A avaliação no ensino-aprendizagem de línguas para crianças: conceitos e práticas

(SCARAMUCCI, M. V.; COSTA, L. P.; ROCHA, C. H.)

In: ROCHA, C. H.; BASSO, E. A. (Org.) Ensinar e aprender língua estrangeira nas diferentes idades: reflexões para professores

formadores. São Carlos: Claraluz, 2008. p. 85-112.

Keila SantosVanessa Scarranaro

Joseane SantosMarcos Alves

Fernanda Pedroso

* No cenário nacional a LEC tem se mostrado vigoroso, apesar de um caráter facultativo nas séries iniciais do Ensino Fundamental Público.Apesar de um aumento das iniciativas por parte do governo (municipal e estadual) não se tornou obrigatório.* Não há um parâmetro oficial para que obtemos uma análise da metodologia de ensino.Desta forma a LEC é vista sem um contexto específico e sem nenhuma ligação com o ensino de línguas em séries posteriores.

O Ensino de LEC para crianças : Uma breve contextualização

•É fato que crianças cada vez mais cedo aprendem uma nova língua: são reflexos de um mundo globalizado;

•A LA nos mostra que através de pressuposições de que as crianças tem maior facilidade de aprender uma nova língua.•Está relacionada à HIPÓTESE DO PERÍODO CRÍTICO(HPC) defendia por Penfeld & Roberts (1959) e por Lenneberg

(1967)•Devido a maior plasticidade do cérebro.

•Porém aos princípios teóricos da LA é um tema controverso e as pesquisas estão longe de convergir.

•

• Outras referências teóricas nos apontam que são um conjunto de ações que podem ser consideradas (Ex: formação do professor, contexto que a criança está inserida e a duração

da exposição da criança a nova língua ensinada)•Vários autores mostram que o fato do crescimento

constante da criança a LEC deve agregar vários fatores:•Cognitivo, Social,Cultural, Emocional e Linguístico.

• Deve haver um modelo de LEC no Brasil para que se cumpra seu papel formativo.

•É essencial que se conheça a complexidade do ensino.•O respeito a individualidade de cada criança no processo

ensino-aprendizagem.•Em relação a avaliação da LEC é preciso observa o que cada

criança tem de conhecimento da LE.

•A formação do professor deve ser contínua.•O número de pesquisas na área da LEC é restrita, dessa

forma é urgente a ampliação das mesmas.•Devemos abordar o contexto da EDUCAÇÃO NACIONAL e

seus reflexos no aprendiz de línguas.

O ensino de LEC: Seus contextos, objetivos e parâmetros.

Mckay (2006,p.03) salienta uma gama variada de programas de ensino-aprendizagem de LEC. Os programas ditos introdutórios ou de concientização, são designados para chamar a atenção do aprendiz no que concerne a língua-alvo, aumentando seu interesse em aprendê-la.São programas com pequeno número de aulas e pequena duração, geralmente totalizando apenas 20 min. Semanais.

PROGRAMAS REGULARES

Os programas regulares são usualmente mais longos que os introdutórios, contando com cerca de duas horas semanais voltadas para ao ensino da LE. Tais programas são, portanto, aqueles que se enquadram no ensino de línguas que ocorre na maior parte das escolas de Ensino Fundamental e Médio e também em institutos de idiomas. Existem ainda ...

Os programas de imersão parcial, em que os alunos estudam as disciplinas curriculares da língua-alvo, durante parte do dia.

Os programas de imersão total ou conhecidos como programas bilingues, neste caso o ensino de todas as matérias é efetuado por meio da LE, durante todo o período em que o aluno se encontrar na escola.

Interculturalidade – promoção de insumo e interações interessantes

Ambiente amigável que proporcione suporte para a

aprendizagem.

De acordo com Cameron, não nos colocamos contrárias ao ensino das

práticas voltadas à leitura e a escrita, mas defendemos que o ensino de LEC

deva partir de práticas oralizadas.

É essencial para o processo avaliativo que delimitemos a

natureza e o nível de proficiência que esperamos desenvolver no

aluno ao longo do processo, o que possibilitará a delimitação de

objetivos.

O propósito central do ensino de LEC é fazer com que a criança

aprenda a expressar sentidos na LE e a interagir com o outro em novos discursos que lhe sejam relevantes.

AS CARACTERÍSTICAS DA CRIANÇA COMO APRENDIZ DE LÍNGUAS E

SUAS IMPLICAÇÕES PARA A AVALIAÇÃO

Ao comparar a criança e o adulto frente à aprendizagem de línguas, McKay (2006)

explicita as características distintivas entre ambos, dividindo-as em três categorias gerais:

crescimento (cognitivo, social e cultural), vulnerabilidade (fatores emocionais e afetivos)

e letramento. O entendimento dessas particularidades, segundo ela, é essencial para o desenvolvimento de um processo avaliatório

efetivo.

Nessa perspectiva, convergindo com Brown (2001), enfatizamos que o

nível de desenvolvimento cognitivo é o principal fator que diferencia o

adulto da criança.

No que diz respeito ao crescimento físico da criança e suas implicações

para aprendizagem de línguas, corroboramos o pensamento de

Mckay (2006) e Williams & Burden (1997) entre outros, ao enfatizarmos

que, durante a infância a aprendizagem ocorre principalmente

por meio da experiência direta.

No tocante ao desenvolvimento emocional e afetivo do jovem

aprendiz, McKay (2006) aborda outras particularidades da criança.

No que diz respeito ao letramento, McKay (2006), reitera aborda

questões já que colocadas a cerca da relevância da oralidade para

aprendizagem de línguas, e do papel mediador da LM nesse processo.

Foco da avaliação: progresso

ensino/aprendizagem/avaliação

avaliação: diagnóstico para promover o desenvolvimento do aluno

É importante que a avaliação seja realizada mediante vários processos.

Avaliação do desempenhoobsevação do comportamento na vida real ou uma simulação de atividades

da vida real.

I LIKE APPLE.

HAPPY BIRTHDAY TO YOU

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO:

•Os alunos são participantes ativos;•Avaliação e orientação ocorrem simultaneamente e continuamente;•São avaliados tanto o processo quanto o produto;•Aprendizagem e desenvolvimento são reconhecidos e comemorados;•Vários indicadores são observados o tempo todo;•Os resultados da aprendizagem são utilizados para planejar o ensino;