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163 Nanci Trívellato RESUMO: O estabelecimento de um sistema de medição que permita comparações e observações sistematizadas c mais objetivas de um fenômeno é desejável para estudá-lo. A mensuração de elementos bioencrgéticos e não-fisicos cm geral tem se provado um grande desafio para os pesquisadores da realidade multidimen- sional da consciência e sua parafisiologia. Assim, o estado vibracional (EV), um dos mais fundamentais recursos do autocontrole parapsíquico lúcido, ainda aguarda maiores investigações de seu modus operandi e efeitos. Nesta linha de raciocínio, apresenta-se aqui um sistema de mensuração - em uso há mais de 5 anos - para o KV e sua técnica desencadeadora. reintitulada aqui Oscilação Longitudinal Voluntária de Energias (OLVE). As discussões focam-se essencialmente nos elementos descritivos e paramétricos do EV (seus atributos) que são identificáveis também por agente externo, portanto, mensuráveis de maneira menos subjetiva. Acredita-se que o conhecimento destes atributos possa aportar recursos para aplicação de um tipo de biofeedback que venha a favorecer o auto- controle da instalação voluntária do EV. ABSTRACT: When studying a phenomenon, establishing a measuring system that allows systemi/.eel and more objective comparisons and observations is desirable. Measuring bioenergetic and non-physical elements has proven to be a great challenge for researchers of the multidimensional reality of the consciousness and its paraphysiology. Thus, the vibrational state (VS). one of the most fundamental resources of lucid parapsychic self-control, siill awaits better studies of its modus operandi and effectl Within this line of reasoning, iiu. papei present* .> mi uurinf i) item i"i the VS and Atributos Mensuráveis da Técnica do Estado Vibracional

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Page 1: 79689458 Atributos Mensurveis Da Tcnica Do Estado Vibracional

163

Nanci Trívellato

RESUMO: O estabelecimento de um sistema de medição que permita comparações e observações sistematizadas c mais objetivas de um fenômeno é desejável para estudá-lo. A mensuração de elementos bioencrgéticos e não-fisicos cm geral tem se provado um grande desafio para os pesquisadores da realidade multidimen­sional da consciência e sua parafisiologia. Assim, o estado vibracional (EV), um dos mais fundamentais recursos do autocontrole parapsíquico lúcido, ainda aguarda maiores investigações de seu modus operandi e efeitos. Nesta linha de raciocínio, apresenta-se aqui um sistema de mensuração - em uso há mais de 5 anos - para o KV e sua técnica desencadeadora. reintitulada aqui Oscilação Longitudinal Voluntária de Energias (OLVE). As discussões focam-se essencialmente nos elementos descritivos e paramétricos do EV (seus atributos) que são identificáveis também por agente externo, portanto, mensuráveis de maneira menos subjetiva. Acredita-se que o conhecimento destes atributos possa aportar recursos para aplicação de um tipo de biofeedback que venha a favorecer o auto­controle da instalação voluntária do EV.

ABSTRACT: When studying a phenomenon, establishing a measuring system that allows systemi/.eel and more objective comparisons and observations is desirable. Measuring bioenergetic and non-physical elements has proven to be a great challenge for researchers of the multidimensional reality of the consciousness and its paraphysiology. Thus, the vibrational state (VS). one of the most fundamental resources of lucid parapsychic self-control, siill awaits better studies of its modus operandi and effectl Within this line of reasoning, iiu. papei present* .> mi uurinf i) item i"i the VS and

Atributos Mensuráveis da Técnica do Estado Vibracional

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164 Journal o)Conscientiolnyj lot II. No

I N T R O D U Ç Ã O

O controle pormenorizado da técnica para produção do fenômeno

pessoal conhec ido c o m o estado vibracional (EV) está entre os

aspec tos mais c o m p l e x o s das prát icas b ioenergét icas bás icas .

Contudo, o empenho, dedicação e tempo investidos para atingir tal

controle são altamente rentáveis evolutivamente, cm virtude de suas

decorrências positivas múltiplas.

Atribuios Mensuráveis da Técnica do listado Vibracional 165

O EV leva a consciência a um nivel de autoconhecimento da

sua condição energética pessoal que a capacita a identificar detalhes

e sutilezas de seu energossoma. Como consequência, permite que

a mesma discima, instantânea e criteriosamente, quaisquer altera­

ções que ocorram em seu próprio campo energético, quer tenham

sido estas produzidas por si própria, ou geradas pela atuação de

outra consciência ou ainda de outra forma de interferência externa.

O controle verdadeiro da técnica para produção do EV, assim

como a experimentação frequente deste, equipam a consciência

com uma espécie de 'cabine de comando energossomático ' , a qual

a leva a desenvolver uma habilitação bioenergética múltipla, por­

tanto dando-lhe envergadura para compreender e produzir uma série

de outros fenômenos pessoais bioenergéticos e parapsíquicos.

A instalação do EV, quer seja pelo controle direto da consciên­

cia sobre seu energossoma ou originada de modo espontâneo ou

intuitivo, pode ainda produzir a assepsia bioenergética, preventiva

ou curativa, do seu holochacra e energosfera. Este fenômeno bioe-

nergético, com o tempo, também leva a consciência ao seu mais

pleno equilíbrio energossomático, bem como à autodefesa e resis­

tência bioenergéticas mais estáveis e permanentes.

A capacidade de indução de tal fenômeno pela vontade - em

qualquer condição, momento ou local, fundamentada no autodo­

mínio bioenergético real e na atuação direta sobre o próprio energos­

soma - requer [ 1 ] o conhecimento, [2] a identificação e [3] a atuação

sobre certos atributos chaves envolvidos na aplicação da técnica

para produção d o E V [proposta por Vieira ( a qual é discutida

abaixo.

A técnica para indução do EV, mais conmínente conhecida

como Circulação Fechada de Energias, Circuito Fechado de Ener­

gias ou Mobilização Fechada de Energias, constitui um dos mais

paradoxais procedimentos bioenergéticos básicos, uma vez que.

por um lado, é extremamente simples, mas, por outro, oferece uma

signif icat iva c o m p l e x i d a d e para c o o r d e n a ç ã o d o s e l e m e n t o s

envolvidos.

Esta técnica, cm realidade, corresponde a uma movimentação

i -IH rgética longitudinal < 7< -Uca no energossoma, ou a uma oscilação

longitudinal de energias, realizada de modo voluntário, onde o prati­

cante 'o rganiza ' os movimentos bioenergét icos espontâneos de

diversas naturezas, Ircquônt iaa, inodoa c padrões que ocorrem em

its promoting technique, which has been used for OVOI $ years, referred to here as the Voluntary Energetic Longitudinal Oscillation (VELO). The discussions focus essentially on the descriptive and parametric elements of the VS (its attributes), which are identifiable also by external agents, allowing for a less subjective measure. It is anticipated that knowledge of these attributes will grant resources for a biofeedback process, which will favor the control of the willful installation of the VS.

SUMARIO: El establecimiento de un sistema de medición que permita observaciones y comparaciones sistematizadas y más objetivas de un fenómeno es deseable para estudiarlo. La mensuration de elementos bioenergéticos y no-físicos en general ya ha sido probada como un gran desafío para le. investigadores de la realidad multidimensional de la i onoicncia y su parafisiología. Así, el estado vibrational il Vi. uno de los más fundamentales recursos del autocontrol parapsiquico lúcido, todavía aguarda mayores investigaciones de su modus operandi y efectos. En esta linea de raciocinio, se presenta aquí un sistema de mensu-i . n i o n en uso hace más de 5 años para el EV y su técnica desencadenadora. reintitulada aquí Oscilación Longitudinal Voluntaria de Energías (OLVE). Las dis­cusiones se enfocan esencialmente en los elementos des­criptivos y paramétricos del EV (sus atributos) que son identificablcs también por agente externo, por tanto, mensurables tic manera menos subjetiva. Se acredita que el conocimiento de estos atribuios pueda aportar recursos para la aplicación de un tipo de biofeedback, que venga a fa­vorecer el autocontrol de la instalación voluntaria del EV.

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166 Journal ofConscientiology, Vol. II, No. 42

seu corpo energético, transformando-os em um tipo de onda esta­

cionária coerente que abrange todo o seu corpo energético.

Uma sessão da técnica corresponde à movimentação contínua

de um pulso energético em sucessivos ciclos longitudinais, que

ocorrem sem pausa, ao longo do energossoma. Estes ciclos são

compostos de percursos completos paracabeça-parapés e parapés-

-paracabeça. No final de cada percurso (ou seja, no coronochacra

ou nos plantochacras) um novo "impulso' é aplicado ao pulso ener­

gético pela consciência, através da sua vontade. Tal procedimento

tem c o m o ob je t ivo chega r ao pon to da c r i ação de uma o n d a

estacionária coesa e estável.

N ã o é objetivo deste artigo ensinar como mover as energias,

nem tampouco explicar o que é o EV ou descrever suas sensações

e efeitos. Busca-se aqui apenas citar alguns dos principais e lementos

a serem coordenados para alcançar o controle eficaz da Oscilação

Longitudinal de Energias , assim c o m o propor uma metodologia de

estudo e mensuração dos mesmos.

NOTA: Tendo cm vista a precisão, didática e evitação de ambi­

guidades, esta autora propõe a substituição da expressão 'Circulação

Fechada de Imergias (CFE) ' por 'Oscilação Longitudinal Volun­

tária de Energias (OLVE)'. expressão que será usada daqui por

diante neste artigo.

A Técnica da OLVE

Conforme citado acima, o conhecimento profundo e o domínio da

técnica da Oscilação Longitudinal Voluntária de Energias permitem

à consciência o controle da instalação do EV, segundo a gradação

de intensidade e tipo desejados, em qualquer circunstância.

Nesta técnica, o indivíduo utiliza sua vontade e comando

bioenergético para gerar um pulso energético longitudinal. A pro­

pagação deste pulso ao longo do corpo energético, de uma extre­

midade à outra (na maioria das vezes coincidente com o soma),

contudo , não se dá espontaneamente , nem tampouco é afetada

apenas pela ' resistência ' normal das vias energéticas.

Tal como a geração do pulso energético, a manutenção de sua

propagação tem também de ser realizada pela consciência, através

do emprego dos mesmos atributos e autocontrole demandados para

Atributos Mensuráveis da Técnica do Estado Vibracionai 167

a produção inicial deste pulso, os quais são, nesta manobra, sin­

cronizados numa fornia específica de coordenação paramotora.

Portanto, sem o ' acompanhamento ' deste pulso energético ao

longo do energossoma e a atenção constantes da consciência sobre

o mesmo, este normalmente perde coerência ou dissipa-se, levando

a resultados energét icos outros , que não o EV, ou m e s m o não

produzindo resultado algum.

A propagação deste pulso bioenergético, bem c o m o a manu­

tenção da resul tante osc i lação , d e p e n d e m de vár ios a t r ibu tos

mentaissomáticos e energossomáticos, os quais são o foco central

deste trabalho e vêm discutidos na seção "Atributos Básicos do

Desenvolvimento do E V " abaixo.

NOMENCLATURA ' D O E V : E S C L A R E C I M E N T O PERTINENTE

Perspectiva Histórica e Correção de Curso

Devido à tendência humana natural dc buscar formas mais sintéticas

E simples de se referir a um fenômeno, tomou-se comum entre os

membros da comunidade de pesquisadores e alunos de Consciencio-

logia se referirem ao processo completo da oscilação longitudinal

voluntária de energias ou do circuito fechado dc energias como ,

simplesmente, ' o E V .

Comumente um indivíduo diz que vai 'fazer o EV quando na

verdade fará uma tentativa de mobilização das suas energias (OLVE)

almejando instalar o EV. Sua sessão dc exercício bioenergét ico

poderá ter um resultado satisfatório quanto ao nível e qualidade da

mobilização energética ou não, dependendo do autodomínio do

indivíduo sobre os atributos envolvidos na técnica.

Embora esta condição seja [ou tenha progredido como sendo]

apenas uma 'forma de falar', passados vários anos , começa a fo­

mentar equívocos básicos, principalmente devido ao fato de que os

pr incipiantes nas t écn i cas o u o s a l u n o s d e C o n s c i e n c i o l o g i a

passaram a ouvir 'fazer o EV no lugar de 'fazer a técnica que tem

par objetivo produzir o EV,

I importante ressaltai que quando se faz a técnica para atingir

p EV, não esta implícito qui 0 I \ ÍCrá sempre, garantidamente.

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168 Journal of Conscienliologv. Vol. II. No. 42

instalado. A pergunta para verificação de resultados dos treina­

mentos energéticos práticos - em sala de aula, por exemplo deveria

ser então, em primeiro lugar, se a pessoa 'pôde realizar a OLVE

a contento ' e. em segundo, 'a qual resultado chegou ' , podendo este

ser ou não a produção do EV. Desta forma, a pergunta não deveria

ser s implesmente se o praticante 'instalou o E V .

0 uso de pergunta na fornia como foi o seu EV?' induz os

ouvintes principiantes a erros de entendimento e à impressão de

que a obtenção do EV pela vontade seja algo trivial, superficial,

e que se espera que o mesmo seja necessariamente atingido com

facilidade e rapidez.

Desta condição deriva outra vertente de equivoco: tomar o re­

sultado pessoal, ainda não ideal, normalmente obtido com a OLVE

como já sendo o nível máximo de efeito pessoal energossomático

existente. Isto favorece a autocorrupçào comum de se 'falar muito

em fazer o EV sem, contudo, aplicar o esforço necessário para

controlar os diversos atributos da OLVE que permi tem a instalação

e o autodomínio completo do estado vibracional real.

Não raro, há pessoas que j amais , de fato, atingiram o EV e não

compreendem qual tipo de vibração ou repercussão energossomática

corresponde a este fenômeno. N . B . 1 : Nem ioda vibração é o estado

vibracional.

Terminologia Usada neste Artigo

Na tentativa de buscar uma linguagem mais clara para comunicar

os concei tos apresentados neste es tudo, a autora lança mão do

' e m p r é s t i m o ' (migração concei tuai) de expressões e concei tos

básicos de outras disciplinas, principalmente da Física.

Contudo, vários atributos do EV [c da OLVE] aqui discutidos

geram e sofrem relações de complexidade multidimensional. Logo,

es tas exp re s sõe s nem sempre t êm uma equiva lênc ia exa ta de

conceito para permitir uma migração terminológica direta, precisa

e inequívoca da Física para a Energossomática. Portanto, o uso,

neste artigo, de a lgumas expressões comumente usadas na área da

1 N.B. - Abreviação, comumente usada em textos técnicos, d a expressão em Latim nora bene, que significa 'note bem '; o mesmo que o informal 'obs. ' (abreviatura de 'observação ') usado no português do Brasil .

•Iirihiilos Mensuráveis da Técnica do lisiado Vibracional 169

I isica não implica na equivalência l ineare direta destas ao contexto niiiltuliniensional-bioenergético aqui aplicado.

Desta forma, todo empenho será feito neste t rabalho para fornecer comentários e detalhamento sobre cada atributo discutido, visando esclarecer o teor exato , o contexto, ou a definição do mesmo.

M E T O D O L O G I A D E M E N S U R A Ç Ã O D O S A T R I B U T O S ENERGÉTICOS: HISTÓRICO

Bases da Experimentação e Mensuração

A experiência obtida e as observações feitas através das avaliações bioenergéticas e parapsíquicas individuais dos participantes do curso da International Academy of Consciousness ( IAC) chamado Mela:

Desperlicidade, desenvolvido c ministrado por Wagner Alegretti e esta autora, to rnaram possível engendrar , testar e aferir uma metodologia para medição da capacidade bioenergét ica de um indivíduo.

Desta experiência derivou o estudo Bases para o Energograma

<• Despertograma, cujo projeto, fundamentos e resultados preli­

minares foram apresentados durante a Jornada de Dcspertologia,

realizada em 2005 pelo C E A E C , na cidade de Foz do Iguaçu, Brasil.

Nesta conferência, os parâmetros básicos desta metodologia, assim

c o m o os a spec tos p rá t i cos da m e d i ç ã o b ioene rgé t i ca , foram

relatados aos participantes.

A escala de medição da bioenergeticidade pessoal, desenvol­

vida por Alegretti e Trivellato - que vem sendo aplicada nas sessões

de avaliações individuais do Meta: Desperlicidade desde 2003 -

estabelece uma análise qualitativa e gradação quantitativa disposta

Para favorecer a clareza e compreensão deste estudo, as expressões que se referem aos atributos da realização do EV abordados aparecem em itálico. Por exemplo, a palavra 'profundidade ' pode aparecer sem italização, tendo, portanto, sua acepção comum, ou pode vir italizada, o que deixa claro para 0 leitor que, naquele contexto, além de sua acepção comum, esta remete ao conceito do atribulo nroiimdiiladi' discutido neste artigo. Evidentemente, outras expressões que gramaticalmente ou conceitualmcntc requeiram ser n.ili/adas (e.g., estrangciriimoi) l uni erão

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170 Journal of Conscientiology, Vol. 11. No. 42

numa escala numérica precisa e criteriosa. Esta escala visa fazer

a pontuação de uma vasta g a m a de capac idades bioenergét icas

e parapsíquicas de naturezas diversas, as quais são avaliadas e tra­

balhadas durante o referido curso.

A metodologia de mensuração bioenergética ac ima mencio­

nada, assim como a sua aferição, estão calçadas em 1.084 horas de

sessões individuais de avaliações e medições energéticas de 294

alunos, realizadas c o m o parte do curso Mela: Desperticidade (ref.

Outubro 2008).

A medição da condição energossomática de um indivíduo e de

sua capacidade de controlar suas próprias bioenergias é realizada

a partir do acoplamento energossomático técnico, desencadeado

pelo pesquisador, que dirige uma série de manobras energéticas

que permitem o ' e x a m e ' e pontuação do indivíduo segundo a tabela

de gradação pré-estabelecida.

Tal medição e pontuação - principalmente considerando que

se fundamenta na experiência e termo de comparação de mais de

1.000 s e s s õ e s - h o r a de ava l i ação b i o e n e r g é t i c a - o fe rece ao

indivíduo avaliado um referencial menos subjetivo quanto à sua

própria condição.

Aferição do Agente Mensurador

A realização de medição energética de outrem requer extrema auto­

crítica e suficiente autoconhecimento e domínio energético por parte

do agente mensurador. É necessário ainda que uma estratégia clara,

calçada em sólidos protocolos, esteja pré-estabelecida para que

haja uniformidade e critérios, desde o princípio do trabalho, nas

observações, interpretações, mensurações e registros feitos.

Contudo, várias das estratégias aplicadas nas sessões de ava­

liação acima referidas foram implementadas ou aprimoradas por

sugestão direta da equipe de amparadores extrafisicos atuantes no

curso, que, com frequência, trouxeram a mesma inspiração para

ambos os professores durante sessões concomitantes de avaliação

bioenergética de alunos do Meta: Desperticidade. Ou seja, nessas

ocasiões, tais intuições sobrevieram simultaneamente aos profes-

so res -pesqu i sadores , em sessões de ava l iação individuais que

ocorriam ao mesmo tempo, porém em ambientes físicos diferentes

e quando os professores não t inham nenhuma forma de contato

entre si.

Atributos Mensuráveis da Técnica do Estado Vibracional 171

Tais inspirações simultâneas, por inúmeras vezes, serviram

Como agente confirmador dos procedimentos de avaliação, análise

c treinamento bioenergético aplicados. Estas têm também, portanto,

(Unção vital para os professores-pesquisadores como elemento de

aferição das técnicas e métodos mensuradores utilizados.

C o m o q u a l q u e r ou t ro in s t rumen to de m e d i ç ã o , o a g e n t e

avaliador bioenergético (o pesquisador) tem de manter [1] a sua

acurácia, através do discernimento bioenergético, e [2] o menor

nível de interferência possível, através da autocrítica cosmoética,

alcançando assim a máxima acuidade e isenção exequíveis durante

i\afiações bioenergéticas de outrem. As confirmações de intuições,

as sincronicidades, as cognições conjuntas, bem como as sensações

e percepções coerentes entre o avaliador e o avaliado são t ambém

tomadas em c o n s i d e r a ç ã o para a c a l i b r a g e m da m e d i ç ã o do

pesquisador . Cons ide rando- se que tais ava l i ações vêm s e n d o

i ea I izadas desde 2003, confirmações c inpiits recebidos a posteriori

gflo ainda instrumentos adicionais dc aferição dos mensuradores.

ATRIBUTOS B Á S I C O S D O D E S E N V O L V I M E N T O D O E V

I luíante as sessões individuais de aval iação e medição bioener­

géticas acima referidas, esta autora teve a oportunidade de fazer

u observação direta de alguns atributos básicos envolvidos na prática

da ()LVE e, consequentemente, na produção voluntária do EV atra­

vés da mobilização das energias pessoais.

Nestas oportunidades a autora procedeu ao levantamento e re­

gistro destes atributos e, portanto, dos elementos envolvidos na

capacidade individual de realizar a técnica da OLVE. A identificação

de lais atributos deu-se de forma clara e inequívoca, levando à con­

clusão de que é possível fazer a mensuração dos mesmos através

da técnica de acoplamento bioenergético mencionada na seção ante­

rior.

Dentre os aspectos envolvidos no desenvolvimento da OLVE

e, consequentemente, na instalação e controle do EV, há atributos

limdamentais ou primários, de implicações diretas, assim como

atr ibutos que de r ivam da man i fes t ação de ou t ros . Há, a inda,

atributos de natureza intraconsciencial e atributos compostos , onde

um é variável de outro OU onde um elemento afeta ou interliga-se

a nutro, formando uma relação de maior profundidade entre si ou

um binômio de manifestação

Page 6: 79689458 Atributos Mensurveis Da Tcnica Do Estado Vibracional

172 Journal of Coiisclentiologv. lol II, No. 42

As mensuraçòes da capacidade de controle da OLVE c da quali­

dade da instalação do EV, realizadas durante as sessões individuais

de avaliação bioenergética mencionadas acima, permitem examinar

a qualidade da aplicação de todos estes atributos em suas diversas

categorias e níveis de importância.

Vale mencionar que este estudo não esgota todos os atributos

ou facetas do controle da OLVE e EV. Este aborda meramente os

atributos que. até esta data. puderam ser melhor examinados c apro­

fundados por esta autora.

Estes atributos podem ser classificados, a princípio, em:

1. Atributos Energossomáticos Primários

2. Atributos Energossomáticos Derivados

3. Atributos Energossomáticos Compostos

4. Atributos Intraconscienciais Intercorrentes

A existência do controle efetivo do EV - para a consciência ainda

cm desenvolvimento quanto à autoconscient ização mult id imen­

sional, à assepsia energossomática, à higidez pensênica, à qualidade

das re lações in te rconsc icnc ia i s e à qua l i f i cação da sua ficha

holocármica multiexistcncial - naturalmente pede que a consciência

trilhe o curso da OLVE, com autoempenho honesto e incorruptível.

Tal caminho deve ser percorrido sem preguiça, desculpas, ou atalhos

espúrios. Ou seja,

a consciência não está dispensada da OLVE

por ter encontrado uma forma de 'escapar' dela.

mas sim por tê-la 'enfrentado' e praticado

até atingir o autocontrole absoluto e

permanente da mesma, transcendendo-a.

Para realizar a OLVE eficazmente (e, portanto, para se alcançar

0 autodomínio bioenergético mais amplo, que viabilizará a condição

da desperticidade), os atributos abaixo descritos devem ser reco­

nhecidos, coordenados e dominados.

Atributos Energossomáticos Primários

Referem-se a atributos essenciais ou basilares, constitutivos da téc­

nica da OLVE, que produzem repercussões e ramificações que for­

mam ou permitem a manifestação das demais classes de atributos.

Atributos Mensuráveis da Técnica do Estado Vihraciona/ 173

• Atributo primário 1: Quantidade

Definição

Quantidade ou percentual da própria energia consciencial que a consciência move durante a OLVE.

Conceitos relacionados

1. Quant idade de energia mobil izada ou transportada pelo pulso.

2. Equivalente à amplitude ou intensidade do pulso.

Detalhamento

1. Dada a energia consciencial total natural de um indivíduo

( E C T 0 T ) em determinado nível evolutivo, de acordo com seu

contexto existencial (holossomático, holopensênico e holo-

cármico), um certo percentual desta E C T O T está em geral mais

imediatamente des impedido ' ( E C | | V R 1 ) , sendo, portanto, esta

a fração de sua energia que lhe é possível mover com Iaci I idade.

Note que a quantidade de energia (Q) que o praticante consegue

mover durante sua sessão de OLVE varia de indivíduo para

indivíduo e também de sessão para sessão, de acordo com o seu

nível de autocontrole pessoal. Contudo, na prática, a magnitude

inicial de Q é, cm geral, aproximadamente igual à da EC L I V R 1 . . ,

devido a ser esta a fração de sua EC espontaneamente mais

solta (i.e., no inicio da sessão, normalmente, Q < EC U W R e Note

q u e E C U V R B < E C T O T ) -

2. O praticante pode, através da aplicação determinada da sua

vontade, incrementar numa dada sessão de OLVE a quantidade

de energia que move (condição ideal), o que o levará a melhores

resultados naquela sessão. Vale lembrar também que a execução

con t inuada da O L V E p r o m o v e a e x p a n s ã o do percentua l

intrínseco de E C | | V R K do indivíduo (condição almejada), levando

à ampliação da sua saúde energética geral (soltura energética).

Comentário

Este atributo está diretamente relacionado à capacidade de rea­

lizar o desbloqueio chacral ou energossomático maior.

1 Conforme SUB condição pré-somática <2 Jdessoma), soltura energossomática inerente c ciri un itflni lot do momento.

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174 Journal of Conscicntialogs: Vol. II, No. 42

• Atribulo primário 2: Fluidez

Definição

Baixa impedância holochacral . Oposto de viscosidade ener­

gética, resultando na maleabilidade ou docilidade das energias

ao comando da consciência.

Conceitos relacionados

1. Labilidade bioenergética.

2. Soltura energética.

Detalhamento

1. A fluidez energética é um fator intrínseco ao indivíduo, se­

gundo seu nível evolutivo (e de acordo com seu contexto exis­

tencial).

2. A princípio, quanto maior o nível de fluidez, maior poderá

ser a E C L I V R E pessoal.

('omentário

A expansão do autodomínio energético c, consequentemente,

da quantidade dc energia mobilizada na OLVE, levam também

ao incremento do grau de fluidez holochacral. Tal incremento,

em geral, ocorre ao longo de uma dada sessão bem sucedida

da OLVE. Contudo, com o acúmulo de frequentes execuções

adequadas da OLVE, o nível natural (intrínseco) de fluidez do

indivíduo expandirá, cm geral ao longo dos meses e/ou anos,

tornando, por sua vez, mais fácil para este aumentar , pela

vontade, a quantidade de energia mobilizada na OLVE.

• Atributo primário 3: Velocidade

Definição

Grandeza inversamente proporcional ao tempo que o pulso

energético leva para percorrer o energossoma cm um ciclo

completo (período).

Velocidade (escalar) média do pulso ao percorrer todo o ciclo

coronochacra-plantochacras-coronochacra . N .B . : Notar que

a velocidade instantânea é zero nas extremidades, imediata­

mente antes do sentido ser revertido.

Atributos Mensuráreis da Técnica do Estado Vibrational 175

('once it os relacionados

1. Frequência do pulso energético.

2. Tempo que o pulso de energia leva para percorrer o energos­

soma, de ponta a ponta.

3. Velocidade escalar do pulso energético.

Detalhamento

1. Na análise de uma determinada sessão completa de OLVE,

pode-se falar da frequência do movimento oscilatório (i.e.' 1,

a frequência das oscilações energéticas é maior quando houver

maior velocidade do movimento longitudinal).

2. Um ponto central no procedimento da OLVE é aumentar

a frequência ao longo da execução de cada sessão.

Comentários

1. A velocidade (escalar) média aqui abordada é diretamente

proporcional à frequência, sendo esta última uma grandeza

mais adequada para exprimir este parâmetro. Portanto, em prol

da precisão e acurácia técnica, dever-se-ia empregar o termo

frequência ao invés de velocidade. Contudo, como o conceito

de frequência é, geralmente, de mais difícil compreensão para

o praticante comum, decidiu-se pela palavra 've locidade ' para

expressa r este a t r ibu to , u t i l i zando ass im um t e r m o ma i s

s imples , que permite uma compreensão mais ' in tu i t iva ' do

conceito.

2. A existência de um bloqueio chacral específico pode causar

a redução da velocidade do pulso na região correspondente ao

refer ido chacra . Usua lmen te , ao mover a energia fora da

referida região (i.e., depois de sair da área energeticamente

bloqueada), o praticante volta a recuperar a sua velocidade

média.

' i.c. - Forma aba-viada da expressão id est (Latim), indicativa de escla­recimento, usada principalmente em textos científicos, que significa 'quer dizer '. "ou seja ' ou 'em m i t i . r . pul.ivi.r. '

Page 8: 79689458 Atributos Mensurveis Da Tcnica Do Estado Vibracional

176 Journal of Conscientiologv. Vol. II, Ni ' 1 '

• A Ir i bulo primário 4: Varredura

Definição

Intervalo de espaço percorrido pelo pulso energético oscilatório

longitudinal.

Conceitos relacionados

1. Extensão da trajetória do pulso energético.

2. Amplitude espacial da propagação do pulso bioenergético.

Detalhamento

Cobertura (total ou parcial) do energossoma no trajeto bioe­

nergético.

Comentário

Na OLVE, a varredura energética deve cobrir a extensão total

do energossoma, ou seja. desde o topo da paracabeça até as

plantas dos parapés.

• Atributo primário 5: Retilineidade

Definição

Qualidade da trajetória energética em linha reta e direta pelo

energossoma, sem espira lamento. curvas, círculos, s inuosi­

dades, desvios, ou movimentos desnecessários que corrompem

a varredura retilínea do pulso energét ico oscilatório longi­

tudinal.

('onceilo relacionado

Retidão da trajetória da OLVE.

Detalhamento

1. P rese rvação da trajetória ideal na varredura do pu l so

energético durante a OLVE.

2. A retilineidade favorece a varredura completa do holochacra,

com a maior eficiência possível, já que estabelece o trajeto

mais curto - reto e direto - para percorrer o energossoma de

ponta a ponta, permi t indo a realização deste percurso com

menor 'dispêndio energét ico ' com a própria OLVE.

Atributos Wensurávtts da Técnica do Estado Vdvacional 177

( omenlários

1. Por inexperiência ou mera falta de controle energético, não

raro, o praticante permite a sobrevinda de curvas ou desvios

no movimento da energia durante a OLVE. Outras vezes, na

busca [inadequada e errônea] de formas alternativas para mover

a energia, o praticante gera, consciente ou inconscientemente,

um fluxo de energia espiralado ou em outras formas de trajeto

não retilíneo.

2. A existência de b loqueios energét icos é, mui tas vezes ,

o agente gerador de desvios da energia, a qual, ao invés de

seguir num fluxo laminar pelo energossoma, estabelece um

tipo de ' turbulência energética' perturbatória da retilineidade.

N.B. : Se a energia naturalmente faz curvas em seu movimento ,

isto se deve ao fato da mesma estar desviando-se de certos

chacras ou regiões; portanto, esta não atinge a todos os pontos

do energossoma da forma mais direta c eficaz possível. Em

outras palavras, sem forçar a retilineidade, os bloqueios ener­

géticos podem vir a permanecerem intocados.

3. As sinuosidades e turbulências no fluxo energético dificultam

a obtenção da ressonância, em virtude dc prejudicarem a coe­

rência do regime energético que conduz ao EV.

4. Se falta coordenação ao praticante para mover a energia

numa linha reta (trajetória mais simples) , é improvável que

este possa coordenar movimentos mais complexos, por exem­

plo, numa forma espiral, com suficiente destreza para atingir

a completa excelência quanto à quantidade, à profundidade

e aos demais atributos aqui estudados. N.B. : Quando o prati­

cante julga ser-lhe mais fácil mobilizar as energias em forma

não retilínea, em geral, isto se deve ao fato de. nestas manobras

energéticas, o mesmo terminar por mobilizar somente as ener­

gias já mais soltas de seu energossoma [e, em geral, mais super­

ficiais], levando-o, assim, a obter sensações mais imediatas

e facilmente identificáveis, contudo, mais leves e efêmeras.

Tais sensações, geralmente, não correspondem à ativação do

energossoma e tal procedimento [de mobilização superficial

das energias] não produz os benefícios completos da OLVE,

em virtude de não manifestar diversos atributos do controle

do EV aqui estudadoSi

Page 9: 79689458 Atributos Mensurveis Da Tcnica Do Estado Vibracional

178 Journal of Conscientiology. i'ol. II, No. 42

Atributos Energossomáticos Derivados

Estes atributos referem-se a elementos da OLVE que são possíveis de serem manifestados a partir da existência (e expressão) de outros atributos. Os atributos derivados abaixo mencionados são decor­rentes dos atributos primários, procedendo de diferentes níveis de inter-relação entre si ou com outros parâmetros.

• Atributo derivado 1: Consistência

Definição

OLVE sem redução ou alterações indesejáveis da quantidade de energia mobilizada, mantendo-a inalterada ou com o correto incremento da quantidade.

Conceitos relacionados

1. Linearidade (variação linear) da quantidade.

2. Ausência de flutuações indevidas na quantidade de energia

mobilizada.

3. Progressividade regular da quantidade.

Comentário

Na OLVE, a condição ideal é instituir um incremento estável e linear da quantidade, es tabe lecendo a sus tentabi l idade de progressão desta ao longo da sessão.

• Atributo derivado 2: Ritmo

Definição

Continuidade e estabilidade da velocidade de propagação do pulso e da posterior aceleração deste (incluindo o período de tempo tomado para inverter seu sentido).

Conceitos relacionados

1. M a n u t e n ç ã o ou p r o g r e s s ã o l inea r da v e l o c i d a d e do

movimento oscilatório.

2. Compasso ou cadência do pulso energético ao longo da OLVE.

3. Estabilidade da velocidade e, em seguida, da aceleração do

pulso energético.

4. Nível de regularidade da aceleração.

Atributos Mensuráveis da Técnica do Estado Vibracional 179

Detalhamento

1. OLVE sem solução de continuidade, alterações abruptas ou flutuações indevidas na velocidade ou frequência; i.e., não há paradinha, descanso ou pausa para retomar a concentração

ou observar as sensações.

2. Análogo a ' t empo ' , em Música.

Comentários

1. A linearidade da velocidade (em função do tempo, de per­

curso a percurso) é fator fundamental.

2. A aceleração do pulso energético deve ocorrer, porém, esta deve dar-se de forma contínua, ou seja, sem alterações bruscas de seu ritmo. Sendo assim, é esperado que o ritmo não seja constante durante toda a OLVE; contudo, a progressividade harmônica, com aumento gradual, paulatino c linear da velo­cidade é a condição adequada à OLVE e favorecedora à insta­lação do EV.

3. Por vezes, o principiante não apenas permite a flutuação inadequada da velocidade de percurso para percurso, como também imprime, dentro de um mesmo percurso, diferentes velocidades ao pulso energético, portanto, falhando na apli­cação de ritmo à OLVE.

4. Idealmente , para atingir a máxima velocidade média no

percurso, o praticante deve acelerar rapidamente a energia logo

ao fazer a reversão do sentido do pulso, mantendo a velocidade

ao seu máximo durante todo o percurso, desacelerando-a muito

proximamente ao final do referido trajeto, ou seja, logo antes

de proceder à subseqüente inversão do sentido.

• Atributo derivado 3: Profundidade

Definição

Completude da penetração e ação do pulso energético em cada

segmento do corpo, aprofundando-se no energossoma espacial­

mente e lambem inultidimensionalmente [i.e., atingindo além

das camadas 'mais acessíveis ' do energossoma e, em conse­

quência, alcançando pensenes 'mais r ígidos ' (bloqueados, an­

tigos, patológil 01 profundos, cristalizados ou fossilizados)].

Page 10: 79689458 Atributos Mensurveis Da Tcnica Do Estado Vibracional

180 Journal ofConscienliology. lol II, Nu i '

Conceitos relacionados

1. Abrangência e alcance do pulso energético.

2. Excelência da varredura energética no energossoma.

Detalhamento

A OLVE pode, em um extremo, afetar e mobilizar somente as

energias já soltas, l á b e i s ( E C 1 1 V R E ) ; ou, no outro extremo, incluir

o ' âmago do energossoma ' , p romovendo um revolvimento

ene rgé t i co profundo e , po r t an to , a t u a n d o sobre ene rg i a s

estagnadas, refreadoras da evolução, incluindo retropensenes

e cicatrizes retropsiquicas.

Comentário

Os bloqueios energét icos, parciais ou general izados (baixa

fluidez), reduzem o nível de profundidade, formando um círculo

vicioso que tem de ser quebrado pela conscin, com a aplicação

adequada do binomio quantidade-profundidade.

• Atribulo derivado 4: Coesão

Definição

Grau de concentração espacial da energia no pulso.

C 'onceilos relacionados

1. Qualidade da propagação do pulso bioenergético.

2. Compactação da propagação energética.

3. Largura do pulso.

Detalhamento

Por exemplo, há: [1] a propagação definida, sem dispersão ou

reverberação dissipadora da força do pulso energético; ou [2]

a p r o p a g a ç ã o d i spe r sa , c o m a fo rmação de um ' r a s t r o '

energético do pulso.

Comentário

Se a quantidade total de energia movida (Q) é igual à quanti­

dade de energia que passa, a cada meío-ciclo, por uma dada

seção transversal do soma, ocorre o "tipo 1' de propagação

Atributos Mensuráveis da Técnica do Estado Vibracional 181

descrito acima [condição ideal]. Se, contudo, a energia que cruza

uma dada seção transversal do energossoma é m e n o r que

Q em virtude de parte desta ainda estar passando pelas seções

transversais anteriores do energossoma devido ao retardamento

ou arrasto do pulso (dispersão da intensidade do pulso), ocorre

então uma propagação do ' t ipo 2 ' [condição indesejável].

• Atribulo derivado 5: Ativação5

Definição

Condição de intensificação da potência energética, resultando

na ativação bioenergética-chacral, geral ou parcial, do ener-

gosoma.

Conceitos relacionados

1. In tens i f i cação b ioenergé t i ca , parc ia l ou gene ra l i zada ,

alcançada.

2. Dinamização ou ativação energossomática.

Detalhamento

1. Resu l t ado da combinação sinergíst ica dos a t r ibutos da

OLVE, sendo um atributo dire tamente correlacionado com

a excelência da aplicação dos atributos primários.

2. Quando a ativação atinge certo nível que produza resso­

nância bioenergética em todo energossoma, esta é classificada

como um EV. O EV é, portanto, proporcional à magnitude da

ativação energét ica (A) ou da ressonância obt ida. Ass im,

diferentes graus de ressonância produzirão diferentes níveis

de intensidade de EVs, com diferentes efeitos e repercussões.

Comentários

1. A ativação pode ocorrer cm um (ou alguns) chacra(s), ou

em todo energossoma (holochacra), sendo esta última a condi­

ção ideal almejada, a qual, dependendo da intensidade, pode

ser considerada como um estado vibracional.

4 Ver, na scciio " A Alivacñn linergossomática" abaixo, notas pertinentes sobre este atributo, o qual, pan efcitot praticos e para a mensuracáo do estado vibracional, consisto no I \ tm -i

Page 11: 79689458 Atributos Mensurveis Da Tcnica Do Estado Vibracional

182 Journal ofConscieiiliotogy. Vol. II, No. 42

2. N e m toda ativação corresponde ao estado vibracional, pois

esta nem sempre atinge a ressonância completa do energossoma

ou nem sempre chega a se autossustentar ao ponto de ser

considerada um EV. É necessário um nível mínimo de ativação

energossomática ( A M | N ) para que esta possa ser considerada

como um EV, independente da intensidade que este terá ( I E V ) ;

i.e., quando A > A M 1 N ocorre o EV. N.B. : Ainda não se conhece

como medir o A M 1 N .

3. Em raros casos, a ressonância envolve mais veículos de

manifestação, além do energossoma, podendo inclusive atingir

todo o holossoma. N .B . : Tal condição é mais provável de

o c o r r e r q u a n d o a c o n s c i n es tá em e s t a d o de p r o f u n d o

relaxamento ou de descoincidência parcial.

Atributos Energossomáticos Compostos

Os a t r ibutos c o m p o s t o s da O L V E re fe rem-se à in te r - re lação

existente, devido a vínculos de naturezas diversas, entre atributos

e n e r g o s s o m á t i c o s p r i m á r i o s e d e r i v a d o s , ou en t re a t r ibu tos

energossomáticos com outros fatores'' envolvidos no exercício do

autocontrole bioenergético necessário para a OLVE.

A inter-relação entre os componentes do atributo composto

pode, portanto, levar a associações, interferências ou sinergias, entre

os a t r ibutos que o const i tui , as quais , por sua vez, p o d e m vir

a afetar o resultado da técnica assim como a capacidade da cons­

ciência de produzir o EV à sua vontade, ou seja, mesmo quando

sob pressão externa contrária, com dificuldades pessoais, ou com

afligimcntos e inquietação íntimos.

O referido vinculo da inter-relação pode ser proveniente da

[possível] interferência que um componente do atributo possa gerar

sobre o outro, de modo a alterá-lo, anulá-lo ou corrompê-lo, for­

mando uma relação de afetabilidade em sua manifestação. Tal víncu­

lo existente entre os elementos que formam os atributos compostos

p o d e ser t a m b é m de c a r á t e r s i n e r g í s t i c o , c o m p l e m e n t a r ou

intersecional, formando um tipo de binômio de manifestação.

4 e.g., atributos conscienciais

Atributos Mensuráveis tia Técnica do Estado Vibracional 183

• Atributo composto 1: Relação Quantidade — Velocidade

Definição

Capacidade de manter a quantidade de energia mobil izada

estável [ou se expandindo] , mesmo mediante o aumento, pela

vontade, da velocidade de propagação do pulso energético.

Conceito relacionado

Conservação [ou incremento , se aplicável] da quantidade,

a despeito do aumento da velocidade.

Comentário

Para o principiante, é condição comum a redução da quantidade

quando do aumento da velocidade da OLVE.

• Atributo composto 2: Relação Profundidade - Velocidade

Definição

Manutenção de alto grau de abrangência e alcance do pulso

e n e r g é t i c o (profundidade), i n d e p e n d e n t e da velocidade

aplicada.

Conceito relacionado

Penetração e permeabil idade completas do pulso energético

pelos canais interchacrais, mesmo quando se promove o au­

mento da velocidade da OLVE.

Comentário

O praticante inexperiente, usua lmente , termina por reduzir

a profundidade do fluxo energético quando promove o aumento

da frequência (i.e., a aceleração do pulso).

• Atributo composto 3: Relação Varredura - Velocidade

Definição

Manutenção do percurso completo de propagação do pulso

energético longitudinal (do topo da paracabeça às plantas dos

parapés), independente da velocidade aplicada.

Page 12: 79689458 Atributos Mensurveis Da Tcnica Do Estado Vibracional

184 Journal of Conscientiology, Vol. II, No. 42

Conceito relacionado

Totalidade da varredura energética do energossoma ainda que sob aumento da velocidade da OLVE.

Comentário

Em geral, o praticante iniciante tende a inverter o sentido do pulso antes de alcançar o final do percurso (coronochacra ou plantochacras), quando promove o aumento da velocidade.

• Atributo composto 4: Relação Ritmo - Velocidade

Definição

Manutenção do ritmo ou oscilação do pulso, independente da velocidade aplicada.

Conceito relacionado

Nível de regularidade da oscilação do pulso energético em lodo o desenvolvimento da sessão, mesmo em face do aumento da velocidade, da OLVE.

Comentário

Normalmente , o principiante perde o ritmo, ou se confunde, ao tentar acelerar o pulso. Isto o leva, muitas vezes, a limitar a velocidade como uma forma de garantir a qualidade do ritmo.

• Atributo composto 5: Relação 'Sustentação da oscilação' -'Aplicação de esforço'

Definição

Manutenção efetiva da excelência da OLVE, não importando o nível de esforço demandado para tal.

C 'onceitos relacionados

1. Coesão ininterrupta e inabalável da qualidade da manifes­tação dos atributos primários da OLVE.

2. Manutenção do esforço versus manutenção do resultado.

Comentário

Em geral a consciência estabelece a sua referência no esforço

pessoal que aplica, mantendo-o fixo. Assim, quando advêm

AtrlblttO.'i Mi n-.ma\cis da Técnica do Estado Vibracional 185

bloqueios energéticos ou interferências, o movimento osci­

latório termina por reduzir-se, em função da diminuição da

fluidez (o que torna a mobilização das bioenergias mais árdua).

N.B. : A condição correta é a manutenção inabalável da OLVE,

inclusive com a progressão adequada da quantidade e veloci­

dade, n ã o impor t ando os obs tácu los ou d i f icu ldades que

sobrevenham (manutenção do resultado).

• Atribulo composto 6: Binômio Retilineidade - Profundidade

Definição

Efeito direto que a retilineidade pode exercer sobre a adequada

aplicação da profundidade da OLVE.

Conceito relacionado

Superficialidade do fluxo energético, ou redução da profundi­

dade de penetração da energia na totalidade dos canais intercha-

crais do energossoma, gerada devido a desvios, turbulências

ou curvas aplicadas na mobilização da energia ao longo do

energossoma.

Comentários

1. A retilineidade, associada à adequada quantidade, garante

que a energia passe por todos os pontos do energossoma (com-

pletude) e, portanto, tem relação direta com o nível de profun­

didade que a energia alcançará. N .B . : Se a energia dá voltas,

p resumive lmente , está desviando-se de certas áreas [onde.

p rovave lmente , há b loqueios ou cr is ta l izações energét icas

ligadas a retrolraumas], caracterizando, portanto, a mobilização

inadequada pelas vias chacrais cnergossomáticas.

2. Se, por um lado, a retilineidade pode auxiliar na obtenção

de maior profundidade, o contrário também é verdadeiro, pois,

dado que a profundidade adequada favorece a desobstrução

energética, a mobilização retilínea das energias será facilitada

ao se alcançar maior destreza no emprego da profundidade

(em função do desbloqueio realizado).

Page 13: 79689458 Atributos Mensurveis Da Tcnica Do Estado Vibracional

186 Journal ofConscicntlology. lol. II. No. 42

• Atributo composto 7: Binômio Quantidade - Profundidade

Definição

Efeito que a quantidade tem sobre a profundidade do fluxo

energético e, em decorrência, no resultado dcsbloqueador da

OLVE.

Conceito relacionado

Nível da complc tude , penet ração c espra iamcnto do pulso

energético pelos canais interchacrais e energossomáticos (i.e.,

profundidade), em consequência da apl icação adequada da

quantidade. N.B. : Tal condição pode promover a ampliação

do nível da E C L | V R F .

Comentário

Quanto maior a quantidade c intensidade energéticas do pulso,

maior é a possibilidade que o mesmo flua por todos os circuitos

de interconexão chacrais, atingindo maior profundidade e po­

dendo assim, inclusive, proinover repercussões multiveiculares

(em mais de um corpo do holossoma).

• Atributo composto 8: Binômio Ação - Relaxação

Definição

Combinação sincrgística, aparentemente paradoxal, aplicada

pelo praticante, de: [1] capacidade de atuação direta sobre as

bioenergias (vontade ativa; ação cnergossomática comandada

pelo mcnta lsoma) com [2] re laxamento íntimo (i.e., abran­

damento da expectativa ou ansiedade) para permitir o advento

da dinamização holochacral (o EV).

Conceitos relacionados

1. Binômio Autocontrole - Aquiescência.

2. Ação volitiva não-somática.

Comentários

1. O EV, muitas vezes, vem até o praticante, como resultado

da soltura e ativação energossomáticas obtidas através da sua

mobil ização ativa das energias.

Atributos Mensuráveis da Técnica do Estado Vihracional 187

2. Em certos casos o EV é facilitado ou intensificado pelos

amparadores , durante a OLVE, com objetivos diversos, inclu­

sive visando auxiliar no desbloqueio geral do praticante.

3. Sem a correta postura de abertura íntima, o praticante poderá,

inadvertidamente, refrear o afloramento do EV.

Atributos Intraconscienciais Intercorrentes

Alguns atributos conscienciais estão mais francamente ligados ao

resultado e qualidade da OLVE. A manifestação dos mesmos afeta

diretamente a capacidade de autocontrole bioenergético do indi­

víduo e o desenvolvimento eficaz da mobil ização energética.

A rigor, pode-se afirmar que se a conscin, de fato, aplica ple­

namente os atributos conscienciais citados abaixo no seu exercício

de mobilização energética, de alguma forma e em certo nível, a OLVE

ocorre, levando, portanto, à gradativa melhoria da condição energos-

somática e do autocontrole bioenergét ico e, consequentemente ,

a seu tempo, ao EV. N.B. : Tal condição é verdadeira ainda que

o praticante não sinta as suas energias durante a execução da OLVE.

• Atributo consciencial 1: Intento

Definição

Resolução intelectual-mcntalsomática proveniente da com­

preensão íntima do valor de determinado objetivo, levando

a conscin à intenção e decisão legítima de buscar formas de

alcançá-lo.

Neste contexto, refere-se ao ato de "querer de fato' , a qual­

quer custo, a mobilização das ECs pessoais, não importando

a existência ou o provável advento de dificuldades ou obstáculos.

Conceitos relacionados

1. Decisão íntima legítima.

2. Deliberação pessoal.

3. Interesse perspectivado e contextualizado.

4. Resolução firme.

Page 14: 79689458 Atributos Mensurveis Da Tcnica Do Estado Vibracional

188 Journal ofComcientiology, Yol. II, No. 42

• Atributo consciência! 2: Vontade

Definição

Determinação íntima que impulsiona a consciência a realizar

aquilo a que se propôs.

Conceitos relacionados

1. Esforço íntimo dirigido.

2. Persistência na ação/execução.

3. Elemento base promovedor do autocontrole.

Detalhamento

A vontade refere-se à qualidade do empenho e à diligência

íntima aplicados, sendo, neste caso, o atributo que faz o coroa­

mento do intento, promovendo a realização do ' t rabalho ' efe­

tivo, com a aplicação do esforço necessário para a execução

eficaz da OLVE. Sendo a materialização do intento, a vontade

é um elemento chave, motriz do pulso energético e, consequen­

temente, promovedor do EV.

Comentários

1. Elcmento-mor, gerador ou mantenedor, da não dissipação

de esforços, dirigindo a ação/atuação diretamente e exclusiva­

mente sobre o energossoma.

2. A vontade é o fator responsável pela aplicação da dedicação

pessoal incansável, ao longo do tempo, até atingir o objetivo

almejado.

3. Recurso patrocinador da adequada manifestação da relação

'sustentação da oscilação ' - 'aplicação de esforço'.

4. Fator indispensável para o autocontrole genuíno.

• Atributo consciência! 3: Atenção

Definição

Capacidade de manter o ' foco ' durante a completa realização

da técnica, sem interrupções mentais, distrações ou devaneios.

Atributos Mensuráveis da Técnica do Estado 1'ihracional 189

('onceitos relacionados

1. Concentração.

2. Não dispersão.

Comentários

\.Aatenção é um alicerce que permite a própria execução da

OLVE, pois, sem o direcionamento c qualificação do foco da

atenção, a consumação da mobilização energética longitudinal

fica comprometida, mesmo que o praticante tenha, como potencial

intrínseco, a capacidade para dominar os atributos da OLVE.

2. É comum o praticante se distrair com estímulos externos,

sensações somáticas, ou mesmo sensações energético-chacrais

geradas pelo exercício.

3. Pensamentos espontâneos que ocorrem durante a OLVE

podem vir a dissipar a concentração, principalmente se estão

ligados a emoções ou são incitados por intrusão pensênica.

A INSTALAÇÃO DO ESTADO VIBRACIONAL

Variações da Técnica

Como observado, o procedimento da técnica da OLVE é extre­

mamen te s imples . Todavia, para que esta produza o resul tado

máximo (segundo o potencial de cada consciência), é necessário

a tenção à qua l idade da ap l icação dos a t r ibutos envo lv idos na

mesma.

Ainda que os praticantes invistam no esmero da aplicação de

cada a t r ibuto da OLVE, há var iações naturais na execução da

mesma, segundo o estilo e predisposição de cada indivíduo. Note

que, para que sejam, de fato, apenas 'var iações ' (mantendo-se ainda

os objet ivos, efeitos e benefícios da OLVE) , estas não podem

prescindir das bases da execução da técnica.

Por exemplo 7 , não fará diferença para o resultado se o praticante:

7 A pequena listagem que segue tem um propósito ilustrativo, apenas exemplificando paia o leitor o tipo de variações que normalmente podem ocorrer sem comprometei negativamente o resultado da OI.VF nem tampouco perverter ;i correta excc ucao llll lllCNITlll

Page 15: 79689458 Atributos Mensurveis Da Tcnica Do Estado Vibracional

190 Journal ofConscientiology. Yol. II. No. 42

1. Começar a mobilização energética longitudinal pelo corono-

chacra ou pelos plantochacras. Em qualquer destas condições,

uma vez que cada percurso energét ico que se segue tenha

a varredura completa, o resultado será o mesmo.

2. Se a OLVE iniciar-se a partir de um chacra específ ico,

diferente dos mencionados no ' i tem I ' acima, tampouco haverá

compromet imento no resultado da técnica se, após iniciada

a mobi l ização , o pulso seguir constante e com varredura

completa . N . B . : Para me lho r sentir c c o m a n d a r a energia ,

a lgumas pessoas preferem começar a OLVE a partir de um

chacra que tenham mais predisposição para perceber.

3. Focar mais intensamente na reversão do sentido do pulso

(ou seja, quando, ao chegar numa das extremidades do energos-

soma, a energia passa a subir se estava descendo e vice-versa),

fazendo uma impulsão mais vigorosa neste ponto. Este recurso,

em geral , serve para a lguns c o m o uma forma de mante r

a qualidade do pulso (por exemplo, do ritmo e da consistência).

Outras variações, aceitáveis para os praticantes que ainda sejam

principiantes na execução da técnica ou no controle dos atributos

da OLVE, são:

1. Quando ocorre uma propagação dispersiva e retardada do

pulso energético, alguns individuos continuam a levar a energia

a té a e x t r e m i d a d e do e n e r g o s s o m a , de m o d o a s o m e n t e

procederem à alteração do sentido do pulso energético quando

a quantidade total dc energia (Q) movida naquele percurso

tenha atingido a extremidade alvo do energossoma (ou seja, o

coronochacra ou os plantochacras). Dc forma didática, pode-

se dizer que é como se a conscin 'aguardasse ' até que as ener­

gias retardatárias chegassem seu destino final antes de proceder

à alteração do sentido do pulso energético. N.B. : Este proce­

dimento, em alguns casos, é benéfico, pois evita que o pra­

ticante termine por mover uma quantidade de energias ainda

menor que sua E C L 1 V R E , em virtude do pulso ter a 'propagação

tipo 2' citada no item 'coesão ' dos atributos derivados. Contudo,

a condição que leva o prat icante a manifestar este tipo de

Atributos Mensuráveis da Técnica do Estado Vibracional 191

1A letra maiúscula " I " é Ilíada aqui para indicar tempo no sentido de duração da sessão.

propagação energética [não ideal] deve ser identificada e su­

perada o mais rápido possível, de modo que o mesmo estabeleça

a propagação coesa e adequada de suas energias.

2. Algumas pessoas optam por fazer, por um breve momento ,

uma m o b i l i z a ç ã o ene rgé t i ca por s e g m e n t o s m e n o r e s d o

energossoma (por exemplo, do frontochacra ao umbilicocha-

cra), antes de realizarem a técnica da OLVE, ou seja, antes de

fazerem com que o pulso energético tenha varredura completa,

p e r c o r r e n d o t odo o e n e r g o s s o m a , de ponta a pon ta . Tal

procedimento, em alguns casos, ajuda na manutenção do foco

{atenção) e no desbloqueio inicial ou parcial. N.B. : É impor­

tante ressaltar que tal mobil ização energética modular (por

módulos de segmentos do energossoma) não substitui a OLVE

completa e não cumpre o mesmo efeito que a mesma , não

podendo, portanto, ser tomada como a ' técnica da OLVE ' . Tra­

ta-se apenas de um p roced imen to p ré -OLVE, para ' a q u e ­

cimento ' , que deveria ser abandonado com o tempo.

O Fator Tempo

Embora o tempo (duração da sessão) seja uma variável envolvida

na execução da OLVE, este é um fator extrínseco à consciência,

p o r t a n t o , d i v e r g i n d o dos a t r ibu tos a c i m a d i s c u t i d o s em sua

aplicação, papel e influência sobre o EV.

Para o principiante, o tempo ( T ) s que ele aplica na execução da

técnica é, em geral, importante. Ou seja, dado seu nível de fluidez

e autocontrole geral , quanto mais ciclos energéticos ele realizar

numa determinada sessão, maiores chances ou melhores condições

terá de potencializar sua energia e chegar ao estado de ressonância

do energossoma.

Uma sessão da OLVE refere-se à mobilização ininterrupta das

ECs pessoais. Assim, se o praticante fizer 40 minutos de OLVE,

mas distrair-se a intervalos aproximados de 2 minutos - portanto,

interrompendo ou afetando a sessão -, este terá feito, no decorrer

Page 16: 79689458 Atributos Mensurveis Da Tcnica Do Estado Vibracional

192 Journal of Conscientiology. Vol. II. No. 42

deste tempo, 20 minissessõcs consecutivas e não 1 longa sessão de

40 minutos.

A execução de uma ( I ) longa sessão produz efeitos cumulativos

que trazem certos beneficios e impactos positivos palpáveis ao

holossoma do praticante, claramente identificáveis. Tais resultados,

contudo, dificilmente são obtidos em igual nivel com a realização

de muitas minissessõcs consecutivas, tal c o m o descrito no parágrafo

anterior.

Além da obviedade de que a acumulação dos efeitos não se dá

da mesma forma comparando-se 1 longa sessão [ininterrupta] com

muitas minissessões consecutivas, a série de quebras dc continui­

dade não planejadas demons t ram ainda a falta de autocontrole

energético do praticante e, consequentemente, a ausência da ade­

quada aplicação dos atributos discutidos neste artigo. Tal ocorrência

revela, portanto, que o prat icante não está real izando a OLVE

corretamente ou segundo o máx imo de seu potencial intrínseco.

Quando o individuo ainda necessita adquirir maior autocontrole

sobre os atributos da OLVE [e do EV] , a forma de aplicação da

técnica que traz mais resultados é a realização de muitas sessões

espalhadas ao longo dc seu período diário de vigília física. Sugere-

se, como regra geral , a execução, por um dado período' ' , dc 20

sessões diárias distribuídas preferencialmente cm iguais intervalos

de tempo. N.B. : O praticante, ou o seu ' t reinador/avaliador ' , poderá

chegar à conclusão que um número menor de sessões diárias é

suficiente, ou poderá ainda concluir que o praticante necessita

realizar mais de 20 sessões por dia para chegar a produzir os

resultados desejados.

Ainda que [devido hfluidez não ser a ideal ou a outros atributos

não estarem bem desenvolvidos] o praticante não consiga atingir

o EV, para fins do treinamento e aquisição do autocontrole dos

atributos da OLVE, geralmente uma duração aproximada, para cada

sessão, de 5 minutos - ininterruptos, sem distrações ou autocor-

rupçôcs deverá produzir a melhoria do autocontrole sobre estes

atributos.

Embora a O L V E seja um procedimento simples, na maioria

dos casos são necessários, em geral, meses ou mesmo anos de

" Dias, semanas, ou até mesmos vários/muitos meses.

Atributos Mensuráveis da Técnica do Estado Vibracional 193

dedicação até que o praticante comum possa alcançar um nivel de

fluidez e parapsicomotricidade (Alegretti, 1992) que lhe permita

maior aplicação da quantidade, levando-o também ao domín io

maior dos diversos atributos da OLVE e do EV e à expansão efetiva,

mais permanente, da sua E C L | V R r

No decorrer deste t empo , o praticante irá percebendo uma

p r o g r e s s ã o ( em gera l não l inear) no seu a u t o c o n t r o l e , po i s ,

realizando a OLVE corretamente, este conseguirá maiores resulta­

dos cm sessões cada vez mais curtas.

E importante esclarecer que se o praticante somente executa o

estado tensional1", nem m e s m o 60 sessões diárias de 5 minutos

contínuos ou ainda 5 sessões de 1 hora completa e ininterrupta

realizadas ao longo do dia trarão resultados.

Obse rva - se então que , embora [dependendo da cond ição

pessoal do praticante] a sustentação da O L V E por considerável

período de tempo possa ser crítica para a obtenção dc um nível

razoável de ativação holochacral , a importância da duração do

exercício está interligada â qualidade da manifestação dos atributos

da OLVE.

Assim, a relevância do fator tempo, em comparação com os

demais atributos, é, em geral, inversamente correlacionada ao con­

trole dos atributos aqui discutidos. Ou seja. sem certo nível mínimo

de domínio sobre os atributos da OLVE, a probabilidade dc instalar-

se o EV é menor, mesmo com a execução da técnica ao longo de

suficiente período de tempo. Por outro lado, quanto melhor seja

a aplicação dos atributos da OLVE, menos tempo a pessoa precisará

para atingir resultados.

Não obstante, ainda que aparentemente paradoxal, é a prática

da OLVE em si que levará o indivíduo a alcançar o autocontrole

destes atributos (mesmo que este não atinja o EV, ou não perceba

claramente as energias) . É mister, portanto, investir no esmero

e qualidade da OLVE. N .B . : Quando a conscin at inge um controle

mais efetivo sobre os atributos da OLVE, o EV de alto nível pode

ocorrer, não raro. em poucos segundos dc mobilização energética,

ou seja, com uma OLVE de apenas 1 (um) ou alguns poucos ciclos.

"' Ver seção "1-ncelM do I V"

Page 17: 79689458 Atributos Mensurveis Da Tcnica Do Estado Vibracional

194 Journal of Conscientiology. Vol. II, No. 42

A Ativação Energossomática 1 1

A intensidade do EV ( I K V ) , derivada da excelência da ressonância

energética, depende d i re tamente da quantidade de energia (Q)

mobilizada num dado período de tempo. Assim, a velocidade do

pulso longitudinal cíclico (S) é relevante, uma vez que se a velo­

cidade for maior 1 2 , maior será o número de vezes que aquela dada

quantidade de energia passará por uma determinada seção trans­

versal do energossoma por unidade de tempo, aumentando, portanto,

desde o ponto de vista da energia que passou pelos canais inter-

chacrais, o efeito da mobilização energética.

A velocidade acima mencionada pode ser definida, alternati­

vamente, como sendo o número de vezes ou ciclos (N) que esta

quantidade de energia passa pelo ene rgossoma d iv id ido pe lo

período (T) da sessão [V = N / T ] . Se assumirmos um caso particular

em que Q mantém-se constante durante a OLVE, e se f i z e r m o s um

paralelo entre ativação (A) e o conceito de potência da Física (i.e.,

a quantidade de energia que passa, em média, pelo energossoma

por unidade de tempo), pode-se afirmar, simplificadamente, para

fins pedagógicos, que A ~ Q x N /T ou A ~ Q x V. Ou seja, a ativação

é proporcional à quantidade (Q) multiplicada pela velocidade (V).

O ritmo da OLVE é essencial, pois permitirá a regularidade do

pulso, condição esta que, por sua vez, contribuirá para atingir uma

frequência favorável à ressonância ou ativação energética de tal

nível que possa ser considerada como a instalação do EV ( A M 1 N ) .

Note-se que há estados vibracionais que ocorrem de forma

espontânea (ou melhor, aparentemente espontânea) , quer sejam

patrocinados pelos amparadores ou est imulados por outros fatores

físicos, extrafisicos, mentaissomáticos ou energéticos. Portanto,

nes tes ca sos , a inda que Q ou V p roduz idos d i re tamente pe lo

praticante possam ser iguais a 0 (zero), o EV poderá sobrevir.

" As fórmulas aqui apresentadas buscam apenas expressar a informação atra­vés de 'outra forma de linguagem', a qual, dependendo do background acadêmico ou do estilo intelectual pessoal do leitor, poderá contribuir para a sua compreensão do tema. Portanto, caso o leitor tenha dificuldades com a leitura de fórmulas, este poderá obter a informação através das discussões descritivas/conceituais da seção.

'- Desde que a quantidade mobilizada não sofra redução (relação quantidade-velocidade) .

Atributos Mensuráveis da Técnica do Estado Vibracionul 195

No caso do EV au todesencadeado a t ravés da O L V E , va le

mencionar que sem a mobilização de uma quantidade considerável

de energia, a ressonância dificilmente se dará em nível adequado,

por maior que seja a duração do exercício (T), pois a ativação

provavelmente ainda será insuficiente.

Então, a título de ensaio ou conjectura, pode-se propor aqui

u m a fórmula f e n o m e n o l ó g i c a m a i s c o m p l e t a que a an t e r i o r

(contudo, ainda apenas indicativa das possíveis relações de alguns

destes atributos com a ativação energossomática), que inclui o fator

tempo, para expressar a instalação do EV: A - Q" x Vb x T c , onde a,

b e c são fatores ou pesos que, neste caso, são números positivos

adimensionais maiores que zero , ainda desconhecidos , os quais

estabelecem a contribuição relativa ou proporcional de cada um

destes fatores para a ativação.

Segundo a experiência desta autora, tudo indica que a> b> c.

Ou seja, a quantidade é mais relevante que a velocidade, enquanto

que a duração da sessão é o menos relevante deles (i.e., a correta

aplicação dos atributos discutidos neste artigo poderá ser mais

relevante que a duração da OLVE).

Com certeza, outros fatores interferem na instalação do EV

e poderiam vir a ser inseridos nesta fórmula, contudo, ainda se está

longe de conhecer a relação quantitativa e qualitativa destes com

o E V .

É importante ainda ressaltar que a fórmula acima busca traduzir

uma informação qualitativa, ou seja, somente ilustra, com fins

didáticos, os aspectos discutidos nesta seção "A Instalação do Estado

Vibracional".

C o m p a r a n d o - s e vár ias s e s s õ e s de um m e s m o p ra t i can te ,

observa-se que, não raro, as OLVEs realizadas são distintas entre

si, tanto em sua execução c o m o em suas sensações e efeitos.

O mesmo aplica-se aos EVs atingidos. Tal fato aumenta a com­

plexidade na determinação de padrões mais fixos para tal fenômeno.

Vale recordar que a ativação, ou a ressonância holochacral ,

é afetada também pelos atributos derivados, compostos e intracons-

cienciais, os quais produzem anulação, redução ou potencialização

dos resultados. Daí a importância dos mesmos para a instalação do

EV pela vontade c ;i complexidade de se chegar a uma forma

convencionada p i o i „i paru expiimii o fenômeno.

Page 18: 79689458 Atributos Mensurveis Da Tcnica Do Estado Vibracional

196 Journal of Conscientiology. Vol. I J, No. 42

Como se pode concluir e já foi citado anteriormente, há situações

em que, devido à intercorrência de variáveis externas ou à falta de

autocontrole bioenergético pessoal, o praticante inexperiente não

consegue instalar o es tado v ibrac ional durante sua sessão de

exercício energético. Porém - convém recordar novamente - na

grande maioria dos casos, somente por realizar a OLVE (mesmo

sem alcançar a ativação das bioenergias ou o EV) já se observa

benefícios palpáveis, de diversos níveis, tipos, ramificações e conse­

quências. Assim, quanto mais esmero e dedicação para executai

corretamente a OLVE a conscin aplicar, maiores serão os resultados

positivos que obterá.

Não raro, o praticante menos experiente tem dificuldade em

discernir o que experimenta, não sabendo distinguir entre [1] as

sensações energéticas produzidas apenas pela movimentação das

energias durante a O L V E , [2] os resul tados energossomát icos

obt idos devido à apl icação correta e di l igente da OLVE, e [3]

a ressonância energética (A) ou a instalação do EV per se.

Há estados vibracionais e Estados Vibracionais! Ou seja,

quando o EV chega a ser instalado, há ainda que se verificar qual

foi a intensidade ÇL,) e a natureza do mesmo. Diferentes EVs podem

produzir diferentes repercussões ou efeitos para a consciência

praticante.

Vale esclarecer também que, uma vez que o estado vibracional

se ins ta le , ou seja, o nível a d e q u a d o de ressonânc ia de todo

energossoma seja atingido, esta ressonância se sobrepõe à mani­

festação dos demais atributos.

Dentre os equívocos frequentes na apreciação dos resultados

pessoais está o fato do indivíduo confundir o energossoma com

o soma. Ou seja, toma o efeito da tensão somática (indevida) -

e consequente tremor ou movimentação física - pela ativação do

energossoma. Neste caso, a pessoa promove sensações basicamente

somáticas que , em geral, a cansam e afetam inclusive a frequência

cardíaca, a pressão sanguínea e o tônus muscular, tomando estes

efeitos como a 'a t ivação vibratór ia ' do EV. Esta condição, que

lembra mais um 'estado trepidacional ' , é espantosamente comum.

Tal condição foi chamada por Alegretti (2005) de 'estado tcnsional ' .

Atributos Mensuráveis tia Técnica tio Estado Vibracional 197

ESTADO VIBRACIONAL: QUALIFICAÇÃO

Um artigo a parte, completo, é necessário para aprofundar sobre

a natureza, intensidade e qualificação do EV.

Contudo, visando prover um contexto mais amplo e uma com­

preensão maior sobre os atributos envolvidos no autocontrole do

estado vibracional - objetivo central deste trabalho - é prudente

tecer aqui alguns comentários gerais sobre este tópico.

A natureza do EV, ou da ativação holochacral obtida, pode ser

classificada, grosso modo, numa análise básica, inicial, em 2 tipos

fundamentais:

• Ativação superficial.

Ativação parcial, caracterizada por: vibração ' rasa ' , instável,

incompleta, efêmera.

Estimulação energossomática insuficiente, na maioria das

vezes restrita à camada superficial, mais externa, do coipo ener­

gético.

• Ativação profunda.

Ativação total, caracterizada por: vibração mais estável e pro­

funda, comple ta , autossus tentada , de maior ' ampl i tude de

onda ' .

Dinamização energética que atinge um percentual maior

do energossoma [e, às vezes, inclusive de outros veículos de

manifestação], sendo mais duradoura que a anterior e sc man­

tendo mais coesa e coerente quando instalada.

A consciência pode ainda experimentar, a princípio, 2 tipos

básicos de EV, segundo o grau de intensificação energos­

somática ou repercussão produzida (podendo esta ser ou não

condizente com o seu potencial intrínseco):

• Reconfortante.

Quando move somente as energias já flexíveis, lábeis e parcial­

mente at ivadas, sentindo ser a mobi l ização dessas energias

relativamente fácil ou mais dentro de sua capacidade normal.

Nota:

Neste caso (devido a inexperiência, falta de traquejo ou autocor-

rupçào). a conscin termina por mobilizar um percentual pe­

queno da quantidade lotai das suas energias, fazendo a leitura

Facetas do EV

Page 19: 79689458 Atributos Mensurveis Da Tcnica Do Estado Vibracional

198 Journal of Conscienliology, Vol. II, No. 42

eiTÔnea da qualidade de sua OLVE, contentando-se com o ina­

dequado e insuficiente.

Assim, não raro, a conscin permanece movendo uma quanti­

dade diminuta de suas energias, usualmente atingindo somente

a 'superficialidade' de seu energossoma. Tal situação, em geral,

ocorre t ambém em função da conscin buscar, int imamente,

a noção consoladora ou reconfortante de estar realizando a

técnica corretamente e alcançando o patamar almejado. Desta

forma, o praticante evita a autoavaliação crítica e o árduo traba­

lho por vezes requerido para a realização satisfatória da OLVE.

• Revolvedor.

Quando a conscin chega a atingir uma profundidade e in­

tensidade tais que vão além de seu limite corriqueiro, tocando

em c o n e x õ e s ene rgé t i ca s in te rve icu la res o n d e se a lojam

energias conscienciais de padrões antigos e indesejáveis à sua

evolução.

Dado este fato, a OLVE executada em alto nível quanto à quan­

tidade e profundidade empregadas pode levar à exposição de

bloqueios energéticos existentes, alguns deles, há vidas.

Este tipo de intensificação holochacral ( I H V ) é, portanto,

mais autoant issépt ico, mais renovador das energias e mais

promovedor da reciclagem intraconsciencial, levando ainda

à melhoria da fluidez.

Nota 1:

O 'desassossegamento ' das energias que até então estavam

estagnadas e reprimidas nas profundezas chacrais e intracons-

cienciais, não raro, produzem uma sensação desprazível, que

pode ser bastante efêmera se a consciência souber ir adiante

com o processo até alcançar o desbloqueio e a expurgação das

energias autointoxicantes.

Nota 2:

Embora, devido à sensação que produz, esta repercussão

possa ser equivocadamente tomada como negativa, as conse­

quências da mesma são positivas e demonstram a alta pro­

fundidade alcançada com o trabalho.

Lamentavelmente , na maioria das vezes, o praticante aplica

autocorrupções diversas, reduzindo ou interrompendo a mobili­

zação de suas energias quando sente tal repercussão, de modo

a fugir do revolvimento íntimo e autoenfrentamento que pode

Atribuios Mensuráveis da Técnica do Estado Vibracionul 199

ser causado por esta condição 1 3 . N.B. : Tal como, por exemplo,

uma sessão de fisioterapia pode gerar um desconforto (ou, no

caso desta, até dor) de ordem passageira e esperada no processo

curativo, atuar sobre certas energias estagnadas também pode

produzi r sensações desconfor táveis quando o desb loque io

(resultado positivo) está em andamento.

Nota 3:

A repercussão de revolvimento de energias b loqueadas , até

então veladas, normalmente ocorre quando a consciência al­

cança [naquela específica sessão ou em uma série de sessões

de OLVE que vem realizando] certo nível mínimo de profun­

didade na execução da técnica.

Nota 4:

Vale ressaltar que esta condição é diferente do desconforto ou

pressão negativa sentida quando, ao tentar executar a OLVE

[e o EV] , o praticante sofre a interferência anticosmoética de

consciexes menos lúcidas, que buscam afetar o seu desenvol­

vimento, a fim de evitar que o mesmo se libere de suas influên­

cias espúrias.

PESQUISA F U T U R A

Os achados de pesquisa, bem como as teorias, proposições e dis­

cussões apresentadas neste artigo podem ser refinadas ou expan­

didas por um projeto de investigação longitudinal com metodologia

específica.

A realização de um levantamento minucioso das pontuações

e resultados de cada execução da OLVE e tentativa de instalação

do EV feitos por um grupo de praticantes sob estudo, permitirá

a identificação [1] dos elementos mais fáceis de serem controlados,

estatisticamente, bem como [2] dos aspectos mais complexos da OLVE.

Tal levantamento terá de ser realizado através da automedição lúcida

e acurada por parte do praticante e t ambém da heteroavaliação por

agente mensurador capacitado.

13 Trabalhos energéticos constantes e de maior profundidade e impacto - tal como. por exemplo, a prática diária da tenepes de alto nível - podem levar lambem ao revolvimento das energias estagnadas autocontaminadoras.

Page 20: 79689458 Atributos Mensurveis Da Tcnica Do Estado Vibracional

198 Journal ofConscientiology, Vol. II. No. 42 Atributos Mensuráveis da Técnica do lisiado ¡'¡/'racional

ser causado por esta condição 1 3 . N.B. : Tal como, por exemplo,

uma sessão de fisioterapia pode gerar um desconforto (ou, no

caso desta, até dor) de ordem passageira e esperada no processo

curativo, atuar sobre certas energias estagnadas também pode

produzi r sensações desconfor táveis quando o desb loque io

(resultado posit ivo) está em andamento.

Nota 3:

A repercussão de revolvimento de energias b loqueadas , até

então veladas, normalmente ocorre quando a consciência al­

cança [naquela específica sessão ou em uma série de sessões

de OLVE que vem realizando] certo nível mínimo de profun­

didade na execução da técnica.

Nota 4:

Vale ressaltar que esta condição é diferente do desconforto ou

pressão negativa sentida quando, ao tentar executar a OLVE

[e o EV] , o praticante sofre a interferência anticosmoética de

consciexes menos lúcidas, que buscam afetar o seu desenvol­

vimento, a fim de evitar que o mesmo se libere de suas influên­

cias espúrias.

PESQUISA F U T U R A

Os achados de pesquisa, bem como as teorias, proposições e dis­

cussões apresentadas neste artigo podem ser refinadas ou expan­

didas por um projeto de investigação longitudinal com metodologia

específica.

A realização de um levantamento minucioso das pontuações

e resultados de cada execução da OLVE e tentativa de instalação

do EV feitos por um grupo de praticantes sob estudo, permitirá

a identificação [1] dos elementos mais fáceis de serem controlados,

estatisticamente, bem como [2] dos aspectos mais complexos da OLVE.

Tal levantamento lerá de ser realizado através da automedição lúcida

e acurada por parte do praticante e t ambém da heteroavaliação por

agente mensurador capacitado.

13 Trabalhos energéticos constantes e de maior profundidade e impacto - tal como. por exemplo, a prática diária da lenepes de alto nível - podem levar também ;»> revolvimento das energias estagnadas autocontaminadoras.

errônea da qualidade de sua OLVE, contentando-se com o ina­

dequado e insuficiente.

Assim, não raro, a conscin permanece movendo uma quanti­

dade diminuta de suas energias, usualmente atingindo somente

a 'superficialidade' de seu energossoma. Tal situação, em geral,

ocorre t ambém em função da conscin buscar, int imamente,

a noção consoladora ou reconfortante de estar realizando a

técnica corretamente e alcançando o patamar almejado. Desta

forma, o praticante evita a autoavaliação crítica e o árduo traba­

lho por vezes requerido para a realização satisfatória da OLVE.

• Revolvedor.

Quando a conscin chega a atingir uma profundidade e in­

tensidade tais que vão além de seu limite corriqueiro, tocando

em c o n e x õ e s ene rgé t i ca s in te rve icu la res o n d e se a lojam

energias conscienciais de padrões antigos e indesejáveis à sua

evolução.

Dado este fato, a OLVE executada em alto nível quanto à quan­

tidade e profundidade empregadas pode levar à exposição de

bloqueios energéticos existentes, alguns deles, há vidas.

Este tipo de intensificação holochacral ( I K V ) é, portanto,

mais autoant issépt ico, mais renovador das energias e mais

promovedor da reciclagem intraconsciencial, levando ainda

à melhoria da fluidez.

Nota l:

O 'desassossegamento ' das energias que até então estavam

estagnadas e reprimidas nas profundezas chacrais e intracons-

cienciais, não raro, produzem uma sensação desprazível, que

pode ser bastante efémera se a consciência souber ir adiante

com o processo até alcançar o desbloqueio e a expurgação das

energias autointoxicantes.

Nota 2:

Embora, devido à sensação que produz, esta repercussão

possa ser equivocadamente tomada como negativa, as conse­

quências da mesma são positivas e demonstram a alta pro­

fundidade alcançada com o trabalho.

Lamentavelmente , na maioria das vezes, o praticante aplica

autocorrupções diversas, reduzindo ou interrompendo a mobili­

zação de suas energias quando sente tal repercussão, de modo

a fugir do revolvimento íntimo e autoenfrentamcnlo que pode

Page 21: 79689458 Atributos Mensurveis Da Tcnica Do Estado Vibracional

200 Journal of Conscientiology. Vol. Il, No. 42

Per iod icamente , dever-se-á real izar co m pa ra çõ es entre as

automedições dos participantes e as dos agentes mensuradores habi­

litados, buscando verificar padrões de concordancia e discrepancia.

A referida pesquisa está planejada para ser conduzida por esta

investigadora. Contudo, a efetuação de tal levantamento poderá

ocorrer somente quando um número suficiente de praticantes da

OLVE atingirem certo nível de autoconhecimento bioenergético,

maturidade parapsíquica e autodomínio de seu energossoma, de

modo que tais praticantes [sujeitos/participantes da pesquisa] te­

nham condições de preencher a contento as planilhas pré-elaboradas

para investigação de resultados práticos.

Espera-se que o treinamento realizado através do curso Mela:

Desperticidade leve, com o tempo, a um aumento significativo do

domínio pessoal dos atributos aqui discutidos c da acuidade de

autopercepção e autoavaliaçào bioenergética dos seus participantes.

Esta condição deverá produzir, como efeito em cadeia, um aumento

do número de integrantes da comunidade conscienciológica com

compreensão e autocontrole energético direto, capazes, portanto,

de produzir EVs verdadeiros, de modo a possibilitar este tipo de

levantamento investigativo aqui descrito.

Após a acumulação de dados suficientes, um artigo com a

descrição dos resultados desta pesquisa e as discussões sobre os

mesmos será publicado.

A G R A D E C I M E N T O S

Agradeço a Wagner Alegretli pelo tempo e paciência dedicados à

revisão deste trabalho e pelas sugestões e proficuas discussões sobre

a expressão de cada atributo, as quais contribuíram sobremaneira

para conferir maior clareza redacional e conceituai ao mesmo.

Agradeço ainda ao físico Massimiliano Sassoli de Bianchi pelas

heteroclíticas e comentários, que foram fundamentais para alcançar

uma expressão interdisciplinar e matemática mais precisa e elegante

das teorias apresentadas.

Atribuios Mensuráveis da Técnica do Estado Vibracional 201

BIBLIOGRAFIA

ALEGRETTI, Wagner; curso Teática das Bioenergias, comunicação verbal. Instituto internacional de Projeciologia; São Paulo, 1992.

TRIVELLATO, Nanei & ALEGRETTI, Wagner; Bases para o Ener-gograma e Despertograma, conferencia; apresentação powerpoint. Jornada de Despertologia, Centro de Altos Estudos da Consciencio-logia; Foz do Iguaçu, Brasil; 2005.

VIEIRA, Waldo; 700 Experimentos da Conscienciologia; Rio de Janeiro, RJ; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia; 1994; p. 348.

VIEIRA, Waldo; Projeciologia: Panorama das Experiências da Consciência Eora do Corpo Humano: Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1999; p. 384.

Nanei Trivellato, MSc. jòrntoii-seu em Letras no Brasil e realizou

seu mestrado em Metodologia Científica em Psicologia na Ingla­

terra. Tendo vivenciado projeções conscientes e outros fenômenos

parapsiquicos desde os seus 7 anos de idade, Trivellato é pesquisa­

dora e professora de Conscienciologia e Projeciologia desde 1992.

Foi coordenadora geral das atividades da Conscienciologia na ci­

dade de São Paulo, Brasil, até 1994, quando se mudou para os EUA

na posição de co-fiindadora da unidade educacional da Flórida.

Em 1999, Trivellato transferiu-se para a Inglaterra, onde atuou como

coordenadora da unidade de Londres por quase 10 anos. De 2002

a 2004 também atuou globalmente no 'Departamento de Educação'

e no 'Departamento de Comunicação' da /AC. quando passou

a assumir o cargo de Diretora do 'Deparlamento de Pesquisa e Co­

municação Científica' desta organização, posição que continua

a exercer. Durante o ano de 2008, Nanei transferiu sua base física

para Portugal, passando a assumir suas funções desde o Campus

de Pesquisa da IAC. Trivellato proferiu conferências em 14 países,

nas Américas, Europa e Ásia, e é a fundadora do Journal of Cons-

cientiology, do qual é Editora-chefe desde 1998. Ela vem conduzindo

investigação nas áreas da Despertologia, Energometria, Holocar-

malidade, Holochacralidade, Parapercepciologia e Projeciologia,

sendo que resultados de várias destas pesquisas foram apresentados

internacionalmente em congressos e conferências de Conscien­

ciologia c de outras linhas do conhecimento humano.

Page 22: 79689458 Atributos Mensurveis Da Tcnica Do Estado Vibracional

228 Journal of Conscientiology. lo! II, No. 42

Pseudo-EVs

Não raro, devido o conhecimento insatisfatório da técnica e de seus mecanismos, assim como à ansiedade e à autocorrupção (principal­mente preguiça), muitos praticantes desenvolvem abordagens que levam a estados que não se alinham com as características do EV real.

A partir da experiência pessoal deste autor e de sua docência em Conscienciologia desde 1987, foi possível catalogar diferentes for­mas de pseudo-EVs. Contudo, pode-sc salientar o estado tensionai.

quando o indivíduo basicamente contrai sua musculatura, em maior ou menor grau, até sentir uma forma de vibração no corpo, agitação interna ou "calor" suave. É muito comum a contração, quase que instintiva, do perineo. Há ocorrências na qual o indivíduo chega ao estado "trepidacional", quando se pode observar em seu corpo a ocor­rência de tremores, contrações musculares e espasmos (mioclonias).

Em outras situações (infelizmente não raras), o individuo busca atalhos e formas de "acelerar" a instalação do EV, permitindo um nível inaceitável de compromet imento da qualidade da técnica. Por exemplo, há casos cm que com apenas alguns segundos de certa concentração e poucas respirações profundas o praticante anuncia já ter atingido o EV quando, tudo o que fez, foi focar cm si e tornar-se mais consciente de suas corr iqueiras sensações fisiológicas e, talvez, bioenergéticas.

Técnica

A OLVE básica pode ser descrita de maneira diretiva e didática,

como a seguir:

1. Permanecendo de preferencia com o corpo retilíneo (deitado

ou em pé), cric c mova lentamente uma onda de energia, através

de sua vontade decidida, da cabeça até os pés (pólos delimi­

tadores). Não use imaginação ou visualização. Nota: caso o corpo

esteja na posição sentada ou outra não retilínea, a energia deverá

acompanhar a posição somática, garantindo sua passagem pelo

"interior do corpo".

2. Assim que a onda de energia, permanentemente sob o co­

mando férreo de sua vontade, chegar aos seus pés, inverta

o sentido de imediato, deslocando-a para cima, até o topo da

cabeça, sempre percorrendo com atenção e acuidade de per­

cepção todo o trajeto.

' ll-oid.i:;, ni ¡Hira a /'cu/una do Estado 1'il'racional 229

3. Quando a onda chegar à cabeça, inverta novamente seu sen­

tido de deslocamento, agora a movendo para baixo.

4. Mantenha este movimento harmônico simples, rítmico e re­

peti t ivo, com a onda energét ica permanentemente subindo

e descendo, sempre sob o comando de sua vontade. O deslo­

camento deve ser lento, contínuo e suave, ou seja, sem saltos,

trancos ou mudanças abruptas.

5. Durante todo o tempo, procure perceber o percurso completo,

detectando bloqueios energéticos, os quais são mais comumente

percebidos como regiões energeticamente "mor tas" (sem sen­

sações) ou resistentes ao fluxo da energia. Tente sempre ven­

cer estes bloqueios forçando a energia a passar pelos mesmos.

6. Encare todo o procedimento como uma verdadeira movimen­

tação de energia real, mesmo que, a princípio, você não seja

capaz de percebê-la. A capacidade de senti-la virá com o tempo.

7. Evitando sempre qualquer recurso dc imaginação ou visua­

lização, procure atingir um regime estável e nítido da mobili­

zação das energias. Mantenha-o por algum tempo. Enquanto

isso, esforce-se para intensificar, gradualmente, a onda ener­

gética (ou seja. para deixá-la mais vigorosa). Evite, a todo custo,

mov imen tos físicos desnecessár ios , tensões ou con t rações

musculares .

8. Então, procure, pouco a pouco, acelerar a onda. É comum,

ao acelerar, ocorrer a redução da intensidade da onda energética,

ou mesmo perda do ritmo ou cadência. Caso isto ocorra, reinicie

todo o processo. Repita quantas vezes for necessário ou por

quanto o tempo disponível permitir. Com o tempo, conseguirá

in tens idades e ve loc idades cada vez maiores , sem perder

o ritmo, coordenação ou sincronismo cio movimento.

9. Quando você conseguir acelerar e intensificar suficiente­

mente, começará a sentir ' sur tos ' de vibrações pelo corpo, de

início muito efêmeros, desencontrados e dispersos, os quais,

pouco a pouco, serão mais coesos, abrangentes e intensos.

10. Chegará então, um dia, ao ponto de sentir uma súbita reação

em cadeia de vibração intensa, muitas vezes autossustentável,

que assume lodo o corpo. Neste ponto, resultado da inten­

sif icação exponertl ial ou exp losão de energia , pe rcebe-se

Page 23: 79689458 Atributos Mensurveis Da Tcnica Do Estado Vibracional

230 Journal ofConscientiology, lol. II, No. 42

o corpo tal qual uma turbina ou gerador vibrando e zumbindo

como com "correntes elétricas de milhares de volts".

Nota: O EV, quando adequadamente atingido, não aumenta a fre­

quência cardíaca, não eleva a pressão arterial, não causa contrações

musculares espasmódicas , não aumenta a temperatura corporal

e nem enrubesce o praticante.

E necessário ressaltar ainda que normalmente levam-se alguns anos

de treinamento diário até poder atingir estados vibracionais plenos,

intensos, a qualquer hora, em qualquer lugar, independentemente

dc qualquer outro fator (interno ou externo) que não seja a vontade

decidida do praticante.

Conceituação

Apesar de se conhecer ainda muito pouco sobre os mecanismos

fisiológicos e parafisiológicos do EV (lacuna que se pretende pre­

encher, pelo menos parcialmente, através deste estudo), entende-se

o EV c o m o uma ressonância , expansão ou a t ivação profunda

e intensa de toda a estrutura do holossoma e suas energias. No caso

da conscin, predomina a at ivação do energossoma, o que inclui

meridianos (nadis), pontos energéticos (da acupuntura) e chacras.

No caso da consciex prevalece a ativação do psicossoma.

Tal ressonância parece causar ou advir de um alinhamento ou

coerência de várias ondas, sistemas e regimes naturais de oscilação

das bioenergias. Esta ressonância muitas vezes promove ou, pelo

menos, facilita a soltura do psicossoma, podendo provocar projeções

conscientes. Outras vezes o EV parece ser justamente o resultado

de certo grau de descoincidência dos veículos de manifestação da

consciência.

A experiência e casuística estudadas demonstram que algumas

pessoas têm mais predisposição que as demais a terem estados

vibracionais espontâneos. No caso de EVs provocados, a lgumas

pessoas necessitam de relat ivamente pouco tempo para dominar

a dinâmica de sua gênese, enquanto a maioria tem muita dificuldade

para provocá-lo ou experimentá-lo.

Sob o ponto de vista da consciencial idade. parece que esta

va r i ação no grau de susce t ib i l idade ou p red i spos ição natural

Uma Abortlagcm parti a Pesquisa do Estado Vibrai-tonal. 231

â ocorrência dc EVs se deve à consciência ter ou não passado pela

2 a dessoma durante seu último ou últimos períodos intermissivos,

assim como à qualidade de sua pensenidade, desperticidade relativa,

entre outros fatores. A pesquisa proposta neste t rabalho talvez

permita uma melhor compreensão dos fatores fisiológicos envol­

vidos neste grau de suscetibilidade energética.

Analogia

O regime de funcionamento, mecanismo e gênese do EV lembram

muito os conceitos c funcionamento de cavidade ressonante e, mais

especificamente, do laser. Principalmente quando se leva cm conta

a técnica da OLVE descrita acima, o EV assemelha-se ao clássico

laser de cristal cilíndrico de rubi, com as duas extremidades espelha­

das (uma totalmente e a outra parcialmente refletiva), em que a luz

que se reflete c se propaga incontáveis vezes dentro do cristal

estimula a produção de mais luz na mesma frequência, fase c plano

de polarização, criando assim o que se chama de luz coerente.

Analogamente , no caso da execução da OLVE, o movimento

voluntário cíclico da energia para cima e para baixo dentro do corpo

parece também estimular ainda mais a " l iberação" (transformação)

de bioenergia. Com o aumento da frequência (associada à veloci­

dade crescente do subir e descer) combinada com incremento da

quantidade de energia livre cm movimento, dispara-se uma forma

de reação em cadeia, muitas vezes autossustcntável, que é sentida

pelo experimentador como o EV.

Seguindo esta mesma analogia, desconhece-se, no caso do EV,

o mecanismo equivalente ao bombeamento (pumping) do laser.

Provavelmente trata-se de alguma forma de ação das energias do

mcntalsoma.

Paracérebro

Ao assumirmos que o EV é um estado ou regime energético objetivo

que ocorre no energossoma, chega-se à conclusão lógica de que

o m e s m o não pode ser p rovocado ou controlado somente pe lo

cérebro físico (o qual tem sua ação restrita ao corpo físico).

Supõe-se enlào que o paracérebro seja o centro efetivo de

comando inicial (k lai ação ponscicncial. Esta suposição é susten-