56 tito

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    TITO

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    INTRODUO

    1. Ttulo.

    Nos manuscritos gregos mais antigos que se conhecem, o ttulo destaepstola simplesmente PrsTton("AoTito"). Como o texto autgrafo erauma carta pessoal do Pablo, sem dvida no tinha ttulo.

    2. Autor.

    Comoacontece com as outras epstolas pastorais, os eruditos modernos comfreqncia pem emdvidaque Pablo fora seu autor (cap. l: l), objeo queeste Comentrio no compartilha. Quanto aos problemas implicados verIntroduo a 1Timoteo. Sobre o tempo e das circunstncias quando seescreveu, ver T. VI, P. 110.

    3. Marco histrico.

    Esta epstola foi dirigida aoTitoquando como ministro atendia aos cristosde Giz. Esta grande ilha do Mediterrneo tem 260 km. de comprimento e entre10 e 57 km. de largura. Sua superfcie total de 8.618 km. quadrados. Aestreita embora frtil plancie da costa no lado norte se elevarapidamente formando uma cadeia costeira, detrs da qual se levanta umacadeia mas alta, e detrs dela h uma terceira. A montanha mais elevada dailha o montePsiloriti(sua altura de 2.430 m). Este o antigo monteIda, onde de acordo com uma antiga lenda grega nasceu o deus pagoZeus.

    Giz foi o centro de uma civilizao -aminoica- que rivalizou com as deMesopotamiae Egito. dizia-se que osemilegendariorei Minosguardava em umintrincado labirinto a um touro monstro que devorava aos jovens gregoscativos. Este mito do Minotauro poderia ser a explicao daslabirnticas runas do palciominoicono Cnosos, e tambm das figuras de jovens acrobatas saltando perigosamentesobre touros apoiando-se sobre oschifres. O Gizminoicateve uma poderosa frota e um vasto imprio martimoantes de 1.400 A. C., e uma civilizao altamente sofisticado (arterefinadaetrs sistemas de escritura) cujo centro estava noMicenas, e que se estendeuat o sul da Grcia. Seu comrcio com o Egito e Sria, conhecido agora pelosartefatos que fabricava, fez de Giz uma via de comunicao entre oeste eEuropa. Os filisteus emigraram de Giz a Palestina (ver T. 11,pp. 35-36; T.111, P. 135).

    Giz foi finalmente colonizada pelos gregos e jogou um papel importantedurante 368 algumas das pocas mais gloriosas da histriahelenstica. Emos primeiros anos do cristianismo os cretenses eram famosos por seudesonestidade e por no ser dignos de confiana (cf. Titol: 12). Parece quea ilha foi esconderijo de piratas no sculo 1 A. C.; mas esses piratas foramsubjugados, e no ano 67 A. C. Giz foi conquistada pelo Imprio Romano;entretanto, os cretenses continuaram servindo como mercenrios em exrcitos

    http://xn--00%20comentrio%20biblico%20adventista%20do%207ia-6n92o.pdf/http://xn--00%20comentrio%20biblico%20adventista%20do%207ia-6n92o.pdf/
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    estrangeiros.

    DoTitose sabe pouco. As referncias pessoais na epstolasofragmentrias e no mencionado nos Fatos. A primeira aluso aparece em

    Gl. 2:1-3, onde Pablo diz queTitofoi com ele desde aAntioquaao conclio deJerusalm. Como era um conversoincircuncisoprocedente do paganismo,Titoseconverteu em um caso problemtico devido polmica sobre a circunciso deos gentis. depois de certo tempo representou ao Pablo em Corinto (2Cor.8:16-17; 12:17-18), aonde teve xito ao ocupar-se das dificuldadesexpostas com tanta franqueza (2 Com 2; 7). Tambm organizou coletas para osSantos de Jerusalm (2Cor. 8:6- 1 O). Pablo o considerava come umcolaborador leal e um soldado da cruz digno de confiana (2Cor. 12:18), erefere-se a ele como a "irmo", "companheiro e colaborador" (2Cor. 2:13;8:23). Nesta epstola chama oTito"verdadeiro filho na... f" (cap. 1:4).Na ltima meno que se faz doTitose diz que foi aDalmacia, parte dea moderna Yugoslavia(2 Tim. 4: 1 O). Eusebio, o historiador eclesisticodo sculo 1 E V, refere-se aoTitocomo bispo da ilha de Giz (Eusebio,Histriaeclesistica iII. 4).

    4. Tema.

    Fora do fato de que Pablo tinha deixado aoTitona ilha de Giz (Tito1:5), no se podem reconstruir as circunstncias exatas em que foi escritaesta epstola. Parece que Pablo tinha estado viajando de companhia doZenas,Apolos, Artemase Tquico(cap. 3:12-15). Zenas e Apolosevidentemente estavampor comear uma viagem que os faria passar por Giz, e por isso Pablo lhes pediuque levassem esta epstola aoTito, quem devia reunir-se com o Pablo emNicpolisdurante o inverno. acredita-se que a Epstola aoTitofoi escritaentre o primeiro encarceramento do Pablo em Roma e o segundo, ao redor doano 65 d. C. (ver T. VI P. 1 10).

    Segundo a epstola parece que havia grupos de cristos em vrios lugares deGiz; entretanto, a organizao geral da igreja era incompleta, e seestavam fomentando dificuldades devido aos falsosprofessores, que talvez eram judeus semiconvertidos. Esses falsos professores punham grande nfase nos mitos,as genealogias e a lei. ocupavam-se de argumentos inteis e esbanjavammuito tempo e muita energia, tanto deles como de outros membros de igreja.AoTitocorrespondia arrumar esses assuntos, e Pablo lhe enviou conselhos e oinfundiu nimo. Pablo se ocupa nesta carta especialmente em dar conselhos aTitopara ajud-lo a encaminhar aos recm convertido, cristos de Giz poro caminho da verdadeira f e a devida conduta. Por esta razo a epstola extremamenteprtica. Pablo d conselhos quanto a uma organizaoeclesistica mais cabal e completa, e aconselha aoTitoquanto s qualidadesque devem ter os ancies da igreja. Recorda-lhe a reputao quetinham os cretenses de ser mentirosos e ociosos, e parece indicar que oscristos de Giz tinham sido perturbados porlegalistas judaicos. Pablodestaca especialmente que a nfase na impureza cerimoniosa, com o tempo,tende a fazer que a conscincia se torne impura. Quando a mente se achaabsorta em detalhes religiosos, com muita freqncia as questesverdadeiramente importantes de moralidade e integridade so postas a um lado e areligio se deteriora, convertendo-se em pura forma e teoria.

    A grande nfase do Pablo consiste em que os cristos cretenses deviam sersbrios, castos e plenamente corretos em toda sua maneira de viver. Osescravos -como sem dvida muitos deles o eram deviam ser obedientes ehonrados. Qualquer 369 que fora a posio social de uma pessoa, sua vidadevia ser exemplar.

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    Como concluso de sua carta, Pablo recorda aoTito, e mediantel aoscretences, que a bondade de Deus para o homem no ganha mediante boasobras, mas sim a ddiva da misericrdia divina por meio doJesucristo.

    Pablo conhecia bem a herana pag desses irmos cretenses e a confusomental produzida pelosprofessores judaizantes; por isso pde tratarespecificamente seus problemas. Seu conselho claro e direto. Compreendia aos seus e os esquemas bsicos de seu comportamento. Em sua carta precisoe incisivo, qualidades que os pregadores de hoje em dia bem deveriam tratar deimitar.

    5. Bosquejo.

    I. Sado, l: 1-4.

    II. Instrues para oTito, 1:5 s 3:3.

    A. A ordenao de bispos, 1:5-12.

    B. Reprove das atividades dos falsosprofessores, l: 13-16.

    C. As doutrina produz um excelentecarter, 2:1-15.

    1. O corretocarter dos ancies, 2:2.

    2. O corretocarter das ancis, 2:3.

    3. O corretocarter das jovens, 2:4-5.

    4. O corretocarter dos jovens, 2:6.

    5. O corretocarter do Titocomo ministro evanglico,2:7-8.

    6. O corretocarter dos servos cristos, 2:9- 1 0.

    7. O advento doJesucristo, um incentivo para aexcelncia

    do carter, 2:11-15.

    D. Responsabilidades cvicas do cristo, 3:1-3.

    III. A salvao, produto do amor divino, 3:4-7.

    A. Os cristosso justificados pela misericrdia de Deus, 3:4-5.

    B. Os cristosso santificados pelo poder do Esprito Santo,3:5-6.

    C. Os cristosso herdeiros de privilgios eternos, 3:7.

    IV Deve manifest-la superioridade docarter cristo, 3:8 -11.

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    A. Os cristos devem destacar-se pelas boas obras, 3:8.

    B. Os cristos devem evitar as atividades inteis, 3:9-1 L.

    V. Comentrios pessoais e bno final, 3:12-15.CAPTULO 1

    1 Propsito pelo qualTitofoi deixado em Giz. 6 Qualidades dos quesoapartados como ministros. 11 As bocas dos falsosprofessores devem sersilenciadas; 12 queclasse de professores so.

    1 Pablo, servo de Deus e apstolo doJesucristo, conforme f dosescolhidos de Deus e o conhecimento da verdade que segundo a piedade,

    2 na esperana da vida eterna, a qual Deus, que no minta, prometeudesde antes do princpio dos sculos,

    3 e ao seu devido tempo manifestou sua palavra por meio dapredicacinque mefoi encomendada por mandato de Deus nosso Salvador,

    4 ao Tito, verdadeiro filho na comum f: Graa, misericrdia e paz, de DeusPai e do Senhor Jesus Cristo nosso Salvador.

    5 Por esta causa te deixei em Giz, para que corrigisse o deficiente, eestabelecesse ancies 370 em cada cidade, assim como eute mandei;

    6 o que for irrepreensvel, marido de uma s mulher, e tenha filhos crentesque no estejam acusados de dissoluo nem de rebeldia.

    7 Porque necessrio que o bispo seja irrepreensvel, como administrador de

    Deus; no soberbo, no iracundo, no dado ao vinho, no briguento, no ambiciosode lucros desonestas,

    8 a no ser hospedador, amante do bom, sbrio, justo, santo, dono de si mesmo,

    9 retentor da palavra fiel tal como foi enseada para que tambm possaexortar comso ensino e convencer aos que contradizem.

    10 Porque h ainda muitos contumazes, faladores de vaidades e enganadores,principalmente os da circunciso,

    11 aos quais precisotampar a boca; que transtornam casas inteiras,ensinando por ganho desonesto o que no convm.

    12 E um deles, seu prprio profeta, disse: Os cretenses, sempre mentirosos,ms bestas, glutes ociosos.

    13 Este testemunho verdadeiro; portanto, repreende-os duramente, para quesejam ss na f,

    14 no atendendo a fbulas judaicas, nem a mandamentos de homens que seseparam-se da verdade.

    15 Todas as coisas so puras para os puros, mas para os corrompidos eincrdulos nada lhes puro; pois at sua mente e sua conscincia estocorrompidas.

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    16 Professam conhecer deus, mas com os fatos o negam, sendo abominveis erebeldes, reprovados quanto a toda boa obra.

    1.Pablo.

    Ver com. ROM. l: L.

    Servo.

    Mais precisamente "escravo". Embora a introduo das epstolas do Pablogeralmente segue um molde similar, a saudao que aqui usa nico. Pelogeneral Pablo se chama a si mesmo "servo doJesucristo" (vercom. ROM. l: l;Fil. l: l).

    Apstolo.

    Ver com. ROM. 1: 1;Tim. 1: 1. Embora Pablo era escravo de Deus, que nodispunha de propriedades nem de independncia de ao, era embaixador do Rei dereis, com todo o prestgio e todos os privilgios que acompanham aestecargo.

    Jesucristo.

    Quanto ao significado do nome "Jesucristo", vercom. Mat. l: L. ParaPablo, Jesucristo Deus e possui os atributos de Deus (vercom. Couve. 2:9; 1Tim. 1:1; 2Tim. 4: l). A autoridade doJesucristo, quem pessoalmente ocomissionou para o apostolado (vercom. Couve. 1: 11- 12), a autoridadesuprema do Deus eterno. A categoria de embaixador, da que goza Pablo,

    provm do Muito alto; seus crditos lhe foram dadas no caminho aDamasco(Hech. 9:15; 22:14-15; 26:16-17; Couve. 1:1).

    A extenso desta saudao fora do comum, mas tem se propsito.ComoTitotrabalhava em um distrito novo e difcil, sua autoridade podia serdesafiada com freqncia. Para evitar qualquer incompreenso embaraosa Pabloapresenta uma clara afirmao de seus crditos divinos e da legitimidadeda misso doTito. Assimelimina com serena deciso qualquer possvel duvidaa respeito de sua autoridade.

    Giz era um campo novo e difcil. Parece que Pablo tinha trabalhado ali spor um curto tempo, e sua sada possivelmente pde ter dado lugar a algumasdissenses. portanto, muito dependia de que se compreendesse devidamentea posio e autoridade doTitoe do Pablo, baixo cujadireo trabalhavaaquele. A introduo do Pablo esclarece sua Posio. Se algum no aceitava aTitoe seu conselho, estava rechaando a posio e a autoridade do Pablo toclaramente definidas. O respeito dos cretenses pelo Pablo tambm deviaestender-se a seu representante pessoal.

    Conforme f.

    Existe alguma diferena de opinio quanto a se esta frase apresentar opropsito do apostolado do Pablo, ou a norma pela qual ele foi escolhido. Setrata-se disto ltimo, poderia significar que Pablo tinha eleito de acordocom a f quer dizer, de acordo com a revelaocrist da verdade, ou queseu predicacinera conforme a essa revelao da verdade ou doutrinacrist.

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    Se expressa o propsito dos trabalhos do Pablo, significa que ele seconsiderava instrumento no plano de Deus para implantar f no corao dehomens e mulheres. Neste caso, o pensamento seria: o objeto demeu 371

    apostolado levar aosescolhidosde Deus f salvadora.O propsito da introduo do Pablo era ganhar para si mesmo e para oTitoaplena aprovao e a confiana dos cristos cretenses. Por isso possivelmentedestaca que o contedo desta carta e todo o ministrio doTitoestavam emcompleta harmonia com a fcrist tal como os cretenses j a haviamentendido. A misso doTito, como representante do Pablo, harmonizavaplenamente com a vontade de Cristo e com a revelao da verdade que eles j possuam.

    Escolhidos.

    Gr. eklekts"eleito" (vercom. ROM. 8:33). Pablo pode estar comparando aa igrejacrist com o antigo o Israel, que tinha sido eleito Por Deuspara levar a mensagem de salvao ao mundo (ver ISA. 43:20, 45:4; 65:9). Emquanto ao papel do Israel como o povo "escolhido" de Deus, ver T. IV,pp.27-40. As responsabilidades que uma vez recaramsobre o Israel agorapertenciam igrejacrist (vercom. 1 Ped. 2:9- 1 O).

    Conhecimento.

    Gr. epgnosis (vercom. F. l: 17). Pablo se refere no s a umacompreenso intelectuala no ser a um conhecimento experimental da verdadeevanglica. Sobre este conhecimento se edifica e fortalece a f.Cf'. 1 Tim.2:4-9 2Tim. 2:25; 3:7;Heb. 10:26.

    Piedade.

    A "f"crist, ou ensino, tem o propsito de produzirvistas piedosas,no novas teorias (vercom. 1 Tim. 2:2; 4:7S; 6:3, 5-6; 2Tim. 3:5; 2Ped.1:3).

    2.

    Vida eterna.

    Gr. zoe aionios(vercom. Juan 3:16). Quanto azoe, "vida", ver,com. Juan1:4, e quanto aainios, "eterna", vercom. Mat. 25:41. A vida eterna eraa meta do ministrio do Pablo e o propsito do verdadeiro cristo, oqual edifica sua vida sobre os princpios de "a verdade" (Titol: l).

    No minta.

    Ver com. 2 Cor. 1:20; 2Tim. 2:13. A revelaocrist to fidedignacomo a imutvel natureza de Deus.

    Antes do princpio dos sculos.

    Ver com. ROM. 16:25; 2Tim. 1:9.

    3.

    Ao seu devido tempo.

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    "No tempo oportuno" (BJ). Cf. 1 Tiro. 6:15. Embora sempre existiramas promessas de Deus, fazia pouco que os cretenses as conheciam, de acordo como intuito de Deus para a proclamao de sua mensagem.

    Palavra.

    Quer dizer, a mensagem de salvaoProvenientede Deus.

    Predicacin.

    Gr. kerugma, "proclamao mediante umarauto" (vercom. 1 Cor. l: 2 l).

    Encomendada.

    Ou "confiada" (vercom, 1 Tim. l: 1 l). Pablo no vacila em referir-se a seupredicacincomo o veculo mediante o qual a Palavra de Deus devia sermanifestada publicamente. O apstolo proclama com convico o Evangelho comoa revelao dos propsitos mais profundos de Deus. Uma soleneresponsabilidade descansa sobre um homem a quem Deus envia como seu porta-voz,pois se converte em um elo vivente entre a suficincia de Deus e anecessidade dos homens. Como embaixador de Deus, ou "apstolo" (Tito1:1), noproclama sua prpria mensagema no ser o Daquele a quem representa. O verdadeiroministroprega, como Pablo, a verdade como noJesucristo.

    Mandato.

    Ver com. ROM. 16:26; 1 Tim.1:1. A dedicao do Pablo apredicacinno foio resultado de plano algum que ele tivesse elaborado, mas sim da vontade e dopropsito de Deus, quem tinha postosobre ele esta responsabilidade de umamaneira to entristecedora, que se sentiu constrangido a exclamar: "Ai de mim se no

    anunciasse o evangelho!" (1Cor. 9:16).Deus nosso Salvador.

    Ver com. 1 Tim.1:1.

    4.

    Tito.

    'I'itono mencionado no livro dos Fatos. Umas poucas informaesreferentes a ele se podem reunir de referncias isoladas nas epstolaspaulinas. Era um cristo de origem gentil (Gl. 2:3), possivelmente converso dePablo (Tito1:4). Menciona-se pela primeira vez quando acompanhou ao Pablo deAntioquaa Jerusalm com motivo do conclio celebrado nessa cidade (Gl.2:1-3;cf. Hech. 14:26-28; 15:1-4). Por isso s vezes se conjeturou quetinha nascido naAntioqua. Maistarde acompanhou ao Pablo durante parte do terceiroviagemmissionria do apstolo (2Cor. 2:13; 7:6, 13). A Epstola aoTitonosinforma que foi deixado em Giz para arrumar certas coisas e para organizarIglesias (cap. 1:5). Oservioque emprestou em Giz foi stransitivopoislhe pediu que se reunisse com o Pablo noNicpolis(cap. 3:12). Titomencionado por ltima vez em 2Tim. 4: 1 0, onde se diz que foi aDalmacia.

    Verdadeiro filho.

    Pablo usa estas mesmas palavras para dirigir-se aoTimoteo(1 Tim. 1:2). A

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    legitimidade docargo do Titocomo dirigente da igreja se apoiava nadireo espiritual e ensino queTitotinha recebido do Pablo. Estavaplenamente autorizado para cumprir com seus deveres como dirigente 372 daigreja de Giz.

    Comum f.

    Quer dizer, comum aos gentis comoTitoe aos hebreus como Pablo. Ocristianismo unifica aos homens sem ter em conta raa, cor, posiosocial ou sexo. Todosso um no Jesucristo (verGl. 3:28). Cf. 1 Tim. 1:2.

    Graa.

    Ver com. ROM. l: 7.

    Misericrdia.

    A evidnciatextualfavorece (cf. P. 10) a omisso desta palavra. Aomitem aBJ, BA, BC e NC.

    Paz.

    Ver com. ROM. 1:7; 1Cor. 1:3.

    Deus Pai.

    Ver com. ROM. 1:7.

    Salvador.

    Cf. cap. 1:3; 2:10-14; 3:4-7. A nfase do Pablo no papel doJesucristo

    como Salvador do homem, antecipa otema principal da epstola: que oscristos devem revelar o poder salvador de Deus.

    5.

    Por esta causa.

    Pal)repete-o sua primeira instruo aoTito, sem dita para benefcio dosmembros de igreja de Giz. No se sabe quando saiu Pablo pela primeira vez deGiz. O apresso dos deveres em outras zonas possivelmente o fez afastar de Giz.0 talvez simplesmente teve confiana na capacidade doTitopara prosseguircom a obra. -Titotinha demonstrado seutalentoe habilidade administrativa emmisses anteriores (2Cor. 2:12-13; 7:5-6; S: 16 17, 23).

    Como a visita do Pablo a Giz no se menciona no livro dos Fatos,alguns tm suposto que essa viagem ocorreu depois de seu primeiro encarceramentoem Roma (ver T. VI, P. 1 o).

    Giz.

    Ver P. 367.

    Corrigisse.

    Titodevia completar a obra de organizar a igreja cretense. Os cretensespoderiam ter pensado que no se necessitava uma organizao adicional depois

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    da partida do Pablo, e por isso possivelmenteTitose viu na necessidade destaautorizao especial para poder aperfeioar uma organizao eficiente. Todaorganizao nova requer tempo e ateno para que seja eficaz, e cada bomdirigente sabe que os planos novos devemdesenvolver-segradualmente e com

    tato.O deficiente.

    "O que faltava" (BJ, BC, NC); quer dizer, as coisas que ainda ficavam por fazer.

    Estabelecesse.

    0 "nomeasse".

    Ancies.

    Gr. presbteros (ver T. VI,pp. 28, 39-40; coro.Hech. 11:30). Onomeao dos "ancies" inclua a cerimnia de ordenao (ver 1Tiro.4:14; 5:22; 2Tim. 1:6).

    Em cada cidade.

    0 "cidade por cidade". Evidentemente o Evangelho tinha obtido grandesprogressos em Giz.

    Mandei.

    Gr. diatsso, "dispor", "mandar". Pablo se refere a instrues prviasdadas ao Titoa respeito da administrao da igreja de Giz.

    6.

    que.

    Pablo comea a enumerar as qualidades dos "ancies". Esta instruo paralela a que repartiuao Timoteo(vercom. 1 Tim. 3:1-7).

    Irrepreensvel.

    Ver com. 1 Tiro. 3: 1 0.

    Marido de uma s mulher.

    Ver com. 1 Tim. 3:2.

    Filhos crentes.

    Quer dizer, filhos que sejam cristos crentes e que com seu comportamentodemonstrem sua lealdade aos princpios cristos. Os filhos que no so leaisaos princpios cristosso um impedimento quase insupervel para qualquerdirigente da igreja. O fracasso do ministro ou ancio da igreja localem represar devidamente seu prpriolar, desencaminhar a muitos dentro daigreja e fora dela. que fracassou em educar devidamente a seusprprios filhos, de modo que lhes faltamsujeio e disciplina prpria, revela umacarncia de capacidade para governar a outros; portanto, est incapacitadopara assumir responsabilidades como dirigente da igreja. Compare-se com atrgica histria doEle seus dois filhos (vercom. 1 Sam. 2:27; 3:1 l). "No

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    3:2; 4:16.

    So ensino.

    "S doutrina" (BJ, BA, BC). Vercom. 1 Tim. l: 1 0. S um ministro peritona Palavra de Deus pode falar com a autoridade da "s" doutrina. Usaas passagens das Escrituras dentro do contexto de seu significado original,tal como foi a inteno dos escritores bblicos guiados pelo EspritoSanto.

    Convencer.

    Gr. elgjo, "fazer admitir a culpa" comprovas adequadas (ver com. Juan8:46; 1Tiro. 5:20). S os argumentos solidamente enlaados e que podemresistir o mais severo exame das mentes mais perspicazes, podem)"convencer" adequadamente e silenciar aos que se opem ala,sana ,doutrina".

    Os que contradizem.

    Quer dizer, os que se opem, os que negam.

    10.

    Porque.

    Agora Pablo explica a razo que tem para destacar as altas normas morais eintelectuais que devem reger na eleio dos dirigentes da igreja.Na igreja de Giz evidentemente havia uma numerosa quantidade de falsosprofessores que aumentavam algumas das debilidades prprias dos habitantes dea ilha (vercom. vers. 12).

    Contumazes.

    Ver com. vers. 6. Os membros nominais da igreja que se negavam acooperar, eram facciosos, caprichosos e insubordinados.

    Faladores de vaidades.

    C 1 'Tim. 1:6.

    Enganadores.

    Cf. 2 Ped. 2:3, 18-19.

    Da circunciso.

    Quer dizer, de origem judia, possivelmente parecidos com os pervertidos "doutores dalei" (ver coro. 1Tim. 1:7), que ensinavam a necessidade da circunciso e deoutros ritos e cerimnias da lei mosaica (ver T. VI, P. 930).

    11.

    precisotampar a boca.

    No se deve dar nenhuma oportunidade pblica aos "faladores de vaidades eenganadores" (vers. 10). 374 O ancio perspicaz tem a obrigao de

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    proteger a sua grei contra a confuso. Cf. 1 Tim. 1:4.

    Transtornam.

    Ver com. 2 Tim. 2:18.Casas inteiras.

    Cf. 2 Tim. 3:6.

    Ganho desonesto.

    Cf. 1 Tim. 3:8. A irreprochvel conduta que se prescreve para os ancies eos diconos (vercom. 1 Tim. 3: S;Titol: 7) que fossem irreprochveis nomanejo das finanas-, compreende-se melhor no contexto dos dias dePablo. Muitos que pretendiam trabalhar para a igreja, sem dvida aproveitavamseu cargo eclesistico para obter lucros pessoais; e para faz-loadaptavam seus ensinos a fim de agradar aos ricos, ou se valiam de seucargosagrado para conseguir favores pessoais.

    12.

    Seu prprio profeta.

    Um profeta cretense, possivelmenteEpimnides, quem viveu noCnoso no sculo VI A.C. Quanto ao uso que fez Pablo deste mesmo poema noArepago, ver com.Hech. 17:28.

    Mentirosos.

    Esta parte do poema doEpimnidesfoicitada pelo Calmaco(sculo 111 A. C.) em

    seu hino aoZeus. Pablo sabiamentecita no dos inimigos dos cretensesmas sim deum de seus respeitados representantes. No mundo antigo a expresso"cretanizar" significava mentir ou enganar como um cretense (ver"corintianizar", T. VI, P. 652). Esta repulsiva caracterstica aparecia agoranos perversos professores religiosos e nos "contumazes" membros devriascongregaes (vers. 10).

    Ms bestas.

    O poeta destaca a indisciplinada arrogncia de seus compatriotas, a mesmairresponsabilidade moral que agora observa Pablo.

    Glutes ociosos.

    Literalmente "ventres preguiosos" (BJ); "panas folgazonas" (BC, NC). Oscretenses estavam mais dispostos a mimar-se a si mesmos que a trabalharenergicamente para melhorar sua prpria condio e para o bem comum (cf. Fil.3:19).

    13.

    Este testemunho verdadeiro.

    Pablo aprova a severo condenao que o poeta cretense tinha pronunciadosobre o carter dos habitantes da ilha. O que tinha sido escrito

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    a respeito dos cretenses 600 anos antes, ainda era certo, suas caractersticasbsicas ainda no tinham trocado. Esta falta de integridade moral queabundava entre a populaocretense significava umgrave perigo para as jovens Iglesias da ilha.

    Repreende-os.

    Gr. elgjo(vercom. vers. 9).

    Duramente.

    O bisturi do cirurgio elimina asmalhas doentes para que se possarestaurar a sade, e as palavras e a disciplina doTitoe dos ancies deGiz tambm deviam eliminar o que punha em perigo o futuro da igreja.

    Ss.

    Ver 1 Tim. 6:3; 2 'Tim. 4:3;Titol:9;com. 1 Tim. l: 1 Ou; 2Tim. l: 13.

    14.

    Fbulas judaicas.

    Ver com. 1 Tim. 1:4. Titoe Timoteofaziam frente a problemas similares (vercom. 1 Tim. 1:4-7). Aprtica judaica de interpretar oATusando alegorias,obscurecia a verdade e dava lugar a especulaes e disputas (vercom. 1 'Tim.1:4; 6:4- 5)Esse mtodo agradava a mente, mas no produzia frutos na alma.As fbulas judaicas causavam discussessobre palavras (2Tim. 2:14); elesfaltava o poder regenerador do Esprito Santo.

    Mandamentos de homens.

    Ver Mat. 15:9. A igrejacrist sempre tem feitofrenteao problema deensinos pervertidos que se apresentam como "a verdade". Cada ensino daigreja deve resistir o mais rigoroso exame. Satans sempre faz mais danifico aoprogresso da verdade quando trabalha dentro da igreja que quando a atacade fora.

    15.

    Todas as coisas.

    Vcr com. 1 Cor. 6:12. Pablo se ocupa agora da pureza ritual judaica.Distingue entre os que tratam de compensar uma falta de pureza moral compurificaes cerimoniosas, e os que acreditam que os ritos cerimoniosos nosoessenciais para alcanar a aprovao de Deus. Pablo no quer dizer que ocristo est em liberdade de ocupar-se emprticas condenadas pelasEscrituras, ou que as proibies bblicas a respeito da conduta moral ou deas prticas as alimentar no se aplicam aos cristos. Compare-se com aensino de Cristo em Mar. 7: 19 (ver o comentrio respectivo ecom. ROM.14:20).

    Os puros.

    Os puros de corao (ver coro.Mat. 5:8), os que entendiam a justificaopela f, e estavam a par dos perigos do sistema judaico de ritos,cerimnias e fbulas (Titol: 14).

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    Corrompido-los.

    Os que no se converteram e no conheciam a paz que acompanha

    justificao pela f. Esses eram os "incrdulos", quem resistia aobrar de acordo com o Evangelho do Pablo, oscontradictores(vers. 9). 375

    Sua mente.

    Quer dizer, sua forma de pensar, sua atitude.Cf. ROM. 7:23; F. 4:23;Fil. 4:7;2 Tim. 3:8. Os "corrompidos e incrdulos" permitiam que sua mente foragovernada por desejos profanos. Quanto ao efeito que a converso produzna mente, vercom. ROM. 12:2;cf. com. Fil. 4:8.

    Conscincia.

    A compreenso entre o falso e o correto se obscurece quando a menteprefere ocupar-se em desejos mpios. A conscincia no pode ser eficaz em taiscircunstncias; deixa de ser uma guia segura e fidedigna tal como ocorre com umabssola imantada.

    16.

    Professam.

    Pode referir-se a cristos judaizantesou a judeus fundamentalistas, ou aambos. Esses professores inconversospensavam que conheciam deus melhor at queos cristos, porque davam muita nfase s especulaes intelectuais;entretanto, seu comportamento revelava quem era seu verdadeiro amo, pois nopraticavam as obras de Deus.

    Com os fatos o negam.Ver com. Mat. 7:21-27.

    Sendo abominveis.

    A hipcrita profisso desses pervertidosprofessores religiosos e dosmembros "contumazes" (vers. 10) da igreja, constitua uma grande ofensa paraDeus. Teria sido melhor que essa gente nunca tivesse ouvido do cristianismo (vercom. Luc. 12:47).

    Reprovados.

    Gr. adkimos, "que no suporta aprova", "intil" (vercom. 2 Tim. 3:8). Comoresultado de suas vidas hipcritas, poludas e egostas, eram incapazes paratoda obra boa ou nobre. Sem dvida muito dos crentes cretenses recebiam deessa classe de professores instruo na doutrina e naprtica crists.Pablo no podia menos que falar francamente a respeito deles e de seusseguidores.

    COMENTRIOS DOELENAG. DOWHITE

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    6-9 IT692

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    1.

    Voc fala.

    Pablo destaca o contraste entre o contedo e a forma dos ensinos deTitoem comparao com os falsosprofessores de Giz (vercom. cap. 1:10-16).O apstolo esboa agora as trs tarefas que correspondiam aoTito: (1)organizar aos irmos de Giz e inform-los sobre o governo daigreja (cap. 1:5-8); (2) refutar aos "faladores de vaidades e enganadores"(vers. 10) que estavam ensinando falsas doutrinas e rebaixando o nvel moral detoda a igreja com suas vidas mpias (vers. 9-16); (3) comunicar com claridade eexatido a verdade do Evangelho.

    S doutrina.

    Ver com. cap. 1:9.

    2.

    Ancies.

    Gr. presbtes, "ancio", "venervel";cf 1 Tim. 5: L. Vercom. Hech. 11:30.

    Sbrios.

    Gr. neflios, "abstmio de vinho" (vercom. 1 Tim. 3:2-3).

    Srios.

    Gr. semns, "digno de honra", "graves" (BC, NC). Ver 1Tim. 3:8.

    Prudentes.

    Gr. sofron, "prudente"; "sensatos" (BJ). Vercom. 1 Tim. 3:2. Os varesmajores da igreja deviam ser respeitados por seus sbios conselhos. Quandoa gente ensinado Por Deus, um conselho tal no deve ser tomadolivianamente.

    Ss na f.

    Ver com. cap. l: 13.

    Amor.

    Ver com. 1 Cor. 13: L.

    Pacincia.

    Gr. hupomone, "resistncia", "pacincia", "perseverana" (vercom. ROM. 5-3).Estas qualidades sempre devem manter-se vivas. Os seres humanos podemcansar-se com o transcurso do tempo e sua f poluir-se com tradies esupersties; seu amor pode debilitar-se e converter-se em um simplessentimento, e sua pacincia degenerar em um conformismo aptico. A vida dePablo foi uma magnfica ilustrao do ideal que aqui se expe: um modeloacabado para todos.

    3.

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    Ancis.

    Cf1 Tim. 5:2. O cristianismo elevou a condio da mulher a uma altura

    desconhecida at esse momento; mas essa nova condio exigia uma devidaresposta das mulheres crists: deviam cumprir o propsito original deDeus de ser modelos de ternura e dedicao. As mulherescrists deviamapresentar-se desse modo como um modelo de pureza e dedicao aolar e aosfilhos, tanto para suas filhas como para suas vizinhas pags (cf. Tito2:4).

    Reverentes em seu porte.

    Ou "em conduta como pessoas sagradas". Quer dizer, tanto em seu vestido como emseu porte e conduta deviam comportar-se como quem se ocupava doserviosagrado.

    No caluniadoras.

    Ver com. 2 Tim. 3:3.

    No pulseiras do vinho.

    Com mais preciso, "no escravizadas por muitoveio". Vercom. 1 Tim. 3:8. Nofazia muito que se estabeleceu a igreja de Giz, por isso as"ancis" eram quem tinha vivido a maior parte de sua vida regidas pelasnormas e os hbitos da sociedade pag. Beber vinho era comum na zonado Mediterrneo. Giz tem ainda uma grande produo de uvas. depois deuma larga vida em tal costume, ser pulseira do vinho era a rgia e no aexceo.

    Professoras do bem.

    Em contraste com a pulverizao de intrigas,calniasou "fbulas profanas ede velhas" (1Tim. 4:7).

    4.

    As mulheres jovens.

    As virtudes femininas se transmitem melhor de uma gerao a outra mediantemulheres emocionalmenteamadurecidas, que aprenderam bem as lies dedisciplina prpria e piedade pessoal. uma tragdia que as mulheres jovensassumam os deveres conjugais e maternais sem ter sido devidamente ensinadaspor preceito e exemplo nas responsabilidades dafemineidad crist.

    Maridos.

    A esposa sensata se d conta de que a harmonia e a fortaleza dolardependem de seu papel como colaboradora de seu marido, e no como sua competidora.

    Filhos.

    Pablo destaca a lei bsica que rege a segurana da famlia e o desenvolvimentoemotivo. Nada ter que equivalha contribuio de uma me amante, queconseqente e desinteresadamente se entrega a cada filho que cria. Os filhos nodevem ser considerados como barreiras para a felicidade dos adultos, nem comoseres que automaticamentedesenvolvemvirtudes nobres e dignas de respeito. 377

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    5.

    Prudentes.

    Gr. sofron, "prudente", "com domnio prprio"; "sensatas" (BJ). A nfase quePablo pe freqentemente sobre o adjetivosofronem suas diversas formas, emsuas cartas ao Timoteoe Tito(1 Tim. 2:9, 15; 3:2; 2Tim. 1:7;Tito1:9; 2:2,4-6, 12), reflete um esforo cuidadoso para resolver um importante problema ema organizao da igreja e no desenvolvimento docarter. O domnioprprio significa vitria sobre o egosmo. Os desejos pessoais devem sersubordinados ao bem mais amplo da famlia e de outros, e dever fazer-sefrente s frustraes com valor e bom nimo.

    Cuidadosas de sua casa.

    As mes que passam grande parte de seu tempo fora dolar, s vezes descuidamas responsabilidades familiares. Permitir que os filhos entrem e saiam sema vigilncia dos pais, ou deix-los aos cuidados de estranhos, no satisfaz aclara instruo divina.

    Boas.

    A descrio que faz Pablo de uma mulhercrist equivale ao retratoclssico da me e esposa digna doProv. 3 l: 1 O31.

    Sujeitas.

    Ver com. F. 5:22; 1Tim. 2:1 L.

    Blasfemada.

    Como os cristos levam o nome de seu Deus e afirmam que o representam,Pablo insiste a que se examinem cuidadosamente os hbitos dirios pelos quais julga-se o poder da religio. Muitos membros de igreja preferem, comoos pagos, cumprir com um ritual complicado em vez de viver fielmente paraDeus diadetrs dia. O fiel cumprimento das tarefas dirias constitui aprimeira responsabilidade de uma mulhercrist. Nenhum dever para a igreja,no importa quo bem se cumpra, pode compensar a falta do devido cuidado deos filhos ou a imaturidade dos sentimentos. Se os no cristos notempo doTitoviam que as mulherescrists no tinham mais domnio e sentidode responsabilidade que as mulheres no crists, pags, a causa docristianismo sofria grande perda. Como os conceitos cristos quanto aopapel da mulher nolar e na igreja eram mais elevados, o mundopago se sentiria inclinado a examinar cuidadosamente os resultados dessaprofisso de f. A preocupao especial do Pablo era que a igrejaestivesse estabelecida sobre princpios corretos, pois sabia que o tom morale espiritual dolar e da comunidade determinado em grande medida por seusmulheres.

    6.

    Os jovens.

    Em contraste com "os ancies" (vers. 2).

    Prudentes.

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    Ver com. vers. 4-5. Titoera jovem, e possivelmente poderia ter mais xito aoaconselhar aos de sua mesma idade.

    7.te apresentando.

    Os cristos cretenses e seus vizinhos pagos tinham direito de esperar que opastor cristo exemplificasse fielmente os princpios do cristianismo. muito provvel queTitose criou em umlar pago, possivelmente naluxuriosa e mpia cidade daAntioqua. Tinha sido atrado aoserviodoProfessor na frescura de sua juventude, e provado no forno dos esforos eas dificuldades. Pablo recorda aoTitoque sua mais eficaz inspirao paraos crentes de Giz dependeria de seu exemplo de domnio prprio e de seucondio de disciplinado varo cristo.

    Em tudo.

    Compare-se com um conselho similar que d aoTimoteo(vercom. 1 Tim. 4:12).O verdadeiro cristianismo inclui toda atividade da que possa ocupar umhomem cujo pensamento est cativo vontade de Deus (2Cor. 10:5).

    Ensino. . . seriedade.

    Melhor "no ensino,incorruptibilidad". Cf. 2 Tim. 3: 10.

    Integridade.

    Ou "sanidade". Cf. vers. L.

    Seriedade.Gr. semntes, "dignidade" (vercom. 1 Tim. 2:2).

    8.

    S.

    Uma nfase freqente nesta epstola (cap. 1:9, 13; 2:1-2, 8). A naturezahumana est doente devido ao pecado; mas o Evangelho a receita do cupara eliminar a causa da enfermidade e para que os seres humanos recuperema sade fsica, mental e espiritual.Os falsos ensinos, como as panaciasdos curandeiros, no curam a enfermidade mas sim com freqncia a complicam.Pablo recorda aoTitoque seus adversrios observaro atentamente sua vida esuas palavras para encontrar algo contra ele; mas se se cuidava de falar compreciso, com esmero e com orao, teriam seus adversrios que envergonhar-se.No teriam motivo para critic-lo.

    O adversrio.

    Nem "os faladores de vaidades e enganadores" (cap. l: 10), que estavam dentroda igreja, nem os pagos, deviam ter base para criticar.

    9.

    Servos.

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    Ou "escravos" (vercom. Juan 8:34).

    Agradem em tudo.

    A converso dos escravos ao cristianismo no deviam transform-los emoperrios menos satisfatrios, mas sim 378 sua sombria desobedincia deviatransformar-se em alegre utilidade. Quanto ao conselho do Pablo a respeito dosescravos cristos, vercom. F. 6:5-9; Couve. 3:22 a 4: l; 1Tim. 6:1-2.

    10.

    Defraudando.

    Ou "malversando", "desfalcando". Com freqncia se confiava aos escravos ocumprimento de certos deveres, alm das atividades prprias da casa oudo campo. Alguns deviam realizar atividades comerciais, para o qual seconcedia-lhes muita liberdade. Isso lhes dava a oportunidade de roubar. s vezes sedava-lhes uma esmerada preparao como artistas ou mdicos para que trabalhassempara seus amos. Por isso, nos dias do Pablo um escravo tinha muitasoportunidades para desfalcar a seus amos. Roubar ou malversar a propriedade doamo era to freqente em Giz, que muitas vezes aos servos os chamavaladres. Os escravos cristos deviam demonstrar que estavam por cima deessas prticas, sendo leais e honrados.

    Fiis em tudo.

    Os escravos cristos deviam ser completamente dignos de confiana noserviode seus amos terrestres.

    Adornem.

    Ver com. 1 Tim. 2:9. Pablo afirma que unicamente uma vida semelhante a deCristo pode representar devidamente ao Evangelhoante o mundo. Homensnovos -no necessariamente mtodos novos constituem o plano de Deus para apromoo do Evangelho (vercom. i Tim. 4:16; 2Ped. 3:12).

    Doutrina de Deus.

    Provavelmente "doutrina a respeito de Deus", a fonte de toda esperanacrist,pensamento que Pablodesenvolvenos vers. 11 - 15.

    11.

    Graa.

    Gr. jris(vercom. Juan l: 14; ROM. 1:7; 3:24; 1Cor. 1:3). Os ancies(Tito2:2), as ancis (vers. 3), as mulheres jovens (vers. 4), os jovens(vers. 6), Tito(vers. 7-8) e os escravos (vers. 9-10), s podiam cumprircom suas responsabilidades dirias mediante a graa de Deus. A nota triunfaldo Evangelho do Pablo que os homens e as mulheres alcanam a vitriasobre o pecado: que uma vida semelhante a de Cristo, que se manifestou umavez em carne e sangue, pode reproduzir-se em cada homem ou mulher movidos peloEsprito. Toda ordem de Deus vai acompanhada por sua "graa": o poder paracumprir os propsitos divinos (vercom. 2 Cor. 12:9;Heb. 13:9).

    manifestou-se.

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    A "graa", quer dizer o abundante amor redentor de Deus manifestado aospecadores sempre esteve a disposio dos homens (vercom, Sal. 5 ]: 117; Nota Adicional de Sal. 36). Mas o plano de Deus para salvar aos homens

    fez-se mais claro com a vinda do Jesus.Todos os homens.

    Cf. Juan 1:9; 3:17; 1Tim. 2:4; 2Ped. 3:9. A todos os homens lhes dsuficiente oportunidade para que se salvem; mas a tenaz negativa de muitos aaceitar a "graa de Deus" d como resultado morte eterna; portanto,at este ponto se desvirtua o propsito de Deus e se menospreza a ddivada salvao. Os cristos devem representar devidamente os princpiosde uma vida semelhante a de Cristo para que os incrdulos sejam impressionadoscom a superioridade do cristianismo.Este o tema do conselho do Pablo emeste captulo.

    12.

    nos ensinando.

    Gr. Paiduo, "educar", "instruir", usado com freqncia para descrever oprocesso de criar um menino. A graa salvadora no s ajuda aos homens aeliminar asprticas pecaminosas, mas sim ativamentedesenvolvehbitosnovos e desejveis. Esta instruo diria que procede de Deus poderia serdescrita como o processo da santificao (vercom. ROM. 6:19; 1 Lhes. 4:3).

    Desejos.

    Os que s vo depois dos prazeres deste mundo. Cf. 1 Juan 2:15-16.Estesculo. Vercom. 1 Tim. 6:17.

    Sbria.

    Gr. sofrnos, "sensatamente" (vercom. vers. 5). O cristo genunoreconhece suas responsabilidades sociais E seus deveres espirituais como filho deDeus. A "graa de Deusreparte suficiente poder para que os homens possamdemonstrar verdadeiro domnio prprio (vercom. F. 4:13)

    Piedosamente.

    Gr. eusebos (vercom. 2 Tim.3:12).

    13.

    Aguardando.

    Gr. prosdjomai, "esperar", "estar expectativa". Pablo acrescenta um segundoincentivo a sua exortao aos membros da igreja de Giz para que vivamcomo representantes doJesucristo. alm de viver uma vida melhor, ocristo recompensado com a ddivainconmesurableda vida eterna; poro tanto, a vida diria deve estar em harmonia com o desejo que sente ocristo pela logo volta do Jesus.AssimcomoSimenfoi recompensadoquando contemplou ao Jesus (vercom. Luc. 2:25) porque "esperava" (prosdjomai),da mesma maneira um grande nmero de cristos 379 sentiro um dia-encontraro- seu mximo gozo quando forem testemunhas da glria da segundavinda de Cristo.

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    Esperana bem-aventurada.

    A esperana da volta de Cristo foi o grande incentivo da fcrist

    durante quase 2.000 anos. reanimou o esprito do crente e fortalecidoseu valor em meio de todas as vicissitudes da vida. Osescuros momentos dedesnimo, desiluso, ou dor prprias da condio humanaso superadosgloriosamentepela esperana crist do segundo advento.

    Manifestao gloriosa.

    Ou "apario da glria". Quanto aepifneia, "apario visvel", vercom. 1 Tim. 6:14. A expresso "esperana bem-aventurada" est em apostocom "manifestao gloriosa", ou "apario da glria"; quer dizer, aapario constitui a esperana bem-aventurada. A traduo "apario dea glria" sugere que se manifestaro os atributos divinos de Cristo quandovolte para a terra como Rei de reis, rodeado pelo glorioso esplendor demirades de anjoscelestiales.

    Nosso grande Deus e SalvadorJesucristo.

    Cf. 2 Lhes. 2:8; 1Tim. 6:14; 2Tim. 4:1, 8. O texto grego desta passagem ambguo. Por isso no se pode saber com exatido se Pablo est falando tantodo Pai como do Filho, ou s de Cristo. Muitos comentadores preferemconsiderar que esta expresso se refere s a Cristo. No h nenhumadificuldade se se interpretaassim, pois Pablo atribui ao Jesus as prerrogativasda Divindade (vercom. ROM. 1:7-Fil. 2:6; Couve. 2:9; 1Tim. 1:1). Emquanto deidade de Cristo, ver T. V, P. 894. H uma construo gregasimilar em 2Ped. l: L. O contexto do Pablo a "manifestao" de Cristo emo segundo advento, como Jesus o prometeu (vercom. Juan 14:1-3).devido a estes dois grandiosos feitos aqui revelados: queJesucristo Deus em

    o mais pleno sentido da palavra, e que sua volta aeste mundo constitui ogrande clmax da histria,este versculo foi um motivo excepcional deconsolo para os cristos em todos os sculos.

    14.

    deu-se a si mesmo.

    Pablo descreve a obra do Filho de Deus ao cumprir a misso de "Salvador"(vers. 13). O papel de Cristo como Salvador e Mediador dahumanidadeperdida no foi imposto pela vontade arbitrria do Pai. Cristo "sedeu a si mesmo" como um sacrifcio voluntrio em favor de suas criaturasextraviadas (vercom. Juan 10:17-18;Hech. 3:15). Deus revelou seu amor divinona pessoa do Jesucristo. Embora seus filhos e filhas sofrem as conseqnciasda transgresso moral e fsica, Deus manifestou seu amor ao compartilhar como homem a dor causada pelo pecado. Entrega-a que fez Cristo de simesmo elimina toda dvida sobre o supremo amor que Deus sente pelos quedesobedecem sua vontade. Do comeo do pecado Deus sofreu a dorde seu amor no correspondido. A vida de Cristo na terra causasuficiente para que o elogiem os redimidos por toda a eternidade. Os anjossomem-se em silencioso assombro porque a obrigao do homem s consiste emaceitar o amor incomparvel do Salvador e em retornar famlia de Deus.

    nos redimir.

    Gr. lutro, "liberar-", "redimir", "resgatar". Quanto ao substantivo afim

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    ltron, ver com. Mat. 20:28. Cf. Sal. 130:8. O plano de Deus restaurarnos perdidos a imagem original com que foram criados. O pecado no deveser passado por cima, a no ser erradicado. O processo de santificao consiste emque a graa de Deus atue na vontade humana plenamente entregue, de modo

    que cada vestgio de pecado possa ser completamente eliminado da vida (vercom. ROM. 3:24; 5: l; 6:19). Necessita-se nada menos que o poder de Deus paraliberar o ser humano do poder sedutor do pecado e para que pratiquehbitos de retido. devido aos hbitos pecaminosos profundamente arraigadosem sua vida, o nico recurso do homem para alcanar uma completa liberao, aferrar-se da mo redentora de Deus. Entretanto, embora os mundos quegiram no espao respondem instantaneamente s ordens de Deus, o homem-obra professora da criao- com freqncia pe limites ao poder e aosintuitos de Deus com sua rebelde vontade humana.

    Iniqidade.

    Gn anoma, "ilegalidade", "desacato lei".

    Desencardir.

    Ver com. 1,Juan 1:7, 9; 3:3. Nenhum ritual nem nenhuma cerimnia judaicasosuficientes para isto (cf. Hech. 15.-9). O resultado de ter sido resgatadoo homem do poder do pecado pela graa de Deus, uma vida poda detudo mau pensamento e de tudo feito perverso.

    Prprio.

    Gr. periousios, "escolhido", quer dizer, Por Deus e para si mesmo. A igrejacrist 380 a sucessora do Israel como o agente especial de Deus para acomunicao do Evangelho (vercom, 1 Ped. 2:9). A mesma misso, os mesmosprivilgios e as mesmas responsabilidades que teve o Israel literal, se

    transferiramao Israel espiritual (ver T. IVpp. 37-38).Ciumento.

    Enquanto a igrejacrist aguarda o segundo advento, tambm cumprea misso que uma vez lhe encomendou nao judia: revelar por preceito epor exemplo os princpios do governo de Deus.

    15.

    Fala.

    Pablo apresenta trs mtodos para ensinar e conduzir s congregaescrists: "fala, precatria e repreende". Alguns membros da igrejadesejam escutar; outros necessitam, alm disso, que os exorte e lhes d umconselho mais direto; e h outros mais que, por diversas razes, necessitam umaadmoestao mais forte unida aprovas incontrovertveis.

    Autoridade.

    A autoridade do ministro do Evangelho se apia definitivamente no em seucargo,a no ser sobre sua misso divina e na integridade de seu ministrio.

    Menospreze.

    Titodevia apresentar seu ensino com tanta persuaso, que seus ouvintes

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    honestamente no pudessem evitar o que dizia nem encontrar que seus argumentoseram ilgicos, pois isto faria que perdessem sua confiana nele.

    COMENTRIOS DOELENAG. DOWHITE

    1-2 1JT 164

    2T 315

    6 CM521; F 192

    6-8 COES133; HAp297; 1JT 164;MJ

    366; OE 61; IT499; TM148

    7IT 446

    8PVGM 273; 2T 709

    10CMC31;2jTl42;lT507;3T422;8T 195

    11CS 304;DMJ12

    11-12 4T332

    11-14 CM313-314;HAp167;3T 52

    11-15 TM149

    12 HAp402; 1 T 285

    12-14IT50713 Ev 164; 2T 194

    13-14CRA27; IT274

    13-15IT283,287

    14CRA 453;CW102; F 483;HAp414; 1JT 104, 445; 2Jt 38, 233, 326; 3Jt 252;MeM225; MJ398; IT136, 150; 2T 1059 150, 3171 3T 538; 4T 332; Lhe 177;TM441

    15IJT 342; 1 T 276

    CAPTULO 3

    1 Pablo continua aconselhando aoTitotanto no quedbitocomo no que no deveensinar. 1 0 Lhe Pede que rechace aos hereges obstinados, 12 e lhe atribui omomento e o lugar para que o visite. Concluso.

    1 RRECUERDALESque se sujeitemaos governantes e autoridades, que obedeam,que estejam dispostos a toda boa obra.

    2 Que a ningum difamem, que no sejam briguentos,a no ser amveis, mostrando todamansido para com todos os homens.

    3 Porque ns tambm fomos em outro tempo insensatos, rebeldes,

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    extraviados, escravos de concupiscncias e deleites diversos, vivendo emmalcia e inveja, aborrecveis, e nos aborrecendo uns aos outros.

    4 Mas quando se manifestou a bondade de Deus nosso Salvador, e seu amor para

    com os homens,5 nos salvou, no por obras de justia que ns tivssemos feito, mas sim porsua misericrdia, pelolavamientoda regenerao e pela renovao noEsprito Santo,

    6 o qual derramou em ns abundantemente peloJesucristo nosso Salvador,

    7 para que justificados por sua graa, devssemos ser herdeiros conforme esperana da vida eterna.

    8 Palavra fiel esta, e nestas coisas quero que insista com firmeza, paraque os que acreditam em Deus procurem ocupar-se em 381 boas obras. Estas coisasso boas e teis aos homens.

    9 Mas evita as questes nscias, e genealogias, e contenes, ediscusses a respeito da lei; porque so ves e sem proveito.

    10 Ao homem que cause divises, depois de uma e outra admoestaodespreza-o,

    11 sabendo que o tal se perverteu, esarda e est condenado por seu prprio julgamento.

    12 Quando enviar a ti aoArtemasou ao Tquico, te apresse a vir para mim emNicpolis, porque ali determinei acontecer o inverno.

    13 AoZenas intrprete da lei, e aoApolos, lhes encaminhe com solicitude, de modoque nada lhes falte.

    14 E aprendam tambm os nossos a ocupar-se em boas obras para os casos denecessidade, para que no sejam sem fruto.

    15 Todos os que esto comigo lhesadam. Sada os que nos amam na f.A graa seja com todos vs. Amm.

    1.

    lhes recorde.

    Cada nova gerao e cada novo membro que recebido na igrejacrist, precisa ouvir com freqncia a respeito das responsabilidades cvicasque tem o cristo. devido a que os mritos do Evangelho se medem peloque valem os que o aceitam, a igrejacristdeve apresentar-se ante omundo como um conjunto de pessoas distinguidas que aproveitam toda oportunidadepara aliviar alguma necessidade da comunidade e que cooperam em toda formapossvel para apoiar a lei e a ordem. Os conselhos do apstolo se horeferido at agora s relaes e os deveres dentro da famlia daigreja. Agora inclui o mundo secular ou fora da comunidade da igreja.

    Sujeitem.

    Este conselho possivelmente se necessitava especialmente em Giz. Essa ilha tinha estado

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    sob a jurisdio romana por mais de um sculo, e seus habitantes se sentiamirritados pelo domnio estrangeiro, como o estavam os judeus. O conselho dePablo de ser leais aos governantes era extremamente apropriado. Quanto srelaes que devem existir entre os cristos e os governantes pagos,

    ver com. ROM. 13:1-7.Governantes e autoridades.

    incluem-se todos os nveis da administrao civil, dos magistradoslocais at o imperador de Roma.

    Obedeam.

    Os cristos devem ser conhecidos por sua lealdade autoridade civil emassuntos como o pagamento de impostos e apoio aos projetos em bem dacomunidade. Descuidar as responsabilidades cvicas atrai censuras desnecessriassobre a igreja. A paz e a ordemso uma parte integral da mensagemcristo. A deslealdade e a rebelio no podiam ser um mrito para ocristianismoante o mundo secular.

    O conselho do Pablo demonstra a nobreza de seucarter. O que lhe haviaacontecidocom o governo romano era desagradvel. Tinha sido encarcerado,encadeado, golpeado v ameaado; suas atividades tinham sido suprimidas porqueas autoridades romanas tinham emprestado ouvidos as malignas acusaesinventadas por seus implacveis inimigos judeus.

    Boa obra.

    O autntico cristo deve ser reconhecido como um cidado correto epatriota, que com boa vontade apia todo programa governamental que tem ofim de aliviar os sofrimentos e estabelecer a justia; e ao mesmo tempo,

    por respeito a sua conscincia no deve participar de nenhuma atividade quedesconhea os direitos bsicos de qualquer pessoa, ou em que se fomentemprticas censurveis.

    2.

    Difamem.

    Ou "injuriem" (BJ). Embora alguns de seus concidados possam ser maus, oualguns dos magistrados paream perversos, o cristo nunca devemanifestarira nem usar uma linguagemhirienteou tosco.

    Briguentos.

    Literalmente "sem brigas". O cristo genuno no fomentapleitos(vercom.Heb. 12:14).

    Amveis.

    Gr. epieikes (vercom. Sant. 3:17).

    Mansido.

    Gr. prates, "humildade", "considerao" (vercom. Mat. 5:5). Este osentimento ntimo que impulsiona ao cristo a ser "amvel". Como Giz estavasituada em um lugar de muita afluncia de viajantes e de intenso comrcio no

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    Mediterrneo, com freqncia era o cenrio de speras incompreensveis entrecomerciantes e gente que vinham de muitos pases; apesar disto, Pabloinsiste em que se mantenha a norma de conduta mais elevada possvel emum deos ambientes mais difceis do mundo antigo. Quando as circunstnciasso

    mais 382escuras, o testemunho do verdadeiro cristo brilha com mais fulgor.Todos os homens.

    O amor e o respeito cristo devem demonstrar-se aos incultos e aoseducados, aos sensuais e aos que tm domnio prprio. S Cristorepresenta plenamente um amor tal.

    3.

    Em outro tempo.

    Ou "anteriormente", "uma vez". Estes membros da igreja tinham sido pagosantes de sua converso, por isso agora deviam ser tolerantes com as faltas deos pagos. Alm disso, como cristos fortalecidos pela "graa de Deus"(cap. 2:l l), no deviam voltar para seu antigo nvel moral como o quemanifestavam seus vizinhos pagos, pois do contrrio estariam negando opoder de Deus.

    Insensatos.

    Ou "faltosde inteligncia", o que sugere uma falta de compreenso quanto ao que era correto moral e espiritualmente (cf. ROM. 1:21; F. 4:18).

    Rebeldes.

    Ver com. ROM. 11:30-32.

    Extraviados.

    Extravio por causa de uma mente indisciplinado, fcil de ser cativa porqualquer capricho ou fantasia que atrai devido complacncia dossentidos. Posto que sua vontade, e no a de Deus, constitui o nicocritrio para sua vida, o pago fica escravizado por hbitos extenuantes,vtima do narctico dos prazeres terrestres. Valendo-se freqentemente dopretexto da cultura, da beleza e o refinamento, os seres humanosinconversosservem ao reino do mal dando rdea solta s foras doegosmo, o orgulho e a imoralidade. A insensatez da complacncia sensuale do orgulho humano s se pode pr de manifesto quando sereencauza amente que convertida pela graa de Deus. Quando a mente recebe ailuminao do Esprito Santo, oatalho da obedincia s normas devida que Deus pede se converte no principal desejo da existncia, e osanteriores enganos das "concupiscncias" e os "deleites" do mundo se vemcomo insensatezes. Pablo recorda aos membros da igreja cretense emquanto obra que a graa de Deus tinha efetuado em suas vidas.

    Concupiscncias.

    Dr. epithuma(vercom. ROM. 7:7).

    Deleites.

    Separado-se de Deus, ainda seriam gente entrevado eamadora dos deleites.

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    Diversos.

    Ou "diferentes", "vrios".

    Malcia e inveja.

    Ver com. 1 Cor. 5: S. A m vontade e os receios so comuns entre os quevivem para os prazeres mundanos.

    nos aborrecendo.

    O aborrecimento diametralmente oposto ao amor (vercom. Mat. :43-4).

    4.

    Mas quando se manifestou.

    Quando o ser humano d a bem-vinda a Deus em sua vida, comea a atuar umnovo poder que contrrio s anteriores fora dos maus desejos.

    Bondade.

    Gr. jresttes (vercom. ROM. 2:4).

    Deus nosso Salvador.

    Ou "nosso Salvador Deus" (verTitol: 3; 2: 1 0 -,com. 1 Tim. l: l). Nestaepstola Pablo atribui otrmino"Salvador" a Deus o Pai (cap. 1:3; 2: 10;3:4) e tambm ao Jesus (cap. 1:4; 2:13; 3:6). Quando Jesus se manifestou (vercom. cap. 2:l l) aos homens, demonstrou ointeresse mancomunado da Deidade

    pela salvao dos seres humanos (vercom. 2 Cor. 5:1819).Amor para com os homens.

    Gr. filanthropa, "amor pelahumanidade", trminoque se usava no gregoclssico para referir-se bondade mtua humana, condescendncia de umsoberano para com seu sdito, simpatia do homem para os que esto emdificuldades, e aos que resgatavam cativos pagando o preo de sua liberdade. jresttes e filanthropaapresentam aspectos diferentes do "amor" de Deus(gape, ver com. 1 Cor. 13: l). Qualquer superioridade moral que haja nasvistas dos cristos, s o resultado do amor de Deus para seus filhosExtraviados.

    5.

    Obras.

    O homem aparece justificado diante de Deus pela misericrdia divina, e nodevido a nenhum ato bom que faa (ver coro. ROM. 4:2, 6; 9:32;Gl. 2:16;3:5, 10; F. 2:9). O egosmoprepondera nas vidas de todos osinconversos; portanto, ningum viveu altura das normas de"justia" (vercom. ROM. 3:23). O nico argumento vlido para o homem a fidelidade do amor e a misericrdia de Deus, e no suas prprias "obras".

    Misericrdia.

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    Como outro aspecto do amor divino (vers. 4) usa-se a misericrdia em lugar dea graa, possivelmente para destacar a impotente condio do homem que necessitamisericrdia. A compaixo de Deus pela miservel condio humanaconstitui a segurana da salvao do homem.

    Lavamiento.

    Gr loutrn(vercom. F. 5:26). Quer dizer, uma "lavagem" que poda das 383ms tendncias descritas noTito3:3.

    Regenerao.

    Ou 'renascimento". Como o homem desventurado e est perdido se depender de simesmo, e os ritos e oslavamientoscerimoniosos judeus no podiam trocar apecaminosa natureza humana, sua nica alternativa aceitar a soluo deDeus para o problema do pecado, a qual demanda uma completa reforma davida (vercom. cap. 2:14). Deus no s tem o propsito de perdoar aohomem mas sim de restaur-lo a uma vida sem pecado.Este processo de transformara seres humanos pecadores em expoentes, semelhantes a Cristo, da forma devida que exige Deus, conhece-se em outra parte das Escrituras com o nome de"santificao" (vercom. ROM. 6:19). A santificao uma parte integraldo programa do Salvador para eliminar o pecado. "Olavamientodaregenerao" o primeiropasso que d comeo ao glorioso programa dasantificao.

    Alguns acreditam que Pablo se estrefiriendoao batismo; mas o batismo no um meio de regenerao, nem tampouco a base da salvao do homem.Embora seja necessrio que todos os conversos sejam batizados (Mat. 28:19),esterito s simboliza olavamientointerno ou "regenerao" j feito Por Deus(vercom. Mat. 3:6; ROM. 6:4); mas nodesencarde aos pecadores. Quando sepratica com sinceridade, um testemunho pblico do que Deus j tem feito

    limpando ao pecador de suas ms tendncias (vercom. Tito3:3).Renovao.

    Cf. ROM. 12:2.

    No Esprito Santo.

    Ou "do Esprito Santo", (BJ, BC, NC), quem diariamente fortalece e santifica aos que se converteram. O Esprito Santo no atua sem o consentimento dea pessoa, portanto o progresso espiritual depende de que o cristodiariamente cumpra a vontade de Deus em sua vida. Por esta razo o processoda santificao exige que Deus e o homempartam juntos. depois de queo ser humano escolhe os caminhos de Deus, o Esprito Santo fortalece seuvontade debilitada a fim de que fique capacitado para cumprir com a vontadede Deus. "O pecado podia ser resistido e vencido unicamente pela capitalistainterveno da terceira pessoa da Divindade, que ia vir no comenergia modificada,a no ser na plenitude do poder divino" (DTG625).

    6.

    O qual derramou.

    "Que ele derramou" (BJ). Esta traduo faz compreender melhor que "ele" "Deusnosso Salvador" (vers. 4), e que o que foi derramado o Esprito Santo(vers. 5).

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    Possivelmente haja uma aluso aoPentecosts (verHech. 2:18); mas indubitavelmenteuma referncia experincia de cada cristo verdadeiramente convertido.A promessa de Cristo da vinda do Esprito Santo (vercom. Juan 14:16-17,

    26; 15:26; 16:7-14) cumpriu-se abundantemente nas vidas desses primeiroscristos, quem em suas prprias vidas demonstraram o poder transformador evigorizadordo Esprito prometido.

    Jesucristo nosso Salvador.

    Ver com. cap. 2:13.

    7.

    Para que.

    Como resultado do "lavamientoda regenerao" (vers. 5).

    Justificados.

    Literalmente "tendo sido justificados", dependendo, obvio, daentrega do ser humano vontade de Deus. S Deus regenera aos que h justificado. O no fora a vontade de ningum (vercom. ROM. 3:24).

    Seu.

    Gr. ekinos, "de esse", quer dizer, de 'Deus nosso Salvador" (vers. 4).

    Graa.

    Ver com. ROM. 3:24.

    Herdeiros.

    Enquanto o cristo mantenha sua posio como filho de Deus, possuir o gozode compartilhar com Cristo a recompensa dos redimidos (vercom. ROM. S: 17).Mas se negar sua condio de filho de Deus e no quer ser um expoente dosprincpios do Pai, deixar de ser herdeiro da herana eterna.

    Vida eterna.

    Ver com. cap. 1:2.

    8.

    Fiel.

    Ou "digna de confiana" (cf. 1 Tim. l:15; 3: l; 4;9-7 2Tim. 2:l l). Pablo serefere s afirmaes doTito3:4-7 a respeito da misericordioso salvaooutorgada Por Deus.

    Estas coisas.

    O singelo relato e que entretanto sempre satisfaz- do incomparvel amorde Deus, produz nova admirao e nimo cada vez que se escuta. Embora oscristos sinceros maturam constantemente no desenvolvimento de seucarter, opersistente lembrana do amor de Deus que justifica e santifica, proporciona

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    diariamente paz eso estmulo. O bosquejo que Pablo apresenta do plano desalvao (vers. 4-7) nunca poder ser plenamente apreciado pelos cristosnesta vida. Um constanteestudo das verdades a respeito da natureza deDeus, revelar tesouros novos e antigos. Esse novo discernimento aumentar

    o incentivo para apressar a restaurao da imagem de Deus. 384Os que acreditam.

    O verbo grego sugere "os que acreditaram e persistem em acreditar". O comerdiariamente do po de vida sustenta o esprito fervente do cristogenuno. As Escrituras declaram que os que se satisfazem s com osassuntos elementares do Evangelho, logo deixam de ser teis para a igrejacrist. Sua vida se estanque porque sua mente se adormece. Como os taisso"tardos para ouvir", medida que passa o tempo deixam de preparar-se para oavano do Esprito de Deus (vercom. Heb. 5: 11 a 6: l).

    Procurem.

    Ou "preocupem-se de".

    Boas obras.

    Ver com. Gl. 5:22-23.

    teis para os homens.

    Ou seguindo o programa de instruo que Pablo esboou nestaepstola. Os "faladores de vaidades e enganadores" (cap. l: 10) que setinham esforado por desencaminhar igreja cretense, procuravam que seusensinos favorecessem os impulsos naturais dos membros de igreja paraobter vantagens monetrias (vers. 1 l). Mas Pablo s estava interessado em

    a transformaode seu carter (vercom. cap. 2: 1 - 1 O). Este Evangelhoperturbava aos cretenses, como o tinha feito em outras partes, mas essaperturbao precisamente os impulsionava a examinar-se intimamente e a obter amisericrdia purificadora de Deus e sua graa restauradora (vercom. cap. 2:14;3:5).

    Questes nscias.

    Quer dizer, inteis disputa quanto a requisitos mosaicos efarisaicos(vercom. 1 Tim. 1:4; 6:4; 2Tim. 2:23).

    Genealogias.

    Ver com. 1 Tim. 1:4.

    Discusses.

    Promovidas especialmente pelosprofessores pervertidos da lei (vercom. 1Tim. 1:7;Titol: 10, 14), quem procurava desvirtuar oestudo daBblia convertendo-o em uma discusso de temas estranhos e caprichosos. Essasves especulaes no produziam o desenvolvimento docarter, nem promoviam acomunhocrist.

    Ves.

    Gr. mtaios, "intil", "sem propsito" (vercom. 1 Cor. 15:17).

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    Sem proveito.

    Pablo tinha sido educado desde sua juventude nos caprichosos raciocnios de

    a erudio judaica, e por isso resistia qualquerintentopara algo similardentro da igrejacrist. O apstolo tinha visto o efeito sobre o judasmo do crescimento maligno de ensinos pervertidos e sem sentido, eestava decidido a que o cristianismo no sofresse desse mesmo mal.

    10.

    Homem que cause divises.

    Gr. hairetikos, "herege", "faccioso"; "sectrio" (BJ, NC). (Quanto palavra afimhiresis, vercom. Hech. 5:17.) portanto, as primeiraspalavras deste versculo poderiam ser: "uma pessoa facciosa". Pablo resumeo mtodo adequado para tratar aos membros litigiosos que provocam aconfuso e as disputas que se descrevem novers. 9. Os facciosossustentavam opinies contrrias ao Evangelho estabelecido epregado pelo Pablo,como se apresenta no AT. Se essas opinies contrrias se promoveremativamente, produz-se um cisma e os membros da igreja, sejam antigos ounovos, so perturbados em sua f.

    O dever do ancio que preside ter uma entrevista bem pensada e enchede bondade com o faccioso. Se no se obtiver uma resposta favorvel, claroque o seguintepasso que deve dar o dirigente pedir pela segunda vez e comtodo ardor a cooperao do que causa divises. O propsito destas doisentrevistas restaurar ao extraviado. Devem apresentar-se suficientesevidencia ao dissidente, de modo que com toda legalidade e contudo fundamentopressentem-se claramente seus pontos de vista equivocados (vercom. cap. 1:9, 13;2:15). Cada dirigente deve recordar que a norma das doutrina no est

    constituda por suas opinies pessoais mas sim pela Palavra de Deus.Qualquer decisosobre pontos de vista contrrios f deve apoiar-se naevidnciabblica.

    Despreza-o.

    Gr. paraitomai, "herege", "faccioso"; "sectrio" (vercom. 1 Tim. 4:7; 5: 1l). Pablo no necessariamente recomenda que se exclua da igreja aofaccioso devido a seus pontos de vista pessoais, a menos que os destaqueopondo-se autoridade da igreja devidamente exercida, ou que haja umaclara infrao das normas morais (cf ROM. 16:17; vercom. 2 Lhes. 3:14).

    11.

    Pervertido.

    desviou-se tanto da inteno como da forma da verdadeiraensino.

    Sarda.

    O faccioso conhece a verdade e pelo menos por um tempo a rechaoudevidoaos ensinos contraditrios eantibblicasque ele aceitou;alm disso rechaou as admoestaes fraternais dos dirigentes daigreja.

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    Condenado por seu prprio julgamento.

    Quer dizer sua prpria conscincia o condena.

    12.Artemas.

    Outro fiel colaborador de quem nada mais se sabe. 385

    Tquico.

    Ver com. 2 Tim. 4:12. O ouArtemassubstituiria aoTitoem Giz, quando esteviajasse ao Nicpolis. Assim Titoteria tempo para organizar seu trabalho comopreparao para seus trabalhos invernais com o Pablo.

    Nicpolis.

    Literalmente "cidade da vitria". Provavelmente a cidade da provnciado Epiro, fundada por Augusto depois de sua vitoriosa batalha doAccio.

    Determinado.

    Ou 'decidido'.

    Passar o inverno.

    Ver T. VI, P. 1 10.

    13.

    Zenas intrprete da lei.No h mais informao a respeitodeste colaborador do Pablo. No claro se eraperito na lei mosaica ou na lei romana. De acordo com a tradio, maistarde chegou a ser bispo doDispolis.

    Apolos.

    Ver com. 1 Cor. l: 12.

    lhes encaminhe.

    Gr. propmpo, "enviar para frente", quer dizer, depois de haver provido onecessrio para a viagem.

    Com solicitude.

    Ou "cuidadosamente".Zenas e Apolosdeviam estar bem providos para seuantecipada viagem.

    14.

    Os nossos.

    Os cretenses cristos.

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    Ocupar-se.

    "sobressair-se na prticadas boas obras" (BJ); "a exercitar-se em boasobras" (NC). Vercom. vers. 8.

    Necessidade.

    A visita doZenas e Apolosseria uma excelente oportunidade para que a igrejade Giz demonstrasse hospitalidadecrist, embora os visitantes fossemcompletamente desconhecidos.

    15.

    Comigo.

    Sem dvida Pablo se refere a seus companheiros de viagens.

    Os que nos amam.

    Irmos em Cristo.

    Todos vs.

    Pablo tinha certamente o propsito de que esta carta se lesse diante detoda a igreja.

    Amm.

    Ver com. Mat. 5:18. A evidnciatextualfavorece (cf P. 10) a omisso deesta palavra. Omitem-na aBJ, BA e NC.

    Na RVAse acrescentava em tipo mais pequeno: "AoTito, o qual foi o primeiro bispoordenado igreja dos cretenses, escrita doNicpolisda Macednia".Este acrscimono est em nenhum manuscrito antigo.

    COMENTRIOS DOELENAG. DOWHITE

    1-2 ECFP 114

    2 MeM197; 2T 389

    3-5 DMJ65

    5 DTG283; MC42; PVGM328

    8 ECFP 114 389

    SUCESSOSRELACIONADOS COM A ESCRITURA DAEPISTOLADO Pablo AoFILEMN