44538263 conversor ld engenharia

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  • 7/30/2019 44538263 Conversor Ld Engenharia

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    ESTUDOS DOSAOS

    DIAGRAMA FERROCARBONO

    AOS

    F.FUNDIDO

    EUTETIDE

    0,8%C

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    OBTENO DOS AOS

    Ao toda liga ferro-carbono, com teorde carbono variando de 0,008 a 2,0%,

    malevel e que apresenta em suacomposio qumica elementos como osilcio, mangans, fsforo e enxofre,

    resultante do processo de fabricao eem porcentagens pequenas.

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    IntroduoIntroduoACIARIA uma unidade dentro deuma usina siderrgica com a funo deproduzir aos em forma de produtos

    semi-acabados (tarugos, lingotes,placas, etc...)

    Nesta unidade da fbrica, a matriaprima transformada em ao atravsde um processo metalrgicoenvolvendo calor.

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    PROCESSO LD - 78% Produo

    FORNO ELTRICO - 20 %

    OBTENO DOS AOS

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    Fonte: Tendncias tecnolgicas da Siderurgia, GernciaSetorial de Minerao e Metalurgia, 1995.

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    Vrios trabalhos experimentais foramrealizados na usina de Linz na ustriadurante a dcada de 40. A primeira

    corrida de 15 ton, foi realizada, peloProfessor Robert Durrer em outubrode 1949, os resultados foram tosatisfatrios, que em Dezembro de1949 foi decidida a instalao de umaaciaria LD com conversores de 35 ton,iniciando sua operao em Dezembro

    de 1952, data que marca o

    OBTENO DE AOS PELOPROCESSO LD

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    O nome LD vem das iniciais L da cidadeAustraca Linz e D de Durrer, o

    Professor que desenvolveu o processo.

    A primeira aciaria LD fora da Austria entrou

    em operao em agosto de 1954, noCanad, e EUA. A primeira instalao noBrasil foi a Belgo Mineira em 1957,seguida da Companhia SiderrgicaNacional, Cosipa, Usiminas, etc......

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    todos estes fatores contriburam para arpida evoluo do processo, que hoje responsvel por aproximadamente72% da produo mundial de ao.

    a grande produtividade;

    custos mais baixos nas instalaesem comparao com outrasaciarias;

    nenhum consumo decombustvel;

    consumo de refratrios e mo deobra menor

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    As vantagens do processo LD:

    Rapidez da transformao do gusaem ao;

    Reaproveitamento da sucata derecirculao (gerada dentro da prpriausina) que corresponde a 23% do ao

    bruto; Comparando com a aciaria S-M, oinvestimento inicial da ordem de 40%

    e o custo operacional, 50%menor.

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    PROCESSO LD

    Transformar o ferro gusa Liquido(1350 C) em ao

    ATRAVS DA OXIDAAO DOCARBONO

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    Ferro gusa Ao

    C -- (3,0 a 4,5%) 0,1 %

    Temp = 1350C Temp = 1650 C

    Mn = 0,4 % Mn = 1,0 % (adicionado)

    Oxig = 0,005 Oxig = 0,20 % (absorve)

    Fe = 94,5% Fe = 99,2%

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    Conversor LD -combinado

    Esquemadelimpezados gases

    TUBOS DE SOPRO DE GS

    INERTE

    COIFACOLETORA DEGS

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    O oxignio pode ser introduzido noConversor de duas formas:

    Por cima atravs de uma lanasuspensa da boca do conversor;

    Combinados - normalmente injetandooxignio por cima atravs da lana eo gs inerte, pelo fundo do conversor,

    atravs de tubos, para agitar o banho.Os resultados seriam reaes maisrpidas e completas, menor teor de

    FeO na escria, menor quantidade de

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    Descrio do conversor

    O conversor LD, um recipiente de formacilndrica montado em munhes, capaz degirar completamente em torno de um eixo

    horizontal, a carcaa de ao tem a base deforma cncava, uma seo cilndricaintermediria e uma seo cnica onde est ocanal de vazamento que permite a separao

    do ao e da escria.

    Uma coifa coletora de gs, refrigerada a

    gua, instalada exatamente acima da boca

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    Seqncia deoperao

    Carregamento de sucata; Carregamento do gusa liquido;

    Inicio do sopro de oxignio eadio do fundente;

    tomada de temperatura e

    composio;

    Vazamento do ao (adies);

    Vazamento da escria.

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    Seqncia de operao do conversor LD

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    TEMPO DE CORRIDA = 40 min

    Operao Tempo em min

    Carga 8

    Sopro de Oxignio 18

    Tomada de temperatura ecomp. quimica

    5

    Vazamento do ao 6

    Retirada da escria 3

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    Matrias- primas

    1. Gusa lquido

    Constitui a parte predominante da cargametlica, +/- (70%) sendo o seu contedotrmico, em termos de composio qumicae temperatura responsvel pela quasetotalidade do fornecimento de calor ao

    processo.

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    A composio tpica de um ferro gusautilizado como carga em um conversor :

    Composio Quantidade em %

    C 3,0 a 4,5

    Si 0,4 a 6,0

    Mn 0,6 a 0,8

    S Mx 0,05

    P Mx 0,15

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    A proporo de gusa lquido na carga doconversor depende:

    De sua composio qumica etemperatura;

    Da qualidade do ao a serproduzido;

    Da qualidade da sucata utilizadano processo.

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    O teor de enxofre tolerado nos aos de no mximo de 0,05%.

    Fe + S FeS(988C)

    ou

    Mn + S MnS(1600C)

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    O MnS se solidifica em temperatura alta,prxima de solidificao do prprio ao e, a

    temperatura em que se lamina o metal, essecomposto relativamente plstico, o que fazcom que ele se deforme e se alongue nosentido em que o material trabalhado. Sua

    presena no ao no , por isso muitonociva.

    Quando se forma o FeS, verifica-se queacima de 988C pode ocorrer a fuso doeuttico Fe-FeS.

    Se o ao for deformado acima desta

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    Aos com teores propositadamente alto de

    enxofre (0,1), a fim de facilitar a usinabilidadedas peas, tem que possuir na suacomposio qumica um teor de manganselevado da ordem de 1,65%aproximadamente, para evitar a formao doFeS.

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    O gusa lquido deve ser transportado paraaciaria com o mnimo de perdas de calor. Este

    transporte realizado pelo carro torpedo,que possibilita, a dessulfurao em instalaoprpria, atravs da injeo de CaC2 e gsinerte, submergido por uma lana.

    Transporte do gusa lquidopara a aciaria

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    Dessulfurao do gusa em carrotorpedo

    3FeS + 2CaO + CaC2 3CaS +2CO + 3Fe

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    CARROTORPEDO

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    2. Sucata

    A utilizao de material refrigerante na carga doconversor LD imprescindvel para o controle detemperatura do ao no final de sopro.

    3. Cal

    A adio de cal ento necessria para neutralizar osxidos cidos formados nas reaes de oxidao que,de outra maneira, atacariam violentamente o

    revestimento bsico do conversor e para obteno deum ndice de basicidade (CaO/SiO2) adequado,imprescindvel a uma boa dessulfurao edesfosforao. O consumo da Cal de

    aproximadamente de 58 kg/ton ao.

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    4. Fundente

    A funo mais importante do fundente baixar o ponto

    de fuso da escria, outra funo importante tambm a sua influencia sobre a viscosidade da escria; adiminuio dessa viscosidade facilita a impregnao dacal pela escria.

    A fluorita, constituda basicamente de fluoreto de clcio

    (Ca F2), utilizada como fundente,

    2 Ca F2 + Si O2Ca O + SiF4

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    5. Oxignio

    O processo LD utiliza oxignio de elevada pureza. Ovalor mnimo aconselhvel de 99% de O2, sendoideal valores na faixa de 99,7 a 99,8% com restanteconstitudo de argnio e cerca de 50 ppm de

    Nitrognio.

    importante a altura da lana em relao ao banhometlico. Lanas muito prximas do banhopermitem que haja oxidao direta do ferro nobanho, tambm o oposto faz aumentar em muito oteor de FeO na escria. Ambos os extremosresultam em menores rendimentos metlicos eenfatizam a importncia do controle da altura da

    lana que deve ser de 0,8 a 1,0 m do banho.

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    6. Ferro-ligas e desoxidantes

    Os ferros-ligas e desoxidantes so materiais

    utilizados para acertos de composioqumica do ao na panela. necessrio efundamental que os rendimentos dasadies dos ferros-ligas sejam os maiselevados possveis, e este rendimentodepende de vrios fatores, sendo osprincipais, a oxidao do banho e a

    quantidade de escria que cai na panela.Uma operao bastante eficiente quandoesta adio feita na panela de vazamentocom injeo de gs argnio sob presso pelo

    fundo.

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    ADIES DE FERROS LIGAS

    INJEO DE GS

    INERTE

    ADIES DEDESOXIDANTE

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    1) Calcular a quantidade de ferro-

    mangans adicionado na panela para afabricao de um ao SAE 1045.Partindo dos seguintes dados:

    a) peso do metal na panela = 120ton;b) teor de mangans no ao antes da

    adio = 0,3 %;c) rendimento do processo = 80 %;d) Teor de Mn na Fe-Mn = 65%;

    e) teor de mangans aps a adio =

    Cassifica o dos ao quanto ao teor

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    Cassifica o dos ao quanto ao teorde oxignio

    1.Efervescentes ------------- > 200 ppm de O2

    2.Semi-acalmado ------------- 100 ppm < x