a alquimia e a química

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NO TOCANTE A APARATOS DE LABORATÓRIO, METODOLOGIAS EXPERIMENTAIS E CONCEPÇÕES TEÓRICAS, ESTABELEÇA A HERANÇA DEIXADO PELA ALQUIMIA PARA QUÍMICA AGNÊS MIE SAKAMOTO EDVÂNIA KELLY FERREIRA DE SOUZA KALLEMAN RAMOS LIAMARA SAMPAIO FERREIRA INSTITUTO DE CIENCIAS EXATAS E DA TERRA DEPARTRAMENTO DE QUIMICA LICENCIATURA EM QUÍMICA

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Page 1: A alquimia e a química

NO TOCANTE A APARATOS DE LABORATÓRIO, METODOLOGIAS EXPERIMENTAIS E CONCEPÇÕES

TEÓRICAS, ESTABELEÇA A HERANÇA DEIXADO PELA ALQUIMIA PARA

QUÍMICA

AGNÊS MIE SAKAMOTO

EDVÂNIA KELLY FERREIRA DE SOUZA

KALLEMAN RAMOS

LIAMARA SAMPAIO FERREIRA

INSTITUTO DE CIENCIAS EXATAS E DA TERRADEPARTRAMENTO DE QUIMICA

LICENCIATURA EM QUÍMICA

Page 2: A alquimia e a química

ALQUIMIA

Page 3: A alquimia e a química

A alquimia sempre se associou aos elementos da natureza

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Percussora da química, a alquimia que vem do árabe AL-Khemy.

“a química”

Começou a se desenvolver por volta do século III a. C. em Alexandria, no antigo Egito

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A sua existência deve à mistura de três correntes:

A filosofia grega

Ao misticismo oriental

A tecnologia egípcia

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Fundaram bibliotecas que continha as bases teóricas da alquimia

A alquimia árabeSe aperfeiçoaram na destilação

Na extração por gorduras

Na fabricação de sabão

Nas ligas metálicas

E na medicina farmacêutica

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Aprenderam a preparar e condensar ácidos fortes

A alquimia europeia

Ácido nítrico, ácido clorídrico, ácido sulfúrico até a água-régia.

Paracelso foi um dos primeiros médicos a tratar a epilepsia como doença

Criou uma lente que concentrava raios do Sol e acendia velas

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Objetivo era chegar à imortalidade

A alquimia chinesaDedicaram-se prioritariamente a descoberta do Elixir da Longa Vida.

Criaram elixires à base de enxofre, arsênico, mercúrio, e não obtiveram sucesso em sua busca.

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Obteve sucesso na metalurgia, na produção de papiros e na aparelhagem de laboratórios

Mas não atingiu seus objetivos:

A Pedra Filosofal

O Elixir da Longa Vida

dentre outros

(transformar os metais em ouro ou prata)

(panaceia, uma substância que curaria as enfermidades humanas, conserve e devolva a juventude)

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Hermes Trismegisto

Identificado como sendo um deus egípcio, que significa três vezes grande e representa o poder intelectual

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Tábua Esmeraldina

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Os laboratórios começavam a existir, porém escondidos ou sobre constante vigilância e por causa desta vigilância idealizaram uma linguagem cheia de símbolos.

Os laboratórios

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A mística sempre foi uma das ferramentas dos estudos alquímicos.

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A alquimia apresentou um caráter místico, pois absorveu as ciências ocultas da Mesopotâmia, Pérsia, Caldéia, Egito e Síria.

Os alquimistas usavam fórmulas e recitações mágicas destinadas a invocar deuses e demônios favoráveis às operações químicas

Vivendo sobre forte pressão da sociedade eram acusados de pacto com o demônio e podendo ser queimados vivos pela Inquisição da Igreja Católica

Os manuscritos foram elaborados em formas de poemas alegóricos, incompreensíveis aos leigos.

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“Eu te faço jurar pelos céus, pela terra, pela luz e pela trevas; Eu te faço jurar pelo fogo, pelo ar, pela terra e pela água; Eu te faço jurar pelo mais alto dos céus, pelas profundezas da terra e pelo abismo do tártaro; Eu te faço jurar por Mercúrio e por Anubis, pelo rugido do dragão Kerkorubos e pelo latido do cão de três tetas, Cérbero, guardião do inferno; Eu te conjuro pelas três Parcas, pelas três fúrias e pela espada a não revelar a pessoa alguma nossas teorias e técnicas”.

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Como era o laboratório de um alquimista medieval?

Não era nada parecido com um laboratório de química atual.

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Era escuro e bagunçado.

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Na alquimia um dos processos mais utilizados nos laboratórios era em pegar a matéria prima e eliminar suas impurezas, separar os seus componentes e reuni-los novamente, a procura da pedra filosofal.

Os alquimistas realizavam seus experimentos sozinhos e muitas vezes à luz de velas.

Muito do que conhecemos hoje nos laboratórios atuais vieram da época dos alquimistas, como o banho-maria, a porcelana, o destilador, o fogo no laboratório, os cadinhos, e muitos outros.

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O destilador foi inventado por volta do ano 800 e é usado até hoje. Tal instrumento separa misturas líquidas com pontos de ebulição diferentes.

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O fogo nos laboratórios também era utilizado pelos alquimistas para queimar materiais, para ferver líquidos, fundir, dentre outros

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Descobriram a água-régia uma substância que corrói até o precioso ouro que eles tanto “adoravam”, uma mistura de ácido nítrico com ácido clorídrico.

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Os cadinhos que podem ser de metal ou porcelana, também teve origem nos laboratórios de alquímica.

A porcelana foi trazida para o Ocidente pelo alquimista alemão Johann Böttger, no século 18.

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Ovo Filosófico ou Vas Hermeticum é um vaso sagrado usado para criar alta pressão e temperatura ou controlá-las na digestão dos três princípios da matéria sob diversos regimes (graus) de Fogo ou sob o Fogo Secreto.

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A retorta provavelmente é uma evolução ou adaptação da lâmpada árabe e é utilizada até hoje em destilações e sublimações.

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O pelicano é um vaso hermético usado na circulação de tinturas oriundas tanto da grande circulção como da pequena circulação, ou seja, tinturas de metais e minerais ou vegetais. Há também para o mesmo fim o circulador que consiste em dois balões de fundo chato acoplados.

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As Descobertas Feitas Por Alquimistas Em Seus Laboratórios Foram:

Água-régia (Ácido Nítrico E Ácido Clorídrico)ArsênioNitrato De PrataAcetato De ChumboBicarbonato De Potássio Ácido SulfúricoÁcido ClorídricoCanfóricoBenzoico E NítricoSulfato De SódioUlfato De AmôniafósforoPotassa Cáustica (Hidróxido De Potássio)Dentre Muitas Outras.

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A palavra Laboratório tem a seguinte origem: Labor = trabalho; Oratório =  local de orações.

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Temos um quadro de Henri Khunrath que mostra um laboratório oratório.

Reparem também no alquimista que, de  joelhos diante da tenda-oratória, implora a graça divina para o consumação do feito.

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Aurum nostrum nom est aurum vulgi

Nosso ouro não é o do vulgo.Transformai-vos em pedras filosofais vivas!

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Como já vimos na historia da alquimia todas as suas descobertas foram alcançadas através de da ânsia por respostas para as principais finalidades da Alquimia que eram a de transformar metais como mercúrio e chumbo em ouro ou prata e preparar o elixir da longa vida, uma

panaceia que cura todos os males e desenvolva a juventude e conseguir transformar espiritual do alquimista de homem caído em criatura perfeita. 

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Algumas de suas descobertas são usadas até hoje, como a fabricação de sabão, técnicas como a destilação e descoberta de novos metais e componentes e é sobre os métodos experimentais usados na experimentação e que ainda são usados até hoje é que iremos falar.

Retratação de um experimento alquímico

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As operações alquímicas eram longas, duravam horas e até dias, mas tratava-se de reproduzir no laboratório*, na “matriz artificial” um processo que decorre na natureza e pode se medir em séculos.

A alquimia foi importante para o avanço da química como ciência porque até hoje é utilizado métodos de obtenção de alguns elementos e compostos

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Podemos começar falando pela química árabe que aperfeiçoou as artes de destilação e de extração por gorduras, a fabricação de sabão, as ligas metálicas e a medicina farmacêutica. O que acabou permitindo a separação por fusão, as diferentes retortas de destilação, de sublimação.

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O legado deixado pela alquimia pode ser notado quando a química adquire contornos de ciência moderna e objetiva. As operações experimentais realizadas pelos alquimistas juntamente com os materiais utilizados foram mantidas não importando mais a forma subjetiva de interpretar os fenômenos. 

Nesse ponto a ciência moderna nasce com a determinação de um objeto específico de estudo e de um método para realizar este estudo. A partir  de então a observação e a experimentação começam a ser fundamentos da ciência moderna

“Eu não chuto. Como cientista eu chego a conclusões baseadas em observação e experimentação.” 

Sheldon Cooper

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Nesse âmbito podemos destacar Zózimo de Panópolis (300 d.C.) e Olimpiodoro, um grego-egípcio (425 d.C.), autores que contribuíram e comentaram os trabalhos alquímicos no período helênico e que persistem até a atualidade.

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Zózimo descreve vários processos como fusão de metais, solução, calcinação, filtração, sublimação, cristalização e adota uma sistematização dos materiais classificando-os como metais, líquidos obtidos por destilação alcoólica (espíritos), vapores e fumaças. Zózimo também escreveu um livro sobre produção de cerveja que envolve processos de fermentação.

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E um dos defensores de que a alquimia era uma "ciência" foi Roger Bacon (1214-1294).

Bacon não se interessava muito pela teoria escolástica, a qual ele pertencia nessa época. Seu interesse estava nas "ciências" da "experimentação", como física, química, astronomia, medicina, matemática, alquimia, etc. Sob tais influências ele deixou três importantes obras, chamadas: Opus majus, Opus minus e Opus tertium, chamadas em conjunto de Opera.

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Tendo como obra aqui destacada pela sua maior contibuiçao no campo a que estamos nos referindo é o livro “Opus Tertium”, a Terceira Obra, que trata das operações como destilação, ablução, calcinação, ustulação, moagem, mortificação, sublimação, proporção, decomposição, solidificação, fixação, liquefação, projeção e depuração.alquimia operativa, na qual consistia na prática

especulativa, que consistia na teoria

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Livros de natureza prática, como o Liber de arte distillandi de simplicibus ou Livreto da arte de destilação de Hieronymus Brunschwygk, publicado em 1500 e outro, o Tratado de Destilação, em edição melhorada de 1512, passaram a ter grande interesse.

Preocupação especial com as técnicas de destilação. Esta tinha como finalidade "extrair" a essência dos objetos principalmente a das plantas para uso na preparação de remédios e elixires.

Uma das ilustrações do livro de destilação de Hieronymus Brunschwig,

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Em 1661, a publicação do The Sceptical Chymist, de Robert Boyle, reuniu comportamentos e percepções de mais de cem anos de ciência e defendeu a utilização de métodos experimentais.

Marco do inicio do abandono da alquimia como base da química, e defendeu a utilização de métodos experimentais. A partir desse ponto, as explicações místicas para os fenômenos vinculados à transformação da matéria foram sendo gradualmente substituídas pelas leis da Química.

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Boyle foi um importantíssimo químico experimentalista a quem se atribui, além de diversas descobertas e invenções, a lei que relaciona pressão e volume de um gás, chamada lei de Boyle – Mariotte.

Robert Boyle (1627-1691)

Destaque também que Boyle foi um dos defensores de que a ciência deveria adotar uma metodologia específica de pesquisa.

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 http://www.cdcc.sc.usp.br/ciencia/artigos/art_25/alquimia.html#cul http://danieldeavila.com/alquimia.htm http://www.redes-cepalcala.org/olivaryescuela/divulgacion/

3_Feria_Sevilla/Proyecto/botica_carteles.htm http://circulocubico.wordpress.com/2008/01/08/alquimia/ http://gabineted.blogspot.com.br/2012/12/alquimia-e-as-artes-fundicao-

do-uffizi.html http://www.mortesubita.org/alta-magia/alquimia/o-laboratorio-alquimico http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-era-o-laboratorio-de-um-

alquimista-medieval http://seguindopassoshistoria.blogspot.com.br/2010/09/alquimia_09.html http://www.heurema.com/POFQ-Marialajudia.htm http://web.ccead.pucrio.br/condigital/video/tudo%20se%20transforma/

substanciasQuimicas/historia/guiaDidatico.pdf http://ordem-dragoes-hermeticos.blogspot.com.br/2011/02/alquimia.html http://www.brasilescola.com/quimica/transformacao-isotermica-ou-lei-

boyle.htm