a avaliação da aprendizagem como um princípio no desenvolvimento da autoria.1
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Apresentação sobre avaliação do curso AVA - 2012.TRANSCRIPT
Cursista: Franciele Aparecida Henrique Taveira
Mediador pedagógico: Leila Aparecida Cabrera
2012
AVA no contexto da aprendizagem e
avaliação.
AVALIAÇÃO PROCESSO APRENDIZAGEM
Hoffmann (2005, p. 13)
atribui o seguinte
significado para o termo
avaliar efetiva-se um
conjunto de procedimentos
didáticos que se estendem
sempre por um longo tempo
e se dão em vários espaços
escolares, procedimento de
caráter múltiplo e complexo
tal como se delineia um
processo.
AVALIAR
Atualmente a prática escolar trabalha com o aluno através do ensino e
aprendizagem e em seguida a avaliação.
LUCKESI (2002, p. 165) argumenta quanto a esta situação o seguinte:
“A avaliação no ensino assumiu a prática de (provas e exames), o que
gerou um desvio no uso da avaliação. Em vez de ser utilizada para a
construção de resultados satisfatórios, tornou-se um meio de
classificar os educandos e decidir sobre os seus destinos no momento
subsequente de suas vidas escolares, e não um meio de auxiliá-lo ao
crescimento”. Portanto, cabe ao profissional da docência, que
também se encontra inserido no processo ensino-aprendizagem,
manter-se preocupado como o ensino, de modo a deixá-lo voltado
para a aprendizagem e não para a avaliação. Sendo esta uma
ferramenta para melhorar o processo.
BREVE
RETROSPECTIVA
HISTÓRICA DA
AVALIAÇÃO.
Década de 1940 Década de 1960 e 1980 Década de 1980 e 1990
O termo avaliação
educacional surgiu com
Ralph W. Tyler, a avaliação
é focada em atingir os
objetivos propostos pela
sociedade numa constante
comparação dos resultados
da aprendizagem dos
alunos com os objetivos
previamente determinados
na programação do ensino.
Ocorreram diversos
enfoques da
avaliação, porém todos eles
valorizavam os métodos
qualitativos e tinham uma
visão democrática da
avaliação, levando em conta
a participação e a
negociação. Tendo como
característica básica os
manuais didáticos.
Surge um novo conceito
de avaliação em que a
característica principal é
a negociação, o equilíbrio
é buscado entre pessoas
de valores diferentes
respeitando as
divergências. Nesse
período a avaliação
encontra-se em um
processo interativo, em
um modelo crítico e
transformador
O grande desafio dos professores é ajudar
desenvolver nos alunos, a capacidade de trabalho
autônomo e colaborativo, mas também, o espírito crítico.
O desenvolvimento do espírito crítico se faz no diálogo,
no confronto de ideias e de práticas, na capacidade de
ouvir o outro, mas também ouvir a si próprio e de auto-
criticar. E isto só é possível num ambiente humano de
compreensiva aceitação (ALARCÃO, 2008, p. 32).
DESAFIO DOS DOCENTES
Neste contexto envolve dois elementos
principais educador avaliador e educando
avaliado, por meio de uma ação mediadora,
nesse processo avaliativo tem por intenção
observar o aprendiz, analisar e compreender
suas estratégias da aprendizagem e tomar
decisões pedagógicas favoráveis àcontinuidade do processo (HOFFMANN,
2005, p.13 -14).
Libâneo (1994, p. 88) enfatiza que:
“O trabalho docente é atividade que
dá unidade ao binômio ensino-
aprendizagem, pelo processo de
transmissão-assimilação ativa de
conhecimentos, realizando a tarefa de
mediação na relação cognitiva entre o
aluno e as matérias de estudo”.
TRABALHO DOCENTE
Hoffmann (2005, p. 25) apresenta três princípios essenciais:
- O principio dialógico/interpretativo da avaliação: avaliar como um processo de
enviar e receber mensagens entre educadores e educando e no qual se abrem espaços de
produção de múltiplos sentidos para esses sujeitos. A intenção é a de convergência de
significados, de diálogo, de mutua confiança para a construção conjunta de
conhecimento.
- O principio da reflexão prospectiva: avaliar como um processo que se embasa
em leituras positivas das manifestações de aprendizagem dos alunos olhares férteis em
indagações, buscando ver além de expectativas fixas e refutando-as inclusive: quem o
aluno é, como sente e vive as situações, o que pensa, como aprende, com quem aprende?
Uma leitura que intenciona, sobretudo, planejar os próximos passos, os desafios
seguintes ajustados a cada aluno e aos grupos.
- O principio da reflexão-na-ação: avaliar como um processo mediador que se
constrói na prática. O professor aprende a aprender sobre os alunos na dinâmica própria,
refletindo criticamente sobre o processo em andamento e evoluindo em seu fazer
pedagógico.
PRÁTICA AVALIATIVA MEDIADORA
Essa prática avaliativa mediadora não é um
processo fácil é um ato preventivo, sendo para tanto
que o professor conheça o nível de desempenho do
aluno em cada do processo avaliativo para atingir os
resultados esperados. Esteban (2003, p. 91) expõe
que é uma ação “permanente de
construção, desconstrução e reconstrução dos
conhecimentos de todos que participam da relação
pedagógica”.
► A avaliação deve sempre servir para redimensionar o planejamento do
professor e subsidiar o fazer pedagógico.
A avaliação é um processo interativo, negociado, que se fundamenta num
paradigma construtivista.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesse sentido, para avaliar, é necessário um diagnóstico que configure o
estado de aprendizagem do educando. Só conhecendo a situação como é, podemos
compreendê-la para dialogicamente ajudá-lo.
A avaliação da aprendizagem possibilita a tomada de decisão e a melhoria
da qualidade de ensino, informando as ações em desenvolvimento e a necessidade
de regulações constantes.
REFERÊNCIAS
ALARCÃO, Isabel. A Formação do Professor Reflexivo. In: ALARCÃO, Isabel.
Professores Reflexivos em uma Escola Reflexiva. 6ª Ed. São Paulo: Cortez, 2008.s
para resolver problemas e tomar decisões.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da educação. 2.ed São Paulo: Moderna,
1998.
HOFFMANN, Jussara. O jogo do contrário em avaliação. In__Avaliação Formativa ou
mediadora. Porto Alegre: mediação, 2005.
ESTEBAN, Maria Tereza; HOFFMANN, Jussara; SILVA; Janssen Felipe da. Práticas
Avaliativas e aprendizagens significativas: em diferentes área do currículo. Porto
Alegre: Mediação, 2003.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 1.ed. São Paulo: Cortez, 1994.
LUCKESI, Cipriano Carlos. A prática docente e avaliação. Rio de Janeiro: ABT,
2002.