7 13 · 7 observa-se, na prática clínica, que a população idosa apresenta, comumente,...

21

Upload: ngocong

Post on 09-Nov-2018

212 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

1 - Sarcopenia e Deficiências Osteoarticulares:o binômio do envelhecimento

2 - Sarcopenia: Qual é o tamanho do problema?

2.1 - Entendendo a sarcopenia

2.2 - Diagnóstico da Sarcopenia

2.3 - Terapia Nutricional na Sarcopenia: Como eu faço?

3 - Deficiências Osteoarticulares

4 - Adesão à Suplementação Nutricional Oral

5 - Considerações Finais

6 - Referências Bibliográficas

3

3

4

6

7

13

15

16

17

Sumário

3

Hoje, segundo dados epidemiológicos publicados pelo IBGE (2017), estima-se a presença de

26 milhões de idosos (pessoas com idade igual ou superior a 60 anos), e, uma perspectiva desse

número chegar em 37,9 milhões, no ano de 2027. Juntamente com o aumento populacional de

indivíduos idosos, a saúde vivencia elevada prevalência de doenças crônicas relacionadas ao

processo do envelhecer.

Durante a senescência, ocorrem diversas alterações biológicas em diferentes sistemas

orgânicos. Fechini et al (2012) reportam que existem alterações no sistema cardíaco, respiratório,

nervoso, digestório, assim como também, há envelhecimento muscular – esquelético.

Sarcopenia - termo de origem grega -

em que “sarx” (carne) e “penia” (perda) - é

uma síndrome, associada à senescência,

caracterizada por progressiva redução de

massa, força e desempenho musculares.

Associa-se, comumente, a diversas outras

morbidades (processos cirúrgicos, câncer,

doenças críticas) com aumento no risco de

eventos adversos, dos quais fazem parte

a incapacidade física, perda de qualidade

de vida, piores prognósticos e mortalidade

(GAGO et al 2016). Devido à sua elevada

prevalência, é reconhecida como um

grande problema de saúde pública mundial

(BEAUDART et al, 2014; BRUYERE et al, 2016),

sendo o Brasil, responsável por elevadas

taxas, principalmente, em idosos no sexo

masculino, quando comparado com outros

continentes (Figura 1) (WATERS et al, 2010;

IANNUZZI-SUCICH et al, 2002).

Em adição, Moley e colaboradores

(2014) ilustram a prevalência da sarcopenia

em 5 a 13% dos indivíduos com mais de 60

anos e, alcança mais de 50% dos indivíduos

a partir dos 90 anos. Ou seja, quanto mais

envelhecido, maior a perda fisiológica

de massa muscular. Essa correlação é

estabelecida dentro de diversos achados

literários (HUGHES et al, 2002, SEHL et al,

2001; ROUBENOFF et al, 2000, VANDERVOOT,

1. Sarcopenia e Deficiências Osteoarticulares: o binômio do envelhecimento.

2. Sarcopenia: Qual é o tamanho do problema?

Monografia de Produto

Dentre as fragilidades relacionadas ao envelhecimento músculo – esquelético,

destaque é cabível para o binômio Sarcopenia e Disfunções Osteoarticulares.

4

2002). É estabelecido que a taxa de perda muscular é estimada em 1 a 2% ao ano, após os 50

anos de idade, em conjunto com a queda de força de 1,5% ao ano. Essa queda na força acelera

para 3% após os 60 anos de idade (HUGHES et al, 2002, SEHL et al, 2001; ROUBENOFF et al, 2000).

Vandervoot (2002) complementa que essas perdas resultam em uma diminuição da área total de

secção transversal muscular em torno de 40% entre os 20 e 60 anos de idade.

Uma vez presente, a sarcopenia é considerada primária, quando relacionada ao processo

do envelhecer, e secundária, quando não há envelhecimento associado à sua etiologia, mas sim,

alguma doença que leva à perda de massa muscular (GAGO et al, 2016).

Em músculos saudáveis, as proteínas e os aminoácidos se transformam, constantemente, em equilíbrio, entre síntese e degradação proteica (SHORT et al, 2001; VOLPI et al, 2000). Este equilíbrio é tipicamente interrompido em pessoas mais velhas, as quais apresentam uma taxa de síntese muscular reduzida em

30%. Associado a esse processo outros fatores relacionados são observados na etiologia da sarcopenia. Dentre eles, fazem parte fatores

endógenos, como: a inflamação crônica, alteração hormonal, estresse oxidativo, síndromes disabsortivas, enquanto que entre os fatores exógenos, fazem parte: a inatividade e anorexia relacionada ao envelhecimento. Esses fatores isolados ou associados afetam, negativamente, o anabolismo da massa muscular, favorecendo à menor síntese proteica muscular e, dessa forma, à sarcopenia (figura 2). É por essa razão, que hoje, considera-se a sarcopenia como uma patologia de etiologia

Figura 1 – Prevalência da Sarcopenia no Mundo

Adaptado - WATERS et al, 2010; IANNUZZI-SUCICH et al, 2002.

2.1 - Entendendo o processo de Sarcopenia

Monografia de Produto

5

Monografia de Produto

multifatorial (ROUBENOFF, 2007). A síntese menos ativa de proteína muscular é um fenômeno chamado de resistência anabólica

(RA). Contribuinte fundamental para a RA é a deficiência de leucina no organismo do indivíduo idoso. Afinal, a leucina apresenta propriedades de estimular uma via proteica endógena, a mTOR. E, essa em condições normais é responsável por estimular a síntese e inibir o catabolismo proteico, aumentando dessa forma, a massa muscular (GAGO et al, 2016).

Alterações hormonais, também, são consideradas fundamentais, na origem da sarcopenia. Reduções nos níveis de testosterona, hormônio do crescimento (GH), vitamina D3, paratormônio (PTH) e insulina, corroboram para a patogênese da sarcopenia (WALSTON, 2012; VALENTE, 2011). Sabe-se que idosos cursam, frequentemente, com quadros hiperglicêmicos em virtude da redução na funcionalidade das células betas pancreáticas na produção de insulina. Associado a esse processo, em virtude de quadros inflamatórios presentes, os quais favorecem a liberação de citocinas inflamatórias (fator de necrose tumoral e interleucina- 6), a resistência insulínica se faz presente. Cabe salientar que diversas pesquisas científicas trazem a resistência insulínica como um forte preditor de proteólise no organismo (YARASHESKI et al, 2011). Em adição, Rondanelli et al (2015) complementam que danos oxidativo por radicais livres associam-se com a atrofia muscular.

Figura 2 – Fatores etiológicos endógenos e exógenos relacionados à sarcopenia

Adaptado - WALSTON (2012)

6

Figura 3 – Algoritmo sugerido pelo EWGOP para rastreamento da sarcopenia

Tabela 1 – Estágios da sarcopenia de acordo com EWGSOP

Adaptado – CRUZ - JENTOFT (2010)

Adaptado – CRUZ - JENTOFT (2010)

Diagnosticar e intervir na sarcopenia, precocemente, são condições fundamentais para a melhora clínica dos pacientes. No entanto, na prática clínica, muitas vezes, o seu diagnóstico é limitado. De acordo com o consenso, publicado pelo grupo de estudo europeu de

sarcopenia (EWGSOP – “European Working Group on Sarcopenia”), alguns protocolos podem ser implementados para a determinação da presença da sarcopenia (Figura 3), assim como também, quando presente, avaliar a sua intensidade (Tabela 1).

2.2 - O diagnóstico da sarcopenia

Monografia de Produto

7

Observa-se, na prática clínica, que a população idosa apresenta, comumente, inadequações nutricionais. Afinal, diversas pesquisas e experiências clínicas demonstram déficts na ingestão calórica, proteica e de vitaminas e minerais nesse grupo populacional. As razões para a baixa ingestão alimentar são inúmeras. Dentre as quais, menciona-se a anorexia do envelhecimento, a qual surge em decorrência de fatores fisiopatológicos, sociais e/ou psicológicos (MORLEY, 2001).

Sayer et al (2013) ilustram que a quantidade alimentar ingerida reduz, aproximadamente, 25% entre os 40 a 70 anos de idade. Roubenoff (2000) reporta que 15% dos indivíduos com mais de 60 anos consomem menos que 75% das suas necessidades diárias de proteínas. Sabe-se que essa ingestão nutricional inadequada é um problema significativo na gênese da sarcopenia. Para tanto, estratégias de intervenção devem ser implementadas no contexto clínico, a fim de prevenir e/ou tratar, os quadros sarcopênicos.

Dentre as estratégias nutricionais evidenciadas na literatura científica, para indivíduos

sarcopênicos, destaque é cabível para a suplementação proteica. Afinal, como elencado

anteriormente, a origem da sarcopenia ocorre entre o desequilíbrio entre síntese e degradação de

tecido muscular. Em condições fisiológicas normais, o organismo fabrica e degrada entre 300 a 600

gramas/dia de proteína muscular, com renovação de todo o seu reservatório em 3 a 4 meses; desde

que o indivíduo tenha a ingestão diária recomendada de proteínas (RONDANELLI et al, 2015). Fato

esse que, comumente, não ocorre com os indivíduos idosos. Afinal, Tarantino et al (2007) observaram

em estudo clínico, que 40% dos indivíduos com mais de 70 anos, não alcançaram a ingestão proteica

preconizada pela RDA (Recommended Dietary Allowances) de proteínas (0,8g/kg/dia).

Um fato preocupante é que a inadequação proteica é encontrada no dia a dia clínico, levando em

consideração os valores indicados pela RDA. No entanto, a inadequação torna-se ainda maior quando

olhamos para as novas recomendações proteicas sugeridas pelo grupo europeu de sarcopenia

(EWGSOP). Em 2013, o estudo publicado pelo grupo, o PROT – AGE, revisou as necessidades de

ingesta proteica para prevenção e/ou tratamento da sarcopenia em idosos, tendo em vista as

inadequações alimentares observadas, assim como também, a resistência anabólica presente no

envelhecimento. As recomendações sugeridas estão sumarizadas na tabela 2 (BAUER, et al, 2013).

2.3 - Terapia Nutricional na Sarcopenia: Como eu faço?

Anorexia do Envelhecimento é considerada um importante fator de risco no

desenvolvimento e progressão da sarcopenia (TANKÓ et al, 2002)

A utilização de suplementos nutricionais orais é uma estratégia terapêutica

efetiva para prevenir e combater a sarcopenia!

Monografia de Produto

8

Achados literários evidenciam que tão importante quanto à quantidade proteica, é observarmos a qualidade da proteína ofertada ao paciente. E, dentre as fontes proteicas disponíveis para síntese de massa muscular, destaque é cabível à proteína do soro do leite.

A proteína do soro do leite (PSL), considerada proteína de alto valor biológico, diferencia-se das demais fontes proteicas, pelo seu elevado teor de aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA´s), os quais são, extremamente, necessários para manutenção da saúde muscular dos idosos (MILLWARD, 2008). Além disso, a ingestão proteica, por meio da PSL, é recomendada na senescência, em virtude do seu efeito anabolizante. Afinal, por apresentar rápida digestibilidade e absorção, a PSL favorece ao maior pico plasmático pós prandial de aminoácidos, quando comparado com outras fontes proteicas, como a caseína. Esse aumento plasmático de aminoácidos otimiza a síntese muscular (RONDANELLI et al, 2014; PENNINGS et al, 2011).

A leucina, aminoácido de cadeia ramificada em elevado teor na PSL, desempenha papel primordial na recuperação e/ou manutenção do tecido muscular. Considerada como aminoácido anabólico, quando ingerida a leucina aumenta a síntese proteica, por estimular a via mTOR, ou

reduz a degradação proteica, resultando em um balanço proteico muscular positivo (FORBES et al, 2012; KIMBALL et al, 2006).

Inúmeros estudos elucidam os benefícios da PSL na síntese de massa muscular. Dangin e colaboradores (2002) conduziram estudo clínico comparando diferentes fontes proteicas (proteína do soro do leite x caseína) na síntese muscular. Ao final do estudo, concluiu-se que a melhor fonte proteica para idosos é a proteína do soro do leite. Resultados semelhantes foram reportados por Pennings e colaboradores (2011). Em estudo clássico, os autores randomizaram 48 idosos, os quais receberam a suplementação de 20 gramas de proteína/dia de diferentes fontes proteicas. Os pacientes foram distribuídos conforme tratamento dietético recebido: Grupo 1 (n=16) 20 gramas de proteína do soro do leite; Grupo 2 (n=16) 20 gramas de caseína; Grupo 3 (n=16) 20 gramas de caseína hidrolisada. Ao final do estudo, o grupo de pacientes que apresentou maior síntese de massa muscular, de forma significativa, foi o grupo suplementado com a proteína do soro do leite. Uma das justificativas elencadas no estudo para esse benefício foi em virtude da maior concentração plasmática de leucina e aminoácidos essenciais observada nos pacientes suplementados com a PSL, conforme ilustra a figura 4.

Tabela 2 – Recomendação Proteica para Idosos

Adaptado – BAUER et al (2013)

Monografia de Produto

9

Outro destaque proteico, extremamente importante, para prevenir e/ou tratar a sarcopenia é o

colágeno hidrolisado. Afinal, o colágeno é uma proteína extracelular que, a qual representa 25 a 30%

do teor total de proteínas do corpo humano (ZDZIEBLIK et al, 2015). Ohara e colaboradores (2007)

reportam que o colágeno hidrolisado, quando ingerido, é rapidamente absorvido pelo intestino

delgado, de forma intacta, otimizando, dessa forma, a janela metabólica de absorção proteica.

Ou seja, após o seu consumo, os seus peptídeos, são rapidamente disponibilizados para as vias

metabólicas de síntese proteica. Por essa razão, que alguns estudos evidenciam a sua atuação no

equilíbrio nitrogenado e na manutenção de peso corporal (pela massa muscular) (HAYS et al, 2009).

Brosnan et al (2007) adiciona que uma das razões pela quais o consumo do colágeno hidrolisado

é importante para a manutenção da massa magra, refere-se ao seu aminograma apresentar um

elevado teor de arginina e glicina – ambos são considerados substratos importantes para a síntese

de creatinina no organismo.

Zdzieblit et al, 2015, evidenciaram em estudo clínico realizado com idosos 60 idosos (≥ 65 anos) o

papel do colágeno hidrolisado na recuperação da massa e força muscular. Foram randomizados

idosos com considerável perda de força ou desempenho físico nos últimos 3 a 4 meses. Os

Figura 4 – Concentrações plasmáticas de Leucina e Aminoácidos essenciais entre os grupos

Adaptado – Pennings et al (2011) – CAS = caseína; CASH = caseína hidrolisada; WHEY = proteína do soro do leite

Humalin Qualisênior apresenta Proteína do Soro do Leite na sua composição! A

dose recomenda ao dia oferece 1,11 gramas de leucina! Excelente para manutenção

e/ou recuperação da saúde muscular do idoso!

Monografia de Produto

10

mesmos foram divididos em dois grupos, conforme suplementação nutricional oferecida:

Grupo 1 (n=30) idosos que receberam 15 gramas de colágeno hidrolisado (BODYBALANCE®)

em 250 ml de água até 1 hora após o exercício e Grupo 2 (n=30) idosos que receberam placebo.

A terapêutica foi seguida por 12 semanas. Ao final do estudo, os autores observaram que os

idosos suplementados com colágeno hidrolisado, apresentaram de forma significativa aumento

na massa e força muscular, conforme ilustra a figura 5 e 6, respectivamente.

Figura 5 – Mudanças na composição corporal entre os grupos estudados

Figura 6 – Aumento de força muscular foi observada de formasignificativa no grupo estudo

A associação de proteína do soro do leite e colágeno hidrolisado presente no

Humalin Qualisênior é o blend proteico ideal para prevenção e/ou tratamento da

sarcopenia.

Monografia de Produto

11

Para assegurar a efetividade na síntese proteica, dados preliminares de um ensaio clínico

randomizado indicam que é importante suplementar a proteína em diversos horários ao longo do

dia alimentar, ao invés de um único horário ao dia. Afinal, os autores reportam que a administração

proteica em uma única refeição não estimula a síntese de proteínas musculares (KIM et al, 2016;

SYMONS et al, 2009). Assim, administrar suplementos nutricionais orais, com proteína do soro

do leite associada ao colágeno hidrolisado, é uma estratégia nutricional efetiva para os pacientes

sarcopênicos.

Cabe salientar que, frequentemente, os idosos cursam com hiperglicemias associadas ao

processo do envelhecer. E, sabe-se da relação existente entre hiperglicemia, resistência insulínica

e perda de massa muscular. Afinal, estudos mencionam a sensibilidade à insulina como um forte

regulador da taxa de proteólise no organismo de pessoas com idade avançada. É por essa razão,

que controlar os níveis glicêmicos dos idosos, reduz a perda de massa muscular, otimizando

o processo de sarcopenia. Um grupo de pesquisa do ESPEN publicou recentemente (2017)

informações relacionadas aos carboidratos e resistência insulínica (BARAZONNI et al, 2017). Na

prática, deve-se preconizar a oferta de carboidratos que favoreçam menor impacto na glicemia do

paciente, dentre os quais fazem parte a palatinose, ou isomaltulose. Sawale et al (2017) reportam

que a palatinose, hoje considerada uma fonte de carboidrato emergente, vem sendo utilizada como

fonte de carboidratos em virtude do seu baixo índice glicêmico (IG = 32) e, consequentemente, seu

baixo impacto na glicemia dos indivíduos.

Adequar a oferta de vitaminas e minerais, na alimentação dos indivíduos sarcopênicos, é

extremante necessário para a reversão e/ou prevenção dessa situação clínica. Vale relembrar,

que dentre os fatores etiológicos relacionados à sarcopenia, está presente o estresse oxidativo.

Mc Kenzie et al (2002) reportam que o dano oxidativo no músculo esquelético é associado com

a atrofia e perda da função muscular. Diante desse contexto, a oferta de vitaminas e minerais

antioxidantes desempenham papéis importante no tratamento e/ou prevenção da sarcopenia.

Ainda dentro das vitaminas, faz-se de extrema importância monitorar a oferta de vitamina D.

Afinal, estudos demonstram que a sua deficiência é prevalente nos idosos, podendo alcançar

Melhor sensibilidade à insulina é associada a menores níveis de proteólise. Dessa

forma, cuidar dos níveis glicêmicos dos idosos é fundamental para a prevenção e/ou

tratamento da sarcopenia.

Humalin Qualisênior apresenta um blend de carboidratos diferenciados

(maltodextrina, palatinose e xilitol), favorecendo o melhor gerenciamento glicêmico.

Monografia de Produto

12

até 60% dos indivíduos (SOUBERBIELLE et al, 2001). Em virtude da vitamina D manter as funções

das fibras e preservar a força muscular, muitos estudos demonstram que os seus níveis baixos

estão associados com menor força muscular, aumento da instabilidade corporal e quedas em

indivíduos mais velhos (DHESI et al, 2002; BISCHOFF te al, 1999); Por essa razão, diversos trabalhos

elucidam a associação entre elevados aportes proteicos com vitamina D, a fim de minimizar os

danos musculares nos indivíduos. Bo et al (2018), em estudo randomizado, duplo cego, conduzido

com 60 indivíduos idosos sarcopênicos, observaram que a suplementação nutricional oral, com

elevado aporte proteico de ótima digestibilidade (proteína do soro do leite) e vitamina D, por 6

meses, favoreceu à melhora da sarcopenia dos pacientes que receberam essa suplementação

específica. Achados semelhantes foram reportados por Verlann e colaboradores (2017) no estudo

PROVIDE, conduzido com 380 idosos sarcopênicos. Os pacientes que receberam valores proteicos

superiores a 1 g/kg/dia, por meio da proteína do soro do leite, associado a valores superiores

de vitamina D (>50 nmol/L), apresentaram maior síntese de massa muscular, conforme ilustra a

figura 6.

Humalin Qualisênior apresenta alto teor de vitaminas, minerais e antioxidantes!

Figura 6 – Efeito na mudança da massa muscular entre os grupos estudados

Adaptado – Verlann et al (2017)

Monografia de Produto

13

Deficiências Osteoarticulares caracterizam-se, por doenças que ocorrem resultantes da

destruição lenta e progressiva da cartilagem com estreitamento do espaço articular, cujos

fatores etiológicos exatos ainda são desconhecidos (STAINES et al, 2014; SUANTAWEE et al, 2013).

Bagchi et al (2002) complementam que as doenças osteoarticulares afetam, principalmente, as

pequenas e grandes articulações, resultando em deformidades e degeneração das mesmas pela

erosão óssea da cartilagem. Porfírio et al (2016) evidenciam uma elevada prevalência, em idosos,

em virtude das alterações relacionadas ao processo do envelhecer. Dentre as mais frequentes

doenças osteoarticulares, destacam-se: osteoartrite e artrite reumatoide.

Acredita-se que a partir dos 25 – 30 anos

de idade, as células humanas apresentam

uma redução na capacidade de sintetizar

o colágeno, fazendo com que ocorra uma

perda anual de 1,5% de colágeno tissular. No

entanto, com o passar dos anos, por volta

dos 45 a 50 anos, os efeitos dessa perda de

colágeno tissular apresentam sintomatologia

clínica: dores articulares, perda de tecido

ósseo (osteoporose), além do envelhecimento

dérmico (FIGUERES - JUHER et al, 2015).

Como estratégia clínica, a fim de minimizar

a etiologia de deficiências osteoarticulares,

a oferta de componentes responsáveis pela

preservação da integridade estrutural das

articulações, é recomendada (VISTA et al, 2011).

Inúmeros são os estudos que evidenciam

a utilização de nutrientes específicos, a fim

de minimizar e/ou prevenir a sintomatologia

associada às deficiências osteoarticulares.

Dentre os nutrientes, fazem parte o colágeno e

a vitamina D (SHIMIZU et al, 2015; HENROTIN et

al, 2011; BELLO et al, 2006; MOSKOWITZ, 2000).

O colágeno é considerado a principal

proteína estrutural responsável pela tração e

firmeza do tecido cartilaginoso. Na osteoartrite,

por exemplo, o próprio organismo não

reconhece essa proteína, fato esse que leva

à produção de enzimas, como a colagenase,

as quais provocam a quebra da cartilagem.

Como resultado desse processo, observa-se a

presença dos efeitos deletérios das doenças e

seus respectivos sintomas (Figura 7) (BAGCHI

et al, 2002). Nesse sentido, uma das formas

de auxiliar o organismo na reposição dessa

proteína estrutural perdida, é por meio da

suplementação nutricional oral (VISTA et al,

2011; ).

3. Deficiências Osteoarticulares

Osteoartrite e artrite reumatoide são patologias diferenciadas, mas cursam com

uma situação em comum: a deficiência de colágeno como possível fator etiológico.

Monografia de Produto

14

A molécula de colágeno é composta basicamente por uma sequência repetida de três

aminoácidos (Gly – X - Y), em que Gly é a glicina, X é a prolina e Y a hidroxiprolina. A importância

nutricional do colágeno é estabelecida tendo em vista à potencialidade desses aminoácidos que

o constituem em estimular a síntese de colágeno nas cartilagens e na matriz extracelular de

outros tecidos (ROMAN et al, 2014).

Bruyére et al (2014), por meio de estudo clínico, randomizado, duplo cego, avaliaram a

eficácia e segurança da suplementação de colágeno em 200 pacientes, com mais de 50 anos, que

apresentavam dores nas articulações. Durante 6 meses, o grupo estudo (n=100) recebeu uma

dose diária de colágeno. Com relação à segurança e tolerabilidade, não foi observada nenhuma

diferença entre o grupo placebo e o grupo estudo. E, no que se refere à resposta clínica, houve

melhora significativa, no sexto mês, do grupo que recebeu a suplementação diária de colágeno.

Humalin Qualisênior apresenta como fonte proteica o colágeno hidrolisado:

ideal para a manutenção e/ou recuperação das cartilagens nas deficiências

osteoarticulares.

Figura 7 – O colágeno e a deterioração da cartilagem

Adaptado – Bagchi et al (2002)

Monografia de Produto

15

Associada à suplementação de colágeno, a vitamina D exerce papel fundamental na homeostase

das articulações. Conforme reportado anteriormente, sabe-se que idosos, comumente, apresentam

deficiência de vitamina D. E, a sua carência relaciona-se diretamente na estrutura óssea, assim como

também, na estrutura da cartilagem. Em adição, vários achados literários evidenciam a deficiência da

vitamina D em pacientes com doenças osteoarticulares (Tabela 3).

Esses achados são extremamente preocupantes. Afinal, Tetlow e colaboradores (2001)

reportam que existem receptores de vitamina D nos condrócitos e sinoviócitos (estruturas da

cartilagem), sugerindo, assim, o seu papel permissivo na manutenção da estrutura e função

da cartilagem articular. Merlino et al (2004), observam em estudo com 29.368 mulheres, que o

grupo de pacientes que apresentou maior ingestão de vitamina D, foi inversamente associado

ao risco de desenvolvimento de artrite reumatoide.

Tabela 3 – A deficiência da vitamina D nas osteoartrites

A Dose diária recomendada de Humalin Qualisênior são 02 porções a dia,

fornecendo 6 mcg de vitamina D. O que corresponde a 120% da IDR*.

(*) % Valores Diários com base em uma dieta de 2.000 kcal

Faz parte da estratégia nutricional, além da prescrição de suplementos nutricionais

orais, com nutrientes especiais para o binômico sarcopenia e deficiências osteoarticulares,

o monitoramento da sua adesão pelo paciente. E, quando se fala em “adesão”, não se pode

negligenciar que o idoso apresenta alterações funcionais no paladar. Dentre as alterações,

4. Adesão à Suplementação Nutricional Oral

Monografia de Produto

16

Humalin Qualisênior é um suplemento oral que apresenta praticidade e versatilidade de uso, devido ao sabor neutro podendo ser adicionado em água ou em diferentes preparações doces ou salgadas

Na prática clínica, diversos são os desafios, no que se refere à síntese proteica muscular

de idosos, uma vez que os mesmos apresentam a resistência anabólica, além de outros

fatores inerentes ao processo do envelhecer, que favorecem a depleção do tecido muscular,

favorecendo à sarcopenia. Aliado a essa situação, existe ainda, extremamente, prevalente, as

doenças osteoarticulares, as quais ocorrem, também, por processos relacionados ao envelhecer.

Adotar estratégias nutricionais, como a utilização diária de suplementação nutricional oral,

com nutrientes específicos, é efetiva e eficaz na prevenção e/ou tratamento dessas condições

clínicas. Para tanto, faz-se necessário, utilizar suplementos com elevado aporte proteico, cujas

fontes sejam proteína do soro do leite e colágeno, com carboidratos que impactem pouco na

glicemia e com vitaminas e minerais antioxidantes. Diante desse cenário, Humalin Qualisenior

é a escolha da suplementação nutricional oral para o binômio da senescência: sarcopenia e

deficiências osteoarticulares.

destacam-se: a perda olfativa, xerostomia (boca seca) e atrofia das papilas gustatórias. Esses

fatores isolados ou associados ao envelhecimento corroboram para a disgeusia presente nos

idosos (NIEUWENHUIZEN et al, 2010).

De acordo com as alterações no paladar presentes nos idosos, são importantes os atributos

sensoriais da suplementação nutricional oral, dentre os quais, o sabor faz extrema diferença.

Em estudo randomizado duplo-cego com indivíduos independentes (≥ 50 anos), realizado em

quatro países europeus, por Ozcagli e colaboradores (2013) demonstrou-se a importância dos

atributos sensoriais de alimentos sobre a probabilidade de consumo.

Muitas vezes, os idosos desenvolvem a saciedade sensorial específica, quando submetido ao

consumo diário de suplementos nutricionais orais que não apresentam versatilidade de sabores.

Diante desse cenário, suplementos nutricionais orais que apresentam sabor neutro apresentam

maior adesão pelo paciente, tendo em vista a sua versatilidade na utilização (McCormick et al,

2007). Além de que, experiências clínicas reportam que a maior eficácia na adesão à suplementação

nutricional oral, é quando o mesmo pode ser incorporado na alimentação habitual do paciente

(doce ou salgada), facilidade essa encontrada quando se utiliza SNO de sabor neutro.

5. Considerações finais

Monografia de Produto

17

1. Fechine et al. O processo de envelhecimento: as principais alterações que acontecem com o idoso com o passar dos anos. Revista Científica Internacional. 2012. Mar 1(7)106-132.

2. Gago LC, Gago FCP. Atualidades sobre o tratamento da sarcopenia. Revisão de Literatura. International Journal of Nutrology, 2016 Set 9(4)254-271.

3. Beaudart C, Rizzoli R, Bruyère O et al (2014) Sarcopenia: burden and challenges for public health. Arch Public Heal 72:45.

4. Bruyère O, Beaudart C, Locquet M et al (2016) Sarcopenia as a public health problem. Eur Geriatr Med 7:272–275.

5. Waters DL, Baumgartner RN, Garry PJ, Vellas B. Advantages of dietary, exercise-related, and therapeutic interventions to prevent and treat Sarcopenia in adult patients: an update. Clin Interv Aging. 2010 Sep 7;5:259-70. Review.

6. Iannuzzi-Sucich M, Prestwood KM, Kenny AM. Prevalence of sarcopenia and predictors of skeletal muscle mass in healthy, older men and women. J Gerontol A Biol Sci Med Sci. 2002 Dec;57(12):M772-7.

7. Morley JE, Anker SD, von Haehling S. Prevalence, incidence,and clinical impact of sarcopenia: facts, numbers,and epidemiology-update 2014. J Cachexia Sarcopenia Muscle. 2014 Dec;5(4):253-9.

8. Hughes VA, Frontera WR, Roubenoff R, Evans WJ, Singh MA. Longitudinal changes in body composition in older men and women: role of body weight change and physical activity. Am J Clin Nutr. 2002;76(2):473–481.

9. Sehl ME, Yates FE. Kinetics of human aging: I. Rates of senescence between ages 30 and 70 years in healthy people. J Gerontol A Biol Sci Med Sci. 2001;56(5):B198–B208.

10. Roubenoff R. Sarcopenia and its implications for the elderly. Eur J Clin Nutr. 2000;54 (Suppl 3):S40–S47.

11. Vandervoort AA. Aging of the human neuromuscular system. Muscle Nerve. 2002;25(1):17–25.

12. Short KR, Nair KS. Muscle protein metabolism and the sarcopenia of aging. Int J Sport Nutr Exerc Metab. 2001;11(Suppl):S119–S127.

13. Volpi E, Rasmussen BB. Nutrition and muscle protein metabolism in the elderly. Diabetes Nutr Metab. 2000;13(2):99–107.

14. Roubenoff R. Physical activity, inflammation, and muscle loss. Nutr Rev. 2007;65(12 Pt 2):S208–S212.

15. Walston JD. Sarcopenia in older adults. Current opinion in rheumatology. 2012;24(6):623-627. doi:10.1097/BOR.0b013e328358d59b.

16. Valente M. Sarcopenia. In: Freitas EV, Py L, editors. Tratado de Geriatria e Gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2011. P.1019-1030.

17. Yarasheski, K. E. et al. Whole-body and muscle protein metabolism are not affected by acute deviations from habitual protein intake in older men: the hormonal regulators of muscle and metabolism in aging (HORMA) Sutdy. Am. J. Clin. Nutr., Nebraska, 2011.

6. Referências Bibliográficas

Monografia de Produto

18

18. Rondanelli M, Faliva M, Monteferrario F, Peroni G, Repaci E, Allieri F, Perna S. Novel insights on nutrient management of sarcopenia in elderly. Biomed Res Int. 2015;2015:524948.

19. Cruz-Jentoft AJ, et al. European Working Group on Sarcopenia in Older People. Sarcopenia: European consensus on definition and diagnosis: Report of the European Working Group on Sarcopenia in Older People. Age Ageing. 2010 Jul;39(4):412-23.

20. Dos Santos AFJ, Nunes TF, Da Freiria MG, Iucif Jr N. Nutrologia geriátrica. In: bas Filho D, Suen VMM, editors. Tratado de Nutrologia. Barueri: Manole; 2013. p. 77-108.

21. Morley JE. Anorexia, sarcopenia, and aging. Nutrition. 2001;17(7–8):660–663.

22. Tankó LB, Movsesyan L, Mouritzen U, Christiansen C, Svendsen OL. Appendicular lean tissue mass and the prevalence of sarcopenia among healthy women. Metabolism. 2002;51(1):69–74.

23. Sayer AA, Robinson SM, Patel HP, Shavlakadze T, Cooper C, Grounds MD. New horizons in the pathogenesis,diagnosis and management of sarcopenia. Age Ageing. 2013 Mar;42(2):145-50.

24. Roubenoff R. Sarcopenia: a major modifiable cause of frailty in the elderly. J Nutr Health Aging. 2000;4(3):140–142.

25. U. Tarantino, G. Cannata, D. Lecce, M. Celi, I. Cerocchi, and R. Iundusi, “Incidence of fragility fractures,” Aging Clinical and Experimental Research, vol. 19, no. 4, pp. 7–11, 2007.

26. Bauer J, et al. Evidence-based recommendations for optimal dietary protein intake in older people: a position paper from the PROT-AGE Study Group. J Am Med Dir Assoc. 2013 Aug;14(8):542-59.

27. D. J.Millward, “Sufficient protein for our elders?” The American Journal of Clinical Nutrition, vol. 88, no. 5, pp. 1187–1188, 2008.

28. Pennings B, Boirie Y, Senden JM, et al. Whey protein stimulates postprandial muscle protein accretion more effectively than do casein and casein hydrolysate in older men. Am J Clin Nutr 2011;93:997e1005.

29. Forbes SC, Little JP, Candow DG. Exercise and nutritional interventions for improving aging muscle health. Endocrine. 2012 Aug;42(1):29-38.

30. S. R. Kimball and L. S. Jefferson, “Signaling pathways and molecular mechanisms through which branched-chain amino acids mediate translational control of protein synthesis,” Journal of Nutrition, vol. 136, no. 1, pp. 227S–231S, 2006.

31. Dangin M, Boirie Y, Guillet C, Beaufrere B. Influence of the protein digestion rate on protein turnover in young and elderly subjects. J Nutr 2002;132: 3228Se3233S.

32. Symons TB, Sheffield-Moore M, Wolfe RR, Paddon-Jones D. A moderate serving of high-quality protein maximally stimulates skeletal muscle protein synthesis in young and elderly subjects. J Am Diet Assoc. 2009;109(9):1582–1586

33. Kim IY, Schutzler S, Schrader A, Spencer HJ, Azhar G, Ferrando AA, Wolfe RR. The anabolic response to a meal containing different amounts of protein is not limited by the maximal stimulation of protein synthesis in healthy young adults. Am J Physiol Endocrinol Metab. 2016 Jan 1;310(1):E73-80.

34. Barazzoni R, Deutz NEP, Biolo G, Bischoff S, Boirie Y, Cederholm T, Cuerda C, Delzenne N, Leon Sanz M, Ljungqvist O, Muscaritoli M, Pichard C, Preiser JC, Sbraccia P, Singer P, Tappy L, Thorens B, Van

Monografia de Produto

19

Gossum A, Vettor R, Calder PC. Carbohydrates and insulin resistance in clinical nutrition: Recommendations from the ESPEN expert group. Clin Nutr. 2017 Apr;36(2):355-363.

35. Sawalea PD, Shendursea AM. et al. Isomaltulose (Palatinose) – An emerging carbohydrate. Food Bioscience 18 (2017) 46–52.

36. D. McKenzie, E. Bua, S. McKier nan, Z. Cao, J. Wanagat, and J. M. Aiken, “Mitochondrial DNA deletion mutations: a causal role in sarcopenia,” European Journal of Biochemistry, vol. 269, no. 8, pp. 2010–2015, 2002.

37. J.-C. Souberbielle, C. Cormier, C. Kindermans et al., “Vitamin D status and redefining serum parathyroid hormone reference range in the elderly,” Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism, vol. 86, no. 7, pp. 3086–3090, 2001.

38. J. K. Dhesi, L. M. Bearne, C. Moniz et al., “Neuromuscular and psychomotor function in elderly subjects who fall and the relationship with vitaminDstatus,” Journal of Bone andMineral Research, vol. 17, no. 5, pp. 891–897, 2002.

39. H. A. Bischoff, H. B. Stahelin, N. Urscheler et al., “Muscle strength in the elderly: its relation to vitamin D metabolites,” Archives of Physical Medicine and Rehabilitation, vol. 80, no. 1, pp. 54–58, 1999.

40. Bo Y, Liu C, Ji Z, Yang R, An Q, Zhang X, You J, Duan D, Sun Y, Zhu Y, Cui H, Lu Q. A high whey protein, vitamin D and E supplement preserves muscle mass, strength, and quality of life in sarcopenic older adults: A double-blind randomized controlled trial. Clin Nutr. 2018 Jan 9. pii: S0261-5614(18)30007-4.

41. Verlaan S, Maier AB, Bauer JM, Bautmans I, Brandt K, Donini LM, Maggio M, McMurdo ME, Mets T, Seal C, Wijers SL, Sieber C, Boirie Y, Cederholm T. Sufficient levels of 25-hydroxyvitamin D and protein intake required to increase muscle mass in sarcopenic older adults - The PROVIDE study. Clin Nutr. 2017 Jan 17. pii: S0261-5614(17)30010-9.

42. Staines KA, Pollard AS, Mcgonnell IM, Farquharson C, Pitsillides AA. Cartilage to bone transitions in health and disease. J Endocrinol 2013;219(1):1-12.

43. Suantawee T, Tantavisut S, Adisakwattana S, Tanavalee A, Yuktanandana P, Anomasiri W, et al. Oxidative stress, vitamin E, and antioxidant capacity in knee osteoarthritis. J Clin Diagn Res 2013 7(9):1855-9.

44. Bagchi D, Misner B, Bagchi M, et al. Effects of orally administered undenatured type II collagen against arthritic inflammatory diseases: a mechanistic exploration. Int J Clin Pharm Res. 2002;22:101-110.

45. Porfírio E, Fanaro GB. Suplementação com colágeno como terapia complementar na prevenção e tratamento de osteoporose e osteoartrite: uma revisão sistemática. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., Rio de Janeiro, 2016; 19(1):153-164

46. Figueres-Juher T, Basés-Pérez E. An overview of the beneficial effects of hydrolysed collagen intake on joint and bone health and on skin ageing. Nutr Hosp 2015;32(Supl. 1):62-6.

47. Vista ES, Lau C. What about supplements for osteoarthritis? A critical and evidenced-based review. International Journal of Rheumatic Diseases 2011; 14: 152–158

48. Henrotin Y, Lambert C, Couchourel D, Ripoll C, Chiotelli E. Nutraceuticals: do they represent a new era in the management of osteoarthritis? - a narrative review from the lessons taken with five products. Osteoarthritis Cartilage. 2011 Jan;19(1):1-21.

49. Bello AE, Oesser S. Collagen hydrolysate for the treatment of osteoarthritis and other joint

Monografia de Produto

20

disorders: a review of the literature. Curr Med Res Opin 2006;22(November (11)): 2221—32

50. Shimizu J, Asami N, Kataoka A, Sugihara F, Inoue N, Kimira Y, Wada M, Mano H. Oral collagen-derived dipeptides, prolyl-hydroxyproline and hydroxyprolyl-glycine, ameliorate skin barrier dysfunction and alter gene expression profiles in the skin. Biochem Biophys Res Commun. 2015 Jan 9;456(2):626-30.

51. Moskowitz RW. Role of collagen hydrolysate in bone and joint disease. Semin Arthritis Rheum 2000;30(October (2)):87—99.

52. Roman JA, Sgarbieri VC. Caracterização físico-química do isolado protéico de soro de leite e gelatina de origem bovina. Braz J Food Technol 2007;10(2):137-43.

53. Bruyère O, Zegels B, Leonori I, Rabenda V, Janssen A, Bourges C, Reginster JY. Effect of collagen hydrolysate in articular pain: A 6-month randomized, double-blind, placebo controlled study. Complement Ther Med 2012;20(3):124-30.

54. Breijawi N, Eckardt A, Pitton MB, Hoelzl AJ, Giesa M, von Stechow D, et al. Bone mineral density and vitamin D status in female and male patients with osteoarthritis of the knee or hip. Eur Surg Res 2009;42:1e10.

55. Bergink AP, Uitterlinden AG, Van Leeuwen JP, Buurman CJ, Hofman A, Verhaar JA, et al. Vitamin D status, bone mineral density, and the development of radiographic osteoarthritis of the knee: the Rotterdam Study. J Clin Rheumatol 2009;15:230e7

56. Tetlow LC, Woolley DE. Expression of vitamin D receptors and matrix metalloproteinases in osteoarthritic cartilage and human articular chondrocytes in vitro. Osteoarthritis Cartilage 2001;9:423-431.

57. Merlino LA, Curtis J, Mikuls TR, Cerhan JR, Criswell LA, Saag KG. Vitamin D intake is inversely associated with rheumatoid arthritis. Arthritis Rheum 2004; 50(1):72-7.

58. Nieuwenhuizen WF , Weenen H , Rigby P , Hetherington MM . Older adults and patients in need of nutritional support: review of current treatment options and factors influencing nutritional intake. Clin Nutr. 2010 Apr;29(2):160-9

59. Ozçağlı TG, Stelling J, Stanford J. A study in four European countries to examine the importance of sensory attributes of oral nutritional supplements on preference and likelihood of compliance. Turk J Gastroenterol. 2013;24(3):266-72.

60. McCormick SE, Saquib G, Hameed Z, Glynn M, McCann D, Power DA. Compliance of acute and long stay geriatric patients with nutritional supplementation. Ir Med J. 2007 May;100(5):473-5.

61. Ohara H, Matsumoto H, Ito K, et al. (2007) Comparison of quantity and structures of hydroxyproline-containing peptides in human blood after oral ingestion of gelatin hydrolysates from different sources. J Agric Food Chem 55, 1532–1535

62. Hays NP, Kim H, Wells AM, et al. (2009) Effects of whey and fortified collagen hydrolysate protein supplements on nitrogen balance and body composition in older women. J Am Diet Assoc 109, 1082–1087

63. Brosnan JT & Brosnan ME (2007) Creatine: endogenous metabolite, dietary, and therapeutic supplement. Annu Rev Nutr 27, 241–261

64. Zdzieblik D, Oesser S, Baumstark MW, Gollhofer A, König D. Collagen peptide supplementation in combination with resistance training improves body composition and increases muscle strength in elderly sarcopenic men: a randomised controlled trial. Br J Nutr. 2015 Oct 28;114(8):1237-45.

Monografia de Produto