(54) discipulado

7/21/2019 (54) Discipulado

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FEST – Filemom Escola Superior de Teologia“Formando Obreiros Aprovados”

CATÓLICO

UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de Teologia

Discipulado

Pr. Mateus Duarte



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INTRODUÇÃO

A classe de novos convertidos na Escola Dominical é uma expressão ouextensão do amplo inistério do Discipulado!

O Discipulado é um ministério pessoal" ilimitado e #ex$vel! % uma das&ormas mais r'pidas de aumentar o n(mero de batismos e apro&undar a)ualidade de vida dos )ue são alcan*ados para +risto!

Antes de con,ecer as peculiaridades de sua classe e os métodos maisade)uados a serem adotados" o ensinador de -ovos +rentes precisa saberde antemão o )ue signi.ca ser disc$pulo! /uem não é disc$pulo não pode&a0er disc$pulos1

A palavra 2disc$pulo2" mat,etés" é usada 345 ve0es nos Evangel,os e emAtos! Signi.ca pessoa 2ensinada2 ou 2treinada2" aluno" aprendi0! 6Texto7base8 t 39!:5"3;!<

-os Evangel,os" =esus de.ne a palavra disc$pulo de cinco maneiras8:< Disc$pulo é um crente )ue est' envolvido com a >alavra de Deus de

maneira cont$nua 6=o 9!?:<!

3< Disc$pulo é a)uele )ue ama sacri.cialmente" sem medir es&or*os 6=o:?!?@ : =o ?!:4<!

?< Disc$pulo é alguém )ue permanece diariamente em união &rut$&era com+risto 6=o :@!9<! B< Disc$pulo é a)uele )ue assume a sua cru0 e segue a+risto 6Cc :B!3<!

@< Disc$pulo é a)uele )ue renuncia tudo )ue tem 6Cc :B!??<!

I. O PERFIL DOS ALUNOS

/uem são seus alunos -aturalmente são novos convertidos! A di&eren*a ea n&ase est' Gustamente nisto8 não são alunos comuns!

:! São como crian*as recém7nascidas em +risto )ue precisam seridenti.cadas logo apHs o nascimento!


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O pecador se arrepende o Esp$rito Santo o regenera 6novo nascimento< Iconversão!

Devem ser recepcionados imediatamente apHs a conversão e

identi.cados" através da 2Fic,a de identi.ca*ão e triagem2!

-a triagem8

O&erece literatura

Orienta sobre os principais trabal,os da igreGa

Orienta )uanto a matr$cula na EJD8 ideal orientadores para cada &aixa6crian*as" adolescentes" Govens e adultos<!

/ual a .nalidade da identi.ca*ão

Ter como locali0'7los!

+on,ecer a realidade de seus alunos!

Sondagem" +oleta de dados" +on,ecimento da realidade" DiagnHstico"Estratégia de Trabal,o" 6-ome" endere*o" data de nascimento" data da

decisão" origem religiosa" sua rela*ão com a comunidade" ,istHrico&amiliar" n$vel sHcio7 econKmico" cultura" necessidades pessoais" limita*Les&$sicas perguntas dos tipo8 % a primeira ve0 )ue est' se decidindo Est'vindo de outra igreGa /ual /uanto tempo esteve por l'<!Elaborar programa de assistncia!

Formar comissLes de visitadores 6)ue atendam as peculiaridades dosdecididos8 idade" sexo" &orma*ão etc!<

2A salva*ão é de gra*a" mas o discipulado custa tudo o )ue temos!2 JillMNra,am

oc precisa con,ec7los realmente1 amos &a0er um teste >ense em trsnovos convertidos de sua igreGa!

Sabe o nome deles

>ode lembra7se onde eles moram

Sabe a data do anivers'rio deles

Sabe como vão indo nos estudos ou no trabal,o

antém boas rela*Les com suas &am$lias


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+on,ece algum problema em particular

O )ue poderia di0er sobre seu testemun,o cristão

P' alguma coisa especial de )ue necessitamQ /uando &oi )ue aceitaram a +risto

3! São pessoas especiais )ue re)uerem aten*ão especial!

a< São totalmente dependentes espiritualmente!

SH conseguem digerir os aspectos mais simples das verdades espirituais!2+om leite vos criei e não com manGar" por)ue ainda não pod$eis" nem tãopouco ainda agora podeis2 6: +o ?!:7?<!

>recisam ser alimentadas por outrem!

Tm di.culdade em &alar 6de explicarem a ra0ão da &é<!

b< Falta7l,es um senso ade)uado de valores!

Agarram7se a detal,es sem importRncia" em ve0 de aprenderem o )ue temrealmente valor!

6Eles se escandali0am &acilmente se apegam a rudimentos de doutrinas

podem criar dogmas<O pro&essor deve apresentar a +risto como Sen,or e não apenas comoSalvador 6sen,orio de +risto t :4!3B<! uitos )uerem as bn*ãos doSalvador mas não o aceitam como Sen,or! >recisamos aceitar o sen,oriode +risto 6di&erente da +on.ssão >ositiva<!

O pro&essor deve apresentar a real proposta do evangel,o! Civrar o ,omemda perdi*ão eterna 6di&erente do Evangel,o da >rosperidade<!

?! São pessoas carentes )ue re)uerem cuidados especiais!

a< 2Alimenta*ão2 ade)uada 6leite racional<!

-ão ,aver' crescimento espiritual independente da >alavra de Deus!

2DeseGai a&etuosamente" como meninos novamente nascidos o leiteracional" não &alsi.cado" para )ue por ele vades crescendo2 6: >e 3!3<!

/uando o ,omem aceita a +risto torna7se nova criatura" ou seGa" nasce denovo!-ão se pode administrar crian*a recém7nascida alimentos sHlidos" antes"o leite materno! O novo convertido precisa con,ecer as doutrinas b'sicas


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da salva*ão! >ortanto" inicialmente" deve a&astar7se de assuntoscomplexos e especulativos!

A princ$pio" a crian*a é alimentada pelos outros mais tarde" come*a aalimentar7 se por conta prHpria e .nalmente" )uando adulta" passa a

alimentar outros!

m dos alvos do &a0edor de disc$pulos é ensinar o disc$pulo a alimentar7se"de &orma )ue ele possa" mais tarde alimentar também outros!

b< 2eio7ambiente2 prop$cio 6lar espiritual<!

-ão ,aver' crescimento espiritual &ora do contexto da comun,ão cristã!

2Até )ue todos c,eguemos unidade da &é" e ao con,ecimento do Fil,o deDeus" a varão per&eito" medida da estatura completa de +risto2 6E& B!:?<! Observando as palavras de >aulo em E&ésios B!:? 2Até )ue todosc,eguemos!!!2 veri.camos )ue o meio ambiente prop$cio ao crescimentoespiritual é encontrado no contexto da comun,ão cristã 6lar espiritual"&am$lia espiritual<!

-ão é su.ciente o contato )ue o pro&essor tem com o aluno durante a aulana Escola Dominical! O pro&essor deve proporcionar um meio7ambienteprop$cio para um inter7relacionamento com outros crentes onde secompartil,am idéias" verdades aprendidas na >alavra" aspira*Les" e onde

,aGa compreensão!

c< >recisam de um re&erencial no novo grupo de convivncia!

Neralmente a primeira re&erncia do novo convertido na igreGa é opro&essor 6discipulador< de sua classe na Escola Dominical!

II. O PERFIL DO PROFESSOR

Em lin,as gerais" o pro&essor da classe de novos convertidos precisa serum crente .el" espiritual e seguro con,ecedor das doutrinas b$blicas" além

de ter comprovada capacidade para ensinar!

+on,ecimentos teolHgicos m$nimos8 Deus" =esus +risto" Esp$rito Santo" Trindade" ,omem" pecado" soteriologia8 6regenera*ão" reden*ão" expia*ão"propicia*ão" Gusti.ca*ão" santi.ca*ão<!

Forma*ão pedagHgica" se poss$vel!

:! >ré re)uisitos gerais!

a< oca*ão autntica!


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A voca*ão #oresce no prHprio cerne da personalidade! Signi.ca apropensão&undamental do esp$rito" sua inclina*ão geral predominante para umdeterminado tipo de vida e de atividade" no )ual encontrar' plena

satis&a*ão e mel,ores possibilidades de auto7reali0a*ão!

Sociabilidade! A educa*ão e o ensino são &enKmenos de intera*ãopsicolHgica e social temperamentos egocntricos" &ec,ados" incapa0es deabrir e manter contatos sociais comum certo calor e entusiasmo" nãoestão tal,ados para a &un*ão do magistério este exige comunicabilidade ededica*ão pessoa dos educandos e aos seus problemas!

Amor paedagogicus! Simpatia e interesse natural pelos alunos e deseGo deauxili'7los nos seus problemas e anseios!

Neralmente a escol,a de um pro&essor &avorito se baseia numrelacionamento pessoal e não na capacidade para ensinar! Os alunos selembram dos pro&essores )ue mostraram interesse especial e cuidamdelas antes de se lembrarem da)ueles )ue tin,am bons dotes deoratHria!

Apre*o e interesse pelos valores da inteligncia e da cultura! O pro&essor)ue realmente tem voca*ão para o magistério é naturalmente umestudioso" um leitor ass$duo" com sede de novos con,ecimentos capa0 dese entusiasmar pelo progresso da cincia e da cultura!

b< AptidLes espec$.cas!

São atributos ou )ualidades pessoais )ue exprimem certa disposi*ãonatural ou potencial para um determinado tipo de atividades ou detrabal,o!

6Sa(de" e)uil$brio mental e emocional" Hrgãos de &ona*ão" visão e audi*ãoem boas condi*Les boa vo08 .rme" agrad'vel" convincente linguagem#uente" clara e simples autocon.an*a e presen*a de esp$rito naturalidadee desembara*o .rme0a e desembara*o imagina*ão" iniciativa e

lideran*a ,abilidade de cria*ão boas rela*Les ,umanas!<

c< preparo especiali0ado!

O con,ecimento amplo e sistem'tico da matéria ou da respectiva 'rea deestudo é condi*ão essencial e indispens'vel para a e.cincia domagistério cristão!

3! >ré re)uisitos espec$.cos!

a< Ser c,amado por Deus para o ministério do ensino 6E& B!::":3<! 6>edir aclasse para ler o texto<


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!

Os pro&essores da EJD são &re)Uentemente escol,idos pelos l$deres e nãovocacionados por Deus! Os vocacionados tm esmero 6dedica*ão<8 2!!!se éensinar" ,aGa dedica*ão ao ensino2 6Vm :3!b<!

Esmero signi.ca integralidade de tempo no ministério estar com a mente"o cora*ão e a vida nesse ministério! Ser pro&essor é di&erente de ocupar ocargo de pro&essor!

b< Ter um relacionamento vital e real com =esus +risto!

O )ue representa este relacionamento

+risto é seu salvador pessoal salvo7o de todo o pecado e é tambémSen,or e dono da sua vida!

c< Es&or*ar7se em seguir o exemplo de =esus!

=esus é o maior pedagogo de todos os tempos usou todos os métodosdid'ticos dispon$veis para ensinar!

d< Vecon,ecer a importRncia da sua tare&a e encar'7la com seriedade!

/ual importRncia/uando um investimento espiritual é &eito em outra vida" voc participa detoda a glHria das recompensas espirituais )ue serão col,idas através da

vida" para sempre!

O apHstolo >aulo disse aos tessalonicenses8 2Hs sois a nossa glHria enosso go0o2 6: Ts 3!3;<!

>or )ue seriedade >or causa do Gu$0o8 2!!!meus irmãos" muitos de vHs nãoseGam mestres" sabendo )ue receberemos mais duro Gu$0o2 6Tg ?!:<!

e< Cealdade!

-o apoio ao pastor na assistncia aos cultos na participa*ão no sustento

.nanceiro!

&< Disposi*ão de aprender!

O ,omem é um ser educ'vel e nunca acaba de aprender! Aprendemos comos livros com nossos alunos aprendemos en)uanto ensinamos! 2-ão ,'mel,or maneira de aprender do )ue tentar ensinar outra pessoa!2 /uandonão sabe uma resposta" é mel,or ser ,onesto e di0er )ue não sabe!

g< Saber planeGar suas aulas!

Ter obGetivos claros e de.nidos em cada etapa do ensino!


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"

O )ue pretendo alcan*ar 6ObGetivos<

+omo alcan*ar 6étodos e recursos<

Em )uanto tempo 6cronograma<

O )ue &a0er e como &a0er 6>rocedimentos de ensino<

+omo avaliar o )ue &oi alcan*ado 6Avalia*ão<

,< Entender o processo de aprendi0agem!

Até o século WX" a prender era memori0ar!

Séc WXX" &Hrmula de 2+omenius28 compreensão" memori0a*ão" aplica*ão!

PoGe" a apd0 é um processo8 lento" gradual e complexo aprender émodi.car o comportamento!

i< +on,ecer variados métodos de ensino! 6ver ?Y ponto do semin'rio<

G< Ensinar com motiva*ão!

O pro&essor não motiva" incentiva!

Deve saber e dominar o )ue vai ensinar! +on,ecer bem a >alavra" o

curr$culo e a li*ão da)uele dia! Este con,ecimento deve &a0er parte de suaexperincia!

l< Despertar o aluno para a salva*ão e o crescimento espiritual!

2Ele est' se tornando semel,ante a +risto2

m< iver o )ue ensina!

n< Ser crente integrado sua igreGa8 presen*a nos cultos e atividades daigreGa di0imista manter7se distante dos ventos de doutrinas eticamente

correto!

III. O MÉTODO DE ENSINO

:! O ensino deve" em primeiro lugar" obGetivar um plano de cultivo deresultados" ou seGa" a integra*ão dos novos crentes!

a< Cevar o novo convertido a alcan*ar a certe0a de salva*ão!

Trs passos para levar o novo convertido a ter certe0a de salva*ão8

Cevar o convertido a con.ar no car'ter de Deus!


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#

Deus não pode mentir 6Tt :!3<! O car'ter de Deus é o &undamento para)ue a pessoa alcance a certe0a de vida eterna!

Cevar o convertido a compreender com clare0a as promessas de salva*ão

&eitas por Deus 6=o @!3B Ap ?!3;<!

Cevar o convertido a entender claramente as condi*Les estabelecidas porDeus para alguém ser salvo!O pecador precisa se arrepender 6Xs @@!<!

O pecador precisa con&essar seus pecados 6: =o :!5<!

O pecador precisa crer em =esus 6=o @!3B<!

O pecador precisa invocar o nome do Sen,or 6Vm :;!:?<!

b< Doutrinar o novo crente para )ue seGa bati0ado conscientemente!

-ecessidade do batismo

alor e signi.cado

Forma b$blica do batismo 6imersão<

+eia" .nalidade

>ara )uem &oi institu$da a ceia

XgreGa 6origem" nature0a" missão e destino<

c< Doutrinar o novo bati0ado para )ue ad)uira .rme0a doutrin'ria e seintegre na comun,ão da igreGa!

+rente e sua nova nature0a

+omportamento do cristão

ida devocional

ordomia cristã

Testemun,o

3! O ensino deve atender s di.culdades de compreensão peculiares aonovo convertido!

a< Cinguagem!


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A linguagem deve ser comum entre o pro&essor e o aluno! O novoconvertido não est' &amiliari0ado com a linguagem evangélica!

b< +omunica*ão!

/uais são os principais problemas de comunica*ão entre pro&essores ealunos

O método é de.nido através de padrLes de comunica*ão8 unilateral"bilateral e multilateral!

O pro&essor est' mais preocupado em expor a matéria 6transmitircon,ecimento<!

O pro&essor utili0a conceitos ou termos )ue ainda não existem naexperincia dos alunos novos convertidos!

O pro&essor não se preocupa em aumentar o vocabul'rio de seus alunos!

O pro&essor coloca tantas idéias em cada exposi*ão )ue somente algumasdelas são compreendidas e retidas!

Alguns pro&essores &alam r'pido demais ou articulam mal as palavras!Outros" em vo0 baixa e tom monHtono!O pro&essor não utili0a meios visuais para comunicar conceitos ou rela*Les)ue exigem apresenta*ão gr'.ca!

pro&essor tem suas idéias tão mal ou per&eitamente organi0adas" )ue não,' lugar para a imagina*ão criativa dos alunos!

c< +ultura J$blica!

O con,ecimento )ue possuem a respeito de Deus geralmente é al,eio sEscrituras! -ão compreendem a ,istHria" a geogra.a" os costumes dospersonagens b$blicos e sua aplica*ão para os nossos dias!

d< Temas teolHgicos e doutrin'rios da J$blia!

O novo convertido não est' ,abituado a expressLes como8 Vegenera*ão" =usti.ca*ão" Veden*ão" Expia*ão" Arrebatamento da XgreGa" ilnio"Escatologia etc!

e< -o*Les de tempo" espa*o e circunstRncia no plano b$blico!

-este aspecto )uais providncias o pro&essor deve tomar em rela*ão aministra*ão do conte(do da matéria

?! O ensino deve ser planeGado e não improvisado!


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O pro&essor deve preparar7se pro&undamente para a aula 63 Tm 3!:@<!

a< Através da ora*ão!

A ora*ão é o segredo do poder no ensino 6c :!?@ Cc @!:4<!

b< +om propHsito preestabelecido!

O pro&essor deve estabelecer os obGetivos da li*ão!

c< Através de estudo di'rio!

O pro&essor deve preparar suas li*Les com antecedncia! Ou seGa"diariamente" do in$cio ao término da semana!

d< aterial de estudo m$nimo necess'rio!

A J$blia! Se poss$vel" todas as leg$timas versLes em portugus!

Dicion'rio J$blico

Nram'tica da C$ngua >ortuguesa

+oncordRncia J$blica

+,ave J$blica 6resumo dos livros<

anuais de Doutrina+oment'rios

Atlas J$blico

Did'tica Aplicada

Apontamentos individuais

FAZER DISCÍPULOS, NÃO MERAMENTE CONVERTIDOS

Agora vamos atentar para as palavras do Sen,or =esus )ueencontramos em ateus 398:973;" a c,amada Nrande +omissão de +risto!A primeira coisa )ue nos c,ama a aten*ão é a declara*ão &eita no verso:98 2%7me dado todo o poder no céu e na terra!2 6Outra versão di02autoridade2 )ue resulta na mesma coisa" pois não ,' autoridade sempoder!< Em outras palavras =esus se declara como Soberano do universo" Oaior! Esta declara*ão tem pelo menos dois re#exos para os seguidores de+risto!

>rimeiro" é condi*ão b'sica de xito sabermos )ue nosso +,e&e é o aior!% esta certe0a inabal'vel )ue nos dar' as condi*Les de en&rentar o inimigoe as circunstancias adversas sem temer e sem vacilar!


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Segundo" )ual)uer ordem dada pela Autoridade 'xima do universo exigeaten*ão e respeito total! >ara come*ar" tal aten*ão e respeito tem )ue semani&estar numa exata aten*ão prestada ao exato sentido da ordem!>recisamos de.nir o conte(do semRntico da ordem de &orma completa e

per&eita" se poss$vel! >ois ao pro&erir uma ordem nosso +,e&e obviamente)uer ser obedecido" e de &orma certa e completa! Então" veGamos agora oconte(do semRntico da ordem!O Sentido da Ordem

ma tradu*ão rigorosa seria mais ou menos a seguinte8 2Ao irem"discipulai todas as etnias" bati0ando7os em nome do >ai e do Fil,o e doEsp$rito Santo" ensinando7os a guardar todas as coisas )ue vos ten,oordenado!2 6Também poder$amos tradu0ir 2&a0ei disc$pulos em todas asetnias2!< +onstatamos )ue sH tem um verbo no imperativo" a saber2discipulai2! Da$ se v )ue teremos )ue procurar a essncia da ordemnesse verbo! Sei )ue nossas principais versLes tradu0em o verbo 2ir2 comose também estivesse no imperativo" mas não est'77est' no partic$piopassado! >ortanto não pode representar a a*ão principal é umacircunstRncia! +reio )ue pensando um pouco .ca claro )ue o ir não passade circunstRncia! A gente 2vai2 para c,egar no lugar onde deve trabal,ar!Alguém poderia passar o tempo todo indo e nada &a0er" um eterno turista!O Sen,or =esus &a0 de conta )ue G' estaremos indo" ou G' teremos ido 6aopé da letra a tradu*ão seria 2tendo ido2<! Em outras palavras" onde )uer)ue cada um esteGa" con&orme a vontade de Deus para cada )ual" a ordemé &a0er disc$pulos!

A ordem é" &a0er disc$pulos! Xn&eli0mente a versão 2+orrigida2 nos despistaao tradu0ir 2ensinai277o verbo ensinar est'" sim" no come*o do versoseguinte" mas não no verso :5! 6Observe7se de passagem )ue a maioriaesmagadora dos manuscritos gregos )ue contm este trec,o Z5@[\ nãotem a palavra 2portanto2" ra0ão por)ue não colo)uei na min,a tradu*ão!< =' )ue a ordem é &a0er disc$pulos" antes de mais nada precisamosentender a acep*ão exata )ue =esus tin,a do voc'bulo 2disc$pulo2" pois a$ est' o cerne da ordem!

>ois então" )ue entendia =esus por 2disc$pulo2 O contexto imediato

&ornece um bom subs$dio" pois o verso 3; di08 2ensinando7os a guardartodas as coisas )ue vos ten,o ordenado2! /uer di0er )ue &a0er disc$puloimplica em ensinar 6não meramente pregar<! as ensinar o )u Ensinar aguardar" isto é" obedecer todas as coisas )ue =esus mandou! asobviamente ninguém pode obedecer coisa )ue ignora da$ teremos )ueensinar as prHprias coisas )ue =esus mandou" e todas elas! Ser'exatamente isso )ue estamos a &a0er nas nossas igreGas

+onvido a aten*ão do leitor para Cucas :B83@7??" (nica passagem onde sepreserva nas prHprias palavras de =esus uma de.ni*ão de disc$pulo" e ondeEle emprega a palavra 2disc$pulo2 de sorte )ue não ,' como não entender6é claro )ue discipulado é abordado em outras passagens" mas como apalavra 2disc$pulo2 não se encontra poderia ,aver discussão a respeito<!


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Trs ve0es encontramos a &rase 2não pode ser meu disc$pulo2! A expressãoé en&'tica" principalmente no Texto original! Trata7se de condi*Lesabsolutas )ue o Sen,or coloca77)uem não preenc,er não tem Geito! amos"pois" s condi*Les!

2Aborrecer2

A primeira se encontra no verso 34! 2Se alguém vem a mim e não aborrecea seu pai" e mãe" e mul,er" e .l,os" e irmãos" e irmãs e ainda também asua prHpria vida" não pode ser meu disc$pulo!2 as )ue palavra di&$cil1 Ser')ue ten,o mesmo é de aborrecer 6o verbo grego é 2odiar2< inclusive aosentes mais )ueridos +omo pode Deus não manda amar as pessoas /ueser' )ue =esus )uer com essa palavra tão dura Deve ser entendida de&orma comparativa" assim como est' na passagem paralela" ateus :;8?82/uem ama o pai ou a mãe mais do )ue a mim não é digno de mim2!

Em outras palavras" =esus exige de mim" caso me propon,a segui7lo comodisc$pulo" )ue eu colo)ue meu relacionamento com Ele acima de todos osdemais relacionamentos na vida" )uer seGa com pai" com mãe" commul,er" com .l,os ou com o prHprio 2eu2! =esus exige o primeiro lugar"sem concorrncia! Agora" )uem sustentar um relacionamento assim com oSen,or =esus se ver'" ve0 por outra" obrigado 6pelo prHprio =esus< a secomportar de uma maneira )ue as pessoas )ue estão do lado de &ora deum tal relacionamento com =esus não irão entender! -ão saberãointerpretar corretamente! ão interpretar como descaso" despre0o"aborrecimento" Hdio até! Senão" veGamos!

ais de uma ve0 G' ,ouve )uem me dissesse bem obGetivamente" bem 2nacara2 )ue eu certamente aborrecia min,a esposa e min,as .l,in,as porcarreg'7las selva adentro a .m de morarmos em plena aldeia de $ndios"como .0" com e&eito! >ois tais pessoas não conseguiam entender meucomportamento! -ão dava para entender )ue um c,e&e de &am$lia com asmin,as condi*Les iria expor essa &am$lia vida di&$cil" primitiva" atéperigosa de plena selva ama0Knica" inclusive dentro de aldeia ind$gena"privando7a assim do con&orto e das vantagens da cidade! SH podiaminterpretar meu procedimento como &alta de responsabilidade" no m$nimo!

E )uantos mission'rios" cuGos pais não compartil,avam o ideal do .l,o" na,ora di&$cil da despedida" prestes a 0arparem para outra terra" não tmouvido dos l'bios dos prHprios pais palavras mais ou menos assim8 2asmeu .l,o" voc odeia a gente" voc vai abandonar a gente" vai se lascarsabe l' aonde" não &a*a isso meu .l,o12! -a)uela ,ora de ang(stia os paislan*am mão de exatamente esse tipo de linguagem77interpretam oprocedimento do .l,o como descaso" despre0o" Hdio até! Da$ se v )ue ao&a0er uso da palavra 2aborrecer2 =esus não estava exagerando" não estavasendo rid$culo! % isso mesmo77aborrecer!

-o entanto" gostaria de avaliar a )uestão da responsabilidade! Ser' )ueagi de &orma irrespons'vel ao levar min,a &am$lia selva adentro morar com$ndio /ual seria mel,or" a selva com =esus ou a cidade sem Ele Se levo a


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&am$lia para a selva obedecendo a ordem de =esus )uem responde pelasconse)Uncias é Ele! Se permane*o na cidade contra Sua vontade a$ )uemresponde sou eu! Sei )ue a )uestão é tanto séria como pr'tica" poiscon,e*o ,omens )ue sabiam per&eitamente ter um c,amado mission'riomas não atenderam" alegando a esposa77não poderia expor a mul,er a

esse tipo de vida!

Ali's" o Antigo Testamento nos tra0 o relato de certos ,omens )ue .0eramop*ão semel,ante77re.ro7me aos guerreiros de Xsrael em +ades7Jarnéia!-o cronograma de Deus estava na ,ora de invadir a terra prometida" masde0 dos do0e espias desanimaram a turma e se rebelaram contra a ordemde Deus" ordem G' dada e con,ecida! +omo Gusti.cativa alegaram )ue seobedecessem seriam mortos e a$ como seria o caso das mul,eres e dascrian*as! -ão bastasse" ainda .0eram uma contraproposta a Deus77seriaaté mel,or morrer por ali! 6% muito perigoso &a0er contraproposta a Deus"pois Ele é capa0 de aceit'7la" como no caso em pauta!< +omo resultadopassaram mais ?9 anos vagando no deserto 6ver Dt! 38:B< até )ue todosos ,omens )ue votaram contra Deus em +ades7Jarnéia morressem! -ão.cou um se)uer para atravessar o Vio =ordão! =' as mul,eres e crian*as" asuposta Gusti.cativa pela desobedincia" Deus &e0 entrar na terraprometida!

eus irmãos" en&rentemos )ual)uer perigo menos desobedecer a vontadecon,ecida de Deus! Fa0er contraproposta nem se pense1 -osso +,e&e seresponsabili0a pelas conse)Uncias das suas ordens" )uando obedecidas!>rivar a &am$lia da prote*ão de Deus" expondo7a s conse)Uncias da

nossa desobedincia77isso sim é ser irrespons'vel! Disc$pulo verdadeiro de+risto deve sempre pre&erir 2aborrecer2 a &am$lia" e sua prHpria pessoa"antes de desobedecer! % isso mesmo!2Cevar a +ru02

A segunda condi*ão se encontra no verso 3 6Cc! :B<! 2/ual)uer )ue nãolevar a sua cru0" e não vier apHs mim" não pode ser meu disc$pulo!2 /ueser' )ue o Sen,or entende pela palavra 2cru02 Seria o adorno )ue alguémleva no pesco*o Algum problema na vida ou a)uele vi0in,o )ue voc nãoagUenta -ão! P' dois mil anos cru0 signi.cava uma sH coisa77morte!Vepresentava maneira de matar" ali's a mais melindrosa da época! +reio

)ue em Cucas 583? temos uma palavra )ue versa sobre o mesmo assunto! =esus disse a todos8 2Se alguém )uer vir apHs mim" negue7se a si mesmo"tome cada dia a sua cru0" e siga7me!2 O prHprio conte(do semRntico doverbo 2levar2 6Cc! :B83< d' a idéia de uma a*ão cont$nua! =' a)ui emCucas 583? temos )ue 2tomar cada dia2 a nossa cru077parece ser umamorte di'ria!

Ali's" o ApHstolo >aulo usa exatamente essa expressão em :+or$ntios :@8?:" di0endo )ue ele morria cada dia! as como entender essaexpressão Obviamente não se trata de morte &$sica! +omo então +reio)ue o 2negar7se a si mesmo2 6Cc! 583?< nos aponta o camin,o certo! % umamorte para si" para as prHprias idéias" ambi*Les" deseGos e )uereres é umabrir mão do meu suposto direito de mandar na prHpria vida! E esta


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atitude tem )ue ser renovada cada dia" e )uem sabe cada ,ora! >arece7meser o e&eito da expressão )ue ac,amos em Vomanos :38: onde &ala emapresentarmos os nossos corpos em 2sacri&$cio vivo2!

as essa expressão não l,e parece um pouco estran,a -o Antigo

Testamento" no meio de tantos animais sacri.cados" tantos ,olocaustos",ouve alguma ve0 sacri&$cio vivo +omo e )uando passava um animal aser sacri&$cio -ão era no momento da degola" vertendo seu sangue Cogo"sH teria sacri&$cios mortos! as >aulo &ala de sacri&$cio 2vivo2! +reio serexatamente o 2levar da cru02 )ue G' notamos77é uma morte cont$nua" vivermorrendo! % negar7se a si mesmo a cada passo! E =esus declara )ue semesta disposi*ão é imposs$vel ser disc$pulo dEle!2Venunciar Tudo2

A terceira condi*ão se encontra no verso ?? 6Cc! :B<! 2Assim" pois")ual)uer de vHs )ue não renuncia a tudo )uanto tem não pode ser meudisc$pulo!2 O 2assim pois2 liga este verso s duas ilustra*Les dadas nosversos 39 a ?3! +reio )ue essas ilustra*Les di0em mais respeito ao ato deentrar na condi*ão de disc$pulo" )ue iremos examinar da)ui a pouco" masinteressa observar a)ui )ue se trata duma decisão consciente e estudada"um ato do arb$trio! E não pode ser di&erente" pois a)ui =esus exige umaren(ncia completa" uma entrega sem reservas77en.m" 2tudo )uanto tem2!

Avaliando as trs condi*Les Guntas" podemos constatar )ue de certa&orma são trs maneiras di&erentes de di0er a mesma coisa! Embora umacondi*ão &ocali0e os relacionamentos" outra as ambi*Les e a terceira as

coisas" são expressLes de uma realidade b'sica! -osso Sen,or =esus +ristoexige compromisso total1 Agora podemos a.rmar a de.ni*ão )ue o Sen,ordeu idéia de 2disc$pulo2! >ara =esus" disc$pulo é alguém )ue tem 6emantém< compromisso total com Ele!

oltando a ateus 398:5" vamos ver se entendemos mel,or aordem! A ordem é" &a0er disc$pulos77disc$pulos" não meramente 2crentes2ou convertidos77disc$pulos" na acep*ão da palavra )ue o Sen,or =esustin,a" e tem77disc$pulos" pessoas cuGas vidas e&etivamente giram em tornoda +ausa e da ontade de +risto" pessoas )ue vivem em &un*ão do Veino"no duro" para valer1

O E&eito Estratégico

/ue estão a &a0er as nossas igreGas" em geral O en&o)ue" )uaseexclusivo" é no evangelismo77ser' )ue não Estamos a .m de 2gan,aralmas2" de ver as pessoas convertidas! 6Xsso nas igreGas )ue ainda tmcompromisso com a J$blia certas outras não passam de clubes sociais e G'estão nas mãos do inimigo!< -as igreGas 2tradicionais2 ou 2,istHricas2 onovo convertido deve &re)Uentar os cultos e participar da vida da igreGa)uerendo ser bom mesmo passa a ser di0imista! =' nas igreGas2pentecostais2 ou 2renovadas2 o novo convertido deve também procurar2a segunda ben*ão2 sendo 2bati0ado no Esp$rito2 a$ c,egou mesmo! as)uem est' &a0endo disc$pulos no sentido )ue =esus mandou


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/ual ser' o resultado pr'tico desse en&o)ue nosso % exatamente a)uele)uadro calamitoso )ue G' comentamos8 meio mundo sem ouvir uma ve0 oEvangel,o de +risto um ter*o das etnias se)uer tem porta7vo0 de +ristoainda! % claro! O en&o)ue de apenas gan,ar almas enc,e as igreGas decrian*as" crian*as espirituais 6não tem nada a ver com a &aixa et'ria da

pessoa<! >ois bem" e da$ Da$" crian*a trabal,a +rian*a não trabal,a" d'trabal,o 6e como1<! Amados irmãos" estamos diante duma )uestão dotaman,o do mundo" literalmente! Embora possa doer" precisamos avaliarobGetiva e coraGosamente este assunto77o destino eterno do mundo est'em Gogo!enor Abandonado -ão é -egHcio1

/ue devemos pensar de um ,omem )ue no Rmbito &$sico andagerando .l,os sem ter a menor preocupa*ão com a alimenta*ão" o abrigo"a educa*ão" en.m o cuidado desses .l,os +om toda Gusti*a tac,aremosesse ,omem de irrespons'vel" de inimigo da nossa sociedade! Sim" por)ueele est' introdu0indo menores abandonados na sociedade" eestatisticamente muitos deles 6provavelmente a maioria< passarão a sermarginais e criminosos! enor abandonado não é negHcio1 Nostaria desugerir para a re#exão cuidadosa do leitor )ue existe uma analogia )uaseper&eita entre o Rmbito &$sico e o Rmbito espiritual nesta 'rea!

/uando tra0emos lu0 .l,os espirituais 6por assim &alar<" mas não osdiscipulamos" não os levamos a &a0er uma entrega sem reservas a =esus"não os levamos condi*ão de adultos na &é" então acarretamos uma sériede conse)Uncias negativas! /ue é )ue mais &a0 pastor envel,ecer antes

da ,ora São os incrédulos l' &ora" ou é a criancice dentro da igreGa %claro )ue é a criancice espiritual na igreGa! 6Observar de passagem )ue sve0es a Gusti*a se &a0" pois )uando o pastor sH prega mensagensevangel$sticas o maior culpado é ele mesmo" pois não apascenta asovel,as! +omida de bode não serve para ovel,a!<

Ao &a0er evangelismo pessoal" )ual a desculpa )ue mais se ouve )uandoalguém )uer se livrar Ele não apela para a vida de crente Fulano" Jeltranoou +icrano % a criancice espiritual na igreGa! E depois tem os 2gatosescaldados277são a)ueles )ue di0em" 2G' &ui crente2! /ue ser' )ueaconteceu com ele >resumivelmente ouviu a prega*ão" atendeu ao apelo"

seguiu as instru*Les dadas e deu sinais de vida" participando nasatividades da igreGa! as a$ Satan's deu em cima dele" a vida de crentenão &oi a)uele 2mar de rosas2" ,ouve mais problemas do )ue bn*ãos! Ecomo ninguém explicou a ra0ão das coisas" como ninguém o discipulou a$ ele come*ou a desanimar" .car perplexo" se sentir iludido e abandonado!Da$ ele vai se distanciando e )uando menos espera G' est' longe! Agora é2gato escaldado2 pois G' &oi vacinado! Vecon)uistar uma pessoa assim d'mão de obra" sem comentar todos os re#exos negativos )ue se espal,ampela vi0in,an*a!

/uando pensamos nos povos não alcan*ados o problema da crianciceespiritual nas igreGas se &a0 sentir de &orma bem aguda! >recisamos desoldados" e para tanto crian*a não serve! ia de regra nem vai se o&erecer


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1!

6ainda bem<! as acontece )ue nem todos os )ue se apresentam" e )ueacabam sendo enviados aos campos mission'rios" são disc$pulos77algunsdeles pouco passam de crian*a! E se crian*a pega em servi*o de ,omem"por acaso o servi*o vai sair bem &eito Di.cilmente! A crian*a" coitada"est' &a0endo por onde" mas não tem a &or*a" o saber" a experincia e a

capacidade dum ,omem! % crian*a! O mundo perdido est' espera deadultos" gente grande" disc$pulos!

Amados irmãos" seGamos pais respons'veis1 é simplesmente uma &alta deresponsabilidade terr$vel tra0er lu0 .l,os 6no ]Rmbito espiritual também<sem assumir as conse)Uncias naturais e necess'rias77alimentar" proteger"educar e levar os mesmos condi*ão de adulto! enor abandonado não énegHcio! +reio )ue vem muito ao caso o exemplo do nosso estre!

O Exemplo de +risto" e de >aulo

+omo &e0 o Sen,or =esus durante seus trs anos de ministério p(blico a)uina terra +om )uem Ele gastou a maior parte do tempo -ão &oi com do0e,omens Andaram Guntos" comeram Guntos" dormiram no mesmo lugar" eestavam a ouvir e observar tudo )ue o estre &a0ia" durante uns doisanos! E =esus Gogou tudo na)uele 2time2" na)ueles ,omens! /uando Elevoltou para o +éu o &uturo da XgreGa estava nas mãos deles! Se tivessem&racassado de uma ve0 a XgreGa acabava por l' mesmo" logo no in$cio!esmo )uando =esus lidava com o povo" como &a0ia Ele promoviacampan,a evangel$stica -ão consta! O )ue o Texto Sagrado registra é

)ue o )ue Ele &a0ia mais era ensinar o povo" s ve0es o dia inteiro! >ois =esus )ueria disc$pulos! Em )ual)uer época o bem7estar da XgreGa dependedos disc$pulos )ue existirem!

>arece )ue o ApHstolo >aulo" pelo menos" entendeu o exemplo e aestratégia de +risto" pois também cuidou de &a0er disc$pulos! Ao despedir7se da igreGa de %&eso ele a.rmou" 2nada )ue (til seGa deixei de vosanunciar e ensinar" publicamente e de casa em casa2 6Atos 3;83;<" enovamente" 2nunca deixei de vos anunciar todo o consel,o de Deus2 6Atos3;83<! >aulo não se detin,a numa mensagem meramente evangel$stica77)ueria disc$pulos! Tudo indica )ue a motiva*ão maior ao escrever suas

cartas era levar os convertidos condi*ão de disc$pulos! SH paraexempli.car podemos citar +olossenses :839! Falando de +risto" >auloescreve8 2A )uem anunciamos" admoestando a todo ,omem e ensinando atodo ,omem em toda a sabedoria" para )ue apresentemos todo ,omemper&eito em =esus +risto!2

E&ésios B8:37:? é ainda mais interessante nesse sentido" pois >aulo atribuio intuito ao prHprio +risto! Foi Ele mesmo )ue deu apHstolos" pro&etas"evangelistas" pastores e mestres XgreGa" 2visando o aper&ei*oamento dossantos para a obra do ministério" para a edi.ca*ão do corpo de +risto" até)ue todos c,eguemos unidade da &é e do pleno con,ecimento do Fil,ode Deus" a varão per&eito" medida da estatura da plenitude de +risto!2Em outras palavras" +risto )uer disc$pulos" na acep*ão da palavra )ue G'


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1"

explicamos! Em 3 TimHteo 383 >aulo deixa claro )ue devem surgirgera*Les sucessivas de disc$pulos" presumivelmente até a volta de +risto!

E )ual &oi o resultado da aplica*ão desta estratégia pelos ApHstolosAlcan*aram seu mundo na sua gera*ão! E se recuperarmos o mesmo

en&o)ue" ser' )ue não podemos também alcan*ar o nosso mundo nestagera*ão +reio )ue sim! Senão" veGamos!+omo Funciona

Fa0er disc$pulo leva tempo e pode ser incKmodo" mas é a maneiramais r'pida" certa e segura de e&etivamente alcan*armos o mundo! ^primeira vista" pensando super.cialmente" pode parecer )ue não! Ali's" avisão )ue parece prevalecer no mundo evangélico atual é de evangelismoem massa_temos de gan,ar almas e em n(mero maior poss$vel! /uantomais almas em )uanto menos tempo" mel,or! SH )ue não resolve! >odedar um crescimento r'pido aparente a curto pra0o" mas acaba ruindo pornão existir o alicerce e a in&ra7estrutura para agUentar taman,o peso!+rian*a não trabal,a d' trabal,o!

>ara &a0er disc$pulo é preciso gastar tempo com ele" assim como &e0 =esus! E é preciso 2abrir o Gogo2 não pode .ngir ser um super7crente )uenão tem problemas" nunca peca" nunca é atacado por Satan's" etc! 6%poss$vel c,egar a ser um disc$pulo so0in,o" mas costuma ser um processodemorado e dolorido" exatamente por &alta de assessoria!< % precisoexplicar a ra0ão das coisas" dar assessoria e&etiva" &undamentar mesmo!

>arece ser demorado" mas acaba sendo mais r'pido! Xmaginemos )ue euseGa o (nico disc$pulo verdadeiro de +risto no mundo ,oGe Zé claro )ue nãoé verdade" e gra*as a Deus por isso\" sH para e&eito de racioc$nio" sH paraver até onde a brincadeira leva! Digamos )ue neste ano eu consiga &a0ermais um disc$pulo77não somente gan,o a alma" mas seguro" &undamento"doutrino" levo a uma entrega sem reservas a =esus" en.m disc$pulo! A$ no.nal do ano seremos dois! +erto

6Talve0 alguém esteGa duvidando da possibilidade de &a0er umdisc$pulo dentro dum ano! O segredo maior est' na entrega sem reservas a =esus! En)uanto alguém não .0er essa entrega" seu crescimento espiritual

ser' paulatino" )uando tem! % a)uele )uadro tão costumeiro77trs passospara &rente e dois e meio para tr's" )uando não são trs ou trs e meiopara tr's! A entrega total d' ao Esp$rito Santo o direito de agir livrementena vida da pessoa e com isso ela pode crescer rapidamente" alcan*andopatamares espirituais )ue a maioria dos crentes se)uer c,ega avislumbrar!<

uito bem! Durante o prHximo ano cada um &a0 mais um disc$pulo77gan,a e segura" &undamenta" doutrina" en.m discipula! A$ seremos )uatro6dois mais dois<! +erto Durante o terceiro ano repetimos a &a*an,a77cadaum gan,a mais um" e discipula! A$ seremos oito! 6oc não tem )ue ser umevangelista de renome internacional voc não tem )ue gan,ar ?;; almaspor ano basta gan,ar uma" desde )ue segure" discipule mesmo!< Durante


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1#

o )uarto ano dobramos de novo e a$ seremos :4! Vepetindo a dose" anopor ano" c,egaremos ao .nal do décimo ano com nada menos )ue :!;3Bdisc$pulos1 =' pensou Paver' algum pastor )ue não se daria por satis&eitose durante de0 anos de ministério conseguisse criar uma igreGa com :!;;;membros as vamos em &rente" vamos ver a segunda década!

>rosseguindo no mesmo ritmo" terminar$amos o décimo primeiro anocom 3!;B9 disc$pulos! Dobrando cada ano terminar$amos a segundadécada com nada menos )ue :!;B9!@4 disc$pulos1 >ois bem" a$ terminar$amos o vigésimo primeiro ano com 3!;5!:@3 disc$pulos" e assimpor diante até completar a terceira década com :!;?!B:!93B disc$pulos!% isso mesmo" mais de um bil,ão como resultado de apenas trinta anos de&a0er disc$pulos" na base de um por ano1 Se continu'ssemos assim pormais )uatro anos" alcan*ar$amos a ci&ra de mais de : bil,Les dedisc$pulos! Sucede )ue temos menos )ue seis bil,Les de pessoas nomundo ,oGe" de sorte )ue poder$amos perder a metade a camin,o e aindaalcan*ar o mundo inteiro dentro de ?B anos1 /ue tal" vamos l'

as" espera a$! Xsso tudo come*ando com apenas um mas não sou o(nico! Ser' )ue existem um mil,ão de disc$pulos verdadeiros 6não meroscrentes< no mundo ,oGe +reio )ue sim" e até mais! uito bem" nesse casopodemos subtrair vinte anos dos ?B )ue seriam necess'rios para alcan*aro mundo! % claro" pois segundo o modelo sugerido levaria vinte anos parac,egar casa de um mil,ão! Se G' somos mais de um mil,ão poderemosterminar de alcan*ar o mundo dentro de :B anos1 Ser' )ue não

Sei )ue v'rias obGe*Les G' se apresentaram a seu pensamento! Esse)uadro é muito ideali0ado não leva em conta as barreiras diversas )ueexistem8 barreiras ideolHgicas" pol$ticas e religiosas" barreiras geogr'.case de l$ngua e cultura" a barreira da &ra)ue0a ,umana com mani&esta*Lesv'rias" e principalmente a barreira da atua*ão satRnica e demon$aca nomundo! E agora" 2=osé2" como .ca Jem" recon,e*o existirem todas essasbarreiras" e de &ato são grandes" mas nosso +,e&e é maior! As barreiras deideologia" pol$tica e religião poderemos destruir usando as armas segundo3 +or$ntios :;8B7@" ao passo )ue a atua*ão de Satan's e os demKniospoderemos vencer &a0endo uso dessas e das outras armas espirituais )ueo Sen,or =esus coloca nossa disposi*ão 6ver cap$tulo X<! -ão es)uecer

também da 2c,ave de Davi2 6Apoc! ?8<! =' as barreiras de geogra.a"l$ngua e cultura deverão ceder diante da tecnologia moderna77temos&erramentas cada ve0 mel,ores para &a0er &rente a esses problemas! E as&ra)ue0as ,umanas Jem" a$ vem ao caso exatamente o discipulado e opoder e a capacita*ão do Esp$rito de Deus!

m alerta se &a0 necess'rio a)ui8 por 2discipulado2 re.ro7me ao processode sermos e &a0ermos disc$pulos de =esus" não de nHs mesmos! uitasve0es os 2grilos2 dum discipulador ou do &undador dum movimentopassam a ser 2doutrina2 para os seguidores" e com isso vão parar no2breGo2" mais dia menos dia! Fa*amos disc$pulos de =esus levemos aspessoas a dependerem diretamente do Esp$rito Santo e da >alavra de


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2$

Deus" e não de nHs com isso os nossos discipulandos poderão se livrar dosnossos erros" pois todos os temos!

E ainda ,' algumas outras considera*Les )ue merecem men*ão! >orexemplo" o modelo visa &a0er sH um disc$pulo por ano" mas de &ato

podemos &a0er mais77pensamos imediatamente nos muitos mil,Les decrentes )ue poderiam ser discipulados com alguma rapide0! A estratégiaapresentada no cap$tulo XX vai ao encontro da m' distribui*ão geogr'.cados disc$pulos atuais! % bom lembrar também )ue nunca iremos gan,artodo mundo_sempre existirão as pessoas )ue conscientemente reGeitam oEvangel,o de =esus +risto! =esus não manda gan,ar todo mundo 6seriaviolar o arb$trio das pessoas<" e sim garantir )ue cada um ou*a e ten,aop*ão consciente! O modelo &alou em gan,ar o mundo inteiro dentro de :Banos" o )ue não ser' o caso! Segundo as ordens em ateus 398:5 earcos :48:@ o alvo é ver disc$pulo verdadeiro em cada etnia e cadapessoa com a op*ão consciente de abra*ar o Evangel,o! Então" com essasressalvas todas ser' )ue não podemos assumir o desa.o de &a0er por ondecumprir as ordens do nosso estre dentro de poucos anos amos )uevamos1A Xmplementa*ão da Estratégia

Agora vamos atentar para a implementa*ão da estratégia! Existempelo menos trs )uestLes )ue devem ser consideradas" mas primeiro)uero voltar ordem em ateus 398:58 2Fa0ei disc$pulos em todas asetnias2! A partir do )ue constatamos ao considerar o exato sentido daordem" entendo duas coisas! >rimeiro" a ordem é &a0er disc$pulos" nada

mais e nada menos! Segundo" parece7me Hbvio )ue para poder &a0erdisc$pulo é necess'rio primeiro ser disc$pulo 6ou ser' )ue não<! Acaso euteria condi*Les de levar outrem a entregar7se sem reservas a =esus se eume recuso a &a07lo E como poderei assessorar alguém no discipulado senunca andei por l' Assim sendo" en)uanto eu não &or disc$pulo .comarginali0ado77di.cilmente poderei ter a*ão e&etiva no cumprir da Nrande+omissão de +risto! E voc também! Da$ a primeira coisa )ue devemosveri.car é se somos de &ato disc$pulos! E isso nos leva primeira )uestão8como ser disc$pulo+omo Ser Disc$pulo

A )uestão se divide naturalmente em duas partes8 como ingressarna condi*ão de disc$pulo e como manter em pé essa condi*ão! +omo"então" ingressar na condi*ão de disc$pulo Se podemos comparar odiscipulado a um camin,o a ser tril,ado 6diariamente< então ingressarseria como )ue passar pelo portão )ue d' acesso ao camin,o!

Entendo )ue ingressar na condi*ão de disc$pulo depende de umaentrega deliberada" um ato do arb$trio! Xmagino ser poss$vel alguém seconverter )uase por impulso" tipo pulo no escuro! Est' desesperadoalguém c,ega perto e explica por alto o plano da salva*ão e ele aceita"sem entender muito! =' ingressar na condi*ão de disc$pulo é di&erente!+reio )ue as duas ilustra*Les )ue estão em Cucas :B8397?3 vm ao caso!


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disc$pulos!2 E se não permanecer 6E como permanecer se não existe" nal$ngua da gente< Em 3 TimHteo ?8:47: lemos assim8 2Toda Escritura éinspirada por Deus e (til para o ensino" para a repreensão" para acorre*ão" para a educa*ão na Gusti*a" a .m de )ue o ,omem de Deus seGaper&eito e per&eitamente ,abilitado para toda boa obra!2 m ,omem de

Deus per&eito e per&eitamente ,abilitado sH pode ser um disc$pulo )ue est'levando a sério mesmo! A expressão 2a .m de )ue2 nos &a0 entender )ue éo uso da Escritura Sagrada )ue leva a essa condi*ão! : >edro 383 nosensina )ue a >alavra é nosso alimento precisamos dela assim como nenprecisa de leite! Salmo :837? deixa claro )ue nossa sa(de espiritualdepende da 2lei do SE-POV2 é nossa 'gua espiritual e necessitamos delatodos os dias! Ali's" devemos mesmo é meditar nela! Em =osué :89 oprHprio Deus recomenda a =osué meditar no livro da lei dia e noite" epromete o resultado seguinte8 2então &ar's prosperar o teu camin,o eser's bem sucedido2! En.m" é imposs$vel ser disc$pulo de +risto semacesso e&etivo >alavra de Deus!

-ovamente estou sendo radical por 2ser disc$pulo2 re.ro7me aomanter em pé da condi*ão! as ser' mesmo necess'rio meditar na>alavra cada dia Jem" a$ estão v'rios textos relevantes" entre outros! Sedevemos nos ex,ortar cada dia" 2por causa do pecado )ue engana2 6Peb!?8:?<" )uanto mais não devemos ol,ar em nosso 2espel,o2 6Tiago :83373@<e nos expor 2espada do Esp$rito2 6Peb! B8:3" E&! 48:< cada dia

as como poderia o ApHstolo >aulo discipular" e como .caria a situa*ãodos Gustos do Antigo Testamento Devemos lembrar )ue Salmo :837? e

=osué :89 6e Deut! ?38B< são do Antigo Testamento" mas creio )ue as2regras do Gogo2 mudam um pouco com a progressão da Vevela*ão! Temosmais )ue os Gustos do Antigo Testamento" e certamente Deus vai noscobrar mais! >ara exempli.car" o padrão da gra*a é mais elevado )ue opadrão da lei! A lei exigia o d$0imo" a gra*a exige :;;[ 6Cc! :B8??<! A Ceiexigia amar ao prHximo como a si mesmo" a gra*a exige amar ao irmãoassim como o >ai ama o Fil,o 6=oão :?8?B e :@85<1 E temos o Esp$rito Santo)ue ,abita em nHs! +reio também )ue a gera*ão dos ApHstolos &oi de certa&orma uma época de transi*ão! esmo assim" >aulo se empen,ou nosentido de escrever o )ue &altava" complementando o materialneotestament'rio )ue G' existia e )ue vin,a aparecendo! Despedindo7se

dos e&ésios ele não deixou por menos" di0endo8 2encomendo7vos a Deus e palavra da sua gra*a )ue é poderosa para vos edi.car e dar ,eran*aentre todos os santi.cados2 6Atos 3;8?3<! Sei )ue embora os padrLes )uea J$blia coloca seGam absolutos" ou pelo menos apresentados em termosabsolutos" o nosso viver não é absoluto! Sei! as o alvo a$ est' e não meatrevo a diminu$7lo! amos agora segunda )uestão!Fa0er Disc$pulos de /uem

>ara come*ar" toda e )ual)uer pessoa se en)uadra no Rmbito dasordens de +risto" e portanto é alvo leg$timo da tentativa de discipular!+laro! Xsto posto" no entanto" gostaria de voltar ordem em ateus 398:5"2&a0ei disc$pulos em todas as etnias2! Através dos séculos e milnios Deustem demonstrado sua preocupa*ão com o bem estar de todas as etnias do


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mundo! A primeira declara*ão aberta dessa preocupa*ão est' na alian*aabraRmica8 2em Ti serão benditas todas as &am$lias da terra2 6Nen! :38?<!>odemos vislumbrar a importRncia )ue Deus d' ao assunto pelo &atoinédito dEle repetir essa a.rma*ão )uatro ve0es mais" a saber em Nnesis:98:9" 338:9" 348B e 398:B1 Pebreus 48:?7:9 explica )ue ao Gurar por si

mesmo 6ver Nen! 338:47:9< Deus deu a garantia m'xima ao propHsitodeclarado! Todas as &am$lias da terra terão )ue ser aben*oadas! Tanto>edro 6ver Atos ?83@< como >aulo 6ver Nal! ?89< ligam o Evangel,o de+risto promessa divina de aben*oar todas as &am$lias da terra! -o -ovo Testamento v'rias passagens rea.rmam esse propHsito de Deus8 ateus:383: e 3B8:B" arcos :?8:;" Cucas 38?3 e 3B8B! Nrande parte de Atos edo ministério de >aulo de &orma geral tem a ver com as na*Les! Apocalipse@85 6onde todos os manuscritos gregos menos um di0em8 2com o teusangue nos compraste para Deus de toda a tribo" e l$ngua" e povo" eetnia2<" 85 e :B84 são en&'ticos" e para terminar" Apocalipse 3383!

uito bem" o Sen,or =esus )uer disc$pulos em cada etnia! =' no primeirocap$tulo explicamos )ue devem existir pelo menos 4!;;; etnias no mundo"das )uais umas 3;; no Jrasil! E boa parte delas" tanto no Jrasil como nomundo" não tem porta7vo0 de +risto ainda! >ior ainda" dois ter*os dasetnias do mundo 6e do Jrasil< não tm se)uer um vers$culo da >alavra deDeus na sua l$ngua! +omo G' demonstramos" sem a >alavra é imposs$velmanter em pé a condi*ão de disc$pulo de modo )ue" no momento"estamos sem Geito de &a0er disc$pulos Gunto a B!;;; etnias! D' paraagUentar isso

/uando &alamos em 3!;;; etnias sem obreiro" ou B!;;; etnias semEscritura" creio )ue devemos esclarecer um detal,e! As etnias ainda nãoalcan*adas são povos minorit'rios! Embora a maioria dessas etnias seGamcompostas por mil,ares e de0enas de mil,ares de pessoas 6e até centenasde mil,ares<" existem etnias com menos de mil pessoas! -o Jrasil 6e naAustr'lia< tm muitas etnias bem redu0idas" s ve0es com menos de cempessoas! Xmediatamente uma indaga*ão invade a mente! Ser' )ue vale apena tentar alcan*ar um povo assim 6Cembrar )ue trabal,o transculturalpioneiro é pelo menos de0 ve0es mais di&$cil )ue evangelismo na suaprHpria l$ngua e cultura_pode levar anos para conseguir disc$pulo!<

Taman,o importa =esus mandou &a0er disc$pulo sH nas etnias compelo menos mil pessoas" ou de0 mil =esus não mandou pregar a cadapessoa 6ma etnia redu0ida a um (nico sobrevivente ainda estaria dentrodo Rmbito da ordem!< A)ui eu gostaria de &a0er umas perguntasaparentemente simplHrias! Alguém escol,eu )uem viria a ser seu pai ousua mãe" onde viria nascer" de )ue cultura viria &a0er parte -ão escol,inascer de pais seguidores do Sen,or =esus" para uma l$ngua )ue tem aJ$blia ,' séculos" numa cultura )ue me permite escol,er )ual)uer carreira)ue o mundo atual o&erece! -ão escol,i" nem mereci Deus me deu! Deigual modo" nen,um $ndio catauixi escol,eu nascer em plena selvaama0Knica" para um povo redu0ido" despre0ado" perseguido" explorado e)uase acabado" com uma l$ngua )ue se)uer tem &orma escrita 6ainda<"numa cultura )ue o condena a morrer na selva sem nen,um con,ecimento


Discipulado

Pr. Mateus Duarte



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do Evangel,o apHs uma vida de luta contra os demKnios e o 2in&ernoverde2 6)uem c,amou a selva de 2in&erno verde2 certamente andou por l'uma ve0" pois acertou<! Também ele não escol,eu!

Agora eu gostaria )ue voc pensasse em tudo )uanto =esus representa na

sua vida" não sH agora mas no porvir! >ronto Agora vou pedir umagin'stica da imagina*ão! >rocure imaginar )ue nada disso voc tem" )uede repente voc trocou lugar com um catauixi e voc est' l' sem +risto"sem esperan*a e sem sa$da" e é ele )ue est' a)ui! -essa ,ipHtese vocnão gostaria )ue alguém ac,asse )ue valesse a pena c,egar até voc coma lu0 do Evangel,o

Dito isso" )uero deixar bem claro )ue não estou a)ui para &a0er um apeloemocionante! -ão )uero )ue todo mundo saia correndo selva adentro paraver se ac,a um $ndio para evangeli0ar! Antes" eu diria 2não v'12" a não ser)ue ten,a certe0a )ue é a vontade de Deus para sua vida! Trabal,otranscultural é muito di&$cil e não se &a0 na base de apelo emocionante" enem na base de romantismo" mas sim na certe0a inabal'vel da vontadeespec$.ca de Deus para sua vida! -ão ,' emo*ão nem idéia romRntica )ueagUente a realidade!

Xrmãos" temos )ue levar a sério o desa.o das etnias não alcan*adas!-o momento )ue assim .0ermos vamos en&rentar v'rias implica*Les" masantes de coment'7las veGamos a terceira )uestão!

Como Fazer D!"#$%&o!'

O primeiro passo é ser disc$pulo! em ao caso tudo )ue G' se expKs aesse respeito! Tudo o mais est' resumido em ateus 3983;8 2ensinando7osa guardar todas as coisas )ue vos ten,o ordenado2! Discipular implica emensinar! Ensinar o )u Ensinar a guardar" isto é" obedecer! Obedecer o)u Obedecer todas as coisas )ue =esus ordenou! +omo ninguém vaiobedecer coisa )ue ignora" é necess'rio primeiro ensinar as prHpriascoisas )ue =esus ordenou77nada mel,or nesse sentido do )ue seguir oexemplo de >aulo" ensinando 2todo o consel,o de Deus2 6Atos 3;83<!

Ser' )ue se &a0 assim na maioria das nossas igreGas -ão é mais

mensagens evangel$sticas )ue se ouvem as prega*ão evangel$stica épraticamente in(til para crente! Ele vai &a0er o )u" salvar7se de novo cadadomingo Ali est' um crente )ue tem &re)Uentado a igreGadominicalmente durante vinte anos mais uma ve0 ele vai e escuta o )u77ele ouve pela milésima ve0 como é )ue se salva! as ele G' est' salvo1Essa prega*ão é sem valor para ele entrou com &ome e sai com &ome domesmo Geito! /ue tragédia1 +omida de bode não serve para ovel,a16Ve.ro7me a crente e incrédulo" assim como em ateus 3@8??!< -oentanto" se tm ?;; ovel,as e trs bodes num culto" G' viu1 A prega*ão vaiem cima dos trs bodes! E se tm ?;; ovel,as e nen,um bode77aprega*ão vai em cima dos bodes )ue não estão1 % ou não é eus amadosirmãos" comida de bode não serve para ovel,a! Agora" comida de ovel,abode também pode comer! Se o pastor o&erece uma re&ei*ão &arta" bem


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Pr. Mateus Duarte



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preparada e temperada" pode dar vontade de comer em )ual)uer bode!Ser' )ue não as o principal é )ue as ovel,as saiam bem alimentadas!A.nal" o negHcio é &a0er disc$pulos" e é esse o en&o)ue )ue deveriadominar os nossos cultos!

Até a)ui eu vin,a pressupondo a existncia da J$blia na l$ngua dopovo! >ara ensinar a >alavra ela tem )ue existir! +erto /uando =esusdisse em =oão 98?:" 2se permanecerdes na min,a palavra"verdadeiramente sereis meus disc$pulos"2 &atalmente estava pressupondoa existncia dessa >alavra" pois como permanecer numa coisa )ue nãoexiste /uer di0er" tem )ue existir para a pessoa a pessoa tem )ue teracesso e&etivo >alavra! Então" se Deus te mandar para uma das B!;;;etnias )ue nada tm da J$blia ainda" como voc vai &a0er

esmo )ue voc ac,e )ue basta evangeli0ar" com )ue autoridade vai &alarse não existe >alavra de Deus na l$ngua E não estaria es)uecendo daverdade )ue encontramos em Vomanos :;8:" 2a &é é pelo ouvir e o ouvirpela >alavra de Deus2 E se voc conseguir algum convertido mesmoassim" onde est' o alimento para essa crian*a recém7nascida +omopoder' c,egar a ser disc$pulo Se alguém não providenciar a >alavra deDeus nessa l$ngua" esse convertido .ca condenado a ser sempre crian*a!Est' bom +ondenar um povo a ser sempre crian*a Essa não1

Entre as ordens de +risto não ,' nen,uma )ue mande tradu0ir a J$blia! SHtem a Nrande +omissão )ue manda &a0er disc$pulos! as no momento )ueentendemos )ue é imposs$vel ser disc$pulo sem acesso e&etivo s

Escrituras" o &ornecer das mesmas torna7se logicamente necess'rio! -ão,' como cumprir a Nrande +omissão Gunto s B!;;; etnias sem se)uer umverso da J$blia en)uanto alguém não tradu0 a >alavra para suas l$nguas! %por isso" diga7se de passagem" )ue o grupo `Mclie para tradu*ão daJ$blia" a n$vel internacional" e a missão brasileira ACE 6Associa*ãoCingU$stica Evangélica ission'ria< &a0em )uestão de ver a >alavra deDeus tradu0ida para cada l$ngua )ue se &ala no mundo 6isso levando emconsidera*ão &atores como bilingUismo e extin*ão de l$ngua<!

Onde a J$blia G' existe mas ,' crentes anal&abetos devemos montar cursosde al&abeti0a*ão nas igreGas para )ue cada um possa se alimentar em

casa! +reio existir uma analogia bastante estreita entre os Rmbitos &$sico eespiritual no )ue di0 respeito alimenta*ão! =' pensou" comer sH aosdomingos /uem agUentaria &a0er assim no Rmbito &$sico as multidLesde crentes &a0em exatamente assim no Rmbito espiritual! Tem Geito+rente )ue sabe ler e possui J$blia passa &ome por)ue )uer77poderia ler emeditar na >alavra em casa! =' crente anal&abeto est' )uase sem Geito" anão ser )ue alguém leia para ele em vo0 alta" ou a viva vo0 ou medianteuma grava*ão! as nesse caso como poder' estudar a >alavra" e meditarnela vontade >arece7me claro )ue a mel,or op*ão é levar as pessoas aler por conta prHpria" sempre )ue poss$vel! Sei )ue existem missiHlogos)ue vão discordar da n&ase )ue estou dando al&abeti0a*ão e leitura"principalmente para povos cuGos idiomas eram 'gra&os até ,' pouco e )ueestão acostumados a &a0erem tudo oralmente! Vespeito as opiniLes


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Pr. Mateus Duarte



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contr'rias" mas por todos os argumentos G' apresentados manten,o aposi*ão a)ui esbo*ada! amos ver se levamos todo mundo a meditar na>alavra em casa" diariamente!

-o )ue di0 respeito a trabal,o transcultural creio )ue sH conseguiremos

&a0er disc$pulos se respeitarmos a l$ngua e cultura do povo77assim como&e0 =esus! Ele se encarnou na l$ngua e cultura dos Gudeus da época 6=oão:8:B<! -o dia de >entecostes o Esp$rito Santo respeitou a l$ngua maternade cada )ual ao ponto de &a0er milagre para garantir )ue cada um ouvissemediante ela 6Atos 38B7::<! En)uanto um mission'rio não vestir a l$ngua ecultura do povo" e 6mais importante ainda< en)uanto a >alavra de Deusnão &or vertida para essa l$ngua" o Evangel,o .ca condenado a ser sempreuma coisa estrangeira" uma coisa de &ora! Ser' )ue )ual)uer porta7vo0 de+risto não deveria se interessar por tornar seu ministério o mais e.cienteposs$vel

-ão é di&$cil encontrar pessoas )ue andam ministrando através deintérprete! as eu gostaria )ue re#et$ssemos um pouco na seguintepergunta8 é poss$vel &a0er disc$pulos mediante intérprete /uem &alaratravés de intérprete não tem como .scali0ar as altera*Les )ue ointérprete &atalmente vai introdu0ir! Fatalmente! /uando o intérprete éservo de +risto" est' por dentro do assunto da mensagem e étran)Uilamente bil$ngUe então o recado poder' ser entregue de &ormaade)uada 6embora )uase nunca tão bem como se o preletor dominasse al$ngua dos ouvintes<! esmo com um intérprete assim" no entanto" numatentativa de discipular alguém" não seria o intérprete )ue discipula em ve0

do mission'rio Agora" )uando o intérprete nem é convertido" amensagem ser' &atalmente deturpada" muitas ve0es de &ormairrecon,ec$vel! O intérprete vai .ltrar a mensagem por sua prHpriacosmovisão" inescapavelmente" mesmo inconscientemente! Se omission'rio pudesse entender o )ue o intérprete realmente est' di0endo.caria ,orrori0ado e arrasado1 Di.cilmente se &a0 disc$pulo medianteintérprete!

E cuidado com o bilingUismo! uitos mission'rios se contentam emministrar através duma l$ngua &ranca ou nacional" mesmo )uando lidandocom pessoas )ue tm outra l$ngua materna! +reio )ue raramente se

conseguir' &a0er disc$pulo através de uma segunda l$ngua 6)uer di0er" nãoa l$ngua materna<" por mais bil$ngUe )ue o evangeli0ando pare*a ser 6paracomprar e vender ou tratar de assuntos corri)ueiros ele pode até ser#uente na l$ngua &ranca<" pois )uase sempre a vida espiritual de umapessoa se processa na l$ngua materna! A)ui eu poderia relatar v'riosexemplos dentro da min,a prHpria experincia e do prHprio con,ecimento!/uando alguém é tão bil$ngUe )ue tem praticamente duas l$nguasmaternas 6por assim di0er<" ou se c,egou até o n$vel superior6universidade< numa segunda l$ngua" então essa l$ngua poder' servir77é)ue a$ ele G' conseguiu o dom$nio de idéias abstratas e .losH.cas nessal$ngua! as tais casos são muito poucos diante dos ?@; mil,Les depessoas )ue compLem as B!;;; etnias sem um vers$culo da >alavra de


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Deus! % claro )ue devemos tra*ar os planos e as t'ticas a .m de en&rentare resolver o grosso" não as exce*Les! +uidado com o bilingUismo1

+onclusão8 /uem &or &a0er trabal,o transcultural deve se es&or*ar paradominar a l$ngua e a cultura do povo para o )ual &or enviado! Se não existe

Escritura na l$ngua ainda" deve &a0er por onde providenci'7la! Onde G' tema J$blia devemos incentivar o seu uso" por todos os meios! En.m" devemosensinar a obedecer todas as coisas )ue =esus ordenou! E nHs temos )uedar o exemplo" pois para &a0er disc$pulo é preciso ser disc$pulo! 'riosministérios e missLes tm preparado material )ue &ornece instru*Lesdetal,adas acerca do discipulado! /ual)uer livraria evangélica ter' livrossobre o assunto" disposi*ão do interessado!Xmplica*Les

Encerrando este cap$tulo gostaria de tecer umas r'pidas observa*Lessobre algumas implica*Les de tudo isso! >rimeiro" sua compreensão daordem e estratégia de +risto vai determinar seu procedimento" suamaneira de trabal,ar" &atalmente! Se alguém )uer &a0er uma barraca depal,a" vai seguir um procedimento e utili0ar material apropriado para tal!Se outrem )uer edi.car um prédio de vinte andares" a$ o procedimento e omaterial vão ser bem di&erentes! % evidente )ue nem todo mundo temcondi*Les de construir um prédio de vinte andares77re)uer preparoade)uado! Similarmente" nem todo obreiro tem condi*Les de alimentar asovel,as! uitos não sabem estudar" não sabem como analisar einterpretar o Texto Sagrado! -ão sabem preparar comida para ovel,a77&altapreparo! 6+omida para bode )ual)uer um &a0 bode come )uase tudo!<

/uando um pastor trabal,a oito ,oras por dia numa atividade secular" ser')ue vai ter tempo e energia para preparar re&ei*Les boas >arece7me seruma )uestão )ue merece ser estudada! Se vamos levar a sério aestratégia de &a0er disc$pulos poderemos en&rentar a necessidade de &a0eralgumas modi.ca*Les nas nossas vidas! Fa0er disc$pulo é uma coisameramente gan,ar alma é outra!

>or &avor" não me entendam mal1 -ão estou combatendo o gan,ar almasnão sou contra o evangelismo! % claro )ue temos de gan,ar as almas_ninguém pode crescer sem nascer1 Os problemas aparecem )uando.camos sH nisso" )uando não criamos nossos .l,os! Também não estou

propondo despre0o para com o dom de evangelista! Se voc tem essedom" gra*as a Deus1 SH gostaria de sugerir )ue ao exercitar o dom ten,a ocuidado de não deixar um rasto de menor abandonado! Deve se associar a)uem ten,a o dom de ensino para )ue Guntos possam &a0er um servi*omel,or!

/uando en&ati0amos as 3!;;; etnias sem porta7vo0 de +risto" ou as B!;;;l$nguas sem vers$culo da J$blia" não é para sugerir )ue todos devam ir aoutro povo" absolutamente! Xmagino )ue se todo crente estivesseigualmente dispon$vel na mão de Deus Ele não mandaria mais do )ue :;[para outros povos! >rimeiro" trabal,o transcultural é muito di&$cil e nemtodos tm capacidade para tanto! Segundo" é preciso )ue alguém .)uediscipulando por a)ui! Terceiro" trabal,o transcultural pioneiro exige


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Pr. Mateus Duarte



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tempo integral e portanto os obreiros )ue en&rentarem esse servi*oprecisarão de sustento integral77alguém tem )ue trabal,ar para produ0iresse sustento! -em todos devem ir" mas todos tm obriga*ão perante aNrande +omissão de +risto! Todos devemos interceder" contribuir" divulgare incentivar! Tudo )ue &a0emos deve ser em prol do reino de +risto a)ui na

terra!

=' disse" nem todo mundo deve ser obreiro transcultural" mas todos devemser disc$pulos e &a0er disc$pulos" cada um no lugar e na &un*ão )ue Deusdeterminar! Entendo )ue =esus )uer seus disc$pulos atuando em todas as'reas e pro.ssLes ,onestas da nossa sociedade77sendo disc$pulo e &a0endodisc$pulo! /ual)uer um pode vestir a &ac,ada de 2santin,o2 aos domingos"na igreGa" mas re#etir ade)uadamente o car'ter de Deus no 2batente2durante os dias (teis" a$ a coisa muda de aspecto! A dona de casa &a0disc$pulos dos prHprios .l,os" das vi0in,as e das crian*as delas! >ro&essor ealuno &a0em disc$pulos na escola! +arpinteiro" motorista" advogado"banc'rio" comerciante" pol$tico" etc!" etc!" cada um sendo disc$pulo e&a0endo disc$pulos no seu ambiente! >enso )ue é assim )ue devemos &a0ernosso evangelismo! Em ve0 de levar bode igreGa para ser evangeli0ado"devemos gan,'7lo primeiro e então levar o novel cordeiro igreGa para seralimentado e discipulado! >enso )ue o ministério da >alavra em nossasigreGas deve girar em torno das ovel,as" não dos bodes!

Vesumindo" a ordem 6e estratégia< de +risto é &a0er disc$pulos" nãomeramente gan,ar almas! +rian*a não trabal,a d' trabal,o! A)ui terminaa exposi*ão do primeiro )uesito colocado no .nal do cap$tulo anterior! >or

tudo )ue acabamos de ver" torno a a.rmar )ue é imprescind$vel )uecandidato a mission'rio seGa um disc$pulo genu$no de =esus +risto! +asocontr'rio ,' de &racassar! as ainda mais importante" se poss$vel" é osegundo )uesito8 tem de saber como condu0ir a guerra espiritual!

(54) discipulado

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