos, que

    desenvolvem aes de investigao e preveno de acidentes

    aeronuticos junto aviao de cada uma das regies. Suas

    divises esto no quadro seguinte.

    GGIP

    Gerncia Geral de Investigao e

    Preveno de Acidentes Aeronuticos

    (Antiga DIPAA - Diviso de Investigao ePreveno de Acidentes Aeronuticos)

    uma diviso do CENIPA.

    129

  • SERIPAServio Regional de Investigao

    e Preveno de Acidentes Aeronuticos

    Organizaes do COMAER -

    Comando da Aeronutica, tcnica e

    operacionalmente subordinados

    GGIP, os SERIPA so subordinados

    administrativamente ao COMAR -

    Comando Areo Regional, da rea

    em que esto sediados, bem como

    do CENIPA.

    Desenvolvem aes de investigao

    e preveno de acidentes

    aeronuticos junto aviao da sua

    regio.

    130

  • SPAA - Seo de Preveno de Acidentes Aeronuticos

    Setor que pertence estrutura do COMAR, da DIRMAB - Diretoria de

    Material Aeronutico, e da FAB - Fora Area Brasileira.

    x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x

    SIPAA - Seo de Investigao e Preveno de Acidentes Aeronuticos

    Setor que pertence s estruturas das Unidades Areas, bem como das

    Organizaes Militares, que atuam como sede de unidade area, ou que

    possuam aeronaves.

    No organograma do SIPAER, rgo ligado diretamente estrutura das

    GER, que por sua vez esto subordinadas ANAC.

    131

  • O extinto

    Departamento

    de Aviao Civil

    DAC

    132

  • DAC - Departamento de Aviao Civil

    O DAC foi criado em abril de 1931, pelo ento

    Presidente da Repblica Getlio Vargas, com a

    misso de estudar, orientar, planejar, controlar,

    incentivar e apoiar as atividades da Aviao

    Civil, pblica e privada.

    Manteve-se ativo at 2005/2006, quando

    ocorreu a transio para a ANAC - Agncia

    Nacional de Aviao Civil.

    133

  • Agncia Nacional

    de Aviao Civil

    ANAC

    134

  • ANAC - Agncia Nacional de Aviao Civil

    uma autarquia operando como Agncia

    Reguladora Independente, mantendo vnculos com

    o Ministrio da Defesa.

    Na sua criao substituiu o antigo DAC.

    135

  • Agncia Nacional de Aviao Civil - ANAC

    A ANAC - Agncia Nacional de Aviao Civil,

    uma agncia reguladora federal, cuja

    responsabilidade supervisionar as atividades

    da Aviao Civil no Brasil, em seus

    envolvimentos econmicos e na segurana

    tcnica do setor.

    Foi criada pela Lei Federal n 11.182, de 27 de

    setembro de 2005, e instalada pelo Decreto

    Federal n 5.731, de 20 de maro de 2006.

    136

  • do equilbrio econmico e financeiro dos agentes responsveis

    pelos segmentos do SAC - Sistema de Aviao Civil, bem

    como zelar pelos interesses dos usurios e consumidores,

    respeitando a legislao pertinente ao sistema por ela regulado,

    especialmente aos ....

    Seus atos administrativos objetivam manter a

    continuidade na prestao do servio pblico

    aeronutico nacional, por meio da:

    fiscalizao;

    controle;

    gerenciamento; e

    preservao...

    137

  • ... documentos:

    Cdigo Brasileiro de Aeronutica - CBAER;

    Lei das Concesses;

    Lei Geral das Agncias Reguladoras; e

    Lei de criao da ANAC.

    138

  • A ANAC fiscaliza a aviao em suas

    atividades gerais.

    O DECEA administra, organiza e controla o

    trfego areo, principalmente por meio das

    suas subunidades:

    o CINDACTA - Centro Integrado de Defesa Area e

    Controle de Trfego Areo;

    o CGNA - Centro de Gerenciamento da Navegao Area;

    e

    o DTCEA - Departamento de Trfego e Controle do

    Espao Areo.

    139

  • GER - Gerncia Regional de Aviao Civil

    So unidades da ANAC, de atividades administrativas e

    fiscalizadoras, que atuam regionalmente.

    Suas divises assumiram os trabalhos antes destinados aos

    antigos e extintos SERAC, da poca do DAC.

    Mantendo as divises dos antigos SERAC, as GER tem sedes

    em sete localidades.

    140

  • GER - Gerncia Regional de Aviao Civil

    rgo da ANAC

    Administra diversas SAC - Sees de Aviao Civil, existentes

    nos principais aeroportos do Pas, fiscalizando as aeronaves, as

    tripulaes, as empresas areas, as empresas auxiliares e a

    administrao aeroporturia.

    As GER tem sedes em:

    Belm - PA (antigo SERAC-1);

    Recife - PE (antigo SERAC-2);

    Rio de Janeiro - RJ (antigo SERAC-3);

    So Paulo - SP (antigo SERAC-4);

    Porto Alegre - RS (antigo SERAC-5);

    Braslia - DF (antigo SERAC-6); e

    Manaus - AM (antigo SERAC-7).

    141

  • ESTRUTURA GERAL DA ANAC

    Possui Superintendncias de:

    Servios Areos - SSA;

    Infraestrutura Aeronutica - SIE;

    Segurana Operacional - SSO;

    Relaes Internacionais - SRI;

    Estudos, Pesquisas e Capacitao para a

    Aviao Civil - SEP; e

    Administrao e Finanas - SAF.

    142

  • ESTRUTURA GERAL DA ANAC

    Tem as Divises:

    GER - Gerncia Regional de Aviao Civil;

    SAC - Sees de Aviao Civil; e

    INSPAC - Inspetoria de Aviao Civil.

    143

  • Secretaria de Aviao Civil

    da Presidncia da Repblica

    SAC

    x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x

    Conselho de Aviao Civil

    CONAC

    144

  • SAC

    Secretaria de Aviao Civil da Presidncia da Repblica

    uma secretaria com status de ministrio, ligada

    diretamente Presidncia da Repblica.

    Por meio da Medida Provisria n 527, de 18 de maro de

    2011, a Presidente Dilma Rousseff criou a SAC, com a

    finalidade de transferir do Ministrio da Defesa para a rea

    civil, a administrao da Aviao Civil no Brasil.

    Guilherme Walder Mora Ramalho hoje (2016) o Ministro

    Chefe da SAC.

    Site da SAC - Secretaria de Aviao Civil:

    http://www.aviacaocivil.gov.br/

    145

    http://www.aviacaocivil.gov.br/

  • Conselho de Aviao Civil - CONAC

    rgo de assessoramento da Presidncia da Repblica, na

    formulao da poltica de ordenao da Aviao Civil,

    conforme o art. 6 do Decreto n 3.564, de 17 de agosto de

    2000, que acompanha e avalia os projetos, aes e

    cumprimentos das deliberaes adotadas.

    Compete Secretaria Executiva da Presidncia da Repblica

    exercer a coordenao das atividades da Aviao Civil, por

    meio da;

    Comisso Tcnica de Coordenao das Atividades Areas

    COTAER.

    146

  • A Aviao Civil como

    fonte e sede da Reserva

    Mobilizvel do Poder

    Aeroespacial Brasileiro

    147

  • SISMAERO

    Sistema de

    Mobilizao

    Aeroespacial

    148

  • SISMAERO

    Sistema de Mobilizao Aeroespacial Brasileiro

    Por meio do SISMAERO - Sistema de Mobilizao

    Aeroespacial Brasileiro, a Nao Brasileira detm a

    capacidade e condio de, a qualquer momento,

    transformar o seu potencial aeronutico em poder

    ativo, para emprega-lo em estratgias de segurana,

    por meio de processo de mobilizao de todas as

    Expresses do Poder Nacional.

    149

  • SISMAERO

    Sistema de Mobilizao Aeroespacial Brasileiro

    Nesse contexto, o Poder Aeroespacial se mantm

    pronto para atender ao chamado da Nao, para

    responder adequada e eficazmente s demandas da

    sociedade.

    O segmento da aviao uma reserva estratgica do

    Poder Aeroespacial, mobilizvel a qualquer tempo,

    para fortalecer o Poder Aeroespacial e produzir para a

    Nao os benefcios que se mostrem necessrios.

    150

  • O Curso de

    Piloto Privado

    Avio - PPA

    151

  • METAS

    O interessado em iniciar um curso de

    preparao para habilitao como Piloto Privado

    de Avio - PPA, necessita aprender e

    apreender:

    conhecimentos;

    obrigaes;

    direitos; e

    deveres.

    152

  • Deve fortalecer seus primeiros passos no

    campo aeronutico, visando atingir

    condies para habilitao esportiva ou

    profissional, ambas exigindo:

    respeito;

    responsabilidade;

    organizao;

    disciplina;

    dedicao;

    e eficincia.

    153

  • Para alguns, a habilitao como PPA

    ser um meio de cultivar como lazer

    uma atividade esportiva atraente e

    apaixonante, qual poucos tem

    acesso.

    154

  • Para outros, ser o incio de

    recompensadora carreira

    profissional, especial e

    diferenciada, que estimula mais

    pelas suas atividades e desafios

    culturais, operacionais e prticos,

    que pela justa e compensadora

    remunerao que oferece.

    155

  • Esperando ter colaborado para esclarecer

    suas dvidas,

    lhe desejo sucesso!

    156

  • 157

  • 158

    Outros temas diretamente vinculados aos

    mesmos assuntos aqui abordados esto

    disponveis em pginas apropriadas, em:

    http://snookerclube.com.br/categoria/aviacao/

    http://snookerclube.com.br/categoria/aviacao/