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7 de agosto de 2019

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A GAZETA / ES - CIDADES - pág.: 04. Qua, 7 de Agosto de 2019TJES

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13 anos da Lei Maria da Penha

TV GAZETA / AF. GLOBO ES - ES1. Qua, 7 de Agosto de 2019TJES

Diony Silva, André Falcão, Poliana Alvarenga

VIOLÊNCIA, MULHER, AGRESSÃO, GUARDAMUNICIPAL, VIOLÊNCIA CONTRA MULHER, NASERRA, LEI MARIA DA PENHA , MEDIDAPROTETIVA, MORTE, FEMINICÍDIO, TJES ,TRIBUNAL DE JUSTIÇA , POLÍCIA CIVIL,

Multimídia:

http://midia.smi.srv.br/video/2019/08/07/TVGAZETAAFGL

OBOES-12.14.41-12.28.44-1565193080.mp4

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Lei Maria da Penha completa treze anos

TV GAZETA / AF. GLOBO ES - BOM DIA ES. Qua, 7 de Agosto de 2019VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

TAG: LEI MARIA DA PENHA , DENÚNCIAS,VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, VIOLÊNCIA CONTRA AMULHER, JUDICIÁRIO,CASOS DE FEMINICÍDIOS,MEDIDAS PROTETIVAS, POLÍCIA MILITAR

Multimídia:

http://midia.smi.srv.br/video/2019/08/07/TVGAZETAAFGL

OBOES-06.42.01-06.43.43-1565172149.mp4

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Hoje completa treze anos desde que a leimaria da penha foi sancionada

TV GAZETA / AF. GLOBO ES - BOM DIA ES. Qua, 7 de Agosto de 2019VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

TAG.: LEI MARIA DA PENHA, IPEA, CRIMES DEFEMINICÍDIOS, REDUÇÃO DE CRIMES CONTRA AMULHER

Multimídia:

http://midia.smi.srv.br/video/2019/08/07/TVGAZETAAFGL

OBOES-06.39.33-06.40.41-1565172034.mp4

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Lei Maria da Penha: cinco homens sãopresos por dia no Espírito Santo

GAZETA ONLINE / ES - CIDADES. Qua, 7 de Agosto de 2019TJES

Encorajar mulheres a denunciar violências sofridasnas mais diversas formas dentro do lar é a principalproposta da Lei Maria da Penha, que completa 13anos em vigor nesta terça-feira. No Espírito Santo, oefeito prático da legislação é o número de prisões deagressores. Somente esse ano, a polícia deteve, pordia, cinco homens acusados de praticar violênciacontra mulher.

Antes da Lei Maria da Penha, a maioria dos delitoscometidos contra uma mulher, quando ela tinhacoragem de denunciar, era levado ao Juizado Criminalpor ser considerado de menor potencial ofensivo. Asentença chegava, no máximo, ao pagamento decestas básicas. A Lei Maria da Penha trouxe vigor àpunição dos autores e também ajudou a coibir essetipo de violência , explica Cláudia Dematté, delegadachefe da Divisão Especializada de Atendimento àMulher.

> Proteção limitada: apenas 14 mulheres usam oBotão do Pânico no ES

Em 2018, a média foi de três prisões de agressorespor dia. Segundo a Secretaria de Segurança Pública(Sesp), 1.349 acusados foram detidos em todo oterritório capixaba, sendo 1.109 em flagrante e outros240 em operações realizadas pelas delegacias quecompõem a Divisão Especializada de Atendimento àMulher. Até meados de 2019, foram 905 prisões porviolência doméstica.

Não é que houve um aumento de crimes contramulher. Essa violência sempre existiu, fruto de umasociedade machista e patriarcal. O que há hoje é umaquebra dos ciclos de violência, seja ela física, moral,patrimonial, psicológica e sexual. Portanto, um maiornúmero de vítimas que procuram as autoridades paradenunciar , ponta Dematté.

> Você sabe reconhecer os s ina is de umre lac ionamento abus ivo?

DOENÇA SOCIAL

Há cinco anos na 5ª Vara Criminal de Cariacica,especializada em Violência Doméstica, o juiz EliazerCosta Vieira vê a violência contra a mulher comouma doença dentro da sociedade. Está noinconsciente coletivo desses homens que cometem

esse tipo de crime e das mulheres de sentirem de queseria normal sofrer essa violência. A Lei Maria daPenha veio para dar um choque de cultura. Sabemosque não se muda do dia para a noite, mas trouxeimpacto , analisa.

A partir do momento que a mulher percebe-se vítimada violência, ela deve buscar ajuda em uma delegaciae registra o boletim de ocorrência, onde seráinstaurado um inquérito policial para apurar o caso.Em caso de situação de flagrante, há a prisão imediatado agressor. Quando não há prisão, a autoridadepolicial pode solicitar à Justiça uma medida protetivade urgência.

A delegada Claudia Dematté ressalta a efetividade dasmedidas protetivas de urgência, principais ferramentasde proteção trazidas pela Lei Maria da Penha. Tem ocunho cautelar e visa dar uma resposta rápida àvítima: garantir a manutenção de distância do autor,afastamento dele do lar, evitar o contato por qualquermeio de comunicação. Esse dispositivo teve umaevolução em abril do ano passado, que foi levar àprisão o agressor que descumprir a medida protetiva,considerado crime inafiançável na esfera policial ,completa.

> Lei Maria da Penha é apenas o começo de umabatalha

MEDO DE DENUNCIAR

Os números de mulheres que são vítimas de qualquertipo de violência no Espírito Santo assustam. Dadosda Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp)mostram que 42 boletins de ocorrência foramregistrados, por dia, somente em 2019, no EspíritoSanto.

Ainda assim, o medo, a vergonha e a dependênciaemocional e financeira ainda são pontos que impedemvárias vítimas de denunciarem seus agressores. Hámuitas particularidades. Em muitos casos a mulher seprejudica ao denunciar o homem, que às vezes é oprovedor da casa. Tem ainda a questão dos filhos, omedo. Se o homem não é preso em flagrante e amulher acaba ficando desprotegida. Isso ainda é umafalha do estado, que deveria dar uma proteção muitomaior às mulheres que denunciam", afirma oadvogado criminalista Elzio Cardozo.

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Para ele, ainda é necessário melhorar a estrutura nomomento da denúncia. Fazer o acolhimento damulher, dar um amparo para que ela possa ficarsegura, uma assistência maior e não decretar apenaso afastamento do homem. As agressões acontecemnormalmente à noite, aos finais de semana, e nemsempre há prontidão de um programa de assistênciamais efetivo. Isso também contribui para desencorajaras denúncias", observa.

Site:

https://www.gazetaonline.com.br/noticias/cidades/2019/0

8/lei-maria-da-penha-cinco-homens-sao-presos-por-dia-

no-espirito-santo-1014192928.html

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Proteção limitada: apenas 14 mulheres usamo Botão do Pânico no ES

GAZETA ONLINE / ES - CIDADES. Qua, 7 de Agosto de 2019TJES

Criado em 2013, o botão do pânico surgiu como umaaposta inovadora ao enfrentamento à violência contramulher no Espírito Santo, sendo inicialmentedisponibilizado às vítimas que moram em Vitória. Noentanto, seis anos depois, a tecnologia se manteverestrita à Capital, e hoje contempla apenas 14mulheres.

Uma vítima que porta o botão do pânico pode acioná-lo caso o suspeito descumpra a medida protetiva demanter-se afastado. O equipamento emite um alertapara a Patrulha Maria da Penha, da Guarda Municipalde Vitória, que imediatamente desloca uma viatura aolocal. O botão do pânico é um convênio entre PoderJudiciário e a prefeitura e, inicialmente, chegou a ter63 mulheres atendidas.

Segundo a Secretaria de Cidadania, Direitos Humanose Trabalho de Vitória, o projeto já levou à condução de11 agressores para a cadeia desde sua criação.Temos capacidade para atender 40 vítimas. Porém, adecisão de qual vítima vai receber é da juíza da VaraEspecializada em Violência Doméstica, juntamentecom uma equipe interdisciplinar. O botão do pâniconão é um instrumento que deve estar com todas asmulheres. Se a vítima sofre violência grave, esseagressor tem que estar preso. Se a juíza entende quea medida protetiva é suficiente, também não caberá obotão do pânico , explica o secretário Bruno Toledo.

Vitória também possui uma Casa Abrigo e um Centrode Referência e Atenção à Mulher Vítima de Violênciaque conta com equipe formada por diversos tipos deprofissionais, como psicólogos e assistentes sociais.

AMPLIAÇÃO AINDA É PROMESSA

Procurada pela reportagem, o Tribunal de Justiça doEspírito Santo (TJES) explicou, por nota, que Vitóriafoi a única prefeitura que se dispôs a fazer o convênio.Informou, ainda, que, por meio da Coordenadoria daViolência Doméstica, tem todo o interesse emampliar a utilização do botão em outras Comarcas doEstado, mas não houve interesse ou possibilidade porparte das demais prefeituras. A ferramenta contribuipara a fiscalização do cumprimento de medidasprotetivas em Vitória , pontuou.

Numa promessa recente, o dispositivo pode vir a serimplementado em Vila Velha. De acordo com nota da

prefeitura do município, o processo de licitação paraefetivar o dispositivo já começou, seguindo orientaçãodo Ministério Público.

Na Serra, único município da Grande Vitória quepossui uma secretaria específica para tratar depolíticas para Mulheres, a gestão atual acredita nãohaver necessidade da implementação do dispositivo.

A Serra faz par te do Conse lho Gestor deenfrentamento à violência e da Câmera TécnicaEstadual e lá fazemos o acompanhamento daspolíticas públicas de prevenção. Lá, observamos queprojetos como Trocando uma Ideia e Quem ama,abraça dentro das escolas do município, o Serra MaisMulher que leva in formações às mulheres.Percebemos que, dentro do período de implantação,os resultados tem sido semelhantes a de outrosmunicípios que possuem botão de pânico. Preferimosacreditar que a prevenção está sendo mais efetiva doque oferecer à mulher a responsabilidade dar aresposta , explicou Luciana Malini, secretária dePolíticas Públicas para as Mulheres da Serra.

Acionado pela reportagem, o município de Cariacicainformou que não tem previsão de viabilizar o botão dopânico. Já o município de Viana não respondeuquando questionado.

FALHAS NA PROTEÇÃO

De acordo com a Defensora Pública Maria GabrielaAgapito, medidas como o botão do pânico não devemser vistas de forma isolada, já que pouco adiantaria tero botão dissociado de outras políticas públicas maisamplas e assistenciais. Além disso, no caso dasmedidas protetivas, há falhas na aplicação, já que, emalguns casos, são concedidas mas não são efetivadasem tempo hábil para proteger a vítima.

Também existe o problema da própria aplicação da lei,sendo que, algumas vezes, a medida é revogadadepois de um tempo e a vítima sequer é avisada. Issoocorre porque é entendido pela autoridade judicial,dentro da política processual, que não há maissituação de perigo para a mulher , acrescentou.

De acordo com a defensora, os centros de referênciad e a t e n d i m e n t o , s o m a d o s à s d e l e g a c i a sespecializadas, precisam aumentar e receber

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GAZETA ONLINE / ES - CIDADES. Qua, 7 de Agosto de 2019TJES

profissionais cada vez mais capacitados, ganhandotambém maior abrangência territorial.

Ainda segundo Maria Gabriela, há medidas quepoderiam ser tomadas e não são, em especial nosentido de educação da sociedade, buscando oempoderamento feminino e o conhecimento dos meiosde acesso à assistência e busca por direitos. Aspessoas em geral precisam parar de culpabilizar avítima, é necessária uma mudança cultural, umatransformação da mentalidade .

Site:

https://www.gazetaonline.com.br/noticias/cidades/2019/0

8/protecao-limitada-apenas-14-mulheres-usam-o-botao-

do-panico-no-es-1014192943.html

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Lei Maria da Penha: a cada hora, umamulher pede medida protetiva no ES

G1 / NACIONAL - G1 PRINCIPAL. Qua, 7 de Agosto de 2019TJES

Por G1 ES

Maria da Conceição, Luzvaldete, Maria Aparecida,Josi. todas elas dão nome aos números assustadoresde casos de violência contra a mulher no EspíritoSanto. Elas foram vítimas de feminicídio, ou seja,mortas pelo simples fato de serem mulheres, porhomens que elas conheciam e, muitas vezes,confiavam.

De janeiro a junho deste ano há registro de 15 casosde feminicídio, uma média de dois por mês. Aexpectativa é de que esses números diminuam, poissegundo a polícia, as mulheres estão denunciandomais: por dia, cerca de 24 pedem medida protetiva,uma média de um pedido por hora. Vítimas que sãoamparadas pela Lei Maria da Penha, que completa 13anos nesta quarta-feira, 7 de agosto.

Rauliane foi agredida pelo companheiro próximo doDia das Mães desse ano - Foto: Raphael Verly/TVGazeta

"A violência doméstica e familiar, infelizmente, sempreexistiu na nossa sociedade, fruto dessa sociedademachista, de cultura patriarcal. Antes da lei, essescrimes eram extremamente subnotificados. Hoje, coma Lei Maria da Penha, vemos um aumento do númerode mulheres que buscam a delegacia e tem coragemde denunciar seus agressores , explicou a delegadaCláudia Dematté, chefe da Divisão Especializada deAtendimento à Mulher no Espírito Santo.

Em todo o ano de 2018, 6.785 pedidos de medidaprotetiva foram feitos. Apenas no primeiro semestredeste ano já há registro de 4.789, um indicativo de queestão ocorrendo mais denúncias na comparação entreos dois anos.

Apesar disso, a delegada alerta que um longo caminhoainda precisa ser percorrido.

"Infelizmente ainda temos muitas mulheres vítimas quesofrem caladas. Muitas vezes, por medo, porvergonha, por terem uma ligação afetiva com o autorda violência, por questão de dependência econômica.Mas temos que orientar essas mulheres quedenunciem , explicou.

Quase perdi minha vida com medo de denunciar

"Eu quase perdi a minha vida com medo de denunciar.Não tenha medo. Denuncie! Porque esses homensnão são homens, são monstros."

O depoimento é da jovem Rauliane Souza Silva, de 25anos, em entrevista à TV Gazeta no dia 23 de maiodeste ano, logo após ser liberada do hospital. Ela ficouinternada depois de ser espancada e ter o rostodesfigurada pelo marido, que está preso.

A agressão aconteceu na frente dos filhos da diarista,no último Dia das Mães. Rauliane, que mora emVitória, foi passar o fim de semana na casa da famíliadela, em Linhares. Entretanto, no dia do crime, foi paraa casa da sogra em Sooretama, onde estava o marido,Joelson da Silva dos Santos.

Essa, no entanto, não foi a primeira agressão sofridapela mulher. Com um relacionamento de seis anos, elarevela que o companheiro era ciumento, possessivo econtrolador.

Por medo, ela nunca havia registrado os casos."Nunca cheguei a procurar a polícia porque eleameaçava matar a mim e minha mãe."

O que mudou com a Lei Maria da Penha

A Lei Maria da Penha foi criada com a intenção detornar mais rigorosa a punição para agressores demulheres no âmbito doméstico e familiar. Antes, se amulher tivesse coragem de denunciar, era feita apenasa lavratura de um termo circunstanciado, que ia paraos juizados especiais criminais e na maioria das vezesa condenação dos agressores era o pagamento deuma cesta básica.

Hoje, o agressor que pratica um crime resultante deviolência doméstica familiar pode ser autuado e presoem flagrante.

A mulher é dona dos seus atos, das suas escolhas, dasua vida, do seu corpo e o homem não pode jamaistratá-la como posse, como propriedade, objeto",defendeu Dematté.

Burocracia

Entretanto, essa iniciativa feminina ainda esbarra na

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G1 / NACIONAL - G1 PRINCIPAL. Qua, 7 de Agosto de 2019TJES

burocracia do sistema: na última semana, a professoraSuelen Souza Silva, de 33 anos, foi morta pelo ex-namorado, que não concordava com o fim dorelacionamento. Dois dias antes, Suelen tinha pedidouma medida protetiva contra ele, mas não deu tempode ser cumprida.

Suelen Souza Silva foi assassinada a tiros - Foto:Reprodução/TV Gazeta

De acordo com o Tribunal de Justiça, o pedido demedida protetiva em favor da professora foi distribuídopara a 4ª Vara Criminal de Linhares no dia 30 de julhoe, nesse mesmo dia, o pedido chegou ao gabinete dajuíza, que concedeu a medida.

O oficial de justiça saiu para cumprir o mandado no dia31 de julho, data em que Suelen foi morta.

Feminicídios

O termo feminicídio passou a ser usado em 2016, anoem que os casos também começaram a sercontabi l izados pela Secretaria de Estado deSegurança Pública (Sesp). Antes, entravam nacontagem dos homicídios.

Segundo os dados da Secretaria de SegurançaPública, de 2016 a 2018 o Espírito Santo registroumais de 100 feminicídios. Este ano, de janeiro a junho,já foram 15 casos.

Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher

As Delegacias Especializadas foram estruturadas paraassegurar atendimento digno à mulher em situação deviolência doméstica. O Espírito Santo conta hoje com13: em Vitória, Vila Velha, Serra, Cariacica, Viana,Guarapari, Aracruz, São Mateus, Linhares, Colatina,Cachoeiro de Itapemirim, Nova Venécia e Venda Novado Imigrante.

Apesar disso, se a mulher vítima de violência nãodispor de delegacia especializada em sua cidade,pode fazer o registro do crime em qualquer outradelegacia.

Confira os endereços das especializadas:

Divisão Especializada de Atendimento à Mulher: (27)3227-9410 - Av. Nossa Senhora da Penha, 2270,Santa Luiza, Vitória.Aracruz - (27) 3256-8186 - RuaPadre Luiz Parenze, 1333, bairro Centro, Aracruz.CEP: 29190-058Cachoeiro de Itapemirim - (28) 3155-5080 ( Delegacia Regional) - Rua 25 de Março. Nº126. Centro, Cachoeiro Cep 29.300-000Cariacica -(27) 3136-3118 - BR 262, Km 03, bairro Vera Cruz,Cariacica. CEP: 29146-797Colatina - (27) 3177-7121 -

Rua Benjamin Constant, 110, bairro Marista, Colatina.CEP. 29707-730Guarapari - (27) 3262-7022 - RuaSanto Antônio, 313, Muquiçaba, Guarapari. CEP:29200-000 Linhares - (27) 3264-2537 (DelegaciaRegional) - Rua José Candido Durão, s/n, bairro 3barras, Linhares. CEP: 29907-050Nova Venécia -3752-6108 - Av. Vitória, Nº 17- Nova Venécia. CEP29830-000.São Mateus - (27) 3767 8135 (DelegaciaRegional) - Endereço: Rua Eurico Sales, nº 1221 - 1ºandar - Bairro Boa Vista - São Mateus - CEP 29931-450Serra - (27) 3328-7217 (27) 3328-2869 - RuaSebastião Rodrigues Miranda, 49, bairro Boa Vista II,Serra. CEP: 29161-027 Venda Nova do Imigrante -(28) 3546 1124 - Rua 29 de Junho, Nº 1945,Bananeiras, Venda Nova do Imigrante - CEP 29375-000 Viana - (27) 3255-1171 (27) 3255-3095 - AvenidaLevino Chacon, 149, Centro, Viana. CEP:Vila Velha -(27) 3388-2481 - Rua Luciano das Neves, 430,Prainha, Vila Velha. CEP: 29123-000Vitória - (27)3137-9115 - Av. Nossa Senhora da Penha, 2270,Santa Luzia, Vitória.Funcionamento 24 horas -Delegacia de Plantão Especial da Mulher da RegiãoMetropolitana (PEM): (27) 3323-4045 R. Hermes CurryCarneiro, 350 - Ilha de Santa Maria, Vitória - ES,29051-210

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Notícias Relacionadas:

G1 - ESPÍRITO SANTOLei Maria da Penha: a cada hora, uma mulher pede medida protetivano ES

Site: https://g1.globo.com/es/espirito-

santo/noticia/2019/08/07/lei-maria-da-penha-a-cada-hora-

uma-mulher-pede-medida-protetiva-no-es.ghtml

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Número de medidas protetivas quase dobrouem três anos no ES

ES HOJE ONLINE / ES - CAPA. Ter, 6 de Agosto de 2019TJES

Matheus Passos

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Em três anos o Espirito Santo viu o número demedidas protetivas, uma das formas de coibir aviolência contra mulher, quase dobrar.

Lei Maria da Penha faz 12 anos e morte por violênciadoméstica diminuiu no ES, diz Sesp

De acordo com informações do Tribunal de Justiçado Espírito Santo (TJES), em 2016 o número era de6.886. Em 2017, chegou a 8.592 e em 2018 a 10.828medidas protetivas, um salto superior a 57%.

Nesta quarta-feira (7), a Lei Maria da Penha, que punea violência doméstica contra mulheres, completa 13anos em vigor.

De acordo com a promotora de justiça e coordenadorado Núcleo de Enfrentamento às Violências de Gêneroem Defesa dos Direitos das Mulheres (Nevid), CláudiaAlbuquerque Garcia, a Lei Maria da Penha representauma conquista para mulher brasileira.

Divisor de águas no enfrentamento da violênciadomiciliar contra a mulher, a Lei foi decretada esancionada em 2007, pelo então Presidente daRepública, Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo Cláudio Albuquerque, a lei é importante porproporcionar uma ferramenta para aumentar asegurança da mulher. "Ela [Lei Maria da Penha] chegacomo uma proposta criminal e traz um serviço para darsegurança e assistência social às mulheres. Tambémé importante dizer que ela traz uma ferramenta paraaumentar a segurança da mulher, além de seraplicada a todas, independentemente da orientaçãosexual ou mulheres trans", esclarece.

Como complemento, Cláudia explica que as mulhereslésbicas na lei não tem divergência jurisprudencial. Jápara as mulheres trans existem divergências. Ou seja,não tem há pacificação nos tribunais superiores sobrea aplicação às para elas. Entretanto, quando a lei falaque independe de orientação sexual, é alcançada atodas.

A promotora lembra que o número de homicídios de

mulheres negras cresceu em contrapartida a de nãonegras, conforme aponta o Mapa de Mortes Violentasde Mulheres Capixabas, desenvolvido pelo MinistérioPúblico do Espirito Santo (MPES),

"Em relação ao número de mortes de mulheres nãonegras, tem havido um aumento de homicídios emrelação à mulher negra. A gente não tem conseguidosucesso nas politicas de enfrentamento em favor asmulheres negras. Precisamos trabalhar de formaespecifica".

A desigualdade racial fica ainda mais clara quanto aproporção de mulheres negras entre as vítimas daviolência letal, que chega a 66% de todas as mulheresassassinadas no país em 2017.

Como desaf ios , a promotora de Jus t iça ecoordenadora do Nevid destaca dois. O primeiro é otrabalho de educação para a desconstrução da culturamachista e patriarcalista.

"O segundo desafio é a potencialização de politicaspúblicas, sendo que o principal avanço hoje, é ter dadovisibilidade à violência contra a mulher. Antes tinhaum bordão: 'Em briga de marido e mulher, ninguémmete a colher', mas hoje a lei vem para romper isso.Hoje bater em mulher é crime", ressalta.

Desafios

A chefe da Divisão Especializada de Atendimento àMulher (DIV-DEAM), delegada Cláudia Dematté,explica que antes da Lei Maria da Penha, a maioriados crimes resultantes de violência doméstica efamiliar praticados em desfavor da mulher eramconsiderados delitos de menor potencial ofensivo.

"Em regra [os crimes] davam margem à lavratura deum Termo Circunstanciado quando havia aRepresentação da vítima, sendo que na maior partedos casos, tínhamos ao final a condenação doagressor ao pagamento de cesta básica, e este aindausava isto para abalar psicologicamente a mulher comalegações que ela valia uma cesta básica ou queestava retirando o alimento dos próprios filhos".

Segundo o Atlas da Violência 2019, divulgado namanhã da última segunda-feira (5) pelo Instituto dePesquisa Econômica Aplicada, os casos de violência

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ES HOJE ONLINE / ES - CAPA. Ter, 6 de Agosto de 2019TJES

letal contra mulheres no estado parecem ter reduzido,embora tenham apresentado crescimento entre 2016 e2017.

Site: http://eshoje.com.br/numero-de-medidas-

protetivas-quase-dobrou-em-tres-anos-no-es/

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Lei Maria da Penha completa 13 anos, masnúmero de casos ainda são alarmantes em

Cachoeiro

AQUI NOTÍCIAS ONLINE / ES - CIDADES. Qua, 7 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

Ela foi agredida por diversas vezes, ficou paraplégicaapós ser atingida por um tiro nas costas e quasemorreu eletrocutada durante o banho, mesmo depoisda deficiência. Tudo isso praticado pela pessoa quemum dia jurou amá-la: o próprio marido. Maria da PenhaMaia Fernandes, de 74 anos, é hoje um símbolo deluta contra a violência doméstica e dá o nome a Leique, hoje, completa 13 anos.

A Lei Maria da Penha, que ampara mulheres em casosde violência doméstica, oferecendo, além daassistência jurídica, ajuda médica e amparopsicológico, avançou ainda mais com punições maisseveras para agressores.

De acordo com a delegada titular da DelegaciaEspecializada em Atendimento à Mulher (Deam) deCachoeiro de Itapemirim, Edilma Oliveira, um dosgrandes avanços é a inclusão do artigo 24-A na lei,que torna inafiançável o descumprimento da medidaprotetiva e passível de prisão em flagrante.

Este ano, até ontem, nenhum caso de feminicídio foiregistrado no município. O último caso aconteceu emjunho de 2018. Geralda de Souza Marques, 53 anos,foi morta a facadas pelo companheiro Adenilson daSilva Costa, 45 anos, no distrito de São Vicente,interior de Cachoeiro.

A redução se dá, segundo a delegada, porque aspolícias estão ainda mais preparadas para lidar comcasos de violência contra a mulher. "As polícias,tanto a Civil quanto a Militar, estão trabalhandodiariamente no combate à violência. Estamos comresultados positivos. Um município com mais de 200mil habitantes estar há mais de um ano semfeminicídios é um grande avanço. Todos os casosmerecem atenção e estamos fechando o cerco, compolícias mais preparadas", contou Edilma.

De janeiro a julho deste ano, em Cachoeiro, foramregistrados 415 boletins de ocorrências por violênciadoméstica. Em 2018, no mesmo período, foram 508.Neste ano, 279 inquéritos policiais foram instauradospara apurar casos de violência, ou seja, mais de umpor dia. Em contrapartida, no ano passado, foram 216.

Já os inquéritos concluídos e remetidos à Justiçasomam 293. No mesmo período, foram 195.

"Precisamos esclarecer, ainda, que nem todo boletimde ocorrência se torna inquérito policial, nem mesmoas medidas protetivas. Depende muito da vontade davítima e inclui, também, as demandas do MinistérioPúblico.

Ainda acordo com a delegada, nos sete primeirosmeses deste ano, 344 pedidos de medidas protetivasforam efetuados na Deam do município. O quepreocupa é a desistência das vítimas em seguir com oamparo e o pedido de revogação.

"Registramos 344 pedidos de medida protetiva, muitasjá pediram a revogação. Isso nos preocupa. Muitasdelas reatam o relacionamento antes mesmo doinquérito ser concluído. Temos que encerrar o ciclo daviolência. As mulheres precisam ter coragem de ir atéo fim. Precisam acabar com o relacionamento paraseguir a vida em paz. Mas sabemos que há muitooutros fatores", alertou a delegada.

As delegacias especializadas em atendimento àmulher foram criadas para facilitar a aplicação da LeiMaria da Penha e para encorajar ví t imas adenunciarem casos de agressões com mais conforto esegurança. Além do amparo jurídico, emocional,psicológico e a punição do agressor, outro grandeavanço foi a Lei do Minuto Seguinte, que garanteatendimento prioritário para vítimas de violênciadoméstica em hospitais.

"As delegacias da mulher foram criadas, justamente,para dar mais conforto e segurança as vítimas. A leiMaria da Penha tem amparado cada vez mais asmulheres. Basta, também, a consciência de cada uma,de seguir com as denúncias".

Em agosto de 2017, a universitária FernandaCostabeber, 3 anos, foi morta a tiros, quando chegavaem casa, no bairro Paraíso, em Cachoeiro. O ex-namorado aguardava a jovem chegar da faculdade,quando a surpreendeu e disparou diversos tiros contraela, que morreu na hora.

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AQUI NOTÍCIAS ONLINE / ES - CIDADES. Qua, 7 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

Em maio de 2015, a médica pediatra Clícia ReginaAlcântara, 48 anos, foi asfixiada e morta pelo maridoInácio Gabriel Peruchi na casa onde o casal morava,no bairro Amarelo, em Cachoeiro.

Outro caso que teve repercussão, inclusive nacional,foi o de Jane Cherubim, 36 anos, brutalmente agredidapelo namorado Jonas Amaral, 34 anos, ao sair de umachoperia onde o casal trabalhava em março deste ano.Jane foi socorrida pelos irmãos desacordada, seminuae com o rosto desfigurado e quase perdeu a vida.

Jonas Amaral foi encontrado morto 20 dias depois, emuma lavoura de café. O laudo apontou que elecometeu suicídio.

"Há muitas mudanças que devem ser feitas na lei,principalmente, na punição. Mas já avançamos muito.Acredito que muito importante é a mudança do serhumano. É preciso ter mais respeito e amor aopróximo. As leis estão aí para serem cumpridas. Alémdas diversas ações, como visitas tranquilizadoras,feitas pela PM, há também o projeto 'Homem que éHomem', criado para conscientizar os agressores. Asleis estão se modernizando, mas a sociedade precisaperder este comportamento machista. Temos queevoluir", finaliza a delegada.

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Site: https://www.aquinoticias.com/?p=226972

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A cada 2 min, uma mulher recebe proteçãocontra violência doméstica no país

UOL / SP - MULHER. Qua, 7 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

Há exatos 13 anos, a Justiça brasileira ganhou umnovo instrumento para tentar frear a violência sofridapor mulheres. A sanção da Lei Maria da Penha em 7de agosto de 2006 mudou a forma de atuação dopoder público na proteção às vítimas. A lei "pegou" e,em 2018, a cada dois minutos uma mulher no Brasilrecebeu da Justiça medida protetiva para impedir queela seja alvo da violência doméstica.

Em três anos --de 2016, primeiro ano em que osdoados começaram a ser colhidos, até 2018, últimosnúmeros disponíveis--, a concessão de medidasprotetivas cresceu 35%. Segundo dados do CNJ(Conselho Nacional de Justiça) obtidos junto atribunais estaduais de Justiça, o número saltou de 249mil concessões, em 2016, para 336 mil, em 2018. Issodá uma média de 922 mulheres atendidas por dia, ouuma a cada dois minutos.

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A Lei Maria da Penha atua para proteger as vítimas doagressor e interromper o processo conhecido comoescalada de violência --na qual a intensidade dasagressões aumenta ao longo do tempo. Com amedida, é possível, por exemplo, exigir que o agressormantenha uma distância mínima da mulher e dosfilhos, além de outros meios de proteção.

Em 2018, foram abertos 367 mil novos inquéritos deviolência contra mulheres, o que mostra que quasetodos resultam em uma medida protetiva. Apesardisso, havia ainda no ano passado 359 mil inquéritospendentes --número que vem caindo, já que em 2016eram 412 mil.

Para Rodrigo Capez, juiz auxiliar da presidência doCNJ, os 13 anos da lei serviram para prevenir crimesmas também para conscientizar sobre violênciacontra a mulher. "Essa é uma das maiores dasvirtudes da lei", diz ele. "A violência acabava sendo

naturalizada, a mulher muitas vezes não conseguiaentender como havia violência no ato de ofender, dehumilhar. A grande vantagem de 2006 para cá é aconscientização da vítima de que ela não é um objeto",afirma.

A proteção pode ser solicitada em qualquer delegacia.Para isso, é preciso registrar um boletim de ocorrênciae pedir a medida protetiva para a autoridade policial.Nesta etapa, o policial pode requisitar exame de corpode delito e outros exames. Feito o registro, a políciadeve enviar o pedido de proteção imediatamente a umjuiz, que tem um prazo de 48 horas para atender anotificação. É o juiz quem vai ordenar como a medidadeverá ser cumprida, salvo casos específicos. Odescumprimento tem pena de três meses a dois anosde prisão.

Capez afirma que o instrumento protetivo é eficiente.Para exemplificar, ele cita uma pesquisa de 2018 doInstituto Patrícia Galvão que apontou que 97% dasmulheres assassinadas não tinham medida deproteção, enquanto 96% não tinham sequer registradoBoletim de Ocorrência.

"Ele dizia que colocaria fogo no carro comigo dentro"

No final de 2016, Ana (nome fictício) recorreu à políciaem Maceió para denunciar as ameaças que sofria donamorado, num relacionamento que durou três mesese que ela classifica como abusivo. "O ápice foi quandoele pegou no meu braço forte, me agredindo, porqueeu não entreguei a chave do meu carro. Ele estavabêbado e queria dirigir. Não apanhei porque parei oveículo em um lugar com muita gente e mandei elesair", conta.

Ela, então, procurou a polícia. "A partir daí, comecei areceber ameaças por telefone e WhatsApp. Não tinhahora. Fiquei muito assustada. As mensagens eramsempre dizendo que ia me matar, colocar fogo no meucarro comigo dentro", diz, citando que conseguiumedidas protet ivas do Juizado da ViolênciaDoméstica de Maceió, onde ajuizou cinco açõescontra o agressor. A medida protetiva foi concedidacerca de dois meses depois, obrigando o ex-namoradoa se manter ao menos 500 metros distante.

Desde o ano passado, existe em Alagoas a PatrulhaMaria da Penha, formada por policiais militares que

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UOL / SP - MULHER. Qua, 7 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

visitam mulheres sob proteção. "Diariamente visitamosessas mulheres como uma forma de deixá-las aindamais garantidas", conta a major Marcia Danielli,responsável pelo projeto. No Rio, projeto semelhantefoi lançado nesta semana.

Para defensora pública na Bahia e doutoranda daUFBA (Universidade Federal da Bahia), FirmianeVenâncio, a lei criada há 13 anos se mostrou eficaz aoinibir agressões e promove uma reflexão social sobreo tema.

Ela destaca que o aumento de número de medidasprotetivas não quer dizer que houve aumento daviolência no período. "Mostra que tem havido cada vezmais confiança das mulheres nesse sistema deproteção. Há mais medidas [concedidas] porque maismulheres têm denunciado", conta.

A defensora já atuou na linha de frente no atendimentoa mulheres vítimas de violência e assegura que,apesar de ainda existir, o número de descumprimentode medidas é pouco significativo.

Governo do Rio cria patrulha contra violênciadoméstica

bandrio

Todo mundo sabe o que é Lei Maria da Penha

Segundo a ex-secretária Nacional de Enfrentamento àViolência Contra a Mulher (2007 a 2016) e hojeconsultora na área de políticas públicas AparecidaGonçalves, não há dúvidas de como a lei mudou omodo de se enxergar a violência contra a mulher.

"Hoje, é uma das leis mais conhecidas no Brasil. Aspessoas sabem que existe. Podem nem saberexatamente o texto, mas sabem que ela é paracombater a violência."

Entre os avanços estão a tipificação dos crimes deviolência, seja psicológica, moral, sexual oupatrimonial. "Isso é importante porque vai dar conta doque acontece principalmente dentro de casa. E a leitermina ferindo a questão de um discurso naturalizadono Brasil de que em briga de marido e mulher não semete a colher, ou o que acontece dentro de casa emcasa fica", aponta.

Entretanto, ela ainda vê "grandes desafios." "Nósainda não conseguimos chegar a 10% dos municípioscom serviços especializados. Onde tem o serviço, eleprevine. Acho que não é suficiente nome de juizadosespecializados, não é suficiente o número depromotorias de defesa da mulher, e muito menos dedefensoria pública", aponta.

Segundo dados do painel do CNJ, em 2016 existiam106 varas exclusivas para casos de violênciadoméstica, e, em 2018, elas somavam 131.

Para Aparecida, o Judiciário também deve ser maiscélere. "Quantos processos estão de fato sendojulgados? Quantos processos estão sendo arquivadosnas prateleiras das delegacias ou do MP ou dosjuizados? A medida protetiva é uma urgência, masvocê tem que dar encaminhamento. Você tem queencerrar o processo. Quantos homens foram punidosou responsabilizados?"

Caso você sofra com violência doméstica ou familiar,ligue para o número 180. A ligação é gratuita. Em2018, o Ligue 180 recebeu 92.663 denúncias.

COMUNICAR ERRO

Site:

https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2019/0

8/07/maria-da-penha-dois-minutos-medida-protetiva-

mulheres-violencia-domestica.htm

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Aos 13 anos, Lei Maria da Penha ainda não écumprida

O GLOBO / ON LINE / RJ - ULTIMAS NOTICIAS. Qua, 7 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

Audrey Furlaneto

Sancionada em 2006, Lei Maria da Penha crioumecanismos para coibir a violência doméstica efamiliar contra a mulher Foto: Daniel Marenco /Agência O Globo

RIO - Há exatos 13 anos, quando sancionada, a LeiMaria da Penha foi celebrada como um dispositivoavançado para coibir a violência contra a mulher .Antes dela, afinal, o tema era tratado como crime demenor potencial ofensivo , sob a lei 9.099 de 1995,segundo a qual, por exemplo, a própria mulher deveriase encarregar de levar ao seu agressor a intimaçãopara que ele comparecesse à delegacia, e as penasacabavam reduzidas ao pagamento de cestas básicas.

Embora seja consenso entre especialistas que a LeiMaria da Penha foi um divisor de águas no combate àviolência contra a mulher, por outro lado, tópicoscentrais não são cumpridos ainda hoje.

Leia também: Três desfechos para um crime: vítimasde estupro falam das dificuldades para conseguirjustiça

Para Daniela Borges, presidente da ComissãoNacional da Mulher Advogada do Conselho Federal daOrdem dos Advogados do Brasil (OAB), a lei é ummarco incontestável, e, se existe um problema, está naefetividade .

- A Maria da Penha é um divisor de águas. É como sea violência contra a mulher fosse invisível. A leisurge, traz o problema à luz e se dispõe a fazer esseenfrentamento - defende Borges. - Mas, de fato, ocumprimento nunca se deu de forma plena.

Engrossa o coro Luanna Tomaz, vice-diretora daFaculdade de Direito da Universidade Federal do Pará(UFPA) e da Clínica de Atenção à Violência na mesmainsitutição. Para ela, muito do que foi proposto na leinão foi endereçado :

- A lei é um mecanismo avançado, amplo, que tratadesde ações educativas para o combate até acapacitação de profissionais para lidarem com o tema.Passados 13 anos, vemos que muito não se realizou.

A juíza Renata Gil, presidente da Associação dos

Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj),concorda: O grande desafio da lei é a questão daefetividade do que está disposto no texto .

- O aumento dos números de casos de violênciacontra a mulher e de feminicídio são prova de que alei não está funcionando em sua totalidade. Não achoque o problema seja omissão. O que há é escolha decaminhos que não prezam pela efetividade da lei.Precisamos de mais ação e menos programação -afirma a juíza.

Veja três pontos da lei considerados essenciais pelasespecialistas e que, segundo elas, estão distantes deserem cumpridos.

Diz um tópico do capítulo Das Medidas integradas deprevenção que a política pública para coibir a violênciadoméstica deve ter entre as diretrizes: a capacitaçãopermanente das Polícias Civil e Militar, da GuardaMunicipal, do Corpo de Bombeiros e dos profissionaispertencentes aos órgãos quanto às questões degênero e de raça ou etnia .

- A gente ainda encontra muitos relatos de mulheresque procuram as delegacias da mulher e nãoencontram atendimento adequado. Se a delegaciaespecializada tem esse problema, imagina as outras? -questiona Daniela Borges. - Nós sabemos que, para amulher, já é muito difícil chegar até a delegacia, e nãoraro ela encontra policiais destreinados. E assimmuitas acabam por desistir de registrar a queixa.

A lei, lembra a advogada, prega ainda que a mulherem situação de violência doméstica e familiar temdireito a atendimento policial e pericial especializado,i n i n t e r r u p t o e p r e s t a d o p o r s e r v i d o r e s -preferencialmente do sexo feminino - previamentecapacitados .

No entanto, segundo Daniela Borges, das quase 500delegacias da mulher no país, apenas 21 oferecem oserviço 24 horas.

- Ora, se a lei fala em atendimento ininterrupto, a faltadas delegacidas funcionando 24 horas é umdescumprimento da lei - afirma. - E ainda é precisolembrar que a a maior parte dos casos da violência degênero ocorre à noite.

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O GLOBO / ON LINE / RJ - ULTIMAS NOTICIAS. Qua, 7 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

No artigo 33 da Lei Maria da Penha, está prevista acriação de Juizados de Violência Doméstica eFamiliar contra a Mulher e, enquanto estes seriamcr iados, as varas cr imina is acumularão ascompetências cível e criminal para conhecer e julgaras causas decorrentes da prática de violênciadoméstica e familiar contra a mulher .

Tais varas, porém, não existem, afirma LuannaTomaz.

- A ideia era atender essas mulheres num lugar só,porque não fazia e não faz sentido as mulheres teremde peregrinar de vara em vara, numa para tratar daviolência, em outra para se divorciar ou para tratar daguarda dos filhos. A lei surgiu apresentando aproposta de uma vara que pudesse cuidar de tudo.Mas isso nunca aconteceu na prática - lamenta aprofessora de Direito da UFPA.

Site: https://oglobo.globo.com/sociedade/aos-13-anos-

lei-maria-da-penha-ainda-nao-cumprida-23858428

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Uma em cada quatro mulheres sofreu algumtipo de violência em 2018

TV TRIBUNA / SBT ES - TRIBUNA NOTICIAS 1° EDIÇÃO. Qua, 7 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

Thainá Lopez

LEI MARIA DA PENHA, AGRESSÃO, MULHER,SESP, VIOLÊNCIA, PROMOTORIA, PODERJUDICIÁRIO, MPES, MINISTÉRIO PÚBLICO DOESTADO, NA SERRA, SEPPOM, LUCIANA MALINI,

Multimídia:

http://midia.smi.srv.br/video/2019/08/07/TVTRIBUNASBT

ES-12.09.23-12.19.04-1565195066.mp4

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Os novos nomes de uma tragédia diária

ESTADO DE MINAS / MG - GERAIS - pág.: A13. Qua, 7 de Agosto de 2019VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Larissa Ricci

Marina t inha 24 anos. Mulher determinada,batalhadora, íntegra e de um coração gigante, lutouaté o último dia de vida por seu maior sonho: cursarmedicina. Mas nunca pôde concretizá-lo. Após quatroanos estudando, finalmente ingressou na graduação,mas, em dezembro do ano passado, foi baleada emorta pelo ex-namorado. Há cinco meses, mãe e irmãtransformaram o luto em luta e criaram o ProjetoMarinas, para ajudar mulheres colocadas em situaçãode risco por companheiros ou ex. Hoje, data em que aLei Maria da Penha, inspirada em outra vítima,completa 13 anos, Marina Maximo se tornou mais umno-me-símbolo de um crime que resiste em recuar,apesar de toda a mobilização. Basta dizer que, apenasno primeiro semestre deste ano, 73.457 ocorrênciasde violência doméstica foram registradas em Minas.São mais de 2 mil casos acima do total registrado nomesmo período de 2018 e impressionantes 405agressões por dia, quase 17 a cada hora - issoconsiderados apenas aqueles que efetivamentechegam ao conhecimento das autoridades.

"Marina nos deixou um legado: não podemos aceitarmulheres vítimas de feminicídio e violência doméstica.Assim, vamos usar a triste história dela para salvaroutras Marinas que ainda possuem vidas", disse aestudante de direito Gabriella Maximo, de 29 anos, airmã da universitária morta pelo ex-namorado em SeteLagoas. A Lei Maria da Penha (11.340/06),considerada uma importante conquista no combate àviolência doméstica e familiar contra as mulheres,recebeu esse nome em homenagear a outro símbolodessa luta: Maria da Penha Fernandes, quesobreviveu a duas tentativas de homicídio por parte doex-marido.

Foi a nova legislação que permitiu que vários tipos deviolência contra a mulher fossem denunciados,trouxe uma série de medidas para proteger a mulheragredida, alterou o Código Penal e permitiu queagressores sejam presos em flagrante ou tenham aprisão preventiva decretada. Estipulou ainda a criaçãodos juizados especiais de violência doméstica efamiliar contra a mulher, para dar mais agilidade aosprocessos. Mas as ações não têm dado conta derrubaros números da violência. Os últimos dados divulgadospela Polícia Civil em relação a violência domésticamostram um aumento de 71.406 (2018) para 73.457(2019) casos em Minas Gerais de janeiro a junho. EmBelo Horizonte, o número teve uma discreta queda: de9.003 para 8.962, considerado o mesmo período.

O feminicídio, alvo de outra lei específica (número13.104, de 9 de março de 2015), representa a últimaetapa de uma escalada de violência ou de umrelacionamento possessivo, doentio e abusivo. Em 17de dezembro último, de acordo com o registro policial,Marina foi a vítima: estava em casa quando o exapareceu e a baleou, antes de também se matar. Ai rmã conta que a jovem havia terminado orelacionamento de sete anos, pois não se sentia feliz.O ex-namorado não respeitava a decisão e estavasempre buscando formas de se reaproximar.

Aparentemente, o relacionamento era saudável. Afamília não tinha percebidos sinais de violência. Mas,após o desfecho trágico, parentes fizeram umapanhado e perceberam os sinais de possessividade."Ele a tratava como propriedade, a exibia como sefosse seu troféu. Então, deixamos o alerta para essessinais. Muitas vezes enxergamos como excesso decarinho e amor, mas não é. É abuso. É violência! Éfundamental observar esses sinais. Somente assimconseguiremos salvar a vida de outras Marinas", alertaGabriella Maximo. A frequência com que casos comoo da ex-estudante de medicina se repetem assusta, ese mantém em alta. Segundo dados da Polícia Civil,em Minas Gerais o número de feminicídios aumentoude 62 no primeiro semestre de 2018 para 64 nomesmo período deste ano. Em Belo Horizonte, o saltofoi de dois para seis, um incremento percentual de250%.

A irmã de Marina acredita que o principal problemacom as vítimas que enfrentam relacionamentosabusivos é que elas não percebem que a situação nãoé saudável. Não conseguem entender que suas vidasestão em risco. "A violência psicológica que essasmulheres vivem faz com que acreditem que têm desuportar o relacionamento a qualquer custo", afirmaGabriella Maximo.

VÍTIMAS DE TODOS OS PERFIS E CLASSES

Marinas, Marias, Terezas, Fernandas, moradoras dasregiões Sul ou Norte, Leste ou Oeste, do interior ou dacapital... A delegada Isabella Franca, da DivisãoEspecializada em Atendimento à Mulher, ao Idoso e àPessoa com Deficiência e Vítimas de Intolerânciachama a atenção para o fato de que a violênciadoméstica independe de etnia, de orientação sexual,de renda, de cultura, de nível educacional, de idade oude religião. "São mulheres de todos os tipos", resume.

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ESTADO DE MINAS / MG - GERAIS - pág.: A13. Qua, 7 de Agosto de 2019VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Ela também chama a atenção para a necessidade dedetectar cedo os sinais de um relacionamento abusivo.Muitas vezes, devido ao sentimento de posse, oparceiro passa a monitorar a vítima em diferentesescalas, desde checar mensagens em redes sociaisou aplicativos como o WhatsApp até controlar roupasou fazer chantagens emocionais.

A policial explica que é necessário romper o ciclo daviolência e adverte para o aumento da tensão, quandoo agressor se mostra irritado por coisas insignificantes,chegando a ter acessos de raiva. A fase seguintecostuma ser o ato de violência, quando a falta decontrole chega ao limite. Nesse nível, toda a tensãoacumulada se materializa em agressões verbais,físicas, psicológicas, morais ou patrimoniais.

Posteriormente, o ofensor costuma se mostrararrependido. Trata-se da fase conhecida como "lua demel", caracterizada pela mudança de comportamentodo agressor, que se torna amável para conseguir areconci l iação. A mulher se sente confusa epressionada a manter o relacionamento diante dasociedade, sobretudo quando o casal tem filhos.

SOCORRO Se você se identificou com os sinais,procure ajuda, alertam autoridades. Seja de amigos,seja de um profissional, seja da própria polícia. Porém,pedidos de socorro ao poder público nem sempreresolvem. Eles foram incapazes, por exemplo, deevitar a morte de Tereza Cristina Peres de Almeida, de44, executada ao lado do filho, Gabriel Peres Mendesde Paula, de 22, ao sair de uma academia no BairroIpiranga, na Região Nordeste da capital.

Denúncias e agressões culminaram na abertura decinco inquéritos por violência e em três pedidos demedidas protetivas contra o acusado do crime, PauloHenrique da Rocha, de 33, com quem a vítima haviatido um relacionamento. Houve também pelo menosum pedido de prisão, negado pela Justiça. Mãe e filhoforam assassinados no último dia 29, em um crimeque chocou a cidade. Tereza foi atingida por quatrotiros - três no peito e um na cabeça. O filho morreucom um tiro no ouvido. Depois do crime, o acusado foipreso.

A delegada Isabella Franca acredita que houveavanços, mas aponta que é necessário a maiorintegração entre os órgãos públicos. "Precisamostentar mensurar o risco à vida no atendimento dasvítimas, além de trazer um acolhimento cada vez maisespecializado para encorajar a quebra do ciclo daviolência", disse.

Site: http://impresso.em.com.br/

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Violência contra a mulher: Câmara Técnicaconvoca participação de entidades da

sociedade civil

PORTAL DO GOVERNO DO ESPIRITO SANTO - NOTICIAS. Qua, 7 de Agosto de 2019VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

A Câmara Técnica do Pacto Estadual peloEnfrentamento à Violência Contra às Mulheres noEstado do Espírito Santo convoca as entidades dasociedade civil para participarem da Assembleia deEleição para compor o órgão. Serão eleitas trêsentidades representantes da sociedade civil.

Para participar do pleito, a entidade interessadadeverá realizar a inscrição até esta sexta-feira (09),das 09 às 17h, em envelope lacrado, na SubsecretariaEstadual de Políticas para as Mulheres, localizada noPalácio da Fonte Grande, à Rua 7 de Setembro, 362,Centro de Vitória, 5º andar, sala 511.

A Câmara Técnica foi instituída pelo Decreto Nº 3382-R, de 12 de setembro de 2013, alterada pelo DecretoNº 4073-R, de 08 de março de 2017. De acordo com asubsecretária de Estado de Polít icas para asMulheres, Juliane Barroso, a participação dasociedade civi l é uma grande conquista.

"Considerando que a Câmara Técnica se configuracomo um grupo de trabalho interinstitucional que temcomo missão implementar e monitorar o PactoEstadual de Enfrentamento a Violência Contra aMulher, ampliar a participação da sociedade civil é umavanço. Nos permitirá uma escuta mais próxima darealidade, com as organizações de mulheres queatuam nesse campo", enfatizou.

A Assembleia de Eleição será realizada no dia 30 deagosto de 2019, a partir das 10h. O edital completoestá disponibilizado aqui.

Mais informações pelo telefone (27) 3636-1338 oupelo e-mail [email protected] .

Informações à imprensa: Assessoria de Comunicaçãoda Sedh

Letícia Passos

(27) 3636-1334 / 99289-9566

[email protected]

Site: https://www.es.gov.br/Noticia/violencia-contra-a-

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PORTAL DO GOVERNO DO ESPIRITO SANTO - NOTICIAS. Qua, 7 de Agosto de 2019VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

mulher-camara-tecnica-convoca-participacao-de-

entidades-da-sociedade-civil

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Lei Maria da Penha: mais de 800 homensforam presos em flagrante por violência

doméstica no ES em 2019

FOLHA VITÓRIA / ES - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Qua, 7 de Agosto de 2019VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Redação Folha Vitória

A Lei Maria da Penha completa 13 anos nesta quarta-feira (07). A legislação é considerada um avanço naspolíticas públicas de proteção à mulher e combate aofeminicídio. Mas, no Espírito Santo, os números deviolência contra mulher ainda são alarmantes.

Segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública(SESP), apenas neste ano, entre janeiro e julho, 844homens foram presos em flagrante por violênciadoméstica, uma média de 4 prisões por dia.

Para a Delegada Michele Meira, gerente de Proteção àMulher da Secretaria de Segurança, o número dedenúncias vem aumentando em decorrência daconscientização das mulheres sobre os seus direitos.

Ao longo dos anos, a Lei Maria da Penha sepopularizou e se tornou a principal ferramenta decombate à violência doméstica. A delegada destaca asprincipais mudanças que ocorreram com a novalegislação e aponta a não alteração de penas comoum fator determinante.

A Lei Maria da Penha trouxe mudanças importantes. Apessoa condenada não pode mais fazer transaçãopenal, ou seja, pagar cestas básicas ou fazer umaprestação de serviço à comunidade. Agora ele precisacumprir a pena.

Para mulheres que foram ou estão sendo vítimas deviolência doméstica, a polícia oferece amparoimediato.

A mulher que estiver sofrendo qualquer tipo deviolência, pode ligar para o 190 que a polícia vai aolocal imediatamente. Ela pode também comparecerem uma delegacia de polícia e fazer o boletim deocorrência. Lá, ela pode ser incluída no programa daPatrulha Maria da Penha - que vai até a casa dasvítimas para verificar se as medidas estão sendocumpridas , ressaltou Michele Meira.

*com informações da Repórter Fernanda Batista da TVVitória / Record TV

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Completando 13 anos nesta quarta-feira, LeiMaria da Penha terá ação educativa em

Vitória

R7 - FOLHA VITÓRIA. Qua, 7 de Agosto de 2019VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Foto: Divulgação / Pexel

Publicada no dia 7 de agosto de 2006, a Lei Maria daPenha completa 13 anos nesta quarta-feira (07). Comapoio da Polícia Civil do Espírito Santo, o evento teráum trabalho de conscientização no primeiro piso doShopping Vitória, de 10h às 17h, com entrada gratuitapara homens e mulheres.

Delegadas e policiais abordarão os aspectos da lei,com entrega de materiais instrutivos, orientações,entre outras ações para o enfrentamento à violênciacontra a mulher.

Somente em 2018, 93 mulheres foram assassinadasno Espírito Santo, sendo 33 por feminicídio, o quecorresponde a um terço das mortes pelo simplesmotivo das vítimas serem mulheres.

Foram 1.109 mil homens presos em flagrante, além de240 mandados de prisão cumpridos em 2018.Também ano passado, foram 6.785 medidasprotetivas e 14.991 boletins de ocorrência registrados.

Entre as motivações mais comuns estão as crises dec iúme dos companhe i ros das v í t imas e ainconformidade com o fim do relacionamento. A maiorparte dos casos, cerca de 44% das mortes, foramcometidas na Grande Vitória.

Em seguida, vem a região Norte do Estado, com 27%dos feminicídios; com as regiões Sul e Noroeste logoatrás, com 13% dos casos. A região Serrana, com 3%das mortes, completa a lista.

Somente no Espírito Santo, durante o período deCarnaval, 94 mulheres pediram medida protetiva,sendo os motivos por agressão física, estupro ou lesãocorporal.

Serviço:

Ação comemorativa e de conscientização sobre os 13anos da Lei Maria da Penha

Onde: no 1º piso do Shopping Vitória (em frente à lojaRiachuelo

Horário: das 10h às 17h

Entrada: gratuita.

Publicada no dia 7 de agosto de 2006, a Lei Maria daPenha completa 13 anos nesta quarta-feira (07). Comapoio da Polícia Civil do Espírito Santo, o evento teráum trabalho de conscientização no primeiro piso doShopping Vitória, de 10h às 17h, com entrada gratuitapara homens e mulheres.

Delegadas e policiais abordarão os aspectos da lei,com entrega de materiais instrutivos, orientações,entre outras ações para o enfrentamento à violênciacontra a mulher.

Somente em 2018, 93 mulheres foram assassinadasno Espírito Santo, sendo 33 por feminicídio, o quecorresponde a um terço das mortes pelo simplesmotivo das vítimas serem mulheres.

Foram 1.109 mil homens presos em flagrante, além de240 mandados de prisão cumpridos em 2018.Também ano passado, foram 6.785 medidasprotetivas e 14.991 boletins de ocorrência registrados.

Entre as motivações mais comuns estão as crises dec iúme dos companhe i ros das v í t imas e ainconformidade com o fim do relacionamento. A maiorparte dos casos, cerca de 44% das mortes, foramcometidas na Grande Vitória.

Em seguida, vem a região Norte do Estado, com 27%dos feminicídios; com as regiões Sul e Noroeste logoatrás, com 13% dos casos. A região Serrana, com 3%das mortes, completa a lista.

Somente no Espírito Santo, durante o período deCarnaval, 94 mulheres pediram medida protetiva,sendo os motivos por agressão física, estupro ou lesãocorporal.

Serviço:

Ação comemorativa e de conscientização sobre os 13anos da Lei Maria da Penha

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R7 - FOLHA VITÓRIA. Qua, 7 de Agosto de 2019VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Onde: no 1º piso do Shopping Vitória (em frente à lojaRiachuelo

Horário: das 10h às 17h

Entrada: gratuita.

Site: http://noticias.r7.com/cidades/folha-

vitoria/completando-13-anos-nesta-quarta-feira-lei-maria-

da-penha-tera-acao-educativa-em-vitoria-07082019

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Cachoeiro de Itapemirim é municípiocampeão em registro de Medidas protetivas

TV GAZETA / AF. GLOBO ES - BOM DIA ES. Qua, 7 de Agosto de 2019VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

TAG: CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM, LEI MARIA DAPENHA, VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER, PEDIDOSDE MEDIDA PROTETIVA, CASA ROSA

Multimídia:

http://midia.smi.srv.br/video/2019/08/07/TVGAZETAAFGL

OBOES-07.54.23-07.55.12-1565175614.mp4

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Saiba como a Lei Maria da Penha temajudado mulheres de vítimas de violência

TV GAZETA / AF. GLOBO ES - BOM DIA ES. Qua, 7 de Agosto de 2019VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

TAG: LUCIANA MALINI SECRETÁRIA DE POLÍTICASPÚBLICAS PARA MULHERES DA SERRA,VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER, LEI MARIA DAPENHA , AJUDA, PREFEITURA DA SERRA,SUPORTE PARA MULHERES VÍTIMAS DEV I O L Ê N C I A D O M É S T I C A , C E N T R O D EREFERÊNCIA, REDUÇÃO DE HOMICÍDIOS DEMULHERES,

Multimídia:

http://midia.smi.srv.br/video/2019/08/07/TVGAZETAAFGL

OBOES-07.00.25-07.06.17-1565172896.mp4

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Violência contra a mulher: mais de 800prisões em flagrante em 7 meses

TV VITÓRIA / RECORD / ES - ES NO AR. Qua, 7 de Agosto de 2019VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

TAG: LEI MARIA DA PENHA, VIOLÊNCIA CONTRAA MULHER, PRISÕES, COMBATE A VIOLÊNCIADOMÉSTICA, SECRETÁRIA DE SEGURANÇAPÚBLICA DO ESPÍRITO SANTO, DENUNCIAS,MEDIDAS PROTETIVAS,

Multimídia:

http://midia.smi.srv.br/video/2019/08/07/TVVITRIARECOR

DES-07.51.48-07.55.36-1565175877.mp4

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Lei Maria da Penha completa 13 anos hoje

TV VITÓRIA / RECORD / ES - FALA MANHA. Qua, 7 de Agosto de 2019VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

TAG.: LEI MARIA DA PENHA, IPEA, CRIMES DEFEMINICÍDIOS, VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER,DENUNCIAS, MEDIDAS PROTETIVAS,

Multimídia:

http://midia.smi.srv.br/video/2019/08/07/TVVITRIARECOR

DES-08.29.41-08.36.13-1565181981.mp4

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Homem confessa crime após briga e corpode mulher é achado na Serra

GAZETA ONLINE / ES - POLÍCIA. Qua, 7 de Agosto de 2019BOTÃO DO PÂNICO

Um mecânico industrial, de 25 anos, procurou aPolícia Civil na manhã desta quarta-feira (7), na Serra ,para confessar que matou a companheira, umauruguaia de 29 anos, dentro de casa na Rua Niterói,no bairro Parque Jacaraípe. O crime, segundo oacusado, aconteceu no ultimo domingo (04) após umabriga entre o casal.

>Lei Maria da Penha: cinco homens são presos por diano Espírito Santo

Depois de prestar depoimento, o acusado foi levadopelo delegado Josafá da Silva e uma equipe deinvestigadores até a casa onde ele disse ter cometidoo crime.

>Proteção limitada: apenas 14 mulheres usam oBotão do Pânico no ES

No local, a polícia entrou o corpo na cama de um dosquartos da residência. O acusado ficou na mesmacasa que a mulher morta até a última terça-feira (6).Depois, dormiu na casa de um amigo.

O CAMINHO ATÉ A CASA

O Gazeta Online acompanhou a polícia da delegaciaaté a casa onde o corpo da mulher foi encontrado.

BRIGA POR CAUSA DE NOTEBOOK

O casal estava junto há dois anos e morava na casahá cerca de um mês. Segundo o acusado, que aindanão teve a identidade revelada pela polícia, ele e acompanheira beberam vodca, cachaça e vinho antesda discussão.

Depois da bebida, o homem revelou para a polícia quecomeçou a jogar no notebook, o que teria irritado acompanheira, que buscava atenção por parte dele.

Durante essa discussão, a vítima teria, segundodepoimento do acusado, quebrado o notebook docompanheiro e, a partir daí, começou a briga.

Após alegar ter sido agredido, o homem esganou amulher, e ela desmaiou. O agressor disse para odelegado que após o desmaio, ela recobrou aconsciência e depois morreu.

DELEGADO CONFIRMA ENCONTRO DO CORPO

Site:

https://www.gazetaonline.com.br/noticias/policia/2019/08

/homem-confessa-crime-apos-briga-e-corpo-de-mulher-

e-achado-na-serra-1014193034.html

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Marido confessa ter matado e enterrado aesposa na Serra Parte I

TV TRIBUNA / SBT ES - TRIBUNA NOTICIAS 1° EDIÇÃO. Qua, 7 de Agosto de 2019VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Filipe Chicarino

ASSALTO, NA SERRA, FEMINICÍDIO, DELEGACIA,LEI MARIA DA PENHA,

Multimídia:

http://midia.smi.srv.br/video/2019/08/07/TVTRIBUNASBT

ES-11.59.13-12.02.47-1565194304.mp4

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Marido confessa ter matado e enterrado aesposa na Serra Parte II

TV TRIBUNA / SBT ES - TRIBUNA NOTICIAS 1° EDIÇÃO. Qua, 7 de Agosto de 2019VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Filipe Chicarino

ASSALTO, NA SERRA, FEMINICÍDIO, DELEGACIA,LEI MARIA DA PENHA,

Multimídia:

http://midia.smi.srv.br/video/2019/08/07/TVTRIBUNASBT

ES-12.19.04-12.24.09-1565194964.mp4

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Marido confessa ter matado e enterrado aesposa na Serra Parte III

TV TRIBUNA / SBT ES - TRIBUNA NOTICIAS 1° EDIÇÃO. Qua, 7 de Agosto de 2019VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Filipe Chicarino

ASSALTO, NA SERRA, FEMINICÍDIO, DELEGACIA,LEI MARIA DA PENHA,

Multimídia:

http://midia.smi.srv.br/video/2019/08/07/TVTRIBUNASBT

ES-12.40.48-12.42.47-1565195952.mp4

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Cooperação no Sistema

FOLHA VITÓRIA / ES - HÉLIO DÓREA. Qua, 7 de Agosto de 2019TJES

HÉLIO DOREA

A desembargadora Janete Vargas Simões, diretorada Escola de Magistratura do Espírito Santo e a juízaTricia Navarro, foram destaques no seminário jurídico,"Cooperação no Sistema Multiportas: diálogos". Oimportante evento foi promovido pela Esmages sexta-feira (9), em nosso Tribunal de Just iça. Naoportunidade, a juíza Tricia lançou o livro de suaautoria, "Limites da Liberdade Processual".

Site: https://www.folhavitoria.com.br/social/helio-

dorea/2019/08/07

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Plenário aprova criação do Sistema Nacionalde Adoção e Acolhimento

TUDO RONDÔNIA / RO - NOTÍCIAS. Qua, 7 de Agosto de 2019TJES

Lenir Camimura Herculano Agência CNJ de Notícias

294ª Sessão Ordinária.FOTO: Gil Ferreira/AgênciaCNJ

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou, porunanimidade, durante sua 294ª sessão ordinária,ontem (6/8), minuta de resolução que dispõe sobre aimplantação e funcionamento do Sistema Nacional deAdoção e Acolhimento (SNA). Segundo o presidentedo CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministroDias Toffoli, a plataforma vai consolidar os dadosfornecidos pelos tribunais, aprimorando os bancos dedados, cadastros e sistemas referentes à adoção eacolhimento de crianças e adolescentes. O SNA deveser lançado oficialmente em 15 de agosto.

A medida foi aclamada pelo conselheiro Luciano Frota,que ressaltou a importância da resolução para aadoção no Brasil. Mesmo assim, ele sugeriu quesejam feitos novos estudos para normatizar ascampanhas de incentivo à adoção, a fim de evitarproblemas com iniciativas que "extrapolam o direitodas crianças".

O corregedor nacional de Justiça, ministro HumbertoMartins, lembrou que o novo sistema coloca a criançacomo sujeito principal do processo. Ele explicou que oSNA foi desenvolvido com base em sistema utilizadopelo Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) eintegrou os cadastros Nacionais de Adoção (CNA) ede Crianças Acolhidas (CNCA).

Leia mais: Adoção: CNJ integra cadastros e atualiza opasso a passo

Consolidação de dados

A minuta da Resolução define que o CNJ implantará oSNA com o objetivo de consolidar dados fornecidospelos Tribunais de Justiça referentes ao acolhimento,à adoção, e quanto aos pretendentes nacionais eestrangeiros habilitados à adoção. Os pedidos feitospor pretendentes residentes no exterior, aliás, serãode responsabilidade dos tribunais, que deverão disporde condições técnicas, operacionais e de pessoal parareceber e dar andamento aos pedidos.

De acordo com o texto, o CNJ prestará apoio técnicoàs cortes. As corregedorias ou as coordenadorias das

infância e juventude serão responsáveis por alimentaro sistema, cadastrar e liberar o acesso aos usuários.

A medida também prevê que os tribunais devem darampla publicidade sobre as funcionalidades do SNA,conforme o definido no Anexo II da Resolução, quetrata dos trâmites da habilitação para a adoção e davinculação entre as crianças e os pretendentes.

Há 11 anos, o CNJ criou o primeiro CadastroNacional de Adoção, que vem sendo atualizadoperiodicamente. Atualmente, há mais de 9.600crianças cadastradas e mais de 46 mil famíliasnacionais e 233 estrangeiras habilitadas à adoção.

Site: https://www.tudorondonia.com/noticias/plenario-

aprova-criacao-do-sistema-nacional-de-adocao-e-

acolhimento,34912.shtml

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A GAZETA / ES - POLÍTICA - pág.: 17. Qua, 7 de Agosto de 2019TJES

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O PIONEIRO / ES - ESTADO - pág.: 07. Ter, 30 de Julho de 2019TJES

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TJ/ES: Atendente de pedágio deve serindenizado em R$5 mil após ser ofendido

por motorista

SEDEP - NOTÍCIAS. Qua, 7 de Agosto de 2019TJES

Em análise do caso, a juíza entendeu que ocomportamento do réu foi desproporcional edesrespeitoso.

Um motorista foi condenado a pagar R$5 mil emindenização por danos morais a um atendente depedágio, após chamá-lo de "ladrão" e "desonesto". Adecisão é da Vara Única de Fundão.

De acordo com os autos, a agressão verbal ocorreuapós o motorista dar uma cédula de R$100,00 no lugarde uma nota de R$2,00. O atendente teria recebido aquantia, ao invés de informar ao motorista do equívococom as notas ou lhe devolver o troco. Posteriormente,o valor foi devolvido pela concessionária responsávelpor gerir a rodovia.

"É desprezível a este Juízo considerar se houve errodo Autor ou intenção dolosa no recebimento dopagamento efetuado pelo Réu, conquanto se o Réuincorreu em erro ao efetuar o pagamento com nota devalor diverso, poderia o Autor ter compartilhado domesmo erro do Requerido, mesmo porque é sensocomum que as notas de R$2,00 e R$100,00 separecem", considerou a juíza.

Em juízo, uma testemunha que também trabalhava nopedágio confirmou o comportamento do réu. "Orequerido chegou [.] de forma agressiva, dizendo 'quejá conhecia esse ladrão', se referindo ao autor, já queo mesmo já havia sido preso [.] a demissão doRequerente foi ocasionada em razão do referidoepisódio, já que a empresa é extremamente rigorosa edemite funcionár ios que são envolv idos emreclamações [.] o requerido teria afirmado que iriafazer de tudo para demitir o requerente", afirmou.

Em análise do caso, a magistrada considerou que oréu agiu de forma desproporcional e desrespeitosa,ofendendo gravemente a idoneidade moral dorequerente. Por consequência, a juíza condenou o réuao pagamento de R$5 mil em indenização por danosmorais. "vislumbro ser justa à reparação [.], levandoem conta a gravidade da ofensa perpetrada e asconsequências negativas da ofensa ao estigma doAutor, o qual perdeu o seu emprego por conta daconduta do Réu, o qual poderia, de forma, diga-se,

mais amistosa, ter resolvido a questão", justificou.

Site: http://www.sedep.com.br/noticias/tjes-atendente-

de-pedagio-deve-ser-indenizado-em-r5-mil-apos-ser-

ofendido-por-motorista/

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Loja de Linhares terá que indenizar clienteque comprou e não recebeu bicicleta

LINHARES EM DIA / ES - GERAL. Qua, 7 de Agosto de 2019TJES

A decisão foi publicada no site do TJ/ES

Uma loja de eletrodomésticos foi condenada a pagarR$3 mil em indenizações a um cliente que comprouuma bicicleta e não recebeu o produto. A decisão é do1° juizado Especial Cível de Linhares.

Segundo o autor, ele tentou por diversas vezesresolver o problema administrativamente, mas nãoobteve sucesso. Diante da impossibilidade de usufruirdo produto e da dificuldade em solucionar a questão, ocliente pediu a entrega do veículo, bem como acondenação do estabelecimento ao pagamento decompensação por danos morais.

Em análise do caso, o juiz observou que o requerenteapresentou comprovantes que demonstram a comprada bicicleta pelo valor de R$683,28, bem como que oproduto não lhe foi entregue. Em contrapartida, a lojade eletrodomésticos não anexou qualquer documentoc a p a z d e a f a s t a r a r e s p o n s a b i l i d a d e d oestabelecimento pela não-entrega do produto.

O magistrado ainda destacou que, ao analisar osautos, verificou que até a data do julgamento abicicleta não havia sido entregue. Tal fato ocorreu,segundo a ré, porque o cliente vem se negando areceber o produto. No entanto, o juiz observou que aalegação não foi comprovada nos autos pelarequerida. Desta forma, ele entendeu que o ocorridofaz jus à indenização por danos morais.

"Considerando a condição econômica das partes, agravidade da culpa e a extensão do dano, bem comoque nem mesmo a decisão prolatada nestes autos foisuficiente para que a parte ré entregasse um produtonovo ao autor, entendo razoável arbitrar o valor daindenização em R$ 3.000,00 (três mil reais), quantiasuficiente para reparar condignamente o danocausado e para desencorajar a ré de adotarsemelhante postura negligente no futuro", afirmou omagistrado.

Desta forma, a lém de condenar a lo ja deeletrodoméstico ao pagamento de R$3 mil emcompensação por danos morais, o juiz tambémsentenciou a ré a restituir a quantia paga na referidabicicleta.

Redação Portal Linhares Em Dia

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A GAZETA / ES - POLÍTICA - pág.: 19. Qua, 7 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

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