ampliaçao da desobsessão

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Formatação: Castro Neto Música: When I Fall In Love Clique para cada quadro

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Page 1: Ampliaçao da desobsessão

Formatação: Castro Neto

Música: When I Fall In Love

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Page 2: Ampliaçao da desobsessão

Um dos principais objetivos da reuni o medi nica de desobsess o o esclarecimento a ã ú ã éespritos desencarnados e,consequentemente,í a preven o, cura ou solu o das obsess es contra os encarnados.çã çã õOs Centros Espritas, em sua maioria, s o especialistas nessa tarefa, realizando um í ãimprescindvel trabalho para o equilbrio psquico da sociedade em que esto inseridos.í í í ãPessoas esforadas e dedicadas nesse mister se doam no trabalho de erradica o das ç çãobsess es, num prop sito contnuo, persistente e sutil, que exige, alm de estudo constante õ ó í éda Doutrina Esprita, experi ncia por parte daqueles que lidam com a questo, sobretudo í ê ãno que diz respeito aos processos psicolgicos que ocorrem.óMentes despreparadas podem se desequilibrar ou mesmo permanecer aprisionadas, por

muito tempo, na mesma atividade, sem alcan ar patamares evolutivos melhores.ç

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O trabalho em si, repetitivo, n o suficiente para ã éelevar o ser humano, pois apenas se lida com os

processos dos outros.

Para evoluir, o ser humano necessita lidar com seus

prprios processos, bem como envolver-se óafetivamente para solu o de seus conflitos.çãNo que diz respeito orienta o aos desencarnados à çãem desequilbrio, n o basta, ou talvez n o se deva í ã ãtentar doutrinar para que aceitem os princpios ícristos.ã

Da mesma maneira, a obtenção imediata do perdão aos possíveis adversários encarnados nem sempre é a melhor opção, pois, muitas vezes, é necessário que se ofereçam outros instrumentos que permitam a efetiva transformação dos envolvidos.

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Penetrar na histria do indivduo, identificar suas emo es, ó í çõanalisar os pontos vulnerveis de sua personalidade e os áprocessos n o resolvidos, bem como colocar-se em seu lugar ã(empatia), s o atitudes imprescindveis antes de se propor ã íqualquer caminho.

A evangeliza o das pessoas uma proposta coletiva, isto , çã é édirigida a todos, que convida o ser humano a refletir sobre a

necessidade de iniciar seu processo de autotransforma o. çãQuando se parte para o di logo direto com o outro, cujo ámomento de agressividade, ou de depress o, ou de culpa, ou é ãde confus o mental, ou de outro tipo de crise, a conversa deve ãser de esclarecimento para tomada de consci ncia do prprio ê óprocesso do indivduo.í

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Deve-se tentar penetrar na alma do outro, sem a tentativa de conhecimento a cren as religiosas, que, na maioria dos casos, n o s o ç ã ãalcan adas pelo outro. Deve-se evitar a tentativa de convers o religiosa, buscando-se levar o outro consci ncia de si mesmo e de ç ã à êcomo entender seu processo, para que ele mesmo encontre alternativas de solu o.çãIsso n o quer dizer que a mensagem religiosa seja desnecess ria, pois seu conte do a base moral do processo de transforma o ã á ú é çãhumana. O que se deve evitar a tentativa de convers o pelo convencimento simples aceita o de chaves religiosos, presentes em é ã à çã õfrases-feitas e convencionais.

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O conhecimento em terapia deve ser adquirido por

aqueles que se prop em ao trabalho de õdesobsess o, em favor deles mesmos. Os ã

encarnados, operadores das reuni es medi nicas, õ údevem buscar especializa o em terapia çã

psicolgica, n o s para a compreens o de seus ó ã ó ãprprios processos na atual encarna o, como ó çã

tamb m para melhor possibilidade de auxlio aos é ídesencarnados.

Assim como estimula, no di logo esclarecedor, a catarse dos desencarnados, aquele que trabalha com ádesobsess o deve tamb m procurar auxlio para desabafar ou confessar suas culpas, medos, equvocos, ou ã é í í

questes pessoais n o resolvidas nas experi ncias em cursoõ ã ê .

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O conhecimento esprita, bem como a experi ncia de vida, por í êmaiores que sejam, n o s o suficientes para a complexidade do ã ãque se pretende alcan ar. No Espiritismo deve-se pugnar por çlevar seus praticantes consci ncia da autotransforma o. Os à ê çãadeptos da Doutrina Esprita, impulsionados por aqueles que í

dirigem as institui es, devem desenvolver o sentido da çõamplia o da consci ncia e n o apenas a devo o salvacionista, çã ê ã çã

tpica dos movimentos religiosos coletivos.íA autotransforma o dever levar o indivduo consci ncia de çã á í à ê

que um esprito imortal, a realizar-se como pessoa no mundo, a é írelacionar-se afetivamente, a construir sua independ ncia a ê

partir de um trabalho remunerado, ao exerccio da cidadania, ídentre outras experi ncias tpicas da vida humana.ê í

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A terapia, chamada de Terapia do Esprito, fundamentar-íse- no trip : aquisi o da autodetermina o ( domnio á é çã çã ísobre sua existncia como esprito eterno), aquisi o do ê í çãsaber ( conhecimento do funcionamento do Universo) e

realiza o do inconsciente ( inclui o respeito vida çã àinstitiva). A meta ser a constru o de um estado de á çãfelicidade permanente.

Da mesma forma que o trabalhador da desobsess o deve se ãpreparar psicologicamente para a tarefa, colocando-se como

sujeito a se trabalhar interiormente, o mesmo deve ser

proposto ao encarnado, obsidiado ou n o, que procure uma ãinstitui o esprita. O encarnado deve ser encaminhado çã í àterapia psicolgica com base em princpios espirituais, que ó ílevem o indivduo a um reposicionamento de sua vida atual, íconsiderando-se um esprito imortal.í

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Sem uma terapia que leve o indivduo a avaliar suas rela es afetivas (principalmente em famlia), sua aquisi o intelectual na í çõ í çãatual em carna o, sua experi ncia religiosa, sua realiza o profissional, sua vida financeira (rela o com dinheiro), sua çã ê çã çã

participa o poltica (exerccio da cidadania), sua vida amorosa, dentre outros aspectos relativos aos conflitos comuns de casa çã í ípessoa, a desobsess o, bem como o esclarecimento ao encarnado e o aprimoramento do trabalhador esprita tero sido ã í ã

incompletos.

Quem trabalha com desobsess o deve analisar detidamente as dimens es mais importantes de sua existncia. Uma famlia ã õ ê íequilibrada tem a participa o efetiva de seus membros, sem a doutrina o caracterstica do ambiente religioso. A vida çã çã íintelectual deve contemplar a aquisi o de conhecimentos da vida humana, principalmente o acesso a uma universidade.çã

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A experi ncia religiosa contempla a forma como o indivduo buscou a religi o. Muitas ê í ãvezes se deveu procura da cura da prpria doen a, sem a inclina o natural para a à ó ç çãreligiosidade espontnea. A realiza o profissional diz respeito ao exerccio de uma â çã íatividade remunerada, surgido no desejo de auto-realiza o pelo trabalho numa profiss o.çã ã

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A rela o com o dinheiro diz respeito ao uso e s çã àrela es de troca, isto , como se gasta o que se çõ éganha, verificando-se se h excesso de economia á

ou gasto demasiado com o sup rfluo. A écidadania diz respeito vida comunitria, ao à á

cumprimento das obriga es sociais, das çõresponsabilidades de quem vive numa

comunidade, das regras comuns de convivncia êcivilizada. A vida amorosa diz respeito aos

sentimentos de amor e seu desenvolvimento e

constru o a servi o da evolu o da pessoa.çã ç çã

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Essas reflex es podem ser feitas a partir de grupos constitudos exclusivamente para os trabalhadores de institui o, õ í çãconduzidos por pessoas preparadas, voltadas prioritariamente para essa atividade. Isso significa que as institui es çõespirituais deveriam de ocupar em preparar um setor ou n cleo de atendimento terap utico adequado para esse mister. ú êCom pessoas preparadas, com organiza es e atribui es bem definidas, com trabalho em equipe, envolvendo toda a çõ çõinstitui o tem-se efici ncia na atividade que se pretende.çã ê

Tal n cleo atenderia, com propostas distintas, trabalhadores da institui o e todos aqueles que, ap s ú çã ópassarem por triagem, merecem atendimento terap utico. Em paralelo ao trabalho dos espritos ê ídesencarnados que se dedicam desobsess o e em contribui o ao esclarecimento que se oferece à ã çãao encarnado, a terapia psicolgica viria a dar mais consistncia ao processo de evolu o daqueles ó ê çãque buscam a institui o esprita.çã í

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A análise, no entanto, deve ser mais profunda considerando-se o caráter evolutivo de que se reveste o Espiritismo. Que seria da medicina em sua tarefa de curar as doenças se não se introduzissem novas técnicas baseadas em conhecimentos mais amplos e novos paradigmas?

Tudo isso quer dizer que o indivíduo que trabalha com desobsessão, tanto quanto o obsidiado que deseja cura, devem analisar o curso de sua encarnação, para que não se confie em conversões religiosas que funcionam motivadas pelo desejo de cura ou pelo medo de sofrimento. Não se trata de uma psicologização da atividade de desobsessão, com a introdução de teorias e técnicas não referendadas pelos espíritos desencarnados, ou que pareçam incompatíveis com o espiritismo, nem de uma substituição de conteúdos, mas de ampliação e maior alcance do trabalho de cura e erradicação da obsessão.

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Aparelhar as institui es espritas para a constitui o de n cleos de atendimento terap utico ser uma rdua tarefa, çõ í çã ú ê á ávisto que ainda n o h total claridade sobre sua necessidade por parte daqueles que dirigem as institui es ã á çõespritas. H algo que tornar o tempo menor, pois a demanda por esse tipo de servi o aumenta, portanto, a press o í á á ç ãpelo surgimento ser cada vez maior.á

F I M