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~ A —:TAF/NO XLII R ^fDACCÃO adc^l___^.^n. 35-C JSERENTE—OSCAR MONTEIRO ORGAM HUEPUB__J[C_í%,Kr' BRAZIL—S. Paulo—Terça-feira, 24 de Setembro de 1895 Empreza do «Correio Paulistano" S_o convidados os srs. sócios da i'ni_irc_a «Correio Paulistano,, a se remi .rom no dia S dn Ontu- hro iiroxlmo vindoiirii, uo melo dia, no saliin do llanco Unifto dc S.V-.iiiln, rua l.Td, IV'»v cm lim o. 87, liara a solução de assuni|ito .'iiii|ioiliiiit|.. que interessa ft mcs- ma f_ii|ii'e/;>.. Pela Commissão dlrvctorn, J. D. lili «Miil.1.0 Ol.lVHMlA. exercito |ic (1. ram uiiiujílcct. mnihou/.iiy, um 1 ¦ Iiimiis, (|ii(. r#. '"'.ile destroça* dos Ksiici.|,.s„ à ,,„_„ ;;»;¦•';.'» nas ,nM,»s n.;,;;:;;;;;",;; «*l<la.lc dc Taiiiinatltc. <• mo inento a TELEGRAI_MAS Serviço especial KIO, TA. do Correio Paulistano \'o sriiikIii foram apiirovailns ns seguintes créditos: dc 9.011(1 cou- los para ilcsurzns com a verba dc terras c colonisai,-ào ; dc IIHI conlnscdc l.NHtl contos cimos freios c reparos dos navios urina- dos pelo governo, durante i re- volta; de 170» contos pura repa- si-_i.es no orçamento vl_;eii:-. Os srs. Correia de Araújo e Leopoldo Ilulliòes discutiram a reforma do Tribunal dc Contas, —Fni encerrada a disciissft» do orçamento da guerra. Floriano Peixoto sr. Hora- 1 vendn nns O discurso proferido jielo cio do Carvalho, aeba-sc se. imites casas: Casa Garraux! Laeminort & Q, Wv.rnrm Paulista, Cliarutnria Ghftí A vmortçano Facadas f.iifttano 1'allnceu li in. lillio llcsijulta. hoje o liarão do liom do llnudo conde, d,. Na câmara dos deputados, o sr. dos, Mariano apresentou um rc- qi-eriiiiunt, cm duas partes: pc- dindo urgência para qui' se pu- /.esse em discussão o projecto do amnistia c (|U, se. pnlilicasse uo- vãmente a ciintostacào á eleição do I* ilUtíletn tle Pernambuco. A mesa attendcii a ultima parte. —Fui encerrada a discussão di» ¦projeclo de liidcmnissição aos liancos regloiines. depois de fal- Inrcni os srs. lleiiedicto l.eile e Aristide.s dc Queir,.*.. —Foi appro .mio o rci|iierimeiito do sr. Silo Pcçanlia, propond» nm voto de'pesar pelo morte do cons, lhüirii III o ma/. Coelho. Scsando deila ou n mesa da cn in ufa dns deputados, cutriirft Imje, na ordem do dia dos trilha- llios da mesma cama. a, o projec- tu dc amnistia aos revoltosos. Começou Inijc o conselho dc guerra a que responde o contra- almirante Pereira tiuimari.es. Aniaiiliau serão nomeados os novos directores para o llanco du Kcpúbllca', O dr. llosa c Hilva, presidente da câmara dos deputados, teve boje longa conferência com o sr. dr. rrudeute de Moraes. Parece i|lie a emenda do sena- do ca lil ift, sendo depiis apre- sentado um projecto d, aninis- tia, passando os militar,., para a disponibilidade. (Do nosso correspondente.) s.ii ._ 0"i\rtn«"°1' _.hiu honlem do casa,. Avenida da Intondoncia, 10, om companhia do Mcnai de tal e Grande""'" C'" m™° * l'm[b ¦Seriam 5 1,3 horas da tardo quando chegar,,,,, próximo A Ponto Pequena e alu depois,o uma alternriadiscussáoen- '.'•"osiloiSj Mennl vibrou dua,'facadas «m Bortagnoli, ovndintlo-se em segui. nicooli: Ambos estavam um tanto 'los o tinham rixas antigas. Odr. A. do Gatinho, medico dapoli- cia, leu os curativos no oflendido que nprosçnlava dois ferimentos, um do la- do esquerdo do abdômen e outro solire a bexiga, sendo graves. 0 ferido foi enviadopara Santa Casa. Tomou conhecimento do facto o sub- delegado ile San., Ep._ij___,i_. Auctoridades P.liciaes Foram nomeiidi.s p .*• neto de hon- tom, as seguintes miclo idades poli- ciacs para casa Branca : Dalogado; niajor Francisco Ilodrigues Vieira; I-, _• 0 ,• supplentes, major Carlos Augusto da Silva, tenente Do- niiciaiio Alves dos Santos e aireros •lodo Ferreira Zimbros; subdelegado, ¦loaqiiim Tliom, dos Santos, 1* _• e il* supplontos, Oliverio de Souza Lei- le, .Manoel Gonçalves de Carvalho e llclarnilno Anlonio do Oliveira. Pura o cargo do sulidelogado do policia da villa da Conceição dos Gua- riilhos, foi nomeado o sr. capitão Se- bastião Pereira da Silva. l'l._.|tl'IIIAS. 28. O directorio daqui apresenta para deputado, nu vaga dn dr. Alfredo Pujol, o conhecido jor- niilista e homem dc lettras Car- los Ferreira.— João Petlro. EXTRANGEIRO II.IIAlDi: ClilIA Foram pc .cudos, perto da costa de Cuba, diversos tubarões e a- biTtos encontraram-se nns bur- rigas restos humanos, que pu- ileruni ser reconhecidos dc nau- fragas do «ruzuil,, licspunliol (iSnnclic/ llurcai/.tcgiii». O directorio cubano Installa- do nos Estados Unidos recebeu coiuiiiuiilcaçòcs do general Ma- ximo fionie/., garantindo a victo- via da insurreição, que domina em todas as aldeias da ilha c cu- jo plano de guerra actiinlmeiitc consiste em destruir todas uses- trudns dc ferro pela djiiaiulti-, impossibilitando o movimento das tropas liespanliolas. liste piau» vai sendo exceiitado eiim êxito'o raro 6 o dia cm que com um trecho do viu férrea nfto vôu cm estilhaços um comboio conduzindo reforços ou muni- ções. Communica egualmciitc o gene- ral Maxim, 1'miu-/ que foram fu- zilatlos diversos alciiidcs hostis «o movimento revolucionário. P.OttTlUJAIi Sabe-se. cm Lisboa, por tele- 1,'i'iiniinus recebidos dus índias, 'ini* os Indígenas da Colônia de ('¦¦in, revoltaram-se também con- tra as auctoridades portuguesas. Tanto nlli como cm (<nn os sul- •lados lusurrectos saquearam muitos estabelecimentos. FRANCA O governo f.ance/. recebeu par- *l|lpaç_o de que a vanguarda do Quem é mais homem ? Josó Fernandes, Joaquim Ramalho o Joaquim Ghignnçns discutiam ante- hontem, its I) lj2 da noite, na Praça da llepublica, qual dos trcs seria mais lio- mem. Fernandes, excedido pelo álcool, dis- se ser elle; e seus patrícios exaspera- dos por isto tiraram-lho a scisma com uma... boa sova de cacete, da qual re- sullou licfcr Fernandes eom uma perna quebrada e com dois ferimentos eontu- sos na cabeça. O ferido foi medicado na polieia pelo clr. A. Castilho, que mandou reco- Ihol-o íi Santa Casa de Misericórdia. Os aggrèssores foram presos. '¦'ornou conhecimento do facto o dr. 3 delegado. Exposição Parreiras Eicorra-so hojo n exposição do qua- drps do exímio paizagisla Parwlr',',. Das 33 tolas e. po.lus, foram adquiri- das por diversos anmdoros 23, isto 0 exaetamente duas terças partes, o osto acolhimento do publico, que eqnivale a um franco BtICC.SBo, dove tor sido om extremo agradável ao artista, ,.u. pela terceira Vez volo encontrar om S. Paulo um meio lavornvol á arte o em especial no gênero quo adoptou. AWmdosiqüádróTd", Parreiras-,a ojt- posição foi enriquecida ultimamente com o bélll-simó quadro á penna do «llll Reichurdt, do que falamos com o merecido louvor, o com mais quatro tólas do Pedro Peres iulltulaclas, A.- Votlto dn Milton, HoSus e Roseiras, Os viíjiúis u Ninhtttlii. Dos quatro, o quo mais nos agradai! esta ultima, n;*io porque oassumplo, mais suggestlyo eomo também porque nos parece que o artista esmerou-se mais nesse quadro do que nos outros, Hepresenta um trecho do terreno liso e horizontal, Um terreiro, ondo uma rn- liariga, agachacla no chio, atira milho a uma liinliada de pinlinhos. Ao fundo, vé-se a casa rústica com a sua pequena varanda nlpendrada cobor. ta a zinco, junto da qual unia vegeta- Çüo volúvel cresce, procurando o te. Iliado. Parte da casa eslá na sombra, o res- to em iileua luz . e este contraste de luz e sombra um grandc',relovo _ paiza- gem. cujo fundo se salienta liem. M' uni quadrinho bonito e bem feito. 0 Nevoeiro dc Março representa um terreno em doclive doce, no alto do qual uniu ponta do bois o vaccas pasta serenamente. Nn base da ladeira e deitado no ta- ludo, um rapr.zlto, o pequeno pastor, segue com olhos vigilantes o gado que |iasla. Uina bruma transparente cobre toda a paizagem, dando um colorido indoci- so ao gado, ás arvores, á relva e ao NOTICIAS OFFICIAES g3BC5_-_8S-£SEBB55!-_E53!SB_3S^S ASSIGNATURAS CAPITAL 1 ,$000-INTERIOR _O$OO0 lfcT*ui»e_o «a.o alia ÍOO róis l*7-u._n.ere atrazado 200 réis gaaiwapMwwv1 BWB_awaDBBg N, 11.674 b _ti_eea_tr.T_r. a__c_L*-_c _ *.~ _r«_?«.'-.'-_*£. ..t rr.nm Serviço postal Fecham-se malas jielo vapor União para: Desterro, Laguna, Itajahy, liio Grande, Pelotas o Porto Alegre," rece bendo-se registrados até ü horas du tar- de de hoje e correspondência ordinária atú 10 horas da noite. Maternidade de S: Paulo Movimento desdo o dia aló o dia ri, do corrente : existiam 13, entraram 2, tiveram alta 12; sólidoS brazileiros, . italianas, Oállòmahs o 1 liospanliola. Durante a semana passada foram fei- tos os seguintes donativos : De uni anonymo, um babíi contendo roupa pnrn creanças ; Do clr. P. dc Souza Queiroz, 1/2 du- zia de toueas de lan ; 1/2 dúzia de sapa- tiulios de lan c 1/2 dúzia de palelots do brochei; Dn sr. L. Schilfmann, a quantia dc 50,00(1 i De inn anonymo, a quantia dc 5..C00. Ferimento A's 11 l|2 horas da noit* do ante-hon- tom, foi ferido na cabeça por uma ea- cotada, vibrada por Garcia Itomão, o in- dividuo de nome Antonio Santo Saes. O olleusor foi preso e está sendo pro- cessado |iela I." subdclcgacia do Hraz. Recebemos hontem a visita do distin- cto ciclailáo sr. mnjor J. li. lliheiro de Campos Junior, quo, ha poucos dias. foi unanimemente absolvido pelo jury de Sanlos, no desforço que tomou piirii a defesa da honra do seu pae. Loterias O sr. Grimoni Caetano faz alarde do mais duas victorias em lolerias, a vencia do bilhete n. 2.171 premiado com , con- tos de róis e n do n. 21.108; premiado também com 3 contos, sendo aquelie da Loteria Nacional e este da do Mara- nlifto.. , Aconselhamos aos apreciadores de loterias, a feliz agoncia do sr. Grimoni, á rua ludo NÒvénibro, n. 2 A. O conhecido cirurgião dentista sr. J. D. Magalhães transferiu o seu gabinete do cirurgia dentaria; da rua do llosario para a rua dc Novembro, altos dq Café Americano. Motivou essa transferencia a necessi- dade de prédio mais espaçoso nara me- llior collocação desse gabinete, que acaba do receber da Europa novos ap- parclliose materiaes. Gratos pela coiiimuniciioSo que rece- bomos. Nilo eslá mal tratado o assumpto comquanto u tóln, pelo tom baço quo a alastra, nao agrade tanto como a iY. nlimln. Das Hostis c roseiras mio gostamos tanto, certamente por influencia da moldura, que ó clara, o pintada com ramagens, quando, a nosso ver, devia ser escura e inteiramente lisa. Essa moldura parece ser a continua- ção do quadro e desvia muito a atten- çáo do espectador, 0.1 vigias: são dois eáes que guar- dam um pomar. Nao é máu este qua- drinlio e o arvoredo, especialmente, es- bem pintado, Falemos agora um pouco dos qua- di'os de Parreiras, principalmento dos ns. U o 2 de quo ainda não tratamos e que, todavia, são dos melhores da exposição. O n. 11 Rochas Vermelhas—repre- senta um palmo de praia de S. Doinin- gos de Nictheroy, no fundo da qual so ergue em taluds vertical uma parede de rochas vermelhas'. Do lado do mar, poróm, essas rocjias inclinani-se em an- guio de -15 graus o deixam uma aber.lu- ra por onde o olhar do espectador cnlia e descortina ao longe o Pão d'Assuear e o Cóo e mais perto o mar, que cerca pacificamente umas rochas liinosas. As rochas vermelhas, á sombra das quaes dois bohemios preparara o al- moço fazendo cantar a pauella ao fogo, eslão admirável, magistralmente pinta- das, dando a impressão perfeita e niti- da da natureza surprohcndida pelo ar- lista, cm llagranto, num bello dia se- reno e claro. Mas, o que esse quadro lom do mais liello ó o contrasto desse vermelho qua- si violento das rochas e o azul suave do mar e do cóo. .Um quadrão. O n. 3-/1 oração] quo foi adquirido polo clr. Cerqueira César, lambem é um quadro de grande mérito. Heprezehla um trecho de estrada larga, que sobe em declivo suave. No alto o ádireila, uma cruzei» madeira de onde pendo um Chrislo. Na base do cruzeiro, alguns eaniponios em oração e, ao laclo, no ponto onde começa a vegetaçío, trcs barcos em repouso, em terra. Na vertente opposta, uma casinha de onde so ergue uma espiral de fumo o no fundo o mar, o mar azul e manso, que contrasta com o cóo tempestuoso o baço. E' uma túla bem trabalhada, sugges- Uva e muito estudada. Dos outros quadros de Parreiras, ai- guns ha que náo devem sor esquecidos e, entre elles citaremos a Cozinha ile Gamarmlas, Kalureza Morta, Milti tompo, A' beira Mar o Alalnyti, que por absoluta falta de tempoc de espaço náo descrevemos, mas que sáo dignos do ligurar em qualquer galeria sem on- yorgonhar ocolleccionador nemo ar- tista E' occasião dc declararmos que, das três exposições do Parreiras, aqui fci- tas, eslaó evidentemente a mellior, revê- lando um grando progresso da parto do inlelligenle artista, a quem daqui enviamos os nossos parabéns, que real- mento merece. Os quo ainda não viram a bella eol- lecção de quadros expostos na Pauli- cóia devem aproveitar o dia de lioje, que ó definitivamente o ultimo em que ficarão á disposição do publico, para visitai-a. Parreiras segue para Campinas, ondo vao expor algumas tólas expressamente feitas para essa cidado, tólas que não rimos e outras que conhecemos. Uoa viagem o muita ventura. Recebemos um cartão de visita do distincto actor Santo Atlios, barytono da Iroupe lyrica que actualmonle tra- ballia no São Josó. Agradecemos a fineza. Foi exonerado do cargo do amanuen- se da Eschola Polytechnica o sr. capi- táo Josó Gustavo de Arruda Leite, cen- do nomeado om substituição o sn Gar- los Alberto Viannai Ü govorno resolveu abrir a 1* do Ou- tubro próximo, a insçripção paru o con- curso ás cadeiras do 1* o 2* annos do Gymnasio do Campinas o tomou au no» cessadas providencias para a organi- zação dos trabalhos preliminares ' do mesmo estabelecimento. O sr. José Moragliano foi encari.- gado construir 1,530 carteiras fiara as oscholas publicas, em vista das rc- clamaçoes superiores a capacidade do 1- contracto de 1.21)0 carteiras. Vão ser fornecidos 3 quadros negros ás oscholas juiblicas de Araraquara, O sr. Arlhur Eveucio Madeira, pro- fessor publico de Piracicaba, obteve um mez de licença para tratar do sua snudo. Foi promulgada a importante lei, vo- tada pelo nosso congresso, que cién considerável numero de cscholas, cm diversos municípios do Estado. Transmiltiu-se ao sr. 1* secretario da Gamara dos Deputados, a informa- çàs prestada pelo juiz de paz de Cam- po Largo de Atihaia, eom relação ao projecto n. 122, do corrente anno, cre- ando o municipio do mesmo nome. O dr. secretario do interior recom- mandou ao inspector do 11* districto cs- clíolárque informasse fi a câmara mu- nicipal de Mogy-mirim so propõe a au- xiliaro governo, a exemplo das demais municipalidades, na creação do grupo escholar reclamado pela população da- quella cidado. O sr. dr. Alfredo Pujol, secretario do intorior, dirigiu aos directores das diversas repartições juiblicas e do cs- cholas a seu cargo, que os originaes dos relatórios dos serviços executados durante o anuo corrente, devem ser en- viaclos á sua secretária nté o dia 31 de Dezembro próximo futuro. 0 leu Capitalista Immigração Alleman Trabalhando sempre no empenho de loiiicntar o desenvolvimento da muni- «Não vitosupp.r, pela opigrapbe,que este meu capitalifila seja algum ami- go abolindo ao qual oil recorra nos dias do apuro; ou algum judeu csj lolador qu, me forneça os biigarotesá razão dn Infinitos jior cento. Nem agiota, nem r.restainista, nem amigo providencial.; (Entre parònthosis : Vos- mecés não tém notado que a provi- dencia, omnimiida o omnisciente, as- sumo a sua fôrma mais eloqüente o sublime quando nos a|iparocc mela1- morphoseada em uma cédula de 2fld nas oceasiões de supremo aperto?) O meu capitalista, que clirismarei pela inicial II., ó simplesmente um capitalista dc conversa. Gomo nas relações costumeiras tenho occasião do falar em mil réis, unidade monetária fundamental das minhas modestas llnanças, procuro dis- trabir-mo ás vezes conversando com o II, o qual so refere a algarismos traucedentes, uns delirantes e ideites cem contos, duzentos contos, mil con- tos! Metle-so cm cincoonta negócios, ex- piora diversas industrias, organisou varias companhias, ganhou rios de ouro... Move-se com prodigiosa ac- tiridado em todos os recantos do Lombard-Slroot, conhece e trata por você os mais conspicuos medalhões da alta finança... llm turiina, o II. ! 15 não desdenha de palestrar comini- go quando nos encontramos em algum botequim, o que me empaelm de legiti- mo orgulho, sentindo relleclir-se-uie [leio contado o seu ar mUciintisitilo, Ante-honleiii vínhamos confabiilando animadamente sobre diversos assum- pios, dentro os quaes me recordo ter file lállaclo ua creação do uma compa •nhia do seguros de vida, caso se reti- rem as exlrangeiras. Puramente mutual Sem oípital! Sem aecionislas ! —ex- clamou o II.O meu sonho dourado! Ser presidente de uma companhia que gire eom cem mil contos e que não tenha aecionislas! Depois convidou-me para ser dire- ctor, com 30 contos iioranno e mais cin- co por cento dos lucros liquido,. Aeceilei juliiloso, sentindo um frio no'intestino delgado; Tive impetos iibráçal-o, beijil-o em plona rua; 30 coutos, cinco por cen- lu, conceito publico, lirma na praça, futuro rieasso!... Jesus! E viemos assim ató o largo de S. Francisco. Eu lenho por habito inveterado não me embarcar no bonde sem tomar um cliopp. Consultando mentalmente a minha economia politica daquelle dia, islo ó, cotejando nn memória a arrecadação e distribuição das riquezas, cheguei á conclusão de que a soniuia geral do-' nickois espalhada nas diversas casas- fortes, conhecidas pelo nome de bolso do colleto, fazia a imporlancia aproxi- mada de oitocontos reis. Um cruzado para o cliopp, 20) réis para a passagem, dois tostões de saldo. Perfeitamente I Si as nações —pensei vaidosamente Assis Pacheco Tivemos liontem o gratíssimo prazer do abraçar o nosso distincto coulerra- nco dr, Assis Pacheco, que so acha de passagem insta capital, em visila de despedida á sua e„cma. família o aos seus amigos, para depois seguir via- gem ató a Itália, onde se vae dedicar ao estudo e cultivo du musica, para a qual lom revelado grande talento e incontestáveis ãptidOes, Somos dos que sinceramente applau- dem essa resolução do intelligente o apreciado compositor, tao novel ain- da o tão festejado pelas suus excel- lentes producções; pois que nos uni- ma a firme certeza dos seus futuros triumphos, na brilhante carreira a que ss quer entregar delinitivnmonte. Assis Pacheco tem decidida vocação para a arto musical, faltando-lho ape' nas, para n exleriorisar em trabalhos do fôlego, que o rccommendem aos olhos do mundo civilizado, aquelles ou- sinamentos próprios dos grandes cen- tros artísticos, o que, infelizmente, o nosso paiz ainda não possue. Dotado de espirito lúcido e do lino gosto esthetico; bastante versado em litleratiira nacional e estrangeira; pos- suidor de. uma extraordinária faculdade do assimilação; e sobretudo impulsiona- do por uma imperiosa vontade de apren- der o de progredir, ó bem do vôr-so que, dentro om'pouco, a sua sagração artística,polo bajitismo do velho mnn- do, hade ser uma esplendida realidade. Taes os nossos votos. Agradecendo aodr. Assis Pacheco a sua honrosa visita, ainda uma vez mais o cumprimentamos pelo brilhante sue- cesso da sua ultima produeção a ojiera .lacy, da qual nos oecupamos nestas còlumnas e de cuj, poema gen- lilmente nosolíeroceii umoxeinjilar. Assassinatos Tribunal do jury -„ „,, ¦ , , , i «i.,-««o,i„,-„ivj,-7.organizassem como en ração alleman para esle Eslado, que | ns .seus or,;;VMI)lol „ão haveria linan- '- p;n'í avariaflas.! Porém o II. não se despedia!... Convidal-o ao cliopp era impossível, por falta do numerário. Entrar no bonde sem cliopp, lambem impossível.,. E o homem nada de mo deixar... Desenvolvia agora outro plano para o cultivo da alfaia em grande escala. E ponetuavaa conversação com a in- teiTogativa freqüente: ²E' esto o seu bonde? ²Nao, respondia-lhe distraliicla- mente. tinham passado mais do dez car- tudo tem a lucrar com esse optimo ele. mento colonisador, os srs. drs. Lasca- sa.s dos Santos, 1. Fladt, Lollfeid oos srs. von Fraiikenberg, Trcbitz, Sack- lei, Carlos Gorltò; Lawcs c Coerner, n conviledodr. inspector de terras e Colonisação e acompanhados do sr. dr. Jorge Kiiechliaum, ajudante do mesmo, foram no sabbado passado a Sáo Hernardo, alim de examinarem u- ma situação jiroxima á denominada li- nhã de Capivary, que se projecto desti- nar á uma colônia para immigrantes daquella nacionalidade. Tendo feito demorado exame desse local e percorrido a colônia actual men- te existente naquella villa, os dignos visitantes de voltaram no domingo, trazendo as melhores impressões ares- peito náo da referida situação, como lambem do quo observaram naquella colônia, cuja organização e serviços foi por elles muito louvada ao que nos consta. ESPECTACULOS S. .los» A oxliibição do F.rnani, na noite de sabbado passado, veio conlirmaro que havíamos dito na nossa apreciação so- bre a estreia da troupe Iyrica.que actual- monto trabalha neste theatro ¦' mais alguns elementos artísticos, como se- jam —a mudança do tenor c o reforço dos coros, o leremos com que passar muito acccitavelmente a temporada ly- rica desto anno, que, pareço vai ficar no que agora temos. E aexhibiçáo da magnífica peça de Verdi confirmou aquella allirmaliva, porque correu regularmente, á parto algumas vacillaçCes do corpo coral c a insullicidicia da voz do tenor para o papol de protogonista. Os demais artistas sc fizeram applau- dir por vezes. A orchestra agradou lambem, sob a regência do maestro sr. A. Leal. —No domingo a segunda da Giocnti- ila esteve melhor do que a representa- ção dessa peça na noito da estreia. —Hoje teremos a Favorita áo Doni- zotti estreiando-so o novo tenor sr. Pai- mieri, quo nos dizem possuir voz has- tanto agradável o na altura da parte de Fernando, Tlicutrii Apollo Estroou-so lionlem, nesto theatro, com o drama em D actos a _ dotida tle Uont nuajour, a companhia Ismenia dos Santos, dirigida pelo conhecido actor Dias Braga,' e da qual fazem par- te, Leoliuda Amuedo, Ferreira, Do- mingos Draga, França e outros artis- tas conhecidos do nosso publico. Hojo repete-se A dntula quo é iim drama muito apreciado o cheio do altas situações dramáticas. Debutará a sra. Ida Fullor na danrn serpentina com a qual tem conseguido grande nomeada. Leilão Ha hoje o seguinte: De fazendas de lei, roupa branca, dita feita, artigos de armarinho, confecções para mochstas, chapóus, bolsas, benga- ias, etc, ele, a 1 1/2 em ponto, á rua de S. Bonto n. 33, pelo leiloeiro Cha- ves Leal. ros nuo mo sorviam. ²Pois aflirmo-lhe quo c um negocio esplendido... Porque havemos do sor tributários do Rio da Prata? Percebendo que ello náo me largaria sináo com o no estrilio, arrisquei, quasi seu, querer, a seguinte pergunta: ²Você não bebo álcool? ²llebo, sim !... Porquo? Fez.se um silencio que pareceu um século. Entalado com aquelie insperodo ptr- que, náo tivo remédio sináo dizor: ²(Juer tomar um cliopp? ²Vamos. Entramos na confeitaria. Alimentava- mo vaga esperança do que um 1,ornem lão capitalista não consentiria que eu me arruinasse com aquella despeza. Vieram os dois chopps.os quaes des- apparecerain dentro de um minuto. Po- rante os copos vazios, eu vi-mo na ne- cossidade de deitar cairão ã conversa. E porque isto, e porque tal, e mexeu, e virou, o patali, e jiatalá, etc, clc, otc... Nem um movimento suspeito da mão do II...,em direcção ás algibeiras...* Comecei a esfriar... Pressenti o pc- rigo que corriam as meus 800 róis... Esperemos mais um pouco ! E puz-mc a discutir cambio, littera- tura, política, Trindade, Amapá, paci- licaçáo, jacobinismo, positivismo, Cu- ba, balburdia dos correios, regenera- çáo da mulher, vinhos portuguezes com- parados com os francezes, desastresda central, italianos om S. Paulo, lin- guiçasdo barbacona, regimen presi- dcncial... Nielcs ! Passei então a lisongoal-o, a fazei'- lho elogios do arromba, á queima rou- pa, pedindo permissão para olVendora sua modéstia. Chamei-o de Maná. de Figueiredo, rio gentleman perfeito,' de talento estupendo. Nada do se explicar! Saccou do relógio o disso Iriamonle: —Quatro e vinto... Precizo ir... A- deusinho, liein ? Queira-me bem... Sahiu, e volveu logo : —Então acceita náo ó? Eu, meio tonto: —Acceita o que? —O logar na companhia ! 30 contos o mais õ |»r cento... —Ali!...Sim.,.Pôde sor...veremos... Deram-se antc-lionlem nesla capital, dois assassinatos. O primeiro foi perpetrado na pessoa do italiano .loão Digjió, por um seu pu- tricio de nome Viarelo, tendo por cum- jilice um outro italiano cie nome Pierra- ccini Silvio, que so acha preso. Joáo Diglio foi morlo por um tiro, cuja bala foi so alojar no peito. O Tacto deu-se na várzea do Pary, próxima ao rio Tietò. O assassino Viarelo ainda não foi preso. Está proseguindo nas diligencias para captura do assassino o 1'snbdelegade do Hraz. O segundo assassinato deu-se na rua do llyppodroino n. lil. Travaram-se de razões os portugue- zes Josó «Maria Veiga e Joaquim For- reira da Silva, resultando receber aquel- le uma facada vibrada por este. que o matou instantaneamente. O assassino foi preso pelo 2* subde- legado do liraz o confessou o crime, mostrando-so bastante arrependido. liontem foram autopsiados os cada- vores pelo clr. Xavier de llarros, medi- co da polieia, verificando que ambor, receberam idêntico ferimento, sendo um produzido por bala, ( este em Joáo Diglio e outro por instrumento perfil- rò-cortanto em Josó Veiga ), na mcs- ma região do peito e indo ollender o coração. Naturalização A secretaria do interior transmittiu ao sr. ministro da Jusliça o negócios interiores, da União, o requerimento do subclito inglez Elias Kolien, pedindo pa- ra ser naturalizado brazileiro. Quarentena O governo communicoii no inspector dc saude o capitão do porto de Sanlos (jue, lendo sido pelo governo Federal considerado inlbcciouado o porto do Tanger e suspeitos os demais portos do Marrocos, as embarcações sabidas da- quelle, a contar do ti do corrente, o dos- tes de lt, serão recebidas no Drazil dejiois da quarentena no lazareto d Ilha Grande, para o qual deverão pri. meiramente dirigir-se. Tive que desembolsar os oito tostões, ficando som vintém liara a passagem. Pedir emprestados 200 róis era uma vergonha... Uelogio no prógo lambem não valia a pena... Ali! os botões dc punho! E o Cohon me deu sobre elles 2$U00 róis.., Mas quo supplicio! Orelhas ardeu- tes, faces em fogo, mãos tremulas... Ali! Capitalista rie nma figa I UiiiiÁNO Duarte; (Exlr. da Aspiração,orgam do colle. gio militar.) " Sorteio rápido Lista dos principaes promios da sóric da 2" loteria extrahida liontem: 1)0 10, 37, 83, 87, 10,37,85,87.... 1(1,37, 85,«).... 10, 37,87,1111 ... 10,83, 87,110.... 37,83, 87,00.... 20:ll00í000 2:0008000 2:O0Oj.OC_ 2:0008001) 2:OC080_0 2:OJ08000 Iodos os bilhetes conloncloquaesquer dos números 10,37, ,0, 87, 00 tem oure- mio de 2,1)000. Suicídio ? Honlem pela manhan, foi encontrado morto, om uma das avenidas da Villa Deodoro, um indivíduo do còr morena, imberbee com uni revólver na m:",o dl- reita em direcção ao ouvido direito e com uma cápsula detonada. Numa das algibeiras do paletot do ca- daver foi encontrado o seu próprio re' trato, lima boa pliotographia, tirada no Atelier Phçtogritphká de Carlos Alber- tu, á rua7 de Setembro, Hio de Janoiro. O cadáver trajava paletot do sarja preta, collote c calça de casimira cm- zenta, camisa do chita eon, riscas azues, gravata de cór e chapou preto. Nem um papol foi encontrado en, po" der do morto que Identificasse a sua pessoa. A pliotographia acha-se exposta na policia. O dr. A. do Castilho fez o exame ca- daverico. O 3* subdelegado do sul da abriu inquérito. Presidenle—tin Clemenlíno c/c Castro. Promotor—dr. Costa Carvalho, Escrivão—Rocctl Junior. Compareceram á sessão de hontem 10 srsi jurados, O conselho licou composto dos srs, llermann liiircbard, Dento «Marques Pouporio, Lconldlis de Toledo líamos, Josó Antônio Fernandes, Alfredo Fer- reira Carneiro, Antônio Queiroz dor, Sanlos, Allredo Porchat, Nazareno An- lonio de Oliveira Silva, Josó Maria de Azevedo Marques; Arlbur Goulaii Pen- leado, Henrique Benevenuto de Aze- vedo Fagundes e Josó de Oliveira Mar- ques. Foi submellido a julgamento, em pri- meiro logar, o processo em que era róo Antônio de Paula Gonçalves, aceu- sado de haver roubado vários objectos da casa n.310do Avenida da intendeu- cia, na noite dc 28 para 29 de Março do correnle anno. Concluídos o interrogatório do róo o a leitura do respectivo processo, tomou a palavra o dr. promotor publico quo demonstrou as corilradiçções em quo ca- hiu o róo em sev.s depoimentos e que os srs. jurados náo podiam duvidar da criminalidade do mesmo, por isso pedia a sua conilemnação. Em sngiiida foi dada a palavra ao dr. Mario Pedro da Silva, advogado tnl hodúa aceusado,' quo combateu a ac- oustição e contestou o processo, procu- rando tirar a culpabilidade do seu con- stiluinto, concluindo por pedir a sua absolvição. O conselho condemnou o róo a õ an- nos de prisão cellular c Ir! 1|2 por cento sobre o valor dns objectos roubados, grau médio do artigo rJÕ, do código pe- nal. Seguiu-se.o julgamento do processo rn que eramróos ltocco Cirulo e Pas- choa Catalana. Foi feito o interrogatório dos acousa- dos o a leitura do respectivo processo, do qual consta quó Hocco Cirulo e Pos- choa Catalana, em companhia de The- rezina Cirulo e Vicente Cirulo, aggre- diram, a tiros rie revólver a Giuseppe Exposito que veio a fallecer provenien- le ilisso. O fado deu-se no dia 31 de Março do cprrtnlo anno, na rua Conselheiro Carrão, Bella Vista. Concluída a leitura do processo to- mou a palavra rio rir. jiromotor publico que afós a leitura do 1 ii,oilo, desenvol- ven a sua aceusaçáo, procurando de- monstrar baseado no processo a'cri- mirialidado dos réos, os quaes não li- nham atlenuantes nem.justificativas, sendo aque a apresentou, de haver o olícndido desfechado alguns tiros contra si, falsa, porquo o revólver en- contrario junto uo corpo da victima, ti- nha todas as cápsulas intactas. O dr. promotor concluiu pedindo a condemnação dos r.os no grau máximo do artigo :.',H do código penal. Foram interrogadas as testemunhas do aceusaçáo Manso Giusòppe, Thomaz Luppa e Ângelo Mollinari. perante o Tribunal. Finda a interrogação das mesrans, seguiu-se com a palavra o dr. Dnptistii Pereira, advogado dos aòcusuüos, que disse ser a causa rios mesmos bastante sympathica e que era esse o motivo que o levava a defendei a. O orador disso que o procedimento da sua constituinte Paschoa Cntalano náo jioriia ser mais digno de elogios e nem mais nobre, porque matou aquelie que constantemente atlentava contra a sua lionra. Entrando a analysar o depoimento das testemunhas chamou a attenção rios srs. jurados para a 7', cujo dojíóimenlo na formação da culpa, estava om con- traclicçáo com aquelie que fizera no in" querito policial e que essas lestemu- nhas não eram mais rio que perseguido- res de seus constituintes, que, conscios ria sua absolvição apresentaram-so vo- lunlariameiile á policia, omquanto que os oulros aceusados fugiram. Terminando o orador pediu aos srs. jurados, em nomo da lei, om nome da moral o om nome do direito, a absolvi, çáo de sous constituintes. O conselho, respondendo aos quesi- los absolveu o róo Hocco Cirulo, una- nimemenle c a rc Paschoa Catalana por ll votos. Levantou-se a sessão ás 1 1/3 lioras ria tardo. Hoje serão julgados os jirocessos 2in que são róos Ferdinanclo Scliroder por tentativa de roubo ; .losó Pedro Oliveira, idem ; Josó Martins e Manoel da Cruz, por crime do furto. i:ic!-lelci[5aclc A respeito deslo raomeníoso assum- J»lo, que vasto logar occiipa no adian- lamento sciòritiflco-induslrinl desle lim do século, os srs. T. Araujo «V Comp., aqui estabelecidos á rua da Quitanda n. . . sobrado, nos communicani: A luz eleotrica rm Balinl -. Km Maio ¦le 1891 a Intondoncia Municipal ile lie- lóm contracto, com a Companhia Urba- na dc lustrados de Perro Paraense, a illuminação publica da cidade pelo sys- tema de eletricidade, dando-lhe O pri- vllqgio por 23 annos o concedendo li- conõa para explorar a illuminação par- liculnr. Nestas condições, u Companliia Ur- bona, concessionária da illuminação, oçnlracl-ü com a casa Siemens & liais- !«e, de Berlim, a execução da necessária Instailação; tondo esta sido começada em Novembro dc 1891. A cidado será illuininada por 1.81(1 lâmpadas incandescentes ,1,; li; a,23 e/p e 80lâmpadas de arco voltai,o de 2.000 ,';|i eada uma, servindo estas para ns proços o avenidas o aquollos parti o res- lo dn cidade. A Estação Centra! de Illuminação (usina) comportará oilo machinas a vapor e oilo caldeiras inexplosiveis do systema SI,ilninltller com tubos de a- gua paro umn área de aquecimento (io _J_ metros quadrados cada uma e uma pressão normal de Iri nlmospheras, sendo empregados os apparelhos auto- uiaticos do systema Leachi A distribuição do vapor na machina " automático e roito por um regulador, que ó iniluido por um inolor oleotrieo e do quadni indicador so pório variar a velocidade das machinas sem tocar nas mesmas, o que ,'¦ de grande vantagem nara o bom andamento dos centros do luz electrica com corrente alternati- lia!.- uma invenção da casa Siemens «^ Ligados ao eixo das machinas a va- por acham-se montados os dvhamos da mesma com os quaes produzem cor- rentes alternativas, de S.OCQvolts. Os mágnetos rios dynamos sáo ali- montados pelos próprios dvuamos ox- çitodores como correnle continua de 120 vulls. ¦ A extensão da rédo para distribuição i.u corrente electrica parn a illuminação !?"1)lica e particular ó do cerca do üOp.000 metros. Todas as lâmpadas são munidas do relloclores de ferro esmaltado para n boa distribuição dn luz o protegidas com globos de vidro forte contra as chuvas lorrenciaes desla zona. Como sovo dn descripção que acaba- mos de fazer ii fácil de deduzir que esta importante instailação ficará sendo a primeira da America do Sul, não pelo numero das lâmpadas empregadas como pelo tamanho e completa instai- laçào das machinas. Coube á casa Siemens .. Halslíe, do llerliin, tomar a seu cargo o executar esta impoi'tanto obra, e ao Pará mos- Irar ns cidades do Drazil que boje néo e tentativa nem experiência o sim uma realidade pratica a illuminação publica u particular de uma cidade, de qualquer toanho que soja, pelo systema da cie- Btrlcidodo. . ;••• . Uma unica coisa se exige : ó montar ' bem o serviço alim de não appareco- rem irregularidades que conseguem desvirtuar o systema. A instailação completa entrando .'já om conta o aproveitamento de grande numero rie postes e casa parti installa- ção do machinas pára tracção electri- ca, anda em 3.200:0008, apesar do mau cambio em que loi adquirido o material. ¦ sup- Propostas O rir. chefe de policia fez ao governo as seguintes propostas : —Nomeação do capitão Sebastião Po- reira da Silva, para subdelegado da Conceição dos Guam llios.- —Exonerações dos capitães JoséPe- dro do Oliveira o José Ilodrigues Cor- róa, dos cargos de delegado ot plentedo mesmo do ItioClaro; —Nomeações dos srs. Carlos Augusto deSailes, para delegado o João Anlonio do Valle, João de llarros Bocha e Pires do Oliveira Dias, para 1-, 2- a :)• sltp. plentes do mesmo, daquella localidade ; —Nomeações rios srs. Floriano An- tonio de Lima, para subdelegado o Sa- ninei Celi,,losó Alves dos Santos Pra- doe,losé Calazans de Negreiro 1', 2' e 3* supplentes do mesm a referida localidade. psr,. o. para Publicações Fallecimento Falleceu honlem victima de uma gas- triteo sr. Miguel Rangel daMaia.alfe- res do 1* batalhão da infanteria da Guarda Nacional desta capital. O finado fez parte deste batalhão des- de a sua organização, tendo prestado bons serviços en, Santos duranto a re- volta. Pêsames á sua família. Elogio O dr. chefe de policia officiou ao commandãnte geral da força publica, para que este mando elogiar, em or- ciem do dia, o alferes ria 3." companhia doü' Batalhão policial, Francisco Dias Machado, pela correção o zelo com que se manteve nn guarda que lhe foi con- liada na Eslacáo rio Norte, durante os dias ria festa da Penha. Igual elogio deverá também ser fei- to ao inferior o praças que alli estive- ram. Recebemos as seguintes circularos commerciaes: Dos srs Silveira, Irmáo «t Filho, comnuinicando a orgonizaçào da sua lirma pnra o coniuiorcio cie commissões do cafó e mais gêneros do paiz, árua de Sáo Caetano n. 18; Dos srs. C. Ribeiro da Luz ,. C*np. communicando a dissolução da socieria- do F. de Albuquerque & Comp. eorga- nização de outra, sob a firma daqucjlles srs., para continuação do negocio do fabricação o importação de cliopáos na mesma fabrica da firma extineta da qual assumiram todo o activo e passi- vo.,. . Agradecemos essas participações. ' Recebemos as seguintes : Hrrista Acadêmica, orgam do grêmio da Faculdade Livre de Direito, cheia de bons artigos sobre jurisprudência o lilterntiira. São redactòres os srs. A. Jumbeiro, Paranhos da Silva o Raul Pederneiras. José Basilio dn Guina, j>or Pelix Per- reira, commomoraçito rio Jornal do Qòmmercio. Folheto' do 38 luiginns, dc» dicadas áquelle notável poota. brazilèi- ro, e eseripto por occasião do centena- rio da sua morte. Brazil Medico, ultimo numero, com oxeellcnles artigos sobre medicina e ci- rurgia. Continua sob a hábil o critério- sa direcção e redacção do dr. Azevedo Sodré, prolessor da*Faculdade do Me- riicina do liio de Janeiro. Yien Leão XII, artigo publicado em folheto pela Fedoração.Catholica de S. Paulo, o dedicado ao ptipa actual. LaDoMmétrie, n.7, nova revista do medicina o de therapeutiea, orgam dos módicos riosimetricos francezes, publi- cada em Pariz. Agradecemos a remessa dos exempla- res dessas publicações. Musicas O sr. Eugênio Hollónder, uos offc- recen mais as seguintes musicas : liei- lodromo e _'Carótida >.!!, pollcas para piano, aquella original do sr. Manoel Francisco C. Leal e esla rio sr. Pires Fernandes o a vulsa-serenata Grêmio Mnzart, do sr. Tristáo P. dos San- tos. Diz o assoblador cia casa, pois, na falta do |iiano. por intermédio daquelle nosso musico ó que podemos desde logo dizer sobre as peças com que nos obseqiiiam, que sáo Iodas mui- lo dançanles o dignas do execução nos salões jiaiilislns. Muitos gratos pela oilerla. Prisão O major 3* delegado dd policia bITe- cluoii hontem a prisão de Alilirandi^ Giiide, pronunciado pelo..juiz, de ú\-A reito da 1." vara, como incurso nas..'' penas do arl. 303 do Código Penal,-porv. ofiensas physieas. rA: -il*'

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Page 1: A —:Tmemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1895_11674.pdf · A —:T— AF/NO XLII R adc^l___^.^n. ^fDACCÃO 35-C JSERENTE—OSCAR MONTEIRO ORGAM HUEPUB__J[C_í%,Kr' BRAZIL—S. Paulo—Terça-feira,

~ —:T —

AF/NO XLII R ^fDACCÃOadc^l___^.^n. 35-CJSERENTE—OSCAR MONTEIRO

ORGAM HUEPUB__J[C_í%,Kr'BRAZIL—S. Paulo—Terça-feira, 24 de Setembro de 1895

Empreza do «Correio Paulistano"S_o convidados os srs. sócios da

i'ni_irc_a d» «Correio Paulistano,,a se remi .rom no dia S dn Ontu-hro iiroxlmo vindoiirii, uo melodia, no saliin do llanco Unifto dcS.V-.iiiln, ií rua l.Td, IV'»v cm limo. 87, liara a solução de assuni|ito.'iiii|ioiliiiit|.. que interessa ft mcs-ma f_ii|ii'e/;>..

Pela Commissão dlrvctorn,J. D. lili «Miil.1.0 Ol.lVHMlA.

exercito |ic (1.ram uiiiujílcct.

mnihou/.iiy, um1 ¦ Iiimiis, (|ii(. r#.'"'.ile destroça*dos

Ksiici.|,.s„ à ,,„_„

;;»;¦•';.'» nas ,nM,»s n.;,;;:;;;;;",;;«*l<la.lc dc Taiiiinatltc.

<• mo inento a

TELEGRAI_MASServiço especial

KIO, TA.

do Correio Paulistano

\'o sriiikIii foram apiirovailns nsseguintes créditos: dc 9.011(1 cou-los para ilcsurzns com a verbadc terras c colonisai,-ào ; dc IIHIconlnscdc l.NHtl contos cimosfreios c reparos dos navios urina-dos pelo governo, durante i re-volta; de 170» contos pura repa-si-_i.es no orçamento vl_;eii:-.

Os srs. Correia de Araújo eLeopoldo Ilulliòes discutiram areforma do Tribunal dc Contas,

—Fni encerrada a disciissft»do orçamento da guerra.

Floriano Peixotosr. Hora-

1 vendn nnsO discurso proferido jielocio do Carvalho, aeba-scse. imites casas:Casa Garraux!Laeminort & Q,Wv.rnrm Paulista,

Cliarutnria dò Ghftí Avmortçano

Facadasf.iifttano

1'allnceuli in. lilliollcsijulta.

hoje o liarão do liomdo llnudo conde, d,.

Na câmara dos deputados, o sr.dos, Mariano apresentou um rc-qi-eriiiiunt, cm duas partes: pc-dindo urgência para qui' se pu-/.esse em discussão o projecto doamnistia c (|U, se. pnlilicasse uo-vãmente a ciintostacào á eleiçãodo I* ilUtíletn tle Pernambuco.

A mesa attendcii a ultima parte.—Fui encerrada a discussão di»

¦projeclo de liidcmnissição aosliancos regloiines. depois de fal-Inrcni os srs. lleiiedicto l.eile eAristide.s dc Queir,.*..

—Foi appro .mio o rci|iierimeiitodo sr. Silo Pcçanlia, propond»nm voto de'pesar pelo morte docons, lhüirii III o ma/. Coelho.

Scsando deila ou n mesa dacn in ufa dns deputados, cutriirftImje, na ordem do dia dos trilha-llios da mesma cama. a, o projec-tu dc amnistia aos revoltosos.

Começou Inijc o conselho dcguerra a que responde o contra-almirante Pereira tiuimari.es.

Aniaiiliau serão nomeados osnovos directores para o llanco duKcpúbllca',

O dr. llosa c Hilva, presidenteda câmara dos deputados, teveboje longa conferência com o sr.dr. rrudeute de Moraes.

Parece i|lie a emenda do sena-do ca lil ift, sendo depiis apre-sentado um projecto d, aninis-tia, passando os militar,., paraa disponibilidade.

(Do nosso correspondente.)

s.ii ._ 0"i\rtn«"°1'

_.hiu honlem docasa,. Avenida da Intondoncia,10, om companhia do Mcnai de tal eGrande""'"

C'" m™° * l'm[b

¦Seriam 5 1,3 horas da tardo quandochegar,,,,, próximo A Ponto Pequena ealu depois,o uma alternriadiscussáoen-'.'•"osiloiSj Mennl vibrou dua,'facadas«m Bortagnoli, ovndintlo-se em segui.

nicooli:Ambos estavam um tanto'los o tinham rixas antigas.Odr. A. do Gatinho, medico dapoli-cia, leu os curativos no oflendido quenprosçnlava dois ferimentos, um do la-do esquerdo do abdômen e outro solirea bexiga, sendo graves.0 ferido foi enviadopara Santa Casa.Tomou conhecimento do facto o sub-

delegado ile San., Ep._ij___,i_.

Auctoridades P.liciaesForam nomeiidi.s p .*• neto de hon-

tom, as seguintes miclo idades poli-ciacs para casa Branca :Dalogado; niajor Francisco Ilodrigues

Vieira; I-, _• 0 ,• supplentes, majorCarlos Augusto da Silva, tenente Do-niiciaiio Alves dos Santos e aireros•lodo Ferreira Zimbros; subdelegado,¦loaqiiim Tliom, dos Santos, 1* _• eil* supplontos, Oliverio de Souza Lei-le, .Manoel Gonçalves de Carvalho ellclarnilno Anlonio do Oliveira.

— Pura o cargo do sulidelogado dopolicia da villa da Conceição dos Gua-riilhos, foi nomeado o sr. capitão Se-bastião Pereira da Silva.

l'l._.|tl'IIIAS. 28.O directorio daqui apresenta

para deputado, nu vaga dn dr.Alfredo Pujol, o conhecido jor-niilista e homem dc lettras Car-los Ferreira.— João Petlro.

EXTRANGEIROII.IIAlDi: ClilIA

Foram pc .cudos, perto da costade Cuba, diversos tubarões e a-biTtos encontraram-se nns bur-rigas restos humanos, que pu-ileruni ser reconhecidos dc nau-fragas do «ruzuil,, licspunliol(iSnnclic/ llurcai/.tcgiii».

— O directorio cubano Installa-do nos Estados Unidos recebeucoiuiiiuiilcaçòcs do general Ma-ximo fionie/., garantindo a victo-via da insurreição, que dominaem todas as aldeias da ilha c cu-jo plano de guerra actiinlmeiitcconsiste em destruir todas uses-trudns dc ferro pela djiiaiulti-,impossibilitando o movimentodas tropas liespanliolas.

liste piau» vai sendo exceiitadoeiim êxito'o raro 6 o dia cm quecom um trecho do viu férrea nftovôu cm estilhaços um comboioconduzindo reforços ou muni-ções.

Communica egualmciitc o gene-ral Maxim, 1'miu-/ que foram fu-zilatlos diversos alciiidcs hostis«o movimento revolucionário.

P.OttTlUJAIiSabe-se. cm Lisboa, por tele-

1,'i'iiniinus recebidos dus índias,'ini* os Indígenas da Colônia de('¦¦in, revoltaram-se também con-tra as auctoridades portuguesas.

Tanto nlli como cm (<nn os sul-•lados lusurrectos jã saquearammuitos estabelecimentos.

FRANCAO governo f.ance/. recebeu par-

*l|lpaç_o de que a vanguarda do

Quem é mais homem ?Josó Fernandes, Joaquim Ramalho

o Joaquim Ghignnçns discutiam ante-hontem, its I) lj2 da noite, na Praça dallepublica, qual dos trcs seria mais lio-mem.

Fernandes, excedido pelo álcool, dis-se ser elle; e seus patrícios exaspera-dos por isto tiraram-lho a scisma comuma... boa sova de cacete, da qual re-sullou licfcr Fernandes eom uma pernaquebrada e com dois ferimentos eontu-sos na cabeça.

O ferido foi medicado na polieia peloclr. A. Castilho, que mandou reco-Ihol-o íi Santa Casa de Misericórdia.

Os aggrèssores foram presos.'¦'ornou conhecimento do facto o dr. 3delegado.

Exposição ParreirasEicorra-so hojo n exposição do qua-drps do exímio paizagisla Parwlr',',.Das 33 tolas e. po.lus, foram adquiri-das por diversos anmdoros 23, isto 0exaetamente duas terças partes, o ostoacolhimento do publico, que eqnivale aum franco BtICC.SBo, dove tor sido omextremo agradável ao artista, ,.u. pelaterceira Vez volo encontrar om S. Pauloum meio lavornvol á arte o em especialno gênero quo adoptou.AWmdosiqüádróTd", Parreiras-,a ojt-

posição foi enriquecida ultimamentecom o bélll-simó quadro á penna do«llll Reichurdt, do que já falamos com

o merecido louvor, o com mais quatrotólas do Pedro Peres iulltulaclas, A.-Votlto dn Milton, HoSus e Roseiras, Osviíjiúis u Ninhtttlii.

Dos quatro, o quo mais nos agradai!esta ultima, n;*io só porque oassumplo,mais suggestlyo eomo também porquenos parece que o artista esmerou-semais nesse quadro do que nos outros,Hepresenta um trecho do terreno liso ehorizontal, Um terreiro, ondo uma rn-liariga, agachacla no chio, atira milho auma liinliada de pinlinhos.

Ao fundo, vé-se a casa rústica com asua pequena varanda nlpendrada cobor.ta a zinco, junto da qual unia vegeta-Çüo volúvel cresce, procurando o te.Iliado.

Parte da casa eslá na sombra, o res-to em iileua luz . e este contraste de luze sombra dá um grandc',relovo _ paiza-gem. cujo fundo se salienta liem.

M' uni quadrinho bonito e bem feito.0 Nevoeiro dc Março representa um

terreno em doclive doce, no alto do qualuniu ponta do bois o vaccas pastaserenamente.Nn base da ladeira e deitado no ta-

ludo, um rapr.zlto, o pequeno pastor,segue com olhos vigilantes o gado que|iasla.

Uina bruma transparente cobre todaa paizagem, dando um colorido indoci-so ao gado, ás arvores, á relva e ao

NOTICIAS OFFICIAESg3BC5_-_8S-£SEBB55!-_E53!SB_3S^S

ASSIGNATURASCAPITAL 1 ,$000-INTERIOR _O$OO0

lfcT*ui»e_o «a.o alia ÍOO róisl*7-u._n.ere atrazado 200 réis

gaaiwapMwwv1 BWB_awaDBBg

N, 11.674b _ti_eea_tr.T_r. a__c_L*-_c _ *.~ _r«_?«.'-.'-_*£. ..t rr.nm

Serviço postalFecham-se malas jielo vapor União

para: Desterro, Laguna, Itajahy, liioGrande, Pelotas o Porto Alegre," recebendo-se registrados até ü horas du tar-de de hoje e correspondência ordináriaatú 10 horas da noite.

Maternidade de S: PauloMovimento desdo o dia lõ aló o dia

ri, do corrente : existiam 13, entraram2, tiveram alta 12; sólidoS brazileiros, .italianas, Oállòmahs o 1 liospanliola.

Durante a semana passada foram fei-tos os seguintes donativos :

De uni anonymo, um babíi contendoroupa pnrn creanças ;

Do clr. P. dc Souza Queiroz, 1/2 du-zia de toueas de lan ; 1/2 dúzia de sapa-tiulios de lan c 1/2 dúzia de palelots dobrochei;

Dn sr. L. Schilfmann, a quantia dc50,00(1 i

De inn anonymo, a quantia dc 5..C00.

FerimentoA's 11 l|2 horas da noit* do ante-hon-

tom, foi ferido na cabeça por uma ea-cotada, vibrada por Garcia Itomão, o in-dividuo de nome Antonio Santo Saes.

O olleusor foi preso e está sendo pro-cessado |iela I." subdclcgacia do Hraz.

Recebemos hontem a visita do distin-cto ciclailáo sr. mnjor J. li. lliheiro deCampos Junior, quo, ha poucos dias.foi unanimemente absolvido pelo juryde Sanlos, no desforço que tomou piiriia defesa da honra do seu pae.

LoteriasO sr. Grimoni Caetano faz alarde do

mais duas victorias em lolerias, a venciado bilhete n. 2.171 premiado com , con-tos de róis e n do n. 21.108; premiadotambém com 3 contos, sendo aquelie daLoteria Nacional e este da do Mara-nlifto. . ,Aconselhamos aos apreciadores deloterias, a feliz agoncia do sr. Grimoni,á rua ludo NÒvénibro, n. 2 A.

O conhecido cirurgião dentista sr. J.D. Magalhães transferiu o seu gabinetedo cirurgia dentaria; da rua do llosariopara a rua lü dc Novembro, altos dqCafé Americano.

Motivou essa transferencia a necessi-dade de prédio mais espaçoso nara me-llior collocação desse gabinete, queacaba do receber da Europa novos ap-parclliose materiaes.

Gratos pela coiiimuniciioSo que rece-bomos.

Nilo eslá mal tratado o assumptocomquanto u tóln, pelo tom baço quo aalastra, nao agrade tanto como a iY.nlimln.

Das Hostis c roseiras mio gostamostanto, certamente por influencia damoldura, que ó clara, o pintada comramagens, quando, a nosso ver, deviaser escura e inteiramente lisa.

Essa moldura parece ser a continua-ção do quadro e desvia muito a atten-çáo do espectador,

0.1 vigias: são dois eáes que guar-dam um pomar. Nao é máu este qua-drinlio e o arvoredo, especialmente, es-lá bem pintado,

Falemos agora um pouco dos qua-di'os de Parreiras, principalmento dosns. U o 2 de quo ainda não tratamose que, todavia, são dos melhores daexposição.

O n. 11 Rochas Vermelhas—repre-senta um palmo de praia de S. Doinin-gos de Nictheroy, no fundo da qual soergue em taluds vertical uma paredede rochas vermelhas'. Do lado do mar,poróm, essas rocjias inclinani-se em an-guio de -15 graus o deixam uma aber.lu-ra por onde o olhar do espectador cnliae descortina ao longe o Pão d'Assueare o Cóo e mais perto o mar, que cercapacificamente umas rochas liinosas.

As rochas vermelhas, á sombra dasquaes dois bohemios preparara o al-moço fazendo cantar a pauella ao fogo,eslão admirável, magistralmente pinta-das, dando a impressão perfeita e niti-da da natureza surprohcndida pelo ar-lista, cm llagranto, num bello dia se-reno e claro.

Mas, o que esse quadro lom do maisliello ó o contrasto desse vermelho qua-si violento das rochas e o azul suave domar e do cóo..Um quadrão.

O n. 3-/1 oração] quo foi adquiridopolo clr. Cerqueira César, lambem é umquadro de grande mérito. Heprezehlaum trecho de estrada larga, que sobeem declivo suave. No alto o ádireila,uma cruzei» madeira de onde pendo umChrislo. Na base do cruzeiro, algunseaniponios em oração e, ao laclo, noponto onde começa a vegetaçío, trcsbarcos em repouso, em terra.

Na vertente opposta, uma casinha deonde so ergue uma espiral de fumo ono fundo o mar, o mar azul e manso,que contrasta com o cóo tempestuoso obaço.

E' uma túla bem trabalhada, sugges-Uva e muito estudada.

Dos outros quadros de Parreiras, ai-guns ha que náo devem sor esquecidose, entre elles citaremos a Cozinha ileGamarmlas, Kalureza Morta, Miltitompo, A' beira Mar o Alalnyti, que sópor absoluta falta de tempoc de espaçonáo descrevemos, mas que sáo dignosdo ligurar em qualquer galeria sem on-yorgonhar ocolleccionador nemo ar-tista

E' occasião dc declararmos que, dastrês exposições do Parreiras, aqui fci-tas, eslaó evidentemente a mellior, revê-lando um grando progresso da partodo inlelligenle artista, a quem daquienviamos os nossos parabéns, que real-mento merece.

Os quo ainda não viram a bella eol-lecção de quadros expostos na Pauli-cóia devem aproveitar o dia de lioje,que ó definitivamente o ultimo em queficarão á disposição do publico, paravisitai-a.

Parreiras segue para Campinas, ondovao expor algumas tólas expressamentefeitas para essa cidado, tólas que nãorimos e outras que já conhecemos.

Uoa viagem o muita ventura.Recebemos um cartão de visita do

distincto actor Santo Atlios, barytonoda Iroupe lyrica que actualmonle tra-ballia no São Josó.

Agradecemos a fineza.

Foi exonerado do cargo do amanuen-se da Eschola Polytechnica o sr. capi-táo Josó Gustavo de Arruda Leite, cen-do nomeado om substituição o sn Gar-los Alberto Viannai

Ü govorno resolveu abrir a 1* do Ou-tubro próximo, a insçripção paru o con-curso ás cadeiras do 1* o 2* annos doGymnasio do Campinas o tomou au no»cessadas providencias para a organi-zação dos trabalhos preliminares ' domesmo estabelecimento.

O sr. José Moragliano foi encari.-gado dé construir 1,530 carteiras fiaraas oscholas publicas, em vista das rc-clamaçoes superiores a capacidade do1- contracto de 1.21)0 carteiras.

Vão ser fornecidos 3 quadros negrosás oscholas juiblicas de Araraquara,

O sr. Arlhur Eveucio Madeira, pro-fessor publico de Piracicaba, obteveum mez de licença para tratar do suasnudo.

Foi promulgada a importante lei, vo-tada pelo nosso congresso, que ciénconsiderável numero de cscholas, cmdiversos municípios do Estado.

Transmiltiu-se ao sr. 1* secretarioda Gamara dos Deputados, a informa-çàs prestada pelo juiz de paz de Cam-po Largo de Atihaia, eom relação aoprojecto n. 122, do corrente anno, cre-ando o municipio do mesmo nome.

O dr. secretario do interior recom-mandou ao inspector do 11* districto cs-clíolárque informasse fi a câmara mu-nicipal de Mogy-mirim so propõe a au-xiliaro governo, a exemplo das demaismunicipalidades, na creação do grupoescholar reclamado pela população da-quella cidado.

O sr. dr. Alfredo Pujol, secretariodo intorior, dirigiu aos directores dasdiversas repartições juiblicas e do cs-cholas a seu cargo, que os originaesdos relatórios dos serviços executadosdurante o anuo corrente, devem ser en-viaclos á sua secretária nté o dia 31 deDezembro próximo futuro.

0 leu Capitalista

Immigração AllemanTrabalhando sempre no empenho de

loiiicntar o desenvolvimento da muni-

«Não vitosupp.r, pela opigrapbe,queeste meu capitalifila seja algum ami-go abolindo ao qual oil recorra nosdias do apuro; ou algum judeu csjlolador qu, me forneça os biigarotesárazão dn Infinitos jior cento. Nemagiota, nem r.restainista, nem amigoprovidencial.; (Entre parònthosis : Vos-mecés não tém notado que a provi-dencia, omnimiida o omnisciente, as-sumo a sua fôrma mais eloqüente osublime quando nos a|iparocc mela1-morphoseada em uma cédula de 2fldnas oceasiões de supremo aperto?)

O meu capitalista, que clirismareipela inicial II., ó simplesmente umcapitalista dc conversa.

Gomo nas relações costumeiras sótenho occasião do falar em mil réis,unidade monetária fundamental dasminhas modestas llnanças, procuro dis-trabir-mo ás vezes conversando como II, o qual só so refere a algarismostraucedentes, uns delirantes e ideitescem contos, duzentos contos, mil con-tos!

Metle-so cm cincoonta negócios, ex-piora diversas industrias, organisouvarias companhias, ganhou rios deouro... Move-se com prodigiosa ac-tiridado em todos os recantos doLombard-Slroot, conhece e trata porvocê os mais conspicuos medalhõesda alta finança...

llm turiina, o II. !15 não desdenha de palestrar comini-

go quando nos encontramos em algumbotequim, o que me empaelm de legiti-mo orgulho, sentindo relleclir-se-uie[leio contado o seu ar mUciintisitilo,

Ante-honleiii vínhamos confabiilandoanimadamente sobre diversos assum-pios, dentro os quaes me recordo terfile lállaclo ua creação do uma compa•nhia do seguros de vida, caso se reti-rem as exlrangeiras. Puramente mutual— Sem oípital! Sem aecionislas ! —ex-clamou o II.O meu sonho dourado! Serpresidente de uma companhia que gireeom cem mil contos e que não tenhaaecionislas!

Depois convidou-me para ser dire-ctor, com 30 contos iioranno e mais cin-co por cento dos lucros liquido,.

Aeceilei juliiloso, sentindo um friono'intestino delgado;

Tive impetos dé iibráçal-o, beijil-oem plona rua; 30 coutos, cinco por cen-lu, conceito publico, lirma na praça,futuro rieasso!... Jesus!

E viemos assim ató o largo de S.Francisco.

Eu lenho por habito inveterado nãome embarcar no bonde sem tomar umcliopp.

Consultando mentalmente a minhaeconomia politica daquelle dia, islo ó,cotejando nn memória a arrecadação edistribuição das riquezas, cheguei áconclusão de que a soniuia geral do-'nickois espalhada nas diversas casas-fortes, conhecidas pelo nome de bolsodo colleto, fazia a imporlancia aproxi-mada de oitocontos reis.

Um cruzado para o cliopp, 20) réispara a passagem, dois tostões de saldo.Perfeitamente I Si as nações —penseivaidosamente

Assis PachecoTivemos liontem o gratíssimo prazer

do abraçar o nosso distincto coulerra-nco dr, Assis Pacheco, que so achade passagem insta capital, em visilade despedida á sua e„cma. família oaos seus amigos, para depois seguir via-gem ató a Itália, onde se vae dedicarao estudo e cultivo du musica, para aqual lom jí revelado grande talento eincontestáveis ãptidOes,

Somos dos que sinceramente applau-dem essa resolução do intelligente oapreciado compositor, — tao novel ain-da o já tão festejado pelas suus excel-lentes producções; pois que nos uni-ma a firme certeza dos seus futurostriumphos, na brilhante carreira a quess quer entregar delinitivnmonte.

Assis Pacheco tem decidida vocaçãopara a arto musical, faltando-lho ape'nas, para n exleriorisar em trabalhosdo fôlego, que o rccommendem aosolhos do mundo civilizado, aquelles ou-sinamentos próprios dos grandes cen-tros artísticos, o que, infelizmente, onosso paiz ainda não possue.

Dotado de espirito lúcido e do linogosto esthetico; bastante versado emlitleratiira nacional e estrangeira; pos-suidor de. uma extraordinária faculdadedo assimilação; e sobretudo impulsiona-do por uma imperiosa vontade de apren-der o de progredir, ó bem do vôr-soque, dentro om'pouco, a sua sagraçãoartística,polo bajitismo do velho mnn-do, hade ser uma esplendida realidade.

Taes os nossos votos.Agradecendo aodr. Assis Pacheco a

sua honrosa visita, ainda uma vez maiso cumprimentamos pelo brilhante sue-cesso da sua ultima produeção — aojiera .lacy, da qual já nos oecupamosnestas còlumnas e de cuj, poema gen-lilmente nosolíeroceii umoxeinjilar.

Assassinatos

Tribunal do jury

-„ „,, ¦ , , i« , i «i.,-««o,i„,-„ivj,-7.organizassem como enração alleman para esle Eslado, que | ns .seus or,;;VMI)lol „ão haveria linan-'- p;n'í avariaflas.!

Porém o II. não se despedia!...Convidal-o ao cliopp era impossível,

por falta do numerário.Entrar no bonde sem cliopp, lambem

impossível.,.E o homem nada de mo deixar...

Desenvolvia agora outro plano para ocultivo da alfaia em grande escala.

E ponetuavaa conversação com a in-teiTogativa freqüente:E' esto o seu bonde?Nao, respondia-lhe distraliicla-mente.

Já tinham passado mais do dez car-

tudo tem a lucrar com esse optimo ele.mento colonisador, os srs. drs. Lasca-sa.s dos Santos, 1. Fladt, Lollfeid oossrs. von Fraiikenberg, Trcbitz, Sack-lei, Carlos Gorltò; Lawcs c Coerner, nconviledodr. inspector de terras eColonisação e acompanhados do sr.dr. Jorge Kiiechliaum, ajudante domesmo, foram no sabbado passado aSáo Hernardo, alim de examinarem u-ma situação jiroxima á denominada li-nhã de Capivary, que se projecto desti-nar á uma colônia para immigrantesdaquella nacionalidade.

Tendo feito demorado exame desselocal e percorrido a colônia actual men-te existente naquella villa, os dignosvisitantes de lá voltaram no domingo,trazendo as melhores impressões ares-peito náo só da referida situação, comolambem do quo observaram naquellacolônia, cuja organização e serviçosfoi por elles muito louvada ao que nosconsta.

ESPECTACULOSS. .los»

A oxliibição do F.rnani, na noite desabbado passado, veio conlirmaro quehavíamos dito na nossa apreciação so-bre a estreia da troupe Iyrica.que actual-monto trabalha neste theatro ¦' maisalguns elementos artísticos, como se-jam —a mudança do tenor c o reforçodos coros, o leremos com que passarmuito acccitavelmente a temporada ly-rica desto anno, que, pareço vai ficarno que agora temos.

E aexhibiçáo da magnífica peça deVerdi confirmou aquella allirmaliva,porque correu regularmente, á partoalgumas vacillaçCes do corpo coral c ainsullicidicia da voz do tenor para opapol de protogonista.

Os demais artistas sc fizeram applau-dir por vezes.

A orchestra agradou lambem, sob aregência do maestro sr. A. Leal.

—No domingo a segunda da Giocnti-ila esteve melhor do que a representa-ção dessa peça na noito da estreia.

—Hoje teremos a Favorita áo Doni-zotti estreiando-so o novo tenor sr. Pai-mieri, quo nos dizem possuir voz has-tanto agradável o na altura da parte deFernando,

Tlicutrii ApolloEstroou-so lionlem, nesto theatro,

com o drama em D actos a _ dotida tleUont nuajour, a companhia Ismeniados Santos, dirigida pelo conhecidoactor Dias Braga,' e da qual fazem par-te, Leoliuda Amuedo, Ferreira, Do-mingos Draga, França e outros artis-tas conhecidos do nosso publico.

Hojo repete-se A dntula quo é iimdrama muito apreciado o cheio do altassituações dramáticas.

Debutará a sra. Ida Fullor na danrnserpentina com a qual tem conseguidogrande nomeada.

LeilãoHa hoje o seguinte:De fazendas de lei, roupa branca, dita

feita, artigos de armarinho, confecçõespara mochstas, chapóus, bolsas, benga-ias, etc, ele, a 1 1/2 em ponto, á ruade S. Bonto n. 33, pelo leiloeiro Cha-ves Leal.

ros nuo mo sorviam.Pois aflirmo-lhe quo c um negocioesplendido... Porque havemos do sortributários do Rio da Prata?

Percebendo que ello náo me largariasináo com o pó no estrilio, arrisquei,quasi seu, querer, a seguinte pergunta:Você não bebo álcool?llebo, sim !... Porquo?

Fez.se um silencio que pareceu umséculo.

Entalado com aquelie insperodo ptr-que, náo tivo remédio sináo dizor:(Juer tomar um cliopp?Vamos.

Entramos na confeitaria. Alimentava-mo vaga esperança do que um 1,ornemlão capitalista não consentiria que eume arruinasse com aquella despeza.

Vieram os dois chopps.os quaes des-apparecerain dentro de um minuto. Po-rante os copos vazios, eu vi-mo na ne-cossidade de deitar cairão ã conversa.E porque isto, e porque tal, e mexeu, evirou, o patali, e jiatalá, etc, clc,otc...

Nem um movimento suspeito da mãodo II...,em direcção ás algibeiras...*

Comecei a esfriar... Pressenti o pc-rigo que corriam as meus 800 róis...

Esperemos mais um pouco !E puz-mc a discutir cambio, littera-

tura, política, Trindade, Amapá, paci-licaçáo, jacobinismo, positivismo, Cu-ba, balburdia dos correios, regenera-çáo da mulher, vinhos portuguezes com-parados com os francezes, desastresdacentral, italianos om S. Paulo, lin-guiçasdo barbacona, regimen presi-dcncial...

Nielcs !Passei então a lisongoal-o, a fazei'-

lho elogios do arromba, á queima rou-pa, pedindo permissão para olVendorasua modéstia. Chamei-o de Maná. deFigueiredo, rio gentleman perfeito,' detalento estupendo.

Nada do se explicar!Saccou do relógio o disso Iriamonle:—Quatro e vinto... Precizo ir... A-

deusinho, liein ? Queira-me bem...Sahiu, e volveu logo :—Então acceita náo ó?Eu, meio tonto:—Acceita o que?—O logar na companhia ! 30 contos o

mais õ |»r cento...—Ali!...Sim.,.Pôde sor...veremos...

Deram-se antc-lionlem nesla capital,dois assassinatos.

O primeiro foi perpetrado na pessoado italiano .loão Digjió, por um seu pu-tricio de nome Viarelo, tendo por cum-jilice um outro italiano cie nome Pierra-ccini Silvio, que já so acha preso.

Joáo Diglio foi morlo por um tiro,cuja bala foi so alojar no peito.

O Tacto deu-se na várzea do Pary,próxima ao rio Tietò.

O assassino Viarelo ainda não foipreso.

Está proseguindo nas diligencias paracaptura do assassino o 1'snbdelegade doHraz.

O segundo assassinato deu-se na ruado llyppodroino n. lil.

Travaram-se de razões os portugue-zes Josó «Maria Veiga e Joaquim For-reira da Silva, resultando receber aquel-le uma facada vibrada por este. que omatou instantaneamente.

O assassino foi preso pelo 2* subde-legado do liraz o confessou o crime,mostrando-so bastante arrependido.

liontem foram autopsiados os cada-vores pelo clr. Xavier de llarros, medi-co da polieia, verificando que ambor,receberam idêntico ferimento, sendoum produzido por bala, ( este em JoáoDiglio e outro por instrumento perfil-rò-cortanto em Josó Veiga ), na mcs-ma região do peito e indo ollender ocoração.

NaturalizaçãoA secretaria do interior transmittiu

ao sr. ministro da Jusliça o negóciosinteriores, da União, o requerimento dosubclito inglez Elias Kolien, pedindo pa-ra ser naturalizado brazileiro.

QuarentenaO governo communicoii no inspector

dc saude o capitão do porto de Sanlos(jue, lendo sido pelo governo Federalconsiderado inlbcciouado o porto doTanger e suspeitos os demais portos doMarrocos, as embarcações sabidas da-quelle, a contar do ti do corrente, o dos-tes de lt, só serão recebidas no Drazildejiois da quarentena no lazareto dIlha Grande, para o qual deverão pri.meiramente dirigir-se.

Tive que desembolsar os oito tostões,ficando som vintém liara a passagem.Pedir emprestados 200 róis era umavergonha...

Uelogio no prógo lambem não valiaa pena...

Ali! os botões dc punho!E o Cohon me deu sobre elles 2$U00róis..,

Mas quo supplicio! Orelhas ardeu-tes, faces em fogo, mãos tremulas...

Ali! Capitalista rie nma figa IUiiiiÁNO Duarte;

(Exlr. da Aspiração,orgam do colle.gio militar.)

Sorteio rápidoLista dos principaes promios da 5»

sóric da 2" loteria extrahida liontem:1)010, 37, 83, 87,

10,37,85,87....1(1,37, 85,«)....10, 37,87,1111 ...10,83, 87,110....37,83, 87,00....

20:ll00í0002:00080002:O0Oj.OC_2:0008001)2:OC080_02:OJ08000

Iodos os bilhetes conloncloquaesquerdos números 10,37, ,0, 87, 00 tem oure-mio de 2,1)000.

Suicídio ?Honlem pela manhan, foi encontrado

morto, om uma das avenidas da VillaDeodoro, um indivíduo do còr morena,imberbee com uni revólver na m:",o dl-reita em direcção ao ouvido direito ecom uma cápsula detonada.

Numa das algibeiras do paletot do ca-daver foi encontrado o seu próprio re'trato, lima boa pliotographia, tirada noAtelier Phçtogritphká de Carlos Alber-tu, á rua7 de Setembro, Hio de Janoiro.

O cadáver trajava paletot do sarjapreta, collote c calça de casimira cm-zenta, camisa do chita eon, riscasazues, gravata de cór e chapou preto.

Nem um papol foi encontrado en, po"der do morto que Identificasse a suapessoa.

A pliotographia acha-se exposta napolicia.

O dr. A. do Castilho fez o exame ca-daverico.

O 3* subdelegado do sul da Só abriuinquérito.

Presidenle—tin Clemenlíno c/c Castro.Promotor—dr. Costa Carvalho,Escrivão—Rocctl Junior.Compareceram á sessão de hontem

10 srsi jurados,O conselho licou composto dos srs,

llermann liiircbard, Dento «MarquesPouporio, Lconldlis de Toledo líamos,Josó Antônio Fernandes, Alfredo Fer-reira Carneiro, Antônio Queiroz dor,Sanlos, Allredo Porchat, Nazareno An-lonio de Oliveira Silva, Josó Maria deAzevedo Marques; Arlbur Goulaii Pen-leado, Henrique Benevenuto de Aze-vedo Fagundes e Josó de Oliveira Mar-ques.

Foi submellido a julgamento, em pri-meiro logar, o processo em que eraróo Antônio de Paula Gonçalves, aceu-sado de haver roubado vários objectosda casa n.310do Avenida da intendeu-cia, na noite dc 28 para 29 de Março docorrenle anno.

Concluídos o interrogatório do róo o aleitura do respectivo processo, tomoua palavra o dr. promotor publico quodemonstrou as corilradiçções em quo ca-hiu o róo em sev.s depoimentos e que ossrs. jurados náo podiam duvidar dacriminalidade do mesmo, por isso pediaa sua conilemnação.

Em sngiiida foi dada a palavra ao dr.Mario Pedro da Silva, advogado tnlhodúa aceusado,' quo combateu a ac-oustição e contestou o processo, procu-rando tirar a culpabilidade do seu con-stiluinto, concluindo por pedir a suaabsolvição.

O conselho condemnou o róo a õ an-nos de prisão cellular c Ir! 1|2 por centosobre o valor dns objectos roubados,grau médio do artigo rJÕ, do código pe-nal.

Seguiu-se.o julgamento do processorn que eramróos ltocco Cirulo e Pas-

choa Catalana.Foi feito o interrogatório dos acousa-

dos o a leitura do respectivo processo,do qual consta quó Hocco Cirulo e Pos-choa Catalana, em companhia de The-rezina Cirulo e Vicente Cirulo, aggre-diram, a tiros rie revólver a GiuseppeExposito que veio a fallecer provenien-le ilisso.

O fado deu-se no dia 31 de Marçodo cprrtnlo anno, na rua ConselheiroCarrão, Bella Vista.

Concluída a leitura do processo to-mou a palavra rio rir. jiromotor publicoque afós a leitura do 1 ii,oilo, desenvol-ven a sua aceusaçáo, procurando de-monstrar baseado no processo a'cri-mirialidado dos réos, os quaes não li-nham atlenuantes nem.justificativas,sendo aque a ró apresentou, de havero olícndido desfechado alguns tiroscontra si, falsa, porquo o revólver en-contrario junto uo corpo da victima, ti-nha todas as cápsulas intactas.

O dr. promotor concluiu pedindo acondemnação dos r.os no grau máximodo artigo :.',H do código penal.

Foram interrogadas as testemunhasdo aceusaçáo Manso Giusòppe, ThomazLuppa e Ângelo Mollinari. perante oTribunal.

Finda a interrogação das mesrans,seguiu-se com a palavra o dr. DnptistiiPereira, advogado dos aòcusuüos, quedisse ser a causa rios mesmos bastantesympathica e que era esse o motivo queo levava a defendei a.

O orador disso que o procedimentoda sua constituinte Paschoa Cntalanonáo jioriia ser mais digno de elogios enem mais nobre, porque matou aquelieque constantemente atlentava contra asua lionra.

Entrando a analysar o depoimento dastestemunhas chamou a attenção riossrs. jurados para a 7', cujo dojíóimenlona formação da culpa, estava om con-traclicçáo com aquelie que fizera no in"querito policial e que essas lestemu-nhas não eram mais rio que perseguido-res de seus constituintes, que, consciosria sua absolvição apresentaram-so vo-lunlariameiile á policia, omquanto queos oulros aceusados fugiram.

Terminando o orador pediu aos srs.jurados, em nomo da lei, om nome damoral o om nome do direito, a absolvi,çáo de sous constituintes.

O conselho, respondendo aos quesi-los absolveu o róo Hocco Cirulo, una-nimemenle c a rc Paschoa Catalana porll votos.

Levantou-se a sessão ás 1 1/3 liorasria tardo.

— Hoje serão julgados os jirocessos2in que são róos Ferdinanclo Scliroderpor tentativa de roubo ; .losó Pedro dèOliveira, idem ; Josó Martins e Manoelda Cruz, por crime do furto.

i:ic!-lelci[5aclcA respeito deslo raomeníoso assum-

J»lo, que vasto logar occiipa no adian-lamento sciòritiflco-induslrinl desle limdo século, os srs. T. Araujo «V Comp.,aqui estabelecidos á rua da Quitanda n.

. . sobrado, nos communicani:A luz eleotrica rm Balinl -. Km Maio¦le 1891 a Intondoncia Municipal ile lie-

lóm contracto, com a Companhia Urba-na dc lustrados de Perro Paraense, ailluminação publica da cidade pelo sys-tema de eletricidade, dando-lhe O pri-vllqgio por 23 annos o concedendo li-conõa para explorar a illuminação par-liculnr.

Nestas condições, u Companliia Ur-bona, concessionária da illuminação,oçnlracl-ü com a casa Siemens & liais-!«e, de Berlim, a execução da necessáriaInstailação; tondo esta sido começadaem Novembro dc 1891.

A cidado será illuininada por 1.81(1lâmpadas incandescentes ,1,; li; a,23 e/pe 80lâmpadas de arco voltai,o de 2.000,';|i eada uma, servindo estas para nsproços o avenidas o aquollos parti o res-lo dn cidade.

A Estação Centra! de Illuminação(usina) comportará oilo machinas avapor e oilo caldeiras inexplosiveis dosystema SI,ilninltller com tubos de a-gua paro umn área de aquecimento (io_J_ metros quadrados cada uma e umapressão normal de Iri nlmospheras,sendo empregados os apparelhos auto-uiaticos do systema LeachiA distribuição do vapor na machina" automático e roito por um regulador,que ó iniluido por um inolor oleotrieoe do quadni indicador so pório variar avelocidade das machinas sem tocar nasmesmas, o que ,'¦ de grande vantagemnara o bom andamento dos centros doluz electrica com corrente alternati-

lia!.-uma invenção da casa Siemens «^

Ligados ao eixo das machinas a va-por acham-se montados os dvhamosda mesma com os quaes produzem cor-rentes alternativas, de S.OCQvolts.Os mágnetos rios dynamos sáo ali-montados pelos próprios dvuamos ox-çitodores como correnle continua de120 vulls.

¦ A extensão da rédo para distribuiçãoi.u corrente electrica parn a illuminação!?"1)lica e particular ó do cerca doüOp.000 metros.

Todas as lâmpadas são munidas dorelloclores de ferro esmaltado para nboa distribuição dn luz o protegidas comglobos de vidro forte contra as chuvaslorrenciaes desla zona.

Como sovo dn descripção que acaba-mos de fazer ii fácil de deduzir que estaimportante instailação ficará sendo aprimeira da America do Sul, não sópelo numero das lâmpadas empregadascomo pelo tamanho e completa instai-laçào das machinas.

Coube á casa Siemens .. Halslíe, dollerliin, tomar a seu cargo o executaresta impoi'tanto obra, e ao Pará mos-Irar ns cidades do Drazil que iá boje néoe tentativa nem experiência o sim umarealidade pratica a illuminação publica uparticular de uma cidade, de qualquertoanho que soja, pelo systema da cie-Btrlcidodo. . • ;••• .

Uma unica coisa se exige : ó montar 'bem o serviço alim de não appareco-rem irregularidades que só conseguemdesvirtuar o systema.

A instailação completa entrando .'jáom conta o aproveitamento de grandenumero rie postes e casa parti installa-ção do machinas pára tracção electri-ca, anda em 3.200:0008, apesar do maucambio em que loi adquirido o material.

¦ sup-

PropostasO rir. chefe de policia fez ao governoas seguintes propostas :—Nomeação do capitão Sebastião Po-

reira da Silva, para subdelegado daConceição dos Guam llios.-

—Exonerações dos capitães JoséPe-dro do Oliveira o José Ilodrigues Cor-róa, dos cargos de delegado otplentedo mesmo do ItioClaro;

—Nomeações dos srs. Carlos AugustodeSailes, para delegado o João Anloniodo Valle, João de llarros Bocha e Piresdo Oliveira Dias, para 1-, 2- a :)• sltp.plentes do mesmo, daquella localidade ;—Nomeações rios srs. Floriano An-tonio de Lima, para subdelegado o Sa-ninei Celi,,losó Alves dos Santos Pra-doe,losé Calazans de Negreiro1', 2' e 3* supplentes do mesma referida localidade.

psr,.o. para

Publicações

FallecimentoFalleceu honlem victima de uma gas-

triteo sr. Miguel Rangel daMaia.alfe-res do 1* batalhão da infanteria daGuarda Nacional desta capital.

O finado fez parte deste batalhão des-de a sua organização, tendo prestadobons serviços en, Santos duranto a re-volta.

Pêsames á sua família.

ElogioO dr. chefe de policia officiou ao

commandãnte geral da força publica,para que este mando elogiar, em or-ciem do dia, o alferes ria 3." companhiadoü' Batalhão policial, Francisco DiasMachado, pela correção o zelo com quese manteve nn guarda que lhe foi con-liada na Eslacáo rio Norte, durante osdias ria festa da Penha.

Igual elogio deverá também ser fei-to ao inferior o praças que alli estive-ram.

Recebemos as seguintes circularoscommerciaes:

Dos srs Silveira, Irmáo «t Filho,comnuinicando a orgonizaçào da sualirma pnra o coniuiorcio cie commissõesdo cafó e mais gêneros do paiz, áruade Sáo Caetano n. 18;

Dos srs. C. Ribeiro da Luz ,. C*np.communicando a dissolução da socieria-do F. de Albuquerque & Comp. eorga-nização de outra, sob a firma daqucjllessrs., para continuação do negocio dofabricação o importação de cliopáos namesma fabrica da firma extineta daqual assumiram todo o activo e passi-vo. ,. .

Agradecemos essas participações. '

Recebemos as seguintes :Hrrista Acadêmica, orgam do grêmioda Faculdade Livre de Direito, cheiade bons artigos sobre jurisprudência olilterntiira. São redactòres os srs. A.

Jumbeiro, Paranhos da Silva o RaulPederneiras.José Basilio dn Guina, j>or Pelix Per-reira, commomoraçito rio Jornal doQòmmercio. Folheto' do 38 luiginns, dc»

dicadas áquelle notável poota. brazilèi-ro, e eseripto por occasião do centena-rio da sua morte.

Brazil Medico, ultimo numero, comoxeellcnles artigos sobre medicina e ci-rurgia. Continua sob a hábil o critério-sa direcção e redacção do dr. AzevedoSodré, prolessor da*Faculdade do Me-riicina do liio de Janeiro.

Yien Leão XII, artigo publicado emfolheto pela Fedoração.Catholica de S.Paulo, o dedicado ao ptipa actual.

LaDoMmétrie, n.7, nova revista domedicina o de therapeutiea, orgam dosmódicos riosimetricos francezes, publi-cada em Pariz.

Agradecemos a remessa dos exempla-res dessas publicações.

MusicasO sr. Eugênio Hollónder, uos offc-

recen mais as seguintes musicas : liei-lodromo e _'Carótida >.!!, pollcas parapiano, aquella original do sr. ManoelFrancisco C. Leal e esla rio sr. PiresFernandes o a vulsa-serenata GrêmioMnzart, do sr. Tristáo P. dos San-tos.

Diz o assoblador cá cia casa, pois,na falta do |iiano. só por intermédiodaquelle nosso musico ó que podemosdesde logo dizer sobre as peças comque nos obseqiiiam, que sáo Iodas mui-lo dançanles o dignas do execução nossalões jiaiilislns.

Muitos gratos pela oilerla.

PrisãoO major 3* delegado dd policia bITe-

cluoii hontem a prisão de Alilirandi^Giiide, pronunciado pelo..juiz, de ú\-Areito da 1." vara, como incurso nas..''penas do arl. 303 do Código Penal,-porv.ofiensas physieas.

rA:-il*'

Page 2: A —:Tmemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1895_11674.pdf · A —:T— AF/NO XLII R adc^l___^.^n. ^fDACCÃO 35-C JSERENTE—OSCAR MONTEIRO ORGAM HUEPUB__J[C_í%,Kr' BRAZIL—S. Paulo—Terça-feira,

Tuberculoso e DrouclilteAstlimatleu

0 velho dr. cm medicina; abaixo assignario, morador a rua General Sevc-riauo n. 20, havendo iido ao Jornal doCommercio Ãa honlem, "a noticia da.l.ipelo sr. capitão Barlboloraeii liaymün-do da Hosa Gomes, relativa nos' bonsoffeitos produzidos pelo medicamentodenominado— Espilantra-rú — no trata-•mentodasníTecçOes pulmonares; do-

: scj.i. fazer emprego desse agente Uio-rápèutíco, ern pessoa que lhe pertence.

jSpfeiO que rogo aó sr. Durand, seu au-ctor OU descobridor, queira ter, a bon-

írever-iha o mais prompta»mente possível, declãráudo-lho qual aimportância exigida pelo remédio, equal a pc soa de sua correspondência*nv..t'.i capii-.l com aqual so possa cnléii-der, na) sé para o roforido pagamentocomo também para delle receber o refe-'.rido medicamento.

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da respesla que pede, dovera o conselheiro dr. Do-Azevedo, canto A-,: Duque

o dos jornaes do Rio:•ro ile (Jiiiririm, morava uma¦culosa om companliia de umapie padeciam de tisica cni

senhoras duas victimas de tãocruel moléstia, procuraram todos os re-m kIíoí à a .die.os para curar-se mas,c.i.la ver. a moléstia mais so desenvol'via em sun marcha traidora e funesta.

íraiàs iam parao túmulo irreme-to. Foram avisadas, que naS. Paulo, a rua Vergueiro n.

diriodr. Alíonso Durand, sobrí-nho de um engonlioiro franeez auctordo um antigo peitoral applicado em umdepartamento aos habitantes da Françaesse peitoral do Espílantra-ni. fabrica-do peln cir. Allbuso Durand era um so-grodo do tio. Em resumo, as duas ti si-cl.í com algumas dúzias do frascos,àp"pRehtaram-sê radicalmente curadas.São duas curas maravilhosas, que mero-cem toda divulgação em beneficio da-quellesque sóffrem. Depositários: Dro-garia Paulista, srs, Alvos Lima SC,rua do Rosário n. 7, d. Paulo.»

ch!

Éxnlleador ile Hntlicmatlcns eScieiicius 1'liysieas

Prepara pelo programma do Curs-Annexo.

II. Lh.ero Babaiíú, õj.0—l [seguidas]

MonumentosGrande deposito, de todos os feiíios e

tamanhos. Anjos, estatuas e tudo maisqua concerne a este ramo de negocio.

EMANOELE CRESTA & COMI'.44—Ruu ilu Boii-Vlsta — I i

50-21.$.The >.'.".!• Yorl; Life lusuranec

*5i cccnsAt uo Estado de São Paulo-¦.'aramos que o illm. sr. Adriano

Almoida, foi sub-agente do sr. coro-nçl Santiag**) Faz, o que sa em tempoe.s i.i succursal fez publicações'om cou-írario, foi por nao tor sido avisada danomeação do sr Almoida. Fazemos es-i. ... riareçao a bem da verdade o doicr- iitosdo sr. Adriano de Almeida.• .Vcic-lorft Life Insurance Com-p

'¦- I.xursal do Estada dc São Paulo.

Geo J. Mahiec,Gerente.

'¦Á muito jjodeiMisu Compttnlihi •¦

O sr. bacharel Bento Garcia auto-ri: an mo, por procuração, a entender-mo •• n a administração dosla compa-nhia neste departamento*; afim de li-ouidar um seguro por elle feito o quemuit: bem o .i'i'fra liquidarei.

NSo podendo ir'pessoalmentednr exc-cução 80 mandato.-mandei o meu pre-posto, osr. Joüo Pires .lunior. que Ac-

:ipois sú conseguiu a noticia extraordi-naria que tal seguro cahiraem commis-soe que-par Conseguinte a respectivaB] olice é um papel nullo! Assim; nos'-Tri ímmensa rode deve achar-se milha-

•'ótimas quo om abona lides cn-tr rv., coin o seu dinheiro; no intuitoloi -. vel dc garantirem o futuro dassu- familias... Tranquitiísom-sè os senhores da Companilis; recorreremos aos tribunaes dopak e prestaremos grande serviço atodos quo como o nosso constituintes.-vejáo envolvidos nesse immenso cipoa:chamado Companhia New-York.

Vamos para diante e veremos se to-nicsoii não juir.es em Berlim.• Neste particular preferíamos que onosso constituinte fizesse o seu segurona Equitatlva com a qual, acreditamos,faci! st ria a remoção das dilliculdadesquo a New-York antevê em laes casos.

Desculpem-nos os senhores da New-York, nós cumprimos um mandato c otaremos de maneira nobre e elevada, pu-guindo cada qual pelo seu direito.

JOAQUIM GL-IMAIIÃES,Presidente da Associação Liga Por-

tugueza dos Homens do Trabalho noBrazil.

Rua dn Carmo n. ,u.Rio, 11, do Sotombro cie 1835.

remira do juryPresidente, dr. Juvenal JJj

juiz da 1' vara.Promotor, dr. Manoel Qaleao Carva-

lhal.Escrivão, Pedro Borges de Saes.Porteiros do tribuna!, .lose Nicolau

de Souza e Gyrilinò Ignaeio Ribeiro.Aiictora, Justiça publica.Réo; major José Emilio Ribeiro Cam-

pó3 Jtiuior, pronunciado no nrt. *.",)i docódigo penal, combinado os artigos 13 e03.

(// horas i' lõ minutos)A sala do tribunal cst.i repleta, á di-

coita os srs. advogados, á esquerda of-lici.ies da guarda nacional, negociantes,médicos, etc. ; a galeria iiubre éoceu-pada por exmas. familias. Nas imme-oiaçfles do tribunal ha grande numerodo curiosos.

Feita a-chamada respondem 12 srs.jurados.

Havendo niimero legal o dr. presi-dente do tribunal declarou aberta .'¦.sessío.

Apregoado o aocusado compareciacompanhado do tenente-coronel Tan-credo Oscar de Azevedo e pelo coruno.Antônio Pontes, e de seus advogados,dr. Bra/.ilio Machado do Oliveira' e seupae dr. José Emilia Hibeiro Campos.

TESTEMUX1IASChamadas as testemunhas compare

ceram os srs. Sizino Patusca, Mariode Moraes e Leoneio Alves Carneiro,que foram recolhidos ao quarto das tos-temunlias;

Faltaram 5 testemunhas.

Antes de proceder-se ao sorteio o ad-vogado do aceusado declara (pio o pa-ciente é surdo e pede ao presidente dcjury que o permitia npproximnr-se, allmde molhor ouvir o interrogatório.

CONSELHO OE SEXTEXÇAO conselho de sentença ficou com-

posto dos senhores :Antônio {da Silva Azevedo Junior,

Francisco Manoel Fernandes, AntônioJe Lima Machado, Alberto José daGosta, Luiz Mnrinn-i de Azevedo Mar-quês, Franklin Pereira de ciai Frahcisco Vicente Coelho. Augusto César liii-tencourt, Carlos Avresdii Gama Bas-tos, Luiz Paulo Monte Alegre, Olym- i delicio oerpelrariopio Negrão e Affonso Porchat de As-1sis.

nECUSADOSPeln defesa :

Américo Galdino Neves, Joio Lopes!dos Santos, Francisco Apocalypse, Joao |Mathias de liarros Valente", NlcanorLeite do Amaral, Avelino Duarte ('.!:• jmes, Hermenigildo Ablas, Diolindo A. ¦Munir-, Alíonso Teixeira de Carvalho e 'Paulo Wllkens.

Pela promotoria:Luiz Ayres da Gama linstos. dr. João

N. Freire Junior e Autonio Freitas deAndrade Irmão.

Foi dado ao conselho na fôrma legal o !rerpectivo juramento.

No correr da chamada retirou-se o *

jurado Sebastião Rodrigues dos Santos. ;pelo que foi multado em vinte mil róis. '

Ossrs.juradosquèftilí'irairi,sem nioti-vo justificado, foram também multados jna formada loi.

INTEmiOOÁTOniO

(// horas c 3/1)['. Como se chama?1'. José Emílio Uibeiro Campos

nior.P. Onde nasceu?R. Km S. Paulo.P. Quantos annos tem ?lt. 32 annos.P. Solteiro, casado ou viuvo?

terminando n 1 hora da tarde.

ACCÜSAÇXO

i t hora)Terminada a leitura do processo, (oi

dada a palavra aodr. promotor publicoO representante da justiça publica.

» iepois da leitura do libello nocuõatoriò,¦ reportou-se, em seus argumentos, ao.rliculado naquella peça.

Dapois dos respectivos cumprimentos.o presidente do tribunal, ao conselhole jurados, ás;exmas. senhoras, ao au-lilorio, disse que antes de começar niiccusaçápsaudava o se.ii antigo o res-peitavel mestre, o dr. Brazilio Machado

justiça publica tem como corollarionecessário na formação dos processos,pie chama ladrões; bandidos, inoro-pando seu lilho da pratica do caftismoe da chàntage*'; refere»so á imprensaseria o n essa defendo.

Diz que o filho que nao reage em Ac-fesa da honra de Seu pae ; o irmão que:i;\o A devotado, à uni miseraveí e dc-ve acabar numa mnsinorra,

(Proseguo na leitura).Nao ((iior ir além na apreciação do

processo. Julgaso Incompatibliizndo,porquo a maldição eslá sentada na cn-

que priJeira da justiça publica o repete aindaa phrase : Staldili) seja aiplulU nuemeiro disser btislu.

, , ¦ i Pede pormissilo parn apresentar oIo Oliveira, um dos ornamentos, da ri- dr; Ilraz lloMachadà de Olivõirâ en"¦ do Estado de Sao'.'.ma judiciariaPaulo.

Disse mais qiie ao encetar a aceusa-;;lo do lilho de um collega, o decano duclasse dos advogados neste fi.ro, cumpreum dever que a lei lhe iinpòe, porquan

carregado da dolosa do aceusado.(2 horas)

Tem a palavra o dr. Brazilio Macha-do:

O orador assoma á tribuna emocio-

fo, perante'a justiça o rico e bpobrõ, 0 i ""íi^J.ois do saudar o presidente doignorante e o instruído, sao eguaos, e,; trilbünul. o seu collega ministro da jus-

i lica publica, o aüdictòriò, começa a-gradocóndo ponlíoradissimo ascongra-

isto nao .' unicamente poranle as leisque nos regem, como perante as consti-tuições que regem todos os povos li-vres.

A accusaçilo nao precisa arma*- clíei-to; tem ns provas uos autos: o proços-so provocou a atienção especial da po-pulaçio, pela natureza do lacto délicluo-so que reclama a applicação da penaembora saiba quo o julgamento t deconsciência e nio de direito.

lulaçOes que lhe enviou o dr, momo-tor, seu discípulo e, agradecendo, ac-ceita-as para' deposilahas nas mãosdosjitrados, porque, com certeza, ellesdevem contar muitas datas como aquel-

I la.I Pouco pude dizer; pouco pede dizei| em consequencia do cançaçd que o prosseígixi^mrtúwM^tí^^

soa do offendido,Comparece no tribunal por ter no dia¦s de Agosto do corrente anno, praticado

aquelle delicto ; os actos exteriores.

} do cinco processos importantesProcurara nas poucas palavras que

proferir nunca esquecer o respeitopróprio: fará somente falar a verdade

l'ifoSdaoTri^ sob a impressão do olharònmiiedisus' p ^n,Sal K-à

°a°;r -1 j">

«^ o|h«r doce e sW qu^ ao re-inlditücilo rin crime ¦ •• nrnín imi. Ipvou ' rnr=se hojoda Casa do pae do açÇ.usadd,ènd'e'qne°Se?v,'- é àlírmamo r I, k pln i t ^^&Í ^ ÍZ^t Fa?iie^çuçao, manifestada por lic.osc^- ^^He feiuíe^a' SziiTmeli

..e^te^da0 $miÍT%et^$& | SS^r ÍÜJS Sole:.-. *, ^ .lum .pessoas qua.i.llcadas resi-1 }™™}j«|Jjò J^^S 01U^ ^

; A sombra da puniifáo ha dí ce afãs-dentes nesta cidade.O aceusado comparece para receber j, . .

dos s.us concidadãos a pena relativa ao la?:a.uni raio dãquella luz.' dicto oorpetradoi

Appella par:', ni proVas constnnautos, para o corpo de delido, po

I Entrando na apreciação ilo processo._ip. jls diz que o major José' tímiiiii itibeiroSfainiio»'» Campos Junior, é aceusado pelo crim.-

atiençab do conselho para aquella peça.H8 ,t*,,!t;aiv^f'"^ Por.lor;dispara-quejSlga importante; chama mais áai | do tre» tiro? na pessoa do ctençao do jury de sentença para .a pro\ a I. !r:l- l2,aa!1amsavc<z^, '

cltestemunhai. '

julgar um crime, éneo.ejSDLembra aos jurados que ouviram*» fados; aP!}nJíarj;?fU$los;£jurados q

leitura do processòj o que referiram atestemunhas Sizino Patusca, B. Cui-maràes e Mario Moraes.

Este ultimo dissera que o aceusadopromettera vingar ie em dia claro.

Nao se estendo na analyse do proces-so porque o crime está provado ; apro-yaó cabal e completa, e, em nome dointeresse puplieo ].ede a condemnaçãodo aceusado como incurso nas penasdo art. 201 do código penal, Gombinadocom os arls. 13 e 01.

Pede ao conselho que receba o pro-cesso : que recolha-se a sala secretaao voltar traga a condemnação..usado, na forma .io libello.

or dispara-olIendiaQi

,>e tem dtsnrio apanha1

s. coordçnnl-qs,instruir a jus-

DEFESA.'/ / 1 dn tarde)

Concaíenal-os, alimtiça.

A defeza seguindo o processo; nao orencontra c- tem necessidade de per.guntar:

-Qual é o crime?-Onde os vestígios?— Como se revelou'No procosso nada responde a estas in-

terrogações.Nao sé nao lia vestígios do crime.

I orno do exame do auto dn corpo d'deliciou ao enve/. de so verificai; a ox.is'-

tenda das escoriações, exisle a coiitra-do ac- ' dita o até nega-so quo ellas fossem rc

1 siiltantes dos tiros.i Desta mosma peça verific.i-30 que! sao varias aa oscòriaçOes'; sendo umo' tia reeiao abdominal ou illiaca direita,

Emi|jo ja mais recente. •»*,,',-orna! Orn; dlz-mais que. esa escoriação oati

phrase : JlulSÜosãja^aqneÜiwe pri- de horas antes.meiro disser basta ! E exclama:: pala-1 Os peritos nao procederam a exame

I vras de provocação : palavras repetidas; no dia S, mas somente 28 horas depois; sempre no intento de insultar, tendo !'*•<> é.-as*J o meia lioras do dia 9 di

ti- \ em mira o mal, o mal somente. i Agosto.Dirigindo so ao auditório, o orador. Disseram mais nue a escoriaçao-fora

: diz que ve o silencio dominando o am- produütda por instrumento çintudente,bíentè; que a cadeira da accusaçtío Oo meta.horas antes-do conilicto.'¦ esli vazia, eslá coberta de ludo. ! ° orailor disse que precisa abrir um

Pergunta onde está o patrono do of-1 pirontliesisifendido que pela imprensa pretendei: U.iur argiimeiuar com lealdade e pedejustificar ar, ofíflnsns e insultos atirados ! M orgam da justiça publica que recla-

! a família Campos. ' me quando se alfastar da verdade, falSe é verdade quo o maldito deve ser seándo ao histórico dos factos.

o que primeiro díssor basta, a maldição I Dlz 'l'ie lodn :l l»e'."1 processual deveI naquelle momento está sentada na ca- caracterizar os vestígios do c.ritnè o ro-

(loira da accusnçao e nao será ellCora ilo constante do: autos nenhuma Hús é'S-: dor, que faltara o respeito no Ittíto que i porinçoes pede ser atlrlbuida ao aceu

deita ei-

Dada a palavra ao dn JoséHibeiro Campos, si s. começt*

CasadoOnde reside?Em Sanlos.Ha quanto tempo?iiu ^1 .unos.Sua profissão ?(iu '.r.iu-livro.s.Sabo ler e escrever?Sim senhor.Sabe o motivo porque é aceusado

,R. Sei.P. Orido estava no tempo em que se 1 social, que não é um turbulento, um

cobre a cadeira da justiça pulilica.Como pae. nao lho falta a coragem

. para deiondor seu tilho, a quem ensinoua respeitar os preceitos da boa mora:

leu o delicto? ! perdido'.It, No Cerclt Sanüsta. ¦, Nao quer, por.''tn, tratar do que liioP. Conhece as testemunhas que ju- cumprn fazer como pae exemplificando

raram no processo { seus Iilhos, vae repelir o que escreveuII. Conheço. e publicou no dia'soguinto ao faclo. 'IWIcpi alguma coisa "a-oppõr contrai Naò.pòde defender por.iue nitáoai:-;llas? Isentes os aceusadores ; náo defende

R. Tem a oppôr contra Sizino Patus-, porque estão ausentes os auutbres dec-cae Tl. E. Guimarães, seus inimigos, sasectia de iminornlidadeí nlo tivoramigadaes e que muito fazem para lho "- coragem de comparecer alli.prejudicar.

P. Tem motivo particular a. (pie al-".ríblla a denuncia ?R. Que ojuiz dc diroito dá 2' vara é \amigo do Offensor da honra de sua fa-

milia como consta do processo o que ri ',

Trouxe um hómcii illustrado, quonao conhece Santos, que vive afastado¦lo Iheafro dos acontecimentos *: quonâo s«nt: corno eü-, oelllill o esl .car dc'anta prólervla e indignidade ante as

suas portas.

It. Meus advogados^os adduzirâo.P. Tom mais alguma coisa a decln- |-ar ou esclarecer?R. Náo senhor.O escrivão leu o interrogatório que

pelo acusado foi achado conformo eassignado.

Neste Ínterim o dr. presidente dotribunal requisitou uma força, que com-pareceu sob o commando do tenenteLeopoldo. •

I.r.ITIHA no PROCESSO

( meio-dia, mnis ou menos jAo meio-dia, mais ou menos, começou

Ile attribue interesse mesmo. , Sente-se dominado por um phenome-P. lem factos a allegar que mostrem | no especial ao obsorvar o recinto doa sua mnocencia? [ tribunal, vendo o auditório àeleclo que(lli se acha.Sabe que alli náo so improvisa o nao

.-em implorar a esmola de uma absol-viçáo, íque considera ttma oifelisn aoIccoioMo tribunal, ao municipio, a suafamília.

Passa a ler o artigo publicado noDiàHo de SãntoS, c dá por terminada asua missão-,

Faz ligoirâS eonsideraçües sobre ojulgamento nlíecto aos pares da nossasociedade, considerando esse tribunaluma victoria das familias,

Hoferindo-se á imprensa, diz queella o elemento civilizador e progr"ssi-vo. qiiand-i ciiiill: da a homens orien-'mios;.nat, uá.i é essa imprensa quea

sado.Nio sd o dr. João Botelho, medico

que chegara naquella hora e fora cha-ma.lo para examinar o offendido; decla-rou nao poder determinar a ápCciiu emquo a eacoriãçáo fôrn feita, como tam-bem oó peritos que serviram no autodo corpo de dilicto;

Os srs. jurados sabem que as fed-das, frescamente feitas, são reconheci-das pelos médicos, e, noemtantó, a de-llnraçap.é de que a escoriação era dodata antorlofi

O orador passa a analyzar as lestemiHnhas e considera-as iim eijliiilàco doiiiíz suinmariante ; acha-as descarada-aiíuíe intdrcssadas na úausa.

Se nenhum liro attiagiu ao alvo, naeha vestígios, logo o juiz summarianteequivocou-se.

O orador tom provas de sobresiilon-tes nos autos para avaliar da fáoiiida-de com que se quiz incutir no espiri-to publico um erro jurídico c chama aattenção do conselho para o ponlo imque o? peritos Se referem á escoriaçãona região abdominal, devendo um dostiros ter atravessado as suas roupas,

—Onde as roupas ?Considera esse ponto Conquistado da

deteta e prova nio Haver vestígios:

SEOUXtlÁ IMiíTEEntrando na seguiidà parte do pro-cesso, diz que, uáa havendo vestígios,

qual a natureza dò crimo ?Poderá o jury determinar ?Vae verificar.T. (lusas tesleiiiunkas sáo concordes

nn dizer qu-, dopois dos artigos publi-cados, o offendido tinha so retirado

para o Amparo ou para S. Paulo onão mais voltaria.

O pao da testemunha Sizino Patus- |ca mostrou-se ngradnvélmenta satis-1feito com a noticia porçiie não uii'i(i'máfiJeii/MÃo.íilitòlPido t>w luinillui.

Corria a retirada delinitiva do oifendi-Jo ; alllrmnva sòquí náo voltaria,

No dia *). á chegada do segundo trem,entre ns pessoas que desembarcaram,dèstacoU-sò o olíondido seguido de Si-zino Patusca.

O aceusado costumava almoçar noCerclr Santista o alli se achava.

A testemunha Begbie dia que esta-vam a conversar e a fnzer criticas deartistas que trabalharam nc IheatroGua-ram; o que prova a sua despreoecupa-eao',

Essa declaração e a d> outras teste-niünhas silo provas innocuns, das quaesnão se pôde tirar argumentos podero-sos para so pretender iiiquinãr o aceu-.sado ('o haver premeditada o delicto.

Primeiro: porque a Chegadado_pfien-dido o aceusado achava-so no Cerclt,preoecupado em assumpto lilferente.

O offendido vinha á freuto dos pas-sageiros, sempre acompanhado de Pa-liisca. ., ,

Srs. jurados conhecem : cidade: osprédios fronteiros A eelaçáo entre bsquaes o Cerçíê;

0:a. é natural que de dcnlrodo esta-bele.-iineutovisse o aceusado desem-barcar o olVcndido, percebesse quandofronteava uma das portas.

Variam, porém, as versSos e dizemque não poderia ver. Ba quem nuiiineque as primeiras palavras loram dirigi-das pelo offendido e que estas dorammotivo a ser disparados os tiros porserem provocações ao acusado.

Attrahidas pelos tiros as testomunhnsAdcioli e Bandeira, declararam nío terouvido o que dissera o pretenso offapdi-dói náo perceberam a' palaVrasi masdiz Accioli que o offendido sorria comSscarnco e media com o olhar ao aceu»sado.

Bandeira declara que o olhar do pre-tenso olfondidoora sarcástico.

Deixo ao critério do jurj ai nterpreta-cáo do riso de mofa e do olhar ameaça»dor. provocação verdadeirai

Deante desta aflirmaçáo cathegoriça:quem foi.o aggres-or. oprovocador?

—Seria o aceusado?—Seria o offendido que. batendo na

algibeira, completou o seu pensamentooè ameaça ê provocação'/

O jury deve attender a esta eirCttm-stancia," o acto de demência, de loucurado aceusado. ostá explicado na altitudedo pretenso offendido.

Proveio que se dirá o offendido depois dirigir insultos á familia doHibeiro Campos, retiroídade.

Mns o conilicto dou-se no dia seguiu-toe a conseqüência mais vehementc,mais provocadoro, foram o olhar, o.'gestos do pretenso offendido.

Consequentemente, assim provado, oaceusado foi envolvido cií.sualillente rioconilicto, que foi todo accidental.

0 orador analysa ainda o depoimentodas testemunhas c diz que uma dolla-como consta dos autos, assevera quoos

I prmèiros que sacaram-ie revólvers fo-I ram Patusca e o pretenso offendido.

0,orador faz ainda outraè considera-ções; chama a attenção do-, jurados pa~ra as contradições existentes no proces™so ; diz ([tie não são factos constitutivo-o que nâo podem caracterisar a tentaii-vá de morte.

Ü que ên tentativa de morte? Deli-| ne o quo é tentativa de morte, segundo' a doutrina do artigo lli do Código Pe*nal.

A promotoria devia vnciliar nn elas-siflcaçao do delido, porque percmplo-riniiientc a intenção é phenomeuo psy»

! chologico e cru a seioncia pdde dosven-| dar o quê se passa no intimo.I O orador d. fine o que 6 intenção'e| argumenta largamente, dizendo quea

promotoria dove ter muito escrúpulo riaclassificação de delidos desta ordem.

Pondera nuo o aceusado conversouI alegremente ontre amigos, o que, portaii-

to, não tinha intenção.D:z que é verdado qiie Patusca refi -

riu-se á prome-sa de vingança do of-fensor; a promotoria, porém, devia me-ditar rom boa fé sobre esse depoimentoe teria visto que se trata d:* um ignóbilillcvifíiú, o nao deveria da.- credito.

Ora, as duas testemunhe - B. Guima-raes u M. Moraes, sáo ref. rentes e ná-.iíàjinbinain coma testemunha referida.'Guimarães

disse que o major Dámposfora esperar o pretenso òffondido paraatkal-òi

Não teve, porem, o cuida, o rie combi-nar com Patusca j disse que Mario, nãodissera iiueo aceusado ipi' ria matal-ó euim qiieiinal-o.

Mnrio diz que ouviu dizer que o aceu-sado quizer.'. vingar-se.

—Forados tempos.Ia Inq .isição que:-mar um homem. (Hilàridade).

O orador nãu pôde iécebor como ex-pressão da verdade esses depoimentos;«lies se contradizem e outros vim de-clafàr que nem antes, nem depois dolado, houve intenção

Logo não houve intenção de ma-tar.

Falham todos os elementos quanto aoprimeiro pontói

Vamos ao segundo IRefere-se ao disposlo do Código Pe-

nal, quanto ao arrependimento; diz.que não revelou por ades anteriores eI que suspendeu a execução, podendo no| emtnnlo ter levado ató final.

Prova mais isso ter ficado ainda comduas cápsulas no revólver e terem oofendido e Pátiísca nomes insepara-veis neste processo, dado ás de i-illu

l Diogo sem que o àcçúsado os perse-I guisse.

As testemunhas Biflrma.u que seachavam ellts a tres metros de distau-cia o, no cmtaiito, nenhum tiro lhesattingiu a poli» dura.

Náu podia alvejar perfoitamen-te? ,'¦'¦*.'.

—Se disparei! tres tiro? c náo alvejou,seu intento náo foi matar e sim ame-*dronlar.

Encarado o facto por actos exterlo-res faltam os elomontos substanclaos;porque é preciso notar qiie a erma nin-dn linha duas cápsulas e o aceusadopodia nproveltol-as,

Pergunta: O quo é feito do proces-J

—E! scena de dervantes feita por DonQiiixote cófttrn moinhos de vent'.i3.

Para que lomar mais tempo o nu«dictorlo í

Entra cm considerações sobro a na-turezo das escoriações o diz que a dp-"... -a tem o direito de esperar a absolvi- jçao dd icciuado.

Peròrílildõ; considera a ultima partela defesa assumpto melindroso ediz,que não 6 portador Ac odiode ninguém,que o honesta a sua posição naquelle |tribunal como advogado c que náo seprestará para bainha da ponta.do enve-acuados ódios e vinganças;

A verdade é que o offendido ínsul-tou alrosiuente, servindo-.--.* da phrasedo juiz silmiílnrlante, a família dooffendido. , ,

Náo quer discutira procedência des-ses insultos; náo sabe como discutil-os por si oil por alguém, e pouco sopreoecupa se 6 ou náo gatuno o pae doacusado, se o um homem leproso odr; Isidoro,

Verdade ou nlenürn, o qne ninguémpoderá contestar é que aos ollios dofilho não ha infâmias de pao; n'irn oirmão extreinoso nao ha irmão indigno.

As frestas da casa do pae do aceusc-lc foram invadidas polo zumbido dininjürind atrozes, contrastando com aslagrimas do uma rriillheri

Haverá lilho que mio evite uma l>vf-taria atirada a seu pae ?

O lilho lem o direilo do dizer hon-rae o vosso nome que é o meu; horirae«ossa mulher que é minha mãe.

—(|!i;o mora! é osca que diz que a ill-jurin é uma verdade'/

E' ou não verdade quo foram tn.mrias atrozes atiradas pela folha a fami-

' lia Campos?| — li' ou não faclo innogavel?I —Porque pois incriminar o aceusa-i do ?! —Qual é o homem que em logar deco-i ração, tem unia pasta de lima.?| — l,l;inl ó o liomem ipie nm logar desangue, sente correr nos velas as in»oliurraünS das ruas o supporla injuriasatiradas "-obre

pdssdaa suns?i IJ' exnctámenle esta a posiçüo do ac-

cusndd; foi surprehendido; fOi.TeVadoi por uin sentimento depois das injuria:-| atiradas aos seus.! K debaixo desta impressão terrível! como achar luz, intellig.oncia; como| achar Caminho do dever-?j Dir-so-á: a lei ahi ésla!..i

Esta conceito é muito bom pata o:; animaes de sangue frio.' As injurias tinham cavado o aceusa-

; do intimamente o uio polido mais cou-' ter a sna razão.

•; Nác havia do bater aos protorios, aos'juizes para vingar ac injuriar..

A Allemanha; a França, a Itália, sãopaizes civilizados o a lei & nelles óslri-ctamenlc observada; nunca puderam ex-tillgllir o duello ; elle lá está.

Ha olfensas que sé podem ser apaga-das pelo sangue.

Agora podeis eondomuac se fordescapazes; elle esiáa discripção cios vos-sos hábitos, ao arbítrio das vossas con-scienciás,

O advogado collocado nesta cadeirarepresenta a justiça.

Absolvei o aceusado, este processo éuma chiiüoraj c uin 'i»í pro tlti".

AHirmarei que o aceusado eslava cmcompleta perturbação.

Náo invento, foi no implilsodejiomorrihonesto que aggrediu o aggrossor dahonra do sua família.

Terminando, pede mais uma voz a ab--jòlviçÃo do aceusado; pedi ao consollioquo releve-se haver estendido na apro-ciação das peças do processo; dirigeuma saudação á imprensa e ao audi-torio.

(s c Iii minutos)O juis suspandeu a sessão por dez

minutos.(ie ãj' minutos)

O conselho voltou á sala.O juiz deu novamente começo no tra-

balho, fazendo o resumo dos debates.(3 /l«Y<lB)

O conselho recolheu-se á sala se-crelai t

HEtlSAO

A's 4 o lõ voltou o consclin da salade suas resoluções.

O jurado sr. Antônio de Lima Ma-cbado, que linha sido eleito presidente,leu ns respostas dadas uniiniinenionleaos quesitos.

O conselho reconheceu o fado ineri-minado o iioin assim a intenção de opraticar, acceitando a dérirrieiito alloga-

j da pola defeza.O moritissimo dr. presidento do

tribunal pronunciou a sentença de ali-colvição por unanimidade de votos,

A-i ultiriias palavras do digno magis-irado foram sillíocadas por delirantesmanifestações de regosijo pelo crescidonumero de especlad nes. Foi uma ver-•ladeira ovaçáo : palmas, vivas, abraços;dc. O contentamento foi geral, com-pieto, como jamais assistimos nesta ei-iludo.

Em seguida o major Campos foi acom"

inniintlò n!d sim residência por algu-nas centenas de amigos, pessoas al-amonte collocadas na sociedade o po-

pulares.

Em casa do dr. Hibeiro Campos foiervulo um copo dágua, sendo feitas•mitas BnudaçOesl ao major Campos, áidade de Santos, ao conselho de.jura-os, ao dr. Campos, sua exma. familia,odr. Juvenal Malheiros, eircuinspedoliz do direito da primeira vara, á guar-

dn naoional, ás exmas. srns. presentes,ao Diário de Santos.

Eis, ligeiramente esboçada, a aceu-neáo a que honlem respondeu o sr<

mnjor Jos.*' Emilio Itibeiro Campos.'unior, a quem o Hiariti deSantos, co-,io reprõsòriláiito dá opinião publica,.braça com juslo enthusiasmo.

ilitandú-se-llies o transporte dos r„»pedivos produetos. 3 ros-Secrelaria dos Negócios dn Acrieulura Cominercio o Obras Piihli,..,.,J''VuikWdpaehunlH-òdolS'^'^

•ector geral, Eugmto Lefcerc. "'"(Piano alé HO do Outubro)

AVISOSCompanhia Mogyana

De ordem dt Directoria dosta fini„pnhhia faço publico que alé o dia ir-?'Outubro, serão recebidas prór ' lH 'lorn o forrilcimoiild do oarvho n:rnsumo durante um anno. '

As condições o mais infonacham- '

™..Çroposlns pn.

con-

naçõo

Vr.otastn de letraExiste em meu poder o carlorio, para

er protestada, por falta do pagamenlo,ma letra saccadao oililóKSidá pnr lio-er o Garcia, no vai..!' dn OOJflOOO.'--l,orereni ignorado» os donii.1 lios dosallurii

óos saccadores-ondos-autes da mon-cionada letra, polo preso do os intimoI ara pagnrem-n'a nu rpspondorom por-pio náo o fazem, o ao mesmo tempo, liafalia de pagamento, os notifico do com-petQiite protesto';

S. Paulo, ~'il dertelemlii-o do 1S93. Onbolliso interino, Benediclo Rolim Ju-

nior,

I'i'ol(í,slo ne letra.Existe em meu poder e cartório, para

cr protestada por falta do pagamenlo,una letra acceita pelo dr. JoánTeixei-

ra Alvares, no valor de 8:2008009; EComo se acha ausente, em legar incerto,ó referido acedilaritó da mencionada lc-!ra. pelo presonte o Intimo para pa-(al-a,óu responder porque nào o faz e,

ao mosmo tempo, na falta de pagamen-to, o notifico do cómoetento prr.lesto.

fí. Paulo, 20 de Selemliro rie 1835.0 labellião Interino—Ilenediclo lio-'itn Junior.

Protesto de letra

Existe em meti poder e carlorio, para:er protestada, por falta de pagamento,una letra acceita por Benjamin MonizBarreto, no valor do 0:0008000 de réis. E:omo s.a acha ausente, oni logar incor'.o, o referido a.ccêitiihio da alludida le-'ra, pelo presente o intimo para pagal-a

OU responder porque não o faz è, aonesmo tempo, na falta de pagamento, olotiíico do competente protesto.

S. Paulo, 30 de Setembro de 1805; —0 tabellião interino, Ilenediclo HnlimJtinior.

,'Chain-so o disposição dos concúXifiasnnlnsneotoriaGeraldaComSL"jui Campinas. u'"l'.iniii,i

Campinas, 23 do Setembro de 1855O Secrelario da Dlrictoria'

*liugento AlbertoFrunco.

Av. pors. até o d. Í8 do 0 '

I ji-cri-lari» dos negiieids illl ajrri-oiillura, cniiiiiicrciii c olirils pu-lil! eus.

Exposição indusirialna CapilalFederal

Do ordem do cidadão dr. secretariolos negócios da agricultura, commercio•obras publicas, faço publico pnra co-ithecimentodossrs, Índustriaes desteiistado, que quizerem tomar parle na¦xposição dos produetos da industrialacional, promovida na Capital Kodornj

oela comniissão mixta do congresso na-ional encarregada de rever as tarifas.duaneiras.quó foi espaçada para lã deNovembro do anno corrontòn data mar-:ada para a abertura desse certnmon,podendo a remessa (los produetos serfeiláatéSO de Oululiro próximo vindou-•o, ncompanhndòs dò umn guia om du-dicata, que indicará o nome do expo-iitor, o local da industria oa relação cs-pecificada dós proibidos remottídos.sen-io um dos exemplares dessas guias de-•olvido eom o recibo da commissao.

Os srs. industriaos que tomarem par-e ua oxposiçáo deverão lambem for-uecer as seguintes informações:

Natureza da industria;listado, cidade c municipio em quo'Slá situada a fabrica;Data da sua installação;Área òdiiicada ou aproveitada;Natureza de motor e força;Numero de machinas operatrizes e

capacidade das mesmas;Matéria- prima: nacional ou extran-

;eira? Consumo annii.il, preço actual osun variação nos últimos cinco annos

Produccão média da fabrica cm uni-iades simples, de peso, volume ou mo-'ros lineares;

Quaes os centros consumidores dosseus produetos?

Quaes os meios de communicaçáo*ntre a fabrica o os mercados ?Preço da venda dos objectos expostossua variação uos últimos cinco annos :Numero do operários: homons,- mu-'heres o creanças; nacionaes e exlr.iu-'oiros :Si a fabrica tem habitações para ope-

rnrios ;Numero de horas doM-rnbalho ,Salário dos operários o variações nos

iltimos ü annos.Além da resposta ao maior numero

wssivel de quesitos; podem sor addi-:adas quaos.| nutras consideraçõesulgadas convenientes Jo modo sue-into.

A remessa dos produetos será feila¦or interino.lio dosta secrelaria, ondeledn.rüo nos srs. exp sit.orus todas as-formações rio qun nueuss.ilniem, e fa-

Tarifa movei'"aço publico quo a laxa cambial nnra applicação ria tarifa movei »ã,ft;rante o mez do Outubro próximo fú ,ro a mesma nroseiitombnto eniv go„Campinas, lü rie Setembro de 18f|;

'

C. Gomí(/Oi '

Inspector Geral Interino.-8-0

1|| IpsCliiiiimiia ,ie ciijiitul

Do ordem da Directoria da Comnanliia convido aos srs. accioni ll ãroalizarpm no escriptorio cen ral Dn,ft^iísr" «"• s. pa.íio. d5na ~ua 3'j do Setembro prox mo futn-roa2.»enlr,',dadr;capil,.,, na razão tle10 AouZODOOü por acção dásSesem„.idas em virlude da'deliberaçãÓ da'^n Gmi llü 30 dlJ íwÇSro de

Esoriplorio Central da Companhia.Campinas, 90 de Agoslo do 1805.O secrelario,

l-.iioenio AIbcno Franco.1 s. 1 n. atéJUde Sat. -18-1G

M 1-ranlil it SantosChamado ,U- capital

Sáo novamente convidados os srs.accionistas deste banco que ainda uãointegralisilrnm suas noções, a fazcl-oaté 3'J rie Setembro próximo futuro,nesta matriz ou nas suas agencias doItio de Janeiro, Si Paulo e Campinas.U uão cumprimento desta resolução,

rtolormiiin a perda das acções pornbaii-dono, em virtudo do que preceituam o-;artigos ii. 33 e 'M do regulamento dei de Julho de 1301, combinados comoartigo 4/ do decreto il. 850 de 13 deOu iibro dc 1890; - Sanlos, li de Agosto de loO.j. — Director, Julio Conceição

ali. -20-G

(•

Maria Luiza Brean¦llllllliullj.

Bernardo Dronn, sua.iniilher, Iilhos o nora man-riam dizer uma missa poralma de sua prèzndissima(ilha, irman e cunhadaMn'in I.iil/.a Ilrciin.na quarta-feira

"ii do cor--*¦ rente. ?• riia de seu falie-cimento, ás 8 horas ria manhan.na egre-jn Matriz de Jundiahy e pedem a seusamigoz o conhecidos a caridade doacompnnhal-os nesie adode religião pe-lo qua ficarão eternamente agradecidos.

ds. 21,52 e 2-1.

'araSipiftSKÍiV-

Jr

a-3

â VIDA DEBENEDICTO

J;'i so acha á voiidn, ex-tílusivamente na casa de

PARAMENTOSDE ' 'iiiii m

Lario da Sé, 15seguido

TS. PAULiO-91-3

Tosse cliiMinicaAttesto que curei-me de Tosse Chro-nica. de que padecia ha muito tempo,usando as pilulas Kxpectornntes do dr

tleinzolmnnn. —Diogo Fifl'íà'dò'((irmareconheci.ia).

1'rccodii vlilvoSSSÓODeposltarios-Uebre Irmão & Meilo-

llua lo do Novembro h. 1

i.ti-J;

,'-¦*';

im

^.s-pecto da -nossa praçaatDEScTn.uimo DUlSilô.

A taxa ollicial de Ml;-! a 00 d|V regu-lou hontem cm quasi todss tabellasbancarias, realizándo-se alguns saquesa melhor taxa de 10 ll;ltJ d.

O movimento dò dia foi regular con-slando Iransacçóes tambom feitas :.

. 10.9,10 o 10'3|8 d. para egual prazo.O mercado fechou estável a ultima

hora com a taxa de 10 5*8 d'.íüi os extremos das tabellas banca-

rir.s :

Banco tle S. Paulo'JÜ dias A vista

Londres 10 l;» 10 1,1l>unz 008 'J20

le£p>]'-'-'"'-'-'-•'¦'•¦'¦ ~ m

Ilrázilianlsclic BanliSiO dias á vista

BflrlhnJIamb, 1122 1180; oikiròs 10 1/2 10 &/16t>i,r!z 003 010it.ilia - saoKòva-.york — , 483ÕPortugal - -120ilespanha — 8-10

Commercio c Industria80 dias á vista

Lonrires-... 10 1,2 10 1/1-Pariz '.'10 '.-27IforuUuuY 1125 HlõPortugal - 480Unlia - 891

B.-itish Hn ül.-&0 dias á vista

LoiHlros 10 11 10Pariz 931 010Hamburgo M&0 116SItália - S?lNow-yorlt. - «JO

I.oikIoh C-.hi!;90 dias á visla

-Londres 1» 12 10 1/1Pariz 908 926Hamburgo 1123 11-15

ItáliaLisboa e Porto...AgenciasNew-YorkMontevidéoBuenos-Ayres ....

P:asa á.o C

SBGCAO COMMERCIAL —

39510 1/2 11 II

435I3S0

10 1 2 10 l/lKl 1 2 10 1/1

.oi-jairiercioEstá como inspeclor do mez o sr.

luilliermo Fuchs Junior.

Ivío-vim.e^.-to d.a ToolaaIIOLEIIM DAS VENHAS IlE.UIZ.llMS

130 acç. tlaMogyani a 21õS0(JÒ(10 » » Mogyana .¦ a 2I5S003oú acç. da Paulist: a 3768000

Olfertas

SoberanosVOpfli

233500

íia.io.isGommercio Industria 250S00ÕS. Paulo .... 125SOO0Credito Penl c/ hyp. 2008000Dito » c/ a —Dilo, c/ com . . 100SOOOUnião 1* série. . 808000

» q-'o... 208000Lavradores .... lõOSÕOOOòiistrúctor . . 808000Republica —'Jom. do Hio dc Ja-neiro 2108000

Sanlos integr . 1208000¦Santos c/ 35 •/• • —Mercantil de Santos

c/ -10 •/Mercantil do Santos

integr

Comp.231100

220,1000120,10001.5ÕJO0O

Í15800Ò20,100010,100)

1101000õbgOOO

- 103 HO

Acções dc CompanhiasPaulista,idem com 30'/. . .Mogyxr.a

» ,c/ •/• . .Mecnamca ....Fabril Pault* Ia série.Oita, dila, 2" série .O rogas de S. Paulo .LuptonArensMae llardy ....Antarctica . . . .Viaçío Paulista. . .Ferro Carril . . .Água e Luz. . . .Telephoniea. . . .

281800010)80*02183000

12801)010750J0

27ãS010968000

3GS0DODOStfOO

2ÕS00O110S0OO 103800')3'JBO '0 208000808000 558000ÕO.JOOO 25S00i

88800040SO3O 26S00O803000 10,500)803000 õOSOO-j

íil • 1

Mercantil e'ndusfriiil SOjiòOO 30SO0JMateriaes para cen-

stíiicçao .... 2 iSOO) 3.1003Vrgòs Paulisto . 151.300 5S003Industrial .... 598000Melhòramenlos . 358000Gaz de S. Puulo . —Stupakoll' .... 5080*00 20,1000Hragantinn. . . 50,10ii0 I08O0Õ'jaz de Campinas. 21Õ800Ô lõOSflÕO:,rogredior , . . 201010Formloida .... 258000 153000Industrial do S. ller-

. uardo 51000Materiaes o de Com-

bustiveis .... —Alliança Industrial 308000 —Rural do S. Paulo c/. 40 •/ ,1010038, Paulo Constrücf*. 88000 1,1000Upton 53000União Comrnorcial 200JÍÔ00 —Importadora Paulista 5080'JO 51000Oom. Paulista. . 2008000Dumpnt 150,10* 0Ballièária Sto. Amaro 503003

Apólicese. c.

Seraes de 5 •/. . .1 00380DO 9108000Geraes de 4 ¦/. ouro. — —Bstadp 1:0008000 9008COO

í.otras liypotliecariasn. e.

UreditoReal . , . 718000 70,1000União 07,1000 Ó5SOO0intendencií, . . . 838000 803001Gautella Credito Real OSSÓOO OOSãOO

DebenturesOumont 5OS000/telhoramentos . . 508000•'iaçao 038030 55S000•Vguas de Taubaté . 65,8000 508';O0.-'¦orocabana. . . . 70,1000 —

fcToticias e i».fcr-na.açõssA UNIÃO E OS ESTADOS

A receita ordinária da União, exclui-¦los os depósitos, saldos dos exercicioso operações de credito tern sido a se-guinte :188D 100.810:20781881390 105.110:11181951891 223.015:008301.392 227.001:00187111393 202.021:621,11101-391 (calculo)...-.'.. 278.837.203J017

<

O crescimento da receita federa] 'tomsido na mèsina base quo o dos listadoseosse facto.nâo demonstraria os intui-íos egoístas dos nossos legisladoresconsiltiiciohaos na dotação dos mesmossedeixnsso de attestar uma circuni-stancia notável — que os recursos doquasi todos os listados tom duplicadonaturalmente cos ria União artificial-mente, isto é.pela aggra vação rios im-postos dc importação.

Malas para a EuropaAs malas são fechadas aqui dois dias

antes d;., sahida dos navios do porto doitio, e as dalasabaixo marcam a partida('aquelle porto.

EM SETEMllUONo dia 25 o «Nile»Xo dia 28 o «Equàtoür»No dia 30 o «Tainar»

EMOUTUIIilONo dia o «Ibéria»,No dia o «Lr. Piata»No dia o «ClydeiiNo dia 23 o «Mligdalena»

3ivIercaciO-£ia3Damos em seguida as informações

que diariamente formos obtendo sobreus preços do differentes mercadorias,ittendendo a quaesquer reclamações

y.istas do commercio o do Mos aquémlossa interessar o assumpto.

Preços <lc ImportaçãoAtfafa: vendedores de 120 réis okilo.Farinha de trigo: preço 125500 a'.3r530. Km barricas d; 6 arrobas 238000

I0S090.Milho : nacional68000 a"S033 a sacca

le 100 litrosPinho sueco, preço 500 por pá lineal

ie 9" por 3"irroz do Japão, sacco. SlflOOO 223000A.rroz Carolina 2 exl". 116000

» 4 » 12S50Oílanha americana, bar-

ril 288000Banha em lata Ri Gr.,kilo 18350

Arame farpado, 40 ki!o3 18SO0OVrnme farpado, 45 kilos Í03000?hosphoro« o.xtr., iata. 538000 CMJi.00Ditos nacionaes, íaia OtlOJOVssucál branco, sacco. 288ÕÕ0Oito redondo, sacco.-- . 218500 22s5'J0Dito mascavinho; sacco 185003 20JC00

] Dito mascavo, sacco .i Farinha de mandioca dej 1 '

qualidade, sacco .| Dila dita do 2a. sacco .

ÍCerozene, caixa . . .Bacalhau G. 11. C., tinaVinho ital:, quartoia .Dito virgem, quinto. .Azeite, quartoia. . .Azeile. port., Ia, litro.Carne secca de 1", kilo.Carne secca de 2a, boa,kilo

158000 17J000-. Snccando a 10 0/10Papel particular a 105 8 e 10 1116

3 hs. c 15 ms.Papel bancário a 10 5 8Ppel particular a 10 11 10

O mercado fechou nosta ba:.e.

2580O011 SOMó'.')D)0

8M00028.100012,100058S0OO

19 300.1 230800010Ü8000 1208000

175,10002,1000 28.100

SSC0

Preços <lo consumo dinAgüárdente,sem casco 28ÓÍÕ00 aBanba «Alves», kilo .

» nMárystány» ¦< .» (.Matarazzo» . .

Batatas nacionaes, 50 ii-tl'O.1

Bacalhau, kilo . . .Carde secca do Ií. Gr.Gangicá; 50 litros . .Gebolás, cento . . .Feijão mulatinho, 100 1.Idem preto, 100 litros .Fumo superior, kilo. .Farinha especial, loolitros

Idem de Santo Amaro,idem de 2 a, loo litros.Iden, dn Santa Gatha-

rim, 80 litros . . .Farinha de milho . .Galliuhas, uma . . .Manteiga nacional, lata

» franceza, kiloMilho, 100 litros. . .MattoOvos, duzia ....Peru, umQueijos, um ... .Toucinho, 15 kilos . .Toucinho, kilo . . .Vinho virgem do termo,pipa

Vinho verde, pipa .

5,)000

Sõ.yflOO5:1000

20,10008'5000

2,1300

2:8000

ÍC.JOOOI7.10ÜU28500

4.180071000

8800i £000

1800003:1000

2ÍMU0018100

8700

rio22W003

1880018500lSóoõ

6,10001,100018000

26800068000

23SO0Q828000

2,1700

32Jf00•21,1000168000

17S0001980003S000385005S00088000140001S200

20j0004,150024800018200

40080004608000

Vinho hespanhol, pipa. 2203000 28OS00O

8805000 -420 iOOO .

IMIercado do S^lsAs communicações recebidas pelo te-

legrapho pela Associação Commerciale allixndas no'salão da P.olsa foramàs seguinto.0:

Papel

Camlilo10 lis. c 20 ms.

.ncario a 10 7/10 e 101/2

Colações ile fundos publicasApólices de 1868 8:8508000Ditas de 1879 2:0508000Ditas de 1889;; (poi t.). . . 1:5153003Ditas do ISSO. (nom) . . . I:450j000Ditas do 1895. (port.) . . . '.'57S000Ditas de 1805. {nom) . . . 0603CO0Ditas convert. dei •/. . . 1:2535000Ditas miúdas rie 4 ./ . . . 1:250,10(30Ditas geraes rie 5 ./• . . . 9718000Ditas miúdas de 5./'. . . 010,1000Ditas do Kstado de Minas . 1:C00SÕPÕDitas do Eslado do Itio . 510S0'})Ditas rio Eslado do Rio

Grande do Sul de 500j. . 202,1300Ditas do Eslado do Espirito

Santo de 15 O608OCOÍJbritrnçües do Estado do Es-

pirito Santo 5003 fr. d 5 ./• 8808000

Cafí10 hs. c20ms.

No dia 21 entraram 0.323 saccas, fo-ram vendidas 0.000 e embarcadas13.127.

Hontem entraram 3.133 saccas.

IMIorcadc cLq SantosAs communicaçSes recebidas pelo te-

éphono pela Associação Commerciale hontem allixadas no salão da Bobaforam as seguintes:

Cambio

11 1/2 horasPapel bancário a 10 5/8Papel particular a 10 3/1

Mercado estável.3 1/2 horas '

Papel bancário a 10 11/10Papol particular... a 10 J3/Í6

Morcado firme.•11/2 horas

Rapei bancário ,-, jo õ;SPapol pa licuiar. a 10 8/4Mercado fechou firme.

Cafí121.2 hs.

O mer:ado de café calmo devido áIteração do cambio.

3 1/2 hs.Náo constam negócios.

11/2 horasO mercado náo correu muilo animadoas vendas do dia foram de lO.OOO sac-•is na base de liSMO a 111100, fechando

.rimo.Entraram duranteo dia 10.0SIsaccas.

. Ses. cafémiradas a 21 11 701lltas desde 1.' 813:008klodin.-.*..!. i(ii3(;2- ondas desdo 1. 2(15.000•¦aludas desde 1.• 202.040[existentes cm primeiras o se-iundas mãos 323i636

^e-a.d.iro.ar.tos fiscaesALFÁSnEOA

lendirnentos do 2 a 20 2.321:5I8,1SS2 12,3:1011500

rio corrente:Dia 21:

Somma 2.15110108382

SabidasPara Europa:

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allcmão iiTijuca» 19.0.10,'ap. aliem. «Wcser» 20.07u

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Gênova, «Fortunala R» .... 21r..Juenps-Ayres, «Michigan» ... 211 neste, «Solferino». 7 .... 24Antuérpia «Dvzanz» 21New-York, «fielcomvn» 21ilamburgo, (lUnhin»". 2t.New-\ork, «Euclide» 21Marselha, «B.ioni». . . . . 24 .Hamburgo'; ..'Santos» SI•ortosdu Su),- afrisü °lllamburg*., «Tróia» 24.,Porlos oo Sul, «Uman» . . . 25New York, «Port Darbin» . . .25Antuérpia «Tamar» 30

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nliécido • m ti i s s Estados da Ita,)>,i

. SORTEIO RÁPIDOi|iiem começara jogar em ella não queroutra, peiagrande quantidade de pre-

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sort!So1iâhdo^lidores o velho systema esti condem-liado.

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= .*iá acompanhado por systema lambemprivilegiado pelo governo dii Republicado Bnmlvpílo " - '

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Quarto Districlo MilitarDo ordem do sr. coronel cominandan-

te deste tlistrictó militar, declaro que amosmo repartição recebe propostas pa-ra o fornecimento rios seguintes artigos

i para a ollicina de ferreiro do 3' regi-mento de artilharia :—uma higorna,uma forja francor.a-, quatro martellosregulares, duas torque/.as, duas talha-deiras, tres limas grossas grandes, Iresdilas ditas pequenas o uma tenaz, alóo dia 1* de Outubro próximo futuro.

Quartel general em *. Paula, 3o dcSetembro de 1895.

Tenente Aitíoiiío Francisco llia.i,Encarregado da secção do material'.

-3-1tVtlmimvüI cura

Solfrendo de bronebite chronica.cu-roi-meein poucos dias com as 1'ilulasEsppctorantes do dr. Ileinzelmann.Dr. Felix /•'. Rino (lirma reconhecida).

Pi-ei-u ií» viiii-o ssrsitoDepositários—Lebre Irmão & .Mello,

rua lõ de Xovembro 11. 1

Rodrigues & AzeveloCommunicam a praça que dissolve,

ram a sucieria.de que girara s»li a ra-zão social deü.oiz A Azevedo; Hetiran-do-se o soeio sr. Leoncio Joeé rie Azeve-rio Gloria, pago osiitisfoito de seu ca»pitai c lucros, i. lirma constituída 6 deli. M. Itodrigues, qne assume todo oactivo e passivo ria extineta firma.

-:i-l

Os abaixos assseus amigos o a.opulil.tabeleceram se còm caiiiesinotempijoíVeieceninheciries alfáial.es.

E lendo recebid

'¦SK.ll".! ''-"."'"¦¦-¦¦ gn.idos participam aosco em geral, que es.sa do alfaiataria, o aoseus trabalhos do reco-

1- , , oaSH T'-íí/sí'S-- ¦fPi'1/-'? „!Ú~--- 'i'" variado o siinpii.-ir.iorlimeii o de novida ÍK.-^^-ia^KgS} fcvfeí-. "#*;•: ,i,.< ,.,„•., V 'B_í.-ras__ |«M™;«a££E

llm dos sócios R.-it.-^^tM&íS.t:. -L-/..,' !=,.»fe^=-.=y ,. • .,Ulll OOS SÓCIOS, >-. ..illiUWV»0=. -<í-«r B=a |0, ||a (j,,,,^ .,,,,,(,5.pntta-Jnest.ro do varias casas importante- de Silo Paulo e do Rio de Janoiro es-

peraiido merecer a cpnfjahçii rio respeita -ti publico.

i„ n- fllcl",1,H:"1K!i "o fazer com toda promptidao e correeção no que eslão mui-to '.ilícitos, palelots rio senhoras.

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Vendas paru o interior deste Estado aos srs. çabista.s eomo abatimento dSívre de porte do Correio. Para esta eidade. faz-se o abatimento de Õ ",',..Vende-se qúaiquor porção de bilhetes.Os pedidos devera ser leitos ao jJNICÒ AGEU1 í Aésta loteria no Kstado

le São Paulo, o sr,

mam «livi

AgradecimentoPor falia do outros meios, venho á

imprensa patentear inou reconliecimeh-lo ao dr. íleiiizolinaiin, por ter-me cu-rado de uma (osso perlinaz, com ousodás Pilulas Especlarantes deste distin-cto medico.

Atteslo pois, que curei-me comasPiiulasEspeciorantes cm menos dodezdias.—bolores Muniu (lirma reconhe-cida).

Preço .5" vltlro Ü'S500ll-mfio ft Mello,

¦1Depositários—Lebro Imafio A-llua lã ile Xovembro n,

Aos traba!liadort sTendo eu comprado, nesta floresceu-

le zona, uma fazonda de café o canna,e como lenho grandes machinismos as-sentados, para o fabrico de aguardentqc assucar, convido os srs. trabalhado-*res que quizerém plantar canoara-meidou por empleitadas, a entendeieiu-socommigo. pois cu pago bons salários oforneço bons cónimodos, tudo arontr.derio trabalhador. Osquequizerein accoi-tar este convite dirijam-se á citação doT.T.nliahii, na lioha Mogvana.— AndréMendes.

-r.-iQuatro iiniiiis!

BoflVòndó quatro annos do lironchito,sem conseguir, curar-mo. attesto quo sa-rei ern oito ..bas tomando as pilulas Ex-pectoraiites rio rir. Ileinzelmann.

Kxtremamente agradecido assigtlo o '' '- ' "-'; (lir""

Breca il« vidro i.sr.OO

reseute. — Carlos•conhecida).S. Lorenls ilirmu

Os proprietários deste' bem montado estabole-cimento previnem ao publico em gerai, que, por con-tracto (eito com uma das melhores FÁBRICAS OEVIDBOS aalüiropa, tèm sompre grande sortimentode caixas de vidros de todas as medidas, qne venderãomais barato do que qualquer casa do mesmo artigo;em virtude da dita labrica os ter constituído seus uni-cos agentes neste Estado.

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Temos a satisfação de coramunicar aos srs. lavradores que começou a funccionar 0 PRIMEIRO SÉCfflOI. Mi mÉA m Mo ds S> Pa1110, nafazenda PÂO D'ALIO, propriedade da herança áo exmo. Estevam Conde áe Barros, Estação Visconde do Pinhal

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tr.lhidos á sorte determinam os prêmios.Podendc as sortes ser tentadas pelos modos seguintes

tomando-se um numero déterniinado, .pie venha a ser encontrado nos cinco cor-teados;

tomando-se dois numeras delerminados, que venham a ser encontrados nos cin-co sorteados;

tomando-se tres números determinados, que *.unham a ser encontrados nos cinco sorteados -,

tomando-se quatro números determinados, que venham a ser encontrados noscinco sorteados ;

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1 1 s .11. —12-0

DE BEIJOS El i— POR ¦

Louis de Caters

Primeira parteA COMEDIA

(Trailhcçãó ox|irossamcnlòreiia para6 Correio Pauiislanò)

Cdiiviiliiiíiiii-iid a elle. o iiliamloiitiilo', a vir conloiiiplai'aquclla venlnra conliuiia, a associar-se aiptellas alegriaseomose cilas não o incoininndasseni um pouco reconlando-lhe pelocon Iras te o seu Infortúnio;

EsoriUti uni prazer cohsolailpr lerrihrahdo-so (lohõaíõ quecorria õ qun òringavq ilacsliipidozdp seu papel.

Aò mcsiiiii leiiipii lembrava-se do qiio havia dilo a l.yilia :que ella já não amava o marido.' F.lla âjienaá dbfondcu-sò írpii-xáinonle.K Frcilõrico cpriservava ainda a sua scrcnitlade lieala,iiiergiilbailo no sou sylmrilismci feliz, deixava cahir o seu rc-inoque ou a sua débil sympâtliia pòlá"desgraça."ile biilrein, no

çoulèiilámento da sua iiTeprehcnsivel còndttcla que o cólJoca-valora do alcance, ao abrigo da rn;i sorte.

Fraiicis estiuocia-se que Frederico ora um excoiloiile lio-niem, capaz do aflligir-se com a sua .illlicçào, o de álegrar-se

coin os seus júbilos oqiio afinal conservava no seu intimo uma lar liio sóbrio dc carnes o lilo abundante cin legumes, teriaviva syinpafliia, porçlío, llornler jii niio se lembrai a das pro- janlado no club.vas positivas da solicitude alTccliipsa dó amigo ; esquecia a bus . Ainda eslíi cin tóinpo dc ir ao lal club : corrapllalldad e fraternal quo recebia nessa casa quo se havia lonia- - filie pretendeu levanlar-30,inas olla rolove-o o còllocaiidò adn a sua.

ElldJA não pensava, nào calculava nada. cògo o surdo pelavoz maligna que roncava nelle.

Considerava b ilegaiilo o corroclo pòrfll do coíiclõ, ns seuscontornos finus. a elegância dos seus geslos.o nlliar claro dosseus olhos azues, ondo não se lia neuhunia suspeita ; c a suaInipacioncia aiigriionláva. D'Ariioval falava o cada vozquòollcpronunciava a palavra « conilcssn ». 1'rancis pensava ouviruma rovcntllcaçãp da posição ; minha« iniilber», unia alllrinaçàii da união ; n l.yilia » unia grande fainiliarUlade. li cadavez i|ue elle a Iralava por « lu », o quo até alli havia llie pas-sado despercebido, dava-lhe a impressão do uma lamiliariilaib-lialxao hanal.

—p nosso amigo osla laolluriioj obsorvou l.ydia, sorrindo-

lhe meigamente.O coiido estendeu a mão a (.'rimeis.—Não. o quo olle eslii é contrariado,Unia palavra piicliou oulra, o a conversação animou-se.

Toda a irrilaçà» do llcrnier explodiu eiilão como uma car-ja do fuzilaria. Os inimigos cabiam colho soldados dc papelão.Coma ponla aguçada dos seus sarcasmos, nilo varava aqui ealli. Levantou uma discussão, aiiguioiiloii-a com exlraordina-rins paradoxos, o abalou-a com nina plirase que os foz dargargalhadas."

—Meu Deus! como o senhor é oxconliicpl meu bom Fran-eis ; sonle-sé aqui, | erto dc mim,o venha conversar um pou-co emquaulo iTedeiico vai vestir-se.

Ii, vóllandose para o marido.— Sabes que hoje esporo algumas visitas.—Não. ignorava-o.O condo deixou o salão.—Enlão, o senhor cala-se ? disso l.ydia.—Se cu stispoi lasso que a senhora nos daria bojo um jau-

mão sobre o seu braço:

Faça o lavor de conservar-se abi I lislá licando com unsmodos iãpexquisiíosl QuogoiiiP.I Nilo o supptirilia assim.

Fihaliiieillóqucni ii quo vem cá hoje ?—Isso nào c. da sua conta -, mais uni deleito quo lhe não

conhecia ; o sonhor ó curioso llilenho ainda muilos oulros.

—Poi* exemplo ?—Compele a senhora tlcscoljril-o.

Pensa então ípic vou passara vida a oslildal-o ?—Nào desconheço a sua indillcronça a meu respeito.—1'erfeilainejde ! Continuo. Oh ! meu amigo, qual foi a

mosca quo a picou hoje ?—Nào foi mosca, foi aranha... ]—A quo anda nos ledos com as palas no ar!—Obrigado, não loi essa, Ioi outra a laranliila.—Quo signíllcii isso "

—Abra p dicionário, o a senhora lera picado pola l.hrtinjlula animado por alguma paixão viva.

—Muilo íicih im plural nu no singular'!—No singular.—o senhor meiiilriga... Conheço-a ?—Qttcni ?—A sua paixão, aquclla quo o anima?—Nào lho responderei oiiíqtttiiilo a soniiora nic não disser

quem espera hojo.—Issodal-lbe prazer? 1'uis bom ; vou satisfazer o sou dc-

sejo. Esporo os (l'lnspniclí, os Teií rei foro, Dargy.do ihsliluln,como (lizein os jornaes : lia um scculo que ollo ino pergunla

quando eu recebo...—Na quarla-teira, parece; enlão é preciso lixar uma hora

especial para esse sujeito ? O-sábio eslá" muilo oecupado duran-

to o dia: pobro genio, pobre cmiiicnle ! liqucm mais ?

—Mais ninguém... Ali! sim. lambem o duquòziiilío ddViriliinillo.

Francis, soulado np cauapéan lado dc l.ydia, inclinadopara traz, muilo porlo delia, brincando com ns pingeules dovidrillio do sotl-voslitló havia cruzado as pernas.

'Ao ouvir

filar cm Vinliiriille.os membros doslo.iidorain-sc-lho, cllc levau-lotl-so çbmo movido por unia mola. Arremessou pola janollao charuloipie [iiiuavao começou a passoiaí uo salão.

—o que é que lem agora'! lislá alli como uni leão na jau-la ! Faça o lavor do vir sentar-se aqui, jà, já.

—Não, estou furioso, é riiliculo, sou sou amigo o nuncasou ronsiilIado.A gcnlonão se coniproinello assim lolamenlo-sim, pude ficar zangada, nào me imporia: o desla vez eu odirei a Frederico, é liin serviço que lhe presto. Francanionlo,ello deixa-lhe as rédeas muilo soltas o a soniiora abusa. Vinli-milio é o ultimo homem aconviilar-so.inornienle na intimidado.A senhora salio como a sociedade liirnia as .reputações ;¦ ollenào so ápproxima do iiinii mulher, não llio fala duas vozes,não lhobfforocoo braço, sem (pio logo depois nào so diga...ludo quantoso podo dizer.

— Mas sc eu já cslou roínprnmotliila é por sua causa.—tiu ! nào é a mesma coisa, não ; as más linguas quo la

Iam não acreditam nem uma palavra (loque dizem. Quem igno-ràquoou sou.um atiligb amigo de Frederico? ninguém: masesse mono grotesco que não vive senão da sua ropulaçàô dosoduclor deve conservar-so afiisíiulo.

—Oue nic iniporlain bs mexericos, so soi que não sào ver-tladoiros 1 A ininliu consciência...

—A couscioncia ! u 'lenlin a minha consciência para jul-gar-iuc; í- um lionito racioi-inio. só 0 perdoado o poecado quoso ocpiilla.

—Ilunila moral!—li' adaépoclia; ii preciso sermos do nosso tempo...

(Çoníiniiã);

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o Rololi.Maestro concertador e director da orchestra sr. A. Leal

I ' ' ""WESR ^20 Terça-fôipa, 2} de Setembrolüstréa üo tenor M. Palmieri

'JI

Primeira representação da g.mndiosa opera em -1 actos, do «limaOstro G. Dohizelii 'fiÊL

Sã» oi

Cmpro

liicrciiirn V'>lin. o»

1. Puni

1.M..1mi».''*'nu limi

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1'ela ('iinipiiiiliia Isiuoiilu tios Snntos ti•i: E ULTIMA ItlCIMllíSUNTACÃO , . ,

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I 111 III

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