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O VIGILANTE JORNAL DO SINDICATO DOS VIGILANTES DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO Sede: Rua André Cavalcante, 126 - Bairro de Fátima - Centro - Tel.: (21) 3861-7050 / 3861-7051 Subsede: Rua Albertina, 70 - Campo Grande - Tel.: 2413-1424 www.sindvig.org.br [email protected] ANO XXXIX - Nº 174 - Junho/Julho/Agosto 2015 Página 2 Página 2 Páginas 3 Página 4 SindVigRio é recebido pelo Secretário de Saúde Escolta armada exige mais segurança Segil, RioTur e Afeque desrespeitam vigilantes Mudança no horário no balcão de empregos Estatuto da Segurança Privada e o Piso Nacional são necessários à categoria Sindicato pede a senadores que votem contra o PL da terceirização SINDVIGRIO tem novo horário de atendimento O Estatuto da Segurança Privada e o Piso Nacional são reivindicações defendidas pela Confederação Nacional dos Vigilantes – CONTRASP – e seus sindicatos filiados, se en- contrando na pauta do Congresso Nacional. A CONTRASP defende que no projeto do Piso Nacio- nal conste a pesquisa mensal do DIEESE com os dados de quanto o trabalhador deve receber para suprir suas necessi- dades com alimentação, moradia, vestuário, saúde e lazer, como prevê a Constituição Federal. De posse desses dados o Sindicato negociará nas suas bases o reajuste salarial a O Senador Marcelo Crivella do PR/RJ recebeu no dia 25/06, dirigentes do Sindicato dos Vigilantes do Município do Rio e da Federação para apresentar sua posição sobre o PLC 30/15 que tramita no Senado. O Senador disse que combate o PL no Senado e tudo fará para que seja rejeitado in- tegralmente. Informou que a terceirização é objeto de seus estudos como parlamentar, O SINDVIGRIO informa que a partir do dia 1º de ju- lho o atendimento no Sin- dicato será feito das 8:00 às 17:15 horas, na Rua André Cavalcanti, nº 126, Centro, de segunda à sexta feira. A subsede em Campo Grande, na Rua Albertina, nº 70, pró- ximo à Estação do Trem, se- gue o mesmo horário. Presidente da Federação dos Vig. do Rio, Sérgio Luiz (E), defende aumento dos vigilantes nos bancos Na audiência publica na ALERJ, trabalhadores são contra tarceirização sem limites Sindicato dos Vigilantes com Senador Marcelo Crivella Presidente da Contrasp, João Soares, defende em audiencia Pública Estauto da Seg. Privada partir do piso nacional. O Departamento Intersindical cal- cula que o salário mínimo do trabalhador deveria ser R$ 3.182,96, de acordo com o valor de compra no período. O projeto atual estabelece 3 pisos sendo: I R$ 1.100,00; II R$ 950,00; III – R$ 800,00, o que seria pés- simo para a categoria, pois ficaria abaixo do atual. Fim das empresas clandestinas A clandestinidade de empresas no setor aumenta a cada dia. Para cada vigilante legalizado, 3 trabalham na informa- lidade, muitas vezes armados, sem controle e preparo. Hoje há muitos clientes que preferem contratar empresas clan- destinas que fazem serviço de vigilância por preços baixos, o que enfraquece a categoria. O Estatuto prevê que o contratante também deva ser res- ponsabilizado criminalmente por essas contratações. - Trabalhamos com a vida, protegemos as pessoas e o pa- trimônio. Ao contratarem profissionais despreparados e des- qualificados deverão assumir os riscos, diz Antonio Carlos, presidente do Sindicato. O Estatuto prevê que sócios, gerentes, prepostos deverão apresentar as certidões de antecedentes criminais pela práti- ca de crime doloso, como todos os profissionais de seguran- ça fazem de dois em dois anos, em suas reciclagens. Uso de tecnologia a favor do cliente Muitas vezes os bancos se preocupam tão somente com o dinheiro que guardam, investindo em tecnologias virtu- ais e não com a proteção de seus clientes e funcionários. É preciso unir as duas partes, investindo em tecnologias apa- rentes como detector de metais, portas giratórias, biombos, entre outros equipamentos que ajudam a impedir o roubo nas agências. Mas, sobretudo é necessário investir no ser humano, contratando mais vigilantes. Um bom profissional de vigilância sabe exatamente quem, como são e qual o perfil, de possíveis marginais que a tecnologia muitas vezes não detecta. tendo inclusive um projeto sobre o tema que é o PLS 300/15. A diretoria do Sindicato ressaltou que o aperfeiçoamento e regulamentação dos ter- ceirizados no país trarão mais segurança em relação à contratação e condições de traba- lho, porém o projeto que foi aprovado na Câmara irá trazer desemprego, diminuição de salário e desorganização de representatividade sindical.

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O VIGILANTEJORNAL DO SINDICATO DOS VIGILANTES DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

Sede: Rua André Cavalcante, 126 - Bairro de Fátima - Centro - Tel.: (21) 3861-7050 / 3861-7051 Subsede: Rua Albertina, 70 - Campo Grande - Tel.: 2413-1424

www.sindvig.org.br [email protected]

ANO XXXIX - Nº 174 - Junho/Julho/Agosto 2015

Página 2 Página 2 Páginas 3 Página 4

SindVigRio é recebido pelo Secretário de Saúde

Escolta armada exige mais segurança

Segil, RioTur e Afeque desrespeitam vigilantes

Mudança no horário no balcão de empregos

Estatuto da Segurança Privada e o Piso Nacional são necessários à categoria

Sindicato pede a senadores que votem contra o PL da terceirização SINDVIGRIO

tem novo horário de

atendimento

O Estatuto da Segurança Privada e o Piso Nacional são reivindicações defendidas pela Confederação Nacional dos Vigilantes – CONTRASP – e seus sindicatos filiados, se en-contrando na pauta do Congresso Nacional.

A CONTRASP defende que no projeto do Piso Nacio-nal conste a pesquisa mensal do DIEESE com os dados de quanto o trabalhador deve receber para suprir suas necessi-dades com alimentação, moradia, vestuário, saúde e lazer, como prevê a Constituição Federal. De posse desses dados o Sindicato negociará nas suas bases o reajuste salarial a

O Senador Marcelo Crivella do PR/RJ recebeu no dia 25/06, dirigentes do Sindicato dos Vigilantes do Município do Rio e da Federação para apresentar sua posição sobre o PLC 30/15 que tramita no Senado.

O Senador disse que combate o PL no Senado e tudo fará para que seja rejeitado in-tegralmente. Informou que a terceirização é objeto de seus estudos como parlamentar,

O SINDVIGRIO informa que a partir do dia 1º de ju-lho o atendimento no Sin-dicato será feito das 8:00 às 17:15 horas, na Rua André Cavalcanti, nº 126, Centro, de segunda à sexta feira. A subsede em Campo Grande, na Rua Albertina, nº 70, pró-ximo à Estação do Trem, se-gue o mesmo horário.

Presidente da Federação dos Vig. do Rio, Sérgio Luiz (E), defende aumento dos vigilantes nos bancos

Na audiência publica na ALERJ, trabalhadores são

contra tarceirização sem limites

Sindicato dos Vigilantes com Senador Marcelo Crivella

Presidente da Contrasp, João Soares, defende em audiencia Pública Estauto da Seg. Privada

partir do piso nacional. O Departamento Intersindical cal-cula que o salário mínimo do trabalhador deveria ser R$ 3.182,96, de acordo com o valor de compra no período.

O projeto atual estabelece 3 pisos sendo: I – R$ 1.100,00; II – R$ 950,00; III – R$ 800,00, o que seria pés-simo para a categoria, pois ficaria abaixo do atual.

Fim das empresas clandestinasA clandestinidade de empresas no setor aumenta a cada

dia. Para cada vigilante legalizado, 3 trabalham na informa-lidade, muitas vezes armados, sem controle e preparo. Hoje há muitos clientes que preferem contratar empresas clan-destinas que fazem serviço de vigilância por preços baixos, o que enfraquece a categoria.

O Estatuto prevê que o contratante também deva ser res-ponsabilizado criminalmente por essas contratações.

- Trabalhamos com a vida, protegemos as pessoas e o pa-trimônio. Ao contratarem profissionais despreparados e des-qualificados deverão assumir os riscos, diz Antonio Carlos, presidente do Sindicato.

O Estatuto prevê que sócios, gerentes, prepostos deverão apresentar as certidões de antecedentes criminais pela práti-ca de crime doloso, como todos os profissionais de seguran-ça fazem de dois em dois anos, em suas reciclagens.

Uso de tecnologia a favor do clienteMuitas vezes os bancos se preocupam tão somente com

o dinheiro que guardam, investindo em tecnologias virtu-

ais e não com a proteção de seus clientes e funcionários. É preciso unir as duas partes, investindo em tecnologias apa-rentes como detector de metais, portas giratórias, biombos, entre outros equipamentos que ajudam a impedir o roubo nas agências. Mas, sobretudo é necessário investir no ser humano, contratando mais vigilantes.

Um bom profissional de vigilância sabe exatamente quem, como são e qual o perfil, de possíveis marginais que a tecnologia muitas vezes não detecta.

tendo inclusive um projeto sobre o tema que é o PLS 300/15.A diretoria do Sindicato ressaltou que o aperfeiçoamento e regulamentação dos ter-

ceirizados no país trarão mais segurança em relação à contratação e condições de traba-lho, porém o projeto que foi aprovado na Câmara irá trazer desemprego, diminuição de salário e desorganização de representatividade sindical.

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2 O VIGILANTE • Junho/Julho/Agosto 2015

EDITORIAL

Unidos pelo trabalho digno

O país passa por crise econômica, com baixo cres-cimento, inflação, desemprego, indústria patinando, e como resultado, descontentamento popular e até pe-didos de impeachment da presidente. Uma das cau-sas da crise econômica são os baixos preços dos pro-dutos que o país vende nos mercados internacionais, como soja, minério de ferro, petróleo, açúcar, café, en-tre outros. Em conseqüência, o Brasil exporta muito, mas recebe pouco. Por outro lado compra mercadorias que não produz, gastando altas somas, o que gera de-sequilíbrio nas contas do governo. Outro agravante é o fato de o Brasil não ter mais projeto nacional de desenvolvimento, como tinha na época do presidente Getúlio Vargas, que iniciou a industrialização.

João Goulart foi derrubado do poder em 1964, pois pretendia fazer as reformas agrária, urbana, tributária e educacional importantes para prosse-guir com o desenvolvimento, mas sofreu o golpe por ter contrariado interesses dos poderosos daqui e do exterior. Por não ter feito as reformas necessárias, o país não cresceu com equilíbrio, apresentando alta concentração da renda e desigualdade social, o que provocou por sua vez, a violência que mata crianças, jovens e trabalhadores.

Este quadro afeta a segurança privada de duas formas: a primeira, atingindo empresas que prestam serviços para o governo federal, estadual e municipal, que por conta da crise, não repassam as verbas para o pagamento das faturas; quem sofre são os vigilantes das UPAs, das Universidades Federais e Estaduais, dos hospitais públicos, e até da Superintendência do Trabalho e outros órgãos públicos; a segunda, afeta as empresas privadas que prestam serviços aos ban-cos, comércio, indústria, condomínios, livrarias, en-tre outras, atingindo os vigilantes destas áreas. No setor privado cada vez diminui mais o número de vi-gilantes, que são substituídos por porteiro e vigias.

Para lidar com este lado cruel da vigilância privada, os trabalhadores têm que contar com a união de todos. O mais importante é os vigilantes terem em alto grau consciência coletiva – vale dizer – sentimen-to de que estão defendendo o direito mais sagrado e fundamental do homem, que é o direito ao trabalho digno, com bons salários, boas condições e respeitabi-lidade.

Antonio Carlos,Presidente do SindVigRio

Jornal do Sindicato dos Empregados em Empresas de Segurança e Vigilância do Rio de Janeiro

Redação: Rua André Cavalcante,126 Bairro de FátimaCentro Rio de Janeiro - RJ – Tels: 3861-7050 e 3861-7051

E-mail: [email protected] Diretor: Fernando Bandeira

Edição: Cláudio José Alves - Reg. MTE nº 31.381 — Fotos: Cláudio José e Bruno Maciel — Estagiária: Gisele Martins

Redatores: Bruno Maciel e Maria HelenaEditoração Eletrônica: FernandoTeixeira

Visite nosso site: www.sindvig.org.br

JORNAL O VIGILANTE

Os dirigentes do Sindvigrio, Antônio Oliveira, pre-sidente, Marino Vice-presidente e Fernando Bandeira, Secretário Geral, estiveram reunidos com o secretário Estadual de Saúde, Felipe Peixoto, para informar as dificuldades que os vigilantes passam nas unidades municipais de saúde, em especial nas UPAS.

Disseram ao secretário que os vigilantes recebem toda a carga negativa das reclamações da população revoltada com a saúde publica, ficando expostos a as-saltos nas áreas de risco.

Não bastando tudo isso, os vigilantes enfrentam ainda os atrasos constantes no pagamento, alimenta-ção e transporte, por parte das Organizações Sociais, que são ONG’S que contratam os vigilantes para os serviços especializados. O Sindicato apontou a dificul-dade do aumento no número de responsáveis pela con-tratação – Secretaria de Saúde, OS’S e Empresas de Vigilância Privada – prejudicando os vigilantes.

O Secretário foi sensível às reclamações, reconhe-cendo a importância dos vigilantes nas UPAS e a bron-ca diária que seguram. Pede a colaboração dos vigi-

A morte trágica do Vigilante Joaquim Vieira de Sou-za, 48 anos, dia 30 de junho, associado ao Sindicato há 12

Dados da Secretaria de Segurança Pública – ISP in-dicam aumento de 34,9% nos assaltos à cargas nos pri-meiros meses deste ano. Os bandidos estão cada vez mais ousados e fortemente armados, o que mostra a falta de segurança e o risco permanente que o vigilante patrimo-nial e de escolta armada sofrem diariamente nas cidades e rodovias do país.

O Sindicato dos Vigilantes do Rio junto à Federação e a Confederação dos Vigilantes – CONTRASP – lutam nacionalmente para mudar a legislação a fim de melhorar o trabalho e a segurança do pessoal da escolta armada.

Hoje, os vigilantes de escolta precisam urgentemente de carros maiores e mais potentes, com blindagem refor-çada para garantir a segurança da guarnição e mais ho-mens nos veículos, além da troca do armamento obsoleto por outros modernos, para a eficácia e segurança dos tra-balhadores vigilantes.

SindvigRio vai ao secretário de saúde mostrar as dificuldades dos vigilantes nas UPAs

Morte de vigilante mostra fragilidade na segurança bancária

Vigilantes de escolta exigem mais segurança

Secretário de Saúde atende SINDVIGRIO e encaminha demandas da categoria

Em entrevista Sindicato afirma que vigilante era experiente

anos, teve grande repercussão na imprensa pela forma da ação dos marginais. O vigilante trabalhava na empresa GP, agência Bradesco.

Um dos bandidos entrou na agência com uma arma falsa e rendeu o vigilante Joaquim. Neste momento o bandido percebeu a presença do Policial Militar à paisana na porta giratória e teve início o tiroteio. O assaltante uti-lizou o vigilante Joaquim como escudo humano acaban-do os dois atingidos fatalmente. O vigilante não resistiu ao ferimento e morreu no local. Em menos de 24hs essa agência sofreu duas tentativas de assaltos.

No Programa Balanço Geral da TV Record os Dire-tores do Sindicato dos Vigilantes do Rio falaram da ex-periência do Joaquim e que os assaltos vêm acontecendo diariamente em todo Brasil, pela falta de policiamento preventivo e ostensivo nas ruas das grandes cidades. “O objetivo da segurança privada é debelar a ação criminosa de maneira preventiva, uma vez falhando na prevenção a reação é a pior hipótese. A lei 7.102/83 está extremamen-te defasada e ultrapassada. Para melhorar a segurança privada no Brasil é preciso que seja colocado em votação em Brasília o Estatuto da Segurança Privada. É necessá-rio também mais investimento nas agências bancárias co-locando mais vigilantes, já que os bancos vêm diminuindo o efetivo nas agências”, concluíram os sindicalistas.

lantes se comprometendo a fazer todo esforço possível para tentar reverter a situação o mais rápido possível, em respeito ao trabalho exercido pelos vigilantes.

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O VIGILANTE • Junho/Julho/Agosto 2015 3

Vigilantes da Afeque Segurança e Vigilância denunciaram, que tra-balhadores desta empresa foram demitidos por telegrama e obrigados a devolver para a empresa o valor da multa de 50% da rescisão contra-tual sobre o saldo do FGTS, para então liberar a chave de conectividade da Caixa para sacar o FGTS e obter a guia do seguro desemprego.

Há relatos de vigilantes que tiveram que pedir empréstimos a ban-cos ou a familiares para conseguir o dinheiro.

Tem sido uma constante as empresas que prestam serviço à Caixa Econômica saírem e lesarem os trabalhadores a exemplo da Executive Service e CJF.

Tal prática evidencia a falta de responsabilidade e respeito da em-presa para com os trabalhadores – mais de 220 – e também a fraude à legislação trabalhista.

Depois dos trabalhadores pagarem 50% do saldo do FGTS a empre-sa não marcava a homologação e quando o fazia, era no Sindicato dos Vigilantes do Estado, em São João do Meriti, que não faz as ressalvas devidas, obrigando os trabalhadores a assinarem documentos como se tivessem recebido.

A empresa Segil está homologando os vigi-lantes demitidos na própria empresa. De acor-do com instruções normativas do Ministério do Trabalho a homologação deve ser feita no sindicato representativo da categoria em sua base territorial. Caso a categoria não tenha o sindicato, a homologação deverá ser feita na Secretaria Regional do Trabalho.

Não bastasse isso o Sindicato dos Vigilan-tes do Estado que fica em São João de Meriti, presidido pelo Sr. René Batalha, também ho-mologa os vigilantes da base do município do Rio irregularmente. Este Sindicato está des-cumprindo uma decisão transitada em julga-do, que impede que atue na base territorial do

Se não bastasse a empresa Super-vig Segurança e Vigilância atrasar os salários dos vigilantes, deixar que tra-balhem com coletes à prova de bala ve-lhos, sem placa balística e armamentos sem manutenção há 5 anos, não forne-cer uniformes novos, eles ainda têm que levar água de casa e ir ao banheiro fora do posto, pois a Riotur mandou fe-char o fornecimento de água e trancar os lavatórios.

Essa foi umas das denúncias que

Riotur supende água e lacra banheiros dos

vigilantes do Sambódromo

É preciso que os vigilantes tragam agua de casa

Carimbo de homologação do Sind. do Estado com o nome de Luiz A Mulatinho de Mattos

RioTur manda lacrar os banheiros

Afeque comete irregularidades nas demissões

SEGIL homologa vigilantes demitidos na empresa

o SINDVIGRIO recebeu do familiar de um dos 92 vigilantes que trabalham no Sambódromo. Mas não é só isso. Os vigilantes dizem que a Supervig não paga as férias no prazo legal e que eles não têm sequer lugar adequado para fazer as refeições.

Diante dessas irregularidades o Sin-dicato já cobrou da empresa os atrasos nos salários e da RioTur o fornecimen-to da água e o banheiro. Informou tam-bém à Polícia Federal sobre os coletes.

Município do Rio de Janeiro. O SindVigRio já denunciou o caso ao Ministério Público do Tra-

FORTALEÇA A CATEGORIA! SEJA SÓCIO!Campanha de Filiação

Boa parte dos vigilantes do Rio não sabe da importância de ser filiado ao Sindicato. Além dos vários benefícios que oferece ao associado outras lutas mobilizam os traba-

Os associados do Sindicato receberão carteiras em PVC e porta documentos

lhadores, como a defesa de um salário jus-to, a valorização do profissional e um tra-balho digno.

Para ser associado basta preencher a proposta de filiação e entregá-la devida-mente preenchida na sede do Sindicato à Rua André Cavalcante 126, Bairro de Fáti-ma. Caso o vigilante não possa ir ao Sindi-cato, basta preencher os formulários, ligar para o Sindicato (21) 3861-7050 e solicitar a visita de um diretor ao seu posto para a coleta do material.

Documentos necessários para filiação: CTPS ou último contra cheque; 1 foto 3x4; comprovante de residência. Mais informa-ções no www.sindvig.org.br

balho. O Sindicato de São João de Meriti já foi alvo

de denúncia de irregularidade junto com a em-presa Dinâmica – homologação de 200 vigilan-tes que prestavam serviço no Banco do Brasil em fevereiro deste ano, lesando os trabalhado-res. Homologam e o sindicato não faz as ressal-vas devidas obrigando os trabalhadores a assi-narem documentos como se tivessem recebido.

Vigilantes! Cuidado com o sindicato dos vi-gilantes do Estado, em São João de Meriti. Ele não representa os Vigilantes que trabalham no município do Rio de Janeiro. O represen-tante legal é o SindVigRio! Caso você seja viti-ma dessa fraude, denuncie!

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4 O VIGILANTE • Junho/Julho/Agosto 2015

Convênios & Benefícios Sindicato em Ação

Os associados ainda têm direito

Veja mais em www.sindvig.org.br

CONVÊNIOS:Academia do Concurso Público – desconto de 20% para cursos preparatórios para concursos públicos. Liceu de Artes e Ofícios e Faculdade Béthencourt – Descontos de 40 a 50% no Colégio Liceu de Artes e Ofícios, incluindo a edu-cação profissional. Na Faculdade Béthencourt da Silva, o desconto é de 20%. Ambos ficam na Praça Onze.Cursos no CCAA – desconto de 30% nos cur-sos de inglês e espanhol, válido para o primeiro período de seis meses. Nos meses seguintes, o abatimento é de 10% na unidade de do centro – Rua Buenos Aires 57, 2º andar – e no Bairro de Fátima – Rua do Riachuelo ,247, sobreloja. Curso fisk – inglês e espanholDesconto de 10% em todas as unidades fisk. Nas franquias de Campo Grande, Santa Cruz e Itaguaí, o desconto é de até 75%. Centro Universitário Augusto Motta – UNISUAM (Bonsucesso). Desconto de 25% no segundo curso para Administração, Arquitetura e Urbanismo, História, Economia, Geografia, Engenharia Civil com ênfase em Petróleo e Produção, entre outros. Alunos iniciantes têm desconto de 20%.Simonsen - descontos de até 70% para todos os cursos de graduação e pós graduação.Unicarioca - Desconto de 10% para vários cursos superiores nas unidades da Universidade no Rio Comprido, Méier, Bento Ribeiro, Jacare-paguá e Três Rios.Estácio de Sá – Desconto que varia de acordo com o Campus e o Curso.BENEFÍCIOS:Óticas no Centro e Campo Grande Centro: O Sindicato oferece desconto de 10% à vista ou em 10 vezes sem juros no cartão e 5 vezes sem juros no carnê, na Ótica Vista Elegan-ce, na Rua André Cavalcante e na Treze de Maio 23 Lj.316, no Centro do RJ.Campo Grande: O convênio com a ótica Carol, na Rua Viúva Dantas, 23, loja 11, Campo Grande oferece exame de vista gratuito, com parcelamen-to em até cinco vezes com desconto de 20%.Clinica oftalmológica no Centro – Descon-to de 30% em consultas e cirurgias. No centro – Av. Passos 101, 1609. Em Madureira na Rua Domingos Lopes 671, Galeria B Lj. NTratamento odontológico – Centro e Zona OesteO vigilante que precisar de tratamento dentário pode procurar o Sindicato na Rua André Caval-canti, nº 126, ou na subsede de Campo Grande, Rua Albertina 70, para pegar encaminhamento, mediante taxa de R$ 35 para seis meses de

SindVigRio consegue mais de R$ 116 mil para vigilante - A Juíza da 47ª Vara do Trabalho, Ro-sângela Kraus de Oliveira Moreli, determinou que a contratante Casa Publicadora da Assembléia de Deus pagasse ao vigilante M.P.V. R$ 116.471,18, referentes às verbas rescisórias, horas extras e multas. Em 2007, o funcionário não recebeu da empresa Aliança e a contratante foi responsabili-zada pela Justiça. Justiça impede desconto no contracheque do vigilante - O Sindicato conseguiu impedir na Justiça Trabalhista que a empresa Nity Service não fizesse o desconto salarial do vigilante J.J.F., por estar com o curso de reciclagem vencido, não podendo trabalhar enquanto a empresa não o mandasse para o curso, sob as custas da empresa. A Justiça da 2ª Vara do Trabalho determinou que a Nity não faça os descontos salariais do vigilante até que seu curso seja concluído, não podendo

Auxílio Natalidade...............R$ 180,00Auxílio Matrimônio..............R$ 180,00Auxílio Família....................R$ 180,00Auxílio Funeral....................R$ 660,00

tratamento. Há um consultório à disposição na Rua Almirante Barroso 63, 1210, Centro. Em Campo Grande na Rua Campo Grande 1.096. Lembrando que é preciso passar no Sindicato para pegar o en-caminhamento. Este desconto será a partir do primeiro desconto de sócio. OUTROS DIREITOSKombi assistencial: Transporte no município do Rio de Janeiro em caso de doenças e outras emergências para vigilantes e associadosAuto escolaO vigilante associado agora pode tirar a sua carteira de motorista com desconto de até 28%.O Sindicato firmou convênio com a auto-escola Augusto Ltda para o curso de condutor de veícu-los nas categorias A ou B, com duração total de 15 horas de aulas práticas, o curso inclui aluguel do carro e aulas teóricas. O preço do curso normal sem o desconto do Sindicato é de R$ 1.500,00 e com desconto fica em R$ 900,00 à vista, ou divididos em três parce-las, de R$ 500,00. Esses valores não incluem as taxas do Detran e da Clínica Médica Psicológica. A auto-escola está situada na rua Riachuelo, nº 199, sala 2 Centro (Bairro de Fátima) - Tel.: 2222-3075.Para ter direito ao benefício basta pegar enca-minhamento na secretaria da presidência do sindicato, levando a carteira de sócio e o último contracheque, de segunda a sexta-feira, das 8:30h às 18h.Caminhão de MudançasO caminhão baú do Sindicato faz mudanças para vigilantes sindicalizados em todo o Grande Rio, Niterói e São Gonçalo com o pagamento de taxa de R$ 130,00 para suprir as necessidades com manutenção e combustível. As mudanças têm que ser marcadas com antecedência mínima de 15 dias, informando o local da saída e o novo endereço. Benefício válido após o 6º mês de sócio do SindVigRio.Departamento Jurídico: O departamento ju-rídico do Sindicato atende ao vigilante associado (em serviço) de segunda à sexta-feira nas áreas trabalhista e criminal, na Rua André Cavalcanti, nº 126, Bairro de Fátima.Assistência Médica em 23 clínicas con-veniadas, 11 delas para exames. Quando o vigilante renovar a carteira de saúde no Sindica-to, deve trazer as carteiras vencidas, com o último contracheque. Se não puder comparecer, um familiar poderá representá-lo com os documentos exigidos. A Policlínica São Cristóvão oferece, aos associados e dependentes, atendimento em 12 especialidades em clínicas conveniadas, cobrindo consultas e exames laboratoriais, sem internações e sem cirurgia.

Vários convênios e benefícios são feitos para os Associados e dependentes. Quem se interessar deve ser procurar o encaminhamento na secretaria do Sindicato à Rua André Cavalcanti, nº 126, Centro, ou na subsede em Campo Grande, na Rua Albertina, nº 70, próximo à Estação Ferroviária.

A solicitação deverá ser feita no prazo má-ximo de 6 meses do ocorrido. Documen-tação necessária: Ultimo contracheque do mês e certidão referente ao auxílio.

Benefícios concedidos após seis meses de associado:

Mudança no atendimento do balcão de emprego do sindicato

Novas regras para a aposentadoria

A partir do dia 09/07 o Balcão de Empregos atenderá os vigilantes às quintas-feiras, na Rua André Caval-cante, nº 126, Bairro de Fátima, Cen-tro, a partir das 8:30h. Às terças-feiras, a partir das 8:00h, na subsede Campo Grande, na Rua Albertina, nº 70, pró-ximo à Estação Ferroviária.

O candidato assiste uma palestra

A fórmula 85/95 aprovada no Con-gresso Nacional como alternativa ao fa-tor previdenciário prevê que a mulher poderá se aposentar quando a soma de sua idade, mais 30 anos de contribuição totalizar 85 e, no caso do homem, a soma da idade mais 35 anos de contribuição so-mar 95. Com essa regra, a aposentado-ria será integral em relação ao salário de contribuição – respeitando o teto de R$ 4.603, 75 da Previdência Social.

A presidente Dilma chegou a vetar a regra dia 17 de junho, mas, voltou atrás devido à grita das centrais. Através da medida provisória 676 fixou aumento gradual da fórmula a partir de 2017. A MP estabelece um mecanismo progres-sivo para o cálculo das aposentadorias baseado na mudança da expectativa de

que orienta sobre a postura na hora da entrevista através de dinâmica de grupo e dá dicas para se destacar na carreira. É preciso que o candidato leve a relação de documentos que está dis-ponível no site: www.sindvig.org.br

Para ser atendido é preciso chegar cedo, pois são distribuídas 50 senhas.

também suspender seu salário.INSS paga R$ 14 mil a vigilante - O juiz da 31ª Vara do Trabalho, Cláudio Victor de Castro Freitas, responsabilizou subsidiariamente o Instituto Nacio-nal de Seguro Social – INSS a pagar a importância de R$ 14.205,57 ao vigilante E.C.R., demitido em 2006 da Vicberj Vigilância Comercial Bancária, sem receber as verbas rescisórias. Sindicato consegue reintegração de grávida - A vigilante H. L. ao engravidar foi demitida da empre-sa Esquadra Transporte de Valores & Segurança Ltda. Baseado nos direitos da Constituição Federal de 1988, na súmula 244 do Tribunal Superior Elei-toral que garantem os direitos das trabalhadoras grávidas, o Juiz do Trabalho, Fábio Correia Luiz Soares, da 76ª Vara do Trabalho, determinou a reintegração imediata da vigilante, sob pena de multa de R$ 5 mil e sem prejuízo dos direitos legais e da sua majoração em caso de descumprimento.

vida, já que as pessoas estão vivendo mais.

O modelo proposto pela presidente mantém a regra 85/95, até dezembro de 2016. A partir daí, haverá um escalona-mento com aumento de um ponto por ano até 2022, quando atingirá 90 pontos para as mulheres e 100 para os homens.

Tel.: 3861-7050 Fax: 3861-7057 IMP

RE

SS

O