Edino Melo

Volume 19

50 FatosQuando acontecerá o Fim do Mundo?

Coleção Combatendo Seitas e Heresias

Coleção Saiba o que Deus Pensa

Coleção O Perigo OcultoM te w w rrtrf

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Coleção A Atração Perigosa

Coleção O Lado Sombrio

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SUMÁRIO

1. Vivendo à sombra do Fim................................03

2. A arma do Fim do Mundo................................12

3. Sinalização do Fim............................................29

4. Eventos que antecederão o Fim...................34

Bibliografia

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PEDIDOS: {19) 3255-1758E-mail: edferramenta@terra.com.br

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Autor: Edino MetoRevisão: Paulo Américo de Paiva Pinheiro Gráficos: Celso Luiz de Camargo Capa: Márcio Erbrecht Suporte: Marcos de Paula e Malheus Melo

Melo. Edino. Quando acontecerá o fim do mundo?: Série 50 fatos, voi 19. Campinas: Editora Transcultural Ltda, 2010.

As capas, especialmente preparadas para a série 50 Fatos, foram elaboradas por:

ISBN - 978-85-63514-06-6

Criação de Capas Diagramação de Livros/Catálogos Logomarcas ♦ Ilustrações ■ Mascotes Animações 3D: TV/Web/Mídia Impressawww,foujmi.com.lir

© Todos direitos reservados à Transcultural Editora Campinas - São Paulo - Brasil.

1. VIVENDO A SOMBRA DO FIM

Lá estava ele imponente e adormecido há cerca de 900 anos. Por séculos ele não representou qualquer ameaça. Contudo, aqueles que moravam bem ali a sua sombra, cm Pompéia, cidade bastante próspera no golfo de Nápoles, sul da Itália, sabiam do perigo de estarem tão próximo do grande Vesúvio. Esse vulcão era parte do cenário até 24 de agosto de 79 d.C. Di/.ia-se que ele estava extinto. Contudo, diversos sinais começavam apontar o contrário. Até aquele dia a vida seguia normalmcnte: casavam-se, davam-se cm casamento; criavam seus animais, cultivavam uvas, comercializavam com diversas cidades do Império, inclusive com o Egito. Cada habitante daquele lugar cuidava de sua vida sem se aperceber que o seu fim era iminente. Quais são as chances de um vulcão que está em silencio há tanto tempo, cuspir fogo para todos os lados e trazer repentina destruição a tudo que se encontra no caminho? Subitamente, aconteceu o improvável. Os registros históricos revelam que aparentemente poucas pessoas se sentiram ameaçadas. Poucos fugiram do lugar. O que você faria sc pressentisse sinais que apontem a chegada de um furacão no local em que reside? A resposta é simples: por causa dos sinais, primeiro, você ficaria alerta, e, segundo, fugiría o mais rápido possível. Nesses casos, sinais são avisos, alertas. A maioria dos moradores de Pompéia, contudo, não pensava desse modo. Alex Buttervvorth e Ray Laurence esclarecem no livro Pompéia. a Cidade Viva. RJ: Record, 2007, que os trabalhadores do campo não tinham como negligenciar os diversos sinais emitidos pela natu­

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reza. “Ali não se falava de oulra coisa além da inexplicável seca daquele ano: da vegetação desbotada; dos poços e minas sem água a despeito dos índices pluviométricos normais dos meses anteriores; dos peixes mortos que boiavam no Sarno, vítimas do aumento da concentração de ácido sulfúrico nas águas vazantes do verão." Aqueles que visitavam as encostas do Vesúvio a fim de conferir as vinhas ou cuidar dos rebanhos, voltavam com notícias mais preocupantes. “Em certos lugares, bolhas formavam-se no chão e deixavam escapar gases que definhavam as parreiras e secavam as frutas. Em 19 de agosto, as primeiras uvas do ano seriam colhidas no festival de Vinalia Rústica, e uma ovelha seria sacrificada a Júpiter, com súplicas de tempo bom ate o início da colheita principal, dali a um mês. A essa altura, muitos em Pompcia já teriam finalmente percebido que havia motivos para preocupação.” Diversos tremores foram sentidos na cidade, porém sem muito alarde. “Em agosto de 79 d.C., diante dos sinais oferecidos pela natureza, os sintomas de catástrofe iminente multiplicavam-se a cada dia, e é extraordinário que muitos pompeianos - talvez a maioria - tenham insistido em permanecer na cidade. Seria possível que a constante atividade sísmica na Campânia os tivesse cegado?” Em 22 de agosto, pelo menos alguns pompeianos se deram conta do que estava por vir, e tentaram sair da cidade. “No dia 23, quinta-feira,” diz um grafito, “a ursa deu à luz seus filhotes.” Então amanheceu o dia 24. Butterworth e Laurence relatam, com base cm suas descobertas, que naquela manhã na padaria mais próxima, ainda encontraram tempo de sovara

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massa para os pães de oito nacos que seus clientes exigiam. As bandejas de massa deviam estar provadas para serem levadas ao forno antes do final da manhã. “Na Casa dos Amantes, onde amplas reformas estavam em andamento, as mós da cozinha estavam paradas. As mulas que traciona- vam essas mós zurravam aflitas no estábulo. Talvez o leitão e a ave que assavam no forno se destinassem à equipe de pintores que trabalhava na casa - um gesto do proprietário no sentido de convencê-los a continuar ali, por mais desespera­dos que estivessem ao constatar que o gesso recém- pintado havia rachado.”

A negação do fim

Amanda Riplcy conta em seu livro Impensável, SP: Globo, 2008, como as pessoas tendem a se comportar diante do fim iminente. Segundo ela. Elia Zedeíio, uma das sobreviventes do atentado deli de setembro, chegou naquele dia ao trabalho pouco depois das oito. “Instalou-se em seu cubículo e escutou as mensagens de voz. ü Trade Center não parecia um aglomerado de vários prédios; parecia uma cidade. Todos os dias, 50 mil pessoas vinham trabalhar ali, e outras 200 mil passavam por lá. O complexo tinha 103 elevadores.” Antes daquele dia fatídico, o pessoal já havia detectado vários sinais de que o pior poderia acontecer à qualquer momento. “Ameaças de bombas e pequenos incêndios não eram raros. O corpo de bombeiros do outro lado da rua algumas vezes era chamado ao World Trade Center oito vezes por dia. Havia diversos sinais de que o pior poderia acontecer.”

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Ripley informa que às 8h46, um Boeing 767 da American Airlines, a 790 quilômetros por hora bateu no prédio, onze andares acima do andar em que sc encontrava Elia. “De imediato, ele eliminou quatro andares.” Da mesa dela, Eiia ouviu uma enorme explosão e sentiu o prédio avançar para o sul, como sc tosse ruir. “Depois que o avião bateu no prédio,” conta Elia, “tudo o que eu queria era permanecer ali." Por estranho que pareça cia ainda achou um jeito de demorar um pouquinho mais. Primeiro pegou a bolsa e depois começou andar em círculo pelo cubículo dela. “Fiquei procurando alguma coisa para levar comigo.” Ela pegou um romance de mistério que estava lendo e depois ainda procurou outras coisas para levar. “Esse processo de pegar coisas,” diz Ripley, “é comum cm situações de vida ou morte. Em um levantamento, de 1.444 sobreviventes depois do ataque, 40% disseram que recolheram coisas antes de sair.” Curiosamente, o mesmo se deu no caso do Titanic, que era considerado insubmergivel. Muitos, antes de deixarem o navio, correram para salvarem seus pertences. Em Pompéia não foi diferente. Plínio, o Jovem, diria que “dias antes, a terra já havia tremido mais de uma vez.” Os mais aflitos, ou minimamente prescientes, começariam a se preparar para abandonar a cidade. Apesar de estarem à sombra de uma das maiores catástrofes de que se tem notícia, as pessoas param para juntar seus pertences, pratarias, ferramentas de jardina­gem, etc. “Muitos ficaram indecisos sobre o que levar e o que deixar para trás; talvez isso explique a dispersão de objetos que ainda hoje intriga os intérpretes da vida doméstica em Pompéia.”

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Os sinais estavam certos

O fim chegou quando o relógio apontava em tomo do meio-dia. Uma explosão repentina desintegrou o cume da montanha por inteiro. Mais parecia uma gigantesca panela de pressão. Os sinais estavam certos. De repente, deu-se inicio a chuva de pedras- pomes e pedaços de rocha, arrancados do topo da montanha. O historiador Gutemberg conta que “em 20 minutos, a erupção cobriu a cidade com 2,60 metros de detritos e poeira arenosa. No interior da tampa de lava resfriada após a última erupção, a pressão começou a cair. 0 magma vulcânico foi expelido em uma grande explosão destruindo tudo que encontrava em seu caminho. Uma nuvem de fuligem e gases tóxicos, em forma de cogumelo, formou-se no topo do vulcão. As cinzas se precipitaram em uma densa chuva, carregada de vapores clorídricos.” Voltaire Shilling diz que durante os dias 24 c 25, e também em parte do dia 26, a chuva de cinzas não parou. Quando o sol reapareceu, no dia 27, por volta de 80% dos habitantes de Pompéia estavam mortos, a maioria por intoxicação, e soterrados. O horizonte de fogo e pedras que Plínio vislumbrava do outro lado da b a ía -“jorrando ( .. .) intumescendoedissipando-sc ( ...) como se as entranhas quentes da terra tivessem sido extirpadas e arrastadas rumo aos céus.” A tempestade de pedras c o barulho infernal, trouxe desorientação e pôs fim àquele lugar. “Para onde ir? Onde buscar ajuda? Fugir, na esperança de vencer a fúria do vulcão? Muitos tentaram fugir pelo mar.” Mas, era tarde demais. Quem não deu ouvido aos sinais, pereceu. Inesperadamente, houve outra

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explosão. “A coluna de cinzas ganhou novo alento, enfunando-se, subindo mais seis quilômetros rumo aos céus e carregando com ela uma interminável massa dc pedras, agora de um cinza mais escuro c duas vezes mais pesadas que as anteriores. Carregadas pelo vento que soprava na direção sul, essas pedras açoitaram Pompéia numa torrente, obliterando a crosta de sedimentos brancos que ali se formara.” O mar começou a fumegar e a borbulhar. Na cidade, “a umidade da própria terra fervia c começava a tornar o solo viscoso.” Próximo dali, a cidade de Herculano, era afogada pela avalanche de lama fervente, à quatrocentos graus centígrados, mumifícando-a à uma profundi­dade de até vinte metros sob o futuro marco-zero, provocando a morte instantânea dos que porventura ainda estivessem vivos. As cidades vizinhas dc Herculano e Stabia também foram atingidas. “No final do século XVIII, Pompéia foi rcdescoberta por um agricultor que, ao trabalhar na região, localizou um muro da cidade. Nos dois séculos seguintes, a cidade foi escavada por arqueólogos. As escavações revelaram que seus habitantes, de fato, foram pegos de surpresa. Foram encontrados diversos corpos, como se estivessem numa cápsula, congelados no tempo. Alguns foram encontrados nas escadarias do templo dc Apoio, outros em posição de trabalho no mercado c no comitium, no anfiteatro, nas oficinas e nas lojas, outros foram achados prostrados nas tabernas e alguns, simplesmente, dormindo. Assim como foram surpreendidos, assim permaneceram. Eles foram imobilizados instantaneamente. “Muitos foram encontrados de bruços sobre o chão, mãos e ante-

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-braços apertando a cabeça, pernas e braços flexionados por ligamentos retesados, a espinha estendida." Este foi o preço por não terem dado credito aos sinais.

A fúria do Krakatoa

O que ocorreu à ilha do conhecido vulcão Krakatoa, entre Java e Sumatra, parece ter sido diferente do que aconteceu em Pompéia. E seu livro 1001 Dias One Abalaram o Mundo. RJ: Sextante, 2009, Peter Furtado relata que esse vulcão já era conhecido por suas erupções vulcânicas violentas. Já haviam sido registradas três erupções: nos anos de 416, 535 e na década de 1680. Por dar crédito a esses sinais, muitos escaparam da explosão imensa, que partiu a ilha em agosto de 1883, produzindo o som mais alto já gravado na História. “Estima-se que a explosão tenha sido 13 mil vezes mais alta do que a da bomba atômica de 1 liroshima.” Ela matou instantaneamente mais de 100 mil pessoas. Imagine a densidade de uma coisa 13 mil vezes maior. Ainda assim, a erupção do Vesúvio foi muito maior. Alex Butterworth e Ray Laurence afirmam que a explosão desse gigante adormecido foi superior a cem mil dessas bombas. “Após meses de emissões retumbantes de gases c de pequenas explosões nos três cones vulcânicos da ilha de Krakatoa, houve uma série de quatro detonações poderosas, desencadeando tsunamis de mais de 30 m de altura. Os estrondos foram ouvidos a 3.500 km de Perth, na Austrália, e fizeram colunas de fumaça e cinzas subirem em espiral até 80 km na atmosfera. Uma chuva de cinzas quentes caiu sobre Sumatra,

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matando mil pessoas imediatamente.” A maior parte da ilha afundou no mar cm uma imensa cratera e todas as criaturas vivas no restante da ilha foram exterminadas. “Os tsunamis mataram outras 35 mil pessoas c destruíram 165 vilarejos ecolônias e causaram estragos em um número semelhante de outras vilas c assentamentos. A erupção descomu­nal causou mudanças climáticas cm todo o mundo. No ano seguinte, a temperatura global caiu 1,2°C. Os padrões climáticos no mundo continuaram caóticos até o final da década de 1880.”

A Bomba do Fim do mundo

“Você imagina esse evento como algo semelhante à explosão do vulcão Knikatoa, provocado por uma grande detonação ou por uma série de detonações menores. A poeira sobe, como aconteceu na explosão do vulcão, c cm seguida circula pela atmosfera por muitos e muitos meses, e mesmo anos, até assentar-se pouco a pouco na superfície da Terra?”, disse Harrison Broun referindo-se à Bomba II, ou “Bomba do Inferno.” Milhões de pessoas, acompanhavam estarrecidas sua partici­pação no programa Mesa-Redonda de Chicago transmitido pelo rádio naquela manhã de 26 de fevereiro de 1950. Leo Szilard, que também havia participado do Projeto Manhattan, nome cm código do projeto da bomba atômica, juntamente com Brown, Frederick Seitz e Leo Szilard, escutava atentamente, abriu os braços com energia: “Estou de acordo com você.”A analogia com o vulcão é plausível. “Nascera a arma do fim do mundo,” relata P. D. Smith em seu livro Os Homens do Fim do Mundo, SP: Comp. das Letras. 2008.

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2. A ARMA DO FIM DO MUNDO

Em Io de março de 1954, uma versão aperfeiçoada do artefato termonuclear (a Bomba H) foi detonada no atol de Bikini, nas ilhas Marshall, a cerca de 8 mil quilômetros da costa oeste dos Estados Unidos. Esse artefato foi chamado de Camarão. Ao final do seu desenvolvimento, ele teria o tamanho apropria­do para ser transportado por um avião bombardeiro B-47. A explosão prevista era de 5 megatons, mas alcançou 15 milhões dc toneladas de TNT. o que a tornou a maior bomba já testada pelos Estados Unidos. Era realmente como um vulcão em fúria: “a bola de fogo expandiu-se a um diâmetro de mais de seis quilômetros. Sem aviso prévio, a chuva atômica começou a cair sobre quase 10 mil militares da força-tarefa naval reunida no Pacífico para observar o leste, que recebeu o nome dc Bravo." P. D. Smith relata detalhadamente no ótimo livro Os Homens do Fim do Mundo, como a bomba “abriu uma cratera de 75 metros de profundidade e dois quilômetros de diâmetro no atol.” Ele conta que no dia seguinte, um grupo de meteorologistas americanos teve dc deixar uma ilha distante 213 quilômetros do ponto de deto­nação. “Flocos semelhantes à neve começaram a cair naquela ilha quatro horas depois da explosão e continuaram a cair durante a noite, até formar uma camada de dois a três centímetros no solo.” Essa chuva branca consistia de cálcio radioativo, resultante da vaporizaçào do coral. O presidente Truman não deu ouvidos a essas advertências e às recomendações de cautela feitas por muitos cientistas proeminentes. Homens como James

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Conant e Robert Oppenheimer, que também haviam desempenhado papéis de relevo no Projeto Manhattan, não deixaram dúvidas sobre o que pensavam. Em sua recomendação escrita ao presidente Truman, disseram: “a nova bomba representa uma ameaça intolerável ao futuro da raça humana. Trata-se de uma arma genocida." Declararam-se também “alarmados” com os “possíveis efeitos globais da radioatividade” das explosões das Bombas H. Enrico Fenni e seu colega e ganhador do prêmio Nobel, Isidor Rabi, também estavam estarrecidos diante da perspectiva de trabalhar para a nova bomba e disseram ao presidente: “O fato de não haver limites para a destrutividade dessa arma, toma a sua própria existência e o conhecimento da sua produção um perigo para a humanidade como um todo.” Além deste, há um perigo ainda maior: a bomba de cobal­to. P. D. Smith relata que “na Alemanha Ocidental, Ono Hahn, o primeiro químico a descobrir a fissão atômica cm 1938, discutiu a bomba de cobalto no rádio. Também advertiu que, no futuro próximo, o homem estará em condições de destruir o mundo." Naquele mesmo mês, Vai Peterson, chefe da Administração da Defesa Civil dos Estados Unidos, respondeu no programa de televisão Meet lhe Press (Encontro com a imprensa), da cadeia NBC, a uma pergunta sobre se as armas nucleares poderíam vir a destruir o mundo. “Acho que isso só seria possível sob uma condição,” disse, “ou seja, caso alguém fosse suficientemente tolo para fabricar uma bomba de cobalto.” “Se uma bomba assim explodisse,” continuou, “a radioatividade ficaria dando voltas em tomo do mundo e todos

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morreríam.” O Fim do mundo não é um mito, caro leitor. Trata-se de uma iminência não só bíblica, mas científica. Como ocorreu em Pompéia, muitos simplesmente decidem adotar uma postura de ceticismo quando se toca no assunto. Para estes, o fim do mundo não passa de especulação. Ignoram que os sinais apontam nesta direção. Esta, com certeza, não é a melhor decisão. Há uma decisão mais inteligente: ficar atento aos sinais e preparar- se, como fizeram muitos daqueles que viviam na região do Krakatoa, os quais foram salvos.

1 ° fato: A Bíblia fa la categoricamente sobre o fim

Os céus e ci terra que existem agora... passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há, serão descobertas. ...serão desfeitos pelo fogo, e os ele­mentos, ardendo, se fundirão {2 P e3 .7 ,10, 13).

2o fato: Os profetas falaram sobre o fim do mundo

Lembrai-vos das coisas passadas da antiguidade; eu sou Deus, e não há outro... Eu anuncio o fim desde o princípio, desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam (Is 46.9-10).

3° fato: Jesus fa lou sobre o fim do mundo

A colheita é o fim do mundo, e os trabalhadores os anjos. Assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será na consumação deste mundo. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. (Mc 13.39-40, 43). Assim acontecerá no fim deste mundo. Os anjos virão, separarão os perversos dos justos (Mt 13.49).

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4o í ato: Oue tipo de transformação teve a bomba atômica desde a Segunda Guerra?

A primeira corrida de automóvel do mundo aconte­ceu cm 1894, na França, entre Paris e Rouen. O regulamento dessa prova exigia que os cairos não ultrapassassem a média de 12,5 km/h. O conde de Dion, com um carro a vapor, chegou em primeiro lugar, mas loi desclassificado. É que ele fez os 126 quilômetros com a média de 22km/h. Pois bem, a primeira bomba atômica dc nome Little Boy, que foi lançada sobre Hiroshima às 8hl 5 do dia 6 de agosto de 1945. matando instantaneamente cerca de 100 mil pessoas, se comparada às atuais, seria como o primeiro carro dc corrida. Assim como os automóveis, as bombas também evoluiram com o avanço da tecnologia. Um carro modelo Saleen S7 (EUA), motor 7 litros, V8, biturbo, que custa 550 mil dólares, pode ultrapassar a velocidade de 400 km/h. Se um automóvel pode alcançar tal velocidade, hoje. pense no estrago que uma bomba atômica atual pode fazer.

5° fato: Como tem ocorrido o avanço tecnológico?

O primeiro computador digital era um tipo de dinossauro eletrônico. Ele nasceu após a Segunda Guerra, em 15 de fevereiro de 1946, ocupando a área de 93 m, de dois andares, pesando 30 tone­ladas. Nesse monstro eletrônico, 17.468 grandes válvulas piscavam ininterruptamente. Quanto pesa um computador hoje? Quanto espaço ocupa um computador agora? O primeiro computador, de 450 mil dólares, é 85 mil vezes mais lento que o

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Pentium Pro, bastante ultrapassado, capaz de fazer 300 milhões de operações por segundo! Freman Dyson. amigo pessoal de Albert Einstein, declara em seu excelente livro Infinito Em Todas As Direções, SP: Companhia das Letras, 2000. que a tecnologia está crescendo num ritmo vertiginoso e continuará a crescer, por haver áreas do conheci­mento que ainda são totalmente inexploradas. Segundo ele haverá rápidos avanços na tecnologia da engenharia genética, inteligência artificial e colonização do espaço. “Cada uma dessas áreas,” afirma, “dará origem a uma profunda revolução na tecnologia.” Dn 12.4 declara: ...fecha estas palavras e sela este livro, até o fim do tempo. Muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará.

6o fato: Quais são as previsões para o fu turo das armas nucleares ?

Freeman Dyson declara que “as armas nucleares são parte da tecnologia, porém esta sobrepujou as armas nucleares, assim como fez com outros instrumentos de poder.” Significa que a cada dia que passa, toma-sc mais provável desenvolver-se armas capazes de danificar de forma letal, defini­tiva, e irrcversivelmente o planeta.

7o fato: Ouando a ciência prejudica o próprio homem ?

O cientista Martin Ress alerta em seu livro Hora Final, SP: Companhia das Letras, 2005, que “a ciência está avançando mais depressa do que

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nunca, e numa frente mais ampla: bio, ciber e nanotecnologia, todas oferecem perspectivas formidáveis; a exploração do espaço também.” Segundo ele, “há um lado obscuro: uma nova ciência pode ter consequências involuntárias; ela dá poder a indivíduos para que perpetrem atos de megaterror; mesmo erros inocentes poderíam ser catastróficos. O lado mau da tecnologia do século XXI poderia ser mais grave e mais intratável do que a ameaça de devastação nuclear que enfrentamos por décadas.” Isso pode trazer riscos maiores do que as antigas ameaças de terremotos, erupções e impactos de asteróides. Isso me faz lembrar a obra de Mary Shelley, publicada em 1831, que conta a história de um cientista chamado Victor Frankenstein que usou seus conhecimentos para criar um monstro que, no final, virou-se contra ele e o matou. “A guerra moderna é, essencialmente, uma luta de máquinas e inventos,” escreveu H. G. Wells.

8° fato: O que está por trás ila tecnologia que produz as armas nucleares?

Referindo-se à guerra, G. Wells comenta: “Cada um dos lados deve estar perpetuamente produzindo novos equipamentos, surpreendendo o oponente e superando-o em sagacidade.” Ele estava certo! P. D. Stnith observa que “a Primeira Guerra Mundial estimulou uma pletora de inventos de cientistas e engenheiros e também de escritores e cidadãos comuns. No ano em que os primeiros soldados foram atacados com gás nas trincheiras de Ypres. houve as incursões com zeppelins sobre

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Londres e Paris, e o transatlântico Luzitania foi posto a pique por um submarino alemão. Todos percebiam que, a partir de então, as guerras seriam ganhas ou perdidas nos laboratórios.” Antes mesmo de a bomba 11. denominada de a superarma fosse inventada, Thomas Edison disse à imprensa: "A guerra atual mostrou ao mundo que matar pessoas é uma proposição cientifica,” cita P. D. Smith. Edison prometeu aos militares americanos “um arsenal mortífero de superarmas e previu que o soldado do futuro não será um selvagem sedento de sangue que empunha uma sabre, mas sim o operador de uma máquina. Ele não terá o seu sangue derramado, mas suará nas fábricas da morte das linhas de frente.”

9o fato: Como se deu o avanço das armas atuais?

Demétrio Magnoli explica em seu livro Histórias das Guerras. SP: Contexto, 2009, que “o desenvolvimento do motor a explosão c do motor elétrico respondem pelo aparecim ento do automóvel, do avião e do tanque, o carro de combate na terminologia militar. Aços especiais e mecânica pesada possibilitaram o aumento de calibre da artilharia e da blindagem dos navios de guerra. O canhão de campanha, o 75 francês e o 77 alemão, gozaram de grande prestígio no apoio ao ataque. A artilharia pesada, até 1914 exclusiva das fortalezas e dos navios de guerra, ganhou mobilidade e chegou ao front, montada em vagões e rebocada por tratores a vapor.” Magnoli comenta que Fraulein Berlha, filha do famoso fabricante de canhões Krupp, bombardeou Paris de uma distân­

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cia de 100 km, causando mais comoção mundial que dano. Houve o aumento na quantidade de granadas. Curiosamcnte, o tanque fez sua entrada em força na Batalha de Canibrai, em novembro de 1917, quando os britânicos lançaram 300 Mark VI contra os alemães. Daí por diante, conclui Magnoli, a quantidade de tanques no combate foi crescendo. Algo semelhante aconteceu com o avião. “Em 1914, as missões eram de observação, ampliaram- se para a regulagem do tiro de artilharia, o apoio às forças dc terra, até o bombardeiro estratégico. Em 1914a Alemanha tinha 204 aviões e a França, 162; em 1918a primeira possuía 5 mil e os Aliados, 10 mil. A capacidade de transporte de bombas passou de alguns quilos em 1914, para 1 tonelada em 1916 e 4 toneladas em 1918 quando, por sorte das cidades européias, a guerra terminou.” Houve diversos avanços na Segunda Guerra Mundial, mas a revista técnica de Hugo Gemsback, contudo, acertou na mosca ao declarar que “as armas mais terríveis do futuro só surgiriam depois que os cientistas descobrissem como liberar forças atômicas.” Após a invenção da bomba atômica que foi testada em julho de 1945, destruindo os montes Atlas, próximos ao mar Mediterrâneo, houve uma aceleração no avanço da tecnologia armamentista, alcançando um poder destrutivo indescritível, capaz, de pôr fim, de fato, a este mundo.

10o fato: Quais são os efeitos da explosão de um artefato atômico?

Popkess Barry relata uma explosão nuclear em seu livro Manual de Sobrevivência na Situação de

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Guerra Nuclear. Veja o que ele diz:

Quando uma arma nuclear explode, a temperatura produzida ascende, em cerca de um milionésimo do segundo, a mais de dez milhões de graus centígrados, temperatura esta comparável à do interior do nosso sol. Cerca de metade dela é dissipada imediatamente nas proximidades da explosão, enquanto uma luminosa bola de fogo branco aparece, se expande e começa a elevar-se. O diâmetro da bola de fogo de uma arma de dez megatoneladas atinge cerca de seis mil metros. Durante mais de um minuto a energia é libertada, em todos as direcções, sob a forma de radiação, luz, calor, som e sopro. A bola de fogo deixa então de ser luminosa e começa a arrefecer, enquanto a sua nuvem se ergue a muitas centenas de metros a uma velocidade superior a quatrocentos quilômetros por hora. Ao mesmo tempo que a nuvem se deforma, tomando eventualmente a forma de um cogumelo, aspira uma coluna de poeira da superfície da terra. Esta poeira mistura-se com os resíduos da arma e vai dar origem à precipitação radioativa.

11 ° fato: O que aconteceu quando a Bomba deHiroshima explodiu em 1945?

A primeira bomba atômica explodiu a 600 metros do chão de Hiroshima com um poder equivalente a12 mil toneladas de TNT. Um terço dos 350 mil moradores morreram até final de 1945. Essa bomba emitiu um clarão capaz de cegar, criando uma bola de fogo cm chamas, como um pequeno sol. Atingiu mais de um milhão de graus Celsius no seu centro, e em um segundo a bola de fogo alcançou o diâmetro de 2X0 metros, e a temperatura da superfície na pro­ximidade do epicentro variou entre 3.000 a 4.000 Celsius. Aqueles que estavam próximas desse epi­centro simplesmente desapareceram, viraram pó.

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12o fato: Qual é o poder dos artefatos atôm ieos m o dem os ?

Em 1967, a França detonou uma bomba atômica de 500 quilotons na atmosfera, em Reganne, na Argélia. Pense no poder dessa bomba em comparação à de Hiroshima, que tinha 15 quilotons. A explosão de uma bomba como esta pode ser ouvida à 2 mil quilômetros de distância c afetar tudo que estiver num raio de 100 quilômetros. Entre 1961 e 1966, foram realizados ali 13 testes nucleares, todos com potência inferior a 20 quilotons, com exceção de dois testes com potência de 60 e 120 quilotons, respectivamente. Após a independência da Argélia, a França começou a usar como local de testes nucleares o atol de Moruroa e o alol de Fangataufa, no Pacífico Sul. Em 1966 a França detonou, pela primeira vez, uma bomba nuclear na atmosfera no atol de Moruroa. Até 1974, ano em que finalizou as detonações, na atmosfera, a França realizou 41 testes nucleares, sendo que, em 1968, testou pela primeira vez uma bomba termonuclear. A partir daí, a França realizou 134 testes subterrâneos no mesmo local, até abril de 1992, quando o presidente François Mitterrand anunciou uma moratória de testes nucleares.

13° fato: Que países possuem a bomba?

Estados Unidos, Rússia, Grã-Bretanha, França, China, Israel, África do Sul, índia, Paquistão, Coréia do Norte e, em breve, talvez, o Irã. Vinte outros países estão cm condições de fazê-lo.

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14° fato: Qual é a quantidade de ogivas nucleares que cada país possui?

Rússia possui cerca de 13.000; EUA, 9.400; França, 500; China, 400; Grã-Bretanha, 300; Israel, 300; Paquistão, 60; índia, 60 e Coréia do Norte, 10. São mais de 23 mil ogivas. A Veja, 28/2/2007, traz a lista dos países e o número de artefatos respectivos.

15o fato: Os países estão equipados paraproduzirem mais bombas atômicas?

Marco Marzo e Sílvio Almeida revelam em seu livro A Evolução do Controle de Armas Nucleares, RJ: Ciência Moderna, 2006, que há cerca de 100 toneladas de plutônio e mais de 500 toneladas de urânio com alto enriquecimento pertencentes à Rússia c aos Estados Unidos em estoque. Pense na quantidade de bombas que esses países podem fabricar, uma vez que é necessário apenas 8 kg de plutônio ou 25 kg de urânio com alto enriqueci­mento para fabricação de um artefato atômico. Além disso, no final de 2004, havia 1.115 toneladas de plutônio produzidas em mais de 900 instalações de programas nucleares civis de 32 países. Esse valor cresce, anualmente, cerca de 65 toneladas. Esses números mostram que há material de sobra para destruir o planeta diversas vezes.

16o fato: Qualé o risco de as bombas caírem em mãos erradas?

Marzo e Almeida declaram que o risco de as armas nucleares caírem nas mãos de terroristas, que no

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passado parecia tão distante, tomou-se mais con­creto após os atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos. Esse atentado demonstrou a grande capacidade de organização e atuação desses grupos. O desmembramento da ex-Uniào Soviética e o caos político e econômico criados, na época, já tinham despertado o temor e o risco do aumento de tráfico dc materiais e equipamentos nucleares, llá pouco controle sobre enormes estoques de mate­riais nucleares estratégicos.

17o fato: Qual é o potencial de fabricação de bombas anunciado recentemente pela índia?

A Cada ano que passa, mais países anunciam que possuem artefatos nucleares. “Após o teste nuclear, e para evitar problemas no futuro, a índia construiu e colocou em operação, em 1985, o reator Dhruva, do mesmo tipo, porém com maior potência que o reator CIRUS. Estima-se que a índia tenha acumu­lado entre 300 e 500 kg dc plutônio produzido nesses dois reatores. Essa quantidade é suficiente para a construção de até 100 bombas atômicas.”

18o fato: Quantos testes nucleares a Rússia já realizou?

A União Soviética é o segundo pais do mundo a detonar um artefato nuclear em 29 de agosto dc 1949, quando os Estados Unidos já haviam explo­dido oito artefatos. “Entre essa data e 24 de outubro de 1990, data do último leste russo, a União Soviética realizou 715 testes nucleares, tendo detonado 969 artefatos.” Segundo Richard Garvvin

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e Georges Charpak, “o total de material excedente na Rússia geraria algo como 10 mil armas de plutônio e 60 mil armas de urânio para implosão. Proteger esse material é uma tarefa realmente gigantesca.”

19o fato: Qual é o maior perigo ligado u falta de controle do armamento nuclear hoje?

O cientista Martin Ress faz uma assustadora revelação em seu brilhante livro Hora Final, SP: Companhia das Letras, 2005. Segundo ele “o megaterrorismo nuclear é um risco dos maiores.” Ele revela que “os arsenais nucleares da antiga União Soviética e dos Estados Unidos chegam a essa quantidade de poder explosivo equivalente a cerca de três toneladas de TNT para cada pessoa no mundo, daí o perigo de que mesmo uma minúscula fração desse arsenal - uma única das dezenas de milhares de ogivas existentes - se extravie.”

20° fato: Que outra ameaça existe para o planeta, além das armas nucleares?

O cientistas Martin Rees declara que “uma única soltura de um vírus letal poderia ser catastrófica, assim como o seria um desastre nanotecnológico. Daqui a poucos anos, os mapas genéticos de amplas quantidades de vírus, assim como de animais e plantas, estarão arquivados em bancos de dados de laboratórios acessíveis a outros cientistas pela internet. O mapa do vírus do ebola. por exemplo, já está arquivado; há milhares de pessoas com capacidade para montá-lo, usando cadeias de DNA

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disponíveis no comércio. Os computadores pes­soais e a internet abriram possibilidades imensamente maiores para cientistas amadores. Numa disciplina como a astronomia, esse é um desenvolvimento importante e bem-vindo sem reservas. Mas veriamos com ambivalência o poder nas mãos de uma sofisticada comunidade de biotecnólogos amadores.”

21° fato: Qual é a situação do programa nuclear do Irã, inimigo declarado de Israel?

Samuel P. Huntington declara em O Choque de Civilizações, RJ: Objetiva, 1997, que “o Irã tem um amplo programa de desenvolvimento de armas nucleares e vem expandindo sua capacidade de lançá-las. Em 1988, o presidente Rafsanjani declarou que “nós, iranianos, precisamos nos equipar por completo no uso ofensivo e defensivo das armas químicas, bacteriológicas e radioló- gicas,” e, três anos depois, seu vice-presidente declarou perante uma conferência islâmica que, “já que Israel continua a possuir armas nucleares, nós, os muçulmanos, precisamos cooperar para produ­zir uma bomba atômica, independentemente das tentativas das Nações Unidas de impedir a proliferação.”

22° fato: Quem tem fornecido armamento nuclear para os países muçulmanos?

Huntington revela que a China tem desempenhado o papel fundamental na transferência de armas, tanto convencionais quanto não-convencionais,

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para muitos Estados muçulmanos. Ele declara que "essas transferências abrangem: a construção de um reator nuclear fortemenle defendido no deserto argelino, ostensivamente destinado à pesquisa, mas que a maioria dos peritos ocidentais acredita ser capaz de produzir plutônio; a venda para a Líbia de substâncias para anuas químicas; o fornecimento à Arábia Saudita de mísseis de médio alcance CSS-2; o fornecimento de tecnologia ou substâncias nucleares ao Iraque. Líbia. Síria e Coréia do Norte c a transferência de grandes quantidades de armas convencionais para o Iraque. Suplementando as transferências pela China, nos primeiros anos da década de 90, a Coréia do Norte forneceu à Síria mísseis Scud-C, entregues através do Irã. e depois os chassis móveis para o seu lançamento.”

23° fato: Há, de fato, armamento capaz de aniquilara vida na Terra?

Willian Laurence, participante do projeto da Bomba H, declarou no New York Times que uma bomba de hidrogênio pode "transmutar” um elemento como o cobalto em um "elemento ra­dioativo cerca de 320 vezes mais poderoso ... como o rádio.” Em Io de novembro de 1952. quando houve o primeiro teste da bomba, "a escuridão da noite tropical foi ofuscada por um sol artificial cujo calor queimou a pele de marinheiros que observavam a quase cinqunta quilômetros de distância. Em um instante, uma pequena e lon­gínqua ilha do Pacífico chamada Elugelab evaporou-se, deixando uma cratera de quase dois quilômetros de diâmetro. A bola de fogo criada

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pela bomba de hidrogênio media cinco quilô­metros, e uma nuvem de subprodutos radioativos letais elevou-se até a estratosfera. A sua assombrosa energia derivava dos mesmos processos que produzem a luz do sol - a fusão de átomos de hidrogênio.” Hsse teste da Bomba II, “a maior explosão não-natural que o mundo conhecera, equivaleu a mais de 10 milhões de toneladas de potentes explosivos convencionais. A equivalência da bomba de Hiroshima foi de meras 12.500 toneladas de explosivos. Ninguém descobriu um explosivo mais poderoso do que a bomba de hidrogênio - pelo menos até agora, a não ser a bomba de cobalto”. A bomba testada no atol de Bikini pelos Estados Unidos, como foi citada no início, foi equivalente a 15 milhões de TNT (15 me­gatons, em linguagem nuclear). Essa arma continua a ser a maior bomba já detonada pelos Estados Unidos. Mas no mortal jogo de poder em que consistia a Guerra Fria, os soviéticos ainda dariam mais um passo. Em 1961, eles detonaram um monstro termonuclear com cerca de 60 megatons. Podia ter sido maior. 0 poder da bomba fora reduzido para o teste. A arma podia alcançar 100 megatons. Laurence comenta que o perigo fatal está realmente no cobalto radioativo e letal, que pode espalhar-se pela atmosfera e ser carregado pelos ventos até cobrir todo o planeta. “Qualquer coisa viva que o respire, ou mesmo que o toque, estará condenada à morte certa.” A bomba de cobalto do fim do mundo chegara às manchetes dos jornais e ao conhecimento do público de que, de fato, a destruição da vida na Terra, incluindo a humani­dade, é possível.

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2008

199919911990198019631958195219451945194319401918

1916

1915

1914

1890

1700

1300

400a.C.

3500a.C.

A Evolução das ArmasProtótipo de um Railgun (Canhão elétrico; utilizado para acelerar um projétil a altíssimas velocidades)Avião B-2 (avião invisível)Bomba subterrânea (Arrasa-Btmker)Míssil PatriotMíssil Scud-DBomba de nêutronBomba atômica (50 megatons)Bomba IIBomba atômica (15 kilotons)Bomba de 10 t de TNTLança-foguetes KatvushaBomba de 1 t de TNTBombardeiros e aviões dc ataque terrestreTanque blindadoSubmarinosGás mostardaGás lacrimogêneoGranadaArma química (brometo xílico)

Metralhadora

Rifle

Canhão

Catapultas

Arco e flecha

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3. SINALIZAÇAO DO FIM

O pastor estava em frente à igreja arrumando a placa que dizia "Alerta! O fim está próximo! Converta-se para o caminho da direita!", quando um certo homem passou c leu a placa. Pensando tratar-se de alguma iniciativa da igreja, escarneceu do pastor, buzinou e acelerou o veículo, colocando- o em alta velocidade. O problema é que aquela placa não pertencia à igreja. Tratava-se de um aviso da Prefeitura. A estrada estava em reforma, c logo à frente havia uma verdadeira cratera; daí a orienta­ção para converter-se pelo caminho da direita. Assim, o tolo daquele homem, por não estar atento à sinalização, caiu no buraco. As sinalizações sobre o fim estão em todas as partes. Quem acha que o tema sobre o Fim do Mundo está apenas na religião, encontra-se redondamente enganado. Não passa de um tolo ou um míope existencial. Como vimos aqui trata-se de uma constatação da própria ciência.

24° fato; Há sinalizações sobre o fim nas artes

Há um despertamento global para esta realidade, sobretudo nas grandes produções cinematográ­ficas. Nos últimos anos houve uma enxurrada de filmes tratando sobre o Fim do Mundo. Filmes como tílade Rimner (1982), Independent e Day (1996), Armagedom (1998), Impacto Profundo (1998). Guerra dos Mundos (2003), O Dia Depois de Amanhã (2004), O Dia em Que a Terra Parou (2008), Presságio (2009), 2012 (2009), entre outros, têm lotado as salas de cinemas com milhões de pessoas. São filmes que tratam de eras glaciais,

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hecatombes nucleares, destruição ambiental em larga escala, invasão de ETs, cumprimento de profecias esotéricas e bíblicas, apocalipse, etc. Todos antecipando a mesma coisa: o Fim do Mundo.

25" falo: Há sinalizações sobre oJim na mídia

A televisão, aliada à internet e à mídia escrita, também tem alertado sobre o que está acontecendo no planeta. I lá uma saturação de informações sobre esse assunto. São documentários, notícias e programas, tratando do aumento das nevascas, do aquecimento global e seus efeitos na natureza e sociedade, dos tsunamis, das fomes, da gripe espanhola, asiática, aviária, suína, da progressão da Aids, dos iminentes conflitos nucleares, e dos abalos na estrutura econômica, entre outros temas ligados à escatologia. São feitas previsões de quanto tempo nos resta e de como sobreviver às catástrofes que estão porvir.

26° fato: Há sinalizações sobre o fim na literatura mundial

O número de livros com títulos sobre o fim dos tempos é surpreendente. Não só livros de ficção, mas aqueles que tratam da história da humanidade. Livros como Hora Final: Alerta de Um Cientista, de Martin Rees; A Era dos Extremos, de Eric Hobsbawn; Tempestade à Vista e Tropel do Apocalipse, de Billy Grahan; Quanto Tempo nos Resta, de Dave Hunt; O Começo do Fim, de John Elagee, e obras de ficção de autores como Fl.G. Wells e Tim LaHaye. Além destes, há uma grande

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quantidade tratando das profecias maias, Nostradamus. todos anunciando que o fim de todas as coisas está próximo. Há ainda uma variação incontável falando de conspiração aquariana, do avanço coligado da maçonaria e da formação de um único governo mundial, que certamente revelará o Anticristo ao planeta, que precederá o seu fim.

27° fato: Há outras obras que falam do lado ruim da ciência e do •fim ?

"No último século, houve mais mudanças do que nos mil anos anteriores. O novo século verá mudanças que deixarão no chinelo aquelas do século anterior.” Essa era uma opinião comumente ouvida nos anos 2000 e 2001, na alvorada do novo milênio; mas são palavras que na verdade datam de mais de cem anos e dizem respeito aos séculos XIX e XX, não ao XX e ao XXI. Elas foram proferidas em uma palestra de 1902 intitulada “Discovery of the Future” (D escoberta do futuro), cuja apresentação foi feita pelo jovem H. G. Wells na Royal Institution em Londres. Ele escreveu diver­sas obras que retratam o conflito que há entre o lado positivo e o lado negativo da ciência.

28" fato: Como o destino do planeta era visto pelo futurólogo e escritor IÍ.G. Wells?

Grande parte das obras de H.G. Wells nortearam os temas futurísticos do cinema e influenciou grandemente a literatura inglesa. Martin Rcss comenta que Wells ressaltava o risco de desastre global: “E impossível demonstrar por que certas

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coisas nào deveríam destruir completamente a raça e a história humanas e pôr fim a elas; por que a noite não deveria cair neste momento e tomar todos os nossos sonhos e esforços vãos [ ... ] algo vindo do espaço, ou pestilência, ou alguma doença for­midável da atmosfera, algum veneno cometário, alguma grande emanação de vapor do interior da Terra, ou novos animais para predar-nos. ou alguma droga ou loucura devastadora na mente do homem.” Nos últimos anos de sua vida, Wells se tornou mais pessimista, sobretudo em sua derradeira obra, The Mind ar lhe End o fits Telher (A mente e o fim de seu âmbito).

29° fato; O fim do mundo podería ser evitado, de acordo com \\ ells ?

Wells foi amplamente citado pelos responsáveis pela criação da Bomba H ou a Bomba do Inferno - a Bomba do Fim, especialmente por Leo Szilard. P.D. Smith comenta cm Os llomcns do Fim do Mundo que no Fim da vida. Wells mergulhou em um desespero profundo a respeito do futuro que ele um dia retratara como uma brilhante utopia atômica. “Este mundo está no fim do caminho,” ele disse. “O fim de tudo o que chamamos de vida está bem próximo e não pode ser evitado.” Foi essa visão lúgubre dos últimos anos de Wells, e não o idealismo do início do século XX que acabaria por compor o imaginário coletivo, inspirando os mundos sombrios dos escritores da década de 1950, como William Golding e Samuel Bcckett, que faziam parte de uma geração que conviveu com a ameaça real do holocausto nuclear.

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30° fato: Conto se deu a descoberta do problema da Camada de Ozônio?

Segundo relata a Veja, 16/12/2009, “quando o físico sueco Svante Arrhenius concluiu seus cálculos pioneiros sobre o efeito das moléculas de gás carbônico (CO,) no aumento da temperatura media do planeta, cm 1896, a Terra era habitada por cerca de 1 bilhão de pessoas." Agora a Terra tem 6,8 bilhões de habitantes c caminha para os 9,2 bilhões em pouco tempo. Serão 2,5 bilhões de pessoas a mais. "Isso tem um peso extraordinário não apenas na equação do aquecimento global, mas no frágil equilíbrio que a civilização ainda consegue manter em suas relações de rapina com o mundo natural.”

31 ° fato: Como o crescimento populacional e o efeito estufa têm afetado o planeta?

A revista National Geographic, Dossiê Terra - O Estado do Planeta 2010, relata que “90% de todos os peixes de grande porte foram retirados dos oceanos; um quarto de todos os solos férteis está deteriorado pelo cultivo intensivo ou abusivo; e a atmosfera ficou repleta de gases de efeito estufa num ritmo mais acelerado do que se previa apenas há alguns anos. Enquanto a população do planeta quadruplicou nos últimos 100 anos, a economia mundial cresceu 14 vezes, a produção industrial 40 vezes, e a área de terras irrigadas aumentou cinco vezes.” Conclusão: seguimos numa rota de auto- destruição, profetizada pela Bíblia, já há muito tempo atrás. Is 9.19 fala do aquecimento global: a terra será a brasada, e o povo será pasto do fogo.

4. EVENTOS QUE ANTECEDERÃO O FIM

Freman Dyson alerta em seu livro O Sol, o Genoma e a Internet, SP: Comapnhia das Letas, 2001, sobre o lado obscuro do avanço da tecnologia, como podemos constatar neste livro. Dyson diz que ‘"a tecnologia é um dom de Deus. Ela nos dá as ferramentas, os desejos e as instituições humanas decidem como a usamos.” Infelizmente, por causa desse fato, devido ao pecado que distanciou o homem de Deus, ela tem sido usada erroneamente para ampliar armamentos nucleares e agravar o problema na Camada de Ozônio. O próprio homem está se destruindo e, com isso, condenando a Terra.

32° fato: Quando se deu o início da contagem regressiva para o fim ?

De acordo com a Bíblia, o tempo do fim foi inaugurado com derramamento do Espírito Santo (Is 32.15; 44.3; Ez 36.25-27; J1 2.28). Isso se deu, quando o Espírito Santo se derramou sobre os servos de Deus cm At 2. F. F. Bruce, comentando sobre At 2.17, disse: “Os últimos dias começaram com o primeiro advento de Cristo c terminarão com o seu segundo advento; esses são os dias durante os quais a era vindoura se justapõe à era presente!” A descida do Espírito Santo foi a pedra de remate da manifestação de Cristo, pelo que também é correto dizermos que os últimos dias foram inaugurados com o nascimento, morte e gloriosa exaltação de Cristo (I Pe 1.10), mas agora que Cristo se manifestou no fim dos tempos (1 Pe 1.20).

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A Eííblia diz que a Terra será abrasada (Is 9.19). A bomba de cobalto já tem esse poder abrasador. Virá repentina destruição sobre aTerra (Is 10.23; 13.5). Má armamento termonuclear suficiente para isso!

34° fato: A Terra será ferida e abalada

A profecia diz que a Terra será ferida (Is 11.4). Isso já está ocorrendo com os problemas ligados ao clima. A Terra passará por estrondos (Is 24.19-20), assolada e devastada (Is 1.7).

35" fato: O fu turo da Terra é o Milênio é desalentador

A Terra terá sua superfície transtornada (Is 24.1). A Terra será saqueada (ls 24.6).

36" fato: O que a Bíblia fa la sobre a iminência do fim ?

Pedro declara: Ora, já está próximo o fim de todas as coisas (lPe 4.7). Antes porém, há diversos eventos que antecederão o fim.

3 7° fato: Antes do fim , haverá o retorno de Jesus à Terra

Paulo declara em 2 Ts 1.7, 8, que Jesus se manifestará do céu com os anjos do seu poder, em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que nãoobedecem ao evangelho de nosso Senhor .Jesus.

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33° fato: Algo terrível de fato ocorrerá à Terra

38° falo: Haverá o arrebatamento da Igreja

Pois o mesmo Senhor descerá do céu... nós... sere­mos arrebatados juntamente com eles nas nu vens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estare­mos para sempre com o Senhor (1 Ts 4.16, 17).

39° fato: Os mortos em Cristo ressuscitarão?

Pois o mesmo Senhor descerá do céu... os que mor­reram em Cristo ressurgirão primeiro (1 Ts 4 .16).

40'1 fato: O A nticristo se manifestará na Terra

Então será de fa to revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca, e o destruirá pela manifestação de sua vinda (2 Ts 2.8).

4 1 ° fato: Haverá a Grande Tribalação

...naqueles dias haverá uma aflição tal, qual nunca houve desde o principio do mundo que Deus criou, até agora, e nunca jamais haverá (Mc 13.19).

42° fato: O que haverá após a Grande Tributação

Mas naqueles dias, depois daquela aflição, o sol escurecerá, a lua não dará a sua luz... (Mc 13.24).

43° fato: Ocorrerá a Batalha doArmagedom

Todos os eventos listados acima transcorrerão num período de sete anos, a última semana de Daniel, e então virá a maior guerra de todas - a Batalha do Armagcdom (Ap 16.16).

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Jesus disse: E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações. Então virá o fim (Mt 24.14). Antes de chegar o fim, as boas novas serào anunciadas a todas as nações. A consumação não terá lugar enquanto a missão da Igreja não estiver terminada. Segundo Oscar Cullmann, “o evangelho deve ser pregado pela Igreja em cada geração como sinal da aproximação do fim. Mas a Igreja não pode calcular a data do fim, nem apressar a sua eclosão, somente por cumprir o seu dever, que lhe foi atribuído dentro do plano divino.”

45° fato: Haverá intensificação dos sinais do fim

David Ewcrt comenta em seu livro Então Virá o Fim , Campinas: Cristã Unida. 1994, que “os sinais dos tempos não são como sinais de beira de estrada, que nos informam quantos quilômetros ainda faltam para chegarmos ao nosso destino. Mas o aumento dos falsos cultos, os rumores de guerra global, os devastadores terremotos, as massas famintas do mundo, ou mesmo o grande progresso obtido no campo do evangelismo não podem, de modo conclusivo, informar-nos quão perto estamos do fim.” Ewert diz que os sinais dos tempos abarcam o tempo da Igreja na Terra; são sinais que sempre devemos considerar como chamados de Deus para que levantemos nossas cabeças, pois a nossa redenção final já se aproxima. Não podemos cometer o mesmo erro dos habitantes de Pompéia. E preciso ficar de malas prontas.

44° fato: O Evangelho será pregado nas nações

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46° fato: O que Jesus declarou sobre a rotina diária que haverá nos tempos do fim ?

Jesus declarou que os últimos dias se asseme­lhariam aos dias de Noé, antes do dilúvio. Os homens comiam e bebiam, casavam-se e davam-se em casamento (Mt 24.37). O problema dos contemporâneos de Noé era que eles não souberam discernir os tempos em que viviam.

47° fato: O que fazer diante da constatação da iminência do fim?

David Ewert diz acertadamcnte que “a constatação da iminência do fim, não pode empurrar-nos a um determinismo pessimista da História. Se a guerra c um sinal dos tempos, então deveriamos parar de trabalhar em prol da paz? Se a fome c o cumpri­mento da profecia, não daríamos de nosso pão para satisfazer os famintos ? Se o amor de muitos esfriará nos últimos dias (Mt 24.12), nada faríamos pela renovação espiritual? Os cristãos são a luz do mundo e o sal da Terra.

48° fato: Como devemos aguardar o fim ?

C. S. Lewis advertiu que a crença na segunda vinda de Cristo nunca deveria substituir “um trabalho sóbrio para o futuro, dentro dos limites da moralidade e da prudência ordinárias... felizes são aqueles que forem encontrados a trabalhar em suas vocações, sem importar se foram alimentar os porcos ou traçar planos para libertara humanidade de algum grande mal, daqui a cem anos... Isso não

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importa; tais crentes estavam em seus postos quando veio a inspeção.”

49° fato; Qual visão devemos ter da História?

Yancey Philip Yancey cita em seu livro Rumores de Outro Mundo, SP; Vida, 2005, a visão do teólogo Urs von Balthasar, de que nós nos imaginamos envolvidos cm um teodrama. “Aceitamos a condição de que somos apenas os atores da peça, não o diretor; além disso, devemos ouvir atenta­mente a direção de cena que nos é sussurrada. Em uma boa peça, até o menor dos personagens possui um propósito essencial no enredo; e, no drama que se desenrola neste planeta, o papel exclusivo que me pertence somente se toma claro à medida que minha vida se desenvolve.Temos êxito ao seguirmos a orientação do diretor que é o único a saber como cada parte ajusta-se ao todo.”

50° fato; Qual éa chave para tornar este mundo um lugar melhor para viver?

Depois da 2a. Guerra Mundial estudantes alemães ofereceram-se para restaurar a estátua de Jesus de braços estendidos de uma catedral na Inglaterra. Conseguiram restaurá-la com exceção das mãos de Cristo, destruídas no bombardeio de Luhwaffe. Eles deveríam tentar refazer aquelas mãos? Enfim, chegaram à decisão de deixá-lo sem as mãos com a inscrição que está lá até hoje: “Cristo não tem mãos, a não ser as nossas”. Você é a chave para tomar este mundo um lugar melhor para viver.

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