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Escola SENAI “Santos Dumont”
FORMAÇÃO CONTINUADA
NOME DO ALUNO:_________________________________________________________________n0____________
PROFESSOR: _________________________________________________________________TURMA____________
COMANDOS ELÉTRICOS
I
Escola SENAI “Santos Dumont”
Curso de Aprendizagem Industrial – Eletricista de Manutenção
Comandos ElétricosComandos Elétricos 5ª edição - janeiro de 2006
Nome:___________________________________________________________________________________________________________ Turma:____________
Eletricista de Manutenção - Comandos Elétricos – Teoria / Tecnologia
SENAI-SP, 2006
Trabalho editorado a partir de conteúdos extraídos da Intranet (SENAI-SP) e adaptados juntamente com
consultas bibliográficas, e em sites e catálogos técnicos de fabricantes de componentes na Internet.
Equipe responsável
Coordenação Julio C. Caetano
Seleção de conteúdos Paulo Rodolfo Ribeiro Cardoso
Revisão Luiz C. Vecchia
SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Escola Senai “Santos Dumont” – CFP 3.02
Rua Pedro Rachid, 304 - Santana
São José dos Campos - SP
CEP 12211-180
Telefone (0XX12) 3921-0299
Fax (0XX12) 3922-9060 E-mail [email protected]
Comandos Elétricos
III
14 - Paineis para comandos elétricos
15 - Bibliografia
Sumário
1 - Dispositivos de proteção e segurança
2 - Relés como dispositivos de segurança
3 - Seletividade
4 - Chaves manuais
5 - Diagramas de comandos
6 - Contatores
7 - Defeitos e categoria de emprego em contatores
8 - Botoeiras e chaves auxiliares
9 - Sinalização
10 - Relés Temporizados
11 - Sensores
12 - Técnicas de acionamento de motores
13 - Segurança e prevenção de acidentes
Comandos Elétricos
IV
Trabalhar, como se não precisasse de dinheiro,
Amar, como se ninguém tivesse te feito sofrer,
Dançar, como se ninguém estivesse olhando,
Cantar, como se ninguém estivesse ouvindo,
Viver, como se o paraíso estivesse aqui na Terra!
Comandos Elétricos
1-1
1
DISPOSITIVOS DESEGURANÇA E PROTEÇÃO
Comandos Elétricos
1-2
Sorria, não custa nada e não tem preço.
Comandos Elétricos
1-3
Seguranças fusíveis tipo NH e DIAZED
São dispositivos usados com o objetivo de limitar a corrente de um circuito,
proporcionando sua interrupção em casos de curtos-circuitos ou sobrecargas de longa
duração.
Constituição das seguranças NH
Constituição das seguranças Diazed
Comandos Elétricos
1-4
As seguranças NH são compostas de base e fusível. A base é construída geralmente
de esteatita, plástico ou termofixo, possuindo meios de fixação a quadros ou placas.
Possuem contatos em forma de garras prateadas, que garantem o contato elétrico
perfeito e alta durabilidade; a essas garras se juntam molas que aumentam a pressão
de contato.
Fusível NH
Base de montagem de fusíveis do Sistema NH
Comandos Elétricos
1-5
O fusível possui um corpo de porcelana de seção retangular, com suficiente resistência
mecânica, contendo nas extremidades facas prateadas. Dentro do corpo de porcelana
se aloja o elo fusível e o elo indicador de queima, imersos em areia especial, de
granulação adequada.
Corpo de porcelana
O elo fusível é feito de cobre, em forma de lâminas, vazadas em determinados pontos
para reduzir a secção condutora. Existem ainda elos fusíveis feitos de fita de prata
virgem.
Retirando-se o fusível da segurança, obtêm-se uma separação visível dos bornes,
tornando dispensável em alguns casos a utilização de um seccionador adicional. Para
se retirar o fusível, é necessária a utilização de um dispositivo, construído de fibra
isolante, com engates para extração, o qual recebe o nome de “punho saca fusível”.
Comandos Elétricos
1-6
Constituição de Seguranças DIAZED (D)
As seguranças D são compostas de: base aberta ou protegida, tampa, fusível parafuso
de ajuste e anel.
Base
É um elemento de porcelana que comporta um corpo metálico, roscado internamente,
e externamente ligado a um dos bornes; o outro borne está isolado do primeiro e ligado
ao parafuso de ajuste.
A = borne ligado ao corpo roscado
B = borne ligado ao parafuso de ajuste
Tampa
É um dispositivo, geralmente de porcelana, com um corpo metálico roscado, que fixa o
fusível à base e não se inutiliza com a queima do fusível.
Permite inspeção visual do indicador do fusível e a substituição deste sob tensão.
Comandos Elétricos
1-7
Parafuso de ajuste
É um dispositivo, feito de porcelana, com um parafuso metálico que, introduzido na
base, impede o uso de fusíveis de “capacidade” superior a indicada.
A montagem do parafuso de ajuste é feita com o auxílio de uma chave especial.
O anel
Ë também um elemento de porcelana, roscado internamente, que protege a rosca
metálica da base aberta, evitando a possibilidade de contatos acidentais, na troca do
fusível.
O fusível
É constituído de um corpo de porcelana em cujos extremos metálicos se fixa um fio de
cobre puro ou recoberto com uma camada de zinco, imerso em areia especial, de
granulação adequada, que funciona como meio extintor do arco voltaico, evitando o
perigo de explosão, no caso da queima o fusível.
Comandos Elétricos
1-8
Possui um indicador, visível através da tampa, denominado espoleta, com cores
correspondentes às diversas correntes nominais. Esses indicadores se desprendem
em caso de queima.
O elo indicador da queima é constituído de um fio muito fino, que está ligado em
paralelo com o elo fusível. No caso de fusão do elo fusível, o fio do indicador de
queima também se fundirá, provocando o desprendimento da espoleta.
Algumas cores e as correntes nominais correspondentes (fusíveis tipo D):
Intensidade Intensidade
Cor de corrente (A) Cor de corrente (A)
Rosa 2 Azul 20
Marrom 4 Amarelo 25
Verde 6 Preto 35
Vermelho 10 Branco 50
Cinza 16 Laranja 63
Instalação de seguranças fusíveis
As seguranças fusíveis devem ser colocadas no ponto inicial do circuito por proteger.
Os locais devem ser arejados, evitando-se os ambientes confinados, para que a
temperatura se conserve igual à do ambiente. Esses locais devem ser de fácil acesso,
para facilitar a inspeção e a manutenção.
A instalação das seguranças fusíveis deve ser feita de tal modo, que permita seu
manejo sem perigo de choque para o operador.
Comandos Elétricos
1-9
Aplicação de seguranças NH e DIAZED
Os fusíveis construídos de acordo com o sistema NH são de ação retardada, pois são
próprios para ser empregados em circuitos sujeitos a picos de corrente. São
construídos para valores de corrente padronizada e variam de 6 a 1000A. Sua
capacidade de ruptura é sempre superior a 70kA, com uma tensão máxima de 500V.
Os fusíveis construídos de acordo com o sistema Diazed podem ser de ação rápida ou
retardada. Os fusíveis de ação rápida usam-se em circuitos resistivos (sem picos de
corrente), e os de ação retardada, para circuitos sujeitos a picos de corrente (motores,
capacitores, etc.). Valor máximo 200A. Capacidade de ruptura 70 kA, com uma tensão
de 500V.
Comandos Elétricos
1-10
Características elétricas dos fusíveis tipo NH e DIAZED
São dados imprescindíveis dos fusíveis tipo DIAZED e NH que servem para a sua
especificação e uso correto nas instalações elétricas.
As características dos fusíveis tipo DIAZED e NH
Corrente nominal
A corrente nominal é a corrente máxima que o fusível suporta continuamente sem
provocar a sua interrupção. É o valor marcado no corpo de porcelana do fusível.
Corrente de curto-circuito
A corrente de curto-circuito é a corrente máxima que pode circular no circuito e que
deve ser interrompida instantaneamente.
A capacidade de ruptura (Ka) e não (VA)
É o valor da corrente que o fusível é capaz de interromper com segurança. Essa
capacidade de ruptura não depende da tensão nominal da instalação.
Tensão nominal
É a tensão para a qual o fusível foi construído. Os fusíveis normais para baixa tensão
são indicados para tensões de serviço em C.A. até 500V e em C.C. até 600V.
Resistência de contato
É uma grandeza elétrica (resistência ôhmica) que depende do material e da pressão
exercida. A resistência de contato entre a base e o fusível é a responsável por
eventuais aquecimentos, em razão da resistência oferecida à corrente. Esse
aquecimento às vezes pode provocar a queima do fusível.
Comandos Elétricos
1-11
Substituição
Não é permitido o recondicionamento dos fusíveis, em virtude de geralmente não haver
substituição adequada do elo de fusão.
Curva, tempo de fusão-corrente
Em funcionamento, o fusível deve obedecer a uma característica, tempo de
desligamento - corrente circulante, dada pelos fabricantes.
Observação
Dentro da curva de desligamento, quanto maior a corrente circulante, menor será o
tempo em que o fusível terá que desligar.
Essas curvas são variáveis com o tempo, corrente, o tipo de fusível e o fabricante.
Normalmente as curvas são válidas para os fusíveis, partindo do estado frio à
temperatura ambiente.
Fusível tipo retardo e tipo rápido
• O fusível tipo retardado suporta elevações de correntes por certo tempo, sem
ocorrer a fusão. É indicado para proteção de circuitos onde existem cargas
indutivas e capacitivas.
• O fusível tipo rápido é de aplicação mais específica. Não suporta picos de
corrente. É usado em circuitos predominantemente resistivos.
Comandos Elétricos
1-12
Exemplo de leitura de um gráfico tempo-corrente para fusível retardado.
Através do gráfico, pode-se verificar que para um fusível retardado de 10A, com uma
corrente no circuito também de 10A, o elo não se funde, pois a reta vertical que passa
pelo no 10 não encontra a curva do fusível escolhido.
Com uma corrente no circuito de 20A, procedendo-se de maneira análoga, o elo funde-
se em 2 min, e com 100A funde-se em 0,05 segundos. Conclui-se que, quanto maior a
corrente, menor é o tempo de fusão.
Escolha do fusível
A escolha do fusível é feita considerando-se a corrente nominal da rede, malha ou
circuito que se pretende proteger contra curto-circuito ou sobrecarga de longa duração.
Comandos Elétricos
1-13
Critérios de Escolha
Os circuitos elétricos, com sua fiação, elementos de proteção e de manobra, devem
ser dimensionados para uma determinada corrente nominal, dada pela carga que se
pretende ligar.
A escolha do fusível deve ainda ser estudada, para que uma anormalidade elétrica no
circuito fique restrita ao setor em que ocorra, sem afetar as demais partes do mesmo.
A má escolha da segurança fusível pode provocar anomalias no circuito.
Dimensionamento
Para de dimensionar um fusível, é necessário levar em consideração as seguintes
grandezas elétricas:
a) Corrente nominal do circuito ou ramal;
b) Corrente de curto-circuito;
c) Tensão nominal.
Exemplo de leitura para fusível rápido. Tempo de fusão-corrente
Um fusível rápido de 10A não se funde com a corrente de 10A, pois a reta vertical
correspondente a 10A não cruza a curva correspondente. Com uma corrente de 20A, o
fusível se fundirá em 0,2 segundos (Ver gráfico a seguir).
Comandos Elétricos
1-14
Comandos Elétricos
1-15
Exercícios:
1) Defina segurança fusível.
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____________________________________________________________________
2) Como são constituídos os elementos fusíveis do tipo NH?
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____________________________________________________________________
3) Descreva o fusível NH.
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____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
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4) Nos fusíveis NH de que forma é feita a regulagem da corrente?
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____________________________________________________________________
5) Qual o nome do elemento destinado à colocação ou retirada dos fusíveis NH de
suas bases? Porque devemos utiliza-lo?
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____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
6) O que significa as iniciais NH?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
7) Por quais elementos são constituídos os dispositivos fusíveis diazed?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
8) Qual a função do parafuso de ajuste no dispositivo fusível diazed?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
Comandos Elétricos
1-16
9) Em qual borne do dispositivo fusível diazed deve ser ligada a fase que energizará o
circuito?
____________________________________________________________________
10) Porque devemos utilizar o anel no elemento fusível diazed?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
11) Qual a finalidade da areia fina no interior dos fusíveis NH e diazed?
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____________________________________________________________________
12) Em um fusível diazed o valor da corrente impressa no corpo deste veio borrada,
tornando imprecisa a leitura do valor. Como fazer?
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____________________________________________________________________
13) Qual as cores e valores correspondentes dos fusíveis diazed?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
14) Onde devem ser instalados os fusíveis?
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____________________________________________________________________
15) Qual a ferramenta ideal para instalação ou troca do parafuso de ajuste do elemento
fusível diazed?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
16) O que significa a palavra diazed?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
Comandos Elétricos
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17) Quais as principais características dos fusíveis?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
18) Quanto as características de interrupção de corrente, como podem ser os fusíveis?
Quais são suas aplicações?
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____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
19) Como deve ser dimensionado um fusível?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
Anexo SIEMENS
Comandos Elétricos
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Anexo SIEMENS
Comandos Elétricos
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Tempos e correntes convencionais (conforme NBR 1184In (A) t (h) Inf (A)In ≤ 4 1 1,5. In4 < In ≤ 10 1 1,5. In10 < In ≤ 25 1 1,4. In 2)
Categoria de utilização: gG (para aplicação geral e com capacidade de interrupçãoem toda zona tempo-corrente).
Tensão nominal: 500 VCA/220 VCCCapacidade de interrupção nominal: 70 kA até 500 VCA 1)
100 kA até 220 VCC1) Fusíveis até 20 A – 100 kA; 80 A e 100 A – 50 kA
Normas: IEC 269, NBR 11844 e VDE 0636.
4) Engate sobre trilho suporte de 3,5 x 7,5 mm - DIN EN50022 (veja no verso)
50
d Ø
22,5 Ø
50
d Ø
28 Ø
Fixação Tamanho Rôsca Corrente Tipo Seção dos PesoNBR 9156 nominal condutores 100 pçsDIN 49510
(A) (mm2) (kg)D II E 27 2 a 25 5SF1 024 10 8D III E 33 35 a 63 5SF1 224 25 13
D II E 27 2 a 25 5SF1 002-B 10 8,9D III E 33 35 a 63 5SF1 202-B 25 14,6
D IE 27 2 a 25 5SF1 005 10 9,3D III E 33 35 a 63 5SF1 205 25 15,4
porparafusos
rápida porengate emtermo-plástico 4)
rápida porengateem chapade aço 4)
Tamanho Corrente TipoNBR 9156 nominalDIN 49515 (A)D III 35 5SB4 11
50 5SB4 21
63 5SB4 31
Dimensões (mm) TamanhoNBR 9156DIN 49515
Peso – 100 peças (kg): 5
Tamanho Corrente Tipo Código ParaNBR 9156 nominal de basesDIN 49515 (A) corD II 2 5SB2 11 Rosa Rôsca E27
4 5SB2 21 Marrom6 5SB2 31 Verde
10 5SB2 51 Vermelho16 5SB2 61 Cinza20 5SB2 71 Azul25 5SB2 81 Amarelo
Dimensões (mm) Tamanho Corrente DimensãoNBR 9156 nominal dØDIN 49515 (A) (mm)D II 2 6
4 66 6
10 816 1020 1225 14
Peso – 100 peças (kg): 3
Comandos Elétricos
1-20
Fusíveis Diazed SIEMENS
Fusíveis Diazed SIEMENS
Tamanho Para Tipo Fixação Pesobases 100 pçsde: (kg)(A)
D II 25 5SH2 02 3,75
D III 63 5SH2 22 4,75
Porpara-fuso
Para Tipo Pesoparafusos 100 pçsde ajuste deDIN 49516(A) (kg)
2 a 63 5SH3 700-B 1,4
Tipo a b c d
5SH3 32 44,5 4 13,5 E 27
5SH3 34 54 4 15 E 33
Tamanho Para Tipo Rosca Pesobases 100 pçs
DIN de (kg)49515 (A)
D II 25 5SH3 32 E27 2,9
D III 63 5SH3 34 E 33 3,5
d
a ø
cb
Anéis de proteção Chave para parafusos de ajuste
Trilho suporte
Coberturas unipolares
Tipo Comprimento Tamanho Material Pesounitário
DINEN50022 (kg)
5ST0 141 2 metros 35 x 7,5 mm Aço zincado 0,84
Tipo a b c e g h
5SH2 02 74,7 43 53,5 83 12 30
5SH2 22 90,5 51 53,5 83 14 31
a
be
c
h
9
Dimensões (mm)
Dimensões (mm)
Para instalar ou retirar, fazer os movimentos indicados nas ilustrações
X
+
+
+
+
+
+
Bases Distâncias mínimasTipo x
5SF1 0245SF1 002-B5SF1 005 46
5SF1 2245SF1 202-B5SF1 205 56
Montagem
Comandos Elétricos
1-21
2
10-2
4
10-1
2
4
100
2
4
101
2
4
102
2
4
103
2
4
104
1041034 42 23 5 3 52 10542 3 510242 3 5101
4 A 35 A 100 A
43 5
Corrente (A) - valor eficaz
Tem
po d
e fu
são
(s)
20 A10 A 63 A
Zonas tempo-corrente
2
10-2
4
10-1
2
4
100
2
4
101
2
4
102
2
4
103
2
4
104
1041034 42 23 5 3 5
6 A
2 10542 3 510242 3 5101
2 A 16 A 25 A 50 A
43 5Corrente (A) - valor eficaz
Tem
po d
e fu
são
(s)
80 A
Comandos Elétricos
1-22
Fusíveis Diazed®
Comandos Elétricos
1-23
Fusíveis NH
Categoria de utilização: gG (para aplicação geral e com capacidade deinterrupção em toda zona tempo-corrente)
Tensão nominal: 500 VCA/250 VCCCapacidade de interrupção nominal: 120 kA até 500 VCA
100 kA até 250 VCCNormas: IEC 60 269-2-1, NBR 11.841 e VDE 0636
Tempos e correntes convencionais (conforme NBR 11841):
Tabela de escolha Indicador de atuação no topo
Dimensões (mm):
Peso (kg): 0,22 (até 100A – 0,13) Peso (kg): 0,44 (até 160A – 0,30) Peso (kg): 0,65 (até 250A – 0,45)
Dimensões (mm): Dimensões (mm):
621
35,8
35,8
9,7
10
630
53,879,9
15
até 100A 125 e 160A
10,2
40,8
6(30)47
136,374,7
69,8
(15) 20
( ) até 160A
74,7151,3(47,2)
57,8
6
1048
.3
( ) até 250 A
Tamanho Corrente Fusíveisnominal Indicador Indicador(A) de atuação de atuação
no topo frontal 1)
000 6 3NA3 801 –10 3NA3 803 3NA7 803
16 3NA3 805 3NA7 805
20 3NA3 807 3NA7 807
25 3NA3 810 3NA7 810
32 3NA3 812 3NA7 812
40 3NA3 817 3NA7 817
50 3NA3 820 3NA7 820
63 3NA3 822 3NA7 822
80 3NA3 824 3NA7 824
100 3NA3 830 3NA7 830
00 125 3NA3 832 3NA7 832
160 3NA3 836 3NA7 836
Tamanho Corrente Fusíveisnominal Indicador Indicador(A) de atuação de atuação
no topo frontal 1)
1 40 3NA3 117 3NA7 117
50 3NA3 120 3NA7 120
63 3NA3 122 3NA7 122
80 3NA3 124 3NA7 124
100 3NA3 130 3NA7 130
125 3NA3 132 3NA7 132
160 3NA3 136 3NA7 136
200 3NA3 140 3NA7 140
224 3NA3 142 3NA7 142
250 3NA3 144 3NA7 144
Tamanho Corrente Fusíveisnominal Indicador(A) de atuação
no topo
2 224 3NA3 242
250 3NA3 244
315 3NA3 252
355 3NA3 254
400 3NA3 260
1) O indicador de atuação frontal facilita e torna mais precisa e rápida a identificação do estado dos fusíveis. Essa qualidade de identificação é de elevada importância, especialmente
3NA3 836 3NA3 252 3NA3 372
In (A) t (h) Inf (A) If (A)4 < In < 16 1 1,5 ⋅ In 1,9 ⋅ In
16 ≤ In ≤ 63 1 1,25 ⋅ In 1,6 ⋅ In63 < In ≤ 160 2 1,25 ⋅ In 1,6 ⋅ In
Comandos Elétricos
1-24
Seccionadores Corrente Corrente nominal de serviço Proteção de Dimensões (mm)tripolares permanente AC-21 / AC-22 AC-23 curto-circuitocom porta-fusíveis Iu ∆ Ith 500V 380V 500V Fusíveis NH
(A) (A) (A) (A) (tamanho) (A) L H P
S37- 63/3 63 63 63 63 DIII 4) 63 4) 158 135 172
S37-125/3 125 125 125 64 00 125 158 135 212
S37-160/3 160 160 160 160 00 160 205 150 212
S37-250/3 250 250 250 250 1 250 293 200 328
S37-400/3 400 400 400 310 2 400 293 200 328
S37-630/3 630 630 630 630 3 630 385 280 355
Aplicação em Seccionadores
H
LP
2) Em AC-21 160A.3) Fusíveis com largura 21 mm para Mini-Seccionador 3NP40 10
Para fusíveis Punhos Pesounitário
Tamanho Corrente (kg)nominal
000 a 4 6 a 1250 3NX1 011 0,3
000 a 4 6 a 1250 3NX1 012 0,5com luva
Bases Distâncias mínimasx 1) y
3NH3 030-Z 35 40
3NH3 230-3YB 56,5 62
3NH3 330-3YB 69 70
3NH3 430-3YB 81 85
3NH0 520 – 110
1) Com divisória isolante, veja em Acessórios.
Montagem
X1)
Y
Acessórios
3NX1 011 3NX1 012
Punho para montagem ousubstituição dos fusíveis
Divisória isolante
A
B
H
LP
Bases Divisória Dimensões Pesoisolante (mm) unitário
(kg)A B
3NH3 030-Z CD-NH 90 130 0,1
3NH3 230-3YB 3NX2 024 107 203 0,06
3NH3 330-3YB 3NX2 025 115 228 0,06
3NH3 430-3YB 3NX2 026 130 242 0,1
Seccionadores - Corrente Corrente nominal de serviço Proteção de Dimensões (mm)fusíveis permanente AC-21 / AC-22 AC-23 curto-circuitotripolares Iu ∆ Ith 380V 500V 380V 500V Fusíveis NH
(A) (A) (A) (A) (A) (tamanho) (A) L H P
3NP40 10-0CH01 160 160 100 100 40 000 3) 100 89 143 72(Mini-Seccionador)3NP40 70-0CA01 160 160 100 2) 100 40 00 160 108 170 82
3NP42 70-0CA01 250 250 250 250 – 1 250 184 243 112
3NP43 70-0CA01 400 400 400 400 – 2 400 210 288 128
3NP44 70-0CA01 630 630 500 630 – 3 630 256 300 143
3NX2 024
Fusíveis NH SIEMENS
Zonas tempo-corrente
2
10-2
4
10-1
2
4
100
2
4
101
2
4
102
2
4
103
2
4
104
1041034 42 23 5 3 5
10A 20A 32A 1250A
5 10542 3 510242 3 5101
224A5 0 A 80A 125A 200A 315A 500A 800A
Corrente (A) – valor eficaz
Tem
po d
e fu
são
(s)
1041034 42 23 5 3 5 2
2
10-2
4
10-1
2
4
100
2
4
101
2
4
102
2
4
103
2
4
104
355A
2
10-2
4
10-1
2
4
100
2
4
101
2
4
102
2
4
103
2
4
104
1041034 42 23 5 3 55 10542 3 510242 3 5101
6A 16A 25A 40A 63A 100A 160A 250A 400A 630A 1000A
Corrente (A) – valor eficaz
Tem
po d
e fu
são
(s)
2
10-2
4
10-1
2
4
100
2
4
101
2
4
102
2
4
103
2
4
104
1041034 42 23 5 3 5 2
Comandos Elétricos
1-25
Fusíveis NH SIEMENS
Comandos Elétricos
1-26
Exercícios relativos aos anexos:
1) Quais são as características técnicas dos fusíveis diazed siemens conforme a
ABNT?.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
2) De acordo com as correntes abaixo, quanto tempo levará para fundir-se o fusível
diazed de 20A de acordo com o gráfico da página 1-22?
I1 = 40A tempo = _____________________
I2 = 200A tempo = _____________________
I3 = 400A tempo = _____________________
I4 = 30A tempo = _____________________
3) Quais as características técnicas dos fusíveis NH siemens conforme a ABNT?.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
4) De acordo com as correntes abaixo, quanto tempo levará para fundir-se o fusível NH
de 50A de acordo com o gráfico da página 1-25?
I1 = 100A tempo = _____________________
I2 = 400A tempo = _____________________
I3 = 800A tempo = _____________________
I4 = 60A tempo = _____________________
5) Complete os dados técnicos dos disjuntores siemens diaquick.
- Tensão nominal: ____________________________________________________
- Freqüência: ________________________________________________________
- Vida útil média: _____________________________________________________
- Borne de entrada / saída: _____________________________________________
- Climatização: ______________________________________________________
- Capacidade de ruptura média 110V/220V: ________________________________
- Influencia da temperatura ambiente: _____________________________________
Comandos Elétricos
2-1
2
RELÉS COMO DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
Comandos Elétricos
2-2
Julgue o seu sucesso por aquilo que você teve de abrir mão para consegui-lo. .
Comandos Elétricos
2-3
Relés como dispositivo de segurança
Introdução
O relé é um dispositivo de comando, ou seja, é empregado na partida de motores, no
processamento de solda de ponto, no comando de laminadoras e prensas e no
controle de iluminação de edifícios.
Nesta unidade, estudaremos os relés como dispositivos de segurança.
Para compreender com mais facilidade o funcionamento desse dispositivo, é
necessário ter conhecimentos anteriores sobre eletromagnetismo.
Relés
Diferentemente dos fusíveis, que se autodestroem, os relés abrem os circuitos em
presença de sobrecarga, por exemplo, e continuam a ser usados depois de sanada a
irregularidade.
Em relação aos fusíveis, os relés apresentam as seguintes vantagens:
• Ação mais segura;
• Possibilidade de modificação do estado ligado para desligado (e vice-versa);
• Proteção do usuário contra sobrecargas mínimas dos limites predeterminados;
• Retardamento natural que permite picos de corrente próprios às partidas de
motores.
Tipos de relés
Os relés que são usados como dispositivos de segurança podem ser:
• Eletromagnéticos;
• Térmicos.
Comandos Elétricos
2-4
Relés eletromagnéticos
Funcionam com base na ação do eletromagnetismo por meio do qual um núcleo de
ferro próximo de uma bobina é atraído quando esta é percorrida por uma corrente
elétrica.
Os relés eletromagnéticos mais comuns são de dois tipos:
• Relé de mínima tensão;
• Relé de máxima corrente.
O relé de mínima tensão recebe uma regulagem aproximadamente 20% menor do
que a tensão nominal. Se a tensão abaixar a um valor prejudicial, o relé interrompe o
circuito de comando da chave principal e, consequentemente, abre os contatos dessa
chave.
Os relés de mínima tensão são aplicados principalmente em contatores e disjuntores.
Veja na ilustração a seguir o esquema simplificado de um relé de mínima tensão.
O relé de máxima corrente é regulado para proteger um circuito contra o excesso de
corrente. Esse tipo de relé abre, indiretamente, o circuito principal assim que a corrente
atingir o limite da regulagem.
Comandos Elétricos
2-5
A corrente elevada, ao circular pela bobina, faz com que o núcleo do relé atraia o
fecho. Isto provoca a abertura do contato abridor e interrompe o circuito de comando.
A regulagem desse tipo de relé é feita aproximando-se ou afastando-se o fecho do
núcleo. Quando o fecho é afastado, é necessária uma corrente mais elevada para
acionar o relé.
Veja na figura a seguir o esquema simplificado de um relé de máxima corrente.
Comandos Elétricos
2-6
Relés térmicos
Esse tipo de relé, como dispositivo de proteção, controle ou comando do circuito
elétrico atua por efeito térmico provocado pela corrente elétrica.
O elemento básico dos relés térmicos é o bimetal.
O bimetal é um conjunto formado por duas lâminas de metais diferentes (normalmente
ferro e níquel), sobrepostas e soldadas.
Esses dois metais, de coeficientes de dilatação diferentes, formam um par metálico.
Por causa da diferença de coeficiente de dilatação, se o par metálico for submetido a
uma temperatura elevada, um dos metais do par vai se dilatar mais que o outro.
Por estarem fortemente unidos, o metal de menor coeficiente de dilatação provoca o
encurvamento do conjunto para o seu lado, afastando o conjunto de um ponto
determinado.
Veja representação esquemática desse fenômeno a seguir.
Esse movimento é usado para disparar um gatilho ou abrir um circuito, por exemplo.
Portanto, essa característica do bimetal permite que o relé exerça o controle de
sobrecarga para proteção dos motores.
Os relés térmicos para proteção de sobrecarga são:
• Diretos;
• Indiretos;
• Com retenção.
Comandos Elétricos
2-7
Os relés térmicos diretos são aquecidos pela passagem da corrente de carga pelo
bimetal. Havendo sobrecarga, o relé desarma o disjuntor.
Embora a ação do bimetal seja lenta, o desligamento dos contatos é brusco devido à
ação do gatilho. Essa abertura rápida impede a danificação ou soldagem dos contatos.
A figura a seguir mostra a representação esquemática de um relé térmico direto nas
posições armado e desligado por sobrecarga.
Nos circuitos trifásicos, o relé térmico possui três lâminas bimetálicas (A, B, C), que
atuam conjuntamente quando houver sobrecarga equilibrada.
Comandos Elétricos
2-8
Os relés térmicos indiretos são aquecidos por um elemento aquecedor indireto que
transmite calor ao bimetal e faz o relé funcionar. Veja representação esquemática a
seguir.
Os relés térmicos com retenção possuem dispositivos que travam os contatos na
posição desligada após a situação do relé. Para que os contatos voltem a operar, é
necessário soltar manualmente a trava por meio de um botão específico. O relé, então,
estará pronto para funcionar novamente.
Observação
É necessário sempre verificar o motivo por que o relé desarmou, antes de desarmá-lo.
Os relés térmicos podem ser ainda compensados ou diferenciais.
O relé térmico compensado possui um elemento interno que compensa as variações
da temperatura ambiente.
O relé térmico diferencial (ou de falta de fase) dispara mais rapidamente que o normal
quando há falta de uma fase ou sobrecarga de uma delas. Assim, um relé diferencial,
regulado para disparar em cinco minutos com carga de 10A, disparará antes, se faltar
uma fase.
Comandos Elétricos
2-9
Curva característica de disparo do relé térmicoA relação tempo/corrente de desarme é representada por uma curva característica
semelhante à mostrada a seguir.
t = tempo de desarme.
XIe = múltiplos da corrente de regulagem.
3 = curva característica para carregamento tripolar.
2 = curva característica de carregamento bipolar.
No eixo horizontal (abcissas), encontram-se os valores múltiplos da corrente de
regulagem (XIe) e no eixo vertical (ordenadas), o tempo de desarme (t).
Comandos Elétricos
2-10
A curva 3 representa o comportamento dos relés quando submetidos a sobrecarga
tripolar e a curva 2 para sobrecarga bipolar.
Os valores de desligamento são válidos para sobrecarga a partir da temperatura
ambiente, ou seja, sem aquecimento prévio (estado frio).
Para relés que operam em temperatura normal de trabalho e sob corrente nominal
(relés pré-aquecidos), deve-se considerar os tempos de atuação em torno de 25 a 30%
dos valores das curvas. Isso acontece porque os bimetálicos já terão sofrido um
deslocamento de aproximadamente 70% do deslocamento necessário para o desarme,
quando pré-aquecidos pela passagem da corrente nominal.
Montagem dos relés
Os diversos tipos de relés térmicos possibilitam a sua montagem em bases ou no
próprio contator.
Vantagem do emprego de relés
Os relés térmicos apresentam uma série de vantagens sobre os fusíveis:
a) São de ação mais segura;
b) Permitem a mudança de atuação dentro de certos limites;
c) Para colocá-los novamente em ação, basta rearmá -los;
d) Protege os consumidores contra sobrecarga mínima acima dos limites pré-
determinados.
e) Possuem um retardamento natural, que permite os picos de corrente inerentes às
partidas de motores.
Comandos Elétricos
2-11
Relés magnetotérmicos
São relés que associam as características dos relés térmicos e magnéticos, nascendo
dessa combinação uma atuação mais efetiva.
Os disjuntores constituem uma aplicação típica de
relés combinados, onde os eletroimãs e o
elemento térmico compõem o conjunto protetor
contra subtensão, curtos-circuitos e sobrecarga.
Aplicação dos relés magnetotérmicos ou combinados
A figura a seguir apresenta o diagrama de um disjuntor com cada um dos elementos
(relé de mínima, relé de curto-circuito e sobrecarga) que podem acionar,
independentemente, a trava do disjuntor, desligando-o.
Comandos Elétricos
2-12
Regulagem dos relés combinados
Os relés, quando associados, deverão ser regulados de acordo com a característica de
funcionamento de cada um. Essa característica é representada em um gráfico
denominado “curva de funcionamento”.
As curvas
apresentadas
nas figuras ao
lado, mostram
as diferenças de
grandezas de
atuação de
dois relés
combinados.
Comparação entre curva de funcionamento de relés combinados
Curvas características dos relés de sobrecorrente, a partir do estado frio, até + 40ºC de
temperatura ambiente. Aquecidos à temperatura de serviço, os tempos se reduzem em
aproximadamente 50% dos indicados nas curvas (curva a, relé térmico).
Comandos Elétricos
2-13
Exercícios:
1) Qual a maior vantagem dos relés em relação aos fusíveis?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
2) Quais os tipos mais comuns de relés de segurança?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
3) Como funcionam os relés eletromagnéticos?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
4) Existem dois tipos de relés eletromagnéticos. Quais são eles? Qual o mais utilizado?
Onde?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
5) Defina o relé térmico.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
6) O que é o bimetal? Do que normalmente ele é constituído?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
7) Como podem ser s relés térmicos? Explique cada tipo.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
Comandos Elétricos
2-14
8) Defina o relé térmico compensado.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
9) Defina o relé térmico diferencial.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
10) Explique a função do eixo X e Y na curva característica de disparo do relé térmico.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
11) Cite as vantagens da proteção térmica em reação aos fusíveis.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
12) O que são os relés magnetotérmicos?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
13) Cite e explique uma aplicação dos relés magnetotérmicos.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
14) Qual o outro nome do relé magnetotérmicos?
____________________________________________________________________
Comandos Elétricos
2-15
Anexo TELEMECANIQUE
PROTEÇÃO CONTRA SOBRECARGAS
A sobrecarga é o defeito mais freqüente nas máquinas elétricas. Manifesta-se pelo aumento da corrente
elétrica absorvida pelo motor por efeitos térmicos. O aquecimento normal de um motor a uma
temperatura ambiente de 40ºC é definido pela sua classe de isolação. Sempre que a temperatura limite de
funcionamento é ultrapassada, o tempo de vida do motor é reduzido por envelhecimento prematuro dos
isolantes. Por exemplo, o tempo de vida útil de um motor é reduzido em 50% se a temperatura de
funcionamento for superior em 10ºC, em regime permanente, à temperatura definida pela classe de
isolamento.
Assim a importância de uma proteção correta contra as sobrecargas torna-se evidente para:
- Otimizar o tempo de vida dos motores, impedindo o funcionamento em condições anormais de
aquecimento;
- Assegurar a continuidade de serviço das máquinas ou instalações, evitando paradas importunas;
- Poder voltara operar o mais rápido possível, nas melhores condições de segurança para os
equipamentos e para as pessoas.
Conforme o nível de proteção desejado, a proteção contra sobrecargas
pode ser realizada por:
Relés térmicos com bimetálicos;
Relés para sondas com termistores PTC;
Relés de máxima corrente;
Relés eletrônicos com proteções complementares.
RELÉS TÉRMICOS COM BIMETÁLICOS
Os relés térmicos com bimetálicos são aparelhos normalmente utilizados para a proteção de motores
contra sobrecargas. Podem ser utilizados em corrente contínua e alternada. São em geral: Tripolares;
Compensados (insensíveis às variações de temperatura ambiente); Sensíveis a falta de fase; De rearme
manual ou automático; Graduados em “ampere motor”.
Princípio de funcionamento de um relé térmico tripolar
Um relé térmico tripolar possui três bimetálicos, sendo cada um constituído por dois metais unidos por
laminação e cujos coeficientes de dilatação são diferentes. Um enrolamento de aquecimento está em volta
de cada bimetálico, e cada um dos enrolamentos está ligado em série com uma fase do motor. O
aquecimento dos enrolamentos gerado pela corrente absorvida pelo motor provoca uma deformação dos
bimetálicos. Esta deformação é maior ou menor conforme o valor da corrente. Ao deformar, os bimetálicos
provocam a rotação de um came ou de um eixo solidário com o dispositivo de disparo.
Se a corrente absorvida pela carga se torna superior ao valor de
regulagem do relé, a deformação é suficiente para que a peça que
sustentam os contatos libere-os,proporcionando a abertura brusca do
contato do relé inserido no circuito de comando. O rearme só pode
ser feito quando os bimetálicos tiverem resfriado suficientemente.
Comandos Elétricos
2-16
Anexo TELEMECANIQUE
Comandos Elétricos
2-17
Anexo TELEMECANIQUE
Compensação da temperatura ambiente
A deformação dos bimetálicos resulta do aquecimento provocado pela corrente que circula nas fases e
também das variações da temperatura ambiente. Para anular o efeito desta variável, um bimetálico de
compensação, influenciado unicamente pelas variações da temperatura ambiente, está montado numa
posição oposta aos bimetálicos principais, de forma que a variação da temperatura não modifique a
posição do batente de retenção. Assim, apenas a deformação originada pela corrente pode provocar o
disparo.
De uma maneira geral, um relé térmico compensado é insensível as variações de temperarura ambiente
compreendidas entre –40ºC e +60ºC.
Regulagem
A regulagem é feita modificando, através de um botão, o curso angular que a extremidade do bimetal de
compensação deve percorrer para se libertar do batente de retenção que mantém o relé armado.
Um mostrador graduado em ampere permite uma regulagem precisa. A corrente de disparo varia entre
1,05 e 1,20 vezes o valor indicado.
Detecção de falta de fase
Este dispositivo provoca o disparo do relé caso falte a corrente
em uma fase. Existem duas réguas cujo movimento é solidário
com os bimetálicos. O bimetálico correspondente à fase não
alimentada não se deforma e bloqueia o movimento de uma das
duas réguas, o que provoca o disparo.
Classes de desligamento térmico
Os relés térmicos protegem os motores contra sobrecargas. No entanto, durante a partida, devem deixar
passar o pico da corrente de partida e disparar apenas se este pico for prolongado.
Conforme as aplicações, o tempo normal de partida pode variar de alguns segundos (partida em vazio,
baixo conjugado resistente da máquina) a algumas dezenas de segundos (máquina com grande inércia).
É portanto necessário dispor de relés adaptados ao mesmo tempo de partida. Para responder a esta
necessidade, a norma IEC 947-4-1-1 define, para os relés de proteção térmica, três classes de disparo:
o Relés classe 10 – Tempo de partida inferior a 10 segundos.
o Relés classe 20 – Tempo de partida de até 20 segundos.
o Relés classe 30 – Tempo de partida de no máximo 30 segundos.
É preciso observar se todos os elementos do comando
suportam a corrente destas partidas prolongadas.
Comandos Elétricos
2-18
Anexo TELEMECANIQUE
Modos de rearme
A possibilidade de escolher o modo de rearme Manual ou Automático permite adaptar facilmente o relé de
proteção a diferentes condições de operação utilizando três tipos de rearmes:
1) No caso de máquinas simples que funcionam sem
supervisão especial e consideradas não perigosas, o
rearme pode ser feito sem intervenção manual, após
o resfriamento do bimetálico, o rearme deve ser
automático a 2 fios.
2) No caso de automações complexas, o rearme deve ser
feito por um operador devido a razões técnicas e de segurança,
o rearme deve ser automático a 3 fios.
3) Quando as normas de segurança imporem a intervenção de pessoal qualificado
para rearmar o relé e colocar a máquina para voltar a operar, o rearme deve ser
Manual.
Associação com um contator
O relé térmico pode ser conectado diretamente a um contator de potência desde que o tipo de relé térmico
seja compatível com o contator a ser utilizado, sendo ambos do mesmo fabricante. Não é possível fazer o
uso acoplado de um contator de determinado fabricante com relé térmico de outro.
Associação com um dispositivo de proteção
contra curto-circuito
O relé térmico não protege contra curto-circuito e necessita
ele próprio de ser protegido. É portanto necessário associar-lhe
um disjuntor ou fusíveis.
Componentes de proteçãoRelés tripolares de proteção térmica LR2 ou LR3-DUtilização
Os relés tripolares de proteção térmica LR2 e LR3-D são destinados à proteção dos circuitos e dos motores alternadoscontra as sobrecargas, às faltas de fase, às partidas muito longas e aos bloqueios prolongados do motor.
Generalidades
Conformidade às normas IEC 947-1, IEC 947-4NF C 63-650, VDE 0660, BS 4941
Certificações dos produtos LR2-D1, D2, D3 ASE, CSA, UL, DEMKO, NEMKO, FI, SEMKO, SichereTrennung, PTB.
LR2-D4 : UL, CSA
Grau de proteção Segundo VDE 0106 IP 2X
Tratamento de proteção Em execução normal “TH”
Temperatura ambiente Para estocagem °C - 60…+ 70nas proximidades do produto
Para funcionamento normal sem °C - 30…+ 55desclassificação (IEC 947-4)
Valores limites de funcionamento °C - 40…+ 70(com desclassificação)
Montagem direta Sob os contatores LC1-D, LP1-D
Posições de funcionamento Em relação à posição verticalsem desclassificação normal de montagem
Características dos contatos auxiliares
Corrente térmica convencional A 5
Consumo máximo Corrente alternada V 24 48 110 220 380 600na retenção das bobinasde contatores controlados(Ciclos de manobras VA 100 200 400 600 600 600ocasionais do contato 95-96)
Corrente contínua V 24 48 110 220 440 –
W 100 100 50 45 25 –
Proteção contra curtos-circuitos Por fusível gG, BS. Calibre máximo A 5ou disjuntor GB2
Ligação Secções mín./máx.Fio flexível sem terminal 1 ou 2 condutores mm2 1/2,5
Fio flexível com terminal 1 ou 2 condutores mm2 1/2,5
Fio rígido sem terminal 1 ou 2 condutores mm2 1/2,5
Torque de aperto N.m 1,2
90°
90°
180°
90°
180°
90°
Comandos Elétricos
2-19
Comandos Elétricos
2-20
2
140
20
10
4
2
1
40
20
10
4
2
10,8
0,8 1 2 4 6 10 1720
1
32
x corrente de regulagem (Ir)
S
egun
dos
Min
utos
H
oras
x corrente de regulagem (Ir)
2
140
20
10
4
2
1
40
20
10
4
2
10,8
0,8 1 2 4 6 10 1720
1
32
S
egun
dos
Min
utos
H
oras
Tempo classe 10A
Tempo classe 20
Componentes de proteçãoRelés tripolares de proteção térmica LR2 ou LR3-DCaracterísticas elétricas do circuito de força
Tipo de relé LR2-D1 LR3-D1 LR2-D2 LR3-D2 LR2-D3 LR3-D3 LR2-D4
Tensão nominal de isolação (Ui) Segundo IEC 947-4 V 690 690 1000 1000Segundo UL, CSA V 600 600 600 600
Tensão nominal de suportabilidadeaos choques (Uimp) kV 6 6 6 6
Limites de freqüência Da corrente de emprego Hz 0…400 0…400 0…400 0…40010A 10A 10A
Classe de desligamento Segundo UL 508, IEC 947-4 ou 20 10A ou 20 10A ou 20 10A 10A
Gama de regulagem Segundo o modelo A 0,1…25 23…40 17…104 80…140
Ligação Secções mín./máx.Fio flexível sem terminal 1 condutor mm2 1,5/10 1,5/10 4/35 4/50
Fio flexível com terminal 1 condutor mm2 1/4 1/6 4/35 4/35
Fio rígido sem terminal 1 condutor mm2 1/6 1,5/10 4/35 4/50
Torque de aperto N.m 1,85 2,5 9 9
Características de funcionamento
Rearme Manual ou automático Selecionado, no frontal, por comutador com travamento e lacre
Sinalização No frontal do relé Sinalização do desligamento do relé
Função Desliga Travamento possível da posição A ação no botão Desliga:Desliga - age no contato “NF”,
- e não tem efeito no contato “NA”.
Função Teste Acesso por pressão, com auxílio de A ação no botão Teste permite:uma chave de fenda, no botão Teste - o controle da fiação do circuito de comando,
- a simulação do desligamento do relé (ação nos 2 contatos“NA” e “NF”).
Curvas de desligamento LR2-D
Tempo de funcionamento médioem função dos múltiplos da correntede regulagem
1 Funcionamento equilibrado 3 fases, sem passagem prévia da corrente (a frio).2 Funcionamento nas 2 fases, sem passagem prévia da corrente (a frio).3 Funcionamento equilibrado 3 fases, após a passagem prolongada da corrente de regulagem (a quente).
■Tabela de escolhaRelés de sobrecarga bimetálicos 3RU11 com terminais de ligação por parafuso para montagem direta em contatores1) e individual com suporte2), CLASSE 10Características principais • Contatos auxiliares: 1 NA + 1 NF• Rearme manual / automático - RE-
SET
• Indicador de estado• Função de teste - TEST• Botão desliga - STOP• Proteção contra falta de fase
• Capa de proteção dos ajustes • Classe de disparo – CLASSE 10
Paracontatores3RT1
Paramotores trifásicosde P3)
Faixa de ajuste FusíveisgL/gG4)
Para montagem direta em contatores1)
Peso
Tipo
Tamanho kW A A kgTamanho S003RU11 16-..B0 S00 0,04 0,11 – 0,16 0,5 � 0,13
0,06 0,14 – 0,2 1 �0,06 0,18 – 0,25 1 �0,09 0,22 – 0,32 1,6 �
0,09 0,28 – 0,4 2 � 3RU11 16-0EB0 0,130,12 0,35 – 0,5 2 � 3RU11 16-0FB00,18 0,45 – 0,63 2 � 3RU11 16-0GB00,18 0,55 – 0,8 4 � 3RU11 16-0HB0
0,25 0,7 – 1 4 � 3RU11 16-0JB0 0,130,37 0,9 – 1,25 4 � 3RU11 16-0KB00,55 1,1 – 1,6 6 � 3RU11 16-1AB00,75 1,4 – 2 6 � 3RU11 16-1BB0
0,75 1,8 – 2,5 10 � 3RU11 16-1CB0 0,131,1 2,2 – 3,2 10 � 3RU11 16-1DB01,5 2,8 – 4 16 � 3RU11 16-1EB01,5 3,5 – 5 20 � 3RU11 16-1FB0
2,2 4,5 – 6,3 20 � 3RU11 16-1GB0 0,133 5,5 – 8 25 � 3RU11 16-1HB04 7 – 10 35 � 3RU11 16-1JB05,5 9 – 12 35 � 3RU11 16-1KB0
Tamanho S03RU11 26-..B0 S0 0,75 1,8 – 2,5 10 � 3RU11 26-1CB0 0,15
1,1 2,2 – 3,2 10 � 3RU11 26-1DB01,5 2,8 – 4 16 � 3RU11 26-1EB01,5 3,5 – 5 20 � 3RU11 26-1FB0
2,2 4,5 – 6,3 20 � 3RU11 26-1GB0 0,153 5,5 – 8 25 � 3RU11 26-1HB04 7 – 10 35 � 3RU11 26-1JB05,5 9 – 12,5 35 � 3RU11 26-1KB0
7,5 11 – 16 40 � 3RU11 26-4AB0 0,157,5 14 – 20 50 � 3RU11 26-4BB011 17 – 22 63 � 3RU11 26-4CB011 20 – 25 63 � 3RU11 26-4DB0
Tamanho S23RU11 36-..B0 S2 3 5,5 – 8 25 � 3RU11 36-1HB0 0,30
4 7 – 10 35 � 3RU11 36-1JB05,5 9 – 12,5 35 � 3RU11 36-1KB0
7,5 11 – 16 40 � 3RU11 36-4AB0 0,307,5 14 – 20 50 � 3RU11 36-4BB011 18 – 25 63 � 3RU11 36-4DB015 22 – 32 80 � 3RU11 36-4EB0
18,5 28 – 40 80 � 3RU11 36-4FB0 0,3022 36 – 45 100 � 3RU11 36-4GB022 40 – 50 100 � 3RU11 36-4HB0
Tamanho S33RU11 46-..B0 S3 11 18 – 25 63 � 3RU11 46-4DB0 0,42
15 22 – 32 80 � 3RU11 46-4EB0
18,5 28 – 40 80 � 3RU11 46-4FB0 0,4222 36 – 50 125 � 3RU11 46-4HB030 45 – 63 125 � 3RU11 46-4JB037 57 – 75 160 � 3RU11 46-4KB0
45 70 – 90 160 � 3RU11 46-4LB0 0,4245 80 – 1005) 200 � 3RU11 46-4MB0
Relés de sobrecarga bimetálicos3RU11 até 100 ACLASSE 10
SIEMENS
3RU11 16-0AB03RU11 16-0BB03RU11 16-0CB03RU11 16-0DB0
Comandos Elétricos
2-21
■Acessórios
Execução Para relés Tipo Peso
kg
Suporte para montagem individual1)3RU19 .6-3AA01 Para montagem individual dos relés de sobrecarga; 3RU11 16 � 3RU19 16-3AA01 0,04
Fixação por parafuso ou sobre trilho DIN 35 mm, 3RU11 26 � 3RU19 26-3AA01 0,06Os relés 3RU11 46 permitem também fixação em trilho 3RU11 36 � 3RU19 36-3AA01 0,15DIN 75 mm 3RU11 46 � 3RU19 46-3AA01 0,23
Botão de acionamento mecânico para rearme do relé - RESET1)3RU19 00-1A
com botão,suporte e etiqueta
Haste de acionamento com suporte de fixação no relé 3RU11 16 a 3RU11 46
� 3RU19 00-1A 0,02
Botão de acionamento IP 65 ∅ 22 mm(fonecido com 10 unidades)
� 3SB10 00-0AH01 0,01
Suporte para botão � 3SB19 02-1AC 0,02
Etiqueta com inscrição “RESET”(fonecido com 20 unidades)
� 3SB19 01-4EM
Acionador por cabo para rearme do relé - RESET1)3RU19 00-1. Furação ∅ 6,5 mm e Comprimento 400 mm 3RU11 16 a � 3RU19 00-1B 0,07
espessura máxima da porta Comprimento 600 mm 3RU11 46 � 3RU19 00-1Cdo painel 8 mm
Módulo de acionamento elétrico para rearme à distância do relé - RESET à distância1)3RU19 00-2A.71 Faixa de operação: 0,85 a 1,1 x Us 3RU11 16 a
Consumo: CA 80 VA, CC 70 W 3RU11 46 Duração do acionamento: 0,2 s a 4 sCA/CC 24 V a 30 V � 3RU19 00-2AB71 0,06CA/CC 110 V a 127 V � 3RU19 00-2AF71CA/CC 220 V a 250 V � 3RU19 00-2AM71
SIEMENSRelés de sobrecarga bimetálicos3RU11 até 100 ACLASSE 10
1) Os relés de sobrecarga 3RU11 podem ser montados individualmente utili-zando-se os suportes adequados (vide Acessórios).
2) Os relés 3RU11 16 a 3RU11 46 são para fixação por parafuso ou rápida sobre trilho DIN 35 mm. O relé 3RU11 46 permite também a fixação em trilho
DIN 75 mm.3) Valores orientativos para motores normalizados, 4 pólos, 380 V/60 Hz. Para a
correta escolha do relé deverão prevalecer os dados reais de partida e nomi-nais do motor a ser protegido.
Comandos Elétricos
2-22
Contatores de potência 3RT10, 3TF6Relés de sobrecarga 3RU11, 3RB10, 3RB12 SIEMENS
Motores trifásicos Corrente Contator 1) Relé de sobrecarga 1) FusívelPotências máximas Corrente nominal DIAZED, NHAC-2 / AC-3, 60 Hz em nominal máxima
máxima AC-1 Faixa de220 V 380 V 440 V ajuste( cv / kW ) ( cv / kW ) ( cv / kW ) ( A ) ( A ) ( A ) ( A ) ( tipo )
– 0,16 / 0,12 0,16 / 0,12 0,5 18 3RT10 15-1A qq 1 3RU11 16-0FB0 0,35 - 0,5 2 - 5SB2 11
– – 0,25 / 0,18 0,6 18 3RT10 15-1A qq1 3RU11 16-0GB0 0,45 - 0,63 2 - 5SB2 11
0,16 / 0,12 0,25 / 0,18 0,33 / 0,25 0,7 18 3RT10 15-1A qq 1 3RU11 16-0HB0 0,55 - 0,8 4 - 5SB2 21
– 0,33 / 0,25 – 0,9 18 3RT10 15-1A qq 1 3RU11 16-0JB0 0,7 - 1 4 - 5SB2 21
0,25 / 0,18 0,5 / 0,37 0,5 / 0,37 1,2 18 3RT10 15-1A qq 1 3RU11 16-0KB0 0,9 - 1,25 4 - 5SB2 21
0,33 / 0,25 0,75 / 0,55 0,75 / 0,55 1,6 18 3RT10 15-1A qq 1 3RU11 16-1AB0 1,1 - 1,6 6 - 5SB2 31 ou6 - 3NA3 801
– 1 / 0,75 1 / 0,75 2 18 3RT10 15-1A qq 1 3RU11 16-1BB0 1,4 - 2 6 - 5SB2 31 ou6 - 3NA3 801
0,5 / 0,37 – 1,5 / 1,1 2,4 18 3RT10 15-1A qq 1 3RU11 16-1CB0 1,8 - 2,5 10 - 5SB2 51 ou10 - 3NA3 803
0,75 / 0,55 1,5 / 1,1 2 / 1,5 3 18 3RT10 15-1A qq 1 3RU11 16-1DB0 2,2 - 3,2 10 - 5SB2 51 ou10 - 3NA3 803
1 / 0,75 2 / 1,5 – 4 18 3RT10 15-1A qq 1 3RU11 16-1EB0 2,8 - 4 16 - 5SB2 61 ou16 - 3NA3 805
1,5 / 1,1 3 / 2,2 3 / 2,2 5 18 3RT10 15-1A qq 1 3RU11 16-1FB0 3,5 - 5 20 - 5SB2 71 ou20 - 3NA3 807
– – 4 / 3 5,8 18 3RT10 15-1A qq 1 3RU11 16-1GB0 4,5 - 6,3 20 - 5SB2 71 ou20 - 3NA3 807
2 / 1,5 4 / 3 5 / 3,7 7 18 3RT10 15-1A qq 1 3RU11 16-1HB0 5,5 - 8 20 - 5SB2 71 ou20 - 3NA3 807
3 / 2,2 5 / 3,7 6 / 4,5 9 22 3RT10 16-1A qq 1 3RU11 16-1JB0 7 - 10 20 - 5SB2 71 ou20 - 3NA3 807
4 / 3 6 / 4,5 7,5 / 5,5 12 22 3RT10 17-1A qq 1 3RU11 16-1KB0 9 - 12 20 - 5SB2 71 ou7,5 / 5,5 20 - 3NA3 807
5 / 3,7 10 / 7,5 10 / 7,5 16 40 3RT10 25-1A qq 0 3RU11 26-4AB0 11 - 16 25 - 5SB2 81 ou6 / 4,5 12,5 / 9 25 - 3NA3 810
– 12,5 / 9 15 / 11 19 40 3RT10 26-1A qq 0 3RU11 26-4BB0 14 - 20 35 - 5SB4 11 ou32 - 3NA3 812
7,5 / 5,5 – – 21 40 3RT10 26-1A qq 0 3RU11 26-4CB0 17 - 22 35 - 5SB4 11 ou32 - 3NA3 812
– 15 / 11 – 25 40 3RT10 26-1A qq 0 3RU11 26-4DB0 20 - 25 35 - 5SB4 11 ou32 - 3NA3 812
10 / 7,5 – 20 / 15 27 50 3RT10 34-1A qq 0 3RU11 36-4EB0 22 - 32 63 - 5SB4 31 ou63 - 3NA3 822
12,5 / 9 20 / 15 25 / 18,5 32 50 3RT10 34-1A qq 0 3RU11 36-4EB0 22 - 32 63 - 5SB4 31 ou63 - 3NA3 822
15 / 11 25 / 18,5 30 / 22 40 60 3RT10 35-1A qq 0 3RU11 36-4FB0 28 - 40 63 - 5SB4 31 ou63 - 3NA3 822
– 30 / 22 – 43 55 3RT10 36-1A qq 0 3RU11 36-4GB0 36 - 45 80 - 3NA3 824
20 / 15 – 40 / 30 50 55 3RT10 36-1A qq 0 3RU11 36-4HB0 40 - 50 80 - 3NA3 824
25 / 18,5 40 / 30 50 / 37 63 100 3RT10 44-1A qq 0 3RU11 46-4JB0 45 - 63 125 - 3NA3 832
30 / 22 50 / 37 60 / 45 75 120 3RT10 45-1A qq 0 3RU11 46-4KB0 57 - 75 160 - 3NA3 836
– 60 / 45 – 85 120 3RT10 46-1A qq 0 3RU11 46-4LB0 70 - 90 160 - 3NA3 836
– – 75 / 55 90 120 3RT10 46-1A qq 0 3RU11 46-4MB0 80 - 100 160 - 3NA3 836
40 / 30 75 / 55 75 / 55 115 160 3RT10 54-1 qq 36 3RB10 56-1FG0 50 - 200 200 - 3NA3 14050 / 3750 / 37 100 / 75 100 / 75 150 185 3RT10 55-6 qq 36 3RB10 56-1FG0 50 - 200 250 - 3NA3 14460 / 45 125 / 90
75 / 55 125 / 90 150 / 110 180 215 3RT10 56-6 qq 36 3RB10 56-1FG0 50 - 200 315 - 3NA3 252
75 / 55 150 / 110 175 / 132 220 275 3RT10 64-6 qq 36 3RB10 66-1GG0 55 - 250 400 - 3NA3 260
100 / 75 175 / 132 200 / 150 260 330 3RT10 65-6 qq 36 3RB10 66-1KG0 200 - 540 400 - 3NA3 260
125 / 90 200 / 150 250 / 185 300 330 3RT10 66-6 qq 36 3RB10 66-1KG0 200 - 540 400 - 3NA3 260 ou500 - 3NA3 365
150 / 110 250 / 185 270 / 200 400 430 3RT10 75-6 qq 36 3RB10 66-1KG0 200 - 540 400 - 3NA3 260 ou270 / 200 300 / 220 630 - 3NA3 372
175 / 132 300 / 220 350 / 250 500 610 3RT10 76-6 qq 36 3RB10 66-1KG0 200 - 540 500 - 3NA3 365 ou200 / 150 350 / 250 400 / 300 630 - 3NA3 372250 / 185 400 / 300 450 / 335 630 700 3TF68 44-0 qq 7 3RB10 66-1LG0 300 - 630 500 - 3NA3 365 ou270 / 200 450 / 335 500 / 375 800 - 3NA3 475
300 / 220 500 / 375 550 / 400 750 910 3TF69 44-0 qq 7 3RB12 62-0 qq 20 200 - 820 630 - 3NA3 372 ou1250 - 3NA3 482
350 / 250 550 / 400 600 / 450 820 910 3TF69 44-0 qq 7 3RB12 62-0 qq 20 200 - 820 630 - 3NA3 372 ou600 / 450 750 / 550 1250 - 3NA3 482
1) Para complementar o tipo ( qq ) para a tensão e freqüência de comando, consultar tabela a seguir.
Contatores depotência
Relés desobrecarga
3RT10 26
3RT10 36
3RT10 65
3TF69
3RU11 26
3RU11 36
3RB10 66
3RB12
Comandos Elétricos
2-23
Comandos Elétricos
2-24
Relés bimetálicos de sobrecarga 3UA
Para montagem aos contatores 3TF ou individual
Tabela de escolha
Potências máximas de motores trifásicos Faixa de TIPO acoplados a Fusíveis
Categoria de utilização AC-2 ou AC3 ajuste contatores máximos
220V 380V 440V diazed
(cv) (cv) (cv) (A) (A)
- - - 0,1 - 0,16 3UA50 00 -0A 0,5
- 0,08 0,08 0,16 - 0,25 3UA50 00 -0C 0,8
0,08 0,12 0,12 - 0,16 0,25 - 0,4 3UA50 00 -0E 1,25
0,12 0,16 - 0,25 0,25 0,4 - 0,63 3UA50 00-0G 2
0,16 0,25 - 0,33 0,33 0,63 - 1 3UA50 00 -0J 2
0,25 - 0,33 0,5 0,5 - 0,75 1 - 1,6 3UA50 00 -1A 3TF40 ou 4
0,5 0,75 - 1 1 1,6 - 2,5 3UA50 00 -1C 3TF41 6
0,75 - 1 1,5 - 2 1,5 - 2 2,5 - 4 3UA50 00 -1E 10
1 - 1,5 - 2 3 3 - 4 4 - 6,3 3UA50 00-1G 16
2 - 3 4 - 5 5 6,3 - 10 3UA50 00 -1J 25
3 - 4 7 7,5 8 - 12,5 3UA50 00 -1K 25
0,12 0,16 - 0,25 0,25 0,4 - 0,63 3UA52 00-0G 2
0,16 0,25 - 0,33 0,33 0,63 - 1 3UA52 00 -0J 2
0,25 - 0,33 0,5 0,5 - 0,75 1 - 1,6 3UA52 00 -1A 4
0,5 0,75 - 1 1 1,6 - 2,5 3UA52 00 -1C 6
0,75 - 1 1,5 - 2 1,5 - 2 2,5 - 4 3UA52 00 -1E 3TF42 ou 10
1 - 1,5 - 2 3 3 - 4 4 - 6,3 3UA52 00-1G 3TF43 16
2 - 3 4 - 5 5 6,3 - 10 3UA52 00 -1J 25
4 - 5 7,5 - 10 7,5 - 10 10 - 16 3UA52 00 -2A 35
7,5 10 - 12,5 -15 12,5 - 15 16 - 25 3UA52 00 -2C 50
1 - 1,5 - 2 3 3 - 4 4 - 6,3 3UA54 00-1G 16
2 - 3 4 - 5 5 6,3 - 10 3UA54 00 -1J 25
4 - 5 7,5 - 10 7,5 - 10 10 - 16 3UA54 00 -2A 3TB44 35
7,5 10 - 12,5 -15 12,5 - 15 16 - 25 3UA54 00 -2C 50
SIEMENS
10 20 20 25 - 36 3UA54 00-2Q 63
Comandos Elétricos
2-25
Anexo TELEMECANIQUE
DISJUNTOR-MOTOR MAGNÉTICO
Também designado por disjuntor “Starter”, é um aparelho de proteção contra curtos -circuitos, com
interrupção multipolar. Pode ser declarado apto ao seccionamento segundo a IEC 947.
Em determinados aparelhos, o nível de disparo magnético é regulável pelo usuário. Um seccionador
adicional de abertura visível, com bloqueio por trava, permite responder a cadernos de encargos
específicos. Esteaparelho é geralmente utilizado em associação com um contator e um relé de proteção
térmica para construir um dispositivo de partida de motor.
Disjuntor-motor magnético com contador e relé térmico
Esta associação tem uma capacidade de interrupção igual à do disjuntor. Este último assegura a proteção
contra curtos-circuitos por interrupção multipolar. A proteção contra sobrecargas e contra a operação
monofásica é assegurada pelo relé térmico com compensação de temperatura ambiente e sensível à falta
de fase. A freqüência de manobras é a do contator. As ligações mecânicas e elétricas entre o contator e o
disjuntor facilitam a fiação e dão grande compacidade ao conjunto, que pode ser montado no fundo de um
armário com um comando na porta.
Outras particularidades: rearme local do disjuntor, rearme manual ou automático do relé térmico,
visualização do estado de funcionamento dos aparelhos, local e à distancia,classe de disparo térmico 10
ou 20, adaptação a esquemas especiais: ligação estrela-triângulo, motores de dois enrolamentos,
associação com sondas térmicas,facilidade de manutenção, por substituição de um só dos três
componentes.
DISJUNTOR-MOTOR TERMO-MAGNÉTICO
É um aparelho de comando e proteção termo-magnética tripolar. A interrupção
é multipolar. A proteção térmica tem compensação de temperatura ambiente e
é sensível à falta de fase. Assegura o comando de motores com uma freqüência
máxima de 25 ciclos de manobra por hora em AC-3 e é apto ao seccionamento.
Existem duas versões: com comando por botões à impulsão Ligado-Desligado,
ou com comando por botão rotativo. Em ambas a versão, é possível travar o
dispositivo de comando na posição “Desligado”.
Versão com comando por botões à impulsão Ligado-Desligado
É utilizada principalmente para comando local de motores, mas também pode ser associada a um contator
se for necessário um comando a distancia. Este aparelho é perfeitamente indicado para pequenas
maquinas independente como, por exemplo, maquinas para a industria de madeira. É muitas vezes
montado numa caixa individual com um botão tipo “soco” para paradas de emergência.
Comandos Elétricos
2-26
Versão com comando por botão rotativo
Este aparelho destina-se particularmente ao comando automático
a distancia em associação com um contator. Alem dos acessórios
acima mencionados, pode receber um seccionador adicional de
abertura visível bloqueável com trava, e um acessório de sinalização
a distancia do disparo magnético.
Dispositivo de Partida de motor só com disjuntor-motor
Especialmente recomendado quando:
-o comando tem de ser local,
-a freqüência de ciclos de manobra é baixa,
-é necessária a proteção contra curtos -circuitos por meio de um aparelho com rearmamento,
-o espaço é exíguo, sendo dada preferência a um aparelho compacto que reúna as funções de comutação
e de proteção contra sobrecargas e curtos-circuitos, com botões de comando.
Este aparelho é geralmente montado numa caixa individual na qual se pode montar um botão de
emergência do tipo “soco” para parada de emergência e um dispositivo de bloqueio por trava.
Disjuntor-motor e contator
A associação de um contator com um disjuntor-motor constitui um dispositivo de partida de motor com
comando á distancia. A freqüência de ciclos de manobra é a do contator.
Na tabela abaixo temos um exemplo de associação em relação ao motor a ser ligado.
Motor In Disjuntor-motor Referência Contator Contator
KW A Telemecanique A Telemecanique A
0,37 1 GV2-M06 1....1,6 LC1-D09---- 9
0,55 1,6 GV2-M7 1,6....2,5 LC1-D09---- 9
0,75 2 GV2-M7 1,6....2,5 LC1-D09---- 9
1,1 2,5 GV2-M8 2,5....4 LC1-D18---- 18
1,5 3,5 GV2-M8 2,5....4 LC1-D18---- 18
2,2 5 GV2-M10 4....6,3 LC1-D18---- 18
3 6,5 GV2-M14 6....10 LC1-D18---- 18
4 8,4 GV2-M14 6....10 LC1-D18---- 18
Comandos Elétricos
2-27
Anexo TELEMECANIQUE
Dimensões
Disjuntores L H P
3RV10 11 45 89 75
3RV10 21 45 97 96
3RV10 31 55 140 149
3RV10 41 70 165 174
Disjuntores tripolares 3RVManobra e proteção de motores
Motores trifásicos
Potência Corrente
220V 380V 440V nominal
460V( cv / kW ) ( cv / kW ) ( cv / kW ) ( A )– – – –– – – –– – – –– – – –– – – –– 0,16 / 0,12 0,16 / 0,12 0,5– – 0,25 / 0,18 0,60,16 / 0,12 0,25 / 0,18 0,33 / 0,25 0,7– 0,33 / 0,25 – 0,90,25 / 0,18 0,5 / 0,37 0,5 / 0,37 1,20,33 / 0,25 0,75 / 0,55 0,75 / 0,55 1,6– 1 / 0,75 1 / 0,75 20,5 / 0,37 – 1,5 / 1,1 2,40,75 / 0,55 1,5 / 1,1 2 / 1,5 31 / 0,75 2 / 1,5 – 41,5 / 1,1 3 / 2,2 3 / 2,2 5– – 4 / 3 5,82 / 1,5 4 / 3 – 73 / 2,2 5 / 3,7 6 / 4,5 94 / 3 7,5 / 5,5 7,5 / 5,5 126 / 4,5 10 / 7,5 12,5 / 9 16– 12,5 / 9 15 / 11 197,5 / 5,5 – – 21– 15 / 11 – 2512,5 / 9 20 / 15 25 / 18,5 3215 / 11 25 / 18,5 30 / 22 40– 30 / 22 – 4320 / 15 – 40 / 30 5025 / 18,5 40 / 30 50 / 37 6530 / 22 50 / 37 60 / 45 80– 60 / 45 – 85– – 75 / 55 95
Disjuntores tripolares
Faixa de ajuste Tipo ( Classe 10 )Tamanho
( A )S00 S0 S2 S3
0,11 – 0,16 3RV10 11-0AA10 3RV10 21-0AA10 – –0,14 – 0,2 3RV10 11-0BA10 3RV10 21-0BA10 – –0,18 – 0,25 3RV10 11-0CA10 3RV10 21-0CA10 – –0,22 – 0,32 3RV10 11-0DA10 3RV10 21-0DA10 – –0,28 – 0,4 3RV10 11-0EA10 3RV10 21-0EA10 – –0,35 – 0,5 3RV10 11-0FA10 3RV10 21-0FA10 – –0,45 – 0,63 3RV10 11-0GA10 3RV10 21-0GA10 – –0,55 – 0,8 3RV10 11-0HA10 3RV10 21-0HA10 – –0,7 – 1 3RV10 11-0JA10 3RV10 21-0JA10 – –0,9 – 1,25 3RV10 11-0KA10 3RV10 21-0KA10 – –1,1 – 1,6 3RV10 11-1AA10 3RV10 21-1AA10 – –1,4 – 2 3RV10 11-1BA10 3RV10 21-1BA10 – –1,8 – 2,5 3RV10 11-1CA10 3RV10 21-1CA10 – –2,2 – 3,2 3RV10 11-1DA10 3RV10 21-1DA10 – –2,8 – 4 3RV10 11-1EA10 3RV10 21-1EA10 – –3,5 – 5 3RV10 11-1FA10 3RV10 21-1FA10 – –4,5 – 6,3 3RV10 11-1GA10 3RV10 21-1GA10 – –5,5 – 8 3RV10 11-1HA10 3RV10 21-1HA10 – –7 – 10 3RV10 11-1JA10 3RV10 21-1JA10 – –9 – 12 / 9 – 12,5 3RV10 11-1KA10 3RV10 21-1KA10 – –11 – 16 – 3RV10 21-4AA10 3RV10 31-4AA10 –14 – 20 – 3RV10 21-4BA10 3RV10 31-4BA10 –17 – 22 – 3RV10 21-4CA10 – –20 – 25 / 18 – 25 – 3RV10 21-4DA10 3RV10 31-4DA10 –22 – 32 – – 3RV10 31-4EA10 –28 – 40 – – 3RV10 31-4FA10 3RV10 41-4FA10
36 – 45 – – 3RV10 31-4GA10 –40 – 50 / 36 – 50 – – 3RV10 31-4HA10 3RV10 41-4HA10
45 – 63 – – – 3RV10 41-4JA10
57 – 75 – – – 3RV10 41-4KA10
70 – 90 – – – 3RV10 41-4LA10
80 – 100 – – – 3RV10 41-4MA10
Dados básicos
Disjuntores 3RV10 11 3RV10 21 3RV10 31 3RV10 41
Corrente nominal (A) 12 25 50 100
Corrente máxima In In In Inde interrupção até 1,6 A 2,5 A 6,3 A 8 A 12 A até 6,3 A 12,5 A 25 A até 20 A 50 A até 63 A 100 A
IEC 947-Icu 220V (kA) 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
380V 100 100 100 50 50 100 100 50 50 50 50 50
440V 100 100 50 50 10 100 50 50 50 50 50 50
500V 100 10 3 3 3 100 42 10 12 10 12 8
Acessórios1)
Descrição Tamanho Tipo
Chave auxiliar
frontal 1NAF (comutador) S00, S0, S2, S3 3RV19 01-1D
frontal 1NA + 1NF S00, S0, S2, S3 3RV19 01-1E
lateral (lado esquerdo) 1NA + 1NF S00, S0, S2, S3 3RV19 01-1A
Chave de alarme -(lado esquerdo) 1NA + 1 NF (dois pares) S0, S2, S3 3RV19 21-1M
Descrição Tamanho Tipo
Relés auxiliares
subtensão
(lado direito) 240VAC 60Hz S00, S0, S2, S3 3RV19 02-1APO
Desligamento à distância
(lado direito) 90 - 110 VAC S00, S0, S2, S3 3RV19 02-1DF0
(lado direito) 210 - 240 VAC S00, S0, S2, S3 3RV19 02-1DP0
3RV10 11 3RV10 21 3RV10 31 3RV10 41
H
PL
Comandos Elétricos
S I E M E N S
2-28
Comandos Elétricos
2-29
Exercícios relativos aos anexos:
1) O que são sobrecargas? O que ela causa?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
2) Como podem ser as proteções contra sobrecargas?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
3) Os relés térmicos só podem ser utilizados em CA?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
4) Quando o relé térmico desarmar, o que deve ser feito antes de rearmá-lo? O rearme
pode ser instantâneo?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
5) Os relés térmicos compensados podem operar em quais faixas de temperatura?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
6) Quais são as classes de desligamento dos relés térmicos? Qual é a norma utilizada
para especificar estas classes?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
Comandos Elétricos
2-30
7) Quais os tipos de disjuntor-motor que existem? Qual a diferença entre eles?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
8) Quando é recomendado o uso apenas do disjuntor-motor?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
9) Cite os prefixos comerciais dos:
Relé térmico: - Siemens: ____________________
- Telemecanique: ____________________
Disjuntor-motor: - Siemens: ____________________
- Telemecanique: ____________________
Comandos Elétricos
3-1
3
SELETIVIDADE
Comandos Elétricos
3-2
Lembre-se que o silêncio é algumas vezes é a melhor resposta.
Comandos Elétricos
3-3
Seletividade
É a operação conjunta de dispositivos de proteção, que atuam sobre os de manobra
ligados em série, para a interrupção escalonada de correntes anormais (por exemplo
de curto-circuito).
Um dispositivo de manobra deve interromper a parte do circuito conectada
imediatamente após ele próprio, e os demais dispositivos de manobra devem
permanecer ligados.
Funcionamento
Nos circuitos de baixa-tensão os fusíveis e relés de disjuntores podem ser encontrados
nas seguintes combinações:
• Fusíveis em série com fusíveis;
• Relés eletromagnéticos de disjuntores em série entre si;
• Relés eletromagnéticos de disjuntores em série com fusíveis;
• Fusíveis em série com relés térmicos de disjuntores;
• Relés térmicos de disjuntor em série com fusíveis.
Comandos Elétricos
3-4
Seletividade entre fusíveis em série
O alimentador geral e os condutores de cada alimentação conduzem correntes
diferentes e têm, por isto mesmo, seções transversais diferentes. Consequentemente,
os valores nominais dos fusíveis serão diferentes também havendo, portanto, um
escalonamento seletivo natural.
As curvas de desligamento tempo-corrente não se tocam. Por exemplo, uma corrente
de 1300A interromperá e1 em 0,03 segundos, e, para interromper e2, serão
necessários 1,4 segundos, o que garantirá, nesse caso, a seletividade do circuito.
Seletividade de relés eletromagnéticos ligados em série, com respectivos
disjuntores
O disjuntor é apenas um dispositivo de comando. O efeito de proteção é dado pelos
relés (ou fusíveis, eventualmente). Em caso de curto-circuito, a atuação cabe ao relé
eletromagnético, que atua sem retardo, num intervalo de tempo que oscila, geralmente,
entre 0,003 e 0,010s. Este tempo deve ser suficientemente curto para não afetar
(térmica e eletrodinamicamente) os demais componentes do circuito.
Comandos Elétricos
3-5
Seletividade através do escalonamento das correntes de atuação dos relés
eletromagnéticos de curto-circuito
Este método apenas é possível quando as correntes de curto-circuito no local de
instalação de cada um dos disjuntores, são suficientemente diferentes entre si. O
disjuntor é a única chave que pode abrir um circuito pelo qual passa a corrente de
curto-circuito. Consequentemente, o relé eletromagnético somente é ligado a
disjuntores. A corrente de desligamento do primeiro disjuntor (visto do gerador para o
consumidor) deve ser estabelecida de tal maneira que seu valor seja superior ao
máximo valor de curto-circuito admissível no local do disjuntor subsequente, o qual
deve atuar em caso de defeito.
Seletividade entre relés eletromagnéticos de curto-circuito
Se a diferença entre as correntes de curto-circuito entre o local do defeito e a
alimentação geral é apenas pequena, então a seletividade apenas é obtida através de
um retardo nos tempos de atuação do relés eletromagnético de ação rápida do
disjuntor principal.
Comandos Elétricos
3-6
O tempo de desligamento deste relé é retardado a ponto de se ter garantia de que o
disjuntor mais próximo do consumidor tenha atuado. Um tempo constante de
escalonamento entre dispositivos de proteção de 0,150s entre as chaves, é suficiente
para levar em consideração qualquer dispersão.
Condição: o tempo de disparo ou abertura (ta) do disjuntor SV deve ser maior do que o
tempo total de desligamento (tg) do disjuntor SM subsequente.
Além disto, a corrente de atuação do relé de ação rápida deve ser ajustada a pelo
menos 1,25 vezes o valor de desligamento do disjuntor subsequente.
Geralmente, uma faixa de ajuste de tempo de
0,500s admite um escalonamento de até 4
disjuntores com relés em série, dependendo
dos tempos próprios de cada disjuntor.
A figura ao lado representa o escalonamento
seletivo entre os relés de 4 disjuntores ligados
em série, dotados de disparadores
eletromagnéticos de sobrecorrente com
pequeno retardo, de valor ajustável.
Comandos Elétricos
3-7
Para reduzir os efeitos de um curto-circuito total de valor muito elevado sobre os disjuntores pré-ligados ao defeito, estes podem ser dotados tanto com relés de ação
rápida quanto de ação ultra-rápida. O valor de desligamento destes deve ser escolhido em grau tão elevado que estes relés apenas atuem perante curto-circuito total sem interferir no escalonamento normal. Estes relés de ação instantânea evitariam danos à
aparelhagem em casos de curtos-circuitos muito elevados. As figuras abaixorepresentam o escalonamento seletivo entre os relés de 3 disjuntores ligados em série.
Cada disjuntor possui um relé eletromagnético de pequeno retardo (z) e um relé
térmico (a).
Veja o circuito abaixo:
Comandos Elétricos
3-8
Dessa forma, um curto-circuito entre a1 e a2 afetará a2 e a3.
Se a corrente presumível de curto-circuito for da ordem de 4.104, por exemplo, não fará
atuar o relé eletromagnético ultra-rápido (n3), e sim o relé eletromagnético (z2).
Porém, se as proporções de um curto-circuito franco no mesmo ponto entre a1 e a2
atingirem presumivelmente valores até 2.104, os disjuntores afetados serão também a2
e a3, porém, ao contrário do caso anterior, o relé eletromagnético de a2 não atuará, e
sim o do disjuntor a3 que se abrirá pelo relé eletromagnético ultra-rápido (n3).
Dessa forma, a2 será resguardado porque a corrente de curto-circuito ultrapassou a
sua capacidade de ruptura.
Comandos Elétricos
3-9
Seletividade entre fusível e relés de um disjuntor subsequente
Na faixa de sobrecarga, a curva “a” representa as condições dadas no item 1, isto é, as
curvas não se devem cruzar para haver seletividade. O mesmo ocorre na curva “n”,
todavia, a partir do ponto P nota-se, que a proteção será efetuada pelo fusível.
A figura a seguir representa a seletividade entre fusível e relés de disjuntor
subsequente. As curvas tempo-corrente (com suas faixas) não interferem entre si.
Em caso de curto-circuito, deve-se atentar para o fato de que o fusível continua sendo
aquecido pela corrente até o instante em que o arco existente entre as peças de
contato do disjuntor se extinga. Para a prática, é suficiente que a característica do
fusível se mantenha 0,050s acima da curva de desligamento do relé eletromagnético
de curto-circuito .
Comandos Elétricos
3-10
Seletividade entre relé térmico de disjuntor e fusível
Na faixa de sobrecarga, a seletividade é garantida quando a característica de
desligamento do relé térmico não corta a do fusível curva “a”.
Perante correntes de curto-circuito, que alcançam ou mesmo ultrapassam os valores
de atuação do relé térmico, a seletividade apenas é mantida se o fusível limita a
corrente a tal valor que a corrente passante não atinge os valores de atuação do relé.
Esta situação apenas ocorre nos casos em que a corrente nominal do fusível é
bastante baixa em relação à corrente nominal do disjuntor. A seletividade perante
curto-circuito é garantida, se o tempo de retardo do relé eletromagnético de
sobrecorrente com pequeno retardo tem um valor de disparo ou de atuação de ao
menos 0,100s acima da curva característica de desligamento do fusível.
Comandos Elétricos
4-1
4
SECCIONADOR
Comandos Elétricos
4-2
A partir de hoje eu olharei no espelho e verei alguém valioso e merecedor do meu
respeito e admiração. Alguém com quem gosto de passar minhas horas e a quem
conseguirei conhecer melhor.
Comandos Elétricos
4-3
Seccionador
É um dispositivo de manobra mecânico que, por razões de segurança, assegura na
posição aberta uma distância de isolação que satisfaz condições especificadas. Serve
para fechar e abrir o circuito, quando é desprezível a corrente que está sendo ligada ou
interrompida.
Tipos de seccionadores
Chave-Faca: Seccionador do tipo mais simples, normalmente dotado de peças de
contato de cobre, onde a peça móvel de contato encaixa em um contato fixo.
Comandos Elétricos
4-4
Chave-Faca
As chaves-facas não possuem mecanismo de fechamento ou abertura rápida dos
contatos, nem câmaras de extinção de arco. Por esses motivos, destinam-se, em
princípio, à abertura de sistemas elétricos sem corrente, ou com corrente de pequena
intensidade; são, portanto, indicadas para operar em circuitos quando sem carga.
Seu emprego é bastante freqüente com disjuntor ou fusível, uma vez que ambos são
reunidos geralmente por um envoltório que não permite a verificação visual da
interrupção interna. Portanto, nesse caso se recomenda intercalar um seccionador, que
é aberto com o circuito desligado, antes da troca do fusível ou reparação de um
circuito, mantendo-se assim maior segurança contra contatos acidentais do operador.
Seccionador fusível
Este tipo de seccionador se compõe do dispositivo de comando propriamente dito, que
é igual à chave-faca, e de um conjunto de fusíveis, um por pólo normalmente
associado à própria parte móvel da chave.
Os seccionadores fusíveis são bastante práticos, pois associam em um só elemento a
função de comando sem carga, com a de proteção contra curto-circuito, e a própria
condição de abertura prévia do sistema antes da troca do fusível é feita manualmente,
no ato da abertura do seccionador para a troca do fusível queimado.
Comandos Elétricos
4-5
Os seccionadores não possuem mecanismo de desligamento rápido (mola) atuando
sobre os seus contatos. A velocidade de abertura depende exclusivamente do
operador (sendo essa a causa principal da indefinição da capacidade de ruptura). Ao
se abrirem os contatos por onde circule corrente de uma certa intensidade (circuito
com carga) com velocidade baixa, o meio gasoso que se interpõe entre os contatos,
vai-se ionizando sucessivamente, criando um caminho de baixa resistência elétrica por
onde se desenvolve o arco voltaico. Este, persistindo, permite o fluxo de corrente pelo
circuito, mesmo com as facas abertas, provocando a fusão dos contatos e
vaporizando-os sob forte explosão.
Comandos Elétricos
4-6
Chaves reversoras de comando manual trifásica
São dispositivos de comando de motores trifásicos usados para partida e reversão da
rotação, podem ser blindadas para montagem em sobreposição ou abertas para a
montagem em painéis
Blindadas Abertas
Estas chaves podem ser secas ou imersas em óleo vegetal. Nessas condições são
chaves para correntes mais elevadas em função do meio extintor do arco.
Comandos Elétricos
4-7
Constituição
Basicamente, tanto no ponto de vista construtivo como também nos seus detalhes técnicos, estas chaves não diferem das chaves reversoras monofásicas ou de outras
similares; apenas diferem na quantidade de blocos de contatos, forma do cames e nas
ligações internas.
Blocos de contatos
Cames de acionamento
As chaves reversoras de comando manual possuem três posições que podem ser:
direita, desligada e esquerda.
Comandos Elétricos
4-8
Funcionamento da chave reversora trifásica de comando manual
Posição “0”
Estando o manípulo na posição “0” não se estabelece nenhuma conexão; portanto, o
motor não gira.
Posição “D”
Acionando-se o manípulo para a posição “D”, ocorrem as conexões representadas
pelas figuras abaixo.
O motor gira no sentido horário.
Comandos Elétricos
4-9
Posição “E”
Movimentando-se a alavanca para a posição “E”, serão conectados os bornes
representados nas figuras a seguir.
O motor gira no sentido anti-horário.
As chaves de comando manual podem ser identificadas através dos catálogos
editados pelos fabricantes, que apresentam geralmente os dados seguintes.
• Desenho ou fotografia do dispositivo ou chave;
• Número de referência comercial (próprio do fabricante);
• Corrente de serviço;
• Tensão de serviço;
• Dimensões.
Comandos Elétricos
4-10
Chave de comando manual estrela-triângulo
A chave estrela-triângulo é um dos dispositivos utilizados para partida de motores
trifásicos de rotor em curto-circuito sob tensão reduzida, com a finalidade de diminuir a
corrente de partida.
Finalidade
É usada para atender às exigências das fornecedoras da energia elétrica, que
consideram necessário o emprego de dispositivos especiais para limitar a corrente de
partida, a fim de evitar perturbações no funcionamento de instalações vizinhas.
Comandos Elétricos
4-11
Constituição
As chaves estrela-triângulo apresentam geralmente as mesmas características
construtivas das chaves de partida direta, reversora e Dahlander de comando manual,
diferindo apenas no número e na programação dos contatos.
Partida de motores com chave estrela-triângulo
Emprega-se a chave estrela-triângulo em motores que permitam essas ligações, sendo
que a tensão da rede deverá coincidir com a tensão do motor na ligação triângulo.
Observação
Os motores deverão ter seis bornes: (1,2,3,4,5,6 ou U,V,W,X,Y,Z). Esta chave não deve
ser utilizada em redes com tensão acima de 500V.
Funcionamento
a) O manípulo da chave estando na posição “0”, os contatos fixos estarão desligados
dos contatos móveis, portanto o motor estará parado.
A figura a seguir mostra a chave na posição “0” (desligado). Não há fechamento de
contatos, portanto o motor está parado.
Comandos Elétricos
4-12
Observação
Os contatos R, 1, 6, S, 2, 4, T, 3 e 5 são fixos.
Comandos Elétricos
4-13
b) Girando-se a alavanca para a posição estrela, isto ocasionará simultaneamente os
fechamentos seguintes: R com 1; S com 2; T com 3; 6 com 4 e com 5.
Comandos Elétricos
4-14
c) Girando-se o manípulo para a posição triângulo (∆), figura a seguir, isto ocasionará
simultâneo fechamento dos contatos seguintes: R com 1 e com 6; S com 2 e com
4; T com 3 e com 5.
Estando o manípulo da chave na posição (∆), o motor atingirá a velocidade nominal.
Comandos Elétricos
4-15
Observação
A manobra da chave (a passagem da ligação estrela para triângulo) só deve ser
executada quando o motor atingir aproximadamente 80% da velocidade sincrônica.
Comandos Elétricos
4-16
Chave comutadora de pólos manual
São dispositivos ou chaves previstas para proporcionar duas ou mais velocidades a um
motor, por meio da comutação da polaridade de um enrolamento ou entre dois
enrolamentos do mesmo.
Chave comutadora para duas
velocidades
Chave comutadora para quatro
velocidades
Estas chaves são construídas para comutar as polaridades de dois enrolamentos
separados, o que permite a obtenção de duas ou quatro velocidades distintas. Sendo o
maior de um só enrolamento, obtêm-se apenas 2 velocidades distintas.
Constituição
São construídas de maneira semelhante à das chaves reversoras de comando manual
e constam de material similar, diferindo apenas na programação dos contatos e no
número destes.
Comandos Elétricos
4-17
Funcionamento da chave comutadora de pólos acoplada a um motor tipo A
DAHLANDER de apenas 1 rolamento
A chave possui 3 posições:
• Posição - “0” - desligado.
• Posição - 1 - baixa velocidade.
• Posição - 2 - alta velocidade.
Manípulo na posição “0” desligado; não ocorre nenhuma conexão - o motor não gira.
Comandos Elétricos
4-18
Acionando-se o manípulo para a posição 1, ocorrem as conexões representadas na
figura a seguir.
Acionando-se o manípulo para a posição 2, ocorrem as conexões representadas na
figura abaixo.
Comandos Elétricos
4-19
Exercícios:
1) O que são seccionadores?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
2) Quais são os tipos de seccionadores mais comuns? Qual a diferença entre eles?
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____________________________________________________________________
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____________________________________________________________________
3) O que são chaves manuais reversoras trifásicas? Como podem ser?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
4) Como as chaves de comando manual podem ser identificadas?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
5) As chaves manuais de comando estrela – triangulo diminuem a corrente de partida
de um motor. Porque qual outro motivo elas são necessárias?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
Comandos Elétricos
4-20
6) Como funciona a chave manual de comando estrela – triangulo?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
7) Qual a finalidade da chave manual comutadora de pólos?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
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____________________________________________________________________
8) Qual conexão é feita ao motor dahlander pela chave manual comutadora de pólos
nas posições:
Posição 0 ______________________________________________________
Posição 1 ______________________________________________________
Posição 2 ______________________________________________________
9) No exercício anterior, é possível fazer o motor partir diretamente em alta
velocidade?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
Comandos Elétricos
5-1
5
DIAGRAMAS DE COMANDO
Comandos Elétricos
5-2
Ontem virou historia, Amanhã ummistério e hoje uma dádiva. Por isso se chama
presente! Vivam o presente com muita energia!
Comandos Elétricos
5-3
Diagramas de comando
Introdução
Nesta unidade, estudaremos os diagramas de comando e a lógica de comando. A
finalidade dos primeiros é representar os circuitos elétricos. A segunda analisa a
seqüência de entrada dos elementos componentes do circuito elétrico.
Esses dois conhecimentos são importantes quando se necessita analisar o esquema
de uma máquina desconhecida para realizar sua manutenção. Essa análise permite
solucionar problemas “difíceis” e essa experiência é indispensável para o profissional de manutenção eletroeletrônica.
Lógica de comandoA lógica de comando, ou lógica de funcionamento, é o sistema interativo de um ou
mais interruptores ou contatos que tem por objetivo o acionamento de um equipamento
elétrico. Vejamos, por exemplo, o circuito a seguir no qual um interruptor comanda um
relé que, por sua vez, liga um motor.
Comandos Elétricos
5-4
A lógica desse comando é simples: ao ser acionado, o interruptor S1 energiza a bobina
do relé RL1 que, por sua vez atraca os contatos RL1A e RL1B. Estes, uma vez fechados,
permitem a circulação da corrente pelas bobinas do motor, que entra em
funcionamento.
No desligamento, o efeito é inverso: desligando-se o interruptor S1, a corrente deixa de
circular pelo relé. Isso desenergiza e desliga os contatos, fazendo o motor parar de
funcionar.
O circuito a seguir mostra outro exemplo de lógica de comando:
Esse é um circuito no qual S1 liga e S2 desliga o motor. Sua lógica de comando é: ao
ser pressionado, o botão S2estabelece a circulação de corrente pelo relé RL1 e fecha
seus três contatos: RL1A, RL1B e RL1C.
RL1A fica em paralelo com o botão S2 e fecha o circuito. Isso permite que S2 seja
desacionado e que RL1 permaneça ligado.
Ao mesmo tempo, com o acionamento do relé RL1, o motor começa a funcionar alimentado pela rede, via RL1A e RL1B. O circuito permanecerá nessa condição mesmo
que S2 seja acionada novamente.
Para que o motor deixe de funcionar, aciona-se S1. Com isso, o circuito é interrompido
e a corrente deixa de circular pelo relé. Por esse motivo, os três contatos do relé se
abrem e desligam o motor.
S1volta ao seu estado anterior ao ser desacionado. Porém, o circuito não será
religado porque o contato RL1A já estará aberto.
Comandos Elétricos
5-5
Diagrama de comando
O diagrama de comando faz a representação esquemática dos circuitos elétricos. Ele
mostra os seguintes aspectos:
• Funcionamento seqüencial dos circuitos;
• Representação dos elementos, suas funções e as interligações, conforme as
normas estabelecidas;
• Visão analítica das partes ou do conjunto;
• Possibilidade de rápida localização física dos componentes.
Tipos de diagramas
Os diagramas podem ser multifilar completo (ou tradicional) e funcional.
O diagrama multifilar completo ou tradicional representa o circuito elétrico da forma
como é montado. Esse tipo de diagrama é difícil de ser interpretado e elaborado,
principalmente quando os circuitos a serem representados são complexos. Veja
exemplo a seguir.
Em razão das dificuldades de interpretação desse tipo de diagrama, os três elementos
básicos dos diagramas, ou seja, os caminhos da corrente, os elementos e suas
funções e a seqüência funcional são separados em duas partes representadas por
diagramas diferentes.
Comandos Elétricos
5-6
O diagrama simplificado no qual os aspectos básicos são representados de forma
prática e de fácil compreensão é chamado de diagrama funcional. Veja exemplo na
ilustração a seguir.
A representação, a identificação e a localização física dos elementos tornam-se
facilmente compreensíveis com o diagrama de execução ou de disposição mostrado
a seguir.
Comandos Elétricos
5-7
Identificação dos componentes
Nos diagramas, os componentes são representados e identificados por letras e
números ou símbolos gráficos de acordo com a simbologia adotada.A seguir são apresentados alguns exemplos de representação e identificação de componentes.
Identificação por letras e números
Identificação por símbolos gráficos
Os retângulos ou círculos representam os componentes e as letras ou símbolos
indicam um determinado contator e sua função no circuito.
Contator de ligação em estrela
Quando o contator é identificado por meio de letras, sua função só é conhecida quando
o diagrama de potência é analisado.
A seguir, está a tabela referente à norma da ABNT NBR 5280 que apresenta as letras
maiúsculas iniciais para designar elementos do circuito.
Comandos Elétricos
5-8
Letra Tipos de elementos Exemplos
A Conjuntos, subconjuntosAmplificadores com válvulas ou transistores, amplificadores magnéticos laser, maser.
B Transdutores de grandezas não-elétricas, pára-elétricas e vice-versa.
Sensores termoelétricos, células fotoelétricas, dinamômetros, transdutores a cristal, microfones, alto-falantes.
C Capacitores
D Elementos binários, dispositivos de atraso, dispositivos de memória.
Elementos combinatórios, linhas de atraso, elementos biestáveis, monoestáveis, núcleo de memória, fitas magnéticas de gravação.
E MiscelâneaDispositivos luminosos, de aquecimento ou outros não especificados nesta tabela.
F Dispositivos de proteçãoFusíveis, pára-raios, dispositivos de descarga de sobre-tensão.
G Geradores, fontes de alimentaçãoGeradores rotativos, conversores de freqüência rotativos, baterias, fontes de alimentação, osciladores.
H Dispositivos de sinalização Indicadores óticos e acústicos.K Relés, contatores L Indutores M Motores
PEquipamento de medição e de ensaio
Dispositivos de gravação e de medição, integradores, indicadores, geradores de sinal, relógios.
Q Dispositivos mecânicos de conexão para circuitos de potência
Abridor, isolador.
R Resistores Resistores ajustáveis, potenciômetros, reostatos, derivadores (shunts), termistores.
S Seletores, chaves Chaves de controle, “push buttons” chaves limitadoras, chaves seletoras, seletores.
T Transformadores Transformadores de tensão, de corrente
U Moduladores Discriminadores, demoduladores, codificadores, inversores, conversores.
V Válvulas, semicondutores Válvulas, tubos de descarga de gás, diodos, transistores, tiristores.
WElemento de transmissão, guias de onda, antenas
“Jumpers”, cabos, guias de onda, acopladores direcionais, dipolos, antenas parabólicas.
X Terminais, plugues, soquetes Tomadas macho e fêmea, pontos de prova, quadro de terminais, barra de terminais.
Y Dispositivos mecânicos operados eletricamente.
Válvulas pneumáticas, freios, embreagens.
ZTransformadores híbridos, equalizadores, limitadores, cargas de terminação
Filtros a cristal, circuito de balanceamento, compressores expansores (“compandors”).
Comandos Elétricos
5-9
Identificação de bornes de bobinas e contatos
As bobinas têm os bornes indicados pelas letras a e b, como mostram os exemplos a
seguir.
Nos contatores e relés, os contatos são identificados por números que indicam:
• Função
- contatos abridores e fechadores do circuito de força ou de comando; contatos
de relés temporizados ou relés térmicos;
• Posição
- entrada ou saída e a posição física dos contatores. Nos diagramas funcionais,
essa indicação é acompanhada da indicação do contator ou elemento correspondente.
No esquema a seguir são mostradas as identificações de função e posição dos
contatos.
Comandos Elétricos
5-10
ObservaçãoVeja, no fim desta unidade, um capítulo contendo os símbolos de eletricidade usados
nos diagramas.
Exemplos
Programação de contatos
A programação dos contatos permite que se identifique rapidamente nos diagramas os
contatos que são acionados por um contator e qual sua localização num diagrama
funcional.
O contator também é localizado mais facilmente a partir da indicação sob o contato.
Para isso, o diagrama é dividido em linhas.
Comandos Elétricos
5-11
Interpretação
Os números sob o neutro (1, 2, 3... 8) indicam as linhas. Embaixo do esquema
funcional e, respectivamente, em cada linha estão desenhadas cruzetas com letras e
números.
A letra A indica contato abridor e o F, contato fechador. A cruzeta correspondente à
linha 1, por exemplo, indica que temos um abridor na linha 3, um fechador nas linhas
2 e 5.
O diagrama também pode ser dividido em colunas.
Quando o diagrama ocupa mais de uma folha, além dos números que identificam as
colunas, são colocados os números das folhas nas quais se encontra o contato.
Comandos Elétricos
5-12
Assim, nas figuras acima, vamos localizar o contator C2.
a- Contato abridor localizado na coluna 2;
b- Contato abridor localizado na coluna 5;
c- Contato fechador localizado na coluna 4;
d- Contato fechador disponível no contator;
e- Contato fechador localizado na coluna 1 da folha 2.
Comandos Elétricos
5-13
Sigla das principais normas nacionais e internacionais
São abreviaturas das principais normas nacionais e internacionais adotadas na
construção e instalação de componentes e órgãos dos sistemas elétricos.
Sigla Significado e natureza
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas.Atua em todas as áreas técnicas do País. Os textos das normas são
adotados pelos órgãos governamentais (federais, estaduais e municipais) e
pelas firmas. Compõem-se de normas NB, TB (terminologia), SB
(simbologia), EB (especificação), MB (método de ensaio) e PB
(padronização).
ANSI American National Standards Institute.
Instituto de normas dos Estados Unidos, que publica recomendações e
normas em praticamente todas as áreas técnicas. Na área dos dispositivos
de comando de baixa tensão, tem adotado freqüentemente especificações
da UL e da NEMA.
BS Britsh Standard.
Normas técnicas da Grã-Bretanha, já em grande parte adaptadas à IEC.
CEE International Comission on Rules of the Approvel of Electrical Equipment.
Especificações internacionais, destinadas, sobretudo ao material de
instalação.
CEMA Canadian Electrical Manufactures Association.
Associação canadense dos fabricantes de material elétrico
CSA Canadian Standards Association.
Entidade canadense de normas técnicas, que publica as normas e concede
certificado de conformidade.
Comandos Elétricos
5-14
DEMKO Danmarks Elektriske Materielkontrol.
Autoridade dinamarquesa de controle dos materiais elétricos que publica
normas e concede certificados de conformidade.
DIN Deutsche Industrie Normen.
Associação de normas industriais alemãs. Suas publicações são
devidamente coordenadas com as da VDE.
IEC International Electrotecnical Comission.Esta comissão é formada por representantes de todos os países
industrializados. Recomendações da IEC, publicadas por esta Comissão,
são parcialmente adotadas na íntegra pelos diversos países ou, em outros casos, está-se procedendo a uma aproximação ou adaptação das normas
nacionais ao texto destas internacionais.
KEMA Kenring van Elektrotechnische Materialen.
Associação holandesa de ensaio de materiais elétricos.
NEMA National Electrical Manufactures Association.
Associação nacional dos fabricantes de material elétrico (USA).
ÖVE Österreichischer Verband for Elektrotechnik.
Associação austríaca de normas técnicas, cujas determinações geralmente
coincidem com as da IEC e VDE.
SEM Svensk Standard.
Associação sueca de normas técnicas
UL Underwriters Laboratories Inc.
Entidade nacional de ensaio da área de proteção contra incêndios, nos
Estados Unidos, que, entre outros, realiza os ensaios de equipamentos
elétricos e publica as suas prescrições.
UTE Union Tecnique de l’Electricité.
Associação francesa de normas técnicas.
VDE Verband Deutscher Elektrotechniker.
Associação de normas alemãs, que publica normas e recomendações da
área de eletricidade.
Comandos Elétricos
5-15
Simbologia para diagramas de comandos
elétricos e eletrônicos
A simbologia tem por objetivo estabelecer símbolos gráficos que devem ser usados
para, em desenhos técnicos ou diagramas de circuitos de comandos eletromecânicos,
representar componentes e a relação entre estes.
A simbologia aplica-se generalizadamente nos campos industrial, didático e outros
onde fatos de natureza elétrica precisem ser esquematizados graficamente.
Significado e simbologia de acordo com: ABNT, DIN, ANSI, UTE e IEC.Significado ABNT DIN ANSI UTE IEC
Grandezas Elétricas Fundamentais
Corrente contínua DC
Corrente alternada CA
Corrente contínua e
alternada
Exemplo de corrente
alternada monofásica, 60HzI~60 Hz I~60 Hz
I Phase-2 Wire-
60HzI~60 Hz
Exemplo de corrente
alternada trifásica, 3
condutores, 60Hz, tensão
de 220V
3~60Hz220V 3~60Hz220V3 Phase-3 Wire-60
Cycle-220V3~60Hz220V
Exemplo de corrente
alternada trifásica com
neutro, 4 condutores, 60Hz
tensão de 380V
3N~60Hz380V 3N~60Hz380V3 Phase-4 Wire-60
Cycle-380V3~50Hz380V 3N~60Hz380V
Exemplo de corrente
contínua, 2 condutores,
tensão de 220V
2-220V 2-220V 2 Wire DC, 220v
2-220V
Exemplo de corrente
contínua, 2 condutores e
neutro, tensão de 110V
2N-110V 2N-110V 3 Wire DC, 110V 2N-110V
Comandos Elétricos
5-16
Significado ABNT DIN ANSI UTE IEC
Símbolos de Uso Geral
Terra
Massa
Polaridade positiva
Polaridade negativa
Tensão perigosa
Ligação delta ou triângulo
Ligação Y ou estrela
Ligação estrela com neutro
acessível
Ligação ziguezague
Ligação em V ou triângulo
aberto
Comandos Elétricos
5-17
Significado ABNT DIN ANSI UTE IEC
Elementos de comando
Comando manual, sem
indicação de sentido
Comando por pé
Comando por excêntrico
Comando por meio de êmbolo
(ar comprimido, p.ex.)
Comando por energia
mecânica
Comando por motor
Sentido de deslocamento do
comando para a esquerda,
cessada a força externa
Nota
Para a direita, inverter a seta
Comando com travamento
I – Travado
2 – Livre
Comando engastado
Dispositivo temporizado com
operação à direita
TC. TDC
Fecha com
retardo
TO. TDO
Todo Abre com
retardo
Comando desacoplado no
caso com acionamento
manual
Comando acoplado no caso
com acionamento manual
Fecho mecânico
Fecho mecânico com
disparador auxiliar
Comandos Elétricos
5-18
Significado ABNT DIN ANSI UTE IEC
Bobinas de Comando e Relés
Bobina eletromagnética,
geral
Bobina eletromagnética, de
enrolamento único
Bobina eletromagnética, de
dois enrolamentos
Relé de subtensão
Relé com retarde para
voltar ao repouso
Relé com retarde
prolongado para voltar do
repouso
Relé com retarde para
operar
Relé com retarde para
operar e para voltar ao
repouso
Relé polarizado
Relé com remanência
Relé com ressonância
Relé térmico ou bimetálico
Relé eletromagnético de
sobrecarga
Relé eletromagnético de
curto-circuito
Comandos Elétricos
5-19
Significado ABNT DIN ANSI UTE IEC
Contatos e Peças de Contato com Comandos Diversos
Fechador (normalmente aberto)
Abridor (normalmente fechado)
Comutador
Comutador sem interrupção
Temporizado:
No fechamento
Na abertura
Na abertura
No fechamento
Fechador de comando manual
Abridor com comando por
excêntrico
Fechador com comando por
bobina
Fechador com comando por
mecanismo
Abridor com comando por
pressão
Fechador com comando por
temperatura
Comandos Elétricos
5-20
Significado ABNT DIM ANSI UTE IEC
Dispositivos de Comando e de Proteção
Tomada e plugue
Fusível
Fusível com indicação do lado
ligado à rede após a ruptura
Seccionador-fusível tripolar
Lâmina ou barra de conexão,
reversora
Seccionador tripolar
Interruptor tripolar (sob carga)
Disjuntor
Seccionador-disjuntor
Contator com relé térmico e
contatos auxiliares
Disjuntor tripolar com relés
eletromagnéticos com
contatos auxiliares
Comandos Elétricos
5-21
Significado ABNT DIN ANSI UTE IEC
Componentes de Circuito
Resistor
Resistor com derivações
Indutor, enrolamento, bobina
Indutor com derivações
Capacitor
Capacitor com derivações
Capacitor eletrolítico
Imã permanente
Diodo semicondutor
Diodo zener unidirecional e
bidirecional
Fotorresistor com variação
independente da tensão
Fotorresistor com variação
dependente a tensão
Fotoelemento
Gerador “hall”
Centelhador (de pontas)
Pára-raio
Acumulador, bateria, pilha
Mufla terminal ou terminação
Mufla de junção ou emenda
reta
Mufla ou emenda de
derivação simples
Mufla ou emenda de
derivação dupla
Par termoelétrico
Comandos Elétricos
5-22
Significado ABNT DIN ANSI UTE IEC
Dispositivos de Sinalização Ótica e Acústica
Buzina
Campainha
Sirene
Cigarra
Lâmpada de sinalização
Indicador
Instrumentos de Medição
Indicador, símbolo, geral
Amperímetro, indicador
Voltímetro indicador
Voltímetro duplo ou diferencial
indicador
Wattímetro indicador
Freqüencímetro indicador
Indicador de fator de potência
Registrador, símbolo geral
Registrador de potência
Integrador, símbolo geral
Integrador de energia
Comandos Elétricos
5-23
Significado ABNT DIN ANSI UTE IEC
Motores e Geradores
Motor, símbolo geral
Gerador, símbolo geral
Motor de corrente contínua
Gerador de corrente contínua
Motor de corrente alternada
monofásica
Motor de corrente alternada trifásica
Motor de indução trifásico
Motor de indução trifásico com
representação de ambas as
extremidades de cada enrolamento
do estator
Gerador síncrono trifásico ligado
em estrela
Gerador síncrono trifásico de imã
permanente
Gerador síncrono monofási co de
imã permanente
Gerador de corrente contínua com
enrolamentos de compensação e
inversão polar
Comandos Elétricos
5-24
Significado ABNT DIN ANSI UTE IEC
Transformadores
Transformador com dois
enrolamentos
Transformador com três
enrolamentos
Autotransformador
Bobina de reatâncio
Transformador de corrente
Transformador de potencial
Transformador de corrente
capacitivo
Transdutor com três
enrolamentos, um de serviço e
dois de controle
Transformador de dois
enrolamentos com diversas
derivações (taps) em um dos
enrolamentos (com variação em
escalões)
Transformador de dois
enrolamentos com variação
contínua da tensão
Nota 1 A ABNT recomenda para transformadores de rede o uso do símbolo
simplificado, formado de dois círculos que se cortam, especialmente
na representação unifilar.
Os traços inclinados que cortam a linha vertical, indicam o número de
fases
Nota 2
Simplificação análoga é normalizada para transformadores de
corrente e de potencial.
Comandos Elétricos
5-25
Exercícios:
1) O que são diagrama de comando e lógica de comando?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
2) Quais são os tipos de diagrama de comando mais usuais? Qual o mais utilizado?
Porque?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
3) De acordo com a NBR 5280, o que representa cada letra abaixo?
F___________________________________________________________________
H___________________________________________________________________
K___________________________________________________________________
M___________________________________________________________________
Q___________________________________________________________________
S___________________________________________________________________
X___________________________________________________________________
Comandos Elétricos
5-26
4) Faça a numeração dos elementos de comando abaixo:
Comandos Elétricos
6-1
6
CONTATORES
Comandos Elétricos
6-2
Não perca a vontade de ter grandes amigos, mesmo sabendo que, com as voltas do
mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas.
Comandos Elétricos
6-3
Contatores
Introdução
Nesta unidade, estudaremos um dispositivo de manobra mecânica usado no comando
de motores e na proteção contra sobrecorrente, quando acoplado a relés de
sobrecarga.
Esse dispositivo chama-se contator. Suas características, utilização e funcionamento
são aqui apresentados para que você possa utilizá -lo corretamente.
Contatores
Contatores são dispositivos de manobra mecânica, acionados eletromagneticamente,
construídos para uma elevada freqüência de operação.
De acordo com a potência (carga), o contator é um dispositivo de comando do motor e
pode ser usado individualmente, acoplado a relés de sobrecarga, na proteção de
sobrecorrente. Há certos tipos de contatores com capacidade de estabelecer e
interromper correntes de curto-circuito.
Tipos de contatores
Basicamente, existem dois tipos de contatores:
• Contatores para motores;
• Contatores auxiliares.
Comandos Elétricos
6-4
Esses dois tipos de contatores são semelhantes. O que os diferencia são algumas
características mecânicas e elétricas.
Assim, os contatores para motores caracterizam-se por apresentar:
• Dois tipos de contatos com capacidade de carga diferentes chamados principais e
auxiliares;
• Maior robustez de construção;
• Possibilidade de receberem relés de proteção;
• Câmara de extinção de arco voltaico;
• Variação de potência da bobina do eletroímã de acordo com o tipo do contator;
• Tamanho físico de acordo com a potência a ser comandada;
• Possibilidade de ter a bobina do eletroímã com secundário.
Veja um contator para motor na ilustração a seguir:
Os contatores auxiliares são usados para aumentar o número de contatos auxiliares
dos contatores de motores, para comandar contatores de elevado consumo na bobina,
para evitar repique e para sinalização.
Esses contatores caracterizam-se por apresentar:
• Tamanho físico variável conforme o número de contatos;
• Potência do eletroímã praticamente constante;
• Corrente nominal de carga máxima de 10A para todos os contatos;
• Ausência de necessidade de relé de proteção e de câmara de extinção.
Comandos Elétricos
6-5
Um contator auxiliar é mostrado na ilustração a seguir:
Construção
Os principais elementos construtivos de um contator são:
• Contatos;
• Sistema de acionamento;
• Carcaça;
• Câmara de extinção de arco-voltaico.
Contatos dos contatores e pastilhas
Os contatos são partes especiais e fundamentais dos contatores, destinados a
estabelecer a ligação entre as partes energizadas e não-energizadas de um circuito
ou, então, interromper a ligação de um circuito.
São constituídos de pastilhas e suportes. Podem ser fixos ou móveis, simples ou em
ponte.
Comandos Elétricos
6-6
Os contatos móveis são sempre acionados por um eletroímã pressionado por molas.
Estas devem atuar uniformemente no conjunto de contatos e com pressão
determinada conforme a capacidade para a qual eles foram construídos.
Para os contatos simples a pressão da mola é regulável e sua utilização permite a
montagem de contatos adicionais.
Os contatos simples têm apenas uma abertura. Eles são encontrados em contatores
de maior potência.
Comandos Elétricos
6-7
Os contatos são construídos em formatos e tamanhos determinados pelas
características técnicas do contator. São classificados em principal e auxiliar. O auxiliar
é dimensionado apenas para a corrente de comando, e pode ser de abertura retardada
para evitar perturbações no comando; pode ser ainda intercambiável – de contato
abridor para fechador e vice-versa.
Manutenção
Faz-se a manutenção dos contatos simplesmente limpando-os e depois lubrificando-os
com vaselina neutra.
A troca, quando necessária, deve ser feita mudando-se todo o conjunto, inclusive as
molas que podem ter a pressão alterada pelo aquecimento.
A pastilha é a parte do contato que realmente efetua o contato elétrico nas condições
rigorosas do efeito do arco elétrico e do ambiente.
Tipos de peças de contato (pastilhas)
Portanto, a exigência técnica traz consigo a condição do material destinado a
fabricação de peças de contatos ser tal que satisfaça por um tempo, o mais longo
possível, as condições de perfeito funcionamento dos dispositivos nos quais as peças
são empregadas. Tais condições variam de função para função, de ambiente para
ambiente. Os problemas que aparecem em seccionadores, por exemplo, são, desta
forma, diferentes daqueles dos disjuntores. Os ambientes atuam diversamente sobre
os metais, oxidando-os ou sulfatando-os. O cobre e a prata são os materiais mais
usados na fabricação das peças de contato.
Comandos Elétricos
6-8
Construção da pastilha
A solução econômica e universamente aceita para construção dos contatos é aquela
oferecida pela técnica da “Metalurgia do Pó”, que possibilita, por meio de mistura de
pós metálicos comprimidos e sinterizados, a obtenção de um produto com ponto de
fusão mais elevado que o dos componentes. O produto final conserva as propriedades
específicas de cada elemento. Numa linha normal de utilização das pastilhas, podem
ser fabricados de:
Peças de cobre
Caracterizam-se em especial por possuírem alta condutibilidade térmica e elétrica,
dureza, e resistência mecânica adequada.
Peças de prata
Submetidas a temperaturas de aproximadamente 200ºC, têm a propriedade de
reconverter a camada de óxido em prata pura (dissociação térmica). Além disso, o
vapor de prata resultante da ação de um arco voltaico tem a propriedade de se
depositar na peça de contato oposta, permanecendo disponível para as manobras
subsequentes (recuperação de material).
Ligas de prata
(Adicionando, por exemplo, 10% de cádmio) – apresentam maior dureza e menor
tendência à fusão do que contatos de prata pura.
Ouro e paládio
Caracterizam-se em particular por uma alta insensibilidade a atmosferas corrosivas
(por exemplo, ao enxofre).
Tungstênio e suas ligas
São largamente aplicados na construção de contatos, em vista de seu alto ponto de
fusão e de sua elevada dureza. São mais indicados em relés de controle de tensão.
Nota
Os modernos contatos vêm sendo construídos com pastilhas de prata e cádmio
montadas sobre uma ponte de cobre e aço. São largamente empregados em
contatores.
Comandos Elétricos
6-9
A combinação de dois diferentes metais permite variar as características elétricas,
mecânicas, químicas e térmicas numa gama mais ampla, dentro de um critério
economicamente aceitável.
São precondições para o material de contato:
• Alta condutibilidade térmica e elétrica;
• Baixa tendência à formação de camadas superficiais estranhas;
• Alto ponto de fusão, baixo desgaste por queima;
• Dureza e resistência mecânica adequadas;
• Facilidade de usinagem.
Os contatos são construídos em formatos e tamanhos determinados pelas
características técnicas do contator. São classificados em principal e auxiliar.
Os contatos principais têm a função de estabelecer e interromper correntes de
motores e chavear cargas resistivas ou capacitivas.
O contato é realizado por meio de placas de prata cuja vida útil termina quando elas
estão reduzidas a 31
de seu volume inicial.
Os contatos auxiliares são dimensionados para a comutação de circuitos auxiliares
para comando, para sinalização e para intertravamento elétrico. São dimensionados
apenas para a corrente de comando e podem ser de abertura retardada para evitar
perturbações no comando.
Eles podem ser do tipo NA (normalmente aberto) ou NF (normalmente fechado) de
acordo com sua função.
Comandos Elétricos
6-10
Sistema de acionamento
O acionamento dos contatores pode ser feito com corrente alternada ou com corrente
contínua.
Para o acionamento com CA, existem anéis de curto-circuito que se situam sobre o
núcleo fixo do contator e evitam o ruído por meio da passagem da CA por zero.
Um entreferro reduz a remanência após a interrupção da tensão de comando e evita o
colamento do núcleo.
Após a desenergização da bobina de acionamento, o retorno dos contatos principais
(bem como dos auxiliares) para a posição original de repouso é garantido pelas molas
de compressão.
O acionamento com CC não possui anéis de curto-circuito. Além disso, possui uma
bobina de enrolamento com derivação na qual uma das derivações serve para o
atracamento e a outra para manutenção.
Um contato NF é inserido no circuito da bobina e tem a função de curto-circuitar parte
do enrolamento durante a etapa do atracamento. Veja representação esquemática a
seguir.
Acionamento CC
O enrolamento com derivação tem a função de reduzir a potência absorvida pela
bobina após o fechamento do contator, evitando o superaquecimento ou a queima da
bobina.
Comandos Elétricos
6-11
O núcleo é maciço pois, sendo a corrente constante, o fluxo magnético também o será.
Com isso, não haverá força eletromotriz no núcleo e nem circulação de correntes
parasitas.
O sistema de acionamento com CC é recomendado para aplicação em circuitos onde
os demais equipamentos de comando são sensíveis aos efeitos das tensões induzidas
pelo campo magnético de corrente alternada. Enquadram-se nesse caso os
componentes CMOS e os microprocessadores, presentes em circuitos que compõem
acionamentos de motores que utilizam conversores e/ou CLPs (controladores
programáveis).
Carcaça
É constituída de duas partes simétricas (tipo macho e fêmea) unidas por meio de
grampos.
Retirando-se os grampos de fechamento a tampa frontal do contator, é possível abri-lo
e inspecionar seu interior, bem como substituir os contatos principais e os da bobina.
A substituição da bobina é feita pela parte superior do contator, através da retirada de
quatro parafusos de fixação para o suporte do núcleo.
Câmara de extinção de arco voltaico
É um compartimento dos seccionadores que envolve os contatos principais. Sua
função é extinguir a faísca ou arco voltaico que surge quando um circuito elétrico é
interrompido.
Comandos Elétricos
6-12
Com a câmara de extinção de cerâmica, a extinção do arco é provocada por
refrigeração intensa e pelo repuxo do ar.
Funcionamento do contator
Como já sabemos, uma bobina eletromagnética quando alimentada por uma corrente
elétrica, forma um campo magnético. No contator, ele se concentra no núcleo fixo e
atrai o núcleo móvel.
Como os contatos móveis estão acoplados mecanicamente com núcleo móvel, o
deslocamento deste no sentido do núcleo fixo movimenta os contatos móveis.
Quando o núcleo móvel se aproxima do fixo, os contatos móveis também devem se
aproximar dos fixos de tal forma que, no fim do curso do núcleo móvel, as peças fixas
e móveis do sistema de comando elétrico estejam em contato e sob pressão suficiente.
O comando da bobina é efetuado por meio de uma botoeira ou chave-bóia com duas
posições, cujos elementos de comando estão ligados em série com as bobinas.
Comandos Elétricos
6-13
A velocidade de fechamento dos contatores é resultado da força proveniente da bobina
e da força mecânica das molas de separação que atuam em sentido contrário.
As molas são também as únicas responsáveis pela velocidade de abertura do contator,
o que ocorre quando a bobina magnética não estiver sendo alimentada ou quando o
valor da força magnética for inferior à força das molas.
Vantagens do emprego de contatores
Os contatores apresentam as seguintes vantagens:
• Comando à distância;
• Elevado número de manobras;
• Grande vida útil mecânica;
• Pequeno espaço para montagem;
• Garantia de contato imediato;
• Tensão de operação de 85 a 110% da tensão nominal prevista para o contator.
Montagem dos contatores
Os contatores devem ser montados de preferência verticalmente em local que não
esteja sujeito a trepidação.
Em geral, é permitida uma inclinação máxima do plano de montagem de 22,5º em
relação à vertical, o que permite a instalação em navios.
Na instalação de contatores abertos, o espaço livre em frente à câmara deve ser de,
no mínimo, 45mm.
Intertravamento de contatores
O intertravamento é um sistema de segurança elétrico ou mecânico destinado a evitar
que dois ou mais contatores se fechem acidentalmente ao mesmo tempo provocando curto-circuito ou mudança na seqüência de funcionamento de um determinado circuito.
O intertravamento elétrico é feito por meio de contatos auxiliares do contator e por
botões conjugados.
Comandos Elétricos
6-14
Na utilização dos contatos auxiliares (K1 e K2), estes impedem a energização de uma das bobinas quando a outra está energizada.
Nesse caso, o contato auxiliar abridor
de outro contator é inserido no circuito
de comando que alimenta a bobina do
contator. Isso é feito de modo que o
funcionamento de um contator dependa
do funcionamento do outro, ou seja,
contato K1 (abridor) no circuito do
contator K2 e o contato K2 (abridor) no circuito do contator K1. Veja diagrama
ao lado.
Os botões conjugados são inseridos no circuito de comando de modo que, ao ser
acionado um botão para comandar um contator, haja a interrupção do funcionamento
do outro contator.
Quando se utilizam botões
conjugados, pulsa-se
simultaneamente S1 e S2. Nessa
condição, os contatos abridor e
fechador são acionados. Todavia, como
o contato abridor atua antes do
fechador, isso provoca o
intertravamento elétrico. Assim, temos:
Botão S1: fechador deK1 conjugado
com S1, abridor deK2.
Botão S2: fechador deK2 conjugado
com S2, abridor deK1.
Comandos Elétricos
6-15
Observação
Quando possível, no intertravamento elétrico, devemos usar essas duas modalidades.
O intertravamento mecânico é obtido por meio da colocação de um balancim
(dispositivo mecânico constituído por um apoio e uma régua) nos contatores.
Quando um dos contatores é acionado, este atua sobre uma das extremidades da
régua, enquanto que a outra impede o acionamento do outro contator.
Esta modalidade de intertravamento é empregada quando a corrente é elevada e há
possibilidade de soldagem dos contatos.
Escolha dos contatores
A escolha do contator para uma dada corrente ou potência deve satisfazer a duas
condições:
• Número total de manobras sem a necessidade de trocar os contatos;
• Não ultrapassar o aquecimento admissível.
O aquecimento admissível depende da corrente circulante e interrompida, da
freqüência de manobras e do fator de marcha.
Comandos Elétricos
6-16
O número total de manobras é expresso em manobras por hora (man/h), mas
corresponde à cadência máxima medida num período qualquer que não exceda 10
minutos.
O fator de marcha (fdm) é a relação percentual entre o tempo de passagem da
corrente e a duração total de um ciclo de manobra.
A tabela a seguir indica o emprego dos contatores conforme a categoria.
Categoria de emprego Exemplos de uso
AC1 Cargas fracamente indutivas ou não-indutivasFornos de resistência
AC2 Partida de motores de anel sem frenagem por contracorrente
AC3Partida de motores de indução tipo gaiolaDesligamento do motor em funcionamento normalPartida de motores de anel com frenagem por contracorrente
AC4 Partida de motores de indução tipo gaiolaManobras de ligação intermitente, frenagem por contracorrente e reversão
DC1 Cargas fracamente indutivas ou não-indutivasFornos de resistência
DC2 Motores em derivaçãoPartida e desligamento durante a rotação
DC3 Partida, manobras intermitentes, frenagem por contracorrente, reversão
DC4 Motores sériePartida e desligamento durante a rotação
DC5 Partida, manobras intermitentes, frenagem por contracorrente, reversão.
Observação: Na tabela , AC = corrente alternada; DC = corrente contínua.
Partida direta de um motor comandada por contator
O circuito de partida direta de motor comandada por contator é mostrado a seguir.
O contator pode ser comandado por uma chave de um pólo.
Comandos Elétricos
6-17
Na figura a seguir temos a bobina do contator sendo energizada ou desenergizada
através do uso de botoeiras.
Na condição inicial, os bornes R, S e T estão sob tensão. Quando o botão b1 é
acionado, a bobina do contator c1 é energizada. Esta ação faz fechar o contato de selo
c1 que manterá a bobina energizada. Os contatos principais se fecharão e o motor
funcionará.
Para interromper o funcionamento do contator e, consequentemente, do motor, aciona-
se o botão b0. Isso interrompe a alimentação da bobina, provoca a abertura do contato
de selo c1 e dos contatos principais e faz o motor parar.
Comandos Elétricos
6-18
Categoria de emprego
É o que determina exatamente para que fim pode ser aplicado um aparelho em função
de In e da tensão nominal. Os símbolos dessas categorias são gravados nas placas de
identificação.
Escolha dos contatores
A escolha de um contator para uma dada corrente ou potência deve satisfazer a duas
condições:
• Número total de manobras sem a necessidade de trocar os contatos;
• Não ultrapassar o aquecimento admissível.
Esse aquecimento depende da corrente circulante e interrompida, da freqüência de
manobras e do fator de marcha.
Comandos Elétricos
6-19
A freqüência é expressa em manobras por hora (man/h), mas corresponde à
cadência máxima medida num período qualquer que não exceda 10 minutos.
O fator de marcha (f.d.m.) é a relação percentual entre o tempo de passagem da
corrente e a duração total de um ciclo de manobra.
Cargas não indutivas
São caracterizadas por um fator de potência cos. Ø > 0,95 e pela ausência de
sobrecorrentes depois de aplicada a tensão.
Exemplo
Resistências.
A corrente de fechamento corresponde habitualmente à intensidade nominal I ≅ In .
Esse tipo de serviço é definido pela categoria AC1 de acordo com a recomendação
IEC 158.1
Cargas indutivas
Quando a corrente interrompida é de valor próximo ao da corrente estabelecida.
Essas cargas diferem das anteriores por um fator de potência menor e pelos
fenômenos transitórios, tais como: assimetria durante o fechamento, ou sobretensão
na abertura do contator. Exemplos: comando de motores com rotor de gaiola ou de
anéis com interrupção durante a partida, comando de transformadores, comando de
máquinas de solda.
A tensão que aparece entre a alimentação e a saída do contator, quando este abre
seus pólos, é a mesma da fonte.
A recomendação IEC 158.1 define duas categorias de emprego dependentes da
seguinte gama de utilização:
• AC2 para motores trifásicos de anéis (Corrente interrompida = 2,5 In );
• AC4 para motores trifásicos de gaiola (Corrente interrompida = 6 In ).
Comandos Elétricos
6-20
O desgaste dos contatos depende essencialmente da corrente interrompida, em
função da qual se pode definir a vida dos contatos e a classe de utilização máxima
(freqüência de manobra).
Motor com rotor de gaiola: Interrupção com motor em regime
A corrente interrompida é de valor igual ao da corrente nominal.
A força contra-eletromotriz do receptor provoca o aparecimento de uma tensão no
momento da abertura do contator, cujo valor é apenas uma parcela da tensão da fonte;
porém o desgaste dos contatos é considerável no fechamento do contator.
A recomendação IEC 158.1 define a categoria de emprego AC3 para motores de
gaiola com In > 100A , nas seguintes condições:
Fechamento Abertura
Corrente 6 In In
Cos. Ø 0,35 0,35
Tensão Un 0,17 Un
Observação
Un corresponde à tensão nominal de utilização.
Acoplamento de condensadores trifásicos utilizados para correção do fator de
potência
Este emprego é caracterizado por:
• Aparecimento de fenômenos transitórios consideráveis, principalmente no
momento em que se aplica a tensão;
• Corrente harmônicas circulantes, adicionadas à corrente nominal.
Por essa razão, o contator deverá ser escolhido para uma corrente 1,4 In.
Deve ser associado sempre a um relé do mesmo calibre, para impedir as harmônicas
de ordem superior.
Comandos Elétricos
6-21
“Curto-circuitagem” de resistência de partida
Caracteriza-se por fechamento e abertura fáceis.
Com exceção do último contator de “curto-circuitagem”, os demais têm um baixo fator
de marcha.
Em partida rotórica trifásica, por exemplo, pode-se ligar um contator tripolar em
“triângulo”, e dessa maneira cada pólo é percorrido por 31 da corrente da fase
(corrente do rotor).
A “curto-circuitagem” bipolar em V, por meio de contatores tetrapolares, permite
praticamente a duplicação da corrente útil de cada pólo.
Comandos Elétricos
6-22
Tabela de emprego conforme a categoria
Solicitação norma:
Ligação
Solicitação eventual:
LigaçãoCategoria
de
emprego
Exemplos
de
usonII
nUU cos ϕ
e/ou
L/RnII
nUU cos ϕ
e/ou
L/R
Corrente
alternada
AC1 Cargas fracamente ou não indutivas
Fornos de resistência1 1 0,95 1,5 1,1 0,95
AC2
AC2’
Partida de motores de anel
Sem frenagem por contracorrente
Com frenagem por contracorrente
2.5
2,5
1
1
0,65
0,65
4
4
1,1
1,1
0,65
0,65
AC3 Partida de motores de indução tipo gaiola
Desligamento do motor em funcionamento
normal
In 100A
In 100A
6
6
1
1
0,65
0,35
10
8
1,1
1,1
0,65
0,35
AC4
Partida de motores de indução, tipo gaiola
Manobras de ligação intermitente, frenagem
por contracorrente e reversão
In 100A
In 100A
6
6
1
1
0,65
0,35
12
101)
1,1
0,1
0,65
0,35
Corrente
Contínua
DC1Cargas fracamente ou não indutivas
Fornos de resistência1 1 1 ms 1,53) 1,13) 1 ms3)
DC2Motores em derivação
Partida e desligamento durante a rotação 2,5 1 2ms 4 1,1 2,5ms
DC3Partidas, manobras intermitentes, frenagem
por contracorrente, reversão 2,5 1 2ms 4 1,1 2,5ms
DC4Motores série
Partida e desligamento durante a rotação 2,5 1 7,5ms 4 1,1 15ms
DC5Partida, manobras intermitentes, frenagem
por contracorrente, reversão 2,5 1 7,5ms 4 1,1 15ms
Na tabela acima:
I = Corrente de partida
In = Corrente nominal
L/R = Constante de tempo
U = Tensão da rede
Un = Tensão nominal
Comandos Elétricos
6-23
Interpretação da tabela
Na 1a coluna da tabela (1/In) temos a relação entre a corrente de partida e a corrente
nominal do contator. Na 2a coluna (U/Un), a relação entre a tensão da rede e a tensão
nominal do contator. Na 3a coluna, cos. Ø é L/R, que indica a constante de tempo em
ms.
Uso da tabela
Um contator categoria AC1, corrente nominal de 25A, poderá manobrar uma carga não
indutiva de 25A .
Um contator categoria AC2, corrente nominal de 25A, poderá manobrar uma carga
indutiva (partida de motor de anel) cuja corrente de partida seja de 62,5A .
I = In . 2,5 = 62,5A .
Um contator categoria AC4, corrente nominal de 25A, poderá manobrar carga indutiva
(partida de motor de indução, tipo gaiola) cuja corrente de partida seja 150A .
I = In . 6 = 150A .
O mesmo contator, por exemplo, o 3TA20, possui diferentes capacidades, de acordo
com a categoria de emprego, como no exemplo seguinte:
Contator 3TA20
AC2 AC4
Tensão CV Tensão CV
220V 2,3 220V 1
380V 4,1 380V 1,9
440V 4,6 440V 2,1
Na tabela acima, verificamos a existência de diferentes valores de carga entre AC2 e
AC4, isso porque o regime de trabalho AC4 é mais severo que o regime AC2.
Comandos Elétricos
6-24
Normas de identificação dos contatos dos contatores
A normalização nas identificações de terminais dos contatores e demais dispositivos
de manobra de baixa tensão é o meio utilizado para tornar mais uniforme a execução
de projetos de comandos e facilitar a localização e função desses elementos na
instalação.
Essas normalizações são necessárias, principalmente perante a crescente
automatização industrial.
Observações
Neste sentido, a IEC vem desenvolvendo trabalhos que deverão levar brevemente a
uma padronização internacional.
No caso particular dos dispositivos de manobra, quando construídos segundo a VDE -
0660, e dos relés, segundo a norma VDE - 0435, tem-se no momento:
Identificação de terminais em bobina de comando para contatores auxiliares,
acionamentos magnéticos, bobinas de acionamento e travamento, bobinas para
disparadores fixos.
A identificação é feita por letras minúsculas nas bobinas com apenas um enrolamento.
Comandos Elétricos
6-25
Bobina para contator com um enrolamento.
Nas bobinas para relés disparadores de tensão, o terminal e fica à esquerda e o
terminal f à direita, no posicionamento físico, e nos diagramas são representados como
na figura a seguir.
Relés disparadores de mínima e máxima tensão
Identificação por algarismos, sendo os ímpares
para as entradas (ligação à rede) e os pares
para a saída (ligada à carga).
São identificadas por letras minúsculas e algarismos nas bobinas com mais de um
enrolamento e/ou terminações.
Bobina para contator com dois enrolamentos.
Identificação dos terminais para circuitos principais dos contatores.
Comandos Elétricos
6-26
Identificação dos contatos principais de um relé térmico e seu disparador.
Identificação de terminais em componentes de acionamento (contatores) para
circuitos auxiliares
A identificação é feita por dois (2) dígitos compostos pelo algarismo de origem de
localização e pelo algarismo seqüencial de função.
Os algarismos de localização são contados em seqüência, começando de:
• A identificação numérica apresentada na figura a seguir aplica-se a contatos
abridores e fechadores.
Sendo especiais, os contatos são identificados conforme a figura abaixo.
Comandos Elétricos
6-27
Os contatos de comutação desses componentes são identificados na figura a seguir.
Adicionalmente é dado um número de identificação, perfeitamente legível, por meio do
qual se pode definir imediatamente o número e o tipo do componente de acionamento
de um equipamento.
Individualmente, os dígitos numéricos de identificação têm os seguintes significados:
1º dígito = número de contatos fechadores;
2º dígito = número de contatos abridores;
3º dígito = número de contatos comutadores.
Não existindo contatos fechadores ou abridores, deve ser inscrito na posição a eles
correspondente o algarismo “0”.
Independentemente do tipo de construção do equipamento, as identificações de
terminais e símbolos para contatores auxiliares vêm indicadas na norma DIN 46199.
Os contatores auxiliares duplos e relés de ligação têm normalizado também o
posicionamento físico dos contatos.
Comandos Elétricos
6-28
Nos contatores auxiliares, assim como nos contatores para motores, o
posicionamento físico dos contatos auxiliares é livre .
Identificação de terminais em chaves de múltipla posição
É feita por 1 algarismo, sendo os ímpares para o lado da ligação à rede, e os pares,
em seqüência, para os diversos contatos.
Identificação dos terminais em chaves seletoras
Comandos Elétricos
6-29
Ricochete entre contatos e sua conseqüência
Ricochete é a abertura ou afastamento entre contatos, após o choque dos mesmos na
ligação, devido à energia cinética de que um deles é possuidor.
A figura a seguir mostra uma peça de contato móvel “a”, cuja massa é ma , situada à
distância D da peça de contato fixa, sob a força da mola F.
Ao movimentar-se em direção ao contato fixo, a energia cinética será 1/2 ma . v2 , onde
v = velocidade da peça e ma = massa.
Comandos Elétricos
6-30
No instante zero as peças se chocam. Caso não houvesse perdas, o contato móvel
seria arremessado de volta, com a mesma velocidade v.
Em realidade, ocorrem deformações na superfície de contato, de modo que a
velocidade de retorno é menor do que v.
A peça de contato móvel passa, então, a trabalhar contra a força da mola F. Sua
velocidade vai sendo reduzida uniformemente pela mola e atinge um máximo em D1
(escala 2ms) e zero (escala 4ms).
A força da mola atua, agora, acelerando o contato móvel contra o fixo, até que estes se
tocam novamente, porém com menor energia, uma vez que esta será sempre função
da força da mola F e do afastamento entre as peças de contato. Nota-se que em D2 e
D3 esse ricochete se repete, até que a energia seja consumida pelo atrito do material
de contato, que não é totalmente elástico.
Baixa velocidade de manobra, reduzida massa de contato móvel e forte pressão nas
molas são algumas condições que diminuem o tempo do ricochete.
Comandos Elétricos
6-31
Comparando as figuras abaixo e a anterior, verificamos que a duração do ricochete
varia, quando variamos a massa, permanecendo constante a velocidade:
21
m3
1m2
a
a
=
=
Conseqüências do ricochete
O ricochete reduz sensivelmente a durabilidade das peças de contato, especialmente
no caso de cargas com altas correntes de partida, uma vez que o arco que se
estabelece a cada separação sucessiva dos contatos vaporiza o material das pastilhas.
Antigos contatores, hoje obsoletos, perdiam 5 a 7 vezes mais material de contato na
ligação do que no desligamento sob corrente nominal.
Com vista ao limite de viabilidade econômica, é suficiente reduzir o tempo do ricochete
a 0,5 ms. Isso porque, em razão do caráter indutivo da maioria das cargas, a corrente
só atinge seu valor máximo após alguns milisegundos (constante de tempo).
Modernos contatores, praticamente livres de ricochete, acusam na ligação um
desgaste de material de contato equivalente a 1/10 do desgaste para desligamento sob
corrente nominal. Assim, a corrente de partida de motores praticamente não tem
influência na durabilidade dos contatos.
Comandos Elétricos
6-32
Exercícios:
1) Defina contatores.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
2) Quais são os tipos de contatores?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
3) Quais são as características dos contatores de potência?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
4) Quais são as características dos contatores auxiliares?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
5) Quais são os principais elementos construtivos de um contator?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
Comandos Elétricos
6-33
6) Em um contator, como são acionados os contatos móveis?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
7) De que materiais são constituídos as pastilhas dos contatores?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
8) A origem do nome contator é devido a um de seus elementos, qual? Como eles são
classificados? Qual a diferença entre eles?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
9) Como determinar a vida útil de um contator?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
10) Como pode ser a forma de acionamento de um contator? Ao ser desenergizado, o
que garante o retorno dos contatos a posição de repouso?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
11) Onde são recomendados os usos de contatores CC?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
Comandos Elétricos
6-34
12) O que é, e qual a função da câmara de extinção de arco voltaico?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
13) Porque devemos utilizar contatores?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
14) Como devem ser montados os contatores nos painéis de comando? Porque?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
15) O que é intertravamento? O que ele pode evitar?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
16) Como é feito o intertravamento mecânico? Onde ele é empregado?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
17) Como é feita a escolha dos contatores?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
Comandos Elétricos
6-35
18) O que é fator de marcha?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
19) O que vem a ser categoria de emprego?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
20) Quais são as principais cargas das instalações elétricas indusriais?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
21) O que são cargas não indutivas?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
22) Qual a diferença entre cargas indutivas e não indutivas?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
23) Qual a corrente ideal que o contator deve suportar para o caso de cargas do tipo
condensadoras?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
24) Especifique as categorias de emprego:
AC1-________________________________________________________________
AC2-________________________________________________________________
AC3-________________________________________________________________
AC4-________________________________________________________________
Comandos Elétricos
6-36
25) O que são ricochetes? Qual sua conseqüência?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
26) Como reduzir o efeito ricochete?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
27) Nos contatores atuais, como minimizaram o problema do ricochete?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
Comandos Elétricos
6-37
Anexo TELEMECANIQUE
ESCOLHA DE UM CONTATOR
As aplicações dos contatores são numerosas e variadas. A escolha do calibre do contator mais adequado está diretamente ligada às características de cada aplicação. Os catálogos técnicos dos fabricantes incluem tabelasque permitem determinar o calibre em função do tipo geral da aplicação, a partir das tensões e das correntes de emprego.
Os critérios que governam a elaboração dos quadros de comandos são:• Cadência de funcionamento < 30 ciclos de manobra por hora (motores l– 6 partidas por hora).• Temperatura ambiente de 40ºC.• Tensão ≤ 440V.
Nestas condições, um contator pode comutar uma corrente igual a sua corrente nominal de utilização, de acordo com as categorias de emprego. Outros fatores podem ser levados em c onta na escolha dos contatores, o que veremos a seguir.
Critérios de escolha de um contator
Escolher um contator em função de uma aplicação é definir um aparelho capaz de estabelecer, suportar e interromper a corrente de uma carga a comandar, em condições de utilização bem definidas, sem aquecimento excessivo nem desgaste exagerado dos contatos. Para se fazer uma escolha correta é necessário levar em consideração:
Natureza e características do circuito ou da carga a comandar: valor e tipo de corrente, tensão, etc.Exigências de utilização: ciclos de manobra/hora, fator de regime, desligamento em vazio ou em carga, categoria de emprego, durabilidade elétrica pretendida, etc.Condições ambientais: temperatura, eventualmente altitude, etc.
A importância destes critérios varia com o tipo de aplicação. Por exemplo:
Comando de um circuito resistivo : Esta aplicação é de categoria AC-1, com poucos ciclos de manobra. O aquecimento do contator depende, sobretudo da corrente nominal da carga e da duração da corrente.
Comando de um motor assíncrono de rotor em curto-circuito: de categoria AC-3 (desligamento com o motor em carga), ou AC-4 (desligamento com o motor bloqueado). O aquecimento é devido não só a passagem da corrente nominal, mas também ao pico da correntede partida e à energia de arco no momento de desligamento. Este aquecimento aumenta à medida que aumenta a freqüência de ciclos de manobra sendo, este ultimo, mais um fator importante na escolha.
Comando dos primários dos transformadores ou banco de capac itores: Nestes equipamentos, a corrente de crista no momento inicial de funcionamento atinge facilmente várias dezenas de vezes o valor do corrente nominal. A capacidade de fechamento nominal do contator tem de ser suficiente para que o esforço de repulsão não provoque uma abertura intempestiva dos contatos (ricochete) e a possível soldagem dos mesmos. Este é o critério base para a escolha do contator.
Comandos Elétricos
6-38
Anexo TELEMECANIQUE
CONSTITUIÇÃO DE UM CONTATOR ELETROMAGNÉTICO
1- ELETROIMÃ
O eletroímã é o elemento que movimenta o contator. É constituído por um circuito magnético e uma bobina. A sua forma varia de em função do tipo de contator e pode eventualmente ser diferente a natureza da corrente de alimentação, alternada ou contínua.
Um pequeno entreferro ex istente no circuito magnético na posição “fechado” evita qualquer risco de remanência (1). É obtido retirando metal e acrescentando um material amagnético. O curso de aproximação é a distancia que separa a parte fixa da parte móvel do circuito, quando o circuito está desligado. O curso de esmagamento é a distancia que separa estas duas partes quando o os pólos entram em contato.
Circuito magnético para corrente alternada: Circuito laminado (lâminas de aço silício) para reduzir as correntes de Foucault, que se produzem em qualquer massa metálica sujeita a um fluxo alternado (estas correntes de Foucault reduzem o fluxo útil de determinada corrente magnetizante e aquecem desnecessariamente o circuito magnético).
Circuito magnético para corrente contínua: No eletroímã alimentado por corrente contínua não se formam correntes de Foucault, sendo preferível utilizar um eletroímã de aço maciço, específico para corrente contínua.
2- BOBINA
A bobina produz o fluxo magnético necessário à atração da armadura móvel do eletroímã.Está concebida para suportar aos choques mecânicos provocados pelo fechamento e pela abertura dos circuitos magnéticos, resultantes da passagem da corrente pelas espiras.
Para diminuir os choques mecânicos, a bobina ou o circuito magnético, e por vezes ambos, são montados sobre amortecedores.As bobinas utilizadas atualmente são particularmente resistentes as sobretensões, aos choques e às atmosferas agressivas. São feitas de fio de cobre esmaltado de grau 2 (155ºC) e impregnadas no vácuo ou moldadas sobre pressão.
(1) Remanência: designa-se por remanente um contator que se mantém fechado quando já não há tensão nos terminais de sua bobina.
Comandos Elétricos
6-39
Anexo TELEMECANIQUE
3- OS PÓLOS
Os pólos têm por função estabelecer ou interromper a corrente no circuito de potência. Estão dimensionados para a passagem da corrente nominal do contator em serviço permanente sem aquecimento anormal. Possui uma parte fixa e uma parte móvel. Seus contatos são feitos de uma liga a base de prata cujas resistências a oxidação, ao arco voltaico e mecânica são notáveis.
Os pólos de interrupção utilizados como solução para certos problemas da automação, funcionam de forma inversa aos pólos de fechamento. Os seus contatos estão fechados quando o eletroímã de comando não está energizado, e estão abertos quando é colocado em serviço.
4- CONTATOS AUXILIARES
Os contatores auxiliares asseguram as auto-retenções, os intertravamentos dos contatores e ainda a sinalização do circuito. Existem em três versões:
o Contatos instantâneos normalmente abertos NA.
o Contatos instantâneos normalmente fechados NF.
o Contatos instantâneos NA / NF (comutador).
o Contatos temporizados NA ou NF. Fecham ou abrem, após um intervalo de tempo (regulável) depois do fechamento ou abertura do contator que os aciona.
Comandos Elétricos
6-40
Anexo TELEMECANIQUE
Comandos Elétricos
6-41
Anexo TELEMECANIQUE
CONTATOR DE BAIXO CONSUMO
Um contator de baixo consumo pode ser comandado diretamente palas saídas estáticas de um CLP.Para isso está equipado com um eletroímã para corrente contínua, adaptado aos níveis de tensão e corrente deste tipo de saída, em geral 24Vcc / 100mA.
O circuito magnético deste contator difere dos demais por vários aspectos, como:
• Aplicação de uma geometria especial,minimizandoas fugas magnéticas.
• Utilização de ferro de elevada pureza e imãspermanentescom forte campo magnético.
Os imãs estão dispostos de tal forma que a força que exercem sobre o conjunto móvel atinge o seu máximoquando o contator está aberto, o que garante uma ótima suportabilidade aos choques na posição repouso,da mesma ordem de grandeza que o obtido na posiçãotrabalho.
Eletroímã de um contator série D de baixo consumo
CONTATORES ESTÁTICOS
Os contatores estáticos são aparelhos de comutação de potencia com semicondutores.Tal como os contatores eletromagnéticos, os contatores estáticos podem estabelecer ou interromper correnteselevadas, por ação de uma corrente de comando de pouca intensidade, assegurar um serviço intermitente ou contínuo, ser comandados a distancia, etc.
Em relação aos eletromagnéticos, os contatores estáticos apresentam importantes vantagens:
Elevada freqüência de comutação;Ausênciade peças mecânicas móveis;Funcionamento totalmente silencioso;Grande variedade de tensão de comando;Consumo muito baixo.Tecnologia monobloco, que os tornam insens íveis aos choques indiretos, vibrações e ambientes poeirentos;
Os contatores estáticos são protegidos contra variações bruscas de tensão. Os circuitos de comandoe de potencia são separados galvanicamente por um opto-acoplador ou um relé reed-switch. Contatores estáticos Telemecanique
Podem ser comandados por tensão contínua ou alternada.Em tensão contínua, a entrada é protegida contra erros de ligação quanto a inversões de polaridades.Em tensão alternada, um circuito retificador estabelece uma tensão contínua no opto-acoplador.
SIEMENS Contatores para manobra de motores
Contator TamanhoTipo
S003RT1. 1.
AAcionamentocionamentoAcionamento
Faixa de operação da bobina CA em 50 Hz: 0,8 a 1,1 x Usem 60 Hz: 0,85 a 1,1 x Us
CC em +50 ˚C:0,8 a 1,1 x Usem +60 ˚C:0,85 a 1,1 x Us
Consumo da bobina (no estado frio e 1,0 x Us) Execução normal Para EUA e Canadá
Acionamento em CA Hz 50/60 50 60
Consumo na ligaçãocos ϕConsumo em operaçãocos ϕ
VA
VA
27 /24,30,8 / 0,754,4 / 3,40,27/ 0,27
26,40,814,70,26
31,70,775,10,27
Acionamento em CC Consumo na ligação e em operação W 3,3
Corrente residual permitida da eletrônica (c/ sinal 0)Acionamento em CA
Acionamento em CC
mA
mA
< 3 mA x
< 10 mA x
Tempo de manobra 1)Tempo de desligamento total = tempo de abertura + tempo de duração do arco
Acionamento em CAcom 0,8 a 1,1 x Us
tempo de fechamentotempo de abertura
msms
8 a 354 a 30
Acionamento em CCcom 0,85 a 1,1 x Us
tempo de fechamentotempo de abertura
msms
25 a 1007 a 10
Tempo de duração do arco ms 10 a 15
Tempo de manobra com 1,0 x Us 1)
Acionamento em CAtempo de fechamentotempo de abertura
msms
10 a 255 a 30
Acionamento em CC tempo de fechamentotempo de abertura
msms
30 a 507 a 9
Contator TamanhoTipo
S003RT10 15
S003RT10 16
S003RT10 17
Circuito principalCargas em corrente alternada
Categoria de emprego AC-1, manobra de cargas resistivasCorrente nominal Ie em 40 ˚C a 690 V
em 60 ˚C a 690 VAA
1816
2220
2220
Potencia nominalde cargas resistivas trifásicas 2)cos ϕ = 0,95 (com 60 ˚C)
em 230 V400 V500 V690 V
kWkWkWkW
6,31113,819
7,5131722
7,5131722
Seção mínima dos condutores com carga Ie em 40 ˚C60 ˚C
mm2
mm22,52,5
2,52,5
2,52,5
Categoria de emprego AC-2 e AC-3Corrente nominal Ie até 400 V
500 V690 V
AAA
754
96,55,2
1296,3
Potencias nominais demotores com rotor bobinadoou de rotor em curto-circuito (gaiola) em 50 Hz e 60 Hz
em 220 V380 V440 V690 V
kWkWkWkW
2,233,54
344,55,5
35,55,55,5
Capacidade térmica corrente 10-s 3) A 56 72 96Potência dissipada por polo com Ie/AC-3 W 0,42 0,7 1,24
Dados técnicos
230 VU s
----------- Com corrente residual mais elevada
recomenda-se o módulo de carga adicional 3RT19 16-1GA00, ver acessórios
24 VU s
---------
Contatores 3RT10 - SIRIUS
Comandos Elétricos
6-42
Contator TamanhoTipo
S003RT10 15
S003RT1. 16
S003RT1. 17
Circuito principalCargas em corrente alternada
Categoria de emprego AC-4 (com Ia = 6 x Ie) 1)Corrente nominal Ie até 400 V A 6,5 8,5 8,5Potencia nominal de motores com rotor em curto-cir-cuito (gaiola) em 50 Hz e 60 Hz
em 400 V kW 3 4 4
Vida útil dos contatos de 200000 manobras:Correntes nominais Ie até 400 V
690 VAA
2,61,8
4,13,3
4,13,3
Potencia nominal de motores com rotor em curto-cir-cuito (gaiola) em 50 Hz e 60 Hz
em 220 V380 V440 V690 V
kWkWkWkW
0,671,151,451,15
1,1222,5
1,1222,5
Categoria de emprego AC-5a, manobra de lâmpadas de des-carga (lâmpada fluorescente)por polo em 230 V
Potência nominalpor lâmpada
Corrente noinalpor lâmpada (A)
sem compensaçãoL 18 WL 36 WL 58 W
0,370,430,67
nº de lâmpadasnº de lâmpadasnº de lâmpadas
302616
433723
433723
Manobra de lâmpadas de descarga compensadas, EVG (reator eletrônico)por polo em 230 VPotencia nominal por lâmpada
Potência docapacitor (µF)
Corrente nominalpor lâmpada (A)
L 18 WL 36 WL 58 W
6,86,8
10
0,100,180,27
nº de lâmpadasnº de lâmpadasnº de lâmpadas
442516
633523
633523
Categoria de emprego AC-5b, manobra de lâmpadas incandescentes por polo em 230/220 V kW 1,2 1,6 1,6
Categoria de emprego AC-6a, manobra de transformadores trifásicospor "in rush" de partida n 30 20 30 20 30 20Corrente nominal Ie até 400 V A 2,4 3,6 3,3 5,1 5,1 7,2
Potencia nominal de transformadores trifásicoscom "in rush" de partida de n = 30 ou 20.Para fatores de "in rush" de partida diferentes (x) a potência (Px) pode ser calculada por:
Px = Pn 30 ⋅
em 230 V400 V500 V690 V
kVAkVAkVAkVA
1,01,62,22,9
1,42,53,34,3
1,32,33,14
23,54,66
23,54,66
2,956,28,6
Dados técnicos
30x------
Contatores 3RT10 - SIRIUS
SIEMENSContatores para manobra de motores
Comandos Elétricos
6-43
Comandos Elétricos
6-44
sContatores de potência 3RT10, 3TF6
3RT10 26
3RT10 36
3RT10 65
3TF69
Motores trifásicos Corrente Contator 1) FusívelPotências máximas Corrente nominal DIAZED, NHAC-2 / AC-3, 60 Hz em nominal máxima ( Coordenação
máxima AC-1 Tipo “2” na220 V 380 V 440 V ( Dimensões em mm ) IEC 60947-4 )( cv / kW ) ( cv / kW ) ( cv / kW ) ( A ) ( A ) ( Tipo ) L H P ( A ) ( Tipo )
– 0,16 / 0,12 0,16 / 0,12 0,5 18 3RT10 15-1Aqq1 2) 45 57,5 72 (111) 6) 2 - 5SB2 11
– – 0,25 / 0,18 0,6 18 3RT10 15-1Aqq1 2) 45 57,5 72 (111) 6) 2 - 5SB2 11
0,16 / 0,12 0,25 / 0,18 0,33 / 0,25 0,7 18 3RT10 15-1Aqq1 2) 45 57,5 72 (111) 6) 4 - 5SB2 21
– 0,33 / 0,25 – 0,9 18 3RT10 15-1Aqq1 2) 45 57,5 72 (111) 6) 4 - 5SB2 21
0,25 / 0,18 0,5 / 0,37 0,5 / 0,37 1,2 18 3RT10 15-1Aqq1 2) 45 57,5 72 (111) 6) 4 - 5SB2 21
0,33 / 0,25 0,75 / 0,55 0,75 / 0,55 1,6 18 3RT10 15-1Aqq1 2) 45 57,5 72 (111) 6) 6 - 5SB2 31 ou6 - 3NA3 801
– 1 / 0,75 1 / 0,75 2 18 3RT10 15-1Aqq1 2) 45 57,5 72 (111) 6) 6 - 5SB2 31 ou6 - 3NA3 801
0,5 / 0,37 – 1,5 / 1,1 2,4 18 3RT10 15-1Aqq1 2) 45 57,5 72 (111) 6) 10 - 5SB2 51 ou10 - 3NA3 803
0,75 / 0,55 1,5 / 1,1 2 / 1,5 3 18 3RT10 15-1Aqq1 2) 45 57,5 72 (111) 6) 10 - 5SB2 51 ou10 - 3NA3 803
1 / 0,75 2 / 1,5 – 4 18 3RT10 15-1Aqq1 2) 45 57,5 72 (111) 6) 16 - 5SB2 61 ou16 - 3NA3 805
1,5 / 1,1 3 / 2,2 3 / 2,2 5 18 3RT10 15-1Aqq1 2) 45 57,5 72 (111) 6) 20 - 5SB2 71 ou20 - 3NA3 807
– – 4 / 3 5,8 18 3RT10 15-1Aqq1 2) 45 57,5 72 (111) 6) 20 - 5SB2 71 ou20 - 3NA3 807
2 / 1,5 4 / 3 5 / 3,7 7 18 3RT10 15-1Aqq1 2) 45 57,5 72 (111) 6) 20 - 5SB2 71 ou20 - 3NA3 807
3 / 2,2 5 / 3,7 6 / 4,5 9 22 3RT10 16-1Aqq1 2) 45 57,5 72 (111) 6) 20 - 5SB2 71 ou20 - 3NA3 807
4 / 36 / 4,5
7,5 / 5,5 12 22 3RT10 17-1Aqq1 2) 45 57,5 72 (111) 6) 20 - 5SB2 71 ou7,5 / 5,5 20 - 3NA3 807
5 / 3,710 / 7,5
10 / 7,516 40 3RT10 25-1Aqq0 3) 45 (65) 7) 85 91 (140) 6) 25 - 5SB2 81 ou
6 / 4,5 12,5 / 9 25 - 3NA3 810
– 12,5 / 9 15 / 11 19 40 3RT10 26-1Aqq0 3) 45 (65) 7) 85 91 (140) 6) 35 - 5SB4 11 ou32 - 3NA3 812
7,5 / 5,5 – – 21 40 3RT10 26-1Aqq0 3) 45 (65) 7) 85 91 (140) 6) 35 - 5SB4 11 ou32 - 3NA3 812
– 15 / 11 – 25 40 3RT10 26-1Aqq0 3) 45 (65) 7) 85 91 (140) 6) 35 - 5SB4 11 ou32 - 3NA3 812
10 / 7,5 – 20 / 15 27 50 3RT10 34-1Aqq0 3) 55 (75) 7) 112 115 (164) 6) 63 - 5SB4 31 ou63 - 3NA3 822
12,5 / 9 20 / 15 25 / 18,5 32 50 3RT10 34-1Aqq0 3) 55 (75) 7) 112 115 (164) 6) 63 - 5SB4 31 ou63 - 3NA3 822
15 / 11 25 / 18,5 30 / 22 40 60 3RT10 35-1Aqq0 3) 55 (75) 7) 112 115 (164) 6) 63 - 5SB4 31 ou63 - 3NA3 822
– 30 / 22 – 43 55 3RT10 36-1Aqq0 3) 55 (75) 7) 112 115 (164) 6) 80 - 3NA3 824
20 / 15 – 40 / 30 50 55 3RT10 36-1Aqq0 3) 55 (75) 7) 112 115 (164) 6) 80 - 3NA3 824
25 / 18,5 40 / 30 50 / 37 63 100 3RT10 44-1Aqq0 3) 70 (110) 7) 146 139 (188) 6) 125 - 3NA3 832
30 / 22 50 / 37 60 / 45 75 120 3RT10 45-1Aqq0 3) 70 (110) 7) 146 139 (188) 6) 160 - 3NA3 836
– 60 / 45 – 85 120 3RT10 46-1Aqq0 3) 70 (110) 7) 146 139 (188) 6) 160 - 3NA3 836
– – 75 / 55 90 120 3RT10 46-1Aqq0 3) 70 (110) 7) 146 139 (188) 6) 160 - 3NA3 836
40 / 3075 / 55 75 / 55 115 160 3RT10 54-1qq36 4) 120 (140) 8) 172 180 (217) 6) 200 - 3NA3 14050 / 37
50 / 37100 / 75
100 / 75150 185 3RT10 55-6qq36 4) 120 (140) 8) 172 180 (217) 6) 250 - 3NA3 14460 / 45 125 / 90
75 / 55 125 / 90 150 / 110 180 215 3RT10 56-6qq36 4) 120 (140) 8) 172 180 (217) 6) 315 - 3NA3 252
75 / 55 150 / 110 175 / 132 220 275 3RT10 64-6qq36 4) 145 (165) 8) 200 217 (251) 6) 400 - 3NA3 260
100 / 75 175 / 132 200 / 150 260 330 3RT10 65-6qq36 4) 145 (165) 8) 200 217 (251) 6) 400 - 3NA3 260
125 / 90 200 / 150 250 / 185 300 330 3RT10 66-6qq36 4) 145 (165) 8) 200 217 (251) 6) 400 - 3NA3 260 ou500 - 3NA3 365 9)
150 / 110250 / 185 270 / 200
400 430 3RT10 75-6qq36 4) 160 (180) 8) 200 236 (271) 6) 400 - 3NA3 260 ou270 / 200 300 / 220 630 - 3NA3 372 9)
175 / 132 300 / 220 350 / 250500 610 3RT10 76-6qq36 4) 160 (180) 8) 200 236 (271) 6) 500 - 3NA3 365 ou
200 / 150 350 / 250 400 / 300 630 - 3NA3 372 9)
250 / 185 400 / 300 450 / 335630 700 3TF68 44-0qq7 5) 230 276 237
500 - 3NA3 365 ou270 / 200 450 / 335 500 / 375 800 - 3NA3 475 9)
300 / 220 500 / 375 550 / 400 750 910 3TF69 44-0qq7 5) 230 295 237630 - 3NA3 372 ou1250 - 3NA3 482 9)
350 / 250550 / 400 600 / 450
820 910 3TF69 44-0qq7 5) 230 295 237630 - 3NA3 372 ou
600 / 450 750 / 550 1250 - 3NA3 482 9)
H
PL
Comandos Elétricos
6-45
Acessórios
Contatores série 3RT10 SIEMENS
a Contatores3RT10 15 / 3RT10 16 / 3RT10 17
Descrição Execução Tipo
b Bloco de contato auxiliarentrada de condutores por cima 1NA 3RH19 11-1AA10
1NF 3RH19 11-1AA01
c Bloco de contatos auxiliaresDIN EN 50 005 2NA 3RH19 11-1FA20
1NA + 1NF 3RH19 11-1FA114NA 3RH19 11-1FA403NA + 1NF 3RH19 11-1FA312NA + 2NF 3RH19 11-1FA22
DIN EN 50 012 2NA + 2NF 3RH19 11-1HA22
d Supressor de sobretensão 127-240VCA / 150-250VCC 3RT19 16-1BD00(varistor) 27-48VCA / 24-70VCC 3RT19 16-1BB00
48-127VCA / 70-150VCC 3RT19 16-1BC00
a Contatores3RT10 23 / 3RT10 24 / 3RT10 25 / 3RT10 263RT10 34 / 3RT10 35 / 3RT10 363RT10 44 / 3RT10 45 / 3RT10 46
Descrição Execução Tipo
b Bloco de contatos auxiliaresmontagem lateral à esquerda ou direita 1NA + 1NF 3RH19 21-1EA11
2NA 3RH19 21-1EA20
Bloco de contatos auxiliares ( 2º bloco )montagem lateral à esquerda ou à direita
1)1NA + 1NF 3RH19 21-1KA112NA 3RH19 21-1KA20
c Bloco de contatos auxiliaresDIN EN 50 005 4NA 3RH19 21-1FA40
3NA + 1NF 3RH19 21-1FA312NA + 2NF 3RH19 21-1FA22
DIN EN 50 012 2NA + 2NF 3RH19 21-1HA22
d Bloco de contatos auxiliares( máximo 4 blocos ) 1NA 3RH19 21-1CA10
1NF 3RH19 21-1CA01
e Supressor de sobretensão( varistor ) 127-240VCA / 150-250VCC 3RT19 26-1BD00
24-48VCA / 24-70VCC 3RT19 26-1BB0048-127VCA / 70-150VCC 3RT19 26-1BC00
a Contatores3RT10 54 / 3RT10 55 / 3RT10 563RT10 64 / 3RT10 65 / 3RT10 663RT10 75 / 3RT10 76
Descrição Execução Tipo
b Bloco de contatos auxiliaresmontagem lateralà esquerda ou direita 1NA + 1NF 3RH19 21-1EA11
2NA 3RH19 21-1EA20
Bloco de contatos auxiliares ( 2º bloco )montagem lateral à esquerda ou à direita 1NA + 1NF 3RH19 21-1KA11
2NA 3RH19 21-1KA20
c Bloco de contatos auxiliaresDIN EN 50 005 4NA 3RH19 21-1FA40
3NA + 1NF 3RH19 21-1FA312NA + 2NF 3RH19 21-1FA22
DIN EN 50 012 2NA + 2NF 3RH19 21-1HA22
d Bloco de contatos auxiliares( máximo 4 blocos ) 1NA 3RH19 21-1CA10
1NF 3RH19 21-1CA01
e Supressor de sobretensão( RC ) 127-240VCA / 150-250VCC 3RT19 56-1CD00
24-48VCA / 24-70VCC 3RT19 56-1CB0048-127VCA / 70-150VCC 3RT19 56-1CC00
a
b
cd
a
b
c
d
e
ab
c
d
e
Comandos Elétricos
6-46
Comandos Elétricos
6-47
Comandos Elétricos
6-48
Comandos Elétricos
6-49
Exercícios relativos aos anexos:
1) O que é risco de remanência? Como evitá-lo?
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2) O que são pólos?
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3) O que são contatores estáticos? Quais as vantagens destes em relação aos
eletromagnéticos?
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4) Por qual motivo deve-se utilizar o contator de baixo consumo?
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5) Como fazer a escolha mais detalhada de um contator?
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Comandos Elétricos
6-50
6) Na oficina de comandos elétricos são utilizados contatores tripolares 3TF43 da
marca siemens. Seu modelo atual equivalente é o 3RT10-15 da linha SIRIUS. Obtenha
o maior número de informações técnicas deste contator para a categoria AC-3.
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Comandos Elétricos
7-1
7
DEFEITOS EM CONTATORES
Comandos Elétricos
7-2
Ninguém pode voltar atrás e fazer um novo começo, mas pode começar agora a fazer
um novo fim.
Comandos Elétricos
7-3
Defeitos dos contatores
Introdução
Já sabemos que os contatores são dispositivos de manobra mecânica acionados
eletromagneticamente, utilizados como dispositivos de comando de motores ou como
dispositivos de proteção contra sobrecarga, se acoplados a relés.
Nesta unidade, estudaremos os defeitos mais comuns que acontecem nos contatores
e os problemas causados nos circuitos elétricos por eles comandados.
Defeitos mais comuns
Sobreaquecimento da bobina magnética
As causas do sobreaquecimento podem ser:
• O sobreaquecimento natural em serviço ocorre sempre que as perdas ultrapassam
o valor de 0,06 a 0,1 W/cm2 de superfície dissipadora de calor. Tal defeito pode
ocorrer, por exemplo, quando a localização da bobina é inadequada.
• Uma elevação de temperatura no núcleo, devida à circulação de correntes
parasitas. Tal defeito é normalmente eliminado pelo uso, em corrente alternada, de
núcleo de chapas justapostas.
• Prendendo-se o núcleo móvel às suas guias, a potência consumida pela bobina
permanece elevada, acima do previsto sob condições normais.
• O aparecimento de curto-circuito entre espirais, devido ao deslocamento ou
remoção da capa isolante. Tal defeito é mais freqüente em corrente alternada do
que em corrente contínua.
• O curto-circuito entre bobina e núcleo, devido ao deslocamento da camada
isolante. Esse defeito é menos comum.
• Pela saturação do núcleo, o aparecimento de calor neste é transmitido à bobina.
Comandos Elétricos
7-4
Queima ou interrupção intermitente da bobina
Queima é a danificação total da mesma e pode ocorrer quando há uma permanência
em regime severo de trabalho (tensão fora dos parâmetros). A queima da bobina pode
provocar curto-circuito e a danificação de contatos auxiliares (contato de selo).
Interrupção intermitente é a falha que ocorre quando no circuito da mesma há um mau
contato ou seccionamento temporário. Provoca principalmente repique dos contatos
(efeito ampliado do ricochete).
Sobreaquecimento dos contatos
Poderá ter uma das seguintes origens:
• Carga ligada excessiva, com o que a corrente circulante supera o previsto,
elevando-se a densidade da corrente e as perdas Joule.
• Pressão inadequada entre contatos, dificultando a passagem da corrente e criando
um foco térmico, o que poderá provocar solda dos contatos (colagem).
• Dimensões dos contatos aquém das necessárias. A superfície elétrica de
passagem é insuficiente para dar vazão à corrente que circula pelo sistema.
• Material e tipo dos terminais de ligação, junto aos contatos. É freqüente que os
terminais de ligação estejam próximos aos sistema de contatos, normalmente
fazendo parte do próprio sistema de contatos fixos. Tais terminais como elementos
que inclusive têm função mecânica (fixação do condutor), são por vezes
construídos de materiais que apresentam perdas elétricas mais elevadas que as
demais partes, do que resulta um aquecimento.
• Condições das superfícies de contato. A deposição de gorduras, poeiras e umidade
dificulta o contato.
• Superfície insuficiente de troca de calor com o meio exterior, motivada por contatos
envoltos por material que não possui boa condutibilidade térmica, ou circulação de
ar abaixo do necessário.
• Oxidação. A oxidação o metal condutor com o meio-ambiente cria freqüentemente
óxidos maus condutores elétricos. Esse problema é mais freqüente nos contatos de
cobre.
• Acabamento e formato das superfícies de contato. Ambos são fatores que definirão
a superfície real de passagem da corrente elétrica.
Comandos Elétricos
7-5
Isolamento deficiente
Pode ser motivado por:
• Influência da umidade do ar, atuando sobre o poder isolante do ar ou, ainda,
reagindo com determinados plásticos de função isolante, reduzindo sua rigidez
dielétrica.
• Penetração de insetos, poeiras e outros corpos, recobrindo ou perfurando o
dielétrico.
• Influência de óxidos externos, notadamente de materiais de solda, que reagem
posteriormente.
Desgaste excessivo dos contatos
Influência do arco voltaico. O arco que se forma no instante da abertura de um circuito
elétrico sob cargas, aquece os contatos e, de acordo com a intensidade e a duração
desse arco, ocorre a fusão e a evaporação do material.
Sistema de fechamento por deslizamento
Contrastando com o sistema de fechamento por pressão, o por deslizamento remove
certa quantidade de material em cada manobra. Esse desgaste de material, além do
número de manobras, depende da pressão exercida sobre dado material.
Defeitos mecânicos
Os defeitos mecânicos são provenientes da própria construção do dispositivo, das
condições de serviço e do envelhecimento do material. Salientam-se nesse particular:
lubrificação deficiente, formação de ferrugem, temperaturas muito elevadas, molas
inadequadas, trepidações no local da montagem e desgaste dos rolamentos.
Anel de retardamento interrompido
Quando há interrupção do anel de retardamento e o contator está ligado em corrente
alternada, pela variação da corrente em um instante não há atuação do núcleo, e este
vibra, fazendo com que o contator, pela força da mola, tenda a se abrir. Isso produz
faiscamento nos contatos e um zumbido característico (cigarra).
Comandos Elétricos
7-6
A tabela a seguir mostra uma lista dos defeitos elétricos mais comuns apresentados
pelos contatores e suas prováveis causas.
Defeito Causas
Contator não liga
Fusível de comando queimado.Relé térmico desarmado.
Comando interrompido.Bobina queimada.
Contator não desligaLinhas de comando longas (efeito de “colamento” capacitivo).Contatos soldados.
Faiscamento excessivo
Instabilidade da tensão de comando por:
• Regulação pobre da fonte;• Linhas extensas e de pequena seção;• Correntes de partida muito altas;• Subdimensionamento do transformador de
comando com diversos contatores operando
simultaneamente.Fornecimento irregular de comando por:• Botoeiras com defeito;
• Chaves fim-de-curso com defeito
Contator zumbe
Corpo estranho no entreferro.
Anel de curto-circuito quebrado.
Bobina com tensão ou freqüência errada.
Superfície dos núcleos (móvel e fixo) sujas ou
oxidadas, especialmente após longas paradas.
Fornecimento oscilante de contato no circuito de
comando.
Quedas de tensão durante a partida de motores.
Relé térmico atua e o motor não
atinge a rotação normal (contator
com relé)
Relé inadequado ou mal regulado.
Tempo de partida muito longo.
Freqüência muito alta de ligações.
Sobrecarga no eixo.
Bobina magnética se aquece
Localização inadequada da bobina.
Núcleo móvel preso às guias.Curto-circuito entre as espiras por deslocamento ou
remoção de capa isolante (em CA).
Curto-circuito entre bobina e núcleo por deslocamento
da camada isolante.
Saturação do núcleo cujo calor se transmite à bobina.
Comandos Elétricos
7-7
Bobina se queima
Sobretensão.
Ligação em tensão errada.
Subtensão (principalmente em CC).
Corpo estranho no entreferro.
Contatos sobreaquecem
Carga excessiva.
Pressão inadequada entre contatos.
Dimensões inadequadas dos contatos.
Sujeira na superfície dos contatos.
Superfície insuficiente para a troca de calor com o
meio-ambiente.
Oxidação (contatos de cobre).Acabamento e formato inadequados das superfícies
de contato.
Contatos se fundem
Correntes de ligação elevadas (como na comutação
de transformadores a vazio).
Comando oscilante.
Ligação em curto-circuito.
Comutação estrela-triângulo defeituosa.
Contatos se desgastam
excessivamente
Arco voltaico.
Sistema de desligamento por deslizamento (remove
certa quantidade de material a cada manobra).
Isolação é deficiente
Excessiva umidade do ar.
Dielétrico recoberto ou perfurado por insetos, poeira e
outros corpos.
Presença de óxidos externos provenientes de material de solda.
Defeitos mecânicos
Os defeitos mecânicos são provenientes da própria construção do dispositivo, das
condições de serviço e do envelhecimento do material.
Salientam-se nesse particular:
• Lubrificação deficiente;
• Formação de ferrugem;
• Temperaturas muito elevadas;
• Molas inadequadas;
• Trepidações no local da montagem.
Comandos Elétricos
7-8
Ricochete entre contatos
Ricochete é a abertura ou afastamento entre contatos após o choque no momento da
ligação. Isso é conseqüência da energia cinética presente em um dos contatos.
O ricochete reduz sensivelmente a durabilidade das peças de contato, especialmente
no caso de cargas com altas correntes de partida. Isso acontece porque o arco que se
estabelece a cada separação sucessiva dos contatos vaporiza o material das pastilhas.
Com vistas a redução de custos, o tempo de ricochete deve ser reduzido para 0,5ms.
Baixa velocidade de manobra, reduzida massa de contato móvele forte pressão nas
molas são algumas condições que diminuem o tempo do ricochete.
Os contatores modernos são praticamente livres de ricochete. Na ligação, eles acusam
um desgaste de material de contato equivalente a 1/10 do desgaste para desligamento
sob corrente nominal. Assim, a corrente de partida de motores não tem influência na
durabilidade dos contatos.
Comandos Elétricos
7-9
Exercícios:
1) Quais são os defeitos mais comuns nos contatores?
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____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
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2) Quais tipos de problemas mecânicos que podem ocorrer?
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____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
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____________________________________________________________________
3) Dos diversos problemas apresentados, quais são derivados do efeito ricochete?
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____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
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____________________________________________________________________
Comandos Elétricos
7-10
4) Relacione as colunas abaixo:
( A ) contator não liga ( ) corpo estranho no entreferro
( B ) contator não desliga ( ) carga excessiva
( C ) faiscamento excessivo ( ) ligação em curto-circuito
( D ) contator zumbe ( ) bobina queimada
( E ) relé térmico atua indevidamente ( ) bobina com freqüência errada
( F ) bobina se aquece ( ) arco voltaico
( G ) bobina se queima ( ) correntes de partidas muito altas
( H ) contatos sobreaquecem ( ) excessiva umidade do ar
( I ) contatos se fundem ( ) correntes de ligação elevadas
( J ) desgaste excessivo dos contatos ( ) contatos soldados
( K ) isolação deficiente ( ) oxidação dos contatos
( ) fusível de comando queimado
( ) relé térmico mal regulado
( ) botoeiras com defeito
( ) curto-circuito entre as espiras
( ) dimensões inadequadas dos contatos
( ) saturação do núcleo
( ) tempo de partida muito longo
( ) sobrecarga no eixo
( ) linhas de comando longas
( ) superfície do núcleo sujas ou oxidadas
( ) sobretensão excessiva
Comandos Elétricos
8-1
8
BOTOEIRAS ECHAVES FIM DE CURSO
Comandos Elétricos
8-2
Se você acha seu professor rude, espere até ter um chefe. Ele, muitas vezes, não terá
pena de você.
Comandos Elétricos
8-3
Chaves auxiliares tipo botoeira
As chaves auxiliares tipo botoeira são chaves de comando manual que têm por
finalidade interromper ou estabelecer momentaneamente, por pulso, um circuito de
comando, para iniciar, interromper ou continuar um processo de automação. Podem
ser montadas em caixas para sobreposição ou para montagem em painéis.
As botoeiras podem ter diversos botões agrupados em painéis ou caixas, e cada botão
pode acionar também diversos contatos, abridores ou fechadores.
Comandos Elétricos
8-4
As botoeiras protegidas possuem uma guarnição que impede a ligação acidental e
possuem longo curso para a ligação.
As com chave são do tipo comutadores, que têm por finalidade impedir que qualquer
pessoa ligue o circuito.
As botoeiras luminosas são dotadas de lâmpadas internas, que se iluminam quando os
botões são acionados.Observação
Não devem ser usadas para desligar nem para ligar emergência.
As botoeiras ainda podem ser apresentadas no tipo pendente. Nesse caso, sua
utilização destina-se ao comando de pontes rolantes, talhas elétricas ou, ainda,
máquinas operatrizes em que o operador tem de ligá-las em várias posições
diferentes. Elas possuem formato anatômico.
Externamente, são construídas com proteção contra ligação acidental, sem proteção
ou com chave tipo fechadura, denominada comutador de comando.
Comandos Elétricos
8-5
Constituição das botoeiras
As botoeiras são essencialmente constituídas de botões propriamente ditos, dos
contatos móveis e dos contatos fixos.
Os contatos móveis podem ter um movimento de escorregamento para auto-
manutenção, ou seja, retiram qualquer oxidação que possa aparecer na superfície de
contato.
Esses contatos são recobertos de prata e construídos para elevado número de
manobras, aproximadamente 10 milhões de operações.
Botoeiras com travamento
As botoeiras podem ser equipadas com travamento elétrico ou mecânico.
Travamento elétrico
Quando o botão A for pulsado o botão B fica impossibilitado de estabelecer o circuito
(a-a1), ficando interrompido pelo botão A . O mesmo ocorre quando B é pulsado, isto
é, b-b1 ficam interrompidos pelo botão A .
Travamento mecânico
Pulsando-se o botão A, os contatos do botão
B ficarão travados mecanicamente e
impossibilitados de ligar. O mesmo ocorre
com o botão A, quando o botão B é acionado.
Comandos Elétricos
8-6
Normas Gerais para Botoeiras
As botoeiras são marcadas e coloridas conforme a codificação estabelecida por
normas, para se indicar a sua função.
Devem ser instaladas bem à mão, na altura prevista, e dispostas fisicamente na posição e espaçamento correto, quando se instalarem várias botoeiras.
Quando da escolha de equipamentos de manobra de baixa tensão com seus acionamentos, é importante que estes, independentemente do tipo (manual por
volante, manivela, alavanca ou botão de comando), possam ser acionados
rapidamente.
O movimento de acionamento, conforme a norma DIN, está representado na figura a
seguir, supondo-se o operador localizado na frente do acionamento em questão.
Sentido de acionamentoTipo de
movimento
Sentido de
movimento da
mão
Classe de
acionamentoGrupo 1 - Ligar Grupo 2 - Desligar
Movimento
circularA
No sentido
horário
No sentido anti-
horário
Movimento
retilíneoB
De baixo para
cima
De cima para
baixo
CPartindo do
operador
Vindo para o
operador
DPara a
esquerda
Quando são usados botões de comando para o acionamento à distância de
equipamento de manobra de baixa tensão, é importante que esses botões sejam
identificados por cores nas funções de “liga” e de “desliga” e eventuais símbolos
complementares, que facilitem e acelerem o comando que se quer realizar.
Figuras Tipo de acionamento Observações
Ligado
Desligado
Ligado e desligado por toque
Ligado e desligado posicionado
As figuras podem ser
colocadas sobre ou ao lado
dos botões em qualquer
posição
Comandos Elétricos
8-7
Disposição dos botões de comando
O botão “desliga” deve, então, ficar sob o botão “liga” na posição vertical. Essa
disposição também é utilizada e recomendada em diversos outros países. Existem
diferenças, entretanto, para a disposição horizontal dos botões. A DIN e uma grande
parte de normas de outros países determinam que o botão “desliga” deve ser
posicionado à esquerda do botão “liga”.
Nas normas americanas e inglesas é fixado ao contrário, ou seja, o botão “desliga” fica
à direita do botão “liga”. Uma norma internacional de figuras ou símbolos e
posicionamento em botoneiras blindadas, está em estudo.
As botoeiras pendentes instaladas em “pontes rolantes” trazem as indicações dos
movimentos que o guincho executa conforme a Norma U.T.E.
Comandos Elétricos
8-8
Cor Ordem de comando (Parar, desligar)
Vermelho Parar, desligar
Desligar-emergência
Parada de um ou mais motores
Parada de unidades da máquina
Desligar dispositivos de retenção magnéticos
Parada do ciclo de operação (quando o operador
aciona o botão de comando durante um ciclo de
operação, a máquina pára, após completado o dito
ciclo).
(Desligar -emergência)
Parada em caso de perigo
Desligar em caso de sobreaquecimento perigoso
Verde
ou
preto
Partida, ligado, toques Colocar circuitos de comando sob tensão
Dar partida de um ou mais motores para funções
auxiliares
Dar partida de unidades da máquina
Acionar dispositivos de retenção magnéticos
Operação por toques
Amarelo Partida de retrocesso fora das
condições normais de operação ou
Partida de um movimento para
evitar condições de perigo
Retrocesso de elementos da máquina para o ponto
de partida do ciclo, caso este não tenha sido
completado.
O acionamento do botão amarelo pode desligar
outras funções previamente programadas.
Branco ou
azul claro
Qualquer função para a qual as
cores mencionadas acima não têm
validade
Comando de funções auxiliares que não tenham
correlação direta com o ciclo de operação.
Destravamento de relés de proteção.
Unidades de comando Ø 22mm
Botões plásticos - Produtos completos XB5-A
Botões à impulsão (ligação por parafuso-estribo)
Formato do Descrição Marcação Cor Referência Composto de: Pesocabeçote (corpo + cabeçote) kg
Normal Preto XB5-AA2i (ZB5-AZ10i + ZB5-AA2) 0,037Verde XB5-AA3i (ZB5-AZ10i + ZB5-AA3) 0,037Vermelho XB5-AA4i (ZB5-AZ10i + ZB5-AA4) 0,037Amarelo XB5-AA5i (ZB5-AZ10i + ZB5-AA5) 0,037Azul XB5-AA6i (ZB5-AZ10i + ZB5-AA6) 0,037
Normal Preto XB5-CA2i (ZB5-AZ10i + ZB5-CA2) 0,019Verde XB5-CA3i (ZB5-AZ10i + ZB5-CA3) 0,019Vermelho XB5-CA4i (ZB5-AZ10i + ZB5-CA4) 0,019Amarelo XB5-CA5i (ZB5-AZ10i + ZB5-CA5) 0,019Azul XB5-CA6i (ZB5-AZ10i + ZB5-CA6) 0,019
Normal “I” Verde XB5-AA331iiiii (ZB5-AZ10i + ZB5-AA331) 0,037(branco)
Normal “O” Vermelho XB5-AA432iiiii (ZB5-AZ10i + ZB5-AA432) 0,037(branco)
Normal ! Branco XB5-AA334iiiii (ZB5-AZ10i + ZB5-AA334) 0,037(1) (preto)
Normal ! Preto XB5-AA335iiiii (ZB5-AZ10i + ZB5-AA335) 0,037(1) (branco)
Normal com revesti- Preto XB5-AP2i (ZB5-AZ10i + ZB5-AP2) 0,039mento de silicone Verde XB5-AP3i (ZB5-AZ10i + ZB5-AP3) 0,039transparente Vermelho XB5-AP4i (ZB5-AZ10i + ZB5-AP4) 0,039(cor determinada Amarelo XB5-AP5i (ZB5-AZ10i + ZB5-AP5) 0,039pelo botão) Azul XB5-AP6i (ZB5-AZ10i + ZB5-AP6) 0,039
Saliente Preto XB5-AL2i (ZB5-AZ10i + ZB5-AL2) 0,038Verde XB5-AL3i (ZB5-AZ10i + ZB5-AL3) 0,038Vermelho XB5-AL4i (ZB5-AZ10i + ZB5-AL4) 0,038Amarelo XB5-AL5i (ZB5-AZ10i + ZB5-AL5) 0,038Azul XB5-AL6i (ZB5-AZ10i + ZB5-AL6) 0,038
Saliente Preto XB5-CL2i (ZB5-AZ10i + ZB5-CL2) 0,021Verde XB5-CL3i (ZB5-AZ10i + ZB5-CL3) 0,021Vermelho XB5-CL4i (ZB5-AZ10i + ZB5-CL4) 0,021Amarelo XB5-CL5i (ZB5-AZ10i + ZB5-CL5) 0,021Azul XB5-CL6i (ZB5-AZ10i + ZB5-CL6) 0,021
Tipo soco Preto XB5-AC2i (ZB5-AZ10i + ZB5-AC2) 0,062Ø 40 Vermelho XB5-AC4i (ZB5-AZ10i + ZB5-AC4) 0,062
Botões com duplo comando à impulsão (ligação por parafuso-estribo)
Formato do Descrição Tipo de Grau de Referência Composto de: Pesocabeçote contato proteção (corpo + cabeçote)
“NA” “NF” kg
2 botões 1 1 IP 40 XB5-AA815 (ZB5-AZ105 + ZB5-AA8134) 0,022normaisverde evermelho IP 66 XB5-AA915 (ZB5-AZ105 + ZB5-AA9134) 0,027
1 botão normal 1 1 IP 40 XB5-AL845 (ZB5-AZ105 + ZB5-AL8434) 0,049verde(gravação “I”)1 botão saliente IP 66 XB5-AL945 (ZB5-AZ105 + ZB5-AL9434) 0,054vermelho(gravação “O”)
Nota: Substituir i pelo código correspondente ao tipo de contato:1 = 1NA 3 = 2NA 5 = 1NA + 1NF2 = 1NF 4 = 2NFExemplo: XB5-AA2i com contato 1NA, torna-se XB5-AA21.
XB5-AA31
XB5-AP51
XB5-AC21
XB5-AL42
XB5-AA4322
XB5-AL845
Comandos Elétricos
8-9
SinalizadoresCom LED integrado Com alimentação direta Com transformador incorporado Vista lado comumXB5-AVBi, AVGi, AVMi XB5-AV6 XB5-AV3i, AV4i
e: espessura do suporte de 1 a 6 mm.Botões luminosos à impulsãoCom LED integrado Alimentação direta Com transformador Vista lado comumXB5-AW3ii5 XB5-AW3i65 XB5-AW3ii5
Botões luminosos com duplo comando à impulsão Comutadores luminososCom LED integrado Com LED integradoXB5-AW84i5 XB5-AK12ii5
e: espessura do suporte de 1 a 6 mm.(1) Possibilidade de acrescentar um segundo nível de contatosFuração do suporte e montagem de todos os botões e sinalizadores
30
41,5
53,5
11,5 e
76,5
11,5 e
56
13,5 e
99
13,5 e 30
41,5
56
13,5 e
47
30 67
25 e 30
41,5
53,5
11,5 e
56
13,5 e23,6 (1)
Ø22,5 recomendado (Ø22,3 +0,4)030 mín.
40 m
ín.
TELEMECANIQUE - Unidades de comando Ø 22mmComandos Elétricos
8-10
Comandos Elétricos
8-11
SIEMENS
Comandos Elétricos
8-12
Exercícios:
1) O que são botoeiras?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
2) Onde as botoeiras podem ser montadas?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
3) O que são botoeiras protegidas?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
4) Qual a aplicação das botoeiras com chave tipo fechadura?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
5) Onde são utilizadas as botoeiras do tipo pendente?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
6) Defina botoeiras luminosas. Onde não são recomendados os seus usos?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
7) Qual a semelhança entre botoeiras e contatores?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
Comandos Elétricos
8-13
8) As botoeiras podem ser acionadas acidentalmente?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
9) Quanto aos intertravamentos, como as botoeiras podem ser?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
10) Defina as funções de cada cor para seu uso em botoeiras.
Vermelho: ___________________________________________________________
____________________________________________________________________
Verde ou preto: _______________________________________________________
____________________________________________________________________
Amarelo: ____________________________________________________________
____________________________________________________________________
Branco ou azul claro: __________________________________________________
____________________________________________________________________
11) O que são botoeiras de duplo comando?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
12) Relacione os dados técnicos da botoeira de comando duplo 3SA8 da siemens.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
Comandos Elétricos
8-14
13) Porque existem tantas letras e números nos códigos das botoeiras?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
14) Quais são os tipo de botões que a siemens produz?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
15) Especifique os tipos de comutadores por chave da Siemens.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
16) Qual a diferença entre os sinalizadores Telemecanique modelos XB5-AA2 e
XB5-CA2?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
17) Existe botoeira de duplo comando da Telemecanique? Quais?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
18) Faça a especificação técnica da botoeira Telemecanique modelo XB5-AP35.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
Comandos Elétricos
8-15
Chaves auxiliares tipo fim de curso
Chaves auxiliares fins de curso
Estes tipos de chaves são dispositivos auxiliares de comando, de acionamento
mecânico, que atuam num circuito com funções bastante diversificadas, como:
comandar contatores, válvulas solenóides e circuitos de sinalização para indicar a
posição de um determinado móvel.
Constituição dos fins de curso
As chaves auxiliares fins de curso são basicamente constituídas por uma alavanca ou
haste, com ou sem roldanas na extremidade, que transmite o movimento aos contatos,
que se abrem ou fecham conforme a necessidade.
Comandos Elétricos
8-16
Tipos de fins de curso
Mecânicos: quando dependem de uma ação mecânica para acionar seus contatos, podendo ser de movimento retilíneo ou movimento angular.
Movimento retilíneo
Movimento angular
Esses dois tipos podem apresentar as mais variadas características quanto:
• À precisão;• À velocidade do movimento da peça de acionamento ou do came;
• À utilização múltipla;
• Ao retorno automático;
• Ao retorno por acionamento;
• À forma de utilização.
Comandos Elétricos
8-17
Fins de curso de precisão
As chaves auxiliares de precisão atuam com um mínimo de movimento, da ordem de + ou - 0,5 mm de curso de haste, ou 6º de deslocamento angular, no caso de alavanca.
Observação
Quando o móvel de ataque tiver baixa velocidade, será recomendável um fim de curso
de manobra rápida.
A haste ou alavanca terá um movimento lento, porém o disparo do contato será rápido,
acionado por mola de disparo.
Comandos Elétricos
8-18
Forma de acionamento dos fins de curso
Os fins de curso podem ser acionados de diversas maneiras, entre as quais por cames
ou por móveis de acionamento, podendo ser com retorno automático ou não.
Utilização dos fins de curso (mecânicos)
Os fins de curso são utilizados basicamente em 3 casos: controle, comando e segurança.
Controle
Acelerar movimentos, determinar os pontos de parada dos elevadores, produzir
seqüência e controle de operação, sinalizar.
Comando
Inversão de curso ou sentido de rotação de partes móveis, paradas.
Comandos Elétricos
8-19
Segurança
Paradas de emergência, alarme e sinalização. O mesmo fim de curso pode ter
possibilidades múltiplas para executar ao mesmo tempo diversas funções, dependendo
dos contatos e do curso da haste.
Esquema de funcionamento
Observações
Contato aberto Contato fechado
Montagem e regulagem dos fins de curso
A montagem dos fins de curso deve obedecer às especificações do fabricante. Ela
deve obedecer principalmente ao curso ou desvio, sob pena de danificar o elemento.
Quanto maior a velocidade de ataque, menor deve ser o ângulo â.
Comandos Elétricos
8-20
A cota “A” das figuras a seguir representa o deslocamento mínimo para o
funcionamento. “B” é o curso máximo admissível. “C” é a cota mais importante: é a
folga necessária para não danificar o dispositivo.
O elemento sempre deve ficar bem fixado, e o cabo de saída, sempre que possível,
deverá sair por baixo num raio r > 8Ø, para se evitarem danificações.
Comandos Elétricos
8-21
O came deve sempre proporcionar movimentos uniformes, quando se abrir ou fechar,
sem choques e com repouso dentro do ângulo “B”.
Nesses casos convém atentar para as especificações do fabricante.
O ataque deve ser feito na posição correta, conforme o dispositivo, e o came deve ter a
forma correta.
Alguns tipos possuem alavanca regulável, para melhor adaptação ao local.
Regulagem de fins de curso
De um modo geral, a regulagem se faz colocando-se o came na posição de desligar.
Comandos Elétricos
8-22
Deve-se observar o curso previsto, o curso máximo e a folga.
Com a lâmpada de prova, verificar o ponto de interrupção da chave auxiliar fim de
curso.
Fins de curso eletromagnéticos
São aqueles que funcionam por indução eletromagnética: uma bobina atravessando o
campo magnético, recebe uma indução de uma corrente elétrica, que aciona os
contatos através de um relé.
Fins de curso ópticos
São aqueles com função de detectar a passagem de um objeto opaco e não refletor,
através de um feixe luminoso.
Características mecânicas dos fins de curso
Independentemente das características elétricas, outro fator muito importante para os
fins de curso e outros aparelhos que estão sempre sujeitos a elevado número de
manobras, é a vida mecânica útil ou robustez.
As características elétricas definem apenas o desgaste dos contatos em função do
número de manobras com a carga elétrica. A robustez mecânica é o valor que garante
a vida útil do aparelho em função das solicitações mecânicas a que ele está sujeito.
Comandos Elétricos
8-23
Na tabela abaixo, alguns valores de robustez mecânica válidos para os fins de curso:
Cabeças de comando com movimento retilíneo e
angular20 milhões de manobras
Cabeças de comando de posição mantida, sem
retorno automático1,2 milhões de manobras
Características elétricas dos fins de curso
Tensão de Utilização: 500V (A. .C .) - 600V (C.C.)
Potências de Interrupção em VA (A . C.) em W (C.C.)
Número de manobras
(em milhões)
Tipo de
Circuito
Corrente
alternada
Corrente
contínua
50 – 60 Hz
48V
127
a
500V
48
a
220V
440V 660V
3Indutivo
Resistivo
250
500
500
900
70
100
35
55
25
40
20Indutivo
Resistivo
45
80
70
130
6
20
5
10
8
4
Grau de proteção
É a classificação que indica, para determinado equipamento elétrico, sua proteção
contra choques, penetração de corpos estranhos e de líquidos.
A tabela que se segue, mostra as diversas classificações a que estão sujeitos os
invólucros dos aparelhos elétricos, no que diz respeito ao Grau de Proteção.
Essa tabela corresponde à norma ABNT - P-NB119 e é baseado nas normas IEC,
publicação 144.
Comandos Elétricos
8-24
Como exemplo dessa tabela temos:
Fim de Curso XC2-JC:
Corpo - Grau de Proteção I P66
Cabeça - Grau de Proteção I P65
Significados
• Corpo:
1º algarismo: Proteção total contra o contato com partes sob tensão ou em
movimento.Proteção total contra a penetração de pó.
2º algarismo: Proteção contra as condições sobre o convés de navios (relativamente a
equipamentos à prova de água para o convés). A água de vagalhões não deverá
penetrar nos invólucros sob as condições prescritas.
• Cabeça:
1º algarismo: Proteção total contra o contato com partes sob tensão ou em
movimento. Proteção total contra a penetração de pó.
2º algarismo: Proteção contra jatos de água: não deverá ter efeito prejudicial a água
projetada por um bocal, proveniente de qualquer direção, sob as condições prescritas.
Uso dos graus de proteção - norma ABNT P-NB 119
A tabela abaixo indica os graus de proteção mais freqüentemente usados.
Letras
características
10 algarismo característico
Proteção contra o contato e
a penetração de corpos
sólidos estranhos
2º algarismo característico
Proteção contra a penetração de líquidos
0 1 2 3 4 5 6 7 8
0 IP00 - - - - - - - -
1 IP10 IP11 IP12 - - - - - -
IP 2 IP20 IP21 IP22 IP23 - - - - -
3 IP30 IP31 IP32 IP33 IP34 - - - -
4 IP40 IP41 IP42 IP43 IP44 - - - -
5 IP50 - - - IP54 IP55 - - -
6 IP60 - - - - IP65 IP66 IP67 IP68
Comandos Elétricos
Graus de proteção.
Os graus de proteção tem sua classificação e identificação regulamentados por
norma técnica, que se apresenta na forma de duas letras e dois números. As letras
são IP, significando Proteção Intrí nseca (Intrisic Protection, em inglês = proteção
própria do dispositivo).
Dos dois números, o primeiro informa o grau de proteção perante a penetração de
sólidos; o segundo, lí quidos.
A tabela que traz esses dados é a seguinte:
1° algarismo 2°algarismoProteção contra a penetração Proteção contra a penetraçãode sólidos de líquidos0 – dispositivo aberto ( sem proteção ) 0 – dispositivo aberto ( sem proteção)1 – evita a penetração de sólidos >50mm 1 – evita a penetração de pingos verticais2 – idem, de sólidos > 12 mm 2 – idem, de pingos até 15º da vertical3 – idem, de sólidos > 2,5 mm 3 – idem, de pingos até 60º da vertical4 – idem, de sólidos > 1 mm 4 – idem, pingos/ respingos de qq. direção5 – dificultam a penetração de pós 5 – idem, de jatos de água moderados6 – blindados contra penetração de pós 6 – idem, de jatos de água potentes
7 – idem, sujeitos a imersão8 – idem, sujeitos a submersão
Exemplos.
Um equipamento que vai operar num ambiente externo ( portanto sujeito a chuvas ),
onde as poeiras (sólidos) no ar tem um tamanho de 2 mm, e a proteção necessária é
contra pingos e respingos, precisa de um IP dado por: IP 44.
Explicando: na parte sólida, tendo 2 mm, se tivermos um invólucro IP 3, que protege
para sólidos > 2,5 mm, a poeira vai penetrar. Logo, será o IP 4.
Na parte lí quida, a proteção contra pingos e respingos, também é o IP .4
Logo, resulta o GRAU DE PROTEÇÃO correto dado por IP 44.
8-25
Comandos Elétricos
8-26
SIEMENS
Comandos Elétricos
8-27
Exercícios:
1) Quais as aplicações das chaves fim de curso?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
2) Como são constituídas as chaves fim de curso?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
3) Quais são os tipos de chaves fim de curso mais comuns?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
4) Como podem ser as chaves fim de curso mecânicas?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
5) Onde são utilizadas as chaves fim de curso mecânicas? Cite 3 exemplo de cada
caso.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
6) O que vem a ser grau de proteção?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
Comandos Elétri cos
8-28
7) O que significam o 1º e o 2º algarismo do grau de proteção?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
8) Para proteção de pessoas, qual o melhor e qual o pior número? Explique o porque.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
9) É bom o grau de proteção dos fim de curso Siemens em caixa metálica-aluminio
para uso geral em industrias?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
10).Com relação a questão anterior, pode-se dizer o mesmo da chave tipo
3SE3 021AA?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
11) Quais os tipos de chaves fim de curso que a Siemens produz?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
Comandos Elétricos
9-1
9
SINALIZADORES
Comandos Elétricos
9-2
Ser feliz é acordar e saber que está atrasado, mas ter certeza de que tem um
emprego.
Comandos Elétricos
9-3
Sinalização
A sinalização é a forma visual ou sonora de se chamar a atenção para uma situação
determinada em um circuito, em uma máquina ou em um conjunto de máquinas.
É feita por buzinas ou campainhas, ou por sinalizador luminoso em cores determinadas
por normas.
Sinalizadores Luminosos
Partes constituintes e montagem das peças de um sinalizador:
Comandos Elétricos
9-4
Sinalizadores
Sinalização Luminosa
A sinalização luminosa tem maior aplicação, e suas cores são estabelecidas por
normas para as principais aplicações.
• Cores de sinalizadores para a indicação das condições de operação
• NORMA VDE
Cores Condições de operação Exemplos de aplicação
Vermelho Condições anormais
Indicação de que a máquina está paralisada, pela
atuação de um dispositivo de proteção, perante, p.
ex., uma sobrecarga ou qualquer falha.
Aviso para a paralisação da máquina, p. ex., devido
a uma sobrecarga.
Amarelo Atenção ou cuidado
O valor de uma grandeza aproxima-se do seu valor-
limite (corrente, temperatura).
Sinal para o ciclo de operação automático.
Verde Máquina pronta para operar
Partida normal; todos os dispositivos auxiliares
funcionam e estão prontos para operar. A pressão
hidráulica ou a tensão estão nos valores
especificados.
O ciclo de operação está concluído, e a máquina
está pronta para operar novamente.
Branco
(incolor)
Circuitos sob tensão em
operação (funcionalmente)
normal
Chave principal na posição LIGA.
Escolha da velocidade ou do sentido de rotação.
Acionamentos individuais e dispositivos auxiliares
estão operando.
Máquina em movimento.
Azul
Todas as funções para as
quais não se aplicam as cores
acima
Comandos Elétricos
9-5
Usa-se ainda a sinalização intermitente, quando é necessária uma atenção mais
urgente.
Sob cada sinalizador deve haver uma plaqueta de identificação.
Além das plaquetas, os sinalizadores podem conter ainda, nas lentes, símbolos,
números, letras ou textos, que indicam uma situação dos circuitos ou das máquinas.
Exemplos de significados:
Rápido Identidade nominal
e numérica
Lento Valor de tensão
Seqüência ou identidade numérica
A lente do sinalizador deve propiciar bom brilho e apresentar-se completamente opaca
em relação à luz ambiente, quando a lâmpada está apagada.
Comandos Elétricos
9-6
Sinalização Sonora - Buzinas e Campainhas
As buzinas são usadas para indicar o início de funcionamento de uma máquina, ou
ficar à disposição do operador, quando for necessário; é usada, por exemplo, em
pontes rolantes.
O som deve estar entre 1000 e 3000 ciclos, e conter harmônicos que o tornarão
distinto do ruído local.
As campainhas são usadas para indicar anomalias em máquinas. Por exemplo, se o
motor com sobrecarga não puder parar e imediato, o alarme chamará a atenção do
operador para as providências necessárias; ou poderá indicar a sua parada anormal.
Instalação de Sinalizadores
Na instalação de sinalizadores para indicar abertura ou fechamento de contator, é
importante verificar se a tensão produzida por auto-indução não virá a queimar a
lâmpada.
Nesse caso a lâmpada deverá ser instalada através de um contato auxiliar, evitando-se
a elevada tensão produzida na bobina do contator.
Unidades de sinalização Ø 22 - TELEMECANIQUE
Sinalizadores plásticos - Produtos completos XB5-A
Sinalizadores com LED integrado (ligação por parafuso-estribo)
Formato do Tensão de Cor Referência Composto de: Pesocabeçote alimentação (corpo + cabeçote) kg
Com LED integrado
z 24 V Branco XB5-AVB1 (ZB5-AVB1 + ZB5-AV013) 0,038
Verde XB5-AVB3 (ZB5-AVB3 + ZB5-AV033) 0,038
Vermelho XB5-AVB4 (ZB5-AVB4 + ZB5-AV043) 0,038
Amarelo XB5-AVB5 (ZB5-AVB5 + ZB5-AV053) 0,038
Azul XB5-AVB6 (ZB5-AVB6 + ZB5-AV063) 0,038
c 110...120 V Branco XB5-AVG1 (ZB5-AVG1 + ZB5-AV013) 0,038
Verde XB5-AVG3 (ZB5-AVG3 + ZB5-AV033) 0,038
Vermelho XB5-AVG4 (ZB5-AVG4 + ZB5-AV043) 0,038
Amarelo XB5-AVG5 (ZB5-AVG5 + ZB5-AV053) 0,038
Azul XB5-AVG6 (ZB5-AVG6 + ZB5-AV063) 0,038
c 230...240 V Branco XB5-AVM1 (ZB5-AVM1 + ZB5-AV013) 0,038
Verde XB5-AVM3 (ZB5-AVM3 + ZB5-AV033) 0,038
Vermelho XB5-AVM4 (ZB5-AVM4 + ZB5-AV043) 0,038
Amarelo XB5-AVM5 (ZB5-AVM5 + ZB5-AV053) 0,038
Azul XB5-AVM6 (ZB5-AVM6 + ZB5-AV063) 0,038
Sinalizadores para lâmpada BA 9s (ligação por parafuso-estribo)
Formato do Tensão de Cor Referência Composto de: Pesocabeçote alimentação (corpo + cabeçte) kg
Com alimentação direta, para lâmpada BA 9s, 2,4 W (lâmpada não fornecida)
≤ 250 V Branco XB5-AV61 (ZB5-AV6 + ZB5-AV0) 0,037
Verde XB5-AV63 (ZB5-AV6 + ZB5-AV03) 0,037
Vermelho XB5-AV64 (ZB5-AV6 + ZB5-AV04) 0,037
Amarelo XB5-AV65 (ZB5-AV6 + ZB5-AV05) 0,037
Com transformador secundário 1,2 VA, 6 V com lâmpada BA 9s incandescente (lâmpada fornecida)
c 110...120 V Branco XB5-AV31 (ZB5-AV3 + ZB5-AV01) 0,10950/60 Hz
Verde XB5-AV33 (ZB5-AV3 + ZB5-AV03) 0,109
Vermelho XB5-AV34 (ZB5-AV3 + ZB5-AV04) 0,109
Amarelo XB5-AV35 (ZB5-AV3 + ZB5-AV05) 0,109
c 230...240 V Branco XB5-AV41 (ZB5-AV4 + ZB5-AV01) 0,11050/60 Hz
Verde XB5-AV43 (ZB5-AV4 + ZB5-AV03) 0,110
Vermelho XB5-AV44 (ZB5-AV4 + ZB5-AV04) 0,110
Amarelo XB5-AV45 (ZB5-AV4 + ZB5-AV05) 0,110
XB5-AVB1
XB5-AV63
XB5-AV34
Comandos Elétricos
1-19-7
Unidades de sinalização Ø 22 - TELEMECANIQUE
Sinalizadores plásticos - Produtos completos XB5-A
SinalizadoresCom LED integrado Com alimentação direta Com transformador incorporado Vista lado comumXB5-AVBi, AVGi, AVMi XB5-AV6 XB5-AV3i, AV4i
e: espessura do suporte de 1 a 6 mm.Botões luminosos à impulsãoCom LED integrado Alimentação direta Com transformador Vista lado comumXB5-AW3ii5 XB5-AW3i65 XB5-AW3ii5
Botões luminosos com duplo comando à impulsão Comutadores luminososCom LED integrado Com LED integradoXB5-AW84i5 XB5-AK12ii5
e: espessura do suporte de 1 a 6 mm.(1) Possibilidade de acrescentar um segundo nível de contatosFuração do suporte e montagem de todos os botões e sinalizadores
30
41,5
53,5
11,5 e
76,5
11,5 e
56
13,5 e
99
13,5 e 30
41,5
56
13,5 e
47
30 67
25 e 30
41,5
53,5
11,5 e
56
13,5 e23,6 (1)
Ø22,5 recomendado (Ø22,3 +0,4)030 mín.
40 m
ín.
Comandos Elétricos
9-8
Sinalizador coluna 8WD43
São especialmente aplicados em máquinas ou processos automáticos,para monitoramento dos procedimentos, como aparelhos de aviso visual e acústico.O sinalizador coluna, em forma modular, permite montar combinações de até 5 elementos.
Tabela de escolha
Diâmetro: 70 mm Grau de proteção: IP 54 Construção: em termoplástico
Execução dos elementos Tensão nominal
24 VCA / CC 110 VCA 230 VCA
Sinalizador contínuo vermelhoverde
amareloincolor
azul
8WD43 00-1AB8WD43 00-1AC8WD43 00-1AD 24 VCA / CC até 230 VCA / CC8WD43 00-1AE
8WD43 00-1AF
Sinalizador intermitente vermelhoverde
amareloincolor
azul
8WD43 20-1BB8WD43 20-1BC8WD43 20-1BD8WD43 20-1BE
8WD43 20-1BF
8WD43 40-1BB8WD43 40-1BC8WD43 40-1BD8WD43 40-1BE
8WD43 40-1BF
8WD43 50-1BB8WD43 50-1BC8WD43 50-1BD8WD43 50-1BE
8WD43 50-1BF
Sinalizador com flash vermelhoverde
amareloincolor
azul
8WD43 20-0CB8WD43 20-0CC8WD43 20-0CD
8WD43 20-0CE8WD43 20-0CF
8WD43 40-0CB8WD43 40-0CC8WD43 40-0CD
8WD43 40-0CE8WD43 40-0CF
8WD43 50-0CB8WD43 50-0CC8WD43 50-0CD
8WD43 50-0CE8WD43 50-0CF
Sinalizador contínuo com LED Sinalizador intermitente com LED Sinalizador giratório com LED
24 VCA / CC 24 VCA / CC 24 VCA / CC
Vermelhoverde
amarelo
8WD43 20-5AB8WD43 20-5AC8WD43 20-5AD
vermelhoverde
amarelo
8WD43 20-5BB8WD43 20-5BC8WD43 20-5BD
vermelhoverde
amarelo
8WD43 20-5DB8WD43 20-5DC8WD43 20-5DD
Acústico Acústico - sirene Montagem
85 dB – ajustável (tom contínuo ou pulsado) 108 dB
24 VCA / CC115 VCA / CC
230 VCA
8WD43 20-0FA8WD43 40-0FA8WD43 50-0FA
24VCC 8WD43 20-0EA Base deconexãoe tampa 8WD43 08-0AA
Acessórios
Pé simples Tubo simples LâmpadaBA 15d – 5W
fornecida com.10 unidades
plásticoaço fundido
8WD43 08-0DB8WD43 08-0DC
150 mm400 mm
1000 mm
8WD43 08-0EE8WD43 08-0EB
8WD43 08-0ED
24 V115 V230 V
8WD43 28-1XX8WD43 48-1XX
8WD43 58-1XX
Comandos Elétricos
9-9
Comandos Elétricos
9-10
Exercícios:
1) O que são sinalizadores?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
2) Como a sinalização pode ser feita?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
3) Na sinalização luminosa, qual o significado de cada cor conforme norma técnica
VDE (alemã)?
Verde: ______________________________________________________________
____________________________________________________________________
Amarelo: ____________________________________________________________
____________________________________________________________________
Vermelho: ___________________________________________________________
____________________________________________________________________
Branco: _____________________________________________________________
____________________________________________________________________
Azul: _______________________________________________________________
____________________________________________________________________
4) Quais são os tipos de sinalização sonora mais utilizados?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
5) Quando devemos utilizar buzinas?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
Comandos Elétricos
9-11
6) Como deve ser o som desta buzina?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
7) Quando devemos utilizar campainhas?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
8) Onde e como devem ser instaladas as sinalizações?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
9) Como devem ser ligadas as sinalizações luminosas no circuito de comando?
Porque?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
10) Com relação à questão anterior, existem algumas exceções para ligação dos
sinalizadores em paralelo com as bobinas dos contatores. Como isso é possível?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
Comandos Elétricos
9-12
11) Como podem ser os sinalizadores Telemecanique?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
12) Qual tipo de sinalizador que existe na cor azul?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
13) Cite os prefixos comerciais dos sinalizadores da Telemecanique.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
14) Onde é utilizado o sinalizador coluna? Qual sua combinação máxima?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
15)Faça uma lista dos elementos necessários para montar um sinalizador coluna de
24VCA da siemens com 3 sinalizadores contínuo a LED (um de cada cor), um giratório
a LED vermelho e um sinalizador acústico.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
Comandos Elétricos
10-1
10
RELÉS TEMPORIZADORES
Comandos Elétricos
10-2
Saber poupar é uma sábia decisão daqueles que no presente previnem-se contra os
possíveis infortúnios, escassez e carências no futuro.
Comandos Elétricos
10-3
Relés de tempo
Introdução
Nesta unidade estudaremos os relés de tempo ou relés temporizadores que atuam em
circuitos de comando para a comutação de dispositivos de acionamento de motores,
chaves estrela-triângulo, partidas em seqüência e outros circuitos que necessitem de
temporização para seu funcionamento.
Conhecer esse componente é muito importante para a manutenção de equipamentos
industriais.
Relés temporizadores
Nos relés temporizadores, a comutação dos contatos não ocorre instantaneamente. O
período de tempo (ou retardo) entre a excitação ou a desexcitação da bobina e a
comutação pode ser ajustado.
Essa possibilidade de ajuste cria dois tipos de relés temporizadores:
• Relé de ação retardada por atração (ou relé de excitação);
• Relé de ação retardada por repulsão (ou relé de desexcitação).
Os retardos, por sua vez, podem ser obtidos por meio de:
• Relé pneumático de tempo;
• Relé mecânico de tempo;
• Relé eletrônico de tempo.
Comandos Elétricos
10-4
Relé pneumático de tempo
O relé pneumático de tempo é um dispositivo temporizador que funciona pela ação de
um eletroímã que aciona uma válvula pneumática.
O retardo é determinado pela passagem de uma certa quantidade de ar através de um
orifício regulável. O ar entra no dispositivo pneumático que puxa o balancim para cima,
fornecendo corrente para os contatos. Veja ilustração a seguir.
Esse tipo de relé é usado em chaves de partida estrela-triângulo ou compensadoras,
na comutação de contatores ou na temporização em circuitos seqüenciais. O retardo
fornecido varia de um a sessenta segundos, porém não é muito preciso.
Funcionamento
Na condição inicial, o eletroímã é energizado e libera a alavanca (1). A mola (6) tende
a abrir a sanfona, mantendo a válvula (5) fechada. A velocidade de abertura depende
diretamente da vazão permitida pelo parafuso (9) que controla a admissão do ar.
Comandos Elétricos
10-5
Após um tempo “t”, que depende da regulagem do parafuso, a sanfona está
completamente aberta e aciona os contatos fechadores e abridores.
Quando o contato é desenergizado, o braço de acionamento age sobre a alavanca e
provoca a abertura da válvula (5), liberando o contato. O conjunto volta
instantaneamente à posição inicial.
Comandos Elétricos
10-6
Relé mecânico de tempo
O relé mecânico de tempo é constituído por um pequeno motor, um jogo de
engrenagens de redução, um dispositivo de regulagem, contatos comutadores e mola
de retorno. Veja ilustração a seguir.
Funcionamento
No relé de retardo mecânico, um came regulável é acionado pelo redutor de um motor.
Após um tempo determinado, o came abre ou fecha o contato.
Se for necessário, o motor poderá permanecer ligado e os contatos do relé ficarão na
posição inversa à da posição normal.
Os relés de tempo motorizados podem ser regulados para fornecer retardo desde 0 a
15 segundos até 30 horas.
Quando um contator tiver elevado consumo e a corrente de sua bobina for superior à
capacidade nominal do relé, é necessário usar um contator para o temporizador.
Relé eletrônico de tempo
O relé eletrônico de tempo é acionado por meio de circuitos eletrônicos. Esses circuitos
podem ser constituídos por transistores, por circuitos integrados como o CI 555 ou por
um UJT. Estes funcionam como um monoestável e comandam um relé que acionará
seus contatos no circuito de comando.
Comandos Elétricos
10-7
Relé temporizado motorizado
Os relés temporizados motorizados (conforme figura) são dispositivos que atuam em
circuitos de comando, para comutação de dispositivos de acionamento de motores,
chaves estrela-triângulo, partidas em seqüência, ou onde for necessário comando por
temporização.
Constituição
São constituídos principalmente por um pequeno motor, jogo de engrenagens de
redução, dispositivo de regulagem, contatos comutadores e mola de retorno.
Comandos Elétricos
10-8
Funcionamento
O motor do relé, quando ligado, movimenta um dispositivo de relógio, o qual aciona
contatos, após um tempo preestabelecido, abrindo ou fechando um circuito de
comando e/ou de sinalização.
Se for necessário, o motor poderá permanecer ligado e os contatos do relé
permanecerão na posição inversa da posição normal.
Os temporizadores motorizados são encontrados para regulagem de tempo desde 0 a
15 segundos, até para 30 horas.
Quando um contator tiver elevado consumo e a corrente de sua bobina for superior à
capacidade nominal do relé, é necessário usar um contator auxiliar para o
temporizador.
Características
• Tensão nominal
• Corrente nominal
• Faixa de temporização
• Posição de montagem (indicada pelo fabricante)
• Contatos comutadores
Existem ainda módulos temporizados que podem ser acoplados a contatores. São os
chamados blocos aditivos.
Comandos Elétricos
10-9
Anexo TELEMECANIQUE
RELÉS TEMPOROZADOS ELETRÔ NICOS
Estes aparelhos compactos são constituídos por:
o Um oscilador, que emite pulsos;
o Um contador programável, sob a forma de um circuito integrado;
o Umasaída estática ou a relé.
O contador é regulado por um potenciômetro situado na face frontal do aparelho e graduado em unidades
de tempo. Conta os pulsos após o fechamento (ou a abertura, conforme o modelo) de um contato de
comando. Quando o número de pulsos é atingido, ou seja, quando a temporização chega ao fim, emite um
sinal de comando para a saída.
Esta saída pode ser estática ou a relé.
Aparelhos com saída estática:
Existem em duas versões, Trabalho e repouso, com diferentes
gamas e temporização. Estes relés ligam-se diretamente em
série com a carga.
Aparelhos com saída a relé:
Encontram-se disponíveis nas seguintes versões:
- Temporizados ao trabalho, repouso ou trabalho e repouso;
- Temporizados especiais para partidas estrela-triângulo;
- Funções múltiplas de comandos;
- Várias gamas de temporização;
- Regulagem da temporização por meio de potenciômetro externo.
25050/60 ( ± 5% )0 a +500,85 a 1,1 x Uc705 ( cos ϕ= 1 )± 5 ( fundo de escala )± 2 ( fundo de escala )< 20> 500107
caixa de material termoplásticoinvólucro IP 51 / terminais IP 10flexível com terminal 2 x ( 1,5 )
Aplicação
Contatos
Tipo
Tensões de comando
( complemento do tipo )
Dimensões (mm) Fixação
Rápida sobre trilho(Trilho de 35 x 7,5mm)ou por parafusos
Tabela de escolhaTemporização na energização
1 comutadorFaixas de tempo0,06 – 0,6 s 7PU00 20-0Aqq0
0,6 – 6 s 7PU00 20-1Aqq0
2 – 20 s 7PU00 20-7Aqq0
6 – 60 s 7PU00 20-2Aqq0
0,6 – 6 min 7PU00 20-3Aqq0
6 – 60 min 7PU00 20-4Aqq0
CA 50/60 Hz
24V 1) B3110-127V K2220-240V P2
L H P X Y24 76,7 100 12 62
Temporização na energização
2 comutadoresFaixas de tempo0,06 – 0,6 s 7PU00 20-0Aqq1
0,6 – 6 s 7PU00 20-1Aqq1
2 – 20 s 7PU00 20-7Aqq1
6 – 60 s 7PU00 20-2Aqq1
0,6 – 6 min 7PU00 20-3Aqq1
6 – 60 min 7PU00 20-4Aqq1
CA 50/60 Hz
24V 1) B3110-127V K2220-240V P2
L H P X Y24 76,7 100 12 62
P
L
H
+ +
+ +
X
Y
Nota: sinalização por LED ( vermelho ) indicatermino datemporização epermanece sinalizandoo relé energizado.
25050/60 ( ± 5% )0 a +500,85 a 1,1 x Uc705 ( cos ϕ= 1 )± 5 ( fundo de escala )± 2 ( fundo de escala )< 20> 500107
caixa de material termoplásticoinvólucro IP 51 / terminais IP 10flexível com terminal 2 x ( 1,5 )
Nota: sinalização por LED ( vermelho ) indicatermino datemporização epermanece sinalizandoo relé energizado.
16 18A2
A1 15
16 18A2
A1 15
26 28
25
t
A1, A2
15-18 ( NA )15-16 ( NF )
A1, A2
15-18 ( NA )15-16 ( NF )
25-28 ( NA )25-26 ( NF )
tt
1) Também para 24 VCC
Relés de tempo eletrônicos 7PU
Tensão máxima de seviço ( V )Frequência ( Hz )Temperatura ambiente ( °C )Faixa de operação
Consumo máximo ( mA )Corrente nominal ( contatos ) 250V CA ( A )Precisão de escala ( % )Repetibilidade ( % )Tempo de retôrno dos contatos ( ms )Tempo de retôrno ( religamento ) ( ms )Vida elétrica ( com In ) ( manobras )Construção
Grau de proteção
Seção dos condutores ( mm2 )Esquemas de ligação
Funções
Tensão de rede
Contato fechado
Contato aberto
Tempo ajustado t
Dados técnicos
Comandos Elétricos
10-10
Relés de tempo eletrônicos 7PU
Tensão máxima de seviço ( V )Frequência ( Hz )Temperatura ambiente ( °C )Faixa de operação
Consumo máximo ( mA )Corrente nominal ( contatos ) 250V CA ( A )Precisão de escala ( % )Repetibilidade ( % )Tempo de retôrno dos contatos ( ms )Tempo de retôrno ( religamento ) ( ms )Vida elétrica ( com In ) ( manobras )Construção
Grau de proteção
Seção dos condutores ( mm2 )Esquemas de ligação
Funções
Tensão de rede
Contato fechado
Contato aberto
Tempo ajustado t
Dados técnicos25050/60 ( ± 5% )0 a +500,85 a 1,1 x Uc705 ( cos ϕ= 1 )± 5 ( fundo de escala )± 2 ( fundo de escala )< 20> 500107
caixa de material termoplásticoinvólucro IP 51 / terminais IP 10flexível com terminal 2 x ( 1,5 )
Aplicação
Contatos
Tipo
Tensões de comando
( complemento do tipo )
Dimensões (mm) Fixação
Rápida sobre trilho(Trilho de 35 x 7,5mm)ou por parafusos
Tabela de escolhaTemporização na energização
( partida estrêla-triângulo )1 comutador ( Y ) / 1 comutador ( ∆ )Faixas de tempo2 – 20 s 7PU06 20-7Nqq0
6 – 60 s 7PU06 20-2Nqq0
CA 50/60 Hz
110-127V K2220-240V P2
L H P X Y24 76,7 100 12 62
Temporização na desenergização
1 comutadorFaixas de tempo1,5 – 15 s 7PU00 40-5Aqq0
3 – 30 s 7PU00 40-8Aqq0
6 – 60 s 7PU00 40-2Aqq0
18 – 180 s 7PU00 40-6Aqq0
CA 50/60 Hz
110-127V K2220-240V P2
L H P X Y45,8 75 95,4 37 61
P
L
H
+ +
+ +
X
Y
Nota: sinalização por LED( verde ) indica o tempode partida e um LED( vermelho ) o terminoda temporização epermanece sinalizandoo relé energizado.
25050/60 ( ± 5% )0 a +500,85 a 1,1 x Uc705 ( cos ϕ= 1 )± 5 ( fundo de escala )± 2 ( fundo de escala )< 20> 500107
caixa de material termoplásticoinvólucro IP 51 / terminais IP 10flexível com terminal 2 x ( 1,5 )
16 18A2
A1 15
26 28
25
16 18A2
A1 15
A1, A2
15-18 ( NA )15-16 ( NF )
t
25-28 ( NA )25-26 ( NF )
50 ms
A1, A2
15-18 ( NA )15-16 ( NF )
t
> 2S
1) Também para 24 VCC
Comandos Elétricos
10-11
Relés desupervisão 3UG
Tensão máxima de seviço ( V )
Frequência ( Hz )
Temperatura ambiente ( °C )
Consumo máximo ( VA )
Corrente nominal ( contatos ) 250V CA ( A )
Vida elétrica ( com In ) ( manobras )
Assimetria entre fases ( % )
Precisão de escala ( % )
Repetibilidade ( % )
Tempo de retôrno ( contatos ) ( ms )
Construção
Grau de proteção
Seção dos condutores ( mm2 )
Esquemas de ligação
Dados técnicos480
50/60 ± 5%
0 a +50
3
5 ( cos ϕ= 1 )
107
7 a 20
–
±1
< 20
caixa de material termoplástico
invólucro IP 51 / terminais IP 10
flexível com terminal 2 x ( 0,5 - 1,5 )
Aplicação
Tipo
Contatos
Dimensões (mm) Fixação
Rápida sobre trilho(Trilho de 35 x 7,5mm)ou por parafusos
Tabela de escolhaSistema trifásico
falta de fase ( com ou sem neutro ) e assimetriaentre fases
Tensõesde rede
110 / 115 V 3UG04 40-0AG21
220 V 3UG04 40-0AM21
380 V 3UG04 40-0AQ21
440 V 3UG04 40-0AS21
480 V 3UG04 40-0AR21
1 comutador
L H P X Y45,8 75 95,4 37 61
Nota: sinalização por LED( vermelho ) indica osistema trifásico emoperação normal.
R S T 11
1412J N
440
50/60 ± 5%
0 a +50
3
5 ( cos ϕ= 1 )
107
–
± 2 ( fundo de escala )
±1 ( fundo de escala )
< 20
caixa de material termoplástico
invólucro IP 51 / terminais IP 10
flexível com terminal 2 x ( 0,5 - 1,5 )
12 14A2
A1 11
P
L
H
+ +
+ +
X
Y
Sistema monofásico
mínima e máxima tensão. (fase-neutro ou fase-fase)
Tensões Faixa de tensãode rede mínima 180 V ,320 V, 380 V
máxima 260 V, 440 V, 500 V110 / 115 V 3UG01 40-0AG07
220 V 3UG01 40-0AM07
380 V 3UG01 40-0AQ07
440 V 3UG01 40-0AS07
1 comutador
L H P X Y45,8 75 95,4 37 61
Nota: sinalização por LED( vermelho ) indica osistema monofásicoem operação normal.
1) Execuções para corrente contínua, consulte-nos
Comandos Elétricos
10-12
Comandos Elétricos
10-13
Exercícios:
1) O que são relés temporizadores?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
2) Quais são os tipos de temporizadores que existem? Como eles podem ser obtidos?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
3) Explique o funcionamento do relé mecânico de tempo.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
4) Explique o funcionamento do relé temporizado motorizado.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
5) Como são constituídos os relés temporizados eletrônicos? Explique seu
funcionamento.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
Comandos Elétricos
10-14
6) Quais são os modelos de temporizadores eletrônicos com saída a relé que existem?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
7) Na oficina ocorreu a queima de um relé temporizado eletrônico da marca siemens,
de uma partida Y-D. Especifique um novo para compra.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
8) faça o detalhamento dos códigos abaixo:
7PU00 20 – 7AP20 : ____________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
7PU00 20 – 2AP21 : ______________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
9) Como é o esquema do relé de supervisão trifásico eletrônicos? Faça as especificações
do modelo 3UG04 40-0AM21 da Siemens.
Comandos Elétricos
11-1
11
SENSORES
Comandos Elétricos
11-2
O falso amigo é muito pior que o pior dos nossos inimigos.
Comandos Elétricos
11-3
Sensores
Introdução
Os sofisticados comandos de processos de automatização e robotização de máquinas
industriais exigem confiabilidade nas informações do posicionamento mecânico da
máquina que são enviadas ao painel de comando, seja ele eletrônico tradicional ou
microprocessado.
Para fornecer esse tipo de informação, utilizam-se ou chaves fim de curso ou sensores
de proximidade que atuam por aproximação e proporcionam qualidade, precisão e
confiabilidade pois não possuem contatos mecânicos e atuadores desgastáveis.
Nesta unidade, estudaremos os sensores de proximidade mais utilizados nos
processos de automatização.
Sensores de proximidade
O sensor de proximidade é uma chave eletrônica semelhante a uma chave fim de
curso mecânica com a vantagem de não possuir nem contatos nem atuadores
mecânicos. Além de terem comutação estática, esses sensores apresentam precisão
milimétrica de acionamento e podem ser usados em máquinas operatrizes onde se
exige precisão na repetição do ponto de acionamento e deslizamento.
Os sensores de proximidade podem ser: indutivos, capacitivos e óticos.
Comandos Elétricos
11-4
Sensores indutivos
Sensores indutivos são sensores que efetuam uma comutação eletrônica quando um
objeto metálico entra dentro de um campo eletromagnético de alta freqüência
produzido por um oscilador eletrônico direcionado para fora do campo do sensor.
A bobina do oscilador situa-se na região denominada face sensível onde estão
montados os elementos sensíveis do sensor. Veja representação esquemática a
seguir.
Quando o corpo metálico está diante da face sensível, dentro da faixa denominada
distância de comutação, esta amortece a oscilação, provocando, através de diversos
estágios eletrônicos, a comutação, ou seja, a mudança do estado lógico do sensor.
Observação
Distância de comutação (S) é a distância registrada quando ocorre uma comutação ao
se aproximar o atuador padrão (elemento que determina a distância de comutação de
um sensor) da face sensível do sensor.
Sensores capacitivos
Sensores capacitivos são sensores que efetuam a comutação eletrônica quando
qualquer tipo de material corta a face sensível do sensor.
Dentre os materiais que alteram as condições físicas da face sensível de um sensor
capacitivo podem ser citados o vidro, a madeira, grãos, pós e líquidos.
Comandos Elétricos
11-5
Um objeto qualquer, ao ser aproximado da face sensível, altera a capacitância de um
capacitor de placas que é colocado na face sensível do sensor. A alteração da
capacitância é sentida por um circuito eletrônico que efetuará a comutação eletrônica,
ou seja, mudará o estado lógico do sensor. O diagrama a seguir é a representação
esquemática da construção básica deste tipo de sensor.
Observação
Nos sensores capacitivos (e nos indutivos) o atuador padrão é constituído por uma
placa de aço de 1mm de espessura de formato quadrado com um lado igual a três
vezes a distância de comutação.
Distância de comutação efetiva
Pelo fato de os sensores capacitivos funcionarem pela alteração da capacitância de
um capacitor, a distância efetiva de comutação depende do tipo de material bem como
da massa a ser detectada.
Assim, é necessário considerar fatores de redução para diversos tipos de materiais
como por exemplo: PVC . SA = 0,4 x SN; madeira . SA = 0,5 x SN; cobre . SA = 1,0 x
SN.
Devido a tais características, os sensores capacitivos podem ser utilizados para
detectar certos materiais através de outros como por exemplo, água dentro de um tubo
de PVC.
Comandos Elétricos
11-6
Configuração elétrica de alimentação e saídas de sensores
Os sensores podem ser alimentados em CA ou CC.
Os sensores com alimentação CC são classificados quanto ao tipo de saída, ou seja:
Chave PNP - nesse tipo de saída existe um transistor PNP e a carga é ligada ao pólo negativo.
Chave NPN - nesse tipo de saída existe um transistor NPN e a carga é ligada ao pólo
positivo.
Chave NPN e PNP - nesse tipo de saída existem dois transistores, um NPN e um PNP. Assim, uma saída é positiva e a outra é negativa.
Os sensores de proximidade com alimentação CA com saída a dois fios devem ser ligados em série com a carga, como uma chave fim de curso mecânica e sua
alimentação se dão através da carga. Podem ser de dois tipos:
Comandos Elétricos
11-7
Chave NF - nesse tipo de chave, a saída permanece em baixa impedância e a carga
fica ligada. Ao ser atuada, passa para alta impedância e a carga se desliga.
Chave NA - nesse tipo de chave, a saída permanece em alta impedância, a carga
fica desligada. Quando é atuada, passa para baixa impedância e liga a carga.
Para a utilização dessas chaves, aconselha-se o emprego de fusível de ação rápida.
Observação
Uma pequena corrente flui através da carga para alimentar o sensor com alimentação
CA quando este está na condição aberto (tiristor bloqueado). Esta corrente, porém, não é suficiente para energizar a carga. Na condição fechado (tiristor em condução),
ocorre uma pequena queda de tensão no sensor. A diferença entre a alimentação e
esta queda de tensão fica sobre a carga.
Os sensores com alimentação CA com saída de três ou quatro fios apresentam
funcionamento e aplicações semelhantes ao modelo de dois fios. Porém, nesses tipos
de sensores a alimentação é feita independentemente da carga.
Comandos Elétricos
11-8
Assim, quando a chave está aberta, a corrente pela carga é nula e quando a chave
está fechada, a tensão sobre a carga é praticamente a tensão de alimentação.
A figura a seguir mostra os três tipos de configuração dos sensores CA de três e
quatro fios.a. Sensor CA com contato NA
b. Sensor CC com contato NF
c. Sensor CA com saídas complementares (contatos NA e NF)
Sensores óticos
Os sensores óticos são fabricados tendo como princípio de funcionamento a emissão e
recepção de irradiação infravermelha modulada. Podem ser classificados em três tipos:
• Sensor ótico por barreira;
• Sensor ótico por difusão;
• Sensor ótico por reflexão.
Os sensores óticos por barreira conseguem atuar em grandes distâncias, alguns
chegando até 30m.
Sensor ótico por difusão
No sensor ótico por difusão, os elementos de emissão e reflexão infravermelha estão
montados juntos em um mesmo conjunto.
Os raios infravermelhos emitidos pelo transmissor refletem sobre a superfície do objeto
e retornam ao receptor provocando o chaveamento eletrônico.
A superfície do objeto não pode ser totalmente fosca para que possa haver a reflexão.
A distância de comutação deste tipo de sensor é pequena e é alterada conforme a cor,
a tonalidade e tipo de superfície do objeto a ser detectado. Veja na ilustração a seguir,
a representação desse tipo de sensor.
Comandos Elétricos
11-9
Sensor ótico por barreira
No sensor ótico por barreira, o elemento transmissor de irradiações infravermelhas
deve ser alinhado frontalmente a um elemento receptor a uma distância pré-
determinada e especificada para cada tipo de sensor (distância de comutação).
Quando ocorrer a interrupção da irradiação por qualquer objeto, esta deixará de atingir
o elemento receptor e ocorre o chaveamento.
Veja a seguir a representação esquemática do princípio de funcionamento do sensor
ótico por barreira.
Comandos Elétricos
11-10
Sensor ótico por reflexão
O sensor ótico por reflexão possui características idênticas ao do sensor ótico por
difusão, diferindo apenas no sistema ótico.
No sistema por reflexão, os raios infravermelhos emitidos refletem somente em um
espelho prismático especial colocado frontalmente em relação à face sensível do
sensor e retornam em direção ao receptor.
O chaveamento eletrônico é conseguido quando se retira o espelho ou quando um
objeto de qualquer natureza interrompe a barreira de raios infravermelhos entre o
sensor e o espelho.
A distância entre o sensor e o espelho determinada como distância de comutação
depende da característica do sensor, da intensidade de reflexão e dimensão do
espelho. Veja a seguir a representação esquemática do sensor ótico de reflexão.
Observação
Papéis refletivos tipo “scotch” modelo “grau técnico” ou alta intensidade (honey comb)
também podem ser utilizados no lugar do espelho.
Independentemente do sensor ótico usado, ele é totalmente imune à iluminação
ambiente natural ou artificial pelo fato do receptor ser sintonizado na mesma
freqüência de modulação do emissor.
Comandos Elétricos
11-11
Sensores magnéticos
Sensores magnéticos são sensores que efetuam um chaveamento eletrônico mediante
a presença de um campo magnético externo proveniente, na maioria das vezes, de um imã permanente. O sensor efetua o chaveamento quando o imã se aproxima da face
sensível.
Esses sensores podem ser sensíveis aos dois pólos (norte e sul) ou a apenas um
deles. São muito utilizados em cilindros pneumáticos dotados de êmbolos magnéticos.
Observação
Os sensores magnéticos são sensíveis a campos magnéticos externos e isso pode
causar alterações na medida final que está sendo realizada. Assim, aconselha-se a utilização de cabos blindados para a ligação do sensor ao instrumento.
Sensores potenciométricos
Sensores potenciométricos são sensores bastante simples, com elemento resistivo
que pode ser um fio bobinado ou um filme de carbono ou de matéria plástica resistiva.
Eles proporcionam a variação da resistência elétrica em função do giro do elemento a
ser monitorado, como por exemplo, no posicionamento do eixo de uma máquina.
No caso do tanque de gasolina, o sensor funciona como indicador para o motorista
abastecer o reservatório com combustível.
Comandos Elétricos
11-12
Encoder óptico
Encoder óptico é um sensor que se vale da interrupção de um feixe de luz, visível ou
não, entre um transmissor e um receptor para gerar um trem de pulsos proporcional ao
deslocamento do dispositivo que está acoplado ao disco – encoder rotacional – ou à
régua – encoder linear.
O encoder linear permite medir um deslocamento ao longo de um eixo; o encoder
rotacional proporciona a indicação de um deslocamento angular ao redor de um eixo.
Comandos Elétricos
11-13
Sensor ultra-sônico
Sensor ultra-sônico é um sensor eletrostático que emite impulsos periodicamente e
capta seus ecos, resultantes do choque das emissões com objetos situados no campo
de ação. A distância do objeto é calculada por meio do tempo de atraso do eco em
relação ao momento da emissão do sinal.
Sensores piezoelétricos
Sensores piezoelétricos são sensores que se valem das características que certos
materiais têm de gerar uma tensão elétrica proporcional à deformação física a que são
submetidos.
Normalmente são constituídos de lâminas de quartzo ou de material cerâmico,
recobertos por um filme metálico condutor. A lâmina, ao ser submetida a uma tensão
externa (força), produz uma tensão elétrica.
Comandos Elétricos
11-14
Câmeras de visão
O uso de câmeras de visão artificial no chão de fábricas tem aumentado rapidamente,
contribuindo para garantir a qualidade final do produto.
Os sensores do sistema de visão artificial são as câmeras, que captam a imagem.
Estas imagens são transmitidas a um computador que faz a comparação com uma
imagem padrão e, através desta comparação o produto pode ser aprovado ou não.
A capacidade que a câmera tem de converter o sinal óptico em sinal elétrico é muito
importante nesse tipo de aplicação (resolução da câmera).
Comandos Elétricos
11-15
Aplicações dos sensores
1. Aplicação de sensores indutivos, registrando posição.
2. Sensores indutivos detectando o encaixe de peça feito por braço mecânico.
Comandos Elétricos
11-16
3. Sensor ótico por reflexão através de espelhos prismáticos para detecção do
produto sobre a esteira.
4. Sensores capacitivos detectando presença de embalagem sobre a esteira.
Comandos Elétricos
11-17
Exercícios:
1) O que são sensores de proximidades? Quais são seus tipos principais?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
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2) Que tipo de material o sensor indutivo detecta? Como?
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3) O que são sensores capacitivos? Para que materiais ele é indicado?
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4) Como funciona um sensor capacitivo?
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5) De quais grandezas depende a distância de comutação do sensor capacitivo?
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6) Como são classificadas as saídas dos sensores com alimentação em corrente
contínua?
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____________________________________________________________________
Comandos Elétricos
11-18
7) Nos sensores de proximidade com alimentação CA com saída a dois fios devem ser
ligados como com a carga? Como ele funciona nesse esquema?
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8) Existem sensores CA a três ou quatro fios. Qual a diferença em relação ao de dois
fios?
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9) Quais são os principais tipos de sensores a três fios?
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10) Como podem ser os sensores ópticos?
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11) Como atua o sensor óptico por barreira?
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12) Como atua o sensor óptico por difusão?
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13) Em qual condição não deve ser utilizado o sensor óptico por difusão?
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Comandos Elétricos
11-19
14) No que difere o sensor óptico de difusão do de reflexão?
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15) O que são sensores magnéticos? Como ele atua?
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16) Qual o maior cuidado que se deve ter com os sensores magnéticos?
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17) O que são sensores potenciométricos? Como eles atuam?
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18) Defina o encoder óptico.
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19) Como podem ser os encoders? Explique cada tipo.
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Comandos Elétricos
11-20
20) Como funciona o sensor ultra-sônico?
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21) Qual o principio de funcionamento dos sensores piezoelétricos?
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22) De que materiais podem ser fabricados os sensores piezoelétricos?
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23) Qual a principal aplicação de um sensoriamento feito por câmeras de visão?
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24) Existem outros tipos de sensores. Pesquise e explique outros três tipos.
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Comandos Elétricos
12-1
12
TÉCNICAS DEACIONAMENTO DE MOTORES
Comandos Elétricos
12-2
Um dos flagelos da sociedade atual são as drogas. Faça sua parte, não use qualquer
tipo de drogas e oriente os outros para fazer o mesmo.
Comandos Elétricos
12-3
Operação manual de um disjuntor comandando um
motor trifásico
É a maneira de acionar manualmente um disjuntor para ligar ou desligar um motor
elétrico do circuito de alimentação.
Seqüência Operacional
Ligação
Estando energizados os bornes R, S e T, e girando-se o manípulo no sentido horário
até o travamento, haverá a retenção dos contatos e o motor entrará em funcionamento.
Comandos Elétricos
12-4
Diagrama do circuito principal
Observação
Não havendo tensão nos bornes R, S e T, o manípulo não acionará os contatos porque
o relé de mínima impedirá o deslocamento dos mesmos e consequentemente o
travamento.
Interrupção
A interrupção poderá ser feita de 2 (duas) maneiras:
• Interrupção à distância por botão
Na interrupção à distância, basta acionar o botão “b0” para destravar a retenção
mecânica. Isto ocasionará a abertura dos contatos e a interrupção do circuito
principal.
• Interrupção Manual
Para realizar a interrupção manual, gira-se o manípulo no sentido anti-horário; a
retenção mecânica se destrava, abrindo os contatos e interrompendo o circuito
principal.
Diagrama do circuito de comando
Comandos Elétricos
12-5
Comando de um motor por contator e botoeiras
Comandar um contator é a ação que se executa ao acionar um botão fechador, botão
abridor ou chave de um pólo. Isto é feito para que a bobina do eletroimã (relé de
mínima) seja alimentada e feche os contatos principais, ou perca a alimentação e abra
os mesmos.
Seqüência Operacional
Ligação
Estando sob tensão os bornes R, S e T, e apertando-se o botão b1, a bobina do
contator c1 será energizada. Esta ação faz fechar o contato de selo c1, que manterá a
bobina energizada; os contatos principais se fecharão, e o motor funcionará.
Comandos Elétricos
12-6
Interrupção
Para interromper o funcionamento do contator, pulsamos o botão b0; este se abrirá,
eliminando a alimentação da bobina, o que provocará a abertura do contato de selo c1
e, consequentemente, dos contatos principais, e a parada do motor.
Nota
Um contator pode ser comandado também por uma chave de um pólo. Neste caso,
eliminam-se os botões b0 e b1 e o contato de selo c1, e introduz-se no circuito de
comando a chave b1.
Comandos Elétricos
12-7
Ensaio: Sistema de partida direta
Seqüência:
• Desenhe o circuito de comando utilizando a simbologia DIN.
• Monte o circuito da seguinte maneira:
- Circuito de comando com as modificações feitas;
- Energize o mesmo e faça os testes;
- Circuito de trabalho (com motor elétrico);
- Energize e faça os testes.
Material necessário
• Relacione abaixo os componentes necessários para a montagem do circuito.
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Questionário
1- Qual a finalidade de c1 (13,14) neste circuito?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
1- Havendo mal contato em c1 (13,14), que acontecerá no motor?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Comandos Elétricos
12-8
2- Neste circuito, quantos contatos auxiliares deve ter o contator?
_____________________________________________________________________
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3- O motor ligado ao circuito teve uma parada por sobrecarga. Descreva o que
deve acontecer ao circuito de comando?
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4- Se ao pressionarmos b1 nada acontecer, quais seriam os possíveis problemas
no circuito?
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5- Analise o circuito e faça um esboço inserindo no mesmo uma lâmpada
sinalizando que o motor está acionado.
Comandos Elétricos
12-9
Reversão de rotação deum motor trifásico
A reversão do sentido de rotação de um motor trifásico é feita pela inversão de duas de
suas fases de alimentação. Esse trabalho é realizado por 2 contatores, comandados
por 2 botões conjugados, cujo acionamento permite obterem-se rotações nos sentidos
horário e anti-horário.
Diagrama do circuito principal Diagrama do circuito de comando
Comandos Elétricos
12-10
Seqüência operacional
a. Ligação do motor em um sentido, C1, C2 desligado. Estando sob tensão os bornes
R S T e pulsando-se o botão conjugado b1, a bobina do contator C1 será
alimentada, fechando o contato de selo C1, o qual a mantém energizada.
Permanecendo energizada a bobina do contator C1, haverá o fechamento dos
contatos principais e o acionamento do motor num sentido.
b. Inversão do sentido de rotação do motor: C1 ligado e C2 desligado. Pulsando-se o
botão conjugado b 2, a bobina do contator C2 será alimentada, provocando o
fechamento do contato de selo C2, o qual a mantém energizada. Permanecendo
energizada a bobina do contator C2, haverá o fechamento dos contatos principais e
o acionamento do motor no sentido inverso.
Observação
A fim de se evitarem elevados valores de correntes de pico, sempre que possível se
deve esperar a parada o motor, para se processar a reversão da rotação.
Nos tornos mecânicos em geral, assim como em outros tipos de máquinas, às vezes
se faz necessário aplicar a frenagem por contracorrente, para se conseguir inverter
rapidamente a rotação.
Segurança do sistema
Por meio de botões conjugados
Pulsando-se o botão conjugado b1 ou b2, são simultaneamente acionados os seus
contatos abridor e fechador, de modo que o contato abridor atue antes do fechador,
proporcionando intertravamento elétrico.
Por meio dos contatos auxiliares
Os contatos abridores C1 e C2 impossibilitam a energização de uma bobina, quando a
outra está energizada.
Comandos Elétricos
12-11
Ensaio: Sistema de partida direta com reversão
Seqüência:
• Desenhe o circuito de comando utilizando a simbologia DIN.
• Monte o circuito da seguinte maneira:
- Circuito de comando com as modificações feitas;
- Energize o mesmo e faça os testes;
- Circuito de trabalho (com motor elétrico);
- Energize e faça os testes.
Material necessário
• Relacione abaixo os componentes necessários para a montagem do circuito.
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Questionário
1- Qual a finalidade de c1-c2 (31, 32) neste circuito?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
2- Havendo mal contato em b0, que defeito apresentará a instalação?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Comandos Elétricos
12-12
3- Neste circuito, qual a função dos contatos de b1 ( 1, 2 )?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
4. Se pressionarmos os botões b1 e b2 ao mesmo tempo, que deve acontecer no circuito?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
5. Que pode ocorrer se os dois contatores forem acionados ao mesmo tempo?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
6- Faça um rascunho do circuito de comando e insira no mesmo três lâmpadas sinalizando:
a) Motor acionado no sentido horário (cor verde);
b) Motor acionado no sentido anti-horário (cor amarela).
c) Um sinalizador vermelho que indica o motor em estado de repouso.
Comandos Elétricos
12-13
Mudança de velocidade em motor trifásico com dois
enrolamentos, comandada por botoeiras
É um sistema de comando elétrico semi-automático, aplicado para acionar um motor
de 2 enrolamentos independentes e de diferentes números de pólos. Ex.: enrolamento
a = 6 pólos e enrolamento b = 4 pólos. Para comutar os enrolamentos, é necessário
pulsar o botão de comando referente à velocidade desejada.
Diagrama do circuito principal Diagrama do circuito de comando
Comandos Elétricos
12-14
Seqüência operacional
Velocidade 1 - (Enrolamento a) C1 e C2 desenergizados.
Pulsando-se B1 (3-4), energiza-se C1 (a-b), que fica energizada por C1 (13-14).
O motor marcha em baixa rotação.
Velocidade 2 - (Enrolamento b) C1 e C2 – desenergizados.
Pulsando-se b2 (3-4), energiza-se C2 (a-b), que permanece energizada por C2 (13-
14).
O motor marcha em alta velocidade.
Observação
Os contatos C1 (31-32) e C2 (31-32) garantem o intertravamento dos contatores.
Comutação de baixa para alta velocidade
Estando o motor em baixa rotação, pulsando-se o botão b2, C1 é desenergizado, C2 é
energizado por b2 (3-4) e C1 (31-32).
O motor passa para alta rotação.
Comutação de alta para baixa velocidade
Pulsando b1, C2 é desenergizado, e C1 é energizado por b1 (3-4) e C2 (31-32).
O motor passa para baixa rotação.
Comandos Elétricos
12-15
Ensaio: Sistema de partida de motor com dois enrolamentos
Seqüência:
• Desenhe o circuito de comando utilizando a simbologia DIN.
• Monte o circuito da seguinte maneira:
- Circuito de comando com as modificações feitas;
- Energize o mesmo e faça os testes;
- Circuito de trabalho (com motor elétrico);
- Energize e faça os testes.
Material necessário
• Relacione abaixo os componentes necessários para a montagem do circuito.
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Questionário
1- Qual a finalidade de c1-c2 (31, 32) neste circuito?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
2- Havendo mal contato em b1, que defeito apresentará a instalação?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Comandos Elétricos
12-16
3- Neste circuito, qual a função dos contatos de b2 (1, 2)?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
4- Se pressionarmos os botões b1 e b2 ao mesmo tempo, que deve acontecer no
circuito?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
5- Que pode ocorrer se os dois contatores forem acionados ao mesmo tempo?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
6- Faça um rascunho do circuito de comando e insira no mesmo três lâmpadas
sinalizando:
a) Motor acionado em baixa rotação (cor verde);
b) Motor acionado em alta rotação (cor amarela).
c) Um sinalizador vermelho que indica o motor em estado de repouso.
Comandos Elétricos
12-17
Comutação de motor Dahlander com contatores comandados por botoeiras
Comutação de motor Dahlander com contatores comandados por botões é o que
ocorre quando se pulsa o botão b1 ou b2, para se desencadear uma série de
operações eletromecânicas que vão acionar o motor numa dada velocidade (r p m), de
acordo com o número de seus pólos.
Diagramas de circuito principal Diagrama de circuito de comando
Comandos Elétricos
12-18
Seqüência operacional
Partida do motor em baixa rotação
Pulsando-se b1, este energiza C1 (a-b), que se mantém por seu contato de selo C1
(13-14), e abre-se C1 (31-32), que intertrava C2 (a-b) e C3 (a-b). O motor é acionado
em baixa rotação.
Partida em alta rotação
Pulsando-se o botão conjugado b2, o contato b2 (1-2) é aberto, desenergizando C1.
Simultaneamente, o contato b2 (3-4) é fechado, e C2 fica energizado por b2 (3-4) e C1
(31-32), e se mantém por C 2 (13-14); C 2 (23-24) energiza C 3, e o motor parte em
alta rotação.
Comandos Elétricos
12-19
Ensaio: Sistema de partida de motor Dahlander
Seqüência:
• Desenhe o circuito de comando utilizando a simbologia DIN.
• Monte o circuito da seguinte maneira:
- Circuito de comando com as modificações feitas;
- Energize o mesmo e faça os testes;
- Circuito de trabalho (com motor elétrico);
- Energize e faça os testes.
Material necessário
• Relacione abaixo os componentes necessários para a montagem do circuito.
_____________________________________________________________________
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Questionário
1- Qual a finalidade de c1 neste circuito?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
2- Havendo problemas em c2, que defeito apresentará a instalação?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Comandos Elétricos
12-20
3- Neste circuito, qual a função dos contatos de c2 (23, 24)?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
4- Estando parado o comando e se pressionarmos o force de c2, o que deve
acontecer no circuito?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
5- O que ocorrerá se os contatores c1 e c2 por erro de montagem forem acionados
ao mesmo tempo?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
6- Faça um rascunho do circuito de comando e insira no mesmo três lâmpadas
sinalizando:
a) Motor acionado em baixa rotação (cor verde);
b) Motor acionado em alta rotação (cor amarela).
c) Um sinalizador vermelho que indica o motor em estado de repouso.
Comandos Elétricos
12-21
Partida automáticaEstrela - Triângulo
É um sistema de comando elétrico que permite a partida de um motor com tensão de
fase reduzida e, consequentemente, com corrente de partida reduzida. Este sistema
possibilita o uso de relés de pequena capacidade de corrente para motores de elevada
potência. O emprego de transformadores de corrente, de relação de transformação
conveniente, reduz a corrente de linha a pequenos valores, condizendo com a
capacidade do relé.
Diagrama do circuito principal Diagrama do circuito de comando
Comandos Elétricos
12-22
Seqüência operacional
Partida
Pulsando-se o botão b1, energiza-se C2, que alimenta d1 e permite a energização de
C1.
O motor parte com rotação reduzida (ligação em Y), C1 e C2 ligados.
Comutação em triângulo
Decorrido o tempo, d1 dispara, desligando C2, que permite a energização de c3.
O motor está ligado a plena tensão e velocidade normal (ligação em ∆), com C1 e C3
ligados.
Comandos Elétricos
12-23
Ensaio: Sistema de partida Estrela - Triângulo
Seqüência:
• Desenhe o circuito de comando utilizando a simbologia DIN.
• Monte o circuito da seguinte maneira:
- Circuito de comando com as modificações feitas;
- Energize o mesmo e faça os testes;
- Circuito de trabalho (com motor elétrico);
- Energize e faça os testes.
Material necessário
• Relacione abaixo os componentes necessários para a montagem do circuito.
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
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Questionário
1- Qual a finalidade de d1 (15, 16) neste circuito?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
2- Se d1 deixar de funcionar, que defeito apresentará a instalação?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
Comandos Elétricos
12-24
3- Qual a importância da seqüência correta na ligação das fases de c1 e c3 no motor?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
4- Se o ajuste do temporizador provocar um tempo de comutação muito curto, o que
pode ocorrer. Por quê?
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5- Ao especificarmos o contator c3, é necessário que seu valor de corrente nominal seja
igual aos valores de c1 e c2? Por quê?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
6- Esse comando foi feito de uma forma um pouco confusa. Refaça o circuito de
comando e insira no mesmo duas lâmpadas sinalizando:
a) Motor acionado em estrela (cor amarela);
b) Motor acionado em triângulo (cor verde).
Comandos Elétricos
12-25
Comutação estrela-triângulode motor trifásico em dois
sentidos de rotação
Sistema de comando elétrico que possibilita a comutação das ligações estrela para
triângulo, permitindo ainda a inversão dos sentidos de rotação do motor.
Diagrama do circuito principal Diagrama do circuito de comando
Comandos Elétricos
12-26
Seqüência operacional
Partida em estrela
Pulsando-se b1, energiza-se c4, que permite a alimentação de c1 e a ativação de d1.
O motor parte em estrela com um determinado sentido de rotação (por exemplo:
sentido horário).
Comutação para triângulo
Decorrido o tempo pré-ajustado para o relé d1, este dispara e desliga c4, que em
repouso possibilita a energização de c3.
O motor marcha em triângulo, mantendo o mesmo sentido de rotação (sentido horário).
Reversão
Pulsando-se b0, os circuitos são desenergizados, e o motor pára. Pulsando-se b2, c4
se energiza e permite a alimentação de c2, ficando o relé d1 energizado por c4.
O motor parte em estrela, invertendo o sentido de rotação (sentido anti-horário).
Comutação para triângulo
Decorrido o tempo para o qual d1 foi regulado, este dispara e desliga c4, que permite a
energização de c3.
O motor marcha em triângulo, mantendo o mesmo sentido de rotação (sentido anti-
horário).
Observações
a) Os botões conjugados de b1 e de b2 se intertravam;
b) Também se intertravam os contatores c1 e c2, e os contatores c3 e c4.
Comandos Elétricos
12-27
Ensaio: Sistema de partida Y – D com reversão
Seqüência:
• Desenhe o circuito de comando utilizando a simbologia DIN.
• Monte o circuito da seguinte maneira:
- Circuito de comando com as modificações feitas;
- Energize o mesmo e faça os testes;
- Circuito de trabalho (com motor elétrico);
- Energize e faça os testes.
Material necessário
• Relacione abaixo os componentes necessários para a montagem do circuito.
_____________________________________________________________________
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Questionário
1- Qual a finalidade de c3 (31, 32) neste circuito?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
2- Se c2 (41, 42) não abrir, que defeito apresentará a instalação?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Comandos Elétricos
12-28
3- Ao pressionarmos b1, os contatores c1 e c4 são acionados e o motor parte em Y.
Decorrido o tempo ajustado em d1, nada acontece. Quais podem ser as causas?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
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____________________________________________________________________
4- Qual a importância da seqüência correta na ligação das fases de c1 e c2 no circuito?
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5- Supondo que na passagem de Y para Ä o relé térmico desligou. Quais as possíveis
causas para esse acontecimento?
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_____________________________________________________________________
6- Verifique a corrente do motor e indique quais contatores podem ser utilizados
(código do fabricante) e suas características.
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7- Refaça o circuito de comando e insira no mesmo três lâmpadas sinalizando:
a) Motor acionado em estrela (cor vermelha);
b) Motor acionado em triângulo, sentido horário (cor verde);
c) Motor acionado em triângulo, sentido anti-horário (cor amarela).
Comandos Elétricos
12-29
Transformadores para comandos
Os transformadores para comandos são dispositivos empregados em comandos para
modificar valores de tensão e corrente, numa determinada relação de transformação.
Transformadores de tensão
São usados para:
• Reduzir a tensão a nível compatível com a tensão dos componentes de comando
(bobinas, relés, etc.);
• Segurança (proteção) nas manobras e nas correções de defeitos;
• Separar o circuito principal do circuito de comando, restringindo e limitando
possíveis curtos-circuitos a valores que não afetem a fiação do circuito de
comando;
• Amortecer as variações de tensões, evitando possíveis ricochetes e prolongando,
portanto, a vida útil do equipamento.
Comandos Elétricos
12-30
Transformadores para chaves compensadoras
São usados nas partidas de motores, para evitar o arranque direto.
Suas derivações permitem partidas com 65% ou 84% da tensão nominal.
Essas reduções são usadas conforme o torque necessário para a partida. Podem ser
construídos com 2 colunas com ligações em V, ou podem ter 3 colunas com ligação em
estrela. A sua capacidade deverá ser compatível com a potência do motor.
Partida de vários motores
Pode-se usar um só transformador para a partida em seqüência de vários motores.
Nesse caso, a partida dos motores será automática, ou seja, por relés temporizados e
contatores.
Dessa forma há economia de transformadores e de condutores, bem como na
demanda.
Transformador de Corrente
Os transformadores de corrente podem ser usados em comandos, atuando com relés
térmicos para:
• Temporização;
• Proteção contra sobrecarga.
Comandos Elétricos
12-31
Nesses casos, o transformador é associado a um relé térmico cuja corrente nominal é
inferior à da rede.
Tem como característica principal, entre outras, a relação de transformação indicada
na placa da seguinte maneira: 30/5, 50/5, 200/5, 500/5, 200/10, 500/10, etc.
No caso da relação 200/5 significa que, quando houver uma corrente de 200A na rede
principal, a corrente no relé será de 5A.
Dessa forma o relé térmico terá seu tamanho reduzido e poderá ser um relé
normalizado (da linha de produção). Para proteção contra sobrecargas, ele apresenta
a vantagem de permitir os longos picos de correntes dos motores grandes na partida,
possibilitando um controle mais efetivo e mais preciso.
Nesse caso, o transformador apresenta diversas vantagens: estabiliza a corrente
secundária pela saturação do núcleo, permitindo um controle mais efetivo, e, pelo
tamanho reduzido do relé, torna possível uma regulagem mais eficiente, com a
redução dos esforços dinâmicos produzidos pela corrente elétrica.
Comandos Elétricos
12-32
Alguns transformadores de correntes são portáteis, para uso geral, e geralmente
possuem derivações diversas para várias relações de transformação.
Precaução
Antes de instalar um transformador de corrente, verificar a placa onde se encontram as
principais características elétricas, tais como:
• Tensão de isolação nominal;
• Relação de transformação;
• Freqüência;
• Limite da corrente de curta-duração para efeito mecânico;
• Limite de corrente de curta-duração para efeito térmico.
Formas de montagem
Os transformadores de corrente são construídos com formatos diversos, para facilitar a
montagem, economizando material e mão-de-obra.
Exemplos
Montagem em prolongamento na saída de base de fusível.
Comandos Elétricos
12-33
Montagem em derivação por barra ou cabos. O parafuso de fixação também serve de
condutor.
Na figura abaixo a montagem é feita em cabo passante, e a fixação é pela base.
Montagem em barras em prolongamento e também utilizada; a fixação é feita pela
base, por parafuso de encosto.
Comandos Elétricos
12-34
Também existem transformadores de corrente que são construídos em duas partes
separadas, para facilitar a sua montagem.
Observação
Os amperímetros de alicate são em realidade transformadores de correntes com
núcleo separado, com articulação para envolver o condutor, propiciando indiretamente
a medição.
Características elétricas importantes para a aquisição e instalação
• Tipo de transformador
• Índice de saturação para relés temporizados
• Relação de transformação
• Tensões de serviços
• Tensões de prova
• Potência em VA
• Classe de precisão
• Freqüência
Observação
Nunca deixar o transformador de corrente ligado à rede com o secundário aberto.
Comandos Elétricos
12-35
Partida automática de motor trifásico com
autotransformador
A partida automática com autotransformador permite que o motor inicie seu
funcionamento com tensão reduzida e, após um tempo determinado, passe
automaticamente a plena tensão. Tem sobre a partida manual estas vantagens: não
exige esforço físico do operador; permite comando a distância; a comutação da tensão
reduzida para tensão plena realiza-se no tempo previsto e ajustado,
independentemente da ação do operador.
Comandos Elétricos
12-36
Seqüência operacional
Partida de motor com tensão reduzida, contatores C1, C2, C3 e relé de tempo
desligados.
Estando sob tensão os bornes RST e pulsando-se o botão B1, a bobina do contator C1
fica energizada, e o relé motorizado D1, com o motor ativado; os contatos C1 (13-14) e
C1 (23-24) se fecham, conservando energizada a bobina de C1 e de D1, e
energizando a bobina de C3; com o fechamento da bobina de C3, os contatos C3 (13-
14) e C3 (23-24) se fecham, tornando a bobina de C3 independente do contato C1 (13-
14). Como as bobinas de C1 e de C3 estão energizadas, os contatos principais de C1
e C3 se fecharão, e o motor será alimentado com tensão reduzida, iniciando a partida.
Comutação
Decorrido o tempo pré-ajustado, o relé temporizado d1 comuta, desenergizando a
bobina de C1 e energizando a bobina de C2. Permanecendo energizada a bobina de
C2, os contatos C2 (13-14) se fecham e os C2 (41-42) se abrem, provocando a
desenergização da bobina de C3; os contatos principais de C3 se abrem, e os de C2
se fecham; e o motor é alimentado com tensão plena (tensão nominal).
Comandos Elétricos
12-37
Ensaio: Sistema de partida compensada
Seqüência:
• Desenhe o circuito de comando utilizando a simbologia DIN.
• Monte o circuito da seguinte maneira:
- Circuito de comando com as modificações feitas;
- Energize o mesmo e faça os testes;
- Circuito de trabalho (com motor elétrico);
- Energize e faça os testes.
Material necessário
• Relacione abaixo os componentes necessários para a montagem do circuito.
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Questionário
1- Qual a finalidade de c3 (23, 24) neste circuito?
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2-Qual o nome dos contatos de d1?
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Comandos Elétricos
12-38
3-Se o contator c2 não funcionar, que acontece ao circuito?
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_____________________________________________________________________
4-Qual dos contatos de selo (13, 14) pode ser retirado do circuito de comando?
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5- Faça um rascunho do circuito de comando e insira no mesmo três lâmpadas
sinalizando:
a) Motor acionado pelo auto-trafo (cor amarela);
b) Motor em regime nominal (cor verde).
c) Um sinalizador vermelho que indica o motor em estado de repouso.
Comandos Elétricos
12-39
Partida de motor trifásico de rotor bobinado
Introdução
Dentre os sistemas de partida para motor trifásico está o sistema de partida de motor
trifásico de rotor bobinado. Esse tipo de motor, como já vimos, mantém o torque
constante mesmo com rotação reduzida e é utilizado em elevadores e pontes rolantes.
Nesta unidade estudaremos o circuito de comando eletromagnético que executa a
partida para esse motor de forma automática.
Partida de motor trifásico de rotor bobinado
Sistema de partida de motor trifásico de rotor bobinado com comutação
automática de resistores
Neste tipo de partida, o circuito de comando faz, automaticamente, a eliminação
seqüencial dos estágios de resistores.
O tempo necessário entre a partida e as sucessivas retiradas dos resistores do circuito
do rotor bobinado até que este seja curto-circuitado, é determinado por relés
temporizados. Veja diagrama a seguir.
Comandos Elétricos
12-40
Seqüência operacional
A partida pelo sistema com comutação automática acontece na seqüência descrita a
seguir.
• Primeiro estágio
- na condição inicial, os contatores K1, K11, K12 e K13, os relés temporizadores K61
e K62 e o relé auxiliar K63 estão desenergizados.
Pulsando-se o botão S1, as bobinas K1 e K61 são energizadas simultaneamente e
permanecem ligadas pelo contato de selo comum K1 (13-14).
Com a bobina K1 energizada, seus contatos principais se fecham e o motor começa
a funcionar com todos os resistores intercalados no circuito do induzido (R1, R2 e
R3).
Comandos Elétricos
12-41
• Segundo estágio
- decorrido o tempo ajustado para K62, o relé K61 dispara, fecha o contato K61 e
energiza K11. Este permanece assim por meio de seu contato de selo K11 (13-
14).
Ao mesmo tempo, o contato fechador de K11 (23-24) energiza o relé K62 e
desenergiza a bobina K61 através de K11(41-42).
Com a bobina K11 alimentada, seus contatos principais se fecham e retiram do
circuito o resistor R1.
• Terceiro estágio
- decorrido o tempo ajustado para K62, ocorre o disparo e o contato K62 (15-18)
energiza K12. Este permanece nessa condição por meio de seu contato de selo
K12 (13-14).
Nesse instante, K11 é desenergizado e tem seus contatos de volta à posição de
repouso.
O contato K12 (23-24) se fecha e alimenta K63 que fechará K63 (23-24) e energizará
novamente K61. Uma vez energizada a bobina K12, seus contatos principais se
fecham e retiram do circuito o resistor R2.
• Quarto estágio
- decorrido o tempo ajustado para K61, ocorre o disparo e seu contato K61 (15-18)
se fecha, alimentando K13 que permanece energizado por seu contato de selo e
abre o contato K13 (41-42). Este anula os demais. K13, uma vez energizado, tem
seus contatos principais fechados o que elimina o resistor R3 e curto-circuita o
rotor.
Comandos Elétricos
12-42
Ensaio: Sistema de partida de motor com rotorbobinado
Seqüência:
• Desenhe o circuito de comando utilizando a simbologia ABNT.
• Monte o circuito da seguinte maneira:
- Circuito de comando com as modificações feitas;
- Energize o mesmo e faça os testes;
- Circuito de trabalho (com motor elétrico);
- Energize e faça os testes.
Material necessário
• Relacione abaixo os componentes necessários para a montagem do circuito.
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Exercício
1- Faça um novo comando para este sistema de partida, introduzindo uma lâmpada
amarela para quando o motor estiver partindo e uma verde para quando este atingir a
rotação nominal.
Comandos Elétricos
12-43
Sistema de partida de motores trifásicos
As partidas de motores trifásicos podem ser diretas, estrela-triângulo, com
compensadores ou ainda por resistências rotóricas.
A instalação desses sistemas obedece a critérios técnicos e legais, de acordo com as
normas da ABNT para instalações de baixa tensão.
Referências normalizadoras
A norma de instalações de baixa tensão, NB-3, nos seus itens 8.6.2 e 22.9 a 22.11,
refere-se aos dispositivos de partida sob os seguintes aspectos:
a. Deve ser levada em consideração, em cada região do país, a potência máxima dos
motores que podem ser ligados diretamente à rede. Tal potência é fixada pela
concessionária de energia elétrica, levando em conta também o tipo de motor.
b. Os dispositivos de partida devem ser capazes de fazer partir e parar os motores
aos quais estão ligados. No caso particular de um motor de corrente alternada, o
dispositivo deve ser capaz de interromper a corrente do motor com o rotor travado.
c. No seu artigo 22.9.3, a norma fixa valores mínimos que os dispositivos devem
satisfazer.
d. Motores com potência de 1/8 cv ou menos dispensam dispositivos de partida.
e. Quanto à instalação, normaliza-se que os dispositivos de partida deverão ficar
encerrados em caixas metálicas e, dependendo do caso, à vista dos motores que
comandam.
Comandos Elétricos
12-44
f. Estabelece, ainda, que dispositivos de partida pata tensão reduzida deverão ter os
seguintes recursos mínimos:
• Mecanismo que evite que o dispositivo se mantenha fechado por si na posição
de partida;
• Mecanismo que exclua a necessidade de manobra rápida entre a partida e o
regime nominal;
• Que sejam dotados de relé de subtensão;
• Que tenham mecanismo que trave os contatos móveis após um desligamento
em condição anormal, para evitar sua religação nessas condições.
Essas condições gerais, estabelecidas pela norma de Instalações Elétricas de Baixa
Tensão, são a base para as normas particulares dos diversos dispositivos de comando,
quando estas existirem.
Do estabelecido pela norma ficou claro que tais dispositivos são necessários, quando a
potência do motor ou as condições de partida estabelecem uma corrente elevada
demais, por um tempo longo demais para não prejudicar as condições da rede.
Dessa forma podemos verificar os seguintes aspectos na determinação do dispositivo
de partida:
Potência do motor
Conforme a região do país, cada fornecedor de energia elétrica permitirá a partida
direta de motores de determinada potência.
Quando for necessário um dispositivo de partida com tensão reduzida ou corrente
reduzida, o sistema será determinado pela carga conforme as possibilidades ou
características.
Considerando-se as possibilidades, o motor pode partir em vazio até a plena rotação, e
sua carga deve ser incrementada pouco a pouco, até o limite nominal.
Tipo de carga
Quando as condições da rede exigir partida com tensão reduzida ou corrente reduzida,
o sistema será determinado pela carga, conforme as possibilidades ou tipo de carga.
Comandos Elétricos
12-45
Considerando-se as possibilidades, o motor pode partir em vazio até a plena rotação, e
sua carga incrementada até o limite nominal.
Exemplos
Serra circular, torno ou compressor que deve partir com as válvulas abertas.
Nesse caso, a partida pode ser estrela-triângulo.
O motor deve partir com carga ou com um conjugado resistente em torno de 50%.
Exemplos
Calandras, bombas, britadores.
Nesse caso, emprega-se a chave compensadora, utilizando-se os “taps” de 65% ou
80% o transformador.
Observação
Também para os grandes motores se usa chave compensadora para a partida.
O motor deve partir com rotação controlada, porém com torque bastante elevado.
Exemplos
• Pontes rolantes, betoneiras, máquinas de “offset”.
• Nesse caso, utiliza-se o motor com rotor bobinado.
Comparação entre os sistemas de partida
Partida direta
Na partida direta a plena tensão, o motor de rotor gaiola pode partir a plena carga e
com a corrente elevando-se de 5 a 6 vezes a nominal, conforme o tipo e número de
pólos.
Comandos Elétricos
12-46
De acordo com o gráfico a figura anterior, a corrente de partida (curva a) é igual a 6
vezes a corrente nominal.
O conjugado na partida atinge aproximadamente 1,5 do conjugado nominal (curva b).
Partida Estrela-Triângulo
É fundamental para a partida com a chave estrela-triângulo que o motor tenha a
possibilidade de ligação em dupla tensão, ou seja, em 220/380V ou em 380/660V. Os
motores deverão ter no mínimo 6 bornes de ligação. A partida estrela-triângulo poderá
ser usada quando a curva de conjugados do motor é suficientemente elevada para
poder garantir a aceleração da máquina com a corrente reduzida. Na ligação estrela, a
corrente de partida fica reduzida para 25 a 30% da corrente de partida direta. Também
a curva do conjugado é reduzida na mesma proporção. Por esse motivo, sempre que
for necessária uma partida estrela-triângulo, deverá ser usado um motor com elevada
curva de conjugado.
Exemplo de cálculo da corrente de um motor em estrela e triângulo:
Um motor trifásico ligado a uma rede de 220V absorve da linha 208A, quando ligado
em triângulo.
A corrente na fase desse motor será de 3
208 = 120A ou 208 x 0,58.
Esse motor ligado em estrela estará sob uma tensão de fase de 3
U = 73,1
220 = 127V ou
220 x 0,58.
Havendo uma redução da tensão de fase, consequentemente haverá uma redução na
corrente:
220 : 120 :: 127 : x
x220
120x127 = 69,3A ou 120 x 0,58 = 69,3A
A corrente de linha em triângulo é de 208A. Em estrela, a corrente de linha é de 69,3A,
o que representa aproximadamente 30% de 208A .
Comandos Elétricos
12-47
Na partida em estrela, a corrente de partida é de 1,5 a 2 vezes a corrente nominal, mas
o conjugado de partida e o conjugado máximo se reduzem a 25 ou 30%.
Na partida triângulo, os conjugados de partida são máximos, mas a corrente é
aproximadamente 6 vezes a corrente nominal. Como exemplo, nas figuras abaixo
temos a ligação estrela-triângulo de um motor, com cargas diferentes, apresentando
dados comparativos em % pelas curvas de corrente e conjugados.
Curva de conjugado resistente alto
(curva MR)
Curva de conjugado resistente menor
(curva MR)
Legenda:
M/MN = relação, em porcentagem, entre conjugado nominal e conjugado de motor
I/In = relação, em porcentagem, entre corrente nominal e corrente durante a partida
M ∆ = curva do conjugado motor em ∆
MY = curva do conjugado motor em Y
MR = curva do conjugado resistente
IY = curva da corrente em Y
I ∆ = curva da corrente em ∆
Na figura Curva de conjugado resistente alto (curva MR), temos um alto conjugado
resistente MR. Se a partida for em Y, o motor acelerará a carga até a velocidade ny, ou
aproximadamente 85% da rotação nominal. Nesse ponto, a chave deverá ser ligada
em ∆. Acontece nesse caso que a corrente, que era aproximadamente a nominal, ou
Comandos Elétricos
12-48
seja, 100%, salta repentinamente para 300%, o que não é nenhuma vantagem, uma
vez que na partida a corrente era de somente 170%.
Na figura Curva de conjugado resistente menor (curva MR), temos o motor com as
mesmas características, porém o momento resistente MR é bem menor. Na ligação Y,
o motor acelera a carga até 95% da rotação nominal. Quando a chave é ligada em ∆, a
corrente, que era aproximadamente 60%, sobe para 190%, ou seja, praticamente igual
à da partida em Y.
Nesse caso, a ligação estrela-triângulo apresenta vantagem, porque se fosse ligado
direto, absorveria da rede 500% da corrente nominal. A chave estrela-triângulo em
geral só pode ser empregada em partidas da máquina em vazio, isto é, sem carga.
Somente depois de ter atingido 95% da rotação nominal, a carga poderá ser ligada. O
exemplo típico acima pode ser um grande compressor. Na figura Curva de conjugado
resistente alto (curva MR), seria partida com carga, isto é, assim que começa a girar,
a máquina já comprime o ar, mas geralmente isso não acontece. Os compressores
partem em vazio, isto é, com todas as válvulas abertas Curva de conjugado
resistente menor (curva MR).
Só quando atinge a rotação nominal, as válvulas se fecham, e a máquina começa a
comprimir o ar.
Partida com chave compensadora
Podemos usar a chave compensadora para dar
partida em motores sob carga. A chave
compensadora reduz a corrente de partida,
evitando uma sobrecarga na rede de alimentação,
deixando, porém, o motor com um conjugado
suficiente para a partida e aceleração.
A tensão na chave compensadora é reduzida através de autotransformador, que
possui normalmente “taps” de 65% a 80% da tensão nominal.
Comandos Elétricos
12-49
Exemplo
Um motor ligado à rede de 220V absorve 100A . Se for ligado ao autotrafo no “tap” de
65%, a tensão aplicada nos bornes será de:− U = U. 0,65 = 220 x 0,65 = 143V
A corrente nos bornes do motor, em virtude da redução da tensão, é reduzida também
em 65%:
Im = I. 0,65 = 100 x 0,65 = 65A
Como a potência em VA no primário do autotrafo é aproximadamente igual à do
secundário, temos:
VA no secundário = − U. 3 . Im = 143 x 1,73 x 65 = 16080 VA
Para encontrarmos a corrente absorvida da linha, temos:
IL = 3.U
VA = 73,1x220
16080 = 42,2A, o que permite afirmar que no “tap” de 65%
IL = Im. 0,65 = 54 x 0,65 = 42,2A
− U = tensão reduzida
U = tensão a rede
Im = corrente nos bornes o motor
IL = corrente da rede
O momento de partida é proporcional ao quadrado da tensão aplicada aos bornes do
motor. No caso do exemplo acima, é 0,65 x 0,65 = 0,42, ou seja, aproximadamente
metade do momento nominal. No “tap” de 80%, teríamos um momento de 0,8 x 0,8 =
0,64, ou seja, dois terços do momento nominal.
A corrente seria:
IL = IM x 0,8 = 80 x 0,8 = 64A
Comandos Elétricos
12-50
Partida rotórica
É o sistema de partida onde se utiliza um motor de rotor bobinado com reostato
regulável.
Esse motor apresenta elevado torque na partida em baixa velocidade. É de construção
bem mais cara, porém apresenta grandes vantagens, conforme a aplicação.
Pelo gráfico abaixo, podemos comparar o torque com resistências desse tipo de motor
que possui características peculiares. Verificamos que a corrente de partida é
aproximadamente 2 vezes a nominal (curva a) e que o torque é aproximadamente
240% do torque nominal (curva b).
Pode partir, portanto, com baixa rotação e torque elevadíssimo.
Observação
A curva (c) compara a partida DIRETA desse motor com a partida com resistência.
Comandos Elétricos
12-51
Mudança de velocidadecom reversão de motor de dois enrolamentos,
comandados por botoeiras
É um sistema de comando elétrico semi-automático, aplicado para acionar um motor
de 2 enrolamentos independentes e de diferentes números de pólos. Este sistema
possibilita ainda a inversão o sentido de rotação, quando o enrolamento a ou b está
ligado, bastando para isso pulsar o botão de comando referente à velocidade e ao
sentido de rotação desejado.
Diagrama do circuito principal Diagrama do circuito de comando
Comandos Elétricos
12-52
Seqüência operacional
Marcha à direita, em baixa rotação
Contatores C1 - C2 - C3 e C4 desenergizados.
Pulsando-se b1, energiza-se a bobina de C1 (a-b) e fecha-se o contato C1 (13-14), que
a mantém energizada.
O motor é acionado e gira à direita em baixa rotação.
Marcha à esquerda, em baixa rotação
Estando C1 energizado, pulsando-se b3 (1-2), desenergiza-se a bobina de C1 (a-b) e
energiza-se a bobina de C3 (a-b), que se mantém ligada por C3 (13-14).
O motor é frenado por contracorrente e marcha à esquerda, em baixa rotação.
Marcha à direita e à esquerda, em alta rotação
Os botões b2 e b4, quando pulsados com relação a C2 e C4, têm as mesmas funções
descritas anteriormente para b1 e b3, repetindo-se o processo já descrito, mas com
aumento da rotação.
Observações
a. O intertravamento elétrico fica assegurado duplamente, pelos contatos conjugados
de b1, b2, b3 e b4, e também pelos contatos abridores C1 (31-32) e C1 (41-42), C3
(31-32) e C3 (41-42), C2 (31-32) e C2 (41-42), C4 (31-32) e C4 (41-42).
b. O sistema permite indistintamente partia direta em baixa ou alta rotação, à direita
ou à esquerda.
Comandos Elétricos
12-53
Ensaio: Partida motor de dois enrolamentoscom reversão
Seqüência:
• Desenhe o circuito de comando utilizando a simbologia DIN.
• Monte o circuito da seguinte maneira:
- Circuito de comando com as modificações feitas;
- Energize o mesmo e faça os testes;
- Circuito de trabalho (com motor elétrico);
- Energize e faça os testes.
Material necessário
• Relacione abaixo os componentes necessários para a montagem do circuito.
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Questionário
1- Qual a função do contato de c1 (41, 42) no circuito?
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2-Qual a função dos contatos de c3 (31, 32 ) no circuito?
_____________________________________________________________________
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3- Supondo que os contatos de b1 (1, 2) não se abram, quais as conseqüências?
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Comandos Elétricos
12-54
4- Se fizemos a inversão dos terminais Ua e Wa no motor, o que ocorrerá ao
comando?
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5- Porque são necessários dois relés térmicos ao circuito de potência?
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Comandos Elétricos
12-55
Reversão de motor trifásico tipo Dahlander
Introdução
Nesta unidade veremos que há duas maneiras de se fazer a reversão de motor
trifásico tipo Dahlander: por comutação automática e por botões.
Para aprender esse conteúdo com facilidade, você deverá ter conhecimentos
anteriores sobre ligação de motores tipo Dahlander.
Reversão de motor trifásico tipo Dahlander
Comutação polar por botoeiras:
A comutação polar automática é um sistema de comando elétrico aplicado a um motor
com enrolamento único tipo Dahlander.
Suas pontas de saída permitem ligação em triângulo com n pólos, ou ligação em dupla
estrela com n/2 pólos.
Isso possibilita a obtenção de duas velocidades diferentes (V1 e V2). Nesse caso a
comutação polar processa-se automaticamente.
Permite também duplo sentido de rotação tanto para V1 quanto para V2. Para a
inversão de rotação, é necessário pulsar o botão correspondente ao sentido de rotação
desejado.
Comandos Elétricos
12-56
Funcionamento
O circuito principal e o circuito de comando são mostrados a seguir.
Para a marcha em sentido horário em baixa velocidade, aciona-se o botão b1
energiza-se o contator C1. Nessa condição, o motor marcha em baixa rotação.
Para mudar a velocidade do motor, aciona-se o botão b2, que desliga C1 e alimenta C3.
Este energiza C5 e o motor marcha em alta rotação no sentido horário, acionado por C3 e C5.
O circuito é interrompido acionando-se b0.
Para a marcha no sentido anti-horário, em baixa velocidade, aciona-se o botão b2 que
energiza o contator C2. O motor marcha em baixa rotação.
Para mudar a velocidade do motor no sentido anti-horário, aciona-se o botão b4, que
desliga C2 e alimenta C4 que, por sua vez, energiza C5. O motor marcha no sentido
anti-horário em alta rotação, acionado por C4 e C5.
Comandos Elétricos
12-57
Ensaio: Partida do motor dahlander com reversão
Seqüência:
• Desenhe o circuito de comando utilizando a simbologia DIN.
• Monte o circuito da seguinte maneira:
- Circuito de comando;
- Energize o mesmo e faça os testes;
- Circuito de trabalho (com motor elétrico);
- Energize e faça os testes.
Material necessário
• Relacione abaixo os componentes necessários para a montagem do circuito.
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Questionário
1. Qual a importância da seqüência correta na ligação das fases de c1 e c2 no motor?
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Comandos Elétricos
12-58
2. Qual a relação entre as ligações Ä / YY na velocidade do motor?
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3. Neste circuito, que ocorre se e4 desligar?
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____________________________________________________________________
4. Que pode ocorrer se o contato de c1 (31, 32) não abrir?
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____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
5. Que pode ocorrer se os contatores c2, c4 e c5 forem acionados ao mesmo
tempo?
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____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
6. Que pode ocorrer se o contator c5 não for acionado?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
7. Qual a função dos contatos de c3-c4 (31, 32)?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
Comandos Elétricos
12-59
Partida automática e frenagem eletromagnética de
motor trifásico nos dois sentidos de rotação
É um sistema de comandos elétricos que permite a partida automática, a troca de
sentido de rotação e a frenagem eletromagnética por corrente retificada.
Diagrama do circuito principal Diagrama do circuito de comado
Comandos Elétricos
12-60
Frenagem eletromagnética
Esse sistema de frenagem consiste em retirar a alimentação alternada do estator e, em
seu lugar, injetar uma alimentação de corrente contínua. Com isso, o campo magnético
do estator estaciona e provoca a frenagem do rotor.
O nível de tensão CC usado para a frenagem é de aproximadamente 20% da tensão
de alimentação do motor.
Seqüência operacional
Partida de marcha no sentido anti-horário
Pulsando-se b1, energiza-se c1.
O motor está ligado e gira no sentido anti-horário, por hipótese.
Observação
É imprescindível que o motor esteja parado, para que se possa dar partida no sentido
desejado.
Partida no sentido horário
Pulsando-se b2, energiza-se C2.
O motor está ligado e gira no sentido horário.
Frenagem
Estando o motor em marcha num sentido ou noutro, pulsando-se b0, desenergiza-se
C1 ou C2, energiza-se C3 e C4, o motor é frenado, C1 e C2 se intertravam, C3 e C4
travam C1 e C2.
Comandos Elétricos
12-61
Ensaio: Sistema de partida direta com freioeletromagnético
Seqüência:
• Desenhe o circuito de comando utilizando a simbologia DIN.
• Monte o circuito da seguinte maneira:
- Circuito de comando;
- Energize o mesmo e faça os testes;
- Circuito de trabalho (com motor elétrico);
- Energize e faça os testes.
Material necessário
• Relacione abaixo os componentes necessários para a montagem do circuito.
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Questionário
1. Havendo mal contato em S0 (3, 4), que acontecerá no motor?
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Comandos Elétricos
12-62
2. Qual a função de K3 no diagrama?
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3. Supondo que ao pulsarmos S0 ocorra a queima do fusível F21. Qual pode ser a
causa?
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4. Qual a finalidade de K3 (31, 32) neste circuito?
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5. Neste comando, em até quantos volts pode ser a tensão do secundário do
transformador da ponte retificadora? Poderia ser utilizado um autotransformador
neste caso?
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Comandos Elétricos
12-63
Partida consecutiva de motores com relés
temporizados
É um sistema de comando automático que permite a partida de 2 ou mais motores,
obedecendo a uma seqüência pré-estabelecida. Os intervalos de tempo entre as
sucessivas partidas são determinadas pela regulagem de relés temporizados .
Diagrama do circuito principal
Comandos Elétricos
12-64
Diagrama do circuito de comando
Seqüência operacional
Pulsando-se b1, o contator C1 e o relé d1 são energizados.
O motor m1 parte.
Decorrido o tempo ajustado para d1, este energiza C2 e d2.
O motor m2 parte.
Decorrido o tempo ajustado para d2, este energiza C3 e d3.
O motor m3 parte.
Após o tempo ajustado para d3, este energiza C4, dando a partida a m4, último motor
da seqüência.
Se houvesse mais motores, o processo continuaria de idêntica forma.
Comandos Elétricos
13-1
13
Fatores de Segurança e
Prevenção de acidentes
Comandos Elétricos
13-2
Faça uma lista de grandes amigos,Quem você mais via há dez anos atrás,Quantos você ainda vê todo dia,Quantos você já não encontra mais...
Faça uma lista dos sonhos que tinha,Quantos você desistiu de sonhar,Quantos amores jurados pra sempre,Quantos você conseguiu preservar...
Comandos Elétricos
13-3
Segurança e Higiene doTrabalho
Introdução
É sabido que o brasileiro, tradicionalmente, não se apega à prevenção, seja ela
de acidentes do trabalho ou não.
Nossa formação escolar não nos enseja qualquer contato com técnicas de Prevenção
de Acidentes, nem ao menos com a sua necessidade. Somente com nosso ingresso
no mercado de trabalho e, assim mesmo, dependendo do setor de atividade e, pior
ainda, da empresa em que trabalharmos, é que teremos o primeiro contato com elas,
isso, já na idade adulta!
Daí, a grande necessidade que a empresa moderna tem de aplicar recursos, investir
em treinamento, em equipamentos e em métodos de trabalho para incutir em seu
pessoal o Espírito Prevencionista e, através de técnicas e de sensibilização, combater
em seu meio o Acidente de Trabalho que, conforme tem sido demonstrado, atinge
forte e danosamente a Qualidade, a Produção e o Custo.
Comandos Elétricos
13-4
Acidente do Trabalho
Definição
Acidente é toda e qualquer ocorrência imprevista e indesejável, instantânea ou não,
que provoca lesão pessoal ou da qual decorra risco próximo ou remoto. Se tal
ocorrência estiver relacionada com o exercício do trabalho, estará, então,
caracterizado o Acidente de Trabalho. Trocando o conceito em miúdos:
A ocorrência é imprevista, por não ter um momento pré-determinado (dia ou hora)
para acontecer. É preciso distinguir previsto/imprevisto de
previsível/imprevisível.
"Previsto" significa programado, enquanto "previsível" sugere possibilidade. Assim,
pode-se dizer que o acidente é previsível em função de circunstâncias (uma escada
de degraus defeituosos, um mecânico esmerilhando sem óculos, por exemplo), isto
é, quando existe a possibilidade clara de ocorrer o acidente. No entanto, a
ocorrência não está prevista, por não estar programada.
É indesejável, por não se querer o acidente. Se alguém, intencionalmente, joga um
alicate contra outro e o atinge, caracteriza-se o acidente, apesar de o indivíduo ter
desejado atingir o outro. No entanto a ocorrência é caracterizada em função da vítima.
O fato de ser "instantânea ou não" implica na diferença entre o acidente típico, como
o conhecemos (queda, impacto sofrido, aprisionamento, etc.) e a doença ocupacional
ou do trabalho (asbestose, saturnismo, silicose, etc.). Esclarecendo: o acidente
propriamente dito é a ocorrência que tem conseqüência (lesão) imediata em relação
ao momento da ocorrência (queda = fratura, luxação, escoriações). A Doença
ocupacional é conseqüência mediata em relação à exposição ao risco (exposição ao
vapor de chumbo hoje, saturnismo após algum tempo).
O acidente não implica, necessariamente, em lesão, podendo ficar somente no risco
de provocá-la (acidente sem vítima). Assim, a queda de uma marreta, por exemplo, é
o acidente que pode ser com vítima (provoca lesão) ou sem vítima (não atinge
ninguém).
Comandos Elétricos
13-5
A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), em sua NB 18 (Norma Brasileira
Nº 18) focaliza o acidente do trabalho.
Por que o Acidente do Trabalho deve ser evitado?
Sob todos os ângulos em que possa ser analisado, o acidente do trabalho apresenta
fatores altamente negativos no que se refere ao aspecto humano, social e
econômico, cujas conseqüências se constituem num forte argumento de apoio a
qualquer ação de controle e prevenção dos infortúnios ocasionais.
Aspecto Humano
Bastaria a consulta às estatísticas oficiais, que registram os acidentes que prejudicam
a integridade física do empregado, para conhecimento do grande índice de pessoas
incapacitadas para o trabalho e de tantas vidas truncadas, tendo como conseqüência a
desestruturação do ambiente familiar, onde tais infortúnios repercutem por tempo
indeterminado.
Aspecto Social
Com referência a este aspecto, vamos analisar o acidente de trabalho e
suas conseqüências sociais visando estes dois aspectos:
- Acidente de trabalho como efeito;
- Acidente de trabalho como causa.
Pode-se considerar o acidente de trabalho como efeito quando ele resulta de uma
ação imprudente ou de condições inadequadas, isto é, quando ele resulta de uma
inobservância das normas de segurança; pode-se considerá-lo como causa quando
se tem em vista as conseqüências dele advindas.
Como se deduz, são imensuráveis, em termos de extensão e proporção, as
conseqüências dos acidentes de trabalho.
O importante, diante de todos os aspectos que possam ser apresentados, é que as
pessoas se inteirem dessa realidade, interessando-se pela aplicação correta das
medidas de prevenção do acidente para não se tornarem vítimas do mesmo.
Comandos Elétricos
13-6
Aspecto Econômico
Um dos fatores altamente negativos resultante dos acidentes do trabalho é o
prejuízo Econômico, cujas conseqüências atingem o empregado, a empresa, a
sociedade e, em uma concepção mas ampla, a própria nação.
Quanto ao empregado, apesar de toda a assistência e das indenizações recebidas
por ele ou por seus familiares através da Previdência Social, os prejuízos
econômicos fazem-se sentir na medida em que a indenização não lhe garante,
necessariamente, o mesmo padrão de vida mantido até então. E, dependendo do
tipo de lesão sofrida, tais benefícios, por melhores que sejam, não repararão uma
invalidez ou a perda de uma vida.
Na empresa, os prejuízos econômicos derivados dos acidentes variam em função da
importância que ela dedica à prevenção. A perda, ainda que de alguns minutos de
atividade no trabalho, traz prejuízo econômico, danificação de máquinas,
equipamentos, perda de materiais etc. Outro tipo de prejuízo econômico refere-se ao
acidente que atinge o empregado, variando suas proporções em vista do tempo de
afastamento do mesmo e da gravidade da lesão.
As conseqüências podem ser, entre outras; a paralisação do trabalho por tempo
indeterminado, devido à impossibilidade de substituição do acidentado por um
elemento treinado para aquele tipo de trabalho e, ainda, a influência psicológica
negativa que atinge os demais empregados e que interfere no rítmo normal do
trabalho, levando sempre a uma grande queda da produção.
Identificação das Causas do Acidente
É fundamental que se entenda que a busca da causa de um acidente não tem,
absolutamente, o objetivo de punição, mas, sim, o de encontrar, a partir das causas,
as medidas que possibilitem impedir ocorrências semelhantes.
Comandos Elétricos
13-7
A causa do acidente pode estar em fatores hereditários (herança sangüínea) ou de
meio- ambiente (cultura). Pode, também, originar-se de falha pessoal. Clareando: a
hereditariedade, processo de transmissão de características físicas e mentais dos
ascendentes (pais, avós, etc.) para os descendentes (filhos, netos, etc.), quando
o ambiente é propício, pode manifestar-se sob a forma de fobias, principalmente
a claustrofobia ( medo de lugares fechados), a acrofobia (medo de altura), etc., ou
de outras patologias. Tal manifestação interfere na formação do homem, dando
oportunidade ao afloramento das falhas pessoais (atitudes impróprias,
inadequadas, como, por exemplo, imprudência, negligência, exibicionismo,
insubordinação, etc.).
A falha pessoal, por sua vez, leva o homem a cometer Atos Inseguros
ou a criar/permitir Condições Inseguras.
Resumindo: o acidente tem origem nos antecedentes hereditários e no meio-ambiente
da primeira infância do homem. As características indesejáveis, herdadas
(hereditariedade) ou adquiridas (meio-ambiente) manifestam-se através da falha
pessoal que, por sua vez, induz o homem a criar ou permitir a condição insegura e/ou
praticar o ato inseguro, que são as causas aparentes do acidente que pode, ou não,
resultar em lesão pessoal.
Para esclarecer, imaginemos uma situação: a companhia admite um novo
empregado, que terá a ocupação de escarfador. O candidato selecionado é jovem e a
CST é sua primeira empresa. Até então, trabalhara no quiosque do pai, na praia de
Camburi, o dia todo, à vontade, de sunga, vez por outra tomando uma aguinha de
coco, enquanto inspecionava biquínis e similares. Pois bem, esse rapaz começa a
trabalhar na CST e, após treinamento, se vê todo equipado para o trabalho;
possivelmente, não se adaptará, sentir-se-á agoniado, preso: A SITUAÇÃO É MUITO
DIFERENTE E A TENDÊNCIA É CHEGAR AO ACIDENTE.
Comandos Elétricos
13-8
Utilização de EPIs e EPCs Equipamentos de Proteção
Os equipamentos de proteção Coletiva (EPCs) ou Individual (EPIs) são equipamentos
que visam neutralizar ou eliminar as condições que poderão ocasionar danos à saúde
ou à integridade física do empregado.
A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao
risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes
circunstâncias:
a) Sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou
não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou
de doenças profissionais e do trabalho;
b) Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;
c) Para atender situação de emergência.
Equipamento de Proteção Coletiva – EPC
São os que, quando adotados, neutralizam o risco na própria fonte. As proteções em
furadeiras, serras e prensas, os sistemas de isolamento de operações ruidosas, os
exaustores de gases e vapores, as barreiras de proteção, aterramentos elétricos; os
dispositivos de proteção em escadas, corredores, guindastes e esteiras transportadoras
são exemplos de proteção coletivas.
Equipamento de Proteção Individual – EPI
Equipamento de proteção individual (EPI) é todo dispositivo de uso individual, de
fabricação nacional ou estrangeira, destinado a proteger a saúde e a integridade
física do trabalhador.
Comandos Elétricos
13-9
A seleção do EPI deve ser feita por pessoal competente, conhecedor não só dos
equipamentos como, também, das condições em que o trabalho é executado.
É preciso conhecer as características, qualidades técnicas e, principalmente, o grau
de proteção que o equipamento deverá proporcionar.
Classificam-se os EPIs agrupando-os segundo a parte do corpo que devem proteger:
• Proteção da Cabeça
Capacete: Protege do impacto de objeto que cai ou que é projetado e de impacto
contra objeto imóvel. Somente estará completo e em condições adequadas de uso se
composto de:
• Proteção dos Olhos
Óculos de segurança: Protegem os olhos do impacto de materiais projetados e do
impacto contra objetos imóveis. Os óculos de segurança utilizados na CST são,
comprovadamente, muito eficazes quanto à proteção contra impactos.
Para a proteção contra partículas aerodispersóides (poeira), a CST fornece os óculos
ampla visão, que envolvem totalmente a região ocular.
• Proteção Facial
Protetor facial: Protege todo o rosto do impacto de materiais projetados e do calor
radiante, podendo ser acoplado ao capacete. É articulado e tem perfil côncavo e
tamanho e altura que permitem cobrir todo o rosto, sem tocá-lo, sendo construído em
acrílico, alumínio ou tela de aço inox.
• Proteção Respiratória
Máscaras: Protegem as vias respiratórias contra gases tóxicos, asfixiantes e contra
aerodispersóides (poeira). Protegem não somente de envenenamento e asfixias, mas
também da inalação de substâncias que provocam doenças ocupacionais.
Comandos Elétricos
13-10
• Proteção de Membros Superiores
Protetores de punho, mangas e mangotes: Protegem o braço, inclusive o punho,
contra impactos cortantes e perfurantes, queimaduras, choque elétrico, abrasão e
radiações ionizantes e não ionizantes.
Luvas: Protegem os dedos e as mãos de ferimentos cortantes e perfurantes, de calor,
choques elétricos, abrasão e radiações ionizantes.
• Proteção Auditiva
Protetor auricular: Diminui a intensidade da pressão sonora exercida pelo ruído contra
o aparelho auditivo.
O protetor auricular não anula o som, mas reduz o ruído (que é o som indesejável)
a níveis compatíveis com a saúde auditiva. Isso significa que, mesmo usando o
protetor auricular, ouve-se o som mais o ruído, sem que este afete o usuário.
• Proteção do Tronco
Paletó: Protege troncos e braços de queimaduras, perfurações, projeções de materiais
particulados e de abrasão, calor radiante e frio.
Avental: Protege o tronco frontalmente e parte dos membros inferiores - alguns
modelos (tipo barbeiro) protegem também os membros superiores contra queimaduras,
calor radiante, perfurações, projeção de materiais particulados. Ambos permitem uma
boa mobilidade ao usuário.
• Proteção da Pele
Luva química: Creme que protege a pele e os membros superiores contra a ação dos
solventes, lubrificantes e outros produtos agressivos.
Comandos Elétricos
13-11
• Proteção dos Membros Inferiores
Calçado de segurança: Protege os pés contra impactos de objetos que caem ou que
são projetados, impactos contra objetos imóveis e contra perfurações. Por norma,
somente é de segurança o calçado que possui biqueira de aço para proteção dos
dedos.
Perneiras: Protegem a perna contra projeções de aparas, fagulhas, limalhas... e,
principalmente, de materiais quentes.
• Proteção Global Contra Quedas
Cinto de segurança: Cinturões anti-quedas que protegem o homem nas atividades
exercidas em locais com altura igual ou superior a 2 (dois) metros, composto de
cinturão, propriamente dito, e de talabarte, extensão de corda (polietileno, nylon, aço,
etc.) com que se fixa o cinturão à estrutura firme.
Comandos Elétricos
13-12
Riscos Ambientais
Introdução
Os ambientes de trabalho podem conter, dependendo da atividade que neles é
desenvolvida, um ou mais fatores ou agentes que, dentro de certas condições, irão
causar danos à saúde do pessoal. Chamam-se, esses fatores, riscos ambientais. Os
riscos ambientais exigem a observação de certos cuidados e a tomada de medidas
corretivas nos ambientes, se pretende evitar o aparecimento das chamadas doenças
do trabalho.
Segue-se uma série de informações básicas relativas aos Riscos Ambientais, com
enumeração dos principais fatores, das condições possíveis de risco para a saúde e
das medidas gerais para o controle desses fatores nos ambientes de trabalho.
Classificação dos Riscos
Os riscos ambientais estão divididos em três grupos: riscos químicos, riscos
físicos e riscos biológicos.
• Riscos Químicos: são representados por um grande número de substâncias
que podem contaminar o ambiente de trabalho.
• Riscos Físicos: são representados por fatores do ambiente de trabalho que
podem causar danos à saúde, sendo os principais: o calor, o ruído ou barulho, as
radiações, o trabalho com pressões anormais, a vibração e a má iluminação.
• Riscos Biológicos: são representados por uma variedade de microorganismos
com os quais o empregado pode entrar em contato, segundo o seu tipo de
atividade, e que podem causar doenças.
Comandos Elétricos
13-13
Principais Medidas de Controle dos Riscos Ambientais
As principais medidas de controle dos riscos ambientais podem se referir ao ambiente
ou ao pessoal:
Medidas relativas ao ambiente:
• Substituição do produto tóxico
• Mudança do processo ou equipamento
• Enclausuramento ou confinamento
• Ventilação
• Umidificação
• Segregação
• Boa manutenção e conservação
• Ordem e limpeza
Medidas relativas ao pessoal:
• Equipamento de Proteção Individual
• Limitação de exposição
• Controle Médico
Comandos Elétricos
13-14
Riscos de Eletricidade
Introdução
A eletricidade é de grande utilidade no mundo atual, facilitando muito o trabalho nas
indústrias, acionando máquinas e equipamentos. Proporciona, também, conforto e
bem- estar em casa, acendendo lâmpadas, fazendo funcionar rádios televisores,
geladeiras, aquecedores etc.
Efeitos da Corrente Elétrica
Considerando que uma corrente de 30 miliampères pode causar acidentes
fatais, e considerando-se uma resistência de 1.500 Ohms para o corpo humano,
tem-se: V = I x R = 0,030 x 1.500 = 45V
Portanto, uma tensão de 45 volts já poderá causar acidentes fatais em casos
especiais de contato.
Comandos Elétricos
13-15
O tempo de contato com a corrente é muito importante na gravidade dos
acidentes porque, como foi visto na tabela anterior, determinadas intensidades de
corrente produzem contrações musculares que levam à asfixia e à fibrilação
ventricular o que, por tempo prolongado, causa acidente fatal ou, então, dificulta a
recuperação. Estima-se em menos de 2 minutos o tempo de choque em que as
contrações musculares levam à asfixia.
O trajeto da corrente no corpo humano tem grande influência para as conseqüências
do choque elétrico, pois é mais difícil reanimar uma pessoa com fibrilação ventricular,
que exige um processo de massagem cardíaca difícil de se executar, do que uma
pessoa que, simplesmente, tem uma asfixia e que pode ser reanimada com o
processo de respiração artificial.
As principais conseqüências devidas a choques elétricos podem ser divididas em
dois tipos:
Choques que não causam lesões orgânicas
- Pequenos choques de simples descargas elétricas de baixa
intensidade, num intervalo de tempo pequeno, não causam
danos, e a vítima sente apenas um formigamento no local de
contato;
- Choques um poucos mais fortes, por pouco tempo, quando a pessoa
atingida sofre uma violenta contração muscular;
- Choques em que a vítima, além da violenta contração muscular, sofre
um estado de comoção que se dissipa rapidamente;
- Choques que, causando a contração dos músculos das regiões
próximas à do contato, levam a lesões profundas, como
queimadura no local e outros acidentes, como por exemplo,
quedas.
Comandos Elétricos
13-16
Choques que causam lesões orgânicas
A vítima deste tipo de choque elétrico fica em estado de morte aparente, devido a um
ou mais fatores que são explicados abaixo:
- Inibição do centro respiratório. É o caso em que devido ao
choque elétrico os músculos respiratórios se contraem
violentamente e perdem a sua capacidade muscular, podendo
levar à parada respiratória;
- Fibrilação do coração. É o caso em que, após a passagem de uma
corrente elétrica pelos músculos do coração, estes entram num
estado de batimento insatisfatório, fazendo que o coração não
execute a sua função de bombear sangue.
Riscos Elétricos
Como já foi visto, até uma tensão de 45 volts poderá causar um acidente fatal em
determinadas condições. Como a maioria das instalações elétricas possui voltagem
de 110 V ou mais, sempre existirão perigos potenciais de acidentes elétricos. Os
principais tipos de riscos elétricos são:
- Fios e partes metálicas sob tensão, desprotegidos, que poderão ser
tocados acidentalmente ou sem conhecimento de que estejam
energizados.
- Máquinas, equipamentos e ferramentas que estejam com suas carcaças
energizadas devido à falha do isolamento interno da sua fiação, que poderão
causar choques elétricos quando não aterrados eletricamente, se a mão do
operador estiver úmida ou se ele estiver sobre piso úmido sem calçados
apropriados.
Estes tipos de contato poderão causar o surgimento de uma diferença de potencial
entre a pessoa e a terra e, com isso, a passagem de corrente elétrica através do seu
corpo. Além desses acidentes, o choque elétrico poderá desencadear outros efeitos
mais graves como nos casos em que a vítima, após o contato com partes energizadas
da instalação em lugares altos, passarelas ou andaimes, sofra uma queda se não
estiver devidamente segura no local.
Comandos Elétricos
13-17
Existe também o risco de se provocar incêndio devido a um condutor
subdimensionado ou por haver nele uma sobrecarga. Isso ocorre se a corrente que
passa no condutor for maior que a corrente que ele pode suportar, a ponto de seu
isolamento entrar em deterioração, com conseqüente curto-circuito.
Outro risco diz respeito a ligações de fios com contatos mal feitos, que criarão uma
maior resistência elétrica, o que poderá aquecer o local da ligação.
Ainda convém observar que desligar chave tipo faca com aparelhos ligados poderá
fazer com que haja a formação do arco voltaico (formação de faísca), o que poderá
ser perigoso, principalmente em ambiente onde se armazenam inflamáveis.
Medidas Preventivas em Instalações Elétricas
As medidas a seguir têm importância capital na prevenção de acidentes.
- Somente usar material, aparelhos e equipamentos de qualidade
comprovada;
- Permitir instalações e manutenções somente por profissionais
qualificados e obedecendo às normas técnicas vigentes no
país;
- Manter as instalações e os aparelhos em ótimo estado de
conservação e manutenção;
- Tomar cuidado em qualquer serviço de instalação elétrica, mesmo de
baixa tensão;
- Usar somente fios com capacidade adequada para o equipamento
a ser utilizado, devidamente protegidos contra toque acidental e
preferivelmente isolados e protegidos mecanicamente, fazendo-se
a instalação aérea ou por eletroduto (conduíte) rígido ou flexível;
- Aterrar eletricamente as carcaças e as proteções metálicas dos
equipamentos.
- Proteger de toques acidentais os equipamentos sob tensão, colocando-
os dentro de caixas especiais ou cercando-os com barreiras fixas (cerca
de tela ou balaustrada).
Comandos Elétricos
13-18
Cuidados nas Instalações Elétricas
Algumas providências são essenciais. Deve-se, assim:
- Tomar alguns cuidados com as instalações elétricas como, por
exemplo, não deixar expostos fios, partes metálicas ou objetos que
possam ser tocados por pessoas. Em casos de emergência, colocar
placas de advertência de forma bem visível e com o nome do
responsável;
- Não deixar expostos chaves tipo faca nem quadro de comando de
força energizados oferecendo riscos de contato acidental;
- Proteger os equipamentos elétricos de alta tensão através de
guardas fixas, como cercas, ou instalá-los em locais que não
ofereçam perigo;
- Usar fiação correta para as ligações, dimensionando a bitola da mesma
de acordo com a carga (corrente) que irá conduzir, usando, para isso,
de preferência, as tabelas da ABNT;
- Proteger as instalações elétricas usando fusíveis e disjuntores para
que, em caso de sobrecarga, o circuito seja desligado queimando o
fusível, desligando o disjuntor ou provocando o corte do fornecimento
de energia, com isso não danificando a instalação elétrica e o
equipamento;
- Ao ligar um aparelho a uma tomada elétrica ou ao fazer a ligação de
um aparelho a uma rede elétrica, verificar se a tensão da linha de
fornecimento corresponde à do aparelho e se, ligando o aparelho,
não se irá sobrecarregar a linha, provocando queima do fusível,
queda de disjuntores ou danos à fiação elétrica;
- Não ligar simultaneamente mais de um aparelho à mesma tomada de
corrente;
- Usar ferramentas manuais com isolamento elétrico;
- Certificar-se se o circuito elétrico esta energizado ou não, através
de um detector de tensão;
- Identificar o nível de tensão das instalações elétricas e colocar placas de
advertência.
Comandos Elétricos
13-19
Nos acidentes de origem elétrica, o número de casos fatais poderá ser
consideravelmente diminuído se medidas de socorros forem postas imediatamente
em prática, já que o tempo de exposição à corrente é um fator muito importante no
agravamento deste tipo de acidentes.
O ideal é que todos conheçam os métodos de primeiros socorros para acidentes
causados por eletricidade ou, pelo menos, o pessoal que trabalha nessa área ou
em lugares onde o risco de choques elétricos é alto.
Aterramento Elétrico
O emprego do aterramento elétrico, quando visa à proteção de equipamentos e
instalações elétricas, normalmente se dá quer como meio de proteção às instalações
elétricas, quer como meio de proteção a equipamentos elétricos; tal é o caso dos
dispositivos como o pára-raios, que visa a proteger as linhas aéreas quanto aos
perigos decorrentes de sobretensões ou, então, de dispositivos que visam a evitar a
interferência que surge em equipamentos eletrônicos devido à falta do aterramento
elétrico.
Em ambos os casos, os cuidados a serem observados nas instalações não são
tão fundamentais quanto aqueles dirigidos à proteção de pessoas, expostos a
riscos de choque elétrico, incêndios e explosões.
A obrigatoriedade do uso do aterramento elétrico como medida de controle dos riscos
provenientes do uso da eletricidade é dada pela portaria 3214 de 8 de junho de 1978
do Ministério do Trabalho, através da Norma Regulamentadora nº 10, "Instalações e
Serviços em Eletricidade".
Comandos Elétricos
13-20
Sinalizações na Segurança Industrial
Introdução
Sendo a visão a capacidade sensitiva mais usada pelo homem (aproximadamente
87% das sensações recebidas passam pelo órgão da visão), e como em muitos
casos há necessidade de uma rápida distinção entre o perigoso e o seguro, ou da
localização de certos equipamentos com segurança e rapidez, resolveu-se padronizar
o uso das cores.
Com o uso de cores padronizadas pode-se, em caso de incêndio, localizar os
equipamentos de combate ao fogo com rapidez, distinguir os dispositivos de parada
de emergência de máquinas ou notar suas partes perigosas.
O uso de tubulações pintadas em cores padronizadas permite distinguir cada
elemento transportado em uma tubulação entre diversas tubulações existentes
dentro de uma empresa.
Cores e Sinalização na Segurança do Trabalho
Tem por objetivo fixar as cores que devem ser usadas nos locais de trabalho para
prevenção de acidentes, identificando os equipamentos de segurança, delimitando
áreas, identificando as canalizações empregadas nas empresas para a condução
de líquidos e gases e advertindo contra riscos. No entanto, a utilização de cores
não dispensa o emprego de outras formas de prevenção de acidentes.
O uso de cores deverá ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar
distração, confusão e fadiga ao trabalhador.
As cores aqui adotadas serão as seguintes: vermelho, amarelo, branco, preto,
azul, verde, laranja, púrpura, lilás, cinza, alumínio, marrom.
A indicação em cor, sempre que necessária, especialmente quando em área de
trânsito para pessoas estranhas ao trabalho, será acompanhada dos sinais
convencionais ou da identificação por palavras.
Comandos Elétricos
13-21
Vermelho
O vermelho deverá ser usado para distinguir e indicar equipamentos e aparelhos
de proteção e combate a incêndio.
Não deverá ser usada na indústria para assinalar perigo, por ser de pouca visibilidade
em comparação com o amarelo (de alta visibilidade) e o alaranjado (que significa
Alerta). É empregado para identificar:
- Caixa de alarme de incêndio;
- Hidrantes;
- Bombas de incêndio;
- Sirene de alarme de incêndio;
- Extintores e sua localização;
- Indicações de extintores;
- Localização de mangueiras de incêndio;
- Tubulações, válvulas e hastes do sistema de aspersão de água;
- Transporte com equipamentos de combate a incêndio;
- Portas de saída de emergência;
- Rede de água para incêndio (SPRINKLERS);
- Mangueira de acetileno (solda oxiacetilênica).
A cor vermelha será usada excepcionalmente com sentido de advertência de perigo:
- Nas luzes a serem colocadas em barricadas, tapumes de
construções e quaisquer outras obstruções temporárias;
- Em botões interruptores de circuitos elétricos para paradas de emergência.
Comandos Elétricos
13-22
Amarelo
Em canalizações, deve-se utilizar o amarelo para identificar gases não
liqüefeitos. O amarelo deverá ser empregado para indicar "Cuidado!",
assinalando:
- Partes baixas de escadas portáteis;
- Corrimões, parapeitos, pisos e partes inferiores de escadas que
apresentem risco;
- Espelhos de degraus de escadas;
- Bordas desguarnecidas de aberturas no solo (poço, entradas
subterrâneas, etc.)
- e de plataformas que não possam ter corrimões;
- Bordas horizontais de portas de elevadores que se fecham
verticalmente;
- Faixas no piso de entrada de elevadores e plataformas de carregamento;
- Meios-fios onde haja necessidade de chamar atenção;
- Paredes de fundo de corredores sem saída;
- Vigas colocadas à baixa altura;
- Cabines, caçambas, guindastes, escavadeiras, etc;
- Equipamentos de transporte e manipulação de material tais como:
empilhadeiras, tratores industriais, pontes rolantes, vagonetes,
reboques, etc;
- Fundos de letreiros e avisos de advertência;
- Pilastras, vigas, postes, colunas e partes salientes da estrutura e
equipamentos em que se possa esbarrar;
- Cavaletes, porteiras e lanças de cancelas;
- Bandeiras como sinal de advertência (combinado ao preto);
- Comandos e equipamentos suspensos que ofereçam risco;
- Pára-choques para veículos de transporte pesados, com listras
pretas. Listras (verticais ou inclinadas) e quadrados pretos serão
usados sobre o amarelo quando houver necessidade de
melhorar a visibilidade da sinalização.
Comandos Elétricos
13-23
Branco
O branco será empregado em:
- Passarelas e corredores de circulação, por meio de faixas (localização e
largura);
- Direção e circulação, por meio de sinais;
- Localização e coletores de resíduos;
- Localização de bebedouros;
- Áreas em torno dos equipamentos de socorro de urgência, de combate
a incêndio ou outros equipamentos de emergência;
- Áreas destinadas à armazenagem;
- Zonas de segurança.
Preto
O preto será empregado para indicar as canalizações de inflamáveis e combustíveis
de alta viscosidade (ex.: óleo lubrificante, asfalto, óleo combustível, alcatrão, piche,
etc.). Poderá ser usado em substituição ao branco, ou combinado a este quando
condições especiais o exigirem.
Azul
O azul será utilizado para indicar "Cuidado!", ficando o seu emprego limitado a avisos
contra uso e movimentação de equipamentos, que deverão permanecer fora de
serviço. Será empregado em:
- Barreiras e bandeirolas de advertência a serem localizadas nos
pontos de comando, de partida, ou fontes de energia dos
equipamentos.
- Canalizações de ar comprimido;
- Prevenção contra movimento acidental de qualquer
equipamento em manutenção;
- Avisos colocados no ponto de arranque ou fontes de potência.
Comandos Elétricos
13-24
Verde
O verde é a cor que caracteriza "segurança". Deverá ser empregado para identificar:
- Canalizações de água;
- Caixas de equipamentos de socorro de urgência;
- Caixas contendo máscaras contra gases;
- Chuveiros de segurança;
- Macas;
- Fontes lavadoras de olhos;
- Quadros para exposição de cartazes, boletins, avisos de segurança, etc;
- Porta de entrada de salas de curativos de urgência;
- Localização de EPI; caixas contendo EPI;
- Emblemas de segurança;
- Dispositivos de segurança;
- Mangueiras de oxigênio (solda oxiacetilênica).
Laranja
O laranja deverá ser empregado para identificar:
- Canalizações contendo ácidos;
- Partes móveis de máquinas e equipamentos;
- Partes internas das guardas de máquinas que possam ser removidas ou
abertas;
- Faces internas de caixas protetoras de dispositivos elétricos;
- Faces externas de polias e engrenagens;
- Botões de arranque de segurança;
- Dispositivos de corte, bordas de serras, prensas;
Lilás
O lilás deverá ser usado para indicar canalizações que contenham álcalis. As
refinarias de petróleo poderão utilizar o lilás para a identificação de lubrificantes.
Comandos Elétricos
13-25
Púrpura
O púrpura deverá ser usado para indicar os perigos provenientes das
radiações eletromagnéticas penetrantes de partículas nucleares.
Deverá ser empregado em:
- Portas e aberturas que dão acesso a locais onde se manipulam ou
armazenam materiais radioativos ou materiais contaminados pela
radioatividade;
- Locais onde tenham sido enterrados materiais e equipamentos
contaminados;
- Recipientes de materiais radioativos ou de refugos de materiais e
equipamentos contaminados;
- Sinais luminosos para indicar equipamentos produtores de
radiações eletromagnéticas penetrantes e partículas
nucleares.
Cinza Claro
O cinza claro deverá ser usado para identificar canalizações em vácuo.
Cinza Escuro
O cinza escuro deverá ser usado para identificar eletrodutos de instalações elétricas.
Alumínio
O alumínio será utilizado em canalizações contendo gases liquefeitos,
inflamáveis e combustíveis de baixa viscosidade (ex.: óleo diesel, gasolina,
querosene, óleo lubrificante, etc.).
Marrom
O marrom pode ser adotado, a critério da empresa, para identificar qualquer fluido
não identificável pelas demais cores.
Comandos Elétricos
13-26
Cores em Máquinas
O corpo das máquinas deverá ser pintado em branco, preto ou verde.
Cores em Canalizações
As canalizações industriais para condução de líquidos e gases deverão receber a
aplicação de cores, em toda sua extensão, a fim de facilitar a identificação do
produto e evitar acidentes.
Obrigatoriamente, a canalização de água potável deverá ser diferenciada das
demais. Quando houver a necessidade de uma identificação mais detalhada
(concentração, temperatura, pressões, pureza, etc.), a diferenciação far-se-á através
de faixas de cores diferentes, aplicadas sobre a cor básica.
Todos os acessórios das tubulações serão pintados nas cores básicas, de acordo
com a natureza do produto a ser transportado.
O sentido do transporte de fluido, quando necessário, será indicado por meio de
seta pintada em cor de contraste sobre a cor básica da tubulação.
Sinalização para Armazenamento de Substância Perigosas
O armazenamento de substâncias perigosas deverá seguir padrões internacionais.
Para fins do disposto no item anterior, considera-se substância perigosa todo o
material que seja, isoladamente ou não, corrosivo, tóxico, radioativo e oxidante e
que, durante o seu manejo, armazenamento, processamento, embalagem e
transporte possa produzir efeitos prejudiciais sobre trabalhadores, equipamentos e
ambiente de trabalho.
Comandos Elétricos
13-27
Exercícios:
1) Defina acidente de trabalho.
2) Quais são os tipos de acidentes de trabalho?
3) Como caracterizar o acidente de trabalho como efeito?
4) Quais as conseqüências do acidente no aspecto econômico?
5) Quais os tipos equipamentos de segurança que existem? Qual sua finalidade?
6) Defina EPC.
7) Defina EPI.
Comandos Elétricos
13-28
8) No seu setor de trabalho da escola, quais EPIs são necessários para a execução das tarefas?
9) Como são classificados os riscos ambientais? Explique cada tipo.
10) No seu setor de trabalho, quais medidas podem ser adotadas para o controle dos riscos
ambientais?
11) Quais fatores determinam a gravidade de um acidente com eletricidade?
12) O que pode ocorrer quando se sofre um choque elétrico?
Comandos Elétricos
13-29
13) Quais medidas preventivas devem ser adotadas em instalações elétricas?
14) Qual a finalidade do uso das sinalizações industrial?
15) Quais cuidados devem ser observados no uso das sinalizações industrial?
16) Cite a utilização mais comum de cada cor quando utilizada em sinalização industrial.
Comandos Elétricos
13-30
17) Na pintura de máquinas, quais cores podem ser utilizadas?
18) Na pintura de canalizações, quais medidas devem ser tomadas?
Comandos Elétricos
14-1
14
PAINEL para COMANDO ELÉTRICO
Comandos Elétricos
14-2
Comandos Elétricos
14-3
Painéis elétricos
São caixas destinadas a abrigar as montagens elétricas. Os painéis de comando ( também
conhecidos como quadros de comando ) possuem grande variedade de opções, sendo indicados
para diversas aplicações. Esses quadros são utilizados em instalações industriais, comerciais e
prediais.
Geralmente são construídos em chapas metálicas e, recebem tratamento superficial por banho
químico (desengraxe e fosfatização à base de fosfato de ferro). Após esse tratamento, são pintados
com tinta epoxi a pó através do sistema eletrostático com cores padrões.
Podemos encontrá-los basicamente em quatro formatos:
I. Painéis de pequeno porte ( caixas para montagens ).
II. Painéis de médio porte.
III. Painéis modulares.
Comandos Elétricos
14-4
Painéis de pequeno porte
Indicados para montagem de circuitos mais simples. Podem ser fixados pela parte de trás em
estruturas e paredes. São compostos de placa de montagem, flange, fecho, porta e vedação.
Placa de montagem
Local onde são instalados os componentes e feitas as ligações. Pode ser removida do painel, o
que facilita a montagem dos circuitos fora do mesmo.
Flange
Placa removível fixada na parte de baixo do quadro com a finalidade de facilitar as conexões dos
cabos ou eletrodutos de entrada e saída.
Fecho
Dispositivo metálico utilizado para fazer o fechamento e trava da porta. Possui vários
formatos.
Porta
Assim como os demais componentes é removível.
Vedação
Elemento de borracha que promove a devida proteção contra o ambiente é colocada entre a
porta e a caixa.
Comandos Elétricos
14-5
Painéis de médio porte
Indicados para a montagem de circuitos com maior número de componentes. Possuem os
mesmos acessórios dos painéis anteriores. Geralmente são fixados pela base través de um
acessório chamado base soleira que, pode ser adquirido separadamente. Trata-se de um
elemento retangular que dispõe de furos para a fixação na base do painel e no piso.
Painéis modulares
São painéis de médio a grande porte desenvolvidos para atenderem projetos de potência,
automação, distribuição e eletrônica.
Por serem modulares, são totalmente desmontáveis o que os torna muito práticos e
versáteis.
Além dos acessórios encontrados nos painéis citados anteriormente, podem conter outros,
tais como, longarinas, laterais, portas adicionais, perfis laterais e argolas de içamento.
Longarinas
Quando não se necessita de uma placa de montagem única ou quando a montagem não permite
o uso desta, são utilizadas pequenas placas dispostas pelo painel ( a quantidade depende do
tamanho do painel e da necessidade do projeto ) nas quais são fixados os componentes da
montagem.
Laterais
Como o painel é modular, as laterais são removíveis, possibilitando o acesso fácil na
montagem ou manutenção.
Comandos Elétricos
14-6
Portas adicionais
Podem ser colocadas portas traseiras para um acesso melhor ao interior do painel ou
utilizando-se de portas frontais duplas nos casos de painéis maiores ou painéis acoplados.
Perfis laterais
São peças perfuradas utilizadas na fixação das placas de montagem ou longarinas.
Podem posicionar as mesmas próximas à porta ou próximas ao fundo do painel, de
acordo com a montagem.
Argolas de Içamento
Dispositivo fixado na parte superior externa dos painéis afim de facilitar o transporte.
Porta documentos
Elemento geralmente confeccionado de plástico onde são colocados os documentos referentes
à montagem ( esquemas, etc. ), de modo a facilitar a manutenção por parte do técnico. É fixado
na porta frontal do lado interno. O porta documentos também é usado em quadros menores.
Existem outros acessórios para painéis e que, são utilizados dependendo do tipo de projeto.
Os painéis modulares podem ser acoplados uns aos outros, formando grandes painéis.
Comandos Elétricos
14-7
Padrões
A pintura nos painéis elétricos obedecem a cores padronizadas.
Os quadros elétricos são encontrados na cor bege para as partes interna e externa. As
placas de montagem ou as longarinas são pintadas na cor laranja.
A base soleira é pintada na cor preta.
Grau de proteção
Os painéis são fornecidos normalmente com grau de proteção IP54 ( contra poeira e jatos de
água ). Se houver necessidade de um grau de proteção maior, deve-se especificar o mesmo
no projeto.
Quadros para Comandos Elétricos TAUNUS
A Linha Elétrica Taunus é composta por mais de 200 produtos, o que representa a mais vasta
gama de soluções existente no mercado para projetos de instalações. São caixas, painéis e
mesas de comando que se destacam da concorrência pelo excelente acabamento estético,
versatilidade, Grau de Proteção (IP) certificado e pelas inúmeras opções de acessórios para
maximizar o potencial de uso de cada produto.
Os modelos de caixas variam em função da profundidade, tamanho, acesso (porta ou tampa) e
estrutura interna. Podem ser construídas em chapa de aço, fibramax, inox ou alumínio com
compatibilidade eletromagnética.
Os painéis também se diferenciam pelas diversas possibilidades de acoplagem e acessibilidade para
montagens e manutenção. Já as mesas de comando são construídas em projetos ergonométricos
que proporcionam total conforto operacional no controle de máquinas, processos e comunicação de
dados.
Além dos produtos em Linha, a Taunus, possibilita aos clientes a possibilidade de adaptações em
produtos standard, seja em termos de furações, dimensões diferenciadas ou outras modificações
de estrutura e design. O departamento de engenharia da Taunus também desenvolve projetos
exclusivos e personalizados. Além disso, a Taunus implementa a produção de séries especificadas
pelo próprio cliente, atendendo às necessidades específicas de cada projeto.
Comandos Elétricos
14-8
Caixas de Pequeno Porte
A Taunus desenvolveu caixas de pequeno porte divididas em seis linhas: AA, EK/EKF, DD, DE, DF e
DX. Essas linhas se diferenciam em função da sua aplicação e/ou material de construção. As caixas
podem ser construídas em aço carbono, poliéster reforçado com fibra de vidro, alumínio ou inox.
As caixas de pequeno porte da Linha Taunus possuem uma vasta linha de acessórios, que permitem
maximizar o uso dos produtos. Além disso, a Taunus, possibilita aos clientes a possibilidade de
adaptações em furações, dimensões diferenciadas ou outras modificações de estrutura e design. O
departamento de engenharia da Taunus também desenvolve projetos exclusivos e personalizados e
implementa a produção de séries especificadas pelo próprio cliente, atendendo às necessidades
específicas de cada projeto.
Exemplo: Linha DD
A Linha DD foi desenvolvida para montagens elétricas de múltiplas funções. As caixas possuem
construção monobloco em chapa de aço com soldas contínuas nos quatro cantos. Possui sistema de
vedação Taunus de poliuretano expandido, permitindo sua aplicação em ambientes onde a temperatura
varia entre –20 e 70ºC.
Taunus DD 80 – Dados Técnicos
Placa de Montagem:
Em chapa de aço de 2,0 mm de espessura.
Pintura eletrostática em pó poliéster laranja ( RAL 2000 ).
Proteção:
IP 65 ( NBR 6146, DIN 40050, IEC 529 ).
Fecho:
Rápido com miolo universal.
Porta:
Em chapa de aço de 1,2 mm de espessura.
Pintura eletrostática em pó poliéster cinza ( RAL 7032 ). Ângulo de abertura de 180°.
Comandos Elétricos
14-9
Caixa:
Monobloco em chapa de aço de 1,2 mm de espessura. Pintura eletrostática em pó poliéster cinza (
RAL 7032 ).
Fornecimento Standard:
Caixa com placa de montagem, porta com dobradiças 180°, vedação em poliuretano expandido
e fecho com miolo universal.
Código Altura(A) Largura(L) Prof.(P) Peso(Kg)
DD 081 150 150 80 1,4
DD 082 300 150 80 2,4
DD 083 200 200 80 2,2
DD 084 300 200 80 3,0
DD 085 400 200 80 4,0
Comandos Elétricos
14-10
Acessórios para
Painéis elétricos
A montagem de um comando elétrico em um painel de comando visa sua praticidade,
acessibilidade e segurança.
Para conseguir executar o trabalho de forma rápida e eficiente são necessários a solicitação
de materiais específicos pois, os acessórios utilizados na montagem do painel, possuem os mais
diversos materiais e modelos.
Dentre os principais elementos temos:
- Conectores
- Canaletas
- Protetores de cabos
- Terminais
- Alicates especiais
- Marcadores
- Fixadores
- Abraçadeiras
Comandos Elétricos
14-11
Dados nominais
ConectoresSão elementos e sistemas cuja função principal é a união segura de condutores, tanto elétricacomo mecânicamente. Todos os tipos, formas de sistemas de conexões estão englobados nestadenominação. Os mais usualmente empregados se denominam conectores de passagem.
Conectores de passagemUtilizados em todo o mundo, e em todos os tipos de instalações, quadros de comando paramáquinas, equipamentos, controles de energia, ferrovias, etc. Em todas as aplicações os nossosconectores garantem uma perfeita conexão.A excelente qualidade dos nossos produtos é comprovada nas mais diversas aplicações eminstalações pelo Brasil há mais de 20 anos.
Tampa finalO último conector de uma régua deve ser fechado por uma tampa, seguido de um poste fixado aotrilho.
Placa de separaçãoUtilizada para aumentar as distâncias dielétricas como, por exemplo, separar conjuntos contíguosde conectores que estejam interligados por pontes conectoras. Outra aplicação é a separação
Na montagem de uma régua de conectores de passagem deve-se observar os seguintes quesitos:- cada circuito de carga deverá ter, no mínimo, uma possibilidade de identificação.- até uma seção transversal de 10 mm² pode-se conectar um condutor sem nenhuma preparaçãoespecial.- os conectores devem ser projetados de maneira que a uma temperatura ambiente (entre -25°C e+ 40°C), e com umidade relativa do ar de 50%, obedeçam aos requisitos básicos das normas.- os parafusos de aperto devem resistir ao torque recomendado, de acordo com o tipo de parafusoempregado.
Comandos Elétricos
14-12
Tipos de Conexão
Conexão por grampo eparafuso Torque de aperto do parafuso
Conexão por grampo e parafuso
A função de um sistema de conexão elétrica é interligarcondutores, de forma segura, elétrica e mecânicamente. Osistema por grampo e parafuso é uma solução já aprovada econsagrada e permite pressões constantes sobre os condutores(memória de aperto do aço). O grampo conector pressiona ocondutor contra as ranhuras da barra de interligação (fabricadaem latão com revestimento de estanho e chumbo), queproporciona um contato de baixíssima resistividade à passagemde corrente elétrica. O sistema Conexel combina acondutibilidade do latão/cobre com a memória elástica do açocarbonitretado, que garante a pressão contínua do contato.
Conectores - Materiais empregados
Componentes de cobre e latãoComponentes de cobre ou latão são revestidos com uma camada de estanho ou estanho/chumbo.Além das propriedades condutivas, esta camada oferece uma proteção excelente contrainfluências corrosivas, mantendo a qualidade dos contatos.
Proteção anti-corrosiva nas partes metálicasTodas as partes metálicas dos conectores da Conexel são tratadas eletrolíticamente, de acordocom a mais moderna tecnologia. A proteção das superfícies obedece, qualitativamente, àsespecificações técnicas vigentes, sendo sua eficácia contínuamente testada em nossoslaboratórios. Todos os componentes de aço são revestidos com zinco e bicromatizados. O efeitoprotetor da camada de zinco continua eficaz mesmo que ocorram avarias por arranhões ouporosidades.
Comandos Elétricos
14-13
Montagem
Trilho TS
Os trilhos Conexel usados paramontagem em réguas deconectores, obedecem asnormas DIN EN 50045, 50022e 50035 (respectivamente TS15, TS 35 simétrico e TS 32assimétrico). Obs.: Dimensõesem mm.
Montagem de réguas de conectores
A montagem sobre trilhos oferece as seguintes vantagens: instalação em armários e/ou caixas deespaço reduzido; flexibilidade para adicionar, retirar ou substituir conectores, individualmente, apósa montagem já concluída.
AKB 2,5 Conector de passagem (fixação direta)
O conector AKB 2,5 é apresentado na forma individual, permitindo execuções em blocos defixação BB 2,5.
O AKB 2,5 é um conector de passagem, conexão parafuso / parafuso, feito em poliamida (nylon6.6), e foi concebido para fixação direta, dispensando o uso de trilhos de fixação.
A montagem permite formar réguas de conectores simplesmente agregando uns aos outros, quese fixam através dos pinos existentes nos corpos isolantes, cuja pressão dá ao conjunto a rigidezmecânica ideal. As extremidades são fechadas com blocos de fixação BB 2,5 que tambémservem à fixação da régua ao painel, através de parafusos.
Este tipo de execução permite a fixação das réguas de conectores sobre placas de montagem,ou diretamente nas estruturas das máquinas ou equipamentos eletro-eletrônicos.
A fixação dos condutores segue a já tradicional abraçadeira de contato e ponte conectora daslinhas Conexel.
Comandos Elétricos
14-14
Dados Técnicos:
Espessura (mm) - (Tolerância + 0,2) 5,0
Dados técnicos conforme IECTensão nominal 400 VCorrente nominal 24 AÁrea nominal mm 2,5
Máxima capacidade de conexãoFios mm 0,13...4
Cabos mm 0,13...2,5
AWG 28...12Decapagem do condutor mm 9,0 Dados de pedido Referência Código
(Individual) (BG) AKB 2,5 PA C904281.6000
Bloco de fixação (espessura em mm)(BG) BB 2,5 (7,0) C904283.6000
Dimensional do Bloco BB 2,5 Exemplo de utilização
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Comandos Elétricos
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Comandos Elétricos
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Comandos Elétricos
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Comandos Elétricos
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Comandos Elétricos
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Comandos Elétricos
14-28
Comandos Elétricos
15-1
15
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Comandos Elétricos
15-2
Se você quiser alguém em quem confiarConfie em si mesmoQuem acredita sempre alcança
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