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(/(75,&,’$’(,1’8675,$/ ,1752’8d›2 Todo trabalho deve ser executado com atenção. Mesmo a simples substituição de uma lâmpada em nossa residência deve ser feita com muito cuidado para que não sofremos acidente. Sabemos porém que todo trabalho, mesmo de natureza perigosa, pode ser executada desde que tenhamos conhecimento dos riscos envolvidos e pimento dos riscos envolvidos e p técnica possível. Observação, identificação e conhecimento dos riscos de acidentes, das condições e dos atos seguros são condições mínimas e básicas para que não haja acidentes. É fundamental nosso empenho em sensibilizar o trabalhador sobre a necessidade de se cumprir as Normas e regras de Segurança estabelecidas para execução de tarefas. Ressaltar que estas Normas e regras não possuem o objetivo de policiá-lo, inibir sua criatividade ou até mesmo tirar sua liberdade , mas sim padronizar atividades correlatas eliminado as improvisações e desta forma, dentro da qualidade total, garantir a segurança na execução das tarefas. Nosso objetivo nesta obra é “Segurança do Trabalho em Eletricidade”. Estaremos enfocando tópicos que entendemos ser de suma importância para o profissional de Segurança do Trabalho que tenha contato direto ou indiretamente com circuitos e sistemas elétricos. Para melhor compreensão vamos conhecer os principais componentes de um sistema elétrico de forma a entender todas as transformações desde a geração até o consumidor final (industria, comércio, residências, etc.) UM SISTEMA ELÉTRICO É COMPREENDIDO BASICAMENTE DE: - PRODUÇÃO – É onde ocorre a geração de energia,. No Brasil predomina a geração de energia elétrica por usinas hidrelétricas. Temos ainda a geração por usinas termelétricas e usinas nucleares. - TRANSMISSÃO – é na realidade o transporte da energia elétrica que normalmente é gerada em locais distantes do consumidor. - DISTRIBUIÇÃO – É o setor responsável pelo fornecimento de tensão a níveis possíveis de utilização pelas indústrias, comércio e residências.

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Page 1: (/(75,&,’$’( ,1’8675,$/ - aocp.com.br fileMesmo a simples substituição ... normalmente é gerada em locais distantes do consumidor. - DISTRIBUIÇÃO – É o setor responsável

(/(75,&,'$'(�,1'8675,$/� ,1752'8d­2� Todo trabalho deve ser executado com atenção. Mesmo a simples substituição

de uma lâmpada em nossa residência deve ser feita com muito cuidado para que não sofremos acidente.

Sabemos porém que todo trabalho, mesmo de natureza perigosa, pode ser executada desde que tenhamos conhecimento dos riscos envolvidos e pimento dos riscos envolvidos e p técnica possível.

Observação, identificação e conhecimento dos riscos de acidentes, das condições

e dos atos seguros são condições mínimas e básicas para que não haja acidentes. É fundamental nosso empenho em sensibilizar o trabalhador sobre a necessidade

de se cumprir as Normas e regras de Segurança estabelecidas para execução de tarefas. Ressaltar que estas Normas e regras não possuem o objetivo de policiá-lo, inibir

sua criatividade ou até mesmo tirar sua liberdade , mas sim padronizar atividades correlatas eliminado as improvisações e desta forma, dentro da qualidade total, garantir a segurança na execução das tarefas.

Nosso objetivo nesta obra é “Segurança do Trabalho em Eletricidade”.

Estaremos enfocando tópicos que entendemos ser de suma importância para o profissional de Segurança do Trabalho que tenha contato direto ou indiretamente com circuitos e sistemas elétricos.

Para melhor compreensão vamos conhecer os principais componentes de um

sistema elétrico de forma a entender todas as transformações desde a geração até o consumidor final (industria, comércio, residências, etc.)

UM SISTEMA ELÉTRICO É COMPREENDIDO BASICAMENTE DE: - PRODUÇÃO – É onde ocorre a geração de energia,. No Brasil predomina a

geração de energia elétrica por usinas hidrelétricas. Temos ainda a geração por usinas termelétricas e usinas nucleares.

- TRANSMISSÃO – é na realidade o transporte da energia elétrica que

normalmente é gerada em locais distantes do consumidor. - DISTRIBUIÇÃO – É o setor responsável pelo fornecimento de tensão a níveis

possíveis de utilização pelas indústrias, comércio e residências.

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2 *5$1'(=$6�(/e75,&$6��É fundamental que o técnico de segurança tenha noções sobre as principais

grandezas elétricas para que possa iniciar qualquer trabalho que envolva riscos com sistemas elétricos

- CORRENTE ELÉTRICA : É o deslocamento de cargas elétricas dentro de um

condutor quando a ele é aplicada uma diferença de potencial. A unidade de corrente elétrica é o Ampére (A).

-DIFERENÇA DE POTENCIAL : A ddp entre dois pontos de um campo eletrostático é igual a 1 volt quando o trabalho realizado contra as forças elétricas ao se deslocar uma carga entre esses dois pontos é de 1 joule por coulomb.

- POTENCIA: Quando a corrente elétrica circula por um resistor, ocorre uma transformação de energia. A isto podemos associar um trabalho realizado. A potência 3será diretamente proporcional ao produto da tensão aplicada e á corrente que irá circular pelo resistor.

Os sistemas elétricos de uso comum nas industrias podem ser assim

referenciadas: SISTEMA DE CORRENTE ALTERNADA: Monofásico, Bifásico e Trifásico com os seguintes níveis de tensão ( mais

usados): ¾ Baixa tensão: - 220vca; - 380vca; - 460vca ¾ Média Tensão: - 2.400vca; - 4.160vca; - 6.900vca; -13.800vca ¾ Alta tensão: - 34.500 vca; - 138.000vca; - 230.000vca;

Sistemas em corrente contínua são normalmente derivados do sistema Alternado

através da utilização de retificadores que podem ser controlados ou não.

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���68%(67$d®(6�(/e75,&$6� É praticamente comum em toda industria de médio e grande porte encontrarmos

uma Subestação elétrica. Os componentes/equipamentos que constituem uma Subestação elétrica são de vital importância para a indústria pois, em todos os casos, a falta de energia elétrica proveniente de falhas nesta subestação implicará em relevantes prejuízos financeiros podendo ainda promover a perda parcial ou total de equipamentos de produção.

PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS DE UMA SE: - CHAVES SECCIONADORAS: são dispositivos utilizados para isolar

instalações ou simplesmente alguns segmentos das mesmas. Normalmente são especificadas para manobras em vazio ou seja devem ser operados sem carga ou apenas com as cargas residuais e dos transformadores de potencial – TP´s.;

- CHAVES DE ATERRAMENTO: São utilizados pra aterrar e curto circuitar circuitos previamente “ desligadas”.

Normalmente a chave de aterramento forma um único conjunto com a chave seccionadora sendo que quando desligamos a seccionadora, simultaneamente, fazemos o aterramento do circuito.

- DISJUNTORES : São dispositivos de proteção e também de manobra. Possuem um sistema de extinção de arco pois operam em carga e as vezes até

sob ação de curto-circuito. Possuem câmaras de extinção de arco que geralmente utilizam óleo, vácuo ou SF6 (hexafluoreto de enxofre).

FOTO Manobras erradas em SE podem promover acidentes de graves proporções e

danos materiais de significativo valor monetário. Os principais erros são devidos a manobra de um seccionador sob carga ou até

mesmo manobra de um disjuntor sem que a seccionadora correspondente esteja na posição adequada ( ligada/desligada).

Isto acontece quando não existe sinalização e identificação clara dos circuitos e componentes elétricos e também a falta de documentação técnica. O dano material advém da ocorrência de arco voltaico que é estabelecido quando da manobra indevida.

FOTO TRANSFORMADORES:

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Por motivos técnicos e econômicos a construção das usinas geradoras de energia

elétricas são geralmente situadas fora dos centros industriais e residenciais, ou seja, dos centros de consumo. Desta forma existe uma distancia que deve ser percorrida pela energia elétrica até que possa chegar a estes centros consumidores.

Para obtenção de seções de condutores dentro de limites viáveis deve-se limitar a intensidade de corrente e desta forma como a potência elétrica a ser transmitida é grande , utiliza-se um elevado valor de tensão que normalmente é da ordem de 69kv, 138kv, 230kv podendo ainda chegar até a 500kv em corrente alternada.

É fácil entender que estes valores não são viáveis para aplicação junto ao consumidor final quer seja industrial, comercial ou residencial.

Para se conseguir reduzir a tensão para níveis de aplicação utiliza-se de um equipamento estático chamado transformador ou ainda transformador de potência ou até de transformador de força, nomes pelo qual estes equipamentos são também conhecidos.

Vale ressaltar que na geração de energia existem também transformadores que elevam a tensão gerada nas turbinas de, por exemplo, 6.000 volts para 138.000 volts e ai é que se faz a transmissão para os centros consumidores onde também existem transformadores para abaixar o nível de tensão para patamares que possam ser utilizados pelas industrias, comércios e residências.

Observamos que a potência elétrica permanece praticamente inalterada pois quando aumentamos a tensão a corrente diminui e vice versa.

Devemos salientar que existe também a transmissão de energia elétrica em corrente contínua e que no Brasil temos uma das maiores linhas de transmissão em corrente contínua do mundo que liga foz do Iguaçu a Ibiúna.

TRANSFORMADORES DE CORRENTE – TC: São componentes de suma importância em sistemas elétricos e por conseguinte

em uma subestação. O TC é um equipamento com características técnicas tal que conseguem reduzir

a corrente circulante no seu primário para um valor secundário compatível com os instrumentos que serão aplicados (pode ser para circuito de medição ou de proteção).

Normalmente um TC possui uma única espira no primário que irá transformar para um valor secundário a corrente. Este valor de corrente secundaria é de 5A

Para exemplificar consideremos um TC de relação de transformação de 100 a 5. Se no primário circular uma corrente de 70 A, teremos no secundário uma corrente de 3.5 A

3RLV���������� ������,VHF. Todo cuidado deve ser tomado para na permitir em nenhuma hipótese que o

secundário de um TC fique aberto. Caso ocorra , surgirão tensões elevadas nestes terminais pois não haverá efeito desmagnetizante no secundário e isto poderá danificar o TC e também provocar graves acidentes, inclusive fatais.

TRANSFORMADORES DE POTENCIAL - TP;

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São equipamentos que possuem as características técnicas capazes de

transformar valores de alta tensão primária em valores compatíveis com os equipamentos de medição. O valor da tensão secundária é padronizado em 115 volts.

BUCHAS DE PASSAGEM; Quando necessitamos passar um circuito aéreo de um cubículo fechado para

outro que fique, normalmente, em posição lateral a este, utilizamos as buchas de passagem. Estas buchas são normalmente fabricadas por um isolador de louça. Existem buchas de passagem interno-interno e interno-externo.

PARA-RAIOS DE LINHA: Descargas atmosféricas quando atingem uma linha transmissão ou de

distribuição de energia provocam o aparecimento de sobretensões. Estas sobretensões poderão danificar equipamentos elétricos e causar acidentes com pessoal. Como proteção para este tipo de problema utilizamos os pára-raios de linha. Os pára-raios de linha também protegem as instalações contra sobretensões causadas por manobras de chaves seccionadora, disjuntores e até em partidas de grandes motores elétricos.

No meio rural é comum a aplicação de “descarregador de chifre” que possuem menor eficiência.

Existem outros componentes nas SE’s mas que não vamos descrever e que também são fundamentais ao perfeito funcionamento das mesmas.

����0$187(1d­2�e�)$725�'(�6(*85$1d$"� A confiabilidade dos equipamentos de uma Subestação Elétrica é fator relevante

no processo operacional e também contribui para a segurança do trabalho. Equipamentos de alta tensão sem uma manutenção adequada e criteriosa são

grandes geradores de riscos de acidentes e normalmente acidentes graves. Embora não seja nosso intuito fornecer informações técnicas vamos mencionar

sucintamente alguns parâmetros importantes para que o Técnico de Segurança tenha condições de debater e até mesmo questionar correção junto a manutenção.

Entendemos ser necessário que o Técnico de Segurança tenha informações sobre

os seguintes parâmetros a serem observados em um transformador de potência:

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- NÍVEL DE ÓLEO: é fundamental que o nível de óleo de um transformador esteja acima do mínimo permitido. Existem indicadores de níveis instalados nos transformadores. Baixo nível de óleo poderá permitir curto-circuito entre espiras/bobinas do transformador e consequentemente até explosões.

- QUALIDADE DO ÓLEO: é importante que periodicamente seja executado analises do óleo isolante da mesma forma como devemos periodicamente e efetuar análise do nosso sangue com objetivo de avaliar possíveis problemas e antecipar as correções.

Os principais parâmetros a serem observados são os seguintes:

- ANALISE FÍSICO QUÍMICO: Esta análise contempla: ¾ Cor: o óleo novo tem normalmente uma cor amarela-

pálida e é transparente. Quando há deterioração e/ou envelhecimento que pode ser até precoce, o mesmo aparenta uma cor mais escurecida.

¾ Viscosidade: é a resistência que o óleo oferece ao escoamento continuo sem turbulência, inércia ou outras forças.

¾ Tensão interfacial: Na superfície de separação entre óleo e a água forma-se uma força de atração entre moléculas de dois líquidos. Esta força é medida em dina/cm e uma diminuição dessa força indica a deterioração do óleo.

- ANÁLISE CROMATOGRÁFICA: é método utilizado onde são avaliados os gases dissolvidos no óleo isolante pelo método de cromatografia gasosa.

A NBR 7070 fornece recomendações para este tipo de amostragem. Entendemos ser importante o conhecimento dos seguintes pontos

típicos de falhas e seus gases. - Arco voltaico-gás chave é o acetileno. Normalmente o

óleo fica carbonizado; - Descargas parciais-gás chave é o hidrogênio; - Óleo super aquecido-gás chave é o etileno; - Celulose superaquecida-gás chave é o monóxido de

carbono; - Eletrolise-gás chave é o hidrogênio.

A NBR 7274 fornece “ diagnóstico de falhas através das analises de

gases dissolvidos em óleo mineral” Outro parâmetro importante nos transformadores que compromete a

perfomance e gera condição insegura é a temperatura. Existem termômetros instalados que indicam a temperatura e para estes casos os circuitos de comando devem ser providos de sistema de desligamento automático quando esta temperatura exceder aos limites previamente ajustados. Normalmente antes do desligamento automático soa um alarme que é ajustado com 10ºc a temperatura para desligamento.

Como vimos anteriormente, ocorre formação de gases dentro de um transformador e isto deve ser também protegido. Os transformadores são

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protegidos por dispositivo de alívio de pressão interna do tanque de expansão.

As falhas internas em um transformador podem causar danos imediatos e significados. A detecção dessas falhas somente acontecem pelos efeitos que por elas são originados. Dentre esses efeitos podemos citar:

• Sobreaquecimento; • Sobrepressão • Alteração do nível de óleo, etc.

Um dispositivo bastante conhecido e que tem seu funcionamento baseado

no aumento de pressão originado pela formação de gases no interior do transformador é o relê BUCHHOLZ. Este dispositivo é eficaz tanto na proteção quando a falta provoca formação lenta de gás como também naqueles casos em que existem formações rápidas de gás.

Outros dispositivos que normalmente são utilizados contra defeitos de falhas internas nos transformadores são:

- Relê detetor de gás e relê contra sobrepressão; - Termômetro indicador da temperatura do enrolamento ou

relê de imagem térmica como é muito enrolamento ou relê de imagem térmica como é muito conhecido;

- Indicador magnético de nível de óleo; - Indicador magnético de fluxo de óleo; - Válvula de segurança e dispositivo de alívio de pressão,

etc.

Os fluidos dielétricos líquidos ou óleos isolantes como normalmente são chamados exercem um papel de suma importância na estrutura e performance de um transformador. Ele, além de atuar como isolante elétrico, atua como meio de refrigeração do transformador, tendo significativo papel na transferência de calor da parte ativa do transformador ( núcleo/papel isolante, bobinas) para o meio ambiente.

O calor gerado na parte ativa do transformador é devido as perdas elétricas.

Os principais tipos de óleo são: - Óleos minerais; - Óleos sintéticos.

Os óleos minerais são derivados do petróleo e os óleos sintéticos são

originarios46 dos fluidos de silicone; fluido Rtemp e ascaréis. A obtenção dos óleos minerais é através de processo de refino e extração

adequados a partir de determinadas porções de destilação do petróleo natural. Temos dois tipos de óleos minerais:

- Os parafínicos e, - Os naftênicos;

O “Conselho Nacional do Petróleo – CNP” estabeleceu as características

do óleo mineral isolante, conforme abaixo. A aplicabilidade indicada pela

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Resolução nº 6/72 da Norma CNP 16 e Resolução 15/81 do regulamento Técnico 06/ revisão 1 do CNP é a seguinte:

- Tipo A – naftênico : são empregados pra tensão máxima do

equipamento com níveis superior a 34,5 kv; - TIPO B – parafinico: empregados pra tensões máximas igual ou

inferiores a 34,5 kv. De modo geral é importante salientar que o óleo mineral quando entra em

contato com o oxigênio do ar, se oxida, formando borras. Isto é terrível para um transformador. Por isso, normalmente estes óleos são contemplados com algum tipo de inibidor de oxidação.

Uma prática comum e que deve ser observada é a adição de óleos novos

a óleos usados. Adição na ordem de até 5% do volume total tem mostrado não provocar problemas , mas, atenção , adição de valores percentuais superiores a 5% podem promover o surgimento de precipitação de borras e vir a comprometer a performance do transformador.

Atenção também para não misturar óleos parafínicos com óleos naftênicos.

Já os fluídos de Silicone são compostos de dimetil siloxano. É um fluido não inflamável o que o torna bastante apropriado para utilização em transformadores.

Não é propagador de chama, pois em caso de combustão, o fluído tenderá á auto-extinção, ou seja, durante o processo de combustão ocorrerá a formação de uma camada de sílica sobre a superfície do mesmo e que restringirá o contato com oxigênio de forma a exercer um efeito de extinção.

Testes em laboratórios confirmaram que o fluído de silicone não cria borra e nem se oxida, mantendo inclusive sua viscosidade inalterada por mais de 20 anos quando em operações em transformadores.

Como desvantagens podemos citar: - Não são biodegradáveis e, - Ainda não se tem uma definição sobre sua influência ao meio

ambiente em caso de um derramamento. Já o fluido Rtemp é biodegradável e possui outras características tais

como: - Menos tóxico do que o óleo mineral; - Possui alta rigidez dielétrica; - Possui alto ponto de fulgor e de inflamação sendo menos

inflamável do que os óleos a base de silicone. ASCARÉIS. O QUE É ? É um termo genérico usado para designar um grupo de hidrocarbonetos

clorados, sintéticos, resistentes ao fogo utilizados como isolantes elétricos.

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O ascarél é um óleo sintético resultante da mistura de policloro difenol (PCB) com triclorobenzina ( C6H3C3) que além de contemplar praticamente todas as características das óleos minerais, não é inflamável.

Alguns nomes comerciais do ascarél que podem ser encontrados para

comercialização/aplicação: - Piranol; clorextol;clophen; diaclor; dykanol;

inerteen;araclor;asbestol; pyralene; Santotherm; etc. Os PCB’s provocam lesões dermatológicas, alterações psíquicas e até

morfológicas. Causa ainda perda da libido e efeitos cancerígenos. Vale ressaltar que o PCB é tóxico biocumulativo e portanto acumula-se no

organismo durante anos e seu efeito é lento e sempre danoso. Outra característica dos PCB’s é que não são biodegradáveis. Os primeiros sintomas no ser humano provocado por PCB’s foram identificados

em 1966 no Japão. Os ascaréis (PCB’s) devem ser descartados obedecendo-se o rigoroso controle.

A incineração deve ser realizada pr empresas especializadas. O Técnico de segurança deve verificar a existência deste isolante nas instalações

da empresa e agir para que o mesmo seja substituído. Existe portaria Interministerial datada do ano de 1981 (Portaria de nº 19 do

Ministério do Interior , Indústria, Comércio e minas e Energia) recomendando que: Os equipamentos que possuem ascaréis, na data da publicaçºao da portaria,

poderão continuar com esse dielétrico até que seja necessário seu esvaziamento, após o que somente poderão ser preenchidos com outros que não contenham ascaréis; além disso é proibido o seu despejo quer seja direta ou indiretamente nos cursos e coletas de água ou locais expostos ás intempéries.

Embora acreditemos que a utilização deste fluido esta praticamente eliminada de

nossas fábricas e condomínios vamos falar de algumas proteções a serem usadas pelo pessoal que trabalha com este tipo de material:

- Óculos; - Luvas tipo clorovinil (longas); - Aventais; - Protetores de pernas; - Agasalho (dentre outros do tipo clorovinil). Ressaltamos que deve haver local próprio para armazenagem destes EPI´s e que

cuidados com a limpeza devem ser rigorosamente observados antes da armazenagem dos mesmos.

Com relação ao custo x beneficio entendemos ser mais interessante a

substituição total do equipamento ao invés de reaproveitar o transformador que contenha ascarél.

De qualquer forma, os cuidados e procedimentos mínimos a serem observados

quando da decisão de se reaproveitar o transformador são: - Esvaziamento total da carcaça;

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- Substituição total das bobinas; - A carcaça deve ser totalmente substituída; - Deve-se desmontar o núcleo e efetuar lavagem das chapas e outros

componentes; - Deve-se efetuar cálculos técnicos – projetos- visando definir anova potência do

transformador e necessidades demodificaçºao no sistema de refrigeração, dentre elas o aumento dos radiadores.

Não podemos deixar de considerar o custo do novo óleo a ser aplicado em

substituição ao ascarel. O Técnico de Segurança deve estar atento sobre a existência deste produto e

tomar as providências para que a manutenção efetue a substituição do mesmo. PINTURAS DE TRANSFORMADORES: Outro aspecto importante a ser observado pelo técnico de segurança. Embora e escolha e definição de tintas para pintura de transformadores exija

maiores conhecimentos, podemos fazer algumas considerações: - A tinta de fundo deve possuir características de boa adesão á partes metálicas,

ter uma resistência química satisfatória, além de, obviamente, ser compatível com a tinta a ser aplicada no acabamento.

Já a tinta de acabamento deve ser resistente á água, á variação de temperatura e possuir boa retenção de brilho. �

���7(5029,6­2���8PD�)HUUDPHQWD�(ILFD]� É fundamental manter conexões elétricas e circuitos elétricos quando ligados

com a menor resistência ôhmica possível. Quando temos um problema de mau contato em uma conexão elétrica, temos aumento de resistência e aumento da temperatura deste ponto. O ponto quente, certamente, ita comprometer o sistema elétrico vindo a provocar até mesmo incêndio.

Existem no mercado equipamentos chamados radiometros que nos indicam com

precisão onde está o ponto quente da instalação e nos permite agir antes de maiores conseqüências. Lamentavelmente poucas empresas, shopping e edifícios utilizam dessa técnica como prevenção.

O Radiômetro mede a temperatura de objetos ou também a temperatura

diferencial entre dois pontos. Estas medidas são feitas á distancia, não havendo contato entre o radiômetro e os pontos medidos.

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Exemplificando, vamos sugerir uma relação “ Elevação de temperatura x Providência” para um circuito alimentador de um CCM ( Centro de Controle de Motores).

Se medirmos a temperatura nas conexões de entrada e saída do disjuntor podemos adotar o seguinte critério:

(OHYDomR� GH�

7HPSHUDWXUD�3URYLGrQFLDV�

Dp����&� Situação regular . Não carece intervenção

GH���&�D����&� Reapertar conexões e manter observação

GH����&�D����&� Indica necessidade de intervenção da manutenção. Deve-se programar o reparo

DFLPD�GH����&� Pode-se considerar caso crítico. Agir imediatamente.

Para credibilidade da medição da temperatura, deve-se executa-la quando o

sistema / componente elétrico a ser avaliado esteja operando nas condições efetivas de trabalho.

���3$,1e,6�'(�$/7$�7(16­2� Um dos pontos fundamentais no sistema de alta tensão são os disjuntores. Eles são destinados a promover a interrupção ( trip) e o fechamento ( closed) das

correntes elétricas em um determinado circuito. Para que haja a interrupção é necessário que os disjuntores sejam instalados

sempre acompanhados de relés que serão os responsáveis pela detecção das correntes de falhas.

Como principal função de interrupção da corrente o disjuntor deve faze-lo no

menor tempo possível. Quando da atuação em manobras estas podem ser feitas a vazio e também a plena carga.

ARCO ELÉTRICO – O QUE É? Na realidade é um fenômeno decorrente quando da separação de dois terminais

de um circuito indutivo – alimentação de um motor elétrico por exemplo – que esteja conduzindo corrente elétrica.

Quando da interrupção da corrente existe a ocorrência do arco elétrico e este arco deve ser eliminado no menor tempo possível pois caso contrario teremos sérios riscos de acidentes inclusive a possibilidade de incêndio/Explosão.

Basicamente para extinguir um arco elétrico é necessário:

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- Promover o alongamento do arco por meios artificiais; - Reduzir a temperatura do arco; - Substituir o meio ionizado por meio isolante (entre os contatos). Este meio

pode ser o ar soprado; o óleo ou o gás como o SF6 (hexafluoreto de enxofre). Cuidado especial com disjuntores dever ser tomado quando do manuseio para

inseri-lo ou extraí-lo nos cubículos. Para execução destas tarefas devemos seguir procedimentos de segurança. Embora não seja responsabilidade do Técnico de Segurança executar este tipo de

serviço entendemos ser importante o conhecimento passo a passo para que ele possa questionar o executante.

PROCEDIMENTO PARA EXTRAIR UM DISJUNTOR DE MÉDIO TENSÃO

13,8 KV (EXEMPLO TÍPICO):

1. Identificar corretamente o equipamento a ser desligado; 2. Verificar através do amperímetro o valor da corrente de

funcionamento do sistema; 3. Posicionar chave seletora para posição local; 4. Acionar comando desliga; 5. Verificar através do amperímetro do cubículo se a corrente foi a

“zero”; 6. Abrir a porta do cubículo de potência e verificar a sinalização

mecânica (deverá estar indicando disjuntor aberto); 7. Desligar o plug de comando e controle do disjuntor; 8. Extrair o disjuntor; 9. Aterrar a saída do cubículo encaixando a manivela e acionando no

sentido anti-horário; 10. Consignar o equipamento (inserir cadeado).

FOTO PROCEDIMENTO PARA INSERIR UM DISJUNTOR DE MÉDIA

TENSÃO (EXEMPLO TÍPICO)

1. Colocar chave, no cubículo, para a posição local; 2. Verificar sinalização mecânica de disjuntor desligado; 3. Inserir alavanca e acionar no sentido horário o mecanismo de

aterramento e desta forma retirar o aterramento do disjuntor; 4. Inserir o plug de comando e controle do disjuntor; 5. Verificar indicação de disjuntor desligado; 6. Inserir o disjuntor; 7. Retirar a alavanca e retornar a trava mecânica para posição de

repouso; 8. Fechar a porta do cubículo; 9. Definir se o disjuntor será ligado via comando remoto ou via

comando local e neste caso posicionar corretamente a chave seletora e liberar o sistema.

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Os procedimentos acima são apenas exemplos e devem ser adequados á realidade do sistema em operação.

É fundamental que o procedimento para manuseio do disjuntor seja feito por pessoal especializado bastando ao Técnico de Segurança apenas o questionamento sobre os passos a serem adotados.

Vale lembrar que o manuseio destes disjuntores ocorrem normalmente “ sob

pressão” em situações de parada na produção e nestes caso a inobservância e/ ou inexistência de procedimento especifico poderá facilitar a ocorrência de graves acidentes.

Entendemos que o Técnico de Segurança deve exigir que a equipe de manutenção possua procedimento operacional e treinamento para serem, então, credenciadas a operar este tipo de equipamento.

Outro fator importante neste tipo de equipamento é a eficiência dos limites de posição que indicam se o disjuntor está extraído ou inserido. A falha nestes limites / sensores pode ocasionar graves acidentes e paradas de longa duração no processo operacional.

Normalmente nos circuitos elétricos de controle desses disjuntores existe uma proteção de antireligamento que em caso de trip por atuação de reles de proteção não permitem outra operação de ligar sem que a falha tenha sido corrigida e ressetada.

Vamos citar alguns testes que recomendamos para os disjuntores de média

de tensão: - Resistência de contato; - Resistência de isolamento entre fase e fase / terra; - Simultaneidade de abertura e fechamento dos contatos (oscilografia); - Verificação do nível de óleo, etc. A manutenção deve possuir ficha técnica destes equipamentos com o

histórico dos valores dos testes elétricos. ��

�02725(6�(/e75,&26� Existem vários tipos de motores elétricos para diversas aplicações .Não vamos

falar sobre o funcionamento dos motores por ser tema para outra área Entendemos que o técnico de segurança deve possuir noções sobre formas

construtivas e graus de proteção pois são parâmetros que dizem a respeito diretamente com a segurança do trabalho.

A NBR 7565 especificada os limites máximos de nível de pressão sonora, em decibéis que um motor elétrico deve atender.

Uma especificação inadequada refletirá em maior intervenção da manutenção e como conseqüência teremos maior probalidade de ocorrência de acidentes.

Os invólucros dos equipamentos elétricos devem oferecer um determinado grau de proteção conforme seja as características do local onde serão aplicados.

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A NBR 6145 define os graus de proteção dos equipamentos elétricos por meio das letras IP seguida por dois algarismos.

algarismos Indicações

0 sem produção 1 corpos estranhos de dimensões acima de 50mm 2 corpos estranhos com dimensões acima de 12 mm 3 corpos estranhos com dimensões acima de 2,5 mm 4 corpos estranhos com dimensões acima de 1 mm 5 Proteção contra poeiras prejudiciais 6 Totalmente protegido contra poeiras

Este 1º algarismo indica o grau de proteção contra penetração de corpos sólidos e contra contato acidental.

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�0 Sem proteção 1 Pingos de água na vertical 2 Pingos de água inclinados até 15ºcom vertical 3 Águas de chuva inclinados até 60º com a vertical 4 Respingos em toda as direções 5 Jatos de água de todas as direções 6 Água de vagalhões 7 Imersão temporária 8 Imersão permanente

Este 2º algarismo indica o grau de proteção contra penetração de água no interior do motor. É importante o conhecimento destes parâmetros para que o técnico de segurança possa participar

ativamente processo de especificação e compra de novos equipamentos. Fica óbvio que uma especificação incoerente com aplicação do produto implicará em custo

adicional a empresa e também em perda de produção , ocorrência de acidentes, etc. Em ambientes perigosos os equipamentos elétricos per suas próprias características podem

representar fontes de ignição e todo cuidado deve ser considerado quando dar a especificação para a aplicação de atmosfera explosiva.

Quando a proporção de gás , vapor , pó ou fibra for tal que uma faísca proveniente de circuito elétrico ou até mesmo por um acréscimo da temperatura puder provocar a explosão teremos uma área de risco pois a atmosfera será considera explosivas.

A ABNT/ IEC classificam as áreas de risco em:

- ZONA 0- região onde a ocorrência de mistura inflamável e/ ou explosivas é continuar.

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- ZONA 1 – Região onde a probalidade de ocorrência de mistura inflamável e/ ou explosivas está associada à operação normal do equipamento e do processo ou seja a atmosfera explosivas esta freqüentemente presente.

- ZONA 2 – região onde não é provável ocorrer a presença de mistura inflamável e / ou explosivas.

Os motores elétricos aplicados em área de risco de explosão nunca poderão Ter a

temperatura da superfície em valores próximos ou maioria que a temperatura de ignição do gás ou vapor. Os ensaios e certificação de equipamentos para aplicações em áreas de risco são

desenvolvidas pelo laboratório de Ensaios e Certificados de Equipamentos Elétrico com Proteção contra Explosão – LABEX.

É comum verificarmos motores elétricos instalados em paralelos com componente

chamado capacitores possuem características de armazenamento de energia que podem ser grande risco para o ocorrência de acidentes.

A aplicação destes capacitores em industrias normalmente objetiva a melhorar o fator de

potência da instalação . Com a instalação de capacitores também obtemos um aumento no valor da tensão.

É de suma importância que os capacitores sejam providos de sistema que permita a sua

descarga sempre que o mesmo for desligado do sistema elétrico. A carçaca dos capacitores deve, sempre , ser ligada à terra. Os capacitores podem, também serem encontrados nas subestações. São instalados em

bancos para correção do fator de potência em alta tensão. FOTO ��������������������

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Partidas de motores elétricos normalmente são mediantes chaves magnéticas que são constituídas dos seguintes principais componentes:

- FUSÍVEIS : Sua aplicação fundamental e na proteção do curto circuito em sistema elétrico. Opera baseado na função do ``elemento fusível ``, instalado sem em seu interior. Este elemento fusível é envolvido por um material extintor, normalmente areia de Quartzo. É fundamental a importância de se especificar corretamente este dispositivo pois podemos Ter ocorrência ate de incêndios caso o mesmo não opere dentro do esperado e não haja um sistema bem coordenado e como uma boa seletividade de operação. A curva de operação de um fusível deve ser sempre verificada e vale salientar que existem fusíveis rápido , ultra - rápido e retardados. Esta especificação é função da curva corrente x tempo de atuação e deve fazer parte de um estudo técnico de seletividade e coordenação de proteção .

- CONTATORES : É uma chave de operação não manual, que funciona com componentes eletromagnético e que são capazes se estabelecer , conduzir e interromper correntes em condições normais e até de sobre carga dos circuito. Os principais componentes de contador são os contatos principais , o núcleo magnético , a bobina , molas e a carcaça propriamente dita.

Um a carcaça propriamente dita. Um ilização de partidas de motores por chaves magnéticas é a alta corrente de partida. Normalmente temos para um motor elétrico trifásico a corrente elevada queda de tensão no sistema de alimentação da rede e em função disto, provocar a interferência em outros equipamentos instalados no mesmo sistema ou podem ainda Ter problemas de custo advindos de multas da concessionária de energia elétrica pois existe limites para queda de tensão da rede.

Para minimizar este problema utiliza-se de alguns sistema de partidas tais como: a) Partida por chave estrela triângulo b) Partida por compensadora c) Partida por chave série-paralelo d) Partida por reostado e; e) Partida por chaves eletrônicas Obviamente não será responsabilidade de técnico de segurança especificar e definir o tipo de partida para motores mas é importante Ter noções sobre sistema. SISTEMA ESTÁTICO PARA PARTIDA E CONTROLE DE MOTORES (SOFT - START) Trata-se de uma chave de partida a estado sólido. Além da vantagem de não possuir partes móveis e nem possibilitar a existência a corrente durante a partida.

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É fácil observar que se em um ambiente de trabalho predominar:

- ORGANIZAÇÃO

- ORDEM

- LIMPEZA - ASSEIO

- DISCIPLINA Teremos melhores condições de trabalho o que certamente proporciona ra maior motivação ao pessoal. Um ambiente com as características acima demonstra que o pessoal da área é comprometidos com a busca constante pela melhoria das condições de trabelho. Isto implicará em varias vantagens para a empresa e para os próprios trabalhadores e um ponto relevante é certamente , a redução / eliminação de acidentes; O 5S é apenas as iniciais de cinco palavras japonesas que são:

- SEIRI- que quer dizer organização - SEITON - que quer dizer ordem; - SEISO- que quer dizer limpeza - SEIKETSU que quer dizer asseio - SHITSUKE que quer dizer disciplina.

É fácil entender que em uma empresa em que se aplica o 5 S o índice de acidentes tende a zerar. Á execução sistemática do 5 S possibilitara melhoria no índice de qualidade e quanto mas se pratica o 5 S mais se observa seu alcance e as melhorias originais. Alguns resultados típicos obtidos pela interpretação de 5S na a manutenção são:

- Aumento da disponibilidade operacional dos equipamentos. Isto quer dizer menos tempo de máquina parada por emergência; redução do tempo de paradas programadas e obviamente melhor planejamento das atividades pois pode-se ter uma manutenção sem emergências e isto indica redução de acidentes.

- Aumento da produtividade dos operários; - Menor ocorrência de falhas, etc.

Com redução das intervenções de emergência os serviços poderão ser executado obedecendo a um planejamento. Sempre que trabalhamos com um planejamento e programação bem elaborados certamente o item segurança será criteriosamente observado e os riscos de acidentes eliminados. Sabemos que o ideal é que antes da execução de qualquer trabalho tenhamos condições de efetuar uma análise, um planejamento e uma programação. Este trinômio é fator relevante para realização com segurança e qualidade de qualquer trabalho.

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Quando fazemos esta seqüência temos maiores condições de prever riscos, adotar medidas e eliminar a improvisação. Análise, planejamento e programação são indispensáveis para que tenhamos sucesso no desempenho das atividades e na obtenção do “Zero Acidente”. O “5S” não se implanta. Educa-se. Podemos ter em mente que o maior objetivo do “5S” é servir como instrumento de crescimento do ser humano. O “5S” não é uma questão de cultura, é simplesmente uma questão de educação fundamentada na capacidade de evolução do homem. ����&RQVLJQDomR�GH�(TXLSDPHQWR�H�3HUPLVVmR�GH�7UDEDOKR�����������������É fundamental que antes de executar serviços em instalações deve-se proceder ao desligamento das fontes de energia capazes de movimentar os equipamentos. Vários acidentes, inclusive acidentes fatais, já ocorreram e o que é pior ocorrem até os dias de hoje simplesmente pelo fato de se trabalhar em equipamentos desligados mas não desconectados da fonte de energia. Entendemos que a empresa deva ter um próprio controle de SHUPLVVmR� GH� WUDEDOKR� que deverá ser seguido à risca. Quando vamos trabalhar em um equipamento não quer dizer que apenas este equipamento deverá ser consignado pois podemos ter outros equipamentos que de forma direta ou indireta possam causar acidentes em caso de movimentação, energização, etc. Estes equipamentos também deverão ser consignados mesmo que não venham a sofrer intervenção. O Técnico de Segurança em parceria com o setor técnico deverá desenvolver e regulamentar procedimento de consignação e permissão para trabalhos. Importante visualizar sempre todas as possibilidades e energização para que as mesmas sejam contempladas no documento. Cuidado especial quando tivermos sistema elétrico que possa trabalhar em paralelo simplesmente por meio de fechamento de disjuntor de interligação de barras. Neste caso deve-se observar as possibilidades de retorno de tensão e executar as consignações necessárias. Outro ponto importante é verificar sistema elétricos que trabalham em grupos. Devemos verificar, por exemplo, se o sistema de freio eletromagnético está ligado diretamente ao disjuntor de alimentação do motor pois pode ocorrer que o freio seja liberado sem a presença de tensão no motor e isto implicará na movimentação do sistema mecânico voltando a posição de repouso e podendo provocar graves acidentes. Sistemas que operam por “grupos” devem ser motivos de análise criteriosa na execução e na liberação da Permissão de Trabalho. Outro risco significativo é a solicitação de consignação para um equipamento e na realidade o serviço ser um outro. Isto parece até brincadeira porém, lamentavelmente, já tivemos que participar de apuração de acidentes onde ficou constatado este engano. Sempre que formos trabalhar em um sistema elétrico é de suma importância a utilização de DWHUUDPHQWR�WHPSRUiULR.

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Este aterramento temporário é um equipamento de proteção coletiva e que liga as instalações previamente desligadas ao potencial da terra. Antes de executarmos o aterramento devemos sempre verificar com detectores de tensão a ausência de tensão nos circuitos. Grampos de aterramento devem sempre estar disponíveis para a equipe de manutenção elétrica, pois em caso de falta destes inicia-se as improvisações que poderão ocasionar problemas. Não é raro o fato de fios/cabos que foram improvisados para aterramento provisório serem esquecidos e o circuito ser ligado vindo a provocar curto circuito que poderá até originar um incêndio. Ao concluir o trabalho, o sistema somente poderá ser energizado após completa inspeção e retirada das ligações temporárias à terra e também de curtos circuitos previamente instalados para garantir a segurança dos trabalhadores. Normalmente o processo para religar o equipamento deve ser feito em ordem inversa ao processo de desligamento. Esquema Unifilar Simplificado de um Sistema Elétrico.

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����&RQGXWRUHV�(OpWULFRV��São os principais componentes de linha elétrica, uma vez que são eles os que realizam o trabalho de transportar a energia elétrica. O cobre e o alumínio são os metais mais usados na fabricação de condutores elétricos, tendo em vista a sua relação custo x beneficio. O cobre tem sido amplamente utilizado sobretudo em provedores providos de isolação. O alumínio praticamente domina o campo de aplicação de condutores nus para transmissão e distribuição de energia . O tempo cabo é muitas vezes usado para indicar, de um modo geral, fios e cabos propriamente ditos.

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A isolante é definida como o conjunto dos materiais isolantes utilizados para isolar eletricamente um componente. Existe uma diferença entre isolação e isolamento.

- Isolação refere-se à qualidade e espécie ou seja um isolação de borracha, vinil, plástica, etc. - Isolamento e quantitativo ou seja refere-se a tensão de isolamento, a resistência de isolamento,

etc.

- A isolação e aplicada ao condutor com fins de isola-lo eletricamente do ambiente que o circunda.

Os materiais usados para isolação devem possuir pelo menos as seguintes características.

- Alta resistividade: - Alta rigidez dielétrica.

Os polímeros termoplásticos e os polímeros termofixos são alguns dos materiais empregados na

isolação de condutores. Chamamos de cabo multipolar ao cabo constituído por dois ou mais condutores isolados e dotados,

no mínimo, de cobertura. Os condutores isolados constituintes dos cabos unipolares e multipolares são chamados de veias. Aos cabos multipolares contendo 2, 3 e 4 veias chamamos, respectivamente, de cabos bipolares, tripolares e tetrapolares. A temperatura é fundamental quando analisamos e especificamos um cabo elétrico. Temos que levar em consideração as temperaturas referentes a:

- Regime permanente; - Regime de sobrecarga e; - Regime de curto-circuito.

ISOLAÇÃO X TEMPERATURA (º C ) �

� As tensões de isolamento nominais são as tensões para as quais eles são projetados.

- Cabos de baixa tensão: v < 1 kv; - Cabos de media tensão: 1 kv < v < 35 kv; - Cabos de alta tensão: v > 35 kv.

COMPORTAMENTO DOS CABOS ELÉTRICOS EM CONDIÇÕES DE FOGO:

Material Temperatura em Regime Permanente

Temperatura em Regime Sobrecarga

Temperatura em Regime de Curto-Circuito

PVC EPR XLPE

70 90 90

100 130 130

160 250 250

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Em princípio, os condutores elétricos podem ser classificados em quatro classes quando submetidos à condição de ação do fogo:

��� 3523$*$'25�'(�&+$0$� O cabo quando submetido à ação direta do fogo, mesmo

por curto intervalo de tempo, entra em combustão e a mantém mesmo após a retirada da chama ativadora. Tais cabos podem contribuir para o desenvolvimento e a propagação dos incêndios. O polietileno reticulado (XLPE) e a borracha etileno-propileno (EPR) podem ser considerados materiais propagadores de chama.

��� 1­2�3523$*$'25�'(�&+$0$� A chama se auto extingue após cessar a causa

ativadora da mesma. O comportamento desses cabos em relação ao fogo depende em grande parte do tempo de exposição à chama, da intensidade da chama e da quantidade de cabos agrupados. O PVC e o neoprene podem� � ser considerados materiais não propagadores de chama. Os condutores isolados de cobre com isolação de PVC do tipo BW (NBR6148) enquadram-se nessa categoria.

� ��� 5(6,67(17(�¬�&+$0$��Nesses cabos a chama não se propaga mesmo em caso de exposição prolongada. O PVC aditivado confere essa propriedade.�

� ��� 5(6,67(17(�$2�)2*2��O cabo tem características tais que permitem e mantém em funcionamento um circuito em presença de incêndio, atendendo a NBR10.301 (exposição e chama direta, 750 º C, por 3 horas). Tais�cabos são particularmente recomendados�para os circuitos de segurança.�Normalmente os cabos para atender as propriedades de resistência à chama expelem fumaça e gases tóxicos quando submetidos ao fogo. Isto, obviamente, deve ser observado quando da especificação do material a ser aplicado. A NBR5410/90 determina que sejam observados locais em que devemos usar cabos resistentes ao fogo e com baixa emissão de fumaça e gases tóxicos. Ao Técnico de Segurança bastará constatar o atendimento desta norma, cabendo ao projetista a definição correta do material a ser aplicado. Atenção quanto ao processo de compra pois temos setores de compra onde apenas o preço é levado em consideração. Para um comprador sem conhecimento técnico cabo é cabo e portanto tudo igual. Para ilustrar vamos relatar os principais gases tóxicos referenciando-os a seus efeitos e materiais que os produzem sob condições especificas. Gases Tóxicos Seus Efeitos Produzidos Por SO2 Óxido de enxofre

�Irritação – sistema respiratório

Compostos de SO2

HCL Ácido clorídrico

�Irritação – sistema respiratório

PVC. Neoprene

HCN Ácido cianídrico

Dificuldades no sistema respiratório

Poliuretano, lã.

CO Monóxido de carbono

Deficiência de oxigenação

Compostos orgânicos

CO2 Dióxido de carbono

Deficiência de oxigenação

Composto orgânicos

��������������������������������������Para os gases acima temos as seguintes concentrações consideradas letais:

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Gás Concentração (ppm) - letal

SO2 - Dióxido de enxofre 400

HCL - Ácido clorídrico 500 HCN - Ácido cianídrico 150

CO2-Dióxido de carbono 100.000 CO-Monóxido de carbono 4.000

��� Outro fator a ser observado em instalações de cabos elétricos é a taxa de ocupação de eletrocalhas e eletrodutos pois a capacidade de condução de corrente fica comprometida quando os fatores técnicos não são observados no projeto e na montagem. O Técnico de Segurança deverá ficar atento a estes casos e sempre que necessário questionar o corpo técnico. É comum verificarmos eletrocalhas com excesso de cabos ou seja excedendo a taxa de ocupação. Emendas mal realizadas, cabos expostos sem a devida proteção são pontos geradores de acidentes e incêndios. A especificação de cabos elétricos tem que ser feita por pessoal qualificado. Circuitos provisórios devem atender as normas e portanto serem corretamente especificadas pois por serem provisórias não vão deixar de efetuar o trabalho e de provocar acidentes. PROCEDIMENTOS PARA INSTALAÇÃO DE CABOS ELETRICOS:

PASSO 01 - O QUE FAZER? - Verificar a especificação do cabo a ser instalado.

- COMO FAZER? - Conferir a identificação da bobina: tipo de cabo, nível de isolamento, tipo de isolação, bitola, encordoamento, comprimento (estimar pelo peso da bobina dividido pelo peso unitário) com a especificação do projeto.

- POR QUE FAZER? - Garantir o atendimento às especificações do projeto. PASSO 02 - O QUE FAZER? - Verificar as condições do cabo - COMO FAZER? - Verificar existência de sinais de avarias que possam ter danificado o cabo (pregos, dobras, pancadas, exposição prolongada ao tempo, etc). - POR QUE FAZER? - Garantir condições satisfatórias da isolação do cabo.

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PASSO 03 - O QUE FAZER? - Efetuar testes elétricos no cabo. - COMO FAZER? - Medir resistência de isolamento do cabo. - POR QUE FAZER? - Garantir boas condições de isolação do cabo. PASSO 04

- O QUE FAZER ? - Estudar o lançamento do cabo. - COMO FAZER? - Verificar comprimento real dos, cabo medindo no campo ,se necessário ; - Conferir ou elaborar o plano de corte, marcando previamente as bobinas. - Atentar para a necessidade das emendas ficarem em caixa de passagem; - Prever folga necessária para a confecção das terminações.

PASSO 05 - O QUE FAZER? - Determinar o raio de curvatura mínimo - COMO FAZER? - Consultar as instruções do projeto ou fabricante do cabo. - POR QUE DAZER? - Não danificar a isolação do cabo.

PASSO 06 - O QUE FAZER ? - Tirar a PT. - COMO FAZER? - Consultar as instruções do projeto ou fabricante do cabo. - POR QUE FAZER? - Para que a operação os risco dos serviços. - POR QUE FAZER? - Para que a operação esteja envolvida em todas as atividades em sua área - CUIDADOS ESPECIAIS - Certifica-se que todos os funcionários sejam treinados quanto aos procedimentos do local. - Utilizar EPI’ s e EPC’ s adequado para cada tarefa. - Verificar condições de limpeza da área. - Atenção especial para circuitos energizados que estejam próximos.

PASSO 07 - O QUE FAZER? - Posicionar as bobinas. - COMO FAZER? - Apoiar a bobina em dois cavaletes de forma que o cabo , no puxamento, deixe a bobina pela

parte superior. - POR QUE FAZER? - Evitar contato do cabo com o piso

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PASSO 08 - O QUE FAZER? - Manter os cabos - COMO FAZER - Identificar os diversos cabos no eletrodo com fita isolante colorida ou anilhas. - POR QUE FAZER? - Facilitar a identificação quando da conexão dos cabos.

PASSO 09 - O QUE FAZER? - Instalar em bancos de eletrodutos subterrâneos. - COMO FAZER? - Esgotar água das caixas de passagem. - Verificar existência e continuidade de guia (para substituição usar o cabo anterior.) - POR QUE FAZER? - Dar acesso ao local de instação de cabo; - Possibilitar o puxamento do cabo. - CUIDADOS E RISCO: - Antes de entrar na caixa, verificar teor de oxigênio.

PASSO 10 - O QUE FAZER? - Limpeza dos eletrodutos. - COM FAZER? - Passar guia para limpeza. Pode-se usar. - Arame de aço; - Vergalhão de aço; - Mandril (corda de naylon e tubo de aço com dimensão de 90% do diâmetro do eletroduto) - Puxar os cabos lenta e uniformemente, observando os limites da tração recomendados.

Recomenda-se a utilização de um dinamêntro para monitoração. A critério do supervisor pode-se usar da seguinte regra:

a) puxamento pelo condutor: 4 kgf/mmª para cobre e 2 kgf/mmª para cabos de alumínio. b) Puxamento pela cobertura mediante a utilização de camisas: 500 kgf/mmª.

- POR QUE FAZER? - Evitar danos ao cabo; - Evitar enlaçamento - CUIDADO E RISCOS: - A ocupação dos eletrodutos por cabo isolados deve atender às normas, pois uma taxa de

ocupação acima da recomendada poderá favorecer ao aquecimento dos cabos. PASSO 11 - O QUE FAZER? - Instalação de cabos em bandejas - COMO FAZER? - Distribuir e fixar os cabos no leito conforme projeto, evitando fricção contra quinas internas

(usar proteção de borracha, se necessário); - Cabos singelos em paralelo, por fase, devem ser instalados em grupos constituídos de não mais

de um condutor de cada fase ou neutro. - O QUE FAZER?

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- Para reduzir as tensões de auto-indução. PASSO 12 - O QUE FAZER? - Testar os trechos lançados. - COMO FAZER? - Teste de isolação. - POR QUE FAZER? - Verificar inexistência de danos na montagem.

PASSO 13 - O QUE FAZER? - Confeccionar emendas e terminações - COMO FAZER? - Seguir o procedimento relativo à emenda escolhida e isolação do cabo.

PASSO 14 - O QUE FAZER? - Testar o circuito completo. - COMO FAZER? - Aplicar alta tensão conforme procedimento apropriado. - POR QUE FAZER? - Verificar comportamento final do cabo e respectivas terminações - CUIDADO E RISCOS. - Isolar área onde ficam as extremidades e ao longo do caminhamento.

��� &+248(6�(/e75,&26��� A cada dia surgem novas indústrias, novos empreendimentos e também novos eletrodomésticos em nossas residências. Tudo isto depende de eletricidade. Com este aumento significativo da utilização de energia elétrica não podemos deixar de falar dos riscos provenientes dos trabalhos em eletricidade. Temos que salientar que quando realizamos trabalhos com eletricidade, não notamos a sua presença a não ser por medições ou então pelo contato ou uma aproximação perigosa casos em que já exista a probabilidade de ocorrência do choque elétrico. Os acidentes em sistemas elétricos são normalmente devido a:

- Execução de serviços por pessoa inabilitada; - Falta de EPC, EPI e de uma consignação completa do sistema; - Ocorrem também pela falta de aterramento em sistemas em manutenção permitindo o

religamento ou até mesmo a indução de forças eletromagnéticas no sistema.

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Se observar-mos, fica fácil tomarmos as providências para eliminação dessas causas, mas o fato que isto dependerá muito da:

- Supervisão técnica; - Supervisão de segurança e ainda. - De muito empenho de direção da própria empresa.

Treinar, treinar e treinar é a primeira providência para se ter uma equipe capacitada a desenvolver tarefas; Pessoal treinado certamente usará os equipamentos de proteção individual e coletivos e clientes dos riscos efetuarão e exigirão condições e procedimento seguro para execução dos serviços elétricos. Isto é uma tarefa que deve ser responsabilidade de todos mas o Técnico de Segurança deve procurar assumir a coordenação dessas atividades.

9$026�)$/$5�62%5(�$&,'(17(6�'(�25,*(0�(/e75,&$� Aos acidentes fatais, chamamos de eletrocussão. Eletro-traumatismo é designado para o conjumatismo é designado para o conjuica. Quando ocorre a passagem da corrente elétrica pelo corpo humano, esta corrente provocara sensações e efeitos variados. ,VWR�p�FKRTXH�HOpWULFR��������������Sabemos que toda atividade do corpo humano, quer seja muscular, nervosa,glandular ou biológica é sempre originada por impulsos elétricos. Se a estes impulsos adicionarmos uma corrente elétrica proveniente de um contato do corpo com a eletricidade, o nosso corpo sofrerá alterações que dependendo da intensidade desta corrente poderá leva-lo a morte. Parada respiratória, queimaduras, tetanização e fibrilação ventricular são os principais efeitos que uma corrente elétrica oriunda de um choque elétrico pode provocar no corpo humano. TETANIZAÇÃO: É decorrente da contração muscular produzida por impulso elétrico. Há uma contração do músculo quando da aplicação de uma ddp. Com a retirada da ddp ele volta a posição de repouso normal. Porém se a este primeiro estimulo seguir outro antes do retorno ao repouso, os dois efeitos podem vir a se somarem. Se aplicarmos diversos estímulos simultâneos ocorrerá a contração tetânica. Se a freqüência dos estímulos aplicados for aumentando chegará a um ponto em que temos a ocorrência da contração completa e o músculo ficará nesta condição até que cessem os estímulos. Uma corrente de 30mA será suficiente para causar este fenômeno. As freqüências de 50 hz e 60 hz, que são as mais utilizadas nos sistemas elétricos no Brasil, são suficientes para provocar a tetanização completa. A corrente continua pode provocar também a tetanização.

(;,67(0�$/*80$6�&216,'(5$d®(6�&202��� LIMITE DE LARGAR: é a intensidade de corrente limite em que o ser humano pode tolerar ao segurar um componente energizado podendo larga-lo com a utilização apenas dos músculos estimulados. Correntes inferiores ao limite de largar devem ser consideradas sempre como perigosas pois podem provocar contrações musculares e causar acidentes como queda com diferença de nível, etc. Correntes superiores ao limite de largar provocam, na maioria dos casos, parada respiratória. Estas correntes, se permanecerem por um tempo mesmo pequeno, podem provocar a perda de consciência do indivíduo e levá-lo a morte por asfixia. Temos que então estar atentos e agir imediatamente com aplicação da respiração artificial (boca a boca) que deve ser aplicada no máximo a 4 minutos após o acidente pois caso contrario haverá asfixia ou mesmo lesões irreversíveis no cérebro. QUEIMADURAS: Quando ocorre a circulação de corrente elétrica pelo corpo a mesma é seguida de efeito joule, ou seja, existe calor e este calor produz as queimaduras. Os pontos de contato entre o corpo humano e o circuito elétrico são, nestes casos, os mais afetados pois haverá maior densidade de corrente (A/cmª).

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A queimadura será tanto mais complicada quanto maior a densidade de corrente e quanto maior for o tempo de circulação desta corrente. Em circuitos de alta tensão predomina-se os efeitos térmicos da corrente e neste caso o calor provoca destruição até dos centros nervosos pela destruição das artérias que logo propiciam as hemorragias. Queimaduras por choque elétrico são profundas e de mais complexo procedimento para cura e podem causar a morte por insuficiência renal. FIBRILAÇÃO VENTRICULAR: É o que de mais grave pode ocorrer como conseqüência de um choque elétrico. Normalmente causa a morte pois a contração não síncrona das fibras dos ventrículos cardíacos que causa uma falta de ritmo na contração funciona como se ocorresse uma parada funcional da bomba cardíaca e neste processo o cérebro e o coração param de serem irrigados e lesões definitivas levam a parada dos movimentos cardíacos. Temos que considerar sempre que existe a possibilidade de recuperação da vítima. O Técnico de Segurança deve saber e procurar divulgar sempre os procedimentos a serem adotados para reanimar uma vítima de choque elétrico. Vamos mencionar o procedimento básico: Primeiramente deve-se liberar a vítima do contato elétrico que está provocando o choque elétrico. Esta situação é de risco pois se não tomar cuidados a pessoa que está socorrendo poderá também sofrer choque elétrico. Após liberada do ponto de contato, deve-se posicionar a vítima em local seguro. Verificar se a vítima está respirando e caso negativo iniciar a respiração artificial. Procure abrir a boca da vítima e verificar se existe algum objeto estranho como por exemplo palitos, dentadura, etc, e se a língua está enrolada. Neste caso desenrole a língua da vítima. Solte todas as abotoaduras da roupa da vítima para que facilite a circulação do sangue. Em suma, aplique os seguintes passos:

1. Coloque a vítima deitada de costa; 2. Afrouxe as roupas da vítima, principalmente em volta do pescoço, peito e cintura; 3. Desobstrua a boca e a garganta da vítima; 4. Com uma das mãos suspenda o pescoço da vítima e com a outra mão sobre a testa

da vítima procure inclinar a cabeça para traz; 5. Tape as narinas da vítima, apertando com os dedos da mão direita; 6. Coloque a boca sobre a boca da vítima e sopre até notar a expansão do tórax; 7. Retire a sua boca para facilitar a saída do ar; 8. Repita este procedimento em média 15 vezes por minuto; 9. Aguarde a chegada de socorro médico.

Vale lembrar que o tempo de aplicação pode ser longo, chegando até cerca de 3 horas pois enquanto a vítima estiver com calor no corpo existe a possibilidade de ser salva. Se ocorrer parada cardíaca causada pela parada respiratória ou pela inconsciência da vítima devemos aplicar a MASSAGEM CARDIACA. Os principais sintomas da parada cardíaca são a ausência de pulso, dilatação das pupilas e as extremidades do corpo ficam arroxeadas. 2�352&(',0(172�3$5$�0$66$*(0�&$5'Ë$'$�

1. Colocar a vítima deitada de costa; 2. Colocar as mãos sobrepostas na metade inferior do esterno da vítima procurando manter

os dedos abertos de forma a não tocar a parede do tórax; 3. Comprima para que abaixe o esterno, comprimindo o coração de encontro à coluna

vertebral e descomprimindo em seguida. 4. Repetir tantas vezes quantas necessárias, sendo que deve-se pelo menos efetuar o

movimento no ritmo de 60 vezes por minuto.

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Em caso de parada respiratória e parada do coração ocorrerem simultaneamente devemos aplicar para cada respiração boca a boca, cinco compressões do tórax. O Técnico de Segurança deve solicitar ao setor médico que providencie periodicamente treinamentos específicos de reanimação de vítimas de choque elétrico para todos os envolvidos em trabalhos em eletricidade. Lamentavelmente, nos instantes e até nos dias que sucedem ao choque elétrico muitas ocorrências secundárias podem ocorrer com a vítima. São complicações secundárias que se manifestam de formas diversa podendo levar a vítima até ao estado de como. Seqüelas renais, cardíacas, nervosas, oculares e auditivas podem ocorrer com a vítima. Amputação devido a gravidade das queimaduras também pode ocorrer. Ilustrando vamos analisar o que acontece quando temos um motor elétrico de 10 KW alimentado em 220 volts trifásico na residência de 60 hz com rendimento de 95% e fator de potência de 92%. Trata-se de um motor de pequeno porte e encontrado praticamente em todas as empresas. O valor da corrente elétrica nominal deste motor é: I = 10.000 / 0,92 x 0,95 x 220 x 1,73 Efetuando-se os cálculos temos uma corrente nominal de aproximadamente 30 ampères. A corrente de partida será da ordem de 180 ampères e em caso de funcionamento à vazio, ou seja sem carga este motor consumirá uma corrente em torno de 10 ampères. Observe este valor e compare com os dados abaixo: Se considerarmos correntes elétricas nas freqüências de 60 hz temos os seguintes efeitos patológicos nos seres humanos quando submetidos a estas intensidades de corrente. De 0,1 a 0,5 mA - leve percepção sem nenhum efeito patológico. De 0,5 a 10 mA - ligeira paralisia nos músculos do braço e inicio de tetanização mais ainda geralmente sem nenhum efeito patológico. De 10 a 30 mA - Neste caso já dependemos do tempo de duração do choque elétrico, mas caso o mesmo seja inferior a 5 segundos ainda não teremos efeito patológico perigoso. De 30 a 500 mA - (0,5 A) Neste situação já teremos paralisia nos músculos do tórax e uma sensação de sufocamento e tontura com possibilidades de ocorrência de fibrilação. O tempo de exposição também é fator importante para considerar os efeitos patológicos. Corrente elétrica superior a 500 mA que são suficientes para matar uma pessoa com os valores de corrente de funcionamento nominal de um simples motor de 10 KW que é de 30 A fica evidente que temos que agir para eliminar todas as possibilidades de ocorrência de choque elétrico. Nesta comparação, consideramos valores médios, pois além da intensidade de corrente e tempo de permanência do choque elétrico temos ainda como fatores a própria resistência do corpo humano e o trajeto da corrente pelo corpo. Estes fatores agem em conjunto e podem, portanto, variar os efeitos patológicos de pessoa para pessoa e de caso a caso. O corpo humano apresenta valores de resistência (impedância) que na média são: . Mão - pé......1.000 a 1.500 ohms; . Mão - mão...1.000 a 1.500 ohms; . Mão - tórax..450 a 700 ohms. Estes valores não são constantes e variam de pessoa para pessoa e até na mesma pessoa sendo dependentes do estado da pelo, do tipo de contato, da natureza da corrente, da tensão de contato e até da taxa de álcool no sangue.

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Charles Delziel, pesquisador sobre o tema, estudou a reação do corpo humano para diferentes níveis de corrente. Ele constatou que na media corrente de 1,2 mA na freqüência de 60 hz é o menor valor que uma pessoa com peso em torno de 70 kg pode perceber. Em suas pesquisas, Delziel constatou que para valores superiores a 100 mA e com duração superior a 3 segundos pode-se iniciar o processo de fibrilação. Vamos efetuar um exemplo de máquina de solda. Equipamento de uso diário em praticamente todas as instalações industriais. Uma máquina de solda com tensão secundária de 27 volts – 400 A e tensão primária de 460 volts apresenta nestas condições, em média, uma corrente primária de 30 A. Em caso de choque elétrico observamos que o valor de 30 A é suficiente para levar à morte o acidentado. Para estes equipamentos de solda normalmente temos instalações em toda a extensão da unidade fabril. É comum observarmos painéis elétricos em péssimas condições sendo utilizados para alimentar máquinas de solda, furadeiras, etc. Vamos sugerir um esquema elétrico para montagem de painéis de forma a garantir a integridade física dos funcionários. Vamos exemplificar dois modelos para execução de painéis para alimentação de máquinas de solda; Obviamente as características físicas e de proteção não serão consideradas e sim o diagrama funcional.

�3$,1(/�87,/,=$1'2�,17(5583725�',)(5(1&,$/�5(6,'8$/��,'5���

Dispositivos IDR são equipamentos de segurança e proteção, prescritos na NB3 que garantem a proteção humana contra choques elétricos devido a contatos diretos e indiretos. Estes dispositivos previnem também a ocorrência de incêndio provocados pelas correntes de fuga à terra. �������������������Os IDR’ s possuem um sensor (Transformador de corrente que envolve os condutores), que detecta a corrente diferencial (diferença entre as correntes que entram e saem do circuito), causada por uma falha no isolamento (nos condutores e equipamentos do circuito) ou os corrente diferenciais produzidos devido a contatos diretos e indiretos (choque elétrico). �������������������Para exemplificar podemos instalar um painel para alimentação de máquina de solda utilizando um disjuntor com dispositivo DR.

- DADOS DO DISJUNTOR: - In = 100 A; - Vn = 460 volts - Icc = 30 kA (capacidade de interrupção em CA) - IDR para sensibilidade de 30 mA em 0,1 segundo para correntes diferenciais alternadas

senoidais. - DADOS DA TOMADA: - Tomada 4 pólos (3 fases + terra) para 60 A – 600 volts com capacidade de interrupção a plena

carga, possuindo tampa com mola – a prova de tempo, gases e vapores.

3$,1(/�87,/,=$1'2�5(/Ç�'(�7(55$�� Neste caso podemos usar o esquema a seguir: Utilizaremos um disjuntor tripolar, caixa moldada, corrente nominal de 100 A, capacidade de interrupção simétrica de 30 KA, com relê termomagnético e bobina de mínima tensão 220-240 volts contemplando em sua estrutura um relê de fuga à terra. Neste caso teremos uma proteção a níveis seguros para os usuários.

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É interessante o profissional de segurança entender o principio de funcionamento dos dispositivos IDR’ s, não para se responsabilizar pela especificação de painel pois isto é de responsabilidade do setor técnico mas para ter subsidio para discutir e até opinar quanto ao aspecto de segurança. Até o momento falamos apenas sobre as correntes de falhas sem mencionarmos valores de curto circuito. Em caso de curto circuito o cálculo das correntes quer seja de um curto circuito simétrico ou não, normalmente está especificada no projeto elétrico. O que devemos entender é que as correntes de curto circuito são valores altíssimos e as proteções elétricas (chaves, disjuntores, etc.) devem ser bem calculadas/especificadas para não ocorrer riscos de incêndio e até explosões. Acredito ser o suficiente para que tenhamos motivos para procurar entender os fenômenos elétricos e agir na prevenção de acidentes elétricos; 68*(17­2�'(�(648(0$�(/e75,&2�3$5$�0217$*(0�'(�3$,1(/�3$5$�0È48,1$�

'(�62/'$�

���

�������,OXPLQDomR�2XWUR�)DWRU�GH�6HJXUDQoD� Não podemos deixar de nos referirmos aos sérios riscos que uma iluminação inadequada pode oferecer aos trabalhadores. Ambientes de trabalho mal iluminados facilitam, a ocorrências de acidentes e ainda diminuem a produtividade do trabalhador. Neste aspecto a tecnologia implementada na fabricação de Lâmpadas e luminárias facilita a adoção de níveis de iluminamento apropriados aos diversos locais de trabalho. Algumas grandezas diferenciadas na NBR - 5413 facilitam o entendimento e até os cálculos para especificação de luminárias para os diversos locais de trabalho. São elas: • LUZ - Energia radiante que um observador humano constatada pela seção visual. O ser humano é capaz de perceber através dos olhos radiações eletromagnético entre os comprimentos de 3.800 a 7.600 Angstroms, sendo que agstroms é o comprimento de onda unitário equivalente a dez milionésimos do milímetro. O comprimento de onda é definido como sendo adistancia entre dois pontos de crista sucessivos de uma onda e é designado por (1). A velocidade da luz é constante eqüivale a 300.000Km/s. Para a freqüência de 60 HZ normalmente é encontrada em nossas instalações elétricas temos o comprimento de onda de 5.000 Km, pois:

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1=c/f onde: c = velocidade da luz e f é a freqüência A cor da luz é também definida também pelo comprimento de onda e dentro do espectro da luz visível pelo olho e função do comprimento de onda constante que a coe violeta é a de menor comprimento capaz de ser visível pelo olho humano e a cor vermelha e de maior comprimento de onda visível. A luz violeta situa-se no espectro na ordem de 4.000 Angstroms e a luz vermelha na ordem de 7.500 Angstroms. • ILUMINAMENTO - É a densidade superficial de fluxo luminoso recebido.

LUZ - lúmen / m2 Onde lúmen ( Im ) é fluxo luminoso emitido no interior de um angulo sólido de esfororradiano, por uma fonte puntiforme de intensidade fixa de 1 candela, em todas as direções. Por sua vez, candela é a intensidade luminosa definida na direção perpendicular de uma superfície plane de área igual a 1/600.000 m2, de um corpo negro á temperatura de solidificação da platina e ainda sob pressão de 101.325 N/ m2 . OE TRA UNIDADES DE INTERESSE: • Quantidade de luz (Im/ s) é a quantidade de luz durante um segundo, proporciona por um fluxo

uniforme de 1 Im; • Eminência luminosa ( Im/s2) é a eminência luminosa de uma fonte superficial que emite o fluxo

de 1 m2 de área. • Eficiência luminosa (Im/W) é a eficiência luminosa de uma fonte que dissipa 1 watt para cada

lúmen emitido. É importante o conhecimento sobre as formas e métodos convencionais aplicados para se determinar o numero de luminárias necessárias para produzir iluminamento de determinada área. Normalmente são eles:

• Método dos lumens: • Método das cavidades zonais; • Métodos ponto a ponto;

A NBR-5413 da ABNT nos indica: • Os níveis recomendados para a iluminação de interiores; • Divisão das atividades em faixas A, B e C e cada faixa com os grupos de luminancia em

função da atividade. Para a especificação e cálculos vamos considerar as tabelas 1,2 e 3 a seguir;

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,/80,1Æ1&,$�(0�/8;��325�7,32�'(�$7,9,'$'(���7$%(/$���Atividade – Iluminância

� %DL[D� 0pGLD� $OWD�AUDITÓRIOS Tribuna Platéia Bilheteria�

300 100 300

500 150 450

700 200 700

BANCOS Atendimento ao público Contabilidade Guichês Recepção Arquivos

300 300 300 100 200

500 500 500 150 300

750 750 750 200 500

BIBLIOTECA Sala de leitura Estantes Fichário

300 200 200

500 300 300

750 500 500

ESCOLA: Salas de aula Quadros negros Salas de desenhos Salão de conferências

200 300 300 100

300 500 500 150

500 750 750 200

ESCRITÓRIOS Registro, cartografia, etc. Desenho de engenharia Desenho arquitetura

200 300 300 100

1000 1000 1000

1500 1500 1500

SALÕES ESPORTIVOS: Ginastica Futebol de salão Locais recreativos Piscina Pugilismo Tênis

150 150 100 100 750 300

200 200 150 150 1000 500

300 300 200 200 1500 750

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Baixa Média Alta GARAGENS Oficinas Bancadas Estacionamentos

150 300 100

150 300 150

300 750 200

HOSPITAIS Pronto socorro Sala de operação Dentistas Sala de partos Berçário

300 300 150 150 75

500 500 200 200 100

750 750 300 300 150

HOTEIS E RESTAURANTES: Geral Cozinha Quartos Restaurante

100 150 100 100

150 200 150 150

200 300 200 200

Resistência : Geral Cozinha Banheiros

100 300 100

150 300 150

200 500 200

,/80,Æ1&,$�3$5$�&$'$�*5,32�'(�7$5()$6�9,68$,6��/8;(6���7$%(/$���

)$,;$� ,/80,1Æ1&,$��7,32�'(�$7,9,'$'(�FAIXA “ A” Iluminação geral Para áreas usadas Inadequadamente Ou com tarefas visuais simples.

20/ área publica com arredores escuros 30/ Idem 50/ Idem 50/ Idem 75/ Idem 100/ Idem 100/ recinto não usado para trabalhos contínuos. Depósitos. 150/ Idem 200/ Idem

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)$,;$� ,/80,1Æ1&,$���7,32�'(�$7,9,'$'(�FAIXA “ B” Iluminação geral Para área de Trabalho.

200/ tarefa com requisitos visuais limitados 300/Idem 500/Idem 500/ tarefa com requisitos visuais normais 750/Idem 1000/ tarefas com requisitos especiais 1500/Idem 2000/Idem 2000/tarefas visuais exatas e prolongadas

FAIXA “ C” Iluminação Adicional para Tarefas visuais Difíceis.

3000/ Idem 5000/ Idem 5000/ tarefa visuais muito exatas 7500/ Idem 10000/ terefas muito especiais- cirurgia, etc. 15000/ Idem 20000/ Idem

)$725(6�'(7(50,1$17(6�'$�,/80,1$17(6�'$�,/80,1$d­2�$'(48$'$�±�7$%(/$���

CARACTERÍTICAS DA TAREFA E DO

OBSERVADOR

PESO

-1 0 +1

Idade <40 anos 40 a 55 anos >55 anos

Velocidade e precisão

Sem Importante Crítica importância

Refletância do Fundo da tarefa

>70% 30a70% < 30%

Com auxilio das tarefas acima vamos exemplificar o calculo da iluminância e pata isto vamos primeiramente analisar a Características da tarefa e escolher o seu peso pela tabela 2; Somaremos os valores encontrados, algebricamente considerando o sinal e quando o valor final for –2 ou –3 usaremos a iluminância mais baixa do grupo é usada quando a soma for +2 ou +3 e para outros valores usaremos a valor médio. Como exemplo vamos determinar a iluminância para alfaiataria cuja a equipe é constituída de pessoas constituída de pessoas com idade inferior a 40 anos e que a velocidade e precisão são importante e o ambiente tem ema refletância do fundo da tarefa de 80%.

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Solucionado temos: Idade = -1 Velocidade e precisão = 0; Refletância do fundo da tarefa = -1 logo a soma é de (-2). Indo na tabela 2 identificarmos na faixa B o valor de 1.000 luxes por ser o mais baixo do grupo. A partir deste ponto passamos a ter que identificar a melhor luminária para utilizarmos e esta etapa compreende vários aspectos entre eles: • Tipo de instalações: residencial, comercial, etc. • Decoração ; • Aspectos econômicos; • Aspectos referentes a facilidade de manutenção, etc. Prosseguindo, temos que considerar o índice do local. Este índice é função basicamente da altura, comprimento e largura de montagem da luminária ou seja depende da altura da luminária em relação ao plano do trabalho obviamente em função do tipo de iluminação quer seja iluminação direta, indireta ou semi-indireta. Outro fator importante a ser determinado é o coeficiente de utilização de posse do índice do local, vamos determinar o coeficiente de utilização que na realidade relaciona o fluxo luminoso emitido pela luminária e o fluxo recebido no plano de trabalho. Podemos dizer que é uma relação entre o fluxo total e o fluxo útil. Para determinarmos nas tabelas acima o coeficiente de utilização é necessário conhecermos a refletância dos tetos e paredes. Por norma são:

- Teto branco................75% - Teto claro...................50% - Paredes brancas..........50% - Paredes médias...........10%

Outro ponto relevante é relativo a qualidade da manutenção em luminárias. A eficácia de manutenção define praticamente o IDWRU�GH�GHSUHFLDomR� Este fator relaciona o fluxo emitido no fim do período de manutenção da luminária e o fluxo luminoso inicial da mesma. Nestas condições é importante uma analise custo x beneficio e o Técnico de Segurança pode e deve interferir nesta questão. Finalmente, podemos partir para a determinação do numero de luminárias. Este numero pode ser determinado pelas seguintes equações: Ø = S x E / u x d e; N = Ø / ? Onde: Ø - é o fluxo luminoso total (lumens) Ó - é o fluxo por luminária (lumens) E - nível de iluminação;

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S - área; U - é fator de utilização; N - é o numero de luminárias: D - o fator de depreciação. Obviamente estamos procurando determinar o numero de luminárias que depois de

conhecido basta apenas que efetuemos sua distribuição no local. Devemos observar também o espaçamento máximo permitido entre luminárias.

É importante salientar que quando da elaboração de um estudo preliminar o profissional deve estar com todos catálogos, prospectos e normas em mãos para então iniciar o projeto. Existem outros métodos para determinação e calculo de iluminação e que devem ser pesquisados e executados por profissionais da área. Neste ponto torna-se necessário a consulta a prospectos de fabricantes e o supervisor de elétrica assim como o setor de engenharia da empresa deve ser responsabilizado pela melhor especificação. Basta ao técnico de segurança observar se as considerações sobre os dados apresentados anteriormente foram consideradas pela engenharia. O estudo de luminotécnica é intenso e existem empresas especializadas em desenvolver projetos para atender com qualidade as necessidades das empresas. Não podemos deixar de falar sobre as principais vantagens de uma boa iluminação:

- Ela favorece a um aumento de produção; - Facilita atividade final de acabamento; - Elimina perdas de materiais; - Reduz os riscos de acidentes; - Diminui a fadiga dos operários quer seja ocular ou geral; - Facilita a supervisão dos trabalhos; - Proporciona maior facilidade para se manter ordem e limpeza, etc.

Quem ganha com uma boa iluminação não é apenas os operários mas também, como vimos acima , os empregadores.

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�����35,1&,3$,6�7,326�'(�/Æ03$'$6�(�/80,1È5,$6� A energia luminosa fornecida por uma lâmpada pode ter um melhor rendimento em função do tipo de luminária utilizada. Normalmente as lâmpada são dos seguintes tipos: • Incandescentes; • Quartzo (hologenas) • Fluorescentes; • Vapor de mercúrio • Vapor de sódio, etc.

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ERGONOMIA- Recomendacoes para iluminação dos ambientes de trabalho; A seguir vamos mencionar algumas recomendações que se seguidas vão influenciar positivamente na qualidade do nível de iluminamento. • O nível de iluminamento deve ser adequado. Sabemos que em tarefa que exigem precisão

visual, quando aumentamos os níveis da iluminacia contribuímos para um aumento da produtividade ate determinado ponto, a partir do qual o aumento da produtividade Se torna discreto. Neste ponto e importante nos preocuparmos com o surgimento de reflexos e deslumbramentos que são causados por excesso de iluminância. Temos que atender as recomendações da NBR 5413 que prevê os níveis adequados e mínimo de iluminacia .E importante, por exemplo, o técnico de segurança esteja atento quando de novos projetos. Podemos exemplificar sobre a construção de galpões onde o técnico de segurança poderá alertar sobre a importância de se prever o tipo de teto com fileiras de telhas translúcidas e abertura de janelas que permitam a iluminação natural durante o dia, com cuidado para que não haja reflexo direto da luz do sol sobre os postos de trabalho.

• Reflexos e ofuscamento podem ser evitados podem ser evitados quando dermos preferencia a luzes fluorescente para os locais de trabalho pois sua brilhancia e bem menor; quando fizermos o arranjo das luminárias de tal forma que a iluminação seja semi-direta e também fazendo as superfície de trabalho com material fosco a fim de reduzir a possibilidade de deslumbramento põe brilho refletido.

• Um problema comum é referente a reflexos nas telas de terminais de vídeo de computador. Podemos recomendar: a) Posicionar os terminais de vídeo perpendicular às janelas evitando o posicionamento de

frente e também de costa. b) Procurar utilizar mesa de trabalho fosca, evitar o branco: c) Posicionar a tela o mais próximo possível da parede evitando desta forma os reflexos

provenientes das lâmpadas de teto: d) Para salas amplas, deve-se instalar divisória de forma a bloquear o reflexo de

luminárias mais diferentes.

14 $WHUUDPHQWR�(OpWULFR�

Tema complexo mas de suma importância na segurança do trabalho. Até o momento falamos sobre a importância de executarmos aterramento em partes de circuitos elétricos para garantir a segurança de quem vai trabalhar em circuitos e equipamentos. A este tipo de aterramento chamamos de ³DWHUUDPHQWR�SURYLVyULR�SDUD�WUDEDOKRV´� Temos o ³DWHUUDPHQWR�GH�SURWHomR´ que contempla em ligação à terra de todo tipo de condutor alheio à instalação elétrica como por exemplo as carcaças de seccionadoras, disjuntores, transformadores, etc.

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Temos ainda o aterramento que chamamos ³DWHUUDPHQWR�IXQFLRQDO´ que nada mais é do que a ligação à terra de um condutor (normalmente o neutro) e é referenciado ao correto e seguro funcionamento do sistema. Todo projeto de sistema de aterramento deve atender a, no mínimo, os seguintes objetivos: . Quando da ocorrência de correntes de falhas à terra a resistência de aterramento deve ser menor possível; . Fornecer condições para que o sistema de proteção elétrico atue o mais rapidamente possível desligando o sistema em que ocorreu a falha à terra; . Quando da ocorrência de descargas atmosféricas o sistema de aterramento deve propiciar o menor e melhor caminho para a terra, etc. Obviamente a melhor forma de se efetuar um sistema de aterramento não será definida pelo setor de Segurança do Trabalho mas é importante para a equipe de Segurança de Trabalho estar em condições de questionar pontos importantes neste assunto. É comum presenciarmos comentários e até atitudes que comprometem toda a tecnologia e a segurança do trabalhador entre elas verificamos: “ ....basta aterrar com um fio qualquer quer....” “ ....aterra este circuito na tubulação hidráulica que...” Isto é um grande absurdo. Embora tenhamos várias maneiras de executarmos o aterramento em um sistema elétrico devemos cuidar da observação de vários parâmetros. Uma simples haste pode ser suficiente para executar um bom aterramento mas é imprescindível que o sistema de aterramento seja especificado por profissional qualificado. A resistividade do solo deve ser verificada a medida. Estes valores de resistividade são influenciados por vários fatores, dentre ele podemos citar que há uma variação de: . Solo para solo ou seja dependem do tipo de solo como por exemplo a resistividade de um solo arenoso é muito maior do que a de um solo com predominância de lama ou terra de jardim. Solos compostos de várias camadas de materiais diferentes merecem um estudo de estratificação para se chegar a valores consistentes; . Solos com índice de umidade diferentes possuem resistividade diferente e devemos levar em consideração se os valores de resistividade foram medidos no período de chuva ou se no período de seca; . Variações de temperatura influenciam nos valores de resistividade; . A “ química do solo” também influencia no valor da resistividade; Podemos afirmar que a possibilidade da resistividade de solos aparentemente idênticos serem iguais é praticamente impossível. O Técnico de Segurança deve questionar e observar alguns pontos relevantes num sistema de aterramento tais como: . Inspeção visual nos cabos usados para aterramento: . Controle de medição de resistência de aterramento (deve-se medir periodicamente os valores de resistência de aterramento); . Estado das emendas dos cabos de aterramento; . Estado das conexões, cabo/haste; . Existência de aterramento em todas as partes metálicas de uma subestação.

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Quando temos um sistema já construído e sua resistência elétrica de aterramento estiver fora dos níveis aceitáveis, temos a opção de efetuarmos o que chamamos de “ tratamento químico” . Porém salientamos que deve-se utilizar este recursos apenas quando não existir outra opção exeqüível. Para efetuarmos o tratamento químico do solo estaremos procurando diminuir a sua resistividade pois nosso interesse final é que a resistência de aterramento caia a níveis aceitáveis em função do sistema. Normalmente temos que utilizar materiais que apresentem: . Bom nível de higroscopia; . Ser não lixiviável; . Possuir baixa resistência elétrica; . Preferencialmente que não seja tóxico e que não provoque danos ao meio ambiente; .Não deve ser corrosivo, etc. A seguir vamos relacionar os materiais mais comumente aplicados para efetuar tratamento do solo; . Bentonita que nada é do que um material argiloso com boa condutividade elétrica e que retém umidade; . Gel constituído de mistura de sais que quando em presença de água formam agente ativo para melhorar a condição de resistividade do solo. Temos que ressaltar que ao utilizarmos técnicas de tratamento químico do solo, qualquer que seja, devemos efetuar acompanhamento sistemático efetuando inspeções e medições periódicas para que não tenhamos decepções ao longo do tempo. Em uma subestação é normal a utilização de uma camada de brita fazendo o revestimento do solo. Isto é aplicado para melhorar a qualidade do nível de isolamento dos contatos dos pés com o solo. Potencial de passo: Em uma SE com sistema de aterramento mal dimensionado/executado pode favorecer a ocorrência de ddp entre dois pontos do solo suficiente para que um homem ao caminhar neste solo possa sofrer choque elétrico pois entre os pés haverá uma ddp suficiente para provocar a circulação de corrente pelo corpo humano e neste caso teremos choque elétrico. Na ocorrência de descargas atmosféricas também é importante a qualidade dos sistemas de aterramento dos pára-raios. Na realidade um SPDA (sistema de proteção contra efeitos de descargas atmosféricas) é basicamente composto de : . Captor; . Cabos de descida; . Hastes de aterramento. De nada adianta executarmos um SPDA sem conhecimento das condições de resistividade do solo. É fundamental que o projeto seja efetuado por pessoal qualificado somente para orientação a NBR 5419 recomenda que a elaboração de um projeto de SPDA seja considerado dentre outros os seguintes parâmetros: . Tipo de ocupação; localização do imóvel a ser protegido; conteúdo; topografia do terreno; etc. . O índice cerâunico que indica o número do dias de trovoada que ocorrem por ano em uma determinada localidade também deve ser considerado. Como falamos trata-se de assunto para especialista e para tal não devemos permitir improvisações e/ou execução de trabalhos sem responsabilidade técnica.

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Descarga Elétrica Atmosférica – Raio: Na realidade um raio se inicia quando as nuvens e a terra se tornam carregadas com cargas elétricas distintas o que provoca o aparecimento de uma faísca para neutralizar o processo. Dessa forma podemos dizer que os raios são conseqüências do fenômeno de descargas elétricas entre nuvens ou nuvens e terra. Quando ocorre o raio existe o aparecimento de um clarão (relâmpago) e de barulho (trovão) devido ao deslocamento de ar. Ao procurar o caminho para sua descarga, o raio normalmente, atinge pontos altos e pontiagudos onde há maior concentração de cargas. Até hoje temos encontrado sistema de proteção contra Efeitos da Descarga Atmosférica executados por Pára-Raios radioativos. Existe recomendação do CNEN desde 1984 sugerindo a substituição por sistema franklim/gaiola e que a pastilha radioativa (Amerício) seja enviada ao CNEN. Cuidados especiais na armazenagem e transporte da pastilha devem ser tomados. É fundamental que o Supervisor de Segurança recomende e teme as providências para substituição, acondicionamento e envio dessas pastilhas radioativas ao CNEN. Salientamos que normalmente não é suficiente a substituição da pastilha pelo captor Franklin pois esses dispositivos possuem diferentes áreas de proteção. É recomendado um novo projeto para o Sistema. Contrariando o dito popular, o raio pode “ cair” várias vezes em um mesmo lugar.

���������3URWHomR�H�&RPEDWH�D�,QFrQGLR� A NR 10 em 10.3.3.2 menciona que todo profissional para instalar, operar, inspecionar ou reparar instalações elétricas, deve estar apto a manusear e operar equipamentos de combate a incêndio utilizados nessas instalações. Cabe ao Técnico de Segurança fiscalizar e providenciar treinamento para todos os envolvidos. Vamos falar um pouco sobre proteção e combate a incêndio. Na realidade a natureza do fogo pode ser definida como sendo uma oxidação extremamente rápida acompanhada de calor e luz. Sabemos que para haver fogo é necessário algumas condições. Estas condições ficam facilmente entendidas quando analisamos o Triângulo do Fogo. Para que tenhamos a ocorrência de fogo, é necessária a presença de pelo menos dois agentes que são o combustível e o comburente e ainda o calor.

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As reações químicas podem ser endotérmicas e exotérmicas. Reações endotérmicas são aquelas em que a substancia contém menos energia do que as

compostos reagentes já as reações exotérmicas produzem substancias com mais energia do que a existente nos compostos reagentes. Como sabemos, a energia não pode ser criada nem destruída e por isso conclui-se que a energia em qualquer reação química é sempre constante logo alguma forma de energia deve ter sido cedida as substancias reagentes na reação endotérmica e deve ter sido liberada alguma energia pela reação exotérmica. No fogo o que ocorre é a reação exotérmica, pois há desprendimento de calor.

Em sistemas elétricos de potencia normalmente ocorre à explosão. Explosão nada mais é do que a liberação de energia devido à oxidação rápida. Os incêndios são causados pelas reações rápidas de oxidação acompanhados de liberação de energia e a explosão difere do incêndio apenas na velocidade de energia que é liberada. Uma forma prática de diferenciar um incêndio de uma explosão é que uma explosão desenvolve forças capazes de causarem danos físicos e o incêndio não. Por exemplo, uma camada de gasolina com 2 cm de espessura, num balde, queimará por vários minutos, antes de se consumir. A mesma quantidade de gasolina, quando vaporiza e misturada com ar para formar uma mistura combustível de vapor + ar, pode ser consumida completamente num incêndio ou explosão.

A propagação do calor é responsável pelo inicio e progressão dos incêndios. O calor pode se propagar por um ou mais métodos que são:

� Condução: o calor se propaga de um corpo para outro quer seja pelo contato direto ou por meio intermediário quer seja sólido, líquido ou gasoso.

� Convecção: o calor se propaga através de um meio circulante, transmissor seja líquido ou gasoso. � Radiação: o calor se propaga de um corpo para outro mediante os raios térmicos de um espaço

intermediário que normalmente é o ar. Os principais agentes extintores são:

� Água; � Neblina; � Vapor.

Os métodos de extinção de fogo são: � Abafamento: onde cobrimos a superfície com agente extintor; � Resfriamento: basta resfriar a fonte combustível, fazendo com que a temperatura fique

inferior à temperatura de ignição. � Consumo: consiste em isolar a fonte combustível, limitando-a apenas ao que se encontra

em queima. Em sistemas elétricos é de suma importância a boa qualidade da manutenção e a capacitação dos operários, pois não é fato raro e isolado a ocorrência de incêndios e explosões após intervenção da manutenção. É fundamental investir em treinamento do pessoal.

Utilização de extintores por categoria de incêndio: &DWHJRULD�GR�LQFrQGLR�

([WLQWRU�iJXD�H�JiV�

([WLQWRU�FR�� ([WLQWRU�HVSXPD�

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A – madeira, tecido, algodão, papeis, vegetais,

Aplicado Não se aplica Aplicado Não aplicado

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fibras. B – líquidos inflamáveis, tintas, gasolina, álcool, óleo

Não aplicado Aplicado Aplicado Aplicado

C – equipamentos elétricos

Não se aplica Aplicado Não aplicado Não aplicado

Em se tratando de incêndio em equipamentos elétricos, a providência imediata deve ser o

desligamento do circuito alimentador. É comum encontrarmos materiais inflamáveis em contato com carcaças de painéis elétricos.

����5LVFRV�GH�$FLGHQWHV�HP�XPD�(PSUHVD�� As principais causas de acidentes conforme pesquisa elaborada no fim da década de 90 são provenientes de: • Descuido; • Autoconfiança; • Incapacidade técnica para executar a tarefa; • Trabalho em condições de auto risco; • Pressa; e • Medo.

Todos estes fatores, se analisados individualmente, nos parece de fácil solução e os acidentes seriam eliminados de nosso cotidiano. Lamentavelmente isto não ocorre. Vários fatores devem ser implementados para eliminação destas causas de acidentes e neste aspecto a segurança do trabalho e o supervisor imediato do trabalhador possuem um papel de suma importância pois eles podem: • Verificar a condição de saúde e bem estar em que se encontra o funcionário a cada dia e neste aspecto

é importante salientar a grande oportunidade que o supervisor tem quando utiliza corretamente o DDS (Diálogo Diário de Segurança).

• Definir quem vai executar qual tarefa pois ele sabe quem está capacitado para execução da tarefa. • Criar condições favoráveis para o aprendizado e a qualificação dos funcionários quer intervindo junto

a direção da empresa ou ele mesmo efetuando o treinamento. • Orientar quanto aos riscos enerentes a cada atividade, etc.

O supervisor pode fazer uso da LEIS de MURPHY, pois elas mesmo sendo motivos de brincadeiras com os fatos insólitos podem parecer pessimistas mas apenas retratam a realidade e se observadas podem eliminar a possibilidade de acidentes. Basta lembrar de algumas destas leis: • Se algo pode dar errado, dará; • Se algo pode falhar, esta falha ocorrerá no momento mais inoportuno; • Toda ordem que puder ser mal interpretada, será. Etc.

Temos que considerar que quando se trata de prevenção de acidentes temos que eliminar de nosso vocabulário o “ pensei que” pois muitas são as situações em que devemos seguir um procedimento para executar uma tarefa mas procuramos adiantar o expediente falando que este ou aquele ponto já foi previamente verificado por alguém. Ou seja “ pensei que ...” . Isto deve ser evitado a todo custo, pois é melhor pecar por excesso do que ter que procurar culpado para explicar um acidente. Toda vez que isto ocorre é por que “ pensei que” isto não explica, não justifica e nem impediu a ocorrência do acidente.

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Não podemos deixar de mencionar os riscos que normalmente estamos expostos em uma unidade fabril. Temos que procurar agir na eliminação ou, na pior das hipóteses, agir de forma eficaz no sistema de proteção ao trabalhador de forma a evitar conseqüências sempre danosas.

Vamos descrever alguns riscos e suas possíveis conseqüências à saúde do trabalhador. 5,6&26�'(�$&,'(17(6� 3266Ë9(,6�&216(48Ç1&,$6�

Arranjo físico deficiente Quedas, desgastes físicos em excesso e desnecessarios

Máquinas e equipamentos sem proteçao Corpo estranho nos olhos, fraturas, impactos, etc

Ferramentas inadequadas Cortes, fraturas, luxações, etc Iluminação deficiente Fadiga, operações acidentais, etc eletricidade Choque elétrico, incêndio, queimaduras e

explosões Sinalização inadequada Acidentes graves devido a ações

desorganizadas em emergências

5,6&26�%,2/Ï*,&26� 3266Ë9(,6�&216(48Ç1&,$6�Bacilos, bactérias, protozoários, fungos e vírus

Malária, febre amarela, tuberculose, dengue, infecções diversas, etc

5,6&26�(5*21Ð0,&26� 3266Ë9(,6�&216(48Ç1&,$6�

Ritmos excessivos, monotonia, turnos, jornadas prolongadas

Cansaço, fraqueza, alterações nas funções do sistema nervoso, alterações no sono, hipertensão arterial, alterações sistema cardiovascular

Posições incorretas, trabalhos físicos pesados

Cansaço, alteração sistema nervoso, fraqueza, stc

5,6&26�48Ë0,&26� 3266Ë9(,6�&216(48Ç1&,$6�

Poeiras minerais (sílica, asbesto, carvão mineral, etc)

Silicose, asbestoses, pneomocomiose dos minerais de carvão, etc

Poeiras vegetais (algodão, bagaço de cana de açúcar, etc)

Bissimose, bagaçose, etc

Poeiras alcalinas (calcário) Doenças pulmonares Fumos metálicos Doenças pulmonares, febre de fumo

metálico, intoxicação, etc Névoa, gases e vapores Irritação, asfixia, etc

5,6&26�)Ë6,&26� 3266Ë9(,6�&216(48Ç1&,$6�Vibração Dor, redução da sensibilidade das mãos,

alterações nos vasos do sistema cardíaco, etc

Ruído Surdez ou diminuição da audição por tempo indeterminado, alteração sistema nervoso, alteração cardiovascular, etc

Calor Fadiga, câimbras, desconforto, insolação, desidratação, prostração térmica, etc

Radiação ionizante Esterilidade, alterações na pele, câncer, etc Radiação não ionizante Queimaduras, lesões nos olhos e na pele,

etc Umidade Alterações sistemas respiratórios, pele, etc

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Local de acesso restrito a profissionais credenciados mas entendemos que o Técnico de Segurança deva visitar periodicamente e sempre acompanhado de um eletrotécnico para efetuar inspeção de segurança. Abaixo alguns parâmetros a serem observados quando da inspeção de segurança em salas elétricas: • Identificação de painéis; • Aterramento dos painéis; • Iluminação; • Iluminação de emergência; • Extintores de incêndio; • Existência de materiais estranhos ao trabalho (andaimes, chapas, caixas de papelão, etc); • Existência de luvas de alta tensão devidamente armazenada, assim como de grampos para

aterramento; • Existência de detectores de tensão; • Existência de procedimentos operacionais para manuseio e manobras como por exemplo inserção e

extração de disjuntores, etc; • Existência de trancas para consignação; • Existência de proteção contra contatos diretos entre homem e sistema elétrico (proteção física); • Sistema de ventilação e/ou pressurização; • Temperatura e umidade relativa do ar; • Piso isolante; • Telefones de emergência; • Inspeção visual nos cabos de aterramento de painéis (quando possível); • Auditar junto à operação quais equipamentos estão em manutenção e conferir a correta consignação.

Alertamos que é comum os eletricistas improvisarem pontas de prova para equipamentos de testes (megger, multímetros, etc). Isto é uma atitude que deve ser recriminada.

Já participamos de investigação de acidentes em que o eletricista ao efetuar teste com o multímetro em um painel de tomada de máquina de solda em 460 volts fechou curto circuito com as pontas do multímetro e como conseqüência teve perda parcial da visão. Neste caso a supervisão técnica também foi responsabilizada pois tinham conhecimento que os eletricistas habitualmente improvisavam as pontas de prova.

Outro ponto importante é verificar os porta-lâmpadas. Estes devem ser escolhidos considerando-se tanto a corrente quanto a potência absorvida pela lâmpada. O contato lateral dos porta-lâmpadas com rosca devem ser ligados ao condutor neutro, quando houver e somente podem ser usados quando devidamente protegidos contra riscos de contatos diretos. Existem casos de morte por choque devido ao péssimo estado do porta-lâmpada.

����&DQWHLURV�GH�2EUDV�� Nestes locais onde normalmente ficam as empresas contratadas, o Técnico de Segurança deve inspecionar periodicamente. Questionar sobre o arranjo físico e observar, principalmente as instalações

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elétricas. Estas instalações normalmente são improvisadas e propiciam risco elevado de acidentes. O aterramento elétrico das máquinas e equipamentos assim como a existência de tomadas e plugs devidamente especificados e ainda a utilização de cabos elétricos mal dimensionados (sobre carga) e com emendas devem ser alvo de inspeção periódica. É comum a utilização de chaves tipo faca totalmente avariadas e com fusíveis jampeados. Isto deve ser evitado. Recomendamos que o Técnico de Segurança exiga que o quadro de distribuição seja tecnicamente especificado e instalado.

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�� 2�TXH�ID]HU"� &RPR�ID]HU"� 3RU�TXH�ID]HU"� 5LVFRV�FXLGDGRV�

REVHUYDo}HV�01 Identificar fontes de alimentação • Identificar junto com a

operação pontos de alimentação (tomadas de área/gavetas) disponíveis e com potência suficiente para alimentar as instalações temporárias.

• Observar as distancias entre os pontos disponíveis e os locais de utilização.

• Definir junto com a operação os locais de instalação de painéis e transformadores.

• Observar a classificação de

áreas, os tipos de produtos e as proximidades de painéis/transformadores com tubulações, tanques, vasos e/ou canelatas, caixas de drenagem de águas pluviais ou de produtos.

• Para dimensionamento dos

alimentadores. • Para evitar que estes

interropam o acesso a equipamentos de processo e/ou os coloquem em risco.

• Para evitar acidentes e/ou incidentes

• Colocar etiqueta identificando a tensão e recomendando não ligar este circuito.

02 Preparar equipamentos/materias • Verificar (inspeção) as condições dos painéis e equipamentos

• Fazer testes de resistência de isolamento nos painéis e transformadores

• Verificar e testar (resistência de isolamento) cabos e luminárias Nota: estas atividades devem ser realizadas antes dos equipamentos/materiais serem transportados para área

• Transportar materiais e equipamentos para área

• Para garantir sua operacionalidade e segurança

• Para avaliar as condições de

uso • Para avaliar as condições de

uso

• Os equipamentos devem estar em condições que oferecem segurança à área

• Cuidado na realização deste teste, pois tensões elevadas estão presentes

• Cuidado na realização deste teste, pois tensões elevadas estão presentes

• Verificar a necessidade de PT para entrada de equipamentos na área. Os meios de transportes deverão estar com todas as condições de segurança

03 Montar equipamentos e instalações Nota: todas as atividades a seguir, devem ser realizadas com P.T., as quais deverão ser encerradas ao final de cada serviço. • Montar painéis e

transformadores nos locais previamente definidos.

• Manter junto aos painéis/tratos extintor especifico para eletricidade.

• Identificar os painéis por níveis de tensão. Ex: PN220V, PN480V.

• Para combater um possível principio de incêndio.

• Para evitar danos a

equipamentos devido a um erro de nível de tensão.

• O responsável pela P.T. deve estar devidamente credenciado.

• Verificar a validade e o tipo de meio exterior.

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• Construir proteção de andaime e lona para painéis e transformadores.

• Lançar cabos de distribuição e conecta-los aos painéis. Nota: Evitar lançar cabos sobre vias de acesso ou próximos a equipamentos ou fontes de calor.

• Com a área fora de operação e liberada, fazer teste de resistência de isolamento de todos os circuitos.

• Conectar os alimentadores à fonte.

• Energizar os painéis e medir

tensão (multiteste) em cada circuito antes de ligar qualquer carga. Nota: Esta atividade só poderá ser realizada com P.T. especifica.

• Para evitar defeitos devido a chuva ou água proveniente de serviços.

• Para avaliar as condições das instalações após sua montagem.

• Para conferir os níveis de tensão e as condições de uso.

• Devido aos riscos potenciais.

• Cuidado na realização deste teste, pois tensões elevadas estão presentes.

• Certificar-se de que a gaveta está desenergizada.

• Usar luvas de proteção e instrumentos aferidos e testados

• Usar EPI’ s como: luvas, óculos de segurança, etc.

04 Desmobilizar equipamentos e instalações Nota: Todas as atividades a seguir, devem ser realizadas com P.T., as quais deverão ser encerradas ao final de cada serviço. • Após a conclusão do evento,

desenergizar alimentadores e desconecta-los.

• Desconectar os cabos de distribuição dos painéis.

• Recolher cabos da área e rebobina-los.

• Retirar painéis e transformadores da área.

• Desfazer a proteção de andaimes e lonas.

• Deixar a área limpa e em ordem.

• Recuperar/condicionar equipamentos e materiais antes de devolver à ferramentaria.

• Para manter a área limpa e em ordem.

• Certificar-se de que a gaveta está desenergizada.

• Não deixar P.T’ s em aberto.

����&XLGDGRV�QR�0DQXVHLR�GH�)HUUDPHQWDV�(OpWULFDV��� Fundamental participação tem o Técnico de Segurança na avaliação dos procedimentos para utilização de máquinas elétricas dentre elas as furadeiras, esme-rilhadeiras, máquinas de solda, etc. É importante a utilização de EPI’ s quando do manuseio destes equipamentos. A utilização de relógios, jóias, roupas folgadas e até luvas devem ser evitadas quando do manuseio destes equipamentos. Deve-se efetuar inspeções periódicas nos equipamentos verificando a existência de fios com isolamento danificado, emendas mal executadas e estado de conservação dos plugs. Vamos descrever alguns dos principais riscos de acidentes e suas causas em máquinas elétricas de uso geral. POLICORTE

• Principais Riscos de Acidentes: ⇒ Ruptura do disco de corte ⇒ Contato da mão com o disco de corte ⇒ Emissão de partículas e poeiras

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⇒ Choque elétrico ⇒ Incêndio, etc

• Principais Causas dos Acidentes: ⇒ Montagem incorreta/defeito de fabricação ou especificação incorreta do disco ⇒ Ausência ou proteção inadequada ⇒ Corte de materiais não apropriados ⇒ Falha e/ou falta de isolação elétrica ⇒ Falta de aterramento elétrico ⇒ Presença de materiais inflamáveis, etc

MÁQUINA DE ROSQUEAR • Principais Riscos de Acidentes:

⇒ Choque elétrico ⇒ Lesões corporais diversas ⇒ Deslocamento da bancada de sustentação da máquina, etc

• Principais Causas de Acidentes: ⇒ Falta e/ou falha na aterramento elétrico ⇒ Uso de adereços tais como braceletes, relógios e até mesmo cabelos cumpridos e soltos ⇒ Erro de fixação, equipamento desalinhado, operação erra possibilitando o travamento da

peça, etc FURADEIRAS ELÉTRICAS

• Principais Riscos de Acidentes: ⇒ Peça desprender da morsa ⇒ Quebra da broca ⇒ Choque elétrico ⇒ Broca desprender da furadeira ⇒ Perfuração da mão ⇒ Projeção de partículas, etc

• Principais Causas de Acidentes: ⇒ Morsa mal apertada ⇒ Broca defeituosa ou de má qualidade ⇒ Falta e/ou falha no aterramento ou isolamento elétrico ⇒ Desatenção ao operar o equipamento ⇒ Procedimento inadequado, etc

ESMERRILHADEIRAS • Principais Riscos de Acidentes:

⇒ Quebra do disco ⇒ Choque elétrico ⇒ Projeção de partículas e/ou disco ⇒ Corte, etc

• Principais Causas de Acidentes: ⇒ Disco defeituoso ⇒ Falha no aterramento elétrico ou na isolação dos cabos elétricos ⇒ Projeção de partículas ⇒ Falha no equipamento, etc

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�Andaimes: São plataformas elevadas que permitem a execução de serviços em altura. Providencias devem ser tomadas para evitar acidentes com trabalhadores que utilizam estas plataformas. Abaixo recomendações mínimas para permissão de trabalhos em serviços que utilizam andaimes:

01. Dimensionamento do andaime deverá ser feito pelo supervisor devidamente qualificado; 02. O piso de trabalho dos andaimes deve possuir:

⇒ Forração completa; ⇒ Piso antiderrapante; ⇒ Ser nivelado e fixado de modo seguro e resistente.

03. Solicitar supervisão de elétrica caso tenha que movimentar, ou executar qualquer serviço próximo a rede elétrica;

04. A madeira utilizada deve ser de boa qualidade, não possuir nós, rachaduras e não ser pintada; 05. Não utilizar aparas de madeiras na confecção de andaimes; 06. Todo andaime deve possuir sistemas de guarda-corpo e rodapé, inclusive nas cabeceiras, em todo

o perímetro, exceto do lado da face de trabalho; 07. A proteção contra quedas, quando constituída de anteparos rígidos, em sistema de guarda-corpo e

rodapé, deve atender os seguintes requisitos: ⇒ Ser construída com altura de 1,20 metros para o travessão superior e 0,70 metros para o

travessão intermediário; ⇒ Ter rodapé com altura de 0,20 metros; ⇒ Ter vãos entre travessas preenchidos com tela ou outro dispositivo que garanta o

fechamento seguro da aberturas; ⇒ É proibido a utilização de escadas sobre o piso de trabalho para atingir maiores alturas; ⇒ Os montantes dos andaimes devem ser apoiados em sapatas sobre base sólida capaz de

resistir aos esforços solicitantes e às cargas transmitidas; ⇒ É proibido o deslocamento das estruturas dos andaimes com trabalhadores sobre os

mesmos; ⇒ As torres de andaimes não podem exceder, em altura, quatro vezes o menor demensao da

base de apoio, quando não estaiados; ⇒ O ponto de instalação de qualquer aparelho de içar materiais deve ser escolhido de modo a

não comprometer a estabilidade e segurança do andaime; ⇒ Os rodízios dos andaimes devem ser providos de travas de modo a evitar deslocamentos

acidentais e somente poderão ser utilizados andaimes moveis em superfícies planas; ⇒ As peças de contraventamento devem ser fixadas nos montantes por meio de parafusos,

braçadeiras ou por encaixe em pinos, devidamente travados ou contrapinados, de modo que assegurem a estabilidade e a rigidez necessárias ao andaime.

Para todo serviço que necessite a execução sobre andaimes deverá ser elaborada uma Análise de Risco especifica e ter o acompanhamento direto do supervisor técnico e do Técnico de Segurança. A NR-18 deve ser consultada e seguida de forma a garantir a integridade física dos colaboradores. Cesto Aéreo Os cestos aéreos (caçambas) são amplamente utilizados em serviços de montagens e manutenção elétrica. Podemos mencionar algumas aplicações:

⇒ Montagens e/ou reparos em iluminação pública; ⇒ Montagens ou manutenção em isoladores de subestações; ⇒ Montagens ou manutenção de cabos/barramentos de entrada de subestações, etc.

Obviamente devemos cuidar para que todos os procedimentos seguros sejam adotados para garantir a integridade física do trabalhador. A observação sobre os riscos elétricos deve ser

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criteriosamente estudada tanto pelo trabalhador que está no cesto aéreo assim como pelo operador que está no solo. Alguns itens significativos que devem ser observados;

⇒ O posicionamento do caminhão, principalmente o nivelamento; ⇒ A correta montagem do cesto no braço do caminhão; ⇒ Movimentação do caminhão com o trabalhador já dentro do cesto; ⇒ Confiabilidade de operação do caminhão, inclusive com a manutenção eficaz; ⇒ Movimentação do cesto com o caminhão parado sem observar as distancias de segurança

para cada atividade; ⇒ Comunicação eficiente entre operador e trabalhador que está no cesto; ⇒ Utilização correta dos EPI’ s; ⇒ Isolamento adequado da área de trabalho; ⇒ Correta identificação dos possíveis circuitos que permanecerão energizados; ⇒ Correta consignação dos equipamentos; ⇒ Habilitação do pessoal envolvido, inclusive do motorista e operador do cesto aéreo; ⇒ Sinalização correta do caminhão; ⇒ Não pode ser aumentada a altura de trabalho com colocação de artifícios dentro do cesto,

etc. A eliminação de esforços físicos, a agilidade no posicionamento para execução do trabalho são algumas das vantagens da utilização de cestos aéreos. O caso acima mencionado refere-se a trabalhos em sistemas desenergizados. Para trabalhos sob tensão outros cuidados e equipamentos de proteção específicos devem ser considerados. Existem empresas especializados em serviços de eletricidade sob tensão. Escadas O que observamos é a total falta de cuidados desde o armazenamento até a montagem e amarração da escada para execução de trabalhos em altura. As escadas devem ser armazenadas na posição horizontal, fixada em braçadeiras contra a parede. Escadas armazenadas em veículos devem ser cuidadosamente apoiadas para evitar ocorrência de defeitos e até mesmo vibração quando da movimentação do veiculo. Quando do transporte das escadas devemos cuidar para que as mesmas sejam transportadas observando uma altura tal que não seja possível a ocorrência de choques com obstáculos e/ou pessoas. Devemos procurar manter a parte da frente a uma altura superior a 2 metros para, por exemplo, evitar que a mesma possa atingir uma pessoa. A parte de traz poderá ser deixada próximo ao nível do piso. Uma inspeção rigorosa deve ser efetuada antes da utilização de escadas pois é comum a utilização com montantes danificados, faltando sapatas de segurança, etc. Quando assentarmos uma escada devemos providenciar imediatamente a amarração da mesma. Esta amarração deve ser feita observando os pontos seguros de sustentação. É comum observarmos a colocação do cinto de segurança amarrado na própria escada e a mesma sem amarração. Nunca permitir que o trabalhador suba a escada carregando ferramentas, objetos, peças, etc, estes materiais devem ser içados após o correto posicionamento do trabalhador. A improvisação de escadas (curtas ou longas) deve ser recriminada, pois isto é fator de insegurança e pode provocar acidentes. Existem os “ MacGiver’ s” , que quando estão usando escadas de abrir fazem a passagem de um lado a outro da escada sem descer ao solo ou simplesmente descem de costas. Estas atitudes devem ser proibidas. Devemos sempre limitar ao terceiro degrau superior o ponto máximo de subida em uma escada. ����

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6ROGDJHP�H�&RUWH�(OpWULFR�� Cuidados na utilização destes equipamentos devem ser pontos de observação constante de supervisores de manutenção e equipe de Segurança do Trabalho. Treinar os operadores é o primeiro passa para execução destas e de qualquer outra atividade. Os cuidados relativos a segurança do local de trabalho, segurança relativas ao pessoal e ao equipamento devem ser contemplados nos treinamentos. Sabemos que o calor produzido por arcos elétricos e que também suas irradiações podem provocar incêndios. Logo temos que cuidar para que toda área de soldagem seja equipada com sistema de combate a incêndios. Devemos fazer instalação de barreiras contra respingos através de biombos metálicos ou proteções não inflamáveis. O conhecimento dos procedimentos para casos de incêndios devem ser observados para cada local de trabalho. Quando do início dos serviços devemos providenciar a eliminação de qualquer possível causa de incêndio. Devemos ter a consciência de que locais onde iremos utilizar solda ou corte não devem conter líquidos e gases inflamáveis e nem materiais sólidos como papel, madeiras, etc. Autorização para soldagem deve ser também uma exigência para possibilitar a execução de trabalhos com solda. A autorização deve ser feita pela Supervisor Técnico, mas entendemos que a mesma deva ser previamente analisada pelo Técnico de Segurança. Devemos sempre alertar sobre a necessidade de inspeção da área após o serviço de solda pois podem ocorrer resíduos como fagulhas ou partes de metais quentes que poderão promover um incêndio. A ventilação em um local onde se executa tarefas de soldagem e/ou corte elétrico deve ser suficiente para eliminar os gases, vapores e fumos gerados nos respectivos processos de trabalho. Na maioria das vezes a ventilação natural atende, mas podem ocorrer certos trabalhos que venham a exigir a instalação de ventilação forçada ou outro tipo de condição segura quer com a instalação de coifa de exaustão ou filtros de respiração e até máscaras com suprimento de ar individual. Óbvio que estas condições devem ser analisadas e o Técnico de Segurança deve estar atento para tomar as devidas providencias. Caso em que trabalhadores reclamam de irritação nos olhos, nariz ou na garganta quando estão executando trabalhos de soldagem e/ou corte elétrico são indícios significativos de uma ventilação inadequada no local de trabalho. É importante salientarmos que locais como poços, galerias, tanques, entre outros são considerados trabalhos em áreas confinadas e a soldagem deve ser precedida de todo um acompanhamento das condições de segurança que devem ser implementadas, inclusive com a possibilidade de ser necessário a utilização de mascaras especiais. Vale salientar que uma atmosfera com níveis de oxigênio inferiores a 18% pode provocar tonturas, perda de consciência e até morte. No que tange a choques elétricos como vimos em capítulos anteriores eles podem causar a morte. Temos que cuidar para que as instalações elétricas sejam executadas dentro de normas técnicas e que sejam sempre devidamente aterradas. Devemos alertar ao soldador que o mesmo nunca deve tocar em partes elétricas que estejam energizadas. Tanto a rede de alimentação quanto os cabos de entrada e também os cabos de soldagem assim como porta-eletrodo, a pistola ou tocha de soldar, os terminais de saída da máquina e a própria peça a ser soldada caso não esteja corretamente aterrada são pontas que podemos considerar como partes vivas de um circuito elétrico e podem provocar o choque elétrico. A voltagem através do arco elétrico varia de 15 a 40 volts e é basicamente em função do tipo e tamanho do eletrodo. Para que se forme o arco elétrico é necessária uma tensão de valor mais elevado. A este valor chamamos de voltagem de circuito aberto ou a vazio. Estas tensões em vazio podem provocar choques elétrico graves e cuidado ainda maior deve ser tomado quando vários soldadores trabalham com arcos elétricos de diversas polaridades ou quando se utilizam máquinas de corrente alternada, pois nestes casos as tensões em vazio das várias fontes de energia podem se somar e o valor resultante aumentam o risco.

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Para que o soldador evite o choque elétrico ele deve: � Nunca trocar eletrodos com as mãos sem usar luvas devidamente secas; � Nunca trocar eletrodo sobre piso molhado ou superfícies aterradas; � Deve desenvolver a mentalidade de isolar o seu corpo quer seja da peça com da pinça do eletrodo

metálico de forma a não permitir que a parte metálica toque sua pele; � Deve conscientizar da necessidade de se utilizar cabos e pinças bem isoladas assim como roupas

secas; � O soldador deve observar se existe ligação da estrutura das máquinas a um ponto seguro de

aterramento próximo ao local de trabalho, pois isto é condição segura e deve ser obrigatória para garantir a integridade física do soldador.

� Os plug e tomadas de energia elétrica devem ser providos de um pino de aterramento e a montagem desse sistema deve ser efetuada por eletricista experiente. Recomenda-se que executemos um sistema elétrico para painéis de alimentação de máquinas de solda onde para que conectemos ou removemos um plug o sistema seja desligado. Cuidados especiais em canteiros de obras, pois é comum observarmos cabos de solda passando

praticamente junto com cabos de energia elétrica e também a ocorrência de cabos com excesso de sujeira tais como óleos, graxas e isto ira provocar um desgaste mais acentuado nos referidos cabos e podem comprometer o isolamento do mesmo.

Quando temos a circulação de corrente elétrica em um condutor teremos o surgimento de campos eletromagnético. As correntes de um sistema de soldagem também criam tais campos em torno dos cabos de solda. Existem maquinas de soldar que geram altas freqüências para abertura do arco ou até durante todo o processo de soldagem. Por este motivo, pessoas que fazem uso de marca-passo e até de lentes de contato, devem passar por uma análise médica e ter a autorização do mesmo para que possa executar serviços de solda elétrica.

Em soldagem temos que cuidar da proteção da visão e da pele. A utilização de máscara com vidro ou dispositivo de opacidade adequado ao processo e à aplicação são fundamentais para a proteção. Abaixo tabela orientativa:

352&(662� &255(17(�(/e75,&$��$PSHUHV��

23$&,'$'(�Soldagem a plasma Até 100A 10 Soldagem a plasma De 100 a 400A 12 Soldagem a plasma De 400 a 800A 14

Soldagem TIG Até 50A 10 Soldagem TIG De 50 a 150A 12 Soldagem TIG De 150 a 500A 14

Soldagem MIG/MAG De 60 a 160A 11 Soldagem MIG/MAG De 160 a 250A 12 Soldagem MIG/MAG De 250 a 500A 14

É recomendado que o soldador inicie com uma opacidade alta para que se verifique a zona do arco e então reduzir a opacidade para que tenha uma visão adequada da área de soldagem sem possibilitar problemas para os olhos.

A emissão de raios ultravioleta e infravermelha proveniente de arcos elétricos provoca queimadura na pele e para tanto se recomenda que o soldador se proteja seguramente contra os efeitos destas irradiações e para isto deve:

� Não arregaçar as mangas da camisa ou avental de forma a não deixar descoberta nenhuma área de corpo;

� Usar sempre gorro, jaqueta, avental, luvas e perneiras de material resistente ao calor. A proteção auditiva também é fator importante, pois certas operações de soldagem produzem

ruída intensidade elevada. Alem de proteger contra o ruído de propriamente dito a utilização de protetores auriculares impede a entrada de fagulhas e ou respingos no canal auditivo.

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����$QiOLVH�GH�5LVFRV�GH�7DUHIDV�H�3URFHGLPHQWRV�2SHUDFLRQDLV�� È fundamental que antes de iniciarmos uma atividade tenhamos a elaboração de uma análise de riscos. Esta análise deve ser efetuada com a participação de todos os envolvidos. Um procedimento operacional também deve ser adotado. Na página seguinte, apresentamos um modelo de análise de risco da tarefa. Trata-se um modelo e que não deve ser aplicado sem as dividas adequações aos sistemas e tarefas. Recomendamos o comprometimento do técnico de segurança nas questões relativas a análise de riscos de tarefas pois é comum as mesmas caírem no descrédito e serem feitas apenas como rotina e não como uma ferramenta para garantir a segurança dos trabalhadores e equipamentos. 1�� 2�TXH�ID]HU"� 5LVFRV�

2FXSDFLRQDLV�5HFRPHQGDo}HV�GH�6HJXUDQoD��0HLR�$PELHQWH�

01 • Apresente a Análise de Risco para o SESMT da Fiscalização e ao Técnico de Segurança.

02 Preparação do pessoal • Divulgue esta Análise de Riscos de Tarefa – ART. • Realize Diálogo Diário de Segurança – DDS,

ressaltando a periculosidade da tarefa. • Delimite a área de serviço e os acessos ao local.

03 Isolamento e sinalização • O responsável pela tarefa, orientado pelo SESMT, deve sinalizar todo o perímetro da obra com correntes e/ou fitas zebradas. Serão colocadas placas alusivas de “ EQUIPAMENTO ENERGIZADO” .

• Isole a área do painel. • Oriente os colaboradores sobre a necessidade de

manter e respeitar a sinalização. 04 Alimentação de energia • Contato com

energia elétrica.

• Oriente os executores da tarefa da correta utilização da unidade extintora.

• Verifique o aterramento elétrico do equipamento. • Determine os caminhos de acesso, as saídas de

emergência e o ponto de ambulância e telefone da ambulância.

• Durante a execução da tarefa, utilize os EPI’ s básicos.

Obs: Caso haja interrupção na execução da tarefa, o executante ao reinicia-la, deverá refazer este procedimento.

05 Ordem e limpeza • O executante da tarefa realizará a limpeza do local. • Todo o descarte (lixo) deve ser encaminhado para

local adequado. Outro fator preponderante para garantir condições seguras de trabalho é o desenvolvimento de procedimentos técnicos.

A seguir sugestão para elaboração de procedimento técnico. O objetivo é nortear o executante sobre a tarefa, ou seja:

� O que fazer? � Como fazer?

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� Por que fazer?

6(*85$1d$�126�6(59,d26�'(�(/(75,&,'$'(��

2�TXH�ID]HU"� &RPR�ID]HU"� 3RU�TXH�ID]HU"� 5LVFRV���2EV��01 Atividades

preliminares • Analisar a documentação

técnica tais como: diagramas unifilar e funcional, interligações, etc.;

• Elaborar ART – análise de risco da tarefa, observando toda documentação técnica e as particularidades de cada sistema elétrico;

• Verificar os EPI’ s e EPC’ s necessários;

• Inspecionar ferramental e instrumental necessário;

• Identificar os procedimentos técnicos para cada tipo de serviço;

• A supervisão irá definir os trabalhadores habilitados para execução da tarefa;

• Debater com a equipe as peculiaridades e todos os aspectos de segurança relativos ao serviço;

• Elaborar roteiro de manobras de liberação.

• Para melhor conhecimento do sistema elétrico.

• Para minimizar e

manter sobre controle o potencial de risco do serviço.

• Para garantir a

eficiência dos mesmos;

• Para que os serviços sejam executados de forma padronizada.

• Para manter todos

informados sobre o serviço.

• Para liberar de forma segura os serviços.

02 Tirar permissão de trabalho/consignação.

• Analisar em conjunto com o operador os riscos do serviço.

• Analisar a ART. • Certificar-se da abrangência da

PT/consignação. • Acompanhar ou executar as

manobras de desenergização e liberação dos serviços em conformidade com o roteiro previamente elaborado.

• Identificar com o operador os equipamentos e sistema a ser trabalhado.

• Sinalizar com fitas de cor amarela a área onde estão equipamentos energizados vizinhos à área de serviço.

• Verificar com detetor de tensão a ausência ou não de potencial

• Para eliminar ou minimizar a possibilidade de acidente e/ou incidente.

• Para ter conhecimento da real condição do sistema elétrico.

• Para evitar enganos. • Para garantir a

integridade dos profissionais.

• Responsável pela PT/consignação deve ser credenciado para tal.

• Usar luvas especificadas para o nível de tensão.

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nos equipamentos e sistemas liberados.

• Para alta tensão usar luvas e testar o detetor em circuito sabidamente energizado.

• Travar com cadeados os equipamentos de manobras pertencentes ao sistema em serviço.

• Aterrar o sistema/equipamento liberado.

• Para evitar manobras

indevidas. • Para proteger os

executantes contra manobras indevidas e/ou induções.

• Atenção para as

alimentações de retorno.

03 Durante a execução dos serviços.

• O serviço somente deve ser iniciado após a liberação da PT/consignação e de ART.

• Usar ferramental adequado, nunca improvisar.

• Portar e usar os EPI’ s recomendados.

• Manter em local visível e de fácil acesso os diagramas unifilar e funcional.

• Alterações na seqüência ou nas condições de segurança do serviço devem ser comunicadas ao supervisor e, se necessário, revisar a ART.

• Conservar a distancia de segurança das partes energizadas.

• Avaliar os riscos e a sinalização quando da execução de testes com potencial elevado, observando os procedimentos operacionais para cada teste.

• Verificar as condições de segurança sempre que se ausentar do local do trabalho e quando for reiniciar o serviço.

• Executar os serviços observando os procedimentos técnicos operacionais.

• Para se auto preservar. • Para não executar

serviços com duvida. • Para garantir a barreira

isolante do ar. • Para evitar descargas

elétricas em outros executantes.

• Para garantir sua

própria integridade. • Para garantir qualidade

e padronização.

• Usar luvas de alta-

tensão e descarregar os equipamentos após os testes.

• Usar o detetor de

tensão.

04 Conclusão dos serviços

• Inspecionar os equipamentos e sistemas observando:

• Condições de energização. • Cabos bem conectados. • Curtos-circuitos para testes

retirados.

• Para garantir a condição operacional dos mesmos.

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• Sistema de proteção ativos. • Caixas de conecções vedadas. • Buchas e isoladores limpos e

sem avarias. • Sistemas de refrigeração

desobstruídos. • Ausência de

materiais/ferramentas no interior dos equipamentos.

• Retirar todos os aterramentos provisórios (na seqüência inversa do aterramento).

• Retirar sinalização e fitas de isolamento da área.

• Retirar equipamentos e materiais da área.

• Acompanhar ou executar as manobras de normalização do sistema elétrico, conforme roteiro previamente elaborado.

• Dar baixa na PT/tirar consignação.

• Para evitar curtos

circuitos. • Para manter a área

limpa e em ordem.

Recomendamos alguns pontos a serem observados Técnico de Segurança quando da execução de trabalhos em uma subestação elétrica:

� Exigir Análise de risco da tarefa; � Exigir procedimento técnico operacional para o desenvolvimento das atividades; � Exigir que o detetor de tensão seja testado em um sistema sabidamente energizado; � Alertar para que seja seguida uma seqüência de aterramento:

1. Primeiramente conectar o cabo do conjunto de aterramento à malha de terra da subestação; 2. Com o bastão e usando luvas de alta tensão conectar as três pontas do conjunto de

aterramento a cada fase do barramento, linha ou equipamento. � Questionar sobre a atualização dos diagramas unifilar e funcional. É comum execução de serviços

com diagramas desatualizados e isto é um grande risco de acidentes; � Alertar quanto a distancias mínimas a serem observadas dos equipamentos/sistemas energizados.

7(16­2��YROWV�� 'LVWDQFLD�PtQLPD�HQWUH�RV�SRQWRV�HQHUJL]DGRV�H�R�SRQWR�GH�DOFDQFH�GR�WUDEDOKDGRU��FP��

600 a 7.500 30 7.500 a 15.000 50 15.000 a 50.000 100 50.000 a 69.000 150

69.000 a 138.000 180 138.000 a 230.000 230

� Avaliar as condições atmosféricas e questionar a real necessidade de trabalhos na subestação

quando a umidade do ar for maior do que 70%; � Verificar se os trabalhadores estão, portanto adereços como pulseiras, relógios, cordões. Estes

podem provocar curto circuito;

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� Em subestação aéreas com partes energizadas somente permitir o uso de andaimes e escadas de fibras de vidro;

� Observação o real cumprimento das normas relativas ao uso do cinto de segurança. É normal eletricistas trabalharem sobre transformadores com altura superior a 2 metros e não usarem o cinto de segurança.

Equipamentos de Teste Elétricos: Vários testes elétricos são normalmente executados pela manutenção. Existem vários equipamentos elétricos que são utilizados em manutenções preventivas. Na página seguinte, relacionamos alguns testes elétricos, suas aplicações e finalidades. Por questões de segurança os testes elétricos devem ser efetuados por profissionais devidamente qualificados e com experiência, pois nestes testes temos valores altos de tensão e corrente capazes de provocar sérios acidentes.

(48,3$0(172�'(�7(67(�

$3/,&$d­2�'2�7(67(�

),1$/,'$'(�'2�7(67(�

Megger Transformadores, motores, cabos elétricos, etc.

Isolamento

Medidor fator de Potencia

Transformadores e buchas Verificar condições do isolamento através de fugas de corrente

Ponte de weasttone Transformadores Resistência elétrica de enrolamento Ponte kelvin Transformadores contatos

elétricos Resistência de contato e de enrolamento

Capacimetro Banco de capacitores Medição da capacitância Multímetro Testes elétricos diversos Continuidade, medição de ausência

de tensão, testes em tensão até 500VAC

TTR – Transform Turn Rátio Transformadores Relação de espiras Megger de terra Sistema de aterramento Resistência de aterramento e

resistividade do solo Micro Ohmimetro Disjuntores, contatores, ets Resistência de contato PROCEDIMENTOS PARA MEDIDA DE RESISTÊNCIA ÔHMICA DE CONTATOS: Passo 01

� O que fazer? - Tirar permissão de trabalho (PT)

� Como fazer? - Manter contato com operador da área e analisar em conjunto os riscos inerentes ao serviço; - Identificar com o operador o disjuntor, contator ou chave a ser medida a resistência de contato; - Acompanhar ou realizar desenergização do circuito de equipamento; - Sacar gaveta, disjuntor, contator e travar com cadeado.

� Por que fazer? - Para manter a operação informada sobre os serviços a serem realizados; - Para evitar erros de identificação do equipamento.

� Riscos/ Cuidados/ Observações: - Responsável pela PT deve ser credenciado; - Certifica-se de ausência de tensão com utilização do detetor de tensão.

Passo 02 � O que fazer?

- Preparar equipamento para teste.

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� Como fazer? - Desconectar os cabos de entrada e saída do equipamento para o teste; - Limpar os terminais de entrada e saída do equipamento; - Verificar validade da aferição do micro ohmímetro; - Preencher ficha de teste com os dados do equipamento e instrumento; - Verificar compatibilidade da tensão da tomada de área com a tensão de alimentação do

instrumento; - Montar o equipamento de teste em superfície plana, firme e nivelada, afastada de grandes

massas de ferro e campos magnéticos elevados. � Por que fazer?

- Para não comprometer as medições; - Para garantir medidas corretas; - Para compor o histórico do equipamento; - Para obter medidas corretas.

Passo 03 � O que fazer?

- Medir a resistência de contato. � Como fazer?

- Operar o equipamento (disjuntor, contator, chaves) de modo a fecha-lo; - Conectar os cabos do micro-ohmímetro nos terminais de entrada e saída do pólo da fase “ R”

do equipamento; - Colocar o seletor de escala na posição correspondente ao maior fator de multiplicação; - Fazer a leitura da resistência de contato e registrar na ficha de teste; - Este passo deve se repetido para as fases “ S” e “ T” .

Passo 04 � O que fazer?

- Avaliar resultados. � Como fazer?

- Comparar os resultados obtidos com os do histórico do equipamento (caso não exista histórico, comparar com equipamentos similares e preferencialmente do mesmo fabricante);

- Para quaisquer valores superiores a 5% de diferença nos valores obtidos entre contatos do mesmo equipamento, merece ser investigada;

- Incremento de resistência de contato no mesmo equipamento, merece investigação; - Caso a resistência de contato for anormal, ou seja, contrarie os critérios anteriores, tomar as

seguintes ações; a) Operar o equipamento (fechar/abrir) algumas vezes e repetir o

teste; b) Limpar os contatos, observando as recomendações do

fabricante; c) Ajustar a pressão das molas conforme instrução do fabricante;

- Caso a resistência de contato não fique com valor admissível, substituir os contatos ou mantê-los fazendo acompanhamento da temperatura do equipamento.

Passo 05 � O que fazer?

- Conectar os cabos do equipamento; - Liberar gavetas/disjuntor/contator; - Retirar as placas de advertência; - Limpar a área; - Acompanhar ou executar manobras de energização do equipamento, conforme normas da

empresa; - Dar baixa na PT.

Qualidade da Energia

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Atualmente temos possibilidade de verificarmos a “ qualidade de energia” “ que estamos aplicando em nossos equipamentos” . Podemos avaliar os sinais elétricos medindo com certa facilidade os picos e variações de tensão; consumo de energias ativas, reativas e o fator de potencia das instalações. O mercado nos oferece vários tipos de equipamentos portáteis que em aplicação conjunta com software pode nos indicar com precisão a real situação de vários parâmetros referentes a energia elétrica que estamos consumindo em nossa unidade fabril. ����$FLGHQWHV�GH�7UDEDOKR��3HUILO�GRV�$FLGHQWDGRV�� Segundo recente estudo do Ministério da Previdência Social, homens na faixa etária de 45 e 54 anos e trabalhadores de empresas chamadas de indústrias pesadas são as principais vitimas de acidentes no Brasil. Os custos para o Brasil, somente com problemas de acidentes do trabalho, giram em torno de R$ 20 bilhões por ano. Estes valores são pagos em benefícios, despesas com reabilitação profissionais entre outros. Assusta constatarmos que nove pessoas, em média, a cada grupo de mil são acidentadas por ano. Causas das Mortes:

� Impacto causado por objeto lançado, projetado ou em queda; � Desabamento ou desmoronamento; � Choques elétricos; � Contato com máquinas; � Exposição a gases e vapores; � Queda com diferença de nível; � Trabalhador confinado ou aprisionado em ambiente pobre em oxigênio; � Acidente em automóvel.

As Principais Vítimas: � Servente de obras; � Trabalhadores de minas e pedreiras; � Outros trabalhadores da construção civil; � Eletricista de manutenção; � Escorador de minas; � Motorista de caminhão; � Operários de linha de produção; � Carpinteiros; � Operador de serras, preparadores de compensados e aglomerados; � Eletricistas de instalações em geral.

Conforme registros mais recentes do Ministério do Trabalho e Emprego, aconteceram no Brasil 376.240 acidentes do trabalho com afastamento no Brasil no ano de 2000, com 3.094 mortes. Em 1999, foram 376.240 acidentes e 3.896 mortes. ����(VWDWtVWLFD�HP�6HJXUDQoD�GR�7UDEDOKR��� O Técnico de Segurança deve ter controle e manter informado aos diversos níveis hierárquicos dados sobre os acidentes ocorridos. Estes dados devem contemplar:

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� Número de empregados no período; � Número de acidentes com perda de tempo ocorridos no período; � Número de dias perdidos com acidentes no período; � Número de homem-hora trabalhada no período; � Coeficiente de freqüência; � Coeficiente de gravidade.

Para determinação dos coeficientes de freqüências e de gravidade devemos considerar as seguintes definições:

� Homem-hora-trabalho (HHT): É assim total das horas efetivamente trabalhadas por todos os empregados da empresa;

� Dias perdidos: É o número total de dias em que o acidentado fica afastado em função do acidente; � Coeficiente de freqüência (CF): É o número de acidentes com perda de tempo por um milhão de

Homem-Hora-Trabalho; � Coeficiente de gravidade (CG): É o número de dias perdidos e dias debitados por um milhão de

Homem-hora-trabalho.

7$%(/$�3$5$�'(7(50,1$d­2�'26�',$6�'(%,7$'26�1$785(=$� $YDOLDomR�3HUFHQWXDO� 'LDV�'HELWDGRV�

Morte 100 6.000 Incapacidade total e permanente 100 6.000 Perda da visão de ambos os olhos 100 6.000 Perda da visão de um olho 30 1.800 Perda do braço acima do cotovelo 75 4.500 Perda do braço abaixo do cotovelo 60 3.600 Perda da mão 50 3.000 Perda do primeiro quirodátilo (polegar) 10 600 Perda de qualquer outro dedo da mão 5 300 Perda de dois quirodátilo (exceto o polegar) 12 ½ 750 Perda de três quirodátilo (exceto o polegar) 20 1.200 Perda de quatro quirodátilo (exceto o polegar) 30 1.800 Perda do polegar e qualquer outro quirodátilo 20 1.200 Perda do polegar e de dois outros quirodátilo 25 1.500 Perda do polegar e de três outros quirodátilo 33 ½ 2.000 Perda do polegar e de outros quatros quirodátilo 40 2.400 Perda da perna acima do joelho 75 4.500 Perda da perna na altura do joelho ou abaixo dele 50 3.000 Perda do pé 40 2.400 Perda do primeiro pododátilo e de outros ou mais pododátilos 6 300 Perda do primeiro pododátilo de ambos os pés 10 600 Perda de qualquer outro pododátilo (exceto o dedo grande) 10 600 Perda da audição de um ouvido 10 600 Perda da audição de ambos os ouvidos 50 3.000 Observe que no caso de morte são debitados 6.000 dias. Isto é baseado na sobrevivência do trabalhador que é estimado em 20 anos. ����5HVSRQVDELOLGDGHV�&LYLO�H�&ULPLQDO�

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� O Direito do Trabalho enfatiza cada vez mais a responsabilidade do empregador quando da ocorrência de infortúnios decorrentes de uma ordem para execução de uma tarefa. Para efeito legal, define-se $FLGHQWH�GH�7UDEDOKR aquele decorrente do exercício do trabalho e serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução permanente ou temporária da capacidade para o trabalho. O empregador ou seu preposto deve zelar pela segurança de seus funcionários. Ao determinar a execução de uma tarefa deve-se observar os seguintes princípios básicos:

� Habilitação do empregado para a execução da tarefa; � Viabilização de execução da tarefa e; � Condições de segurança para a execução da tarefa.

Por outro lado, o artigo 158 da CLT, diz que o empregado deve estar atento as Normas de Segurança, colaborando de forma efetiva com a empresa quanto às precauções a tomar para evitar acidentes do trabalho e/ou doenças ocupacionais. No caso de Responsabilidade Criminal do empregador a mesma fica evidenciada com a simples omissão em que o empregador permita que uma determinada tarefa seja realizada em condições inseguras. Não é necessário que o acidente ocorra quando da ordem para execução em condições inseguras. O Código Penal Brasileiro em seu artigo 121 trata do homicídio culposo. No parágrafo 3º menciona sobre a hipótese de a morte ser provocada por acidente do trabalho cuja culpa pode ser imputada à chefia ou qualquer preposto do empregador. O homicídio culposo caracteriza-se pela imprudência, negligência ou imperícia e a culpa pode ser evidenciada por:

� Falta de qualificação do empregado para executar a tarefa; � Falta de fiscalização e supervisão dos serviços; � Omissão, falta de cautela ou atenção nas guardas do bem, etc.

Para a Responsabilidade Civil temos a obrigatoriedade de reparação do dano causado mediante indenização pecuniária. O dolo e a culpa originam a responsabilidade civil.

Fica caracterizado a responsabilidade civil do empregador pela culpa ou dolo e ainda pela existência do dano e também pelo anexo causal entre a conduta do agente e o dano. ����&XVWRV�GRV�$FLGHQWHV�� Lamentavelmente o Técnico de Segurança não utiliza deste valioso índice que pode ser extrapolado em várias simulações de forma a evidenciar a necessidade de investimentos em novos maquinários, treinamentos, etc. Basicamente o custo efetivo (Cef) de um acidente é a diferença entre o custo do acidente (Cac) e o ressarcimento de despesas (Rss). Cef = Cac – Rss Por outro lado o custo do acidente (Cac) é o somatório de parcelas devidas a:

� Custo, limitado a 15 dias, do afastamento do empregado; � Custo devido a reposição de materiais, equipamentos e/ou ferramentas danificadas no acidentes; � Custo devido as despesas decorrentes dos primeiros dos primeiros socorros; � Custos devidos a paralisações e perda de produção a até lucro cessante, etc.

Se o Técnico de Segurança utilizar destes parâmetros, certamente terá maior facilidade em sensibilizar e obter recursos para investimento em treinamento de pessoal, modernização de equipamento, mudança no lay out da oficina, etc.

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Obviamente não contemplamos os custos imputados para tratamento de saúde, inclusive reabilitação. Estes custos normalmente são repassados ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Enfim, o assunto é vasto e debates estão sendo realizados sobre o tema. ���

�15����±�,QVWDODo}HV�H�6HUYLoRV�HP�(OHWULFLGDGH�� Em breve, provavelmente no início de 2003, teremos um novo texto da NR-10. Alterações e inclusões de pontos de suma importância estarão contemplados na nova redação. O Técnico de Segurança deve estar atento e agir imediatamente para atender às novas recomendações. Alguns pontos que deverão fazer parte do novo texto são:

� Elaboração de procedimentos operacionais deverão contemplar recomendações de segurança; � Documentação técnica atualizada e disponível para os trabalhadores. Isto quer dizer que os

diagramas elétricos devem estar “ atualizados” . � O trabalhador poderá exercer o direito de recusa, o que quer dizer que se ele entender que não está

preparado para exercer a tarefa ou até mesmo por falta de proteção coletiva e/ou individual ele poderá se recusar a executar a tarefa;

� “ Two Men Role” , ou seja, o eletricista não poderá executar sozinho nenhum serviço em instalação elétrica de alta tensão;

� Obrigatoriedade de treinamento para execução de serviço em eletricidade. Pode ser estipulado um mínimo de 80 horas de treinamento.

A seguir texto de atual NR-10

10.1 – Esta Norma Regulamentadora – NR – fixará as condições mínimas exigíveis para garantir a segurança dos empregadores que trabalham em instalações elétricas, em suas diversas etapas, incluindo projeto, execução, operação, manutenção, reforma e ampliação e, ainda, a segurança de usuários e terceiros.

10.1.1 – As prescrições aqui estabelecidas abrangem todos os que trabalham em eletricidade, em qualquer das fases de geração, transmissão, distribuição e consumo de energia elétrica.

10.1.2 – Nas instalações e serviços em eletricidade, devem ser observados no projeto, execução, operação, manutenção, reforma e ampliação, as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na falta destas, as normas internacionais vigentes.

10.2 – Instalações: 10.2.1 – Proteção Contra o Risco de Contato 10.2.1.1 – Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que

seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.

10.2.1.2 – As partes de instalações elétricas a serem operadas, ajustadas ou examinadas, devem ser dispostas de modo a permitir um espaço suficiente para trabalho seguro.

10.2.1.3 – As partes das instalações elétricas não cobertas por material isolante, na impossibilidade de se conservarem distancias que evitem contatos casuais, devem ser isolados por obstáculos que ofereçam, de forma segura, resistência a esforços mecânicos casuais.

10.2.1.4 – Toda instalação ou peça condutora que não faça parte dos circuitos elétricos, mas que, eventualmente, possa ficar sob tensão, deve ser aterrada, desde que esteja em local acessível a contatos.

10.2.1.5 – O aterramento das instalações elétricas deve ser executado, obedecendo ao disposto no subitem 10.1.2.

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10.2.1.6 – As instalações elétricas, quando a natureza do risco exigir e sempre que tecnicamente possível, devem ser providas de proteção complementar através de controle a distancia, manual e/ou automático.

10.2.1.7 – As instalações elétricas que estejam em contato direto ou indiretas com a água e que possam permitir fuga de corrente devem ser projetadas e executadas, considerando-se as prescrições previstas no subitem 10.1.2, em especial quando à blindagem, estanqueidade, isolamento e aterramento.

10.2.2 – Proteção Contra Riscos de Incêndio e Explosão 10.2.2.1 - Todos as partes das instalações elétricas devem ser projetadas, executadas e conservadas

de acordo com as prescrições do subitem 10.1.2, para prevenir os riscos de incêndio e explosão.

10.2.2.2 – As instalações elétrica sujeiras maior risco de incêndio e explosão devem ser projetadas e executadas com dispositivos automáticos de proteção contra sobrecorrente e sobretensão, alem de outras complementares, de acordo com as prescrições previstas no subitem 10.1.2.

10.2.2.3 – Os ambientes das instalações elétricas, que contenham risco de incêndio, devem ter proteção contra fogo, de acordo com as normas técnica vigentes no País.

10.2.2.4 – As parte das instalações elétricas, sujeiras a acumulação de eletricidade estática devem ser aterradas, seguidos – se prescrição no subitem 10.1.2.

10.2.3 – Componentes das Instalações 10.2.3.1 – Os transformados e capacitores devem ser instalados, consideradas as recomendações

dos fabricantes e normas especificas, no que se referente à localização, distancia de isolamento e condições de operação, respeitando – se as prescrições previstas no subitem 10.1.2, em especial, as prescrições dos subitens 10.2.1.3 e 10.2.1.4.

10.2.3.2 – Os transformadores e capacitores, localizados no interior de edificações destinadas a trabalho, deverão ser instalados em locais bem ventilados, construídos de materiais incombustíveis e providos de porta corta-fogo, de fechamento automático.

10.2.3.3 – Os postos de proteção, transformação e medição de energia elétrica devem obedecer às prescrições contidas no subitem 10.1.2 e, em especial, àquelas referentes a espaço de trabalho, iluminação e isolamento de ferramentas.

10.2.3.4 – Os dispositivos de desligamento e manobra de circuitos elétricos devem ser projetados e instalados, considerando-se as prescrições do subitem 10.1.2, e, em especial, as prescrições referentes a localização, sinalização, comando e identificação.

10.2.3.5 – Todas as edificações devem ser protegidas contra descargas elétricas atmosféricas, segundo as prescrições do subitem 10.1.2 e, em especial, as prescrições referentes à localização, condições de ligação à terra e zona de atuação dos pára-raios.

10.2.3.6 – Os condutores e suas conexões, condutos e suportes devem ser projetados e instalados, considerando-se as prescrições previstas no subitem 10.1.2 e, em especial, as prescrições referentes ao isolamento, dimensionamento, identificação e aterramento.

10.2.3.7 – Os circuitos elétricos com finalidades, tais como: telefonia, sinalização, controle e tração elétrica devem ser instalados, observando-se os cuidados especiais, quanto à sua separação física e identificação.

10.2.3.8 – Os Quadros de Distribuição e painéis de Controle devem ser projetados, instalados, mantidos e operados, considerando-se as prescrições previstas nos subitens 10.1.2 e 10.3.2.4 e, em especial, as prescrições referentes à localização, iluminação, visibilidade, identificação dos circuitos e aterramento.

10.2.3.9 – As baterias fixas de acumuladores devem ser instaladas em locais ou compartimentos providos de piso de material resistente a ácidos e dotados de meios que permitam a exaustão dos gases.

10.2.3.9.1 – Os locais ou compartimentos referidos no subitem 10.2.3.9 devem estar situados à parte do restante das instalações.

10.2.3.9.2 – As instalações elétricas dos locais ou compartimentos referidos no subitem 10.2.3.9.1 devem obedecer às prescrições previstas no subitem 10.1.2.

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10.2.4 – Equipamentos de Utilização da Energia Elétrica 10.2.4.1 – As instalações elétricas, destinadas à utilização de eletrodomésticos, em locais de

trabalho, e de ferramentas elétricas portáteis, devem atender às prescrições dos subitens 10.2.1.4 e 10.2.1.7 e, ainda, quanto à tomada de corrente, extensões de circuito, interruptores de correntes, especificação e qualidade dos condutores devem obedecer às prescrições previstas no subitem 10.1.2.

10.2.4.1.1 – É proibida a ligação simultânea de mais de um aparelho à mesma tomada de corrente, com emprego de acessórios que aumentem o número de saídas, salvo se a instalação for projetada com essa finalidade.

10.2.4.2 – As máquinas elétricas girantes devem ser instaladas, obedecidas as recomendações do fabricante, as normas especificas no que se refere à localização e condições de operação e, em especial, as prescrições previstas nos subitens 10.2.1.3 e 10.2.1.4.

10.2.4.3 – Todo motor elétrico deve possuir dispositivo que o desligue automaticamente, toda vez que, por funcionamento irregular, represente risco iminente de acidentes.

10.2.4.4 – Os equipamentos de iluminação devem ser especificados e mantidos durante sua vida útil, de forma a garantir os níveis de iluminamento contidos na Norma Regulamentadora – NR15, e posicionados de forma a garantir condições seguras de manutenção.

10.2.4.5 – Os equipamentos de iluminação devem ser de tipo adequado ao ambiente em que serão instalados e possuir proteção externa adequada.

10.2.4.6 – As lâmpadas elétricas portáteis serão utilizadas unicamente onde não possa ser conseguida uma iluminação direta dentro dos níveis de iluminamento previstos na NR15.

10.2.4.7 – Os aparelhos portáteis de iluminação devem ser construídos e utilizados de acordo com o subitem 10.1.2.

10.2.4.8 – As tomadas de corrente para instalação no piso devem possuir caixa protetora que impossibilite a entrada de água ou de objetos estranhos, estando ou não o pino inserido no tomada.

10.3 – Serviços 10.3.1 – Proteção do Trabalhador 10.3.1.1 – No desenvolvimento de serviços em instalações elétricas devem ser previstos Sistemas

de Proteção Coletiva – SPC, através de isolamento físico de áreas, sinalização, aterramento provisório e outras similares, nos trechos onde os serviços estão sendo desenvolvidos.

10.3.1.1.1 – Quando, no desenvolvimento dos serviços, os sistemas de proteção coletiva forem insuficientes para o controle de todos os riscos de acidentes pessoais, devem ser utilizados Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC, e Equipamentos de Proteção Individual – EPI, tais como: varas de manobra, escadas, detectores de tensão, cintos de segurança, capacetes e luvas, observadas as prescrições previstas no subitem 10.1.2.

10.3.1.1.2 – As ferramentas manuais utilizadas nos serviços em instalações elétricas devem ser eletricamente isoladas, merecendo especiais cuidados as ferramentas e outros equipamentos destinados a serviços em instalações elétricas sob tensão.

10.3.1.1.3 – Todo equipamento elétrico, tais como motores, transformadores, capacitores, deve conter, nas suas especificações, o seu espectro sonoro em faixas de oitava freqüência, para controle do seu nível de pressão sonora.

10.3.2 – Procedimentos 10.3.2.1 – Durante a construção ou reparo de instalações elétricas ou obras de construção civil,

próximas de instalações sob tensão, devem tomados cuidados especiais, quando ao risco de contatos eventuais e de indução elétrica.

10.3.2.2 – Quando forem necessários serviços de manutenção sob tensão, estes deverão ser planejados programados, determinados – se todas as operações que envolvam riscos de acidente, para que possam ser estabelecidas as medidas preventivas necessárias.

10.3.2.3 – Toda ocorrência, não programada, em instalações elétricas sob tensão, deve ser comunicada ao responsável por essas instalações, para que sejam tomadas as medidas cabíveis.

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10.3.2.4 – É proibido o acesso e a permanência de pessoas não autorizadas em ambientes próximos a partes das instalações elétrica que ofereçam riscos de danos ás pessoas e às próprias instalações.

10.3.2.5 – Os serviços de manutenção ou reparo em partes de instalações elétricas que não estejam sob tensão só podem ser realizados quando as mesmas estiverem liberadas.

10.3.2.5.1 – Entende-se por instalação elétrica liberada para estes serviços aquela cuja ausência de tensão pode ser constatada com dispositivos específicos para esta finalidade.

10.3.2.5.2 – Para garantir a ausência de tensão no circuito elétrico, durante todo o tempo necessário para o desenvolvimento destes serviços, os dispositivos de comando devem estar sinalizados e bloqueados, bem como o circuito elétrico aterrado, considerando-se as prescrições previstas no subitem 10.3.1.1.

10.3.2.6 – Os serviços de manutenção e/ou reparos em partes de instalações elétricas, sob tensão, só podem ser executados por profissionais qualificados, devidamente treinados, em cursos especializados, com emprego de ferramentas e equipamentos especiais, atendidos os requisitos tecnológicos e as prescrições previstas no subitem 10.1.2.

10.3.2.7 – As instalações elétricas devem ser inspecionadas por profissionais qualificados, designados pelo responsável pelas instalações elétricas nas fases de execução, operação, manutenção, reforma e ampliação.

10.3.2.7.1 – Deve ser fornecido um laudo técnico ao final de trabalhos de execução, reforma ou ampliação de instalações elétricas, elaborados por profissional devidamente qualificado e que deverá ser apresentado, pela empresa, sempre que solicitado pelas autoridades competentes.

10.3.2.8 – Nas partes das instalações elétricas sob tensão, sujeitas a risco de contato durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao risco.

10.3.2.8.1 – Quando os dispositivos de interrupção ou de comando não puderem ser manobrados, por questão de segurança, devem ser cobertos por uma placa indicando a proibição, com letreiro visível a olho nu a uma distancia mínima de 5,0 metros e uma etiqueta indicando o nome da pessoa encarregada de recolocação,em uso normal, do referido dispositivo.

10.3.2.9 – Os espaços dos locais de trabalho situados nas vizinhanças de partes elétricas expostas não devem ser utilizados como passagem.

10.3.2.10 – É proibido guardar objetos estranhos à instalação próximos das partes condutoras da mesma.

10.3.2.11 – Medidas especiais de segurança devem ser tomadas nos serviços em circuitos próximos a outros circuitos com tensões diferentes.

10.3.2.12 – Quando da realização de serviços em locais úmidos ou encharcados, bem como quando o piso oferecer condições propicias para condução de corrente elétrica, devem ser utilizados cordões elétricos alimentados por transformadores de segurança ou por tensão elétrica não superior a 24 volts.

10.3.3 – Situação de Emergência 10.3.3.1 – Todo profissional, para instalar, operar, inspecionar ou reparar instalações elétricas deve

estar apto a prestar primeiros socorros a acidentados, especialmente através das técnicas de reanimação cárdio-respiratória.

10.3.3.2 – Todo profissional, para instalar, operar, inspecionar ou reparar instalações elétricas, deve estar apto a manusear e operar equipamentos de combate a incêndio utilizados nessas instalações.

10.4 – Pessoal 10.4.1 – Autorização para Trabalhos em Instalações Elétricas 10.4.1.1 – Estão autorizados a instalar, operar, inspecionar ou reparar instalações elétricas somente

os profissionais qualificados, que estiverem instruídos quanto às precauções relativas ao seu

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trabalho e apresentarem estado de saúde compatível com as atividades desenvolvidas no mesmo.

10.4.1.2 – São considerados profissionais qualificados aqueles que comprovem, perante o empregador, uma das seguintes condições:

a) Capacitação, através de curso especifico do sistema oficial de ensino; b) Capacitação, através de curso especializado ministrado por centros de

treinamento e reconhecimento pelo sistema oficial de ensino; c) Capacitação, através de treinamento na empresa, conduzido por profissional

autorizado. 10.4.1.3 – Das instalações relativas às precauções do trabalho, prescritas no subitem 10.4.1.1,

devem constar orientação quanto à identificação e controle dos riscos e quantos aos primeiros socorros a serem prestados em casos de acidentes do trabalho.

10.4.1.4 – Todo profissional qualificado, autorizado a trabalhar em instalações elétricas, deve ser essa condição anotada no seu registro de empregado.

10.4.2 – Responsabilidade 10.4.2.1 – Todo responsável pelas instalações elétricas e os profissionais qualificados e autorizados

a trabalhar em instalações elétricas devem zelar pelo cumprimento desta Norma Regulamentadora.