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A AVALIAÇÃO DE RISCOS À SEGURANÇA DE INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS Izaias Otacilio da Rosa, Dr. Leonardo Ensslin, Dr. Sandra Rolim Ensslin, Dra. Ademar Dutra, Dr. André Andrade Longaray, Dr.

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A AVALIAÇÃO DE RISCOS À

SEGURANÇA DE

INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS

Izaias Otacilio da Rosa, Dr. Leonardo Ensslin, Dr. Sandra Rolim Ensslin, Dra. Ademar Dutra, Dr. André Andrade Longaray, Dr.

A AVALIAÇÃO DE

RISCOS À

SEGURANÇA DE

INSTALAÇÕES

PORTUÁRIAS

Contextualização

Os esforços empreendidos ao longo das últimas décadas com vista a proteção

de infraestruturas críticas, evidenciam a atenção da comunidade internacional

para com as consequências decorrentes da concretização de eventos

associados à segurança e capazes de impactar negativamente ambientes

essenciais à consecução dos objetivos estratégicos das organizações

(PARKER, 2007).

ASPECTOS TÉCNICOS X ASPECTOS SUBJETIVOS

Oportunidades passíveis de serem pesquisadas.

A AVALIAÇÃO DE

RISCOS À

SEGURANÇA DE

INSTALAÇÕES

PORTUÁRIAS

Objetivo da Pesquisa

Construir um modelo construtivista para a análise de riscos à segurança de

instalações portuárias por meio da identificação, organização e mensuração:

operacional; tática e estratégica, dos fatores percebidos como críticos, para

favorecer seu monitoramento e a geração de ações de melhoria.

A AVALIAÇÃO DE

RISCOS À

SEGURANÇA DE

INSTALAÇÕES

PORTUÁRIAS

Marco Teórico

Seg. Infraestruturas

Críticas

Seg. Portuária

ISPS Code PNSPS

NBR 20.858

A AVALIAÇÃO DE

RISCOS À

SEGURANÇA DE

INSTALAÇÕES

PORTUÁRIAS

Enquadramento Metodológico

Exploratória Aplicada Estudo de

Caso (MCAD-C)

A AVALIAÇÃO DE

RISCOS À

SEGURANÇA DE

INSTALAÇÕES

PORTUÁRIAS

Procedimentos para o Desenvolvimento do Modelo

A AVALIAÇÃO DE

RISCOS À

SEGURANÇA DE

INSTALAÇÕES

PORTUÁRIAS

Procedimentos para o Desenvolvimento do Modelo

Fonte: Leitch (2010).

A AVALIAÇÃO DE

RISCOS À

SEGURANÇA DE

INSTALAÇÕES

PORTUÁRIAS

Procedimentos para o Desenvolvimento do Modelo

Ri = Ci* Pi

Legenda:

Ri = Risco percebido do evento i;

Ci = Consequência associada a concretização do evento i segundo a percepção do gestor;

Pi = Probabilidade de concretização do evento i segundo a percepção do gestor.

Fonte: Adaptado pelos Autores de International Organization for Standardization (2009).

A AVALIAÇÃO DE

RISCOS À

SEGURANÇA DE

INSTALAÇÕES

PORTUÁRIAS

Procedimentos para o Desenvolvimento do Modelo

Fonte: Autores.

EO NR EC DESCRITOR

N5 BOM 100 Catastrófico

N4 67 Grave

N3 42 Moderado

N2 17 Leve

N1 NEUTRO 0 Nenhum

Visualização da mensuração das consequências decorrentes das concretização dos riscos à

segurança de instalações portuárias.

A AVALIAÇÃO DE

RISCOS À

SEGURANÇA DE

INSTALAÇÕES

PORTUÁRIAS

Procedimentos para o Desenvolvimento do Modelo

Pi = (HPi *Pi,1)+ (HSi *Pi,2)+ ({100 - CVi }*Pi,3)

Legenda:

Pi = Probabilidade percebida quanto a ocorrência do evento i;

HPi = Histórico próprio do evento indesejado (risco i);

HSi = Histórico em ambientes similares do evento indesejado (risco i);

CVi = Reação proativa a Condição de Vulnerabilidade do evento indesejado (risco i);

Pi,1 = Representatividade do Histórico Próprio na probabilidade de ocorrência do evento (risco i);

Pi,2 = Representatividade do Histórico em Ambientes Similares na probabilidade de ocorrência

do evento (risco i);

Pi,3 = Representatividade da Condição de Vulnerabilidade na probabilidade de ocorrência do

evento (risco i);

Fonte: Adaptado pelos Autores de International Organization for Standardization (2009); Cox (2008); McGill et al. (2007); Conrad et al. (2006).

A AVALIAÇÃO DE

RISCOS À

SEGURANÇA DE

INSTALAÇÕES

PORTUÁRIAS

Procedimentos para o Desenvolvimento do Modelo

RG = ∑ Ri * wi

Legenda:

RG = Risco Global;

Ri = Risco percebido do evento i;

wi = Taxa de representação do risco associado ao evento i segundo a percepção do gestor.

A AVALIAÇÃO DE

RISCOS À

SEGURANÇA DE

INSTALAÇÕES

PORTUÁRIAS

Estudo de Caso

A AVALIAÇÃO DE

RISCOS À

SEGURANÇA DE

INSTALAÇÕES

PORTUÁRIAS

Estudo de Caso

RISCOS

R1 – Acesso não autorizado de pessoas à área alfandegada.

R2 – Acidentes ambientais.

R3 – Acidentes com danos materiais em área alfandegada.

R4 – Acidentes com danos materiais junto a administração

R5 – Acidentes com lesões corporais em área alfandegada

R6 – Acidentes com lesões corporais junto a administração

R7 – Ações criminosas contra pessoa em área alfandegada

R8 – Ações criminosas contra pessoa junto a administração

R9 – Ações de natureza terrorista contra a instalação portuária

R10 – Ações de sequestro ou captura de navios

R11 – Greves e tumultos

R12 – Bloqueio de vias e entradas da instalação portuária

R13 – Danos aos equipamentos de movimentação de cargas

R14 – Danos as cargas sob responsabilidade da instalação portuária

R15 – Danos a navios atracados na instalação portuária

R16 – Incêndio em área alfandegada

R17 – Incêndio em área administrativa

A AVALIAÇÃO DE

RISCOS À

SEGURANÇA DE

INSTALAÇÕES

PORTUÁRIAS

Estudo de Caso

Áre

a A

lfan

deg

ada

Ace

sso

Não

A

utor

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Pes

soas

Ambientais Pessoas

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Áre

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Equipamentos

Ter

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Danos

Car

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Seq

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Navios

Dan

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Áre

a A

lfan

deg

ada

Incêndios Intempéries

Ad

min

istr

ação

Ações Criminosas

Acidentes

Gre

ves

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ulm

ulto

s

Movimentos Trabalhistas

Blo

que

ios

Avaliação de Riscos à Segurança do TESC

R5R2 R3 R6 R4 R1 R7 R8 R13 R9 R14 R10 R15 R16 R17 R11 R12

Acidentes ambientais

Acidentes com lesões

corporais em área alf.

Acidentes com danos

materiais em área alf.

Acidentes com lesões corporais

junto adm.

Acidentes com danos materiais

junto adm.

Acesso não autorizado

de pessoas à área alf.

Ações crim. contra

pessoas em área alf.

Ações crim. contra

pessoas junto adm.

Danos aos equipamentos de movimentação de

cargas

Ações terroristas contra a

instalação.

Danos as cargas sob

resp. da instalação

Ações de sequestro ou captura de

navios

Danos a navios

atracados na instalação

Incêndio em área adm.

Incêndio em área

alfandegada

Greves e tumultos

Bloqueios de vias e

entradas da instalação

7% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 4,41% 6,63% 4,73% 6,75% 5,05% 6,19% 5,05% 6,19% 7,5% 7,5% 7,5% 7,5%

50% 50% 50% 50% 40% 60%

28%

50% 50%

72%

25%

70% 30%

35%

100%

15%

45% 55%

25%

45%

45% 55%

25%

50% 50%50% 50%

15% 15%

EXCELÊNCIA

MERCADO

COMPROMETEDOR

100

0

100

0

100

0

100

0

100

0

100

0

100

0

100

0

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0

100

0

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0

100

0

100

0

100

0

100

0

100

0

100

0

115

122

55 55 55 55 55

7878

VG = 79,91 pontos RG = 19,91 pontos

A AVALIAÇÃO DE

RISCOS À

SEGURANÇA DE

INSTALAÇÕES

PORTUÁRIAS

Conclusões

Utilizando-se a MCDA-C como instrumento de intervenção para o

desenvolvimento dos modelos de avaliação de desempenho da segurança do

terminal portuário (referenciado no artigo de forma sintetizada) e de avaliação

de riscos à segurança de instalações portuárias (objeto principal deste artigo),

comprovou-se a possibilidade de incluir em um mesmo modelo aspectos

técnicos associados a estruturação de planejamentos e análises de riscos e

aspectos subjetivos, inerentes a como um gestor atribui maior relevância a

elementos que influenciem seu desempenho frente a segurança da terminal

portuário.

A AVALIAÇÃO DE RISCOS À

SEGURANÇA DE

INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS

Izaias Otacilio da Rosa, Dr. Leonardo Ensslin, Dr. Sandra Rolim Ensslin, Dra. Ademar Dutra, Dr. André Andrade Longaray, Dr.