6. teoria pura do direito
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA – UFPB CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS – CCJ DEP. DE DIREITO PRIVADO
INTRODUÇÃO AO DIREITO II PEDRO PARINI
AUGUSTO LOPES, HUGO XIMENES, IVE F. CÂNDIDO, MARIA ANGÉLICA ALBUQUERQUE E RAFAELA MARTINEZ.
TEORIA PURA DO DIREITO
CONTEXTO HISTÓRICO
1. Vida do autor
2. Pensamento Germânico
3. Formalismo X Antiformalismo
4. Legado Teórico
5. A Pureza
FATO E SEU SIGNIFICADO JURÍDICO
1. A norma
1.1 Como esquema de interpretação;
1.2 Norma e produção normativa
- Norma: o "dever ser";
- sentido subjetivo e objetivo do "dever ser";
2. O direito como ordem coativa (sanção, monopólio de coação,
ordem jurídica e segurança coletiva, mínimo de liberdade).
- ordens de conduta humana;
- ordens coativas;
- monopólio da coação;
- segurança coletiva;
3. O direito como ordem normativa de coação.
- a norma fundamental
- o fundamento de validade objetiva da norma fundamental
VALIDADE, VIGÊNCIA E EFICÁCIA
1. Vigência/validade da norma jurídica: conceito e condições
2. O problema da eficácia em Kelsen
3. Domínio de vigência/validade:
- espacial
- temporal
- pessoal
- material
4. Direito subjetivo x direito objetivo:
- "ser permitido"/"ter o direito de"
- "ser prescrito"
5. Norma objetivamente válida como medida de valor
- juízo de valor objetivo
- crítica às concepções jusnaturalistas
6. Direito e Estado: outra dicotomia desfeita em Kelsen
O DIREITO E A MORAL
1. As normas morais como normas sociais
1.1 Uma breve explanação do tema moral
1.2 A pureza da teoria posta em perigo
2. A Moral como regulamentação da conduta interior
2.1 O direito prescreve uma conduta externa enquanto a
moral, uma conduta interna?
2.2 “Na apreciação moral o motivo não deve ser separado da
conduta motivada” (KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito).
3. A moral como ordem positiva sem caráter coercitivo.
4. A relatividade do valor moral e separação do Direito da Moral
4.1 A Moral absoluta e sua rejeição pela Teoria Pura do
Direito.
4.2 O que é comum a todos os sistemas morais?
4.3 Direito Justo quando a moral é relativa
5. Justificação do Direito pela Moral.
INTERPRETAÇÃO
1. Interpretação autêntica e não-autêntica
1.1 Relativa indeterminação (intencional e não-intencional) do ato
de aplicação do direito
1.2 O direito a aplicar como moldura contendo várias
possibilidades, igualmente razoáveis, de aplicação.
2. A interpretação como ato de conhecimento ou como ato de
vontade: aplicação e criação de direito.
2.1 A ficção da interpretação “correta”
3. A interpretação da ciência jurídica: pura interpretação
cognoscitiva do sentido das normas jurídicas.
BIBLIOGRAFIA
HANS, KELSEN. Teoria Pura do Direito; tradução João Baptista
Machado. – 7ª ed. – São Paulo: Martins Fontes, 2006.
LARENZ, Karl. Metodologia da Ciência do Direito. 3 ed. Lisboa:
Fundação Calouste Gulbekian, 1997.
LEITURA COMPLEMENTAR
SALDANHA, Nelson. Teoria do Direito e Crítica Histórica. Rio de
Janeiro: Freitas Bastos, 1987.
COELHO, Fábio Ulhoa. Para entender Kelsen. 4ª ed. rev. São
Paulo: Saraiva, 2001.
HANS, Kelsen. Teoria Pura do Direito (versão condensada do
autor). Tradução de J. Cretella Jr., Agnes Cretella. 3ª ed. ver. da
tradução – São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2003.
RABENHORST, Eduardo Ramalho. Filosofia ou Teoria do Direito.
Revista Problemata, N.2, 2000, UFPB.