54 - obsessão e desobsessão ( versão-jan08)

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    OBSESSOE

    DESOBSESSO

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    OBSESSOO QUE OBSESSO?A palavra Obsesso vem do latim obsessione: impertinncia, perseguio, atormentar...Definies de obsesso, segundo allan kardec: Evangelho Cap. 28 - A obsesso a ao persistente que um Esprito mau exerce sobre um

    indivduo; Livro dos Mdiuns Cap. 23 - A obsesso o domnio que certos Espritos logram adquirir sobre

    certas pessoas; A Gnese Cap. 14 - 45 - Chama-se obsesso a ao persistente que um Esprito mau exerce

    sobre um indivduo... Obras Pstumas Parg. 7 - A obsesso consiste no domnio que os maus Espritos assumem

    sobre certas pessoas com o objetivo de as escravizar e submeter vontade delas, pelo prazer queexperimentam em fazer o mal.

    Obsesso qualquer constrangimento (influncia) que os espritos inferiores determinam sobre omdium dominando a sua vontade.

    QUEM O OBSESSOR?Aquele que importuna , persegue, atormenta.O obsessor uma pessoa como ns, no um monstro teratolgico sada das trevas, no diferente,

    que s vive de crueldades, nem um condenado sem remisso pela justia divina. algum que talvez amamos outrora ou um ser desesperado pelas crueldades que recebeu de ns.O obsessor o irmo, a quem os sofrimentos e desenganos desequilibraram, certamente com a nossa

    participao.

    QUEM O OBSIDIADO?Aquele que importunado , perseguido, atormentado.O obsidiado de hoje pode ser o algoz de ontem e que agora se apresenta como vtima.Ou ento, o comparsa de crimes, que o cmplice no quer perder, tudo fazendo para cerce-lo em sua

    trajetria.

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    QUANDO OBSESSOA influncia espiritual s qualificada como obsesso quando se observa uma perturbao constante. Se

    a influncia verificada apenas espordica, ela no se caracterizar como uma obsesso.Uma pessoa, vez por outra, pode ter um pesadelo, entrar num estado de tristeza ou sentir qualquer dos

    sintomas citados, sem que esteja sendo vtima da obsesso. O que caracterizar a fenomenologiaobsessiva a insistncia desses estados mrbidos em incomodar a pessoa desajustada.

    Os sintomas relacionados abaixo se permanecerem constantes em uma pessoa podem ser indicadoresde processos obsessivos:- Depresso, angstia e tristeza- Pesadelos constantes- Tendncia ao vcio- Agressividade alm do normal- Abandono da vida social ou familiar- Rudos estranhos prpria volta- Viso freqente de vultos- Impresso de ouvir vozes

    Allan Kardec na Q. 459 do LE aborda o assunto da interferncia dos Espritos em nossa vida. OsEspritos influem em nossos pensamentos e atos? R. Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto quede ordinrio, so eles que vos dirigem. Acrescentamos: Mas eles somente nos influenciam ou nos dirigemquando consentimos.

    CAUSA DE OBSESSESA obsesso sempre decorre de uma imperfeio moral.Para eliminar as ms influenciaes indispensvel destruir a causa de atrao.O remdio mais eficaz contra as ms influenciaes espirituais a vigilncia constante contra as nossas

    imperfeies morais para que consigamos permanecer o mais equilibrado possvel.Devemos nos esforar para temperar as nossas atividades dirias, sejam elas quais forem com

    honestidade, dignidade, sinceridade, empenho, justia, compreenso, tolerncia, amor, respeito, etc; este o melhor meio de vencer os nossos sentimentos inferiores e ainda produzir vigorosos fatores detransformao sobre aqueles que nos observam.Causas principais das obsesses: Deficincias Morais: Vcios, Crimes, Paixes, Inveja, Cime doentio, Orgulho, Egosmo, Apegos,

    Ambio desenfreada, etc. Relativas ao passado: Vingana, dio, Revolta, Mgoas, Paixes, Heranas, Partilha Mal Distribuda,

    antipatias, etc. Mediunidade mal empregada

    As obsesses de causas morais so aquelas provocadas pela m conduta do indivduo na vidacotidiana. Vcios mundanos, como o cigarro, a bebida em excesso, o cultivo do orgulho, do egosmo, damaledicncia, da violncia, da avareza, da sensualidade doentia e da luxria podero ligar-nos a entidadesespirituais infelizes que, mesmo desencarnadas, no se desapegaram dos prazeres materiais. EssesEspritos ligam-se aos "vivos" para satisfazerem seus desejos primitivos, tratando as pessoas comose fossem a extenso de seusinteresses no plano material

    As obsesses relativas ao passado so aquelas provenientes das suas experincias reencarnatrias,

    por ignorncia ou livre arbtrio, uma entidade pode cometer faltas graves em prejuzo do prximo. Se adesavena entre eles gerar dio, o desentendimento poder perdurar por encarnaes a fio, despontandonos desafetos, brigas, desejos de vingana e perseguio.

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    CAUSA DAS OBSESSESA obsesso s se instala na mente do paciente quando o obsessor encontra fraquezas morais que

    possam ser exploradas. So pontos fracos que, naturalmente, todos ns temos, pela imperfeio que noscaracteriza. Deste modo, conclui-se que todos estamos sujeitos obsesso.

    Os indivduos enfraquecidos moralmente, com falhas de carter, vcios etc, estaro mais sujeitos obsesso. O Esprito obsessor, conhecendo as fraquezas morais do enfermo, vai aos poucos obtendoacesso sua rea mental, chegando em alguns casos a domin-lo.

    Se a obsesso se intensificar, e no for tratada espiritualmente em tempo hbil, ocorrer um aumentode afinidade fludica entre obsessor e obsedado, o que poder acarretar no agravamento da enfermidade.

    OBSESSO: PERIGO DA MEDIUNIDADEUm dos perigos reais da mediunidade a obsesso.Como obsesso entende-se todo e qualquer

    constrangimento que os Espritos inferiores determinam sobre omdium dominando a sua vontade.

    Todos os que possuem faculdade medinica, sejamediunidade natural ou de prova, sem exceo, esto sujeitos aobsesso, devendo, no entanto, resistir influenciao negativados Espritos voltados ao mal.

    Geralmente a obsesso comea sob a forma simples,

    usando os obsessores de vrios artifcios para conseguirem o seuintento. Pode evoluir para a fascinao quando o mdium achaque assistido por Espritos superiores, que na verdade nopassam de mistificadores, que sabem explorar sua vaidade,lisonjeando suas faculdades e colocando-o como um "missionrio"com importante papel no mundo.

    A evoluo pode seguir seu curso normal chegando omdium ao estgio da subjugao quando o obsessor dominacompletamente, tanto sua inteligncia quanto sua vontade.

    Pelo fato do mdium possuir maior sensibilidade, o tornamais acessvel ao dos Espritos do que as pessoas comuns;Os Espritos agem sobre o mdium atravs dos pensamentos, envolvendo-o com os seus fluidos que oembaraam. um verdadeiro processo de enredamento fludico.

    A presena fsica do obsessor nem sempre verificada, porm a sua ao notada pelos resultadosde sua influncia sobre a mente do mdium que lhe est sujeito. _ distncia, por um fenmeno teleptico,pode o obsessor acionar os mecanismos que deseja como um operador de rdio. lgico que para issoacontecer, devem os dois, mdiuns e obsessor, estar vinculados pelo passado ou por se encontrarem namesma faixa vibratrio, que os identifica.

    A renovao espiritual do mdium fator preponderante na soluo do problema.Quando no existe outro meio mais efetivo, o mdium pode ter suspensa a sua faculdade medinica,

    com vistas a se furtar, pelo menos em parte, da ao perniciosa dos obsessores, e para que, tambm, coma sua faculdade exercitada em regime de perturbao, no venhaa iludir e desencaminhar outras criaturas inexperientes que estoem busca de consolo e orientao.

    A retirada da faculdade medinica deve ser considerada umsinal benfico e at mesmo uma caridade proporcionada pelos

    mentores. Poder ser temporria ou definitiva, dependendo darecuperao moral do mdium e da sua disposio de bemcumprir sua tarefa.

    "Os atributos medianmicos so como os talentos doevangelho. Se o patrimnio divino desviado de sues fins, o mauservo torna-se indigno de confiana do Senhor da seara daverdade e do amor. Multiplicados no bem, os talentos medinicoscrescero para Jesus, sob as bnos divinas; todavia, se sofremo insulto do egosmo, do orgulho, da vaidade ou da exploraoinferior, podem deixar o intermedirio do invisvel entre as sombraspesadas do estacionamento, nas mais dolorosas perspectivas deexpiao, em vista do acrscimo de seus dbitos irrefletidos". (OConsolador - questo 389)

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    COMO SE RECONHECE A OBSESSOReconhece-se a obsesso pelas seguintes caractersticas:

    1 - Persistncia de um Esprito em se comunicar, bom ou mau grado, pela escrita, pela audio, pelatiptologia, etc., opondo-se a que outros Espritos o faam;2 - Iluso que, no obstante a inteligncia do mdium, o impede de reconhecer a falsidade e oridculo das comunicaes que recebe;3 - Crena na infabilidade e na identidade absoluta dos Espritos que se comunicam e que, sobnomes respeitveis e venerados, dizem coisas falsas ou absurdas;

    4 - Confiana do mdium nos elogios que lhe dispensam os Espritos que por ele se comunicam;5 - Disposio para se afastar das pessoas que podem emitir opinies aproveitveis;6 - Tomar a mal a crtica das comunicaes que recebe;7 - Necessidade incessante e inoportuna de escrever;8 - Constrangimento fsico qualquer, dominando-lhe a vontade e forando-o a agir ou falar a seu maugrado;9 - Rumores e desordens persistentes ao redor do mdium, sendo ele de tudo a causa e o objeto.(O Livro dos Mdiuns - Cap. XXIII n 243).

    FORMAS DE OBSESSOPartindo do conceito que obsesso o constrangimento exercido pelos Espritos inferiores sobre a

    vontade dos encarnados, influenciando-os maleficamente, podemos figurar o fenmeno obsessivo em

    inmeras situaes, algumas to sutis e inoperantes que somente depois de muito tempo que soevidenciadas.

    Para facilidade do aprendizado a obsesso pode ser estudada sob trs variedades que apresentamcaractersticas prprias.

    1 - OBSESSO SIMPLES:O Esprito inferior procura, atravs sua tenacidade,

    sua persistncia, intrometer-se na vida do obsidiado,dando-lhe as mais estranhas sugestes que no mais dasvezes contrariam a forma habitual de proceder e pensar davtima. Esta, com um pouco de critrio e auto-anlise,facilmente identifica que est sob a influncia de umEsprito inferior, e cuidando-se devidamente, comportando-

    se cristmente, no lhe oferecer campo mental favorvel sua ao. Procurando viver em clima de elevao,atravs de boas leituras, de preces, de convvio compessoas honestas e srias, em ambientes em que sededicam prtica do bem, estar pautando a sua vida deacordo com os ditames do Cristo, livrando-se da ao doobsessor.

    2 - FASCINAO: a forma mais difcil de ser tratada, porque o obsidiado se nega a receber orientao e tratamento,

    posto que julga no estar sob influncia obsessiva, e at, s vezes, acredita que todos os demais que se

    encontram obsidiados, enquanto ele o nico certo.Nesta variedade, nota-se que o obsessor se insinuaa princpio discretamente e vai ganhando terreno,enraizando-se pouco a pouco at se instalardefinitivamente, aceito que , pelo obsidiado, formando umverdadeiro fenmeno de simbiose psquica. Geralmente omdium acredita-se estar sendo guiado por uma entidadeespiritual de alto gabarito, pois que usa nome depersonagens famosos ou de Espritos de escol. Nousando o critrio de auto-anlise, que no caso inexiste, apessoa se torna extremamente crdula em tudo o que vempor seu intermdio acreditando-se missionria, e aqualquer objeo ou crtica construtiva que se faa sobre o

    teor das comunicaes, suscetibiliza-se, magoa-se eafasta-se das pessoas que a podem esclarecer.

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    3 SUBJUGAO: o fenmeno de uma criatura encarnada estar sob domnio completo e total de uma entidade

    desencarnada. de fcil diagnstico, porm, para a curadesse tipo de obsesso h a necessidade da melhora moraldo mdium e que o Esprito obsessor seja levado aarrepender-se do mal que est praticando, atravs dedoutrinaes feitas por quem tenha superioridade moral.

    No se julgue que nessa variedade o Espritoobsessor tome lugar no corpo do obsidiado; h sim umasupremacia da sua vontade, dominando completamente a domdium. A pessoa nesse estado realiza coisas que noestado normal no realizaria, diz e faz aquilo que no doseu costume habitual.

    Bibliografia: Emmanuel, psicografia de FranciscoCndido Xavier, O CONSOLADOR, Questes 381 e 393 e396; Martins Peralva, ESTUDANDO A MEDIUNIDADE, Cap.II.

    DESOBSESSOCOMBATE OBSESSONo que diz respeito ao problema das obsesses espirituais, o paciente , tambm, o agente da prpria

    cura. A participao do enfermo no seu tratamento, condio bsica para o xito da sua recuperao...As imperfeies morais no obsidiado constituem, freqentemente, um obstculo sua libertao

    (Livro dos Mdiuns, tem 252)

    DOUTRINAO DO ESPRITO OBSESSORO codificador do Espiritismo, Allan Kardec, se expressa nos seguintes termos, a respeito da

    necessidade de se doutrinar Espritos obsessores, quando se lida com os casos mais graves de obsessoespirtica:

    "Nos casos de obsesso grave... Faz-se tambm necessrio, e acima de tudo, agir sobre o serinteligente, com o qual se deve falar com autoridade, sendo que essa autoridade s dada pela

    superioridade moral. Quanto maior for essa, tanto maior ser a autoridade. E ainda no tudo, pois paraassegurar a libertao, preciso convencer o Esprito perverso a renunciar aos seus maus intentos;despertar-lhe o arrependimento e o desejo do bem, atravs de instrues habilmente dirigidas com a ajudade evocaes particulares, feitas no interesse de sua educao moral" (Captulo 28:81).

    Est claro que no se podeextinguir as obsesses graves, se nohouver um trabalho feito junto doEsprito obsessor, para convenc-lo adeixar de perturbar o obsedado. Issos poder ser feito por meio desesses medinicas realizadasexclusivamente para esse fim (opaciente nunca deve estar presente).

    Atravs de evocaes particulares,pode-se conseguir contato com oEsprito perturbador, obter deleinformaes dos motivos daperseguio e instrui-lo para queabandone seus intentos.

    Todos os fatos narrados nessascomunicaes medinicas so decarter ntimo e no devero serrevelados nem para o paciente, nem para outros membros do centro esprita que no faam parte da equipeque cuida dessa tarefa. Pode-se dizer a uma pessoa que ela tem um problema espiritual e que ser ajudadapela casa esprita, sem que se tenha de tratar de detalhes. Dizer a algum que est perturbado, que ele foium carrasco ou um suicida numa outra encarnao, s vai complicar sua situao mental e deix-lo mais

    desequilibrado ainda.Ressaltamos que as condies morais elevadas do doutrinador e dos mdiuns que vo tratar dasevocaes e instruo de obsessores, so essenciais para o sucesso da tarefa libertadora nosprocedimentos desobsessivos.

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    NEM S O OBSESSOR PRECISA DE ESCLARECIMENTONo processo desobsessivo , muitas vezes, a ateno se volta de modo muito intenso para os

    obsessores. A primeira providncia, segundo se cr, a de doutrinar os perseguidores invisveis. Todoesforo poder ser improdutivo se no cuidarmos com igual ou at mais ateno do obsidiado.

    PORQUE ESCLARECER O OBSIDIADOEsclarecer o obsidiado faz-lo sentir o quanto essencial a sua participao no tratamento.

    MEIOS DE COMBATER OBSESSOQuando estiver ainda na fase da obsesso simples a prrpia pessoa reconhece sozinha quando est

    influenciada e procura curar-se.Quando j estiver na fase da fascinao a pessoa obsediada no reconhece sozinha quando est

    influenciada, ela precisa ser ajudada por outra. O obsidiado se nega a receber orientao e tratamento, vistoque julga no estar sob influncia e as vezes acredita que todos os demais que se encontram obsidiados.Magoa-se facilmente e afasta-se de quem quer esclarec-lo. Na subjugao necessrio tratarsimultaneamente tanto o Esprito obsessor como o encarnado obsidiado

    Quando chegar na fase da subjugao primeiro precisa-se tratar o esprito obsessor leva-lo aarrepender-se do mal que est praticando. Assim que o obsidiado apresente as primeiras melhoras deve seiniciar o seu processo de desobsesso. Convertido o obsessor, o ex-obsidiado deve ser esclarecido quantoa necessidade de modificao dos seus padres de vida, mormente no que diz respeito vida moral, a fimde no cair em nova obsesso.

    RECURSOS PARA COMBATER A OBSESSOOs recursos espritas para combater a obsesso so os seguintes:- Atendimento Fraterno: entrevista, orientao e esclarecimento- Fluidoterapia: prece, passe, irradiao, gua fludificada

    ATENDIMENTO FRATERNOComo primeiro procedimento, deve-se entrevistar o paciente, a fim de se detectar o nvel da

    obsesso. Na entrevista ser feita a orientao e o esclarecimento do que causou o problema e como seobter a cura. Quando o paciente no apresentar condies para o esclarecimento, deve-se buscaresclarecer um familiar interessado em ajudar.

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    FLUIDOTERAPIAUm fluido mau no pode ser eliminado por outro igualmente mau, preciso se faz expelir um fluido mau

    com o auxlio de um fluido melhor (Livro dos Espritos Q. 479). Renovao de energias doentias porenergias saudveis, se d atravs da prece, passe, irradiao e da gua fludificada.

    CADA UM DEVE FAZER A SUA PARTE, pois, indispensvel que o obsidiado faa, por sua parte, o que se torna necessrio para destruir em

    si mesmo a causa da atrao dos maus Espritos (Livro dos Espritos Q. 479). A moralizao ntima condio essencial para a cura tanto do algoz quanto da vtima. Se isto no ocorrer haver apenas umasubstituio de obsessores, porque no destruindo a causa de atrao outros certamente viram importun-lode alguma forma.

    CONSCIENTIZAO DA FAMLIA DO OBSIDIADONo somente o obsidiado deve ser conscientizado da sua participao na teraputica desobsessiva.

    Mas tambm seus familiares precisam ser alertados quanto sua prpria participao no processo. Afamlia precisa ser esclarecida porque o problema quase nunca um problema isolado.

    O problema do obsesso no s dele, o seu grupo familiar tem vnculos profundos que osentrelaam.

    O ambiente do lar do obsidiado deve receber uma ateno especial. Os familiares devem fazer tudoque estiver ao alcance para tornarem favorvel recuperao. O culto do evangelho no lar uma prticaindispensvel, porque propcia ao recinto domstico o enriquecimento de elementos fludos e a sintonia dasalmas em torno dos sagrados ensinos.

    RESTRIES DA FAMLIAO obsediado, comumente, sofre restries no crculo familiar, grande nmero de

    obsidiados procede de famlias que no aceitam a idia de que o mal seja provocado porespritos. Tal situao um problema a mais que o enfermo enfrenta e contra o qual tambm temde que lutar.Infelizmente comum que o crculo domstico no compreenda o doente e o rejeite de formadefinitiva, relegando-o a uma clnica ou a uma casa assistencial. Julgam desfazer, com estaatitude, todos os vnculos existentes entre eles. O que fazem adiar o problema que retornarum dia com agravantes.

    QUANDO A FAMLIA AJUDAQuando o obsidiado e os familiares envolvidos compreendem a situao, e concorrem com suas

    vontades e preces, o trabalho se torna menos difcil. Por isso, sempre que possvel a famlia deve receberorientaes que esclarecem quanto sua conduta e participao no tratamento do obsidiado.

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    PROFILAXIA DAS OBSESSESProfilaxia o conjunto de medidas preventivas que evitam o aparecimento de doenas, no caso de

    obsesso. S existe obsesso porque existe inferioridade em ns. nico antdoto contra esse mal o amor,o Evangelho a profilaxia mais eficaz. Quando aprendemos a amar sem reservas, desinteressadamente,incondicionalmente, no haver dios e malquerenas, guerras e disputas, desafetos e obsessores.

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