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'.!* I. \*/". «r... ANNO XIII QüARTi-IBIRi 1 DE JUNHO DB 1887 8 «MERO-60 &srp nud» i iMnnucn i ob Roa Nova do Ouvidor n. 16 \,1íí< b?r ¦¦<•¦'i >..'.t. -'¦*•;".>(.¦ APÓSTOLO ¦ í :.Jt:fi ç> ».:•*.:¦¦ "o?ib "¦' ;ASS16BIÉ 1DUHTB1 *">*! Por anão... 15g000 ¦**.*> Por semestre 8g000 'M/p «., «.. 8 ..f •£¦•¦*• a. fcrw ÍIÉ.-' Distribue-se ás Quartas, Sextas e Domirigos '.nu timb : #ap » . r, Dam lneem aabetla,. credite In lucem (S. JoSo cap. 12 v. 36), Clama, Itaqae, «lama, ae eesaes. (Carta de Pio IX i redacção Apóstolo.) A Imprensa catholica é nma verdadeira mlaafto perpetua. (Palavras de Leão XIII). R*:' EXPEDIENTE U.:-Z. ¦. Rogamos aos nossos assignantes une ainda nfio satisfizeram sna.assi- gnatura a bondade de o mandar fazer á roa Nova do Ouvidor n. 16. ':;;; 0 APÓSTOLO f '• ^:-'.Í '¦'' : Rio, i de Junho de 1887.: æi' o '(¦-. '•. ¦¦• ;• æ•. Ò Sr. ministro do Império e a æií.: •;::-eollaçSo dos parochos §? ?Nao' enVoutrando justificação nos .jactos do Sr. de Mamoró coin relação á Egreja e á colação dos parochos, «Itíando; nera o patriotismo, o zelo da Egreja, ou a economia a par da sen- satez os- aconselham, descobrimos, sèhão o odio ou vingança contra o ca- .tholicismo, que qijer sujeitar a seus caprichos, fazendo se de Pombal, ao inenos o desejo de tristemente celebri* sar-se depois de velho, lisongeândo-se com o incenso podre do Sr. Taunay. ^ -Sem justificação, e como provas eyi- ftentèVdo procedimento contradictorio de S. Ex. na gerencia de sua pasta, confirmam a indiscripçâo do homem què, depois de velho, não adquirio a precisa experiência. ¦¦¦¦¦¦; ;'•! SfHemera de dous pesos e duas me- $íias, condeinna-se a si próprio por áet^ctoseinconsequencias. Querendo ^^ac^arcomaê^intennidades^dos parç- chòs; conserva as dos professores nos estaoelecimèntqífcte instrucção publica; querendo prõhí olr a noníeaç lo dos pa- rochos estrangeiros, conserva :;e paga caramente prufes çjres* e directores és- irangéirolinçp^ v O Sr.* ministro dtf Império .nãò sabe Ò que é ser conseqüente è nem conhece a imparcialidade, querendo agradarão Sr. Taunay e impor se aos:Bispos. ^; Com' a devida -venia transcrevemos «lo sempre proveitoso folhetim Micros como, do illustrado e sensato professor ç.déL '"• \/:;':: ¦;¦; ;;\ Em poucas palavras foi esmagada a energia do Sr. ministro do Império e, provada vèhemen temente a inconse- quencia do Sr. de Maraoré, mostrando- ss arbitrário o prepotente : «No senado" approvou-se em se gunda discussão um projecto de lei ofTerecido ha dous,annos pela çommis são de negócios ecclesiasticos para sub stituir uma proposição da outra ca- lüara.aqual^manda que se não paguem congruas aos Vigários estrangeiros se- não depois de provada si falta de cie- ri gos nacionaes. ' O Sr. ministro do império, no dis- curso em que manifestou sua adhesão ás idé;.s do substitutivo, que desenvol vem as da mencionada proposição, fez sentir que não bastava a prohibição do pagamento, mas que também era indispensável que o poder legislativo decretasse a abertura obrigatória dos concursos para o provimento das pa- rochias. Duas cousas parecem decorrer desta explicita declaração do Sr. ministro : uma é que, por principio, S. Ex. tem ogerizá â: nomeação de estrangeiros para logares sobre que directa ou indi- rectameute exerça a sua acção gover namental; sendo a outra que, .quando legalmente se tem instituído o coucurso como meio de averiguar merecimen- tos, não anda bem quem dispensa tal meio e longamente recorre a inferini dades. .Mas, queira relevar-m'o o Sr. ministro, ura e outro desses princi- pios têm sido infringidos na adhiinis- tração de S. Ex. Cora effeito, não ha muitos mezes, para preencher uma vaga na direcção technica do Conservatório de Musica, foi por S. Ex contratado quem era entào estrangeiro. Não ponho duvida em que na pessoa nomeada concorrem partes que o tornassem mui digna da èscóitra ; mas não è menos certo que, havendo outros artistas na terra, iu- frinfrido. foi o primeiro principio de S. Èx. | Singularíem Verdade! Ouvimos to- dos os dias clamar contra o nativismo; não ha franquia) que se hão peça para o estrangeiro ;1 è, entretanto, sahe/n- nos agora de cima cora esta pa- 'tídotada contra os membros de uma M BETIM IJfl 1'lilliLik/ V/U1J 1 JJlJill 1 iUVil X/JJ1U POR Mme. RAYMOND Wí: ; (Continuaçãojdo n. 59) i-'.'.¦•-hi Ir'!'¦. æ';.i ¦ '¦¦¦"• -- «Meu pai se ausentou de mim a 25 de Julho de 1830... Vôdes, meus filhos, que achou em ParU cousas mui diversas da que as explicações que procurnvn. O Sr; Villenot, perdendo a cabeça nesta desordem, apressa- damente sahio *de França, provavelmente para se reunir a seu íiiho ; e meu pai vojtou para junto de mim, ohrigndo a adiar os actos de justiça distribuitiva, que desejava rea- lizar.V - .: «íA. repercuçao doa grandes s.uccessoa ope- >radoB; em.. Pariz ac fez sentir, vivamente em torno de nós. Tive õpézar de perder Magda- Iena, pois Lansac deixou logo a França coo. jiua familia; Aubenotf perdeu o emprego, depois que tudo kse acalmou eonseguio um logar equivalente ao outro; mas sahiò da nossa comarca. .,•:-'«' Somente.passados dôus annos tivemos a explicação do doloroso enigma que, a des- peito*dâs riiinas .o»desordens que» houveram enVrodV de pós/,.nà<j-tinha perdido a nossos .olhos, :seu penosR.^teresse., JIe.u• nál?:jaí(<A tínífff'èsjÊfuecIdb?:;Í".T• fie'm¦+ éü tÇo-•póucò..; Bmfim, ura dia eonseguio encontrar Villenot pai, que n5o tinha-importância, poia até sua fortuna, de que tanto se ufanava, estava arriscadissima, empenhada.em çmprezas in- dustriaes, quando rebentou a revoluçSo. Sérinmònte instado por meu pai para lhe*dar circumstanciada explicação dos motivos que causaram um procedimento injurioso, refe- rio, primeiro cóm reticências, depois mais claramente, que seu fllho tinha sabido, com toda a certeza, que eu tinha amor a um man- cebo, que eu. tinha sido assaz imprudente escrevendo-lhe, e até havia recebido sua vi- sita na ausência de meu pai; cm uma pala- vra, era impossível que Villenot casasse com uma moça que procedia assim ; que os deve- res da m«is elementar delicadeza ordenavam a seu filho assumir a responsabilidade que me pertencia; emfim, que eíle partira para não dar explicações, e por conseguinte nào me accusar na presença de meu. pai. «Não se pôde descrever o assombro de mcü pai," como me referio/ Buscou reprimira cólera que o agitava, e perguntou com vot tranquilla, quem é esse mancebo? Ignorava- •e.;. Não habitava o logar em que vivíamos; a que no mesmo. titulo de catho- lica proclama o caracter universal das suas crenças. Quanto aos concursos para a colla-i ção das vigfarariás, éòmquant'. leigo na matéria, nio iernoro que por disposição do Concilio .Tridentino devera dividir se os povos ém parochias, a cada uma das quaes cumpre que dêem os Bispes .parocho particular e perpetuo ; mas, no fim do capitulo em que isto se pre- ceitua,—o 23° da sessão 4a.— vejo que ao mesmo episcopado se deixa largueza para qiie sobre a matéria providencie da maneira raais com moda e conforme o*requererem o estado ea disposição do logar... Além d'isto, bem sabido é que. assim na França como na Helgi .ca, ha Cmas amoviveis [desservants ou sifccursalistes) e que levado tal facto, pelo Bispo de Liès,e em 1845, ao conhecimento da Santa Sé, foi lhe res pondido que em nada se alterasse se- mèlhante regimen. Assim, no que en- tende com a direcção das parochias, o Sr. ministro quer ser raais catholico do qne o Papa... •-O episcopado brazileiro tem por va- rias vezes alienado a escassez de sa- cerdotes conterrâneos; mas ao governo pareceu isto petiçno de principio, pois que não ha meio de se demonstrar a falta de padres nacionaes habilitados senno abrindo concurso. A esta dou- trina peco venia para oppôr o procedi- mento do mesmo governo em sentido opposto. ,;. Quero alludir ás eternas interinida- des mantidas pelos antecessores do hou- rado ministro, e por S. Ex. continua- das era logares do seu ministério—os do corpo docente da Escola Normal da corte. Em 6 de Março de 1880 organizou-se esse estabelecimento de ensino ; novo .regulamento baixou com data de 16 de Março de 1881, e era ambos se estatuio que as cadeiras seriam postas em con- curso, pouco mais ou menos como das parochias reza o Concilio de Trento; expedio se o aviso de 18 de Julho de 1881 com muitas instrucções para os concursos dos logares vagos ;—e, com tudo, ainda interino é" na sua mór parte o professorado da e"scola ! Nào ha professores habilitadas, ob- jectará o goveriip... Mas nào será esta a petição de.principio que se exproba ao episcopado ? A lógica é inflexível mesmo para o era um militar, que n5o tinha aqui voltado. «Quando, reunia todos os esclarecimentns, meu pai declarou que o Sr. Villenot (filho) tinha mentid»; qUe'esta nnrrnfiya era ca- lumniosade principio a fim, e que elle havia •de achar. e punir quem inventou esta odiosa historia.. . ..,,..'^v. ; ., .. " < Villenot, ."domiriando^se.";sempre' modé- rádo, continuou que seu filho possuia;um bilhete escripto por mim a este mancebo... e que além disto me tinha.visto recebél-o em casa ; disse que pediria a seu filho autori- saçfio de communicar esta prova a meu pai. « Duvidar de mim parecia impossível a meu pai, ,ju!gava-me melhor do que eu era, e não acreditou que eu lhe escondesse um segredo, mesmo insignificante. Mas esta provat esta asseveração tão positiva? Antes de me desferir, talvez debald*, um golpe ter- rivel, resolveu-se a esperar a resposta.de Eduardo Villenot, oceultou-me a conferência que tivera, é esperou... oh ! bem impacientei < É«nfim{ uma manhã perguntaram a meu pai se queria receber á visitado Sr. Villenot; acolheu-a - com empenho, e foi fechar-sc no seu gabinete com este visitante inesperado. Para não o vêr eu me tinha retirado ao meu quarto, que era contíguo <ac.gabinete ;,em breve ouvi a voz de meu pai que.se elevava çom indignação; depois abriranvse portas, ouvi que me chamavam, e caminhei machi- nalntente para a camara em que estavam os dous juizes. « Eu vol-o tinha dito, exclamou meu pai poder executivo ; e tanto mais o deve ser quanto maior foi a dureza de phrase do Sr. ministro.:" Torna se imprescindível, disse S. Ex., que interveuha o braço forte do poder legislativo e fixe em lei os principios que devem vigorar. » . ' Tal rispidez traz me á lembrança: »a fábula da lebre, que, correndo do ca- çador\ dava^se por feliz com assustar as ràs da lagoa em que pulara... Òs poderes que apromptam o braço forte para intimidar Bispos, perderam,; ha dias. uma excellente oceasião de assus- tar marechaes ! > 0 >,,K i. Sr. Taunay cm contradicçHo e inimigo dos brazilcfros Em uma faina de destruição levaiv ta-se o Sr. Taunay contra a pátria, os brazileiros, instituições e religião, sem outro fim que não seja o odio contra esta, e a elevação de sua pessoa, o triumpho de seu orgulho. De fé. systema ti ca men te apoio- gista da immigração, impio, sem prin- cipios e»sem convicções em suas idéas, não é guiado pelo amor da pátria, e nem o futuro da nação que o inspira. Seus actos sem programma, suas idéas sem plano, seu proceder contra- dictorio e a opposição enérgica que sempre Uz a todas as concessões feitas aos brazileiros, demonstram clara- mente que o fim concebido em toda esta luta é enfraquecer o laço de união entre a familia brazileira e protesta- # nisar a nação, não podendo de uma vez paganisar a familia. Sem crenças, sem fé, idolatra de seu eu e inimigo acerrimo, intolerante, de tudo que é do Brazil, visa na luta in- gloria que encetou, não somente a su- jeifar o Brazil a algum proteutorado estrangeiro, como a destruição da re- ligião catholica no povo. Os laços de união entre todos os po- vos, a lingua e a religião, são, no Brazil, o objecto da guerra do Sr. Tau- nií oécasião em que eu entrava, este bilhete não é escripto-por minha filha ; é fácil con- ven'cer-vos. æv i «• B*llô tinha na mfío uma pequena carta e mostrou.-m'a; continha algumas regras. «'Senhor.—Eu vos esperarei á porta do jardim, ás 8 horas, como ajustámos ; cqnti- . nuai á guardar segredo com todos, eu vol-o peço; sabeis quanto isto é importante para ¦mim l—M » « __ Tiveram a indignidade de afRrmar que 'tinhas escripto esta carta, disse meu pai; eis a frágil base de suspeitas calumniosas. « —Mas o resto?... disse Villenot em voz baixa.i; « o resto ha de ser igual, ides confes- sal-o. Ouve-me, Martha ; não receio que tu faqueiesl a indignação te incutirá forças. Sabe que te aceusam de teres escripto a um mancebo a carta qüe acabas de Terr; infeTfà- mente para justificar a aceusaçáo, esta carta nào é tua; vamos adiante. 'Assevéra-sc tam- bem que recebestes aqui, na minha ausência, o mancebo a quem se dirigia esta carta, o Sr. .'Paulo Desroniers, continuou meu pai, lendo a direcção escripta no pequeno bilhete. « Isto, meu pai, ê verdade ao menor em parte; cora effeito. vi na porta do jardim,1 o Sr. Paulo Desroniers, para receber, os papeis que devia entregar a unia amiga. Posso nó- meal-a, pois a publicidade, longe de * prejn- dicar, serve para desculpal-a e justificar-me. (Cênlinúa).

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Page 1: 8 «rANNO XIII QüARTi-IBIRi 1 DE JUNHO DB 1887 «MERO-60 ...memoria.bn.br/pdf/343951/per343951_1887_00060.pdf · I. \*/". «r...ANNO XIII QüARTi-IBIRi 1 DE JUNHO DB 1887 8 «MERO-60

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r,Dam lneem aabetla,. credite In lucem (S. JoSo cap. 12 v. 36), Clama, Itaqae, «lama, ae eesaes. (Carta de Pio IX i redacção dò Apóstolo.)

A Imprensa catholica é nma verdadeira mlaafto perpetua. (Palavras de Leão XIII).

R*:' EXPEDIENTE U.:-Z.

¦. Rogamos aos nossos assignantesune ainda nfio satisfizeram sna.assi-gnatura a bondade de o mandar fazerá roa Nova do Ouvidor n. 16.

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: .í Rio, i de Junho de 1887.:i' o '(¦-. '•. ¦¦• ;• •.

Ò Sr. ministro do Império e aií.: •;::-eollaçSo dos parochos §?

?Nao' enVoutrando justificação nos.jactos do Sr. de Mamoró coin relação áEgreja e á colação dos parochos,«Itíando; nera o patriotismo, o zelo daEgreja, ou a economia a par da sen-satez os- aconselham, só descobrimos,sèhão o odio ou vingança contra o ca-.tholicismo, que qijer sujeitar a seuscaprichos, fazendo se de Pombal, aoinenos o desejo de tristemente celebri*sar-se depois de velho, lisongeândo-secom o incenso podre do Sr. Taunay.^ -Sem justificação, e como provas eyi-ftentèVdo procedimento contradictoriode S. Ex. na gerencia de sua pasta,confirmam a indiscripçâo do homemquè, depois de velho, não adquirio aprecisa experiência. ¦¦¦¦¦¦; ;'•!SfHemera de dous pesos e duas me-$íias, condeinna-se a si próprio poráet^ctoseinconsequencias. Querendo^^ac^arcomaê^intennidades^dos parç-chòs; conserva as dos professores nosestaoelecimèntqífcte instrucção publica;querendo prõhí olr a noníeaç lo dos pa-rochos estrangeiros, conserva :;e pagacaramente prufes çjres* e directores és-irangéirolinçp^v O Sr.* ministro dtf Império .nãò sabeÒ que é ser conseqüente è nem conhecea imparcialidade, querendo agradarãoSr. Taunay e impor se aos:Bispos.^; Com' a devida -venia transcrevemos«lo sempre proveitoso folhetim Micros

como, do illustrado e sensato professorç.déL

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Em poucas palavras foi esmagadaa energia do Sr. ministro do Império e,provada vèhemen temente a inconse-quencia do Sr. de Maraoré, mostrando-ss arbitrário o prepotente :

«No senado" approvou-se em segunda discussão um projecto de leiofTerecido ha dous,annos pela çommissão de negócios ecclesiasticos para substituir uma proposição da outra ca-lüara.aqual^manda que se não paguemcongruas aos Vigários estrangeiros se-não depois de provada si falta de cie-ri gos nacionaes. '

O Sr. ministro do império, no dis-curso em que manifestou sua adhesãoás idé;.s do substitutivo, que desenvolvem as da mencionada proposição, fezsentir que não bastava a prohibiçãodo pagamento, mas que também eraindispensável que o poder legislativodecretasse a abertura obrigatória dosconcursos para o provimento das pa-rochias.

Duas cousas parecem decorrer destaexplicita declaração do Sr. ministro :uma é que, por principio, S. Ex. temogerizá â: nomeação de estrangeirospara logares sobre que directa ou indi-rectameute exerça a sua acção governamental; sendo a outra que, .quandolegalmente se tem instituído o coucursocomo meio de averiguar merecimen-tos, não anda bem quem dispensa talmeio e longamente recorre a inferinidades. .Mas, queira relevar-m'o oSr. ministro, ura e outro desses princi-pios têm sido infringidos na adhiinis-tração de S. Ex.

Cora effeito, não ha muitos mezes,para preencher uma vaga na direcçãotechnica do Conservatório de Musica,foi por S. Ex contratado quem eraentào estrangeiro. Não ponho duvidaem que na pessoa nomeada concorrempartes que o tornassem mui digna daèscóitra ; mas não è menos certo que,havendo outros artistas na terra, iu-frinfrido. foi o primeiro principio deS. Èx.

| Singularíem Verdade! Ouvimos to-dos os dias clamar contra o nativismo;não ha franquia) que se hão peça parao estrangeiro ;1 è, entretanto, sahe/n-nos agora lá de cima cora esta pa-'tídotada

contra os membros de uma

M BETIM

IJfl 1'lilliLik/ V/U1J 1 JJlJill 1 iUVil X/JJ1U

POR

Mme. RAYMOND

Wí: ; (Continuaçãojdo n. 59)i-'.'.¦•-hi Ir'!' ¦. ';. i ¦ '¦¦¦"• --

«Meu pai se ausentou de mim a 25 deJulho de 1830... Vôdes, meus filhos, queachou em ParU cousas mui diversas da queas explicações que procurnvn. O Sr; Villenot,perdendo a cabeça nesta desordem, apressa-damente sahio *de

França, provavelmentepara se reunir a seu íiiho ; e meu pai vojtoupara junto de mim, ohrigndo a adiar os actosde justiça distribuitiva, que desejava rea-lizar. V -.: «íA. repercuçao doa grandes s.uccessoa ope-

>radoB; em.. Pariz ac fez sentir, vivamente emtorno de nós. Tive õpézar de perder Magda-Iena, pois Lansac deixou logo a França coo.jiua familia; Aubenotf perdeu o emprego,depois que tudo kse acalmou eonseguio um

logar equivalente ao outro; mas sahiò danossa comarca..,•:-'«' Somente.passados dôus annos tivemos aexplicação do doloroso enigma que, a des-peito*dâs riiinas .o»desordens que» houveramenVrodV de pós/,.nà<j-tinha perdido a nossos.olhos, :seu penosR.^teresse., JIe.u• nál?:jaí(<Atínífff'èsjÊfuecIdb?:;Í".T• fie'm¦+ éü tÇo-•póucò..;Bmfim, ura dia eonseguio encontrar Villenotpai, que já n5o tinha-importância, poia atésua fortuna, de que tanto se ufanava, estavaarriscadissima, empenhada.em çmprezas in-dustriaes, quando rebentou a revoluçSo.Sérinmònte instado por meu pai para lhe*darcircumstanciada explicação dos motivos quecausaram um procedimento injurioso, refe-rio, primeiro cóm reticências, depois maisclaramente, que seu fllho tinha sabido, comtoda a certeza, que eu tinha amor a um man-cebo, que eu. tinha sido assaz imprudenteescrevendo-lhe, e até havia recebido sua vi-sita na ausência de meu pai; cm uma pala-vra, era impossível que Villenot casasse comuma moça que procedia assim ; que os deve-res da m«is elementar delicadeza ordenavama seu filho assumir a responsabilidade queme pertencia; emfim, que eíle partira paranão dar explicações, e por conseguinte nàome accusar na presença de meu. pai.

«Não se pôde descrever o assombro demcü pai," como me referio/ Buscou reprimiracólera que o agitava, e perguntou com vottranquilla, quem é esse mancebo? Ignorava-•e.;. Não habitava o logar em que vivíamos;

a que no mesmo. titulo de catho-lica proclama o caracter universal dassuas crenças.

Quanto aos concursos para a colla-ição das vigfarariás, éòmquant'. leigo namatéria, nio iernoro que por disposiçãodo Concilio .Tridentino devera dividirse os povos ém parochias, a cada umadas quaes cumpre que dêem os Bispes.parocho particular e perpetuo ; mas,no fim do capitulo em que isto se pre-ceitua,—o 23° da sessão 4a.— vejo queao mesmo episcopado se deixa larguezapara qiie sobre a matéria providencieda maneira raais com moda e conformeo*requererem o estado ea disposiçãodo logar... Além d'isto, bem sabido éque. assim na França como na Helgi.ca, ha Cmas amoviveis [desservantsou sifccursalistes) e que levado talfacto, pelo Bispo de Liès,e em 1845, aoconhecimento da Santa Sé, foi lhe respondido que em nada se alterasse se-mèlhante regimen. Assim, no que en-tende com a direcção das parochias, oSr. ministro quer ser raais catholico doqne o Papa...•-O episcopado brazileiro tem por va-

rias vezes alienado a escassez de sa-cerdotes conterrâneos; mas ao governopareceu isto petiçno de principio, poisque não ha meio de se demonstrar afalta de padres nacionaes habilitadossenno abrindo concurso. A esta dou-trina peco venia para oppôr o procedi-mento do mesmo governo em sentidoopposto.,;. Quero alludir ás eternas interinida-des mantidas pelos antecessores do hou-rado ministro, e por S. Ex. continua-das era logares do seu ministério—osdo corpo docente da Escola Normal dacorte.

Em 6 de Março de 1880 organizou-seesse estabelecimento de ensino ; novo.regulamento baixou com data de 16 deMarço de 1881, e era ambos se estatuioque as cadeiras seriam postas em con-curso, pouco mais ou menos como dasparochias reza o Concilio de Trento;expedio se o aviso de 18 de Julho de1881 com muitas instrucções para osconcursos dos logares vagos ;—e, comtudo, ainda interino é" na sua mór parteo professorado da e"scola !

Nào ha professores habilitadas, ob-jectará o goveriip... Mas nào será estaa petição de.principio que se exprobaao episcopado ?

A lógica é inflexível mesmo para o

era um militar, que n5o tinha aqui voltado.«Quando, reunia todos os esclarecimentns,

meu pai declarou que o Sr. Villenot (filho)tinha mentid»; qUe'esta nnrrnfiya era ca-lumniosade principio a fim, e que elle havia•de achar. e punir quem inventou esta odiosahistoria.. . ..,,..'^v. ; ., .." < Villenot, ."domiriando^se.";sempre' modé-rádo, continuou que seu filho possuia;umbilhete escripto por mim a este mancebo...e que além disto me tinha.visto recebél-o emcasa ; disse que pediria a seu filho autori-saçfio de communicar esta prova a meu pai.

« Duvidar de mim parecia impossível ameu pai, ,ju!gava-me melhor do que eu era,e não acreditou que eu lhe escondesse umsegredo, mesmo insignificante. Mas estaprovat esta asseveração tão positiva? Antesde me desferir, talvez debald*, um golpe ter-rivel, resolveu-se a esperar a resposta.deEduardo Villenot, oceultou-me a conferênciaque tivera, é esperou... oh ! bem impacientei

< É«nfim{ uma manhã perguntaram a meupai se queria receber á visitado Sr. Villenot;acolheu-a - com empenho, e foi fechar-sc noseu gabinete com este visitante inesperado.Para não o vêr eu me tinha retirado ao meuquarto, que era contíguo <ac.gabinete ;,embreve ouvi a voz de meu pai que.se elevavaçom indignação; depois abriranvse portas,ouvi que me chamavam, e caminhei machi-nalntente para a camara em que estavam osdous juizes.

« — Eu vol-o tinha dito, exclamou meu pai

poder executivo ; e tanto mais o deveser quanto maior foi a dureza de phrasedo Sr. ministro. :"

€ Torna se imprescindível, disseS. Ex., que interveuha o braço fortedo poder legislativo e fixe em lei osprincipios que devem vigorar. » . '

Tal rispidez traz me á lembrança: »afábula da lebre, que, correndo do ca-çador\ dava^se por feliz com assustaras ràs da lagoa em que pulara... Òspoderes que apromptam o braço fortepara intimidar Bispos, perderam,; hadias. uma excellente oceasião de assus-tar marechaes ! >

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i.Sr. Taunay cm contradicçHo e

inimigo dos brazilcfrosEm uma faina de destruição levaiv

ta-se o Sr. Taunay contra a pátria, osbrazileiros, instituições e religião, semoutro fim que não seja o odio contraesta, e a elevação de sua pessoa, otriumpho de seu orgulho.

De má fé. systema ti ca men te apoio-gista da immigração, impio, sem prin-cipios e»sem convicções em suas idéas,não é guiado pelo amor da pátria, enem o futuro da nação que o inspira.

Seus actos sem programma, suasidéas sem plano, seu proceder contra-dictorio e a opposição enérgica quesempre Uz a todas as concessões feitasaos brazileiros, demonstram clara-mente que o fim concebido em todaesta luta é enfraquecer o laço de uniãoentre a familia brazileira e protesta-#nisar a nação, não podendo de umavez paganisar a familia.

Sem crenças, sem fé, idolatra de seueu e inimigo acerrimo, intolerante, detudo que é do Brazil, visa na luta in-gloria que encetou, não somente a su-jeifar o Brazil a algum proteutoradoestrangeiro, como a destruição da re-ligião catholica no povo.

Os laços de união entre todos os po-vos, a lingua e a religião, são, noBrazil, o objecto da guerra do Sr. Tau-

nií oécasião em que eu entrava, este bilhetenão é escripto-por minha filha ; é fácil con-ven'cer-vos. v

i «• B*llô tinha na mfío uma pequena carta emostrou.-m'a; só continha algumas regras.

«'Senhor.—Eu vos esperarei á porta dojardim, ás 8 horas, como ajustámos ; cqnti- .nuai á guardar segredo com todos, eu vol-opeço; sabeis quanto isto é importante para¦mim l—M »

« __ Tiveram a indignidade de afRrmar que'tinhas escripto esta carta, disse meu pai; eisa frágil base de suspeitas calumniosas.

« —Mas o resto?... disse Villenot em vozbaixa. i;

« — o resto ha de ser igual, ides confes-sal-o. Ouve-me, Martha ; não receio que tufaqueiesl a indignação te incutirá forças.Sabe que te aceusam de teres escripto a ummancebo a carta qüe acabas de Terr; infeTfà-mente para justificar a aceusaçáo, esta cartanào é tua; vamos adiante. 'Assevéra-sc tam-bem que recebestes aqui, na minha ausência,o mancebo a quem se dirigia esta carta, oSr. .'Paulo Desroniers, continuou meu pai,lendo a direcção escripta no pequeno bilhete.

« — Isto, meu pai, ê verdade ao menor emparte; cora effeito. vi na porta do jardim,1 oSr. Paulo Desroniers, para receber, os papeisque devia entregar a unia amiga. Posso nó-meal-a, pois a publicidade, longe de * prejn-dicar, serve para desculpal-a e justificar-me.

(Cênlinúa).

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2s*m__4ií-

QüiRTl-FUEl 1 DE JUNHO DE 1887mm oiirfflí 'i<i t àãa» ^aag 11Y Y <V_&-

nay, como vemos em todos, os seusdiscursos e actos.

Diante da vida publica daquelle se-nado,r e o modo/triste por que pretendecelebi;isarr-8e, podemos perguntar: o

que tem, feito o Sr. Taunay em bene-flcio da sociedade brazileira, em proldesta nação, em favor da provinciaque tào infelizmente o escolheu paraseu representante! B( '..'

A par de péssimos discursos, arti-

guetes nos jornaes, á custa dos dinhei'ros públicos, tem conseguido trazer nosda Europa ò que ha de ruim""(nfíó dèsconhecemos que voluntariamente temvindo e continua a vir da Europa excelleute e honesta colonisação) nas

praças das grandes cidades. \;' ;O que tem feito em toda a sua vida

«m bem das artes, da industria,: do'desenvolvimento do nosso paiz? O es-

,trangeirisLüO, impio tem sido seu fana)em sua vida publica.

* - Nos grandes problemas que a-fedamo futuro do

'Brasil, quaes a instrucção

dos ingênuos, a abolição dos escravos,a çatechese' dos iudios, a solução do;

déficit aterrador que ameaça nossas,

finanças, a falta de um código civil e\

tantas outras reformas que exigem es-

tudo e prompta solução, nào se ouve a;

voz do Sr. Taunay, e se per accidens

loca nestas questões,é para ter pretextode occupár-se da immigração estran-

geira.,Que trabalho, sobre estas questões

importantissimas já apresentou o Sr.

Taunay que mereça a consideração

publica. ?

EntreUnto • partido ruMof*i-ter«cont.i.j terço, benção do Santíssimo Sacratuiodo deb^ixQ 4» halHl direcçãò d» $rr3*.n- meuto e ser«pào.

_. «.•¦4_- ..imulMii I ______! ___._. v..'M'!_Jn«está frtngeando grudesiympathiM

di Maio.povo'.

28O S|. tynurile Rl

njovarjcrào a form«5o áo um jninist^rio. J.._____. &y-,,„.é,\i'4

i i r /* conseptio em i&n _•

,, „,.. jíníaiirío. r

• 28 do Maio. 4 tarde. m

(1 :l.j l&^JmpeifÉor. — Contin||í;à>as8àr berq""Sua Majestade e tem sa-lido cota ojtie cosníme a passeio, i

Siia Maástadetóbeu o Sr. CláudioJosé! da Siva, onmçj membro dapm-hmio ongapisada erà Petropolis para- '-^iiisárcílreitabele-íiraento e qüé foi

IpSr. Raufierícontitoúa •c|.$jfoen&$fst- ^âíf a d&.fcnaç._o do dia para a en-..i.-x-. .____ n nrr.itniallP._i_. dn Cri-binCtC. .i.nr.B Ha í\0 .«n,.._e t\a \\\\ar(\n<\(\

R:í5fiiao*.<{ r.òil.'fí)V?t.!.'iO _Üf>i/«s

..trini 0

(( '•':'

gociações para a organiaaçilo do gabinete.Còirata qu<vario9 perspnagep9,.poHf%B, quotinham-lhe á principio recusado o seu con-curso, consentiram afinal em entrar para o

Saljjwte.1^parcif.cs. t imii

Espera-se que a formaçRo deflnítíva de ura

ministério Itouvier pòssll ter irinanciftaaamanha".

w- 30 de Maio.,Continuam activamente ^•i^ego<í}^8

para a formação do ministério, piyjersaftlfl-;tas foram postns ern cirçül i.ç&oj ma* nadaha riinda de .definitivo.! ;'1 fOf> grtyo.( m 93

kÜ' agora aóeitàriimfazèrfparte!-do n6vo;•gabinete' os \%1&iFlòuféns,. ArrOand'Fíilli^-,res,' sj)ül\er,;,.generar SáíÍ9ãíèr',)el vice-al/n't-|

rnnte íjiwréa* '¦

...... r. «,.',,..,;,,.> orn^m on '

E- prpvavM iRtyfàFv WM^Wmpnsta dos,estrangeiros.., ,;..., ;-: .,."..,,, ,.(,,,'Aí.- opiníRor publica : mostra-se,,, era gera(l,adveríaáretirada (do-gqnéüal Bqulanger.: f, j

.- 30 db Maib,:9Ü: da;no»te- W ' ^Olíp |

; p general Saussieir e o yice-alníirk-ite Jáu-i

r^s, qu| tinham concordado era^er;par^(|ò

gabinete .Rpuyierv retiraram ^suajac^ie^lcencia. , m !'•. '•'¦' vhr.i', ne» orífí obihjd .'

O gftneral Fetron,' commandante^a deci.

ma-tercnira divisão, de infanteria» a,ceitou a

pasta dnigu^rrrt. : 'I i i iOÜp 0'lJ8ÍfMm ¦

A crise ministerial náo tevo aindaf boluçio,

porém tudo rtk crer; «peWrf dri9*'nümerosas

difficuld^dcs comqüe íM o Sr. Rouvier, queterminará amanha: :Consta mesmo., cm rodas

poli:tibas,bem'',infprmad.i9), que a(lista com-

plcta do-ministeriç»,. será. esta.noite submet-

trep;a de 62 cartas de liberdadeí j ^|4iaÈà.iade Resignou sabbado; ^0meio-dia,'sendo as cartas entreguespor S. M. à Imperatriz no palacete da^?icaí^drn?|íafé(.etSd'o os libertando» ea'respectiva comraissào.

FrpgueiçU de S. José. — Consta nos

que esta nomeado Vigário daquellaXregi^ja o RrfP., Cpnegp Raymundoda, PqrUlcacfTo dòs. Santos .Lemos, queçcçupçiva o /nesmo, logar na deCanta-

HIÍ-11 !/ í í) ". s,¦')-.'

• Citando factos invdps-Unidos e de outras'nações; ali:iihava discursos sem mérito, amontoa-dos de trechos sem nexo, paràeoganaros colonos estrangeiros e iiludir aostolos que se deixam levar por pala-vriados bombásticos.

Mesmo para a colonisação ainda naoapresentou q Sr. Taunay uto trabalhomethodico, que facilitando a locaçãodos colonos, regularisando o trabalho,dê dentro de poucos annos resultadosbenéficos em favor da nação. b n

Como administrador em diversas pro-vincias nada èmprehendeü, ria-íà ini-ciou efe grande, de futuro, de pátrio-tico. E em sua vida estéril, saoendóenganar os tolos, tem sido rnéro instru-mento de díssoluçao ' da familia'e da

paganisaçào da soeiedaderEm seu próprio' projeeto de cfsà-

meito"civil demonstrou o pequeno cir |culo em que gira sua intelligencia o io'.estreito horisonte. ,a.que alcahçarii seüespirito'e sua vista. ¦' b<\tfâ\~.w<faty\.

Pelos seus discursos pronunciados nosenado podemos jnlçp de seu espi rito1emprehendedor e patriótico, e confir

fm'ám.! ó que avançamos, PensameVirtos eurtos, idéas laçatilias, 'intelligencia

atrazada, argumentos repetidosf ..,éis'todas as aítaneiras!.màni.ésfaÊ6es $oSr. Taunay: ?

.erüdos dos KSta- ..«. :i_í.'^*SW#Mâ»^Bmxellas,' 30 die mvV.1 m'' 7

,!ii::iry_ «ií^ontiT-ft*1 'i-aa^-í.ésrnns conem Muns e em CharleróiV; Julga-se que a sua

coDtmunçâq 6 devida sobreíudo a.excitações

e'.manobras de!agentes socialistas estranhos

á'corp. ração ;4p3rminçiros. A policia e a

tropa continuam vigilantes; foram effectua-

das numerosas prisões. ,'•''.<'¦>¦}. tòtó/í.i2d;d_:liíaio':hr ;V

rtin teri;ivpi:'cyci<-ne!percorreu hontem o

golfou de Bengala,;;cailsandd estragos sobre^

tudo, nas,emboc^^f d° rio.Ganges è nos

arr.dpr^^6^^!^^1 %l/.m (-síj i .o^mo.lNomar sosso))raram .numerosas embarca-1

çõesí perecendo^ infelizmente a maior parte.dos tripulantes ; ;em terra, arvores,, pontes,cl-sas inteiras' foram armadas pelo vento,•8èp\iÍtóiido 'debaixo de suas ruinas muitas

?ictimas. .,...;¦ ,,.'.,Passado'o primeiro momento de terror,

orgânjsaram-se immediatamente sòccorros;

particuiares e autoridades rivalisam dezeló

para vir era auxilio dos desamparados;

—Lisboãi 29 de Maio.iTotnouia câmara dos deputados a oecupar-

ác ;d'a questflo Ferreira de Almeida e Henri-

quÜe líacejío. Depois de longa e acalorada

discúsáfio,'liem que tomaram parte quasi'todos' ós bVí-doVes da opposiçi.o, foi votada a

s^sppnsap^ü deputado Ferreira de Altr^ida.j

1»'tenente';daiIarmada, culpado de terdado!

urna ^pfeta^a. 'no;fseú chefe hierarchicoò

«nJÍHjS|^í_^^tó-lrinba i; ''!,'":íl ,;'>í) 't.fi.nnmitno¦> ¦víiuiV/ii-

;. ,_f» I. IM, W^$!iWt^êvotada^or.grandè!maioria,uma^ W$m W&.?

— Para esta .freguezia,,dizem nós$e,r porneado o.Rvd.. pádro, Jpão^yan-igolista dos Santos Castro.

7ÍDlocesodc.Goyafc— Pela thesoura-rja dàqueíla, proyinria,o Sr. ministro"^

império mandou vntregar ao Exm.,q Rvín. Sr Hispo píoce^auo a qnan-:tiá de 9:0OQg, para índemnizaçrio noqne despendeu cóm obras feitas do Se-mínarip Episcopal. , , /

Corpo ecclesiastico do exercito.—Foi nomeado cápeilno tenente destecorpo O padre José Venerando daGraça. " • nvfil^-.;Yl '.:

Lapa do Desterro.'<— Com grandesolemnidade realizou se no domingo,29d.i mez findo,; a festa do Divino Kspirito-Santor na egreja da Lapa do Desrterro, orando ao lívangelho o RvmMousenhor llrito, que pronunciou elo-quente sermão, o regendo aorchestrao maestro Cò tes, sob cuja inspiradabatuta foi executada a grande missade Can^ssa, seguindo ss a parte can-tante, de que se encarregaram distin

cujo conhecimento foi snbmettida .aquestão — se ao parocho que aceita ologar de membro da assembléa legisla-Uva provincial applica so a disposiçãodo art. \$ÚW\U$$^MW de Ja"neiro de \m —, nao pôde o governorecusar o pagamento, da respectiyacftüfcnià àsò í-.irí-érib 4iiè, "ííéàta hypo-these, exerceu suas funeções parochiaesdurante ou no intervallo das sessões daassembléa. »

O protestantismo e seus abnsos.—>Do governo ou de quem competir cha-mamos a attenção para os escândalosque praticam alguns protestantes ou*sados, sem consciência e acorocoadospelos Taunays, em alguns logares deSerra acima.- ,fr%r_nn\xyn

Em Palmeiras^ Ròdeiò è rios logarescircumvisinhos, apresentaram-se trespastores protestantes que. distribuindofplhetos ,e , bíblias falsificadas.; p^ég^,bapfisam ecasàVn, fazendo estes actosòii ceremonias em casas pstrticuííàrès êtarde da- hóite. r«f>| rui) , fi vrà'¦' úm :i •

Contra esses abusos faz-se precisa aacçào da, pojicia, nao podendo essesim*portanté8 áctbs á iqiie se prendem ofuturo da sociedade e os direitos civisdos cidadãos ficarem sugeitos a capri-chosde pastores boçaes que os pra-ticàtàcíandesítnamente.! f'i;( '??>

\ .São cfitncs e nfio» podetn ficar im-

punes. A acção da justiça, nào derefazer-se esperar contra talvez gatunos,que praticando actos' nullos, profa-nando ois sacramentos e explorando aignorância ou boa fé do povo, vão rou-bando aos catholicos e matando-lheS ialma.

Nào é preciso demonstrarmos asconseqüências que possam provir dessesactOS. :, ;,

Aquelles pastores ignorantes e bo-çâes, lobos vorazes, reúnem o povo emqualquer casebre, tarde da noite, ecommettem todos os escândalos.

Se o governo nào ouvir-nos cumpramos deputados ou senadores setí dever;obrigando ;as autoridades a cumpriremo seu; chamando a contas esses.ou-sados e criminosos pastores. Ao povo

,. , ct »s artistas e amadpr.es. entre os quaes cumpre fugir dessas lobos, evitandonaiÇ0e9-^ OT;nninT_rr.fflssnr Rrnnr. I eon __fm.íi_»t.. nftv.tilftncial. ÜS actoSOUOsobresahirana o exi mio professor Bruno

de Oliveira, que cantou com a. maisapurada correcçàó o sóio de Quisedesda mesma mi^sa; o barytono Alberti,que revelou extraordinária vocação ar-tistica ; e os festejados amadores CostaLima e Luiz Rossi, que encarregaram.se, o primeiro da Ave-Maria de Merca-dante. aqne imprimio

'original cunho

de meíodia e afníaçào! e o segundo obrilhante>ólo de Qui.lollis, que incu-tio nos e>piritos- assistentes o maiorcuitivo da arte musical. , _.M

A' noite, houve sep^enário, a, que

lf:nT.w>Ol SíJpfl

TEbEGBá ITf. p

-/.rfKfíi

TiO ( '. üi.fl

(f-.-rc i)r/o finilmm

ú Sêphia, 28 de.Mftioi.;. «orcp >-. úü^híhüi o¦'¦' Fálla-sé dótífincipé Ç.u.lto.*-fle dJé'Ná&s_íi,!¦':¦,- ¦.•¦-¦¦- ¦¦-,:: If\ í| ',¦¦¦;¦) II, riTUÍ) )! (.blíü!major no exercito prüssi^npj^CQmOj ça^di-dltò ao ttirono daBulgaria. ¦'¦ Dizenv quô el\e

;lé-ía: sustçnúdo ;pela^ÀWà^Jia^é ^y|ll|'

'j.faYor:do.gove'rnò_l'íi '•' "í:^',!lt M™**

manha.f f! «-

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.qí.fjwèn ntM{ üíiíjh ri«bib

;_«fe-l'_.^"* *•)¦)

!.flfi'ti-:![ ;:ni|fiif( üihk ,uiiltiK'[ >¦>_ii'n i iniBrir^-*"^"—"M*-"

;•'. nu )¦.'.•(/ ,! I'iir,

BJ.Otíí)

mni i; i/TTTulIVilíl'/* .1

concorreram muitas, familias e graudenumero de espectadores.

Passaraci-to. ^— Fálleeeu; na ilha dePaquetcá. no <çiia 2,8 de Maio, depois déli^iga enfermidade, o Rvd. padre Ffáncisco do: Coração dè lesus Q.iiritanilha.Foi sepultado'nó mesmo dia no cerni-terio daquella ilha.! '', :.u. :

l! ! ,' !- ' .•: i') ;!;):!•.) '¦?.) . 1 f/1 <q!A I.1' -

Congrua. (hr\ Mandou-se pagar a quecompetir ao padre José Vieira Baptista,Vigário encouicqendado da freguezia de;â José do Ribeirão, ihnnicipiò de Nova.Friburgn, ua diocese e provincia do Riode JaneiíO.

Paiocho c membro da assembléalegislãtiv-t. provincial.—A' presiden-cia da/provincia de S. Paulo, expèdio oministério do império o seguinte aviso,;com data de 25 do passado:.'. « HajaV. Èx. de fazer constar ao;inspeclor; da; thesouraria de fazendadéfeSà'provincia, em resposta ao offlcio;íl.,',)Òl;m 1)6;.dp, corrente mez, que ò Vi-iígarioíeaeomm^idadQ. da, parochia daPiedade,'padre José!» Rodrigues de Oli-v.irâ, bíte tárnbemí e^tídeWbrdda as .

o «e,1886r-rrlmi,utiaba o; ,direito ,,deDO I üi'1'llíp M ffjq

hOJet lW,M-M^.r--.^_ .".¦¦¦. o -v/ó ' 'Afeavetido''missa*>> cantada_ as»p .1/6*1 ^rJffiÜèirà^èbri-iiítmhSò' na 'missa,1'«"61

;;n fftft V Bj a _> '>[;fi II! ) V.UUUK-) El /;(l!í( M}f(')1fll(!U.ftfJSi-fj; Hlíl.í.

tia itom ffo.onu.l.ix!. .óiib núi.úí o-lor úl\ ->

miuioreceber 'suascongrüas duranteointer-vâiro1 das1 sé_yõéi_ tfatt^tt.ic assembléa1,esti vera eni exerpicio de .suas - f u ncçõesparochiaes', 'visto fqoe;'f nào "estandoáitidà decidida.tíelaâéseinbléà geral, a:rrrriTri.| iT )(M'MiTílr..'ii!'!t 1: -un ou.o?^i«t| n-xií

ÍOV ni'i'_ Ut)híitl\VH\o ,(!'/»_i*.jn o nup «i'i!o'>-mniou-ül V od'j*)Mnoi atuo b tunop ,-if!Ii.pit.8rjjaòainiViy ouo ruu w%o\ o «'. h.i>i«d oi?A .; .oa

seu contact.o pestilencial. Os actosqueelles praticam são nullos e criminosos.

Diocese de Olinda.—Ao ministériodo Jmperio remetteu o da guerra, emsolução ao aviso n. 3725 de. 25 de Sertembro de 1885, em que solicitou pro-videncias no sentido de ser entregueao Sr. Bispo de Olinda a quantia de2:400$ em apólices da divida publica,importância por quo fora cedido ô ter- .reno existente nos fundos do quartel doHospício, na provincia de Pernambuco,afim de que. nos termos do art, ,11? §9>d a 1 ei; n, 628 de 17 de Setembro dò1851, seja essa quantia annexada ao pa-trimonio do seminário episcopal, cópiada informação prestada a semelhanterespeito pela ttiesouraria da fazenda dadita provincia.— O respectivo Bispo determinoupôr as freguezias vagas em concurso.

«O Tentamen ». —cForaos visitadospor este novo colega que se publíc^em Campos. OrgAo litterario, recrea-tivo, noticioso ,e commercial, diz emseu primeiro ^rügo! i í

« Com intuito de tomar parte ua im-prensa séria, honesta e moralisada,nessa imprensa onde se patenteia osideveresès 'rbais dignos, onde ;sè.mani-testa os'direitos e poderes que dirigemos destinos do paiz, nessa imprensaindubitavelmente altiva, porque eXcluea pornqgraphia,,. nào adini.t.e o enxo-valho pessoal; com' esse íiitüíto appa-rece.... »

E' bem escripto e variado. .• Coraprehenda á missào da imprensa

e tenha longa vida, são nossos desejos.Agradecidos retribuiremos a visita.

, O ai|darHho Gllbort.—Es(e celebreandarilho francez fez mais uma novaproeza. Partio de Pariz, ás 3 horas da .manha,; acompanhado até Orsay por'm,úítas:

sodiediadès, . de, gymqástica échegou a Mans no dia seguinte, ás duashoras e cincoenta e tres minutos, tendoféitôiiütó preít-üreo de- 2,11 kiíometros

1'itj.rgrs.IA >.'.?/>ífli» :'t) 'fi'--;'"} i.f -iií< .- <;j ¦••( sni'.í>f.IÍO_ nv fl üv,n\ tif»x-•.]:.

uio oia>pfeno*> Domlma à&4 obuí nü^. jílâq^b

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QUARTA-FEIRA1 DE JUNHO DE 1887m 11 OffTK v\ • -UIíTf AT'fitl,.í')

ink

em trintaecincohoras e çincoeuta e, itresminnjtos.

Esperava o üma muUidao enorme,! o,ue: ò rècebóü' com1 uma óvaçao ehthu-siastica. q« ,Mifivwtâ.-w*it\iyi ^«A

Desoegravo Stíaíi de trezentas milpessoas na França tôm contribuído paraStiè se erija uma nova imagem deSanta GénoVeva na nova egreja deUontmartte, em desaggravo da secula-tístóoda egreja de Santa Genove/ra,conhecida çot: PántheOn ô1 destinada

! jpíelo gpvernp para sepultura dos granides impios.. '. '.[

E' cousa curiosa que, os que mais«rítàm contra os enterrameUtós nasegrejas, roubem-^aspara convertei-asem cemitérios!

" vhi,tr^u

«O Thabor ».—Passpuaser proprie^dade de uma associação aquelle uosso

l^OÍlegá:deS;'Paulo,':;;;;V::-;-!;yi;;-

i Iièfto XIII e a; França.-Dojis jor-liaes franceses, o Paris. é 0 m%$>*?cie atacaram energicamente a políticade Leão XIII. Rendendo homenagemaos esforços que o Papa faz para tornarò papado mais forte e maio>( jcjensu-ram-lhe de ligar demasiadamente osdestinos da Santa Sé ao futuro da «monarchia prussiana.» Accrescentam que]a Franca catholica se afastará deRoma, vendo Leão XIII favorecer «àgermanisação» na Alsacia e nos inte-resses do império allemão ná Europa.

Estes dous joruaes afastam-se daquestão. Em primeiro togar, o que ellesdizem a recito da «jjeruianisaçfío» uaAlsacia. sob a protecção, é uma ca-lumnia vinda da Inglaterra, que o Mo-niteur de Rome já o^oHthentiOj com asua reconhecida autoridade neátep as-sumptos.

Emquanto ao acordo com a Prússia,o Papa. o pai commum dos fieis, de-vèria\ perder a pccasfcw q> estabelecer'alpál ^>m! este fcaiz? §eria ridiculopensar semelhante absurdo.

Os catholicòs francezes conmrehen-dem-ifo e a sna attitíide prova-o. Se osjornaes republicanos crera que o apoiodo papado é uma força,para o governo,porque têm incessantemente manifes-tadoia sua hostilidade;a esta instMuiçânimmortal e fecunda entre -todas,? Sequerem ser lógicos, têm só uma cousaa fazer: recommendar ,ao governo e ámaioria da camára urna áttitude maisprudeptce 'sensajtatpara.cpm» a Egrejae a Santa SéV hsà sèrft uttía boa 'poli

tica, mil vezes maisfrúétjíjéráldoque àsrecriminacões injustas e apaixonadas.

nii..Fublicu(;,ões -rTRècebemos.:".,, ,.;ao D'A Vida. Moderna o n. 47 do. seuprimeiro anno.',.í_. O Mequetrefe n., 435. Traz emsua.¦pr,iimeirlaí,pagina;-[Uinaj allusão áquestão do, testamento do Bíblia, e bemsignificativa;., ; ..»,, . : tt<U\í\ ,iii<-—. Noventae tres, órgão dó GrêmioLitterario

'Victor,.;Hugo. installado no

collegio Pujol, em Mendes.— Ou. 9 do IMnno do. Jornal \de]

Medicina e Phar^%a\iü, i&ÊljJawquinzenal de Pariz*, áotía direcção denosso patrício Oicar.de,Araújo. ..

Paulo de Caftsugnaee a sepultura dia Missuri. KansavArkansas e Tejas.clvi|.,-Tendo fallpcido em. frança ,p|,, Ojjde o pfienomeno se feí mentir maisdepnUdoCantagrel.anti christSo. como 'intensamente foi na cidade de PrescoU,era sabido, os seus amigos deram-lhe Kansas;, que flcou quasi destruída, na.sepultura civil. Na câmara fo| extraia veníjp grande numero de mortos e Ie-Já' / .«>ía a ..rvrvt/v Aa Pnoooona/. niri ri ri nadó, á sorte o nome de Cassagnác párarepreserital-o paquèlle enterro. Cassa-gnaC respondeu,:

«', Tenho o desgosto dè não poderaceitar o mandato... porque a rainhaconsciência de catholico rae prohibeformaltaen.te segiiir um cortejo fúnebreque não possa entrar na egreja... Euamo. íneü pai, quanto um filho. póle,amar; eu amo meus filhos quanto noi!pai os póVle amar; censure-me quemqueira ou quem possa, mas se algum;delles morresse renegando a sua fé e(préflfahdó a negação de Deus, eu, sem1hesitar, ter-me hia. recusado a acom ipanhal oádltlídaímoffada.' N

Em plena guerra religiosa, emquan-to as nossas crenças são ultrajadas, osnossos padres proscriptos e reduzidos1,A miséria, emquanto o atheisraò dó Es-;tado se colloca insolentementeem fren;teda Eg»eja, todos oh dias roubadapplos ladrões que ella alimenta, o ca-tholico deve retemperar-se na intrau-isigencia dos primeiros grandes dias dajnossa religião...

Se todos os catholicòs fossem tão flr-,memente resolutos em não cederem ás!condescendencias do mundo, e resol-vesseray quaesquer que fossem os lia-mes daàm-sade ou parentesco, recu-sar-see.presenciar os matrimônios e os

ridos., „,Oa prejuízos materiaes são avulta-

dissimos. *. : —-As eleições municipaes ha H^s-panha deram maioria aos candidatosministeriaes em Madrid e na maiorparte das cidades de província. Os re-publicanos obtiveram maioria'em Ba-dajoi, Soria, Oviedo e Talavera. Osi>arlistas conseguiram o triumpho dealguns d*»s seus candidatos na Catalu-nha, nas províncias bascas e em alguraas localidades de Andaluzia, Foi con-sideravel o numero de abstenções. Nâohouve perturbação da ordem duranteo processo eleitoral.

— Em Tironto (Estados-Unidos),reaiisou se em grande meeting sob osauspícios da Liga nacional, achando sepresentes muitos padres.

Foi adaptada com enhusiasmo umaresolução condemnando a politica decoerçào que o governo inglez segue arespeito da Irlanda.

cuja ignorância os faz olhar para Avaccina com criminosa in liffarença, j»':.'—'A

rlacion continuava a denun*ciar malversações praticadas na repar-lição de immigraçào e publicara doca*mentos comprovando as. .

— O. Diário publicou ura artigo$iirtorial, que causou certa sensação. Ana-lysando as ultimas operações tommer-çiaes e financeiras, occupa-se da espe-culação que se faz, sobretudo com offterrénts, e censura a vivamente, dé-monstrando que ella não tardará a darem resultado uma crise que pôde tra-zer a ruina de muitos.

EXTERIORRoma

, No próximo consistorio serão criadosCardeaes os Monsenhores Palloti e

-¦r -„ . ( Ba.usa'.funeraes que nao fossem consagrados _ Foram nomeados prelados do-pela relieião, as ceremonias leigas se- raesticos 08 Rvfls> Cazinit professor de-:^^K.^^n,iriaann tr,«tA fim

^g^fo nos archivosdo Vaticano;Mancini, reitor do instituto Augelo-

riam em breve reduzidas ao triste fim;dasua.abjecção....»^.

í O a Times», a questão Irlandcza eo Papa.-—N'um artigo sobre a ques-tão irlandcza, o Times crê qne a In-glaterra terminará por obter na suapolitica dè co^ràitação .ò cónqnrso e oapoio do ^Vaticabo^ Se^uiido f,o órgãoda Cite. a Santa Sé, contrariamente atodas as tradições da Egreja Romana,'manifestou ujnaiirizivel sympathia «pelo•movimento anárchicô iríandez». 0;Papa tomou esta áttitude quando es-perava que o triumpho do Sr Glad-stone assegurasse: o do Home ride.Quando em, Roma se convenceram deque este triumpho era impossível, en-tãoo Papa afastou-se dos revolucio-narios irlandezes.

Sentimos yên um, jornal ;tão;sério etão!autorizatIo como 6 Times. cÒmmen-talo! Àê>>iite\ur:de Rome, afílrmar gra-tuilàmente que o Vaticano sympathisacom o partido revolucionário iríandez,quando todas as palavras, todos osactos de Leão XIII demonstram super-abundantemente o contrario."O

Soberano Pontífice actual nao per-do oceasião alguma de lembrar aos cá-tholicos irlandezes que é de seu devere de sou interesse separar a sua causada dos anarchistas, limitara-se na rei-vindicação de seus direitos á uma agi-tacão leVal e pacifica. A este respeito,a altitude c|o Vaticano nunca variou.

A rnà íintíTpretkção vem talvez deque o Times quer confundir o movi-

lT.cio0^r,:üeAran^o.(V râento^legaVpará a independência le-Y(Í^mmWtTT ^¦[gisiativa^da Irlanda e ò movimento" **"""" auarohista

revolucionário. Emquanto;ao'pritó^ró,; a Santa Sé nào interveionfellei visto que se affirma por umaaccãoilegp'dieconstitiiciona1,;;emiuantoao;sé^ijiiido!,/o 'Vaticèna

|s|c/mprèjoJ re-provou forte eenérgicíunentè.' Eis averdade : os sophismas interesseiros

-tholico de Macau.— Vergonteas, poesias) $e ^uyeual

Martins, publicadas em fasciculos.

tigo iniitiilaàn—A Inglaterra e o Jubi-lêode Leão 'Ml^,;tWtàblel mostraque/álhèláterua nâq dieyei dojxar déunir-se a todas ,as nações catholieasque^ètêjarij

'tjj7jübilêi) ftólôWiâa doSoberauo Pontífice. O Tablet apresentaaos seus compatriotasF á idéa de offe;recer^' ao/Paipa/ c«'n?P[ presente, uma,machina de impressão com todos os,

-melhí)ramè'ntó^eapélítóiçóámentosld,eà-wtém pm Wfâfàjsfc .piuilcadiantada.,;, \x0:, AfV;)., ^

«Tal pres^n'tóiàik'01Tablet, uão se-ria 8eTa'gradaviel^Jí^íioiXIIlI.i!Ná noss?

-idade moderna, Leão XIII é, com effeito, o Pap^^teiiariqv por exellencia:esta gloiiá ^èrteticé lhe não sómentíi

, peiásua facilidade (em escrever versOíifatinôs,f!H/as tanibem pela paixão quésempre tera manifestado pelas bellas-^etras^^^^^^^"^^^^^^^.^.^-

do Times,.o.brigam-ups»a restabe-ilecela. iJUiúmui

« Á Estação «.—Recebemos o n. 1Qdeste jornal' de modas parisienses, de-dicado ás1 senhoras tyrazileiras, quq sqpublica em.t>riz. . ..,; i ,, )

Agradecemos.

, Noticias, diversas. — Em., Armantim\t hqiçmà sbbife!p,%sfqr^JlHbèn4totí bm violento 'inceAdiO, qüe destrbip•,umas quinhentas casas.-,:.: ; r/i $ii\, im As.noticias [recebidas, dos ;Es^müiidos,sobre,pps estragos causados: porumj ciclone que alli <,-se, fez) sentir, sãodesaniraa^oras. noqM ) <!:!¦¦..¦:.•,•,•¦'.i(j!A,viokucia»do vento;ípi-,considerável¦afuma zona immea$a que compfeheri

.étoíii kb b %h.Sdiiflin st) èiii-òíi

Mai'; Ponzi. substituto da Congregaçãodos Ritos ; Gustavo Cornado, reitor docolégio da Propaganda, e Piazza, pri-meiro minulanie da Propaganda, paraos negócios do rito oriental.

O. príncipe Constantino Radziwillfoi condecorado pelo Santo Padre coma comroenda de S. Gregorio.• — Foi nomeado camareiro secretode capa e espada o visconde EduardoWtrlé.

Os Terceiros Franciscanos da pro-vincia de Udina se cotisaram para offe-recer ao Santo Padre, p r occasiHo de?eu jubüêo sacerdotal, uma estatua deS. Francisco de Assis, segundo o admi-ra vel modelo do esculptor Dupé. queexiste em Assis. A estatua será debronze e medirá 50 centímetros de al-tura, não contando o pedestal.

Pelo Santo Padre foi recebido, emaudiência particular, Frederico Carlosda Prússia, s^ndo acompanhado peloministro Schloezer.

Chegou aquella cidade o capu-chinho, Bispo de Radiopoli. que ha 27annos exercia o apostolado nas índias.

Por bilhetes da secretaria de Es-tado foram nomeados consultores daSagrada Congregação do Concilio osRvds. Cardella, Masetti o Foglietti.

Republicas sul-americanasREPUBLICA ARGENTINA

O encouraçado Almirante Brotoudeve seguir para a Europa, onde re-hòvará todo o seu armamento.

-r Continua a reinar grande seccaem todo o interior. Parte das colheitasacha-se seriamente comprometüda.

f- A epidemia que atacou o gadocohliuúa a fazer muitas victimas. To-das as estâncias, jâ experimentaramgraves prejuiz >s.

No di i 20,do passado reuniramse na assistência publica, em Buenos-Ayres, vaiips facultativos paraassen,tar uas medidas que conviria adoptarpara combater a epidemia de diphteriaque se desenvolvia por toda a cidadecom caracter assustador.

A revista médico quirurgica,na edição de 18, diz:

« E' pouco lisongeirp o estado sani-tario da capital. Depois de acabado ocholera, àdiphtèrià, que já existia anteriormeute em proporções dignas dachamar a atíençao, tomou desenvolvi-mento por demais grave. Agora temostambém a varípla,,que principia a fazernumerosas victimas, especialmente nossubúrbios habitados pela classe pobre,

MONTEVIDÉO

O governo entabolou negociaçõescom ura syndicado de banqueiros ingle-zes com o fim de contratar ura empres*tirrio de 20 milhões de piastras.A maior parte dos jornaes approrao decreto do governo, annullauio ocontrato passado pelo general Sintoscom Outbill Delungo, para construcçãode um porto em Montevidéo.

A imprensa continua a discutir aquestão da carne salgada e a reclamaroencurtamento do prazo marcado paraa sua admissão no Brazil.

O presidente da republica, generalD. Máximo Tajes, apresentou ao parla-mento uma mensagem, na qual pedeaos representantes da nação áutorisa>ção para contratar com íim syndicadode banqueiros inglezes um empréstimode 20 milhões de piastras, araortisavelem 33 annos, edando o juro de 6 •/<> aoanno.

E* provável que a declaração dopoder executivo entre amauhã eua dis-cussão.

DIOCESE DE OLINDACarta Pastoral

SOBRE 0 JUBI-SANTO PAURB

DO RVM. BISPO DE OLINDALÊO SACERDOTAL DOLEÃO XIII.

D. José Pereira da Silra Barros. pormercê de Deus e da Santa Sé Após-tolica, Bispo de Olinda, do conse»lho de Si M. o Imperador, etc.

A. todo o clero e fieis da diocese de Olinda,saúde, paz e beaeSo em Jesus Chriât»Nosso Senhor.

(Continuação do n. 58)

Fallando-vos, irmãos e filhos dilec-tissimos.do dever que temos todos co uocatholicòs, de exaltar com esplendidasmanifestações e piedosas acções degraças o' memorável quinquagesimoanniversario da primeira mis^a dogrande Pontífice, hoje chefe da E-rrejauniversal, não podemos nem devemosdeixar, como ehrisHo, Bi-po e brazi-leiro, de vos lembrar que será comcerteza muito agradável ao coraçãomagnânimo e caridoso do Santo Padresaber que neste remoto iraperiv ame-ricano o seu jubiloso anniversariofoi oceasião da redempção de muitosCap ti VÓS;

Vós bem sabeis que a Egreja c^tho-lica tem labutado sempre, e sem cangar, ¦

para desterrar da sociedade a vi l^nrcia, quer desça dos governos pelo des-potisrao, quer suba do povo pelas re;-voluções, quer se manifeste ente asnações pelas guerras, quer erníim seaniuhe entre os individuos pel s oppressões dos fortes contra os fr-icos.Sua missão é ditfnndir os princípiossãos de justiça para espalhar por t >daa terra a igualdade e fraterni Ia le iiaòsegundo a philantropia utopista d »sphilosophos. porém segun lo a c-ri-dade evangélica, a qual, paciente, bè-nigna. sem inveja nem soberba nãose alegra.com a injustiça, mas exultacorn a verdade ; ensina o amor ao pro-ximo como a irmão, seja elle graudèou pequeno, rico ou ,pobre, sábio oíiignorante, digno ou indigno, servo, ousenhor,' porque o Senhor de todos estános Céus e não ha para Elle eveepçãodè pessoas: Charilate fraterniiatisinvicem diligentes, honore innicempraevénientes... scientes (dòniini)quia et illaj'um (servorum) et vesl$rDominus est in coelis etpersonarifm

-A-,

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188* HO ÔK^Stí'-fl^-lWiDÓQÜÀMA-FEIRi 1 DB JUNHO DÜ 1887

N-i-rç'accepiinnon estapud eum (Ròm. XII.10, Ephès. VI D).

E' a igualdade relativa, mas justa,1 dè todos os direitos entre os homensque ensina a Egreja, sem resvalar nocommunismo nem admittir as vio*lencias.

Levatios pelos princípios do vérda*dèiro amor do próximo por amor deDeus, os romanos Pontífices, que nuncaderam o braço ao forte contra ò fraco,'conçlemnaram muitas vezes e com ma-ximo rigor o nefando crime de reduzirà escravidão gente livre, declarandoillicito de todo direito, prejudial á éter-na salvação, e mesmo vergonhoso e im-probo para o nome christão, o torpecommercio daquelles que, obsecadospela cobiça de sórdido lucro, nâo tre*pidaram*de ir buscar negros, arr; n-cando-osá sua pátria (delles) para osconduzirem em manadas como visanimaes e os venderem, trocarem, da-rem, separando-os cruelmente de suas,mulheresefilhos, submettendoos em-fim á dura escravidão, sujeitando-os aduríssimos trabalhos e cruéis castigos,sem direitos de qualidade alguma, nemmesmo do pudor e da vida.

•Depois de Pio II, Paulo III, Ur-banoVIII, Benedicto XIV e Pio VIIque condemnarara em geral o atten-tado deshumano de escravisar pessoaslivres, e em particular Teprovaram,•profligaram e prohibiram o trafico denegros, Gregorio XVI, vendo comgrande peztir de seu coração que, nàoobstante as foi mães condemuações deseus antecessores, o nefando commer-cio continuava e tomava iucremento,em 1839. de novo condemnou e prohi-bio semelhante negocio, como illicito,peccaminoso, vergonhoso mesmo parao nome christão, declarando tambemincursos nas mesmas condemnaçõestodos os qne para tal fim dessem con-selho, auxilio, favor ou serviço, sobqualquer pretexto, prohibindo até di-\ei, pregar ou affirmar em publicoou em particular, que semelhante com-jnercio era por qualquer modo licito.•(Gonst. In supremo).

Nào é nosso intento, nem cabe aqui,examinar a gravíssima questão theo-lógica, se em consciência se podem re-ter como escravos os descendentes dasvietimas desse trafico degradante, quetantos e incommensuraveis males cau-íoue está causando á nossa pátria,nem ainda tocar na momentosa quês-tão econômica que se prende ao factoda escravidão existente, e que gera napratica difficuldades publicas e parti-culares para a extineção do elementoservi 1.CtíParào nosso fim, basta-nos poderaffirmar, e não haver negar, que todosos escravos existentes no Brazil- ousão as próprias vietimas, :u os descen-dentes das vietimas desse trafego, tan-tas vezes condemnado, reprovado, pro-hibido e deplorado pelos Summos Pon-tifices, como illicito, peccaminoso,nocivo, vergonhoso e indigno.

Ora tudo isto, e raais ainda, está es-cripto nas constituições apostólicas dosRomanos Pontífices, e de modo gran-demente honroso para a Egreja ca-tholica.

Como, pois, irmãos e filhos dilectis-simos, deixaria de ser immeusamentegrato ao Santo Padre o Papa Leão XIII.vêr hoje muitas das vietimas ou descendentes das vietimas, em cujo favorlabutaram e bradaram energicamenteos seus antecessores, restituidas á liber-dade em homenagem ao suecessor da-quellesvenerandose santos Pontífices ?

Não ; o que lembramos á vossa be-nevólencia e piedade, irmãos e filhosdilectissimos, não é sem fundamento,nem extemporâneo, porém muito ra-zoavel para nós, quanto digno de vossobenevoio acolhimento.

Deixamos de,parte a questão de vos-sos direitos sobre a pessoa on serviçosde vossos escravos, para appéllàr só-mente para o vosso coração christão ecatholico a favor delles", pedindo-vosqué descerreis'os ouvidos á voz daEgreja, e àttesteis ao actual Pontífice¦que no Brazil ha muito coração gene-roso, caritativo, magnânimo para ceie-

brar o jubVoso anniversario que seapproxiraa, com grandiosos actos decaridade, remindo muitos cáptivos.

Sé os motivos ai legados não bastas-sem para justificar o pedido que vos di-rigimòs, irmãos e filhos dilectissimos.poderíamos invocar a -ui uma razão deopport unidade, que só por si nos dizque não devemos, iro dia do jubilêo doSanto Padre, esquecer-nos daquellesqüe em nossa pátria vivem ainda sob ojugo da escravidão.

Admirável coincidência? 'Trata-se era Roma de concluir o pro-

cesso canonico afim de ser . proclamadosanto, no dia mesmo da jubilosa festaanniversaria, o Bemaventurado PedroClaver — Apóstolo dos negros.

E sabeis vós, irmãos e filhos, porqueassim o cognominaram ?

Nós vos diremos: ,Pedro Claver foi enviado á America

com outros missionários, em Í610,parapregar a fé christã.

Chegando.áColumbia pòssuio-se detão grande commiseraçâo pelos negrosarrancados a Afiica e reduzidos á es*cravidâo que durante quarenta annosnão cessou de trabalhar sempre e corngrande zelo em favor dós mesmos.

Nào somente ensinava a elles a dou-trina christã, mas tambem vestia osnús, alimentava os famintos, curava osenfermos, sem fugir dos mais náuseabundos e esquálidos negros, no intentoinfatigavel de mitigara dura sorte da-qu elles infelizes que, transportados emterra estrangeira, cuja lingua desço-nheciam. nãò encontravam senão horridas desgraças, atrozes soffri mentos,que nós bem podemos aquilatar, por-que as-plagas de'nossa pátria foramtambem testemunhas da desolação dasvietimas do nefando irafioo.

A dedicação heróica qne durante t in-tos annos desenvolveu sem descancar omissionário Pedro Claver para enxugaras lagrimas dos íni>eros negros escra-visados, e derramar naquelles coraçõesdesolados o balsàmo de alguma conso-lação, vai entre outras justas causasservir, mais de dois séculos depois, pe-rante a Egreja de Jesus Christo, nãojá, para escrever se sob'e o tu mulo doApóstolo dos negros um epitaphiohonroso, porém, para o collocar mesmosobre os altares do Deus vivo, afiní deque receba o culto de veneração pu-blica universal como santo exaltado napratica da caridade.

Como, pois, vos poderíamos fal'arda grandiosa festa anniversaria esque-cendo os cáptivos ?

Não, elles não devem ser esquecidos.Portanto, irmãos e filhos dilectíssi-

mos, ouvi a nossa voz, aecedei ao nossoconvite, e honrai o jubilêo sacerdotaldo Grande Pontífice com tantas liber-tações quantas forem compatíveis comas vossas circumstancias.

Nós nào duvidamos do bom acolhi-mento que vai encontrar em vossos co-rações generosos este pedido que vosdirigimos, porque bem sabemos que, semotivos de ordem muito elevada nãoobslassera aos vossos desejos nesta dio-cese já não existiria mais um^só escravo.

Quanto a vós, irmãos em JesusChristo, nós sabemos que bem . poucosde entre vós têm a infelicidade de possuir escravos: mas á esses poucos .nóspedimos, porque não podemos mandar,porém pedimos com todo o esforço denossa vontade, com toda a energia denossos desejos e com todo o empenhode nossa força mor ai, que libertem, semmais detença, a todos os escravos queainda possuem em homenagem aojubilêo sacerdotal do Santo PadreLeão XIII.

Não voltemos os olhos para o passa*doem busca de exemplos para justifl-caros padres na posse e dominio dosescravos, mas fitemos somente o futuroque nos aconselha a ambição de piei-tear píara á classe sacerdotal a honra egloria de proclamar que ella não temmais escravos.

Sé entre os poucos sacerdotes quepossüéin escravos houver algum queseja òbstado pelos compromissos, queem má hora còntrahiò, dedicando-se alabores estranhos ao sagrado ministe-

Tf-'rio, (deque somente se devia tei*.o.ccnpado), de sorte què hão possa agoraal>rir mão do braço escravo, sem pre-juizo de. terceiro,, ao menos conceda, aliberdade sob a còndiçSo de prestaçãoaè serviços pelo raeuor tempo possivel.Sim, por Deus, irmãos em Jesus Christomuito amados,. arrâncd com a vWamão sagrada da face dos vpssos servosò estigma da escravidão, e nos permittiassim afelicidadedepoder,nodia do jn-bilêo do Santo Padre e Papa Leão XIIIdepositar junto ao seu throno esta declaração:

P clero olindense n ão possue escravos.

[Continua).

COMMERCIO&*mp, Rié, 80 de Maio d« 1887.

j 0 mercado de cambio continua. íirme : os ban-eoa , inglezes e o do CommHrcio mant.vram ataxa de 21 8*ld. sobre Londres, fi o Commercial

•(.optou a .de l\ 7[8 d. e as equivalentes sobr.ai outras praçasO Banco Int irnaeiouril só queria sacar a ti1x2 d. íAs tabellns no Commereinl, no do Comrasrsia

e no Internacional e as taxas no London fiaakno Engliak Bank são as segutiUrs:

Londres...... 211/2, 218/4eS17/8d., aSOd/v.Pariz.......... 4li o W rs. por fr., a90ty*/Hamburgo.... 510 • 511.rs. por m., a 00tü/tr!Itália......... 418 e 438 n. por lira, a 3éhPortugal...... 231 «217 % a 8d/v.Nova-York.... J$3W e 2fl2#> por dol., A vists.

0 movimento do dia foi regular sobre Lon*dres a 21 7(8 d., bancário a 22 d., dito eaix*.matriz, e a <hJ 1(10 • 22 1(8 d., papel particular,sobre Franca a 430 rs., dito.

Repassou-se papnl bancário sobre Londres de22-e 22'1(16 d., e particular a 22 1(8 d.

Na Bolsa o movimento foi tambem regular.

i>-í5 meMercado de café¦ ¦„.¦ •> ' s .-'•fr,- " ¦ :i '•'••:i * u *•Cotações por 10 kilps j,;Lavado 8J5850 a 10|21íSuperior e fine Nominal,1- r>oa... ...a....j ...í.í i Nominal.1" regular .'. '9s060'a 'tyl9#1* ordinHi-ia. S(|8õ0 a 88990'i* boa .......... $ ... 88510 a «S72»!í* ordinária ...', 76070 a 7|j8ia

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