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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS

DEPARTAMENTO DE LINGÜÍSTICA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SEMIÓTICA E LINGÜÍSTICA GERAL

VOCABULÁRIO SISTEMÁTICO DO SUBPROJETO ECOVALE

Rosiane Cristina Gonçalves Braga

São Paulo 2005

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Rosiane Cristina Gonçalves Braga

VOCABULÁRIO SISTEMÁTICO DO SUBPROJETO ECOVALE

Tese apresentada ao Curso de Pós-Graduação em Lingüística, área de concentração em Semiótica e Lingüística Geral, do Departamento de Lingüística da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, para a obtenção do título de Doutor em Lingüística. Orientadora: Profª Drª Maria Aparecida Barbosa

São Paulo 2005

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As Marias da minha vida e, ao

meu marido, Alexandre

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Agradecimentos

Ao Pai Maior, força constante, no meu caminho, houve apenas uma pegada: eu estava

sendo carregada.

À Professora Doutora Maria Aparecida, pelo exemplo de vida, incentivo, orientação

constante e segura, sem os quais eu não teria conseguido terminar este trabalho.

Ao meu marido, Alexandre, companheiro constante das madrugadas insones e dos

momentos mais difíceis.

À minha família, Papai, Jair, Mamãe, Maria Tereza, e minha irmãzinha, Regiane, pelas

orações e apoio moral.

À minha querida Rosa Maria, por ter ajudado a tornar meu sonho uma realidade.

Aos meus amigos, Cida, Danilo, Marieta, Nadia, Iara, Tatiana, Teresa Cristina,

Marlene, D. Odete, D. Laurita, Dr Fabrício, Malaquias por estarem sempre ao meu lado.

Ao Doutor Aderaldo pelo apoio técnico e pelo magnífico trabalho que é objeto de

estudo dessa tese.

Aos meus colegas do Departamento de Letras do Campus Universitário de

Rondonópolis da Universidade Federal de Mato Grosso, pelo apoio e compreensão.

Ao CNPQ e Capes, pelo subsídio financeiro.

A todos que torceram por mim e me deram apoio, meus sinceros agradecimentos.

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Resumo

Esta tese trata da organização de um vocabulário sistemático do subprojeto

ECOVALE. Este subprojeto tem como objetivo principal a organização de uma metodologia

de monitoramento da qualidade da água extensiva a qualquer bacia hidrográfica. Seu objeto de

estudo se fixa no Submédio São Francisco, parte do semi-árido nordestino, onde a água possui

um valor social, econômico e ecológico incomparável. Para formular tal metodologia, o

ECOVALE considera o conceito de desenvolvimento sustentável no sentido de garantir para

as gerações futuras os recursos naturais necessários à sua sobrevivência. É, portanto, um

projeto necessário e relevante para a região.

Para produzir o vocabulário, iniciamos o estudo do corpus referencial, constituído pela

bibliografia do subprojeto e confeccionamos os mapas conceituais referentes a cada item do

corpus. Depois, organizamos o mapa conceitual dos relatórios do corpus documental e os

integramos aos mapas já prontos. Dessa operação surgiu o mapa conceitual final do

ECOVALE. A partir desse sistema de conceitos, procedemos a coleta dos termos mais

relevantes, selecionados a partir dos critérios de informatividade, ligação com a área, posição

no mapa conceitual e relevância terminológica. Em seguida, fichamos os termos e

depreendemos seus conceitos. Verificamos sua composição semêmica e delineamos suas

definições. Por fim, estruturamos o vocabulário sistemático do subprojeto ECOVALE. A

relevância desse subprojeto se coloca em sua característica de não ser um subprojeto que

analisou dados, concluiu causas, recomendou soluções e pronto. É um subprojeto que continua

atuando junto à comunidade, efetivando o papel da Embrapa como instituição que prevê a

melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento sustentável.

Palavras-chave: vocabulário sistemático, conceito, termo, terminologia,

ECOVALE

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Resumé

Cette thése vise organiser un vocabulaire systématique pour le sous-projet

dénommé ECOVALE. Cet sous-projet a pour but l’organisation d’une methodologie de

monitorage de la qualité de l’eau, extensive à toutes bassins hydrographique. Son objet

d’étude incide dans le « Submédio São Francisco », partie du sémi-aride nordestin, où

l’eau a un valeur social, économique et écologique incomparable. Pour formuler cette

méthodologie l’ECOVALE considère le concept de développement soutenable dans le sens

de garantir pour les générations futures les ressources nécessaires à leur survie. C’est

donc un projet nécessaire et indispensable pour la région.

Pour construire le vocabulaire, on a commencé l’étude du corpus de référence,

constitué par la bibliographie du sous-projet et on a élaboré les cartes conceptuels

réferents à chaque point du corpus. Ensuite, on a organisé le carte conceptuel des rapports

du corpus documental et on les a intégré aux cartes déjà achevés. De cet opération est né

le carte conceptuel final d’ECOVALE. À partir de ce système de concepts on a appris les

termes les plus pertinents, selectionnés en fonction de critères d’informativité, de rapports

avec l’aire, de position dans le carte conceptuel et de valeur terminologique. Ensuite, on a

souligné les termes et on a saisi leurs concepts. On a observé leur composition

sémemique et on a façonné leurs définitions. Finalement on a structuré le vocabulaire

systématique de l’ ECOVALE. L’importance de ce sous-projet s’avère de ne pas être un

travail qui a analisé des données, qui a fait des conclusions sur des causes, ou qui a

récommandé des solutions et point finale. C’est plutôt un travail qui continue en action

dans la communauté, en effectivant le rôle de l’EMBRAPA en tant qu’institution qui

prévoit l’amélioration de la qualité de vie et le développement soutenable.

Mots-clé. Vocabulaire systématique, concept, terme, terminologie, ECOVALE.

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Sumário

I-Introdução..................................................................................................................................... 11

II- Fundamentação teórica............................................................................................................... 20

2.1- TGT- teoria geral da terminologia: características e fundamentos 20

2.2- Grandes vertentes em terminologia 23

2.3- TCT-teoria comunicativa da terminologia: breve visão 25

2.4- Terminologia, terminografia: definição, semelhanças e dissimilitudes 28

2.5- Termo: objeto de estudo da terminologia 31

2.6-Lexema, termo/vocábulo, palavra: níveis de atualização, categorização, ciências agregadas e tipos de obras.

32

2.7- termo como elemento categorizante das áreas de especialidade 36

2.8- As redes conceituais e a terminologia 37

2.8.1- Termo e conceito: relações 37

2.8.2- Relações de significação entre plano do conteúdo e da expressão 39

2.8.3- O mapa conceitual como método da terminologia 45

III- Embrapa 48

3.1- Dimensão institucional 48

3.2- Dimensão científica, tecnológica e técnica 49

3.3- Comunicação institucional, científica, tecnológica e técnica 52

3.4- Relação Embrapa e produção terminológica 53

3.5- Embrapa meio-ambiente 54

IV- Semi-árido nordestino e o subprojeto ECOVALE 57

4.1- Semi-árido nordestino: aspectos gerais 57

4.2- ECOVALE :especificidades, funções e desenvolvimento 62

4.2. 1- ISA-ÁGUA: metodologia inovadora 66

V- Métodos de investigação e análise terminológicas 69

5- Tema............................................................................................................................................ 69

5.1- Definição do tema.................................................................................................................... 69

5.2- Definição do sub-tema e da área.............................................................................................. 72

5.2.1- Relevância da visitas técnicas............................................................................................... 73

5.3- Recorte da subárea e definição final do objeto de estudo 75

5.4- Definição do público-alvo e da densidade terminológica do 82

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VI- Constituição dos corpora 84

6.1- Determinação dos corpora 84

VII- Unidades terminológicas: corpus de análise 91

7.1-Critérios de seleção dos termos 91

7.2- Mapas conceituais: mapas do corpus referencial, mapa-mestre, e mapa final 93

VIII- Extração e fichamento dos termos 96

8.1- Termos: fichamento e seleção 96

8.2- Do termo ao conceito X do conceito ao termo 107

IX- Extração e fichamento dos termos 113

9.1- Macroestrutura 113

9.2- Microestrutura 114

9.3- Definição 116

9.3.1- Paradigma definicional 117

9.4- Intervenção dos especialistas 118

9.5- Index alfabético 120

X- Vocabulário 121

10.1- Apresentação 122

10.2- Visão panorâmica do verbete 124

10.3- Vocabulário sistemático do subprojeto ECOVALE 125

10.1- Vocabulário do mapa parcial 1- base conceitual 126

10.2- Vocabulário do mapa parcial 2- metodologia 136

10.3- Vocabulário do mapa parcial 3- sistema de processamento das informações 156

10.4- Vocabulário do mapa parcial 4- ISA-ÁGUA- submapa 1 203

10.5- Vocabulário do mapa parcial 4- ISA-ÁGUA- submapa 2 A 220

10.6- Vocabulário do mapa parcial 4- ISA-ÁGUA- submapa 2 B 235

10.7- Vocabulário do mapa parcial 5- produtos 277

10.8- Vocabulário do mapa parcial 6- propostas, recomendações e sugestões 290

10.9- Vocabulário do mapa parcial 7- condições da região 320

10.10- Vocabulário do mapa parcial 8- instituições e projetos 329

10.11- Index alfabético 332

XI- Considerações finais 344

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XII- Bibliografia 355

I- Introdução

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O desenvolvimento sustentável1, a preservação e o gerenciamento eficiente de recursos

hídricos2 constituem o tema principal de muitos fóruns, congressos e discussões mundiais. A

preocupação fundamenta-se não apenas no aumento do índice de poluição e degradação da

água, mas também no aumento da demanda. De acordo com OTTERSTETTER (2000), entre

1900 e 1990 a procura pela água se multiplicou por seis, enquanto a população mundial

apenas duplicou. Esta desproporção reflete a sofisticação tecnológica desenvolvida para a

produção de bens e serviços destinados a melhorar a vida humana, segundo o mesmo autor. É

necessário lembrar que as fontes hídricas não podem ser reproduzidas, ou seja, a quantidade de

água doce disponível na natureza permanece a mesma, enquanto a população e a demanda

crescem desenfreadamente. Estas perspectivas, aliadas aos altos índices de poluição e

desperdício do líquido potável, comprometem o abastecimento mundial. Por isso, a

necessidade de recuperar fontes degradadas e preservar as outras através do correto manejo,

monitoramento e gerenciamento.

A possível escassez de recursos hídricos acarretou uma campanha mundial em favor de

seu estudo, sua recuperação e sua preservação. Em 22 de março de 2000, houve, em Haia, um

encontro entre ministros e chefes de delegações de diversos países com o objetivo de discutir

meios que garantissem a segurança da água no século XXI. Os resultados das discussões

foram sintetizados na Declaração de Haia “Água Segura para o Século XXI”. Nesta, estão

relacionadas todas as tentativas para chamar a atenção do planeta para a ameaça da falta de

água potável, concretizadas em debates e ações que se iniciaram em 1977 em Mar Del Plata e

se seguiram em outras reuniões subseqüentes. Atender as necessidades básicas da população,

assegurar o suprimento de alimentos, proteger os ecossistemas próximos às fontes de água,

partilhar os recursos hídricos, valorizar a água e gerenciá-la com sabedoria são os principais

desafios a serem encarados, segundo a declaração. Para enfrentá-los, a carta propõe ações

fundamentadas no gerenciamento integrado dos recursos hídricos, que inclui planejamento e

manejo desses recursos e do uso do solo. Tal gestão depende da colaboração e

1 Desenvolvimento sustentável diz respeito ao uso de um recurso natural que provê as necessidades da geração atual sem comprometer o uso que as gerações futuras possam fazer do mesmo recurso. Os termos definidos neste trabalho foram destacados em itálico 2 Segundo REBOUÇAS (1999: 01), água refere-se ao elemento natural, desvinculado de qualquer uso, já recursos hídricos é a consideração da água como bem econômico, passível de ser utilizada para tal fim. Neste trabalho, utilizamos, às vezes, água como elemento coesivo remissivo a recursos hídricos.

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compartilhamento em todos os níveis, do cidadão às organizações internacionais,

concretizados em compromissos políticos e na conscientização da sociedade sobre a

necessidade de se garantir a segurança da água, bem como o uso sustentável, garantido através

do gerenciamento consciente, de recursos hídricos. As delegações que assinaram a declaração

se comprometeram a estabelecer metas e estratégias para enfrentar os desafios, a promover a

disseminação do conhecimento através da educação e de outros canais e compartilhar esse

conhecimento entre indivíduos e sociedade em nível nacional e internacional.

O Brasil antecipou-se à declaração de Haia e aprovou a Política Nacional de Recursos

hídricos (lei 9433 de 8 de janeiro de 1997), que cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de

Recursos hídricos. Essa política visa melhor aproveitamento com menor degradação das fontes

do precioso líquido. Para isso, propõe-se a analisar e planejar o crescimento demográfico e as

demandas futuras de água, a modificar o uso do solo e a racionalizar a utilização de fontes

hídricas. Para alcançar seus objetivos rápida e eficientemente, a Política Nacional de Recursos

hídricos utilizará como instrumentos a classificação dos corpos de água (segundo seus usos

preponderantes) e a criação do Sistema de Informação sobre recursos hídricos. De acordo com

o artigo 10, as classes de corpos serão estabelecidas pela legislação ambiental. Segundo a lei,

os principais objetivos deste sistema são: reunir, dar consistência e divulgar os dados e

informações sobre a situação qualitativa e quantitativa dos recursos hídricos no Brasil e

atualizar permanentemente as informações sobre sua disponibilidade e demanda em todo o

território nacional.

Podemos elencar dois pontos comuns principais entre a Declaração de Haia e a lei

brasileira que cria a Política Nacional de Recursos hídricos: a preocupação em garantir o

abastecimento da população e o cuidado em reunir, divulgar e atualizar as informações

referentes aos recursos hídricos. É neste segundo ponto que atuam os trabalhos

terminológicos, cujo objetivo principal é analisar o saber das áreas especializadas através do

estudo dos termos, que são registrados em uma obra terminológica.

Essa é uma das aplicações mais enfatizadas da Terminologia: por meio do registro do

sistema de termos em um documento, esta disciplina3 assegura a comunicação entre

3 Segundo LUNGARZO (1994,p. 41-80), para se constituir como ciência, um campo precisa caracterizar-se pela delimitação precisa de seu objeto de estudo, rigor metodológico, construção de uma história de estudos científicos, apresentação da dupla face ciência básica (terminologia) e ciência aplicada (terminografia), organização lógica entre as afirmações que constituem a teoria, busca de resultados, presença de leis e

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especialistas de domínios diversos e, assim, a recuperação e armazenagem da informação,

impedindo a denominação desenfreada de conceitos já rotulados, que causa um colapso na

disseminação, comunicação e fixação do saber das ciências e técnicas. Portanto, os estudos

terminológicos facilitam a transferência de conhecimento, a formulação e propagação da

informação, além de possibilitar a atualização do saber já armazenado através de novos

estudos, fatores que auxiliam no cumprimento de um dos objetivos principais colocados pela

declaração e pela lei brasileira.

À primeira vista, a preocupação com o abastecimento de água parece se restringir ao

social, já que um indivíduo precisa de um metro cúbico de água para dessedentação e mais

cem metros cúbicos para uso doméstico. Sua importância orgânica se justifica pelo fato de as

substâncias em circulação no meio celular, que constitui o ser vivo, encontrar-se em solução

aquosa e necessitar deste líquido para a alimentação intra e inter-celular (REBOUÇAS,

2000:227). Além disso, a água controla nossa temperatura corporal, higieniza nossos corpos,

utensílios e lares, mantém nosso ambiente vivo, efetiva o batismo dos fiéis, marca culturas

locais e nos serve de lazer. Mais ainda, também se constitui na base da economia humana,

sendo usada em todo tipo de indústria, na agricultura, no transporte, na geração de energia, na

criação de animais e peixes e até no turismo. Enfim, a água é a principal riqueza natural da

Terra. Por isso, sempre está relacionada ao direito e à economia e, por esta razão, gera

conflitos e até guerras entre países. Conseqüentemente, a preocupação em discutir, divulgar e

legislar sobre a água possui, também, um fundo econômico. Devido ao seu valor para a

humanidade, não podemos velar, infelizmente, as conseqüências da poluição de suas fontes,

como doenças de veiculação hídrica, falta de água potável, destruição de ambientes naturais e

prejuízo econômico.

Apesar de todas essas observações serem parte do conhecimento público, os recursos

hídricos ainda não detêm atenção suficiente. Talvez, porque, no Brasil, encontrem-se as

maiores fontes de água doce potável. Contrários a esse panorama enquadram-se o crescimento

exagerado da demanda e a degradação da qualidade que já geram um quadro calamitoso de

falta de água em grandes capitais brasileiras. Por terem valor social, econômico e ecológico,

os recursos hídricos devem ser preservados, bem gerenciados e monitorados por meio de

projetos que visem ao seu melhor aproveitamento.

relação fazer-saber-fazer. A terminologia se enquadra em todas as posições, mas precisa firmar sua história de estudos científicos. Contudo, podemos considera-la como disciplina que já se projeta como ciência.

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A par das condições de crescimento desenfreado da população brasileira, o Nordeste

árido apresenta quadros contínuos de estiagem. A seca é característica da região, cujo primeiro

registro data de 1583 (REBOUÇAS, 2000: 510). A chuva que se precipita sobre os estados

nordestinos iguala-se em quantidade a da Europa Central, com a diferença de que, no Brasil, a

precipitação acontece em um curto espaço de tempo, ou seja, chove muito durante um tempo

menor. Essa peculiaridade, aliada às condições da região (vegetação rasteira, solo com

permeabilidade baixa, salinizado e propenso à erosão, altas luminosidade, insolação e

evapotranspiração), acarretam sérios períodos de déficit hídrico (quantidade de água que

evapora é maior que a chuva), fato que gera graves problemas sociais, econômicos e

ecológicos. Com efeito, os projetos de preservação, recuperação e gerenciamento de recursos

hídricos devem ser priorizados no Nordeste, principalmente no semi-árido.

De acordo com Vieira (REBOUÇAS (org), 2000:509), a falta de gerenciamento

adequado seria o maior empecilho para o correto aproveitamento dos recursos hídricos no

semi-árido. Tal fato foi constatado por uma comissão de especialistas sob a coordenação do

Ministério da Ciência e Tecnologia em 1992. O polígono das secas, abordado por Vieira,

estende-se por toda a região nordeste, abrangendo, ainda, parte de Minas Gerais, incluindo a

Bacia do Rio São Francisco, a mais importante da região, que se divide em quatro sub-bacias:

alto, médio, submédio e baixo São Francisco. O valor ecológico, social e econômico deste Rio

para o semi-árido é incalculável, sendo o correto aproveitamento e gerenciamento de suas

águas uma questão de sobrevivência da população da região.

O gerenciamento ineficiente, como principal obstáculo para o aproveitamento correto

das águas, e a questão de que a saúde, o bem estar do homem e a garantia de alimentos estarão

sob risco se o desenvolvimento sustentável da água não se firmar salientam a necessidade da

organização de projetos que visem à gestão, conservação, preservação e correto uso dos

recursos hídricos, principalmente na região nordeste, dadas às condições citadas. Para isto, o

primeiro passo é a instalação do monitoramento e da base de dados que sustentarão o

gerenciamento. O subprojeto ECOVALE visa a sustentabilidade do uso da água, enfatizando

seu monitoramento, a geração de informações e o correto gerenciamento das águas. Para isso,

apoiá-se na Política Nacional de Recursos hídricos, já comentada.

Outra questão mencionada por Vieira (REBOUÇAS, 2000: 529) diz respeito à

importância da articulação entre as áreas técnicas e científicas na troca de informações,

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experiências e para a ampliação do conhecimento. A parceria Embrapa-USP pode ser

considerada uma maneira de efetivar esta articulação.

A Embrapa- Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, desenvolve trabalhos de

pesquisa relacionados ao desenvolvimento sustentado, ou seja, à produção da agricultura e da

pecuária ligada à preservação do meio ambiente. Com a missão de viabilizar soluções para o

desenvolvimento sustentável do agronegócio brasileiro por meio de geração, adaptação e

transferência de conhecimentos e tecnologias em benefício da sociedade (EMBRAPA 1998b,

citado por RIBEIRO:1999:74), a instituição desenvolve vários projetos. Entre eles podemos

citar “Organização e Divulgação da Terminologia da Pesquisa Agropecuária do Brasil”, cujo

objetivo é criar na Embrapa uma base de dados terminológicos para organizar e divulgar a

terminologia usada no universo da pesquisa agropecuária no Brasil. Este projeto espelha a

preocupação da instituição com a armazenagem, tratamento, divulgação e transferência dos

conhecimentos subjacentes às várias subáreas ligadas à área-objeto da empresa e o seu

interesse em incentivar trabalhos terminológicos.

Para alcançar os objetivos propostos pelo projeto, a Embrapa incentiva o planejamento e

a execução de vários subprojetos, entre eles o da “Criação da base de dados terminológicos da

pesquisa agropecuária no Brasil”. Para alimentar a base de dados e dar conta do universo

terminológico das atividades de pesquisa da Embrapa, será necessário desenvolver vários

trabalhos terminológicos temáticos, com base em estudos teóricos rigorosos e confiáveis,

afinal a Embrapa possui vários programas de pesquisa, nos quais se encaixam todos os

projetos e subprojetos. Estes buscam a produtividade, eficiência, solução dos problemas

sociais e ambientais, atendimento com qualidade às demandas dos clientes intermediários e

finais, geração e adaptação de tecnologias e transferência das informações científicas,

tecnológicas e técnicas, conforme coloca RIBEIRO (1999:75).

A compilação e definição dos termos do subprojeto 1.4 podem, portanto, contribuir,

ainda que modestamente, para a organização e divulgação da terminologia da pesquisa

agropecuária.

Para disponibilizar informações e alimentar a base de dados, a Embrapa está aberta ao

estabelecimento de parcerias técnicas com pesquisadores em Terminologia de cursos de pós-

graduação ligados a universidades brasileiras. A parceria é muito interessante para os

participantes: a Embrapa poderá dispor de lingüistas/terminólogos vinculados a universidades,

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aptos a estudar, analisar, compilar, definir e formalizar os termos das áreas em documentos

terminológicos que poderão vir a alimentar a base de dados; as universidades e os

terminólogos, por outro lado, poderão contar com material textual para recolha terminológica,

o apoio de especialistas das áreas técnicas e científicas da pesquisa agropecuária para

avaliação das definições e ainda terem seus trabalhos divulgados por uma grande empresa

especializada, o que configura o reconhecimento da qualidade do trabalho produzido. Há,

ainda, o fato de a Embrapa ser uma fonte inesgotável de novos trabalhos de pesquisa e de

textos técnico-científicos altamente densos, instrumentos principais de trabalho dos

terminológos. A cooperação técnica entre USP e EMBRAPA já foi efetivada e nosso trabalho

incluído como parte integrante deste acordo, conforme já ressaltado. A característica principal

desta parceria é a conjunção entre as áreas técnicas e acadêmicas, além da aplicação e

utilização dos trabalhos produzidos nas universidades pelos reais usuários e interessados,

afinal a crítica mais dura contra a produção das instituições de ensino pesa sobre sua

circunscrição aos meios acadêmicos. A parceria é uma forma dinâmica de aliar a teoria

acadêmica à prática técnica, com o saber alimentando o fazer e sendo realimentado por este. É

a ciência básica se relacionando ativamente com a ciência aplicada e tecnológica (BARBOSA,

1992 e RIBEIRO, 2001:32).

Aliada à relevância do tema meio ambiente, tendo como sub-tema a água (recursos

hidrosféricos), encontra-se a importância da produção de documentos terminológicos

atualmente. Sabemos que as ciências e tecnologias evoluem rapidamente e, se os novos

conceitos e denominações não forem estudados, muita informação poderá ser perdida.

Ademais, os documentos terminológicos têm uma importante função social: a de solucionar

problemas conceituais e garantir a comunicação e expressão das atividades técnico-científicas.

Por trás do registro de termos em uma obra terminológica, há a validação e disseminação dos

termos já criados.

O conjunto terminológico de uma área se constitui também em instrumento de

comunicação entre especialistas, pois se relaciona diretamente ao conjunto conceitual. Como

instrumento de comunicação, o conjunto terminológico representa no plano semiótico o

conteúdo conceitual. Assim, é através do estudo dos termos que temos acesso ao saber das

áreas de especialidade. Por isso, os produtos terminológicos são uma chave do progresso, pois

permitem o acesso ao mundo das ciências e das técnicas.

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Pelo fato de os denominarem, os termos estão estreitamente ligados aos conceitos. O

sistema conceitual reflete e sustenta o saber construído da área, apresentando as relações e

ligações entre conceitos e determinando o lugar de cada um no sistema, fatos que contribuem

para uma melhor delimitação e caracterização dos traços conceituais, facilitando a definição

dos termos e possibilitando uma visão mais ampla do saber do campo especializado. Por isso,

escolhemos a macroestrutura sistemática para ordenar os termos da nossa área-objeto.

Segundo GREIMAS (1979:02)4, há dois modos de se apresentar uma teoria: o paradigmático

(modo descontínuo) e o sintagmático (modo relacional). O primeiro corresponde ao modelo

alfabético de disposição das entradas, enquanto o segundo, ao sistemático ou conceitual. Para

amenizar o custo paradigmático imposto pela organização sintagmática, será utilizado um

index alfabético. A falta de documentos terminológicos ordenados sistematicamente também

justifica tal seleção.

Desse modo, propomo-nos a organizar um modelo a partir dos paradigmas

lexicológicos, lexicográficos, terminológicos e terminográficos existentes, que possa ser

aplicado especificamente ao vocabulário sistemático monolíngüe do subprojeto 1.4-

Desenvolvimento de um Sistema de Monitoramento de Qualidade de Água no Submédio do

Rio São Francisco. (Subprojeto Ecovale).

Propomos, ainda, como objetivos específicos do trabalho:

a) Organização e descrição do sistema conceitual do subprojeto

b) Construção e descrição do sistema conceitual sob a forma de mapa conceitual.

c) Verificação das relações de significação entre os conceitos, de acordo com suas

posições na rede nocional.

d) Seleção dos termos que formarão a estrutura do trabalho. Esta seleção é direcionada

pelo sistema de conceitos, formalizado sob a forma de mapa conceitual.

e) Organização e formalização gráfica da estrutura do vocabulário sistemático.

f) Coleta dos termos apresentados pela estrutura do trabalho.

g) Delimitação e definição dos conceitos.

h) Difusão e socialização dos conceitos e dos termos através do vocabulário.

É preciso apontar, também, nossos possíveis objetivos secundários:

a) Aplicação da Base Metodológica da Embrapa.

4 Sobre a microestrutura sistemática, discorremos mais detalhadamente no capítulo IX

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b) Consolidação da parceria Embrapa-USP.

Para atender os objetivos propostos anteriormente e expor a metodologia e a

fundamentação teórica de maneira satisfatória, propusemos a seguinte divisão para o nosso

trabalho:

I- Introdução.

II- Fundamentação teórica. Nesta parte, expusemos e discutimos os modelos e

concepções teóricos utilizados no desenvolvimento do trabalho;

III- Embrapa-instituição pioneira de pesquisa. Neste ponto expomos algumas

características da EMBRAPA que a fazem ser reconhecida internacionalmente por seu

trabalho com pesquisa agropecuária

IV- Semi-árido nordestino e o subprojeto ECOVALE. Nesta divisão, discorremos

sobre as características, objetivos e resultados do subprojeto ECOVALE, bem como sobre seu

valor social, econômico e ecológico para o semi-árido nordestino.

V- Métodos de investigação e análise terminológicas. Este capítulo é dedicado à

exploração, discussão e exposição da metodologia que adotamos para submeter ao tratamento

terminológico/terminográfico os termos do subprojeto ECOVALE.

VI- Constituição dos corpora. Neste item, apresentamos os diversos corpora que

foram utilizados na pesquisa e suas características.

VII- Unidades terminológicas: corpus de análise. Dada sua relevância, dedicamos um

capítulo em separado para o corpus de análise, no qual o caracterizamos, analisamos os

mapas conceituais organizados, discutimos os critérios de seleção dos termos e apresentamos a

estrutura do vocabulário.

VIII- Extração e fichamento dos termos. Neste, descrevemos a ficha terminológica

utilizada e os procedimentos para extração e fichamento dos termos.

IX- Estruturação do vocabulário. Este capítulo caracteriza-se pela discussão da

macroestrutura sistemática e microestrutura do vocabulário.

X- O vocabulário. Apresentamos, nesta parte, o vocabulário, sua introdução, na qual

explicitamos as abreviações e a microestrutura que adotamos, e o index alfabético que facilita

a consulta aos termos.

XI- Considerações finais. Colocamos, neste capítulo, as considerações finais sobre o

trabalho, bem como a análise dos valores subjacentes aos termos e conceitos

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XII- Bibliografia.

XIII- Anexos.

Por fim, é necessário ressaltar que cada obra terminográfica a ser produzida pode

contribuir para a crescente consolidação dos princípios metodológicos e epistemológicos da

terminologia enquanto ciência: o fazer terminográfico enriquece, sem dúvida, o saber

terminológico.

II- Fundamentação Teórica

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2.1- Teoria geral da terminologia: características e fundamentos.

Conforme já ressaltado em 1.1, o cerne da teoria geral da terminologia proposta por

Wüster é o conceito. Segundo FELBER (1987: 86), as noções5 (conceitos) são a pedra angular

da teoria e o ponto de partida do trabalho terminológico. Essa concepção explica a primazia da

sistematização das redes conceituais dentro dessa teoria e a conseqüente formulação de

diretrizes voltadas para a análise conceitual. Por isso, a teoria geral da terminologia segue a

orientação voltada para os domínios de especialidade.

Podemos distinguir, com FELBER (1987:81), três orientações principais da pesquisa

terminológica:

a) orientação voltada para as áreas de especialidade, que considera a terminologia como

uma matéria autonôma, interdisciplinária, que tem como o centro de sua reflexão os conceitos

e as relações conceituais e as entre eles e os termos;

b) orientação filosófica, que se interessa pela categorização e classificação dos conceitos

e organização do conhecimento. É parecida com a abordagem anterior;

c) orientação lingüística, que considera a terminologia como um subconjunto do léxico

de uma língua e as línguas de especialidade como sublinguagem em relação à língua geral.

Aplica instrumentos lingüísticos aos fenômenos terminológicos.

Apesar das diferenças, as orientações não são excludentes entre si. Isso quer dizer que

uma pesquisa terminológica pode seguir mais de uma orientação. Contudo, a teoria wüsteriana

considera apenas a primeira abordagem.

Ainda segundo essa teoria, a terminologia é uma disciplina científica que é forjada a

partir da experiência prática. Na verdade, os primeiros trabalhos wüsterianos foram todos de

cunho prático, com preocupações metodológicas e normativas, devido à sua concepção de

terminologia como instrumento de trabalho, cujo objetivo é eliminar a ambigüidade na

comunicação científica e técnica. Este aspecto fez o pai da terminologia considerar, na

abertura do simpósio da Infoterm em 1975, como pais intelectuais da teoria geral da

terminologia quatro pesquisadores: A.Schlomann, F. Saussure, J. E. Holmstrom e E. Dressen.

A teoria geral da terminologia, tendo como base os conceitos e a terminologia como

disciplina científica voltada para a prática, possui três características peculiares do ponto de

5 Neste trabalho, noção será considerada como sinônimo de conceito, conforme FELBER (1987:86).

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vista da língua (FELBER, 1987:82): 1) todo trabalho tem como ponto de partida os conceitos,

visando delimitá-los rigorosamente. O domínio dos conceitos é independente do dos termos;

2) somente os termos e conceitos interessam ao terminólogo que ignora a sintaxe. As regras

gramaticais são do domínio da língua comum; 3) a língua é considerada do ponto de vista

sincrônico.

Assim, o trabalho terminológico, segundo Wüster, pressupõe a verificação das relações

entre os conceitos, a organização do sistema conceitual, a determinação da relação entre

conceito e termo e, a partir desses, a definição e denominação de conceitos, a formação de

termos e o estabelecimento de equivalências. Nessas condições, o percurso metodológico

característico da terminologia, segundo a teoria em questão, é o onomasiológico, isto é, tem-se

como ponto de partida o conceito e deste caminha-se para o termo. No percurso gerativo de

enunciação, seria o caminho da codificação (verificar capítulo VIII, item 1.2)

Por isso, a atribuição de termos também ocupa um lugar chave na teoria geral da

terminologia. É necessário lembrar que muitas áreas de especialidade já têm seu conjunto

conceitual devidamente denominado. Não cabe a alguns especialistas e terminológos o papel

de julgadores da validade de uma denominação e de sua substituição; tal trabalho deve ser

solicitado e aprovado por uma instituição normalizadora reconhecida e competente. Nessa

perspectiva, a terminologia também pode partir do estudo do conjunto terminológico já

estabelecido, pois a análise do termo leva ao conhecimento do conceito que ele denomina, e,

mesmo dentro desse conjunto pode haver problemas lingüísticos e até conceituais a serem

solucionados (conferir capítulo VIII, item 1.2). Além disso, a produção de obras que

formalizem, expressem e divulguem o saber de uma área, através da definição e organização

do sistema terminológico, é imprescindível para a manutenção, progresso e recuperação da

informação.

Vale ressaltar que, mesmo em áreas em que o conjunto conceitual já esteja devidamente

denominado, podemos partir dos termos para chegar aos conceitos, através de leituras

referenciais e da esquematização do mapa conceitual da área. Essa fase, que é caracterizada

pelo estudo do saber da área por meio da análise do conteúdo nocional ao qual os termos se

referem, pode ser considerada como a base cognitiva que habilita o pesquisador a estabelecer

as relações entre conceitos e o põe em contato com o conjunto terminológico do domínio. O

método em questão parte da análise de termos, do conteúdo noêmico ao qual se referem, para

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a correspondência entre estes e os termos. Com o conhecimento de tal relação, inicia-se a

seleção de contextos para a elaboração das definições. Este procedimento é uma tentativa de

fazer convergirem os percursos semasiológico e onomasiológico6, em benefício da pesquisa

terminológica, que executa duas análises paralelas, mas totalmente imbricadas: a do conceito e

a do termo. Dessa maneira, há o reconhecimento da importância do estudo dos elementos

conceituais, proposto pela teoria geral da terminologia, mas há, também, a adequação de suas

diretrizes a uma área-objeto, cujos termos já estejam determinados.

A teoria wüsteriana também se caracteriza por considerar os termos como criações

deliberadas (FELBER, 1987, p. 82). De acordo com essa teoria, dentro da língua comum é o

uso que configura uma norma, denominada descritiva. Em terminologia, o livre jogo da língua

conduz ao caos. Por isso, há a necessidade de normalização do conjunto terminológico, ou

seja, a produção de uma norma prescritiva. Tal prescrição deve ser sancionada por uma

autoridade. A normalização é operada através da escolha ou criação de termos, que devem ser

avaliados a fim de obter a correspondência correta entre termo e noção. Esse aspecto

normalizador da terminologia é imprescindível para a unificação de termos de uma área de

especialidade nacional ou internacionalmente, pois a comunicação eficiente entre especialistas

e a conseqüente divulgação, recuperação e armazenagem do conhecimento dependem de um

conjunto terminológico bem estruturado e, se possível, totalmente unificado.

Entretanto, a padronização de termos depende da organização de instituições

normalizadoras compostas de terminológos e especialistas, dispostos a trabalhar com questões

lingüísticas referentes à área-objeto. Apesar da reconhecida importância desse estudo para a

fixação e propagação do saber, os especialistas, principalmente de domínios técnicos,

priorizam a pesquisa tecnológica em detrimento da lingüística, sem atentar para a perda de

conhecimento que uma confusão lingüística pode ocasionar. Nesse ponto, podemos ressaltar a

importância de parcerias técnicas como a da USP e da Embrapa para a produção de

documentos terminológicos. Essa parceria endossa o documento terminológico produzido e

pode ser considerada como uma normalização da obra, já que une o saber acadêmico ao fazer

técnico.

Em sua teoria, Wüster considera a criação do conceito anterior à do termo. Guardadas as

diferenças teórico-denotativas, POTTIER (1991, p. 60-76) e PAIS (1993, p. 562-578), teóricos

6 Como fazemos ao discutir nosso percurso metodológico por meio do percurso gerativo de enunciação de codificação e de decodificação no item 1.2 do capítulo VIII

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lingüistas, retratam a geração do conceito em modelos relacionados ao percurso gerativo da

enunciação, sobre o qual discutimos no capítulo VIII. Como tais autores, Wüster considerava

o conceito em sua fase inicial: o homem, através de um processo de abstração, reconhece e

delimita objetos segundo uma “visão de mundo” e formaliza essa visão em conceitos (DIEGO,

1995, p.36). Neste estado, o conceito ainda não se uniu à denominação e permanece no plano

cognitivo, correspondente às primeiras fases do percurso gerativo de enunciação de

codificação. Como, neste plano, o conceito (“unidade de pensamento”, segundo Wüster (idem,

ibidem, p.51)) dificulta a comunicação entre especialistas, ficaram claras para o citado autor a

necessidade e a importância da denominação do conjunto conceitual das áreas de

especialidade, para que este passe do plano cognitivo ao semiótico. Assim, estabeleceu-se o

percurso onomasiológico peculiar à terminologia segundo a TGT.

2.2-Grandes vertentes em terminologia

Os anos 30 foram marcados por esforços de diversos países em criar uma base científica

para a terminologia. Esses esforços resultaram no surgimento de escolas como as de Viena,

Praga e Moscou.

Essas três escolas sofreram influência wüsteriana, mas em graus diferentes. A escola de

Viena, também chamada de germano-austríaca, devido à interligação entre os trabalhos de

terminologia desenvolvidos na Áustria e na Alemanha, foi fundada por Wüster e, por isso, é a

mais fiel à sua teoria geral da terminologia. Caracterizando-se por uma base cognitiva, a

corrente vienense tem como princípios a organização e definição de sistema de conceitos, a

formação de termos, a normalização e internacionalização de conceitos e termos. Prioriza a

univocidade entre termo e conceito e a normalização dos métodos da terminografia; considera

a documentação como aparato indispensável de todo trabalho terminológico.

A escola de Moscou teve acesso aos trabalhos wüsterianos, portanto também foi

influenciada por este teórico, mas em menor grau que a escola anterior. Por terem uma

concepção mais lingüística de terminologia e uma influência filosófica maior que os austro-

germânicos, os russos caracterizam-se por uma base lingüística. Devido ao plurilinguismo,

característico da antiga União Soviética, a normalização e padronização de termos e conceitos

era uma de suas atividades principais. A construção do sistema de noções também é

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priorizado, porém sua organização é feita a partir das denominações, o que a distingue da

escola vienense.

A escola tcheca surge em conseqüência dos trabalhos lingüísticos funcionais da escola

de Praga. A concepção estrutural colocada pela lingüística funcional instrumentaliza os

teóricos de Praga a entenderem os ensinamentos de Wüster. Essa corrente, de base

comunicativa, ocupa-se da descrição estrutural e funcional dos termos, considerados como

unidades léxicas inseridas em um “estilo” profissional, coexistente com outros “estilos”

(literário e coloquial, entre outros), tendo como objetivo principal a comunicação entre

especialistas. Considera o sistema terminológico como sistema de designações correspondente

ao conceitual.

O Canadá desenvolveu uma linha de pesquisa própria, situada entre a lingüística e a

tradução e fundamentada em ambas (CAMPOS, 1992, p.54). Apresenta estudos

terminológicos voltados para a tradução e a sociolingüística, aceitando a polirreferencialidade

dos termos e conceitos e estudando suas variações. Por isso, a normalização dos termos é

efetuada segundo uma visão socioterminológica. O termo é um signo lingüístico de dupla face

(denominação e noção). Considera a noção como elemento fundamental em terminologia,

assim como as outras escolas. Segundo seus principais representantes RONDEAU (1984,

p.41) e DUBUC (1985, p.53), a corrente canadense faz convergirem os percursos

onomasiológico e semasiólogico em uma metodologia mista. Todavia, há autores que

contradizem esta posição, argumentando que os terminólogos canadenses organizam sistemas

conceituais a partir de sistemas já prontos, ou seja, não há uma construção do sistema, mas

uma análise daqueles já organizados.

Realmente, RONDEAU (idem, p. 72) sugere a consulta a documentos existentes, como

tesauros e classificações, antes do estabelecimento da árvore de domínio do próprio

terminólogo. A questão a ser analisada é se essa consulta compromete a qualidade

onomasiológica da metodologia. Os autores wüsterianos mais convictos afirmam que sim e

concluem que, devido a esse aspecto, a tendência canadense segue um percurso

semasiológico. Entretanto, se o terminólogo apenas consulta os documentos supracitados e

monta um sistema de acordo com eles e com leituras de obras referenciais adicionais, não há

somente a análise de sistemas prontos, mas também a construção de um novo. Segundo REY

(1979, p.9) não é possível ter como objetivo o conhecimento prévio das noções, pois somente

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se chega a elas através de suas denominações. Nestas condições, os trabalhos terminológicos

que não objetivam denominar conceitos partem, necessariamente, dos termos. Contudo, é

preciso considerar que, ao estudar e analisar o saber de uma área e organizar o sistema de

conceitos, o pesquisador segue um caminho que tem como cerne a noção. Isso explica o

caminho escolhido para essa pesquisa que parte do termo para o conceito e deste novamente

para o termo em forma de definição: termo conceito definição (conferir item 1.1 do

capítulo VIII)

Há, ainda, a questão da primeira árvore - forma de representação das relações

conceituais que é discutida mais adiante no capítulo V-, que tem por objetivo localizar o

subdomínio que será o objeto de estudo do terminólogo (RONDEAU 1984, p.72 e DUBUC

1985, p.53). Muitos tesauros e classificações apresentam as principais ramificações de

algumas áreas, como a Classificação Decimal Universal, a Classificação Decimal de Dewey e

o Tesaurus Telyce. Dessa maneira, é mais comum o uso desses materiais já consagrados do

que a organização de uma árvore supostamente correta. Não obstante, as obras supracitadas

não apresentam uma estrutura hierárquica, como a sugerida por Wüster. Há uma divisão das

áreas de acordo com certas características ou dimensões. Cabe ao pesquisador escolher

qual(is) a(s) ramificação(ões) será(ão) pesquisadas (conferir item 1.1, 1.2, 1.3 do capítulo V).

Neste caso, às vezes, é preciso adequar a árvore de acordo com as perspectivas do especialista.

Assim, apesar de terem sido retiradas de obras confiáveis, cabe aos especialistas apreciarem a

atualidade e validade das informações, já que os referidos documentos podem ser

considerados antigos7 (décadas de 70 e 80), dada à rápida e constante evolução das áreas.

Assim, é lícito afirmar que o estabelecimento da árvore de domínio, mesmo esta mais

simples, cujo objetivo é localizar e definir o recorte do objeto de estudo dentro de uma área

maior, depende da aprovação de especialistas atualizados e conscientes da situação do

subdomínio.

2.3- Teoria Comunicativa da Terminologia (TCT)

Para a TCT, o nascimento da Terminologia não se deve apenas à Escola de Viena,

mas também à escola tcheca e à russa, escolas já comentadas anteriormente. Conforme

7 REY (1979, p.14) afirma que a Classificação Decimal de Dewey é inadequada para a representação de uma classificação moderna.

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CABRÉ (1999: p 96 e 113), o pioneiro na discordância aos postulados wüsterianos foi

Alain REY (1979).

Provavelmente por ter sido a TGT elaborada com base na aplicação restrita à

recompilação de termos de engenharia industrial, visando à normalização conceitual

lingüística e interlingüística e objetivando desvanecer as ambigüidades da linguagem

natural na comunicação profissional, a Terminologia tenha sido vista naquele momento

mais no aspecto metodológico e normativo do que teórico.

Para esta terminóloga (CABRÉ, 1999, p.69), os princípios da TGT eram

suficientes para as finalidades a que se propunha naquele momento, inquestionáveis em

contextos prescritivos. Em termos amplos, a TGT mostra-se falha ao não considerar a

intrínseca relação entre terminologia e linguagem natural, ou seja, a pertinência, tanto no

aspecto conceitual como no denominativo, do termo à linguagem natural, portanto com

características similares e alvo de abordagens também similares.

Atualmente, a complexidade dos termos direciona uma busca de novos caminhos.

A crítica à proposta clássica tem sido feita sob três vertentes: a social, a lingüística e a

cognitiva. A primeira ressalta o caráter comunicativo da terminologia e sugere que a

importância da implantação social dos termos supere a da normalização e realça a

diversidade do termo normalização. A segunda discorda da noção clássica de que a

linguagem de especialidade seja artificial e a considera com as mesmas características da

linguagem natural. Avalia suas unidades - nem sempre unívocas e monossêmicas – como

interessantes para análise no nível sintático, devido às relevantes conseqüências no

discurso. A terceira lembra que as especialidades não são estanques, mas internamente

dinâmicas e, portanto, dificilmente descritas por um um padrão único e universal, como

se supunha na teoria clássica. Novamente, vemos a relevância da união do saber-fazer

acadêmico com o fazer-fazer das áreas de especialidade.

Também, segundo CABRÉ (1999:96), a TGT não dá conta da

multidisciplinaridade e poliedricidade (complexidade conceitual) de abordagem dos

termos, da dupla função (representativa e comunicativa) no discurso especializado, da

distinção entre valor descritivo e prescritivo, diferenciado pela situação comunicativa, da

variação conceitual do termo ligada à cultura específica determinante de uma visão de

mundo, da dependência lingüística das unidades terminológicas nas línguas particulares e

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da variação denominativa conforme às características pragmáticas do discurso. Vemos,

portanto, que a TCT coloca o termo sob o ponto de vista comunicativo. Conforme

colocamos no capítulo III, A Embrapa se preocupa muito com a comunicação entre os

especialistas, entre estes e os produtores e como é abordado um assunto por um jornalista.

Por isso, os objetivos da TCT se relacionam com os objetivos da Embrapa.

Desse modo, segundo a autora a terminologia possui um caráter comunicativo. O

termo tem sempre uma finalidade comunicativa, imediata (na comunicação direta entre

especialistas, no discurso didático ou de divulgação científica entre experts) ou mediata

(pela tradução, interpretação ou em periódicos), ou de representação do conhecimento

(favorecer unidade de comunicação entre especialistas, ou entre especialistas e sistemas

especializados) para criar nova concepção da realidade. Como diversidade de

aplicações, a autora admite que, embora a confecção de dicionários seja a atividade mais

conhecida, não é a única; seu campo de aplicação, fruto da extensão atual do

conhecimento especializado e do plurinlingüismo, relaciona-se sempre com a solução de

problemas no âmbito da informação e da comunicação e adquire concepções diferentes

conforme os contextos, finalidades, recursos e área de domínio trabalhada nos diferentes

países e grupos de trabalho. Neste ponto, podemos destacar o Manual dos veículos de

divulgação terminológica da Embrapa que propõe vários tipos de documentos, além de

dicionários e vocabulários, como folhetos e cartazes, para facilitar a comunicação

terminológica, sejam quais forem seus objetivos ou público-alvo.

Temos, ainda segundo a autora, a densidade terminológica, que varia conforme o

nível do discurso em uma mesma especialidade. No Manual dos veículos de divulgação

terminológica a densidade terminológica é determinada conforme seu público-alvo, como

por exemplo, o folheto se destina aos produtores rurais, enquanto os vocabulários podem

tanto se dirigir somente a especialistas, como a jornalistas e estudantes, visando à

comunicação intermediada.

Quanto aos conceitos, a TCT coloca que conceitos de uma mesma área de

conhecimento relacionam-se por tipos diferentes e juntos constituem a estrutura

conceitual da área. Cada campo e objeto temático podem estruturar-se sob perspectivas e

concepções diversas e um conceito pode estar em mais de uma estrutura com significação

similar ou não. Foi o que constatamos ao construir nosso mapa conceitual (ver capítulo

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VII, item 2). Portanto, o valor do termo depende do lugar que o conceito ocupa na

estrutura conceitual, é o que o define em nível semiótico.

Desse modo, podemos perceber que a TCT, apesar de estar se formando, aborda

questões atuais e relevantes, que fora deixadas de lado pela TGT. Porém, esta ainda é

clássica e possui muitos pontos que podem ser considerados. O que tentamos fazer em

nosso trabalho é unir o caráter essencialmente conceitual da TGT, por meio dos mapas

conceituais e do percurso metodológico para organização do vocabulário, com o

pragmático da TCT, através da determinação da densidade terminológica do trabalho e de

seus objetivos de cunho comunicativo. Podemos afirmar que, como nosso trabalho é fruto

de uma parceria acadêmico-técnica, conseguimos conciliar as duas teorias.

2.4- Terminologia, terminografia: definição, semelhanças e dissimilitudes.

Como seus estudos são recentes, há alguma dificuldade para se definir universalmente a

terminologia. Há autores que a consideram como uma “lexicografia

técnica”(CAMPOS,1992:12) devido a sua intensa ligação com a lexicologia e a lexicografia.

REY (1979:04) nega essa condição, argumentando que os procedimentos práticos de

terminologia possuem caracteres específicos, no que tange aos critérios de definição, ao

estatuto do contexto, à redução de polissemia pela análise do emprego, sentido e variações.

Embora a monossememia (GREIMAS, 1979:285) seja uma característica desejável para

os terminólogos e priorizada pela TGT, a disciplina em questão apresenta variações

conceituais procedentes da diversidade dos pontos de vista adotados e pelo seu caráter inter e

transdisciplinário. À terminologia cabe designar, pelo menos, três conceitos (FELBER,

1987:1): a) domínio do saber interdisciplinário e transdisciplinário que trata das noções e de

suas representações (termos, símbolos,...); b) conjunto de termos que representam o sistema de

noções ligado a um domínio do saber; c) publicação daquele sistema de noções representado

pelos termos. Os conceitos b e c têm, como traço distintivo, apenas a formalização do conjunto

de termos que representam o sistema de conceitos de um domínio em uma publicação. Assim,

talvez seja possível a fusão dos conceitos b e c em apenas um. DUBUC (1985:18), SAGER

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(1990:03), CABRÉ (1993: 82) e RONDEAU (1984:16) atribuem três acepções à terminologia,

com apenas algumas diferenças, as quais podemos fundir nas seguintes concepções:

a) Conjunto de princípios, bases e argumentos conceituais que regem o estudo dos

termos e dos conceitos e de suas relações.

b) Conjunto de termos de uma determinada área especializada.

c) Conjunto de procedimentos metodológicos que norteiam o trabalho terminográfico,

ou seja, a produção de obras terminológicas/terminográficas.

Assim, define-se terminologia como disciplina que está se projetando como ciência (a),

como objeto de estudo (b) e como metodologia (c). A consideração da terminologia como

ciência é uma questão ainda não definida pelos teóricos. REY (1979: 08) afirma que a

autonomia da terminologia como ciência é incerta, porque, segundo esse autor, não se podem

distinguir claramente os limites que separam as bases teóricas, como as da lingüistica e as da

lexicologia, da unidade teórica interna que estrutura a terminologia. Além disso, as realidades

diferentes e necessidades específicas de cada trabalho terminológico não permitem a

existência de apenas uma unidade teórica, contudo, conforme evidenciamos na introdução

(página 2), a terminologia está se projetando como ciência se focarmos as características

gerais do conhecimento científico. Wüster e seus seguidores a consideram uma ciência:

“terminologie. 1: science de la terminologie. Domaine du savoir

interdisciplinaire et transdisciplinaire ayant trait aux notions et à leurs

représentations (termes, symboles,etc.)” (FELBER, 1987:01).

DUBUC (1985: 19) afirma que a terminologia é mais uma arte ou uma prática que uma

ciência:

“Dans son état présent, la terminologie apparaît plutôt comme un art ou une

pratique qu’une science. Si elle offre un objet bien défini, que est de répondre

aux besoins d’expression des usagers, ses méthodes sont ordonnées à

l’obtention de résultats d’ une façon encore largement empirique.”

O mesmo autor, em edição posterior, citado por ALVES (1998:100) coloca a

terminologia como disciplina:

“La terminologie apparaît donc comme une discipline qui permet de repérer

systématiquement, d’analyser et, au besoin, de créer et normaliser le vocabulaire

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pour une technique donnée, dans une situation concrète de fonctionnement de

façon à répondre aux besoins d’expression de l’usager.”

Para SAGER (1990:1), a terminologia não é uma disciplina, mas sim um conjunto de

práticas relativas à criação, coleta, explicação e apresentação de termos:

“This book denies the independent status of terminology as a discipline but affirms

its value as a subject in almost every contemporary teaching program. There is no

substantial body of literature which could support the proclamation of

terminology as a separate discipline and there is not likely to be.(...) We see

terminology as a number of practices that have envolved around the creation of

terms, their collection and explication and finally their presentation in various

printed and eletronic media.”

A constituição da terminologia como ciência depende de diversos fatores. Em sentido

amplo, o que determina uma ciência é a definição precisa de seu objeto de estudo. Esse

aspecto, a referida disciplina cumpre com rigor. Contudo, sua história de estudos e a busca de

resultados ainda estão sendo delineadas. Além disso, os resultados de trabalhos terminológicos

ainda estão um pouco restritos aos meios acadêmicos. É necessário despertar o interesse de

especialistas das áreas de especialidade para a relevância e necessidade desses estudos para

que a produção de documentos terminológicos se amplie. Nessas condições, é lícito afirmar

que a terminologia caminha para a aquisição do estatuto de ciência, com a delineação de sua

história de estudos científicos e a busca de resultados. Por enquanto, ainda é uma disciplina,

que faz parte de uma ciência maior, a lingüística, mas que está adquirindo o estatuto científico,

conforme já ressaltamos intensamente.

Terminologia, tomada na acepção c acima, pode ser confundida um pouco com a

Terminografia, enquanto prática terminológica (BARBOSA, 1990). A fixação de fronteiras

rígidas entre essas últimas é impossível, já que possuem tarefas comuns, apresentando uma

grande intersecção. Pode-se dizer até que ambas formam um conjunto maior, o da

Terminologia como pesquisa e como prática. E é nessa perspectiva que as dissimilitudes ficam

mais evidentes: a Terminologia como pesquisa tem como objetivo o estudo sistemático dos

termos e conceitos, tendo como tarefas o exame das relações de significação entre expressão e

conteúdo do signo terminológico, estabelecendo assim o sistema de termos que corresponde à

rede conceitual de uma área, a criação neológica e a produção de métodos para a elaboração

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de modelos que permitam a produção de obras terminológicas, entre outras. A Terminografia,

por sua vez, registra, trata e apresenta em forma de obras terminológicas/terminográficas os

dados resultantes da pesquisa terminológica (BOUSTIN-QUESNEL, 1985:27); também

produz modelos de obras terminológicas/terminográficas, fundamentando-se nos métodos

desenvolvidos pela Terminologia.

Pautando-nos nessas concepções, podemos afirmar que o trabalho terminológico que

tem por objetivo a organização do sistema de conceitos, a análise e definição dos termos e a

compilação dos mesmos em uma obra tem como pano de fundo a Terminologia e a

Terminografia, já que as tarefas de uma e de outra são complementares.

A Terminologia, apesar da diversidade de concepções, tem muito claro qual seu objeto

de estudo: o termo. É o objeto de estudo que determina as tarefas, os princípios e a

metodologia dessa disciplina.

2.5- Termo: objeto de estudo da terminologia.

O objeto da terminologia é o termo. O objetivo (CABRÉ,1997:s/p) dessa disciplina é

explicar as unidades terminológicas (o que são e como se comportam), seu uso por parte dos

especialistas, em seus diferentes níveis de especialização (comunicação mais ou menos

especializada) e as circunstâncias da comunicação (via direta ou indireta através de

mediadores: tradutores, intérpretes, etc.). Do ponto de vista de suas aplicações, a terminologia

precisa estabelecer uma metodologia de compilação dos termos. Cabe à terminologia também

o estudo das relações de significação do signo terminológico, que inclui a dinâmica de criação

e a estrutura dos termos.

Segundo BOUSTIN-QUESNEL (1985:17), o termo é uma unidade significativa que

designa uma noção de maneira unívoca no interior de um domínio. Os termos surgem da

necessidade de se nomear um conceito novo, ainda sem designação. Consideramos o termo

como signo lingüístico, dotado de conteúdo e expressão; dessa maneira, essa unidade se

desdobra em denominação (símbolo/expressão/significante, nas concepções de Wüster,

Hjelmslev e Saussure) e conceito (noção/conteúdo/significado).

O termo sempre está ligado a uma área de especialidade, não importa o grau de

especificidade da área. Podemos tomar por área de especialidade todo domínio que possua um

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vocabulário próprio, cujos termos adquirem significado especial de acordo com a ‘visão de

mundo’ que lhes subjaz. O conjunto terminológico de um campo, por estar estreitamente

ligado à sua ‘visão de mundo’, tem por objetivos a designação, representação e comunicação

dos conceitos desse campo do saber. Para isso, relacionam-se entre si e formam um sistema

conceitual. Por isso, um termo não pode ser considerado isolodamente, mas em comparação

aos outros termos. Assim, podemos dizer que o termo é um instrumento de comunicação entre

especialistas, em situações que apresentam um caráter diferenciador com relação ao tema

(especializado), diz respeito a uma área específica e é objeto, geralmente, de comunicações

profissionais. Para cumprir sua função de facilitar a comunicação entre especialistas, um termo

deve (ISO 704, citado por CAMPOS, 1992:32) ser linguisticamente correto, preciso, conciso,

permitir formação de derivados e ser padronizado somente quando monorreferencial, o que,

raramente, é possível.

2.6-Lexema, termo/vocábulo, palavra: níveis de atualização, categorização, ciências

agregadas e tipos de obras.

Para podermos diferenciar claramente o termo, podemos mostrar suas diferenças em

relação às outras unidades-padrão, características dos diferentes níveis de atualização da

língua. Utilizamos os modelos teóricos de Coseriu, no que concerne às concepções de sistema,

norma e falar, e o de Muller, que distingue a unidade lexical nesses diferentes níveis de

atualização. O quadro abaixo, organizado por BARBOSA (1995: 27), sintetiza essas reflexões:

NÍVEIS DE ATUALIZAÇÃO DA LÍNGUA

Níveis Unidades-Padrão Tipos de

Lexicográfica/Terminológica

Sistema Lexema Dicionário de Língua

Normas Termo/Vocábulo Vocabulário

Falar Palavra Glossário

Norma, na concepção de Coseriu, seria uma opção do grupo a que pertence o falante.

Este seria o conceito de norma social. Há ainda a norma individual que é aquela que possui as

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características de cada falante, podendo ser culta ou coloquial. A norma é configurada por

universos de discursos, que são os discursos caracterizados por constantes e coerções.

O lexema possui um significado abrangente, correspondendo a diferentes acepções e

incluindo todas as variações diatópicas, diacrônicas, diastráticas e diafásicas, podendo assumir

várias funções sintáticas e diferentes aspectos morfológicos. Já o vocábulo/termo,

característico de uma norma, tem seu significado restrito à norma à qual pertence, assume

algumas funções sintáticas e quase não apresenta diferentes aspectos morfológicos. A palavra

ainda possui uma restrição muito maior, já que está atualizada em um universo de discurso

muito restrito e efêmero, a fala.

Como exemplos, analisamos a designação inventário, como unidade-padrão atualizada

em diferentes níveis:

a) lexema

“Inventário. [Do lat. inventariu.] s. m. 1. relação dos bens deixados por alguém que

morreu. 2. P. ext. O documento ou papel em que se acham relacionados tais bens.3. lista

discriminada, registro, relação, rol de mercadorias, bens, etc. 4. Descrição ou enumeração

minusiosa. 5. Com. Levantamento individuado e completo dos bens e valores ativos e passivos

duma sociedade mercantil ou de qualquer entidade econômica. 6. Jur. Processo formado em

juízo competente com o fim de legalizar a transferência do patrimônio do defunto a seus

herdeiros e sucessores na proporção exata de seus direitos mediante a partilha.(FERREIRA,

1986:964)

b) termo

Inventário (Subprojeto ECOVALE). conjunto de informações sociais, econômicas e

ecológicas da região do Submédio São Francisco que compõem a base de dados primária e

secundária do ECOVALE

c) palavra

O inventário se encontra em cima da mesa do juiz para apreciação.

Inventário, enquanto lexema, possui um conjunto semêmico variado, que possibilita sua

atualização em vários contextos diferentes, sendo polissemêmica. Já como termo, admite

apenas um conjunto semêmico, podendo ser utilizado apenas no contexto do universo de

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discurso do ECOVALE, sendo, então, monossemêmica. A concepção de inventário para o

subprojeto apresenta traços conceituais que não são colocados pelo dicionário de língua. Isso

se deve ao re-recorte cultural feito pelos pesquisadores de acordo com sua ‘visão de mundo’, o

que especializa o termo. Enquanto palavra, inventário permite apenas a atualização da acepção

2 do dicionário de língua.

O conjunto terminológico de um campo do saber pode ser adotado por outro, gerando

variações conceituais, a polissemia. Os termos, ao serem adotados por um domínio diferente

do seu de origem, sofrem influência da diversidade sócio-cultural que distingue as várias áreas

de especialidade, apesar de poder permanecer um enlace entre os significados do termo que se

ligam a diferentes domínios (geralmente é essa área de intersecção dos significados que

motiva a adoção).

A situação comunicativa é o elemento determinador da acepção da unidade léxica

atualizada. Assim, em uma situação comunicativa especializada, entre profissionais do

ECOVALE, a concepção a ser utilizada seria a descrita em b, enquanto que em uma conversa

entre advogados as acepções a serem atualizadas poderiam ser as de número 2 ou 6 descritas

em a.

As correlações entre as unidades-padrão e o nível de atualização da língua determinam

também o tipo de obra característico de cada nível. Assim, se o pesquisador recorta como

objeto de estudo o lexema, lida com o sistema lingüístico e organiza dados relativos ao

dicionário de língua; se tem como objeto o termo/vocábulo, trata da norma/universo de

discurso de áreas de especialidade e pode vir a organizar um vocabulário; se se restringe à

palavra, maneja textos em esta se atualiza e pode vir a elencar informações para um glossário.

Estas correlações possibilitam a diferenciação entre a lexicologia/ lexicografia e a

terminologia/terminografia: às primeiras cabe a produção de dicionários de língua e às

segundas, os vocabulários restritos ao conjunto de termos de uma área. Os dicionários têm

como corpus de análise o léxico de uma língua. Por isso, precisam levar em consideração

todas as nuances características dos lexemas (variações diatópicas, diacrônicas, diastráticas e

diafásicas). Os vocabulários estudam restritamente as unidades terminológicas

correspondentes a uma área de especialidade definida, sendo sincrônicos (mais raramente

diacrônicos) e sinfásicos (representativos de um universo de discurso específico). Esse aspecto

talvez explique a polissememia do termo vocabulário que pode designar tanto o documento

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terminológico, como o conjunto de termos que é o cerne deste documento. Além do objeto de

estudo, a lexicologia/lexicografia ainda se distingue da terminologia/terminografia pelas suas

finalidades e percursos metodológicos. A primeira objetiva definir os lexemas, enquanto a

segunda, denominar conceitos. Dessa maneira, a metodologia lexicográfica segue um caminho

semasiológico, enquanto a terminográfica, onomasiológico. Assim, a primeira decodifica,

implicando compreensão, enquanto a segunda codifica, implicando produção. Todavia, como

já foi amplamente discutido anteriormente, a terminologia/terminografia podem fazer

convergirem os percursos, se os conceitos da área-objeto já estiverem denominados. Então,

apesar de apresentarem elementos comuns e de cooperarem entre si, a lexicologia/lexicografia

e a terminologia/terminografia evidenciam especificidades epistemológicas no que tange ao

objeto de estudo, recortes teóricos, finalidades e metodologia.

É necessário, ainda, distinguir vocabulário de glossário. Segundo BARBOSA (1995:21):

“o vocabulário procura ser representativo de um universo de discurso- que

compreende, por sua vez, n discursos manifestados- pelo menos; configura uma

norma lexical discursiva, o glossário pretende ser representativo de um único

texto manifestado(...).”

BARBOSA (1996a: 26-32) arrola as concepções de vocabulário e glossário sob o ponto

de vista de vários autores (Boulanger 1995, Boutin-Quesnel 1985, ISO 1087, Lino et al (s/d) e

Faulstich 1995) e demonstra a diversidade conceitual das definições. Muitos autores

consideram glossário como documento terminológico que compila termos pertences a uma

área de especialidade. Ao analisarmos o quadro dos níveis de atualização da língua,

percebemos que uma das concepções coerentes é aquela que considera glossário como a obra

que compila a significação de palavras-ocorrência em vários textos manifestados (lato sensu)

ou em apenas um texto somente (stricto sensu), ou seja, somente uma atualização, definindo a

significação específica a cada palavra-ocorrência (BARBOSA, 1995:21), que corresponderia a

uma entrada. O glossário lato sensu, que se encontra ao final de uma obra, é, de certa maneira,

um vocabulário, já que compila as várias palavras-ocorrências de um mesmo vocábulo

(BARBOSA, 1996a:35).

Entretanto, o consenso na definição das obras lexicográficas/terminológicas ainda não

foi claramente estabelecido. É necessário enfatizar a relevância de uma harmonização dos

referidos termos e conceitos em favor da comunicação entre especialistas e da convergência de

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métodos e técnicas de análise e descrição dos fatos lingüísticos. Harmonizar não significa

preferir uma forma em detrimento de outra, restringindo o uso e barrando as variações, mas

sim apontar uma forma baseada no critério de freqüência.

2.7- O termo como elemento categorizante das áreas de especialidade.

O termo é o elemento categorizante de uma ciência e/ou técnica, pois ele reflete o

recorte dos fatos, segundo a visão de mundo da área. Dessa maneira, é a configuração do

termo que caracteriza uma área e a comunicação entre especialistas. Por exemplo, a utilização

de termos mais técnicos subjaz à comunicação entre profissionais mais especializados,

enquanto unidades terminológicas menos especializadas é inerente a interações entre

aprendizes. No caso do subprojeto ECOVALE, termos como água, recursos hídricos, rios são

mais conhecidos e divulgados e assinalam comunicações menos especializadas. São,

freqüentemente, comentados pela imprensa geral e conhecidos do grande público. Enquanto

sonda multiparâmetros e fontes difusas de poluição são unidades mais técnicas e

características de contatos mais especializadas, sendo pouco conhecidas pelo grande público.

As unidades terminológicas também marcam as fronteiras entre linguagens ultra-

especializadas, menos especializadas e comum, do mesmo modo que comunicações mais e

menos especializadas. De acordo com RONDEAU, citado por CABRÉ (1993:146), as

linguagens de especialidade são subconjuntos da linguagem geral, por conservarem o caráter

lingüístico global que se aplica a todos os planos da língua. Assim, as citadas linguagens

diferenciam-se da língua comum pelo saber específico construído a partir de uma visão de

mundo particular representado por unidades terminológicas, as quais marcam,

pragmaticamente, as situações comunicativas. Portanto, os termos, por exercerem uma função

primordialmente referencial, conforme já colocado na introdução deste item, assinalam a

temática (específica contra a genérica do léxico comum), os usuários (especializados) e a

comunicação (mais formalizada e peculiar) de uma linguagem de especialidade.

Além disso, um termo identifica uma ciência ou técnica, isto é, mesmo pessoas leigas

podem identificar sobre qual área um texto discorre, apenas pela determinação de um de seus

termos principais. Por exemplo, sabe-se que gene é um elemento lingüístico caracterizador da

genética. Os aspectos das unidades terminológicas também se remetem à tipologia dos

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domínios: a área de ciências humanas possui uma maior quantidade de termos polissemêmicos

que a de ciências exatas, a química é marcada pela presença de fórmulas e a matemática, de

símbolos. Os termos não são apenas unidades lingüísticas comuns, eles podem ser uma letra,

um símbolo, uma sigla, um acrônimo, uma fórmula, entre outros e, através de sua forma,

caracterizam um domínio.

Dessa maneira, é lícito afirmar a reciprocidade entre termo e áreas de especialidade: uma

unidade lingüística adquire o estatuto de termo apenas ao referir-se e remeter-se ao saber

específico de um domínio particular e este domínio necessita definir os termos que

denominaram seus conceitos para poder estabelecer-se como ciência e/ou técnica

(BARBOSA, 1995: 17).

2.8- As redes conceituais e a terminologia.

2.8.1- Termo e conceito: relações.

As ciências e tecnologias, para se constituírem como tais, precisam delimitar seu objeto

formal. Este processo se efetua através da percepção, estruturação, apreensão e modelagem

dos ‘fatos’, enquanto substâncias estruturáveis. Para tanto, as ciências e tecnologias se

projetam no universo natural, no qual os ‘fatos’ não têm forma, podendo assumir todas as

formas possíveis, reduzindo-os a modelos, isto é, selecionando os traços semânticos

conceituais –conjunto noêmico (POTTIER, 1991: 69) - que configuram os conceitos. Essa

projeção se efetua segundo uma visão particular que faz com que os ‘fatos’ passem a existir

para as áreas somente conforme foram estruturados e permite a existência de vários conceitos

para um mesmo ‘fato’. Os referidos modelos correspondem aos recortes culturais8, dos quais

resultam o saber e a visão de mundo que consolidarão as ciências e tecnologias. Esses

recortes, ao se relacionarem e formarem uma rede, norteiam a formação do sistema de

conceitos que sustenta a ideologia e o conhecimento das áreas. Desse modo, as ciências e

tecnologias são produtoras e produtos dos recortes culturais.

A partir desses dados, podemos considerar os conceitos como construções mentais que

classificam ‘objetos’ segundo uma ‘visão de mundo’ através de um processo de abstração.

Como tais, são responsáveis pela estruturação do saber da área à qual pertencem. No entanto,

8 Esses recortes correspondem aos ‘referentes’, que formarão o saber construído de um campo, delimitados segundo um prisma.

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como “unidade de pensamento”, segundo Wüster (DIEGO, 1995:51), eles não são capazes de

transferir e, consequentemente, consolidar esse saber. Para isso, aqueles construtos mentais

precisam passar do plano cognitivo ao semiótico. Essa passagem é feita através da atribuição

de uma unidade lingüística que o represente. O processo de denominação é, também, um

modo de fixá-lo, de consolidá-lo dentro de uma ciência ou tecnologia. Como o conceito está

inserido em universos com características próprias (o científico e o tecnológico), para ser

denominado adequadamente ele necessita de uma unidade lingüística que corresponda às suas

características, o termo. Dá-se, então, o processo de denominação, na qual cada conceito

(conteúdo) se une a uma expressão, formando uma grandeza-signo (HJELMSLEV, 1964:53-

54), o termo. Este possibilita a referência ao conteúdo conceitual sem a necessidade de uma

reflexão sobre ele, o que facilita a comunicação. O termo é considerado sob duas perspectivas:

como denominação do conceito e como signo lingüístico.

A relação de interdependência entre a unidade lingüística (considerada neste trabalho

como destituída de sentido, apenas como uma “fôrma”) e o conceito é o que dá origem ao

termo, como podemos verificar abaixo:

termo (grandeza-signo)

unidade conceito lingüística

expressão conteúdo

~unidade

~conceito lingüística

‘fato natural’ (não estruturado)

O conceito, sem uma unidade lingüística que o denomine, constitui o conteúdo como

conjunto noêmico, formado através de recortes culturais (‘referentes’) , como já foi ressaltado

anteriormente. O octógono acima mostra com clareza a relação indireta entre o termo e o

‘referente’, a qual somente se efetua através do conceito. A formação do signo como grandeza

(devido a sua característica de refletir uma relação de dependência entre os planos do conteúdo

e da expressão e desses com a significação) produz significação, enquanto função semiótica.

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Somente com a denominação dos conceitos é possível aos especialistas comunicarem-se de

maneira adequada e eficiente. Além disso, o ato de conceituar das ciências e tecnologias estará

completo quando for escolhida a estrutura léxica que puder manifestar melhor o conceito

(BARBOSA,1996a:125).

Nestas condições, verificamos a estreita relação que existe entre termo e conceito. O

primeiro remete ao segundo, fazendo sua ligação entre o plano cognitivo e o semiótico e

possibilitando o conhecimento dos traços distintivos que o caracterizam. É através dos termos

que operamos com os conceitos, que comunicamos um saber e formulamos nossos próprios

pensamentos. Já o segundo é o que determina o papel do primeiro dentro de um conjunto

estruturado e é o que lhe confere um estatuto semântico, sem o qual ele não conseguiria

cumprir sua função de referência, tornando-se uma forma oca.

Por ser o instrumento de comunicação do conceito, fato imprescindível para que este

possa firmar-se e formar a estrutura cognitiva de uma área, o termo viabiliza a consolidação e

expressão dos recortes culturais e da correspondente ‘visão de mundo’ de uma ciência ou

tecnologia. O conjunto terminológico permite, ainda, a reformulação do saber do domínio que

o possui, com a introdução e/ou modificação de ‘fatos’, o que possibilita a conservação,

manutenção e evolução das ciências e tecnologias. Dessa maneira, para podermos penetrar no

“mundo” de uma ciência ou tecnologia, compreender seus conceitos e conhecer sua ideologia,

devemos apreender o conjunto terminológico característico de áreas especializadas, pois ele

constitui a chave de acesso ao conhecimento. Assim sendo, as ciências e tecnologias, para se

constituírem como tais, além de delimitar e descrever seu objeto, métodos e técnicas, através

da organização de um sistema de conceitos, necessitam construir o conjunto de termos, que

corresponde à sua metalinguagem, instrumento que garantirá a sua autodefinição.

2.8.2- Relações de significação entre os planos do conteúdo e da expressão.

Um conjunto terminológico tem a dupla peculiaridade de refletir os sistemas conceitual

e terminológico de uma especialidade. Por denominar conceitos, o termo é criado, codificado e

usado em estreita dependência dos outros, dentro de uma sistemática horizontal (com seus

sinônimos, parassinônimos, co-hipônimos, homônimos, parônimos) e vertical (hiperônimos e

hipônimos). Por isso, o estabelecimento das relações de significação entre os planos da

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expressão e do conteúdo das unidades terminológicas é fundamental para a coerência e

integridade das macro e microestruturas de documentos terminológicos e, principalmente, para

o sistema de remissivas que reflete a estrutura do saber da área de estudo.

Conforme já colocado no item anterior, o termo é uma grandeza-signo, pois reflete uma

relação de dependência entre os planos do conteúdo (significado) e da expressão (significante)

e desses com a significação. Conseqüentemente, tais relações podem ser explicitadas de forma

a facilitar o trabalho de definição e reconhecimento de conceitos. Podemos resumir essas

complexas relações em alguns tipos fundamentais, conforme BARBOSA (1998:21):

a) monossememia (GREIMAS, 1979:285): caracteriza-se pela monorreferencialidade,

ou seja, a um elemento do conjunto significante corresponde um elemento do conjunto

significado. Podemos representar a monossememia assim:

Onde: S: significado, correspondente ao plano do conteúdo e STE:significante,

correspondente ao plano da expressão. Esta mesma estrutura é utilizada na representação das

outras relações.

O termo monossememia é utilizado por GREIMAS (idem) em uma coerente substituição

ao termo monossemia. Dificilmente uma unidade lexical pode ser caracterizada como

monossêmica, já que um sema constitui um único atributo semântico ou traço distintivo. Os

significados, geralmente, são compostos por vários semas, ou um conjunto deles, o semema.

Este fato justifica o uso de monossemêmico ao invés de monossêmico. O mesmo já não se

aplica à polissemia e polissememia, pois os dois termos são válidos, com a diferença de o

primeiro referir-se à multiplicidade de semas e o segundo, de sememas. Assim, um elemento

pode ser monossêmemico e polissêmico simultaneamente, como é o caso de alguns termos,

como, por exemplo, diagnosticar. Uma unidade lingüística pode também se caracterizar pela

STE

S

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polissememia e polissemia, como é o caso de água9, que possui dois sememas diferentes, mas

inter-relacionados.

b) polissemia/polissememia: é marcada pela polirreferencialidade, ou seja, a um

elemento do conjunto significante relacionam-se dois ou mais elementos do conjunto

significado, com intersecção sêmica.

A polissemia, geralmente, assinala as unidades lingüísticas em nível de sistema, no qual

tais unidades apresentam vários matizes sêmicos. A passagem de um elemento polissêmico do

sistema para a norma, mais precisamente, para o interior de um universo de discurso

específico, principalmente o científico e técnico, faz com que haja uma restrição semântica.

Essa questão é visualizada com a exploração da unidade inventário, no item 2.1.

c) homonímia: caracteriza-se pela polirreferencialidade, assim como a polissemia, com

uma diferença: não há intersecção sêmica. Dessa maneira, a homonímia assinala-se pela

correspondência de um significante a vários significados, sem intersecção no plano do

conteúdo:

A homonímia é considerada como um tipo de polissemia por alguns autores

(HAENSCH, 1982:311, BARBOSA, 1998: 27). Segundo BARBOSA (idem), a homonímia

constitui-se em uma polissemia lato sensu, enquanto que a polissemia representada em b, em

stricto sensu. O termo inventário pode ser considerado homônimo de inventário em

jurisprudência apenas se os considerarmos intra-universo de discurso, ou seja, no âmbito do 9 Água 1: recurso natural líquido não renovável e finito, composto de duas moléculas de hidrogênio e uma de oxigênio. Água 2: recurso natural usado economicamente para suprir as demandas urbanas, industriais e agrícolas.(sinônimo de recursos hídricos)

STE

S1 S2 S2

STE

S1 S2

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ECOVALE o substantivo em questão se refere ao subprojeto, enquanto que no direito, ao

processo/documento. A ocorrência de homonímia no interior do mesmo universo de discurso é

rara, já que os termos estão ligados pelo mesmo tema, possuindo algum sema em comum.

Contudo, a distinção é necessária para que se evite a inclusão de um significado irrelevante à

área-objeto. Para concluir, citamos HAENSCH (1982:299) que resume a distinção básica entre

as polissemias stricto sensu (polissemia propriamente dita) e lato sensu (homonímia):

“Homonimia: igualdad entre los significantes de dos o más palabras que

poseen distinto significado.

Polisemia: fenómeno consistente en la reunión de varios significados en una

palabra.”

d) sinonímia: marcada pela correspondência de um mesmo conteúdo semântico a dois

significantes diferentes:

Segundo LYONS (1979:475), a sinonímia é uma questão de grau e todo conjunto lexical

pode ser mais ou menos semelhante em termos de significado, por isso ela também é

denominada homossemia total (BARBOSA, 1998:31) em oposição à homossemia parcial

(parassinonímia). A diferenciação entre essas duas relações de significação determina a

distinção entre variações e sinônimos no interior de universos de discursos, inclusive o

técnico-científico. Por conseguinte, também define a microestrutura de documentos

terminológicos. É nesse prisma que a necessidade de explorar as relações de significação

torna-se mais evidente. É o caso de água como recurso natural usado economicamente que é

sinônimo de recursos hídricos.

e) parassinonímia: assinalada pela correspondência de dois elementos distintos do

conjunto significante a dois elementos do conjunto significado que mantêm uma intersecção

semântica:

S

STE1

STE2

STE1

S1 S2

STE2

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A sinonímia ou homossemia total é difícil ocorrer, pois, segundo LYONS (1979:476)

são considerados sinônimos totais as unidades léxicas que são intercambiáveis em todos os

contextos e a identidade tanto no sentido cognitivo (denotativo) quanto afetivo (conotativo).

As áreas de especialidade podem apresentar alguns casos de homossemia total, quando suas

unidades são analisadas intra-universo de discurso. Neste caso, para diferenciar uma sinonímia

de uma parassinonímia, pode-se considerar como elemento de distinção a identificação de um

sema diferenciador. As variações, geralmente, apresentam este traço, como, por exemplo, o

grau de especialidade, ou seja, os termos mais técnicos e seus correspondentes banalizados

(meio hidrosférico-água) a escolha depende do grau técnico da publicação dentro do domínio

de especialidade (obras mais técnicas utilizam-se de termos técnicos, as menos técnicas, os

banalizados); as diferenças lexicais (cartilha técnica sobre o uso sustentável da água -

cartilha técnica); ortográficas (ISA- água índice de sustentabilidade do uso da água– índice

do uso sustentável da água); e gráficas (IQA_FONTE e IQA_Fonte).

Dessa maneira, mesmo dentro de um universo de discurso técnico-científico somente

são considerados sinônimos os termos que não permitem a determinação de um sema

diferenciador; é o caso de análise de agrupamento e cluster analysis: essas unidades são

intercambiáveis em todos os contextos relacionados ao ECOVALE e possuem identidade

semântica, sem nenhum dado particularizante determinado.

f) hiperonímia/hiponímia: esta relação eqüivale a um dos tipos de relações hierárquicas.

O hiperônimo caracteriza-se pela presença de um semema superordenado, isto é, de um

conjunto sêmico abrangente, que define uma classe de unidades lexicais a ele subordinada. É o

caso, por exemplo, de variável, que é hiperônimo de variável explicativa, variável inicial e

variável total. Os hipônimos são os componentes da classe subordinada ao hiperônimo.

Assinalam a correspondência entre dois elementos distintos do conjunto significante a dois ou

mais elementos do conjunto significado, com intersecção semântica, todos subordinados a um

significado mais abrangente:

STE1

S1 S2

STE2

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A co-hiponímia pode ser confundida com a parassinonímia: ambas retratam uma relação

entre dois elementos distintos do conjunto significante a dois elementos com intersecção

semântica do conjunto significado. Para dirimir dúvidas ao classificar as unidades lexicais é

aconselhável observar as dissimilitudes entre as relações em questão: os co-hipônimos não são

intercambiáveis em nenhum contexto, enquanto os parassinônimos podem sê-lo em alguns; os

primeiros sempre se relacionam a um significado mais extensivo, enquanto os segundos não;

por fim, a parassinonímia é caracterizada pela igualdade de referentes cognitivos

(denotativos), enquanto a co-hiponímia é marcada pela diferença desses referentes.

g) paronímia: assinalada pela correspondência entre dois elementos do conjunto

significante com intersecção, a dois elementos do conjunto significado com ou sem

intersecção semântica:

1- 2-

Um exemplo de paronímia 2 é imigrante e emigrante, enquanto que cadeira e poltrona

demonstram a relação representada em 1.

Segundo LÉRAT (1995:45), os termos são independentes do contexto, pois apresentam

um conteúdo estável. Essa afirmação deve ter sido baseada no suposto caráter

monorreferencial do termo. Todavia, como instrumento de comunicação e, portanto, de

interação social, a unidade terminológica está sujeita às alterações de sentido. Por isso, a

utilização e análise de contextos é imprescindível na determinação do significado em caso de

homonímia, polissemia, sinonímia, entre outros. Conforme afirma BALDINGER (1977:40), o

contexto determina o significado em situação lingüística concreta. Mesmo se o termo for

monossemêmico, o contexto pode revelar propriedades ainda não observadas pelo

pesquisador.

A relevância do estudo das relações de significação em trabalhos terminológicos já foi,

implicitamente, colocada. Contudo, podemos relacionar sua importância, principalmente, ao

caráter comunicativo do termo: para cumprir este papel, a unidade terminológica precisa ser

STE1

S1 S2

STE2

STE1

S1 S2

STE2

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corretamente interpretada, e para ser analisada sem equívocos, as supracitadas relações

precisam ser evidenciadas.

2.8.3- O mapa conceitual como método da terminologia.

Os conceitos não estão isolados dentro de um campo, mesmo porque somente o fato de

pertencerem à mesma área faz com que apresentem um núcleo comum que os relaciona,

conforme já colocamos na introdução. Além disso, os conceitos não seriam capazes de

sustentar e refletir o saber construído de uma área se não se relacionassem, formando uma

estrutura. Assim, um conceito adquire seu valor dentro de um conjunto e existe apenas em

relação a esse conjunto. Por isso nos referimos sempre a um sistema de conceitos. Neste, as

“unidades de pensamento” são comparadas e diferenciadas conforme sua posição, ao mesmo

tempo em que as relações que mantêm umas com as outras são elucidadas, o que permite que

alguns de seus traços distintivos sejam delimitados. Cumpre observar que, como os termos dão

acesso aos conceitos, constituindo-se em sua manifestação no nível semiótico, nós os

utilizamos para representar o conceito em uma estrutura, fato que permite que o sistema

terminológico corresponda ao conceitual.

A importância da organização de um sistema conceitual para qualquer trabalho

terminológico reside no fato de que este reflete a estrutura do conhecimento, do saber

construído da concernente área, como já foi amplamente ressaltado anteriormente. Ao analisar

e construir o sistema, penetramos na estrutura do conhecimento do nosso objeto de estudo e

conhecemos o estado atual em que o campo se encontra. Devido à relação de

interdisciplinaridade que as áreas mantêm, um mesmo termo pode assumir muitas acepções.

Seu encaixe dentro de um sistema estruturado permite que apenas a acepção relativa ao

domínio seja abordada, evitando possíveis equívocos. Em outras palavras, o estudo do sistema

conceitual de uma área permite a delimitação precisa da relação dos conceitos, da posição que

cada um ocupa no sistema, assim como dos seus traços distintivos e de sua denominação.

A organização do sistema é feita a partir da análise dos conceitos. Estes são passíveis de

ser agrupados em classes e subclasses de acordo com as características que compartilham e

com as relações que os ligam. É da interação dos conceitos que derivam os tipos de relações.

Assim, ao analisarmos um conceito, abstraímos certos traços que nos conduzirão aos tipos ou

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classes de conceitos. Cada sistema pode abranger diferentes subclasses de conceito (CABRÉ,

1993:181), ou seja, pode comportar mais de uma subclasse, como: métodos (método ward,

método estatístico, análise fatorial, fontes de água...), propriedades desses objetos

(matemático, econométrico, ecológico, estatístico,...), relações (equivalente, subordinado,

superordenado,...), operações (cadastrar, diagnosticar,...). É preciso enfatizar, ainda, que um

campo conceitual pode ser estruturado de diferentes maneiras, conforme o critério definidor

dos campos. No entanto, por mais representativo que seja o sistema, ele nunca será capaz de

apreciar totalmente o caráter multilateral das relações. No capítulo seguinte, apresentamos

vários exemplos de mapas conceituais. Além disso, nosso vocabulário possui, como

introdução à sua forma sistemática, um mapa conceitual.

Para construir o sistema conceitual, operamos com as relações entre conceitos. De

acordo com a ISO 704 (1987:04),as relações entre conceitos podem ser classificadas em

hierárquicas e não hierárquicas. As primeiras se subdividem em relações genéricas (aquelas

que indicam uma relação de gênero - espécie ou entre um conceito mais amplo e um mais

restrito) e relações partitivas (relação entre o todo e a parte). As segundas, também chamadas

de contigüidade, são relações de causa e efeito, de implicação, de tempo, de espaço, entre

outras. A maneira de representar o sistema varia segundo as relações. As genéricas são

representadas por traços inclinados, enquanto que as partitivas o são por traços retos; já para as

de contigüidade não existe um modelo definido pela ISO 704, sugerimos, para este caso, o uso

de linhas pontilhadas. Abaixo ilustramos, com exemplos bem simples, dois sistemas de

conceitos; o primeiro é caracterizado por relações genéricas e o segundo, por partitivas:

Aparelhos usados América

para comunicação telefone televisão computador rádio do Norte do Sul Central

sem fio com fio México Canadá Estados Unidos

Nos trabalhos terminológicos, o sistema conceitual chamado “árvore do domínio” é

muito utilizado. Esta árvore, segundo DUBUC (1985:53), compreende duas partes: a primeira,

que deve situar o objeto da pesquisa dentro dos domínios mais gerais e a segunda, que precisa

estruturar o objeto escolhido de modo que a relação entre os conceitos seja retratada (conferir

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mapa do item 1.1 do capítulo VI). O mapa conceitual também é o reflexo do conhecimento

que o pesquisador adquiriu sobre o tema de sua pesquisa. Nele, o tema é dividido em

categorias conceituais (ou dimensões), as quais são amplamente desenvolvidas (conferir item

2 do capítulo VI). A estrutura do trabalho é o resultado do mapa, ou seja, é através do mapa

que se escolhe qual a categoria conceitual que será o objeto de estudo. A organização do

mapa, assim como a da estrutura do trabalho, varia segundo o ponto de vista e os objetivos de

quem a elabora. A escolha de categorias e subcategorias, bem como dos conceitos que se

enquadram nelas, é feita de maneira lógica, a partir da análise do conhecimento e da visão de

mundo em questão. Como cada campo possui características muito particulares, categorias

aplicadas a um podem não ser adequadas a outro. Por exemplo: para “Monitoramento da

qualidade da água”, podemos utilizar a categoria “fontes de poluição”. Tal categoria não é

pertinente para “Mal de Alzheimer”. Para este campo, poderíamos selecionar a categoria:

“médica” e dividi-la em diagnóstico, causa, sintoma e tratamento, e, “científica” como

categoria e características e tipo como subcategorias.

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III- Embrapa: empresa pioneira

3.1- Dimensão institucional

A criação da Embrapa em 1973, com a lei nº 5.851, visava dar maior dimensão às

pesquisas desenvolvidas, até então, pelo Departamento Nacional de Pesquisa Agropecuária

(DNPEA). Vinculada ao Ministério da Agricultura e do Abastecimento, a prioridade da

Embrapa era a geração de conhecimentos e de tecnologias avançadas que representassem

mudanças no processo de produção agropecuária do Brasil. A Embrapa é gestora do Sistema

Nacional de Pesquisa Agropecuária (SNPA), que congrega duas centenas de organizações

públicas e privadas, federais e estaduais.

Nesse momento de sua criação, a Embrapa era composta por centros nacionais de

pesquisa de produtos, centros de pesquisa de recursos e serviços especiais, além das unidades

cobrindo todo o território nacional e tinham caráter de ação nacional, regional e estadual

(Ribeiro: 1999).

Os centros de ação nacional dividiam-se em centros de pesquisa de produtos e serviços

especiais. Os centros de pesquisa por produtos eram estrategicamente estabelecidos,

respeitando a vocação e tradição do estado que o sediava, para determinado produto, como o

Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Leite (CNPGL), por exemplo, que se localizava em

Minas Gerais.

Em número de quatro, os serviços especiais funcionavam como suporte às pesquisas

desenvolvidas nos centros de produtos:

- Centro Nacional de Recursos Genéticos (Cenargen), que organizava e

coordenava a introdução e intercâmbio de plantas para pesquisas imediatas ou

para a conservação e utilização em pesquisas futuras;

- Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos (SNLCS),

responsável pelo desenvolvimento das pesquisas de solos em todo o território

nacional;

- Serviço de Produção de Sementes Básicas (SPSB), responsável pela

manutenção, multiplicação e distribuição de sementes básicas para o plantio;

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- O Centro de Tecnologia Agrícola e Alimentar (CTAA), que fazia o

processamento de produtos agropecuários e execução de pesquisas em grãos,

óleos, gorduras, raízes e tubérculos.

Os centros de caráter regional marcam o início da agricultura sustentável, pois

executavam inventários e pesquisas sobre os recursos naturais e socioeconômicos da região

onde se encontravam, visando o aproveitamento agrícola, sem, entretanto, ferir o ecossistema.

Os centros de ação estadual eram sistemas estaduais que pesquisavam as suas próprias

características e possibilidades e procuravam solucionar problemas locais e pontuais de

produção agrícola.

A década de 90 sinalizou para o desenho de um novo padrão de concorrência

econômica, em que se privilegia a competitividade via qualidade e diversificação de produtos.

A sociedade passou a exigir serviços mais objetivos, mais direcionados aos problemas da

nação e uma nova postura das instituições públicas. Para atender ao apelo, a embrapa observa

em seu próprio ambiente interno as preocupações e reivindicações que estariam em sintonia

com as transformações ambientais, tecnológicas, sociais, econômicas, políticas e institucionais

em curso nos cenários internacional” (FLORES, 1991).

Essas preocupações e reivindicações envolviam na esfera administrativa, a

centralização excessiva dos processos, que prejudicava a agilidade, flexibilidade, autonomia e

produção técnico-científica das unidades de pesquisa em todo o país; na dimensão técnico-

científica, a crise no modelo de pesquisa da Embrapa – que não conseguia, em parte, executar,

na prática, todos os seus postulados teóricos; e, no nível político, havia um hiato entre as

políticas de pesquisa da empresa e as políticas agrícolas do Governo Federal e Estadual e,

também, o enfraquecimento da função coordenadora da Embrapa em relação ao sistema

Cooperativo e as novas necessidades da sociedade brasileira, já que havia um isolamento da

empresa com relação à grande parte dos segmentos organizados da sociedade.

Em 1991, foi elaborada uma proposta, contendo um conjunto de mudanças profundas,

abordando aspectos conceituais, organizacionais, administrativos e políticos.A Embrapa

firmou um compromisso com a “gestão tecnológica e a qualidade dos projetos e subprojetos

de pesquisa e desenvolvimento de produtos, processos e serviços tecnológicos” (Embrapa,

1997). A nova estrutura compreende 39 unidades descentralizadas, 18 programas de pesquisa

e o sistema cooperativo passou a ser denominado sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária

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(SNPA). O novo modelo institucional apresenta uma estrutura composta por centros nacionais

de pesquisa de produtos, centros de pesquisa de recursos, além das unidades de pesquisa de

âmbito estadual e conserva o caráter estratégico de representatividade nacional.

A partir de 1994, destaca-se o papel fundamental do setor agropecuário no plano de

estabilização adotado pelo governo federal. Enquanto os preços dos insumos subiram de forma

generalizada, inclusive as tarifas públicas, os preços dos alimentos permaneceram

relativamente estáveis no período, mesmo com o aumento da demanda interna, o que permite

classificar a agricultura como a âncora verde do Plano Real. Um dos principais fatores de

sucesso do agronegócio brasileiro é o sistema PD&I (pesquisa, desenvolvimento e

informação) para o setor. Grande parte do avanço do PD&I foi resultado da estruturação de

um sistema de parcerias da pesquisa agropecuária, que inclui, além da embrapa, sistemas

Estaduais de Pesquisa Agropecuária, que reúnem em cada estado órgãos públicos e privados.

Atualmente, com 37 centros de pesquisa e 3 unidades de serviços, localizadas em

pontos estratégicos do Brasil, a Embrapa é considerada uma das maiores organizações de

pesquisa agropecuária do mundo. Seu sistema de gestão é voltado para a busca de eficiência,

priorizando suas atividades-fim (Embrapa:2002.).

3.2- Dimensão científica, tecnológica e técnica

A dimensão científica, tecnológica e técnica da Embrapa têm como componentes os

aspectos delimitadores do seu universo, a ação de pesquisa e desenvolvimento centrada nas

demandas e o enfoque sistêmico (Ribeiro:1999).

Quanto aos aspectos delimitadores do universo científico, tecnológico e técnico da

Embrapa, temos seu nome, a missão e seus discursos, as unidades de pesquisa, a temática dos

programas de pesquisa e o modelo.

O nome Embrapa declara sua condição de empresa pública da agropecuária brasileira,

carrega em si a necessidade de incorporar “uma postura empresarial com responsabilidade

social” (FLORES E SILVA, 1992).

Quanto à missão, a Embrapa deve gerar e promover a produção científica e tecnológica

que possibilite o desenvolvimento auto-sustentável da agropecuária e agroindústrias nacionais,

buscando o bem-estar econômico da sociedade, através do uso racional dos recursos naturais e

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da conservação do meio ambiente. Neste ponto, entra exatamente o ECOVALE com seus

objetivos de organizar uma metodologia que permita o monitoramento da qualidade da água,

detecção das causas da degradação, ação imediata para corrigir, mitigar ou restringir o

problema e, assim, propiciar o uso racional e a conservação do meio ambiente, em suma, o

desenvolvimento sustentável.

Na análise de Ribeiro (1999), a missão da Embrapa é afirmada, utilizando a narrativa da

vitória, própria do discurso científico, podendo ser definida pela modalidade complexa das

estruturas de poder contida nos discursos científico, tecnológico e político:

a) Científico: do saber-fazer, que gera o conhecimento para desenvolver tecnologias

específicas em benefício da sociedade;

b) Tecnológico: poder-fazer, que gera competência parta assegurar o desenvolvimento

sustentável do agronegócio brasileiro.

c) Político: do querer-fazer, que explicita a vontade de gerar, adaptar e transferir

conhecimentos e tecnologias para desenvolver setores específicos em prol da

sociedade.

As unidades de pesquisa são diretamente responsáveis pelo desenvolvimento científico,

tecnológico e técnico, com planos de pesquisa baseado na demanda da sociedade.

Os 18 programas de pesquisa, cujo foco está voltado para quatro grandes temas como

alimentos, temas básicos, ecossistemas e assuntos de desenvolvimento estratégico

materializam a busca da produtividade, da eficiência, da solução de problemas sociais e

ambientais, do atendimento com qualidade às demandas dos clientes, da geração e adaptação

de tecnologias e transferência das informações científicas, tecnológicas e técnicas.

A Embrapa tem um modelo circular de pesquisa e desenvolvimento centrado em

demandas e dentro de um enfoque sistêmico – o que a equivale a dizer a pesquisa não deve

começar e terminar no produtor rural, como era no passado. A produção de tecnologia gera

informações que devem ser compartilhadas com quem produz, mas também com quem

processa, transporta, armazena, comercializa e consome os produtos da agropecuária e ainda

por serem compartilhadas com aqueles que ensinam, pesquisam difundem, planejam, investem

financiam e revisam ou formulam políticas de ciência e tecnologia agropecuária. Por isso, a

densidade terminológica de nosso trabalho é média para poder atingir uma maior e

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diversificado público-alvo. No modelo da Embrapa, hoje, a pesquisa começa e termina na

sociedade.

As ações da Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) se apresentam no planejamento das

pesquisas, na geração, adaptação e transferência de novas tecnologias, técnica e produtos

acabados, cuja demanda é centrada no cliente, o que aumenta a probabilidade de adoção de

uma tecnologia, já que foram desenvolvidos para atender uma necessidade específica.

Novamente, podemos enquadrar o subprojeto 1.4 neste ponto, afinal seu objetivo é propiciar à

população uma qualidade de vida melhor baseada em uma tecnologia simples, mas ampla e

executada também pela comunidade da região pesquisada.

A Embrapa tem uma equipe multidisciplinar, que deve trabalhar de forma integrada e

cooperativa. Os centros de pesquisa têm um reagrupamento dinâmico e mutável, que

trabalham conforme o surgimento de novas prioridades políticas e sociais. Isso é conseqüência

da adoção de um enfoque sistêmico que se baseia na inter-relação e interdependência dos

fenômenos físicos, químicos, biológicos, sociais e culturais. Esse enfoque sistêmico

proporciona um melhor aproveitamento dos recursos físicos, financeiros e humanos,

garantindo o aumento da produtividade.

Para se ter uma dimensão da Embrapa, em 2001, foram executados 51 projetos de

pesquisa, com 238 subprojetos, em 32 centros de pesquisa e 14 instituições parceiras,

envolvendo 63 produtos agrícolas. Foram também implantados 8 modelos físicos

demonstrativos. Diversos projetos envolviam o Comitê de Entidade de Combate à Fome e pela

Vida (COEP), a fundação Banco do Brasil, organizações não-governamentais e prefeituras

municipais, entre outras.

3.3- Comunicação institucional , científica, tecnológica e técnica

São modalidades complementares de comunicação praticadas na Embrapa:

comunicação administrativa, comunicação científica, comunicação governamental,

comunicação mercadológica, comunicação social e comunicação para transferência de

tecnologia. O interesse, aqui, está na comunicação científica e na comunicação para

transferência de tecnologia, modalidades que são complementares, mas que usam veículos e

formatos diferentes e se dirigem a públicos específicos.

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O corpo de pesquisadores e dos comitês de publicações existentes em cada unidade se

responsabiliza pela comunicação científica, observada em eventos como seminários,

congressos, simpósios e reuniões técnicas, assim como em publicações científicas,

tecnológicas e técnicas.

Este corpo de pesquisadores também é responsável pela comunicação para

transferência de tecnologia, mas também essa comunicação é de responsabilidade dos

divulgadores de tecnologias, como acontece num atendimento técnico na unidade de pesquisa,

e nas exposições agropecuárias; na participação em eventos (palestras, reuniões técnicas, dias

de campo); e nas visitas técnicas a propriedades rurais. Essa característica fez com que a

Embrapa firmasse um contrato de cooperação técnica com universidades, pois, dessa forma, a

comunicação é viabilizada e ampliada para vários setores diferentes da sociedade.

3.4- Relação Embrapa e produção terminológica

Já colocamos, mas é preciso reiterar que a missão da Embrapa é “gerar e promover a

produção científica e tecnológica que possibilite o desenvolvimento auto-sustentado da

agropecuária e da agroindústria nacionais, visando o bem-estar social e econômico da

sociedade brasileira, através do uso racional dos recursos naturais e conservação do meio

ambiente” (FLORES, 1991.). Essa missão dá uma dimensão da extensão da abrangência do

modelo institucional da Embrapa e do seu universo terminológico, que precisa ser compilado e

divulgado.

A geração de conhecimentos produtos e tecnologias que vão atender às demandas do

setor produtivo requer pesquisa e envolvimento de profissionais qualificados em várias áreas.

A atividade científica estimula a compreensão dos objetos de investigação e a compreensão do

mesmo está relacionada às exigências da comunicação especializada e à problemática da

representação terminológica. Essa representação se dá através da nomeação dos produtos

gerados, dos mecanismos e dos agentes usados para se chegar até eles, com termos

lingüisticamente corretos e com significados claramente definidos para que a comunicação

seja precisa, reduzindo possíveis ambigüidades. É nesse contexto se propões uma reflexão

sobre a organização e a difusão da terminologia científica, tecnológica e técnica usada no

âmbito da Embrapa. Os pesquisadores e os produtores de tecnologias e técnicas constituem as

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principais fontes de produção terminológica. A expressão na língua de origem impõe o uso de

sua própria terminologia. Os países mais desenvolvidos fazem grandes investimentos na

pesquisa lingüística e no desenvolvimento de base de dados terminológicos, pois a precisão na

escolha de termos técnicos e científicos e sua disseminação tornaram-se uma demonstração de

eficiência.

Ribeiro(1999) realizou uma pesquisa exploratória sobre os mecanismos de acesso à

informação terminológica na Embrapa, para a verificação da extensão do problema e

quantificá-lo. Buscou-se detectar a necessidade de apoio terminológico – que é rotineira -

conhecer as características da produção textual, científica, tecnológica e técnica, bem como as

preferências editoriais dos autores. Como resultado, o diagnóstico confirmou a fragilidade da

política editorial da Embrapa e as questões relativas à padronização dos veículos de

comunicação dos resultados de pesquisa. Daí surgiram a Base Metodológica da Embrapa e o

Manual dos Veículos de Divulgação Terminológica, utilizados na metodologia desse trabalho.

3.5- Embrapa – meio ambiente

O subprojeto ECOVALE é um produto da Embrapa- meio ambiente. É secular o

choque entre atividades de cunho econômico e preservação ambiental, em particular o conflito

entre a agropecuária e a conservação do meio ambiente. Desde a sua criação, em 1973, a

Embrapa tem buscado harmonizar as demandas da sociedade por produção de alimentos,

desenvolvimento econômico e geração de emprego e renda, com a sustentabilidade dos

processos de produção agropecuária.

A Embrapa perseguiu, assim, componentes de preservação ambiental em suas

tecnologias, visando à conservação de recursos naturais, como a biodiversidade, a água, o solo

e o ar, e objetivando melhor qualidade de vida, produção de alimentos saudáveis e

sustentabilidade do agronegócio.. Esse desenvolvimento sustentável é viabilizado por meio de

geração, adaptação, transferência de conhecimentos e tecnologias, em benefício da sociedade.

A relação Embrapa/meio ambiente pode ser observada, por exemplo, na preservação da

biodiversidade. A pesquisa pública do Ministério da Agricultura, pecuária e abastecimento

está implantada na Amazônia desde 1939, com a criação do Instituto Amazônico do Norte

(IAN), hoje Embrapa. O próprio subprojeto ECOVALE espelha essas características, conforme

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já colocamos na introdução deste trabalho e reiteramos, com comentários adicionais no item 2

do próximo capítulo.

Um dos principais pilares para essas importantes atividades em prol do meio ambiente

amazônico foi a criação do herbário IAN, fundado em 1945, que constituiu um marco

fundamental para a P&D na região. Esse herbário, localizado na sede da Embrapa, em Belém

(PA), conta com modernas instalações e excelente visibilidade em nível nacional e

internacional. O seu acervo, em fase de informatização é composto por 176 mil exemplares de

plantas desidratadas, 28 mil fotografias de plantas e uma coleção de tipos de nomenclaturas

com dois mil exemplares. Essas coleções científicas, com cerca de 187 mil exemplares

catalogados, classificados e caracterizados, têm sido amplamente utilizadas para caracterizar,

avaliar e documentar a biodiversidade regional possibilitando assim o aumento do

conhecimento e a geração de tecnologias apropriadas para a sustentabilidade produtiva e

ambiental da Amazônia.

De outro modo, com relação a recursos naturais e biodiversidade, a contenção da

expansão da fronteira agrícola, por meio do aumento da produtividade das culturas, permitiu

manter intactos milhões de hectares de vegetação nativa nos diversos ecossistemas brasileiros.

Apesar disso, a Embrapa continua avançando no desenvolvimento de tecnologias que

possibilitam a convivência das atividades do agronegócio com a conservação dos recursos

naturais e da biodiversidade, sendo o ECOVALE um exemplo disso.

No estudo dos recursos hídricos, está o grande desafio deste século, que é saber

conservar a água para abastecer a população do planeta. A Embrapa, junto com outras

instituições está coordenando um diagnóstico dos principais lençóis subterrâneos,

reservatórios e rios da região semi-árida nordestina. Essa ação tem o objetivo de apoiar os

órgãos governamentais e não-governamentais na avaliação e no monitoramento da qualidade

das águas. Para ajudar a prevenir a contaminação da água está sendo feito um inventário da

qualidade ambiental dos recursos hídricos, com a utilização de metodologia de monitoramento

de uso múltiplo, por meio de sondas multiparâmetros, kits e estações de alerta. Ao mesmo

tempo, o uso de métodos biológicos diminui a contaminação da água. Esse trabalho pode

reduzir em até 75% os casos de enfermidades contraídas por veiculação hídrica.

A Embrapa vem desenvolvendo ações de caracterização e monitoramento de mais de

100 bacias hidrográficas da Região Nordeste, o que possibilita a proposição de alternativas

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tecnológicas para descontaminação e dessalinização dos recursos hídricos, a formação de

banco de dados com subsídios para elaboração de programas de manejo, a identificação de

demandas e potencialidades, e a caracterização das fontes de contaminação.

No Submédio São Francisco, por meio do ECOVALE, foi instalado um sistema

automático de monitoramento da qualidade da água, que permite a rastreabilidade de fontes

pontuais de poluição, com vistas à Certificação de qualidade no Campo preconizadas pelas

normas da série ISO 14.000, que dentro em breve será exigida pelos importadores de frutas

produzidas na região.

Todos esses projetos impõem a transferência desse estoque científico, técnico e

tecnológico como estratégia para o desenvolvimento de nossa agricultura. A Embrapa já

utiliza para isso, em parceria com os órgãos de assistência técnica e extensão rural, e agora,

universidades, diferentes instrumentos de comunicação, como vocabulários, meios de

comunicação de massa, treinamento, distribuição de boletins e cartilhas técnicas, realização de

dias-de-campo, inclusive pela TV, internet, excursões técnicas e publicações de artigos, entre

outros. Toda essa produção exige uma comunicação especializada; o corpo técnico necessita

ter acesso às informações lingüísticas, terminológicas para facilitar os mecanismos de

produção textual. Daí a importância da parceria da qual nosso trabalho faz parte.

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IV- Semi-árido nordestino e o subprojeto ECOVALE

4.1- Semi-árido nordestino: aspectos gerais

ALVARGONZALEZ (1981, p.5) elenca alguns requisitos para análise das causas do

drama nordestino e estudo das soluções. A análise do funcionamento econômico do Nordeste

árido parte da focalização do problema nas condições adversas à prática da agricultura de

subsistência que imperam no Nordeste árido. Além disso, as reiteradas calamidades por que é

atingida essa região provocam a predominância dessas condições. Por isso, para estudá-la é

recomendável não partir de esquemas e premissas alheias à realidade local, ponto em que

muitos autores falham no tratamento do problema nordestino. Não é possível resolvê-lo,

utilizando esquemas e premissas forjadas para resolver os problemas de outras sociedades

muito diferentes. Eis aqui um dos pontos mais relevantes do ECOVALE, que parte da análise

de dados colhidos em campo pela própria população da região, que a conhece bem e pode

descrever com mais precisão suas características.

Considerado este ponto, as recomendações são que as estruturas sociais locais, no caso

do Brasil, em específico o Nordeste árido, constituam esquemas abertos ao desenvolvimento

econômico, ou, pelo menos, essas estruturas deveriam ser suscetíveis de imediato reajuste,

eliminando os obstáculos ao seu avanço. Essa flexibilidade – de ser um esquema aberto ao

desenvolvimento ou de, no mínimo, ser suscetível de reajuste - permitiria que numa análise

puramente econômica se pudesse fazer abstração do jogo das estruturas sociais, conduzindo a

melhores resultados. É bom ressaltar que o desenvolvimento da sociedade em questão está

condicionado pela necessidade de induzir profundas modificações nas referidas estruturas, o

que é impossível se se limitar o efeito político à esfera econômica. Daí a necessidade da

flexibilidade na estrutura social. Ela precisa ser aberta e suscetível a essas mudanças. Nota-se

que para que isso aconteça, é necessário um estudo integrado de aspectos econômicos e

sociais.

Ainda segundo ALVARGONZALEZ (1981, p.11) uma segunda recomendação para se

chegar ao entendimento do problema nordestino é esclarecer como se efetivou o

desenvolvimento das atividades econômicas, como funciona sua economia, quais mecanismos

regulam sua eficácia. Nas duas recomendações, portanto, destacam-se os problemas de caráter

institucional que podem consistir em fatores de bloqueio e os esquemas que explicam o

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funcionamento econômico local. Feito isso, a terceira recomendação enfatiza a necessidade de

considerar profundamente aspectos institucionais. O ECOVALE, que colabora para a

elaboração de estratégias e observação de recursos adequados para o desenvolvimento do

Nordeste árido, promove um estudo que, de certa forma, contemplam essas recomendações

(conferir próximo item).

Considerando esse panorama local do Nordeste árido, em que imperam condições

adversas à prática da agricultura de subsistência e as recomendações propostas, podemos partir

para a observação das raízes da problemática do semi-árido nordestino. No fio dela, está um

trabalho com a terra feito exclusivamente com o esforço físico do homem. Na pecuária, há

também primitivismo: não se pratica armazenagem, que poderiam constituir reservas de

forragem para alimentação durante a seca. Observado isso, o ideal é analisar o horizonte

tecnológico atual e propor um esboço de estratégias adequadas para induzir sua evolução a

outros mais avançados, exatamente o que propõe o subprojeto 1.4.

Desconsiderando as regiões litorâneas, as regiões ecológicas da mata e do agreste, em

que se desenvolveu o cultivo de cacau e de cana-de-açúcar, bem como a pecuária leiteira, o

setor agrícola nordestino caracteriza-se pela preponderância de sistemas extremamente

primitivos, como a agricultura de sequeiro, a agricultura sazonal e a pecuária bovina muito

extensiva. No primeiro caso, elimina-se a vegetação natural mediante machado, foice ou fogo,

buscando limpar a terra para o cultivo. Depois, faz-se o trabalho com a enxada e, em seguida,

a semeadura a mão, com a ajuda da mesma enxada ou com o auxílio de um pau para praticar

agulheiros, onde serão depositadas as sementes.

Com este tipo de agricultura, a fertilidade do solo das áreas virgens costuma assegurar

até três colheitas, depois há o esgotamento progressivo do mesmo, o abandono da região e a

busca de outras áreas para cultivo. Essa agricultura de subsistência ou agricultura de sequeiro

é, segundo ECOVALE, uma das causas do baixo nível econômico na região. Em geral, a

restauração do solo leva de 15-20 anos e, então, pode-se iniciar um novo período de cultivo de

três ou quatro anos. Durante esse tempo de recuperação, o que pode ser feito, após ter deixado

a terra em repouso por quatro ou cinco anos e com alguma ressalva, é o pastoreio com uso da

vegetação natural. A vantagem é que essa intercalação agricultura-pecuária permite que se

chegue a um equilíbrio ecológico que determina que a extensão dos pastos seja de três a cinco

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vezes superior à que ocupam os terrenos cultivados e que a superfície ociosa seja pelo menos

superior em cerca de 25% àquelas terras.

A limitação está na fisiologia do trabalho humano. Há um baixo nível tecnológico que

faz com que a situação econômica do Nordeste árido persista. Sem o apoio tecnológico, um

dos fatores que interferem no perfil econômico do Submédio São Francisco, segundo o

subprojeto 1.4, cujas questões são mais discutidas no próximo item, as populações rurais do

Nordeste árido são forçadas a viverem do produto do cultivo de reduzidas extensões que

puderam dominar. A extensão das propriedades de sequeiro, cultivadas direta e pessoalmente,

não poderá exceder a vinte hectares, dos quais se lavrarão três ou quatro. A pressão

demográfica e a proliferação de minifúndios forçarão a quem possua uma superfície inferior a

não desenvolver esquemas ótimos de agricultura de subsistência, adotando ciclos mais

intensivos, que não permitem uma plena recuperação do solo, diminuindo a produtividade. A

intensividade crescente do cultivo, a ausência dos recursos da agronomia moderna e os lapsos

de recuperação natural dos solos exigidos pelo tipo de agricultura em questão conduzirá à

degradação irreversível do solo, uma conseqüência catastrófica. No mesmo contexto, numa

agricultura irrigada, o problema irá persistir, segundo o ECOVALE, já que esta colabora para a

salinização dos solos, devido à falta de uma rede de drenagem10 adequada e de tecnologia. As

limitações advindas desse primitivismo da agricultura nordestina são a real causa da pobreza

dos camponeses e da ameaça da miséria ante a contingência da seca, já que a seca afeta tanto

as terras exploradas pelos fazendeiros, as que estão em arrendamento ou cedidas por processo

de parceria, bem como a dos pequenos proprietários, afetando em maior grau os últimos – os

parceiros e os pequenos proprietários. Isto afeta diretamente o perfil econômico da região, que,

como foi ressaltado no próximo item, apresenta sérios problemas nesta área, afinal dos 73

municípios estudados, apenas Petrolina e Juazeiro apresentam um perfil econômico adequado.

Na pecuária, há mínima aplicação de recursos de capital e mínimas exigências na

atuação direta de gerência; mínima atenção ao gado e quase nenhuma às terras de pasto, um

sistema desenvolvido com reduzida mão-de-obra. No entanto, a mortalidade e a escassez de

forragens na estação seca, fazem com que seja necessário aplicar mais de cem unidades

forrageiras para produzir um quilo de carne. O contra-senso é que mesmo necessitando de

mínimos recursos, a pecuária não se expande, porque, mesmo exigindo mínima mão-de-obra,

10 Rede de drenagem é a disposição do sistema de transporte natural dos sedimentos erodidos das encostas e das águas salobras de uma área irrigada para um corpo de água.

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é inviabilizada, seja pela limitação imposta pelos esquemas pecuários, seja pela demanda de

mão-de-obra imposta pela superfície trabalhada para cultivo, que mobiliza grande quantidade,

já que a agricultura depende exclusivamente do esforço físico do homem. A superação dessa

contradição está em mobilizar outros esquemas de produção que incorporem energia animal

ou mecânica no processo de cultivo, liberando mão-de-obra para a pecuária ou para as áreas de

irrigação e reduzindo as transferências intersetoriais de mão-de-obra.

Para que se proponham adequadas estratégias que conduzam à superação do drama do

Nordeste árido Brasileiro, há primeiro que se apresentar as condições atuais da região. Para

tanto, o ECOVALE faz a análise de alguns temas, a partir dos dados disponibilizados pelo

IBGE, conforme colocamos no próximo item, como os atuais sistemas de produção agrícola,

os recursos naturais, as linhas de comercialização e de crédito agrícola, sistemas de produção

mais avançados, necessidade de capital de giro, de investimentos em infra-estrutura e de

recursos humanos.

O primeiro aspecto a se considerar é que o regime de chuvas determina as possibilidades

de agricultura no Nordeste árido. É de acordo com a abundância ou escassez de precipitações e

com sua distribuição durante o ano que se pode distinguir no Nordeste árido dois tipos de

agricultura: a agricultura sazonal, característica da faixa litorânea oriental, tem suas limitações

vinculadas à natureza do solo, o que pode ser superado com o uso de tecnologia moderna;

também temos a agricultura de sequeiro, modulada pela aridez, fator limitante.

Portanto, as potencialidades agrícolas são mínimas e exigem, para o desenvolvimento

dessas áreas, que elas sejam complementares aos programas de agricultura irrigada. Nas áreas

com 4-7 meses de chuva, há possibilidade de desenvolvimento de um cultivo aceitável sem

irrigação, mas esta, a irrigação, deve ocorrer na maior parte dos cultivos. Áreas com mais de 7

meses úmidos permitem a agricultura sem irrigação.

Aliar essas descrições climáticas com as definições do solo nordestino, pode-se intuir as

vocações agrícolas dos solos e avaliar suas potencialidades. Quanto ao solo nordestino, os

fatores climáticos aceleram as reações químicas de degradação dos minerais, bem como as

mecânicas da erosão. As terras apresentam uma capacidade mínima de retenção de água e essa

capacidade é fator limitante da vegetação. As terras são constituídas em sua maioria por solos

arenosos, de baixo potencial. Como os solos foram submetidos à longa erosão, possuem um

deficiente poder de absorção, sendo comum a senilidade mais ou menos comum nos mesmos.

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A partir da inter-relação das descrições climáticas com as definições do solo nordestino, pode-

se pensar nas possibilidades de desenvolvimento da agricultura irrigada e da agricultura não

irrigada. Todas essas questões são analisadas e discutidas pelo subprojeto 1.4 que apresenta

várias recomendações que podem minimizar os problemas colocados acima. A aridez, aqui,

não é um fator limitante, além disso, podem-se estabelecer alternativas de cultivos com duas

ou mais colheitas por ano e também desenvolver a pecuária intensiva.

Na agricultura de sequeiro, cuja estação úmida dura de 5,5 a 7 meses, não se pode

obter mais de uma colheita por ano. As culturas hortícolas de ciclo largo não incompatíveis

com essa região agroclimática, assim como o desenvolvimento de cítricos. Nela, há o

predomínio da aridez, o que limita as possibilidades de lavoura, estando essaa reduzidas a

culturas de subsistência, como a do feijão e a do milho, variedades de ciclo curto. O

desenvolvimento da pecuária também está condicionado pela aridez. As pastagens

desaparecem na seca, ficando o gado limitado a se manter sobre a vegetação arbórea.

O aspecto desfavorável, aqui, é o contra-senso existente entre a distribuição dos

recursos naturais e a distribuição dos recursos humanos. 56,94% da população encontram-se

nos estados de Alagoas, Ceará, Paraíba, rio Grande do Norte, Pernambuco e Sergipe. Mas as

possibilidades de desenvolvimento da lavoura nessa região são de 19,48%, sendo mais

desfavorável ainda sob o ponto de vista geral do Nordeste árido, 16.56%, onde se tem menos

recurso natural, e onde se encontra a maior parte da população nordestina.

No Nordeste árido, as características climáticas são incompatíveis com a gênese dos

rios perenes, mas a SUDENE estimou que os recursos hídricos dos rios São Francisco e

Parnaíba permitiriam irrigar 1.2000.000 hectares, com captação a fio de água. Daí a

importância do rio São Francisco. Há, também, rios que correm durante parte do ano, e outros

cujo curso é extremamente irregular, o que determina a necessidade de construção de

reservatórios, com capacidade para assegurar o fornecimento de água às áreas irrigadas. Essa é

justamente uma das recomendações do ECOVALE. Mesmo com algumas limitações, como

perdas por evaporação nas barragens e nos canais de adução, o potencial das águas superficiais

para irrigação ascende a um valor considerável.

Por último, quanto à utilização de águas subterrâneas, podem ser observadas vantagens

como: rapidez de execução, captação de água nas próprias terras irrigadas, eliminação de

perdas por evaporação nas barragens, diminuição da rede de distribuição. O inconveniente é

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que tais águas são salobras e precisam passar por um processo de dessanilização, conforme

coloca o subprojeto 1.4.

O semi-árido nordestino é alvo de muitos trabalhos, mas nenhum, até então, havia se

pautado na análise de fatores econômicos e sociais, desvinculando-os do ecológico. Essa visão

contraria o conceito de desenvolvimento sustentável e não considera a água como bem

econômico, característica inerente ao líquido e que determina, certamente, as condições sócio-

econômicas de uma região. O ECOVALE, ao adotar o conceito holístico de desenvolvimento

sustentável, estudou os três aspectos (econômico, social e ecológico) do Submédio São

Francisco e desenvolveu uma metodologia integradora destes fatores, que visa ao

desenvolvimento sustentável, sem alijar nenhum perfil.

4.2- ECOVALE: especificidades, funções e desenvolvimento

Segundo o colocado na introdução, a seca no semi-árido não é recente. Seu primeiro

registro foi logo em seguida ao descobrimento, em 1583. No século passado, houve secas

periódicas com impactos traumáticos sobre a população. Houve uma grave falta de água em

São Paulo em 1877.

Em 1992, uma comissão de especialistas constatou ser a falta de gerenciamento

adequado o maior problema regional. O monitoramento da qualidade da água tal como

propõe o ECOVALE, bem como seu programa de educação ambiental são aspectos

necessários ao gerenciamento adequado. Por conta das condições da região, já discutidas no

item anterior, grande parte da precipitação é consumida pela evapotranspiração intensa,

restando pouco a ser acumulado em rios, açudes e aqüíferos. Neste ponto, reside a grande

importância do São Francisco na região. Porém, suas águas são represadas inadequadamente e

inadvertidamente por fazendeiros para irrigação, o que diminui sua vazão em direção à sua

foz. Daí a constatação da diminuição da vazão do rio. A transposição do rio é considerada por

muitos como a solução para esses problemas, porém, essa alternativa somente seria viável com

um cuidado especial em manter condições ecológicas adequadas e reflorestamento da mata

ciliar. Para outros, o ideal é a concessão e outorga do uso da água, ou seja, é concedido ao

fazendeiro fazer uso de parte da água, desde que não altere a vazão do rio, mas ele terá que

pagar por ela e cuidar do reflorestamento e das condições naturais do rio. O Velho Chico

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possui uma demanda imensa de pesca, irrigação, dessedentação animal e a própria

sobrevivência da população ribeirinha. Todavia, como item econômico, é difícil de ser

tarifado, devido à sua necessidade à sobrevivência humana, suas características e seus vários

usos, tamanho da bacia e o fato de haver usuários indiretos como fabricantes de tecidos e de

bebidas. É preciso considerar ,ainda, que cabe ao Estado achar soluções para tais impasses da

água, garantir o abastecimento público para toda a população do país e a sustentabilidade e

preservação da água e do meio ambiente. Para isso, existem instituições como a ANA e a

Embrapa, cujos projetos, como subprojeto 1.4, visam ao desenvolvimento sustentável e

procuram ajudar o Estado a cumprir suas funções. Porém, nosso objeto de estudo não é a

transposição do Rio, mas o estudo que o ECOVALE faz de suas águas.

A Bacia do São Francisco foi classificada como propensa a tornar-se crítica nos

próximos anos nos quesitos de qualidade da água. Apesar de a água ser um recurso

renovável, atitudes contrárias à sua manutenção dirigem para uma diminuição da água potável

e aponta para a necessidade do monitoramento da qualidade da água, não somente pelo

governo, mas pela própria população. Segundo REBOUÇAS(2001, p.515), a utilização de

forma controlada poderá proporcionar maior eficiência no uso integrado das águas,

diminuindo sua vulnerabilidade às variações climáticas. Ainda segundo este autor, é preciso

medidas de caráter estrutural e comportamental. É o que propõe o ECOVALE por meio das

recomendações de medidas preventivas, mitigadoras, corretivas e restritivas de acordo com a

degradação apresentada em cada sub-região em que foi dividido o Submédio São Francisco e

pelo monitoramento e fiscalização das águas pela própria população com a ajuda de

especialistas.

Conforme já ressaltado, a Bacia do Rio São Francisco possui quatro sub-bacias. O

subprojeto ECOVALE selecionou o Submédio do Rio São Francisco como objeto. A

justificativa para esta escolha se pauta na importância de impactos ambientais provenientes do

elevado complexo agroindustrial, da emissão significativa de efluentes por uma população

ribeirinha concentrada (em torno de 2 milhões e quinhentas mil pessoas) e a relevância

estratégica da implementação de um programa de qualidade ambiental de apoio à agricultura

intensiva (exportação de frutas “in natura”) (EMBRAPA, 2002, p.1). Além disso, a água como

bem econômico desperta um certo interesse político-social, o que exige monitoramento da

qualidade da água e, se for o caso, da implementação da outorga de uso da água. O objeto de

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estudo do subprojeto 1.4 é composto por 73 municípios, e 3 milhões de habitantes, uma

amostra considerável.

O ECOVALE é um projeto da Embrapa Meio Ambiente, que figura como subprojeto

vinculado ao “Projeto de Gerenciamento Integrado das Atividades Desenvolvidas em Terra na

Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco” ou, simplesmente, Projeto São Francisco, mantido,

coordenado e desenvolvido pela ANA- Agência Nacional de Águas, pelo GEF-Global

Environmental Foundation, pelo PNUMA- Programa das Nações Unidas para o Meio

Ambiente e pela OEA-Organização dos Estados Americanos. As entidades envolvidas já

retratam a dimensão e a importância do projeto.

As características principais do nosso objeto de estudo, que o tornam um subprojeto sui

generis em termos de sustentabilidade ambiental do uso da água11, dizem respeito ao seu

caráter extensivo, já que a metodologia gerada no ECOVALE pode ser aplicada em outras

bacias hidrográficas com quaisquer especificidades, e à sua abordagem que toma os aspectos

sociais, ecológicos e econômicos como integrantes da sustentabilidade do uso da água.

A comprovação de sua face inovadora pode ser reafirmada ao compararmos a

metodologia do subprojeto 1.4 com aquela proposta por Vieira (REBOUÇAS, 2000: 509-530)

para o semi-árido nordestino. A sugestão de Vieira vem sustentada pelo valor do livro no qual

foi publicada, além da extensa formação do autor e de sua atuação na área. Além disso, ambos

os textos concluem que o principal problema da região é a poluição gerada por ações

antrópicas e apontam para a necessidade de um programa de educação ambiental e

desenvolvimento sustentável. A avaliação da sustentabilidade ambiental de uma região

geralmente é processada a partir da análise de alguns indicadores. Na maioria dos estudos,

como é ressaltando no relatório do subprojeto 1.4 - ECOVALE, os indicadores são ligados a

noções ecológicas. É o caso da proposta de Vieira (REBOUÇAS, 2000, p.522), que estabelece

os seguintes indicadores de sustentabilidade hídrica: índice de ativação da potencialidade

hídrica, índice de utilização da disponibilidade hídrica, índice de utilização da potencialidade

hídrica e índice de comprometimento com a poluição. Já o subprojeto 1.4 estabelece vários

indicadores relacionados a três perfis (características): social, econômico e ecológico da

região do Submédio São Francisco. A importância da abordagem destes três perfis reside no

11 Sustentabilidade ambiental do uso da água foi definida no subprojeto como uma medida dos mecanismos de gestão, controle e monitoramento da qualidade da água, por bacia, com base no conceito de desenvolvimento sustentável.

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fato de que a água é um patrimônio público de valor estratégico para o desenvolvimento social

e econômico e não somente ecológico. Com efeito, houve a integração de diferentes variáveis

para uma avaliação mais abrangente e precisa das condições de sustentabilidade do uso da

água no Submédio São Francisco, abordando os aspectos sociais e econômicos estreitamente

ligados ao uso e conservação da água, conforme já ressaltado. Dessa forma, Vieira

(REBOUÇAS, 2000, p. 528) aponta como uma das soluções possíveis para o semi-árido uma

gestão hídrica, enquanto o ECOVALE propõe uma gestão sustentável, mais abrangente,

atuante e, possivelmente, mais eficiente. Além disso, o ECOVALE não apenas indica soluções,

mas as recomenda, aplica-as e as fornece para a organização de medidas preventivas e

mitigadoras em outras áreas.

Não obstante, Vieira (REBOUÇAS, 2000, p. 529), ressalta a importância da união entre

os trabalhos acadêmicos e instituicionais, bem como sua divulgação.É possível enfatizar que a

parceria Embrapa-USP se propõe a cumprir tal sugestão.

O mesmo autor, em outro trabalho (1998, p. 9), cita a necessidade de avaliação do risco

de aparecimento ou agravamento de situações críticas econômicas, sociais ou ambientais.

Porém,Vieira não coloca que instrumentos poderiam ser utilizados para analisar tal situação,

nem mesmo em seu trabalho posterior, de 2000, citado anteriormente. O ECOVALE além de

ter criado uma metodologia de análise integrada dos perfis econômico, social e ecológico,

ainda aponta quais são as áreas de risco e as classifica em quatro: zona I, de baixo risco, zona

II de risco regular, zona III de risco alto e zona IV de risco elevado (conferir verbetes).

Também aponta e sugere como implementar medidas corretivas, restritivas, mitigadoras e

preventivas dos possíveis impactos. Nota-se, portanto, que o subprojeto 1.4 procura ser tanto

mais completo quanto necessário na tentativa de não apenas apontar meios, mas colocá-los em

prática para verificar sua eficiência e viabilidade.A preocupação dos autores do ECOVALE vai

além: eles sugerem uma continuação do projeto e o constante monitoramento da qualidade por

meio da metodologia aplicada e constatada como eficiente, o ISA-ÁGUA (conferir próximo

item).

Ao lado da abordagem integradora e abrangente está a inserção da comunidade no

trabalho de monitoramento dos recursos hídricos. A introdução de sistemas novos sem a

participação da comunidade pode tornar difícil seu sucesso, até mesmo sua implantação. Para

a análise da qualidade da água do Submédio, foram mobilizados alunos das escolas e outras

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pessoas da região que recebiam orientações de como analisar a qualidade da água das fontes

ao redor de suas moradias. Tais informações eram trocadas entre os grupos e depois

repassadas à coordenação do ECOVALE. Esta também pode ser considerada como uma forma

de educação ambiental. Desse modo, o subprojeto 1.4 não restringe seu valor ao

estabelecimento de uma metodologia de monitoramento integradora de variados perfis, mas

inclui também a participação ativa e responsável da comunidade.

Por fim, há a ênfase dos autores na necessidade de divulgação das informações bem

como sua armazenagem. No caso do ECOVALE, há o EcoSiam, banco de informações

ecológicas, que disponibilizará, em breve, os dados referentes à pesquisa no Submédio São

Francisco. É um banco de dados que poderá integrar o Sistema Nacional de Informações, da

Política Nacional de Recursos Hídricos. Além disso, a compilação e definição dos termos

também são uma forma necessária de transferir e manter o conhecimento, já que o subprojeto

1.4 é integrante de um projeto maior de abrangência internacional. É preciso salientar, ainda, a

relação do ECOVALE com as questões sociais, principalmente, aquelas ligadas à fome: a

sustentabilidade do uso da água garante o fornecimento de alimentos, afinal sua falta pode

limitar a vida. Ademais, o São Francisco é a principal fonte de desenvolvimento e de produção

da região. Esses fatos relacionam o subprojeto 1.4 ao programa Fome Zero e aos objetivos e

características da Embrapa, discutidos no capítulo anterior. É importante lembrar que as ações

do governo, geralmente, restringem-se aos impactos e efeitos da estiagem prolongada sem

continuidade (distribuição de cesta básica, uso de caminhão pipa, etc). O ECOVALE prevê a

convivência da população com a seca e o melhor aproveitamento dos recursos hídricos.

4.2.1- ISA-ÁGUA: metodologia inovadora

A proposta metodológica do uso sustentável da água do nosso objeto de estudo possui

uma visão nova sobre gestão12 de recursos hídricos, com foco em dois tópicos principais:

considera gestão ambiental, no sentido de organização e concretização de ações políticas,

ambientais, sociais e econômicas para controle, mitigação, correção e fiscalização da

degradação ambiental dos recursos hídricos, com base na integração dos perfis social, 12 Gestão, em sentido amplo, é administração dos recursos naturais com base em normas internacionais e visando ao desenvolvimento sustentável. Já gestão dos recursos hídricos é administração ambiental dos recursos hídricos, que consiste em um plano de obediência às leis de recursos hídricos e da participação conjunta de instituições públicas e privadas e empresas orientada pelo PDRH

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econômico, ecológico e do ISA-água, amparada pela norma ISO 14001 (conferir verbetes); e

desloca o foco preponderante da utilização quantitativa e qualitativa da água de usos múltiplos

para uma dimensão de desenvolvimento sustentável por bacia, sub-bacia ou micro-bacia,

criando instrumentos de mensuração, os indicadores ambientais.

Para organizar a metodologia ISA-ÁGUA, estudaram-se os 73 municípios que compõem

o Submédio São Francisco, focalizando suas características econômicas, sociais e ecológicas e

classificando-os em níveis baixo, regular, alto e elevado segundo essas peculiaridades. As

primeiras possuem variáveis como finanças públicas, investimento em infra-estrutura, PIB,

entre outros. As segundas fixam-se principalmente nas questões relacionados à educação

(número de alfabetizados, número de escolas e docentes, entre outros) e saúde (número de

óbitos, hospitais públicos, etc). Já as terceiras focalizam assuntos ligados ao meio ambiente,

principalmente à qualidade da água. Como as variáveis eram muitas, utilizou-se a análise

fatorial, reduzindo-as em fatores para facilitar sua aplicação e classificação dos municípios

segundo cada perfil. Então, o ECOVALE, para formar o ISA-ÁGUA, compôs duas bases de

dados: a) primária, constituída pelos dados levantados pelos agentes de água que cadastraram

e analisaram as fontes de água e as fontes de poluição dos municípios do Submédio São

Francisco; b) secundária, formada pelas informações disponibilizadas pelo IBGE, ANA e

ANEEL (conferir mapa conceitual parcial 3, no capítulo X).

A análise dessas características deu origem aos perfis social, econômico e ecológico do

Submédio São Francisco. Os resultados dessa análise foram cruzados e integrados e formaram

um índice final que constituiu o índice de sustentabilidade ambiental do uso da água, o ISA-

ÁGUA. Esse índice está estreitamente relacionado com o desenvolvimento sustentável, pois

não se dirige apenas ao aspecto ecológico, mas a todos os outros de forma integrada. Dessa

forma, este índice pode ser aplicado a outras bacias, devido ao seu caráter geral e extensivo,

segundo já colocamos.

A pesquisa descrita acima mostrou que os índices existentes como o IQA- índice de

qualidade da água, e o IDH- índice de desenvolvimento humano não eram suficientes para

analisar as especificidades de uma região para chegar à conclusão sobre a sustentabilidade do

uso da água. Por isso, o subprojeto 1.4 criou outros indicadores para auxiliar na observação

das peculiaridades das bacias como um todo. Ao todo, o ECOVALE, utilizando a análise dos

dados de campo, gerou 11 indicadores: índice de carga de agrotóxico da fruticultura irrigada

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(ICA_FRUT), índice de déficit hídrico (ID-BHID), índice de cobertura vegetal (ICV_SAT),

índice de degradação potencial dos solos (IDS_SAT), índice de densidade urbana (IDU_SAT),

índice de degradação ambiental potencial do uso da água (IDA_SAT), índice de qualidade

ambiental do uso das águas superficiais (IQU_ASUP), índice de qualidade ambiental do uso

das águas subterrâneas (IQU_ASUB), índice do perfil ecológico (IP-ECOL), índice do perfil

social (IP_SOCI) e índice do perfil econômico (IP-ECON).

A par de todos esses aspectos, o ISA-ÁGUA permite a implementação de uma medida

restritiva, preventiva, corretiva ou mitigadora no momento da detecção do problema, o que o

torna, além de eficaz, rápido. Além disso, ao aplicar essa metodologia, os pesquisadores terão

uma visão ampla de quais áreas estão mais ou menos degradadas e poderão determinar modos

de monitoramento adequados a cada situação. Cumpre salientar, ainda, que a metodologia

indica não somente problemas ecológicos, mais sociais e econômicos, tornando-se um

instrumento aplicável a qualquer circunstância ou região.

Por seu caráter pioneiro, inovador e, principalmente, extensivo, o ECOVALE necessitava

de um documento que compilasse e definisse seus termos, tornando mais fácil a aplicação da

metodologia produzida. Ademais, a divulgação das informações é um dos objetivos do

referido subprojeto, da Embrapa e, podemos dizer que um dos instrumentos mais eficazes para

isso, é o vocabulário.

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V- Métodos de investigação e análise terminológicas

5.1- Tema

À primeira vista, a delimitação do tema parece ser rápida e prática. Todavia, o rigor

científico e o interesse social que o tema precisa ter, impõem que sejam aplicados critérios

cautelosos à sua seleção.

5.1.1- Definição do tema

O trabalho terminológico deve fundamentar-se em algumas características. Uma delas é

o interesse científico, social, técnico e até econômico da produção do documento. Com efeito,

a seleção da área deve ser cuidadosamente efetuada para que a obra possa ser relevante e útil,

cumprindo seu papel terminológico de facilitar a comunicação entre especialistas. O primeiro

passo na seleção da área é a observação dos recentes acontecimentos mundiais e,

particularmente, do Brasil, já que, conforme ressaltamos, o documento precisa ter relevância

social e científica.

A crescente poluição e destruição do meio ambiente se desdobraram em preocupação

com a sua preservação e recuperação. Apesar do interesse do tema, a área de meio ambiente é

demasiado extensa para uma obra mais precisa. Além disso, o recorte bem delimitado propicia

um documento mais elaborado. Nessas condições, estudamos a definição de meio ambiente

para a correta visão da área e de suas subáreas. De acordo com o Glossário de Termos

Técnicos do Projeto Gestão dos recursos hídricos a definição de meio ambiente é:

“soma total das condições externas circundantes no interior das quais um

organismo, uma condição, uma comunidade ou um objeto existe (sic).“

(LAHÓZ, 2000: 23)

Já o dicionário Aurélio aponta que meio ambiente é:

“o conjunto de condições naturais e de influências que atuam sobre os

organismos vivos e os seres humanos.“ (FERREIRA, 1986: 746)

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Enquanto o Microtesauro de Ciências Ambientais, produzido pela CNI –

Confederação Nacional da Indústria e SENAI –Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial,

propõe que meio ambiente seja:

“Conjunto das condições, das leis, das influências e integrações de ordem

física, química e biológica que permite abrigar e reger a vida em todas as

suas formas”. (SCHMIDT,1999: 60)

Apesar de algumas diferenças gramaticais e estruturais, todas as definições levam a um

conceito resumido de que meio ambiente se refere ao conjunto de condições que permite e

rege a sobrevivência de todos os seres vivos. Esse conceito denota a extensão do termo.

Para conhecermos as condições, ou subáreas, que fazem parte do meio ambiente,

analisamos as informações contidas na Classificação Decimal de Dewey e na Classificação

Decimal Universal. Apesar de todas as deficiências que tais classificações possam ter, o fato

de serem utilizadas mundialmente como obras de referência lhes confere valor e

reconhecimento. Todavia, suas informações devem ser contrastadas com dados obtidos através

de livros atuais que abordem o tema do ponto de vista nacional.

A principal questão a ser solucionada, no início do recorte, era a de que o meio ambiente

pode ser enfocado sob diversos pontos de vista. A opção por um desses enfoques deveria ser

pautada em critérios. Como nossa intenção é focalizar uma área relacionada a Embrapa,

firmamo-nos na abordagem sobre os componentes do meio ambiente, ou seja, sua divisão em

diversos outros meios. Desse modo, o tema principal foi fracionado em ambientes:

atmosférico, hidrosférico, litosférico, biosférico. É relevante enfatizar que os ambientes

relacionados formam exatamente o conjunto de condições sob o qual os seres vivem. Apesar

da divisão, os sub-meios ainda apresentavam-se muito extensos. Foi necessário, então, um

novo estudo e uma reorganização dos meios em categorias conceituais. O resultado desse

estudo foi o mapa conceitual que apresentamos abaixo:

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Meio ambiente

atmosférico hidrosférico litosférico biosférico

Estrutura elementos medidas preventivas efeitos tipos (elementos) estrutura elemento camada reinos (elementos)

solo

Ventos

Tem

peratura T

urbulência R

adiação V

apor d’água clim

a

Poluição eutrofização esgotam

ento

Uso racional dos recursos hídricos

gerenciamento

Meio am

biente glacial gelo N

eve M

eio ambiente m

arinho oceano água do mar oceanografia

Meio am

biente subterrâneo aqüíferos confinados de água doce N

ão confinados L

ençol freático fontes flúvio estuários m

arinho Desem

bocadura de rios rios superficial fluvial correntes fluviais lago lim

nológico reservatório (lacustre) lagoa pântanos pantanoso charcos (palustre) brejos

Microbiológico

Vegetal

Anim

al H

umano

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Vale ressaltar que apenas as categorias conceituais que poderiam constituir o universo

da pesquisa foram desenvolvidas. Além disso, a meta principal deste mapa é ilustrar a fração

do meio ambiente, não necessitando, portanto, do desenvolvimento preciso de todas as

categorias. Com efeito, o presente mapa representa o meio ambiente como arquitema, podendo

ser chamado, então, de mapa do domínio. A única categoria desenvolvida em todos os

ambientes foi a dos elementos, importante para a sua definição.

O estudo do mapa do domínio nos permite uma visão geral dos ambientes (dimensões do

meio ambiente). Resta, portanto, a seleção de um deles como objeto da pesquisa.

5.2- Definição do sub-tema e da área

A definição do sub-tema pautou-se em uma pesquisa inicial com os especialistas da

Embrapa, pois o trabalho será feito a partir da cooperação técnica entre a referida instituição e

a USP- Universidade de São Paulo, já firmada. Parece-nos que a importância de um trabalho

desse porte se fixa na necessidade de aplicação das teses acadêmicas, sob as quais pesa a

crítica de não ultrapassarem as paredes das universidades. Dessa maneira, estaríamos

obedecendo ao objetivo maior da Terminologia que é o de propiciar uma comunicação segura

entre os especialistas das áreas científicas e técnicas, além de a cooperação técnica unir o saber

ao fazer de modo a moldar o saber pelo fazer e vice-versa, produzindo resultados

imediatamente aplicáveis à demanda das áreas e da sociedade.

Segundo a orientação dos especialistas, algumas divisões do meio ambiente

necessitavam de tratamento terminológico. Dentre elas, optamos pelo meio hidrosférico, por

ser um sub-tema em destaque atualmente por conta das previsões sobre a sua escassez, fato

que desencadeou intensas pesquisas e ações políticas. Contudo, os especialistas da Embrapa

sempre se referem a este meio como recursos hídricos. Percebemos, então, que tomavam os

meios a partir do uso econômico de seus elementos, ou seja, como recursos naturais. A

definição de recursos (plural), segundo FERREIRA (1986:1466), refere-se aos bens, posses; o

que denota que recursos naturais são bens, posses, riquezas advindas da natureza e, como tais,

podem ser aproveitadas economicamente. Segundo o Dicionário de Ecologia (HERDER,

1980:134), recursos naturais se referem à totalidade das matérias-primas e dos meios de

produção aproveitáveis na atividade econômica do homem. Nessa perspectiva, os meios

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passam a ser recursos. Assim, os meios poderiam ser convertidos em recursos, como recursos

atmosféricos (temos, por exemplo, energia eólica e a captação da chuva para abastecimento

doméstico), recursos hídricos (utilizado tanto na vida doméstica como industrial), recursos

geológicos (da terra, aproveitada na agricultura e na extração de minério, entre outros) e

recursos biológicos (produção animal e vegetal para abastecimento e como atividade

econômica). Isso comprova o que ressaltamos no item anterior sobre a diversidade de pontos

de vista sob os quais o domínio meio ambiente pode ser focalizado. Esta visão de mundo na

Embrapa se justifica por seus objetivos. A instituição trabalha com os recursos geológicos e

biológicos de modo a aprimorar e melhorar a produção agropecuária, ou seja, sob um prisma

econômico e social.

Dentre esses recursos, selecionamos, como sub-tema da pesquisa, os recursos hídricos.

Essa seleção foi baseada em alguns critérios:

a) situação do sub-tema: este paradigma refere-se a dois pontos. O primeiro, diz respeito

à existência de dicionário ou obra similar diretamente voltada para o campo. Em caso

afirmativo, a área é descartada. Não há, até o momento, nenhum documento voltado

diretamente para recursos hídricos. O segundo ponto relaciona-se às expectativas da

comunidade científica e técnica em relação ao campo, ou seja, a sua relevância no referido

meio. As visitas técnicas, sobre as quais discorremos adiante, demonstraram que recursos

hídricos estão sendo muito pesquisados por conta da ameaça iminente da falta de água

potável. Com efeito, a comunicação coerente e harmonizada entre especialistas é um requisito

básico para a evolução e sucesso das pesquisas.

b) número de termos: o sub-tema a ser selecionado deveria conter um número

significativo de termos. Uma breve análise da área demonstrou um leque de termos, inclusive

de outras áreas relacionadas, que poderiam ser compilados. A dificuldade estaria na seleção

terminológica.

c) necessidade de análise, definição e formalização dos termos: segundo esse critério, os

especialistas do sub-tema selecionado explicitaram, durante as visitas técnicas, a necessidade

de uma obra terminológica voltada para o seu campo que registrasse os termos corretamente,

de uma maneira uniforme capaz de resolver a questão variacional entre instituições.

5.2.1.- Relevância das visitas técnicas

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No quadro abaixo, relacionamos todas as visitas técnicas realizadas com a meta de

conhecer o campo para determinar suas peculiaridades e precisar a sua adequação aos critérios

estabelecidos para a seleção do sub-tema.

Quadro síntese das visitas técnicas

Visita Objetivos Atividade Embrapa * Início do contato com especialistas

* Discussão da cooperação técnica. * Debate sobre o sub-tema.

* Conversas informais e reuniõecom especialistas da Embrapa * Discussão sobre Manual dVeículos de DivulgaçãTerminológica13 * Debate sobre a basmetodológica14 * Análise da ficha terminológica dEmbrapa. * Visita à biblioteca da instituição coleta de dados de materiabibliográficos que poderiamconstituir o corpus da pesquisa.

Ministério dAgricultura

* Pesquisa bibliográfica e da relaçãde recursos hídricos com agricultura

* Reunião com especialista e coletde material bibliográfico

Ministério do MeiAmbiente

* Contato com especialistas

* Reunião com especialista dprojeto do aqüífero Guarani

Agência Nacionade Águas

* Contato com especialistas * Reunião com especialistas

Agência Nacionade Energia Elétrica

* Pesquisa bibliográfica * Coleta de material bibliográfico

Instituto Brasileirde Apoio ao MeiAmbiente

* Contato com especialistas * Pesquisa bibliográfica

* Reunião com especialista * Coleta de material bibliográfico

Embrapa MeiAmbiente

*Recorte do objeto de estudo *Pesquisa bibliográfica

*Reunião com especialistas *Definição do objeto de estudo *Coleta de material

13 O Manual de Veículos de Divulgação Terminológica foi desenvolvido pela Embrapa para harmonizar os tipos de documentos produzidos pela instituição. Nele, estão descritos o público-alvo característico de cada obra, a densidade terminológica, o formato e um modelo de microestrutura. Os documentos elencados são: vocabulário técnico temático, vocabulário técnico temático enciclopédico, vocabulário temático, vocabulário temático ilustrado, lista terminológica com equivalência e folheto. Nosso trabalho se encaixa no terceiro tipo. 14 Base metodológica é um documento da Embrapa que apresenta um modelo metodológico a ser seguido para a produção de obras terminológicas em parceria com a instituição. Em discussão com a responsável pela cooperação técnica e pela base de dados terminológicos da Embrapa, concluímos que a base metodológica pode ser adaptada e moldada ao tipo de trabalho e às características da área, desde que se mantenha no núcleo as premissas propostas pela base.

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Ressaltamos que o contato com especialistas, a pesquisa bibliográfica e a discussão do

sub-tema de recursos hídricos foram decisivos na delimitação da subárea e do objeto de

estudo.

5.3 - Recorte da subárea e definição final do objeto de estudo

A pesquisa em Terminologia enfoca dois pontos: o primeiro diz respeito aos

fundamentos, métodos e práticas terminológicas e terminográficas, o segundo se refere à

competência cognitiva necessária para a organização de vocabulários em ciências e técnicas.

Para cobrir o segundo ponto, é preciso proceder a leituras iniciais que propiciem uma visão

geral da área, direcionando a pesquisa para a necessidade ou não de um novo recorte. Para

isso, as leituras iniciais podem abordar o tema de modo geral e sob diversos pontos de vista. O

sub-tema recursos hídricos parece, inicialmente, ser preciso. Contudo, suas relações com

outros campos são estreitas e, muitas vezes, confundem-se. Esta imbricação é gerada pelas

aplicações e pela importância da água em seu aspecto econômico, que chega mesmo a ser

essencial, em certas áreas. É o caso, por exemplo, de navegação, de aqüicultura e pesca, de

saneamento básico, de hidreletricidade, e de hidroeconomia. Na verdade, a relação entre os

recursos hídricos e esses campos é dupla. Inicialmente, seria o elemento básico dessas áreas.

Em uma representação gráfica, recursos hídricos (RH) seriam a base da pirâmide que

relaciona esses campos. Nessa perspectiva, todas as matérias, de um modo ou de outro,

utilizam-se de recursos hídricos: a navegação, por exemplo, usa rios como meio de transporte,

a hidreletricidade, como fonte de energia, a aqüicultura e a pesca como habitat para os peixes,

o saneamento básico, como matéria-prima, e a hidroeconomia trata dos usos da água como

valor econômico. Percebemos que todos os campos tomam a água de uma maneira

econômica, isto é, como recursos hídricos. Enquanto que, de um outro prisma, todas as

matérias relacionadas fazem parte da área de RH como suas aplicações, ou seja, afunilam-se

de modo a chegar a RH. Graficamente, teríamos:

Representação em forma de pirâmide da relação de recursos hídricos com áreas afins.

Navegação

Aqüicultura e pesca Hidreletricidade Hidroeconomia

Saneamento Básico Recursos hídricos

Navegação Aqüicultura e pesca

Hidreletricidade Hidroeconomia

Saneamento Básico Recursos hídricos

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A partir dessa visualização, tornam-se explícitas a complexidade e a extensão da área. A

imbricação é tão estreita, que, somente após a análise e a organização do mapa conceitual de

cada área citada, foi possível a confecção de um mapa conceitual básico de recursos hídricos.

É relevante afirmar que o mapa tem, como função primeira, demonstrar a relação do campo-

tema com outras áreas, bem como sua composição. Portanto, não havia, inicialmente, a

necessidade da organização de um mapa completo. Daí a explicação para a sua forma

resumida.

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Recursos hídricos

aplicações Elemento Usos Desafios Tendências Capacitação

qualidade da água conservação desenvolvim

ento sustentável

Navegação

Hidreletricidade

Aqüicultura e pesca

Hidroecnonom

ia H

idrologia

Água

formas estados tipos

meteórica

doce salgada salobra dura sóliso líquido gasoso superficial subterrânea

Abastecim

ento consum

o humano

consumo anim

al

sobreconsumo

poluição contam

inação

Monitoram

ento G

erenciamento

Legislação am

biental

sistema de inform

ação de recursos hídricos sistem

a de outorga de direito do uso da água sistem

a de fiscalização

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A imbricação de outras áreas e recursos hídricos torna complexo o recorte de um objeto

de estudo. Há, ainda, a questão da relação entre recursos hídricos e hidrologia. Segundo

o Glossário de Termos Hidrológicos organizado pela Agência Nacional de Energia

Elétrica – ANEEL, hidrologia é:

“(1) Ciência que trata das águas da terra, sua ocorrência, circulação e

distribuição, suas propriedades químicas e físicas e sua relação com meio

ambiente, incluindo sua relação com os seres vivos”.

(2) Ciência que estuda as variações dos recursos hídricos naturais da terra em

função das diferentes fases do ciclo hidrológico.”

A hidrologia, em síntese, é a ciência que tem como objeto de estudo os recursos

hídricos. Dessa forma, os termos da ciência e do seu elemento se confundem. Ademais,

hidrologia se relaciona estreitamente com engenharia hidráulica, engenharia sanitária,

engenharia de hidrovias, engenharia rural e economia (já que tem como objeto uma riqueza

natural- a água), fato que aumenta o número de termos de diversas áreas que se relacionam.

Contudo, a produção de um documento que registrasse os termos da hidrologia não é

conveniente devido a dois fatores: a) existe um conjunto de obras já publicadas e reconhecidas

nacionalmente que definem os termos dessa ciência, uma delas é o Glossário de Termos

Hidrológicos da ANEEL já citado; b) a necessidade de um documento que registrasse apenas

o sistema terminológico de recursos hídricos parece ser mais contundente, já que instituições

como a ANA –Agência Nacional de Água, MMA- Ministério do Meio Ambiente, a

EMBRAPA, até mesmo a ANEEL, podem enfocar a água de um ponto de vista que não seja o

da hidrologia, mas da economia, ou mesmo da administração de recursos hídricos de modo

sustentável, por exemplo. É importante ressaltar que, em uma análise mais extensa, estes

pontos de vista podem até ser inseridos dentro da hidrologia. Todavia, tal ciência aborda a

água sob uma visão diversa destas. Com efeito, o número de termos relacionado à economia,

para citar apenas uma possibilidade, seria restrito, já que a obra seria voltada para a ciência

como um todo. Por isso, parece-nos relevante a produção de obras mais pontuais.

Nessa perspectiva, fez-se necessário à pesquisa um novo recorte a partir do mapa

conceitual de recursos hídricos, campo que se fraciona em variadas categorias conceituais, as

quais podem ser divididas em novas dimensões e engendrarem até mais de um documento

terminológico. A análise da situação atual do campo remete à importância da conservação e do

desenvolvimento sustentável destes recursos, elementos que constam da categoria desafios do

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mapa anterior. Selecionamos, então, como área, desenvolvimento sustentável. Todavia, o

recorte ainda era amplo, pois várias instituições e empresas desenvolvem diferentes projetos

em diferentes regiões do Brasil no campo do desenvolvimento sustentável. Assim, ao comparar

as regiões brasileiras, direcionamos o trabalho para o semi-árido, mais precisamente, o semi-

árido nordestino. As condições da região, aliadas às necessidades da população e à

importância econômica, social e ecológica da água, foram os principais pontos que

justificaram o recorte. Nossa subárea, então, constituiu-se do desenvolvimento sustentável e

recursos hídricos no semi-árido.

Apesar de todas essas delimitações, o objeto de estudo ainda continuava extremamente

extenso e complexo, afinal há várias visões sob as quais o desenvolvimento sustentável da

água pode ser abordado na região. Ademais, a sustentabilidade engloba condições da região,

legislação ambiental, técnicas de armazenamento, gerenciamento, monitoramento e gestão da

água, além do fato de estas questões serem observadas de modo diverso conforme a bacia

hidrográfica enfocada e suas condições. A complexidade e extensão do objeto podem ser

visualizadas de forma mais clara a partir do mapa conceitual apresentado abaixo:

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Desenvolvimento sustentável e recursos hídricos no semi-árido nordestino

Política de águas Unidades de planejamento

Bacias hidrográficas

Tocantins M

aranhense G

urupi M

earim-G

rajaú-Pindaré Itapecuru M

unim-B

arreirinhas Paranaíba A

caraú-Coreaú

Curu

Fortaleza Jaguaribe A

podi-Mossoró

Piranhas-Açu

Leste Potiguar

Oriental da Paraíba

Oriental de Pernam

buco B

acias Alagoanas

São Francisco V

aza-Barris

Itapicuru-Real

Paraguaçu-Salvador C

ontas-Jequié Pardo-C

achoeira Jequitinhonha E

xtremo Sul da B

ahia

Condições da região

vegetação clim

a pluviom

etria solo relevo

Características da água

demanda

disponibilidade hídrica potencialidade hídrica qualidade hídrica sustentabilidade hídrica

Técnicas

monitoram

ento gerenciam

ento captação arm

azenamento

legislação ambiental

gestão ambiental

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Por terem a meta apenas de apontar as principais dimensões para o correto recorte da

subárea e do objeto de estudos, os mapas conceituais apresentados neste trabalho não

abrangem toda a extensão das áreas, demonstrando apenas as categorias conceituais principais,

fato que explica a sucinta amplitude das representações, inclusive das do semi-árido colocadas

na página anterior. Apesar de estar resumido, o mapa conceitual do desenvolvimento

sustentável e dos recursos hídricos do semi-árido cumpre o objetivo de desvelar a extensão da

subárea e reafirmar a sua complexidade. Esses fatores impulsionaram uma nova determinação

do objeto de estudo, fundamentada nos projetos desenvolvidos pela Embrapa. Para tanto, foi

necessária outra visita técnica, desta vez à Embrapa Meio Ambiente. Nesta instituição, houve

uma reunião com especialistas que nos alertaram para a necessidade e importância da

produção de um documento terminológico que abrangesse os termos do subprojeto 1.4-

Desenvolvimento de um Sistema de Monitoramento de Qualidade de Água no Submédio do

Rio São Francisco (subprojeto ECOVALE), cujo conjunto terminológico pode ser constituído

de cerca de quinhentos termos, segundo o coordenador do trabalho. O projeto enfoca apenas

parte da bacia do São Francisco, o que reforça a extensão e complexidade do tema escolhido.

Desse modo o recorte da área, da subárea, do tema e do objeto de estudo pode ser assim

resumido:

Tema: meio ambiente

Sub-tema: meio hidrosférico (recursos hídricos)

Área: desenvolvimento sustentável

Subárea: desenvolvimento sustentável e recursos hídricos no semi-árido nordestino.

Objeto de estudo: subprojeto 1.4- Desenvolvimento de um Sistema de Monitoramento

de Qualidade de Água no Submédio do Rio São Francisco (Subprojeto ECOVALE).

É importante salientar que o desenvolvimento sustentável engloba técnicas de

monitoramento e gerenciamento de recursos naturais, conforme apresentado no mapa de

recursos hídricos. Daí o subprojeto abordar monitoramento e qualidade da água. Além disso,

no próximo item, discutimos, brevemente, algumas peculiaridades do ECOVALE que

reafirmaram a sua relação com o desenvolvimento sustentável da região.

Enfim, é interessante enfatizar o percurso analítico que foi necessário para o recorte

preciso e seguro do objeto de estudo. Isso reforça a relação estreita que as ciências humanas

possuem e a importância da cautela na seleção do tema de um trabalho terminológico voltado

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para tais saberes, já que a definição do tema é o primeiro critério na seleção dos termos. Um

recorte impreciso pode gerar um trabalho caótico.

5.4- Definição do público-alvo e da densidade terminológica do vocabulário

Os pesquisadores, que organizam os dicionários, atuam como mediadores do

conhecimento entre os especialistas e o público mais leigo ou mesmo entre os próprios

especialistas que utilizam o documento para uma comunicação eficaz. O público-alvo de

nosso trabalho, após consulta aos especialistas da Embrapa, seria a população leiga. Esse

recorte se fundamenta na importância da divulgação dos termos utilizados no subprojeto 1.4

para os moradores da região, já que alguns foram recrutados para participar do ECOVALE e o

subprojeto visa, principalmente, a participação da comunidade e a organização de um

programa de educação ambiental. Ademais, um documento com uma densidade terminológica

média pode também ser consultado por jornalistas, estudantes e mesmo pesquisadores.

De acordo com o Manual dos Veículos de Divulgação Terminológica da Embrapa, um

trabalho como esse é classificado como vocabulário temático (RIBEIRO, 2002:08), definido

na obra como um repertório com especificidade temática que descreve, por meio de

definições, as noções referentes aos termos que compõem o domínio, podendo apresentar

ordenação alfabética ou sistemática. Abaixo, apresentamos o quadro-resumo das

características do vocabulário do subprojeto ECOVALE:

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Quadro-resumo das características do vocabulário

Tema: Meio ambiente

Subtema Meio hidrosférico (recursos hídricos)

Área Desenvolvimento sustentável

Subárea Desenvolvimento sustentável e recursos hídricos no semi-

árido nordestino

Objeto de estudo subprojeto 1.4- Desenvolvimento de um Sistema de

Monitoramento de Qualidade de Água no Submédio do Rio

São Francisco (Subprojeto ECOVALE)

Público-alvo Pesquisadores, jornalistas, estudantes e população da área

onde está sendo desenvolvido o projeto.

Densidade terminológica Média

Tipo de ordenação das

entradas

Sistemática

Tratamento Monolíngüe

Idioma Português

Amplitude da obra Avançada (pretendemos definir todos os termos)

Dimensão Cerca de 500 termos

Função Descritiva

Tipo do vocabulário segun

documento da Embrapa

Vocabulário temático

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VI- Constituição do corpus

1- Determinação dos corpora

Esse item discorre sobre os tipos de corpora e suas fontes.

a) Corpus documental

É considerado como documental todo corpus do qual se extraem os termos, segundo

CABRÉ (1987:278). Desse modo, o texto do qual os termos serão retirados é o relatório do

subprojeto ECOVALE e seu resumo executivo. À primeira vista, esta seleção limitante parece

restringir o número de termos, mas isso não corresponde à realidade, pois o relatório e o

resumo se configuram nos principais documentos do subprojeto. Apesar de serem quase uma

cópia exata um do outro, há termos em um que o outro não possui, mas que o estudo da área

demonstrou ser relevante definir. Além disso, ainda há o emprego de neologismos e de termos

pertencentes a outras áreas. Por fim, essa escolha restrita se justifica pelo recorte do objeto de

estudo: se nosso trabalho se refere diretamente ao subprojeto 1.4, não podemos tomar outras

fontes como parte do corpus documental sob o risco de selecionar uma unidade terminológica

não pertencente ou não relevante ao conjunto de termos do ECOVALE.

b) Corpus referencial

O conjunto de documentos que integra este item se divide em relatórios, documentos e

livros especializados. Como nossa área inicial era recursos hídricos, direcionamos a seleção

de livros para esse tema. A partir do estudo da área e do recorte final do tema, selecionamos as

obras utilizadas como referência pelos pesquisadores do subprojeto ECOVALE. Por outro

lado, é importante a inclusão de livros de caráter mais generalizado para a aquisição de

competência cognitiva na área, a qual vai possibilitar e amparar a seleção de termos e a

compreensão das definições, bem como a escolha dos contextos. Abaixo, listamos os dois

grupos que integram este corpus:

a) Livros de caráter geral

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AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Os estado das águas no Brasil.

Perspectivas de gestão e de informação de recursos hídricos. Brasília-DF: ANEEL,

SIH, MMA, SRH, MME, 1999.

CABRAL, Bernardo. Recursos hídricos e desenvolvimento sustentável II. Brasília:

Senado Federal, 1999.

COIMBRA, Roberto. Recursos hídricos: conceitos, desafios e capacitação. Brasília:

ANEEL, 1999.

MOTA, Antônio. Preservação e conservação de recursos hídricos. 2ª ed. Rio de

Janeiro: ABES, 1995.

PORTO, Rubem La Laina. Hidrologia ambiental. São Paulo: ABRH/EDUSP, 1991.

REBOUÇAS, Aldo et al. Águas doces do Brasil. São Paulo: Escrituras Editora, 2000.

ROSS, Jurandyr Luís. S. Recursos hídricos e as bacias hidrográficas: âncoras do

planejamento e gestão ambiental. Revista do Departamento de Geografia. São Paulo, nº

12, p.89-121, 1998.

SETTI, Alexandre. A necessidade do uso sustentável dos recursos hídricos. Brasília:

Ministério do Meio Ambiente e da Amazônia Legal/ Instituto Brasileiro do Meio

Ambiente e Recursos Naturais Renováveis, 1994.

VILLIERS, Marc. Água. Como o uso desse precioso recurso natural poderá acarretar a

mais séria crise do século XXI. Rio de Janeiro: Ediouro, 2002.

b) Materiais diretamente relacionados ao subprojeto 1.4

ALVARGONZALEZ, R. O desenvolvimento do Nordeste árido. Fortaleza:

Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, 1981. v.1.

AGÊNCIA NACIONA DE ÁGUAS. HIDROGEO - Base Cartográfica Regiões e

Estados do Brasil. Brasília, 2001. CD ROM.

ANDRADE, T. A. Métodos estatísticos e econométricos aplicados à análise regional. In:

HADDAD, P. R.; FERREIRA, C. M. de C.; BOISIER, S.; ANDRADE, T. A. (Ed.).

Economia regional: teorias e métodos de análise. Fortaleza: BNB-ETENE, 1989. p.

427-507.

SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS, SANEAMENTO E HABITAÇÃO.

SUPERINTENDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS. Plano diretor de recursos

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hídricos: bacias hidrográficas do médio e baixo Rio Grande e tributários da margem

esquerda do Lago do Sobradinho. Salvador: Hydros, 1996. v.6. Documento síntese.

BAND, L. E - A terrain-based watershed information system. Hydrological Processes,

1989.

BOUROCHE, J. M.; SAPORTA, G. Análise de dados. Rio de Janeiro: Zahar Editores,

1980.

MINISTÉRIO DO INTERIOR. Plano de desenvolvimento integrado do Vale do São

Francisco. Rio de Janeiro: Development and Resources Corporation, 1974. v.1.

Recursos.

_____. Plano de desenvolvimento integrado do Vale do São Francisco. Brasília:

CODEVASF, 1974. vol 1.

MINISTÉRIO DO INTERIOR. SUPERINTENDÊNCIA DO VALE DO SÃO

FRANCISCO. Reconhecimento dos recursos hidráulicos e de solos da Bacia do Rio São

Francisco. Rio de Janeiro: Bureau of Reclamation, SUDENE, SUVALE, CHESF, 1970.

v.1.

BUSSAD, W. de O et al. Introdução à análise de agrupamentos. Simpósio nacional de

probabilidade e estatística. São Paulo: ABE, 1990.

CODEVASF. Cadastro da Fruticultura Irrigada. Brasília, 2001. CD-ROM.

FU-LIU, X et al. Ecological indicator for assessing freshwater ecosystem health.

Amsterdam: Ecological Modelling, 1999.

GREGORY, P.J. et al. Environmental consequences of alternative practices for

intensifying crop production. Agriculture, Ecosystems and Environment, Amsterdam,

v.88, p. 279-290, 2002.

GYAWALI, D.; DIXIT, A. Water and science: hydrological uncertainties

developmental aspirations and uningrained scientific culture. Futures Oxford, v. 33,

2001.

HOWARD, A.D. Role of hypsometry and planform in basin hydrologic response.

Hydrological Processes, nº 4, p. 373-385, 1990.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Nacional de

Saneamento Básico. Rio de Janeiro: IBGE, 2002.

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87

_____. Informações censitárias dos Municípios da área estudada STATCART - Sistema

de Recuperação de Informações Georreferenciadas, Rio deJaneiro: IBGE, 2002.

PROJETO GEF SÃO FRANCISCO: Workshop de reprogramação. Relatório final.

Recife: ANA, GEF, UNEP, OEA, 2002.

RILEY, J. Multidisciplinary indicators of impact and change Key issues for

identification and summary. Agriculture, Ecosystems and Environment. Amsterdam,

v.87, p. 245-259. 2001.

RODRIGUES, G.S., Avaliação de impactos ambientais em projetos de pesquisas -

Fundamentos, princípios e introdução à metodologia. Jaguariúna, SP. Embrapa Meio

Ambiente, 1998. (Embrapa Meio Ambiente, Jaguariúna, SP, Documentos,14).

THAME, A.C. de M. (Org.). A cobrança pelo uso da água. São Paulo: IQUAL, 2000.

VITERBO JUNIOR, ENIO. Sistema Integrado de Gestão Ambiental: como implementar

um sistema de gestão que atenda à norma ISO 14.001, a partir de um sistema baseado

na norma ISO 900. São Paulo: Aquariana, 1998.

Todo o material que consta do grupo b desse corpus foi retirado, ipsis litteris, das

referências bibliográficas do relatório do subprojeto 1.4. O fato desse texto não apresentar as

definições de todos os termos, ao lado da necessidade de aquisição de competência cognitiva,

impuseram a inserção de todas essas obras no conjunto do corpus referencial.

c) Corpus parâmetro

Os componentes deste corpus têm o objetivo de fornecer definições dos termos para

serem comparadas àquelas organizadas no nosso trabalho. Desse modo, deverão fazer parte

deste conjunto dicionários e vocabulários especializados na área. Como nosso tema é inédito,

não encontramos ainda nenhuma obra terminológica direcionada exclusivamente ao

subprojeto. Por essa razão, selecionamos aquelas cujo tema está diretamente relacionado à

nossa área-objeto:

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Glossário de termos hidrológicos.

Edição comemorativa do Dia Mundial da Água. Brasília: ANEEL, 1999.

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ART, Henry Warren. Dicionário de ecologia e ciências ambientais. São Paulo:

Melhoramentos, 1998.

FORNARI, Ernani. Dicionário prático de ecologia. São Paulo: Aquariana, 2001.

FUNDAÇÃO ESTADUAL DE ENGENHARIA DE MEIO AMBIENTE. Vocabulário

básico de meio ambiente. Rio de Janeiro: Petrobrás, 1992.

GRISI, Breno. Glossário de ecologia e ciências ambientais. 2ª ed. João Pessoa: Editora

Universitária/ UFPB, 2000.

SCHMIDT, Wanda Lúcia. Microtesauro. Ciências Ambientais. Brasília: SENAI/DN,

1999.

d) Corpus paralelo

Deste grupo, fazem parte os relatórios de outros subprojetos e projetos da Embrapa, que

serviram de base para o ECOVALE. Os componentes desse corpus possuem particularidades

que indicaram a necessidade da sua reunião em um conjunto específico, tais como: a) os sites

e os relatórios subjazem o subprojeto, não servindo apenas como referência, em termos de

conhecimento, mas como base, como fonte de dados que foram levados em conta pelos

pesquisadores; b) os relatórios pertencem ao grupo de projetos da Embrapa; c) os especialistas

que participaram desses projetos foram consultados pelos pesquisadores do ECOVALE.

Os sites e os relatórios que compõem este corpus são:

EMBRAPA MEIO AMBIENTE. Relatórios de Atividades do projeto Ecoágua,

Jaguariúna: Embrapa, 2001.

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA, site: www.fieba.org.br,

Cadastro de Indústrias, 2002.

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE PERNAMBUCO, site:

www.fiepe.org.br, Cadastro de Indústrias, 2002.

RODRIGUES, G. S et al. Diagnóstico ambiental das fontes potenciais de poluição das

águas de usos múltiplos no hidropólo do Submédio do Rio São Francisco: parte II,

Jaguariúna: Embrapa Meio Ambiente, 1998.

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e) Corpus de exclusão

Conforme já enfatizado, nosso corpus documental se constitui de apenas dois trabalhos

terminológicos, cujos contextos são mais explicativos e associativos, dificultando a definição e

determinação dos conceitos. Aliada a esse fato, encontra-se a preocupação de se selecionar

apenas os termos realmente relacionados ao ECOVALE e que fizessem parte de seu conjunto

terminológico indubitavelmente. Devido ao fato de haver vários termos vocabularizados, que

entraram para a língua comum, como água, recursos hídricos, recursos naturais e outros que já

foram definidos em obras utilizadas no relatório do subprojeto 1.4, como educação, finanças

públicas, etc, tornou-se relevante a inserção de um corpus de exclusão. Este garantiria a

origem do termo e sua ligação certa com o ECOVALE. Dois conjuntos fazem parte deste item:

a) livros especializados, cujos termos foram utilizados com a mesma acepção, como, por

exemplo, pessoal ocupado assalariado, saúde, vida e risco de vida, pesquisa pecuária

municipal, entre outros, que são definidos no final do primeiro livro da relação abaixo.

Estradas vicinais, urbanização, vegetação natural são definidos no segundo item relacionado

abaixo. Termos como sólidos totais dissolvidos, cobre, chumbo, amônia, têm suas definições

colocadas no terceiro livro da nossa lista. Dessa forma, nosso trabalho poderia ser classificado

como redundante se tais termos fossem novamente definidos. Além disso, o corpus de análise

seria imenso, cerca de 1500 termos. Abaixo, listamos os livros desse item:

1) INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Indicadores de

desenvolvimento sustentável: Brasil 2002. Rio de Janeiro: IBGE, 2002.

2) COLETÂNEA de textos traduzidos: valoração do meio ambiente, custos da poluição

e benefícios da proteção ambiental: 1. O valor econômico do meio ambiente:

2. Princípios da valoração de impactos ambientais: 3. Custos da poluição ambiental e

benefícios da proteção do meio ambiente. Curitiba: IAP-GTZ, 1994. Paginação

irregular.

3) SOUZA E SILVA, Aderaldo. Avaliação da qualidade das águas. Manual prático.

Brasília-DF: Embrapa Informação Tecnológica, 2004.

b) dicionários de língua: o objetivo deste conjunto é evidenciar os termos banalizados.

Como os vocabulários de língua são o marco do processo de vocabularização, constituindo-se,

assim, em fronteiras entre a metalinguagem técnico-científica e a língua comum, esses

documentos acabam por relacionar esses diferentes universos. A comparação dos dois

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universos (o do subprojeto e o da língua comum) também pode atuar como uma maneira de

excluir as unidades lexicais que não são termos. Por exemplo, em uma primeira análise,

anotamos a unidade entorno como sendo um possível termo. Porém, essa unidade é utilizada

com a mesma acepção apresentada pelos dicionários de língua, o que eliminou a unidade

lexical da lista de termos. Com recursos naturais, no entanto, verificamos que o ECOVALE

atribui uma nova acepção ao termo, o que faz dele um membro do conjunto terminológico do

subprojeto. Portanto, desse corpus fazem parte os dicionários de língua.

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VII- Unidades terminológicas: corpus de análise

1. Critérios de seleção dos termos

Constitui-se do conjunto de termos da pesquisa. Inicialmente, levantamos todos os

termos possíveis, ou seja, que podem fazer parte da área. A seleção dos termos foi a partir de

diferentes critérios. Os critérios caracterizam-se por uma face qualitativa e outra quantitativa.

1) Critério quantitativo

Constitui-se da verificação da freqüência do termo dentro do relatório do subprojeto 1.4.

Porém, utilizamo-nos dele de forma diversa. Como o subprojeto é, de certa forma, resumido,

averiguamos a freqüência do termos para decidir entre termos e variação (monitoramento e

monitoração) e para definir termos derivados e primitivos. Por exemplo, monitorar forma

monitoramento, elucidamos o segundo termo e no verbete do primeiro apresentamos uma

referência e uma remissão ao primeiro que aparece pouquíssimas vezes. Por esse motivo

também, foi necessária a mesclagem deste com o critério qualitativo pareceu-nos uma

necessidade. Desse modo, este paradigma não será utilizado de forma isolada, mas em

conjunto com o qualitativo. Este procedimento pode garantir o estatuto terminológico da

unidade lexical avaliada.

2) Critérios qualitativos

Estes são formados por uma série de paradigmas inter-relacionados que, juntamente com

o critério anterior, configuram os parâmetros utilizados na seleção de termos. Esse conjunto é

formado por:

* Estatuto terminológico: pode ser considerado o parâmetro principal, pois localiza e

determina quais unidades estão sendo utilizadas como termos dentro da área, com acepções

específicas dentro do subprojeto 1.4. Sua utilização depende da definição da acepção e de

consultas aos corpora de exclusão. Por exemplo, conforme discutimos no item anterior, a

unidade entorno parecia ser, à primeira vista, um termo, porém, ao consultarmos dicionários

de língua, verificamos que sua utilização é tal qual a colocada na língua comum. Por outro

lado, algumas unidades podem possuir uma acepção comum mas configurarem um termo. As

unidades que se encaixarem nestas condições serão comparadas e relacionadas a outros termos

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da área (de acordo com o último critério). É o que acontece com solo, que, apesar de já estar

banalizado, tem uma importância crucial dentro do conjunto terminológico do ECOVALE,

além de ter aumentado seu semema com traços noêmicos atribuídos pelos especialistas do

subprojeto 1.4.

* Informatividade: unidades com acepções relacionadas diretamente ao subprojeto e

aquelas que adquiriram novos conceitos e/ou traços distintivos/ noêmicos quando utilizadas

pelos pesquisadores do ECOVALE. Mesmo termos de outras áreas podem fazer parte do

conjunto terminológico do subprojeto, que utiliza técnicas como monitoramento e conceitos

como desenvolvimento sustentável. É o grau de informatividade da unidade que determinará

ou não sua inclusão.

* Grau de especialidade: os termos demasiadamente especializados, que apresentarem

conceitos muito específicos ou comuns, por exemplo, aqueles relacionados às funções

matemáticas ou fórmulas químicas não serão definidos, a não ser que se encaixem em um dos

critérios acima, como é o caso de matriz de dados, que, dada sua relevância para o conjunto

terminológico, foi selecionada e definida.

* Relações inter-termos (núcleo semântico e pragmático): através dos mapas, as relações

conceituais entre os termos serão definidas. Ademais, o estudo profundo da área vai apontar

quais unidades são utilizadas juntas e com que acepções. Estes paradigmas reafirmam a

necessidade do estudo da área como um todo para a determinação de seus termos. A análise

isolada de unidades impede a determinação de suas relações com as outras unidades e mesmo

de seu estatuto e densidade terminológicos.

É importante ressaltar que os termos serão determinados não apenas pelo encaixe em um

dos paradigmas, mas pela sua observação global e pelas suas condições em relação a todos os

critérios. Além disso, construímos o mapa conceitual do projeto para visualizar com mais

precisão as relações entre os termos.

* Relevância do termo para o saber do ECOVALE: termos que foram utilizados com

acepções já conhecidas e dicionarizadas, como por exemplo, IDH- índice de desenvolvimento

humano, podem ser inseridas se forem extremamente relevantes na construção do mapa

conceitual e do saber da área. O IDH, por exemplo, constituiu-se em importante instrumento

para verificação da efetividade da metodologia ISA-água. Seca é outro termo extremamente

relevante para área, já que é um fator preponderante na região estudada e que prejudica a

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qualidade da água, objeto de estudo do subprojeto 1.4. Já agronegócio admite uma nova

acepção dentro do projeto, já que se refere somente à exportação de frutas “in natura”

* Termos compostos já definidos separadamente: o ECOVALE possui a característica de

formar termos compostos a partir de termos simples que podem ser definidos separadamente.

Podemos citar o caso de água coletada, esse termo não foi definido porque definimos água e

coleta, a leitura dos dois verbetes induz à acepção do termo composto, por isso a definição

deste pode ser considerada desnecessária.Outros casos que devemos citar é o de água de

irrigação, cadastro das fontes de poluição, degradação da qualidade da água, entre outros. É

preciso enfatizar que os termos compostos que não tiveram seus simples definidos (análise

multivariada integrada), formaram um termo com uma nova acepção (conservação da água,

descarga de efluente nos corpos de água) ou se encaixaram no critério (água de reservatório).

O estabelecimento de critérios coerentes, claros e bem delineados constitui-se,

certamente, em uma das bases do trabalho, ajudando a garantir o rigor científico

imprescindível ao nosso tipo de trabalho.

2- Mapas conceituais: mapas do corpus referencial, mapa-mestre, e mapa final

O mapa conceitual é um instrumento prático que facilita o fazer terminológico ao expor,

com exatidão e amplamente, as relações entre os conceitos. Para se organizar o mapa final, é

necessário ler e construir o mapa de todos os itens do corpus referencial. Desse modo,

analisamos cada livro do referido corpus e confeccionamos os mapas. A seguir, comparamos

esses com o mapa organizado a partir do relatório do subprojeto. A construção do mapa

conceitual, além de refletir o saber da área, indica as unidades terminológicas ligadas

diretamente ao campo, facilitando a seleção de termos e a organização do sistema de

remissivas. A leitura e os mapas do corpus referencial e a orientação de especialistas

forneceram as informações que permitiram a delimitação das dimensões conceituais, que

separam, classificam e determinam os conceitos. Seguimos os passos dos especialistas na

organização do corpus documental, ou seja, o percurso gerativo de enunciação de codificação

(conferir item 1.2 do capítulo VII). Assim, delimitamos o mapa-mestre, os mapas parciais, e

os sub-mapas, bem como as dimensões conforme o trajeto feito no percurso e em conjunção

com os mapas que fizemos dos itens do corpus referencial. A construção do mapa final já teve

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os termos selecionados. Esta seleção foi sendo efetivada à medida que se organizava o mapa

conceitual final da área, com base nos critérios explicitados anteriormente. O resultado dessa

análise foi o mapa conceitual do subprojeto ECOVALE. Este está dividido em 11 mapas,

relacionados a partir do mapa-mestre, apresentado abaixo. Nele constam todos os itens

abordados nos outros mapas, chamados parciais, de extensões variáveis. A junção de todas as

representações conceituais forma o mapa conceitual do subprojeto 1.4.

MAPA-MESTRE

No mapa parcial 1, seguimos a base conceitual colocada no início do relatório. Estes

termos são uns dos poucos que apresentam contextos definitórios. No parcial 2, trabalhamos

com a metodologia matemática, as equações, estatísticas e resultados da aplicação de modelos

estatístico-econométricos, do qual resultaram, inclusive, equações inéditas feitas a partir dos

dados colhidos em campo. Em mapa parcial 3, continuamos a lidar com a metodologia, mas

desta vez com a coleta e o sistema de processamento das informações utilizadas pelo

ECOVALE. O mapa parcial 4 é o mais complexo, justamente porque trata da metodologia

ISA-ÁGUA, objetivo do estudo do ECOVALE. Este mapa se subdivide em três: sub-mapa 1,

que reúne os conceitos ligados diretamente ao ISA-ÁGUA; sub-mapa 2, que diz respeito ao

Ecovale

Base conceitual (mapa parcial 1) Metodologia (mapa parcial 2) Metodologia (coleta e sistema de processamento da informação mapa parcial 3) Índice de sustentabilidade do uso da água (ISA-Água) (mapa parcial 4) Produtos (mapa parcial 5) Propostas e recomendações (mapa parcial 6) Condições da região (mapa parcial 7) Instituições e projetos (mapa parcial 8)

1-índice de sustentabilidade do uso da água

Sub-mapas

2a- causas

2-método

2b-monitoramento do uso sustentável da água

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método utilizado para se organizar o ISA-ÁGUA. Neste temos o sub-mapa 2a, que trata das

causas do problema de monitoramento da qualidade da água no Submédio São Francisco,

bem como das questões sociais, econômicas e ecológicas relacionadas a este monitoramento.

Foi a partir dessas causas que os especialistas chegaram às causas principais da falta de

monitoramento e puderam organizar uma metodologia nova, o ISA-ÁGUA. O sub-mapa 2b,

constitui-se de todos os termos relacionados ao monitoramento do uso sustentável da água, ou

seja, quais termos estão relacionados ao uso racional e ao monitoramento baseado no ISA-

ÁGUA proposto pelo subprojeto 1.4. O mapa parcial 5 trata dos resultados e produtos do

ECOVALE. Já o parcial 6, das propostas e recomendações, enquanto o parcial 7 retrata as

condições da região e o 8 das instituições e projetos que participam do ECOVALE

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VIII- Extração e fichamento dos termos

1- Termos: fichamento e coleta

Somente a partir do estudo das características da área é que se pode determinar

definitivamente os campos da ficha terminológica, já que alguns campos serão destinados a

registrar peculiaridades da área. Em trabalho anterior, com telefonia celular, apenas com a

análise da área foi possível compreender a importância do campo que abordava os

empréstimos. Essa premissa se confirmou neste trabalho, quando percebemos a necessidade de

adicionar contexto ao campo sinônimo.

É preciso salientar que, como nosso trabalho é um resultado da parceria Embrapa-USP,

tomamos como fundamento a Base Metodológica da instituição, organizada a partir de um

mestrado feito no Departamento de Lingüística da USP, que pode ser considerado como o

resultado da convergência entre a base teórica da USP e a aplicada da Embrapa. Nessa Base

Metodológica, há um modelo de ficha terminológica, que subjaz, ao lado de outros modelos

lexicográficos e terminográficos, a organização da ficha deste trabalho. Abaixo, apresentamos

a ficha recomendada pela Embrapa:

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FICHA DE INVENTÁRIO E ANÁLISE Nº: 009 Entrada: biomassa Freqüência: 9/37 Cat. Gram.:s.f. Representação da noção: Marca tipogr. Neologismo: Formação: Código: Contexto: ...avaliou-se a arquitetura e a biomassa da raiz e a altura e a biomassa da parte aérea de Acacia auriculiformis e Mimosa caesalpiniifolia (sabiá) com sete anos de idade e Leucaena leucocephala com oito anos, plantadas em solo podzólico vermelho-amarelo com 70% de declividade no Morro do Sapê em Madureira na cidade do Rio de Janeiro. (T.22) Nota: Biomassa microbiana (UTC) Fonte: Andrade, A. G. de; Franco, A. A.; Santos, C. J. F. de ; Faria, S. M. de. (1997) Área: Áreas degradadas Subárea: biologia Descritores conceituais do termo Termos Hiperônimo massa ou matéria orgânica hipônimo biomassa microbiana Conceitos relacionados Massa seca, massa seca total, massa seca da parte aérea, MS,

matéria seca, biomassa microbiana Sinônimo: Variante: tipo 1: tipo 2: Termo dicionarizado (dicionário de língua): Não: sim: X Acepção encontrada: matéria de origem vegetal Definição: qualquer matéria de origem vegetal, utilizada como fonte de energia. [diversamente das fontes fósseis de energia (como por exemplo, o petróleo, o carvão de pedra, etc.), as biomassas oferecem a vantagem de serem renováveis em intervalos relativamente curtos de tempo.] Área: Subárea: Sinônimo: Observações lingüísticas: bio+massa. (MIC) –bio- elem. Composição, do gr. bíos ‘vida’ (Et) Marcas tipográficas pertinentes: Nota: Fonte: Al, MIC, Et Termo dicionarizado (dicionário técnico): Não: sim: X Acepção encontrada: matéria de origem vegetal Definição: somatória da massa orgânica viva existente num determinado espaço, num dado instante. Pode ser expressa em peso, úmido ou seco, por unidade de área ou volume. Área: Subárea: Termo relacionado: “standing stock”; “standing crop” (biomassas animal e vegetal) Sinônimo: produto em pé Variante: tipo 1: tipo 2: Observações lingüísticas: Marcas tipográficas pertinentes: Nota: Fonte: ACI Nova definição: Fonte: Redator: RMAR Data: 14.05.1999 Analista: Data:

A ficha apresentada nos parece bastante completa, o que justifica sua extensão. De

acordo com a Base Metodológica:

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“A metodologia do trabalho terminológico deve dar conta da diversidade

existente no universo das linguagens de especialidade e na complexidade das

unidades terminológicas, por isso cada trabalho, cada tema, cada situação

exige o delineamento de um projeto que contenha objetivos claros e um

método específico para o trabalho a ser desenvolvido, e esse trabalho será

único.” (RIBEIRO, 2001:44)

Por essa razão, elaboramos nossa própria ficha terminológica com base na apresentada

acima. Conforme já ressaltamos, essa ficha poderá sofrer algumas modificações, caso as

características do nosso objeto de estudo assim o determinem.

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Ficha terminológica Entrada: Categoria Gramatical: Sinônimo:

Contexto: Variante: Contexto:

Fonte:

Contexto:

Conceito1:

Fonte

Contexto: Conceito2:

Fonte

Contexto: Conceito3:

Fonte

Contexto: Conceito4:

Fonte

Concei- Traços Distintivos Tos A B C D E F G H I J 1

2

3

4

Conceito final: Definição:

Termo banalizado? ( ) sim ( ) não Definição do dicionário de língua: Definições coincidentes ( ) sim ( ) não ( ) parcialmente Fonte:

Termo dicionarizado? ( ) sim ( ) não Definição dicionarizada: Definições coincidentes ( ) sim ( ) não (..) parcialmente Fonte:

Código de localização na estrutura do trabalho: Tipo de relação: Classificação:

Notas:

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100

Cada termo foi registrado em apenas uma ficha terminológica. Os campos dessa ficha

foram selecionados levando-se em consideração o tipo de vocabulário que pretendemos

produzir. Esse fato explica a inserção de: código de localização na estrutura do trabalho,

campo que fornece a posição que o conceito denominado ocupa no sistema conceitual e,

consequentemente, o lugar do termo no vocabulário sistemático; tipo de relação, que indica

se o termo mantém uma relação hierárquica (partitiva ou genérica) ou não hierárquica (de

causa e efeito, processo e produto, entre outras) e classificação, que revela se o termo

denomina um conceito nuclear (hiperônimo ou superordenado) ou periférico (hipônimo ou

subordinado), no caso de relações não hierárquicas, se se trata de processo ou produto, causa

ou efeito e com quais elementos se relaciona. Com o intuito de armazenar o máximo de

informações, introduzimos notas, cuja meta é indicar os termos que possuem mais de uma

acepção15, e remissivas que não se encaixarem nos campos supracitados. Em entrada será

colocado o termo efetivamente usado pelos especialistas do subprojeto. Em categoria

gramatical serão apontadas as características gramaticais do vocábulo técnico-científico, tais

como: se se configura em um substantivo (feminino ou masculino), em um adjetivo, em um

advérbio ou em um verbo.

Os contextos serão colocados no campo contexto. Registramos de preferência os

definitórios (que demonstram a definição do conceito) (DUBUC, 1985, p.284), ou seja,

aqueles que contêm a definição do termo. Todavia, pelo fato de os elementos do corpus

documental serem dirigidos a especialistas da mesma área, não foram encontrados muitos

contextos definitórios. Na verdade, apenas cerca de dez ou quinze. Os outros foram todos

explicativos (que explicam o conceito), ou associativos (que apontam traços relacionados ao

conceito) (idem, ibidem). Este fato dificultou muito o recorte do conceito e a confecção da

definição (conferir item 1.2 a seguir). Como exemplo, das cinco fichas colocadas como

exemplo, apenas a de análise de agrupamento possui um contexto definitório. O espaço

conceito será preenchido com os conceitos retirados dos contextos. Fonte, junto aos campos

dos contextos, indica em qual dos relatórios ou dos livros se encontra o contexto retirado.

Inicialmente, nosso objetivo era retirar todos os contextos do relatório do subprojeto

ECOVALE, porém, a presença de três contextos para a correta depreensão da acepção,

demonstrou a relevância da inclusão das obras do corpus referencial (apenas as obras que

constam do grupo b) como fontes de contextos. Contudo, o primeiro contexto a ser registrado

será o do relatório do ECOVALE e, a partir da acepção norteada por este contexto, os outros

15 Neste caso, outra ficha será confeccionada com a outra acepção e seus respectivos contextos.

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serão selecionados, afinal o subprojeto ECOVALE se pautou nas obras de referência (grupo b).

É importante ressaltar que no vocabulário serão utilizados apenas os contextos do relatório. Os

campos no final da ficha, nomeados fonte, têm o objetivo de apontar as obras do corpus

parâmetro e do corpus relacional utilizadas. Os periódicos foram registrados tomando-se as

primeiras letras do autor do texto, data e página da qual retirou-se o contexto (exemplo: ECO,

34 (Subprojeto, página 34)). Os conceitos serão decompostos em traços distintivos. Os traços

que aparecerem mais de uma vez, comporão a definição.

Abaixo, apresentamos cinco fichas que nortearam a produção do Vocabulário

Sistemático do Subprojeto ECOVALE, apresentado no capítulo X deste trabalho:

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Ficha terminológica Entrada: agente de água voluntário (AAV)

Categoria Gramatical: s.m

Sinônimo: monitor 1 Contexto:

Variante: agente voluntário, agente de água, agente ambiental, agente, agente ambiental voluntário Contexto 1: Essa formação ocorre de forma continua ao longo de todo ano, capacitando os Agentes Voluntáriosa realizarem diagnósticos sobre a qualidade das águas de usos múltiplos Contexto 2: Formação massiva de Agentes de Água (pessoas voluntárias da própria comunidade), sobre práticas de educação ambiental e de participação da população, na conservação e fiscalização das águas;

Fonte: ECO

Contexto: O treinamento de Agentes de Água Voluntários (AAV´s) para o Monitoramento da qualidade de água é um Projeto Piloto de preparação e formação de indivíduos que voluntariamente estejam dispostos a contribuir com a prevenção da contaminação dos recursos hídricos no âmbito da bacia hidrográfica ou de suas subdivisões.

Conceito1: indivíduo voluntariamente disposto a contribuir com a prevenção da contaminação dos recursos hídricos.

Fonte: ECO, 81

Contexto: Para o desenvolvimento do presente trabalho foi utilizada tal prévia experiência de cadastramento de fontes de água, através da ação de Agentes de Água Voluntários da própria comunidade, treinados para aplicação do cadastro eletrônico, inventário ambiental das fontes de água e georreferenciamento das fontes potenciais de poluição por meio de GPS

Conceito2: agente que cadastra fonte de água eletronicamente e georreferencia fontes potenciais de poluição por meio de GPS

Fonte ECO, 85

Contexto: A avaliação dos Agentes de Água Voluntários (AAV´s) realizada após o término do curso de formação permite inferir que a qualidade, ou seja, a precisão na determinação dos dados relacionados às características físico-químicas das águas pelo uso do Ecokit é suficiente para caracterização e monitoramento dos corpos de água locais.

Conceito3: indivíduo que determina a características físico-químicas das águas pelo uso do ecokit.

Fonte ECO, 91

Concei- Traços Distintivos Tos A B C D E F G H I J L M 1 indivíduo

voluntariamente

contribuir prevenção contaminação

recursos hídricos

2 agente

cadastra georreferencia Fontes potenciais

De poluição

3 indivíduo

determina água características

Físico-químicas

ecokit

Conceito final: indivíduo que voluntariamente determina características físico-químicas da água, usando ecokit, cadastrando as fontes potenciais de poluição e que, no futuro, poderá contribuir para a prevenção da contaminação dos recursos hídricos Definição: indivíduo voluntário da própria comunidade que determina as características físico-químicas dos corpos d’água por meio do uso de ecokits.

Termo banalizado? ( ) sim (X) não Definição do dicionário de língua: Definições coincidentes ( ) sim ( ) não ( ) parcialmente Fonte:

Termo dicionarizado? ( ) sim (X) não Definição dicionarizada: Definições coincidentes ( ) sim ( ) não (..) parcialmente Fonte:

Código de localização na estrutura do trabalho: 1.2.3

Tipo de relação: não hierárquica

Classificação: relacionado a índice de sustentabilidade do uso da água, monitoramento da qualidade da água, ecokit, kit de determinação microbiológica

Notas: Ao determinar as características da água, o AAV define os corpos de água poluídos e os não poluídos, cadastrando, eletronicamente, os não poluídos e georreferenciando os poluídos.

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Ficha terminológica Entrada: água 1 Categoria Gramatical: s.f Sinônimo:

Contexto: Variante: Contexto:

Fonte:

Contexto: O Perfil ecológico dos indicadores de desenvolvimento sustentável analisa a degradação ambiental provocada pelo homem no uso dos recursos naturais, uma vez que solo e água são recursos não renováveis e finitos.

Conceito1: recurso natural não renovável e finito

Fonte: ECO, 4

Contexto: A água presente no ambiente está em constante movimento. Os processos de transporte de massa ocorrem na atmosfera, na terra e nos oceanos. Durante o ciclo hidrológico, a água sofre alterações na qualidade.

Conceito2: recurso natural

Fonte ECO, 21

Contexto: 48,3% dos efluentes lançados por essas instalações são compostos por água e matéria orgânica, seguida por 24,1% de água e outros compostos químicos como fosfatos, nitratos, carbonatos.

Conceito3: composto químico

Fonte ECO, 35

Contexto: A salinidade dessa água variou de 0,14 a 0,42g L-1 de sal, o que as classifica como água doce, pela resolução do CONAMA (em sentido lato “água-doce” significa sistemas aquáticos continentais tais como rios e lagos e, tecnicamente, designa águas com menos de 0,5g L-1 de sais minerais dissolvidos na água).

Conceito 4: composto químico com salinidade Fonte ECOR,XXVIII

Concei- Traços Distintivos Tos A B C D E F G H I J 1 recurso

natural Não renovável finito

2 recurso

natural

3 composto

químico

4 composto químico salinidade Conceito final: recurso natural caracterizado como composto químico Definição: recurso natural líquido não renovável e finito, composto de duas moléculas de hidrogênio e uma de oxigênio.

Termo banalizado? (X) sim ( ) não Definição do dicionário de língua: óxido de diidrogênio Definições coincidentes ( ) sim ( ) não (X) parcialmente Fonte: Aurélio, 66

Termo dicionarizado? (X) sim ( ) não Definição dicionarizada: Fase líquida de um composto químico formado aproximadamente por 2 partes de hidrogênio e 16 partes de oxigênio em peso. Na natureza ela contém pequenas quantidades de água pesada, de gases e de sólidos (principalmente sais) em dissolução.

Definições coincidentes ( ) sim ( ) não (X) parcialmente Fonte: GTH

Código de localização na estrutura do trabalho: Tipo de relação: hierárquica e não hierárquica

Classificação: hiperônimo de água doce, água salobra, água potável, água bruta, água de lavagem, água de irrigação, água de usos múltiplos, água superficial, água subterrânea. Termo relacionado a indicador ecológico e ISA-água,solo

Notas:

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Ficha terminológica

Entrada: água 2 Categoria Gramatical: s.f Sinônimo: recursos hídricos Contexto:

Variante: Contexto:

Fonte:

Contexto: Considerando que a princípio a água não se encontra isolada no meio ambiente que a cerca, ao contrário, está em constante interação com esse meio, sua qualidade é função da integração de indicadores sociais, econômicos e ecológicos, que interagindo entre si irão afetar a qualidade final da água disponível em uma determinada bacia, sub-bacia ou micro-bacia hidrográfica.

Conceito1: recurso natural disponível em constante interação com o meio ambiente

Fonte: ECO, 39

Contexto: A água presente no ambiente está em constante movimento. Os processos de transporte de massa ocorrem na atmosfera, na terra e nos oceanos. Durante o ciclo hidrológico, a água sofre alterações na qualidade. Isso ocorre em condições naturais, em razão das inter-relações dos componentes do ambiente, quando os recursos hídricos são influenciados pelo uso para o suprimento das demandas dos núcleos urbanos, das indústrias, da agricultura e das alterações do solo, urbano e rural.

Conceito2: recursos hídricos que podem ser influenciados pelo uso para o suprimento das demandas urbanas, industriais e agrícolas

Fonte: ECOR, XX

Contexto: É uma região com muitos conflitos em relação ao uso e “propriedade” da água. Onde o rio ressurge, as águas são barradas beneficiando apenas o proprietário da terra. À jusante, as comunidades dependem da água empoçada pela chuva. Em outros locais, a vazão é diminuída para aumentar o volume e facilitar o bombeamento para áreas irrigadas.

Conceito3: recurso que pode ser usado economicamente Fonte ECOR, XXIII

Concei- Traços Distintivos Tos A B C D E F G H I J 1 recurso

natural disponível interação Meio ambiente

2 recursos

hídricos influenciados uso Demandas urbanas, industriais e agrícolas

3 recurso usado economicamente Conceito final: recurso natural que interage com o meio ambiente e pode ser usado economicamente para suprir demandas urbanas, industriais e agrícolas. Definição: recurso natural usado economicamente para suprir as demandas urbanas, industriais e agrícolas.

Termo banalizado? ( ) sim (X) não Definição do dicionário de língua: Definições coincidentes ( ) sim ( ) não ( ) parcialmente Fonte:

Termo dicionarizado? (x) sim ( ) não Definição dicionarizada: tipo de recurso natural constituído pela água disponível para qualquer uso. Definições coincidentes ( ) sim ( ) não (x) parcialmente Fonte: MICRO, 76

Código de localização na estrutura do trabalho: Tipo de relação: não hierárquica

Classificação: relacionado ao termo água

Notas:

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Ficha terminológica Entrada: análise de agrupamento Categoria Gramatical: s.f Sinônimo: cluster analysis, análise de cluster

Contexto: Isto possibilitou construir por meio de análise de agrupamento (Cluster analysis) o Índice do Perfil Social da região do Submédio do Rio São Francisco (IP_SOCI), processado em meios digitais por quatro atributos: IP_SOCI elevado (cor azul), IP_SOCI alto (cor verde), IP_SOCI regular (cor amarela) e IP_SOCI baixo (cor vermelha) (Quadro 4 e Figura 22).

Variante:

Fonte: ECOR, XLI

Contexto: A análise de agrupamento compreende técnicas e algoritmos interativos, cujo objetivo é classificar "objetos" em grupos de acordo com seu grau de similaridade ou de dissimilaridade. Neste estudo, os "objetos" são representados pelos indicadores selecionados para cada perfil estudado: ecológico, econômico e social.

Conceito1: análise que classifica objetos em grupos de acordo com seu grau de similaridade ou dissimilaridade.

Fonte ECOR, VII

Contexto: Como produto da análise de agrupamento, foi observado que com IP_SOCI elevado houve somente um município, Petrolina em cor azul. Com IP_SOCI alto, também, um único município formou um grupo, representado por Juazeiro da Bahia, em cor verde. Entretanto, por meio do índice IP_SOCI regular se obteve seis municípios formando um grupo homogêneo, recebendo a cor amarela. Por fim, com IP_SOCI refletindo a condição social baixa, foram incorporados os 65 municípios restantes, com a cor vermelha.

Conceito2: análise que agrupa municípios segundo uma classificação de elevada, alta, regular e baixa conforme sua relação com indicadores.

Fonte

Contexto: Como resultante da análise fatorial se obteve os quatros fatores ou novos indicadores, denominados: Atendimento a saúde, sistema educacional, serviços básicos e oferta de emprego. O que possibilitou se construir por meio de análise de agrupamento (Cluster analysis) o Índice do Perfil Social da região do Submédio do rio São Francisco (IP_SOCI), processado em meios digitais por meio de quatro atributos: elevado (cor azul), alto (cor verde), regular (cor amarela) e baixo (cor vermelha).Como produto da análise de agrupamento, se obteve que com IP_SOCI elevado houve somente um município, Petrolina em cor azul, como fruto do novo indicador “Sistema Educacional”. Com IP_SOCI alto, também, um único município formou um grupo, representado por Juazeiro da Bahia, em cor verde, graças ao indicador “Atendimento a Saúde”.

Conceito3: análise que agrupa municípios a partir de suas semelhanças em relação a índices.

Fonte

Concei- Traços Distintivos Tos A B C D E F G H I J L 1 análise

classifica objetos grupos Grau de

similaridade Grau de dissimilaridade

2 análise agrupa municípios classificação relação indicadores 3 análise agrupa municípios semelhanças relação índices Conceito final: análise que classifica municípios e os reúne em grupos conforme suas semelhanças e diferentes frente a índices. Definição: análise estatística que reúne municípios em grupos a partir de suas semelhanças e diferenças em relação às variáveis dos perfis social, econômico e ecológico.

Termo banalizado? ( ) sim (X) não Definição do dicionário de língua: Definições coincidentes ( ) sim ( ) não ( ) parcialmente Fonte:

Termo dicionarizado? ( ) sim (X) não Definição dicionarizada: Definições coincidentes ( ) sim ( ) não (..) parcialmente Fonte:

Código de localização na estrutura do trabalho:

Tipo de relação: hierárquica e não hierárquica

Classificação: hipônimo de análise estatística, co-hipônimo de varimax rotacionado e método stepwise, relacionado a variável, fator, perfil, indicador e município, método ward

Notas: Essa análise descreve os índices dos perfis social, econômico e ecológico do Submédio São Francisco a partir da classificação dos níveis dos municípios da região em elevado, alto, baixo, regular.

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Entrada: fator Categoria Gramatical: s.m Sinônimo: indicador Contexto: O município melhor classificado foi Petrolina (PE) e representa o novo Indicador “Gastos Públicos em Infra-estrutura” (Fator 1), concebido pela cor azul. Em segundo lugar se destaca, também, um único município constituído por Juazeiro da Bahia e, eqüivale ao indicador ‘Agricultura Irrigada” (Fator 2), indicado pela cor verde.

Variante:

Fonte: ECO, 47

Contexto: Em cada Fator as variáveis mais representativas são aquelas cujas cargas fatoriais são as mais elevadas e devem sempre ser superiores a 0,30; por outro lado, quando a carga Fatorial apresenta sinal negativo (-) significa influência negativa desta variável no Fator (Bouroche e Saporta, 1980; Andrade, 1989).

Conceito1: conjunto de variáveis

Fonte ECO, 7

Contexto: Nestas análises foi utilizado o pacote Statistic Analysis System - SAS, (SAS, 2001), sendo que em vez de se utilizar o método de Análise de Componentes Principais (ACP), se utilizou o método Fatorial (Varimax rotacionado), uma vez que este define mais claramente quais variáveis estão mais associadas com um dado Fator e quais não estão.

Conceito2: conjunto de variáveis

Fonte ECO, 7

Contexto: Este Fator distingue os municípios onde o balanço hídrico mensal apresenta sobretudo, a falta de água como o indicador fundamental. Desta forma, pode-se associar a este fato a demanda pelo desenvolvimento de tecnologias e alternativas viáveis à produção, sobretudo no setor primário, para a convivência do homem com estes períodos de seca.

Conceito3: conjunto de indicadores que distingue um município de outro

Fonte ECO, 40

Contexto: Este Fator associa-se as variáveis vinculadas a vários indicadores que definem o perfil social da região, configurando o atendimento aos serviços básicos para a população residente como fundamental na formação do perfil dos municípios.

Conceito4: conjunto de variáveis vinculadas a vários indicadores que define os perfis de uma região

Fonte ECO, 53

Concei- Traços Distintivos Tos A B C D E F G H I J L 1 conjunto variáveis 2 conjunto variáveis 3 conjunto indicadores distingue município 4 conjunto variáveis indicadores define perfis região Conceito final: conjunto de variáveis vinculadas a indicadores que define os perfis de uma região. Definição: conjunto de variáveis que classificam os municípios e definem seus perfis social, econômico e ecológico.

Termo banalizado? ( ) sim (X) não Definição do dicionário de língua: Definições coincidentes ( ) sim ( ) não ( ) parcialmente Fonte:

Termo dicionarizado? ( ) sim (X) não Definição dicionarizada: Definições coincidentes ( ) sim ( ) não (..) parcialmente Fonte:

Código de localização na estrutura do trabalho: 1.2.2.4

Tipo de relação: hierárquica e não hierárquica

Classificação: hiperônimo de fator 1, fator 2, fator 3, fator 4, relacionado a perfil social, econômico e ecológico, variáveis, análise fatorial.

Notas: Os fatores são produtos do ECOVALE

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Conforme já mencionado, nosso trabalho, por se caracterizar pela parceria Embrapa-

USP, deve se pautar pela metodologia da Embrapa. Esse fato se justifica porque o projeto

prevê a produção de dicionários pela união entre a área técnica e acadêmica e, para manter a

coerência inter e intra-documentos, há a necessidade de um núcleo metodológico comum, que

caracterize as obras organizadas por meio desta parceria e as homogeneíze. Daí o valor da

Base Metodológica da instituição.

Podemos verificar, a partir do modelo da ficha terminológica, que o percurso

metodológico é analítico-sintético, pois, após a extração dos termos e conceitos, procedemos a

uma decomposição dos traços distintivos do conceito e os sintetizamos em um conceito final,

que será comparado ao conceito dicionarizado.

O percurso adotado pela terminologia wüsteriana é caracterizado pela onomasiologia. O

que adotamos para esta pesquisa articula a onomasiologia e a semasiologia: com a elaboração

do mapa conceitual e da estrutura do trabalho, partimos dos conceitos para chegarmos aos

termos; com a extração de termos e contextos e a formulação de definições, estamos

executando o processo inverso. Dessa maneira, de maneira sintética, percorremos o seguinte

caminho:

CONCEITO TERMO CONCEITO

1.2- Do termo ao conceito X do conceito ao termo

Conforme já ressaltado, os documentos que foram a base de nosso trabalho se

constituem de dois relatórios redigidos pelos especialistas e dirigidos a profissionais da mesma

área. Por isso, a maioria das definições foi omitida e os termos apenas citados, explicados ou

associados a outros termos. Dessa forma, tivemos de refazer o percurso gerativo de

enunciação de codificação organizado pelos especialistas para poder conceituar e definir a

maioria dos conceitos.

O modelo teórico em questão foi desenvolvido por PAIS, a partir dos paradigmas

organizados por Pottier e Greimas, e contempla a produção discursiva tanto de semióticas,

macrossemióticas, como de apenas um enunciador, daí sua multilateralidade e multi-utilidade.

O percurso gerativo permite analisar e compreender os processos de conceptualização e

construção discursiva, no que tange ao fazer persuasivo, bem como ao de re-conceptualização

e reconstrução discursiva, que culmina na realimentação e regulagem do metassistema

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conceptual, referentes ao fazer interpretativo, chegando, assim ao conceito e à definição dos

termos. Este modelo apresenta os seguintes patamares: percepção, conceptualização,

semiologização, lexemização, atualização, semiose, na codificação e percepção do texto, re-

atualização, re-semiotização, re-semiologização, re-conceptualização, na decodificação.

A percepção é biológica e culturalmente filtrada, sendo dirigida, orientada pelos recortes

culturais pré-existentes (PAIS, 1994:170). Esse patamar é dividido em latências (traços

distintivos semânticos possíveis dos ‘objetos’ da semiótica natural, estado semântico

potencial), saliências (traços semânticos que se destacam) e as pregnâncias (patamar em que o

enunciador seleciona e escolhe os traços que configuram o conceito do fato em questão). É na

fase das pregnâncias que há efetivamente atividade do homem e é também nesse ponto que há

a influência/intervenção da cultura, no caso, da especialidade em questão, ou seja, o

subprojeto ECOVALE. Nessas condições, é lícito afirmar que a percepção dos fatos e,

consequentemente, a produção discursiva somente são possíveis a partir da internalização dos

conceitos, elemento que possibilita a interpretação e, com efeito, a definição dos termos.

Após a escolha dos traços que comporão o conceito, já discutida, chega-se a

conceptualização, definida por Pottier como a “redução da infinidade dos referentes (coisas,

pensamentos...) a um certo número de classes de apreensão” (Apud BARBOSA, 1992,

p.261). Corresponde ao engendramento de noções ou conjuntos noêmicos formados a partir da

‘visão de mundo’- os recortes culturais. A semiologização diz respeito à conversão dos traços

noêmicos em semânticos e do ordenamento dos campos semânticos. A semiotização, que

corresponde à passagem do nível cognitivo para o semiótico propriamente dito, divide-se em

duas etapas, a lexemização e a atualização. A primeira refere-se ao denominar, à união do

conceito ao seu nome e à formação do signo linguístico, enquanto a segunda instaura a

grandeza-signo recém-formada em um discurso concretamente realizado. Este é o momento da

contextualização, em que há a seleção dos semas determinada pela situação discursiva,

culminando na semiose (produção de sentido, significação). Desta forma, os relatórios do

corpus documental se encontram na semiose.

O processo de decodificação, que corresponde ao da abstração conceitual, possui

algumas características elementares, que permitem a identificação do ponto de formação de

conceitos. A fase inicial deste processo é a percepção do texto enquanto objeto semiótico,

então há a re-atualização, caracterizada pelo reconhecimento por parte do enunciatário da

semiótica-objeto, ou seja, do próprio discurso, e a identificação dos elementos nele

manifestados. Uma primeira leitura já se constitui em uma re-atualização. A seguir, vem a re-

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semiotização, caracterizada pela reconstrução/interpretação da significação completa do texto.

Esta fase apenas se completou após o fichamento, resumo e releitura dos corpus documental,

dada a linguagem peculiar e à falta de contextos definitórios. Então temos a re-

semiologização, em que os significados interpretados e levantados são reorganizados em seus

devidos campos semânticos. Nesta fase, começamos a reconstruir os conceitos a partir dos

traços conceptuais (noemas) percebidos. Essa reconstrução é concretizada pela produção do

mapa conceitual final, união de todos os mapas conceituais dos textos/livros do corpus

referencial. É importante frisar que este corpus não apresentava todos os conceitos utilizados

no ECOVALE, pois, este, por ser um subprojeto particular que possui como objetivo a

organização de uma metodologia totalmente nova, utilizou-se de muitos neologismos

semânticos (mudança de conceito), percebidas mais facilmente pelos profissionais, alvos dos

relatórios. Neste ponto, os conceitos são percebidos, relacionados uns aos outros e, portanto,

delineados. Por fim, a re-conceptualização e a realimentação e autoregulagem do metassistema

conceptual (PAIS, 1994:178), que se firma na confirmação do conceito levantado e na

organização de sua definição. A re-conceptualização é caracterizada pela abstração dos

conceitos colocados, culminando na reconstituição da análise da experiência ao nível

conceptual. A constatação dos conceitos desencadeia a realimentação e auto-regulagem dos

conjuntos conceituais já engendrados pela pesquisadora, pois o estado final da competência e

do saber sobre o mundo é diverso do inicial. Desse modo, esquematicamente, teríamos:

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Preferimos esta representação (PAIS, 1994: 179) por conta de sua forma senoidal, que

transmite a idéia de ciclo, caracterizando eficientemente o percurso total feito para se chegar

ao conceito e, depois, à definição dos termos. A dificuldade em chegar aos conceitos aos quais

o corpus documental se refere, impulsionou-nos a seguir e trabalhar nas fases do percurso

gerativo de enunciação de decodificação, já explicitada anteriormente. Esta breve descrição

dos percursos denota a necessidade que esse trabalho tem de um modelo teórico que permita

constatar a veracidade dos traços conceptuais levantados, para se poder organizar uma

definição condizente com o conceito concebido pelos especialistas. Consideramos o percurso

gerativo de enunciação de codificação e decodificação ideal por conta de sua precisão,

abrangência e rigor científico, já implicitamente enfatizados.

a) percurso gerativo de enunciação do emissor Estado inicial: competência X,

Saber sobre o mundo Y

b) percurso gerativo de enunciação do receptor

Estado final: competência ‘X, Saber sobre o mundo Y

percepção

conceptualização

semiologização

semiotização

lexemização

atualização

semiose

Manifestação concreta = texto (objeto semiótico)

Estado inicial: competência X, Saber sobre o mundo Y

percepção do texto

re-atualização

re-semiotização

re-semiologização

re-conceptualização

Realimentação e autoregulagem do metassistema

F

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Para podermos analisar os resultados, estudamos o percurso gerativo de enunciação de

codificação e decodificação e estabelecemos alguns critérios para avaliar em que ponto do

percurso nos encontrávamos em cada momento, observando o grau de abstração/formação dos

conceitos. Os critérios foram colocados considerando-se a ordem do percurso:

* Percepção do texto: leitura inicial do corpus documental. Todavia, a falta de definições

e de relações entre os termos nos fez apenas perceber o texto (conceitos) como objeto

semiótico. Neste ponto, não se abstrai conceitualmente, por isso consideramos que não houve

formação de conceitos.

* Re-atualização: começamos a construir definições incompletas e/ou equivocadas (com

traços distintivos erroneamente relacionados). Tais fatores evidenciam que houve apenas o

reconhecimento da semiótica-objeto e identificação dos elementos manifestados, ações

específicas da re-atualização. Neste ponto, também não há formação de conceitos, apenas o

início do processo, pois percebemos alguns noemas, mas não cerceamos e nem relacionamos

os conceitos de maneira satisfatória.

* re-semiotização: constatamos a presença de semas e os relacionamos dando início à

formação dos conceitos, mas, ainda, de forma incompleta. Esses fatos demonstram que houve

reconstrução completa do texto e da significação, porém a formação de conceitos ainda é

básica, pois ainda recuperamos o sentido, mas não abstraímos totalmente os conceitos.

* re-semiologização: elaboração dos conceitos e percepção não só das relações entre os

noemas, mas entre os conceitos dentro do sistema, o que demonstra a coerente organização

dos campos semânticos dos conceitos, evidenciando suas relações. O processo de abstração

está quase completo. Todavia, ainda falta a percepção da significação dos conceitos dentro dos

contextos e suas relações com estes.

* Re-conceptualização e realimentação/autoregulagem do metassistema conceptual:

definição e relação corretas de todos conceitos, percepção do papel dos conceitos dentro dos

contextos, que evidenciam a reconstituição da análise da experiência ao nível conceptual. A

coerente percepção do papel dos termos em todos os contextos, adicionada à formação do

semema e à relação corretas entre noemas e entre conceitos dentro do sistema conceitual,

demonstra que houve a realimentação do metassistema conceptual e a descoberta, finalmente,

do trajeto organizado pelos especialistas no percurso gerativo de enunciação de codificação.

Nesse ponto, houve o processo completo de formação de conceitos, o que propiciou a

classificação da abstração como completa.

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Após o término do percurso e realimentação do sistema, finalizamos a primeira fase do

caminho metodológico, ou seja, fomos do termo ao conceito. Para efetivarmos a metodologia,

iniciamos o percurso gerativo de enunciação de codificação, cujas fases já foram

caracterizadas no início desse item, para produzirmos a definição dos conceitos abstraídos,

chegando ao nosso ponto de partida, o termo. Assim, efetuamos o percurso termo conceito

termo, já explicitado no item anterior.

A necessidade do conhecimento do percurso gerativo de enunciação de codificação feito

pelos especialistas para a correta delineação dos conceitos já está evidenciada nas explicações

anteriores. Sem a reconstrução do trajeto dos especialistas para produzirem seu discurso/

relatórios seria muito complexo, quiçá impraticável a correta delimitação dos conceitos e

organização das definições.

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113

IX- Estruturação do vocabulário

1- Macroestrutura

Macroestrutura pode ser definida como a maneira como os artigos são dispostos ao

longo da obra, ou seja, o formato vertical, a ordenação das entradas do documento. Segundo

GREIMAS (1979:02), há dois modos de se apresentar uma teoria: o paradigmático (modo

descontínuo) e o sintagmático (modo relacional). O primeiro corresponde ao modelo

alfabético de disposição das entradas, enquanto o segundo, ao sistemático ou conceitual. Tanto

um quanto outro apresentam vantagens e desvantagens. O alfabético apresenta problemas em

relação ao eixo sintagmático: dispõe de forma descontínua os termos, o que torna difícil a

reconstrução do sistema conceitual subjacente por parte do consulente que ainda não tem

conhecimentos suficientes sobre o saber da área. Todavia, o custo paradigmático é menor, ou

seja, esse modelo permite um acesso direto e rápido aos termos e facilita uma ulterior

introdução de elementos e informações adicionais, que futuras pesquisas poderão trazer. Já o

modo sintagmático traz em sua estrutura a vantagem de representar o sistema conceitual que

reflete e sustenta o saber construído da área, apresentando as relações e ligações entre

conceitos e determinando o lugar de cada um no sistema, fatos que contribuem para uma

melhor delimitação e caracterização dos traços conceituais. No entanto, seu custo

paradigmático é maior, ou seja, o acesso é difícil, um consulente com pouca experiência

encontrará muitos obstáculos ao manusear uma obra com uma macroestrutura sintagmática.

Contudo, discutir qual das duas ordenações é mais adequada não tem sentido porque

ambas apresentam, conforme dissemos, benefícios e custos de acordo com suas características

e é possível tentar amenizar esses últimos através de alguns mecanismos. O importante é que,

seja qual for a estrutura, ela deve ser capaz de possibilitar ao consulente, senão a visualização,

ao menos a possibilidade de reconstrução da rede conceitual. Tal reconstrução é necessária

porque os conceitos não estão isolados dentro de um campo, pois somente o fato de

pertencerem a mesma área já se constitui em um núcleo comum que os relaciona. Além disso,

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os conceitos não seriam capazes de sustentar e refletir o saber construído de uma área se não

se relacionassem, formando uma estrutura. Assim, um conceito adquire seu valor dentro de um

conjunto e existe apenas em relação a esse conjunto. Cumpre observar que, como os termos

dão acesso aos conceitos, constituindo-se em sua manifestação (no nível semiótico), nós os

utilizamos para representar o conceito em uma estrutura, fato que permite que o sistema

terminológico corresponda ao conceitual. Dessa forma, uma obra que opte pelo modelo

sintagmático pode utilizar um índex alfabético que permita a rápida localização do termo

dentro da estrutura, enquanto que outra que escolha o paradigmático tem a possibilidade de

amenizar o custo sintagmático que apresenta por meio de uma microestrutura que contenha

um eficiente sistema de remissivas. É importante ressaltar, ainda, que mesmo a ordenação

sistemática necessita de um sistema remissivo que permita relacionar termos que podem estar

em outra parte da rede conceitual.

Nessa perspectiva, a macroestrutura sintagmática foi a adotada para compor o

vocabulário. Tal ordenação reúne os termos a partir de um traço conceitual comum; assim

como o mapa conceitual e a estrutura do vocabulário, esse tipo de macroestrutura também

apresenta infinitas maneiras de relacionar os termos. Como o mapa conceitual fundamenta a

estrutura do vocabulário e esta, a macroestrutura, é lícito afirmar que a composição da

ordenação deste vocabulário sistemático iniciou-se com a organização do mapa conceitual.

Esse início precoce é importante para a correção de qualquer equívoco ao longo da pesquisa,

garantindo, assim, uma macroestrutura coerente.

A apresentação de um index alfabético ao final do documento ameniza o custo

paradigmático da ordenação escolhida.

2- Microestrutura

Microestrutura pode ser definida como o conjunto de informações que se segue à entrada

(Rey Debove, citada por BARBOSA, 1989b:567), enquanto que o artigo ou verbete

corresponde à entrada (termo a ser descrito) mais a microestrutura (BARBOSA, 1989b: 570).

O artigo mínimo possui dois constituintes: a entrada mais uma microestrutura mínima

(definição sumária).Todavia, a microestrutura pode conter muitas informações tais como:

variantes ortográficas, pronúncia, categoria gramatical, etimologia, definição, exemplo de

emprego específico da entrada na área, termos relacionados - homônimos, parônimos,

sinônimos, hipônimos, hiperônimos, co-hipônimos - e informações adicionais - índice de

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confiabilidade, freqüência, termos preferenciais, termos em desuso, etc. -, sem mencionar os

dados que a microestrutura de vocabulários técnico-(científicos bilíngües e multilíngües pode

conter).

Assim, a microestrutura é sempre variável e deve ser estruturada à luz de critérios

estabelecidos segundo o tipo de documento e seus objetivos. No entanto, escolhida a

organização da microestrutura, esta deve ser mantida ao longo de toda a obra, com o intuito de

garantir o rigor metodológico, fator que influi decisivamente na confiabilidade. Um

vocabulário técnico-cientifíco que não mantém uma coerência estrutural intra-vocabulário e

inter-verbetes pode causar desconfiança por parte de quem o manuseia.

O primeiro critério a ser considerado na seleção dos paradigmas que formarão o artigo é

o tipo de macroestrutura adotado. Outro critério a ser levado em conta é o tipo de informações

que é necessário à estruturação adequada da microestrutura, já que, segundo BARBOSA

(1989: 570), as informações sobre uma unidade lexical tendem ad infinitum. Nessa

perspectiva, o seguinte artigo foi organizado:

Artigo={entrada + paradigma informacional (+ forma expandida + categoria gramatical

+ abreviatura/sigla + variantes) + paradigma definicional + paradigma pragmático +

paradigma relacional + paradigma informacional complementar}.

O paradigma informacional se constitui, também, em traços distintivos adicionais aos

expostos na definição, já que fornece dados importantes como a forma expandida, a categoria

gramatical, abreviaturas e a existência de variantes. A inclusão de forma expandida em nosso

trabalho se pauta na existência de siglas, as quais precisam ser explicadas pela sua forma

completa. Com respeito às variações, as ortográficas são as mais constantes, ao lado das

lexicais.

Devido à multirreferencialidade das unidades lexicais, sujeitas a interpretações e

ideologias, a escolha daquelas que compõem o paradigma definicional deve ser meticulosa. O

discurso terminográfico é um dos mais objetivos e, por isso, deve ser o mais congruente

possível com o saber que representa e registra.

O paradigma pragmático tem a função de direcionar qual o uso considerado na

definição. Configurado por um contexto, preferencialmente definitório, este paradigma

fornece dados sintáticos e semânticos, além de incluir e ilustrar o uso do termo dentro de seu

universo de discurso. Ainda esclarece o sentido do termo, mostrando os traços semânticos que

são reaproveitados na definição e aponta informações adicionais não expressas na definição.

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O paradigma relacional compõe-se de remissivas, que organizam a rede conceitual sob a

qual se constrói o saber de uma área. O estabelecimento mais perfeito possível da rede

conceitual permite, além da visualização do saber da área como um todo, o complemento da

definição. O sistema de remissões em questão se caracteriza por sublinhado e asteriscos das

unidades terminológicas que assinalam, no interior de cada definição, aquelas que foram

definidas em outra parte do volume. Os termos compostos que apresentam definições de cada

termo e também definições separadas, são sublinhados e colocados em negrito. Por exemplo:

em fonte de água, sublinhamos fonte de água e negrejamos água, pois temos as definições de

fonte de água e de água sozinha no vocabulário. Além dessas marcas, repetimos em CF, sobre

o qual comentamos a seguir, as expressões assinaladas com o objetivo de alertar o consulente

desavisado para importância de se remeter aos termos contidos na definição. Esse paradigma é

composto, ainda, pelo paradigma relacional propriamente dito, que se compõe de três

artifícios: da introdução de sin. para apontar sinônimos, de ver para evidenciar que o termo

em questão possui a mesma acepção de outro já definido e de CF para relacionar termos que

apresentam relações não sinonímicas. Há, também, um sistema de remissivas em notas, que

tem a função de apontar os termos que devem ter suas definições verificadas para uma melhor

compreensão do conteúdo da nota. É configurado pela marcação sublinhada do termo e pela

expressão cf. verbete (s).

O paradigma informacional complementar se constitui de notas enciclopédicas e

lingüísticas sobre o termo e são necessárias não somente para adição de características, mas

também para atualização das informações.

Como o vocabulário é extenso (cerca de 450 termos), colocamos nas remissivas os dois

primeiros hiperônimos ligados ao termo e os associados. Assim, o consulente que achar

necessário, pode consultar os primeiros hiperônimos que formaram a rede conceitual a partir

das remissivas dos que foram citados.

3-Definição.

Definir significa cercear, delimitar, circunscrever para diferenciar, separar e

compreender. O enunciado definitório pode ser uma equivalência semântica sob a forma de

paráfrase sinonímica substituível (definição por compreensão), uma lista de tipos em que se

enquadra a entrada (por extensão), uma remissão ao lexema de base, como, por exemplo,

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bacia: referente à bacia hidrográfica (derivacional (LÉRAT, 1983: 08)) ou uma única

palavra, como em chegar: atingir (sinonímica (LÉRAT, 1983: 08)).

As questões mais freqüentes com as quais um pesquisador se depara na formulação do

paradigma definicional são o que privilegiar, que traços descartar, qual o tipo de definição

adotar. As escolhas que são as respostas a esses questionamentos dependem de critérios que

vão desde o tipo de público-alvo, passando pelas necessidades da área, até a tipologia do

vocabulário. Segundo BARBOSA (1989:567):

“(...)tipologia de dicionário e tipologia de definição situam-se numa relação

determinante/determinado. Sua desarticulação leva a empobrecer as qualidades

discursivas, reduzindo-lhes a eficácia como instrumento de recuperação da

informação.”

O público-alvo medianamente especializado, que é o destinatário do vocabulário

sistemático subprojeto ECOVALE, determina que as definições não sejam altamente técnicas e

que forneçam dados que a tornem inteligíveis tanto aos altamente quanto aos menos

especializados. Por ser um vocabulário sistemático especializado em uma área, o documento

deve se restringir ao significado dos termos dentro do universo de discurso do ECOVALE.

3.1-Paradigma definicional.

A definição por compreensão, tipo escolhido para compor o vocabulário, destaca-se pela

enumeração de traços distintivos que caracterizam a entrada. A composição do paradigma

definicional se inicia pela determinação de um hiperônimo que localize e recorte o termo

dentro do sistema de conceitos. Este traço genérico deve ser de conhecimento comum,

definido por dicionários de língua, ou um termo definido no vocabulário. Em seguida, é

preciso limitar a extensão do sema superordenado, ligando-o à característica que diferencia a

entrada de outras noções, em primeira instância. A presença do traço limitador do hiperônimo,

apesar de importante, nem sempre aparece na definição de todas as entradas, principalmente

nos termos derivados ou complexos, cujo hiperônimo é sempre o sintagma de base. Assim,

distância euclidiana tem como traço superordenado distância, sem nenhum sema limitador,

pois somente distância já localiza a entrada dentro do sistema de conceitos.

O caminho para a manutenção do rigor inter e intra-verbetes é definir o termo de base

usando um hiperônimo e um traço limitador. Por exemplo: o consulente, ao pesquisar

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distância euclidiana, e precisar verificar a definição de distância, encontra: medida

(hiperônimo) grau (primeiro traço limitador) de similaridade (segundo traço limitador). A

limitação do hiperônimo é importante para o cerceamento mais exato da entrada e para

relacionar termos, por exemplo: Ab porção geográfica exterior da sub-bacia em oposição a

Aub: porção geográfica ocupada por cidades. Essa estrutura permite a rápida diferenciação

entre entradas através da mudança de um dos traços limitadores.

Ao hiperônimo e ao seu traço limitador foram adicionados os traços restritivos. Todos os

semas são selecionados através da decomposição dos conceitos extraídos do corpus

documental e registrados no campo da ficha terminológica destinado para este fim,

constituindo-se, assim, em fatos lingüísticos consagrados pelo uso. Os traços restritivos

caracterizam a entrada, apontando seus aspectos específicos.

Nessas condições, temos como estrutura do paradigma definicional: {hiperônimo + traço

limitador 1 + traço limitador 2 + traço distintivo 1 + traço distintivo 2 + traço distintivo n}.

O hiperônimo tem como função caracterizar a entrada, geralmente, recortando-a dentro

do conjunto infinito de possibilidades e localizando-a dentro do sistema de conceitos através

da sua relação com uma das categorias conceituais, o(s) traço (s) limitador (es) restringe (m) o

recorte e os traços distintivos diferenciam e especificam a entrada, separando-a de entradas

adjacentes e completando a definição. Estes podem ser combinados de várias maneiras e

alguns traços que dependem de outros geram interdependência entre definições. É o caso de

termos complexos que dependem do termo de base e de hipônimos em relação aos

hiperônimos e aos co-hipônimos, caso do exemplo de Ab e Aub supracitado. Os traços

distintivos também têm a função de dirimir, ainda que superficialmente, polissememias e

conotações a que as definições terminológicas estão sujeitas por utilizarem unidades lexicais

da língua, que podem ser multirreferenciais.

A estrutura do paradigma definicional, apesar de ser o modelo padrão, em muitos casos

não pode ser respeitada. Esta questão é conseqüência das diferenças entre conceitos, que

podem indicar um produto (ISA-água, IDU_SAT, etc...), uma proposta (PGI, inventário

georreferenciado da qualidade ambiental, entre outros), uma recomendação (programa de

educação ambiental, unidades de conservação,...), uma causa (causa fundamental, causa

técnica primária ...), uma operação estatístico- matemática e/ou econométrica (matriz de

dados, matriz de correlação, matriz de análise causal multivariada, etc...) e outras

possibilidades. Há, ainda, as diferenças morfossintático-semânticas, que também influem na

estruturação do paradigma definicional: um adjetivo é definido diferentemente de um

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substantivo, sem a presença desnecessária de traços distintivos, apenas colocando o termo

relacionado.

Estas dissimilitudes também influem no tipo de definição: o tipo padrão selecionado é a

por compreensão; no caso de adjetivos, por exemplo, usa-se a derivacional.

Entretanto, a sistematização do paradigma definicional é necessária para a unificação da

estrutura lexical e sintática dos artigos das entradas que estão altamente relacionadas. Tal

unificação é essencial para a diferenciação exata e rápida entre vocábulos técnico-científicos

de mesma função e origem, como por exemplo, entre índices IRL e IEP.

Nessas condições, o paradigma definicional estruturado, por estabelecer relações entre o

geral (hiperônimo) e o individual (traços limitadores e distintivos), segue a definição

aristotélica fundamentada no genus et differentia.

4- Intervenção dos especialistas.

As consultas aos especialistas foram feitas durante a produção do mapa conceitual e das

definições. Por isso, foram avaliadas somente questões que suscitaram dúvidas, já que a maioria dos

enunciados definitórios foi organizado após a solução de aspectos problemáticos por parte dos

profissionais da área e por pesquisa aos corpora, o que proporcionou segurança na organização das

definições.

Para facilitar a apreciação dos enunciados definitórios, foi confeccionada a seguinte uma ficha-

consulta:

Ficha-consulta

Termo: Abreviatura: Categoria

gramatical:

Contexto:

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Definição:

Concorda ( )sim ( )não ( )parcialmente

Definição do juiz:

Nome do juiz: Data:

A ficha de consulta possui os seguintes campos: entrada, na qual constará o termo em

português; sinônimo, espaço destinado ao registro das unidades de mesmo valor semântico;

variante, no qual serão colocadas as variações de termos, contextos, espaço destinado ao

contexto, de preferência um definitório que tenha subsidiado a definição; o campo definição,

no qual se registrará a definição organizada pela pesquisadora e avaliação do juiz, que

objetiva colocar a apreciação do juiz e sua definição, caso não concorde com a colocada na

ficha.

Entretanto, os especialistas se negaram a preencher a ficha, alegando que seu uso

atrasaria o retorno da avaliação. Dessa maneira, a troca de informações se efetuou através de

correio eletrônico, sem a utilização da ficha. Cumpre ressaltar que o descarte da mesma não

prejudicou em nada a intervenção dos juízes.

4- Índex alfabético.

Por sua ordenação ser sistemática, o vocabulário do subprojeto ECOVALE dificulta o

manuseio dos consulentes, já que, conforme foi intensamente ressaltado, existem infinitas

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formas de combinar conceitos. O índex alfabético tem a função de amenizar o custo

paradigmático advindo da ordenação sintagmática. Assim, é lícito afirmar que o recurso em

questão é essencial para que o documento atinja seu objetivo primordial de servir de fonte de

pesquisa aos interessados. Sem mencionar que se constitui em mais um sistema de remissivas,

já que se remete aos termos dentro do vocabulário e aponta sua classificação decimal,

relacionando-o aos termos à sua volta dentro do sistema de conceitos.

Para facilitar o manuseio, o índex foi organizado em forma de quadro, dividido em duas

colunas: a primeira contém os termos dispostos alfabeticamente; a segunda, a página em que o

termo e sua definição se encontram.

Este recurso possui uma característica muito particular: nele os termos acabam

remetendo-se a si mesmos, apontando seu lugar dentro do sistema de conceitos. Não deixa de

ser, então, um tipo de sistema remissivo.

X- Vocabulário

1-Apresentação do vocabulário sistemático.

O vocabulário consta de cerca de 450 termos, distribuídos sistematicamente. Ao final,

encontra-se um índex alfabético. O vocabulário foi colocado em espaço 1,5 para facilitar a

leitura.

1)Microestrutura adotada:

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Artigo={entrada + forma expandida + categoria gramatical + abreviatura/ sigla +

variantes + paradigma definicional + paradigma pragmático + sinônimos + remissivas +

notas}

Entrada: em negrito

Forma expandida: entre colchetes [].

Categoria gramatical: em minúsculas.

Abreviatura: assinalada com abr.

Sigla: assinalada com Sigla.

Variantes: assinaladas por var. e em itálico.

Paradigma definicional: em minúsculas.

Paradigma pragmático: em itálico, o termo definido é marcado em negrito.

Sinônimos: sin. em negrito.

Remissivas: em negrito e assinaladas com CF., os termos citados no paradigma

definicional fazem parte do vocabulário e foram assinalados com um asterisco em

negrito (*) e sublinhados.

Notas: assinaladas com Nota.

2)Abreviaturas utilizadas:

s: substantivo.

f: feminino.

m: masculino.

adj: adjetivo.

v: verbo.

Abrev: abreviatura

sigla: sigla.

Var: variante.

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SIN: sinônimo.

CF.: conferir.

ECO: Relatório do subprojeto ECOVALE

ECOR: Resumo Executivo do subprojeto ECOVALE

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2-Visão panorâmica do artigo terminológico

1.2.1.1-análise de agrupamento. s.f.

ANÁLISE ESTATÍSTICA* QUE REÚNE MUNICÍPIOS* EM GRUPOS A

PARTIR DE SUAS SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS EM RELAÇÃO A

INDICADORES* DOS PERFIS SOCIAL*, ECONÔMICO* E ECOLÓGICO*.

“A análise de agrupamento compreende técnicas e algoritmos interativos, cujo

objetivo é classificar "objetos" em grupos de acordo com seu grau de

similaridade ou de dissimilaridade. Neste estudo, os "objetos" são

representados pelos indicadores selecionados para cada perfil estudado:

ecológico, econômico e social. (ECOR, VII)

SIN. Cluster analysis

CF. análise estatística, análise estatística rotacional, análise fatorial e método

stepwise, variável, fator, perfil, indicador e município.

Nota: Essa análise descreve os índices dos perfis social, econômico e ecológico do

Submédio São Francisco a partir da classificação dos níveis dos municípios da região

em elevado, alto, baixo, regular.

Numeração do termo na estrutura do trabalho

Termo do Subprojeto ECOVALE

Definição destacada em caixa alta

Categoria gramatical e gênero

Contexto do Relatório ou do Resumo Executivo do ECOVALE

Asterisco que indica que o termo assinalado também está definido no vocabulário

Sublinhado marca o termo composto

Fonte do contexto

Marca do sinônimo Remissivas hierárquicas e não hierárquicas do termo

Informações adicionais que não devem

constar na definição por não ser do núcleo

sêmemico essencial

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3- Vocabulário Sistemático do Subprojeto ECOVALE

A seguir, reapresentamos o mapa mestre que subjaz toda a estrutura do saber científico

e técnico do nosso objeto de estudo. Esta reapresentação é necessária para propiciar uma visão

ampla da organização do vocabulário. O próximo mapa é o parcial 1 que se constitui da base

conceitual utilizada pelo subprojeto e assim denominada pelos próprios especialistas. Na

introdução do relatório do ECOVALE, os autores fazem menção aos conceitos que utilizariam

como base.

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Mapa conceitual parcial 1- base conceitual

Vocabulário

1.1- variável s.f

ELEMENTO INSTÁVEL SOCIAL, ECONÔMICO OU ECOLÓGICO QUE

CARACTERIZA UM ASPECTO DE UM MUNICÍPIO*

“As variáveis que contribuíram na construção deste novo indicador “Disposição de

Resíduos”, se referem à carga de poluentes, segundo o índice da Cetesb, eliminados na

água por decorrência das atividades dos setores produtivos secundário, terciários e de

serviços públicos (esgotamento sanitário e vazadouro a céu aberto) e possuem cargas

fatoriais em torno de 0,97. Destaca também como importantes, os indicadores uso de

agrotóxicos aplicados à fruticultura irrigada, com as <variáveis> correspondentes

apresentando cargas fatoriais em torno de 0,89.” (ECO, 29)

SIN. indicador 1

CF. indicador 1, indicador 2, índice 1 e 2, fator, norma, monitoramento da qualidade da

água 1, desenvolvimento sustentável, tema, avaliação da qualidade das águas,

município.

1.2- indicador 1 s.m

“O perfil ecológico foi construído por meio da análise integrada de 16 indicadores,

representados principalmente por: ausência de cobertura vegetal, balanço hídrico,

escoamento fluvial, estradas vicinais, fontes de poluição, avaliação ambiental das

fontes de água (segundo norma ISO 14.001), proximidades a núcleos urbanos,

qualidade físico-química das águas superficiais, qualidade físico-química das águas

subterrâneas, qualidade microbiológica das águas superficiais,saneamento básico,

susceptibilidade a contaminação química, carga de agrotóxicos utilizada na

agricultura irrigada por sub-bacia hidrográfica e degradação hídrica” (ECO, 04)

Ver variável

1.2.1. indicador 2 s.m

CONJUNTO DE VARIÁVEIS* QUE RETRATA A SITUAÇÃO SOCIAL,

ECONÔMICA E ECOLÓGICA DE UM MUNICÍPIO*.

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“Para aplicação dos métodos estatísticos, inicialmente foram construídas matrizes

contendo nas colunas as diferentes variáveis correspondentes aos indicadores de cada

perfil (Figura 3) e nas linhas os 73 municípios e as 35 sub-bacias hidrográficas,

respectivamente.”(ECO, 4)

SIN. fator

CF. fator, indicador 1, variável, índice 1 e 2, fator, norma, monitoramento da qualidade

da água 1, desenvolvimento sustentável, tema, avaliação da qualidade das águas,

município.

Nota: indicador é uma terminologia do IBGE, usada, intensamente, pelo nosso objeto de

estudo, enquanto fator (cf. verbete) é produto do ECOVALE (cf. verbete), sendo parte do seu

conjunto terminológico.

1.3- índice 1 s.m

MEDIDA QUALITATIVA E QUANTITATIVA DE UM COMPONENTE SOCIAL,

ECONÔMICO OU AMBIENTAL QUE EXPRESSA O NÍVEL DESSE

COMPONENTE EM UM MUNICÍPIO*, REGIÃO OU SUB-BACIA*.

“índice: em geral, um índice relaciona o valor observado (indicador) de um

componente escolhido, com os padrões estabelecidos para aquele componente, e

expressa até que ponto esse componente é desejável ou indesejável em relação ao

homem e seu meio ambiente.” (ECO, 1)

CF. indicador 1 e 2, variável, índice 2, fator, norma, monitoramento da qualidade da

água 1, desenvolvimento sustentável, tema, avaliação da qualidade das águas, município,

sub-bacia

1.3.1- índice 2 s.m

VALOR NUMÉRICO DE UM COMPONENTE SOCIAL, ECONÔMICO OU

ECOLÓGICO MEDIDO EM MUNICÍPIOS, REGIÃO OU SUB-BACIA

Assim, os municípios com perfil econômico atribuído com índice elevado encontram-se

caracterizados pelos efeitos decorrentes dos grandes temas: Finanças Públicas

Municipais terem tido capacidade de investimento em Saúde e Saneamento; capacidade

para arrecadar tributos municipais e capacidade de endividamento municipal; sistema

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de produção agrícola estruturado e estrutura privilegiada de captação de receitas.

(ECO, 47)

CF. indicador 1 e 2, variável, índice 2, fator, norma, monitoramento da qualidade da

água 1, desenvolvimento sustentável, tema, avaliação da qualidade das águas,

município, sub-bacia

1.4- fator s.m

“O município melhor classificado neste fator foi Petrolina (PE) e representa o novo

Indicador “Gastos Públicos em Infra-estrutura” (Fator 1), concebido pela cor azul. Em

segundo lugar se destaca, também, um único município constituído por Juazeiro da

Bahia e, eqüivale ao indicador ‘Agricultura Irrigada” (Fator 2), indicado pela cor

verde” (ECO, 47)

Ver indicador 2

1.5- norma s.f

VALOR DE UM INDICADOR* QUE EXPRESSA LIMITES DE UM

COMPONENTE QUE NÃO SEJAM PREJUDICIAIS AO HOMEM

“Norma: corresponde aos valores de um indicador que expressam limites dentro dos

quais deve situar-se a ocorrência do componente escolhido, de forma a não ser

prejudicial para o homem ou seu meio ambiente” (ECO, 1)

CF. indicador 1 e 2, variável, índice 1 e 2, monitoramento da qualidade da água 1,

desenvolvimento sustentável, tema, avaliação da qualidade das águas.

1.6- monitoramento da qualidade da água s.m

COLETA DE INFORMAÇÕES DE UM DETERMINADO LOCAL EM

INTERVALOS REGULARES PARA DEFINIR AS CONDIÇÕES AMBIENTAIS* E

ESTABELECER TENDÊNCIAS E MEDIDAS

“Monitoramento da qualidade da água: é a coleta de informações para um

determinado local em intervalos regulares, com o intuito de obter dados que possam

ser utilizados para definir as condições presentes e estabelecer tendências.” (ECO, 4)

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129

CF. indicador 1 e 2, variável, índice 1 e 2, padrão, monitoramento da qualidade da água

2, desenvolvimento sustentável, tema, avaliação da qualidade das águas.

1.7- desenvolvimento sustentável s.m

PROCESSO DE APROVEITAMENTO E TRANSFORMAÇÃO DAS CONDIÇÕES

SOCIAIS, ECOLÓGICAS E ECONÔMICAS COM VISTAS À SUA

CONSERVAÇÃO INTEGRADA PARA O ATENDIMENTO ÀS NECESSIDADES

DAS GERAÇÕES ATUAIS E FUTURAS.

“Desenvolvimento Sustentável: ...é um processo de transformação no qual a

exploração dos recursos, a direção dos investimentos, a orientação do desenvolvimento

tecnológico e a mudança institucional se harmonizam e reforça o potencial presente e

futuro, a fim de atender às necessidades e aspirações futuras..." (ECO, 4)

CF. indicador 1 e 2, variável, índice 1 e 2, monitoramento da qualidade da água 1,

norma, tema, avaliação da qualidade das águas, uso sustentável, preservação da

água, gestão, sustentável, monitoramento ambiental, conservação ambiental,

manejo.

1.7.1- uso sustentável da água s.m

EMPREGO E UTILIZAÇÃO ADEQUADA DA ÁGUA* PARA A SUA

CONSERVAÇÃO* E PRESERVAÇÃO* COM VISTAS AO DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL*

“No Quadro 10, é demonstrada, em ordem hierárquica, a classificação das dez (10)

variáveis mais significativas e de seus respectivos indicadores, que melhor explicaram

o uso sustentável das águas superficiais e subterrâneas na região do Submédio do Rio

São Francisco. Estas foram obtidas por meio do método “stepwise” e expressam o

resultado da matriz integrada, com 571 variáveis, pertencentes aos Perfis ecológico,

econômico e social. A classificação das 35 sub-bacias hidrográficas pode ser vista no

Quadro 11.” (ECO, 56)

CF. preservação da água, sustentabilidade ambiental do uso da água, gestão, sustentável,

monitoramento ambiental, conservação ambiental, manejo, conservação,

preservação, desenvolvimento sustentável, água.

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130

1.7.2.preservação 1 s.f

CONJUNTO DE PROVIDÊNCIAS SOCIAIS, ECOLÓGICAS, ECONÔMICAS QUE

VISAM À MANUTENÇÃO DAS CONDIÇÕES NATURAIS DO MEIO

AMBIENTE* E DE ÁREAS DE MANANCIAIS* DE MODO A GARANTIR O

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL* DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO*.

“O Perfil ecológico dos indicadores de desenvolvimento sustentável analisa a

degradação ambiental provocada pelo homem no uso dos recursos naturais, uma vez

que solo e água são recursos não renováveis e finitos. Estão distribuídos de forma

desigual pela bacia hidrográfica do rio São Francisco. Também enfoca os objetivos de

preservação e conservação do meio ambiente, considerados fundamentais aos

benefícios das gerações futuras (IBGE, 2002).” (ECO, 4)

CF. uso sustentável, sustentabilidade ambiental do uso da água, gestão, sustentável,

monitoramento ambiental, conservação ambiental, manejo, desenvolvimento

sustentável, meio ambiente, áreas de mananciais, submédio São Francisco.

1.7.3-sustentabilidade ambiental do uso da água s.f

MEDIDA DOS MECANISMOS DE GESTÃO, CONTROLE E MONITORAMENTO

DA QUALIDADE DAS ÁGUAS POR BACIA COM BASE NO

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

“A sustentabilidade ambiental do uso da água foi definida neste trabalho como uma

medida, dos mecanismos de gestão, controle e monitoramento da qualidade das águas,

por bacia, com base no conceito de desenvolvimento sustentável. Mede a situação

média de uma unidade geográfica de referência em três dimensões básicas, ecológica,

econômica e social, integrando-as ao final, com a finalidade de demonstrar qualitativa

e quantitativamente a performance dos indicadores. Isto auxiliará a tomada de decisão

para políticas públicas, bem como poderá sugerir os pontos ou estações, mais

adequadas de amostragem e de monitoramento da qualidade das águas de usos

múltiplos.”(ECO, 1)

CF. controle ambiental 1, gestão, uso sustentável, desenvolvimento sustentável,

sustentável, monitoramento ambiental, conservação ambiental, manejo,

monitoramento da qualidade da água 1, bacia.

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131

1.7.3.1-controle ambiental 1 s.m

PROCESSO DE ADMINISTRAÇÃO DOS USOS DA ÁGUA* QUE OBEDECE A

NORMAS E TEM O OBJETIVO DE GARANTIR A SUSTENTABILIDADE DO

USO DA ÁGUA* E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL*.

“As mesmas recomendações feitas para a Zona I são válidas para esta unidade,

havendo, no entanto, necessidade de um maior cuidado e intensidade de mecanismos de

controle e gestão ambiental, dada à relativa vulnerabilidade apresentada pela

capacidade de suporte das sub-bacias.” (ECO, 18)

CF. sustentabilidade ambiental do uso da água, uso da água, desenvolvimento

sustentável.

1.7.4- gestão s.f

ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS COM BASE EM NORMAS

INTERNACIONAIS E VISANDO AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.*

“Também são medidas urgentes recomendáveis: implantação de sistemas de monitoria

da qualidade da água; adoção políticas de saúde pública e saneamento; projetos de

educação ambiental. Essas medidas devem ser tomadas em um contexto global de

gestão do território, envolvendo diversos atores e parcerias, envolvendo organismos

internacionais, organizações não governamentais, órgãos governamentais federais

ligados à saúde, meio ambiente e habitação.” (ECO, 92)

CF. gestores 1 e 2, gerenciamento, desenvolvimento sustentável.

1.7.4.1- gestores 1 s.m

AQUELES QUE PRATICAM A GESTÃO* OU GESTÃO AMBIENTAL*

“Estabelece o Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos, com objetivo

de coletar, organizar, criticar e difundir a base de dados relativos aos recursos

hídricos, com isso provendo aos gestores, à sociedade civil e a outros usuários

informações necessárias para embasar o processo decisório e a tomada de decisões.”

(ECO, 33)

CF. gestores 2, gestão, gestão ambiental, gerenciamento

1.7.4.2- gestores 2 s.m

RELATIVO OU RELACIONADO À GESTÃO* OU GESTÃO AMBIENTAL*

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132

“Essa formação ocorre de forma continua ao longo de todo ano, capacitando os

Agentes a realizarem diagnósticos sobre a qualidade das águas de usos múltiplos,

fornecendo subsídios aos Comitês de Bacias Hidrográficas e demais órgãos gestores

para a busca de estratégias de ação que assegurem um desenvolvimento mais

sustentado.” (ECO, 81)

CF. gestores 1, gestão, gestão ambiental, gerenciamento

1.7.4.3-gerenciamento s.m

PROCESSO AMBIENTAL* DE ORGANIZAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE

AÇÕES QUE VISEM À CONSERVAÇÃO*, PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO DOS

RECURSOS NATURAIS* COM O OBJETIVO DE GARANTIR O

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL*

“O Plano Diretor de Recursos Hídricos (PDRH), conforme estabelece o Art. 6 da Lei

9.433/97, é o plano que visa fundamentar e orientar a implementação da Política

Nacional de Recursos Hídricos e o seu gerenciamento sob novas perspectivas.” (ECO,

31)

CF.gestores 1 e 2, ambiental, conservação, recursos naturais, desenvolvimento

sustentável.

1.7.5- sustentável adj

RELATIVO AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL*

“O perfil econômico expressa as diferenças entre as sub-bacias hidrográficas referente

à estrutura econômica regional. Por outro lado, segundo o IBGE (2002), esse é um

perfil que incorpora em sua análise objetivos de eficiência dos processos produtivos e

alterações nas estruturas de consumo, orientadas à produção econômica sustentável

em longo prazo.” (ECO, 5)

CF. desenvolvimento sustentável

1.7.6-monitoramento ambiental s.m

PROCESSO DE ANÁLISE E AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO MEIO

AMBIENTE* QUANTO À QUANTIDADE E INTENSIDADE DAS FONTES DE

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133

POLUIÇÃO*, PRINCIPALMENTE DA ÁGUA*, OBJETIVANDO O

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL*

“A metodologia de monitoramento desenvolvida com base no ISA_Água, permitirá que

ações corretivas ou mitigadoras de impactos ambientais negativos, sejam deflagradas

no momento, que forem detectadas, durante o monitoramento ambiental.” (ECO, 89)

CF. uso sustentável da água, preservação 1, sustentabilidade ambiental do uso da água,

gestão, sustentável, conservação ambiental, manejo, qualidade da água, meio

ambiente, fontes de poluição, desenvolvimento sustentável.

1.7.7- conservação ambiental s.f

CONJUNTO DE PROVIDÊNCIAS SOCIAIS, ECOLÓGICAS, ECONÔMICAS QUE

VISAM À MANUTENÇÃO E RENDIMENTO DOS RECURSOS NATURAIS*,

PRINCIPALMENTE DA ÁGUA*, E À RACIONALIZAÇÃO DE SEUS USOS DE

MODO A GARANTIR O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL* DO

SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO*

“Assim componentes sociais são incorporados na definição das metas de

desenvolvimento e conservação ambiental, sobretudo em países que comportam

grandes problemas sociais e deparam com a necessidade de alternativas ao manejo de

áreas comprometidas ambientalmente, mas, contudo, abertas à possibilidade de uso e

ocupação do solo com atividades econômicas.” (ECO, 50)

CF. uso sustentável da água, preservação 1, sustentabilidade ambiental do uso da água,

gestão, sustentável, monitoramento ambiental, manejo, água, recursos naturais,

desenvolvimento sustentável, Submédio São Francisco

1.7.8-manejo s.m

CONJUNTO DE PROCEDIMENTOS DE USO DOS RECURSOS NATURAIS,

PRINCIPALMENTE SOLO* E ÁGUA*, QUE VISA À CONSERVAÇÃO

AMBIENTAL* E AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL*

“A calha do rio São Francisco apresenta uma baixa salinidade, já as águas de

reservatórios normalmente apresentam um maior teor de sal o que decorre

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134

principalmente da formação geológica característica da região semi-árida com solos

salinos. O uso dessas águas sob condições inadequadas de manejo promovem (sic) uma

gradativa salinização dos solos principalmente ocasionados por problemas de

drenagem que provocam um aumento progressivo de áreas problemas no curso de

drenagem natural das sub-bacias hidrográficas notadamente no período das chuvas.”

(ECO, 21)

CF. uso sustentável da água, preservação 1, sustentabilidade ambiental do uso da água,

gestão, sustentável, monitoramento ambiental, manejo, água, solo, desenvolvimento

sustentável

1.8- tema s.m

CONJUNTO DE FATORES* LIGADO A UM ASSUNTO QUE CARACTERIZA E

FORMA UM PERFIL* A PARTIR DAS INFORMAÇÕES DA BASE DE DADOS

PRIMÁRIA* E SECUNDÁRIA*

“O estudo englobou de forma integrada os perfis social, econômico e ecológico na

avaliação dos corpos de água, minimizando o exame isolado de cada um deles. Cada

perfil foi caracterizado por grandes temas, construídos com as informações

provenientes de dados obtidos em campo, durante quatro anos, e de dados secundários

disponibilizados pela Fundação IBGE. O índice ambiental construído ao final foi a

descrição real quantitativa e qualitativa de alguns dos componentes selecionados em

cada tema formador dos perfis, aqui definidos como indicadores.” (ECO, 2)

CF. variável, indicador, índice 1 e 2, fator, norma, monitoramento da qualidade da água

1, desenvolvimento sustentável, avaliação da qualidade das águas, perfil, base de

dados primária e base de dados secundária.

1.9- avaliação da qualidade das águas s.f

EXAME LABORATORIAL QUE DETERMINA A QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA

E MICROBIOLÓGICA DE ÁGUAS SUPERFICIAIS* E SUBTERRÂNEAS* EM

RELAÇÃO AO SEU ESTADO NATURAL.

“avaliação da qualidade da água: é todo o processo de avaliação de natureza física,

química ou biológica em relação à qualidade natural da água, do efeito do homem e

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135

usos pretendidos, principalmente aqueles que podem afetar a saúde humana e a saúde

do próprio sistema aquático.”

SIN. avaliação ambiental

CF. variável, indicador, índice 1 e 2, fator, norma, monitoramento da qualidade da água

1, desenvolvimento sustentável, tema, avaliação ambiental, águas superficiais e águas

subterrâneas

A seguir, apresentamos o mapa conceitual parcial 2 (métodos estatísticos e

econométricos aplicados) e, então, colocamos seus termos definidos.

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136

Mapa Conceitual Parcial 2 - Metodologia (métodos estatísticos e econométricos

aplicados)

Vocabulário

2.análise estatística s.f

ANÁLISE MATEMÁTICA QUE CLASSIFICA GRUPOS DE OBJETOS E DE

VARIÁVEIS* CONFORME AS RELAÇÕES INTRA OU INTER CONJUNTOS.

“Os valores originais médios do IV das sub-bacias foram escalados entre 0 e 1 e

posteriormente submetidos às análises estatísticas para a geração do Índice de

Cobertura Vegetal (ICV_SAT), os quais foram agrupados em quatro classes de valores:

elevado, alto, regular e baixo. A Figura 6 expressa os resultados visualmente.” (ECO,

11)

CF. variável, análise fatorial, análise multivariada, análise de agrupamento, análise

estatística rotacional, regressão linear múltipla

Nota: Esses elementos podem ser municípios do Submédio São Francisco, variáveis ou

índices (cf. verbetes). Sob o universo do conjunto terminológico do subprojeto

ECOVALE, a análise estatística possui um conceito que se aproxima da análise de dados,

pois, no referencial matemático, a análise de dados observa diferentes elementos sob

variáveis diversas, enquanto a estatística observa apenas uma variável (cf. verbetes)num

conjunto de elementos.

2.1- análise multivariada s.f

ANÁLISE ESTATÍSTICA* QUE CLASSIFICA AS VARIÁVEIS* MAIS

SIGNIFICATIVAS DENTRO DE UM CONJUNTO.

“A partir da hipótese de que a qualidade das águas é função dos fatores que interferem

em suas propriedades (Figura 4), a análise multivariada foi utilizada no

processamento de todos os indicadores, com o objetivo de se definir a estrutura

analítica de cada indicador e de seus respectivos índices, associados a sua

variabilidade espacial.” (ECO, 39)

CF. análise discriminante, análise multivariada integrada, análise estatística, variável

2.1.1- análise discriminante s.f

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137

ANÁLISE MULTIVARIADA* QUE DETERMINA AS VARIÁVEIS* MAIS

SIGNIFICATIVAS E, A PARTIR DISTO, REÚNE MUNICÍPIOS* EM GRUPOS,

CLASSIFICANDO-OS EM GRAU ALTO, ELEVADO, REGULAR E BAIXO EM

CADA PERFIL*.

“Análise discriminante: esta técnica de análise multivariada permite testar a

significância de uma classificação prévia e determinar quais são as variáveis que tem o

poder de distinguir o grupo onde devam entrar as unidades sub-bacias hidrográficas ou

municípios que estão sendo pesquisadas. Este método foi utilizado na análise regional

com esquema analítico, visando separar as sub-bacias hidrográficas de grau elevado,

bom, regular e baixo, como forma de distinguir as diferenças potenciais ecológicas,

sociais e econômicas, para atingir a sustentabilidade do uso da água.” (ECO, 1)

CF. análise multivariada, variável, perfil, município, método stepwise, atributo de

qualificação

2.1.1.1-método stepwise s.m

PROCEDIMENTO DE ANÁLISE ESTATÍSTICA*, UTILIZADO NA ANÁLISE

DISCRIMINANTE*, QUE INTRODUZ UMA VARIÁVEL* DE CADA VEZ DE

MODO A MAXIMIZAR AS DIFERENÇAS ENTRE CLASSES* E MINIMIZAR AS

INTRA-CLASSE.

“Classificação das dez (10) variáveis mais significativas e de seus respectivos

indicadores, que compõem o Perfil econômico da região do Submédio do rio São

Francisco, por meio do método "stepwise", que introduz na análise discriminante uma

variável de cada vez.” (ECO, 31)

CF. atributo de qualificação, análise estatística, análise discriminante, variável, classe.

2.1.1.2- atributo de qualificação s.m

NÍVEL DE CLASSIFICAÇÃO DE UM MUNICÍPIO A PARTIR DO PERFIL

SOCIAL, ECONÔMICO, ECOLÓGICO E DO ISA-ÁGUA EM ELEVADO, ALTO,

REGULAR E BAIXO.

“Como base nos resultados anteriores foi construído o Índice do Perfil Econômico da

região (IP_ECON), onde se convencionou quatro atributos de qualificação: elevado

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138

(cor azul), alto (cor verde), regular (cor amarela) e baixo (cor vermelha).Assim, os

municípios com perfil econômico atribuído com índice elevado encontram-se

caracterizados pelos efeitos decorrentes dos grandes temas: Finanças Públicas

Municipais terem tido capacidade de investimento em Saúde e Saneamento; capacidade

para arrecadar tributos municipais e capacidade de endividamento municipal; sistema

de produção agrícola estruturado e estrutura privilegiada de captação de

receitas”.(ECO, 47)

CF. município, perfil social, perfil econômico, perfil ecológico, ISA-água, método

stepwise.

2.1.2- análise multivariada integrada s.f

ANÁLISE MULTIVARIADA QUE INTEGROU OS PERFIS SOCIAL,

ECONÔMICO E ECOLÓGICO, FORMANDO O ISA-ÁGUA.

“O desenvolvimento sustentável do uso da água na região do Submédio do Rio São

Francisco proposto, é um processo em construção, cuja quantificação e qualificação,

procurou-se expressar por meio de quatro novos fatores. A análise multivariada

integrada dos Perfis social, econômico e ecológico gerou um Índice denominado

"Sustentabilidade Ambiental do Uso da Água (ISA_Água)". (ECO, 58)

CF. análise multivariada, análise discriminante, perfil social, perfil econômico, perfil

ecológico, ISA-água

Nota: Esta análise apontou os fatores mais importantes dentro de cada perfil e os integrou no

índice de sustentabilidade do uso da água- ISA-água (cf. verbetes)

2.1.3- análise fatorial s.f var. técnica fatorial, método fatorial

ANÁLISE MULTIVARIADA QUE EXAMINA DIVERSAS VARIÁVEIS E AS

REDUZ EM CLASSES, CONFORME SUAS SEMELHANÇAS.

“A análise fatorial é um método estatístico de análise multivariada que tem como

objetivo básico construir um conjunto de variáveis "Fi", a partir de uma transformação

linear das variáveis iniciais Xi, denominados de "Fatores" ou "componentes principais"

independentes, ou seja, ortogonais, de acordo com o seguinte modelo matemático”

(ECO, 7)

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139

CF. análise multivariada, variável, classe, análise discriminante, análise multivariada

integrada, análise da matriz causal, análise da matriz causal multivariada, matriz

de correlação, extração dos fatores iniciais, rotação dos fatores, carga fatorial,

varimax rotacionado.

Nota: Para efetuar essa análise, usa-se o método varimax rotacionado que, neste trabalho, é

tomado como parte da análise fatorial. Esta análise possui quatro fases principais:

montagem da matriz de correlação (cf verbete), extração dos fatores iniciais (cf verbete),

rotação dos fatores (cf verbete), cálculo das cargas fatoriais(cf verbete)

2.1.3.1- análise da matriz causal s.f Sigla AMC

ANÁLISE ESTATÍSTICA FATORIAL QUE UTILIZA ANÁLISE MULTIVARIADA

PARA CALCULAR OS FATORES, CAUSAS, PROPOSTAS PRINCIPAIS EM

CADA PERFIL RELACIONADOS AO USO NÃO SUSTENTÁVEL DA ÁGUA.

“Uma das inovações no processo de formatação da matriz de análise causal do uso da

água, segundo o Perfil social, econômico e ecológico e no desenvolvimento sustentável

no Submédio São Francisco, foi à(sic) inserção da técnica fatorial para a sua

elaboração. É um procedimento estatístico de análise multivariada, com dois objetivos

básicos: o primeiro aplicável às variáveis explicativas de uma equação a ser ajustada,

quando indicam um significativo grau de intercorrelação, semelhante ao uso de

regressões múltiplas, visando obter informações por sub-bacia hidrográfica da carga

de poluentes emitidos. E o segundo, para obter uma análise classificatória das sub-

bacias em função de índices específicos, contidos em cada indicador dos perfis social,

econômico e ecológico de âmbito regional, do tipo ISA. Cada análise correspondente a

um Perfil (social, econômico, ecológico e de uso sustentável da água) gerou quatro

fatores. Os primeiros fatores de cada Perfil geraram como resultado as Causas

Técnicas Primárias da Análise da Matriz Causal (AMC). Seguindo lógica similar, os

segundos, terceiros e quarto fatores geraram as Causas Secundárias, Terciárias e

Quaternárias da AMC” (ECO, 70)

CF. análise estatística, análise fatorial, análise da matriz causal multivariada, uso

sustentável da água.

Nota: essa análise é uma inovação do ECOVALE (cf. verbete), que a organizou utilizando

análises já conhecidas, mas tornando-a inédita.

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2.1.3.2-análise da matriz causal multivariada s.f Sigla AMCM

ANÁLISE FATORIAL QUE UTILIZA ANÁLISE MULTIVARIADA QUE

CALCULA AS CAUSAS FUNDAMENTAIS DO USO NÃO SUSTENTÁVEL DA

ÁGUA A PARTIR DA ANÁLISE DE MATRIZ CAUSAL.

“Considerando que a construção do Índice de Desenvolvimento Sustentável do Uso da

Água foi feito com a integração das informações contidas nos três Perfis mencionados,

a análise fatorial deste último produziu mais quatro fatores que permitiram a

elaboração da AMC relativa às Causas Fundamentais do problema identificado pelo

Subprojeto Ecovale. Como esta matriz de analise causal foi obtida por meio de análise

multivariada, foi denominada de "Análise da Matriz Causal Multivariada

(AMCM)".(ECO, 71)

CF. análise fatorial, análise multivariada, análise da matriz causal, causa fundamental,

uso sustentável da água.

Notas: A AMC calcula as causas primárias, secundárias, terciárias e quaternárias (cf.

verbetes) do uso não sustentável da água, segundo os perfis social, econômico e

ecológico(cf. verbetes). A AMCM analisa essas causas e as reúne em causas

fundamentais de cada perfil, o que permite a definição de medidas estratégias conforme

cada causa fundamental.Essa análise é uma inovação do ECOVALE (cf. verbete), que a

organizou utilizando análises já conhecidas, mas tornando-a inédita.

2.1.3.3-matriz de correlação s.f

PRIMEIRA FASE DA ANÁLISE FATORIAL, CONSTITUÍDA POR UMA MATRIZ

DE DADOS, QUE UTILIZA A ANÁLISE DA MATRIZ CAUSAL, E RELACIONOU

OS TRÊS PERFIS SOCIAL, ECONÔMICO E ECOLÓGICO, PRODUZINDO

FATORES QUE FORMARAM O ISA-ÁGUA.

“A determinação deste Índice envolveu cálculos complexos em ambiente multi-

dimensional. Para a aplicação da análise fatorial, se fez a montagem da matriz de

correlação, envolvendo as três Bases de Dados, correspondente a cada perfil:

Ecológico, econômico e social. A continuação se fez a extração dos fatores iniciais,

seguido da rotação dos fatores e cálculo dos escores fatoriais, para analisar a posição

de cada município em cada fator. Bem como cada Sub-bacia hidrográfica”.(ECO, 58)

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CF. análise fatorial, matriz de dados, análise da matriz causal, perfil social, perfil

econômico, perfil ecológico, fator, ISA-água, extração dos fatores iniciais, rotação

dos fatores, carga fatorial

2.1.3.4-extração dos fatores iniciais s.f

SEGUNDA FASE DA ANÁLISE FATORIAL, QUE VERIFICA QUAIS FATORES

DA MATRIZ DE CORRELAÇÃO REPRODUZEM COM MAIS EXATIDÃO AS

CARACTERÍSTICAS DOS ÍNDICES E PERFIS ANALISADOS PELO ECOVALE

“A determinação deste Índice envolveu cálculos complexos em ambiente multi-

dimensional. Para a aplicação da análise fatorial, se fez a montagem da matriz de

correlação, envolvendo as três Bases de Dados, correspondente a cada perfil:

Ecológico, econômico e social. A continuação se fez a extração dos fatores iniciais,

seguido da rotação dos fatores e cálculo dos escores fatoriais, para analisar a posição

de cada município em cada fator. Bem como cada Sub-bacia hidrográfica.A matriz

final do ISA_Água, conteve 571 variáveis, assim distribuídas. No Fator 1 foram

associadas 331, correspondendo a 57,95 do total. No Fator 2 foram 72 variáveis,

correspondendo a 12,60% do total. No Fator 3 foram associadas, 97 variáveis e no

Fator 4, 71 variáveis, correspondendo a 12,42% do total. A continuação se define as

quatro novas variáveis ou indicadores, obtidas como resultado da análise fatorial,

sobre a matriz do ISA_Água”.(ECO, 59)

CF. análise fatorial, fator, matriz de correlação, rotação dos fatores, carga fatorial,

índice 1, ECOVALE

2.1.3.5- rotação dos fatores iniciais s.f Var. rotação dos eixos

terceira fase da análise fatorial, que sintetiza as informações da matriz de correlação,

definindo as relações das variáveis com cada fator para o cálculo das cargas fatoriais.

“A determinação deste Índice envolveu cálculos complexos em ambiente multi-

dimensional. Para a aplicação da análise fatorial, se fez a montagem da matriz de

correlação, envolvendo as três Bases de Dados, correspondente a cada perfil:

Ecológico, econômico e social. A continuação se fez a extração dos fatores iniciais,

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seguido da rotação dos fatores e cálculo dos escores fatoriais, para analisar a posição

de cada município em cada fator. Bem como cada Sub-bacia hidrográfica.”(ECO, 58)

CF. análise fatorial, matriz de correlação, variável, fator, rotação dos fatores, carga

fatorial, extração dos fatores principais.

2.1.3.6- carga fatorial s.f Var. peso fatorial, escore fatorial, peso

ÚLTIMA FASE DA ANÁLISE FATORIAL, CARACTERIZADA POR UM

NÚMERO ALGÉBRICO, QUE EXPRESSA OS COEFICIENTES DE

CORRELAÇÃO DE CADA VARIÁVEL COM UM FATOR

“O perfil ecológico do Submédio São Francisco é composto por 16 temas

caracterizados por 100 variáveis. Através da análise multivariada agruparam-se estas

variáveis em quatro grandes grupos denominados Fatores. A carga fatorial cumulativa

destes quatro fatores foi de 45,83”. (ECO, 39)

CF. análise fatorial, matriz de correlação, rotação dos fatores, extração dos fatores

iniciais, variável, fator.

2.1.3.6.1-comunalidade final s.f.

SOMA DAS CARGAS FATORIAIS QUE MEDE QUAL VARIAÇÃO COMUM DE

UMA VARIÁVEL EM RELAÇÃO ÀS OUTRAS DENTRO DE UM FATOR.

“As cargas fatoriais expressam os coeficientes de correlação entre cada uma das

variáveis e seus respectivos Fatores; enquanto a comunalidade final, obtida a partir

do somatório dos quadrados das cargas fatoriais (aik), representa a proporção da

variação de cada variável envolvida nos Fatores definidos nas análises.” (ECO, 7)

CF. carga fatorial, variável, fator

2.1.3.7- varimax rotacionado s.m Var. método varimax rotacionado

MÉTODO DE ANÁLISE FATORIAL QUE DETERMINA QUAIS VARIÁVEIS

ESTÃO MAIS ASSOCIADAS A UM DADO FATOR E QUAIS NÃO AS ESTÃO.

“Nestas análises foi utilizado o pacote Statistic Analysis System - SAS, (SAS, 2001),

sendo que em vez de se utilizar o método de Análise de Componentes Principais (ACP),

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143

se utilizou o método Fatorial (Varimax rotacionado), uma vez que este define mais

claramente quais variáveis estão mais associadas com um dado Fator e quais não

estão”.(ECO, 7)

CF. análise fatorial, variável, fator

2.2-análise de agrupamento s.f

ANÁLISE ESTATÍSTICA QUE REÚNE MUNICÍPIOS EM GRUPOS A PARTIR DE

SUAS SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS EM RELAÇÃO ÀS VARIÁVEIS DOS

PERFIS SOCIAL, ECONÔMICO E ECOLÓGICO.

“A análise de agrupamento compreende técnicas e algoritmos interativos, cujo objetivo

é classificar "objetos" em grupos de acordo com seu grau de similaridade ou de

dissimilaridade. Neste estudo, os "objetos" são representados pelos indicadores

selecionados para cada perfil estudado: ecológico, econômico e social”. (ECOR, VII)

SIN. cluster analysis, análise de cluster

CF. análise estatística, município, variável, perfil social, perfil econômico, perfil

ecológico, distância, distância euclidiana, inércia, método ward, cluster means,

classe, agrupamento

2.2.1- cluster analysis Trad. análise de cluster

Como resultante da análise fatorial se obteve os quatros fatores ou novos indicadores,

denominados: Atendimento a saúde, sistema educacional, serviços básicos e oferta de

emprego. O que possibilitou se construir por meio de análise de agrupamento (Cluster

analysis) o Índice do Perfil Social da região do Submédio do rio São Francisco

(IP_SOCI), processado em meios digitais por meio de quatro atributos: elevado (cor

azul), alto (cor verde), regular (cor amarela) e baixo (cor vermelha).(ECO, 53)

Ver análise de agrupamento

2.2.2-distância s.f Var. medida de distância

MEDIDA DO GRAU DE SIMILARIDADE ENTRE OBJETOS DE UMA MESMA

CLASSE E DO DE DISSIMILARIDADE ENTRE CLASSES.

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144

“O agrupamento será considerado ótimo quando existir máxima distância ou

heterogeneidade entre as classes, o que equivale à mínima distância entre

intraclasses.” (ECO, 8)

CF. distância euclidiana, inércia, classe, grau de dissimilaridade, análise de

agrupamento

2.2.2.1- inércia s.f

DISTÂNCIA ENTRE CLASSES QUE AS SEPARA E ASSIM INTENSIFICA SUAS

DISSIMILARIDADES INTER-CLASSES E SUAS SIMILARIDADES INTRA-

CLASSE

“Na análise de agrupamento foi utilizado o método Ward, uma vez que esse maximiza a

inércia entre os diferentes grupos (Andrade, 1989; Bussad et al.,1990). Este método de

agregação consiste em considerar inicialmente cada observação como sendo uma

classe. Para decidir que duas classes irão formam uma classe maior, examina-se a

maior inércia entre as classes. O agrupamento será considerado ótimo quando existir

máxima distância ou heterogeneidade entre as classes, o que equivale à mínima

distância entre intraclasses”. (ECO, 8)

CF. distância, distância euclidiana, grau de dissimilaridade, classe, análise de

agrupamento

2.2.2.2- distância euclidiana s.f

DISTÂNCIA ENTRE OBJETOS E CLASSES A SEREM AGRUPADOS.

“Normalmente, para medir o grau de dissimilaridade entre "objetos" utilizam-se

medidas de distância. A distância euclidiana (d(a,b)) é a mais utilizada em estudos

agrupamento, sendo Xa e Xb as variáveis. A distância (d(a,b)) pode ser representada

pela expressão, segundo Bussad et al., (1990)”. (ECO, 7)

CF. análise de agrupamento, agrupar, classe, distância

2.2.2.3- grau de dissimilaridade

NÍVEL DE DESSEMELHANÇA ENTRE OBJETOS QUE MAXIMIZAM SUAS

DIFERENÇAS, POSSIBILITANDO QUE SEJAM REUNIDOS EM CLASSES

DIVERSAS.

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145

Normalmente, para medir o grau de dissimilaridade entre "objetos" utilizam-se

medidas de distância. A distância euclidiana (d(a,b)) é a mais utilizada em estudos

agrupamento, sendo Xa e Xb as variáveis.

CF: distância, inércia

2.2.3-método ward s.m

PROCEDIMENTO DE ANÁLISE ESTATÍSTICA UTILIZADO NA ANÁLISE DE

AGRUPAMENTO PARA MAXIMIZAR A INÉRCIA INTER-CLASSE.

“Na análise de agrupamento foi utilizado o método Ward, uma vez que esse maximiza a

inércia entre os diferentes grupos (Andrade, 1989; Bussad et al.,1990). Este método de

agregação consiste em considerar inicialmente cada observação como sendo uma

classe. Para decidir que duas classes irão formam uma classe maior, examina-se a

maior inércia entre as classes. O agrupamento será considerado ótimo quando existir

máxima distância ou heterogeneidade entre as classes, o que equivale à mínima

distância entre intraclasses”. (ECO, 8)

CF. análise estatística, análise de agrupamento, inércia, classe, agrupamento.

2.2.4- cluster means s.m

RESULTADO DE UMA ANÁLISE DE AGRUPAMENTO, QUE APRESENTA A

MÉDIA DOS VALORES DE UMA CLASSE DURANTE UM CERTO PERÍODO,

NO CASO, DÉFICIT HÍDRICO MÉDIO EM MM DOS MESES DE MARÇO A

DEZEMBRO NA REGIÃO DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO.

“Os Grupos médios (Cluster means) 1, 2, 3 e 4, foram classificados como de grau

elevado, alto, médio e baixo, com as cores azul, verde, amarelo e vermelha,

respectivamente. O perfil ecológico envolve os "cluster" balanço hídrico, IDH,

qualidade de água superficial e subterrânea, agrotóxico, qualidade ambiental da fontes

de água e coliformes”. (ECO, 64)

CF. análise de agrupamento, classe, déficit hídrico, Submédio São Francisco.

2.2.5- classe s.f

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146

CONJUNTO DE OBJETOS AGRUPADOS POR POSSUÍREM MAIOR GRAU DE

SIMILARIDADE ENTRE SI E MAIOR GRAU DE DISSIMILARIDADE EM

RELAÇÃO AOS OUTROS OBJETOS.

“Na análise de agrupamento foi utilizado o método Ward, uma vez que esse maximiza a

inércia entre os diferentes grupos (Andrade, 1989; Bussad et al.,1990). Este método de

agregação consiste em considerar inicialmente cada observação como sendo uma

classe. Para decidir que duas classes irão formam uma classe maior, examina-se a

maior inércia entre as classes. O agrupamento será considerado ótimo quando existir

máxima distância ou heterogeneidade entre as classes, o que equivale à mínima

distância entre intraclasses.” (ECO, 8)

CF. agrupar, análise de agrupamento, grau de similaridade, grau de dissimilaridade,

distância.

2.2.6- agrupamento s.m. Var. grupo

ATO OU EFEITO DE AGRUPAR

“O agrupamento será considerado ótimo quando existir máxima distância ou

heterogeneidade entre as classes, o que equivale à mínima distância entre

intraclasses.” (ECO, 8)

SIN. cluster

CF. cluster, agrupar, análise de agrupamento, distância

2.2.6.1- cluster

Destaca-se nesta análise a importância dos grupos agroindustriais (Cluster de

agronegócio) detectados pela análise de agrupamento no âmbito da região do rio São

Francisco. (ECO, 59)

Ver agrupamento

2.2.6.2- agrupar v.

REUNIR OBJETOS SIMILARES EM CLASSES, COM MAIOR DISTÂNCIA

INTER-CLASSES E MENOR INTRA-CLASSE.

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147

“O perfil social do Submédio São Francisco é composto por oito temas caracterizados

por 209 variáveis provenientes das informações disponibilizadas pela Fundação IBGE,

de levantamentos censitários via Internet. Através da análise multivariada agruparam-

se as 209 variáveis em quatro grandes grupos denominados Fatores com carga

Fatorial final (Final Communality Estimates) de 151.16488”. (ECO, 50)

CF.classe, distância, agrupamento

2.3- regressão linear múltipla s.f

PROCEDIMENTO DE ANÁLISE ESTATÍSTICA QUE EXAMINA QUAIS

VARIÁVEIS INDEPENDENTES EXPLICAM MELHOR UM ÍNDICE, NO CASO,

ID-BHID, ÍNDICE DE DÉFICIT HÍDRICO.

“Através de um modelo de regressão linear múltipla foram analisados todos os

parâmetros que fazem parte dos cálculos do balanço hídrico. A equação de regressão e

os valores dos coeficientes de correlação encontram-se no Quadro 2. A Figura 13

apresenta os Índice do Déficit Hídrico (IDE_BHID) para as 35 Sub-bacias

hidrográficas da região do Submédio do rio São Francisco, obtidos em função dos

resultados das análises de agrupamentos (cluster analysis). Para efeito de

mapeamento, convencionou-se a cor azul para os locais com baixo IDE_BHID, cor

verde para os locais com valores regulares, cor amarelo para os locais com valores

altos e a cor vermelha para os locais com valores elevados. Observa-se na Figura 13 a

predominância de locais com elevados) Índices do déficit hídrico (IDE_BHID)

apresentados com a cor vermelha.” (ECO, 28)

CF. análise multivariada, analise fatorial, análise de agrupamento, análise estatística

rotacional, análise estatística, índice 1 e 2.

2.4- análise estatística rotacional s.f

ANÁLISE ESTATÍSTICA QUE CALCULA O COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO.

“Como fator principal apontado pela análise estatística rotacional, com correlações

entre 0,98 e 0,64 estão os parâmetros de Condutividade elétrica, Sólidos Totais

Dissolvidos, Salinidade, Cloreto e o ion Amônia. No Fator 2, com correlações entre

0,83 e 0,42 estão a Amônia, pH, Temperatura e Oxigênio dissolvido. Esses fatores são

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148

extremamente interdependentes e fortes contribuintes para um estado de risco em

algumas águas de açudes com pH muitas vezes superior a 9,0. Por último, com Fator-3

ficaram a Turbidez, Clorofila e Nitrato.” (ECO, 21)

CF. análise estatística, regressão linear múltipla, análise de agrupamento, análise

fatorial, análise multivariada.

2.5- matriz de dados s.f Var. matriz

ARRANJO MATEMÁTICO DE LINHAS E COLUNAS, NA QUAL AS PRIMEIRAS

CONTÊM OS MUNICÍPIOS E AS SUB-BACIAS E AS SEGUNDAS AS

DIFERENTES VARIÁVEIS DO ECOVALE

“Para aplicação dos métodos estatísticos, inicialmente foram construídas matrizes

contendo nas colunas as diferentes variáveis correspondentes aos indicadores de cada

perfil (Figura 3) e nas linhas os 73 municípios e as 35 sub-bacias hidrográficas,

respectivamente. Como as variáveis estudadas possuem grandezas não comparáveis, foi

necessária a padronização das variáveis, gerando assim, novas matrizes de dados (zi),

segundo Bouroche e Saporta (1980) e Andrade (1989).” (ECO, 6)

CF. matriz integrada, matriz de análise causal multivariada, matriz de análise causal do

uso da água, matriz de análise causal do ISA-água, matriz de diagnóstico ambiental,

matriz final do ISA-água.

2.5.1- matriz integrada s.f

MATRIZ DE DADOS, QUE REDUZ 571 VARIÁVEIS EM 10, REFERENTES AO

USO SUSTENTÁVEL DA ÁGUA NA REGIÃO DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO.

“Classificação das dez (10) variáveis mais significativas e de seus respectivos

indicadores, que compõem o Uso Sustentável da Água na região do Submédio do rio

São Francisco, por meio do método “stepwise”. Os parâmetros abaixo relacionados em

forma hierárquica, expressam o resultado da matriz integrada com 571 variáveis,

pertencentes aos perfis ecológico, econômico e social.” (ECO, 56)

CF. matriz de dados, matriz de análise causal multivariada, matriz de análise causal do

uso da água, matriz de análise causal do ISA-água, matriz de diagnóstico ambiental,

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149

matriz final do ISA-água, variável, uso sustentável da água, Submédio São

Francisco.

2.5.2- matriz de análise causal multivariada s.f VAR. matriz multivariada de análise causal

MATRIZ DE DADOS, QUE UTILIZA ANÁLISE DA MATRIZ CAUSAL, E

ORGANIZA CAUSAS PRIMÁRIAS, SECUNDÁRIAS, TERCIÁRIAS,

QUATERNÁRIAS E FUNDAMENTAIS DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

DO USO DA ÁGUA.

“Matriz de Análise Causal Multivariada: segundo os resultados obtidos por meio da

sínteses dos perfis ecológico, econômico e social em função da Sustentabilidade

Ambiental do Uso da Água na região do Submédio do rio São Francisco – Síntese.”

(ECO, 66)

CF. matriz de dados, matriz integrada, matriz de análise causal do uso da água, matriz

de análise causal do ISA-água, matriz de diagnóstico ambiental, matriz final do

ISA-água, causa primária, causa secundária, causa terciária, causa quaternária,

causa fundamental, sustentabilidade do uso da água.

Nota: essa matriz é uma inovação do ECOVALE (cf. verbete), uma matriz de dados que ainda

não fora criada até então.

2.5.3- matriz de análise causal do uso da água s.f

MATRIZ DE DADOS, QUE UTILIZA ANÁLISE DA MATRIZ CAUSAL, E

ORGANIZA AS PROPOSTAS/PRODUTOS DO ECOVALE E AS PROPOSTAS

TÉCNICAS PARA A BACIA DO SÃO FRANCISCO.

“Uma das inovações no processo de formatação da matriz de análise causal do uso da

água, segundo o Perfil social, econômico e ecológico e no desenvolvimento sustentável

no Submédio São Francisco, foi à inserção da técnica fatorial para a sua elaboração.”

(ECO, 66)

CF. matriz de dados, matriz integrada, matriz de análise causal multivariada, matriz de

análise causal do ISA-água, matriz de diagnóstico ambiental, matriz final do ISA-

água, análise da matriz causal, bacia, Rio São Francisco.

Nota: essa matriz é uma inovação do ECOVALE (cf. verbete), uma matriz de dados que ainda

não fora criada até então.

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150

2.5.4- matriz de análise causal do ISA-água s.f

MATRIZ DE DADOS, QUE UTILIZA ANÁLISE DA MATRIZ CAUSAL, E

ORGANIZA AS PROPOSTAS DE AÇÕES ESTRATÉGICAS DO ECOVALE,

BASEADAS NAS CAUSAS FUNDAMENTAIS, E FAZ A INTERFACE DESTAS

COM AS AÇÕES SUGERIDAS PELA ANA_ AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS.

“Propostas de ações estratégicas, segundo as causas fundamentais resultantes da

Matriz de Análise Causal do Índice de Sustentabilidade do Uso da Água

(ISA_ÁGUA) no Submédio São Francisco, e interface com as políticas da ANA (2002).

“(ECO, 68)

CF. matriz de dados, matriz integrada, matriz de análise causal multivariada, matriz de

análise causal do uso da água, matriz de diagnóstico ambiental, matriz final do ISA-

água, análise da matriz causal.

Nota: essa matriz é uma inovação do ECOVALE (cf. verbete), uma matriz de dados que ainda

não fora criada até então.

2.5.5- matriz de diagnóstico ambiental s.f

MATRIZ DE DADOS, QUE ORGANIZOU E CLASSIFICOU OS MUNICÍPIOS DE

ACORDO COM SEU ÍNDICE DE CARGA POLUENTE POTENCIAL.

“Partindo das informações obtidas junto aos órgãos oficiais (IBGE, ANP e FIEP’s),

foram levantados estabelecimentos existentes na bacia e esses foram listados em uma

matriz de diagnóstico ambiental, na qual cada um foi qualificado de acordo com os

parâmetros estabelecidos na metodologia da CETESB.A distribuição dos dados

alcançados mostrou que 89,2% dos municípios das 35 Sub-bacias hidrográficas do

Submédio do rio São Francisco, possuem um total de cargas poluidoras no intervalo de

3,7 a 20,0, sendo a maior concentração (40%) apresentando valores de carga

poluidora em torno de 10,2. Pode-se notar que apenas dois municípios das Sub-bacias

apresentam valores elevados, 138,4 e 147,9, sendo estes valores muito maiores que os

demais”.(ECO, 57)

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151

CF. matriz de dados, matriz integrada, matriz de análise causal multivariada, matriz de

análise causal do uso da água, matriz de análise causal do ISA-água, matriz final do

ISA-água.

Nota: Na linha da matriz estão os municípios e nas colunas os estabelecimentos e o nível de

carga poluente potencial que cada um produz. Esta matriz é uma inovação do ECOVALE,

pois nunca fora produzida dantes.

2.5.6- matriz final do ISA-água s.f

MATRIZ DE DADOS, RESULTANTE DA MATRIZ DE CORRELAÇÃO, QUE

DETERMINA OS QUATRO FATORES E ORGANIZA O CONCEITO DE ISA-

ÁGUA.

“A determinação deste Índice envolveu cálculos complexos em ambiente multi-

dimensional. Para a aplicação da análise fatorial, se fez a montagem da matriz de

correlação, envolvendo as três Bases de Dados, correspondente a cada perfil:

Ecológico, econômico e social. A continuação se fez a extração dos fatores iniciais,

seguido da rotação dos fatores e cálculo dos escores fatoriais, para analisar a posição

de cada município em cada fator. Bem como cada Sub-bacia hidrográfica.A matriz

final do ISA_Água, conteve 571 variáveis, assim distribuídas. No Fator 1 foram

associadas 331, correspondendo a 57,95 do total. No Fator 2 foram 72 variáveis,

correspondendo a 12,60% do total. No Fator 3 foram associadas, 97 variáveis e no

Fator 4, 71 variáveis, correspondendo a 12,42% do total. A continuação se define as

quatro novas variáveis ou indicadores, obtidas como resultado da análise fatorial,

sobre a matriz do ISA_Água.” (ECO, 58)

CF. matriz de dados, matriz integrada, matriz de análise causal multivariada, matriz de

análise causal do uso da água, matriz de análise causal do ISA-água, matriz de

diagnóstico ambiental, matriz de correlação, fator, ISA-água.

2.6- padronização s.f

PROCEDIMENTO ESTATÍSTICO QUE TRANSFORMA VARIÁVEIS DIVERSAS

EM VARIÁVEIS COMPARÁVEIS.

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152

“Para aplicação dos métodos estatísticos, inicialmente foram construídas matrizes

contendo nas colunas as diferentes variáveis correspondentes aos indicadores de cada

perfil (Figura 3) e nas linhas os 73 municípios e as 35 sub-bacias hidrográficas,

respectivamente.Como as variáveis estudadas possuem grandezas não comparáveis, foi

necessária a padronização das variáveis, gerando assim, novas matrizes de dados (zi),

segundo Bouroche e Saporta (1980) e Andrade (1989).” (ECO, 6)

CF. combinação linear, transformação linear, grandeza, ortogonal, proporção da

variação, componente não-correlacionado, intercorrelação

2.7- combinação linear s.f

COMPATIBILIZAÇÃO DAS VARIÁVEIS INICIAIS DISPOSTAS EM UMA LINHA

DE MATRIZ DE DADOS QUE FORMA VARIÁVEIS FINAIS ORTOGONAIS

“Cada uma das "k" variáveis observadas é descrita linearmente em termos das "k"

componentes não correlacionadas (Fi) e os "aik" são os pesos ou cargas fatoriais que

compõem a combinação linear. Os Fi são calculados de forma que o primeiro Fator F1

explique a maior parcela da variação total das variáveis (Xi); o segundo Fator (F2)

explique a segunda maior parcela e, assim, sucessivamente (Bouroche e Saporta, 1980;

Andrade, 1989).” (ECO, 7)

CF. padronização das variáveis, transformação linear, grandeza, ortogonal, proporção

da variação, componente não-correlacionado, intercorrelação

2.7.1- linearmente adv

RELATIVO OU REFERENTE À COMBINAÇÃO LINEAR

“Cada uma das "k" variáveis observadas é descrita linearmente em termos das "k"

componentes não correlacionadas (Fi) e os "aik" são os pesos ou cargas fatoriais que

compõem a combinação linear. Os Fi são calculados de forma que o primeiro Fator F1

explique a maior parcela da variação total das variáveis (Xi); o segundo Fator (F2)

explique a segunda maior parcela e, assim, sucessivamente (Bouroche e Saporta, 1980;

Andrade, 1989).” (ECO, 7)

CF. combinação linear

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2.8-transformação linear s.f

MUDANÇA DAS CARACTERÍSTICAS INICIAIS DE UMA VARIÁVEL DE

DEPENDENTES PARA INDEPENDENTES OU ORTOGONAIS, POR MEIO DA

COMBINAÇÃO LINEAR

“A análise fatorial é um método estatístico de análise multivariada que tem como

objetivo básico construir um conjunto de variáveis "Fi", a partir de uma transformação

linear das variáveis iniciais Xi, denominados de "Fatores" ou "componentes principais"

independentes, ou seja, ortogonais, de acordo com o seguinte modelo matemático

(Andrade, 1989):

ikikiii eFaFaFaX ++++= ...2211

Cada uma das "k" variáveis observadas é descrita linearmente em termos das "k"

componentes não correlacionadas (Fi) e os "aik" são os pesos ou cargas fatoriais que

compõem a combinação linear. Os Fi são calculados de forma que o primeiro Fator F1

explique a maior parcela da variação total das variáveis (Xi); o segundo Fator (F2)

explique a segunda maior parcela e, assim, sucessivamente (Bouroche e Saporta, 1980;

Andrade, 1989).”(ECO, 7)

CF. padronização das variáveis, combinação linear, grandeza, ortogonal, proporção da

variação, componente não-correlacionado, intercorrelação

2.9- grandeza s.f

CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS E QUANTITATIVAS DE UMA

VARIÁVEL

“Como as variáveis estudadas possuem grandezas não comparáveis, foi necessária a

padronização das variáveis, gerando assim, novas matrizes de dados (zi), segundo

Bouroche e Saporta (1980) e Andrade (1989).” (ECO, 6)

CF. padronização das variáveis, transformação linear, combinação linear, ortogonal,

proporção da variação, componente não-correlacionado, intercorrelação

2.10- ortogonal adj

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154

QUALIDADE DE UMA VARIÁVEL QUE A TORNA INDEPENDENTE DE

OUTRA, MESMO QUE ESTEJAM CORRELACIONADAS.

“A análise fatorial é um método estatístico de análise multivariada que tem como

objetivo básico construir um conjunto de variáveis "Fi", a partir de uma transformação

linear das variáveis iniciais Xi, denominados de "Fatores" ou "componentes principais"

independentes, ou seja, ortogonais, de acordo com o seguinte modelo matemático

(Andrade, 1989)” (ECO,7)

CF. padronização das variáveis, transformação linear, combinação linear, grandeza,

proporção da variação, componente não-correlacionado, intercorrelação

2.11-proporção da variação s.f

VALOR NUMÉRICO QUE DETERMINA O GRAU DE INSTABILIDADE DE UMA

VARIÁVEL DENTRO DE UM FATOR.

“As cargas fatoriais expressam os coeficientes de correlação entre cada uma das

variáveis e seus respectivos Fatores; enquanto a comunalidade final, obtida a partir do

somatório dos quadrados das cargas fatoriais (aik), representa a proporção da

variação de cada variável envolvida nos Fatores definidos nas análises.” (ECO, 7)

CF. padronização das variáveis, transformação linear, combinação linear, grandeza,

ortogonal, componente não-correlacionado, intercorrelação, variável, fator

2.12-componente não-correlacionado s.m

CARACTERÍSTICAS DAS VARIÁVEIS QUE AS SEPARAM E AS TORNAM

INDEPENDENTES.

“Cada uma das "k" variáveis observadas é descrita linearmente em termos das "k"

componentes não correlacionadas (sic) (Fi) e os "aik" são os pesos ou cargas fatoriais

que compõem a combinação linear. Os Fi são calculados de forma que o primeiro

Fator F1 explique a maior parcela da variação total das variáveis (Xi); o segundo Fator

(F2) explique a segunda maior parcela e, assim, sucessivamente (Bouroche e Saporta,

1980; Andrade, 1989)”.(ECO,7)

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155

CF. padronização das variáveis, transformação linear, combinação linear, grandeza,

proporção da variação, ortogonal, intercorrelação, variáveis

2.13-intercorrelação s.f

LIGAÇÃO MÚTUA ENTRE DUAS VARIÁVEIS EXPLICATIVAS

“É um procedimento estatístico de análise multivariada, com dois objetivos básicos: o

primeiro aplicável às variáveis explicativas de uma equação a ser ajustada, quando

indicam um significativo grau de intercorrelação, semelhante ao uso de regressões

múltiplas, visando obter informações por sub-bacia hidrográfica da carga de poluentes

emitidos. E o segundo, para obter uma análise classificatória das sub-bacias em função

de índices específicos, contidos em cada indicador dos perfis social, econômico e

ecológico de âmbito regional, do tipo ISA.” (ECO, 66)

CF. grandeza, variáveis explicativas

A seguir, apresentamos o mapa conceitual parcial 3 (coleta e sistema de processamento

das informações) e, então, colocamos seus termos definidos.

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156

Mapa Conceitual Parcial 3 - Metodologia (coleta e sistema de processamento das

informações)

Vocabulário

3. uso sustentável da água s.f

EMPREGO E UTILIZAÇÃO ADEQUADA DA ÁGUA PARA A SUA

CONSERVAÇÃO E PRESERVAÇÃO COM VISTAS AO DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL

“O EcoSiam disponibilizará informações técnicas provenientes de Estações Hidro-

Edafoclimáticas e de coletores eletrônicos de campo. Por meio deste serviço os

usuários serão informados de todas as atividades ligadas ao uso sustentável da água,

bem como sobre os indicadores técnicos mais adequados a serem incorporados em seus

sistemas produtivos, tais como: balanço hídrico diário, qualidade ambiental, o manejo

de solo e água; previsão de tempo e informações gerais.” (ECO, 59)

CF. água de usos múltiplos, ISA-água, ISO 14001, PDRH, SGA, monitoramento da

qualidade da água, preservação 1 e 2, conservação ambiental, desenvolvimento

sustentável, gestão ambiental

3.1-água de usos múltiplos s.f

ÁGUA UTILIZADA COM UMA VARIEDADE DE PROPÓSITOS COMO

IRRIGAÇÃO, ABASTECIMENTO URBANO, INDUSTRIAL, DESSEDENTAÇÃO,

VISANDO AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.

“Essa formação ocorre de forma continua ao longo de todo ano, capacitando os

Agentes a realizarem diagnósticos sobre a qualidade das águas de usos múltiplos,

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157

fornecendo subsídios aos Comitês de Bacias Hidrográficas e demais órgãos gestores

para a busca de estratégias de ação que assegurem um desenvolvimento mais

sustentado” (ECO, 81)

CF. uso sustentável da água, desenvolvimento sustentável, irrigação, água, gestão

ambiental, ISA-água

3.2- gestão ambiental s.f

ORGANIZAÇÃO E CONCRETIZAÇÃO DE AÇÕES POLÍTICAS, AMBIENTAIS,

SOCIAIS E ECONÔMICAS PARA CONTROLE MITIGAÇÃO, CORREÇÃO E

FISCALIZAÇÃO DA DEGRADAÇÃO AMBIENTAL DOS RECURSOS HÍDRICOS,

COM BASE NA INTEGRAÇÃO DOS PERFIS SOCIAL, ECONÔMICO,

ECOLÓGICO E DO ISA-ÁGUA

“Também são medidas urgentes recomendáveis: implantação de sistemas de monitoria

da qualidade da água; adoção políticas de saúde pública e saneamento; projetos de

educação ambiental. Essas medidas devem ser tomadas em um contexto global de

gestão ambiental do território, envolvendo diversos atores e parcerias, envolvendo

organismos internacionais, organizações não governamentais, órgãos governamentais

federais ligados à saúde, meio ambiente e habitação.” (ECO, 21)

SIN. gestão articulada, gestão integrada

CF. uso sustentável da água, água de usos múltiplos, perfil social, perfil econômico, perfil

ecológico, ISA-água, desenvolvimento sustentável, ambiental

3.2.1-gestão articulada s

“Programa de gestão articulada por bacia, dos recursos orçamentários destinados aos

recursos hídricos nos níveis federal, estadual e municipal.”(ECO, 68)

Ver gestão ambiental, gestão integrada

3.2.2-gestão integrada s.f

“Apresentar proposição de um programa de treinamento e capacitação de técnicos de

órgãos públicos e privados visando a gestão integrada dos recursos hídricos,

elaboração de programas de educação ambiental, conscientizar a comunidade sobre a

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158

importância e a necessidade de conservação e manejo integrado dos recursos hídricos”

(ECO, 33)

Ver gestão ambiental, gestão articulada

3.2.3-ISO 14001 s.f

NORMA AMBIENTAL QUE APRESENTA OS REQUISITOS BÁSICOS QUE

FUNDAMENTAM O PROCESSO DE GESTÃO AMBIENTAL DE QUALQUER

TIPO DE ORGANIZAÇÃO.

“E por fim, a incorporação no processo de análise da norma sugerida pela ISO 14.001

veio instrumentalizar com recursos qualitativos e quantitativos o levantamento de

impactos ambientais no âmbito da sub-bacia e mostrou-se como uma ferramenta muito

prática e que pode colaborar para a estruturação do comitê gestor da bacia, pois a

norma apresenta, em seu conteúdo, requisitos básicos que fundamentam o processo de

gestão ambiental de qualquer tipo de organização, até mesmo uma bacia ou micro-

bacia hidrográfica”. (ECO, 78)

CF. ambiental, gestão ambiental, legislação ambiental, certificação ambiental, avaliação

ambiental, avaliação da gestão ambiental, desempenho ambiental, PDRH, SGA.

Nota: O cumprimento da norma assegura, automaticamente, o cumprimento da legislação

ambiental (cf. verbete) vigente.

3.2.3.1- desempenho ambiental s.m

CONJUNTO DE PROCEDIMENTOS SOCIAIS, ECONÔMICOS E ECOLÓGICOS

DETERMINADOS PELA ISO 14001, QUE UMA INSTITUIÇÃO SEGUE PARA

ASSEGURAR O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

“Para o SGA as melhorias contínuas referem-se ao "processo de aperfeiçoar o sistema

de gestão ambiental para alcançar melhorias no desempenho ambiental total em

alinhamento com as políticas da organização" (ECO,32)

CF. ISO 14001, desenvolvimento sustentável, legislação ambiental

3.2.3.2- legislação ambiental s.f

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159

CONJUNTO DE LEIS QUE DETERMINAM AS CONDIÇÕES NECESSÁRIAS À

CONSERVAÇÃO, PRESERVAÇÃO E AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

DO MEIO AMBIENTE.

“A legislação ambiental vigente nos Estados da Bahia e Pernambuco foi levantada

junto aos órgãos competentes (MMA, 2000), para ser feita a comparação entre os

impactos ambientais que vêm acontecendo nos municípios da região do Submédio São

Francisco e o cumprimento da legislação ambiental nestes municípios. O resultado de

tal levantamento mostrou que em relação aos serviços públicos municipais

(esgotamento sanitário e disposição final de resíduos sólidos), nenhum município da

bacia cumpre integralmente a legislação ambiental vigente. Das atividades industriais

desenvolvidas na bacia, pode-se dizer que nenhum setor industrial analisado cumpre

integralmente os requisitos da legislação ambiental. Com isso, pode-se afirmar que em

relação ao requisitos da norma ISO 14.001, cumprimento da legislação ambiental, as

instalações públicas e privadas da bacia não estão de acordo com a norma.” (ECO, 34)

CF.conservação ambiental, preservação 1 e 2, certificação ambiental, avaliação

ambiental da bacia hidrográfica, avaliação da gestão ambiental dos setores primário,

secundário, terciário e de serviços públicos

3.2.3.2.1-certificação ambiental s.f

ATESTADO QUE GARANTE QUE UMA EMPRESA ESTÁ EM CONFORMIDADE

COM A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL.

“Fontes potenciais de poluição: Nenhuma instalação industrial possui licença

ambiental para funcionamento. Nenhuma empresa visitada possui algum tipo de

certificação ambiental e nem está se preparando para uma certificação desse escopo.

97,2% das empresas visitadas não fazem nenhum tipo de tratamento em seus efluentes

antes de lançá-los diretamente no meio ambiente.” (ECO,32)

CF. legislação ambiental, avaliação ambiental da bacia hidrográfica, avaliação da gestão

ambiental dos setores primário, secundário, terciário e de serviços públicos, ISO

14001

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160

3.2.3.2.2-avaliação ambiental da bacia hidrográfica s.f

CRITÉRIO AMPLO DE CLASSIFICAÇÃO DA FONTE DE RECURSOS

HÍDRICOS, TENDO COMO UNIDADE DE PLANEJAMENTO E GESTÃO A

BACIA HIDROGRÁFICA, SEGUNDO PROPÕE A LEI 9.433/97 E OS REQUISITOS

DA ISO 14001

“Para avaliação e classificação da fonte de recurso hídrico quanto à sua adequação

aos requisitos da norma ISO 14.001, foram definidos dois critérios de análise:-o

primeiro com escopo macro, ou seja, a avaliação da gestão ambiental da Bacia

Hidrográfica como um todo, seguindo a proposição da Lei 9.433/97 de que a Bacia

Hidrográfica passa a ser a unidade de planejamento e gestão, definindo seus limites

como o perímetro da área a ser planejada; -o segundo com escopo micro, ou seja, a

avaliação da gestão ambiental das instalações do setor primário, secundário e terciário

e serviços públicos que fazem parte da Bacia Hidrográfica e que atuam como fontes

individuais de impacto ambiental para a Bacia, seguindo o conceito de usos múltiplos,

de acordo com o texto da Lei, abrangendo todos os setores usuários independentemente

de sua expressão.” (ECO, 31)

CF. legislação ambiental, certificação ambiental, avaliação da gestão ambiental dos

setores primário, secundário, terciário e de serviços públicos, ISO 14001, bacia

hidrográfica, recursos hídricos

3.2.3.2.3- avaliação da gestão ambiental dos setores primário, secundário, terciário e de

serviços públicos

CRITÉRIO RESTRITO DE CLASSIFICAÇÃO DE UMA FONTE DE RECURSO

HÍDRICO, TENDO COMO FOCO AS INSTALAÇÕES DOS SETORES

PRIMÁRIOS, SECUNDÁRIOS, TERCIÁRIOS E DE SERVIÇOS PÚBLICOS,

SEGUINDO O CONCEITO DE USOS MÚLTIPLOS, SEGUNDO PROPÕE A LEI

9.433/97 E OS REQUISITOS DA ISO 14001

“Na norma ISO 14.001 foram definidos dois critérios de análise:

-o primeiro com escopo macro, ou seja, a avaliação da gestão ambiental da Bacia

Hidrográfica como um todo, seguindo a proposição da Lei 9.433/97 de que a Bacia

Hidrográfica passa a ser a unidade de planejamento e gestão, definindo seus limites

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161

como o perímetro da área a ser planejada;-o segundo com escopo micro, ou seja, a

avaliação da gestão ambiental das instalações do setor primário, secundário e

terciário e serviços públicos que fazem parte da Bacia Hidrográfica e que atuam como

fontes individuais de impacto ambiental para a Bacia, seguindo o conceito de usos

múltiplos, de acordo com o texto da Lei, abrangendo todos os setores usuários

independentemente de sua expressão”.(ECO, 35)

CF. legislação ambiental, certificação ambiental, avaliação ambiental da bacia

hidrográfica, ISO 14001, bacia hidrográfica, recursos hídricos, água de usos

múltiplos

3.2.4-PDRH- plano diretor de recursos hídricos s.m

PLANO QUE VISA FUNDAMENTAR E ORIENTAR A IMPLEMENTAÇÃO E

GERENCIAMENTO DA POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS SOB

PERSPECTIVA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

“O Plano Diretor de Recursos Hídricos (PDRH), conforme estabelece o Art. 6 da Lei

9.433/97, é o plano que visa fundamentar e orientar a implementação da Política

Nacional de Recursos Hídricos e o seu gerenciamento sob novas perspectivas.O PDRH

dessa forma, não é uma proposição tradicional de planejamento e gestão, mas pelo

contrário, é uma nova proposição baseada numa série de aspectos inovadores contidos

na nova legislação de recursos hídricos. Isso levou este trabalho a estabelecer um

paralelo entre o PDRH com a norma internacional de gestão ambiental ISO 14.001.”

(ECO, 31)

CF. ISO 14001, SGA, gestão ambiental, desenvolvimento sustentável, gerenciamento,

recursos hídricos

Notas: Este plano, junto com a ISO 14001, é utilizado no ECOVALE como base para análise

do cumprimento dos requisitos ambientais de desenvolvimento sustentável e uso

sustentável da água. (cf. verbetes)

3.2.4.1- controle ambiental 2 s.f

MEIO DE FISCALIZAÇÃO, MONITORAMENTO, CORREÇÃO E ORIENTAÇÃO

DA UTILIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS E DAS FONTES DE POLUIÇÃO,

DE ACORDO COM NORMAS OU LEIS

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“Aplicar a outorga de direito de uso dos recursos hídricos, mediante o qual o poder

público outorgante faculta ao outorgado o uso de determinado recurso hídrico. Pela

outorga o usuário recebe a autorização ou concessão para fazer uso da água. Ela é o

elemento central de controle para o uso racional dos recursos hídricos por seu caráter

disciplinatório.” (ECO, 33)

CF. outorga de direito do uso da água, gestão dos recursos hídricos, monitoramento,

fontes de poluição

3.2.4.2- outorga de direito do uso da água s.f Var. outorga de direito de recursos hídricos

INSTRUMENTO DO PDRH QUE CONSISTE EM UMA CONCESSÃO PÚBLICA

DE USO DA ÁGUA POR UMA PESSOA, COM VISTAS AO SEU USO RACIONAL

E AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.

“Aplicar a outorga de direito de uso dos recursos hídricos, mediante o qual o poder

público outorgante faculta ao outorgado o uso de determinado recurso hídrico. Pela

outorga o usuário recebe a autorização ou concessão para fazer uso da água. Ela é o

elemento central de controle para o uso racional dos recursos hídricos por seu caráter

disciplinatório.” (ECO, 33)

CF. controle ambiental 2, gestão dos recursos hídricos, cobrança pelo uso da água

3.2.4.2.1- cobrança pelo uso da água s.f

FERRAMENTA DO PLANO DIRETOR DE RECURSOS HÍDRICOS PARA

GESTÃO AMBIENTAL DA BACIA QUE CONSISTE NA COBRANÇA DOS

USUÁRIOS PELO USO DA ÁGUA.

“Gestões ambientais da bacia, utilizando as ferramentas do PDRH: cadastro de

usuários, outorga, cobrança pelo uso da água, sistemas de informação de recursos

hídricos, macrodrenagem urbana, reuso dos efluentes.” (ECOR, LIII)

CF. PDRH, gestão ambiental, usuário, uso da água, outorga de direito do uso da água

3.2.4.3- gestão dos recursos hídricos s.f

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163

ADMINISTRAÇÃO AMBIENTAL DOS RECURSOS HÍDRICOS, QUE CONSISTE

EM UM PLANO DE OBEDIÊNCIA ÀS LEIS DE RECURSOS HÍDRICOS E DA

PARTICIPAÇÃO CONJUNTA DE INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS E

EMPRESAS ORIENTADA PELO PDRH

“O PDRH é um instrumento de planejamento e gestão para o uso, proteção e

conservação dos recursos hídricos visando estabelecer o equilíbrio entre as demandas

e a disponibilidade de água.” (ECO, 63)

CF. gestores, outorga de direito do uso da água, controle ambiental, PDRH, ambiental,

recursos hídricos

3.2.4.3.1- gestores dos recursos hídricos s.m

AQUELES QUE PRATICAM A GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS

“Tal abordagem metodológica permitiu o levantamento e cruzamento de informações

que nunca haviam sido confrontadas entre si, gerando um resultado que permite aos

gestores dos recursos hídricos conhecerem os problemas, as suas causas e as ações

que devem ser promovidas para que os problemas encontrados sejam eficazmente

solucionados.”(ECO, 78)

CF. gestão de recursos hídricos

3.2.4.4- bacia hidrográfica s.f Var. bacia

UNIDADE TERRITORIAL PARA A OPERACIONALIZAÇÃO DO PLANO DE

RECURSOS HÍDRICOS (PDRH)

“A Lei 9433/97, que instituiu a política nacional de recursos hídricos, definiu que bacia

hidrográfica é a unidade territorial para a operacionalização dessa política e para a

atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Assim, os

planos de recursos hídricos deverão ser elaborados por bacias hidrográficas para o

Estado e para o país, o que torna imprescindível a definição do sistema de classificação

e codificação das bacias hidrográficas brasileiras.” (ECO, 4)

CF. PDRH, gestão ambiental, controle ambiental 2, outorga de direito do uso da água,

gestão de recursos hídricos

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164

3.2.5- SGA- sistema de gestão articulada s.m

CONJUNTO DE NORMAS QUE PRESCREVE AS CARACTERÍSTICAS

NECESSÁRIAS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL EM UMA

ORGANIZAÇÃO DE QUALQUER ESPÉCIE

“O objetivo do SGA é fornecer à organização uma estrutura de gestão que inclui a

estrutura organizacional, as atividades de planejamento, as responsabilidades,

práticas, procedimentos, processos e recursos para desenvolver, implementar,

alcançar, proceder à avaliação crítica e manter as políticas ambientais estabelecidas

pela organização.”(ECO, 32)

CF. ISO 14001, PDRH, gestão ambiental, desenvolvimento sustentável

3.3-base de dados primários s.f

CONJUNTO DE INFORMAÇÕES GERADO PELO PRÓPRIO SUBPROJETO

ECOVALE PARA A ANÁLISE DOS PERFIS ECONÔMICO, ECOLÓGICO E

SOCIAL DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO

“As bases de dados primários e secundários referentes a cada perfil avaliado tiveram

distintas origens. O processamento do perfil social e econômico foi realizado com

dados secundários originários do IBGE (IBGE, 2002). Já os dados primários, gerados

pelo próprio subprojeto ECOVALE, no período de 1998 a 2002, foram fundamentais

para a geração dos indicadores ecológicos e, para ajustes e co-validação das

informações obtidas nas análises do perfil social e econômico.” (ECO, 9)

CF. base de dados secundários, inventário, perfil econômico, perfil ecológico, perfil

social, ECOVALE

3.3.1-inventário s.m Var. inventário ambiental

CONJUNTO DE INFORMAÇÕES SOCIAIS, ECONÔMICAS E ECOLÓGICAS QUE

COMPÕEM A BASE DE DADOS PRIMÁRIOS E SECUNDÁRIOS DO ECOVALE.

“Essas informações são oriundas de dados primários levantados diretamente em campo

por meio de análises físico-químicas e microbiológica da qualidade da água bem como

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165

com a aplicação dos inventários pertinentes nos municípios da região do Submédio São

Francisco. “(ECO, 4)

CF. inventário das fontes de poluição, inventário da qualidade ambiental das fontes de

água, inventário das fontes de poluição, inventário sócio-ambiental, inventário de

poços tubulares e cadastro de usuários, inventário das fontes de água superficiais e

cadastro de usuários, inventário fito-ecológico, inventário de campo, monitoramento

da qualidade físico-química e microbiológica das águas superficiais e subterrâneas,

cadastro de usuários, inventário georreferenciado da qualidade ambiental, base de

dados primários, base de dados secundários, ECOVALE

3.3.1.1-inventário das fontes de poluição s.m

INVENTÁRIO SOBRE O TIPO, LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA E

POTENCIALIDADE DE FONTES DE POLUIÇÃO

“Os distintos inventários que compuseram estas bases de dados foram:

Inventário da qualidade ambiental das fontes de água, segundo norma ISO 14.001.

Inventário das fontes de poluição.

Inventário sócio-ambiental.

Inventário de poços tubulares e cadastro de usuários.

Inventário das fontes de água superficiais e cadastro de usuários.

Inventário fito-ecológico.

Monitoramento da qualidade físico-química e microbiológica das águas superficiais e

subterrâneas, mediante a utilização de sondas multiparâmetros e kits de determinação

microbiológica rápida de coliformes (total e fecal), em campo.” (ECO, 9)

CF. inventário da qualidade ambiental das fontes de água, inventário das fontes de

poluição, inventário sócio-ambiental, inventário de poços tubulares e cadastro de

usuários, inventário das fontes de água superficiais e cadastro de usuários,

inventário fito-ecológico, inventário de campo, monitoramento da qualidade físico-

química e microbiológica das águas superficiais e subterrâneas, cadastro de

usuários, inventário georreferenciado da qualidade ambiental, base de dados

primários, fontes de poluição, inventário

Nota: A localização geográfica foi feita utilizando-se GPS (cf verbete).

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166

3.3.1.2- inventário sócio-ambiental s.m

INVENTÁRIO SOBRE AS INSTALAÇÕES AGROPECUÁRIAS, INDUSTRIAIS,

COMERCIAIS E SUA ADEQUAÇÃO À NORMA 14001 E LEGISLAÇÃO

AMBIENTAL VIGENTE E SOBRE SANEAMENTO BÁSICO

“Foi feita a distribuição de formulários eletrônicos, sobre: águas superficiais e

subterrâneas e inventário socio-ambiental, sendo que os seguintes critérios foram

utilizados para cadastramento das fontes: cadastrar as principais fontes dentro do

município e bem distribuídas dentro do município (sede e interior) e aplicarem em

torno de 30 formulários.” (ECO, 90)

CF. inventário da qualidade ambiental das fontes de água, inventário das fontes de

poluição, inventário das fontes de poluição, inventário de poços tubulares e cadastro

de usuários, inventário das fontes de água superficiais e cadastro de usuários,

inventário fito-ecológico, inventário de campo, monitoramento da qualidade físico-

química e microbiológica das águas superficiais e subterrâneas, cadastro de

usuários, inventário georreferenciado da qualidade ambiental, base de dados

primários, fontes de poluição, inventário, ISO 14001, legislação ambiental,

saneamento básico.

3.3.1.3- inventário fito-ecológico s.m

INVENTÁRIO DAS PLANTAS E DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DA

PROPRIEDADE DO USUÁRIO CADASTRADO.

“As bases de dados primários e secundários referentes a cada perfil avaliado tiveram

distintas origens. O processamento do perfil social e econômico foi realizado com

dados secundários originários do IBGE (IBGE, 2002). Já os dados primários, gerados

pelo próprio subprojeto Ecovale, no período de 1998 a 2002, foram fundamentais para

a geração dos indicadores ecológicos e, para ajustes e co-validação das informações

obtidas nas análises do perfil social e econômico. Os distintos inventários que

compuseram estas bases de dados foram:

• Inventário da qualidade ambiental das fontes de água, segundo norma ISO 14.001.

• Inventário das fontes de poluição.

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• Inventário sócio-ambiental.

• Inventário de poços tubulares e cadastro de usuários.

• Inventário das fontes de água superficiais e cadastro de usuários.

• Inventário fito-ecológico.

• Monitoramento da qualidade físico-química e microbiológica das águas superficiais e

subterrâneas, mediante a utilização de sondas multiparâmetros e kits de determinação

microbiológica rápida de coliformes (total e fecal), em campo.” (ECO, 9)

CF. inventário da qualidade ambiental das fontes de água, inventário das fontes de

poluição, inventário das fontes de poluição, inventário de poços tubulares e cadastro

de usuários, inventário das fontes de água superficiais e cadastro de usuários,

inventário sócio-ambiental, inventário de campo, monitoramento da qualidade

físico-química e microbiológica das águas superficiais e subterrâneas, cadastro de

usuários, inventário georreferenciado da qualidade ambiental, base de dados

primários, fontes de poluição, inventário, ambiental, usuário, cadastrar

3.3.1.4-inventário de poços tubulares e cadastro de usuários s.m

INVENTÁRIO SOBRE A QUANTIDADE E QUALIDADE, SEGUNDO A

LEGISLAÇÃO AMBIENTAL VIGENTE, DE POÇOS TUBULARES E LISTAGEM

DE SEUS USUÁRIOS.

“As bases de dados primários e secundários referentes a cada perfil avaliado tiveram

distintas origens. O processamento do perfil social e econômico foi realizado com

dados secundários originários do IBGE (IBGE, 2002). Já os dados primários, gerados

pelo próprio subprojeto Ecovale, no período de 1998 a 2002, foram fundamentais para

a geração dos indicadores ecológicos e, para ajustes e co-validação das informações

obtidas nas análises do perfil social e econômico. Os distintos inventários que

compuseram estas bases de dados foram:

• Inventário da qualidade ambiental das fontes de água, segundo norma ISO 14.001.

• Inventário das fontes de poluição.

• Inventário sócio-ambiental.

• Inventário de poços tubulares e cadastro de usuários.

• Inventário das fontes de água superficiais e cadastro de usuários.

• Inventário fito-ecológico.

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• Monitoramento da qualidade físico-química e microbiológica das águas superficiais e

subterrâneas, mediante a utilização de sondas multiparâmetros e kits de determinação

microbiológica rápida de coliformes (total e fecal), em campo.

As bases de dados referentes a cada dimensão foram homogeinizadas para um

adequado cruzamento e integração com os planos cartográficos utilizados. Foi

empregada a técnica de geoprocessamento de imagens de satélite, abrangendo toda a

região (125 mil km2), com objetivo de obter índices de âmbito regional, e co-validação

e extrapolação de resultados para outras sub-bacias hidrográficas.” (ECO, 9)

CF. inventário da qualidade ambiental das fontes de água, inventário das fontes de

poluição, inventário das fontes de poluição, inventário fito-ecológico, inventário das

fontes de água superficiais e cadastro de usuários, inventário sócio-ambiental,

inventário de campo, monitoramento da qualidade físico-química e microbiológica

das águas superficiais e subterrâneas, cadastro de usuários, inventário

georreferenciado da qualidade ambiental, base de dados primários, fontes de

poluição, inventário, legislação ambiental, poços tubulares.

3.3.1.5-inventário da qualidade ambiental das fontes de água. s.m

INVENTÁRIO SOBRE A QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA

DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS E SUBTERRÂNEAS E SUA ADEQUAÇÃO À

NORMA 14001 E LEGISLAÇÃO AMBIENTAL VIGENTE

“As bases de dados primários e secundários referentes a cada perfil avaliado tiveram

distintas origens. O processamento do perfil social e econômico foi realizado com

dados secundários originários do IBGE (IBGE, 2002). Já os dados primários, gerados

pelo próprio subprojeto Ecovale, no período de 1998 a 2002, foram fundamentais para

a geração dos indicadores ecológicos e, para ajustes e co-validação das informações

obtidas nas análises do perfil social e econômico. Os distintos inventários que

compuseram estas bases de dados foram:

• Inventário da qualidade ambiental das fontes de água, segundo norma ISO 14.001.

• Inventário das fontes de poluição.

• Inventário sócio-ambiental.

• Inventário de poços tubulares e cadastro de usuários.

• Inventário das fontes de água superficiais e cadastro de usuários.

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169

• Inventário fito-ecológico.

• Monitoramento da qualidade físico-química e microbiológica das águas superficiais e

subterrâneas, mediante a utilização de sondas multiparâmetros e kits de determinação

microbiológica rápida de coliformes (total e fecal), em campo.

As bases de dados referentes a cada dimensão foram homogeinizadas para um

adequado cruzamento e integração com os planos cartográficos utilizados. Foi

empregada a técnica de geoprocessamento de imagens de satélite, abrangendo toda a

região (125 mil km2), com objetivo de obter índices de âmbito regional, e co-validação

e extrapolação de resultados para outras sub-bacias hidrográficas.” (ECO, 9)

CF. inventário fito-ecológico, inventário das fontes de poluição, inventário das fontes de

poluição, inventário de poços tubulares e cadastro de usuários, inventário das fontes

de água superficiais e cadastro de usuários, inventário sócio-ambiental, inventário

de campo, monitoramento da qualidade físico-química e microbiológica das águas

superficiais e subterrâneas, cadastro de usuários, inventário georreferenciado da

qualidade ambiental, base de dados primários, fontes de poluição, inventário,

legislação ambiental, ISO 14001.

3.3.1.6- inventário das fontes de água superficiais e cadastro de usuários s.m

INVENTÁRIO DA QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DAS

FONTES DE ÁGUA SUPERFICIAIS E CADASTRO DE SEUS USUÁRIOS

“As bases de dados primários e secundários referentes a cada perfil avaliado tiveram

distintas origens. O processamento do perfil social e econômico foi realizado com

dados secundários originários do IBGE (IBGE, 2002). Já os dados primários, gerados

pelo próprio subprojeto Ecovale, no período de 1998 a 2002, foram fundamentais para

a geração dos indicadores ecológicos e, para ajustes e co-validação das informações

obtidas nas análises do perfil social e econômico. Os distintos inventários que

compuseram estas bases de dados foram:

• Inventário da qualidade ambiental das fontes de água, segundo norma ISO 14.001.

• Inventário das fontes de poluição.

• Inventário sócio-ambiental.

• Inventário de poços tubulares e cadastro de usuários.

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• Inventário das fontes de água superficiais e cadastro de usuários.

• Inventário fito-ecológico.

• Monitoramento da qualidade físico-química e microbiológica das águas superficiais e

subterrâneas, mediante a utilização de sondas multiparâmetros e kits de determinação

microbiológica rápida de coliformes (total e fecal), em campo.

As bases de dados referentes a cada dimensão foram homogeinizadas para um

adequado cruzamento e integração com os planos cartográficos utilizados. Foi

empregada a técnica de geoprocessamento de imagens de satélite, abrangendo toda a

região (125 mil km2), com objetivo de obter índices de âmbito regional, e co-validação

e extrapolação de resultados para outras sub-bacias hidrográficas.” (ECO, 9)

CF. inventário da qualidade ambiental das fontes de água, inventário das fontes de

poluição, inventário das fontes de poluição, inventário de poços tubulares e cadastro

de usuários, inventário fito-ecológico, inventário sócio-ambiental, inventário de

campo, monitoramento da qualidade físico-química e microbiológica das águas

superficiais e subterrâneas, cadastro de usuários, inventário georreferenciado da

qualidade ambiental, base de dados primários, fontes de poluição, inventário, fonte

de água, água superficiais.

3.3.1.7- inventário de campo s.m

MÉTODO DE COLETA DE DADOS DO ECOVALE, CARACTERIZADO PELO

PREENCHIMENTO DE QUESTIONÁRIOS/FORMULÁRIOS, SOBRE AS FONTES

DE ÁGUA CADASTRADAS.

“Essas variáveis foram estudadas para formação do índice de sustentabilidade, de modo

integrado com as dimensões social e econômica, cujas variáveis foram levantadas de base de

dados oficiais e inventários aplicados ao campo.” (ECO, 79)

CF. inventário da qualidade ambiental das fontes de água, inventário das fontes de

poluição, inventário das fontes de poluição, inventário de poços tubulares e cadastro

de usuários, inventário das fontes de água superficiais e cadastro de usuários,

inventário sócio-ambiental, inventário fito-ecológico, monitoramento da qualidade

físico-química e microbiológica das águas superficiais e subterrâneas, cadastro de

usuários, inventário georreferenciado da qualidade ambiental, base de dados

primários, fontes de poluição, inventário, fonte de água, cadastrar, ECOVALE

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171

3.3.1.8- monitoramento da qualidade físico-química e microbiológica das águas

superficiais e subterrâneas

MEDIÇÃO E AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA E

MICROBIOLÓGICA DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS E SUBTERRÂNEAS,

MEDIANTE A UTILIZAÇÃO DE SONDAS MULTIPARÂMETROS E KITS DE

DETERMINAÇÃO MICROBIOLÓGICA RÁPIDA DE COLIFORMES (TOTAL E

FECAL), EM CAMPO.

“As bases de dados primários e secundários referentes a cada perfil avaliado tiveram

distintas origens. O processamento do perfil social e econômico foi realizado com

dados secundários originários do IBGE (IBGE, 2002). Já os dados primários, gerados

pelo próprio subprojeto Ecovale, no período de 1998 a 2002, foram fundamentais para

a geração dos indicadores ecológicos e, para ajustes e co-validação das informações

obtidas nas análises do perfil social e econômico. Os distintos inventários que

compuseram estas bases de dados foram:

• Inventário da qualidade ambiental das fontes de água, segundo norma ISO 14.001.

• Inventário das fontes de poluição.

• Inventário sócio-ambiental.

• Inventário de poços tubulares e cadastro de usuários.

• Inventário das fontes de água superficiais e cadastro de usuários.

• Inventário fito-ecológico.

• Monitoramento da qualidade físico-química e microbiológica das águas superficiais e

subterrâneas, mediante a utilização de sondas multiparâmetros e kits de determinação

microbiológica rápida de coliformes (total e fecal), em campo.

As bases de dados referentes a cada dimensão foram homogeinizadas para um

adequado cruzamento e integração com os planos cartográficos utilizados. Foi

empregada a técnica de geoprocessamento de imagens de satélite, abrangendo toda a

região (125 mil km2), com objetivo de obter índices de âmbito regional, e co-validação

e extrapolação de resultados para outras sub-bacias hidrográficas.” (ECO, 66)

CF. inventário, inventário das fontes de poluição, inventário da qualidade ambiental das

fontes de água, inventário das fontes de poluição, inventário de poços tubulares e

cadastro de usuários, inventário das fontes de água superficiais e cadastro de

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172

usuários, inventário sócio-ambiental, inventário fito-ecológico, cadastro de usuários,

inventário georreferenciado da qualidade ambiental, avaliação da qualidade físico-

química e microbiológica das águas superficiais e subterrâneas, águas superficiais,

águas subterrâneas, sonda multiparâmetros, kits de determinação microbiológica,

rede de monitoramento, Ecokit, laboratório móvel.

Nota: A definição de coliforme total e fecal está no livreto “Avaliação da qualidade das

águas- manual prático” da EMBRAPA-meio ambiente.

3.3.1.8.1- rede de monitoramento s.f

INTERLIGAÇÃO ENTRE CADA FONTE DE ÁGUA CADASTRADA E

ANALISADA, CADA AGENTE DE ÁGUA VOLUNTÁRIO(AAV), CADA

NÚCLEO ATÉ A BASE COM A FINALIDADE DE INTERCOMUNICAÇÃO,

TROCA DE DADOS E ALIMENTAÇÃO DO ECOSIAM

“A formação da rede (capilaridade)

As atividades dos AAVs, foi consolidada com uma infra-estrutura mínima, em cada

núcleos de apoio aos Comitês de bacia. Esta infra-estrutura consistiu de Ecokits, um

laboratório móvel (realiza até sessenta e duas análises de água, incluindo metais

pesados) e um ponto para internet de alta velocidade instalado em computador

multimídia. Estes equipamentos devem ficar preferencialmente no escritório técnico de

apoio ao Comitê de Bacia Hidrográfica. Assim, a equipe de agentes que pertencem a

uma determinada localidade, poderá integrar-se a outras equipes, trocando

informações e sendo retroalimentado com informações mais avançadas pelo Sistema de

Informações Ambiental (EcoSiam), desenvolvido pela Embrapa Meio Ambiente.

Para que se tenha uma idéia da rede, na Figura 31 é apresentado um modelo

esquemático do funcionamento dessa rede.

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173

B a s e

N ú c le o s

M o n i t o r

F o n t e s d e á g u a

Figura 31. Modelo de rede de monitoramento.” (ECO, 82)

SIN. capilaridade

CF. base, núcleo, agente de água voluntário, fonte de água, EcoKit, laboratório móvel,

kit de determinação microbiológica, sonda multiparâmetro, fonte de água, EcoSiam,

monitoramento da qualidade da água, físico-química e microbiológica das águas

superficiais e subterrâneas.

3.3.1.8.1.1- capilaridade s.f

“A formação da rede (capilaridade)

As atividades dos AAVs, foi consolidada com uma infra-estrutura mínima, em cada

núcleos de apoio aos Comitês de bacia. Esta infra-estrutura consistiu de Ecokits, um

laboratório móvel (realiza até sessenta e duas análises de água, incluindo metais

pesados) e um ponto para internet de alta velocidade instalado em computador

multimídia. Estes equipamentos devem ficar preferencialmente no escritório técnico de

apoio ao Comitê de Bacia Hidrográfica. Assim, a equipe de agentes que pertencem a

uma determinada localidade, poderá integrar-se a outras equipes, trocando

informações e sendo retroalimentado com informações mais avançadas pelo Sistema de

Informações Ambiental (EcoSiam), desenvolvido pela Embrapa Meio Ambiente.” (ECO,

82)

Ver rede de monitoramento

3.3.1.8.1.2- base s.f

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174

MUNICÍPIO COM BOA LOCALIZAÇÃO NO QUAL FICA UM ESPECIALISTA

RESPONSÁVEL PELO ENVIO DE DADOS RECEBIDOS DOS NÚCLEOS PARA

ANA E EMBRAPA MEIO AMBIENTE, ALIMENTANDO O ECOSIAM

“A escola é o centro aglutinador das informações sobre qualidade de águas, obtidas

através dos agentes (alunos) que, periodicamente, monitoram as fontes localizadas

próximo aos lugares onde moram. As amostras de água são colhidas pelo aluno que

realiza alguns parâmetros no próprio local, sendo os demais analisados sob a

supervisão do responsável pelo núcleo/base (professores). Nas escolas estes materiais

são aproveitados para divulgação em feiras de ciências, reuniões de pais e mestres e,

como material didático nas aulas ministradas. O responsável do núcleo envia os

resultados do monitoramento via internet ou de qualquer outra forma para o

responsável da base na região, que por sua vez remete para Embrapa Meio Ambiente e

ANA, alimentando as bases de dados ambientais geradas pelo sistema de informações

ambientais (EcoSiam). Este fluxo de informações é retroalimentado e permite a

identificação de áreas problemas, em um tempo muito curto, possibilitando ações

mitigadoras mais rápidas.” (ECOR, LXXIII)

SIN. núcleo 2

CF. núcleo 2, núcleo 1, agente de água voluntário, fonte de água, rede de monitoramento,

monitoramento da qualidade da água, físico-química e microbiológica das águas

superficiais e subterrâneas.

3.3.1.8.1.2.1- núcleo 2 s.m Var.núcleo de monitoramento 2

“A escola é o centro aglutinador das informações sobre qualidade de águas, obtidas

através dos agentes (alunos) que, periodicamente, monitoram as fontes localizadas

próximo aos lugares onde moram. As amostras de água são colhidas pelo aluno que

realiza alguns parâmetros no próprio local, sendo os demais analisados sob a

supervisão do responsável pelo núcleo/base (professores)”. (ECOR, LXXIII)

Ver base

3.3.1.8.1.3- núcleo 1 s.m VAR. núcleo de monitoramento, glassroots

ESCOLA PÚBLICA NA QUAL UM CONJUNTO DE AGENTES DE ÁGUA

VOLUNTÁRIOS DE UMA LOCALIDADE, SOB A SUPERVISÃO DE UM

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175

PROFESSOR, ANALISA E CADASTRA FONTES DE ÁGUA, SE

INTERCOMUNICA COM OUTRAS ESCOLAS E FORMA UMA REDE DE

MONITORAMENTO.

“Garante, através dos "Cursos de Formação de Agente Ambiental em Monitoramento

de Qualidade de Água" a orientação necessária sobre seis tópicos: a) conhecimentos

básicos sobre diagnóstico ambiental em bacias hidrográficas: b) rastreabilidade das

fontes de contaminação; c) uso de ecokits e laboratórios móveis para medição de

qualidade de água; d) utilização de sondas automáticas multiparâmetros; e)

procedimentos amostrais, preenchimento de fichas de resultados analíticos e

entendimento do significado ambiental dos parâmetros avaliados. A Foto 1 mostra uma

aluna repassando a técnica do uso de Ecokits para AAV´s de outros núcleos.” (ECO,

81)

CF. base, agente de água voluntário, fonte de água, rede de monitoramento,

monitoramento da qualidade da água, físico-química e microbiológica das águas

superficiais e subterrâneas.

Nota: Cada agente possui um ecokit e cada núcleo um laboratório móvel que o professor

utiliza para análise de elementos das fontes de água que não estão sob a

responsabilidades dos AAVs (cf. verbetes)

3.3.1.8.1.4- agente de água voluntário s.m. Sigla AAV. Var agente voluntário, agente de

água, agente ambiental, agente, agente ambiental voluntário

INDIVÍDUO VOLUNTÁRIO DA PRÓPRIA COMUNIDADE QUE DETERMINA AS

CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS DOS CORPOS D’ÁGUA POR MEIO DO

USO DE ECOKITS.

“O treinamento de Agentes de Água Voluntários (AAV´s) para o Monitoramento da

qualidade de água é um Projeto Piloto de preparação e formação de indivíduos que

voluntariamente estejam dispostos a contribuir com a prevenção da contaminação dos

recursos hídricos no âmbito da bacia hidrográfica ou de suas subdivisões.” (ECO, 81)

SIN. monitor 1

CF. base, núcleo 1, fonte de água, rede de monitoramento, monitoramento da qualidade

da água, físico-química e microbiológica das águas superficiais e subterrâneas.

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176

3.3.1.8.1.4.1- questionário sócio-ambiental s.m

SÉRIE DE PERGUNTAS APLICADAS PELOS AGENTES DE ÁGUA

VOLUNTÁRIOS QUE FORMARAM A BASE DE DADOS PRIMÁRIOS

“O levantamento das informações sócio-ambientais dos pontos de captação de água da

bacia do Rio São Francisco bem como dos pontos potenciais de poluição da mesma

bacia foi basicamente dividida em duas frentes: pesquisa de locais considerados

críticos para esse trabalho, como pontos de captação de águas municipais e

particulares, de despejo de lixo e efluentes na sub-bacia, provenientes das mais

variadas fontes (indústrias, loteamentos, propriedades rurais, entre outros). Os locais

visitados foram georreferenciados; pesquisa, georreferenciamento e aplicação de

questionários de caracterização sócio-ambiental de pontos de captação de água e

pontos de poluição na bacia do Rio São Francisco. Esta atividade foi desempenhada

pela equipe de monitores ambientais, formados e treinados para esta atividade.”

(Anexo, III)

CF. curso de formação de agente de água, monitoramento da qualidade da água 1,

agente de água voluntário, rede de monitoramento

3.3.1.8.1.4.2-curso de formação de agente de água voluntário s.m Var. curso de formação

de agente de água

CONJUNTO DE MATÉRIAS ENSINADAS AOS AGENTES DE ÁGUA

VOLUNTÁRIOS (AAV) POR UM PERÍODO QUE OS TORNA APTOS A

COLETAR E ANALISAR AMOSTRAS DE ÁGUA.

“A avaliação dos Agentes de Água Voluntários (AAV´s) realizada após o término do

curso de formação permite inferir que a qualidade, ou seja, a precisão na determinação

dos dados relacionados às características físico-químicas das águas pelo uso do Ecokit

é suficiente para caracterização e monitoramento dos corpos de água locais.” (ECO,

66)

CF. questionário sócio-ambiental, monitoramento da qualidade da água, agente de água

voluntário, rede de monitoramento, amostra de água, água.

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177

3.3.1.8.1.4.2.1- coleta de amostra de água

CONJUNTO DE PROCEDIMENTOS, DETERMINADOS PELOS ESPECIALISTAS

DO ECOVALE E ENSINADOS AOS AGENTES DE ÁGUA VOLUNTÁRIOS

(AAV’S) NOS CURSOS, PARA RECOLHER AMOSTRAS DE ÁGUA A SEREM

ANALISADAS NO ECOKIT.

“Pode-se notar pelo mapa que existe uma boa cobertura territorial dos pontos

amostrais, havendo uma maior concentração de coletas de amostras de água nos locais

de elevado consumo e exploração do recurso natural.”(ECOR, XVII)

CF. procedimento amostral, cadastrar, monitor 1, curso de formação de agente de água,

agente de água voluntário, EcoKit, ECOVALE, amostra de água,

3.3.1.8.1.4.2.1.1- amostra de água s.f Var. amostra

PEQUENA PORÇÃO DE ÁGUA COLHIDA PELOS AGENTES DE ÁGUA

VOLUNTÁRIOS EM FONTES CADASTRADAS PELO ECOVALE PARA

ANÁLISE DE SUA QUALIDADE.

“As amostras de água são colhidas pelo agente que realiza a análise de alguns

parâmetros no próprio local, podendo os demais parâmetros ser analisados sob a

supervisão do responsável pelo núcleo/base. Nas escolas esses materiais são

aproveitados para divulgação em feiras de ciências, reuniões de pais e mestres e, como

material didático nas aulas ministradas”. (ECO, 82)

CF.pontos de amostragem, coleta de amostra de água, curso de formação de agente de

água, agente de água voluntário, água, fonte de água, cadastrar, ECOVALE,

qualidade da água.

Notas: No Ecovale, há o conceito implícito de amostragem como análise da qualidade da água

baseada em parâmetros contidos na Avaliação da Qualidade das Águas- Manual prático

3.3.1.8.1.4.2.1.2. pontos de amostragem s.m Var. estação de amostragem, pontos amostrais

LOCAIS DE COLETA E ANÁLISE DA QUALIDADE DA ÁGUA.

“Isto auxiliará a tomada de decisão para políticas públicas, bem como poderá sugerir

os pontos ou estações, mais adequadas de amostragem e de monitoramento da

qualidade das águas de usos múltiplos”. (ECO, 1)

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CF. estação de alerta, amostra, canal de irrigação, pontos de amostragem

georreferenciados, amostra de água, coleta de amostra de água, qualidade da água

Nota: No Ecovale, há o conceito implícito de amostragem como análise da qualidade da água

baseada em parâmetros contidos no livro Avaliação da qualidade das águas- Manual

prático

3.3.1.8.1.4.2.1.2.1- estação automática de alerta s.f Var. estação de alerta

ESTAÇÕES DE ÁGUA EM PONTOS DE AMOSTRAGEM ONDE HÁ

DEGRADAÇÃO HÍDRICA QUE MONITORAM A QUALIDADE DA ÁGUA E

AVISAM SOBRE A NECESSIDADE DE PROVIDÊNCIA

“Instalação de Estações Automáticas de Alerta em Sub-bacias hidrográficas

prioritárias

- Locação e instalação de estações de alerta em sub-bacias hidrográficas com elevado

índice de degradação hídrica. Objetivamente naqueles pontos de amostragem

georreferenciados, com índices críticos.” (ECO, 70)

CF. amostra, canal de irrigação, pontos de amostragem georreferenciados, pontos de

amostragem, amostra de água, degradação ambiental, hídrica, monitorar 1,

qualidade da água

3.3.1.8.1.4.2.1.2.2- amostral adj Var. amostrado

RELATIVO OU RELACIONADO AOS PONTOS DE AMOSTRAGEM

“Determinações qualitativas de coliformes totais e fecais foram realizadas em 125

pontos da região. Estas análises foram mais concentradas na região central da sub-

bacia abrangendo os municípios de Petrolina e Juazeiro. Deste universo amostral,

33,6%indicaram a presença de coliformes totais e 20,8% de coliformes fecais. As

dificuldades de acesso às áreas interioranas contribui dificultou a realização de um

maior número de pontos, uma vez que há a necessidade de envio rápido das amostras

para o laboratório localizado em Recife/PE.” (ECOR, XXIII)

CF. estação automática de alerta, canal de irrigação, pontos de amostragem

georreferenciados, pontos de amostragem, amostra de água.

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179

3.3.1.8.1.4.2.1.2.3- canal de irrigação s.m

LOCAL DE PONTOS DE AMOSTRAGEM DE ÁGUA, CUJOS RESULTADOS

AMOSTRAIS RECOMENDAM A UTILIZAÇÃO DO ISA-ÁGUA.

“Por esta área passam canais de irrigação que alimentam os lotes de produção (Foto

4). Nestes canais, a concentração de sais esteve próxima ao da área de captação

principal na barragem de Sobradinho (0,04 g L-1 de STD). Nestas áreas, onde ocorre

influência direta da propriedade e principalmente onde o manejo da água não está em

equilíbrio com o sistema de produção ocorre um escape muito grande de sais podendo

em alguns locais exceder a 5,0 g.L-1.”(ECO, 66)

CF. estação automática de alerta, amostral, pontos de amostragem georreferenciados,

pontos de amostragem, amostra de água, água, ISA-água.

3.3.1.8.1.4.2.1.2.4- pontos de amostragem georreferenciado s.m Var. ponto

georreferenciado

PONTOS DE AMOSTRAGEM LOCALIZADOS GEOGRAFICAMENTE POR MEIO

DO GPS

“Locação e instalação de estações de alerta em sub-bacias hidrográficas com elevado

índice de degradação hídrica. Objetivamente naqueles pontos de amostragem

georreferenciados, com índices críticos.” (ECO, 70)

CF. estação automática de alerta, canal de irrigação, pontos de amostragem, amostra de

água, GPS

3.3.1.8.1.4.2.2-procedimento amostral s.m

CONJUNTO DE AÇÕES QUE CONSISTEM NO PREENCHIMENTO DE FICHAS

DOS RESULTADOS ANALÍTICOS DA COLETA E ANÁLISE DA AMOSTRA DE

ÁGUA E DO ENTENDIMENTO DOS PARÂMETROS ANALISADOS.

“Garante, através dos "Cursos de Formação de Agente Ambiental em Monitoramento

de Qualidade de Água" a orientação necessária sobre seis tópicos: a) conhecimentos

básicos sobre diagnóstico ambiental em bacias hidrográficas: b) rastreabilidade das

fontes de contaminação; c) uso de ecokits e laboratórios móveis para medição de

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qualidade de água; d) utilização de sondas automáticas multiparâmetros; e)

procedimentos amostrais, preenchimento de fichas de resultados analíticos e

entendimento do significado ambiental dos parâmetros avaliados. A Foto 1 mostra uma

aluna repassando a técnica do uso de Ecokits para AAV´s de outros núcleos.” (ECO,

81)

CF. coleta de amostra de água, cadastrar, monitor 1, curso de formação de agente de

água, agente de água voluntário, amostra de água

3.3.1.8.1.4.2.2.1- análise físico-química e microbiológica da água s.f

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA A PARTIR DA OBSERVAÇÃO DA

PRESENÇA DE ELEMENTOS FÍSICO-QUÍMICOS E MICROBIOLÓGICOS EM

AMOSTRAS.

“Essas informações são oriundas de dados primários levantados diretamente em campo

por meio de análises físico-químicas e microbiológica da qualidade da água bem como

com a aplicação dos inventários pertinentes nos municípios da região do Submédio São

Francisco. Os dados secundários foram provenientes de levantamentos do IBGE e

outras instituições, como a Agência Nacional do Petróleo e a Federação das Indústrias

dos Estados da Bahia e de Pernambuco. Salienta-se que a terminologia usada para

definição de cada indicador do perfil ecológico é a mesma utilizada pelo Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2002). Procedimento similar foi utilizado

para os perfis econômico e social.” (ECOR, IV)

CF. procedimento amostral, curso de formação de agente de água, qualidade da água,

amostra de água

3.3.1.8.1.4.2.3- cadastrar v

REGISTRAR ELETRONICAMENTE OS USOS, OS USUÁRIOS E AS FONTES DE

ÁGUA, BEM COMO AS FONTES DE POLUIÇÃO.

“Distribuição de formulários eletrônicos, sobre: águas superficiais e subterrâneas e

inventário socioambiental, sendo que os seguintes critérios foram utilizados para

cadastramento das fontes: cadastrar as principais fontes dentro do município e bem

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distribuídas dentro do município (sede e interior) e aplicarem em torno de 30

formulários.”(ECO, 80)

CF. cadastro, curso de formação de agente de água, agente de água voluntário, coleta de

amostra de água, procedimento amostral, monitor 1

3.3.1.8.1.4.2.3.1-cadastro s.m Var. cadastro de usuários, cadastro de fontes de água,

cadastro de fontes de poluição

REGISTRO ELETRÔNICO DOS USOS DA ÁGUA, DE SEUS USUÁRIOS, DAS

FONTES DE ÁGUA E DAS FONTES DE POLUIÇÃO.

“Em regiões muito grandes e peculiares como as que se apresentam no Submédio do

rio São Francisco, descobrir as fontes de água para seu cadastro e análise não é uma

tarefa fácil.”(ECOR, LXIII)

CF. cadastrar, curso de formação de agente de água, uso da água, usuário, fonte de água,

fonte de poluição

3.3.1.8.1.4.2.4- monitor 1 s.m

“Para o desenvolvimento do presente trabalho foi utilizada tal prévia experiência de

cadastramento de fontes de água, através da ação de Agentes de Água Voluntários

(monitor) da própria comunidade, treinados para aplicação do cadastro eletrônico,

inventário ambiental das fontes de água e georreferenciamento das fontes potenciais de

poluição por meio de GPS.” (ECO, 85)

Ver agente de água voluntário

3.3.1.8.1.4.3- monitoramento da qualidade da água 1 s.m Var. monitoramento da água,

monitoração da qualidade da água, monitoramento da qualiDade de recursos hídricos,

monitoramento dos recursos hídricos

COLETA DE INFORMAÇÕES DE UM DETERMINADO LOCAL EM

INTERVALOS REGULARES PARA DEFINIR AS CONDIÇÕES AMBIENTAIS E

ESTABELECER TENDÊNCIAS E MEDIDAS

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“Monitoramento da qualidade da água: é a coleta de informações para um

determinado local em intervalos regulares, com o intuito de obter dados que possam

ser utilizados para definir as condições presentes e estabelecer tendências.” (ECO, 3)

CF. questionário sócio-ambiental, curso de formação de agentes de água, monitoramento

1, monitorar 1, agente de água voluntário, rede de monitoramento

3.3.1.8.1.4.3.1- monitoramento 1 s.m

PROCESSO DE AVALIAÇÃO E ANÁLISE DAS CONDIÇÕES DA ÁGUA EM

RELAÇÃO À POLUIÇÃO DA ÁGUA* COM BASE NOS DADOS COLETADOS.

“Também se realizou análise biológica (coliformes fecais) e de metais pesados nas

amostras de água dos mesmos pontos de coletas da sonda, a fim de verificar possíveis

impactos ambientais advindos do uso de agroquímicos nas culturas irrigadas ou de

qualidade da água utilizada nestas culturas. Todas as informações de campo, coletadas

e georreferenciadas, relativas ao monitoramento e rastreabilidade das fontes

potenciais de poluição, se encontram locadas na Figura 24, que trata dos pontos de

amostragem e de monitoramento georreferenciado de qualidade de água na região do

Submédio do Rio São Francisco em 35 Sub-bacias Hidrográficas.” (ECO, 79)

CF. monitorar 1, monitoramento da qualidade de água 1, agente de água voluntário,

poluição da água

3.3.1.8.1.4.3.1.1- monitorar 1 v

AVALIAR E ANALISAR AS CONDIÇÕES DA ÁGUA EM RELAÇÃO À

POLUIÇÃO DA ÁGUA A PARTIR DOS DADOS COLETADOS

“Os resultados de dados dos milhares de corpos d’água que vêm sendo monitorados ao

longo dos anos mostram que muitos desses recursos encontram-se em crescente estágio

de contaminação, fator esse que comprova que apenas o ato de monitorar o recurso

com base no conceito conhecido de qualidade da água, não está sendo suficiente para

evitar que esse recurso seja contaminado pelas atividades desenvolvidas pelo homem

em seu entorno.”(ECO, 78)

CF. monitoramento 1, monitoramento da qualidade da água 1, água, poluição da água.

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183

3.3.1.8.2- EcoKit s.m

FERRAMENTA DE ANÁLISE FÍSICO-QUÍMICA DA QUALIDADE DA ÁGUA

COMPOSTA DE FRASCOS, REAGENTES E OUTROS MATERIAIS.

“Os conhecimentos técnicos adquiridos, aliado ao baixo custo da ferramenta para

análise da qualidade da água (Ecokit) Agentes de Água Voluntários (AAV´s), são

essenciais para o monitoramento dos recursos hídricos.”(ECO, 91)

CF. rede de monitoramento, laboratório móvel, kit para determinação microbiológica,

sonda multiparâmetro, qualidade da água, monitoramento da qualidade físico-

química e microbiológica das águas superficiais e subterrâneas, inventário

3.3.1.8.2- laboratório móvel s.m

FERRAMENTA DE ANÁLISE FÍSICO-QUÍMICA DA QUALIDADE DA ÁGUA,

RECOLHIDA PELA SONDA MULTIPARÂMETROS.

“As atividades dos AAVs foi consolidada com uma infra-estrutura mínima, em cada

núcleos de apoio aos Comitês de bacia. Esta infra-estrutura consistiu de Ecokits, um

laboratório móvel (realiza até sessenta e duas análises de água, incluindo metais

pesados) e um ponto para internet de alta velocidade instalado em computador

multimídia.”(ECOR, LXXII)

CF. rede de monitoramento, EcoKit, laboratório móvel smart water, kit para

determinação microbiológico, sonda multiparâmetro, qualidade da água,

monitoramento da qualidade físico-química e microbiológica das águas

superficiais e subterrâneas, inventário

Nota: O laboratório móvel, juntamente com a sonda multiparâmetros, não foram operados por

AAV, agente de água voluntário, mas pelos pesquisadores da EMBRAPA, em sua

pesquisa de campo inicial, dos principais tributários da região do Submédio São

Francisco.

3.3.1.8.3- kit para determinação microbiológica s.m Var. kit microbiológico, kit para

determinação microbiológica da qualidade da água

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184

FERRAMENTA QUE DETERMINA A PRESENÇA E A QUANTIDADE DE

COLIFORMES FECAIS E TOTAIS NA ÁGUA, CONSTITUÍDA POR FRASCOS E

REAGENTES.

“Os distintos inventários que compuseram estas bases de dados foram:

• Inventário da qualidade ambiental das fontes de água, segundo norma ISO 14.001.

• Inventário das fontes de poluição.

• Inventário sócio-ambiental.

• Inventário de poços tubulares e cadastro de usuários.

• Inventário das fontes de água superficiais e cadastro de usuários.

• Inventário fito-ecológico.

• Monitoramento da qualidade físico-química e microbiológica das águas superficiais e

subterrâneas, mediante a utilização de sondas multiparâmetros e kits de determinação

microbiológica rápida de coliformes (total e fecal), em campo.” (ECO, 9)

CF. rede de monitoramento, EcoKit, laboratório móvel, sonda multiparâmetro,

monitoramento da qualidade físico-química e microbiológica das águas

superficiais e subterrâneas, inventário, água

3.3.1.8.4- sonda multiparâmetro s.f

APARELHO ELETRÔNICO UTILIZADO PARA MEDIR A QUALIDADE FÍSICO-

QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA

“Em expedições de campo foram realizadas medições de qualidade de águas

subterrâneas com sondas multiparâmetros sendo apontados pela análise multivariada

as variáveis sólidos totais dissolvidos e salinidade como os mais significativos para

caracterização das águas subterrâneas: A análise de “Cluster” classificou em quatro

condições indicadoras da qualidade das águas, sendo a cor azul demonstrativa de

elevada qualidade e representa 24,65% dos municípios da região do Submédio.” (ECO,

24)

CF. rede de monitoramento, EcoKit, laboratório móvel smart water, kit para

determinação microbiológico, qualidade da água, água, monitoramento da

qualidade físico-química e microbiológica das águas superficiais e subterrâneas,

inventário

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185

3.3.1.9- cadastro de usuários s. m

CADASTRO DAS ATIVIDADES, DAS FONTES DE ÁGUAS SUPERFICIAIS E

DA LOCALIZAÇÃO DOS USUÁRIOS DE ÁGUA NO SUBMÉDIO SÃO

FRANCISCO, QUE FAZ PARTE DA BASE DE DADOS PRIMÁRIOS DO

ECOVALE.

“As bases de dados primários e secundários referentes a cada perfil avaliado tiveram

distintas origens. O processamento do perfil social e econômico foi realizado com

dados secundários originários do IBGE (IBGE, 2002). Já os dados primários, gerados

pelo próprio subprojeto Ecovale, no período de 1998 a 2002, foram fundamentais para

a geração dos indicadores ecológicos e, para ajustes e co-validação das informações

obtidas nas análises do perfil social e econômico. Os distintos inventários que

compuseram estas bases de dados foram:

• Inventário da qualidade ambiental das fontes de água, segundo norma ISO 14.001.

• Inventário das fontes de poluição.

• Inventário sócio-ambiental.

• Inventário de poços tubulares e cadastro de usuários.

• Inventário das fontes de água superficiais e cadastro de usuários.

• Inventário fito-ecológico.

Monitoramento da qualidade físico-química e microbiológica das águas superficiais e

subterrâneas, mediante a utilização de sondas multiparâmetros e kits de determinação

microbiológica rápida de coliformes (total e fecal), em campo.”(ECO, 9)

CF. inventário da qualidade ambiental das fontes de água, inventário das fontes de

poluição, inventário das fontes de poluição, inventário de poços tubulares e cadastro

de usuários, inventário das fontes de água superficiais e cadastro de usuários,

inventário sócio-ambiental, inventário fito-ecológico, monitoramento da qualidade

físico-química e microbiológica das águas superficiais e subterrâneas, inventário de

campo, inventário georreferenciado da qualidade ambiental, base de dados

primários, fontes de poluição, inventário, cadastro, fonte de água, águas

superficiais, água, base de dados primários, ECOVALE

3.4- base de dados secundários s.f

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186

CONJUNTO DE INFORMAÇÕES GERADO POR OUTRAS INSTITUIÇÕES E

UTILIZADAS PELO ECOVALE PARA A ANÁLISE DOS PERFIS ECONÔMICO,

ECOLÓGICO E SOCIAL DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO

“As bases de dados primários e secundários referentes a cada perfil avaliado tiveram

distintas origens. O processamento do perfil social e econômico foi realizado com

dados secundários originários do IBGE (IBGE, 2002). Já os dados primários, gerados

pelo próprio subprojeto Ecovale, no período de 1998 a 2002, foram fundamentais para

a geração dos indicadores ecológicos e, para ajustes e co-validação das informações

obtidas nas análises do perfil social e econômico.” (ECO, 9)

CF. base de dados primários, STATCART, ZANE, HIDROGEO, cadastro da

fruticultura irrigada do nordeste do Brasil, SIG, planos cartográficos, cartas

topográficas, imagens landsat, mapas de ocupação do território, mapas

topográfico, mapa de rede de drenagem, perfil econômico, perfil social, perfil

ecológico, Submédio São Francisco

3.4.1-STATCART [sistema de recuperação de informações georreferenciadas] s.m

FONTE DIGITAL DE INFORMAÇÕES CENSITÁRIAS DOS MUNICÍPIOS DO

NORDESTE, PRODUZIDA PELO IBGE, QUE CONSTITUI PARTE DA BASE DE

DADOS SECUNDÁRIOS DO ECOVALE

“Destacam-se também as informações de outras fontes de dados em formato digital,

produzidas por outras entidades públicas utilizadas na construção dos indicadores de

desenvolvimento sustentável, tais como:

• HIDROGEO - Base Cartográfica Regiões e Estados do Brasil (ANA, 2001).

• ZANE (Zoneamento Agroecológico do Nordeste do Brasil: diagnóstico e prognóstico)

(Embrapa Solos, 2000).

• Cadastro da Fruticultura Irrigada do Nordeste do Brasil (CODEVASF, 2001).

Informações censitárias dos municípios da área estudada STATCART - Sistema de

Recuperação de Informações Georreferenciadas (IBGE, 2002).” (ECO, 12)

CF. base de dados secundários, ZANE, HIDROGEO, cadastro da fruticultura irrigada

do nordeste do Brasil, SIG, planos cartográficos, cartas topográficas, imagens

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187

landsat, mapas de ocupação do território, mapas topográfico, mapa de rede de

drenagem, municípios, IBGE, ECOVALE

3.4.1.1- IBGE [instituto brasileiro de geografia e estatística] s.m

INSTITUIÇÃO PÚBLICA RESPONSÁVEL POR PROJETOS RELACIONADOS À

GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA DO BRASIL, QUE ELABOROU O VÁRIOS

DOCUMENTOS. CUJAS INFORMAÇÕES FAZEM PARTE DA BASE DE DADOS

SECUNDÁRIOS DO ECOVALE

“Destacam-se também as informações de outras fontes de dados em formato digital,

produzidas por outras entidades públicas utilizadas na construção dos indicadores de

desenvolvimento sustentável, tais como:

• HIDROGEO - Base Cartográfica Regiões e Estados do Brasil (ANA, 2001).

• ZANE (Zoneamento Agroecológico do Nordeste do Brasil: diagnóstico e prognóstico)

(Embrapa Solos, 2000).

• Cadastro da Fruticultura Irrigada do Nordeste do Brasil (CODEVASF, 2001).

Informações censitárias dos municípios da área estudada STATCART - Sistema de

Recuperação de Informações Georreferenciadas (IBGE, 2002).” (ECO, 9)

CF. base de dados secundários, STATCART, EMBRAPA SOLOS, ANA, CODEVASF

3.4.2- ZANE [zoneamento agroecológico do nordeste do Brasil] s.m

FONTE DIGITAL DE INFORMAÇÕES AGROECOLÓGICAS DOS MUNICÍPIOS

DO NORDESTE, PRODUZIDA PELA EMBRAPA SOLOS, QUE CONSTITUI

PARTE DA BASE DE DADOS SECUNDÁRIOS DO ECOVALE

“Destacam-se também as informações de outras fontes de dados em formato digital,

produzidas por outras entidades públicas utilizadas na construção dos indicadores de

desenvolvimento sustentável, tais como:

• HIDROGEO - Base Cartográfica Regiões e Estados do Brasil (ANA, 2001).

• ZANE (Zoneamento Agroecológico do Nordeste do Brasil: diagnóstico e prognóstico)

(Embrapa Solos, 2000).

• Cadastro da Fruticultura Irrigada do Nordeste do Brasil (CODEVASF, 2001).

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188

• Informações censitárias dos municípios da área estudada STATCART - Sistema de

Recuperação de Informações Georreferenciadas (IBGE, 2002).” (ECO, 9)

CF.base de dados secundários, STATCART, HIDROGEO, cadastro da fruticultura

irrigada do nordeste do Brasil, SIG, planos cartográficos, cartas topográficas,

imagens landsat, mapas de ocupação do território, mapas topográfico, mapa de rede

de drenagem, EMBRAPA SOLOS, ECOVALE

3.4.2.1- EMBRAPA SOLOS [empresa brasileira de pesquisa agropecuária especializada em

solos] s.m

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA, ESPECIALIZADA

EM SOLOS, QUE FORNECE ZANE, ELEMENTO DA BASE DE DADOS

SECUNDÁRIOS DO SUBPROJETO ECOVALE.

“Destacam-se também as informações de outras fontes de dados em formato digital,

produzidas por outras entidades públicas utilizadas na construção dos indicadores de

desenvolvimento sustentável, tais como:

• HIDROGEO - Base Cartográfica Regiões e Estados do Brasil (ANA, 2001).

• ZANE (Zoneamento Agroecológico do Nordeste do Brasil: diagnóstico e prognóstico)

(Embrapa Solos, 2000).

• Cadastro da Fruticultura Irrigada do Nordeste do Brasil (CODEVASF, 2001).

Informações censitárias dos municípios da área estudada STATCART - Sistema de

Recuperação de Informações Georreferenciadas (IBGE, 2002)”. (ECO, 9)

CF. base de dados secundários, ZANE, IBGE, ANA, CODEVASF

3.4.3- HIDROGEO s.f

FONTE DIGITAL DE INFORMAÇÕES AGROECOLÓGICAS DOS MUNICÍPIOS

DO NORDESTE, PRODUZIDA PELA EMBRAPA SOLOS, QUE CONSTITUI

PARTE DA BASE DE DADOS SECUNDÁRIOS DO ECOVALE

“Destacam-se também as informações de outras fontes de dados em formato digital,

produzidas por outras entidades públicas utilizadas na construção dos indicadores de

desenvolvimento sustentável, tais como:

• HIDROGEO - Base Cartográfica Regiões e Estados do Brasil (ANA, 2001).

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189

• ZANE (Zoneamento Agroecológico do Nordeste do Brasil: diagnóstico e prognóstico)

(Embrapa Solos, 2000).

• Cadastro da Fruticultura Irrigada do Nordeste do Brasil (CODEVASF, 2001).

• Informações censitárias dos municípios da área estudada STATCART - Sistema de

Recuperação de Informações Georreferenciadas (IBGE, 2002).” (ECO, 9)

CF. base de dados secundários, STATCART, ZANE, cadastro da fruticultura irrigada

do nordeste do Brasil, SIG, planos cartográficos, cartas topográficas, imagens

landsat, mapas de ocupação do território, mapas topográfico, mapa de rede de

drenagem, EMBRAPA SOLOS, ECOVALE

3.4.3.1- ANA [agência nacional de água] s.f

INSTITUIÇÃO PÚBLICA RESPONSÁVEL POR PROJETOS RELACIONADOS À

ÁGUA, QUE ELABOROU O HIDROGEO, CUJAS INFORMAÇÕES FAZEM

PARTE DA BASE DE DADOS SECUNDÁRIOS DO ECOVALE

“Destacam-se também as informações de outras fontes de dados em formato digital,

produzidas por outras entidades públicas utilizadas na construção dos indicadores de

desenvolvimento sustentável, tais como:

HIDROGEO - Base Cartográfica Regiões e Estados do Brasil (ANA, 2001)”. (ECO,

10)

CF. base de dados secundários, HIDROGEO, água, IBGE, CODEVASF

3.4.4. cadastro de fruticultura irrigada do Brasil s.m

OBRA QUE FAZ PARTE DA BASE DE DADOS SECUNDÁRIOS DO ECOVALE,

CONSTITUÍDA DO CONJUNTO DE INFORMAÇÕES SOBRE A FRUTICULTURA

IRRIGADA NO NORDESTE.

“Os impactos ambientais, causados pelas instalações rurais presentes na bacia, foram

levantados através de dados primários obtidos com a pesquisa de campo, apresentados

a continuação, bem como por meio de dados "in loco" obtidos por pesquisa realizada

pela CODEVASF, para elaboração do Cadastro da Fruticultura Irrigada.” (ECO, 34)

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190

CF. base de dados secundários, STATCART, ZANE, HIDROGEO, SIG, planos

cartográficos, cartas topográficas, imagens landsat, mapas de ocupação do

território, mapas topográfico, mapa de rede de drenagem, CODEVASF, ECOVALE

3.4.4.1-CODEVASF [companhia de desenvolvimento dos vales do São Francisco e Parnaíba]

s.f

INSTITUIÇÃO PÚBLICA RESPONSÁVEL POR PROJETOS DE

DESENVOLVIMENTO DOS VALES DO SÃO FRANCISCO E PARNAÍBA, QUE

ELABOROU O CADASTRO DE FRUTICULTURA IRRIGADA DO NORDESTE

DO BRASIL, CUJAS INFORMAÇÕES FAZEM PARTE DA BASE DE DADOS

SECUNDÁRIOS DO ECOVALE

“Os impactos ambientais, causados pelas instalações rurais presentes na bacia, foram

levantados através de dados primários obtidos com a pesquisa de campo, apresentados

a continuação, bem como por meio de dados "in loco" obtidos por pesquisa realizada

pela CODEVASF, para elaboração do Cadastro da Fruticultura Irrigada.” (ECO, 34)

CF. base de dados secundários, cadastro da fruticultura irrigada do nordeste do Brasil,

ECOVALE

3.5- SIG [sistema de informações geográficas] s.m

PRODUTO DO ECOVALE, QUE PROPÕE A CONSTRUÇÃO DE UMA BASE DE

DADOS A PARTIR DOS INDICADORES UNIVERSAIS DE QUALIDADE DA

ÁGUA PARA A BACIA DO SÃO FRANCISCO

“O processamento das distintas fontes de dados e sua posterior integração em ambiente

de Sistema de Informação Geográfico - (SIG) foi desenvolvido conforme apresentado

na Figura 5, onde encontram-se os principais planos de informação cartográfica, como

as cartas topográficas e planos derivados: hidrografia, imagens de satélite e os

resultados de sua classificação, assim descritos:

• Cartas topográficas do IBGE na escala de 1:100.000.

• Imagens LANDSAT (TM5 e TM7) - mosaico de 12 cenas originais (bandas 3, 4 e 5).

Além de 62 imagens recortadas e corrigidas geometricamente, sobre as

correspondentes cartas topográficas do IBGE.

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191

• Mapa de ocupação do território.

• Mapa topográfico.

• Mapa de rede de drenagem.”(ECO, 10)

CF. base de dados secundários, STATCART, ZANE, HIDROGEO, cadastro da

fruticultura irrigada do Brasil, planos cartográficos, cartas topográficas, imagens

landsat, mapa de ocupação do território, mapa topográfico, mapa de rede de

drenagem.

3.5.1- planos cartográficos s.m

CONJUNTO DE ELEMENTOS QUE CONTÉM INFORMAÇÕES GERAIS DO

RELEVO, REDE DE DRENAGEM, DEMOGRAFIA E OUTRAS INFORMAÇÕES

GEOGRÁFICAS DO TERRITÓRIO DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO,

PRODUZIDO PELO IBGE, QUE CONSTITUI PARTE DA BASE DE DADOS

SECUNDÁRIOS DO ECOVALE

“As bases de dados referentes a cada dimensão foram homogeinizadas para um

adequado cruzamento e integração com os planos cartográficos utilizados. Foi

empregada a técnica de geoprocessamento de imagens de satélite, abrangendo toda a

região (125 mil km2), com objetivo de obter índices de âmbito regional, e co-validação

e extrapolação de resultados para outras sub-bacias hidrográficas.” (ECO, 9)

CF. base de dados secundários, SIG, STATCART, ZANE, HIDROGEO, cadastro da

fruticultura irrigada do Brasil, cartas topográficas, imagens landsat, mapa de

ocupação do território, mapa topográfico, mapa de rede de drenagem.

3.5.2-cartas topográficas s.f

FONTE DE INFORMAÇÕES SOBRE A TOPOGRAFIA DO TERRITÓRIO DO

SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO, PRODUZIDA PELO IBGE, QUE CONSTITUI

PARTE DA BASE DE DADOS SECUNDÁRIOS DO ECOVALE

“Em complemento às informações que constam da Figura 7 confeccionou-se os mapas

hipsométricos de sub-bacias, respectivamente com alto, médio e baixos valores de

Índice de Relevo e de Índice de Erodibilidade. Esses mapas foram obtidos por meio de

interpolação de curvas de nível obtidas de cartas topográficas na escala 1:100.000,

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192

posteriormente convertidos em modelos digitais de altitudes e representados segundo

categorias altimétricas.” (ECO, 14)

CF. base de dados secundários, SIG, STATCART, ZANE, HIDROGEO, cadastro da

fruticultura irrigada do Brasil, planos topográficos, imagens landsat, mapa de

ocupação do território, mapa topográfico, mapa de rede de drenagem, IBGE,

ECOVALE.

Nota: topografia refere-se às condições do relevo da região.

3.5.3- imagens landsat sf

FONTE DIGITAL DE IMAGENS SOBRE AS CARTAS TOPOGRÁFICAS,

PRODUZIDA PELO IBGE, QUE CONSTITUI PARTE DA BASE DE DADOS

SECUNDÁRIOS DO ECOVALE

“O processamento das distintas fontes de dados e sua posterior integração em ambiente

de Sistema de Informação Geográfico - (SIG) foi desenvolvido conforme apresentado

na Figura 5, onde encontram-se os principais planos de informação cartográfica, como

as cartas topográficas e planos derivados: hidrografia, imagens de satélite e os

resultados de sua classificação, assim descritos:

• Cartas topográficas do IBGE na escala de 1:100.000.

• Imagens LANDSAT (TM5 e TM7) - mosaico de 12 cenas originais (bandas 3, 4 e 5).

Além de 62 imagens recortadas e corrigidas geometricamente, sobre as

correspondentes cartas topográficas do IBGE.

• Mapa de ocupação do território.

• Mapa topográfico.

Mapa de rede de drenagem.” (ECO, 66)

CF. base de dados secundários, SIG, STATCART, ZANE, HIDROGEO, cadastro da

fruticultura irrigada do Brasil, planos topográficos, cartas topográficas, mapa de

ocupação do território, mapa topográfico, mapa de rede de drenagem, IBGE,

ECOVALE.

3.5.4- mapa de ocupação do território s.m

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193

FONTE DE INFORMAÇÕES SOBRE AS CONDIÇÕES DEMOGRÁFICAS DO

TERRITÓRIO NORDESTINO, PRODUZIDA PELO IBGE, QUE CONSTITUI

PARTE DA BASE DE DADOS SECUNDÁRIOS DO ECOVALE

“O processamento das distintas fontes de dados e sua posterior integração em ambiente

de Sistema de Informação Geográfico - (SIG) foi desenvolvido conforme apresentado

na Figura 5, onde encontram-se os principais planos de informação cartográfica, como

as cartas topográficas e planos derivados: hidrografia, imagens de satélite e os

resultados de sua classificação, assim descritos:

• Cartas topográficas do IBGE na escala de 1:100.000.

• Imagens LANDSAT (TM5 e TM7) - mosaico de 12 cenas originais (bandas 3, 4 e 5).

Além de 62 imagens recortadas e corrigidas geometricamente, sobre as

correspondentes cartas topográficas do IBGE.

• Mapa de ocupação do território.

• Mapa topográfico.

Mapa de rede de drenagem.” (ECO, 66)

CF. base de dados secundários, SIG, STATCART, ZANE, HIDROGEO, cadastro da

fruticultura irrigada do Brasil, planos topográficos, cartas topográficas, imagens

landsat, mapa topográfico, mapa de rede de drenagem, IBGE, ECOVALE.

3.5.5- mapa topográfico s.m

FONTE DIGITAL DE INFORMAÇÕES SOBRE AS CARACTERÍSTICAS DE

RELEVO E GEOGRÁFICAS DO TERRITÓRIO DO SUBMÉDIO SÃO

FRANCISCO, PRODUZIDA PELO IBGE, QUE CONSTITUI PARTE DA BASE DE

DADOS SECUNDÁRIOS DO ECOVALE

“O processamento das distintas fontes de dados e sua posterior integração em ambiente

de Sistema de Informação Geográfico - (SIG) foi desenvolvido conforme apresentado

na Figura 5, onde encontram-se os principais planos de informação cartográfica, como

as cartas topográficas e planos derivados: hidrografia, imagens de satélite e os

resultados de sua classificação, assim descritos:

• Cartas topográficas do IBGE na escala de 1:100.000.

Page 195: livros01.livrosgratis.com.brlivros01.livrosgratis.com.br/cp008786.pdf · 5 Agradecimentos Ao Pai Maior, força constante, no meu caminho, houve apenas uma pegada: eu estava sendo

194

• Imagens LANDSAT (TM5 e TM7) - mosaico de 12 cenas originais (bandas 3, 4 e 5).

Além de 62 imagens recortadas e corrigidas geometricamente, sobre as

correspondentes cartas topográficas do IBGE.

• Mapa de ocupação do território.

• Mapa topográfico.

Mapa de rede de drenagem.” (ECO, 66)

CF. base de dados secundários, SIG, STATCART, ZANE, HIDROGEO, cadastro da

fruticultura irrigada do Brasil, planos topográficos, cartas topográficas, imagens

landsat, mapa de ocupação do território, mapa de rede de drenagem, IBGE,

ECOVALE.

Nota: topografia refere-se às condições do relevo da região.

3.5.6- mapa de rede de drenagem s.m

FONTE DIGITAL DE INFORMAÇÕES SOBRE REDE DE DRENAGEM DO

TERRITÓRIO DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO, PRODUZIDA PELO IBGE, QUE

CONSTITUI PARTE DA BASE DE DADOS SECUNDÁRIOS DO ECOVALE

“O processamento das distintas fontes de dados e sua posterior integração em ambiente

de Sistema de Informação Geográfico - (SIG) foi desenvolvido conforme apresentado

na Figura 5, onde encontram-se os principais planos de informação cartográfica, como

as cartas topográficas e planos derivados: hidrografia, imagens de satélite e os

resultados de sua classificação, assim descritos:

• Cartas topográficas do IBGE na escala de 1:100.000.

• Imagens LANDSAT (TM5 e TM7) - mosaico de 12 cenas originais (bandas 3, 4 e 5).

Além de 62 imagens recortadas e corrigidas geometricamente, sobre as

correspondentes cartas topográficas do IBGE.

• Mapa de ocupação do território.

• Mapa topográfico.

Mapa de rede de drenagem.” (ECO, 66)

CF. base de dados secundários, SIG, STATCART, ZANE, HIDROGEO, cadastro da

fruticultura irrigada do Brasil, planos topográficos, cartas topográficas, imagens

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195

landsat, mapa de ocupação do território, mapa topográfico, rede de drenagem,

IBGE, ECOVALE.

3.6-Submédio São Francisco s.m Var Submédio do Rio São Francisco

OBJETO DE ESTUDO DO ECOVALE QUE SE CONSTITUI DE UMA PORÇÃO

DA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO QUE SE INICIA NA CIDADE DE

REMANSO E SE ESTENDE ATÉ A BARRAGEM DE PAULO AFONSO.

“A escolha da região do Submédio do rio São Francisco (Figura 1), para este estudo,

foi devida à importância dos impactos ambientais provenientes do elevado complexo

agroindustrial localizado nesta região, da emissão significativa de efluentes urbanos

lançados por uma população ribeirinha concentrada, superior a um milhão de

habitantes e a relevância estratégica da necessidade de implementação de um

programa de qualidade ambiental de apoio à agricultura irrigada intensiva, explorada

com fins de exportação de frutas “in natura”. Além disso, também foi considerada a

possibilidade de extrapolação dos resultados para toda a bacia do Rio São Francisco.”

(ECO, 2)

CF. bacia hidrográfica, Rio São Francisco, ECOVALE

3.6.2- bacia hidrográfica s.f Var. bacia

PORÇÃO TERRITORIAL DA REGIÃO DO SUBMÉDIO CIRCUNDADA PELO RIO

SÃO FRANCISCO E SEUS TRIBUTÁRIOS.

“A bacia hidrográfica do rio São Francisco tem ao redor de 503 municípios e 14

milhões de habitantes. Enquanto a região estudada tem cerca de 73 municípios e 3

milhões habitantes.” (ECO, p. 28)

CF. submédio São Francisco, sub-bacia hidrográfica, micro-bacia, município 1e 2,

zoneamento ambiental, unidade de planejamento e gestão, Rio São Francisco,

tributários

Notas: o conceito de bacia hidrográfica restringe-se ao da região estudada.

3.6.2.1- zoneamento ambiental. s.m

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196

DIVISÃO DAS SUB-BACIAS EM REGIÕES COM BASE EM GRUPOS DE

VARIÁVEIS INDICADORAS DE CONDIÇÕES FAVORÁVEIS E

DESFAVORÁVEIS A IMPACTOS.

“A regionalização de sub-bacias hidrográficas para fins de zoneamento ambiental é

geralmente realizada com base em grupos de variáveis espaciais indicadoras de

condições favoráveis e desfavoráveis a impactos no meio físico, em especial sobre os

recursos hídricos.” (ECO, 14)

CF. bacia hidrográfica, submédio São Francisco, sub-bacia hidrográfica, unidade de

planejamento e gestão, variáveis, impactos

3.6.2.2- sub-bacia hidrográfica s.f Var. sub-bacia

PORÇÃO GEOGRÁFICA MENOR QUE UMA BACIA, CIRCUNDADA POR UM

RIO PRINCIPAL DE EXPANSÃO SIGNIFICATIVA QUE POSSUI TRIBUTÁRIOS

E MARCA DIVISÃO DO TERRITÓRIO DE UMA BACIA EM REGIÕES

MENORES.

“O perfil econômico expressa as diferenças entre as sub-bacias hidrográficas referente

à estrutura econômica regional. Por outro lado, segundo o IBGE (2002), esse é um

perfil que incorpora em sua análise objetivos de eficiência dos processos produtivos e

alterações nas estruturas de consumo, orientadas à produção econômica sustentável em

longo prazo.” (ECO, 5)

CF. bacia hidrográfica, submédio São Francisco, micro-bacia, município 1 e 2, unidade

de planejamento e gestão

3.6.2.2.1- micro-bacia hidrográfica s.f Var. micro-bacia

PORÇÃO TERRITORIAL MENOR QUE A DA SUB-BACIA, CIRCUNDADA POR

UM RIO PRINCIPAL DE MENOR EXTENSÃO COM MENOS TRIBUTÁRIOS.

“A proposta metodológica do uso sustentável da água, aqui descrita, trata de uma nova

visão sobre gestão dos recursos hídricos, com foco em dois tópicos principais. O

primeiro sugere a incorporação do conceito de gestão ambiental amparado pela norma

ISO 14.001 no processo de gestão dos recursos hídricos. O segundo desloca o foco hoje

preponderante da utilização quantitativa e qualitativa da água de usos múltiplos, para

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197

uma dimensão de sustentabilidade regional por bacia, sub-bacia ou micro-bacia

hidrográfica, criando-se instrumentos de mensuração, tais como indicadores de

sustentabilidade ambiental.” (ECO, 3)

CF. sub-bacia hidrográfica, bacia hidrográfica, município 1 e 2, rio, tributários

3.6.2.2.1.1- município 1

UNIDADE MÍNIMA DE ESTUDO PROPOSTA PELO ECOVALE

“Uma vez homogeneizada a base de dados e definida a unidade geográfica mínima de

estudo (município) foi processado o tratamento estatístico dos dados, através de

análise discriminante. Esta análise serviu para classificar grupos homogêneos de forma

natural, maximizando a separação entre grupos e homogeinizando os parâmetros no

âmbito interno de cada grupo. Assim, como resultado da análise foram obtidos quatro

grupos homogêneos de municípios e de sub-bacias hidrográficas, os quais foram

hierarquizados e expressos por um índice específico.” (ECO, 9)

CF. município 2, micro-bacia hidrográfica, sub-bacia hidrográfica, ECOVALE

3.6.2.2.1.2- município 2

UNIDADE POLÍTICA E ADMINISTRATIVA CRIADA POR MEIO DE LEI

ESTADUAL QUE POSSUI LIMITES E CONFRONTAÇÕES E É CONSTITUÍDA

POR ÁREAS URBANAS E RURAIS, CARACTERIZADAS, PRINCIPALMENTE,

PELO USO DO SOLO, CONCENTRAÇÃO POPULACIONAL E BENFEITORIAS.

“Município é uma unidade política e administrativa criada através de lei estadual, a

qual define seu espaço territorial estabelecendo seus limites e confrontações. É

constituído de áreas urbanas e rurais, caracterizadas principalmente de acordo com o

uso do solo, a concentração populacional e as benfeitorias existentes.” (ECO, 83)

CF. município 2, micro-bacia hidrográfica, sub-bacia hidrográfica, solo

3.6.2.3- unidade de planejamento e gestão s.f Var. unidade de gestão

LIMITE GEOGRÁFICO EM QUE SE APLICA A GESTÃO AMBIENTAL, O

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E O MONITORAMENTO DA

QUALIDADE DA ÁGUA

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198

“O primeiro com escopo macro, ou seja, a avaliação da gestão ambiental da Bacia

Hidrográfica como um todo, seguindo a proposição da Lei 9.433/97 de que a Bacia

Hidrográfica passa a ser a unidade de planejamento e gestão, definindo seus limites

como o perímetro da área a ser planejada.” (ECO, 66)

CF. bacia hidrográfica, submédio São Francisco, zoneamento ambiental, sub-bacia

hidrográfica, gestão ambiental, desenvolvimento sustentável, monitoramento da

qualidade da água

3.7-geoprocessamento de imagens por satélite s.m Var geoprocessamento

PROCESSO DE OBTENÇÃO E ANÁLISE DE IMAGENS GEOGRÁFICAS QUE

PERMITIU O LEVANTAMENTO DE ÍNDICES REGIONAIS E VARIÁVEIS, A

ORGANIZAÇÃO DOS MAPAS TEMÁTICOS E A CO-VALIDAÇÃO E A

EXTRAPOLAÇÃO DE RESULTADOS DO ECOVALE PARA OUTRAS SUB-

BACIAS.

“As bases de dados referentes a cada dimensão foram homogeinizadas para um

adequado cruzamento e integração com os planos cartográficos utilizados. Foi

empregada a técnica de geoprocessamento de imagens de satélite, abrangendo toda a

região (125 mil km2), com objetivo de obter índices de âmbito regional, e co-validação

e extrapolação de resultados para outras sub-bacias hidrográficas.” (ECO, 9)

CF. georreferenciamento, índice 1, variáveis, mapas temáticos, ECOVALE, sub-bacias,

3.8- georreferenciamento s.m

PROCESSO DE LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DOS PONTOS DE

AMOSTRAGEM POR MEIO DO GPS

“Considerando a necessidade de georreferenciamento de todos os pontos pesquisados

e amostrados, se buscou simplificar os processos e métodos sem, contudo, perder o

rigor técnico.” (ECO, 83)

CF. geoprocessamento de imagens por satélite, fonte de água,pontos de amostragem,

amostral, GPS

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199

3.8.1-georreferenciar v

LOCALIZAR GEOGRAFICAMENTE UM PONTO DE AMOSTRAGEM POR MEIO

DO GPS

“O procedimento utilizado foi georreferenciar um ponto de localização permanente de

fácil acesso, que servir-se de Referência de Nível (RN), tipo "a boca de um poço

tubular" ou a base de uma ponte, ao tempo que se determinou a altitude, desse ponto

georreferenciado sobre o nível do mar.” (ECO, 85)

CF. georreferenciamento, georreferenciado, GPS, ponto de amostragem, amostral

3.8.2- georreferenciado adj

RELATIVO OU RELACIONADO A GEORREFERENCIAMENTO

“A concepção técnica do cadastramento requer, que a bacia, sub-bacia ou a micro-

bacia hidrográfica seja tratado como módulo mínimo de cadastramento e o corpo de

água ou parcela seja a sua unidade ou célula. Na foto 2, se exemplifica um dos

milhares de pontos georreferenciados de amostragem de qualidade de água, ao longo

do rio São Francisco, realizado pelo Subprojeto , durante o período de 1998 a 2002.”

(ECO, 83)

CF.georreferenciar, georreferenciamento, GPS

3.9- IQA [índice de qualidade da água] s.f

ÍNDICE DE QUALIDADE DA ÁGUA, CARACTERIZADO PELA AVALIAÇÃO

DOS PARÂMETROS QUÍMICOS, FÍSICO-QUÍMICOS, MICROBIOLÓGICOS,

FÍSICOS E HIDROGEOLÓGICOS JÁ OCORRIDOS EM UM CORPO DE ÁGUA.

“Há vários anos, no Brasil e no mundo, a qualidade da água é vista de forma

convencional, como um conjunto de parâmetros químicos, físico-químicos,

microbiológicos, físicos e hidrogeológicos, que interpretados e comparados levam à

classificação por meio do Índice de Qualidade da Água (IQA). Essa forma de

considerar a qualidade da água foi e ainda é muito útil, mas tem se mostrado limitada,

pois é uma forma de avaliar a alteração que já aconteceu na água, seja ela positiva ou

negativa. Os resultados de dados dos milhares de corpos d’água que vêm sendo

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200

monitorados ao longo dos anos mostram que muitos desses recursos encontram-se em

crescente estágio de contaminação, fator esse que comprova que apenas o ato de

monitorar o recurso com base no conceito conhecido de qualidade da água, não está

sendo suficiente para evitar que esse recurso seja contaminado pelas atividades

desenvolvidas pelo homem em seu entorno.” (ECO, 78)

CF. IEF, IEP, IRL, IUB, IV, IDH, índice 1, qualidade da água, corpo de água

3.10-IEF [índice de escoamento fluvial] s.m

ÍNDICE* QUE MEDE A QUANTIDADE DE ÁGUA* QUE CORRE EM UM CURSO

D’ ÁGUA*

“Nesse sentido, elaborou-se um índice derivado do Índice de Erodibilidade Potencial-

IEP, que associa o Índice de Relevo (IRL) ao Índice de Escoamento Fluvial (IEF) . O

IEP é definido pela seguinte relação:IEP = 100.IEF.IRL.” (ECO, p.14)

CF. IQA, IEP, IRL, IUB, IV, IDH, índice 1, água, curso d´água.

Nota: como curso d’água temos a seguinte definição: canal natural ou artificial pelo qual a água

escoa contínua ou intermitentemente

3.11- IEP [índice de erodibilidade potencial] s.m

ÍNDICE* QUE MEDE A RESISTÊNCIA DO SOLO À EROSÃO*

“Nesse sentido, elaborou-se um índice derivado do Índice de Erodibilidade Potencial-

IEP, que associa o Índice de Relevo (IRL) ao Índice de Escoamento Fluvial (IEF) . O

IEP é definido pela seguinte relação:IEP = 100.IEF.IRL.”.

Tal índice, calculado para cada sub-bacia originou por sua vez, o Índice de

Degradação Potencial dos Solos (IDS_SAT).” (ECO, p.14)

CF. IQA, IEF, IRL, IUB, IV, IDH, índice 1, erosão

3.12- IRL [índice de relevo] s.m

ÍNDICE* QUE MEDE A PREDISPOSIÇÃO DA SUB-BACIA EM DESENCADEAR

PROCESSOS DE ESCOAMENTO*.

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201

“O Índice de Relevo (IRL) mostra que as sub-bacias mais predispostas a desencadear

processos de escoamento rápido nas encostas são Médio Baixo Sobradinho (28),

Riacho do Morim (32), Alto Salitre (33), Pilão Arcado (26) e Baixo Salitre (30), além

de Riacho S. Domingos (10), Riacho da Posse (11) e Médio Baixo Pajeú (12), entre

outras.” (ECO, p.14)

CF. IQA, IEF, IEP, IUB, IV, IDH, índice 1, índice 2, qualidade da água, corpo de água,

escoamento

3.13- IUB [índice de urbanização] s.m

ÍNDICE* QUE MEDE A ÁREA URBANIZADA DE UMA SUB-BACIA*

“O parâmetro primário usado é o Índice de Urbanização (IUB), que é definido pela

razão entre a área urbanizada (Aub) e a área superficial da sub-bacia (Ab), e expresso

em valores percentuais: IUB = (Aub/Ab). 100.O Índice de Densidade Urbana

(IDU_SAT) apresentado na Figura 8 deriva do IUB após o tratamento estatístico,

demonstrando o predomínio de sub-bacias com valores baixo e regular de adensamento

urbano, já que sobressaem no mapa as cores azul e verde, respectivamente.” (ECO,

p.16)

CF. IQA, IEF, IEP, IRL, IV, IDH, índice 1, sub-bacia

3.13.1- Ab [área superficial da bacia] s.f

PORÇÃO GEOGRÁFICA EXTERIOR DA SUB-BACIA QUE FORMA COM A

ÁREA URBANIZADA (AUB) O ÍNDICE DE DENSIDADE URBANA (IUB)

“O parâmetro primário usado é o Índice de Urbanização (IUB), que é definido pela

razão entre a área urbanizada (Aub) e a área superficial da sub-bacia (Ab), e expresso

em valores percentuais.

IUB = (Aub/Ab). 100

O Índice de Densidade Urbana (IDU_SAT) apresentado na Figura 8 deriva do IUB

após o tratamento estatístico, demonstrando o predomínio de sub-bacias com valores

baixo e regular de adensamento urbano, já que sobressaem no mapa as cores azul e

verde, respectivamente.” (ECO, 16)

CF. IUB, Aub, sub-bacia

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3.13.2- Aub [área urbanizada] s.f

PORÇÃO GEOGRÁFICA OCUPADA POR CIDADES, AO DIVIDIR-SE PELA

ÁREA SUPERFICIAL DA SUB-BACIA (AB), FORMA O ÍNDICE DE DENSIDADE

URBANA (IUB).

“O parâmetro primário usado é o Índice de Urbanização (IUB), que é definido pela

razão entre a área urbanizada (Aub) e a área superficial da sub-bacia (Ab), e expresso

em valores percentuais.

IUB = (Aub/Ab). 100

O Índice de Densidade Urbana (IDU_SAT) apresentado na Figura 8 deriva do IUB

após o tratamento estatístico, demonstrando o predomínio de sub-bacias com valores

baixo e regular de adensamento urbano, já que sobressaem no mapa as cores azul e

verde, respectivamente.” (ECO, 16)

CF. IUB, Ab

3.14- IV [índice de vegetação] s.m

ÍNDICE* QUE MEDE A DENSIDADE DA VEGETAÇÃO EM UMA REGIÃO.

“Vale destacar que a região do Submédio do Rio São Francisco apresenta valores de

IV bastante baixos, característicos de zonas de clima semi-árido. Os valores originais

médios do IV das sub-bacias foram escalados entre 0 e 1 e posteriormente submetidos

às análises estatísticas para a geração do Índice de Cobertura Vegetal (ICV_SAT), os

quais foram agrupados em quatro classes de valores: elevado, alto, regular e baixo. A

Figura 6 expressa os resultados visualmente.” (ECO, p.11)

CF. IQA, IEF, IEP, IRL, IUB, IDH, índice 1

3.15- IDH [índice de desenvolvimento humano] s.m

ÍNDICE* QUE MEDE A QUALIDADE DE VIDA POR MEIO DA SÍNTESE DOS

INDICADORES* ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER, TAXA DE EDUCAÇÃO E

PIB

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203

“O IDH é uma medida síntese do desenvolvimento humano, abrangendo, segundo seus

idealizadores, três dimensões básicas: a) uma vida longa e saudável, medida pela

esperança de vida ao nascer; b) conhecimento medido pela taxa de educação; c) um

nível de vida digno medido pelo PIB per capita (dólares PPC). É calculado utilizando

indicadores de esperança de vida à nascença (anos); taxa de alfabetização de adultos

(acima de 15 anos, %); taxa de escolaridade bruta conjunta dos 1o, 2 o e 3o graus (%) e

PIB per capita (PPP US$). De posse dessas informações são calculados os índices de

esperança de vida, índice da educação e o índice do PIB” (ECO, p.28)

CF. IQA, IEF, IEP, IRL, IUB, IV, índice 1, indicador 1

Nota: Este índice é considerado pelo Ecovale como inadequado para o monitoramento da qualidade

da água, pois não agrega a dimensão ambiental, privilegiando a social e econômica.

A seguir, apresentamos o mapa conceitual parcial 4- ISA-água, sub-mapa 1 (índice de

sustentabilidade ambiental do uso da água) e, então, colocamos seus termos definidos.

Mapa conceitual parcial 4- ISA-água, sub-mapa 1 (índice de sustentabilidade ambiental

do uso da água)

Vocabulário

4- ISA-ÁGUA [índice de sustentabilidade ambiental do uso da água] s.m Var. índice de

desenvolvimento sustentável do uso da água, índice de Sustentabilidade do uso da água,

índice de sustentabilidade ambiental do uso da água

ÍNDICE QUE ANALISA AS CARACTERÍSTICAS DO USO DA ÁGUA POR MEIO

DA INTEGRAÇÃO DOS PERFIS SOCIAL, ECONÔMICO E ECOLÓGICO DE

UMA REGIÃO.

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204

A classificação das sub-bacias hidrográficas feita pela análise discriminante foi

essencial para a confecção dos Mapas Temáticos sobre os indicadores dos perfis

social, econômico e ecológico, permitindo a obtenção de seus perfis (IP_SOCI,

IP_ECOL, IP_ECON) e da construção do Índice de Sustentabilidade Ambiental

(ISA_ÁGUA). Este último é o integrador dos demais perfis mencionados. Esta

abordagem metodológica permitiu o levantamento e cruzamento de informações que

ainda não haviam sido analisadas conjuntamente, gerando um resultado que permitirá

aos gestores dos recursos hídricos conhecer os problemas, as causas e indicar as ações

que possam ser tomadas para que os problemas encontrados sejam eficazmente

solucionados. (ECO, 11)

CF. perfil ecológico, perfil econômico, perfil social, tema, perfil do uso sustentável da

água.

Notas: Este índice faz parte de uma metodologia pioneira que observa não só o perfil

ecológico, bem como o econômico e o social para a definição da sustentabilidade do uso

da água em uma região, já que a água é condição primeira de qualidade ambiental e de

vida.. Esta abordagem metodológica permitiu o levantamento e cruzamento de

informações que ainda não haviam sido analisadas conjuntamente, gerando um resultado

que permitirá aos gestores dos recursos hídricos conhecer os problemas, as causas e

indicar as ações que possam ser tomadas para que os problemas encontrados sejam

eficazmente solucionados

4.1-tema s.m

CONJUNTO DE FATORES LIGADO A UM ASSUNTO QUE CARACTERIZA E

FORMA UM PERFIL A PARTIR DAS INFORMAÇÕES DA BASE DE DADOS

PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA

“O estudo englobou de forma integrada os perfis social, econômico e ecológico na

avaliação dos corpos de água, minimizando o exame isolado de cada um deles. Cada

perfil foi caracterizado por grandes temas, construídos com as informações

provenientes de dados obtidos em campo, durante quatro anos, e de dados secundários

disponibilizados pela Fundação IBGE”.(ECO, 2)

CF. perfil ecológico, perfil econômico, perfil social, perfil do uso sustentável da água,

ISA-água, fator, base de dados primária, base de dados secundária

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205

4.1.1- fator 1 s.m

FATOR PRINCIPAL NA DETERMINAÇÃO DOS PERFIS SOCIAL, ECONÔMICO,

ECOLÓGICO DOS MUNICÍPIOS.

“Dentro do universo de dados de qualidade das águas superficiais, o Fator 1, fator

principal, apontado pela análise estatística rotacional, reúne os parâmetros de

condutividade elétrica, sólidos totais dissolvidos, salinidade, cloreto e o íon

amônio”(ECOR, XIX)

CF. fator, fator 2, fator 3, fator 4, variável, indicador, perfil econômico, perfil social,

perfil ecológico, município

4.1.2- fator 2 s.m

FATOR CLASSIFICADO COMO SEGUNDO DETERMINANTE DOS PERFIS

SOCIAL, ECONÔMICO, ECOLÓGICO DOS MUNICÍPIOS.

“O Fator 2, associou 33,0% das variáveis totais do perfil social da região do Submédio

do rio São Francisco. Embora seja o segundo Fator mais importante quanto à carga

fatorial, representando 33,7 % da carga fatorial total, são as variáveis associadas ao

tema educação, as que mais influenciaram na definição do perfil de um certo número

de municípios.” (ECO, 52)

CF. fator, fator 1, fator 3, fator 4, variável, indicador, perfil econômico, perfil social,

perfil ecológico, município

4.1.3- fator 3 s.m

FATOR CLASSIFICADO COMO TERCEIRO DETERMINANTE DOS PERFIS

SOCIAL, ECONÔMICO, ECOLÓGICO DOS MUNICÍPIOS.

“O Fator 3, representa o perfil de uma série de municípios, que se destacam, por

explorarem grãos, com ênfases as culturas de subsistência por dependerem,

exclusivamente das precipitações pluviométricas.”(ECO, 46)

CF. fator, fator 1, fator 2, fator 4, variável, indicador, perfil econômico, perfil social,

perfil ecológico, município

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206

4.1.4- fator 4 s.m

FATOR CLASSIFICADO COMO QUARTO DETERMINANTE DOS PERFIS

SOCIAL, ECONÔMICO, ECOLÓGICO DOS MUNICÍPIOS.

“A oferta de emprego em âmbito regional ficou evidenciada por meio do Fator 4. Este

agrupou 23 variáveis, ou 11,0% das variáveis totais e 7,1% da carga fatorial total. São

destacadas neste Fator variáveis associadas fundamentalmente à média da população

ocupada e assalariada, em empresas atuantes no âmbito local e territorial que estavam

incluídas no indicador estatísticas derivadas.”(ECO, 53)

CF. fator, fator 1, fator 2, fator 3, variável, indicador, perfil econômico, perfil social,

perfil ecológico, município

4.2- perfil ecológico s.m

CONJUNTO DE INDICADORES QUE ANALISA A DEGRADAÇÃO AMBIENTAL

PROVOCADA PELO HOMEM NO USO DOS RECURSOS NATURAIS,

PRINCIPALMENTE ÁGUA, APLICADO AO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO

“O perfil ecológico foi construído por meio da análise integrada de 16 indicadores,

representados principalmente por: ausência de cobertura vegetal, balanço hídrico,

escoamento fluvial, estradas vicinais, fontes de poluição, avaliação ambiental das

fontes de água (segundo norma ISO 14.001), proximidades a núcleos urbanos,

qualidade físico-química das águas superficiais, qualidade físico-química das águas

subterrâneas, qualidade microbiológica das águas superficiais, saneamento básico,

susceptibilidade a contaminação química, carga de agrotóxicos utilizada na

agricultura irrigada por sub-bacia hidrográfica e degradação hídrica.” (ECO, 4)

CF. perfil econômico, perfil social, perfil do uso sustentável da água, indicador,

degradação ambiental, água, submédio São Francisco, ISA-água

4.2.1.-índice do perfil ecológico s.m Abrev. IP-ECOL

ÍNDICE QUE ANALISA O USO DOS RECURSOS NATURAIS,

PRINCIPALMENTE A ÁGUA, E A DEGRADAÇÃO AMBIENTAL EM FACE DO

ISA-ÁGUA, PRODUZIDO PELO ECOVALE

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“Índice do Perfil Ecológico (IP_Ecol)

O Índice de Sustentabilidade de Uso da Água do perfil ecológico diz respeito ao uso

dos recursos naturais e à degradação ambiental, ambos relacionados com as atividades

antrópicas e institucionais, como agropecuária, industrialização, comércio,

distribuição e serviços públicos na região do Submédio São Francisco” (ECO, 39)

CF. índice do perfil econômico, índice do perfil social, ISA-água, fator, disposição de

resíduos 1, concentração fundiária 1, déficit hídrico1, atividades de mineração1,

degradação ambiental, uso sustentável da água, perfil ecológico

4.2.1.1- degradação ambiental s.f

ELEMENTO DO ÍNDICE DO PERFIL ECOLÓGICO, CARACTERIZADA PELA

DEVASTAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS

“O Perfil ecológico dos indicadores de desenvolvimento sustentável analisa a

degradação ambiental provocada pelo homem no uso dos recursos naturais, uma vez

que solo e água são recursos não renováveis e finitos. Estão distribuídos de forma

desigual pela bacia hidrográfica do rio São Francisco. Também enfoca os objetivos de

preservação e conservação do meio ambiente, considerados fundamentais aos

benefícios das gerações futuras (IBGE, 2002).”(ECO, 4)

CF. índice do perfil ecológico, fator, fator 1, fator 2, fator 3, fator 4, uso sustentável da

água, recursos naturais

4.2.1.2- disposição de resíduos 1 s.m

FATOR 1 DO PERFIL ECOLÓGICO, CARACTERIZADO PELA DESCARGA DE

POLUENTES EM CORPOS DE ÁGUA NO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO

“A disposição dos resíduos industriais entre os municípios da região do Submédio São

Francisco, pode ser identificado por meio do Fator 1. Este com 41,3% da carga

Fatorial total e abrangendo um total de 28 variáveis, contribue para a interpretação do

perfil ecológico de um determinado grupo de municípios com características similares.

As variáveis que contribuíram na construção deste novo indicador “Disposição de

Resíduos”, se referem à carga de poluentes, segundo o índice da Cetesb, eliminados na

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água por decorrência das atividades dos setores produtivos secundário, terciários e de

serviços públicos (esgotamento sanitário e vazadouro a céu aberto) e possuem cargas

fatoriais em torno de 0,97. Destaca também como importantes, os indicadores uso de

agrotóxicos aplicados à fruticultura irrigada, com as variáveis correspondentes

apresentando cargas fatoriais em torno de 0,89.”(ECO, 39)

CF. concentração fundiária 1, déficit hídrico 1, atividades de mineração 1, fator 1, fator,

índice do perfil ecológico, perfil ecológico, descarga de poluentes, corpos de água

4.2.1.3- concentração fundiária 1 s.f

FATOR 2 DO PERFIL ECOLÓGICO, CARACTERIZADO PELO ALTO NÚMERO E

ELEVADA AGLOMERAÇÃO DE PROPRIEDADES AGRÍCOLAS.

“Este novo Indicador obtido da interpretação do Fator 2, que reflete diretamente a

concentração fundiária, representa 22,0% da carga fatorial total com 26 variáveis,

sendo o segmento relacionado agricultura familiar a mais influente para a formação do

perfil ecológico entre um determinado grupo de municípios.”(ECO, 39)

CF. disposição de resíduos 1, déficit hídrico 1, atividades de mineração 1, fator 2, fator,

índice do perfil ecológico, perfil ecológico

4.2.1.4- déficit hídrico 1 s.m

FATOR 3 DO PERFIL ECOLÓGICO, CARACTERIZADO PELO DESEQUILÍBRIO

DO BALANÇO HÍDRICO EM ALGUNS MUNICÍPIOS DO SUBMÉDIO SÃO

FRANCISCO

“Déficit Hídrico

É o que se concebe por meio da interpretação do Fator 3, que representa 21,7% da

carga fatorial total com 24 variáveis, sendo o indicador balanço hídrico o mais

relevante para a explicação da formação de um determinado grupo de municípios.

Este Fator distingue os municípios onde o balanço hídrico mensal apresenta sobretudo,

a falta de água como o indicador fundamental. Desta forma, pode-se associar a este

fato a demanda pelo desenvolvimento de tecnologias e alternativas viáveis à produção,

sobretudo no setor primário, para a convivência do homem com estes períodos de

seca.” (ECO, 40)

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CF. concentração fundiária 1, disposição de resíduos 1, atividades de mineração 1, fator

3, fator, índice do perfil ecológico, balanço hídrico, município, submédio São

Francisco, perfil ecológico

4.2.1.5- atividades de mineração 1 s.f

FATOR 4 DO PERFIL ECOLÓGICO, CARACTERIZADO PELO ALTO NÚMERO E

ELEVADA CARGA DE POLUENTES PROVENIENTE DE INDÚSTRIAS DE

MÁRMORE, INDÚSTRIA DE EXTRAÇÃO DE MINÉRIO.

“Atividades de Mineração

Com 15,0% da carga fatorial total com 22 variáveis, o Fator 4 contempla o perfil

ecológico de um determinado grupo de municípios da região do Submédio São

Francisco em relação às cargas de poluição provenientes destas atividades.

As variáveis que mais se destacaram foram o número de indústrias de mármore

instaladas e a carga poluente liberada, bem como o número de indústrias de extração

de minério e a carga poluente liberada por elas. No caso das indústrias de mármore a

carga fatorial esteve em 0.85 e das indústrias de mineração, em torno de 0.84.” (ECO,

40)

CF. concentração fundiária 1, disposição de resíduos 1, déficit hídrico 1, fator 4, fator,

índice do perfil ecológico, carga de poluentes, perfil ecológico

4.3- perfil econômico s.m

CONJUNTO DE INDICADORES QUE ANALISA AS CARACTERÍSTICAS

FINANCEIRAS, A EFICIÊNCIA DOS PROCESSOS PRODUTIVOS, AS

ALTERAÇÕES NA ESTRUTURA DE CONSUMO E DEMANDA E O PIB,

APLICADO AO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO

“O perfil econômico expressa as diferenças entre as sub-bacias hidrográficas referente

à estrutura econômica regional. Por outro lado, segundo o IBGE (2002), esse é um

perfil que incorpora em sua análise objetivos de eficiência dos processos produtivos e

alterações nas estruturas de consumo, orientadas à produção econômica sustentável em

longo prazo”.(ECO, 5)

CF. perfil ecológico, perfil social, perfil do uso sustentável da água, ISA-água, índice do

perfil econômico

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210

4.3.1- índice do perfil econômico (IP_ECON)

ÍNDICE QUE ANALISA OS SISTEMAS DE PRODUÇÃO E CONSUMO, O USO E

OCUPAÇÃO DO SOLO COM ATIVIDADES AGRÍCOLAS E A CONCENTRAÇÃO

DE RENDA EM FACE DO ISA-ÁGUA, PRODUZIDO PELO ECOVALE.

“Índice do Perfil Econômico (IP_Econ)

O desenvolvimento econômico decorrente dos sistemas de produção e consumo vigente

está sendo questionado nos grandes fóruns mundiais. O cenário caracterizado pela

concentração de renda e o conseqüente desequilíbrio do crescimento econômico entre

os continentes, países, regiões e as economias locais, associado ao uso inadequado dos

recursos naturais, tendo como conseqüência o desequilíbrio ambiental, surge como um

dos grandes desafios do século 21.”(ECO, 45)

CF. concentração de renda, gasto público em infra-estrutura 1, fruticultura irrigada 1,

agricultura de sequeiro 1, outras culturas de comercialização sazonal 1, fator, tema,

ISA-água, índice do perfil ecológico, índice do perfil social, perfil econômico

4.3.1.1- concentração de renda s.f

ELEMENTO DO ÍNDICE DO PERFIL ECONÔMICO, CARACTERIZADO PELA

REUNIÃO DE RECURSOS EM UMA BAIXA PARCELA DA POPULAÇÃO

“O desenvolvimento econômico decorrente dos sistemas de produção e consumo

vigente está sendo questionado nos grandes fóruns mundiais. O cenário caracterizado

pela concentração de renda e o conseqüente desequilíbrio do crescimento econômico

entre os continentes, países, regiões e as economias locais, associado ao uso

inadequado dos recursos naturais, tendo como conseqüência o desequilíbrio ambiental,

surge como um dos grandes desafios do século 21.” (ECO, 45)

CF. gasto público em infra-estrutura 1, fruticultura irrigada 1, agricultura de sequeiro

1, outras culturas de comercialização sazonal 1, fator, tema, índice do perfil

econômico

4.3.1.2- gasto público em infra-estrutura 1 s.m

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211

FATOR 1 DO PERFIL ECONÔMICO, CARACTERIZADO PELA FALTA DE

EMPREGO, PELO EXCESSO DE GASTOS PÚBLICOS E PELO BAIXO

INVESTIMENTO EM SERVIÇOS BÁSICOS NO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO

“O gasto público em infra-estrutura correspondem (sic) ao perfil de vários municípios

e fazem parte do Fator 1. Este novo indicador tem carga Fatorial de 56,1% da carga

Fatorial total e é caracterizado por 118 variáveis ou 51,5% das variáveis totais. Ao

Fator 1 se agregaram variáveis provenientes de salário e outras remunerações,

agregando praticamente todas as variáveis (13) deste tema, utilizadas para esta

análise, cujas cargas Fatoriais ficaram em torno de 0.97.” (ECO, 45)

CF. fruticultura irrigada 1, agricultura de sequeiro 1, outras culturas de comercialização

sazonal 1, fator, fator 1, tema, índice do perfil econômico, perfil econômico

4.3.1.3- fruticultura irrigada 1 s.f

FATOR 2 DO PERFIL ECONÔMICO, CARACTERIZADO PELO CULTIVO E

EXTRAÇÃO DE FRUTAS COMO TIPO DE AGRICULTURA PREDOMINANTE

NO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO

“Fruticultura Irrigada

O Fator 2, agrupou 47 variáveis, correspondendo a 20,5% das variáveis totais e 26,8%

da carga fatorial total. Este novo indicador, representado pelo Fator 2, incorporou as

variáveis pertencentes as lavouras perenes e às lavouras semi-perenes, especialmente

as relacionadas à fruticultura irrigada. As culturas evidenciadas foram: coco verde

irrigado, maracujá, manga e cana-de-acúcar (não forragem).” (ECO, 45)

CF. gasto público em infra-estrutura 1, agricultura de sequeiro 1, outras culturas de

comercialização sazonal 1, fator, fator 2, tema, índice do perfil econômico, perfil

econômico

4.3.1.4- agricultura de sequeiro 1 s.m

FATOR 3 DO PERFIL ECONÔMICO, CARACTERIZADO POR UMA

AGRICULTURA QUE DEPENDE EXCLUSIVAMENTE DE CHUVA, UTILIZADA

PARA O CULTIVO DE FEIJÃO, MILHO E MANDIOCA, COMO CULTURAS DE

SUBSISTÊNCIA.

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212

“Na região do Submédio do rio São Francisco predomina uma agricultura irrigada

pujante, em função da fruticultura de exportação, convivendo lado a lado, com uma

agricultura de sequeiro de alto risco, instável de baixa produtividade. A região

apresenta as seguintes características geoambientais: pluviosidade baixa e irregular,

em torno de 750 mm ano-1, concentrada num período de 3 a 5 meses.”(ECO, 28)

SIN. agricultura dependente de chuva, agricultura de subsistência, cultura de

subsistência

CF. gasto público em infra-estrutura 1, fruticultura irrigada 1, outras culturas de

comercialização sazonal 1, fator, fator 3, tema, índice do perfil econômico, perfil

econômico

4.3.1.4.1- agricultura dependente de chuva s.f

“Agricultura de Sequeiro (dependente de chuva)

O Fator 3, representa o perfil de uma série de municípios, que se destacam, por

explorarem grãos, com ênfases as culturas de subsistência por dependerem,

exclusivamente das precipitações pluviométricas. As culturas contempladas foram

feijão (grão), milho (grão) e mandioca. Em relação às culturas de subsistência, foram

agrupadas 24 variáveis representando 63% de todas as variáveis, com cargas Fatoriais

em torno de 0.79.”(ECO, 46)

Ver. agricultura de sequeiro 1, agricultura de subsistência, cultura de subsistência

4.3.1.4.2- agricultura de subsistência s.f

“Fator 3 - Outras Culturas de Comercialização Sazonal (9,4% da carga fatorial total).

Novamente o indicador lavoura temporária seleciona os municípios da Região,

representadas pelas culturas de feijão, milho e mandioca, o que evidencia a agricultura

de subsistência.” (ECOR, XXVIII)

Ver agricultura de sequeiro 1, agricultura dependente de chuva, cultura de subsistência

4.3.1.4.3- cultura de subsistência s.f

“O Fator 3, representa o perfil de uma série de municípios, que se destacam, por

explorarem grãos, com ênfases as culturas de subsistência por dependerem,

exclusivamente das precipitações pluviométricas. As culturas contempladas foram

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213

feijão (grão), milho (grão) e mandioca. Em relação às culturas de subsistência, foram

agrupadas 24 variáveis representando 63% de todas as variáveis, com cargas Fatoriais

em torno de 0.79. “ (ECO, 45)

Ver agricultura de sequeiro 1, agricultura dependente de chuva, agricultura de

subsistência

4.3.1.5- outras culturas de comercialização sazonal 1 s.f Var. culturas de comercialização

sazonal

FATOR 4 DO PERFIL ECONÔMICO, CARACTERIZADO POR UMA

AGRICULTURA ESTACIONAL, UTILIZADA PARA O CULTIVO DE ARROZ

IRRIGADO E CEBOLA, COM FINS COMERCIAIS.

“Em um terceiro grupo homogêneo ficou agrupado os municípios de Araripina (PE),

Arcoverde (PE), Casa Nova (BA), Petrolândia (PE), Salgueiro (PE), Santa Maria da

Boa Vista (PE), São José do Egito (PE) e Serra Talhada (PE), que representam o

indicador “Outras Culturas de Comercialização Sazonal” (Fator 3), com codificação

amarela”. (ECO, 47)

CF. gasto público em infra-estrutura 1, fruticultura irrigada 1, agricultura de sequeiro

1, fator, fator 4, tema, índice do perfil econômico, perfil econômicO

4.4- perfil social s. m

CONJUNTO DE INDICADORES QUE ANALISAM AS CARACTERÍSTICAS

DEMOGRÁFICAS, ATENDIMENTO AOS SERVIÇOS BÁSICOS, QUALIDADE

DE VIDA E JUSTIÇA SOCIAL, ALÉM DA EDUCAÇÃO, SAÚDE E SEGURANÇA,

APLICADO AO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO

“O perfil social da Região apresenta características demográficas da comunidade Sã

Franciscana, retratando seus anseios, o atendimento aos serviços básicos, o

comprometimento da qualidade de vida e justiça social, abrangendo os temas

população, eqüidade, saúde, educação, habitação e segurança (IBGE, 2002). Os

principais indicadores foram: educação, estatísticas derivadas, participação política,

pessoal ocupado, pessoal ocupado assalariado, resultados do universo, saúde e vida e

risco de vida (Figura 3)”.(ECO, 5)

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214

CF. perfil ecológico, perfil econômico, perfil do uso sustentável, índice do perfil social,

ISA-água, tema

4.4.1- índice do perfil social (IP_ SOCI) s.m

ÍNDICE QUE ANALISA A EDUCAÇÃO, SAÚDE E A QUALIDADE DE VIDA EM

FACE DO ISA-ÁGUA

“Índice do Perfil Social (IP_SOCI)

O desenvolvimento sustentável é definido pela integração entre fatores sociais,

econômicos e ambientais, refletindo um ganho na qualidade de vida das populações

inseridas nesse processo. A complexidade dessas relações aumenta quando igualdade,

liberdade e participação são componentes da mensuração do desenvolvimento.

Assim componentes sociais são incorporados na definição das metas de

desenvolvimento e conservação ambiental, sobretudo em países que comportam

grandes problemas sociais e deparam com a necessidade de alternativas ao manejo de

áreas comprometidas ambientalmente, mas, contudo, abertas à possibilidade de uso e

ocupação do solo com atividades econômicas.” (ECO, 66)

CF. índice do perfil econômico, índice do perfil ecológico, ISA-água, perfil social, tema,

qualidade de vida, atendimento à saúde, sistema educacional, serviços básicos,

oferta de emprego.

4.4.1.1- qualidade de vida s.f

ELEMENTO DO ÍNDICE DO PERFIL SOCIAL, CARACTERIZADA PELAS

CONDIÇÕES EM QUE VIVEM A POPULAÇÃO, PRINCIPALMENTE EM

TERMOS DE SAÚDE, EDUCAÇÃO, EQÜIDADE E SEGURANÇA

“O desenvolvimento sustentável é definido pela integração entre fatores sociais,

econômicos e ambientais, refletindo um ganho na qualidade de vida das populações

inseridas nesse processo. A complexidade dessas relações aumenta quando igualdade,

liberdade e participação são componentes da mensuração do desenvolvimento.

Assim componentes sociais são incorporados na definição das metas de

desenvolvimento e conservação ambiental, sobretudo em países que comportam

grandes problemas sociais e deparam com a necessidade de alternativas ao manejo de

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215

áreas comprometidas ambientalmente, mas, contudo, abertas à possibilidade de uso e

ocupação do solo com atividades econômicas.” (ECO, 50)

CF. atendimento à saúde, sistema educacional, serviços básicos, oferta de emprego, fator,

índice do perfil social, perfil social

4.4.1.2-atendimento à saúde s.m

FATOR 1 DO PERFIL SOCIAL CARACTERIZADO PELO ATENDIMENTO

DEFICIENTE À SAÚDE, TENDO COMO PRINCIPAIS DOENÇAS AS DO

APARELHO CIRCULATÓRIO, INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS E COMO

DESTAQUE O REGISTRO DE ÓBITOS EM IDADES MAIS AVANÇADAS,

ÓBITOS FETAIS E DE MENORES DE 1 ANO NO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO

“As variáveis que tiveram mais associadas ao novo indicador (Fator 1), denominado

atendimento à saúde, foram as doenças associadas ao parelho circulatório doenças

infecciosas e parasitárias, com carga fatorial representando 35,4% da carga fatorial

total, sendo caracterizado por 67 variáveis ou 32,1% das variáveis totais. Estas

caraterísticas foram determinantes no perfil social de alguns municípios.” (ECO, 66)

CF. qualidade de vida, sistema educacional, serviços básicos, oferta de emprego, fator,

fator 1, índice do perfil social, perfil social

4.4.1.3- sistema educacional s.m

FATOR 2 DO PERFIL SOCIAL CARACTERIZADO PELO BAIXO NÚMERO DE

ESTABELECIMENTOS, MATRÍCULAS E DOCENTES EM ESCOLAS PÚBLICAS

NO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO

“O Fator 2, associou 33,0% das variáveis totais do perfil social da região do Submédio

do rio São Francisco. Embora seja o segundo Fator mais importante quanto à carga

fatorial, representando 33,7 % da carga fatorial total, são as variáveis associadas ao

tema educação, as que mais influenciaram na definição do perfil de um certo número

de municípios, agrupando 28 variáveis, o que representa 72% do total das variáveis do

indicador educação utilizadas nesta análise. O novo indicador “Sistema

Educacional”, síntese de todas as váriaveis analisadas, esta associada ao número de

docentes, de estabelecimentos e de matrículas em escolas públicas federais, estaduais e

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216

municipais, com destaque para as variáveis representativas do ensino médio e pré-

escolar, com cargas fatoriais próximas a 0.95. Isto manifesta a demanda por escolas na

Região e a precariedade do sistema educacional no atendimento à população do

Submédio São Francisco em vários de seus municípios.” (ECO, 53)

CF. qualidade de vida, atendimento à saúde, serviços básicos, oferta de emprego, fator,

fator 2, índice do perfil social, perfil social

4.4.1.4- serviços básicos s.f Var. serviços básicos na área rural

FATOR 3 DO PERFIL SOCIAL CARACTERIZADO PELA DEFICIÊNCIA DA

EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL E DE SANEAMENTO BÁSICO, DENTRE

OUTROS SERVIÇOS PÚBLICOS NO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO

“O Fator 3, o qual se denominou serviços básicos na área rural, se apresentou com 50

variáveis, ou 23,9% das variáveis totais e 23,7% da carga fatorial total. Este Fator

associa-se as variáveis vinculadas a vários indicadores que definem o perfil social da

região, configurando o atendimento aos serviços básicos para a população residente

como fundamental na formação do perfil dos municípios.” (ECO, 53)

CF. atendimento à saúde, qualidade de vida, sistema educacional, serviços básicos, oferta

de emprego, fator, fator 3, índice do perfil social, perfil social

4.4.1.5- oferta de emprego s.f

FATOR 4 DO PERFIL SOCIAL CARACTERIZADA PELA CARÊNCIA DE

OFERTA DE EMPREGO EM RELAÇÃO À DEMANDA NO SUBMÉDIO SÃO

FRANCISCO

“A oferta de emprego em âmbito regional ficou evidenciada por meio do Fator 4. Este

agrupou 23 variáveis, ou 11,0% das variáveis totais e 7,1% da carga fatorial total. São

destacadas neste Fator variáveis associadas fundamentalmente à média da população

ocupada e assalariada, em empresas atuantes no âmbito local e territorial que estavam

incluídas no indicador estatísticas derivadas. Isto poderá estar acarretando uma oferta

de emprego diferenciada regionalmente com carência significativa na maioria dos

municípios estudados.”(ECO, 53)

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217

CF. atendimento à saúde, qualidade de vida, sistema educacional, serviços básicos,

fator, fator 4, índice do perfil social, perfil social

4.5- perfil do uso sustentável da água s.m

CONJUNTO DE INDICADORES QUE ANALISA AS CARACTERÍSTICAS DO

PERFIL ECOLÓGICO, AS DO PERFIL SOCIAL E AS DO PERFIL ECONÔMICO

DE FORMA INTEGRADA.

“Cada análise correspondente a um Perfil (social, econômico, ecológico e de uso

sustentável da água) gerou quatro fatores. Os primeiros fatores de cada Perfil geraram

como resultado as Causas Técnicas Primárias da Análise da Matriz Causal (AMC).

Seguindo lógica similar, os segundos, terceiros e quarto fatores geraram as Causas

Secundárias, Terciárias e Quaternárias da AMC, respectivamente, como poderão ser

observados nos Quadros 13, 14 e 15.” (ECO, 66)

CF. ISA-água, tema,uso sustentável da água, dinâmica da poluição urbana e uso da água

1, gestão ambiental da agricultura irrigada 1, agricultura familiar e pecuária,

qualidade de vida e segurança alimentar

4.5.1- dinâmica da poluição urbana e uso da água 1 s.f

FATOR 1 DO PERFIL DO USO SUSTENTÁVEL DA ÁGUA, CARACTERIZADO

PELAS FONTES POTENCIAIS DE POLUIÇÃO E AO MAU USO DAS ÁGUAS

SUPERFICIAIS.

“ISA-água. Dinâmica da Poluição Urbana e Uso de Água

Foram associadas ao Fator 1, praticamente todas as variáveis relacionadas às fontes

potenciais de poluição, representadas pelas industrias de processamento de alimentos,

mineração, mármore, têxteis, metalúrgicas, químicas, postos de combustíveis, descarte

de águas residuária, vazadouros a céu aberto e aterro controlados. Este se encontra

composto de 331 variáveis perfazendo 57,95% das variáveis totais e representando

66,6% da carga fatorial total (Variance Explained by Each Factor). Quanto ao uso da

água, se detectaram as variáveis relacionadas, principalmente ao uso das águas

superficiais, tais como: Turbidez, pH, Clorofila A, Sólidos Totais Dissolvidos (TDS),

Amônio e Oxigênio. A dinâmica urbana encontrada, parece sinalizar os esforços

realizados nas últimas décadas em investimentos em infra-estrutura básica, e sugere a

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218

existência de mecanismos de ampliação das oportunidades de negócios, com vistas à

geração de renda e emprego local em certos municípios do Submédio do rio São

Francisco.” (ECO, 59)

CF. ISA-água, perfil do uso sustentável da água, gestão ambiental da agricultura

irrigada 1, agricultura familiar e pecuária, qualidade de vida e segurança

alimentar, fonte de poluição, fonte potencial de poluição, uso da água, água

superficial., fator, fator 1

4.5.2- gestão ambiental da agricultura irrigada 1 s.f

FATOR 2 DO PERFIL DO USO SUSTENTÁVEL DA ÁGUA, CARACTERIZADO

PELAS CULTURAS DE AGRONEGÓCIO DA FRUTICULTURA IRRIGADA

“ISA-água Gestão Ambiental da Agricultura Irrigada

O Fator 2, associou as principais culturas do agronegócio, da fruticultura irrigada no

Submédio do rio São Francisco, com ênfases na cultura de manga, maracujá, uva e

cana-de-açúcar, envolvendo 72 variáveis, correspondendo a 12,60% das variáveis

totais e 26,8% da carga fatorial total. Este novo indicador representado pelo Fator 2,

incorporou as variáveis pertencentes às lavouras perenes e às lavouras semiperenes.

Reforçando a predominância de atividades ligadas ao setor primário de produção,

exportador de frutas “in natura”, ainda aparecem em destaque, atividades ligadas à

extração vegetal com produtos alimentícios (frutos de umbu), assim como algumas

variáveis ligadas ao indicador pesquisa pecuária municipal.” (ECO, 59)

CF. ISA-água, perfil do uso sustentável da água, dinâmica da poluição urbana e uso da

água 1, agricultura familiar e pecuária, qualidade de vida e segurança alimentar,

fonte de poluição, fonte potencial de poluição, uso da água, água superficial., fator,

fator 2

4.5.3- agricultura familiar e pecuária s.f

FATOR 3 DO PERFIL DO USO SUSTENTÁVEL DA ÁGUA, CARACTERIZADO

PELA AGRICULTURA FAMILIAR, DE BAIXO NÍVEL TECNOLÓGICO, QUE

TEM O PRODUTOR COMO PROPRIETÁRIO DE PEQUENAS ÁREAS E PELA

PECUÁRIA, CARACTERIZADA PELA DEPENDÊNCIA DA VEGETAÇÃO

NATURAL.PARA ALIMENTAÇÃO DOS ANIMAIS.

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219

“O Fator 3 retrata a realidade socioeconômica e ecológica dos municípios da região

do Submédio do rio São Francisco, com recursos hídricos escassos. Isto é, dependentes

das precipitações pluviométricas, escassas e mal distribuídas. No caso do tema

agricultura familiar e pecuária houve uma participação de um conjunto de variáveis,

que destaca os estabelecimentos com a condição do produtor como ocupante das terras

(carga fatorial igual a 0,66) e a distinção de pequenos estabelecimentos (menos de 10

ha), na distribuição dos estabelecimentos por grupos de área total, com carga fatorial

de 0,57. O que indica a participação massiva dos pequenos produtores na gestão da

produção agrária. No tocante as culturas contempladas na formação do fator 2, foram:

o milho (grão), mandioca, feijão (grão), mamona e algodão. Todas estas, proveniente

da exploração da agricultura familiar, com cargas fatoriais em torno de 0,80.

As variáveis responsáveis pela caracterização dos municípios, em relação ao tema

pecuária, vieram ao encontro da realidade, já que esta atividade é menos vulnerável

aos efeitos das secas periódicas que assolam a região semi-árida do Brasil.” (ECO, 60)

CF. ISA-água, perfil do uso sustentável da água, dinâmica da poluição urbana e uso da

água 1, gestão ambiental da agricultura irrigada 1, qualidade de vida e segurança

alimentar, fonte de poluição, fonte potencial de poluição, uso da água, água

superficial., fator, fator 3

Nota: agricultura, neste verbete, é utilizada no projeto com seu sentido banalizado: atividade

que tem por objetivo a cultura do solo com vistas à produção de vegetais úteis ao homem

(Houaiss, 2004, p.120). Pecuária, no Ecovale, possui um traço que a particulariza: a

dependência da vegetação natural e, conseqüentemente, de chuva.

4.5.4- qualidade de vida e segurança alimentar s.f

FATOR 4 DO PERFIL DO USO SUSTENTÁVEL DA ÁGUA, CARACTERIZADO

PELA MÁ QUALIDADE DE VIDA E PELA POLUIÇÃO DA ÁGUA

“O Fator 4, denominado qualidade de vida e segurança alimentar, é composto com as

seguintes variáveis:

• nascidos vivos (ocorridos e registrados no ano);

• número de ambulatórios de unidades hospitalares existentes por município;

• postos de saúde;

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• número de matrículas do ensino fundamental;

• número de docentes do ensino fundamental;

• número de estabelecimento de ensino médio;

• pessoal ocupado assalariado em unidades locais de educação; e

• Produto Interno Bruto (PIB).

A maioria das variáveis citadas, também fazem parte da composição do Índice de

Desenvolvimento Humano, que mede a qualidade de vida. Este Fator, apresenta 71

variáveis, representando 12,42% das variáveis totais e 8,4% da carga fatorial total.”

(ECO, 66)

CF. ISA-água, perfil do uso sustentável da água, dinâmica da poluição urbana e uso da

água 1, gestão ambiental da agricultura irrigada 1, agricultura familiar e pecuária,

fonte de poluição, fonte potencial de poluição, uso da água, água superficial., fator,

fator 4

A seguir, apresentamos o mapa conceitual parcial 4- ISA-água, sub-mapa 2 A (índice de

sustentabilidade ambiental do uso da água) e, então, colocamos seus termos definidos.

Mapa conceitual parcial 4- ISA-água, sub-mapa 2 A (índice de sustentabilidade

ambiental do uso da água)

Vocabulário

4.6. causa técnica primária s.f Var. causa técnica primária da análise da matriz causal

CAUSA PRINCIPAL DE UM PERFIL, CORRESPONDENTE AO FATOR1

RESULTANTE DA ANÁLISE FATORIAL SOBRE AS VARIÁVEIS.

“Cada análise correspondente a um Perfil (social, econômico, ecológico e de uso

sustentável da água) gerou quatro fatores. Os primeiros fatores de cada Perfil geraram

como resultado as Causas Técnicas Primárias da Análise da Matriz Causal (AMC).

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Seguindo lógica similar, os segundos, terceiros e quarto fatores geraram as Causas

Secundárias, Terciárias e Quaternárias da AMC, respectivamente”. (ECO, 66)

SIN. causa fator 1

CF. causa técnica secundária, causa técnica terciária, causa técnica quaternária, causa

fundamental, perfil ecológico, perfil social, perfil econômico, ISA-água, análise da

matriz causal, análise fatorial, fator 1

Notas: Causa técnica refere-se ao fato de a causa ser o resultado de um estudo metódico-

matemático que envolve coleta e análise de dados colhidos em campo.A região do

Submédio São Francisco apresenta deficiências nos perfis social, econômico e ecológico.

As causas deste problema correspondem a não obediência, às conseqüências ou à falta

dos fatores.

4.6.1- causa fator 1 s.f

“Causa Fator 1 - Dinâmica da Poluição Urbana e Uso Inadequado de Água: Destino

inadequado de efluentes e resíduos sólidos domésticos, industriais e agrícolas,

associado à concentração da população na área urbana.” (ECO, 66)

Ver causa técnica primária

4.6.2- atendimento à saúde s.m

CAUSA TÉCNICA PRIMÁRIA DO PERFIL SOCIAL, RESULTADO DA SÍNTESE

DO PRÓPRIO PERFIL SOCIAL E DOS PERFIS ECOLÓGICO E ECONÔMICO EM

FUNÇÃO DO ÍNDICE ISA-ÁGUA.

“Perfil social: Causa Fator 1 - Atendimento à Saúde: O atendimento deficitário às

pessoas foi , à causa principal, com ocorrência significativa de doenças, assim como

óbitos fetais e de menores de 1 ano.”(ECO, 66)

CF. causa técnica primária, perfil social, perfil ecológico, perfil econômico, ISA-água,

índice, fator 1, sistema educacional deficiente, carência de serviços básicos, baixa

oferta de emprego, acesso à educação e saúde restrito à baixa parcela da população,

gasto público em infra-estrutura 2, disposição de resíduos 2, dinâmica da poluição

urbana e uso da água 2

4.6.3- gasto público em infra-estrutura 2 s.m

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222

CAUSA TÉCNICA PRIMÁRIA DO PERFIL ECONÔMICO, RESULTADO DA

SÍNTESE DO PRÓPRIO PERFIL ECONÔMICO E DOS PERFIS SOCIAL E

ECOLÓGICO EM FUNÇÃO DO ÍNDICE ISA-ÁGUA.

“Causa Fator 1 - Gastos Públicos em Infra-estrutura: Baixo nível de investimentos em

serviços básicos (saúde e saneamento) e infra-estrutura de produção.” (ECO, 66)

CF. causa técnica primária, perfil social, perfil ecológico, perfil econômico, ISA-água,

índice, fator 1,agricultura irrigada de baixo nível tecnológico, agricultura de

sequeiro 2, outras culturas de comercialização sazonal 2, baixo investimento dos

recursos públicos ao atendimento da infra-estrutura básica, atendimento à saúde,

disposição de resíduos 2, dinâmica da poluição urbana e uso da água 2

4.6.4- disposição de resíduos 2 s.f

CAUSA TÉCNICA PRIMÁRIA DO PERFIL ECOLÓGICO, RESULTADO DA

SÍNTESE DO PRÓPRIO PERFIL ECOLÓGICO E DOS PERFIS SOCIAL E

ECONÔMICO EM FUNÇÃO DO ÍNDICE ISA-ÁGUA.

“Perfil ecológico-Causa Fator 1 - Disposição de Resíduos: Carga total de poluentes na

água provenientes de atividades industriais, comerciais e de serviços públicos.

Aplicação de agrotóxicos e descarte de embalagens na área rural.” (ECO, 66)

CF. causa técnica primária, perfil econômico, perfil social, perfil ecológico, ISA-água,

índice, fator 1,concentração fundiária 2, déficit hídrico 2, atividades de mineração

2, descarga de poluentes, atendimento à saúde, gasto público em infra-estrutura 2,

dinâmica da poluição urbana e uso da água 2, disposição de resíduos 1 e 2

4.6.5- dinâmica da poluição urbana e uso da água 2 s.f

CAUSA TÉCNICA PRIMÁRIA DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DO USO

DA ÁGUA – ISA_ÁGUA, RESULTADO DA SÍNTESE DOS PERFIS ECONÔMICO,

SOCIAL, ECOLÓGICO EM FUNÇÃO DO PRÓPRIO ÍNDICE ISA-ÁGUA.

“Sustentabilidade do uso da água- ISA-água Causa Fator 1 - Dinâmica da Poluição

Urbana e Uso Inadequado de Água: Destino inadequado de efluentes e resíduos

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223

sólidos domésticos, industriais e agrícolas, associado à concentração da população na

área urbana.” (ECO, 66)

CF. causa técnica primária, perfil econômico, perfil social, perfil ecológico, ISA-água,

índice, fator 1, atendimento à saúde, gasto público em infra-estrutura 2, disposição

de resíduos 2, gestão ambiental da agricultura irrigada 2, agriculura familiar e

pecuária 2, qualidade de vida e segurança alimentar 2, poluição hídrica

4.7- causa técnica secundária s.f Var. causa técnica secundária da análise da matriz causal

CAUSA CLASSIFICADA COMO A SEGUNDA MAIS IMPORTANTE DE UM

PERFIL, CORRESPONDENTE AO SEU FATOR 2 RESULTANTE DA ANÁLISE

FATORIAL SOBRE AS VARIÁVEIS.

“Cada análise correspondente a um Perfil (social, econômico, ecológico e de uso

sustentável da água) gerou quatro fatores. Os primeiros fatores de cada Perfil geraram

como resultado as Causas Técnicas Primárias da Análise da Matriz Causal (AMC).

Seguindo lógica similar, os segundos, terceiros e quarto fatores geraram as Causas

Secundárias, Terciárias e Quaternárias da AMC, respectivamente.” (ECO, 66)

SIN. causa fator 2

CF. causa técnica primária, causa técnica terciária, causa técnica quaternária, causa

fundamental, perfil ecológico, perfil social, perfil econômico, ISA-água, análise da

matriz causal, análise fatorial, fator 2

Notas: Causa técnica refere-se ao fato de a causa ser o resultado de um estudo estatístico-

matemático que envolve coleta e análise de dados colhidos em campo.A região do

Submédio São Francisco apresenta deficiências nos perfis social, econômico e ecológico.

As causas deste problema correspondem a não obediência, às conseqüências ou à falta de

características essenciais a estes perfis.

4.7.1- causa fator 2 s.f

“Causa Fator 2 - Concentração fundiária: destaca certos municípios nas Sub-bacias

segundo a área total das terras utilizadas (em ha), seguida da discriminação do

produtor como proprietário”.(ECO, 66)

Ver causa técnica secundária

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224

4.7.2- sistema educacional deficiente s.m

CAUSA TÉCNICA SECUNDÁRIA DO PERFIL SOCIAL, RESULTADO DA

SÍNTESE DO PRÓPRIO PERFIL SOCIAL E DOS PERFIS ECOLÓGICO E

ECONÔMICO EM FUNÇÃO DO ÍNDICE ISA-ÁGUA.

“Causa Fator 2 - Sistema Educacional Deficiente: A deficiência no sistema

educacional (docentes, matrículas e estabelecimentos)”.(ECO, 66)

CF. causa técnica secundária, perfil social, perfil ecológico, perfil econômico, ISA-água,

índice, fator 2, sistema educacional deficiente, carência de serviços básicos, baixa

oferta de emprego, acesso à educação e saúde restrito à baixa parcela da população,

agricultura irrigada de baixo nível tecnológico, concentração fundiária 2, gestão

ambiental da agricultura irrigada 2.

4.7.3- agricultura irrigada de baixo nível tecnológico s.f

CAUSA TÉCNICA SECUNDÁRIA DO PERFIL ECONÔMICO, RESULTADO DA

SÍNTESE DO PRÓPRIO PERFIL ECONÔMICO E DOS PERFIS SOCIAL E

ECOLÓGICO EM FUNÇÃO DO ÍNDICE ISA-ÁGUA.

“Causa Fator 2 - Agricultura Irrigada de Baixo Nível Tecnológico: Agricultura

irrigada sem uso de normas de Boas Práticas Agrícolas.” (ECO, 66)

CF. causa técnica secundária, perfil social, perfil ecológico, perfil econômico, ISA-água,

índice, fator 2, gasto público em infra-estrutura 2, agricultura de sequeiro 2, outras

culturas de comercialização sazonal 2, baixo investimento dos recursos públicos ao

atendimento da infra-estrutura básica, sistema educacional deficiente, concentração

fundiária 2, gestão ambiental da agricultura irrigada 2.

4.7.4- concentração fundiária 2 s.f

CAUSA TÉCNICA SECUNDÁRIA DO PERFIL ECOLÓGICO, RESULTADO DA

SÍNTESE DO PRÓPRIO PERFIL ECOLÓGICO E DOS PERFIS SOCIAL E

ECONÔMICO EM FUNÇÃO DO ÍNDICE ISA-ÁGUA.

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225

“Causa Fator 2 - Concentração fundiária: destaca certos municípios nas Sub-bacias

segundo a área total das terras utilizadas (em ha), seguida da discriminação do

produtor como proprietário”. (ECO, 66)

CF. causa técnica secundária, perfil social, perfil ecológico, perfil econômico, ISA-água,

índice, fator 2, disposição de resíduos 2, déficit hídrico 2, atividades de mineração 2,

descarga de poluentes, sistema educacional deficiente, agricultura irrigada de baixo

nível tecnológico, gestão ambiental da agricultura irrigada 2.

4.7.5- gestão ambiental da agricultura irrigada 2

CAUSA TÉCNICA SECUNDÁRIA DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DO

USO DA ÁGUA – ISA_ÁGUA, RESULTADO DA SÍNTESE DOS PERFIS

ECONÔMICO, SOCIAL, ECOLÓGICO EM FUNÇÃO DO PRÓPRIO ÍNDICE ISA-

ÁGUA.

“ISA –água Causa Fator 2 - Gestão Ambiental da Agricultura Irrigada: Dada a

diversificação e complexidade do agronegócio envolvendo frutas tropicais de

exportação, com qualidade ambiental e segurança alimentar.” (ECO, 66)

CF. causa técnica secundária, perfil social, perfil ecológico, perfil econômico, ISA-água,

índice, fator 2, dinâmica da poluição urbana e uso da água 2, agricultura familiar e

pecuária 2, qualidade de vida e segurança alimentar 2, poluição hídrica, sistema

educacional deficiente, agricultura irrigada de baixo nível tecnológico, concentração

fundiária 2

4.8- causa técnica terciária s.f Var. causa técnica terciária da análise da matriz causal

CAUSA CLASSIFICADA COMO A TERCEIRA MAIS IMPORTANTE DE UM

PERFIL, CORRESPONDENTE AO SEU FATOR 3 RESULTANTE DA ANÁLISE

FATORIAL SOBRE AS VARIÁVEIS.

“Cada análise correspondente a um Perfil (social, econômico, ecológico e de uso

sustentável da água) gerou quatro fatores. Os primeiros fatores de cada Perfil geraram

como resultado as Causas Técnicas Primárias da Análise da Matriz Causal (AMC).

Seguindo lógica similar, os segundos, terceiros e quarto fatores geraram as Causas

Secundárias, Terciárias e Quaternárias da AMC, respectivamente.” (ECO, 66)

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226

SIN. causa fator 3

CF. causa técnica primária, causa técnica secundária, causa técnica quaternária, causa

fundamental, perfil ecológico, perfil social, perfil econômico, ISA-água, análise da

matriz causal, análise fatorial, fator 3

Notas: Causa técnica refere-se ao fato de a causa ser o resultado de um estudo metódico-

matemático que envolve coleta e análise de dados colhidos em campo.A região do

Submédio São Francisco apresenta deficiências nos perfis social, econômico e ecológico.

As causas deste problema correspondem a não obediência, às conseqüências ou à falta

dos fatores.

4.8.1- causa fator 3 s.f

“Causa Fator 3 - Agricultura de Sequeiro: Exploração de culturas de subsistência

(milho, feijão e mandioca) com baixo nível tecnológico.”(ECO, 66)

Ver causa técnica terciária

4.8.2- carência de serviços básicos s.f

CAUSA TÉCNICA TERCIÁRIA DO PERFIL SOCIAL, RESULTADO DA SÍNTESE

DO PRÓPRIO PERFIL SOCIAL E DOS PERFIS ECOLÓGICO E ECONÔMICO EM

FUNÇÃO DO ÍNDICE ISA-ÁGUA.

“Perfil social Causa Fator 3 - Carência de Serviços Básicos: atendimento deficiente

dos serviços básicos, sobretudo para a população residente na área rural.”(ECO, 66)

CF. causa técnica terciária, perfil social, perfil ecológico, perfil econômico, ISA-água,

índice, fator 3, agricultura de sequeiro 2, déficit hídrico, agricultura familiar e

pecuária 2.

4.8.3- agricultura de sequeiro 2 s.f

CAUSA TÉCNICA TERCIÁRIA DO PERFIL ECONÔMICO, RESULTADO DA

SÍNTESE DO PRÓPRIO PERFIL ECONÔMICO E DOS PERFIS SOCIAL E

ECOLÓGICO EM FUNÇÃO DO ÍNDICE ISA-ÁGUA.

“Perfil econômico

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227

Causa Fator 3 - Agricultura de Sequeiro: Exploração de culturas de subsistência

(milho, feijão e mandioca) com baixo nível tecnológico.”(ECO, 66)

CF. causa técnica terciária, perfil social, perfil ecológico, perfil econômico, ISA-água,

índice, fator 3, carência de serviços básicos, déficit hídrico, agricultura familiar e

pecuária 2.

4.8.4-déficit hídrico 2

CAUSA TÉCNICA TERCIÁRIA DO PERFIL ECOLÓGICO, RESULTADO DA

SÍNTESE DO PRÓPRIO PERFIL ECOLÓGICO E DOS PERFIS SOCIAL E

ECONÔMICO EM FUNÇÃO DO ÍNDICE ISA-ÁGUA.

“Perfil ecológico-Causa Fator 3 - Déficit Hídrico: Desequilíbrio no balanço hídrico de

um conjunto de municípios a partir do mês de julho.” (ECO, 66)

CF. causa técnica terciária, perfil social, perfil ecológico, perfil econômico, ISA-água,

índice, fator 3, carência de serviços básicos, agricultura de sequeiro 2, agricultura

familiar e pecuária 2.

4.8.5- agricultura familiar e pecuária 2 s.f

CAUSA TÉCNICA TERCIÁRIA DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DO USO

DA ÁGUA – ISA_ÁGUA, RESULTADO DA SÍNTESE DOS PERFIS ECONÔMICO,

SOCIAL, ECOLÓGICO EM FUNÇÃO DO PRÓPRIO ÍNDICE ISA-ÁGUA.

“Causa Fator 3 - Agricultura Familiar e Pecuária: Falta de um Programa com

alternativas tecnológicas para a convivência do homem com a seca.” (ECO, 66)

CF. causa técnica terciária, perfil social, perfil ecológico, perfil econômico, ISA-água,

índice, fator 3, carência de serviços básicos, agricultura de sequeiro 2, déficit hídrico

2.

4.9- causa técnica quaternária s.f Var. causa técnica quaternária da análise da matriz

causal

CAUSA CLASSIFICADA COMO A TERCEIRA MAIS IMPORTANTE DE UM

PERFIL, CORRESPONDENTE AO SEU FATOR 4 RESULTANTE DA ANÁLISE

FATORIAL SOBRE AS VARIÁVEIS.

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228

“Cada análise correspondente a um Perfil (social, econômico, ecológico e de uso

sustentável da água) gerou quatro fatores. Os primeiros fatores de cada Perfil geraram

como resultado as Causas Técnicas Primárias da Análise da Matriz Causal (AMC).

Seguindo lógica similar, os segundos, terceiros e quarto fatores geraram as Causas

Secundárias, Terciárias e Quaternárias da AMC, respectivamente.” (ECO, 66)

SIN. causa fator 4

CF. causa técnica primária, causa técnica secundária, causa técnica terciária, causa

fundamental, perfil ecológico, perfil social, perfil econômico, ISA-água, análise da

matriz causal, análise fatorial, fator 3

Notas: Causa técnica refere-se ao fato de a causa ser o resultado de um estudo metódico-

matemático que envolve coleta e análise de dados colhidos em campo.A região do

Submédio São Francisco apresenta deficiências nos perfis social, econômico e ecológico.

As causas deste problema correspondem a não obediência, às conseqüências ou à falta

dos fatores.

4.9.1- causa fator 4 s.f

“Causa Fator 4 - Qualidade de Vida e Segurança Alimentar: Índice de

Desenvolvimento Humano (IDH) baixo na maioria dos municípios da região do

Submédio do Rio São Francisco.” (ECO, 66)

Ver causa técnica terciária

4.9.2-baixa oferta de emprego s.m

CAUSA TÉCNICA QUATERNÁRIA DO PERFIL SOCIAL, RESULTADO DA

SÍNTESE DO PRÓPRIO PERFIL SOCIAL E DOS PERFIS ECOLÓGICO E

ECONÔMICO EM FUNÇÃO DO ÍNDICE ISA-ÁGUA.

“Perfil social. Causa Fator 4 - Baixa Oferta de Empregos: Baixo nível de oferta de

empregos nas empresas atuantes na Região.”(ECO, 66)

CF. causa técnica quaternária, perfil social, perfil ecológico, perfil econômico, ISA-água,

índice, fator 4, outras culturas de comercialização sazonal 2, atividades de

mineração 2, qualidade de vida e segurança alimentar 2

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229

4.9.3- outras culturas de comercialização sazonal 2 s.f

CAUSA TÉCNICA QUATERNÁRIA DO PERFIL ECONÔMICO, RESULTADO DA

SÍNTESE DO PRÓPRIO PERFIL ECONÔMICO E DOS PERFIS SOCIAL E

ECOLÓGICO EM FUNÇÃO DO ÍNDICE ISA-ÁGUA.

“Perfil econômico Causa Fator 4 - Outras Culturas de Comercialização Sazonal:

Instabilidade econômica ocasionada pela exploração de culturas com retornos

financeiros ocasionais (Cebola e arroz irrigado).” (ECO, 66)

CF. causa técnica quaternária, perfil social, perfil ecológico, perfil econômico, ISA-água,

índice, fator 4, baixa oferta de emprego, atividades de mineração 2, qualidade de

vida e segurança alimentar 2

4.9.4- atividades de mineração 2 s.f

CAUSA TÉCNICA QUATERNÁRIA DO PERFIL ECOLÓGICO, RESULTADO DA

SÍNTESE DO PRÓPRIO PERFIL ECOLÓGICO E DOS PERFIS SOCIAL E

ECONÔMICO EM FUNÇÃO DO ÍNDICE ISA-ÁGUA.

“Perfil ecológico Causa Fator 4 - Atividades de Mineração: Geração de resíduos

químicos provenientes da atividade mineradora em fontes de água.”(ECO, 66)

CF. causa técnica quaternária, perfil social, perfil ecológico, perfil econômico, ISA-água,

índice, fator 4, baixa oferta de emprego, outras culturas de comercialização sazonal

2, qualidade de vida e segurança alimentar 2

4.9.5- qualidade de vida e segurança alimentar 2 s.f

CAUSA TÉCNICA QUATERNÁRIA DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DO

USO DA ÁGUA – ISA_ÁGUA, RESULTADO DA SÍNTESE DOS PERFIS

ECONÔMICO, SOCIAL, ECOLÓGICO EM FUNÇÃO DO PRÓPRIO ÍNDICE ISA-

ÁGUA.

“ISA-águaCausa Fator 4 - Qualidade de Vida e Segurança Alimentar:

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) baixo na maioria dos municípios da região

do Submédio do Rio São Francisco.” (ECO, 66)

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230

CF. causa técnica quaternária, perfil social, perfil ecológico, perfil econômico, ISA-água,

índice, fator 4, baixa oferta de emprego, outras culturas de comercialização sazonal

2, atividades de mineração 2.

4.10-causa fundamental s.f

CAUSA TÉCNICA MAIS SIGNIFICATIVA DA DEFICIÊNCIA DE UM PERFIL,

ORIGINADA A PARTIR DA INTEGRAÇÃO POR ANÁLISE FATORIAL DE SUAS

CAUSAS PRIMÁRIAS, SECUNDÁRIAS, TERCIÁRIAS E QUATERNÁRIAS

“Causa Fator 1 - Disposição de Resíduos: Carga total de poluentes na água

provenientes de atividades industriais, comerciais e de serviços públicos. Aplicação de

agrotóxicos e descarte de embalagens na área rural.

Causa Fator 2 - Concentração fundiária: destaca certos municípios nas Sub-bacias

segundo a área total das terras utilizadas (em ha), seguida da discriminação do

produtor como proprietário.

Causa Fator 3 - Déficit Hídrico: Desequilíbrio no balanço hídrico de um conjunto de

municípios a partir do mês de julho.

Causa Fator 4 - Atividades de Mineração: Geração de resíduos químicos provenientes

da atividade mineradora em fontes de água.

Causas Fundamentais - Descarga de poluentes: A descarga de poluentes químicos nos

corpos de água decorrente das atividades dos setores produtivos primários,

secundários e dos serviços públicos, foi considerada a causa fundamental da

contaminação dos corpos de água.”(ECO, 67)

CF. causa técnica primária, causa técnica secundária, causa técnica terciária, causa

técnica quaternária, causa fundamental, análise fatorial, perfil econômico, perfil

ecológico, perfil social, fator

4.10.1- acesso à educação e saúde restrito à baixa parcela da população s.m Var Acesso

restrito à educação e saúde

CAUSA FUNDAMENTAL DO USO NÃO SUSTENTÁVEL DA ÁGUA,

CARACTERIZADA PELA FALTA DE EMPREGO E DEFICIÊNCIA DO

ATENDIMENTO PÚBLICO E EDUCACIONAL ,RELACIONADA AO PERFIL

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231

SOCIAL DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO, RESULTADO DA APLICAÇÃO DO

ISA-ÁGUA

CAUSAS FUNDAMENTAIS

AÇÕES INTERFACE AÇÕES ESTRATÉGICAS DA ANA

A – Políticas públicas direcionadas ao atendimento dos serviços básicos (saúde, educação e saneamento).

Acesso à educação e saúde restrito à baixa parcela da população.

B – Incorporação da educação ambiental na formação dos alunos de todos os níveis de ensino (fundamental, médio e superior).

IV.1. Despoluição de fontes IV.2. Revitalização / Conservação do solo e água IV.5. Uso racional e combate ao desperdício

(ECO, 68)

CF. causa fundamental, perfil econômico, perfil ecológico, perfil social, ISA-ÁGUA,

baixo investimento dos recursos públicos ao atendimento da infra-estrutura básica,

descarga de poluentes, poluição hídrica.

4.10.2- baixo investimento dos recursos públicos ao atendimento da infra-estrutura básica s.m

CAUSA FUNDAMENTAL DO USO NÃO SUSTENTÁVEL DA ÁGUA,

CARACTERIZADA PELO BAIXO INVESTIMENTO EM INFRA-ESTRUTURA

BÁSICA,RELACIONADO AO PERFIL SOCIAL DO SUBMÉDIO SÃO

FRANCISCO, RESULTADO DA APLICAÇÃO DO ISA-ÁGUA

“Causas Fundamentais - Baixo investimento dos recursos públicos ao atendimento da

infra-estrutura básica: Associado à inadequação dos Sistemas de produção agrícola e

agroindustrial em uso.”(ECO, 66)

SIN. destino dos recursos públicos ao atendimento da infra-estrutura básica

CF. causa fundamental, perfil econômico, perfil ecológico, perfil social, ISA-ÁGUA,

acesso à educação e saúde restrito à baixa parcela da população, descarga de

poluentes, poluição hídrica.

4.10.2.1-destino dos recursos públicos ao atendimento da infra-estrutura básica s.m

CAUSAS FUNDAMENTAIS

AÇÕES

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232

A – Políticas públicas direcionadas ao atendimento dos serviços básicos (saúde, educação e saneamento).

Acesso à educação e saúde restrito à baixa parcela da população.

B – Incorporação da educação ambiental na formação dos alunos de todos os níveis de ensino (fundamental, médio e superior). A – Programa de gestão articulada por bacia, dos recursos orçamentários destinados aos recursos hídricos nos níveis federal, estadual e municipal.

Destino dos recursos públicos ao atendimento da infra-estrutura básica. Inadequação dos Sistemas de produção agrícolas e agroindustriais em uso.

B – Diagnóstico da infra-estrutura básica dos municípios da bacia para elaboração de projetos para a solicitação de verbas junto às instituições financiadoras.

(ECO, 66)

Ver baixo investimento dos recursos públicos ao atendimento da infra-estrutura básica

4.10.2.2- inadequação dos sistemas de produção agrícolas e agroindustriais em uso s.m

Ver baixo investimento dos recursos públicos ao atendimento da infra-estrutura básica

CAUSAS FUNDAMENTAIS

AÇÕES

A – Políticas públicas direcionadas ao atendimento dos serviços básicos (saúde, educação e saneamento).

Acesso à educação e saúde restrito à baixa parcela da população.

B – Incorporação da educação ambiental na formação dos alunos de todos os níveis de ensino (fundamental, médio e superior). A – Programa de gestão articulada por bacia, dos recursos orçamentários destinados aos recursos hídricos nos níveis federal, estadual e municipal.

Destino dos recursos públicos ao atendimento da infra-estrutura básica. Inadequação dos Sistemas de produção agrícolas e agroindustriais em uso.

B – Diagnóstico da infra-estrutura básica dos municípios da bacia para elaboração de projetos para a solicitação de verbas junto às instituições financiadoras.

(ECO, 66)

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233

4.10.3- descarga de poluentes s.f

CAUSA FUNDAMENTAL DO USO NÃO SUSTENTÁVEL DA ÁGUA,

CARACTERIZADA PELO DESCARGA DE CARGA DE POLUENTES QUÍMICOS

ORIUNDOS DE ATIVIDADES DOS SETORES PRODUTIVOS PRIMÁRIOS,

SECUNDÁRIOS E SERVIÇOS PÚBLICOS, RELACIONADA AO PERFIL

ECOLÓGICO DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO, RESULTADO DA APLICAÇÃO

DO ISA-ÁGUA

“A descarga de poluentes nos corpos de água, decorrente das atividades dos setores

produtivos primário, secundário e dos serviços públicos, foi considerada como a causa

fundamental do problema que retrata o uso não sustentável da água, segundo o Perfil

Ecológico no Submédio São Francisco.” (ECO, 68)

SIN. Descarga de poluentes nos corpos de água decorrente das atividades dos setores

produtivos primários, secundários e dos serviços públicos

CF. causa fundamental, perfil econômico, perfil ecológico, perfil social, ISA-ÁGUA,

acesso à educação e saúde restrito à baixa parcela da população, baixo investimento

dos recursos públicos ao atendimento da infra-estrutura básica, poluição hídrica.

4.10.3. 1-Descarga de poluentes nos corpos de água decorrente das atividades dos setores

produtivos primários, secundários e dos serviços públicos s.f

CAUSAS

FUNDAMENTAIS

AÇÕES

A - Homogeneização da legislação ambiental nos

municípios da bacia.

Descarga de poluentes nos

corpos de água decorrente das

atividades dos setores produtivos

primários, secundários e dos

serviços públicos.

B - Cadastro de usuários, levantando as atividades

econômicas com influência nos recursos hídricos. Criação

do Banco de Dados contendo informações sobre fontes de

água e fontes potenciais de poluição para composição do

monitoramento do uso sustentável da água.

(ECO, 66)

Ver. descarga de poluentes

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234

4.10.4- poluição hídrica s.f Var poluição das águas

CAUSA FUNDAMENTAL DO USO NÃO SUSTENTÁVEL DA ÁGUA,

CARACTERIZADA PELA DESCARGA DE CARGA DE POLUENTES SEM

TRATAMENTO, RELACIONADA À SUSTENTABILIDADE DO USO DA ÁGUA

DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO, RESULTADO DA APLICAÇÃO DO ISA-

ÁGUA

“Causas Fundamentais - Poluição hídrica: Vulnerabilidade ao uso da água, em função

da disposição inadequada dos resíduos urbanos e rurais, gerados pelas atividades

produtivas e ocupação territorial. “ (ECO, 66)

SIN. Vulnerabilidade da população ao uso da água em função da disposição dos resíduos

urbanos e rurais gerados pelas atividades produtivas e ocupação territorial.

CF. causa fundamental, perfil econômico, perfil ecológico, perfil social, ISA-ÁGUA,

acesso à educação e saúde restrito à baixa parcela da população, baixo investimento

dos recursos públicos ao atendimento da infra-estrutura básica, descarga de

poluentes.

4.10.4.1-Vulnerabilidade da população ao uso da água em função da disposição dos

resíduos urbanos e rurais gerados pelas atividades produtivas e ocupação territorial s.f

Vulnerabilidade da população ao uso da água em função da disposição dos resíduos urbanos e rurais gerados pelas atividades produtivas e ocupação territorial.

A - Institucionalização do desenvolvimento sustentável na gestão municipal.

(ECO, 66)

Ver poluição hídrica

A seguir, apresentamos o mapa conceitual parcial 4- ISA-água, sub-mapa 2 B

(monitoramento do uso sustentável da água) e, então, colocamos seus termos definidos.

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235

Mapa conceitual parcial 4- ISA-água, sub-mapa 2 B (monitoramento do uso sustentável

da água)

Vocabulário

4.11- monitoramento do uso sustentável da água s.m

MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA BASEADO NO CONCEITO DE

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, CARACTERIZADO PELA APLICAÇÃO

DA METODOLOGIA ISA-ÁGUA

“6.1. Estudos Básicos Monitoramento do uso sustentável da água

Há vários anos, no Brasil e no mundo, a qualidade da água é vista de forma

convencional, como um conjunto de parâmetros químicos, físico-químicos,

microbiológicos, físicos e hidrogeológicos, que interpretados e comparados levam à

classificação por meio do Índice de Qualidade da Água (IQA).

Essa forma de considerar a qualidade da água foi e ainda é muito útil, mas tem se

mostrado limitada, pois é uma forma de avaliar a alteração que já aconteceu na água,

seja ela positiva ou negativa.

Com isso, surge a necessidade de se rever o conceito de qualidade da água e se propor

novas formas de enxergar a problemática, em função da sustentabilidade ambiental, na

estrutura social existente no nosso País, e mais especificamente no Nordeste brasileiro.

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236

O presente estudo propõe especificamente a dar os primeiros passos nessa direção,

criando uma metodologia pioneira de monitoração de qualidade da água para a região

do Submédio São Francisco utilizando um novo conceito de Sustentabilidade Ambiental

do Uso da Água (ISA_Água).” (ECO, 33)

CF. monitoramento da qualidade da água, desenvolvimento sustentável, ISA-ÁGUA,

água, dimensão ecológica, social e econômica, meio ambiente, degradação

ambiental, qualidade da água, meio ambiente, recursos naturais, impacto ambiental,

água superficial, água subterrânea,

4.12- água 1 s.f

RECURSO NATURAL LÍQUIDO NÃO RENOVÁVEL E FINITO, COMPOSTO DE

DUAS MOLÉCULAS DE HIDROGÊNIO E UMA DE OXIGÊNIO

“O Perfil ecológico dos indicadores de desenvolvimento sustentável analisa a

degradação ambiental provocada pelo homem no uso dos recursos naturais, uma vez

que solo e água são recursos não renováveis e finitos.” (ECO, 4)

CF. água 2, monitoramento do uso sustentável da água, dimensão ecológica, dimensão

social, dimensão econômica, meio ambiente, recurso natural, monitoramento da

qualidade da água, uso da água, sistema hidrológico da água, regime hídrico

4.12.1- água 2 s.f

RECURSO NATURAL USADO ECONOMICAMENTE PARA SUPRIR AS

DEMANDAS URBANAS, INDUSTRIAIS E AGRÍCOLAS.

“Considerando que a princípio a água não se encontra isolada no meio ambiente que a

cerca, ao contrário, está em constante interação com esse meio, sua qualidade é função

da integração de indicadores sociais, econômicos e ecológicos, que interagindo entre si

irão afetar a qualidade final da água disponível em uma determinada bacia, sub-bacia

ou micro-bacia hidrográfica”. (ECO, 39)

SIN. recursos hídricos

CF. água 2, monitoramento do uso sustentável da água, dimensão ecológica, dimensão

social, dimensão econômica, meio ambiente, recurso natural, monitoramento da

qualidade da água, uso da água, sistema hidrológico da água, regime hídrico

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237

4.12.1.1 recursos hídricos s.m

“A água presente no ambiente está em constante movimento. Os processos de

transporte de massa ocorrem na atmosfera, na terra e nos oceanos. Durante o ciclo

hidrológico, a água sofre alterações na qualidade. Isso ocorre em condições naturais,

em razão das inter-relações dos componentes do ambiente, quando os recursos hídricos

são influenciados pelo uso para o suprimento das demandas dos núcleos urbanos, das

indústrias, da agricultura e das alterações do solo, urbano e rural.” (ECOR, XX)

Ver. água 2

4.12.2- regime hídrico s.m

PERIODICIDADE, QUANTIDADE E DISTRIBUIÇÃO DA PRECIPITAÇÃO

PLUVIOMÉTRICA NO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO

“Mediante a aplicação da metodologia ISA_AGUA, foi possível selecionar as áreas

criticas onde se deve monitorar sistemáticamente a qualidade das águas superficiais

pela Agencias Oficiais de Controle Ambiental.

Para as águas superficiais, existem duas periodicidades de monitoramento, dependendo

das condições de regime hídrico.”(ECOR, LXXI)

CF. uso dos recursos hídricos, água 1, água 2, precipitação pluviométrica,

monitoramento do uso sustentável da água, sistema hidrológico da água, usos

múltiplos, uso da água, Submédio São Francisco

4.12.3- sistema hidrológico da água s.m

REDE HÍDRICA, RESPONSÁVEL PELA QUANTIDADE E QUALIDADE DA

ÁGUA DA REGIÃO DO SEMI-ÁRIDO NORDESTINO.

“Em função das limitações climáticas que o meio impõe, seja pela baixa entrada de

água no sistema hidrológico, ou pela rápida saída ocasionada pela ação dos agentes de

evaporação (radiação solar, ventos e baixa capacidade de infiltração do solo), os

baixos valores de IDU_SAT das sub-bacias da região podem representar impactos de

grande magnitude. Isso se deve à fragilidade das sub-bacias situadas em áreas de

transição entre o tropical e o semi-árido brasileiro.”(ECOR, XIV)

CF. água 1, usos múltiplos, uso da água, água 2, regime hídrico, hídrica

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238

4.12.4- usos múltiplos s.m

EMPREGO E UTILIZAÇÃO DE ALGO COM FINS DIVERSOS EM INSTALAÇÕES

DOS SETORES PRIMÁRIOS, SECUNDÁRIOS E TERCIÁRIOS E DE SERVIÇOS

PÚBLICOS

“A sustentabilidade ambiental do uso da água foi definida neste trabalho como uma

medida, dos mecanismos de gestão, controle e monitoramento da qualidade das águas,

por bacia, com base no conceito de desenvolvimento sustentável. Mede a situação

média de uma unidade geográfica de referência em três dimensões básicas, ecológica,

econômica e social, integrando-as ao final, com a finalidade de demonstrar qualitativa

e quantitativamente a performance dos indicadores. Isto auxiliará a tomada de decisão

para políticas públicas, bem como poderá sugerir os pontos ou estações, mais

adequadas de amostragem e de monitoramento da qualidade das águas de usos

múltiplos.” (ECO, 1)

CF. uso da água, sistema hidrológico da água, água 1, água 2, regime hídrico

4.12.5- uso da água s.m

APROVEITAMENTO DA ÁGUA PELA POPULAÇÃO DO SUBMÉDIO SÃO

FRANCISCO, QUE PODE GERAR CONFLITOS OU INFLUIR NA QUANTIDADE

E QUALIDADE DOS RECURSOS HÍDRICOS.

“Quanto ao uso da água, se detectaram as variáveis relacionadas, principalmente ao uso das

águas superficiais, tais como: Turbidez, pH, Clorofila A, Sólidos Totais Dissolvidos (TDS),

Amônio e Oxigênio. A dinâmica urbana encontrada, parece sinalizar os esforços realizados nas

últimas décadas em investimentos em infra-estrutura básica, e sugere a existência de

mecanismos de ampliação das oportunidades de negócios, com vistas à geração de renda e

emprego local em certos municípios do Submédio do rio São Francisco”.(ECO, 39)

SIN. usos dos recursos hídricos

CF. sistema hidrológico da água, água 1, água 2, regime hídrico, usos múltiplos, água de

usos múltiplos

4.12.5.1- uso dos recursos hídricos s.m

“Aplicar a outorga de direito de uso dos recursos hídricos, mediante o qual o poder

público outorgante faculta ao outorgado o uso de determinado recurso hídrico. Pela

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239

outorga o usuário recebe a autorização ou concessão para fazer uso da água. Ela é o

elemento central de controle para o uso racional dos recursos hídricos por seu caráter

disciplinatório.” (ECO, 33)

Ver. uso da água

4.12.6- corpo de água s.m

NASCENTE OU ACÚMULO DE ÁGUA, SEJA NA SUPERFÍCIE OU NO

SUBSOLO, UTILIZADO PARA USO DOMÉSTICO, AGRÍCOLA OU INDUSTRIAL

“A descarga de poluentes nos corpos de água, decorrente das atividades dos setores

produtivos primário, secundário e dos serviços públicos, foi considerada como a causa

fundamental do problema que retrata o uso não sustentável da água, segundo o Perfil

Ecológico no Submédio São Francisco (Figura 16).” (ECO, 56)

SIN. fonte de água

CF. água 1, água 2 área de manancial, aqüífero, barreiro, cisterna, cacimba, poço

jorrante, poço tubular, amazonas, reservatório, açude, rio.

4.12.6.1- fonte de água s.f Var. fonte de recurso hídrico

“A classificação obtida para as 1.161 fontes de água cadastradas considera o valor 0

(zero) como uma fonte de água que está pouco sujeita aos impactos ambientais e o

valor 1 (um) a fonte de água ambientalmente inadequada. Valores intermediários entre

0 e 1 representam níveis intermediários de susceptibilidade à contaminação. Os

resultados das análises permitiram verificar que a maioria das fontes avaliadas(sic)

estão classificadas com valores entre 0,57 e 0,76” (ECO, 34)

4.12.6.2- área de manancial s.m

TERRENOS VIZINHOS ÀS NASCENTES DE ÁGUA SUPERFICIAL OU SUBTERRÂNEA

“Recomenda-se para essa zona de alto risco à degradação ambiental, a adoção de

políticas públicas urgentes com a finalidade de corrigir os efeitos da urbanização, da

erosão dos solos, uso e ocupação intensiva dos solos, lançamento de efluentes urbanos

e industriais em áreas de mananciais, entre outras medidas corretivas” (ECO, 21)

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240

CF. corpo de água, aqüífero, barreiro, cisterna, cacimba, poço jorrante, poço tubular,

amazonas, reservatório, açude, rio, nascente, água superficial, água subterrânea

4.12.6.3- aqüífero s.m

FONTE CONFINADA DE ÁGUA SUBTERRÂNEA CONSIDERADA SALOBRA

“Na região do semi-árido brasileiro a maioria das águas disponíveis nos aqüíferos são

consideradas salobras (água que contém mais de 0,5 e menos de 30 gramas por litro de

sais nela dissolvidos). Na região do Submédio esta distribuição não se apresenta de

forma diferente, com podemos visualizar na Figura 11”. (ECO, 24)

CF. corpo de água, área de manancial, barreiro, cisterna, cacimba, poço jorrante, poço

tubular, amazonas, reservatório, açude, rio, água subterrânea, água salobra

4.12.6.4- barreiro s.m

MANEIRA PECULIAR DA REGIÃO DE CONFINAR ÁGUA DA CHUVA QUE SE

CARACTERIZA PELA ESCAVAÇÃO DO TERRENO.

“O confinamento das diversas fontes de água, no período das secas, confere

características únicas para cada fonte havendo sérias restrições de quantidade e

qualidade das águas (Fotos 19 e 20). Outra situação surge a algumas centenas de

metros do rio, onde o acesso à água é difícil e feita pelo uso de barreiros, açudes

(pequenos, médios e grandes), cisternas, poços (amazonas e cacimbas) e poços

tubulares (Fotos 21, 22 e 23).” (ECOR, LX)

CF. corpo de água, área de manancial, aqüífero, cisterna, cacimba, poço jorrante, poço

tubular, amazonas, reservatório, açude, rio, água

4.12.6.4.1- barrar v

CONFINAR ÁGUA DE UMA FONTE QUE BENEFICIA APENAS O PROPRIETÁRIO DO RESERVATÓRIO.

“É uma região com muitos conflitos em relação ao uso e “propriedade” da água. Onde

o rio ressurge, as águas são barradas beneficiando apenas o proprietário da terra. À

jusante, as comunidades dependem da água empoçada pela chuva. Em outros locais, a

vazão é diminuída para aumentar o volume e facilitar o bombeamento para áreas

irrigadas.” (ECOR, XXI)

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241

CF. barreiro, água, fonte de água, reservatório

4.12.6.5- cisterna s.f

MANEIRA PECULIAR DA REGIÃO DE CONFINAR ÁGUA POR MEIO DA

CONSTRUÇÃO DE UM CAIXA DE CIMENTO PARA ARMAZENAR ÁGUA DA

CHUVA

“O confinamento das diversas fontes de água, no período das secas, confere

características únicas para cada fonte havendo sérias restrições de quantidade e

qualidade das águas (Fotos 19 e 20).Outra situação surge a algumas centenas de

metros do rio, onde o acesso à água é difícil e feita pelo uso de barreiros, açudes

(pequenos, médios e grandes), cisternas, poços (amazonas e cacimbas) e poços

tubulares (Fotos 21, 22 e 23).” (ECO, 66)

CF. água 1, água 2, chuva, corpo de água, área de manancial, aqüífero, barreiro,

cacimba, poço jorrante, poço tubular, amazonas, reservatório, açude, rio,

4.12.6.6- cacimba s.f

MANEIRA PECULIAR DA REGIÃO DE CONFINAR ÁGUA POR MEIO DA

ESCAVAÇÃO DE UM BURACO ATÉ ATINGIR UM LENÇOL DE ÁGUA.

“O confinamento das diversas fontes de água, no período das secas, confere

características únicas para cada fonte havendo sérias restrições de quantidade e

qualidade das águas (Fotos 19 e 20).Outra situação surge a algumas centenas de

metros do rio, onde o acesso à água é difícil e feita pelo uso de barreiros, açudes

(pequenos, médios e grandes), cisternas, poços (amazonas e cacimbas) e poços

tubulares (Fotos 21, 22 e 23)” (ECOR, XXI)

CF. água 1, água 2, corpo de água, área de manancial, aqüífero, barreiro, cisterna, poço

jorrante, poço tubular, amazonas, reservatório, açude, rio.

4.12.6.7- poço jorrante s.m Var. poço

PERFURAÇÃO NO SOLO ATÉ ATINGIR UM LENÇOL FREÁTICO QUE LANÇA

ÁGUA PARA FORA DO SUBSOLO POR MEIO DE UM CANO DE ESPESSURA

VARIÁVEL, MAS QUE NÃO ULTRAPASSA OS 30 CM.

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“Os riscos de salinização dos solos foram medidos através da quantidade de sais

dissolvidos presentes na água ou pela condutividade elétrica (CE) da água de

irrigação. Para que não ocorra risco de salinização nos solos, estas medidas não

devem exceder 0,48 g L-1 de sais dissolvidos (equivalente a 0,70 d S m-1). Os resultados

obtidos demonstaram que no período das chuvas, a quantidade de sais dissolvidos STD

variou de 0,23g L-1 em um poço jorrante (Foto 8) a 1,87g L-1 na água coletada em um

lago, localizado a montante de uma área utilizada para irrigação. A água para

irrigação na entrada das parcelas irrigadas apresentava quantidade de sais de 1,06g L-

1, enquanto no final da área irrigada era de 1,03g L-1. Pelo sistema adotado, as águas

passam de uma área para outra e, portanto, são altos os riscos para salinização dos

solo”. (ECOR XXII)

CF. solo, água 1, água 2, corpo de água, área de manancial, aqüífero, barreiro, cisterna,

poço tubular, amazonas, reservatório, açude, rio.

4.12.6.8- poço tubular s.m

PERFURAÇÃO EM FORMA DE TUBO NO SOLO ATÉ ATINGIR UM LENÇOL

FREÁTICO, A QUAL É CERCADA POR UM CANO ONDE SE INTRODUZEM

INSTRUMENTOS PARA PUXAR A ÁGUA.

“O procedimento utilizado foi georreferenciar um ponto de localização permanente de

fácil acesso, que servir-se de Referência de Nível (RN), tipo "a boca de um poço

tubular" ou a base de uma ponte, ao tempo que se determinou a altitude, desse ponto

georreferenciado sobre o nível do mar.”(ECO, 85)

CF. solo, água 1, água 2, corpo de água, área de manancial, aqüífero, barreiro, cisterna,

poço jorrante, amazonas, reservatório, açude, rio.

4.12.6.9- amazonas

PERFURAÇÃO NO SOLO ATÉ ATINGIR UM LENÇOL FREÁTICO, NO QUAL

COLOCA-SE UMA BOMBA E UMA TORNEIRA PARA PUXAR A ÁGUA.

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243

“Outra situação surge a algumas centenas de metros do rio, onde o acesso à água é

difícil e feita pelo uso de barreiros, açudes (pequenos, médios e grandes), cisternas,

poços (amazonas e cacimbas) e poços tubulares.” (ECOR, LX)

CF. solo, água 1, água 2, corpo de água, área de manancial, aqüífero, barreiro, cisterna,

poço jorrante, poço tubular, reservatório, açude, rio.

4.12.6.9- reservatório s.m

FONTE DE ÁGUA PARA IRRIGAÇÃO CUJA ÁGUA É ARMAZENADA DURANTE AS CHUVAS

“A economia do Nordeste do Brasil é baseada principalmente na produção de alimentos

sendo a irrigação a força principal para o desenvolvimento da agricultura. No

Submédio do rio São Francisco, as fontes de água para irrigação são os reservatórios,

que armazenam a água durante as chuvas e os rios, sendo o rio São Francisco a

principal fonte de abastecimento para a agricultura irrigada. A calha do rio São

Francisco apresenta uma baixa salinidade, já as águas de reservatórios normalmente

apresentam um maior teor de sal o que decorre principalmente da formação geológica

característica da região semi-árida com solos salinos. O uso dessas águas sob

condições inadequadas de manejo promovem uma gradativa salinização dos solos

principalmente ocasionados por problemas de drenagem que provocam um aumento

progressivo de áreas problemas no curso de drenagem natural das sub-bacias

hidrográficas notadamente no período das chuvas.”(ECO, 21)

CF. água 1, água 2, fonte de água, chuva, irrigação, solo, água 1, água 2, corpo de água,

área de manancial, aqüífero, barreiro, cisterna, poço jorrante, poço tubular,

amazonas, reservatório, açude, rio.

4.12.6.10- açude s.m

MANANCIAL SUPERFICIAL DE ÁGUA SALOBRA RESULTANTE DO

CONFINAMENTO DA ÁGUA, USADO PARA ABASTECIMENTO EM PERÍODOS

DE ESTIAGEM

“Outra situação surge a algumas centenas de metros do rio, onde o acesso à água é

difícil e feita pelo uso de barreiros, açudes (pequenos, médios e grandes), cisternas,

poços (amazonas e cacimbas) e poços tubulares.” (ECOR, LX)

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244

CF. água salobra, água, estiagem 2, água 1, água 2, corpo de água, área de manancial,

aqüífero, barreiro, cisterna, poço jorrante, poço tubular, reservatório, rio.

4.12.6.11- rio

CORPO DE ÁGUA NATURAL QUE POSSUI UMA NASCENTE E TORNA-SE

MAIS CAUDALOSO À MEDIDA QUE DESCE PARA A SUA FOZ.

“Esta unidade está formada por uma única sub-bacia, Baixo Sobradinho (29), e ocupa

pouco mais de 2.500 km2 ou 2% do território total. Porém, por estar situada na porção

inicial do Submédio, ou seja, à jusante da maior concentração urbana da região, ocupa

um local estratégico para as comunidades instaladas rio abaixo.” (ECO, 21)

CF. corpo de água, área de manancial, aqüífero, barreiro, cisterna, poço jorrante, poço

tubular, amazonas, reservatório, açude, rio.

4.12.6.11.1- ribeirinha s.f

RELATIVO AO RIO SÃO FRANCISCO

“Como resultado preponderante da aplicação dessa metodologia, utilizando-se o índice

ISA_Água, observa-se o aumento significativo da demanda e alteração das águas

superficiais, que ocorreram junto às atividades agroindustriais e urbanas ribeirinhas

ao longo do rio São Francisco, trecho Pilão Arcado - Paulo Afonso, em cerca de 700km

ao longo da calha do rio. Enquanto é consenso a degradação da qualidade das águas

pelas atividades agrícolas e urbanas na região em estudo, o grau de impacto dessas

atividades pode ser reduzido pela implementação de práticas de manejo e uso de

legislação adequada”.(ECO, 63)

CF. Rio São Francisco, água 1, água 2, corpo de água, rio principal, ribeirinha,

tributário, foz, nascente, divisor de água

4.12.6.11.2-calha do rio s.f

LOCAL QUE POSSUI 50 PONTOS DE AMOSTRAGEM DE ÁGUA, CUJOS

RESULTADOS AMOSTRAIS RECOMENDAM A UTILIZAÇÃO DO ISA-ÁGUA.

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“Recomenda-se a utilização do ISA_Água para o acompanhamento periódico, a cada

dois anos, das alterações da qualidade das águas superficiais da região do Submédio

do rio São Francisco, com a finalidade de identificar incrementos significativos de

poluição hídrica, face às atividades agroindustriais e urbanas ribeirinhas ao longo da

calha do rio.”(ECO, 92)

CF. Rio São Francisco, água 1, água 2, corpo de água, rio principal, calha, tributário,

foz, nascente, divisor de água

4.12.6.11.3- tributário s.m

RIO DE QUANTIDADE DE ÁGUA MENOR QUE DESÁGUA NO RIO SÃO FRANCISCO, MAIS CAUDALOSO.

“A bacia hidrográfica compreende o rio principal e os seus tributários. A ordem dos

rios é uma classificação que reflete o grau de ramificação ou bifurcação dentro da

bacia. Um divisor de água que não tenha afluente (tributários) é considerado de 1ª

ordem. Quando duas linhas de 1ª ordem se juntam passa a formar-se um rio de 2ª

ordem. Dois rios de ordem "n" dão lugar a um rio de ordem n+1.” (ECO, 56)

CF. Rio São Francisco, água 1, água 2, corpo de água, rio principal, calha, ribeirinha,

foz, nascente, divisor de água

4.12.6.11.3.1- afluente s.m

Enquanto a bacia hidrográfica compreende o rio principal e os seus tributários. A

ordem dos rios é uma classificação que reflete o grau de ramificação ou bifurcação

dentro da bacia. Um divisor de água que não tenhaafluente (tributários) é considerado

de 1ª ordem. Quando duas linhas de 1ª ordem se juntam passa a formar-se um rio de 2ª

ordem. Dois rios de ordem "n" dão lugar a um rio de ordem n+1.(ECO, 83)

Ver tributário

4.12.6.11.4- foz s.f

PONTO DE DESEMBOCADURA DE UM RIO DAS VELHAS MARCANDO O

FINAL DO ALTO SÃO FRANCISCO E O INÍCIO DO MÉDIO SÃO FRANCISCO

“A bacia do rio São Francisco está dividida em quatro sub-regiões: o Alto São

Francisco, que compreende o trecho desde a nascente na Serra da Canastra no Estado

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de Minas Gerais, até a confluência com o rio das Velhas; o Médio São Francisco, que

vai desde a foz do rio das Velhas até a cidade de Remanso no Estado da Bahia; o

Submédio São Francisco, desde a cidade de Remanso até a barragem de Paulo Afonso

na Bahia; e o Baixo São Francisco, situado entre Paulo Afonso e o oceano Atlântico.

Esta bacia abrange uma superfície de 640.000 km2, equivalente a 7,5% do território

brasileiro.” (ECO, 9)

CF. Alto São Francisco, Médio São Francisco, Rio São Francisco, água 1, água 2, corpo

de água, rio principal, ribeirinha, calha, tributário, foz, nascente, divisor de água

4.12.6.11.4.1- à jusante adv

LOCAL IDENTIFICADO A PARTIR DA CORRENTE FLUVIAL, CONTRÁRIO À FOZ DO RIO SÃO FRANCISCO

“Esta unidade está formada por uma única sub-bacia, Baixo Sobradinho (29), e ocupa

pouco mais de 2.500 km2 ou 2% do território total. Porém, por estar situada na porção

inicial do Submédio, ou seja, à jusante da maior concentração urbana da região, ocupa

um local estratégico para as comunidades instaladas rio abaixo”.(ECOR, XVII)

CF. à montante, Rio São Francisco, foz

4.12.6.11.5- nascente s.f

LUGAR ONDE SURGE O LENÇOL DE ÁGUA QUE FORMA O RIO SÃO

FRANCISCO E MARCA O INÍCIO DO ALTO SÃO FRANCISCO

“A bacia do rio São Francisco está dividida em quatro sub-regiões: o Alto São

Francisco, que compreende o trecho desde a nascente na Serra da Canastra no Estado

de Minas Gerais, até a confluência com o rio das Velhas; o Médio São Francisco, que

vai desde a foz do rio das Velhas até a cidade de Remanso no Estado da Bahia; o

Submédio São Francisco, desde a cidade de Remanso até a barragem de Paulo Afonso

na Bahia; e o Baixo São Francisco, situado entre Paulo Afonso e o oceano Atlântico.

Esta bacia abrange uma superfície de 640.000 km2, equivalente a 7,5% do território

brasileiro.” (ECO, 1)

CF. Alto São Francisco, , Rio São Francisco, água 1, água 2, corpo de água, rio principal,

ribeirinha, calha, tributário, foz, divisor de água

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4.12.6.11.5.1- à montante adv

LOCAL IDENTIFICADO A PARTIR DA CORRENTE FLUVIAL, EM DIREÇÃO À FOZ DO RIO SÃO FRANCISCO

“Na margem esquerda, correspondente ao lado pernambucano os valores aferidos

foram sempre acima de 8,5. Já, na margem direita (Bahia), estes valores estiveram

entre um mínimo de 7,70 e 8,0. Esta tendência foi observada até a montante do

perímetro irrigado de Bebedouro, ainda no município de Petrolina.” (ECOR, XXIV)

CF. à jusante, Rio São Francisco, foz

4.12.6.11.6- divisor de água

PORÇÃO GEOGRÁFICA QUE DETERMINA OS LIMITES DE UM RIO

PRINCIPAL E SEUS AFLUENTES E, CONSEQÜENTEMENTE, DE SUB-BACIAS.

“Enquanto a bacia hidrográfica compreende o rio principal e os seus tributários. A

ordem dos rios é uma classificação que reflete o grau de ramificação ou bifurcação

dentro da bacia. Um divisor de água que não tenha afluente (tributários) é considerado

de 1ª ordem. Quando duas linhas de 1ª ordem se juntam passa a formar-se um rio de 2ª

ordem. Dois rios de ordem "n" dão lugar a um rio de ordem n+1”.(ECO, 83)

CF. rio principal, afluente, sub-bacia, água 1, água 2, corpo de água, rio principal, ribeirinha,

calha, tributário, foz, nascente

4.12.6.11.7- rio principal

RIO QUE ATRAVESSA UMA REGIÃO E DESÁGUA NO MAR, POSSUI VÁRIOS

TRIBUTÁRIOS E FORMA O NÚCLEO DE UMA BACIA HIDROGRÁFICA

“Enquanto a bacia hidrográfica compreende o rio principal e os seus tributários. A

ordem dos rios é uma classificação que reflete o grau de ramificação ou bifurcação

dentro da bacia. Um divisor de água que não tenha afluente (tributários) é considerado

de 1ª ordem. Quando duas linhas de 1ª ordem se juntam passa a formar-se um rio de 2ª

ordem. Dois rios de ordem "n" dão lugar a um rio de ordem n+1”.(ECO, 83)

CF. bacia hidrográfica, água 1, água 2, corpo de água, rio principal, ribeirinha, calha,

tributário, foz, nascente, divisor de água

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4.13- escoamento

PROCESSO CONSTANTE E GRADATIVO DE ESCORRIMENTO DE ÁGUA

“As águas subterrâneas são formadas principalmente pelas águas de origem

meteorológicas, que infiltram pelos poros dos solos e rochas, fissuras e ou fendas

intercomunicantes das camadas rochosas, e sua composição está na dependência de

fatores naturais - geológicos, topográficos, meteorológicos, hidrológicos e biológicos e,

rede de drenagem, variando com as diferentes estações do ano em volume de

escoamento e nível de água.”(ECO, 24)

CF. escoamento fluvial, escoamento superficial, água 1, água 2

Notas: Por conta da susceptibilidade à erosão do solo da região pesquisada, o escoamento

constitui-se em um fator importante para a qualidade das águas

4.13.1- escoamento fluvial s.m

ESCOAMENTO DAS ÁGUAS DOS RIOS DENTRO DE SEUS LEITOS

“O perfil ecológico foi construído por meio da análise integrada de 16 indicadores,

representados principalmente por: ausência de cobertura vegetal, balanço hídrico,

escoamento fluvial, estradas vicinais, fontes de poluição, avaliação ambiental das

fontes de água (segundo norma ISO 14.001), proximidades a núcleos urbanos,

qualidade físico-química das águas superficiais, qualidade físico-química das águas

subterrâneas, qualidade microbiológica das águas superficiais, saneamento básico,

susceptibilidade a contaminação química, carga de agrotóxicos utilizada na agricultura

irrigada por sub-bacia hidrográfica e degradação hídrica” (ECO, 4)

CF. escoamento, escoamento superficial, água 1, água 2

4.13.2- escoamento superficial

ESCOAMENTO DA ÁGUA PROVENIENTE DE PRECIPITAÇÃO

PLUVIOMÉTRICA SOBRE A SUPERFÍCIE DO SOLO.

“O Índice de Cobertura Vegetal (ICV_SAT) deriva do Índice de Vegetação (IV) que é o

parâmetro normalmente utilizado para estimativas da densidade de biomassa verde na

superfície terrestre, através do processamento digital de imagens de satélite. Os valores

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de IV são obtidos pela razão entre a intensidade de luz refletida pela superfície nas

faixas espectrais do infravermelho e do vermelho. Tal fator, é normalmente expresso

numa escala entre 0 e 255, e obedece a relação de que quanto maior o valor mais

densa e vigorosa será a biomassa vegetal presente. Sua utilidade é reconhecida para a

avaliação da capacidade da sub-bacia em retardar o escoamento superficial, em reter

os sedimentos e minimizar os efeitos da erosão laminar. É importante também, para o

levantamento de remanescentes florestais e demais formações vegetais existentes nas

sub-bacias.” (ECO, 11)

CF. escoamento, escoamento superficial, água 1, água 2, precipitação pluviométrica, solo

4.14- água de reservatório s.f

ÁGUA SALOBRA ARMAZENADA EM RESERVATÓRIOS DURANTE AS CHUVAS OU PELA CAPTAÇÃO EM RIOS.

“A economia do Nordeste do Brasil é baseada principalmente na produção de

alimentos sendo a irrigação a força principal para o desenvolvimento da agricultura.

No Submédio do rio São Francisco, as fontes de água para irrigação são os

reservatórios, que armazenam a água durante as chuvas e os rios, sendo o rio São

Francisco a principal fonte de abastecimento para a agricultura irrigada.A calha do

rio São Francisco apresenta uma baixa salinidade, já as águas de reservatórios

normalmente apresentam um maior teor de sal o que decorre principalmente da

formação geológica característica da região semi-árida com solos salinos. O uso

dessas águas sob condições inadequadas de manejo promovem uma gradativa

salinização dos solos principalmente ocasionados por problemas de drenagem que

provocam um aumento progressivo de áreas problemas no curso de drenagem natural

das sub-bacias hidrográficas notadamente no período das chuvas.” (ECO, 21)

CF. água salobra, água potável, água doce, água de usos múltiplos, água subterrânea,

água superficial, reservatório, chuva, rio

4.15- água salobra s.f

ÁGUA SUPERFICIAL OU SUBTERRÂNEA COM CONCENTRAÇÃO DE SAIS

MINERAIS DISSOLVIDOS SUPERIOR A 0, 5 E MENOS DE 30 GRAMAS POR

LITRO.

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“As demais regiões do Submédio estão classificadas como região de água salobra de

baixa concentração de sal ou alto grau de qualidade (cor verde), qualidade regular

(amarela) e baixa qualidade (vermelha) com teores acima de 2,0 g L-1 de sal

dissolvido” (ECO, 24)

CF. água potável, água doce, água de usos múltiplos, água subterrânea, água superficial.

4.16- água potável s.f

ÁGUA DOCE OU DE BAIXA SALINIDADE UTILIZADA PARA

DESSEDENTAÇÃO DE SERES HUMANOS E ANIMAIS NO SUBMÉDIO SÃO

FRANCISCO

“Em cada kit podem ser adicionadas determinações específicas de acordo com as

condições predominantes em cada bacia hidrográfica. Além disso, os resultados

proporcionam discussões sobre a questão da água potável, a necessidade de controle

da qualidade e a preservação das áreas de mananciais.”(ECOR, LXVI)

CF. água salobra, água doce, água de usos múltiplos, água subterrânea, água superficial,

Submédio São Francisco

4.17-água doce s.m

ÁGUA SUPERFICIAL OU SUBTERRÂNEA COM CONCENTRAÇÃO DE SAIS

MINERAIS DISSOLVIDOS INFERIOR A 0, 5 G L

“24,65% dos municípios da região do Submédio São Francisco apresentaram na água

subterrânea, os teores de sais dissolvidos variando de 0,14 a 0,42 g L-1 de sal, o que as

classifica como água doce. Os municípios restantes apresentam água salobra.” (ECO,

54)

CF. água salobra, água potável, água de usos múltiplos, água subterrânea, água

superficial.

4.18- águas de usos múltiplos s.f

ÁGUA UTILIZADA COM UMA VARIEDADE DE PROPÓSITOS COMO

IRRIGAÇÃO, ABASTECIMENTO URBANO, INDUSTRIAL, DESSEDENTAÇÃO,

VISANDO AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.

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251

“Essa formação ocorre de forma continua ao longo de todo ano, capacitando os

Agentes a realizarem diagnósticos sobre a qualidade das águas de usos múltiplos,

fornecendo subsídios aos Comitês de Bacias Hidrográficas e demais órgãos gestores

para a busca de estratégias de ação que assegurem um desenvolvimento mais

sustentado.” (ECO, 81)

CF. água salobra, água potável, água doce, água subterrânea, água superficial, irrigação

Notas: Antes da aplicação do projeto, as águas da região eram utilizadas para vários fins sem

a preocupação com sua sustentabilidade, o ECOVALE (cf.verbetes) mudou o conceito de água

de usos múltiplos, ao acrescentar a necessidade da sustentabilidade ambiental desses usos.

4.18-água subterrânea s.f

ÁGUA PROVENIENTE DIRETO DAS CHUVAS, QUE SE INFILTRA E SE

ACUMULA ABAIXO DO SOLO, FORMANDO POÇO TUBULAR, AMAZONAS E

CACIMBA

“As águas subterrâneas são formadas principalmente pelas águas de origem

meteorológicas, que infiltram pelos poros dos solos e rochas, fissuras e ou fendas

intercomunicantes das camadas rochosas, e sua composição está na dependência de

fatores naturais - geológicos, topográficos, meteorológicos, hidrológicos e biológicos e,

rede de drenagem, variando com as diferentes estações do ano em volume de

escoamento e nível de água.” (ECO, 24)

CF. água, chuva, solo, poço tubular, amazonas, cacimba, água de usos múltiplos, água

salobra, água potável, água doce, água superficial

4.19- água superficial s.f

ÁGUA PROVENIENTE DIRETO DAS CHUVAS, QUE ESCOA OU SE ACUMULA

ACIMA DO SOLO, FORMANDO AÇUDES, BARREIROS, RIOS E RIACHOS

“O perfil ecológico envolve os "cluster" balanço hídrico, IDH, qualidade de água

superficial e subterrânea, agrotóxico, qualidade ambiental da fontes de água e

coliformes”. (ECO, 32)

CF. água, chuva, solo, açude, barreiro, rio, água de usos múltiplos, água salobra, água

potável, água doce, água subterrânea

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252

4.20- impacto ambiental

ALTERAÇÃO DO ESTADO NATURAL DO MEIO AMBIENTE,

PRINCIPALMENTE DAS FONTES DE ÁGUA, CAUSADA PELAS ATIVIDADES

DOS SETORES PRIMÁRIO, SECUNDÁRIO, TERCIÁRIO E DE SERVIÇOS

PÚBLICOS NO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO

“Na avaliação de vulnerabilidade a impactos ambientais em escala de sub-bacias

hidrográficas, o índice de densidade urbana é de extrema importância, pois agrega o

potencial de geração de poluentes orgânicos, minerais e industriais de alto impacto.Tal

índice pode revelar inclusive, a predisposição da sub-bacia em contribuir para a

alteração do regime de cheias e interferir no consumo de estoque hídrico de vazante de

sub-bacias maiores”. (ECO, 16)

CF. degradação ambiental, impactante, meio ambiente, fontes de água, Submédio São

Francisco

4.20.1- impactante

RELATIVO OU RELACIONADO A IMPACTO AMBIENTAL

“Ë importante se destacar também, as variáveis associadas às fontes potenciais de

poluição, que contribuíram na construção do Fator 1. Com especial atenção as cargas

poluentes, provenientes das indústrias de alimentos, com carga fatorial próxima a 0,95,

assim como relativas às atividades impactantes por cargas poluentes em postos de

combustível (carga fatorial igual a 0,98”.(ECO, 59)

CF. impacto ambiental

4.21- degradação ambiental 1.f

DEVASTAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS, PRINCIPALMENTE DA ÁGUA E

DO SOLO, CAUSADA POR AÇÕES ANTRÓPICAS NÃO CONTROLADAS.

“É importante salientar que se considerou que os impactos individuais gerados pelas

diferentes instalações presentes na bacia vão resultar em um impacto global que

culmina com a degradação ambiental de toda a bacia. Posteriormente, estas

informações permitiram elaborar o Índice do perfil Ecológico (IP_Ecol). Este índice

diz respeito ao uso dos recursos naturais e à degradação ambiental, ambos

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253

relacionados com as atividades antrópicas como agropecuária, industrialização,

comércio, distribuição e serviços públicos na região.” (ECO, 31)

CF. impacto ambiental, água 1 e água 2, carga de poluente, descartar, disposição de

resíduos 3, drenagem 1, contaminação, carga de agrotóxico, poluição das águas, erosão,

recursos naturais, água, solo

4.21.1- carga de poluente s.f Var. carga poluidora, carga de poluição, carga poluente

QUANTIDADE DE POLUENTES DESPEJADOS NO MEIO AMBIENTE SEM

TRATAMENTO

“Uma das inovações no processo de formatação da matriz de análise causal do uso da

água, segundo o Perfil social, econômico e ecológico e no desenvolvimento sustentável

no Submédio São Francisco, foi à inserção da técnica fatorial para a sua elaboração. É

um procedimento estatístico de análise multivariada, com dois objetivos básicos: o

primeiro aplicável às variáveis explicativas de uma equação a ser ajustada, quando

indicam um significativo grau de intercorrelação, semelhante ao uso de regressões

múltiplas, visando obter informações por sub-bacia hidrográfica da carga de poluentes

emitidos.” (ECO, 66)

CF. degradação ambiental, poluente, descartar, disposição de resíduos 3, drenagem 1,

contaminação, carga de agrotóxico, poluição das águas, erosão, recursos naturais,

água, solo

4.21.1.1- poluente

SUBSTÂNCIAS OU RESÍDUOS SÓLIDOS QUE PREJUDICAM A QUALIDADE

DO MEIO AMBIENTE, PRINCIPALMENTE DA ÁGUA

“Na avaliação de vulnerabilidade a impactos ambientais em escala de sub-bacias

hidrográficas, o índice de densidade urbana é de extrema importância, pois agrega o

potencial de geração de poluentes orgânicos, minerais e industriais de alto impacto”.

(ECO, 16)

CF.carga de poluente

4.21.2- descartar v

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254

JOGAR, SEM TRATAMENTO, LIXO, RESÍDUOS SÓLIDOS E EFLUENTES

DOMÉSTICOS, INDUSTRIAIS E URBANOS NO MEIO AMBIENTE.

“A destinação final dos efluentes dos banheiros e de água de lavagem, são

respectivamente 66,8% e 77% descartados no meio ambiente diretamente, a céu

aberto;” (ECO, 35)

CF. degradação ambiental, carga de poluente, disposição de resíduos 3, drenagem 1,

contaminação, carga de agrotóxico, poluição das águas, tratamento, resíduo,

efluente, efluente doméstico, efluente urbano, efluente industrial, meio ambiente

4.21.2.1- descarte

ATO OU EFEITO DE DESCARTAR, SEM TRATAMENTO, EFLUENTES

DOMÉSTICOS, INDUSTRIAIS E URBANOS NO MEIO AMBIENTE.

“Este Fator acaba por avigorar a importância na implementação de medidas

mitigadoras voltadas ao manejo de áreas potencialmente comprometidas com a

exploração dos recursos naturais e descarte dos resíduos da produção.” (ECO, 40)

CF. descartar, efluente, efluente doméstico, efluente urbano, efluente industrial, meio

ambiente

4.21.3- disposição de resíduos 3

CARGA DE POLUENTES DESCARTADA NO MEIO AMBIENTE POR

DECORRÊNCIA DAS ATIVIDADES DE SETORES PRIMÁRIOS, SECUNDÁRIOS

E TERCIÁRIOS, DE SERVIÇOS PÚBLICOS E DO USO DE AGROTÓXICOS

“Por fim, a disposição de resíduos dirige a atenção para as cargas poluentes

provenientes, sobretudo das indústrias de alimentos, das indústrias têxteis e

metalúrgicas. O registro do número destas indústrias também destacam certos

municípios dentro da bacia estudada, atribuindo-lhes valores diferenciados no perfil

ecológico. Este registro é confirmado pelo indicador referente à somatória das cargas

poluentes do município, apontando para atividades essencialmente características da

área urbana municipal.” (ECO, 35)

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255

CF. degradação ambiental, carga de poluente, descartar, drenagem 1, contaminação,

carga de agrotóxico, poluição das águas, tratamento, resíduo, efluente, efluente

doméstico, efluente urbano, efluente industrial, meio ambiente

4.21.3.1- resíduo

MATERIAL SÓLIDO OU LÍQUIDO, RESTANTE DE PROCESSOS URBANO,

INDUSTRIAL, RURAL, QUÍMICO OU HOSPITALAR, DESCARTADO NO MEIO

AMBIENTE SEM TRATAMENTO E, ÀS VEZES, DE FORMA INADEQUADA.

“Quanto aos resíduos sólidos perigosos, 51,7% das empresas destinam esse material no

meio ambiente diretamente e 42,8% destinam para a coleta da prefeitura (que não é

especial para resíduos perigosos), sendo a destinação final o lixão” (ECO, 36)

CF. disposição de resíduos 3, resíduo sólido agrícola, resíduo sólido doméstico, resíduo

sólido industrial, resíduo químico, resíduo hospitalar

4.21.3.1.1- resíduo sólido agrícola s.m Var. resíduo rural

RESÍDUO PROVENIENTE DE ATIVIDADES PRODUTIVAS E DA OCUPAÇÃO

INTENSIVA DO SOLO, TAIS COMO UTILIZAÇÃO DE FERTILIZANTES E DE

AGROTÓXICOS E CULTIVO INTENSO, DESCARTADOS NO MEIO AMBIENTE

SEM TRATAMENTO E DE FORMA INADEQUADA

“Deve-se por fim ressaltar que esta análise é capaz de espelhar as possíveis causas que

estariam levando ao uso não sustentável da água, seja em municípios que apresentam

bons índices no perfil social e econômico, seja em municípios que são flagrados com a

necessidade desse desenvolvimento, conforme descrito a seguir:

• Deficiência no sistema de saúde e educação regional (IP_SOCI);

• Baixo nível de investimento em serviços básicos (IP_ECON);

• Carga significativa de poluentes em função das atividades industriais, comerciais e de

serviço públicos. Agravadas pelo uso indiscriminado de agrotóxicos e descartes de

embalagens no meio rural (IP_ECOL);

Impactos ambientais decorrentes do destino inadequado de efluentes urbanos e de

resíduos sólidos domésticos, industriais e agrícolas, associados a concentração de

renda e a susceptibilidade a poluição urbana (ISA_Água)” (ECO, 63)

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256

CF. resíduo, resíduo sólido doméstico, resíduo sólido industrial, resíduo químico, resíduo

hospitalar, solo, descartar, meio ambiente, tratamento

4.21.3.1.2- resíduo sólido doméstico s.m

RESÍDUOS SÓLIDOS PROVENIENTES DE ATIVIDADES DOMÉSTICAS, TAIS

COMO LATAS, VIDROS, ENTRE OUTROS, DESCARTADOS NO MEIO

AMBIENTE SEM TRATAMENTO E DE FORMA INADEQUADA.

“Isto reafirma a concentração da população e das atividades econômicas na área

urbana, evidenciando a preocupação que deve ser dada ao destino inadequado de

efluentes e resíduos sólidos domésticos e industriais no âmbito dos municípios,

compreendidos na região do Submédio do rio São Francisco. O que evidencia a

diferenciação entre municípios melhores equipados e atendidos por serviços básicos,

apontando para a necessidade da expansão desses bens para impulsionar o

desenvolvimento regional, em forma global.” (ECO, 59)

CF. resíduo, resíduo sólido agrícola, resíduo sólido industrial, resíduo químico, resíduo

hospitalar, solo, descartar, meio ambiente, tratamento

4.21.3.1.3- resíduo sólido industrial s.m

RESÍDUO SÓLIDO PROVENIENTE DE ATIVIDADES INDUSTRIAIS, TAIS

COMO INDÚSTRIAS TÊXTEIS, DE ALIMENTOS ENTRE OUTRAS,

DESCARTADOS NO MEIO AMBIENTE SEM TRATAMENTO E DE FORMA

INADEQUADA

“O ISA_Água espelhou as possíveis causas que estariam levando ao uso não

sustentável da água, seja em municípios que apresentam bons índices no perfil social e

econômico, seja em municípios que são flagrados com a necessidade desse

desenvolvimento, conforme descrito a seguir:

- Deficiência no sistema de saúde e educação regional;

- Baixo nível de investimento em serviços básicos;

- Carga significativa de poluentes em função das atividades industriais, comerciais e

de serviço públicos. Agravadas pelo uso indiscriminado de agrotóxicos e descartes de

embalagens no meio rural;

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Impactos ambientais decorrentes do destino inadequado de efluentes urbanos e de

resíduos sólidos domésticos, industriais e agrícolas, associados à concentração de

renda e a susceptibilidade a poluição urbana.” (ECO, 63)

CF. resíduo, resíduo sólido agrícola, resíduo sólido industrial, resíduo químico, resíduo

hospitalar, solo, descartar, meio ambiente, tratamento

4.21.3.1.4- resíduo químico s.m

RESÍDUO PROVENIENTE DE ATIVIDADES DE MINERAÇÃO DESCARTADOS

NO MEIO AMBIENTE SEM TRATAMENTO E DE FORMA INADEQUADA.

“Causa Fator 4 - Atividades de Mineração: Geração de resíduos químicos

provenientes da atividade mineradora em fontes de água.” (ECO, 67)

CF. resíduo, resíduo sólido agrícola, resíduo sólido industrial, resíduo químico, resíduo

hospitalar, solo, descartar, meio ambiente, tratamento

4.21.3.1.5- resíduo hospitalar

RESÍDUO ALTAMENTE POLUENTE PROVENIENTE DE PROCESSOS

HOSPITALARES, TAIS COMO CIRURGIAS, TROCA DE CURATIVOS, ENTRE

OUTROS DESCARTADO NO MEIO AMBIENTE DE FORMA INADEQUADA.

“As fontes potenciais de poluição das águas, também, foram identificadas nos

municípios envolvidos e, por sub-bacias, inclusive com entrevistas aos executivos

ligados aos setores de indústria, agroindústria, comércio e serviços públicos no

município. Também foram coletados dados sobre os serviços urbanos como coleta e

tratamento de esgotos e, destino dos resíduos domésticos e hospitalares.”(ECO, 87)

CF. resíduo, resíduo sólido agrícola, resíduo sólido industrial, resíduo químico, resíduo

hospitalar, solo, descartar, meio ambiente

4.21.4- esgotamento sanitário s.m

SERVIÇO PÚBLICO QUE CONSISTE NA REMOÇÃO DE ESGOTO PARA UM

LOCAL ADEQUADO

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“As causas ecológicas para o uso não sustentável da água no Submédio São Francisco

foram estatisticamente definidas como sendo:Carga total de poluentes na água devido

às atividades industriais, comerciais e de serviços públicos (esgotamento sanitário e

vazadouro a céu aberto).” (ECO, 41)

CF. vazadouro a céu aberto, degradação ambiental 1

4.21.5- vazadouro a céu aberto s.m

DESAGUADOURO DE EFLUENTES SEM TUBULAÇÃO, DESCARTADOS NO

MEIO AMBIENTE SEM TRATAMENTO

“As variáveis que contribuíram na construção deste novo indicador “Disposição

de Resíduos”, se referem à carga de poluentes, segundo o índice da Cetesb, eliminados

na água por decorrência das atividades dos setores produtivos secundário, terciários e

de serviços públicos (esgotamento sanitário e vazadouro a céu aberto) e possuem

cargas fatoriais em torno de 0,97. Destaca também como importantes, os indicadores

uso de agrotóxicos aplicados à fruticultura irrigada, com as variáveis correspondentes

apresentando cargas fatoriais em torno de 0,89.” (ECO, 39)

CF. vazadouro a céu aberto, degradação ambiental 1

4.21.6- drenagem 1 s.f

PROCESSO DE REMOÇÃO NATURAL DAS ÁGUAS SALOBRAS DE UMA

ÁREA IRRIGADA PARA UM CORPO DE ÁGUA QUE AUMENTA A ÁREA DE

SOLO SALINIZADA.

“A calha do rio São Francisco apresenta uma baixa salinidade, já as águas de

reservatórios normalmente apresentam um maior teor de sal o que decorre

principalmente da formação geológica característica da região semi-árida com solos

salinos. O uso dessas águas sob condições inadequadas de manejo promovem uma

gradativa salinização dos solos principalmente ocasionados por problemas de

drenagem que provocam um aumento progressivo de áreas problemas no curso de

drenagem natural das sub-bacias hidrográficas notadamente no período das chuvas.”

(ECO, 21)

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CF. degradação ambiental, impacto ambiental, água 1 e água 2, carga de poluente,

descartar, disposição de resíduos 3, contaminação, carga de agrotóxico, poluição das

águas, erosão, corpo de água, água salobra

4.21.7- contaminação s.f

PROCESSO DE MODIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES NATURAIS DO SOLO E DA

ÁGUA QUE AFETA SUA QUALIDADE, POR MEIO DA ADIÇÃO DE SAL,

ELEMENTOS QUÍMICOS, FÍSICOS E MICROBIOLÓGICOS.

“O perfil ecológico foi construído por meio da análise integrada de 16 indicadores,

representados principalmente por: ausência de cobertura vegetal, balanço hídrico,

escoamento fluvial, estradas vicinais, fontes de poluição, avaliação ambiental das

fontes de água (segundo norma ISO 14.001), proximidades a núcleos urbanos,

qualidade físico-química das águas superficiais, qualidade físico-química das águas

subterrâneas, qualidade microbiológica das águas superficiais, saneamento básico,

susceptibilidade a contaminação química, carga de agrotóxicos utilizada na

agricultura irrigada por sub-bacia hidrográfica e degradação hídrica.”(ECO, 4)

CF. degradação ambiental, impacto ambiental, água 1 e água 2, carga de poluente,

descartar, disposição de resíduos 3, drenagem 1, carga de agrotóxico, poluição das

águas, erosão, água,

4.21.8- carga de agrotóxico s.f

QUANTIDADE E TOXIDEZ DOS AGROTÓXICOS UTILIZADOS NA

FRUTICULTURA IRRIGADA

“A maioria das variáveis citadas, também(sic) fazem parte da composição do Índice de

Desenvolvimento Humano, que mede a qualidade de vida. Este Fator, apresenta 71

variáveis, representando 12,42% das variáveis totais e 8,4% da carga fatorial total.

Associado a este fator se presenciou as variáveis responsáveis pela caracterização da

qualidade das águas superficiais e subterrâneas e pela carga de agrotóxicos utilizado

na agricultura irrigada, tais como: salinidade e Sólidos Totais Dissolvidos (TDS),

turbidez, amônio e carga de agrotóxico (k ha-1) aplicado “in loco” na fruticultura

irrigada, tipo exportação. “(ECO, 61)

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260

CF. degradação ambiental, impacto ambiental, água 1 e água 2, carga de poluente,

descartar, disposição de resíduos 3, drenagem 1, contaminação, poluição das águas,

erosão, fruticultura irrigada, carga total de agrotóxico, carga parcial de agrotóxico.

4.21.8.1- carga total de agrotóxico s.f CTD

RESULTADO DA SOMA DAS CARGAS PARCIAIS DE AGROTÓXICO E A ÁREA

CORRESPONDENTE A CADA CULTURA

“A carga total de agrotóxicos (CTD) foi determinada para cada sub-bacia

considerando-se o somatório das cargas parciais das culturas preponderantes e a área

cultivada correspondente a cada cultura. Os valores de correspondentes às áreas foram

extraídos do cadastro da fruticultura irrigada desenvolvido pela CODEVASF (2001).

Esse cadastro possibilitou o conhecimento das áreas ocupadas pela fruticultura,

considerando cada cultura, bem como o georreferenciamento das propriedades. Desta

forma foi possível determinar as áreas cultivadas para cada cultura em cada sub-bacia

hidrográfica.” (ECO, XXVII)

CF. carga de agrotóxico, carga parcial de agrotóxico

4.21.8.2- carga parcial de agrotóxico s.f CPD

CARGA DE AGROTÓXICO UTILIZADA NA CULTURA PREPONDERANTE EM UMA REGIÃO DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO

“Considerando as informações coletadas em 403 propriedades com fruticultura

irrigada e os produtos potencialmente contaminantes, construiu-se uma base com os

seguintes dados: produtos utilizados, freqüência de aplicação por ano e quantidades

aplicadas por hectare, determinando-se a carga parcial de agrotóxicos para as

culturas preponderantes na região (uva, manga, coco, banana, goiaba), levando-se

também em conta a toxidez dos produtos aplicados, conforme a equação 1.

CPD = QDA * FAD * IT (1)

em que,

CPD = Carga parcial de agrotóxicos (g ha-1);

QDA = Quantidade de princípio ativo dos agrotóxicos aplicados (g ha-1);

FA = Freqüência de aplicação;

IT = Índice de toxidez do produto (admensional).”(ECOR, XXVII)

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261

CF. carga de agrotóxico, carga total de agrotóxico

4.21.9- poluição das águas s.f

PROCESSO DE GRADATIVO DE ADIÇÃO DE POLUENTE À ÁGUA, QUE

PREJUDICA A QUALIDADE DA ÁGUA DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO.

“A poluição das águas, na maioria dos casos, esteve relacionada às ações antrópicas.

A ausência de conhecimento e educação ambiental pela maioria dos indivíduos que

integram as comunidades presentes na região do Submédio São Francisco parece ser

um agravante potencial da falta de ações, leis e normas ambientais que proporcionem a

redução nos impactos observados.” (ECO, 91)

CF. degradação ambiental, impacto ambiental, água 1 e água 2, carga de poluente,

descartar, disposição de resíduos 3, drenagem 1, contaminação, erosão, fruticultura

irrigada, carga total de agrotóxico, carga parcial de agrotóxico.

4.21.10- fonte de poluição s.f

LOCAIS URBANOS OU RURAIS QUE PRODUZEM CARGAS DE POLUENTE E

AS LANÇAM NO MEIO AMBIENTE SEM TRATAMENTO ADEQUADO.

“Entretanto, em locais onde as análises da sonda e a observação do entorno indicavam

provável presença de carga orgânica e/ou industrial, também foram monitorados dados

bacteriológicos (quadrados roxos) e metais pesados (pentágonos vermelhos). As fontes

de poluição cadastradas pelo subprojeto estão representadas por diamantes

amarelos.”(ECOR, XVIII)

CF. degradação ambiental, poluição das águas, poluição urbana, efluente, lançar, carga

de poluente, meio ambiente, tratamento

4.21.10.1- fonte potencial de poluição 2 s.f

FONTE DE POLUIÇÃO INTENSAS QUE LANÇAM CARGA DE POLUENTES NO

MEIO AMBIENTE SEM TRATAMENTO ADEQUADO.

“Para o mesmo total de fontes de água se analisou, para cada fonte "in situ", sua

adequabilidade à norma ISO 14.001, pela primeira vez. É por esse motivo que se fez

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uma análise conjunta de fontes de água e de fontes potenciais de poluição para igual

número de fontes de água cadastradas. Salienta-se que também foi realizada uma

pesquisa especifica, sobre fontes potenciais de poluição para todos os 73 municípios

que compõem a região do Submédio São Francisco.” (ECO, 34)

CF. fonte de poluição, fontes pontuais de poluição, fontes difusas de poluição, lançar,

carga de poluente, meio ambiente, tratamento

4.21.10.1.1- fontes pontuais de poluição s.f Var. Fontes pontuais

FONTE DE POLUIÇÃO ENFOCADA EM UM ESPAÇO GEOGRÁFICO RESTRITO

QUE PODE SER RETIRADA, TRATADA OU CONTROLADA.

“As grandes fontes pontuais de poluição das águas naturais originam-se das descargas

de efluentes doméstico e industrial ou de certas atividades como a pecuária. Outras

atividades agrícolas com a aplicação de agroquímicos são consideradas como fontes

difusas. A deposição atmosférica do poluente também causa poluição difusa na água.”

(ECOR, XXVII)

CF. fonte de poluição, fontes difusas de poluição

4.21.10.1.2- fontes difusas de poluição s.f Var. fontes difusas

FONTE DE POLUIÇÃO ENFOCADA EM UM ESPAÇO GEOGRÁFICO AMPLO,

FORMADA POR VÁRIAS FONTES PONTUAIS

“Como as fontes difusas são formadas por várias fontes pontuais, para controlá-la é

necessário atuar em cada fonte pontual individualmente, ou ainda, traçar manejos e

práticas integralizadas que venham a reduzir o efeito impactante dessas fontes.” (ECO,

26)

CF. fonte de poluição, fontes pontuais de poluição

4.21.11- poluição urbana s.f

PROCESSO DE GRADATIVO DE ADIÇÃO DE POLUENTE ADVINDO DE

ATIVIDADES URBANAS AO MEIO AMBIENTE

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263

“Impactos ambientais decorrentes do destino inadequado de efluentes urbanos e de

resíduos sólidos domésticos, industriais e agrícolas, associados a concentração de

renda e a susceptibilidade a poluição urbana (ISA_ÁGUA).” (ECO, 63)

CF. poluição das águas, fonte de poluição, efluente, lançar, meio ambiente

4.21.12- efluente s.m

SUBSTÂNCIA LÍQUIDA RESULTANTE DE PROCESSOS DOMÉSTICOS,

URBANOS E INDUSTRIAIS QUE POLUI AS ÁGUAS E SOLOS

“Isto reafirma a concentração da população e das atividades econômicas na área

urbana, evidenciando a preocupação que deve ser dada ao destino inadequado de

efluentes e resíduos sólidos domésticos e industriais no âmbito dos municípios,

compreendidos na região do Submédio do rio São Francisco. O que evidencia a

diferenciação entre municípios melhores equipados e atendidos por serviços básicos,

apontando para a necessidade da expansão desses bens para impulsionar o

desenvolvimento regional, em forma global.” (ECO, 59)

CF. poluição das águas, fonte de poluição, efluente, lançar, efluente doméstico, efluente

urbano, efluente industrial

4.21.12.1- efluente industrial s.m

EFLUENTE URBANO DE ATIVIDADES INDUSTRIAIS NOS MUNICÍPIOS DO

SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO

“Isto reafirma a concentração da população e das atividades econômicas na área

urbana, evidenciando a preocupação que deve ser dada ao destino inadequado de

efluentes e resíduos sólidos domésticos e industriais no âmbito dos municípios,

compreendidos na região do Submédio do rio São Francisco. O que evidencia a

diferenciação entre municípios melhores equipados e atendidos por serviços básicos,

apontando para a necessidade da expansão desses bens para impulsionar o

desenvolvimento regional, em forma global.” (ECO, 59)

CF. efluente, efluente doméstico, efluente urbano, município, Submédio São Francisco

4.21.12.2- efluente urbano 2 s.m

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264

EFLUENTE ORIGINADO DE ATIVIDADES URBANAS COMO HOSPITAIS,

PADARIAS, OFICINAS, ETC, EXCETUANDO-SE OS AFAZERES DOMÉSTICOS

NO MUNICÍPIOS DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO

“Impactos ambientais decorrentes do destino inadequado de efluentes urbanos e de

resíduos sólidos domésticos, industriais e agrícolas, associados a concentração de

renda e a susceptibilidade a poluição urbana (ISA_Água)”. (ECO, 21)

CF. efluente, efluente doméstico, efluente industrial, município, Submédio São Francisco

4.21.12.3- efluente doméstico s.m

EFLUENTE DE CASAS E DE ATIVIDADES LIGADAS AOS AFAZERES DO LAR

DOS MUNICÍPIOS DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO

“A escolha da região do Submédio do rio São Francisco (Figura 1), para este estudo,

foi devida à importância dos impactos ambientais provenientes do elevado complexo

agroindustrial localizado nesta região, da emissão significativa de efluentes domésticos

lançados por uma população ribeirinha concentrada, superior a um milhão de

habitantes e a relevância estratégica da necessidade de implementação de um

programa de qualidade ambiental de apoio à agricultura irrigada intensiva, explorada

com fins de exportação de frutas “in natura”. Além disso, também foi considerada a

possibilidade de extrapolação dos resultados para toda a bacia do Rio São

Francisco.”(ECO, 1)

SIN. efluente urbano 1

CF. efluente, efluente urbano, efluente industrial, município, Submédio São Francisco

4.21.12.3. 1- efluente urbano 1

“Recomenda-se para essa zona de alto risco à degradação ambiental, a adoção de

políticas públicas urgentes com a finalidade de corrigir os efeitos da urbanização, da

erosão dos solos, uso e ocupação intensiva dos solos, lançamento de efluentes urbanos

e industriais em áreas de mananciais, entre outras medidas corretivas.” (ECO, 92)

Ver efluente doméstico

4.21.13- lançar v

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265

DESPEJAR EFLUENTES E RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS, SEM

TRATAMENTO, EM ÁREAS DE MANANCIAIS, A CÉU ABERTO,

DIRETAMENTE NO SOLO OU EM CORPOS DE ÁGUA

“Ações urgentes por parte dos governos municipais e com apoio financeiro do governo

federal, com o objetivo de dar destino apropriado, ou seja, que minimizem impactos ao

meio ambiente, aos efluentes e resíduos sólidos produzidos no entorno urbano, os quais,

são lançados, na maioria dos municípios sem nenhuma forma de tratamento a céu

aberto e em alguns casos, o que é grave, diretamente nos corpos d’água.” (ECO, 93)

CF. poluição das águas, fonte de poluição, efluente, resíduo sólido urbano, área de

manancial, corpo de água.

4.21.13.1- lançamento s.m

ATO OU EFEITO DE LANÇAR

“Com base nos estudos comparativos entre o Índice ISA_Água e o IDH, não se

recomenda o uso deste último como indicador de qualidade de água na bacia

hidrográfica do rio São Francisco, já que o IDH não expressa os impactos ambientais

decorrentes das atividades agroindústrias e do lançamento de efluentes urbanos nos

corpos de água, utilizados, principalmente, para abastecimento humano.”(ECO, 93)

CF. lançar, efluente, resíduo, degradação ambiental

4.21.14- erosão do solo s.m

PROCESSO GRADATIVO DE DESGASTE DO SOLO POR AÇÕES NATURAIS

E/OU ANTRÓPICAS QUE AFETA A QUALIDADE DA ÁGUA

“Sua utilidade é reconhecida para a avaliação da capacidade da sub-bacia em retardar

o escoamento superficial, em reter os sedimentos e minimizar os efeitos da erosão. É

importante também, para o levantamento de remanescentes florestais e demais

formações vegetais existentes nas sub-bacias.” (ECO, 1)

CF. erosão laminar, erodibilidade, qualidade da água, corrigir erosão do solo, solo,

poluição das águas, carga de agrotóxico, contaminação, drenagem 1, disposição de

resíduos 3, descartar, carga poluente, degradação ambiental

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266

Nota: O solo (cf. verbete)da região estudada é susceptível à erosão (cf. verbete), por isso sua

importância no monitoramento da qualidade da água (cf. verbete)

4.21.14.1- erosão laminar s.f

EROSÃO DA CAMADA MAIS SUPERFICIAL DO SOLO PELOS RESPINGOS DA

CHUVA E ESCOAMENTO SUPERFICIAL.

“O Índice de Cobertura Vegetal (ICV_SAT) deriva do Índice de Vegetação (IV) que é o

parâmetro normalmente utilizado para estimativas da densidade de biomassa verde na

superfície terrestre, através do processamento digital de imagens de satélite. Os valores

de IV são obtidos pela razão entre a intensidade de luz refletida pela superfície nas

faixas espectrais do infravermelho e do vermelho. Tal fator, é normalmente expresso

numa escala entre 0 e 255, e obedece a relação de que quanto maior o valor mais

densa e vigorosa será a biomassa vegetal presente.Sua utilidade é reconhecida para a

avaliação da capacidade da sub-bacia em retardar o escoamento superficial, em reter

os sedimentos e minimizar os efeitos da erosão laminar. É importante também, para o

levantamento de remanescentes florestais e demais formações vegetais existentes nas

sub-bacias.” (ECO, 11)

CF. erosão do solo, erodibilidade, solo, chuva, escoamento superficial

4.21.14.2- erodibilidade s.f

PROCESSO DE EROSÃO DO SOLO QUE LEVA À DEGRADAÇÃO AMBIENTAL

DOS SOLOS.

“Para a composição do IDS_SAT, utilizou-se um conjunto de variáveis que influem na

potencialidade dos processos erosivos. O Índice de Relevo, informa sobre a capacidade

da sub-bacia em retirar solo das vertentes, embora isoladamente, não contemple

informações sobre a eficiência da rede de drenagem em transportar os sedimentos

erodidos das encostas.

A erodibilidade de uma sub-bacia deve também incluir elementos que possibilitem uma

associação entre a energia potencial do relevo e a densidade de rios.

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267

Nesse sentido, elaborou-se um índice derivado do Índice de Erodibilidade Potencial -

IEP, que associa o Índice de Relevo (IRL) ao Índice de Escoamento Fluvial (IEF) . O

IEP é definido pela seguinte relação: IEP = 100.IEF.IRL.” (ECO, 14)

CF. erosão do solo, degradação ambiental

4.21.15- qualidade da água s.f. Var qualidade de recursos hídricos

CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS, FÍSICO-QUÍMICAS E MICROBIOLÓGICAS DA

ÁGUA QUE A TORNAM ADEQUADA PARA CONSUMO HUMANO

“Essas informações são oriundas de dados primários levantados diretamente em campo

por meio de análises físico-químicas e microbiológica da qualidade da água bem como

com a aplicação dos inventários pertinentes nos municípios da região do Submédio São

Francisco. Os dados secundários foram provenientes de levantamentos do IBGE e

outras instituições, como a Agência Nacional do Petróleo e a Federação das Indústrias

dos Estados da Bahia e de Pernambuco. Salienta-se que a terminologia usada para

definição de cada indicador do perfil ecológico é a mesma utilizada pelo Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2002). Procedimento similar foi utilizado

para os perfis econômico e social.”(ECO, 5)

CF. precipitação pluviométrica, degradação ambiental, impacto ambiental, água

4.21.15.1- precipitação pluviométrica s.f

PROCESSO DE TRANSPORTE DE ÁGUA TRANSFORMADA DE VAPOR EM

LÍQUIDO DAS NUVENS QUE ATINGE O SOLO.

“Ocorrem períodos agudos de estiagem, quando a precipitação pluviométrica cai para

cerca de 400 (±) 50 mm ano-1. As temperaturas são altas, com taxas elevadas de

evapotranspiração e balanço hídrico negativo durante parte do ano. A umidade

relativa do ar média anual é de 60%. A insolação é muito forte (2.800 horas ano-1)

ocorrendo a máxima luminosidade no mês de outubro, entre Pilão Arcado (BA) e

Petrolândia (PE). A evaporação é cerca de 2.900 mm ano-1 e a velocidade média do

vento é de 3 m s-1 com direção predominante sudeste.”(ECO, 21)

CF. qualidade da água, pluviosidade, cheia, estiagem 1, excesso hídrico, déficit hídrico,

regime de cheias.

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268

4.21.15.1.1- pluviosidade s.f

QUANTIDADE E REGULARIDADE DE PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA QUE

CARACTERIZA O CLIMA, REGIME DE CHUVAS E A COBERTURA VEGETAL

DE UMA REGIÃO

“Na região do Submédio do rio São Francisco predomina uma agricultura irrigada

pujante, em função da fruticultura de exportação, convivendo lado a lado, com uma

agricultura de sequeiro de alto risco, instável de baixa produtividade. A região

apresenta as seguintes características geoambientais: pluviosidade baixa e irregular,

em torno de 750 mm ano-1, concentrada num período de 3 a 5 meses.”(ECO, 28)

CF. qualidade da água, cheia, estiagem 1, excesso hídrico, déficit hídrico, regime de

cheias.

4.21.15.1.2- cheia s.f

PERÍODO EM QUE A PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA SOBE DE FORMA

SIGNIFICATIVA A PONTO DE INFLUENCIAR A QUANTIDADE E QUALIDADE

DA ÁGUA

“Na avaliação de vulnerabilidade a impactos ambientais em escala de sub-bacias

hidrográficas, o índice de densidade urbana é de extrema importância, pois agrega o

potencial de geração de poluentes orgânicos, minerais e industriais de alto impacto.

Tal índice pode revelar inclusive, a predisposição da sub-bacia em contribuir para a

alteração do regime de cheias e interferir no consumo de estoque hídrico de vazante de

sub-bacias maiores”.(ECO, 16)

CF. qualidade da água, pluviosidade, estiagem 1, excesso hídrico, déficit hídrico, regime

de cheias

4.21.15.1.2.1- regime de cheias s.f

PERÍODO (MESES) EM QUE A PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA É MAIOR,

CAUSANDO EXCESSO HÍDRICO NA REGIÃO DO SUBMÉDIO SÃO

FRANCISCO.

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269

“Na avaliação de vulnerabilidade a impactos ambientais em escala de sub-bacias

hidrográficas, o índice de densidade urbana é de extrema importância, pois agrega o

potencial de geração de poluentes orgânicos, minerais e industriais de alto impacto.

Tal índice pode revelar inclusive, a predisposição da sub-bacia em contribuir para a

alteração do regime de cheias e interferir no consumo de estoque hídrico de vazante de

sub-bacias maiores.”(ECO, 21)

CF. qualidade da água, cheia, precipitação pluviométrica, Submédio São Francisco,

excesso hídrico

4.21.15.1.3- estiagem 1 s.f

PERÍODO EM QUE A PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA CAI DE FORMA

SIGNIFICATIVA A PONTO DE INFLUENCIAR A QUALIDADE DA ÁGUA

“A fruticultura irrigada espelha investimentos na produção agrícola, evidenciando os

municípios que têm recebido estes incentivos e permitindo a diferenciação destes

municípios no Perfil Econômico, como fato que se associa a outras atividades

agropecuárias e extrativistas, assim como ao desenvolvimento de pesquisas para o

melhoramento destas atividades. Cabe somente ser lembrado a dependência das chuvas

para o desenvolvimento destas culturas e a demanda por alternativas nos períodos de

estiagem.”(ECO, 46)

CF. pluviosidade, cheia, excesso hídrico, déficit hídrico, regime hídrico, seca,

precipitação pluviométrica, qualidade da água

4.21.15.1.3.1- seca s.f

PERÍODOS LONGOS DE POUCA OU NENHUMA PRECIPITAÇÃO

PLUVIOMÉTRICA QUE PREJUDICA A AGRICULTURA, PECUÁRIA E A VIDA

NO SEMI-ÁRIDO NORDESTINO

“Este Fator distingue os municípios onde o balanço hídrico mensal apresenta

sobretudo, a falta de água como o indicador fundamental. Desta forma, pode-se

associar a este fato a demanda pelo desenvolvimento de tecnologias e alternativas

viáveis à produção, sobretudo no setor primário, para a convivência do homem com

estes períodos de seca.” (ECO, 40)

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270

CF. precipitação pluviométrica, agricultura, semi-árido, estiagem

4.21.15.1.4- excesso hídrico s.m

VALOR POSITIVO DO BALANÇO HÍDRICO QUE INDICA QUE A DEMANDA

PELA ÁGUA FOI IGUAL OU MENOR QUE A PRECIPITAÇÃO

PLUVIOMÉTRICA E A CAPACIDADE HÍDRICA DE UMA SUB-BACIA EM UM

PERÍODO

“As variáveis que compõem este indicador referem-se ao déficit hídrico nos meses de

setembro, novembro e maio, com cargas fatoriais em torno de 0,87. Proporcionam

também, o déficit hídrico no mês de outubro e o excesso hídrico dos meses de janeiro e

março, com cargas fatoriais em torno de 0,82.” (ECO, 40)

CF. pluviosidade, cheia, estiagem, déficit hídrico, regime hídrico, seca, precipitação

pluviométrica, água, hídrica, balanço hídrico

4.21.15.1.5- déficit hídrico 3 s.m

VALOR NEGATIVO DO BALANÇO HÍDRICO QUE INDICA QUE A DEMANDA

PELA ÁGUA SUPERA A PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA E A CAPACIDADE

HÍDRICA DE UMA SUB-BACIA EM UM PERÍODO.

“Déficit Hídrico: Desequilíbrio no balanço hídrico de um conjunto de municípios a

partir do mês de julho.” (ECO, 67)

CF. pluviosidade, cheia, estiagem, excesso hídrico, regime hídrico, seca, precipitação

pluviométrica, água, hídrica, balanço hídrico

4.21.15.1.6- regime hídrico s.m

PERIODICIDADE, QUANTIDADE E DISTRIBUIÇÃO DA PRECIPITAÇÃO

PLUVIOMÉTRICA NO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO

“O mesmo procedimento permitiu selecionar as áreas criticas para o controle dos

recursos hídricos subterrâneos. Neste caso, o regime hídrico é muito mais estável não

necessitando de monitoramento com periodicidade menor que 6 meses. Foram

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271

selecionadas 23 áreas críticas representadas por círculos laranja na Figura

30.”(ECOR,LXVII)

CF. pluviosidade, cheia, estiagem, excesso hídrico, déficit hídrico 3, precipitação

pluviométrica, Submédio São Francisco

4.22- dimensão ecológica s.f Var. dimensão ambiental

CONJUNTO DE CARACTERÍSTICAS QUE DETERMINA A ESTRUTURA

ECOLÓGICA DE UMA REGIÃO.

“Observa-se que o índice IDH privilegiou as sub-bacias hidrográficas ou municípios

que apresentaram as maiores médias nas três dimensões básicas de desenvolvimento

humano, em detrimento da dimensão ecológica, ou seja, os municípios da região do

Submédio do rio São Francisco que apresentam altos índices de IDH, não

necessariamente terão desenvolvimento sustentável do uso das águas em longo prazo,

haja visto que em sua maioria, para obterem tal êxito, tiveram que penalizar o meio

ambiente”.(ECO, 75)

CF. dimensão social, dimensão econômica, água, ISA-ÁGUA

Nota: A dimensão ecológica, junto com a social e a econômica, forma o conjunto básico para

o desenvolvimento humano.

4.23- dimensão social s.f

CONJUNTO DE CARACTERÍSTICAS QUE DETERMINAM A ESTRUTURA

SOCIAL DE UMA REGIÃO

“Apenas recentemente a dimensão ecológica vem sendo relacionada às dimensões

econômica e social, sendo que nos últimos anos foi dada grande ênfase à dimensão

econômica pelas instituições governamentais, empresas privadas e população,

condicionados a enxergar e a valorizar somente tal dimensão.”(ECO, 39)

CF. dimensão ecológica, dimensão econômica, água, ISA-ÁGUA

Nota: A dimensão social, junto com a ecológica e a econômica, forma o conjunto básico para

o desenvolvimento humano

4.24- dimensão econômica s.f

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272

CONJUNTO DE CARACTERÍSTICAS QUE DETERMINAM A ESTRUTURA

ECONÔMICA DE UMA REGIÃO.

“A sustentabilidade ambiental do uso da água foi definida neste trabalho como uma

medida, dos mecanismos de gestão, controle e monitoramento da qualidade das águas,

por bacia, com base no conceito de desenvolvimento sustentável. Mede a situação

média de uma unidade geográfica de referência em três dimensões básicas, ecológica,

econômica e social, integrando-as ao final, com a finalidade de demonstrar qualitativa

e quantitativamente a performance dos indicadores.” (ECO, 1)

CF. dimensão ecológica, dimensão social, água, ISA-ÁGUA

4.25- ambiental adj

RELATIVO A DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

“O perfil ecológico foi construído por meio da análise integrada de 16 indicadores,

representados principalmente por: ausência de cobertura vegetal, balanço hídrico,

escoamento fluvial, estradas vicinais, fontes de poluição, avaliação ambiental das

fontes de água (segundo norma ISO 14.001), proximidades a núcleos urbanos,

qualidade físico-química das águas superficiais, qualidade físico-química das águas

subterrâneas, qualidade microbiológica das águas superficiais, saneamento básico,

susceptibilidade a contaminação química, carga de agrotóxicos utilizada na

agricultura.” (ECO, 4)

CF. meio ambiente, monitoramento da qualidade da água 2, recursos naturais

4.26- meio ambiente

CONJUNTO DE CONDIÇÕES E PERFIS ECOLÓGICOS, SOCIAIS E

ECONÔMICOS DE UMA REGIÃO E A FORMA COMO INTERAGE CADA

ELEMENTO DESTE CONJUNTO COM OS SERES VIVOS NELE EXISTENTES.

“Os índices possibilitarão apoiar a implementação da certificação de qualidade no

campo, já que as informações básicas sobre meio ambiente, pré-requisito dos mais

diversos Protocolos (ISO 14.001, Eurep_GAP, APPCC e PIF), já se encontram

disponíveis em meios magnéticos (Mapas Temáticos Digitais).” (ECO, 91)

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273

CF. ambiental, monitoramento da qualidade da água 2, recursos naturais, perfil,

ecológico, perfil social, perfil econômico

4.26.1- preservação 2

CONJUNTO DE PROVIDÊNCIAS ECOLÓGICAS PARA A MANUTENÇÃO DAS

CONDIÇÕES NATURAIS ORIGINAIS DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS

NATURAIS.

“Esta unidade integra a maior parte da região, ocupando cerca de 88.000 km2 ou 71%

do território do Submédio, oferecendo ao mapa um predomínio da cor azul. Reúne um

total de 19 sub-bacias situadas principalmente na porção noroeste e sudeste do

Submédio São Francisco, definindo uma zona contínua formada pelas sub-bacias do

Riacho da Brígida (1), Riacho das Graças (18), Riacho Pontal (19), Riacho Campo

Largo (20), Riacho Grande (22), Riacho Tanque Real (23) entre outras situadas ao

redor da Barragem do Sobradinho, e as sub-bacias do setor sudeste: Riacho da Vargem

(17), Alto Itaparica (16), Riacho Barreira (15), Riacho do Navio (9) e Rio Moxotó (8).

Recomenda-se para essa zona, a adoção de medidas preventivas em longo prazo,

quanto à regeneração e a preservação da cobertura vegetal original, normalização da

ocupação rural em encostas mais íngremes e programas de monitoramento da

qualidade da água.” (ECO, 18)

CF. meio ambiente, recursos naturais

4.27- monitoramento da qualidade da água 2

COLETA DE INFORMAÇÕES EM INTERVALOS REGULARES PARA DEFINIR

AS CONDIÇÕES AMBIENTAIS E ESTABELECER MEDIDAS RESTRITIVAS,

PREVENTIVAS, MITIGADORAS OU CORRETIVAS, SEGUNDO A

METODOLOGIA ISA-ÁGUA, FORMULADA PELO ECOVALE

“O Projeto Gerenciamento Integrado das Atividades Desenvolvidas em Terra na Bacia

Hidrográfica do rio São Francisco (Projeto São Francisco - ANA/GEF/PNUMA/OEA),

por meio de vários estudos integrados, buscou desenvolver um Programa de Gestão

para esta bacia. A contribuição do subprojeto "Desenvolvimento de um sistema de

monitoramento da qualidade da água na região do Submédio do Rio São Francisco -

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274

Ecovale", ao Projeto São Francisco, foi o aporte de uma metodologia pioneira, visando

a construção do Índice de Sustentabilidade Ambiental do Uso Água (ISA_ÁGUA). A

sustentabilidade ambiental do uso da água foi definida neste trabalho como uma

medida, dos mecanismos de gestão, controle e monitoramento da qualidade das águas,

por bacia, com base no conceito de desenvolvimento sustentável. Mede a situação

média de uma unidade geográfica de referência em três dimensões básicas, ecológica,

econômica e social, integrando-as ao final, com a finalidade de demonstrar qualitativa

e quantitativamente a performance dos indicadores. Isto auxiliará a tomada de decisão

para políticas públicas, bem como poderá sugerir os pontos ou estações, mais

adequadas de amostragem e de monitoramento da qualidade das águas de usos

múltiplos.” (ECO, 66)

CF. ambiental, meio ambiente, recursos naturais, ambiental, ISA-ÁGUA, ECOVALE,

medida restritiva, medida mitigadora, medida preventiva, medida corretiva

4.27.1- monitoramento 2 s.m

PROCESSO DE AVALIAÇÃO E ANÁLISE DAS CONDIÇÕES DO MEIO

AMBIENTE, PRINCIPALMENTE DA ÁGUA, EM RELAÇÃO À POLUIÇÃO , A

PARTIR DOS DADOS COLETADOS, COM BASE NA METODOLOGIA ISA-

ÁGUA.

“Essas variáveis foram estudadas para formação do índice de sustentabilidade, de

modo integrado com as dimensões social e econômica, cujas variáveis foram

levantadas de base de dados oficiais e inventários aplicados ao campo. As principais

vantagens relacionadas à metodologia empregada estão, por um lado na

representatividade do monitoramento, possibilitada por uma maior quantidade de

amostras recolhidas, em função do baixo custo individual na caracterização de cada

ponto avaliado, e por outro, na integração de variáveis de distintas natureza e

formas.”(ECO, 66)

CF. monitoramento da qualidade da água 2, monitor 2, monitorar 2, meio ambiente,

água

4.27.2- monitor 2 s.m

AQUELE QUE MONITORA E FISCALIZA A QUALIDADE DA ÁGUA

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275

“O programa de formação de Agentes de Água tem nas escolas de ensino fundamental

uma parceria de extrema importância, pois o ensino básico é o grande responsável na

formação das pessoas. Esta é a instância ideal para que se obtenha as mudanças

necessárias na forma de pensar sobre o ambiente e na maneira de melhorar a

convivência das pessoas com seu entorno. A participação de educadores nos cursos de

formação de agentes de água possibilita um grande ganho na construção da rede de

monitores ambientais.” (ECOR, LXII)

CF. monitoramento da qualidade da água 2, monitoramento 2, monitorar 2, meio

ambiente, água

4.27.3- monitorar 2

AVALIAR E ANALISAR AS CONDIÇÕES DO MEIO AMBIENTE,

PRINCIPALMENTE DA ÁGUA, EM RELAÇÃO À POLUIÇÃO , A PARTIR DOS

DADOS COLETADOS, COM BASE NA METODOLOGIA ISA-ÁGUA.

“A partir das conclusões apresentadas recomendam-se as seguintes ações mitigadoras:

manutenção de um agente ambiental em cada unidade municipal. Agente esse,

previamente treinado e com capacidade de monitorar os recursos ambientais, além de

possibilitar um canal de comunicação, em tempo real, entre os problemas ambientais

dos municípios e as entidades capazes de promover medidas mitigadoras e gestoras em

tempo hábil.” (ECO, 93)

CF. monitoramento da qualidade da água 2, monitoramento 2, monitor 2, meio

ambiente, água, meio ambiente, metodologia ISA-ÁGUA

4.28- recursos naturais s.m

SUBSTÂNCIAS, PRINCIPALMENTE ÁGUA, E MATÉRIAS, PRINCIPALMENTE

SOLO, UTILIZADOS COM FINS ECONÔMICOS PELO HOMEM NO SUBMÉDIO

SÃO FRANCISCO.

“A caracterização dos recursos naturais tendo como unidade geográfica de referência

a sub-bacia hidrográfica foi analisada em toda a sua extensão por meio do

processamento de imagens de satélite e resultados de estudos já existentes. Também se

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276

fez uma pesquisa de campo com esta finalidade, onde se georreferenciou e se avaliou

cada fonte, com base na norma sugerida pela ISO 14.001.”(ECO, 87)

CF. solo, uso dos recursos naturais, água, solo, Submédio São Francisco, monitoramento

da qualidade da água 2, meio ambiente, ambiental

4.28.1- uso de recursos naturais s.m

APROVEITAMENTO DOS RECURSOS NATURAIS PELA POPULAÇÃO DO

SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO, PRINCIPALMENTE DA ÁGUA E DO SOLO, QUE

PODE GERAR CONFLITOS OU INFLUIR NA QUANTIDADE E QUALIDADE

DESSES RECURSOS.

“Os diferentes aspectos do perfil econômico da sustentabilidade ambiental foram

sintetizados em dez indicadores: empresas, finanças públicas, instituições financeiras,

lavoura permanente, lavoura temporária, pesquisa pecuária municipal, produção da

extração vegetal, produto interno bruto, salários e outras remunerações e unidades

locais (Figura 3). Estes retrataram o perfil macroeconômico e financeiro, indicando o

consumo e a demanda relativa aos recursos materiais e uso dos recursos naturais,

sobretudo por meio das atividades econômicas desenvolvidas na área”. (ECO, 50)

CF. recursos naturais, solo, uso e ocupação do solo, água, solo, Submédio São Francisco

4.28.2- solo s.m

RECURSO NATURAL NÃO RENOVÁVEL E FINITO, QUE FORMA A

SUPERFÍCIE TERRESTRE E É OCUPADA PELO HOMEM COM AGRICULTURA

OU CENTROS URBANOS.

“O Perfil ecológico dos indicadores de desenvolvimento sustentável analisa a

degradação ambiental provocada pelo homem no uso dos recursos naturais, uma vez

que solo e água são recursos não renováveis e finitos. Estão distribuídos de forma

desigual pela bacia hidrográfica do rio São Francisco. Também enfoca os objetivos de

preservação e conservação do meio ambiente, considerados fundamentais aos

benefícios das gerações futuras (IBGE, 2002).” (ECO, 4)

CF. recursos naturais, uso dos recursos naturais, uso e ocupação do solo, agricultura

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277

4.28.2.1-uso e ocupação intensiva do solo s.m

DEGRADAÇÃO AMBIENTAL CAUSADA PELA UTILIZAÇÃO INTENSA E SEM

PRÁTICAS DE MANEJO DO SOLO.

“Assim componentes sociais são incorporados na definição das metas de

desenvolvimento e conservação ambiental, sobretudo em países que comportam

grandes problemas sociais e deparam com a necessidade de alternativas ao manejo de

áreas comprometidas ambientalmente, mas, contudo, abertas à possibilidade de uso e

ocupação do solo com atividades econômicas.”(ECO, 50)

CF. recursos naturais, uso dos recursos naturais, solo, degradação ambiental, práticas de

manejo

A seguir, apresentamos o mapa conceitual parcial 5- (produtos) e, então, colocamos seus

termos definidos.

Mapa conceitual parcial 5- (produtos)

Vocabulário

Produtos

5- índice 3 s.m

MEDIDA QUALITATIVA E QUANTITATIVA DE UM COMPONENTE SOCIAL,

ECONÔMICO OU AMBIENTAL QUE EXPRESSA O NÍVEL DESSE

COMPONENTE NO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO GERADA PELO

SUBPROJETO ECOVALE

“O Subprojeto gerou quatorze novos indicadores de qualidade, dos quais onze são

novos, cujo desenvolvimento foi essencial à implementação do monitoramento:

- Índice de Carga de Agrotóxicos da Fruticultura Irrigada (novo);

- Índice de Déficit Hídrico (novo);

- Índice de Degradação Ambiental dos Solos (novo);

- Índice de Degradação Ambiental Potencial do Uso da Água (novo);

- Índice de Densidade Urbana;

- Índice de Desenvolvimento Humano;

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278

- Índice de Qualidade Ambiental das Fontes de Água (novo);

- Índice de Qualidade Ambiental do Uso das Águas Subterrâneas (novo);

- Índice de Qualidade Ambiental do Uso das Águas Superficiais (novo);

- Índice de Sustentabilidade Ambiental do Uso da Água (novo).

- Índice de Vegetação;

- Índice do Perfil Econômico (novo);

- Índice do Perfil Social (novo);

- Índice do Perfil Ecológico (novo).” (ECO, 90)

CF. qualidade da água e do meio ambiente, educação ambiental, ICA_FRUT,

IDE_BHID, IDS_SAT, IDA_SAT, IDU_SAT, IQA_FONTE, IQU_ASUP,

IQU_ASUB, ISA_ÁGUA, ICV_SAT

5.1- ICA_FRUT [índice de carga de agrotóxico da fruticultura] s.m

ÍNDICE* COMPOSTO PELA TOXIDADE DOS AGROTÓXICOS E PELA

DOSAGEM APLICADA DO PRINCÍPIO ATIVO NA FRUTICULTURA IRRIGADA,

QUE MEDE A CARGA DE AGROTÓXICO* NESSA CULTURA

“O Índice de Carga de Agrotóxicos (ICA_FRUT), foi composto de acordo com o grau

de toxicidade dos produtos usados e a dosagem aplicada do principio ativo para os

principais cultivos da região, principalmente uva e manga.” (ECO, p.26)

CF. IDE_BHID, IDS_SAT, IDA_SAT, IDU_SAT, IQA_Fonte, IQU_ASUP, IQU_ASUB,

ISA-Água, ICV_SAT, IEF, IEP, IRL, IV, IUB, carga poluente, índice (1,2,3)

5.2 – IDE_BHID [índice de déficit hídrico] s.m

ÍNDICE* QUE MEDE QUANTO A DEMANDA PELA ÁGUA* SUPERA A

PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA* E A CAPACIDADE HÍDRICA* DE UMA

SUB-BACIA

“Índice do Déficit Hídrico (IDE_BHID) para as 35 Sub-bacias hidrográficas da região

do Submédio do rio São Francisco, obtidos em função dos resultados das análises de

agrupamentos (cluster analysis)” (ECO, p.28)

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279

CF. ICA_FRUT, IDS_SAT, IDA_SAT, IDU_SAT, IQA_Fonte, IQU_ASUP, IQU_ASUB,

ISA-Água, ICV_SAT, IEF, IEP, IRL, IV, IUB, índice (1,2,3), degradação,

qualidade das águas

5.3 – IDS_SAT [índice de degradação potencial dos solos] s.m

ÍNDICE* QUE MEDE A CAPACIDADE DE RESISTÊNCIA DOS SOLOS À

EROSÃO* E A DE ABSORVER E ESCOAR ÁGUA*

“Nesse sentido, elaborou-se um índice derivado do Índice de Erodibilidade Potencial-

IEP, que associa o Índice de Relevo (IRL) ao Índice de Escoamento Fluvial (IEF) . O

IEP é definido pela seguinte relação:IEP = 100.IEF.IRL. Tal índice, calculado para

cada sub-bacia originou por sua vez, o Índice de Degradação Potencial dos Solos

(IDS_SAT) após o tratamento estatístico, sendo representado espacialmente na Figura

7. O mapa é dominado pelas cores azul e verde, representando as sub-bacias com grau

de degradação potencial dos solos baixo e regular, respectivamente.” (ECO, p.14)

CF. ICA_FRUT, IDE_BHID, IDA_SAT, IDU_SAT, IQA_Fonte, IQU_ASUP,

IQU_ASUB, ISA-Água, ICV_SAT, IEF, IEP, IRL, IV, IUB, índice (1,2,3), erosão,

águas

Nota: Esse índice derivado do IEP- índice de erodibilidade potencial calculado para cada sub-

bacia do Submédio São Francisco.

5.4 – IDA_SAT [índice de degradação ambiental potencial do uso da água] s.m

ÍNDICE* RESULTANTE DA INTEGRAÇÃO DE ICV_SAT*, IDS_SAT* E

IDU_SAT*, QUE MEDE O GRAU DE DEGRADAÇÃO* DA QUALIDADE DAS

ÁGUAS*

“Integrando-se os anteriores índices (ICV_SAT, IDS_SAT e IDU_SAT), calculados para

as 35 sub-bacias hidrográficas, obteve-se o Índice de Degradação Ambiental Potencial

do Uso da Água (IDA_SAT), que pode ser utilizado como importante parâmetro de

diagnóstico das condições de favorecimento a alterações na qualidade dos recursos

hídricos superficiais do Submédio São Francisco.” (ECO, p.18)

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280

CF. ICA_FRUT, IDE_BHID, IDS_SAT, IDU_SAT, IQA_Fonte, IQU_ASUP,

IQU_ASUB, ISA-Água, ICV_SAT, IEF, IEP, IRL, IV, IUB, índice (1,2,3),

degradação, qualidade das águas,

Nota: Este índice possibilitou a classificação dos municípios em zonas de baixo, regular, alto

e elevado risco de degradação ambiental

5.5 – IDU_SAT [índice de densidade urbana] s.m

ÍNDICE* QUE MEDE O TAMANHO E A DENSIDADE DEMOGRÁFICA DAS

ÁREAS URBANIZADAS DENTRO DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO*

“Em função das limitações climáticas que o meio impõe, seja pela baixa entrada de

água no sistema hidrológico, ou pela rápida saída ocasionada pela ação dos agentes de

evaporação (radiação solar, ventos e baixa capacidade de infiltração do solo), os

baixos valores de IDU_SAT das sub-bacias da região podem representar impactos de

grande magnitude. Isso se deve à fragilidade das sub-bacias situadas em áreas de

transição entre o tropical e o semi-árido brasileiro.” (ECO, p.16)

CF. ICA_FRUT, IDE_BHID, IDS_SAT, IDA_SAT, IQA_Fonte, IQU_ASUP,

IQU_ASUB, ISA-Água, ICV_SAT, IEF, IEP, IRL, IV, IUB, índice (1,2,3)

Nota: Como a região é caracterizada por um perfil rural, as áreas urbanizadas são pequenas e

esparsas. A maioria da população vive no meio rural.

5.6 –IQA_FONTE [índice de qualidade ambiental das fontes de água] s.m

ÍNDICE* QUE MEDE A QUALIDADE DA ÁGUA* POR MEIO DE PARÂMETROS

QUÍMICOS, FÍSICO-QUÍMICOS, MICROBIOLÓGICOS, FÍSICOS E

HIDROGEOLÓGICOS

“Com base na avaliação das 1.161 fontes de água construiu-se a Figura 15, que

sistematiza todas as informações pesquisadas, por meio do Índice de Qualidade

Ambiental das Fontes de Água (IQA_FONTE). Nesse Mapa é possível distinguir as

regiões ambientalmente homogêneas por bacia hidrográfica, considerando o

IQA_FONTE elevado, alto, médio e baixo, para as cores azul, verde, amarela e

vermelha, nessa ordem seqüencial de degradação ambiental” (ECO, p.37)

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281

CF. ICA_FRUT, IDE_BHID, IDS_SAT, IDA_SAT, IDU_SAT, IQU_ASUP, IQU_ASUB,

ISA-Água, ICV_SAT, IEF, IEP, IRL, IV, IUB, índice (1,2,3), qualidade das águas

Nota: Este índice é considerado pelo Ecovale como inadequado para o monitoramento da

qualidade da água, pois não agrega a dimensão ambiental, privilegiando a social e

econômica.

5.7 –IQU_ASUP [índice de qualidade ambiental do uso das águas superficiais] s.m

ÍNDICE* QUE MEDE A QUALIDADE DAS ÁGUAS* SUPERFICIAIS* POR MEIO

DE PARÂMETROS QUÍMICOS, FÍSICO-QUÍMICOS, MICROBIOLÓGICOS,

FÍSICOS E HIDROGEOLÓGICOS

“Índice de Qualidade Ambiental do Uso das Águas Superficiais (IQU_ASUP)

A água presente no ambiente está em constante movimento. Os processos de transporte

de massa ocorrem na atmosfera, na terra e nos oceanos. Durante o ciclo hidrológico, a

água sofre alterações na qualidade. Isso ocorre em condições naturais, em razão das

inter-relações dos componentes do ambiente, quando os recursos hídricos são

influenciados pelo uso para o suprimento das demandas dos núcleos urbanos, das

indústrias, da agricultura e das alterações do solo, urbano e rural.” (ECO, p.28)

CF. ICA_FRUT, IDE_BHID, IDS_SAT, IDA_SAT, IDU_SAT, IQA_Fonte, IQU_ASUB,

ISA-Água, ICV_SAT, IEF, IEP, IRL, IV, IUB, índice (1,2,3), qualidade das águas,

águas superficiais

5.8 –IQU_ASUB [índice de qualidade ambiental do uso das águas subterrâneas] s.m

ÍNDICE* QUE MEDE A QUALIDADE DAS ÁGUAS* SUBTERRÂNEAS* POR

MEIO DE PARÂMETROS QUÍMICOS, FÍSICO-QUÍMICOS, MICROBIOLÓGICOS,

FÍSICOS E HIDROGEOLÓGICOS

“Índice de Qualidade Ambiental do Uso das Águas Subterrâneas (IQU_ASUB). Em

expedições de campo foram realizadas medições de qualidade de águas subterrâneas

com sondas multiparâmetros sendo apontados pela análise multivariada as variáveis

sólidos totais dissolvidos e salinidade como os mais significativos para caracterização

das águas subterrâneas: A análise de “Cluster” classificou em quatro condições

indicadoras da qualidade das águas, sendo a cor azul demonstrativa de elevada

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282

qualidade e representa 24,65% dos municípios da região do Submédio. A salinidade

dessas águas variou de 0,14 a 0,42 g L-1 de sal, o que as classifica como água doce,

pela resolução do CONAMA (em sentido lato "água-doce" significa sistemas aquáticos

continentais tais como rios e lagos e, tecnicamente, designa águas com menos de 0,5 g

L-1 de sais minerais dissolvidos na água).” (ECO, p.24)

CF. ICA_FRUT, IDE_BHID, IDS_SAT, IDA_SAT, IDU_SAT, IQA_Fonte, IQU_ASUP,

ISA-Água, ICV_SAT, IEF, IEP, IRL, IV, IUB, índice (1,2,3), qualidade das águas,

águas subterrâneas

5.9 –ISA_ÁGUA [índice de sustentabilidade ambiental do uso das águas subterrâneas] s.m

ÍNDICE* QUE ANALISA AS CARACTERÍSTICAS DO USO DA ÁGUA* POR

MEIO DA INTEGRAÇÃO DOS PERFIS SOCIAL*, ECONÔMICO* E

ECOLÓGICO* DE UMA REGIÃO.

“Como resultado preponderante da aplicação dessa metodologia, utilizando-se o índice

ISA_ÁGUA, observa-se o aumento significativo da demanda e alteração das águas

superficiais, que ocorreram junto às atividades agroindustriais e urbanas ribeirinhas

ao longo do rio São Francisco, trecho Pilão Arcado - Paulo Afonso, em cerca de 700km

ao longo da calha do rio. Enquanto é consenso a degradação da qualidade das águas

pelas atividades agrícolas e urbanas na região em estudo, o grau de impacto dessas

atividades pode ser reduzido pela implementação de práticas de manejo e uso de

legislação adequada.” (ECO, p.64)

CF. ICA_FRUT, IDE_BHID, IDS_SAT, IDA_SAT, IDU_SAT, IQA_Fonte, IQU_ASUP,

IQU_ASUB, ICV_SAT, IEF, IEP, IRL, IV, IUB, índice (1,2,3), qualidade das águas,

uso da água, sustentabilidade, perfil econômico, perfil ecológico, perfil social

Nota: Este índice faz parte de uma metodologia pioneira que observa não só o perfil

ecológico, bem como o econômico e o social para a definição da sustentabilidade do uso

da água em uma região, já que a água é condição primeira de qualidade ambiental e de

vida.

5.10–ICV_SAT [índice de cobertura vegetal] s.m

ÍNDICE* QUE MEDE A INTENSIDADE E A PRESERVAÇÃO* DAS ÁREAS

VERDES EM UMA REGIÃO.

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283

“O Índice de Cobertura Vegetal (ICV_SAT) deriva do Índice de Vegetação (IV) que é o

parâmetro normalmente utilizado para estimativas da densidade de biomassa verde na

superfície terrestre, através do processamento digital de imagens de satélite. Os valores

de IV são obtidos pela razão entre a intensidade de luz refletida pela superfície nas

faixas espectrais do infravermelho e do vermelho. Tal fator, é normalmente expresso

numa escala entre 0 e 255, e obedece a relação de que quanto maior o valor mais densa

e vigorosa será a biomassa vegetal presente. Sua utilidade é reconhecida para a

avaliação da capacidade da sub-bacia em retardar o escoamento superficial, em reter

os sedimentos e minimizar os efeitos da erosão laminar. É importante também, para o

levantamento de remanescentes florestais e demais formações vegetais existentes nas

sub-bacias” (ECO, p.11)

CF. ICA_FRUT, IDE_BHID, IDS_SAT, IDA_SAT, IDU_SAT, IQA_Fonte, IQU_ASUP,

IQU_ASUB, ISA-Água, IEF, IEP, IRL, IV, IUB, índice (1,2,3), preservação

5.11- AIA s.f [avaliação de impactos ambientais]

PRODUTO DO ECOVALE, QUE PROPÕE A AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAS

ÁGUAS DE USOS MÚLTIPLOS EM FUNÇÃO DAS ATIVIDADES

AGROINDUSTRIAIS, COMERCIAIS E DE SERVIÇOS PÚBLICOS NA REGIÃO

DA BACIA HIDROGRÁFICA DO SÃO FRANCISCO

“PRODUTOS/RESULTADOS DO PROJETO

1) Avaliação dos Impactos Ambientais (AIA) sobre a qualidade das águas de usos

múltiplos em função das atividades agroindustriais, industriais, comerciais e de

serviços públicos na região da bacia hidrográfica do rio São Francisco “(ECO, 70)

CF. estrutura documentada para mitigação e controle de poluentes prioritários, planta

piloto “on line” de qualidade da água de usos múltiplos, treinamento e envolvimento

da comunidade, PAE, indicadores sócio-econômicos e ambientais da região do

Submédio São Francisco, avaliação documentada de qualidade das águas

superficiais e subterrâneas do Submédio São Francisco, PGI, EcoSiam

5.12- estrutura documentada para mitigação e controle de poluentes prioritários s.f

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284

PRODUTO DO ECOVALE , QUE PROPÕE A ORGANIZAÇÃO DE

DOCUMENTOS SOBRE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PARA SEREM

DISTRIBUÍDOS À COMUNIDADE, PARA FACILITAR A IMPLANTAÇÃO DE

MEDIDAS MITIGADORAS E DE CONTROLE DOS POLUENTES MAIS

IMPORTANTES NA BACIA DO SÃO FRANCISCO.

“PRODUTOS/RESULTADOS DO PROJETO

Estrutura documentada para mitigação e controle dos poluentes prioritários” (ECO,

70)

CF. AIA, planta piloto “on line” de qualidade da água de usos múltiplos, treinamento e

envolvimento da comunidade, PAE, indicadores sócio-econômicos e ambientais da

região do Submédio São Francisco, avaliação documentada de qualidade das águas

superficiais e subterrâneas do Submédio São Francisco, PGI, EcoSiam, ECOVALE,

desenvolvimento sustentável, bacia hidrográfica, Rio São Francisco, poluente,

medida mitigadora

5.13- planta piloto “on line” de qualidade da água de usos múltiplos s.f

PRODUTO DO ECOVALE, QUE PROPÕE A LOCALIZAÇÃO DOS PONTOS DAS

SUB-BACIAS DA BACIA DO SÃO FRANCISCO COM ELEVADOS NÍVEIS DE

DEGRADAÇÃO HÍDRICA, PARA POSTERIOR INSTALAÇÃO DE ESTAÇÕES DE

AMOSTRAGEM PARA MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA DE

USOS MÚLTIPLOS.

PRODUTOS/RESULTADOS DO PROJETO Planta Piloto de Monitoramento "on line" de Qualidade das Águas de Usos Múltiplos

“(ECO, 70)

CF. AIA, estrutura documentada para mitigação e controle de poluentes prioritários, ,

treinamento e envolvimento da comunidade, PAE, indicadores sócio-econômicos e

ambientais da região do Submédio São Francisco, avaliação documentada de

qualidade das águas superficiais e subterrâneas do Submédio São Francisco, PGI,

EcoSiam, ECOVALE, sub-bacia, bacia hidrográfica, Rio São Francisco, degradação

hídrica, estação de amostragem, monitoramento da qualidade da água, água, água

de usos múltiplos

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285

5.14- treinamento e envolvimento da comunidade s.m

PRODUTO DO ECOVALE QUE PROPÕE A FORMAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DA

COMUNIDADE, A PARTIR A HABILITAÇÃO DE AGENTES DE ÁGUA

VOLUNTÁRIOS SOBRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL, APTOS A CONSERVAR E

FISCALIZAR O USO DA ÁGUA.

“PRODUTOS/RESULTADOS DO PROJETO

Treinamento e envolvimento da comunidade

Formação massiva de Agentes de Água (pessoas voluntárias da própria comunidade),

sobre práticas de educação ambiental e de participação da população, na conservação

e fiscalização das águas.” (ECO, 71)

CF. AIA, estrutura documentada para mitigação e controle de poluentes prioritários,

planta piloto “on line” de qualidade da água de usos múltiplos, PAE, indicadores

sócio-econômicos e ambientais da região do Submédio São Francisco, avaliação

documentada de qualidade das águas superficiais e subterrâneas do Submédio São

Francisco, PGI, EcoSiam, ECOVALE, agentes de água voluntários, educação

ambiental, uso da água

5.15- PAE s.m [programa de ação estratégica]

CONJUNTO DE PRÁTICAS AMBIENTAIS QUE PROPÕE A PARTICIPAÇÃO DA

COMUNIDADE E O USO DA METODOLOGIA ISA-ÁGUA NO

MONITORAMENTO E FISCALIZAÇÃO DA ÁGUA , BEM COMO

RESTAURAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS, COM BASE NO CONCEITO DE

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

“A co-validação do ISA_Água foi realizada junto às comunidades rurais e urbanas

durante o período de 1998 a 2002, tendo como estratégia técnico-científica a

implementação de um Programa de Ação Estratégica (PAE), sobre monitoramento de

água, considerando o conceito de Desenvolvimento Sustentável e a Lei da Vida (Lei no.

9605 de 12 de fevereiro de 1998 e Decreto no. 3179 de 21 de outubro de 1999).

Também foi realizada em termos comparativos com o Índice de Desenvolvimento

Humano (IDH)” (ECO, 72)

CF. AIA, estrutura documentada para mitigação e controle de poluentes prioritários,

planta piloto “on line” de qualidade da água de usos múltiplos, treinamento e

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286

envolvimento da comunidade, PAE, indicadores sócio-econômicos e ambientais da

região do Submédio São Francisco, avaliação documentada de qualidade das águas

superficiais e subterrâneas do Submédio São Francisco, PGI, EcoSiam,

monitoramento 1, monitoramento 2, ISA-ÁGUA, fiscalização da água,

desenvolvimento sustentável

5.15.1- recomendações para o PAE s.f

PRODUTO DO ECOVALE QUE PROPÕE SUGESTÕES DE MELHORIA AO PAE-

PROGRAMA DE AÇÃO ESTRATÉGICA.

“PRODUTOS/RESULTADOS DO PROJETO Recomendações para o PAE”(ECO, 70)

CF. estrutura documentada para mitigação e controle de poluentes prioritários, planta

piloto “on line” de qualidade da água de usos múltiplos, treinamento e envolvimento

da comunidade, PAE, recomendações para o PAE, indicadores sócio-econômicos e

ambientais da região do Submédio São Francisco, avaliação documentada de

qualidade das águas superficiais e subterrâneas do Submédio São Francisco, PGI,

EcoSiam, ECOVALE

5.16- indicadores sócio-econômicos e ambientais da região do Submédio São Francisco

s.m

PRODUTO DO ECOVALE QUE PROPÕE VARIÁVEIS, QUE REFLETEM AS

CONDIÇÕES SOCIAIS, ECONÔMICAS E AMBIENTAIS DA REGIÃO E

PERMITEM A ORGANIZAÇÃO DE MEDIDAS MITIGADORAS, PREVENTIVAS,

RESTRITIVAS E CORRETIVAS PARA COMBATER A DEGRADAÇÃO

AMBIENTAL NO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO.

“PRODUTOS/RESULTADOS DO PROJETO Indicadores socioeconômicos e ambientais da região do Submédio São do rio São

Francisco” (ECO, 70)

CF. AIA, estrutura documentada para mitigação e controle de poluentes prioritários,

planta piloto “on line” de qualidade da água de usos múltiplos, treinamento e

envolvimento da comunidade, PAE, avaliação documentada de qualidade das águas

superficiais e subterrâneas do Submédio São Francisco, PGI, EcoSiam, ECOVALE,

variáveis, medidas mitigadoras, medidas preventivas, medidas restritivas, medidas

corretivas, degradação ambiental, Submédio São Francisco

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5.16.1- avaliação documentada de qualidade das águas superficiais e subterrâneas do

Submédio São Francisco s.f

PRODUTO DO ECOVALE, QUE PROPÕE A CONSTRUÇÃO DOS PERFIS

SOCIAIS E ECONÔMICOS DA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO, COM BASE

NO DESENVOLVIMENTO DE FATORES DE SUSTENTABILIDADE, DEFINIDOS

A PARTIR DE DADOS SECUNDÁRIOS, ENVOLVENDO INSTITUIÇÕES

FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS.

“PRODUTOS/RESULTADOS DO PROJETO

Avaliação documentada, inclusive mapas, de qualidade das águas superficiais e

subterrâneas na região do Submédio do rio São Francisco” (ECO, 70)

CF. AIA, estrutura documentada para mitigação e controle de poluentes prioritários,

planta piloto “on line” de qualidade da água de usos múltiplos, treinamento e

envolvimento da comunidade, PAE, indicadores sócio-econômicos e ambientais da

região do Submédio São Francisco, PGI, EcoSiam, mapa temático, mapeamento 2,

ECOVALE, perfil social, perfil econômico, bacia hidrográfica, Rio São Francisco,

fator, sustentabilidade ambiental do uso da água.

5.16.2- mapas temáticos s.m Var. mapas temáticos digitais de sustentabilidade do uso da

água

MAPAS DA REGIÃO DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO QUE MOSTRAM A

CLASSIFICAÇÃO DAS SUB-BACIAS QUANTO AOS ÍNDICES E PERFIS

SOCIAL, ECONÔMICO E ECOLÓGICO, CUJA ANÁLISE PERMITIU A

CONSTRUÇÃO DO ISA-ÁGUA PELO ECOVALE.

“A classificação das sub-bacias hidrográficas feita pela análise discriminante foi

essencial para a confecção dos Mapas Temáticos sobre os indicadores dos perfis

social, econômico e ecológico, permitindo a obtenção de seus perfis (IP_SOCI,

IP_ECOL, IP_ECON) e da construção do Índice de Sustentabilidade Ambiental

(ISA_ÁGUA). Este último é o integrador dos demais perfis mencionados. Esta

abordagem metodológica permitiu o levantamento e cruzamento de informações que

ainda não haviam sido analisadas conjuntamente, gerando um resultado que permitirá

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aos gestores dos recursos hídricos conhecer os problemas, as causas e indicar as ações

que possam ser tomadas para que os problemas encontrados sejam eficazmente

solucionados.” (ECO, 11)

CF. avaliação documentada de qualidade das águas superficiais e subterrâneas do

Submédio São Francisco, mapeamento 1, mapeamento 2, Submédio São Francisco,

sub-bacia, índice 3, perfil social, perfil econômico, perfil ecológico, ISA-ÁGUA,

ECOVALE

5.16.2.1- mapeamento 1 s.m

PROCESSO DE CONFECCIONAR MAPAS TEMÁTICOS DOS ÍNDICES E PERFIS

ANALISADOS PELO ECOVALE

“Para efeito de mapeamento, convencionou-se a cor azul para os locais com baixo

IDE_BHID, cor verde para os locais com valores regulares, cor amarelo para os locais

com valores altos e a cor vermelha para os locais com valores elevados. Observa-se na

Figura 13 a predominância de locais com elevados Índices do déficit hídrico

(IDE_BHID) apresentados com a cor vermelha.”(ECO, 28)

CF. mapas temáticos, índice 3, ECOVALE

5.16.3- mapeamento 2

PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DAS

BACIAS E SUB-BACIAS HIDROGRÁFICAS NA REGIÃO DO SUBMÉDIO SÃO

FRANCISCO

“Ver classificação e mapeamento de bacias hidrográficas pelo método de Otto

Pfafstertter contido no relatório final.”(ECO, 1)

CF. mapeamento 1, bacia hidrográfica, sub-bacia hidrográfica, Submédio São Francisco

5.17- cartilhas técnicas sobre o uso sustentável da água s.f

PRODUTO DO ECOVALE, CONSTITUÍDO DE NORMAS SOBRE PRÁTICAS DE

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E PARTICIPAÇÃO DA POPULAÇÃO NA

CONSERVAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DAS ÁGUAS E DE SEUS USOS

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“Elaboração de cartilhas técnicas sobre o uso sustentável da água

- Confecção de cartilhas sobre práticas de Educação Ambiental e de participação da

população na conservação e fiscalização das águas para serem introduzidas nas

escolas do ensino fundamental e médio.” (ECOR, LII)

CF. programa de educação ambiental, projeto de educação ambiental, ECOVALE,

conservação ambiental, fiscalização das águas, uso da água

5.18- metodologia ISA-ÁGUA s.f

METODOLOGIA DE ANÁLISE DOS PERFIS ECOLÓGICO, ECONÔMICO E

SOCIAL INTEGRADOS DE UMA BACIA HIDROGRÁFICA QUE UTILIZA O

ÍNDICE ISA-ÁGUA E VISA O MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA.

“O Projeto Gerenciamento Integrado das Atividades Desenvolvidas em Terra na Bacia

Hidrográfica do rio São Francisco (Projeto São Francisco - ANA/GEF/PNUMA/OEA),

por meio de vários estudos integrados, buscou desenvolver um Programa de Gestão

para esta bacia. A contribuição do subprojeto "Desenvolvimento de um sistema de

monitoramento da qualidade da água na região do Submédio do Rio São Francisco -

Ecovale", ao Projeto São Francisco, foi o aporte de uma metodologia pioneira, visando

a construção do Índice de Sustentabilidade Ambiental do Uso Água

(ISA_ÁGUA).”(ECO, 1)

CF. ISA-ÁGUA, perfil ecológico, perfil econômico, perfil social, bacia hidrográfica,

monitoramento da qualidade da água 2

A seguir, apresentamos o mapa conceitual parcial 6- (propostas, recomendações e

sugestões) e, então, colocamos seus termos definidos.

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290

Mapa conceitual parcial 6- (propostas, recomendações, sugestões)

Vocabulário

5- ação estratégica

PROVIDÊNCIA SOCIAL, ECONÔMICA E ECOLÓGICA QUE TEM COMO

OBJETIVO DEFLAGRAR MEDIDAS CORRETIVAS E/OU MITIGADORAS E/OU

PREVENTIVAS E/OU RESTRITIVAS SEGUNDO A CAUSA FUNDAMENTAL

RESULTANTE DA MATRIZ DE ANÁLISE CAUSAL DO ISA-ÁGUA

“Propostas de ações estratégicas, segundo as causas fundamentais resultantes da

Matriz de Análise Causal do Índice de Sustentabilidade do Uso da Água (ISA_ÁGUA)

no Submédio São Francisco, e interface com as políticas da ANA (2002).” (ECO, 68)

CF. medida corretiva, medida mitigadora, medida preventiva, medida restritiva,

diagnóstico, inventário georreferenciado da qualidade ambiental, desenvolvimento

de mapas temáticos digitais de sustentabilidade do uso da água, elaboração de

cartilhas técnicas sobre o uso sustentável da água, instalação de estações

automáticas de alerta em sub-bacias hidrográficas prioritárias, proposta de

racionalização do uso da água em âmbito regional, desenvolvimento de um

programa de monitoramento sustentável do uso das águas, desenvolvimento de um

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291

programa estratégico sobre uso racional da água, PGI, programa de divulgação

estratégico sobre o uso racional da água, fiscalização das águas, conservação das

águas, PGA-RH

6.1- medida corretiva s.f Var. ação corretiva

PROVIDÊNCIA POLÍTICO-AMBIENTAL, IMPLANTADA POR MEIO DA

APLICAÇÃO DO ISA-ÁGUA, QUE PERMITE A CORREÇÃO DE IMPACTOS

AMBIENTAIS NO MOMENTO EM QUE SÃO DETECTADOS

“A metodologia de monitoramento desenvolvida com base no ISA_Água permite que

ações corretivas ou mitigadoras de impactos ambientais negativos sejam defragadas no

momento em que forem detectadas, durante o monitoramento ambiental.”(ECOR,

LXXVII)

CF. medida mitigadora, medida preventiva, medida restritiva, diagnóstico, impacto

ambiental, ISA-ÁGUA

6.2- medida mitigadora s.f Var. ação mitigadora

PROVIDÊNCIA POLÍTICO-AMBIENTAL, IMPLANTADA POR MEIO DA

APLICAÇÃO DO ISA-ÁGUA, QUE PERMITE A PREVENÇÃO E/OU

CONTENÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS, NO MOMENTO EM QUE SÃO

DETECTADOS.

“Pode-se afirmar que a grande vantagem do ISA-Água é a sua utilização para

avaliação estratégica em políticas públicas e para grupos de gestão ambiental. Serve de

suporte para a gestão de recursos hídricos em bacias hidrográficas, permitindo o

estabelecimento de áreas prioritárias para o monitoramento da qualidade de água, bem

como intervenção no entorno. Em escala menor pode servir como modelo para

elaboração das Agendas 21 municipais. Para isso utiliza-se a matriz multivariada de

análise causal, cujo resultado demonstra as causas e as medidas mitigadoras para

cada problema encontrado.” (ECOR, XLVII)

CF. medida corretiva, medida preventiva, medida restritiva, diagnóstico, impacto

ambiental, ISA-ÁGUA

6.3- medida preventiva s.f Var. ação preventiva

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292

PROVIDÊNCIA POLÍTICO-AMBIENTAL, IMPLANTADA POR MEIO DA

APLICAÇÃO DO ISA-ÁGUA, QUE PERMITE A PREVENÇÃO DE IMPACTOS

AMBIENTAIS, QUE PODEM VIR A OCORRER.

“Recomenda-se para essa zona, a adoção de medidas preventivas em longo prazo,

quanto à regeneração e a preservação da cobertura vegetal original, normalização da

ocupação rural em encostas mais íngremes e programas de monitoramento da

qualidade da água”.(ECOR, XVI)

CF. medida corretiva, medida mitigadora, medida restritiva, diagnóstico, impacto

ambiental, ISA-ÁGUA

6.4- medida restritiva s.f Var. ação restritiva

PROVIDÊNCIA POLÍTICO-AMBIENTAL, IMPLANTADA POR MEIO DA

APLICAÇÃO DO ISA-ÁGUA, QUE LIMITA A AÇÃO ANTRÓPICA, IMPEDINDO

A OCORRÊNCIA DE IMPACTOS AMBIENTAIS.

“Dos municípios que compõem a região do Submédio São Francisco 78% exigem

medidas ambientais restritivas e mitigadoras em curto prazo, 11% exigem monitoração

ambiental e medidas mitigadoras de curto prazo e o restante é conveniente um

programa de educação ambiental.” (ECO, 91)

CF. medida corretiva, medida mitigadora, medida preventiva, diagnóstico, impacto

ambiental, ISA-ÁGUA

6.5- diagnóstico s.m

IDENTIFICAÇÃO METÓDICA DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DA REGIÃO

PARA O ESTABELECIMENTO DE AÇÕES ESTRATÉGICAS.

“Como esta matriz de analise causal foi obtida por meio de análise multivariada, foi

denominada de "Análise da Matriz Causal Multivariada (AMCM)". No Quadro 4 é

possível constatar as variantes Causas Fundamentais construídas com base na AMCM.

A importância deste tipo de análise está na possibilidade de elaborar um diagnóstico

analítico das Sub-bacias do Rio São Francisco, identificando as causas reais e os

efeitos dos problemas ambientais, servindo como referência para a elaboração do

Programa de Gestão Integrada (PGI) da bacia.” (ECO, 71)

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293

CF. diagnosticar, medida corretiva, medida mitigadora, medida preventiva, medida

restritiva, ambiental, ação estratégica

6.5.1- diagnosticar v

IDENTIFICAR DE FORMA METÓDICA AS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DA

REGIÃO PARA O ESTABELECIMENTO DE AÇÕES ESTRATÉGICAS.

“Diagnosticar a situação atual dos recursos hídricos, para identificação dos conflitos

potenciais; identificar o estado de degradação das fontes de recursos hídricos.; Prever

impactos que decorram dos diversos manejos setoriais de água.”(ECO, 32)

CF. diagnóstico, medida corretiva, medida mitigadora, medida preventiva, medida

restritiva, ambiental, ação estratégica

6.6- inventário georreferenciado da qualidade ambiental s.m

PROPOSTA TÉCNICA PARA A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO

FRANCISCO, INTEGRANTE DO PGI, QUE SE COMPÕE DO INVENTÁRIO

SÓCIO-AMBIENTAL E DO CADASTRO DOS CORPOS DE ÁGUA, DOS

USUÁRIOS DE ÁGUA E DAS FONTES DE POLUIÇÃO.

“PROPOSTAS TÉCNICAS PARA A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO

FRANCISCO (PGI)

Inventário georreferenciado da qualidade ambiental

- Cadastro dos corpos de água e dos usuários de água;

- Cadastro das fontes de poluição;

- Inventário da qualidade físico-química e microbiológica das águas superficiais e

subterrâneas;

- Inventário sócio-ambiental das instalações agropecuárias, industriais, comerciais e

de saneamento básico (tratamento de esgotos e vazadouros a céu aberto) utilizando a

norma ISO 14001.”(ECO, 70)

CF. desenvolvimento de mapas temáticos digitais de sustentabilidade do uso da água,

elaboração de cartilhas técnicas sobre o uso sustentável da água, instalação de

estações automáticas de alerta em sub-bacias hidrográficas prioritárias, proposta de

racionalização do uso da água em âmbito regional, desenvolvimento de um

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294

programa de monitoramento sustentável do uso das águas, desenvolvimento de um

programa estratégico sobre uso racional da água, PGI, programa de divulgação

estratégico sobre o uso racional da água, fiscalização das águas, conservação das

águas, bacia hidrográfica, Rio São Francisco, PGI, inventário sócio-ambiental,

cadastro, corpos de água, usuários de água, fontes de poluição, PGA-RH

6.7- desenvolvimento de mapas temáticos digitais de sustentabilidade do uso da água s.m

PROPOSTA TÉCNICA PARA A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO

FRANCISCO, INTEGRANTE DO PGI, QUE SE COMPÕE DE MAPAS

TEMÁTICOS DIGITAIS DOS ÍNDICES DOS PERFIS SOCIAL, ECONÔMICO,

ECOLÓGICO E ISA-ÁGUA

“PROPOSTAS TÉCNICAS PARA A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO (PGI) Desenvolvimento de mapas temáticos digitais de sustentabilidade do uso da água - Índice do perfil social; - Índice do perfil econômico; - Índice do perfil ecológico; - Índice de Sustentabilidade Ambiental do Uso da Água (ISA_Água).”(ECO, 70)

CF. inventário georreferenciado da qualidade ambiental, elaboração de cartilhas

técnicas sobre o uso sustentável da água, instalação de estações automáticas de

alerta em sub-bacias hidrográficas prioritárias, proposta de racionalização do uso

da água em âmbito regional, desenvolvimento de um programa de monitoramento

sustentável do uso das águas, desenvolvimento de um programa estratégico sobre

uso racional da água, PGI, programa de divulgação estratégico sobre o uso racional

da água, fiscalização das águas, conservação das águas, bacia hidrográfica, Rio São

Francisco, PGI, mapas temáticos, índice 1, índice 2, índice 3, perfil social, perfil

econômico, perfil ecológico, ISA-ÁGUA, PGA-RH

6.8- elaboração de cartilhas técnicas sobre o uso sustentável da água s.f

proposta técnica para a bacia hidrográfica do rio São Francisco, integrante do PGI, que

se compõe de confecção de cartilhas técnicas sobre prática de educação ambiental e da

participação da população na conservação e fiscalização das águas a serem introduzidas

no ensino fundamental e médio

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295

“PROPOSTAS TÉCNICAS PARA A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO

FRANCISCO (PGI)

Elaboração de cartilhas técnicas sobre o uso sustentável da água

- Confecção de cartilhas sobre práticas de Educação Ambiental e de participação da

população na conservação e fiscalização das águas para serem introduzidas nas

escolas do ensino fundamental e médio.” (ECO, 70)

CF. inventário georreferenciado da qualidade ambiental, desenvolvimento de mapas

temáticos digitais de sustentabilidade do uso da água, instalação de estações

automáticas de alerta em sub-bacias hidrográficas prioritárias, proposta de

racionalização do uso da água em âmbito regional, desenvolvimento de um

programa de monitoramento sustentável do uso das águas, desenvolvimento de um

programa estratégico sobre uso racional da água, PGI, programa de divulgação

estratégico sobre o uso racional da água, fiscalização das águas, conservação das

águas, bacia hidrográfica, Rio São Francisco, PGI, cartilhas técnicas, conservação,

fiscalização das águas, PGA-RH

6.9- instalação de estações automáticas de alerta em sub-bacias hidrográficas prioritárias

s.f

proposta técnica para a bacia hidrográfica do rio São Francisco, integrante do PGI, que

se compõe de locação e instalação de estação de alerta em sub-bacias com elevado

índice de degradação hídrica

“PROPOSTAS TÉCNICAS PARA A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO

FRANCISCO (PGI)

Instalação de Estações Automáticas de Alerta em Sub-bacias hidrográficas

prioritárias

- Locação e instalação de estações de alerta em sub-bacias hidrográficas com elevado

índice de degradação hídrica. Objetivamente naqueles pontos de amostragem

georreferenciados, com índices críticos.”(ECO, 70)

CF. inventário georreferenciado da qualidade ambiental, desenvolvimento de mapas

temáticos digitais de sustentabilidade do uso da água, elaboração de cartilhas

técnicas sobre o uso sustentável da água, proposta de racionalização do uso da água

em âmbito regional, desenvolvimento de um programa de monitoramento

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296

sustentável do uso das águas, desenvolvimento de um programa estratégico sobre

uso racional da água, PGI, programa de divulgação estratégico sobre o uso racional

da água, fiscalização das águas, conservação das águas, bacia hidrográfica, Rio São

Francisco, PGI, estação automática de alerta, sub-bacia hidrográfica, índice 1,

degradação ambiental, hídrica, PGA-RH

6.10- proposta de racionalização do uso da água em âmbito regional s.f

PROPOSTA TÉCNICA PARA A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO

FRANCISCO, INTEGRANTE DO PGI, QUE SE COMPÕE DA RACIONALIZAÇÃO

DO USO DA ÁGUA POR MEIO DE TECNOLOGIAS INOVADORAS DE BOAS

PRÁTICAS AGRÍCOLAS E AGROINDUSTRIAIS E DE BOAS POLÍTICAS

PÚBLICAS.

“PROPOSTAS TÉCNICAS PARA A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO

(PGI)

- Proposta de racionalização do uso de água de âmbito regional

- Tecnologias inovadoras de "Boas Práticas Agrícolas", agroindustriais e de

racionalização do uso da água (Políticas públicas)”.(ECO, 70)

CF. inventário georreferenciado da qualidade ambiental, desenvolvimento de mapas

temáticos digitais de sustentabilidade do uso da água, elaboração de cartilhas

técnicas sobre o uso sustentável da água, instalação de estações automáticas de

alerta em sub-bacias hidrográficas prioritárias, desenvolvimento de um programa

de monitoramento sustentável do uso das águas, desenvolvimento de um programa

estratégico sobre uso racional da água, PGI, programa de divulgação estratégico

sobre o uso racional da água, fiscalização das águas, conservação das águas, bacia

hidrográfica, Rio São Francisco, PGI, uso da água, racionalização do uso da água,

uso da água, PGA-RH

6.10.1- racionalização do uso da água s.f

restringir o uso da água com vistas à sua preservação, conservação e sustentabilidade.

“Proposta de racionalização do uso de água de âmbito regional

- Tecnologias inovadoras de "Boas Práticas Agrícolas", agroindustriais e de

racionalização do uso da água (Políticas públicas).” (ECO, 70)

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297

CF. proposta de racionalização do uso da água em âmbito regional, uso da água,

preservação, conservação, sustentabilidade do uso da água.

6.11- desenvolvimento de um programa de monitoramento sustentável do uso das águas

PROPOSTA TÉCNICA PARA A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO

FRANCISCO, INTEGRANTE DO PGI, QUE SE COMPÕE DA FORMAÇÃO

MASSIVA DE AGENTES DE ÁGUA VOLUNTÁRIOS SOBRE PRÁTICAS DE

EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA CONSERVAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DAS

ÁGUAS PELA PRÓPRIA COMUNIDADE E DIVULGAÇÃO DO PGA-RH

“PROPOSTAS TÉCNICAS PARA A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO

FRANCISCO (PGI)

Desenvolvimento de um Programa de Monitoramento Sustentável do Uso das Águas

- Formação massiva de Agentes de Água (pessoas voluntárias da própria comunidade),

sobre práticas de educação ambiental e de participação da população, na conservação

e fiscalização das águas;

- Divulgação de Gestão Ambiental dos Recursos Hídricos (PGA_RH) relacionada ao

uso de "Boas Práticas Agrícolas" e agroindustriais dos serviços públicos municipais.”

(ECO, 70)

CF. inventário georreferenciado da qualidade ambiental, desenvolvimento de mapas

temáticos digitais de sustentabilidade do uso da água, elaboração de cartilhas

técnicas sobre o uso sustentável da água, instalação de estações automáticas de

alerta em sub-bacias hidrográficas prioritárias, proposta de racionalização do uso

da água em âmbito regional , desenvolvimento de um programa estratégico sobre

uso racional da água, programa de divulgação estratégico sobre o uso racional da

água, fiscalização das águas, conservação das águas, bacia hidrográfica, Rio São

Francisco, PGI, agentes de água voluntários, conservação, fiscalização das águas,

PGA-RH

6.12- desenvolvimento de um programa estratégico sobre uso racional da água s.m

PROPOSTA TÉCNICA PARA A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO

FRANCISCO, INTEGRANTE DO PGI, QUE SE COMPÕE DA REALIZAÇÃO DE

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298

CURSOS E SEMINÁRIOS SOBRE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA

ÁGUA E DIVULGAÇÃO DE SEUS RESULTADOS, ENVOLVENDO A

COMUNIDADE E ALUNOS DE ENSINO MÉDIO E FUNDAMENTAL.

“PROPOSTAS TÉCNICAS PARA A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO

FRANCISCO (PGI)

Desenvolvimento de um Programa de Divulgação Estratégico sobre Uso Racional da

Água

- Divulgação e realização de cursos sobre monitoramento de qualidade da água

envolvendo alunos das escolas do ensino fundamental e médio. E seminários juntos a

comunidade incentivando a participação em ações voltadas à sustentabilidade do uso

da água, repasse dos resultados alcançados, restauração de áreas e fontes degradadas

e fiscalização.” (ECO, 70)

CF. inventário georreferenciado da qualidade ambiental, desenvolvimento de mapas

temáticos digitais de sustentabilidade do uso da água, elaboração de cartilhas

técnicas sobre o uso sustentável da água, instalação de estações automáticas de

alerta em sub-bacias hidrográficas prioritárias, proposta de racionalização do uso

da água em âmbito regional , desenvolvimento de um programa de monitoramento

sustentável do uso das águas, PGI, programa de divulgação estratégico sobre o uso

racional da água, fiscalização das águas, conservação das águas, bacia hidrográfica,

Rio São Francisco, PGI, agentes de água voluntários, conservação, fiscalização das

águas, PGA-RH, monitoramento da qualidade da água.

6.13- PGI s.m [programa de gestão integrada]

PRODUTO DO ECOVALE QUE PROPÕE A GESTÃO AMBIENTAL DA BACIA

DO RIO SÃO FRANCISCO.

“Como esta matriz de analise causal foi obtida por meio de análise multivariada, foi

denominada de "Análise da Matriz Causal Multivariada (AMCM)". No Quadro 4 é

possível constatar as variantes Causas Fundamentais construídas com base na AMCM.

A importância deste tipo de análise está na possibilidade de elaborar um diagnóstico

analítico das Sub-bacias do Rio São Francisco, identificando as causas reais e os

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299

efeitos dos problemas ambientais, servindo como referência para a elaboração do

Programa de Gestão Integrada (PGI) da bacia.” (ECO, 71)

CF. inventário georreferenciado da qualidade ambiental, desenvolvimento de mapas

temáticos digitais de sustentabilidade do uso da água, elaboração de cartilhas

técnicas sobre o uso sustentável da água, instalação de estações automáticas de

alerta em sub-bacias hidrográficas prioritárias, proposta de racionalização do uso

da água em âmbito regional , desenvolvimento de um programa de monitoramento

sustentável do uso das águas, desenvolvimento de um programa estratégico sobre

uso racional da água, programa de divulgação estratégico sobre o uso racional da

água, fiscalização das águas, conservação das águas, bacia hidrográfica, Rio São

Francisco, PGA-RH, ECOVALE, gestão ambiental

6.14- PGA-RH s.m [programa de gestão ambiental de recursos hídricos]

PROPOSTA TÉCNICA PARA A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO

FRANCISCO, CARACTERIZADA PELA ORGANIZAÇÃO E CONCRETIZAÇÃO

DE UM CONJUNTO DE AÇÕES DE GESTÃO AMBIENTAL, RELACIONADAS A

SUSTENTABILIDADE DO USO DA ÁGUA.

“Divulgação de Gestão Ambiental dos Recursos Hídricos (PGA_RH) relacionada ao

uso de "Boas Práticas Agrícolas" e agroindustriais dos serviços públicos

municipais”.(ECO, 70)

CF. inventário georreferenciado da qualidade ambiental, desenvolvimento de mapas

temáticos digitais de sustentabilidade do uso da água, elaboração de cartilhas

técnicas sobre o uso sustentável da água, instalação de estações automáticas de

alerta em sub-bacias hidrográficas prioritárias, proposta de racionalização do uso

da água em âmbito regional , desenvolvimento de um programa de monitoramento

sustentável do uso das águas, desenvolvimento de um programa estratégico sobre

uso racional da água, programa de divulgação estratégico sobre o uso racional da

água, fiscalização das águas, conservação das águas, bacia hidrográfica, Rio São

Francisco, PGI, gestão ambiental, sustentabilidade do uso da água.

6.15- programa de divulgação estratégico sobre o uso racional da água s.m

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300

PROPOSTA TÉCNICA PARA A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO

FRANCISCO QUE CONSISTE NA DIVULGAÇÃO E REALIZAÇÃO DE CURSOS

SOBRE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA ALUNOS DAS

ESCOLAS DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO E SEMINÁRIOS PARA A

COMUNIDADE.

“Programa de Divulgação Estratégico sobre Uso Racional da Água

- Divulgação e realização de cursos sobre monitoramento de qualidade da água

envolvendo alunos das escolas do ensino fundamental e médio. E seminários juntos a

comunidade incentivando a participação em ações voltadas à sustentabilidade do uso

da água, repasse dos resultados alcançados, restauração de áreas e fontes degradadas

e fiscalização.” (ECO, 71)

CF. inventário georreferenciado da qualidade ambiental, desenvolvimento de mapas

temáticos digitais de sustentabilidade do uso da água, elaboração de cartilhas

técnicas sobre o uso sustentável da água, instalação de estações automáticas de

alerta em sub-bacias hidrográficas prioritárias, proposta de racionalização do uso

da água em âmbito regional , desenvolvimento de um programa de monitoramento

sustentável do uso das águas, desenvolvimento de um programa estratégico sobre

uso racional da água, PGA-RH, bacia hidrográfica, Rio São Francisco,

monitoramento da qualidade da água

6.16- fiscalização das águas s.f

PROPOSTA TÉCNICA DO ECOVALE DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE

DA ÁGUA PELA POPULAÇÃO NA BACIA DO SÃO FRANCISCO

“Elaboração de cartilhas técnicas sobre o uso sustentável da água

- Confecção de cartilhas sobre práticas de Educação Ambiental e de participação da

população na conservação e fiscalização das águas para serem introduzidas nas

escolas do ensino fundamental e médio.”(ECO, 70)

CF. inventário georreferenciado da qualidade ambiental, desenvolvimento de mapas

temáticos digitais de sustentabilidade do uso da água, elaboração de cartilhas

técnicas sobre o uso sustentável da água, instalação de estações automáticas de

alerta em sub-bacias hidrográficas prioritárias, proposta de racionalização do uso

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301

da água em âmbito regional , desenvolvimento de um programa de monitoramento

sustentável do uso das águas, desenvolvimento de um programa estratégico sobre

uso racional da água, programa de divulgação estratégico sobre o uso racional da

água, PGA-RH, conservação das águas, bacia hidrográfica, Rio São Francisco, PGI,

monitoramento da qualidade da água, ECOVALE

6.17- conservação das águas

PROPOSTA TÉCNICA DO ECOVALE DE PRESERVAÇÃO DAS CONDIÇÕES

NATURAIS DAS FONTES DE ÁGUA PELA POPULAÇÃO NA BACIA DO SÃO

FRANCISCO

“Desenvolvimento de um Programa de Monitoramento Sustentável do Uso das Águas

- Formação massiva de Agentes de Água (pessoas voluntárias da própria comunidade),

sobre práticas de educação ambiental e de participação da população, na conservação

e fiscalização das águas;

- Divulgação de Gestão Ambiental dos Recursos Hídricos (PGA_RH) relacionada ao

uso de "Boas Práticas Agrícolas" e agroindustriais dos serviços públicos municipais”.

(ECO, 71)

CF. inventário georreferenciado da qualidade ambiental, desenvolvimento de mapas

temáticos digitais de sustentabilidade do uso da água, elaboração de cartilhas

técnicas sobre o uso sustentável da água, instalação de estações automáticas de

alerta em sub-bacias hidrográficas prioritárias, proposta de racionalização do uso

da água em âmbito regional , desenvolvimento de um programa de monitoramento

sustentável do uso das águas, desenvolvimento de um programa estratégico sobre

uso racional da água, programa de divulgação estratégico sobre o uso racional da

água, PGA-RH, fiscalização das águas, bacia hidrográfica, Rio São Francisco, PGI,

ECOVALE, fontes de água

6.18- zona de risco I s.f

PARTE DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO EM QUE A DEGRADAÇÃO

AMBIENTAL É CONSIDERADA DE NÍVEL BAIXO, PARA A QUAL SÃO

RECOMENDADAS MEDIDAS PREVENTIVAS E MITIGADORAS EM LONGO

PRAZO

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302

“ZONA I - RISCO BAIXO: medidas em longo prazo

Esta unidade integra a maior parte da região, ocupando cerca de 88.000 km2 ou 71%

do território do Submédio, oferecendo ao mapa um predomínio da cor azul. Reúne um

total de 19 sub-bacias situadas principalmente na porção noroeste e sudeste do

Submédio São Francisco, definindo uma zona contínua formada pelas sub-bacias do

Riacho da Brígida (1), Riacho das Graças (18), Riacho Pontal (19), Riacho Campo

Largo (20), Riacho Grande (22), Riacho Tanque Real (23) entre outras situadas ao

redor da Barragem do Sobradinho, e as sub-bacias do setor sudeste: Riacho da Vargem

(17), Alto Itaparica (16), Riacho Barreira (15), Riacho do Navio (9) e Rio Moxotó (8).

Recomenda-se para essa zona, a adoção de medidas preventivas em longo prazo,

quanto à regeneração e a preservação da cobertura vegetal original, normalização da

ocupação rural em encostas mais íngremes e programas de monitoramento da

qualidade da água.

Trata-se de uma zona apta a implantação de unidades de conservação (áreas de

proteção ambiental) associadas a programas de educação ambiental voltados à

população local. “(ECO, 18)

CF. zona de risco II, zona de risco III, zona de risco IV, programa de monitoramento da

qualidade da água, regeneração e preservação da cobertura vegetal original,

unidades de conservação, programa de educação ambiental, normalização da

ocupação rural em encostas mais íngremes, Submédio São Francisco, degradação

ambiental, medida preventiva, medida mitigadora

6.18.1- programa de monitoramento da qualidade da água s.m

MEDIDA PREVENTIVA DE IMPACTO AMBIENTAL DE ZONA I EM LONGO

PRAZO, PROPOSTA PELO ECOVALE, CARACTERIZADA PELA

IMPLEMENTAÇÃO DE UM PLANO DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA

ÁGUA

“ZONA I - RISCO BAIXO: medidas em longo prazo Esta unidade integra a maior parte da região, ocupando cerca de 88.000 km2 ou 71% do

território do Submédio, oferecendo ao mapa um predomínio da cor azul. Reúne um total

de 19 sub-bacias situadas principalmente na porção noroeste e sudeste do Submédio São

Francisco, definindo uma zona contínua formada pelas sub-bacias do Riacho da Brígida

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303

(1), Riacho das Graças (18), Riacho Pontal (19), Riacho Campo Largo (20), Riacho

Grande (22), Riacho Tanque Real (23) entre outras situadas ao redor da Barragem do

Sobradinho, e as sub-bacias do setor sudeste: Riacho da Vargem (17), Alto Itaparica

(16), Riacho Barreira (15), Riacho do Navio (9) e Rio Moxotó (8). Recomenda-se para

essa zona, a adoção de medidas preventivas em longo prazo, quanto à regeneração e a

preservação da cobertura vegetal original, normalização da ocupação rural em encostas

mais íngremes e programas de monitoramento da qualidade da água.” (ECO, 89)

CF. zona I, regeneração e preservação da cobertura vegetal original, unidades de

conservação, programa de educação ambiental, normalização da ocupação rural em

encostas mais íngremes, medida preventiva, impacto ambiental, ECOVALE,

monitoramento da qualidade da água

6.18.2- regeneração e preservação da cobertura vegetal original s.f

MEDIDA MITIGADORA DE IMPACTO AMBIENTAL DE ZONA I, EM LONGO

PRAZO, PROPOSTA PELO ECOVALE, CARACTERIZADA PELA

RECUPERAÇÃO E PROTEÇÃO DA COBERTURA VEGETAL ORIGINAL

“Zona I: Risco baixo. Adoção de medidas mitigadoras de impactos ambientais

negativos em longo prazo, relacionadas à regeneração e preservação da cobertura

vegetal original, utilizando principalmente as recomendações técnicas contidas na

tecnologia CBL (Caatinga (+) Buffel grass (+) Leucena), proposta pela Embrapa Semi-

Árido.” (ECO, 89)

CF. zona I, programa de monitoramento da qualidade da água, unidades de

conservação, programa de educação ambiental, normalização da ocupação rural

em encostas mais íngremes, medida mitigadora, impacto ambiental, ECOVALE,

6.18.3- unidades de conservação s.f

MEDIDA MITIGADORA DE IMPACTO EM LONGO PRAZO CARACTERIZADA

PELA DELIMITAÇÃO DE ÁREAS VERDES NATURAIS A SEREM

PRESERVADAS.

“A partir das conclusões apresentadas recomendam-se as seguintes ações mitigadoras:

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304

em longo prazo, são medidas importantes a regeneração e a preservação da cobertura

vegetal original, normalização da ocupação rural em encostas mais íngremes e

programas de monitoramento da qualidade da água, além da implantação de unidades

de conservação (áreas de proteção ambiental) associadas a programas de educação

ambiental voltados à população local.” (ECO, 93)

CF. zona I, programa de monitoramento da qualidade da água, regeneração e

preservação da cobertura vegetal original, programa de educação ambiental,

normalização da ocupação rural em encostas mais íngremes, medida mitigadora,

impacto ambiental.

6.18.4- programa de educação ambiental s.m

MEDIDA MITIGADORA DE IMPACTO QUE CONSISTE NA IMPLEMENTAÇÃO

NO CURRÍCULO ESCOLAR DE MATÉRIAS RELACIONADAS À

CONSERVAÇÃO, PROTEÇÃO E FISCALIZAÇÃO DA ÁGUA

“Recomenda-se para essa zona a implantação, em médio prazo, de medidas

mitigadoras de impactos que possam colocar em risco a qualidade da água, tais como:

estações de tratamento de efluentes domésticos, reposição da mata ciliar, medidas de

contenção da erosão laminar e programas de educação ambiental.” (ECO, 19)

CF. zona I, programa de monitoramento da qualidade da água, regeneração e

preservação da cobertura vegetal original, unidades de conservação, normalização

da ocupação rural em encostas mais íngremes, medida mitigadora, impacto

ambiental, conservação das águas, fiscalização das águas

6.18.5- normalização da ocupação rural em encostas mais íngremes s.f

MEDIDA PREVENTIVA DE IMPACTO AMBIENTAL DE ZONA I EM LONGO

PRAZO, PROPOSTA PELO ECOVALE, CARACTERIZADA PELA

REGULARIZAÇÃO DA URBANIZAÇÃO E OCUPAÇÃO EM ENCOSTAS MAIS

ÍNGREMES, PROPENSAS À EROSÃO

“ZONA I - RISCO BAIXO: medidas em longo prazo Esta unidade integra a maior parte da região, ocupando cerca de 88.000 km2 ou 71%

do território do Submédio, oferecendo ao mapa um predomínio da cor azul. Reúne um

total de 19 sub-bacias situadas principalmente na porção noroeste e sudeste do

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305

Submédio São Francisco, definindo uma zona contínua formada pelas sub-bacias do

Riacho da Brígida (1), Riacho das Graças (18), Riacho Pontal (19), Riacho Campo

Largo (20), Riacho Grande (22), Riacho Tanque Real (23) entre outras situadas ao

redor da Barragem do Sobradinho, e as sub-bacias do setor sudeste: Riacho da Vargem

(17), Alto Itaparica (16), Riacho Barreira (15), Riacho do Navio (9) e Rio Moxotó (8).

Recomenda-se para essa zona, a adoção de medidas preventivas em longo prazo,

quanto à regeneração e a preservação da cobertura vegetal original, normalização da

ocupação rural em encostas mais íngremes e programas de monitoramento da

qualidade da água”. (ECO, 18)

CF. zona I, programa de monitoramento da qualidade da água, regeneração e

preservação da cobertura vegetal original, unidades de conservação, programa de

educação ambiental, ECOVALE, erosão

6.19- zona de risco II s.f

PARTE DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO EM QUE A DEGRADAÇÃO

AMBIENTAL É CONSIDERADA DE NÍVEL REGULAR, PARA A QUAL SÃO

RECOMENDADAS MEDIDAS PREVENTIVAS E MITIGADORAS DE MÉDIO A

LONGO PRAZO

“ZONA II - RISCO REGULAR: medidas de médio a longo prazo

Com menor expressão geográfica, ocupando cerca de 9.230 km2 ou 7% do território,

esta unidade inclui oito sub-bacias representadas em verde no mapa. Estas, encontram-

se concentradas em dois setores distintos, no extremo oeste encontramos as sub-bacias

do Pilão Arcado (26), Riacho Bazuá (27), Rio Pacuí (31) e do Riacho do Morim (32); e

na porção centro-leste da região, destacando as sub-bacias do Riacho da Posse (11),

Médio Baixo Pajeú (12) e Baixo Pajeú (13).

As mesmas recomendações feitas para a Zona I são válidas para esta unidade, havendo,

no entanto, necessidade de um maior cuidado e intensidade de mecanismos de controle

e gestão ambiental, dada à relativa vulnerabilidade apresentada pela capacidade de

suporte das sub-bacias.” (ECO, 18)

CF. zona de risco II, zona de risco III, zona de risco IV, programa de monitoramento da

qualidade da água, regeneração e preservação da cobertura vegetal original,

unidades de conservação, programa de educação ambiental, normalização da

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306

ocupação rural em encostas mais íngremes, Submédio São Francisco, degradação

ambiental, medida preventiva, medida mitigadora.

Nota: as medidas recomendadas para esta zona são as mesmas da zona I

6.20- zona de risco III s.f

PARTE DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO EM QUE A DEGRADAÇÃO

AMBIENTAL É CONSIDERADA DE NÍVEL ALTO, PARA A QUAL SÃO

RECOMENDADAS MEDIDAS MITIGADORAS DE MÉDIO PRAZO

“ZONA III - RISCO ALTO: medidas de médio prazo

Esta unidade, segunda em importância geográfica por ocupar 25.016 km2 ou 20% da

região, está representada na cor amarela no mapa. As sete sub-bacias desta

categoria estão distribuídas por distintas zonas, sendo reconhecidas em três

manchas compactas. A maior delas, reúne as sub-bacias do Riacho Poção (35) e do

Baixo Salitre (30) na porção sudoeste, a segunda maior mancha é formada pelas

sub-bacias do Médio Alto Pajeú (5) e Alto Pajeú (6) no extremo nordeste da região,

o terceiro grupo é formado pelas sub-bacias do Riacho Paredão (2) e Riacho Terra

Nova (3) situadas no norte do Submédio.

Vale destacar a maior concentração de pequenas cidades dispersas pelo território

das sub-bacias destas duas últimas manchas, o que pode representar maior potencial

de degradação e de conflitos de interesse no uso dos recursos naturais disponíveis”.

(ECO, 18)

CF. zona de risco I, zona de risco III, zona de risco IV, estação de tratamento de

efluentes domésticos, reposição da mata ciliar, medidas de contenção da erosão

laminar, projeto de educação ambiental, medida mitigadora, Submédio São

Francisco, degradação ambiental

6.20.1- estação de tratamento de efluente doméstico

MEDIDA MITIGADORA DE IMPACTO QUE CONSISTE NA INSTALAÇÃO DE

LOCAIS DE PURIFICAÇÃO DE EFLUENTES DOMÉSTICOS

“Recomenda-se para essa zona a implantação, em médio prazo, de medidas

mitigadoras de impactos que possam colocar em risco a qualidade da água, tais como:

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estações de tratamento de efluentes domésticos, reposição da mata ciliar, medidas de

contenção da erosão laminar e programas de educação ambiental.” (ECO, 19)

CF. zona de risco III, reposição da mata ciliar, medidas de contenção da erosão laminar,

projeto de educação ambiental, medida mitigadora, efluentes domésticos

6.20.2- reposição da mata ciliar s.f

MEDIDA MITIGADORA DE IMPACTO QUE CONSISTE NA REVITALIZAÇÃO

DA VEGETAÇÃO ORIGINAL NAS MARGENS DOS RIOS.

“Esta unidade, segunda em importância geográfica por ocupar 25.016 km2 ou 20% da

região, está representada na cor amarela no mapa. As sete sub-bacias desta categoria

estão distribuídas por distintas zonas, sendo reconhecidas em três manchas compactas.

A maior delas, reúne as sub-bacias do Riacho Poção (35) e do Baixo Salitre (30) na

porção sudoeste, a segunda maior mancha é formada pelas sub-bacias do Médio Alto

Pajeú (5) e Alto Pajeú (6) no extremo nordeste da região, o terceiro grupo é formado

pelas sub-bacias do Riacho Paredão (2) e Riacho Terra Nova (3) situadas no norte do

Submédio.

Vale destacar a maior concentração de pequenas cidades dispersas pelo território das

sub-bacias destas duas últimas manchas, o que pode representar maior potencial de

degradação e de conflitos de interesse no uso dos recursos naturais disponíveis.

Recomenda-se para essa zona a implantação, em médio prazo, de medidas mitigadoras

de impactos que possam colocar em risco a qualidade da água, tais como: estações de

tratamento de efluentes domésticos, reposição da mata ciliar, medidas de contenção da

erosão laminar e programas de educação ambiental. “(ECO, 19)

CF. zona de risco III, estação de tratamento de efluente doméstico, medidas de contenção

da erosão laminar, projeto de educação ambiental, medida mitigadora, impacto

ambiental, rio.

6.20.3- medidas de contenção da erosão laminar s.f

medida mitigadora de impacto que consiste na implementação de procedimentos que

impeçam e/ou amenizem a erosão laminar.

Risco alto. Recomenda-se para essa zona a implantação, em médio prazo, de medidas

mitigadoras de impactos que possam colocar em risco a qualidade da água, tais como:

estações de tratamento de efluentes domésticos, macro-drenagem municipal, unidades

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de coleta e reciclagem de lixo urbano, reposição da mata ciliar, medidas de contenção

da erosão laminar e programas de educação ambiental. (ECO, 81)

CF. zona de risco III, estação de tratamento de efluente doméstico, reposição da mata

ciliar, projeto de educação ambiental, medida mitigadora, impacto ambiental,

erosão, erosão laminar

6.20.4- projeto de educação ambiental s.m

MEDIDA CORRETIVA DE IMPACTO, EM CURTO PRAZO, CARACTERIZADA

PELA IMPLANTAÇÃO DE PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL,

CONSERVAÇÃO AMBIENTAL, FISCALIZAÇÃO E MONITORAMENTO DA

ÁGUA.

“Também são medidas urgentes recomendáveis: implantação de sistemas de monitoria

da qualidade da água; adoção políticas de saúde pública e saneamento; projetos de

educação ambiental. Essas medidas devem ser tomadas em um contexto global de

gestão do território, envolvendo diversos atores e parcerias, envolvendo organismos

internacionais, organizações não governamentais, órgãos governamentais federais

ligados à saúde, meio ambiente e habitação.” (ECO, 93)

CF. zona de risco III, estação de tratamento de efluente doméstico, reposição da mata

ciliar, medidas de contenção da erosão laminar, medida corretiva, impacto

ambiental, programa de educação ambiental, conservação ambiental, fiscalização da

água, monitoramento da qualidade da água.

6.21- zona de risco IV s.f

PARTE DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO EM QUE A DEGRADAÇÃO

AMBIENTAL É CONSIDERADA DE NÍVEL ELEVADO, PARA A QUAL SÃO

RECOMENDADAS MEDIDAS CORRETIVAS DE CURTO PRAZO

“ZONA IV - ELEVADO RISCO: medidas de curto prazo

Esta unidade está formada por uma única sub-bacia, Baixo Sobradinho (29), e ocupa

pouco mais de 2.500 km2 ou 2% do território total. Porém, por estar situada na porção

inicial do Submédio, ou seja, à jusante da maior concentração urbana da região, ocupa

um local estratégico para as comunidades instaladas rio abaixo. Recomenda-se para

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309

essa zona de alto risco à degradação ambiental, a adoção de políticas públicas

urgentes com a finalidade de corrigir os efeitos da urbanização, da erosão dos solos,

uso e ocupação intensiva dos solos, lançamento de efluentes urbanos e industriais em

áreas de mananciais, entre outras medidas corretivas.” (ECO, 81)

CF. zona de risco I, zona de risco II, zona de risco III, corrigir efeitos da urbanização,

corrigir erosão do solo, corrigir uso e ocupação intensiva do solo, corrigir

lançamento de efluente urbano e industrial em áreas de mananciais, sistema de

monitoria da qualidade da água, adoção de políticas de saúde publica e saneamento,

degradação ambiental, Submédio São Francisco, medida corretiva.

6.21.1- corrigir efeitos da urbanização v

MEDIDA CORRETIVA DE IMPACTO, EM CURTO PRAZO, CARACTERIZADA

PELA RECUPERAÇÃO DA DEGRADAÇÃO AMBIENTAL CAUSADA PELA

INTENSIVA URBANIZAÇÃO.

“Recomenda-se para essa zona de alto risco à degradação ambiental, a adoção de

políticas públicas urgentes com a finalidade de corrigir os efeitos da urbanização, da

erosão dos solos, uso e ocupação intensiva dos solos, lançamento de efluentes urbanos

e industriais em áreas de mananciais, entre outras medidas corretivas.”(ECO, 21)

CF. zona de risco IV, corrigir erosão do solo, corrigir uso e ocupação intensiva do solo,

corrigir lançamento de efluente urbano e industrial em áreas de mananciais, sistema

de monitoria da qualidade da água, adoção de políticas de saúde publica e

saneamento, degradação ambiental, medida corretiva, impacto ambiental

6.21.2- corrigir efeitos da erosão do solo v

MEDIDA CORRETIVA DE IMPACTO, EM CURTO PRAZO, CARACTERIZADA

PELA RECUPERAÇÃO DA DEGRADAÇÃO AMBIENTAL CAUSADA PELA

EROSÃO DO SOLO

“Recomenda-se para essa zona de alto risco à degradação ambiental, a adoção de

políticas públicas urgentes com a finalidade de corrigir os efeitos da urbanização, da

erosão dos solos, uso e ocupação intensiva dos solos, lançamento de efluentes urbanos

e industriais em áreas de mananciais, entre outras medidas corretivas.” (ECO, 21)

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310

CF. zona de risco IV, corrigir efeitos da urbanização, corrigir uso e ocupação intensiva

do solo, corrigir lançamento de efluente urbano e industrial em áreas de mananciais,

sistema de monitoria da qualidade da água, adoção de políticas de saúde publica e

saneamento, degradação ambiental, medida corretiva, erosão do solo.

6.21.2.1- manejo do solo s.m

MEDIDA PREVENTIVA E CORRETIVA DE IMPACTO, RECOMENDADA PELO

ECOVALE, QUE CONSISTE NA CORREÇÃO DA SALINIDADE E SODICIDADE

DO SOLO POR MEIO DA PREPARAÇÃO, CORREÇÃO E MANUSEIO

ADEQUADO DO SOLO PARA SUA CONSERVAÇÃO AMBIENTAL.

“Recomendações de caráter geral: Recomenda-se medidas preventivas e corretivas de

salinidade e sodicidade, como correção do solo, lixiviação e drenagem, manejo do solo

e uso adequado de fertilizantes, bem como, identificação da origem dos elevados níveis

de nitrato nas fontes hídricas.” (ECOR, LXVII)

CF. zona de risco IV, corrigir uso e ocupação intensiva do solo, medida preventiva,

medida corretiva, impacto ambiental, ECOVALE, conservação ambiental

6.21.3 corrigir os efeitos do uso e ocupação intensiva do solo v

MEDIDA CORRETIVA DE IMPACTO, EM CURTO PRAZO, CARACTERIZADA

PELA RECUPERAÇÃO DA DEGRADAÇÃO AMBIENTAL CAUSADA PELA

UTILIZAÇÃO INTENSA E SEM PRÁTICAS DE MANEJO DO SOLO.

“Recomenda-se para essa zona de alto risco à degradação ambiental, a adoção de

políticas públicas urgentes com a finalidade de corrigir os efeitos da urbanização, da

erosão dos solos, uso e ocupação intensiva dos solos, lançamento de efluentes urbanos

e industriais em áreas de mananciais, entre outras medidas corretivas.” (ECO, 21)

CF. zona de risco IV, corrigir efeitos da urbanização, corrigir erosão do solo, corrigir

lançamento de efluente urbano e industrial em áreas de mananciais, sistema de

monitoria da qualidade da água, adoção de políticas de saúde publica e saneamento,

degradação ambiental, medida corretiva, solo, manejo do solo

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6.21.4- corrigir os efeitos do lançamento de efluente urbano e industrial em áreas de

mananciais v

MEDIDA CORRETIVA DE IMPACTO, EM CURTO PRAZO, CARACTERIZADA

PELA RECUPERAÇÃO DA DEGRADAÇÃO AMBIENTAL CAUSADA PELO

LANÇAMENTO DE EFLUENTES URBANOS E INDUSTRIAIS EM ÁREAS DE

MANANCIAIS

“Recomenda-se para essa zona de alto risco à degradação ambiental, a adoção de

políticas públicas urgentes com a finalidade de corrigir os efeitos da urbanização, da

erosão dos solos, uso e ocupação intensiva dos solos, lançamento de efluentes urbanos

e industriais em áreas de mananciais, entre outras medidas corretivas.”(ECO, 21)

CF. zona de risco IV, corrigir efeitos da urbanização, corrigir erosão do solo, corrigir uso

e ocupação intensiva do solo, sistema de monitoria da qualidade da água, adoção de

políticas de saúde publica e saneamento, degradação ambiental, medida corretiva,

lançamento, efluente, efluente urbano, efluente industrial, área de manancial.

6.21.5- sistema de monitoria da qualidade da água s.m

MEDIDA CORRETIVA DE IMPACTO, EM CURTO PRAZO, CARACTERIZADA

PELA IMPLANTAÇÃO DE UM CONJUNTO DE REGRAS QUE VISEM AO

MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA.

“Também são medidas urgentes recomendáveis: implantação de sistemas de monitoria

da qualidade da água; adoção políticas de saúde pública e saneamento; projetos de

educação ambiental. Essas medidas devem ser tomadas em um contexto global de

gestão do território, envolvendo diversos atores e parcerias, envolvendo organismos

internacionais, organizações não governamentais, órgãos governamentais federais

ligados à saúde, meio ambiente e habitação”. (ECO, 66)

CF. zona de risco IV, corrigir efeitos da urbanização, corrigir erosão do solo, corrigir uso

e ocupação intensiva do solo, corrigir lançamento de efluente urbano e industrial em

áreas de mananciais, adoção de políticas de saúde publica e saneamento, degradação

ambiental, medida corretiva, monitoramento da qualidade da água.

6.21.6- adoção de políticas de saúde publica e saneamento s.f

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MEDIDA CORRETIVA DE IMPACTO, EM CURTO PRAZO, CARACTERIZADA

PELA IMPLANTAÇÃO DE POLÍTICAS DE SAÚDE E SANEAMENTO

“Também são medidas urgentes recomendáveis: implantação de sistemas de monitoria

da qualidade da água; adoção políticas de saúde pública e saneamento; projetos de

educação ambiental. Essas medidas devem ser tomadas em um contexto global de

gestão do território, envolvendo diversos atores e parcerias, envolvendo organismos

internacionais, organizações não governamentais, órgãos governamentais federais

ligados à saúde, meio ambiente e habitação. (ECO, 66)

CF. zona de risco IV, corrigir efeitos da urbanização, corrigir erosão do solo, corrigir uso

e ocupação intensiva do solo, corrigir lançamento de efluente urbano e industrial em

áreas de mananciais, adoção de políticas de saúde publica e saneamento, degradação

ambiental, medida corretiva,saneamento.

6.22- identificação da origem dos elevados níveis de nitrato nas fontes hídricas s.f

MEDIDA PREVENTIVA E CORRETIVA DE IMPACTO, CARACTERIZADA

COMO RECOMENDAÇÃO GERAL PELO ECOVALE, QUE CONSISTE NA

LOCALIZAÇÃO DA ORIGEM DE NITRATO POR MEIO DE TESTES

LABORATORIAIS EM CORPOS DE ÁGUA

“Recomendações de caráter geral: Recomenda-se medidas preventivas e corretivas de

salinidade e sodicidade, como correção do solo, lixiviação e drenagem, manejo do solo

e uso adequado de fertilizantes, bem como, identificação da origem dos elevados níveis

de nitrato nas fontes hídricas”.(ECOR, LXVII)

CF. correção do solo, lixiviação, drenagem 2, uso adequado de fertilizantes, programa de

formação de agente de água, ECOVALE, medida preventiva, medida corretiva,

impacto ambiental, corpos de água

6.23- correção do solo s.m

MEDIDA PREVENTIVA E CORRETIVA DE IMPACTO, CARACTERIZADA

COMO RECOMENDAÇÃO GERAL PELO ECOVALE,QUE CONSISTE NA

CORREÇÃO DA SALINIDADE E SODICIDADE DO SOLO POR MEIO DA

ADIÇÃO DE SUBSTÂNCIAS DIVERSAS.

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“Recomendações de caráter geral: Recomenda-se medidas preventivas e corretivas de

salinidade e sodicidade, como correção do solo, lixiviação e drenagem, manejo do solo

e uso adequado de fertilizantes, bem como, identificação da origem dos elevados níveis

de nitrato nas fontes hídricas.” (ECOR, LXVII)

CF. identificação da origem dos elevados níveis de nitrato nas fontes hídricas, lixiviação,

drenagem 2, uso adequado de fertilizantes, programa de formação de agente de

água, ECOVALE, medida preventiva, medida corretiva, impacto ambiental,

6.24- lixiviação s.f

MEDIDA PREVENTIVA E CORRETIVA DE IMPACTO, CARACTERIZADA

COMO RECOMENDAÇÃO GERAL PELO ECOVALE, QUE CONSISTE NA

REMOÇÃO DE SAIS E SÓDIO DA CAMADA SUPERIOR DO SOLO POR MEIO

DE LAVAGEM COM ÁGUA DOCE.

“Recomendações de caráter geral: Recomenda-se medidas preventivas e corretivas de

salinidade e sodicidade, como correção do solo, lixiviação e drenagem, manejo do solo

e uso adequado de fertilizantes, bem como, identificação da origem dos elevados níveis

de nitrato nas fontes hídricas.” (ECOR, LXVII)

CF. identificação da origem dos elevados níveis de nitrato nas fontes hídricas, correção

do solo, drenagem 2, uso adequado de fertilizantes, programa de formação de

agente de água, ECOVALE, medida preventiva, medida corretiva, impacto

ambiental, água doce

6.24-drenagem 2 s.f

MEDIDA PREVENTIVA E CORRETIVA DE IMPACTO, CARACTERIZADA

COMO RECOMENDAÇÃO GERAL PELO ECOVALE, QUE CONSISTE NA

CORREÇÃO DA SALINIDADE E SODICIDADE DO SOLO POR MEIO DA

REMOÇÃO NATURAL DAS ÁGUAS SALOBRAS DE UMA ÁREA IRRIGADA

PARA UM LOCAL ADEQUADO.

“Recomendações de caráter geral: Recomenda-se medidas preventivas e corretivas de

salinidade e sodicidade, como correção do solo, lixiviação e drenagem, manejo do solo

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e uso adequado de fertilizantes, bem como, identificação da origem dos elevados níveis

de nitrato nas fontes hídricas.” (ECOR, LXVII)

CF. identificação da origem dos elevados níveis de nitrato nas fontes hídricas, correção

do solo, lixiviação, uso adequado de fertilizantes, programa de formação de agente

de água, ECOVALE, medida preventiva, medida corretiva, impacto ambiental,

água salobra

6.25- uso adequado de fertilizantes s.m

MEDIDA PREVENTIVA E CORRETIVA DE IMPACTO, CARACTERIZADA

COMO RECOMENDAÇÃO GERAL PELO ECOVALE, QUE CONSISTE NA

CORREÇÃO DA SALINIDADE E SODICIDADE DO SOLO POR MEIO DA

UTILIZAÇÃO APROPRIADA, PREVENTIVA E SALUTAR DE FERTILIZANTES

PARA A CONSERVAÇÃO AMBIENTAL DO SOLO.

“Recomendações de caráter geral: Recomenda-se medidas preventivas e corretivas de

salinidade e sodicidade, como correção do solo, lixiviação e drenagem, manejo do solo

e uso adequado de fertilizantes, bem como, identificação da origem dos elevados níveis

de nitrato nas fontes hídricas.” (ECOR, LXVII)

CF. identificação da origem dos elevados níveis de nitrato nas fontes hídricas, correção

do solo, lixiviação, drenagem 2, programa de formação de agente de água,

ECOVALE, medida preventiva, medida corretiva, impacto ambiental, solo,

conservação ambiental

6.26- programa de formação de agente de água s.m

MEDIDA PREVENTIVA, CARACTERIZADA COMO RECOMENDAÇÃO GERAL

PELO ECOVALE, QUE CONSISTE NA IMPLEMENTAÇÃO DE UM CURSO DE

FORMAÇÃO DE AGENTES VOLUNTÁRIOS DE ÁGUA

“Recomenda-se a continuidade do programa de formação de Agentes de Água

Voluntários AAV’s, junto a órgãos da esfera municipal, visto a eficiência da

metodologia (AAV´s e Ecokit) na caracterização e monitoramento da qualidade dos

recursos hídricos. Essa continuidade no trabalho de formação dos agentes de água

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poderá ser realizada por organizações governamentais e não governamentais sob a

supervisão do Convênio ANA/Embrapa nº 009/2001.

Deve-se viabilizar a existência de pelo menos um agente de água em cada município, o

ideal seria em torno de cinco, visto que, os mesmo poderiam atuar de maneira contínua

no monitoramento dos recursos hídricos da comunidade e viabilizar programas

educacionais ambientais.” (ECO, 93)

CF. identificação da origem dos elevados níveis de nitrato nas fontes hídricas, correção

do solo, lixiviação, drenagem 2, uso adequado de fertilizantes, ECOVALE, medida

preventiva, impacto ambiental, curso de formação de agentes voluntários de água

6.27- saneamento s.m Var saneamento básico

SUGESTÃO DO ECOVALE QUE PROPÕE QUE MEDIDAS PÚBLICAS QUE

GARANTAM CONDIÇÕES ADEQUADAS DE HIGIENE À POPULAÇÃO SEJAM

TOMADAS NO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO

“O perfil ecológico foi construído por meio da análise integrada de 16 indicadores,

representados principalmente por: ausência de cobertura vegetal, balanço hídrico,

escoamento fluvial, estradas vicinais, fontes de poluição, avaliação ambiental das

fontes de água (segundo norma ISO 14.001), proximidades a núcleos urbanos,

qualidade físico-química das águas superficiais, qualidade físico-química das águas

subterrâneas, qualidade microbiológica das águas superficiais, saneamento básico,

susceptibilidade a contaminação química, carga de agrotóxicos utilizada na agricultura

irrigada por sub-bacia hidrográfica e degradação hídrica.” (ECO, 4)

CF. dessanilização, tratamento, tratamento de esgoto

6.27.1- tratamento de esgoto s.m

PARTE DO SANEAMENTO BÁSICO, NECESSÁRIA ÀS BOAS CONDIÇÕES DO

MEIO AMBIENTE EM QUE VIVE A POPULAÇÃO

“Inventário socioambiental das instalações agropecuárias, industriais, comerciais e de

saneamento básico (tratamento de esgotos e vazadouros a céu aberto) utilizando a

norma ISO 14001.” (ECO, 66)

CF. saneamento, meio ambiente

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6.28- dessanilização s.f

PROCESSO DE RETIRAR PARTE DO SAL DA ÁGUA SALOBRA POR MEIO DE

DESSALINIZADORES NO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO UTILIZADO PELO

ECOVALE.

“A distribuição das regiões conforme a massa de sal dissolvido na água subterrânea

gera um quadro de informações bastante útil quando se trata em melhorar a qualidade

da água para consumo humano, priorizando a distribuição de ferramentas como os

dessalinizadores. Na Figura 11 também estão distribuídos os poços avaliados quanto

ao grau de sais dissolvidos e ranqueados quanto a possibilidade de serem instalados

dessalinizadores, possibilidade de elevar o grau de qualidade da água para

concentrações de sal inferiores a 0,5 g L-1 (água doce) considerando uma eficiência de

dessalinização de 50%.” (ECO, 24)

CF. saneamento, tratamento, dessanilizadores, Submédio São Francisco, ECOVALE

6.28.1- dessanilizadores s.m

INSTRUMENTO QUE PERMITE RETIRAR PARTE DO SAL DE ÁGUA

SALOBRA USADO COMO ALTERNATIVA PARA MELHORAR A QUALIDADE

DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS E SUBTERRÂNEAS NO SUBMÉDIO SÃO

FRANCISCO PELO ECOVALE

“A distribuição das regiões conforme a massa de sal dissolvido na água subterrânea

gera um quadro de informações bastante útil quando se trata em melhorar a qualidade

da água para consumo humano, priorizando a distribuição de ferramentas como os

dessalinizadores .Na Figura 11 também estão distribuídos os poços avaliados quanto

ao grau de sais dissolvidos e ranqueados quanto a possibilidade de serem instalados

dessalinizadores, possibilidade de elevar o grau de qualidade da água para

concentrações de sal inferiores a 0,5 g L-1 (água doce) considerando uma eficiência de

dessalinização de 50%”. (ECO, 24)

CF. dessanilização, água salobra, qualidade das águas, águas superficiais, águas

subterrâneas, Submédio São Francisco, ECOVALE

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6.29- tratamento s.m

SUGESTÃO DO ECOVALE COMO PROCESSO DE PURIFICAÇÃO DA ÁGUA,

COMPOSTA POR FILTRAÇÃO, FERVURA, CLORAÇÃO, DESINFECÇÃO E

REMOÇÃO DE SAIS

“Também neste mapa observa-se a distribuição dos pontos onde foram realizadas as

análises obedecendo os (sic) agrupamentos citados Em áreas de drenagem de sistemas

de produção irrigado, a cor vermelha é a predominante o que classifica estas águas

como muito dispendiosas para tratamento para consumo humano, havendo além da

desinfecção e filtração, a necessidade de remoção de sais.

Nos pontos amarelos observa-se uma menor concentração de sal, porém, outros fatores

também contribuem para que o custo de seu tratamento seja um pouco elevado,

principalmente para áreas cujas comunidades são mais isoladas e carentes. Nos pontos

verdes, o tratamento pode ser mais simplificado sendo o processo de fervura da água e

cloração os mais indicados tendo como reforço a filtração.” (ECO, 22)

CF. saneamento, dessanilização, remoção de sais, cloração, filtração, fervura, desinfecção

6.29.1- remoção de sais s.f

SUGESTÃO DO ECOVALE COMO UMA DAS ETAPAS DO TRATAMENTO DA

ÁGUA EM SUB-BACIAS EM QUE O IQU-ASUP É CLASSIFICADO COMO

ELEVADO

“Também neste mapa observa-se a distribuição dos pontos onde foram realizadas as

análises obedecendo os (sic) agrupamentos citados Em áreas de drenagem de sistemas

de produção irrigado, a cor vermelha é a predominante o que classifica estas águas

como muito dispendiosas para tratamento para consumo humano, havendo além da

desinfecção e filtração, a necessidade de remoção de sais.” (ECO, 66)

CF. tratamento, cloração, filtração, fervura, desinfecção, ECOVALE, água, sub-bacias,

IQU_ASUP

6.29.2- cloração s.f

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318

SUGESTÃO DO ECOVALE COMO UMA DAS ETAPAS DO TRATAMENTO DA

ÁGUA EM SUB-BACIAS EM QUE O IQU-ASUP É CLASSIFICADO COMO

ELEVADO

“Nos pontos amarelos observa-se uma menor concentração de sal, porém, outros

fatores também contribuem para que o custo de seu tratamento seja um pouco elevado,

principalmente para áreas cujas comunidades são mais isoladas e carentes. Nos pontos

verdes, o tratamento pode ser mais simplificado sendo o processo de fervura da água e

cloração os mais indicados tendo como reforço a filtração.”(ECO, 22)

CF. tratamento, remoção de sais, filtração, fervura, desinfecção, ECOVALE, água, sub-

bacias, IQU_ASUP

6.29.3-filtração s.f

SUGESTÃO DO ECOVALE COMO REFORÇO TRATAMENTO DA ÁGUA EM

SUB-BACIAS EM QUE O IQU-ASUP É CLASSIFICADO COMO BAIXO

“Nos pontos amarelos observa-se uma menor concentração de sal, porém, outros

fatores também contribuem para que o custo de seu tratamento seja um pouco elevado,

principalmente para áreas cujas comunidades são mais isoladas e carentes. Nos pontos

verdes, o tratamento pode ser mais simplificado sendo o processo de fervura da água e

cloração os mais indicados tendo como reforço a filtração”.(ECO, 22)

CF. tratamento, remoção de sais, cloração, fervura, desinfecção, ECOVALE, água, sub-

bacias, IQU_ASUP

6.29.4- fervura s.f

SUGESTÃO DO ECOVALE COMO UMA DAS ETAPAS DO TRATAMENTO DA

ÁGUA EM SUB-BACIAS EM QUE O IQU-ASUP É CLASSIFICADO COMO

BAIXO

“Nos pontos amarelos observa-se uma menor concentração de sal, porém, outros

fatores também contribuem para que o custo de seu tratamento seja um pouco elevado,

principalmente para áreas cujas comunidades são mais isoladas e carentes. Nos pontos

verdes, o tratamento pode ser mais simplificado sendo o processo de fervura da água e

cloração os mais indicados tendo como reforço a filtração.”(ECO, 22)

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319

CF. tratamento, remoção de sais, cloração, filtração, desinfecção, ECOVALE, água, sub-

bacias, IQU_ASUP

6.29.4- desinfecção s.f

SUGESTÃO DO ECOVALE COMO UMA DAS ETAPAS DO TRATAMENTO DA

ÁGUA EM SUB-BACIAS EM QUE O IQU-ASUP É CLASSIFICADO COMO

ELEVADO

“Também neste mapa observa-se a distribuição dos pontos onde foram realizadas as

análises obedecendo os (sic) agrupamentos citados Em áreas de drenagem de sistemas

de produção irrigado, a cor vermelha é a predominante o que classifica estas águas

como muito dispendiosas para tratamento para consumo humano, havendo além da

desinfecção e filtração, a necessidade de remoção de sais.” (ECO, 23)

CF. tratamento, remoção de sais, cloração, filtração, fervura , ECOVALE, água, sub-

bacias, IQU_ASUP

A seguir, apresentamos o mapa conceitual parcial 7- (condições da região) e, então,

colocamos seus termos definidos.

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320

Mapa Conceitual 7 (condições da região)

Vocabulário

7- drenagem 1 s.f

PROCESSO DE REMOÇÃO NATURAL DAS ÁGUAS SALOBRAS DE UMA

ÁREA IRRIGADA PARA UM CORPO DE ÁGUA QUE AUMENTA A ÁREA DE

SOLO SALINIZADA.

“A calha do rio São Francisco apresenta uma baixa salinidade, já as águas de

reservatórios normalmente apresentam um maior teor de sal o que decorre

principalmente da formação geológica característica da região semi-árida com solos

salinos. O uso dessas águas sob condições inadequadas de manejo promovem uma

gradativa salinização dos solos principalmente ocasionados por problemas de

drenagem que provocam um aumento progressivo de áreas problemas no curso de

drenagem natural das sub-bacias hidrográficas notadamente no período das chuvas.

(ECO, 21)

CF. salinidade, rede de drenagem, água salobra, corpo de água

7.1- rede de drenagem s.f

DISPOSIÇÃO DO SISTEMA DE TRANSPORTE NATURAL DOS SEDIMENTOS

ERODIDOS DAS ENCOSTAS E DAS ÁGUAS SALOBRAS DE UMA ÁREA

IRRIGADA PARA UM CORPO DE ÁGUA.

“As águas subterrâneas são formadas principalmente pelas águas de origem

meteorológicas, que infiltram pelos poros dos solos e rochas, fissuras e ou fendas

intercomunicantes das camadas rochosas, e sua composição está na dependência de

fatores naturais - geológicos, topográficos, meteorológicos, hidrológicos e biológicos e,

rede de drenagem, variando com as diferentes estações do ano em volume de

escoamento e nível de água”. (ECO, 24)

CF. drenagem 1, salinidade, água salobra, corpo de água

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321

7.2- salinidade s.f

CARACTERÍSTICA DOS CORPOS DE ÁGUA DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO,

QUE APRESENTAM UMA QUANTIDADE DE SAL NA ÁGUA QUE PODE

ALTERAR SUA QUALIDADE.

“A calha do rio São Francisco apresenta uma baixa salinidade, já as águas de

reservatórios normalmente apresentam um maior teor de sal o que decorre

principalmente da formação geológica característica da região semi-árida com solos

salinos. O uso dessas águas sob condições inadequadas de manejo promovem uma

gradativa salinização dos solos (salinidade dos solos) principalmente ocasionados por

problemas de drenagem que provocam um aumento progressivo de áreas problemas no

curso de drenagem natural das sub-bacias hidrográficas notadamente no período das

chuvas. “(ECO, 21)

CF. salinização, drenagem 1, corpo de água, Submédio São Francisco, água, qualidade

da água.

7.3- agricultura s.f

ELEMENTO ANTRÓPICO QUE PRESSIONA A BACIA DO RIO SÃO

FRANCISCO, INFLUENCIANDO NO USO SUSTENTÁVEL DA ÁGUA E EM SUA

QUALIDADE.

“As principais fontes de pressão na bacia são agricultura e mineração. Problemas de

saneamento são mais presentes nos distritos, uma vez que as sedes estão na sua maioria

localizadas fora da bacia. É o que acontece no Baixo Salitre onde as águas são,

eventualmente, bombeadas do rio São Francisco.” (ECO, 22)

CF. outras culturas de comercialização sazonal 3, fruticultura irrigada 2, área de

drenagem

7.3.1- outras culturas de comercialização sazonal 3

PECULIARIDADE DA REGIÃO DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO,

CARACTERIZADA PELA CULTURA EM DETERMINADAS ESTAÇÕES DO

ANO COM FINS COMERCIAIS DE PLANTIO DE ARROZ IRRIGADO E CEBOLA

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322

“Outras Culturas de Comercialização Sazonal

O Fator 4, agrupou principalmente a cultura do arroz irrigado e a cebola,

representado por 26 variáveis, ou 11,4% das variáveis totais, e 7,6% da carga fatorial

total.” (ECO, 45)

CF. agricultura, fruticultura irrigada 2, área de drenagem

7.3.2- fruticultura irrigada 2 s.f

PECULIARIDADE DA REGIÃO DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO,

CARACTERIZADA PELO CULTIVO DE FRUTA IN NATURA UTILIZANDO A

IRRIGAÇÃO.

“Contudo, soma-se à problemática da disposição de resíduos sólido indicador

característico da área rural, como a quantidade de agrotóxicos aplicados e a área de

fruticultura irrigada, capazes de selecionarem novamente poucos municípios dentro do

Submédio São Francisco e de configurarem problemas relativos à conservação

ambiental ligadas ao desenvolvimento destas atividades econômicas.” (ECO, 28)

CF. agricultura, outras culturas de comercialização sazonal 3, área de drenagem,

irrigação

7.3.2.1- irrigação s.f

PROCESSO DE RETIRAR ÁGUA DE UMA FONTE PARA UTILIZÁ-LA NO

CULTIVO DA FRUTICULTURA IRRIGADA.

“A economia do Nordeste do Brasil é baseada principalmente na produção de alimentos

sendo a irrigação a força principal para o desenvolvimento da agricultura. No

Submédio do rio São Francisco, as fontes de água para irrigação são os reservatórios,

que armazenam a água durante as chuvas e os rios, sendo o rio São Francisco a

principal fonte de abastecimento para a agricultura irrigada.” (ECO, 21)

CF. agricultura, fruticultura irrigada 2, água, fonte de água

7.3.3- área de drenagem s.f

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323

PORÇÃO GEOGRÁFICA DE UM SISTEMA DE PRODUÇÃO DE

FRUTICULTURA IRRIGADA QUE TEM O EXCESSO DE ÁGUA REMOVIDO

POR BOMBEAMENTO OU PELA GRAVIDADE.

“Também neste mapa observa-se a distribuição dos pontos onde foram realizadas as

análises obedecendo(sic) os agrupamentos citados Em áreas de drenagem de sistemas

de produção irrigado, a cor vermelha é a predominante o que classifica estas águas

como muito dispendiosas para tratamento para consumo humano, havendo além da

desinfecção e filtração, a necessidade de remoção de sais.” (ECO, 22)

CF. agricultura, outras culturas de comercialização sazonal 3, fruticultura irrigada 2

7.4- evaporação

PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO DA ÁGUA DE ESTADO LÍQUIDO PARA

GASOSO QUE CONTRIBUI PARA A FALTA DE ÁGUA, INFLUINDO NOS

VALORES DE IDU_SAT E DE IDE_BHID DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO.

“Ocorrem períodos agudos de estiagem, quando a precipitação pluviométrica cai para

cerca de 400 (±) 50 mm ano-1. As temperaturas são altas, com taxas elevadas de

evapotranspiração e balanço hídrico negativo durante parte do ano. A umidade relativa

do ar média anual é de 60%. A insolação é muito forte (2.800 horas ano-1) ocorrendo a

máxima luminosidade no mês de outubro, entre Pilão Arcado (BA) e Petrolândia (PE).

A evaporação é cerca de 2.900 mm ano-1 e a velocidade média do vento é de 3 m s-1

com direção predominante sudeste. (ECO, 16)

CF. insolação, evapotranspiração, umidade relativa do ar, estiagem 2, déficit hídrico 3,

IDU_SAT, IDE_BID

7.4.1- agentes de evaporação s.m

ELEMENTOS CLIMÁTICOS QUE ACELERAM A EVAPORAÇÃO E INFLUINDO

NOS VALORES DE IDU_SAT E DE IDE_BHID NO SUBMÉDIO SÃO

FRANCISCO

“Em função das limitações climáticas que o meio impõe, seja pela baixa entrada de

água no sistema hidrológico, ou pela rápida saída ocasionada pela ação dos agentes de

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324

evaporação (radiação solar, ventos e baixa capacidade de infiltração do solo), os

baixos valores de IDU_SAT das sub-bacias da região podem representar impactos de

grande magnitude. Isso se deve à fragilidade das sub-bacias situadas em áreas de

transição entre o tropical e o semi-árido brasileiro”. (ECO, 16)

CF. evaporação, baixa capacidade de infiltração do solo, vento, radiação solar,

IDU_SAT, IDE_BID, Submédio São Francisco.

7.4.1.1- baixa capacidade de infiltração do solo s.f

AGENTE DE EVAPORAÇÃO, CARACTERÍSTICO DO SUBMÉDIO SÃO

FRANCISCO, CONSTITUÍDO PELA DIFICULDADE DO SOLO EM ABSORVER

ÁGUA PARA O SUBSOLO.

“Em função das limitações climáticas que o meio impõe, seja pela baixa entrada de

água no sistema hidrológico, ou pela rápida saída ocasionada pela ação dos agentes de

evaporação (radiação solar, ventos e baixa capacidade de infiltração do solo), os

baixos valores de IDU_SAT das sub-bacias da região podem representar impactos de

grande magnitude. Isso se deve à fragilidade das sub-bacias situadas em áreas de

transição entre o tropical e o semi-árido brasileiro.” (ECO, 16)

CF. evaporação, vento, radiação solar, Submédio São Francisco, água, solo, agentes de

evaporação

7.4.1.2- vento s.m

agente de evaporação da região do Submédio São Francisco caracterizado pela forte

incidência de corrente de ar

“Em função das limitações climáticas que o meio impõe, seja pela baixa entrada de

água no sistema hidrológico, ou pela rápida saída ocasionada pela ação dos agentes de

evaporação (radiação solar, ventos e baixa capacidade de infiltração do solo), os

baixos valores de IDU_SAT das sub-bacias da região podem representar impactos de

grande magnitude. Isso se deve à fragilidade das sub-bacias situadas em áreas de

transição entre o tropical e o semi-árido brasileiro”. (ECO, 16)

CF. evaporação, baixa capacidade de infiltração do solo, radiação solar, agentes de

evaporação, Submédio São Francisco

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325

7.4.1.3- radiação solar s.f

AGENTE DE EVAPORAÇÃO DA REGIÃO DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO,

CARACTERIZADO POR INTENSO CALOR E PELA FORTE INCIDÊNCIA DA

LUZ DO SOL NO SOLO.

“Em função das limitações climáticas que o meio impõe, seja pela baixa entrada de

água no sistema hidrológico, ou pela rápida saída ocasionada pela ação dos agentes de

evaporação (radiação solar, ventos e baixa capacidade de infiltração do solo), os

baixos valores de IDU_SAT das sub-bacias da região podem representar impactos de

grande magnitude. Isso se deve à fragilidade das sub-bacias situadas em áreas de

transição entre o tropical e o semi-árido brasileiro”. (ECO, 16)

CF. evaporação, baixa capacidade de infiltração do solo, vento, agentes de evaporação,

Submédio São Francisco

7.5- insolação s.f

PECULIARIDADE DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO, CARACTERIZADA PELA

ALTA RADIAÇÃO SOLAR NO SOLO EM PERÍODO DE ESTIAGEM, QUE

AUMENTA A EVAPORAÇÃO.

“Ocorrem períodos agudos de estiagem, quando a precipitação pluviométrica cai para

cerca de 400 (±) 50 mm ano-1. As temperaturas são altas, com taxas elevadas de

evapotranspiração e balanço hídrico negativo durante parte do ano. A umidade

relativa do ar média anual é de 60%. A insolação é muito forte (2.800 horas ano-1)

ocorrendo a máxima luminosidade no mês de outubro, entre Pilão Arcado (BA) e

Petrolândia (PE). A evaporação é cerca de 2.900 mm ano-1 e a velocidade média do

vento é de 3 m s-1 com direção predominante sudeste.” (ECO, 66)

CF. evaporação, evapotranspiração, umidade relativa do ar, estiagem 2, déficit hídrico 3,

Submédio São Francisco, estiagem 2

7.5.1- luminosidade s.f

PECULIARIDADE DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO, CARACTERIZADA PELA

ALTA POTÊNCIA DA LUZ SOLAR NO PERÍODO DE ESTIAGEM, QUE

AUMENTA A EVAPORAÇÃO.

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326

“Ocorrem períodos agudos de estiagem, quando a precipitação pluviométrica cai para

cerca de 400 (±) 50 mm ano-1. As temperaturas são altas, com taxas elevadas de

evapotranspiração e balanço hídrico negativo durante parte do ano. A umidade relativa

do ar média anual é de 60%. A insolação é muito forte (2.800 horas ano-1) ocorrendo a

máxima luminosidade no mês de outubro, entre Pilão Arcado (BA) e Petrolândia (PE).

A evaporação é cerca de 2.900 mm ano-1 e a velocidade média do vento é de 3 m s-1

com direção predominante sudeste.” (ECO, 28)

CF. insolação, evaporação, estiagem 2, Submédio São Francisco

7.6- evapotranspiração s.f

MISTO DE EVAPORAÇÃO COM A PERDA DE ÁGUA DE PLANTAS QUE

INFLUEM NOS VALORES DO IDU_SAT E IDE_BHID

“Ocorrem períodos agudos de estiagem, quando a precipitação pluviométrica cai para

cerca de 400 (±) 50 mm ano-1. As temperaturas são altas, com taxas elevadas de

evapotranspiração e balanço hídrico negativo durante parte do ano. A umidade relativa

do ar média anual é de 60%. A insolação é muito forte (2.800 horas ano-1) ocorrendo a

máxima luminosidade no mês de outubro, entre Pilão Arcado (BA) e Petrolândia (PE).

A evaporação é cerca de 2.900 mm ano-1 e a velocidade média do vento é de 3 m s-1

com direção predominante sudeste”. (ECO, 28)

CF. evaporação, insolação, umidade relativa do ar, estiagem 2, déficit hídrico 3,

Submédio São Francisco, estiagem 2, IDU_SAT, IDE_BID, água

7.7- umidade relativa do ar s.f

PECULIARIDADE DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO, CARACTERIZADA PELO

BAIXO VALOR DE VAPOR DE ÁGUA NO AR.

“Ocorrem períodos agudos de estiagem, quando a precipitação pluviométrica cai para

cerca de 400 (±) 50 mm ano-1. As temperaturas são altas, com taxas elevadas de

evapotranspiração e balanço hídrico negativo durante parte do ano. A umidade relativa

do ar média anual é de 60%. A insolação é muito forte (2.800 horas ano-1) ocorrendo a

máxima luminosidade no mês de outubro, entre Pilão Arcado (BA) e Petrolândia (PE).

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327

A evaporação é cerca de 2.900 mm ano-1 e a velocidade média do vento é de 3 m s-1

com direção predominante sudeste.” (ECO, 28)

CF. evaporação, insolação, evapotranspiração, estiagem 2, déficit hídrico 3, Submédio

São Francisco, estiagem 2

7.8- estiagem 2 s.f

PECULIARIDADE DA REGIÃO DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO,

CARACTERIZADA POR PERÍODOS AGUDOS DE FALTA DE PRECIPITAÇÃO

PLUVIOMÉTRICA

“Ocorrem períodos agudos de estiagem, quando a precipitação pluviométrica cai para

cerca de 400 (±) 50 mm ano-1. As temperaturas são altas, com taxas elevadas de

evapotranspiração e balanço hídrico negativo durante parte do ano. A umidade relativa

do ar média anual é de 60%. A insolação é muito forte (2.800 horas ano-1) ocorrendo a

máxima luminosidade no mês de outubro, entre Pilão Arcado (BA) e Petrolândia (PE).

A evaporação é cerca de 2.900 mm ano-1 e a velocidade média do vento é de 3 m s-1

com direção predominante sudeste”. (ECO, 28)

CF. evaporação, insolação, evapotranspiração, déficit hídrico 3, Submédio São

Francisco, umidade relativa do ar, precipitação pluviométrica

7.9- déficit hídrico 3

VALOR NEGATIVO DO BALANÇO HÍDRICO QUE INDICA QUE A DEMANDA

PELA ÁGUA SUPERA A PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA E A CAPACIDADE

HÍDRICA DE UMA SUB-BACIA EM UM PERÍODO.

“As variáveis que compõem este indicador referem-se ao déficit hídrico nos meses de

setembro, novembro e maio, com cargas fatoriais em torno de 0,87. Proporcionam

também, o déficit hídrico no mês de outubro e o excesso hídrico dos meses de janeiro e

março, com cargas fatoriais em torno de 0,82.

Este Fator distingue os municípios onde o balanço hídrico mensal apresenta

sobretudo, a falta de água como o indicador fundamental. Desta forma, pode-se

associar a este fato a demanda pelo desenvolvimento de tecnologias e alternativas

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328

viáveis à produção, sobretudo no setor primário, para a convivência do homem com

estes períodos de seca”. (ECO, 40)

CF. evaporação, insolação, evapotranspiração, estiagem 2, Submédio São Francisco,

umidade relativa do ar, precipitação pluviométrica, balanço hídrico, água, hídrico,

sub-bacia.

A seguir, apresentamos o mapa conceitual parcial 8- (instituições e projetos envolvidos)

e, então, colocamos seus termos definidos.

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329

Mapa conceitual parcial 8- (instituições e projetos envolvidos)

Vocabulário

8- GEF [Global Environmental Foundation]

ENTIDADE INTERNACIONAL QUE TEM POR OBJETIVO A IMPLEMENTAÇÃO

DE MEDIDAS QUE VISEM À CONSERVAÇÃO, RECUPERAÇÃO E PROTEÇÃO

DOS RECURSOS NATURAIS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

“O ISA_Água, envolvendo as dimensões econômica, social e ecológica, teve o suporte

financeiro da Organização dos Estados Americanos (OEA), Programa das Nações

Unidas para o Meio Ambiente - PNUMA, Global Environmental Foundation - GEF,

Agência Nacional de Águas - ANA, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária –

EMBRAPA e colaboração da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São

Francisco e do Parnaíba-CODEVASF e das Secretarias de Agricultura municipais

localizadas na área de estudo.” (ECO, 1)

CF. PNUMA, OEA, Projeto São Francisco, Embrapa, ECOVALE

8.2- PNUMA [Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente] s.m

ENTIDADE LIGADA À ONU VOLTADA PARA A RECUPERAÇÃO,

CONSERVAÇÃO E PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE COM VISTAS

AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.

“O Projeto Gerenciamento Integrado das Atividades Desenvolvidas em Terra na Bacia

Hidrográfica do rio São Francisco (Projeto São Francisco - ANA/GEF/PNUMA/OEA),

por meio de vários estudos integrados, buscou desenvolver um Programa de Gestão

para esta bacia. A contribuição do subprojeto "Desenvolvimento de um sistema de

monitoramento da qualidade da água na região do Submédio do Rio São Francisco -

Ecovale", ao Projeto São Francisco, foi o aporte de uma metodologia pioneira, visando

a construção do Índice de Sustentabilidade Ambiental do Uso Água (ISA_ÁGUA).”

(ECO, 1)

CF. GEF, OEA, Projeto São Francisco, Embrapa, ECOVALE, conservação ambiental,

proteção, meio ambiente, desenvolvimento sustentável.

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330

8.3- OEA [Organização dos Estados Americanos] s.f

ENTIDADE QUE OBJETIVA O PROGRESSO DOS PAÍSES DAS AMÉRICAS A

PARTIR DA VISÃO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.

“O ISA_Água, envolvendo as dimensões econômica, social e ecológica, teve o suporte

financeiro da Organização dos Estados Americanos (OEA), Programa das Nações

Unidas para o Meio Ambiente - PNUMA, Global Environmental Foundation - GEF,

Agência Nacional de Águas - ANA, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária –

EMBRAPA e colaboração da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São

Francisco e do Parnaíba-CODEVASF e das Secretarias de Agricultura municipais

localizadas na área de estudo.” (ECO, 1)

CF. GEF, PNUMA, Projeto São Francisco, Embrapa, ECOVALE

8.4- Projeto São Francisco [gerenciamento integrado das atividades desenvolvidas em terra na

bacia hidrográfica do Rio São Francisco] s.m

PROJETO DESENVOLVIDO POR ENTIDADES NACIONAIS E

INTERNACIONAIS QUE VISA O GERENCIAMENTO ADEQUADO E A

SUSTENTABILIDADE DA BACIA DO SÃO FRANCISCO, DO QUAL O

ECOVALE FAZ PARTE.

“O Projeto Gerenciamento Integrado das Atividades Desenvolvidas em Terra na Bacia

Hidrográfica do rio São Francisco (Projeto São Francisco - ANA/GEF/PNUMA/OEA),

por meio de vários estudos integrados, buscou desenvolver um Programa de Gestão

para esta bacia. A contribuição do subprojeto "Desenvolvimento de um sistema de

monitoramento da qualidade da água na região do Submédio do Rio São Francisco -

Ecovale", ao Projeto São Francisco, foi o aporte de uma metodologia pioneira, visando

a construção do Índice de Sustentabilidade Ambiental do Uso Água (ISA_ÁGUA).

(ECO, 1)

CF. GEF, PNUMA, OEA, Embrapa, ECOVALE, bacia hidrográfica, Rio São Francisco

8.5- Embrapa [empresa brasileira pesquisa agropecuária] s.f

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331

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA, INSTITUIÇÃO DE

PESQUISA QUE FORNECE SUPORTE FINANCEIRO AO SUBPROJETO

ECOVALE.

“O ISA_Água, envolvendo as dimensões econômica, social e ecológica, teve o suporte

financeiro da Organização dos Estados Americanos (OEA), Programa das Nações

Unidas para o Meio Ambiente - PNUMA, Global Environmental Foundation - GEF,

Agência Nacional de Águas - ANA, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária –

EMBRAPA e colaboração da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São

Francisco e do Parnaíba-CODEVASF e das Secretarias de Agricultura municipais

localizadas na área de estudo.”

CF. GEF, PNUMA, OEA, Projeto São Francisco, ECOVALE

8.6 ECOVALE

DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA DE MONITORAMENTO DA

QUALIDADE DA ÁGUA NA REGIÃO DO SUBMÉDIO DO RIO SÃO FRANCISCO-

SUBPROJETO LIGADO AO PROJETO GERENCIAMENTO INTEGRADO DAS

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS EM TERRA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO

SÃO FRANCISCO, QUE CONSTRUIU O ISA-ÁGUA

“O Projeto Gerenciamento Integrado das Atividades Desenvolvidas em Terra na Bacia

Hidrográfica do rio São Francisco (Projeto São Francisco - ANA/GEF/PNUMA/OEA), por

meio de vários estudos integrados, buscou desenvolver um Programa de Gestão para esta

bacia. A contribuição do subprojeto "Desenvolvimento de um sistema de monitoramento da

qualidade da água na região do Submédio do Rio São Francisco - Ecovale", ao Projeto São

Francisco, foi o aporte de uma metodologia pioneira, visando a construção do Índice de

Sustentabilidade Ambiental do Uso Água (ISA_ÁGUA).” (ECO, 1)

CF. GEF, PNUMA, Projeto São Francisco, Embrapa

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10.2- Index alfabético

Apresentamos no index também as variações e os sinônimos para facilitar a consulta, já

que a área apresenta muitos destes itens. Colocamos os termos e as páginas em que se

encontram.

Termos Página

À jusante 245 À montante 246 AAVs- agente de água voluntário 175 Ação corretiva 290 Ação mitigadora 291 Ação preventiva 291 Ação restritiva 291 Acesso à educação e saúde restrito à baixa parcela da população 230 Acesso restrito à educação e saúde 230 Ações estratégicas 290 Açude 243 Adoção de políticas de saúde pública e saneamento 311 afluente 245 Agente 175 Agente ambiental 175 Agente voluntário 175 Agentes ambientais voluntários 175 Agentes de água 175 Agentes de evaporação 323 Agricultura 321 Agricultura de sequeiro 211,226

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333

Agricultura de subsistência 212 Agricultura dependente de chuva 211 Agricultura familiar e pecuária 218,226 Agricultura irrigada de baixo nível tecnológico 223 Agrupamento 146 Agrupar 146 Água 235,236 Água de reservatório 249 Água de usos múltiplos 156 Água doce 250 Água potável 249 Água salobra 249 Água superficial 251 Águas subterrâneas 251 AIA- avaliação dos impactos ambientais 282 Amazonas 242 Ambiental (adj) 271 AMC- análise da matriz causal 139

AMCM- análise da matriz causal multivariada 141

Amostra 176 amostral 178 Amostras de água 176 ANA 188 Análise de agrupamento 143 Análise de cluster 143 Análise discriminante 136 Análise estatística 136 Análise estatística rotacional 147 Análise fatorial 138 Análise físico-química e microbiológica da água 179 Análise multivariada integrada 138 Aqüífero 239 Área de drenagem 322 Área de manancial 239 Área superficial da bacia (Ab) 200 Área urbanizada (AUB) 201 Atendimento à saúde 214,220 Atividades de mineração 208,228 Atributo de qualificação 137

Avaliação documentada de qualidade das águas superficiais e subterrâneas

286

Avaliação ambiental da bacia 159

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334

Avaliação da qualidade das águas 134

Avaliação da gestão ambiental dos setores primários, secundários e de serviços públicos

160

Bacia 163

Bacia Hidrográfica 163 Baixa capacidade de infiltração do solo 324

Baixa oferta de emprego 228 Baixo investimento dos recursos públicos ao atendimento da infra-estrutura básica

230

Barrar 240 Barreiro 240 Base 173 Base de dados primários 164 Base de dados secundários 187 Cacimbas 241 Cadastrar 180 Cadastro da fruticultura irrigada do nordeste do Brasil 189 Cadastro 180 Cadastro de usuários 184 Calha do rio 244 Canal de irrigação 178 Capilaridade 172 Carência de serviços básicos 225 Carga de agrotóxico 259 Carga de poluentes 252 Carga fatorial 142 Causa fator 1 220 Causa fator 2 223 Causa fator 3 225 Causa fator 4 227 Carga parcial de agrotóxico 260 Carga poluente 252 Carga poluidora 252 Carga total de agrotóxico 259 Cargas de poluição 252 Cartas topográficas 191 Cartilhas técnicas 288 Cartilhas técnicas sobre o uso sustentável da água 288 Causa fundamental 229 Causas fundamentais da análise da matriz causal 229

Causas técnicas primárias da análise da matriz causal 220 Causas técnicas secundárias da análise da matriz causal 222

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Causas técnicas terciárias da análise da matriz causal 224 Causas técnicas quaternárias da análise da matriz causal 227 Certificação ambiental 159 Cheia 267 Chuva 267 Cisterna 240 Classe 145 Cloração 317 Cloração da água 317 Cluster 146 Cluster analysis 143 Cluster means 145 Cobrança pelo uso da água 162 CODEVASF 189 Coleta de amostra de água 176 Combinação linear 152 Componentes não correlacionados 154 Comunalidade final 142 Concentração de renda 209 Concentração fundiária 207,224 Conservação 133 Conservação ambiental 133 Conservação da água 300 Contaminação 258 Controle ambiental 131,161 Corpos d´água 238 Corrigir efeitos da urbanização 309 Corrigir efeitos da erosão 309 Corrigir efeitos do uso e ocupação intensiva do solo 310 Corrigir lançamento de efluente urbano e industrial em áreas de mananciais

310

Correção do solo 312 Cultura de subsistência 212 Culturas de comercialização sazonal 212,228 Curso de formação de agente de água voluntário 176 Déficit hídrico 207,226,270 Degradação 206,252 Degradação ambiental 206,252 Descarga 232 Descargas de poluentes 232 Descargas de poluentes em corpos de água decorrentes de atividades dos setores primário, secundário e terciário

233

Descartar 253

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336

Descarte 254 Desempenho ambiental 158 Desenvolvimento sustentável 129 Desenvolvimento de mapas temáticos digitais de sustentabilidade do uso da água

293

Desenvolvimento de um programa de monitoramento do uso sustentável das águas

296

Desenvolvimento de um programa estratégico sobre o uso racional da água

297

Desinfecção 319 Dessanilização 315 Dessanilizadores 316 Destino dos recursos públicos ao atendimento da infra-estrutura básica

231

diagnosticar 292 Diagnóstico 292 Dimensão ecológica 270 Dimensão econômica 271 Dimensão social 271 Dinâmica da poluição urbana e uso da água 216,222 Disposição de resíduos 207,221,254 Distância 143 Distância euclidiana 144 Divisor de água 247 Drenagem 258,313,320 Ecokits 182 ECOVALE 331 Efluente 262 Efluente doméstico 263 Efluente industrial 263 Efluente urbano 263,264 Elaboração de cartilhas técnicas sobre o uso sustentável da água 294 EMBRAPA 330 EMBRAPA solos 187 erodibilidade 266 Erosão 265 Erosão do solo 265 Erosão laminar 265 Escoamento 247 Escoamento fluvial 248 Escoamento superficial 248 Esgotamento sanitário 257 Estação de alerta 177

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337

Estação de amostragem 177 Estação de tratamento de efluente doméstico 306 Estiagem 268,327 Estrutura documentada para mitigação e controle de poluentes prioritários

283

Evaporação 323 Evapotranspiração 326 Excesso hídrico 269 Extração dos fatores iniciais 141 Fator 128 Fator 1 204 Fator 2 204 Fator 3 205 Fator 4 205 Fervura 318 Filtração 318 Filtragem 318 Fiscalização das águas 300 Fonte de água 239 Fonte de recurso hídrico 239 Fonte potencial de poluição 261 Fontes de poluição 261 Fontes difusas de poluição 262 Fontes pontuais de poluição 261 Foz do rio 245 Fruticultura irrigada 210,322 Gasto público em infra-estrutura 210,221 GEF 329 Geoprocessamento 197 Geoprocessamento de imagens de satélite 197 georreferenciar 198 Georreferenciamento 198 georreferenciado 198 gerenciamento 132 Gestão 156 Gestão ambiental 156 Gestão ambiental da agricultura irrigada 217,224 Gestão articulada 157 Gestão dos recursos hídricos 162 Gestão integrada de recursos hídricos 157 Gestores dos recursos hídricos 163 Gestores 131

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Grandeza 153 Grau de dissimilaridade 144 Hidrogeo 188 IBGE 186 ICA_FRUT- índice de carga de agrotóxico da fruticultura irrigada 277 ICV_SAT-Índice de cobertura vegetal 282 IDA_SAT – índice de degradação ambiental potencial do uso da água

279

IDE_BHID- índice de déficit hídrico 278 Identificação da origem dos elevados níveis de nitrato das fontes hídricas

312

IDH_ índice de desenvolvimento humano 202

IDS_SAT- índice de degradação ambiental dos solos 278 IDU_SAT- índice de densidade urbana 279 IEF_ índice de escoamento fluvial 199 IEP_ índice de erodibiliade potencial 199 Imagens landsat 191 Impactante 252 Impacto 251 Impactos ambientais 251 Inadequação dos sistemas de produção agrícolas e agroindustriais em uso

231

Indicador 126

Indicadores socioeconômicos e ambientais da região Submédio São Francisco

286

Índice 127,277 Índice de desenvolvimento sustentável do uso da água 203 Índice de sustentabilidade ambiental do uso da água 203 Índice de sustentabilidade do uso da água 203 Índice do perfil ecológico 206 Índice do perfil econômico 209 Índice do perfil social 213 Inércia 144 Insolação 325 Instalação de estação automática de alerta em sub-bacia hidrográfica prioritária

295

Intercorrelação 154

Inventário 164 Inventário da qualidade ambiental das fontes de água 168

Inventário das fontes de água superficiais e cadastro de usuários 169

Inventário das fontes de poluição 164 Inventário de campo 170

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Inventário de poços tubulares e Cadastro de usuários 167

Inventário fito-ecológico 166 Inventário georreferenciado da qualidade ambiental 292

Inventário sócio-ambiental 165 IP_ECOL 206 IP_ECON 209 IP_SOCI 213 IQA- fonte de índice de qualidade ambiental da fonte de água 280 IQA_ índice de qualidade da água 198 IQU_ASUB índice de qualidade ambiental do uso das águas subterrâneas

281

IQU-ASUP índice de qualidade ambiental do uso das águas superficiais

280

IRL_ índice de relevo 200 Irrigação 322 ISA_ÁGUA 203 ISO 14001 157 IUB_ índice de urbanização 200 IV_ índice de vegetação 201 Kits de determinação microbiológica 183 Kits microbiológicos 183 Kits para determinação microbiológica da qualidade da água 183

Laboratório móvel 182 Lançamento 264 Lançar 264 Legislação ambiental 158 Linearmente 152 Lixiviação 313 Luminosidade 325 Manejo 133 Manejo ambiental 133 Manejo do solo 309 Mapa de ocupação do território 192 Mapa de rede de drenagem 193 Mapa temático 287 Mapa topográfico 192 Mapas temáticos digitais de sustentabilidade do uso da água 287 Mapeamento 287,288 Matriz de análise causal multivariada 148 Matriz de análise causal do uso da água 149 Matriz de análise causal do ISA-água 149 Matriz de correlação 140

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Matriz de diagnóstico ambiental 150 Matriz final de ISA- água 150 Matriz integrada 148 Matriz de dados 147 Medida de contenção da erosão laminar 307 Medidas corretivas 290 Medidas mitigadoras 291 Medidas preventivas 291 Medidas restritivas 291 Meio ambiente 272 Método stepwise 137 Método ward 144 Metodologia ISA_ água 288 Microbacia 196 Micro-bacia hidrográfica 196 Monitor 181,274 Monitoração 181,273 Monitoramento 181,273 Monitoramento ambiental 132 Monitoramento da qualidade da água 181,273 Monitoramento da qualidade de recursos hídricos 181,273

Monitoramento da qualidade físico-química e microbiológica das águas superficiais e subterrâneas

170

Monitoramento do uso sustentável da água 235 Monitorar 182,274 Município 196 Nascente 246 Norma 128 Normalização da ocupação rural em encostas mais íngremes 304 Núcleo 174 Núcleos de monitoramento 174 OEA 330 Oferta de emprego 215 Ortogonal 153 Outorga de direito do uso da água 161 Outras culturas de comercialização sazonal 212,228,321 Padronização de variável 151 PAE – plano de ação estratégica 285 PDRH- plano diretor de recursos hídricos 160 Perfil do uso sustentável da água 216 Perfil ecológico 205 Perfil econômico 209

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Perfil social 212 PGA-RH- programa de gestão ambiental dos recursos hídricos 299 PGI- programa de gestão integrada 298 Planos cartográficos 190 Planta piloto “on line” de qualidade da água de usos múltiplos 190 Pluviosidade 267 PNUMA 329 Poço jorrante 241 Poços 241 Poços tubulares 242 Poluente 253 Poluição das águas 260 Poluição hídrica 233 Poluição urbana 262 Pontos amostrais 177 Pontos de amostragem 177 Pontos de amostragem georreferenciados 178 Precipitação pluviométrica 267 Preservação 130,272 Procedimento amostral 179 Programa de divulgação estratégica sobre o uso racional da água 299 Programa de educação ambiental 303 Programa de formação de agente de água 314 Programas de monitoramento da qualidade da água 302

Projeto de educação ambiental 307 Projeto São Francisco- Gerenciamento integrado das atividades desenvolvidos em terra na bacia hidrográfica do Rio São Francisco

330

Proporção da variação 154 Proposta de racionalização do uso da água em âmbito regional 295 Qualidade da água 266 Qualidade dos recursos hídricos 266 Qualidade de vida 214 Qualidade de vida e segurança alimentar 219,299 Questionário sócio-ambiental 175 Racionalização do uso da água 296 Radiação solar 325 Recomendação do PAE 285 Regime de cheia 268 Recursos hídricos 236 Recursos naturais 275 Rede de drenagem 320 Rede de monitoramento 171 Rede de monitores ambientais (AVVs) 171

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Regeneração e preservação da cobertura vegetal original 303 Regime hídrico 236 Regressão linear múltipla 146 Remoção de sais 317 Reposição da mata ciliar 306 Reservatório 242 Resíduo químico 256 Resíduo rural 255 Resíduo sólido agrícola 255 Resíduo sólido doméstico 255 Resíduo sólido industrial 256 Resíduos 254 Resíduos hospitalares 257 Ribeirinhas (adj) 244 Rio 243 Rio principal 247 Rotação dos fatores 141 Salinidade 320 Saneamento 315 Saneamento básico 315 Seca 269 Serviços básicos 215 SGA- sistema de gestão ambiental 163 SIG- sistema de informações geográficas 189 Sistema de monitoria da qualidade da água 311 Sistema educacional 214 Sistema educacional deficiente 223 Sistema hidrológico 237 Solo 276 Sonda automática multiparâmetro 183 Sonda multiparâmetro 183 Sondas de medição de qualidade de água 183 STATCART - Sistema de informações georreferenciadas 185 Sub-bacia 195 Sub-bacia hidrográfica 195 Submédio do Rio São Francisco 194 Sustentabilidade do uso da água 130 Sustentável (adjetivo) 132 Tema 134 Transformação linear 152 Tratamento 316 Tratamento de esgoto 315

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343

Treinamento e envolvimento da comunidade 284 Tributário 244 Umidade relativa do ar 326 Unidade de gestão 197 Unidade de planejamento e gestão 197 Unidades de conservação 303 Uso adequado de fertilizante 314 Uso da água 238 Uso dos recursos hídricos 238 Uso dos recursos naturais 275 Uso e ocupação intensiva dos solos 276 Uso sustentável da água 129 Usos múltiplos 237 Variável 126 Varimax rotacionado 142 Vazadouro a céu aberto 257 Vento 324 Vulnerabilidade da população ao uso da água em função da disposição dos resíduos urbanos e rurais gerados pelas atividades produtivas e ocupação territorial

234

ZANE - zoneamento agroecológico do nordeste do Brasil 187 Zona de risco I (baixo risco) 301 Zona de risco II (risco regular) 305 Zona de risco III (risco alto) 305 Zona de risco IV (risco elevado) 308 Zoneamento ambiental 195

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XI- Considerações finais

A globalização dos mercados e a evolução do nível de exigências da população

avançam, em velocidade absolutamente impressionante, obrigando os países a estabelecer

novas regras com relação a tudo aquilo que o homem usa, produz, consome. Criar condições

para que o crescimento seja efetivamente sustentável é tarefa primordial neste limiar de novo

século, basta observarmos o aumento dos problemas relacionados ao meio ambiente, em todos

os setores da sociedade, a crescente pressão realizada por órgãos governamentais, ONG’s,

empresas e consumidores e o surgimento de movimentos ambientalistas reivindicando a

redução dos impactos dos processos de produção e consumo sobre a natureza. Neste contexto,

discutir a água implica mais que a simples análise de sua qualidade ou quantidade. É preciso

acrescentar a este debate um dado inteiramente novo e que faz parte das circunstâncias atuais,

o desenvolvimento sustentável, que procura conciliar crescimento econômico, conservação dos

recursos naturais e justiça social. Isso envolve diretamente a implementação de instrumentos

de prevenção à poluição, a redução do uso de substâncias tóxicas e do desperdício, assim

como a desaceleração da destruição de recursos não renováveis. Daí a importância de projetos

como o ECOVALE.

Ao considerar o desenvolvimento sustentável, é preciso perceber a água como recurso

hídrico, bem econômico para que não haja desperdício e ações sustentáveis possam ser

implementadas. Segundo THAME (2000: 231) para garantir o desenvolvimento sustentável e a

conservação da água, são necessárias algumas medidas. Dentre elas, encontram-se o

monitoramento da qualidade da água e o envolvimento da comunidade. Para efetivar seu

trabalho, os autores do nosso objeto-estudo recrutaram agentes de água voluntários da própria

comunidade para localizar e avaliar a qualidade das fontes de água. Com essa ação, os

especialistas conseguiram despertar o interesse da comunidade pelo monitoramento da

qualidade da água e fazer com que as pessoas participassem ativamente, mostrando-lhes a

importância dos recursos hídricos não só para a sobrevivência, que, no semi-árido, vem em

primeiro lugar, mas para a influência definitiva desses recursos no desenvolvimento social e

econômico. A sua restrição pode causar um atraso sócio-econômico. É o que acontece com a

maioria dos municípios do Submédio São Francisco que apresentam baixos índices no perfil

econômico e social, tendo apenas Juazeiro e Petrolina, grandes centros urbanos, valores altos

nestes quesitos (conforme colocamos no capítuloIV, item 1). Talvez, com essa atitude, ficaria

até mais fácil a implementação de um programa de outorga de uso da água para evitar abusos

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(conferir capítulo IV). Esse líquido é tão precioso que guerras são travadas para garantir a

dominação do território que possuir água potável. O mesmo autor (2000: 253) insiste:

“O sucesso em alcançar o desenvolvimento sustentável depende de

iniciativas inovadoras, que combinem políticas públicas, econômicas e de

compartilhar informação, educação e tecnologia”

Nota-se, conforme já discutido no capítulo sobre o ECOVALE, que este analisa de forma

integrada aspectos sociais, econômicos e ecológicos, observando variáveis como finanças

públicas, concentração de renda, concentração fundiária, número de óbitos, pessoas com

emprego fixo, qualidade da água, cobertura vegetal, entre tantas outras, também já citadas no

capítulo sobre o nosso objeto de estudo. Suas propostas são baseadas nos resultados desta

análise e, parecem ser , assim, direcionadas de uma forma satisfatória para o desenvolvimento

sustentável como sugerido na citação. Cumpre lembrar, que a parceria Embrapa-USP cumpre

a função do compartilhamento e divulgação de informação.

Com efeito, o ECOVALE vem inovar a visão tradicional da qualidade da água, baseada

no IQA (conferir verbete), vista apenas como um conjunto de parâmetros físicos, químicos,

microbiológicos e hidrogeológicos, sem observar seu valor econômico e social, basta notar

que, mesmo aplicando estes índices, o referido subprojeto criou mais onze para poder formar

sua análise de uma maneira completa e respeitando o conceito de desenvolvimento sustentável.

A forma tradicional de considerar a qualidade da água foi e ainda é muito útil, mas tem se

mostrado limitada, pois avalia a alteração que já aconteceu na fonte de água, seja positiva ou

negativa. Os resultados das análises feitas com base no IQA mostram que vários corpos de

água vêm se deteriorando, mas nada é feito para impedir a degradação. Seria necessário, pois,

uma nova visão da qualidade da água e de seu monitoramento. É justamente o que o

ECOVALE faz, afinal a água não está isolada no meio ambiente que a cerca, mas está em

constante interação com fatores antrópicos e com o próprio meio em que está. Tal abordagem

metodológica permitiu o levantamento e cruzamento de informações que, até então, não

haviam sido confrontadas, gerando um resultado que permite aos gestores dos recursos

hídricos conhecerem os problemas, suas causas e ações que devem ser promovidas.

Em relação à definição, como os documentos-base de nosso estudo são muito

especializados, foi necessária a organização de enunciados concisos, porém fáceis de entender.

Alguns termos exigiram enunciados definitórios um pouco mais longos, devido à

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complexidade de seu conteúdo informacional, porém,mesmo assim, tentamos caracterizar

esses enunciados por quatro principais características: concisão, clareza, objetividade,

coerência. É o caso da definição de desenvolvimento sustentável, ou de termos mais

complexos, como os de econometria, análise discriminante, varimax rotacionado, entre

outros. Para complementar as definições, utilizamos as notas e os contextos, que podem

dirimir quaisquer dúvidas que, por ventura, surgirem. Os próprios especialistas consideram

complexa a tarefa de definir um termo, enfatizando isto na introdução do relatório do

ECOVALE16.

Apesar de os dois itens do corpus documental serem similares, até iguais em algumas

partes, apresentam certas incoerências conceituais que só foram resolvidas com a aplicação do

percurso gerativo de enunciação de codificação, explicitado no item 1.2 do capítulo VII. É o

caso, por exemplo, de no relatório oficial aparecer o termo agricultura de sequeiro como

sinônimo de agricultura de subsistência, enquanto que no resumo executivo os dois termos

são apresentados como se fossem completamente diversos. Outra questão que podemos citar é

a de que, no primeiro documento, são apresentadas medidas mitigadoras para zonas de risco

III, enquanto no segundo são colocadas medidas preventivas como recomendação. No resumo

executivo, é posto, ainda, que os objetos classificados são os indicadores, mas, na verdade, são

os municípios. Essa dissimilação ficou mais aflorada e mais fácil de ser identificada ao

compararmos os dois documentos. Podemos perceber que essas divergências causam um

entrave na abstração dos conceitos para organização dos mapas e das definições. Daí a

importância do já citado percurso gerativo de enunciação de codificação e de decodificação.

Outra questão complicada que devemos citar foi a organização dos mapas conceituais.

Em trabalho anterior, com telefonia celular, a abstração de conceitos era penosa, mas os

termos eram monossemêmicos, já nesta nova área, devido à sua característica de ciência

humana, os termos são polissemêmicos e podem se encaixar em várias partes do mesmo mapa

e até em outro mapa diverso do primeiro, como é o caso de déficit hídrico, índice, disposição

de resíduos com três acepções diferentes, mas inter-relacionadas. Novamente, o percurso

gerativo de enunciação de codificação e de decodificação foi necessário para a determinação

do semema e do lugar conceitual mais adequado aos termos. Esta também foi a solução para a

definição dos termos de econometria, estatística e matemática como varimax rotacionado,

coeficiente de correlação, matriz de correlação, matriz de análise causal, matriz de análise

16 Na introdução, os autores colocam “Como os termos usados neste trabalho podem ter diferentes interpretações, define-se a seguir o sentido em que alguns foram utilizados pelo grupo de trabalho” (ECOVALE, 2002, p. 2)

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347

multivariada, transformação linear, ortogonal, método ward para apenas citar alguns, que

foram utilizados na construção do saber do ECOVALE, mas não tiveram seus conceitos

explicitados. É importante observar que o estudo do corpus de referência, ou referencial,

auxiliou muito, porém, o referido subprojeto utiliza os conceitos de forma sui generis, pois os

aplica nos dados colhidos em campo e, para isso, adapta-os de forma a se encaixarem

corretamente e cumprirem seu papel. Nestas condições, acabam por modificar as definições

dos referidos termos e colocá-los com acepções novas dentro do corpus documental. Além

disso, até criar novas equações, os autores o fizeram: inventaram a análise da matriz causal

(AMC) e a análise da matriz causal multivariada (AMCM). Os resultados da primeira

apontaram as principais causas primárias, secundárias, terciárias, quaternárias e

fundamentais dos problemas dos perfis econômico, social, ecológico e uso sustentável da

água, enquanto os da segunda relacionaram as causas principais às possíveis ações a serem

tomadas para corrigi-las.

Cumpre ressaltar, ainda, o caso dos sinônimos, há termos com mais de um sinônimo,

como análise de agrupamento (análise de cluster, cluster analysis), gestão ambiental (gestão

articulada, gestão integrada), agricultura de sequeiro (agricultura dependente de chuva,

agricultura de subsistência, cultura de subsistência). Ao discutir sobre sinônimos, não

podemos deixar de enfatizar a diferença entre estes e variação. A dissimilitude que adotamos

para nosso trabalho foi a de que, se o termo fosse semelhante, mas com ortografias diferentes

ou termos parecidos seria variação, como por exemplo: pontos de amostragem e pontos

amostrais, estação automática de alerta e estação de alerta, amostral e amostrado,

monitoramento e monitoração, entre outros. Se o termo fosse diferente e usado

indistintamente nos mesmos contextos, seriam sinônimos, como os citados anteriormente.

Como o documento é dirigido a especialistas, há muitos contextos explicativos e

associativos, mas pouquíssimos definitórios, conforme já ressaltado. Veja, exemplo, o

contexto de AIA e recomendações para o PAE, a única indicação do contexto é que estes são

produtos do ECOVALE. Por isso, muitos contextos tiveram de ser repetidos, já que o

importante era que o termo figurasse em uma parte do relatório para poder exemplificar seu

uso. A falta de contexto pode ser enfatizada pelo uso forçado de uma figura como contexto,

caso do termo monitoramento da qualidade da água 2. Novamente, surge a necessidade do

percurso gerativo de enunciação de codificação e decodificação neste trabalho. Ainda sobre

esse assunto, foi preciso utilizar expressões explicativas de quadros como contexto, porque o

termo só aparecia neste tipo de enunciado. Parece que temos aqui dois novos tipos de

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348

contextos, que poderiam figurar entre os contextos associativos, mas com a ressalva de não

serem verbais (caso da figura) ou de serem relacionados a um quadro taxionômico (os

enunciados).

Há, ainda, o caso de termos que não aparecem em nenhum dicionário, mas parece estar

tão divulgado que deveria constar, ao menos, em dicionários especializados, como é o caso de

sub-bacia. O termo hídrico também apresenta um ponto interessante: ele aparece em

dicionários de língua comum, mas não em dicionários especializados no assunto.

Porém, a questão mais complexa foi a troca de termos por expressões explicativas.

Como por exemplo, em uma página a causa fundamental é poluição hídrica, em outra o termo

vira vulnerabilidade da população ao uso da água em função da disposição dos resíduos

urbanos e ocupação terrritorial. Talvez, a explicação para isso seja que os termos foram

gerados por equações diferentes, o primeiro pela análise da matriz causal e o segundo pela

análise da matriz causal multivariada. Contudo, as equações foram criadas com propósitos

diferentes, mas considerando-se os mesmos dados: a primeira é para identificar as causas

fundamentais, primárias até quaternárias e a segunda para identificar as ações correspondentes

a cada causa fundamental. Assim as causas fundamentais são as mesmas. Com efeito, as duas

equações levam em consideração a causa fundamental. Não há justificativa para uma mudança

tão brusca de termos, pelo menos aparentemente. Na verdade, parece que os especialistas

esperam que seus leitores entendam porque uma certa ação foi indicada para tal causa

fundamental e, para isso, transformam um termo simples em uma expressão explicativa,

criando sinônimos longos. No quadro abaixo, apresentamos as causas fundamentais mudadas

de termos para expressões:

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Causa fundamental AMC- análise da

matriz causal

Causa fundamental – AMCM- análise

da matriz causal multivariada

Acesso restrito à educação e saúde Acesso restrito à educação e saúde à baixa

parcela da população

Gastos públicos em infra-estrutura a) Destino dos recursos públicos ao

atendimento das infra-estrutura básica

b) Inadequação dos sistemas de produção

agrícolas e agroindustriais em uso

Descarga de poluentes Descarga de poluentes nos corpos de água

decorrente das atividades dos setores

produtivos primários, secundários e dos

serviços públicos

Poluição hídrica vulnerabilidade da população ao uso da

água em função da disposição dos resíduos

urbanos e ocupação terrritorial

Em nossos objetivos, não colocamos o estudo dos termos e das fraseologias devido à

extensão do vocabulário (cerca de 450 termos), por isso, nas considerações finais, apenas

apontamos as possibilidades de estudo que o conjunto terminológico analisado possui, para

próximas análises.

Uma das questões interessantes do ECOVALE diz respeito aos neologismos. Segundo

Boulanger, citado por ALVES (2000), neologismo é uma unidade do léxico, palavra, lexia ou

sintagma, cujo significante, ou a relação entre significante e significado, não estava realizado

no estágio imediatamente anterior a um determinado sistema lexical, constituindo, assim, uma

unidade nova. Há vários tipos de neologismos, como os fonológicos, sintagmáticos,

semânticos, alogenéticos. Em nosso trabalho, são encontrados neologismos sintagmáticos,

semânticos e alogenéticos. Como nosso objetivo é apenas observar de forma concisa as

características dos termos, nossa análise é a mais sucinta possível, tendo o objetivo de

proporcionar uma visão geral do conjunto terminológico do subprojeto ECOVALE, pois a

criação de termos configura e estabiliza a área como um novo saber.

Todavia, precisamos, antes, definir os tipos de neologismos que aparecem no referido

conjunto terminológico. O neologismo sintagmático ou sintático (ALVES, 1994: 14)

caracteriza-se pela produção de novos itens a partir de elementos mórficos já existentes no

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sistema lingüístico. Como exemplos, podemos citar: análise da matriz causal, análise da

matriz causal multivariada, causa fundamental, causa técnica primária, secundária, terciária

e quaternária. Conforme já ressaltamos, estes termos foram o resultado de uma equação

estatística criada exclusivamente para o subprojeto 1.4 identificar as causas e as soluções dos

problemas levantados. Temos, também, os novos indicadores gerados pelo ECOVALE, como

ISA-ÁGUA, IDU_SAT, IQU_ASUP, agente de água, entre outros.

O neologismo semântico se caracteriza pela mudança do significado sem alteração do

significante. Nas áreas técnicas, o exemplo mais comum de neologismo semântico é a

terminologização (BARBOSA, 1998:33). Este processo é marcado por duas etapas

simultâneas: a passagem do item lexical da língua comum para uma área técnica (neologismo

alogenético interno ou terminologização) e a mudança semêmica (adição e supressão de

semas), que adapta a unidade lexical à área receptora. Para o primeiro, temos apenas o

exemplo de tema, que passou da língua comum para a especializada, guardando uma leve

inter-relação entre as definições como podemos verificar:

Definição comum (HOUAISS, 2004, p. 2688):

Proposição, assunto, argumento, matéria, tese, o que se põe ou propõe.

Definição do ECOVALE:

conjunto de fatores ligado a um assunto que caracteriza e forma um perfil a partir das

informações da base de dados primária e secundária

Para o segundo caso, temos o exemplo de água, que é utilizada no subprojeto com a

definição mais comum, de duas moléculas de hidrogênio e uma de oxigênio, e a de recurso

natural usado economicamente para suprir as demandas urbanas, industriais e agrícolas, ou

seja, como recurso hídrico. Um exemplo interessante é o de agronegócio, dentro de nosso

objeto de estudo, ele se refere apenas à exportação de frutas “in natura”. Recursos naturais

também adquirem um novo semema, passando a serem definidos como substâncias,

principalmente água, e matérias, principalmente solo, utilizados com fins econômicos pelo

homem no Submédio São Francisco. Seca também é um termo interessante, ele adquire o

seguinte semema dentro do grupo de termos estudado: períodos longos de pouca ou nenhuma

precipitação pluviométrica que prejudica a agricultura, pecuária e a vida no semi-árido

nordestino. A adaptação do semema do termo ao assunto do subprojeto produz muitos

neologismos semânticos.

O neologismo alogenético (BARBOSA, 1996: 290) caracteriza-se pela passagem de uma

unidade lexical de um universo de discurso a outro, seja entre universos especializados,

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regionais e entre esses e o geral (empréstimo interno), ou de um sistema lingüístico a outro

(empréstimo externo). O empréstimo constitui-se em criação no sentido da importação de um

novo recorte cultural ou na atribuição de uma nova “visão de mundo” à unidade lexical

emprestada, já que esta é adotada e não formada. Há um empréstimo externo no nosso objeto

de estudo, que é cluster analysis, porém a utilização de análise de agrupamento já é tão

tradicional que o termo foi considerado como sinônimo. No parágrafo anterior, colocamos

alguns exemplos de empréstimo interno que também configura um neologismo semântico, que

passaram de uma área para a do ECOVALE com mudança de semema (conjunto de semas ou

traços conceptuais-características). Porém, neste ponto existe uma peculiaridade que seria

interessante ressaltar: o termo desenvolvimento sustentável foi vocabularizado, ou seja, passou

do universo de discurso especializado para o da língua comum, constando nos dicionários de

língua. Contudo, ao ser utilizado pelo ECOVALE, passou por uma adição semêmica que o

modificou de tal maneira que anotamos na ficha que o termo não havia sido banalizado, afinal

sua definição restringia-se e caracterizava-se segundo o ECOVALE. Notamos, então, que o

ideal seria ter colocado na ficha a expressão “acepção banalizada” ou “acepção dicionarizada”,

pois muitos outros termos se encaixaram neste caso, como degradação ambiental, gestão,

gerenciamento, conservação, preservação, monitoramento, desinfecção, cloração, fervura,

filtração, para citar apenas alguns.

A meta principal do ECOVALE foi a geração de uma metodologia nova, o ISA-ÁGUA.

No capítulo IV, já discutimos sobre isso e, neste finalmente, gostaríamos de resumir,

graficamente, o significado dessa metodologia. Para isso, organizamos o seguinte octógono

semiótico:

integração dos perfis social e econômico

ISA-ÁGUA

não perfil ecológico

perfil ecológico

Não integração dos perfis social e econômico

IDH-índice de desenvolvimento humano

Teoria de Vicente de Paulo

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O esquema demonstra bem o cerne do ISA-ÁGUA que é a integração dos perfis social,

econômico e ecológico. O IDH- índice de desenvolvimento humano, sobre o qual falamos no

capítulo V, leva em consideração apenas os aspectos sócio-econômicos, alijando o ecológico.

Vicente de Paulo, autor sobre o qual discorremos no mesmo capítulo citado, focaliza o perfil

ecológico, desconsiderando os outros dois. No ECOVALE o IDH foi comparado ao ISA-ÁGUA

e comprovou-se que este é mais eficiente para calcular a qualidade de vida, de modo

sustentável, que o segundo, e o autor Vicente de Paulo é utilizado como referência. Desse

modo, podemos dizer que o esquema acima colocado representa de maneira sucinta as

características do ISA-ÁGUA.

Conforme já colocamos na introdução da tese, um dos pontos de nosso trabalho que

merece atenção é a consolidação da parceria institucional-acadêmica entre Embrapa e USP.

Com isso, é possível que tenha se fortalecido a aliança entre ciência básica (teórico-

acadêmica), com a ciência aplicada (prática-institucional), que pode ser representada pelo

seguinte octógono semiótico:

fazer-fazer

ciência básica aliada à ciência aplicada

não saber-fazer

saber-fazer

Não fazer-fazer

fato natural, não recortado cientificamente

ciência aplicada

ciência básica

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A ciência básica, com o saber-fazer acadêmico, alia-se à ciência aplicada, com o fazer-

fazer institucional, para formar trabalhos conjuntos que possuam ambas as características e,

assim, é possível que a universidade cumpra seu papel social de aplicar o conhecimento

gerado na sociedade, contribuindo para seu progresso.

Por fim, não podemos deixar de enfatizar que o problema do Submédio São Francisco

não é só a falta de água, mas a falta de água potável. Como recurso renovável, a quantidade de

água permanece a mesma, o que a transforma são ações antrópicas que a poluem. Como o

ECOVALE chegou a essa conclusão, seus autores nomearam os agentes de água voluntários

como agentes permanentes, que devem monitorar a qualidade da água nas fontes cadastradas

e informar o núcleo sobre isso. Esse informará as instituições que deverão tomar as

providências necessárias para evitar maior degradação dos corpos de água. Desse modo, o

ECOVALE não é um subprojeto que analisou dados, concluiu causas, recomendou soluções e

pronto. É um subprojeto que continua atuando junto à comunidade, efetivando o papel da

Embrapa como instituição que prevê a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento

sustentável.

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