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DOC N°: 705-V-CRG-0041

REVISÃO: 1

GERÊNCIA DESEGURANÇA DO

TRABALHO

EMISSÃO

Gustavo Silveira Andreazza

HOMOLOGAÇÃO

Luis Carlos Slavutski

 APROVAÇÃO

Walter Pinto

TRABALHO EM ALTURA

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TRABALHO EM ALTURA 

ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 3 

2.0 REFERÊNCIAS 3 

3.0 DEFINIÇÕES 3 

4.0 RESPONSABILIDADE 5 

5.0 DESCRIÇÃO DO PROCESSO 6 

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TRABALHO EM ALTURA 

1.0 OBJETIVO

Estabelecer requisitos de saúde e segurança, visando eliminar, controlar e minimizar o risco deacidentes com quedas durante a execução de trabalhos em altura, nas obras do Projeto ExpansãoGuaíba 2.

2.0 REFERÊNCIAS

   NR-18 - Condições de Meio Ambiente de Trabalho na Indústria daConstrução

   NBR-6494 - Segurança nos Andaimes

   NR 35 –  Trabalho em Altura

3.0 DEFINIÇÕES

Altura de Queda: É a distância vertical entre o ponto de apoio dos pés ou plataforma de trabalho, atéo piso de referência.

Ancoragem independente:  É o ponto de fixação independente da estrutura, que não faz parte da

superfície de trabalho.

Ancoragem: Fixação em um ponto seguro propiciando segurança e estabilidade.

Andaime em balanço: Fixo suportado por vigamento em balanço. Andaimes que se projetam parafora da construção são suportados por vigamentos ou estruturas em balanço, que tenham sua segurançagarantida, seja por engastamento ou outro sistema de contrabalançamento no interior da construção,

 podendo ser fixos ou deslocáveis.

Andaime fachadeiro: Andaime montado na extensão de fachadas.

Andaime simplesmente apoiado: São aqueles cujos módulos (peças tubulares) estão simplesmenteapoiados, podendo ser fixos ou deslocados no sentido horizontal. Ex: Tubular

Andaime suspenso mecânico: São aqueles cujos estrados de trabalho são sustentados por travessassuspensas por cabos de aço e movimentados por meio de guinchos.

Andaime tubo-abraçadeira: Andaime montado através de tubos e abraçadeiras.

Andaime:  São estruturas necessárias para execução de trabalhos em lugares elevados, onde não possam ser realizados em condições de segurança ao nível do piso (solo).

Anel "D" / Anel triângulo: Ponto de fixação no cinto para o talabarte ou espia (corda).APA: Análise Prevencionista da Atividade

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TRABALHO EM ALTURA 

Cadeira suspensa (balancim):  É o equipamento cuja estrutura e dimensão permite utilização porapenas uma pessoa e o material necessário para realizar o serviço.

Cinto de segurança tipo pára-quedista:  Dispositivo de segurança de uso individual, dotado decorreias que são instaladas no tronco, cintura e nas coxas, permitindo distribuir as forças de retençãono impacto da queda.

Escada de abrir (ou tesoura): São escadas construídas de duas peças articuladas na parte superior.

Escada de extensão: São escadas que podem ser estendidas em mais de um lance com segurança.

Escada de telhado: São escadas tipo pranchas, para utilização de tarefas sobre telhados.

Escada simples: São escadas com montantes interligados por peças transversais (degraus).Escadas portáteis:  São equipamentos portáteis destinados a permitir acesso a locais elevados dedifícil acesso em serviço de pequeno porte.

Espia: Cabo sintético ou metálico usado entre o cinto e o ponto de ancoragem.

Estaiamento: É a utilização de cabos de aço (tirantes) ou tubos rígidos, sobre determinados ângulos para fixar os montantes do andaime.

Estrado: São estruturas planas, em geral de madeira, colocadas sobre andaimes.

Ferragens: Gancho, anel "D" / triangular e fivelas, que são utilizados para a adaptação de todos osdispositivos de fixação.

Gancho de trava dupla: Gancho cuja trava de segurança, depende de duas forças para abrir, umaforça para desativar a trava e uma segunda força para abrir a trava, que deve fechar automaticamentequando liberada. Usado para minimizar o risco de abertura acidental.

Linha de vida de Segurança: É um cabo ou barra metálica, ancorado no mínimo em dois pontos, queé usado para a fixação de trava quedas retrátil, espia ou talabartes do cinto de segurança. Permite aousuário do cinto de segurança se deslocar horizontal ou verticalmente, através de toda a extensão deum determinado local, com o talabarte a ele fixado.

Mosquetão: Gancho de trava rosqueável ou automática.

Plataforma de trabalho: É todo local onde as pessoas se apoiam ou transitam para a realização deuma atividade.

Pranchão de Andaime: Peça de madeira com largura entre 25 e 30 cm e espessura acima 3,5 cm.

Sistema de proteção contra quedas:  Todos os componentes necessários, que foram projetados etestados, para funcionar em conjunto na prevenção de quedas, ou para minimizar o potencial paralesão.

Talabarte:  É uma cinta ou corda de poliéster flexível fixada ao anel "D" / triangular do cinto desegurança que é empregada para ser fixada em uma estrutura.

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TRABALHO EM ALTURA 

Trabalho em altura: É qualquer tarefa executada acima de 2,0 metros do nível do piso anterior.

Trabalhos sobrepostos:  São tarefas realizadas em níveis diferentes em situações elevadas e posicionadas acima de equipamentos, pessoas e outros objetos gerais na obra de construção.

Trava queda de pressão:  Dispositivo de segurança, destinado a garantir a locomoção vertical dotrabalhador preso a um cabo de aço ou corda de poliéster. No caso de quedas é acionado ummecanismo que trava através de pressão.

Trava queda retrátil: Dispositivo de segurança, cujo cabo de aço ou fita, se estende completamentequando o trabalhador desce do posto de trabalho e se enrola novamente quando sobe, travandoimediatamente quando há movimento brusco.

4.0 RESPONSABILIDADE

4.1 CONTRATADA

  Garantir que todos os equipamentos e acessórios necessários à obra estejam disponíveis e em perfeitas condições de uso;

  Assegurar que todo o pessoal envolvido tenha sido treinado e esteja capacitado para executar astarefas em altura;

  Sinalizar as áreas ao redor dos trabalhos em altura;  Garantir a existência da APA (Análise Prevencionista da Atividade) para a atividade a ser

executada;

  Assegurar que todos os empregados que trabalharão em altura possuem liberação formal da suaMedicina do Trabalho, registrado em prontuário;

  Interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de suspeita de condição de risco grave eiminente.

4.2 EMPREGADOS:

  Comunicar ao Supervisor toda e qualquer situação de risco para sua segurança e saúde ou deterceiros, que sejam do seu conhecimento. Na dúvida parar ou não iniciar as atividades e/ouutilizar o Direito de Recusa;

  Conhecer e cumprir os procedimentos de segurança específicos da tarefa/APA;

  Inspecionar, usar e manter os EPI / EPC em bom estado de conservação, bem como todos osequipamentos de resgate.

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5.0 DESCRIÇÃO DO PROCESSO

5.1 DISPOSIÇÕES GERAIS

Devem estar presentes supervisores capacitados e em número e suficientes para conduzir a atividadecom segurança.

Todo o processo para trabalho em altura, será previamente regido principalmente pela NR 35 do MTE, bem como esta norma embasa este procedimento.

Qualquer trabalhador dos Fornecedores de Serviços que for executar trabalhos em altura deve previamente ser avaliado quanto suas condições psíquicas e físicas (saúde, pressão arterial) namedicina do trabalho da contratada.

Os meios de acesso às áreas de trabalho elevadas devem ser previamente verificados e aprovados, serconstruídos de forma sólida, apropriada para a finalidade e usados de forma segura.

 Não deve ser acessado o local de trabalho carregando ferramentas ou peças de forma precária. Asmesmas devem ser transportadas bem acondicionadas e de forma segura.

 Nos locais onde há risco de quedas de ferramentas manuais as mesmas devem estar amarradas ou presas de forma segura.

Os meios de acesso devem estar limpos e livres de obstruções, peças, ferramentas ou tábuas. Devem permitir a transferência segura dos empregados para o local de trabalho.Os meios de acesso devem permanecer disponíveis o tempo todo, enquanto durar o trabalho e as

 pessoas permanecerem na posição elevada, permitindo assim o fácil abandono do local.

A área abaixo de onde o trabalho é executado deve ser isolada e sinalizada. Pessoas que possam seratingidas no solo ou níveis inferiores devem ser afastadas do local.

Os responsáveis pelas atividades (Encarregados, Técnicos de Segurança) devem inspecionar aestrutura utilizada para o trabalho (andaime, escada, gaiola, entre outros) e certificar-se de que ela estáfirme e em bom estado de conservação.

É obrigatório o uso do cinto de segurança, tipo pára-quedista, com duplo talabarte e amortecimento deimpacto em todos os trabalhos em altura.

Para trabalho em equipamentos móveis de suspensão, tipo andaimes móveis ou “cadeirinhas”, devehaver um cabo independente do equipamento, provido de trava-quedas.Para a realização de trabalho em andaimes é obrigatória a existência de pontos que permitam aotrabalhador atracar o talabarte enquanto permanecer no andaime. Estes pontos devem atender aosmesmos critérios estabelecidos neste procedimento para os demais pontos de fixação de talabarte ecinto de segurança.

Em trabalhos nos postes de transmissão de energia é permitido o uso do cinto para eletricista (tipo

abdominal) em conjunto com cinto tipo pará-quedista.

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TRABALHO EM ALTURA 

O cinto de segurança deve estar fixado em um ponto firme e resistente, a um nível acima da cabeça dousuário, com capacidade de suportar 1.500 kg para cada empregado.

Se não existir pontos de fixação ou amarração para o cinto de segurança, deve ser instalado um cabosalva-vidas que serve de suporte para o mesmo. A linha de vida deve ser constituída de um cabo de açocom capacidade de suportar 1500 kg por pessoa a ser fixada no sistema, considerando sempre oscritérios previstos no laudo técnico, diâmetro mínimo 3/8” em perfeito estado de conservação . Esse

cabo só pode ser utilizado para esse fim.

É proibido transportar pessoas por equipamento de guindar, que não tenha sido projetado para essefim.

Mesmo realizando serviços no interior de gaiolas, o empregado deve estar usando o cinto de segurançatipo pára-quedista, preso na estrutura da gaiola.

 Nenhum trabalho em altura deve ser efetuado sob ventos fortes ou condições climáticas adversas taiscomo tempestades com descargas atmosféricas. Em caso de chuva ou área molhada, cabe ao supervisorda CONTRATADA e do SESMT da CONTRATADA, avaliarem as condições e decidir se o local estáseguro para efetuar o trabalho. Não havendo condições seguras, o trabalho deve ser paralisado.

É proibida a fixação do cinto de segurança em andaimes que não apresentem condições adequadas detravamento e estaiamento com estabilidade assegurada.

 Não é permitido o trabalho de apenas um empregado em atividades que envolvam obrigatoriamente autilização de equipamentos individuais de proteção contra quedas. Deve haver outros empregados emlocais próximos para que possam, imediatamente, adotar procedimentos de emergência se necessário.Deve existir meios adequados de comunicação de emergência (rádios e telefone celular).

É obrigatório o uso de capacete com jugular.

 Não é permitido o uso de cinto de segurança do tipo alpinista.

Escadas manuais somente podem ser utilizadas para trabalhos de curta duração, em alturas até 7metros e serem fabricadas em madeira, resina epóxi ou fibra de vidro.

 Nos locais onde se desenvolvem trabalhos em telhados, devem existir sinalização e isolamento deforma a evitar que os empregados que estejam localizados no piso inferior sejam atingidos poreventual queda de materiais e equipamentos.

É proibido o trabalho em telhados sobre fornos ou qualquer outro equipamento do qual haja emanaçãode gases provenientes de processos industriais, devendo os equipamentos serem previamentedesligados para a realização desses serviços.

Antes de iniciar os trabalhos, o supervisor / encarregado deve se certificar de que:

  Todas as permissões foram obtidas (APA / Listas de Verificação de Pré-Uso);

  Todos os isolamentos e bloqueios elétricos, mecânicos e de processo tenham sido feitos;

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TRABALHO EM ALTURA 

  Todos os equipamentos estáticos, móveis, de içamento e ancoragem, inclusive os necessários àexecução da tarefa estejam corretamente instalados e sejam apropriados para as finalidades a que

se destinam. Todo o pessoal esteja com os EPIs necessários;

  Todos tenham sido instruídos quanto aos aspectos de segurança e riscos da tarefa;

  Os meios/sinais de comunicação tenham sido estabelecidos;

  Os meios de resgate e transporte estejam disponíveis;

   Não é permitida a montagem de andaimes e cimbramentos com estrutura de madeira.

5.2 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

5.2.1  Escada Móvel

A madeira a ser utilizada para construção de escadas deve ser seca e de boa qualidade, sem nós ourachaduras que comprometam sua resistência, não deve haver sinais de deterioração, devendo-setambém evitar arestas vivas, farpas e pregos salientes, sendo proibido o uso de pintura que possaencobrir imperfeições. Pode ser utilizada para acessos provisórios e serviços de pequeno porte desdeque:

  As escadas simples/extensível

 Não podem ter mais do que 7 (sete) metros de comprimento;O espaçamento entre os degraus deve ser uniforme e não exceder 30cm;

 Não serem pintadas;Possuir sapatas antiderrapante;Sinalização de carga máxima;Para escadas utilizadas em serviços em postes as mesmas devem dispor de peça metálica em forma de“M”, fixada na parte superior para apoio no poste. 

  Escadas tipo tesoura

Comprimento máximo de 6 metros;O espaçamento entre os degraus deve ser uniforme e não exceder 30cm;Possuir limitador de espaço;Possuir sapatas antiderrapante;Sinalização de carga máxima.

As escadas simples/extensível devem ser amarradas na parte superior para evitar deslocamento. Aextremidade superior das escadas manuais deve ultrapassar pelo menos em 1m o piso do local onde elase apóia.

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TRABALHO EM ALTURA 

As escadas de mão portáteis, quando utilizadas próximas a beirada de lajes, especialmente quandoapoiadas em vigas de periferia, devem ser amarradas por um tirante ao pilar inferior. Neste caso, o

usuário deve utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista.

 Não devem ser utilizadas escadas metálicas para trabalhos com eletricidade.

As escadas manuais não podem estar localizadas em locais onde as aberturas de portas ou janelas e amovimentação de qualquer equipamento possam deslocá-las.

A área próxima ao local da colocação da escada manual deve ser sinalizada e se preciso isolada.

 Não é permitido que duas ou mais pessoas trabalhem na mesma escada manual, a menos que a mesmatenha sido projetada para esse fim.

 Não colocar materiais sobre a escada manual quando ela estiver sendo usada ou transportada.

Quando as escadas manuais não estiverem em uso, devem ser guardadas protegidas da chuva, em local bem ventilado e longe de calor excessivo.

As escadas manuais devem ser armazenadas em suportes que não as deixem envergar.

As escadas provisórias de uso coletivo devem ser dimensionadas em função do fluxo dos empregados,respeitando-se a largura mínima de 80cm. A cada 2,90m de altura, elas devem ter um patamar

intermediário. Os degraus devem ser de altura uniforme, respeitando as normas técnicas, de modo aevitar tropeços.

Os patamares intermediários devem ter largura e comprimento, no mínimo, iguais a largura da escada.

Todas as escadas devem ser inspecionadas antes da sua utilização. Caso seja constatada a presença derachaduras, curvaturas, rebites soltos ou faltando, corrosão excessiva ou qualquer outro defeito queenfraqueça sua estrutura, a escada deve ser imediatamente substituída.

Escadas fixas do tipo “marinheiro” devem ser construídas obedecendo ao padrão técnico específico,incluindo guarda corpo de aro metálico com diâmetro máximo de 70cm e a intervalos tais que

 permitam ao usuário interromper a queda lançando-se contra o aro sem risco de passar direto para fora.

Escadas fixas do tipo “marinheiro” devem ser fixadas no topo e na base. 

Escadas fixas do tipo “marinheiro” de altura superior a 5m devem ser fixadas a cada 3m.  

Escadas fixas do tipo “marinheiro” com 6m ou mais de altura devem ser providas de guarda -corpo a partir de 2m da base e até 1m acima da última superfície de trabalhoQuando não for possível instalar guarda corpo, a escada deve ser provida de sistema trava-quedas, cujouso é obrigatório.

Para cada lance de 9m, em escadas fixas do tipo “marinheiro”, deve existir u m patamar intermediáriode descanso, protegido com guarda-corpo e rodapé.

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5.2.2  Rampas e Passarelas

A madeira a ser usada para construção de rampas e passarelas deve ser seca e de boa qualidade, semnós ou rachaduras que comprometam sua resistência, não deve haver sinais de deterioração, devendo-se também evitar arestas vivas, farpas e pregos salientes, sendo proibido o uso de pintura que possaencobrir imperfeições.

 Nas passarelas metálicas, todas as grades do piso devem estar devidamente apoiadas e afixadas atravésdas respectivas grapas, de modo a evitar que a grade escorregue ou saia do lugar.

Caso alguma grade tenha de ser removida, criando um espaço, este deve ser isolado com uma estruturarígida (ex. tubos de andaimes) e devidamente sinalizada.É expressamente proibido cobrir os vãos criados com a retirada de grades com pedaços ou tampas de

madeira ou similar.

As rampas e passarelas para circulação de pessoas e materiais devem ser de construção sólida edotadas de corrimãos e rodapés.

As rampas devem estar assentadas em apoios seguros e resistentes, devem ter largura mínima de 80cme serem providas de corrimão e rodapé, de ambos os lados.Todas as rampas provisórias devem ultrapassar seus suportes de, pelo menos 15cm (quinzecentímetros).

As rampas provisórias devem ser fixadas no piso inferior e superior, não ultrapassando 30º graus deinclinação em relação ao piso.

 Nas rampas provisórias, com inclinação superior a 20º, devem ser fixadas peças transversais,espaçadas em 40cm, no máximo, para apoio dos pés.

É obrigatória a instalação de rampa ou escada provisória de uso coletivo para transposição de níveiscomo meio de circulação das pessoas.

As rampas utilizadas para trânsito de caminhões devem ter largura mínima de 4m e serem dotadas deguarda-rodas com altura e largura mínimas de 20cm.

5.2.3  Andaimes

Somente pessoas qualificadas, treinadas e autorizadas podem montar andaimes e plataformas.

Os andaimes devem ser fabricados em aço galvanizado de 1 ½” com espessura mínima de 3,05 mm,

 braçadeiras fixas com capacidade de carga de 750 kg e giratória com capacidade de 900 kg, luva e bases fixa e ajustável com capacidade de carga de 2000 kg e dimensionado de modo a suportar, comsegurança, as cargas de trabalho a que estarão sujeitos.

Todos os materiais de construção de andaimes devem ser estocados em locais apropriados, de forma

ordenada e segura.

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As tábuas e tubos devem ser devidamente empilhados, em pilhas estáveis, de acordo com as normas deestocagem de materiais. É proibido deixar peças e partes de andaimes espalhados pelo piso, onde

 podem se transformar em risco.

É proibido montar andaimes a menos de 1,5m de valas, escavações ou quaisquer outras situações que podem desestabilizar o andaime. Caso o andaime já esteja construído, as análises preliminares de riscoe as permissões de trabalho para escavações devem obedecer a esta proibição.

Ao montar / desmontar andaimes, as ferramentas devem estar presas ao montador por tiras de couro oucordel, para evitar que caiam.

Durante toda a montagem / desmontagem, os montadores devem usar cinto de segurança conectado auma estrutura resistente e independente do próprio andaime. A montagem e manutenção de andaimesdevem ser feitas unicamente por profissional capacitado. Em casos mais complexos, recomenda-secontratar empresas especializadas.Todos os andaimes do tipo tubular e peças de cimbramento devem ser do tipo “Rohr”, “Mills” ou

similar.

Antes da montagem do andaime, devem-se inspecionar os materiais necessários à tarefa, verificandoestado de conservação, condições de qualidade e resistência. Materiais danificados devem serseparados, como tubos amassados ou tortos, braçadeiras quebradas e tábuas trincadas, empenadas oucom nós.

É proibido ancorar a estrutura do andaime em escadas metálicas, corrimão, guarda-corpo ou quaisqueroutros pontos que não ofereçam a resistência necessária ou possa causar riscos a terceiros.

A área onde será montado o andaime deve ser isolada com cordas e cavaletes, e sinalizada com placasde aviso.

Todo andaime deve possuir escada de acesso, com guarda corpo de aros metálicos a intervalos que não permitam a passagem de uma pessoa para fora. A proteção deve se projetar 1m acima da plataforma detrabalho, a fim de permitir o acesso e a saída com segurança.

Os materiais nos quais se verifique a existência de óleo, graxa ou areia devem ser separados para

limpeza. Não é permitido montar andaimes em local que interrompa acesso a equipamentos de combate aincêndio, portas e saídas de emergência.

Para a montagem de andaimes perto de redes elétricas devem-se observar as seguintes distâncias desegurança:

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TRABALHO EM ALTURA 

(KV)

DISTÂNCIA

VERTICAL DESEGURANÇA

(m)

DISTÂNCIA

HORIZONTAL DESEGURANÇA (m)

15,0 3,0 3,0

34,5 3,0 3,069,0 3,0 3,0

138,0 3,0 3,3

161,0 3,0 3,5

230,0 3,9 4,4

345,0 4,5 5,0

500,0 6,3 6,8

Todos os apoios do andaime devem ser apoiados em sapatas metálicas.

Todas as tábuas do piso devem ser de boa qualidade, sem estarem empenadas, sendo que a espessura elargura devem ser de, no mínimo, 3cm e 25cm, respectivamente.Para tábuas de 3cm, o vão livre máximo será de 1,2m.

As tábuas do piso do andaime devem ser montadas o mais juntas possível, de modo a minimizar asfrestas entre elas.

As tábuas devem ser presas em ambas as extremidades, por cima e por baixo, com os tubostransversais e grampos do próprio andaime, ou possuir batentes de limitação de movimento. Não sãoaceitas amarrações com corda ou arame.

As tábuas do andaime devem estar apoiadas sobre três travessas no mínimo.As tábuas do andaime devem estender além de seu suporte lateral pelo menos 15cm, mas não devemultrapassar 30cm.

Tábuas soltas, materiais, peças e ferramentas que possam causar tropeços e quedas não podem serdeixadas na plataforma de trabalho do andaime.

 No caso de justaposição de tábuas, deve haver uma justaposição de 0,20cm, de cada lado da travessa.

 Não é permitido, sobre estrados de andaimes, a utilização de escadas ou outros meios para se atingirlugares mais altos.

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TRABALHO EM ALTURA 

Todos os andaimes devem ser amarrados com cabos de aço a estruturas estáveis ou esteiados,

utilizando-se para isso cabos de aço em suas extremidades.

A plataforma (piso de trabalho) deve ser nivelada, firme e rígida, capaz de suportar o peso exigido.

A plataforma de trabalho deve contar com um sistema de guarda-corpo e rodapé, com as seguintesdimensões:

  Travessa superior com altura de 1,20m ;

  Travessa intermediária com altura de 70cm ;

  Rodapé com altura de 15cm .

O trabalho em qualquer andaime acima de 1,80m de altura só é permitido com o uso do cinto desegurança devidamente ancorado a uma estrutura resistente, cabo - vida ou trava-quedas.

Somente quando o andaime estiver totalmente preso à estrutura metálica independente ou perfeitamente esteada, ou seja, não haja possibilidade de tombar, é permitido ancorar o cinto naestrutura do próprio andaime.

É expressamente proibido fazer qualquer alteração nos andaimes sem aprovação prévia e final dosupervisor responsável. Esta proibição se aplica particularmente ao corte de aberturas no piso para

 passagem de tubulações verticais, ou quaisquer outras operações que possam fragilizar oucomprometer a estabilidade do piso ou a estrutura do andaime.É proibido apoiar pesos (tubos, peças pesadas, equipamentos, etc.) sobre a estrutura piso ou guardacorpo dos andaimes.

É também proibido ancorar na estrutura dos andaimes equipamentos para içar, tracionar ou causardeformações, tipo tifor, talhas ou similares.A plataforma de trabalho deve ter proteção superior, sempre que houver risco de queda de materialsobre ela.

O andaime só é liberado após o preenchimento do check list para liberação de andaimes, assinado peloSupervisor / Encarregado das CONTRATADAS. O Supervisor / Encarregado das CONTRATADASdeve inspecionar os andaimes e suas plataformas de trabalho antes de sua utilização.Qualquer não-conformidade encontrada na inspeção impede a utilização do andaime, até que ela sejasolucionada.

Após a inspeção, o andaime recebe a tarjeta verde, se seu uso estiver liberado. A tarjeta deve ter onome legível, a data e a assinatura de forma indelével do responsável pela liberação.

A validade da tarjeta verde é de 7 dias, após o que nova inspeção será feita e a tarjeta renovada.

Caso não esteja liberado, o andaime recebe a tarjeta vermelha e seu uso está rigorosamente proibido.

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TRABALHO EM ALTURA 

As tarjetas devem ser afixadas junto a todos os acessos do andaime. Constitui falta grave remover oualterar as tarjetas sem expressa autorização do supervisor de andaimes.

Quando um andaime estiver sendo montado, desmontado, sendo modificado ou reparado, deve recebera tarjeta vermelha e, nesses casos, somente os montadores autorizados têm o acesso a ele.

Para andaimes metálicos acima de 40m é necessário haver projeto específico.

Para todos os andaimes e cimbramentos deve ser apresentado o memorial de cálculo e a Anotação deResponsabilidade Técnica - ART do projeto e de montagem. As peças de andaimes e cimbramentosdevem ser inspecionadas por profissional capacitado (Encarregado de montagem) antes da suautilização. As peças sem condições de uso devem ser identificadas através de marca de tinta vermelhae segregadas em baias sinalizadas.

5.2.4  Plataformas Suspensas

A plataforma elevatória (andaime suspenso) pode ser utilizada para trabalhos em fachadas (limpeza, pintura, obras) desde que atendam os seguintes requisitos:

 Possuir guarda-corpo, rodapé e piso e o vão entre o guarda-corpo e rodapé devem ser fechadoscom tela de aço ou tela tapume e estar fixado em elemento estrutural da edificação;

 Dotado de dispositivo de bloqueio mecânico automático, atendendo a máxima capacidade decarga do equipamento;

 Possuir placa de identificação com a carga máxima de trabalho permitida, nome e CNPJ daempresa em local visível e, ART do responsável técnico;

 Os cabos de aço de sustentação devem possuir atender os seguintes requisitos:Carga de ruptura igual à no mínimo cinco vezes a carga máxima utilizada;Proteção contra atrito.O cabo de aço deve possuir alma de fibra e construção 6X19, torção regular à direita,

galvanizados e resistência à tração dos fios entre 1600 a 1800 Mpa;O diâmetros mínimos dos cabos de aço são 7,95 mm para carga mínima de ruptura igual a 34,8

kN e 9,5 mm para carga mínima de ruptura igual a 49,8 kN;A fixação dos laços deve ser provida de sapatilhas adequadas ao diâmetro do cabo, e presas com

soquetes chumbadores ou grampos tipo crosby, pesado. No caso de utilização de grampo considerar aredução de 20% da carga admissível do cabo;

Possuir proteção contra atrito que assegure um raio de curvatura com no mínimo oito vezes odiâmetro do cabo, em caso de risco de contato com aresta;

5.2.5  Balancim (Cadeira Suspensa)

A cadeira suspensa pode ser utilizada para trabalhos em superfícies verticais (limpeza, pintura, obras,manutenção) por um único trabalhador, desde que atenda os seguintes requisitos:

  Possuir ligação frontal (peito);

  Ponto de ancoragem do cabo de sustentação da cadeira deve ser independente do ponto deancoragem do cabo do trava-queda e resistirem no mínimo a 1.500kg;

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Doc Nº: 705-V-CRG-0041 Revisão: 1 Data: 08/03/2014 Página: 15/19 

TRABALHO EM ALTURA 

  Dotada de dispositivo de descida e subida, com dupla trava de segurança sustentada por cabo deaço confeccionado em aço galvanizado de 8 mm, construção 6X19, torção regular à direita, e

resistência de 1.500kg ou corda de fibra sintética (poliamida) de 12 a 14 mm com 3 camadas;

  Todo trabalho com uso de balancim deve possuir projeto elaborado por profissional habilitado,contendo lay-out da área e memorial de cálculo e atestado de responsabilidade técnico, conformelegislação local;

  Os cabos de aço devem ser protegidos das quinas vivas e saliências.

5.2.6  Trabalhos sobrepostos

Para todo trabalho considerado como sobreposto deve ser elaborada uma Análise Prevencionista da

Atividade (APA).

As CONTRATADAS devem utilizar os meios necessários para evitar ou conter quedas tanto de pessoas quanto de peças, objetos, ferramentas ou equipamentos durante a realização de trabalhossobrepostos, tais como, isolamento de área, fechamento de aberturas no piso, construção de assoalho,marquises, alarme sonoro de equipamentos de movimentação de materiais tipo elevadores, gruas,guinchos, etc.

As CONTRATADAS devem providenciar aos seus empregados caixas de ferramentas manuaisapropriadas e adequadas para o transporte das mesmas quando da realização de trabalhos sobrepostos.

Quando um trabalho inviabilizar outro trabalho em nível inferior por qualquer motivo, inclusivesegurança, a prioridade dever ser estabelecida pela CMPC Celulose Riograndense, que é a autoridade

 para esta finalidade. Em nenhuma hipótese o pessoal de Segurança será responsabilizado pela eventualinterrupção do trabalho, nem qualquer indenização ou pagamento pelo trabalho não realizado será

 pleiteado em função dessa condição.

5.2.7  Guarda Corpo

O guarda corpo deve ser utilizado como proteção contra queda de altura, fixado e instalado emandaimes, escadas, plataformas, escadarias, passarelas, ao redor de aberturas em pisos ou paredes, edevem atender os seguintes requisitos:

  Parapeito superior a 1,2 metros acima das áreas de trabalho ou circulação, comresistência mínima a esforços concentrados de 150 kgf/m2 no centro (meio) daestrutura;

  Travessa (parapeito intermediário) de 0,7 metros acima das áreas de trabalhoou circulação;

  Rodapé de altura mínima de 20 cm;

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TRABALHO EM ALTURA 

5.2.8  Trabalhos em telhado

Para trabalhos em telhado como manutenção de cobertura, calhas, chaminés, entre outros, deve serutilizada passarelas que atendam os seguintes requisitos:

  Fabricada em duralumínio antiderrapante, com ou sem degraus;

  Possuir degraus quando utilizadas em superfícies inclinadas ou não possuirdegraus quando utilizadas em superfícies que não apresentam inclinação;

  Possuir dispositivo de interligação/travamento entre os elementos pranchões;

  Possuir pontos de ancoragens e Linha de Vida acompanhando a extensão da

 passarela para uso de cinto de segurança durante a permanência sobre amesma.

Em condições de chuva e ventos fortes, os trabalhos em telhados devem ser paralizados. Os trabalhossomente devem ser retomados pós avaliação e liberação das condições ambientais, realizada pelaCONTRATADA e CMPC.

5.2.9  Cinto de Segurança Tipo Pára-quedista

Equipamento de proteção individual, ajustável, fixado ao corpo do trabalhador, através de regulagemtotal, de forma a distribuir as forças de sustentação e de parada sobre as coxas, cintura, peito e ombros.

Utilizado para realizar quaisquer serviços acima de 2 metros de altura, com risco de queda, desde queatenda os seguintes requisitos:

  Confeccionado em material sintético, com linhas e costuras em materialsintético com cores contrastantes ao material básico, para facilitar a inspeção;

  Possuir argolas no dorso para trabalhos em geral, ponto para escadamarinheiro, argolas laterais com proteção lombar para trabalhos de posição(eletricista), ponto de ancoragem no ombro para trabalhos de espaço confinadoe resgate;

  Em caso de atividades envolvendo altas temperaturas e soldagens, o cinturãodeve ser confeccionado em fibra para-aramida;

  Carga estática mínima de ruptura do cinturão de segurança ou travessão de2.268Kg.

É terminantemente proibido usar qualquer tipo de cinto de segurança como base / apoio de sustentação para realização de trabalhos.

As empresas deverão adotar medidas para a utilização de cintos de segurança com talabartes comdispositivo de absorção de energia somente para atividades em diferenças de nível com queda livre

superior a 6 metros, ou conforme o fabricante.

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TRABALHO EM ALTURA 

 Nas atividades com diferença de nível inferior a 6 metros, deve ser disponibilizado cinto de segurançacom talabarte sem absorvedor de energia.

Estas obrigações das contratadas, também devem prevalecer para os trabalhos em PTA´s –  Plataformasde Trabalho em Altura.

5.2.10  Talabarte Duplo

Equipamento componente de conexão do sistema de segurança contra quedas, retém ou limita a queda.Permite que o usuário permaneça 100% do tempo de subida ou descida conectado a ponto deancoragem, ou linha de vida, deve atender os seguintes requisitos:

  Fabricado em fibra sintética, com mosquetão e trava dupla de segurança;

  Capacidade mínima de suportar carga de 2.268 kg;

  Comprimento máximo de 1,60 metros;

  Possuir adsorvedor de energia;

  Mosquetão com abertura mínima de 53 mm;

  Em caso de atividades envolvendo altas temperaturas e soldagens, o talabarte

deve ser confeccionado em fibra para-aramida;

5.2.11  Trava - Quedas Móveis

Dispositivo que efetua o travamento imediato em movimentação em linhas verticais, indicado para usocom balancim, plataformas suspensas, passarelas de telhado, taludes, perneiras, chutes e britadores.Deve atender os seguintes requisitos:

  Possuir dupla trava de segurança e travamento simultâneo em dois pontos dalinha de segurança;

  O cabo de aço deve estar ancorado em ponto fixo com capacidade superior a1.500Kg;

  Possuir força de frenagem inferior a 6 kN;

5.2.12  Trava-Quedas em Ponto Fixo

Dispositivo que efetua o travamento simultâneo quando o trabalho é em ponto fixo, como inspeção,carregamento e descarregamento de caminhões e vagões. Deve atender os seguintes requisitos:

  Instalado sempre, no mínimo, a uma distância de 70cm acima da cabeça do

trabalhador;  Ancorar em ponto fixo com capacidade superior a 1.500 kg;

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TRABALHO EM ALTURA 

  Força de frenagem inferior a 6KN;

  O deslocamento horizontal do trabalhador, em relação ao centro do aparelhonão deve ser superior a 1/3 da distância entre o ponto de ligação do cinturão eo solo. Caso contrário utilizar obrigatoriamente a linha de vida;

  Possuir indicador de fim de vida útil;

  Mosquetão giratório 360º para que o cabo não possa torcer;

  Possuir mola de proteção anti-travamento;

5.2.13  Linha de Vida

Linhas destinadas a dar segurança aos trabalhos com movimentação horizontal ou verticais. Podem serfabricadas em cabo de aço ou trilho de aço inoxidável e deve atender os seguintes requisitos:

  Para linhas de vida verticais a capacidade de carga deve ser de no mínimo 1.500 kg por pessoa e por ponto de ancoragem;

  Para linhas de vida horizontais a capacidade de carga deve ser definida considerando-se osomatório dos esforços envolvidos

  Para atividade em telhados e acesso a escada marinheiro, a linha de vida deve ser fabricada em

cabo de aço de no mínimo 10 mm de diâmetro;

  Para as atividades como carregamento e descarregamento de caminhões, enlonamento,manutenção nas locomotivas, descarga de vagões, manutenção em oficinas, utilizar trilho de açoinoxidável;

  Todo trabalho com uso de linha de vida deve possuir projeto elaborado por profissionalhabilitado, contendo lay-out, memorial de cálculo, garantia de 5 anos e atestado deresponsabilidade técnico, conforme legislação local;

  As linhas de vida devem ser inspecionadas em intervalos inferiores há 12 meses;

  A ancoragem da linha de vida deve ser feito em ponto externa da estrutura de trabalho.

5.3 CAPACITAÇÃO DOS TRABALHADORES EM ALTURA

5.3.1  Treinamentos

Os trabalhadores para realizarem trabalhos em altura devem passar por treinamento de capacitação aser realizado pela CONTRATADA, conforme determina a NR 35 do MTE.

Devem realizar anualmente cursos teóricos e práticos sobre:

  Reconhecimento e análise de riscos associados a atividade;

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TRABALHO EM ALTURA 

  Inspeção de utilização de equipamentos de proteção individual (EPI) eequipamento de proteção coletiva (EPC);

  Primeiros socorros.

5.3.2  Avaliação médica

Os executantes devem possuir exames ocupacionais (admissional, periódico de retorno ao trabalho oumudança de função) clínicos e complementares conforme definição do PCMSO específico da função edentro da validade.Os exames devem considerar os aspectos críticos:

  Sistema nervoso;

  Aparelho cardiovascular;

  Psicológicos e psiquiátricos.

Com base nos resultados dos exames:

   Não podem realizar trabalho em altura as pessoas que apresentem doenças ou alterações davisão, da função do equilíbrio, da coordenação motora, da freqüência e do ritmo cardíaco, da

 pressão arterial, do comportamento, que possam contribuir para o aumento do risco de acidentes

 por queda.

   Não podem realizar trabalho em altura as pessoas que apresentem peso corporal acima de 100kg.

  Podem realizar trabalho em altura as pessoas que sejam portadoras de alterações de saúde passíveis de controle, e que não representem contra-indicação absoluta para a atividade, façamtratamento, participem de grupos de controle específicos e apresentem indicadores de saúdedentro da faixa de normalidade no momento da atividade.

Trabalhadores participem de grupos de controle específicos, devem ser monitorados pelo serviço

médico da Contratada, sendo medida a pressão arterial em dois períodos, pela manhã antes do iníciodas atividades e à tarde após o almoço, antes de realizarem trabalhos em altura. Constatando-se pressãoarterial alterada, o trabalhador deve ser proibido de trabalhar em altura.

Estas decisões devem ser tomadas por profissional de saúde habilitado.

Trabalhadores com variação de pressão arterial, considerados dentro de um grupo de risco, devem sermonitorados pelo serviço médico da Fornecedora de Serviços. Esses trabalhadores devem medir a

 pressão arterial em dois períodos, pela manhã antes do início das atividades e a tarde após o almoço,antes de realizarem trabalhos em altura.

Constatando-se pressão arterial alterada, o trabalhador deve ser proibido de trabalhar em altura.