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Page 1: 5_Aula__LEVANTAMENTO_TOPOGRAFICO

Levantamento Topográfico Planimétrico

FL. 1/4

Professora: Simone Bezerra Disciplina: Topografia

Método de Irradiação de Visadas As operações de campo para execução do levantamento pelo método de irradiação de visadas,

processo dos ângulos horizontais, obedecem, de acordo com a Figura 1 abaixo, a seqüência: Instala-se o aparelho (teodolito) em um ponto A conveniente, de preferência em torno do centro do terreno, de modo que todos os vértices da poligonal a ser levantada estejam à vista. Em seguida orienta-se o aparelho para o Norte Magnético zerando-o e visa-se o primeiro ponto a direita (ponto 1), anotando-se na caderneta de campo 1 abaixo o valor do Azimute Magnético (servirá apenas para orientação da planta). Com a trena mede-se o comprimento entre a estação do aparelho (ponto A) e o ponto 1, denominada de distância 1 (d1). Dando-se seqüência a operação, zera-se o aparelho no ponto 1 e visa-

se o ponto 2, fazendo-se o registro do ângulo α1. Da mesma forma que para o ponto anterior, mede-se a distância A-2, denominada de d2. Os demais pontos são levantados utilizando os mesmos procedimentos já adotados, anotando-se os ângulos α1, α2, α3 e α4 e as distâncias d1, d2, d3, d4 e d5 na caderneta de campo 1 abaixo. Para finalizar volta-se a visar o ponto 1, conferindo na escala de leitura angular se o aparelho está zerado. Em caso contrário deve-se repetir a operação.

NM

1

2

34

5

A

d1

d2

d3d4

d5

Azm

α1

α2

α3

α4

Figura 1 – Ilustração do Levantamento Topográfico Planimétrico pelo Método de Irradiação de Visadas

Caderneta de campo 1 – Método de Irradiação de Visadas

ESTAÇÃO PONTOS VISADOS

AZIMUTES MAGNÉTICOS

ÂNGULOS HORIZONTAIS

DISTÂNCIAS (m) OBSERVAÇÕES

A 1 Azm 00°00’00” d1 2 α1 d2 3 α2 d3 4 α3 d4 5 α4 d5

Page 2: 5_Aula__LEVANTAMENTO_TOPOGRAFICO

Levantamento Topográfico Planimétrico

FL. 2/4

Professora: Simone Bezerra Disciplina: Topografia

Método de Interseção de Visadas No método de interseção de visadas constrói-se uma base (A-B) de comprimento qualquer,

aproximadamente no centro do terreno. Instala-se o aparelho (teodolito) em um dos extremos da base (por exemplo, no ponto A), orienta-se para o Norte Magnético e visa-se ponto B, anotando-se na caderneta campo 2 abaixo o valor do Azimute Magnético Azm (apenas para efeito de orientação da planta). Em seguida, ainda com o aparelho instalado no ponto A, visa-se o ponto B zerando-o neste ponto. Prosseguindo com a orientação visa-se, obedecendo ao sentido horário, os pontos 1, 2, 3, 4 e 5

anotando-se os ângulos horizontais α1, α2, α3, α4 e α5 e as distâncias, obtidas com a trena, entre o ponto A e os pontos 1, 2, 3, 4 e 5 visados neste primeiro momento. Para conclusão do levantamento, transporta-se o aparelho para o ponto B, zera-o no ponto A e volta-se a visar os vértices do terreno (novamente obedecendo ao sentido horário), representados na Figura 2 pelos pontos de números 4, 5, 1, 2 e 3, fazendo os registros dos ângulos β4, β5, β1, β2 e β3 e das distâncias, obtidas com a trena, entre o ponto B e os pontos 4, 5, 1, 2 e 3 visados neste última parte da atividade.

2

13

45

AB

NM

α1

α2α3

α4α5

dAB

dA1

dA2

dA3

dA4dA5

β1

β2

β4

β5

β3

dB4dB5

dB1

dB2

dB3

Azm

Figura 2 – Ilustração do Levantamento Topográfico Planimétrico pelo Método de Interseção de Visadas

Caderneta de campo 2 – Método de Interseção de Visadas

ESTAÇÕES PONTOS VISADOS

AZIMUTES MAGNÉTICOS

ÂNGULOS HORIZONTAIS

DISTÂNCIAS (m) OBSERVAÇÕES

A B Azm 00°00’00” dAB 1 α1 dA1 2 α2 dA2 3 α3 dA3 4 α4 dA4 5 α5 dA5

B A 00°00’00” dBA = dAB 4 β4 dB4 5 β5 dB5 1 β1 dB1 2 β2 dB2 3 β3 dB3

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Levantamento Topográfico Planimétrico

FL. 3/4

Professora: Simone Bezerra Disciplina: Topografia

Método de Caminhamento – Processo dos Ângulos Internos De acordo com a Figura 3, o operador instala o aparelho (teodolito) inicialmente no ponto A

orienta-o para o Norte Magnético zerando o aparelho e depois de devidamente orientado visa o ponto B, anotando o na caderneta de campo 4 abaixo o valor do Azm (apenas para efeito de orientação da planta). Em seguida efetua a medição da distância entre os pontos A e B, denominado-a de distância 1 (d1). Transporta o aparelho para o ponto B, e devidamente instalado zera-o no ponto A e visa-se o ponto C, registrando o ângulo interno ABC, denominado de AI1 e a distância d2 (distância entre BC). Prosseguindo com o levantamento o operador transporta o teodolito para o ponto C, zera-o no ponto B e visa-se o pondo D, anotando o ângulo interno BCD (AI2) e a distância d3 (distância entre CD). Para os demais pontos repetem-se os procedimentos adotados anteriormente, ou seja, zerando sempre o aparelho no ponto anterior e visando o ponto seguinte, fazendo o registro dos ângulos internos CDE (AI3), DEF (AI4) e EFA (AI5) e das distâncias d4 (distância entre DE), d5 (distância entre EF) e d6 (distância entre FA). Após ter percorrido todo o perímetro da poligonal o operador volta a instalar o aparelho no ponto A e depois zera no ponto F, visa o ponto B para a leitura do ângulo interno (AI6).

NM

A

B

E

D

C

F

d1 AI1

d2

d3

d4

d5

d6

AI2

AI3

AI4

AI5

AI6

Azm

Figura 3 – Ilustração do Levantamento Topográfico Planimétrico pelo Método de Caminhamento – Processo dos

Ângulos Internos

Caderneta de campo 3 – Método de Caminhamento – Processo dos Ângulos Internos ÂNGULOS INTERNOS

ESTAÇÃO PONTOS VISADOS

AZIMUTES MAGNÉTICOS

RUMOS MAGNÉTICOS LIDOS CALCULADOS

DISTÂNCIAS (m) OBSERVAÇÕES

A B Azm AI1 d1 B C AI2 d2 C D AI3 d3 D E AI4 d4 E F AI5 d5 F A AI6 d6

Page 4: 5_Aula__LEVANTAMENTO_TOPOGRAFICO

Levantamento Topográfico Planimétrico

FL. 4/4

Professora: Simone Bezerra Disciplina: Topografia

Método de Caminhamento – Processo dos Azimutes Magnéticos Neste método de operação o operador instala o aparelho (teodolito) no vértice inicial A, orienta-o

para o Norte Magnético e visa o ponto B, registrando na caderneta de campo 4 abaixo o valor do Azm1. Com a trena mede-se a distância entre os pontos A e B, denominando-a de distância d1. Dando continuidade ao levantamento o operador transporta o aparelho para o ponto B, onde após estar o mesmo devidamente instalado, volta-se a orientá-lo para o Norte Magnético, visando em seguida o ponto C, anotando o valor do Azm2 e da distância d2 (distância entre BC). Do mesmo modo repete-se a operação anterior para os demais pontos da poligonal até o fechamento no vértice de partida (vértice A), fazendo o registro na caderneta de campo 4 dos Azimutes Magnéticos Azm3, Azm4, Azm5 e Azm6 e das distâncias d3 (distância entre CD), d4 (distância entre DE), d5 (distância entre EF) e d6 (distância entre FA). Como ilustra a Figura 4 abaixo.

NM

A

F E

D

CB

NMNM

NM

NMNM

d6

d5

d4

d3

d2

d1

Azm1

Azm6

Azm5

Azm4

Azm3Azm2

Figura 4 – Ilustração do Levantamento Topográfico Planimétrico pelo Método de Caminhamento – Processo dos

Azimutes Magnéticos Caderneta de campo 4 – Método de Caminhamento – Processo dos Azimutes Magnéticos

ESTAÇÃO PONTOS VISADOS

AZIMUTES MAGNÉTICOS

RUMOS MAGNÉTICOS

ÂNGULOS INTERNOS

DISTÂNCIAS (m)

OBSERVAÇÕES

A B Azm1 d1 B C Azm2 d2 C D Azm3 d3 D E Azm4 d4 E F Azm5 d5 F A Azm6 d6