7-literatura de cordel um recurso didático a ser explorado

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Literatura de Cordel: Um recurso didtico a ser explorado

Antnio de Pdua Gomes da Silva

Aurenvia Silva de Meneses

RESUMO

A literatura de Cordel, gnero artstico popular tem despertado o interesse de pesquisadores e professores para sua utilizao como recurso pedaggico em sala de aula. Nos dias hodiernos propem-se mudanas no que concerne prtica de ensino, da que pensadores, educadores, artistas e poetas cordelistas sugerem uma revoluo na educao de modo que se possa observar as questes especficas da regio contidas na multidisciplinaridade que apresenta o cordel. Muitos professores e escritores de cordis propem e defendem a introduo do cordel na escola como mecanismo de educao e valorizao cultural. Se o cordel se apresenta com interdisciplinar, porque no associ-lo a uma literatura fcil, agradvel, atraente, com uma disciplina? Basta planejar. Um de seus papis a socializao do conhecimento, perpetuar o estilo artstico cultural, desfazendo o preconceito criminoso por parte dos modernos meios culturais de consumo, que no prezam pelos costumes regionais. Infelizmente os livros didticos trazem estudos descomprometidos com a realidade nordestina, tendo em vista que deve-se ensinar aquilo que est ao redor da escola com novos recursos de interao entre professor e aluno e sem esta relao no se constri o conhecimento coletivo adequadamente cultura do local em que se vive.

Palavras-Chaves: Literatura de Cordel, Cultura Popular, sala de aula.

INTRODUO

A literatura de Cordel no decorrer dos sculos tem se tornado no Brasil e para o mundo um patrimnio cultural do povo. Pois uma arte que valoriza as razes regionais e popularizou-se conduzindo a tradio, geralmente em versos apresentados oralmente.

Veio da Europa com os colonizadores no sculo XVII, e esta arte nada mais do que livretos escritos em verso com rimas em papel simples, que aborda temas reais como: poltica, corrupo, problemas sociais, valores, costumes e outros. Era vendido na feira pendurado em cordel, da porque tem esta nomenclatura: Literatura de Cordel. Os brasileiros herdaram e transformaram em linguagem popular e criaram novas modalidades, regras, tcnicas e estilo.

Assim sendo, o presente trabalho tem por finalidade incentivar o uso da literatura de cordel na sala de aula. Ser possvel esse recurso paradidtico na escola? O que estudar com ele? Ser vivel?

O uso do folheto de cordel na prtica pedaggica possibilita a explorao da leitura ldica, aborda diferentes disciplinas e por ser interdisciplinar, como tambm ele d abertura para os professores das demais reas do ensino regular.

Faz-se necessrio que o cordel seja utilizado em sala de aula, se forma a atender as diferentes modalidades de ensino, buscando a temtica a ser trabalhada. O professor ser sempre o mediador entre o cordel e o aluno. Ele ser sempre o incentivador da cultura.

Enfocaremos neste trabalho a historicidade do cordel, no Brasil e no mundo, seus conceitos, a explorao como recurso didtico, a interdisciplinaridade por natureza no cordel e as contribuies da oralidade do cordel para a aprendizagem.

1. A HISTORICIDADE DA LITERATURA DE CORDEL

A manifestao cultural de cada povo ocorre com a evoluo do tempo, seguido do pensamento, da criatividade e vai se adequando aos novos desafios, nos mais diversos momentos da vida, de ambiente que cada sociedade se insere.

No se sabe certo o lugar de concepo do folheto de cordel, sabe-se que ele surgiu na Europa por volta do sculo XII e que uma composio vocabular de origem ibrica com razes provenais. H quem diga que os menestris, trovadores e jograis, animavam as palestras nos palcios, cantando as aventuras, fatos e sucessos que acontecia com o povo que vivia em servido da poca e registravam o esbanjamento e a luxria que existia por parte da nobreza, do clero que eram os senhores feudais.

A Frana hoje considerada o bero da literatura de cordel, mas h registros que no norte da Itlia e na Galcia Espanha esta cultura j caminhava e os cavaleiros medievais contriburam com sua divulgao por toda Europa, isso de forma oral.

O que mais fortaleceu esta cultura foi a inveno da imprensa; as grandes viagens martimas e depois a Revoluo Francesa e Industrial, porque navegantes e mercadores o conduziam e introduziam com novas formas de sobrevivncia e o folheto de cordel tomou um novo rumo, espalhando-se por toda Amrica pelas mos dos colonizadores.

1.1 A literatura de cordel no Brasil

No nosso pas o cordel foi trazido pelos portugueses e aqui encontrou um solo frtil Kaplan (2004, p. 3) e a partir de Salvador na Bahia, adentrou o Brasil afora e ganhou o serto nordestino com as entradas das Bandeiras dos colonizadores portugueses em suas aventuras e busca do ouro e de abertura de novas fronteiras geogrficas e desbravadoras e da criao de gado.

Foi no solo nordestino, mais precisamente na Paraba que o cordel ganhou celebridade no final do sculo XIX, na cidade de Pombal com Leandro Gomes de Barros. At ento o folheto era vendido como folha solta e este poeta lhe deu nova vida, passando da por diante a editar e comercializar, com a forma tal que temos nos dias de hoje. Leandro Gomes de Barros o patriarca desta cultura secular e a Paraba considerada como o bero da literatura de cordel.

O Cordel veio da Europa

No fim do ano passado

No Nordeste do Brasil

Ele foi bem implantado

E os poetas conseguiram

Com ele bom resultado (KAPLAN, 2004, p. 3).

No Brasil, teve seu auge nas dcadas de 40 e 50 do sculo XX e ali atingiu seu pice maior. Quando no havia jornais, rdio ou televiso, a poesia popular ocupou este espao por meio de cantoria (...) (Id. ibid, p. 3). E assim o folheto virou o meio de comunicao mais importante nas divulgaes dos fatos que despertava o interesse do povo.

A cultura desta literatura perdura por mais de 100 anos impresso no Brasil e nela se registra as marcas da verdadeira Histria desta Terra, principalmente a histria e a geografia nordestina.

na Literatura de Cordel que temos registro do Cangao, o histrico do Padre Ccero neste cenrio, a sediao de Juazeiro, a Coluna Prestes, a Guerra do Quebra Quilos, a Histria de Canudos, o grande lder Getlio Vargas, entre tantos fatos que marcaram poca na histria nordestina e brasileira.

Com certeza esta literatura popular, o cordel, formou o pensamento poltico da juventude nos anos 60, que eram to firmes em seus propsitos e ideais. Nos folhetos de cordis esto inseridos uma forte ideologia transformadora, ditada por simples escritores que eram porta-vozes do povo denunciando o clamor e as injustias e a forma de governar dos polticos.

1.2 . Conceituando a Literatura de Cordel

Segundo Alves Sobrinho (2003, p. 109) O nome folheto em Literatura de Cordel, entendido como genrico (...)

Literatura de Cordel

poesia popular

histria contada em verso

Em estrofes a rimar

Escrita em papel comum

Feito pra ler ou cantar (DINIZ, 2007, p. 1).

A poesia popular enquanto literatura oral j existe a mais de trs milnios. Na modalidade escrita a literatura dita do povo registrada em folheto de cordel que possui este nome por ser vendido pendurado em cordas, cordo ou barbantes. Geralmente desenvolvido em sextilhas, stimas, oitavas e dcimas, sendo que os cordelistas mais experientes dominam os dodecasslabos e os alexandrinos. impresso em papel jornal e apenas a capa em pergaminho, que impressa pelos mtodos de xilogravuras. Em sua estrutura formal apresenta-se com 8 (oito), 16 (dezesseis) e 32 (trinta e duas) pginas, sendo que a partir de trinta e duas pginas tambm chamado de romance (ALVES SOBRINHO, 2004).

Literatura de cordel a poesia do povo, do sertanejo nordestino, do pau-de-arara, dos sem-terras. Mas tambm pode-se dizer que ela poesia universal: do Brasil e do mundo.

2. Literatura de Cordel: um recurso a ser explorado

Os Parmetros Curriculares Nacionais PCNs (2001, p. 45), enfatizam a importncia dos alunos contactarem, aprenderem e interpretarem, os diversos gneros textuais que circulam no meio social e tambm abordam a valorizao das diferentes manifestaes das culturas e a literatura de cordel tem essa finalidade.

[...] os textos mais adequados so os quadrinhos, parlenda e canes que, em geral, se sabe de cor; e no segundo, as embalagens comerciais, os anncios, os folhetos de propaganda e demais portadores de texto que possibilitem suposio de sentido a partir do contedo [...] (PCNs, 2001, p. 45).

Quando se introduz a literatura de cordel na escola necessrio que se atente para a dimenso social e poltica que representou e representa, na transmisso, no debate de informao e histrico do povo nordestino e brasileiro.

vivel trabalhar literatura de cordel e outras poesias por ser uma excelente forma de levar poesia para a sala de aula. Quando isso acontece deixa-se o automatismo dos livros didticos, adotados sem critrios, longe da realidade e desrespeito s culturas as culturas regionais dos alunos.

O cordel bem trabalhado traz resultados satisfatrios para os alunos, porque atravs dele pode-se facilitar a leitura e a compreenso de textos; desenvolve o censo crtico e a anlise reflexiva alm de colocar o aluno em contato a tradio oral e escrita. A literatura e o manuseio permite ao aluno uma melhor expresso verbal e escrita, desperta-o para a criatividade, leva novas informaes para quem no tem acesso direto a meios de comunicao.

aconselhvel usar cordel na escola, isso por ser vantajoso, dependendo da capacidade do professor em fazer um bom emprego deste recurso fantstico. Surtir um grande efeito eficaz como: desenvolvimento do raciocnio lgico do verso e da metrificao e contato com outras fontes de informao que transcendem o livro escolar.

2.1 A interdisciplinaridade do Cordel Segundo Segalla (2005, p. 506), interdisciplinaridade interao entre diferentes ramos do conhecimento; objetivo dos currculos escolares mais modernos.

Partindo desse pressuposto a literatura de cordel interdisciplinar por natureza. Ela diversifica por diversos temas e assuntos que certamente atrai a ateno dos alunos. Ela une a msica coma a poesia, integra a plasticidade das artes visuais e pode ser usada para difundir os temas transversais.

Se o professor estimular a leitura desta simples literatura, estimular a compor, conhecer as rimas, versos, estrofes. Reescrever, recriar, criar a xilogravura, no est o aluno em contato com artes e linguagem? Indiretamente h um incentivo aprendizagem.

A histria e a geografia so constantemente trabalhadas no cordel, falta o planejamento e vontade do professor para us-lo de forma a contribuir com os valores existentes na regio em que esto inseridos.

A literatura de cordel na escola s trar benefcio, ser gratificante porque nos dias hodiernos essa cultura verseja por diferentes temas e pode ser usada como recurso paradidtico no sentido de debater na sala de aula assuntos relacionados aos temas transversais, datas comemorativas, cidadania, solidariedade, preconceito racional, o meio ambiente, religiosidade, drogas, violncia e as questes de cunho social.

Um ponto primordial do cordel na escola a estimulao leitura, a produo textual, alm de contribuir para esta cultura como veculo de comunicao de massa, e divulgar na escola, em feiras, rdios, carros de som, de forma que no se possa deix-la morrer, mas que a possa perdurar por longos e longos anos.

Os cordelistas escrevem seus cordis para emocionar, divertir, convencer e fazer pensar o mundo de uma forma diferente, e ensinar. Estes poetas usam recursos lingsticos como rimas, metforas e novas formas de arrumar as palavras no papel, com o objetivo de transmitir alm de conhecimento, emoo para o leitor.

A poesia de um modo geral permite que o aluno perceba que o texto possui funes prticas de uma dimenso esttica relacionada beleza da lngua. Mostra ainda a ele uma forma organizada das palavras, como o propsito de interpretar o mundo e a forma como se expressa o sujeito. A poesia desperta sentimentos e leva o sujeito a pensar, e permite diferentes leituras e diferentes significados. Isto depende do conhecimento lingstico de cada aluno e sua percepo de vida.

Para Altenfelder (2008, p. 27):

O objetivo da leitura mobilizar as estratgias que o leitor vai utilizar. Sendo assim, ler um artigo de jornal diferente de ler um romance, uma histria em quadrinhos ou um poema. Geralmente , quando lemos um poema, temos como objetivo o entretenimento, a busca do encantamento com a forma original e diferente que os poetas tm de ver o mundo. Diferentemente de outros gneros de textos, um poema pode ser lido muitas vezes e cada leitura despertar uma nova emoo, novas idias, novas sensaes.Felizmente estamos vendo

Na escola brasileira

Os docentes trabalhando

Nosso Folheto de Feira

Por ser um paradidtico

Alegre, expressivo e prtico

Contamina a classe inteira (MONTEIRO, 2004, p. 26).

Existem milhares de cordis escritos por ele no Brasil. Cabe ao professor ler, selecionar e planejar suas aulas e de uma vez por outra utilizar uma estrofe, daquelas que os vates chamam de espirituosa e explorar morfologicamente e sintaticamente. Vale lembrar do que disse Paulo Freire, explorar as palavras geradoras e proporcionar um discurso em que envolva toda a classe.

Folha verde purifica

O gs Carbnico do ar

Igual pulmo a filtrar

O ar que nos tonifica

Sem floresta a terra fica

De veras comprometida

Se at a galha partida

E as folhas que caem no cho

Das arvores tm o condo

De transformar p em vida (MONTEIRO, 2004, p. 27).

Na estrofe acima pode-se ver o detalhe, a riqueza, a esttica da lngua e a interdisciplinaridade nela contida. Veja esta dcima, possvel trabalhar sinnimo de forma atraente:

Memria recordao

Menisco cartilagem

Estima, camaradagem

A cadeia deteno

Chove-no-molha indeciso

Milho modo xerm

Distncia vai mais alm

Rota itinerrioEstude o Dicionrio

Se quiser saber tambm. (NUNES, 2001, p. 16)

Em ingls eu tenho lido

Que Cut quer dizer: corte

Strong quer dizer: forte

Born quer dizer: nascido

Husband quer dizer: marido

Modo traduzido: Way

Noite night, e dia day

Flat apartamento

Isso somente 1%

Dos 100% que eu sei(NUNES, 2001, p. 17)As palavras oxtonas

Que findam em: ens ou em

Recebem acento grfico

(refns, porm, armazm...)

Com final em: a(s), e(s), o(s)

Levam acento tambm (DANTAS, 2008, p. 16).

2.2 As contribuies da oralidade da Literatura de Cordel para aquisio da leitura

A poesia popular, enquanto literatura oral j existe h mais de 3.500 anos. No podemos menosprezar a oralidade e a memorizao que sem dvida alguma a parte mais dinmica e folclrica deste contexto conhecido como cultura popular.

A oralidade a base que mantm a histria viva, atualizada, isto devido a musicalidade que o cordel possui, o ritmo, a cadencia, e isto fcil para fixao na mente, e por isto que os poetas e pessoas comuns recitam estrofes e mais estrofes perpetuando histrias e acontecimentos que so passadas de pai para filho. Graas a esta memorizao e a oralidade muitas tradies culturais como costumes, lendas, rituais entre outros, j teriam desaparecido do convvio social de um povo.

O professor Claudemir Belintane da Faculdade de Educao da USP tem pensamento que se deve ensinar leitura a partir de diagnsticos orais. Existem diversas atividades ligadas oralidade que so de suma importncia para o domnio posterior da leitura.

A oralidade e a memorizao andam juntas nesse processo, e a criana resiste escrita porque a oralidade mais visvel, corporal, perceptvel, direta, fascinante e fcil de manipular. Na aprendizagem a leitura e a oralidade devem vir na frente.

A relao intertextual tem tudo a ver com a oralidade, porque por traz desta fala comunicativa podem existir na memria muitos textos para serem relacionados. Criana deve ter muitos textos, estrofes e quadrinhos na cabea para que atravs deles ela saiba narrar suas histrias.

O professor deve recitar estrofes, para fixar na mente dos alunos e podem comentar, fazer inferncia observar quem memorizou solicitar escrita, reinventar, principalmente esses textos que vm da tradio oral, manejado na memria, porque estas formas de narrar textos poticos como cordel, parlenda, quadrinhos, tem um efeito, uma musicalidade atraente que fascina a criana e a todos que as escutam.

Noutro tempo, o cordel ficou entre a oralidade e a escrita. Muitas pessoas o adquiriram sem saber ler. Algum o lia ou cantava e muitas pessoas memorizavam e levavam para casa e recitavam entre os amigos. Quanto melhor a oralidade, a memria, melhor a intertextualidade, melhor a leitura.

CONSIDERAES

O cordel tornou-se um patrimnio histrico cultural do povo nordestino e porque no dizer do povo brasileiro, e que ele transmite conhecimento seja na escola ou fora dela. No se pode pensar em educao nos dias hodiernos sem a presena deste recurso paradidtico novo na escola, porm antigo na forma oral e escrita.

Se a literatura de cordel interdisciplinar, cabe a escola aderir e incentivar professor e aluno, explorar os diversos temas e assuntos que nele contm.

Percebemos que esta cultura secular pode servir de suporte para incrementar aulas, principalmente na aquisio da leitura e de outros conhecimentos interessantes.

Um dos pontos relevantes da literatura de cordel na escola a valorizao da cultura regional. Este recurso proporcionar temas de aulas e dinmicas, viagens, descobertas, cincias, migrao, fenmenos naturais e temas atuais.

Em suma, no ofcio do professor necessrio mudanas e o experimentar de novas metodologias com o objetivo de formar melhor o cidado, faz-lo pensar e torn-lo mais crtico, e o cordel na sua simplicidade se dispe a fazer isso.

Portanto, mesmo com a tecnologia abrangendo todos os segmentos da sociedade, o cordel ter seu espao reservado e certamente contribuir e muito para construir o pensamento da sociedade.

Espera-se que com essas reflexes indicadas, tenha oferecido aos educadores, pistas para um trabalho mais eficaz, critico e construtivo a servio dos alunos, no que concerne s suas capacidades cognitivas.

REFERENCIAS

ALTENFELDER, Anna Helena. Poetas da Escola. Cempec: Fundao Ita Social. Braslia: MEC, 2008.

ALVES SOBRINHO, Jos. Cantadores, Repentistas e Poetas Populares. Campina Grande: Bagagem, 2003.

DANTAS, Jos de Souza. (Coord.) Uma Noite Estrelada de Poesia em Pombal. PARABA: Secretaria de Educao e Cultura. Pombal: Sal da Terra, 2008.

______. (Coord.) Versos Itinerantes: Melhores Momentos de Festivais de Poetas e Repentistas. PARABA: Secretaria de Educao e Cultura. Paraba: IMPRELL, 2001.

DINIZ, Francisco Ferreira Filho. Projeto Cordel na Escola. Atualizado em 22 de maio de 2009. Disponvel em: HTTP://literaturadecordel.vila.bol.com.br. Acesso em: 22 / 06 / 2009.

KAPLAN, Sheila. Cordel, a palavra encantada. Revista Cincia Hoje. Rio de Janeiro: Instituto Cincias Hoje, 2004. N 144, p. 2-5.

MONTEIRO, Manoel. Salvem a Fauna! Salve a Flora! Salvem as guas do Brasil Literatura de Cordel. 2a ed. Campina Grande: Jan/ 2004.

NBREGA, Janduhi Dantas. A Gramtica no Cordel. Joo Pessoa: Sal da Terra, 2008

NUNES, Maria Julita. Se quiser saber. In: Versos Itinerantes. Paraba: IMPRELL, 2001.PARMETROS CURRICULARES NACIONAIS PCNs. Lngua Portuguesa: 3a Ed. Braslia: MEC, 2001.

Especialista em Ensino e Aprendizagem FACISA; Especializando em Ensino da Lngua Espanhola e Literatura hispano-americano; Graduado em Pedagogia UEPB; Graduando em Letras com Habilitao em Lngua Espanhola UEPB. E-mail: HYPERLINK "mailto:[email protected]"[email protected].

Graduada em Biologia pela Universidade Estadual Vale do Acara UVA; Graduanda em Letras com Habilitao em lngua Espanhola pela Universidade Estadual da Paraiba-UEPB. E-mail: HYPERLINK "mailto:[email protected]"[email protected].