9 - rotinas de trabalho procedimentos

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9 – ROTINAS DE TRABALHO PROCEDIMENTOS

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  • 9 ROTINAS DE TRABALHO PROCEDIMENTOS

  • 2 - COMISSO TRIPARTITE PERMANENTE DE NEGOCIAO DO SETOR ELETRICO NO ESTADO DE S

    SUMRIO ROTINAS DE TRABALHO - PROCEDIMENTOS...................................................................................3

    INSTALAES DESENERGIZADAS......................................................................................................................................3 FINALIDADE .............................................................................................................................................3 MBITO DE APLICAO ............................................................................................................................3

    CONCEITOS BSICOS.........................................................................................................................................................3 Impedimento de equipamento ...................................................................................................................3 Responsvel pelo servio...........................................................................................................................3 PES Pedido para Execuo de Servio......................................................................................................3 AES Autorizao para Execuo de Servio ..............................................................................................3 Desligamento Programado.........................................................................................................................3 Desligamento de Emergncia.....................................................................................................................3 Interrupo Momentnea ..........................................................................................................................3

    PROCEDIMENTOS GERAIS DE SEGURANA.......................................................................................................................4 PROCEDIMENTOS GERAIS PARA SERVIOS PROGRAMADOS...........................................................................................4

    Ava iao dos Desligamentosl .....................................................................................................................4 Execuo dos Servios ..............................................................................................................................4 Emisso de PES. .......................................................................................................................................5

    ETAPAS DA PROGRAMAO...............................................................................................................................................5 Elaborao da Manobra Programada ..........................................................................................................5 Aprovao do PES.....................................................................................................................................5 Procedimentos Gerais................................................................................................................................5

    PROCEDIMENTOS PARA SERVIOS DE EMERGNCIA.......................................................................................................6 LIBERAO PARA SERVIOS .............................................................................................................................................6

    FINALIDADE .............................................................................................................................................6 MBITO DE APLICAO ............................................................................................................................7 CONCEITOS BSICOS ...............................................................................................................................7 PROCEDIMENTOS GERAIS.........................................................................................................................7 PROCEDIMENTOS BSICOS PARA LIBERAO............................................................................................8

    SINALIZAO DE SEGURANA ..........................................................................................................................................8 INSPEES DE REAS, SERVIOS, FERRAMENTAL E EQUIPAMENTO ..................................................................................10

    Inspees gerais.....................................................................................................................................11 Inspees parciais...................................................................................................................................11 Inspees peridicas ...............................................................................................................................11 Inspees por denncia...........................................................................................................................11 Inspees cclicas....................................................................................................................................11 Inspees de rotina.................................................................................................................................11 CUIDADOS ANTES DA INSPEO.............................................................................................................12 SUGESTO DE PASSOS PARA UMA INSPEO..........................................................................................12

  • ROTINAS DE TRABALHO - PROCEDIMENTOS

    INSTALAES DESENERGIZADAS

    FINALIDADE Definir procedimentos bsicos para execuo de atividades/trabalhos em sistema e instalaes eltricas desenergizadas.

    MBITO DE APLICAO Aplica-se s reas envolvidas direta ou indiretamente no planejamento, programa-o, coordenao e execuo das atividades, no sistema ou instalaes eltricas desenergizadas.

    CONCEITOS BSICOS

    Impedimento de equipamento Isolamentos eltricos do equipamento ou instalao, eliminando a possibilidade de energizao indesejada, indisponibilizando operao enquanto permanecer a condio de impedimento.

    Responsvel pelo servio Empregado da empresa ou de terceirizada que assume a coordenao e supervi-so efetiva dos trabalhos.

    responsvel pela viabilidade da execuo da atividade e por todas as medidas necessrias segurana dos envolvidos na execuo das atividades, de terceiros, e das instalaes, bem como por todos os contatos em tempo real com a rea fun-cional responsvel pelo sistema ou instalao.

    PES Pedido para Execuo de Servio Documento emitido para solicitar a rea funcional responsvel pelo sistema ou ins-talao, o impedimento de equipamento, visando a realizao de servios.

    Deve conter as informaes necessrias realizao de servios, tais como: des-crio do servio, nmero do projeto, local, trecho/equipamento isolado, data, ho-rrio, condies de isolamento, responsvel, observaes, emitente, entre outros.

    AES Autorizao para Execuo de Servio a autorizao fornecida pela rea funcional, ao responsvel pelo servio, liberando e autorizando a execuo dos servios. A AES parte integrante do documento PES.

    Desligamento Programado Toda interrupo programada do fornecimento de energia eltrica, antecedida por aviso aos clientes afetados, com data, horrio e durao pr-determinados.

    Desligamento de Emergncia Interrupo do fornecimento de energia eltrica sem aviso prvio aos clientes afeta-dos se justifica no caso de fora maior, caso fortuito ou pela existncia de risco imi-nente onde h riscos integridade fsica de pessoas, instalaes ou equipamentos.

    Interrupo Momentnea Toda interrupo provocada pela atuao de equipamentos de proteo.

    COMISSO TRIPARTITE PERMANENTE DE NEGOCIAO DO SETOR ELETRICO NO ESTADO DE SP - 3

  • 4 - COMISSO TRIPARTITE PERMANENTE DE NEGOCIAO DO SETOR ELETRICO NO ESTADO DE S

    PROCEDIMENTOS GERAIS DE SEGURANA Todo servio deve ser planejado antecipadamente e executado por equipes devi-damente treinadas, qualificadas e autorizadas de acordo com a NR-10 da portaria 3214/MTB/78 e com a utilizao de equipamentos aprovados pela empresa e em boas condies de uso.

    O responsvel pelo servio, dever estar devidamente equipado com um sistema que garanta a comunicao confivel e imediata com o Centro de Operao duran-te todo o perodo de execuo da atividade.

    PROCEDIMENTOS GERAIS PARA SERVIOS PROGRAMADOS O empregado que coordenara a execuo de atividades/trabalhos em sistema e instalaes eltricas desenergizadas, ter como responsabilidades:

    Apresentao dos projetos a serem analisados, com os respectivos estudos de via-bilidade, tempo necessrio para execuo das atividades/trabalhos.

    Definio dos recursos materiais e humanos para cumprimento do planejado.

    Entrega dos projetos que envolverem alterao de configurao do sistema e instalaes eltricas.

    Avaliao dos Desligamentos A rea funcional responsvel pelo sistema ou instalao, ter como atribuio a ava-liao das manobras, de forma a minimizar os desligamentos necessrios com a m-xima segurana possvel, analisando o impacto (produo, indicadores, segurana dos trabalhadores, custos, etc.).

    Execuo dos Servios A equipe responsvel pela execuo dos servios dever providenciar:

    Os levantamentos de campo necessrios execuo do servio; Os estudos de viabilidade de execuo dos projetos; Todos os materiais, recursos humanos e equipamentos necessrios para exe-

    cuo dos servios nos prazos estabelecidos; Documentao para Solicitao de Impedimento de Equipamento. Todo impedimento de equipamento dever ser oficializado junto a rea funcio-

    nal responsvel, atravs do documento PES, ou similar.

    NOTAS:

    Servios que no se enquadrarem dentro dos prazos de programao e que no sejam de emergncia, devero ser solicitados rea funcional responsvel pelo sistema ou instalao, com justificativa por escrito e, se aprovados, sero de res-ponsabilidade da rea executante o aviso da interrupo a todos os envolvidos e qualquer impacto do no cumprimento dos prazos e do no aviso aos envolvidos.

    Quando da liberao do sistema ou instalao com a necessidade de manobras, deve-se observar os prazos mnimo exigidos.

    A interveno no sistema ou instalao eltrica que envolver outras reas ou em-presas (concessionrias) dever ter sua programao efetuada em conformidade com os critrios e normas estabelecidos no Acordo Operativo existente, envolven-do no planejamento todas as equipes responsveis pela execuo dos servios.

  • Emisso de PES. O PES dever ser emitido para cada servio, quando de impedimentos distintos.

    Quando houver dois ou mais servios que envolvam o mesmo impedimento, sob a coordenao do mesmo responsvel, ser emitido apenas um PES.

    Nos casos em que, para um mesmo impedimento, houver dois ou mais respons-veis, obrigatoriamente ser emitido um PES para cada responsvel, mesmo que pertenam ao mesmo rgo.

    Quando na programao de impedimento existir alterao de configurao do sis-tema ou instalao, dever ser enviado rea funcional responsvel pela ativida-de, o projeto elaborado. Caso no exista a possibilidade de envio do projeto devido a sua complexidade, de responsabilidade do rgo executante elaborar um cro-qui que dever conter todos os detalhes necessrios para garantir a correta visua-lizao dos pontos de servio e das alteraes de rede a serem executadas.

    ETAPAS DA PROGRAMAO

    Elaborao da Manobra Programada Informaes que devero constar na Programao da Manobra: Data, horrio previsto para inicio e fim; Descrio sucinta dos servios; Nome do Responsvel pelo Servio; Cliente Interrompido, rea ou linha de produo; Trecho eltrico a ser desligado identificado por pontos significativos; Seqncia das manobras necessrias para garantir a ausncia de tenso no

    trecho do servio e a segurana nas operaes; Seqncia de manobras para retorno situao inicial; Divulgao do Desligamento Programado aos envolvidos; As reas/clientes afetados pelo desligamento programado, deve ser informada

    com antecedncia da data do desligamento.

    Aprovao do PES Depois de efetuada a programao e o planejamento da execuo da atividade, a rea funcional responsvel, deixar o documento PES, disponvel para consulta e utilizao dos rgos envolvidos.

    Ficar a cargo do gestor da rea executante, a entrega da via impressa do PES a-provado, ao responsvel pelo servio, que dever estar de posse do documento no local de trabalho.

    Procedimentos Gerais Caso o responsvel pelo servio no esteja de posse do PES/AES, a rea funcional responsvel no autorizar a execuo do desligamento.

    O impedimento do equipamento/instalao depende da solicitao direta do res-ponsvel pelo servio rea funcional responsvel, devendo este j se encontrar no local onde sero executados os servios.

    Havendo necessidade de substituio do responsvel pelo servio, o rgo emiten-te dever informar o nome do novo responsvel pelo servio rea funcional res-ponsvel, com maior antecedncia, justificando formalmente a alterao.

    Para todo PES dever ser gerada uma Ordem de Servio - OS ou Pedido de Turma de Emergncia - PTE (ou documento similar).A rea funcional responsvel autori-zar o incio do servio aps confirmado com o responsvel pelo servio, os dados constantes no documento em campo, certificando-se de sua igualdade.

    COMISSO TRIPARTITE PERMANENTE DE NEGOCIAO DO SETOR ELETRICO NO ESTADO DE SP - 5

  • 6 - COMISSO TRIPARTITE PERMANENTE DE NEGOCIAO DO SETOR ELETRICO NO ESTADO DE S

    Aps a concluso das atividades e liberao do responsvel pelo servio, a rea funcional responsvel, coordenar o retorno configurao normal de operao, retirando toda a documentao vinculada execuo do servio.

    Havendo mais de uma equipe trabalhando em um mesmo trecho, a normalizao somente poder ser autorizada pelo Centro de Operao, aps a liberao de to-dos os responsveis.

    Nos casos em que os servios no forem executados ou executados parcialmente con-forme a programao, o responsvel pelo servio dever comunicar rea funcional responsvel, para adequao da base de dados e reprogramao dos servios.

    PROCEDIMENTOS PARA SERVIOS DE EMERGNCIA A determinao do regime de emergncia para a realizao de servios corretivos de responsabilidade do rgo executante.

    Todo impedimento de emergncia dever ser solicitado diretamente rea funcio-nal responsvel, informando:

    O motivo do impedimento; O nome do solicitante e do responsvel pelo servio; Descrio sucinta e localizao do servio; Tempo necessrio para a execuo das atividades; Elemento a ser impedido. A rea funcional responsvel dever gerar uma Ordem de Servio - OS ou Pedido de Turma de Emergncia - PTE (ou similar) e avisar, sempre que possvel, os afetados.

    Aps a concluso dos servios e conseqente liberao do sistema ou instalaes eltricas por parte do responsvel pelo servio, rea funcional responsvel pela atividade, esta coordenar o retorno configurao normal de operao, retirando toda a documentao vinculada execuo do servio.

    LIBERAO PARA SERVIOS Antes da liberao para os servios em linhas desenergizadas devero ser adotados os procedimentos de:

    Seccionamento; Impedimento de reenergizao; Constatao da ausncia de tenso por detectores de tenso; Instalao de aterramento temporrio com equipotencializao dos condutores

    dos circuitos; Proteo dos elementos energizados existentes prximos aos locais onde os

    servios sero executados; Instalao da sinalizao de impedimento de energizao. A reenergizao da linha dever ser precedida dos seguintes procedi-mentos:

    Retirada de todas as ferramentas, equipamentos e utenslios; Retirada de todos os trabalhadores no envolvidos no processo de energizao; Remoo do aterramento temporrio da equipotencializao e das protees

    adicionais; Destravamento; se houver Religao dos dispositivos de seccionamento. FINALIDADE Definir procedimentos bsicos para liberao da execuo de atividades/trabalhos em circuitos e instalaes eltricas desenergizadas.

  • MBITO DE APLICAO Aplica-se s reas envolvidas direta ou indiretamente no planejamento, programa-o, liberao, coordenao e execuo de servios no sistema eltrico ou instala-es eltricas.

    CONCEITOS BSICOS Falha: Irregularidade total ou parcial em um equipamento, componente da rede ou instalao, com ou sem atuao de dispositivos de proteo, superviso ou si-nalizao, impedindo que o mesmo cumpra sua finalidade prevista em carter permanente ou temporrio.

    Interrupo Programada: interrupo no fornecimento de energia eltrica por determinado espao de tempo previamente programado e com prvio aviso dos clientes envolvidos.

    Interrupo No Programada: Interrupo no fornecimento de energia eltrica sem prvio aviso aos clientes.

    Defeito: Irregularidade em um equipamento ou componente do circuito eltrico, que impede o seu correto funcionamento, podendo acarretar sua indisponibilidade.

    PROCEDIMENTOS GERAIS Constatada a necessidade de liberao de determinado equipamento ou circuito, dever ser obtido o maior nmero possvel de informaes para subsidiar o plane-jamento.

    No planejamento dever ser estimado o tempo de execuo dos servios, adequa-o dos materiais, previso de ferramentas especificas e diversas, nmero de em-pregados, levando-se em considerao o tempo disponibilizado na liberao.

    As equipes devem ser dimensionadas e alocadas, visando garantir a agilidade ne-cessria obteno do restabelecimento dos circuitos com a mxima segurana no menor tempo possvel.

    Na definio das equipes e dos recursos alocados devero ser considerados todos os aspectos, tais como: comprimento do circuito, dificuldade de acesso, perodo de chuvas, existncia de cargas essenciais, existncia de clientes especiais.

    Na definio e liberao dos servios, devero ser considerados os pontos estrat-gicos dos circuitos, tipo de defeito, tempo de restabelecimento, importncia do cir-cuito, comprimento do trecho a ser liberado, cruzamento com outros circuitos, seqncia das manobras necessrias para liberao dos circuitos envolvidos.

    Na liberao dos servios, para minimizar a rea a ser atingida pela falta de ener-gia eltrica, durante a execuo dos servios, a rea funcional responsvel, dever manter os cadastros atualizados de todos os circuitos.

    Antes do inicio de qualquer atividade o responsvel pela tarefa deve reunir os en-volvidos na liberao e execuo da tarefa e:

    A. Certificar-se de que todos os empregados envolvidos na liberao e execuo dos servios esto munidos de todos os EPIs necessrios;

    B. Explicar a todos os envolvidos as etapas da liberao dos servios a serem exe-cutados e os objetivos a serem alcanados;

    C. Transmitir claramente as normas de segurana aplicveis, dedicando especial ateno execuo das tarefas fora de rotina;

    D. Certificar de que os envolvidos esto conscientes do que fazer, como fazer, quando fazer e porque fazer.

    COMISSO TRIPARTITE PERMANENTE DE NEGOCIAO DO SETOR ELETRICO NO ESTADO DE SP - 7

  • PROCEDIMENTOS BSICOS PARA LIBERAO O programa de manobra deve ser conferido por um empregado diferente daquele que o elaborou.

    Os procedimentos para localizao de falhas, depende especificamente da filosofia e padro definidos por cada empresa, e devem ser seguidos na integra conforme procedimentos homologados, evitando as improvisaes, no restabelecimento.

    Em caso de duvida sobre a execuo da manobra para liberao ou trabalho o e-xecutante deve sempre consultar o responsvel pela tarefa ou a rea funcional responsvel.

    Nenhuma liberao para execuo de servios (manuteno, ampliao, inspeo ou treinamento) poder ser executada sem que o empregado responsvel esteja de posse do documento especfico, emitido pela rea funcional responsvel, que autorize a liberao do mesmo.

    Sempre que houver a necessidade de impedir a operao ou condicionar as aes de comando de determinados equipamentos, deve-se colocar sinalizao especifica para esta finalidade, de modo a propiciar um alerta claramente visvel ao empre-gado habilitado a comandar ou acionar os mesmos.

    Nenhuma providncia para retorno operao de equipamentos ou circuitos libe-rados para manuteno deve ser tomada sem que o responsvel pelo servio te-nha devolvido todos os documentos que autorizavam sua liberao.

    SINALIZAO DE SEGURANA A sinalizao de segurana consiste num procedimento padronizado destinado a orientar, alertar, avisar e advertir as pessoas sobre os riscos ou condies de peri-go existentes, proibies de ingresso ou acesso e cuidados ou ainda aplicados para identificao dos circuitos ou partes.

    fundamental a existncia de procedimentos de sinalizao padronizados, docu-mentados e que sejam conhecidos por todos os trabalhadores (prprios e presta-dores de servios).

    Os materiais de sinalizao constituem-se de cone, fita, grade, sinalizador, placa, etc.

    A sinalizao de segurana deve atender entre outras as situaes a seguir:

    Identificao de circuitos eltricos

    8 - COMISSO TRIPARTITE PERMANENTE DE NEGOCIAO DO SETOR ELETRICO NO ESTADO DE S

  • Travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e comandos

    Restries e impedimentos de acesso

    Delimitaes de reas;

    Sinalizao de reas de circulao, de vias pblicas, de veculos e de movimentao de cargas;

    COMISSO TRIPARTITE PERMANENTE DE NEGOCIAO DO SETOR ELETRICO NO ESTADO DE SP - 9

  • Sinalizao de impedimento de energizao

    Identificao de equipamento ou circuito impedido.

    INSPEES DE REAS, SERVIOS, FERRAMENTAL E EQUIPAMENTO As inspees regulares das reas de trabalho, dos servios a serem executados, do ferramental e equipamentos utilizados, uma das ferramentas mais importantes de acompanhamento, cujo objetivo a vigilncia e controle das condies de se-gurana do meio ambiente laboral, visando identificao de situaes perigosas e que venham a trazer riscos para a integridade fsica dos trabalhadores, contra-tados, visitantes e terceiros que adentrem a rea de risco, evitando assim que si-tuaes previsveis possam levar a ocorrncia de acidentes.

    Essas inspees devem ser feitas, com o objetivo de que providncias possam ser tomadas com vistas a correes. Nos casos de risco grave e iminente (exemplo: empregado trabalhando em altura sem cinturo de segurana, sem luvas de prote-o de borracha, sem culos de segurana, etc.), o servio deve ser paralisado e imediatamente contatado o responsvel pelo servio, para que providncias corre-tivas sejam tomadas.

    Os focos das inspees devem estar centralizados nos postos de trabalho, nas condies ambientais, nas protees contra incndios, nos mtodos de trabalho desenvolvidos, nas aes dos trabalhadores, nas ferramentas e nos equipamentos.

    As inspees internas, por sua vez, podem ser divididas em:

    gerais; parciais; peridicas; atravs de denncias; cclicas; rotineiras; oficiais e especiais.

    10 - COMISSO TRIPARTITE PERMANENTE DE NEGOCIAO DO SETOR ELETRICO NO ESTADO DE S

  • Inspees gerais Estas atingem a empresa como um todo. Devem ser feitas pelo menos uma vez por ano e a ClPA, ao realiz-la, deve contar com o apoio dos profissionais do SESMT e Supervisores das reas envolvidas. Algumas empresas j mantm essa inspeo sob o ttulo de "auditoria", uma vez que sistemtica, documentada e objetiva, envolvendo funcionrios da(s) rea(s) (de sua atuao) onde se est ins-pecionando.

    Inspees parciais Estas so realizadas em setores previamente escolhidos, podendo ser atravs de cronograma anual com escolha pr-determinada ou aleatria. Quando se usam cri-trios, estes esto relacionados com o grau de risco envolvido e com as caracters-ticas do trabalho desenvolvido na rea. So as inspees mais comuns, atendem legislao e podem ser feitas por cipeiros no seu prprio local de trabalho.

    Inspees peridicas Estas so realizadas quando se pretende manter uma regularidade para uma ras-treabilidade de possveis incidentes, ou quando se pensa em fazer um estudo complementar mais abrangente. Esto muito ligadas ao acompanhamento das me-didas de controle sugeridas para os riscos do local. So muito utilizadas para os se-tores de produo e manuteno, sem que esta seja uma condio ideal. Alguns escritrios talvez necessitem muito mais delas do que tais setores, principalmente porque neles existe uma tendncia bem maior para se tolerar os riscos.

    Inspees por denncia Quando algum empregado reconhece voc como cipeiro, ele pode, por exemplo, sugerir uma inspeo num local onde exista riscos de acidentes ou agentes agres-sivos a sade. Alm de uma inspeo no local, cabe um levantamento, o mais completo possvel, sobre o que realmente est acontecendo, buscando informa-es adicionais junto a fabricantes, fornecedores (atravs do setor de compras), ao SESMT e ao supervisor da rea onde a situao ocorreu. Detectado o problema, cabe a CIPA propor uma medida de controle e acompanhar sua efetiva implanta-o.

    Inspees cclicas So aquelas realizadas com intervalos de tempo pr-definidos, uma vez que exista um parmetro que norteie esses intervalos. Podemos citar, por exemplo, as inspe-es realizadas no vero, nas reas de produo onde os empregados se queixam do calor excessivo, ou no inverno, quando aumentam as incidncias de doenas respiratrias.

    Inspees de rotina So aquelas realizadas em setores onde aconteceram e existe h possibilidade de ocorrer outros incidentes/acidentes. Nesses casos, a CIPA deve estar alerta para os riscos, bem como conscientizar os empregados do setor para que passem a obser-v-los, de tal modo que o ndice de incidentes/acidentes diminua. A presena cons-tante de membros da CIPA no local enfatiza a luta pela reduo desses ndices, criando uma expectativa maior no trabalhador, pois ele sabe que h algum preo-cupado com sua segurana e integridade.

    Esse tipo de inspeo no pode ser duradoura. medida que os problemas forem sendo resolvidos, o intervalo entre as inspees ser aumentado at que se torne peridico. O importante que o trabalhador "no se acostume" com a presena dos cipeiros, porque ficar parecendo que a ocorrncia s vencida com a sua presena fsica.

    COMISSO TRIPARTITE PERMANENTE DE NEGOCIAO DO SETOR ELETRICO NO ESTADO DE SP - 11

  • 12 - COMISSO TRIPARTITE PERMANENTE DE NEGOCIAO DO SETOR ELETRICO NO ESTADO DE S

    CUIDADOS ANTES DA INSPEO Antes do inicio da inspeo, os empregados e ou membros da CIPA devem prepa-rar um check list por setor, com as principais condies de risco existentes em ca-da local e dever ter um campo em brao para anotar as condies de riscos no presentes no Check-List. Trata-se de um roteiro para que o empregado tenha faci-litada a sua observao. importante que o empregado tenha um "olho crtico", preparado para observar novas situaes (atitudes de empregados e locais) no previstas na anlise de risco inicial.

    No basta reunir o grupo e fazer a inspeo. necessrio que haja um padro, onde todos estejam conscientes dos resultados que se deseja alcanar. Nesse sen-tido, importante que se faa uma inspeo piloto para que todos os envolvidos vivenciem a dinmica e tirem suas dvidas.

    As inspees devem perturbar o mnimo possvel s atividades do setor inspecio-nado. Alm disso, todo encarregado/supervisor deve ser previamente avisado de que seu setor passar por uma inspeo de segurana. Chegar de surpresa pode causar constrangimentos e criar um clima desfavorvel.

    Deve ser solicitado previamente ao administrador do PPRA o registro Funo x EPI de todas as reas que sero inspecionadas, para que se comprove o uso efetivo dos equipamentos de proteo.

    SUGESTO DE PASSOS PARA UMA INSPEO 1 passo - Setorizar a empresa e visitar todos os locais, fazendo uma anlise dos riscos existentes. Pode-se usar a ltima Anlise Preliminar de Risco (APR) ou mes-ma a metodologia do mapa de risco como ajuda;

    2 passo - Preparar uma folha/setor de todos os itens a serem observados;

    3 passo - Realizar a inspeo, anotando na folha de dados se o requisito est ou no atendido. Toda informao adicional sobre aspectos que possam levar a aci-dentes deve ser registrada;

    4 passo - Levar os dados para serem discutidos na reunio da CIPA, propor me-didas de controle para os itens de no-conformidade, levando-se em conta o que prioritrio;

    5 passo - Preparar correspondncia para o SESMT e as chefias dos setores con-tendo a(s) falha(s) detectada(s) e a sugesto(es) da CIPA para que esta(s) se-ja(m) contornada(s);

    6passo - Cobrar solues e fazer o acompanhamento das medidas de controle implantadas. Alterar a folha de inspeo, inserindo esse item para as novas inspe-es;

    7 passo - Manter a periodicidade das inspees, a partir do 3 passo.