60947_1

Upload: tatacps

Post on 10-Apr-2018

223 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 8/8/2019 60947_1

    1/147

    ABNT AssociaoBrasileira deNormas Tcnicas

    Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 / 28 andarCEP 20031-901 - Rio de Janeiro RJTel.: PABX (21) 3974-2300Fax: (21) 2220-1762/2220-6436Endereo eletrnico:www.abnt.org.br

    Copyright 2005ABNT Associao Brasileirade Normas TcnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

    NOV 2005 PROJETO 03:017.05-004

    Dispositivos de manobra e comandode baixa tenso - Parte 1 Regrasgerais

    ABNT/CB-03 - Comit Brasileiro de EletricidadeCE-03:017.05 - Comisso de Estudo de Disjuntores de Baixa Tenso03 :017.05-004 Low-voltage switchgear and controlgear - Part 1: GeneralrequirementsDescriptors: Switchgear. ControlgearEsta Norma equivalente IEC 60947-1:2004

    Palavras-chave: Comando. Manobra 147 pginas

    Sumrio

    Prefcio nacional

    1 Generalidades....................................................................................................................................................................41.1 Objetivo e campo de aplicao.................. ................................................................................................................ ..41.2 Referncias normativas................................................................................................................................................5

    2 Definies....................................................................................................................................................................... ....62.1Termos gerais...............................................................................................................................................................112.2 Dispositivos de manobra..............................................................................................................................................132.3 Partes de dispositivos de manobra..............................................................................................................................162.4 Operao de dispositivos de manobra........................................................................................................................192.5 Valores caractersticos................................................................................................................................................232.6 Ensaios.......................................................................................................................................................................31

    3 Classificao............................................................................................................................................................ ........314 Caractersticas..................................................................................................................................................................32

    4.1 Generalidades.............................................................................................................................................................334.2 Tipo de equipamento...................................................................................................................................................334.3 Valores nominais e valores limites para o circuito principal............................... .........................................................334.4 Categoria de utilizao................................................................................................................................................374.5 Circuitos de comando.................................................................................................................................................384.6 Circuitos auxiliares.......................................................................................................................................... ............384.7 Rels e disparadores..................................................................................................................................................384.8 Coordenao com os dispositivos de proteo contra curto-circuito (DPCC)............................................................384.9 Sobretenses de manobra.........................................................................................................................................39

    5 Informaes do produto....................................................................................................................................................395.1 Natureza das informaes..........................................................................................................................................395.2 Marcao................................................................................................................................................................ ....395.3 Instrues para instalao, para operao e para manuteno............................................. ....................................40

    6 Condies normais de servio, de montagem e de transporte................................... ............................................ .........406.1 Condies normais de servio....................................................................................................................................40

    6.2 Condies durante o transporte e a armazenagem...................................................................................................416.3 Montagem...................................................................................................................................................................42

    7 Requisitos de construo e de desempenho....................................................................................................................427.1 Requisitos de construo......................................... ...................................................................................................427.2 Requisitos de desempenho.........................................................................................................................................477.3 Compatibilidade eletromagntica (EMC)....................................................................................................................52

    8 Ensaios.............................................................................................................................................................................53

  • 8/8/2019 60947_1

    2/147

    PROJETO 03:017.05-004:20052

    8.1 Tipos de ensaios...................................................................................................................................... ..................538.2 Conformidade com requisitos de construo.............................................................................................................548.3 Desempenho..............................................................................................................................................................588.4 Ensaios para EMC......................................................................................................................................................73

    Anexo A (informativo) Exemplos de categorias de utilizao de dispositivos de manobra e comando de baixa tenso....103 Anexo B (informativo) Conformidade do equipamento quando as condies de operao em servio deferem dascondies normais................................................................................................................................................................105Anexo C (normativo) Graus de proteo do equipamento com invlucro...................................................................... ......106

    Anexo D (informativo) Exemplos de bornes................................. ........................................................................................112Anexo E (informativo) Descrio de um mtodo para ajustar o circuito de carga...............................................................119Anexo F (informativo) Determinao do fator de potncia ou da constante de tempo de um curto-circuito........................121Anexo G (informativo) Medio das distncias de isolao e de escoamento....................................................................122Anexo H (informativo) Correlao entre a tenso nominal de alimentao e a tenso de impulso suportvel nominaldo equipamento....................................................................................................................................................................128Anexo J (informativo) Itens sujeitos a acordo entre o fabricante e o usirio........................................................................131Anexo L (normativo) Marcao dos bornes e nmero de distino................. ........................................... .........................132Anexo M (normativo) Ensaio de flamabilidade.....................................................................................................................137Anexo N (normativo) Requisitos e ensaios para equipamentos com separao de proteo.............................................139Anexo O (informativo) Aspectos ambientais........................................................................................................................142Anexo P (informativo) Borne-olhal para dispositivos de manobra e comando de baixa tenso conectados acondutores de cobre............................................................................................................................................................147

    Figura 1 - Equipamento de ensaio para o ensaio de flexo ( ver 8.2.4.3 e Tabela 5)..........................................................87Figura 2 - Gabarito de forma A e de forma B (ver 8.2.4.5.2 e Tabela 7)...............................................................................87Figura 3 - Esquema de ensaio para verificao das capacidades de estabelecimento e de interrupode um equipamento unipolar em corrente alternada monofsica ou em corrente contnua (ver 8.3.3.5.2)..........................88Figura 4 - Esquema de ensaio para a verificao das capacidades de estabelecimento e de interrupode um equipamento bipolar em corrente alternada monofsico ou corrente contnua (ver 8.3.3.5.2).............. .....................89Figura 5 - Esquema ensaio para a verificao das capacidades de estabelecimento e de interrupode um equipamento tripolar (ver 8.3.3.5.2)............................................................................................................................90Figura 6 - Esquema de ensaio para a verificao das capacidades de estabelecimento e de interrupode um equipamento tetrapolar (ver 8.3.3.5.2)........................................................................................................................91Figura 7 - Representao esquemtica da tenso de restabelecimento entre oscontatos da primeira fase que se interrompe nas condies ideais (ver 8.3.3.5.2, alinea e))...............................................92Figura 8a - Esquema de um mtodo de ajuste do circuito de carga onde o ponto estrela

    do lado da carga ligado aterra.............................................................................................................................................93Figura 8b - Esquema de um mtodo de ajuste do circuito de carga: ponto estrela do lado carga ligado a terra..................94Figura 9 - Esquema de ensaio para a verificao das capacidades de estabelecimento e de interrupo emcurto-circuito de um equipamento unipolar em corrente alternada monofsica ou em corrente contnua (ver8.3.4.1.2)......95Figura 10 - Esquema de circuito de ensaio para a verificao das capacidades de estabelecimento e de interrupoem curto -circuito de um equipamento bipolar(ver 8.3.4.1.2)..................................................................................................96Figura 11 - Esquema de circuito de ensaio para a verificao das capacidades de estabelecimento e de interrupoem curto -circuito de um equipamento tripolar (ver 8.3.4.1.2).................................................................................................97Figura 12 - Esquema de circuito de ensaio para a verificao das capacidades de estabelecimento e de interrupoem curto -circuito de um equipamento tetrapolar (ver 8.3.4.1.2)............................................................................................98Figura 13 - Exemplo de registros de ensaio de estabelecimento e de interrupo em curto-circuitoem um equipamento unipolar em circuito monofsico em corrente alternada (ver 8.3.4.1.8)...............................................99Figura 14 - Verificao das capacidades de estabelecimento e de interrupo em curto-circuito emcorrente contnua (ver 8.3.4.1.8)..........................................................................................................................................100

    Figura 15 - Determinao da corrente de interrupo presumida quando a primeira calibraodo circuito de ensaio for realizada a uma corrente inferior que a capacidadede interrupo nominal (ver 8.3 .4.1.8, alinea b))..................................................................................................................101Figura 16 - Ensaio de fora do atuador (ver 8.2.5.2.1 e Tabela 17)....................................................................................102Figura C.1 - Cdigos IP........................................................................................................................................................109Figura D.1 - Bornes de aperto sob a cabea do parafuso...................................................................................................112Figura D.2 - Bornes com furo...............................................................................................................................................113Figura D.3 - Bornes com parafuso filetado...........................................................................................................................114Figura D.4 - Bornes tipo placa de aperto.............................................................................................................................115Figura D.5 - Bornes para olhal e barras...............................................................................................................................116Figura D.6 - Bornes com porca de cabea...........................................................................................................................117Figura D.7 - Bornes tipo sem parafuso.................................................................................................................................118Figura E.1 - Determinao do valor real do fator ...............................................................................................................120

    Figura G.1 - Medio das nervuras......................................................................................................................................123Figura G.2 - Distncia de escaomento entre os isolantes fixo e mvel dos suportes dos contatos....................................123Figura M.1 - Montagem para ensaio de ignio com fio quente.................................................................. ........................137Figura M.2 - Circuito para ensaio de ignio por arco.........................................................................................................138Figura O.1 Aspectos ambientais relativos ao ciclo de vida dos produtos..................... ....................................................144Figura P.1 Dimenses.......................................................................................................................................................147

    Tabela 1 - Sees transversais normalizadas de condutores redondos de cobre e correspondncia aproximada

  • 8/8/2019 60947_1

    3/147

    PROJETO 03:017.05-004:2005 3

    entre mm2 e AWG/kcmil(ver 7.1.7.2)....................................................................................................................................74Tabela 2 - Limites de elevao de temperatura dos bornes (ver 7.2.2.1 e 8.3.3.3.4)............................................................74Tabela 3 - Limites de elevao de temperatura das partes acessveis (ver 7.2.2.2 e 8.3.3.3.4)...........................................75Tabela 4 - Torques de aperto para a verificao da resistncia mecnica dos bornes com parafuso(ver 8.3.2.1, 8.2.6, e 8.2.6.2)..................................................................................................................................................76Tabela 5 - Valores de ensaio para os ensaios de flexo e de trao dos condutores redondos de cobre ( ver8.2.4.4.1)....77Tabela 6 - Valores de ensaio para os ensaios de trao para condutores planos de cobre (ver 8.2.4.4.2)..........................77Tabela 7 - Sees mximas dos condutores e gabaritos correspondentes (ver 8.2.4.5.1)...................................................78Tabela 8 - Tolerncias para os valores de ensaio (ver 8.3.4.3 alinea a))......................................... .....................................78

    Tabela 9 - Tabela 9 - Condutores de ensaio de cobre para correntes de ensaio inferiores ou iguais a400 A* (ver 8.3.3.3.4).............................................................................................................................................................79Tabela 10 - Condutores de ensaio de cobre para correntes de ensaio superiores a 400 Ae no ultrapassando a 800 A * (ver 8.3.3.3.4).......................................................................................................................79Tabela 11 - Barras de ensaio de cobre para corrente de ensaio superiores a 400 A e noultrapassando a 3 150 A (ver 8.3.3.3.4).................................................................................................................................80Tabela 12 - Tenses de ensaio de impulso suportvel..........................................................................................................81Tabela 12A - Tenso de ensaio dieltrico em funo da tenso de isolamento nominal......................................................81Tabela 13 - Distncias mnimas de isolamento no ar............................................................................................................82Tabela 14 - Tenses de ensaio atravs dos contatos abertos dos equipamentos aptos ao seccionamento........................82Tabela 15 - Distncias mnimas de escoamento...................................................................................................................83Tabela 16 - Valores dos fatores de potncia e das constantes de tempos correspondentes s correntesde ensaio e a relao nentre o valor de pico e o valor eficaz da corrente (ver 8.3.4.3, alnea a)) .......................................84Tabela 17 - Limites da fora de ensaio sobre o atuador de comando para os tipos de atuadores (ver 8.2.5.2.1)................84

    Tabela 20 - Valores de ensaio de trao sobre os eletrodutos (ver 8.2.7.1).........................................................................84Tabela 21 - Valores de ensaio de flexo nos eletrodutos (ver 8.2.7.2).................................................................................85Tabela 22 - Valores de ensaio de toro nos eletrodutos (ver 8.2.7.1 e 8.2.7.3)..................................................................85Tabela 23 - Ensaio para EMC Imunidade (ver 8.4.1.2).......................................................................................................85Tabela 24 - Critrios de aceitao quando as perturbaes eletromagnticas esto presentes...........................................86Tabela H.1 - Correspondncia entre a tenso nominal do sistema de alimentao e a tenso deimpulso suportvel nominal do equipamento, no caso de proteo de sobretenso por supressoresde surtos conforme a IEC 60099-1......................................................................................................................................129Tabela M.1 - Caractersticas de IFQ e IA.............................................................................................................................138Tabela P.1 - Exemplos de bornes -olhais para dispositivos de manobra e comando de baixatenso conectados a condutores de cobre..........................................................................................................................147

  • 8/8/2019 60947_1

    4/147

    PROJETO 03:017.05-004:20054

    Prefcio nacional

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujocontedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalizao Setorial(ABNT/ONS), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delasfazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).

    Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no mbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Nacionalentre os associados da ABNT e demais interessados.

    1 Generalidades

    O propsito desta Norma harmonizar, at onde praticvel, todas as regras e requisitos de natureza geral aplicvel adispositivos de manobra e comando de baixa tenso, para obter uniformidade de requisitos e de ensaios ao longo dafamilia correspondente de equipamentos e evitar a necessidade de ensaiar em normas diferentes.

    Todas as partes das vrias normas de equipamentos que podem ser consideradas como gerais foram, ento, reunidasnesta Norma, junto com assuntos especficos de amplo interesse e aplicao, por exemplo, elevao de temperatura,propriedades dieltricas, etc.

    Para cada tipo de dispositivode manobra e comando de baixa tenso, somente dois documentos principais sonecessrios para determinar todos os requisitos e os ensaios:

    1) esta Norma bsica, chamada como Parte 1 nas normas especficas que cobrem os vrios tipos de dispositivos de

    manobra e comando de baixa tenso;

    2) a norma de equipamento correspondente, em seguida chamada como norma de produto correspondente ou normade produto.

    Para que uma regra geral se aplique a uma norma de produto especfico, ela ser explicitamente referida na ltima,mencionando o nmero da seo ou subseo correspondente desta Norma seguido por Parte 1, por exemplo 7.2.3 daABNT NBR IEC 60947-1(Projeto 03:017.05-004).

    Uma norma de produto especfico pode no requerer, e consequentemente pode omitir, uma regra geral (como no sendoaplicvel), ou pode adicionar a isto (se considerado inadequado no caso particular), mas no pode divergir disto, a menosque haja uma justificativa tcnica significativa.

    NOTA As normas de produto que fazem parte da srie de normas da IEC que cobrem dispositivos de manobra e comando de baixatenso so:

    60947-2: Parte 2: Disjuntores

    60947-3: Parte 3: Interruptores, seccionadores, interruptores -seccionadores e unidades combinadas de dispositivos-fusveis

    60947-4: Parte 4 Contatores e partidas de motores

    60947-5: Parte 5: Dispositivos e elementos de comutao para circuitos de comando

    60947-6: Parte 6: Equipamentos de funo mltipla

    60947-7: Parte 7: Equipamentos acessrios

    1.1 Objetivo e campo de aplicao

    Esta Norma aplica-se, quando requerida pela norma de produto correspondente, a dispositivosde manobra e comandodaqui para frente chamado como equipamento e destinado para ser conectado a circuitos onde a tenso nominal noexceda 1 000 V c.a. ou 1 500 V c.c.

    No se aplica a conjuntos de manobra e controle de baixa tenso que so tratados na ABNT NBR IEC 60439.

    NOTA Em certas sees ou subsees desta Norma, o equipamento coberto por esta Norma tambm chamado como dispositivo,para ser consistente com o texto de tais sees ou subsees.

    O objetivo desta Norma fixar aquelas regras e requisitos gerais que so comuns a equipamento de baixa-tenso, comodefinido em 1.1, incluindo por exemplo:

    - as definies;

    - as caractersticas;

    - asinformaes fornecidas com o equipamento;- as condies normais de servio, de montagem e de transporte;

    - os requisitos de construo e de desempenho;

    - a verificao de caractersticas e de desempenho.

  • 8/8/2019 60947_1

    5/147

    PROJETO 03:017.05-004:2005 5

    1.2 Referncias normativas

    A norma relacionada a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem prescries para estaNorma. A edio indicada estava em vigor no momento desta publicao. Como toda norma est sujeita a reviso,recomenda-se queles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a convenincia de se usar a edio maisrecente da norma citada a seguir. A ABNT possui a informao das normas em vigor em um dado momento.

    ABNT NBR IEC 60050(826):1997, Vocabulrio eletrotcnico internacional - Captulo 826: Instalaes eltricas emedificaes

    ABNT NBR IEC 60269-1:2003, Dispositivos -fusveis de baixa tenso - Parte 1: Requisitos gerais

    ABNT NBR IEC 60269-2:2003, Dispositivos-fusveis de baixa tenso - Parte 2: Requisitos adicionais para dispositivo-fusvel para uso por pessoas autorizadas (dispositivos -fusveis principalmente para aplicao industrial)

    ABNT NBR IEC 60439-1:2003, Conjuntos de manobra e controle de baixa tenso - Parte 1: Conjuntos com ensaio de tipototalmente testados (TTA) e conjuntos com ensaio de tipo parcialmente testados (PTTA)

    ABNT NBR IEC 60529:2005, Graus de proteo para invlucros de equipamentos eltricos (cdigo IP)

    ABNT NBR IEC 60695-2-10:2005 (Projeto 03:023.02-070), Ensaio relativo ao risco de fogo - parte 2-10 mtodos de ensaiode fio incandescente - aparelhagem e mtodo geral de ensaio

    ABNT NBR IEC 60695-2-11:2005 (Projeto 03:023.02-071), Ensaio relativo ao risco de fogo - parte 2-11 - ensaio de fioincandescente - aparelho e mtodo de ensaio

    ABNT NBR CISPR 11:1995, Limites e mtodos de medio de caractersticas de perturbao eletromagntica emradiofreqncia de equipamentos industriais, cientficos e mdicos (ISM)

    IEC 60050(151):2001, International Electrotechnical Vocabulary (IEV) - Chapter 151: Electrical and magnetic devices

    IEC 60050(441):1984, International Electrotechnical Vocabulary (IEV) - Chapter 441: Switchgear, controlgear and fuses

    Amendment 1 (2000)

    IEC 60050(604):1987, International Electrotechnical Vocabulary (IEV) - Chapter 604: Generation, transmission anddistribution of electricity Operation

    Amendment 1 (1998)

    IEC 60060, High-voltage test techniques

    IEC 60068-2-78:2001, Environmental test ing - Part 2-78: Tests - Test Cab: Damp heat, steady state

    IEC 60071-1:1993, Insulation co-ordination - Part 1: Definitions, principles and rules

    IEC 60073:2002, Basic and safety principles for man-machine interface, marking and identification Coding principles forindicators and actuators

    IEC 60085:1984, Thermal evaluation and classification of electrical insulation

    IEC 60112:2003, Method for the determination of the proof and the comparative tracking indices of solid insulatingmaterials

    IEC 60216, Guide for the determination of thermal endurance properties of electrical insulating materials

    IEC 60364-4-44:2001, Electrical installations of buildings - Part 4-44: Protection for safety Protection against voltagedisturbances and electromagnetic disturbances

    Amendment 1 (2003)IEC 60417-DB:20021, Graphical symbols for use on equipment

    IEC 60445:1999, Basic and safety principles for man-machine interface, marking and identification Identification ofequipment terminals and of terminations of certain designated conductors, including general rules of an alphanumericsystem

    IEC 60447:1993, Man-machine interface (MM) - Actuating principles

    IEC 60617-DB:20011, Graphical symbols for diagrams

    IEC 60664-1:1992, Insulation coordination for equipment within low-voltage systems - Part 1: Principles, requirements andtests -Basic safety publication

    Amendment 1 (2000)

    Amendment 2 (2002)

    IEC 60695-2-2:1991, Fire hazard testing - Part 2: Test methods Section 2: Needle-flame test

    Amendment 1 (1994)

    IEC 60695-11-10:1999, Fire hazard testing - Part 11-10: Test flames 50 W horizontal and vertical flame test methods

  • 8/8/2019 60947_1

    6/147

    PROJETO 03:017.05-004:20056

    IEC 60947-5-1:1997, Low-voltage switchgear and controlgear - Part 5-1: Control circuit devices and switching elements -Electromechanical control circuit devices

    Amendment 1 (1999)

    Amendment 2 (1999)

    IEC 60981:1989, Extra-heavy duty rigid steel conduits for electrical installations

    IEC 61000-3-2:2000, Electromagnetic compatibility (EMC) Part 3-2: Limits Limits for harmonic current emissions(equipment input current16 A per phase)

    IEC 61000-3-3:1994, Electromagnetic compatibility (EMC) Part 3: Limits Section 3: Limitation of voltage fluctuationsand flicker in low-voltage supply systems for equipment with rated current16 A

    Amendment 1 (2001)

    IEC 61000-4-2:1995, Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4: Testing and measurement techniques - Section 2:Electrostatic discharge immunity test -Basic EMC publication

    Amendment 1 (1998)

    Amendment 2 (2000)

    IEC 61000-4-3:2002, Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4-3: Testing and measurement techniques - Radiated,radio-frequency, electromagnetic field immunity test

    Amendment 1:2002

    IEC 61000-4-4:1995, Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4: Testing and measurement techniques Section 4 -Electrical test transient/burst immunity test - Basic EMC publication

    Amendment 1 (2000)

    Amendment 2 (2001)

    IEC 61000-4-5:1995, Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4: Testing and measurement techniques - Section 5:Surge immunity tests

    Amendment 1 (2000)

    IEC 61000-4-6:1996, Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4: Testing and measurement techniques - Section 6:

    Immunity to conducted disturbances, induced by radio-frequency fieldsAmendment 1 (2000)

    IEC 61000-4-8:1993, Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4: Testing and measurement techniques - Section 8:Power frequency magnetic field immunity test Basic EMC Publication

    Amendment 1 (2000)

    IEC 61000-4-11:1994, Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4: Testing and measurement techniques - Section 11:Voltage dips, short interruptions and voltage variations immunity tests

    Amendment 1 (2000)

    IEC 61000-4-13:2002, Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4-13: Testing and measurement techniques Harmonicsand interharmonics including mains signalling at a.c. power ports, low-frequency immunity tests

    IEC 61140:2001, Protection against electric shock Common aspects for installation and equipment

    2 Definies

    NOTA 1 A maior parte das definies listadas nesta seo foram extradas da IEV (IEC 60050) sem alteraes. Quando este for o caso, areferncia da IEV dada entre colchetes, com o ttulo (o primeiro grupo de 3 nmeros indica a referncia do captulo da IEV).

    Quando uma definio da IEV modificada, a referncia IEV no indicada com o ttulo, mas em uma nota explicativa.

    ndice alfabtico de definies

    NOTA 2 A lista alfabtica das caractersticas (nominais ou no) e dos smbolos esto indicados na seo 4.

    Referncia PginaA

    auxiliar automtico de comando 2.2.18 15

    atuador 2.3.17 18

    B

  • 8/8/2019 60947_1

    7/147

    PROJETO 03:017.05-004:2005 7

    borne 2.3.22 18

    borne-parafuso 2.3.23 18

    borne sem parafuso 2.3.24 19

    boto de comando 2.2.19 15

    C

    campo homogneo (uniforme) 2.5.62 31

    campo no homogneo (no uniforme) 2.5.63 31capacidade de estabelecimento (de um dispositivo de manobra) 2.5.13 25

    capacidade de estabelecimento em curto-circuito 2.5.15 25

    capacidade de interrupo (de um dispositivo de manobra ou de um dispositivo -fusvel) 2.5.12 24

    capacidade de interrupo em curto-circuito 2.5.14 25

    caracterstica de limitao de corrente 2.5.21 26

    caracterstica tempo-corrente 2.5.20 25

    caractersticas nominais 2.5.4 23

    categoria de sobretenso (de um circuito ou dentro de um sistema eltrico) 2.5.60 30

    categoria de utilizao (para um dispositivo de manobra ou um dispositivo -fusvel) 2.1.18 13chave de partida 2.2.15 15

    choque eltrico 2.1.20 13

    ciclo de operao (de um dispositivo de manobra mecnica) 2.4.2 19

    circuito auxiliar (de um dispositivo de manobra) 2.3.4 16

    circuito de comando (de um dispositivo de manobra) 2.3.3 16

    circuito principal (de um dispositivo de manobra) 2.3.2 16

    comando automtico 2.4.5 19

    comando local 2.4.6 20

    comando manual 2.4.4 19comando remoto 2.4.7 20

    condutor de proteo (smbolo PE) 2.1.14 12

    condutor no preparado 2.3.26 19

    condutor neutro (smbolo N) 2.1.15 13

    condutor preparado 2.3.27 19

    conector 2.2.20 16

    contato (de um dispositivo de manobra mecnica) 2.3.5 16

    contato "a" contato de estabelecimento 2.3.12 17

    contato "b" contato de interrupo 2.3.13 17

    contato auxiliar 2.3.10 17

    contato de arco 2.3.8 17

    contato de comando 2.3.9 17

    contato principal 2.3.7 17

    contator (mecnico) 2.2.12 15

    contator a semicondutor (contator de estado slido) 2.2.13 15

    contator auxiliar 2.2.14 15

    coordenao da isolao 2.5.61 30

    coordenao para proteo contra sobrecorrentes dos dispositivos de proteo de

    sobrecorrente

    2.5.22 26

    corrente convencional de disparo (de um rel ou de um disparador de sobrecorrente) 2.5.31 27

    corrente convencional de no-disparo (de um rel ou de um disparador de sobrecorrente) 2.5.30 27

    corrente de ajuste (de um rel ou de um disparador de sobrecorrente ou sobrecarga) 2.4.37 23

    corrente de carga crtica 2.5.16 25

  • 8/8/2019 60947_1

    8/147

    PROJETO 03:017.05-004:20058

    corrente de curta durao admissvel 2.5.27 26

    corrente de curto-circuito 2.1.6 11

    corrente de curto-circuito condicional (de um circuito ou de um dispositivo de manobra) 2.5.29 26

    corrente de curto-circuito crtica 2.5.17 25

    corrente de estabelecimento presumida (para um plo de um dispositivo de manobra) 2.5.9 24

    corrente de interrupo (de um dispositivo de manobra ou de um dispositivo -fusvel) 2.5.11 24

    corrente de interrupo presumida (para um plo do dispositivo de manobra ou um dispositivo-fusvel)

    2.5.10 24

    corrente de interseco 2.5.25 26

    corrente de operao (de um rel ou um disparador de sobrecorrente) 2.4.36 23

    corrente de pico admissvel 2.5.28 26

    corrente de pico presumida 2.5.6 24

    corrente de sobrecarga 2.1.8 12

    corrente interrompida limitada 2.5.19 25

    corrente presumida (de um circuito e relativa a um dispositivo de manobra ou um dispositivo-fusvel)

    2.5.5 23

    corrente simtrica presumida (de um circuito c.a.) 2.5.7 24

    curso (de um dispositivo de manobra mecnica ou parte dele) 2.4.19 21

    curto-circuito 2.1.5 11

    D

    disjuntor 2.2.11 14

    disparador (de um dispositivo de manobra mecnica) 2.3.15 18

    disparador em derivao 2.4.33 22

    disparo (operao) 2.4.22 21

    dispositivo de anti-bombeamento 2.3.20 18

    dispositivo de comando (para circuitos auxiliares e de comando) 2.2.17 15dispositivo de intertravamento 2.3.21 18

    dispositivo de manobra 2.2.1 13

    dispositivo de manobra a semicondutor 2.2.3 13

    dispositivo de manobra mecnica 2.2.2 13

    dispositivo de manobra mecnica com disparo livre 2.4.23 21

    dispositivo de proteo contra curto-circuito 2.2.21 16

    dispositivo-fusvel 2.2.4 14

    dispositivo indicador de posio 2.3.18 18

    dispositivo para circuito de comando 2.2.16 15distncia de escoamento 2.5.51 29

    distncia de isolao 2.5.46 29

    distncia de isolao terra 2.5.48 29

    distncia de isolao entre contatos abertos (espaamento) 2.5.49 29

    distncia de isolao entre plos 2.5.47 29

    distncia de seccionamento (de um plo de um dispositivo de manobra mecnica) 2.5.50 29

    E

    elemento fusvel 2.2.6 14

    ensaio de amostragem 2.6.3 31ensaio de rotina 2.6.2 31

    ensaio de tipo 2.6.1 31

    ensaio especial 2.6.4 31

    equipamentos de comando 2.1.3 11

  • 8/8/2019 60947_1

    9/147

    PROJETO 03:017.05-004:2005 9

    equipamentos de manobra 2.1.2 11

    equipamentos de manobra e comando 2.1.1 11

    F

    faixa de corrente de ajuste (de um rel ou de um disparador de sobrecorrente ou de sobrecarga) 2.4.38 23

    fora de atuao (momento) 2.4.17 21

    fora de restabelecimento (momento) 2.4.18 21

    fusvel 2.2.5 14G

    grau de poluio (das condies ambientais) 2.5.58 30

    I

    indicador luminoso 2.3.19 18

    ndice de resistncia ao trilhamento 2.5.65 31

    Integral de Joule (I2t) 2.5.18 25

    interruptor (mecnico) 2.2.9 14

    interruptor auxiliar (de um dispositivo de manobra mecnica) 2.3.11 17

    interruptor-seccionador 2.2.10 14invlucro 2.1.16 13

    invlucro integrado 2.1.17 13

    M

    mxima corrente de pico presumida (de um circuito c.a.) 2.5.8 24

    micro ambiente (de uma distncia de escoamento ou de isolao) 2.5.59 30

    O

    operao (de um dispositivo de manobra mecnica) 2.4.1 19

    operao de abertura (de um dispositivo de manobra mecnica) 2.4.9 20

    operao de abertura positiva (de um dispositivo de manobra mecnica) 2.4.10 20

    operao de fechamento (de um dispositivo de manobra mecnica) 2.4.8 20

    operao de fora independente (de um dispositivo de manobra mecnica) 2.4.16 21

    operao dependente de energia (de um dispositivo de manobra mecnica) 2.4.13 20

    operao efetuada positivamente 2.4.11 20

    operao manual dependente (de um dispositivo de manobra mecnica) 2.4.12 20

    operao manual independente (de um dispositivo de manobra mecnica) 2.4.15 21

    operao por energia armazenada (de um dispositivo de manobra mecnica) 2.4.14 20

    P

    parte condutora 2.1.10 12

    parte condutora estranha 2.1.12 12

    parte condutora exposta 2.1.11 12

    parte viva 2.1.13 12

    pea de contato 2.3.6 17

    pico da tenso de arco (de um dispositivo de manobra mecnica) 2.5.38 28

    plo de um dispositivo de manobra 2.3.1 16

    poluio 2.5.57 30

    posio aberto (de um dispositivo de manobra mecnica) 2.4.21 21

    posio fechada (de um dispositivo de manobra mecnica) 2.4.20 21

    proteo de retaguarda 2.5.24 26

    protetor contra surtos 2.2.22 16

    R

    rel (eltrico) 2.3.14 17

  • 8/8/2019 60947_1

    10/147

    PROJETO 03:017.05-004:200510

    rel ou disparador de corrente reversa (somente para c.c.) 2.4.35 23

    rel ou disparador de sobrecarga 2.4.30 22

    rel ou disparador de sobrecorrente 2.4.25 22

    rel ou disparador de sobrecorrente com tempo de retardo definido 2.4.26 22

    rel ou disparador de sobrecorrente com tempo de retardo inverso 2.4.27 22

    rel ou disparador de subtenso 2.4.34 23

    rel ou disparador direto de sobrecorrente 2.4.28 22rel ou disparador indireto de sobrecorrente 2.4.29 20

    rel ou disparador instantneo 2.4.24 22

    rel ou disparador magntico de sobrecarga 2.4.32 22

    rel ou disparador trmico de sobrecarga 2.4.31 22

    retardo de curta durao 2.5.26 26

    S

    seccionador 2.2.8 14

    seccionamento (funo de) 2.1.19 13

    seletividade de sobrecorrente 2.5.23 26seqncia de operao (de um dispositivo de manobra mecnica) 2.4.3 19

    sistema de atuao (de um dispositivo de manobra mecnica) 2.3.16 18

    sobrecarga 2.1.7 12

    sobrecorrente 2.1.4 11

    sobretenso de faiscamento 2.5.54.2 30

    sobretenso de funcionamento 2.5.54.3 30

    sobretenso de manobra 2.5.54.1 29

    sobretenso temporria 2.5.53 29

    sobretenses transitrias 2.5.54 29T

    temperatura ambiente 2.1.9 12

    tempo de abertura (de um dispositivo de manobra mecnica) 2.5.39 28

    tempo de arco (de um dispositivo de manobra multipolar) 2.5.41 28

    tempo de arco (de um plo ou de um dispositivo -fusvel) 2.5.40 28

    tempo de estabelecimento 2.5.43 28

    tempo de estabelecimento-interrupo 2.5.45 28

    tempo de fechamento 2.5.44 28

    tempo de interrupo 2.5.42 28

    tenso aplicada (para um dispositivo de manobra) 2.5.32 27

    tenso de impulso suportvel 2.5.55 30

    tenso de restabelecimento 2.5.33 27

    tenso de restabelecimento freqncia industrial 2.5.35 27

    tenso de restabelecimento em c.c. em regime estabilizado 2.5.36 27

    tenso de trabalho 2.5.52 29

    tenso suportvel freqncia industrial 2.5.56 30

    tenso transitria de restabelecimento (abreviao TTR) 2.5.34 27

    tenso transitria de restabelecimento presumida (de um circuito) 2.5.37 27

    trilhamento 2.5.64 31

    U

    unidade de aperto 2.3.25 19

    unidade de combinao-dispositivo-fusvel 2.2.7 14

  • 8/8/2019 60947_1

    11/147

    PROJETO 03:017.05-004:2005 11

    V

    valor de designao 2.5.1 23

    valor limite 2.5.2 23

    valor nominal 2.5.3 23

    2.1 Termos gerais

    2.1.1

    equipamentosde manobra e comando

    termo geral aplicvel aos dispositivos de manobra e suas combinaes com equipamentos de comando, de medio, deproteo e de ajuste associados, tambm s montagens de tais dispositivos e equipamentos com interligaes,acessrios, invlucros e estruturas de suporte associados

    [441-11-01]

    2.1.2

    equipamentos de manobra

    termo geral aplicvel aos dispositivos de manobra e as suas combinaes com equipamentos de comando, de medio,

    de proteo e de ajuste associados, tambm s montagens de tais dispositivos e equipamentos com interligaes,acessrios, invlucros, estruturas de suporte associados, destinados, em princpio, utilizao nas reas de gerao, detransmisso, de distribuio e de converso de energia eltrica

    [441-11-02]

    2.1.3

    equipamentosde comando

    termo geral aplicvel aos dispositivos de manobra e suas combinaes com equipamentos de comando, de medio, deproteo e de ajuste associados, tambm s montagens de tais dispositivos e equipamentos com interligaes,acessrios, invlucros e estruturas de suporte associados, destinados, em princpio, ao comando de equipamentos queconsomem energia eltrica

    [441-11-03]

    2.1.4

    sobrecorrente

    corrente superior corrente nominal

    [441-11-06]

    2.1.5

    curto-circuito

    caminho condutor acidental ou intencional, entre duas ou mais partes condutoras, impondo as diferenas de potencialeltrico entre estas partes condutoras nulas ou prximas de zero

    [151-12-04]

    2.1.6

    corrente de curto-circuito

    sobrecorrente resultante de um curto-circuito devido a uma falha ou uma ligao incorreta em um circuito eltrico

    [441-11-07]

    2.1.7

    sobrecarga

    condies de operao em um circuito eletricamente sem defeito, que causa uma sobrecorrente

    [441-11-08]

    2.1.8

    corrente de sobrecarga

    sobrecorrente que ocorre em um circuito eletricamente sem defeito

  • 8/8/2019 60947_1

    12/147

    PROJETO 03:017.05-004:200512

    2.1.9

    temperatura ambiente

    temperatura determinada sob condies prescritas do ar que envolve a totalidade do dispositivo de manobra oudispositivo-fusvel

    [441-11-13]

    NOTA Para dispositivos de manobra ou dispositivos -fusveis instalados em invlucros, a temperatura do ar externo ao invlucro.

    2.1.10parte condutora

    parte capaz de conduzir corrente, embora possa no ser necessariamente utilizada para conduo da corrente em servio

    [441-11-09]

    2.1.11

    parte condutora exposta

    parte condutora que pode facilmente ser tocada e que normalmente no est sob tenso, mas que pode vir a ficar sobtenso em condies de falha

    [441-11-10]

    NOTA Tipicamente, as partes condutoras expostas so paredes dos invlucros, manoplas de operao etc.

    2.1.12

    parte condutora estranha

    parte condutora que no faz parte da instalao eltrica e responsvel pela introduo de um potencial, geralmente opotencial de terra

    [826-03-03]

    2.1.13

    parte viva

    condutor ou parte condutora destinada a ser energizada em uso normal, incluindo condutor neutro mas, por conveno,no um condutor PEN

    [826-03-01]

    NOTA Este termo no necessariamente implica em um risco de choque eltrico.

    2.1.14

    condutor de proteo (smbolo PE)

    condutor requerido por certas medidas de proteo contra choques eltricos para ligaes eltricas de algumas daspartes abaixo:

    - partes condutoras expostas,

    - partes condutoras estranhas,

    - borne de aterramento principal,

    - eletrodo de terra,

    - ponto de aterramento da alimentao ou neutro artificial

    [826-04-05]

    2.1.15

    condutor neutro (smbolo N)

    condutor conectado ao ponto neutro de um sistema, capaz de contribuir para a transmisso de energia eltrica[826-01-03]

    NOTA Em alguns casos, as funes do condutor neutro e do condutor de proteo podem ser combinadas, sob condies especificadas,em um e no mesmo condutor designado como condutor PEN

    [Smbolo PEN].

  • 8/8/2019 60947_1

    13/147

    PROJETO 03:017.05-004:2005 13

    2.1.16

    invlucro

    parte que prov um grau de proteo especificado de equipamento contra certas influncias externas e um grau deproteo especificado contra aproximao ou contato com partes vivas ou com partes mveis

    NOTA Esta definio similar ao IEV 441-13-01, a qual se aplica a conjuntos montados.

    2.1.17

    invlucro integradoinvlucro formando parte integrante do equipamento

    2.1.18

    categoria de utilizao (para um dispositivo de manobra ou um dispositivo-fusvel)

    conjunto de requisitos especificados relativos s condies em que os dispositivos de manobra ou os dispositivos-fusveiscumprem suas funes, selecionados para representar um grupo caracterstico de aplicaes prticas

    [441-17-19]

    NOTA Os requisitos especificados podem conter, por exemplo, os valores das capacidades de estabelecimento (se aplicvel), dascapacidades de interrupo e de outras caractersticas, os circuitos associados e as condies relevantes de uso e comportamento.

    2.1.19

    seccionamento (funo de ) , checar traduo

    funo destinada a cortar a alimentao de toda ou de uma parte da instalao, pela separao da instalao ou partedesta de toda alimentao de energia eltrica, por razes de segurana.

    2.1.20

    choque eltrico

    efeito fisiolgico resultante da passagem de uma corrente eltrica pelo corpo humano ou de um animal

    [826-03-04]

    2.2 Dispositivos de manobra2.2.1

    dispositivo de manobra

    dispositivo projetado para estabelecer ou para interromper a corrente em um ou mais circuitos eltricos

    [441-14-01]

    NOTA Um dispositivo de manobra pode realizar uma ou as duas funes

    2.2.2

    dispositivo de manobra mecnica

    dispositivo de manobra projetado para abrir e fechar um ou mais circuitos eltricos por meio de contatos separveis

    [441-14-02]

    NOTA Qualquer dispositivo de manobra mecnica pode ser projetado de acordo com o meio no qual seus contatos abrem e fecham, porex.: ar, SF6, leo.

    2.2.3

    dispositivo de manobra a semicondutor

    dispositivo de manobra projetado para estabelecer e/ou interromper a corrente em um circuito eltrico por meio docontroleda condutividade de um semicondutor

    NOTA Esta definio difere da IEV 441-14-03 pois um dispositivo de manobra a semicondutor tambm projetado para interromper acorrente.

    2.2.4

    dispositivo-fusvel

    dispositivo que, pela fuso de um ou mais de seus componentes especificamente projetados e calibrados, abre o circuitoem que est inserido, pela interrupo da corrente quando esta excede a um dado valor por um tempo suficiente. Odispositivo-fusvel compreende todas as partes que formam o dispositivo completo

  • 8/8/2019 60947_1

    14/147

    PROJETO 03:017.05-004:200514

    [441-18-01]

    2.2.5

    fusvel

    parte de um dispositivo-fusvel (incluindo o(s) elemento(s) fusvel(is)) destinado a ser substitudo aps a operao dodispositivo-fusvel

    [441-18-09]

    2.2.6

    elemento fusvel

    parte do fusvel projetado para fundir-se sob a ao de uma corrente que ultrapassa um valor determinado durante umintervalo de tempo definido

    [441-18-08]

    2.2.7

    unidade de combinao-dispositivo-fusvel

    combinao de um dispositivo de manobra mecnica e um ou mais dispositivos-fusveis em uma unidade composta,montada pelo fabricante ou conforme suas instrues

    [ 441-14-04]

    2.2.8

    seccionador

    dispositivo de manobra mecnica que, na posio aberto, atende aos requisitos especificados para a funo de isolao

    NOTA Esta definio difere da IEV 441-14-05 pois os requisitos para funo de isolao no so baseados somente na distncia deisolao.

    2.2.9

    interruptor (mecnico)

    dispositivo de manobra mecnica capaz de estabelecer, conduzir e interromper correntes em condies normais docircuito, que pode incluir condies especificadas de sobrecargas em servio, assim como conduzir por tempodeterminado correntes em condies anormais especificadas do circuito, tais como as de curto-circuito

    [441-14-10]

    NOTA Um interruptor pode ser capaz de estabelecer mas no interromper correntes de curto-circuito.

    2.2.10

    interruptor-seccionador

    interruptor que, na posio aberto, atende aos requisitos de isolao especificados para um seccionador

    [441-14-12]

    2.2.11disjuntor

    dispositivo de manobra mecnica, capaz de estabelecer, conduzir e interromper correntes em condies normais docircuito, assim como estabelecer, conduzir por um tempo especificado e interromper correntes em condies anormaisespecificadas do circuito, tais como as de curto-circuito

    [441-14-20]

    2.2.12

    contator (mecnico)

    dispositivo de manobra mecnica que tem somente uma posio de repouso, manobrado de outra maneira que nomanualmente, capaz de estabelecer, conduzir e interromper correntes em condies normais do circuito, incluindo ascondies de sobrecarga em servio

    [441-14-33]

    NOTA Os contatores podem ser designados conforme o mtodo pelo qual a fora para fechamento dos contatos principais fornecida.

    2.2.13

  • 8/8/2019 60947_1

    15/147

    PROJETO 03:017.05-004:2005 15

    contator a semicondutor (contator de estado slido)

    dispositivo que executa a funo de um contator pela utilizao de um dispositivo de manobra a semicondutor

    NOTA Um contator a semicondutor pode, tambm, conter dispositivos de manobra mecnica.

    2.2.14

    contator auxiliar

    contator utilizado como um auxiliar de comando

    [441-14-35]

    2.2.15

    chave de partida

    combinao de todos os dispositivos de manobra necessrios para partir e parar um motor, incluindo a proteo desobrecarga adequada

    [441-14-38]

    NOTA As chaves de partida podem ser designadas conforme o mtodo pelo qual a fora para fechamento dos contatos princ ipais fornecida.

    2.2.16dispositivo para circuito de comando

    dispositivo eltrico destinado para o comando, a sinalizao, o intertravamento etc. do equipamento de manobra ecomando

    NOTA Os dispositivos para circuito de comando podem incluir dispositivos assoc iados tratados em outras normas, tais comoinstrumentos, potencimetros, rels, de tal forma que estes dispositivos associados sejam utilizados para os propsitos especificados.

    2.2.17

    dispositivo de comando (para circuitos auxiliares e de comando)

    dispositivo de manobra mecnica cuja funo o comando da operao de um equipamento de manobra ou comando,incluindo sinalizao, intertravamento eltrico, etc.

    [441-14-46]

    NOTA Um dispositivo de comando compreende um ou mais elementos de contatos com um sistema comum de atuao.

    2.2.18

    auxiliar automtico de comando

    dispositivo de comando no manual, acionado em resposta s condies especificadas de uma grandeza de atuao

    [441-14-48]

    NOTA A grandeza de atuao pode ser presso, temperatura, velocidade, nvel de um lquido, tempo decorrido etc.

    2.2.19

    boto de comando

    dispositivo de comando que tem um atuador destinado para ser operado por fora exercida por uma parte do corpohumano, usualmente o dedo ou a palma da mo, e que tem energia de retorno armazenada (mola)

    [441-14-53]

    2.2.20

    conector

    parte isolante que comporta um ou mais conjuntos de bornes montados e isolados entre si, e previsto para serem fixadosem um suporte

    2.2.21

    dispositivo de proteo contra curto-circuito (DPCC)

    dispositivo destinado para proteger um circuito ou partes de um circuito contra correntes de curto-circuito pela interrupodas mesmas

    2.2.22

    protetor contra surtos

  • 8/8/2019 60947_1

    16/147

    PROJETO 03:017.05-004:200516

    dispositivo projetado para proteger o equipamento eltrico contra sobretenses transitrias elevadas e limitar a durao e,freqentemente, a amplitude da corrente subsequente

    [604-03-51]

    2.3 Partes de dispositivos de manobra

    2.3.1

    plo de um dispositivo de manobra

    parte de um dispositivo de manobra associado exclusivamente a um caminho condutor separado eletricamente do seucircuito principal, excluindo aquelas partes que fornecem meios para montagem e operao de todos os plos juntos

    [441-15-01]

    NOTA Um dispositivo de manobra chamado unipolar se tem somente um plo. Se tiver mais que um plo, este pode ser chamadomultipolar (dois plos, trs plos, etc.) desde que os plos estejam ou possam ser ligados entre si de maneira que eles operemsimultaneamente.

    2.3.2

    circuito principal (de um dispositivo de manobra)

    todas as partes condutoras de um dispositivo de manobra que esto inseridas no circuito que projetado para fechar ouabrir

    [441-15-02]

    2.3.3

    circuito de comando (de um dispositivo de manobra)

    todas as partes condutoras (excludas as do circuito principal) de um dispositivo de manobra que esto inseridas em umcircuito utilizado para manobras de fechamento ou de abertura, ou ambas, do dispositivo

    [441-15-03]

    2.3.4

    circuito auxiliar (de um dispositivo de manobra)

    todas as partes condutoras de um dispositivo de manobra que so destinadas para serem includas em um circuito queno seja o circuito principal e os circuitos de comando do dispositivo

    [441-15-04]

    NOTA Alguns circuitos auxiliares cumprem funes suplementares tais como sinalizao, intertravamento, etc., e, como tal, eles podemser parte do circuito de comando de outro dispositivo de manobra.

    2.3.5

    contato de um dispositivo de manobra mecnica)

    partes condutoras projetadas para estabelecer a continuidade de um circuito quando elas se tocam e que, devido ao seumovimento relativo durante uma manobra, abrem ou fecham um circuito ou, no caso dos contatos pivotantes oudeslizantes, mantm a continuidade do circuito

    [441-15-05]

    2.3.6

    pea de contato

    uma das partes condutoras formando um contato

    [441-15-06]

    2.3.7

    contato principal

    contato inserido no circuito principal de um dispositivo de manobra mecnica, destinado a conduzir, na posio fechada, a

    corrente do circuito principal[441-15-07]

    2.3.8

    contato de arco

    contato destinado para que o arco se estabelea

  • 8/8/2019 60947_1

    17/147

    PROJETO 03:017.05-004:2005 17

    [441-15-08]

    NOTA Um contato de arco pode servir como um contato principal; pode ser um contato separado projetado de maneira que abre depois efecha antes de um outro contato, que destinado para proteger contra deteriorao.

    2.3.9

    contato de comando

    contato inserido em um circuito de comando de um dispositivo de manobra mecnica e acionado mecanicamente por estedispositivo

    [441-15-09]

    2.3.10

    contato auxiliar

    contato inserido em um circuito auxiliar e acionado mecanicamente pelo dispositivo de manobra

    [441-15-10]

    2.3.11

    Interruptor auxiliar (de um dispositivo de manobra mecnica)

    interruptor contendo um ou mais contatos auxiliares e/ou de comando acionado mecanicamente por um dispositivo demanobra

    [441-15-11]

    2.3.12

    contato "a" contato de estabelecimento

    contato de comando ou auxiliar que fechado assim que os contatos principais do dispositivo de manobra mecnica soestabelecidos e que aberto assim que estes so interrompidos

    [441-15-12]

    2.3.13

    contato "b" contato de interrupocontato de comando ou auxiliar que aberto assim que os contatos principais do dispositivo de manobra mecnica soestabelecidos e que fechado assim que estes so interrompidos

    [441-15-13]

    2.3.14

    rel (eltrico)

    dispositivo projetado para produzir abruptamente mudanas predeterminadas em um ou mais circuitos eltricos de sada,quando certas condies so atendidas nos circuitos eltricos de entrada que controlam o dispositivo

    [446-11-01]

    2.3.15

    disparador (de um dispositivo de manobra mecnica).

    dispositivo mecanicamente conectado a um dispositivo de manobra mecnica, o qual libera os meios de reteno epermite a abertura ou o fechamento do dispositivo de manobra

    [441-15-17]

    NOTA Um disparador pode ter operao instantnea, retardada, etc.. Os vrios tipos de disparadores so definidos em 2.4.24 a 2.4.35.

    2.3.16

    sistema de atuao (de um dispositivo de manobra mecnica)

    todos os meios de operaes de um dispositivo de manobra mecnica que transmitem a fora de atuao s peas decontatos

    NOTA Os meios de operao de um sistema de atuao podem ser mecnicos, eletromagnticos, hidrulicos, pneumticos, trmicos,etc.

    2.3.17

  • 8/8/2019 60947_1

    18/147

    PROJETO 03:017.05-004:200518

    atuador

    parte de um sistema de atuao na qual uma fora externa de atuao aplicada

    [441-15-22]

    NOTA O atuador pode ter a forma de uma manopla, boto, boto de presso, roldana, pisto, etc.

    2.3.18

    dispositivo indicador de posio

    parte de um dispositivo de manobra mecnica que indica se ele est na posio aberto, fechada ou, onde apropriado, deaterramento

    [441-15-25]

    2.3.19

    indicador luminoso

    sinal luminoso de indicao de funcionamento estando aceso ou apagado

    2.3.20

    dispositivo de anti-bombeamento

    dispositivo que impede o restabelecimento depois de uma manobra fechamento - abertura mesmo mantendo, por umtempo, o comando de fechamento

    [441-16-48]

    2.3.21

    dispositivo de intertravamento

    dispositivo que condiciona a possibilidade de funcionamento de um dispositivo de manobra posio de funcionamentode uma ou mais peas do equipamento

    [441-16-49]

    2.3.22

    borne

    parte condutora de um dispositivo destinado para a conexo eltrica com circuitos externos

    2.3.23

    borne-parafuso

    borne destinado para a conexo e para a desconexo de condutores ou para a interconexo de dois ou mais condutores,a conexo sendo feita direta ou indiretamente, por meio de parafusos ou porcas de qualquer tipo.

    NOTA Exemplos so indicados no anexo D.

    2.3.24

    borne sem parafusoborne destinado para a conexo e para a desconexo de condutores ou para a interconexo de dois ou mais condutores,a conexo sendo feita direta ou indiretamente, por meio de molas, cunhas, excntricos ou cnicos, etc.

    NOTA Exemplos so indicados no Anexo D.

    2.3.25

    unidade de aperto

    parte(s) de um borne necessria(s) para a fixao mecnica e a conexo eltrica do(s ) condutor(es)

    2.3.26

    condutor no preparado

    condutor que foi cortado e a sua isolao foi removida para a insero em um borne

    NOTA Um condutor cujo formato adequado para introduo em um borne ou onde os fios so toridos para conformar a suaextremidade considerado como um condutor no preparado.

    2.3.27

    condutor preparado

  • 8/8/2019 60947_1

    19/147

    PROJETO 03:017.05-004:2005 19

    condutor, cujos fios so soldados ou as extremidade munida de borne, olhal, etc.

    2.4 Operao de dispositivos de manobra

    2.4.1

    operao (de um dispositivo de manobra mecnica)

    transferncia do(s) contato(s) mvel(is) de uma posio para uma posio adjacente

    [441-16-01]

    NOTA 1 Por exemplo, para um disjuntor, isto pode ser uma operao de fechamento ou uma operao de abertura.

    NOTA 2 Se for necessria uma distino, uma operao no sentido eltrico, por exemplo, estabelecer ou interromper, referida comouma operao de manobra, e uma operao no sentido mecnico, por exemplo, fechar ou abrir, referida como uma operaomecnica.

    2.4.2

    ciclo de operao (de um dispositivo de manobra mecnica)

    sucesso de operaes de uma posio para outra e retorno para a posio inicial passando por todas as outrasposies, se houverem

    [441-16-02]

    2.4.3

    seqncia de operao (de um dispositivo de manobra mecnica)

    sucesso de operaes especificadas com intervalos de tempo especificados

    [441-16-03]

    2.4.4

    comando manual

    comando de uma operao por interveno humana

    [441-16-04]

    2.4.5

    comando automtico

    comando de uma operao sem a interveno humana, em resposta ocorrncia de condies predeterminadas

    [441-16-05]

    2.4.6

    comando local

    comando de uma operao realizada a partir de um ponto situado no dispositivo de manobra controlado ou em algumoutro ponto adjacente a ele

    [441-16-06]

    2.4.7

    comando remoto

    comando de uma operao de um ponto distante do dispositivo de manobra controlado

    [441-16-07]

    2.4.8

    operao de fechamento (de um dispositivo de manobra mecnica)

    operao pela qual o dispositivo trazido da posio aberto para a posio fechada

    [441-16-08]2.4.9

    operao de abertura (de um dispositivo de manobra mecnica)

    operao pela qual o dispositivo trazido da posio fechada para a posio aberto

    [441-16-09]

  • 8/8/2019 60947_1

    20/147

    PROJETO 03:017.05-004:200520

    2.4.10

    operao de abertura positiva (de um dispositivo de manobra mecnica)

    operao de abertura que, de acordo com os requisitos especificados, assegura que todos os contatos principais es to naposio aberto quando o atuador est na posio correspondente posio aberto do dispositivo

    [441-16-11]

    2.4.11

    operao efetuada positivamenteoperao que, em conformidade aos requisitos especificados, est projetada para assegurar que os contatos auxiliares deum dispositivo de manobra mecnica esto em suas respectivas posies correspondentes posio aberto ou fechadados contatos principais

    [441-16-12]

    2.4.12

    operao manual dependente (de um dispositivo de manobra mecnica)

    operao somente por meio da energia manual aplicada diretamente, onde a velocidade e a fora da operao sodependentes da ao do operador

    [441-16-13]

    2.4.13

    operao dependente de energia (de um dispositivo de manobra mecnica)

    operao por meio de outra energia que a manual, onde o trmino da operao dependente da continuidade dofornecimento de energia (por solenides, motores eltricos ou pneumticos, etc.)

    [441-16-14]

    2.4.14

    operao por energia armazenada (de um dispositivo de manobra mecnica)

    operao por meio da energia armazenada no prprio mecanismo antes do trmino da operao e suficiente paracomplet-la nas condies predeterminadas

    [441-16-15]

    NOTA Este tipo de operao pode ser subdividido de acordo com:

    1 a maneira de armazenamento de energia (mola, peso, etc.);

    2 a origem da energia (manual, eltrica, etc.);

    3 a maneira de liberao da energia (manual, eltrica, etc.).

    2.4.15

    operao manual independente (de um dispositivo de manobra mecnica)

    operao por energia armazenada na qual a energia originada da fora manual armazenada e liberada em umaoperao contnua, de maneira que a velocidade e fora da operao so independentes da ao do operador

    [441-16-16]

    2.4.16

    operao de fora independente (de um dispositivo de manobra mecnica)

    operao por energia armazenada na qual a energia originada de uma alimentao de alimentao externa e liberadaem uma operao contnua, de maneira que a velocidade e fora da operao so independentes da ao do operador

    2.4.17

    fora de atuao (momento)

    fora (momento) aplicada em um atuador, necessria para completar a operao desejada[441-16-17]

    2.4.18

    fora de restabelecimento (momento)

    fora (momento) fornecida para restabelecer um atuador ou um elemento de contato para sua posio inicial

  • 8/8/2019 60947_1

    21/147

    PROJETO 03:017.05-004:2005 21

    [441-16-19]

    2.4.19

    curso (de um dispositivo de manobra mecnica ou parte dele)

    deslocamento (translao ou rotao) de um ponto do elemento mvel

    [441-16-21]

    NOTA Pode ser feita distino entre curso de aproximao, curso residual, etc.

    2.4.20

    posio fechada (de um dispositivo de manobra mecnica)

    posio em que assegurada a continuidade predeterminada do circuito principal do dispositivo

    [441-16-22]

    2.4.21

    posio aberto (de um dispositivo de manobra mecnica)

    posio em que os requisitos predeterminados de tenso suportvel dieltrico so atendidos entre os contatos abertos nocircuito principal do dispositivo

    NOTA Esta definio difere da IEV 441-16-23 para satisfazer aos requisitos de propriedades dieltricas

    2.4.22

    disparo (operao)

    operao de abertura de um dispositivo de manobra mecnica iniciada por um rel ou disparador

    2.4.23

    dispositivo de manobra mecnica com disparo livre

    dispositivo de manobra mecnica cujos contatos mveis retornam e se mantm na posio aberto, quando a operao deabertura (isto , disparo) tenha sido comandada aps o incio da operao de fechamento, mesmo que o comando defechamento seja mantida

    NOTA 1 Para assegurar a correta interrupo da corrente que pode ter sido estabelecida, pode ser necessrio que os contatosatinjam momentaneamente a posio fechada

    NOTA 2 A redao da IEV 441-16-31 foi completada com a adio (isto , disparo) pois a operao de abertura de um dispositivo demanobra mecnica com disparo livre controlada automaticamente.

    2.4.24

    rel ou disparador instantneo

    rel ou disparador que opera sem qualquer retardo intencional

    2.4.25

    rel ou disparador de sobrecorrente

    rel ou disparador que provoca a abertura do dispositivo de manobra mecnica, com ou sem retardo, quando a correnteno rel ou no disparador exceder um valor predeterminado

    NOTA Este valor pode, em alguns casos, depender de uma taxa de elevao da corrente.

    2.4.26

    rel ou disparador de sobrecorrente com tempo de retardo definido

    rel ou disparador de sobrecorrente que opera com um retardo de tempo definido que pode ser ajustado, mas independente do valor da sobrecorrente

    2.4.27

    rel ou disparador de sobrecorrente com tempo de retardo inverso

    rel ou disparador de sobrecorrente que opera aps um retardo de tempo inversamente proporcional ao valor dasobrecorrente

    NOTA Tal rel ou disparador pode ser projetado de forma que o tempo de retardo atinja um valor mnimo definido para valores elevadosde sobrecorrente

    2.4.28

  • 8/8/2019 60947_1

    22/147

    PROJETO 03:017.05-004:200522

    rel ou disparador direto de sobrecorrente

    rel ou disparador de sobrecorrente alimentado diretamente pela corrente no circuito principal de um dispositivo demanobra

    2.4.29

    rel ou disparador indireto de sobrecorrente

    rel ou disparador de sobrecorrente alimentado pela corrente no circuito principal de um dispositivo de manobra porintermdio de um transformador de corrente ou um derivador

    2.4.30

    rel ou disparador de sobrecarga

    rel ou disparador de sobrecorrente destinado para a proteo contra sobrecargas

    2.4.31

    rel ou disparador trmico de sobrecarga

    rel ou disparador de sobrecarga com tempo de retardo inverso cuja operao (incluindo seu tempo de retardo) dependeda ao trmica da corrente que circula pelo rel ou pelo disparador

    2.4.32

    rel ou disparador magntico de sobrecarga

    rel ou disparador de sobrecarga cuja operao depende da fora exercida pela corrente que circula no circuito principal eque excita a bobina de um eletrom

    NOTA Tal rel ou disparador, usualmente, tem uma caracterstica de corrente com tempo de retardo inverso.

    2.4.33

    disparador em derivao

    disparador alimentado por uma alimentao de tenso

    [441-16-41]

    NOTA A alimentao de tenso pode ser independente da tenso do circuito principal.

    2.4.34

    rel ou disparador de subtenso

    rel ou disparador que permite um dispositivo de manobra mecnica abrir ou fechar, com ou sem tempo de retardo,quando a tenso nos bornes do rel ou disparador cair abaixo do valor predeterminado

    2.4.35

    rel ou disparador de corrente reversa (somente para c.c.)

    rel ou disparador que permite que um dispositivo de manobra mecnica abra, com ou sem tempo de retardo, quando acorrente circula na direo reversa e excede um valor predeterminado

    2.4.36

    corrente de operao (de um rel ou um disparador de sobrecorrente)

    valor da corrente a partir e acima do qual o rel ou disparador ir operar

    2.4.37

    corrente de ajuste (de um rel ou de um disparador de sobrecorrente ou sobrecarga)

    valor da corrente do circuito principal qual as caractersticas de operao do rel ou do disparador so referidas e para oqual o rel ou disparador ajustado

    NOTA O rel ou disparador pode ter mais de uma corrente de ajuste, por meio de um dial de ajuste, filamentos aquecedoresintercambiveis, etc.

    2.4.38

    faixa de corrente de ajuste (de um rel ou de um disparador de sobrecorrente ou de sobrecarga)

    faixa entre os valores mnimo e mximo que o ajuste de corrente do rel ou do disparador pode ser feito

    2.5 Valores caractersticos

  • 8/8/2019 60947_1

    23/147

    PROJETO 03:017.05-004:2005 23

    2.5.1

    valor de designao

    valor de uma grandeza, utilizado para denominar e identificar um componente, um dispositivo, um equipamento ou umsistema

    [151-16-09]

    NOTA O valor nominal geralmente um valor arredondado

    2.5.2valor limite

    em uma especificao de um componente, dispositivo, equipamento ou sis tema, o maior ou o menor valor admissvel deuma grandeza

    [151-16-10]

    2.5.3

    valor nominal

    valor de uma grandeza utilizado com a finalidade de especificao, correspondendo a uma configurao especificada decondies de funcionamento de um componente, dispositivo, equipamento ou sistema

    [151-16-08]

    2.5.4

    caractersticas nominais

    conjunto de valores nominais e as condies de funcionamento

    [151-16-11]

    2.5.5

    corrente presumida (de um circuito e relativa a um dispositivo de manobra ou um dispositivo-fusvel)

    corrente que circularia no circuito se cada plo do dispositivo de manobra ou do dispositivo-fusvel fossem substitudos porum condutor de impedncia desprezvel

    [441-17-01]

    NOTA O mtodo a ser usado para avaliar e para expressar a corrente presumida est especificada na norma de produto correspondente.

    2.5.6

    corrente de pico presumida

    valor de pico de uma corrente presumida durante um perodo transitrio posterior ao seu estabelecimento

    [441-17-02]

    NOTA A definio assume que a corrente fornecida por um dispositivo de manobra ideal, isto , com transies instantneas daimpedncia infinita a zero. Para circuitos onde a corrente pode seguir por vrios caminhos diferentes, por exemplo circuitos polifsicos,assume-se que a corrente aplicada simultaneamente em todos os plos, mesmo se for considerado somente a corrente de um plo

    2.5.7

    corrente simtrica presumida (de um circuito c.a.)

    corrente presumida que estabelecida em um instante em que nenhum fenmeno transitrio ocorra aps o seuestabelecimento

    [441-17-03]

    NOTA 1 Para circuitos polifsicos, a condio de perodos no transitrios s pode ser satisfeita para a corrente em um plo de cada vez.

    NOTA 2 A corrente simtrica presumida expressada pelo seu valor eficaz

    2.5.8

    mxima corrente de pico presumida (de um circuito c.a.)

    corrente de pico presumida quando o estabelecimento da corrente ocorre no instante em que atinge o maior valor possvel

    [441-17-04]

    NOTA Para um dispositivo multipolar em um circuito polifsico, o valor mximo da corrente de pico presumida se refere somente a umplo.

  • 8/8/2019 60947_1

    24/147

    PROJETO 03:017.05-004:200524

    2.5.9

    corrente de estabelecimento presumida (para um plo de um dispositivo de manobra)

    corrente presumida quando estabelecida sob as condies especificadas

    [441-17-05]

    NOTA As condies especificadas podem se referir ao mtodo de estabelecimento, por exemplo, por um dispositivo ideal de manobra, ouno instante do estabelecimento, por exemplo, conduzindo ao valor mximo da corrente de pico em um circuito c.a., ou para a maior taxade elevao. A especificao destas condies so indicadas na norma de produto correspondente.

    2.5.10

    corrente de interrupopresumida (para um plo do dispositivo de manobra ou um dispositivo-fusvel)

    corrente presumida avaliada no instante correspondente ao incio do processo de interrupo

    [441-17-06]

    NOTA As especif icaes referentes ao instante do incio do processo de interrupo so indicadas na norma de produto correspondente.Para os dispositivos de manobra mecnicos ou dispositivos-fusveis, este instante usualmente definido como o momento de incio doarco durante o processo de interrupo.

    2.5.11

    corrente de interrupo (de um dispositivo de manobra ou de um dispositivo-fusvel)

    corrente no plo de um dispositivo de manobra ou no dispositivo-fusvel no instante do incio do arco durante o processode interrupo

    [441-17-07]

    NOTA Para c.a., essa corrente expressa pelo valor simtrico eficaz da componente c.a..

    2.5.12

    capacidade de interrupo (de um dispositivo de manobra ou de um dispositivo-fusvel)

    valor da corrente de interrupo presumida que um dispositivo de manobra ou um dispositivo-fusvel capaz deinterromper numa tenso definida e nas condies prescritas de uso e de comportamento

    [441-17-08]

    NOTA 1 A tenso a ser definida e as condies a serem prescritas so mencionadas na norma de produto correspondente.

    NOTA 2 Para c.a., a corrente expressa pelo valor simtrico eficaz da componente c.a.

    NOTA 3 Para capacidade de interrupo em curto-circuito, ver 2.5.14.

    2.5.13

    capacidade de estabelecimento (de um dispositivo de manobra)

    valor da corrente de estabelecimento presumida que um dispositivo capaz de estabelecer numa tenso definida e nascondies especificadas de uso e de comportamento

    [441-17-09]

    NOTA 1 A tenso a ser definida e as condies a serem prescritas so tratadas na norma de produto correspondente.

    NOTA 2 Para capacidade de estabelecimento em curto-circuito, ver 2.5.15.

    2.5.14

    capacidade de interrupo em curto-circuito

    capacidade de interrupo para a qual as condies prescritas incluem um curto-circuito nos bornes de um dispositivo demanobra

    [441-17-11]

    2.5.15

    capacidade de estabelecimento em curto-circuitocapacidade de estabelecimento para a qual as condies especificadas incluem um curto-circuito nos bornes de umdispositivo de manobra

    [441-17-10]

    2.5.16

  • 8/8/2019 60947_1

    25/147

    PROJETO 03:017.05-004:2005 25

    corrente de carga crtica

    valor da corrente de interrupo, dentro da faixa das condies de servio, na qual o tempo de arco estendidosignificativamente

    2.5.17

    corrente de curto-circuito crtica

    valor da corrente de interrupo, menor que a capacidade de interrupo nominal em curto-circuito, na qual a energia doarco significativamente maior que a capacidade de interrupo nominal em curto-circuito

    2.5.18

    Integral de Joule (I2t)

    Integral do quadrado da corrente para um determinado intervalo de tempo [441-18-23]:

    2.5.19

    corrente interrompida limitada

    valor instantneo mximo da corrente atingido durante a operao de interrupo de um dispositivo de manobra ou de um

    dispositivo-fusvel[441-17-12]

    NOTA Este conceito de particular importncia quando o dispositivo de manobra ou o dispositivo-fusvel opera de maneira que acorrente de pico presumida do circuito no atingida.

    2.5.20

    caracterstica tempo-corrente

    curva que indica o tempo, por exemplo, tempo de pr-arco ou tempo de operao, em funo da corrente presumida, sobcondies especificadas de operao

    [441-17-13]

    2.5.21

    caracterstica de limitao de corrente

    curva que indica a corrente interrompida limitada em funo da corrente presumida, sob condies especificadas deoperao

    [441-17-14]

    NOTA Em c.a., os valores da corrente interrompida limitada so os valores mximos que podem ser alcanados qualquer que seja o graude assimetria. Em c.c., os valores de corrente interrompida limitada so os valores mximos alcanados, considerando-se a constante detempo especificada.

    2.5.22

    coordenao para proteo contra sobrecorrentes dos dispositivos de proteo de sobrecorrentecoordenao de dois ou mais dispositivos de proteo de sobrecorrente, em srie, para assegurar a seletividade desobrecorrente e/ou proteo de retaguarda

    2.5.23

    seletividade de sobrecorrente

    coordenao das caractersticas de operao de dois ou mais dispositivos de proteo de sobrecorrente de tal forma quena incidncia de sobrecorrentes dentro dos limites estabelecidos, o dispositivo destinado a operar dentro destes limitesopere, enquanto que o(s) outro(s) no

    [441-17-15]

    NOTA feita distino entre a seletividade srie realizada por diferentes dispositivos de proteo de sobrecorrente submetidos

    praticamente mesma sobrecorrente e seletividade de rede realizada por dispositivos de proteo idnticos submetidos a fraesdiferentes de sobrecorrente.

    2.5.24

    proteo de retaguarda

    dtitI tt=1

    0

    22

  • 8/8/2019 60947_1

    26/147

    PROJETO 03:017.05-004:200526

    coordenao de sobrecorrentes de dois dispositivos de proteo de sobrecorrente, em srie, onde o dispositivo deproteo, que est geralmente, mas no necessariamente, situado do lado da alimentao, efetua a proteo contra assobrecorrentes, com ou sem a ajuda do outro dispositivo de proteo e impede qualquer fadiga excessiva sobre o ltimo

    2.5.25

    corrente de interseco

    corrente coordenada da interseco entre as caractersticas tempo-corrente de dois dispositivos de proteo desobrecorrente

    [441-17-16]

    2.5.26

    retardo de curta durao

    qualquer retardo intencional de operao dentro dos limites da corrente nominal de curta durao admissvel

    2.5.27

    corrente de curta durao admissvel

    corrente que um circuito ou um dispositivo de manobra, na posio fechada, pode conduzir durante um curto perodoespecificado sob condies prescritas de uso e comportamento

    [441-17-17]

    2.5.28

    corrente de pico admissvel

    valor de pico da corrente que um circuito ou um dispositivo de manobra, na posio fechada, pode suportar sob condiesprescritas de uso e de comportamento

    [441-17-18]

    2.5.29

    corrente de curto-circuito condicional (de um circuito ou de um dispositivo de manobra)

    corrente presumida que um circuito ou um dispositivo de manobra, protegido por um dispositivo especificado de proteo

    contra curto-circuito, pode de maneira satisfatria suportar durante o tempo total de operao desse dispositivo sobcondies especificadas de uso e comportamento

    NOTA 1 Para o propsito desta Norma, o dispositivo de proteo contra curto-circuito geralmente um disjuntor ou um dispositivo-fusvel.

    NOTA 2 Esta definio difere da IEV 441-17-20 pela extenso do conceito de dispositivo limitador de corrente quela de um dispositivode proteo contra curto-circuito, cuja funo no somente limitar a corrente.

    2.5.30

    corrente convencionalde no-disparo (de um rel ou de um disparador de sobrecorrente)

    valor especificado de corrente que o rel ou disparador pode conduzir durante um tempo especificado (tempoconvencional) sem operar

    2.5.31corrente convencionalde disparo (de um rel ou de um disparador de sobrecorrente)

    valor especificado de corrente que provoca a operao do rel ou do disparador dentro de um tempo especificado (tempoconvencional)

    2.5.32

    tenso aplicada (para um dispositivo de manobra)

    tenso existente entre os bornes de um plo de um dispositivo de manobra, imediatamente antes do estabelecimento dacorrente

    [441-17-24]

    NOTA Esta definio se aplica aos dispositivos monopolares. Para um dispositivo multipolar, a tenso entre fases dos bornes dealimentao do dispositivo.

    2.5.33

    tenso de restabelecimento

    tenso que aparece entre os bornes de um plo de um dispositivo de manobra ou de um dispositivo-fusvel depois dainterrupo da corrente

  • 8/8/2019 60947_1

    27/147

    PROJETO 03:017.05-004:2005 27

    [441-17-25]

    NOTA 1 Esta tenso pode ser considerada em dois intervalos de tempo sucessivos, um durante o qual existe uma tenso transitria,seguido de um segundo no qual somente existe a tenso de restabelecimento em freqncia industrial ou em regime estabilizado.

    NOTA 2 Esta definio se aplica aos dispositivos monopolares. Para um dispositivo multipolar, a tenso entre fases dos bornes dealimentao do dispositivo.

    2.5.34

    tenso transitria de restabelecimento (abreviao TTR)

    tenso de restabelecimento durante o tempo onde apresenta uma significativa caracterstica transitria

    [441-17-26]

    NOTA A tenso transitria pode ser oscilatria ou no, ou ainda uma combinao destas dependendo das caractersticas do circuito, dodispositivo de manobra ou do dispositivo-fusvel. Ela leva em considerao a variao do potencial do neutro de um circuito polifsico.

    2.5.35

    tenso de restabelecimento freqncia industrial

    tenso de restabelecimento aps o desaparecimento dos fenmenos transitrios de tenso

    [441-17-27]

    2.5.36

    tenso de restabelecimento em c.c. em regime estabilizado

    tenso de restabelecimento num circuito c.c. aps o desaparecimento dos fenmenos transitrios de tenso, expressapelo seu valor mdio se houver ondulaes

    [441-17-28]

    2.5.37

    tenso transitria de restabelecimento presumida (de um circuito)

    tenso transitria de restabelecimento que ocorre aps a interrupo de uma corrente simtrica presumida, por umdispositivo ideal de manobra

    [441-17-29]

    NOTA A definio implica que o dispositivo de manobra ou o dispositivo-fusvel, para o qual a tenso transitria de restabelecimentopresumida obtida, seja substitudo por um dispositivo ideal de manobra, isto , cuja impedncia passe instantaneamente do valor zeroao valor infinito no exato instante de corrente zero, isto , no zero natural. Para onde a corrente pode seguir por vrios caminhosdiferentes, por exemplo, circuitos polifsicos, a definio assume que a interrupo da corrente pelo dispositivo ideal de manobra ocorraapenas no plo considerado.

    2.5.38

    pico da tenso de arco (de um dispositivo de manobra mecnica)

    valor mximo instantneo da tenso que, nas condies prescritas, aparece entre os bornes de um plo de um dispositivode manobra durante o perodo do arco

    [441-17-30].

    2.5.39

    tempo de abertura (de um dispositivo de manobra mecnica)

    intervalo de tempo entre o instante especificado do incio da manobra de abertura e o instante da separao entre oscontatos de arco em todos os plos

    [441-17-36]

    NOTA O instante do incio da manobra de abertura, isto , aplicao do comando de abertura (por exemplo, alimentao de umdisparador, etc.), indicado na norma de produto correspondente.

    2.5.40

    tempo de arco (de um plo ou de um dispositivo-fusvel)

    intervalo de tempo entre o instante do incio do arco em um plo ou em um dispositivo-fusvel, e o instante da extinofinal do arco naquele plo ou naquele dispositivo-fusvel

    [441-17-37]

  • 8/8/2019 60947_1

    28/147

    PROJETO 03:017.05-004:200528

    2.5.41

    tempo de arco (de um dispositivo de manobra multipolar)

    intervalo de tempo entre o instante do primeiro incio de um arco e o instante da extino final do arco em todos os plos

    [441-17-38]

    2.5.42

    tempo de interrupo

    intervalo de tempo entre o incio do tempo de abertura de um dispositivo de manobra mecnica (ou o tempo de pr-arcode um dispositivo-fusvel) e o fim do tempo de arco

    [441-17-39]

    2.5.43

    tempo de estabelecimento

    intervalo de tempo entre o incio da manobra de fechamento e o instante em que a corrente comea a circular no circuitoprincipal

    [441-17-40]

    2.5.44

    tempo de fechamento

    intervalo de tempo entre o incio da manobra de fechamento e o instante em que os contatos se tocam em todos os plos

    [441-17-41]

    2.5.45

    tempo de estabelecimento-interrupo

    intervalo de tempo entre o instante em que a corrente comea a circular em um plo e o instante da extino final do arcoem todos os plos, com o disparador de abertura energizado no instante em que a corrente comea a circular no circuitoprincipal

    [441-17-43]

    2.5.46

    distncia de isolao

    distncia entre duas partes condutoras, ao longo de um fio estendido o menor percurso entre estas partes condutoras

    [441-17-31]

    2.5.47

    distncia de isolao entre plos

    distncia de isolao entre quaisquer partes condutoras de plos adjacentes

    [441-17-32]

    2.5.48

    distncia de isolao terra

    distncia de isolao entre quaisquer partes condutoras e quaisquer partes que esto aterradas ou que esto previstaspara serem aterradas

    [441-17-33]

    2.5.49

    distncia de isolao entre contatos abertos (espaamento)

    distncia de isolao total entre os contatos, ou quaisquer partes condutoras conectadas nestes, de um plo de umdispositivo de manobra mecnica na posio aberto

    [441-17-34]

    2.5.50

    distncia de seccionamento (de um plo de um dispositivo de manobra mecnica)

    distncia de isolao entre contatos abertos que satisfaz aos requisitos de segurana especificados para seccionadores

  • 8/8/2019 60947_1

    29/147

    PROJETO 03:017.05-004:2005 29

    [441-17-35]

    2.5.51

    distncia de escoamento

    menor distncia ao longo da superfcie de um material isolante entre duas partes condutoras.

    NOTA Uma juno entre duas partes de material isolante considerada como parte da superfcie.

    2.5.52tenso de trabalho

    maior valor eficaz de tenso c.a. ou c.c. entre uma isolao especfica que pode ocorrer quando o equipamento alimentado na sua tenso nominal

    NOTA 1 Transitrias so desconsideradas

    NOTA 2 As condies de operao normal e de circuito aberto so levadas em considerao.

    2.5.53

    sobretenso temporria

    sobretenso fase-terra, fase-neutro ou fase-fase numa dada localizao e de durao relativamente longa (vriossegundos)

    2.5.54

    sobretenses transitrias

    sobretenses transitrias no sentido desta Norma so as seguintes:

    2.5.54.1

    sobretenso de manobra

    sobretenso transitria em uma dada localizao de um sistema devido a uma manobra especfica ou falha

    2.5.54.2

    sobretenso de faiscamento

    sobretenso transitria em uma dada localizao de um sistema devido a uma descarga atmosfrica especfica [vertambm a IEC 60060 e IEC 60071-1]

    2.5.54.3

    sobretenso de funcionamento

    sobretenso deliberadamente imposta necessria para o funcionamento de um dispositivo

    2.5.55

    tenso de impulso suportvel

    maior valor de pico de uma tenso de impulso, de forma e de polaridade prescritas, que no cause colapso nas condies

    especificadas de ensaio

    2.5.56

    tenso suportvel freqncia industrial

    valor eficaz de uma tenso senoidal freqncia industrial que no cause colapso nas condies especificadas de ensaio

    2.5.57

    poluio

    qualquer presena de material estranho, slido, lquido ou gasoso (gases ionizados), que pode reduzir a tenso suportvelou a resistividade superficial

    2.5.58

    grau de poluio (das condies ambientais)

    nmero convencional, baseado na quantidade de poeira condutora ou higroscpica, de gs ionizado ou de sais e tambmna umidade relativa e sua freqncia de ocorrncia, resultando em absoro higroscpica ou condensao de umidade,ocasionando a reduo da tenso suportvel e/ou da resistividade superficial

  • 8/8/2019 60947_1

    30/147

    PROJETO 03:017.05-004:200530

    NOTA 1 O