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9 de outubro de 2009 ano 12 nº 248

A3P: Eletronorte assina adesão

Presidentes assinam pacto pela sustentabilidade do Sistema Eletrobrás

Uirapuru Bambu agora em DVD

A VI reunião do Con-selho Superior do Sistema Eletrobrás -

Consise Ampliado, e do Co-mitê de Sustentabilidade do Sistema Eletrobrás, realizada na Regional de Produção de Tucuruí, foi marcada pela as-sinatura por todos os presi-dentes da carta-compromis-so onde eles firmam acordo para cumprir uma série de exigências no atendimento aos critérios do Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bolsa de Valores de São Paulo – ISE Bovespa –, visan-do a aumentar a pontuação no indicador.

Na carta-compromisso estão listadas as exigências que ainda não foram atendi-das. Elas serão corrigidas em ações conjuntas das empre-sas do Sistema Eletrobrás. A meta é corrigir todos os itens da lista até março de 2010.

A carta assinada ficou co-nhecida como ‘Pacto de Tu-curuí’. Entre as exigências a serem corrigidas, estão itens como ausência de sessões executivas nas reuniões do Conselho de Administração, inexistência de cálculo do lucro econômico e do equi-líbrio do crescimento, falta de documentos únicos no Sistema Eletrobrás, ausência de procedimentos específi-cos para trabalhadores ter-ceirizados, falta de monitora-mento sistemático da gestão ambiental com indicadores e falta de política e processos de gerenciamento dos passi-vos ambientais.

O secretário-executivo do Comitê de Sustentabilida-

de, Alberto Jardim, disse que a reunião foi uma demons-tração de comprometimento do Sistema Eletrobrás com as questões de sustentabili-dade. “A assinatura da carta foi um verdadeiro marco! Eu fiquei muito feliz quando vi os presidentes lado a lado, segurando o relatório e as-sinando o pacto. Por estar na pauta do Consise, vemos que o assunto é realmente importante para as empre-sas”.

O presidente da Eletro-brás, José Antonio Muniz Lopes (foto acima, à es-querda), usou o programa ambiental de Tucuruí e os cursos de engenharia elétri-ca, civil e mecânica da Uni-versidade Federal do Pará, apoiados pela Eletronorte no campus avançado da Usina, como exemplo de sustentabilidade. “Esses pro-gramas são espetaculares, nós estamos mostrando que uma hidrelétrica na Amazô-nia pode ser sustentável”. A reunião do Consise teve a participação do chefe-executivo da Global Repor-ting Initiative – GRI –, Ernst Ligteringen. A GRI é uma rede internacional que ela-borou o modelo para relató-rios de sustentabilidade mais usado no mundo atualmen-te. O conjunto de princípios, protocolos e indicadores desenvolvido torna possível gerir, comparar e comunicar o desempenho das organiza-ções nas dimensões social, ambiental e econômica. Mais

de mil empresas no mundo adotam o seu modelo hoje, incluindo um número cres-cente de empresas brasilei-ras.

Essa foi a metodologia adotada pelo Sistema Ele-trobrás para responder as questões de sustentabilidade. Em uma palestra de mais de uma hora ele explicou como funciona o GRI e tirou as dú-vidas dos participantes.

O principal objetivo do Comitê é fazer com que o Sistema Eletrobrás se integre em relação às questões de sustentabilidade. As empre-sas não podem ter respostas diferentes para segmentos

financeiros, sociais ou am-bientais. De acordo com Jardim, a meta a ser cum-prida em curto prazo é a elaboração do relatório de sustentabilidade melhor que do ano passado. Em longo prazo, o objetivo é criar nas empresas uma cultura da sustentabilidade. “O nosso sonho é pensar em sustentabilidade, não só como dever de casa, não apenas para responder um questionário, isso tem que estar dentro da gente, ser praticado todo dia até in-conscientemente. A grande meta é ter igualdade nas empresas”, explica.

Rede Internacional


O espetáculo perfor-mático Uirapuru Bambu, da Cia Nós no Bambu, pa-trocinado pela Eletronor-te e que lotou o auditório do Memorial dos Povos Indígenas em setembro de 2008, agora pode ser visto em DVD, com belas imagens das acrobacias sobre aparelhos de bam-bu. O grupo mostra o resultado de seis anos de pesquisa e treinamentos, que gerou um espetáculo ambientado no universo amazônico, explorando mitos indígenas e seres arquetípicos. Usando lin-guagem contemporânea,

Uirapuru Bambu agora em DVDo espetáculo une dança, teatro, circo, artes plásti-cas e música, dando vida à lenda inspirada no pássaro uirapuru, um raro espéci-me da Amazônia brasileira que tem o curioso hábito de se manter em silêncio enquanto há barulho na selva, e, quando executa o seu canto, curiosamen-te as demais aves se ca-lam. Pelo menos é o que diz lenda

A Eletronorte orgulha-se de poder compartilhar com o êxito o bom de-senvolvimento desse tra-balho. Com o DVD, a Cia Nós No Bambu eterniza

as apresentações do gru-po. O público admirador do trabalho pode fazer encomendas pelo en-dereço [email protected], ao preço de

Vagas no ExteriorOs empregados Edi-

milson Luiz Nogueira, da Eletronorte, e Flávio Márcio de Albuquerque Castelo, da Chesf, foram os selecionados para trabalhar nos escritórios que a Eletrobrás está abrindo em Montevidéu

(Uruguai) e em Lima (Peru), respectivamente. Doze pro-fissionais de nível superior do Sistema haviam sido pré-selecionados para a fase de entrevistas, de um total de 148 empregados da Eletro-brás, Eletronuclear, Eletrosul, Eletronorte, Chesf, CGTEE,

Furnas e Cepel que se ins-creveram no processo seleti-vo. Agora, Edimilson e Flávio passarão por um treinamento na Superintendência de Ope-rações no Exterior, na Eletro-brás, e devem iniciar as ativi-dades no exterior ainda este mês.

R$ 15,00. E vem aí o novo show

do grupo: Bambulelê – espetáculo de bolso. O público pode esperar por mais surpresas.

Eletronorte torna realidade Casa de Apoio à Mulher

A 2ª Oficina de Con-certação Social de Políticas Públicas

Integradas para Mulheres trouxe boas notícias para as mulheres de Tucuruí e Jacun-dá. O Centro de Referência Maria do Pará será inaugura-do em Tucuruí até o próximo mês de dezembro. A Casa de Apoio será construída e inau-gurada, também em Tucuruí, até o próximo ano. Essa foi a garantia que a Regional de Produção de Tucuruí fez du-rante a abertura da oficina. Também o projeto do Cen-tro de Referência em Jacundá já foi aprovado pelo Governo Federal, e a parceria entre a Prefeitura, Governo do Esta-do e Eletronorte vai colocar em funcionamento a rede de atendimento às mulheres do

município e região do entor-no.

A Casa Abrigo vai atender mulheres em risco de morte que moram nas cidades em torno do lago da Hidrelétrica. A obra vai custar em média R$ 150 mil e de acordo com a gerente de Ações e Respon-sabilidade Social, Odete Baldu-íno (foto ao lado, de blusa preta), a Empresa também vai mobiliar a casa e mantê-la pelo período de um ano. “Parte da mo-bília, como camas, fogão industrial e roupas de cama serão reaproveita-dos de um hotel em Macapá, que está sendo desati-

vado”, explica Odete.Para cidades como Jacundá,

que sofre com a falta de estru-tura, pois não tem delegacia da mulher, promotor e até mesmo juiz, a implantação do Centro será um avanço. As prefeituras vão garantir o funcionamento, contratando profissionais como

psicólogo, assistente social e pedagogos, além de cuidarem da parte administrativa.

Em Jacundá a Eletronorte vai trabalhar ainda na capaci-tação das mulheres, para que elas tenham uma profissão e não dependam financeiramen-te dos companheiros.


Manutenção e educação garantema confiabilidade de linhas no Pará

Entre os dias 9 e 11 de setembro, os co-laboradores Charles

Hinvaitt e Benedito Lakiss, da Regional de Transmissão do Pará, realizaram três pales-tras educativas para comuni-dades que moram próximas as linhas de transmissão em 230 kV entre Utinga e Santa Maria. O objetivo é salientar a importância do sistema de transmissão da Eletronor-te para as comunidades e despertar as pessoas para o senso de cuidado e respon-sabilidade com a área onde residem.

As palestras fazem parte do plano anual de manuten-ção das linhas de transmissão da Eletronorte, quando os colaboradores aproveitam a oportunidade para estreitar o relacionamento com a comu-nidade. Lá, explicam, didatica-mente, sobre os riscos de se morar próximo aos linhões, de fazer queimadas (seja para queimar o lixo, ou para lim-par terrenos), de subir nas estruturas das torres, e não construir moradias nem sujar a faixa de servidão.

O trabalho foi desenvolvi-do nas comunidades Cupua-çu, no município de Benevi-des, onde foram atendidas 54 pessoas; Santa Lucia II, no município de Santa Iza-bel, com a presença de 105 pessoas, e São Cesário, no município de Santa Maria do Pará, com 47 pessoas.

A equipe distribuiu para os participantes um kit da Empresa com camiseta, boné, mochila e uma carti-lha sobre os cuidados que os moradores devem ter com a área onde estão localizadas as linhas de transmissão.

Tramo OesteSuperação foi a palavra de

ordem na Divisão de Trans-missão de Tucuruí, quando mais de 140 colaboradores se empenharam, durante cin-co horas, na manutenção do Tramo-Oeste (foto acima). Programado há mais de um ano, o desligamento foi rea-lizado para substituir equipa-mentos e fazer a manuten-ção na Subestação Tucuruí. A manutenção foi neces-sária para garantir maior con-fiabilidade e segurança no for-necimento elétrico da região oeste do Pará. Aproximada-mente 500 mil habitantes fi-caram sem energia elétrica. A interrupção atingiu 14 municí-pios: Anapú, Altamira, Aveiro, Fordlândia, Caussuepá, Brasil Novo, Itaituba, Medicilândia, Placas, Rurópolis, Senador José Porfírio, Trairão, Uruará e Vitória do Xingu.

Na Subestação Tucuruí os trabalhos começaram dois dias antes do desligamento. Colaboradores vieram de ou-tras regionais, reunindo téc-nicos do Maranhão, Amapá, Rondônia, Tocantins e Belém. Ao todo foram 23 grupos tra-balhando ao mesmo tempo para cumprir todas as tarefas em apenas cinco horas. Para realizar todos os serviços fo-ram utilizados 12 caminhões muques e três guindastes.

Ao todo foram reali-zadas 64 atividades, entre

elas, a troca de fase do autotransformador TCAT701; substituição de quatro pararraios de 550 kV, e três divisores capacitivos de poten-cial; ensaios elétricos em quatro chaves sec-cionadoras em 500 kV, no banco de transfor-mador TCTF701 e nas cadeias de proteção e telecomunicação; tes-tes elétricos nos trans-formadores de corren-tes de 69 kV e 230 kV; recuperação no cabo de pararraio na linha TCATLT601; e ainda, a manutenção autôno-ma em todos os equi-pamentos desligados, como lavagem, pintura e lubrificação.



A3P: Eletronorte assina adesão

A Eletronorte assi-nou no último dia 23 de setembro,

no Ministério do Meio Ambiente (foto ao lado), o termo de adesão à Agenda Ambiental na Administra-ção Pública (A3P). Partici-param da solenidade o mi-nistro de Meio Ambiente, Carlos Minc, o coordena-dor nacional do Programa, Geraldo Abreu, o diretor-presidente da Eletronorte, Jorge Nassar Palmeira, e o superintendente de Meio Ambiente da Eletronorte, Antônio Coimbra.

A A3P é uma estraté-gia de construção de uma nova cultura institucio-nal para combater todas as formas de desperdí-cio de recursos naturais, gerir adequadamente os resíduos, incluir critérios socioambientais nos in-vestimentos, compras e contratações de serviços dos órgãos governamen-tais, bem como sensibilizar os servidores públicos em relação aos aspectos am-bientais e de melhoria da qualidade do ambiente de trabalho. Atualmente, mais de 420 instituições fazem parte da Rede A3P.

Carlos Minc lembrou a importância das usinas hi-drelétricas para o País, so-bretudo no contexto atual. “Mais um órgão importan-te, a Eletronorte, uma Em-presa geradora de energia renovável, que tem uma matriz bastante limpa por causa da hidreletricida-de, assume compromisso com a Agenda. Nós que-remos boas hidrelétricas, que gerem bastante ener-gia renovável, inundando o mínimo de área possível, que é exatamente o que está sendo exigido nos li-cenciamentos atuais”, de-clarou.

Jorge Palmeira disse que a Empresa já desen-volve atividades visando à sustentabilidade socio-ambiental e está agora

conscientizando os empregados. “Vamos buscar alcançar todos os objetivos previs-tos no caderno do Ministério, como a impres-são frente e verso, o uso ra-cional de copos descartáveis, das fitas de impres-são, a questão da iluminação, do consumo de água e uma série de outros fato-res. Eu acredito que daremos um salto na preservação de recursos. Vamos colocar o nosso time para buscar esse ob-jetivo, o que, com certeza, vai ser fácil na Eletronorte, pois o pessoal quando é chamado para algum pro-jeto se entrega de corpo e alma.”

Coimbra reforçou que a Agenda Ambiental já é uma preocupação da Ele-tronorte. “Várias ações na área ambiental como as licitações sustentáveis nas obras de transmissão já são feitas, em que os crité-rios socioambientais estão presentes. E com a A3P nós vamos conseguir esti-mular um ambiente de tra-balho de melhor qualidade ainda.”

AtitudeNo dia anterior

à assinatura do termo, foi feito o lançamento ofi-cial da A3P para os empregados na Eletronorte, com o objetivo de conscientizar e auxiliar na redu-ção de impactos ambientais. A ex-posição Arte com Lixo também foi aberta com traba-lhos produzidos na Oficina de Ar-tes e Reciclagem pelos emprega-

dos no serviço de limpe-za da Eletronorte e pelos artesãos da Associação de Catadores de Resíduos do DF, com o apoio da Asso-ciação dos Empregados da Eletronorte (Aseel).

Um chamamento à mu-dança de atitude de todos os empregados marcou a participação no evento de Silviani Froehlich, geren-te de Estudos e Projetos Ambientais de Geração, representando o diretor de Planejamento e Enge-nharia, Adhemar Palocci. “Qual é a nossa atitude no dia a dia? O tempo que passamos na Empresa é bastante longo, e consu-mimos energia, água, ma-terial de expediente, co-pos descartáveis. Todas as nossas atitudes podem e fazem a diferença. Temos

que separar o lixo, econo-mizar e ter o cuidado para produzir menos resíduo e que esse resíduo seja reci-clado.” Pequenas atitudes como desligar o ar con-dicionado quando não se está na sala e desligar a luz também ajudam na eco-nomia de energia.

Aníbal de Biase Mar-tins, gerente do Sistema de Gestão Ambiental, ex-plica que tão importante quanto economizar recur-sos é evitar desperdícios. “O desperdício é um mal ainda maior e é preciso ter os devidos cuidados para evitar que os resíduos poluam o meio ambiente. Nós temos que trabalhar permanentemente esses conceitos para que possa-mos ,nas nossas atitudes, de fato, fazer o uso racio-nal dos recursos.”


Cerca de duas mil pessoas do Acre, Mato Grosso e

Rondônia prestigiaram o V Torneio de Pesca Amadora – Topas, no lago da Usina Hi-drelétrica Samuel, localizado no município de Candeias do Jamari, a 45 km de Por-to Velho (RO). O Topas foi promovido pela Associação dos Pescadores do Estado – Sopescar, e teve como prin-cipal parceira a Eletronorte, por meio da Regional de Produção de Rondônia.

A quinta edição do even-to bateu o recorde de ins-crições. Aproximadamente 600 pessoas foram para água em buscas dos prêmios, em 150 embarcações particula-res de diferentes modelos, compostas por equipes de até quatro integrantes. “Este ano o número de inscritos dobrou em relação a 2008. Foi gratificante realizar o evento, pois temos parcei-ros incríveis como a Eletro-norte, entre outras empre-sas que acreditam no nosso trabalho”, disse Eliézer Cos-ta, presidente da Sopescar.

“O Topas é um evento que reúne famílias inteiras, e já é um dos projetos de turismo do estado mais res-peitado, que vem ganhando

V Topas atrai pescadores para o lago de Samuelforça a cada edição. A Eletronorte cede a área para o evento desde a primeira edi-ção”, conta o cola-borador Luís Antônio Duarte, da Secretaria de Gestão Ambiental da Divisão de Geração Hidráulica.

Turismo e solida-riedade

O evento tem a intenção de incentivar o turismo local, na di-vulgação da beleza do lago (que tem mais de 300 km² de extensão, algo como 240 pisci-nas olímpicas) e também estimular a educação am-biental e promover o lazer entre os apaixonados pela pescaria. Além de incenti-var a ação solidária entre os integrantes, já que todo o pescado e alimentos não perecíveis (entregues pelos integrantes das equipes no ato da inscrição) arrecada-dos são destinados à insti-tuições filantrópicas, entre elas a Casa da Família Ro-seta, Lar de Eurípides, Casa do Ancião, Associação dos Pais e Amigos dos Autistas, Hospital do Câncer e Lar de Eurípides. No total fo-ram pescados mais de uma

tonelada de peixes e arreca-dados quase 300 quilos de alimentos.

As modalidades do To-pas são divididas na captura do tucunaré (maior medida) e piranha (maior peso). As duas espécies fazem parte da classe de predadores. “O torneio ajuda no equilíbrio biológico do lago, pois há um número excessivo das duas espécies e a captura delas ajuda o ecossistema”, explica Luís, que foi também um dos coordenadores do Topas.

PrêmiosForam premiados os dez

primeiros colocados na ca-tegoria piranha e os dois

primeiros colocados na categoria tucunaré, além de prêmios extras para as equipes que pescaram a maior quantidade de peixe e também menor peixe. No total foram distribuídos mais de R$ 26 mil reais em prê-mios.

O evento contou com o apoio da Policia Ambien-tal, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Prefeitura de Porto Velho, Governo do Estado, Polícia Federal, Sa-dia, Rio Verde Pescas, Aven-tura Caça e Pesca, e outras empresas do segmento pú-blico e privado.

Planejamento e orçamento têm evento em São Luís

A Eletronorte sediou em São Luís (MA) a XII Reunião de Pla-

nejamento e Orçamento do Sistema Eletrobrás – Replan. Estiveram presentes o dire-tor Econômico-Financeiro da Eletronorte, Antônio Maria Amorim Barra, o diretor Fi-nanceiro e de Relações com Investidores da Eletrobrás, Astrogildo Quental, o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Eletropar, Jorge Teles, o superintenden-te de Estudo Econômico-Fi-nanceiro da Eletronorte, Kio-shi Nakamai e o gerente de Planejamento Orçamentário da Eletrobrás e coordenador

da Replan, Pedro Paulo da Cunha, além de convidados e palestrantes.

Todos foram unânimes em ressaltar a importância da Reunião para o Sistema Eletrobrás, pois é uma opor-tunidade para a troca de in-formações, não só da área financeira, mas também da área de engenharia, além de uma maior integração entre as empresas do Sistema.

A Replan surgiu de uma iniciativa do Departamento de Planejamento Orçamen-tário da Eletrobrás. Segundo Pedro Paulo da Cunha, a pri-meira reunião contou com 38 participantes e esta XII ultra-passou os 120 participantes. O objetivo foi promover a in-

tegração das equipes de pla-nejamento econômico-finan-ceiro do Sistema Eletrobrás, motivada pelos seguintes fatores: processo de privati-zação do Setor Elétrico; fe-deralização das empresas de distribuição dos estados do Piauí, Alagoas, Rondônia e Acre, que precisam absorver os conceitos e procedimen-tos de gestão da holding; e os profissionais experientes que se desligaram das empresas, aderindo aos programas de incentivo à demissão.

De acordo com Astro-gildo Quental, a reunião de planejamento tem uma di-mensão muito grande. Hoje

não se fala só de orçamento, mas dos interesses empresa-riais nas áreas financeira, de engenharia, internacional, enfim, proporcionando a in-tegração dos procedimentos do Sistema Eletrobrás. “Evi-tar retrabalhos e aperfeiçoar os processos é um primeiro reflexo. Depois vem o enten-dimento para melhor aten-dermos os atuais objetivos do Sistema Eletrobrás, que é ser uma empresa de ponta, concorrer em leilões e parti-cipações no sistema elétrico nacional e internacional, de sorte que consigamos me-lhorar a nossa participação no mercado, afirma.

Antes


A Eletronorte, em parceria com a Pre-feitura Municipal de

Igarapé-Miri (PA) inaugurou a Feira do Açaí, obra destinada à ampliação e melhoria da maior atividade econômica da região. A Eletronorte foi a responsável pela construção de duas rampas de concreto para escoar a produção de açaí, uma no centro da cidade e outra na Vila de Maiauatá.

A obra trará diversos be-nefícios à comunidade, como maior qualidade de trabalho, higiene do produto e prati-cidade de operação. A pre-feitura ainda fará a cabeceira da ponte e pavimentará o restante do espaço, dando acabamento estrutural e es-tético. A Feira conta com es-tacionamento para caminhões e o prédio abrigará banheiros, lanchonetes e um espaço para os trabalhadores descansa-rem.

Segundo Manoel Pinheiro, eletricista que há cinco anos tornou-se batedor de açaí, a rampa facilitará o dia a dia de toda a população. “Agora o nosso trabalho será mais rápido, rentável, e em um lu-gar muito mais bonito”. Sem

Desenvolvimento sustentável: Empresa entrega rampas para escoamento de açaí em Igarapé-Miri

esconder o contentamento, Manuel Ribeiro, membro do Conselho Municipal e inte-grante da Cooperativa de Fru-tas – Coopfruits, afirmou que esses são sonhos, que mesmo de forma lenta e com dificul-dade, estão acontecendo. “A nossa luta é melhorar todos os aspectos, desde a colheita e o manuseio até o transporte dos produtos”, diz.

Seu Antônio, represen-tante dos trabalhadores da região, afirmou ter certeza de que a partir dessa obra será possível crescer e alcançar re-sultados ainda mais satisfató-rios. Ele ainda frisou as outras necessidades do município, principalmente em relação à agricultura familiar.

O prefeito Roberto Pina agradeceu a presença de todos e, principalmente, à Eletronorte: “Com esse em-preendimento iremos inserir Igarapé-Miri no ranking dos maiores produtores de açaí do estado. Afinal, a capital mundial do açaí não pode es-tar de fora das estatísticas por ter uma produção descentra-lizada”.

A Eletronorte, que investe em vários programas socio-

ambientais e produtivos na região, planeja intensificar os projetos destinados ao de-senvolvimento do município. Dentre as ações já realizadas estão a entrega de materiais, computadores e utensílios à Coopfruits e à Associação de Mulheres, o auxílio na elaboração do plano diretor do município, a doação de equipamentos para abastecer o setor de construção naval,

de instrumentos musicais à Escola Sal da Terra, e a entre-ga de um frigorífico aos tra-balhadores. Ainda este ano, está prevista a oferta de 300 mil litros de óleo combustí-vel para auxiliar a prefeitura na pavimentação das vias do município. Em 2010, uma patrulha rodoviária completa, com tratores, caminhões e carros menores, será entre-gue à população.

A Eletronorte come-morou, no dia 30 de setembro, o Dia

das Secretárias e Secretários. No auditório estiveram pre-sentes o diretor-presidente, Jorge Nassar Palmeira; o di-retor Econômico-Financeiro, Antônio Amorim Barra; o di-retor de Produção e Comer-cialização, Wady Charone, e o diretor de Gestão Corpora-tiva, Tito Cardoso de Olivei-ra Neto, que abriu o evento destacando as mudanças na atividade: “a função das secre-tárias e secretários é uma das que mais evoluiu. Antes estava muito ligada ao atendimento

Secretárias e secretários comemoram conquistas na profissãode telefone e à organização da agenda. Hoje sabemos que participam ativamente da gestão e precisam, inclu-sive, conhecer o negócio da Empresa”, disse Tito.

Na sede da Eletronorte há cerca de 140 secretárias e três secretários. Hoje se exige desses colaboradores vários requisitos - formação moral, postura ética, confiabilidade, capacidade de discernimen-to, cortesia e conhecimento profundo da Língua Portu-guesa. Para a colaboradora da Secretaria Geral, Onedina Silva Lemos, que está há 23 anos na Empresa, “ser se-

cretária é dedicar-se exclusi-vamente, ter 100% de com-prometimento. Devemos ser dinâmicas e colocarmos o trabalho em primeiro lugar, pois é uma responsabilidade grande. A profissão hoje em dia não está mais relacionada ao atendimento de telefone ou organização de agenda. Somos colaboradores que fa-zemos a linha de frente”.

O diretor-presidente, Jor-ge Nassar Palmeira, falou da importância dos colaborado-res para o crescimento da Empresa e agradeceu a to-dos. “Hoje as atividades rela-cionadas à função das secre-tárias e secretários evoluiu,

e eles participam ativamente no processo de condução da Empresa. Agradeço a todos. Sem vocês não teríamos a Eletronorte que temos hoje”

Durante a comemoração o grupo de teatro Mapati apresentou uma peça que contou a história de duas se-cretárias eficientes e exempla-res, abordando temas como a excelência no atendimento, o assédio moral e sexual, a qualidade de vida no trabalho e a intercomunicação pesso-al. Os atores fizeram ginástica laboral, foram sorteados brin-des e flores. E para completar a festa houve um brunch com música ao vivo.

Depois


Estimulando a saúde dos empregados

Entre os dias 1º e 2 de outubro foi rea-lizado, no auditório

da Sede, em Brasília, o I Se-minário de Qualidade de Vida – A saúde do homem em foco. Na programação, ações de estímulo à saúde dos em-pregados. Já na primeira ati-vidade todos se mostraram engajados. Por volta de 60 pessoas participaram da visita ao Hemocentro para doação de sangue (foto ao lado). A assistente social Edith Burle, da Gerência de Promoção da Qualidade de Vida, acres-centa. “Foi proveitoso. Cum-primos nossa meta como Empresa soli-dária e alguns colaborado-res já se ofe-receram para participar no-vamente”

Além das a t i v i d a d e s p r o g r a m a -das, estandes ofereceram diversos pro-cedimentos de acompa-nhamento da saúde, como teste de glau-coma e glicose, instruções sobre saúde bucal, avaliação do nível de estresse e de ris-co cardíaco e massoterapia. O Hospital do Coração, por exemplo, atraiu uma fila de colaboradores interessa-dos em verificar a pressão, peso, altura, glicemia, co-lesterol e circunferência ab-dominal para avaliar o risco de doenças cardíacas. Após o teste era oferecida uma pequena orientação de acordo com os resultados de cada um.

O segundo dia começou animado, com um ‘aulão’ de pilates (foto ao lado). A fisio-terapeuta Daniela Gama, da

Clínica Yasbran, co-mandou a aula. “No pilates é trabalhado o fortalecimento mus-cular, a postura, de-finição e resistência do tônus muscular. Serve como preven-ção a dores na coluna e para quem trabalha muito tempo senta-do”, comenta Danie-la sobre os benefícios da técnica. A assis-tente social Maria da Ajuda Rego, que só conhecia a atividade por comentários, pra-ticou pela primeira vez e con-

ta sobre a experiência: “Achei interessante, me deu um bem-estar. A forma como a aula foi direcionada respeitou o ritmo de cada um e serviu tanto para alongar, como para relaxar”.

Saúde do homemDepois da aula de pilates,

foi realizada pa-lestra sobre a saúde integral do homem, pelo Dr. Edu-ardo Pimen-tel, também t r a n s m i t i d a por videocon-ferência para as unidades descentraliza-das. O assun-to, além de ser o tema de destaque no I

Seminário, também está de acordo com a Política Na-cional de Saúde do Homem, lançada pelo Ministério da Saúde em agosto deste ano.

Em média, os homens vi-

vem sete anos a menos que as mulheres e desenvolvem mais doenças. O dado con-firma a relevância da palestra do Dr. Eduardo, que afirma: “Estamos perdendo homens porque eles não cuidam da saúde. É necessária uma mu-dança cultural. O homem precisa ir ao médico não só quando está doente, deve fazer o exame de próstata completo e o acompanha-mento periódico da sua saú-de”.

Ao final da palestra os empregados tiraram dúvi-das e mostraram interesse pelo assunto. A gerente da Promoção de Qualidade de Vida, Márcia França, avalia o evento: “Foi muito proveito-so e isso foi percebido pelo grande número de pessoas que visitaram os estandes. A

palestra do Dr. Eduardo fluiu bem, os colabo-radores se sen-tiram à vontade e houve uma interação excep-cional. O I Se-minário também foi útil, pois ofe-receu para toda força de trabalho da Eletronorte acesso a vários pequenos pro-cedimentos de saúde”.

5 de5agosto de 2008 ano 12 nº 2269 de outubro de 2009 ano 12 nº 248

Trigésima Sipat preocupada com a segurança e a cultura de mudanças

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – Cipa

realizou, entre os dias 21 e 25 de setembro, no auditório da Sede, a 30ª Semana Inter-na de Prevenção de Acidentes do Trabalho – Sipat. O evento teve como objetivo orientar dirigentes, gestores e traba-lhadores sobre a importância da prevenção de acidentes e doenças no ambiente de tra-balho por meio da promoção de práticas educativas capazes de mudar comportamentos, hábitos e atitudes para uma vida saudável e o desenvol-vimento da cultura organiza-cional comprometida com a sustentabilidade.

Foram apresentadas pa-lestras e um painel sob o tema “Comportamento X Segurança – Uma Cultura de Mudanças”. Adolfo Con-ceição, representando o Di-retor de Gestão Corporativa da Eletronorte, Tito Cardoso, abriu a cerimônia: “O foco na segurança não revela apenas a questão pessoal, mas todos os aspectos que envolvem a Empresa e empregados. Esta Sipat pretende atender a to-dos que queiram saber mais sobre o assunto no ambiente de trabalho”.

Em seguida, o presidente da Cipa, Vitor Couto Caval-canti (foto ao lado), disse que a atual ges-tão deu os primeiros passos para equipar a Comissão com uma visão de futuro, e al-meja que os novos gestores dêem con-tinuidade ao proces-so de crescimento

em relação à prevenção de acidentes.

Palestras A palestra “Gestão de

Segurança e Saúde do Trabalho – na Indústria da Construção, aplicações a Edifícios Sedes”, proferida por Jofilo Moreira Lima Júnior, diretor técnico do Centro de Pesquisas do Ministério do Trabalho – Fundacentro (SP), mos-trou as tendências atuais do gerenciamento da saúde e da segurança no trabalho. Ele afirmou que segurança e saú-de não devem ser vistas ape-nas como aspectos ligados à construção civil e militar, pois atualmente essa abrangência é maior. “A prevenção deve estar sempre presente seja qual for o campo de traba-lho, e evitar as situações que coloquem em risco a segu-rança, a saúde e o bem-estar dos empregados e da própria empresa”,

A palestra sobre “Assédio Moral e Assédio Sexual” foi ministrada pela procuradora do Trabalho do Ministério Público do Trabalho da 18° Região (GO), Janilda Guima-rães Lima. Janilda exemplifi-cou os conceitos de assédio moral e sexual, suas causas e consequências, e quem são os prováveis executores e al-

vos dos cons-trangimentos desses desa-gradáveis inci-dentes. Mar-cos Barbosa de Oliveira, ouvidor-geral da Eletronor-te, falou dos

cuidados ao interpretar re-clamações de funcionários que dizem ter sofrido assé-dio. Há algumas situações em que a Ouvidoria conclui não se caracterizar como as-sédio. Nesse caso chama-se o empregado denunciante para solucionar o problema de outra forma.

LivroNo evento foram lança-

dos os livros “Plant Layout”, do engenheiro mecânico Carlos Alberto Garcia, e “Choque Elétrico” do enge-nheiro eletricista e de segu-rança do trabalho, Geraldo Kindermann. Segundo o au-tor do livro “Plant Layout”, o título traduz a realidade de uma empresa. Por meio de vídeos, Garcia apresentou dois universos diferentes de empresas que trabalham com os princípios de segurança de trabalho, usando equipamen-tos de proteção individual e coletivos; sinalizações e ou-tros métodos para o bom de-senvolvimento do trabalho.

Pensando na Eletronorte, Geraldo Kindermann refor-çou o principal material de trabalho da Empresa, a ele-tricidade. E falou mais sobre a dependência do homem

pela energia elétrica: “Nin-guém mais vive sem eletrici-dade. É difícil conhecermos alguém que nunca levou um choque. Devemos sempre lembrar que o choque de baixa tensão, aparentemente não causa nada. Não consi-deramos como um acidente de trabalho, mas esse tipo de choque pode causar fibrilação ventricular, parada cardíaca e queimadura profunda. Já o choque de alta tensão mata a pessoa na mesma hora, e nesse caso é mais fácil identifi-car a causa da morte.”

Responsabilidade Social e Legal - A última palestra da semana sobre “Responsabi-lidade Social e Legal para a promoção da Segurança e Saúde no Trabalho” foi admi-nistrada pelo diretor Técnico da Fundacentro no DF, Luiz Augusto Damasceno Brasil. Luiz alertou sobre a necessi-dade de incentivar os empre-gados a usar os equipamentos de segurança. Lembrar sem-pre que 98% dos acidentes de trabalho são previsíveis e a empresa pode tomar as devi-das medidas de prevenção.

9 de outubro de 2009 ano 12 nº 248 presidentes assinam pacto … · na regional de produção de...

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