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7 Mentiras sobre Nutrição que estão a tornar as pessoas mais gordas e doentes Posted on 20 de Março de 2012 Aproveitando o impulso dado pelo Dr. Jonny Bowden e a revisão que tenho vindo a efectuar na área da nutrição, acho importante dar a conhecer os principais mitos que temos sido levados a acreditar em relação à forma como comemos e que nunca questionamos. Este artigo tem basicamente dois objetivos: o primeiro é explicar de uma forma geral e compreensiva as razões pelas quais estamos mais gordos e doentes, e o segundo é fazer as pessoas pensar e questionar as escolhas que fazem todos os dias quando comem. Não sou especialista em nutrição e por esse motivo tudo o que aqui partilho está referenciado por pessoas que se dedicam ao estudo dessa temática. Também não sou nenhuma testemunha de jeová tentando mostrar o caminho do Bem. Sou apenas alguém com um particular interesse nesta área que acredita profundamente naquela célebre frase “somos o que comemos” e que acha que a boa informação merece ser partilhada e divulgada. Divirta-se. 1. Temos que contar calorias para perder peso. Functional Performance Training Blog Oficial de Pedro Correia, Performance Specialist

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7 Mentiras sobre Nutrição que estão atornar as pessoas mais gordase doentesPosted on 20 de Março de 2012

Aproveitando o impulso dado pelo Dr. Jonny Bowden e a revisão que tenho vindo a efectuar naárea da nutrição, acho importante dar a conhecer os principais mitos que temos sido levados aacreditar em relação à forma como comemos e que nunca questionamos. Este artigo tembasicamente dois objetivos: o primeiro é explicar de uma forma geral e compreensiva as razõespelas quais estamos mais gordos e doentes, e o segundo é fazer as pessoas pensar e questionaras escolhas que fazem todos os dias quando comem. Não sou especialista em nutrição e poresse motivo tudo o que aqui partilho está referenciado por pessoas que se dedicam ao estudodessa temática. Também não sou nenhuma testemunha de jeová tentando mostrar o caminho doBem. Sou apenas alguém com um particular interesse nesta área que acredita profundamentenaquela célebre frase “somos o que comemos” e que acha que a boa informação merece serpartilhada e divulgada. Divirta-se.

1. Temos que contar calorias para perder peso.

Functional Performance TrainingBlog Oficial de Pedro Correia, Performance Specialist

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“As calorias são todas parecidas, venham elas da carne de vaca, do whisky, do açúcar, doamido, do queijo ou das bolachas de água e sal. Demasiadas calorias são sempre demasiadascalorias.”

Fred Stare, fundador e antigo presidente do Departamento de Nutrição da Universidade deHarvard.

Ainda paira no ar a teoria que as calorias são todas iguais e que para perdermos peso o melhor écomermos menos. Mas as coisas não são assim tão simples e a forma como o nosso corporesponde àquilo que comemos, varia em função do tipo de macronutriente que comemos, sejamproteínas, hidratos de carbono ou gorduras.

A Teoria do Equilíbrio de Energia diz-nos que se consumimos mais do que aquilo quequeimamos, ganhamos peso e que se queimamos mais do que aquilo que consumimos,perdemos peso. Mas, será mesmo assim? Esta ideia não é completamente errada mas écertamente muito incompleta porque não considera as verdadeiras razões pelas quaisengordamos.

No século XIX, havia um homem de sucesso muito gordo chamado William Banting, que tinhadificuldade em amarrar os atacadores e tinha que descer as escadas de costas. Em Agosto de1862, Banting vai ver um médico chamado William Harvey, que, ao examinar a sua dieta verificouque este consumia grandes quantidades de pão, açúcar, batatas, bolos, cerveja, alguma carne everdura. Ao se deparar com esta situação, o médico recomenda que Banting comece uma dietamais rica em carne, mais calórica e mais controlada em hidratos de carbono. Apesar doconsumo de calorias ser mais elevado que na sua dieta anterior, Banting perdeu mais de 20quilos em seis meses e conseguiu manter esse peso até falecer com 81 anos.

Em 2002, um pediatra com excesso de peso chamado Stephen Sondike, decide fazer algumacoisa em relação ao seu peso e começa uma dieta rica em proteína e gordura e baixa emhidratos de carbono, parecida à dieta de Banting. Os seus colegas disseram-lhe que estavalouco e que ele podia morrer. O resultado: Sondike não só perdeu gordura como melhorou todosos indicadores nas análises que realizou. Entusiasmado com os resultados, Sondike decide fazerum estudo científico para validar os resultados que tinha observado na sua própria experiência.No grupo I, os sujeitos iniciaram uma dieta tradicional baixa em gordura e no grupo II, os sujeitosiniciaram uma dieta baixa em hidratos de carbono, tal como tinha testado em si mesmo. Após 12

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semanas, os resultados foram os seguintes: o grupo com uma dieta baixa em gordura perdeuuma média de 3,6 kilos, enquanto que o grupo com uma dieta baixa em hidratos de carbonoperdeu uma média de 8,6 kilos. Mais, o grupo I consumiu cerca de 1100 calorias diárias e ogrupo II consumiu cerca de 1800 calorias diárias!

Não sei em que ano foi feita a afirmação que vimos no início mas por esta altura parece-me serconsensual afirmar que as calorias não são todas iguais. A comida tem um efeito hormonal nonosso corpo que vai fazer com que armazenemos gordura ou não. Regra geral, se a nossa dietaé composta por demasiados hidratos de carbono, principalmente refinados ou sem fibra (farinhabranca, arroz branco, massa branca, cereais, batatas, açúcar, etc.), será muito difícil nãoengordar e não ficar doente!

Já que estamos a falar disto, deixo-vos mais um motivo para evitar tudo o que é branco: odióxido de cloro, um dos químicos usados para branquear a farinha (mesmo que depois venhaoutra vez a ser tornada integral), vai combinar-se com a proteína residual na maioria destesalimentos, formando aloxana, um tóxico que os investigadores usam em ratos de laboratório parainduzir diabetes. Exactamente – a aloxana é USADA para destruir as células beta do pâncreas eproduzir diabetes. Portanto, faça um favor a si mesmo e não coma coisas brancas.

E lembre-se: diferentes fontes de calorias = resultados diferentes.

2. Exercício é a melhor maneira de perder peso.

“Apesar de meio século de esforços para provar o contrário, os cientistas ainda não podem dizerque o exercício vai ajudar a perder peso.”

Gary Taubes, cientista e autor de Good Calories, Bad Calories e Why We Get Fat.

A razão pela qual utilizo a frase de Taubes é porque quero chamar a atenção para o facto que amelhor maneira de perder peso é através de uma alimentação equilibrada. Nao há margem para

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dúvidas e é impossível superar uma má dieta para o que quer que seja.

No entanto, como profissional do exercício físico, não posso estar totalmente de acordo com asua afirmação no sentido em que ele diz que o exercício não vai ajudar a perder peso. Isto não éverdade. O exercício pode potenciar a perda de peso de várias formas e isso vai depender dotipo de exercício que fazemos. Se estamos a falar do típico cardio de 30-45 minutos napassadeira ou na bicicleta é uma coisa, se estamos a falar de treino de força, treino de altaintensidade ou treino de resistência metabólico, isto é outro fenómeno completamente diferente.Eu penso que Taubes está a pensar apenas no primeiro e não é consciente dos beneficios dosoutros tipos de treino. O exercício pode ajudar de certeza a perder peso (entenda-se massagorda) mas…a nutrição obviamente está em primeiro lugar.

O trabalho e pesquisa que Taubes tem vindo a desenvolver na área da nutrição é pura esimplesmente notável e merece ser seguido com atenção. Através de factos e argumentos bemsustentados, Taubes põe em causa as organizações mundiais responsáveis pela saúde enutrição, dizendo que não se tem passado a mensagem correcta, no que concerne à forma maisadequada como devemos comer. Está cimentada a ideia que uma dieta baixa em gorduras é amais eficaz para perder peso, no entanto, a verdade parece ser outra – o mais eficaz é uma dietabaixa em hidratos de carbono! A pirâmide dos alimentos tal como a conhecemos potencia aobesidade (vamos falar disso no número 5).

Voltando ao exemplo do cardio. Se fazemos uma actividade aeróbica de 30 minutos, intensidadebaixa-moderada, gastamos pouco mais de 200 calorias. Se fizermos o típico passeio a pédurante uma hora podemos gastar cerca de 300 calorias. Isto são muito poucas calorías, sepensarmos que uma simples sandes mista, que se come em 3 minutos, pode ter cerca de 350calorias, um simples copo de leite com chocolate pode ter 150 calorias e o famoso big mac tem560 calorias.

Os efeitos que este tipo de treino (cardio) tem no nosso metabolismo são pouco significativosquando comparamos com os efeitos do treino de força ou de alta intensidade, nos quaisverificamos um aumento de produção das principais hormonas anabólicas como a hormona docrescimento (somatotropina) e a testosterona, fundamentais na perda de massa gorda e aumentode massa muscular. Além disso, o treino de alta intensidade vai também reduzir o stressoxidativo, a inflamação e vai aumentar o EPOC (consumo excessivo de oxigénio pós-exercicio ousimplesmente débito de oxigénio), podendo acelerar o nosso metabolismo durante as 24 horasseguintes e asssim continuar a queima de gordura enquanto estamos a dormir ou a ver televisão.

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No caso de um esforço de baixa intensidade, como vimos no exemplo do cardio de 30-45minutos, os beneficios são muito mais reduzidos. Além da relação custo/benefício das caloriasqueimadas, este tipo de exercício vai limitar o aumento de massa muscular e densidade óssea,vai aumentar a inflamação e só vai melhorar o sistema aeróbico. Ambos (aeróbico e anaeróbico)são necessários para um coração saudável.

3. A gordura torna-nos mais gordos.

“Os nossos cérebros são compostos principalmente por gordura, a maior parte dos nossosnervos são gordura. As hormonas reprodutoras, sim, gordura (…) Isto pode parecer paradoxalmas existem de facto gorduras essenciais, que se não as ingerimos através da dieta, vamos ficardoentes ou vamos morrer.”

Rob Wollf, bioquímico e autor de The Paleo Solution, The Original Human Diet.

À primeira vista parece fazer sentido que comendo gordura vamos ficar gordos e doentes mas oproblema é que isto também não é verdade! Os nutricionistas dizem-nos que a gordura temdemasiadas calorias. E isso é verdade, de facto a gordura tem 9 calorias por grama enquanto oshidratos de carbono e as proteínas têm apenas 4. Portanto a gordura engorda mais, certo?Vamos aos factos.

Em 1957, um estudo levado a cabo por Kekwick e Pawan, comparou três grupos colocadoscom dietas caloricamente idênticas de 90% de gordura, 90% de proteína e 90% de hidratos de

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carbono. Apesar de ter sido difícil assegurar a total conformidade do que cada um dos indivíduoscomia, os resultados foram estes:

1000 calorias a 90% de gordura – perda de 408 gramas por dia.

1000 calorias a 90% de proteína – perda de 272 gramas por dia.

1000 calorias a 90% de hidratos de carbono – aumentaram de peso ligeiramente.

Walter Willet, Director do Departamento de Nutrição da Harvard School of Public Health conduziudois dos estudos epidemiológicos mais importantes na área da saúde e nutrição, o Nurses’Health Study e o Health Professionals Follow-Up Study. Estes dois estudos examinaram oshábitos alimentares de mais de 150.000 pessoas durante mais de três décadas. No ano 2000,depois de 20 anos a estudar de forma detalhada o efeito dos alimentos na nossa saúde, ele dizque não encontrou nenhuma relação negativa entre a percentagem de calorias da gorduraingerida e o estado de saúde dos indivíduos. Ou seja, Willet não verificou um risco acrescido paraas típicas doenças normalmente associadas ao consumo excessivo de gordura (doençacardíaca, diabetes, cancro, obesidade).

As gorduras Ómega 3 e Ómega 6 são essenciais na nossa dieta e são tremendamenteimportantes a reduzir a inflamação e a prevenir doenças como o cancro, Parkinson, Alzheimer einfertilidade. Com excepção dos glóbulos vermelhos e de algumas partes do nosso cérebro, onosso corpo pode funcionar perfeitamente com gorduras armazenadas. Existem inclusivamenteestudos que suportam que os nossos principais órgãos (coração, rins e intestinos) funcionammelhor com gordura.

E é isto que precisamos de entender: a gordura, ao contrário dos hidratos de carbono, não temimpacto nas enzimas e hormonas responsáveis pela acumulação de gordura no nosso corpo efornece os ácidos gordos essenciais que não conseguimos obter das proteínas e dos hidratos decarbono. A gordura até pode ser a nossa melhor amiga.

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A ingestão de gordura não afecta a insulina. A insulina é a principal hormona responsável peloarmazenamento de gordura no nosso corpo. Quando o nosso corpo produz demasiada insulina,em resposta à ingestão excessiva de hidratos de carbono, aumentamos drasticamente ashipóteses de acumular gordura e desencadear um conjunto de desequilíbrios e doenças, nadainteressantes para viver com mais saúde.

Existem vários tipos de gordura e provavelmente já ouviram falar nas gorduras monoinsaturadas,polinsaturadas, saturadas e gorduras trans. As gorduras trans ou hidrogenadas são um venenoque apareceu na nossa dieta há cerca de 50 anos e devem ser evitadas ao máximo. É como sefosse plástico, um “não-alimento” que o nosso corpo não consegue processar. Podem serencontradas na margarina, donuts, bolachas e batatas fritas. As gorduras monoinsaturadas sãoaltamente benéficas e podem ser encontradas sobretudo no azeite, pêra abacate e nos frutossecos. As gorduras polinsaturadas são as tais essenciais que vimos antes da familia Ómega 3 eÓmega 6. As ómega 3 podem ser encontradas no peixe selvagem, ovos, linhaça e carnealimentada em pasto e as ómega 6 (as que consumimos de forma desmesurada) são todasaquelas presentes nos óleos vegetais (milho, cártamo, girassol, soja).

Na nossa dieta actual, estamos a ingerir demasiadas gorduras Ómega 6, isto é, o rácio deÓmega 3 para Ómega 6 é de 1:10/20 (daí a inflamação e as subsequentes complicaçõescardíacas) e o ideal seria que esta relação fosse 1:1 ou 1:2. Portanto, precisamos de limitar oconsumo de Ómega 6 e aumentar o consumo das Ómega 3 comendo, por exemplo, mais peixeselvagem e carne alimentada em pasto.

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Faltam as gorduras saturadas. E agora é que vem a grande revelação. Preparados? As gordurassaturadas também são boas na sua maioria! Os ácidos láurico (encontrado no côco, óleo depalma, leite materno) e esteárico (encontrado na carne, ovos e chocolate preto) são praticamenteneutros no que diz respeito à saúde cardiovascular e têm propiedades anti-virais, têmpropiedades que ajudam a curar irritações intestinais e até podem reduzir a inflamação.

Entre as gorduras saturadas, aquela que está mais associada ao aumento do colesterol LDL (quenão é necessariamente mau, como vamos ver no número 7) parece ser o ácido palmítico, quepode ser encontrado no óleo de palma e nos produtos animais como a carne, ovos, leite, frangoe frutos do mar. No entanto, até este tipo de gordura saturada parece ter alguns benefícios noque diz respeito à função cognitiva, se o seu consumo for moderado, isto é, se mantivermos umadieta baixa em hidratos de carbono. E isto porquê? Porque quando consumimos hidratos decarbono em excesso, estes convertem-se em ácido palmítico, causando o aumento do colesterolLDL mau (sim, porque existe um tipo de colesterol LDL inofensivo – explico tudo no número 7)! Ecaso esteja a pensar cortar nos ovos e no frango por causa disto, não o faça. Os ovosecológicos são um dos alimentos mais completos que podemos comer e o frango (semhormonas) é uma das carnes mais magras e proteicas que existe.

Importante a reter: se mantivermos uma dieta baixa (quando digo baixa, quero dizer 100-120gramas por dia) em hidratos de carbono, as gorduras saturadas não vão ter qualquer efeito nodesenvolvimento de doença cardiovascular. Os problemas surgem quando se combinam dietaselevadas em hidratos de carbono (o pão nosso de cada dia) com dietas elevadas em gordurassaturadas.

Eu sei, isto parece díficil de acreditar mas é o que nos diz a verdadeira ciência. Oscar Wilde tinharazão: tudo o que é popular está errado.

4. A chave para perder peso é ter força de vontade.

“O açúcar não tem qualquer valor nutricional e é directamente nocivo para a saúde (…) o açúcaré veneno para o metabolismo.”

Dr. Robert C. Atkins, cardiologista e autor de A Dieta Revolucionária do Dr. Atkins

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Existem muitas pessoas com força de vontade para perder peso mas que nunca conseguematingir os seus objetivos. Porque será? As pessoas não estão mais gordas, doentes e cansadaspor acaso. As pessoas estão assim porque inventou-se a comida de plástico e os alimentosprocessados que não têm qualquer valor nutricional.

Há 200 anos as pessoas ingeriam cerca de 4,5 kg de açúcar por ano em média e a farinhabranca era utilizada muito raramente. No final do século IXX a loucura dos refrigerantes começoua surgir e a partir daí, quando se juntou a farinha com os doces e com os salgados, assitiu-se aonascimento de um novo mundo gordo. As estatísticas da USDA (Departamento de Agriculturados EUA) demonstram que em 1975 o americano médio consumia 56 kg de açúcar por ano(sobretudo açúcar refinado), atingindo-se o valor mais alto em 1999 com 67 kg per capita e 64kg mais recentemente em 2009.

Porquê que todas as pessoas que fazem dieta passam fome? Será que tem que ser assim? Asdietas baixas em gordura e calorias não têm dado resultado. Seguimos as recomendações dasprincipais organizações mundiais de saúde e os indicadores não melhoraram. A obesidade, asdoenças cardiovasculares, gota, a diabetes tipo II continuam a aumentar, os diferentes tipos decancro aparecem cada vez mais cedo, as pessoas estão mais sedentárias e com menos energia.O problema não é a gordura. As gorduras são essenciais na nossa dieta. O problema é oexcesso de açúcar nos alimentos. No pão, nas bolachas, nos bolos, no leite de soja, no iogurte,no bacon, nas batatas fritas, no ketchup, no fiambre, no salame, nos cereais, nos refrigerantes,nos sumos, no molho de soja, nos produtos embalados, nos enlatados. Este é que é overdadeiro problema.

O açúcar é a nova droga do século XXI. O açúcar causa dependência, tal como a cocaína, aheroína, a nicotina e o álcool. Já se desconfiava disto há algum tempo mas parece que faltava aevidência científica. Em 2008, Nicole Avena, do Center for Addiction Research & Education daUniversidade da Florida, publicou dados que confirmam que o açúcar afecta os receptores deópio e dopamina do nosso cérebro, causando, portanto, adição. É verdade, às vezes não bastater força de vontade.

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Estamos a intoxicar-nos e não temos consciência disso. A comida de plástico foi inventada paracausar dependência e não tem qualquer valor nutricional. O açúcar presente nos refrigerantes éum autêntico veneno. Uma coca-cola e qualquer outro refrigerante de 33 cl tem cerca de 12-15colheres pequenas de açúcar e o efeito que isso tem no nosso corpo é simplesmentedevastador. Precisamos de 32 copos de água para anular o prejuízo de apenas um refrigerante!Este excesso de açúcar na dieta é também o motivo porque vemos crescer a obesidade nascrianças.

Veja o exemplo coca-cola: A coca-cola tem um estimulante e um diurético (faz-nos perder água)que se chama cafeína. Tem também outro componente chamado sódio. O que acha queacontece quando tomamos sal e perdemos água? Ficamos com mais sede! Porque acha que acoca-cola tem tanto açúcar? Para esconder o sal. A quantidade de açúcar é tão grande que nemnotamos o sal! Acha que isto é coincidência?

Já se percebeu que o açúcar é mesmo uma droga mas ainda há mais uma coisa importante adesmistificar. Isto não é fácil de explicar em poucas linhas mas vou tentar. Existem vários tipos deaçúcares: monossacarídeos (1 açúcar), dissacarídeos (2 açúcares) e polissacarídeos (váriosaçúcares). O arroz, a batata, o milho, a farinha são todos exemplos de polissacarídeos. Estesconstituem os hidratos de carbono complexos que nos disseram que são bons. Os doisprincipais açúcares que vamos falar são a glucose e a frutose, todos os alimentos que ingerimossão reduzidos bioquimicamente a estas moléculas simples para poderem ser utilizados no nossocorpo.

A glucose pode ser utilizada por todas as células / orgãos do nosso corpo e é importante nofornecimento de energia para a função muscular. Portanto, quanto menos activos somos, menosglucose vamos precisar. A frutose, pelo contrário, apenas pode ser metabolizada no fígado e nãoafecta a grelina, a hormona que é libertada quando estamos com fome. Isto é, se bebemos umrefrigerante (150 cal) o nosso cérebro não recebe o sinal que consumimos essas calorias.Continuamos esfomeados. A frutose é sete vezes mais reactiva que a glucose a formar ProdutosAvançados de Glicação (AGE’s) – produtos que danificam proteínas, enzimas, DNA e receptoreshormonais na superfície das nossas células, causando o envelhecimento precoce. Isto passa-sequando a proteína do sangue (hemoglobina) junta-se com o açúcar e acontece aquele fenómenode caramelização. Um simples iogurte açúcarado todos os dias pode ser suficiente. A frutose emexcesso vai converter-se em gordura (má) aumentando a resistência à insulina (a hormona

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fundamental na nossa composição corporal) e potenciando o desenvolvimento de doençascomo: diabetes tipo II, cancro, obesidade, hipertensão, arteriosclerose. A frutose tem os mesmosefeitos nocivos no nosso fígado que o álcool, aliás o álcool não é mais que açúcar fermentado.Está a ver o perigo de tudo isto?

Para uma melhor compreensão das diferenças entre o metabolismo da glucose e da frutoseteríamos que socorrer-nos da bioquímica, no entanto, creio que isso não serviria os propósitosdeste post, que é fazer com que a informação possa ser entendida por qualquer pessoa.

Finalmente, desengane-se se pensa que os produtos light ou zero calorias são mais saudáveiscomo tentam vender. Tudo o que é light é enriquecido com adoçantes artificiais como oaspartame (fenilanina), acesulfame K, sacarina, sucralose (E-955), isto só para citar os maisconhecidos. Além de obesidade, estes produtos podem causar perturbações no sono, disfunçãosexual, cancro, esclerose múltipla, lúpus, diabetes e outras doenças degenerativas.

5. A Pirâmide dos alimentos é um bom guia para comer de forma mais saudável.

A Pirâmide dos alimentos tal como a conhecemos é uma das razões para a desinformação quetem sido prestada nesta área. Partimos do princípio que as organizações que estão por detrásdisto querem promover a saúde pública levando as pessoas a acreditar que este é o melhorcaminho para uma vida mais saudável. Damos como garantido que as recomendações dadaspor organizações como a USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) visam proteger ointeresse da saúde pública mas infelizmente as coisas não são bem assim. Pensamos,erradamente, que se os alimentos chegam aos supermercados é porque não devem ser assimtão maus. Porque existem organismos “credíveis” a regular e a controlar a qualidade dosalimentos. E que se esses alimentos fossem mesmo maus, nunca chegariam aos supermercadose as pessoas iriam saber disso mais tarde ou mais cedo. Pois, eu bem que gostaria que issofosse assim, mas já lá vai o tempo em que acreditava no Pai Natal.

A primeira Pirâmide dos alimentos surgiu pela primeira vez na Suécia em 1974 mas a maisconhecida – aquela que podemos ver na figura – surgiu em 1992, pela mão da USDA. Desde

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então foram feitas algumas alterações, primeiro em 2005 e mais recentemente em 2011. Vamosfalar da primeira mas antes de verificarmos o que está lá dentro, é importante saber isto. A USDAé uma das principais entidades reguladoras mundiais na área da nutrição e tem dois objetivosprincipais: 1) produzir informação científica para uma alimentação saudável e 2) proteger ointeresse económico da indústria americana e expandir e subsidiar as suas principais plantações:milho, trigo, açúcar, soja e algodão. Aparentemente, o segundo tem tido mais que força que oprimeiro, portanto esta pirâmide representa a superioridade dos intereses políticos e económicossobre a ciência, o que é manifestamente lamentável para a nossa saúde e bem estar. Bem,vamos às evidências, que é o que interessa.

A pirâmide tem na sua base os hidratos de carbono refinados (pão, massa, cereais, arroz), ouseja, os alimentos que nos fazem engordar e ficar mais doentes. A ciência diz-nos que aobesidade é o resultado de um desequilibrio hormonal e não de um desequilibrio calórico. Issoacontece especificamente através da constante produção de insulina causada por alimentosricos em hidratos de carbono tais como aqueles que fazem parte da base da pirâmide. Esta éque é a realidade e o problema é que já se sabe disto há muito tempo. Lembra-se da história deBanting no número 1 onde chegamos à conclusão que o número de calorias é pouco relevante?Foi a partir de 1960 que começaram as propagandas de desinformação, através de livros eatravés de estudos manipulados pelas organizações políticas.

No segundo degrau da pirâmide estão as verduras e as frutas, que são também hidratos decarbono, mas neste caso estes alimentos têm valor nutricional. As frutas e verduras sãoexcelentes fontes de fibra, minerais, vitaminas e anti-oxidantes, fundamentais para reduzir ostress oxidativo, a inflamação e prevenir doenças.

No terceiro degrau da pirâmide aparecem as proteínas como a carne, o frango, os ovos, o peixe,os feijões, os frutos secos, juntamente com os produtos lácteos como o leite, queijo e iogurte. Eno último degrau temos as gorduras, os óleos e os doces!

As comidas que nos mantêm saciados, magros e saudáveis são justamente aquelas que seencontram no topo da pirâmide. Refiro-me nomeadamente às proteínas e gorduras (vimos aimportância destas últimas no número 3). Proteína é um nome derivado do grego protos quesignifica a “mais importante” ou “a primeira”. As proteínas são feitas de cadeias complexas deaminoácidos e são essenciais para a nossa pele, músculo, cabelo e todas as reacções químicasque ocorrem no corpo humano. A nossa fisiologia utiliza 21 aminoácidos, sendo que nove delessão considerados “essenciais”, isto é, como o nosso corpo não é capaz de os produzir temosque obtê-los através da dieta. As melhores fontes de proteína são o peixe, frango, peru, carne,ovos e marisco.

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Ao contrário dos hidratos de carbono, as proteínas e as gorduras vão aumentar os sinais desaciedade durante mais tempo e vão manter os níveis de glicémia mais estáveis, precisamenteporque as respostas hormonais destes macronutrientes são distintas. Ao comermos maisproteína e mais gordura vamos estimular em maior escala a secreção da hormona peptídea YY(PYY), que inibe a sensação de fome no nosso cérebro. Portanto, não se surpreenda se a taçade cereais ou o pãozinho com marmelada ao pequeno almoço deixam-no esfomeado passadasalgumas horas. Os hidratos de carbono libertam muito pouca PYY. Esta hormona vai tambémaumentar a sensibilidade à leptina, outra hormona que tem um papel fundamental no nossometabolismo e no controle do nosso apetite. Ou seja, quanto mais proteína e gorduraconsumirmos, menos necessidade de comer vamos sentir.

Conclusão: Esta pirâmide dos alimentos não serve as nossas reais necesidades e como tal não éum bom guia para prosperar. As proteínas e as gorduras deviam fazer parte da base da nossaalimentação (pelas razões que vimos acima e no número 3 – são fisiologicamente essenciais),juntamente com os hidratos de carbono das frutas e das verduras, pelo seu conteúdo emvitaminas e minerais. Tudo aquilo para além disto, por mais estranho que pareça, não parece seressencial. Os produtos lácteos e os grãos (o glúten presente no trigo, centeio, aveia, cevada)parecem ter efeitos bastante adversos no nosso corpo e o seu consumo abusivo está associadoa uma lista de problemas bastante frequentes: alergias, dores de cabeça, fatiga crónica,depressão, asma, autismo, infertilidade, diabetes tipo I, esclerose múltipla, artrite, lúpus, vítiligo,fibromialgia, esquizofrenia, doença de huntington, linfoma não hodgkin e hipotiroidismo. Pois é,dá que pensar, não dá?

6. Precisamos de hidratos de carbono para energia.

“O limite inferior de hidratos de carbono compatíveis com a vida, aparentemente, é zero, desdeque quantidades adequadas de proteína e gordura sejam consumidas (…) há várias populaçõesque ingeriram uma dieta elevada em proteínas e gordura com um mínimo de hidratos de carbonodurante toda a vida, que não tiveram qualquer efeito na saúde e longevidade.”

Institute of Medicine of the National Academy of Sciences

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Os hidratos de carbono não são alimentos essenciais na nossa dieta ao invés das gorduras eproteínas. Vou repetir, os hidratos de carbono não são alimentos essenciais na nossa dieta. Onosso corpo pode produzir todos os hidratos de carbono que necessita através das proteínas edas gorduras. Embora a glucose possa ser utilizada por todas as nossas células, apenas umaparte do cérebro e os glóbulos vermelhos precisam de glucose para funcionar. Isto é, o cérebroprecisa de pelo menos de 120-130 gramas diárias de glucose para funcionar, mas não precisade obter esssa quantidade específicamente dos hidratos de carbono.

O nosso corpo é capaz de produzir glucose através da molécula de glicerol dos ácidos gordos eatravés de um processo chamado neoglucogénese (neo = novo; gluco = glucose; génese =nascimento ou criação), que consiste na conversão dos aminoácidos em glucose. Portanto,mesmo sem consumirmos hidratos de carbono directamente da dieta, o nosso corpo funciona.Muitos médicos e profissionais de saúde querem que acreditemos que vamos cair e morrer semhidratos de carbono, mas isso não é completamente verdade.

Os nossos corpos têm dois sistemas de combustível para nos dar energia. O nosso combustívelprimário é a glucose e o outro combustível é a gordura armazenada ou as cetonas. Quandoestamos em jejum ou numa dieta restritiva de hidratos de carbono, passamos a utilizar ascetonas como fonte de energia e o corpo passa para um estado de cetose, um estado fisiológicoperfeitamente normal e que não tem nada a ver com a cetoacidose – uma condição perigosaverificada nos diabéticos de Tipo I que ocorre quando o nível de glicemia está descontrolado enão se consegue produzir insulina.

Vários estudos demonstram que o estado de cetose é benigno e que não tem efeitossecundários quando efectuada em situações metabolicamente controladas. É através desteestado que o nosso corpo encontra uma forma alternativa de produzir glucose.

Donald e Susan Voet, autores de Biochemistry in a Nutshell – Fundamentals of Biochemistry,indicam que as cetonas servem como combustíveis metabólicos importantes para muitostecidos, particularmente para o coração e para os músculos esqueléticos. Outros autores referem

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ainda que as cetonas fornecem uma fonte de energia eficiente para o cérebro e que o estado decetose leve (que se verifica numa dieta baixa em hidratos de carbono) pode ter inclusivamentevários benefícios em doenças como Alzheimer e Parkinson.

Resumindo: Não existe uma necessidade fisiológica para consumirmos hidratos de carbono. Noentanto, é preciso que fique claro que não estou de maneira alguma a sugerir que não se devemconsumir. Como referi acima, os hidratos de carbono das frutas e verduras são importantíssimospara obtermos as vitaminas, minerais e anti-oxidantes numa dieta saudável. O grande problema éque a maioria das pessoas associa os hidratos de carbono exclusivamente ao pão, massa,cereais, batata, arroz e estes alimentos não são, de maneira nehuma, essenciais.

7. O Colesterol elevado causa doença cardíaca.

“60% dos pacientes com ataques de coração têm colesterol normal.”

Dr. Lair Ribeiro, cardiologista brasileiro citando estudo de Framingham, o mais importante doMundo no que respeita ao desenvolvimento das doenças cardiovasculares.

O colesterol é uma substância gordurosa produzida pelo fígado que tem um papel crucial nofuncionamento do nosso corpo. O colesterol é um componente essencial das membranascelulares e o nosso corpo precisa de colesterol para produzir hormonas, para sintetizar ácidosbiliares (importantes na digestão de gorduras) e para ajudar-nos na síntese de vitamina D.

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Como sabemos, existem três tipos de colesterol que são transportados no sangue pelasseguintes moléculas ou lipoproteínas: HDL (lipoproteína de alta densidade), LDL (lipoproteína debaixa densidade) e triglicéridos (TG). O HDL é considerado o “bom” colesterol e transporta ocolesterol em excesso das células do nosso corpo para o fígado; o LDL, considerado o “mau”colesterol, faz o oposto do HDL, transportando o colesterol do fígado para o corpo; osTriglicéridos são uma medida das gorduras em circulação no nosso corpo, que, curiosamente,não aumentam com o excesso de gordura mas sim com o excesso de hidratos de carbono ecom a resistência à insulina.

Portanto, é do conhecimento comum que um HDL baixo, um LDL alto e Triglicéridos altos,quando comparados com os valores médios recomendados, são factores de risco irrefutáveisassociados às doenças cardiovasculares. Mas há mais coisas para além disto.

Em primeiro lugar, o perfil do colesterol tal como costuma ser analisado hoje em dia não pareceser o indicador mais importante a ter em conta no aparecimento de doenças cardíacas. Segundoas últimas investigações nesta área, dadas a conhecer pelo Dr. Mark Houston, Director doNashville Hypertension Institute, a inflamação, o stress oxidativo e a disfunção auto-imune dasartérias são os mecanismos fisiológicos mais importantes que causam doença cardíaca, pelo quenão é correcto predizer o aparecimento de doenças cardiovasculares sem medir os marcadoresde inflamação, stress oxidativo e disfunção auto-imune das artérias.

Em segundo lugar, o colesterol total alto por si mesmo não vai causar doença cardíaca. É otamanho das partículas que compõem o colesterol que vão determinar se este é ou não umfactor de risco. E o teste para medir o tamanho das partículas é o tipo de teste que não fazemosquando “analisamos” o colesterol, podendo levar, desta forma, ao tratamento de um problemaque, na realidade, não existe. Vou explicar.

Sabemos desde os anos 80 que o colesterol LDL é mau porque pode formar placas nas paredesdas artérias impedindo uma normal circulação do sangue. No entanto, existem pelo menos cincodiferentes tipos de partículas no LDL, sendo que duas delas são muito importantes distinguir.

Temos o LDL A, que é composto por partículas grandes e flutuantes e temos o LDL B, que écomposto por partículas pequenas e densas. O LDL A é completamente inofensivo enquanto

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que o LDL B é especialmente perigoso porque é aquele que se cola à parede das artérias. O LDLB (o mau) está directamente associado às dietas elevadas em hidratos de carbono e baixas emgordura, enquanto que o LDL A (o inofensivo) está associado às dietas elevadas em gordura ebaixas em hidratos de carbono.

Mais, quando fazemos dietas elevadas em hidratos de carbono e baixas em gordura, baixamos ocolesterol HDL e aumentamos os triglicéridos, potenciando, desta forma, o risco de doençacardíaca. Quando consumimos dietas elevadas em gordura e baixas em hidratos de carbono,acontece o contrário, ou seja, melhoramos o perfil cardiovascular através do aumento docolesterol HDL e da diminuição dos triglicéridos.

Portanto, quando se olha para o colesterol LDL, é preciso ter em atenção que a qualidade (saberse as partículas são pequenas ou grandes) é mais importante que a quantidade.

Agora que percebemos que existem dois tipos de colesterol LDL, um inofensivo e umaterogénico (mau), é importante voltar a falar nas gorduras saturadas, que vimos no número 3.Se bem se recorda, as gorduras saturadas podem ser perfeitamente saudáveis se consumimospoucos hidratos de carbono. E porquê? Porque a gordura saturada aumenta o HDL, aumenta oLDL tipo A (o inofensivo) e baixa os triglicéridos. Ou seja, verifica-se de facto um aumento nocolesterol total mas o perfil lipídico é bem melhor!

A gordura saturada, tal como as restantes gorduras, tem um efeito mais saciante no nossoorganismo, vai ajudar-nos a manter os níveis de glicémia estáveis e não tem qualquer efeito naprodução de insulina. Hoje em dia utilizamos óleos vegetais para cozinhar a altas temperaturasmas na realidade estes acabam por ser mais nocivos e pró-inflamatórios que a banha de porcoou mesmo a manteiga clarificada, porque as gorduras saturadas toleram melhor as altastemperaturas.

Agora já sabe, na próxima vez que for ao médico fazer análises para medir o colesterol, perguntepelo teste de partículas, pelos marcadores de inflamação, stress oxidativo e de disfunção auto-imune das artérias. No mínimo o médico fica a saber que você está bem informado e você fica asaber se tem de mudar de médico ou não.

Conclusão:

Hoje em dia existe muita desinformação em relação a muita coisa e é isso que me motiva a pôras coisas no papel. Espero sinceramente que a informação que foi aqui disponibilizada lhe tenhasido útil para compreender mais algumas coisas sobre a importância da nutrição e para overdadeiro perigo das escolhas que fazemos todos os dias. Para mim foi de certeza e tenho aconvicção que ainda há muito mais por descobrir!

Até breve.

Pedro Correia

Referências

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Avena NM; Hoebel BG; Rada P; (2008). “Evidence for sugar addiction: behavioral andneurochemical effects of intermittent, excessive sugar intake”.

Gary Taubes (2011) – Why We Get Fat.

Gary Taubes at OSUMC – 2011 http://www.youtube.com/watch?v=bTUspjZG-wc

Gary Taubes at Google – 2011 http://www.youtube.com/watch?v=M6vpFV6Wkl4

Jonny Bowden (2011) – The (Ridiculous) New Cholesterol Guidelines for Children.

Jonny Bowden (2012) – 7 Nutrition Lies that are Making you Sick & Fat.

Lair Ribeiro (2011) – O Risco de Beber Água Engarrafada. http://www.youtube.com/watch?v=k_J0oAC0sug

Loren Cordain (2011) – Origins and Evolution of the Western Diet: Health Implications for the 21stCentury. http://www.youtube.com/watch?v=5dw1MuD9EP4

Mark Houston (2011). Interview with Charles Poliquin. Latest Advances in CardiovascularRisk. http://www.youtube.com/watch?v=T2jpZNpVbkU&feature=player_embedded#!

Robb Wolf (2010) – The Paleo Solution.The Original Human Diet.

Robert Atkins (2002) – A Dieta Revolucionária do Dr. Atkins.

Robert Lustig (2009) – Sugar: The Bitter Truth. http://www.youtube.com/watch?v=dBnniua6-oM

Robert Lustig (2011) – Interventions to Reduce SugarConsumption. http://www.youtube.com/watch?v=7OaD_ACer_g

Robert Lustig (2011) – Sugar is a Toxin. http://www.youtube.com/watch?v=9-BEDX5AcTM

Timothy Ferriss (2010) – The 4 Hour Body.

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220 THOUGHTS ON “7 MENTIRAS SOBRE NUTRIÇÃO QUE ESTÃO A TORNAR AS PESSOAS MAIS GORDAS

E DOENTES”

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Sugar: The Bitter Truth -A Verdade Amarga doAçúcar

FED UP - Documentáriosobre Obesidade

Açúcar: será queprecisamos dele?

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In "Nutrição"In "Interesse Geral" In "Nutrição"

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Nádia Brazãoem 12 de Abril de 2012 às 18:59 disse:

Confesso que ainda não tive tempo para ler tudo … (mas vou tentar ler … ) o que lipareceu-me muito bom, muito científico, e mais que isso: muito real e fundamental a sertransmitido!Vou continuar a acompanhar ..Bjs =)

Functional Performance Trainingem 13 de Abril de 2012 às 15:03 disse:

Muito obrigado. Mesmo assim acho que vale a pena ler tudo . Beijos.

Tânia Charruaem 30 de Janeiro de 2014 às 23:33 disse:

Gostei muito ainda não li tudo, mas como sou interessada na alimenta‐ção e qualidade de vida, achei muito profissional.Obrigada.

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Iino Michiyoem 2 de Fevereiro de 2014 às 13:02 disse:

Eu li o artigo todo e tenho três perguntas. Quem está a fazer dieta deveoptar por dar mais prefêrencia a que alimentos para consumir? E deveeliminar quais alimentos completamente para resultados mais eficazes? Acarne não pode ser consumida se não for de pasto?

Functional Performance Trainingem 2 de Fevereiro de 2014 às 13:59 disse:

Inês,

Recomendo que leia o artigo novamente ou que procure por um nutricio‐nista para lhe ajudar nesse sentido.

Cumprimentos.

JPSem 3 de Fevereiro de 2014 às 19:24 disse:

Muita informação interessante, mas ficam alguns reparos : Quando aprendi naescola primária a numeração romana, escrevíamos 19 = XIX… aqui aparece séc.IXX (???). “…adoçantes artificiais como o aspartame (fenilanina), acesulfame K,sacarina, sucralose (E-955), sacarose, isto só para citar os mais conhecidos” Masa sacarose é o açúcar refinado que os adoçantes vão substituir ! “As melhoresfontes de proteína são o peixe, frango, peru, carne, ovos e marisco.” E o frango eo perú não são carne ? E reparo, com agrado, que não aderiu ao “aborto torto‐gráfico”, vulgo AO, mas palavra “objectivo” escapou e aparece feia e desfiguradacomo “objetivo”…

Functional Performance Trainingem 3 de Fevereiro de 2014 às 20:02 disse:

Agradeço os reparos ortográficos. Sim, a sacarose é o açúcar de mesa enão deveria estar classificada como adoçante artificial (vou retirar paranão confundir os leitores). Frango e Peru são carne de aves. Em relação

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às “palavras novas” do acordo ortográfico, é possível que as encontretambém noutros posts e que estejam misturadas com as antigas – eupróprio ainda não decidi como prefiro escrever. Cumprimentos.

Miguel Meloem 21 de Abril de 2012 às 01:42 disse:

Obrigado pela informação que que dispões, informação essa que até hoje estevecompletamente errada na minha cabeça e fico contente e agradecido por conseguiresmudar esta forma de pensar! Já agora, vim aqui parar através do teu irmão, meu colegade turma da Fmh.

Functional Performance Trainingem 21 de Abril de 2012 às 18:08 disse:

Obrigado, fico contente que tenha sido útil para ti também. Cumprimentos.

Celso Bettencourtem 10 de Maio de 2012 às 01:00 disse:

Caro Pedro, este texto realmente leva-nos a uma série de interrogações e coloca emcausa muitas verdades que tomamos como adquiridas. Concordo plenamente com oque dizes porque sou um exemplo de como uma dieta rica em proteina e pobre emhidratos de carbono, aliada à prática de uma actividade física regular (alternando o treinocardio com o treino de força) leva a uma perda maior de massa gorda através da suasubstutuição por massa muscular.Desta forma perdi 20 Kg e evito oscilações acentuadas de peso, no entanto acredito quenão será nada fácil para a maioria das pessoas adoptar este tipo de hábitos alimentares,quando diáriamente as grandes superfícies colocam ao seu dispor uma oferta enorme deprodutos essencialmente compostos por hidratos de carbono e açucar, para não falarnos menus existentes na maioria da restauração, que privilegiam uma vez mais pratoscom uma forte presença de hidratos refinados.

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Excelente texto, um abraço,

Celso

Functional Performance Trainingem 10 de Maio de 2012 às 10:58 disse:

Pois é Celso, se perdeste 20 kilos o teu exemplo é perfeito. O problema é que amaioria das pessoas não tem conhecimento deste tipo de informação, principal‐mente no que diz respeito aos alimentos que verdadeiramente engordam e fazemmal. E isso também acontece porque há muita desinformação e porque as pes‐soas fazem caso aos médicos que não percebem nada de nutrição e da sua im‐portância para evitar grande parte das doenças associadas ao nosso estilo devida. A sua forma de actuar é tratar os síntomas sem tentar perceber a causa. Aspessoas têm que começar a perceber que os problemas de diabetes, hiperten‐são, doença cardiovascular, não se tratam com pastilhas, tratam-se com mudan‐ças simples no seu estilo de vida, é isso que vai fazer a diferença. A mentalidadenão pode continuar a ser vou ao Mcdonald’s e continuo a tomar a minha multivi‐tamina. Um grande abraço e obrigado pelo feedback.PS – Eu acredito que se as pessoas forem educadas e perceberem de facto asrazoes, o porquê, a origem das doenças, haverá uma mudança grande no seuestilo de vida mas é claro que isso não interessa às grandes empresas alimenta‐res e farmaceûticas porque não se podem patentear brócolos ou tomate .

João Ralhaem 20 de Janeiro de 2013 às 20:13 disse:

De acordo. O importante é perceber as causas para prevenir. Mas não éisso que interessa à indústria nem a alguns médicos que só sabem tratar,pois não sabem ou não estão interessados em prevenir. Aliás, são pagospara tratar, não para prevenir!

Sofia Nascimentoem 19 de Novembro de 2012 às 12:34 disse:

“A frutose tem os mesmos efeitos nocivos no nosso fígado que o álcool, aliás o álcoolnão é mais que açúcar fermentado”

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Assim sendo Pedro, o que será ideal consumir? Glucose ou Frutose? Aproveito para tiraresta duvida…

E já agora aproveito para agradecer o que estás a fazer por todos… é muito importantedesmistificar estes mitos porque cada vez mais nos levam a uma sociedade mais obesae a cometer erros por falta de informação.

Cumprimentos

Functional Performance Trainingem 19 de Novembro de 2012 às 13:27 disse:

Olá Sofia e obrigado pelo comentário.

Idealmente deve-se evitar ao máximo o consumo de frutose (mais info aqui:https://pedrocorreiatraining.wordpress.com/2012/11/13/sugar-the-bitter-truth-a-verdade-amarga-do-acucar/) e cingir a nossa ingestão de hidratos de carbono àsverduras e às frutas. A verdade é que o nosso organismo nao precisa dos típicoshidratos de carbono refinados que as pessoas comem em abundância (arroz,massa, pão, batata e tudo o que seja proveniente da farinha). A não ser algunsatletas de elite que têm necessidades especiais (mas isto também varia consoan‐te a modalidade), as pessoas comuns só têm a ganhar se consumirem cada vezmenos esse tipo de alimentos. Pode custar a acreditar mas é a pura verdade.

Melhores cumprimentos,

Pedro Correia

Sofia Nascimentoem 23 de Novembro de 2012 às 12:31 disse:

Obrigada pela resposta… E mais uma vez Parabéns pelo seu trabalho…;)

Dinis Miraem 13 de Abril de 2014 às 02:01 disse:

ola,

Mas a frutose não é o açucar das frutas?E não está presente em todas as frutas?

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Functional Performance Trainingem 13 de Abril de 2014 às 14:11 disse:

Olá Dinis,

Sim, a frutose é o açúcar das frutas, quando comemos a fruta no seu es‐tado natural, usufruimos também do seu conteúdo total em nutrientes,mas quando a esprememos para fazer sumo, perdem-se estes nutrientese fica apenas o açúcar.

Fernando Costaem 29 de Junho de 2014 às 05:40 disse:

Okay mas vc fala em frutas, e frutas tem alto teor de frutose, como as‐sim?

snafuem 26 de Novembro de 2012 às 08:35 disse:

Olá, primeiro de tudo quero dar-te os parabéns pelo excelente blog. E segundo, podesindicar-me uma imagem de uma roda de alimentos de acordo com as informaçõescontidas neste post?

Functional Performance Trainingem 26 de Novembro de 2012 às 12:55 disse:

Olá Joao,

Neste link poderá ver uma evolução da pirâmide dos alimentos até à Paleo, a die‐ta dos nossos ancestrais (na verdade nós é que evoluimos no sentido errado). Te‐nha em conta que o importante é que a carne seja orgânica e alimentada empasto (a carne vermelha à disposição nos supermercados normalmente é criadaà base de milho e cereais, tornado a mesma muito mais tóxica) e que o peixe

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seja selvagem.

http://www.livingpaleo.com/the-food-pyramids/

Veja também o vídeo.

Melhores cumprimentos,

Pedro Correia

João Pedro Machado Silvaem 6 de Dezembro de 2012 às 01:14 disse:

Muito bom…. gostei muito

Rui Ralhaem 26 de Dezembro de 2012 às 00:10 disse:

Mais uma vez Pedro, fantástico! Já tinha alguma informação sobre nutrição actualizada,já conhecia designadamente a dieta Atkins, mas este artigo é muito esclarecedor. Vouexplorar a dieta Paleo e mudar muita coisa na minha alimentação, até para confirmar naprática pessoal as noções, coerentes e lógicas, que aqui revi. O problema é que, comocolega de profissão, ando há anos a ensinar as “tretas alimentares” das pirâmides erodas alimentares dos livros escolares aos meus alunos. E isso é que vai ser difícil demudar, até porque há mais um problema: as carnes e peixes biológicos são dosprodutos mais caros do mercado. De qualquer forma, muito obrigado e continua oexcelente trabalho.

Functional Performance Trainingem 26 de Dezembro de 2012 às 01:07 disse:

Muito obrigado Rui pelos comentários.

Em relação às carnes alimentadas em pasto, podes ver mais informação aqui:

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http://www.solardagiesteira.pt/ ou então tentar encontrar carne dos Açores. Emrelação aos peixes podes encontrar mais info aqui http://www.peixedomar.pt/ outentar encontrar peixe fresco (de preferência selvagem ou de mar) nos supermer‐cados e/ou peixarias.

Um abraço,

Pedro Correia

Liciniaem 21 de Janeiro de 2013 às 22:45 disse:

Adorei o artigo.Tenho opinião própria e não faço o que os médicos dizem.Obrigada.Licinia Castro

Functional Performance Trainingem 21 de Janeiro de 2013 às 23:53 disse:

Obrigado Licínia.

Melhores cumprimentos.

Mafaldaem 9 de Maio de 2013 às 16:30 disse:

Caro Pedro,

Já tinha lido várias coisas sobre diferentes entidades que defendem a informação que tu,muito bem, juntaste e resumiste, tornando o artigo de fácil leitura e entendimento.

Parabéns por isso!

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Gostava de te perguntar, o que para ti seria um ou dois dias de refeições saudáveis. Ouseja, o que comerias ao pequeno-almoço, meio da manhã, etc etc… e o pré/pós-treino,claro!

Cumprimentos,Mafalda

Functional Performance Trainingem 9 de Maio de 2013 às 16:35 disse:

Obrigado Mafalda.

Há alguns dia pus um post no FB sobre isso. Veja aqui: https://www.facebook.‐com/photo.php?fbid=338209219635437&set=a.250067125116314.54866.245730335549993&type=1&theater

No pré e pós treino iria depender da situaçao particular da pessoa.

Cumprimentos.

Bruno Semedoem 12 de Maio de 2013 às 15:35 disse:

Artigo muito bom! É pena é que muita gente não acredite, mas essa é a razão principalporque o escreveste, não? Não sou nutricionista nem dietista (embora goste muito de lerartigos da área), mas nos anos que estudei saúde publica posso dizer que muitasorganizações (quase todas) funcionam devido aos lobbies, e a ciência funciona (na suamaior parte), pelo dinheiro. Por isso recomendo a toda a gente que leia e façainterpretações de várias fontes e não acredite piamente nas grandes organizações ougrandes jornais científicos. E foram essas interpretações várias que foram feitas nesteartigo….

Functional Performance Trainingem 22 de Maio de 2013 às 13:26 disse:

Muito obrigado Bruno pelo comentário.

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Eu também gostava que toda a gente lesse mais de várias fontes independentese que tirasse as suas próprias conclusões. Dessa forma haveria menos espaçopara os lobbies.

Melhores cumprimentos.

Tiagoem 24 de Fevereiro de 2014 às 21:26 disse:

Boa tarde,

estou a meio do artigo e estou a gostar muito da forma como expõem asquestões.

Tenho tentado pesquisar na internet algumas informações (sendo queesta área já é de si bastante confusa para mim) e tenho tido dificuldadesem escolher no que acreditar pois a maioria dos artigos não identificamas referências como o Pedro o faz aqui.

Por estes dois motivos, desde já o meu obrigado.

Lurdes Lourençoem 21 de Maio de 2013 às 16:32 disse:

Parabéns pelo artigo. E obrigada!Sem saber, é o que faço.E sou uma cota de 56 anos com um corpo de 20. (agora percebo porque)baseio a minha alimentação em saladas, que adoro.Junto de tudo, tomate alface, brócolos, atum, bacon, um pouco de tudo o que houverno frio, tempero com azeite e ervas. Marcha tudo. ehehehFelicidades e continue a brindar-nos com as suas pesquisas.

π

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em 21 de Maio de 2013 às 23:34 disse:

Olá

Tendo em conta que exercicio aerobico trabalha grandes grupos. Treino de força é maiseficaz para perda de peso rápido, mas não facilitará o efeito yo-yo, que nem ossuplementos para perda de peso, não existe uma maior alteraçao metabólica?Gostaria realmente de deixar o alerta para o consumo excessivo de n-6 em razão dos n-3 e seus efeitos catastróficos no nosso organismo. Não sou a favor das dietasvegetarianas, mas estas são pobres em aminoácidos,principalmente essenciaisprovenientes das carnes/peixe e no entanto estão associadas a “saude” fisica e baixonivel de obesidade. Se 40% dos “pacientes” com ataques do coração têm colesterolelevado, isto não é muito, é imenso. Já para não falar nos que desenvolvem problemascardiovasculares sem nunca chegar a ter um ataque. O LDL aumenta com o consumode carnes e o HDL com cereais e vegetais, quanto aos TG, só aumentam com consumocombinado de gordura e hidratos!Peço desde já desculpas, mas no campo nutricional e alimentar, este “artigo” é nominimo questionável…aborda, defende algumas das mais polémicas técnicas adoptadasnos ultimos anos e refutadas pelos especialistas e profissionais de nutriçao e dietética, ecujas consequencias a curto e longo prazo, parecem estar a revelar-se muito graves!

Obrigado pelas sugestões.Saudaçoes

Functional Performance Trainingem 22 de Maio de 2013 às 13:14 disse:

Agradeço o comentário.

O treino de força é mais eficaz para a perda de peso precisamente porque pro‐move alterações metabólicas mais significativas.

Ninguém disse ao longo do artigo que 40% dos pacientes com ataques de cora‐ção tinham colesterol elevado, essa foi uma interpretação sua. Aquilo que é preci‐so perceber é que existem marcadores muito mais importantes que o colesterolelevado para predizer doenças cardíacas e que devem ser avaliadas em primeirainstância. Se me puder facilitar explicações ou estudos que sugiram que o LDL, oHDL e os TG só aumentam dessa forma, agradecia.

Acho bem que questione o artigo (aquilo que costumo dizer às pessoas é queinvestiguem por sua conta) mas note que o mesmo está referenciado por cientis‐tas, investigadores, bioquímicos e médicos especialistas em nutrição, com mui‐tos trabalhos publicados em revistas científicas e que têm dedicado a sua vida aoestudo deste tipo de coisas, sem qualquer tipo de afiliação política ou corporati‐va.

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Com os melhores cumprimentos,

Pedro Correia

πem 22 de Maio de 2013 às 16:15 disse:

Muito obrigado pela atenção e muitos parabéns pelo trabalho, dedicaçãoe partilhas.

Cumprimentos

Estudante de Medicinaem 3 de Fevereiro de 2014 às 21:08 disse:

Boa noite,

Se 60% dos que têm enfartes do miocárdio (“ataques de coração”) nãotêm colesterol elevado, significa que 40% têm colesterol elevado.

Acho bem falar-se desses temas, uma vez que há certos alimentos queas pessoas comem convictas que lhes é benéfico, mas que acaba porfazer o contrário. Um óptimo exemplo são os hidratos de carbono com‐plexos, que as pessoas comem “à vontade” porque se crê que é umafonte relativamente segura de energia, porque não provoca picos de gli‐cémia e consequentemente de insulina ao contrário dos açúcares maissimples, não sobrecarregando assim o pâncreas. No entanto, os hidratosde carbono complexos são digeridos e são absorvidos como açúcaressimples de qualquer forma…O exemplo da frutose, que apresenta neste artigo, também é fundamen‐tal, porque os diabéticos consomem-na pensando que é benéfica em re‐lação à glicose, quando a frutose leva às alterações fisiopatológicas co‐muns à diabetes (nomeadamente a glicosilação não enzimática), massem ter sequer qualquer controlo hormonal, uma vez que a frutose não écontrolada pela insulina.

Dizem-se algumas informações importantes, mas tem de se ter cuidadocom o que se diz. Sugere que a cetose é benéfica (e pareceu-me muitointeressante o possível papel na prevenção de doenças neuro-degenera‐tivas), mas a nível de rendimento de trabalho não me parece que assimseja, por exemplo.Nós sabemos que a PCR (marcador de inflamação) é um marcador im‐

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portante de risco cardiovascular. Mas sabemos também que o colesterolLDL é um marcador de risco cardiovascular, e enquanto não surgir umaanálise sanguínea mais específica que supere em termos de benefício ecusto a medição dele, vai-se continuar a medi-lo e a agir de acordo comessa medição. Nós sabemos que só baixar o colesterol não chega parabaixar muito significativamente o risco cardiovascular. Por isso é que sedão Estatinas como primeira linha, que têm efeitos benéficos a vários ní‐veis, não só na diminuição do colesterol, mas também na diminuição dainflamação, adesão celular, disfunção endotelial, etc. E por isso é quetambém se aconselha exercício físico (essa questão do exercício anaeró‐bio é bastante pertinente, uma vez que, embora muitos médicos se es‐queçam desse facto, o exercício anaeróbio permite ter condição físicapara fazer exercício aeróbio), abolição do tabagismo, modificação da die‐ta, evitar a diabetes, ou se já presente controlá-la, evitar hipertensão arte‐rial ou tratá-la…

Mas se uma pessoa quer ter aconselhamento dietético não deve real‐mente ir ao médico, deve consultar um dietista ou nutricionista, porque aformação do médico é dirigida para o tratamento e prevenção de doen‐ças.

Cumprimentos e parabéns pelo trabalho.

Maria jose evoraem 22 de Maio de 2013 às 10:00 disse:

Parabens Pedro so que as vezes sentimo-nos confusas mas prometo mais estudos paraque clarifique as informacoes desse teu e nosso blog eu gosto do colorido da vida porisso no meu prato retrato isso obrg

ANTONIO CARLOS SOBRINHOem 6 de Agosto de 2013 às 14:00 disse:

Bom dia.. poderia falar alguma coisa sobre a nova febre no Brasil.. quinoa…

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chia..linhaça..é bom mesmo????? são brancas….e….

Functional Performance Trainingem 9 de Agosto de 2013 às 13:05 disse:

Olá António,

À partida esses alimentos têm um bom valor nutricional, pelo que se não temqualquer tipo de problema de saúde que possa ser afetado pela ingestão destesalimentos, estes podem ser uma boa opção. No entanto, tenha em conta, que,tal como o treino, a dieta para ser completamente funcional, deverá ser individua‐lizada.

Cumprimentos.

Andreaem 11 de Setembro de 2013 às 15:33 disse:

Li seu artigo todo e está de parabéns. Muito bem escrito e esclarecedor. Há temposestou atrás de respostas para o meu ganho de peso, onde não me considero umapessoa que exagera nas refeições. Já faço acompanhamento com nutricionista, masconfesso que fiquei surpresa ao saber das proteínas e gorduras. Eu moro no Brasil eonde vivo não há muita oferta de carnes ou outros produtos orgânicos. Como faço nestecaso? Faria o mesmo efeito consumir carnes em menor quantidade? No caso do arroz,quando me der vontade de comer, posso consumir o integral? Obrigada desde já

Functional Performance Trainingem 11 de Setembro de 2013 às 21:38 disse:

Olá Andrea, obrigado pelas simpáticas palavras. Aquilo que recomendo é que setente informar onde pode comprar esses alimentos, comer menores quantidadesnao é solução, até porque a carne de pasto é uma excelente fonte de proteína.No caso do arroz, apesar de no artigo estar referenciado o arroz integral, o refina‐do acaba por ser mais adequado, porque o integral tem fibra insolúvel (resistenteà atividade enzimática humana) e pode aumentar a inflamação no intestino (per‐meabilidade intestinal). O melhor mesmo é que veja estes assuntos com o seunutricionista.

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Melhores cumprimentos.

EDNA PRADOem 11 de Dezembro de 2013 às 03:41 disse:

Amei, muito obrigada!

Pollyannaem 27 de Janeiro de 2014 às 19:54 disse:

Muito, muito, mais muito bom. Excelente post, obrigado!

Saraem 30 de Janeiro de 2014 às 09:01 disse:

Olá Pedro,o que pensa acerca do consumo (moderado) de Stevia, em vez do normal açucarrefinado?

Functional Performance Trainingem 30 de Janeiro de 2014 às 12:52 disse:

Olá Sara,

A stevia “parece” ser mais segura que os restantes edulcorantes mais comuns(aspartame, acesulfame K, sucralose) mas digo “parece” porque ainda existempoucos estudos feitos com stevia e aqueles que foram feitos (em animais) têmapresentado resultados pouco interessantes. O ideal é minimizar o consumo desubstâncias que o nosso corpo não precisa e a stevia é uma delas.

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Cumprimentos.

Saraem 30 de Janeiro de 2014 às 13:03 disse:

Pois, essa é também a minha opinião e apesar de evitar todo este tipo deprodutos na minha dieta, a verdade é que ao prescrevermos dietas parapessoas obesas e “viciadas” em açucar, temos de ser realistas e saberque 95% não vão deixar de um dia para o outro de consumir “doces”, daía proposta de utilização de stevia como uma forma de transição maissaudável.

Obrigada.

Functional Performance Trainingem 30 de Janeiro de 2014 às 12:53 disse:

Sara,

A stevia “parece” ser mais segura que os restantes edulcorantes mais comuns(aspartame, acesulfame K, sucralose) mas digo “parece” porque ainda existempoucos estudos feitos com stevia e aqueles que foram feitos (em animais) têmapresentado resultados pouco interessantes. O ideal é minimizar o consumo desubstâncias que o nosso corpo não precisa e a stevia é uma delas.

Cumprimentos.

João Couceloem 30 de Janeiro de 2014 às 11:48 disse:

Parabéns pelo artigo. Sou médico e também adoro nutrição e desporto, questiono tudo.Desde cedo que “caço” novas ideias e exploro hipóteses. Desde há algum tempo queencontrei a linha da paleo diet e trophology. Entre trabalho, vida e inclusive batalhar paraaplicar estes princípios é difícil uma pessoa organizar as ideias e dissertar desta maneirasobre este tema. Parabéns. A questão que me fica é de como é possível tanta gente

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estar tão enganada. E o mais incrível é que nem é só na nutrição e saúde. Hábitos quetomamos por rotineiros e seguros são autênticas agressões. Enfim, é ai que claro estáuma pessoa chega às diferentes indústrias, lobbies, à falta de instrução e educação eoutras. O Pedro já falou disto no seu artigo mas para outros que queiram mais umasluzes penso que este blog e em particular este texto de uma psiquiatra norte americana ébastante interessante e elucidativohttp://evolutionarypsychiatry.blogspot.pt/2013/11/gluten-and-schizophrenia-again-with.htmlO blog tem links para todo um mundo ao qual o Pedro obviamente já pertence mas ficapara os outros que estão agora a descobrir.Fica com o meu email, gostava que me contacta-se para poder ficar com o seu. Vousugeri-lo para falar em algumas reuniões médicas relacionadas com nutrição, dietamediterrânea, obesidade, doenças cardiovasculares. Há reuniões onde o debateacontece e as portas estão abertas à novidade, embora perceba que generaliza quandofala dos “médicos”, tenho a certeza que sabe que pode encontrar receptividade emalguns.

Functional Performance Trainingem 30 de Janeiro de 2014 às 12:59 disse:

Olá João,

Muito obrigado pelos seus comentários, é bom saber que existe essa abertura ereceptividade em alguns médicos no que diz respeito à importância de uma mu‐dança de paradigma neste âmbito.

O meu e-mail é [email protected], terei todo o gosto em trocarideias consigo.

Um abraço e obrigado pelo link.

João Couceloem 30 de Janeiro de 2014 às 14:17 disse:

*Fica com o meu email, gostava que me contactasse para poder ficar com o seu.ps_ detesto este erro gramatical, razão pela qual faço a correcção. Obrigadopelo comentário em resposta tão pronto.Abraço

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Mafaldaem 30 de Janeiro de 2014 às 13:33 disse:

Olá Pedro,

Gostei bastante do artigo e identifico-me em vários pontos com ele.Tenho no entanto uma dúvida em relação às proteínas de que falou. Sou vegetariana hámais de 10 anos, porque simplesmente o meu corpo rejeita carne e peixe. Mas tenhouma actividade fisica intensa, com corridas semanais, treinos de alta intensidade etambém sou instrutora de yoga. Tento sempre ter especial cuidado com quantidade deproteinas que ingiro, sendo muito à base de feijão, grão, ovos, bróculos, cogumelos,espinafres. Considera que há alguma falta de aminoácidos essenciais? Se sim, quais osalimentos que os podem substituir?

Obrigada pelo esclarecimento

Functional Performance Trainingem 30 de Janeiro de 2014 às 17:34 disse:

Olá Mafalda,

No seu caso eu tomaria atenção aos níveis de Vit. B12, cálcio, iodo, gorduraómega 3, vitamina D e zinco porque podem estar abaixo daquilo que necessita.Eu acho que é possível seguir uma dieta vegetariana saudável mas o meu conse‐lho é que a faça da forma mais consciente possível e/ou com um acompanha‐mento profissional, porque provavelmente necessitará de algum tipo de suple‐mentação.

Julgo que neste site poderá encontrar informação para ajudá-la a tomar algumasdecisões de uma forma mais consciente: http://rawfoodsos.com/.

Melhores cumprimentos.

Bruno Filipeem 30 de Janeiro de 2014 às 14:04 disse:

Este é mais um daqueles estudos a favor do MAIOR negocio do Mundo que é a comida

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e principalmente a comida de origem animal principalmente carnes vermelhas. este écomo o estudo que nos fez acreditar desde miudo que a roda dos alimentos é saudavel.Todo o tipo de gorduras e proteinas principalmente de carnes vermelhas juntamente comovos, leite e queijo sao o MAIOR veneno existente na nossa alimentação e vem agora umestudo falar que os cereais sao prejudiciais a saude e que as gorduras nao osão!?!?!?!?!? Se querem comprovar o que digo vejam este documentario Forks OverKnifes e vejam a verdade incoveniente sobre a alimentação e sobre todo o esquema queé feito para iludir as pessoas como o estudo apresentado em cima.http://www.wareztuga.tv/movie.php?m=Forks_Over_Knives

Functional Performance Trainingem 30 de Janeiro de 2014 às 16:56 disse:

Bruno,

Como eu sei que algumas pessoas podem ler o seu comentário e ficarem nova‐mente confusas, gostava de esclarecer o seguinte:

1) O problema das carnes vermelhas serem mais tóxicas hoje é porque as vacassão alimentadas com cereais (milho), ou seja, o problema é que nós estamos ex‐postos à carne de animais obesos e doentes. Se fossem alimentadas em pasto(tal como evoluiram naturalmente), esse problema não se colocaria.

2) As gorduras não são todas iguais, por isso colocá-las a todas no mesmo pa‐cote (como toda a gente o faz, profissionais de saúde incluídos) foi o que nostrouxe até a este mundo doente e obeso. Se quiser saber mais sobre isto reco‐mendo que veja o trabalho do Chris Masterjonh (PhD em Ciências da Nutrição),aí também vai perceber que os ovos são dos alimentos mais nutritivos que pode‐mos comer e que é na gema que está a maior parte dos nutrientes. Link:http://www.cholesterol-and-health.com/about-cholesterol-and-health.html.

3) Se quiser saber porquê que os cereais de hoje em dia são alimentos poucofuncionais para a nossa fisiologia, recomendo que comece por ler este artigo doProf. Loren Cordain, autor de mais de uma centena de artigos peer-reviewed emjornais científicos de referência: http://www.direct-ms.org/pdf/EvolutionPaleo‐lithic/Cereal%20Sword.pdf e/ou por ler este livro do médico cardiologista WilliamDavis: http://www.amazon.es/Sem-Trigo-Barriga-Livre-se-trigo-ebo‐ok/dp/B00BX9LQO6.

Eu entendo que este tipo de informação pode ser contraditório a tudo aquilo queouviu dizer (eu também já passei por isso), mas o meu conselho é que procurepela evidência científica e não se deixe ficar pela evidência de café.

Cumprimentos.

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Helenaem 30 de Janeiro de 2014 às 14:32 disse:

Caro Pedro Correia. Na prática isto significa que é preferível um pequeno almoço debacon e ovos, a torradas com meia de leite?Obg. E muitos parabéns pelo artigo.

Helenaem 30 de Janeiro de 2014 às 14:41 disse:

Olá Pedro Correia. Antes de mais parabéns pelo artigo, que é bastante elucidativo einteressante. Tenho uma questão prática: seguindo a lógica do seu artigo, será preferívelum pequeno-almoço de bacon, ovos e queijo, ao invés de torradas e café com leite?Será preferível fazer caminhadas ao invés de corridas? Muito obrigada.

Functional Performance Trainingem 30 de Janeiro de 2014 às 15:59 disse:

Olá Helena,

Sim, é preferível comer ovos com bacon que torradas com leite. Em relação aoexercício, é preferível fazer treino de força. Para fazer corridas é preciso garantirque o corpo esteja capacitado para tal.

Cumprimentos.

Helenaem 30 de Janeiro de 2014 às 20:05 disse:

Obrigada pela resposta. Vou partilhar esta informação, acho que posso,não é? Vou tentar uma nova dieta e verificar os efeitos, pois consumomuitos hidratos de carbono. Muito obrigada pela informação. Cumpri‐mentos.

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Silvinoem 23 de Março de 2015 às 12:07 disse:

O corpo esteja capacitado para tal?Como assim?Obrigado.

Daniel Deusdadoem 31 de Janeiro de 2014 às 02:19 disse:

Muitos parabéns. O artigo faz uma excelente síntese de muita informação que fui lendoao longo do tempo e que a minha médica me foi passando

Pedro Correiaem 31 de Janeiro de 2014 às 20:11 disse:

Muito obrigado Daniel.

miguel nunesem 31 de Janeiro de 2014 às 03:04 disse:

Gostei do artigo, mas como sou muito desconfiado, fico sempre na duvida em qual daspartes deva confiar… se nas suas teorias se nas da USDA. Na realidade tudo o que vemda america deixa-me de pe atras, e pensando bem fiz uma dieta à cerca de dois anos ea minha alimentaçao baseava-se naquilo que vc diz ser bom, e realmente foi. Mas ondeposso encontrar uma lista com as coisas boas que devo comer e na a lista da USDA.Obrigado. Miguel

Functional Performance Trainingem 31 de Janeiro de 2014 às 17:45 disse:

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Miguel,

As teorias não são minhas, estas coisas estão suportadas pela evidência científi‐ca. Se começar por comer alimentos reais e evitar todos os alimentos processa‐dos, não precisa de nenhuma lista.

Cumprimentos.

Igorem 31 de Janeiro de 2014 às 06:15 disse:

caro pedro, parabéns pelo post.excepto alguns pormenores sobre o exercício q não são muuito correctos, ou pelomenos postos numa perspectiva q não abrange toda a verdade, e uma predominânciasobre proteína animal q não é tão saudável como se faz querer, tudo o resto é óptimo. hámuitos anos q sou autonomamente formado em muita coisa sobre desporto, nutrição esaúde. ( Sou profissional de saúde) e sigo muita coisa, livros, artigos, conferências,alguns com pouca visibilidade em Portugal.desafio-o a pesquisar, e tentar saber mais sobre proteína vegetal, e respectivos alimentos– aquela q portanto não nos dá músculos tão grandinhos – e o como essas sim nos sãoessenciais, e não as de origem animal. arrisco dizer q se completar essa parte dos seusconhecimentos e perspectiva global da complexidade q é a alimentação e ainda maiscomplexidade q é a metabolização/tolerância/adaptação do nosso corpo a tudo de bome mau q comemos, ficará mais elucidado e no limiar do perfeito sobre o bom e mau qcomemos! =)

Cumprimentos

Functional Performance Trainingem 31 de Janeiro de 2014 às 17:59 disse:

Olá Igor,

Obrigado pelo comentário.

Se puder agradecia que me informasse quais os pormenores sobre o exercícioque não estão corretos (recordo que o post não era sobre exercício).

Em relação à proteína vegetal e/ou animal, se olharmos para a forma como o

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nosso genoma se desenvolveu, verificamos que cerca de 50-60% da proteínaque ingerimos foi proveniente de fonte animal (carne, marisco, ovos, aves) – achoque também é importante ter isto presente. Isto são dados da equipa de investi‐gação do Prof. Loren Cordain, o maior investigador da Dieta Paleolítica.

Com certeza que irei continuar a pesquisar e a estudar, tudo o que envolva ali‐mentação e exercício pode tornar-se bastante complexo, tudo depende da formacomo nós olhamos para as coisas.

Cumprimentos.

luis carneiroem 31 de Janeiro de 2014 às 11:19 disse:

Bom dia

Fazendo eu uma alimentação tradiconal mediterranica em que incluo suplementos(omega 3/ multivitaminas / fibras) e faço um pequeno almoço à base de batido comproteina de soja e praticando desporto com regularidade (3 vezes por semana) tendocomo apoio nutricional suplemento à base de proteina de soro de leite/hidratos/aminoácidos, estou com uma suplementação correcta ou devo alterar algumacoisa ?nota. estes suplementos contém vitaminas/sais minerais/sódio/hidratos/lipidos/l-glutamina/l-carnitina/l-isoleucina/l-leucina/l-valina e BCAA.obrigado desde já pela atenção dispensada.cumprimentos

Functional Performance Trainingem 31 de Janeiro de 2014 às 18:02 disse:

Caro Luís,

Para responder efectivamente às questões que me coloca, precisava de sabermais sobre si e sobre o seu estilo de vida.

Espero que compreenda.

Cumprimentos.

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João Santosem 31 de Janeiro de 2014 às 13:02 disse:

Boa tarde

O texto é mto bom e bastante fundamentado! Tenho-me informado em relação a dieta abase de proteínas e faz mto sentido! Tenho a seguinte questão! Esta o nosso organismo(“fígado”) preparado para processar tantas proteínas? Estando a maioria o alcance decarnes, peixes e ovos na sua maioria de grandes explorações onde são autênticasfábricas!

Obrigado

Functional Performance Trainingem 31 de Janeiro de 2014 às 18:35 disse:

Olá Joao,

Obrigado pelo comentário. Se estivermos a falar de indivíduos saudáveis, à parti‐da não haverá problema nenhum por “excesso” de proteína, no entanto, é preci‐so ter em conta que a nutrição, tal como o exercício, deve respeitar sempre a in‐dividualidade funcional de cada um. Tal como em todos os macronutrientes exis‐tem uns que são mais e/ou menos funcionais que outros, mas para saber issocom segurança é preciso saber o historial de cada um.

Um abraço.

Tiagoem 31 de Janeiro de 2014 às 16:21 disse:

Boas tardes Pedro e a todos os demais, desde já gostaria de lhe dar os parabéns poreste “despertar” de informação e por se mostrar disponível em esclarecer quaisquerdúvidas que possam aparecer. A minha principal dúvida é a seguinte, como obterinformação sobre que alimentos comer, passo a explicar-me melhor. Por exemplo, decido

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tentar mudar a minha alimentação que já se prolonga há 37 anos, mas não sei por ondecomeçar. Que alimentos comer ao pequeno almoço, lanches , almoços, jantares … Temconhecimento de algum site que disponibilize algumas “tabelas” de alimentação deacordo com a nova pirâmide de alimentos ?

Pois por vezes a força de vontade não é suficiente para a mudança, convém terinformação para que se consiga melhores resultados.

Desde já o meu muito obrigado pelo despertar. Parabéns Pelo artigo.

Abraços.

Functional Performance Trainingem 31 de Janeiro de 2014 às 18:20 disse:

Olá Tiago,

O ideal é começar a mudar pequenos hábitos mas para isso aquilo que recomen‐do é que procure alguém (um nutricionista e/ou dietista) que lhe possa orientarnesse sentido. Se quiser eu posso ajudá-lo a encontrar alguém da minha confian‐ça, envie-me um e-mail se estiver interessado.

Em relação à questão que me coloca, não tenho conhecimento de nenhum sitecom essa informação – mas não se guie muito pela pirâmide (na verdade, a ver‐são mais recente da mesma é um prato) dos alimentos.

Um abraço.

Pedro Rochaem 31 de Janeiro de 2014 às 17:19 disse:

Boas Pedro, tal como muitos colegas gosto de ler e analisar tudo o que publicas, mashoje ao ler este decidi comentar. Não falando de caso específico nenhum, o artigo falaquase sempre em dietas para reduzir peso ou emagrecer, logo a minha dúvida prende secom o oposto, os atletas de alta competição ou aqueles que praticam treinos de altaintensidade diariamente com gastos caloricos elevados, a alimentação rica em proteínasirá sem dúvida defendi los, baixar a % de gordura mas conseguiram melhorar aperformance ou aumentar a massa muscular! sem ter de ingerir proporções elevadas deproteínas devido ao consumo calórico diário? Deixo no ar algo que ao ler muitos artigos

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Pingback: [Boas Descobertas] 7 Mentiras sobre Nutrição que estão a tornar as pessoasmais gordas e doentes | Os Fantásticos mundos de Elsa

se nota a relação com o emagrecimento e pouca incidência no potenciar os atletasquase profissionais que hoje temos cada vez mais.Bom trabalhoAbraçoPedro Rocha

Functional Performance Trainingem 31 de Janeiro de 2014 às 18:25 disse:

Olá Pedro,

Obrigado pelo comentário e por seguir o blog.

No caso da melhoria de performance em atletas, existem algumas diferenças ecomo tal essas devem ser avaliadas caso a caso (até porque nem todas as mo‐dalidades exigem o mesmo nível de intensidade).

Um abraço.

Filipeem 31 de Janeiro de 2014 às 21:38 disse:

Boa noite. Desde já os meus parabéns pelo artigo. Sendo eu um português típico qcome de tudo e mal, mas que tem vontade de mudar, gostaria de ter a sua opinião decomo devo fazer para me reeducar. Mais,foi – me detectada há 2 meses uma doençarara chamada CIDP e que o tratamento passa por levar doses elevadas dehemoglobina,gostaria de saber q efeitos o tratamento poderá ter numa dita dieta semhidratos de carbono. Muito obrigado!

Functional Performance Trainingem 1 de Fevereiro de 2014 às 12:38 disse:

Muito obrigado Filipe.

Para se reeducar, recomendo que procure por profissionais especializados na

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área da nutrição para lhe orientar nesse sentido. De acordo com aquilo que sei oCIDP é uma doença-autoimune e tal como todas as doenças auto-imunes reque‐rem uma atenção ainda mais especial. Penso que vai achar este post útil:https://pedrocorreiatraining.wordpress.com/2012/11/01/como-alimentar-a-nos‐sa-mitocondria-e-prevenir-doencas/.

Se estiver interessado eu posso ajudá-lo a encontrar alguém, envie-me um e-maila [email protected].

Cumprimentos.

luis fonsecaem 31 de Janeiro de 2014 às 23:05 disse:

e a primeira vez que leio este blog mas gosto muito de estar informado ja ouvi de tudo etenho o meu cerebro todo baralhado isto da resultado para quem quer baixar a retençãode liquidos e a massa gorda e continuar a ganhar massa magra? faço 5 dias demusculação por semana 1 hora de cardio de manha e 1.30 h de ferro a tardee tomo asuplementação basica de um praticante de musculação,proteina,creatina,bcaa,glutaminae um multivitaminico centrum gostava de saber a sua opinião obrigada

Functional Performance Trainingem 1 de Fevereiro de 2014 às 12:23 disse:

Luís,

À partida sim, mas o meu conselho é que veja essa situação de forma mais indi‐vidualizada. Há várias variáveis a considerar.

Cumprimentos.

Diogoem 31 de Janeiro de 2014 às 23:28 disse:

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“A frutose tem os mesmos efeitos nocivos no nosso fígado que o álcool, aliás o álcoolnão é mais que açúcar fermentado”

Pelo que sei as frutas são ricas em frutose, queres dizer com isto que não devemoscomer fruta?

Diogoem 31 de Janeiro de 2014 às 23:39 disse:

E aproveito para perguntar qual a tua opinião em relação aos hidratos de carbo‐no proveniente de cereais inteiros.

Functional Performance Trainingem 1 de Fevereiro de 2014 às 12:21 disse:

Olá Diogo,

Quanto à fruta, não digo para não comer, digo apenas para comê-la intei‐ra para aproveitar ao máximo a sua fibra, vitaminas e minerais. Em rela‐ção aos cereais tradicionais, não recomendo porque são alimentos comum potencial inflamatório grande. Vê este post: https://pedrocorreiatrai‐ning.wordpress.com/2012/11/13/sugar-the-bitter-truth-a-verdade-amar‐ga-do-acucar/

Um abraço.

Diogoem 1 de Fevereiro de 2014 às 17:48 disse:

Obrigado, mas estava a referir-me aos cereais integrais

Functional Performance Trainingem 1 de Fevereiro de 2014 às 18:29 disse:

Também eu Diogo!

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Queirós Pereiraem 1 de Fevereiro de 2014 às 01:17 disse:

Sou prof de Ed. Física, treinei atletas de média-alta competição e tive ginásios demusculação. Tudo há já alguns anos atrás. Já nessa altura dizia este tipo de coisas:privilegiar o treino muscular de alta intensidade, evitar os açúcares “escondidos”, ingerirproteínas e gorduras em vez de hidratos. A maioria das pessoas chamava-me maluco,claro, pois tinha chegado a estas conclusões de forma empírica e sem apoio científico ebibliográfico. É, por isso, com muita satisfação, que li este texto. Já posso morrer deconsciência tranquila. Obrigado, Pedro. Parabéns!.

Functional Performance Trainingem 1 de Fevereiro de 2014 às 13:51 disse:

Muito obrigado! O Salvador Dali tinha uma frase engraçada: “A única diferençaentre um louco e eu, é que eu não estou louco”.

Cumprimentos.

Pedro Leiteem 1 de Fevereiro de 2014 às 04:27 disse:

Boas Pedro, gostei muito do teu post, li mais por curiosidade, gostei de ver queandamos a consumir os “alimentos” errados em demasia..algumas já sabia, masrealmente fiquei admirado com muitas contrariedades que evidenciaste, menos admiradoquando quem passa a informação para uma vida supostamente saudável alimentar é narealidade os mesmos que querem é que as pessoas consumam os alimentos que elespróprios promovem, esses os supostos alimentos ricos em hidratos de carbono.

Por curiosidade, não tens nenhum texto sobre como engordar, para pessoas que sãomagras e por muito que comam, que o apetite é grande, nunca conseguem ultrapassar oaumento de peso em 2kg, pois o metabolismo dá cabo desses dois kg num instante.

Espero que ninguém fique ofendido com o que perguntei, mas eu sou magro, 1,85cm,60kg, demasiado até para a minha altura, quando tento fazer para comer mais, ou

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melhorar as minhas refeições, o máximo que consigo é 2kg de aumento de peso, mas omeu organismo rápido dá cabo deste aumento, devido ao stress, sou uma pessoa muitoactiva, desporto algum, das duas refeições principais uma delas algumas vezes é umasopa e fruta, penso que estes factores influenciam em não conseguir aumentar de peso.

Mais uma vez, peço desculpa pela pergunta, muita gente secalhar agora está-me achamar “nomes” ou assim, mas há pessoas que são magras e não só quem querdiminuir o seu peso para estar melhor consigo mesmo tanto de saúde como emaparência, eu também gostava de poder fazer uma dieta em que consegui-se aospoucos aumentar o meu peso de maneira a também poder sentir-me melhor comigomesmo e evitar mesmo os comentários que são sempre os mesmos, “estás tão magro,ainda apanhas uma doença”…. irrita!

Pedro, obrigado mais uma vez pelo post, gostei de ler e até vou aproveitar para partilharcom uns amigos que tenho.

Cumps.

Functional Performance Trainingem 1 de Fevereiro de 2014 às 12:14 disse:

Olá Pedro,

Penso que este site pode ajudá-lo: http://www.scrawnytobrawny.com/.

Um abraço.

Francisco Lopesem 1 de Fevereiro de 2014 às 13:13 disse:

A mensagem chegou!ParabénsNão me lembro de ter falado da águaQue quantidade diária deveríamos ingerir para corrigir o resto das asneiras?Ou não é assim tão linear?Um abraço

Functional Performance Training

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em 1 de Fevereiro de 2014 às 13:24 disse:

Obrigado Francisco, realmente não falei na água neste post, mas falei aqui:https://pedrocorreiatraining.wordpress.com/2013/10/17/acha-que-bebe-agua-suficiente-para-mante-loa-jovem-e-saudavel/.

Um abraço.

Joana Mendes Cruzem 1 de Fevereiro de 2014 às 17:22 disse:

Boa tarde Pedro. Antes de mais gostaria de lhe dar os parabéns pelos textos queescreve, os quais tenho acompanhado, embora nem sempre concorde (o que me parecetambém saudável).Sou nutricionista, professora de nutrição e formadora e gostaria de deixar a minhaopinião acerca deste artigo. Parece-me que em contraponto às ideias impostas pelaindústria alimentar, os defensores de algumas “doutrinas” alimentares como a paleo eoutras, acabam por cair no mesmo fundamentalismo e na minha opinião o que nos temtornado mais doentes são as ideias fundamentalistas. Quando refere que tudo o queescreve está assente em dados científicos também sabe bem como a ciência é feita eque seria fácil, igualmente com dados científicos, refutar tudo o que diz…Não podemospor um lado atacar as instituições que dizem apoiar-se nessa ciência e por outrodefendermo-nos com ela (não sou avogada do diabo, porque em muitas pontosconcordo consigo, mas discordo destes argumentos). Parece-me que verdadesabsolutas serão difíceis de encontrar, até porque parece, também, que nãometabolizamos todos os nutrientes da mesma forma e o impacto dos nutrientes nometabolismo pode ser diferente consoante características metabólicas e genéticasespecifícas.Sou uma defensora das “boas gorduras” e da ideia que de facto a alimentação não podenem deve ser pobre em gordura, aliás temos culturalmente esse ideal com a “DietaMediterrânica” que tento preservar e ensinar. Concordo também que a visão médica deavaliar o risco de aterosclerose e DCV pelo colesterol total é completamente errada e atéposso acrescentar que vejo semanalmente idosos a tomar estatinas, com valores decolesterol de 120-130 mg/dl de sangue (que o médico acha fantástico), o que podepotenciar o aparecimento ou desenvolvimento de demências e estados depressivos.Relativamente à frutose, estou de acordo, mas de facto o que diz parece um poucocontraditório, pois incentiva o consumo de fruta, que é rica em frutose. Frutose não,quando utilizada como adoçante de outros produtos, não poderia estar mais de acordo.Esteatose hepática não alcoólica na certa…mas a fruta também tem quantidadeslimitadas;)

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Para finalizar, que o texto já vai longo, relativamente ao ómega 6 e relação ómega 3 eómega 6. Não são ambos anti-inflamatórios…são antagonistas, mas necessitamos defacto dos dois nas proporções que refere (porque também precisamos de inflamação…),contudo as fontes alimentares que refere embora estejam corretas, o homem está a irbuscar o ómega 6 à carne, devido à alimentação dos animais, por muito que isto quecuste a aceitar:) Não sei se lida com muita gente diariamente, mas julgo que sim…Portugal é um país de pobres e remediados, o povo não tem dinheiro para comprarcarne dos pastos e mesmo esta, atenção, a indústria é a indústria…um pouco de pasto,um pouco de farinha…É importante levantar estas questões, mas para mim é muito importante que seeduquem as pessoas a comer o que podem comer, o que têm disponível, com o menorprejuízo possível e antes de colocar todos os cereais no mesmo saco, ensinar a distinguiro trigo do joio e, principalmente, ensinar as pessoas a não comprarem produtosembalados, de grande durabilidade…acredite que melhoraríamos em muito as nossastaxas de obesidade e DCV.

Parabéns e Obrigada!

Joana

PS.: Peço desculpa pela “provocação” mas, então o bacon tem ou não tem farinhas e/ouaçúcares adicionados??? Neste artigo diz que sim, noutro post refere que é melhorcomer 4 ovos (presumo que biológicos, mas livres de excrementos) e bacon nopequeno-almoço…não lhe parece que as charcutarias, principalmente as mais salgadasdeveriam mesmo ser evitadas. Ora se os ovos já são riquíssimos em sódio, vamos juntarbacon cheio de cloreto de sódio???

Functional Performance Trainingem 1 de Fevereiro de 2014 às 20:07 disse:

Olá Joana,

Muito obrigado pelo apoio e pelas suas opiniões.

Em resposta aos seus comentários, tenho a dizer o seguinte:

1) Eu não olho para a Dieta Paleo como uma “doutrina alimentar”, mas antescomo um template que merece ser seguido com mais atenção. Aliás, apelidar de“Dieta Paleo” é uma abordagem demasiado reducionista, porque mais que umadieta, este é um estilo de vida que contempla a adopção de novos hábitos com‐portamentais no que diz respeito à alimentação, ao exercício físico, à exposiçãosolar, aos padrões de sono, apelando a uma vida menos tóxica e mais ativa. Aalimentação (que consiste na ingestão de alimentos frescos e não processados),é apenas uma parte da equação, portanto, se na sua opinião isto é fundamenta‐lismo, lembro-lhe que isso é apenas a sua opinião.

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2) No que diz respeito à ciência, é preciso entender que existe uma hierarquia re‐ferente ao nível de evidência científica apresentada (http://www.cebm.net/?o=1025). Segundo aquilo que sei, a maior parte das recomendações nutricionaistêm sido feitas com base em epidemiologia e este nível de evidência científica érelativamente fraco (correlação não é igual a causalidade) se compararamos comestudos de intervenção aleatórios. Portanto, é fundamental saber interpretar es‐tes estudos à luz da hierarquia existente na investigação científica.

3) Verdades absolutas não existem, aí estou de acordo consigo, mas parece-meser importante partirmos de uma premissa fundamental: ficarmos atentos à evi‐dência científica.

4) Em relação à Dieta Mediterrânica, como é que essa pode ser ideal se o núme‐ro de pessoas obesas e doentes não para de aumentar. Será que os culpadossomos apenas nós que não seguimos as boas práticas alimentares? Eu acho (etenho evidência que lhe posso facultar se estiver interessada) que o problema émais profundo que isso, e faz-me muita confusão que se continue a recomendara ingestão de pão, de cereais integrais e de lacticínios na dieta. Por exemplo, nasua mais recente conferência, na Gluten Summit, o Dr. Alessio Fasano (investiga‐dor mundialmente reconhecido pela sua investigação pioneira na doença celíaca)afirmou que “nenhum humano é capaz de digerir glúten” e como tal “não sãoapenas os doentes celíacos que têm que ter cuidado com o glúten.” O Dr. Willi‐am Davis (médico especialista em cardiologia preventiva), autor do livro “Sem Tri‐go, Sem Barriga” disse: “se você quisesse infligir diabetes no mundo numa esca‐la incrivelmente sem precedentes, bastaria dar às pessoas uma grande quantida‐de de cereais integrais saudáveis” (o “saudáveis” é para ler com ironia). Em rela‐ção ao leite e lacticínios, recomendo que veja este post: https://pedrocorreiatrai‐ning.wordpress.com/2013/02/20/o-mito-do-leite-desfeito/. E acho que nem valea pena falar nas recomendações referentes ao número limite de ovos por sema‐na.

5) Relativamente à frutose e à fruta, esta questão também é complexa, dependese estamos a recomendar a fruta para alguém obeso, resistente à insulina, comdiabetes ou para um indivíduo saudável e que pratica desporto com regularidade.Cada pessoa terá necessidades diferentes e aí será importante distinguir as fru‐tas com maior ou menor teor em frutose ou mesmo eliminá-las durante um tem‐po.

6) Gorduras Ómega 3 e Ómega 6. Eu não disse no texto que ambas são anti-in‐flamatórias, na verdade, as ómega 3 são mais anti-inflamatórias e as ómega 6são mais pró-inflamatórias – precisamos de ambas! O que é preciso é equilibrar orácio e aí julgo que estamos de acordo. Também é verdade aquilo que diz em re‐lação ao excesso de ómega 6 da carne e por isso é que no artigo destaco sem‐pre a ingestão de carne alimentada em pasto.

7) É claro que nem todas as pessoas têm os recursos financeiros ideais para pôr

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em prática a alimentaçao ideal, mas julgo que ainda existe um longo caminho apercorrer no sentido de educá-las a fazer melhor escolhas no dia a dia, mesmocom alguns constrangimentos financeiros que todos nós sabemos que existem.

8) Finalmente, e para responder à sua “provocação”, é verdade que o bacon desupermercado tem muitos aditivos (açúcares e outros) que não interessam paranada, no entanto, se me perguntarem se é melhor comer torradas / cereais comleite ou bacon com ovos ao pequeno almoço, eu não tenho dúvidas em dizerque o último vai ser melhor em 100% dos casos. Se o sódio é uma preocupação,se calhar é melhor retirar a clara, já que 87% do sódio está na clara: http://www.‐cholesterol-and-health.com/Egg_Yolk.html.

Tenho a certeza que poderemos encontrar muitos pontos em comum (e que aquinão dá para falarmos de todos) no que concerne à Nutrição e agradeço maisuma vez a sua intervenção, isso significa que também está interessada em me‐lhorar o estado das coisas.

Cumprimentos.

Nunoem 2 de Fevereiro de 2014 às 00:30 disse:

Bastou-me o primeiro ponto para nem avançar mais… “Glucose also provides completeprotection against all toxic effects of alloxan both in vivo and in vitro [2]. This universalprotection is achieved through the prevention of glucokinase inhibition and thepreservation of the antioxidative defence mechanisms of the beta cell”

http://link.springer.com/article/10.1007%2Fs00125-007-0886-7/fulltext.html

Aconselho-o também, quando dá estudos como referência, a ver qual foi a metodologiausada no estudo, hoje em dia apresentar um estudo como referência chega apenas paraos menos criticos.

Functional Performance Trainingem 2 de Fevereiro de 2014 às 11:59 disse:

Olá Nuno,

Realmente a evidência ainda parece ser fraca no que diz respeito à toxicidade da

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aloxana em humanos, devido ao alegado efeito protector da glucose. A minhapreocupação aqui consiste em saber que quantidades de aloxana (nos alimentos)são necessárias para superar esse efeito protector da glucose nas células betado pâncreas – se tiver informação nesse sentido agradeço que partilhe, estousempre disponível para aprender.

Mais três notas:

i) Se teve oportunidade de ler este artigo Lenzen S, Panten U (1988) Alloxan: his‐tory and mechanism of action. Diabetologia 31:337–342, na explicação do meca‐nismo de ação da aloxana na célula pancreática, existe mesmo uma referêncianesse sentido: “High alloxan concentrations can overcome the glucose protectionof the pancreatic islets [60] and of the glucokinase against alloxan action (S. Len‐zen, unpublished observation)”. Link: http://link.springer.com/arti‐cle/10.1007%2FBF02341500.

ii) Apesar deste estudo ser epidemiológico (e como tal carente de evidência cien‐tífica forte) Mrozikiewicz A, Kiełczewska-Mrozikiewicz D, Lowicki Z, Chmara E,Korzeniowska K, Mrozikiewicz PM. Blood levels of alloxan in children with insulin-dependent diabetes mellitus. Acta Diabetol. 1994 Dec;31(4):236-7, os autoreschegaram às seguintes conclusões: “The metabolism of alloxan leads to the pro‐duction of free superoxide radicals which, as is well known, injure cells and causeconditions conducive to the occurrence of diseases from autoimmunity. The re‐sults obtained suggest therefore that higher levels of alloxan in diabetic childrenare of significance in the onset of insulin-dependent diabetes mellitus.” Link:http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7888696?dopt=Abstract.

iii) Independentemente da aloxana ter um não um papel no desenvolvimento dadiabetes, penso que concordará comigo que a farinha refinada e todos os ali‐mentos que contenham farinha refinada, são alimentos de qualidade inferior (ca‐lorias vazias) e indutores de uma resposta insulinémica e inflamatória não desejá‐vel para quem quer ficar doente menos vezes.

Obrigado pela partilha do estudo e pelo conselho.

Cumprimentos.

Nunoem 2 de Fevereiro de 2014 às 20:17 disse:

Sim estou de acordo, quanto menos processada a comida, melhor.

Cumprimentos.

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Manuela Alvesem 2 de Fevereiro de 2014 às 00:35 disse:

Olà Pedro, gostei muito do seu artigo. Uma pergunta: que dizer do grão-de-bico, feijaoseco, ervilhas, favas?? Eu gosto muito, é preciso evitar?Tambèm gostaria saber se tem alguns colegas na França que poderia contactar no quediz respeito ao que pedir para anàlise do colesterol (porque minha mae mora na França enao sei como se diz “teste de partículas, marcadores de inflamação, stress oxidativo e dedisfunção auto-imune das artérias”.ObrigadaManuela

Functional Performance Trainingem 2 de Fevereiro de 2014 às 12:26 disse:

Olá Manuela,

Obrigado pelo comentário.

Na verdade essa situação depende da sua tolerância e historial clínico. Aquiloque lhe posso dizer é que essa classe de alimentos, as leguminosas, têm com‐postos (lectinas) que inibem a absorção de vários nutrientes importantes e comotal a estratégia que pode adoptar para minimizar esses efeitos, é cozê-los duran‐te bastante tempo.

No que diz respeito à análise do colesterol, o teste que deve tentar fazer é este:Lipoprotein Particle Profile Testing (LPP). Infelizmente não conheço nenhum cole‐ga em França que lhe possa ajudar nesse sentido mas vou tentar ver com osmeus contactos, mande-me um e-mail a pedrocorreiatraining@gmail para ficarcom o seu contacto.

Cumprimentos.

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sachinhaem 2 de Fevereiro de 2014 às 05:10 disse:

Olá Pedro, parabéns pelo artigo.Gostava de deixar aqui um alerta para quem o siga ou venha a ler o post. Tenho 48 anose há mais de 30 que sofria de enxaquecas. Nos últimos 10 ficaram mais fortes efrequentes, cerca de uma incapacitante a cada cinco a sete dias. Surgiam de repente eevoluíam rapidamente. Geralmente acordava com elas, aparentemente sem razão.Cheguei a ter enxaquecas de três dias seguidos que só passavam com comprimidos edieta forçada (quase não conseguia comer nesses períodos). Como tento fazer umaalimentação saudável (variada de carne de aves, peixe, legumes e fruta, sem excessosou comidas processadas nem álcool e quase sem açúcares ou leite e seus derivados)sem fundamentalismos, estava sem saber o que fazer. Já tinha afastado as razõeshormonais ou de olhos (uso óculos) e, pensava eu, também as alérgicas, para as minhasenxaquecas.Para concluir o comentário, bem mais longo do que queria, em 16 de outubro de 2013,depois de tropeçar num artigo semelhante a este na net e de perceber que o glútenpodia provocar enxaquecas, deixei de comer cereais. A mudança foi radical eextraordinária: NUNCA mais tive desde essa data as enxaquecas que tinha até então.Faço melhor as digestões. E se de vez em quando fico com a cabeça pesada seiperfeitamente que asneiras fiz, habitualmente comi alimentos com glúten que não pudeevitar, num restaurante ou refeição, chocolate à noite ou outra parvoíce dessas.Sei que sou só um caso. Mas pode ser que ajude outros que tenham o mesmoproblema.De notar que não me considero celíaca mas apenas intolerante à lactose e ao glúten.Desculpe o “testamento” já agora.

Functional Performance Trainingem 2 de Fevereiro de 2014 às 12:31 disse:

Obrigado pelo seu testemunho, a evidência científica é importante mas os casosreais das pessoas é que fazem a diferença. Ainda bem que está melhor!

Cumprimentos.

Liliana Ribeiroem 2 de Fevereiro de 2014 às 13:06 disse:

Obrigado Pedro pela informação partilhada neste texto! Ajuda muito a esclarecer ou a

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lembrar de como podemos ter uma boa/ razoável alimentaçãão. Porque apesar de tudoexiste muito a tentação de fugir e comer comida de plástico. Eu já tive consultas denutricionista, mais para saber como comer e o que comer do que emagrecer (peso 59kge meço 1,60m), apesar de querer tirar 4quilinhos! Contudo ao ler toda esta informaçãocontinuo com 2 duvida, no peq almoço (um problema para mim, porque nunca tenhomuita fome) eu as vezes tomo leite magro c/ chocolate (não gosto do sabor a leite) e2torradas ou 1iogurte numa taça c/ corn flacks e um kiwi ou outra fruta que tiver em casae 2torradas. O que você acha?A outra questão é antes e depois do ginasio o que devo comer? Faço 2/3x por semanaapós o trabalho (18h) e as vezes como só uma banana para não estar a comer pão, sóque a meio da aula começo a sentir me fraca (quase a cair pro lado). O que devo comerentao? Quando chego a casa janto carne ou peixe com salada! Ou senão ovos mexidos.Aqui acho que estou bem!

Mais uma vez muito obrigada pela informaçao!

Functional Performance Trainingem 2 de Fevereiro de 2014 às 14:07 disse:

Obrigado Liliana pelos comentários.

Sem querer fugir às suas perguntas, se começar por incluir uma fonte de proteínae de gordura saudável em todas as refeições e verduras em abundância, é prová‐vel que seja suficiente.

Cumprimentos.

Teresa Nogueiraem 2 de Fevereiro de 2014 às 13:24 disse:

Parabéns pelo texto, Pedro, muito interessante.Infelizmente, acho que o problema vai muito para além da desinformação…Qualquer pessoa a quem perguntarmos vai saber dizer que um bolo é uma má opção. Eainda assim, os bolos vendem-se, o que quer dizer que muita gente, mesmo sabendoque está a fazer mal, os compra.Termos consciência do que é uma má escolha alimentar é um bom princípio, mas nãochega! E honestamente não sei como se poderia contornar a situação…

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Functional Performance Trainingem 2 de Fevereiro de 2014 às 14:12 disse:

Muito obrigado Teresa.

É verdade mas eu acho que as pessoas não sabem exatamente o impacto queesses alimentos podem ter na nossa saúde. Infelizmente não temos essa cultura.

Cumprimentos.

victorem 2 de Fevereiro de 2014 às 16:14 disse:

Aqui no Brasil as pessoas que tem grande atividade de treino em academia optam poringerir batata doce cozida e um proteína (peixe ou frango). Esta é uma boa dieta?Grato

Functional Performance Trainingem 3 de Fevereiro de 2014 às 14:18 disse:

Victor,

Com certeza que a dieta não se esgota nesses alimentos, mas sim, normalmenteesses alimentos são funcionais.

Cumprimentos.

Felipeem 2 de Fevereiro de 2014 às 19:28 disse:

Olá, primeiramente gostaria de te parabenizar pelo artigo.Tenho uma pergunta, pois creioque não foi citado assunto no artigo:

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Estou com a intenção de ganhar peso, pois sou ectomorfo e faço musculação.Pelo oque sei, minha dieta deve ser a base de carboidratos ( batata doce,macarrão, arroz, etc )e proteína. Porem quando li este artigo fiquei confuso. Pela sua opinião nossa dieta temque ser bastante restrita de carboidratos( foi o que entendi pelo menos ) mas isto vale atépara quem quer ganhar peso? Pois não me preocupo em ganhar junto massa gorda.Tenho 1,71m e 60kg e 22 anos. Que tipo de alimentos devo focar para minha intençao?.Obrigado

Functional Performance Trainingem 3 de Fevereiro de 2014 às 14:26 disse:

Olá Felipe,

Não deve ser “restrita” em hidratos de carbono, mas sim “controlada” em hidra‐tos de carbono. O meu conselho é que foque a sua ingestão em hidratos de car‐bono saudáveis, tais como tubérculos e raízes, previsivelmente em maior quanti‐dade por ser ectomorfo.

Cumprimentos.

ACem 2 de Fevereiro de 2014 às 20:05 disse:

Queria dizer-lhe que gostei do artigo. Bastante até. E partilhar que tenho pena que nãoseja rápida a construção de uma nova pirâmide dos alimentos e que essa não sejadivulgada nas escolas com mais eficiência. Estas crianças de agora serão os adultospotencialmente doentes da amanhã. Eu também já perdi peso com dieta inibidora dehidratos de carbono de “origem branca” e posso dizer que numa primeira fase perdi16kg e numa segunda, há pouco tempo, outros 7. Mas sou uma super fã de pão, comoqualquer português/a, e de vez em quando lá dou por mim a “derrapar” Obrigado por esta exposição.C

Rafael

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em 3 de Fevereiro de 2014 às 18:09 disse:

Boas, gostava de te fazer uma questão. Comer as claras de ovo cruas batidas emcastelo é um bom alimento ou faz mal?

Functional Performance Trainingem 3 de Fevereiro de 2014 às 20:18 disse:

Rafael,

Além do maior risco de contaminação bacteriana, os ovos crus podem prejudicara absorção de biotina (Vit. B7), devido à ação da avidina (a proteína contida naclara). E a Vit. B7 tem um papel importante na produção de energia, síntese deácidos gordos, no metabolismo da leucina e na replicação do DNA.

Cumprimentos.

Gonçalo Cordovilem 3 de Fevereiro de 2014 às 18:56 disse:

Olá Pedro,Li o seu artigo e gostei imenso. Acho que muitas coisas foram viradas ao contrário…mas algumas já sabia. Parabéns.Sou arquitecto mas gosto muito de saber sobre nutrição e tomo bastante cuidado com aalimentação que faço. Não consegui ler todas as perguntas e respostas e desde já lhepeço desculpa se já respondeu a esta pergunta. Por falta de conhecimento, sempreliguei a Frutose aos “açúcares” da fruta e portanto achava que era saudável. Pelos vistosum grande disparate. Pode esclarecer melhor o que é a frutose?Gostava ainda que nos ajudasse enumerando algumas gorduras que considera boas.ObrigadoForte abraço.

Functional Performance Trainingem 3 de Fevereiro de 2014 às 20:14 disse:

Olá Gonçalo,

Obrigado pelo comentário, veja este post sobre a frutose: https://pedrocorreia‐

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training.wordpress.com/2012/11/13/sugar-the-bitter-truth-a-verdade-amarga-do-acucar/

Gorduras boas parece-me que já mencionei no artigo mas aqui tem novamente:pêra abacate, azeite virgem extra, côco, oleaginosas, linhaça e peixe gordo.

Um abraço.

Liliana Macedoem 3 de Fevereiro de 2014 às 20:56 disse:

Antes de mais parabéns pelo seu excelente artigo. Precisamos de mais informação destegénero a circular pelos meios de comunicação.Permita-me apenas um pequeno apontamento (que é quase outro artigo.. ): Concordoque vivemos numa sociedade de excessos e consumimos uma quantidade excessiva dehidratos (e de tudo), mas, uma alimentação baixa em hidratos de carbono não significauma alimentação sem hidratos de carbono. É importante deixar bem claro queprecisamos de hidratos de carbono às 3 refeições (pequeno almoço, almoço e jantar).Afirmações que encontro no seu artigo do género : « O limite inferior de hidratos decarbono compatíveis com a vida, aparentemente, é zero… » ou «Os hidratos de carbononão são alimentos essenciais na nossa dieta…Vou repetir, os hidratos de carbono nãosão alimentos essenciais na nossa dieta. », «Não existe uma necessidade fisiológica paraconsumirmos hidratos de carbono. » , são incorretas e até perigosas, na medida em queinduzem as pessoas em erro e a pensar que podem abdicar destes nutrientesindispensáveis à vida. O estilo de alimentação dissociada Sheltoniana já provou dar mausresultados a médio prazo.Passo a explicar:Porque é importante uma refeição EQUILIBRADA? (proteína + vegetais (crus sempre quepossível)+ hidratos de carbono)Há 2 hormonas segregadas durante a digestão: a insulina e o glucagon.A insulina segregada devido à presença de hidratos de carbono, vai fazer com que hajaum segregação proporcionalmente menor de glucagon. A insulina vai assim, não sómetabolizar os glúcidos, mas também permitir a passagem de glucose, de ácidos gordose de aminoácidos, através das membranas celulares, ou seja alimentar as nossas células.A insulina é responsável pela permeabilidade da membrana celular que permite aalimentação da célula.Quando não há presença de hidratos de carbono (farináceos, feculentas, arroz, etc..) àrefeição, há uma inversão do rácio insulina/glucagon. Estamos agora perante umasegregação insuficiente de insulina e uma segregação proporcionalmente maior deglucagon. Resultado: devido à presença insuficiente de insulina no sangue, os

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aminoácidos e os ácidos gordos (glicerol) não poderão assegurar uma alimentaçãocelular correta, porque poucos conseguirão atravessar as membranas celulares.Fala no seu artigo da NEOGLUCOGÉNESE.. dizendo que o nosso organismo é capaz deproduzir glucose a partir de glicerol. Sim, é correto, e é precisamente o que acontecequando não temos hidratos suficientes à refeição. Uma das funções do glucagon éprecisamente ativar a neoglucogénese hepática.Mas vamos analisar mais detalhadamente essa informação:O glucagon ativa a neoglucogénese hepática, ou seja, a capacidade dos hepatócitos, oucélulas hepáticas de produzir glucose a partir de substratos lipídicos e proteicos. O queacontece é que o próprio glucagon, o glicerol (da digestão dos lípidos) e os aminoácidos(da digestão das proteínas), vão ser transformados em glucose ao nível do fígado.Consequentemente, haverá uma malnutrição proteica, apesar de termos ingeridoquantidades suficientes de proteínas… Os riscos e os danos a médio/longo prazo sãoóbvios…Conclusão: Para manter o equilíbrio nutricional, precisamos de ingerir hidratos decarbono 2 ou 3 vezes por dia. Se assim não for, o corpo, tendo uma NECESSIDADEVITAL de glucose (hidratos), vai usar alimentos proteicos e lipídicos para a fabricar. (É,aliás, este fenómeno que permite jejuar).Os HIDRATOS DE CARBONO são ESSENCIAIS para uma nutrição equilibrada. Oshidratos de verduras e frutas não são suficientes para um bom desempenho nutricional.Urge sim REDUZIR as quantidades de hidratos por refeição, mas NUNCA, eliminá-los danossa alimentação.Não gosto de utilizar o termo dieta, porque está normalmente associado a privações ealguém que queira perder peso ou simplesmente alimentar-se melhor, não precisa de seprivar de nada. A privação leva a descompensações que mais tarde ou mais cedo serãocompensadas em exagero… Pode perder-se peso sem privações, basta combinar bemos alimentos (individualizando alguns pormenores do plano nutricional quandonecessário) e reduzir quantidades e a frequência com que se come (não comer entre asrefeições, permitindo à nossa energia vital ocupar-se de outras tarefas além da digestão).Hoje em dia há todo o tipo de dietas e métodos para perder peso, que revelam a médioprazo, ser muito prejudiciais e perigosos.Essencialmente, precisamos e estamos preparados para comer de tudo.. commoderação.

Obrigada.Liliana Macedo, Aromaterapeuta Clínicahttp://www.sinergiaessencial.com

Functional Performance Trainingem 4 de Fevereiro de 2014 às 18:34 disse:

Olá Liliana,

Muito obrigado pelo comentário.

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Sinceramente não estou a ver como é que isto que diz pode acontecer: “Quandonão há presença de hidratos de carbono (farináceos, feculentas, arroz, etc..) à re‐feição, há uma inversão do rácio insulina/glucagon. Estamos agora perante umasegregação insuficiente de insulina e uma segregação proporcionalmente maiorde glucagon. Resultado: devido à presença insuficiente de insulina no sangue, osaminoácidos e os ácidos gordos (glicerol) não poderão assegurar uma alimenta‐ção celular correta, porque poucos conseguirão atravessar as membranas celula‐res.”

Tem alguma referência que sustente esta sua afirmação de que a alimentação ce‐lular seja comprometida e que sejam necessários hidratos de carbbono dessa es‐pécie?

A proteína também estimula a produção de insulina mesmo que seja em menorquantidade que os hidratos de carbono. Além disso, não estou a ver em que me‐dida a insulina é absolutamente essencial para que os aminoácidos, ácidos gor‐dos e até glucose sejam captados pelas células (com excepção dos miócitos eadipócitos no caso da glucose).

Também discordo de outras coisas que diz mas penso que no artigo essas ques‐tões já foram abordadas.

Cumprimentos.

Liliana Macedoem 14 de Fevereiro de 2014 às 11:28 disse:

Olá Pedro,

Como disse acima: quando não há quantidade suficiente de hidratos àrefeição, há uma segregação insuficiente de insulina, e “A insulina é res‐ponsável pela permeabilidade da membrana celular que permite a ali‐mentação da célula.” e “Os hidratos de verduras e frutas não são sufici‐entes para um bom desempenho nutricional.”Aqui ficam algumas referências acerca deste assunto (infelizmente nãotenho nenhuma em Português):“Nutrition Métabolismes et Diététique “, G. Tchubroutsyi, B. Guy-Grand;“Diététique de l’expérience”, Dr. Robert Masson;“Ecosystème Intestinal et Santé Optimale”, Dr. G. Mouton.

No livro do conceituadíssimo naturopata Robert Masson, poderá tambémler mais acerca dos perigos a médio/longo prazo das dietas dissociadasSheltonianas (sem hidratos). Aconselho vivamente essa leitura, que infe‐lizmente ainda só está disponível em Francês (é uma pena que a maiorparte das pessoas não possa aceder a informação em várias línguas, o

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que atrasa a divulgação de informação..), mas que ajudarei a traduzir embreve.

Obrigada mais uma vez.Liliana

claudio oliveiraem 4 de Fevereiro de 2014 às 08:50 disse:

Bom dia Pedro,eu concordo com tudo o que aqui vem relatado,defendo todos os diasestes princípios junto da população onde exerço a minha atividade profissional,trabalhocomo personal trainer e instrutor pilates no PNHC, o futuro na nossa área passarásempre pelo que eu classifico de treino integraa multidisciplinaridade

claudio oliveiraem 4 de Fevereiro de 2014 às 08:56 disse:

Treino esse que passa pela avaliação quer do profissional do exercício mas tam‐bem do nutricionista e se necessário psicólogo fisioterapeuta e podologista orto‐pedista,todas estas especialidades estão destinadas a colaborarem juntas no fu‐turo,para que o treino tenha sucesso,se isso nao acontecer descredibiliza-se to‐das perante a opinião dos utentes.

claudio oliveiraem 4 de Fevereiro de 2014 às 09:03 disse:

FIca com o meu mail e qualquer debate/reunião sobre estes temas euestou sempre disponível,melhores cumprimentos

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Romeuem 4 de Fevereiro de 2014 às 15:37 disse:

Caro Pedro Correia,

Quero antes de mais felicitá-lo pela realização do trabalho que nos expôe.

Contudo, os argumentos que nos apresenta parecem-me ser contrários a tudo o quepude constatar até aos dias de hoje. Alguns pontos no seu texto me parecemabsolutamente descoordenados com a realidade e a história da humanidade.

A minha discordância insurge-se sobretudo em dois pontos fundamentais em que ébaseado o seu artigo de opinião, pois apesar de citar várias fontes e muito bem, nãoparece olhar esta questão com a observância necessária de um fenómeno que nos éparticular a todos, e não uma qualquer experiência de laboratório em que apenas algunscientistas possam tomar conhecimento. De facto, todos temos um organismo e todosnos alimentos, e é realmente nessa condição de espectador interessado que se assumeno início do seu texto aqui partilhado.

O exercício cardiovascular e os hidratos de carbono.

Enquanto profissional de exercício físico que se assume, não entendo como chegou àsconclusões aqui reiteradas.Refere que um treino de força queima mais calorias e portanto ajuda a emagrecer deforma mais efetiva do que um treino cardiovascular. Esta é realmente uma grandenovidade para mim! Além de ter podido observar em mim e noutros, o resultado quevários tipos de treino resultam no corpo humano, devemos também fazer observaçõessimples e gerais sobre aquilo que os estereótipos nos mostram. Se não vejamos,observemos um atleta de corrida de maratona e um atleta de lançamento de peso, oatleta de maratona é bastante magro e faz um treino cardiovascular de corrida“endurance”. Já o atleta de lançamento de peso faz um treino de força! Não há nada depropriamente magro num atleta desse tipo, pelo contrário.

Agora vejamos a questão dos hidratos de carbono. e aqui vou apelar aos seusconhecimentos de história da humanidade, sim uma ciência também que pode sercorroborada por séculos de existência humana.O pão sempre foi a base da alimentação ocidental e médio-oriental, o arroz é a base daalimentação do povo chinês desde há muitos séculos. Não há indícios de problemas deobesidade no passado ocidental, nem me recordo do povo oriental ser visto como umpovo obeso, antes pelo contrário.Mas basta recuarmos ao tempo dos nossos avós para perceber que a sua dieta era ricaem farinhas, o pão mais uma vez era a base da sua alimentação.

Todavia concordo em absoluto que a introdução em excesso do açúcar na nossaalimentação, acompanhado de demasiada comida altamente processada, são de factoas causas para a obesidade que se assiste. Combinado com a falta de esforço físico que

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a sociedade moderna nos proporciona na nossa locomoção e trabalho diariamente, oorganismo humano fica exposto a um fácil desregulamento.

Gostaria de o alertar para a questão da doença celíaca e das condicionantes que delaadvêm.O celíaco é alérgico ao glúten, por isso as farinhas, as massas em geral não podem fazerparte da sua alimentação, o que significa uma dieta pobre em hidratos de carbono.O doente celíaco debate-se não pelo excesso de peso mas pela sua perda, dificuldadeem manter o seu peso ideal.

Mais grave do que o excesso de aumento de peso na nossa saúde, é o excesso deperda do mesmo. Um corpo subnutrido não tem resistências suficientes para combateras adversidades a que é exposto.

Por isto podemos concluir que toda a alimentação é boa, uma necessidade básica, semela não funcionamos. Devemos depois distinguir a boa da má alimentação, de formageral basta que nos afastemos dos alimentos altamente processados e ingeri-los no seuestado mais natural, evitando os condimentos em excesso, sejam eles o sal, o açucar, ospicantes, etc…

Gostava de referir que sou um indivíduo do sexo masculino com 35 anos de idade, 1,72metros de altura e 64 kg de peso. Tenho uma dieta rica em hidratos de carbono, o pão éa base da minha alimentação e o treino cardiovascular foi sempre o ponto do meuequilíbrio.A tradicional pergunta do médico questionando se sou saudável, é respondida com um100% SIM.

Mas em minha opinião a razão de existir tantos argumentos e estudos nesta áreaprende-se pelo simples facto de que não existem dois organismos iguais embora o corpohumano seja genericamente igual. Por esse facto os resultados são tão variáveis e cadaorganismo deve procurar aquilo lhe faz sentir bem, utilizando simplesmente as bases quesustentam uma vida saudável, uma alimentação regrada (comer apenas pelanecessidade fisiológica) e exercício físico regular. Simples!

Um bem haja a todos os que aqui procuram melhorar a sua saúde e especialmente aoautor por nos avivar o interesse nestas questões que nos são tão importantes.

Atenciosamente,Romeu Leite

João

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em 4 de Fevereiro de 2014 às 17:15 disse:

Olá Pedro, desculpa o incomodo mas houve um ponto que não referiste, que são osalimentos como o grão de bico e o feijão. Qual é a tua opinião sobre eles e as suasproteinas?

trekkiemaidenLizem 5 de Fevereiro de 2014 às 13:59 disse:

Fantastic news to read this from Portugal! I’ve been LCHF for more than 10 years now,and I’m watching the snowball that is growing and growing here in the UK and in theStates concerning this information. We live in exciting and frustrating times as the olddogma is still being pedalled by those we trust. I was always so impressed by thetreatment my ex -partner’s father, who was T2 diabetic, was given from his doctor inSeixal = no fruit, no wine, no bread, no potatoes, no pasta. He lost so much weight andbecame fitter and fitter. Not like my poor dad over here in the UK who just got illler andilller following his NHS advice. Was very impressed by the Portuguese medical advice,light years ahead of here !!

Functional Performance Trainingem 5 de Fevereiro de 2014 às 16:44 disse:

Hello,

Many thank’s for your input.That is not common advice in Portugal, I guess he was lucky to find a such a gre‐at doctor here – light years ahead from most of them.

Best regards.

José Marcelinoem 9 de Fevereiro de 2014 às 22:41 disse:

Olá Pedro, li todo seu artigo e gostei muito parabéns, em dezembro de 2013 comecei

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uma dieta rica em proteínas e menos (praticamente zero de carboidratos) hoje início defevereiro eliminei 16 kg, lembrando que de vez em quando faço uma caminhada,concordo com o que li plenamente e recomendo as pessoas que estão com excesso depeso, só tenho uma dúvida que ainda não entendi ou não li, quanto as frutas, comodevemos fazer para não exagerar, abraços.

Até mais,

José Marcelino

Functional Performance Trainingem 10 de Fevereiro de 2014 às 01:11 disse:

José,

Obrigado pelo comentário. Fruta – comer menor quantidade e sempre inteira depreferência.

Cumprimentos.

Dina Ferreira Amadoem 9 de Fevereiro de 2014 às 23:19 disse:

Olá Pedro!Gostei imenso do artigo e vou procurar seguir os seus posts.Há uma afirmação que eu gostaria de salientar,particularmente:o açúcar é terrívelmenteviciante-sinto-o na pele.Como proceder para iniciar/finalizar a respetiva cura?

Obrigada!Dina Ferreira

Functional Performance Trainingem 10 de Fevereiro de 2014 às 01:09 disse:

Olá Dina,

Obrigado. O meu conselho é que comece a fazer uma dieta mais rica em gordu‐ra e mais baixa em hidratos de carbono.

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Cumprimentos.

Margarida Silvaem 11 de Fevereiro de 2014 às 15:15 disse:

Olá boa tarde,

No que respeita ao exercício físico gostava de lhe colocar uma questão.Faço, 6 dias por semana, o seguinte treino: Como tenho uma boa passadeira em casafaço 45 minutos de corrida intervalada com 5 minutos de corrida (até atingir 12,5 Km/h) e1 mt de caminhada a 6,5 Km/h e por norma intervalo aos 30 e 35 minutos paro e faço 6séries de abdominais ou agachamentos ou braços… Como já faço este treino à unsmeses, sem nenhuma perda de peso, gostava de lhe perguntar a sua opinião, sendo queo que mais gosto de fazer ao nível do exercício físico é a corrida.Desde já obrigado

Margarida Silvaem 11 de Fevereiro de 2014 às 15:25 disse:

Acrescento que nesses 45 minutos faço 8 Km e gasto uma média de 70 calorias

Margarida Silvaem 11 de Fevereiro de 2014 às 15:26 disse:

700 calorias

Joanaem 12 de Fevereiro de 2014 às 10:04 disse:

Muito interessante. Não fazia ideia dos avanços na mais conhecida pirâmide dosalimentos. Acho que só temos de a inverter mas já agora será que podes facultar um

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exemplo de uma dieta diária para ficar mais esclarecida. A ideia de comer proteína egordura ao pequeno almoço ainda me aza confusão Obrigada

Functional Performance Trainingem 12 de Fevereiro de 2014 às 13:48 disse:

Aqui tem Joana um exemplo.

Pequeno almoço: ovos com cogumelos e tomate salteado.

Almoço: peito de peru com salada e pêra abacate.

Jantar: salmao com brócolos/couve-flor e batata doce.

Cumprimentos.

Diana Carvalhoem 12 de Fevereiro de 2014 às 12:34 disse:

Parabéns!

Diogoem 14 de Fevereiro de 2014 às 00:23 disse:

Olá Pedro, se eu treinar a noite(crossfit) 1 ou 2 horas depois de jantar devo comeralguma coisa depois do treino e ir para cama? Se sim o que?

Maria

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em 14 de Fevereiro de 2014 às 20:41 disse:

Boa noite, aproveito para dizer que achei o artigo muito interessante e realmente dá quepensar, porque explica muitos dos fenómenos observados e que não se sabemexplicar… Como por exemplo eu ter um colesterol elevado no entanto não abusar dosalimentos que “aumentam” o colesterol; ou por exemplo as pessoas que comem pouco,comem alimentos “saudáveis” e são vegetarianas mas no entanto engordam… Entremuitas outras.Cada vez mais me questiono quanto a isso uma vez que alguns estudos dizem que nãose devem comer produtos animais, outros que não se devem consumir alimentos quecontenham glúten, outros afirmam exatamente o oposto… Tenho portanto uma questão,o que é suposto consumirmos?

Miguel Fonsecaem 18 de Fevereiro de 2014 às 21:52 disse:

Possivelmente, deveremos consumir aquilo que os nossos antepassados consu‐miam antes de nos tornarmos sendentários, carne, peixe, vegetais e fruta.. Tudoaquilo que a agricultura veio introduzir em grandes quantidade e que, suposta‐mente, não consumiríamos nas quantidades que atualmente temos disponíveis,até hà 10.000 anos atrás. Evitar por exemplo, leite, cereais, arroz etc. Como re‐gra geral, tudo o que é cultivado, à excepção de vegetais, frutas e frutos secos.Faça uma pesquisa pela dieta paleolítica para mais informações.

DPem 20 de Fevereiro de 2014 às 22:23 disse:

Lamentável ver um artigo enganador, DISFARÇADO de “científico”. Pretende“desenganar” e no entanto engana ainda mais. Recurso a casos anedóticos eargumentos sem justificação lógica e sem referencias a estudos científicos. Um óptimotrabalho mas de desinformação!

José Falcãoem 25 de Fevereiro de 2014 às 15:28 disse:

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Boa tarde!

Li hoje o seu post e gostava que desse uma vista de olhos ao filme cujo link colocoabaixo e desse a sua opinião, nomeadamente, sobre se considera que pode ter algumaimplicação para as suas conclusões:

Cumprimentos

Andre Correiaem 10 de Março de 2014 às 23:23 disse:

Alguém conhece um não-vegetariano que tenha uma alimentação parecida com arecomendada pela pirâmide dos alimentos?

Miguel Fonsecaem 11 de Março de 2014 às 10:49 disse:

Bastantes, aliás, para quem tiver que comer fora de casa e tentar evitar as cadei‐as de fast-food, será praticamente obrigado a fazer uma alimentação muito próxi‐ma da recomendada pela pirâmide/roda dos alimentos.Nomeadamente com muitos hidratos, quantidades médias/baixas de gordura equantidades médias/baixas de proteínas.

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Sendo que isto acontece, na minha opinião, não só pelas características da cozi‐nha tradicional portuguesa, mas, também, porque os hidratos (arroz, batata,massa e açúcar) e gorduras (principalmente os óleos), são relativamente baratos,e, as fontes de proteína (maioritariamente a carne e o peixe), são bem mais dis‐pendiosos…Como tal, se tentar comer em restaurantes/bares/cafés/pastelarias, ver-se-á con‐frontado frequentemente com opções de pequeno-almoço/lanche como bo‐los/torradas e sumos, opções de almoço/jantar como arroz de …, febras na bra‐sa/bitoque (com pouca carne relativamente à quantidade de batatas e arroz queacompanham), etc.

Ana Ribeiroem 28 de Março de 2014 às 01:49 disse:

Parabéns pelo artigo! Sempre fui muito magra (1.6m, 45kg) até deixar de fumar (há 3anos). Após algumas variações de peso estabilizei nos 52kg. Tenho tido a preocupaçãode me alimentar correctamente, sopa, salada, ovos e carnes “do campo”, mas agora(graças a este artigo) descubro que cometo um erro, consumo muitos hidratos decarbono e lacticínios (muita massa e queijos), vou tentar corrigir e substituir poroleaginosas. Apesar de ser “agarrada” às massas não concebo substituí-las totalmente,nem consigo imaginar um substituto à altura. Deve-se evitar até tartes, pizzas, ou massafolhada caseiras? E em relação aos ovos e carne, basta serem “biológicos”? Comopodemos assegurar que são de qualidade?

Functional Performance Trainingem 28 de Março de 2014 às 13:31 disse:

Obrigado Ana.

Respondendo à primeira pergunta sim, em relação aos ovos e carne, é tentar fa‐zer melhores opções e os biológicos, à partida, serão melhores. Para assegurar asua qualidade, só analisando em laboratório e/ou saber como é que são alimen‐tadas e como vivem as galinhas e as vacas.

Cumprimentos.

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Margaridaem 14 de Abril de 2014 às 09:26 disse:

Olá,eu sou enfermeira e fiquei muito surpresa com toda esta informação e muito preocupada.Como profissional de saúde fico alarmada por pensar que aquilo que “aconselhamos” osutentes fazerem na alimentação não esteja correto….Teria muitas questões, mas a principal seria que fibra aconselharia a um diabético tipoII,se não tiver dinheiro para comprar peixes selvagens e carnes de pasto qual a melhoropção?? Se têm que reduzir aos hidratos de carbono(isso já tentamos fazer) o que seriaideal para acompanhar uma peça de fruta, por exemplo(para diminuir absorção dafrutose, meio pão ou bolachas e de que tipo???). Estou mesmo interessada tendo emconta estas novas orientações muitas das coisas que aconselhamos não estão corretas.E isto é apenas uma pequenina parte. A diminuição da gordura….sei lá tanta coisa queme parece fazer sentido mas que depois no dia a dia não são fáceis de alterar.Por exemplo, li num artigo que em Harvard estariam a pensar fazer uma proposta paraalterar a pirâmide dos alimentos, seria esta a alteração?? Uma das coisas que retive foique o leite de vaca não deve ser consumido, apenas derivados. Porque tem muitaquantidade proteica e a “acidez” que provoca na sua metabolização desencadeia váriasalterações que impedem a absorção do cálcio e até pode mesmo ajudar a reduzir aquantidade de cálcio nos ossos….Claro não tomando leite, pensava eu que sesubstituiria por sumos de fruta(naturais ou por exemplo o Compal) mas agora não sei seisto estará correcto.Bons artigos!!! Muita qualidade e super actuais.Margarida

Functional Performance Trainingem 14 de Abril de 2014 às 15:08 disse:

Olá Margarida,

Obrigado pelo comentário.

Em relação à proteína (penso que é isso que me quer perguntar), tem outras op‐ções mais baratas como ovos, sardinha, carapau, frango, peru.

Pão, bolachas, massas, cereais, arroz, pizzas, bolos, e todos os hidratos de car‐bono de má qualidade (mesmo os integrais) não deveriam fazer parte da dieta deum diabético (e, na verdade, não acrescentam nada a uma pessoa sedentáriaque pretende ser saudável).

Em relação à questão do leite de vaca, também já abordei essa questão no blo‐gue: https://pedrocorreiatraining.wordpress.com/2013/09/25/ainda-pensa-que-

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o-leite-e-um-alimento-saudavel/. A Universidade de Harvard retirou o leite da suapirâmide alimentar há alguns anos atrás, apesar de ter sido um passo bastanteimportante, ainda não considero que esta seja a ideal.

Sumos de fruta e qualquer outro tipo de bebida açúcarada (refrigerantes) paraum diabético é igual a veneno. O melhor é beberem água e/ou chá.

Espero que ajude.

Cumprimentos.

Margaridaem 15 de Abril de 2014 às 09:21 disse:

Olá Pedro,

no comentário anterior acho que não me expliquei bem.Apesar de tentar idealizar uma dieta para um diabético…ainda não sei se estaria a fazercorrectamente segundo estas novas orientações. Por exemplo como substituiria osHidratos de carbono nas refeições (ou se só diminuiria a quantidade, facto que jáfazemos). Se comerem uma peça de fruta deveriam acompanhar com o quê para evitarabsorção total da frutose.

Quando me referi à substituição do leite por sumo de polpa de fruta referia-me a umutente não diabético, claro, sumos açucarados não são de certeza aconselhados pormim nem por ninguém, acho eu.

Obrigada pela resposta e pelos seus trabalhos apresentados. Gosto muito!!

Margarida

Functional Performance Trainingem 15 de Abril de 2014 às 12:38 disse:

Olá Margarida,

Poderá substituir por quantidades menores de hidratos de carbono de maiorqualidade (ex: batata doce e inhame) e/ou por gorduras saudáveis (oleaginosas,côco, pêra abacate). No caso dos diabéticos, as verduras são o hidrato de car‐

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bono mais importante.

Com uma peça de fruta, podem acompanhar com oleaginosas (nozes, amêndo‐as, avelãs, cajus).

Cumprimentos.

Joao Santosem 18 de Abril de 2014 às 11:25 disse:

Pedro

Em relação ás oleaginosas, os amendoins torrados (do género, que secompram com casca e enquanto comemos descascamos), são benéfi‐cos para o processo?

Functional Performance Trainingem 18 de Abril de 2014 às 13:09 disse:

João, os amendoins são leguminosas.

Cumprimentos.

Luisem 15 de Abril de 2014 às 12:53 disse:

O que li aqui correlaciona perfeitamente (está de acordo) com outros artigos de opinião ecientíficos que tenho vindo a ler.

A maior parte do que está escrito parece ser, infelizmente, verdade. Mas a boa notícia éque agora que temos mais conhecimento sobre o que realmente é bom e mau para anossa saúde podemos tomar decisões para a melhorar. E estamos perfeitamente atempo de reverter todos os efeitos nefastos que temos vindo a acumular no nossocorpo.

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Bem haja Pedro, especialmente porque não escreveu este artigo para vender qualquerproduto, mas sim para informar a sociedade. Precisamos de mais pessoas como você.

Functional Performance Trainingem 15 de Abril de 2014 às 13:33 disse:

Muito obrigado Luís pelo apoio.

Um grande abraço.

Margaridaem 15 de Abril de 2014 às 18:36 disse:

Obrigada pela resposta e pela partilha.

Os conhecimentos só fazem sentido se os podermos transmitir a outros.

Fico de certeza mais enriquecida para transmitir também.

Poderei assim tentar alterar alguns maus hábitos, se assim podemos chamar.

Ficarei atenta às novidades.

Margarida Pereira

Victor Santosem 16 de Abril de 2014 às 01:13 disse:

Boa noite, em que factos se baseou para afirmar que um trabalho anaeróbio garantemaior perda de massa gorda do que um trabalho aeróbico? Não será muito inseguroatravés de um estudo afirmar este facto quando maior parte dos fisiologistas desportivascomprovam o contrario? Refiro-me ao treino mais eficaz, defendendo o treino aeróbiocomo meio para perder maior taxa de gordura.

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Functional Performance Trainingem 16 de Abril de 2014 às 02:00 disse:

Caro Victor,

Recomendo que dê uma vista de olhos nas partes 1 e 2 desta série: https://pe‐drocorreiatraining.wordpress.com/2012/09/23/evidencias-cientificas-sobre-o-exercicio-fisico-que-nao-aprendemos-na-escola-treino-aerobico/.

Um abraço.

Vasco Danielem 17 de Abril de 2014 às 10:45 disse:

Olá Pedroobrigado pelo bom artigo, dá para perceber que existe bastante empenho e vontade.Gostaria de lançar sementes nalguns pontos que considero essenciais.Em relação a aminoácidos essenciais nos passados anos parece que reduziram de 9para 6. Quando se refere proteína como contendo os aminoácidos essenciais, poderáser importante salientar a proteína animal e vegetal e a presença de todos osaminoácidos essenciais na proteína vegetal quando obtida de diferentes fontes.Parece-me que no que toca a alimentação ainda estamos a dar passos de bebé no quetoca à compreensão. Penso advir daí a razão do constante ping-pong nesta área.Fundamentar algo a nível científico com casos de estudo e provas parece ser algo cadavez mais simples, a compreensão do relativismo destas diferentes provas parece ser algovelado. Gostei muito deste artigo e li-o atentamente. Tenho vindo a interessar-me e aestudar nesta área nos últimos 14 anos e tenho vindo a passar por vários estágios ecrenças diferentes, em cada uma sempre assistido por provas e comprovaçõescientíficas que iam caindo com o tempo, face a outras ou simples constatação eexperiência pessoal.Gosto especialmente do teu artigo, porque começa a abanar algumas crenças instituídaspor outro lado, também a cria a base para outras. É normal, requer apenas que se tenhaatenção para evitar isso mesmo. Tem também o mérito de começar a apontar para adistinção e a relação/proporção. Existem dois equívocos muito comuns e poderosos emrelação a alimentação: o primeiro é de que se reduz a nutrição e nutrientes, o segundode que é um “combustível” e bastando estudar o que o compõe e a interacção com aspeças do nosso corpo que é uma máquina (outro equivoco). Enquanto estes paradigmasse mantiverem todos as conclusões (mesmo as baseadas em estudos científicos) irãosair bastante enviesadas.Um padrão que me começa a parecer mais ou menos evidente é o do que a condição

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humana não se reduz a uma dieta ajustada. Parece haver na carta várias dietas/menuscompletos.Assim uma dieta saudável tendo na base proteínas e gorduras poderá revelar-sebastante ajustada numa variedade de situações, condições, populações e ambientes.Assim uma dieta saudável não tendo na base proteínas e gorduras poderá revelar-sebastante ajustada numa variedade de situações, condições, populações e ambientes.Parece-me de especial importância compreender os dois parágrafos anteriores parasubtilmente evitarmos os dogmas e continuarmos a mover-nos neste mistério que é aalimentação do ser humano.

Miguel Fonsecaem 17 de Abril de 2014 às 20:29 disse:

Essa será, porventura, uma das falhas da dieta Paleolítica… Aparentemente, dife‐rentes populações, gozam de condições de saúde ótimas, quando sujeitos a pro‐tocolos alimentares bastante diferentes. É o caso dos “Inuit” relativamente à po‐pulação chinesa, muita proteína e gordura versus muitos glúcidos.Na minha opinião, isso sugere que terá havido, contrariamente ao defendido poralguns proponentes da Dieta Paleolítica, algum nível de adaptação das diferentespopulações, ao tipo de alimentos predominantemente disponíveis nas diferenteszonas geográficas do globo… E mesmo dentro de cada população não sei atéque ponto é que não haverá alguma variação…

Miguel Fonsecaem 17 de Abril de 2014 às 20:39 disse:

Tal facto, parece-me, ajudará a explicar a quantidade de estudos, na áreada nutrição, os quais apresentam resultados completamente contraditóri‐os… Procuram identificar a dieta ideal, a solução universal, a qual não meparece que exista, porque cada indivíduo apresenta diferentes níveis deadaptação a certos alimentos, bem como a certas proporções em ter‐mos dos diferentes nutrientes, consoante a herança genética que lhe ca‐lhou.Desta forma, o mais prudente será tratar cada indivíduo como sendo úni‐co, procurando identificar, ao nível da nutrição, as especificidades que ocaracterizam.

Functional Performance Trainingem 18 de Abril de 2014 às 13:34 disse:

Miguel Fonseca,

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Isso não é uma falha da Dieta Paleolítica, mas sim uma falha de interpre‐tação da maior parte do público daquilo que constitui a composição dasvárias dietas dos nossos ancestrais e de vários povos primitivos. Queminvestigou estas coisas e quem estudou o conceito do Paleolítico sabeque a composição dos macronutrientes variava em função dos alimentosque estavam disponíveis. Por exemplo, os Inuit e os Masai comiam umadieta rica em gordura (os Masai cerca de 60-70% e os Inuit cerca de90%), enquanto que os povos de Okinawa e Kitava comiam cerca de 60-70% das suas calorias na forma de hidratos de carbono. O que parece,de facto, impossível, é dizer que uma dieta Paleo é low carb ou low fat,sem especificar os povos de que estamos a falar.

Quanto à ótima dieta para cada um, não me parece haver maneira deresponder a essa questão de forma defnitiva, precisamente porque a va‐riação de indivíduo para indivíduo é muito grande e será sempre precisoatender à sua bioindividualidade funcional.

Cumprimentos,

Pedro

Functional Performance Trainingem 18 de Abril de 2014 às 13:37 disse:

Olá Vasco,

Muito obrigado pelo comentário. Essa dos aminoácidos essenciais de terem pas‐sado para seis ainda não tinha ouvido falar, tem alguma referência que sustenteessa afirmação?

Um abraço.

Vasco Danielem 18 de Abril de 2014 às 15:24 disse:

Lamento, não encontrei a referência e tendo-a visto faz uns anos, não merecordo onde. Talvez no livro “China Study” de T. Colin Campbell, não te‐nho a certeza e ofereci o livro faz uns anos. Enfim, uma treta. Encontreiapenas algumas referências a oito aminoácidos essenciais em vez denove. Embora nenhuma me parece-se minimamente conclusiva.Encontrei este artigo interessante: http://michaelbluejay.com/veg/pro‐

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tein.htmlNada diz sobre o número de aminoácidos essenciais, por outro lado refe‐re de uma forma bastante ilustrativa a questão da proteína completa.

Um abraço e boa páscoa

Miguel Fonsecaem 18 de Abril de 2014 às 15:28 disse:

Caro Pedro,

Folgo em saber que existe essa grande flexibilidade, da parte de quemestuda estes assuntos, de não se deixar cair no erro da “solução nutricio‐nal universal”. Decididamente não me parece que tenha seja esse o ca‐minho. Tem toda a razão naquilo que disse, a Dieta Paleolítica é um con‐junto de orientações, linhas gerais, as quais dão uma certa “margem demanobra” para a forma como as implementamos, o que poderá fazer va‐riar grandemente a percentagem dos diferentes macronutrientes.O que eu aprendi acerca da Dieta Pleolítica, fora aquilo que costumo lerna net, foi através do “Paleo Solution” do Robb Wolf, e, as opções ofere‐cidas pelo autor, relativamente aos hidratos de carbono são, na melhordas hipóteses, limitadas. Temos, essencialmente, as frutas, a batatadoçe, o inhame e a mandioca…Curiosamente, à excepção da fruta, nenhum dos restantes aimentos éoriginário da península ibérica, nem sequer da Europa, logo, a probabili‐dade dos meus antepassados terem comido tais coisas, parece-me rela‐tivamente baixa. Se a isso acrescentarmos o facto de o meu organismonão conseguir tolerar as batatas (doçes ou não) e a mandioca/inhame, eufico bastante limitado em termos de hidratos. Das duas uma, ou comofruta em qunatidade para assegurar as calorias (com a consequentequantidade de frutose) ou então tenho que começar a funcionar em ceto‐se, nenhumas dessas opções me parece ideal para desempenhar nomeu melhor no meu desporto…Então, de certa forma, a Dieta Paleolítica, se seguida de forma estrita,pelo menos em casos como o meu, poderá ser forçosamente Low Carb,a menos que seja feita uma conceção relativamente ao consumo de ar‐roz (que aprentemente tolero bem), o que, certamente, fará certos “puris‐tas” da Dieta torcer o nariz, o fundo era a esses que me referia no meucomentário anterior.Parece-me que a população chinesa se adaptou não só a esse alimentodo neolítico, mas também ao grande consumo de hidratos que o mesmoacarreta e pergunto-me o que aconteceria à saúde dessa população se,o consumo de arroz fosse substituido pelo consumo de batata/inha‐

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me/mandioca…

Vasco Danielem 17 de Abril de 2014 às 23:37 disse:

é isso mesmo! Parecem existir padrões que emergem e que se tornam difíceis de ajustarpor mais boa vontade que exista. Coisas como nutrientes inventados artificialmente, deum modo geral, parecem revelar-se desajustados à partida. A possibilidade de seajustarem parece mais um jogo de roleta russa, que aparentemente temos vindo aparticipar nos últimos 60 anos. Depois existem esses outros casos. A interação de Acom B por influencia de C e D. A correlação de C com B a afectar a relação de D com Ae de A com A. Depois entra a genética, hereditária ou não hereditária e o grau deinfluência mais ou menos significativo quando comparado com a epigenética eaparentemente imutável que afinal mutável é. Se a isto tudo juntar-mos a ideia de que aprópria alimentação não é um objecto de estudo hermético (por mais desejável que seja)e possivelmente afectada por ambiente, estados emocionais, estações do ano e outrosamigos da festa… temos mesmo muito com que brincar. Muito sinceramente acreditomesmo que ainda estamos na fase do “baby steps”. Gostei muito das tuas respostas!demonstra muita sensibilidade e abertura! Bem hajas e mais hajam como tu!

Rita Pintoem 20 de Abril de 2014 às 00:47 disse:

Tenho uma observação a fazer que complementaria o seu artigo, na minha opinião: aimportância dos vegetais! Uma dieta muito rica em proteínas leva a uma acidezmetabólica ligeira que apenas alimentos que originam alcalinidade conseguem reverter,nomeadamente vegetais e algumas frutas (não todas, as muito doces originam acidez). Aágua alcalina também poderá ser uma solução. Esta acidez, cronicamente, tem vindo aser associada ao desenvolvimento de várias doenças crónicas e até mesmo ao processode carcinogénese. Cumprimentos e parabéns pelo artigo!

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Pingback: O paradigma francês e o paradoxo americano | Crab Log

Hedlis Hispoliusem 2 de Maio de 2014 às 02:03 disse:

Esse é o tipo de texto que diz a verdade baseada numa premissa falsa, invalidando tudoque foi dito. É burrice pensar em perda de peso e deixar a saúde em segundo plano.Ninguém prospera numa dieta rica em gordura. Pode até emagrecer, mas sua saúde ficamuito comprometida. Apenas convido os defensores dessa dieta a conhecer sobre asaúde e até mesmo observar a aparência dessas pessoas que inventaram tais absurdosque aqui foram escritos. Vale a reflexão, se VC atualmente esta tomando algum remédio,qualquer que seja, mesmo pra dor de cabeça, pressão, pra gases ou digestão, nãoimporta, se VC toma remédio, VC não tem saúde. Pode ainda assim estar magro oumusculoso, mas não tem saúde. E sem saúde meu amigo, fale qualquer coisa, sua dietanão é diferente de nenhuma publicada em revistas.

Functional Performance Trainingem 2 de Maio de 2014 às 14:21 disse:

Há um provérbio chinês que gostaria de partilhar consigo para sua própria refle‐xão: “quando o aluno estiver preparado, o professor vai aparecer”.

Cumprimentos.

chicoaryem 21 de Maio de 2014 às 17:06 disse:

Reblogged this on Crab Log.

Hannaem 24 de Maio de 2014 às 02:19 disse:

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Olá,

Gostaria de saber se seguir um Jejum Intermitente cetogênico (consumo de proteínas egorduras apenas nos intervalos em que me alimento) deve ser algo periódico ou possoseguir essa dieta para o resto da minha vida, sem pausas?

Li bastante a respeito, tanto do IF como da Cetose, já fiz os dois,separadamente e porperíodos curtos, como recomendado. Soube que manter os corpos cetônicos em altapor um longo período (mais de 30 dias), faz com que catabolizemos, por que a fonte deenergia principal deixa de ser a gordura, e passa a ser a massa magra. Procede? Ouposso seguir com esse plano de Jejum intermitente cetogênico, com os meus treinosintensos diários?

Functional Performance Trainingem 26 de Maio de 2014 às 16:27 disse:

Olá Hanna,

Se se sente bem e se está controlar essa situação através de análises sanguíne‐as, nao vejo qualquer problema. Nós estamos perfeitamente adaptados a seguiruma dieta high fat, no entanto, pode não ser o ideal para si estar em cetose sem‐pre, ainda para mais fazendo treino de força e/ou de alta intensidade.

Cumprimentos.

lunalva lopesem 28 de Maio de 2014 às 06:00 disse:

Muito importante esse assunto. Ja começo acreditar que esse é o caminho.farei comosugeres,confio em um resultado positivo..Obrigada pela valiosa informação

Helenaem 30 de Junho de 2014 às 19:46 disse:

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Boa tarde, Pedro.Gostaria de lhe colocar uma questão relativamete ao glúten e na sequência deste seuartigo. Estive a ler informações sobre a doença celíaca e de repente apercebi-me quemuitos dos sintomas que tenho há muitos, muitos anos, podem estar relacionados comuma intolerância ao glúten. Lembrei-me deste seu artigo porque fiquei a pensar se a suaafirmação de que as farinhas são prejudiciais, se deve ao seu conteúdo de glúten, peloque deveremos privilegiar os produtos sem glúten (o que contribuirá para o bem-estarnutricional redução de obesidade que aqui defende), ou se afinal as farinhas, os cereais,são prejudiciais em geral e por outros motivos. Provavelmente ainda não terei percebidobem a sua questão, pelo que agradeço um esclarecimento. Obrigada e cumprimentos.Helena

Functional Performance Trainingem 1 de Julho de 2014 às 01:06 disse:

Olá Helena,

Deve-se sobretudo ao seu conteúdo em glúten (trigo, centeio, cevada, kamut,espelta) mas também é preciso não esquecer que algumas (arroz, milho) mesmonão tendo glúten têm elevado índice glicémico e um perfil de ácidos gordos pró-inflamatório (amêndoa). Se o objetivo é diminuir a obesidade, o melhor que tem afazer é reduzir este tipo de farinhas e cereais. A farinha de côco é a melhor opçãono que diz respeito às farinhas.

Espero que ajude.

Pedro

João Barrosoem 10 de Agosto de 2014 às 10:16 disse:

Viva.Parabéns pela partilha deste excelente artigo.Vou ter que alterar muita coisa na minha alimentação. Seria possível me enviar um contactode um nutricionista/dietista da sua confiança,por favor?Obrigado.

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Functional Performance Trainingem 11 de Agosto de 2014 às 17:08 disse:

Olá João,

Muito obrigado pelo comentário.

Já recebi o seu e-mail, vou-lhe responder em breve.

Cumprimentos,

Pedro

Maria de Lourdes Duarte de Almeida Camposem 15 de Agosto de 2014 às 12:26 disse:

Acabo de ler o seu belíssimo trabalho de investigação e análise sobre os mitos que vãoenformando as nossas condutas quotidianas nas dietas alimentares! Obrigada pelosesclarecimentos e desmistificação de conceitos que prevalecem e que são, muitoinfelizmente, transmitidos a partir do ensino básico! Está na hora de emergir uma novaroda/pirâmide alimentar e que as instituições ligadas ao sector da saúde desempenhem,com competência (não subordinadas a interesses de outrem), a função de actualizaçãode regras comportamentais que privilegiem a saúde individual e colectiva! Está na horade valorizar a investigação feita nas últimas décadas!

Martaem 26 de Agosto de 2014 às 16:37 disse:

Olá boa tarde.

Gostaria de saber com o que devo acompanhar a minha refeição. Isto é, se comer umbife ou uma posta de peixe acompanho com que? Massa e arroz são hidratos decarbono e depois restam as verduras que, pelo que fiquei a saber, também são hidratosde carbono. Normalmente à refeição, para substituir a massa e/ou arroz e/ou batata,consumo legumes, incluindo muita salada. De certo que são hidratos de carbono

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saudáveis, mas ao ingerir uma grande quantidade e todos os dias, também são umaopção saudável? Para além da fruta que consumo ao longo do dia, que é em grandequantidade, principalmente ao pequeno almoço. É que sempre cresci a acreditar que afruta faz muito bem, e como imensa.

Obrigada!

Functional Performance Trainingem 26 de Agosto de 2014 às 21:59 disse:

Olá Marta,

Obrigado pelo comentário, pode comer com fontes de hidratos de carbono me‐lhores como batata doce, inhame ou batata (sem casca). A quantidade vai sem‐pre depender do seu estado de saúde actual e do seu nível de atividade física,quanto menor a sua atividade física menor a necessidade destes hidratos de car‐bono densos. Em relação à fruta, aplica-se a mesma coisa que disse antes.

Espero que ajude.

Cumprimentos.

João Gonçalvesem 9 de Setembro de 2014 às 14:13 disse:

Boa tarde,

Parabéns pelo excelente artigo, que li com gosto e com a maior das atenções. Mas ficamsempre dúvidas: o que comer durante o dia? Por exemplo, eu costumo comer iogurtemagro (reparei que é adoçado com aspartame) misturado com flocos de aveia integral(100% aveia) duas vezes por dia (lanche a meio da manhã e lanche a meio da tarde). Jávi que estou a meter veneno dentro do organismo! E fico com fome depois de comeristo… mas o que poderá substituir? Não sei mesmo.

E ir a um nutricionista? Já fui a um que me disse para cortar a 100% com as gorduras, eeu nem sou gordo, apenas uma barriguinha que começa a aparecer!

Cumprimentos.

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Functional Performance Trainingem 9 de Setembro de 2014 às 16:37 disse:

Olá Joao,

Obrigado pelo comentário. Em vez do iogurte magro pode comer, por exemplo, oiogurte grego gordo (e até pode juntar umas oleaginosas), penso que será maisadequado. No entanto é importante ter em conta também aquilo que come eaquilo que faz no resto do dia.

Cumprimentos.

Helenaem 9 de Setembro de 2014 às 16:55 disse:

Respondendo também ao João Gonçalves (se o Pedro me permite) posso falarpor experiência própria: desde que comecei a fazer este tipo de alimentação semcereais, sem açúcares, com mais gordura saudável, deixei de ter fome entre asrefeições e fico bem com 3 refeições diárias (eu que não podia estar sem comermais do que 3 horas e que achava que só o pão me tirava a fome!). Na verdade,sinto que efetivamente os hidratos me carbono me criavam compulsão (devidoaos picos de glicemia e insulina) e agora, com as gorduras saudáveis (azeite,manteiga, óleo de côco, abacate…) e os níveis de insulina estabilizados, ingiromenos comida e nunca mais tive as ditas quebras de glicemia. Se, mesmo as‐sim, sentir uma fominha, como nozes, ou iogurte grego natural/não açúcarado(com alguns frutos secos lá dentro). Espero que a minha experiência pessoal aju‐de. E acredite: eu era daquelas que dizia que era impossível viver sem pão!

João Gonçalvesem 11 de Setembro de 2014 às 13:36 disse:

Obrigado, Pedro e Helena!

Apenas não concordo com a parte do iogurte grego, acho que é demasi‐ada gordura (natas). Mas o iogurte magro realmente também não é a me‐lhor opção, principalmente o de aromas, que contém edulcorantes / as‐partamo adicionados. Vou optar pelo iogurte natural (meio-gordo), sem‐pre sem açúcar. Mesmo o café, que eu tanto gosto, bebo sem açúcar,pois é assim que deve ser apreciado!

Em relação a deixar de comer a aveia integral… também estou céptico,pois apenas adiciono o equivalente a 3 colheres de sopa ao iogurte, o

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que num dia dá 6 colheres de sopa de aveia integral. Como evito outroshidratos de carbono, penso que tenho aqui uma boa e saudável fonte deenergia.

Cumprimentos.

Analitaem 10 de Setembro de 2014 às 15:19 disse:

Boa tarde, onde poderemos ver exemplos de refeições? Tem algumas informações paramulheres que estejam a amamentar? E a alimentação para um bebé de 1 ano? Comocriarmos bons hábitos desde a primeira infância? Há muito a tendência para dar aolanche um iogurte, uma bolacha… A sopa continua a ser algo a considerar nas nossasrefeições? Obrigada pela informação.

Functional Performance Trainingem 10 de Setembro de 2014 às 16:48 disse:

Olá Analita,

Procure no grupo de Facebook Revolução Paleo, penso que aí poderão ajudá-la.

Cumprimentos.

www.rentinscotland.co.ukem 15 de Setembro de 2014 às 05:53 disse:

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Functional Performance Trainingem 16 de Setembro de 2014 às 01:00 disse:

Many thank’s for your comments and I’m glad you had a free meal .

Antónioem 31 de Outubro de 2014 às 18:44 disse:

Olá estive a ler o artigo e os comentários que achei educados e correctos.O meu caso é “especial” tive cancro do cego e retirei 2/3 do intestino grosso.Tudo correubem e não fiz quimioterapia mas…os músculos abdominais cederam e tive de fazer novacirurgia e meter uma rêde para estabilizar o abdomen. O cirurgião advertiu-me para anecessidade de perder peso, 180cm/89kg, o que fiz e em 3 meses cortando o pão,arroz,batatas e açucar cheguei aos 83kg mas há um mês que fazendo a mesma alimentaçãonão baixo dos 83kg!!!Será que tem limite a perda de peso…lolCumprimentosAntónio

Miguel Carvalho Araújoem 6 de Novembro de 2014 às 02:12 disse:

Ola. Li o artigo e gostei bastante. Mas tive alguma duvidas. Eu sempre fiz desportorwgularmente mas a má alimentaçao no que toca a doces e excesso de hidratos decarbono e bolachas fazia cair por terra o exercicio. Iniciei uma dieta ha cerca de doismeses e meio. Tinha 1,80m. e 93kg, e agora tenho 85kg. Reduzi um pouco a ingestaode hidratos de carbono, como 5 peças de fruta por dia,arroz, batatas e cereais evegetais em abudancia, nozes , peixe e carne. Nao consumo leite nem doces, refinados,refrigerantes ou alimentos fast food. Mas consumo hidratos de carbono como arroz,batata e massa, cereais. O meu treino é atletismo 4 vezes por semana de uma hora efutebol uma vez por semana (isto de aerobio), de anaerobio faço musculaçao 3x por

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semana depois dos treinos de atletismo. No entanto eu tenho emagrecido mesmoconsumindo hidratos de carbomno em boa quantidade. Nao tenho problemas emrelaçao a inflamaçoes, doenças e sinto-me bem, cada vez mais magro e saudavel (dereferir que eu consumo todos os dias de manha dois dentes de alho em jejum). Ou sejacaso eu opte por ”zero hidratos de carbono” isso nao me ira trazer complicaçoes no quediz respeito á capacidade aerobia e capacidade muscular? Nao iria eu perderresistencia? Um atleta de maratonas consegue fazer os treinos sem consumir hidratos decarbono? E o que dizer sobre a populaçao de okinawa no Japao, que a base deconsumo é arroz, vegetais e frutas , carne e peixe. Consomem hidratos de carbono enem por isso sao doentes. Nao quer dizer que pelo facto de os homens do paleoliticonao tenham acesso a esses alimentos (arroz, massa feijao, batatas, cereais e grao) quenos nao o possamos consumir. Os exemplos de longevidade do mundo referem pessoasque sao magras, nao comem muito (apenas o necessario) e manten-se activos e comemhidratos de carbono, algumas ate comem pouca carne. Que dizer qual afinal a dieta quetraga mais longevidade e saude ao ser humano? Outra questao que tenho é que ohomem do paleolitico nao fazia exercicio aerobios, corria atras das presas mas nao faziamaratonas de uma hora, com o aparcimento dos hidratos de carbono o homem passoua ter mais energia e a fazer cardio, entao fazer cardio tambem é mau?O que eu penso é que as pessoas devem ter auma dieta equilibrada, esquecer produtosnao naturais( fast food refrigerantes doces açucar bolachas) e o leite, mas pode comerhidratos de carbono saudaveis ( arroz, massa batatas, cereais, frutas e castanhas),consumir carne epeixe e vegetais em abudancia, iogurtes, gurduras como azeite, nozes,… e manter-se activas.Em relaçao á roda dos alimentos, o leite deve ser retirado, a quantidadede hidratos serum pouco menor mas nao zero e a quantidade de carnes, peixes e ovos aumwentar..O que acha? Desculpe os erros mas o teclado tatil nao é o melhor. Obrigado.

Functional Performance Trainingem 6 de Novembro de 2014 às 12:53 disse:

Olá Miguel,

As necessidades de hidratos de carbono e/ou de qualquer outro macronutrientedeverão ser sempre ajustadas em função da atividade física e/ou desportiva decada indivíduo. E, por acaso, em Okinawa o maior consumo era de batata doce.

Cumprimentos,

Miguel Carvalho Araújoem 10 de Novembro de 2014 às 01:17 disse:

Mas acha que se nao consumir nada de hidratos de carbono terei deficede energianos treinos. Por exemplo pode um jogador de futebol nao con‐sumir hidratos e mesmo assim ter a resistencia fisica que necessita? A

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batata doce é suficiente paa repor correctamente o glicogenio necesario?em okinawa tambem se consome arroz integral, e sim eu sei da batatadoce.

Andreiaem 8 de Dezembro de 2014 às 16:23 disse:

Olá Pedro. Parabéns pelo excelente trabalho, é um gosto ler o que escreve. Infelizmente,ainda existe muita informação incorreta dada por profissionais do desporto e da nutrição.No outro dia, numa daquelas consultas de nutrição de ginásio, a nutricionista dizia-meque eu consumia muito poucos hidratos de carbono e que eu tinha uma percentagem demassa gorda inferior ao intervalo desejável a uma mulher e que logo essa percentagemdeveria ser aumentada. Tenho 52 kg, 17% de massa gorda e sou uma pessoa magra esaudável que faz desporto 3x por semana, treino de força, yoga e pilates e que praticauma alimentação equilibrada. Ignorei completamente as recomendações sobre os HC, epelo que li em estudos científicos sobre a percentagem de massa gorda nas mulheres, éconsiderado aceitável um valor até aos 12%. Gostaria de saber a opinião do Pedro sobreo assunto.

Obrigada e cumprimentos!

Functional Performance Trainingem 8 de Dezembro de 2014 às 19:49 disse:

Olá Andreia,

Muito obrigado pelo seu comentário.

Para uma mulher ter entre 15 e 20% de massa gorda já é muito bom, portanto setem 17% com a sua idade, julgo que está no bom caminho. Para poder ganharmais saúde no futuro, a sua jornada deverá passar por trabalho de mobilidade ede ganho de massa muscular.

Cumprimentos e bons treinos!

Andreiaem 8 de Dezembro de 2014 às 23:24 disse:

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Muito obrigada Pedro pelo seu feedback. Sempre treinei desde miúda, fiznatação de competição durante muitos anos e nunca deixei de fazer des‐porto. Portanto, é esse mesmo o caminho que quero continuar!Cumprimentos,Andreia

Ritaem 17 de Dezembro de 2014 às 09:48 disse:

Que prazer foi ler tudo isso. Na verdade, encontramos muito material de leitura sobredietas low carb, porem, nada com introducao, desenvolvimento e conclusao. Gostaria deressaltar, em especial, o que diz sobre o interesse economico em introjetar na mente dosconsumidores o que a eles convem (como a absurda piramide dos alimentos-transgenicos-acucarados). Muito….muito bom mesmo. Gostaria de finalizar, dizendo queapesar de sempre ter sido extremamente ativa (trabalho, estudos, academia, muay tai) eter acompanhamento endocrino e nutricionista, nunca consegui emagrecer nada. Inicieiuma dieta Atkins ha 3 meses e ja perdi 10 kg. De fato, e perceptivel o vicio no acucar nosprimeiros 3 ou 4 dias…sintomas de abstinencia. Depois e tudo muito simples. Tinha umador constante no joelho, que ja nao tenho mais. A concentracao e memoria estao muitomelhor. Me sinto muito mais saudavel. Obrigada por compartilhar conosco teus estudos.

Marcos Sílvio de Santanaem 4 de Janeiro de 2015 às 18:41 disse:

Prezado Pedro, sou leigo, tenho pesquisado muito, e vejo que o assunto continuacarente de conclusões definitivas. O seu trabalho merece atenção, porque temfundamentos e você soube organizar bem a matéria. Contribui muitíssimo com todos nósque estamos à busca de luz sobre temas como “colesterol” e outros. Parabéns!Como tenho nível alto de LDL, gostaria de saber como descobrir se é do tipo A ou B.Você pode me informar qual exame devo fazer? Muito obrigado!

Functional Performance Trainingem 4 de Janeiro de 2015 às 19:23 disse:

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Olá Marcos,

Muito obrigado pelo comentário, deve fazer o teste de partícula do colesterol, seé do Brasil o melhor será procurar um especialista em nutrição funcional para lheajudar a interpretar os resultados desse e de outros testes que possam ser ne‐cessários.

Com os melhores cumprimentos,

Pedro

André Magalhãesem 20 de Janeiro de 2015 às 16:14 disse:

Boa tarde

Aqui à algum tempo, andei à procura de uma bebida isotonica, para beber durante ostreinos (artes marciais), que me ficase mais barato do que comprar isostar em pó emisturar com agua, e a receita que vi foi:– 1 litro de agua– 3 colheres de sopa de açucar– 1 colher de chá de sal– sumo de limão para aromatizarQueria saber se realmente isto é correto, ou se há alguma coisa para mudar?

Desde já obrigado

Functional Performance Trainingem 21 de Janeiro de 2015 às 16:26 disse:

Olá André,

Talvez não seja necessário tanto açúcar. Cumprimentos.

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Marcoem 21 de Janeiro de 2015 às 11:26 disse:

Bom dia

Sou praticante de desporto à bastantes anos, e comecei a encontrar soluçoes parasubstituir o isostar, e gatorade, pois começam a ficar um bocadinho dispendiosos.Encontrei uma “receita”:Num litro de agua juntar tres colheres de sopa de açucar, uma colher de chá de sal,sumo de limão ou laranja, para dar gosto.Não sei se as colheres são cheias ou razas, mas deduzo que sejam razas.O que gostava de saber é se realmente isto é correto ou não.Dede já obrigado

Functional Performance Trainingem 21 de Janeiro de 2015 às 16:27 disse:

Marco, já respondi abaixo ao André. Cumprimentos.

Joãoem 21 de Janeiro de 2015 às 13:13 disse:

Bom dia

Antes de mais, queria felicitar pelo artigo, que é muito bom. Mas tenho uma pequenadúvida/questão, quando se fala uma dieta pobre em hidratos, qual será a quantidademáxima que se pode cinsumir? Um pão por dia? 250 gramas de arroz, massa ou batataspor semana? Só por uma questão de me poder orientar.Outra quetão, refere-se a uma professora de educação física (que tem um ginásio), quedisse uma vez a uma senhora, que devia fazer muito cardio ( que segundo o outro postestá errado) e esperar duas horas até poder comer alguma coisa. Eu tive conhecimentoque a primeira meia hora após o treino é fundamental (pelo menos foi o que meensinaram). Estará correcto, ou será que a profissional deverá pesquisar mais?Desculpa ser assim tão extensivo mas são duas questões que gostava de saber.Continua com o excelente trabalho.

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Cumprimentos

Functional Performance Trainingem 21 de Janeiro de 2015 às 16:42 disse:

Olá João,

Um dieta baixa em hidratos de carbono pode rondar os 100-120 gramas/dia maseste valor pode (e deve) ser ainda mais baixo no caso de pessoas com doençasmetabólicas. Uma fatia de pão branco pode ter cerca de 15 gramas de hidratosde carbono, mas se leu o artigo já deve ter percebido que o pão é uma má fontede hidratos de carbono. Em relação à segunda questão, não vejo motivo paranão comer antes das duas horas.

Cumprimentos.

Joãoem 21 de Janeiro de 2015 às 17:12 disse:

Boa tarde

Desculpa lá insistir, mas ao que ouvi, não devia comer, para o corpo pro‐cessar a gordura.Já agora quantidade de fruta que se pode consumir por dia?Há dias em que como de manhã uma banana, a meia da manhâ e da tar‐de uma maçã.Segundo aquela “receita” isotónica, duas colheres chegariam ou substi‐tuir por mel?Abraço

Jaime Diasem 29 de Janeiro de 2015 às 18:31 disse:

Boa tarde

Gostava de saber se o pao integral,e o pao de mistura fará tanto mal como os outros. Jáagora um pequeno almoço à base de fruta será o melhor?

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Quantas peças de fruta aconselha comer por dia?Só um aparte, o que acha do leite de soja?

Desde já obrigado, e continua com o bom trabalhoCUmprimentos

Functional Performance Trainingem 29 de Janeiro de 2015 às 20:57 disse:

Olá Jaime,

Respondendo às suas questoes:

1) Pão. Sim, faz tão mal como os outros.2) Só fruta no pequeno-almoço não é equilibrado.3) Peças de fruta. Depende do caso particular e do tipo de fruta.4) Leite de soja. Não recomendo.

Cumprimentos.

Jaime Diasem 30 de Janeiro de 2015 às 14:01 disse:

Bom dia

Portanto ao pequeno almoço, o que se pode comer, visto que só fruta não é equilibrado,pao tá fora de questão, o leite de soja não recomenda.Quanto às peças de fruta, é tipo bananas, maças, pêras, pêssegos, morangos, ananás,uvas, laranjas, kiwis, limão, etcPerguntei pelo leite de soja, visto que é rico em proteina e não é igual ao leite de vaca.

João Ribeiroem 30 de Janeiro de 2015 às 16:30 disse:

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Boa Tarde

Após ler o artigo, e os comentários, qual é a quantidade de proteínas que se deve ingerirpor dia (hidratos varia entre 100-120 gramas, mas é um valor que pode ser mais baixo),mas o problema é a quantidade de gordura, que devemos ingerir diáriamente e quefontes de gordura se deve ingerir. Também sei que a margarina faz pior que a manteiga.Já agora está um bom blog, bastante cativante, e aborda um tema que realmente é degrande interesse.

Cumprimentos

Functional Performance Trainingem 30 de Janeiro de 2015 às 21:18 disse:

Olá João, depende um pouco do objetivo mas pelo menos 1,2 gramas por cadaquilo de peso corporal. Gorduras boas: oleaginosas, azeite, côco, pêra abacate,peixe gordo.

Cumprimentos.

monicaem 9 de Abril de 2015 às 20:49 disse:

Excelente artigo.

Luis Alvesem 16 de Abril de 2015 às 16:38 disse:

Boa tarde

Queria fazer uma pergunta, o que acha de cozinhar com óleo de palma?Cumprimentos

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Functional Performance Trainingem 16 de Abril de 2015 às 21:04 disse:

Olá Luís, também pode ser uma boa opção.

Cumprimentos.

Danielli Araujoem 19 de Abril de 2015 às 02:57 disse:

Reblogged this on PLENITUDE DE VIDA.

João Gomesem 22 de Abril de 2015 às 18:49 disse:

Boa Tarde

Não sei se estou no sítio correto, mas tenho uma dúvida. O que se deve tomar para ascãibras musculares.Já me disseram o para tomar magnésio, mas também já ouvi dizer, que se devia à faltade sódio.Qual das duas é correta?

Cumprimentos

Functional Performance Trainingem 22 de Abril de 2015 às 21:36 disse:

Olá Joao,

As cãibras musculares são geralmente causadas por um desequilíbrio de electró‐litos, portanto além do sódio e magnésio há que considerar também o potássio eo cálcio. As causas mais comuns são doença, exercício em excesso e dieta de‐

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sequilibrada, mas existem também outros factores possíveis como a toma de al‐guns medicamentos (que inibem a absorção de magnésio especialmente), per‐manecer na mesma posição durante muito tempo, anemia, sedentarismo e desi‐dratação.

Cumprimentos,

José Gonçalvesem 23 de Abril de 2015 às 11:47 disse:

Bom dia

Após ler este post e algumas questões aqui colocadas, vou por aqui um link que achointeressante:

http://www.gssiweb.org/en-ca/sports-science-exchange/all/hydration

Sem querer sobrepor-me ao prof Pedro Correia, cujo o conhecimento, é simplesmentefantástico.

Cumprimentos

Daniela Gomesem 27 de Abril de 2015 às 21:09 disse:

Boa tarde!A minha dúvida é sobre o açúcar, por muito que queiramos eliminá-lo da nossaalimentação, é praticamente impossível encontrar nos supermercados produtoscompletamente isentos de açúcar. Os iogurtes, por exemplo, têm estupidamente eassustadoramente muito açúcar, já para não falar nos light, que não são de todorecomendados. Portanto, qual seria a alternativa, neste caso, aos iogurtes?

Cumprimentos

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Functional Performance Trainingem 27 de Abril de 2015 às 21:52 disse:

Olá Daniela,

Os naturais não têm tanto açúcar, pode escolher o iogurte grego por exemplo.

Cumprimentos.

Rui Nicolauem 6 de Maio de 2015 às 21:36 disse:

Boa tarde!Sou um atleta com 45 anos em forma, com um IMC 23,e 11% de massa gorda, mascom colesterol total de 236 muito á custa de um LDL elevado, provavelmente de origemgenética,pois existem mais casos na família materna.A vida de treino que levo não indiciaria a tal concentração de gordura no sangue, Emboratenha feito algumas restrições alimentares nos últimos tempos a verdade é que teima emnão baixar.As restrições que tenho feito situam-se no consumo de carne vermelha e gorduras deorigem animal, como treino tenho na minha alimentação o consumo de carbo-hidratos(pelo que li parece que não estou correcto).Actualmente e depois de várias pesquisas pareço ter ainda mais duvidas.Será correcto consumir gorduras de origem animal?Devo baixar o consumo de carbo hidratos?Obrigado pela atenção que possam dispensar ao assundo.

Functional Performance Trainingem 7 de Maio de 2015 às 15:42 disse:

Olá Rui,

A questão não é tanto a quantidade de hidratos de carbono e gordura mas aqualidade dos mesmos. Há gorduras animais saudáveis que pode utilizar paracozinhar como a banha de porco e a gordura de pato. O meu conselho é queopte por comer alimentos menos processados e evite os hidratos de carbono re‐finados, estes é que têm demonstrado ter um efeito maior na alteração do coles‐terol. O colesterol total por si só não é um indicador de grande relevo, é preciso

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analisar a relação com os outros marcadores do perfil lipídico.

Com os melhores cumprimentos,

Rui Nicolauem 11 de Maio de 2015 às 16:59 disse:

Muito obrigado pelo tempo que dispensou ao assunto.Tenho lido muito acerca deste tema, já que convivo com este problema,tenho tentado aprender o mais que posso.E de facto a “coisa” não abona muito a meu favor, pois o que está alto éo LDL, tanto o HDL como os trigliceridos estão relativamente baixos.Devo dizer que eu sou o exemplo vivo do tema colocado, pois o pãobranco e os cereais eram ate agora alimentos presentes na minha ali‐mentação diária.Sou agora confrontado com uma dificuldade enorme em encontrar Qual‐quer fonte de carbo hidratos sem glutem.Mas devo dizer que embora a mudança não seja radical, foi grande e oconhecimento permite muitas escolhas conscientes na hora de comprar,e relativamente a isso estou muito grato.Quanto ao colesterol vou tentar que o meu médico peça as analises coma tipologia da gordura LDL…Sei que a alimentação onde esteja contidos os peixes gordos de água friabem como os frutos secos pode dar uma ajuda na medida em que aoelevar o HDL este pode ajudar a baixar o LDL.Aprendi também que o metabolismo dos hidratos de carbono principal‐mente os sem fibras comprometem as minhas aspirações de baixar emanter o LDL para valores mais saudáveis.Li também que a suplementos como os aminoacidos ou a Lecitina desoja podem dar uma ajuda na degradação e eliminação do LDL.Até que ponto isto corresponde à verdade!?Grato mais uma vez pelo seu conhecimento e disponibilidade em infor‐mar

Joãoem 12 de Maio de 2015 às 15:58 disse:

Boa tarde

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Queria fazer uma pergunta, ouvi dizer que se deveria um comer doce logo após arefeição.É verdade? Se sim porquê?

Cumprimentos

Functional Performance Trainingem 12 de Maio de 2015 às 19:48 disse:

Caro João,

Se depois de ler este artigo ainda faz essa pergunta o melhor é perguntar porquêno local onde ouviu dizer isso. De qualquer forma a minha resposta é não.

Cumprimentos.

Raquelem 13 de Maio de 2015 às 13:46 disse:

Boa tarde. Onde é que o Pedro compra carne de vaca grass fed? Supermercados comoBrio e Celeiro? Ou também é possível encontrar nas grandes superfícies? Se sim, qual o“selo” que geralmente procura para que decida confiar no produto que está a comprar?Obrigada, Raquel

Functional Performance Trainingem 13 de Maio de 2015 às 16:27 disse:

Olá Raquel,

Poderá encontrar nas grandes superfícies como o Corte Inglês carne dos açoresou carne barrosã. Outra possibilidade é mandar vir do Solar da Giesteira ou Mon‐te Barrão. O melhor “selo” é procurar sempre saber o que as vacas comem. Nossupermercados biológicos poderá encontrar também mas tenha em atenção quea carne pode ser biológica mas alimentada com cereais.

Cumprimentos.

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