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2018 Semana 07 26____3 0 mar Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por escrito. Todos os direitos reservados. Bixo SP

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2018 Semana 0726____3 0 mar

Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por escrito. Todos os direitos reservados.

Bixo SP

B

io.

Bio.

Professor: Brenda Braga

Monitor: Sarah Schollmeier

B

io.

RESUMO

Exemplos de gráficos com ordenadas representando o número de indivíduos e a abscissa representando o

tempo

Símbolos ( + ) a relação é benéfica para a espécie

( - ) a relação é prejudicial para a espécie

( 0 ) a relação não interfere para a espécie.

Mutualismo e Protocooperação

Relação (+,+). Sendo o mutualismo uma relação ecológica harmônica benéfica para as duas espécies em

questão, quando reunidas, a população de ambas aumenta. A diferença em relação à protocooperação é que

o mutualismo é obrigatório.

Inquilinismo e comensalismo São relações ecológicas harmônicas em que uma espécie é beneficiada, enquanto que a não provoca

alteração na outra. (+, 0).

Análise gráfica das relações

ecológicas e estratégias predador-

presa

29

Mar

B

io.

Antibiose ou amensalismo Ocorre quando uma espécie prejudica o crescimento de outra, sem influenciar o seu próprio crescimento.

Desse modo, é uma relação desarmônica (0, - ) e a espécie B possui maior número de indivíduos quando

separada da espécie A.

Competição É uma relação desarmônica que ocorre pela ocupação de um mesmo nicho por mais de uma espécie. É uma

relação (-,-), as duas espécies sofrem com a competição, mesmo que numericamente uma possa ficar maior

do que a outra.

B

io.

Parasitismo e predação

São relações desarmônicas, sendo que uma espécie se beneficia, enquanto que outra espécie é

prejudicada

EXERCÍCIOS DE AULA

1. Considere os gráficos.

B

io.

Após uma aula sobre relações ecológicas, um professor propôs aos seus alunos a identificação de três

dessas relações interespecíficas. Espécies diferentes de seres vivos (A, B, C, D, E e F) estão relacionadas

nos gráficos. Pode-se concluir que as relações I, II e III correspondem, respectivamente,

a) mutualismo, antibiose e competição

b) inquilinismo, protocooperação e mutualismo.

c) comensalismo, antibiose e mutualismo.

d) antibiose, comensalismo e mutualismo.

e) parasitismo, predatismo e competição.

2. Duas espécies de Paramecium com hábito alimentar semelhante, P. aurelia e P. caudatum , quando

cultivadas separadamente, apresentam um aumento inicial do número de indivíduos e, com o passar

do tempo, as populações se tornam estáveis (fig. A). Observe o que acontece ao se cultivar as duas

espécies simultaneamente no mesmo meio de cultura (fig. B):

Com relação ao comportamento das duas espécies, nas duas situações, é correto afirmar:

(01) Não houve alteração do crescimento das duas populações.

(02) P. aurelia foi quem mais sofreu com a interação, pois com 14 dias de cultivo não atingiu o tamanho

populacional que atingiria se cultivada isoladamente.

(04) P. caudatum é um produtor e P. aurelia é um consumidor primário; por isso, o aumento de P.

aurelia leva à redução populacional de P. caudatum .

(08) As oscilações de população das duas espécies indicam que ambas competem pelo mesmo

alimento, sendo uma eliminada enquanto a outra permanece na cultura.

(16) Comparando a cultura isolada à cultura conjunta, observa-se que houve alteração de crescimento

populacional das duas espécies, porém o crescimento foi favorecido na cultura conjunta.

(32) Na cultura conjunta, apesar de P. aurelia sobreviver ao final de 16 dias, a competição foi prejudicial

para as duas espécies, pois levou a uma queda populacional de ambas.

Soma ( )

3. Em um determinado ambiente vivem duas espécies A e B que não se inter-relacionam. Neste mesmo

ambiente foi introduzida uma espécie C, indicada pela seta, que se inter-relacionou com as outras

duas. Os dados foram representados no gráfico a seguir.

Analisando o gráfico, que tipo de relação ecológica a espécie C manteve com A e com B? Justifique

sua resposta.

4. Analise estes gráficos, em que está representado o efeito da pastagem de uma população herbívora

que se alimenta, preferentemente, de gramíneas sobre uma comunidade vegetal:

B

io.

Considerando-se as informações contidas nesses gráficos e outros conhecimentos sobre o assunto,

é CORRETO afirmar que a pastagem faz diminuir

a) os recursos disponíveis para outros herbívoros.

b) a competição entre gramíneas e ervas.

c) a diversidade dessas espécies vegetais.

d) a produtividade das ervas

5. As figuras 1 e 2 mostram curvas de crescimento de duas espécies de protozoários, A e B. Em 1, as

espécies foram cultivadas em tubos de ensaio distintos e, em 2, elas foram cultivadas juntas, em um

mesmo tubo de ensaio. Considerando que as condições do meio foram as mesmas em todos os casos,

a explicação mais plausível para os resultados mostrados é:

a) a espécie A é predadora de B.

b) a espécia B é predadora de A.

c) a espécie A é comensal de B.

d) a espécie B é comensal de A.

e) as espécies A e B apresentam mutualismo.

6. Em um experimento, populações de tamanho conhecido de duas espécies de insetos (A e B) foram

colocadas cada uma em um recipiente diferente (recipientes 1 e 2). Em um terceiro recipiente

(recipiente 3), ambas as espécies foram colocadas juntas.

B

io.

Durante certo tempo, foram feitas contagens do número de indivíduos em cada recipiente e os

resultados representados nos gráficos.

A partir desses resultados, pode-se concluir que

a) a espécie A se beneficia da interação com a espécie B.

b) o crescimento populacional da espécie A independe da presença de B.

c) a espécie B depende da espécie A para manter constante o número de indivíduos.

d) a espécie B tem melhor desempenho quando em competição com a espécie A.

e) o número de indivíduos de ambas se mantém constante ao longo do tempo quando as duas

populações se desenvolvem separadamente.

EXERCÍCIOS DE CASA

1. Leia o texto abaixo.

Achantina fulica é conhecida como caramujo gigante africano e está inserida na lista da União para a

Conservação da Natureza como uma das cem piores espécies do planeta devido ao alto poder invasor.

Esse molusco foi introduzido no Brasil há cerca de vinte anos como opção para criação de escargot.

Atualmente, está presente em 15 estados, nos quais já causou danos para o ambiente e para a

agricultura. Esses fatos estão estimulando a discussão pelo Ministério da Agricultura de como controlar

e erradicar a A. fulica. [IBAMA. Ofício n. 006/03, 17 de jan. de 2003. [Adaptado].

De acordo com o texto, atualmente, a curva de crescimento populacional de Achantina fulica é

a)

2.

c)

3.

e)

4.

b)

5.

d)

6.

7. Uma pequena quantidade de levedura Saccharomyces cerevisae foi inoculada em um tubo de ensaio,

contendo meio apropriado. O desenvolvimento dessa cultura está representado no gráfico.

B

io.

Para explicar o comportamento da população de leveduras, após o tempo T, foram levantadas três

hipóteses:

1. A cultura foi contaminada por outro tipo de microorganismo originando competição, pois o

esperado seria o crescimento contínuo da população de leveduras.

2. O aumento no número de indivíduos provocou diminuição do alimento disponível, afetando a

sobrevivência.

3. O acúmulo dos produtos excretados alterou a composição química do meio, causando a morte das

leveduras.

Entre as três hipóteses, podemos considerar plausível (eis) apenas

a) 1

b) 2

c) 3

d) 1 e 2

e) 2 e 3

8. X, Y, e Z são diferentes espécies de bactérias aeróbicas heterotróficas. X e Z conseguem viver somente

em presença de alta luminosidade, próximas à superfície do meio de cultura, e Y só vive em baixa

luminosidade, imersa no meio de cultura.

Um pesquisador realizou o seguinte experimento:

No recipiente I, implantou uma colônia de bactéria X na superfície e uma colônia de bactéria Y no

interior do meio de cultura. No recipiente II, realizou o mesmo procedimento, desta vez com colônias

de bactérias X e Z, ambas implantadas na superfície do meio de cultura. Todas as colônias possuíam

número semelhante de indivíduos e suprimento alimentar distribuído homogeneamente nos

recipientes.

Os resultados da multiplicação das colônias ao longo do tempo encontram-se expressos nos dois

gráficos a seguir.

B

io.

Usando exclusivamente as informações fornecidas, pode-se dizer corretamente que

a) X e Y competem pelo alimento, porém, ambas são igualmente bem adaptadas na obtenção do

mesmo. A bactéria Z, por sua vez, não é capaz de competir com X nem com Y, pois apresenta baixa

capacidade adaptativa.

b) X e Y possuem o mesmo nicho ecológico e possuem habitats diferentes, não ocorrendo

competição por alimento. X e Z, por sua vez, possuem nichos muito distintos, mas mesmo habitat,

o que promove a competição e a eliminação do menos apto.

c) X e Y apresentam uma relação mutualística, em que cada uma se beneficia da convivência com a

outra e, por isso, ambas se desenvolvem. X e Z apresentam comportamento de predação de Z por

X, o que leva à eliminação da colônia.

d) X e Y ocupam nichos ecológicos muito distintos e, embora o alimento seja o mesmo, há baixa

competição por ele. X e Z, em contrapartida, ocupam nichos semelhantes, havendo competição e

eliminação de Z, que demonstra ser menos apta que X para obter alimento.

e) X e Y apresentam uma relação de comensalismo, em que Y se beneficia dos restos de alimento

deixados por X. Por sua vez, Z é predada por X até a completa eliminação da colônia.

9. Os gráficos a seguir correspondem à população de duas espécies (A e B) vivendo isoladamente

(Gráfico I) e depois colocadas no mesmo local (Gráfico II).

Pode-se concluir que:

a) A é parasita de B.

b) A é predadora de B.

c) B é parasita de A.

d) B é predadora de A.

e) A e B exercem uma relação harmônica.

10. Considere a figura abaixo.

A análise da figura leva à hipótese de que a espécie

a) 1 é um predador que, após a introdução da espécie 2, sua única presa, pode experimentar um

significativo aumento populacional.

b) 1 é uma planta nativa que se tornou praga após a introdução da espécie 2, um polinizador

eficiente.

c) 1 foi introduzida na área e reduziu a população da espécie 2 por competição.

d) 2 foi introduzida na área e passou a competir com a espécie 1 por recursos.

e) 2 é um parasita que mantém a população de seu hospedeiro, a espécie 1, sob controle.

B

io.

11. Durante o período de reprodução, os machos de anuros vocalizam para atração das fêmeas até o sítio

-formada pelas fortes chuvas, propicia um ótimo

ambiente para reprodução de várias espécies de anuros. O número de indivíduos, da mesma espécie,

na poça aumenta com o passar dos dias, partindo-se de poucos indivíduos no início, até a formação

de um verdadeiro coro com muitos machos vocalizando ao mesmo tempo. Individualmente, um

macho vocalizando, em geral, tem maiores chances de entrar em amplexo, e consequentemente, de

deixar descendentes; por outro lado, ele corre maior risco de sofrer ataque de um predador. O gráfico

abaixo mostra a relação entre o risco de predação e o tamanho do coro (ou número de indivíduos

vocalizando).

Após a análise do gráfico acima, assinale a(s) proposição(ões) que está(ao) correta(s).

( ) O risco de predação aumenta à medida que aumenta o número de indivíduos no coro.

( ) O risco de predação é maior quando existem poucos indivíduos vocalizando.

( ) A quantidade de indivíduos no coro não influencia a taxa de reprodução.

( ) O risco de predação diminui com o aumento do número de indivíduos no coro.

( ) Os maiores riscos de predação ocorrem em dois momentos, ou seja, quando existe um pequeno

número de indivíduos e quando o número de indivíduos atinge o máximo no coro.

12. Pesquisadores vinham estudando a variação do número de indivíduos das espécies

de peixes A e B em uma lagoa estável. Em um determinado momento (indicado pela seta), foi

introduzida acidentalmente a espécie C. Os pesquisadores continuaram acompanhando o número

de indivíduos das três espécies e apresentaram os dados na figura abaixo:

a) Que relações ecológicas poderiam explicar a variação do número de indivíduos das espécies A e B

a partir da introdução da espécie C? Justifique a sua resposta.

b) Os pesquisadores também observaram que uma espécie de ave que visitava a lagoa

diariamente para se alimentar não foi mais vista algum tempo depois da introdução da espécie C.

Explique o que pode ter provocado esse fato. Que nível(is) trófico(s) essa ave ocupa?

13. A distribuição de uma espécie em uma determinada área pode ser limitada por diferentes fatores

bióticos e abióticos. Para testar a influência de interações bióticas na distribuição de uma espécie de

alga, um pesquisador observou a área ocupada por ela na presença e na ausência de mexilhões e/ou

ouriços-do-mar. Os resultados do experimento estão representados no gráfico abaixo:

B

io.

a) Que tipo de interação biótica ocorreu no experimento? Que conclusão pode ser extraída do gráfico

quando se analisam as curvas B e C?

b) Cite outros dois fatores bióticos que podem ser considerados como limitadores para a distribuição

de espécies.

14. Pesquisadores vinham estudando a variação do número de indivíduos das espécies de peixes A e B em

uma lagoa estável. Em um determinado momento (indicado pela seta), foi introduzida acidentalmente

a espécie C. Os pesquisadores continuaram acompanhando o número de indivíduos das três espécies

e apresentaram os dados na figura:

Estudo com três espécies diferentes (Foto: Reprodução/Fuvest)

a) Que relações ecológicas poderiam explicar a variação do número de indivíduos das espécies A e

B a partir da introdução da espécie C? Justifique sua resposta.

b) Os pesquisadores também observaram que uma espécie de ave que visitava a lagoa diariamente

para se alimentar não foi mais vista algum tempo depois da introdução da espécie C. Explique o

que pode ter provocado esse fato. Que nível(is) trófico(s) essa ave ocupa?

15. Um pesquisador interessado em estudar dinâmica populacional monitorou, em uma determinada área

e por um período de tempo, as densidades populacionais de cobras e ratos, obtendo como resultado

o gráfico abaixo:

Gráfico com densidades populacionais (Foto: Reprodução/UFSC)

B

io.

Com respeito ao gráfico e aos fatores que influenciam as densidades populacionais, assinale a(s)

proposição(ões) correta(s):

(01) O crescimento da população de ratos não influencia o crescimento da população de cobras.

(02) As duas espécies ocupam o mesmo hábitat e nicho ecológico.

(04) Se duas espécies ocupam o mesmo nicho ecológico, ocorre simbiose entre elas, o que pode levar

ao desaparecimento de uma delas da área.

(08) As densidades populacionais representadas sofreram variações ao longo do tempo.

(16) O parasitismo, os intemperismos, a disponibilidade de alimentos e espaço são fatores que

influenciam na densidade das populações.

(32) Por serem autótrofas, não são observados mecanismos de controle da densidade populacional nas

espécies vegetais.

(64) A territorialidade (estabelecimento de territórios) de algumas espécies animais é fator influente na

densidade populacional de uma área.

SOMA: ( )

QUESTÃO CONTEXTO

Peduculose

Doença parasitária causada por piolhos: seres sugadores de sangue que vivem e se reproduzem na superfície

da pele e dos pelos. Pode ser confirmada pela presença de lêndeas ou piolhos no couro cabeludo. As lêndeas

são mais comuns e fáceis de achar e representam os ovos dos piolhos aqueles pontinhos brancos que ficam

agarrados aos fios dos cabelos. Já o piolho é o parasita, correspondendo aos bichinhos pretos que ficam

caminhando pelo couro cabeludo, porém são mais difíceis de serem detectados. Há também mais 2 tipos: a

pediculose do corpo e a pediculose do púbis

A transmissão da infestação se dá por meio de contato direto, destacando-se as situações de aglomeração

infantil, como escolas e creches. A pediculose do corpo é adquirida pelo uso compartilhado de roupas. Já a

pubiana pode ser adquirida por via sexual.

Sendo a pediculose uma doença parasitária, construa um gráfico relacionando o número de indivíduos (seres

humanos e piolhos) ao longo do tempo quando ocorre a infestação.

B

io.

GABARITO

Exercícios de aula

1. c

No primeiro gráfico, após a união, não houve alteração de A, embora B tenha se beneficiado. Relações

como essa podem ser de inquilinismo ou comensalismo. O segundo gráfico mostra uma redução da

espécie D quando as espécies estão reunidas, sem alteração da espécie A. Desse modo, é um

amensalismo ou antibiose. Por fim, quando as duas espécies se beneficiam, é uma relação de mutualismo

ou de protocooperação, dependendo apenas se é obrigatória ou não.

2. 08 + 32 = 40

01 Errada Houve redução das duas espécies, em maior grau da P. caudatum.

02 errada Percentualmente, a espécie que sofreu maior redução foi a P caudatum em relação à P.

aurelia.

04 Errada Ambas são consumidores (paramecium é heterotrófico, não tendo capacidade de gerar o

próprio alimento).

08 correta

16 Errada o crescimento não foi favorecido na cultura conjunta

32 correta

3. A espécie C, ao ser introduzida no ambiente, manteve uma relação harmônica inter-específica com a

espécie A, podendo ser, por exemplo, uma protocooperação, que trouxe benefícios a ambas. Com a

espécie B, a espécie C manteve uma relação desarmônica inter-específica, como por exemplo, a

competição ou ainda o predatismo. Nessa relação, a espécie C obteve benefícios enquanto a espécie B

obteve prejuízos.

4. b

Há uma maior diversidade de ervas na região de pastagem, levando a uma menor competição entre as

ervas e as gramíneas, dada a ocupação de um número maior de nichos.

5. b

Pode-se observar uma redução de A e um aumento de B quando essas espécies são colocadas juntas.

Desse modo, é uma relação (+, -), na qual o B se beneficia enquanto que A é prejudicado. Duas hipóteses

são plausíveis: Ou A é presa de B ou B é parasita de A.

6. d

Quando as espécies B e A são colocadas juntas, ambas são prejudicadas, devido à competição, embora

a espécie B seja mais resistente a essa situação que a espécie A

Exercícios de casa

1. b

Sendo uma espécie exótica ao ambiente que foi inserida, há pouquíssimos predadores ou parasitas que

podem conter seu crescimento. Assim, o número de indivíduos aumenta de forma exponencial.

2. e

1 errada - A competição pode reduzir o número de indivíduos, mas o esperado é uma curva de

crescimento sigmoide, visto que as condições do meio são limitantes ao crescimento exponencial

ilimitado.

2 e 3 certas.

B

io.

3. d

X e Y não são afetados quando colocados juntos, o que sugere a ocupação de nichos distintos.

Entretanto, quando X é colocada com Z, há a competição, que é prejudicial sempre às duas espécies,

mas que teve um predomínio de X.

4. e

Como houve o aumento do número de indivíduos das duas espécies quando colocadas em conjunto, se

trata de uma relação harmônica. Nesse caso, mutualismo ou protocooperação.

5. b

A espécie 1 se manteve constante ao longo dos anos, até a introdução da espécie 2, que levou a um

grande aumento da espécie 1. Sendo assim, uma hipótese plausível dentre as alternativas seria que a

planta 1 é nativa e que a 2 aumentou o número de indivíduos, podendo ser um polinizador.

6. F V F V F

F - Quanto maior o número de anuros vocalizando, MENOR a chance de ser predado.

V

F Quanto maior o número de machos, maior a chance reprodutiva. Assim, a quantidade de indivíduos

influencia na taxa de reprodução.

V

F De acordo com o gráfico, o maior risco de predação é com um tamanho intermediário de anuros.

7. a) A introdução da espécie C provocou a diminuição da espécie B. Essa diminuição poderia ser

explicada pela competição entre as espécies C e B ou pela predação da espécie B pela C. Se a

espécie B estivesse competindo com A, a introdução da espécie C poderia resultar em benefício

(protocooperação) para a espécie A que, desta forma, aumentaria sua população.

b) Provavelmente a ave se alimentava da espécie B, e desta forma, a introdução da espécie C provocou

o seu desaparecimento. Esta ave pode ocupar dois níveis tróficos: o 3º nível trófico, ou superior.

8. a) Ouriços-do-mar se alimentam de algas, caracterizando um caso de predação (predatismo). A curva B,

quando comparada com a curva A, mostra que as algas competiram com os mexilhões pela ocupação

do local e/ou obtenção de nutrientes do meio. A curva C mostra que as algas foram prejudicadas pela

presença dos ouriços.

b) Amensalismo e parasitismo

9. a) A introdução da espécie C provocou a diminuição da espécie B. Essa diminuição poderia ser explicada

pela competição entre as espécies C e B ou pela predação da espécie B pela C. Se a espécie B estivesse

competindo com A, a introdução da espécie C poderia resultar em benefício (protocooperação) para a

espécie A, cuja população, dessa forma, aumentaria.

b) Provavelmente, a ave se alimentava da espécie B, e a introdução da espécie C provocou o

desaparecimento desta. Essa ave pode ocupar dois níveis tróficos: o 3º ou um nível superior.

10. 8 + 16 + 64 = 88

01 Errada - Sendo a cobra predador do rato, quanto maior o número de ratos, maior o número de presas

02 Errada Se ocupassem o mesmo nicho, sofreriam competição e o número de indivíduos das duas

espécies iria reduzir.

04 errada A simbiose, ou mutualismo, é uma relação harmônica, beneficiando as duas espécies

32 Seres autotróficos também possuem seus mecanismos de controle populacional. Além disso, rato e

cobra são consumidores, não conseguem produzir o próprio alimento.

08, 16 e 64 corretas

B

io.

Questão Contexto

O número de seres humanos não se altera, visto que não se trata de uma doença letal. O crescimento dos

piolhos tende a assumir uma curva sigmoide, pois quanto maior o número de piolhos, maior a taxa de

reprodução. Entretanto, quando em grande número, passam a sofrer competição intraespecífica,

estabilizando-se o número de indivíduos.

F

ís.

Fís.

Professor: Silvio Sartorelli

Monitor: Arthur Vieira

F

ís.

Exercícios de plano inclinado +

elevador

29

mar

RESUMO

• Força de uma superfície:

Força de contato com plano possui duas componentes:

Perpendicular ao plano (Normal) no sentido do plano para o corpo.

Paralela ao plano (força de atrito) com sentido contrário ao deslizamento ou à tendência de deslizamento

entre as partes.

A expressão da força de atrito é

onde

μ→coeficiente de atrito

N→reação normal

Obs. 1: Na equação entram os módulos da forças, ou seja, seus valores absolutos, porque a força de atrito e

a normal não são vetores paralelos.

Obs.2: Uma superfície pode ter atrito, mas pode não ter força de atrito atuando. A força de atrito é contrária

ao deslizamento entre as partes ou à tendência do deslizamento entre as partes. Assim se não há tendência

de deslizamento, não há força de atrito atuando. Por exemplo: um livro repousando sobre uma mesa

horizontal, não tem força de atrito atuando.

Obs. 3: A força de atrito não é necessariamente contrária ao movimento. Assim quando você faz uma força

no chão para andar essa força é para trás. Mas o chão não vai para trás. Seu pé agarra no chão e o atrito é

para frente. É o atrito que provoca o movimento.

F

ís.

Assim em uma bicicleta, por exemplo, costuma-se representar o atrito como na figura abaixo.

A força de atrito na roda dianteira é para trás, pois a roda apenas rola pelo chão. Agora a roda traseira faz

força no chão, empurra o chão para trás. O chão reage fazendo uma força para frente que é a força de atrito.

Obs.4: Para uma situação como um livro em repouso sobre uma mesa horizontal, a força normal é a força do

plano.

Em uma situação como a de um livro em repouso em um plano inclinado, onde há normal e força de atrito,

a força do plano é a soma vetorial dessas componentes.

Plano inclinado com decomposição vetorial

• Segunda Lei de Newton Princípio Fundamental da Dinâmica.

A força resultante sobre um corpo é diretamente proporcional à aceleração que ele adquire.

É importante entender que se o corpo não está em repouso ou em MRU, ele tem uma força resultante que é

igual ao produto de sua massa pela aceleração resultante.

Exercício resolvido:

a) Qual a aceleração de um plano inclinado sem atrito?

F

ís.

A força normal é equilibrada pela componente y do peso.

A componente x do peso, paralela ao plano, é a força resultante.

Assim

b) Qual a aceleração de um plano inclinado com atrito?

A força normal é equilibrada pela componente y do peso. Mas esse valor deve ser usado para substituir na

expressão da força de atrito.

A força resultante é a componente x do peso menos a força de atrito.

EXERCÍCIOS DE AULA

1. Considere dois instantes no deslocamento de um elevador em viagem de subida: o início (I)

imediatamente após a partida, e o final (F) imediatamente antes da parada. Suponha que apenas um

cabo de aço é responsável pela sustentação e movimento do elevador.

F

ís.

Desprezando todos os atritos, é correto afirmar que a força exercida pelo cabo na cabine no início I(F )

e no final F(F ) tem direção e sentido

a) vertical para cima e vertical para baixo, respectivamente, com I F| F | | F | .

b) vertical para cima, nos dois casos, e com I F| F | | F | .

c) vertical para baixo e vertical para cima, respectivamente, com I F| F | | F | .

d) vertical para baixo, nos dois casos, e com I F| F | | F | .

2. Um fabricante de elevadores estabelece, por questões de segurança, que a força aplicada nos cabos

de aço que sustentam seus elevadores não pode ser superior a 41,2 10 N. Considere um desses

elevadores com uma massa total de 31,0 10 kg (massa do elevador com os passageiros) e admita

2g 10 m s . Nessas condições, a aceleração máxima do elevador na subida não pode ser superior a:

a) 21,2 m s

b) 22,0 m s

c) 25,0 m s

d) 29,8 m s

3. Uma pessoa de massa igual a 80 kg está dentro de um elevador sobre uma balança calibrada que indica

o peso em newtons, conforme desenho abaixo. Quando o elevador está acelerado para cima com uma

aceleração constante de intensidade 2a 2,0 m / s , a pessoa observa que a balança indica o valor de

Dado: intensidade da aceleração da gravidade 2g 10 m / s

a) 160 N

b) 640 N

c) 800 N

d) 960 N

e) 1600 N

4.

F

ís.

Duas esferas A e B de massas iguais, são abandonadas de uma mesma altura h em relação ao solo, a

partir do repouso. A esfera A cai verticalmente em queda livre e a esfera B desce por uma rampa

inclinada de um ângulo θ em relação à horizontal, como mostra a figura acima.

Desprezando-se os atritos e a resistência do ar, a razão entre as acelerações das esferas A e B, A

B

a,

a é

a) senθ b) cosθ c) tgθ

d) 1

cosθ

e) 1

senθ

5. Um homem sustenta uma caixa de peso 1.000 N, que está apoiada em uma rampa com atrito, a fim de

colocá-la em um caminhão, como mostra a figura 1. O ângulo de inclinação da rampa em relação à

horizontal é igual a 1θ e a força de sustentação aplicada pelo homem para que a caixa não deslize sobre

a superfície inclinada é F, sendo aplicada à caixa paralelamente à superfície inclinada, como mostra a

figura 2.

Quando o ângulo 1θ é tal que 1sen 0,60θ e 1cos 0,80,θ o valor mínimo da intensidade da força F

é 200 N. Se o ângulo for aumentado para um valor 2,θ de modo que 2sen 0,80θ e 2cos 0,60,θ o

valor mínimo da intensidade da força F passa a ser de

a) 400 N.

b) 350 N.

c) 800 N.

d) 270 N.

e) 500 N.

6. Devido ao aumento da verticalização das construções, tanto residenciais quanto comerciais, os meios

de elevação mecanizados, como elevadores e escadas rolantes, têm uso cada vez mais frequente. Uma

dada escada rolante transporta passageiros do andar térreo ao andar superior, com velocidade escalar

constante. Quando parada, a escada tem comprimento total igual a 30 m (trinta metros), 60

(sessenta) degraus visíveis e inclinação igual a 30 (trinta graus). Um passageiro de 70 kg (setenta

quilogramas) é transportado por essa escada do térreo ao andar superior em 50 s (cinquenta

segundos). Com base nessas informações e adotando 2g 10 m s , assinale a alternativa correta.

a) O trabalho da força motora usada para elevar o passageiro no trecho citado tem módulo igual a

15.000 J.

b) A potência utilizada pelo motor que aciona o mecanismo, efetuando o transporte do passageiro

no trecho citado, é de 150 W.

c) Se um passageiro subisse do térreo ao andar superior de elevador, o trabalho do seu peso seria

maior do que se ele subisse de escada rolante.

F

ís.

d) Cada degrau da escada tem 20 cm de altura.

e) Para um passageiro em cima do degrau em movimento, é correto afirmar que o módulo da normal

é igual ao módulo de seu peso.

EXERCÍCIOS DE CASA

1. Considere que um elevador inicia uma subida de 13 andares, e que durante a passagem de 11 desses

andares ele se desloca com velocidade constante, até parar no 13º. Assim, todas as variações de

velocidade devem ocorrer durante a passagem pelo 1º andar e o 13º andar. De modo extremamente

simplificado, considere que as forças de atrito sejam de mesmo módulo ao longo de todo o percurso

e que o elevador seja sustentado por um único cabo inextensível e de massa muito menor que a da

cabine. Nessas condições, é correto afirmar que a tensão nos cabos de sustentação é

a) maior na passagem pelo 1º, constante nos 11 intermediários e menor no início da passagem pelo

13º andar.

b) menor na passagem pelo 1º, constante nos 11 intermediários e maior no início da passagem pelo

13º andar.

c) constante na passagem pelo 1º, constante nos 11 intermediários e menor no início da passagem

pelo 13º andar.

d) menor na passagem pelo 1º, maior nos 11 intermediários e menor no início da passagem pelo 13º

andar.

2. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Para responder à(s) questão(ões), considere as afirmativas referentes à figura e ao texto abaixo.

Na figura acima, está representada uma pista sem atrito, em um local onde a aceleração da gravidade

é constante. Os trechos T1, T2 e T3 são retilíneos. A inclinação de T1 é maior do que a inclinação

de T3, e o trecho T2 é horizontal. Um corpo é abandonado do repouso, a partir da posição A.

Sobre as informações, afirma-se que a força resultante sobre o corpo

I. é nula no trecho T2.

II. mantém a sua direção e o seu sentido durante todo o movimento.

III. é maior em módulo no trecho T1 do que no trecho T3.

Está/Estão correta(s) a(s) afirmativa(s)

a) I, apenas.

b) II, apenas.

c) I e III, apenas.

d) II e III, apenas.

e) I, II e III.

3. Imagine a situação de um elevador de massa M que, de maneira simplificada, estaria sujeito somente

a duas forças: a tensão produzida pelo cabo que o sustenta T e o peso P. Suponha que o elevador

esteja descendo com velocidade que decresce em módulo com o transcorrer do tempo. A respeito

dos módulos das forças T, P e RF (força resultante sobre o elevador), pode-se afirmar que a) RT P e F 0

b) RT P e F 0

c) RT P e F 0

F

ís.

d) RT P e F 0

e) RT P e F 0

4. Uma criança desliza em um tobogã muito longo, com uma aceleração constante. Em um segundo

momento, um adulto, com o triplo do peso da criança, desliza por esse mesmo tobogã, com

aceleração também constante. Trate os corpos do adulto e da criança como massas puntiformes e

despreze todos os atritos. A razão entre a aceleração do adulto e a da criança durante o deslizamento

é a) 1.

b) 2.

c) 1/3.

d) 4.

5. Analise a figura abaixo.

Na figura acima, tem-se um bloco de massa m que se encontra sobre um plano inclinado sem atrito.

Esse bloco está ligado à parte superior do plano por um fio ideal. Sendo assim, assinale a opção que

pode representar a variação do módulo das três forças que atuam sobre o bloco em função do ângulo

de inclinação .

a)

b)

c)

d)

e)

F

ís.

6. Para manter um carro de massa 1.000 kg sobre uma rampa lisa inclinada que forma um ângulo θ com

a horizontal, é preso a ele um cabo. Sabendo que o carro, nessas condições, está em repouso sobre a

rampa inclinada, marque a opção que indica a intensidade da força de reação normal da rampa sobre

o carro e a tração no cabo que sustenta o carro, respectivamente. Despreze o atrito. Dados:

sen 0,6; cos 0,8θ θ e 2g 10 m s .

a) 8.000 N e 6.000 N

b) 6.000 N e 8.000 N

c) 800 N e 600 N

d) 600 N e 800 N

e) 480 N e 200 N

7.

Um automóvel movimenta-se por uma pista plana horizontal e a seguir por uma pista plana em aclive

formando um ângulo ,θ em relação à horizontal, como mostra a figura. Na situação (1), a força de

reação normal da pista sobre o automóvel é HN e na situação (2) a força de reação normal da pista

sobre o automóvel é 1N . Considerando que 0 90 ,θ pode-se afirmar que

a) H 1N N

b) H 1N N

c) H 1N N

d) H 1N N

e) H 1N N

8. Um professor de Física utiliza uma rampa móvel para verificar o valor do coeficiente de atrito estático

entre a rampa e um bloco. O professor foi alterando o ângulo da rampa em relação à horizontal, até

que o bloco atingiu a iminência do movimento. Nesse exato instante, tirou uma foto da montagem e

acrescentou com os valores de algumas grandezas, como mostra a figura.

F

ís.

Chegando a sala, explicou a situação a seus alunos e pediu que determinassem o valor do coeficiente

de atrito estático entre o bloco e a rampa.

O valor correto do coeficiente de atrito estático e da força de atrito, em N, que os alunos devem

encontrar, é:

a) 0,65 e 45.

b) 0,75 e 45.

c) 0,65 e 60.

d) 0,75 e 60.

9. Um trabalhador está puxando, plano acima, uma caixa de massa igual a 10 kg, conforme indica a figura

abaixo.

A força de atrito cinético entre as superfícies de contato da caixa e do plano tem módulo igual a 6 N.

Considere a aceleração da gravidade igual a 210 m s , o cos 30,0 0,87, o sen 30,0 0,5, o

cos 20,0 0,94 e o sen 20,0 0,34.

Após colocar a caixa em movimento, o módulo da força F que ele precisa aplicar para manter a caixa

em movimento de subida com velocidade constante é aproximadamente igual a

a) 200 N.

b) 115 N.

c) 68 N.

d) 46 N.

QUESTÃO CONTEXTO

Algumas embalagens trazem, impressas em sua superfície externa, informações sobre a quantidade máxima

de caixas iguais a ela que podem ser empilhadas, sem que haja risco de danificar a embalagem ou os produtos

contidos na primeira caixa da pilha, de baixo para cima.

Considere a situação em que três caixas iguais estejam empilhadas dentro de um elevador e que, em cada

uma delas, esteja impressa uma imagem que indica que, no máximo, seis caixas iguais a ela podem ser

empilhadas.

F

ís.

Suponha que esse elevador esteja parado no andar térreo de um edifício e que passe a descrever um

movimento uniformemente acelerado para cima. Adotando 2g 10 m / s , é correto afirmar que a

maior aceleração vertical que esse elevador pode experimentar, de modo que a caixa em contato com

o piso receba desse, no máximo, a mesma força que receberia se o elevador estivesse parado e, na

pilha, houvesse seis caixas, é igual a

a) 24 m / s .

b) 28 m / s .

c) 210 m / s .

d) 26 m / s .

e) 22 m / s .

F

ís.

GABARITO

Exercícios de aula

1. b

A tração no cabo de elevador tem sempre direção vertical e sentido para cima.

No início da subida, o movimento é acelerado para cima, então a intensidade da tração é maior que a do

peso;

No final da subida, o movimento é retardado para cima, então a intensidade da tração é menor que a do

peso.

Assim:

I

I F

F

F P F F .

F P

2. b

rF m a

T P T mgT P m a a

m m

Para a tração máxima, temos a aceleração máxima:

máxmáx

T Pa

m

E, finalmente, calculando seus módulos, resulta:

4 42

máx máx3

1,2 10 N 1,0 10 Na a 2,0 m s .

1,0 10 kg

3. d

Entendendo que a balança do enunciado seja na verdade um dinamômetro, a leitura indicada é a

intensidade (FN) da força normal que a plataforma do dinamômetro aplica nos pés da pessoa:

N N NF P m a F 800 80 2 F 960 N.

4. e

Em A a única força que atua é a força Peso, e em B, as forças que atuam são as mesma de um bloco em

um plano inclinado. Conforme ilustra a figura abaixo.

F

ís.

Em A :

R

A

A

F ma

mg ma

a g

Em B :

R

B

B

B

A A

B B

F ma

Psen ma

mgsen ma

a gsen

a ag 1

a gsen a sen

θ

θ

θ

θ θ

5. e

Da figura, podemos escrever:

at

N Pcos

F Psen F P(sen cos )

θ

θ θ μ θ

Pela última equação acima, para a primeira situação, temos:

1 1 1F P(sen cos )

200 1000(0,6 0,8) 0,5

θ μ θ

μ μ

Sendo F' o valor da nova força mínima a ser aplicada, para a segunda situação, temos:

2 2F' P(sen cos )

F' 1000(0,8 0,5 0,6) 1000 0,5

F' 500 N

θ μ θ

6. e

No referencial do passageiro, ele está em repouso, e como a velocidade é constante, isso implica que a

aceleração do sistema é zero. Pela segunda Lei de Newton a Força Normal será igual a força Peso.

Essa afirmação está errada. Até porque um par ação e reação não atuam em um mesmo corpo.

Exercícios de casa

1. Na passagem pelo 1º andar o movimento é acelerado, então a tração tem maior intensidade que o peso.

1T P.

Na passagem pelos 11 andares intermediários, o movimento é uniforme, então a tração tem a mesma

intensidade do peso. 2T P.

F

ís.

Durante a passagem pelo 13º andar, o movimento é retardado, então a tração tem menor intensidade que

o peso. 3T P.

Assim: 1 2 3T T T .

2. c

[I] Correta. A resultante é nula no trecho T2, pois a normal e o peso se equilibram.

[II] Incorreta. No trecho T 2 a resultante é nula.

[III] Correta. A resultante é maior em módulo no trecho T1 do que no trecho T3, pois o trecho T 1

apresenta maior inclinação.

3. c

Se o elevador está descendo com velocidade que decresce em módulo, logo, ele possui aceleração, se

possui aceleração, logo, a força resultante é diferente de zero.

Quando um elevador esta descendo cada vez mais de vagar (sua força resultando é diferente de zero),

com direção vertical e sentindo para cima, em outras palavras, a força resultando está para cima. Dessa

forma a força de tração tem que ser maior que a força peso.

4. a

A figura mostra as forças que agem sobre o bloco e as componentes do peso.

Na direção paralela ao plano inclinado, a resultante é a componente tangencial do peso.

Aplicando o Princípio Fundamental da Dinâmica:

xP m a m g sen m a a g sen .θ θ

Como se pode notar, a intensidade da aceleração independe da massa, tendo o mesmo valor para a

criança e para o adulto. Assim:

adulto

criança

a1.

a

5. d

Desenhando as forças atuantes sobre o bloco (com as componentes do peso), temos:

Para o equilíbrio, devemos ter:

N mgcosθ e T mgsen .θ

F

ís.

Para 0 N mgθ e T 0;

Para 90 N 0θ e T mg.

Portanto, o gráfico que representa a variação das três forças (P, N e T) que atuam sobre o bloco

deverá ser representado por:

6. a

De acordo com o diagrama de forças, temos:

A reação normal é igual em módulo à componente normal do peso em relação ao plano inclinado:

2yN P N m gcos N 1000 kg 10 m s 0,8 N 8000 Nθ

A tração na corda corresponde à componente do peso paralela ao plano inclinado:

2xT P T m g sen T 1000 kg 10 m s 0,6 T 6000 Nθ

7. b

F

ís.

H

H

H

1

1

1

N P ma

N P 0

N P

N Pcos ma

N Pcos 0

N Pcos

θ

θ

θ

Como

H 1

P Pcos

N N

θ

8. d

Decompondo a força peso nas direções ortogonais ao plano inclinado, temos o diagrama de forças

abaixo:

Tomando o equilíbrio de forças na direção perpendicular ao plano inclinado, calculamos o módulo da

força normal:

2y

80N P N mgcos N 10 kg 10 m / s N 80 N

100θ

Na direção do plano inclinado, temos:

2at x at at at

60F P F mgsen F 10 kg 10 m / s F 60 N

100θ

Mas a força de atrito estático e o coeficiente de atrito estático são relacionados por:

at e e e e60 N

F N 60 N 80 N 0,7580 N

μ μ μ μ

9. d.

Se a velocidade do móvel é constante, logo ele não possui aceleração 2a 0 m s , utilizando a segunda

lei de Newton, temos:

F

ís.

x at

x at

x at

x

at

at

at

at

F cos30 (P F ) ma

F cos30 (P F ) 0

P F F cos30

P mgsen20

mgsen20 F F cos30

F cos30 mgsen20 F

mg sen20 FF

cos30

mg sen20 FF

cos30

10 10 0,34 6F

0,87

34 6F

0,87

40F

0,87

F 46 N

Questão Contexto

d

A figura mostra as forças agindo na caixa debaixo e no sistema formado pelas caixas de cima e do meio.

- 1N : intensidade da força que o piso do elevador exerce na caixa debaixo.

- 2N : intensidade do par ação-reação entre a caixa debaixo e o sistema

formado pelas caixas de cima e do meio.

- P : intensidade do peso da caixa debaixo.

- 2P : intensidade do peso do sistema formado pelas caixas de cima e do

meio.

Sendo m a massa de cada caixa, se o elevador estivesse em repouso, a caixa debaixo receberia do piso uma

força de intensidade 1N igual à do peso do conjunto de seis caixas. Assim: 1N 6P.

Sendo a a máxima aceleração do elevador, quando ele estiver subindo em movimento acelerado ou

descendo em movimento retardado, tem-se:

- Para o sistema formado pelas caixas de cima e do meio:

2 2N 2P 2ma N 2P 2ma.

- Para a caixa debaixo:

1 2

2

N P N ma 6P P 2ma 2P ma 6P P 2P ma 2ma

3mg 3ma a g a 10 m/s .

G

eo

.

Geo.

Professor: Ricardo Marcílio

Monitor: Rhanna Leoncio

G

eo

.

Elementos do clima 26

Mar

RESUMO

Para iniciar nossos estudos em climatologia geográfica, é importante ressaltar a diferença entre clima

e tempo. Sendo, O clima um conjunto de variações na atmosfera em um determinado local ou região

durante um período de 30 anos. Diferente do tempo, definido como oscilações momentâneas na mesma

atmosfera. Por exemplo, quando dizemos que uma região possui um clima quente e úmido, estamos falando

do clima, mas ao falarmos que hoje choveu e amanhã vai fazer sol, estamos nos referindo ao tempo.

Feita a diferenciação entre clima e tempo, é importante o aprofundamento sobre os fatores e

elementos dos vários tipos de clima, aspectos igualmente importantes para o estudo climático, mas distintos

em relação à posição de influência ou consequência do clima.

Os fatores climáticos são aspectos que determinam ou exercem influência sobre os elementos

climáticos. São eles que justificam as características dos tipos de clima. Dentre os principais fatores

climáticos, destacam-se: latitude, altitude, maritimidade, continentalidade, massas de ar, vegetação,

correntes marítimas e relevo. Já os elementos climáticos são as principais características de um tipo

determinado de clima.

São os elementos atmosféricos que variam no tempo e no espaço e que se configuram como o atributo

básico para se definir o clima da região. Os principais elementos climáticos são: radiação, temperatura,

pressão e umidade.

• Radiação: a radiação climática, pode ser definida como todo o calor recebido pela atmosfera, a

maior parte advinda do sol, mas que também recebe a influência dos seres vivos e dos elementos

naturais e artificiais que refletem o calor já existente. A radiação solar manifesta-se em diferentes tons

de intensidade ao longo do planeta, o que contribui para a formação das chamadas zonas térmicas

ou climáticas da Terra.

• Temperatura: é a quantidade de calor na atmosfera. A energia primária do Sol aquece a superfície

da Terra (a hidrosfera e a litosfera) e esta irradia calor para o ar; portanto, a temperatura do ar é um

calor indireto, já que é irradiado da superfície para a atmosfera.

• Umidade atmosférica: (quantidade de vapor de água existente no ar) varia de um lugar para o outro

e até em um mesmo lugar, dependendo do dia, do mês ou da estação do ano.

Quando o vapor de água da atmosfera atinge seu ponto de saturação, ocorrem as precipitações,

que podem se apresentar sob várias formas: chuva, neve e granizo. São as chamadas precipitações

não superficiais, porque a condensação acontece nas camadas mais elevadas da atmosfera. Quando

a condensação ocorre junto à superfície, forma-se o orvalho, a geada e o nevoeiro, que por isso

são considerados condensações superficiais, e não propriamente precipitações.

EXERCÍCIOS DE AULA

1. O mapa abaixo representa o estado de São Paulo e as médias de temperatura em duas cidades

paulistas. Observando o mapa, responda:

G

eo

.

a) Por que as cidades de São Paulo e Ubatuba, situadas na mesma latitude, apresentam médias de

temperatura distintas?

b) Na Serra do Mar, durante o verão, ocorrem movimentos de massa, causando prejuízos e perdas

humanas. Esses deslizamentos, em grande medida, são desencadeados por intensas chuvas

ortográficas. Explique como se formam as chuvas ortográficas.

2. Em 07 de outubro deste ano, a comissão técnica da seleção brasileira de futebol declarou, em um

importante jornal paulistano, que, para manter a liderança nas eliminatórias da Copa do Mundo, a

seleção se preparava para superar a geografia e vencer os últimos três rivais de 2004:

a Venezuela, na cidade de Maracaibo.

a Colômbia, na cidade de Maceió.

o Equador, na cidade de Quito.

No que se refere à litorânea Maracaibo, na Venezuela, e à elevada Quito, no Equador, a superação se

deve, respectivamente:

a) à elevada temperatura e à alta pressão atmosférica.

b) à baixa pressão atmosférica e à baixa temperatura.

c) à elevada temperatura e à baixa pressão atmosférica.

d) à baixa temperatura e à elevada umidade.

e) à baixa temperatura e à baixa pressão atmosférica.

3. Boletim do Tempo para o Brasil Válido para 07 de abril de 2003 segunda A semana começa com chuva

em quase todo o país. A frente fria que há alguns dias está no Sudeste, hoje, deixa o 29 | Projeto

Medicina www.projetomedicina.com.br tempo instável e com chuva, chuviscos e trovoadas em SP,

RJ, MG, ES, DF, GO, MS e MT. No Norte e Nordeste, devido ao calor e à umidade, há um aumento da

nebulosidade e, à tarde, ocorrem pancadas de chuva e trovoadas isoladas. No Sul, uma massa de ar

frio de origem polar deixa o tempo ensolarado e com temperaturas baixas. O Sol aparece com poucas

nuvens na BA, SE e AL. A temperatura mínima fica em torno de 6ºC nas serras gaúchas e catarinenses,

e a máxima atinge 37ºC no norte da BA e de RR. (www.infotempo/uol.com.br)

A partir das informações sobre o tempo,

a) indique quatro elementos do clima;

b) explique como a latitude interfere no clima.

G

eo

.

EXERCÍCIOS DE CASA

1. O clima corresponde ao comportamento do tempo atmosférico durante um longo período. Com

relação ao clima, analise as afirmativas e assinale a opção correta.

I. São fatores climáticos a latitude, a altitude, as massas de ar, a continentalidade

II. Ilhas de calor são um fenômeno climático típico de grandes aglomerações urbanas.

III. A ação diferenciada das massas de ar ao longo do ano é um dos fatores que explicam a variação do

comportamento do tempo.

IV. A inversão térmica é um fenômeno natural que pode ocorrer em qualquer parte do planeta e

geralmente acontece no final da madrugada e no início da manhã, principalmente nos meses de

inverno.

a) Apenas I e III estão corretas.

b) Apenas II e III estão corretas.

c) Apenas I, II e III estão corretas.

d) Apenas I está correta.

e) Todas estão corretas.

2. A variação climática na superfície terrestre está diretamente ligada à localização de cada região nas

diversas latitudes, sendo, portanto, resultante do comportamento dinâmico da atmosfera, em sua

seqüência habitual, e influenciada pelos fatores geográficos regionais e locais.

Com base nas informações do texto, na análise do mapa e nos conhecimentos sobre os elementos e

fatores geográficos do clima,

a) calcule as amplitudes térmicas anuais das cidades de Amiens (França), Praga (República Tcheca) e

Kiev (Ucrânia), situadas em latitudes próximas;

b) explique as causas das diferenças de amplitude térmica existentes entre essas cidades;

c) identifique a zona climática onde as referidas cidades estão situadas.

3. A temperatura atmosférica varia de um lugar para outro, mas também pode apresentar variações no

decorrer do tempo, pois vários fatores estão relacionados à sua distribuição ou variação.

G

eo

.

Sobre os fatores que interferem na variação e distribuição da temperatura atmosférica, é correto

afirmar que

a) as variações de temperaturas no continente são menos acentuadas que nos oceanos devido à

diferença do comportamento térmico no meio sólido e no líquido.

b) a influência da altitude ocorre, porque o calor é irradiado da superfície da Terra para o alto e a

atmosfera se aquece por irradiação. Assim, quanto maior a altitude, maior a temperatura.

c) o relevo pode facilitar ou dificultar a passagem de massas de ar, por isso a presença de altas cadeias

de montanhas no litoral evitam a formação de desertos.

d) a variação da temperatura com a latitude deve-se, fundamentalmente, à forma esférica da Terra e,

em função disso, a insolação diminui a partir do Equador em direção aos polos.

e) o fenômeno da continentalidade térmica explica por que, quanto mais distante estiver uma área do

continente, menores são suas oscilações térmicas.

4.

Levando-se em consideração a paisagem selecionada, a única característica climática correta para a

região destacada é:

a) alta amplitude térmica.

b) elevada evapotranspiração.

c) reduzida taxa de insolação.

d) inexistência de pluviosidade.

e) intensa umidade relativa do ar.

5. O mapa abaixo indica a ocorrência de queda de neve na América do Sul. Observe o mapa e responda

às questões.

a) Que fatores climáticos determinam a distribuição geográfica da ocorrência de queda de neve na

América do Sul?

b) Quais são as condições momentâneas de estado de tempo necessárias para a ocorrência de

precipitação em forma de neve?

G

eo

.

6. A atmosfera terrestre é formada por diversos gases importantes para a vida. É na atmosfera que se

desenvolve o clima e o tempo. Sobre o clima é correto afirmar que

a) é o estado momentâneo da atmosfera que influencia todo o Globo.

b) à medida que a altitude aumenta, a temperatura diminui.

c) quando nos afastamos da costa, encontramos amplitudes térmicas menores.

d) as massas de ar influenciam apenas os climas frios, pois, nos climas quentes, elas não conseguem

penetrar.

e) quanto menor a latitude, menor é a temperatura em função da baixa umidade.

7. Na figura abaixo podem ser observadas médias térmicas mensais de algumas cidades indicadas no

mapa-múndi. Entre as cidades há uma significativa diferença entre temperaturas máximas e mínimas

mensais. É correto afirmar que

a) Apesar de estarem em latitudes similares, Yakutsk apresenta uma amplitude térmica muito maior

que Hamburgo, pois em Yakutsk a radiação anual é significativamente maior que em Hamburgo.

b) A média de temperatura é praticamente constante em Manaus, porque apesar das grandes variações

de insolação durante inverno e verão, a umidade e a Floresta Amazônica permitem a maior

conservação da energia.

c) Assuan apresenta uma amplitude térmica menor que Manaus, pois está situada no deserto do Saara

(Egito), onde as temperaturas durante o dia são muito elevadas, mas, à noite, sofrem quedas

bruscas.

d) apesar de estarem em latitudes similares, Yakutsk apresenta uma amplitude térmica muito maior

que Hamburgo, pois em Yakutsk o efeito da continentalidade é mais pronunciado que em

Hamburgo, onde predomina a ação da maritimidade.

8.

MOREIRA, J.C. e SENE, E. Geografia Geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. São Paulo: Scipione, 2007,

p.95. (adaptado).

G

eo

.

Com base na figura, aponte a alternativa correta:

a) A massa de ar úmido (1), deslocando-se em direção ao continente, aumenta sua temperatura ao

passar sobre a corrente de Humboldt, retardando as chuvas.

b) A corrente fria de Humboldt, no Hemisfério Sul, causa queda da temperatura nas áreas litorâneas

(2). Isso provoca condensação e precipitação. Ao chegar ao continente, a massa de ar se torna

seca (3).

c) Quando a massa de ar úmido (1) se desloca para o continente, refria-se ao passar sobre a corrente

de Humboldt, atrasando o processo de precipitação e chegando ao continente como massa de ar

seco (3).

d) Ao chegar ao continente, as massas de ar estão quentes e úmidas e originam desertos, como o de

Atacama (Chile) e o da Califórnia (Estados Unidos).

e) A corrente do Golfo, por ser quente, impede o congelamento do Mar do Norte e ameniza os

rigores climáticos do inverno na porção ocidental da Europa. Já a corrente de Humboldt causa

queda da temperatura em áreas litorâneas, diminuindo o processo de condensação do ar e de

chuvas no oceano.

9. As colunas abaixo apresentam elementos climáticos e fatores climáticos. Associe as duas colunas.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

a) 2 1 1 2 2

b) 1 1 2 1 1

c) 2 2 1 1 1

d) 1 2 1 2 2

e) 2 2 2 1 1

QUESTÃO CONTEXTO

Sabe-se que os fatores e os elementos

climáticos são interdependentes entre

eles e entre si, como mostrado na figura

abaixo, e em conjunto originam e

caracterizam os climas. Neste sentido,

discorra sobre a relação existente entre

eles.

G

eo

.

GABARITO

Exercícios de aula

1. a) Por que Ubatuba encontra-se no nível do mar e São Paulo está em uma altitude mais elevada, e

quanto maior a altitude, menor a temperatura.

b) As chuvas orográficas são formadas quando o ar úmido encontra uma barreira topográfica e é

obrigado a subir essa barreira. A elevação da altitude diminui a temperatura e o ar, o que reduz sua

capacidade de retenção de umidade e leva ao aumento da umidade relativa. Dessa forma, ocorre a

precipitação nesses pontos.

2. c

Pelo fato da cidade de Maracaibo estar localizada no litoral ela está sujeita às consequências da

maritimidade, que acarreta pela variação de temperatura, o que a mantém na cidade quase

constantemente elevada. Já a cidade de Quito, por estar em uma altitude considerável se destaca pela

baixa pressão atmosférica, pois quanto maior a altitude, menor a pressão.

3. a) Temperatura, Pressão atmosférica, Umidade e Radiação.

b) Quanto menor for a latitude maior será a temperatura e vice-versa,

Isso ocorre porque os raios solares atingem a superfície terrestre com diferentes inclinações, devido à

forma esférica da Terra. Esta inclinação aumenta conforme o afastamento da Linha do Equador em

direção aos pólos, ou seja, quando há o aumento da latitude. Quanto maior a inclinação, maior a

latitude e a área de abrangência dos raios solares é maior; sendo assim, o calor deve ser distribuído por

uma área maior, fazendo com que as temperaturas sejam mais baixas.

Exercícios de casa

1. e

Todas as afirmativas estão corretas ao apontarem alguns dos fatores climáticos que influenciam a

composição dos climas, a definição dos fenômenos ilha de calor e inversão térmica e a atuação das

massas de ar.

2. a) As amplitudes térmicas são:

Amiens 15ºC.

Praga 21ºC.

Kiev 27ºC.

b) As diferenças de amplitudes térmicas entre as referidas cidades se devem à influência dos fatores

geográficos de maritimidade e continentalidade, ou seja, de maior ou menor afastamento do mar.

Amiens, localizada próxima ao litoral, sofre o efeito da maritimidade, o que torna sua amplitude térmica

menor, com invernos menos rigorosos; ao contrário de Praga e de Kiev, que sofrem o efeito da

continentalidade, devido à localização geográfica mais ao interior do continente europeu,

apresentando, portanto, maiores amplitudes térmicas. Em Kiev, a continentalidade é mais expressiva

por estar mais distante da costa e sujeita a maior influência dos fatores continentais, onde os invernos

são mais rigorosos.

c) As três cidades ocupam a mesma posição zonal, ou seja, estão na mesma faixa de clima temperado.

(Zona Temperada do Norte)

G

eo

.

3. d

A latitude está associada à distância de um ponto em relação à Linha do Equador. Este fator climático

relaciona-se com os elementos climáticos radiação e temperatura: quanto maior a latitude, menor será

a radiação recebida e por sua vez menor será a temperatura. Isso ocorre porque os raios solares

atingem a superfície terrestre com diferentes inclinações, devido à forma esférica da Terra. Esta

inclinação aumenta conforme ocorre o afastamento da Linha do Equador em direção aos pólos, ou

seja, quando há o aumento da latitude. Quanto maior a inclinação, maior a latitude e a área de

abrangência dos raios solares é maior; sendo assim, o calor deve ser distribuído por uma área maior,

fazendo com que as temperaturas sejam mais baixas.

4. a

A imagem mostra uma paisagem desértica, em que, por conta da ausência de proximidade com um

corpo hídrico, ocorre uma grande variação térmica ao longo do dia, contribuindo assim para a

formação do clima desértico

5. a) A ocorrência de precipitação de neve na América do Sul está associada especialmente às elevadas

altitude e latitude, o que explica a sua ocorrência na porção mais sul da América do Sul e mais a oeste,

associada à Cordilheira dos Andes.

b) As condições momentâneas de estados de tempo para a ocorrência de precipitação de neve são as

temperaturas baixas (próximas de zero) e elevada umidade do ar.

6. b

É apontada a relação entre um fator climático (latitude) e um elemento climático (temperatura), em

que conforme se aumenta a latitude diminui-se a temperatura.

7. d

É tratada a questão da influência da maritimidade e da continentalidade sobre a temperatura. A cidade

de Yakultsk, como evidenciado no gráfico apresenta uma maior variação de temperatura ao longo do

ano por está localizada mais ao interior do continente europeu, e Hamburgo apresenta uma menor

variação por estar no litoral.

8. b

A corrente de Humboldt também chamada de Corrente do Peru é uma das correntes marítimas mais

frias do mundo, com aproximadamente 8º C abaixo da temperatura média do oceano. Tem origem

perto da Antártida (por isso é muito fria) e desloca-se no sentido norte do Oceano Pacífico passando

pela costa ocidental da América do Sul, nos litorais do Chile e do Peru. Ela é responsável pela formação

de desertos, consequência da baixa temperatura e da pouca umidade relativa do ar transferida para a

atmosfera, de forma que, ao encontrar uma grande barreira geográfica (Cordilheira dos Andes), acaba

perdendo a umidade a partir da ocorrência de precipitação. Assim, a evaporação das águas é impedida

deixando a massa de ar local seca e ajudando a formar o clima árido do Deserto do Atacama, no Chile.

9. a

A correlação correta entre as colunas aponta na lista três fatores climáticos e 2 elementos climáticos.

Questão Contexto

Os fatores climáticos são aspectos que determinam ou exercem influência sobre os elementos climáticos.

São eles que justificam as características dos tipos de clima

Dentre os principais fatores climáticos, destacam-se: latitude, altitude, maritimidade, continentalidade,

massas de ar, vegetação, correntes marítimas e relevo. Já os elementos climáticos poderiam ser chamados

s destacam-se a radiação, temperatura, pressão e umidade.

H

is.

His.

Professor: João Daniel

Monitor: Octavio Correa

H

is.

A idade Moderna para os

vestibulares de SP

26

mar

RESUMO

Este resumo tem a finalidade de estudar um tema importante na história moderna de São Paulo e recorrente

em seus vestibulares, o Bandeirantismo. Figuras extremamente controversas para a história paulista e para a

história do Brasil.

Povoamento em São Paulo

O Estado de São Paulo teve seu primeiro núcleo de povoamento no litoral, na atual Baixada Santista,

a Vila de São Vicente foi na verdade o primeiro povoamento do Brasil, fundado em 1532 a vila foi uma das

poucas capitânias hereditárias que tiveram sucesso. Martim Afonso de Souza foi o fidalgo fundador da vila,

construiu a primeira câmara dos vereadores e realizou a primeira eleição das américas para o parlamento

municipal.

Mais tarde, subindo a íngreme Serra do Mar foi fundada a vila de Santo André da Borda do Campo,

esse povoamento fundado em 1553 por João Ramalho, sendo a primeira vila do planalto paulista, mais tarde

os jesuítas receberiam a autorização para a instalação de um colégio na colina entre os rios Anhangabaú e

Tamanduateí nos limites da vila de Santo André.

O Colégio de São Paulo foi fundado por jesuítas em 1554 sendo a vila de Santo André transferida para

as imediações do novo colégio em 1560, assim São Paulo a sede dos bandeirantes era fundada. A economia

de São Paulo era a atividade açucareira e suas atividades de sustento, a sociedade paulista não tinha uma

ocupação europeia como a capital Salvador, a população era composta principalmente índios e mestiços

sendo assim a cultura da região era mais voltada para a parte indígena tendo uma grande mistura cultural.

Os Bandeirantes

São Paulo era um local ermo e distante do centro colonial e da metrópole, bem diferente do que é

hoje a pequena vila não gerava enormes receitas para a coroa, era destino de homens que desejavam

enriquecimento rápido na colônia, os bandeirantes contavam com a ajuda de índios que por meio de suas

trilhas conseguiam acesso as áreas interiores do Brasileiro.

-se para

o interior já que o rio Tietê facilitava a penetração do interior, assim pela sua geografia os paulistas viam uma

via mais fácil para a exploração econômica do interior e de seu povo nativo, apesar disso sua população

crescia com os colonos advindos de São Vicente depois da decadência de seus engenhos de açúcar, isso

alimentou as bandeiras que recebiam mais integrantes e com o crescimento de colonos cresciam as fazendas

e com isso a necessidade de mão de obra.

Estes homens eram descentes majoritariamente de portugueses da primeira e segunda geração de

colonos, no entanto, as bandeiras contavam com índios aliados como dito anteriormente e mestiços de índios

com brancos geralmente filhos dos integrantes das bandeiras. As missões tinham o objetivo principal da

captura de índios, mas haviam outros tipos menos comuns como a bandeiras para a procura de minerais e

mais tarde, depois da proibição da escravidão indígena e com implementação da escravidão negra, os

bandeirantes eram contratados para destruir os quilombos, comunidades de escravos fugidos dos horrores

da escravidão.

Muitas bandeiras passavam anos vagando pelo interior brasileiro atrás de índios e outras riquezas

(metais preciosos), estes não tinham nenhuma orientação geográfica ou astronômica, eles se guiavam pelas

H

is.

orientações dos indígenas e de outras bandeiras que descreviam seu caminho, mas há casos de bandeirantes

que vagavam anos sem orientação específica.

A perseguição aos índios e o avanço dos colonos ao interior além da dizimação das populações por

variados motivos fizeram os índios a imigrarem ao interior dificultando sua captura, no entanto os

aldeamentos feitos pelos jesuítas facilitou o trabalho dos bandeirantes já que estes encontravam índios

catequizados e acostumados a agricultura, isso provocou várias divergências entre a igreja e o estado já que

muitos funcionários da coroa ficavam ao lado dos colonos que eram favoráveis a escravização dos indígenas

vendo os jesuítas como inimigos.

Essa situação agravou-se depois da dominação holandesa no nordeste já que agora estes

controlavam o tráfico de escravos negros pois tomaram as colônias portuguesas na África, assim a procura

por escravos indígenas crescia exponencialmente. Passada essa fase, os bandeirantes

em busca de indígenas e metais preciosos protagonizaram a descoberta de ouro em Minas Gerais no fim do

século XVII onde se envolveram em um conflito contra os colonos que vieram atrás do ouro também, diversos

bandeirantes depois de anos de andanças pelo interior brasileiro se fixaram nas vilas que fundaram ou se

aventuraram na mineração em Minas Gerais.

Consequências das Bandeiras

A primeira consequência das bandeiras foi o extermínio dos indígenas, por ação direta como batalhas

entre brancos e índios ou por ação indireta como a transmissão de doenças onde os índios não estavam

tinham anticorpos para o combater as doenças europeias. A escravidão em si causava inúmeras mortes de

índios também por suas condições horrendas de trabalho.

Outra consequência foi o desbravamento e povoamento do nosso interior, nesse ponto temos uma

divergência já que os bandeirantes por onde passavam deixavam um rastro de destruição nas tribos e nos

aldeamentos jesuíticos, logo não podemos afirmar que os bandeirantes povoaram a terra, ainda sim estes

contribuíram com a exploração do território nacional.

Temos ainda uma última consequência, essa no plano do poder, os trajetos das bandeiras não

respeitavam o tratado de Tordesilhas, havia as chamadas entradas que eram financiadas pela coroa que

respeitavam o tratado e tinham a intenção única de povoamento e exploração do território sem objetivos

econômicos. Assim podemos concluir que as bandeiras acabaram fundando povoamentos em localidades

de domínio espanhol o que influenciou a revisão de Tordesilhas no Tratado de Madri em 1750.

EXERCÍCIOS DE AULA

1.

cidades, vilas, recôncavos e sertões do Brasil, vão brancos, pardos e pretos, e muitos índios, de que os

paulistas se servem. A mistura é de toda a condição de pessoas: homens e mulheres, moços e velhos,

pobres e ricos, nobres e plebeus, seculares e clérigos, e religiosos de diversos institutos, muitos dos

(André João Antonil, Cultura e opulência no Brasil por suas drogas e minas.)

H

is.

Nesse retrato descrito pelo jesuíta Antonil, no início do século XVIII, o Brasil colônia vivia o momento:

a) do avanço do café na região do Vale do Ribeira e em Minas Gerais. Portugal, no início do século

XVIII, percebeu a importância do café como a grande riqueza da colônia, passou então a enviar

mais escravos para essa região e a controlá-la com maior rigor.

b) da decadência do cultivo da cana-de-açúcar no nordeste. Em substituição a esse ciclo, a

metrópole passou a investir no algodão; para tanto, estimulou a migração de colonos para a região

do Amazonas e do Pará. Os bandeirantes tiveram importante papel nesse período por escravizar

indígenas, a mão-de obra usada nesse cultivo.

c) da descoberta de ouro e pedras preciosas no interior da Colônia. A Metrópole, desde o início do

século XVIII, buscou regularizar a distribuição das áreas a serem exploradas; como forma de

impedir o contrabando e recolher os impostos, criou um aparelho administrativo e fiscal,

deslocando soldados para a região das minas.

d) da chegada dos bandeirantes à região das minas gerais. Os bandeirantes descobriram o tão

desejado ouro, e a Metrópole se viu obrigada a impedir a corrida do ouro; para tanto, criou leis

impedindo o trânsito indiscriminado de pessoas na região, deixando os bandeirantes como os

guardiões das minas.

e) do esgotamento do ouro na região das minas. Sua difícil extração levou pessoas de diferentes

condições sociais para as minas, em busca de trabalho, e seu esgotamento dividiu a região em dois

grupos de um lado, os paulistas, e, de outro, os forasteiros, culminando no conflito chamado de

Guerra dos Emboabas.

2. eiramente nossas

tropas com que vamos à conquista do gentio bravo desse vastíssimo sertão não é de gente matriculada

(Carta de Domingos Jorge Velho ao rei de Portugal, em 1694.)

De acordo com o autor da Carta, pode-se afirmar que

a) Os bandeirantes possuíam tropas de mercenários, pagas pela metrópole, com o objetivo de

exterminar indígenas.

b) Havia proibição oficial de capturar índios para a escravização e os bandeirantes pretendiam evitar

ser punidos pelos colonos e pelos espanhóis.

c) Os exércitos portugueses, organizados na colônia, tinham a particularidade de serem compostos

por indígenas especializados em destruir quilombos.

d) Algumas tribos indígenas ameaçavam a segurança dos colonos e as bandeiras eram tropas

encarregadas de transportar os nativos para as reduções religiosas.

e) Muitas das bandeiras paulistas eram constituídas por exércitos particulares, especializados em

exterminar e capturar indígenas para serem escravizados.

3. As interpretações históricas sobre o papel dos Bandeirantes nos séculos XVII e XVIII apresentam, de

um lado, a visão desses paulistas como heróis e, de outro, como vilões.

A partir dessa afirmação, discorra sobre

a) os bandeirantes como heróis, ligando-os à questão das fronteiras.

b) os bandeirantes como vilões, ligando-os à questão dos índios.

4. A descoberta de ouro em Minas Gerais no final do século XVII atraiu para aquela região milhares de

(ANTONIL)

Sobre a produção aurífera em Minas Gerais no século XVIII, responda:

a)

b) O que eram as Casas de Fundição estabelecidas a mando da Coroa portuguesa?

c) Qual a relação entre a ação dos bandeirantes paulistas e a mineração nas Minas Gerais?

H

is.

5. Leia o poema a seguir.

Evém a Bandeira dos Polistas... num tropel soturno.

Rasgando as lavras ensacando ouro, encadeiam

Vila Boa nos morros vestidos de pau-

Foi quando a perdida gente riscou o roteiro incerto do velho Bandeirante.

E Bartolomeu Bueno, num passe de magia histórica, tira Goyaz de um prato de aguardente e ficou

sendo o Anhanguera. CORALINA, Cora. Anhanguera. Melhores poemas. Seleção de Darcy França Denófrio. São Paulo: Global, 2004. p. 84-86.

(Coleção Melhores poemas). [Adaptado].

A produção de identidades pode levar à busca de mitos fundadores. O poema de Cora Coralina

expressa a relação entre um símbolo mítico e a identidade goiana, ao destacar que

a) o imaginário goiano rejeitou a figura do bandeirante, considerando o caráter usurpador presente

na descoberta do ouro.

b) a chegada dos bandeirantes foi considerada o acontecimento que simbolizou o abandono da

identidade rural na capitania.

c) s

bandeirantes paulistas.

d) a descoberta do ouro concedeu importância à figura do bandeirante como emblema da inserção

de Goiás no cenário nacional.

e) as bandeiras, como estratégia político-militar portuguesa, objetivavam simbolizar o poder

metropolitano na região.

6. Reflita sobre o texto.

Na versão dos estudiosos das bandeiras, o bandeirante, que em suas ações é homem de seu tempo,

na perspectiva histórica realmente rompe com o curso dos eventos, ele altera as disposições de

Portugal, Espanha e da Santa Sé sobre a distribuição geográfica do Novo Mundo, modifica os desígnios

da expansão espanhola e jesuítica, faz descobertas que redirecionam o curso da história (...). (Carlos Davidoff. Bandeirantismo: verso e reverso. São Paulo: Brasiliense, 1982. p. 88-9)

De acordo com o autor do texto, o movimento bandeirante:

a) direcionou o interesse metropolitano para o interior do território espanhol a fim de explorar os

recursos naturais dessa região.

b) possibilitou o abastecimento de escravos ameríndios nas regiões da colônia espanhola, durante a

dominação francesa no Brasil.

c) expandiu as fronteiras geográficas do território português no continente americano, ao avançar

além de seus limites oficiais.

d) fundou núcleos populacionais para servir de escoadouro dos produtos oriundos das capitanias do

sul, em um projeto da metrópole portuguesa.

e) manteve a integridade do território português no continente americano ao assegurar a atividade

produtora açucareira, durante o domínio holandês.

EXERCÍCIOS DE CASA

1. Os ventos e as marés constituíam um entrave considerável ao tráfico de escravos índios pela costa do

mas parte do percurso foi feita por terra, até atingir portos mais acessíveis no litoral do Ceará. Ao

contrário, nas travessias entre Brasil e Angola, zarpava-se com facilidade de Pernambuco, da Bahia e

do Rio de Janeiro até Luanda ou a Costa da Mina. (Adaptado de Luiz Felipe de Alencastro, O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul (séculos XVI e XVII).

São Paulo: Companhia das Letras, 2000, p. 61-63.)

a) A partir do texto e de seus conhecimentos, explique de que maneiras o sistema de exploração

colonial da América portuguesa foi influenciado pelas condições geográficas.

b) Relacione essas condições geográficas às atividades dos bandeirantes.

H

is.

2. Observe a seguinte foto.

Fonte: Imagens das estátuas de Antônio Raposo Tavares [esq.] e Fernão Dias Pais [dir.], existentes no salão de entrada do

Museu Paulista, São Paulo.

Essas duas estátuas representam bandeirantes paulistas do século XVII e trazem conteúdos de uma

mitologia criada em torno desses personagens históricos.

a) Caracterize a mitologia construída em torno dos bandeirantes paulistas.

b) Indique dois aspectos da atuação dos bandeirantes que, em geral, são omitidos por essa mitologia.

3. Antonio Raposo Tavares faz parte do rol dos grandes bandeirantes e, pela visão dos colonos, foi um

verdadeiro herói, responsável pelo alargamento das fronteiras, pelo controle e domínio das matas, por

comandar lutas contra os espanhóis, por participar da campanha contra os holandeses. Sob o ponto

de vista indígena, dos jesuítas e de centenas de milhares de famílias, certamente está na galeria dos

assassinos e dos grandes invasores, capaz de matar, saquear vilas, incendiar igrejas, separar pessoas

queridas, que por ele eram tratadas como mercadorias, sendo aprisionadas e maltratadas. Afinal, sua

atividade era exclusivamente de apresamento de índios para negociar como escravos. Raposo Tavares

viu nesse empreendimento a chance de sobreviver e de enriquecer diante das circunstâncias impostas

pela colônia. Ele aproveitou a presença holandesa no nordeste, que controlava o tráfico negreiro, para

vender a mão de obra indígena aos engenhos dos colonos portugueses da região. (Fábio Pestana Ramos e Marcus Vinícius de Morais. Eles formaram o Brasil)

A partir da leitura do texto é correto assinalar:

a) o texto apresenta uma visão unidimensional da figura do bandeirante Raposo Tavares, revelando

sua heroica contribuição para a formação das fronteiras brasileiras;

b) o texto fornece uma visão fundamentalmente crítica da ação do bandeirante Raposo Tavares, não

apontando qualquer enfoque elogioso de sua atuação;

c) o texto apresenta uma abordagem multifacetada da figura do bandeirante Raposo Tavares,

revelando-o sob diferentes olhares;

d) Raposo Tavares foi um caso único entre os bandeirantes, pois não houve qualquer outro

desbravador daquele tempo que tenha se dedicado ao apresamento de indígenas;

e) O texto refuta qualquer relação entre a presença holandesa no nordeste e a atividade de

apresamento de indígenas e sua utilização em engenhos de cana-de-açúcar.

4. ...Esta terra, senhor nela não podemos saber que aja ouro nem prata, nem coisa alguma de metal ou

lhor fruto que dela se pode tirar me parece será salvar esta gente. E

tudo vos dizer, mo fez por assim pelo miúdo. Beijo as mãos de Vossa Alteza. Deste Porto Seguro, da

Vossa Ilha de Vera Cruz, hoje, Sexta-feira, primeiro dia de maio 1500.

H

is.

Esses trechos da carta do escrivão Pero Vaz de Caminha apresentam elementos que nos indicam alguns

dos objetivos das grandes navegações. Dentre esses objetivos, podemos destacar:

a) Acabar com a circulação de mercadorias baseada no bulionismo, em decorrência da escassez de

metais preciosos na Europa Ocidental.

b) A conquista de terras para a obtenção de riquezas, através da renda sobre a terra, defendida pelos

teóricos fisiocratas da época.

c) A obtenção de novos mercados de matéria-prima e a política do laissez faire para a ampliação do

fornecimento de produtos manufaturados.

d) O processo de crescimento econômico, através da conquista de novos mercados, a catequese e a

consequente afirmação dos Estados Nacionais.

e) A emigração do excedente populacional europeu, decorrente da descentralização política e

investimento de capitais na periferia do sistema capitalista.

5. s administradores da Colônia que chegaram aqui, a única coisa que esse poder do

Estado fez foi demarcar sesmarias, entregar glebas para senhores feudais, capitães, implantar pátios e

artilhado por todo mundo,

se o desenvolvimento não enriqueceu e não propiciou o acesso à qualidade de vida e ao bem-estar

(KRENAK, Ailton. O eterno retorno do encontro. In: NOVAES, Adauto (org.). A outra margem do ocidente. São Paulo:

MINC-FUNARTE/Companhia das Letras. 1999. p. 30 31.)

Ailton Krenak, então presidente do Núcleo de direitos Indígenas, enfatiza no texto acima um dos

motivos das tensas relações entre Estado e Povos Indígenas no Brasil, desde a chegada dos

portugueses. Assinale a alternativa que sintetiza o motivo a que Krenak se refere:

a) O regime de trabalho servil imposto aos índios aos índios e a prestação de serviços militares sem

qualquer remuneração estabelecidos com a colonização.

b) A preservação das tradições ancestrais dos nativos e a instituição da violência como padrão de

relacionamento entre as tribos.

c) A educação religiosa católica, que destruiu a cooperação entre brancos e indígenas no uso da

tecnologia e no respeito pela natureza.

d) A atuação do estado no Brasil, desde a época das sesmarias, que dificultou a exploração das

riquezas minerais existentes nas terras indígenas.

e) A expropriação de territórios indígenas e a desigual distribuição dos resultados das conquistas

políticas e econômicas.

6. No processo de expansão para o centro-oeste brasileiro, "colonizadores", aventureiros e caçadores de

riquezas depararam-se com uma feroz resistência das diferentes nações indígenas que habitavam

aquela região. Essas Nações, de acordo com Sérgio Buarque de Holanda, tinham características

próprias, como os Paiaguás, exímios e inigualáveis na arte de navegar pelos rios; os Caiapós, que

impunham pânico, pois se confundiam com a vegetação das matas para atacar os invasores; e os

Guaicurus, hábeis nos combates em "campo raso", representando um "verdadeiro flagelo aos

navegantes e lavradores de Cuiabá e Mato Grosso", retardando em décadas o povoamento da Região

pelos colonizadores brancos.

Qual a característica que distinguia os Guaicurus dos demais povos e que os fazia temidos pelos

brancos e por outras nações indígenas?

a) O uso de venenos letais em suas armas de guerra.

b) As insuperáveis táticas da guerra de guerrilha.

c) O uso de cavalos e de impecáveis técnicas de cavalgar, em que cavalo e cavaleiro viravam uma só

coisa, um só movimento.

d) O uso da pólvora e de armas de fogo de origem espanhola contra os invasores e inimigos.

e) O profundo conhecimento da região, propiciando-lhes o preparo de infalíveis e fatais emboscadas

contra os exploradores brancos.

H

is.

7. Leia o texto abaixo.

é denominado, pela historiografia tradicional, como pré-colonial ou de colonização de feitorias. Na

verdade, Portugal auferia enormes lucros decorrentes da carreira das Índias e da exploração do litoral

Francisco Carlos Teixeira

Com base no texto acima e em seus conhecimentos, é correto afirmar que os principais obstáculos

para o início da colonização efetiva do Brasil foram:

a) O interesse dos portugueses pelo povoamento e exploração das ilhas do Caribe.

b) A tentativa de Portugal em conquistar, no referido período, as terras que os espanhóis possuíam

no México.

c) Os lucros bem mais elevados proporcionados pelo Império Asiático português e o tráfico de

escravos, em relação ao sistema de feitorias.

d) O interesse dos comerciantes portugueses em organizar o tráfico internacional de escravos

indianos naquele momento.

e) Os levantes coletivos dos índios impedindo, no referido período, a colonização do Brasil.

8. Não, é nossa terra, a terra do índio. Isso que a gente quer mostrar pro Brasil: gostamos muito do Brasil,

amamos o Brasil, valorizamos as coisas do Brasil porque o adubo do Brasil são os corpos dos nossos

antepassados e todo o patrimônio ecológico que existe por aqui foi protegido pelos povos indígenas.

Quando Cabral chegou, a gente o recebeu com sinceridade, com a verdade, e o pessoal achou que a

gente era inocente demais e aí fomos traídos: aquilo que era nosso, que a gente queria repartir, passou

a ser objeto de ambição. Do ponto de vista do colonizador, era tomar para dominar a terra, dominar

nossa cultura, anulando a gente como civilização.

(Revista "Caros Amigos". ano 4. no. 37. Abril/2000. p. 36).

A respeito do início da colonização, período abordado pelo texto, pode-se afirmar que a primeira forma

de exploração econômica exercida pelos colonizadores, e a dominação cultural e religiosa difundida

pelo território brasileiro são, respectivamente,

a) A plantation no Nordeste e as bandeiras realizadas pelos paulistas.

b) A extração das "drogas do sertão" e a implantação das missões.

c) O escambo de pau-brasil e a catequização empreendida pela Companhia de Jesus.

d) A mineração no Sudeste e a imposição da "língua geral" em toda a Colônia.

e) O cultivo da cana-de-açúcar e a "domesticação" dos índios por meio da agricultura.

9. Enquanto os portugueses escutavam a missa com muito "prazer e devoção", a praia encheu-se de

nativos. Eles sentavam-se lá surpresos com a complexidade do ritual que observavam ao longe.

Quando D. Henrique acabou a pregação, os indígenas se ergueram e começaram a soprar conchas e

buzinas, saltando e dançando (...) Náufragos Degredados e Traficantes (Eduardo Bueno)

Este contato amistoso entre brancos e índios preservado:

a) Pela Igreja, que sempre respeitou a cultura indígena no decurso da catequese.

b) Até o início da colonização quando o índio, vitimado por doenças, escravidão e extermínio, passou

a ser descrito como sendo selvagem, indolente e canibal.

c) Pelos colonos que escravizaram somente o africano na atividade produtiva de exportação.

d) Em todos os períodos da História Colonial Brasileira, passando a figura do índio para o imaginário

social como "o bom selvagem e forte colaborador da colonização".

e) Sobretudo pelo governo colonial, que tomou várias medidas para impedir o genocídio e a

escravidão.

H

is.

QUESTÃO CONTEXTO

O a imagem do bravo e moral bandeirante foi uma imagem criada pelos historiadores do estado de São Paulo

com apoio do governo a fim de destacar o estado durante a primeira república, esse mito foi repetido durante

anos não somente a fim de engrandecer São Paulo mas na intenção de criar heróis nacionais que inspirassem

admiração nos cidadãos.

a) Qual o motivo do mito dos bandeirantes ter sido fabricado nesse período?

b) Por que essa imagem é considerada mítica?

H

is.

GABARITO

Exercícios de aula

1. c

vemos um enorme aumento do contingente de militares e funcionários da coroa, para fazer todo o

controle social e fiscal das zonas mineradoras.

2. e

os bandeirantes eram motivados pelo pagamento da venda dos indígenas, pelo que encontrassem de

valioso e mais tarde pelo pagamento pela destruição dos quilombos.

3. a) A visão dos bandeirantes como heróis relaciona-se à afirmação da oligarquia cafeeira paulista em

âmbito nacional, particularmente durante a República Velha (1889-1930). Nesse sentido, valorizou-se a

atuação dos paulistas na expansão dos limites da América portuguesa para além dos estabelecidos pelo

Tratado de Tordesilhas (1494). A partir do século XVII, os paulistas organizaram expedições que buscavam

aliviar a pobreza da vila de São Paulo. Destacaram-se no ciclo de apresamento de indígenas e, seguindo

pela bacia do Paraná, atingiram a região dos atuais estados do Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande

do Sul. Nessas regiões destacaram-se as ações do bandeirante Antônio Raposo Tavares, tendo sido

destruídas as missões jesuíticas espanholas (Itatim, Guaíra e Tape). Mais tarde, os bandeirantes

participaram do ciclo de apresamento de rebanhos livres (oriundos das missões espanholas); foram

fundados núcleos de povoamento em Santa Catarina (Laguna) e Paraná (Curitiba). No final do século

XVII, os bandeirantes encontraram ouro em Minas Gerais, dando início ao ciclo da mineração. No começo

do século XVIII, o ouro foi encontrado também em Mato Grosso e Goiás. A descoberta do ouro em

Cuiabá (MT) originou as monções, expedições que partiam de Porto Feliz (SP), seguindo pelo curso dos

rios Tietê, Paraná e Paraguai até atingirem o Mato Grosso.

b) A visão dos bandeirantes como vilões relaciona-se à sua atuação na captura de índios, o que implica a

destruição de missões jesuíticas, além de seu envolvimento em episódios como a Guerra dos Bárbaros.

Observa-se também a imagem criada para os mesmos de habitantes rústicos que falavam o idioma tupi,

destoando dos demais habitantes da América portuguesa.

Os bandeirantes contribuíram para a expansão do território no entanto fizeram isso as custas de muitas

vidas indígenas, no entanto, devemos lembrar que estes foram os primeiros a se adaptarem

completamente as novas terras, inclusive falando o Tupi.

4. al do Brasil.

b) As casas de fundição eram as instituições fiscais representantes do poder da coroa portuguesa nas

regiões mineradoras do Brasil Colonial. Detinham a função de transformar o ouro explorado nas minas

em barra, contabiliza lo e daí obter os

desbravadoras do interior do território por parte dos bandeirantes.

Os minérios preciosos descobertos em Minas fizeram c

para as casas de fundição onde recolhiam os impostos e fundiam o ouro em barras pego pelos

bandeirantes que descobriram o ouro além de várias outras pessoas.

5. d

A descoberta do ouro enriqueceu e deu prestígio aos bandeirantes que acharam o ouro no interior do

Brasil.

H

is.

6. c

o texto nos mostra que a ação não coordenada e motivada pelas rendas da venda dos índios mudou

muito mais do que eles poderiam imaginar.

Exercícios de casa

1. a) As condições geográficas citadas no texto são aquelas ligadas aos sistema de ventos e correntes,

particularmente no Atlântico Sul. No que se refere aos transportes e comunicações colônia-metrópole e

ao comércio negreiro com Angola, não havia maiores dificuldades, pois os portugueses já conheciam

bem a circulação das principais correntes marítimas a zona de calmarias próxima ao equador e o sistema

dos ventos alísios. Já a navegação costeira apresentava maiores problemas. As correntes costeiras e os

ventos predominantes dificultavam a navegação do Sul para o Norte e bons portos naturais,

particularmente no Nordeste e no Norte, eram pouco numerosos.

b) As condições geográficas costeiras e marítimas tiveram pouca ou nenhuma influência sobre o

bandeirantismo. Para os sertanistas de São Paulo, o que tinha importância era a rede fluvial, os sistemas

das principais serras e planaltos, e o regime de chuvas fatores que podiam ora facilitar, ora dificultar

ou mesmo impedir as marchas pelo interior da colônia.

A navegação costeira não era muito frequente entre os portugueses que faziam mais viagens á metrópole,

no entanto o trabalho dos bandeirantes usava outra via para penetrar no interior do país.

2. a) Ao longo do século XX, a oligarquia paulista procurou mitificar a figura do bandeirante, apresentando-

o como o valente desbravador que contribuiu para ampliar as fronteiras de nossa pátria. De acordo com

essa visão romântica, o bandeirante paulista seria um verdadeiro herói nacional.

b) Outra interpretação histórica sobre a atuação dos paulistas do século XVII busca apresentá-los como

vilões, porque, através da bandeira de preação de índios, foram responsáveis por dizimar muitas

comunidades tribais e assassinar os jesuítas que dirigiam as missões. Além disso, com as bandeiras de

sertanismo de contrato, eles se transformaram em matadores de índios e destruidores de quilombos. Por

Apesar da real ampliação das fronteiras nacionais, os bandeirantes foram figuras que contribuíram

amplamente para a dizimação de índios e negros quilombolas.

3. c

podemos ver que temos duas interpretações para a mesma figura histórica, um vilão e outro herói

dependendo do ponto de vista e dos objetivos de cada grupo.

4. d

a exploração da américas concedeu aos estados absolutistas europeus a hegemonia no cenário mundial.

5. e

o líder indígena salienta o fato da espoliação das terras indígenas em 500 e a falta de reparação do poder

público aos povos.

6. a

o uso de venenos naturais era muito comum entre os indígenas, sendo uma adaptação ao ambiente muito

importante

H

is.

7. c

a coroa não ia dispender seus recursos em um investimento que não superava os lucros da África ou Ásia

portuguesa.

8. c

a colonização de feitorias que trocava objetos por pau-brasil junto com as catequeses dos índios foram

as primeiras atividades dos portugueses aqui no Brasil.

9. b

os momentos de total amizade entre portugueses e indígenas durou até o conflito de interesses entre os

dois grupos.

Questão Contexto

a) O mito do bom bandeirante foi criado a fim de engrandecer o estado paulista em um período de

destaque na política nacional.

b) Essa imagem é mítica por que os bandeirantes na verdade eram caçadores de índios para a

escravização, além de matarem um sem número de indígenas em guerras contra as tribos ou por

doenças transmitidas por eles.

M

at.

Mat.

Professor: Gabriel Miranda

Monitor: Fernanda Aranzate

M

at.

Exercícios: Grandezas Proporcionais, Escala

e Regra de três Simples e Composta

(FUVEST, UNICAMP E UNESP)

28

mar

EXERCÍCIOS DE AULA

1. As medições da elevação do nível dos mares e oceanos feitas por mareógrafos ao longo da costa, no

período de 1880 a 2000, mostram que o nível global destes subiu a uma taxa média de 1,7 cm por

década. Já as medições realizadas por altímetros, radares a bordo de satélites de sensoriamento

remoto, para o período de 1990 a 2000, indicam que o nível subiu a uma taxa média de 3,1 cm por

década.

Admitindo que as condições climáticas que provocam esta elevação não se alterem nos próximos 50

anos, o nível global dos mares e oceanos deverá subir nesse período, em centímetros, entre:

a) 8,5 e 15,5.

b) 6,5 e 13,5.

c) 7,5 e 10,5.

d) 5,5 e 10,5.

e) 5,5 e 15,5.

2. A figura ao lado mostra um fragmento de mapa, em que se vê o trecho reto da estrada que liga as

cidades de Paraguaçu e Piripiri. Os números apresentados no mapa representam as distâncias, em

quilômetros, entre cada cidade e o ponto de início da estrada (que não aparece na figura). Os traços

perpendiculares à estrada estão uniformemente espaçados de 1cm

a) Para representar a escala de um mapa, usamos a notação 1: X, onde X é a distância real

correspondente à distância de 1 unidade do mapa. Usando essa notação, indique a escala do mapa

dado acima.

b) Repare que há um posto exatamente sobre um traço perpendicular à estrada. Em que quilômetro

(medido a partir do ponto de início da estrada) encontra-se tal posto?

c) Imagine que você tenha que reproduzir o mapa dado usando a escala 1: 500000. Se você fizer a

figura em uma folha de papel, qual será a distância, em centímetros, entre as cidades de Paraguaçu

e Piripiri?

3. Os professores de matemática e educação física de uma escola organizaram um campeonato de damas

entre os alunos.

Pelas regras do campeonato, cada colocação admitia apenas um ocupante. Para premiar os três

primeiros colocados, a direção da escola comprou 310 chocolates, que foram divididos entre o 1º, 2º

e 3º colocados no campeonato, em quantidades inversamente proporcionais aos números 2, 3 e 5,

respectivamente. As quantidades de chocolates recebidas pelos alunos premiados, em ordem

crescente de colocação no campeonato, foram:

a) 155, 93 e 62.

b) 155, 95 e 60.

c) 150, 100 e 60.

d) 150, 103 e 57.

e) 150, 105 e 55.

M

at.

4. Um pequeno avião a jato gasta sete horas a menos do que um avião a hélice para ir de São Paulo até

Boa Vista. O avião a jato voa a uma velocidade média de 660 km/h, enquanto o avião a hélice voa em

média a 275 km/h. Qual é a distância entre São Paulo e Boa Vista?

5. Para testar a durabilidade de uma bateria elétrica foram construídos dois pequenos aparatos moveis, A

e B, que desenvolvem, respectivamente, as velocidades constantes de 30 cm/s e 20 cm/s. Cada um

dos aparatos e inicialmente posicionado em uma das duas extremidades de uma pista retilínea e

horizontal de 9 m de comprimento, e correm em sentido contrário, um em direção ao outro, cada um

em sua faixa. Ao chegarem a extremidade oposta, retornam ao início, num fluxo continuo de idas e

vindas, programado para durar 1 hora e 30 minutos. O tempo gasto pelos aparatos para virarem- -se,

em cada extremidade da pista, e iniciarem o retorno rumo a extremidade oposta, e desprezível e,

portanto, desconsiderado para o desenvolvimento do experimento.

a) Depois de quantos segundos os aparatos A e B vão se encontrar, pela primeira vez, na mesma

extremidade da pista?

b) Determine quantas vezes, durante toda a experiência, os aparatos A e B se cruzam.

EXERCÍCIOS DE CASA

1. A figura a seguir mostra as medidas reais de uma aeronave que será fabricada para utilização por

companhias de transporte aéreo. Um engenheiro precisa fazer o desenho desse avião em escala de

1:150.

Para o engenheiro fazer esse desenho em uma folha de papel, deixando uma margem de 1 cm em

relação às bordas da folha, quais as dimensões mínimas, em centímetros, que essa folha deverá ter?

a) 2,9 cm × 3,4 cm.

b) 3,9 cm × 4,4 cm.

c) 20 cm × 25 cm.

d) 21 cm × 26 cm.

e) 192 cm × 242 cm.

2. A razão entre a idade de Pedro e a de seu pai e igual a2

9 . Se a soma das duas idades é igual a 55 anos,

então Pedro tem:

a) 12 anos.

b) 13 anos.

c) 10 anos.

d) 15 anos.

3. Um veiculo viaja entre dois povoados da Serra da Mantiqueira, percorrendo a primeira terca parte do

trajeto a velocidade media de 60 km/h, a terca parte seguinte a 40 km/h e o restante do percurso a 20

km/h.

M

at.

O valor que melhor aproxima a velocidade media do veiculo nessa viagem, em km/h é:

a) 32,5

b) 35

c) 37,5

d) 40

e) 42,5

4. Sabe-se que o comprimento C de um quadrupede, medido da bacia ao ombro, e sua largura L, medida

na direcao vertical (espessura media do corpo), possuem limites para alem dos quais o corpo do animal

nao se sustentaria de pe. Por meio da física medica, confrontada com dados reais de animais, é possivel

identificar que esses limites implicam a razao C:L2/3 ser, no maximo, próxima de 7:1, com as medidas de

C e L dadas em centimetros.

a) Qual e, aproximadamente, a largura L, em centimetros, de um cachorro que tenha comprimento

C igual a 35 cm, para que ele possa se sustentar de pe na situacao limite da razao C:L2/3? Adote

nos cálculos finais 5 = 2,2, dando a resposta em numero racional.

b) Um elefante da India, com L = 135 cm possui razao C:L2/3 igual a 5,8:1. Calcule o comprimento C

desse quadrupede, adotando nos cálculos finais 3 3 5 = 1,7 e dando a resposta em numero

racional.

5. Considere tres modelos de televisores de tela plana, cujas dimensoes aproximadas sao fornecidas na

tabela a seguir, acompanhadas dos precos dos aparelhos.

Com base na tabela, pode-se afirmar que o preco por unidade de area da tela

a) aumenta a medida que as dimensoes dos aparelhos aumentam.

b) permanece constante do primeiro para o segundo modelo, e aumenta do segundo para o terceiro.

c) aumenta do primeiro para o segundo modelo, e permanece constante do segundo para o terceiro.

d) permanece constante.

6. O carro modelo flex de Claudia, que estava com o tanque vazio, foi totalmente abastecido com 20%

de gasolina comum e 80% de etanol. Quando o tanque estava com o combustivel em 40% de sua

capacidade, Claudia retornou ao posto para reabastecimento e completou o tanque apenas com

gasolina comum.

a) Apos o reabastecimento, qual a porcentagem de gasolina comum no tanque?

b) No primeiro abastecimento, o preco do litro de gasolina comum no posto superava o de etanol em

50% e, na ocasiao do reabastecimento, apenas em 40%. Sabe-se que houve 10% de aumento no preco

do litro de etanol, do primeiro para o segundo abastecimento, o que fez com que o preco da gasolina

comum superasse o do etanol em R$ 0,704 na ocasiao do reabastecimento. Calcule o preco do litro

de gasolina comum na ocasiao do primeiro abastecimento.

M

at.

7. A tabela abaixo informa alguns valores nutricionais para a mesma quantidade de dois alimentos, A e B.

Considere duas porcoes isocaloricas (de mesmo valor energetico) dos alimentos A e B. A razao entre

a quantidade de proteina em A e a quantidade de proteina em B é igual a:

a) 4

b) 6

c) 8

d) 10

8. A coletânea de textos da prova de redação também destaca o impacto da modernização da agricultura

sobre a produtividade da terra e sobre as relações sociais no país. Aproveitando esse tema, analisamos,

nesta questão, a colheita de uma plantação de cana-de-açúcar, cujo formato é fornecido na figura a

seguir. Para colher a cana, pode-se recorrer a trabalhadores especializados ou a máquinas. Cada

trabalhador é capaz de colher 0,001km2 por dia, enquanto uma colhedeira mecânica colhe, por dia,

uma área correspondente a 0,09km2.

a) Se a cana precisa ser colhida em 40 dias, quantos trabalhadores são necessários para a colheita,

supondo que não haja máquinas?

b) Suponha, agora, que a colheita da parte hachurada do desenho só possa ser feita manualmente,

e que o resto da cana seja colhido por quatro colhedeiras mecânicas. Neste caso, quantos

trabalhadores são necessários para que a colheita das duas partes tenha a mesma duração? Em

seus cálculos, desconsidere os trabalhadores que operam as máquinas.

9. A quantia de R$1280,00 deverá ser dividida entre 3 pessoas. Quanto receberá cada uma, se:

a) A divisão for feita em partes diretamente proporcionais a 8, 5 e 7?

b) A divisão for feita em partes inversamente proporcionais a 5, 2 e 10?

10. São conhecidos os valores calóricos dos seguintes alimentos: uma fatia de pão integral, 55kcal; um

litro de leite, 550kcal; 200g de manteiga, 1.400kcal; 1kg de queijo, 3.200kcal; uma banana, 80kcal.

a) Qual o valor calórico de uma refeição composta por duas fatias de pão integral, um copo de 200ml

de leite, 10g de manteiga, 4 fatias de queijo, de 10g cada uma, e duas bananas ?

b) Um copo de leite integral contém 248mg de cálcio, o que representa 31% do valor diário de cálcio

recomendado. Qual é esse valor recomendado?

M

at.

PUZZLE

O Senhor Ruga passou um quarto de sua vida como um menino, um oitavo como um jovem e metade como

um homem ativo. Se o Senhor Ruga passou 11 anos como um homem idoso, então quantos anos ele passou

como um homem ativo?

M

at.

GABARITO

Exercícios de aula

1. a

Nos próximos 50 anos, de acordo com os mareógrafos, o aumento do nível global dos mares e oceanos

será de:

5 . (1,7 cm) = 8,5 cm

Pelas medições dos altímetros-radares, a elevação do nível dos mares será de:

5 . (3,1 cm) = 15, 5 cm

Portanto, o nível das águas deverá subir entre 8,5 cm e 15,5 cm.

2. a) 1:425.000

A distância entre dois traços perpendiculares (e consecutivos) à estrada, que no desenho mede 1 cm,

representa:

(47-13)/8 km = 4,25 km = 425 000 cm.

Logo, a escala usada é de 1 : 425 000 e, portanto:

X = 425 000.

b) km 21+250m

De acordo com o item (a), o posto está localizado no quilômetro:

13 + 5 . 4,25 = 34,25.

c) d= 6,8cm

Se a escala usada for 1 : 500 000, então a distância, em centímetros, entre as cidades de Paraguaçu e

Piripiri é:

3 400 000 / 500 000 = 6,8

3. c

Seja x, y e z as quantidades de chocolates recebidas pelo 1°, 2° e 3° colocados, respectivamente, temos:

2x = 3y = 5z = k

x = k/2

y = k/3

z = k/5

x + y + z = 310

k/2 + k/3 + k/5 = 310

k = 300

Logo, x = 150, y = 100 e z = 60

4. A distância e de 3300km/h.

A velocidade do avião a jato é 660km/h

Seja t o tempo gasto pelo avião a jato e t' o tempo gasto pelo avião a hélice. Do enunciado, temos:

t = t' - 7, v = 660km/h e v' = 275km/h

Como a distância percorrida pelo dois é igual, temos:

t . v = t' . v'

(t'-7) . 660 = t' . 275

660t' - 4620 = 275t'

385t' = 4620

t' = 12

Substituindo na fórmula da velocidade média:

D = v x t

D = 275 . 12

M

at.

D = 3300km

5. a) 90s

À uma velocidade de 30cm/s o aparato A leva

(9m) / (30 cm/s) = 30s para percorrer a pista inteira e 60s para percorrê-la ida e volta.

À uma velocidade de 20cm/s o aparato B leva

(9m) / (20 cm/s) = 45s para percorrer a pista inteira e 90s para percorrê-la ida e volta.

Observe que enquanto A percorre a pista inteira B percorre apenas 2/3 da pista.

Assim, os aparatos A e B vão se encontrar, pela primeira vez, na mesma extremidade da pista 90 segundos

após o início da experiência.

b) 150 vezes

Os aparatos A e B estarão pela primeira vez, nas mesmas extremidades de que partiram depois de

transcorrido um tempo, em segundos, equivalente ao mmc (90; 60) = 180, porém encontrar-se-ão numa

mesma extremidade após 90 segundos. Durante estes 180s o aparato A percorre a pista 6 vezes e cruza 5

vezes com B, Assim, a cada 180 segundos ocorrem 5 encontros.

Em 1h e 30min = 5400s essa sequência repete-se 5400S / 180S = 30 vezes e, portanto, eles se cruzam 5 .

30 = 150 vezes.

Exercícios de casa

1. d

A escala mostra a razão entre a medida do desenho e a realidade, sendo de 1:150 na questão

O comprimento real da aeronave é de 36 metros (3600 centímetros), o comprimento do desenho será

de:

3600 : 150 = 24 cm.

A largura real é de 28,5 metros (2850 centímetros), portanto a largura do desenho será de:

2850 : 150 = 19 cm.

Como a margem em relação às bordas da folha é de 1 cm, a largura e o comprimento devem ter, no

mínimo, 2 centímetros a mais que os valores do desenho encontrados, assim, as mínimas dimensões da

folha são de 21 cm x 26 cm.

2. c

De acordo com os dados da questão e sendo x a idade de Pedro e y a idade de seu pai, tem-se o sistema:

9 / 2

9 / 2 55

2 9 11

/ 2 / 9

55

0

10

y x

x x

x y

x

x y

x y

3. a

Seja x , t1 , t2 ,t3 o comprimento do percurso e os tempos gastos na primeira, segunda e terceira parte,

respectivamente, temos:

60 = (x/3) / t1

t1 = x/180

40 = (x/3) / t2

t2 = x/120

20 = (x/3) / t3

t3 = x/60

M

at.

A velocidade média do veículo na viagem, em km/h, é dada por:

Vm = x/(t1 + t2 + t3)

Vm = x / (x/180 + x/120 + x/60)

Vm = x/ ((2x + 3x + 6x)/360)

Vm = (360 x)/(11 x) 32,7

4. a) 11L cm

Para o corpo do animal se sustentar de pé a razão

2

3:C L deve ser, no máximo, próxima de 7:1

2

3

2

3

2

3

32

33

3 2 3

:

7

1

7

7

7

C L

C

L

C L

L C

L C

Substituindo C por 35:

3 2 3

3 2 3 3

2 3

3

7 35

7 5 .7

5

5

5 5

11

L

L

L

L

L

L

b) 150,9C cm

2

3

2

3

32

33

3 2 3

3

2 3

5,8

1

5,8

5,8

5,8

29

5

C

L

C L

L C

L C

L C

Substituindo L por 135:

3 3 2

23 3 3 2

22 3

2

5,8 .135

5,8 . 3 .5

5,8.3 . 5

52,2.1

150,858 150,8

,7

6

C

C

C

C

C

5. d

Cálculo dos preços, em reais, por unidade de área da tela:

Modelo de 23'': P 23 = 750,00/(50.30) = 0,50

Modelo de 32'': P32 = 1400/ (70.40) = 0,50

Modelo de 40'': P32 = 2250/ (90.50) = 0,50

Concluímos que, os três preços permanecem constantes.

6. a) 68%

A partir do enunciado temos:

Gasolina:

M

at.

1º abastecimento - 20x

20x ⋅ 0,4 = 8x

2º abastecimento: 68x

Etanol:

1º abastecimento - 80x

80x ⋅ 0,4 = 32x

2º abastecimento: 32x

Tanque:

1º abastecimento - 100x

100x ⋅ 0,4 = 40x

2º abastecimento: 100x

Logo, o total de gasolina é 68% do tanque.

b) R$2,40.

Seja P o preço do etanol no 1º abastecimento, temos:

etanol: P

gasolina: P

etanol: P.1,1

gasolina: P.1,1.1,4

diferen : .1,1.0,4

0,704

abastecimento

abastecimento

Assim 0,704

P= 1,61,1.0,4

p ⋅ 1,5 = 1,6 ⋅ 1,5 = 2,4

O preço da gasolina no 1° abastecimento será R$ 2,40

7. c

Calculando 80kcal para o alimento A:

60 kcal --- 80 kcal

6 g ---- x g

x = 8 g

A/B = 8/1 = 8

8. O valor da área não hachurada, em km2, é:

[(5+3)/2].2+ 0,5.2 = 8+1 = 9

O valor da área hachurada, em km2, é:

0,5.2+[(2.2)/2] = 1+2 = 3

Cada trabalhador colhe 0,001 km2 por dia e cada colhedeira mecânica colhe 0,09 km2 por dia. Assim:

a) 300 trabalhadores devem participar da colheita.

O número de trabalhadores necessários, e suficientes, para a colheita toda, em 40 dias, e sem utilizar

colhedeira mecânica, é:

0,001 . 40 . x = 12

x = 300 trabalhadores

b) 300 trabalhadores devem participar da colheita.

O número de dias gastos pelas quatro colhedeiras para colher a parte não hachurada é:

0,09 . 4 . d = 9

d = 25 dias

O número de trabalhadores, necessários e suficientes, para colher os 3 km2 da parte hachurada, nos

mesmos 25 dias, é:

0,001 . 25 . t = 3

t = 120 trabalhadores

9. a) R$512,00, R$320,00 e R$448,00.

Seja x, y e z diretamente proporcionais a 8, 5 e 7, temos:

M

at.

x = 8k, y = 5k, z = 7k e x + y + z = 1280

De 8k + 5k + 7k = 1280, temos 20k = 1280, ou seja, k = 64.

Logo,

x = 8 ⋅ 64 = 512

y = 5 ⋅ 64 = 320

z = 7 ⋅ 64 = 448

b) R$320,00, R$800,00 e R$160,00.

Seja x, y e z inversamente proporcionais a 5, 2 e 10, temos:

5x = 2y = 10z = k e x + y + z = 1280

k/5 + k/2 + k/10 = 1280

(2k+5k+k)/10 = 1280

8k = 12800

k = 1600

Assim:

x = 1600/5 = 320

y = 1600/2 = 800

z = 1600/10 = 160

10. a) Resposta: 578kcal

A partir do enunciado, cada fatia de pão integral contém 55 kcal, cada 1ml de leite contém 0,55 kcal,

cada grama de manteiga contém 7 kcal, cada banana contém 80 kcal, cada grama de queijo contém 3,2

kcal.

A refeição terá valor calórico de, em kcal,

2 . 55 + 200 . 0,55 + 10 . 7 + 40 . 3,2 + 2 . 80 = 578

b) Resposta: 800mg

Seja Vr o valor recomendado diário de cálcio, temos:

31% . Vr = 248 mg

Vr = 800 mg

Puzzle

44 anos

Fração da vida como um menino = 1/4

Fração da vida como um jovem = 1/8

Fração da vida como um homem ativo = 1/2

Fração da vida como um menino, jovem e homem ativo = 1/4 + 1/8 + 1/2 = (2 + 1 + 4)/8 = 7/8

Assim, um oitavo da vida do Senhor Ruga (como idoso) é 11 anos.

Então, idade do Senhor Ruga = 88 anos.

Devemos notar que:

Vida como menino = 88/4 = 22 anos.

Vida como jovem = 88/8 = 11 anos.

Vida como homem ativo = 88/2 = 44 anos.

Vida como idoso = 88/8 = 11 anos.

O problema pode também ser resolvido através da seguinte equação: a/4 + a/8 + a/2 + 11 = a

onde a representa a idade do Senhor Ruga em anos.

A equação deve ser resolvida conforme mostrado abaixo.

7a/8 + 11 = a

a/8 = 11 ou a = 88.

Portanto, vida passada como homem ativo = 88/2 = 44 anos.

P

or.

Por.

Professora: Fernanda Vicente

Monitoras: Maria Carolina

Coelho

Pâmela Puglieri

P

or.

Classe de Palavras: Pronomes

Pessoais

27

mar

RESUMO

Pronome é a palavra que acompanha ou substitui o substantivo, indicando sua posição em relação às pessoas

do discurso ou mesmo situando-o no espaço e no tempo.

PRONOMES SUBSTANTIVOS E PRONOMES ADJETIVOS

a) substantivos, quando tomam o lugar do substantivo.

Exemplo:

Paulo não foi visto depois daquilo. Ele simplesmente desapareceu. (como Paulo é um substantivo e o

pronome ele o está substituindo, dizemos que trata-se de um pronome substantivo)

b) adjetivos, quando acompanham o substantivo.

Exemplo:

Meu filho chorava. (o pronome meu acompanha o substantivo filho, caracterizando-o, por isso é chamado

pronome adjetivo)

CLASSIFICAÇÃO DOS PRONOMES

a) Pronome pessoais: indicam as pessoas envolvidas do discurso. Dividem-se em retos, oblíquos e de

tratamento.

a.1) Pronomes pessoais retos: geralmente referem-se ao sujeito. São eles:

Eu 1ª pessoa do singular

Tu 2ª pessoa do singular

Ele 3ª pessoa da singular

Nós 1ª pessoa do plural

Vós 2ª pessoa do plural

Eles 3ª pessoa do plural

a.2) Pronomes pessoais oblíquos: referem-se ao objeto direto ou ao indireto, sendo átonos ou

tônicos.

São pronomes oblíquos átonos: me, te, o, a, lhe, se, nos, vos, os, as, lhes.

São pronomes oblíquos tônicos: mim, ti, ele, ela, si, nós, vós, eles, elas.

Os pronomes pessoais oblíquos tônicos são usados com preposição.

Exemplos:

Minha amiga esperava por mim.

Entre mim e ti já não há mais nada.

Dei a boneca para ela.

a.3) Pronomes pessoais de tratamento são aqueles que indicam um trato cortês ou informal e

sempre concordam com o verbo na terceira pessoa. Quando falamos diretamente com a pessoa,

usamos o pronome de tratamento na forma Vossa.

Exemplos:

Vossa Majestade está muito doente.

Quando falamos sobre a pessoa, usamos o pronome de tratamento na forma Sua. Observe:

Sua Alteza logo receberá os camponeses.

Alguns pronomes pessoais de tratamento muito usados: Senhor, Senhora (Sr.) (Sra.), Vossa Senhoria

(V.Sa.), Vossa Excelência (V. Exa.), Vossa Magnificência (V. Maga.), Vossa Eminência (V. Ema.), Vossa

Santidade (V. S.), Vossa Alteza (V. A.), Vossa Majestade (V. M.).

P

or.

EXERCÍCIOS DE AULA

1. Poetas e tipógrafos

Vice-cônsul do Brasil em Barcelona em 1947, o poeta João Cabral de Melo Neto foi a um médico por

causa de sua cr

Cabral seguiu o conselho. Comprou uma prensa manual e passou a produzir à mão, domesticamente,

o a chamava, tornou-se essa ave

rara e fascinante: um editor artesanal. Um livro recém-

Gisela Creni, conta a história de João Cabral e de outros sonhadores que, desde os anos 50,

enriqueceram a cultura brasileira a partir de seu quarto dos fundos ou de um galpão no quintal.

O editor artesanal dispõe de uma minitipografia e faz tudo: escolhe a tipologia, compõe o texto,

diagrama-o, produz as ilustrações, tira provas, revisa, compra o papel e imprime em folhas soltas,

não costuradas 100 ou 200 lindos exemplares de um livrinho que, se não fosse por ele, nunca seria

publicado. Daí, distribui-os aos subscritores (amigos que se comprometeram a comprar um exemplar).

O resto, dá ao autor. Os livreiros não querem nem saber.

Foi assim que nasceram, em pequenos livros, poemas de acredite ou não João Cabral, Manuel

Bandeira, Drummond, Cecília Meireles, Joaquim Cardozo, Vinicius de Moraes, Lêdo Ivo, Paulo Mendes

Donne, Baudelaire, Lautréamont, Rimbaud, Mallarmé, Keats, Rilke, Eliot, Lorca, Cummings e outros,

traduzidos por amor. João Cabral não se curou da dor de cabeça, mas valeu. (Ruy Castro. Folha de S.Paulo, 17.08.2013. Adaptado.)

Na oração como a chamava (1.º parágrafo), o pronome retoma:

a) ave rara e fascinante.

b) tensão.

c) ginástica poética.

d) crônica dor de cabeça.

e) prensa manual.

2. Leia o poema de Oswald de Andrade:

Senhor feudal

Se Pedro Segundo

Vier aqui

Com história

Eu boto ele na cadeia

De acordo com a norma padrão, o último verso assumiria a seguinte forma:

a) Eu boto-lhe na cadeia.

b) Boto-no na cadeia.

c) Eu o boto na cadeia.

d) Eu lhe boto na cadeia.

e) Lhe boto na cadeia.

3. Examine a tira do cartunista Caio Gomez.

P

or.

Observando os elementos presentes nessa tira, com destaque para o emprego dos pronomes pessoais

a) políticos vindos de classes menos favorecidas tendem, como se comprova historicamente, a

exercer mandatos pautados pela democracia.

b) as atuais campanhas políticas têm usado diferentes meios de comunicação para persuadir o maior

número de eleitores.

c) muitos candidatos, ao assumirem o poder, subvertem o discurso das campanhas e se tornam

defensores de interesses exclusivamente pessoais.

d) candidatos que participam de debates com a população enfrentam inevitavelmente grupos

dissidentes, cujo objetivo é desmoralizá-los.

e) alguns políticos dispõem de altas verbas e de eficiente aparato publicitário, por isso já iniciam suas

campanhas atingindo a grande maioria da população.

4. O OPERÁRIO NO MAR

Na rua passa um operário. Como vai firme! Não tem blusa. No conto, no drama, no discurso político,

a dor do operário está na sua blusa azul, de pano grosso, nas mãos grossas, nos pés enormes, nos

desconfortos enormes. Esse é um homem comum, apenas mais escuro que os outros, e com uma

significação estranha no corpo, que carrega desígnios e segredos. Para onde vai ele, pisando assim tão

firme? Não sei. A fábrica ficou lá atrás. Adiante é só o campo, com algumas árvores, o grande anúncio

de gasolina americana e os fios, os fios, os fios. O operário não lhe sobra tempo de perceber que eles

levam e trazem mensagens, que contam da Rússia, do Araguaia, dos Estados Unidos. Não ouve, na

Câmara dos Deputados, o líder oposicionista vociferando. Caminha no campo e apenas repara que ali

corre água, que mais adiante faz calor. Para onde vai o operário? Teria vergonha de chamá-lo meu

irmão. Ele sabe que não é, nunca foi meu irmão, que não nos entenderemos nunca. E me despreza...

Ou talvez seja eu próprio que me despreze a seus olhos. Tenho vergonha e vontade de encará-lo: uma

fascinação quase me obriga a pular a janela, a cair em frente dele, sustar-lhe a marcha, pelo menos

implorar-lhe que suste a marcha. Agora está caminhando no mar. Eu pensava que isso fosse privilégio

de alguns santos e de navios. Mas não há nenhuma santidade no operário, e não vejo rodas nem hélices

no seu corpo, aparentemente banal. Sinto que o mar se acovardou e deixou-o passar. Onde estão

nossos exércitos que não impediram o milagre? Mas agora vejo que o operário está cansado e que se

molhou, não muito, mas se molhou, e peixes escorrem de suas mãos. Vejo-o que se volta e me dirige

um sorriso úmido. A palidez e confusão do seu rosto são a própria tarde que se decompõe. Daqui a

um minuto será noite e estaremos irremediavelmente separados pelas circunstâncias atmosféricas, eu

em terra firme, ele no meio do mar. Único e precário agente de ligação entre nós, seu sorriso cada vez

mais frio atravessa as grandes massas líquidas, choca-se contra as formações salinas, as fortalezas da

costa, as medusas, atravessa tudo e vem beijar-me o rosto, trazer-me uma esperança de compreensão.

Sim, quem sabe se um dia o compreenderei? Carlos Drummond de Andrade, Sentimento do mundo

Dentre estas propostas de substituição para diferentes trechos do texto, a única que NÃO

está correta do ponto de vista da norma-padrão é:

perceber.

- -lo de meu irmão.

ade de encará-

-o

5. nem presta atenção

(Adaptado de entrevista dada por uma professora. Folha de S. Paulo, 03/06/01)

A quem se refere o pronome você, tal como foi usado pela professora? Esse uso é próprio de que

variedade linguística?

P

or.

EXERCÍCIOS DE CASA

1. Escurece, e não me seduz

tatear sequer uma lâmpada.

Pois que aprouve1 ao dia findar,

aceito a noite.

E com ela aceito que brote

uma ordem outra de seres

e coisas não figuradas.

Braços cruzados.

Vazio de quanto amávamos,

mais vasto é o céu. Povoações

surgem do vácuo.

Habito alguma?

E nem destaco minha pele

da confluente escuridão.

Um fim unânime concentra-se

e pousa no ar. Hesitando.

E aquele agressivo espírito

que o dia carreia2 consigo,

já não oprime. Assim a paz,

destroçada.

Vai durar mil anos, ou

extinguir-se na cor do galo?

Esta rosa é definitiva,

ainda que pobre.

Imaginação, falsa demente,

já te desprezo. E tu, palavra.

No mundo, perene trânsito,

calamo-nos.

E sem alma, corpo, és suave. (Claro enigma, 2012.)

1 aprazer: causar ou sentir prazer; contentar(-se).

2 carrear: carregar.

-se a

e)

P

or.

2.

Quanto à construção linguística do Texto V e a legenda do Texto VI, pode-se afirmar que

a) a progressão das ideias nos dois textos se efetiva por um narrador de primeira pessoa, enunciado

o de modo genérico

b)

(Texto VI, linha 3) em referência à pessoa com quem se fala.

c) -

narrador

1) aproximam espacialmente o narrador da imagem destacada no grafite.

d) o uso da vírgula marca a enumeração de verbos substantivados (Texto V, linhas 17-18); a vírgula

usada na descrição da mulher fantasiada (Texto VI, linha 3) encadeia a enumeração de ações

simultâneas.

e)

irrestrito.

3. Rataplã é o gato siamês. Olho todo azul. Magro de tão libidinoso. Pior que um piá de mão no bolso.

Vive no colo, se esfrega e ronrona.

Você não acredita. Se eu ralho, sai lágrima azul daquele olho.

Hora de sua volta do colégio, ele trepa na cadeira e salta na janela. Ali à espera, batendo o rabinho na

vidraça. Doente incurável. O veterinário propõe sacrificá-lo. A moça deita-o no colo. Ela mesma enfia

a agulha na patinha. E ficam se olhando até o último suspiro nos seus braços. Nem quando o pai se foi

ela sentiu tanto. (TREVISAN, D. Ah, é?: ministórias. Rio de Janeiro: Record, 1994. p.28.)

P

or.

No texto, alguns elementos linguísticos fazem a retomada de um termo já citado, é o caso do pronome

-lo -o

E ficam se olhando até o último suspiro nos seus

Quais os referentes dos elementos linguísticos sublinhados, respectivamente?

a) Rataplã; Rataplã; a moça e o veterinário; a moça.

b) Rataplã; Rataplã; a moça e Rataplã; a moça.

c) Rataplã; o veterinário; a moça e Rataplã; o pai da moça.

d) O veterinário; o veterinário; o gato e o veterinário; o pai da moça.

e) O veterinário; Rataplã; a moça e o veterinário; o pai da moça.

4. Assinale a alternativa onde o pronome pessoal está empregado corretamente.

a) Este é um problema para mim resolver.

b) Entre eu e tu não há mais nada.

c) A questão deve ser resolvida por eu e você.

d) Para mim, viajar de avião é um suplício.

e) Quando voltei a si, não sabia onde me encontrava.

5. "Eu não sou o homem que tu procuras, mas desejava ver-te, ou, quanto menos, possuir o teu retrato".

Se o pronome tu fosse substituído por Vossa Excelência, em lugar das palavras destacadas no trecho

acima transcrito, teríamos, respectivamente, as seguintes formas:

a) procurais, ver-nos, vosso

b) procura, vê-la, seu

c) procura, vê-lo, vosso

d) procurais, vê-la, vosso

e) procurais, ver-vos, seu

6. Assinale a alternativa em que o pronome grifado foi empregado corretamente.

a) Aguarde um instante. Quero falar consigo.

b) É lamentável, mas isso sempre ocorre com nós dois.

c) O processo está aí para mim examinar.

d) Vossa Senhoria preocupa-se com problemas cuja solução fosse da vossa alçada.

e) Já se tornou impossível haver novos entendimentos entre eu e você.

7. Metamorfose Ambulante

Prefiro ser essa metamorfose ambulante

Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante

Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo

Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo

Eu quero dizer agora o oposto do que eu disse antes

Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante

Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo

Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo

Sobre o que é o amor

Sobre que eu nem sei quem sou

Se hoje eu sou estrela amanhã já se apagou

Se hoje eu te odeio amanhã lhe tenho amor

Lhe tenho amor

Lhe tenho horror

Lhe faço amor

É chato chegar a um objetivo num instante

Eu quero viver nessa metamorfose ambulante

Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo

Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo

Sobre o que é o amor

Sobre que eu nem sei quem sou

P

or.

Se hoje eu sou estrela amanhã já se apagou

Se hoje eu te odeio amanhã lhe tenho amor

Lhe tenho amor

Lhe tenho horror

Lhe faço amor

Eu vou desdizer aquilo tudo que eu lhe disse antes

Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante

Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo

Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo

Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo

Do que ter aquela velha velha velha velha opinião formada

Do que ter aquela velha velha opinião formada sobre

(Raul Seixas, Os grandes sucessos de Raul Seixas)

Atentando para o fato de que a função conativa da linguagem é orientada para o destinatário da

mensagem e considerando que, no verso de número 12, Raul Seixas, adotando o uso popular,

empregou os pronomes te e lhe para referir-se a uma mesma pessoa, apresente duas alternativas que

teria o poeta para escrever esse verso segundo a norma culta.

QUESTÃO CONTEXTO

Observe a tirinha abaixo:

-

pronominal está errada. Justifique o motivo e corrija a oração de acordo com a norma culta.

P

or.

GABARITO

Exercícios de aula

1. e

2. c

direto.

3. c

A tirinha critica a mudança dos dirigentes políticos ao assumirem o poder, preocupados com seus

próprios interesses em vez de cuidar e assegurar os direitos da população.

4. e

acordo com a norma-

-

esperado que o pronome esteja em posição mesoclítica: quem sabe compreendê-lo-ei.

5. O pronome você

de forma generalizante, o que alude a qualquer pessoa. Além disso, esse tipo de uso é muito frequente

na linguagem coloquial.

Exercícios de casa

1. a

estrofe, ele dirige-se à imaginação.

2. b

O primeiro texto possui uma linguagem distanciada, já o segundo texto dialoga com o leitor, como é

perceptível a

3. b

- -

4. d

Na

sujeito. Nas alternativas ,

5. b

r -

o pronome possessivo ao final da sentença.

P

or.

6. b

ão antecedente e de

um elemento especificador de

7. c

incorreto, pois não se admite pronome oblíquo na posição de sujeito. Na alternativa

assumir a função de objeto.

8. Exemplo 1: Se hoje eu a/o odeio amanhã lhe tenho amor.

Exemplo 2: Se hoje eu te odeio amanhã tenho-te amor.

Exemplo 3: Se hoje eu te odeio amanhã te tenho amor, embora, neste caso, ocorra a colisão entre os

dois tes : te tenho, ou ainda, Se hoje eu te odeio amanhã tenho amor a ti)

Questão Contexto

Q

uí.

Quí.

Professor: Abner Camargo

Monitor: Gabriel Pereira

Q

uí.

Ligações Químicas: Ligação

covalente

20

mar

RESUMO

Esse tipo de ligação se dá por compartilhamento de um par de elétrons, sendo um elétron de cada

átomo ou os dois elétrons do mesmo átomo. Há formação de moléculas, logo, esta ligação é também

chamada de molecular. Ele acontece entre ametais ou entre o hidrogênio e um ametal, e entre hidrogênios.

A diferença das eletronegatividades dos átomos envolvidos, geralmente, é menor que 1,7.

Quando a diferença das eletronegatividades dos átomos envolvidos for igual a zero

dizemos que a ligação covalente tem caráter apolar e quando a diferença das eletronegatividades for

diferente de zero ligação covalente é polar.

Exemplo:

O2

Eletronegatividade: O = 3,5

-

NH3

Eletronegatividades: N = 3,0 H = 2,1

-

Quando chamamos de ligação covalente dativa ou coordenada a ligação que ocorre entre um átomo que

atinge a estabilidade eletrônica e outro que ainda necessita de dois elétrons para completar sua camada

eletrônica, tendo assim os dois elétrons do compartilhamento vindo do mesmo átomo. Podemos

representar esses pares de elétrons por uma seta.

Q

uí.

Exemplo:

Usando o exemplo SO2, temos:

PSIU!!

Exceções à regra do octeto

O berílio, o boro e o alumínio formam compostos estáveis com um número de elétrons inferior a 8,

desobedecendo assim à regra do octeto.

Embora a diferença de eletronegatividades seja maior que 1,7, no caso do BF3 a ligação não é iônica, pois

trata-se da ligação entre ametais; portanto, ligação covalente polar.

Q

uí.

Principais características de compostos moleculares

-se nos estados: sólido, líquido ou gasoso.

fortes, por

exemplo, em meio aquoso sofrem ionização (formação de íons), tornando a solução condutora de corrente

elétrica.

menores porque não há a atração elétrica provocada pelos íons).

encontrados em grande parte dos compostos covalentes).

EXERCÍCIOS DE AULA

1. Para o processo de purificação da água, são adicionadas substâncias como sulfato de alumínio,

2 4 3A (SO ) , para formação de flocos com a sujeira da água; cloro, 2C , para desinfecção; óxido de

cálcio, CaO, para ajuste de pH, e flúor, 2F , para prevenção de cáries.

O tipo de ligação que une os elementos das substâncias utilizadas no processo de purificação da água

é

a) covalente/iônica, iônica, covalente e iônica. b) covalente/iônica, covalente, covalente e iônica. c) iônica/covalente, covalente, iônica e covalente. d) iônica/covalente, iônica, iônica, covalente.

2. O óxido nitroso 2 (g)(N O ), também conhecido como gás hilariante, foi o primeiro anestésico utilizado

em cirurgias. Hoje, também pode ser utilizado na indústria automobilística para aumentar a potência

de motores de combustão interna. Abaixo, está representada uma possibilidade da estrutura de Lewis

dessa molécula.

De acordo com a fórmula apresentada, marque a opção que descreve CORRETAMENTE as ligações

existentes no 2N O.

a) Uma ligação iônica e duas ligações covalentes simples. b) Duas ligações covalentes, sendo uma tripla e uma simples. c) Duas ligações covalentes simples. d) Duas ligações iônicas. e) Duas ligações covalentes, sendo uma dupla e uma simples.

3. Levando em conta as ligações e interações que ocorrem entre átomos e moléculas, dentre as

substâncias abaixo, a que possui maior ponto de fusão é

a) 2H O

b) 2CO

c) 2CaC

d) 6 12 6C H O

e) 12 22 11C H O

Q

uí.

4. O quartzo é um mineral cuja composição química é 2SiO , dióxido de silício. Considerando os valores

de eletronegatividade para o silício e oxigênio, 1,8 e 3,5, respectivamente, e seus grupos da tabela

periódica (o silício pertence ao grupo 14 e o oxigênio ao grupo 16), prevê-se que a ligação entre esses

átomos seja:

a) covalente apolar. b) covalente coordenada. c) covalente polar. d) iônica. e) metálica.

5. O carbono apresenta dois alótropos de formas cristalinas distintas: o grafite e o diamante, como pode

ser observado nas figuras a seguir:

À temperatura ambiente e pressão atmosférica normal, o grafite é a forma estável do carbono. Assim,

poderíamos considerar que o diamante, então, naturalmente, transformar-se-ia em grafite; no entanto,

isso apenas ocorre à taxa zero ou a uma temperatura de 1500 °C, sob vácuo, para felicidade dos

possuidores desse material. Considerando as características desses alótropos, é CORRETO afirmar que

a) o grafite e o diamante apresentam temperaturas de fusão baixas. b) o grafite e o diamante apresentam redes cristalinas covalentes. c) o cristal de grafite apresenta uma rede tridimensional irregular. d) os átomos de carbono, no diamante, estão unidos em hexágonos.

6. Considere os seguintes pares de moléculas:

I. LiC e KC .

II. 3A C e 3PC .

III. 3NC e 3AsC .

Assinale a opção com as três moléculas que, cada uma no seu respectivo par, apresentam ligações

com o maior caráter covalente.

a) LiC , 3A C e 3NC

b) LiC , 3PC e 3NC

c) KC , 3A C e 3AsC

d) KC , 3PC e 3NC

e) KC , 3A C e 3NC

EXERCÍCIOS DE CASA

1. O ácido sulfídrico é um gás que se forma da putrefação natural de compostos orgânicos. Por ser assim,

é um gás incolor, tóxico e corrosivo. Esse ácido se forma da união de enxofre e hidrogênio.

Q

uí.

Indique a opção correta quanto a sua fórmula molecular e o tipo de ligação que está ocorrendo:

a) H2S, ligação iônica b) H2S, ligação covalente c) HS2, ligação iônica d) HS2, ligação covalente e) H2S, ligação metálica

2. Os tipos de ligações químicas dos compostos: 3 2 2 3 2NH ; CO ; Fe O ; C ; KI são, respectivamente:

a) covalente polar, covalente polar, iônica, covalente apolar, iônica. b) covalente apolar, iônica, covalente polar, covalente apolar, iônica. c) covalente apolar, covalente polar, iônica, covalente apolar, iônica. d) covalente polar, covalente apolar, iônica, covalente polar, iônica. e) covalente polar, covalente apolar, iônica, covalente apolar, covalente polar.

3. Uma ligação química estável forma-se entre dois átomos se o arranjo resultante de seus núcleos e

elétrons tem energia menor que a energia total dos átomos separados. Sabendo que as ligações entre

os átomos podem ser classificadas como iônica, metálica e covalente, assinale a alternativa que

apresenta substâncias que contêm apenas ligações covalentes.

a) C (diamante), NH3, Au e CO2. b) Br2, C (diamante), brometo de hidrogênio e CO2. c) C (diamante), brometo de hidrogênio, H2O e hidreto de lítio. d) 2C , fluoreto de hidrogênio, Ag e Na2O.

e) N2, dióxido de carbono, Na e metanol.

4. Os elementos X e Y, do mesmo período da tabela periódica, têm configurações s2p4 e s1

respectivamente, em suas camadas de valência.

Considerando-se essas informações, é CORRETO afirmar que a fórmula do composto constituído pelos

elementos X e Y e o tipo de ligação envolvida entre eles, são:

a) YX2 , iônica. b) Y2X , covalente. c) YX2 , covalente. d) Y2X , iônica.

5. A coluna I, a seguir, apresenta quatro tipos de substâncias sólidas; a coluna II, cinco exemplos dessas

substâncias.

Associe adequadamente todos os itens da coluna I aos respectivos itens da coluna II.

COLUNA I

1 - metálica

2 - iônica

3 - molecular

4 - covalente

COLUNA II

( ) fluoreto de sódio

( ) sílica

( ) glicose

( ) cromo

( ) grafite

A sequência CORRETA de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

a) 1 - 1 - 2 - 4 - 3. b) 2 - 1 - 4 - 3 - 1. c) 2 - 4 - 3 - 1 - 4. d) 3 - 1 - 4 - 1 - 2. e) 4 - 3 - 1 - 4 - 1.

Q

uí.

6. O selênio quando combinado com enxofre forma o sulfeto de selênio, substância que apresenta

propriedades antifúngicas e está presente na composição de xampus anticaspa. Qual o tipo de ligação

química existente entre os átomos de enxofre e selênio?

a) Covalente. b) Dipolo-dipolo. c) Força de London. d) Iônica. e) Metálica.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Leia o quadro abaixo e responda à(s) questão(ões) a seguir.

Uma das aplicações dos percloratos é o uso em foguetes de propulsão. O combustível sólido é preparado

segundo a equação química abaixo:

2 3Fe O4 4(s) (s) 2 3(s) 3(s) 2 (g) (g)3 NH C O 3 A A O A C 6 H O 3 NO

7. O tipo de ligação que une os átomos nos compostos A e 2 3A O e 2H O é, respectivamente:

a) metálica, covalente e iônica. b) iônica, covalente e iônica. c) metálica, iônica e covalente. d) covalente, iônica e covalente.

8. Dados os elementos químicos com seus símbolos e números atômicos:

I) Hidrogênio H (Z = 1)

II) Oxigênio O (Z = 8)

III) Sódio Na (Z = 11)

IV) Enxofre S (Z = 16)

V) Cálcio Ca (Z = 20)

Unem-se por ligações covalentes, átomos de:

a) H/O e H/Na b) O/Na e O/S c) Na/S e S/Ca d) S/H e S/O e) Ca/Na e Ca/H

9. As substâncias X, Y e Z, sólidas a temperatura ambiente, apresentam as propriedades físicas resumidas

na tabela adiante.

Com base nestes dados, conclui-se que:

a) X é uma substância iônica; Y e Z são substâncias covalentes. b) X é uma substância iônica; Y é um metal e Z é uma substância covalente. c) X é uma substância covalente; Y e Z são substâncias iônicas. d) X e Y são substâncias covalentes e Z é uma substância iônica. e) X, Y e Z são substâncias iônicas.

Q

uí.

QUESTÃO CONTEXTO

seus elétrons. Essa ligação obedece à Teoria

do Octeto, onde os átomos se unem tentando adquirir oito elétrons na camada de valência para atingir a

estabilidade eletrônica.

Exemplo: formação de dióxido de enxofre (SO2).

O átomo de enxofre (S) adquire seu octeto através da ligação com o oxigênio localizado à esquerda

(ligação dupla coordenada). O oxigênio à direita necessita de elétrons para completar a camada de

valência, e então o enxofre doa um par de elétrons para esse oxigênio. Essa transferência de elétrons é

http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/ligacao-covalente-dativa.htm

Um átomo possui a seguinte distribuição eletrônica [Ar]3d10 4s24p4. Esse átomo, ao se ligar a outro átomo

não-metálicos de distribuição eletrônica [He]2p4 é capaz de realizar

a) somente uma ligação covalente simples;

b) somente uma ligação covalente duplas;

c) uma ligação covalente simples e no máximo uma dativa;

d) duas ligações covalentes simples;

e) uma ligação covalente simples e no máximo três dativas

Q

uí.

GABARITO

Exercícios de aula

1. c

O composto 2 4 3A (SO ) : por apresentar um metal em sua estrutura, possui ligações iônicas e

covalentes (entre o oxigênio e o enxofre);

Para o composto 2C , como se trata de dois ametais, apresenta uma ligação covalente simples;

Para o óxido de cálcio, CaO, mesma justificativa do primeiro composto, apresenta um metal em sua

fórmula, formando, uma ligação iônica.

Para o flúor 2F , mesma justificativa do segundo composto, formando uma ligação covalente.

2. b

3. c

O composto 2CaC , é o único que é formado por ligação iônica e os compostos iônicos possuem

interações mais intensas quando comparadas as covalentes, por ser formadas por íons, sendo assim seus

pontos de fusão e ebulição são mais intensos.

4. c

Considerando os valores de eletronegatividade para o silício e oxigênio, 1,8 e 3,5, respectivamente, e

seus grupos da tabela periódica (o silício pertence ao grupo 14 e o oxigênio ao grupo 16), prevê-se que

a ligação entre esses átomos seja covalente polar.

maior menorE E E

E 3,5 1,8 1,7

Δ

Δ

Ligações apolares apresentam EΔ igual a zero.

Ligações polares apresentam EΔ diferente de zero.

Ligações iônicas ou com caráter iônico apresentam EΔ superior a 1,7.

5. b

[A] Incorreta. Tanto o grafite quanto o diamante possuem altos pontos de fusão e ebulição devido a sua

estabilidade de suas ligações, que conferem estabilidade a essas estruturas.

[B] Correta. Tanto o grafite quanto o diamante, possuem rede cristalinas covalentes.

[C] Incorreta. O grafite apresenta geometria muito estável.

[D] Incorreta. Os átomos de carbono estão direcionados para o vértice de um tetraedro e o carbono no

centro, formando uma rede tridimensional.

6. B

Q

uí.

EΔ = diferença de eletronegatividade

E 1,6Δ predominantemente covalente

E 1,7Δ predominantemente iônica

E 0Δ puramente covalente

I. Li,C e K

K Li C

ou

Eletronegatividade de Linus Pauling :

K 0,8

Li 1,0

C 3,0

LiC E 3,0 1,0 2,0 (caráter iônico)

KC E 3,0 0,8 2,2 (caráter iônico mais acentuado)

Δ

Δ

II. A , P e C

A P C

ou

Eletronegatividade de Linus Pauling :

A 1,5

P 2,1

C 3,0

3A C E 3,0 1,5 1,5Δ (caráter covalente)

3PC E 3,0 2,1 0,9Δ (caráter covalente acentuado)

III. N, C e As

As N C

ou

Eletronegatividade de Linus Pauling :

N 3,0

C 3,0

As 2,0

3NC E 3,0 3,0 0,0Δ (caráter covalente mais acentuado)

3AsC E 3,0 2,0 1,0Δ (caráter covalente)

Maior caráter covalente: LiC , 3PC e 3NC .

Exercícios de casa

1. b

O ácido sulfídrico 2(H S) apresenta ligações covalentes:

2. a

Teremos:

3NH : ligação covalente polar entre nitrogênio e hidrogênio.

2CO : ligação covalente polar entre carbono e oxigênio.

2 3Fe O : ligação iônica entre cátion ferro III e ânion óxido.

2C : ligação covalente apolar entre os átomos de cloro.

Q

uí.

KI: ligação iônica entre cátion potássio e os ânion iodeto.

3. b

Substâncias que contêm apenas ligações covalentes: Br2, C (diamante), brometo de hidrogênio e CO2.

Bromo:

Br Br

Diamante:

Dióxido de carbono:

O C O

4. d

X e Y são ametais.

5. c

Resolução:

Análise das ligações presentes nas substâncias sólidas:

Fluoreto de sódio: composto iônico formado pelos íons Na+ e F- posicionados no retículo cristalino.

Sílica: composto covalente formado pela ligação covalente entre átomos de silício e oxigênio.

Glicose: composto molecular formado por unidades C6H12O6.

Cromo: composto metálico formado por cátions cromo posicionados em um retículo cristalino e elétrons

livres.

Grafite: composto covalente formado por átomos de carbono. Observe a ligação no grafite (modelo de

ressonância):

6. a

Como ambos são ametais, haverá compartilhamento de elétrons, formando uma ligação do tipo

covalente.

7. c

A : ligação metálica

2 3A O : ligação iônica

Q

uí.

3 2

2 3

A O

A O

2H O : ligação covalente

8. d

Ligação covalente

Ametal + ametal

Ametal + H

H + H

9. b

X iônica

Y- metálica

Z covalente

Questão Contexto

Os átomos são o Se e O que fazem uma ligação covalente simples e no máximo três dativas quando ligados

entre si.

R

ed

.

Red.

Professor: Carolina Achutti

Monitor: Maria Paula Queiroga

R

ed

.

Lendo a proposta de redação 28

mar

RESUMO

Entender a prática da escrita de redação não se limita somente na produção textual, é necessário

trabalhar também uma leitura aguçada de conteúdos diversos para garantir um bom repertório, além de uma

imprescindível interpretação da proposta de redação na hora do vestibular. Dessa forma, selecionamos

algumas dicas para uma leitura aguçada e completa do que está sendo pedido na prova.

Entendendo o formato

Apesar de existir uma estrutura comum de gêneros, quantidade de linhas, alguns vestibulares (como

a Unicamp) trabalham tipos de textos diferenciados. Assim, é necessário o vestibulando ler as primeiras regras

para a escrita, tais como: gênero textual (dissertação, artigo, carta, etc), número mínimo e máximo de

linhas e necessidade de título (enquanto o ENEM não pede obrigatoriamente um título, provas como a

Unesp se faz necessário).

Entendendo o tema

Após o entendimento dos requisitos básicos pedidos pela proposta, é hora de compreender o tema

e suas particularidades, uma vez que, como mencionado anteriormente, cada vestibular é distinto quanto ao

tema, abordagem e desenvolvimento necessários. Neste momento, é de extrema importância uma calma e

atenta leitura à coletânea, pois em algumas provas não haverá o tema explícito, como no ENEM. Assim, a

interpretação de textos verbais e não verbais é essencial para o desenvolvimento de suas ideias e para a

captação de ideias da coletânea.

Assim, duas possibilidades de leitura se veem presentes: ler a coletânea antes da proposta, para

garantir mais interação sobre o tema e ler a proposta em primeiro lugar, para facilitar a leitura de frases chave

e pontos importantes. Independente da preferência do vestibulando, é necessário garantir calma e

objetividade para entender o que se pede e conseguir uma boa nota na redação!

EXERCÍCIOS DE AULA

Esta é a reprodução (aqui, sem as marcas normais dos anunciantes, que foram substituídas por X) de

um anúncio publicitário real, colhido em uma revista, publicada no ano de 2012.

Como toda mensagem, esse anúncio, formado pela relação entre imagem e texto, carrega pressupostos

e implicações: se o observarmos bem, veremos que ele expressa uma determinada mentalidade, projeta uma

dada visão de mundo, manifesta uma certa escolha de valores e assim por diante.

Redija uma dissertação em prosa, na qual você interprete e discuta a mensagem contida nesse anúncio,

considerando os aspectos mencionados no parágrafo anterior e, se quiser, também outros aspectos que

julgue relevantes. Procure argumentar de modo a deixar claro seu ponto de vista sobre o assunto.

Instruções:

- A redação deve obedecer à norma padrão da língua portuguesa.

- Escreva, no mínimo, 20 e, no máximo, 30 linhas, com letra legível.

- Dê um título a sua redação.

R

ed

.

GABARITO

Exercícios de aula

Redação modelo

Disponível em: http://noticias.terra.com.br/educacao/infograficos/melhores-redacoes-da-fuvest/2013/fotos/25.jpg