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Programa Auto-Instrutivo Preparatório ao Exame de Certificação Profissional ANBID – Série 10 Versão 4/Março, 2005 Módulo 6 Demais Produtos de Investimento

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Programa Auto-Instrutivo Preparatório aoExame de Certificação Profissional ANBID – Série 10

Versão 4/Março, 2005

Módulo 6Demais Produtosde Investimento

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Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.

O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

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Programa Auto-Instrutivo Preparatório ao Exame de Certificação Profissional ANBID – Série 10 __________________________________________

Copyright ® 2004 by Febraban – Fator Humano

Todos os direitos reservados conforme contrato entre Febraban e Fator Humano.

É proibida a duplicação ou reprodução deste volume,

ou parte do mesmo, sob qualquer meio, sem autorização expressa das empresas envolvidas.

Desenvolvimento Francisco José Becker Dias

Supervisão Técnica e Homologação Eduardo Fortuna

Edição Luis Camilo Jouclas

Banco de Questões Antonio Saporito

Tecnologia JDM Learning Solutions

Projeto José Maria de Aguiar Urbano

Fone (11) 3045.6580 Fax (11) 3045.6580

www.fatorhumano.net [email protected]

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Índice

6. Demais Produtos de Investimento.................................................................. 6

6.1. Ações....................................................................................................... 6 6.1.1. Conceito de Ações................................................................................6

6.1.1.1. Tipos de Ação: ...............................................................................7 Ações Ordinárias .......................................................................................7 Ações Preferenciais ....................................................................................7

Vantagens das ações preferenciais ............................................................7 6.1.1.2. Canais de Distribuição .....................................................................8

Tipos de Canais de Distribuição e suas Principais Características.......................9 CTVM – Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários ......................................9 DTVM – Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários .................................9 Agências Bancárias .................................................................................9 Internet – Home Broker...........................................................................9

6.1.1.3. Formas de Remuneração: Ganhos de capital versus dividendos .............9 6.1.1.4. Eventos....................................................................................... 10

Dividendos ............................................................................................. 10 Bonificação............................................................................................. 11 Desdobramento ou “Split” e Agrupamento ou “Inplit”................................... 11 Subscrição.............................................................................................. 12

6.1.1.5. Riscos inerentes ao produto: .......................................................... 13 Risco da Empresa .................................................................................... 13 Risco de Mercado .................................................................................... 14 Risco de Liquidez..................................................................................... 14

6.1.1.6. Despesas Incorridas na negociação – Tipos ...................................... 15 Corretagem ............................................................................................ 15 Custódia ................................................................................................ 16 Emolumentos.......................................................................................... 16 Taxa ANA ............................................................................................... 16

6.1.1.7. Tributação:.................................................................................. 16 Imposto de Renda ................................................................................... 17

Fato Gerador........................................................................................ 17 Alíquotas ............................................................................................. 17 Base de Cálculo .................................................................................... 17 Compensação de Perdas ........................................................................ 18 Retenção de imposto de fonte ................................................................ 18 Responsabilidade de Recolhimento .......................................................... 18

CPMF: mecanismos de recuperação (estorno).............................................. 18

6.2. Letras Hipotecárias ............................................................................... 20 Aspectos Tributários.............................................................................. 20

6.2.1. Definição .......................................................................................... 20 6.2.1.1. Características ............................................................................. 20 6.2.1.2. Modalidades: Letra Hipotecária com SWAP e sem SWAP..................... 21 6.2.1.3. Riscos inerentes ao produto ........................................................... 21

Risco de Crédito ...................................................................................... 21 Risco de Mercado .................................................................................... 21 Risco de Liquidez..................................................................................... 21

6.2.1.4. Tributação ................................................................................... 21 Imposto de Renda ................................................................................... 22 CPMF..................................................................................................... 23

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6.3. Swap ..................................................................................................... 23 6.3.1. Conceito e finalidade .......................................................................... 23

Conceito.............................................................................................. 23 Finalidade............................................................................................ 23 Estrutura e Funcionamento do SWAP ....................................................... 24 Características ..................................................................................... 24 Porque fazer um “Swap”?....................................................................... 25

6.3.1.1. Riscos inerentes ao produto ........................................................... 25 Risco de crédito....................................................................................... 25 Risco de mercado .................................................................................... 26

6.3.1.2. Tributação:.................................................................................. 26 Imposto de Renda ................................................................................... 26 IOF ....................................................................................................... 27 CPMF..................................................................................................... 27

Operação de “swap” em que as duas pontas são pessoas físicas ou jurídicas não financeiras..................................................................................... 27 Operações de “swap” em que uma ponta é uma instituição financeira .......... 27

6.4. CDB – Certificado de Depósito Bancário ................................................ 29 6.4.1. Definição .......................................................................................... 29

Características ........................................................................................ 29 CDB Prefixado ...................................................................................... 30 CDB Pós-Fixado.................................................................................... 30

Riscos inerentes ao produto ...................................................................... 30 Risco de crédito (FGC como atenuante) ...................................................... 30 Risco de mercado .................................................................................... 31 Risco de liquidez ..................................................................................... 31

6.4.1.1. Tributação:.................................................................................. 31 Imposto de Renda ................................................................................... 31 IOF ....................................................................................................... 32 CPMF..................................................................................................... 33

6.5. Debêntures............................................................................................ 34 6.5.1. Aspectos Gerais ................................................................................. 34

6.5.1.1. Definição..................................................................................... 34 6.5.1.2. Tipos de Debêntures: conversíveis, não-conversíveis, permutáveis ...... 34

Debênture Simples ou Não Conversível....................................................... 34 Debênture Conversível ............................................................................. 34 Debênture Permutável ............................................................................. 34

6.5.1.3. Taxas e Formas de Remuneração.................................................... 35 Remuneração Pré ou Pós-fixada................................................................. 35 Remuneração Prefixada............................................................................ 35 Remuneração Pós-Fixada e Flutuante ......................................................... 35

6.5.1.4. Riscos inerentes ao produto ........................................................... 35 Espécies de debênture – Tipo de Garantias.................................................. 35 Debêntures com Garantia Real .................................................................. 36 Debênture com Garantia Flutuante............................................................. 36 Debênture Subordinada............................................................................ 36 Risco de crédito....................................................................................... 36 Risco de mercado .................................................................................... 36 Risco de liquidez ..................................................................................... 36 Resgate antecipado ................................................................................. 36 Vencimento antecipado ............................................................................ 37

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6.5.1.5. Tributação ................................................................................... 37 Imposto de Renda ................................................................................... 37 IOF ....................................................................................................... 37 CPMF..................................................................................................... 37

6.6. Notas Promissórias ou “Commercial Paper” .......................................... 39 6.6.1. Definição .......................................................................................... 39

Conceito ................................................................................................... 39 Nota Promissória é um Valor Mobiliário ....................................................... 39

Para que servem as Notas Promissórias?.................................................. 39 Prazo .................................................................................................. 39 Remuneração....................................................................................... 39

6.6.1.1. Riscos inerentes ao produto ........................................................... 39 Risco de crédito....................................................................................... 39 Risco de mercado .................................................................................... 40 Risco de liquidez ..................................................................................... 40

6.6.1.2. Tributação ................................................................................... 40 Imposto de Renda ................................................................................... 40 IO F ...................................................................................................... 40 CPMF..................................................................................................... 40

6.7. Títulos Públicos ..................................................................................... 42 6.7.1. Conceito e finalidade .......................................................................... 42

6.7.1.1. Riscos inerentes ao produto: .......................................................... 42 Risco de crédito....................................................................................... 42 Risco de mercado .................................................................................... 42 Risco de liquidez ..................................................................................... 43

6.7.1.2. Principais Títulos e suas Características: .......................................... 43 LFT – Letra Financeira do Tesouro.............................................................. 43 LTN – Letra do Tesouro Nacional................................................................ 43 NTN-C – Notas do Tesouro Nacional série C................................................. 44 NTN-D – Notas do Tesouro Nacional série D ................................................ 44

6.7.1.3. Tributação ................................................................................... 44 Imposto de Renda ................................................................................... 45 IOF ....................................................................................................... 45 CPMF..................................................................................................... 45

6.8. Conta Investimento............................................................................... 46 Conta de Investimento................................................................................ 46

Operacionalização da Conta Investimento ................................................... 46 A vantagem da Conta Investimento ........................................................... 47 O que ocorre com investimentos feitos antes de 1o de outubro de 2004........... 47

Gabarito dos Exercícios .................................................................................... 48

Gabarito das Questões...................................................................................... 50

Gabarito dos espaços a serem preenchidos ...................................................... 51

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6. Demais Produtos de Investimento Neste módulo vamos abordar diversos produtos de investimento, com exceção dos fundos de investimento. Inicialmente veremos as ações que são instrumentos de renda variável.

6.1. Ações

PORQUE AS AÇÕES SÃO CONSIDERADAS INSTRUMENTOS DE RENDA VARIÁVEL?

São classificados como instrumentos de renda variável aqueles produtos cujo rendimento não é conhecido, ou não pode ser previamente determinado. No momento em que realizamos um investimento em uma ação de uma empresa não temos a condições de saber qual será o seu rendimento futuro e tampouco sabemos qual será o seu preço de mercado em uma data futura. Portanto, o retorno de um investimento em ações não pode ser ______________(1) a priori, o que é uma característica dos instrumentos de renda _______________(2). São denominados “Instrumentos de Renda Variável” os produtos de investimento em que a renda não é ___________(3) a priori, pois esta depende de eventos futuros, tais como os resultados da empresa emissora ou de fatores conjunturais.

6.1.1. Conceito de Ações

Ações são títulos representativos da menor fração do __________(4) social de uma sociedade anônima ou, simplesmente, sociedade por ações. As ações são o principal instrumento de renda __________ (5) do mercado de capitais. As ações são utilizadas como forma de financiar as necessidades de capital de longo prazo das empresas. As ações são valores mobiliários que têm um importante papel no mercado de capitais como fonte de __________ (6) de longo prazo para empresas. Em geral, as ações não possuem prazo de resgate e os seus preços refletem, basicamente, as expectativas de desempenho das empresas e suas políticas de distribuição de dividendos. Os preços de mercado das __________ (7) oscilam para acomodar as flutuações da demanda e da oferta. Os detentores das ações são chamados de acionistas ou sócios. Os _________ (8) são co-proprietários da empresa. Eles têm direito à participação nos resultados da empresa, na proporção do número de _______ (9) que detêm.

ACIONISTA = DETENTOR DE UMA AÇÃO = PROPRIETÁRIO DA EMPRESA

AS AÇÕES SÃO TÍTULOS REPRESENTATIVOS DO CAPITAL SOCIAL DE UMA COMPANHIA.

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6.1.1.1. Tipos de Ação: Existem dois tipos de ações, Ação Ordinária e Ação Preferencial. Estas ações se diferenciam em termos de direitos dos acionistas e de remuneração. Vejamos cada um destes tipos de ação.

AÇÕES ORDINÁRIAS As ações ordinárias são as que conferem a seu titular o direito de voto nas Assembléias de Acionistas. O direito de voto dá ao acionista o poder de participar nas assembléias de __________ (10) onde são tomadas decisões sobre as estratégias, os investimentos, a eleição de diretores e outros assuntos de interesse, podendo, inclusive, alterar o estatuto. O número de ações ordinárias do acionista determina o seu poder de ___________(11) (a cada ação ordinária corresponde um voto) nas decisões da empresa em Assembléias (AGE – Assembléia Geral Extraordinária e AGO – Assembléia Geral Ordinária).

AÇÕES PREFERENCIAIS As ações preferenciais são ações sem direito de voto. Estas, portanto, não conferem a seu titular o ______ (12) de voto ou estão sujeitas a restrições no exercício desse direito. O número de ações preferenciais das sociedades anônimas, conforme determinação da nova Lei 10.303 das Sociedades Anônimas – Lei das S/A, promulgada em 31/10/2001, não pode ultrapassar a metade (50%) do capital social (total das ações por ela emitidas). Essa restrição se aplica apenas as sociedades anônimas criadas a partir dessa data. Para as sociedades já existentes quando da promulgação da Lei o limite máximo de ações preferenciais permitido continua sendo de 2/3 do capital social estabelecido na Lei 6.404 de 15/12/1976.

VANTAGENS DAS AÇÕES PREFERENCIAIS

As ações preferenciais atribuem aos seus titulares certas vantagens ou preferências que se diferenciam no caso das ações serem ou não negociadas no mercado de valores mobiliários. Formalmente, a nova Lei das S/A define as seguintes vantagens efetivas para as ações preferenciais de sociedades anônimas de capital aberto negociadas no mercado de valores mobiliários:

1. Prioridade no reembolso do capital, com prêmio ou sem ele; 2. Prioridade no recebimento de dividendos, de acordo com pelo menos um dos

seguintes privilégios mínimos, fixados em estatuto: a. o direito de participar em uma parcela de pelo menos 25% do lucro líquido

do exercício, apurado na forma da Lei, sendo que desse montante lhes é garantido um dividendo prioritário de pelo menos 3% do valor do patrimônio líquido da ação, e ainda, cumulativamente, o direito de participar dos lucros remanescentes em igualdades de condições com as ações ordinárias, depois de a essas ter sido assegurado um dividendo igual ao mínimo prioritário.

b. o direito ao recebimento de um dividendo de pelo menos 10% maior do que o atribuído às ações ordinárias; e,

c. o direito de receber um dividendo pelo menos igual ao das ações ordinárias e cumulativamente o direito de serem incluídas na oferta pública de alienação de controle em igualdades de condições com as ações ordinárias não integrantes do bloco de controle (“tag along”).

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AS AÇÕES PREFERENCIAIS TÊM DIREITO DE VOTO?

As ações preferenciais adquirem o direito de voto em igualdade de condições com as ações ordinárias, caso nas assembléias se a empresa deixe de pagar os dividendos mínimos a que fizerem jus pelo prazo previsto no estatuto, não superior a 3 exercícios consecutivos. Elas conservarão esse direito, até que todos os pagamentos devidos sejam efetivados pela empresa. Portanto, os acionistas ____________ (13) podem adquirir o direito de voto nestas circunstâncias. Vale notar que o acionista preferencial geralmente não está interessado no controle da empresa, mas sim nos dividendos a serem recebidos e na valorização das ações em mercado.

! QUESTÃO 1 As ações que conferem direito de voto aos seus detentores são do tipo:

a) Ordinárias b) Preferenciais

! QUESTÃO 2 As ações que têm prioridade na distribuição de dividendos, não inferior a 25% do lucro líquido do exercício, são do tipo:

a) Ordinárias b) Preferenciais

6.1.1.2. Canais de Distribuição As ações novas, emitidas pelas empresas, são colocadas no mercado através de intermediários financeiros do subsistema distribuidor de valores mobiliários, dentre os quais se destacam os Bancos Múltiplos com carteira de investimento, Bancos de Investimento, as Corretoras e as Distribuidoras. A negociação das ações, que já estão em circulação no mercado, seja nas bolsas de valores ou nos mercados organizados, são intermediadas oficialmente apenas pelas Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários de forma direta ou, ainda, via internet no “Home Brokers”.

AS CORRETORAS E DISTRIBUIDORAS DE VALORES SÃO OS PRINCIPAIS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIA DE AÇÕES.

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TIPOS DE CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO E SUAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

CTVM – CORRETORAS DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

O que são as Corretoras?

As Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários - CTVM são sociedades voltadas à distribuição e intermediação de títulos e valores mobiliários que operam por conta própria ou por conta e ordem de terceiros. As corretoras executam a ___________ (14) de compra e venda de ações para seus clientes, os investidores. As corretoras são intermediários financeiros que compõem o sub-sistema de ____________ (15) do SFN – Sistema Financeiro Nacional. As corretoras são membros das Bolsas de Valores, credenciadas pelo Banco Central e pela CVM para negociar valores mobiliários como as ações, nos pregões físico e eletrônico. A atuação nos pregões é exclusiva de _____________ (16).

DTVM – DISTRIBUIDORAS DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

O que são as Distribuidoras?

As Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários - DTVM são sociedades voltadas à ____________ (17) e intermediação de títulos e valores mobiliários que operam por conta própria ou por conta e ordem de terceiros. Como podemos ver, os objetivos das DTVM e das CTVM são muito parecidos, a diferença fundamental entre elas é que somente as ____________ (18) atuam nos pregões das bolsas, das quais são membros.

AGÊNCIAS BANCÁRIAS

O atendimento de investidores também pode ser feito através de agências bancárias. Neste caso os atendentes ou assessores de investimento atuam como um canal de comunicação entre o cliente do Banco e a Corretora que irá executar a operação no ______________(19) da Bolsa de Valores.

INTERNET – HOME BROKER

O que é Home Broker? O “Home Broker” é uma forma que permite negociar ações via Internet. As negociações são feitas através do site de uma corretora ligada via __________ (20) ao sistema de negociação da BOVESPA, permitindo ao investidor operar através da internet. Esse conceito moderno permite disseminar a negociação eletrônica, ampliando o acesso de investidores ao mercado acionário.

6.1.1.3. Formas de Remuneração: Ganhos de capital versus dividendos A remuneração de um investimento em ações provém de dividendos e de ganhos de capital na valorização das ações. Vejamos as características destas componentes da __________ (21) do investimento em ações.

Dividendos

O dividendo é um provento da ação que corresponde a parcela do lucro apurado pela empresa que é distribuído em dinheiro aos seus acionistas. O dividendo, portanto, é um componente da remuneração do investimento em uma __________ (22).

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O pagamento da remuneração aos acionistas também pode ser feito na forma de Juros sobre o Capital Próprio – JCP, criado pela Lei 9.249 de 26/12/95. Os JCP pagos aos acionistas sofrem a incidência de imposto de renda na fonte pela alíquota de 15%, e são imputados aos acionistas na conta dos dividendos obrigatórios, pelo seu valor líquido.

Ganho de Capital O ganho de capital é o resultado obtido na venda da ação, isto é, a diferença entre o preço da aquisição e o preço da alienação. Portanto, o ___________ (23) de capital é, também, um componente da remuneração do investimento em uma ação.

Remuneração

A remuneração de investimento em ações é, portanto, composta pelos ___________(24) recebidos mais o ganho de capital. Vejamos um exemplo. Exemplo Roberto possui investimentos em ações de duas companhias, BMI e CMG, e deseja determinar o retorno destes seus investimentos. " Na BMI ele investiu no início do ano $20.000 e atualmente, um ano após, seu

investimento vale $21.500. No final do ano ele recebeu $800 de dividendos. " Na CMG, ele investiu na mesma data, $12.000 e hoje vale $11.800. No fim do ano

ele recebeu de dividendos $1.700. Usando a equação para cálculo da taxa de retorno para cada um dos investimentos temos:

BMI KB = ($800 + $21.500 - $20.000) / $20.000 = 11,5%

CMG KC = ($1.700 + $11.800 - $12.000) / $12.000 = 12,5%

Embora o valor de mercado da CMG tenha caído durante o ano, a distribuição de dividendos permitiu que ele obtivesse um retorno superior do que aquele obtido na BMI. Ou seja, o impacto combinado dos dividendos mais o ganho (perda) de _________ (25), isto é a mudança no preço, é o que realmente importa.

6.1.1.4. Eventos As ações são emitidas por companhias e vendidas a investidores, ou seja, os acionistas, que recebem os benefícios e os proventos. Entre os proventos destacam-se os dividendos e as bonificações.

DIVIDENDOS

Qual a fonte dos recursos para os Dividendos? O dividendo a ser distribuído aos acionistas provém dos resultados do exercício da empresa, após as deduções de prejuízos acumulados, de provisão para o imposto de renda, das participações estatutárias de empregados e de administradores e das partes

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beneficiárias. Se o estatuto da empresa não estabelecer o percentual do lucro a ser distribuído, a companhia deverá pagar metade do lucro líquido do exercício. Em resumo, o dividendo é a parcela do lucro da empresa que é __________ (26) aos acionistas, conforme mostra a Figura 1.

Figura 1 Esquema da distribuição de Dividendos

BONIFICAÇÃO

O que é uma Bonificação?

São novas ações emitidas e distribuídas pela empresa a seus acionistas, sem custo e na proporção de suas participações, resultantes da incorporação das reservas legais ao capital social. A bonificação, portanto, é um provento que resulta da ______________(27) de reservas ao capital, distribuído aos acionistas na forma de ______________(28). Veja esquema na Figura 2.

Figura 2 Bonificação com Incorporação de Reservas

DESDOBRAMENTO OU “SPLIT” E AGRUPAMENTO OU “INPLIT”

O que é Desdobramento ou “Split”? O desdobramento é a distribuição gratuita de novas ações feita através da diluição do capital em aumento no número de ações proporcional a posição original em todos os tipos e classe de ações, sem contrapartida financeira. Com o “Split” objetiva-se aumentar a liquidez dos títulos no mercado. Em um “Split”, portanto, o número de ações _________ (29), mas as participações dos acionistas permanecem inalteradas. Veja o esquema na Figura 3.

Figura 3 “Split” de ações

Empresa

Capital

Investidor

LucroRetido

Ações

DividendoLucro

Distribuído

Subscrição

Capitalização

Distribuição

Empresa

Capital

Investidor

LucroRetido

Ações

DividendoLucro

Distribuído

Subscrição

Capitalização

Distribuição

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O que é o Agrupamento ou “Inplit”?

O agrupamento é a operação inversa ao desdobramento, ou seja, consiste na redução proporcional do número de ações em circulação, sem alteração no capital, portanto sem prejuízo ao patrimônio do acionista. Em um “Inplit” o número de ações ________ (30) e, conseqüentemente, o valor de mercado da ação aumenta, mas as participações se mantêm inalteradas.

Figura 4 ”Inplit” de ações

SUBSCRIÇÃO

O que é subscrição?

A subscrição de ações ocorre quando uma empresa, visando captar recursos, realiza um aumento de capital através da emissão de novas ações a serem colocadas no mercado. Para prevenir contra a possível diluição na participação do capital da empresa, os acionistas têm o direito de preferência na subscrição das novas ações, na proporção de suas participações e pelo preço e prazo preestabelecidos pela empresa. A preferência na subscrição é um _________ (31) do acionista, chamado de “Direito de Subscrição”, que pode ser negociado na Bolsa no decorrer do prazo preestabelecido para o seu exercício. A ___________ (32) de ações, portanto, é o ato através do qual os investidores adquirem novas ações emitidas pela companhia. Durante o prazo de exercício da preferência na subscrição, somente os __________ (33) podem subscrever. Terminado este prazo, outros _________ (34) podem candidatar-se a subscrição das sobras, isto é, a parte não subscrita pelos acionistas.

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Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.

O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

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$ EXERCÍCIO 1 Classifique os eventos da coluna da esquerda, marcando o seu número, no Box ao lado da descrição que lhe corresponde na coluna da direita:

EVENTO BOX DESCRIÇÃO 1. Dividendo Redução proporcional no número de ações

emitidas, sem alteração no capital. 2. Bonificação Direito a aquisição de novas ações emitidas na

proporção de sua participação. 3. Desdobramento Distribuição de ações resultante da incorporação

de reservas ao capital. 4. Agrupamento Parcela do lucro líquido distribuído aos acionista.

5. Subscrição Aumento proporcional no número de ações emitidas, sem alteração no capital.

6.1.1.5. Riscos inerentes ao produto:

Diariamente o noticiário econômico divulga as cotações das ações e os movimentos das bolsas de valores, informando os volumes e as variações no preços, isto é, se os preços subiram, caíram ou permaneceram estáveis. As oscilações diárias que são noticiadas nos dão uma idéia da volatilidade do mercado acionário e dos riscos de investir em ações. O risco de investir em ações, no sentido mais básico, pode ser entendido como a probabilidade do retorno real ser inferior ao esperado. O risco é tanto maior quanto maior for a chance do retorno ficar _________ (35) do previsto. A variabilidade do retorno, ou simplesmente da incerteza associada ao retorno, caracteriza o _______ (36) de investir em ações. Os preços das ações variam de acordo com as _________ (37) de mercado que, por sua vez, refletem as condições econômicas do país, das empresas e dos setores a que elas pertencem. Normalmente, os preços das ações traduzem as expectativas dos agentes econômicos em relação às perspectivas do país e, por conseqüência, dos resultados das empresas abertas. Assim, podemos dizer que o risco de investir em ações está associado às condições específicas da _________ (38) e as condições macroeconômicas do país. VEJAMOS ALGUNS DOS PRINCIPAIS RISCOS ENVOLVIDOS NOS INVESTIMENTOS EM AÇÕES.

RISCO DA EMPRESA

O preço de uma ação de uma determinada companhia depende de inúmeros fatores de natureza conjuntural, estrutural e que podem ser específicos da empresa ou sistêmicos, isto é, do mercado como um todo. O risco de um investimento em _________ (39) de uma empresa isoladamente, pode ser desmembrado em duas componentes: o risco específico da empresa e o risco sistemático de mercado. O risco específico da empresa está associado ao desempenho da _________ (40) individualmente, isto é, as incertezas sobre os seus lucros futuros. Por exemplo, se a companhia estiver atravessando uma adversidade que gere uma expectativa de menores lucros no futuro, o preço de suas ações tenderá a _________ (41), independente do comportamento do mercado acionário como um todo.

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Portanto, ao investir em uma única empresa, o investidor está correndo o risco associado ao desempenho daquela empresa especificamente, além dos riscos decorrentes das condições do _________ (42) como um todo. Vejamos agora o que é risco de mercado.

RISCO DE MERCADO

No mercado de ações, em um mesmo momento, podemos ter várias ações com preços em alta enquanto outras estão em baixa ou estáveis. A forma diversa com que os preços das ações se movem cria a possibilidade de reduzir o risco investindo em uma carteira de ações ao invés de investir em apenas uma _________ (43). Em teoria, é possível eliminar uma parte do _________ (44), associado ao investimento em ações de uma única empresa através do processo da diversificação. Quando este processo é levado ao ponto em que não é mais possível obter reduções de risco por seu intermédio, dizemos que a carteira é bem _________ (45). O risco remanescente em uma carteira bem diversificada, isto é, aquele que não é passível de ser eliminado pela diversificação, é chamado de risco não diversificável ou risco sistemático. O risco sistemático é, também, chamado de risco de mercado. Por outro lado, o risco que pode ser eliminado pela diversificação é denominado risco diversificável ou risco não sistemático. Quando se investe em ações, é possível reduzir o risco não sistemático pela diversificação, mas não é possível eliminar o risco de mercado.

Figura 5 Componentes do risco total

RISCO DE LIQUIDEZ O risco de liquidez de um investimento em ações está associado a dificuldade em resgatar ou realizar uma posição, isto é _________ (46) as ações. Para entendermos o risco de liquidez vejamos uma situação hipotética de um investidor em ações que, por razões diversas, decide vender suas ações. Digamos que o mercado como um todo esteja normal, mas as ações deste investidor são ações pouco negociadas.

O RISCO TOTAL DE UMA AÇÃO PODE SER VISTO COMO UMA SOMA DE DOIS RISCOS, UM

DIVERSIFICÁVEL OU NÃO SISTEMÁTICO E OUTRO NÃO DIVERSIFICÁVEL OU SISTEMÁTICO.

Risco Total

Risco nãoSistemático

RiscoSistemático

+ =

Componentes do Risco Total

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Componentes do Risco Total

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O investidor terá dificuldade para realizar a venda em um curto período de tempo e caso consiga vender a posição, provavelmente fará a preços mais baixos. Esta dificuldade e a possível queda nos preços decorrentes da execução da venda pelo investidor são características do risco de _________ (47). Outra faceta do risco de liquidez é aquela que decorre de condições anormais de mercado. Por exemplo, o investidor pode ter feito um investimento em ações com boa negociação nos pregões, mas que devido a conjuntura desfavorável, o mercado sofra uma retração no nível de negócios em bolsa, criando dificuldade na _________ (48) e, conseqüentemente, acelerando ainda mais a queda nos preços. Essa condição traz, portanto, um risco de liquidez, não específico da ação, mas do mercado. Posições individuais relativamente grandes quando comparadas ao tamanho do mercado também criam potencial risco de liquidez por excesso de concentração do investimento.

$ EXERCÍCIO 2 Classifique como: risco de mercado; risco da empresa; ou risco de liquidez, cada uma das situações descritas na coluna da direita, de acordo com a natureza predominante do risco ao qual um investidor em ações está exposto.

6.1.1.6. Despesas Incorridas na negociação – Tipos

As negociações, através de Corretoras de Valores Mobiliários, com ações em Bolsa de Valores tem custos operacionais envolvidos. Esses custos são:

a) Taxa de Corretagem: b) Custo de custódia: c) Emolumentos: d) Taxa A.N.A:

CORRETAGEM

Sobre as operações com ações, realizadas através de uma corretora na Bolsa de Valores é cobrada uma taxa de corretagem pela intermediação. A taxa de ____________ (49) incide sobre o movimento financeiro e pode ser livremente pactuada entre o cliente e a

TIPO DE RISCO SITUAÇÃO

O REAL SOFRE UMA DESVALORIZAÇÃO SIGNIFICATIVA POR FUGA DE CAPITAIS.

MOMENTANEAMENTE A BOLSA VEM APRESENTANDO BAIXO VOLUME DE

NEGÓCIOS.

OS BANCO CENTRAL SOBE OS JUROS PARA UMA AMEAÇA DE INFLAÇÃO.

O MONTANTE INVESTIDO NA AÇÃO É RELATIVAMENTE GRANDE EM

COMPARAÇÃO AO TAMANHO DO MERCADO. AÇÃO DETIDA PELO INVESTIDOR APRESENTA POUCOS NEGÓCIOS NA BOLSA DE

VALORES.

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Corretora. A Bovespa, no entanto, sugere corretagens que variam de acordo com o valor negociado no dia, conforme a Tabela 1.

Faixa de Valores (R$) Percentual % Valor Fixo (R$) 0,00 – 135,07 0,00 2,70

135,08 – 498,62 2,00 0,00 498,63 – 1.514,69 1,50 2,49

1.514,70 – 3.029,38 1,00 10,06 Acima de 3.029,39 0,50 25,21

Tabela 1 Corretagem sugerida pela Bovespa

CUSTÓDIA

Entende-se por custódia a guarda de títulos e valores mobiliários, bem como dos direitos de exercício, que podem ser bonificações, dividendos ou direitos de subscrição, e que são distribuídos pela sociedade anônima aos acionistas. Os custos de __________(50) estão relacionados com o pagamento pelos serviços de custódia, que no caso de ações é prestado pela CBLC – Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia. A CBLC é a “clearing” do mercado de ações.

EMOLUMENTOS

Os emolumentos são cobrados pelas Bolsas por pregão em que tenham ocorrido negócios por ordem do investidor. A taxa cobrada pela Bolsa é de 0,035% do valor financeiro da operação.

TAXA ANA Taxa ANA é o Aviso de Negociação de Ações, independentemente do número de transações em seu nome. A Bovespa isentou por tempo indeterminado a cobrança desta taxa.

$ EXERCÍCIO 3 Associe os tipos de custos com a remuneração pelos serviços prestados:

TIPO DE CUSTO TIPO DE SERVIÇO

Remuneração da Bolsa de Valores pelas operações realizadas no pregão.

Remunera o serviços de guarda das ações e dos seus direitos de exercício.

Remunera a corretora que executa a operação de compra e venda.

6.1.1.7. Tributação:

As operações com ações estão sujeitas a tributação do ganho de capital a alíquota de 15%. Ganho de capital é o resultado líquido obtido pelo investidor, isto é o preço de venda menos o preço de ________ (51) e menos os custos da transação. Os prejuízos

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podem ser compensados, inclusive no mercado de opções, exceção feita as operações de “Day Trade”1, que somente podem ser compensadas com ganhos em operações da mesma espécie. Os dividendos pagos por ações não são tributados para fins de Imposto e Renda e os juros sobre capital próprio são tributados à alíquota de 15% sobre o valor recebido.

IMPOSTO DE RENDA O Imposto de Renda nas operações com ações pode ser resumido como mostra o esquema da Figura 6. Vejamos, agora, cada das fases da tributação.

Figura 6 IR sobre ganhos

com Ações

FATO GERADOR

Uma característica importante da tributação do Imposto de Renda das operações de renda variável está no fato de que o rendimento é apurado no final de cada mês pelo próprio investidor e este tem prazo até o final do mês subseqüente para efetuar o pagamento à receita. O fato gerador do imposto é o ganho positivo na venda de ações à vista, ou o resultado positivo em “Day Trade”, isto é, na venda de ativos comprados no mesmo dia, ou seja preço de venda, menos preço de compra, menos os custos operacionais.

ALÍQUOTAS

As alíquotas de imposto são: " Ações à vista: 15% da base de cálculo apurada no mês. " Day Trade: 15% da base de cálculo apurada no mês, sendo que 1% do ganho é

retido na fonte.

BASE DE CÁLCULO

Para ações à vista a base de cálculo:

É o ganho realizado durante o mês nas operações de venda de ações (preço de venda – preço médio de compra), podendo-se compensar as despesas efetuadas na realização das operações (corretagens, por exemplo) e as perdas sofridas no passado com operações de renda variável exceto “Day Trade”. As vendas de ações no valor de até R$ 20.000,00 por mês por investidor estão isentas de imposto de renda.

1 “Day Trade” é o nome dado as operações de compra e venda realizadas, através da mesma corretora de valores, no mesmo dia com um mesmo título.

Preço deVenda

GanhoBruto

Preço deCompra

Custos deTransação

GanhoLíquido

Compensaçãode Perdas

Base deCálculo

IR =20%

Preço deVenda

GanhoBruto

Preço deCompra

Custos deTransação

GanhoLíquido

Compensaçãode Perdas

Base deCálculo

IR =20%

Preço deVenda

GanhoBruto

Preço deCompra

Custos deTransação

GanhoLíquido

Compensação de Perdas

Base de Cálculo

IR =20%

Preço deVenda

GanhoBruto

Preço deCompra

Custos deTransação

GanhoLíquido

Compensação de Perdas

Base de Cálculo

IR =15%

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Para as operações de “Day – Trade” a base de cálculo: É o ganho auferido durante o mês nas operações de day trade, podendo-se deduzir as perdas acumuladas de day- trade e as despesas efetuadas na realização das operações. Do imposto calculado, deduz-se o imposto retido na fonte (1%). A base de cálculo do imposto de 1% retido na fonte é o ganho de cada operação de “Day Trade”. Porém, para aquelas operações de “Day Trade” que forem realizadas através da mesma corretora, a alíquota de 1% poderá ser aplicada sobre os ganhos líquidos do dia.

COMPENSAÇÃO DE PERDAS

Ações à vista:

Perdas passadas em operações com ações podem ser utilizadas para abater ganhos em operações com ações que serão oferecidos à tributação. Não há limite de prazo para o direito de compensar uma perda com ações.

Day – trade:

Ganhos em operações de “Day Trade” só podem ser compensados com perdas em operações de “Day Trade”.

RETENÇÃO DE IMPOSTO DE FONTE Nas operações com ações, o valor da alienação está sujeito a incidência do imposto de renda na fonte à alíquota de 0,005% (cinco milésimos por cento). Estão dispensadas da retenção de imposto as operações cujo valor seja igual ou inferior a R$1,00 (um real). Este imposto retido na fonte pode ser deduzido do imposto sobre ganhos líquidos no mês ou compensado com imposto sobre ganhos líquidos nos meses subseqüentes. Esta retenção pode, também, ser compensada na declaração de ajuste anual se houver excesso de imposto retido.

RESPONSABILIDADE DE RECOLHIMENTO A responsabilidade da retenção do imposto de fonte é da instituição intermediadora que recebe diretamente a ordem do cliente. Ações à vista: O agente responsável pelo recolhimento de fonte (0,005% do valor da operação) é a instituição intermediadora, e o recolhimento do imposto sobre o ganho de capital é de responsabilidade do próprio Investidor, que deverá fazer o recolhimento através de DARF. Day trade: O investidor é responsável por recolher o IR apurado ao final do mês. A instituição intermediadora é responsável por reter o Imposto de Renda de 1% na fonte.

CPMF: MECANISMOS DE RECUPERAÇÃO (ESTORNO)

Estão isentos da incidência da CPMF os débitos em conta corrente para compra de ações e para negociação de derivativos de ações negociadas em Bolsa, pois estes não são tributadas pela CPMF.

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Com o advento da Lei 9.892/04, os investimentos em ação podem ser realizados com recursos da conta corrente ou da conta investimento. Qualquer que seja a origem dos recursos, não haverá incidência de CPMF, pois a liquidação de operação com ações negociadas em Bolsa, através da conta corrente, estão isentas da CPMF. Essas operações, no entanto, podem, também, ser realizadas através da Conta Investimento. Neste caso os recursos devem ser inicialmente transferidos da conta corrente para a conta investimento gerando uma cobrança de CPMF. As ações compradas através da conta investimento devem ser mantidas em conta de custódia segregada daquelas adquiridas com recursos da conta corrente. RESUMO DA TRIBUTAÇÃO DE AÇÕES: O Fato _________ (52) é o ganho de capital, e a base de cálculo é o ganho acumulado no _________ (53), a alíquota é de _________ (54), sendo que no “Day Trade” e no mercado de ações há retenção na fonte de _________ (55) e de__________(56) respectivamente, e o responsável pelo recolhimento é o _________ (57) através de DARF.

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6.2. Letras Hipotecárias

ASPECTOS TRIBUTÁRIOS Sobre o rendimento auferido por Pessoa Física nas aplicações em Letra Hipotecária (LH) não há incidência de imposto de renda2. No entanto, caso a remuneração da Letra Hipotecária tenha sido trocada por outro indexador, através de uma operação de Swap, poderá haver tributação se o Swap3 tiver resultado positivo. Sobre o rendimento da Letra Hipotecária não há imposto de renda para a _________ (58), mas sobre o resultado de Swap, caso este seja positivo, incidirá a alíquota de IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte) aplicável a operação de renda fixa de prazo correspondente, isto é: 22,5%; 20%; 17,5%; e 15%. Embora o rendimento da LH esteja isento de imposto de renda, o ganho de capital não está isento de tributação no momento da alienação ou cessão.

6.2.1. Definição

As Letras Hipotecárias – LH são instrumentos de captação de recursos emitidos por Instituições Financeiras autorizadas a conceder créditos hipotecários, ou seja, Caixa Econômica Federal, Sociedade de Crédito Imobiliário, Associação de Poupança e Empréstimo, Banco Múltiplo com Carteira de Crédito Imobiliário e Companhias Hipotecárias. Estes instrumentos são garantidos por créditos _________ (59) de primeira hipoteca.

6.2.1.1. Características

VEJAMOS AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS LETRAS HIPOTECÁRIAS

PRAZOS

O prazo mínimo de emissão de uma LH é de 180 dias e o prazo máximo não poderá ser superior ao prazo dos créditos hipotecários que lhe servem de lastro. Enquanto o prazo mínimo é de _________ (60) dias, o prazo máximo está condicionado ao _________ (61) do crédito hipotecário do lastro. As letras hipotecárias emitidas com base em índice de preços devem, no entanto, ter prazo mínimo de sessenta meses de prazo. LASTRO

O lastro das Letras Hipotecárias são os créditos _________ (62) de primeira hipoteca que servem de garantia. Portanto, a emissão de LH está condicionada ao _________ (63) que é o crédito hipotecário. FORMA DE RESGATE

As LH são resgatadas no vencimento, mas podem ser resgatadas antecipadamente após o prazo de 180 dias.

2 A partir de janeiro de 2005, além das Letras Hipotecárias, estão isentos de tributação os Certificados de Recebíveis Imobiliários – CRI e Letras de Crédito Imobiliário. 3 O produto “Swap” será visto no próximo ponto 6.3

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LIQUIDEZ As LH são papéis com pequena negociação e sua liquidez é decorrente da recompra ou resgate por parte do emissor. A recompra ou resgate antecipado pode ser realizada após decorrido o prazo de _________ (64) dias da emissão ou negociação. RENTABILIDADE

As Letras Hipotecárias, na sua grande maioria, são indexadas pela TR, que é o indexador da caderneta de poupança, e acrescidas de um cupom de juros. Como a remuneração com base na TR não é muito popular entre os investidores, as LH são vendidas vinculadas a um “swap” de juros para o CDI, ou para qualquer outra remuneração desejada. Além dessa modalidade com _________ (65), as letras hipotecárias podem ser emitidas com base em índice de _________ (66), neste caso o prazo mínimo é de sessenta meses de prazo.

6.2.1.2. Modalidades: Letra Hipotecária com SWAP e sem SWAP

As Letra Hipotecárias são negociadas com e sem “swap”, isto é elas podem oferecer a rentabilidade própria da LH emitida, normalmente TR mais juros, ou atreladas a um “swap” para transformar a _________ (67) de acordo com a vontade do investidor, normalmente o CDI.

6.2.1.3. Riscos inerentes ao produto

RISCO DE CRÉDITO O risco de crédito de uma LH é o risco do emissor com a garantia adicional do crédito hipotecário do lastro. Em outras palavras, independentemente da qualidade do crédito hipotecário usado como _________ (68) na emissão da LH, a instituição financeira emissora tem _________ (69) de resgatar o título, ou seja o primeiro risco é do emissor. Em caso de inadimplência por parte do emissor, a garantia remanescente é o próprio crédito hipotecário. Nas operações com LH até o valor de R$ 20.000,00 por CPF e por Grupo Financeiro ou Banco emissor, existe a garantia adicional do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

RISCO DE MERCADO

O risco de mercado de uma LH depende do tipo de remuneração que ela oferece. Se for uma LH prefixada ou com indexador mais um cupom de juros, o risco de mercado é de uma elevação nas taxa de juros. Caso seja uma LH com “swap” para CDI, não há risco de mercado devido a taxa de _________ (70). Caso haja uma elevação nos juros, devido aos aspectos tributários, a remuneração líquida da LH pode ser prejudicada.

RISCO DE LIQUIDEZ

Como vimos, as LH são emitidas com prazo mínimo de 180 dias, portanto neste prazo o emissor não pode dar liquidez. A negociação em mercado secundário é difícil, o que deixa as LH com baixa _________ (71). Após os seis meses a liquidez depende das condições oferecidas pelo emissor no que tange a possibilidade de _________ (72) antecipado.

6.2.1.4. Tributação

Sobre o rendimento auferido por Pessoa Física na Letra Hipotecária não há incidência de _________ (73). Caso a remuneração da Letra tenha sido trocada por outro indexador, através de um Swap, por exemplo, sobre o resultado positivo, se houver, incidirá IRRF. A

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alíquota do imposto sobre o resultado do Swap dependerá de _________(74) da operação. Se houver ___________(75) na alienação ou cessão este será tributado.

IMPOSTO DE RENDA Como já mencionado, para investidor pessoa física, não há incidência de IR sobre o _________ (76) das LH. Quando há “swap” vinculado a LH, o imposto de renda incide sobre o rendimento do _________ (77) exclusivamente. O Quadro 1 resume os aspectos da tributação do Imposto de Renda das LH.

IMPOSTO DE RENDA DAS LETRAS HIPOTECÁRIAS

FATO GERADOR O fato gerador do imposto de renda é o resgate.

ALÍQUOTAS A alíquota do IR é variável com o prazo da operação (22,5%, 20%, 17,5%, e 15%) sobre o rendimento nominal do swap e do ganho de capital na alienação ou cessão.

BASES DE CÁLCULO O rendimento da LH está isento de IR para a pessoa física; sobre o “swap”, o imposto incide sobre o rendimento, que é o resultado do próprio swap.

RESPONSABILIDADE PELO

RECOLHIMENTO

Instituição financeira que realiza o resgate é responsável pelo recolhimento do IR, quando houver.

Quadro 1 Imposto de Renda da Letra Hipotecária

! QUESTÃO 3 O prazo mínimo de uma Letra Hipotecária indexada ao IGP-M é de:

a) 180 dias b) 60 dias c) 60 meses

! QUESTÃO 4 O prazo máximo de uma Letra Hipotecária é de:

a) 180 dias. b) 60 meses. c) o prazo do crédito hipotecário que serve de lastro. d) não há prazo máximo.

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CPMF

As aplicações em LH sofrem a incidência da CPMF no momento da aplicação, ou seja quando a conta corrente é debitada no valor do investimento. Com a introdução da Conta Investimento em 1o de outubro de 2004, as aplicações em CDB ficam isentas da CPMF quando os recursos forem originários de uma Conta Investimento. Quando a aplicação é realizada com recursos que provém de uma conta corrente, a transferência destes para a conta investimento sofre a tributação da CPMF, e a subseqüente aplicação no CDB não é onerada com a CPMF4.

! QUESTÃO 5 Em uma operação de Letra Hipotecária com “swap” para o CDI, o IRRF incide sobre:

a) o rendimento da operação. b) o resultado do swap exclusivamente. c) não há incidência.

6.3. Swap

6.3.1. Conceito e finalidade

CONCEITO

Swap é um produto derivativo5 realizado mediante um contrato entre duas partes que pactuam uma troca de fluxos de caixa relativos a uma operação em um determinado período futuro sem que haja troca de principal no momento da contratação. Os swaps podem ser realizados sobre taxas de juros, indexadores, moedas, commodities, ou outros ativos e derivativos. O tipo mais comum de swap de taxa de juros é aquele em que uma parte concorda em pagar fluxos de caixa atualizados a juros prefixados sobre um principal teórico por um determinado período de tempo e, simultaneamente, a outra parte concorda em pagar fluxos de caixa corrigidos com juros pós-fixados sobre o mesmo principal e mesmo prazo.

FINALIDADE

A finalidade do “swap” é permitir que as partes ajustem o rendimento ou o custo de suas operações financeiras as suas necessidades. O “swap” portanto pode ser utilizado pelos investidores como instrumento de “hedge”, para converter operações prefixadas em pós- fixadas, como, por exemplo, no caso de uma LH que rende TR+12% ser transformada em uma LH que rende 90% do CDI. O “swap”, portanto, permite a ____________ (78) de rendimentos.

4 Para maiores detalhes veja item 6.8 Conta Investimento. 5 Produto ou Instrumento Derivativo é aquele cuja negociação deriva da negociação de um ativo ou um derivativo que lhe deu origem, ou seja, que justificou a sua negociação.

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O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

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17% ao ano - pós

100% do CDI- pré

InstituiçãoA

Instituição B

As operações com “swap”, no entanto, não se restringem a troca de ___________ (79) de juros. São também usuais “swaps” de: % Troca de Moedas – exemplo: R$ por US$. % Troca de Taxas de Juros – exemplo: prefixados por pós-fixados. % Troca Indexadores – exemplo: IGP-M por CDI.

Negociação

Os contratos de Swap são realizados no mercado Balcão, porém, no Brasil, há exigência de registro na BM&F ou na CETIP, e no caso de Swaps internacionais a operação deve ser registrada no BACEN. Nas operações de swap no mercado balcão, as garantias são estabelecidas entre as partes. No caso das operações registradas na BM&F, os “swaps” podem ser com ou sem garantias.

ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO SWAP Os swaps envolvem ___________(80) partes que necessitam trocar mutuamente os riscos inerentes as suas posições, normalmente decorrentes de descasamentos entre ativos e passivos, seja em prazo, moeda, ou juros. Objetivando eliminar ou diminuir os riscos existentes, as partes se engajam em uma operação de ________ (81). O esquema da Figura 7, mostra um swap onde a Instituição A recebe o rendimento de 17% ao ano e paga 100% do CDI para Instituição B.

Figura 7 Esquema do swap de juros

CARACTERÍSTICAS

1. Na contratação da operação de Swap não há efeito no caixa, isto é, não há troca de fluxos de caixa entre as partes no momento da _________ (82).

2. O valor sobre o qual os juros incidirão, que é fixado no início do contrato, é apenas

um valor de referência, conhecido no mercado como valor “Nocional”. 3. A operação de Swap sempre tem dois componentes: um ativo e um passivo. No

exemplo do esquema, a Instituição A tem um ativo pré-fixado a 17% ao ano e um passivo pós-fixado a 100% do CDI. A Instituição B, ao contrário, tem um ativo pós-fixado a 100% do CDI e um _______ (83) prefixado a 17% ao ano.

4. No vencimento do prazo do swap, são apuradas as variações nos ativos e passivos de

acordo com os respectivos indexadores sobre o valor de _________ (84) – “Nocional”. Se o valor do ativo, no vencimento, for maior do que o valor do passivo para uma parte, digamos a Instituição A, esta recebe essa diferença que é ________ (85) pela outra parte, caso contrário o fluxo é inverso.

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EXEMPLO – SWAP DE JUROS ENTRE BANCO E CLIENTE A Figura 8 mostra um swap entre o Cliente e um Banco no qual o Cliente tem um ativo prefixado a 17% ao ano e um passivo a 100% do CDI. O Banco, que é o contraparte na operação, tem um _______ (86) a 100% do CDI e um _______ (87) prefixado a 17% ao ano. Na liquidação, se, por exemplo, a variação do CDI superar 17% ao ano, o Banco terá direito a receber uma quantia maior do que aquela que tem obrigação de pagar ao cliente, portanto o Banco receberá e o Cliente _______ (88) o valor líquido desta diferença. Caso ocorra o contrário, isto é, o CDI fique abaixo dos 17% ao ano, o Cliente terá direito ao _________ (89) da diferença entre as duas taxas.

Figura 8 Swap entre Cliente e Banco trocando taxa de juros

PORQUE FAZER UM “SWAP”?

O principal motivo para a realização de um Swap está associado à gestão de risco. Através do swap é possível minimizar o grau de exposição a riscos de mercado, compatibilizando os prazos, as moedas e os indexadores dos ativos e passivos. O “swap”, portanto, serve como um instrumento de __________ (90) contra riscos de mercados. ALGUNS MOTIVOS PARA SE FAZER UM SWAP: % Eliminação do risco da alta da taxa de juros % Melhor casamento entre ativos e passivos % Alterar a moeda de um fluxo de rendimento de um ativo % Administração de risco e exposição cambial

6.3.1.1. Riscos inerentes ao produto

RISCO DE CRÉDITO

O risco de crédito das operações de “swap” está associado a inadimplência da contraparte da operação. Em outras palavras, o investidor que realiza um “swap”, digamos para proteger seus investimentos contra uma alta de juros, espera receber da outra parte contratante a quantia correspondente ao valor devido. Caso esta parte fique inadimplente, o “swap” terá deixado de funcionar, e o investidor fica _________ (91) ao risco de mercado do qual ele pretendia ter protegido. Portanto, o risco do “swap” está limitado ao valor do ajuste dos fluxos de caixa, ou seja, um percentual do “Nocional”. Para obter o mesmo resultado econômico, por meio de

Banco Cliente

Cliente recebe 17% a.a.

Cliente paga 100% do CDI

Somente a diferença entreos dois fluxos é transferidana liquidação da operação

Banco Cliente

Cliente recebe 17% a.a.

Cliente paga 100% do CDI

Somente a diferença entreos dois fluxos é transferidana liquidação da operação

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O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

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operações que envolvessem caixa, o investidor estaria assumindo um _________ (92) muito maior, pois além da remuneração, estaria também em risco, o principal investido. O “swap” permite reduzir o risco à diferença de remuneração, que é substancialmente menor que o ________ (93) ou “Nocional”. O risco de crédito pode ser reduzido contratando o “swap” com garantia, registrado na BM&F. Nestas operações o risco fica minimizado, dado o eficiente sistema de garantias operado pela BM&F.

RISCO DE MERCADO O risco de mercado, das operações de “swap”, é similar ao risco de mercado dos produtos que produzem o mesmo tipo de rendimento. Por exemplo, ao fazer um “swap” de CDI para IGP-M mais cupom de juros, o investidor está correndo o risco do IGP-M mais juros ficar ________ (94) da variação do CDI. RESUMINDO

O “swap” é um contrato que envolve duas ________ (95) em que estas pactuam a troca de fluxos de caixa ________(96) sem que haja troca de fluxo de caixa no momento da ___________(97). Por essa razão, o “swap” expõe as partes a um ________ (98) risco de crédito, pois, na liquidação, somente a diferença líquida será _________ (99) da parte perdedora para a parte ganhadora.

6.3.1.2. Tributação:

IMPOSTO DE RENDA

As operações com “swap” têm tributação de Imposto de Renda na fonte no momento da liquidação (resgate) da operação, a alíquotas variáveis de acordo com o prazo da operação, sendo 22,5% para prazos até 180 dias, 20% para prazos de 181 a 360 dias, 17,5% para prazos de 361 a 720 dias e 15% para prazos maiores do que 720 dias. O imposto é calculado sobre o valor do rendimento (caixa recebido). O Quadro 2 resume os aspectos da tributação do Imposto de Renda das operações com “swap”.

IMPOSTO DE RENDA DO SWAP

FATO GERADOR O fato gerador do IR é a liquidação da operação, isto é, no término do contrato ou no momento da reversão do contrato em caso de liquidação antecipada.

ALÍQUOTAS A alíquota de Imposto de Renda na fonte é variável com o prazo (22,5% até 180 dias, 20% de 181 a 360 dias, 17,5% de 361 a 720 dias e 15% acima de 720 dias).

BASES DE CÁLCULO A base de cálculo sobre a qual incide o IR na fonte é o rendimento ou ganho do “swap”, isto é, o valor recebido na liquidação do contrato.

RESPONSABILIDADE

DE RECOLHIMENTO A responsabilidade pelo recolhimento do IR na fonte é da Instituição Financeira intermediadora da operação.

Quadro 2 Imposto de Renda do SWAP

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Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.

O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

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IOF

O “swap”, por ser considerado um produto de renda variável, não está sujeito a incidência de IOF.

CPMF Como os “swaps” não envolvem caixa no momento da contratação, não há incidência de CPMF no início. Só quem paga a CPMF é a ponta perdedora do “swap” no momento da liquidação do contrato, sobre o valor efetivamente pago. Com a instituição, através da Lei 10.892 de 13 de julho de 2004,da Conta Investimento, que passou a em vigorar, em 1o de outubro de 2004, a sistemática da liquidação das operações de “swap” ficaram modificadas.

Operações contratadas até 30 de setembro de 2004

Para as operações contratadas antes de 1o de outubro de 2004, a sistemática da liquidação de um “swap” não foi alterado. No momento da liquidação da operação, a ponta perdedora, Pessoa Física ou Jurídica, paga o valor com recursos de uma conta corrente, e portanto paga a CPMF.A ponta ganhadora, por sua vez, terá o valor creditado em sua conta corrente, e se for utilizar o recurso para aplicações através da conta investimento, terra a incidência da CPMF no momento da transferência da conta corrente para a conta investimento.

Operações contratadas após 1o de outubro de 2004 Para as operações contratadas após 1o de outubro de 2004, por ocasião da liquidação do “swap”, poderá ou não haver incidência de CMPF. Vejamos as diversas situações:

OPERAÇÃO DE “SWAP” EM QUE AS DUAS PONTAS SÃO PESSOAS FÍSICAS OU JURÍDICAS NÃO

FINANCEIRAS. Nesta situação, os recursos não transitam pela conta investimento. A ponta perdedora, no momento da liquidação, pagará com recursos provenientes de conta corrente, e portanto sujeitos a incidência da CPMF. E a ponta ganhadora receberá os recursos em conta corrente, e para utilizá-los em aplicações financeiras, terá que transferi-los para a conta investimento, pagando a CPMF.

OPERAÇÕES DE “SWAP” EM QUE UMA PONTA É UMA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA

Neste caso, podemos ter duas situações: “swap casado” casado com aplicação financeira e “swap simples”.

“Swap – casado” Quando a ponta ganhadora em um “swap casado” for o cliente (Pessoa Física ou Jurídica) a Instituição Financeira poderá pagar os recursos com crédito na Conta Investimento se estes recursos forem destinados à nova aplicação financeira, e portanto, não estarão sujeitos a CPMF. Caso o destino dos recursos seja outro, estes devem ser creditados em conta corrente, ou seja, estarão sujeitos a CPMF na próxima transação. Quando a ponta ganhadora do “swap casado” for a Instituição Financeira, o cliente poderá pagar com recursos conta investimento, pois nesse momento ele estará recebendo o credito do vencimento da aplicação casada nesta mesma conta. Em outras palavras, nas operações de “swap casado” com aplicação financeira, os recursos transitam apenas pela Conta Investimento, não havendo incidência de CPMF.

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“Swap – simples”

Quando a ponta ganhadora do “swap simples” for o cliente (Pessoa Física ou Jurídica) a Instituição Financeira poderá pagar o ajuste com crédito na Conta Investimento se estes recursos forem destinados à nova aplicação financeira, caso contrário deverá creditar a conta corrente. Portanto, se os recursos forem, novamente, aplicados a transação não estará sujeita a CPMF. Quando a ponta ganhadora do “swap simples” for a Instituição Financeira, o cliente poderá pagar com recursos conta investimento se houver saldo credor suficiente para o pagamento. Não havendo saldo na conta investimento, o cliente terá de transferir recursos de sua conta corrente para a conta investimento, pois nesta última não é admitido saldo devedor. Na operação de transferência dos recursos necessários a liquidação do “swap”, da conta corrente para a conta investimento, haverá incidência da CPMF.

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O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

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6.4. CDB – Certificado de Depósito Bancário

6.4.1. Definição

CDB - CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO

O CDB é um instrumento de renda fixa de emissão privativa de instituições financeiras que captam depósitos a prazo fixo, tais como: Bancos Múltiplos com carteira comercial ou de investimento, Bancos de Investimento, Bancos de Desenvolvimento e Caixa Econômica.

CARACTERÍSTICAS VEJAMOS AS CARACTERÍSTICAS DO CDB – CERTIFICADO DE DEPÓSITO

BANCÁRIO PRAZOS Os prazo de emissão de CDB variam de acordo com o tipo de remuneração oferecida. O Quadro 3 mostra os prazos mínimos de emissão por tipo:

PRAZO MÍNIMO DE EMISSÃO TIPO DE CDB

30 DIAS PREFIXADO PÓS-FIXADO ATRELADO AO CDI

1 MÊS INDEXADO A TR INDEXADO A TJLP

2 MESES INDEXADO A TBF

1 ANO INDEXADO A ÍNDICE DE PREÇO (EXEMPLO IGP-M)

Quadro 3 Prazos de Emissão de CDB

FORMAS DE RESGATE O CDB pode ser negociado ou resgatado antes do prazo de resgate final. Neste caso de __________ (100) antecipado ou negociação, os prazos mínimos indicados no Quadro 3 acima devem ser respeitados. Para os CDBs prefixados e pós-fixados ao CDI não há restrição a negociação ou resgate com prazos inferiores ao de emissão, mas caso sejam negociados em prazo inferior a 30 dias, ficam sujeitos a aplicação da tabela do IOF regressivo.

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O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

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TAXAS E FORMAS DE REMUNERAÇÃO Os CDBs podem ter remuneração prefixada ou pós-fixada e podem também ser indexados. Vejamos cada uma destas modalidades de remuneração.

CDB PREFIXADO O CDB Prefixado é aquele que oferece uma remuneração definida por uma taxa de juros prefixada e, portanto, conhecida no momento da __________ (101).

CDB PÓS-FIXADO

Existem mais de um tipo de CDB pós-fixado, vejamos cada um destes tipos. CDB PÓS FIXADO – DI

É aquele que oferece uma remuneração atrelada ao DI Over – Cetip e, portanto, só conhecida no momento do resgate. CDB PÓS – FIXADO COM TAXA FLUTUANTE Nesta categoria temos os CDBs pós-fixado com taxa de juros flutuante ajustada com periodicidade definida, como por exemplo a TR, TJLP e TBF. CDB PÓS – FIXADO INDEXADO A ÍNDICE DE PREÇO Os CDB indexados a índices de preço são aqueles que oferecem uma taxa de juros mais a variação no índice de preço, por exemplo, IGP-M +10% ao ano. CDB COM SWAP

Os CDB também podem ser oferecidos com SWAP, por exemplo emitir um CDB prefixado e simultaneamente realizar um “swap” para o CDI. GARANTIAS

O CDB é garantido pelo Banco Emissor, mas não tem garantia real. Além da garantia do Banco Emissor, o CDB conta com a garantia adicional do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) até o valor de R$ 20.000,00 por CPF, e por Grupo Financeiro ou Banco emissor. EMISSOR

O CDB pode ser emitido por bancos comerciais, bancos de investimento e bancos múltiplos com essas carteiras, bancos de desenvolvimento e Caixas Econômica.

RISCOS INERENTES AO PRODUTO

Vejamos alguns riscos do produto CDB

RISCO DE CRÉDITO (FGC COMO ATENUANTE)

Como vimos, o CDB é garantido pelo ___________ (102), mas não tem garantia real. Embora o CDB não tenha __________ (103) real, existe o atenuante do FGC – Fundo Garantidor de Crédito que garante investimentos até o valor de _________ (104) por CPF e por Grupo Financeiro ou Banco emissor.

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O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

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Além do CDB, também contam com a garantia do FGC os seguintes produtos:

" Depósitos à vista ou sacáveis mediante aviso prévio " Depósitos de poupança " RDB – Recibo de Depósito Bancário " Letras de Câmbio " Letras Imobiliárias " Letras Hipotecárias

RISCO DE MERCADO O risco de mercado do CDB está associado ao tipo de remuneração que oferece. Os CDB prefixados, por exemplo, estão sujeitos ao risco de elevação nas taxas de ______ (105). O rendimento final do CDB não se altera com a elevação dos juros, mas o investidor que nele investiu estará privado de investir, a quantia aplicada no CDB, em outro produto que ofereça taxas mais ________ (106), até que ocorra o resgate do CDB. Se o investidor desejar resgatar antecipadamente o CDB para usar os recursos em outro investimento, ele, também, poderá ter que concordar com algum deságio sobre o valor do CDB. O deságio poderá ser necessário para ajustar o valor do CDB aos preços de ________ (107) no caso de uma alta das taxas de juros. Os CDB indexados ao CDI não têm esse risco de perder valor com elevação dos juros, mas, por outro lado, podem resultar em aplicações menos rentáveis quando os juros ________ (108).

RISCO DE LIQUIDEZ O CDB, como já foi dito, pode ser negociado antes do ________ (109), respeitados os prazos mínimos legais. Poder ser negociado, no entanto, não é um garantia de que serão recomprados ou resgatados antecipadamente, pois tal fato dependerá de negociação com o próprio emissor ou no ________ (110) secundário que é muito incipiente para estes papéis. A necessidade de liquidez, via de regra, implica em alguma pequena ________ (111) para o investidor.

6.4.1.1. Tributação: O CDB são tributados da mesma forma que as demais aplicações financeiras em renda fixa. Isto é, estão sujeitos ao imposto de fonte a alíquota decrescentes de 22,5%, 20%, 17,5% e 15%, em função do prazo da aplicação.

IMPOSTO DE RENDA

O Quadro resume os aspectos da tributação do Imposto de Renda de fonte dos Certificados de Depósito Bancário.

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O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

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IMPOSTO DE RENDA - CDB

FATO GERADOR

O fato gerador do imposto é o ________ (112) da aplicação financeira de renda fixa. O rendimento é apurado no momento da alienação, liquidação, resgate, cessão ou repactuação. O regime de tributação nas aplicações financeiras de renda fixa de pessoas físicas é definitivo, isto é, não permite dedução de rendas futuras.

ALÍQUOTAS

A alíquota do Imposto de Renda sobre todas as aplicações financeiras de renda fixa é de ________ (113) para operações com prazo de até 180 dias,________ (114) para operações de 181 dias até 360 dias, _____(115) para operações de 361 até 720 dias e _____(116) para operações de prazo superior a 720 dias.

BASE DE CÁLCULO A base de cálculo é o valor do rendimento constituído pela ________ (117) positiva entre o valor da alienação, líquido do IOF, e o valor da aplicação financeira.

RESPONSABILIDADE

DE RECOLHIMENTO

A responsabilidade pela retenção do imposto cabe às ________ (118) ou entidades que, sendo ou não a fonte pagadora original, façam o pagamento ou crédito dos rendimentos ao beneficiário final. A retenção do imposto será efetuada por ocasião do ________ (119) dos rendimentos, ou no resgate.

Quadro 4 Imposto de Renda do CDB

IOF

As aplicações em CDB, como todas as aplicações de renda fixa, estão sujeitas ao IOF regressivo nas operações com prazo inferior a _______(120) dias. O Quadro apresenta a tabela do IOF regressivo.

DIAS CORRIDOS % DO RENDIMENTO DIAS CORRIDOS % DO RENDIMENTO 1 96% 16 46% 2 93% 17 43% 3 90% 18 40% 4 86% 19 36% 5 83% 20 33% 6 80% 21 30% 7 76% 22 26% 8 73% 23 23% 9 70% 24 20% 10 66% 25 16% 11 63% 26 13% 12 60% 27 10% 13 56% 28 6% 14 53% 29 3% 15 50% 30 0%

Quadro 5 Tabela regressiva do IOF

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O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

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CPMF

As aplicações em CDB sofrem a incidência da CPMF no momento da aplicação, ou seja quando a conta corrente é ____________ (121) no valor do investimento. Com a introdução da Conta Investimento em 1o de outubro de 2004, as aplicações em CDB ficam isentas da CPMF quando os recursos forem originários de uma Conta Investimento. Quando a aplicação é realizada com recursos que provém de uma conta corrente, a transferência destes para a conta investimento sofre a tributação da CPMF, e a subseqüente aplicação no CDB não é onerada com a CPMF6.

6 Para maiores detalhes veja item 6.8 Conta Investimento.

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O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

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6.5. Debêntures

6.5.1. Aspectos Gerais

6.5.1.1. Definição

CONCEITO DE DEBÊNTURE

As Debêntures são Valores Mobiliários representativos de crédito contra o emissor que necessariamente é uma sociedade anônima não financeira de capital aberto.

Somente sociedades _________ (122) não financeiras de capital __________ (123) podem emitir debêntures. As exceções à regra são as sociedades de arrendamento mercantil ou empresas de leasing que, embora sendo instituição ___________ (124), podem emitir debêntures. Também estão autorizadas a emitir debêntures as companhias hipotecárias, as securitizadoras de créditos e as sociedades de propósito específicas.

6.5.1.2. Tipos de Debêntures: conversíveis, não-conversíveis, permutáveis

As debêntures podem ser de três tipos: não-conversíveis ou simples; conversíveis; e permutáveis em ações.

DEBÊNTURE SIMPLES OU NÃO CONVERSÍVEL

As debêntures não conversíveis são aquelas que visam proporcionar ao investidor uma remuneração sobre o valor investido e, no vencimento, são resgatáveis em dinheiro. A debênture simples é, portanto, resgatada mediante pagamento em ___________ (125).

DEBÊNTURE CONVERSÍVEL

As debêntures conversíveis, além da possibilidade de resgate em dinheiro, dão a opção de usar a cláusula de conversibilidade em ações. Neste caso, as debêntures, são ditas conversíveis em ações. As debêntures __________ (126) dão ao debenturista a possibilidade de converter os seus direitos em _________(127) da empresa, ao invés de receber o __________ (128) corrigido nas condições previamente estabelecidas. Os acionistas da empresa, neste caso, têm prioridade de compra no lançamento destas debêntures com cláusula de conversibilidade. As condições de conversão devem ser estabelecidas na escritura de emissão da debênture. Neste caso, a escritura deve especificar as datas e as formas de conversão.

DEBÊNTURE PERMUTÁVEL

A debênture permutável permite ao investidor a opção de transformar suas debêntures em ações que não são as da empresa emissora depois de determinado prazo da emissão. A diferença entre conversível e permutável é que na conversível a conversão é feita por ações do mesmo ___________ (129) das debêntures, e na permutável, a _________ (130) é feita por ações de emissão de outra empresa. Pode ser uma ação de outra empresa pertencente ao acionista controlador. Esta condição deve estar prevista na escritura de emissão da debênture.

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O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

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6.5.1.3. Taxas e Formas de Remuneração

A remuneração das debêntures pode ser, composta de três partes:

1) a correção ou indexação; 2) a taxa de juros; e 3) o prêmio.

As debêntures podem, também, ter participação nos lucros da companhia. A função do prêmio é criar condições mais flexíveis para permitir o ajuste no rendimento das debêntures às condições de mercado vigentes no momento do lançamento no mercado. A necessidade do __________ (131), para adequar os rendimentos as condições de mercado, e durante o tempo de vida da debênture.

REMUNERAÇÃO PRÉ OU PÓS-FIXADA

A forma de remuneração das debêntures pode ser tanto pré como pós-fixada. Não é permitido, no entanto, oferecer mais de um indexador como forma de remuneração. Vejamos, agora, cada uma das formas de remuneração das debêntures.

REMUNERAÇÃO PREFIXADA A debênture prefixada é aquele que oferece um rendimento fixo pré determinado, como por exemplo 18% ao ano. A taxa prefixada pode ser repactuada na data prevista para a repactuação de taxa. O debenturista que não aceitar as novas condições de remuneração proposta pela empresa emissora, terá direito ao resgate das debêntures.

REMUNERAÇÃO PÓS-FIXADA E FLUTUANTE

Na forma pós-fixada, e na forma de taxa flutuante, a remuneração é ajustada no prazos previsto de flutuação ou alteração de ________ (132). O prazo de flutuação da taxa deve respeitar um prazo mínimo entre as ________ (133) no indexador ou na remuneração conforme as condições seguir especificadas: & TJLP e TR: o prazo mínimo para a alteração é de um mês. & TBF: o prazo mínimo para a alteração é de 2 meses, e só podem ser emitidas

por companhias hipotecárias e sociedades de arrendamento mercantil. & Indexada a índice de preços: o prazo mínimo para correção dos valores é de 1

ano.

6.5.1.4. Riscos inerentes ao produto

ESPÉCIES DE DEBÊNTURE – TIPO DE GARANTIAS As debêntures podem, conforme dispuser a sua Escritura de Emissão, ter garantia real ou flutuante, gozar ou não de preferência, isto é dar ao debenturista o tratamento de credor quirografário (comum), ou ser subordinada aos demais credores da empresa.

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Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.

O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

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DEBÊNTURES COM GARANTIA REAL

A garantia real fornecida pela emissora, pressupõe a obrigação de não alienar ou onerar o bem registrado em _________ (134). As debêntures com garantia ______ (135) têm preferência sobre outros créditos, desde que averbada no registro. É uma garantia forte.

DEBÊNTURE COM GARANTIA FLUTUANTE A garantia flutuante assegura aos credores da debênture privilégio geral sobre o ativo da companhia, mas não impede a negociação dos bens que compõem esse _______ (136). Na Lei de Falências em vigor em 01/06/2004, ela marca lugar na fila dos credores, e está na preferência, após as garantias reais, dos encargos trabalhistas e dos impostos. É uma garantia fraca, e sua execução privilegiada é de difícil realização.

DEBÊNTURE SUBORDINADA

A debênture subordinada é aquela que não possui garantia pode conter cláusula de subordinação aos credores quirografários (sem garantia), tendo preferência apenas aos acionistas no ativo remanescente. Isto quer dizer que se a debênture for subordinada, ela está em penúltimo lugar na lista de recebimento, antes apenas dos _________ (137). É um título sem garantia.

RISCO DE CRÉDITO O risco de crédito de uma debênture sem garantia está diretamente associado ao risco de crédito do ________ (138). O risco pode ser minorado na medida em que garantias são agregadas, e o risco é tanto menor quanto melhor a qualidade e facilidade de execução das ________ (139). Agências de classificação de risco atribuem “ratings” de crédito às emissões de debêntures, e em algumas situações, como por exemplo nas securitizações, a ________ (140) pode ter um “rating” melhor do que o próprio emissor.

RISCO DE MERCADO

O risco de mercado das debêntures, como o de todas outras aplicações de renda fixa, está ligado a ________ (141) nas taxas de juros e em indexadores. As prefixadas sofrem com o aumento nas taxas de juros, e as indexadas, além do risco dos juros têm também o risco do ________ (142).

RISCO DE LIQUIDEZ

As debêntures não dispõem de um mercado secundário líquido, e por essa razão estão expostas a um substancial risco de ________ (143). Em outras palavras, caso o debenturista decida se desfazer de uma posição, provavelmente encontrará dificuldade para vender, e se tiver êxito, será mediante a concessão de algum ________ (144).

RESGATE ANTECIPADO

As debêntures podem ter, na escritura de emissão, cláusula de resgate antecipado, que dá ao emissor (a empresa que está captando recursos) o direito de ________ (145) antecipadamente, parcial ou totalmente as debêntures em circulação. Neste caso a empresa emissora, tendo recursos em caixa, pode utilizar esta cláusula para reduzir sua dívida.

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O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

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A principal vantagem dessa cláusula para o emissor é a possibilidade de resgatar sua debênture quando as condições de remuneração estão claramente desfavoráveis, ou seja, o seu custo financeiro estiver muito ________ (146). Funciona como uma opção de compra. Não há desvantagem para o ________ (147), já que o resgate antecipado é facultativo. Para o investidor, por outro lado, essa cláusula não traz vantagem, ao contrário, é uma ________ (148), porque a empresa só exercerá o direito se lhe for conveniente.

VENCIMENTO ANTECIPADO

No caso de debêntures, o agente fiduciário, no exercício de sua função de proteção aos direitos dos debenturistas (investidores), pode, observadas as condições da escritura, declarar antecipadamente vencida a debênture, em caso de inadimplemento da companhia, das obrigações assumidas na escritura de emissão. O vencimento ________ (149), declarado pelo agente fiduciário, é uma proteção para os debenturistas.

6.5.1.5. Tributação

As condições de tributação das debêntures é idêntica a de outras aplicações de renda fixa.

IMPOSTO DE RENDA

O Quadro 6, resume a tributação do Imposto de Renda incidente sobre as operações com debêntures.

IOF As aplicações em Debêntures, como todas as aplicações de renda fixa, estão sujeitas ao IOF regressivo nas operações com prazo inferior a 30 dias.

CPMF

As aplicações em Debêntures sofrem a incidência da CPMF no momento da aplicação, ou seja quando a conta corrente é debitada no valor do investimento. Com a introdução da Conta Investimento em 1o de outubro de 2004, as aplicações em Debêntures ficam isentas da CPMF quando os recursos forem originários de uma Conta Investimento. Quando a aplicação é realizada com recursos que provém de uma conta corrente, a transferência destes para a conta investimento sofre a tributação da CPMF, e a subseqüente aplicação na Debênture não é onerada com a CPMF7.

7 Para maiores detalhes veja item 6.8 Conta Investimento.

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O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

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IMPOSTO DE RENDA – DEBÊNTURES

FATO GERADOR

O fato gerador do imposto é o rendimento da aplicação financeira de renda fixa. O rendimento é apurado no momento da alienação, liquidação, resgate, cessão ou repactuação. O regime de tributação nas aplicações financeiras de renda fixa de pessoas físicas é definitivo, isto é, não permite dedução de rendas futuras.

ALÍQUOTAS

A alíquota do Imposto de Renda sobre todas as aplicações financeiras de renda fixa é variável com o prazo: 22,5% em aplicações de prazo até 180 dias; 20% em aplicações com prazo de 181 até 360 dias; 17,5% em aplicações com prazo de 361 até 720 dias; e 15% em aplicações com prazo acima de 720 dias.

BASE DE CÁLCULO A base de cálculo é o valor do rendimento constituído pela diferença positiva entre o valor da alienação, líquido do IOF, e o valor da aplicação financeira.

RESPONSABILIDADE

DE RECOLHIMENTO

A responsabilidade pela retenção do imposto cabe às instituições ou entidades que, sendo ou não a fonte pagadora original, façam o pagamento ou crédito dos rendimentos ao beneficiário final. A retenção do imposto será efetuada por ocasião do pagamento dos rendimentos, ou no resgate.

Quadro 6 Imposto de Renda das Debêntures

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O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

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6.6. Notas Promissórias ou “Commercial Paper”

6.6.1. Definição

Conceito

NOTA PROMISSÓRIA É UM CRÉDITO PRIVADO

O "Commercial paper" é um título de crédito privado de emissão exclusiva de empresas constituídas na forma de sociedades anônimas, com patrimônio líquido superior a 10 milhões de UFIRs. O "Commercial paper" não possui cupom de juros. O rendimento está implícito no _________ (150) em relação ao valor de face, que é fixo para o vencimento determinado na época de sua negociação. O valor de __________ (151), ou valor nominal, como também é chamado, pode ser corrigido por diferentes tipos de taxas, como por exemplo, CDI over, pela TR, TBF ou TJLP.

NOTA PROMISSÓRIA É UM VALOR MOBILIÁRIO O “Commercial paper” é considerado um valor mobiliário quando emitido por sociedade por ações, destinado à oferta pública. Não são valores mobiliários as notas promissórias emitidas por instituições financeiras, sociedades corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários e as sociedades de arrendamento mercantil.

PARA QUE SERVEM AS NOTAS PROMISSÓRIAS?

Servem para o financiamento das necessidades de curto prazo de sociedades anônimas não ____________ (152).

PRAZO O prazo mínimo é de 30 dias e o prazo máximo é de 180 dias para as sociedades anônimas de capital fechado, e 360 dias para sociedades anônimas de capital _____________ (153).

REMUNERAÇÃO Segue as mesmas regras aplicáveis às debêntures, mas não podem ser remuneradas por índice de preços e não tem cupom de juros. O pagamento do principal pode ser em amortizações periódicas ou parcela única no vencimento.

6.6.1.1. Riscos inerentes ao produto

RISCO DE CRÉDITO O risco de crédito das Notas Promissórias está associado ao risco de ___________ (154) do emissor. Algumas emissões de Notas Promissórias são avaliadas por agência de classificação de risco que atribuem um “rating” para a “Nota Promissória”. O “rating de crédito permite quantificar o ___________ (155) do título para o investidor.

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Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.

O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

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RISCO DE MERCADO O risco de mercado de uma “Nota Promissória”, como de todas as outras aplicações de renda __________ (156), está sujeita ao risco de taxa de juros. As NP prefixadas sofrem com o aumento das taxas de _________ (157) enquanto as indexadas ou com “swap” para o CDI, são ___________ (158) susceptíveis a elevação dos juros.

RISCO DE LIQUIDEZ

A “Nota Promissória” é um título com baixa liquidez, pois o ___________ (159) secundário é incipiente e, para algumas NPs, o mercado é restrito aos investidores qualificados.

6.6.1.2. Tributação As condições de tributação das Notas Promissórias é idêntica a de outras aplicações de renda fixa.

IMPOSTO DE RENDA

O Quadro 7 apresenta um resumo do Imposto de renda incidente nas operações com Notas Promissórias.

IO F

As aplicações em Notas Promissórias, como todas as aplicações de renda fixa, estão sujeitas ao IOF regressivo nas operações com prazo inferior a 30 dias.

CPMF

As aplicações em Notas Promissórias sofrem a incidência da CPMF no momento da aplicação, ou seja quando a conta corrente é debitada no valor do investimento. Com a introdução da Conta Investimento em 1o de outubro de 2004, as aplicações em Notas Promissórias ficam isentas da CPMF quando os recursos forem originários de uma Conta Investimento. Quando a aplicação é realizada com recursos que provém de uma conta corrente, a transferência destes para a conta investimento sofre a tributação da CPMF, e a subseqüente aplicação na Nota Promissória não é onerada com a CPMF8.

8 Para maiores detalhes veja item 6.8 Conta Investimento.

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O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

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IMPOSTO DE RENDA – NOTAS PROMISSÓRIAS

FATO GERADOR

O fato gerador do imposto é o rendimento da aplicação financeira de renda fixa. O rendimento é apurado no momento da alienação, liquidação, resgate, cessão ou repactuação. O regime de tributação nas aplicações financeiras de renda fixa de pessoas físicas é definitivo, isto é, não permite dedução de rendas futuras.

ALÍQUOTAS

O Imposto de Renda sobre Notas Promissória, que são aplicações financeiras de renda fixa tem alíquota de 22,5% para operações com prazo de até 180 dias e de 20% para operações com prazo de 181 dias até 360 dias9.

BASE DE CÁLCULO A base de cálculo é o valor do rendimento constituído pela diferença positiva entre o valor da alienação, líquido do IOF, e o valor da aplicação financeira.

RESPONSABILIDADE

DE RECOLHIMENTO

A responsabilidade pela retenção do imposto cabe às instituições ou entidades que, sendo ou não a fonte pagadora original, façam o pagamento ou crédito dos rendimentos ao beneficiário final. A retenção do imposto será efetuada por ocasião do pagamento dos rendimentos, ou no resgate.

Quadro 7 Imposto de Renda das Notas Promissórias

9 As Notas promissórias tem prazo máximo de 1 ano, caso haja uma operação cujo prazo seja superior a 360 dias, a alíquota de IR aplicável será de 17,5%. A maioria das operações com NP são de 180 dias, portanto de curto prazo e sujeitas a alíquota de 22,5%.

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Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.

O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

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6.7. Títulos Públicos Os principais Títulos Públicos Federais da Dívida Pública Interna negociados atualmente no mercado são:

& LTN – Letras do tesouro Nacional & LFT – Letras Financeiras do Tesouro & NTN – Notas do Tesouro Nacional

6.7.1. Conceito e finalidade

Os títulos públicos têm como objetivo prover recursos para financiar a Dívida Pública e as necessidades de cobertura do déficit orçamentário do governo e, representam ainda, um importante instrumento para a implementação da política monetária. Os títulos públicos federais além de permitirem _________ (160) recursos para o Tesouro Nacional, também servem de instrumentos de política ____________ (161) para o Banco Central. É através das operações do mercado aberto com títulos públicos federais que o Banco Central calibra o _________ (162) do dinheiro. Por meio da operações de mercado aberto o Banco Central faz política ____________ (163), influenciando a ________ (164) de juros de mercado, conforme segue: " Venda de títulos quando há excesso de recursos na economia retirando dinheiro

de circulação, causando uma ________ (165) na liquidez e provocando um __________(166) nas taxas de juros no mercado.

" Recompra de títulos quando há escassez de recursos na economia colocando mais

dinheiro em _________ (167), causando um aumento na __________ (168) e provocando uma queda nas taxas de __________ (169) no mercado.

6.7.1.1. Riscos inerentes ao produto:

RISCO DE CRÉDITO

Os Títulos Públicos Federais são considerados investimentos sem risco de crédito, pois uma inadimplência neste títulos significaria uma moratória na dívida pública. Estes títulos são considerados títulos _________ (170) risco de crédito.

RISCO DE MERCADO

O risco de mercado dos Títulos Públicos Federais, como todas as aplicações de renda fixa, estão associados ao risco de taxa de ____________ (171) e dos indexadores, no caso dos títulos atrelados a ____________ (172) cambial e a índices de preços. As LTNs, que são prefixadas estão sujeitas ao risco de uma __________ (173) na taxa de juros. As LFT, que remuneram de acordo com a taxa __________ (174), não estão sujeitas ao risco de taxa de juros. As NTN-C e a NTN-D estão sujeitas ao risco de taxa de juros, pois ambas tem cupom de __________ (175), e estão sujeitas às variações no IGP-M e na taxa do dólar americano respectivamente, pelo fato de serem títulos indexados.

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Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.

O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

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RISCO DE LIQUIDEZ

O risco de liquidez dos títulos públicos federais é em geral bastante baixo, pois estes títulos tem um mercado __________ (176) bastante ativo. Em alguns casos de títulos mais longos ou com pequenos volumes no mercado, pode haver um pequeno risco de liquidez. Em situações atípicas, em que determinados vencimentos ou títulos passam a ter pouca demanda no mercado com conseqüente efeito sobre os preços, o Banco Central ou o próprio Tesouro que é o emissor, podem recomprar os títulos visando dar maior __________ (177) ao mercado.

6.7.1.2. Principais Títulos e suas Características:

LFT – LETRA FINANCEIRA DO TESOURO

TÍTULO PÓS -FIXADO INDEXADO A TAXA MÉDIA DIÁRIA DA SELIC A LFT é um título pós-fixado sem cupom, cujo rendimento é a média diária da taxa SELIC. Normalmente a LFT é negociada no mercado com um pequeno deságio, mas pode também ser negociada com __________ (178). O prazo é definido pelo Ministério da Fazenda, mais especificamente pelo Tesouro Nacional. O resgate da LFT é feito pelo valor nominal acrescido do rendimento, e portanto não paga cupom. A LFT pode ser negociada ao par, com ágio ou deságio (desconto em relação ao preço unitário). Quando é negociada com ___________ (179) o seu rendimento será superior à da taxa SELIC, ao par o rendimento é _________ (180) à taxa SELIC e negociado com ágio o seu rendimento é inferior ao da taxa ___________ (181). Para obter, com uma LFT, um rendimento superior à taxa SELIC o ___________ (182) necessário será tanto maior quanto maior for o prazo de vencimento do título.

LTN – LETRA DO TESOURO NACIONAL

TÍTULO PREFIXADO SEM CUPOM DE JUROS A LTN é um título prefixado sem __________ (183) de juros, portanto não paga juros intermediários, e a remuneração está implícita no __________ (184) do título. A LTN é um título de cupom zero similar ao “Zero Coupon Bond”10, do mercado internacional. O valor de resgate da LTN é o valor de face do título, isto é, um valor ___________ (185). A Figura 9 ilustra o fluxo de caixa de uma LTN. No vencimento ela tem o PU – Preço Unitário de 100% e na emissão foi vendida com um deságio de 20%, ou seja pelo PU de 80%. A LTN é sempre negociada com __________(186), pois ela não paga cupom de juros. O prazo é determinado pelo Ministério da Fazenda, mais especificamente pelo Tesouro Nacional.

10 Zero Coupon Bond: são títulos sem pagamento de cupom de juros, assim este título tem apenas um fluxo de caixa futuro a ser recebido. O ganho do investidor é proveniente do deságio com que o título é negociado.

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O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

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Figura 9 Fluxo de caixa da LTN

NTN-C – NOTAS DO TESOURO NACIONAL SÉRIE C

INSTRUMENTO REFERENCIADO A IGP-M A NTN-C é um título com cupom de juros, cujo valor de face é atualizado pelo IGP-M. Os juros são _______ (187) semestralmente e incidem sobre o valor nominal atualizado pelo ________(188). No vencimento do cupom o valor de face é corrigido pelo IGP-M. O prazo do título é definido pelo Ministério da Fazenda, mais especificamente pelo _________ (189) Nacional.

NTN-D – NOTAS DO TESOURO NACIONAL SÉRIE D

INSTRUMENTO REFERENCIADO AO DÓLAR A NTN-D é um instrumento da dívida pública federal interna, negociado em Reais, porém o seu valor de face e o cupom em Reais são atualizados pela variação da taxa de câmbio do __________ (190) americano. A taxa do dólar utilizada como referência para correção das NTN-D é a taxa média das operações fechadas no mercado de taxas livres registradas no SISBACEN no dia útil anterior, divulgada na tela PTAX800, e por isso conhecida como taxa __________ (191). A NTN –D, apesar de ser indexada ao dólar, não é paga em moeda estrangeira, mas sim em __________ (192). A NTN-D paga cupons de juros semestrais. Estes cupons são definidos por ocasião da emissão dos títulos na forma de um percentual ao ano, que será aplicado sobre o valor nominal corrigido.

6.7.1.3. Tributação

A tributação dos Títulos Públicos segue as mesmas regras das aplicações de renda fixa, o Quadro 8 resume as regras do Imposto de Renda.

Deságio

De 20%

Preço de

Mercado

Preço de

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PU = 100%

PU = 80%

Vencimento Emissão

Curva Juro

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Preço de

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Vencimento Emissão

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O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

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IMPOSTO DE RENDA

IMPOSTO DE RENDA – TÍTULOS PÚBLICOS

FATO GERADOR

O fato gerador do imposto é o rendimento da aplicação financeira de renda fixa. O rendimento é apurado no momento da alienação, liquidação, resgate, cessão ou repactuação. O regime de tributação nas aplicações financeiras de renda fixa de pessoas físicas é definitivo, isto é, não permite dedução de rendas futuras.

ALÍQUOTAS

A alíquota do Imposto de Renda sobre as aplicações financeiras de renda fixa é variável com o prazo: 22,5% em aplicações de prazo até 180 dias; 20% em aplicações com prazo de 181 até 360 dias; 17,5% em aplicações com prazo de 361 até 720 dias; e 15% em aplicações com prazo acima de 720 dias.

BASE DE CÁLCULO A base de cálculo é o valor do rendimento constituído pela diferença positiva entre o valor da alienação, líquido do IOF, e o valor da aplicação financeira.

RESPONSABILIDADE

DE RECOLHIMENTO

A responsabilidade pela retenção do imposto cabe às instituições ou entidades que, sendo ou não a fonte pagadora original, façam o pagamento ou crédito dos rendimentos ao beneficiário final. A retenção do imposto será efetuada por ocasião do pagamento dos rendimentos, ou no resgate.

Quadro 8 Imposto de Renda de Títulos Públicos

IOF As aplicações em Títulos Públicos, como todas as aplicações de renda fixa, estão sujeitas ao IOF regressivo nas operações com prazo inferior a 30 dias.

CPMF

As aplicações em Títulos Públicos sofrem a incidência da CPMF no momento da aplicação, ou seja quando a conta corrente é debitada no valor do investimento. Com a introdução da Conta Investimento em 1o de outubro de 2004, as aplicações em Títulos Públicos ficam isentas da CPMF quando os recursos forem originários de uma Conta Investimento. Quando a aplicação é realizada com recursos que provém de uma conta corrente, a transferência destes para a conta investimento sofre a tributação da CPMF, e a subseqüente aplicação no Título Público não é onerada com a CPMF11.

11 Para maiores detalhes veja item 6.8 Conta Investimento.

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O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

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6.8. Conta Investimento

Conta de Investimento

A Conta de Investimento, criada através da Lei 10.892 de 13/07/2004 que alterou a Lei 9.311, de 24 de outubro de 1996 que instituiu a CPMF, entrou em vigor em 1o de outubro de 2004. Com a introdução da Conta Investimento, as regras para realização e resgate de aplicações financeiras foram alteradas. Para melhor compreensão dessas alterações, vejamos como era e como ficou a sistemática dessas aplicações.

Anterior a 1o de outubro de 2004

Anteriormente a 1o de outubro, as regras para realização de aplicações financeiras, na maioria dos casos, estabeleciam a necessidade de serem efetivadas mediante a transferência de recursos depositados em conta corrente. Essa sistemática, conseqüentemente, gera o pagamento da CPMF no momento da realização do investimento, uma vez que praticamente todos os débitos em conta corrente são fatos geradores da CPMF. No momento do resgate, até 1 de outubro de 2004, os recursos retornam necessariamente para a conta corrente, e no caso de serem reinvestidos, uma nova cobrança de CPMF é devida. Essa sistemática, com incidência de CPMF a cada re-aplicação dos recursos, onera todos investimentos e inibe a movimentação entre os investimentos, com exceção das aplicações em caderneta de poupança, ações e futuros negociados em bolsas, em que a regra permite a não incidência da CPMF.

A partir de 1o de outubro de 2004

A partir de 1o de outubro de 2004, as instituições financeiras, para realizarem aplicações financeiras em nome de seus clientes, devem abrir para cada um deles, uma conta corrente de depósito para investimento, denominada “Conta Investimento”.

OPERACIONALIZAÇÃO DA CONTA INVESTIMENTO

Com a Conta Investimento, o investidor pode movimentar suas aplicações financeiras sem pagar CPMF, mas as transferências de recursos da conta corrente para a conta investimento permanecem oneradas com a CPMF, conforme ilustra o esquema da Figura 10.

Figura 10 Esquema de Funcionamento da Conta Investimento

Paga CPMF

Não paga CPMF

Esquema de Funcionamento da Conta Investimento

ContaCorrente

ContaInvestimento

Não paga CPMF

Não paga CPMF

FIFFIACDBLFT

Outros

Paga CPMF

Não paga CPMF

Paga CPMF

Não paga CPMF

Esquema de Funcionamento da Conta Investimento

ContaCorrente

ContaInvestimento

Esquema de Funcionamento da Conta Investimento

ContaCorrente

ContaInvestimento

Não paga CPMF

Não paga CPMF

Não paga CPMF

Não paga CPMF

FIFFIACDBLFT

Outros

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Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.

O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

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A VANTAGEM DA CONTA INVESTIMENTO

A vantagem da Conta Investimento para o investidor começa no vencimento da primeira aplicação feita através dessa conta. Os recursos retornam para a Conta Investimento, sem passar pela conta corrente. Assim, só haverá cobrança da CPMF na primeira aplicação com recursos novos provenientes da conta corrente, e todas as aplicações subseqüentes destes recursos, nos vários tipos de investimento e em qualquer instituição financeira, não sofrerão mais a incidência da CPMF. Quando o resgate de uma aplicação não for destinado à outra aplicação financeira, este será feito com crédito em conta corrente de titularidade do investidor, por meio de cheque cruzado e intransferível, ou TED para crédito em sua conta corrente.

O QUE OCORRE COM INVESTIMENTOS FEITOS ANTES DE 1O DE OUTUBRO DE 2004

Os recursos aplicados até 30/09/2004, quando resgatados, serão creditados na conta corrente, e ao fazer a nova aplicação, haverá o débito da CPMF. A partir de 01/10/2006, os investimentos existentes em 30/09/2004 poderão migrar para a Conta Investimento, sem incidência da CPMF.

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Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.

O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

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Gabarito dos Exercícios

$ EXERCÍCIO 1 Classifique os eventos da coluna da esquerda, marcando o seu número, no Box ao lado da descrição que lhe corresponde na coluna da direita:

EVENTO BOX DESCRIÇÃO 1. Dividendo 4 Redução proporcional no número de ações

emitidas, sem alteração no capital. 2. Bonificação 5 Direito a aquisição de novas ações emitidas na

proporção de sua participação. 3. Desdobramento 2 Distribuição de ações resultante da incorporação

de reservas ao capital. 4. Agrupamento 1 Parcela do lucro líquido distribuído aos acionista.

5. Subscrição 3 Aumento proporcional no número de ações emitidas, sem alteração no capital.

$ EXERCÍCIO 2 Classifique como: risco de mercado; risco da empresa; ou risco de liquidez, cada uma das situações descritas na coluna da direita, de acordo com a natureza predominante do risco ao qual um investidor em ações está exposto.

TIPO DE RISCO SITUAÇÃO

RISCO DE MERCADO

O REAL SOFRE UMA DESVALORIZAÇÃO SIGNIFICATIVA POR FUGA DE CAPITAIS.

RISCO DE LIQUIDEZ

MOMENTANEAMENTE A BOLSA VEM APRESENTANDO BAIXO VOLUME DE

NEGÓCIOS. RISCO DE MERCADO OS BANCO CENTRAL SOBE OS JUROS PARA UMA AMEAÇA DE INFLAÇÃO.

RISCO DE LIQUIDEZ

O MONTANTE INVESTIDO NA AÇÃO É RELATIVAMENTE GRANDE EM

COMPARAÇÃO AO TAMANHO DO MERCADO. RISCO DE LIQUIDEZ

AÇÃO DETIDA PELO INVESTIDOR APRESENTA POUCOS NEGÓCIOS NA BOLSA DE

VALORES.

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Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.

O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

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$ EXERCÍCIO 3 Associe os tipos de custos com a remuneração pelos serviços prestados:

TIPO DE CUSTO TIPO DE SERVIÇO

emolumentos Remuneração da Bolsa de Valores pelas operações realizadas no pregão.

custódia Remunera o serviços de guarda das ações e dos seus direitos de exercício.

corretagem Remunera a corretora que executa a operação de compra e venda.

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O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

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Gabarito das Questões Questão 1 – alternativa a) Questão 2 – alternativa b) Questão 3 – alternativa c) Questão 4 – alternativa c) Questão 5 – alternativa b)

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O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

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Gabarito dos espaços a serem preenchidos 1 determinado 2 variável 3 conhecida 4 capital 5 variável 6 recursos 7 ações 8 acionistas 9 ações 10 acionistas 11 voto 12 direito 13 preferenciais 14 intermediação 15 intermediação 16 corretoras 17 distribuição 18 Corretoras 19 pregão 20 internet 21 remuneração 22 ação 23 ganho 24 dividendos 25 capital 26 distribuída 27 incorporação 28 novas ações 29 aumenta 30 diminui 31 direito 32 subscrição 33 acionistas 34 investidores 35 abaixo 36 risco 37 circunstâncias 38 empresa 39 ações 40 empresa 41 cair 42 mercado 43 ação 44 risco 45 diversificada 46 vender 47 liquidez 48 venda

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O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

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49 corretagem 50 custódia 51 compra 52 Gerador 53 mês 54 15% 55 1% 56 0,005% 57 investidor 58 Pessoa Física 59 hipotecários 60 180 61 prazo 62 hipotecários 63 lastro 64 180 65 “swap” 66 preços 67 rentabilidade 68 lastro 69 obrigação 70 juros 71 liquidez 72 resgate 73 imposto de renda 74 prazo 75 ganho de capital 76 rendimento 77 swap 78 troca 79 taxas 80 duas 81 swap 82 contratação 83 passivo 84 referência 85 paga 86 ativo 87 passivo 88 pagará 89 recebimento 90 proteção 91 exposto 92 risco 93 Principal 94 abaixo 95 partes 96 futuros 97 contratação 98 baixo 99 transferida

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O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

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100 resgate 101 aplicação 102 Banco Emissor 103 garantia 104 R$ 20.000,00 105 juros 106 elevadas 107 mercado 108 caem 109 vencimento 110 mercado 111 perda 112 rendimento 113 22,5% 114 20% 115 17,5% 116 15,0% 117 diferença 118 instituições 119 pagamento 120 30 121 debitada 122 anônimas 123 aberto 124 financeira 125 dinheiro 126 conversíveis 127 ações 128 dinheiro 129 emissor 130 permuta 131 prêmio 132 taxas 133 alterações 134 garantia 135 real 136 ativo 137 acionistas 138 emissor 139 garantias 140 emissão 141 variações 142 indexador 143 liquidez 144 deságio 145 resgatar 146 elevado 147 emissor 148 desvantagem 149 antecipado 150 deságio

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O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

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151 face 152 financeiras 153 aberto 154 crédito 155 risco 156 fixa 157 juros 158 menos 159 mercado 160 captar 161 monetária 162 custo 163 monetária 164 taxa 165 redução 166 aumento 167 circulação 168 liquidez 169 juros 170 sem 171 juros 172 variação 173 elevação 174 SELIC 175 juros 176 secundário 177 liquidez 178 ágio 179 deságio 180 igual 181 SELIC 182 deságio 183 cupom 184 deságio 185 fixo 186 deságio 187 pagos 188 IGPM 189 Tesouro 190 dólar 191 PTAX 192 Reais