a arte barroca da bahia

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Trabalho do 8º ano A

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Trabalho do 8º ano A

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Aqui apresentada discute a representação da Paixão de Cristo, objeto do conjunto dos Passos sob o ponto de vista do imaginário da dor e do sofrimento.

A análise está construída a partir do diálogo entre a obra de arte e o discurso religioso.

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A igreja é especialmente preciosa pela sua exuberante decoração interna. Todas as superfícies do interior - paredes, colunas, teto, capelas - são revestidas de intrincados entalhes e douraduras, com florões, frisos, arcos, volutas e inúmeras figuras de anjos e pássaros espalhadas em vários pontos, além de painéis em azulejos portugueses com cenas e inscrições moralistas diversas. É considerada uma das mais significativas expressões do barroco no Brasil. O teto possui pinturas de Frei Jerônimo da Graça, realizadas entre 1733 e 1737.

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O barroco foi o estilo que sucedeu ao Renascimento na Europa, mas chegou ao Brasil um século depois. No nordeste brasileiro foi introduzido um pouco mais cedo, pela segunda metade de 1600.

Chegou aqui no regime colonial, no reino dos Bragança, no século XVIII e princípio de XIX, caindo antes da Independência do Brasil. Os mestres maiores da arte sacra foram Aleijadinho e Mestre Ataíde, onde suas obras, consideradas as mais belas do país despontaram com maior encanto a partir de 1766.

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No Nordeste, somente no século XVIII houve total domínio do requinte do barroco. De Salvador saia grande quantidade de riqueza do país para Portugal e também vinham os artistas portugueses e produtos.

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O Barroco estende-se do séc. XVI até o início do séc. XVIII, iniciou-se na Itália e atingiu vários países, como foi o caso do Brasil o qual em 1601 teve seu marco inicial com a obra Prosopopéia de Bento Terceiro. O Brasil teve como cenário básico o Estado da Bahia.

É importante destacar que não se pode falar em ruptura entre o Renascimento e o Barroco. Na verdade, o que se observa é um processo de transformação e continuidade que define perspectivas características, mas não as invalida.

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Não é exagero interpretar os versos de “Boca de Inferno”, o artista barroco mais crítico da Bahia, como uma sugestão de passeio pelo bairro da Saúde. A princípio a idéia pode parecer sem nexo, mas é lá que fica o Centro Cultural Barroco na Bahia, ambiente de atmosfera agradável e ideal para quem deseja contato com a cultura seiscentista ou degustar alguns pratos típicos da Alemanha.

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A Igreja de Nossa Senhora da Nazaré, Matriz da Nazaré, está situada no Largo de Nossa Senhor da Nazaré, lugar conhecido como O Sitio. É um templo que foi mandado construir por D. Fernando no século XVII. Sua arquitetura religiosa combina os estilos maneiristas e barroco. Sua planta é em forma de cruz latina e tem um alpendre que rodeia a nave comunicando com o interior através de várias portas.

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Primeiro movimento artístico genuinamente brasileiro, o barroco ainda resplandece em vários municípios do estado. Movimento artístico que simboliza a ruptura, no campo das idéias, entre o Brasil colônia e Portugal, o barroco floresceu nos séculos XVII e XVIII, a partir da descoberta de ouro, em Minas Gerais. Mas foi na Bahia que atingiu todo o seu resplendor.  Da intensa atividade arquitetônica que o novo ciclo econômico propiciou, o barroco surgiu como a primeira expressão artística genuinamente brasileira, manifestada por modos próprios, desengajados da arte européia e mais chegada ao gosto caseiro, como destaca Pietro Maria Bardi, autor de História da Arte Brasileira. Ainda no ciclo do açúcar, a Bahia, àquela época capital da Colônia, produziu notável arte barroca, em função do Rio São Francisco, que passou a ser o principal meio de integração da região Nordeste com Minas. Na Bahia, o estilo barroco, com todo o seu ouro, pode ser visto a céu aberto. Na capital, Salvador, e em várias partes do estado, principalmente na região do Recôncavo, repousam alguns dos mais expressivos exemplos do movimento. As fabulosas obras de arte no interior das igrejas demonstram pompa e riqueza, atraindo multidões de turistas da Europa para o Brasil.

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A melhor maneira para travar contato com o volume da arquitetura barroca é caminhar pela capital baiana. Um bom roteiro pode começar pelo forte de Santo Antônio da Barra, até chegar ao Pelourinho, o conjunto arquitetônico tombado Patrimônio Histórico da Humanidade, onde há mais de 800 casarões dos séculos XVII e XVIII. Da Barra, o visitante que se dirigir ao norte vai encontrar mais dois fortes: o de Santa Maria e o de São Diogo, no Porto da Barra, ambos do século XVII. No centro da cidade, um dos conventos mais famosos é o de Nossa Senhora da Lapa, da primeira metade do século XVIII. Com riquíssimas obras em seu interior, está ligado diretamente à história da Independência da Bahia, quando ali morreu assassinada a Sóror Joana Angélica de Jesus, que tentava defender brasileiros revoltosos refugiados na clausura. Na seqüência, o visitante encontrará o Mosteiro de São Bento, o primeiro monastério construído fora da Europa, que, junto com a Igreja e o Convento de São Francisco, constituem um dos conjuntos religiosos mais importantes do Brasil. A fachada barroca, de 1723, esconde os tesouros de seu interior, como, por exemplo, o altar coberto de ouro, e painéis portugueses que mostram o nascimento de São Francisco e sua renúncia aos bens materiais.

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Na Bahia, imperou o barroco das igrejas douradas. O exemplo mais ilustrativo do movimento está no interior da Igreja e Convento de São Francisco, completamente forrado com folhas de ouro. O monumento detém o título de igreja mais rica do Brasil. O barroco está presente até mesmo na fachada e nos painéis de azulejos portugueses que reproduzem o nascimento de São Francisco e sua trajetória de renúncia aos bens materiais. No interior, a arte barroca pode ser contemplada na talha de madeira, ornamentada com todos os símbolos desse estilo: folhas de acanto, pelicanos, flores, anjos e sereias, entre outros. Ainda no conjunto de igrejas localizadas no Centro Histórico, o visitante pode ter uma visão privilegiada das variações do barroco dos séculos XVII e XVIII. Na Catedral Basílica, construção do século XVII, os dois altares simbolizam a mistura de estilos que prevaleceu naquele século: barroco, o maneirismo, movimento que o antecedeu, com interferências do rococó. Mas aos pés do altar principal, as bancadas de jacarandá com talhas incrustadas de marfim, transferidas para a Catedral da antiga Igreja da Sé, levam a assinatura do artífice Gabriel Ribeiro, que as executou em 1717. Outra peça do século XVIII é o nicho escavado na pedra de lioz, que fica sobre o arco do Cruzeiro.

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Na Ordem Terceira de São Francisco, que guarda a maior coleção de azulejos fora de Portugal, encontramos internamente o puro estilo barroco, espalhado no teto e nas paredes, ambos cobertos de talha dourada e ricos painéis. Destaque especial deve ser dado ao São Domingos, de Manuel Inácio da Costa. A fachada, em pedra lavada, é o único exemplo do barroco espanhol no Brasil. A obra foi realizada por mestre Gabriel Ribeiro, e levou 40 anos para ser concluída. Já a Ordem Terceira do Carmo, de 1758, abriga imagens de Cristo, com destaque para a imagem do Senhor Morto, atribuídas ao escultor Francisco Chagas. O visitante pode concluir o percurso em mais dois centros de pura arte barroca: os museus Abelardo Rodrigues, no Pelourinho, e o de Arte Sacra, no Sodré. Nesses dois locais encontra-se uma enorme variedade de peças, onde as variações do barroco baiano podem ser contempladas. O Museu de Arte Sacra está instalado em um antigo monastério do século XVII e possui o maior acervo de coleção de arte religiosa do Brasil, com uma coleção de cerca de 400 estátuas e estatuetas em madeira, prata e ouro, além de diversas esculturas do Aleijadinho.

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Alexandre QueirosDiogo FerreiraGiovaneErick Gonçalves

10 /5/2010