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Ano II Número 374 Data 05.04.2013

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AnoII

Número374

Data05.04.2013

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o globo - edição eletrônica - economia - 5.4.13Laudo do Instituto Adolfo Lutz confirma que o suco AdeS estava

insatisfatório para o consumoCaso de adolescente que ingeriu a bebida, em Ribeirão Preto, e teve sangramento na boca, foi o primeiro

registrado na políciaEm São Paulo, gerente de supermercado é preso por venda embalagens de AdeS Maçã suspensos pela

AnvisaMais um consumidor precisou de cuidados médicos ao ingerir o suco

Daiane CostaRIBEIRÃO PRETO (SP) E RIO — Laudo do Instituto

Adolfo Lutz confirma que o suco de maçã AdeS ingerido por um adolescente de 17 anos de Ribeirão Preto estava in-satisfatório para o consumo. O documento também aponta que o pH (Potencial Hidrogeniônico), ou índice de alcalini-dade do produto recolhido era 13,6, o mesmo de substâncias corrosivas como soda cáustica e amônia. Mas o laudo não especifica a substância contida na embalagem.

- Consta no laudo que estava insatisfatório e inadequa-do para o consumo e o pH estava acima do normal, o que mostra que este produto não deveria estar à venda - diz o delegado José Luis de Meirelles Júnior, titular do 4º Distrito Policial.

No dia 7 de março, a família do adolescente registrou boletim de ocorrência informando que o garoto havia ingeri-do o suco e cuspido porque a boca dele começou a queimar. Segundos depois, a mãe do adolescente notou que ele estava com sangramento na boca. Nas fotos anexadas ao inquérito é possível ver as feridas na boca do adolescente.

- Agora vamos retomar as investigações e ouvir o me-nor e a mãe e falar com os responsáveis pela venda no super-mercado. Se for possível também quero ouvir por precatória toda a cadeia de produção para saber se o erro foi intencional ou imprudência - afirma o delegado.

Meirelles Júnior acrescenta que deve expedir carta pre-catória para os responsáveis pela produção do suco Ades ainda nesta quinta-feira. A advogada Renata Moreira Costa, que representa a família do adolescente que teve a boca fe-rida pelo suco, acredita que havia soda cáustica no produto:

- O suco ficou por segundos na boca do menor, mas se ele tivesse engolido poderia ter morrido. O produto era alta-mente nocivo ao ser humano, tinha a consistência de suco, mas acreditamos que era soda porque a boca sangrou.

Ainda segundo a advogada, o produto foi colocado em uma panela e corroeu o alumínio. Renata conta que, após ver o filho ferido, a mãe acionou o supermercado, fez o boletim de ocorrência e avisou a Vigilância Sanitária de Ribeirão Preto, que retirou o lote que poderia estar contaminado de circulação:

- O que sabemos é que o caso de Ribeirão Preto ajudou a Unilever a reconhecer que houve erro na produção. Ape-nas ficamos indignados porque a empresa demorou a alertar a sociedade sobre os problemas com o produto.

Segundo Renata, a família pediu um novo laudo do suco que deverá ficar pronto nos próximos dias:

- Foi pedido judicialmente e quem está fazendo é o Ins-

tituto de Alimentos de Campinas. Este deverá comprovar ou não a presença de soda cáustica - explica.

De acordo com o plano de recall protocolado pela Uni-lever junto ao Departamento de Proteção e Defesa do Con-sumidor (DPDC) da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), tudo leva a crer que este caso teria sido um dos primeiros alertas sobre o problema.

No documento, a empresa relata ao DPDC que, no final da tarde de 11 de março, a Unilever foi procurada pela As-sociação Paulista de Supermercados (APAS), que lhe infor-mou que a Vigilância Sanitária de Ribeirão "teria apontado irregularidade no produto AdeS (bebida à base de soja), sa-bor maçã, embalagem 1,5 litro". A empresa ainda informou no plano de recall que "prontamente acinou seu SAC, tendo então localizado duas reclamações de consumidores acerca daquele produto".

Gerente de supermercado é preso por vender AdeS sus-penso

Na capital paulista, após uma adolescente ingerir suco de soja AdeS Maçã e ser hospitalizada, a Polícia Civil de São Paulo prendeu ontem, em flagrante, o gerente de um su-permercado na Zona Leste de São Paulo por vender bebidas da Unilever que estão interditadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A polícia apreendeu no esta-belecimento 142 caixas de suco de maçã com soja com lotes de iniciais AG, que tiveram a venda suspensa no mês pas-sado após uma falha de fabricação da Unilever contaminar embalagens com soda cáustica.

No dia 14 de março, a fabricante convocou recall de 96 caixas do suco AdeS Maçã 1,5 litro, do lote AGB 25, por estarem impróprios para consumo. A empresa detectou falha no processo de higienização, que resultou no envase de embalagens com soda cáustica. Segundo a empresa, apenas essas unidades teriam sido contaminadas.

A Anvisa, no entanto, decidiu suspender a fabricação, distribuição, venda e o consumo de todas as embalagens dos 25 sabores das bebidas com soja da marca AdeS, embala-gens de 1 litro e de 1,5 litro, com lotes iniciados por AG. A medida foi tomada em 18 de março, de forma preventiva. A proibição está em vigor e a Unilever ainda precisa esclare-cer algumas informações para que o relatório de inspeção sanitária feito na fábrica onde as bebidas foram produzidas possa ser concluído pela Anvisa.

O delegado da 2ª Delegacia de Crimes Contra a Saúde e Medicamentos do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC) Adriano Rodrigues Alves Caleiro, res-ponsável pelo caso, disse que vai encaminhar parte do lote

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continuação - o globo - edição eletrônica - economia - 5.4.13apreendido ao Instituto de Criminalística (IC) para perícia e emissão de laudo sobre a qualidade dos sucos. A análise das bebidas será feita pelo Instituto Adolfo Lutz, na capital paulista. O laudo deve levar pelo menos 45 dias para ser concluído.

Segundo Caleiro, a polícia descobriu os produtos após um pai de adolescente procurar a delegacia para denunciar que a filha havia sentido indisposição gástrica depois de in-gerir a bebida. A adolescente, cuja identidade foi preservada, teve de ser atendida em pronto socorro da capital, conta o delegado.

De acordo com a polícia, o gerente da loja reconheceu o erro.

— Ele informou que entendeu de forma equivocada um e-mail com orientações sobre a proibição. O documento di-zia que todos os produtos AdeS podiam ser vendidos, com exceção dos sucos. Mas ele colocou as bebidas à venda — esclarece o delegado.

O gerente foi liberado após pagar fiança de cinco sa-lários mínimos (R$ 3.390). A Unilever será intimada pelo delegado a prestar esclarecimentos sobre os procedimentos tomados para recolher os lotes suspensos pela reguladora.

Procurada, a Unilever não comentou sobre os casos ocorridos em Ribeirão Preto e na capital paulista. Apenas reforçou, em nota, que “imediatamente após certificar-se so-

bre o envase de 96 unidades de AdeS, sabor maçã, 1,5 litro (lote AGB25) com solução de limpeza, alertou a população, anunciando, a partir do dia 13/03/2013, o recall do produto e informando oficialmente às autoridades competentes”.

Além do recall público, a empresa informou ainda que foram mobilizados 4 mil funcionários da equipe de vendas para apoiar redes varejistas e recolher unidades impróprias para o consumo. No entanto, até hoje apenas 46 das 96 cai-xas foram identificadas e retiradas do mercado.

Em nota encaminhada ao GLOBO no início da noite, a Anvisa informou que o problema ocorrido em São Paulo deve ser tratado com a Vigilância Sanitária do estado de São Paulo e da capital, "que terão mais detalhes sobre esses lotes identificados no comércio local".

A reguladora ainda ressaltou que "a informação de que o problema abrangeria apenas 96 caixas não é oficial, é atri-buída ao fabricante. A decisão da Anvisa (sobre a suspensão) abrange toda a linha, como foi repetido na nova nota, divul-gada nesta segunda-feira".

A Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo informou que desde o dia 16 de março determinou a interdição do lote de AdeS Maçã, no Estado, dois dias após a convocação do recall pela empresa. E que, desde então, orientou as vigilân-cias sanitárias municipais a acompanharem a suspensão da venda e recolhimento destas embalagens.

o tempo - economia - p. 10 - 5.4.13informação

Em teste com 15 marcas de queijo minas frescal, todas são reprovadasDA REDAÇÃOEm avaliação de 15 marcas de queijo minas frescal tra-

dicional, todas foram reprovadas. O teste foi realizado pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), entre dezembro de 2012 e janeiro deste ano, com versões integrais e light dos queijos, totalizando 25 amostras.

A análise mostra que as marcas de queijo avaliadas têm diferenças entre os teores nutricionais informados no rótulo e os valores reais comprovados. No quesito dos teores de proteína, a reprovação foi quase total entre os produtos do tipo light. Foram 19 amostras com quantidades menores que

os valores informados no rótulo.A maior diferença, de 932% no teor de gorduras totais,

foi encontrada no queijo da marca Dia, na versão light - sen-do que a legislação da Anvisa admite variações de 20%, para mais ou para menos. O rótulo informa que uma porção de 30g do alimento tem apenas 0,5g desse nutriente, mas, na verdade, contém 5,16g.

Dos valores informados no rótulo e os reais, só os teores de gorduras trans não tiveram variação. O resultado do teste foi publicado na edição de abril da "Revista do Idec". Tam-bém foram medidos os teores de sódio.

o tempo - economia - p. 12 - 5.4.13procon

Preços de itens da cesta sobem até 38%PAULO NASCIMENTOEspecial para O TempoQuase um mês após o anúncio da desoneração de tri-

butos dos itens da cesta básica, os preços na capital mineira seguem em alta. De 147 itens pesquisados pelo Procon As-sembleia, 88 tiveram aumento de preço entre março e abril - por exemplo, a farinha de mandioca (38,44%), o feijão carioquinha (17,36%), o leite longa vida (10%) e o tomate (21%). A pesquisa confirma conclusão da reportagem de O Tempo desta semana.

Entre os produtos de higiene pessoal - que foram inclu-

ídos na lista dos itens da cesta básica e deveriam ter redução de 12,5% -, produtos como o creme dental tiveram alta de 14,53%.

Nos 15 supermercados avaliados, grupos de produtos de limpeza (2,25%) e alimentação (1,34%) tiveram as altas mais consideráveis.

"Custos de produção só empurram essa variação de preços para cima, como ocorre com o aumento do valor da gasolina", explica a gerente de Pesquisa de Preço do Procon Assembleia, Margareth Maria Cintra.