8.1_-_colangiografia

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C C OLANGIOGRAFIA OLANGIOGRAFIA

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CCOLANGIOGRAFIAOLANGIOGRAFIA

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É um exame associado à radiologia que tem como principal objetivo investigar os ductos biliares, vesícula biliar, canal pancreático e a sua saída conhecida como esfíncter de Oddi.

Neste exame a papila é canalizada através de um cateter e então é injetado contraste o qual é visualizado através do RX.

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ColangiograColangiografia fia Operatória Operatória ColecistectoColecistectomiamia

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Como o próprio nome já diz é um exame realizado durante cirurgia, uma colecistectomia.

O cirurgião pode suspeitar de cálculos residuais localizados em um dos ductos biliares.

Após a remoção da vesícula biliar, um pequeno cateter é introduzido na porção remanescente do ducto cístico.

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É injetado meio de contraste iodado, e são feitas radiografias convencionais.

Na maioria dos casos é exigido o uso de aparelho portátil com elevado mA e uso de grade difusora.

Alguns cirurgiões preferem o uso do intensificador de imagens ou arco-cirúrgico, para produzir imagens em tempo real dos ductos durante a injeção do meio de contraste.

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Objetivo:As colangiografias operatórias são

realizadas para:1• Revelar quaisquer colelitos não

detectados previamente( objetivo primário)

2• Determinar o estado funcional da ampola hepatopancreática.

3• Demonstrar pequenas lesões, estreitamentos ou dilatações dentro dos ductos biliares.

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Estruturas visualizadas:

Sistemas de ductos biliares, drenagem para o duodeno e quaisquer cálculos biliares residuais.

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Posição do paciente e da parte: Paciente em decúbito dorsal sobre a mesa de

cirurgia. Comunicar-se com a equipe cirúrgica sobre

posição do paciente, posicionamento do filme e localização do RC.

DfoFi mínima de 102 cm. Colimar para aproximar as bordas do filme. A exposição é feita após o cirurgião injetar o

meio de contraste e o anestesista interromper o movimento respiratório do paciente.

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Critérios de avaliação:

É demonstrado todo o sistema de ductos biliares preenchidos por meio de contrastes.

Não há evidência de movimento na radiografia.

Emprego de técnica apropriada para visualizar o sistema de ductos biliares.

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ColangiografiColangiografia a EEndoscópica ndoscópica RetrógradaRetrógrada

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É o exame contrastado das vias biliares realizados via fibroduodenoscópio, é indicado aos pacientes ictéricos.

Do ponto de vista anatômico a bile produzida no fígado, alcança os ductulos bilíferos intra-hepáticos os quais, após confluências sucessivas, terminam por formar os ductos hepático, direito e esquerdo;

Esta ao nível da veia porta do fígado se une para formar o ducto hepático comum, um dos elementos do pedículo hepático.

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O dueto hepático comum conflui com o ducto colédoco (biliar principal), este último se abre no duodeno, quase sempre juntamente com o ducto pancreático principal, através do músculo esfíncter colédoco (papila duodenal).

A bile não flui diretamente do fígado para o duodeno. Isto é possível porque na desembocadura do colédoco há um dispositivo muscular (papila de Oddi) que controla a abertura e o fechamento deste dueto.

Quando fechado, a bile reflui para a vesícula biliar, onde é armazenada e concentrada. A contração da vesícula biliar eliminando o seu conteúdo no colédoco através do dueto cístico coincide com a abertura da papila.

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A extirpação da vesícula biliar (colecistectomia) afeta pouco a excreção biliar, porque ela se regulariza rapidamente.

Este exame é realizado por um médico gastroendoscopista, o qual introduzindo fibroscópio (fibroduodenoscópio) na boca do paciente, passa pelo esôfago, atravessa todo o estômago, até o duodeno localizando a papila duodenal (Vater-oddi) onde será injetado um meio de contraste positivo hidrossolúvel diretamente dentro das vias biliares via retrógrada.

Este exame deve ser realizado em aparelhos de raios-x com intensificador de imagem (TV).

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Obs. : Através do fibroduodenoscópio. poderão ser realizadosvários exames de vias hepáticas.

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Colangiografia TranshepáticaColangiografia TranshepáticaPercutâneaPercutânea

Na colangiografia transhepáticapercutânea, um contrasteradiopaco é injetado através da pele diretamente num pequeno conduto biliar no fígado. Em seguida, o contraste flui através do trato biliar.

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Colangiografia Colangiografia PeroperatóriaPeroperatória

Se houver indicação de colangiografia peroperatória, o canal cístico será inicialmente ligado apenas distalmente (junto à vesícula), sendo a face anterior do canal proximal seccionada com o emprego da endotesoura de 1,7 mm introduzida pela cânula epigástrica.

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O canal cístico foi ligado distalmente com um clipe de titânio e a face anterior de seu segmento proximal está sendo seccionada pela endotesoura de 1,7 mm.

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Um cateter de colangiografia é então introduzido pela cânula de 2 mm do hipocôndrio direito e é levado, pelo endograsp biarticulado de 1,7 mm, introduzido na cânula epigástrica, para o interior do canal cístico através do orifício nele criado anteriormente (como acima descrito).

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O cateter é então frouxamente fixado ao canal cístico distal por meio de um clipe de titânio que, apertado na exata medida por sobre o canal cístico, evitará o escape de bile ou de contraste entre o canal e o cateter, possibilitando a realização do exame radiológio peroperatório.

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Feita a colangiografia, o cateter é retirado e o canal cístico é duplamente ligado proximalmente, sendo, a seguir, seccionado, como descrito em Canal Cístico.

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Colangiografia Dreno Colangiografia Dreno de Kherde Kher

Pós-operatóriaPós-operatória

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É o estudo radiológico contrastado das vias biliares, principalmente em casos pós-operatório.

Os exames contratados intra e pós-operatórios de vias biliares devem ser realizados após uma boa assepsia do orifício externo do dreno ou fístula, e a completa retirada de ar do trajeto, para tanto; devemos entre outros cuidados observar o refluxo da bile (suco biliar) através do dreno (pós-operatório).

Em seguida conectar uma seringa com aproximadamente 15ml de contraste radiológico positivo Hidrossolúvel no cateter (dreno).

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1- Quando realizados em aparelhos de raios-x convencionais sem TV (escopia) a procedência deverá ser a seguinte:

Injetar de 03 a 05ml do meio de contraste e radiografar as vias biliares (pequeno enchimento)

Aguardar de aproximadamente 03 minutos e efetuar nova radiografia da região biliar (esvaziamento).

Injetar o restante do contraste, de aproximadamente 10ml, e novamente radiografar as vias biliares, obtendo imagem panorâmica de enchimento, com extravasamento pela papila de valer para o duodeno

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2- Quando realizados em aparelhos de raios-X telecomandados ou com dispositivos de imagem digital (subtração de imagem) a procedência será a seguinte:

Aquisições de imagens 1 por segundo durante 20 segundos, documentado e tomando visível todo o trajeto.

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Colangiografia VenosaColangiografia Venosa

Exame por infusão contínua: Consiste em injetar 30g do meio

de contraste via endovenosa lentamente, utilizando um buterfly, de modo que a injeção demore cerca de 10 minutos durante a administração (aproximadamente 20ml).

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Exame Gota/Gota: Consiste em diluir 02 (duas) ampolas

de contraste 60g em aproximadamente 200ml de soro fisiológico, corridos endovenosamente durante 0 mínimo 60 minutos e no máximo 120 minutos, onde serão obtidas aquisições de imagens em ambos os casos com: 30, 60, 120, 150, 180, 240 e 300 minutos, o encerramento fica sob o critério médico.

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O exame realizado em pacientes colecistectomizados recomenda-se a manipulação do paciente apenas em decúbito durante todo o exame (método Robert Wiser - não colocar o paciente em posição ortostática) .

Em pesquisas recentes os pacientes que tenham uma taxa de biliirrubina menor que 03mg e maior que 05mg não devem submeter-se a este tipo de exame, do mesmo modo os pacientes que fazem o uso de anticoncepcionais e antibióticos.

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