LÍNGUA PORTUGUESA

Caro estudante,

Você está participando da Prova Paraná - Avaliação Diagnóstica. Sua participação é muito importante.

• Este caderno é composto de questões de Língua Portuguesa, Língua Inglesa e de Matemática.

• Responda com calma, procurando não deixar nenhuma questão em branco.

Bom teste!

C0801

BL01P08 1

ATENÇÃO!

Agora, você vai responder a questões de Língua Portuguesa.

Leia os textos abaixo.

Texto 1

Sete maravilhas do mundo antigo

A inteligência e habilidade do ser humano é incrível! [...] Ao longo dos séculos, os seres humanos deixaram monumentos incríveis, construídos em diversas partes do mundo [...].

Pirâmides de Gizé: construídas no Egito Antigo há mais de 4 mil anos, é a única das sete

maravilhas que resiste até os dias de hoje quase totalmente intactas. [...] Estátua de Zeus:

[...] Ficava em Constantinopla, atual Istambul, na Turquia e não se sabe ao certo o que causou sua destruição [...]

Templo de Ártemis: dedicado à deusa grega Ártemis, protetora [...] dos animais selvagens. Foi o maior templo do mundo antigo. [...] Atualmente existe apenas um pilar da construção original em suas ruínas.

Mausoléu de Halicarnasso: foi o túmulo que a rainha Artemísia II de Cária mandou construir sobre os restos mortais de seu marido, o rei Mausolo, em 353 a.C.

Colosso de Rodes: esta gigantesca estátua foi construída em homenagem ao deus grego Hélios e foi colocada na entrada marítima da ilha grega de Rodes. [...] Foi destruída por um terremoto [...].

Farol de Alexandria: [...] era uma torre de mármore situada [...] próxima ao porto de Alexandria,

no Egito. No alto dessa torre, ardia uma chama que, através de espelhos, iluminava até 50 km de

distância. Essa construção também resistiu por muito tempo, sendo destruída por um terremoto

em 1375. Suas ruínas foram encontradas em 1994 por mergulhadores.

Jardins Suspensos da Babilônia: [eram seis montanhas artificiais feitas de tijolos de barro

cozido, com terraços onde foram plantadas árvores e flores. Entre as sete maravilhas do mundo

antigo, esta é a menos conhecida [...]. Disponível em: <http://zip.net/bnsbbP>. Acesso em: 13 out. 2015. Fragmento..

Texto 2

Disponível em: <http://embarquenaviagem.com/wp-content/uploads/2012/03/7-maravilhas-do-mundo.jpg>. Acesso em: 18 jan. 2016.

C0801

BL01P08 2

(P070131H6_SUP)

01) (P070131H6) Esses textos são parecidos porque

A) abordam a respeito da capacidade humana de construir monumentos.

B) apresentam construções do mundo moderno.

C) denunciam a destruição das sete maravilhas do mundo antigo.

D) tratam sobre as sete maravilhas do mundo antigo.

Este item trabalha com o descritor “D20: Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na

comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e

daquelas em que será recebido” e avalia se o/a estudante sabe porque os textos 01 e 02 são parecidos.

O/a estudante que marcou a alternativa “D) tratam sobre as sete maravilhas do mundo antigo.”, como

gabarito, conseguiu compreender a unidade temática de ambos os textos. Para chegar à alternativa, foi

preciso retornar aos textos e verificar o que está na linearidade textual de cada um deles, a começar pelo

título do texto 1 "Sete maravilhas do mundo antigo” e a pergunta do texto 2 "Quais Maravilhas do Mundo

Antigo você pode identificar?", compreendendo que, embora os textos sejam de gêneros discursivos

diferentes, ambos se assemelham por tratarem do mesmo assunto.

02) (P070134H6) Um trecho do Texto 1 que apresenta uma opinião é:

A) “A inteligência e habilidade do ser humano é incrível!”. (l. 1)

B) “Atualmente existe apenas um pilar da construção original...” (l. 9-10)

C) “Essa construção também resistiu por muito tempo,...” (l. 18)

D) “Suas ruínas foram encontradas em 1994 por mergulhadores (l. 19)

Este item trabalha com o descritor “D14: Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato” e avalia se o/a estudante compreende, dentre as alternativas, qual delas representa uma opinião do autor. O/a estudante que marcou a alternativa “A) A inteligência e habilidade do ser humano é incrível!”, como gabarito, conseguiu identificar que o fragmento se trata de uma opinião e não um fato do texto. Para chegar à resposta correta, foi preciso reconhecer que o adjetivo “incrível” funciona com operador discursivo, elemento estrutural da língua, que evidencia a ideia de opinião, demonstrando assim que consegue perceber quando o autor se coloca por meio do texto dando sua opinião sobre algo, e para isso se utiliza de marcadores linguísticos.

03) (P070136h6) No Texto 1, no trecho “No alto dessa torre, ardia uma chama...” (l. 17) a palavra destacada

significa

A) cair.

B) doer.

C) ecoar.

D) queimar.

Este item trabalha com o descritor “D3: Inferir o sentido de uma palavra ou expressão” e avalia se o/a estudante sabe o significado da palavra “ardia”, expresso no texto. Aquele/a que respondeu a alternativa “D) queimar.”, como gabarito, soube inferir o sentido da expressão por meio do contexto aplicado. Para chegar à resposta do item, caso o/a estudante não conhecesse o significado da expressão por meio do conhecimento de mundo, precisou seguir as pistas textuais associando “chama” com “fogo” e “queima” para poder inferir o que significa “arder em chamas”, elementos que permitem realizar o processo de inferência, de dedução com base na compreensão do texto.

C0801

BL01P08 3

Leia o texto abaixo.

A menina que desenhava

Em uma cidadezinha do interior, vivia uma menina chamada Isabela, morava com seus

pais e seu irmãozinho. Ela adorava desenhar. Vivia desenhando.

Sua cidade era muito bonita, tinha um parque cheio de árvores, pássaros e um lago com

muitos peixinhos coloridos. Isabela adorava a natureza que havia em sua volta.

O céu de lá era de um azul tão azul, mas tão azul, que contrastava com aquelas nuvens

tão branquiiiinhas.

E o ar? O ar dava gosto de respirar de tão puro.

Mas, à medida que Isabela crescia, sua cidade também crescia. Mas tinha um problema.

A cidade dela crescia desordenadamente. [...]

De repente as árvores foram desaparecendo e, em seus lugares, foram surgindo prédios,

foram surgindo fábricas, lojas e outras coisas mais.

Foi aí que ela teve uma grande ideia. Antes que todas aquelas cores deixassem de existir,

ela foi desenhando e pintando, que era pra não esquecer nunca mais de como era toda

aquela natureza que um dia existiu ali. [...]

Naquele dia aconteceu uma coisa extraordinária, as pessoas realmente pararam para

relembrando de como eram felizes vivendo com toda aquela natureza por perto. [...]

Decidiram que iriam replantar as árvores, organizar as fábricas para que elas não

poluíssem o meio ambiente, resolver de outra forma o problema do esgoto para que os

peixinhos voltassem. Decidiram então tomar todas as providências para que a natureza não

fosse outra vez tão esquecida. Tudo isso foi feito e aquela cidade voltou a sorrir. Sabe o

melhor? Isabela, a menina que desenhava, entrou para a história daquela cidade, pois

HAZIN, Márcia. Disponível em: <http://sitededicas.ne10.uol.com.br/conto_leitor10a.htm>. Acesso em: 11 mar. 2016. Fragmento. (SUP0200)

04) (P070060I7) O final desse texto ocorre quando a menina

B) desenha um parque cheio de árvores.

C) entra para a história da sua cidade.

D) percebe que a cidade crescia desordenadamente.

Este item trabalha com o descritor “D10: Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa” e avalia se o/a estudante sabe qual fragmento representa o desfecho da narrativa. Aquele/a que marcou a alternativa “C) entra para a história da sua cidade.”, como gabarito, compreendeu que o enredo finalizou quando Isabela entrou para a história daquela cidade e construíram uma estátua para ela no meio da nova praça da cidade. Para chegar à resposta, foi preciso retornar para a leitura do conto e observar, tanto o desenrolar do enredo, como verificar as pistas no próprio texto, no final do último parágrafo: “Isabela, a menina que desenhava, entrou para a história daquela cidade, pois fizeram uma estátua para ela no meio da nova praça”, confirmando que aprendeu como acontece o desencadeamento das ações no texto até o seu desfecho.

Leia novamente o texto “A menina que desenhava” para responder às questões abaixo.

05) (P070061I7) Nesse texto, no trecho “... que um dia existiu ali

A) dúvida.

B) lugar.

C0801

BL01P08 4

C) modo.

D) tempo.

Este item trabalha com o descritor “D15: Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc” e avalia se o estudante sabe identificar qual é a ideia que a palavra destacada apresenta no texto. Aquele/a que marcou a alternativa “B) lugar”, como gabarito, compreendeu que a expressão que é utilizada dá a ideia de localidade, de lugar. Para chegar à resposta, foi preciso observar que a palavra “ali” é um advérbio e que no trecho indica um espaço, um lugar, confirmando que entendeu que a palavra “ali” refere-se à “cidade” que ela morava, estabelecendo a relação de coerência em busca de sentido.

06) (P070058I7)

A) demonstrar tamanho.

B) marcar quantidade.

C) reforçar coloração.

D) sugerir admiração.

Este item trabalha com o descritor “D19: Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos” e avalia se o/a estudante entendeu para que a repetição da letra “i” foi utilizada na palavra “branquiiiinhas”. Aquele/a que marcou a alternativa “C) reforçar coloração”, como gabarito, percebeu a intenção do autor no texto. Para chegar à resposta, foi necessário observar o contexto em que a palavra foi utilizada, confirmando que entendeu que a repetição da vogal na palavra, reforça, intensifica a ideia da coloração, ou seja, as nuvens eram muito, extremamente brancas.

Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/cartum/cartunsdiarios/#10/10/2014>. Acesso em: 5 nov. 2014. (P090494H6_SUP)

07) (P090494H6) De acordo com esse texto, o gato

A) não entendeu o desejo do homem.

B) não quis conversar com o homem.

C) queria que o homem fizesse suas malas.

D) queria que o homem fosse logo para a lua.

Este item trabalha com o descritor “D05: Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto, etc.)” e avalia se o/a estudante entendeu a atitude do gato. Aquele/a que marcou a alternativa “D) queria que o homem fosse logo para a lua.”, como gabarito, leu com atenção os quadrinhos compreendendo a atitude gato. Para chegar à alternativa, foi preciso retomar os quadrinhos e por meio de uma leitura atenta, observar a linguagem verbal e não verbal, estabelecendo relação entre a fala e a expressão de cada personagem, principalmente, no último quadrinho quando Jon diz: “Mas não precisa fazer minhas malas agora, não!” e a sua fisionomia indicando raiva e espanto diante da pressa de Garfield em querer que ele fosse logo para a lua, demonstrando saber realizar a leitura dos elementos para o entendimento global do texto.

Leia o texto abaixo.

C0801

BL01P08 5

Leia o texto abaixo.

Eyke Ferreira dos Santos tem 13 anos de idade e cinco no karatê. Estudante do 8º ano no

Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (Caic), de Palmas, ele já conquistou

de Karatê, que acontece no período de 15 a 18 de outubro, em Joinville – Santa Catarina. O

estudante faz parte do grupo de alunos treinados pelo professor Edilson Ferreira Figueredo nas

aulas de artes marciais do Caic, disciplina ofertada nas escolas de tempo integral.

T1. Tocantinense disputa final do brasileiro de karatê. 2015. Disponível em: <https://goo.gl/KmtC8u>. Acesso em: 9 out. 2015.

(P070012H6_SUP)

08) (P070013H6) Esse texto tem como informação principal

A) a busca de Eyke Ferreira por mais um título de um campeonato.

B) a idade com que Eyke Ferreira começou a treinar karatê.

C) o oferecimento de aulas de artes marciais nas escolas do Caic.

D) o período de duração do Campeonato Brasileiro de Karatê.

Este item trabalha com o descritor “D09: Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto” e avalia se o/a estudante compreendeu qual é a principal informação do texto. Aquele/a que marcou a alternativa “A) a busca de Eyke Ferreira por mais um título de um campeonato”, como gabarito, localizou corretamente a informação principal. Para chegar à resposta, foi preciso compreender a unidade temática - a busca de Eyke Ferreira por mais um título de um campeonato - e observar como as informações foram dispostas e/ou inseridas no texto: a apresentação de quem é Eyke, o tempo dedicado ao esporte, onde estuda, as medalhas conquistadas e ainda observar o título do texto “Tocantinense disputa final do brasileiro de karatê”, compreendendo assim a ideia principal.

09) (P070012H6) Esse texto foi escrito para

A) anunciar um evento.

B) defender uma opinião.

C) descrever uma cena.

D) relatar um acontecimento.

Este item trabalha com o descritor “D12: Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros” e avalia se o/a estudante compreendeu para que este texto foi escrito. Aquele/a que marcou a alternativa “D) relatar um acontecimento”, como gabarito, entendeu, que a forma composicional, o estilo do texto e o tema evidenciam que se trata de um gênero textual – notícia- que tem por finalidade relatar, informar sobre um determinado fato acontecimento. Para chegar à resposta, foi necessário observar as pistas deixadas na estrutura textual, como por exemplo, o título, sobre quem se fala e as informações a respeito do campeonato – onde e quando- , demostrando assim, que compreendeu a finalidade do gênero.

C0801

BL01P08 6

Leia o texto abaixo.

Resto muito útil

A plantação de alimentos e outros vegetais é a principal atividade econômica do Brasil.

Mas, apesar de ser muito [...] importante, a agricultura gera uma enorme quantidade de

restos que, na maioria das vezes, vão para o lixo. Para tentar reverter esse cenário de

desperdício, cientistas estudam modos de reaproveitar esse material. É possível reutilizá-

los na produção de potes plásticos, móveis, até em telas de televisão e celulares!

De acordo com o pesquisador em tecnologia João Paulo Morais, [...] muitos resíduos de

atividades agrícolas podem ser transformados. É o caso [...] do algodão, do sisal, [...] e de

outros alimentos.

Os restos de algodão que não são usados para fazer roupas são transformados em

nanocristais de celulose, estruturas superresistentes que podem ser usadas para fabricar

embalagens e materiais que substituem o plástico, entre outros. [...] “Os nanocristais de

celulose têm uma resistência mecânica muito parecida com a do aço, por isso são muito

úteis”, explica João Paulo.

Outro vegetal que pode ser reaproveitado na indústria é o sisal, uma espécie de planta

muito comum no Brasil. Ele pode ser usado em substituição ao plástico ou na construção

civil, para reforçar o concreto. [...]

LEITE, Valentina. Disponível em: <http://chc.cienciahoje.uol.com.br/resto-muito-util/>. Acesso em: 19 nov. 2015. Fragmento.

(P091279H6_SUP)

10) (P090531H6) Qual é o tema desse texto?

A) A confecção de móveis reciclados.

B) As estruturas usadas para fabricar embalagens.

C) O reaproveitamento de resíduos vegetais.

D) Os tipos de vegetais mais comuns no Brasil.

Este item trabalha com o descritor “D06: Identificar o tema de um texto” e avalia se o/a estudante compreendeu qual é o tema/assunto do texto. Aquele/a que marcou a alternativa “C) O reaproveitamento de resíduos vegetais”, como gabarito, conseguiu identificar a partir das pistas textuais, o tema do texto. Para chegar à resposta correta, foi necessário retomar a leitura do texto e verificar alguns elementos que constituem sua estrutura, tais como o título “Resto muito útil”, bem como uma informação expressa no primeiro parágrafo “Para tentar reverter esse cenário de desperdício, cientistas estudam modos de reaproveitar esse material”, relacionando essa, e outras informações, com a temática do texto, demostrando compreender o sentido global do texto.

11) (P090530H6) No terceiro parágrafo desse texto, as aspas foram usadas para

A) destacar uma expressão popular.

B) indicar a fala de um especialista.

C) marcar um trecho de uma obra.

D) mostrar o significado de uma palavra.

Este item trabalha com o descritor “D17: Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações” e avalia se o/a estudante compreendeu a função das aspas em um fragmento de texto. Aquele/a que marcou a alternativa “B) indicar a fala de um especialista”, como gabarito, compreendeu a função delas neste texto. Para chegar à alternativa, foi preciso retornar ao texto e, por meio de uma leitura atenta, observar algumas pistas como, por exemplo, a frase “explica João Paulo” em que o verbo dicendi – explica, evidencia o discurso direto, marcado pelas aspas, para indicar a fala do especialista, João Paulo Morais, pesquisador em tecnologia, reconhecendo o efeito de sentido provocado pelo uso desse recurso linguístico.

C0801

BL01P08 7

12) (P090529H6) Nesse texto, no trecho “Ele

refere-se à palavra

A) aço.

B) algodão.

C) plástico.

D) sisal.

Este item trabalha com o descritor “D02: Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto” e avalia se o/a estudante sabe a quem ou ao que a palavra em destaque se refere no texto. Aquele/a que marcou a alternativa “D) sisal”, como gabarito, entendeu, por meio da leitura, quem era o referente da palavra no texto, demonstrando conhecimento de coesão referencial. Para chegar à resposta, foi necessário retomar a leitura do fragmento anterior no texto “Outro vegetal que pode ser reaproveitado na indústria é o sisal,”, verificando que o pronome “Ele” se refere a “sisal”, reconhecendo que houve uma anáfora, retomada de uma ideia anteriormente expressa.

Leia o texto abaixo.

[...] O meu querido Lorenzo Mammi está entre as pessoas mais cultas e inteligentes que

conheço [...]. É crítico de arte e de música, professor [...], além de divertido e engraçado e

grande torcedor de todas as modalidades esportivas. Escreve ensaios sobre a bossa-nova

de tirar o fôlego. É italiano, criado em Roma, se a memória não me falha, mas vive em São

pela mãe do menino, disse para o pai, que parou o carro para ouvir os detalhes da história.

Deu tudo certo. Brincou bastante. Cantou Parabéns. Fez novas amizades. [...]

Fragmento. (SUP0382)

13) (P080122l7) O humor desse texto está no fato de

A) o filho falar que seu colega gostou mais ou menos do presente.

B) o filho ser buscado pelo par logo depois da festa de aniversário.

C) o pai ter deixado o filho da festa de aniversário errada.

D) o pai ter ido ao cinema depois que deixou o filho em uma festa.

Este item trabalha com o descritor “D16: Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados” e avalia se o/a estudante sabe identificar em que fato está o humor do texto. Aquele/a que marcou a alternativa “C) o pai ter deixado o filho na festa de aniversário errada”, como gabarito, conseguiu perceber o humor do texto. Para chegar à resposta foi necessário realizar a leitura com atenção e perceber que o humor é decorrente de um fato inesperado para o pai: descobrir que havia deixado o filho na festa errada, somente quando voltou para busca-lo. Isso é evidenciado ao perguntar para o seu filho se o colega havia gostado do presente e diante da resposta - mais ou menos- ocorre uma quebra de expectativas do pai que jamais imaginaria que isso poderia acontecer, evidenciando que reconhece os recursos que desencadeiam o humor.

Leia os textos abaixo.

Texto 1

Você sabe diferenciar a infecção por zika vírus [...] da dengue ou da febre chicungunha?

Por terem sintomas muito parecidos, essas doenças podem ser facilmente confundidas.

Originário da África, o zika vírus foi detectado pela primeira vez na América Latina em abril

de 2015, em moradores de Camaçari, na Bahia. Para orientar a população e esclarecer as

principais dúvidas sobre o assunto, a infectologista e professora da Universidade Federal

de Pernambuco (UFPE), Vera Magalhães explica que a transmissão das três doenças

ocorre pela picada dos mosquitos Aedes aegypti.

parecidos. “O paciente pode apresentar sintomas como febre, diarreia, dores e manchas no

corpo”, explica Vera, que ressalta ainda que o diferencial do zika é a presença de uma

coceira mais intensa na pele acompanhada de conjuntivite. [...]

No caso da febre chicungunha, os sintomas incluem o início súbito de intensa artralgia

(dor nas articulações) e febre acima dos 39 graus. [...]

Já os sintomas da dengue são mais diversos, podendo incluir dores de cabeça, febre

alta, tonturas e dores das articulações [...] e vômitos persistentes. [...] Disponível em: <https://goo.gl/rYVqPv>. Acesso em: 29 dez. 2015. Fragmento.

Texto 2

Disponível em: <https://goo.gl/ERhMfe>. Acesso em: 14 nov. 2017.

14) (P070118H6) Uma informação comum a esses textos é

A) a forma como as doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti são transmitidas.

B) as dúvidas apresentadas pela população sobre doenças.

C) o local em que o zika vírus foi detectado pela primeira vez.

D) os diferentes sintomas das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

Este item trabalha com o descritor “D20: Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido” e avalia se o/a estudante sabe qual é a informação em comum aos textos 01 e 02. O/a estudante que marcou a alternativa “D) os diferentes sintomas das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.”, como gabarito, conseguiu compreender a unidade temática de ambos os textos. Para chegar à alternativa, foi preciso retornar aos textos e verificar as marcas linguísticas presentes em cada um deles: em 01, na segunda linha “Por terem sintomas muito parecidos, essas doenças podem ser facilmente confundidas.”, ideia que será retomada e expandida ao longo dos próximos parágrafos e, no texto 02, a própria estrutura composicional do gênero tabela, que apresenta de forma sistematizada os sintomas das três doenças, permitem perceber que os textos abordam o mesmo tema.

15) (P070120H6) A finalidade do Texto 1 é

A) dar uma informação.

B) divulgar uma pesquisa.

C) ensinar uma tarefa.

D) fazer uma crítica.

Este item trabalha com o descritor “D12: Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros” e avalia se o/a estudante sabe qual é a finalidade do texto 01. Aquele/a que respondeu a alternativa “A) dar uma informação.”, como gabarito, entendeu, que a forma composicional, o estilo do texto e o tema evidenciam que se trata de um gênero textual que tem por finalidade informar. Para chegar à resposta, foi necessário observar as pistas deixadas na estrutura textual – sua unidade temática, como por exemplo, o título “Zika, chicungunha e dengue: saiba diferenciar”, que permitem entender que a função desse texto é informar, ou seja, esclarecer as pessoas a respeito das diferenças entre as três doenças transmitidas pela picada do mosquito Aedes aegypti.

abaixo.

16) (P070121H6) De acordo com o Texto 1, o zika vírus é originário

A) da África.

B) da América Latina.

C) de Camaçari.

D) de Pernambuco.

Este item trabalha com o descritor “D1: Localizar informações explícitas em um texto” e avalia se o/a estudante sabe de onde o zika vírus é originário. Aquele/a que marcou a alternativa “A) da África.”, como gabarito, localizou a informação corretamente no texto. Para chegar à resposta, foi preciso retornar a leitura do texto e localizar na terceira linha “Originário da África, o zika vírus”, conseguindo encontrar a informação explícita.

Leia o texto abaixo.

SOUSA, Mauricio de. Almanaque do Chico Bento. São Paulo: Editora Globo. 2015. p. 82. (P090659H6_SUP)

17) (P090659H6) No último quadrinho desse texto, a garota ficou

A) animada.

B) Decepcionada

C) envergonhada.

D) irritada.

Este item trabalha com o descritor “D05: Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto, etc.)” e avalia se o/a estudante consegue inferir, a partir da linguagem verbal e não verbal, como a garota ficou. Aquele/a que respondeu a alternativa “B) decepcionada”, como gabarito, conseguiu realizar a leitura observando os elementos verbais e não verbais presentes nos quadrinhos. Para chegar à resposta do item, foi preciso considerar, principalmente, o último quadrinho, quando a menina diz: “Perfiria como tava antes!” e entender que a fala associada à expressão de seu rosto indica que ela ficou decepcionada com o novo corte de cabelo do Chico Bento, demostrando ter a capacidade de perceber a interação entre a imagem e o texto escrito.

Leia o texto abaixo.

A teia de aranha

Eu tive de ir ao sótão procurar uns jornais antigos.

Como toda a gente sabe, o sótão é o lugar da casa que menos é limpo. Nunca se convida

as visitas para ir ao sótão. Nunca se utiliza o sótão, cheio de baús, malas e caixotes, para

dar festas de aniversário. Até talvez não fosse má ideia…

Eu, ao entrar no sótão, esbarrei em uma teia de aranha.

– Que falta de consideração – barafustou a aranha. – Uma teia que me deu tanto

trabalho para fabricar!

– Foi sem querer. Desculpe – disse-lhe eu, um tanto encavacado1. – Quem estraga,

arranja – gritou-me ela.

– Mas eu não sei tecer teias de aranha…

– Então, não tivesse rasgado. Quem estraga, arranja – insistiu ela.

Não tenho feito outra coisa. Pedi instruções a um tecelão, a uma bordadeira e a uma

senhora que trabalha em malhas. Cada uma ensinou-me o que sabia e eu, mal ou bem,

sótão a coser a teia da dona aranha.

Com tantas responsabilidades na minha vida, tantas histórias para contar, e sucede-me

uma destas.

Ainda se a aranha se calasse, mas não se cala:

– Quem estraga, arranja.

E sempre a desfazer do meu trabalho:

– Que falta de jeito. Que horror.

Mais dia, menos dia, também eu me enervo e mando a aranha contar histórias, em vez

de mim. Sempre queria ver como é que dava conta do recado. *Vocabulário: 1Encavacado: envergonhado.

Disponível em: <https://contadoresdestorias.wordpress.com/2008/10/02/a-teia-de-aranha/>. Acesso em: 6 maio 2016. (SUP0296)

18) (P070059I7) O fato que motiva essa narrativa é

A) a aranha não conseguir se calar.

B) a aranha ter que contar histórias.

C) o narrador esbarrar na teia de uma aranha.

D) o narrador não saber tecer teias de aranha.

Este item trabalha com o descritor “D10: Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa” e avalia se o/a estudante sabe qual fato motivou para que a narrativa acontecesse. Aquele/a que respondeu a alternativa “C) o narrador esbarrar na teia de uma aranha”, como gabarito, compreendeu que foi esse o fato que desencadeou toda a história. Para chegar à resposta, foi preciso retornar para a leitura texto e entender que o fato do narrador personagem ter esbarrado em uma teia de aranha ao entrar no sótão desencadeia todos os fatos narrados no decorrer da história, estabelecendo relação de sentido e reconhecendo esse como o fato motivador da narrativa.

19) (P070057I7) Nesse texto, no trecho “... eu me enervo” (l. 22), a palavra destacada tem o mesmo sentido

de

A) aquecer.

B) desesperar.

C) enfraquecer.

D) irritar.

Este item trabalha com o descritor “D03: Inferir o sentido de uma palavra ou expressão” e avalia se o/a estudante sabe o significado da expressão “enervo”. Aquele/a que respondeu a alternativa “D) irritar”, como gabarito, soube inferir o sentido da expressão por meio do contexto aplicado. Para chegar à resposta do item, caso o/a estudante não conhecesse o significado da expressão por meio do conhecimento de mundo, precisou entender que, o autor, demonstrou por meio de alguns fragmentos que aquela, situação não o agradava e o deixava nervoso, como quando diz: “Ainda se a aranha se calasse, mas não se cala”, “E sempre a desfazer do meu trabalho”, frases que remetem a ideia de irritação, descontentamento, demonstrando que é capaz de reconhecer o sentido com que a expressão está sendo usada no texto.

Leia o texto abaixo

Pedal Tijucas do Sul – Campo Alegre – Joinville – Jaraguá do Sul!!

Acordei 5h45 da manhã. Após uma breve refeição à base de iogurte, achocolatado e

Quando cheguei na casa do Marcelo, percebi que só faltava o Diego, pois o Marcos lá

estava. [...] Na casa dele, comi um pé de moleque e dei uma carona no quadro da bike, já

que o mesmo tinha deixado a sua na casa do Marcão para uma breve revisão. [...] Após

calibrar o pneu no posto, pudemos partir às 7h05 da manhã.

O tempo prometia esquentar logo cedo e o sol logo despontou. Antes das 8h, já tínhamos

cruzado o Rio Negro que faz a fronteira da nossa cidade de Tijucas do Sul (PR) com a

hidrotônico. [...]

O visual do caminho é muito legal. Em Campo Alegre, mais do que em Tijucas, existem

muitos pinheiros, árvore típica da nossa região e que no inverno oferece o pinhão, que é a

semente da árvore e alimenta apetitosamente pessoas e animais dos mais variados [...].

A Serra do Manso então desponta. Passamos por um trecho que pertence ao município 1. [...]

O sol está escaldante. Logo no começo, vem uma descida espetacular e de altíssima

velocidade: alcancei 72 km/h!! Meu record pessoal.

Logo encontramos o Rio do Manso, que serve para um bom domingo de banho e

churrasco. Havia vários banhistas no local. Nosso amigo Marcos completou 20.000 km de

pedalada, fato muito importante e que merece muita comemoração. [...]

Chegamos em Jaraguá às 12h50. Eu imaginava que chegaríamos bem mais tarde.

Fomos muito bem nesta pedalada. 80 km em 3h55. [...] Abração! *Vocabulário: 1a.n.m.: acima do nível do mar.

TIJUCAS, Gerson. Pedal Tijucas do Sul – Campo Alegre – Joinville – Jaraguá do Sul!! In: Mochileiros.com. 2012. Disponível em: <http://www.

mochileiros.com/pedal-tijucas-do-sul-campo-alegre-joinville-jaragua-do-sul-t67318.html>. Acesso em: 11 fev. 2015. Adaptado para fins

didáticos. Fragmento. (P091434H6_SUP)

20) (P091435H6) Nesse texto, a expressão “Abração” (l. 24) é típica da linguagem

A) científica.

B) coloquial.

C) formal.

D) regional.

Este item trabalha com o descritor “D13: Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto” e avalia se o/a estudante reconhece a que tipo de linguagem a expressão “Abração”, utilizada no texto, pertence. Aquele/a que respondeu a alternativa “B) coloquial”, como gabarito, percebeu que a expressão empregada é um termo popular, comum nas interações sociais do dia a dia. Para se chegar à resposta, provavelmente observou que essa é uma marca característica de contextos informais de uso, distinguindo-se, portanto, da linguagem formal, demonstrando que conhece a linguagem coloquial, informal.

21) (P091437H6) No trecho “... pois o Marcos lá estava.” (l. 3-4), o termo destacado estabelece uma relação

de

A) adição.

B) conclusão.

C) explicação.

D) oposição.

Este item trabalha com o descritor “D15: Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc” e avalia se o/a estudante sabe, qual é a relação que a palavra “pois”, estabelece no trecho em destaque. Aquele/a que respondeu a alternativa “C) explicação”, como gabarito, compreendeu a relação que essa conjunção estabeleceu no texto. Para chegar à resposta, foi preciso retomar a leitura do texto e localizar a frase “Quando cheguei na casa do Marcelo, percebi que só faltava o Diego, pois o Marcos lá estava”, observando que a conjunção “pois” explica o fato de que só faltava o Diego na casa, porque o Marcos já estava lá, reconhecendo a relação de explicação que a conjunção estabelece.

22) (P091438H6) No trecho “... alcancei 72 km/h!!” (l. 19), os pontos de exclamação foram usados para

demonstrar

A) alívio.

B) empolgação.

C) ironia.

D) preocupação.

Este item trabalha com o descritor “D17: Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações” e avalia se o/a estudante reconhece para que os pontos de exclamação foram utilizados. O/a estudante que respondeu a alternativa “B) empolgação.”, como gabarito, compreendeu a função desse recurso linguístico no texto. Para chegar à alternativa, foi preciso retornar ao texto e verificar que esse sinal de pontuação foi utilizado para expressar um sentimento, que nesse caso, é a empolgação, a felicidade, o entusiasmo do narrador por ter alcançado uma velocidade alta com a bicicleta e ter batido um record pessoal, demonstrando reconhecer os efeitos de sentido produzidos por esse recurso.

Leia o texto abaixo.

A semente da verdade

O imperador precisava achar um sucessor. Sem filhos, nem parentes próximos, ele

decidiu chamar todas as crianças do reino. Thai foi uma delas. Ele era um ótimo menino.

Dedicava-se ao jardim de sua casa e cada planta tocada por ele crescia viçosa e forte.

No dia marcado, dirigiu-se até o palácio, onde havia milhares de pequenos súditos. O

imperador disse:

– Crianças, preciso escolher o meu sucessor entre vocês. Vou lhes dar uma tarefa.

Aqui estão algumas sementes e quero que vocês as cultivem. O trono será daquele que me

trouxer, daqui a um ano, a planta mais bonita.

Thai era um excelente jardineiro e com certeza faria muito bem o que o imperador pediu.

Porém, por mais que se esforçasse, a semente não brotava. O menino fez tudo o que podia,

mas seus esforços não adiantaram.

Até o dia de apresentar a planta ao imperador, a semente de Thai não havia brotado e o

menino estava tão preocupado que não queria enfrentar as outras crianças, porém seu avô

disse:

– Você é honesto. Vá até o imperador e diga a verdade. Sua dedicação foi máxima,

mas a semente não brotou. Não se envergonhe, querido, apenas explique o que você fez,

pois devemos sempre agir com honestidade, buscando a felicidade, sem que a nossa

alegria faça alguém infeliz.

Thai obedeceu ao avô e foi ao palácio. Entretanto, ao chegar lá, ficou assustado, pois era

a única criança que não levava consigo uma belíssima planta.

O imperador chamava as crianças e examinava os vasos. Não sorria e nem esboçava

contentamento. Thai estava muito nervoso, pois se o imperador não havia até agora

aprovado aquelas plantas maravilhosas, o que não diria de seu vaso sem nada?

Thai foi ficando para trás e, quando se deu conta, era o último da fila. Mas sua vez chegou

e ele não poderia mais adiar o encontro com o imperador.

Thai não pôde mais evitar as lágrimas. Com a cabeça baixa, mostrou o vaso ao imperador

e disse:

que eu tenha me esforçado, a semente não brotou. Meu avô ajudou a pensar sobre o que

fazer e optei por dizer a verdade, contar meu esforço e pedir-lhe perdão.

pois eu havia queimado todas as sementes e nenhuma poderia germinar. Portanto, você foi

o único que, de fato, plantou a semente da verdade.

Disponível em: <http://quersaber1.webnode.com.br/textos-interessantes/a-semente-da-verdade/>. Acesso em: 11 dez. 2014.

(P090153H6_SUP)

23) (P090154H6) Nesse texto, o imperador foi

A) ambicioso.

B) esperto.

C) orgulhoso.

D) tímido.

Este item trabalha com o descritor “D04: Inferir uma informação implícita em um texto” e avalia se o/a estudante sabe inferir, a partir das informações do texto, qual é a característica do imperador. Aquele/a que marcou a alternativa “B) esperto”, como gabarito, conseguiu observar e compreender as informações importantes para se chegar à resposta. Para isso, foi necessário retornar ao texto e perceber que o personagem – imperador – foi perspicaz, esperto, inteligente

ao queimar todas as sementes antes de entrega-las aos meninos, a fim de resolver o seu problema, que era achar um sucessor, já que não tinha filhos, realizando, assim o processo de inferência.

24) (P090156H6) De acordo com esse texto, Thai ficou assustado quando chegou ao palácio porque

A) era a única criança que não havia levado uma bela planta.

B) optou por ser honesto com o imperador.

C) notou que era a última criança da fila.

D) percebeu que o imperador não aprovou as plantas que viu.

Este item trabalha com o descritor “D11: Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto” e avalia se o/a estudante percebe, de acordo com o texto, o porquê Thai ficou assustado quando chegou ao palácio. Aquele/a que marcou a alternativa “A) era a única criança que não havia levado uma bela planta”, como gabarito, compreendeu a relação de causa e consequência presente no texto. Para chegar à resposta correta foi necessário entender que o motivo do menino Thai ter ficado assustado foi porque, dentre todas as outras crianças, ele era a única que não tinha uma bela planta em mãos, embora tivesse se esforçado muito nos cuidados da semente, compreendendo que os fatos se sucedem numa ordem de motivação e efeito.

25) (P090158H6) Nesse texto, o trecho que apresenta uma opinião é:

A) “Dedicava-se ao jardim de sua casa e cada planta tocada por ele crescia viçosa...”, (l. 3)

B) “Thai era um excelente jardineiro e com certeza faria muito bem o que o imperador pediu.” (l. 9)

C) “O menino fez tudo o que podia, mas seus esforços não adiantaram.” (l. 10-11)

D) “Meu avô ajudou a pensar sobre o que fazer e optei por dizer a verdade, contar meu esforço...”. (l. 29-

30)

Este item trabalha com o descritor “D14: Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato” e avalia se o/a estudante reconhece, dentre as alternativas, qual delas representa uma opinião do autor. Aquele/a que marcou a alternativa “B) Thai era um excelente jardineiro e com certeza faria muito bem o que o imperador pediu.”. (l.9)”, como gabarito, conseguiu identificar que o fragmento se tratava de uma opinião e não de um fato do texto. Para chegar à resposta correta, foi preciso entender o fato: as crianças que pretendiam suceder o imperador, teriam como tarefa, cultivar algumas sementes e entregar a ele uma planta muito bonita e identificar onde ocorre uma interpretação desse fato, a opinião “Thai era um excelente jardineiro e com certeza faria muito bem o que o imperador pediu”. Para isso, foi necessário reconhecer o adjetivo “excelente” como elemento que evidencia a opinião e a expressão “com certeza”, como um operador discursivo, utilizado para reforçar essa ideia, demostrando saber discernir um comentário feito sobre o fato descrito no texto.

A Palavra

A palavra árvore

É uma palavra

A palavra árvore

Com folhas e folhagens

É uma frase

Nela cantando uma ave

É poesia na paisagem

MARINHO, Emmanuel. A palavra. Disponível em: <http://www.emmanuelmarinho.com.br/poemas/a-palavra>. Acesso em: 22 fev. 2018. (P091592H6_SUP)

26) (P091592H6) Nesse texto, nos versos “A palavra árvore/Com folhas e folhagens/É uma frase”, o recurso

estilístico utilizado foi

A) a comparação de elementos.

B) a humanização de seres inanimados.

C) a repetição de conceitos semelhantes.

D) a suavização de sensações.

Este item trabalha com o descritor “D18: Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos estilísticos” e a avalia se o/a estudante sabe qual foi o recurso estilístico utilizado nos versos em destaque. Aquele/a que marcou a alternativa “A) a comparação de elementos” como gabarito, conseguiu compreender que o recurso estilístico utilizado foi a comparação. Para chegar à resposta correta, foi necessário realizar uma leitura atenta do poema, compreendendo a relação de sentido estabelecida entre as estrofes e a analogia existente entre os termos “palavra/árvore” e “frase/árvore com folhas e folhagens” – buscando o elemento de semelhança: a palavra árvore somente, como descrita nos dois primeiros versos – é somente uma palavra, já a palavra árvore/com folhas e folhagens/ é como uma frase já que agrega mais elementos para poder se constituir, estabelecendo assim, a ideia de comparação entre esses elementos.