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ANO LXVI FLORIANÓPOLIS, 11 DE OUTUBRO DE 2017 NÚMERO 7.183 COMISSÕES PERMANENTES COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA Jean Kuhlmann - Presidente Valdir Cobalchini - Vice-Presidente Mauro de Nadal José Nei A. Ascari Darci de Matos Dirceu Dresch João Amin Marcos Vieira Rodrigo Minotto COMISSÃO DE TRANSPORTES E DESENVOLVIMENTO URBANO João Amin - Presidente Marcos Vieira – Vice-Presidente Manoel Mota Milton Hobus Cesar Valduga Valdir Cobalchini Luciane Carminatti COMISSÃO DE PESCA E AQUICULTURA Pe. Pedro Baldissera - Presidente José Milton Scheffer –Vice- Presidente Antonio Aguiar Dóia Guglielmi Manoel Mota Gabriel Ribeiro Rodrigo Minotto COMISSÃO DE TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO Serafim Venzon - Presidente Cesar Valduga – Vice-Presidente Dirceu Dresch Manoel Mota Fernando Coruja Jean Kuhlmann Altair Silva COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA José Nei A. Ascari - Presidente Serafim Venzon – Vice-Presidente Luciane Carminatti Antonio Aguiar Romildo Titon Cleiton Salvaro Narcizo Parisotto COMISSÃO DE RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO, RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO MERCOSUL Rodrigo Minotto - Presidente Neodi Saretta –Vice- Presidente Mauro de Nadal Manoel Mota Gelson Merisio Altair Silva Marcos Vieira COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Marcos Vieira - Presidente Antonio Aguiar – Vice-Presidente Luciane Carminatti Fernando Coruja Milton Hobus Gabriel Ribeiro José Milton Scheffer Patricio Destro Rodrigo Minotto COMISSÃO DE AGRICULTURA E POLÍTICA RURAL Natalino Lázare - Presidente Mauro de Nadal – Vice-Presidente José Milton Scheffer Dóia Guglielmi Valdir Cobalchini Pe. Pedro Baldissera Cesar Valduga COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, MINAS E ENERGIA Cleiton Salvaro - Presidente Dirceu Dresch – Vice-Presidente Mauro de Nadal Jean Kuhlmann Nilso Berlanda Dóia Guglielmi Narcizo Parisotto COMISSÃO DE TURISMO E MEIO AMBIENTE Valdir Cobalchini - Presidente Ricardo Guidi – Vice-Presidente Mauro de Nadal Neodi Saretta João Amin Dóia Guglielmi Cesar Valduga COMISSÃO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR Antonio Aguiar - Presidente Narcizo Parisotto Vice- Presidente Luciane Carminatti Fernando Coruja Gelson Merisio Ismael do Santos Altair Silva Cleiton Salvaro Dóia Guglielmi COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS Mauro de Nadal - Presidente Cesar Valduga – Vice-Presidente Fernando Coruja Dalmo Claro Dirceu Dresch Nilso Berlanda Marcos Vieira COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA Romildo Titon - Presidente Ricardo Guidi - Vice-Presidente Manoel Mota Dirceu Dresch Patricio Destro Serafim Venzon Rodrigo Minotto COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO Luciane Carminatti - Presidente Valdir Cobalchini – Vice-Presidente Antonio Aguiar Serafim Venzon Ricardo Guidi Natalino Lázare Rodrigo Minotto COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA Cesar Valduga - Presidente Pe. Pedro Baldissera – Vice-Presidente Darci de Matos Romildo Titon Manoel Mota Altair Silva Dóia Guglielmi COMISSÃO DE SAÚDE Neodi Saretta - Presidente Antonio Aguiar – Vice-Presidente José Milton Scheffer Serafim Venzon Fernando Coruja Dalmo Claro Cesar Valduga COMISSÃO DE PROTEÇÃO CIVIL Patricio Destro - Presidente Milton Hobus –Vice- Presidente Fernando Coruja Romildo Titon Pe. Pedro Baldissera Serafim Venzon Narcizo Parisotto COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Serafim Venzon - Presidente Ismael dos Santos –Vice- Presidente Valdir Cobalchini Fernando Coruja Neodi Saretta Nilso Berlanda Narcizo Parisotto COMISSÃO DE PREVENÇÃO E COMBATE ÀS DROGAS Ismael dos Santos - Presidente Luciane Carminatti –Vice- Presidente Narcizo Parisotto Serafim Venzon Romildo Titon Dalmo Claro Natalino Lázare 18ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa

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ANO LXVI FLORIANÓPOLIS, 11 DE OUTUBRO DE 2017 NÚMERO 7.183

COMISSÕES PERMANENTESCOMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA Jean Kuhlmann - Presidente Valdir Cobalchini - Vice-Presidente Mauro de Nadal José Nei A. Ascari Darci de Matos Dirceu Dresch João Amin Marcos Vieira Rodrigo Minotto COMISSÃO DE TRANSPORTES E DESENVOLVIMENTO URBANO João Amin - Presidente Marcos Vieira – Vice-Presidente Manoel Mota Milton Hobus Cesar Valduga Valdir Cobalchini Luciane Carminatti COMISSÃO DE PESCA E AQUICULTURA Pe. Pedro Baldissera - Presidente José Milton Scheffer –Vice- Presidente Antonio Aguiar Dóia Guglielmi Manoel Mota Gabriel Ribeiro Rodrigo Minotto COMISSÃO DE TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO Serafim Venzon - Presidente Cesar Valduga – Vice-Presidente Dirceu Dresch Manoel Mota Fernando Coruja Jean Kuhlmann Altair Silva COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA José Nei A. Ascari - Presidente Serafim Venzon – Vice-Presidente Luciane Carminatti Antonio Aguiar Romildo Titon Cleiton Salvaro Narcizo Parisotto COMISSÃO DE RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO, RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO MERCOSUL Rodrigo Minotto - Presidente Neodi Saretta –Vice- Presidente Mauro de Nadal Manoel Mota Gelson Merisio Altair Silva Marcos Vieira

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Marcos Vieira - Presidente Antonio Aguiar – Vice-Presidente Luciane Carminatti Fernando Coruja Milton Hobus Gabriel Ribeiro José Milton Scheffer Patricio Destro Rodrigo Minotto COMISSÃO DE AGRICULTURA E POLÍTICA RURAL Natalino Lázare - Presidente Mauro de Nadal – Vice-Presidente José Milton Scheffer Dóia Guglielmi Valdir Cobalchini Pe. Pedro Baldissera Cesar Valduga COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, MINAS E ENERGIA Cleiton Salvaro - Presidente Dirceu Dresch – Vice-Presidente Mauro de Nadal Jean Kuhlmann Nilso Berlanda Dóia Guglielmi Narcizo Parisotto COMISSÃO DE TURISMO E MEIO AMBIENTE Valdir Cobalchini - Presidente Ricardo Guidi – Vice-Presidente Mauro de Nadal Neodi Saretta João Amin Dóia Guglielmi Cesar Valduga COMISSÃO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR Antonio Aguiar - Presidente Narcizo Parisotto Vice- Presidente Luciane Carminatti Fernando Coruja Gelson Merisio Ismael do Santos Altair Silva Cleiton Salvaro Dóia Guglielmi COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS Mauro de Nadal - Presidente Cesar Valduga – Vice-Presidente Fernando Coruja Dalmo Claro Dirceu Dresch Nilso Berlanda Marcos Vieira

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA Romildo Titon - Presidente Ricardo Guidi - Vice-Presidente Manoel Mota Dirceu Dresch Patricio Destro Serafim Venzon Rodrigo Minotto COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO Luciane Carminatti - Presidente Valdir Cobalchini – Vice-Presidente Antonio Aguiar Serafim Venzon Ricardo Guidi Natalino Lázare Rodrigo Minotto COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA Cesar Valduga - Presidente Pe. Pedro Baldissera – Vice-Presidente Darci de Matos Romildo Titon Manoel Mota Altair Silva Dóia Guglielmi COMISSÃO DE SAÚDE Neodi Saretta - Presidente Antonio Aguiar – Vice-Presidente José Milton Scheffer Serafim Venzon Fernando Coruja Dalmo Claro Cesar Valduga COMISSÃO DE PROTEÇÃO CIVIL Patricio Destro - Presidente Milton Hobus –Vice- Presidente Fernando Coruja Romildo Titon Pe. Pedro Baldissera Serafim Venzon Narcizo Parisotto COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Serafim Venzon - Presidente Ismael dos Santos –Vice- Presidente Valdir Cobalchini Fernando Coruja Neodi Saretta Nilso Berlanda Narcizo Parisotto COMISSÃO DE PREVENÇÃO E COMBATE ÀS DROGAS Ismael dos Santos - Presidente Luciane Carminatti –Vice- Presidente Narcizo Parisotto Serafim Venzon Romildo Titon Dalmo Claro Natalino Lázare

18ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão

Legislativa

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2 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.183 11/10/2017

DIRETORIA LEGISLATIVA

Coordenadoria de Publicação:Responsável pela revisão dosdocumentos, bem como editoração,diagramação e distribuição.

Coordenadoria de Taquigrafiado Plenário:

Responsável pela composição erevisão das atas das sessõesordinárias, especiais, solenes eextraordinárias.

DIRETORIA DE TECNOLOGIAE INFORMAÇÕES

Coordenadoria de Divulgaçãoe Serviços Gráficos:

Responsável pela impressão.

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA

EXPEDIENTE

Assembleia Legislativa do Estado de Santa CatarinaPalácio Barriga Verde - Centro Cívico Tancredo NevesRua Dr. Jorge Luz Fontes, nº 310 - Florianópolis - SC

CEP 88020-900 - Telefone (PABX) (048) 3221-2500Internet: www.alesc.sc.gov.br

IMPRESSÃO PRÓPRIA - ANO XXVINESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINASTIRAGEM: 4 EXEMPLARES

ÍNDICE

Atos da MesaAto da Presidência ................. 2Atos da Mesa ......................... 2Publicações DiversasAudiência Pública................... 3Atas de ComissõesPermanentes........................ 11Aviso de Licitação ................ 12Extrato.................................. 12Mensagem Governamental .. 12Ofícios.................................. 12Portarias............................... 13Projeto de Decreto Legislativo............................................... 13Projetos de Lei ..................... 13Projeto de Lei Complementar................................................ 26Redações Finais .................. 27

A T O S D A M E S A

ATO DA PRESIDÊNCIA Deputado SILVIO DREVECK - Presidente

Deputado Kennedy Nunes - Secretário

Deputado Mauricio Eskudlark - SecretárioATO DA PRESIDÊNCIA Nº 004, de 11 de outubro de 2017

*** X X X ***O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SANTA

CATARINA, no exercício de suas atribuições, com amparo no inciso XVI

e parágrafo único do artigo 63 do Regimento Interno da ALESC, e tendo

em vista o despacho do Diretor-Geral na CI nº 032/2017,

ATO DA MESA Nº 546, de 11 de outubro de 2017

Dá nova redação ao anexo IX-B da

Resolução nº 002, de 11 de janeiro de

2006, convalidada pela Lei Complementar

nº 642, de 11 de janeiro de 2017.RESOLVE:

PRORROGAR, por mais 180 (cento e oitenta) dias, os

efeitos do Ato da Presidência nº 004, de 16 de março de 2016, que

constituiu Comissão Legal, a contar de 20 de outubro de 2017.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SANTA

CATARINA, no exercício de suas atribuições, com supedâneo no

parágrafo único do artigo 63 do Regimento Interno da ALESC e da Res.

nº 002, de 11 de janeiro de 2006, convalidada pela Lei Complementar

nº 642, de 22 de janeiro de 2015, e considerando o inciso II do art. 22

da Lei Complementar nº 698, de 11 de julho de 2017,

Deputado SILVIO DREVECK

Presidente

*** X X X ***RESOLVE:

ATOS DA MESAArt. 1º ALTERAR o anexo IX-B da Resolução nº 002, de 11

de janeiro de 2006, convalidada pela Lei Complementar nº 642, de 11 de

janeiro de 2017, que passa a vigorar conforme o Anexo I deste Ato.ATO DA MESA Nº 545, de 11 de outubro de 2017

Art. 2º As despesas decorrentes da aplicação deste

Ato correrão à conta das dotações próprias consignadas no Orçamento

da Assembleia Legislativa.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SANTA

CATARINA, no exercício de suas atribuições, com amparo no inciso XVI

e parágrafo único do artigo 63 do Regimento Interno da ALESC, e tendo

em vista o que consta do Processo nº 2465/2017, Art. 3º Este Ato da Mesa entra em vigor na data de sua

publicação, com efeitos a contar de 1º de outubro de 2017.RESOLVE: com fundamento no art. 2º, § 5º, da Emenda

Constitucional nº 41/2003, de 19/12/2003, Deputado SILVIO DREVECK - Presidente

Deputado Kennedy Nunes - SecretárioCONCEDER ABONO DE PERMANÊNCIA equivalente aovalor da contribuição previdenciária à servidora ROSANE MARIAKRUGER, matrícula nº 1961, ocupante do cargo de Analista LegislativoII, código PL/ALE-51, a contar de 27 de agosto de 2017.

Deputada Dirce Heiderscheidt - Secretária

Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado d e Editoração

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11/10/2017 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.183 3

ANEXO I(Altera o Anexo IX-B da Resolução nº 002, de 11 de janeiro de 2006)

“ANEXO IX — BTABELA DE QUANTITATIVO DE CARGOS E ÍNDICE MÁXIMO DE COTAS

GRUPO DE ATIVIDADES DE ASSESSORAMENTO PARLAMENTAR - MESA

GRUPO DE ATIVIDADESDE ASSESSORAMENTO

PARLAMENTARCÓDIGO NÍVEIS

NÚMERO MÁXIMODE CARGO POR

GABINETE

ÍNDICE DE COTAMÁXIMA POR

GABINETE

SECRETÁRIOPARLAMENTAR

Presidência PL/GAB 01 a 100 10 261,8365

1ª Vice-Presidência 05 77,64432ª Vice-Presidência 05 77,64431ª Secretaria 05 77,64432ª Secretaria 05 77,64433ª Secretaria 05 77,64434ª Secretaria 05 77,6443

(NR)”*** X X X ***

ATO DA MESA Nº 547, de 11 de outubro de 2017 CONCEDER ABONO DE PERMANÊNCIA equivalente aovalor da contribuição previdenciária ao servidor CELIO CESAR DASILVA, matrícula nº 844, ocupante do cargo de Analista Legislativo III,código PL/ALE-70, a contar de 18 de setembro de 2017.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SANTACATARINA, no exercício de suas atribuições, com amparo no inciso XVIe parágrafo único do artigo 63 do Regimento Interno da ALESC, e tendoem vista o que consta do Processo nº 2394/2017, Deputado SILVIO DREVECK - Presidente

RESOLVE: com fundamento no art. 2º, § 5º, daEmenda Constitucional nº 41/2003, de19/12/2003,

Deputado Kennedy Nunes - SecretárioDeputada Dirce Heiderscheidt - Secretária

*** X X X ***

P U B L I C A Ç Õ E S D I V E R S A S

AUDIÊNCIA PÚBLICASecretário Municipal de Planejamento Urbano de Camboriú, ClaudineiLoos; do senhor Gilson Mendonça Lunardi, neste ato representando oGrupo de Trabalho de Educação Ambiental da Região Hidrográfica 09 deSanta Catarina (GTEA-RH09), região de Tubarão; do senhor gerente deDesenvolvimento de Gestão Ambiental da Prefeitura de Joinville, ClaitonBreis; do senhor engenheiro de Segurança do Trabalho e MeioAmbiente, Marcos Casagrande Bitencourt, neste ato representando aempresa Terminais Portuários de Navegantes - Portonave S/A; dasenhora chefe do Departamento de Educação Ambiental da FundaçãoMunicipal do Meio Ambiente de Florianópolis (Floram), Silvane Dalpiazdo Carmo; e do senhor diretor-presidente do Instituto Ambientes emRede, Ricardo Cerruti Oehling.

3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 18ª LEGISLATURACOORDENADORIA DE TAQUIGRAFIA DAS COMISSÕES

ATA DA AUDIÊNCIA PÚBLICA PROMOVIDA PELA COMISSÃO DETURISMO E MEIO AMBIENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DOESTADO DE SANTA CATARINA PARA DEBATER SOBRE A POLÍTICA DEEDUCAÇÃO AMBIENTAL EM SANTA CATARINA, REALIZADA NO DIA20 DE SETEMBRO DE 2017, ÀS 9H, NO HOTEL SIBARA, EMBALNEÁRIO CAMBORIÚ, ESTADO DE SANTA CATARINA

A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS (Maria Natel SchefferLorenz) - Autoridades presentes, senhoras e senhores, bom dia. Convidamos a fazer uso da palavra o excelentíssimo senhor

4º Secretário da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina,Deputado Estadual Maurício Eskudlark, que conduzirá os trabalhos daaudiência pública.

Nos termos do Regimento Interno do Poder Legislativo catari-nense, damos início à audiência pública convocada e proposta peloexcelentíssimo senhor Deputado Estadual Valdir Cobalchini, Presidenteda Comissão de Turismo e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa doEstado de Santa Catarina, para debater sobre a política de educaçãoambiental em Santa Catarina.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Maurício Eskudlark)- Bom dia a todos e a todas. Agradecemos a Deus este dia especial,por podermos estar aqui reunidos. (Cumprimenta os componentes damesa e os demais presentes.)Convido para compor a mesa dos trabalhos o excelentíssimo

senhor 4º Secretário da Assembleia Legislativa do Estado de SantaCatarina, Deputado Estadual Maurício Eskudlark; o excelentíssimosenhor Presidente da Câmara de Vereadores de BaIneário Camboriú,Vereador Roberto Souza Junior; a senhora gerente de Educação daAgência de Desenvolvimento Regional de Itajaí, Cleonice MonteiroBerejuk, neste ato representando o excelentíssimo senhor Secretáriode Estado da Educação, Eduardo Deschamps; o senhor Capitão daPolícia Militar Ambiental de Florianópolis, Tatiano Cabral Broering, nesteato representando o excelentíssimo senhor Comandante CoronelAdilson Schlickmann Sperfeld; o senhor diretor do Sesi - Regional Itajaí,Roberto Zen, neste ato representando o senhor presidente daFederação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), GlaucoJosé Côrte; e o senhor presidente da Comissão Interinstitucional deEducação Ambiental de Santa Catarina (Ciea/SC), Humberto GeraldoReolon. (Palmas.)

Quero dizer que o Presidente da Comissão de Turismo e MeioAmbiente é o Deputado Valdir Cobalchini, que ontem à noite me ligoupedindo para representá-lo neste ato, tendo em vista que eu tambémresido aqui em BaIneário Camboriú e por ele estar impedido de aquicomparecer. Fiz questão de estar presente neste importante momento,até porque nós procuramos trabalhar na Assembleia Legislativa demaneira bem harmoniosa.

Nós discutimos muito a questão ambiental, Santa Catarinafoi pioneira no projeto do Código Ambiental Brasileiro, e mesmo quehaja ainda muitas discussões com referência a isso, Santa Catarinasempre demonstrou maturidade. Nós não podemos tratar o nossoEstado igual aos Estados do Norte do País, a Amazônia é diferente deSanta Catarina. Entendemos que a proteção ambiental deve serigualmente importante em todos os locais, mas infelizmente nós vemosque quem briga contra o Código Ambiental... Lá no Rock in Rio não sedavam ao trabalho de jogar um pacotinho no lixo e fizeram o maioramontoado de lixo que poderia se ver em algum local, mas querem queseja punido o nosso agricultor que construiu muito próximo ao rio, queera a forma na qual os nossos antepassados conseguiam ficar perto dasua subsistência.

Comunicamos aos interessados em fazer uso da palavra quedeverão fazer sua inscrição com a equipe do cerimonial.

Neste momento, registramos a presença do excelentíssimosenhor Secretário Municipal de Meio Ambiente de Itapoá, RicardoRibeiro Haponiuk, neste ato representando o excelentíssimo senhorPrefeito Marlon Roberto Neuber; do senhor fiscal de Planejamento,Ricardo Aragão, neste ato representando o excelentíssimo senhor

Hoje a gente encontra a questão de orientação e do própriotrabalho da Polícia Ambiental, que tem que ajudar a melhorar o meio

Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria d e Publicação

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4 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.183 11/10/2017

ambiente, a proteger o meio ambiente, mas também respeitar aspessoas que, pela necessidade do momento e em tempo antigos,tiveram que edificar suas propriedades, fazer os seus projetos maispróximos, muitas vezes, dos rios, das nascentes, sem saber dasconsequências que isso iria causar ao longo dos anos.

Quero dar um bom-dia a todos, agradecer muito pelo convite paraestar aqui hoje debatendo um pouco, conversando, escutando eaprendendo, buscando conhecimento. Acho que isso é o mais importante.

Obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Maurício Eskudlark)

-Obrigado, Vereador Roberto.Então, eu vejo este momento como muito importante.Temos que discutir, ter esses grupos de atuação, levar às escolas,às nossas crianças, às famílias, porque a participação delatambém é muito importante. Por isso estou muito feliz em estaraqui representando a Assembleia Legislativa, representando oDeputado Valdir Cobalchini, a Comissão de Turismo e MeioAmbiente. E quero agradecer desde já a equipe de servidores daAssembleia Legislativa pela organização, a equipe da Secretaria deDesenvolvimento Sustentável, e a presença de todos.

Com a palavra a senhora Cleonice Monteiro Berejuk, gerentede Educação da Agência de Desenvolvimento Regional de Itajaí, nesteato representando o excelentíssimo senhor Eduardo Deschamps,Secretário de Estado da Educação,.

A SRA. CLEONICE MONTEIRO BEREJUK - Bom dia a todos.(Cumprimenta os componentes da mesa e os demais presentes.)

Eu gostaria de dizer da nossa satisfação em estarparticipando deste momento, de trazer o abraço do Secretário deEstado da Educação, Eduardo Deschamps, que não pode se fazerpresente em função de compromissos assumidos anteriormente, e defalar da importância da questão ambiental na educação catarinense.[Taquígrafa-Revisora: Siomara G. Videira]

Neste momento, vamos passar a palavra aos componentesda mesa e depois teremos as inscrições da plenária, porque o objetivoda audiência pública é fazer as alterações necessárias na nossa lei deproteção ambiental.

Assim sendo, passo a palavra ao excelentíssimo VereadorRoberto Souza Junior, Presidente da Câmara de Vereadores deBaIneário Camboriú.

Nós temos um trabalho sendo desenvolvido em parceria coma Secretaria do Desenvolvimento Econômico Sustentável do Estado e agente tem procurado, sim, trabalhar nas nossas unidades escolaresesse tema, porque nós entendemos que a preservação, a conservaçãosão muito importantes. E quando nós temos a oportunidade de discutiressa temática num fórum nacional e também numa feira catarinense,como a que nós estamos tendo desde domingo, isso nos dá umasatisfação muito grande. É muito importante que esse tema estejarealmente sendo discutido e esteja presente nas nossas ações. Assimcomo falou o Deputado e o nosso Vereador Roberto, são muitasquestões que a gente tem ainda para discutir, debater e é importanteque a gente busque espaços para que isso aconteça.

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA DE VEREADORES DEBALNEÁRIO CAMBORIÚ (Vereador Roberto Souza Junior) - Bom dia atodos e a todas. Sem sombra de dúvidas quero fazer um cumprimentoespecial a todas as pessoas que deixaram suas casas, deixaram seusfilhos para aqui estar no dia de hoje, ou na semana, debater um tematão importante para Santa Catarina, para o Brasil, para o mundo. Querofazer um cumprimento especial às autoridades aqui presentes, oHumberto, que representa toda a equipe técnica que está aqui hoje.São dois encontros que nós temos na cidade, e isso é importante,essa parceria dos dois encontros também considero importante, poisquem sai ganhando é quem veio buscar conhecimento, é quem veiobuscar conteúdo, é quem veio buscar a participação maior, e atémesmo contribuir.

Então eu estou muito contente de estar aqui hoje, desejosucesso a nossa amanhã e que a gente possa sair daqui com um bomaprendizado. Bom dia a todos.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Maurício Eskudlark)- Com a palavra o senhor Tatiano Cabral Broering, Capitão da Polícia MilitarAmbiental de Florianópolis, neste ato representando o excelentíssimo senhorComandante Coronel Adilson Schlickmann Sperfeld.

Essas oficinas que foram montadas, essa troca deexperiência, e acho que o mundo exige hoje que nós troquemosexperiências, esse debate que foi provocado com os senhores nessasoficinas que estão acontecendo na Univali e em outros setores tambémé de suma importância para a conscientização de todos.

O SR. CAPITÃO TATIANO CABRAL BROERING - Bom dia atodos. Cumprimentando o Deputado, eu estendo os cumprimentos aosdemais componentes da mesa e aos presentes.BaIneário Camboriú fica muito agradecido por receber todos

vocês e em nome do Poder Legislativo municipal nós também só temosa agradecer. BaIneário Camboriú é uma cidade bonita, mas poderia sermuito mais bonita. Eu sei que muita gente vem de fora e às vezes nãoconhece a sua característica, mas nós tínhamos várias lagoas nocentro que hoje não temos mais. E por quê? De repente por causa danecessidade, porque antigamente... Os mais antigos contam a históriade que as primeiras casas ficavam em torno das lagoas, pela neces-sidade de ter água mais próximo, e talvez não existia a tecnologia quenós temos hoje de buscar essa água. Mas com o passar dos anos, pornão ter tido essa preocupação que temos hoje com o meio ambiente,BaIneário Camboriú acaba vivendo uma situação às vezes bem crítica.

É uma honra a Polícia Militar Ambiental estar participandodesse evento. Em que pese, Deputado, ser em nível nacional, a únicaPolícia Militar Ambiental a estar presente é a de Santa Catarina. Faz umtempo que temos o Programa Protetor Ambiental, muito bemreconhecido. Isso mostra que a Polícia Militar Ambiental não é só umórgão fiscalizador, mas um órgão conscientizador, principalmente com aquestão da educação ambiental.

O diálogo sobre essas questões é importante, sobre afiscalização do pequeno produtor rural, coisas que infelizmente somosvoltados à lei, então depende da legislação flexibilizar uma situaçãodessas. Mas o mais importante mesmo é a questão da educaçãoambiental, que é bem forte e que a Polícia Militar Ambiental busca tirara ideia de polícia repressiva e trazer a ideia de polícia deconscientização, de proximidade com a comunidade e principalmentecom os adolescentes e com o futuro da questão ambiental.

Nós temos o Canal do Marambaia, que uns dizem que écanal, outros dizem que é o Rio Marambaia; e tem a questão do RioCamboriú. São dois rios bem polêmicos que hoje precisam de ajuda,principalmente o Canal do Marambaia, porque era um rio bonito e hojenão é mais, hoje ele está com construção em cima, praticamentefechado, e não tem mais como ser revitalizado com relação a abrir,existem algumas outras... Onde está aberto, existe a questão darevitalização, e estamos procurando trabalhar na cidade com relação aisso, mas onde está edificado, praticamente bem na frente da AvenidaBrasil, onde está este hotel, bem atrás tem uma rua e ele é pratica-mente todo canalizado, a gente praticamente não o vê mais. Mas erauma paisagem bonita, as fotos antigas eram muito bonitas.

Em nome do Coronel Adilson, eu agradeço a participação daPolícia Militar Ambiental, estamos aqui à disposição para o diálogo epara o aprendizado.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Maurício Eskudlark)

- Com a palavra o senhor Roberto Zen, diretor do Sesi - Regional Itajaí,neste ato representando o senhor Glauco José Côrte, presidente daFederação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc).

E por que eu falo isso? Porque a nossa cidade cresceumuito rápido, ela se desenvolveu muito rapidamente. Talvez acidade de vocês ainda tenha um tempo para buscar alternativaspara que isso não aconteça. Estou chamando a atenção de vocêsem relação a isso, porque aconteceu numa cidade nova, aqui foimuito rápido o crescimento e não tiveram... na época não tinhaleis, somente pessoas interessadas, mas não era um grupo grandepara defender a ideia em relação à preservação e acabou a cidadesendo prejudicada, as pessoas, porque quando chove, todos nóssofremos. Então nós temos que buscar alternativas para poderamenizar essa situação existente hoje.

O SR. ROBERTO ZEN - Bom dia a todos, deixo o abraço donosso presidente Glauco, que não pode estar aqui hoje.

A indústria que a gente representa na Fiesc, através dasentidades Sesi e Senai, tem ao longo do tempo, como disse oDeputado no início, participado de todas as ações possíveis, vinculadasàs questões do meio ambiente. Nós temos lá internamente umacâmara ambiental que trabalha mensalmente, se reúne mensalmente,congrega várias indústrias e vários segmentos.

O meu background todo é da indústria automobilística, e aolongo de trinta anos de carreira na indústria automobilística o quesempre nos chamou atenção é que a indústria usa e explora altamente

Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado d e Editoração

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11/10/2017 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.183 5

os recursos naturais para produzir os automóveis e todas as soluçõesde mobilidade. E porque a indústria automobilística é altamenteexploradora desses conteúdos cabe já no início, quando se pensa emalgum projeto, pensar um processo menos agressivo possível, apesarde que nem sempre isso é manifestado, porque querendo ou não, aindústria automobilística utiliza recursos fósseis e automaticamenteisso impacta em toda a natureza no momento do uso. E nós temosdentro das entidades, das nossas casas, no Sesi, no Senai uma sériede iniciativas, principalmente no Senai na parte de manufatura deprocessos, em que se trabalha hoje com o sistema de leanmanufacturing, e toda a tecnologia que se usa busca o resíduo zero,busca o maior uso racional possível de recursos.

Lages; estamos todos juntos, confraternizamos bastante nesses diasque ficamos aqui.

Ao Presidente da Câmara de Vereadores de BaIneárioCamboriú a gente só tem a agradecer. As pessoas do Brasil inteirofalando de boca aberta das belezas de BaIneário, admirados com apotencialidade e a receptividade de BaIneário Camboriú. Os hotéisestão lotados, os restaurantes nos recebem muito bem, vieram váriosVereadores, o Prefeito veio prestigiar o nosso evento ontem, entãogratidão a BaIneário Camboriú por essa receptividade, por essaorganização. E como foi dito, sempre tem coisa para melhorar, mascom a valorização da educação ambiental, seja em nível de estado oude município, com a contribuição de vocês, do pessoal da Prefeitura deBaIneário Camboriú, da Secretaria de Educação, da Gered de Itajaí, daRaquel que o tempo todo contribuiu com as nossas mesas, com asnossas necessidades. A Prefeitura de BaIneário Camboriú disponibilizou todaa rede de ensino, movimentando a educação ambiental no Município. Temospessoas da Prefeitura que participaram o tempo todo conosco, então nossagratidão a todos que contribuíram, a nossa gratidão também a AssembleiaLegislativa por estar aqui presente.

Então, a gente se coloca à disposição como entidade, comoFiesc, trabalhando muito perto das mais variadas indústrias, desdeextração mineral até alta tecnologia.

Nós estamos inaugurando agora o Instituto de Inovação eTecnologia em Laser em Joinville, para que se possa cada vez maisutilizar esse recurso de forma mais racional. Isso vira obrigação de todomundo, por isso que o espaço que a gente tem hoje ou a qualquermomento em que se está trabalhando esse tema é um processo deaprendizado e juntos a gente consegue desenvolver temas que talveznão fossem pensados há algum tempo atrás. Então a parte de inovaçãoque a nossa indústria precisa tanto e que a Fiesc incentiva tanto é omotivo para estarmos aqui com vocês para discutir qualquer tema quefor colocado à nossa disposição.

Muito obrigado, Maurício, leve ao Cobalchini a nossa gratidãopor fecharmos o nosso evento, nessa quarta-feira, após quatro dias deevento, com chave de ouro com a Assembleia nos prestigiando aqui.

Muito obrigado a todos. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Maurício Eskudlark)

- Eu nasci em Canoinhas, vim estudar em Itajaí, passei no concursopara Delegado de Polícia e escolhi São Miguel do Oeste para trabalhar,ainda tenho uma residência lá e tenho outra residência aqui. Eu fuiChefe de Polícia do Estado de Santa Catarina, e vice-presidente daAssociação Nacional dos Chefes de Polícia. Em uma reunião naquelaépoca, às vezes, me perguntavam onde eu trabalhava, eu respondia emFlorianópolis, mas morava em BaIneário. E o pessoal dizia que era dehumilhar (ri). Pelas belezas naturais de Santa Catarina a educaçãoambiental é importante e não vai ser resolvendo o problema de umacidade que se resolverá todo o problema, mas Santa Catarina pelasbelezas naturais que tem deve ter, sim, um cuidado especial.

Agradeço muito a presença de todos e contem com aFederação das Indústrias para qualquer iniciativa vinculada ao governo doEstado, a qualquer entidade, à Prefeitura, a qualquer iniciativa que a gentepuder colaborar e auxiliar no aprendizado comum estamos à disposição.

Muito obrigado a todos.O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Maurício Eskudlark) -

Com a palavra o senhor Humberto Geraldo Reolon, presidente da ComissãoInterinstitucional de Educação Ambiental de Santa Catarina (Ciea/SC).

O SR. HUMBERTO GERALDO REOLON - Bom dia a todos,cumprimentando o Deputado Maurício Eskudlark, cumprimento toda amesa. Agradeço a presença de todos vocês e quero expressar a nossagratidão ao Cobalchini por aceitar realizar essa audiência pública aquino nosso evento; e principalmente agradeço a você, Maurício, porestar aqui hoje nos acompanhando nesse momento tão importante paranós, que é o desenrolar desse IV Encontro Catarinense de EducaçãoAmbiental que vem culminando num trabalho desenvolvido em todo oEstado, de formação de grupos de trabalho de educação ambiental ondetodas as regiões do Estado estão representadas.

Nós estávamos falando de Dona Emma, Witmarsum, e essesdias eu estava em Santa Helena, Belmonte, Descanso e vi o cuidadodas propriedades, das casas; nos orgulha ver que realmente temos ummundo que tem que ser cuidado e que dá para viver muito bem.[Taquígrafa-Revisora: Sabrina Schmitz.] [Taquígrafa-Leiturista: Dulce Mda Costa Faria.]

O objetivo da audiência pública é debate e discutir possíveisalterações na Lei 13.558 de 17 de novembro de 2005, que dispõesobre a Política Estadual de Educação Ambiental e dá outras providências, eque foi regulamentado pelo Decreto 3.726, que regulamenta o ProgramaEstadual de Educação Ambiental de Santa Catarina.

Eu conheço quase todas as pessoas que estão aqui, dooeste, do sul, do norte, do planalto, da serra; o público está bemmisturado, e talvez aqui tenham pessoas de outros Estados porquetambém está acontecendo o IX Fórum Brasileiro de EducaçãoAmbiental. Neste mesmo horário estão acontecendo jornadas naUnivali, tem bastante gente lá acompanhando as mesas de discussãoque são muito importantes. Mas esse assunto da audiência públicarealmente é mais voltado para Santa Catarina.

Agora, nós vamos abrir a palavra ao plenário, às pessoas quese inscreveram para falar, lembrando que a equipe da Assembleia estáfazendo todos os registros, o que resultará na produção de uma ata emque ficará documentado tudo o que for tratado nesta audiência.

A primeira inscrita é a senhora chefe do Departamento deEducação Ambiental da Fundação Municipal do Meio Ambiente deFlorianópolis (Floram), Silvane Dalpiaz do Carmo.

Esse é um momento muito importante, é uma gratidão muitogrande trazer a Assembleia Legislativa aqui para nos ouvir, para ouviras nossas angústias, as nossas demandas e levar aos Deputados querealmente Santa Catarina tem uma estrutura já montada de programas,de políticas de educação ambiental e que precisamos um pouco maisde atenção e de apoio para que a coisa realmente se amplie.

A SRA. SILVANE DALPIAZ DO CARMO - Bom-dia a todos,cumprimento o Deputado e todos os presentes na mesa. Eu estouaqui, na verdade, representando os dez grupos de trabalho deeducação ambiental de Santa Catarina. Nós temos um movimentobastante intenso, nós tivemos a criação dos grupos em 2009, elesforam fomentados a partir da organização da SDS, vinculada à gerênciade planejamento e educação ambiental; após a sua criação nóstivemos um conjunto de orientações de capacitação, e esses gruposcontinuaram se reunindo, alguns deles em função da estrutura, dasdistâncias, da organização das cidades, dos municípios, e acabaramque foram esmorecendo nos seus encontros.

Santa Catarina é modelo. O pessoal do Ministério do MeioAmbiente tem acompanhado o Fórum Brasileiro, esse encontro, eontem à noite nós estávamos aqui nessa mesma sala com pessoas doBrasil inteiro, com o Ministério do Meio Ambiente também, e elesfalavam a toda hora que Santa Catarina é modelo de organização, eperguntavam como conseguimos reunir tantas pessoas para falar deeducação ambiental. Tem outros assuntos ambientais que muitasvezes interessa à industria, à agropecuária, até reúne gente, mas reunirpara falar de educação ambiental... então é um momento muitoimportante para todos os educadores ambientais, para todas asinstituições que desenvolvem ações de educação ambiental ter estaassembleia para ouvir as nossas angústias e as nossas demandas.

Recentemente a SDS, através da gerência e junto com aCIEA, mobilizaram novamente esses grupos, houve vários encontros deformação, e esses grupos então retornaram, começaram a se reunirnovamente para conversar a respeito da questão da educaçãoambiental no Estado de Santa Catarina.

Agradeço a cada um de vocês, estamos hoje no quarto dia doFórum Brasileiro e de Encontro Catarinense, e graças a Deus foi umevento muito bonito. Eu estou transbordando de felicidade, de alegria.O tempo todo estou rodeado de pessoas conhecidas de São Miguel doOeste, de Itapiranga, de Araranguá, de Joinville, de Canoinhas, de

Então, em função de toda essa história que vem acontecendodesde 2009, nós principalmente através do RH07 e RH08, poismantivemos os nossos encontros, arduamente, o pessoal do RH07 edo RH08, que compreende a região do RH e várias bacias, a genteconseguiu manter as nossas reuniões. Geralmente os grupos têm reuniões

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6 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.183 11/10/2017

mensais, no nosso RH são 22 Municípios, então mensalmente 22Municípios se reunindo, a gente tem certa dificuldade de conseguir manter apresença desses representantes dos 22 municípios.

sobre a Política Estadual de Educação Ambiental; o Decreto 3.726, queregulamenta esse Programa; o Decreto 3.438, que aprova o regimentointerno da Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental; e aindaa Resolução 01/2009, da Comissão. Então percebam que bom, queargumentos legais nós temos, e vários.

Então, em função desse histórico e a gente vemacompanhando é que a gente vem aqui fazer esta solicitação, atravésda audiência pública, de uma atenção maior com esse trabalho. Porque a gente entende que a gente precisa ter uma atenção maior comesse trabalho? Porque nós estamos falando aqui da implementação daPolítica Estadual de Educação Ambiental. Nós compreendemos que osgestores, tanto a SDS quanto a SED, que são os responsáveis gestores,através da CIEA, tem o compromisso de executar essa política, não tembraços suficientes para alcançar todos os Municípios do Estado.

Ainda considerando que o modelo atual da política de governopassa pela descentralização e pela construção de novos arranjosfuncionais com os mais diversos atores envolvidos nos processos,onde o Estado deve emergir como coordenador estratégico deprocessos cooperativos, numa nova perspectiva de sustentabilidadedas políticas públicas, a fim de que essas tenham continuidade.

Também que o modelo de administração pública adotado porSanta Catarina e que deu origem ao GTEAs atende a este novo modelode pensar a gestão pública, identificando e nomeando os parceirosnecessários para implementação do programa, para a descentralizaçãodas ações e para o apoio das ações regionais e locais.

E aí, a partir da criação dos dez grupos: poxa, então nósvamos estar lá no Município, que é onde a educação ambientalacontece, no Município. Mas como que nós vamos estar lá? Então secriou os grupos. Legal, vamos estar lá através de outras pessoas nosrepresentando. Mas a partir do momento em que eu digo: está aqui asua responsabilidade, o seu compromisso, vai lá, volta para a suaregião e faz. E aí a gente volta com SDS, CIEA, nós precisamos deajuda, nós precisamos de ajuda. Ah, mas na política não tem nadasobre os grupos, não fala, não garante, não tem essa articulação.Então nós começamos a perceber que além da criação, com aformalização no Diário Oficial da criação dos grupos, não foi suficientepara que a política possa ser implementada de fato.

Cientes então dessa situação e da situação atual daexecução das políticas de educação ambiental no Estado, caracterizadapela carência de recursos específicos, pela necessidade de formaçãocontinuada, pelas dificuldades de comunicação e de troca deinformações entre os grupos e pela necessidade de formalização,propomos a implementação da política de educação ambiental emSanta Catarina e o estabelecimento e/ou fortalecimento de políticaspúblicas de educação ambiental nos Municípios, a aplicação da políticaestadual expressa na Lei 13.558 e a implementação do ProgramaEstadual de Educação Ambiental, além do fortalecimento da ComissãoInterinstitucional Ambiental do Estado, bem como dos grupos detrabalho de educação ambiental nas diferentes regiões geográficas.

Por mais que a gente tenha inúmeras ações exemplares, ORH07 tem várias atividades de projetos, através de alguns fomentos,como o portal, que é organizado pela... e que foi feito agora até oedital. Então tem a organização do portal, que a gente tem acesso aoPortal da Educação Ambiental, mas a gente precisa de uma atençãomaior. Às vezes, não é somente o recurso específico financeiro, mas aquestão de promover esta discussão.

Nesse sentido, solicitamos então a inclusão dos Grupos deTrabalho de Educação Ambiental no texto da Política Nacional eEstadual de Educação Ambiental, reconhecendo-os como instrumentoestratégico para criação de uma rede para desenvolver ações deeducação ambiental; a criação de uma portaria que nomeie ascoordenações dos referidos grupos, publicado em Diário Oficial doEstado; alteração da estrutura da CIEA, com a inclusão dos repre-sentantes dos dez grupos; e a institucionalização, por instrumentolegal, dos encontros bianuais dos GTEAs, vinculados aos EncontrosCatarinenses de Educação Ambiental, como aconteceu, de fato, esseano, o 4º Encontro Catarinense e o 2º Encontro dos GTEAs.

Então, quanto está lá dentro da Assembleia, váriasdiscussões, várias audiências públicas falando do resíduo sólido,falando das alterações climáticas, está falando da questão da pirataria.Onde está o fomento da educação ambiental nesses campos, nessesespaços? Porque em todas as políticas públicas que eu estoufomentando agora tem lá um segmento, a educação ambiental, queprecisa fazer educação ambiental.

Precisamos fazer com que as pessoas compreendam aimportância da nossa alteração de comportamento e de atitude, mas aPolítica de Educação Ambiental está ali, fragmentada, isolada edesarticulada. Então a nossa principal questão nesse momento éfomentar isso, é trazer isso para a discussão dentro da Comissão. Nóstemos uma parceria com a Comissão, enquanto RH08, porque osseminários regionais acontecem vinculados à Comissão. Então esseano novamente tivemos o apoio da Comissão; há vários anos a gentefaz, vamos para o 9º Seminário de Educação Ambiental que é realizadona Assembleia Legislativa para discutir essas questões.

Por fim, solicitamos o cumprimento, pelas diferentes esferas degoverno, das legislações referentes à viabilização de recursos financeirosnecessários à execução das Políticas de Educação Ambiental no Estado.

Em tempo, aproveitamos a oportunidade para expressarnosso apoio ao Presidente da Comissão Interinstitucional de EducaçãoAmbiental de Santa Catarina e a sua equipe na Secretaria de Estado deDesenvolvimento Econômico pelo movimento de resgate e pelascapacitações realizadas nas dez regiões durante os anos de 2016 e2017, que foram essenciais para a articulação e revitalização dos dezgrupos do Estado.”Então, para trazer essas preocupações, ontem nós

conseguimos nos reunir enquanto Estado. A CIEA se esforçou, a SDSse esforçou bastante. A gente teve um apoio bem significativo para podertrazer representantes das dez regiões hidrográficas. E nós conversamos eentão decidimos fazer, oficialmente, uma solicitação à AssembleiaLegislativa, a qual eu vou passar a ler, para ficar mais objetiva.

Nós, oficialmente, entregamos ao senhor essa solicitaçãopara a gente continuar a discussão em outros momentos.

(Procede-se à entrega do documento ao Presidente daaudiência, Deputado Maurício Eskudlark.) (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Maurício Eskudlark)- Parabéns, isso demonstra que houve um estudo, um trabalho e nósvamos encaminhar, através da Comissão, e certamente o DeputadoCobalchini vai dar os encaminhamentos para a Assembleia fazer asalterações que competem ao Estado, e o que tiver que fazer em nívelfederal nós também vamos fazer os devidos encaminhamentos.

(Passa a ler:) “Carta dos Grupos de Trabalho de EducaçãoAmbiental do Estado de Santa Catarina.

Os Grupos de Trabalho de Educação Ambiental (GTEAs) sãoinstrumentos legítimos para a implantação da Política e do ProgramaEstadual de Educação Ambiental no Estado de Santa Catarina, criadospela resolução 001/2009 da CIEA/SC, com a finalidade de dar apoio àimplementação do Programa Estadual de Educação Ambiental, àdescentralização das ações de Educação Ambiental do Estado de SantaCatarina e para apoiar as ações regionais e locais de educaçãoambiental; e venho através desta carta solicitar dos gestores públicosações efetivas e continuadas, a fim de fortalecer os grupos epossibilitar que cumpram o seu papel no Estado de Santa Catarina.

Passo a palavra ao senhor Altamir Andrade, jornalista doInstituto Viva Cidade, de Joinville. [Taquígrafo-Revisor: EduardoDelvalhas dos Santos]

O SR. ALTAMIR ANDRADE - Presidente desta assembleia,Deputado Maurício, cumprimentando-o, eu cumprimento todas asdemais autoridades, os colegas deste Fórum e as demais autoridadesaqui presentes.

Considerando que a legislação afeta o tema nas esferasnacional e estadual, que contemplam claramente a definição de papéise as ações necessárias para implementação das políticas de educaçãoambiental, e aí vou citar algumas, a Lei 9.795, que institui a PolíticaNacional de Educação Ambiental; o Decreto 4.281 de 2002, queregulamenta a política nacional; o Programa Nacional de EducaçãoAmbiental; a Lei 14.675 de 2009, que institui o Código Estadual deMeio Ambiente de Santa Catarina; a Lei 13.558 de 2005, que dispõe

Venho ocupar esta tribuna para fazer aqui um pedido de umgrave crime ambiental que pode ser cometido, que está sendo muitobem encaminhado, Presidente, e que nós, neste Fórum, temos aoportunidade de tentar impedir, tentar impedir, porque será muito difícil;difícil por várias razões, e vou, rapidamente... não quero passar decinco minutos nesta minha fala.

A gente consegue medir, apesar de todo o nossoenvolvimento aqui, Humberto, e não podemos deixar de parabenizar o

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governo do Estado de Santa Catarina, através da SDS, principalmentena figura do Humberto, pelo envolvimento, e também da Univali, com oGuerra, para que este evento estivesse acontecendo, que é, arriscodizer, com todo o envolvimento que tenho como ambientalista hámuitos anos, Deputado, o maior e mais importante evento de educaçãoambiental já realizado no Brasil. Não tenho dúvida de dizer isso.

espalhar, e se livrar de um passivo ambiental fantástico para colocar nosolo para comermos, então, alimentos produzidos em solo cancerígeno.

E nessa denúncia, Deputado, nós consultamos o maiorespecialista na América do Sul em areais de fundições, e está aqui(mostra jornal) a fala dele, contradizendo tudo o que... quem defendesão os especialistas contratados, funcionários da Tupy e da Schulz queestão sendo liderados e apoiados pela Fiesc e principalmente pela Acij.A ponto de, com o apoio da Fiesc e da Acij, em 2013 conseguiremmudar uma lei estadual no Consema, fazendo com que a restrição, ouseja, os níveis de contaminantes previstos na lei do Conama fossemmenores na lei estadual, o que é uma ação inconstitucional; nenhumalei estadual ou municipal pode ser menos restritiva que uma lei federal,pois a lei de Santa Catarina do Consema é menos restritiva e estápermitindo que as indústrias de fundições já usem, Vereador, essecontaminante industrial de fundição em alguns produtos e em algumasobras públicas.

Apesar da magnitude, da importância deste evento, Scheidt,apesar dessa magnitude, fiquei sabendo hoje que sou eu, fazendo umtrabalho de voluntariado, Deputado, o único jornalista que estáacompanhando full-time este evento, único, de forma voluntariosa(palmas). Por quê? Porque não interessa à grande mídia, não interessaà grande mídia fazer cobertura de um evento dessa magnitude, deeducação e conscientização ambiental. Não interessa à grande mídia,Claiton Breis, dar transparência da importância deste evento, porque agrande mídia, e todos nós sabemos, Deputado, está a serviço dosinteresses políticos da banda podre, dos políticos da banda podre -porque não são todos, temos que deixar isso bem claro, Deputado - e,principalmente, da economia, dos interesses da economia, que nãoestão nem aí para o meio ambiente, interessados apenas no lucro enos resultados financeiros. E nós estamos colhendo, Vereador, como osenhor muito bem colocou, com a situação de BaIneário Camboriú, queeu morei aqui de 1969 a 1977, ainda tomei banho no riozinho quedesembocava aqui no centro da cidade e que também não existe mais.

É tão grave, que um mês depois da morte do meu compa-nheiro Leonardo Aguiar Morelli, às vésperas da denúncia internacional,Deputado, um mês depois, em janeiro então de 2013, o governofederal, o governo estadual e as Prefeituras de BaIneário Barra do Sul ede Araquari assinavam e comemoravam a obra da continuidade daCosta do Encanto, que liga BaIneário Barra do Sul até a BR-101. E oedital que nós denunciamos como fraudulento, e denunciamos porformação de quadrilha o governo federal, o governo estadual, osgovernos municipais e a Tupy, exigia que a base da obra fosse areia defundição da Tupy, que a Tupy doaria, doaria, bondosa que é, paraaquela obra. E a obra teve início um mês depois da morte do meuamigo, e nós conseguimos em 2015, com uma ação no MinistérioPúblico, Claiton, impedir a continuidade da obra e o Ministério Públicoexigiu em janeiro do ano passado que toda a areia depositada lá e queafeta mangues, as areias da Tupy, fossem retiradas.

E por que faço essa introdução de conscientização, decontextualização a vocês? Porque na semana passada eu ocupei atribuna da Câmara de Vereadores, Claiton, para fazer uma denúncia aum projeto de lei de um Vereador, lá, pois que se aquele projeto de leifor aprovado, abrem-se as portas para que um crime que vem sendocometido há muitos anos de forma criminosa e que nós impedimoscom denúncias há dez anos - que resultou num atentado a minha vida ena morte de um companheiro meu há dois anos, num quarto de hotel,ele apareceu morto e até hoje a polícia não investigou... Quando íamosfazer uma denúncia no Tribunal Social Internacional deste crime, estáem andamento, lá na tribuna da Câmara de Vereadores conseguidemonstrar aos Vereadores de Joinville que se eles aprovarem essa lei,abrem-se as portas para que ela se prolifere nacionalmente e nãodemorará muito e todos nós, inclusive o senhor, Deputado, e principal-mente os nossos filhos, estaremos comendo cenoura, alface, tomate,arroz, feijão, produzidos em solos nos quais foram despejadoscontaminantes industriais de fundições, contaminantes cancerígenos,com resinas fenólicas e metais pesados, por um lobby fantástico queestá fazendo a maior indústria de fundição do mundo no setor, que é aTupy Fundições, a indústria que venho denunciando há vinte anos porseus grandes crimes, a maior causadora de um dos maiores prejuízosambientais no hemisfério Sul do planeta, na Baía da Babitonga, commilhões de toneladas, Humberto Reolon, de areia descartável defundição, cancerígena, depositada lá. O solo de Joinville é um dos maispoluídos do mundo pelo descarte criminoso dessas areias de fundiçãoem todo o seu território urbano, razão pela qual em Joinville o PoderPúblico proíbe que qualquer cidadão abra um poço, porque o solo estáinteiramente contaminado com fenóis cancerígenos.

Então veja a gravidade, Deputado. E este é o nosso pedido,que o senhor - e me disse o seu assessor - me parece ser umespecialista neste tema, está coordenando uma parte dele naAssembleia Legislativa, não permita em lugar nenhum do mundo.Contaminante industrial de fundição usado tem que ser colocado emdepósito controlado, em aterro industrial controlado, e estão dizendoque é um excelente produto para corrigir o solo, para produzir alface,cenoura, arroz e feijão. É a coisa mais absurda do mundo!

Então eu quero entregar ao senhor (dirige-se ao DeputadoMaurício Eskudlark) um exemplar desse jornal, porque ele complementamuito melhor o meu discurso, que neste momento está sendo tomadomuito mais pela emoção do que pela razão, e pedir que o senhor nosajude a impedir qualquer brecha na legislação, na mudança dalegislação de Santa Catarina que permita que um dia contaminantesindustriais de fundição tenham uso em qualquer tipo de obra, emqualquer outro destino que não sejam os aterros industriaiscontrolados.

Vou entregar um exemplar para cada um dos senhores(dirige-se aos componentes da mesa) e vou deixar alguns jornais lá nafrente para quem quiser pegar.

Essa lei não pode ser aprovada, e parece que conseguimoslá, em nome do Instituto Vida Cidade, a Oscip ambientalista quecompletou nove anos e que esta é a sua maior bandeira de denúncia econscientização nacional, parece que conseguimos demover osVereadores, ainda está tramitando, de que esta lei não seja aprovada.

(Procede-se à entrega de exemplar do jornal O Joinvilense acada um dos componentes da mesa.)

Muito obrigado. (Palmas.)(O senhor Presidente, Deputado Estadual Maurício Eskudlark,

manifesta-se fora do microfone: “Quando foi que o seu colega morreu?”)Inclusive, Deputado, nós fizemos uma reportagem profunda

num dos nossos jornais, O Joinvilense, que o Claiton conhece muitobem, e meus jornais em Joinville, Araquari e Garuva têm uma linhaeditorial principalmente ambientalista. E aqui está o documento (mostrauma edição do jornal O Joinvilense) que estamos usando oficialmente eque vamos entregar ao senhor, Deputado, para que seja o documentooficial, público, para demonstrar o grave crime ambiental que secomete e a preocupação que nós temos, porque as mudanças queestão sendo previstas na legislação ambiental vão permitir... E há umlobby muito grande das indústrias junto às leis ambientais, queinclusive, Deputado, no livro que lancei em 2012, chamado “GiganteAcuado”, no qual eu fazia um resumo dos meus dez anos de denúnciacontra essa poderosa fundição, eu dizia que a indústria iria conseguiruma lei no Consema e no Conselho Estadual de Educação, paraconseguir que a sua areia, os seus contaminantes, que inicialmenteeram chamados de areais descartáveis de fundição e que agora estãochamando carinhosamente de areias verdes de fundição e dizendo quesão um excelente produto para corrigir o solo e usar na agricultura, e

(O senhor Altamir Andrade manifesta-se fora do microfone: “EmFlorianópolis, um dia antes do nosso encontro, da nossa denúncia.”)

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Maurício Eskudlark)- Com a palavra o senhor diretor-presidente do Instituto Ambientes emRede, Ricardo Cerruti Oehling.

O SR. RICARDO CERRUTI OEHLING - Bom dia a todos.Como representante da Comissão Interinstitucional de EducaçãoAmbiental do Estado de Santa Catarina, quero agradecer a partici-pação e a presença de todos nessa audiência. Boa parte do meudiscurso a Silvane, que representa o grupo de trabalho, jácomentou, por isso serei bem breve e objetivo. O objetivo de nossaComissão é bem simples, é viabilizar, propor ações e processosparticipativos na construção, implementação e acompanhamento depolíticas e programas de educação ambiental no Estado.

Através dessa audiência, Deputado, solicitamos que sejamdefinidos itens orçamentários específicos para a educação ambientalno Estado de Santa Catarina, justamente com o objetivo de fortaleceros grupos de trabalho de educação ambiental aqui no Estado, conforme

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a Silvane comentou, e que são responsáveis pela difusão da educaçãoambiental e pela implementação das ações do Programa Estadual deEducação Ambiental.

Olha que coisa linda! (Ri) É assim, sabe Deputado, umadas coisas que a gente vem trabalhando... Eu só esqueci de dizer dequantos segundos era o abraço. É tão bom não é? É que isso nosfortalece como seres. Nós somos humanos e todos nós aqui estamospresentes e somos esses seres, por que somos amados. E estamosaqui por que possuímos o dom de amar e, também, por que amamos onosso planeta.

Além disso, solicitamos a intervenção dos Legislativos junto àSecretaria de Estado da Educação e a Secretaria de Estadodo Desenvolvimento Econômico Sustentável, para consolidarem umagestão efetiva na implementação da política estadual de educaçãoambiental. Está é nossa solicitação, sendo bem direto e objetivo. Eaqui tenho a carta formalizando essa solicitação.

Eu venho militando nesta causa já há 15 anos, soueducadora, pedagoga e fui aquela que começou com o desafio de, em2009, coordenar um grupo de trabalho sem estrutura. Foi assim. Nósfizemos uma reunião, a SDS fez a formação, como foi colocado aqui, edepois fomos pela nossa região que é composta por 52 municípios - senão estou errada - tentar enraizar essa educação ambiental. Como já foidito, leis e programas nós já possuímos. O que realmente queremos éa efetivação. E para efetivar isso, nós precisamos de reconhecimento.

(Procede-se à entrega de documento à mesa formalizandoaquela situação.)

Obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Maurício Eskudlark)

- Obrigado Ricardo.[Revisora: Ilka Maria Fretta] [Leiturista: SabrinaSchmitz.] - Este material vai ser encaminhado para a Comissão deTurismo e sabemos que o Deputado Cobalchini vai fazer o devidodebate e o devido encaminhamento para os procedimentos que,porventura, sejam passíveis de alteração na legislação.

A minha gerente está aqui, ela apoia muito as minhasações lá na gerência de educação, mas nós nos sentimos isoladoscomo gerência, pois parece que o planeta pertence só “àquelapessoa”, mas o planeta somos todos nós.Com a palavra o senhor Humberto Geraldo Reolon.

O SR. HUMBERTO GERALDO REOLON - Queria aproveitar aoportunidade, pois os Deputados têm importância e acesso aos órgãosestaduais. Às vezes deixamos um pedido de fora, Deputado, pois, emalgumas regiões, temos bastante dificuldade de articulação com osdiversos órgãos estaduais, para fazermos com que o grupo de trabalhoem cada bacia hidrográfica funcione. Esse trabalho com baciahidrográfica tem a participação das instituições.

Eu quero também agradecer ao seu Humberto por tudo queele tem feito pela gente. Como estou lá desde 2009, eu acompanheitodas as mudanças de gestões da SDS e houve um ano em quetivemos três gestores e, nem por isso, deixamos de tocar os trabalhos.Meus companheiros estão aqui, eles sabem o quanto lutamos paramanter este grupo, uma parte lá em Florianópolis e outra parte aqui,cada uma com sua especificidade, que é isto que nos torna esteEstado tão rico que somos.Sobre a iniciativa privada, nós sabemos que é um pouco

mais complicada, eles têm um sistema de trabalho mais rígido e,então, muitas vezes têm mais dificuldades de participar dessemovimento de trabalho com educação ambiental.

Mas nós realmente precisamos estar presentes, pois tem aparte legal. A nossa grande dificuldade é porque a gente é emoção,compromisso, então, a gente vai! Se não tem recurso, a gente vai... Euestou com meu carro para cima e para baixo, pois a gente acredita queé possível. Mas há momentos em que, para manter esses dez gruposem ativa, nós precisamos de uma dotação orçamentária que sejadestinada para a educação ambiental. Pois senão, a gente vai ficarlutando cada um por si e chega uma ora que não dá mais...

Mas, o setor público, que tem diversas entidades lá naregião, muitas vezes tem desinteresse em participar dos grupos detrabalho. E esses grupos de trabalho são muito importantes para fazercom que as diversas instituições troquem experiência, informações ese unam na lá região.

Então, eu também vou, possivelmente com o aval de vocês,num futuro muito próximo... Ou até mesmo encaminhar um ofício juntocom esta carta, solicitando que os Deputados possam pedir junto àSecretaria de Administração - que acho que é quem administra as ADRsnas Regionais - possam fazer - principalmente nas ADRs - com que elesdesignem pessoas da ADR para participar, muitas vezes até para ajudarna parte do secretariado desses grupos de trabalho. Pois esses gruposde trabalho, Deputado, dão um resultado magnífico para a sociedade,para toda a cadeia de pessoas que trabalham com o tema da educaçãoambiental, que é muito importante e que reflete seu resultado na vidadas pessoas, melhora a vida de todos, seja na saúde, seja napaisagem, tudo melhora quando o povo sabe trabalhar no setorambiental com educação.

Então, as nossas instituições trazer uma ONG para a cadabimestre fazer uma reunião - nosso colega está lá, ele sabe - o quantoé difícil. Pois, para manter esse grupo, não dependemos apenas dogoverno. Tem a parte da sociedade, que também precisa estarmobilizada. Não pode ser um discurso único, nós precisamos sabertrabalhar nessa diversidade.

Então eu quero só reforçar aqui, agradecer a todos ospresentes, à Loiva, por seu envolvimento, pois para poder organizaresse fórum nós estamos há um ano organizando esse encontro. Nósestamos muito felizes, claro que a gente não dá conta de tudo. Nóscolocamos quase 2 mil pessoas em oficinas. Foram inscritas 2.900 emais mil da rede, todas trabalhando em oficinas. Nós organizamos tudoe a Secretaria de Educação do Município foi espetacular.

Contudo, temos um pouco de dificuldade para que o setorpúblico participe e nós vamos encaminhar... você vai ficar sabendodisso, e se puder nos ajudar, principalmente nas ADRs e que outrasinstituições públicas participem mais dos grupos de trabalho, pois oresultado desses grupos, principalmente nas regiões, nas baciashidrográficas onde atuam é bastante significativo.

E não foi feito só na Univalli, eles foram ver a nossarealidade, visitaram as nossas escolas, esses grupos ficam encan-tados. Tantos dos nossos educadores da rede, como as pessoas quevieram de todos os cantos do país para conhecer a nossa realidade. Foiuma ousadia, foi a primeira vez que o fórum fez essa mediação,sempre trabalhamos na universidade, mas acho que nuncatrabalhamos por todo o BaIneário Camboriú, por todos os cantos,desde o Rio até a praia de Taquaras, foi assim algo impressionantepara quem conseguiu participar e deu conta do trabalho. Eu, comomembro da organização, acho que consegui escutar uma mesa, detanto envolvimento, mas...

Muito obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Maurício Eskudlark)

- Esqueci de perguntar ao Altamir em que ano foi a morte do amigodele. É uma denúncia grave e eu vou pedir para verificarem. Em queano foi? (O senhor Altamir Andrade manifesta-se fora do microfone: “Euvou encaminhar toda essa documentação para o seu assessor.) Emque ano foi essa morte?

Contudo, para ser mais objetiva - pois quando a gente pegao microfone acaba falando um pouco mais - o que nos traz aqui é,realmente, a questão orçamentária, que possamos incluir e endossartodas as palavras já ditas aqui, que possamos reunir os grupos a cadadois anos, tendo a união dos grupos, como colocada pelo Ricardo.

(O senhor Altamir Andrade manifesta-se fora do microfone:“Foi em 2014”.)

Com a palavra a senhora Raquel Fabiane Mafra Orsi, da Geredde Itajaí (ADR de Itajaí) e coordenadora Regional de Educação Ambiental. Não sei se todos concordam, mas eu acredito que a SDS e

a educação precisariam de um espaço específico para que elespudessem trabalhar a educação ambiental. Eles estão um na SDS e umna educação e o bom seria que eles tivessem um órgão, um núcleo,onde eles pudessem realmente trabalhar e efetivar a educaçãoambiental no Estado. Porque eu também acho isso uma dificuldade.

A SRA. RAQUEL FABIANE MAFRA ORSI - Bom dia atodas e todos, bom dia Deputado e todos da mesa. Eu vou pediruma quebra de protocolo, para que possamos, nesta manhã dehoje, olhar para o colega ao lado e dar-lhe um abraço. (Osparticipantes da audiência se abraçam.) Às vezes chegamos tão“atucanados”, que não conseguimos nem nos olhar um pouquinho.Um abraço de boas vindas, de estar aqui, porque esse é nossopapel. Não adianta trabalharmos educação ambiental se nãotrabalharmos nosso ser. (conversas de fundo).

Por exemplo, lá na educação, eu trabalho com educaçãoambiental, mas também com outros assuntos. Isso dificulta o nossotrabalho, pois, como o órgão começa do Estado e vai para a região,essa mesma estrutura estaria também presente tanto na ADR, que a

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gente faz com seu Osvaldo, como na educação. Que a gente pudesseestar no mesmo espaço físico, como núcleo. Mas isto é algo a serpensado e discutido posteriormente. Muito obrigada, agradeço aatenção de vocês e desejo um bom evento ainda hoje. (Palmas.)

pouquinho o nosso cenário na questão da gestão ambiental e daeducação ambiental nas nossas Secretarias.

Muito obrigada. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Maurício Eskudlark)

- Obrigado, Lilian. Para nós é muito importante a participação do RioGrande do Sul e de todos os Estados.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Maurício Eskudlark)- Com a palavra a senhora Lilian Maiara Zenker, chefe de gabinete daSecretária de Estado do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável doRio Grande do Sul, Ana Pellini.

O Vereador Roberto Souza Junior, Presidente da Câmara deVereadores de BaIneário Camboriú, a quem já agradeço pela presença,tem outros compromissos agora pela manhã, então sinta-se liberado.A SRA. LILIAN MAIARA ZENKER - Bom dia Deputado e

bom dia aos demais representantes na mesa. Sou chefe de gabineteda Secretária Ana Pellini e também tenho a tarefa de coordenar a nossaassessoria de educação ambiental no estado do Rio Grande do Sul.

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA DE VEREADORES DEBALNEÁRIO CAMBORIÚ (Vereador Roberto Souza Junior) - Vou ser breve.

Levando em consideração o que foi falado aqui, eu só nãome recordo o nome da pessoa, com relação à estrutura não só dogrupo que foi criado, fica como sugestão também, já que toda aCâmara de Vereadores tem a sua Comissão de Meio Ambiente, que aAssembleia envolva as Câmaras de Vereadores desses Municípios -não sei se foram citados 52 Municípios -, mas que sejam envolvidas asCâmaras de Vereadores, as Comissões de Meio Ambiente, fazendocom que esse grupo traga para as 52 cidades uma proposta de umprojeto de lei para que seja protocolado nas 52 Câmaras de Vereadorespela Comissão.

Sou servidora pública da Secretaria de Educação e, hámuito, também desenvolvo essas ações na forma de educação nãoformal, no nosso Estado.

Gostaria de dizer, Deputado, presentes e, especialmente,ao Humberto, que é uma oportunidade maravilhosa esse encontrocatarinense dentro do fórum e vocês, de Santa Catarina, estão deparabéns. Esta audiência pública é muito especial e muito importanteneste espaço, pois, muitas vezes, os gestores, a sociedade, acomunidade têm essa dificuldade de aproximação com o Legislativo,especialmente com relação ao tema da educação ambiental, que nos émuito caro, muito solicitado por todos. Em todos os discursos a palavraeducação ambiental aparece quando se fala de gestão ambiental.Precisamos mudar a sociedade, precisamos mudar comportamentos,precisamos fazer educação ambiental. Mas que educação ambiental ecomo fazer essa educação ambiental? [Revisora: Cláudia Fernandes deSouza] [Leiturista Revisora: Bruna Maria Scalco]

Já é um ato, que eu acho que fica marcado e consolida, cadavez mais, o grupo de trabalho em questão. Eu acho que é uma ideia,nós temos que ter ações e acho que essa seria pertinente. Através daAssembleia, através do grupo, que seja protocolado em cada uma das52 cidades, pode ser feito até um ato, um projeto construído por essegrupo de trabalho.

(A senhora Sandra Severo, da Fundação Gaia, inicia a suamanifestação fora do microfone: “Um dos GTEAs que (inaudível)abrangem todo o Estado de Santa Catarina, mas a sua sugestão éótima, para que sejam envolvidas as Comissões das Câmaras deVereadores. Todo o Estado, numa voz única nesse processo.”)

Precisamos, sim, estar, Judiciário, Legislativo, Executivo esociedade civil, unidos, com força, para que realmente aeducação ambiental, seja ela na Secretaria da Educação de maneiraformal ou nas Secretarias de Meio Ambiente ou outras afins, demaneira não formal, junto também com os Comitês de Bacia, com asestruturas interligadas de ONGs, enfim, através dessa rede, quepossamos realmente transformar essa sociedade, porque depende, sim, decada um de nós, mas depende muito de todos nós juntos. Uma açãosomente da Secretaria, somente da Comissão Interinstitucional de EducaçãoAmbiental (CIEA), seja de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul ou dasdemais, precisa ter eco, precisa ecoar para as outras esferas.

Eu acho interessante e por isso deixo como sugestão.Eu peço licença para me retirar, porque eu tenho outro

compromisso, vou representar o Poder Legislativo em outro evento,mas eu estou à disposição, a Câmara de Vereadores de BaIneárioCamboriú já se coloca à disposição para ajudar no que for preciso, junto coma Assembleia Legislativa, junto com o grupo. Passem a utilizar também asComissões de Meio Ambiente dos Municípios, eu acho que é um tema beminteressante para agregar ao Fórum e ao Congresso.Outra questão é a importância de ter recursos financeiros

dentro de um orçamento e ter previsão, mas além de previsãoorçamentária, ter também recursos humanos para que essaimplementação da Política Nacional de Educação Ambiental, da PolíticaEstadual de Educação Ambiental e das atividades das CIEAs estaduaissejam realmente efetivadas.

Obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Maurício Eskudlark)

- Obrigado, Presidente Roberto. Eu acho que isso pode ser encaminhado para as 295

Câmaras de Vereadores. Acredito que esse vai acabar sendo oencaminhamento.Novamente o parabenizo, Deputado, e ouso, em nome do

Estado do Rio Grande do Sul, agradecer o fato de a AssembleiaLegislativa estar aqui no Fórum e ouvir todos, especialmente os colegasde Santa Catarina, contribuindo nesse processo de institucionalizaçãoda educação ambiental, de institucionalização de um instrumento degestão, que é a educação ambiental, tão importante quanto o licencia-mento ambiental. O licenciamento é também importante, mas é uminstrumento junto com a educação ambiental, junto com os Comitês deBacia, com o planejamento, com o monitoramento, com a fiscalização.Quanto mais educação ambiental nós tivermos e mais integradosestivermos, mais fácil será a nossa fiscalização, o nossomonitoramento, a nossa conscientização para o licenciamento, assimminimizando de forma legal a questão dos impactos existentes.

Eu convido para fazer uso da palavra o senhor Claiton Breis,gerente de Desenvolvimento de Gestão Ambiental da Prefeitura de Joinville.

O SR. CLAITON BREIS - Senhoras e senhores, bom dia.Saudando o Deputado, saúdo também a mesa presente.

Quem ouviu o Altamir Andrade há pouco deve ter seassustado um pouquinho. Nós somos amigos, ele me citou ali, mas éporque nós nos conhecemos desde a época de faculdade, somoscolegas, eu também sou jornalista e economista, também fiz umaespecialização em Gestão da Responsabilidade Social, na qual odesenvolvimento sustentável era um dos temas abordados, tambémtrabalhei, muitos anos, com a educação ambiental na iniciativa privada,e coordenei o Prêmio Embraco de Ecologia, que é um programa quedissemina esse conceito nas escolas municipais, estaduaise particulares do Município de Joinville.

Por fim, quero dizer que os Estados do Rio Grande do Sul, deSanta Catarina e do Paraná firmaram, junto com o Ministério doMeio Ambiente, um termo de cooperação técnica para implementar aAgenda A3P, que nada mais é que a Agenda Ambiental naAdministração Pública e a gestão pública nos três Poderes, noJudiciário, no Legislativo e também no Executivo. É uma tarefa muitogrande essa implementação, mas importante e necessária. Nós,enquanto Poder Público, temos que dar o exemplo, não adianta nós,das Secretarias, cobrarmos da sociedade, dos empresários, enfim, detodos, ações sustentáveis, compatíveis com uma vida atual se nãofizermos a nossa parte. Se a gente olha para dentro da nossacasa, enquanto servidores públicos que somos, encontramosproblemas, desde a separação do lixo, do esgoto doméstico, doesgoto da nossa Secretaria.

Hoje estou há pouco mais de seis meses à frente dessaunidade de gestão ambiental, dessa Gerência de Desenvolvimento deGestão Ambiental de Joinville, e só para justificar, já que foi citado omeu nome, na verdade eu sabia en passant dessa situação, daquestão envolvendo a cidade de Joinville, desse caso que aconteciacom o Altamir e que há algum tempo vem acontecendo. Não conheçocom profundidade o caso, mas eu vou me inteirar mais sobre isso,Altamir, e eu vejo que o Deputado também tomou essa iniciativa; voubuscar mais informações, através da Prefeitura de Joinville.

Muitos dos casos que ele citou, aqui, eu compactuo,entendo, compreendo e também defendo, mas outros eu gostaria deesclarecer. Quando ele falou que o solo de Joinville é um dos maispoluídos de Santa Catarina, eu discordo um pouco. Realmente nóstemos os nossos passivos ambientais, como qualquer cidade tem,

Então, em nome do Estado do Rio Grande do Sul, a genteespera esse apoio de Santa Catarina para que realmente mudemos um

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como qualquer lugar do Estado tem, ainda mais uma cidade que éconhecida e reconhecida por todos os catarinenses como uma daslocomotivas do Estado, por termos um processo produtivo muito grandeaqui. Eu acho que a Fiesc compactua com isso, através da própria Acij,a Associação Empresarial de Joinville. É uma cidade muitoindustrializada e, evidentemente, tem seus passivos ambientais. E elecitou o caso de uma das indústrias, a Tupy, que também tem os seuspassivos como outras têm, mas isso muito controlado.

também não podemos generalizar assim em nenhuma área, nemde política, nem de empresário e temos que apurar. Nós temos oproblema dos dejetos de suínos nos Municípios do interior,também é um problema ambiental gravíssimo, mas que o Estadotem que buscar alternativas e Santa Catarina é um exemplo nisso.A própria indústria, a Fiesc tem uma preocupação muito grandeambiental e nós não podemos esconder isso também.

Com a palavra à senhora Loiva Trombini, servidora públicaestadual da Secretaria de Estado de Desenvolvimento EconômicoSustentável

Estou aqui representando a Prefeitura Municipal de Joinville ea Secretaria do Meio Ambiente, inclusive a pedido do próprio PrefeitoUdo e do Secretário Jonas de Medeiros, que me pediram que aquiestivesse justamente para discutirmos políticas públicas na área daeducação ambiental. E no final eu gostaria só de fazer umasconsiderações sobre este tema.

A SRA. LOIVA TROMBINI - Bom dia a todos. (Cumprimenta oscomponentes da mesa e os demais presentes.)

Eu venho aqui pedir, realmente pedir! Tive um sonho que foirealizado quando a gente criou as SDRs. Porque eu só acredito emgestão pública descentralizada, não acredito em órgão central lotado eSecretaria Regional sem técnicos, que é o que está acontecendo hoje.Hoje é ADR, mas é falida hoje! A minha avaliação é essa, pouca gente,poucos técnicos.

Joinville é uma cidade com mais de meio milhão dehabitantes e possui hoje sete unidades de conservação, só para vocêsentenderem, que correspondem a 50% do território do Município deJoinville. Então nós temos área urbana e essa área, que são asunidades de conservação, e estamos criando a oitava agora, que será ado Atiradores e também no São Marcos. Nós estamos trabalhandonessa criação, inclusive foi neste mês que nós iniciamos o processo decriação de mais uma unidade de conservação no Município de Joinville.Então existe uma preocupação muito grande... Quem conhece umpouco a região do planalto norte, quem conhece a SerraDona Francisca, tudo aquilo ali é uma unidade de conservação, desdeCampo Alegre até Pirabeiraba, em Joinville; é onde estão os nossosmananciais e é uma das maiores unidades de conservação do Estadode Santa Catarina, onde está, inclusive, o Parque Ecológico PrefeitoRolf Colin, entre outras belezas naturais que o nosso Município possui.Nós temos desde serra até litoral, nós temos esse privilégio de ter umbraço de mar, que é a Baía da Babitonga, e também temos a SerraDona Francisca, que nos proporcionam essas belezas naturais.

Os grupos de educação ambiental nos capacitamos os dezgrupos, participei de todas as capacitações. Sabe quem faltava? Osrepresentantes das Secretarias Regionais. Eu ficava muito tristeMauricio - desculpa Deputado, eu estou sendo informal porque nós játrabalhamos juntos - porque são grupos de educação ambiental criadospelo governo do Estado, Comissão Interinstitucional de EducaçãoAmbiental (CIEA/SC), e os membros, os técnicos do governo nãoestavam lá, mas a sociedade civil estava. Eu não estou culpando osservidores das ADRs, mas as ADRs estão sucateadas.

Não acho que nós vamos conseguir desenvolver nemeducação, nem saúde, nem segurança nos órgãos dos prédios de dozeandares de Florianópolis. Não vamos! Nós podemos até discutir aspolíticas lá, mas quem realmente implementa é o território local.

Então meu pedido é que a Assembleia Legislativa deve seposicionar ao governo do Estado para que reconstrua as SecretariasRegionais, faça concurso público para as ADRs, não para os órgãoscentrais! É meu pedido como servidora pública. (Palmas.)

Então, realmente existem problemas, como existem emqualquer cidade, mas Joinville tem uma preocupação muito grande comisso. Foi citado inclusive aqui a A3P, que é um trabalho que nósestamos desenvolvendo, como Poder Público, com as Secretarias deJoinville, para justamente sensibilizar. Só na Prefeitura são treze milfuncionários, isso será disseminado, evidentemente, para as suasfamílias, e dali em diante a gente deve começar outros trabalhostambém de educação ambiental quanto à questão dos resíduos.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Maurício Eskudlark)- Parabéns! Alguma coisa deve estar errada então, porque tem dois milservidores nas Secretarias Regionais, a média de 85 servidores porSDR, então algum coisa está...

Com a palavra o senhor Edson Camargo, representando acomunidade quilombola Invernada dos Negros.Só para tranquilizá-los, sobre esse debate que o Altamir

Andrade trouxe, eu gostaria de dizer para ti, Altamir, continue nessa tualuta, nessa tua bandeira, eu acho que é importante, você deu umasacudida na gente para refletirmos um pouco, é preciso isso; você é umidealista, eu acho que o trabalho que você desenvolve é muito importante,eu acho que você deve seguir nessa linha e no que pudermos fazer paraajudar, estamos à disposição, sempre para poder contribuir.

O SR. EDSON CAMARGO - Bom dia a todos. (Cumprimenta oscomponentes da mesa e os demais presentes)

Gostaria de aproveitar a ocasião para agradecer a Loiva e osorganizadores deste evento por nos proporcionarem este momento depodermos estar aqui e trazer um pouco desse povo, que é um povoinvisível aos olhos da nossa sociedade, aos olhos dos nossos PoderesPúblicos. Gostaria, hoje, de pedir aos senhores Deputados que voltemos olhos apenas por um instante para as comunidades quilombolas donosso Estado.

Quanto à educação ambiental, às políticas públicas, estasemana estivemos na Câmara de Vereadores também discutindo sobrea questão de resíduos e também sobre as cooperativas de catadores,que fazem a reciclagem, e uma das coisas que pegou bastante foi aquestão da educação ambiental, Deputado. Realmente cabe a nós,enquanto Poder Público, também pensar em políticas públicas nessalinha, principalmente quanto à questão de investimento, e aí vem àtona a divulgação dos trabalhos, trabalhar a publicidade, acomunicação, a interação com a população, a sensibilização através deinvestimentos em divulgação desses trabalhos.

Eu venho da comunidade quilombola Invernada dos Negros epor muitos momentos a gente se pega pensando: como se falar emeducação ambiental, quando nossas comunidades tradicionais, nossospovos originários... e são essas comunidades que garantem averdadeira sustentabilidade, que buscam o respeito à natureza. Aomesmo tempo nossa sociedade os deixa à mercê, sem estradas, seminvestimentos dos Poderes Públicos para que essas comunidadespossam ter um pouquinho mais de dignidade. Onde está no Estado deSanta Catarina a igualdade social? Deixo essa pergunta a todos e peço,não só em nome da Invernada dos Negros, mas de todas ascomunidades do nosso Estado, que apenas por um breve momentonossos Deputados lembrem e relembrem a história do nosso país. Elafoi construída sobre o sangue dos nossos antepassados e deram a suavida para construir um Estado, para construir um País. E hoje vemsofrendo a pressão do agronegócio através do plantio de sojatransgênica, do plantio de grandes empresas de pínus, de eucalipto etudo isso tira a paz dessas comunidades, tira a certeza de um futuroum pouquinho melhor.

Portanto, nós estamos atentos quanto a isso e vamostrabalhar na questão do planejamento de gestão para que tambémintensifiquemos os trabalhos tanto de educação ambiental, quanto degestão ambiental de uma maneira geral. [Taquígrafa-Revisora:Almerinda Lemos Thomé]

Obrigado pela oportunidade e estamos sempre à disposição.(Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Maurício Eskudlark)- Obrigado.

Eu iria ao final da explanação fazeralgumas considerações a respeito disso, porque eu vi que naempolgação do Altair ou da obsessão (ininteligível) nós temos aquipessoas de toda Santa Catarina, acho que temos de outros Es-tados também, como do Rio Grande do Sul. E o nosso Estado senão é o melhor, é um dos exemplos para o Brasil em quase todasas áreas pelo nosso povo, pela nossa gente. Foi meio generalizadocom a questão dos empresários que querem lucro a todo custo,

Muito obrigado a todos. (Palmas).O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Maurício Eskudlark)

- Com a palavra o senhor Teófilo Gonçalves, presidente do ConselhoEstadual dos Povos Indígenas de Santa Catarina.

O SR. TEÓFILO GONÇALVES - Bom dia a todos. (Cumprimentaos componentes da mesa e os demais presentes.)

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11/10/2017 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.183 1 1

Agradeço muito, já estou aqui desde domingo, estou vendo àplenária e fico muito feliz com essa audiência sobre educaçãoambiental. Eu queria pedir aos Deputados - que temos muitas aldeiasindígenas em Santa Catarina e temos preocupação com o meioambiente - que a gente precisa manter a natureza. Na fala dos Depu-tados e dos demais órgãos estaduais ou federais tão falando que éassegurar a questão sobre meio ambiente. Eu estou ouvindo algumasfalas aqui que seria bom manter e caminhar junto nesta questãodo meio ambiente. Porque nós indígenas estamos ai para assegurar anatureza e continuar sobre a educação ambiental. Isso que eu queriacolocar porque é muito importante e temos uma preocupação muitogrande aqui no Estado.

agradecendo a presença da senhora Profª. Lourdes Alves que foiPró-Reitora do Curso de Administração da UNOESC em Chapecó.Em cumprimento ao Regimento Interno, o senhor Deputado Maurode Nadal agradeceu aos senhores Deputados pela presença esubmeteu à apreciação a Ata da reunião anterior, que foi aprovadapor unanimidade. O senhor Presidente fez leitura do Ofício Internonº 140/2017 do Gabinete do senhor Deputado Dirceu Dresch, emresposta ao Ofício CDH nº 010/2017, indicando como titular osenhor Deputado Dirceu Dresch e o assessor parlamentar senhorMarcos César Pinar como suplente, para compor o Conselho daComunidade na Execução Penal da Capital - CCEPC, conformeacordado em reunião anterior. O senhor Presidente leu conviteEmail recebido pela comissão para “Encontro Nacional de DireitosHumanos” nos dias 8 e 9 de novembro (quarta e quinta feira) de2017, no Auditório Nereu Ramos e Plenários do Anexo II daCâmara dos Deputados em Brasília promovida pela Comissão deDireitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara, Comissão deDireitos Humanos e Legislação Participativa (CDHLP) do Senado eConselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), que informatambém para fazer inscrição prévia para participar. Leu oRequerimento apresentado pelos senhores Deputados Mauro deNadal e Dirceu Dresch, para realização de Audiência Pública a serpromovida por esta Comissão, com autoridades e entidades dasociedade catarinense, para debater a questão dos “DireitosHumanos” relacionados a problemática do tráfico humano, comlocal, data e horário já pré-agendados para o dia 30 de outubro de2017, às 18h30min hs, no Auditório Antonieta de Barros. O senhorPresidente salientou que a Profª, Lourdes Alves é Coordenadora doCurso Superior de Tecnologia em Transporte Aéreo e tem levantadoesse tema do Tráfico Humano, que é de suma importância para serdebatido nesta casa legislativa. O senhor Deputado Dirceu Dreschfalou da importância do tema e da preocupação do estado e dasentidades catarinenses com o Tráfico Humano que vem vitimando apopulação catarinense, colocado em discussão e votação foi apro-vado por unanimidade. O senhor Presidente leu o requerimentoapresentado pelo senhor Deputado Dirceu Dresch, para realizaçãode Audiência Publica a ser promovida por esta Comissão, comautoridades e entidades sociedade catarinense, para debater a “acriação do Geo-parque Caminho dos Cânions do Sul - TerritórioCatarinense”, com local e data a serem agendados no municípiode Praia Grande. O senhor Deputado Dirceu Dresch esclareceu aossenhores membros da comissão que nesta área existe umassentamento de Quilombolas, a Comunidade Quilombolas SãoRoque, que está muito preocupada com as mudanças que podemocorrer no local, e por em risco a sobrevivência da comunidade,pois o mesmo será transformado em área de conservação. Osenhor Presidente colocou em discussão e votação, foi aprovadopor unanimidade. O senhor Presidente leu a justificativa deausência do senhor Deputado Dalmo Claro. Fez leitura daproposição relatada pelo senhor Deputado Fernando Coruja o qualapresentou Emenda Modificativa ao PL/130.0/2015 de autoria dosenhor Deputado Luiz Fernando Vampiro que “Dispõe sobre aobrigatoriedade de disponibilização de fraldários em estabeleci-mentos comerciais no Estado de Santa Catarina”. Exarado parecerfavorável com a Emenda Modificativa e a Emenda Modificativa oraapresentada. Colocado em discussão e votação houve Pedido deVistas pelos senhores Deputados Nilso Berlanda e Cesar Valduga.Também fez a leitura da proposição relatada pelo senhor DeputadoFernando Coruja com parecer favorável os Termos da EmendaSubstitutiva Global ao PL/0568.3/2015 de autoria do senhorDeputado Luiz Fernando Vampiro que “Institui o mês FevereiroLilás, dedicado à prevenção da Síndrome da ImunodeficiênciaAdquirida (AIDS), no Estado de Santa Catarina”. Colocado emdiscussão e votação houve Pedido de Vistas pelos senhores Depu-tados Nilso Berlanda, Cesar Valduga e Dirceu Dresch. O senhorDeputado Cesar Valduga relatou a proposição PL/0361.1/2016 deautoria do senhor Deputado Luiz Fernando Vampiro, que, “Institui areserva de vagas para vigilantes do sexo feminino nos contratoscelebrados pela Administração Pública estadual, nas áreas desegurança, vigilância e transportes de valores, no âmbito doEstado de Santa Catarina.” Exarado parecer favorável ao PL com asEmendas Modificativas. Colocado em discussão e votação foi apro-vado por unanimidade O senhor Deputado Cesar Valduga relatou a

Obrigado. (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Maurício Eskudlark)

- Foi tudo registrado e anotado pela equipe de taquigrafia daAssembleia Legislativa, que nós agradecemos a atenção.

As conclusões aqui apresentaram ao Poder Legislativo catari-nense a carta aberta, e os documentos que nós recebemos vamoslevar para as Comissões, a sugestão de apresentação por parte detodas as Câmaras de Vereadores de proposição legislativa, que tratada criação de educação ambiental nos Municípios. Eu acho que issotem que trabalhar e fazer com que tenham compromisso das Câmarasou dos Municípios de ter esse contato com o GTEA-RH09 porque senão vai ficar esquecido, o Município faz algum estudo... então quetenha essa ligação do Município com o grupo aqui, quenós entendemos que é importantíssimo. Apresentar as denúnciasformuladas pelo jornalista para as autoridades competentes parafazermos os devidos encaminhamentos, por isso que eu pedi até osdados. A Delegacia de Homicídios de Florianópolis é uma com osmaiores índices de solução de crime do Brasil. Para se ter uma ideia oshomicídios no Brasil chegam a 8% em média de solução, 92% daspessoas assassinadas no Brasil os crimes não tem solução, isso é umabsurdo! Santa Catarina chega a 80% de esclarecimento.

Então, foi um prazer presidir essa seção, quero agradecer apresença de todos e aproveitem BaIneário Camboriú. É uma cidadesegura, dentro do contexto Nacional, e muito bonita. Todos sejam bem-vindos. É com muita alegria que a gente recebe vocês aqui em BaIneárioComboriú e no Estado de Santa Catarina. Deus abençoe a todos, uma boaviagem de retorno. Foi muito bom o abraço que cada um deu.

Esses dias eu li uma mensagem de um psicólogo que emuma sala como a nossa aqui, com cem pessoas, ele entregou umabola para cada pessoa e cada um escreveu seu nome na bola. Forammisturadas todas as bolas e ele mandou as pessoas acharem a bolacom o seu nome, todas as bolas eram iguais. Imaginem a confusãoque ficou de empurrar a bola, de ver que não era a sua, de jogar pra láe pra cá e daí ele disse: agora parem! Porque ficaram uns vinte minutose ninguém achava o seu nome. E ele disse para cada um pegar umabola e ler o nome da pessoa que estava nela e dar um abraço eentregar. Então quando a gente trabalha em grupo, unidos, todospensando no mesmo objetivo a gente consegue. Mas procurando dequalquer maneira fazer o bem, por mais boa vontade que se tenha nãoconsegue e nada mais havendo a tratar, damos por encerrada estaaudiência pública. (Ata sem revisão dos oradores.) [Leiturista-Revisora:Bruna Maria Scalco] [Taquígrafa-Leiturista: Dulce M da Costa Faria][Leiturista Final: Ilka Maria Fretta]

DEPUTADO ESTADUAL MAURÍCIO ESKUDLARKPRESIDENTE DA AUDIÊNCIA PÚBLICA

*** X X X ***

ATAS DE COMISSÕESPERMANENTES

ATA DA 4ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO DE DIREITOSHUMANOS, DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 18ª LEGISLATURA.Aos quatro dias do mês de outubro de dois mil e dezessete, àstreze horas e trinta minutos, na Sala de Reunião das Comissões daAssembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina sob aPresidência do Deputado Mauro de Nadal, com amparo nos artigos131 e 134 do Regimento Interno, foram abertos os trabalhos da 4ª Reunião Ordinária da Comissão de Direitos Humanos, referente à3ª Sessão Legislativa da 18ª Legislatura. Foi registrada a presençados senhores Deputados: Dirceu Dresch, Fernando Coruja, Maurode Nadal, Nilso Berlanda e Cesar Valduga. Iniciou a reunião

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12 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.183 11/10/201 7

proposição PL/0261.9/2016 de autoria do senhor DeputadoRoberto Salum, que, “Obriga os fornecedores a conceder descontonas ofertas de bens e serviços para pagamento a prazo se oconsumidor se dispuser a pagar à vista e adota outrasprovidências”. Exarado parecer favorável à Emenda SubstitutivaGlobal e com a Subemenda Aditiva apresentada pelo relator, foicolocado em discussão e votação, houve Pedido de Vista solicitadopelo senhor Deputado Nilso Berlanda. Nada mais havendo a tratar,o Senhor Presidente agradeceu a presença dos senhores Depu-tados e encerrou a presente reunião, da qual, eu, Jorge Luiz Biella,Chefe da Secretaria, lavrei a presente ata, que, após lida e apro-vada, será assinada pelo Senhor Presidente e posteriormente serápublicada no Diário da Assembleia Legislativa.

EXTRATO

EXTRATO Nº 245/2017REFERENTE: 01º Termo aditivo celebrado em 29/09/2017, referenteao Contrato nº 071/2016-00, celebrado em 14/12/2016.CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (ALESC)CONTRATADA: Gizele Regina da Silva Me.OBJETO: O presente termo aditivo tem por finalidade acrescentar 25%sobre o valor inicial do contrato atualizado com vistas a atender asnecessidades do almoxarifado da ALESCVALOR GLOBAL: Em decorrência de tal acréscimo o valor inicial docontrato passa de R$ 45.000,00 para R$ 56.250,00, propiciando oacréscimo no fornecimento de até 4.500 (quatro mil e quinhentos) litrosde leite, ao preço unitário de R$ 2,50.

Deputado Mauro de NadalPresidente da Comissão de Direitos Humanos

*** X X X *** FUNDAMENTO LEGAL: Art. 65, I, “b” c/c o § 1º da Lei 8.666/93; Atos128/2015, 131/2016 e 101/2017; Item 5.11 do contrato original eitem 9.9 do edital de pregão 034/2016 e; Autorização Administrativaatravés da Declaração s/nº, datada de 06/09/2017.

ATA DA 21ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO DE FINANÇAS ETRIBUTAÇÃO, REFERENTE À 3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 18ªLEGISLATURA.Às nove horas do quatro de outubro de dois mil e dezessete, sob aPresidência do Deputado Marcos Vieira, reuniram-se os Deputadosmembros da Comissão de Finanças e Tributação: Antônio Aguiar,Fernando Coruja, José Milton Scheffer, Luciane Carminatti e MiltonHobus. Os Deputados Gabriel Ribeiro, Patrício Destro e RodrigoMinotto, justificaram suas ausências mediante ofícios. Aberto ostrabalhos, o Senhor Presidente colocou em discussão a Ata da 20ªreunião ordinária, que em votação, foi provada por unanimidade.Em seguida o Presidente anunciou a presença do Senhor RenatoDias Marques de Lacerda, Secretário de Estado da Fazenda emexercício e da Senhora Graziela Luiza Meincheim, Diretora deContabilidade Geral, também da Secretaria de Estado da Fazenda,para fins de demonstrar e avaliar o cumprimento das metas fiscaisdos Relatórios Resumidos da Execução Orçamentária e dosRelatórios de Gestão Fiscal do ano de 2016, bem como doPrimeiro e Segundo Quadrimestre de 2017, nos termos do art. 9º,§ 4º, da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000. Após oanuncio com as devidas apresentações, deu-se inicio aostrabalhos. Encerradas as apresentações demonstrando os citadosrelatórios os servidores da Secretaria da Fazenda colocaram-se adisposição para elucidar duvidas dos Senhores Deputados. Apósrespondidos os diversos questionamentos dos parlamentares oSenhor Presidente encerrou a presente reunião, onde para constareu, Vilson Elias Vieira Chefe de Secretaria, lavrei a presente Ataque, após ser lida e aprovada por todos os Membros da Comissão,será assinada pelo Presidente e posteriormente publicada noDiário desta Assembleia.

Florianópolis/SC, 11 de outubro de 2017Carlos Alberto de Lima Souza- Diretor-GeralRafael Schmitz- Diretor AdministrativoGizele Regina da Silva- Sócia Administradora

*** X X X ***

MENSAGEM GOVERNAMENTAL

ESTADO DE SANTA CATARINAGABINETE DO GOVERNADORMENSAGEM Nº 940

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE, SENHORAS ESENHORES DEPUTADOS DA ASSEMBÇLEIA LEGISLATIVA DOESTADOTramita nesse egrégio Poder Legislativo o Projeto de Lei nº

0256.1/2017, de origem governamental, encaminhado pela Mensagemnº 825, de 19 de julho de 2017, que “Altera as leis nºs 3.938, de1966; 5.983, de 1981; 7.543, de 1988; 10.297, de 1996; 12.646, de2003; 13.136, de 2004; 13.992, de 2007; e 15.856, de 2012; eestabelecendo outras providências”.

Devido à relevância e premência da matéria, solicito aosnobres senhores Deputados, amparado no art. 53 da constituição doEstado, regime de urgência na tramitação do referido projeto de leinessa augusta Casa Legislativa.

Florianópolis, 10 de outubro de 2017.JOÃO RAIMUNDO COLOMBO

Governador do EstadoSala das Comissões, quatro de outubro de dois mil e dezessete.Lido no ExpedienteDeputado MARCOS VIEIRASessão de 11/10/17Presidente da Comissão de Finanças e Tributação

*** X X X ****** X X X ***

OFÍCIOSAVISO DE LICITAÇÃO

OFÍCIO Nº 682.0/2017AVISO DE LICITAÇÃOBraço do Trombudo, 29 de setembro de 2017.A Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina - ALESC, com

sede na rua Dr. Jorge Luz Fontes, nº 310, Centro, Florianópolis/SC, CEP88020-900, comunica aos interessados que realizará licitação naseguinte modalidade:

Encaminha documentação para a manutenção do título de reconheci-mento de utilidade pública do Asilo dos Velhos, de Braço do Trombudo,referente ao exercício de 2016.

PREGÃO PRESENCIAL Nº 031/2017 Ivo BoewingOBJETO: FORNECIMENTO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS COM ENTREGAMENSAL PROGRAMADA (AÇUCAR, LEITE, CAFÉ E ÁGUA MINERAL). Presidente

Lido no ExpedienteDATA: 31/10/2017 - HORA: 09:00 horasSessão de 09/10/17ENTREGA DOS ENVELOPES: Os envelopes contendo a parte

documental e as propostas comerciais deverão ser entregues naCoordenadoria de Licitações até as 09:00 h do dia 31 de outubro de2017. O Edital poderá ser retirado por processo de descarregamentovirtual (download) no sítio eletrônico da ALESC www.alesc.sc.gov.br), nolink ‘Consultas - Licitações - Aviso de Licitação’ ou na Coordenadoria deRecursos Materiais, no 6º Andar, Edifício João Cascaes na AvenidaHercílio Luz, 301, esquina com a Rua João Pinto, Centro - Florianópolis.

*** X X X ***OFÍCIO Nº 0683.1/2017

Encaminha documentação para a manutenção do título de reconheci-mento de utilidade pública da Associação Nossa Senhora deGuadalupe, de Joinville, referente ao exercício de 2016.

Márcia Schofer CaetanoPresidenteFlorianópolis/SC, 11 de outubro de 2017.

Lonarte Sperling Veloso Lido no ExpedienteCoordenador de Licitações e Contratos Sessão de 10/10/17

*** X X X ****** X X X ***

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11/10/2017 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.183 1 3

OFÍCIO Nº 0684.2/2017PROJETOS DE LEIOf nº 014/2017 São Bento do sul, 02 de outubro de 2017.

Encaminha documentação para a manutenção do título de reconheci-mento de utilidade pública da Rede Feminina de Combate ao CâncerRegional de São Bento do Sul, em São Bento do Sul, referente aoexercício de 2016.

PROJETO DE LEI Nº 0384.8/2017Dispõe sobre a divulgação dos índices deinfecção hospitalar nos hospitais públicos eprivados sediados no Estado de SantaCatarina.

Nilza Rueckl KiemPresidente

Lido no ExpedienteArt. 1º Os hospitais públicos e privados sediados no Estado

de Santa Catarina devem divulgar os índices de infecção hospitalardetectados em suas unidades, por meio do sítio oficial da Secretaria deEstado da Saúde, bem como em espaço apropriado e de fácilvisualização ao público, em cada unidade.

Sessão de 11/10/17*** X X X ***

PORTARIAS

Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei, entende-se porinfecção hospitalar, também denominada institucional ou nosocomial,qualquer infecção adquirida após a internação do paciente, que semanifeste durante a internação e quando puder ser relacionada àhospitalização.

PORTARIA Nº 1782, de 11 de outubro de 2017O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pela LeiComplementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015, Art. 2º Os índices de infecção hospitalar devem ser compu-

tados e divulgados bimestralmente, por meio de gráficos demonstrandoa evolução numérica nos últimos 12 (doze) meses.

RESOLVE: com fundamento no art. 3º, IV, da Lei nº10.520, de 17 de julho de 2002, e emconformidade com a Resolução nº 967, de11 de dezembro de 2002,

Art. 3º A divulgação dos índices de infecção hospitalar é deresponsabilidade da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar(CCHI) de cada unidade, como disposto na Lei Federal nº 9.431, de 6de janeiro de 1997, e conforme regulamentação do Ministério daSaúde.

DESIGNAR os servidores abaixo relacionados pararealizar os procedimentos previstos no Edital de Pregão nº 031/2017.

Matr Nome do Servidor Função Art. 4º Cabe à Vigilância Epidemiológica a coleta e aferiçãodos índices de infecção hospitalar divulgados nos termos desta Lei.

1877 ANTONIO HENRIQUE COSTA BULCÃOVIANNA

Pregoeiro Art. 5º Os estabelecimentos hospitalares que infringirem asdisposições desta Lei estarão sujeitos às penalidades previstas na Leifederal nº 6.437, de 20 de agosto de 1977.2016 CARLOS HENRIQUE MONGUILHOTT Pregoeiro substituto

Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.1015 SERGIO MACHADO FAUSTSala das Sessões,

2096 JOHNI LUCAS DA SILVA Equipe de apoio Deputado José Nei Alberton AscariDeputado Milton Hobus0947 VALTER EUCLIDES DAMASCO

Lido no Expediente1332 HELIO ESTEFANO BECKER FILHO Sessão de 20/10/171039 VICTOR INÁCIO KIST JUSTIFICATIVA

A presente proposta visa ao controle e à observânciaconstante de situações enfrentadas pelos órgãos de saúde públicacatarinense, tanto na rede privada, quanto na pública conveniada aoSUS.

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor-Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 1783, de 11 de outubro de 2017 Constantemente, deparamo-nos com noticiários de jornais,

revistas e televisão, relatando mortes por infecção hospitalar. Aquestão de infecção hospitalar é grave e atinge todos os hospitais doEstado. Por sua vez, o paciente/consumidor tem o direito de saber, deforma adequada e clara, se o estabelecimento no qual está sesubmetendo a tratamento adota medidas eficientes para reduzir osriscos de infecção aos pacientes.

O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DA ASSEMBLEIALEGISLATIVA, no exercício das atribuições que lhe são conferidas peloartigo 18, inciso XI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, econvalidada pela Lei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015,com redação dada pelo art. 4º da Lei Complementar nº 672, de 19 dejaneiro de 2016 e Portaria nº 071, de 5 de fevereiro de 2016,

É certo que tal medida, além de representar para o cidadão aoportunidade de escolha por um hospital mais seguro, cuja instalaçãoestará menos suscetível à contaminação, também fará com que asinstituições de saúde empenhem-se na redução dos índices de infecçãohospitalar, em face da publicidade negativa que tal divulgação poderátrazer.

RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,

EXONERAR o servidor JUNIOR OTÁVIO MARTINS,matrícula nº 6158, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-64, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar de 16 deOutubro de 2017 (Gab Dep Dirce Aparecida Heiderscheidt). Registra-se que a iniciativa de tal proposta é oriunda dos

alunos participantes do Parlamento Jovem, programa realizado pelanossa Assembleia Legislativa.

Carlos Antonio BlosfeldDiretor de Recursos Humanos

*** X X X *** Ante o exposto, e observada a importância do presenteProjeto de Lei, contamos com o apoio dos nobres Pares à suaaprovação.PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Deputado José Nei Alberton AscariDeputado Milton HobusPROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO PDL/0004.7/2017

*** X X X ***Aprova as Contas do Governo do Estado deSanta Catarina, referentes ao exercíciofinanceiro de 2011.

PROJETO DE LEI Nº 0385.9/2017Acrescenta inciso IV ao art. 1º da Lei nº16.771 de 26 de novembro de 2015 que“Estabelece a gratuidade na travessia porferry boats e balsas, para as ambulânciasdo SAMU, dos bombeiros e outros veículosdas unidades de saúde pública destinadoaos transportes de pacientes”.

Art. 1º Ficam aprovadas as Contas do Governo do Estado deSanta Catarina, referentes ao exercício financeiro de 2011, integradaspelas Contas do Poder Executivo, da Assembleia Legislativa, do PoderJudiciário, do Tribunal de Contas e do Ministério Público.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de suapublicação. Art. 1º - O art. 1º, da Lei nº 16.771, de 26 de novembro de

2015, passa a vigorar acrescido do seguinte inciso:Sala da Comissão,“Art ....................................................................................Deputado Darci de MatosI - ...................................................RelatorII - ..................................................*** X X X ***

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Page 14: (67$'2 '( 6$17$ &$7$5,1$ 6HVVmR /HJLVODWXUD /HJLVODWLYD · 1ª Vice-Presidência 05 77,6443 2ª Vice-Presidência 05 77,6443 1ª Secretaria 05 77,6443 2ª Secretaria 05 77,6443 3ª

14 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.183 11/10/201 7

III- ................................................. de março de 2012, concederam aos policiais daquele Estado obenefício. Mato Grosso do Sul também isentou o ICMS para armas defogo, por meio do Decreto nº 12.315, de 14 de agosto de 2006, alémde diversos estados da federação que estão com proposições nestesentido, além da proposição em nível federal que propõe a isenção deIPI para esse grupo.

IV - Veículos de passeio, próprio ou cedido a paciente,devidamente credenciados e autorizados pelas respectivas secretariasde saúde, para utilização em deslocamento de tratamento continuo deenfermidades.”

...... .......................................................................... " (N.R)Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Diante do exposto e levando em consideração a importância

da temática tratada, solicito aos meus Ilustres Pares a aprovação dopresente Projeto de Lei.

Deputado Patrício Destro (PSB)Lido no ExpedienteSessão de 10/10/17 Deputado Patrício Destro (PSB)

JUSTIFICATIVA *** X X X ***O objetivo do presente projeto de lei é estender a gratuidade

da travessia por ferry boats e balsas para veículos de propriedades dospacientes (próprios ou cedidos) que possuam enfermidades detratamento contínuo, como por exemplo pacientes de câncer que tem aperiodicidade do tratamento de quimioterapia.

PROJETO DE LEI Nº 0387.0/2017Modifica o art. 9º da Lei nº 11.069, de 29de dezembro de 1998.

Art. 1º O art. 9º passa a vigorar com a seguinte redação:“Art. 9º Os rótulos das embalagens de agrotóxicos eprodutos afins comercializados no Estado deverão conterobrigatoriamente:

A alteração beneficia todos os pacientes que necessitamutilizar o transporte dos bombeiros, Samu, e das Secretarias de Saúde,em casos de emergência, até porque sabemos que por vezes osmunicípios possuem demanda maior que a disponibilidade de veículospara transporte destes pacientes.

I - informações exigidas pela legislação federal vigente;II - código de barras ou mecanismo similar de registro deinformações que permita a rastreabilidade do produto oulotes de produção: das matérias - primas e seusfornecedores, utilizadas na sua fabricação, e dos processosde fabricação e de controle de qualidade.

Deputado Patrício Destro (PSB)*** X X X ***

PROJETO DE LEI Nº 0386.0/2017Dispõe sobre a isenção de Imposto sobreOperações Relativas à Circulação deMercadorias e sobre Prestação e Serviçosde Transporte Interestadual eIntermunicipal e de Comunicação - ICMSpara a compra de armas de fogo porAgentes de Segurança Pública e dá outrasprovidências.

III - a numeração de registro do agrotóxico no cadastro daSecretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e daAgricultura, seguida da sigla da Unidade da Federação.Parágrafo único. A rastreabilidade a que se refere o inciso IIdeverá ser implantada por meio de registro eletrônico emsistemas e bancos de dados integrados que permitam suafiscalização no âmbito do poder público estadual.”Art. 2º Esta Lei entra em vigor após decorridos 180 dias desua publicação oficial.Art. 1º - Ficam isentas do Imposto sobre Operações Relativas

a Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de TransporteInterestadual e Intermunicipal e de Comunicação- ICMS, as armas defogo, quando adquiridas por Policial Militar, Policial Civil, Perito doInstituto Geral de Pericia, Agente Penitenciário e Guarda Municipal,desde que autorizados por lei, a possuir e portar a mesma, dentro doslimites da legislação.

Sala das sessões,Deputado CESAR VALDUGA

Lido no ExpedienteSessão de 10/10/17

JUSTIFICATIVAImagine tomar um galão de cinco litros de veneno a cada

ano. É o que os brasileiros consomem de agrotóxico anualmente,segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). "Os dados sobre oconsumo dessas substâncias no Brasil são alarmantes", disse KarenFriedrich, da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e daFundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)1.

§1º - A isenção que trata o art. 1º desta Lei é exclusivamentepara servidores efetivos do serviço público federal, estadual emunicipal, quando apresentado qualificação para utilização e porte dearma de fogo e este se apresentarem como instrumento de trabalho.

Art. 2º - A aquisição de arma de fogo com isenção de ICMSaos agentes de segurança identificado no caput respectivo artigo ficacondicionada as especificações regulamentadas pelo Exercito Brasileirosobre o respectivo produto.

Em nenhum outro lugar do mundo se utiliza tanto veneno naslavouras quanto no Brasil! Os agrotóxicos utilizados na produção damaioria dos alimentos no país causam danos ao meio ambiente e àsaúde do produtor rural e do consumidor. Estudos nacionais einternacionais não deixam dúvidas sobre os danos causados por essesprodutos na população, principalmente nos trabalhadores ecomunidades rurais, e no meio ambiente. Além da contaminação dosalimentos, da terra, das águas - que em algumas situações tornam-seimpróprias para o consumo humano - temos a intoxicação de seresvivos, como os mamíferos (incluindo o homem), peixes, aves e insetos.Regiões com alto uso de agrotóxicos apresentam incidência de câncerbem acima da média nacional e mundial.

Art. 3º - O Poder Executivo promoverá a regulamentação destalei, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, estabelecendo as normasnecessárias ao seu cumprimento.

Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Deputado Patrício Destro (PSB)

Lido no ExpedienteSessão de 10/10/17

JUSTIFICATIVAApresento a respectiva proposição que “Dispõe sobre a

isenção de Imposto sobre Operações Relativas à Circulação deMercadorias e sobre Prestação e Serviços de Transporte Interestaduale Intermunicipal e de Comunicação- ICMS para a compra de armas defogo por Agentes de Segurança Pública e dá outras providências” aosnobres pares.

O Relatório: Vigilância em Saúde de Populações Expostas aAgrotóxicos no Estado de Santa Catarina2, elaborado pelo Ministério daSaúde, traz dados alarmantes sobre alto índice de consumo e comer-cialização de agrotóxicos na agricultura Catarinense, refletindo nosaltos teores de contaminantes destes compostos nos alimentosconsumidos no nosso Estado, adverte o mesmo:Atualmente a segurança pública enfrenta um cenário caótico,

o número de criminalidade aumenta a cada dia, meliantes cada vezmais bem equipados portando armamento de alto nível técnico. Emcontra partida a sociedade amedrontada, fica a mercê desse quadro,cobrando ação do Governo e dos seus órgãos públicos. É deresponsabilidade do Governo dispor de material adequado aos seusagentes, equipa-los de forma que ofereça segurança na sua função. Noentanto, o que se ver hoje é um déficit de material bélico fornecido peloEstado, armas com falhas, material sucateados. Assim, muitosprofissionais para resguardar sua vida em pleno exercício da funçãoadquirem equipamentos pessoais como armas de fogo mais moderno,para enfrentar a criminalidade em situação de igualdade, todaviadispondo de custeio próprio.

O Brasil se destaca, desde 2008, como o maior consumidormundial de agrotóxicos, respondendo por 19% do mercado. Em 2012,estudo da ANVISA e do Observatório da Indústria dos Agrotóxicos daUniversidade Federal do Paraná, divulgado durante o 2º. Semináriosobre Mercado de Agrotóxicos e Regulação, mostra que a taxa decrescimento do mercado brasileiro de agrotóxicos, entre 2000 e 2010,foi de 190% contra 93% do mercado mundial. Em sete anos, aquantidade de agrotóxicos utilizada por área plantada no Brasil mais doque dobrou, passando de 7 kg por hectare em 2005 para mais de 18kg por hectare em 2012, segundo dados do AGROFIT/MAPA e IBGE. Demodo semelhante ao comportamento nacional, de acordo com a Tabela1, observa-se em Santa Catarina o crescimento da taxa de consumo deagrotóxicos sem aumento proporcional na área plantada, tornando asações de regulação e vigilância cada vez mais necessárias.

Visando reduzir o custo enfrentado pelos agentes desegurança pública na compra de armas, a presente propositura tomacomo espelho exemplos de Estados dos quais já incorporou estamedida como no Ceará, por meio do Decreto nº 30.854, de 14

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11/10/2017 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.183 1 5

O Ministério da Saúde lançou relatório que confirma o usoostensivo de agrotóxicos no Brasil e aponta um aumentodesproporcional da comercialização em comparação com a áreaplantada. Entre 2007 e 2013, as vendas aumentaram 90,5% no país,enquanto a área plantada aumentou apenas 19,5%.

A ampla utilização dos agrotóxicos em vários ambientesrepresenta risco à saúde do trabalhador e da sociedade. Embora toda asociedade esteja exposta à ação dos agrotóxicos em maior ou menorgrau, os trabalhadores são os que mais sofrem os efeitos da dupla(trabalho e ambiente) ou tripla (trabalho, ambiente e consumo)exposição.

A exposição ocupacional e/ou ambiental a agrotóxicos estárelacionada com diversos efeitos sobre a saúde humana, incluindoalterações subclínicas e clínicas, intoxicações agudas e/ou crônicas,podendo até ser fatais.

1 https://brasil.elpais.com/brasil/2015/04/29/politica/

1430321822_851653.htmlOs agrotóxicos podem determinar três tipos de intoxicação:

aguda, subaguda e crônica.A intoxicação aguda é aquela na qual os sintomas surgem

rapidamente, algumas horas após a exposição excessiva, por curtoperíodo, a produtos extremamente ou altamente tóxicos. Pode ocorrerde forma leve, moderada ou grave, a depender da quantidade deveneno absorvido. Os sinais e sintomas são nítidos e objetivos.

2 http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2015/julho/08/

Relat-rio-Santa-Catarina.pdf

Informa ainda, o referido Relatório, sobre a incidência deintoxicações por agrotóxicos em Santa Catarina, que:

Segundo a Portaria nº 1.271, de 6 de junho de 2014 (revogaPortaria nº 104, de 25 de janeiro de 2011), a intoxicação poragrotóxicos faz parte da Lista de Notificação Compulsória (LNC) e deveser notificada através da ficha de intoxicações exógenas do Sistema deInformação de Agravos de Notificação (SINAN).

A intoxicação subaguda ocorre por exposição moderada oupequena a produtos altamente tóxicos ou medianamente tóxicos e temaparecimento mais lento. Os sintomas são subjetivos e vagos, taiscomo dor de cabeça, fraqueza, mal-estar, dor de estômago esonolência, entre outros.

Apesar de algumas oscilações, a análise conjunta daevolução da área de produção agrícola, do consumo de agrotóxicos eda incidência das intoxicações, no mesmo período revelou umdecréscimo na área de plantio e um aumento superior a três vezes nataxa de consumo de agrotóxicos (Figura 2).

A intoxicação crônica caracteriza-se por surgimento tardio, emmeses ou anos, por exposição pequena ou moderada a produtostóxicos ou a múltiplos produtos, acarretando danos irreversíveis, do tipoparalisias e neoplasias.

A exposição crônica aos agrotóxicos podem aparecer muitotempo após a exposição, dificultando a correlação com o agente. Entreos efeitos associados à exposição crônica a ingredientes ativos deagrotóxicos, podem ser citados infertilidade, impotência, abortos,malformações, neurotoxicidade, desregulação hormonal, efeitos sobreo sistema imunológico e câncer.

Além disso, a incidência de intoxicações acompanha atendência de aumento de consumo de agrotóxicos, variando de 4,16para 7,33 casos por 100.000 habitantes. De modo geral, houve quedadas notificações no ano de 2007, devido a alteração do sistema deregistro de notificação de intoxicação por agrotóxicos para intoxicaçãoexógena e do SINAN Windows para o SINAN NET.

Devido aos graves riscos que apresentam à saúde pública eao ambiente, o uso e comércio de agrotóxicos precisam ser regulados,monitorados e fiscalizados.

A rastreabilidade dos agrotóxicos potencializará sobremaneiraas ações de controle, inspeção e fiscalização de agrotóxicos, seuscomponentes e afins, com benefícios para toda a sociedade e o meioambiente, que terão mais segurança quanto ao uso desses produtos.Portanto, a proposta visa reforçar a fiscalização e garantir segurança àsaúde humana e ao meio ambiente e combater o contrabando deagrotóxicos.

Ademais, a rastreabilidade dos alimentos tem se tornadouma exigência crescente dos mercados mais desenvolvidos, como aUnião Européia e os Estados Unidos, com vários outros paísesseguindo a posição destes dois grandes compradores. A rastreabi-lidade dos agrotóxicos trará maior confiabilidade e competitividade aosprodutos catarinenses que venham a ser exportados a essesmercados.

Feita essas ponderações, salienta-se, que o Estado de SantaCatarina já desempenha algumas iniciativas de relevante interesse epertinência temática, tais como:

Do total de 295 municípios do estado, 177 (60%) municípiosregistraram casos de intoxicação no SINAN, entre 2006 e 2014. Entreos municípios que mais registraram notificações, destacam-seFlorianópolis (n=267), Joinville (n=207) e Itajaí (n=161), conforme aFigura 3.

O Programa Alimento Sem Risco, deflagrado por meio dacelebração do Termo de Cooperação Técnica n. 19/20103, comobjetivo de estabelecer estratégias de atuação, integrando os entes defiscalização e orientação do Estado, propiciando a articulação entre osórgãos responsáveis pelo exercício do poder de polícia na área agrícolacom a finalidade de tornar efetivas as diretrizes legais para a produção,armazenagem, distribuição e aplicação de agrotóxicos e outrosprodutos químicos na produção de alimentos por meio: a) domonitoramento e rastreamento de alimentos vegetais suscetíveis aouso de agrotóxicos; b) da análise periódica de resíduos de agrotóxicosem alimentos; c) do controle do uso de agrotóxicos na produção dealimentos e vedação da comercialização de agrotóxicos proibidos nospaíses de origem.

3 Firmado em parceria com o Ministério Público do Estado de SantaCatarina e as Secretarias de Estado do Desenvolvimento Rural eda Agricultura , da Saúde , do Desenvolvimento EconômicoSustentável, da Segurança Pública, do Desenvolvimen to Urbanoe Meio Ambiente ; do Ministério da Agricultura e do Abastecimento;da Superintendência do IBAMA em Santa Catarina; do ConselhoRegional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia em SantaCatarina; da Procuradoria Regional do Trabalho em Santa Catarina;e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Santa Catarina.

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16 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.183 11/10/201 7

Ainda sobre o tema, é de se enaltecer e destacar a impor-tância da edição da Portaria Conjunta SES/SAR nº 459, de07/06/20164, elaborada pela Secretaria de Estado da Saúde, porintermédio da Diretoria de Vigilância Sanitária, e pela Secretaria deEstado da Agricultura e Pesca, por intermédio da Companhia Integradade Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC) e da Empresade Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (EPAGRI), que estabeleceurequisitos e prazos para a obrigatoriedade da rotulagem dos produtosagrícolas com identificação da origem, no sentido de fornecer acessibi-lidade de informações nas ações de fiscalização e no monitoramentode resíduos de agrotóxicos em alimentos.

Publicado em 25.05.2011. Disponível em http://tj-sc.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/21006137/acao-direta-de-inconstitucionalidade-adi-22715-sc-2007002271-5-tjsc/inteiro-teor-21006138. Acessado em 10.11.2016.)(grifou-se)Desta feita, em observância às referidas jurisprudências ci-

tadas do Egrégio Tribunal de Justiça de Santa Catarina e do SupremoTribunal Federal, resta muito claro que já está consolidado o entendi-mento de que: a) parlamentares podem, nos casos de competênciaconcorrente, deflagrar proposições instituindo políticas e programas; b)essas medidas não podem modificar a organização da AdministraçãoPública Estadual, como criação e extinção de Secretarias e c) essaspolíticas podem criar despesas, exceto despesas extraordinárias.

Com a implantação dessa medida, será possível identificar oprodutor que utiliza agrotóxicos não permitidos ou com os limitesacima dos autorizados. Dito isso, como é facilmente possível destacar da mera

leitura da referida proposição, não há criação de despesas extraordi-nárias(!), não há modificação da organização do Poder Público Estadual.Não se determina a criação e extinção de secretarias, tampouco seestabelecem novas atribuições para órgãos e agentes do PoderExecutivo, não se exige a contratação de servidores, nem versa sobreregime jurídico dos servidores. Cria, tão somente, ações de procedi-mento para fiscalização de agrotóxicos, cabendo ao Chefe do PoderExecutivo adotar as providências a critério de oportunidade econveniência que lhe aprouverem na implementação, complementaçãoe aperfeiçoamento do referido procedimento de fiscalização.

4 http://www.vigilanciasanitaria.sc.gov.br/phocadownload/Noticias/

2016/Portaria%20conjunta%20459%2007062016-3008.pdf

No que tange ao aspecto constitucional, convém ressaltarque em nada estamos ferindo a Constituição da República com estenosso Projeto de Lei, uma vez que a proposição versa sobre matéria decompetência legiferante concorrente: a) conservação da natureza,defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente econtrole da poluição (art. 24, VI), b) produção e consumo (art. 24, V), c)proteção e defesa da saúde (art. 24, XII), estando também em plenasintonia com os princípios que regem a Ordem Econômica e Financeirade defesa do consumidor (art. 170, V), defesa do meio ambiente,inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impactoambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboraçãoe prestação (art. 170, VI), estando, portanto, em plena conformidadecom o comando constitucional que reclama a obrigação concorrente doEstado de cuidar e preservar o meio ambiente natural e artificial, bemcomo da qualidade de vida e a saúde das presentes e futuras gerações(art. 225).

É oportuno ressaltar ainda que a função de legislar foiatribuída, de forma típica, ao Poder Legislativo, o que pressupõe que aeste Poder foi conferida a possibilidade de deflagrar o processolegislativo. Ressalta-se e é importante ressaltar; exceto quando houverinequívoca e expressa previsão em sentido contrário na própriaConstituição.

Feitas essas observações, resta claro que as hipótesesconstitucionais de iniciativa privativa formam um rol taxativo. E, maisainda, configuram a exceção, devendo, portanto, ser interpretadas deforma restritiva.Ademais, frisa-se, e é importante frisar, que a presente

proposição não cria ou redesenha qualquer órgão da AdministraçãoPública, nem cria deveres diversos daqueles genéricos jáestabelecidos, como também não cria despesas extraordinárias nãohavendo, portanto, seguindo melhor orientação da jurisprudência doSupremo Tribunal Federal e do Tribunal de Justiça de Santa Catarinaóbice de natureza constitucional, senão vejamos:

É válida a clássica lição da hermenêutica, segundo a qual asexceções devem ser interpretadas de forma restritiva e que os casosde iniciativa privativa devem ser elencados em rol taxativo nas CartasFederal e Estadual.

Nesse sentido, e ainda corroborando com esse entendi-mento, o Supremo Tribunal Federal já pacificou a jurisprudência de que:

Recurso extraordinário com agravo. Repercussão geral. 2.Ação Direta de Inconstitucionalidade Estadual. Lei5.616/2013, do Município do Rio de Janeiro. Instalação decâmeras de monitoramento em escolas e cercanias. 3.Inconstitucionalidade formal. Vício de iniciativa. Competênciaprivativa do Poder Executivo municipal. Não ocorrência. Nãousurpa a competência privativa do chefe do Poder Executivolei que, embora crie despesa para a Administração Pública,não trata da sua estrutura ou da atribuição de seus órgãosnem do regime jurídico de servidores públicos. 4.Repercussão geral reconhecida com reafirmação dajurisprudência desta Corte. 5. Recurso extraordinário provido.(BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Acórdão no ARE 878911.Relator: MENDES, Gilmar. Publicado no DJE 11/10/2016 ATANº 32/2016 - DJE nº 217, divulgado em 10.10.2016.Disponível emhttp://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=878911&classe=ARE&origem=AP&recurso=0&tipoJulgamento=M. Acessado em 10.11.2016.) (grifou-se)

A iniciativa reservada, por constituir matéria de direito estrito,não se presume e nem comporta interpretação ampliativa, namedida em que, por implicar limitação ao poder deinstauração do processo legislativo, deve necessariamentederivar de norma constitucional explícita e inequívoca. (STF,Pleno, ADI-MC nº 724/RS, Relator Ministro Celso de Mello, DJde 27.4.2001 (original sem grifos).No mesmo norte, o ministro Gilmar Mendes, durante o

julgamento da ADI nº 2.417/SP, advertiu que a interpretação ampliativada reserva de poder pode aniquilar a prerrogativa de função típica doPoder Legislativo estadual conferido pela Constituição da República:

(...) uma interpretação ampliativa da reserva de iniciativa doPoder Executivo, no âmbito estadual, pode resultar noesvaziamento da atividade legislativa autônoma no âmbitodas unidades federativas. (original sem grifos).Portanto, segundo melhor interpretação do Supremo Tribunal

Federal, as hipóteses de iniciativa privativa devem ser interpretadas deforma restritiva, não apenas no sentido de que a enumeração cons-titucional é taxativa, mas também - e principalmente - quanto ao seualcance porque não se deve ampliar, por via interpretativa, os efeitosde seus dispositivos, sob pena de cerceamento e aniquilamento defunção típica de Poder e tendo ainda por agravante quando feito pelopróprio Poder(!).

Ação direta de inconstitucionalidade. Lei Municipal.Instituição do Programa de Detecção Precoce da DeficiênciaAuditiva Infantil. Inconstitucionalidade formal. Aumento dedespesas. Inocorrência e irrelevância. Violação à Separaçãodos Poderes não verificada. Possibilidade de iniciativaconcorrente. Improcedência da demanda reconhecida. AIndependência dos Poderes não é absoluta a ponto deengessar o governo; daí a harmonia estabelecida no art. 2.º,da CF. Decidiu o Supremo Tribunal Federal na ADI-MC n.2.072/RS, que o Poder Legislativo pode editar leis que criemdespesas, pois, caso contrário, não poderá ele legislar sobrea maioria das matérias.

Convém ainda destacar o comando de observância obrigatóriacontido no inciso XII do art. 40 da Constituição Estadual que alerta serde competência exclusiva deste Poder "zelar pela preservação de suacompetência legislativa em face da atribuição normativa dos outrosPoderes".

Por fim, feitas essas ponderações, pretendemos com anossa iniciativa aperfeiçoar mecanismo de controle da cadeia produtivade agrotóxicos, seus componentes e afins, rastreando o caminhopercorrido pelo produto desde a fabricação ou importação até a comer-cialização e o retorno das embalagens.

Regras restritivas dos Poderes devem ser interpretadastambém restritivamente. O art. 63 da Constituição Federalveda o aumento de despesas apenas em projetos deiniciativa exclusiva do Presidente da República, permitindo-o,porém, nos projetos de iniciativa concorrente. Precedentes.(SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça. Acórdão na ADIN22715 SC 2007.002271-5. Relator: ABREU, Pedro Manoel.

Diante do exposto, e da relevância da matéria, contamos como apoio dos membros desta Casa para a célere tramitação e aprovaçãoda matéria.

Deputado CESAR VALDUGA*** X X X ***

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11/10/2017 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.183 1 7

PROJETO DE LEI Nº 0388.1/2017 FIXA NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS EM SALA DE AULA.QUESTÃO PRELIMINAR REJEITADA. IMPUGNAÇÃO FUNDADAEM OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO. CONHECIMENTO DOPEDIDO. AUSÊNCIA DE USURPAÇÃO DE COMPETÊNCIA DAUNIÃO EM MATÉRIA DE NORMAS GERAIS. COMPREENSÃOAXIOLÓGICA E PLURALISTA DO FEDERALISMO BRASILEIRO(CRFB, ART. 1º, V). NECESSIDADE DE PRESTIGIARINICIATIVAS NORMATIVAS REGIONAIS E LOCAIS SEMPRE QUENÃO HOUVER EXPRESSA E CATEGÓRICA INTERDIÇÃOCONSTITUCIONAL. EXERCÍCIO REGULAR DA COMPETÊNCIALEGISLATIVA PELO ESTADO DE SANTA CATARINA AODETALHAR A PREVISÃO CONTIDA NO ARTIGO 25 DA LEI Nº9.394/94 (LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃONACIONAL). PEDIDO JULGADO IMPROCEDENTE. (SupremoTribunal Federal. Plenário. ADI 4.060/SC. Relator: MinistroLUIZ FUX. 25/2/2015, unânime. Diário da Justiça eletrônico81, 4 maio 2015.)

Proíbe a cobrança de taxa de repetência,taxa sobre disciplina eletiva, taxa de prova,taxa de emissão de comprovante dematrícula e taxa de emissão de históricoescolar por parte das instituições privadasde ensino no âmbito do estado de SantaCatarina.

Art. 1º Fica proibida a cobrança de taxa de repetência, taxasobre disciplina eletiva, taxa de prova, taxa de emissão de comprovantede matrícula e taxa de emissão de histórico escolar por parte dasinstituições privadas de ensino no âmbito do estado de Santa Catarina.

Parágrafo único. Para fins desta Lei, considera-se:I - taxa de repetência: o valor acrescido à mensalidade em

caso de reprovação do aluno em uma ou mais disciplinas.II - taxa sobre disciplina eletiva: o valor acrescido em relação

ao valor da disciplina obrigatória nos casos de matrícula em disciplinaeletiva. Ainda sobre a possibilidade de lei estadual, em matéria de

competência concorrente, detalhar disciplina prescrita em norma geralcom escopo de suprir lacunas existentes na lei nacional, extrai-se domagistério de GILMAR MENDES, INOCÊNCIO MÁRTIRES COELHO EPAULO GUSTAVO GONET:

III - taxa de prova: o valor cobrado do contratante em virtudede algum procedimento de avaliação realizado pela instituição deensino.

IV - taxa de emissão de comprovante de matrícula: o valoradicional cobrado ao aluno para emissão do respectivo comprovante dematrícula na instituição de ensino.

A divisão de tarefas está contemplada nos parágrafos do art.24, de onde se extrai que cabe à União editar normas gerais -i.e., normas não exaustivas, leis-quadro, princípios amplos,que traçam um plano, sem descer a pormenores. Os Estados-membros e o Distrito Federal podem exercer, com relação àsnormas gerais, competência suplementar (art. 24, § 2º), oque significa preencher claros, suprir lacunas. Não há falarem preenchimento de lacuna, quando o que os Estados ou oDistrito Federal fazem é transgredir lei federal já existente. Nafalta completa da lei com normas gerais, o Estado podelegislar amplamente, suprindo a inexistência do diplomafederal. Se a União vier a editar norma geral faltante, ficasuspensa a eficácia da lei estadual, no que contrariar oalvitre federal. Opera-se, então, um bloqueio de competência,uma vez que o Estado não mais poderá legislar sobre normasgerais, como lhe era dado até ali. Caberá ao Estado, depoisdisso, minudenciar a legislação expedida pelo CongressoNacional. (MENDES, Gilmar Ferreira; COELHO, InocêncioMártires; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de DireitoConstitucional. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 822-823.Sem destaques no original.)

V - taxa de emissão de histórico escolar: o valor cobrado aoestudante para emissão do respectivo histórico escolar.

Art. 2º O descumprimento do disposto nesta Lei sujeitará oinfrator às seguintes penalidades:

I - advertência por escrito, na primeira autuação, pela auto-ridade competente;

II - multa de R$ 1.000,00 (mil reais) por infração, dobrada nocaso de reincidência, a qual será reajustada, anualmente, com base navariação do Índice Geral de Preços de Mercado (IGPM/FGV), ou poríndice que vier a substituí-lo.

Art. 3º O Poder Executivo regulamentará a presente Lei, nostermos do inciso III do art. 71 da Constituição do Estado de SantaCatarina.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.Sala das Sessões,Deputado CESAR VALDUGA

Lido no ExpedienteSessão de 10/10/17

JUSTIFICATIVADito isto, ressalta-se que a proposição encontra-se em estrita

conformidade aos dispositivos, doutrina e jurisprudência acimadescritos, porquanto não objetiva modificar, muito menos substituir, adisciplina do chamado Código de Defesa do Consumidor (CDC - Lei8.078, de 11 de setembro de 1990), mas apenas e, tão somente, visasuplementá-la, no desiderato de ampliar a proteção dos estudantescatarinenses em aspectos peculiares as exigências locais, conformefaculta a Constituição.

Objetiva a presente proposição atender a uma reivindicaçãoantiga dos estudantes catarinenses de conceder aos estudantes deestabelecimentos privados tratamento igualitário ao concedido pelosestabelecimentos de ensino público, os quais vedam a cobranças detaxas de repetência, taxa sobre disciplina eletiva, taxa de prova, taxa deemissão de comprovante de matrícula e taxa de emissão de históricoescolar.

Ressalta-se que proposições semelhantes, de iniciativa parla-mentar, foram apresentadas e aprovadas em outros estados, dentreestas, destaca-se: a) Lei nº 7.202/2016, que proíbe a cobrança detaxa de repetência, taxa sobre disciplina eletiva e taxa de prova porparte das instituições particulares de ensino superior no Estado do Riode Janeiro; e b) Lei nº 10.858/2017, que proíbe a cobrança de taxa derepetência, taxa sobre disciplina eletiva e taxa de prova por parte dasinstituições particulares de ensino superior no âmbito do Estado daParaíba.

Em que pese à autonomia universitária constituir princípioconstitucional voltado à independência do saber, seus desdobramentosno aspecto administrativo e financeiro não têm caráter absoluto(!) einstrumentalizam a livre difusão conhecimento e não podem serinvocados para descumprimento de lei consumerista, conforme bemesclareceu a Procuradoria Geral da Republica durante manifestação naADI 54621.

1 http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?

numero=5462&classe=ADI&origem=AP&recurso=0&tipoJulgamento=MNo que tange ao aspecto constitucional, convém ressaltarque em nada estamos ferindo a Constituição da República com estenosso Projeto de Lei, uma vez que a proposição versa sobre matéria decompetência legiferante concorrente de produção, consumo eresponsabilidade por dano a consumidores (arts. 5, XXXII, 24, V e VIII,e 170 da Constituição Federal).

Por termos a convicção de que a aprovação da presenteproposição trará inúmeros benefícios para os estudantes catarinenses,solicito dos meus nobres pares a célere tramitação e aprovação damatéria.

Deputado CESAR VALDUGASendo assim, cabe à União, no que concerne à proteção e

defesa dos consumidores, editar normas gerais, e aos estados, legislarde forma supletiva ou complementar, desde que observadas as regrasfederais (art. 24, §§ 1º e 2º, da Constituição da República).

*** X X X ***PROJETO DE LEI Nº 0389.2/2017

Dispõe sobre a obrigatoriedade dasempresas de fornecer gratuitamenteEquipamento de Proteção Individual - EPI -para agricultor familiar e ou trabalhadorrural que esteja constantemente exposto aprodutos perigosos.

Da leitura do Código de Defesa do Consumidor extrai-seque do seu texto não há esgotamento de normas de defesa doconsumidor, de modo que os estados e o Distrito Federal estãoexpressamente autorizados a complementá-las para atender aspeculiaridades locais.

Art. 1º A empresa que estabeleça relação de qualquernatureza, com agricultor familiar e/ou trabalhador rural, visandoprodução em Sistema de Produção Integrado Agroindustrial, que noprocesso de produção utilizem ou fiquem expostos a produtosperigosos, ficam obrigadas a fornecer gratuitamente o Equipamento deProteção Individual - EPI -, com a finalidade de proteção da saúde dapopulação rural no âmbito do Estado de Santa Catarina.

O Supremo Tribunal Federal, no que tange à distribuição decompetência legislativa, tem se posicionado no sentido de prestigiariniciativas regionais e locais para pormenorizar normas gerais:

EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE.DIREITO CONSTITUCIONAL. PARTILHA DE COMPETÊNCIALEGISLATIVA CONCORRENTE EM MATÉRIA DE EDUCAÇÃO(CRFB, ART. 24, IX). LEI ESTADUAL DE SANTA CATARINA QUE

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18 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.183 11/10/201 7

Parágrafo Único: os produtos perigosos citados no caputabrangem produtos químicos e/ou biológicos que possam causarriscos à saúde.

vez que o cultivo dessas sementes geneticamente modificadas exige ouso de grandes quantidades desses produtos.

O modelo de cultivo com o intensivo uso de agrotóxicos geragrandes malefícios, como poluição ambiental e intoxicação de trabalhadorese da população em geral. As intoxicações agudas por agrotóxicos são asmais conhecidas e afetam, principalmente, as pessoas expostas em seuambiente de trabalho (exposição ocupacional).

Art. 2º Ficam as empresas obrigadas a disponibilizarcapacitação técnica sobre uso de Equipamento de Proteção Individual -EPI para o agricultor familiar e/ou trabalhador rural que utilizem oufiquem expostos a produtos perigosos no processo de produção.

Art. 3º Para a perfeita aplicação desta Lei, entende-se por: Os efeitos sobre a saúde humana, associados à ingestão depesticidas incluem câncer, desordens do sistema nervoso, defeitoscongênitos e esterilidade masculina. Os agrotóxicos causam 700 mildermatoses, 37 mil casos de câncer e 25 mil casos de sequelasneurológicas a cada ano. A média de casos de intoxicações poragentes químicos variados chega, hoje, a 500 casos registradosanualmente, entre os quais uma média de quinze vão a óbito.

I - Sistema de Produção Integrado Agroindustrial - a parceriaentre agricultor e empresa que envolve produção e trabalho em que seestabelece relação de planejamento da produção, orientação técnica egarantia de fornecimento de matéria-prima para comercialização e/ouindustrialização, casos típicos da produção de tabaco, frango, suínos,frutas, florestas, hortaliças, entre outros.

II - Equipamento de Proteção Individual - EPI - todo dispositivoou produto de uso individual do trabalhador destinado à proteção dosriscos suscetíveis de ameaça à segurança e à saúde no trabalho, deacordo com as normas técnicas pelos órgãos competentes.

Além disso, uma pesquisa realizada em 2006 e publicadanos Annals of Neurology apresenta as mais fortes evidências até hojepesquisadas, do vínculo entre exposição a pesticida e o mal deParkinson. O estudo envolveu mais de 143.000 homens e mulheres econcluiu que pessoas expostas a pesticidas têm probabilidade 70%maior de desenvolver o mal de Parkinson do que aquelas que nãoentram em contato com tais substâncias químicas.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Sala das Sessões,Deputado CESAR VALDUGA

Estes fatos são comprovados por inúmeros estudoscientíficos. Prova disso, é que em abril de 2015, o Instituto Nacional doCâncer (Inca), órgão do Ministério da Saúde, que desenvolve açõespara prevenção e controle do câncer, se posicionou publicamente sobreos agrotóxicos. Em documento afirma que: "O modelo de cultivo com ointensivo uso de agrotóxicos gera vários malefícios, como poluiçãoambiental e intoxicação de trabalhadores e da população em geral”.

Lido no ExpedienteSessão de 10/10/17

JUSTIFICATIVAEm nenhum outro lugar do mundo se utiliza tanto veneno nas

lavouras quanto no Brasil! Os agrotóxicos utilizados na produção damaioria dos alimentos no Brasil causam danos ao meio ambiente e àsaúde do produtor rural e do consumidor, estudos nacionais einternacionais não deixam dúvidas sobre os danos causados por essesprodutos na população, principalmente nos trabalhadores ecomunidades rurais, e no meio ambiente. Além da contaminação dosalimentos, da terra, das águas - que em algumas situações torna-seimprópria para o consumo humano - temos a intoxicação de seresvivos, como os mamíferos (incluindo o homem), peixes, aves e insetos.Regiões com alto uso de agrotóxicos apresentam incidência de câncerbem acima da média nacional e mundial.

O Equipamento de Proteção Individual - EPI - tem porfinalidade diminuir, minimizar e, se possível, eliminar os riscos deacidentes no trabalho. E no caso dos agrotóxicos, deve ser consideradocomo tecnologia básica de proteção disponível mediante a realidade emque a legislação do país não proíbe o uso de agrotóxicos. E, emboraquestionado quanto à eficiência de proteção no caso dos agrotóxicos,na realidade climática de países tropicais, o Equipamento de ProteçãoIndividual - EPI - é indispensável e deve ser usado.

Desta forma, agricultores de áreas como fruticultura ehorticultura que utilizam agrotóxicos e outros produtos devem seproteger, buscando minimizar danos à saúde decorrente damanipulação e uso desses produtos.

A atividade agropecuária, na sua imensa maioria, utilizaagrotóxicos no processo de produção. Aplicar agrotóxicos é umaatividade considerada insalubre pela legislação brasileira porqueos trabalhadores ao manipularem e aplicarem os produtos, ficamexpostos, com sérios prejuízos à saúde de curto, médio e longoprazo.

Considerando os riscos à saúde dos agricultores etrabalhadores rurais na aplicação de produtos perigosos, considerandoque esses produtos são aceitos para uso legalmente, e que aaquisição do Equipamento de Proteção Individual - EPI - tem um custoque muitas vezes dificulta o acesso, apresentamos este Projeto de Lei,estabelecendo que nos casos em que empresa e produtor mantêmrelação de parceria na condição definida como “produtor integrado”, ocusto do equipamento seja da empresa, com fornecimento gratuitoobrigatório, bem como capacitação técnica do uso para os produtores.

Em matéria veiculada pelo Jornal Estado de São Paulo, em24 de junho de 2016, segundo dados do Instituto Nacional de CâncerJosé de Alencar Gomes da Silva (INCA) e da Associação Brasileira deSaúde Coletiva (ABRASCO) o Brasil é o maior mercado de agrotóxicosdo mundo, ultrapassando a marca de 1 milhão de toneladas por ano, oque equivale a um consumo médio de 5,2 kg de veneno agrícola porhabitante. Para se ter ideia, a média dos EUA em 2012 era de 1,8 kgpor habitante. Por tais razões, venho, portanto solicitar a aprovação do

presente Projeto de Lei que tem por objetivo defender a causa daproteção da saúde da população, especialmente trabalhadores rurais.

Desde 2008, o Brasil é o país que mais consome agrotóxicosno mundo. Mais da metade das substâncias presentes nestes produtosquímicos adotados nas lavouras brasileiras são proibidas em países daEuropa e nos Estados Unidos. De acordo com o Dossiê Abrasco1, cercade 70% dos alimentos in natura consumidos no país estãocontaminados por algum tipo de agrotóxico, e desses, segundo dadosda Anvisa, 28% contêm substâncias não autorizadas para uso noBrasil. Além disso, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS),os agrotóxicos causam, anualmente, 70 mil intoxicações agudas ecrônicas na população dos países em desenvolvimento.

Deputado CESAR VALDUGA*** X X X ***

PROJETO DE LEI Nº 0390.6/2017Altera a Lei nº 6.063, de 1982, que“Dispõe o sobre o parcelamento do SoloUrbano e dá outras providências”, a fim deadequá-la à legislação federal e municipalpertinente, bem como para permitir oparcelamento em zonas rurais.1 http://www.abrasco.org.br/dossieagrotoxicos/

wp-content/uploads/2013/10/DossieAbrasco_2015_web.pdf Art. 1º O art. 1º da Lei nº 6.063, de 24 de maio de 1982,passa a vigorar com a seguinte redação:

O uso de agrotóxico é um problema de saúde pública, queprecisa ser enfrentado e que está afetando a vida das futurasgerações, para cobrar uma redução do uso de agrotóxicos no Brasil, oInstituto Nacional do Câncer (Inca) lançou em abril passado2 umdocumento no qual compila dados alarmantes sobre os riscos dessassubstâncias para a saúde, tanto para o agricultor, que está em contatodireto com o produto, como para qualquer consumidor.

"Art. 1º O parcelamento do solo urbano no Estado serárealizado, aprovado e registrado, mediante loteamento oudesmembramento, observadas as disposições desta Lei e dalegislação federal e municipal pertinente.

§ 1º Para os efeitos desta Lei, considera-se:I - loteamento: a subdivisão de gleba urbana ou rural em lotes

destinados à edificação, com abertura de novas vias de circulação oude logradouros, ou prolongamento, modificação ou ampliação das viasexistentes; e

2 http://www1.inca.gov.br/inca/Arquivos/comunicacao/

posicionamento_do_inca_sobre_os_agrotoxicos_06_abr_15.pdfII - desmembramento: a subdivisão de gleba urbana ou rural

em lotes destinados à edificação, com aproveitamento do sistemaviário existente, sem abertura de novas vias ou logradouros públicos,tampouco prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes.

Segundo o documento, a venda de agrotóxicos saltou de US$2 bilhões em 2001 para mais de US$ 8,5 bilhões em 2011 no Brasil.Na última década, o mercado de agrotóxicos no país cresceu 190%,ritmo mais acentuado do que o mercado mundial no mesmo período(93%). § 2º O oficial de registro de imóvel, observados os requisitos

legais para o registro imobiliário, fará a publicação dos editais dopedido de registro, remetendo, em caso de impugnação ou serequisitado, os autos do procedimento à apreciação do MinistérioPúblico.

Alerta ainda o referido documento que a liberação do uso desementes transgênicas no Brasil foi uma das responsáveis por colocaro país no primeiro lugar do ranking de consumo de agrotóxicos, uma

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11/10/2017 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.183 1 9

§ 3º O registro imobiliário do loteamento oudesmembramento aprovado pelo órgão municipal competente, desdeque sem impugnação, será realizado, de pronto, pelo oficial de registrode imóveis, ou imediatamente ao final do prazo de impugnação, sendodesnecessário o envio ao promotor competente para qualquer decisãoou anuência do Ministério Público Estadual.

O parcelamento do solo urbano e rural, sob a lógica dodesenvolvimento, deve ser observado como uma iniciativa que contribuipara o crescimento ordenado e aumento da receita tributária municipal,o que, aliás, trata-se de uma das maiores dificuldades por que passamas administrações, em face da limitação de os municípios criaremnovos tributos. O crescimento ordenado, tributado e ambientalmentesustentável, passa a ser uma das poucas alternativas de mobilidadeeconômica municipal. Nessa esteira é que se pretende regular aocupação do solo para indústria, comércio e serviços, em um esforçoadministrativo para o desenvolvimento econômico e social das cidades.

§ 4º A intervenção do Ministério Público quanto ao registroimobiliário de loteamento ou desmembramento aprovado, nos termosda Lei federal nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979, ocorrerá nasseguintes hipóteses:

I - quando o projeto de loteamento ou desmembramento, jáaprovado pelo órgão municipal competente, for impugnado, antes doregistro, por terceiros.

Cabe ressaltar que o excesso de regulamentação, ou a faltadela, passa a ser nocivo aos esforços desenvolvimentistas e à explo-ração sustentável dos recursos naturais. Nesse caso, observa-se que,apesar de a Lei nº 6.766, de 1979, ter fixado os ritos necessários paraa aprovação e registro dos loteamentos e desmembramentos de áreasde terra (loteamentos), ocorre, em Santa Catarina, uma inversão nosprocedimentos, os quais são tratados de forma diversa no Guia doParcelamento do Solo Urbano: Perguntas e Respostas Consultas eModelos (2010), que orienta a participação administrativa do MinistérioPúblico no processo. Segundo o Guia, “a intervenção do MinistérioPúblico, nos termos da Lei nº 6.766/79, ocorre nas seguinteshipóteses:

II - quando houver pedido de cancelamento do registro deloteamento ou desmembramento, realizado com a anuência do órgãomunicipal competente, enquanto nenhum lote tiver sido objeto decontrato, ou quando houver pedido conjunto do loteador e de todos osadquirentes de lotes, com a anuência do Poder Público municipal eestadual, devendo o Ministério Público, neste caso, manifestar-seantes que o juiz homologue o pedido de cancelamento.

§ 5º O requerimento do Ministério Público ao cartório deregistro de imóveis competente, solicitando vista de procedimentos quetratam de loteamento ou de desmembramento submetidos a registro,na forma e prazo previstos no art. 18 da na Lei nº 6.766, de 1979,impedirá o seu registro caso seja suscitada impugnação dentro doprazo legal do edital.” (NR)

1º Impugnação de Terceiro - Quando o projeto de loteamentoou desmembramento, já aprovado pela Prefeitura Municipal,for impugnado por terceiro interessado antes do registro (art.19, §2º) deverá o membro do Ministério Público manifestar-se, no prazo legal, atentando para a rigorosa observância dosrequisitos impostos pela legislação.

Art. 2º O art. 2º da Lei nº 6.063, de 1982, passa a vigorarcom a seguinte redação:

“Art. 2º Será admitido o parcelamento do solo em zonasurbanas, de expansão urbana ou de urbanização específica e nas zonasrurais, definidas pelo plano diretor ou aprovadas por lei municipal.

2º Pedido de Cancelamento - Quando houver pedido decancelamento do registro de loteamento oudesmembramento, feito com a anuência da PrefeituraMunicipal, enquanto nenhum lote tiver sido objeto decontrato, ou, em outro caso, quando houver pedido conjuntodo loteador e de todos os adquirentes de lotes, com aanuência da Prefeitura Municipal e do Estado, o MinistérioPúblico deve se manifestar antes que o juiz homologue opedido de cancelamento. (art. 23, §2º)

§ 1º O parcelamento do solo das zonas rurais é admitidoonde a terra tenha pedido sua capacidade produtiva ou tenha sidodeclarada zona de interesse turístico pelo Poder Público Municipal, ou,em caso de o Município fazer parte do programa de turismo rural,estabelecido pela legislação federal ou estadual, sendo que o processoadministrativo de parcelamento ou desmembramento deverá sersubmetido à prévia anuência do Instituto Nacional de Colonização eReforma Agrária (INCRA).

3º Notificação do loteador - o Promotor de Justiça poderánotificar o loteador para suprir a falta providenciando aabertura de conta junto ao Registro Imobiliário para que osadquirentes possam suspender os pagamentos ao loteador eali depositarem as prestações. Essa medida somente poderáser adotada quando o parcelador for o titular do domínio doimóvel parcelado. É recomendável que o Promotor de Justiçaprocure dar publicidade à medida, contatando associações demoradores, líderes comunitários ou publicação em jornais eemissoras de rádio, para que os adquirentes cessem ospagamentos ao parcelador. Faz-se, ainda, necessáriomencionar que muitos inquéritos civis são instaurados paraapuração de inexecução de obras de infraestrutura, caso emque essa notificação poderá suprir a necessidade de açãocivil pública, ensejando a correção das irregularidades. Emcasos de inexecução das obras de infraestrutura, outrasolução possível será instar a Prefeitura Municipal a realizaras obras faltantes, hipótese em que ela poderá serressarcida dos valores depositados, ou executar a garantiaoferecida pelo parcelador, ou, ainda, dele cobrar os valoresexcedentes. Com frequência, também, pode ser firmado otermo de ajustamento de conduta.

§ 2º O proprietário de terra própria para a agricultura oupecuária em zona rural, interessado em desmembrá-la e loteá-la parafins de urbanização, industrialização ou formação de sítios de recreio,deverá submeter o respectivo projeto à prévia anuência do INCRA.

§ 3º O loteamento de zona rural, aprovado e com anuência doINCRA, deve seguir as regras de parcelamento e uso do solo previstasno plano diretor.

§ 4º O loteamento em zona rural, a fim de que seja aprovado,deverá ser executado em área que:

I - por suas características e pelo desenvolvimento da sedemunicipal, seja considerada urbana, ou esteja incluída em planos deurbanização;

II - seja oficialmente declarada zona de turismo oucaracterizada como de estância hidromineral ou baIneária; ou

III - comprovadamente tenha perdido suas característicasprodutivas, tornando antieconômico o seu aproveitamento.

§ 5º A comprovação de que trata o § 4º deste artigo seráfeita pelo proprietário ou pela municipalidade, em circunstanciado laudoassinado por técnico habilitado, cabendo ao INCRA, conforme o caso, aconstatação de sua veracidade.” (NR)

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 4º Audiência do MP - Ocorre após a regularização doloteamento, quando há a autorização judicial para olevantamento das prestações anteriormente depositadas.

Sala das Sessões,Deputado Dóia Guglielmi

Lido no Expediente 5º Responsabilidade penal - Casos de intervenção tradicionaldo Ministério Público, quer como fiscal da lei, quer comotitular da ação penal pública. (art.50 a 52 da Lei 6.766/79)”

Sessão de 10/10/17JUSTIFICATIVA

O projeto de lei que apresento visa, única e exclusivamente,aprimorar ordenamento estadual de parcelamento do solo urbano (Leinº 6.063, de 24 de maio de 1982) e, como marco regulatório, contribuirpara dar garantias aos investidores de boa fé. É, portanto, umaproposta que visa nortear a intervenção do Estado na iniciativa privadae modificar práticas que ocorrem a despeito de ritos já estabelecidosem lei.

Observando a orientação do Guia do MPSC, que responde aoque determina a Lei Federal 6.766/79, tem-se que a intervenção do MPdar-se-ia no momento em que ocorresse impugnação ou cancelamentodo registro. No entanto, o procedimento, hoje, exclusivamente noâmbito de SC, é o encaminhamento, pelo oficial de registro de imóvel,do processo administrativo de abertura de matrículas ao MP, antes dodevido registro imobiliário sem impugnação. O que se pretende épermitir, a partir da alteração da referida Lei 6.063, de 1982, o registroimobiliário dentro das competências e requisitos que a Lei federalexige, a fim de que o loteador inicie as obras a que se propõe e que seevite a comercialização de imóveis sem registro.

Trato, inicialmente, de incluir o espaço rural como apto aoparcelamento, pois, na prática, isso já vem ocorrendo de forma informale com grande prejuízo para o meio ambiente. Há, contudo, bonsexemplos de parcelamento de solo rural que demonstram a adequadautilização de áreas que perderam a finalidade agrícola para o fim dedesenvolvimento de atividades do turismo. Os loteamentos(condomínios) de chácaras e sítios passaram a ser realidade nasregiões de serra, dando o contorno de um movimento organizado deretorno ao meio rural.

Ao fixar na Lei nº 6.063, de 1982, o rito do registroimobiliário, em consonância com o Guia do MPSC e a Lei federal,pretende-se garantir ao Poder Público municipal e ao setor imobiliárioestímulo à busca de novos investimentos. Incluindo-se para tanto, noescopo da Lei, o parcelamento do solo rural.

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20 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.183 11/10/201 7

Dito isso, conto com o apoio dos senhores Deputados para aaprovação da presente proposta.

Prisional e Sócio Educativo no Fundo Penitenciário do Estado de SantaCatarina.

Deputado Dóia Guglielmi Para efetuar a alteração pretendida serão utilizados osrecursos provenientes da anulação parcial de dotações orçamentáriasconsignadas ao programa de trabalho do Tribunal de Justiça do Estadode Santa Catarina.

*** X X X ***PROJETO DE LEI Nº 0391.7/2017

GABINETE DO GOVERNADORDesta forma, observa-se o que dispõem os artigos 42 e 43, §

1º, inciso III, da Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964.MENSAGEM Nº 919

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE, SENHORAS ESENHORES DEPUTADOS DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DOESTADO

Assim, por se tratar de recursos orçamentários importantespara a continuidade da execução do programa de trabalho do FundoPenitenciário do Estado de Santa Catarina, sugerimos a VossaExcelência a remessa de mensagem acompanhada de projeto de lei àAssembleia Legislativa, na forma em que se encontra redigida aproposição.

Nos termos do artigo 50 da Constituição Estadual, submetoà elevada deliberação de Vossas Excelências, acompanhado deexposição de motivos da Secretaria da Fazenda (SEF), o projeto de leique “Autoriza a abertura de crédito suplementar em favor do FundoPenitenciário do Estado de Santa Catarina”. Respeitosamente

RENATO DIAS MARQUES DE LACERDADevido à relevância e premência da matéria, solicito aosnobres senhores Deputados, amparado no art. 53 da Constituição doestado, regime de urgência na tramitação do presente projeto de leinessa augusta Casa Legislativa.

Secretário de Estado da Fazenda, designadoPROJETO DE LEI Nº 0391.7/2017

Autoriza a abertura de crédito suplementarem favor do Fundo Penitenciário do Estadode Santa Catarina.

Florianópolis, 5 de outubro de 2017.JOÃO RAIMUNDO COLOMBO

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINAGovernador do EstadoFaço saber a todos os habitantes deste Estado que a

Assembleia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei:ESTADO DE SANTA CATARINAArt. 1º Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a abrir

crédito suplementar, no valor de R$ 117.720.000,00 (cento edezessete milhões e setecentos e vinte mil reais), em favor do FundoPenitenciário do Estado de Santa Catarina, oriundo da fonte derecursos 0.1.00 - recursos do tesouro - exercício corrente - recursosordinários - Receita Líquida Disponível, com vista ao atendimento daprogramação constante do Anexo II desta Lei.

SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDAGABINETE DO SECRETÁRIOEM Nº 214/2017 Florianópolis, 5 de outubro de 2017.Excelentíssimo SenhorRAIMUNDO COLOMBOGovernador do EstadoFlorianópolis - SC

Art. 2º Para atender ao crédito a que se refere o art. 1º destaLei, ficam anuladas parcialmente as dotações orçamentáriasconsignadas na programação do Tribunal de Justiça do Estado de SantaCatarina, constante do Anexo I desta Lei.

Senhor Governador,Submetemos à elevada consideração de Vossa Excelência o

incluso projeto de lei que objetiva obter autorização legislativa para aabertura de crédito suplementar no montante de R$ 117.720.000,00(cento e dezessete milhões e setecentos e vinte mil reais), em favor doFundo Penitenciário do Estado de Santa Catarina.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Florianópolis,

JOÃO RAIMUNDO COLOMBOA abertura de crédito suplementar, torna-se necessária paraatender despesas com a Administração Geral e Gestão dos Sistemas Governador do Estado

ANEXO IAno Base: 2017

Órgão 03000 Tribunal de Justiça do EstadoUnidade Orçamentária 03001 Tribunal de Justiça do EstadoSubação Encargos com precatórios e sentenças - TJCódigo 28.846.0930.0160.0067823 Despesas Correntes31 Pessoal e Encargos Sociais31.90 Aplicações Diretas31.90.91 (0.1.00) Sentenças Judiciais R$ 117.720.000,00

Total R$ 117.720.000,00

ANEXO II

Ano Base: 2017

Órgão 54000 Secretaria de Estado da Justiça e CidadaniaUnidade Orçamentária 54096 Fundo Penitenciário do Estado de Santa CatarinaSubação Administração de pessoal e encargos sociais - SJCCódigo 14.122.0850.0949.0109263 Despesas Correntes31 Pessoal e Encargos Sociais31.90 Aplicações Diretas31.90.11 (0.1.00) Vencimentos e vantagens fixas - pessoal civil R$ 10.000.000,0031.90.16 (0.1.00) Outras despesas variáveis - pessoal civil R$ 7.720.000,00

Subação Gestão compartilhada dos sistemas prisional e socioeducativoCódigo 14.421.0740.0397.0110423 Despesas Correntes33 Outras Despesas Correntes33.90 Aplicações Diretas33.90.92 (0.1.00) Despesas de exercícios anteriores R$ 27.400.000,0033.90.39 (0.1.00) Outros serviços de terceiros - pessoa jurídica R$ 33.500.000,00

Subação Administração e manutenção dos serviços administrativos gerais - SJCCódigo 14.122.0900.0002.0109273 Despesas Correntes33 Outras Despesas Correntes33.90 Aplicações Diretas33.90.92 (0.1.00) Despesas de exercícios anteriores R$ 18.400.000,0033.90.37 (0.1.00) Locação de mão de obra R$ 6.000.000,0033.90.39 (0.1.00) Outros serviços de terceiros - pessoa jurídica R$ 12.000.000,00

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Page 21: (67$'2 '( 6$17$ &$7$5,1$ 6HVVmR /HJLVODWXUD /HJLVODWLYD · 1ª Vice-Presidência 05 77,6443 2ª Vice-Presidência 05 77,6443 1ª Secretaria 05 77,6443 2ª Secretaria 05 77,6443 3ª

11/10/2017 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.183 2 1

Subação Gestão dos sistemas prisional e socioeducativoCódigo 14.421.0740.0391.0110433 Despesas Correntes33 Outras Despesas Correntes33.90 Aplicações Diretas33.90.92 (0.1.00) Despesas de exercícios anteriores R$ 1.300.000,0033.90.39 (0.1.00) Outros serviços de terceiros - pessoa jurídica R$ 1.400.000,00

Total R$ 117.720.000,00*** X X X ***

PROJETO DE LEI Nº 392/2017 III - hipotecar, alienar, alugar, ceder de forma gratuita ouonerosa, total ou parcialmente, os imóveis.GABINETE DO GOVERNADOR

Parágrafo único. As disposições previstas neste artigodeverão constar da escritura pública de doação dos imóveis, sob penade nulidade do ato.

MENSAGEM Nº 930EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE, SENHORAS ESENHORES DEPUTADOS DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DOESTADO Art. 4º A reversão de que trata o art. 3º desta Lei será

realizada independentemente de notificação judicial ou extrajudicial,sem indenização por benfeitorias construídas.

Nos termos do artigo 50 da Constituição do Estado, submetoà elevada deliberação de Vossas Excelências, acompanhado deexposição de motivos da Secretaria de Estado da Administração, oprojeto de lei que “Autoriza a doação de imóveis no Município dePiratuba”.

Art. 5º A edificação de benfeitorias não outorgará aodonatário o direito de retenção no caso de reversão dos imóveis.

Art. 6º As despesas com a execução desta Lei correrão porconta do Município, vedado ao Estado arcar com quaisquer ônus a elasrelacionados.

Florianópolis, 5 de outubro de 2017.JOÃO RAIMUNDO COLOMBO

Art. 7º O Estado será representado no ato de doação pelotitular da SEA ou pelo titular da Agência de Desenvolvimento Regionalde Concórdia.

Governador do EstadoLido no ExpedienteSessão de 10/10/17

Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.ESTADO DE SANTA CATARINAFlorianópolis,SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO

JOÃO RAIMUNDO COLOMBOGABINETE DO SECRETÁRIOGovernador do EstadoEM Nº 122/2017 Florianópolis, 18 de setembro de 2017.

*** X X X ***Senhor Governador,PROJETO DE LEI Nº 393/2017Submeto à apreciação de Vossa Excelência o Projeto de Lei

que autoriza o desafetar e doar ao Município de Piratuba os seguintesimóveis:

GABINETE DO GOVERNADORMENSAGEM Nº 931

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE, SENHORAS ESENHORES DEPUTADOS DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DOESTADO

I - o imóvel com área de 10.000,00 m² (dez mil metrosquadrados), sem benfeitorias, transcrito sob o nº 10.960, à fl. 177 doLivro nº 3F, no Registro de Imóveis da Comarca de Capinzal e cadas-trado sob o nº 4942 no Sistema de Gestão Patrimonial (SIGEP) daSecretaria de Estado da Administração (SEA); e

Nos termos do artigo 50 da Constituição do Estado, submetoà elevada deliberação de Vossas Excelências, acompanhado deexposição de motivos da Secretaria de Estado da Fazenda, o projeto delei que “Altera a Lei nº 7.543, de 1988, que institui o Imposto sobre aPropriedade de Veículos Automotores e dá outras providências”.

II - o imóvel com área de 2.000,00 m² (dois mil metrosquadrados), sem benfeitorias, transcrito sob o nº 9.591, à fl. 286 doLivro nº 3E, no Registro de Imóveis da Comarca de Capinzal e cadas-trado sob o nº 4943 no SIGEP da SEA. Devido à relevância e premência da matéria, solicito aos

nobres senhores Deputados, amparado no art. 53 da Constituição doEstado, regime de urgência na tramitação do presente projeto de leinessa augusta Casa Legislativa.

A doação de que trata esta Lei tem por finalidade o desenvol-vimento de atividades escolares e recreativas das seguintes escolas darede pública municipal de ensino.

Florianópolis, 5 de outubro de 2017.Contudo, à consideração de Vossa Excelência.JOÃO RAIMUNDO COLOMBORespeitosamente,

Governador do EstadoMilton MartiniLido no ExpedienteSecretário de Estado da AdministraçãoSessão de 10/10/17PROJETO DE LEI Nº 392/2017ESTADO DE SANTA CATARINAAutoriza a doação de imóveis no Município

de Piratuba. SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDAGABINETE DO SECRETÁRIOO GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINAEM nº 127/2017 Florianópolis, 28 de agosto de 2017.Faço saber a todos os habitantes deste Estado que a

Assembleia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Excelentíssimo SenhorJOÃO RAIMUNDO COLOMBOArt. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a desafetar e doar

ao Município de Piratuba os seguintes imóveis: Governador do EstadoFlorianópolis/SCI - o imóvel com área de 10.000,00 m² (dez mil metros

quadrados), sem benfeitorias, transcrito sob o nº 10.960, à fl. 177 doLivro nº 3F, no Registro de Imóveis da Comarca de Capinzal e cadas-trado sob o nº 4942 no Sistema de Gestão Patrimonial (SIGEP) daSecretaria de Estado da Administração (SEA); e

Senhor Governador,Tenho a honra de submeter à consideração de Vossa

Excelência a inclusa minuta de Projeto de Lei que altera a Lei nº 7.543,de 30 de dezembro de 1988, que institui o Imposto sobre aPropriedade de Veículos Automotores - IPVA.II - o imóvel com área de 2.000,00 m² (dois mil metros

quadrados), sem benfeitorias, transcrito sob o nº 9.591, à fl. 286 doLivro nº 3E, no Registro de Imóveis da Comarca de Capinzal e cadas-trado sob o nº 4943 no SIGEP da SEA.

2. O objetivo central deste Projeto de Lei será o de ajustar oregramento do IPVA face ao entendimento do STJ exarado no RecursoEspecial nº 1.320.825-RJ [S1 - Primeira Seção, rel. Min. Gurgel deFaria, julg. 10.08.2016, DJe 17.08.16], assim ementado (grifosnossos):

Parágrafo único. Caberá ao Município promover e executar asações necessárias à titularização da propriedade dos imóveis.

3. TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL REPETITIVO. IPVA.DECADÊNCIA. LANÇAMENTO DE OFÍCIO. REGULARIDADE. PRESCRIÇÃO.PARÂMETROS. 1. O Imposto sobre a Propriedade de VeículosAutomotores (IPVA) é lançado de ofício no início de cada exercício(art. 142 do CTN) e constituído definitivamente com a cientificaçãodo contribuinte para o recolhimento da exação, a qual pode serrealizada por qualquer meio idôneo, como o envio de carnê ou apublicação de calendário de pagamento, com instruções para a suaefetivação. 2. Reconhecida a regular constituição do crédito tributário,não há mais que falar em prazo decadencial, mas sim em prescricional,cuja contagem deve se iniciar no dia seguinte à data do vencimentopara o pagamento da exação, porquanto antes desse momento o

Art. 2º A doação de que trata esta Lei tem por finalidade odesenvolvimento de atividades escolares e recreativas das seguintesescolas da rede pública municipal de ensino:

I - Escola Reunida Professor Rodolfo Holeveger, no imóvel deque trata o inciso I do caput do art. 1º desta Lei; e

II - Escola Reunida Zonalta, no imóvel de que trata o inciso IIdo caput do art. 1º desta Lei.

Art. 3º O donatário não poderá, sob pena de reversão:I - desviar a finalidade da doação ou deixar de utilizar os

imóveis;II - deixar de cumprir os encargos da doação no prazo de 2

(dois) anos, contados a partir da data de publicação desta Lei; ou

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22 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.183 11/10/201 7

crédito não é exigível do contribuinte. 3. Para o fim preconizado no art.1.039 do CPC/2015, firma-se a seguinte tese: "A notificação docontribuinte para o recolhimento do IPVA perfectibiliza a constituiçãodefinitiva do crédito tributário, iniciando-se o prazo prescricional paraa execução fiscal no dia seguinte à data estipulada para o venci-mento da exação." 4. Recurso especial parcialmente provido.Julgamento proferido pelo rito dos recursos repetitivos (art. 1.039 doCPC/2015).

15. Portanto, ressalta-se que as mudanças propostas pelo art. 4ºdeste Projeto de Lei estão em consonância com o disposto no art. 14da Lei Complementar nº 101 de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal -LRF) e vêm ao encontro do princípio da eficiência, pois evitarão que oEstado efetue o dispêndio de recursos humanos e financeiros comnotificações fiscais de IPVA de valores irrisórios, e os procedimentosfiscais destas decorrentes, com custos que certamente serão maioresque a renúncia de receita decorrente das retrocitadas modificações.16. O art. 5º deste Projeto de Lei modifica o § 2º do art. 9º e oart. 6º deste Projeto de Lei acrescenta os arts. 9º-A a 9º-B, ambos daLei nº 7.543, de 30 de dezembro de 1988, que institui o imposto sobrea propriedade de veículos automotores e dá outras providências,também objetivando ajustar o regramento relativo ao lançamento doIPVA, face ao entendimento do STJ exarado no Recurso Especial nº1.320.825-RJ.

4. Desta forma, uma nova realidade se impõe ao IPVA a partirdesta decisão do STJ, que considera que a simples divulgação decalendário já perfectibiliza o lançamento de ofício do imposto, entendi-mento diametralmente oposto à prática das Fazendas Estaduais, queconsideravam o IPVA como um imposto por declaração ouhomologação.5. No esteio do referido entendimento do STJ, o art. 1º desteProjeto de Lei inclui o § 7º ao art. 3º da Lei nº 7.543, de 30 dedezembro de 1988, que institui o Imposto sobre a Propriedade deVeículos Automotores - IPVA, passando a prever que, na forma previstaem regulamento, a Secretaria da Fazenda poderá utilizar informaçõesde outras bases de dados, a fim de identificar a propriedade do veículo.

17. De fato, o art. 6º representa o cerne deste Projeto de Lei,pois, baseados no citado entendimento do STJ exarado no RecursoEspecial no 1.320.825-RJ, que considera o IPVA lançado de ofício noinício de cada exercício (art. 142 do CTN) e constituído definitivamentecom a cientificação do contribuinte para o recolhimento da exação, aqual pode ser realizada por qualquer meio idôneo, como o envio decarnê ou a publicação de calendário de pagamento, com instruçõespara a sua efetivação, foram acrescentados os arts. 9º-A e 9º-B à Lei nº7.543, de 1988 com o objetivo de definir como se efetuará o lança-mento de ofício do IPVA, que, em relação aos veículos novos,considera-se-á constituído o crédito tributário e notificado o sujeitopassivo no dia em que se efetivar o registro no órgão públicocompetente, e no caso dos veículos usados, registrados, matriculadosou licenciado no Estado, o imposto será lançado e o sujeito passivoserá notificado mediante: I - publicação de Edital constando tabelarelativa à base de cálculo, valor do imposto e calendário de pagamentona Publicação Eletrônica da Secretaria de Estado da Fazenda (Pe/SEF);e II - disponibilização de consulta individualizada por placa do veículo eRegistro Nacional de veículos Automotores (Renavam) na página doDepartamento Estadual de Trânsito de Santa Catarina (Detran/SC) nainternet.

6. A referida modificação tem por finalidade permitir que aSecretaria da Fazenda (SEF), utilizando dados de outras fontes, possaidentificar o real proprietário do veículo, a exemplo das informaçõesobtidas por meio do Projeto Selo Digital, em que os cartórios, nomomento da autenticação do documento de transferência, encaminhamas informações relativas ao veículo por meio digital ao Tribunal deJustiça do Estado para fins de fiscalização.7. Ressalta-se que as informações obtidas por meio do ProjetoSelo Digital poderão ser disponibilizadas à SEF por meio de Convênio,permitindo maior agilidade e exatidão ao Fisco Estadual na identificaçãodo sujeito passivo para fins de lançamento e inscrição em dívida ativade débitos de IPVA, além de maior segurança jurídica ao contribuinteproprietário do veículo, pois atualmente a única informação disponível éa constante do documento de transferência do veículo, quando de seuregistro no DETRAN.8. Também com esteio no entendimento do STJ exarado nocitado Recurso Especial nº 1.320.825-RJ, o art. 2º deste Projeto de Leirenumera o parágrafo único para § 1º e acrescenta o § 2º ao art. 5º daLei nº 7.543, de 30 de dezembro de 1988, com o objetivo de seestabelecer que, na hipótese de alienação de veículos terrestresdestinados à locação, de propriedade de locadoras de veículos ou porelas arrendados mediante contrato de arrendamento mercantil apessoa que não seja empresa locadora, o novo proprietário ficaobrigado à complementação da alíquota devida relativamente aosmeses restantes do exercício.

18. Além disso, o art. 5º deste Projeto de Lei modifica o § 2º doart. 9º da mesma Lei, passando a prever que, se o veículo estiverregistrado neste Estado na data de ocorrência do fato gerador doimposto, ou seja, 1º de janeiro do respectivo ano, somente poderá sertransferido mediante o pagamento integral do imposto correspondenteao exercício em curso e aos anteriores.19. A alteração proposta pelo art. 5º deste Projeto de Lei seencontra em perfeita consonância com a do art. 6º deste Projeto de Lei,pois, com a regra de permitir a transferência de veículo registrado nesteEstado no dia 1º de janeiro apenas se ocorrer o pagamento integral doimposto correspondente ao exercício em curso e aos anteriores,garante-se que o imposto lançado de ofício segundo o novo arts. 9º-B enão pago poderá ser diretamente inscrito em dívida ativa sem haver orisco de incorreções ou inexatidões quanto à determinação dapropriedade do veículo para fins de sujeição passiva do IPVA.

9. Ou seja, com a referida decisão houve a necessidade de nãosomente ajustar o regramento relativo ao lançamento do imposto, mastambém aquelas que determinam pagamento complementar de impostono caso de perda de isenção ou mudança de alíquota, caso do novo §2º do art. 5º da Lei do IPVA de Santa Catarina.10. Além disso, a referida regra busca a isonomia entre oscontribuintes do IPVA, pois o veículo estará submetido à mesmaalíquota do imposto, independentemente de quem foi adquirido.

20. Por fim, conforme já analisado, também com fulcro noentendimento do STJ exarado no Recurso Especial nº 1.320.825-RJ,que considera o IPVA lançado de ofício no início de cada exercício (art.142 do CTN) e constituído definitivamente com a cientificação docontribuinte para o recolhimento da exação, a qual pode ser realizadapor qualquer meio idôneo, como o envio de carnê ou a publicação decalendário de pagamento, com instruções para a sua efetivação, atabela relativa à base de cálculo do IPVA deixará de ser publicada pormeio da Portaria prevista no atual § 2º do art. 6º da Lei nº 7.543, de1988, sendo anexada ao Edital de lançamento do imposto previsto noinciso I do novo art. 9º-B da Lei nº 7.543, de 1988, e por isso o art. 8ºdeste Projeto de Lei revoga os §§ 5º, 7º e 8º do art. 6º da Lei nº 7.543,de 30 de dezembro de 1988.

11. Também com fulcro no citado entendimento do STJ exaradono Recurso Especial no 1.320.825-RJ, que considera o IPVA lançado deofício no início de cada exercício (art. 142 do CTN) e constituído defini-tivamente com a cientificação do contribuinte para o recolhimento daexação, a qual pode ser realizada por qualquer meio idôneo, como oenvio de carnê ou a publicação de calendário de pagamento, cominstruções para a sua efetivação, a tabela relativa à base de cálculo doIPVA deixará de ser publicada por meio de Portaria, sendo anexada aoEdital de lançamento do imposto previsto no inciso I do novo art. 9º-Bda Lei nº 7.543, de 1988.12. Desta forma, pelos motivos aduzidos no parágrafo anterior, oart. 3º deste Projeto de Lei altera a redação dos §§ 2º e 4º do art. 6ºda Lei 7.543, de 1988, e o art. 8º revoga os §§ 5º, 7º e 8º do mesmoartigo.

21. Cabe ressaltar ainda a necessidade de tramitação desteProjeto de Lei em caráter de urgência, face à necessidade de suaaprovação ainda neste ano, a fim de que se possam aplicar as novasdisposições da Lei nº 7.543, de 1988 ao lançamento do IPVA doexercício de 2018, que relativamente aos veículos usados ocorre no dia1º de janeiro de 2018, conforme o já apresentado entendimento do STJexarado no Recurso Especial nº 1.320.825-RJ.

13. O art. 4º deste Projeto de Lei modifica a alínea “f” do inciso Vdo art. 8º da Lei nº 7.543, de 30 de dezembro de 1988, determinandoa inexigibilidade do IPVA sobre a propriedade de veículo terrestre,nacional ou estrangeiro, com 30 (trinta) anos ou mais de fabricação.

Respeitosamente,14. A redação atual prevê a isenção do IPVA relativa àpropriedade de veículo terrestre, nacional ou estrangeiro, fabricado até31 de dezembro de 1984, o que ano a ano dificulta sobremaneira acobrança do imposto, face à inexistência de critérios de avaliação deveículos tão antigos, pois as entidades que avaliam o preço demercado dos veículos apenas mantém informações daquelesfabricados nos últimos 30 (trinta) anos, além de trazer prejuízos àSecretaria da Fazenda em cobrar o IPVA relativos a esses veículos,cujos valores na maioria dos casos sequer cobrem os custos relativosà cobrança.

ALMIR JOSÉ GORGESSecretário de Estado da Fazenda

PROJETO DE LEI Nº 393/2017Altera a Lei nº 7.543, de 1988, que instituio Imposto sobre a Propriedade de VeículosAutomotores e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINAFaço saber a todos os habitantes deste Estado que a

Assembleia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

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11/10/2017 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.183 2 3

Art. 1º O art. 3º da Lei nº 7.543, de 30 de dezembro de1988, passa a vigorar com a seguinte redação:

determinem seu pagamento, parcial ou complementar, será registradano sistema DetranNet ou naquele que vier a substituí-lo.” (NR)

“Art. 3º .............................................................................. Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.. ......................................................................................... Art. 9º Ficam revogados os §§ 5º, 7º e 8º do art. 6º da Lei nº

7.543, de 30 de dezembro de 1988.§ 7º Na forma prevista em regulamento, a Secretaria deEstado da Fazenda poderá utilizar informações de outras bases dedados, a fim de identificar a propriedade do veículo.” (NR)

Florianópolis,JOÃO RAIMUNDO COLOMBO

Art. 2º O art. 5º da Lei nº 7.543, de 1988, passa a vigorarcom a seguinte redação:

Governador do Estado*** X X X ***

“Art. 5º .............................................................................. PROJETO DE LEI Nº 394/2017. ......................................................................................... GABINETE DO GOVERNADOR§ 1º Considera-se empresa locadora de veículos, para os

efeitos do inciso IV do caput deste artigo, a pessoa jurídica cujaatividade de locação de veículos represente no mínimo 50% (cinquentapor cento) de sua receita bruta, devendo tal condição ser reconhecidana forma prevista em regulamento.

MENSAGEM Nº 932EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE, SENHORAS ESENHORES DEPUTADOS DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DOESTADONos termos do artigo 50 da Constituição do Estado, submeto

à elevada deliberação de Vossas Excelências, acompanhado deexposição de motivos da Secretaria de Estado da Administração, oprojeto de lei que “Autoriza a cessão de uso de imóvel no Município deLages”.

§ 2º Na hipótese do inciso IV do caput deste artigo, quandoocorrer a alienação de veículo terrestre de passeio, utilitário ou motor-casa, nacional ou estrangeiro, para pessoa que não atenda àscondições nele previstas, o novo proprietário fica obrigado acomplementar, proporcionalmente aos meses restantes do exercício, ovalor do imposto, por meio da aplicação da alíquota definida no inciso Ido caput deste artigo.” (NR)

Florianópolis, 5 de outubro de 2017.JOÃO RAIMUNDO COLOMBO

Governador do EstadoArt. 3º O art. 6º da Lei nº 7.543, de 1988, passa a vigorar

com a seguinte redação:Lido no ExpedienteSessão de 10/10/17

“Art. 6º .............................................................................. ESTADO DE SANTA CATARINA. ......................................................................................... SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO§ 2º O valor de mercado de veículos automotores usados

poderá ser determinado, conforme o tipo de veículo, com base nospreços médios aferidos por publicações especializadas ou órgãosoficiais, no ano de fabricação, na procedência, na capacidade máximade tração, no peso, no número de eixos, na potência e cilindrada domotor e em eventuais acessórios ou equipamentos opcionais.

GABINETE DO SECRETÁRIOEM Nº 32/17 Florianópolis, 25 de julho de 2017.

Senhor Governador,Submeto à apreciação de Vossa Excelência o Projeto de Lei

autorizado a ceder ao Município de Lages, pelo prazo de 20 (vinteanos), o imóvel com área total de 607,40 m² (seiscentos e sete metrose quarenta decímetros quadrados), contendo um edifício com área de1.209,00 (um mil, duzentos e nome metros quadrados), matriculadosob o nº 18.021 no 1º Registro Geral de Imóveis da Comarca de Lagese cadastrado sob o nº 02988 no Sistema de Gestão Patrimonial daSecretaria de Estado da Administração (SEA).

. .........................................................................................§ 4º O valor de mercado dos veículos automotores usados

não constantes da tabela de que trata o inciso I do caput do art. 9º-Bdesta Lei será determinado mediante arbitramento da autoridadefazendária, à vista da nota fiscal e/ou do documento relativo àtransmissão da propriedade, se houver. A presente cessão de uso tem por finalidade a instalação de

serviços públicos municipais.. ................................................................................ ” (NR)Art. 4º O art. 8º da Lei nº 7.543, de 1988, passa a vigorar

com a seguinte redação:Contudo, à consideração de Vossa Excelência.

Respeitosamente,“Art. 8º .............................................................................. Milton Martini. ......................................................................................... Secretário de Estado da AdministraçãoV - ..................................................................................... PROJETO DE LEI Nº 394/2017. ......................................................................................... Autoriza a cessão de uso de imóvel no

Município de Lages.f) de veículo terrestre, nacional ou estrangeiro, com 30 (trinta)anos ou mais de fabricação; O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA

. ................................................................................ ” (NR) Faço saber a todos os habitantes deste Estado que aAssembleia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 5º O art. 9º da Lei nº 7.543, de 1988, passa a vigorar

com a seguinte redação: Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a cedergratuitamente ao Município de Lages, pelo prazo de 20 (vinte) anos, ouso do imóvel com área de 607,40 m² (seiscentos e sete metros equarenta decímetros quadrados), com benfeitorias, matriculado sob onº 18.021 no 1º Ofício de Registro de Imóveis da Comarca de Lages ecadastrado sob o nº 02988 no Sistema de Gestão Patrimonial daSecretaria de Estado da Administração (SEA).

“Art. 9º ............................................................................... .........................................................................................§ 2º O veículo registrado no Estado de Santa Catarina na

data de ocorrência do fato gerador do IPVA somente poderá sertransferido mediante o pagamento integral do imposto e dosacréscimos legais correspondentes ao exercício em curso e aosanteriores.” (NR) Art. 2º A cessão de uso de que trata esta Lei tem por

finalidade a instalação de serviços públicos municipais.Art. 6º A Lei nº 7.543, de 1988, passa a vigorar acrescida doart. 9º-A, com a seguinte redação: Art. 3º O cessionário, sob pena de rescisão antecipada, não

poderá:“Art. 9º -A. Em relação aos veículos novos, consideram-seconstituído o crédito tributário e notificado o sujeito passivo do IPVA nodia em que se efetivar o registro no órgão público competente.

I - transferir, parcial ou totalmente, direitos adquiridos com acessão de uso de que trata esta Lei;

Parágrafo único. Os valores do imposto de que trata o caputdeste artigo estarão disponíveis para consulta no sítio eletrônico doDETRAN.” (NR)

II - oferecer o imóvel como garantia de obrigação; ouIII - desviar a finalidade da cessão de uso ou executar

atividades contrárias ao interesse público.Art. 7º A Lei nº 7.543, de 1988, passa a vigorar acrescida do

art. 9º-B, com a seguinte redação:Art. 4º O Estado retomará a posse do imóvel nos casos em

que:“Art. 9º -B. Em relação aos veículos usados registrados,

matriculados ou licenciados no Estado de Santa Catarina, o IPVA serálançado e o sujeito passivo será notificado mediante:

I - ocorrer uma das hipóteses previstas no art. 3º desta Lei;II - findarem as razões que justificaram a cessão de uso;III - findar o prazo concedido para a cessão de uso;

I - publicação de edital contendo tabela relativa à base decálculo, ao valor do IPVA e ao calendário de pagamento na PublicaçãoEletrônica da Secretaria de Estado da Fazenda (Pe/SEF); e

IV - necessitar do imóvel para uso próprio; ouV - houver desistência por parte do cessionário.Parágrafo único. Ficam incorporadas ao patrimônio do Estado

todas as benfeitorias realizadas no imóvel pelo cessionário, sem queele tenha direito a indenização, caso ocorra qualquer uma dassituações constantes deste artigo.

II - disponibilização de consulta individualizada pela placa doveículo e pelo Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) nosítio eletrônico do DETRAN.

§ 1º Considera-se efetuado o lançamento de que trata ocaput deste artigo em 1º de janeiro de cada exercício.

Art. 5º Serão de responsabilidade do cessionário os custos,as obras e os riscos inerentes aos investimentos necessários àexecução dos objetivos desta Lei, inclusive os de conservação,§ 2º Para fins do lançamento de que trata o caput deste

artigo, a ocorrência das hipóteses de inexigibilidade do IPVA ou das que

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24 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.183 11/10/201 7

segurança, impostos e taxas incidentes, bem como quaisquer outrasdespesas decorrentes da cessão de uso, observado o disposto noparágrafo único do art. 4º desta Lei.

III - desviar a finalidade da concessão de uso ou executaratividades contrárias ao interesse público.

Art. 4º O Estado retomará a posse do imóvel nos casos emque:Art. 6º Enquanto durar a cessão de uso, o cessionário

defenderá o imóvel contra esbulhos, invasões e outros usosdesautorizados pelo cedente, sob pena de indenização dos danos, semprejuízo do estabelecido no art. 103 da Constituição do Estado.

I - ocorrer uma das hipóteses previstas no art. 3º desta Lei;II - findarem as razões que justificaram a concessão de uso;III - findar o prazo concedido para a concessão de uso;

Art. 7º Após a publicação desta Lei, cedente e cessionáriofirmarão contrato para estabelecer os seus direitos e as suasobrigações.

IV - necessitar do imóvel para uso próprio; ouV - houver desistência por parte da concessionária.Parágrafo único. Ficam incorporadas ao patrimônio do Estado

todas as benfeitorias realizadas no imóvel pela concessionária, semque ela tenha direito a indenização, caso ocorra qualquer uma dassituações constantes deste artigo.

Art. 8º O Estado será representado no ato da cessão de usopelo titular da SEA ou por quem for legalmente constituído.

Art. 9º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Florianópolis, Art. 5º Serão de responsabilidade da concessionária os

custos, as obras e os riscos inerentes aos investimentos necessários àexecução dos objetivos desta Lei, inclusive os de conservação,segurança, impostos e taxas incidentes, bem como quaisquer outrasdespesas decorrentes da concessão de uso, observado o disposto noparágrafo único do art. 4º desta Lei.

JOÃO RAIMUNDO COLOMBOGovernador do Estado

*** X X X ***PROJETO DE LEI Nº 395/2017

GABINETE DO GOVERNADORArt. 6º Enquanto durar a concessão de uso, a concessionária

defenderá o imóvel contra esbulhos, invasões e outros usosdesautorizados pelo concedente, sob pena de indenização dos danos,sem prejuízo do estabelecido no art. 103 da Constituição do Estado.

MENSAGEM Nº 933EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE, SENHORAS ESENHORES DEPUTADOS DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DOESTADO

Art. 7º Após a publicação desta Lei, concedente econcessionária firmarão contrato para estabelecer os seus direitos e assuas obrigações.

Nos termos do artigo 50 da Constituição do Estado, submetoà elevada deliberação de Vossas Excelências, acompanhado deexposição de motivos da Secretaria de Estado da Administração, oprojeto de lei que “Autoriza a concessão de uso de imóvel no Municípiode São Joaquim”.

Art. 8º O Estado será representado no ato da concessão deuso pelo titular da SEA ou por quem for legalmente constituído.

Art. 9º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Florianópolis, 5 de outubro de 2017.Florianópolis,JOÃO RAIMUNDO COLOMBO

JOÃO RAIMUNDO COLOMBOGovernador do EstadoGovernador do EstadoLido no Expediente

*** X X X ***Sessão de 10/10/17PROJETO DE LEI Nº 0396.1/2017ESTADO DE SANTA CATARINA

Dispõe sobre as ações de políciaadministrativa realizadas pela Polícia Militarno exercício das missões de políciaostensiva e de preservação da ordempública, e dá outras providências.

SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃOGABINETE DO SECRETÁRIOEM Nº 106/2017 Florianópolis, 16 de agosto de 2017.

Senhor Governador,Submeto à apreciação de Vossa Excelência, o Projeto de Lei

que autoriza a conceder à Associação Joaquinense de DeficientesVisuais de São Joaquim/SC, CNPJ nº 13.660.339/0001-89, pelo prazode 20 (vinte) anos, o uso gratuito de uma área de 450,00 m²(quatrocentos e cinquenta metros quadrados), sem benfeitorias,localizado no Município de São Joaquim, registrado sob os nº 11.405no Registro de Imóveis da Comarca de São Joaquim e cadastrado sob onº 03322, no Sistema de Gestão Patrimonial da Secretaria de Estadoda Administração (SEA).

Art. 1º Esta Lei tem por objetivo definir as ações de políciaadministrativa realizadas pela Polícia Militar no exercício das missõesde polícia ostensiva e de preservação da ordem pública, na forma do §5º do art. 144 da Constituição Federal e do inciso I do art. 107 daConstituição Estadual.

Art. 2º Para efeitos desta Lei e no âmbito das respectivascompetências, consideram-se autoridades de polícia administrativa osOficiais da Polícia Militar, nos termos do art. 10 da Lei Complementarnº 454, de 2009.A presente concessão de uso de imóvel tem por finalidade

permitir que a entidade desenvolva suas atividades no imóvel. Art. 3º As ações de polícia administrativa de que trata estaLei compreendem:Contudo, à consideração de Vossa Excelência.

I - a edição de normas, o planejamento, a fiscalização e aaplicação de penalidades, visando a impedir atos que violem a ordempública, em especial a prática de infrações penais e administrativas;

Respeitosamente,Milton MartiniSecretário de Estado da Administração

II - atos relacionados a atividades, eventos, espetáculos ouquaisquer diversões públicas; e

PROJETO DE LEI Nº 395/2017Autoriza a concessão de uso de imóvel noMunicípio de São Joaquim. III - atos praticados em situações de emergência.

Art. 4º A atuação preventiva da polícia ostensiva e depreservação da ordem pública para evitar a violação da ordem públicadeve ser integrada aos demais órgãos do sistema de segurançapública, conforme previsto no art. 144 da Constituição Federal e no art.105 da Constituição Estadual.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINAFaço saber a todos os habitantes deste Estado que a

Assembleia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a conceder

gratuitamente à Associação de Deficientes Visuais de São Joaquim(ADEVE), localizada no Município de São Joaquim, pelo prazo de 20(vinte) anos, o uso de uma área de 450,00 m² (quatrocentos ecinquenta metros quadrados), sem benfeitorias, parte integrante doimóvel matriculado sob o nº 11.405 no Ofício de Registro de Imóveis daComarca de São Joaquim e cadastrado sob o nº 03322 no Sistema deGestão Patrimonial da Secretaria de Estado da Administração (SEA).

Art. 5º O Comandante-Geral da Polícia Militar, como auto-ridade de polícia ostensiva e de preservação da ordem pública,observado o disposto no art. 144 da Constituição Federal e no art. 10da Lei Complementar nº 454, de 2009, poderá editar instruçõesespecíficas regulando a atuação da Polícia Militar nas ações de políciaadministrativa.

Art. 6º Caberá ao Governador do Estado a regulamentaçãocomplementar, incluindo as infrações passíveis de serem cometidas,assim como as respectivas penalidades.

Parágrafo único. De acordo com o inciso I do parágrafo únicodo art. 7º da Lei nº 5.704, de 28 de maio de 1980, fica dispensada aconcorrência para a concessão de uso de que trata esta Lei por ser aentidade constituída de fins sociais e declarada de utilidade públicapela Lei nº 16.902, de 22 de março de 2016.

Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Sala das Sessões,Deputado Silvio DreveckArt. 2º A concessão de uso de que trata esta Lei tem por

finalidade dar continuidade ao desenvolvimento das atividades daentidade.

Lido no ExpedienteSessão de 10/10/17

JUSTIFICATIVAArt. 3º A concessionária, sob pena de rescisão antecipada,não poderá: O presente Projeto de Lei tem o objetivo de regulamentar as

ações de polícia administrativa da Polícia Militar no exercício da suacompetência constitucional, primando pela prevenção de infraçõesadministrativas, que muitas vezes levam à prática de delitos e outrasdesordens, incluindo perturbações ou quebra da ordem pública e do

I - transferir, parcial ou totalmente, direitos adquiridos com aconcessão de uso de que trata esta Lei;

II - oferecer o imóvel como garantia de obrigação; ou

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11/10/2017 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.183 2 5

sossego alheio, os quais são considerados crimes e/ou contravençõespenais.

federais. Por patrulhamento ostensivo não deve entender,consequência do exposto, qualquer atividade além dafiscalização de polícia: patrulhamento é sinônimo de policia-mento.

Hoje, o País e o Estado de Santa Catarina estão assoladospor atos de quebra da ordem pública, especialmente aquelesrelacionados às infrações penais, cabendo à polícia preventiva evitarque ocorram.

A outra exceção está implícita na atividade-fim de defesa civildos Corpos de Bombeiros Militares. O art. 144, § 5º, serefere, indefinidamente, a atribuições legais, porém essescometimentos, por imperativo de boa exegese, quando setrata de atividade de polícia de segurança pública, estãocircunscritos e limitados às atividades-meio de preservação ede restabelecimento da ordem pública, indispensáveis àrealização de sua atividade-fim, que é a defesa civil. O limite,portanto, é casuístico, variável, conforme exista ou não apossibilidade de assumir, a Polícia Militar, a sua própriaatividade-fim em cada caso considerado. (In Revista deInformação Legislativa nº 109, 1 991, págs. 137 a 148.Grifos do original; acresceram-se sublinhas.)

A falta de regulação de tais ilícitos, associada à escalada daviolência em níveis nacional e estadual, fica evidente quando seobserva dados estatísticos.

Atualmente, nos finais de semana, a Polícia Militar de SantaCatarina, em chamadas emergenciais oriundas do número 190, registraaproximadamente 70% (setenta por cento) das ocorrências policiaisenvolvendo perturbação do sossego alheio causada por pessoas emfestas, bares ou similares.

A presença diária da criminalidade letal tem levado asinstituições policiais a atuarem com medidas cada vez maisrepressivas. Até mesmo a polícia ostensiva, que deveria ser muito maispreventiva do que repressiva, acabou por dirigir quase a totalidade desuas ações à repressão.

[...]De outro lado, e ainda no exemplo, às Polícias Militares,instituídas para o exercício da polícia ostensiva e preservaçãoda ordem pública (art. 144, § 5º), complete todo o universopolicial, que não seja atribuição constitucional prevista paraos demais seis órgãos elencados no art. 144 da Constituiçãoda República de 1988.”

Se observarmos o art. 144 da Constituição Federal, fica claroque o constituinte originário quis que a Polícia Militar (polícia ostensivae de preservação da ordem pública) fosse primordialmente preventiva,visando a evitar a violação da ordem pública. Quis o constituinte que asações dessa instituição fossem evidenciadas pela prevenção; porém, alegislação estadual ainda não ofereceu ferramentas para que issofosse transformado em ações preventivas por parte da políciaostensiva, que é, primordialmente, administrativa.

Tal extrato do parecer esclarece a competência da PolíciaMilitar na polícia administrativa, elencando detidamente o que prevê aConstituição Federal, no § 5º do seu art. 144.

O então Advogado-Geral da União e hoje Ministro do STFGilmar Ferreira Mendes, no Parecer nº GM-25 do, aprovado que foi peloPresidente da República em 10.08.2001 e publicado no Diário Oficialde 13.08.2001, portanto, vinculando toda a administração públicafederal, que, no que importa, menciona e esclarece:

O presente Projeto de Lei pretende oferecer mecanismos àPolícia Militar para que realize a prevenção social na sua plenitude, afim regulamentar as ações de polícia administrativa nas atividadespúblicas, possibilitando que a ordeira e trabalhadora sociedade catari-nense possa viver em paz e sossego, impedindo, assim, que o Estadoacabe sendo campo fértil para o crescimento da desordem, daintranquilidade pública e da consequente criminalidade.

“A polícia ostensiva, afirmei, é uma expressão nova, não sóno texto constitucional como na nomenclatura daespecialidade. Foi adotada por dois motivos: o primeiro, jáaludido, de estabelecer a exclusividade constitucional e, osegundo, para marcar a expansão da competência policialdos policiais militares, além do -policiamento- ostensivo.

A Polícia Militar, atuando também como políciaadministrativa, possui como objetivo a prevenção em sentido amplo,realizando a preservação da ordem pública principalmente nos centrosurbanos, nos quais, após a aprovação da presente lei, proporcionará oaumento da qualidade de vida.Para bem entender esse segundo aspecto, é mister ter

presente que o policiamento é apenas uma fase da atividadede polícia.

É imprescindível e necessário mencionar que a políciajudiciária, que realiza a representação das infrações penais, já possuisuas ferramentas legais, por meio do Código de Processo Penal edemais legislações peculiares, que lhe dão condições e segurança pararealizar seus procedimentos específicos, o que não ocorre com aPolícia Militar.

A atuação do Estado, no exercício de seu poder de polícia, sedesenvolve em quatro fases: a ordem de polícia, oconsentimento de polícia, a fiscalização de polícia e a sançãode polícia.A ordem de polícia se contém num preceito, que,necessariamente, nasce da lei, pois se trata de uma reservalegal (art. 5º, II), e pode ser enriquecido discricionariamente,consoante as circunstâncias, pela Administração.

Por fim, cumpre salientar que o foco precípuo do presenteProjeto de Lei é ampliar e fortalecer a segurança social, transmitindorobusta visibilidade com o estabelecimento da tranquilidade pública,diretamente associada à ostensividade do policiamento administrativo,o qual alcançará uma significativa parcela da população catarinense.O consentimento de polícia, quando couber, será a anuência,

vinculada ou discricionária, do Estado com a atividadesubmetida ao preceito vedativo relativo, sempre quesatisfeitos os condicionamentos exigidos.

Em face do exposto e visando à normatização da matéria,apresento este Projeto de Lei, contando, desde já, com o apoio dosilustres Pares desta Casa Legislativa para a sua aprovação.

A fiscalização de polícia é uma forma ordinária e inafastávelde atuação administrativa, através da qual se verifica ocumprimento da ordem de polícia ou a regularidade daatividade já consentida por uma licença ou uma autorização.A fiscalização pode ser ex officio ou provocada. No casoespecífico da atuação de preservação da ordem pública, éque toma o nome de policiamento.

Deputado Silvio Dreveck*** X X X ***

Projeto de Lei.º 0397.2/2017Regulamenta a atividade de inspeção ecomercialização de produtos de origemanimal e vegetal para estabelecimentos depequeno porte e agroindústria familiar(produtos artesanais), no Estado de SantaCatarina.

Finalmente, a sanção de polícia é a atuação administrativaauto-executória que se destina à repressão da infração. Nocaso da infração à ordem pública, a atividade administrativa,auto-executória, no exercício do poder de polícia, se esgotano constrangimento pessoal, direto e imediato, na justamedida para restabelecê-la.

Art. 1º. Ficam autorizados, aos estabelecimentos de pequenoporte e agroindústrias familiares registrados no Serviço de InspeçãoMunicipal (SIM), a comercialização de seus produtos nos municípiospertencentes a área de abrangência da Agência de DesenvolvimentoRegional a que pertencem, sem registro no Serviço de InspeçãoEstadual (SIE).

Como se observa, o policiamento corresponde apenas àatividade de fiscalização; por esse motivo, a expressãoutilizada, polícia ostensiva, expande a atuação das PolíciasMilitares à integralidade das fases do exercício do poder depolícia.

Art. 2º. Na aplicação da presente lei deverão ser atendidas asqualidades higiênico-sanitárias dos produtos comercializados.

Art. 3º. Revoga-se as disposições em contrário, constantesno Decreto Estadual nº 3.100, de 20 de julho de 1998.O adjetivo -ostensivo- refere-se à ação pública da dissuasão,

característica do policial fardado e armado, reforçado peloaparato militar utilizado, que evoca o poder de umacorporação eficientemente unificada pela hierarquia edisciplina.

Art. 4º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Sala das Sessões,Valdir Cobalchini

Deputado EstadualA competência de polícia ostensiva das Polícias Militares sóadmite exceções constitucionais expressas: as referentes àspolícias rodoviária e ferroviária federais (art. 144, §§ 2º e 3º),que estão autorizadas ao exercício do patrulhamentoostensivo, respectivamente, das rodovias e das ferrovias

Lido no ExpedienteSessão de 11/10/17

Justificativa:O projeto pretende viabilizar a regularização de pequenas

agroindústrias familiares, permitindo que saiam da clandestinidade,

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Page 26: (67$'2 '( 6$17$ &$7$5,1$ 6HVVmR /HJLVODWXUD /HJLVODWLYD · 1ª Vice-Presidência 05 77,6443 2ª Vice-Presidência 05 77,6443 1ª Secretaria 05 77,6443 2ª Secretaria 05 77,6443 3ª

26 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.183 11/10/201 7

bem como a expansão das indústrias de pequeno porte, sob o regimede inspeção municipal (SIM).

JUSTIFICATIVAO presente Projeto de Lei é de extrema importância para que

quando da assinatura do contrato de garantia que deverá ser celebradoentre o Estado de Santa Catarina e o BID, se deixe estabelecido àgarantia no que diz respeito à execução do Programa de Investimentosem Infraestrutura Energética da CELESC-D, ou seja, é a garantia de queas obrigações não financeiras, isto é, a execução das obras einvestimentos, contraídas pela CELESC no contrato de empréstimosejam executadas pelo Estado no caso de descumprimento por partedesta, independente de mudança de gestão.

Possibilitará o aumento da área de comercialização, dospequenos estabelecimentos e agroindústrias familiares, proporcionandoaos catarinenses mais uma alternativa de consumos de alimento deorigem animal e vegetal seguro e de qualidade.

Com a medida sugerida no projeto, os pequenos estabeleci-mentos agroindustriais que não conseguem se registrar ao Serviço deInspeção Estadual (SIE), devido ao alto custo de implantação, poderãoaumentar a área de comercialização de seus produtos.

Entretanto, cabe destacar que essa garantia não incluiquaisquer obrigações financeiras da CELESC, as quais são deresponsabilidade da União.

Com a implementação do projeto de lei, também haveráredução nas apreensões e processos judiciais oriundos de açõesfiscalizatórias em estabelecimentos comerciais no estado.

Encaminhamos ainda o Ofício nº 89/2017, da CelescDistribuição S.A., explana de forma clara as razões do Projeto de Leiora apresentado.

A aplicação do objeto do proposição irá aumentar a rentabi-lidade das famílias catarinenses envolvidas na agroindústria.

Neste sentido, importante a aprovação do projeto. Dessa forma, pelos fatos expostos e pela relevância do tema,contamos com o apoio dos nobres Senhores Deputados para oacolhimento da presente proposta de grande interesse do Estado.

*** X X X ***Projeto de Lei nº 0398.3/2017

Declara de utilidade pública a Associaçãodos Artesãos de Gaspar.

Sala das Sessões, emDeputado Darci de Matos

Art. 1º Fica declarado de utilidade pública a Associação dosArtesãos de Gaspar.

Líder do Governo na Assembleia Legislativa*** X X X ***

Art. 2º À entidade de que trata o artigo 1º desta Lei ficamassegurados todos os direitos e vantagens da legislação vigente. PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR

Art. 3º A entidade deverá encaminhar, anualmente, àAssembleia Legislativa, até 17 de julho do exercício subsequente, parao devido controle, sob pena de revogação da presente Lei, os seguintesdocumentos:

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 034/2017GABINETE DO GOVERNADORMENSAGEM Nº 929

I - relatório anual de atividades do exercício anterior;EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE, SENHORAS ESENHORES DEPUTADOS DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DOESTADO

II - atestado de funcionamento atualizado, nos termos dalegislação vigente;

III - certidão atualizada do registro da entidade no Cartório deRegistro de Pessoas Jurídicas;

Nos termos do artigo 50 da Constituição do Estado, submetoà elevada deliberação de Vossas Excelências, acompanhado deexposição de motivos da Secretaria de Estado da Fazenda, o projetode lei complementar que “Acresce o art. 49-A à Lei Complementar nº465, de 2009, que cria o Tribunal Administrativo Tributário do Estadode Santa Catarina, e estabelece outras providências”.

IV - balancete contábil; eV - declaração do presidente da entidade atestando o

recebimento, ou não, de verba pública, no exercício referente àprestação de contas e, em caso afirmativo, especificando o valor, aorigem e a destinação. Devido à relevância e premência da matéria, solicito aos

nobres senhores Deputados, amparado no art. 53 da Constituição doEstado, regime de urgência na tramitação do presente projeto de leicomplementar nessa augusta Casa Legislativa.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Sala das Sessões,

Deputada Dirce HeiderscheidtLido no Expediente Florianópolis, 5 de outubro de 2017.

JOÃO RAIMUNDO COLOMBOSessão de 11/10/17Governador do EstadoJUSTIFICATIVA

Lido no ExpedienteO projeto visa declarar de utilidade pública a Associação dosArtesãos de Gaspar para fomentar sua atuação na comunidade emelhorar o apoio aos artesãos do município de Gaspar.

Sessão de 10/10/17ESTADO DE SANTA CATARINASECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDADiante do exposto, espero contar com o apoio dos nobres

colegas para aprovação do projeto de lei. GABINETE DO SECRETÁRIOEM nº 128/2017 Florianópolis, 28 de agosto de 2017.Sala das Sessões,Excelentíssimo SenhorDeputada Dirce HeiderscheidtJOÃO RAIMUNDO COLOMBO*** X X X ***Governador do EstadoPROJETO DE LEI Nº 0399.4/2017Florianópolis/SCAltera a Lei nº 17.274, de 5 de outubro de

2017, que "Autoriza o Poder Executivo aprestar contragarantia de crédito a sercelebrada entre a Celesc Distribuição S.A eo Banco Interamericano deDesenvolvimento (BID) e estabelece outrasprovidências”.

Senhor Governador,Tenho a honra de submeter à consideração de Vossa

Excelência a inclusa minuta de Projeto de Lei Complementar que alteraas Leis Complementares nºs 313, de 2005, que institui o Código deDireitos e Deveres do Contribuinte do Estado de Santa Catarina e adotaoutras providências, e 465, de 3 de dezembro de 2009, que cria oTribunal Administrativo Tributário do Estado de Santa Catarina eestabelece outras providências.Art. 1º O art. 4º da Lei nº 17.274, de 5 de outubro de 2017,

passa a vigorar com a seguinte redação, renumerando-se o artigosubsequente:

2. O art. 1º deste Projeto de Lei acrescenta o art. 49-A à LeiComplementar nº 465, de 3 de dezembro de 2009, objetivando ajustaro regramento do contencioso administrativo relativo ao lançamento doIPVA, face ao entendimento do STJ exarado no Recurso Especial nº1.320.825-RJ [S1 - Primeira Seção, rel. Min. Gurgel de Faria, julg.10.08.2016, DJe 17.08.16], assim ementado (grifos nossos):

“Art. 4º. Fica o Poder Executivo autorizado a responsabilizar-se como devedor solidário por todas as obrigações contraídas pelaCelesc Distribuição S.A.na operação de crédito de que trata o art. 1ºdesta Lei, exceto pelas obrigações financeiras, tais como pagamentodo principal, dos juros e dos demais encargos relativos à operação decrédito.

3. TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL REPETITIVO. IPVA.DECADÊNCIA. LANÇAMENTO DE OFÍCIO. REGULARIDADE. PRESCRIÇÃO.PARÂMETROS. 1. O Imposto sobre a Propriedade de VeículosAutomotores (IPVA) é lançado de ofício no início de cada exercício(art. 142 do CTN) e constituído definitivamente com a cientificaçãodo contribuinte para o recolhimento da exação, a qual pode serrealizada por qualquer meio idôneo, como o envio de carnê ou apublicação de calendário de pagamento, com instruções para a suaefetivação. 2. Reconhecida a regular constituição do crédito tributário,não há mais que falar em prazo decadencial, mas sim em prescricional,cuja contagem deve se iniciar no dia seguinte à data do vencimento

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.”Sala das Sessões, emDeputado Darci de MatosLíder do Governo na Assembleia LegislativaDeputado Natalino LazareDeputado José Nei AscariDeputado Fernando Coruja

Lido no ExpedienteSessão de 11/10/17

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11/10/2017 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.183 2 7

para o pagamento da exação, porquanto antes desse momento ocrédito não é exigível do contribuinte. 3. Para o fim preconizado no art.1.039 do CPC/2015, firma-se a seguinte tese: "A notificação docontribuinte para o recolhimento do IPVA perfectibiliza a constituiçãodefinitiva do crédito tributário, iniciando-se o prazo prescricional paraa execução fiscal no dia seguinte à data estipulada para ovencimento da exação." 4. Recurso especial parcialmente provido.Julgamento proferido pelo rito dos recursos repetitivos (art. 1.039 doCPC/2015).

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 34/2017Acresce o art. 49-A à Lei Complementar nº 465, de2009, que cria o Tribunal Administrativo Tributáriodo Estado de Santa Catarina, e estabelece outrasprovidências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINAFaço saber a todos os habitantes deste Estado que a

Assembleia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte LeiComplementar:

Art. 1º A Lei Complementar nº 465, de 3 de dezembro de2009, passa a vigorar acrescida do art. 49-A, com a seguinte redação:

4. Desta forma, uma nova realidade se impõe ao IPVA a partirdesta decisão do STJ, que considera que a simples divulgação decalendário já perfectibiliza o lançamento de ofício do imposto,entendimento diametralmente oposto à prática das FazendasEstaduais, que consideravam o IPVA um imposto por declaração ouhomologação.

“Art. 49-A. Aplicam-se ao lançamento do Imposto sobre aPropriedade de Veículos Automotores (IPVA), no que couber, asdisposições desta Lei Complementar que tratam da notificação fiscal.”(NR)

Art. 2º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de suapublicação.

5. Ressalta-se ainda que a citada decisão do STJ impõe oentendimento de que o IPVA, sendo considerando lançado de ofício apartir da divulgação do calendário do pagamento, faz-se necessárioestabelecer que não apenas com a notificação fiscal mas também como lançamento do IPVA abre-se o prazo para reclamação do contribuintepor meio do contencioso administrativo tributário.

Art. 3º Fica revogado o art. 45 da Lei Complementar nº 313,de 22 de dezembro de 2005.

Florianópolis,JOÃO RAIMUNDO COLOMBO

Governador do Estado6. O art. 3º desta Minuta de Projeto de Lei revoga o art. 45 daLei Complementar nº 313, de 22 de dezembro de 2005, que institui oCódigo de Direitos e Deveres do Contribuinte do Estado de SantaCatarina e adota outras providências.

*** X X X ***

REDAÇÕES FINAIS7. A regra atual, que determina que o crédito tributário sejainscrito em dívida ativa no prazo de até 90 (noventa) dias, contados desua constituição definitiva, sob pena de responsabilidade funcional,apesar de salutar à época em que foi concebida, não mais se mostracompatível com o regramento atual, imposto pela jurisprudência doSuperior Tribunal de Justiça (STJ) que permite a inscrição direta emdívida ativa do ICMS declarado e não pago, pois o Tribunal consideraque, com a declaração, ocorre a constituição definitiva do créditotributário.

REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 011/2017Inclui no calendário oficial de eventos doEstado de Santa Catarina a Festa doMaracujá, no Município de Araquari.

A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina,DECRETA:Art. 1º Fica incluída no calendário oficial de eventos de Santa

Catarina a Festa do Maracujá, a ser comemorada, anualmente, nasegunda quinzena de abril, no Município de Araquari.8. A referida jurisprudência do STJ é cristalizada pela Súmula nº

436, em que “a entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendodébito fiscal constitui o crédito tributário, dispensada qualquer outraprovidência por parte do fisco”, ou seja, o débito declarado pelocontribuinte e não recolhido possibilita a inscrição direta do respectivodébito em dívida ativa, sem a necessidade de constituí-lo de ofício,mediante Notificação Fiscal.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.SALA DAS COMISSÕES, em Florianópolis, 5 de outubro de

2017.Deputado JEAN KUHLMANN

Presidente da Comissão de Constituição e Justiça*** X X X ***9. Como pode ser observado, a regra do art. 45 da Lei

Complementar, criada à época em que o lançamento de ofício do ICMSpor meio de notificação fiscal era a regra, mostra-se incompatível com aaplicação da legislação tributária em face da jurisprudência do STJ, poisobrigaria a inscrever em dívida ativa um débito de ICMS declarado e nãopago cuja declaração ainda possa ser retificada, o que traria inegáveisprejuízos tanto para o contribuinte quanto para o Fisco.

REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 027/2017Inclui no calendário oficial de eventos doEstado de Santa Catarina a Festa Estadualda Ovelha, no Município de Campo Alegre.

A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina,DECRETA:Art. 1º Fica incluída no calendário oficial de eventos do

Estado de Santa Catarina a Festa Estadual da Ovelha, a sercomemorada, anualmente, na segunda quinzena do mês de março, noMunicípio de Campo Alegre.

10. Tal problemática também é observada no caso do IPVA, poiso STJ entende que o IPVA é lançado de ofício no início de cadaexercício, ou seja, no dia 1º de janeiro de cada ano, e constituídodefinitivamente com a cientificação do contribuinte para o recolhimentoda exação, a qual pode ser realizada por qualquer meio idôneo, como oenvio de carnê ou a publicação de calendário de pagamento, cominstruções para a sua efetivação.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.SALA DAS COMISSÕES, em Florianópolis, 5 de outubro de

2017.Deputado JEAN KUHLMANN11. Tal entendimento do STJ foi exarado por meio do Recurso

Especial nº 1.320.825-RJ [S1 - Primeira Seção, rel. Min. Gurgel deFaria, julg. 10.08.2016, DJe 17.08.16], já ementado no parágrafo 4(quatro) desta Exposição de Motivos.

Presidente da Comissão de Constituição e Justiça*** X X X ***

EMENDA SUBSTITUTIVA GLOBAL AO PROJETO DE LEI Nº0097.4/201712. Ou seja, o STJ entende que o IPVA é lançado de ofício no dia

1º de janeiro de cada ano, sendo o crédito tributário definitivamenteconstituído a partir desta data, e se for interpretar o que dispõe o art.45 de forma literal a fim de aplicar o citado entendimento do Tribunal,chega-se ao absurdo de se entender que vários débitos de IPVA aindanão vencidos deveriam ser inscritos em dívida ativa.

O projeto de lei nº 0097.4/2017 passa a ter a seguinteredação:"PROJETO DE LEI Nº 0097.4/2017

Institui a Rota Turística Caminhos da Neveno Estado de Santa Catarina.

Art. 1º Fica instituída a Rota Turística Caminhos da Neve noEstado de Santa Catarina, abrangendo os Municípios de Bom Retiro,Rio Rufino, Urupema, Painel, Bocaina do Sul, Lages, São Joaquim,Urubici, e Bom Jardim da Serra.

13. Desta forma, face ao exposto, e como forma de alinhar alegislação tributária do Estado com a jurisprudência assente do STJ, oque trará segurança jurídica tanto ao contribuinte quanto à Secretariada Fazenda (SEF), o art. 3º desta Minuta de Projeto de Lei propõe arevogação do art. 45 da Lei Complementar 313, de 2005. Art. 2º A instituição da Rota Turística Caminhos da Neve tem

como objetivos:14. Por fim, cabe ressaltar ainda a necessidade de tramitaçãodeste Projeto de Lei Complementar em caráter de urgência, face ànecessidade de sua aprovação ainda neste ano, a fim de que sepossam aplicar as novas disposições da Lei Complementar nº 465, de2009, ao contencioso relativo ao lançamento do IPVA do exercício de2018, que ocorre no dia 1º de janeiro de 2018, conforme o jáapresentado entendimento do STJ exarado no Recurso Especial nº1.320.825-RJ.

I - fomentar o turismo catarinense;II - Promover a conservação dos ecossistemas existentes nos

Municípios abrangidos;III - valorizar o legado cultural e histórico característico da

Serra Catarinense;IV - motivar novos investimentos e novas estratégias para

agregar valor e competitividade aos serviços e produtos da cadeiaprodutiva local;Respeitosamente,

V - caracterizar a rota turística em razão de sua tipicidadeclimática, aspectos sociais, ambientais e culturais.

ALMIR JOSÉ GORGESSecretário de Estado da Fazenda

Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria d e Publicação

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28 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.183 11/10/201 7

VI - fortalecer os eventos turística constantes nos calendáriosoficiais de ventos dos Municípios abrangidos; e

Art. 1º Fica incluída no calendário oficial de eventos doEstado de Santa Catarina a Mostra do Vinho Catarinense, a serrealizada, anualmente, nos meses de junho e julho.VII - articular ações conjuntas com a Instancia de Governança

da Serra Catarinense - CONSERRA, Secretaria Municipais de Turismo eos Conselhos Municipais de Turismo com o trade turístico regional eoperadores estaduais, visando á qualificação das atividades turísticastípicas da região.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.SALA DAS COMISSÕES, em Florianópolis, 5 de outubro de

2017.Deputado JEAN KUHLMANN

Presidente da Comissão de Constituição e JustiçaArt. 3º esta lei entra em vigor na data de sua publicação.”*** X X X ***Sala das Comissões, em

REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 264/2017Deputado Milton HobusInstitui o Dia Estadual do Rio Canoas, noEstado de Santa Catarina.

JUSTIFICATIVAA emenda apresentada trata de adequações apontadas pela

Associação dos Municípios da Região da Serrana - AMURES, comintuito de aprimorar o projeto de modo que a proposição abranja osmunicípios que interligam a região vocacionados ao atendimento docircuito turístico dirigido á atrações características do clima frio, comgastronomia, cultura e cenários típicos, encontrados durante toda atemporada, distribuídos por um calendário de festas tradicionais.

A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina,DECRETA:Art. 1º Fica instituído o Dia Estadual do Rio Canoas, a ser

comemorado no dia 22 de março de cada ano.Parágrafo único. O Dia a que se refere o caput deste artigo

tem como objetivo incentivar a participação da sociedade no processode educação ambiental e no desenvolvimento de ações voluntárias paradespoluição e preservação de toda a bacia hidrográfica do Rio Canoas.Nesta proposição ficam adicionados 5 (cinco) municípios;

Bom Retiro, Rio Rufino, Painel, Bocaina do Sul e Lages, todosatendendo a demanda turística especifica, de forma a potencializar odesenvolvimento turístico da região.

Art. 2º As instituições de ensino da região deverão realizartrabalhos educacionais com temas voltados para a história e à impor-tância da bacia hidrográfica do Rio Canoas.

Além da adição dos municípios, foram adicionados ecorrigidos outras características do Art. 2º, entre elas;

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.SALA DAS COMISSÕES, em Florianópolis, 5 de outubro de

2017.- III, substitui “Planalto Sul Catarinense” por “SerraCatarinense”; Deputado JEAN KUHLMANN

- IV, inclui serviços; Presidente da Comissão de Constituição e Justiça*** X X X ***- V, inclui a Instancia de Governança de Serra Catarinense -

CONSERRA, como entidade membro para articulações conjunta sobre aqualificação das atividades turísticas típicas da região.

EMENDA SUBSTITUTIVA GLOBAL AO PROJETO DE LEI Nº 0269.6/2016O Projeto De Lei nº 0269.6/2016 passa a ter a seguinte

redação:Ante o exposto, solicito aos nobres Pares a aprovação dapresente proposição. “PROJETO DE LEI Nº 0269.6/2016

ALTERA O caput do art. 2º da Lei nº 11.698, de 2001, que‘Proíbe a utilização de pipas ou similares equipadas cominstrumentos cortantes e com linhas preparadas á base deprodutos cortantes e adota outras providências, paraestabelecer novo parâmetro de atualização da multa impostaao infrator.

Deputado Milton HobusAPROVADO EM 1º TURNOEm Sessão de 03/10/2017APROVADO EM 2º TURNOEm Sessão de 08/10/2017REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 097/2017

Art. 1º O caput do art. 2º da Lei nº 11.698, de 08 de janeirode 2001, passa a vigorar com a seguinte redação:

Institui a Rota Turística Caminhos da Neve,no Estado de Santa Catarina. 'Art. 2º O descumprimento do disposto nesta Lei sujeitará o

infrator á apreensão do objeto e á imposição de multa de R$200,00 (duzentos reais), a qual será reajustada, anualmente,com base na variação do Índice Geral de preços de Mercado(IGPM/FGV), ou por índice que vier a substituí-lo, sem prejuízodas penalidades previstas na legislação federal.’(NR)

A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina,DECRETA:Art. 1º Fica instituída a Rota Turística Caminhos da Neve, no

Estado de Santa Catarina, abrangendo os Municípios de Bom Retiro,Rio Rufino, Urupema, Painel, Bocaina do Sul, Lages, São Joaquim,Urubici e Bom Jardim da Serra. Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.”

Art. 2º A instituição da Rota Turística Caminhos da Neve temcomo objetivos:

Sala das Sessões.Deputado Ricardo Guidi

I - fomentar o turismo catarinense; APROVADO EM 1º TURNOII - promover a conservação dos ecossistemas existentes nos

Municípios abrangidos;Em Sessão de 26/09/2017APROVADO EM 2º TURNO

III - valorizar o legado cultural e histórico característico daSerra Catarinense;

Em Sessão de 03/10/2017REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 269/2016

Altera o caput do art. 2º da Lei nº 11.698,de 2001, que “Proíbe a utilização de pipasou similares equipadas com instrumentoscortantes e com linhas preparadas à basede produtos cortantes e adota outrasprovidências”, para estabelecer novoparâmetro de atualização da multa impostaao infrator.

IV - motivar novos investimentos e novas estratégias paraagregar valor e competitividade aos serviços e produtos da cadeiaprodutiva local;

V - caracterizar a rota turística em razão de sua tipicidadeclimática, aspectos sociais, ambientais e culturais;

VI - fortalecer os eventos turísticos constantes noscalendários oficiais de eventos dos Municípios abrangidos; e

VII - articular ações conjuntas com a instância de Governançada Serra Catarinense - CONSERRA, Secretarias Municipais de Turismo eos Conselhos Municipais de Turismo com o trade turístico regional eoperadores estaduais, visando à qualificação das atividades turísticastípicas da região.

A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina,DECRETA:Art. 1º O caput do art. 2º da Lei nº 11.698, de 8 de janeiro de

2001, passa a vigorar com a seguinte redação:“Art. 2º O descumprimento do disposto nesta Lei sujeitará o

infrator à apreensão do objeto e à imposição de multa de R$ 200,00(duzentos reais), a qual será reajustada, anualmente, com base navariação do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M/FGV), ou poríndice que vier a substituí-lo, sem prejuízo das penalidades previstas nalegislação federal.” (NR)

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.SALA DAS COMISSÕES, em Florianópolis, 5 de outubro de

2017.Deputado JEAN KUHLMANN

Presidente da Comissão de Constituição e Justiça*** X X X *** Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 191/2017 SALA DAS COMISSÕES, em Florianópolis, 5 de outubro de2017.Inclui no calendário oficial de eventos do

Estado de Santa Catarina a Mostra doVinho Catarinense.

Deputado JEAN KUHLMANNPresidente da Comissão de Constituição e Justiça

A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, *** X X X ***DECRETA:

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