9oregional2

1
2 9 de Maio de 2013 Após a fuga de acidente em Março deste ano Condutor já foi identificado O condutor do veículo ligeiro, que fugiu após uma colisão, em Março deste ano, e que pro- vocou dois feridos, foi identificado, na última semana, pela polícia de S. João da Madeira. O condutor reside na cidade e a viatura, com matrícula estrangei- ra, não tem seguro e encontra-se ilegal. O condutor do veículo que terá sido responsável pelo acidente na Rua João de Deus, junto ao Tribunal, em Março deste ano, e que se colocou em fuga após a colisão foi identificado na última semana pela PSP de S. João da Madeira. Segundo apurámos junto de fonte policial, trata-se de um indivíduo de 41 anos, residente em S. João da Madeira, camionista profis- sional de longo curso e que, para já, apenas foi identifi- cado pelas autoridades. O processo corre os trâmites na esquadra sanjoanense, por delegação do Ministério Público do Tribunal de S. João da Madeira. A viatura é de matrícula estrangeira e foi aprendida pelos agentes policiais por falta de seguro e situação irregular no país. Segundo se sabe, terá sido uma testemunha, que na altura presenciou o aci- dente, que facultou vários dados aos agentes, que se terá apercebido na última semana da viatura estacio- nada supostamente junto do local de trabalho do in- divíduo e que terá alertado os agentes. Recorde-se que o aciden- te envolveu duas viaturas ligeiras, provocou dois feri- dos, pai e filha, residentes em S. João da Madeira. O acidente ocorreu a 7 de Março, por volta das 16h57, no sentido descendente, junto ao tribunal de S. João da Madeira. Segundo apu- rámos na altura do aconte- cimento, uma das viaturas terá parado numa passa- deira para deixar passar um peão e uma outra terá colidido na traseira do au- tomóvel parado, pondo-se o condutor, que terá originado o embate, em fuga. Testemunhas no local davam conta de que se tratava de um veículo com matrícula francesa, o que terá sido fundamental para a localização da mesma e do seu condutor. www.oregional.pt [email protected] [email protected] [email protected] Internet - www.oregional.pt Semanário Regionalista e de Cultura Propriedade de: José Soares da Silva Ld.ª Contribuinte n.º 500371326 Capital Social 100 000, 00 euros Sócios e Gerentes, com mais de 10% do capital: José da Silva Pinho e Maria Ângela Silva Pinho Redacção e Administração: Rua 11 de Outubro, 178 Apartado 135 3700 - 210 S. J. DA MADEIRA Telefone: 256 836 180 Fax: 256 836 189 Registo no ICS n.º 102728 Depósito Legal nº 642/82 Assinatura anual: 22,50 Euros Estrangeiro: 70 Euros Número avulso: 0,60 Euros Tiragem média/mensal: 25 000 exemplares Director: Manuel Pereira da Costa Subdirector: José da Silva Pinho Editor: José Miguel da Silva Pinho [email protected] Chefe de Redacção: Manuel Ismaelino Marketing e Publicidade: Paulo Almeida [email protected] Assistente Administrativa: Susana Tavares [email protected] [email protected] Fotocomposição e Montagem: Carla Maria | Ricardo Mateus Edição on line: Carla Maria Comercial: Ângelo Oliveira [email protected] Redacção: António Gomes Costa [email protected] (Cart. Prof. n.º 5947) Joana Gomes Costa [email protected] (Cart. Prof. n.º 7240) Salomão Rodrigues [email protected] (Cart. Prof. n.º 5072) Redactores: César Augusto, António Santos, Augusto Lopes, Maria Ângela, Ri- cardo Stockler, Paulo Guimarães, Durbalino Dias, Manuel António, Arménio Adé M. de Poiares: Manuel J. Conceição Repórteres Fotográficos: Ângelo Oliveira, Carlos Santos e Marcotin Colaboradores: Ângelo Oliveira, L. Kingwell, Onibla, Ramiro Tavares, José A. Dias, João P. Costa, Carlos A. Dias, Armando F. Marques, M. Cândida N. Nunes, Ana Vinha, Cristina Bastos, Ricardo Pinto, Serafim Barata, Adília Cardoso, Luís Ferreira, Josias Gil, Ferreira dos Santos Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores e não vinculam, necessariamente, a direcção do jornal “O Regional” Rádio Regional Sanjoanense Telef.: 256 836 185 Membro da Coraze - Oliveira de Azeméis Telf.: 910252676 / 910253116 / / 914602969 [email protected] Semanário Regionalista e de Cultura António Gomes Costa [email protected] António Gomes Costa [email protected] ARQUIVO Bullying existe em todas as escolas Cidade com casos de difícil resolução O bullying é uma reali- dade nas escolas de S. João da Madeira e já registou casos “graves” e de difícil resolução. Trata-se de uma forma de violência que, na maior parte das vezes, passa despercebida aos olhos dos pais, dos pro- fessores e da sociedade em geral e que tem vindo a preocupar toda a comunidade escolar. Atenta a esta realidade, a PSP tem desenvol- vido várias acções de sensibilização, a fim de alertar para uma situação que pode criar alguns traumas na vida dos jovens. “Os casos de bullying existem em todas as es- colas da cidade e verifi- cámos, desde o início do ano, casos com alguma gravidade, difíceis de re- solver, mas que, felizmen- te, estão praticamente tra- tados”. Esta é a certeza dos agentes da Escola Segura de S. João da Madeira, que têm reforçado a sua aposta em acções de sensibiliza- ção, para evitar traumas na vida dos jovens. “O sucesso na determinação para resolver estes casos deve-se à união entre os encarregados de educa- ção, escola e agentes da PSP”. O bullying em S. João da Madeira, como no resto do país, acontece, principal- mente, quando professores ou funcionários não estão por perto e os locais privi- legiados para a intimidação são os menos vigiados, no caminho de casa, recreios, as casas de banho e os balneários e, grande parte das vezes, existem sempre outros alunos por perto. Quem assiste raramente faz alguma coisa porque teme que possa vir a ser a próxima vítima, o que, na opinião de José Rodrigues, agente da Escola Segura, só vai ajudar os agres- sores a sentirem-se mais fortes e a continuarem a maltratar os colegas”. Por isso,“é urgente trabalhar esta temática para que as crianças não tenham medo de alertar estes casos”, lembrou. O certo é que o medo e o receio existem. No con- celho, a maioria dos jovens que são vítimas evitam levar determinados objectos para a escola, para não corre- rem o risco dos agressores ficarem com os mesmos. Apurámos também que algumas ameaças surgem pelo telefone, por e-mail, o que contribuiu para que estes adolescentes se re- cusem a ir à escola com receio do que lhes possa acontecer. Depoimentos anónimos ajudam a revelar situações Grande parte dos casos é participada pela escola à PSP e existe mesmo quem se questione perante estes casos o que pode a escola fazer. Na opinião de José Duarte, professor de Portu- guês, a escola pode ajudar, promovendo competências sociais, cívicas e educativas com o recurso “a leituras, filmes que demonstrem a realidade, de modo a que os alunos fiquem sensi- bilizados com o papel da vítima” e seria fundamental que as escolas pedissem “depoimentos anónimos para ajudar a revelar situa- ções complicadas”. Para o docente, a forte carga emo- cional traumática causada por estas agressões “pode interferir na auto-percep- ção e auto-estima destes adolescentes, comprome- tendo a sua capacidade de auto-superação no futuro”. José Duarte alerta ainda que a atenção e o diálogo dos pais “é muito importante e estas situa- ções resolvem-se con- versando” pois, salienta, “as consequências nes- tas pessoas não são só imediatas, como a longo prazo”, concluiu. Estes casos de violência/ intimidação são uma forma de pressão social que con- duz, segundo especialistas, a traumas que deixam mar- cas profundas na vida dos jovens, sujeitos diariamente a este tipo de maus-tratos. Desde Outubro de 2010 que a violência escolar é considerada crime público, não sendo necessária a apresentação de uma quei- xa para que o Ministério Público abra o inquérito. Segundo o agente Ro- drigues, a escola é um dos contextos em que nos dias de hoje o bullying mais se faz sentir, uma vez que é um espaço onde se reúnem muitas crianças e, por isso, se torna difícil para os en- carregados de educação e professores vigiarem todos os comportamentos e inter- virem atempadamente. Cada vez mais, os si- nais são preocupantes porque as manifestações são cada vez mais visí- veis e podem começar no jardim-de-infância”, tornando-se “importante que não sejam confundi- das com rebeldia”. O número de casos ao certo ninguém soube referir, pois muitos não chegam às autoridades sanjoanenses, mas, segundo soubemos, desde o início do ano estão a ser acompanhados cerca de 10 casos, na sua maioria adolescentes, com idades a rondar os 12 e os 15 anos, de todas as escolas da cidade. Mas a designação de bullying, para os agentes que acompanham estes alunos, passa essencial- mente pela violência “não física, agressão física e comportamentos verbais, desde os simples insultos a uma simples piada, pas- sando mesmo pelo gozo, atribuição de alcunhas…”. De acordo com um rela- tórios da UNESCO, entre 25 a 50 por cento de toda a classe estudantil está a ser vítima de bullying, definido como o comportamento agressivo e intencional de alunos mais velhos, fortes ou populares sobre colegas mais novos e com menos popularidade, vítimas de re- jeição social, insultos diários e até maus-tratos físicos. Segundo a Agência Lusa, a violência na comunidade escolar aumentou 59 por cento no primeiro trimes- tre deste ano, na área da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa, ao registar 77 inquéritos, mais 29 que em igual período de 2012. DR

Upload: carla-maria-silva-silva

Post on 31-Mar-2016

218 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

Page 1: 9oregional2

31 de Janeiro de 20132 AT9 de Maio de 2013

Após a fuga de acidente em Março deste ano

Condutor já foi identifi cadoO condutor do veículo ligeiro, que fugiu após uma colisão, em Março deste ano, e que pro-vocou dois feridos, foi identifi cado, na última semana, pela polícia de S. João da Madeira. O condutor reside na cidade e a viatura, com matrícula estrangei-ra, não tem seguro e encontra-se ilegal.

O condutor do veículo que terá sido responsável pelo acidente na Rua João de Deus, junto ao Tribunal, em Março deste ano, e que se colocou em fuga após a colisão foi identifi cado na última semana pela PSP de

S. João da Madeira.Segundo apurámos junto

de fonte policial, trata-se de um indivíduo de 41 anos, residente em S. João da Madeira, camionista profi s-sional de longo curso e que, para já, apenas foi identifi -

cado pelas autoridades. O processo corre os trâmites na esquadra sanjoanense, por delegação do Ministério Público do Tribunal de S. João da Madeira. A viatura é de matrícula estrangeira e foi aprendida pelos agentes policiais por falta de seguro e situação irregular no país.

Segundo se sabe, terá sido uma testemunha, que na altura presenciou o aci-dente, que facultou vários dados aos agentes, que se terá apercebido na última semana da viatura estacio-nada supostamente junto do local de trabalho do in-divíduo e que terá alertado os agentes.

Recorde-se que o aciden-te envolveu duas viaturas ligeiras, provocou dois feri-

dos, pai e fi lha, residentes em S. João da Madeira.

O acidente ocorreu a 7 de Março, por volta das 16h57, no sentido descendente, junto ao tribunal de S. João da Madeira. Segundo apu-rámos na altura do aconte-cimento, uma das viaturas terá parado numa passa-deira para deixar passar um peão e uma outra terá colidido na traseira do au-tomóvel parado, pondo-se o condutor, que terá originado o embate, em fuga.

Testemunhas no local davam conta de que se tratava de um veículo com matrícula francesa, o que terá sido fundamental para a localização da mesma e do seu condutor.

www.oregional.pt

[email protected] [email protected]

[email protected] - www.oregional.pt

Semanário Regionalista e de Cultura

Propriedade de: José Soares da Silva Ld.ªContribuinte n.º 500371326 Capital Social 100 000, 00 euros Sócios e Gerentes, com mais de 10% do capital: José da Silva Pinhoe Maria Ângela Silva Pinho

Redacção e Administração: Rua 11 de Outubro, 178Apartado 1353700 - 210 S. J. DA MADEIRATelefone: 256 836 180Fax: 256 836 189

Registo no ICS n.º 102728 Depósito Legal nº 642/82Assinatura anual: 22,50 EurosEstrangeiro: 70 Euros Número avulso: 0,60 Euros Tiragem média/mensal: 25 000 exemplares

Director: Manuel Pereira da CostaSubdirector: José da Silva PinhoEditor: José Miguel da Silva [email protected] de Redacção: Manuel Ismaelino

Marketing e Publicidade:Paulo [email protected]

Assistente Administrativa:Susana [email protected]@oregional.pt

Fotocomposição e Montagem: Carla Maria | Ricardo MateusEdição on line: Carla Maria

Comercial:Ângelo [email protected]

Redacção: António Gomes [email protected](Cart. Prof. n.º 5947)Joana Gomes [email protected](Cart. Prof. n.º 7240) Salomão Rodri [email protected](Cart. Prof. n.º 5072)

Redactores: César Augusto, António Santos, Au gus to Lopes, Maria Ângela, Ri-cardo Stockler, Paulo Guimarães, Durbalino Dias, Manuel An tónio, Ar ménio Adé

M. de Poiares: Manuel J. Conceição

Repórteres Fotográfi cos: Ângelo Oliveira, Carlos Santos e Marcotin

Colaboradores: Ângelo Oliveira, L. Kingwell, Onibla, Ramiro Tavares, José A. Dias, João P. Costa, Carlos A. Dias, Armando F. Mar ques, M. Cândida N. Nunes, Ana Vinha, Cristina Bastos, Ricardo Pinto, Serafi m Barata, Adília Cardoso, Luís Ferreira, Josias Gil, Ferreira dos Santos

Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores e não vinculam, necessariamente, a

direcção do jornal “O Regional”

Rádio Regional SanjoanenseTelef.: 256 836 185

Membro da

Coraze - Oliveira de AzeméisTelf.: 910252676 / 910253116 / /

[email protected]

Semanário Regionalista e de Cultura

António Gomes [email protected]

António Gomes [email protected]

ARQUIVO

Bullying existe em todas as escolas

Cidade com casos de difícil resoluçãoO bullying é uma reali-dade nas escolas de S. João da Madeira e já registou casos “graves” e de difícil resolução. Trata-se de uma forma de violência que, na maior parte das vezes, passa despercebida aos olhos dos pais, dos pro-fessores e da sociedade em geral e que tem vindo a preocupar toda a comunidade escolar. Atenta a esta realidade, a PSP tem desenvol-vido várias acções de sensibilização, a fi m de alertar para uma situação que pode criar alguns traumas na vida dos jovens.

“Os casos de bullying existem em todas as es-colas da cidade e verifi -cámos, desde o início do ano, casos com alguma gravidade, difíceis de re-solver, mas que, felizmen-te, estão praticamente tra-tados”. Esta é a certeza dos agentes da Escola Segura de S. João da Madeira, que têm reforçado a sua aposta em acções de sensibiliza-ção, para evitar traumas na vida dos jovens. “O sucesso na determinação para resolver estes casos deve-se à união entre os encarregados de educa-ção, escola e agentes da PSP”.

O bullying em S. João da Madeira, como no resto do país, acontece, principal-mente, quando professores

ou funcionários não estão por perto e os locais privi-legiados para a intimidação são os menos vigiados, no caminho de casa, recreios, as casas de banho e os balneários e, grande parte das vezes, existem sempre outros alunos por perto. Quem assiste raramente faz alguma coisa porque teme que possa vir a ser a próxima vítima, o que, na opinião de José Rodrigues, agente da Escola Segura, “só vai ajudar os agres-sores a sentirem-se mais fortes e a continuarem a maltratar os colegas”. Por isso,“é urgente trabalhar esta temática para que as crianças não tenham medo de alertar estes casos”, lembrou.

O certo é que o medo e o receio existem. No con-celho, a maioria dos jovens que são vítimas evitam levar determinados objectos para a escola, para não corre-

rem o risco dos agressores ficarem com os mesmos. Apurámos também que algumas ameaças surgem pelo telefone, por e-mail, o que contribuiu para que estes adolescentes se re-cusem a ir à escola com receio do que lhes possa acontecer.

Depoimentos anónimos ajudam a revelar situações

Grande parte dos casos é participada pela escola à PSP e existe mesmo quem se questione perante estes casos o que pode a escola fazer. Na opinião de José Duarte, professor de Portu-guês, a escola pode ajudar, promovendo competências sociais, cívicas e educativas com o recurso “a leituras, fi lmes que demonstrem a realidade, de modo a que os alunos fi quem sensi-bilizados com o papel da

vítima” e seria fundamental que as escolas pedissem “depoimentos anónimos para ajudar a revelar situa-ções complicadas”. Para o docente, a forte carga emo-cional traumática causada por estas agressões “pode interferir na auto-percep-ção e auto-estima destes adolescentes, comprome-tendo a sua capacidade de auto-superação no futuro”. José Duarte alerta ainda que a atenção e o diálogo dos pais “é muito importante e estas situa-ções resolvem-se con-versando” pois, salienta, “as consequências nes-tas pessoas não são só imediatas, como a longo prazo”, concluiu.

Estes casos de violência/intimidação são uma forma de pressão social que con-duz, segundo especialistas, a traumas que deixam mar-cas profundas na vida dos jovens, sujeitos diariamente a este tipo de maus-tratos.

Desde Outubro de 2010 que a violência escolar é considerada crime público, não sendo necessária a apresentação de uma quei-xa para que o Ministério Público abra o inquérito.

Segundo o agente Ro-drigues, a escola é um dos contextos em que nos dias de hoje o bullying mais se faz sentir, uma vez que é um espaço onde se reúnem muitas crianças e, por isso, se torna difícil para os en-carregados de educação e professores vigiarem todos os comportamentos e inter-virem atempadamente.

“Cada vez mais, os si-nais são preocupantes

porque as manifestações são cada vez mais visí-veis e podem começar no jardim-de-infância”, tornando-se “importante que não sejam confundi-das com rebeldia”.

O número de casos ao certo ninguém soube referir, pois muitos não chegam às autoridades sanjoanenses, mas, segundo soubemos, desde o início do ano estão a ser acompanhados cerca de 10 casos, na sua maioria adolescentes, com idades a rondar os 12 e os 15 anos, de todas as escolas da cidade.

Mas a designação de bullying, para os agentes que acompanham estes alunos, passa essencial-mente pela violência “não física, agressão física e comportamentos verbais, desde os simples insultos a uma simples piada, pas-sando mesmo pelo gozo, atribuição de alcunhas…”.

De acordo com um rela-tórios da UNESCO, entre 25 a 50 por cento de toda a classe estudantil está a ser vítima de bullying, defi nido como o comportamento agressivo e intencional de alunos mais velhos, fortes ou populares sobre colegas mais novos e com menos popularidade, vítimas de re-jeição social, insultos diários e até maus-tratos físicos.

Segundo a Agência Lusa, a violência na comunidade escolar aumentou 59 por cento no primeiro trimes-tre deste ano, na área da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa, ao registar 77 inquéritos, mais 29 que em igual período de 2012.

DR