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Anno XI Rio de Janeiro, <Juarta-felra. 17 de Maio de 1916 N. 554 T^EispJ1™' ^UbLiòà os RITHAT8Í BI TÕBÕfi 51 1IU1 O CESTO DE MAÇÃS (CON TO) Hfl^'¦fláí * â^~ V"*^I 'Ammmãmmm\-^O HWET '^^ j!' ?h*.-fT"1íV ú ^'g= ^^^b_V ;^*-lr _______/ T^_H^___Jt ^^'¦w^fr' "^*4?*'¦¦•., ^"^-'~ Fica sabendo disse o feroz barão que, se não me trouxeres pelo menos 10 teixes de trigo, mandar-te- hei enforcar. ^ (Vejam o texto na pagina 5) REOACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO: RUA 00 OUVIDOR 184-RIO OE JANEIRO •'«'Mic.r** «TO Mil.HO\umrro avulso. «»00 rris MmsjMfe, ÕOO réia

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Anno XI Rio de Janeiro, <Juarta-felra. 17 de Maio de 1916 N. 554

T^EispJ1™'

^UbLiòà os RITHAT8Í BI TÕBÕfi 51 1IU1

O CESTO DE MAÇÃS(CON TO)

Hfl^ '¦fláí * â^~ V"*^ I 'Ammmã mmm\ -^O HWET '^^ j! ' ?h*.-fT"1íV ú ^'g = ^^^b_V ;^*-lr

_______/ T^_H^___Jt ^^'¦w^fr' "^*4? *'¦¦•., ^"^-'~

— Fica sabendo — disseo feroz barão — que, se nãome trouxeres pelo menos 10teixes de trigo, mandar-te-hei enforcar. ^

(Vejam o texto na pagina 5)

REOACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO: RUA 00 OUVIDOR 184-RIO OE JANEIRO•'«'Mic.r** «TO Mil.HO \umrro avulso. «»00 rris MmsjMfe, ÕOO réia

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A BONECA ARTICULADA O TICO- I 1L-UI

1) Ficou, pois, a boneca com o vestidovelho de Alice e esta com o vestuário, asmeias, >>s sapatos luxuosos da boneca. —listas tão bonita I — dizia There/.a.eolha, assimpodes vir brincar commigo...

_i ...no jardim. Papai olhando de !on_repensará que estou com minha boneca.Deu então,coma na boneca para que ellaandasse e Alice observasse seus movi-mentos; depois...

3) . .abandonou a boneca em cima dauma cadeira, na modesta casinha e foicom a filha do,opeiario brincar no jarJdim. Aconteceu exatamente o que a.

4> .. .esperta Theiezinha esperava. Seupai e sua mai, que tinham recebido visi-tas, chegaram a janella e vendo-a delonge, disseram : — La está Tliereza...

r>j ...brincando com a boneca que lhedemos... uma boneca do seu tamanho,que anda.. E Alice muito seria fingiade boneca. Pouco depois a mai de...

.There/a chamou-a para lhe d*uma merenda,mas ella recusou um so pr<?to de doce. — Preciso de dous - disse ell*— um para mim outro para minha boneca

'. Irocurou-a no jardim cjá lá7) A bôa ' senhora pensou que isso 8, Mas o operário .naontrara a bonecaum gracejo, mas fez-lhe a vonta- em sua casa, e muito afüicto, veiu entre- estava lhere/a tinha ido para s»

de e assim Alice poude merendar lauta- gal-a ao proprietário que assim desço- quarto, deitara Alice no d fÇOf* Don«mente. nu o plano de Thereza. ca e, quando seu pai lhe appareceu.

.^dignada que, segu-^S> pc-, partiu-a no^^^K-se a Alice decla-

ti)— ora papai, pois eu hei de teruma boneca de pau t.io bem vestida,vendo i pobre Alue vestida com lar-rapos -: E Alice <ue eu quero para bnn-

tt)Õ velho comprehendeu adaquella creança e deu logares daos ao operano e sua muih :r, |

e/.a pudesse ler Alice en suapanhia.

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O TICO-TICO

EXPEDIENTE•preço, da» aaslRnaturas doa Jornaea da

"Sociedade Anoarma O MALHO*'

Capita>,,'«rB«*»-doa

t==--*"*^-

3 fcSooo íjooo 3|5oo6 i.Sooo t<|ooo f>*?<?o6 __Soco I-SOOO ¦3j002

ia íolòoo <i»ooo 11*000_.i.erior

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|_ <u*<V'0 ..SOOO -0*000¦g loto» I4ÍO00 íííoco

homens só possuem por um favordo destino

Santos Dumont é uma demonstra-ção viva de que o Brazil é um paizabençoado; seu nome c seus geniaestrabalhos servem para nos recordarque o Brazil, embora nunca tivessesua instrucção nas seiencias organi-zadas com o apuro de detalhes e apersistência que são observadas,sempre produziu grandes espíritoscreadores, porque seus filhos pos-suem, como dom natural, maravi-lhosas qualidades de synthese e es-pirito inventivo.

Sabem vocês o que é synthese ?E' o contrario de analysc. Analysar

Pedimos aos nossos assignantes cuiasassignaturas terminaram cm 3" de Março,mandarem retormai-as para que nao li-quem com suas collecçõcs desfalcadas.

—&-As assignaturas começam em qualquer

tempo, mas terminam em Março, Junho,Setembro e Dezembro de cada anno. NaoK_AO ACCE1TAS POR MeNOS DE TREZ MEZES.

->:;<-Toda a correspondência, como toda a

remessa de dinheiro, deve ser dirigida aSocirDADF. Akonyma "O MALHO , Ruado Ouvidor, 164—Rio de Janeiro.

.*« «. _São nossos representantes exclusivos

nos Estados Unidos e Canadá. "A Inter-national Advertisinc Oompany , ParkRow Building, New York —U. S. A.

São no_»o» «sentes no l.-lndo do¦Cio Graimlc d» Sul, o*. §r*. I.. I*Itarrellu- A 4'., I.Ururl» do <_lobo,»ndr«_«* tí7'í, l>orlo ilrgrc.

lições âc ^ovôIUM BRAZILEIRO ILLUSTRE

de novo cm terras brazilei-ras nosso glorio.<> patricio AlbertoSanto- Dumont. O inventor do ac-roplano c do balão dirigivel.

Comeremos um pouco sobreesse tomem, que constituc paranossa querida pátria, não só umagloria puríssima, como também umexemplo, uma lição, um estímu-Io, uma prova do quanto jx)demos edevemos confiar no futuro do Bra-zil, uma demonstração de que tunacionalidade muito merece de 1amor c nosso esforço, porque a <lo>-peito das apparencias, possue quali-dades maravilhosas, tão grandes cnobres, que sobrepujam todos osnossos d«f< 1 recordar avida de Santos Dumont para reco-nhecer que se ha nos brazileiros de-feitos graves, elles são todos possi-%eis de corrigir, ao passo que asqualidades 1 raça são dasmais altas c nobres, d'cssas que os

**____n*

A ' HP^_____ ^^*B __E'

I I

. retrato de Santos D:

ê c-tudar as cousas em seus dota-lhes; synthetisar é comprehendel-asem seu conjunto. Um espirito ana-lvtico tem a faculdade de estudar oselementos de um problema, obser-val-o c tomar d'ellc conhecimentoem suas mais Ínfimas e delicadasminudci • um espirito queaceumuta elementos. O espirito syu-thetico vae além ; comprehendc

- elemeutos em um só golpe devista c tira d'ellcs uma COndtl

que é a solução do problema c por-tanto uma Kl-

-pirito analytico só é capaz deadquirir sciencia — isso conhecimen-to do que cx;

Esse í um dom que qualquer um

pôde alcançar â força de paciência eestr.

O espirito synthetico é capaz de. nova; aproveita o conhe-

cimento das cousas que existem paracom ellas crear uma cousa que nãoexistia. Esse é um dom que não sepôde obter com o tempo nem com oesforço; é um dom natural peculiara certos indivíduos e a certas raças.

Aproveitemos o exemplo de San-tos Dumont. Quando elle começou ase prcoecupar com a navegação ac-rea já eram conhecidos os principaeselementos com os quaes devia ser re-solvido o problema; todos os estúdio-sos d'csses assumptos sabiam queesses elementos eram : — o peso doar, a força dos ventos, a resistênciaatmospherica, os princípios do equi-librio, etc.

O estudo d'esscs elementos, era(havia já muitos annos), aprofun-dado, por numerosas pessoas, queprocuravam descobrir o modelo dobalão dirigivel e por outro grupo nãomenos numeroso, que buscava a for-mula para conseguir o aeroplano.

Santos Dumont começou a esttt-dar o primeiro d'esscs problemas, to-tnou conhecimento dos elementosexistentes e descobriu a formula de-íinitiva. A 14 de Outubro de 1901,pairou sobre Pariz com um balão, quegovernava e dirigia a seu bel prazer.

Resolvido esse problema, creado odirigivel, (que é invenção inteiraruen-te sua.porque todos os balões até hoje.não são mais do que aproveita* icntodos princípios scientiticos por elleestabelecidos), Santos Dumont pas-sou a estudar a questão do acropla-no e em menos de cinco annos, con-seguiu resolvcl-a.

Em 4 de Julho de 1906, o mundolumbrado, teve a noticia de que

mu brazileiro conseguira voar emum apparelho, mais pesado do queo ar.

Agora que o aeroplano é tão com-mura, isso parece muito simples, masé preciso não esquecer, que antes dasensacional invenção de Santos Du-mont, isso era considerado um prodi-gio e havia mesmo, sabio^ do maisalto valor, que affirmavam que tal

a nunca se conseguiria porser absolutamente impossível.

tagim, a gloria das duas maismbrosas descobertas d'este se-

culo — o balão dirigivel e o aero-plano — couberam ambas a umhomem, a um brazileiro. .

E o mérito de Santos Dumont éainda mais digno de louvor, por-quanto elle dedicou a esses estudoslongos annos, esforçados trabalhos,despendeu nelles grande parte desua fortuna, arriscou cm suas ex-

periencias, por varias vezes, a propria vida, com impcrtubavel cora-

gem. sem o menor interesse material, sem a prcoecupação de ganhar

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O TICO-TICO

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77*7(7.SiPITOS AF.RONArTICOS DO SR. ALBERTO SANTOS'Iberto Santos Dumonl no acto r o pri», um modesto vôo de 25 metros, mas cuja significação

ha cm que teve effcito, (4 dt Julho dt 1906) que deixou o1 O primeiro aernplano do tyfo chamado Dcm<'isclU,

'-.tido cm 1907. Tinha um motor de forca de 32>:tor. 3) Santos Dumont c:: !ertorte tio concurso <; rdon

¦periencias co. 1 qual sero modo o papel desempenhada ¦. Aá rede do globo de Santos Dumonl, .</*•-

s) Santos Dumont dando vôos ao redor da¦ '? d, 0ul"lr0 d' '901. Usou na occasiio o sexta de seus l

¦1 de Sar,!„s Dumont, tirada em 10GI quando ttexptncncuis com os dirigiveis.

Unicamen' '0$ Durcia e da huma- quíMa, •,

cen-gloria seja

iiar ao mum.o suas des- toda noAdmiremos Sautoi Dumoot, meus

Outro brazileiro, Partholomcu de amiguinlu n nellc cor.entara o ba'ão livre, um exemplo c_ro, n

uista dr an- tra o d

tido aos que duvidam do futuro denossa terra.

Ha poucos mezes, eu disse aqui avocês que nosso território era c maisprecioso do mundo, c só não nosdava a maior riqueza porque nósnão sabiamos aproveital-o, com tra-balho organizado e constante.

Santos Dumont e suas maravi-lhosas conquistas são a prova dede que o espirito de nossaoutro thesouro maravilhoso. E' pre-ciso aprovcital-o. estudando, desen-volvendo a instrucção, com a mesmapertinácia, com a mesma coragem,com que devemos trabalhar a urra.

PABA AS NOSSAS LEITORASO ESPARTILHO

Um espartilho deve ser justo, masnem apertado, nem muito subido.nemmuito curto; em summa ,nf.o se <!cvcsentir.

Deve deixar o peito á vontade, en-cerrando apenas a cintura e os qua-dris, modelando as fôrmas, sem ac-centual-as.

Os cordões mantêl-os-hão 1logar, retendo ao mesmo !¦meias, que não se devem segurarcom ligas, porque isso impede a cir-culação do sangue c produz mivezes pequenos desarranjos dede. que jypdcm tomar <lcverdadeira gravidade.

O apparecimento de varizesmuitas vezes devido a outra cousa,

Io ao emprego continuo da ligas,que comprimem a perna c deter-minam aíluxos de sangue impenos.

ixo «Ia acção d'esta continuacertas veias incham, peque-

nos vasos engurgitam-sc. o andartorna-se custoso, as longas ]

a ser peno dedaveis, c é preciso pouco di;

recorrer a cuidados especiac-quer evitar a hemorragia, que auça todos 01 vari

O espartilho deve Io emdous sítios diffcrcntcs, uma primei-

vez sobre a cintura, oxv.xo, afim de evitar Úi

lamento desgracioso e funesto áide.

partilho d*comprido, afim de '**••todos 05 órgãos,deve comprimir.

rn erro fazer ulho que cheguequadris; a los intes;contra-se mprímida e

para baixo, cmmantida no logar. que lhe ò

1--._*__-C

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O TICO-TICO

A. CKSTA DE MAÇÃSContinuação da t« pagina

Isso se passoa lia muito tempo,—no tempo cm que os' animaes falia-vam e os fidalgos governavam todasas terras c mandavam matar a gentedo povo. que não se submettia a to-dos os seus caprichos.

Havia então, numa aldeia do rei-no de Aries, um pobre camponez,tão pobre que causava piedade a to-dos. Chamava-se Pedro e sua mulherPaiilina, e tinham um filho de dezannos chamado Manuel

Moravam os trez infelizes em umcasebre feito de ripas, de barro e depalha, cultivando um campo muitopequeno e de terra tão ingrata, quemal dava para que vivessem.

Entretanto o barão de Barrai, cujoidlo erguia suas torres sombrias

sobre a montanha próxima, era o se-nhor absoluto de toda aquella regiãoc exibia de seus subditos impostostão pesados que nem trabalhando du-rante o anno inteiro só para elles,Pedro conseguiria pagal-os.No dia em qUC f0j intimado a seapresentar no castello só pôde 1um feixe de trigo tão queo fi rgantoa indignado :

— O' maroto estás zombando <]cmim ? Fica i-abcndo que se, da pro-xima \< dez fei-

de trigo do mais dourado c farto,!ar-!e-ei enforcar .

i-fc seis mezes e o pobreiwnez teve que voltar ao cr.

Ia <!e todo? o? seus esfor-elle eguira arranjar

le trigo,mandou-o recolher a<

uços do castellodou enforcar immediatamente, por-

is as forcas deim occui

ri<!' o á mor-r desesp

filho disse-lhe:y,~ i mâi. O baTão de

muito poderoso, mas acima•cm

o a senhora

»— Vue, eu v<

menino!t11»11 a bôa mulher—róis um fe-

delho como você, pôde ir lá fallar aorei?

Tentarei — disse o menino mui-to sério — Que custa tentar ? Se nãoconseguir, paciência; mas talvez con-siga e nesse caso pedirei justiça aSua Magestade.

E sem mais demora o menino pre-parou-se; vestiu sua melhor roupa, epara não ir visitar o rei com as mãosvazias, encheu uma cesta de maçãs,que colheu ao acaso pela estrada epôz-se a caminho.

Pois, então? Parecia-lhe impossi-vel que os guardas do palácio fechas-sem á porta a um menino, que levavaa Sita Magestade, tão bella? maçãs.

Depois de muito andar, chegou ácidade e ficou deslumbrado de vêrtantas casa?, egrejas e palácios, másnão perdeu a cabeça e perguntou aostranseuntes, onde era a casa do rei.

naram-lhe e elle lá foi, semhes:

A' porta eslava uma . umsoldado muito alto, com uma coura-ça, que brilhava como o sol e umalança enorme na mão.

entrasseço. i. do palácio.'ora com o cor-forte, o menino foi <uma <

immovel i. como aprime n corredormeio csíeuro.Alii 'ro ou cinco \ulto<

peque !(o bem vesti-los,que ?e atiram

Manueliu a che

tque o menino julg¦

muito e por i-los como gente.

mo Manuel cor.-.r, abriu-se uma o rei.

que estava na sala proximr de que se tratava.

O filho dos camponezes.¦

-

umas maçãs tão bonitas, mas ?filhos atiraram-se a ellas e come-ram-as quasi todas.

O rei desatou a rir ao vêr eme oingênuo menino confundia macaco?com principes de sangue real, ma*depois, quando Manuel lhe contouo motivo de sua viagem, o rei ficoumuito sério e disse:

Ah! é assim que o barão deBarrai trata meus subditos? Poisespera ahi! i

Chamou um guarda, deu uma õr-dem e immediatamente uma compa-nhia de archeiros partiu do pala-cio, com ordem de ir até o castellodo barão de Barrai, tirar Pedro docalabouço e declarar ao máu fidal-go, que o rei estava muito descon-tente com elle.

Manuel não sabia como manifes-tar seus agradecimentos ao sobera-no, porém, este lhe disse:

Está bem! Não vale a penaagradecer. Tu és um bom menino,salvas-tc teu pai. Deixa estar quehei de velar por ti, para que doraavante não te falte cousa alguma.Para começar, nomeio-te professorde meus filhos, para que lhe ensinesa ter boas maneiras. Terás o onle-nado de dez moedas por mez. .e comida. Serve-te?

Mas eu ser professor? — bal-buciou o menino, estupefacto.

Mas quando viu que os que ellejulgara principes. eram macacos.Manuel comprehendeu que ficariano palácio, como guarda d'aquelbichos c acceitou.

Ahi está oemo Manuel começou asua carreira na corte.

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O TICO-TICO

Hatin.e infantil no S. JoséO programma foi cumprido á

risca, tendo começado o festivalpor uma saudação ao publico, feitapela menina Ruth Fonseca. Depois,cm scena aberta, foi cantado, por umnumeroso gn.q»o de creanças, onosso Ilymno Nacional, com acom*panhamento dc orchestra, dirigidapelo provecto maestro José Nunes.

Em seguida, teve começo a pa-lestra Para meninos c meninas, feitapor nosso companheiro EustorgioWanderley, e illustrada pelos dis-tinetos caricaturistas Raul e Luiz.

Após a conferência, começou ogrande intermédio, cm que se íize-ram ouvir muitas creanças, cantan-do cançonetas, duettos, lerecttos, ourecitando monólogos, diálogos, etcA menina Carmita Mendonça reci-tou linda poesia em inglez, tendoainda executado ao piano um trechoclássico dc difficil interpretação.

Começou, então, o grande con-curso de onc-stepp, cm que tomaramparte sete pares infantis, sendoassim classificados :

¦gar -- Mario Soares c Al-bertina Roma — Premio d'Ü Dilu-

vio : Uma rica sombrinha dc sedac uma linda bengala com castão deprata.

2" logar — Oscar Luiz da Silva eAri7á de Aquino Silva — Prêmiosdo Parc-Royal : Dous engraçadosbonecos.

3o logar — Luiz Soares e MariaJosé Guimarães — Premio da Pho-tographia Carlos Alberto & Eilhos :Uma dúzia de retratos.

4° logar — Edgard e Ruth Fon-seca — Prêmios da Fabrica de luvasA. Gomes & C. c Perfumaria Hor-tense : Om leque dc gaze c um vidrode perfume.

5U logar — Carlos Soares c Dul-ciiiéa J. Fonseca — Prêmios da No-tre Dame de Pariz e Bazar Parizi-cnsc : Um leque de fantazia c umboneco.

O" logar — Luiz Guimarães c Ma-ria de Lourdes Pinto — Prêmios daPerfumaria Ilortensc : Vidros deperfumes.

l>ee|K>is do concurso foram tira-das varias photographias, que publi-cantos hoje, de toda a assistência in-fantil, e deu-se começo á comediaPhoto-inania, ornada dc musica,com o melhor desempenho por parte

dc todas as creanças, que se encarre-garam dos diversos papeis. Foi pro-íu*<a a distribuição dc bonbons, cho-colatc e brinquedos ás creanças,a—im como grande numero de exem-plares de cançonetas de nosso cora-panheio Eustorgio Wanderley, one-stcps c musicas infantis, offerecidaspelas conhecidas casas musicaes :Secção Chopin, Viuva Guerreiro,Carlos Wehrs e E. Bevilacqua.

A banda do Corpo de Bombeiros,gentilmente cedida por seu dignocommandante, tocou bellas peças,nos intervajlos.

Ainda uma vez, agradecemos a to-dos que cooperaram para o brilhoda festa, em que a petizada se di-vertiu a valer.

Creanças, jovens e ve-Ihos são todos unanimesem reconhecerem queCH OCO LA TE eBONBONS < ANDA-LUZA» s^° os mais a'.a-mados que existem.

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RIO DE JANEIRO

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I-, niBLIOTHECA D"0 TICO-TICO*O REI DO F.GYPTO 61

mal é exclusivamente Haade faUi muito com-

inigo..Ipoor, collocado a

landa, a-A' noite, quando um desembarcar,

chamou Ulyasea á parte e pergun-tou-lhc :

Que historia é aquella de poruma moeda na bocca, que o senhorhoje esteve explicando a Mana .'

Uma cousa muito simples. Amoléstia que impele aquella bôa

turinha de fallar é toda nervosa.SOb a acção dos ácidos da sa-

lua ('• muito possível que uni circulolico collocado em sua 1

;uza uma corrente de clectno-dade... muito fraca é claro, mas tal-vez sufficiente para estimular otema nervoso c permittir que seusórgãos vocaes íunecionem.

Deveras ? Pois então vou lhedar um conselho.

Veja:Renuncie a essa experiência.Porque ?Porque não me convém que

Maiva faUe e se ella fallar morrerá.E deixando o pobre astrônomo

attonito, o falso indiano afastou-se.Que desaforo ! — murmurava

Tjh no tombadillio — Entãose a pobre pequena aprender a fallar

, Um valerá uma sentença de mor-te ?... Voa prevenil-a... para queella aprenda escondida. Renunciara íazcl-a fallar, isso é que nunca !

Mas o miserável Radjpoor dispu-nha de muitos meios de burlar seusgenerosos projectos.

No dia seguinte, fallou á Locia cesta, depois de exprimir sua surpre-za e indignação, chamou Maiva c cmtom de grande severidade, prohibiu

que tornasse a se approximaitronomo, sob pena de ser atirada ao

l primeira desobediência.A pobre muda ticou muito trisl

Grossas lagrimas rolaram por sface- pallidás, porém ella no se atre-veu a protestar.

Poi se sentar a um canto comple-tameutç isolada.

Mas, já que não podia ir para jun-to do sábio, queria ao menos obede-cer a seus conselhos.

Tirou do cinto a moeda que ellelhe d<ra e ia collocal-a na bocca,quando Niari, que a estava obser-vaiido, precipitou-se para ella, arran-

lhe da mão a moeda e metteu-ano bolso.

A rapariga ergueu os hombroscom indiffcrença.

E quando Niari se afastou con-vencido de que a impedira de reali-sar a experiência aconselhada porUlysses ella tirou do collar uma pe-quena moeda, (pie alli estava comoenfeite c metteu-a na bocca.

— Santo Deus ! — murmurouUlysses — EUa insiste... se Niarisurprehende sua teimosia, mata-:;.

E, desesperado, com a idéia de quepuzera a pequenina escrava em pen-go, ficou ancioso á espera de umaoceasião para prevenil-a.

Entretanto a embarcação passarajá além da terceira catarata do Nilo

guia pdo ramal que passa entreo deserto de Nubia c o de Bayuda.

Ao fim de mais cinco dias de via-

gem, chegaram c desembarcaram emuma aldeia, que já era de territórioda Abyssinia. * *' .

Ahi souberam que esse paiz forainvadido por tropas italianas e es-tava reunindo forças para comba-tél-as.

e£ZOti.

Conversava- pouco a bordo. Roberto, ralado pelos mais som-

Radjpoor c Niari tinham longas brios pensamentos, também nao uizia

conferências secretas; mas Uocia palavra.

c«oEoarl

O

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CfoI

o

•»»»»>-^»i»a»Ta»Ti*,|»'»»J»?»»»B»Wí*^^ -• " m «¦ jh t *»»í»r *?"*£* '•

A joven muda acabou por se refugiar junto de Ulysses rAstero$

.• w« ~* i,„Pnt JnWmí em si- No meio d'essa tristeza geral, a

vX como se não tivesse consciência expansiva e meiga, sent.a-se desam-

do que se passava em torno d'ella. parada.

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c> BIBLIOTHECA D'"0 TICO-TICO"

Tentara seduzir Locia á força decarinhos, mas a arrogante princezafez-lhe comprehender por gestos,que suas attenções craiu-lhe impor-tunas.

Só pelo facto de lhe ter sido offc-recida por Lavaréde, aquella escra-va parecia-lhe antipathica.

A pobre mada acabou por se refu-giar junto de Ulysses Asteros.

O astrônomo ficou contentissimocom isso e aproveitou a opportuni-dade para iniciar o tratamento com oqual elle se julgava capaz de curar amudes d'aquella ingênua e bôa crea-tvir.i.

Pára demonstrar a Malva, quantoé bom fallar, o astrônomo fallava

inho ,por todos quantos estavama bordo.

Ella ouvia com surpresa e enlevosuas longas dissertações sobre astro-nomia. O assompto, que era tão caroa Ulysses, despertava intensa curió-sidade no espirito d'aquella innocen-te creaturinha, ignorante, mas muitointelligente.

Elle contava-lhe a historia mara-vilhosa da formação dos mundos, doSol, por exemplo, que era a princi-pio ,apenas um ajuntamento de ga-zes ardentes no espaço—o que sechamava uma Nebulosa.

Depois esses gazes se avolumaramcom elementos attrahidos de outrospontos do espaço c formaram umamassa cm fogo, que pela força da at-tracção dos centros astraes, já exis-teutes, começou a girar no espaço.

A força d'esse movimento girato-rio, deu a toda a massa em fogo, aíórma de um globo, eni torno doqual se formaram circulos projecta-dos (como ainda hoje existem nu pia-neta Saturno). Depois esses círculos

foram rebentados e atirados l«mge,pela própria força giratória e forma-ram outros astros a pequena distan-cia do primeiro. Assim, se formarama Terra, Marte, Mercúrio, Venus eoutros, em torno do Sol. Assim seformou a Lua, a certa distancia daTerra. ,

A principio, todos esses planetas aeram globos de fogo, depois foramesfriando, pouco a pouco; os meno-res terminaram de esfriar primeiro,como a Lua, que tem um volume mui-to menor do que a Terra, que já nãotem calor algum e é o que se chamauma astro morto, isso é:—um globosobre o qual não ha vida, nem vege-tal, nem animal.

Maiva ouvia essas explicações, comvisível prazer.

Depois quando o astrônomo se ca-lou, cila contraída toda a physiono-mia, num esforço, que lhe devia serquasi doloroso, até que conseguiaeinittir um som arquejante.

Ah ! — exclamou Ulysses, sa-tisfeitissimo — Tu tens desejo defallar, hein ?

Ella inclinou a cabeça radiante porvêr que elle a comprchendera.

Pois fica tranquilla, minha bõaamiguinha. Eu te ensinarei a fallar.

E tirando do bolso uma pequenamoeda de prata deu-a á escrava, di-zendo-lhe :

Col loca esta moeda na bocea eexperimenta até que consigas dizerassim : — ah !

.iva sorriu, mostrando que ha-via comprehendido.

Ulysses beijou-a ternamente nafronte e acerescentou :

lias de fallar. lá examinei tuabocea, nao tem defeito algum; telick, soberano da Abys.

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O TICO-TICO

ANIMAES CURIOSOS

0 trabalho das abelhasO famoso escriptor belga

Maurício Meterlink assim rela-Ia o que acontece quando seprepara uma colmeia ou cortiçonovo para um bando de abelhas.

Diz elle :Admiremos a coragem que .

que amam o sol, permittia sor-rir às ameaças do r*nverno.Dei-xaram adormecidas no fundo deseus berços, milhares e milharesde filhas, que ellas não torna-tão a vér.

Abandonaram lá, afora o

eduas mil toneladas de manti-mentos, uma frota completa degrandes navios, carregados dealimentos mais preciosos e maisperfeitos, que nenhum dos quenós teríamos conhecido, pois omel é para as abelhas uma es-pecie de vida liquida, uma es-pecie de quilo, immediatamentcassimilável e quasi sem resi-duos. Alli, na moradia nova,não ha nada; não ha uma gotta

^fc""*^ %^^ _J_^T^M_____________k_B_!f -__-^ _JF ti _ / ^^_i * "^ à* _____ *** ^ /\ ^v ¦»¦ _

''—< :. V — Xympha. 4)— Atelh.: —Abei: sexo taml1. D — Alelha cothenio o poli: • com'.nlen-T. —tromba. Y. „/Jna,

>. tc,—i:Estorna^' '.a mjicu:

•re.i.sa í\s abelhas para recome- evar n vida no deserto onde ca- r',-iesouro de cera. de de mel, nem um vestígio de

iep.len.accumulado c.ra, r.em umpontode reíeren-oniii 'SC)uece,am seda cidade por ellas, mais de quarenta ki- cia.nem um ponto de ap;enta c magnífica, em que los de mel, isto é, doze vezes ET a nudez deso!nJa de um

jue a existência pe->o da população inteira, per- monumento imni. tao ad- to deseiscentasmil vezesopeso tivesse 1ada eem de cas flor

ue repi •m qua-

\s p ,em

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O TICO-TICO

cima, a abobada monstruosaarredonda-se no vácuo.

Mas a abelha não conhecepezares inúteis ; em qualquercaso, não se detem.

Seu ardor, longe de se abatercom uma contrariedade, queannullaria qualquer outra cora-gem, é maior que nunca.

Apenas o cortiço está no seulogar. apenas a desordem daqueda tumultuosa começa aacalmar-se. as abelhas, atiradasem monte nacolmeia nova, for-mam uma multidão cmmara-nhada. mas logo se faz entreellas uma divisão nilidae com-pletamcnte inesperada.

A maior parte das abelhas,como um exercito que obede-cesse a uma ordem clara, põe-se a trepar em columnascspes-sas, pelas paredes verticaes domonumento.

Cnegadas d cúpula, as pri-meiras, que a attingem, segu-ram-se com as unhas das patasanteriores; as que chegam de-pois seguram-se ás primeiras eassim por diante, ate que este-jam loimadas cm longas ca-deias, que servem de ponte ámultidão, que continua a subir.

Pouco a pouco, aquellas ca-deias, multiplicando-se, rclor-

çando-se e cnlaçando-se, con-vertem-se em grinaldas que,com aascenção, innumeravel eininterrupta, se transformam,por seu turno, num cortinadoespesso e triangular, ou antesuma espécie de cone compactoe invertido, cujo vértice se pren-de ao cimo da cúpula e cuia ba-se desce, alargando-sc ate me-tadeou dous terços da altura te-tal do cortiço. E então que, ten-do a ultima abelha, ido juntar-se ao cortinado suspenso nas

vas, finda a ascenção.todo omovimento se extingue poucoa pouco no zimborio, e o estra-ntio cone invertido espera du-ranle longas horas num silen-cio, que se podei ia crer religio-so e uma immobilidadeouepa-rece assustadora, a producçãoda cera.

Entranto. sem se preoecuparcom a lormação do maravilhosogrupo, que vai produzir a cera,e sem parecer tentado a juntar-se-lhe, o resto das abelhas, istoé, todas as que ficaram nosbaixos do cortiço examinam oedifício e emprehendcm os tra-balhos necessários.

O pavimento é cuidadosamen-te varrido: c as (olhas seccas, ashervinhas, os grãos de areia

levados para longe, um a um,uma a uma, pois o asseio nasabelhas chega a ser uma mania:e, quando cm pleno inverno osgrandes lrios as impedem pormuito tempo de eflectuar oque se chama em apicultura oseu róo de limperLa. preferemmorrer em massa, victimas deatrozes doenças estranhas, asujar sua moradia.

Só os machos são incorrigi-velmente descuidados e cobremimprudentemente de imundi-cie as prateleiras, que percor-rem e que as obreiras são obri-gadasa limpar constantemente.

Depois de varrido o cortiço,as abelhas do mesmo grupo,do grupo que se não misturacom as labricantes de cera,pOem-se a examinar minucio-samente o circuito inferior dahabitação commum.

Em seguida, todas as lendassão passadas em revista,cheias e recobertas de própolis,e começa-se^de alto a baixo,a envernizagem das paredes doedifício. A guarda da entrada creorganizada, e, a pouco tre-cho, certo numero de obreirasvai aos campos e regressa car-regando o primeiro forneci-mento de pólen.

p¦sté não tomouBromil...

Oi» leitores que seacautelem.As tos-ses chronicas con-iuzerr. á essa mi-seria physica. Decorem

Bromil cura losse

ROMIL

L,»l.ur»i..riu ÜArüJT Sc OI-.ÍN III» v<»uccc..ort. d* DAtOT a LAGCXILLA)

é o remédio das creançasque adoecem do peito.Bromil cura tosse e todoo menino que tiver tossedeve pedir logo á sua bôamãesinha que lhe dê Bro-mil: a cura é infallivel,com poucas colheradas.

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O TICO-TICO

SPORTS D'O "TICO-TICO"Órgão offlcial da Liga Infanti de Sporfs fcthletlcos

CAMPEONATO INFANTIL DE FOOT-BALL PARA 1916

FOOT-BALL•Bulafvao •versus* S. ChristovaoEncontraram-se domingo ultimo

no «ground» da rua General Seve-riano os sympathicos e valorososclubs Botafogo e S. Christovao,primeiros e segundos «team» (pri-meira divisão), soh a direccão, res-pectivamente, dos Srs. W. A.Tulk.do Rio Cricket, e Mario Pol-Io, do Fluminense. Ambos essesencontros foram animados e renhi-dos, applaudindo a assistência nu-onerosa e distincta os seus admira-veis lances, que os houve em am-bos os encontros, quer de uma co-mo de outra parte.

Os ¦teams» combatentes estavamassim organizados >

Botafogo :Werneck

Wiggand — OsynPullen — Teague — Jones

Menezes — Aluizio — Vadinho — Leo— Lindinho

S. Christovao:Cardoso

Moitinho — PoriocarreroAzevedo — Cantuaria — l.ewerett

Pederneiras — Heitor — Salema —Syivio — Rollo

Eis o movimento geral:Sahida do S. Christovao... 15.37\- goal do B. F. C-Teague 15.39

; goal do S. CA. C.-S\lvio 15.52•mal, 1- half-timc .' 16.17Incio, 2- half-time 16.272-goal B. F.C.-Menezes... 17.51-ina) do match 17 17

GOALSBotafogo, 2.S. Christovao, 1.Teague, 1.S\rvio, l.Menezes, i.

CORNERS (CONTRA)S. Christovao, 3.Botafogo, 2.Referee, W. Tulk, que nao foi feliz.

Amtrica versus AndirakyFoi o outro jogo de domingo iio

campeonato da primeira divisão, oque se realisou no campo da rua«:ampo Salles, entre o* primeiros esegundos teams» dos «.luts Ame-'ica e Andarahv. dirigidos aquellepelo Sr. Sydnev Pullen, do Flamengoe este pelo Sr. Ruíino de Almeida,do Fluminense.

Os encontros íeferidos terminarameom os resultados seguintes :Primeiros teams :America—2.Andarahy—1.Segundos teams:America — 14.Andarahy — i.Os primeiros teams estavam assim:America —Ferreira . Paulino e De,a,va, Adbcmar, Paula Ramos e

Badu ; Witte, Ojeda, Gabriel Álvaroe Harold.

Andarahy—Otto; Americano e Ca-bral; De Maria, Monteiro e Fructuo-so; Castro, A. Gomes, Waldemar,Alfredo e F. Gomes.

Flamengo •versus* FluminenseNo campo do Flamengo realizou-se

sabbado ultimo esse sensacionalmatch, que teve como vencedor oClub rubro-negro, pelo score de4X1.

O movimento geral da partida foio seguinte :

3.53—Sahida do primeiro halt-time:

:t,57-Corner de Gallo ;4,02—Corner de Casusa ;4,03-Corner de Milton ;

4,08-Penaltv de Gallo;4,11 —i- goal do Fluminense <Bap-

tistar»4,15— Penalty de Vidal ;4,21—1- goal do Flamengo (Reid) i4,33—Termino do primeiro tempo :4,48-Sahida do 2- half-time ;4,55—Corner de Vidal ;5,03—Corner de Moraes ;5,06—2- goal do Flamengo (Reid);5.12—3- goal do Flamengo (Netto);5.18—4- goal do Flamengo (Reidi;5.21—Corner de Cazusa ,5.25—Corner de Antonico ;529—Termino da partida.Resultado final:Flamengo, 4 goals.Fluminense, l goal.

CAMPEONATO £ II „„ £ ' yj

w liga . - 5 I ks-S ^^ 22 32 »C «& HMETHOPOLI: 8 _. r fl ÍS^Í C« tCãg M 12i.s Teams da fi £ f 2 5 t M \p.-° C g. O. E 0. " O O g!• DivisSO • « ¦ ¦ H. is. 1» I |J **•

Oi ||Uiriu « 2X1 P 28-5 30-7 j 2 13 2 2

lafartkj P 23-7 P 30-7 20-8 2 6 1

kiti 2X0 25-6 * 16-7 28-5 12 2„ __

ItUtat* * 20-8 ^-^ 2X1 112 2~* - ¦> ——

——

Flaatap 23-7 4X0 #2X1 84i:

rimiHM* 16-7 20-8 P • 3X3 2 1 7 4 1

~ "

Si. tsmilmt 23-7 P 14-7 3X3 * 2 1 5 4 1

_ co c/i rf> ç/l

Segundos | t - f | | 5 Í_tll3*Í&Í8 g¦ teams* fi -S T s • ¦ - <- ¦ « o.,? « o yS5_;_t!_:_:5-i,-gcoo o*I I I'

,1 r-T*—I—7*—I j I ————

.móu * 1411 1111 2 6 24 4

ttmmj P • P 22 20 2

laiH' P * • 10 5Tf ~ItUtaH • 4X1 12 2

f\t*m*ji 6X1 «2X1 2 2 4__

rn-iMtM... p »wa 211 1 i_

IfeCtritt»». P J2X2 ,2 1 I 0 1

' \- - O signal E significa empate ; P perdido; G ganho. Sobasiespectivas lettras encontra-se score do jogo.

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o tico-ticoEM CRUZEIRO

Domingo 16 de Abril, realizou-seo tmatch» do campeonato do Cru-zeiro F. B. C. Entraram em campoas «équipesi O. Ramos, V. Cru-zeiro, sahindo vencedora a Cruzeiropelo «score de 4 a 2.

Domingo 30 de Abril, entraram emluta as «equipes» Cruzeiro tversus»Dr. Maurício, resultando a victonaa «equipe» Cruzeiro pelo elevado«score» de 5 a 1.Real Grandeza "versus"1 Bomsuc-

cesso

No "match'', Bomsuccesso "ver-sus" Real Grandeza, effectuado do-mingo ultimo, em disputa do cam-peonato da Associação Brazileira deSports Athleticos, que teve uma nu-merosa assistência, sendo um dosmais brilhantes effectuados nesse diapor esta Associação, coube a victorianos primeiros "teams" ao Real Gran-deza, pelo "score" de 4 a 3, e nos se-gundoS "teams" foi vencedor o Bom-suecesso por 6 a 2.

Nos terceiros "teams" o RealGrandeza entregou os pontos.Infantil Recreio Foot-Ball Club "ver-

sus" Infantil Phcnix Footo-BallClub.

Realizou-se domingo 7 do corrente,2o "match" amistoso, no campo do

Favelense F. C. O jogo foi brilhais-te, bem cavado, e ambos os "teams"estavam fortes.

Entraram em campo os primeiros"teams" das duas "equipes" e aoterminar o Io "hallf-timc" o I. Phe-nix vencia pelo "score" de 2 a o.Entraram em campo novamente, as"equipes", d'ahi em diante o jogo foimais favorável ao I. Recreio F. B.C, que venceu a muito custo pelo"score" de 5 a 2, no primeiro "team"e foi vencido no segundo "team" por

a o. 1Eis as "equipes" do I. Phcnix :i° "team" :

MouraGastão — Bidu

Jayme — Mulato — KollaEduardo — Alexandre — Abel Af-

fonso — IguacioMoura

Antônio — JaymeJucá — Rolla — Augusto

Mineiro — Af fonso — Vicente Bcnjamii. — José J.-team" :

um "match" de "footo-ball" entreos "teams" infantis do S. Bento eAnglo Brazileiro.

Após uma luta renhida e cheia delances emocionantes o S. Bento sa-hiu vencedor pelo "score" de 5 a 1.

Os "goals" do S. Bento foramconquistados : dous por Joubert, umpor Aristides e os outros dous porEstevam e Borges, respectivamente.

O "goal" do Anglo foi feito porCassio.

A "equipe victoriosa tinha a se-guinte organização :

LeãoCarioca — Cardoso

Jorge — Raphael — RubensEstevam — Borges — Joubert —

Aristides (cap.) — Jucá.

ROWINGA guantição de campeonato do Nata-

ção e Regatas

A guarnição do querido club "rou-

ge", que vai defendel-o na disputa doCampeonato do Rio de Janeiro, jádeu o seu primeiro passeio e está as-sim organizada :

Patrão, Arlindo Cunha ; voga.Huascar Cavalheiro de Figueiredo ;sota voga, Fernandes de Figueiredo ;c. v., Eugênio Fernandes Vieira ; Vc, Eduardo Colônia ; 2" c, Júlio Ti-bau ; c. p., Daniel de Almeida ; s.p., Antero Amaral, e proa, JaymeCarneiro Leão.'A rampa provisória precisa de con-

certosOs clubs de Santa Luzia, vão co-

tisar-se para custear os concertos dereparação da rampa provisória.

As despezas com os alludidos re-paros, estão orçadas em 45o$ooo, ca-bendo a cada club a quota deI50$ooo.'A Federação vai mudar a sua sede t

Ouvimos, hontem, na Federaçãodo Remo, que é pensamento de ai-guns directores, mudar a sede da di-rigente do sport náutico, para o no-vo edifício do I.yeeii de Artes e Of-ficios, na Avenida Rio Branco.

Parece, que sobre o mesmo assum-pto, brevemente irá um enviado da

directoria da Federação ao Lyceu deArtes e Of ficios.

TURFNO DERBV-CLUB

Foram os seguintes os resultadosda corrida de domingo ultimo noDerbv Club :

r pareô—Velocidade—1.5C0 metros—Correram: Bliss (Ricardo), Francia(Octaviano). S. Clemente íSuarez),Balila l/.alazar), Miss Florence |Gib-bonsj e Feniano (D. Ferreira|.

Venceu Bliss, em 2- Miss Florencee em 3 Feniano.

Tempo 101 815"Poules: 3õ$700; duplas, 57$700.2* pareô—Cosmos—1.609 metros—

Correram: Pajonal (D. Ferreiraí.Ara-gon II (Arava|, Otaner (Zabala) eImage (D. Vaz).

Venceu Pajonal, em 2 Otaner eem 3- longe.

Tempo 100" 3[3.Poules 18J600; duplas. 19$l00.3* pareô—Progresso—1.009 metros

—Correram : Estillete. 1). Ferre ra;Ganay, Rodriguez ; Gragoatá, Cib-bons, e Cangussu, Cláudio.

Venceu Estillete, em 2- Ganav eem 3# Cangussu.

Tempo lòs 1 :..Poules 18$700; duplas, 20$600.4- pareô—Itamaraty—1.609 metros

—Correram: Flamengo, Rodriguez.-Jandyra, D. Ferreira; Maipú, A. deSouza; Voltairc, F. Barroso e Ciai-mant, Michaels.

Venceu Jandyra, em 2- Claimant eem 3- Voltaire.

Tempo 107" 1 5.Poules. 20$200; duplas, 30$600.b- pareô— Grande Prêmio Seis de

Março —1.750 metros — Correram :Mysterioso, Marccllino; Houli, Gib-bons; Estilhaço, Zabala ; Guaporc,C. Ferreira ; Samaritano, J. Couti-nho e Interview, E. Rodriguez.

Venceu Interview, em 8* Estilhaçoe em 3- Mysterioso.

Tempo 117" 1[5.Poules, 11*000; duplas 22$200.6 pareô—Dr.Frontin—1.700 metros

—Correram : Argentino. D. Ferreira;Espana, L. Arava ; Volupté ChasteMichaels. Corncob. Marcelllno; Zin-gare, J. Coutinho e Hebréa, DinarleVaz.

Venceu Argentino, em 2 Espana e3- Corncob.

Tempo 11^!"Poules: 4.$600; duplas 49$900.7- parco- tetros—venceu

Pajonal, D. Ferreira ; 2- Nyon. J.Coutinho, 3 Hiptin, \V. de Oliveira.

Tempo 107 l|VPoules: *7$000, duplas 74$600.Movimento geral: 80:550$000.

Nem

LIGA INFANTIL (S. PAULO)

S. Bento "versus" Angulo Brazi-leiro

Realizou-se no dia 6 do fluente,

ALPERCATASI>o ira','7

» :tí 11 ío•'a $<>(><?r»$;r><n»

CASA« GUIOMAR»120, AVENIDA PASSOS, 1 20 — TeUphone: Horte, M2*

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Pliariiiscl» MOURA. DKAHII.:t7, llua I riiRiiaaona. .'17 .

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O TICO-TICO

HISTORIAS E LEGENDAS

O DIAMANTEA floresta era densa, obscura, tão

intrincada que mais de um viajanteousado nella se havia perdido, sematinar com o caminho na rede com-

plicada de enviezadas trilhas que.emvez de levarem aos campos, abalsa-vara o caminbeiro que ia ter ás gru-tas em que se enlapavam feras.

Como não havia outra passagempara os campos geraes senão atravezda floresta, o lenhador, que tinha asua clioupana á sombra das primei-ras arvores, todas as vezes que se

mWfaUr*.

âWTJw

\ÍtaLJkL^sry>O pequeno, que era espeto. prcstJ-

va o maior atlencão...

aprolundava naquciia solidão nemo-rosa, levava comsigo o filho e ia-lheindicando as picadas, dizendo-lhe osrumos que seguiam e, por meio degolpes nos troncos, assignalava todasas direcções.

O pequeno, que era esperto, pres-tava a maior attenção ás palavras dovelho c. em pouco tempo, a florestanão tinha segredos para elle, porqueo afoito menino, deixando o pai alenhar, internava-se, cruzando o ver-de lábyrintho de extremo a extremo,correndo ás fontes, se sentia Strepando ás arvores, se a noite o sur-

hendia longe. Sempre, porém.quei á choupana, imaginava uma

culpa mentii para que o pai,que era ião o castig:«

:i historias de animaes que ohaviam perseguido, quedas que dera,vozes afflictas que ouvira e o velho,°u porque acreditasse, ou |>orque ti-vesse pena do menino.quc chegava fa-minto c tiritando de frio, com as rou-Pas munidas, relevava a estroinice e|a ia, machado ao hombro, para o ru-de trabalho.

A mãi, porem, bôa e virtuosa mu-lber, chamava carinhosamente o fi-lho e dizia-lhe :

— Torque mentes ? Nada vistenem ouviste na floresta. Ficaste abrincar c a procurar ninhos e, com aescuridão da noite, temendo os ani-mães, buscaste algum esconderijo até

que luzise a manhã. Foi isto, não ?Elle tentava confirmar a mentira,

insistia convidando a velha a acom-panhal-o a certa clareira para ouviras vozes; ella, porém, continuava adesmentil-o e vencia-o por fim.

— Não mintas, meu filho. A n.en-tira é um manto esfarrapado e curto

que não consegue jamais esconder averdade. Quem mente corre grandesriscos e acaba sendo desprezado detodos. A verdade fica e, a qualquertempo invocada, apparece perfeita.A mentira é como uma baforada defumo que logo se desmancha no ar.

O mentiroso, contando um factoque não viu, quando, mais tarde, oquer repetir, embaraça-se nas pro-prias tramas e o embuste, com qUe"procurou illudir, serve de teia paracnredal-o. Dize sempre a verdadeporque quem anda com ella anda comDeus

Um dia lembrou-se o lenhador de¦ aproveitar a intelligencia do filho e

disse-lhe:— Já estás um rapaz e podes ga-

nhar a tua vida, prestando-nos ai-gum auxilio. Conheces todos os ca-minho* da floresta e como eu come-... a sentir-me alquebrado, vai tusubstituir-me como guia quando aquiapparcccr algum viajante com desti-no aos campos geraes. São homensgenerosos. Um cTelles, possuidor degrandes riquezas, deu-me este dia-mante, que vale uma fortuna. E ti-rou do bolso do cinto de couro umapedra branca, que scintillava.

Ao vêl-a, o pequeno ficou deslum-brado e logo ofíereceu-sc para en-caminhar o primeiro viajante, queviesse bater á porta da choupana.

A velha, porém, que era prudente,;'•. noite, logo que viu o filho adorme-cido. recriminou o marido por lhehaver mentido.

— Porque foste illudi!-o com taes

palavras? Julgando fazer um bemfizeste um mal irreparável, porqueno dia cm que elle descobrir que oque lhe mostraste não é mais dp queum pedaço de crystal sem valorcrera de tudo quanto lhe disseres e,recebendo dos viajantes a merecida

paga do seu trabalho, julgar-se-hasempre lesado e voltará á madraça.-ria. Fizeste mal, porque não pódeexigir a verdade aquelle que dáexemplos de-mentira.

O lenhador encolheu os bombros edeitou-se, sem dar importância áspalavras da mulher.

As grossas nuvens dissipavam-se,annunciando os dias dourados, já osventos não uivavam no bosque e aságuas, mais mansas, corriam comsuave murmúrio. As madrugadaseram alegres, cheias de luz e sonoras .de chilros; as campinas reverdeciam,as franças das altas arvores enfeita-vam-se de flores quando, uma tarde,trez homens apparcceram á porta dachoupana, montando nçgros cavaflos,ajaezados de prata, com pistolas noscoldres e adagas atravessadas ácinta.

Eram aventureiros que seguiamlevados pelas noticias dos ricos de*cobertos, nos córregos que desciam \da montanha.

O lenhador, que jantava, sahiu arecebel-os hospitaleiramente e comoo mais velho dos trez pedisse umguia que os conduzisse atravez dafloresta, o pequeno, que estava a umcanto, alvoroçou-se, imaginando logoque, ao fim da viagem,aquelle homemde barba tão negra, que trazia armas

Sahiu, pé ante pé...

tão ricas, lhe daria um diamantemaior do que o que lhe mostrara opai.

Estava elle a pensar nessa tortu-na, quando ouviu as palavras do le-

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O TICO-TICOnhador, que fallava ao mais velhodos homens:

—Levar-vos-ha meu tilho que, me-lhor do que eu, conhece as trilhas dafloresta. Com elle, em quatro horassuaves, chegareis aos campos. Parti-reis ao luzir da manhã. Agora vinderefazer-vos á mesa, vós e os vossoscompanheiros, contentando-vos como que pode offerecer um pobre le-nhador

Abancaram-se os homens, rega-lando-se, á farta, com o que lhes foiservido; em seguida, recolheram-seao quarto que a bôa velha prepararaasseiadamente

como os homens não fossem tambémdos mais calados, a conversa ani-mou-se.

Foi então que o menino, exgotta-do o repertório das narrativas ma-ravilhosas, alludiu ao grande dia-mante que lhe mostrara o pai e nãoo descreveu como o vira, exaggerou-lhe o tamanho e o brilho, affirman-do que era maior que um ovo e que,no escuro da noite, allumiava comouma lâmpada.

Entreolharam-se os homens e omais velho, que era astuto, pergun-tou: "Como havia o lenhador ad-quirido tamanha preciosidade?" Re-

Uma tarde três homens appareceram á porta da choupana...-

Ao dcalbar, ainda com a luz da petiu o pequeno o que ao pai ouviralua, sahiram guiados pelo pequeno, e os trez, com palavras estranhas,Iam vagarosamente gosando o silen- conversaram longamente até quecio, o frescor e o perfume da floresta, chegaram á ourela da floresta, ondequando o guia, que era garrulo, en- começavam os campostrou a fallar das suas aventuras e, O pequeno recebeu pelo trabalho

uma moeda de ouro e, contente, can-tando, retrocedeu, sem sentir que eraacompanhado. Vinha a imaginar oemprego que daria aquella moeda...Uma fera que rompesse da matta,não o tiraria das cogitações.

Chegando á casa, narrou todas asperipécias da jornada, reservando-se,porém, de dizer que fallára do dia-mante.

A' noite, depois da ceia frugal, re-colheram-se todos. Elle deitou-se noseu catre e, insomne, imaginando-seriquíssimo, com muitas moedas deouro, como a que lhe haviam dado oshomens, ficou a rolar nas palhas erolava, quando ouviu um grito agu-do, que atroou a acanhada e adorme-cida choupana. Quiz levantar-se, mas

o medo tolheu-o.Gritaram de novo, soaram pança-

das, como dc portas impellidas porum vento forte; depois recahiu o si-lencio. Apenas, dc vez em vez, pas-sava um gemido abafado.

Só quando os passarinhos canta-ram e unia fita de sol desceu porum interstício do tecto, foi que ellese sentiu com animo de sahir, ver oque houvera em casa: porque ha-viam gritado com tanta angustia, querumor estranho fora aquelle que es-trondára no silencio?

Sahiu, pé ante pé, perscrulandomedroso e, na pequena sala dejantar, mal allumiada, descobriuum corpo immovel. Escancaroua porta — o sol entrou c, á luz, re-conheceu o pai que agonisava emuma poça dc sangue. Atirou-se dejoelhos, soluçando.

Aos seus gritos desesperados res-pondeu uma voz que o chamava.Correu ao quarto c achou a velhamãi ensangüentada, que se arastavadiíficilmcntc.

— Ah! meu filho... os trez ho-mens, que hontem -daqui sahiranicomtigo... Foram elles 1 Voltaramá noite, porque fallastc-lhes no imante que te mostrou teu pai. Hntraram no quarto c eu só os sentiquando golpeavam o pobre homemPonde escapar a tempo, nem era amim que elles buscavam, senão aodesgraçado que tinha o cinto de cou-ro, que os perversos retalharam, íu-gindo arrebatadamente com a pedraque julgavam preciosa.

Foste tu o causador da nos^a des-graça — ou antes: foi teu pai, coma mentira c foste tu com a indiscre-ção.

Teu pai mentiu-te, affirmando queera um precioso diamante o que nãopa«sava de um caco dc crystal e tuainda cxaggeraste a mentira, incitan-do com ella a ambição dos aesassi-nos.

E agora, que será de nós sem cllt,oue era o nosso amparo?

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O TICO-TICO

Ahi tens o triste effeito da menti-Ta, que se enganou a uns, que porcila se tornaram criminosos, mais fa-tal foi ao que a produziu querendoestimular ao trabalho com uma illu-são. O meio era deshonesto, o resul-tado foi triste.

E ahi tens a mentira, meu filho.E, ajoelhando-se junto do cadáver

do esposo, a velha desatou a chorardesesperadamente.

NASCIMENTOS

O Sr. Dr. Antonio Barbosa Vian-na e sua esposa D. Angela VargasBarbosa Vianna têm recebido mui-tos cumprimentos pelo nascimento deseu primogênito, que na pia baptis-mal receberá o nome de Eduardo.

Têm sido muito cumprimenta-dos pelo nascimento de seus dous fi-lhos Francisco Fernando e FernandoFrancisco o Sr.. Augusto de Menezese sua senhora.;

^ifla í§ooiaí

ANNIVERSARIOS

Passou a Io de Maio o anniversa-rio natalicio do nosso joven leitorOctacilio Pinto da Fonseca, do com-mercio d'esta capital.

Passou a 17 do corrente o pri-meiro anniversario natalicio da ga-lante Marina, filha do Sr. AdolphoTranstwerts.

Fez annos a 21 do mez passadoo nosso assignante Carlos de Araújo.

A menina Walkyria, filha doSr. Manuel Bonilha Rodrigues, re-vidente em São Paulo, fez annos a1° do corrente mez.

Completa a 23 do corrente oseu 4o anniversario natalicio a inte-ressante Maria, dilecta filha do Sr.Francisco Coelho dos Santos.

Fez annos a 10 do corrente asenhorita Lydia B.. da Silva, resi-dente nesta capital.;

BAPTISADOS '

Foi levada a 3 do corrente, á piabaptismal da matriz da Gloria, a ga-lante Diva, filhinha do Dr. Affonsode Almeida Netto e de D. Maria deOliveira Almeida Netto.;

PELAS ESCOLAS

Publicamos abaixo o resultado dasabbatina mensal realizada na 21 es-cola masculina do 17o districto, Rea-lengo, a 26 de Abril próximo pas-sado.

Curso complementar — Henriqueda Conceição e Antonio Carlos, grau7 II2-

2» série do curso médio — Here-nio de Castro, Agenor Monteiro Al-ves Barbosa e Alcyr P. das Chagas,grau 7 ; José P. Dias, F., grau6 i|2 ; Aristeu de Paiva, AdherbalArmando da Costa, João B. de Fi-gueiredo, Arnaldo Arzua e OrlandoPedreira, grau 6.

1- série do mesmo curso — Niver-cinio Alves de Araújo, Cândido Lo-pes e Adriano dos Santos, grau 6;

Floriano Gentil Soares, grau 5 IJ2 ;Luiz S. Pinto, Djalma B. da Costae Paulo Teixeira, grau 5 ; AlmirRosa e Carlos Pinto, grau 4.

RECEBEMOS E AGRADE-CEMOS

A Vida Acadêmica — O numerod'essa importante revista, órgão quin-zenal, illustrado, da classe academi-ca, que temos sobre a mesa, corres-ponde ao seu 40 anniversario.

Está magnificamente imprensa,trazendo escolhida e variada collabo-ração.

A capa traz o retrato do conselhei-ro Cândido de Oliveira, director daFaculdade Livre de Direito.

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Galantes filhinhas do Dr. Edgard Car-doso, clinico em Descalvado — SãoPaulo.

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Professem t çlumnçt 4o conceituado "ColUgio Ji àt Iqnejro", wt a trezecta direcção do Sr. Uyjmo

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O TICO-TICO

¦»_3—***

A hypotfoese de tomarem os Esta-dos Unidos parte activa na luta atéagora travada entre as nações euro-péas obriga-nos a uma rápida ins-

áS@ JL OXJK---E.J_ _«¦_^*—^*«-

r .£ n i

¦ ___» S. V__» mi _¦ frrw -_¦__. * ^MW

Apezar de uma certa opposição doCongresso de \\_shington, que temrecusado os augmenttos de creditopedido* pelo governo para o desen-vohi-.nento do poder naval, obrígan-do-o a restringir as despezas de cons-trucções. os Estados Unidos dis-põem, com os últimos dreadnoughtsem via de conclusão, das seguintesforças navaes :

Dreadnoughts, it;Pre-drcadnoughts, 18;Cruzadorcs-couraçados, 9;Cruzadores protegidos e não pro-

tegidos, 15;Scouts, 3.Torpedeiros, 36; eSubmersiveis, 23.A sua força naval está dividida em

trez esquadras: do Atlântico, do Pa-

cifico e do Oriente (base em Philip-pinas), todas commandadas por con-tra-almirantes, com as honras e osvencimentos de almirantes.

Não estão incluídos nesse calculoos últimos submarinos, porquanto oprojecto de sua construcção não estádefinitivamente estudado, por causadas divergências suscitadas quantoao numero e tonelagcm d'essas uni-dades.

O exercito norte-americano foi,depois da guerra com a Hespanha,modernizado e seu effcctivo fixadoem 80.000 homens.

Ultimamente elevaram-no para120.000 e, por uma recente lei, ap-provada e sanecionada ha poucoampliado com suas reservas, para ummilhão de homens.

No exercito norte-americano o uni-forme dos gênero es é perfeita-mente êçtyú arj dos soldados. Osretrates acima, são os do generalWallcr e coronel Smithson.

pecção dos rec.ir.-os militares e na-vaes d esse paiz.

O exercito (como a armada norte-americana) só tomou vulto notáveldepois da guerra com a Hespanha epela 1 .í.":1 •:!:*¦.¦-de de uma guerra como Japão, tendo suas relações com oimpério asiático chegado a uma ten-são alarmante a proposko da resi-dencia de :es na C-.liforni.i.

jpfolS&r *$Jh~ ^^Pr "^^JS~')_r B^ ^LH^%fcz** _£_¦'___¦__ BÊ^t H t-7 ' ___l£______

\ ___¦ W* WWz _________ ____' _r_____¦ __P^^ _____ ^1 ^T *.-'** ________H___

Soldados norte-americanos trabalhando na construcção de uma ponte debarcos. Vê-se nessa gravura, que o uniforme dos soldados yan-kees ê o mais simples possível. Calças curtas ,pemeiras, camisacom bolsos e chapéu de feltro.

Desde osPrimeiros fossosserá de grande proveitopara o bebê, para fort

a garantir-lhevimento são, o

istante da ¦

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jPAR.iL MOSSAS LEITORASOS ÚLTIMOS FIGURINOS DE BLUSAS

i) BJn.ni d* íoi/f rfr j.:Ji. r"iíuJo fom&mro*, juí/VMíJridí ? pri.'.ia) B/tua rmiica de " crépon" ds LPi[a de ¦ tulle " eu " mousse.m*o. 3) £,„ touro, á ttajuria :(•atiwtd df tulie. a) Blusa ie sêdi eu5) Blusa de seda branca bem frouxa, enytnbreiras de coréia. Botões de faxta°tjruada com fellucia sobre cimiseii dePor duas préjss d.iplas. GoV.i e

l'r», com gclla em estylo masculinobradas. Cinto de fantasxi, firmsrM

m preto e branco, bem frouxa, ornada com tiras bordadas a "soulaelie", for-muito baixa. Mangas com punho virado, golla de linon e cinto de setim.ligeiramente " drapee" (.apanhada) largamente decolada em quadrado sobre umade "crépon", alta, no mesmo estylo da blusa Mangas I >ngas cahides sobre a

t 13 eseosseca, em pregas VerticatS, com um decole muito baixo e estreito, sobre::ul, em pregas verticais, bem fundas, ornadas sobre hombreiras lisas.

estylo kimono, ornada com enlremeios de bordados muito estreitos e Pala decia e camiseta de linon, com golla á Francisco I. 6) Blusa kimono, sem mangas,setim. 7) Blusa kimono, com pala muito larga t falsos suspensorios, formadosde fantazia. Cinto de setim muito largo. 8) Em baixo, á direita : Casaco de

»; apanhados bem frouxos dos lados, e pontas enquadradas na frente, Abash;o.

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O TICO-TICO

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/ * í7/ — Grupos de creanças, que assistiram e tomaram parte na "mattnce" infantil, do dia 3 do cvte, no Thcatro S. José. II—Ruth Fonseca e Mario Soares, nos papeis de "velhinha" e "bahu.111 — Lybia Guimarães e Mario Soares, dançando o "rag-time". IV — Rubens Wanderley, no /--pd de "velhinho" das pitadinhas. V —. Nair Fonseca e Lybia Guimarães, no "duetto" "A buoia-àicha".

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O TICO-TICO

O nosso «folk-lore»

Promettemos no numero passadofallar dos animaes que o povo chamaabençoados por Deus e d'aquelles quemuita gente diz que são amaldiçoa-dos.

Entre os primeiros, isto é, entreos que dizem ser abençoados está emprimeiro logar o gallo, que, á meia-noite — diz a legenda — anntincian-

EI«««S«««««««,»«««"",,*~mmmm^^^""~T

O gallo canta: — Jesus Christonasceu .'..."

do o nascimento do Menino Deus,cantou :

— Christo nasceu !...Já a gallinha tem os pés amaldiçoa-

dos porque com elles — dizem os in-genuos —espalhou no presepe as pa -Ihinhas, que os carneiros e boisinhostinham ajuntado para o berço do Me-nino Jesus.

O burro é também — na voz dopovo — abençoado porque foi sobretllc que Nossa Senhora fugiu para oBgypto levando Jesus pequeninoafim de o livrar da sanha de Hero-

^des, quc mandara matar todas ascreanças de menos de dous annos de

!e por lhe haverem dito os Fei-ücciros do Oriente, que em Bethlémnascera o rei dos Judeus.

Foi ainda montado num burrinho°u jumento que Jesus entrou trium-Vbalmcnte em Jerusalém.Por esses motivos o povo o acredi-*a um animal abençoado.

Quanto aos animaes que mais com-niummente se dizem amaldiçoados,**o o peru' e o pato.Conta uma legenda que quando oR;illo annunciou :

Christo nasceu 1... o boisinhoperguntou mugindo :

Aonde?...E o carneiro balindo respondeu":

Em Bethlém.O pato, então exclamou :

Cabeça fora...E o peru' todo inchado, fingindo

grande importância, apressou-se emconcordar com o pato, repetindo,;

Logo, logo, logo, logo !...lia também uns pequenos pássaros

de plumagem branca e preta, que es-voaçam sempre sobre as lagoas, riose riachos e que o povo, por isso,chama lavadeiras.

Esse pássaro é também, para o vul-go, abençoado pois, segundo a lenda,lavava as roupinhas do Menino Je-sus.

O gallo é ainda o symbolo da vi-gilancia, da intrepidez, assim comoo cão o é da fidelidade.

A solha ou o linguado são amaldi-coados porque — diz outra legenda—quando Nossa Senhora, querendoatravessar um rio perguntou-lhe:

Solha, a maré enche ou vasa ?E o peixe, em vez de responder, li-

mitou-se a arremedar a Virgem, re-petindo a pergunta e entortando abocea para um lado.

Assim f icarás — disse-lhe Nos-sa Senhora—E a solha assim ficoupara todo o sempre—affirma o povo.

Não são somente animaes, os ex-commungados; no reino vegetal hatolos que acreditam que a çanna éamaldiçoada.

Contam que esta graminea, era

i.i ¦¦ iiiii»-i«-n ——-

I

WmÊMm -

O peru concordou com o pato : —"Logo, logo, logo..."

de tal grossura, que oceultava per-feitamente uma pessoa, que se es-condesse atraz do seu tronco.

Nossa Senhora, julgando-se perse-guida pelos soldados de Herodes,quando fugia para o Egypto, oc-cultou-se atraz de uma canna e estaimmediatamente adelgaçou-se, tor-nando-se, da grossura de que ainda'é hoje, para descobrir à VirgemSanta.

Esta, então, lhe disse:— Assim ficarás e quem te comer;

não te poderá engulir.D'ahi não se poder deglutir os ro-

letes de çanna, da qual apenas se

'---¦ =?=^.—-.. .. __^^-_:=-^-^^-ggrgl^Ç^--

'O burrinho foi cue levou Nossa Senhora para o Egypto..."

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O TICO-TICO

chupa o caldo, de onde se extrahe oassucar nos engenhos e uzinas, pre-parados para esse fim.

Estas e outras lendas, estão de talsorte arraigadas no intimo do povo,que elle as relata c nellas acreditacomo se fossem as mais seguras ver-dades.

Algumas pessoas não comem pato,por ser um bicho amaldiçoado, e acre-ditam, que o demônio tem pés depato.

as nf.o se servem da solha oulinguado, pelo mesmo motivo: havero peixe arremedado Nossa Senhora.

Conhecíamos uma senhora velhi-nha, muito devota, que absolutamen-te não comia quiabos pela semelhan-ca d'estc nome com o do demônio.

Ks.^as e outras superstições en-clien o nosso folk-hre.

]•'.' claro que nossos amiguinhossabem perfeitamente, que todas es-sas cousas são absurdos e fantazias.

fita verde-escuro; mas tambem po-dem fazel-a de seda cinzenta enfei-tada com fita azul claro, de sedaazul marinho com fita vermelha, oude shanlung cinzento com fita preta.

Tara fazer a fôrma, empreguemtecido rijo (intcrtclla) como se fazgeralmente com as fôrmas de cha-pcu. Para uma toque d'esse gêneroo que convém é tecido macio comdrap leve ou setim.

Os moldes da fôrma estão nas fi-guras I e II. As figuras III e IVmostram como ficará a toque depoisde armada.

A figura I é o fundo da toque, e a

tem-o tambem como cortaram parifaz a fôrma, cosam os dous peda-ços c appliqucm sobre a fôrma.

Para o lado, colloquem as pregashorizontalmente; para o fundo col-loquem-as verticalmente.

SEÇÇ*0 P*R* MEHIH*S"TOQUE" ELEGANTE PARA

CREANÇAUma de nossas leitoras pede-nos

um modelo de chapéu para creança,um modelo que se possa realizar fa-cilmente com panno ou palha.

Pois ahi o tem.

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*•¦"•¦¦ vi

í A[_f". [ LFiguras I e II

A toque, que hoje aqui descreve-niu», ficará melhor, feita cm sedagrossa, de cõr béjç, ornada com uma

A "toque" vista pelas costas

figura II c o lado. Cortem na fa-zenda destinada á fôrma esses dousmodelos c liguem-os cosendo o ladoá fôrma, de modo a fazer unia cs-pecie de touca.

E' claro que esses moldes devemser cortados do tamanho convenienteá creança a quem a toque c desti-nada.

Feita a fôrma, preparem o pannoque deve cobril-o. Faz-se esse pre-paro começando por préguear a fa-zenda, preenchendo as pregas compequeninas pontas bem separadas,para que essas pregas (que devem terdous centímetros de largura) não fi-quem muito batidas.

Com o panno assim prégucado cor-

__ "toque" prov.ihla

O panno prégucado deve ser liga-do á fôrma somente pelas beiras,para que o chapéu fique bem fofo eleve.

Depois arranjem 4 i!_ a 5 metrosde fita de largura conveniente ao ta-tnahhò da toqiu, dobrem-a ao meio,marquem bem o logar em que ficaesse meio, e franzam a fita, deuni lado c outro meio, quanto fôrnecessário para applical-a na bordainferior da toque, como debrum eomato. As pontas que sobrarãod'_S$a fita servirão para dar um laço,(prendendo a toque) sob o queixoda creança.

Com outra fita da mesma côr, masc-111 lom mais escuro c mais larga,façam dous grandes laços para col-locar de um lado c outro da toque.

Está prompto o trabalho.

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o nco-Tico a RAINHA DOS CORSÁRIOSROMANCE Z>E AVENTURAS

CAPITULO XIII — O castigo

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Entretanto, apezar de tudo quanto soflrera por causad'aquella mulher, Margarida não pôde conter seus sen-timentos de piedade, ao vêr que o navio de Barbaroxacontinuava a alastar-se e o corsário sem sequer olharpara traz. abandonando Janina, á mercê das ondas.

— Oh ! meu Deus ! Que horror !—exclamou Alarga-rida.—Não podemos deixar uma creatura humana morrrer assim !

Paulino também não tinha coração para assistir (ria-mente a morte ue uma muiner. por mais criminosa que losse. Por isso, dirigiu o barco demodo a approximal-o da mouresca, que bradava por soccorro com voz lamentável. Masquando, tendo-se approximado o bote, Margarida estendia-lhe a mão, a pérfida mourescabradou :

— Já que não posso realizar toda a minha vingança, ao menos hei de matar-te ! E ti-rando do cinto o punhal ia craval-o no peito de Margarida.

( Mas o leopardo ao vêr Janina. rugira com turia e atirara-se a ella. Travou-se dentroa água uma luta medonha. E ao fim de poucos instantes o leopardo voltou ao bote. Quanto ajanina lluctnavn agora, coma garganta aberta pelas garras do terrível felino

^_-*—* "*~ _^_£ * MmJ^*''^ _K^™__—T~* *" ~Z* . _—_^_Ê^^ _S_r—*»»»»^^^^^^i ^Im-* —. -^^^^^m ^^•^_^5^^^^^_8P»W«ii»>5R*

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A RAINHA DOS CORSÁRIOSROMANCi: _>_3 AVENTURAS

CAPITULO XIII — O castigo

(Conclusão)

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Paulino foi então pedir protecção ao reiverendo abbade de Aymars e e.»,te prestou-.^a acompanbal-OS á aldeia, onde Margaridasoflrera tão cruel perseguiçHi i.

A palavra do sahiu e virtuoso abbade l°_felizmente o bastante para qje os ingênuapescadores comprehendessem a injustiça,qt>(haviam praticado, condemnando a poimoça.

Para recompensal-os de sua obediência,'reverendo declarou que o convento se encarregava de substituir os barcos, que haviai»sido incendiados por ordem de Janina.

.Mas .Margarida não podia continuar ^viver naquelle logar. onde tanto soflrera. iRetirou-se para uma modesta casinha.flL

arredores de Nice. acompanhada pela velWama e Thadeu. que antes de partir retirou JJum esconderijo da casa myst.riosa um col»'de (erro, no qual Barbai o.\a juntara su»economias, cerca dc cinco mil moedas de ouf*

Isso constituía uma pequena fortuna, <-lügarantia a .Margarida vida tranquilla.

Paulino tinha que voltar a .-eu posto» ^regimento ecomo Kesakôestivesse resolvidonão mais separar-se dellc, alistou-se tambe"^

irbaroxa, convencido de que sua "'^morrera, nunca mais voltou á sua patr'afez-se definitivamente corsário, chegand*-'conquistar o throno de Argel. $

Mas Paulino não deixava de Pensa^.(1vMargarida. Tornaria a vél-aahrum dia. >}o destino tornou a appro.ximal-os numa n .aventura, que cm breve contaremos nemesmas paginas.

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__ Cr-XJEFIFIA. EM 1TAZ1SZLILZ1A.Um magnífico passatempo para as creanças

Sr^^S ___9Ii_E_r ,___ ^i _e^^^___i

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_. \ ^__. mi »r __l _k ^*(___P*' A^m _¦ ^

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___¦ -¦ ^ ^m_^ ^H^ _A -*2>f ^H :__P __r ^__»___h. ^__i ¦__ ___E ~_¦ az*i ~B ^^ ~¦ _k___l __ ^BLm D- _____ __L J3

____. ___^^_r^^^^^^__ ___________F___!P* _^^_r E_r _L _—_^ **^^____M_A^ ^*J

_______! _______! __________ ^B1 h ¦

íx ______rc^^_^^ ^Tá* »-* 3__Ü_- __ -_- **...

(vide as regras d'e»t* jogo na pagina sejuinU.

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O TICO-TICO

@ gueppa em familiaUm ma_nifico passatempo para

a.s creanças

REGRAS DO JOGO

Imagine-?, que cada jogador ais-. na começo da partida, de 550

homens. Se a bola, (figura A) no

percurso para Berlim, cahir num dosorificios, que nelle se encontra, o jo-s^ador perderá o numero de homensmarcado orifício. O jogador

chegar a Berlim com maior nu-i de homens ganhará a partida.

Os estrategistas amadores des-cobrirão, dentro de pouco tempo, osmeios de evitar __ zonas perigosas;porém, as diífículdades, que se apre-sentam, durante a partida, tornam o

jogo muitíssimo interessante, parajogadores c espectadores.

( > jogador que perder todos osis ficará íóra de combate,

continuando o ataque o jogador se-guinte.

A 'medida que os jogadores fo-

adquirindo pratica, terão de dar:do para poderem jogar com os

inexpertos.Para animar os principantes, bas-

ta que lhes diga que a pratica traz,ás vezes, demasiada confiança, ia-zçndo com que certos jogadores,confiados-na sua pericia, percam apartida, quando menos esperam,

provocando assim gostosas gargalha-aos expectadore

A' venda em todas as casas debrinque.

Preço, 3$5<oo. Telo correio, maisI$_OU

Deposito geral, rua de S. Pedron. 47. aWbrado, onde se recebe qual-quer encommenda do interior.

r_\

UMA DO BARATINHA

r

1) Baratinha encontrou um doeciro quevendia belos gostozos, Baratinha comeulogo uma meia dúzia.

2) Só depois de comer o ultimo boloé que se lembrou, não ter dinheiro pai.ipagar... Ilsptrio, porém, teve uma ideiafeliz

3) Perguntou ao doeciro : — O que osenhor me faria se não pudesse fagar ?O doeciro muito zangado — Lu dava-lhe um ponta-pé na...

4) O Baratinha colocando-se na posi-ção... — Sirva-te, sem çcrvmw

> Lima de Souzarranje uma hcr\a

chamada tançagem cum x.roi.c- em casa. li' exccllentc

rro.L' ira — Lavar a cabeça com

ovo, como se fosse sabão e á.ida no couro-nana. a*— In-

.V — Tocar as aphtas com j.hume c tomar lilixir Tisy, ás ri4o—Indecisa. 5°-. m_j m

. nar scllos, nus pelo que me disrece civ.c a pessoa em qu<.sião «J,

> que ao ¦

ii./iii — O coral t produzido peloscalcários «ju. um polypo, (ani-

marino) do mesmo nome vaimoradia. _"—.'.!te-

miling ç fo

pronuncia-se futiug. L'ma c outra tem os.ico na 1* syllaba.

Primavera — Giocondo é a nome deuma ;e familia de Florença; onome de Gioconda ficou famoso por catt-sa do retrato de uma scr.liora dYs a fa-milia, que foi pintado por Leonardo DaVinci e é considerado uma tl.i^ mais per-feitas obras de pintura. F.ste retratoactualmtnte 1. do Louvre de Pa-riz. _" — A pcrola é produzida por for-mação calcarta de uma ostra muito com-imim nas COStai d_ ilha do Geylào. 1'arabgal-os é preciso fazer-lhes pequenosfuros.

Myrthes — Oh ! minha bóa amiguinha.Pois não sabe que substantivo é a pa-lavra que dá nome ás cousas ? Pois eu-tão ? Sabendo isso devia vir logo que apalavra amor é um substantivo. 1° —Bruxellcs pronuncia-se Brusséle.

Dulce de Castro Menezes — Comecepor acreditar que uma menina deve sem-j,rc attender aos conselhos de sua n_ainda que elles lhe pareçam inúteis. .disso, não tenho a maior duvida em r»ffir-mar que sua mamai tem toda a razão.lixa-ctamente porque já está tão crescida, não

I eça deque, a meu vir, devia usar em toda a\ .da.

Um leitor — Não. Innoccncia, de Tau-i romance para moças. _' —2

. variação pronominal se pode ser o su-• — A phrase que cita

e estar errada c a prova é que não lhetshendo o senti'

R. Lima (Belém, Pará) — Não se devefi;.r iic» ¦ tolices. Bem sabeque não ter. ,:,_bilidadc nessas

Ücações.Giralda Marcos de Oliveira, Guiomar

1'arella, Odette Mello, Risolela Rudii-<j::cs, , — Indecisa.

Heloísa de Castro — Eu disse que "por

::nto" não era fácil porque, segundome parece, minha amiguiisha é aindamoça que ainda não tem o caracter bemaccentuado em todas as suas unhas. Poremquanto o que transparece é -ua escri-pta denunciar espirito Oi 1 é. C( :ntendências absolutamente . manei-ras de vêr c de julgar que são essencial-mente suas, isentas de preoecupação doimitar a ©utrem ou deixar-se levar

io ali.tia ; dçve ser também omitasincera, muito leal. talvez um pouco pre-ripitada e demasiadamente radical em

juizos (mas também isso se deve at-tribuir á edade).

A af.eetividad. c "r :!°" im*pectuosa, expansivs. • ite... é pos-si\d f.uc com o tempo se torne menosardente e menos íacil em se affeiçoar, ma»

perderá o caracter > e sin-de seu coração. I:

1 tendend npliar c fan-r um pouco.

Jacob Bergsteín — A palavra detectkepronuncia-se como se escreve, com <>accento tônico no i. ."—Para sanlas, dis-

• m-sc duas colherei elo chá, de leitelielico cm duas colheres eguaes de

m armi-ou com um pedaço de algodão, dua<

por dia. Desde ce ase csfolar. usa-se o rei: 1 em

¦) colheres d'agua.l.ciicras d"O Tico-Tico'. ...j Bjhía —

Já neste numero es:Álvaro Raynsford — ."—

Quanto ao romance nâo respondo porquedo que ler os livros de Exricta é

uma cousa tola e ate inconveniente..'./. M. Rodrigues — Ora e_M ! As ini-

ciaes não -n cousa alguma.Pakir (Santos) — D;ve diri.sve a

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O TICO-TICO

Lygia Appel Len:t intelligente filhinha doSr. João L*nz, de 7 annos e residentecm Santa Maria — Rio Grande do Sul.

Gaiola. Tenho grande prazer em saberque já se acha completamente rcstabclc-cido.

Maria S. de Oliveira — A causa d'essaerupção na pelle c sempre a intoxicaçãodo apparelho digestivo. Deve tomar fer-mento, passar á noite vaselina pura norosto e durante o dia tocar as espinhas ecravos com agua oxigenada. 2*—Mas nãotem uma pessoa amiga a quem possa en-commendar o remédio ? 3°—Para verrugaarranje unia herva chamada pata deburro, molhe orna folha em glycerina ecolloque sobre a verruga durante algunsdias.

Gcorgina Coelho (Juiz de Fora) — Oendereço c o rjicsmo e teremos muito pra-/tr em publicar sua carta. 2°—Lettra in-decisa. 3°—a quina dá força aos cabel-los e limpa o couro cabelludo. 4'—Useoleo de babosa.

NicedeCanialho - X5o acredite nes-sas historias de horóscopo. 2'—Um pou-co caprichosa, cem espirito de notável vi-vacidade mas um pouco fantaziosa, comtendência a se deixar levar muito maispelas miragens do que pelos factos. Afie-ilividade duvidosa ; até hoje não 1que tenha uma affcição absoluta c incon-diccional.

A"ir* Cartcr (Santa Maria, R. Grandedo Sul) — Tenho lembrança de cjue jálhe respondi : — nas livrarias Alves eGamicr e Brígtdet

Emani Pretas — Como não ? E" cousaperfeitamete provada que as constantes

explosões abalando a atemospheera, po-dem provocar chuva.

Zilda Camargo — Não temos collecçãod'esse romance.

Hilda Fonseca — Banhos mornos pro-longados (se fôr possivel duchas esco_-sesas). Aimentação branda — pirão debatatas, arroz com manteiga, caldos semgordura, mingáu de tapioca, peixe cozi-do. hervilhas, petit-pois, cangica bem co-zida. Mantenha-se nesse regimen duran-te alguns dias ; não coma carne, nem le-gumes crus, nem camarões. Toine apózcada refeição uma colher de mesa deElixir Tisy e quando lhe der a dòr de ca-beca, uma'colher das de chá de Elixir deSanté (de Bonjean).

Nelly Fonseca —^Essas pilulas são pre-judiciaes á saúde. Faça exercícios physi-cos, com parallcla«, barra fixa. halterese os de gymnastica sueca, chamados exer-cicios de respiração. São excellentes parao fim que almeja. Mas insisto em lhe di-zer que talvez esteja enganada. Nessaedade e não sendo demasiadamente ma-gra, não c provável que seu desenvolvi-mento seja assim tão insignificante.

Syh ia ^'arzahacs — Não é prudentetratar de cousas como essa sem examemedico.

Doracy Martins da Silva — Vêm qua-si todos dos Balkans, mas são origina-rios do Egypto de onde se retiraram hamais de dez séculos. O Tico-Tico já pu-

___________

éêM^9ê *^v

_____ êWfMw

O galante Armando Veiga, de 14 mesese fUho do Sr. Antônio Veiga Ro-drigues.

bticou um estudo muito completo sobicesse povo.

GAL-HI-TE^IA DE CAPAZES

-_^_HB_ir _í__C_P|^'_' __S _________ -"*¦ ___¦ -J^___n_-_. ¦_• *_

Ah ! eu cá, quando acompanho alguma menina ao banho de mar, offr -lhe a mão e com um gesto elegante, attencioso, levo-a até as ondiS.Assim i que fazes cotn a PalmyroT

Ah 1 não 1 A Palmyra i minha irmã. — Eu deu-lhe um empurrão nãscostas e atiro-a na agua.

SABONETEUltima novidade do Pariz, paraconservarão da belleza da cuti..indispensável para o tocador^s Senhoras ; as creançasd*elle gostam pelo suave de seuaroma e pela sensação de bemcslar que só elle pode produzir

AMA' venda nas boas casas

e pharmaciasSabonete . '^üOO_.om min M5OO0

POMADAContra as affecçdes cutâneas das

eroauoas. — As mamães saberãocomo fc; oJaa essas moléstiaspodem ser rapidamentí curadas poresla Ihosa plSmada curativa,que éa melhor de Nas boascasas e ^as

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O TICO-TICO

'__£^_Ka___t *tMsV_^L_IQ ^l_____4tfP'&i fi trl ÉVriH^^ :^^C**^| '"¦ *V<_6

3^^/ ^ Vr^^ÕT OUUEIRfl jtTMIORr^

¦ ¦niai-imÉhTT-~~"^

i Machado — O preço foi!o ultimamente porque a edição

ittada, mas o que lhe pe-líiratn é um exauçcro furmidaul. Eu

pelo preço que lhe indiquei naLivraria Alves. Verdade seja que minhaultima compra foi ha cerca de oito annos.

onseca Chagas — Leia a res-i S. de Oliveira.

Uimi Perras — Nao é preciso electri-" vasclina pura DO

i dciiar-sc. Mas se cocar as es-pinhas arranhando a pellc nada fará des-appai cd ícs.

<r Liberato Motta — Mandc-mcMia i-!ide, quanto pesa c seu estado klt.i1

' ".tão — Não se pôde fazer i-• . nu, ha cartões já prepa-¦ isas

rraphia. Nessas ca-i informar-lhe. - l

lar onde qulzcr mas terá que se su-leitac a exan, K-río dc D. Pedro11. J* A cai i ,uji0 correcta i

se deve escrever sr c ripor senhor ,.,lo fc cscrcvL.

uma palavra abreviada é necessário pol-acom inicial inaiscula, assim : £_*., .Sr.

Pafillon 2* — Sc eu respondi apara não ser indiscreto, é claro que não

o ainda agora cm explicar o que dei-xei, propositadamente, cm termos vagospara só ser altendido pela leitora, que me

1'rira.Chiffon e Mimosa Sensitiva —Indecisa.Maria e Herminia Nogueira — !'cla-

cartas que tenho á visla é muito difficilnder.

Alfredo I.andcr (Santos) — Os melho-thorci dissdlviiitcs dc ácido urico são ly-

! e urodonal. Mas. se se trata dc umacreança dc nove annos, acho bom sub-mcttel-a a um medie ..

I.unciiti Polo — Não é possível tirarsem inntiisal-n. _'¦ — Pillulas dc Rcuter.3' — Muito indecisa ainda.

Gastão Rodrigues (Jutlo — Diccimia-ri'. Ejicydopedko. 2* — Vou providen-ciar para satisfazei-. >.

ArUnda Pereira (lVrto Novo) — Nem¦ huva traz relampaj s só

izidos pelo accuniulo dc electri-cidade iv.

Max Pichiryalz — Você c um grandepândego, Bias eu tenho mais que fazer.

A,:!oniü lerraro — E um nome defantazia.

Sylvia Reis — Passar vasclina pura w>an deitar-se. S — Unglia. 30 — lv.i

Considero c<tc dos melhores. Mas nuncase deve passar, o salmnctc no rosto. Paz-se espuma bem batida c bem fina nas

espuma é que se passa im•. 3* — Ahi eslá uma bòa formula

para cuidados da pellc :—Pasta de amen.doas doces, 7 grammas; Água de r390 grammas; Água de flor dc Iara-900 grammas; mistura -se pesa, depagita-se; Tintura <lc bcfljoim 3 grammase unia. Lava-Se o rosto uma vez p.>r dia

preparado. 4*—O uso constai.-te de brilhantina dá aos cabelios um |

Aurora Comes — Sc seu . re-pele os corpo- nio deve insistir,

diga-me para que lhe aconstBm*lsão de Seolt, que talvez tu

indicar um suceedonio sem l

Dl. SHBETU00.

Elixir anti-asthmatico deBRÜZZI

E»pia;''OJ ví^etal crtlaar na o .ira daaitümj e bronoiiito

aathmatlea

GISELIA Itoção para eabelloÚnica no Dráíil, que lin^c de preto, dandouma côrnalural e brilhante.< nica que não contém nitrato d-1 rata ou os seus saes. Não man-cha a pellc nem suja as mãos.

^Itsrloa - BRiTZZl m «. Ro» do Hoarplcto, 1:1:1

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O TICO-TICO

í\ ^f^* r\ tf%> ^l) f\ n à 1

sEHHABSSssQHBBESHSar^vãriiL-^^ssV ttírWrjtw™ HlBaL ^ ajtt|^jpiw_^_pBp*___»iga V *v^q _ _-- --•*¦_'."".- BW__^"JI'a—**_¦* ¦3_v_SCM>^^f_flL_j_i ^^^_|__3uS--dtf'V^S----Bg'fc!-_i_____E__.~--" ¦"c—

Resultado do Concurso n. .1071Nossos atfu. 1'csta vez tntim-

Io concurso de ar-mar. pois, coni -. separar devida-

sete oLjectos com trez linhasia era nada fácil. Quasi todos

acertaram, a nosso contento, sendo esta alista dos leitores que nos enviaram solu-•ções:Maria José 'do Martins Pas-sos. Yverncck Rn

I. Duarte, Izabel \ . Leite,Armando Coppi. Maria Luiza Camargo,

ia de Vasconcellos, OdetteCavalcanti Mont< Decy Coelho Saboya.Raphael Marquese, Edith Coelho Saboyade Albuquerque. Jayme Soares, Laide Cas-

¦ancisco Bernardino deCampos, George Leonardos, Benta Rosa deAlm . iry Jeolás, Edgard Mircnl Ernani de Mendon-ça, Adhemar Argemiro da Silva, Acilia mies, Fellesilla Muni/. Ma-miei Ferreira Dias. Clemen Bonates, A ira-nia Danta . Antônio Barbosa Netto. Joa-quim Neves, Raymundo Lefréve, OsmarPinho, Antônio Heis. Luiz Carlos C.

tro, Armando P. Coelho, Jair de Sou-7a Pinto, Patroclo Serzc .Unirá"l.iuro

de Souza Regi», Mel<les õ. iquhn Vianna BAdhemar Castilho. Alayde Reis. Edl;riH ¦; ia Villaça Mcycr, Maria H.Jardim Olyntho Nunes da Cru/, licencia ' '"C5t° Ama<Iei ';i\acyAlves '•• A.dolpho Beçher,Luif

' Aug io Bezerra da Trindade,

Ch, Alberto Passoa^Cai-marães, Jurandvr d; Medeiros, Mana UT-K-x dos ilmira Kamos tle °hve:-ra. Waldyt P. de Assis,Alm. . 1. .Ik) da? Mercês, Maria Pu -ce Teixeira de Souza, Carlos A. Wal-dech da Cunha, üoliv.tr I.indgren. Nelitode A. J,,r- Renato Diverti,Francisco Ü .rges Monteiro, Inah Mar-" "berto Cunha, Idalino

Naii. dos Santos Sobrinho,

Alayd. dc Azevedo, Aginaldo

marr.es Passos, Raul Machado, PaulinoPlinio Ribeiro, Jacob B.

Campos Pinho. Amelio B. da Costa,Marcos Machado, José I. de Mello, Tino-co de Almeida, Deocleciano Alves deAzevedo, Albertina C. dos Santos. Oeta-\i . Xavier Ferreira. Nelson Azevedo, Ma-

izabel Faria, Amaro de Faria, Arnal-do Feli», Nadir Moreno Peixoto. Ray-mundo José de Moura Júnior, Decio de

Teixeira. Oswaldo R. dos Santos St-. Maria Penha Almeida, Maria A!>

badia Cunha Campos, Rua Dias da Cruz.Laurita Leite Gomes, Gastão Jardim. An-dré Roxo. Luiz Passos Tavares, MariaDolores Vaz Vela. Milton Jardim, Ondinada Conceição Pedinco. Maria da Gloria,João Silveira. Roscdette da Silva Nunes.Noemia de Moura, Alda A. Campos, Ju-racy Callado Rodrigues, Nize Albuquer-

¦ i mmmmmwmmmWÊmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmntmmK^mmmmmmmm

A solução exacta do concurso n. 1.071

M,.ura. João Marcolino Fragoso, Lourival quer Jalyora Corrêa Armira Vasjrland.Carlos Alberto Mesquita, Herciha \ arella.^Pedro Clement, Renato,

Fmília do "Nascimento

Mesquita, Lygia

Francisco Borges Mor

Leoni, J<--é M. Junicico F. do«

Maria' Fernandes de Oliveira. AlaydeLisboa. Ophelia Meneghette. Alberto Go-mes Antônio Barreto Arthur de Vas-

; „ Bittencourt, Lindolpho AlbertoBarroso Ernani de Biasi, Mam SodreSncela.' Miguel Spatafora. .TheodosioMaurício Wanderley, Conceição Ah ares

1 _ - i -II. .t. » utv ••(•.. » _^a.._r VIVM.-lll, _ Vl.liUlV|

Luiz Carlos Guilherme Embach, João daMatta Oliveira, Matheus Santa-Maria,Endoxio Ferreira dos Santos, Delcio Gou-lart, Haydée França. Danzilia Julia Mon-teiro. Maria Lydia Braga da Silva. Hcio de Amorim, Yolanda A. Neder, SaclySucena, Antônio Pinto Blandy, EdmundoNery de Barros, Izabel Poggi de Figuei-

FARJL __S MAKS Vi l-Ml

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O TICO-TICO

reelo, Danillo Paladini, Lauro de Sá e Sil-va. Ary Pessoa da Silveira. Paulo de Ma-

0 Costa, Maria Carmelita Grumewal-«Io, Antônio Honorio Pires de OliveiraNetto, Salustiano Nunes Cordeiro, OdetteIgnacio Paim, Helena Castilho Lisboa,Francisco Witty Else Moraes de Le-mos, Danuzia Pinheiro. Zcly Faria, Del-íino de Figueiredo, Yalcrio Paes de Al-ineida, José de Sá Freire, Léo Maury,

Augusto de Castro, Alcides PereiraJúnior, Laurentino de Castro Netto, Eryx<!e Castro, Aisa ele Castro, Nelson Braga,Ignez Silva Campos, Carlos Marques elaEira, José Z. Filho, Avidio de Souza,Zulmar Bonates, Lygia Ramos. DagmarTrigo Loureiro, Antônio Gonçalves, Coti-nha P. dos Santos, Jorge Cintra, Frede-rico A. Taesshcber, Manuel Antônio, Ro-mildo Queiroga, Lavrecio de Azevedo,

1:3 Ayda Goulart, Orlando Lanzoni,l)iva Ba>tr?, Celina Ninas, Dario Bifo-

Ricardino Borges, Nestor Dias deSouza, Avany R. Vidal. Francisco Ypiran-ga, Alice Fernandes Ve-llozo, Maria Ar-

tina M. de- Castro, Jesus Chateau-1 riand de S., Stc-lla ele Almeida, AelelinaMenezes de Assumpção, Laura Eleone deAln, ry Pinto da Luz Guim:1'.. Oswaldo de Freitas Marques, 1./-elolpho NoLrega Filho. Jesualdo Alvim,Aluyzio E. Navarro, Nelson Brazil Ju-rema ela Silva Messeder, Álvaro Arman-elo, João Odilon, Judith Gonçalves, Jay-ine Serzedello Corrêa, Jorge Silva. Er-uani Santos, Ema Hartog, Maria C. J.Borteux, Irene Peres Miguel, Antônio Sá,Maria Apparecida Ferreira Agmar, Em-ma de Angelis, (Geraldo de Barros, Mo-desta de Castro, Lourdes Toledo Rapozo,Eurico Soares de Almeida, Paulo Filly,Luiz Roza, Alexandre de Paula, An-Antunes, Dulce B. de Almeida, MariaEngracia Duarte, Aracy de Souza, CarlosAugusto, Dc-lfina Alcântara, IracemaFonseca, Ondina Gonçalves, MelaminhaSoares Fonseca, Bertha GuilherminaViard. Rodolpho Delia Nina, Marilia Fer-reira Carneiro, Zulmar Bonates, Adot-

1 ho Bazin. Helena Teixeira de Carva-lho, Stella Cavalcanti, Olginia Durão, Pau-to Christo, Xair M. Alves. José Alvim daSilva, I.ino Celeste. Annibal Quintanilha,Arthur da Mona M. Júnior, Rachel Dru-roond, Valta Baptista Franco, Gilda An-

ietta Fraga. Maria Luiza de A. !Mario Costa, Maria Carmc-

lita de Mello, Y< landa Yillalva, Diva An-Freitas, Nair Corrêa da Silva, Mari-

na Nunes .Madeira, Dólores de Andrada,Manuel do Nascimento de Lobão Veras,Octavio Martins Ribeiro, Joaquim Furta-

Belém, Antenor Teixeira, Marina Fer-nandes Prado. Alfredo X. Che-bab. Frati-'isco de Paula Abilio de- Andrade, JoséMurillo Junqueira, Atalá Maria do Nas-cimento, Mario Lima Tapajoz, Maria He-

. JJaurc. YValtcr de Bittencourt PsAlzira Massw, Manuel da Cunha FiLeme Pinto Nazario, M

« " '¦::•: Pedro Pires Júnior,Lucas Maverhofer. Lu-cas Silva, Ducilla Amado, Maria Helena: mior, Herminia deRossi, -Nelson de Carvalho Oliveira Paulo

de A. Martins. Nancy Cairo. Carlos Tei-**??• A'Tda D,,a,!A }: ri;i T- Nnnes, MarioGlfíOW, Leonel Boler-ia, Cyro Borges Ruthladares, Aristocléa Malta, Irene Firme,Jtni Firme, Josephina Cynt: , AI-

berto Monteiro, Jorge F. de Souza, EeleonR. Pereira, Leonel Teixeira de Azevedo,Dermeval dos Santos Braga, Alcino Bran-dão, Ângelo Mielli, Elza da V. Oliveira,Alberto B. Benedicto ele Barros,José Maselli, Antônio da Costa Lins, Ma-ria Magdalcna do Nascimento. OswaldoHenrique, Alida Hartley, Amélia V. Ma-ciei, Severino A. de Magalhães, AugustoPinto de Aguiar, l.evy Maciel, OlympiaCâmara, Adalgiza de Araújo, Nair deAroeredo, Geraldo R. de Mello, Jayme deAmorim, Haroldo Machado, LourençoMartins Duarte, Octavio B. Figueira, \'al-my Silva, Arcyria de Castro Sócrates,Esmeralda de O. Faria, Amalia Castilho,Davina Lauret, Raul Blondet, Letizia 1-ele Mattos, Miguel de Faria, Lucilia. M.Tavares, Lúcia Maria Bonante, Lucindade Andrade, Cláudio de Villanova, Cice-ro Ferreira Filho, Decio Fernandes, La-i-ro Guimarães, Paulo Cezar de Cai--Eduardo Pinto de Almeida, Ernani San-tos, José d'Avila, Andréa Worms, MarioBraz de Souza. Maria Olga Coelho, EnidM. da Silva, Renato Augusto de Souza,Ada M. Netto, Adbail Câmara. Alcxan-dre Baroni, Alayde* Lacerda Nogueira,Daniel Frontino da Costa, Analdina So-ter, Jandyra Soter, Zilda Duarte do Nas-cimento, Jaiza Pinto Gaspar, Ezilda daSilva Moura, Othelo de Araújo, Américode A. Bastos, Clarice Brandão, Iria daSilva Santos, Nilly AJbrecht, Rachel Nu-gueira, Dyvaldo de Oliveira, Nair Pinto,Araripe Torres, Virgilio de Souza Coc-lho Duarte, Antônio Carlos de Queiroz,Nicolau Novoa Campos, Antônio Dias daRocha, Levino Melgaço, Laura Moreira,Joaquim Moreira, Adclina Barreto Dan-tas, Jorge Repsold, Floriano Ramos,Maria da Conceição \V. Pedro de Frei-tas, Hildebrando Castro, Euclydes Gui-marães, José Gabriel Machado, Osmar Pa-ranhos, Adalgiza de O. Wild, Olga de O.Wild, Luiz Oliva, Antônio Gloria, Her-minia Brooking, lAida Tavolara, Zelim

de Oliveira, Benjamin Pcssete, Jorge Soa-res Neiva, Antônio Gonçalves, EduardoPerez, Brenno R. Pinto, Onalia de AraújoDias, Jurema Camorim, Maria das I )ó-res Cunha, Luiz Mario de Sá Freire Ju-nior, Luciola Serosfus Isidoro daCosta, Hugo Caire de Castro Faria.Yolanda Darimas Tavares, José Cardosode Andrade.Maria Carolina Lemos,Edmc-ade Lima Vianna. H. Monteiro, Gizelda

tagna, LaN Pestana Silva, UmbertoBanducci. Antonietta Soares de Rezende,Zulmira Magalhães, Cecilia Teixeira, Ma-rio Costa, Adclia Bevilacqua. Manuel Ca-te na, J'.ão da Silva Machado, José Cor-na Pereira, Adhemar dos Santos Pinto,Alcides Toledo Raposo, Noemia Maria daCosta, Olga Piracume:a, Hd Paira,Odi rida Vieira. Ante-RO! de Moraes, Carb-s Alberto Silva, An-tonio Abranics, Noemia Paranhos, Daurade Souza e Mello, Aristides Martins. |

iilva P.althazar, Anna Lydia de Paulo,Abigail Ribeiro Paz. Donaria Faria, Rò-sita Por;Lisboa Miillcr, Joaquim Roxo. Hercilde Oliveira.Bellinha Borges, Arlindo ;na, Joaquim Xavier laria Con-

rge Hugo da Silva, Ary'ira, Adalgiza A. Vianna, Etmke

Cardoso, Linda Iahatj, Ângelo MiMaria Regina de Al

G. Herciíio Leru LuciliaP< n<cra. Magdalena Kastrup, Car-

los Campos, Ausònia Rumanó, Carlos M.

Leite, Valcntino Brandão, Selitea Zaratin,José Maria de O. Maciel, Oswaldo Salda-nha, Maria José Guimarães, Jandyra Pam-plona, Maria Apparecida Teixeira Aguiar,Emma de Angelis.Geraldo de Barros, Mo-desta de Castro, Lourdes Toledo Raposo,Enrico Soares de Almeida, Paulo Filly,Luiz Rosa, Alexandre de Paula, AntônioAntunes, Dulce B. de Almeida, MariaEngracia Duarte, Aracy de Souza, CarlosAugusto e Delíino Alcântara.

Foi «'Mt* o resultado final do sor-leio :

1* rremio—10$000:. José Murilo Junqueira, dos Santos

de 12 annos de edade, residente narua de S. João n. (33, S. Luiz,listadodo Maran

~' premio — l"ma assig-natura an-nual d'0 1 uo-Ti:o.

Francisco de Paula AbiHo deAndrade

ele 13 annos de edade, residente árua Barão ele Sertorio, n. 30, RioComprido, Rio de Janeiro.

Resultado do Concurso n. 1.080_0_,UÇ_C_ EXÀC.AS

1*—Laranja-liraa._"—Encanta-dór.3"—Altair.4'—Mala.

Não eram muito fáceis às solu;"cs dopresente concurso, principalmente as duasprimeiras perguntas que, sejamos francos,eram um tanto complicadas.

Entretanto, quasi todos os concorrei-tes acertaram com as soluções, correndomuito animada a apuração fi

Lista elos kiteres que nos enviaram so-luções :

Justo Trav JalvoraCorrêa, Euthalia da Costi Dias, JandyraSoter, Analdina Soter, Jesuir.a de 1tas té Oswaldo Gu*-l-í1 /le Mcn-donça. Ignacio Lafayettc, Adalgiza Vi-anna, João Guerra Pinto Coelho. IzauraLopes Pimenta. Laura Eleone de Almeida,Ondina Gonçalves. Ciccro J.aí de Mel-

; -.micc Cardoso. Maria Anna I.angs-dorff Nacgílc. Nadyr Etnback, Maria

• de Amorim, Ducfiia Amado, Deo-eleciano Alves de Aze-. y Caire,

l.rnani _:>:*• :>s. Arthurde los Bittencourt Júnior, Ju-lia Ce-zer da Fonseca. .^eca,Locia Kkxrs Weraeck, na. Syl-

I). Collares Moreira. iovoaCampo**, Innuze EugênioPeixoto 'le- Frekas, Maria Engraciatel.c* de Freitas, Maria d.i Apparecida

¦ lina da Rocha 1.\merico de Araújo Bas-

• Gomes, AI-'-.-. Au-

miro Santos,José G.

di-.eira Wild,lliveira Wild, Maria Nayde

Pires Fcrrtira, Oswaldo Nascimento,

SANAGRYPPE(Cura eonstipações)

ALMEIDA CARDOSO A.w — ROSALINA

(Cura coqueluche)Marechal rioritiiio Peixoto, II

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O TICO-TICO

. Corria da Silva, Maria InnocenciaCastilho de Carvalho, Maria do Carmo

Leal, Homero Dias Leal, MariliaDias Leal, Iva Sá, Rubens Dias Leal,Milton Monjardim. Zuleika Vianna de\ . vconcellos, Edith Coelho, Saboya deAlbuquerque. Noemia Paranhos, JuracyZallajdo Rodrigues. Mercedes Mercier,

ralda de O. Faria, Helena RodagoRascole, Adelia Guadaguali, Arthur Can-dido Dias, Aida Tavolara, Arcyria deCastro Sócrates, Jaiza Pinto Gaspar, Fran-

Signac Paes I.emc. Elza Christo,Nair Pinto, Maria de Oliveira, CláudioAmadeu, Juracy Lobato Koeler. MarioRodrigues, Lauro Rodrigues, Maria F. de

conceitos, Duarte Dias Oliveira. Este-quiel úã Fonseca Filho. Mario HortaCampello, Martha M. de Souza, Clari-i,l.. Simões, Amélia de Figueiredo .Lima,Antônio Borges Júnior, Carlos AlbertoMesquita, Armindo de Souza Pereira,Maria Engrancia Duarte, l.stelindanus Guimarães Passos. Belisa Nogueirade Vasconcellos, Angelina Costa, MariaNicezia de ('. Pentagna. AlbuquerqueSouza, Maria CMgà Viot Coelho, Analiade Araújo Dias, Raymundo I.efévrc, Joséda Cunha Braga, Marilia Ferreira Car-ntiro. Abelardo Bonilha Rodrigues, Ar-thurina Rosa, Carmen de Castro, Ophc-lia Pc-akc Rodrigues, João Vianna Rocha,Margarida Vieira, Cadino Fausto de Sou-ia. Zeni Zirme, lrêne Firme, Ondina Ro-drigues, Daniel Frontin da Costa, RuthVieira Cardoso, Augusto B. de Lacerda,Júlio Clément, Dagmar da S. Gomes,

Feito o sorteio eulre a» solueóo..cerlas e que obedeciam ás condições

exigidas, apurámos o seguinte re-Miillndo:

l prêmio—10$000:Milton Monjardin

com 10 aunos de edade, residente narua Barão de Monjardin n. 5, Victo-ria, Estado do I-.spinto Santo.

•2- prêmio — Uma assignatura an-nual dó Tico Tico.

Orlinilo Martinsde 12 annos de edade, residente nes-ta capital.à rua José dos Reis n. 158,Engenho de Dentro.

• Concursos atrasadosN. 1.069

F.rvx de Castro, Edméa Lima Vianna,Iracema Santos, Bellinha Borges, Maria

Pires Ferreira, Aloysio Lobo dasMeras, Lilisa Navarro, Maria do CarmoRamos, Anna Pereira doos Reis, Anatildcl.inn M.,rinho, Maria José de Alcântara,Ralpho Camargo Feries, Ar.stoclea Mar-ta, Odette de Gusmão Vianna.Darsy Lage,Viriato Augusto de Vasconcellos, Zul-mira Palumbo, José da Silva, Álvaro Ar-mando, Jayme Gome* F.lsa de Castro, Is-nienia Teixeira de Andrade, Algemiro Pe-dro Cabral, Octavio Siqueira, AugustoVelloso, Francisco Ypiranga, Esther M.da Costa, Nair Maranhão, Elisa de F.Walcher, Idalino Leoni, S. Lucien Chi-paux, Maria Antonietta A. de Freitas,Aiíinaldo Guimarães Passos, Plínio Appol-linario, Haydéa Braga, Armia Vasylna,Antônio Zaga.i, Schivertz, Ary Telles.Ar-

CONCURSO N. 1.089

mir.do de Carvalho, Hebréa de Paiva. Ar-thurina Rosa, Amélia Seigneur, Helena T.de Carvalho, Maria da C. Pinto, OsmarParanhos, Maria da Penha Almeida, Al-berto Marinho, SalustinoJosé de Sant'An-na, Pedro Pires Júnior, Agar M. JoãoDanjcu, Esther Amorim Simões. IMefon-so Alvares, Ambrosio dos Santos. OscarCaubet, Iracy Rocha, Moema Esteves,Fernando Nogueira, Jurema Luzart, Ro-berto Diniz Junqueira, Maria de LourdesDrummond, Eugênio Duqueney, Judithde Queiroz, Américo de Araújo Bastos,Zilmar C. Araripe, Magdalena Kastrup,Doralice Gama, Emygdio Ribeiro, Vir-jjilio de Souza Duarte, Edith Figueiredode Souza, Mario B. de Souza, Nelson Bra-pa, Aisa de Castro, Francisco Picarelh,Loelia Moreira, Newton Ribeiro, IvanMaurv. Guinaldo Lima, Magdalena Ri-beiro'Machado, Álvaro Terra, A. Souza,

Edgard Mascarenhas, Orlando G. I-ia-lho, Nelson Vieira. Lelia G. Fortes, Ma-rina Palhares de Pinho, Alberto de Sa,

N. 1.078

Noemia Paranhos, Abelardo Ca?troMonte, Maria Palhares de Figueiredo,Onalia Araújo Dias. The-idosio MaurícioWanderlev, Esteriinda G".ines Guima-rães Passos, Maria Olga Viot. Coelho,J...ão da F. Chagas. Alfredo Corrêa, Ma-

lena Kastrup, Maria Joscphina, JoãoFrancisco Ribeiro, Fe'__.!.ina Ferreira,Jesuina de Freitas Braga. Justo Travas-sos Mcnt.t.llo. Maria José Caribe daRocha, José Caribe da Rocha, Delcto Gon-l;.rt, Mr.ria do A. Machado, Tinoco deAlmeida, Dagmar da Silva, José Souza,

TARA OS LEITORES DOS EsTADOS E D*E5TA CAPITAI.

C__ ~^"i~ \ mmmà J^ii<~ ^ '*'*«*'

1 mmmm3* mm ___rvw -«c \_ M mw^5 \_. mm ___r~_^__________NH lmW

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o deve <er estranho 'a nossos difíerença de que r.o concurso pas- leitores, que deverão, depois de po-amiguinhos o poente concurso de sado tratava-se de generaes, e no rem em seus respectivos logaresar'^r, 1)ois n5o ^ muit0i apresen- presente-... algnns pedacinhos gravados que es-tàl»03 un, quasi idêntico, com a Esta parte fica a cargo de nossos tão deslocados dos rostos d

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O TÍCO-TICO

dous illustrcs personagens, dizer de

quem se trata...Pelas explicações acima, vêem os

nossos amiguinlios que não ha cousamais fácil do que organizar o

presente concurso c escreverem cmbaixo da solução os nomes das duasfiguras organizadas. O encerramen-to será no dia io de Julho, ás 3 ho-ras da tarde, c o resultado finald'este concurso será apresentado noTico-Tico c!c 19 do mesmo mez.Temos dous bons prêmios a di-tribuir. cm sorteio, que são :

r prêmio — io?ooo (moeda cor-rente).

2" prêmio — Uma assignaturaanimal d'0 Tico-Tico.

As soluções devem vir assigna-elo punho do próprio concor-

.-, trazer a declaração por exten-so da residência e edade, c ainda de-vem vir acompanhadas do vale res-

¦/o que se acha numa das pagi-. cures.

a CURSO N. 1088

PARA OS I.nTOUES DOS UáTADJS CD'ÉSTA CAPITAL

Perguntas'.

1*—Com L. ensina o que sabe,Com P. tem dentes c é adorno;

t Com M. mostra intenção ou de-signio.

Com G. representa o gêneroino?.il.tla9.

(Stella Cavalcante

2**--Qual c a illia que está na mar: ia?

3 syllabas(Carlos G. Seigneur).

3'— No vestuário ó usada.Comemos, c saborosa;

indo de água c formada,E' medonha e assombro

2 syllabas.(Irene Firme)

4 —Elle c objecto de mElla dependência domestica?

2 syllabas.(Aureliano de Albuquerque Souza)

Quatro fáceis perguntas apresen-támos hoje cm concurso, a nossos ca-ros leitores, esperando receber ás res-peclivas soluções ate o dia 5 de ju-nho, data cm que será encerrado esteconcurso.

As soluções devem vir assignadaspelo punho do próprio concorrente,trazer a declaração por extenso, daresidência c edade, e ainda, é indis-pensava o vale respectivo, que devevir collado á margem da solução.

São estes os premios que temos adistribuir, em sorteio:

1° prêmio — io$ooo:2"1 prêmio — Uma assignatura an-

nual do Tico-Tico.

PARA RECITAR

SALÃO INFANTILRUA DOS OURIVES N. 13

—Fm i frente ao !• Daralciro—O primeiro salão na Capi-

tal, organizado especialmon-te para creanças, com um lin-do e artístico aquário e vivei-ro o luxuosa sala de esperapara as senhoras.

QUE FAZER ?(Monólogo eseripto para a menina Dul-

cinéa J. Fonseca c por cila recitado, na"maliv.ee'" do dia 3 de Maio, no TheatroSão José) :

Ora muito que Dcm... Sem mais prcam-bulos,

Vou lhes contar o quanto vivo afflictaCom esse novo programma pedagógicoDo collegio cm que estou, da D. Rita :

Imaginem que, atéra das mathcmaticas.Da physica c da historia natural,Nós temos de saber bem toda a chimica.Astronomia c calculo integral I...

Temos ainda um curso de gymnastica,Calligraphia, musica, desenho,

utras matérias mais... peripalheticasQue havemos de estudar, com todo em-

penho.

Depois_.d'isso, não temos mais escrúpulo])c uma Escola Normal ir freqüentar...Feito o concurso, pede-se a matricula.

Não ha mais vagas... Não se pôdeentrar í

Agora, por favor, digam, respondam-mc :Estai cousas são sérias e sensatas ?...

Após trabalho assim tão improficuo,E' preferível... ir plantar batatas 1...

Rio—IV—iy 16E. WaneS-LK-

Os pequenos francezesAs creanças franeczas testemunham a

mesma bravura que os pais c irmãos quese batem na guerra.

Um official traça numa carta á familiaesta curiosa scena de que íoi testemunha:

"Cumpre que eu lhe relate uma peque-

na I. que aqui suecedeu hontem.Somos quotidianamente bombardeados poracroplanos. Hontem, um bando de me-

*T

brincava, naturalmente, como sol- ''l '

dados, quando o seu general ouviu umsibilo característico. Com magnífico san-

f^"_S

-3 ^___

r/Onde mandaste fazer esta rou-

__E-___--È____^4hiih

BenttS que é nova ? Engano !1'.' uma roupa já bem velha. Ficou

111 bonita j>or<itic eu a mandei tin-fcuc frio. cllc ordenou : - Deitem-se ! _;r na lnais ;llMVCjavci das tilltura.

representando até ao f.m o seu papel rj,,, B "k;0 Branco", na Avenidade chefe, permaneceu cm pé, no meio dos Mem de Sã ns. ->'¦ c 3T, tei. cent.seus homens deitados. 4'C4- E' ;i «"'¦-¦a que manda buscar

A bomba estourou, cite foi levemente a roupa grátis e entrega a domicilio,ferido, mas os outros pada tiveram". depois de paga !

¦<* -, ¦

PARA TALHOS, ARRANHÕESE PISADURAS

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O 1ILU- 1 1LU

O CACHORROMOVELSCENA DE CIRCO'———: ——r_~ ^

ji

-.¦¦¦'"¦¦" ... ; .¦¦!¦']

1) —Oh ! Augusto, então não sabeso que é um automóvel? Pois já que ésassim tão arara...

2) ... vou fabricar um automóvel, di-ante de ti, para que comprehendas. Au-tomovel é um vehiculo que...

"

3) .. .tem o motor em si mesmo e,por isso.move-se por si. O próprio nomeoestá dizendo: auto-movel. Aqui está umvehiculo. Ku colloco nelle...

,—, ,—.¦

4) .. .o motor. Espera... parece queelle está com falta de gazolina: mas eurisco um phosphoro, estabeleço o con-tacto...

—wmw mmm ¦ ^m \ 11 ...\^ +w /V/ f Jr

5) Vês ? Aqui está o vehiculo, movendo-se por si mesmo.

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l»v*_. ^—u\J ^jVKv^a^v^^v^'»-» "m J-.BBJM-BL i ¦!¦ ii 'ii ,.^_g^v-. «a -v ivjajs» v ^M

1! Somente depois que sahiu do banho in-voluntário é que Chiquinho comprehendeua causa do susto e dos saltos. Vendo então oestado em que ficara a cauda de Jagunço..

2^ ...em conseqüência da picada de um mosqui-to, Chiquinho achou-o tão interessante, que resolveutirar-lhe o retrato assim. Foi correndo buscar a ma-china photographica.mm

3) .. que papai lhe dera no dia de seus an-nos e trouxe-a para o quintal.— Agora. vá. teu Jcuptnço :—disse elle — Váse qollocar alli, diante da cerca do gallinheiro...

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jÍP^ z"";. c Éfífíi In '

Jm ) b ;- - r ^ U\\ aa s -e fique muito quieto. Jagunço obedeceu A primeira parte jfessaordem. Foi para junto da ^rade.do gallinheiro, mas quanto a ficar quie-to, isso era o mais dilticil !... A picada do mosquito...

õJ... estava lhe la/.enJo uma comichão medonha e Ja^utorercr que Chiquinho acabou por perdera paciência.— O' seu camarada ! \ ocê não ouve o que eu digo r...

n^D tanto¦A lonlinúa

se