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8ª VILA DO FAROL INDOMIT REPETE SUCESSO E VITÓRIA DE GILLIARD PINHEIRO

Agosto Ano VI - 23/8/2016 Nº 115

Página 3

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PolarizaçãoA campanha eleitoral em Bombinhas já está a pleno vapor. Com a realização das convenções municipais, os partidos políticos definiram seus candidatos a prefeito, vice e a nominata de candidatos a vereador. O pleito será polarizado entre dois fortes candidatos. A situação terá a atual prefeita Ana Paula da Silva (PDT) concorrendo à reeleição, ao lado do vice-prefeito Paulo Dalago Muller (PTB), revivendo a famosa dupla Paulinha e Paulinho da eleição anterior. Uma grande coligação foi formada, envolvendo PDT, PTB, PMDB, PSD, PSB, PPS, PP, PRB, PRP, DEM, PR, PSL, PSDC, PEN e PSC. Já do lado

oposicionista, uma coligação entre PV, PSDB, PT e Solidariedade terá o advogado Evandro Reinaldo de Melo (PV) candidato a prefeito, com o ex-prefeito Maneca (PSDB) como vice. Duas candidaturas fortes, que já estão nas ruas em busca dos votos dos 13.262 eleitores aptos a votar no município.

NaviosA temporada de cruzeiros marítimos está cada vez mais reduzida na costa brasileira. A próxima temporada começa no dia 21 de novembro e terá apenas sete navios navegando por aqui, três a menos do que na última temporada. Este total representa o menor número de navios desde o boom de cruzeiros marítimos registrado no início da última década. Ao todo, os sete navios serão operados por quatro empresas diferentes: Costa Cruzeiros (dois navios – Costa Fascinosa e Costa Pacífica), MSC Cruzeiros (MSC Preziosa, MSC Musica e MSC Orchestra), Pullmantur (fretado pela CVC, que trará o Sovereign) e NCL (NCL Sun). Ao que tudo indica, nossa vizinha Porto Belo vai ficar “a ver navios”.

MariscalUm dos grandes entraves para o desenvolvimento sustentável de Bombinhas sempre foi o embargo do loteamento Mariscal, numa das regiões mais promissoras do município, com espaço para a cidade crescer.

Desde 2013 a administração municipal tem chamado a responsabilidade de licenciamento para si, e agora, em mais uma reunião com a Justiça Federal, finalmente se chegou a um acordo, que deve ser firmado no próximo dia 13 de setembro, devolvendo aos cidadãos bombinenses seu direitos constitucionais de posse e propriedade, preservando a natureza do local, suas nascentes, cursos d,água e as áreas de preservação ambiental.

PalestraO Sebrae-SC e a Associação Empresarial de Bombinhas (AEMB) promoveram na terça-feira, dia 9, no Palatto Café (Shopping Ponta Blú), um encontro com os empresários do setor de gastronomia do município. Na ocasião, o analista técnico do Sebrae, Cláudio Ferreira, ministrou uma palestra sobre “O cenário econômico e perspectivas futuras para o turismo regional e a gastronomia” e o empresário Roberto Kist, vice-presidente de Relacionamento com a Gastronomia do Balneário Camboriú Convention & Visitors Bureau, apresentou um case sobre a empresa Pizza Bis. Diversos empresários do setor participaram do evento.

BastidoresPor VALMIR GREIN

AGOSTO - 2016

Expediente

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Rua Ilha do Bom Abrigo, 85 - Bombinhas SCTel.: 47 9981.9037 | 3264.7408

O Boletim Informativo não se responsabiliza por textos assinadose nem por seus colunistas

ResponsávelDiagramação, arte e

Projeto GráficoJosé Augusto M. Boeckmann

Assinatura/PublicidadeFernanda D. S. Boeckmann

Impressão: Grafinorte S/A

Número de páginas: 20Tiragem (exemplares): 1.800

Tipo de Papel: JornalFormato: Tablóide

Esta edição tem início de publicaçãono dia 23/08/2016

I N F O R M A T I V O

CNPJ: 25.648.603/0001-25 - Impressão: CNPJ 14.079.697/0001-42 Tiragem: 1.800 exemplares Valor R$ 500,00

Com vontade transformamossonho em realidade.

Acesse a fanpage:Maurício Leal - Bombinhas.

Bombinhas vivenciou mais uma edição da VILA DO FAROL INDOMIT – dis-putada nos dias 13 (adultos) e 14

(crianças), recebendo no total mais de 1.100 atletas. As ruas do município foram tomadas por atletas e visitantes que vieram acom-panhar as provas. Desde 2009 Bombinhas sedia este que é o maior evento esportivo no município.

Mais uma vez um filho da terra, Giliard Pi-nheiro, 36, conquistou o título de campeão nos 42km, alcançando pela sétima vez, se tornando heptacampeão de uma prova de maratona em todo o mundo e é ovacionado pela cidade em uma carreata liderada pelo Corpo de Bombeiros. O campeão fez a pro-va com tranquilidade e alegria, sem pensar em bater o próprio recorde, de 3h07min há dois anos. “Eu nem vim de relógio dessa vez, foi sensacional, me diverti muito”, fala. Ainda na chegada, depois de comemorar com a esposa e duas filhas, o maratonista vê o segundo colocado chegar e comemo-ra. “Olha lá o Célio chegando. Oito minutos! É surpreendente. Eu achei que fosse ganhar, mas não com essa diferença tão tranqui-la. Valeu! Minha mãe estava em todos os trechos gritando alucinada e minhas filhas me esperando na chegada. Já ganhei meu presente de Dia dos Pais”.

Na categoria feminina aconteceu o oposto. A novata Silvia Durigon, que completou a Vila do Farol INDOMIT Bombinhas pela primeira vez, chegou em primeiro com uma diferença de 10 min para a veterana Ana Giovanelli. “Eu vim com um objetivo e estava claro que eu queria competir. Eu não entrei por entrar”, diz Silvia. A atleta foi campeã da INDOMIT Costa Esmeralda em 2015, no percurso de 50 km, e está dando trabalho para as cor-redoras mais experientes do trail run. “Eu gostei mais dessa prova de hoje. O percurso é mais diverso, o cenário muda mais vezes, tem mais terrenos diferentes, não fica só na praia. É muito técnico, por isso eu gostei mais”, compara.

No revezamento 2x21 km, os campeões José Virgínio e Leandro Oliveira dizem que vieram para vencer e conseguiram completar a missão. Zé, “o rei da montanha”, já com-petiu seis vezes na Vila do Farol INDOMIT Bombinhas na categoria 42 km. “Pra mim foi uma novidade boa pelo fato de saber que eu podia acelerar o tempo todo, en-tão a atmosfera foi diferente, tanto que tomei um rola no km 13, mas consegui retomar e entreguei em primeiro para o meu compa-

nheiro completar”, conta. Leandro, que ficou com a segunda parte, considerada a mais difícil por demandar mais técnica e caute-la, diz que o revezamento é mais intenso. “Fazer a segunda parte largando da metade com velocidade tem que ter muita atenção. O trecho é muito travado, com muitas raí-zes”, explica. “A gente tem uma certa ilusão de que vai ser mais fácil que os 42 km por ser só metade da prova, mas é bem pelo contrário. Você põe uma intensidade maior e é tão difícil quanto manter o ritmo, subir, entrar nas trilhas. Confesso que senti bas-tante na parte depois do costão”, completa Leandro.

Uma das maiores adversidades deste ano foi o vento, que pegou os atletas na praia de Mariscal, diminuindo o ritmo da prova. “Aqui é sempre uma surpresa. O percurso a gente sabe de ponta a ponta, mas o tempo, o clima do dia é que conta muito. Teve ano que fiz com chuva, teve ano que fiz com muito sol, esse ano o diferencial foi o vento”, conta a veterana e bicampeã Débora Simas,

45, que cumpriu seu objetivo de ficar entre as cinco melhores este ano, finalizando a prova em terceiro lugar. Ela fala que este é o grande diferencial da Vila do Farol INDO-MIT Bombinhas em relação a outras provas de trail run do Brasil. ”Aqui a prova nunca é igual, mas tirando o vento estava tudo per-feito. Correr aqui em Bombinhas é sempre maravilhoso. Nos vemos no ano que vem”, despede-se.

A Indomit Vila do Farol é patrocinada des-de a primeira edição, 2009,pelas empresas Pousada Vila do Farol e Vila do Coral – cujo patrocínio tem garantido a realização da prova nestes anos em Bombinhas. Segundo o diretor Mário Pera o evento compõem as ações das empresas voltadas para a comu-nidade de Bombinhas. Nestas oito edições as Pousada Vila do Farol e Vila do Coral investiram mais de 400 mil reais, isto prova o quanto a participação das empresas.

“Estamos satisfeitos com resultados, acima de tudo porque além de trazer e construir

este evento em Bombinhas, possibilitamos que nossa cidade mostrasse ao Brasil e até ao exterior o talento dos atletas locais, com os sete títulos do Gilliard, diria que só por isso já valeu à pena” destaca Mário Pera

RESULTADOS42 km Individual Feminino Geral:1ª Silvia Durigon (4h06min43s)2ª Ana Giovanelli (4h16min48s)3ª Débora Simas (4h58min14s)3ª Adriana Hidalgo (4h58min14s)

42 km Individual Masculino Geral:1º Giliard Pinheiro (3h21min54s)2º Célio Augusto (3h29min48s)3º Alexandre Fontes Manzan (3h36min08s)

2x21 km Dupla Feminina Geral:1ª Letícia e Masumi (4h38min50s)2ª Ana Maria e Kelly (5h15min41s)3ª Talita e Mônica (5h30min23s)

2x21 km Dupla Masculina Geral:1ª José e Leandro (3h22min28s)2ª Rodrigo e Ivan (3h23min30s)3ª Tiago e Marlon (3h37min32s)

2x21 km Dupla Mista Geral:1ª Rafaela e Henrique (4h06min54s)2ª Edite e Inuir (4h09min39s)3ª Tamara e Marcelo (4h16min35s)

12 km Individual Feminino Geral:1ª Rita Roxana Del Cid (1h08min54s)2ª Sul Rosa da Silva (1h18min09s)3ª Raquel Faller (1h18min44s)

12 km Individual Masculino Geral:1º Ojanio Dos Santos (56min28s)2º Nilson Rodrigo De Jesus Da Rocha (58min24s)3º Caiê P. Paupério Moralles Alonso (58min55s)

5 km Individual Feminino Geral:1ª Luísa Schaffer (28min25s)1ª Karina R. Silva Da Silva Porto Alegre (28min25s)2ª Analucia Costi (28min45s)3ª Marina Kaiser (31min52s)

5 km Individual Masculino Geral:1º Jardel da Silva (22min07s)2º Norton Leal Borges (23min39s)3º Alcedir Espiro Santo (23min50s)

página. 03AGOSTO


A voz amiga da cidadesua voz na Câmara

conte comigo 12345eu conto contigo!

8ª VILA DO FAROL INDOMIT REPETE SUCESSO E VITÓRIA DE GILLIARD PINHEIRO

Com este feito, o atleta (foto) da casa se torna o primeiro maratonista do mundo a vencer sete vezes a mesma prova

de 42 km; - Foto: Ney EvangelistaEntre as mulheres a novata Silvia Durigon, 28, que

completa o percurso pela primeira vez, chega em primeiro


Um novo políticopara uma nova política

Essa semana dedicarei a minha coluna a um dos bair-ros mais charmosos do Município de Bombinhas e al-guns dos restaurantes que fazem parte da Gastronomia

local: CANTO GRANDE.

“Por estar localizada em um istmo, com duas praias opostas, seu primeiro nome era Ponta Grande. A partir dos anos 30, ganhou o nome atual, dividin-do-se entre Mar de Dentro e Mar de Fora. Esta pequena vila de pescadores e maricultores ainda mantém viva a cultura dos imigrantes do Arquipélago dos Açores, como a tradição do terno de reis e a técnica da pesca artesa-

nal. O centro da Vila fica aos pés do Parque Municipal do Morro do Macaco, o segundo ponto mais alto da cidade que proporciona ao turista uma bela vista da cidade, da Reserva Biológica Marinha do Arvoredo e também das cidades vizinhas como Tijucas, Governador Celso Ramos e Florianópolis. O Mar de Dentro fica no lado oeste da vila, na Baía de Zimbro, é de águas

tranquilas, é ponto de partida de muitas pescarias e passeios de barco pela região. Tem 2.180 metros de extensão. Dali, o por do sol é uma atração

única. O Mar de Fora, ao leste da vila é de águas mais agitadas, com ondas propícias para o surf. Suas águas límpidas são renovadas constantemente

pelas correntes. A praia também é muito procurada pelos amantes da pesca de arremesso, ao longo de seus 3.831 metros de extensão.”

TEXTO DE http://turismo.bombinhas.sc.gov.br/praias/canto-grande/

Acompanhada de toda essa cultura, a praia de Canto Grande ao passar dos anos foi ganhando ótimos ícones da gastronomia, conhecidos hoje por toda a costa esmeralda, cada um com sua especialidade. E nesta semana, deixo alguns restaurantes aqui para que vocês possam degustar das delicias que

eles tem a oferecer.

Bon apetit.

por Rogério Macedo

ColetaSeletiva

Confira os dias de Coleta Seletiva:SEGUNDA Canto Grande e Mariscal

TERÇA Frente de Bombas, José Amândio

QUARTA Sertãozinho, Zimbros e Morrinhos

QUINTA Bombinhas, Quatro Ilhas e Av. Leopoldo Zarling

SEXTA Fundo Bombas

TERÇA eQUINTA Av. Leopoldo Zarling e Av. Ver. Manoel José dos Santos

Agora é a vez do cidadão:A preservação de Bombinhas

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AGOSTO página. 05

SEMINÁRIO DISCUTE ASSUNTOS DE INTERESSE PARA O TURISMO

Foi realizado nos últimos dias 18 e 19 deste mês, na sede da ACI-TA, em Itapema, o IV Seminário

de Turismo na Costa Esmeralda, que contou com palestras, apresenta-ções de casos de sucesso, amos-tra de produtos e serviços da Costa Esmeralda e workshop, com temas que convergem com a realidade local e voltados ao setor de turismo em Bombinhas, Porto Belo e Itapema.O evento contou com a presença de pesquisadores, estudantes, empresá-

rios, líderes da cadeia produtiva do turismo, gestores públicos, secretários e servidores municipais, e represen-tantes de entidades de classe. O tema central do seminário foi a inovação no setor de turismo, com o objetivo de fomentar melhorias tanto por meio de ações pontuais nas empresas quanto por inovações no território.Um painel discutiu “Ações que ino-vam e desenvolvem o turismo em Santa Catarina”, tendo como convi-dados Alan David Claumann, gestor

do Sebrae-SC; Alexandre Augusto Biz, professor da UFPR e consultor da FIESC e Fecomércio; Carlos Sérgio de Souza, presidente do colegiado de secretários de Turismo da AM-FRI; Susan Correa, vice-presidente do colegiado de secretários de Turismo da AMFRI; Pedro Luis Boing, presi-dente do Costa Esmeralda Convention & Visitors Bureau; e Diego Pinheiro, diretor da Rede Costa Esmeralda de Hotéis e Pousadas, tendo como mo-derador James Luiz Venturi, presi-

dente da Associação Empresarial de Itapema - ACITA.Outros temas debatidos foram: “A integração da cultura e do turismo para o desenvolvimento da região”, pela professora Yolanda Flores e Silva, da Univali; “Branding territorial em cidades turísticas”, pelo profes-sor Luiz Salomão Ribas Gomes, da UFSC; “A inovação a partir do turismo de experiência”, por Luciana Thomé, consultora especializada em turismo do Sebrae; e “Marketing digital para o turismo e a hotelaria”, por Miche-la França e Lucas Pelhori, design de hotelaria da Featuris Design.No Workshop de Soluções Inovado-ras para o Turismo foi apresentado o Business Model Canvas, que serve para planejar e visualizar as princi-pais funções de um negócio e suas relações. O objetivo foi aproveitar o conhecimento obtido durante a parti-cipação no seminário e a experiência de atuação no setor de turismo para propor ideias e soluções que pos-sam impactar positivamente e tornar a região da Costa Esmeralda de Santa Catarina cada vez mais competitiva neste setor tão importante para região.Valmir Grein - Jornalista


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No dia 5 de agosto, quando o dia findava e o horizonte se banhava daquele tom amarelo avermelhado, típico

do inverno bombinense, que faz os sonhos voarem e a inspiração brotar, as luzes da praça foram acesas pela primeira vez. E tinha que ser assim o momento da inauguração da tão sonhada pracinha do bairro Centro, lúdica, poética e toda dedicada a cultura, ainda mais, por ter como patrono, o Mestre Antenor do Júlio.Sob a batuta de Ana Conto (Márcia Sena) e Maria Leitura (Sofia Lessa), a segunda bisneta do homenageado, o riso encheu o espaço, e nas faces plurais numa mistura linda de gerações, as marcas da felicidade com a mais nova aquisição bombinense: Praça da Cultura Popular.Conjuntamente foi realizada a inauguração da pista de Skate Mateus Beine de Souza, em homenagem ao jovem atleta local que no início deste ano concluiu sua missão na terra. Ambas homenagens merecidas e que engrandecem a nossa gente.Mas quem foi Antenor do Júlio? Os mais antigos têm a resposta na ponta da língua, grande cantador de Terno de Reis. Mas, Antenor Júlio do Espírito Santo, filho mais jovem de Laurinda Maria do Espírito Santo e Júlio Florêncio Martins, foi mais que isto, foi um Mestre, autodidata, que deixou muitas saudades e uma pitada deliciosa de nostalgia naqueles que o tempo não permitiu a honra de sua convivência.Nasceu em 05 de agosto de 1915, e já na infância se mostrou uma criança precoce, com ideias inovadoras, curiosidade aguçada, que mesmo com a parca escolaridade, típica de nossa gente que tinha disponível o acesso somente ao antigo curso primário, o menino viajava nas leituras e com isso acumulou um vasto conhecimento sobre os mais diversos assuntos. E é bom salientar que Antenor do Júlio nem concluiu o ensino primário, foi convidado a se retirar devido a uma traquinagem junto aos amigos Naroca e Dinizarte.

Na infância e adolescência, trabalhou na agricultura com os pais e os irmãos Jovina, Berto e Olávia, onde plantavam para consumo, entre eles mandioca, feijão e batata-doce.Em 1932, ao completar 18 anos, alistou-se no exército e serviu no Batalhão de Florianópolis. Com o advento da Segunda Guerra Mundial foi convocado e chegou a se deslocar até o Rio de Janeiro para embarcar para a Itália, mas assim como Miminho e José Amândio, não precisou ir, graças ao fim da guerra. Como reservista, foi deslocado à Ibirama, onde trabalhou na estrada de ferro, serviço destinado aos soldados que eram dispensados da guerra.Ao concluir esse tempo de dedicação à pátria, retornou a Bombinhas e iniciou sua vida como pescador artesanal. Logo em seguida, na intenção de melhorar a vida dos seus, partiu para a pesca profissional, onde passou por vários estágios, e por fim tornou-se mestre de barco.Como todos os filhos bombinenses fugiu com sua amada a bela Tide, Erotides Carolina Leal, filha de Valério José da Silva e Carolina Margarida Leal, a data exata os familiares não sabem dizer, mas deve ter sido por ocasião de sua convocação, pois o filho mais velho, Adalberto, nasceu em 1941, quatro anos antes dos pais oficializarem o matrimônio em 10 de setembro de 1945, a guerra acabou em 8 maio de 1945 (data oficial). Tiveram 12 filhos: Neusa, Adalberto, Nelcina, Nelsimar, Nadir, Anice, Nivalda, Antenor, Adalmir, Alcedir, Almir e Ataide. Seu Antenor passava longos períodos embarcado, normalmente seis meses, mas chegou a ficar até três anos longe da família e, ainda assim, quando estava em terra era um pai preocupado com a formação e educação dos filhos, tentava compensar sua ausência com muito amor e atenção, e conseguia aliar esta amorosidade a uma severidade e rigidez típicas da época. Quanto ao homem Antenor do Júlio, era um sedutor, galenteador, romântico, adorava enaltecer o amor e as formas femininas, como denunciam seus versos. Tinha suas aventuras amorosas, mas nenhuma com o desconhecimento da esposa.A facilidade de tirar versos, escrever paskins e compor era nata e jamais deixou sua veia artística de lado, quando estava em casa a alegria era sempre presente e vivia rodeado de amigos. Tornou-se um dos Mestres de Terno de Reis mais conhecidos da região e sua habilidade e criatividade ganhou fama. Foi numa cantoria de Terno de Reis na Praia Grande, em 1955, entre uma visita e outra pelas casas dos amigos madrugada adentro, que seu Roberto Dias começou a namorar a sua Rosa, naquela noite o versador era seu Antenor do Júlio e compunha o

terno a Lúcia e a Neusa, a primeira, filha do amigo Zé Migueli. Dedicado a arte e faceiro como ele só, foi responsável pela formação de quadrilhas juninas e danças do pau de fitas. Músico, também autodidata, tocava com maestria diversos instrumentos, como acordeon, cavaquinho, violão e pandeiro, suas viagens a grandes centros, devido a sua atividade profissional, permitia a aquisição de tais instrumentos. Compunha suas próprias canções, as quais gravava em fitas k7, na esperança de que um dia pudessem ser gravadas profissionalmente. Um de seus versos com o relato de uma tragédia ocorrida em 1980, foi transcrita para o livro “Porto Belo, sua História, sua gente”, de Dieter Kohl.Após aposentar-se como pescador, pôde dedicar-se a outras causas. Foi um homem benemérito, costumava ajudar seu semelhante levando-os para tirarem seus documentos, resolverem problemas jurídicos ou em consultas médicas.Numa época em que a defesa ambiental era uma bandeira inexistente, já fazia coro para o que viria no futuro, e por isto, integrou a Associação de Moradores, da qual foi presidente por longos anos. Desde a juventude era respeitado como líder comunitário e engajou na politica partidária por volta de 1963.Uma de suas principais lutas foi para que a Vila de Pescadores, a península como um todo, se transformasse em distrito de Porto belo, que aconteceu em 1967. Foi um dos que batalhou para a abertura da Av. Vereador Manoel José dos Santos, pois o único acesso à Bombinhas era pela praia. E por esta ocasião conquistou alguns desafetos ao afirmar que Bombinhas precisava de uma avenida como Bombas, de duas vias, pois o futuro reservaria dificuldade de locomoção. Essa empreitada o visionário perdeu, mas a profecia se cumpriu. Tentou a vereança mas não alcançou os votos necessários para se eleger, porém continuou firme na militância política até a década de 80, quando foi um dos cabos eleitorais de seu Dedé no pleito vitorioso de 1982.Autodidata em diversos segmentos, tinha um amplo conhecimento acerca de anatomia humana e animal e medicina natural. Aplicava injeções, ministrava medicamentos (lembro que médico na época somente em Itajaí ou Florianópolis) e fazia massagens. Seu Antenor era uma espécie de conselheiro, psicólogo, terapeuta, professor, advogado, benzedor, uma pessoa amiga, de confiança, que os munícipes recorriam quando precisavam.O grande sonho de sua vida, ver Bombinhas um município, não chegou a ver. Faleceu em 19 de outubro de 1987, vitima de câncer.

Atualmente sua estirpe soma 11 filhos vivos, 46 netos, 49 bisnetos e dois tataranetos.

Abandonado – Poema de Antenor do Júlio“Tenho no mundo choradoPelo que tenho passadoPor causa de uma mulherQue domina o meu amorSempre comigo ela brigaE ainda não quer que eu digaQue tem olhos sedutorDesiludido da vidaEstou num beco sem saídaSem saber aonde andoA mulher que me iludiuEu sozinho amarguradoNo meu leito adoentadoSendo o ser mais desprezadoQue este mundo produziu”.

História de Pescador

“A gente que é pescador, sempre acontecem estas coisas com a gente.Um dia sete, do mês de abril, não me lembro bem o ano, saímos de Florianópolis, afim de pescar a noite no mar da Ilha do Arvoredo. O barco era de traineira. Quando chegamos por fora da Ilha de Ratão Grande, vimos uma baleia que estava entrando na barra norte de Florianópolis.Eu falei para os meus tripulantes:_ Vamos laçar a baleia.E a gente usou um cabo que a bordo, chamamos carregadeira, que é para puxar a rede para dentro do barco quando cerca.Preparei a laça, e gritei:_ Encosta bem o barco! Eu vou laçar esta baleia!Joguei a laça. Quando joguei, a baleia botou a cabeça pra fora da água, abriu a boca, e a laça caiu direitinho, laçando da boca, a parte de cima da cabeça. Rápida, ela fez a volta. E fez rumo à Ilha do Arvoredo. Passei

o cabo na proa do barco e deixei correr.E a Marujada gritava:_ Corta o cabo!Outros gritavam:_ Solta este cabo, está ficando louco!?E eu respondi:_ Deixa correr!Quando chegamos na Ilha do Arvoredo, a baleia, bem no ancoradouro, abriu a boca, soltou a laça, deu uma volta ao redor do barco, balançou a galçha três vezes, deu três berros longos e um curto, viajou rumo nordeste.Trabalhamos bastante a noite, e fizemos uma viagem maravilhosa.Pois é verdade, isto aconteceu.Abraço Antenor”

AGOSTO página. 07

Quem foi Antenor do Júlio?Coluna Cultural

por MARCINHA

Márcia Cristina FerreiraJornalista.


O trabalhador emprimeiro lugar.

Casamento da filha Nice. Foto Acervo da Família Espírito Santo.

Década de 80 com veranistas, Antenor do Júlio com o pandeiro. Foto Acervo da

Família Espírito Santo

O casal Tide e Antenor do júlio. Foto Acervo da Família Espírito Santo.

Um amigo e Antenor do Júlio em 1932, no exército. Foto Acervo da Família

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NÚCLEO DA MULHER

EMPRESÁRIAESCOLHE NOVA COORDENAÇÃO

O Núcleo da Mulher Empresá-ria da AEMB elegeu na quar-ta-feira, dia 10, sua coorde-nação para mais um ano. A

empresária Elisa Lustosa (Mademix) assume o cargo de coordenadora e a gerente Margareth Vianna (Shopping Punta Blu), vice-coordenadora. Logo após a reunião ordinária do núcleo, as empresárias participaram de um jan-tar especial no Rancho do Engenho – Instituto Boimamão, à base de tainhas assadas.

A mudança na coordenação não alte-

ra em nada os planos e ações do Nú-cleo – trabalho muito ativo – que vi-nha sendo desenvolvido e continuará, focado no aprimoramento profissional e também beneficente e social. A em-presária Cristiane Alves, que vinha co-ordenando, deu importante avanço ao Núcleo, que se fortaleceu. Ela repre-senta o Núcleo no Conselho Estadual da Mulher Empresaria (CEME).

Para 2016 o Núcleo da Mulher Em-presária tem algumas ações progra-madas, dentro do cronograma e agen-da estabelecidos.

Corri, saltei, nadei, joguei e meu coração acelerou com a força de uma fé nas pessoas desse

País. Era mais do que necessário, era fundamental dar tudo certo.E deu. Deu muito mais do que certo. Era preciso não errar em nada. De

tantas tochas que caíram até chegar aqui, na abertura, de onça morta, de prédios inacabados para receber os atletas do mundo, de brigas políticas, religiosas, de desunião, era preciso mostrar para nós mesmos que ainda somos um povo possível.

O Rio de Janeiro arrepiou! Sim, ele sabe fazer festa linda e mega profissional. Jornais do mundo, nós sobrevivemos!E que a gente saiba votar tão bem quanto fazer o maior espetáculo da Terra.

O Brasil foi o quintal do mundo.

Os jovens competiram, confraternizaram, este é o espírito da Olimpíada!

Mais de onze mil atletas de duzentos e seis países presentes nesses Jogos Olímpicos, Rio/2016, em ação. A gente se emociona, torce e urra mesmo estando sentado confortavelmente na poltrona preferida da nossa sala.

Pudemos ver atletas de diferentes nacionalidades se desafiando com todo vigor da juventude com muita vontade de vencer levando no peito o amor por seu País e um olhar faiscante de quem acredita que pode sim, vencer os melhores do mundo.

Uma vitória é coisa muito boa, mas no esporte, ela é melhor ainda quando não é só nossa, quando é também do Clube, da Cidade, do Estado ou do País.

Tento escapar de falar de minhas reminiscências esportivas, mas me vejo jovem, vinte e três anos, lavando as fraldas da Luciana, na época com seis meses. Éramos nós duas em casa e eu de repente larguei tudo e resolvi aceitar de participar do Campeonato Estadual de Florete Feminino.

Arrumei nossas sacolas, a dela com mamadeira e fraldas de pano, não havia descartável naquela época, a minha com a parafernália que é o fardamento de Esgrima. E lá me fui eu com a Luciana no colo e duas sacolas

a tiracolo.

Nem sei se fui para o clube de ônibus, de bonde ou helicóptero. Não consigo lembrar.

Por sorte, cheguei a tempo de confirmar presença e começar a jogar. Estava indo bem, mas num dos assaltos ouvi minha nenê chorando e minhas colegas de clube dando/lhe a mamadeira. O choro foi aumentando, ela berrava e eu não conseguia vencer a jovem que parecia dançar na pedana. Perdi o assalto. Peguei a nenê e vi que as gurias tentavam amamentar sem tirar um lacre que ainda se usa hoje em dia para se carregar mamadeiras sem derramar.

Consegui um honroso terceiro lugar

no Estado me classificando assim para jogar o individual no Campeonato Brasileiro e também por Equipe. Voltei pra casa muito satisfeita com a medalha de bronze e minha filha com a pancinha cheia.

A participação no Campeonato Nacional foi mais consciente, mas mesmo assim eu parecia agir como um autômato, pois joguei todos os assaltos sem falar com ninguém. Venci. E se alguém me perguntasse naquela hora o que eu sentia ao sair Campeã Brasileira de Esgrima na modalidade florete, eu apenas diria: cansada. A ficha só caiu mesmo, no outro dia quando vi no jornal a minha foto sob o Título de “Lília Campeã Brasileira de Florete”.

SAIBA

Os Jogos Olímpicos surgiram na Antuérpia, na Bélgica, em 1920. Na ocasião, o belga Victor Boin, atleta de pólo aquático e esgrima, leu o texto: “Em nome de todos os competidores, prometo participar destes Jogos Olímpicos respeitando e cumprindo com

as normas que o regem, no verdadeiro espírito esportivo, pela glória do esporte em honra às nossas equipes”. O juramento foi criado pelo barão Pierre de Coubertin, educador francês que fundou o Movimento Olímpico. Ele foi o responsável pela reforma do sistema educacional da França e do renascimento da Olimpíada no

século XIX. Coubertin enxergava nos ideais do esporte uma forma de incentivar melhores resultados nas escolas e, por isso, queria resgatar a experiência da Olimpíada grega na Idade Moderna. A única modificação no texto foi a menção antidoping, incluída em Sydney, 2000: “...me comprometendo com um esporte

sem doping e sem drogas”.

Os Jogos têm crescido em escala, a ponto de quase todas as nações serem representadas. Tal crescimento tem criado inúmeros desafios, incluindo boicotes, doping, corrupção de agentes públicos e terrorismo. Os Jogos Olímpicos proporcionam a

atletas desconhecidos a chance de alcançar fama nacional e até a fama internacional. Os Jogos também constituem uma oportunidade importante para a cidade e o país se promover e mostrar-se para o mundo.

É erro vulgar confundir o desejar com o querer. O desejo mede os obstáculos a vontade vence-os. Alexandre HerculanoBravo não é quem não sente medo, é quem o vence. Nelson Mandela

RIRIRIRIR*Mano, você bem que podia me levar aos Jogos. Quando você crescer, eu levo. Daí não precisa, respondeu o pequeno de 4 anos!

Por que a mulher não pode ser eletricista? Porque ela leva 9 meses para dar a luz!*Você sabe qual é o cúmulo da velocidade??? R: Trancar a gaveta com a chave dentro.

página. 09por LÍLIA MANFROI - [email protected]

www.liliamanfroi.com.brwww.nos-eu-outros.blogspot.compoa2012.blogspot.com

Eu chorei.Sorri. Vibrei.

E a Abertura da Olimpíada Rio/2016?Excelente. Crônica de Luciana Manfroi.

Luciana Manfroi é publicitária, formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, Rio de Janeiro. Mestre em Ciências da Linguagem, na área de Linguagem e Tecnologia da Informação, formada pela Unisul. Coordenadora da Pós-gradua-ção em Marketing Digital e Comércio Eletrônico na UnisulVirtual e da Pós-graduação em Comunicação e Marketing em Mídias Digitais, no Centro Universitário Estácio de Sá. Pesquisadora, escritora e consultora na área de Conteúdo para Mídias Digitais. . Membro do Conselho do Grupo Digital de Santa Catarina. Conselheira da ABComm – Associação Brasileira de Comércio Eletrônico. Pesquisadora do CNPq em Sistemas Complexos.

página. 10

PRAÇA DA CULTURA POPULAR

Na tarde da sexta-feira, dia 5, foi entregue a Praça da Cul-tura Popular à comunidade bombinense. O local ganhou

o nome em homenagem ao senhor Antenor Júlio do Espírito Santo, fale-cido em 1987, pescador, conselheiro, benzedor e incentivador da cultura no município.

A família Espírito Santo agradeceu le-vando uma mostra da Dança do Pau de Fita, que apresentou os dançarinos e as cantigas ao vivo. Outro ponto alto foi o cerimonial inusitado, onde Ana Conto e Maria Leitura apresentaram as atrações e homenagens em versos. A placa de inauguração foi descerrada pela Secretária de Administração, jun-to com familiares de seu Antenor.

A praça também conta com parqui-nho, academias para terceira idade, deficientes e infantil, mesas para jo-gos de tabuleiro e a pista de skate, de 384 metros, que leva o nome de Ma-teos Beine de Souza, um jovem es-portista bombinense já falecido, onde houve o descerramento de uma placa em sua homenagem e um salve geral da turma de skatistas.

A praça fica ao lado da EBM Dil-ma Mafra, na Rua Peixe Dourado, no centro da cidade. É um espaço de lazer e convívio social que estava sendo aguardado por todos. A praça tem mais de 5 mil m2 e foi feita com recursos do próprio município, na or-dem de R$ 967.255,52.

Valmir Grein - Jornalista.


DESAFIO DE NATAÇÃO BOMBINHAS 8KMMais uma edição do mais desafiador Rali Aquático do Brasil está marcada para dia 28 de agosto, com a realização do 4º Desafio de Natação 8km realizado na Praia da Conceição. O percurso é considerado pelos nadadores como espetacular, com os atletas saindo da Praia da Conceição, dando uma volta na Ilha do Macuco e retornando ao local da largada. O recorde da prova é de Fábio de Sá Jorge de Curitiba que em 2014 completou em 1h33min e assim estabelece a meta para outros audazes. A largada está marcada para 8h e espera-se um grande número de participantes, mesmo sendo um desafio somente para nadadores experientes e bem treinados, o que garante uma competição muito interessante e disputada. Essa prova dá início ao tradicional Circuito Travessias de Bombinhas agora em sua 15ª edição na temporada 2016/2017. Inscrições e mais informações no site oficial do circuito: www.travessiasbombinhas.com.br

GILI É NOSSO REI!Felizes somos nós que temos um Rei tão carismático e exemplar para nos conduzir pelos caminhos da saúde, alegria e honradez. Esse bombinense de raiz novamente nos enche de orgulho ao vencer pela sétima vez em oito edições, uma das mais desafiadoras e espetaculares corridas de trilhas do Brasil. Com o tempo de 3h21min, Giliard Altair Pinheiro mostrou estar “nos cascos” chegando mais de 8 minutos a frente de Celio Augusto da Rosa que ficou em segundo lugar. Gili é o responsável pelo incontável número de atletas anônimos que todos os dias em todas as horas correm pelas ruas, trilhas e praias do município. Não mais importante que termos um herói 100% Bombinhas, é mais uma comprovação do valor do esporte na sociedade. Hei, hei, hei, Gili é nosso Rei. Vida longa ao nosso Rei!!

PARADOXOQuanto vale um atleta olímpico? O que importa a televisão dar destaque para disputas eletrizantes, sadias e unificadoras? Quanto vale o “Datena” mostrar os acontecimentos olímpicos ao invés de sangue barato? Que legado!! O Brasil simplesmente teve as melhores e mais importantes duas semanas de sua história, onde mesmo contra a vontade de qualquer bad boy (ou bad girl) enlatado, prosperou o espírito esportivo que une povos sem distinção daquilo ou disso. O brasileiro sentiu na carne a delícia de competições de alto nível que certamente, pelo menos por um bom tempo, repercutirá em nossos atos. Que venham os caras pintadas, que encham as ruas das cidades para protestar, que quebrem vidraças, que batam de frente, sim, mas por objetivo assim

como os mostrados pelos atletas dos infindáveis cantos desse mundo redondo (e levemente achatado nos polos). Vencer pelo esforço, pela inteligência, pela estratégia e treinamento, jamais pelo embuste, tramoia, fraude e outros artifícios vendido pelo “horário nobre” das televisões. Só o cego não vê o valor de um atleta olímpico, não sejamos mudos, quando devemos bradar pela coerência e surdos são aqueles que não querem ouvir certas palavras. Quanto vale um político sem ficha limpa?

OS PRIMOS RICOSOs atletas norte americanos formam uma elite admirável, que indiferente de suas origens, representa seu país de forma aguerrida e patriótica. Embora o ar de superioridade castigue a idolatria dos países menos abastados, eles são admiráveis sim. Mais velozes, mais competitivos, mais bem uniformizados, mais unidos, sem falar em mais endinheirados. Nos jogos Olímpicos do Rio, eles vieram, viram e venceram, como nossos primos ricos que vem nos visitar e comem nos melhores restaurantes, namoram nossas meninas e ainda ganham as disputas esportivas. Frutos de um país que deu certo, onde tiram proveito até das dificuldades, como se vê nos estereótipos de alguns (muitos) deles que mostram uma identidade de carência na infância e que se não fosse o esporte, seriam delinquentes. Mais um legado dos Jogos Olímpicos, é o exemplo de que investir no esporte é investir no país.

OBJETIVOS ALCANÇADOS??Quem melhor poderia responder essa pergunta? Galvão Bueno? Michel Temer? O STF? Essa pergunta é uma resposta para os leigos que protestaram contra a realização das Olimpíadas no Brasil e aceitam as maracutaias políticas. Os objetivos foram alcançados sim e como disse Carlos Arthur Nuzman, o Brasil venceu! Sabíamos que ficar entre os dez primeiros seria muito difícil, mas nunca estivemos tão perto. Modalidades como natação e atletismo foram nossas grandes decepções que poderiam nos levar ao “Olimpo”. Agora sim sabemos a importância que o esporte tem na estrutura de uma nação e agora sim devemos saber pelo o que protestar, pois saúde e segurança são frutos diretos da educação e o esporte é parte fundamental na instituição da educação.


Todos juntospelo esporte.

AGOSTO - 2016 Espaço Do Esportepor Bombinhas Esportes (TECO)

página. 11

ESTADO DE SANTA CATARINA / PODER JUDICIÁRIO

Comarca - Porto Belo / 2a Vara

Rua Maurílio Manoel da Silva, 252, Perequê - CEP 88210-000, Fone: (47) 3369-7163, Porto Belo-SC - E- mail:

[email protected]

Juíza de Direito: Janiara Maldaner Corbetta

Chefe de Cartório Designada: Ilana Boava Pinto

EDITAL DE CITAÇÃO - USUCAPIÃO - RÉUS INSCRITOS E EVENTUAIS - COM PRAZO DE 30 DIAS Usucapião n.

0301404-19.2015.8.24.0139

Requerente: Gustavo Biz e outro /

Citando(a)(s): REQUERIDOS AUSENTES, INCERTOS E DESCONHECIDOS.

Descrição do(s) Bem(ns): Um terreno com área de 546,30m2, localizado na rua projetada, acesso pela Avenida Flamboyant, Canto Grande, município de Bombinhas/SC, com as seguintes características: o levantamento teve início no ponto 1 de Coordenadas planas UTM, E-747.086,2799m e N-6.990.241,1946m, daí partiu-se com u azimute plano de 53°25 33 e uma distância de 13,97 metros pela cerca até o ponto 2 de coordenadas planas UTM, E-747.097,5026m e N-6.990.249,5215m, estremando com a Rua Inominada de acesso a Rua Flamboyant, seguiu-se com um ângulo interno de 89°26 42 e uma distância de 39,10 metros pelo muro até o ponto 3 de coordenadas planas UTM, E-747.073,9013m

e N-6.990.280,6950m, confrontando com as terras de Ana Paula da Silva, prosseguiu- se com um ângulo interno de 90°48 09 e uma distância de 13,97 metros pelo muro e cerca até o ponto 4 de coordenadas planas UTM, E-747.062,6625m e N-6.990.272,4312m, divisando com parte das terras de Rodolfo Andres Garaguso e outros em 9,66 metros e parte das de Carlos Eduardo Rangel Santos, finalmente continuou-se com um ângulo interno de 89°11 51 e uma distância de 39,16 metros pelo muro, estremando com as terras de Azuil da Silva e Catia Regina Cabral da Silva, chegando-se ao ponto inicial do levantamento e fechando-se a poligonal, com um ângulo interno de 90°33 18. Desta descrição obteve- se uma área de 546,30 metros quadrados e um perímetro de 106,18 metros. Prazo Fixado para a Resposta: 15 dias. Pelo presente, a(s) pessoa(s) acima identificada(s), atualmente em local incerto ou não sabido, bem como seu(s) cônjuge(s), se casada(o)(s) for(em), confrontante(s) e aos eventuais interessados, FICA(M) CIENTE(S) de que neste Juízo de Direito tramitam os autos do processo epigrafado e CITADA(S) para responder à ação, querendo, no lapso de tempo supramencionado, contado do primeiro dia útil seguinte ao transcurso do prazo deste edital. ADVERTÊNCIA: Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações formuladas pelo autor (art. 344 do CPC). E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, foi expedido o presente edital, o qual será afixado no local de costume e publicado 1 vez(es), com intervalo de 0 dias,

na forma da lei.

Porto Belo (SC), 13 de junho de 2016.

página. 12 Publicações LegaisBombinhas 23 de agosto de 2016Edição 115 - Jornal Boletim Informativo de Bombinhas. - 1.800 exemplares.


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BAILARINA BOMBINENSE BRILHA NA CIDADE DA DANÇA

Festival de dança participativo propicia a Sofia Lessa representar Bombinhas em Joinville: cidade brasileira da dança.

Entre os dias 20 e 30 de ju-lho a maior cidade catarinense, Joinville, sediou o seu anual festival de dança, que recebe

bailarinos e simpatizantes de todo o Brasil, e até alguns fora do país. En-tre as atrações do festival, este ano, uma inovação, o Dance Kids, que tra-ta-se de uma mostra que possibilita a crianças e adolescentes, de três a 14 anos, o contato com o universo artístico de forma lúdica, porém, or-ganizada e com uma pitada do que o futuro desta profissão ou paixão lhes reserva. Assim, os aspirantes a baila-rinos, podem demonstrar e interpretar a arte da dança, o que é mais impor-tante que competir.

O Dance Kids aconteceu nos dias 29 e 30 de julho no Teatro CNEC – anexo ao Colégio Cenecista Elias Moreira, e o sábado 30, contou com uma participação muito especial para Bombinhas, pois a pequena Sofia Lessa, de nove anos, representou o talento local. Sofia estuda ballet há quatro anos, e há três integra o Proje-to Oficinas Culturais, da Fundação de Cultura, no qual é aluna da professora Jéssica Delgadinho, que é a autora da coreografia apresentada pela dan-çarina, “Red Queen”.A coordenadora do Projeto Oficinas Culturais, Josiane Muriel da Silva, é mãe da pequena Sofia e fica ante-nada em eventos em que as alunas

possam participar, obviamente com o filtro da professora responsável pela oficina. Sofia não apenas represen-tou Bombinhas, como brilhou. “Ao contrário do Festival de Dança, onde há uma seleção rigorosa para a par-ticipação, este aceitava bailarinos ini-ciantes e sem prévia seleção”, res-salta Josiane, pois o Dance Kids não é competitivo, e sim participativo, ao menos este ano.O pequeno festival dentro do megae-vento que se tornou ao longo dos anos o Festival de Dança de Joinville, já em sua 34º edição, possibilitou a Sofia o contato com o público e a participação num palco de qualidade, planejado e organizado para gran-

des espetáculos, além do conheci-mento de seu próprio autocontrole. E cumpriu com seu objetivo, justamen-te, criar espaço para que pequenos artistas vivenciem a experiência de dançar com uma estrutura funcional, segura e criativa. “Não fiquei nervo-sa, foi maravilhoso, o que mais tinha eram bailarinas menores que eu”, destaca Sofia. A próxima empreitada da bailarina será no Santa Catarina Dança e Fes-tival de Dança do Shopping Itaguaçú, em setembro.

Márcia Cristina Ferreira – jornalista

página. 13


Educação, saúde,saneamento e acessibilidade

uma luta constanteem defesa dosbombinenses.

Foto: Acervo pessoal Sofia Lessa


Centro - Farmácia Esmeralda Matriz Av. Vereador Manoel José dos Santos, 1547 - Tel. 47 3369.2591Bombas - Drogaria ÔnixAv. Leopoldo Zarling, 1514 - Tel. 47 3369.1551

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BOMBINHAS SERÁ DIVULGADA DURANTE A ABAV EXPO 2016

Empresários dos setores turís-tico e hoteleiro de Bombinhas já estão se preparando para

participar da 44ª ABAV Expo in-ternacional de Turismo, nos dias 28, 29 e 30 de setembro, na Expo Center Norte, em São Paulo.

Realizada pela Associação Brasi-leira das Agências de Viagens, a ABAV Expo Internacional de Tu-rismo é a mais completa, tradicio-nal e importante feira de turismo brasileira. Por estar presente nos 26 Estados brasileiros e no Dis-trito Federal, a ABAV consegue absorver as diferentes demandas de seus associados, e com isso, formatar uma feira para atender as necessidades do principal canal de distribuição de viagens no Bra-sil: as agências de viagens.

Em um mercado cada vez mais competitivo, participar da ABAV Expo é estar em contato com os principais elementos que garan-tam competitividade ao agente de viagens: negócios, conhecimento e relacionamento.

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O Balaio Cultural – Feira de Artes e Artesa-nato, é de conhecimento geral que acon-tece uma vez ao mês, das 10 às 18 horas, no mesmo local da Feirinha de Verão, na

Rua Parati, quadra da praia, Centro. O que muitos não sabem é que a cada acontecimento as atra-ções culturais ficam mais encantadoras e brilham, lá no palco, no finalzinho da rua, depois das barra-cas com a produção artesanal e artística local e as delícias da gastronomia.

Na última edição, realizada no dia 14 de agosto, Dia dos Pais, além da movimentação em busca dos deliciosos quitutes e do requinte dispostos nas barraquinhas, alguns dignos de galerias, no meio da tarde a “Ana Cigana” aportou na pequena rua. E o espaço ficou pequeno para tanta alegria.

A personagem da atriz Sandra Baron, da Com-panhia de Teatro homônima, apresenta-se toda colorida, com uma mala e trajada com uma saia cheia de bolsos, de onde tira objetos com os quais enriquece a imaginação do público infantil, e dos grandinhos também, levando-os ao deleite das

mais lindas viagens. E como todas as vezes em que a atriz realizou um espetáculo em Bombinhas, desta vez não foi diferente: primoroso, talentoso e muito divertido.

Após o espetáculo, aliado a um lindo dia de sol, um pula-pula exibia filas de crianças a espera de seu momento de brincar, enquanto os pais agita-vam o corpo na Zumba direcionada pela professo-ra Rosanne Leme, que colocou todos para dançar e suar, já com aquele gostinho de verão.

E finalizou a tarde de lazer do Balaio Cultural uma apresentação inédita do grupo de percussão “A cor do Som”, formado a partir do Projeto Ofici-nas Culturais, da Fundação Municipal de Cultura de Bombinhas, com participação especial de Dei-vid Marques (vocal e mineirinho), Vinícios Reinaldo de Melo (baixo) e o ex-aluno do projeto atual-mente em formação pelo Conservatório de Música de Itajaí, Ícaro Oliveira (guitarra). O professor Eri Cavalcante, propositadamente, levou o grupo bem enxuto, com quatro alunas apenas: Júlia, Larissa, Bárbara e Cilene, para que a três primeiras, que até

então nunca tinham pisado num palco, pudessem inciar a familiarização no formato banda. “Me em-basei no ‘Nação Zumbi’ para fazer essa apresen-tação, eles usam alfaias, tambores, o estilo que eu queria mostrar. Optei num grupo pequeno para que o som ficasse mais claro”, comenta o professor.

Do grupo formado pelas quatro alunas, Cilene Bor-ba é veterana, acostumada aos palcos da vida, pois, integra os grupos “Cantadores de Engenho” e “Sarau Afro-Açoriano”, mas Barbara, Júlia e Larissa, fizeram sua estreia nos palcos. As jovens, mesmo esbanjando talento e sendo as mais antigas alunas da oficina, não conseguiam disfarçar o nervosismo, o frio na barriga e a concentração era tanta que mal conseguiam sorrir. “Valeu a pena a tremedeira, foi muito bom tocar aqui hoje”, fala Barbara Benete.

O Balaio Cultural de setembro, até o presente mo-mento, ainda não tem data definida.

Márcia Cristina Ferreira – jornalista

TARDE REGADA A ARTE NO BALAIO

CULTURAL

A atriz Sandra Baron e sua Ana Cigana. Foto Márcia Cristina Ferreira. A Cor do Som. Foto Márcia Cristina Ferreira.


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A força da mulher bombinense em

defesa das nossasfamílias.

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SETOR DA GASTRONOMIA DA AEMB PROMOVE ENCONTROMais um evento marcou as ações

da AEMB, para fortalecer seus setores - no caso o da GAS-TRONOMIA – foi realizado na

noite de terça-feira, dia 9, no Palatto Café – Shopping Punta Blu – com o apoio fundamental do SEBRAE. Na oportunida-de foram tratados dois temas importantes, como análise da situação atual da eco-nomia e seus efeitos no desempenho do turismo e por consequência na gastro-nomia e a experiência de um empresário do setor que faz sucesso em Balneário Camboriú, que ficou dividido assim: a) Cenário Econômico e perspectivas futuras para o turismo regional e a gastronomia – com analista técnico do SEBRAE SC com consultor Cláudio Ferreira e, b) Case da Empresa Pizza Bis com Roberto Kis ( proprietário e Vice-presidente Relacio-namento com gastronomia do Balneário

Camboriú Convention e Visitors Bureau.

O objetivo principal do encontro é mo-tivar e reaproximar empresários do se-tor em Bombinhas – ligados ou não às entidades, mas que poderão se associar – para troca de experiências, definição de prioridades e trabalho permanente para o desenvolvimento necessário, atualização permanente para atender o público con-sumidor cada vez mais exigente.

O empresário Sylvio Gumz representou o Núcleo da Gastronomia, além do presi-dente Mario Pera e do diretor financeiro Francisco Maciel todos da AEMB; Tama-ra Legarrea consultora e Celso Orlando Pirmann coordenador pelo SEBRAE. Aos participantes foi oferecido coquetel pro-duzido pelo Palatto Café que também apoio o encontro.

INTERCÂMBIO CULTURAL

CANDIDATOS SÃO OBRIGADOS APRESTAR CONTAS A CADA 72 HORAS

Entre os dias 11 e 21 de agosto, a presiden-te da Fundação de Cultura, Nívea Maria da Silva Bücker, e o diretor Luiz Antonio Patri-

cio, estiveram no Arquipélago dos Açores para um intercâmbio cultural. Entre as visitas oficiais, participaram do Folk Azores, Festival de Folclore Internacional, que reuniu grupos de doze países, na Ilha Terceira. Uma grata surpresa a Nívea foi a descoberta que a cidade-irmã Lajes do Pico, na Ilha do Pico, é mais parecida com Bombinhas que ela imaginava. Além da similaridade cultural da tradição da pesca, também mantém uma Cor-rida de Botes Baleeiros, o que lembra a Corrida de Canoa de um Pau Só (Festival de Embarcação a Remo), realizada por ocasião do aniversário do município no mês de março.

Márcia Cristina Ferreira – jornalista.

Entre as novas regras eleitorais que passam a valer a partir das eleições municipais deste ano está a necessidade de os candidatos presta-

rem contas da campanha parcialmente a cada 72 horas.

Até as eleições de 2014, os candidatos prestavam contas apenas três vezes: duas parciais durante a campanha e uma prestação final após o pleito. Com a mudança, as doações recebidas e os gas-tos de campanha devem ser informados a cada 72 horas à Justiça Eleitoral, contados do recebimento

do crédito em conta corrente.

A medida deve aumentar a transparência das con-tas de campanha e permitir um maior controle so-cial. “A transparência vai ser máxima. É uma forma de demonstrar para o eleitor quem está financiando as campanhas”, disse o advogado eleitoral Gustavo Guedes.

A nova regra obedece a uma tendência de se uti-lizar da tecnologia em benefício da transparência e com isso possibilitar o controle social. O procurador

eleitoral do Ministério Público Federal, Alessandro Oliveira, diz que a medida vai garantir maior trans-parência e mais facilidade em fiscalizar as campa-nhas.

“Quem faz caixa dois faz o gasto e depois vê como faz para declarar à Justiça. A nova regra dificulta esse tipo de manobra”, avalia o procurador. Os dados fornecidos pelos candidatos ficarão disponí-veis em tempo real no sistema DivulgaCandContas, disponível no portal do TSE.

página. 17

Parece que foi logo ali atrás que estávamos no último processo eleitoral municipal. Passou rá-pido. Estamos de novo, diante da oportunidade pelo voto, um dos métodos mais igualitários,

de exercer a cidadania. Sem fazer juízo de valor sobre quem deve ou não deve exercer o direito de se apre-sentar como opção. Cabe a cada um de nós entender e saber como votar. E entender que é pelo voto que tam-bém expressamos um pouco da nossa personalidade. Sim, na escolha, boa ou ruim, está configurado nosso maior ou menor senso de responsabilidade. E assumir a responsabilidade das escolhas que fizermos. Não dá para só atacar e condenar a classe política. Nós todos temos muito a ver com isso. Então analisar e avaliar com critério é a nossa parte no processo. O voto deve ser pedido com alegria como instrumento de um proces-so de discussão e divergências de ideias e propostas com vistas a produzir melhoras pra todos. O processo eleitoral não é uma batalha do vale tudo. Da imposição e perseguição. É a verdadeira festa da democracia. A plena democracia.

Legado olímpicoA grande alegação dos organizadores , investidores e

mais ainda dos que estiveram envolvidos nas constru-ções das tantas obras espalhadas pela cidade do Rio de Janeiro é o chamado “legado olímpico”. O legado compõem especialmente nesta retórica as obras mate-riais. As obras materiais com certeza algumas ficarão, mas grande parte delas acabarão desmontadas, algu-mas abandonadas e outras condenadas pela péssima qualidade e desleixo na sua execução. Entendo que o legado olímpico ou de qualquer evento que se realize numa cidade ou num país, tem a ver com o que cria

de consciência e aprendizado ao povo que recebe e aos que visitam, que permita sobretudo ao país sede (no caso é o Brasil e não só o Rio de Janeiro), construir uma consciência e política de investimentos no espor-te capaz de torna-lo mais presente nas disputas nas diversas. Porque este é meio pelo qual podemos per-petuar aprendizados e experiências vividas que ajudam a transformar. Só para terem ideia os dois países que sediaram as duas últimas Olimpíadas: China (2008, Pe-quim), Inglaterra (Londres, 2012), se posicionam na ter-ceira e segunda colocações, respectivamente, no qua-dro de medalhas. China quando sede superou o EUA ficando com a primeira colocação. Isto é legado.

E até aprender que não devemos vaiar atletas ad-versários em competições, que não é conveniente ao espírito olímpico e à boa educação. Porque as obras materiais com certeza algumas ficarão, mas grande par-te delas acabarão desmontadas, algumas abandonadas e outras condenadas pele péssima qualidade e desleixo na sua execução.

O morro, o buracoEstamos a alguns dias de setembro. E ainda nos arre-

piamos com a ideia de atravessar o Verão com proble-mas de meia pista no morro entre Porto Belo e Bombi-nhas. Passou-se quatro meses da enxurrada. Projetos devem estar prontos nestes dias. Da parte de Porto Belo ainda precisamos contar com a participação do Gover-no do Estado. Bombinhas é destino certo de grande parte dos turistas que virão para o Litoral de novembro a abril. E numa meia pista a servir ao trânsito dá o que pensar. Pensar o tamanho da fila para entrar pra cá. Vai bater no Morro do Boi pra quem vem do Norte e congestionar o pedágio da Autopista aos que vêm do

Sul. Esperamos a solução aos homens de boa vontade, porque a natureza inconteste já mandara aviso há muito tempo...ninguém lhes deu ouvidos.

Ficha sujaSerá que a Lei da Ficha Suja ainda tem valor para

barrar candidatos indevidos por este Brasil afora? Aque-le esforço feito por milhões de brasileiros conseguindo aquele beleza de lei valeu a pena? Ou o STF na sua grandeza de produzir surpresas, quando deveria se ater a proteger o povo pela Justiça, vai estradar tudo? Uns insistem que somos país do futuro...e pior que acho que é mesmo, porque futuro é algo que nunca chega. Se pensa, espera...espera. E quando se acha que vai, não vai.

Gilliard supercampeãoE o atleta do século de Bombinhas provou mais uma

vez que conhece bem nosso chão. Cada palmo em passadas Gilli foi desafiando competidores de toda par-te do Brasil e até do exterior. Imbatível. Das oito mara-tonas (desde 2009), alcançou 7. Agora tá na hora de ir preparando o sucessor ou sucessora. Já ficamos mal acostumados.

Advogado e administrador de

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Eleições em nossa porta

página. 19 Filiada à Associação de Colunistas Sociais de Santa Catarina Contatos com esta colunista: (47) 3264-7691 / 9270-1394 - [email protected]

AGOSTO - 2016

Maria Luiza GreinColuna Social de Bombinhas

5ª Noite de Queijose Vinhos foi sucesso

Para comemorar o seu quinto aniversário, a Confraria do Vinho de Bombinhas realizou, na noite do último dia 5, mais uma Noite de Queijos e Vinhos, evento que já se tornou tradicional em nossa cidade e que reúne anualmente cerca de 80 casais. Ao som de boa música, muitos queijos, petiscos, frutas e excelentes vinhos, a festa tomou conta do Lounge Bar da Pousada Vila do Farol. Nas fotos, alguns registros do animado

acontecimento que reuniu a nata da sociedade local.

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