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Page 1: 466,memoria.bn.br/pdf/843911/per843911_1981_13760.pdfAlice de Carvalho 58, Maria Alice Prestes 56, Nina Vaz 55, Alice P. e Silva 54, Cora Moraes Barros 53, Apparecida Bittencourt 53,

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Concurso

de

beto

d"'fl

fjgarra"

71

moCa

mais

6e//a

de SÍo

Paulo

6

a

Senhorita

flssigriatura

/I

bella

senhorita

Nair

Yole

Pierotli,

uma

das mais

votadas no

concurso de

Belleza

d'"A

Cigarra„.

da

Silva

Prado 81, Nenê

Mello Franco

78,

Helena

Martelette 76,

Zita

Lucla

Meyer

73,

Aracy

Lacerda

71, Inali

Sampaio

68,

Maria tlc

Lourdes

Ortiz

e

Silva

67,

Catita

Meycr

66, Hosaura

César

65,

Joanna

Prestia

64, Colom-

bina

Lngreca Diogo

61,

Perpetua

Jar-

dino 60,

Alice de Carvalho

58,

Maria

Alice

Prestes 56,

Nina

Vaz

55,

Alice

P. e

Silva

54,

Cora

Moraes Barros 53,

Apparecida

Bittencourt

53, Nenô

Arti-

gas

52,

Ida

Silveira

Correia 51,

Zizi-

nha Pinto

César 51,

ludith Barroso

50,

Martlia

Patureau cie

Oliveira 48,

Leonor

Salgado 47,

julietta

Hippolito

46,

Cec lia Amaral

45, Dinorah

Ul-

piano

44,

Mary

Speers

43,

Cacllda

Damos

em

seguida

o

resultado

da

"ração

feita

dos

votos

recebidos

até

seKunda-fcira

ultima

:

R* ^uzanna

Teixeira

893 votos,

Maria

íl i

C

7 i u

tíViCf

Iracema

Bueno

Cal-

' Helena

Adams

704,

Lucila

'

,7a",

Barros

696.

Amanda

Parana-

S nL ?

'

Ru,h

Mad'ira

688,

Nelly

6RS i?-3 Carmosina

de

Araújo

I i»'

.'v^?®e

'na

Fonseca

Rodrigues

678,

rii

'j'3

n

U,1',a

Bueno

674,

Maria

Lu-

H

°

°.ílmaral

644-

Dora

Martim

Fran-

ú° m

^-ac'ana

Campana 491,

Zu-

!'\ka

M^alháes

485,

Maria Lara

To-

d

P,

Helena

Amaral

468, Zelia

ossari

466,

Argene

Maracini

308,

ni

Prost

de

Camargo

267,

Ni-

O U i! „OS

^'>

Yvonne

Salles

254,

pio1

D,

^lhayde

252,

Cacilda

Lévy

«

->ü

yde

/lrmllrust

244, Lúcia

Fer-

az

236,

Nair

Yole

Pierotti

240,

Ce-

D

.

bamPaio

Lévy

198,

Maria

José

e

ers

196,

Haydée

Fernandes

193,

Marina

Monteiro

de

Lemos

181,

Nena

Ferreira

42,

Cclina Pinto

César

41,

Ritlnha

Seabra

41,

Valeria

De

Ira-

montl

39,

Constança

Motta

38, Branca

Sousa ísoares 37,

Alzira Slciliano

36,

Nair

Cintra

34,

Diva Campos

34,

An-

gela

Maria líiva

33, Ahce

Campos

32,

Marietta Scardini

32, Maria

de

Lour-

des

Sousa

Queiroz

31,

Noemia

Ca-

margo

31,

Yáyá

Leomil

30, Esther Ca

Qual é

a

moca

mais

bella

do

S.

"Paulo?

Soares

128,

Hebe Lejeune,

124,

Maria

de

Lourdes

C.

Ribeiro

123,

Suzanna

Whituker

117,

Jovina

Teixeira

113,

Maria P.

Fernandes 106, Olga

Cintra

104.

Marina

Medriros

96,

Carmen

Poyares

94,

Hebe Teixeira 91,

Editli

Aubertie

90,

Yvonne

Daumerie

88,

Chlquinha

Lara de Toledo 86,

Senho-

rlta

Abílio

Yianna

84,

Eduardina

P.

0

Concurso

de

Belleza

(TA

Cigarra,,

empolga

a

Sociedade

Paulista

O

enorme

successo

do

nosso

cerlamen

O

O O

A

medida

que

S2 approxima

o

ter-

mo

do

trande concurso

de

belleza

d'"A

Cigirra

',

augment

mi

o interesse

e

o cn-

thusiasmo

no

seio

da

sociedade

paulista

e

cresce

a

cabala

entre

os

admiradores

das

moças

votadas.

Os tres

juizes

que

vão

decidir

do

pleito

e

que

são

pes-

soas

que,

além

da

sua

comprovada

com-

petencia

em

matéria

de esthetica,

são

de

uma

indiscutivel

honorabilidade

pes-

soai,

darão

o

seu

veredictum

de

accor-

do

com

a

mais

alta

justiça,

escolhendo

a

mais

^ella

moça

de

Sào

Paulo

entre

as

trintas

mais

votadas.

O

concurso

encerrar-se-á

no

dia

31

de

Agosto.

A'

vencedora

será conferido

um

lindo

prêmio

e

as

trintas

mais

vo-

tadas

terão

menção

honrosa.

As

senhoras

casadas,

por

motivos

que

facilmente

se

comprehendem,

não

poderão

ser

sufTragadas.

Encham

este

coupon

e

enviem-n'o

a

Gelasio

Pimenta,

redacçao d'"A

Ci-

garra",

rua

S.

Bento

n.o

93-A,

São

Paulo,

com

a

declaração,

no

enveloppe,

Concurso

de

Belleza».

serão

apurados

os

votos

que

vierem

acompanhados

do respectivo

coupon.

Cortese

171, Cecilia

Lebeis

170,

flde-

laide

Vicente de Carvalho

168, Alice

dc

Oliveira

167,

Lourdes

Lebeis

165,

Leonor

de Miranda

164,

Helena

Peneira

Ignacio

163,

Annette

La

Pifcrre

160,

Cel-na Ribeiro

149,

Herminia

Russo

146,

Judith

Ferraz

141, Marga-

rida Campos

138. Izabel

Penteado

136,

Wanda

Gurgel

134, Camilla

Lacerda

Page 2: 466,memoria.bn.br/pdf/843911/per843911_1981_13760.pdfAlice de Carvalho 58, Maria Alice Prestes 56, Nina Vaz 55, Alice P. e Silva 54, Cora Moraes Barros 53, Apparecida Bittencourt 53,

bral 30, Lindomar de Oliveira Lima

30, Angelina Grazzini 29, Elza Salles

29, Ninê Pascarelli 28, Maria Ferraz

28, Lúcia Santiago 28. Maria Ragazzi

28, Noemy Del Pino 27, Clotilde Aze-

vedo 27, Marina Lefèvre 26, Amalia

Voightlander 26, Zilda Rudge 26. Bra-

silina Aracy de Oliveira Ribeira 26,

Deolinda Del Piano 25, Blanche Vi-

seu 25, Conceição Cardoso 25, Augusta

Dyonisio 25 Odette Fleury 25, Alayde

Peixoto 24, Olga Machado 24, Wanda

Bourroul 24, Esth r Bueno de Moraes

24, Lucy Mesterton 24, Conceição Al-

rina Cavalcanti, Hilda Penteado, StellaBarroso de Sousa e laide de Sousa

Castro, 21 votos cada uma; Albertina

Esteves Franco, Augusta Garavini, He-loisa Street, Ynlanda Mediei, Eurydice

Puppo, Ida Strambi, Alzira Godoy,

Maria Amélia do Oliveira, Corina Ama-

ral, Ruth Ribas, M.iricota de Oliveira,

Maria de Lourdes Pabis, Ondina Zuc-

chi, Ruth Alves de Moraes, Olympia

Casella, Lina Hermann, A. Motta Oli-

veira, Vera Teixeira, Clotilde Rolim de

Mor.tes, Baby Braz, Antonietta A.

Moura, Olga Cunha Bueno, Maria Mi-

"A CICARRN,, EM JAHU'

Photographias dns representantes dns iornaes da terra e dn caricaturista Milton Fraga, querealisou uma exposição nesta cidade Vèem-se, da esquerda para a direita: Taiidio Maciel,direclnr de "0 Imparcial,,, Hormtndo Netto, direc'or d'"O DemocrataMilton Fraga, Do-mingos Ruffolo, dirertor de "O Commercio do lahü,,. A exposição reaiisou-se no aristocra-tico "Club Concórdia", e porque causou enorme successo, não só por mostrar a perícia docaricaturisla como representou as principaes personagens do nosso meio social.

vim 24, Thereza dc Marzo 23. Izabel

Veiga 23, Marielta Amaral 23, Ma'ia

de Lourdes Nogueira 23, Ailda Bastos

Bresser 21, Dadinha de Carvalho 22,

Colina de Oliveira 22, N.vr Silveira

Correi* 22. Ruth Bourroul 22, Alayde

Moniz 22, Helena Sabino, Syndoca Ri-

beiro, Ju ktta Reichert, Maria Amaral,

Palmyra Árias, Judith de Magalhã s,

Nenê Moreira Díhs, Melica Cunha,

Ameba Arduini, Mathilde De Lncca,

Guiomar Vicari, DiSdé de Sousa, Ma-

nervino, Altair Marcondes Ferreira,

Alice Toledo, Angelina Gallo, Yvonne

Rossany, Irmã Colpaert, Marina Motta,

Ernestina Ragazzi, Bellinha de Oliveira

e Aflina Ma>ia Ferl.itti, 20 votos cada

uma; Lucinda Branco Salles, Maria

Raymundo, Anta de Oliveira Aracy

Teixeira, S«>bastiana de Freitas, An na

Hippolitn. Olga Carvalho, Emma Mes-

quita, Alice Pacheco e Silva, Marina

Vianna, Sylvia Gama Cerqueira, An-

dréa Worms, Rosa Ladeira, Guiomar

Arruda, Angelina Serra Negra, Odette

Quintella, Cecilia Pinto, Clotilde B. de

Moraes, Fernanda S. Costa, DonitaPires de Campos, Maria Elisa do Ama-ral Cruz, Laurita Zuffo, Glorinha de

Sousa Soares, Celina Street, HelenaMagalhães Castro, Maria Dolores de

Castilho, Zué Camargo, Ophelia B«>r-

ges. Lilá Alvarenga Toledo, Luiza Hei-sing, Maria L. Pereira Vieira, MariaMonteiro, Lia Mesquita, Maria de Oli-

veira Salgado, Celina Brando, Elza

Salles, Conceição Brandão, CarlotaEnout, Lourdes Teixeira, Gilda Lefèvre,Marianna Monteiro, Nenê Loureiro,Beatriz Godoy, Eunice Leite, AntoniettaEstacio, Fernanda Get"lio Costa, Vir-

ginia Lopes de Oliveira, Maria BuenoCaldas, Nair Campos Vianna, ZizinhaPires de Campos, Lucila Neias, Fran-cisca Nogueira Botelho e HerminiaBoscaria, 19 votos cada uma; Mar a

Ccirolina de Sousa Queiroz, Elisa Roos,Rjphaela Juliano, Anna Regueriri,

Amalia Amarano, Marietta Lnbat glia,Yolanda Biondi, Amalia Martirez, Ma-

gdalena Bougoson, Lúcia Fiau 'o,

Ire-

ne Penteado Coelho, Consueio hatto,

Mercedes de Carvalho, Judith Godcy,Edith C. Salles, Ricardina Varella, Ma-

ria José Duarte, Stella Barroso dc

Sousa, Branca Canto e Mello, Lúcia

Estacio, Antonietta Voightlander, Vio-

leta Lagreca, Thereza Quadros, Ida

Landi, Minervina Bianco, Lucila Vieirade Sousa, Lydia Vianna, Irnia Santoro,Olga Kleiner, Altair Camargo e MariaCapri, 18 votos cada uma; Odila Pe-droso, Yolanda De Aurias, Helena Bar-

bosa Maerá, Alice Campos, Maria JoséSimões, Lindinha Ribeiro Nogu» ira,

Ruth Sampaio, Jandyra Santos Fortes,

L onór Mantosami, Helena Possolo,

Olga Teixeira, Maria da P. nha, Liz

Albuquerque, Jenny Noce, Martha Bi-

cudo, Maria Apparecida, Maria P. Si-

queira, Bra.\ilina Perez, Diva Quiiroz,Gilberta Werneck, Elisinha Dias de

Aguiar, Alice Drumont Murget. Jose-phina Canada, Maria Amélia de Al-

meida e Hortencia Soares, 17 votos

cada um*; Davina Fontes Bueno, Isma

Vaiano Valerio, Zézé Bnchiui, Oavina

Bueno, Yolanda Prado Lara. Dra. L.

Artig.is, Ocarlina Hudson Ferreira,

Na.iir Nogueira Graça, Aida P. da

Silva, M.iria Maerá. Antonietta Bran-

co, Paschoalina P..liel!i. Alice Assnm-

pção, Nair Campos Viann*, Clotilde

Rolim de Moraes, Adalgisa Hollander,

Thereza Tabaiini, Antonietta de Moura,

Maria L. Pereira Vieira, Aracy Amo-

rim, Augusta de Sousa Queiroz, Maria

Paes Cruz, Olga Assumpção, Hilda

Camara, Amélia Jorgi, Alzira Teffeha,

n

i

i

i

USEM SEMPRE

o

SABÃO DA COSTA

DE B. M. SILVA

INFRLLIVELna cura da sarna, coceiras, empinges, darthros,

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Page 3: 466,memoria.bn.br/pdf/843911/per843911_1981_13760.pdfAlice de Carvalho 58, Maria Alice Prestes 56, Nina Vaz 55, Alice P. e Silva 54, Cora Moraes Barros 53, Apparecida Bittencourt 53,

raz ella Normaton, Mariquinha Sam-

iM°'. , nn''a Sabbato e Maria Eugenia

00 ka*

Barros, 16 votos cadauma, Mary Buarque, Odettc Guedes dcLarva ho, Alda Cabral de Barros, He-ena rowne, Maria de Lourdes Cintra,

11a ~an.j> Haydée de Sousa Carva-

p0', P'l4"a Assumpção, Hortencia

Quedes, Mariettinha Martins Rodrigues,

?nna Olynipia Ndcarato e Irene Oli-

pGIr^' jjp votos cada uma; Beatriz

P a, Maria Maritan, Marina Pires dc

ampos^ Josephina Canado, Esther Bo-

c Hortencia Soares, Joseqhina Al-er *> c.mma Miranda, Lycurga Marone,rene de Oliveira, Marid de Lourdes

,n ra, Elisa Nobre c Esther Sousaanna, 14 votos cada uma; Amellnha

^¦veira, Adelia Abdalah e Lindinha

fogueira, 13 votos cada uma; Cynira

n?sco> ,,^ct:'na Amélia Konder, Lila

n*' Margarida Angé, Iracema Car-

,a Leonor Aguiar. M. ria de Lour-

l? ''¦"arai. Helena PosnoIo, Lina Ce-

cnm, e E)za Ndtba].a T(|lej0i 12 votoscada uma- Consuelo Santes 11, Lour-

es 1 eixeira, Auta de Aguiar, Brasilinaerez e Herminia Bncchini, 10 votos

0 "s ceda un a; Aracy Te'xe'ra, 9

g°*°'S' t-rcilia Bertone e Nenê Lebert,

votos cada unia; Maria de Lourdes

e^Dia„ Joanna Olympia NacaratoUiilce Borges, 5 votos cada uma;

ar>etta P da Silva, Isaura Solferini

p' Camargo, Renata Martins, Zenaide

i reirCj Célia Scarpa e Iracema Mouraac«rda, 4 votos cada uma; Annita

Capaldi Sabato, Scintilla Amaral, Ma-

rietta Martins Rodrigues e Maria 1 he-

reza Lima, 3 votos cada uma; Hilda

Penteado de Barros, Lourdes de Al-

meida, Nina Galvão e Alice Assom-

pção, 2 votos cada uma; Annita Gu-

mercindo de Arruda, 1 voto.

-oo

Olhos Negros

(H Mile. Betty Del Nero)

Olhos negros, lembraes dois astros de velludo,— Gondoleiros cantando uma romanza ao luar,

E eu, triste trovadôr, por vo's daria tudo,

Se ainda mais do que a vida eu vos pudesse dar...

Quando até mim baixaes num gesto suave e mudo,

Genuflexo e contricto, cu me ponho a nzar

O evangelho do amôr, que esplende em meu escudo

Recamado da luz do vosso estranho olhar !

Venho ha muito fugindo ás rudes hibernias

Da atra perfídia humana, e as horas infelizes

Procurando esquecer, transfigurado e sdl

Olhos negros, dae vida ás orbitas vazias

De quem cegou por vós! Fazei das cicatrizes

De minh'alma descrente a escadu de Jacobl

— Quando já estava na machina a

pagina do Concurso de Belleza, rece-

bemos grande numero de votos para as

senhoritas Suzanna Teixeira, Maria

Baeta Neves e Nair Yole Pierotti, os

quaes serão apurados no próximo nu-

mero.— Além de ou-

OO tros valiosos pre-mios que serão con-

feridos á vencedora

no Concurso de

Belleza d'"A Ci-

garra", o impor-

tante estabeleci-

mento desta praça,Casa Grumbach,conhecidi.%simo das

famílias paulistas,offerecerá um rico

estojo de finissi-

mas per fuma rias

dos mais a (amados

fabricantes fran-

MOACYR CHAGAS

(Da Academia Mineira de Letras)

V (Do °Pollen„, em preparo) V

ISO

A sra Caldas:E a sua creada

canta quando tra-

balha?

A sra. Gomes:Canta; mas náo

trabalha tanto, quechegue a aborre-

cer-nosl

W >4 POIANDO, com incondicional sympathia, o

jKjf¦'*

Concurso de Belleza ora promovido pela

J||[ tem a honra de ofl'erecer, por intermedio d'este

magazine, um rico estojo de finissimas perfuma- gSraHJjt rias & senhorila que maior numero de votos

If

A POIANDO, com incondicional sympathia, o

Concurso de Belleza ora promovido pela"A

Cigarra„ aCASA FRANCEZA

de L. GRUMBACH & C.'*

tem a honra de offerecer, por intermedio d'este

magazine, um rico estojo de finíssimas perfuma-

rias á senhorita que maior numero de votos

conseguir.

CONCURSO OE BF.LLFZft

Faça V. Exa. jús ao seu tríumpho usando

consecutitíamente os

Perfumes authenticos

- DA -

CASA FRANCEZA

L. GRUMBACH «& CJA

R. S. Bento, 89-91 —S. Paulo

Page 4: 466,memoria.bn.br/pdf/843911/per843911_1981_13760.pdfAlice de Carvalho 58, Maria Alice Prestes 56, Nina Vaz 55, Alice P. e Silva 54, Cora Moraes Barros 53, Apparecida Bittencourt 53,

oooo oo

.

^HSHHHB^HES

t

EM bem vinha rompendo o dia,

lá desses cafundós onde o sol

se acostumou a nascer, e nha

Rita já ia, rumo ao rio, com

uma trouxa de roupa suja á cabeça,

que lhe dava um ar de Atlas, aguen-

tando o mundo no lombo.

Não parava ahi a paridade. Dentro

daquella trouxa, maior que nha Rita

inteira, estava o mundo todo, no queelle tem de mais sujo, estava todo um

mundo de immundicies.

Para isso, nhd Rita não tinha olhos,

nem nariz. Chegada á beira d'agua,

com um fundo suspiro de allivio, ali-

java o fardo, abria-o e se punha a se-

parar as peças.

Nha Rita parecia não ter olfacto...

Monologava ella :Isto é da casa de Fulana; isto,

da de Sicrano ; isto, da de Beltrano.

E, sem mais aquella, arremangava-

se, entalava a saia entre as pernas e,

pela agua corrente abaixo, lá iam as

espurcicias dos freguezes ...Por que será que nha Rita ma-

druga tanto ? — umas ás outras per-

guntavam as lavadeiras.•

• •

Tinha sido moça e bonita. Passára

pelo que passam as moças bonitas de

sua grey. Correra mais màos que uma

pratinha de dez tostões.

Envelhecera.

Ella, que vira e conhecera todas as

misérias humanas, fez-se lavadeira . . .

• •

Ninguém vive sem um ideal.

Nha Rita tinha um. Para isso pas-sava a pão e laranja, surgia da toca

duas horas antes das outras, para pe-

gar a melhor pedra.

Trabalhava por duas e comia me-

nos que uma. Nos dias em que o ctfu

se enfarruscava, nha Rita fechava a

cara.

E, com uma fúria de não poder fa-

zer mais, esfregava o ferro de engom-

mar em uns poucos de collarinhos.

Si chovia — no cortiço ninguém

bulia em casa de maribondos.

Ai! de quem bulisse . . .Nha Rita . ..Quem é este isto, este aquillo

que precisa de mim ? Dânte, quando

precisavam de mim, chamavam Ri-tinha 1 . . .

*• •

Um dia, nha Rita amanheceu comtromba differente.

Olegario Marianno, nosso brilhante collabo-

rtdor.

Era vespera de Natal.

Não vai lavá hoje, nha Rita ?

Não. Amanhã é dia dos meus

anno e eu 'toa

sentindo uma comichãonos braços e nas pernas ...

Vancê faz annos no mesmo dia

que Nosso Sinhô ?

Uó t dia de Natal não é dia

como os outros ?

Já do meio dia para tarde, houve

quem tivesse topete de ir cotucar avespeira.

Nada.

Bateram, malharam na porta, voca-lisaram — "nha

Rita !„ — em todosos tons possíveis.

Chamaram a policia.

Posta a porta a dentro, verificou-se que, de nha Rita, o diabolevára a alma peccadora e in-

genua.Fdra o cadaver, o que havia

eram trapos e, sob o travesseiro,

junto com uns nickeis, que nãochegavam a dois mil réis, umbilhete inteiro da loteria de Na-tal, n.° 51.

A policia arrecadou tudo eenterrou nha Rita assim:

"Rita qualquer coisa, 51 an-

nos de edade, lavadeira, collapsocardíaco. „

Felizarda ! Levou comsigo oseu ideal.

Quando foi que a sorte grandesahiu no numero 51 ?

JÚLIO SCHEIBEL

ISD

Pariz e Roma

Fí Cidade Eterna, dizem osseus mais provectos historiado-res, aco'hia no seu hospitaleiroseio todas as religiões do mun"do. No recinto de suas mura-lhas, havia templos de deuseslybicos, syriacos e egypcios. Mi-lhares de divindades se acolhe-ram a' sombra da loba heraldi-ca. E s<5 ao christianismo o Im-

perio fez guerra de morte, por-que elle se apresentava sob o aspectode uma seita política.

No mundo moderno, ha uma capital

que segue o exemplo da Roma antiga. E'a Cidade Luz. Náo lhe faltam pagodes,egrejas de toda a casta, synagogas, basi-licas orthodoxas, e agora o seu prefeito,acompanhando um representante officialdo Islani, acaba de lançar a pedra fun-

damental de uma grande mesquita.

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Page 5: 466,memoria.bn.br/pdf/843911/per843911_1981_13760.pdfAlice de Carvalho 58, Maria Alice Prestes 56, Nina Vaz 55, Alice P. e Silva 54, Cora Moraes Barros 53, Apparecida Bittencourt 53,

Qlejorlo Norlonno-o-

oo

seu ultimo livro

"Cidade Maravilhosa"... E' o Rio,

é a Cidade do Goso e do Vicio", a

que Olegario soube olhar com a "es-

thesia dos qjc vivem de lagrimas — os

poetas".

Olegario... Quando se diz este no-me, a gente do Brasil divide-se imme-diatamente em dous grupos: o grupodos homens, que dizem

que elle tem um gravedefeito — O defeito inve-

jadissimo de escrever ver-sos que agradam as mu-lheres; e o grupo... de

quem? das mulheres, detodas as mulheres, e dealguns homens que apren-

deram a fazer versos comelle. Aprenderam, sim. Osmocinhos do Brasil faziamsonetinhos com chave deouro, bem frios, bem gla-ciaes, bem rígidos, bem...clássicos. Olegario foi oprimeiro que fe2 versosfrancezes em portuguez,que obri8°u esta gente agostar um pouco de Ver-laine' a Pensar um poUcoque, na poesia portugue-2a' os "Mestres"

SOmosnds mesmos, e de ndsmesmos. Elle f„ ,sso>

fez com um punhado de bellezas ine-

gaveis: o "Angelus", os

"XIII So-

netos", o "Evangelho da Sombra e

e do Silencio", "As

ultimas Cigarras",

a "Agua

corrente" e, agora com a "Ci-

dade Maravilhosa".

Mas, para que repetir todas

estas coisas que a gente está farta

de saber, de sentir?

Uma pagina da "Cidade Ma-

ravllhosa":

O VAGABUNDO I.YRICO

Que noite linda!

O mar abriu-se em luz. A avenida é deserta...

Como na noite linda

O coraçãe da gente em saudade se aperta!...

A Cidade Maravilhosa,

Embriagada na luz que se derrama no ar,

Sorri como uma grande rosa

Que sem sentir desabrochasse ao luar...

A avenida onde arrasto esta silhueta incerta

De noctambulo infeliz,

E' mais longa, e mais triste, e mais deserta..

Porque te amei? Porque te quiz?

Porque me vem teu nome á bocca

E nas noites de luar, a caminhar em vão,

Eu me ponho a dizer toda a poesia louca

Que trogo dentro do coração ?

Porque ? — E a alma transida mais se aperta

E os olhos choram mais sem sentiis sem querer:

A avenida deserta i mais deserta...

O palacio de Versalhes, perto de

Paris, i o mais dispendioso que la-mais se edificou. Luiz XIV destruiu

todos os documentos relativos í admi-

ravel obra afim que nunca se soubesse

seu o verdadeiro custo.

ISD

FERIDAS EM TODA A CABEÇA

Cidade Maravilhosa

Para a gente soffrer!

GUY

./ Srs. Viuva Silveira Ü Filho

Durante 12 mezes, meu filho, de

10 annos de idade, de nome Oswaldo,

soffreu de feridas em toda a cabeça;

nesse período de tempo fiz usar di-

versos preparados, sem obter resul-

tados ; entendi experimentar em ul-

timo recurso o grande depurativo do

sangue "

ELIX1R DE NOGUEI-

RA do Pharmco. Chimico João da

Silva Silveira e, com grande satis-

fação vi o meu filho curado apenas

eom 6 frascos de tão milagroso pre-

parado.

S. Paulo — Porto Ferreira, 20 Sa»

lembro 1920.

OCTAVIANO REZENDE

( (Firma reconhecida)

0 GRANDE DEPURATIVO "

ELIXIR DE

NOGUEIRA VENDE SE EM TODAS AS

PMARMACIAS E DROGARIAS DO BRASIL E

REPUBLICAS SUL-AMERICANAS.

O

o

AMPLIAÇÃO DAS MEDALHAS COMMEMORATIVAS GLORIFICftNDO A PATRIA PORTUGUEZA

PELO HEROICO FEITO

DOS AVIADORES ill"V1•' ' • ¦ <Wt ' • * -v/V'SACCADURA CABRAL

E QAQO COUTINHO

TRABALHO DO M1N1A- Á.'' ^

TURISTA -ÚNICO, A

SR. ANTONIO B. MAS-

A' CASA NETTER

RUA 15 DE NOVEMBRO

N. 48

TEM A' VENDA AS

PRECIOSAS

MEDALHINHAS COM

ORAÇÕES RELIGIOSAS E PHRAZES AMOROSAS, TRABALHO D'ESTE NOSSO INCOMPARAVEL ARTISTA

Page 6: 466,memoria.bn.br/pdf/843911/per843911_1981_13760.pdfAlice de Carvalho 58, Maria Alice Prestes 56, Nina Vaz 55, Alice P. e Silva 54, Cora Moraes Barros 53, Apparecida Bittencourt 53,

CKÍtu90-BJ

Qual a moça mais culta de S. 'Paulo?

Outro interessante Concurso d'"A Cigarra,,

âx Si

As candidatas deste concurso são Jordão 131, Alayde Peixoto 128, Nenaas moças mais brilhantes da nossa so- Cortese 127, Hilda Penteado, 125, Leo-ciedade. Entre essas apontam-se as que nor Sá de Miranda 124, Maria Josésabem fazer pintura á aquarella ou a Simões 122. Nênê Moreira Dias 119,oleo, as que recitam primorosamente, Brasllina Aracy de Oliveira Ribeiroas que tocam magnificamenle piano ou 118, Ida Landi 115, Nair Yole Pierot-violino, as que têm gosto e talento pa- ti 94, Amélia Arduini 93, Walkiriara o canto, as que dançam com perfei- Moreira Dias 85, Martha Patureau de

ção, as que falam com precisão linguas Oliveira 76, Maria Delfina Cardoso 64,extrangeiras, as que se exprimem em Yáyá Leomil 55, Auta de Oliveira 48,

portuguez com correcção e elegancia e Helena Sabino 47, Maria Lara Tole-as que possuem variados conhecimen- do 41, Beatriz Godoy 38, Horminiatos de sciencia, de literatura e de arte. Russo 36, Lucy Ivancko 34, BeatrizSão estas as nossas candidatas. Nao é Pompeu 33, Julietta Hipolilto 32, Lin-misUr, claro está, que ellas possuam domar Oliveira Lima 29, Maria Buenotodos estes talentos e dotes, mas ao Caldas 29, Elvira Moreira Dias 26,menos alguns, e que tenham conquis- Clarinda Del Piano 25, Judilh Dariotado, cm sua sociedade e em seu meio, Ribeiro 23, Lucilia de Mello 23, Ma-uma certa reputação. ria Baeta Neves 23, Violeta Lagreca

Qual é, pois, a senhorita mais culta ^2, Martha Whitdker 22, Consuelo Rat-

de São Paulo? to 21, Nenê Alice de Moraes 21, In-

A, . , 11 .j nocencia Prates 20, Thereza Maracinlvictonosa será escolhida por um u , , . . x/. \ . '

i iiun n. Zü, /Adelaide Vicente de Carvalho 19, ,Piamente nomeado pel Cl- N'

Ca ,9 s ,vja T , j #garra , entre as trinta moças ma,s vo- ^

^ >SJ •

tadas. r.ssas trinta mais votadas rece- , 4-. ... ,i, , i, j Mello 18, Mana Ihereza Vicente deberao menção honrosa da redacçao. a j \ o c i • j d . \rAzevedo lo, òylvia de barros 17, Yo-

O concurso encerrar-se-á no dia 31 ]dnda Granelli i6, Celina Branco 16,de Agosto. Yvonne Daumerie 16, Emma Mesquita

Encham o coupon abaixo e enviem- 15, Nuncia Puglisi 15, Antonietta Vol-n'o com o seguinte endereço: Gelasio ghtlander 14, Noemy De Pino 13, Dur-Pimenta, redacção d'"A Cigarra" rua valina Guedes de Oliveira 12, Ermelin-S. Bento, 93-A. — S. Paulo. da de Carvalho, Luizinha Azevedo,

Margarida Fagundes, Blanche Viseu e

Cecília De Falco 11 votos cada uma ;

Conceição Cardoso, Lúcia Ferraz doA moça mais culta de S. Paulo [ Amaral, Alzira Godoy, Taide de Sou-

za Castro, Maria Elisa Pires Cruz,

é a Senhorita ^ Carlota Enout. Francisca Nogueira Bo-telho e Ondina Zucchi 10 votos cadauma; Vir^inia Lopes de Oliveira, Bra-

silina Perez, Gdda de Carvalho, As-

Assignatura [ mara Menucci, Amalia Martinez, Jan-dyra Santos Fortes, Lourdes Lebeis,

Odette Moura Abreu e Jovina Teixei-

ra 9 votos cada uma; Anna Lopes,Fernanda G. Costa, Santa Mellilo, Glo-

rinha Sousa Soares, Antonietta de Mou-Damos em seguida o resultado dos ra, Ritinha Cardoso, Elisa Roos, Anna

votos apurados até segunda-feira ul- Roggerini, Consuelo Santez, Antoniettatima: Champellini e Maria Prestia, 8 votos

Cecilia Lebeis 684, Edith Capote cada uma ; Sarah Ramos, Nelly Spin-

Valente 591, Ritinha Seabra 586, Ma- dola, Iracema Bueno Caldas, Annita

rietta Teixeira de Carvalho 582, Véra Sabbato, Maria José Petes, ülga Lacaz

Paranaguá 565, Mary Buarque 548, Machado, Nenê Pascarelli, Amar/lida

Clarita Cunha Bueno 539, Carlota Pe- de C. S. Rodrigues, Annita Cintra,

reira de Queiroz 367, Eunice Caldas Maria Lucila do Amaral, Graziella Nor-

280, Maria Porto 257, Lúcia Pacheco maton, Donita Pires de Campos, Sarah

Jordão 244, Lucila Ribeiro de Sousa Meira, Florinda Adelaide, Annete La

232, Sylvia Homem de Mello 224, Piérre, Vicentina Ribeiro da Luz, An-

Olg) de Souza Queiroz 221, Altina nunciata Dranghetti e Jovina Buller

Jardim 219, Helena Magalhães Castro Santo, 7 votos cada uma; Isollna Nu-

208, Vicentina de Carvalho 205, C lo- nes de Sousa, Marina Prost de Ca-

tilde Azevedo 198, Olga Vergueiro 197, margo, Amanda Paranaguá, Nênê Mel-

Tota Franco da Rocha 196, Annita lo Franco, Sylvia Gama Cerqueira, Do-

Tibiriçá 194, Lydia Araújo 193, Cora ra Martim Prancisco, Maria Pereira de

Moraes Barros 192, Alzira Gomes 190, tk Sousa, Maria Carolina de Sousa Quei-Paquita 168, Nênê Pinto 146, Ninette j roz, Estella Barroso de Sousa, Finoca

Ramos 143, Dina Pereira 135, Annet- Gludice, Laurita de Azevedo Castro e

te Costa Manso 133, Helena Pacheco Nazareth Ribeiro da Silva, 6 votos ca-

[

>

da uma ; Aracy Amorim, Ruth Madel-ra, Helena Browne, Clarinda Lobo,Izabel de Paula Lima, Alice Assum-

pção, Nênê Artigas e Stella Arantes,5 votos cada uma ; Clotilde de Mattos,dra. Artigas, Clotilde Rolim de Mo-raes, Anesia Pinheiro Machado e Vi-ctoria Buscaria, 4 votos cada uma ;Ophelia Assu npção, Elza Salles, Hele-na Possolo, Zoraide Toledo, Hebe Le-jeune, Mathilde de Lucca, Julia de Frei-tas, Sylvia Ferreira da Rosa, AuroraAltieri, Maria Dinorah Pinto de Sou-sa, Annita Cunha, Gabriella Mendes eMaria Sulamita Konder, Lina Cechini,Luiza Fonseca, Caetana Campana. Hur-tencia Soares, Iracema Bueno Caldas,Beatriz Costa, Maria de Lourdes Ama-ral, Alice Bueno, Leonor de Aguiar,Em.ma Miranda. El.sa Roos, JoannaOlympia Nacarato, Helena Cunha Bue-no, Lycurga Marone, Cecilia Campos,Lourdes Pereira Leite, Zenaide Freire,Ophelia Assumpçâo, Augusta Dionisio,Dinah Galvào, Guiumar Vicari, Mariade Lourdes Amaral Campos, Innocen-cia Prates, Jovina Teixeira, Nênê Le-bert, Amélia Martinez, Maria Therezade Lima, 3 votos cada uma ; Lili P.oa Silva e Aida P. da Silva, 2 votoscada uma.

Os votos recebidos de terça-feira

para cá serão apurados no proximonumero.

ISD

Em Agosto de 1924, o planetaMarte estará de novo na sua posiçãomais próxima da terra, cousa que acon-tece no intervallo de 15 ou 17 annos.Poder-se-á então saber definitivamente

se ha ou não vida neste planeta.

ISD

O velho e moralista CommendadorSegurado recommenda ao filho, queacaba de fazer 16 annos:

Olha, meu filho, agora chegasteá idade de conhecer os homens...

Ah! meu pai, eu prefiro conhe-cer as mulheres.

ISO

Cavour Jornalista

Antes de ser o grande político quetodo o mundo conhece, Cavour foi jor-nalista e com orgulho o recordava na

Camara dos Deputados, defendendo aLiberdade da Imprensa.

A Victorio Bersezio, que, jovem po-bre, lhe pedia um emprego, perguntou:

Porque não se dedica á imprensa?A litteratura não dá para viver,

quanto mais o jornalismo... respondeu

Bersezio.Escute — disse Covour. — Não

fale mal dos jornaes. Foi nelles que

principiei minha carr ira e, se amanhã

deixar o Parlamento, voltarei a empu-

nhar a penna Quem tiver engenho eintelligencia, deve tratar de representar

no inundo o papel de actor e não de

comparsa. E os empregados públicos,salvo raras excej>ções, são comparsas.

Page 7: 466,memoria.bn.br/pdf/843911/per843911_1981_13760.pdfAlice de Carvalho 58, Maria Alice Prestes 56, Nina Vaz 55, Alice P. e Silva 54, Cora Moraes Barros 53, Apparecida Bittencourt 53,

O General Caviglia em S. Paulo

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Am^Hw iHf^^r itI /- u^KA A..# ? Pi I ^—

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dmr \^®rlT falBrAyfl'aCg.#**!' yy j. jjyfl ^HB|g4iBjjBHfc/1^

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• - • /MjwiWrKi ^(RI|^yUHI

hotographias tiradas especialmente para

"A Cigarra., por occasião da chegada do illustre general italiano

Henrique Caoiglia a esta capital. Vê-se, em cima, o notável hospede agradecendo as acclamações popularescom uma continência militar. Ao lido: o comm. Higo Te ieschi, cônsul geral da Italia, altos representantesda colonia, capitão Tenorio de Brito, ajudante de ordens do sr. Presidente do Estado, general Nerel e outras

Pessoas gradas.

OO OO

no ^

T^0 Ru'h> a moça moabita, trigo, era multo differente do tecido actualmente. Era apenas um pedaço

ai Dooz contou seis medidas de leve desse nome que as mulheres usam quadrado de panno de algodão.

rm

Page 8: 466,memoria.bn.br/pdf/843911/per843911_1981_13760.pdfAlice de Carvalho 58, Maria Alice Prestes 56, Nina Vaz 55, Alice P. e Silva 54, Cora Moraes Barros 53, Apparecida Bittencourt 53,

o-eeaaa&=,

C§D C§D C§D K MOBÍLIA

C§D C§3 C§3

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Perante numerosa assistência, em que se viam exmas. famílias de nossa sociedade, deu-se a 22 de julho

p. findo a reabertura da conceituada e afreguezada casa de tapeçarias e moveis finos "A

Mobilia», á

Praça da Republica, 4. O estabelecimento, que está caprichosamente montado, occupa dois grandes

salões no andar terreo e no sobrado, onde se acham expostos magníficos trabalhos de apurado gosto.

Os novos proprietários d' "A

Mobiliasrs. Raul, Dias & Cia. offereceram uma taça de "Champagne„

aos seus convidados, sendo inaugurado, no escriptorio, o retrato do fundador da Casa, o sr. Hanery Blu-

menschein. Damos acima dois aspectos da inauguração, bem como a fachada do bello estabelecimento.

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Diário de um cachorrinho —QO

oo=-

(Il-'lrifl'

EU nome é "Marisco" e

sou companheiro de Mlle.Lili, que me mima combeijos e biscoutinhos.

Quem acreditaria que umsimples c Sozinho, como

eu, pudesse escrever um diário! Poisoqu estou a escrevel-o, não com papel,>n a e penna, como faz a minha ama,mas por um processo que s<5 nòs, oscaes, entendemos...

Sou pequenino,mas não insignificante. Nem todos osseres pequenos sào destituídos de valor,no contrario, o cão do vislnho da fren-

e um grande molosso, de colmilhos

— Chi! um cachorrinho tão vulgar!

Mlle. Lili fingiu que nâo a escutou,

e vingou-se da affronta dando-me na-

quelle momento um beijo no alto da

cabeça. Depois eu soube que a tal se-

nhora í uma das peores inimigas da

minha ama. Das pessoas inimigas nâo

se deve esperar senão provocações. Ella

fez á minha ama o que "Nero" faz a

mim constantemente. Ha, porém, uma

differença: as pessoas mordem-se umas

as outras com phrases e dichotes; nós

mordemos de verdade, com os dentes.

Não sei, entretanto, se a inimizade en-

tre os cães será peor que entre as

xa-se para ficar tão pequenina como

eu, e ri, ri, dlzendo-me uma porção de

meiguices em voz de falsete. Eu com-

prehendo tudo o que ella diz, mas nâo

sei responder-lhe senão fazendo "au!"

"aul" ou lambendo-lhe as mâozinhas.

Minha ama i alta, muito alta. Sem-

pre que me ergue a' altura do collo, te-nho a impressão de um vôo para cima.

í\ principio tinha rebeio de cahir. Ho-

je, não.— Marisco! Marisco!

E' a voz da minha ama, que me

chama. E' hora da ceia. Continuareinoutro dia o meu diário.

Janeiro, 18

hui obrigado a interromper o meu

diário por alguns dias. Tenho tido mui-

tos affazeres, isto t, passeios, bailes e

O Oyra

AZUL

!L

o o o

\o descer a noite algente,seu collar de rainha

ahiu uma estrella ardente . . .om certeza f0j a minha !

II

Quando desfia o atro invernoaclaes "ebulosidades,

roci-ro o teu seio ternodra mfltar as saudades.

Mas, logo quc dejxo a calma-stancia em que azas palpitam,

nia por uma, em minh'almasaudades resuscltam ...

III

^"'O 0 silencio. O lamento

«* ogua que foge, a canção

\' Si avcs' os a's do vento,

"do nic causa aff licçáo I

'Ausco 0 silencio no leito ...

p?"s> com aceiho pezar,

descubro dentro do peito1,1 velho sino a dobrar . . .

IV

Em cada folha de rosa

Do teu jardim perfumado,Com letra leve e graciosa,Deixei meu nome gravado.

Gravei meu nome, rezando,

Para ver si alcanço a palmaDe o ver um dia brilhando

No fundo azul de tua alma .

Quando tu honleni, formosa,

No meu rosai, leve e esquiva,

Corrias de rosa em rosa

Colhendo as de cor mais viva,

Quasi te prendi nos braços,

l)e amor num extremo arroubo,

Para cobrar em abraços

Todas as rosas do roubo . . .

VI

Vagueio pelas florestas,Pelo valle, pelo pr«?do,Colhendo lyrlos c giestasPara offertar-tv, anjo amado.

Vá quantas acerbas dores

Me custam os teus carinhos !

Para cercar-te de flores

Vivo cercado de espinhos!

Do livro i sahir "Poemas Lime:!»

VII

Teu coração, anjo loiro,

E' um livro em branco, bcmdito:

Quem me dera, em letras d'olro,

Deixar nelle o nome escripto!

Feliz de quem consentires

Que o nome inscreva num traço,

Que o abrace como um arco-iris,

Que o prenda como um abraço !

iVIII

Propalas com riso terno

Que odeias as flores tanto

Como as arvores o inverno

Que lhes rouba o glauco manto.

Como crer nas tuas phrasesSi tu, flor das mentirosas,

Nas faces de neve trazesDua esplendidas rosas ?

XI

Desde que á terra baix.isteNum crepusculo opallno,— Pobre flor vergada na hastePelos ventos do destino ! —

No meu vergel, entre os frouxos

Adejos djs borboletas,Sò iloriram lyrlos roxos,Sd se abriram rosas pretas...

GUSTAVO TE1XE

vnUr',dt'0rCS' c' seRundo penso, deve

¦ler mu.to pouco. Chama-se "Nero", e

oiilrJPaSSa um bruto, nâo sabe fazer

odio s'nâo roncar. Tenho-lhe

fican|C n °" ^e' 1uc nâo sou insigni-

e> Porque, todas as vezes que saio

n|ln_Q nos braços de minha ama, as se-

ços ?S mC am sorrindo e muitos mo-

olhi 10 ^UC Param> nào sei se para me

is l ^ard °lbar minha ama, que éomta... (Jni dia, uma senhora, ao

e P°r m'm> disse, num muchocho

1,1 um grande ar de de.sprezo:

pessoas. Uni dia hei retlectir sobre o

caso.

Mlle. Lili, como disse, é bonita. Bo-

nita e elegante. E* pelo menos assim

que a vejo. Verdade i que eu lhe queromuito, oh! muito! Ella tem os cabellos

castanhos, os olhos verdes côr de azei-

tona e uns lábios ... Nem sempre os

seus lábios são vermelhos. Em casa,

quando não ha visitas, são sempre pai-lidos. Sò são vermelhos quando sae a'

rua. Porque? Um dia hei de reflectir

sobre o caso. Sempre que me vé, abai-

outras diversões. Sáo aff zeres que me

pesam muito. Um banho pela manhà,

depois a seccagem do pello por meio de

um ventdador de ar quente, uma fricção

de perfume, a que náo me posso habi-

tuar, e mil outros aborrecimentos paracompletar a minha

"toilette". IV.s vezes

divirto-me. Honteni, por exemplo, foi

um dia cheio, ou quasl. íamos nós, l.ili

e eu, atravessando uma das ruas do

centro da cidade. Pouca gente áquella

hora. Foi antes do almoço. Havia muito

sol, e minha ama parecia muito alegre,

Page 10: 466,memoria.bn.br/pdf/843911/per843911_1981_13760.pdfAlice de Carvalho 58, Maria Alice Prestes 56, Nina Vaz 55, Alice P. e Silva 54, Cora Moraes Barros 53, Apparecida Bittencourt 53,

como se o sol se houvesse infiltrado

nella, penetrando-a com a sua alegria.

Depois dc ir a varias casas de modas,

parou deante dc um mostruario de cha-

pios. Eu estava no chão, preso pelatrelazinha dc couro. Não sei por queminha ama tem tanto receio que eu lhe

fuja... Tolices! Ella olhava, examinava

os chapíos, extasiada. De repente, uma

senhora, uma senhora lindíssima detem-

se deante do mostruario. Ah! que as-

sombro! Presa á trela, ella trazia uma

cachorrinha, a mais encantadora cachor-

rinha que tenho visto. Era branca, com-

pletamente branca, de pello sedoso e

uns olhos escuros, que brilhavam. Logo

que a vi, corri a ella. Ella recuou um

pouco, erguendo no ar uma das pali-nhas. No momento em que ia apresen-

tar-me a ella, dizer-lhe quem era eu e

as mil coisas confusas que sentia, a se-

nhora entrou na loja, levando-a comsigo

pela trela. Que pena! A cachorrinha,

ao entrar, ainda olhou para mim com

seus grandes olhos côr de azeitona, co-

mo se me convidasse a acompanhal-a.

Impossível. Minha ama, num repellão,

puxou-me para si. Restava-me a espe-

rança de que minha ama entrasse tam-

bem na loja. Mas, não entrou. Que

pena I Sinto-me, ainda agora, profunda-mente desolado.

R cachorrinha e eu não nos falá-

mos. Não tive tempo de lhe dizer nada,

nem um eloqüente "au" "au"!

para lhe

exprimir toda a ardente sympathia queme inspirara.

Hontem foi um dia cheio ou quasi.

O meu consolo, o meu único con-

solo ê pensar nella.

Janeiro, 28

Lili vae a um baile. Tenho de ficar

em casa, sózinho. Porque não me le-

vará comsigo? Ella receia que eu mor-

da alguém. Tem razão. Ha uns moços

que, sob pretexto de dansar, agarram-

n'a pela cintura e a arrastam pela sala.

Não gosto disso. Tenho vontade dc

mordei-os. Não gosto desses moços e

tenho horror ás creanças. As creanças

maltratam-me com seus carinhos bru-

taes. iVs vezes lhes ronco, arreganhan-

do os dentes. Minha ama, então, num

gesto severo, grita: "Marisco"!

E eu

calo-me. .Aborreço-me muito num baile.

Fico sempre sentado numa cadeira a

ver rodopiar os pares. Não desço ao

chão com medo que me pisem. Coisa

estúpida um baile!

R única coisa interessante 6 o "buf-

fet". Minha ama me dá sempre choco-

late e biscoutinhos salgados. Devoro os

biscoutos com muito appetite. Mas,

quando recomeçam as danças, minha

ama me leva para outro salão. Porque

não me deixa ella no salão do "buffet"?

E' sempre mais agradavel lamber cho-

colate do que ver dançar.

O noivo de Lili foi ao baile mais

tarde. Lili recebeu-o triste. Sentaram-se

juntos. Nos primeiros minutos não dis-

seram palavra. Elle, para se distrair,

poz-mc ao collo e começou a alisar o

meu pello. Deu-me um beijo no foci-nho; quando eu ia corresponder-lhe

com uma linguada, elle fugiu com o

rosto. Comprehendi o seu escrupulo.

Receou que eu lhe apagasse o pó de

arroz. E* um bello rapaz. Chama-se

Carlos. Depois dc Lili, 6 a pessoa a

quem mais quero. 1 enho a intuição de

que elle vae ser meu amo. E' tão ca-

rinhoso! Fica o resto para outro dia.

E' tarde e tenho somno.

Fevereiro, 18

Lili amanheceu triste. Que será?

Arrufos com o noivo, com certeza. An

dam sempre ás turras. Ambos são ciu-

Campeonato Brasileiro de Futebol

"Poses„ especiaes para

"A Cigarra„ dos dois seleccionados que se ert-

contraram na larde de 23 no campo da Floresta, para a disputa do

Campeonato Brasileiro de Futebol. Vêm-se, em cima, os paulistas e,

em baixo, os mineiros, que perderam por 13 pontos a zero.

no— OOP

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ooo ooo

HS MULHERES MHIS FORMOSAS

-ooo

SÓ USAM Sabão Russo

Porque tira manchas e rugas da pelle, amacia e embelleza a cutis,

elimina a caspa,

máu cheiro do suor e qualquer elemento parasitario.o

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