8. instrumentação digital - fe.up.ptcampilho/im/notes/instdigital.pdf · a. campilho 8....

22
8. Instrumentação Digital 1 A. Campilho 8. Instrumentação Digital

Upload: vuthu

Post on 01-Feb-2018

222 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

8. Instrumentação Digital 1A. Campilho

8. Instrumentação Digital

8. Instrumentação Digital 2A. Campilho

Conversão analógico-digital

Função detransferência

ideal

000

Entrada AnalógicaNormalizada

001

010

011

100

101

110

111

0 1/8 2/8 3/8 5/84/8 6/8 7/8

Q = 1 LSB

0

1

2

3

4

5

6

7

+Q/2

-Q/2

c)

b)

Esta

dos

da sa

ída

Cód

igo

digi

tal

A/D

a)

vi xb

xb

vi

δ

Quantum

Q = VF

2n

Relação entrada-saída

xb = Int

vi

Q + 0,5 = Int

2n

vi

VF + 0,5

Para um conversor A/D com uma tensão mínima

igual a V− e máxima igual a V+, é

Q = V+ − V−

2n e

xb = Int

vi − V−

Q + 0,5 = Int

2n

vi − V−

V +− V− + 0,5

8. Instrumentação Digital 3A. Campilho

Conversão digital-analógica

Para um conversor D/A com uma tensão mínima

igual a V− e máxima igual a V+, é

Q = V+ − V−

2n

A relação entrada-saída é descrita pela equação

vo = V− + xbQ

Exemplo: um conversor D/A de 3 bits com

V+ = +1 V e V−= −1 V, uma entrada digital de

valor xb = 1012 produz uma saída de valor

vo = −1 + 5× 223 = 0,25 V

Função detransferência

ideal

Q = 1 LSB

000

Saíd

a an

alóg

ica

001 010 011 100 101 110 1110

1/8

2/8

3/8

5/8

4/8

6/8

7/8

VF – Fim de escala

Código digital de entrada

a)

D/Avoxb

b)

vo

xb

VF

8. Instrumentação Digital 4A. Campilho

Conversão digital-analógica

Para um conversor D/A com uma tensão mínima

igual a V− e máxima igual a V+, é

Q = V+ − V−

2n

A relação entrada-saída é descrita pela equação

vo = V− + xbQ

Exemplo: um conversor D/A de 3 bits com

V+ = +1 V e V−= −1 V, uma entrada digital de

valor xb = 1012 produz uma saída de valor

vo = −1 + 5× 223 = 0,25 V

Função detransferência

ideal

Q = 1 LSB

000

Saíd

a an

alóg

ica

001 010 011 100 101 110 1110

1/8

2/8

3/8

5/8

4/8

6/8

7/8

VF – Fim de escala

Código digital de entrada

a)

D/Avoxb

b)

vo

xb

VF

8. Instrumentação Digital 5A. Campilho

Conversão digital-analógicaTensão (V) Binário Directo Binário Complementar

VF−1 LSB 9,96 1111 1111 0000 0000

+3/4 VF 7,50 1100 0000 0011 1111

+1/2 VF 5,00 1000 0000 0111 1111

+1/4 VF 2,50 0100 0000 1011 1111

+1 LSB 0,04 0000 0001 1111 1110

0 0,00 0000 0000 1111 1111

VF - Fim de escala; de notar que o valor máximo é (1−2−n)VF; 1 LSB = 2−n·VF ≈ 0,04 V

Relação entrada-saída com codificação em binário directo ou em binário complementar

Tensão (V) Binário com deslocamento Com bit de sinal

VF −1 LSB 4,96 1111 1111 0111 1111

+3/4 VF 3,75 1110 0000 0110 0000

+1/2 VF 2,50 1100 0000 0100 0000

0 0,00 1000 0000 0000 0000

−1/2 VF −2,50 0100 0000 1100 0000

−3/4 VF −3,75 0010 0000 1010 0000

−VF +1 LSB −4,96 0000 0001 1000 0001

−VF −5,00 0000 0000 1000 0000

Relação entrada-saída com entrada bipolar

8. Instrumentação Digital 6A. Campilho

Conversão digital-analógicaExemplo:

Considere um conversor D/A com as seguintes características: código de entrada em binário directo; número de bits n = 10; tensão de fim de escala, VF =

10 V. Calcule o valor do quantum Q e determine a relação entrada-saída. O valor de Q é

Q = VF

2n = 10210 =

101024 ≈ 9,8 mV

O valor da tensão de saída é dado pela expressão vo = Q ∑i=0

n−1 2iKi

A tabela correspondente é

Entrada

K9K8 K7 … K1K0

Saída

vo = Q ∑i=0

n-1 2iKi

Saída

(V)

1 1 1 … 1 1 1023Q 9,9902

1 1 0 … 0 0 (512+256)Q 7,5000

1 0 0 … 0 0 512Q 5,0000

0 0 0 … 1 0 2Q 0,0195

0 0 0 … 0 1 Q 0,0098

0 0 0 … 0 0 0 0

8. Instrumentação Digital 7A. Campilho

Sistemas de Aquisição de DadosOrganização geral

Computador

PlacaA/D e D/A

Sinaisanalógicos de

entrada

Sinaisanalógicos de

saídaa)

Computador

Sistema autónomode aquisição de

dados

Comunicaçãocom computador

b)

8. Instrumentação Digital 8A. Campilho

Sistemas de Aquisição de DadosO andar de entrada

AMP CONVERSOR

A/D

Sinal de entradaanalógico

Palavra Digitalde Saída

CONV.A/D

Sinais analógicosde entrada

Palavra digitalde saída

A/R

MUX

Condicionamentode sinal

1

2

N

AMP

Sistema monocanal

Sistema multicanal

Entrada+

−+

C

Saída

A/R: Amostrador-retentor

8. Instrumentação Digital 9A. Campilho

Sistemas de Aquisição de DadosOrganização geral de uma placa de aquisição de dados

Conv.D/A

INTERFACE COMCOMPUTADOR

IN a

naló

gico

Conv.A/D

A/RMUX AI Memória

TEMPORIZADOR

CONTADORTEMPORIZADOR

Saíd

aan

alóg

ica

Saíd

a/En

trada

Dig

ital

Barramento do computador

Barramento de controlo e de dados

Conv.D/A

Saíd

a/En

trada

Con

tado

r

+

12

12

8. Instrumentação Digital 10A. Campilho

Aquisição de Dados

8. Instrumentação Digital 11A. Campilho

Aquisição de Dados

8. Instrumentação Digital 12A. Campilho

Conversores A/D

12 V

VTensão de entrada

Tensão de referência

R34

V

14 V

C1

C2

C3

Lógica

de

Codificaçãob0

b1

R

R

R

+

+

+

Conversor paralelo

Entrada C3 C2 C1 b1 b0

0 a V/4 0 0 0 0 0

V/4 a V/2 0 0 1 0 1

V/2 a 3V/4 0 1 1 1 0

>3V/4 1 1 1 1 1

a)

Início de conversão

SaídaContadorVg

Gerador deimpulsos

Tensão deReferência

Tensão deEntrada

Vi

Vc

Vg - Saída do comparador

Vc - Saída do conversor D/A

t2tempo deconversão

t1 - início da conversãot2 - fim da conversão

t1

Vi - Tensão de entrada

b)

Comparador

D/A

Compensação directa

8. Instrumentação Digital 13A. Campilho

Conversores A/D

Conversor de aproximações sucessivas

Início de conversão

Saída

Vg

Gerador deimpulsos

Tensão deentrada

Vi

Vc

Lógica deControlo

Fim deconversão

Comparador

Tensão deReferênciaD/A

1 0 012 VF

1 1 034

0 1 014

1 1 178

1 0 158

0 1 138

0 0 118

1 1 178

1 1 034

1 0 158

12

0 1 138

0 1 014

0 0 118

VF 0 0 0

1 0 0

0

1ª Comparação

Conteúdo doregisto decontrolo

2ª Comparação 3ª Comparação

VF

VF

VF

VF

VF

VF

VF

VF

VF

VF

VF

VF

VF

1ª comp 2ª comp 3ª comp 4ª comp

-5

-3,75

-2,5

-1,25

0

1,25

2,5

3,75

5

2,61 V

Início da conversão

Vc

Fim da conversão

1000

1100

11101101

1100

8. Instrumentação Digital 14A. Campilho

Conversores A/D

Conversor tensão-frequência

C

Visorvp

Vi R

Vs Início/Fim

ContadorComparadorvo

t

t

Vs Vs

ta) b)

T T

vo

ta ta

t

vo

vp vp

8. Instrumentação Digital 15A. Campilho

Conversores A/D

Conversor de dupla-rampa

vo

Vi RC

Contador/temporizador

Detectorde zero

Lógica

Gerador deimpulsos

Visor

S1

S2

Tensão dereferência Início

_

+

Vi

V'i

vo(t)

Vc

T

t

t'dtd

V'i > Vi

V'c

8. Instrumentação Digital 16A. Campilho

Conversores D/A

− v o

R f =

v n - 1

R + v n - 2

2 R + · · · + v 0

2 n − 1 R

− vo

Rf = −Eref (

Kn-1

R + Kn-2

2R + ··· + K0

2n−1R )

vo = VF

2 ( Kn-1 + Kn-2

2 + ··· + K0

2n−1 ) = VF ∑i=0

n−1 2i−nKi

Referência

Saída deCorrente

+

−Saída detensão

Malhasde

resis-tências

Interru-ptores

Inter-face

Digital

2 n−1R

+

−MSB

LSB

Eref

MSB – Most significant bitLSB – Least significant bit

vo

R

2 R

Rf

v0

vn-2

vn-1

vo = Q ∑i=0

n−1 2iKi = Q xb

xb = ∑i=0

n−1 2iKi

Diagrama de blocos de um DAC

Circuito de um DAC

Equações relativas ao DAC

8. Instrumentação Digital 17A. Campilho

Multímetros Digitais

Atenuador ACConversor

AC-DCΩ

Fonte de corrente

Atenuador DC

Resistências

ConversorAD

Visor

Vac

Vdc

A

+

SaídasDigitais

Diagrama de blocos

Pinça amperimétricae multímetro digital

8. Instrumentação Digital 18A. Campilho

p(t) = u(t) × i(t)

Wattímetro Digital. Medição de potência

u(t) = U cos wt i(t) = I cos (wt - ϕ)

p(t) = U I [cos ϕ + cos(2wt- ϕ)]

P0 = <p(t)> = < u(t) × i(t)> =Uef Ief cosϕ

Potência instantânea

Corrente e tensão instantâneas

Potência média oupotência activa

S = Uef Ief

Potência aparente

cosϕ = P0/S

Wattímetro Digital

π/2 π 3π/2 2π

u

i

ϕ

t

ππ/2 3π/2 2π

p

+ +

_ _

ϕ

P

t

b)a)

Factor de potência

8. Instrumentação Digital 19A. Campilho

Wattímetro Digital. Medição de potência

Diagrama de blocos

8. Instrumentação Digital 20A. Campilho

Wattímetro Digital. Medição de potência

Influência de offset nos canais de medição de tensão e correnteu(t) = Uoff + U cos wt

i(t) = Ioff + I cos (wt - ϕ)p(t) = Uoff Ioff + Uoff I cos(wt-ϕ) + U Ioff cos(wt) + U I [cosϕ +cos(2wt-ϕ)]p(t) = duas componentes contínuas de amplitude Uoff Ioff e UIcosϕ,

duas componentes de frequência w de amplitude UoffI e UIoff

uma componente de frequência 2w, de amplitude UI/2.

O filtro passa-baixo que retém a componente contínua, vê passar uma componente adicional, não desejável, de valor Uoff Ioff. Para eliminar esta componente de erro, o wattímetro deve anular a contribuição de Uoff ou Ioff (basta um deles) através da inserção de um filtro passa-alto num dos canais

8. Instrumentação Digital 21A. Campilho

Medição de potência trifásica

p = u1i1 + u2i2 + u3i3

W

W

W

1

2

3

N

P1

P2

P3

p = u13 i1 + u23 i2

p = u1 i1 + u2 i2 − u3 (i1 + i2)

p = u1 i1 + u2 i2 + u3 i3

Já que i3 = −(i1+ i2)

P1 = U13 | I1 = U13 I1 cos (30° − ϕ1)

P2 = U23 | I2 = U23 I2 cos (30° + ϕ2)

W

W

1

2

3

P1

P2

Medição com 4 fios Medição com 3 fios

8. Instrumentação Digital 22A. Campilho

Medição de potência trifásica

P

P1

P2

ϕ60º 90º 0º -60º -90º

capacitiva indutiva óhmica

W

W

1

2

3

P1

P2

Medição com 3 fios

P1 = U I cos (30°− ϕ)

P2 = U I cos (30° + ϕ)

P = P1 − P2 = 3 U I cos ϕ

P1 − P2 = U I sen ϕ

Pr = (P1 − P2) = 3 U I sen ϕ

tan ϕ = Pr

P = 3 P1 − P2

P1 + P2