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Disciplina: DPU0249 - DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTRIO I

Semana Aula: 1

DESCRIO DO PLANO DE AULA

Atividade financeira do Estado. Direito Financeiro e Direito Tributrio.

OBJETIVO

Objetivos Especficos - Ao final da aula, o Aluno dever:- apreender o objeto, o conceito e os limites do Direito Financeiro e do Direito Tributrio e suas relaes com outras

disciplinas jurdicas e no jurdicas;- identificar a Constituio Financeira;

- conceituar a Despesa Pblica, compreender a relevncia e o contedo do princpio da legalidade da despesa e as sanes por sua inobservncia.

TEMA

Atividade financeira do Estado. Direito Financeiro e Direito Tributrio.

ESTRUTURA DO CONTEDO

1 Atividade financeira do Estado.

2 Direito Financeiro e Direito Tributrio

2.1 Conceitos;

2.2 Objetos;2.3 Autonomia.

2.4 Constituio Financeira.

2.5 Despesa Pblica

2.5.1 Conceito;

2.5.2 Princpio da legalidade da despesa e sanes por sua inobservncia.

PROCEDIMENTO DE ENSINO

Aula expositiva, com interatividade, procurando resgatar o conhecimento dos Alunos acerca da Disciplina e das Disciplinas relacionadas, bem assim dos temas da aula, utilizando exemplos e links com fatos atuais.

A aplicao entre teoria e prtica ocorrer por meio do caso concreto:

1- O aluno dever, antes de cada aula, desenvolver pesquisa prvia sobre os temas objeto de estudo de cada semana, envolvendo a legislao, a doutrina e a jurisprudncia e apresentar solues, por meio da resoluo do caso, preparando-se para debates em sala de aula.

2- Antes do incio de cada aula, o aluno postar o material relativo aos casos pesquisados e pr-resolvidos, para que o docente ratifique a entrega.

3- Aps a discusso e soluo do caso em sala de aula, com o professor, o aluno dever aperfeioar o seu trabalho, utilizando, necessariamente, citaes de doutrina e/ou jurisprudncia pertinentes ao caso concreto.

RECURSO FSICO

Relatrio - Plano de Aula 04/02/2013 15:06

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Projeo de slides utilizando retroprojetor ou datashow (transparncias, WORD e apresentaes, POWER POINT disponveis no site e no material distribudo).Uso da lousa branca e caneta Pilot.

APLICAO PRTICA/ TERICA

Caso Concreto

Prefeito de determinado Municpio fluminense responde a processo penal sob acusao de ter ordenado despesas sem autorizao legal e desviado verbas pblicas, aplicando-as irregularmente. Concomitantemente, o Ministrio Pblico estadual ajuza contra ele ao civil pblica por improbidade administrativa, em que citado, contesta requerendo, preliminarmente, a suspenso do processo at final julgamento da ao penal, com fulcro nos arts. 110 e 265, inciso IV, do CPC. Pergunta-se:1) A preliminar de suspenso da ao civil pblica deve ser deferida pelo juiz?2) Que espcies de sanes pode o Prefeito sofrer, em tese, por violao do princpio da legalidade da despesa, e em quais dispositivos normativos se fundamentariam?

Respostas fundamentadas.

Questo objetivaAssinale a alternativa correta:As despesas destinadas manuteno de servios anteriormente criados, inclusive para obras de conservao , so classificadas como:( ) a. despesas de capital.( ) b. inverses financeiras.( ) c. investimentos.( ) d. despesas de custeio.

CONSIDERAO ADICIONAL


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Semana Aula: 2


Receita Pblica.

OBJETIVO

Objetivos Especficos - Ao final da aula, o Aluno dever:- apreender a evoluo histrica da receita pblica;

- saber conceituar e classificar a Receita Pblica, segundo os vrios critrios doutrinrios e o direito positivo brasileiro;

- ter uma viso geral da Lei de Responsabilidade Fiscal, seus princpios, objetivos e normas mais relevantes.

TEMA

Receita Pblica.


2 Receita Pblica

2.1 Conceito;

2.2 Fases histricas;

2.3 Classificaes.

2.4 Lei de Responsabilidade Fiscal

2.4.1 Princpios;

2.4.2 Normas relevantes.


Aula expositiva, com interatividade, procurando resgatar o conhecimento dos Alunos acerca da Disciplina e das Disciplinas relacionadas, bem assim dos temas da aula, utilizando exemplos e links com fatos atuais.





RECURSO FSICO

Projeo de slides utilizando retroprojetor ou datashow. Uso da lousa branca e caneta Pilot.



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Caso Concreto A Lei de Responsabilidade Fiscal vem cumprir importante lacuna para a obteno do equilbrio fiscal do Pas, ao estabelecer regras claras para a adequao de despesas e dvidas pblicas em nveis compatveis com as receitas de cada ente da Federao, envolvendo todos os Poderes. Constitui-se, assim, num marco na histria das finanas pblicas no Pas.A Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece algumas restries de final de mandato, com o objetivo de evitar que o futuro gestor assuma todas as despesas do ente estatal (Unio, Estado, Distrito Federal ou Municpio) desequilibrado financeiramente. Responda de forma fundamentada s seguintes questes sobre este caso concreto:1) Dbito oriundo de despesa contrada nos ltimos meses (despesas de final de mandato) estar descumprindo a Lei de Responsabilidade Fiscal, podendo, tambm ser alcanado pela Lei de Crimes Fiscais? 2) Indique um dos principais pilares da Lei de Responsabilidade Fiscal, ressaltando o seu objetivo.3) A Lei de Responsabilidade Fiscal aplicvel a todos os entes da Federao? Questo objetiva1. - Considerando a Lei de Responsabilidade Fiscal (LC n. 101/00), examine as assertivas abaixo elencadas e marque a alternativa correta. Justifique a sua resposta, citando, inclusive, o direito positivo:I - A Lei de Responsabilidade Fiscal, na qualidade de lei de normas gerais, revogou a Lei n. 4.320/64;II- A despesa total com pessoal limitada a 50% da receita corrente lquida, no que se refere aos Estados e Unio;III - O Distrito Federal, por no ser ente da Federao, no atingido pela Lei de Responsabilidade Fiscal;IV - Dentre os objetivos perseguidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, destaca-se o equilbrio oramentrio, s passvel de ser obtido atravs do planejamento fiscal.ASSINALE agora a letra adequada:( ) a. To-somente a afirmativa IV est correta.( ) b. As afirmativas I, II, e III esto corretas.( ) c. As afirmativas II e IV esto corretas.( ) d. As afirmativas III e IV esto corretas.( ) e. Todas as assertivas esto erradas



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Semana Aula: 3


Oramento Pblico.

OBJETIVO

Objetivos Especficos - Ao final da aula, o Aluno dever:- conceituar o Oramento Pblico, sua relevncia, seus aspectos, contedo e espcies;

- conhecer os princpios constitucionais oramentrios, seu teor e localizao no texto constitucional;

- ter noes gerais dos instrumentos de controle e fiscalizao da execuo oramentria e do papel dos Tribunais e Conselhos de Contas;

- apreender o que o Crdito Pblico (bem assim a Dvida Pblica), suas classificaes e tcnicas instrumentais.

TEMA

Oramento Pblico.


3. Oramento Pblico

3.1 Conceito;

3.2 Espcies;

3.3 Aspectos;

3.4 Princpios constitucionais oramentrios;

3.5 Controle e fiscalizao da execuo oramentria.

3.5.1 Tribunais de Contas.

3.6 Crdito Pblico

3.6.1 Conceito;

3.6.2 Classificaes;

3.6.3 Tcnicas instrumentais. PROCEDIMENTO DE ENSINO

Aula expositiva, com interatividade, buscando exemplificar e relacionar os temas dela objeto com fatos do cotidiano, de conhecimento dos Alunos.





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Caso Concreto Por ocasio das discusses sobre a aprovao da lei oramentria anual, certo vereador de um determinado municpio percebe que o projeto de lei, alm da previso de receitas e fixao de despesas, tambm autoriza a criao de novos cargos pblicos e a contratao de operaes de crdito. Voc, na qualidade de consultor jurdico desse parlamentar, como se posicionaria juridicamente a respeito? Qual o princpio oramentrio envolvido? Fundamente sua resposta.Questo objetivaQuanto aos princpios oramentrios, julgue as seguintes afirmativas, como corretas ou incorretas e assinale a alternativa correta:I) O princpio da no-afetao da receita despesa aplicvel apenas aos impostos, sem qualquer exceo quanto a outras espcies tributrias. II) O princpio da exclusividade determina, sem ressalvas, que a lei oramentria limite-se disciplina da previso de receitas e da fixao de despesas. III) O princpio da anualidade tributria no se confunde com o princpio da anualidade oramentria, embora ambos no mais sejam vigentes no ordenamento jurdico brasileiro. IV) O princpio da unidade oramentria, que determina que a lei oramentria anual deve ser nica, colide com a previso constitucional do art. 165, de existncia do plano plurianual e da lei de diretrizes oramentrias.

( ) a. Todas as afirmativas acima esto corretas.( ) b. Apenas uma das afirmativas acima est incorreta.( ) c. Apenas duas das afirmativas acima esto incorretas.( ) d. Apenas trs das afirmativas acima esto incorretas.( ) e. Nenhuma das afirmativas acima est correta.



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Semana Aula: 4


Espcies (e subespcies) tributrias e Preo Pblico.

OBJETIVO

Objetivos Especficos: Ao final da aula, o Aluno dever:- saber conceituar ?tributo?;

- conhecer as espcies e subespcies tributrias, seus conceitos e caractersticas, e as principais controvrsias doutrinrias a respeito (classificao tripartite, quadripartite e quinquipartite);

- saber classificar os tributos, em especial os impostos;

- apreender os vrios critrios distintivos entre o preo pblico (tarifa) e a taxa.

TEMA

Espcies (e subespcies) tributrias e Preo Pblico.


4 Espcies (e subespcies) tributrias(conceitos, classificaes e distines):4.1 Impostos;

4.2 Taxas;

4.2.1 Diferenas entre preo pblico (tarifa) e taxa e pedgio.4.3 Contribuies de melhoria;

4.4 Contribuies especiais;

4.5 Emprstimos compulsrios.







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Caso Concreto Policarpo Quaresma proprietrio de um imvel localizado em Bangu, e como tal, contribuinte do IPTU. Aps recolher regularmente o referido imposto por anos a fio, sem que a prefeitura realizasse obras de conservao de que o bairro tanto necessita, resolveu propor ao de obrigao de fazer, buscando a condenao da municipalidade a ser compelida a realizar as referidas obras e a prestar servios pblicos bsicos, como a implantao de um sistema de sade pblica e a construo de escolas. Aduz, ainda, que o Cdigo de Defesa do Consumidor permite que se coloque o Poder Pblico na condio de fornecedor de servios. Diante da pretenso, responda:a) O pleito do contribuinte merece prosperar? Justifique.b) cabvel a aplicao do Cdigo de Defesa do Consumidor hiptese?Questo objetivaQuando tem por fato gerador uma situao que independe de qualquer atividade estatal especfica relativa ao contribuinte, diz-se que o tributo no-vinculado. Nesse sentido, tributo no-vinculado:A) o imposto de renda.B) a CIDE.C) a contribuio de melhoria.D) a contribuio de iluminao pblica.



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Semana Aula: 5


Constituio Tributria. Sistema Tributrio (viso geral).

OBJETIVO

Objetivos Especficos: Ao final da aula, o Aluno dever:- identificar, no texto constitucional, a matria tributria (Constituio Tributria);- ter uma viso geral do Sistema Tributrio Nacional e relembrar a noo de sistema jurdico;- apreender a discriminao de rendas do Estado federal brasileiro, abrangendo a partilha da competncia tributria e as

transferncias intergovernamentais de receitas tributrias;

- compreender a necessidade da Reforma Tributria e suas principais modificaes.

TEMA

Constituio Tributria. Sistema Tributrio (viso geral).


5 Constituio Tributria.

5.1 Sistema Tributrio

5.1.1 Conceito;

5.1.2 Classificaes.

5.2 Discriminao de rendas na federao brasileira (viso geral).5.2.1 Partilha de competncia,

5.2.2 Transferncias intergovernamentais de receitas tributrias.

5.2.3 Desvinculao de receitas da Unio.

5.3 Reforma Tributria.







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Caso Concreto A Constituio do Estado de Sergipe estabeleceu como condio para o repasse de 30% das receitas do Imposto sobre a Propriedade de Veculos Automotores aos Municpios, no haver sido constatada pelo Tribunal de Contas nenhuma irregularidade em suas contas. A associao dos municpios o (a) consulta a fim de saber se tal requisito inconstitucional em face do Sistema Tributrio Nacional e do pacto federativo. Responda consulta de forma fundamentada.

QuestoNa relao abaixo, de transferncias intergovernamentais de receitas tributrias, MARQUE as da Unio para os Estados/DF (1), as da Unio para os Municpios (2) e as dos Estados/DF para os Municpios (3):( ) 50% do IPVA;( ) 20% dos impostos de competncia residual;( ) 50% do ITR;( ) 21,5% do IPI e do IR para Fundo de Participao;( ) 25% do ICMS;( ) 22,5% do IPI e do IR para Fundo de Participao;( ) 70%do IOF sobre o ouro ativo financeiro ou instrumento cambial.



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Semana Aula: 6


Poder de tributar e competncia tributria.

OBJETIVO

Objetivos Especficos: Ao final da aula, o Aluno dever:- apreender as noes de poder de tributar e de competncia tributria;

- conhecer as espcies de competncia tributria e a respectiva titularidade, quanto s espcies de tributos, sabendo localiza-las no texto constitucional;

- compreender os atributos da competncia tributria e localizar seu regramento no CTN;

- saber distinguir competncia tributria de capacidade tributria ativa.

TEMA

Poder de tributar e competncia tributria.


6 Poder de tributar;

6.1 Competncia tributria;

6.1.1 Conceito;

6.1.2 Atributos;

6.1.3 Espcies;

6.1.4 Conflitos.

6.2 Capacidade tributria ativa

6.2.1 Delegao das funes de arrecadar e fiscalizar.


Aula expositiva, com interatividade.





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Caso Concreto

Determinado advogado no efetua o pagamento da anuidade da OAB/RJ desde 2.010 e continua a realizar servios de advocacia. Pergunta-se: a) Todas as contribuies para os Conselhos de Profissionais tm natureza jurdica tributria? b) A OAB/RJ possui competcia e capacidade tributria? Qual a diferena entre competncia e capacidade tributria?c) Caso a OAB/RJ resolva cobrar as anuidades devidas pelo advogado, dever utilizar s normas do Cdigo de Processo Civil ou da Lei de Execuo Fiscal?

Questo objetivaSo tributos de competncia comum: ( ) a. A taxa e a contribuio de melhoria;( ) b. A taxa e a tarifa;( ) c. O imposto sobre servios de qualquer natureza e o imposto sobre operaes relativas circulao de mercadorias e sobre servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao;( ) d. O imposto sobre transmisso causa mortis e doao, de quaisquer bens ou direitos e o imposto sobre transmisso inter vivos, por ato oneroso, de bens imveis.



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Semana Aula: 7


Fontes formais do Direito Tributrio.

OBJETIVO

Objetivos Especficos: Ao final da aula, o Aluno dever:- conhecer e saber classificar hierarquicamente as fontes formais do Direito Tributrio;

- tomar conhecimento das leis complementares em matria tributria;

- saber aprazar a vigncia (no tempo) e a incidncia (no espao) da norma tributria;- poder distinguir, quanto lei tributria, os conceitos de validade, vigncia e eficcia.

TEMA

Fontes formais do Direito Tributrio.


7 Fontes formais do Direito Tributrio;

7.1 A Constituio;

7.2 O CTN;

7.3 A legislao tributria;

7.3.1 A lei tributria no espao

7.3.1.1 Elementos de conexo: territorialidade e outros

7.4 Leis Complementares previstas em matria tributria;

7.5 Medidas provisrias.







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Caso Concreto O governador do Estado X, preocupado em implementar em seu Estado um aquecimento na economia, resolve encaminhar a Assemblia Legislativa um Projeto de Lei concedendo uma srie de benefcios fiscais, entre eles o ICMS para determinadas empresas, com o objetivo de fomentar a vinda destas para seu Estado. Contudo, verifica-se que no h Convnio do ICMS autorizando esses benefcios. Comente, abordando os aspectos Constitucionais e legais envolvidos, quanto:a) importncia dos Convnios no mbito do ICMS;

b) legalidade de se conceder iseno sem o respectivo Convnio no mbito do CONFAZ(Conselho Nacional de Poltica Fazendria),c) a distino entre o Convnio ICMS e os Convnios previstos no art. 100, do CTN.

Questo objetivaCom relao aos impostos discriminados na Constituio Federal, precisam ser necessariamente disciplinados por lei complementar: a. O fato gerador, a base de clculo e o prazo de recolhimento do tributo; b. O fato gerador, a definio de contribuinte e o prazo de recolhimento do tributo; c. A definio de contribuinte, o fato gerador e a base de clculo do tributo; d. O aumento de alquota, o prazo de recolhimento e a base de clculo do tributo.



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Semana Aula: 8


Valores e princpios jurdicos. Valor Segurana Jurdica e Princpios relacionados.

OBJETIVO

Objetivos Especficos: Ao final da aula, o Aluno dever:- relembrar a teoria tridimensional do Direito, de Miguel Reale, e sua aplicao ao Direito Tributrio;

- compreender o papel das limitaes ao poder de tributar e dos princpios constitucionais tributrios que as expressam;

- saber classificar os princpios tributrios, segundo os valores metajurdicos a que se indexam;- conhecer o contedo, a abrangncia e as excees dos princpios tributrios relativos ao valor Segurana

Jurdica, e saber localiz-los no texto constitucional e no CTN.

TEMA

Valores e princpios jurdicos. Valor Segurana Jurdica e Princpios relacionados.


8.Valores e princpios jurdicos. 8.1 Limitaes ao poder de tributar e princpios constitucionais tributrios;

8.1.1 Conceitos e viso geral.

8.2 O valor Segurana Jurdica

8.2.1 Princpio da legalidade;

8.2.2 Princpio da tipicidade;

8.2.3 Princpio da irretroatividade;

8.2.4 Princpio da e anterioridade ou no-surpresa do contribuinte.

8.2.4.1 Princpio da e anterioridade de exerccio;

8.2.4.1 Princpio da e anterioridade nonagesimal, ou noventena ou nonagesimalidade.

8.3 A lei tributria no tempo

8.3.1 Planos temporais da existncia e validade, da vigncia e da eficcia.



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Caso Concreto

Imagine que o Presidente da Repblica, por decreto, aumente a alquota do IPI de 20% para 30%, em 30 de novembro de 2011.

Pergunta-se: a partir de quando poder ser cobrado o IPI com a alquota de 30%? E se ao invs do IPI o Presidente da Repblica estivesse majorando a alquota da CIDE sobre combustveis?Questo objetivaEm 01/06/2006 ocorreu o fato gerador de um determinado imposto; em 10/07/2009 deu-se o respectivo lanamento de ofcio; e em 20/06/2011 foi ajuizada a execuo fiscal ante o no pagamento pelo contribuinte. A Lei X, vigente at 31/12/2007 estabelecia alquota de 10% para o referido imposto; A Lei Y a sucedeu e vigorou at 31/12/2008 e majorou a alquota para 15%. Desta data em diante a Lei Z estabelece que a alquota de 20%. Qual a alquota deve ser aplicada pela autoridade fiscal? a. 15% por ser a mdia entre a mxima e a mnima;b. 15% por ser a alquota vigente quando do lanamento;c. 20% por ser a alquota vigente quando da execuo;d. 10% por ser a alquota vigente ao tempo do fato gerador.



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Semana Aula: 9


O valor Justia da tributao. Princpios relacionados.

OBJETIVO

Objetivos Especficos: Ao final da aula, o Aluno dever:- conhecer o contedo, o alcance e a relatividade dos princpios tributrios referentes Justia da tributao;

- compreender como a doutrina os classifica;

- perceber como sua aplicao depende de outros princpios gerais de direito, como os da proporcionalidade e razoabilidade;

- ter noo de sua relevncia para o deslinde cotidiano de problemas concretos, na jurisprudncia.

TEMA

O valor Justia da tributao. Princpios relacionados.


9. O valor Justia da tributao

9.1 Princpio da isonomia;

9.2 Princpio da generalidade;

9.3 Princpio da universalidade;

9.4 Princpio da uniformidade;

9.5 Princpio da capacidade contributiva;

9.6 Princpio da personalizao;

9.7 Princpio do mnimo existencial;

9.8 Princpio do no-confisco;

9.9 Princpio da proporcionalidade;

9.10 Princpio da progressividade;

9.11Princpio da e seletividade.



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Caso Concreto

Empresa PASSE BEM LTDA. interpe recurso extradionrio em face do acrdo que reformou a sentena do juzo de primeiro grau de jurisdio, que havia declarado inexigvel o IPTU do Municpio de So Jos do Rio Preto alusivo ao exerccio de 1999, em razo de haverem sido previstas alquotas distintas para terrenos vazios e para terrenos edificados, pois tal hiptese caracteriza cobrana progressiva.

Sustenta a empresa contribuinte, em sntese, haver o aresto ofendido o artigo 156 da Constituio da Repblica Federativa do Brasil. Pergunta-se:

a) Resta razo empresa contribuinte?b) Existe diferena entre alquotas diferenciadas e progressividade de alquotas?c) Deve o mencionado Municpio cobrar alquotas progressivas referente ao IPTU do exerccio de 1999, e do exerccio de 2010?

Questo objetiva

Considerando a progressividade de alquotas do IPTU e do ITR na atual redao da Constituio, assinale a opo correta.

(a) Ambos podero ter alquotas progressivas no tempo de modo a atender a funo social da propriedade e tambm podero ter alquotas progressivas em razo do valor do imvel.(b) Somente o ITR poder ter alquotas progressivas no tempo de modo a atender a funo social da propriedade, e ambos podero ter alquotas progressivas em razo do valor do imvel.(c) Ambos podero ter alquotas progressivas em razo do valor do imvel, mas s o IPTU poder ter alquotas progressivas no tempo de modo a atender a funo social da propriedade.(d) Somente o IPTU poder ter alquotas progressivas em razo do valor do imvel, porm ambos podero ter alquotas progressivas no tempo de modo a atender a funo social da propriedade.



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Semana Aula: 10


O valor Liberdade Jurdica. Princpios relacionados.

OBJETIVO

Objetivos Especficos: Ao final da aula, o Aluno dever:- conhecer o contedo, o alcance e a relatividade dos princpios tributrios concernentes ao valor Liberdade Jurdica e ao

valor federativo, bem assim o princpio tcnico da no-cumulatividade.

- identificar outros princpios gerais de direito influentes em matria tributria;

- saber identificar e distinguir entre si as figuras da no incidncia pura e simples, da imunidade, da iseno e da alquota zero.

TEMA

O valor Liberdade Jurdica. Princpios relacionados.


O valor Liberdade Jurdica. Princpios da proibio de limitaes ao trfego, da vedao de diferena tributria em razo de procedncia ou destino, e da transparncia. Imunidades do art. 150, inciso VI, alneas b, c e d, da CRFB/88.

Distines entre no incidncia, imunidade, iseno e alquota zero. Princpios constitucionais tributrios: imunidade recproca, vedao de isenes heternomas, no- cumulatividade.







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Caso Concreto

SUPERMERCADO VENDE BEM LTDA. ajuza embargos execuo fiscal movida pelo Estado do Rio de Janeiro, titular de crdito tributrio representado por certido de dvida ativa a ttulo de ICMS.Sustenta a empresa recorrente, que a execuo fiscal deve ser considerada extinta, tendo em vista ser, a energia eltrica que utiliza, trata-se de insumo essencial para suas operaes, pois, sem ela, impossvel a realizao de suas atividades, tais como a fabricao de pes e outros gneros alimentcios, no devendo efetuar o pagamento do ICMS. Afirma a sociedade empresria, que a vedao ao aproveitamento do crdito tributrio do imposto cobrado uma confrontao com o princpio constitucional da no-cumulatividade.Considere os fatos como verdadeiros, e enfrente os argumentos trazidos pela empresa SUPERMERCADO VENDE BEM LTDA., concordando os discordando dos mesmos, de forma fundamentada.

Questo objetivaCom relao ao tema das limitaes ao poder de tributar, julgue os itens subsequentes:I - De acordo com a atual jurisprudncia do STF, a imunidade tributria recproca abrange as hipteses em que a pessoa jurdica de direito pblico interno contribuinte de fato.II - As imunidades constitucionais so consideradas objetivas quando exigem, para sua fruio, a comprovao de que os bens, rendas ou servios esto afetados s finalidades essenciais da entidade.

III - Existem imunidades tributrias implcitas na Constituio.

IV - A condio legal fruio concreta da imunidade tributria pode ser veiculada por meio de lei ordinria federal.

Esto certos apenas os itens:

A) I e II.B) I e III.C) I e IV.D) II e III.



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Semana Aula: 11


Hermenutica do Direito Tributrio.

OBJETIVO

Objetivos Especficos: Ao final da aula, o Aluno dever:- relembrar as noes sistemticas gerais do estudo da hermenutica jurdica;- localizar no CTN os dispositivos relativos ao tema e informar-se sobre as crticas doutrinrias feitas a respeito;

- saber conceituar, relacionar os mtodos respectivos e distingu-los dos resultados, quanto interpretao da norma escrita, integrao das lacunas e correo das antinomias;

- conhecer especialmente o critrio econmico ou funcional de interpretao da norma tributria, inserido no mtodo teleolgico, e suas limitaes;

- apreender noes bsicas sobre o pluralismo metodolgico dominante no direito comparado, a respeito do tema.

TEMA

Hermenutica do Direito Tributrio.


Hermenutica do Direito Tributrio: introduo, crticas doutrinrias ao CTN e noes sistemticas gerais. Interpretao (propriamente dita) e complementao (integrao de lacunas e correo de antinomias): conceitos, mtodos, resultados. O critrio econmico de interpretao. Norma geral anti-elisiva.







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Caso Concreto O Municpio de Arraial do Cabo faz publicar lei em 18.02.2005, estabelecendo a incidncia do ITBI sobre as aeronaves alienadas no territrio municipal, j que esses bens so garantidos por hipoteca, o que demonstraria sua natureza imobiliria, a teor da legislao civil. Consigne-se que esta lei municipal determinou sua eficcia imediata.Catarina da Silva e Souza efetua alienao de uma aeronave para Jorge Antnio Amaro (ambos domiciliados naquele Municpio, mediante contrato lavrado em cartrio no dia 08.10.2005. De acordo com a novel legislao municipal, a Fazenda Pblica de Arraial do Cabo efetuou o lanamento de ofcio do ITBI, tendo a contribuinte impugnado sua exigncia na esfera administrativa, pleiteando o seu direito de no pagar o tributo em tela, j que a lei municipal ainda no tem eficcia, em razo do art. 150, III, b da CRFB. Examine o caso, em suas vrias nuances, sob a tica dos princpios tributrios relativos segurana jurdica, bem assim luz das normas do CTN sobre interpretao.Questo objetiva(ENADE) - O Superior Tribunal de Justia proferiu deciso da qual se extrai o seguinte:Tributrio. IPTU e ITR. Incidncia. Imvel urbano. Imvel rural. Critrios a serem observados. Localizao e destinao. Decreto-lei 57/1.966. Vigncia.(...) 3. O Decreto-lei 57/1.966 recebido pela Constituio de 1967 como Le Complementar, por versar de normas gerais de Direito Tributrio, particularmente, sobre o ITR, abrandou o princpio da localizao do imvel, consolidando a prevalncia da destinao econmica. O referido diploma legal permanece em vigor, sobretudo porque, alcanado condio de Lei Complementar, no poderia ser atingido pela revogao prescrita na forma do artigo 12 da Lei 5.868/1972.4. O ITR no incide somente sobre os imveis localizados na zona rural do municpio, mas tambm sobre aqueles que, situados na rea urbana, so comprovadamente utilizados em explorao extrativa, vegetal, pecuria ou agroindustrial?5. Recurso especial a que se nega provimento.REsp 472628 / RS, Ministro JOO OTVIO DE NORONHA, Segunda Turma, DJ 27.09.2.003, p.310. possvel concluir desse julgamento que:(A) o imposto federal incide sobre imvel localizado na zona urbana, se tiver destinao agrcola;(B) o imposto municipal incidir sempre sobre imvel situado na zona urbana, qualquer que seja sua destinao;(C) o imposto federal e o imposto municipal incidem sempre cumulativamente sobre os imveis destinados atividade rural se situados na zona urbana;(D) somente o imposto municipal incidir sobre imveis rurais, mesmo que situados na zona urbana;(E) o imposto federal sempre incidir sobre imveis urbanos, qualquer que seja sua destinao.



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Semana Aula: 12


Obrigao tributria

OBJETIVO

Objetivos Especficos: Ao final da aula, o Aluno dever:- conceituar e conhecer as origens, a natureza jurdica da relao jurdica respectiva e as principais teorias a respeito da

obrigao tributria;

- saber relacionar, conceituar e classificar os elementos da obrigao tributria e seus aspectos, especialmente sobre o fato gerador;

- identificar no CTN os dispositivos relativos ao tema e as espcies previstas de obrigao tributria, com as respectivas caractersticas, bem assim as crticas doutrinrias a respeito.

TEMA

Obrigao tributria


Obrigao tributria: teorias, natureza jurdica, nascimento; conceitos; elementos constitutivos, sua classificao e seus aspectos; espcies.


Aula expositiva, com interatividade, buscando exemplificar e relacionar os temas dela objeto com o conhecimento jurdico anterior dos Alunos.





RECURSO FSICO




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Caso Concreto Determinado prefeito edita decreto alterando as obrigaes acessrias referentes ao ISS, bem como estabelecendo penalidades tributrias. CARLOS VELOSO, contribuinte, entende que tais normas padecem de vcio formal, em razo do princpio da legalidade. Em razo de seu entendimento particular, CARLOS VELOSO no cumpre as obrigaes veiculadas no decreto, sendo posteriormente autuado pelo fiscal municipal, que lavra multa em face do contribuinte. Comente sobre a legitimidade da multa lavrada pelo agente fiscal.

Questo objetivaAssinale a alternativa correta sobre quando obrigao tributria principal nasce: a. Com a lavratura do Auto de Infrao; b. Com a ocorrncia do fato gerador; c. Com a constituio definitiva do crdito tributrio; d. Com a inscrio do crdito tributrio na dvida ativa.



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Semana Aula: 13


Sujeio tributria passiva I.

OBJETIVO

Objetivos Especficos: Ao final da aula, o Aluno dever:- distinguir a capacidade tributria passiva da ativa;

- identificar no CTN as normas atinentes sujeio passiva tributria, capacidade tributria (ativa e passiva) e ao domiclio tributrio.

TEMA

Sujeio tributria passiva I.


Sujeio tributria passiva I: contribuinte e responsvel tributrio. Capacidade tributria passiva. Domiclio tributrio.







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Caso Concreto

Bento Gonalves cedeu seu imvel a sua irm Benta Gonalves em regime de comodato diante de a mesma no possuir condies de alugar um imvel, mas Benta no efetuou o pagamento do IPTU e nem da taxa de incndio. Pergunta-se: de quem o Fisco dever cobrar estes tributos? Resposta fundamentada.

Questo objetivaCom base em contrato, locatrio de imvel assumiu a responsabilidade pelo pagamento dos encargos referentes locao. Por mais de um ano, o administrador indicado pelo proprietrio recebeu os valores correspondentes ao aluguel, quotas de condomnio e tributos, fazendo pressupor o recolhimento regular dos tributos. Em certo momento, porm, verificou-se que o IPTU deixou de ser recolhido ao fisco municipal. De posse da intimao do municpio, o proprietrio exigiu que o locatrio efetuasse o pagamento do imposto em atraso. Nesse caso, o locatrio:

A) est obrigado ao pagamento do tributo, tendo em vista o princpio geral do direito das obrigaes, segundo o qual quem paga mal, paga duas vezes.

B) pode recusar-se a pagar o tributo, alegando que a obrigao de pagar compete ao administrador do imvel, na qualidade de responsvel por substituio.

C) pode recusar-se a pagar o tributo, alegando que a responsabilidade pelo pagamento do tributo remanesce com o proprietrio, apesar do contrato.

D) est obrigado a pagar o tributo, tendo em vista que a responsabilidade assumida por contrato lhe transfere a responsabilidade pelo pagamento.



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Semana Aula: 14


Sujeio tributria passiva II.

OBJETIVO

Objetivos Especficos: - identificar no CTN as normas atinentes sujeio passiva tributria, capacidade tributria (ativa e passiva) e ao domiclio tributrio;- relembrar os critrios tradicionais (do Direito Privado) de classificao da responsabilidade passiva e entrecruz-los com a classificao adotado pelo CTN;- localizar no CTN (viso geral) a responsabilidade solidria, a de terceiros, a dos sucessores, a decorrente de infraes e a substituio tributria.

TEMA

Sujeio tributria passiva II.


Responsabilidade tributria. Espcies: por sucesso, por subsidiariedade, por solidariedade, e de terceiros.







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Caso ConcretoGREMILDO SILVA, vivo, advogado, sofreu terrvel acidente de trnsito e veio a falecer, deixando apenas duas filhas, dois bens imveis no valor total de R$550.000,00, e uma dvida tributria a ttulo de imposto de renda de pessoa fsica e de imposto sobre servios de advocacia no valor total de R$200.000,00. O de cujus, tambm, no deixou outros herdeiros e nem testamento. Foi aberto o inventrio e ainda no foi realizada partilha. Pergunta-se:a) Quem (so) o(s) responsvel(is) pelo pagamento do crdito tributrio?b) Os crditos tributrios vincendos so devidos? E as multas de mora e multas punitivas so devidas por este responsvel tributrio? Respostas fundamentadas.

Questo objetivaDeterminada pessoa fsica adquire de outra um estabelecimento comercial e segue na explorao de suas atividades, cessando ao vendedor toda a atividade empresarial. Nesse caso, em relao aos tributos devidos pelo estabelecimento comercial at a data da aquisio do referido negcio jurdico, o novo adquirente responde:A) pela metade dos tributos.B) subsidiariamente pela integralidade dos tributos.C) integralmente por todos os tributos.D) solidariamente, com o antigo proprietrio, por todos os tributos.



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Semana Aula: 15


Sujeio tributria passiva III

OBJETIVO

Objetivos Especficos: Ao final da aula, o Aluno dever:- localizar no CTN (viso geral) a responsabilidade solidria, a de terceiros, a dos sucessores, a decorrente de infraes e a substituio tributria;

- quanto a esta ltima, conhecer suas espcies (substituio progressiva e regressiva) e as controvrsias havidas na doutrina e na jurisprudncia, bem assim sua superao pela Emenda Const. 3/93;

- apreender os limites da responsabilizao tributria dos dirigentes de empresas.

TEMA

Sujeio tributria passiva III.


Sujeio tributria passiva III. Responsabilidade tributria: por infraes e por substituio (substituio tributria progressiva e regressiva). Responsabilidade do dirigente de empresa.







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Caso concretoO fato gerador do ICMS e a respectiva base de clculo, em regime de substituio tributria, conquanto presumidos, no se revestem do carter de provisoriedade, sendo de ser considerados definitivos, salvo se, eventualmente, no vier a realizar-se o fato gerador presumido. Assim, no h que se falar em tributo pago a maior, ou a menor, em face do preo pago pelo consumidor final do produto ou do servio, para fim de compensao ou ressarcimento, quer da parte do Fisco, quer de parte do contribuinte substitudo. Se a base de clculo previamente definida em lei, no resta nenhum interesse jurdico em apurar se correspondeu ela realidade.(ADI 1851-4 Alagoas; Voto Min. Ilmar Galvo, DJU 22/11/2002, republicado DJ 13/12/2002).Recomendam os estudiosos da hermenutica constitucional que os direitos e garantias inscritos na Constituio devem ser interpretados de modo a emprestar-se a esses direitos a mxima eficcia. (...) Conforme vimos, na substituio tributria 'para frente' assegurada a restituio da quantia paga, caso no se realize o fato gerador presumido. Ora, se o fato gerador tem, na base de clculo, a sua expresso valorativa, ou a sua dimenso material, fora convir que o fato gerador se realiza nos termos dessa sua dimenso material, nem mais, nem menos. (ADI 1851-4 Alagoas; Voto Min. Carlos Velloso - vencido, DJU 22/11/2002, republicado DJ 13/12/2002).Eleja uma das teses acima acerca do mesmo tema (substituio tributria) e faa sua crtica, fundamentando-a legalmente.Questo objetivaLouas Sanitrias Brilhante Ltda. deixou de recolher ao fisco estadual o ICMS relativo ao perodo de janeiro a junho de 2011, ms em que, por alterao contratual, a titularidade das quotas da sociedade foi transferida a um grupo de empresrios de um estado vizinho, que no quitou com o estado o dbito referido. Um ano depois, o grupo extinguiu o negcio, no mais exercendo qualquer atividade empresarial. Em setembro desse mesmo ano, os antigos scios reassumiram o estabelecimento, dessa vez fabricando artigos de cama e mesa, com a denominao Brilhante Roupas de Cama e Mesa Ltda. Em maio de 2012, fiscal de rendas do estado lavrou auto de infrao, exigindo o imposto devido no ano de 2011, acrescido dos respectivos encargos, como multa, juros etc. Diante da exigncia fiscal, a atual Brilhante Roupas de Cama e Mesa Ltda.A) est obrigada a recolher o tributo exigido, acrescido dos demais encargos, por se tratar de responsabilidade tributria por sucesso, prevista no Cdigo Tributrio Nacional (CTN), em que pese a mudana do objeto social.B) no tem a obrigao de recolher o tributo, acrescido dos demais encargos, tendo em vista que sua responsabilidade cessou com a transferncia da empresa em junho de 2011.C) est obrigada a recolher o tributo, sem os acrscimos exigidos, uma vez que o grupo que adquiriu o controle da empresa em 2011 assumiu a responsabilidade tributria por substituio.

D) no est obrigada a recolher o tributo, tendo em vista que o imposto s pode ser exigido de quem efetivamente deu causa omisso.



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