85 _ lei nº 880, de 25 de julho de 1985 do rio de janeiro

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lei 880 25 julho 1985

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Lei 880/85 | Lei n 880, de 25 de julho de 1985 do Rio de janeiro

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DISPE SOBRE O ESTATUTO DOS BOMBEIROS-MILITARES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E D OUTRAS PROVIDNCIAS. Citado por 55 O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, Fao saber que a Assemblia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei: ESTATUTO DOS BOMBEIROS-MILITARES TTULO I

GENERALIDADESCAPTULO I

DISPOSIES PRELIMINARESArt. 1 - O presente Estatuto regula a situao, obrigaes, deveres, direitos e prerrogativas dos bombeiros-militares do Estado do Rio de Janeiro. Art. 2 - O Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro (CBERJ) uma instituio permanente, organizada com base na hierarquia e na disciplina, destinada aos servios de preveno e extino de incndios, de busca e salvamento, a realizar percia de incndio e a prestar socorros nos casos de inundaes, desabamentos ou catstrofes, sempre que haja vtima em iminente perigo de vida ou ameaa de destruio de haveres. Art. 3 - Os integrantes do CBERJ, em razo de sua destinao constitucional e em decorrncia das leis vigentes, constituem uma categoria especial de servidores pblicos do Estado, denominados de bombeiros-militares. 1 - Os bombeiros-militares encontram-se em uma das seguintes situaes: a - na ativa; I) os bombeiros-militares de carreira; II) os includos no CBERJ voluntariamente, durante os prazos a que se obrigarem a servir; III) Os componentes da reserva remunerada do CBERJ, quando convocados; e IV) os alunos de rgos de formao de bombeiros-militares da ativa. b - na inatividade: I) na reserva remunerada, quando pertencem reserva da Corporao e percebem remunerao da Unio - nos casos previstos em lei especfica - ou do Estado, porm sujeitos, ainda, prestao de servios na ativa, mediante convocao; e II) reformados, quando, tendo passado por uma das situaes anteriores, estejam dispensados, definitivamente, da prestao de servios na ativa, mas continuam a perceber remunerao da Unio nos casos previstos em lei especfica - ou do Estado. * III - reserva remunerada e, excepcionalmente, os reformados, executando tarefa por tempo certo. (NR) * Includo pela Lei n 5271/2008. 2 - Os bombeiros-militares de carreira so os da ativa que, no desempenho voluntrio e permanente do servio de bombeiro-militar, tm efetividade assegurada ou presumida. Art. 4 - O servio de bombeiro-militar consiste no exerccio de atividades inerentes ao CBERJ e compreende todos os encargos previstos na legislao especfica e peculiar relacionados com a segurana da comunidade. Art. 5 - A carreira de bombeiro-militar caracterizada por atividade continuada e inteiramente devotada s finalidades precpuas do CBERJ, denominada atividade de bombeiro-militar. Pargrafo nico - A carreira de bombeiro-militar privativa do pessoal da ativa. Inicia-se com o ingresso no CBERJ e obedece seqncia de graus hierrquicos. Art. 6 - So equivalentes as expresses na ativa, em servio ativo, em servio na ativa, em servio, em atividade ou em atividade de bombeiro-militar conferidas aos bombeiros-militares no desempenho de cargo, comisso, encargo, incumbncia ou misso, servio ou atividade de bombeiro militar ou considerada de natureza de bombeiro militar nas Organizaes de Bombeiros Militares (OBM) bem como

atividade de bombeiro-militar ou considerada de natureza de bombeiro-militar, nas Organizaes de Bombeiros-Militares (OBM), bem como em outros rgos da Unio, Estado ou Municpio, quando previstos em lei ou regulamento. Citado por 2 "Ficam includos nos dispositivos do art. 6 in fine da Lei n 443, de 1 de julho de 1981, e do art. 6 in fine da lei n 880, de 25 de julho de 1985, respectivamente, os servidores militares, no limite de 4 (quatro), lotados na Companhia Estadual de guas e Esgotos (CEDAE) . (Decreto n 41503, de 3 de outubro de 2008) Art. 7 - A condio jurdica dos bombeiros-militares definida pelos dispositivos constitucionais que lhes sejam aplicveis, por este Estatuto e pela legislao que lhes outorga direitos e prerrogativas e lhes impe deveres e obrigaes. Art. 8 - O disposto neste Estatuto aplica-se, no que couber, aos bombeiros-militares da reserva remunerada e reformados e aos Capeles Bombeiros-Militares. Pargrafo nico - Os capeles Bombeiros-Militares so regidos por legislao prpria. CAPTULO II

DO INGRESSO NO CBERJArt. 9 - O ingresso no CBERJ e facultado a todos os brasileiros nato, sem distincao de raca ou de crenca religiosa, mediante inclusao, matricula ou nomeacao, observadas as condicoes prescritas neste Estatuto, em lei e nos regulamentos da Corporacao CAPITULO III

DA HIERARQUIA E DA DISCIPLINAArt. 10 - A hierarquia e a disciplina so a base institucional do CBERJ. A autoridade e a responsabilidade crescem com o grau hierrquico. 1 - A hierarquia de Bombeiro-Militar a ordenao da autoridade em nveis diferentes, dentro da estrutura do CBERJ. A ordenao se faz por postos ou graduaes se faz pela antigidade no posto ou na graduao. O respeito hierarquia consubstanciado no esprito de acatamento seqncia de autoridade. 2 - Disciplina a rigorosa observncia e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas e disposies que fundamentam o organismo de bombeiro-militar e coordenam seu funcionamento regular e harmnico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes desse organismo. 3 - A disciplina e o respeito hierarquia devem ser mantidos em todas as circunstncias da vida, entre bombeiros-militares da ativa, da reserva remunerada e reformados. Art. 11 - Crculos hierrquicos so mbitos de convivncia entre os bombeiros-militares da mesma categoria e tm a finalidade de desenvolver o esprito de camaradagem em ambiente de estima e confiana, sem prejuzo do respeito mtuo. Art. 12 - Os crculos hierrquicos e a escala hierrquica no CBERJ so fixados no quadro e pargrafos seguintes: Citado por 1 Crculo de Oficiais Crculo de Oficiais Superiores Crculo de Oficiais Intermedirios Crculo de Oficiais Subalternos Postos Coronel BM Tenente-Coronel BM Major BM Capito Primeiro Tenente BM Segundo Tenente BM

Crculo de Praas

Crculo de Subtenentes e Sargentos

Crculo de Cabos e Soldados

Graduaes Subtenente BM Primeiro Sargento BM Segundo Sargento BM Terceiro Sargento BM Cabo BM Soldado BM de 1 Classe Soldado BM de 2 Classe *Cabo BM SoldadoBM - Classe A SoldadoBM - Classe B SoldadoBM - Classe C * nova redao dada pela Lei n 1011/1986 Aspirante-a-Oficial BM Aluno Oficial BM

Praas

Freqentam o Crculo de Oficial Subalterno Excepcionalmente ou em

Especiais

Especiais

Excepcionalmente, ou em reunies sociais, tem acesso aos Crculos dos Oficiais

Aluno-Oficial BM

1 - Posto o grau hierrquico do oficial, conferido por ato do Governador do Estado e confirmado em Carta Patente. 2 - Graduao o grau hierrquico da praa, conferido pelo Comandante-Geral do CBERJ. 3 - Os AspirantesaOficial BM e os Alunos-Oficiais BM so denominados praas especiais. 4 - A graduao de Soldado do CBERJ ser subdividida em duas classes: 1 - Soldado BM de 1 Classe; e 2 - Soldado BM de 2 Classe. * 4 - A graduao de Soldado do CBERJ subdividida em trs classes: 1 - Soldado BM - Classe A; 2 - Soldado BM - Classe B; 3 - Soldado BM - Classe C. * Nova redao dada pela Lei n 1011/1986. 5 - A incluso do Soldado BM dar-se- sempre na graduao de Soldado BM de 2 Classe e assim permanecer durante todo o tempo de sua formao de bombeiro-militar. * 5 - A incluso do Soldado BM dar-se- sempre na Classe C de sua graduao; se no for aprovado no Curso de Formao de Soldados, ser excludo por convenincia do servio e inaptido para a carreira de bombeiro-militar; se for aprovado, permanecer nessa Classe durante os 5 (cinco) primeiros anos de servio efetivo na Corporao. * Nova redao dada pela Lei n 1011/1986. 6 - O Soldado BM de 2 Classe, ao trmino de sua formao, aprovado nos exames de instruo de bombeiro-militar, tcnica e profissional, ser promovido a soldado BM de 1 Classe. * 6 - Decorrido o prazo de 5 (cinco) anos, o Soldado BM - Classe C ter declarado seu acesso Classe B, na qual permanecer at completar mais 10 (dez) anos de servio efetivo, findos os quais ser includo na Classe A, at sua promoo ou excluso. * Nova redao dada pela Lei n 1011/1986. 7 - O Soldado BM de 2 Classe, reprovado nos referidos exames, ser excludo da Corporao por convenincia do servio e inaptido para a carreira de bombeiro-militar. 7 - Alm das condies precedentes, para o acesso de Classes, outras podero ser estabelecidas por Decreto do Governador do Estado. * Nova redao dada pela Lei n 1011/1986. 8 - Os graus hierrquicos inicial e final dos diversos Quadros e Qualificaes so fixados, separadamente, para cada caso, em legislao prpria. 9 - Sempre que o bombeiro-militar da reserva remunerada ou reformado fizer uso do posto ou graduao, dever faz-lo com as abreviaturas indicativas de sua situao. Art. 13 - A precedncia entre bombeiros-militares da ativa, do mesmo grau hierrquico, assegurada pela antigidade no posto ou graduao, salvo nos casos de precedncia funcional estabelecida em lei ou regulamento. 1 - A antigidade em cada posto ou graduao contada a partir da data da assinatura do ato da respectiva promoo, nomeao, declarao, matrcula ou incluso, salvo quando estiver taxativamente fixada outra data. 2 - No caso de ser igual a antigidade referida no pargrafo anterior, a antigidade estabelecida: a) entre bombeiros-militares do mesmo Quadro ou Qualificao, pela posio nas respectivas escalas numricas ou registros existentes na Corporao, na conformidade do art. 15; b) nos demais casos, pela antigidade no posto ou graduao anterior; se, ainda assim, subsistir a igualdade recorrer-se-, sucessivamente, aos graus hierrquicos anteriores, data de ingresso e data de nascimento para definir a precedncia e, neste ltimo caso, o de mais idade ser considerado mais antigo; c) na existncia de mais de uma data de ingresso, prevalece a antigidade do bombeiro-militar que tiver maior tempo de efetivo servio prestado na Corporao; e d) entre os alunos de um mesmo rgo de formao de bombeiros-militares, de acordo com o regulamento do respectivo rgo, se no estiverem especificamente enquadrados nos itens a, b e c. 3 - Em igualdade de posto ou de graduao, os bombeiros-militares da ativa tm precedncia sobre os da inatividade. 4 - Em igualdade de posto ou de graduao, a precedncia entre bombeiros-militares de carreira na ativa e os da reserva remunerada que estejam convocados definida pelo tempo de efetivo servio no posto ou graduao. 5 - Nos casos de nomeaes e matrculas simultneas resultantes de concurso, a precedncia ser estabelecida pela ordem de classificao final dos candidatos. Art. 14 - A precedncia entre as praas especiais e as demais praas praas assim regulada: I - os AspirantesaOficial BM so hierarquicamente superiores s demais praas; II - os Alunos-Oficiais BM so hierarquicamente superiores aos subtenentes BM. Art. 15 - O CBERJ manter registros de todos os dados referentes ao seu pessoal da ativa e da reserva remunerada, dentro das

respectivas escalas numricas, segundo as instrues baixadas pelo Comandante-Geral da Corporao. Art. 16 - Os Alunos-Oficiais BM so declarados AspirantesaOficial BM, ao final do Curso de Formao de Oficiais, pelo Comandante-Geral do CBERJ, na forma especificada em regulamento. CAPTULO IV

DO CARGO E DA FUNO DE BOMBEIRO-MILITARArt. 17 - Cargo de bombeiro-militar um conjunto de atribuies, deveres e responsabilidades cometidos a um bombeiro-militar em servio ativo. 1 - O cargo de bombeiro-militar a que se refere este artigo o que se encontra especificado nos Quadros de Organizao ou previsto, caracterizado ou definido como tal em outras disposies legais. 2 - As obrigaes inerentes ao cargo de bombeiro-militar devem ser compatveis com o correspondente grau hierrquico e definidas em legislao ou regulamentao prpria. Art. 18 - Os cargos de bombeiro-militar so providos com pessoal que satisfaa aos requisitos de grau hierrquico e de qualificao exigidos para o seu desempenho. Pargrafo nico - O provimento de cargo de bombeiro-militar far-se- por ato de nomeao ou determinao expressa da autoridade competente. Art. 19 - O cargo de bombeiro-militar considerado vago a partir de sua criao e at que um bombeiro-militar nele tome posse, ou desde o momento em que o bombeiro-militar exonerado, ou que tenha recebido determinao expressa da autoridade competente, o deixe e at que outro bombeiro-militar nele tome posse, de acordo com as normas de provimento previstas no pargrafo nico do artigo anterior. Pargrafo nico - Consideram-se tambm vagos os cargos de bombeiro-militar cujos ocupantes tenham: a) - falecido; b) - sido considerados extraviados; e c) - sido considerado desertores. Art. 20 - Funo de bombeiro-militar o exerccio das obrigaes inerentes ao cargo de bombeiro-militar. Art. 21 - Dentro de uma mesma OBM, a seqncia de substituies para assumir ou responder por funes, bem como as normas, atribuies e responsabilidades relativas, so as estabelecidas na legislao ou regulamentao especfica, respeitadas a precedncia e a qualificao exigidas para o cargo ou o exerccio da funo. Art. 22 - ... VETADO ... Art. 23 - As obrigaes que pela generalidade, peculiaridade, durao, vulto ou natureza no so catalogadas como posies tituladas em Quadros de Organizao ou dispositivo legal, so cumpridas como encargo, incumbncia, comisso, servio ou atividade de bombeiromilitar ou de natureza de bombeiro-militar. Pargrafo nico - Aplica-se, no que couber, a encargo, incumbncia, comisso, servio ou atividade de bombeiro-militar ou de natureza de bombeiro-militar, o disposto neste Captulo para cargo de bombeiro-militar. TTULO II

DAS OBRIGAES E DOS DEVERES DE BOMBEIRO-MILITARCAPTULO I

DAS OBRIGAES DE BOMBEIRO-MILITARSeo I

Do Valor de Bombeiro-MilitarArt. 24 - So manifestaes essenciais do valor de bombeiro-militar: I - o patriotismo, traduzido pela vontade inabalvel de cumprir o dever de bombeiro-militar e pelo solene juramento de fidelidade Ptria e integral devotamento segurana da comunidade, at com o sacrifcio da prpria vida; II - o civismo e o culto das tradies histricas; III - a f na elevada misso do CBERJ; IV - o esprito de corpo, orgulho de bombeiro-militar pela organizao onde serve; V - o amor profisso de bombeiro-militar e o entusiasmo com que exercida; e VI - o aprimoramento tcnico-profissional. Seo II

Da tica de Bombeiro-MilitarArt. 25 - O sentimento do dever, o pundonor de bombeiro-militar e o decoro da classe impem, a cada um dos integrantes do CBERJ, conduta moral e profissional irrepreensveis, com observncia dos seguintes preceitos da tica de bombeiro-militar; I d d bilid d f d t d di id d l

I - amar a verdade e a responsabilidade como fundamento da dignidade pessoal; II - exercer com autoridade, eficincia e probidade as funes que lhe couberem em decorrncia do cargo; III - respeitar a dignidade da pessoa humana; IV - cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instrues e as ordens das autoridades competentes; V - ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciao do mrito dos subordinados; VI - zelar pelo preparo prprio, moral, intelectual e fsico e, tambm, pelo dos subordinados, tendo em vista o cumprimento da misso comum; VII - empregar todas as suas energias em benefcio do servio; VIII - praticar a camaradagem e desenvolver, permanentemente, o esprito de cooperao; IX - ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita e falada; X - abster-se de tratar, fora do mbito apropriado, de matria sigilosa de qualquer natureza; XI - acatar as autoridades civis; XII - proceder de maneira ilibada na vida pblica e na particular; XIII - cumprir seus deveres de cidado; XIV - observar as normas da boa educao; XV - garantir assistncia moral e material ao seu lar e conduzir-se como chefe de famlia modelar; XVI - conduzir-se, mesmo fora do servio ou quando j na inatividade, de modo que no sejam prejudicados os princpios da disciplina, do respeito e do decoro de bombeiro-militar; XVII - abster-se de fazer uso do posto ou da graduao para obter facilidade pessoais de qualquer natureza ou para encaminhar negcios particulares ou de terceiros; XVIII - abster-se, na inatividade, do uso das designaes hierrquicas: 1 - em atividades poltico-partidrias; 2 - em atividades comerciais; 3 - em atividades industriais; 4 - para discutir ou provocar discusses pela imprensa a respeito de assuntos polticos ou de bombeiro-militar, excetuando-se os de natureza exclusivamente tcnica, se devidamente autorizado; e 5 - no exerccio de cargo ou funo de natureza civil, mesmo que seja da Administrao Pblica; XIX - zelar pelo nome do CBERJ e de cada um dos seus integrantes, obedecendo e fazendo obedecer os preceitos da tica de bombeiromilitar. Art. 26 - Ao bombeiro-militar da ativa vedado comerciar ou tomar parte da administrao ou gerncia de sociedade ou dela ser scio ou participar, exceto como acionista ou quotista em sociedade annima ou por quotas de responsa. Citado por 1 * Art. 26 - Ao bombeiro militar da ativa vedado: a) comerciar ou participar da administrao ou gerncia de sociedade civil ou comercial, seja qual for o seu objeto, ou delas ser scio ou participar, exceto como acionista ou quotista, em sociedade annima ou por quotas de responsabilidade limitada; b) participar, direta ou indiretamente, seja de que forma for, de sociedade civil ou comercial cujo objeto se relacione com as atividades do Corpo de Bombeiros; c) prestar quaisquer servios, ainda que eventuais, s sociedades referidas na alnea b deste artigo; d) prestar servios, o Oficial BM, ainda que eventuais, a quaisquer pessoas fsicas ou jurdicas, desde que relacionados as atividades da corporao. * Nova redao dada pela Lei n 1439/1989. * 1 - Entende-se por participao indireta aquela que se exercita por meio de modalidades oblquas de atuao, entre elas a em que opera interposta pessoa que mantenha com o bombeiro militar algum tipo de vnculo, inclusive matrimonial, de parentesco, de amizade, de relacionamento afetivo, ou de dependncia. * Acrescentado pelo art. 2 da Lei n 1439/1989. * 2 1 - Os bombeiros-militares da reserva remunerada, quando convocados, ficam proibidos de tratar, nas OBM e nas reparties pblicas civis, dos interesses de organizaes ou empresas privadas de qualquer natureza. * Renumerado pelo art. 2 da Lei n 1439/1989. * 3 2 - Os bombeiros-militares da ativa podem exercer, diretamente, a gesto de seus bens, desde que no infrinjam o disposto no presente artigo. * Renumerado pelo art. 2 da Lei n 1439/1989. * 4 3 - No intuito de desenvolver a prtica profissional dos integrantes do Quadro de Oficial de Sade, -lhes permitido o exerccio de atividade tcnico-profissional, no meio civil desde que tal prtica no prejudique o servio e no infrinja o disposto neste artigo. * Renumerado pelo art. 2 da Lei n 1439/1989. * 5 - A fraude ou o descumprimento do disposto neste artigo sujeitar o infrator pena prevista no Regulamento Disciplinar do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro - CBERJ, enquanto no estabelecida pena especfica para a infrao. * Acrescentado pelo art. 2 da Lei n 1439/1989.

p CAPITULO II

DOS DEVERES DE BOMBEIRO-MILITARSeo I

ConceituaoArt. 27 - Os deveres de bombeiro-militar emanam de um conjunto de vnculos racionais e morais, que ligam o bombeiro-militar Ptria, comunidade e segurana e compreendem, essencialmente: Citado por 2 I - a dedicao integral ao servio de bombeiro-militar, a fidelidade Ptria e instituio a que pertence, mesmo com o sacrifcio da prpria vida; * I - A dedicao integral ao servio de bombeiro-militar, salvo as excees previstas em Lei, a fidelidade Ptria e instituio a que pertence, mesmo com o sacrifcio da prpria vida. * Nova redao dada pela Lei n 2216/1994. II - o culto aos smbolos nacionais; III - a probidade e a lealdade em todas as circunstncias; IV - a disciplina e o respeito hierarquia; V - o rigoroso cumprimento das obrigaes e das ordens; e VI - a obrigao de tratar o subordinado dignamente e com urbanidade. Seo II

Do Compromisso de Bombeiro-MilitarArt. 28 - Todo cidado, aps ingressar no CBERJ mediante incluso, matrcula ou nomeao, prestar compromisso de honra, no qual afirmar a sua aceitao consciente das obrigaes e dos deveres de bombeiro-militar e manifestar a sua firme disposio de bem cumpri-los. Art. 29 - O compromisso a que se refere o artigo anterior ter carter solene e ser sempre prestado sob a forma de juramento Bandeira na presena de tropa formada, to logo o bombeiro-militar tenha adquirido um grau de instruo compatvel com o perfeito entendimento de seus deveres como integrante do CBERJ, conforme os seguintes dizeres: Ao ingressar no Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, prometo regular a minha conduta pelos preceitos da moral, cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver subordinado e dedicar-me inteiramente ao servio da Ptria, ao servio de bombeiro-militar e segurana da comunidade, mesmo com o sacrifcio da prpria vida. 1 - O compromisso do AspiranteaOficial BM prestado no estabelecimento de formao de Oficiais, obedecendo o cerimonial fixado no regulamento daquele estabelecimento de ensino. Esse compromisso obedecer os seguintes dizeres: Ao ser declarado AspiranteaOficial do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, assumo o compromisso de cumprir rigorosamente as ordens legais das autoridades a que estiver subordinado e dedicar-me inteiramente ao servio da Ptria e a segurana da comunidade, mesmo com o sacrifcio da prpria vida. 2 - Ao ser promovido ou nomeado ao primeiro posto, o Oficia BM prestar o compromisso de Oficial, em solenidade especialmente programada, de acordo com os seguintes dizeres: Perante a Bandeira do Brasil e pela minha honra, prometo cumprir os deveres de Oficial do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, e dedicar-me inteiramente ao seu servio. Seo III

Do Comando e da SubordinaoArt. 30 - Comando a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o bombeiro-militar investido legalmente quando conduz homens ou dirige uma OBM. O Comando vinculado ao grau hierrquico e constitui uma prerrogativa impessoal em cujo exerccio o bombeiro-militar se define e se caracteriza como chefe. Pargrafo nico - Aplica-se Direo e Chefia de OBM, no que couber, o estabelecido para Comando. Art. 31 - A subordinao no afeta, de modo algum, a dignidade pessoal do bombeiro-militar e decorre, exclusivamente, da estrutura hierarquizada do CBERJ. Art. 32 - O Oficial preparado, ao longo da carreira, para o exerccio de funes de Comando, de Chefia e de Direo. Art. 33 - Os Subtenentes e Sargentos auxiliam e complementam as atividades dos Oficiais, que no adestramento e no emprego dos meios, que na instruo, na administrao e no comando de pequenas fraes de tropa. Pargrafo nico - No exerccio das atividades mencionadas neste artigo e no comando de elementos subordinados, os Subtenentes e Sargentos devero impor-se pela lealdade, pelo exemplo e pela capacidade profissional e tcnica, incumbindo-lhes assegurar a observncia minuciosa e ininterrupta das ordens, das regras do servio e das normas operativas pelas praas que lhe estiverem diretamente subordinadas e a manuteno da coeso e do moral das mesmas praas em todas as circunstncias. Art. 34 - Os Cabos e Soldados so, essencialmente, elementos de execuo. Art. 35 - s praas especiais cabe a rigorosa observncia das prescries dos regulamentos que lhes so pertinentes, exigindo-se-lhes inteira dedicao ao estudo e ao aprendizado tcnico-profissional.

Art. 36 - Cabe ao bombeiro-militar a responsabilidade integral pelas decises que tomar, pelas ordens que emitir e pelos atos de praticar. CAPTULO III

DA VIOLAO DAS OBRIGAES E DOS DEVERESDO BOMBEIRO -MILITAR Seo I

ConceituaoArt. 37 - A violao das obrigaes ou dos deveres de bombeiro-militar constituir crime, contraveno ou transgresso disciplinar, conforme dispuserem a legislao ou regulamentao especficas ou prprias. 1 - A violao dos preceitos da tica de bombeiro-militar ser to mais grave quanto maior for o grau hierrquico de quem a cometer. 2 - ... VETADO ... Art. 38 - A inobservncia dos deveres especificados nas leis e regulamentos, ou a falta de exao no cumprimento dos mesmos, acarreta para o bombeiro-militar responsabilidade funcional, pecuniria, disciplinar ou penal, consoante a legislao especfica ou prpria. Pargrafo nico - A apurao da responsabilidade funcional, pecuniria, disciplinar ou penal poder concluir pelo incompatibilidade de bombeiro-militar com o cargo ou pela incapacidade para o exerccio das funes de bombeiro-militar a ele inerentes. Art. 39 - O bombeiro-militar que por sua atuao se tornar incompatvel com o cargo ou demonstrar incapacidade no exerccio de funes de bombeiro-militar, a ele inerentes, ser afastado do cargo. 1 - So competentes para determinar o imediato afastamento do cargo ou impedimento do exerccio de funo: a) o Governador do Estado; b) o Comandante-Geral do CBERJ; e c) os Comandantes, os Chefes e os Diretores, na conformidade da legislao ou regulamentao da Corporao. 2 - O bombeiro-militar afastado do cargo, nas condies mencionadas neste artigo, ficar privado do exerccio de qualquer funo de bombeiro-militar, at a soluo do processo ou das providncias legais cabveis. * Art. 39 A - O Bombeiro-Militar que responder por malversao, alcance de dinheiro ou valores pblicos ou outra infrao de que possa resultar a pena de demisso, licenciamento ex offcio ou excluso, poder permanecer suspenso preventivamente, a critrio da autoridade que determinar a abertura da respectiva apurao, at deciso final do processo. * 1 Na hiptese do "caput" deste artigo o recebimento do vencimento ser proporcional ao tempo de servio, ressalvado o direito diferena no caso de no resultar do procedimento alguma das penas referidas no "caput" deste artigo ou pena de suspenso igual ou superior a durao da suspenso preventiva. * Declarado inconstitucional. Tribunal de Justia - rgo Especial - Representao por Inconstitucionalidade n 35/02. 2 - A suspenso preventiva de que trata este artigo medida acautelatria e no constitui pena. * Acrescentado pela Lei n 3598/2001. Art. 40 - So proibidas quaisquer manifestaes coletivas, tanto sobre atos de superiores quanto as de carter reivindicatrios ou poltico. Seo II

Dos Crimes MilitaresArt. 41 - O Cdigo Penal Militar (CPM) relaciona e classifica os crimes militares em tempo de paz e em tempo de guerra e dispe sobre aplicao aos bombeiros-militares das penas correspondentes aos crimes por eles cometidos, aplicando-se, no que couber, aos integrantes do CBERJ, as disposies estabelecidas no referido CPM. Seo III

Das Transgresses DisciplinaresArt. 42 - O Regulamento Disciplinar do CBERJ especificar as transgresses disciplinares e estabelecer as normas relativas amplitude e aplicao das penas disciplinares, classificao do comportamento de bombeiro-militar, e interposio de recursos contra as penas disciplinares. 1 - Ao Aluno-Oficial BM aplicam-se, tambm as disposies disciplinares previstas no regulamento do estabelecimento de ensino onde estiver matriculado. 2 - As penas disciplinares de deteno ou priso no podem ultrapassar a trinta dias. Seo IV

Dos Conselhos de Justificao e de DisciplinaArt. 43 - O Oficial presumivelmente incapaz de permanecer como bombeiro-militar da ativa ser submetido a Conselho de Justificao, na forma da legislao prpria. 1 O Ofi i l b id C lh d J ifi d f d d i d f ii d C d

1 - O Oficial ao ser submetido a Conselho de Justificao, poder ser afastado do exerccio de suas funes, a critrio do ComandanteGeral do CBERJ, conforme estabelecido em legislao prpria. 2 - A Conselho de Justificao poder tambm ser submetido o Oficial da reserva remunerada ou reformado, presumivelmente incapaz de permanecer na situao de inatividade em que se encontra. Art. 44 - O AspiranteaOficial BM e as praas com estabilidade assegurada, presumivelmente incapazes de permanecerem como bombeiros-militares da ativa, sero submetidos a Conselho de Disciplina e afastados das atividades que estiverem exercendo, na forma da regulamentao prpria. 1 - Compete ao Comandante-Geral do CBERJ julgar, ser submetida a praa da reserva remunerada ou reformada, presumivelmente incapaz de permanecer na situao de inatividade em que se encontra. TTULO III

DOS DIREITOS E DAS PRERROGATIVASDOS BOMBEIROS-MILITARES CAPTULO I

DOS DIREITOSSeo I

EnumeraoArt. 45 - So direitos dos bombeiros-militares: I - a garantia da patente, em toda a sua plenitude, com as vantagens, prerrogativas e deveres a ela inerentes, quando oficial, nos termos da legislao especfica e prpria. II - a percepo de remunerao correspondente ao grau hierrquico superior ou melhoria da mesma quando, ao ser transferido para a inatividade, contar mais de 30 (trinta) anos de servio; III - a remunerao calculada com base no soldo integral do posto ou graduao ... VETADO ... quando, no contando 30 (trinta) anos de servio, for transferido para a reserva remunerada ex-officio por ter atingido a idade limite de permanncia em atividade no posto ou na graduao, ter sido abrangido pela quota compulsria ... VETADO ...; e IV - nas condies ou nas limitaes impostas na legislao e regulamentao prpria; 1 - a estabilidade, quando praa com 10 (dez) ou mais anos de tempo de efetivo servio; 2 - o uso das designaes hierrquicas; 3 - a ocupao de cargo correspondente ao posto ou graduao; 4 - a percepo de remunerao; 5 - a assistncia mdico-hospitalar para si e seus dependentes, assim entendida como o conjunto de atividades relacionadas com a preveno, conservao ou recuperao da sade, abrangendo servios profissionais mdicos, a aplicao de meios e os cuidados e demais atos mdicos e paramdicos necessrios; 6 - o funeral para si e seus dependentes, constituindo-se no conjunto de medidas tomadas pelo Estado, quando solicitado, desde o bito at o sepultamento condigno; 7 - a alimentao, assim entendida como as refeies fornecidas aos bombeiros-militares em atividade; 8 - o fardamento, constituindo-se no conjunto de uniformes, roupa branca e de cama, fornecidos ao bombeiro-militar na ativa de graduao inferior a 3 Sargento e, em caso especial, a outros bombeiros-militares; 9 - a moradia para o bombeiro-militar em atividade, compreendendo: a) alojamento, em OBM, quando aquartelado; e b) habitao para si e seus dependentes, em imvel sob a responsabilidade do Estado, de acordo com a disponibilidade existente; 10 - o transporte, assim entendido como os meios fornecidos ao bombeiro-militar para seu deslocamento por interesse do servio; quando o deslocamento implicar em mudana de sede ou de moradia, compreende tambm as passagens para seus dependentes e o traslado das respectivas bagagens, de residncia a residncia; 11 - a constituio de penso de bombeiro-militar; 12 - a promoo; 13 - a transferncia a pedido para a reserva remunerada; 14 - as frias, os afastamentos temporrios do servio e as licenas; 15 - a demisso e o licenciamento voluntrios; 16 - o porte de arma, quando oficial em servio ativo ou em inatividade, salvo o caso de inatividade por alienao mental ou condenao por crimes contra a segurana do Estado ou por atividades que desaconselhem aquele porte; 17 - o porte de arma, pelas Praas, com as restries impostas pelo CBERJ; 18 - assistncia judiciria quando for praticada a infrao penal no exerccio da funo de bombeiro-militar ou em razo dela, conforme estabelecer a regulamentao especial; e 19 - outros direitos previstos em legislao especfica ou peculiar

estabelecer a regulamentao especial; e 19 - outros direitos previstos em legislao especfica ou peculiar. 1 - A percepo da remunerao correspondente ao grau hierrquico superior ou melhoria da mesma, a que se refere o inciso II deste artigo, obedecer ao seguinte: a) - o Oficial que contar mais de 30 (trinta) anos de servio, aps o ingresso na inatividade, ter seus proventos calculados sobre o soldo correspondente ao posto imediato, se existir no CBERJ posto superior ao seu, mesmo que de outro Quadro; se ocupante do ltimo posto da hierarquia da Corporao, o Oficial ter seus proventos calculados, tomando-se por base o soldo do seu prprio posto acrescido de percentual fixado em legislao prpria; b) - os Subtenentes, quando transferidos para a inatividade, tero os proventos calculados sobre o soldo correspondente ao posto de Segundo Tenente BM, desde que contem mais de 30 (trinta) anos de servios; e c) - as demais Praas que contem mais de 30 (trinta) anos de servio, ao serem transferidos para a inatividade, tero os proventos calculados sobre o soldo correspondente graduao imediatamente superior. 2 - So considerados dependentes do bombeiro-militar: a) - a esposa; b) - os filhos menores de 21 (vinte e um) anos, ou invlidos ou interditos; c) - a filha solteira, desde que no perceba remunerao; d) - o filho estudante, menor de 24 (vinte e quatro) anos, desde que no perceba remunerao; e) - a mo viva desde que no perceba remunerao; f) - o enteado, o filho adotivo e o tutelado, nas mesmas condies dos itens b, c e d; g) - a viva do bombeiro-militar, enquanto permanecer neste estado, e os demais dependentes mencionados nos itens b, c, d, e, e f deste pargrafo, desde que vivam sob a responsabilidade da viva; e h) - a ex-esposa, com direito a penso alimentcia estabelecida por sentena transitada em julgado, enquanto no contrair novo matrimnio. i) - a (o) companheira (o), nos termos da legislao em vigor, que viva sob sua exclusiva dependncia econmica, comprovada a unio estvel mediante procedimento administrativo de justificao."* Alnea acrescentada pelo art. 5 da lei n 4300/2004. 3 - So, ainda, considerados dependentes do bombeiro-militar, desde que vivam sob sua dependncia, sob o mesmo teto e quando expressamente declarados na Corporao: a) - a filha, a enteada e a tutelada, quer viva, separadas judicialmente ou divorciadas, desde que no percebam remunerao; b) - a mo solteira, a madrasta viva, a sogra viva ou solteira, bem como separadas judicialmente ou divorciadas, desde que, em qualquer dessas situaes, no percebam remunerao; c) - os avs e os pais, quando invlidos ou interditos, e respectivos cnjuges, estes desde que no percebam remunerao; d) - o pai maior de 60 (sessenta) anos e seu respectivo cnjuge, desde que ambos no percebam remunerao; e) - o irmo, o cunhado e o sobrinho, quando menores, ou invlidos ou interditos sem outro arrimo; f) - a irm, a cunhada e a sobrinha, solteiras, vivas, separadas judicialmente ou divorciadas, desde que no percebam remunerao; g) - o neto rgo, menor invlido ou interdito; h) - a pessoa que viva no mnimo h 5 (cinco) anos sob a sua exclusiva dependncia econmica, comprovada mediante justificao judicial; * h) - a pessoa que viva no mnimo h cinco anos sob a sua exclusiva dependncia econmica, comprovada mediante procedimento administrativo de justificao; * Nova redao dada pelo art. 7 da Lei n 4300/2004. * i) - a companheira, desde que viva em sua companhia h mais de 5 (cinco) anos, comprovada por justificao judicial; e * Alnea revogada pelo art. 8 da Lei n 4300/2004. j) - o menor que esteja sob sua guarda, sustento e responsabilidade, mediante autorizao judicial. 4 - ... VETADO ... Art. 46 - O bombeiro-militar que se julgar prejudicado ou ofendido por qualquer ato administrativo ou disciplinar de superior hierrquico poder recorrer ou interpor pedido de reconsiderao, queixa ou representao, segundo regulamentao prpria do CBERJ. 1 - O direito de recorrer na esfera administrativa prescrever: a) - em 15 (quinze) dias corridos, a contar do recebimento da comunicao oficial, quando a ato que decorra da incluso em quota compulsria ou de composio de Quadros de Acesso: e b) - em 120 (cento e vinte) dias corridos, nos demais casos. 2 - O pedido de reconsiderao, a queixa e a representao no podem ser feitos coletivamente. 3 - O bombeiro-militar da ativa que, nos casos cabveis, se dirigir ao Poder Judicirio dever participar, antecipadamente, esta iniciativa autoridade qual estiver subordinado. Art. 47 - Os bombeiros-militares so alistveis, como eleitores, desde que Oficiais, AspirantesaOficial, Alunos-Oficiais, Subtenentes e Sargentos. Pargrafo nico - Os bombeiros-militares alistveis so elegveis atendidas as seguintes condies:

Pargrafo nico Os bombeiros militares alistveis so elegveis, atendidas as seguintes condies: a) - se contarem menos de 5 (cinco) anos de servio sero ao se candidatar a cargo eletivo, excludos do servio ativo, mediante demisso ou licenciamento ex-officio; e b) - se em atividade, com 5 (cinco) ou mais anos de servio, ao se candidatarem a cargo eletivo, sero afastados, temporariamente, do servio ativo e agregados, considerados em licena para tratar de interesse particular; se eleitos sero no ato da diplomao, transferido para a reserva remunerada, percebendo a remunerao a que fizerem jus, em funo do seu tempo de servio. Seo II

Da RemuneraoArt. 48 - A remunerao dos bombeiros-militares, devida, com bases estabelecidas em legislao prpria, compreende: I - na ativa: 1 - vencimentos, constitudos de soldo e gratificaes; e 2 - indenizaes. II - na inatividade: 1 - proventos, constitudos de soldo ou quotas de soldo e gratificaes incorporveis; e 2 - indenizaes na atividade. Pargrafo nico - O bombeiro-militar far jus, ainda, a outros direitos pecunirios em casos especiais. Art. 49 - O soldo irredutvel e no est sujeito a penhora, seqestro ou arresto, exceto nos casos previstos em lei. Art. 50 - ... VETADO ... Art. 51 - Por ocasio de sua passagem para a inatividade, o bombeiro-militar, ter direito a tantas quotas do soldo quantos forem os anos de servio, computveis para a inatividade, at o mximo de 30 (trinta) anos, ressalvado o disposto no inciso III do caput do art. 45. Pargrafo nico - Para efeito de contagem das quotas, a frao de tempo igual ou superior a 180 (cento e oitenta) dias ser considerado 1 (um) ano. Art. 52 - proibido acumular remunerao de inatividade, observada a legislao pertinente. Pargrafo nico - O disposto neste artigo no se aplica aos bombeiros-militares da reserva remunerada e aos reformados quanto ao exerccio de mandato eletivo, quanto ao de funo de magistrio ou de cargo em comisso ou quanto ao contrato para prestao de servios tcnicos ou especializados. Art. 53 - Os proventos da inatividade sero revistos sempre que, por motivo de alterao de poder aquisitivo da moeda, se modificarem os vencimentos dos bombeiros-militares em servio ativo. Pargrafo nico - Ressalvados os casos previstos em lei, os proventos da inatividade no podero exceder remunerao percebida pelo bombeiro-militar da ativa no posto ou na graduao correspondente aos dos seus proventos. Seo III

Da PromooArt. 54 - O acesso na hierarquia do CBERJ, fundamentado principalmente no valor moral e profissional, seletivo, gradual e sucessivo e ser feito mediante promoes, de conformidade com a legislao e regulamentao de promoes de Oficiais e praas, de modo a obterse um fluxo regular e equilibrado de carreira para os bombeiros-militares. Citado por 2 1 - O planejamento da carreira dos Oficiais e das Praas atribuio do Comandante-Geral do CBERJ. Citado por 2 2 - A promoo um ato administrativo e tem como finalidade bsica a seleo dos bombeiros-militares para o exerccio de funes pertinentes ao grau hierrquico superior. Art. 55 - As promoes sero efetuadas pelos critrios de antigidade, merecimento ou, ainda, por bravura e post-mortem. Citado por 1 * Art. 55 - As promoes sero efetuadas pelos critrios de antiguidade, merecimento, tempo de servio, bravura e post-mortem. * Nova redao dada pela Lei n 4776/2006. 1 - Em casos extraordinrios e independentemente de vagas poder haver promoes em ressarcimento de preterio. 2 - A promoo de bombeiro-militar feita em ressarcimento de preterio ser efetuada segundo os critrios de antigidade ou merecimento, recebendo ele o nmero que lhe competir na escala hierrquica como se houvesse sido promovido, na poca devida, pelo critrio em que seria feita sua promoo. Art. 56 - No haver promoo de bombeiro-militar por ocasio de sua transferncia para a reserva remunerada ou reforma. Art. 57 - A fim de manter a renovao, o equilbrio e a regularidade de acesso nos diferentes Quadros, haver anual e obrigatoriamente um nmero fixado de vagas promoo, nas propores a seguir indicadas: Citado por 2 I - Coronis - 1/9 dos respectivos Quadros; II - Tenentes-Coronis - 1/15 dos respectivos Quadros; III - Majores - 1/16 dos respectivos Quadros; IV - Nos Quadros de que trata o item 2 do inciso I do art. 99; 1 - Oficiais do ltimo posto previsto na hierarquia do seu Quadro: 1/10 do respectivo Quadro; 2 - Oficiais do penltimo posto previsto na hierarquia do seu Quadro: 1/12 do respectivo Quadro. 1 O d bi t i d b t l ti i i I II III IV d t ti

1 - O nmero de vagas para promoo obrigatria em cada ano-base para os postos relativos aos incisos I, II, III e IV deste artigo, ser fixado pelo Comandante-Geral at o dia 15 de janeiro do ano seguinte. 2 - As fraes que resultarem da aplicao das promoes estabelecidas neste artigo sero adicionadas, cumulativamente, aos clculos correspondentes dos anos seguintes, at completar-se pelo menos 1 (um) inteiro que, ento, ser computado para obteno de uma vaga para promoo obrigatria. 3 - As vagas sero consideradas abertas: a) - na data da assinatura do ato que promover, passar para a inatividade, transferir de Quadro, demitir ou agregar o bombeiro-militar; b) - na data fixada na Lei de Promoes de Oficiais (LPO) da ativa do CBERJ ou seus regulamentos, em casos neles indicados; e c) - na data oficial do bito do bombeiro-militar. * 4 - As vagas que vierem a ocorrer no Quadro Especial (QE), a que se refere o artigo 5 da Lei n 1011, de 08.07.86, sero transferidas, automaticamente, para o Quadro Ordinrio (QO) do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro. * Acrescentado pela Lei n 1574/1989. Seo IV Das Frias e de Outros Afastamentos Temporrios do Servio. Art. 58 - Frias so afastamentos totais de Servio, anual e obrigatoriamente concedidos aos bombeiros-militares para descanso, ... (VETADO) ... 1 - A durao de frias anuais ser de 30 (trinta) dias. 2 - Compete ao Comandante-Geral do CBERJ regulamentar a concesso de frias. 3 - A concesso de frias no prejudicada pelo gozo anterior de licena para tratamento de sade, licena especial, nem por punio anterior decorrente de transgresso disciplinar, ou pelo estado de guerra, ou para que sejam cumpridos atos de servio, bem como no anula o direito quelas licenas. 4 - Somente em casos de interesse da Segurana Nacional, de manuteno da ordem, do servio, de transferncia para a inatividade, ou para cumprimento de punio decorrente de transgresso disciplinar de natureza grave e em caso de baixa a hospital, os bombeirosmilitares tero interrompido ou deixaro de gozar, na poca prevista, o perodo de frias a que tiverem direito, registrando-se o fato em seus assentamentos. 5 - Na impossibilidade de gozo de frias no ano seguinte pelos motivos previstos no pargrafo anterior, ressalvados os casos de transgresso disciplinar de natureza grave, o perodo de frias no gozado ser computado diaadia, pelo dobro, no momento da passagem do bombeiro-militar para a inatividade e, nesta situao, para todos os efeitos legais. Art. 59 - Os bombeiros-militares tm direito, ainda, aos seguintes perodos de afastamento total do servio, obedecidas as disposies legais e regulamentares, por motivo de: I - npcias: 8 (oito) dias; II - luto: 8 (oito) dias; III - instalao: at 10 (dez) dias; e IV - trnsito: at 15 (quinze) dias. Pargrafo nico - O afastamento do servio por motivo de npcias ou luto ser concedido, no primeiro caso, se solicitado, por antecipao data do evento, e, no segundo caso, to logo a autoridade, qual estiver subordinado o BM, tenha conhecimento do bito. Art. 60 - As frias e os afastamentos mencionados no artigo anterior so concedidos com a remunerao prevista na legislao prpria e computados como tempo de efetivo servio para todos os efeitos legais. Seo V

Das LicenasArt. 61 - A licena a autorizao para o afastamento total do servio, em carter temporrio, concedida ao bombeiro-militar, obedecidas as disposies legais e regulamentares. 1 - A licena poder ser: a) - especial; b) - para tratar de interesses particulares; c) - para tratamento de sade de pessoa da famlia; e d) - para tratamento de sade prpria. 2 - A remunerao do bombeiro-militar licenciado ser regulada em legislao prpria. 3 - A concesso de licena regulada pelo Comandante-Geral do CBERJ. Art. 62 - A licena especial a autorizao para o afastamento total do servio, relativa a cada decnio de tempo de efetivo servio prestado na Corporao, concedida ao bombeiro-militar que a requeira, sem que implique qualquer restrio para a sua carreira. Citado por 1 1 - A licena especial tem a durao de 6 (seis) meses, a ser gozada de uma s vez, podendo ser parcelada em (dois) ou 3 (trs) meses, quando solicitado pelo interessado e julgado conveniente pelo Comandante-Geral do CBERJ. Citado por 1 2 - O perodo de licena especial no interrompe a contagem de tempo de efetivo servio. 3 - Os perodos de licena especial no gozados pelo bombeiro-militar so computados em dobro para fins exclusivos de contagem de tempo para a passagem inatividade e, nesta situao, para todos os efeitos legais. 4 A licena especial no prejudicada pelo gozo anterior de qualquer licena para tratamento de sade e para que sejam cumpridos

4 - A licena especial no prejudicada pelo gozo anterior de qualquer licena para tratamento de sade e para que sejam cumpridos atos de servio, bem como no anula o direito quelas licenas. 5 - Uma vez concedida a licena especial, o bombeiro-militar ser exonerado do cargo ou dispensado do exerccio das funes que exercer e ficar disposio do rgo de Pessoal do CBERJ, adido OBM onde servir. Art. 63 - A licena para tratar de interesse particular a autorizao para o afastamento total do servio, concedida ao bombeiro-militar com mais de 10 (dez) anos de efetivo servio, que a requeira com aquela finalidade. Pargrafo nico - A licena de que trata este artigo ser sempre concedida com prejuzo da remunerao e da contagem de tempo de efetivo servio, exceto, quanto a este ltimo, para fins de indicao para a quota compulsria. Art. 64 - A licena para tratamento de sade de pessoa da famlia a autorizao para afastamento total do servio, concedida ao bombeiro-militar para dar assistncia a seus dependentes legais. Art. 65 - A licena para tratamento de sade prpria a autorizao para afastamento total do servio, concedida ao bombeiro-militar que for julgado incapaz temporariamente por Junta de Sade da Corporao. Art. 66 - As licenas podero ser interrompidas a pedido ou nas condies estabelecidas neste artigo. 1 - A interrupo da licena especial ou da licena para tratar de interesse particular poder ocorrer: a) em caso de mobilizao e estado de guerra; b) em caso de decretao de estado de emergncia ou de estado de stio; c) em caso de emergente necessidade da segurana pblica; d) para cumprimento de sentena que importe em restrio da liberdade individual; e) para cumprimento de punio disciplinar, conforme regulado pelo Comandante-Geral do CBERJ; e f) em caso de denncia ou de pronncia em processo criminal ou indiciao em inqurito policial-militar, a juzo da autoridade que efetivou a denncia, a pronncia ou a indiciao. 2 - A interrupo de licena para tratamento de interesse particular ser definitiva quando o bombeiro-militar for reformado ou transferido ex-officio para a reserva remunerada. 3 - A interrupo da licena para tratamento de sade de pessoa da famlia, para cumprimento de pena disciplinar que importe em restrio da liberdade individual, ser regulada pelo Comandante-Geral do CBERJ. Seo VI

Da Penso de Bombeiro-MilitarArt. 67 - A penso de bombeiro-militar destina-se a amparar os beneficirios do bombeiro-militar falecido ou extraviado e ser paga conforme o disposto em legislao prpria. Art. 68 - A penso de bombeiro-militar defere-se nas prioridades e condies estabelecidas em legislao prpria. CAPTULO II

Das PrerrogativasSeo I

Constituio e EnumeraoArt. 69 - As prerrogativas dos bombeiros-militares so constitudas pelas honras, dignidades e distines devidas aos graus hierrquicos e cargos. Pargrafo nico - So prerrogativas dos bombeiros-militares: a) - uso de ttulos, uniformes, distintivos, insgnias e emblemas de bombeiros-militares, correspondentes ao posto ou graduao, quadro ou cargo; b) - honras, tratamento e sinais de respeito que lhe sejam assegurados em leis e regulamentos; c) - cumprimento de pena de priso, ou deteno somente em OBM, cujo Comandante, Chefe ou Diretor tenha precedncia hierrquica sobre o preso ou detido; e d) - julgamento em foro especial, nos crimes militares. Art. 70 - Somente em caso de flagrante delito o bombeiro-militar poder ser preso por autoridade policial, ficando esta obrigada a entreglo imediatamente autoridade de bombeiro-militar mais prxima, s podendo ret-lo, na delegacia ou posto policial, durante o tempo necessrio lavratura do flagrante. 1 - ... VETADO ... 2 - Se, durante o processo e julgamento no foro civil, houver perigo de vida para qualquer preso bombeiro-militar, o Comandante-Geral do CBERJ, providenciar os entendimentos com a autoridade judiciria, visando guarda dos pretrios ou tribunais ... VETADO ... Seo II

Do Uso dos UniformesA t 71 O if d CBERJ di ti ti i i bl i ti d b b i ilit i b li

Art. 71 - Os uniformes do CBERJ, com seus distintivos, insgnias e emblemas, so privativos dos bombeiros-militares e simbolizam a autoridade de bombeiro-militar com as prerrogativas que lhe sero inerentes. Pargrafo nico - Constituem crimes previstos na legislao especfica o desrespeito aos uniformes, distintivos, insgnias e emblemas de bombeiros-militares, bem como seu uso por quem a eles no tiver direito. Art. 72 - O uso dos uniformes com seus distintivos, insgnias e emblemas, bem como os modelos, descrio, composio, peas acessrias e outras disposies, so estabelecidos na regulamentao prpria do CBERJ. 1 - proibido ao bombeiro-militar o uso dos uniformes: a) em reunies, propaganda ou qualquer outra manifestao de carter poltico-partidrio; b) na inatividade, salvo para comparecer a solenidades militares, a cerimnias cvicas comemorativas de datas nacionais ou a atos sociais solenes de carter particular, desde que autorizado; e c) no estrangeiro, quando em atividades no relacionadas com a misso de bombeiro-militar, salvo quando expressamente determinado ou autorizado. 2 - Os bombeiros-militares na inatividade, cuja conduta possa ser considerada como ofensiva dignidade da classe, podero ser definitivamente proibidos de usar uniformes, por deciso do Comandante-Geral do CBERJ. Art. 73 - O bombeiro-militar fardado tem as obrigaes correspondentes ao uniforme que use e aos distintivos, aos emblemas ou s insgnias que ostente. Art. 74 - vedado a qualquer elemento civil ou organizaes civis usar uniformes ou ostentar distintivos, insgnias ou emblemas que possam ser confundidos com os adotados no CBERJ. Pargrafo nico - So responsveis pela infrao das disposies deste artigo, alm dos indivduos que a tenham cometido, os diretores ou chefes de reparties, organizaes de qualquer natureza, firmas ou empregadores, empresas e instituies ou departamentos que tenham adotado ou consentido sejam usados uniformes ou ostentado distintivos, insgnias ou emblemas que possam ser confundidos com os adotados no CBERJ. TTULO IV

DAS DISPOSIES DIVERSASCAPTULO I

DAS SITUAES ESPECIAISSeo I

Da AgregaoArt. 75 - A agregao a situao na qual o bombeiro-militar da ativa deixa de ocupar vaga na escala hierrquica de seu Quadro ou Qualificao, nela permanecendo sem nmero. Art. 76 - O bombeiro-militar ser agregado e considerado para todos os efeitos legais como em servio ativo, quando: I - for nomeado ou designado para exercer cargo ou funo de bombeiro-militar, ou considerado de interesse ou de natureza de bombeiromilitar, fora do mbito da Corporao; II - for posto disposio exclusiva de outra Corporao para ocupar cargo de bombeiro-militar ou de natureza de bombeiro-militar; III - aguardar a transferncia ex-officio para a reserva remunerada, por ter sido enquadrado em quaisquer dos requisitos que a motivaram; e IV - o rgo competente para formalizar o respectivo processo tiver conhecimento oficial do pedido de transferncia do bombeiro-militar para a reserva remunerada. 1 - A agregao de bombeiro-militar, no caso do inciso I e II contada a partir da data de assuno do novo cargo ou funo, at o regresso do CBERJ ou a transferncia ex-officio para a reserva remunerada. 2 - A agregao de bombeiro-militar, no caso do inciso III, contada a partir da data indicada no ato que torna pblico o respectivo evento. 3 - A agregao de bombeiro-militar, no caso do inciso IV, contada a partir da data indicada no ato que torna pblica a comunicao oficial, at a transferncia para a reserva remunerada. Art. 77 - O bombeiro-militar ser agregado quando for afastado, temporariamente, do servio ativo por motivo de: I - ter sido julgado incapaz temporariamente, aps 1 (um) ano contnuo de tratamento de sade; II - haver ultrapassado 1 (um) ano contnuo em licena para tratamento de sade prpria; III - haver ultrapassado 6 (seis) meses contnuos em licena para tratar de interesse particular; IV - haver ultrapassado 6 (seis) meses contnuos em licena para tratamento de sade de pessoa da famlia; V - ter sido julgado incapaz definitivamente, enquanto tramita o processo de reforma; VI - ter sido considerado oficialmente extraviado; VII - haver sido esgotado o prazo que caracteriza o crime de desero previsto no Cdigo Penal Militar, se Oficial ou Praa com estabilidade assegurada; VIII - como desertor, ter-se apresentado voluntariamente, ou ter sido capturado, e reincludo a fim de se ver processar;

IX - se ver processar, aps ficar exclusivamente disposio da Justia Comum X - ter sido condenado pena restritiva de liberdade superior a 6 (seis) meses, em sentena transitada em julgado, enquanto durar a execuo, excludo o perodo de sua suspenso condicional, se concedida esta, ou at ser declarado indigno de pertencer ao CBERJ ou com ele incompatvel; XI - ter sido condenado pena de suspenso do exerccio do posto, graduao, cargo ou funo prevista no Cdigo Penal Militar; XII - ter passado disposio de qualquer Ministrio Civil, de rgos do Governo Federal, dos Governos Estaduais, dos Territrios, do Distrito Federal ou dos Municpios, para exercer funo de natureza civil; XIII - ter sido nomeado para qualquer cargo pblico civil temporrio, no eletivo, inclusive da administrao indireta; XIV - ter-se candidatado a cargo eletivo desde que conte 5 (cinco) ou mais anos de servio. 1 - A agregao de bombeiro-militar nos casos dos incisos I, II, II e IV, contada a partir do primeiro dias aps os respectivos prazos e enquanto durar o evento. 2 - A agregao de bombeiro-militar nos casos dos incisos V, VI, VII, VIII, IX, X e XI contada a partir da data indicada no ato que tornar pblico o respectivo evento. 3 - A agregao de bombeiro-militar nos casos dos incisos XII e XIII contada a partir da data de assuno do novo cargo ou funo at o regresso ao CBERJ ou transferncia ex-officio para a reserva remunerada. 4 - A agregao de bombeiro-militar no caso do inciso XIV contada a partir da data do registro como candidato, at sua diplomao ou seu regresso ao CBERJ, se no houver sido eleito. 5 - Aplicam-se aos bombeiros-militares agregados na forma dos incisos do presente artigo, as restries legais impostas ao pessoal das Foras Armadas quando nas mesmas situaes. 6 - O bombeiro-militar agregado por ter passado a exercer cargo ou emprego pblico civil temporrio, no eletivo, inclusive da administrao indireta, ou por ter passado disposio do Ministrio Civil, de rgos do Governo Federal, dos Governos Estaduais, dos Territrios do Distrito Federal ou Municipais, para exercer funo de natureza civil, ser transferido ex-officio para a reserva remunerada, ao ultrapassar 02 (dois) anos de afastamento, contnuos ou no. Art. 78 - O bombeiro-militar agregado fica sujeito s obrigaes disciplinares concernentes s suas relaes com outros bombeirosmilitares, militares e autoridades civis, salvo quando titular de cargo que lhe d precedncia funcional sobre outros bombeiros-militares ou militares mais graduados ou mais antigos. Art. 79 - O bombeiro-militar agregado fica adido, para efeito de alteraes e remunerao, Organizao de Bombeiro-Militar que lhe for designada, continuando a figurar no respectivo registro, sem nmero, no lugar que at ento ocupava com a abreviatura Ag e anotaes esclarecedoras de sua situao. Art. 80 - A agregao se faz por ato do Governador do Estado, para os Oficiais, e pelo Comandante-Geral do CBERJ para as Praas. Seo II

Da ReversoArt. 81 - Reverso o ato pelo qual o bombeiro-militar agregado retorna ao respectivo Quadro ou Qualificao, to logo cesse o motivo que determinou a sua agregao voltando a ocupar o lugar que lhe competir na respectiva escala numrica, na primeira vaga que ocorrer, observado o disposto no 3 do art. 101. Pargrafo nico - A qualquer tempo poder ser determinada a reverso do bombeiro-militar agregado, nos casos previstos nos incisos IX, XII e XIII do art. 77. Art. 82 - A reverso ser efetuada mediante ato do Governador do Estado ou do Comandante-Geral do CBERJ, quando se tratar, respectivamente, de Oficiais ou de Praas. Seo III

Do Excedente * "Do Excedente e do No Numerado" * Nova redao dada pela Lei n 4776/2006.Art. 83 - Excedente a situao transitria a que, automaticamente, passa o bombeiro-militar que: I - tendo cessado o motivo que determinou a sua agregao, reverta ao respectivo Quadro ou Qualificao, estando com seu efetivo completo; II - aguarde a colocao a que faz jus na escala hierrquica, aps haver sido transferido de Quadro ou Qualificao, estando o mesmo com o seu efetivo completo; III - promovido por bravura, sem haver vaga; IV - promovido indevidamente; V - sendo o mais moderno da respectiva escala hierrquica, ultrapasse o efetivo do seu Quadro ou Qualificao, em virtude de promoo de outro bombeiro-militar em ressarcimento de preterio; e VI - tendo cessado o motivo que determinou sua reforma por incapacidade definitiva, retorna ao respectivo Quadro ou Qualificao, estando este com seu efetivo completo. Pargrafo nico - O bombeiro-militar cuja situao a de excedente, salvo o indevidamente promovido, ocupa a mesma posio relativa, em antigidade, que lhe cabe na escala hierrquica, com a abreviatura Exced e receber o nmero que lhe competir em conseqncia da primeira vaga que se verificar, observado o disposto no 3 do art. 101. Art 84 O bombeiro militar cuja situao de excedente considerado para todos os efeitos como em servio ativo e concorre

Art. 84 - O bombeiro-militar, cuja situao de excedente, considerado, para todos os efeitos, como em servio ativo, e concorre, respeitados os requisitos legais, em igualdade de condies e sem nenhuma restrio, a qualquer cargo de bombeiro-militar, bem como promoo e quota compulsria, quando for o caso. Art. 85 - O bombeiro-militar promovido por bravura, sem haver vaga, ocupar a primeira vaga aberta, deslocando o critrio de promoo a ser seguido para a vaga seguinte, observado o disposto no 3 do art. 101. Art. 86 - O bombeiro-militar, promovido indevidamente s contar antigidade e receber o nmero que lhe competir na escala hierrquica, quando a vaga que dever preencher corresponder ao critrio pelo qual deveria ter sido promovido, desde que satisfaa aos requisitos para a promoo. * Art. 86-A - O Bombeiro-Militar que for promovido, exclusivamente por tempo de servio, no ocupar vaga no Quadro e ser considerado No Numerado - NN, situao esta que ficar inalterada enquanto permanecer no Posto ou na Graduao que a motivou, sendo respeitada sua antigidade com todos os direitos assegurados pelos diversos diplomas legais afetos ao Bombeiro-Militar. * Artigo acrescentado pela Lei n 4776/2006. Seo IV Do Exerccio de Funes Art. 87 - So considerados no exerccio de funo de bombeiro-militar os bombeiros-militares da ativa que desempenham um dos cargos a seguir especificados: I - os estabelecidos no mbito do CBERJ; II - os estabelecidos no mbito da Organizao de Bombeiro-Militar qual foi posto disposio; III - os de instrutor ou aluno da Escola Nacional de Informaes e da Academia de Polcia Federal. Art. 88 - So considerados no exerccio de funo de natureza de bombeiro-militar ou de interesse de bombeiro-militar, os bombeirosmilitares da ativa nomeados ou designados para: Citado por 4 I - Gabinete Militar do Governador do Estado; II - Gabinete do Vice-Governador; III - rgos da Justia Militar; IV - rgos da Defesa Civil e outros a critrio do Comandante-Geral do CBERJ, ouvido o Governador do Estado. Pargrafo nico - O perodo passado pelo bombeiro-militar no exerccio de funo de natureza de bombeiro-militar ou de interesse de bombeiro-militar, de que trata o presente artigo, no poder, em nenhum caso, ser contado como tempo de arregimentao. Citado por 3 * IV - rgos do Sistema de Defesa Civil e outros, a critrio do Comandante-Geral do CBERJ, mediante autorizao do Governador. * Pargrafo nico - O perodo de exerccio de funo de natureza ou de interesse de Bombeiro-Militar, de que trata este artigo, satisfeitas as condies legais, poder ser considerado pelo Comandante-Geral, aps autorizao do Governador, como sendo de arregimentao, para ingresso nos Quadros de Acesso por merecimento e antiguidade. * (Nova redao dada pelo art. 1 da Lei18288/91) Art. 89 - O bombeiro-militar no desempenho de cargo no especificado nos arts. 87 e 88 deste Estatuto considerado no exerccio de funo de natureza civil. 1 - O perodo passado pelo bombeiro-militar em funo de natureza civil somente poder ser computado como tempo de servio para promoo por antigidade e transferncia para a inatividade. 2 - O perodo a que se refere o pargrafo anterior no poder ser computado como tempo de servio arregimentado. Seo V

Do Ausente e do DesertorArt. 90 - considerado ausente o bombeiro-militar que, por mais de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas: I - deixar de comparecer sua OBM, sem comunicar qualquer motivo de impedimento; II - ausentar-se, sem licena, da OBM onde serve ou local onde deve permanecer. Pargrafo nico - Decorrido o prazo mencionado neste artigo, sero observadas as formalidades previstas em legislao especfica. Art. 91 - O bombeiro-militar considerado desertor nos casos previstos na legislao penal militar. Seo VI

Do Desaparecimento e do ExtraviadoArt. 92 - considerado desaparecido o bombeiro-militar da ativa que no desempenho de qualquer servio, em viagem, em operaes de bombeiro-militar ou em caso de calamidade pblica, tiver paradeiro ignorado por mais de 8 (oito) dias. Pargrafo nico - A situao de desaparecimento s ser considerada quando no houver indcio de desero. Art. 93 - O bombeiro-militar que, na forma do artigo anterior, permanecer desaparecido por mais de 30 (trinta) dias, ser oficialmente considerado extraviado. CAPTULO II

DA EXCLUSO DO SERVIO ATIVOSeo I

Seo I

Da OcorrnciaArt. 94 - A excluso do servio ativo do CBERJ e o conseqente desligamento da OBM a que estiver vinculado o bombeiro-militar, decorre dos seguintes motivos: I - transferncia para a reserva remunerada; II - reforma; III - demisso; IV - perda do posto e patente; V - licenciamento; VI - excluso por incapacidade moral ou a bem da disciplina; VII - desero; VIII - falecimento; e IX - extravio. Pargrafo nico - A excluso do servio ativo ser processada aps a expedio de ato do Governador do Estado, quando Oficial, ou do Comandante-Geral do CBERJ, quando praa. Art. 95 - O bombeiro-militar da ativa, enquadrado em um dos itens I, II e V do artigo anterior, ou demissionrio a pedido, continuar no exerccio de sua funes at ser desligado da OBM em que serve. 1 - O desligamento do bombeiro-militar da OBM em que serve dever ser feito aps a publicao em Dirio Oficial, ou em Boletim da Corporao, do ato oficial correspondente e no poder exceder de 45 (quarenta e cinco) dias da data da primeira publicao oficial. 2 - Ultrapassado o prazo a que se refere o pargrafo anterior, o bombeiro-militar ser considerado desligado da organizao a que estiver vinculado, deixando de contar tempo de servio para fins de transferncia para a inatividade. Seo II

Da Transferncia Para a Reserva RemuneradaArt. 96 - A passagem do bombeiro-militar situao de inatividade, mediante transferncia para a reserva remunerada, se efetua: I - a pedido; e II - ex-officio. Art. 97 - A transferncia do bombeiro-militar para a reserva remunerada pode ser suspensa na vigncia do estado de guerra, estado de stio, estado de emergncia ou em caso de mobilizao. Art. 98 - A transferncia para a reserva remunerada, a pedido, ser concedida, mediante requerimento, ao bombeiro-militar que contar, no mnimo 30 (trinta) anos de servio. 1 - O oficial da ativa pode tambm pleitear transferncia para a reserva remunerada mediante incluso voluntria na quota compulsria. 2 - No caso do bombeiro-militar haver realizado qualquer curso ou estgio de durao superior a 6 (seis) meses, por conta do Estado, no exterior, sem haver decorrido 3 (trs) anos de seu trmino, a transferncia para a reserva remunerada s ser concedida mediante indenizao de todas as despesas decorrentes a realizao do curso ou estgio, inclusive as diferenas de vencimentos. 3 - No ser concedida transferncia para a reserva remunerada, a pedido, ao bombeiro-militar que: a) estiver respondendo a inqurito ou a processo em qualquer jurisdio; e b) estiver cumprindo pena de qualquer natureza. * Art. 99 - A transferncia ex-officio para a reserva remunerada verificar-se- sempre que o bombeiro-militar incidir em um dos seguintes casos: I - atingir as seguintes idades-limites: 1 - nos Quadros de Oficiais Combatentes (QOC). Postos: Coronel BM Tenente-Coronel BM Major BM Capito BM e Oficiais Subalternos Idades 59 anos 56 anos 52 anos 48 anos

2 - nos demais Quadros de Oficiais existentes no CBERJ e no constantes do item 1 deste inciso: Postos: Coronel BM Tenente-Coronel BM Major BM Capito BM Pi i T BM Idades: 59 anos 58 anos 57 anos 56 anos 4

Primeiro Tenente BM Segundo Tenente BM 3 - nas Qualificaes de Praas: Graduaes: Subtenentes BM 1 Sargento BM 2 Sargento BM 3 Sargento BM Cabo e Soldado BM *II - Ultrapassar o Oficial Superior:

54 anos 52 anos

Idades: 56 anos 55 anos 54 anos 53 anos 51 anos

* 1 - 06 (seis) anos de permanncia no ltimo posto previsto na hierarquia de seu Quadro, desde que conte 30 (trinta) anos ou mais de efetivo servio (N.R.) 2 - 4 (quatro) anos de permanncia no ltimo posto previsto na hierarquia do seu Quadro, desde que conte 35 (trinta e cinco) anos ou mais de efetivo servio. III - ultrapassar o Oficial intermedirio 5 (cinco) anos no ltimo posto previsto na hierarquia do seu Quadro, desde que conte 30 (trinta) anos ou mais de efetivo servio; IV - for o Oficial abrangido pela quota compulsria; V - for a praa abrangida pela quota compulsria, na forma a ser regulada pelo Governador do Estado, por proposta do Comandante-Geral do CBERJ; VI - for o Oficial considerado no habilitado para o acesso em carter definitivo, no momento em que vier a ser objeto de apreciao para ingresso em Quadro de Acesso; VII - deixar o Tenente-Coronel BM de figurar no Quadro de Acesso, pelo nmero de vezes fixado na legislao de promoo, se em cada um deles tenha entrado Oficial mais moderno do respectivo Quadro, desde conte 28 (vinte e oito) ou mais anos de efetivo servio; VIII - ultrapassar 2 (dois) anos, contnuos ou no, em licena para tratar de interesse particular; IX - ultrapassar 2 (dois) anos contnuos em licena para tratamento de sade de pessoa de sua famlia; X - passar a exercer cargo ou emprego pblico permanente, estranho sua carreira, cujas funes sejam de magistrio; XI - Ultrapassar 2 (dois) anos de afastamento, contnuo ou no, agregado em virtude de ter passado a exercer cargo ou emprego pblico civil temporrio, no eletivo, inclusive da administrao indireta ou por ter passado disposio de Ministrio Civil, de rgos do Governo Federal, dos Governos Estaduais, dos Territrios, do Distrito Federal ou Municipais, para exercer funo de natureza civil, na forma definida no art. 89, deste Estatuto; XII - ser diplomado em cargo eletivo, na forma da alnea b, pargrafo nico, do art. 47. 1 - A transferncia para a reserva remunerada processar-se- medida em que o bombeiro-militar for enquadrado em um dos incisos deste artigo, salvo quanto ao inciso IV, caso em que ser processada na primeira quinzena de maro. * 1 - A transferncia para reserva remunerada processar-se- medida que o Bombeiro-Militar for enquadrado em um dos incisos deste artigo, salvo quanto exceo prevista no item 1 do inciso II, casos em que a transferncia para a reserva ser processada quando da exonerao dos ocupantes daqueles cargos, desde que, na hiptese do inciso II, tenham completado os tempos estabelecidos neste inciso, excetuado, tambm, o previsto no inciso IV, caso em que ser processada na primeira quinzena de maro; *(Nova redao dada pelo art. 1 da Lei19088/91) * 1 - Excetuam-se da regra do "caput" deste artigo os Oficiais Superiores ocupantes dos cargos de Secretrio de Estado de Defesa Civil, de Subsecretrio de Estado de Defesa Civil, de Chefe de Estado Maior Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado, bem como os Oficiais Superiores do Corpo de Bombeiros Militar do Estado, em exerccio de cargo ou funo na Coordenadoria Militar do Gabinete Civil, os quais, preenchidos os requisitos elencados neste artigo, sero transferidos para a inatividade quando de suas exoneraes ou dispensa dos respectivos cargos ou funes (N.R.); * Nova redao dada pelo art. 1 da Lei 3408/2000 2 - A transferncia para a reserva remunerada do bombeiro-militar enquadrado no inciso X deste artigo ser efetivada no posto ou na graduao que tinha na ativa, podendo acumular os proventos a que fizer jus na inatividade com a remunerao do cargo ou emprego pblico para o qual foi nomeado ou admitido. 3 - A nomeao do bombeiro-militar para os cargos ou empregos pblicos de que tratam os incisos X e XI deste artigo somente poder ser feita: a) pela autoridade federal competente, mediante requisio ao Governador do Estado, quando o cargo for da alada federal; e b) pelo Governador do Estado ou mediante sua autorizao, nos demais casos. 4 - Enquanto o bombeiro-militar permanecer no cargo de que trata o inciso XI: a) -lhe assegurada a opo entre a remunerao do cargo ou emprego pblico e a posto ou da graduao; b) somente poder ser promovido por antigidade; e c) o tempo de servio contado apenas para aquela promoo e para a transferncia para a inatividade. Art. 100 - A quota compulsria, a que se refere o inciso IV do artigo anterior, destinada a assegurar a renovao, o equilbrio, a regularidade de acesso e a adequao dos efetivos da Corporao.

Art. 101 - Para assegurar o nmero de vagas promoo na forma estabelecida no art. 57, quando este nmero no tenha sido alcanado com as vagas ocorridas durante o ano-base aplicar-se- quota compulsria a que se refere o artigo anterior. 1 - A quota compulsria calculada deduzindo-se das vagas fixadas para o ano-base para um determinado posto; a) as vagas fixadas para o posto imediatamente superior no referido ano-base; b) as vagas havidas durante o ano-base e abertas a partir de 1 de janeiro at 31 de dezembro, inclusive. 2 - No estaro enquadradas na alnea b do pargrafo anterior as vagas que: a) resultarem da fixao de quota compulsria para o ano anterior ao ano-base; b) abertas durante o ano-base tiverem sido preenchidas por Oficiais excedentes nos Quadros ou que a eles houverem revertido em virtude de terem cessado as causas que deram motivo agregao, observado o disposto no 3 deste artigo. 3 - As vagas decorrentes da aplicao direta da quota compulsria e as resultantes das promoes efetivadas nos diversos postos, em face daquela aplicao inicial, no sero preenchidas por oficiais excedentes ou agregados que reverterem em virtude de haverem cessado as causas da agregao. 4 - As quotas compulsrias s sero aplicadas quando houver no posto imediatamente abaixo oficiais que satisfaam as condies de acesso. * Art. 102 - A indicao dos oficiais para integrarem a quota compulsria obedecer s seguintes prescries: I - inicialmente, sero apreciados os requerimentos apresentados pelos oficiais da ativa que, contando mais de 20 (vinte) anos de tempo de efetivo servio, requerem sua incluso na quota compulsria, dando-se atendimento, por prioridade em cada posto, aos mais idosos; e II - se o nmero de Oficiais voluntrios na forma do inciso I no atingir o total de vagas da quota fixada em cada posto, esse total ser completado, ex-officio, pelos oficiais que: 1 - contarem, no mnimo 28 (vinte e oito) anos de efetivo servio, se Coronel BM; ou 25 (vinte e cinco) anos de efetivo servio se TenenteCoronel BM ou Major BM; * 1 - contarem, no mnimo, 28 (vinte e oito) anos de efetivo servio; * Nova redao dada pelo art. 1 da Lei 1337/88 2 - possurem interstcio para promoo, quando for o caso; 3 - integrarem as faixas dos que concorrem constituio dos Quadros de Acesso por antigidade ou merecimento; e 4 - satisfizerem as condies dos itens 1, 2 r 3, na seguinte ordem de prioridade: a) no possurem as condies regulamentares para a promoo, ressalvada a incapacidade fsica at 6 (seis) meses contnuos ou 12 (doze) meses descontnuos; dentre eles os de menor merecimento a ser apreciado pelo rgo competente do CBERJ; em igualdade de merecimento, os de mais idade e, em caso de mesma idade, os mais modernos; b) deixarem de integrar os Quadros de Acesso por merecimento, pelo maior nmero de vezes no posto, quando neles tenha entrado Oficial mais moderno; em igualdade de condies, os de menor merecimento, a ser apreciado pelo rgo competente do CBERJ, em igualdade de merecimento, os de mais idade e, em caso de mesma idade, os mais modernos; e c) forem os de mais idade e, no caso de mesma idade, os mais modernos. 1 - Aos Oficiais excedentes e aos agregados aplicam-se as disposies deste artigo e os que forem relacionados para a compulsria sero transferidos para a reserva remunerada juntamente com os demais componentes da quota, no sendo computados, entretanto, no total das vagas fixadas. 2 - Computar-se- para fins de aplicao da quota compulsria, no caso previsto no item 1 do inciso II deste artigo, como tempo de efetivo servio, o acrscimo a que se refere o inciso II do art. 135. 3 - Nos Quadros a que se refere o inciso I, item 2, do art. 99 s podero ser atingidos pela quota compulsria os Cap. BM e 1 Ten. BM que tiverem, no mnimo 28 (vinte e oito) anos de efetivo servio. Art. 103 - O rgo competente do CBERJ organizar, at o dia 31 (trinta e um) de janeiro de cada ano, a lista dos oficiais destinados a integrarem a quota compulsria, na forma do artigo anterior. 1 - Os oficiais indicados para integrarem a quota compulsria anual sero notificados imediatamente e tero, para apresentar recursos contra essa medida, o prazo previsto na alnea a do 1 do art. 46. 2 - No sero relacionados para integrarem a quota compulsria os oficiais que estiverem agregados por terem sido declarados extraviados ou desertores. 3 - A quota compulsria s ser aplicada a partir de 1986, com ano-base de 1985. Seo III Da Reforma Art. 104 - A passagem do bombeiro-militar situao de inatividade, mediante reforma, se efetua ex-officio. Art. 105 - A reforma de que trata o artigo anterior ser aplicada ao bombeiro-militar que: I - atingir as seguintes idades-limite de permanncia na reserva remunerada: 1 - para Oficial Superior, 64 anos; 2 - para Capito e Oficial Subalterno, 60 anos; e 3 - para Praas, 58 anos. II - for julgado incapaz definitivamente para o servio ativo do CBERJ; III - estiver agregado por mais de 2 (dois) anos por ter sido julgado incapaz, temporariamente, mediante homologao de Junta Superior de Sade, ainda que se trate de molstia curvel; IV - for condenado pena de reforma, prevista no Cdigo Penal Militar, por sentena transitada em julgado; V - sendo Oficial a tiver determinada pelo Tribunal de Justia do Estado em julgamento por ele efetuado em conseqncia de Conselho de

V - sendo Oficial, a tiver determinada pelo Tribunal de Justia do Estado, em julgamento por ele efetuado em conseqncia de Conselho de Justificao a que foi submetido; e VI - sendo AspiranteaOficial BM ou Praa com estabilidade assegurada, for para tal indicado, ao Comandante-Geral do CBERJ, em julgamento de Conselho de Disciplina. Pargrafo nico - O bombeiro-militar reformado, com base nos incisos V ou VI, s poder readquirir a situao de bombeiro-militar anterior: a) no caso do inciso V, por outra sentena do Tribunal de Justia do Estado e nas condies nela estabelecidas; e b) no caso do inciso VI, por deciso do Comandante-Geral do CBERJ. Art. 106 - Anualmente, no ms de fevereiro, o rgo competente do CBERJ organizar a relao dos bombeiros-militares que houverem atingido a idade-limite de permanncia na reserva remunerada, a fim de serem reformados. Pargrafo nico - A situao de inatividade de bombeiro-militar da reserva remunerada, quando reformado por limite de idade, no sofre soluo de continuidade, exceto quando s condies de convocao> Art. 107 - A incapacidade definitiva pode sobrevir em conseqncia de: Citado por 2 I - ferimento recebido no desempenho de atividade-fim de bombeiro-militar ou enfermidade contrada nessa situao, que nela tenha sua causa eficiente; Citado por 1 II - acidente em servio; Citado por 1 III - doena, molstia ou enfermidade adquirida com relao de causa e efeito s condies inerentes ao servio; Citado por 1 * IV - tuberculose ativa, alienao mental, neoplasia maligna, cegueira, lepra, paralisia irreversvel e incapacitante, cardiopatia grave, mal de Parkinson, pnfigo, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave e outras molstias que a lei indicar com base nas condies da medicina especializada; e * Sndrome de Imunodeficincia Adquirida (SIDA/AIDS), includa pela Lei n 1493/1989. V - acidente ou doena, molstia ou enfermidade, sem relao de causa e efeito com o servio. 1 - Os casos de que tratam os incisos I, II e III deste artigo sero provados por atestado de origem, inqurito sanitrio de origem, sendo os termos do acidente, baixa ao hospital, papeletas de tratamento nas enfermarias e hospitais e os registros de baixa, utilizados como meios subsidirios para esclarecer a situao. 2 - Os bombeiros-militares julgados incapazes por um dos motivos constantes do inciso IV deste artigo, somente podero ser reformados, aps a homologao, por Junta Superior de Sade, da inspeo de sade que concluiu pela incapacidade definitiva, obedecida a regulamentao prpria do CBERJ. 3 - Nos casos de tuberculose, as Juntas de Sade devero basear seus julgamentos, obrigatoriamente, em observaes clnicas, a acompanhadas de repetidos exames subsidirios, de modo a comprovar, com segurana, a atividade da doena, aps acompanhar sua evoluo at 3 (trs) perodos de 6 (seis) meses de tratamento clnico-cirrgico metdico atualizado e, sempre que necessrio, nosocomial, salvo quando se tratar de formas grandemente avanada no conceito clnico e sem qualquer possibilidade de regresso completa, as quais tero parecer imediato de incapacidade definitiva. 4 - O parecer definitivo a adotar, nos casos de tuberculose, para os portadores de leses aparentemente inativas, ficar condicionado a um perodo de consolidao extranosocomial, nunca inferior a 6 (seis) meses, contados a partir da poca da cura. 5 - Considera-se alienao mental todo caso de distrbio mental ou neuromental grave persistente, no qual, esgotados os meios habituais de tratamento, permanea alterao completa ou considervel na personalidade, destruindo a autodeterminao do pragmatismo e tornando o indivduo total e permanentemente impossibilitado para qualquer trabalho. 6 - Ficam excludos do conceito de alienao mental as epilepsias psquicas e neurolgicas, assim julgadas pelas juntas de Sade. 7 - Considera-se paralisia todo o caso de neuropatia grave e definitiva que afeta a motilidade, sensibilidade, troficidade e mais funes nervosas no qual, esgotados os meios habituais de tratamento, permaneam distrbios graves, extensos e definitivos, que tornem o indivduo total e permanentemente impossibilitado para qualquer trabalho. 8 - So tambm equiparados s paralisias os casos de afeco steo-msculo-articulares graves e crnicos (reumatismos graves e crnicos ou progressivos e doenas similares), nas quais, esgotados os meios habituais de tratamento, permaneam distrbios extensos e definitivos, quer steo-msculo-articulares residuais, que secundrios das funes nervosas, motilidade, troficidade ou mais funes que tornem o indivduo total e permanentemente impossibilitado para qualquer trabalho. 9 - So equiparados cegueira, no s os casos de afeces crnicas, progressivas e incurveis, que conduziro cegueira total, como tambm os de viso rudimentar que apenas permitam a percepo de vultos, no suscetveis de correo por lentes, nem removveis por tratamento mdico-cirrgico. Art. 108 - O bombeiro-militar da ativa, julgado incapaz definitivamente por um dos motivos constantes dos incisos I, II, III e IV do artigo anterior, ser reformado com qualquer tempo de servio. Art. 109 - O bombeiro-militar da ativa, julgado incapaz definitivamente por um dos motivos constantes do inciso I do art. 107, ser reformado com a remunerao calculada com base no soldo correspondente ao grau hierrquico imediato ao que possuir na ativa. Citado por 1 1 - Aplica-se o disposto neste artigo aos casos previstos nos incisos II, III e IV do art. 107, quando, verificada a incapacidade definitiva, for o bombeiro-militar considerado invlido, isto , impossibilitado total e permanentemente para qualquer trabalho. * 1 - Aplica-se o disposto neste artigo aos casos previstos nos incisos II, III e IV do artigo 107. * Nova redao dada pela Lei n 1011/1986. 2 - Considera-se, para efeito deste artigo, grau hierrquico imediato: a) o de Primeiro Tenente BM, para AspiranteaOficial BM e Subtenente BM; b) o de Segundo Tenente BM, para Primeiro Sargento BM, Segundo Sargento BM e Terceiro Sargento BM; e c) o de Terceiro Sargento BM, para Cabo BM e Soldado Bm.

3 - Aos benefcios previstos neste artigo e seus pargrafos podero ser acrescidos outros relativos remunerao, estabelecidos em leis tanto especficas como peculiares, desde que o bombeiro-militar, ao ser reformado, j satisfaa s condies por elas exigidas. 4 - O direito do bombeiro-militar previsto no art. 45, inciso II, independer de qualquer dos benefcios referidos no caput e no 1 deste artigo, ressalvado o disposto no pargrafo nico do art. 149. 5 - Quando a praa fizer jus ao direito previsto no art. 45, inciso II, e, conjuntamente, a um dos benefcios a que se refere o pargrafo anterior, aplicar-se- somente o disposto no 2 deste artigo. Art. 110 - O bombeiro-militar da ativa, julgado incapaz definitivamente por um dos motivos constantes do inciso V do art. 107, ser reformado: I - com remunerao calculada com base no soldo integral, do posto ou graduao, desde que, com qualquer tempo de servio, seja considerado invlido, isto , impossibilitado total e permanentemente para qualquer trabalho. Art. 111 - O bombeiro-militar reformado por incapacidade definitiva que for julgado apto em inspeo de sade por Junta Superior de Sade, em grau de recurso ou reviso, poder retornar ao servio ativo ou ser transferido para a reserva remunerada, conforme dispuser regulamentao especial. 1 - O retorno ao servio ativo ocorrer se o tempo decorrido na situao de reformado no ultrapassar 2 (dois) anos e na forma do disposto no pargrafo nico do art. 86. 2 - A transferncia para a reserva remunerada, observado o limite de idade para permanncia nessa reserva, ocorrer se o tempo transcorrido na situao de reformado ultrapassar 2 (dois) anos. Art. 112 - O bombeiro-militar reformado por alienao mental, enquanto no ocorrer a designao judicial do curador, ter sua remunerao paga aos seus beneficirios, desde que estes o tenham sob sua guarda e responsabilidade e lhe dispensem tratamento humano e condigno. 1 - A interdio judicial do bombeiro-militar reformado por alienao mental dever ser providenciada junto ao Juzo competente, por iniciativa de beneficirios, parentes ou responsveis, at 60 (sessenta) dias a contar da data do ato de reforma. 2 - A interdio judicial do bombeiro-militar e seu internamento em instituio apropriada, de bombeiro-militar ou no, devero ser providenciadas pela Corporao quando: a) no existirem beneficirios, parentes ou responsveis, ou estes no promoverem a interdio conforme previsto no pargrafo anterior; ou b) no forem satisfeitas as condies de tratamento exigidas neste artigo. 3 - Os processos e os atos de registro de interdio do bombeiro-militar tero andamento sumrio, sero instrudos com laudo proferido por Junta Superior de Sade e isentos de custas. Art. 113 - Para fins de passagem situao de inatividade, mediante reforma ex-officio, as praas especiais e demais praas, constantes do quadro a que se refere o art. 11, so considerados como: I - Segundo Tenente BM os AspirantesaOficial BM; II - AspiranteaOficial BM: os Alunos-Oficiais BM do Curso de Formao de Oficiais qualquer que seja o ano; III - Terceiro Sargento BM: os alunos dos Cursos de Formao de Sargentos BM e os bombeiros-militares possuidores desses Cursos; IV - Cabos BM: os alunos dos Cursos de Formao de Cabos BM e os bombeiros-militares possuidores desses Cursos; e V - Soldado BM: os alunos do Curso de Formao de Soldados BM. Seo IV

Da DemissoArt. 114 - A demisso do CBERJ, aplicada exclusivamente aos Oficiais, se efetua: I - a pedido; e II - ex-officio. Art. 115 - A demisso a pedido ser concedida mediante requerimento do interessado: I - sem indenizao aos cofres pblicos, quando contar mais de 5 (cinco) anos de oficialato no CBERJ, ressalvado o disposto no 1 deste artigo; e II - com indenizao das despesas feitas pelo Estado, com a sua preparao e formao, quando contar menos de 5 (cinco) anos de oficialato. 1 - A demisso a pedido s ser concedida mediante a indenizao de todas as despesas correspondentes, acrescida, se for o caso, das previstas no inciso II, quando o Oficial tiver realizado qualquer curso ou estgio no Pas ou exterior e no tenham decorrido os seguintes prazos: a) 2 (dois) anos, para curso ou estgio de durao igual ou superior a 2 (dois) meses e inferior a 6 (seis) meses; b) 3 (trs) anos, para curso ou estgio de durao igual ou superior a 6 (seis) meses, e igual ou inferior a 18 (dezoito) meses; e c) 5 (cinco) anos, para curso ou estgio de durao superior a 18 (dezoito) meses, 2 - O clculo das indenizaes a que se refere o inciso II e o pargrafo anterior, ser efetuado pelo CBERJ. 3 - O Oficial demissionrio, a pedido, no ter direito a qualquer remunerao, sendo a sua situao militar definida pela Lei do Servico Militar.

4 - O direito demisso a pedido pode ser suspenso na vigncia de estado de guerra, estado de emergncia, estado de stio ou em caso de mobilizao. Art. 116 - O oficial da ativa que passar a exercer cargo ou emprego pblico permanente, estranho sua carreira e cuja funo no seja de magistrio, ser, imediatamente, mediante demisso ex-officio, transferido para a reserva, onde ingressar com o posto que possua na ativa, no podendo acumular qualquer provento de inatividade com a remunerao do cargo ou emprego pblico permanente. Seo V

Da Perda do Posto e da PatenteArt. 117 - O oficial perder o posto e a patente se for declarado indigno do oficialato, ou com ele incompatvel por deciso do Tribunal de Justia do Estado em decorrncia de julgamento a que for submetido. Pargrafo nico - O oficial declarado indigno do oficialato, ou com ele incompatvel, e condenado perda de posto e patente s poder readquirir a situao de bombeiro-militar anterior por outra sentena do Tribunal mencionado neste artigo e nas condies nela estabelecidas. Art. 118 - O oficial que houver perdido o posto e a patente ser demitido ex-officio, sem direito a qualquer remunerao ou indenizao e ter a sua situao militar definida pela Lei do Servico Militar. Art. 119 - Ficar sujeito declarao de indignidade para o oficialato, ou de incompatibilidade com o mesmo, o Oficial que: I - for condenado, por tribunal civil ou militar, em sentena transitada em julgado, pena restritiva de liberdade individual superior a 2 (dois) anos; II - for condenado, em sentena transitada em julgado, por crimes para os quais o Cdigo Penal Militar comina essas penas acessrias e por crimes previstos na legislao especial concernente Segurana do Estado; III - incidir nos casos previstos em Lei prpria que motivam o julgamento por Conselho de Justificao e neste for considerado culpado; e IV - houver perdido a nacionalidade brasileira. Seo VI

Do LicenciamentoArt. 120 - O licenciamento do servio ativo se efetua: Citado por 3 I - a pedido; e II - ex-officio. Citado por 3 1 - O licenciamento a pedido poder ser concedido, desde que no haja prejuzo para o servio, Praa engajada ou reengajada, desde que conte, no mnimo, a metade do tempo de servio a que se obrigou a servir. 2 - A praa com a estabilidade assegurada quando licenciada para fins de matrcula em Estabelecimento de Ensino, de Formao ou Preparatrio de outra Fora Auxiliar ou das Foras Armadas, caso no conclua o curso onde foi matriculada, poder ser reincluda no CBERJ, mediante requerimento ao Comandante-Geral. 3 - O licenciamento ex-officio ser feito na forma da legislao prpria: Citado por 3 a) por concluso de tempo de servio; b) por convenincia do servio; c) a bem da disciplina; e d) por incapacidade moral. 4 - O bombeiro-militar licenciado no tem direito a qualquer remunerao e ter sua situao militar definida pela Lei do Servico Militar. 5 - O bombeiro-militar licenciado ex-officio a bem da disciplina ou por incapacidade moral, ter su