41150363-manual-diretrizes-coletas-botanicas

Upload: arcanjokco

Post on 08-Apr-2018

220 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    1/44

    Diretrizesparacoleta,herborizao,

    eidentificaodematerialbotnico

    nasparcelaspermanentesemflorestas

    naturaisda Amazniabrasileira.

    GracialdadaCostaFerreira

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    2/44

    Diretrizesparacoleta,herborizaoe

    identificaodematerialbotniconasParcelasPermanentesemflorestasnaturaisda

    Amazniabrasileira

    AutorGracialdaCostaFerreira

    Organizao

    GrupoInstitucionaldeMonitoramentodaDinmicadeCrescimentodeFlorestasnaAmazniabrasileira

    GTMonitoramentodeFlorestas

    Manaus,AM2006

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    3/44

    RepblicaFederativadoBrasil

    Presidente:LuizIncioLuladaSilva

    MinistriodoMeioAmbienteMMA

    Ministra:MarinaSilva

    SecretariadeCoordenaodaAmaznia-SCA

    Secretria:MurielSaragoussi

    ProgramaPilotodeProteodasFlorestas TropicaisPPG-7Coordenadora:NazarLimaSoares

    InstitutoBrasileirodeMeioAmbienteedosRecursosNaturaisRenovveisIBAMA

    Presidente:MarcusLuizBarrosoBarros

    DiretoriadeFlorestasDIREF

    Diretor:AntnioCarlosHummel

    ProjetodeApoioaoManejoFlorestalSustentvelnaAmaznia-ProManejo

    CoordenadorSubstituto:BeneditoAdeodatoReis

    ConsultorAdjuntoCoordenao:HildembergCruz

    Perito(GTZ):WolframMaennling

    ProManejo/IBAMA

    RuaJooGonalvesdeSouza,S/N.-DistritoIndustrialCEP:69075-830ManausAM

    Fone/Fax:(92)3613-3413/3613-3497/3237-8211

    Site:www.

    E-mail:[email protected]

    ibama.gov.br/promanejo

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    4/44

    Elaborao

    Revisode Texto

    RevisoOrtogrfica

    ProjetoGrfico

    Fotos

    Apoio

    Financiadoresdestaedio

    GTMonitoramentodeFlorestas

    JosNatalinodaSilva

    HildembergdaSilvaCruz

    QusiadoRosrioReis

    AneteJeaneMarquesFerreira

    PaquidermePropaganda

    AcervosFotogrficos: ProManejo,GTMonitoramento,Projeto

    BomManejo,EmbrapaCPATUeProjeto1029-ProManejo-

    CapacitaoemIdentificaoBotnicaemEspciesFlorestais

    IBAMA/ProManejoeMMA/PNF

    RFT-RainForest TrustFund

    GTZ-DeutscheGesellschaftfr Technische

    Zusammenarbeit/Cooperao TcnicaAlem

    KFW-Kreditanstaltfr Wiederaufbau

    CopyrighbyGTMonitoramentodeFlorestas-2006

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    5/44

    Sumrio

    Apresentao05

    1-Introduo07

    2-Praqueidentificar08

    3-Comoidentificar09

    4-Materialparacoleta10

    5-Mtodosdeescaladaemrvores146-Fichadecampo16

    7-Comopreencherafichadecampo17

    8-Oquecoletar23

    9-Comocoletar27

    10-Processamentodomaterialcoletado28

    11-Herbrioecoleesdereferncia32

    12-Identificaobotnica35

    13-Morfotipagem37

    14-PrincipaisfamliasdeespciesflorestaisdaAmaznia37

    15-Fichrios40

    Bibliografia41

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    6/44

    Apresentao

    5

    O manejo florestal para produo de madeira

    reconhecidamente uma importante alternativa de uso

    sustentvel dos recursos florestais e de conservao da

    biodiversidade em reas no destinadas proteo integral

    naAmaznia.

    Nos ltimos vinte e cinco anos, o manejo florestal tem se

    desenvolvido na regio graas ao esforo de instituies de

    pesquisa, incluindo Universidades e organizaes no

    governamentais, que tem se dedicado a estudos de longo

    prazo e documentaode experincias em seus campos de

    atuao.

    O estudo do crescimento e da produo da floresta est

    entre os estudos de longo prazo que so fundamentais para

    definio de polticas pblicas e para o estabelecimento de

    normas que garantam o uso sustentvel dos recursos

    florestais da regio.O GT Monitoramento de Florestas tem se

    destacado por reunir as instituies que tratamdeste tema e,

    particularmente, pela elaborao de diretrizes que

    contribuam para a padronizao e qualidade dos

    procedimentos de campo.Este conjunto de diretrizes para a

    coleta de identificao de material botnico mais de seus

    produtos, e vem preencher uma lacuna que determinante

    para qualidade dos resultados sobre o crescimento e a

    produodeflorestasnaAmaznia.A identificao botnica essencial quando se deseja

    adotarestratgias de manejopara as diferentes espcies que

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    7/44

    6

    considerem tambm as suas caractersticas ecolgicas.

    Estima-se que na Amaznia brasileira cerca de 350 espcies

    esteja sendo exploradas para a produo madeira,cada uma

    com caractersticas peculiares e diferentes graus de

    vulnerabilidade aos impactos da explorao. A identificao

    botnica chave para adoo de medidas que permitam o

    manejocomaconservaodessasespcies.

    No caso dos estudos comdados de parcelas permanentes,

    a identificao botnica das espcies tambm muito

    importante, pois assegura maior confiabilidade em todas asanlises dos dados de crescimento que incluam a varivel

    espcie. Portanto, se a identificao botnica no tiver sido

    feitadeformasatisfatria,possvelqueosresultadosdetais

    anlises no reflitam a realidade da floresta e das espcies,

    correndo-se o risco de haver interpretaes e concluses

    inadequadas.

    Finalmente, pela qualidade e riqueza de detalhes, este

    trabalho certamente poder ser utilizado nos trabalhos deinventrios florestais que so realizados na regio,

    contribuindo assim para melhorar a qualidade dos projetos

    de manejo florestal e para a conservao das espcies

    manejadas.

    AntonioCarlosHummelDiretoriadeFlorestasdoIBAMA

    JobertoVelosodeFreitasServioFlorestalBrasileiroMMA

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    8/44

    Aeficinciadeumaboaidentificaobotnicanecessriaparadarsubsdioaestudos

    taxonmicos; auxiliar na elaborao de trabalhos cientficos sobre a flora de uma

    determinada regio; determinar as espcies de um inventrio; facilitar o conhecimento de

    plantas medicinais e txicas com objetivo de melhor utiliz-las e control-las e; armazenar

    exemplares de todas as espcies possveis para identificao de outras espcies por

    comparao. Tudo issodependede uma coleta bem feita,obedecendo a regrasbsicas,mas

    muitoimportantes,umavezqueaspartescoletadasnopossuemtodasascaractersticasdaplantanoseuhabitatnatural.

    O mtodo utilizado hoje para identificar as plantas no campo, no considera suas

    caractersticas e assim,gera agrupamentos de diferentes espcies que geralmente recebem

    um mesmo nome vulgar ou diferentes nomes vulgares relacionados com uma mesma

    espcie (Camargos ., 2001). Estes procedimentos acabam comprometendo a qualidade

    dosprodutosoriginrios,mas,principalmente,comprometema conservao dasespcies.

    O processo de identificao muito complexo por exigir do identificador

    conhecimentossobreamorfologiavegetal,vistoque,satravsdacombinaodediferentes

    caractersticas das plantas pode-se chegar a sua identificao. Identificar a espcie o

    primeiro passo para o manejo correto dos recursos vegetais,pois,no se pode manejar algo

    que no se conhece (Marchiori, 1995).Com o nome correto de uma planta possvel acessar

    todas as informaes a ela relacionadas como, por exemplo, dados de ecofisiologia,

    fitossociologia,fenologia,distribuio geogrfica,dados tecnolgicos e,ainda, indicar usos e

    potencialidadesdaespcie.

    et al

    1-Introduo

    7

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    9/44

    A identificao botnica um pressuposto para a aquisio de diferentes informaes

    sobre espcies que possuem caractersticas individuais e diferem nas propriedades.Espcies

    bem identificadas resultam em produtos homogneos, seguros e com qualidade. A

    identificao cientfica assegura o uso sustentvel da floresta e promove o conhecimento

    sobrenossasespcies.

    Infelizmente a identificao das espcies durante os inventrios florestais ou at

    mesmo em trabalhos cientficos tm sido realizada com base em nomes vernaculares, com

    auxliodemateiros,osquaisrelacionamnomessrvorese,posteriormente,noescritriosorelacionados os nomes cientficos de acordo com a literatura acessvel a cada regio ou

    empresa.Esseprocedimentopodegerarprejuzosecolgicosirreparveisparaaconservao

    das espcies,j que nesse momento,estar sendo realizada a seleo das rvores que sero

    exploradas,porta-sementese remanescentes,semconsideraras caractersticasmorfolgicas,

    fisiolgicas ou mesmo tecnolgicasde cada espcie e,assim,no garantindo a continuidade

    daespcieparaaqueleambienteourea.

    Autilizaodeumnomevernacularfreqentementesugereaoidentificador,espcies

    completamente diferentes da que foi indicada por tal nome,podendo apresentar caracteres

    fisiolgicos,tecnolgicos,usose valorcomercialtambmcompletamentediferentes.

    Os nomes vernaculares podem constituir a mais simples maneira de identificar uma

    rvore, mas, comumente, vem ser a causa de grandes problemas. So freqentemente

    inseguros, pois uma dada designao popular aplicada a espcies muito diferentes de

    acordo com a regio, pois comum o uso de um nome vernacular para designar diferentes

    espcies, chegando s vezes at famlias diferentes. Muitas vezes, o uso da nomenclatura

    popularpodefuncionarcomoformadeburlarasfiscalizaesdoIBAMAeReceitaFederal,ou

    ainda,para lanarno mercado umaespcie de baixo valorcomercialem substituio outra,

    jconsagradapeloconsumidor.

    2-Porqueidentifica ?r

    8

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    10/44

    Pararealizaraidentificaocientficacorretadasespcies, devemserfeitas,noatodas

    coletas,descries minuciosas das estruturas vegetativas da planta. Estas estruturas devem

    evidenciarasparticularidadesdiferenciaisquefacilitamadiferenciaoentreasespcies.

    A associao das diferentes estruturas, seus

    tamanhos, cores, disposio e arranjo so peculiares aos

    diferentes grupos taxonmicos, e possibilitam ao

    identificadordeterminar,ainda no campo, uma identificao

    prvia, principalmente em nvel de famlia e, em algumasvezesagnero atmesmoespciebotnica.

    As amostras devem ser levadas a um herbrio

    indexado internacionalmente, ou seja, que esteja de acordo com as Normas do Cdigo

    Internacional de Nomenclatura Botnica (CINB) onde tero sua identificao confirmada por

    umespecialista.

    No herbrio o processo de identificao mais comum

    por meio de comparao;neste processo a amostra recm

    coletada comparadacom outra jcoletadaanteriormente e

    identificada. Se todas as caractersticas assemelharem-se

    pode-sedeterminaronomeparaaamostra.

    Quando ocorrer da amostra nova no coincidir nas

    caractersticas com nenhuma outrado herbrio,esta ditaespcie nova.Neste caso,dever

    ser enviada a um especialista da famlia ou grupo taxonmico onde ela apresente mais

    afinidadeeesteprovidenciarsuadescrioepublicaodentrodasnormasdoCINB.

    3-Comoidentifica ?r

    9

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    11/44

    E necessrio levar ao campo o maior nmero possvel de material utilizado na

    coleta,noesquecendoquepoderoserencontradasrvoresdegrandeporteatarbustose

    gramneas. A quantidade de material pode variar de acordo com o objetivo da coleta,

    durao,acessoarea,entreoutrosfatores.

    4-Materialparacoleta

    Altmetro: utilizado para indicar

    aaltitudedolocaldecoleta.

    Binculo: para observar a copa de

    rvoresmuitoaltas.

    Bssola e mapas: Orientam, facilitando acorreta determinao e anotao dos pontos

    decoleta.

    Caderneta de campo (fichas): necessria a todo coletor, pois

    nelaque seroanotadastodasascaractersticasobservadas no

    campo.

    Corda de sisal ou cintos de lona:

    servem para amarrar o material

    prensado.

    Botas:necessrias no campo,

    paraproteodocoletor.

    10

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    12/44

    Envelopes: usados para acondicionar plantas de pequeno porte,

    folhassoltasesementes.

    Faco

    usadoparaaberturadepicadase

    cortedecascas.

    Fita mtrica ou diamtrica:utilizadas para medir altura, CAP

    (Circunferncia Altura do Peito)

    e DAP (Dimetro Altura do

    Fitasadesivas:

    Paraidentificarasamostrasconservadasemmeio

    lquidoouemslica.

    Folhas de alumnio corrugado: proporciona maioraerao, e deve ser colocado entre as folhas de

    papelo,duranteaprensagem.

    GPS:paramedirascoordenadasdolocal

    decoleta.

    Folhas de papelo:para separar as amostras

    doalumniocorrugado.

    Materialparacoleta

    11

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    13/44

    Materialparacoleta

    Jornal:usado paraacondicionamento das amostras,deve

    ser cortado no sentido longitudinal e depois dobrado ao

    meio.

    Lpis ou caneta indelvel: para anotar as

    informaes,so indicados por no manchar ou

    apagarcomfacilidade.

    Lupa conta-fios (aumento de 10 a 15

    vezes): para observar detalhes, como, a cor

    defloresmuitopequenas.

    Podo: facilitam a coleta do material de

    espcimesdeportealto.

    Prensa de madeira: utilizada para prensar o material

    botnico, confeccionada geralmente com seis ripas de

    45cmx2,5cmnosentidohorizontale

    cinco ripas de 30cm x 2,5cm no

    sentido vertical.As ripas (cercade 0,5

    a 1,0cm de espessura, tendo-se o

    cuidado de no ficar muito pesada e

    que suporte a presso), sero

    pregadas formando um entrelaado

    de 45cm x 30cm, semelhante a uma

    grade.

    12

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    14/44

    Materialparacoleta

    Saco plstico: utilizado para armazenar e

    transportar as amostras, para posterior

    prensagememlocalmaisapropriado.

    Saco de papel: usado para acondicionar brifitas, lquens, fungos e

    frutos.

    Slica e saco hermtico:para acondicionar amostras

    destinadasaoestudodeDNA.

    V i d r o s : u s a d o p a r a

    conservar, em lcool a 70%

    ou FAA, as flores e frutos

    carnosos.

    Tesoura de poda: serve para coleta de

    ramos finos das amostras vegetativas defolhas,floresefrutos.

    lcool70%:paraconservarasamostrasemsacosplsticos, frutosefloresemvidros.

    FAA(Formol,lcoolegua-4:3:3):soluoparaconservaodosfrutosefloresemvidros.

    13

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    15/44

    rvores muito altas formam a vegetao da Amaznia, tanto em terra firma como em

    florestas de baixios e vrzes e que, em muitos casos, um dos maiores obstculos para a

    realizaodecoletasbotnicas.

    Paraalcanaracopadasrvores(muitasdasquaisa40metrosdosolo),vriosequipamentos

    podem serutilizados ,que exigem muita experincia ou apenas prtica dos coletores.Muitas

    das tcnicas requerem equipamentos caros, e pouco acessveis aos botnicos.No entanto,o

    mtodomaistradicionaletambm,maisrendvelocomusodepeconha(tipodeescalada

    tradicional daAmazniaparaa prtica decoletade aai)queadaptado comequipamentosde

    seguranaomaisindicado.

    O mais importante na escalada para coletar material botnico a segurana do escalador.

    Assim,apresentamososequipamentosbsicosnecessriosascoletasbotnicas:

    Cinta:paraprendero

    coletorrvoreecomistoseusbraos

    ficamlivresparamanejaropodo.

    Cintodesegurana:presonacinturadocoletor,serveparafixarascintas

    deseguranapormeiode

    mosquetes.

    Cadeirinha:equipamento

    porondeocoletorficapresoao

    cintodesegurana.

    Peconha:presaaospsconfere

    aocoletoraadernciarvore.

    5-Mtodosdeescaladaemrvores

    14

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    16/44

    Escadas acoplveis: consiste em escadas de alumnio, com cerca de 3m de comprimento,

    encaixadasataalturadesejada.Aprimeiraescadatembasemaisfina,oquefacilitaafixao

    no solo e as demais possuem uma pea lateral com corrente, para fixao a rvore, dando

    maiorsegurana.

    Blocanteaotronco:utilizadoparaescalarrvores

    comDAPentre15e80cm,livredeepfitase

    cips.Consisteemumaadaptaodapeconha

    tradicional,proporcionandoseguranae

    versatilidade.

    Alpinismo:usadoemescaladadervoresdegrandeportee

    dimetro, utilizandoequipamentosdealpinismo.Apesarde

    serummtodobastantesegurodemandamuitotempo

    paraamontagemdoequipamentonarvoreeexigemuita

    experinciadoescalador.

    Esporas:consisteemumpardelminaschatasdeferro,

    comcurvaemumadasextremidades,paraprenderas

    botasecomesporeslateraispontiagudosparafixao

    dasmesmasnotroncodervores.Oescaladordeveusar

    cintodesegurana,emvoltadarvore.Seuusorestritoporcausarferimentosnacascadasrvoresdeixando-as

    suscetveisaoataquedexilfagos.

    15

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    17/44

    Normalmente utiliza-se uma caderneta de coletor onde so

    feitas anotaes de dados das plantas coletadas, porm

    apresentamos aqui uma ficha de campo, onde reunimos as

    caractersticas mais importantes e necessrias que s podem ser

    anotadasnocampo.

    Localcoleta:Coletor:NCol.:data//Espcie:Ndaamostra/rvore:N.Vulgar:

    HBITO: rvore(); arbusto(); erva(); cip(); epfita(); hemiepfita()Altura:DAP:Circunferncia: Observao:

    BASE: reta()digitada()dilatada()razesflcreas()sapopemas()comrazesareas()

    FUSTE:cilndrico()cnico()tortuoso()acanalado()

    CASCA:Ritidoma/aparncia:liso()rugoso()sujoouspero()reticulado()fissurado()fendido()estriado()lenticelado()Desprendimento: placaslenhosas()c/depresses()escamoso()

    esfoliantepapirceo()esfoliantecoriceo()Cor:espessura: observao:Cascamorta: cor: espessura:Cascaviva: cor: cheiro: espessura:Presenade: acleos()espinhos()Observao:

    ALBURNO: corespessura

    EXSUDATO:apsexposioaoartorna-se:Cor:consistncia:

    FOLHAS:Cor:Consistncia: membrancea()cartcea()coricea()carnosa()faceabaxial: faceadaxial: odor:

    FLORES: Cor: clice: corola: odor: obs:

    FRUTOS:Carnosos()secos()deiscentes()indeiscente()Cor: odor: Obs:

    concolor()discolor()

    6-FichadeCampo

    16

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    18/44

    O local de coleta refere-se s informaes da localizao da planta, da qual ser

    coletada a amostra: anota-se o nome do pas, do estado, do municpio, do distrito, da

    localidade, o tipo de vegetao e alguns pontos de referncia que possibilitaro que outra

    pessoalocalizeesteespcime.Havendopossibilidadedeve-seanotaralatitude,longitudeea

    altitude.

    Em seguida soanotados o nome e nmerodo coletor principal,coletores adicionais,

    datadacoleta,numerodaamostraouarvoreenomevernacular.Cadanmerodecoletorser

    um numero nico da seqncia numrica,iniciando com 1 e em seguida continuamente (o

    coletor nunca deve repetir um nmeroj utilizado).Deve-se anotarcaractersticasda planta,

    que so observadas apenas no campo e antes da desidratao da amostra, como: hbito,

    altura, DAP, circunferncia, tipo de base, fuste, copa, aparncia, desprendimento, cor e

    espessuradoritidoma,espessura,cheiroecordacascavivaanteseapsaoxidao,presena

    de acleos ou estrias, cor do exsudato antes e aps da oxidao, consistncia, cor e odor da

    folha,coresdaflor,tipo,deiscnciaecordofruto.

    Quaisquer informaes adicionais devem ser anotadas nos espaos reservados as

    observaesounoversodaficha.

    Hbito: se refere forma de vida da planta quando adulta (RIBEIRO et al., 1999;IBAMA,1991;

    MORI,1989).

    rvore:vegetal grande,lenhoso,com tronco bem definido e sem ramosna parte inferior, composto de tronco e copa frondosa. Dominam as

    florestas,podendoatingirat50mdealturaemflorestastropicais.

    7-ComopreencheraFichadeCampo

    17

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    19/44

    Arbusto: vegetal lenhoso, resistente, sem tronco predominante,ramifica-se desde a base. Ocorrem em maior freqncia no sub-

    bosquedasflorestaseemcapoeirasnovas.

    Erva: planta geralmente pequena, cujo caule no possui ou

    apresenta pouco tecido lenhoso. Dominam os campos e os estratos

    herbceosdassavanasecerrados.

    Cip,liana ou trepadeiras: vegetal lenhoso,com ramos

    longos, delgados e flexveis, sobe apoiando-se em rvores,

    podendo atingir muitos metros de altura, em geral

    apresentam folhas apenas no dossel. Algumas trepadeiras

    sobem sem ajuda de qualquer suporte especial, outras se

    prendemaossuportesatravsdegavinhasegarras.

    Epfita: vegetal principalmente herbceo, usando

    galhos ou troncos de rvores apenas como suporte,

    como orqudeas e bromeliceas. Algumas retiram da

    planta suporte gua e minerais, so conhecidas com

    hemiparasitas.

    Hemiepfitas: Plantas lenhosas ou herbceas utilizam o mesmo tipo

    desuportedasepfitas,diferenciando-sedelaspormanterligaocomosolo. s vezes so confundidas com cips, diferentes destes por no

    apresentarumtronconico.

    18

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    20/44

    Base:Tipode base doespcimede acordocomRAMALHO(1975) e RIBEIRO (1999)

    Reta: apresenta-seem

    linhareta,sem

    expanses.

    Digitada: apresenta

    projees,semelhantea

    "dedos".

    Dilatada: alargamentodofusteapouca

    distnciadosolo.Comrazesflcreasou

    escoras:

    apresentam-secomoumemaranhadoderazes,que

    partemdotroncoalcanandoo

    solo,deixandoespaos.

    Comsapopemasou

    razestabulares:

    conjuntodeexpanses

    tabulares.

    19

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    21/44

    Fuste: Consiste no eixo principal da rvore economicamente

    aproveitvel, que vai da superfcie do solo at a insero das primeirasramificaes.

    Cilndrico: formadecilndro

    egeralmentereto.

    Tortuoso: fusteirregular,com

    sinuosidadeslongitudinais.

    Casca:Anatomicamenteacascadeumarvore,consistededuasregiesdistintas:cascaviva

    ouinternaecascamortaouritidoma(Marchiori,1995).Paramelhorcaracterizao,oritidoma

    serconsideradoaaparnciaexternadacasca.Caractersticasdacasca(adaptadodeRIBEIRO

    etal.,1999;RAMALHO,1975;MARCHIORI,1995;IVANCHECHEN,1998)

    Liso: no apresenta nenhuma forma de

    desprendimento, protuberncias e nem

    ornamentaes.

    Cnico: apresentabasemaislarga

    queopice.Forma decone.

    Acanalado: comdepressese

    reentrnciaslongitudinais,

    formandocanais.

    Rugoso: apresenta uma superfcie acidentada, formada

    poranishorizontaisproeminentes.

    TIPOSDERITIDOMA

    20

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    22/44

    Reticulado: Apresentafendasverticaise

    horizontais,formandopequenosretculos,

    geralmentequadradosefortementeaderidos.

    Fendido: providaderachaduras,

    comosulcos,maisoumenosretos,

    comprofundidadeheterogneae

    osbordosnoapresentam

    cicatrizao.

    Sujoouspero: Apesardeapresentar

    algumaformadeornamentaoou

    desprendimento,nodefinemoaspectoda

    casca.Acascatemaspectodesordenado.

    Estriado: acascacaracterizadaporlinhassuperficiais,semelhantesa

    estrias,decoloraodistinta.

    Fissurado: caracterizadoporsulcos

    longitudinaisemformadeVmaisoumenos

    amplos,comprofundidadequasehomognea,

    apresentandobordoscomaspectodeteremsido

    cicatrizados.

    21

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    23/44

    Lenticelado:

    :

    :

    :

    :

    :

    presena de lenticelas (estruturas presentes no tronco que auxiliam nas

    trocasgasosas) evidentes. Podemser:

    aslenticelasassemelham-seaverrugas.

    aslenticelassoevidentes,masdistribudasdeformadispersa

    so em grande nmero e distribudas com uma proximidade

    expressiva.

    geralmente assemelham-se com troncos rugosos,

    quandoformamumanelcontnuo.

    so confundidas com o tronco estriado, quando

    formamlinhasfinas,decoloraomaisclara.

    Densamentelenticelado

    Lenticelasdispersas

    Nitidamente agrupadas

    Lenticelas em linhas horizontais

    Lenticelas em linhas verticais

    Lenticela

    Emlinhasverticais

    Agrupadas

    Dispersas

    22

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    24/44

    Depresses: Caracterizadopelodesprendimentodo

    ritidoma,apresentandocicatrizes,comumacoloraomais

    vivaqueacascavelha.

    Esfoliante: desprende-se em uma ou vrias camadas finas,

    geralmenteirregulares,enrolando-seoupelomenosasbordas

    sorecurvadas.

    Escamoso: oritidomadesprende-seem

    placasfinaseesfarelanteourgidaselenhosas,emgeralretangulares,associadasafendas

    verticais,ficandoaderidasaotronconumponto,

    lateral,centralouapical.

    Placaslenhosas: oritidomadesprende-seemplacas

    grandes,grossaselenhosas,semdeixarcicatrizes,que

    provoquemmanchas.

    8- Tiposdedesprendimentodoritidoma

    23

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    25/44

    Presenadeestruturasexternas

    Acleos:

    Espinhos:

    so semelhantes a espinhos, diferem por ser

    facilmenteremovido,devidooriginar-sesuperficialmentee

    nopossuemtecidoscondutores.

    no se desprende com facilidade,por estarem

    ligados,portecidoscondutores,aofloemaexilema.

    Cascamortaeviva

    Cor:

    Cheiro:

    A variao da cor da casca muito grande, e apresenta padres que se mostram

    muitasvezes em arranjos mosqueados.Em algumas espcies a corda casca viva pode alterar

    comaexposioaoar,emumcurtooulongoperododetempo.Deve-sefazeranotaodacor

    inicialeapsaexposioaoar.

    Costuma-secompararocheirodacascavivacomodoresqueconhecemos.

    Alburno: Camada externa do xilema situada entre o cerne e a casca (VASCONCELLOS &

    FREITAS, 2001). o tecido mais recentemente produzido,apresenta uma colorao distinta

    formandoumanel(RIBEIROetal.,1999).Geralmenteacoloraodoalburnovariadoamarelo-

    claroaobege.

    Cascamorta

    Cascaviva

    Alburno

    24

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    26/44

    EXSUDADO

    A exsudao pode ser varivel com as condies ambientais, com as caractersticas

    fenolgicas e, possivelmente, com a idade das rvores, especialmente, no que se refere

    abundncia e velocidade de fluxo dos exsudatos (RAMALHO, 1975). Caractersticas dos

    exsudatossegundoRIBEIRO(1999).

    fluida e aquosa, nunca pegajosa, caracteriza-se como um lquido incolor e

    translcidooulevementecolorido.

    Soluo fluda,pegajosa ou viscosa,sempre opaca,de coloraobranca,as vezes

    amarela, marrom, alaranjada ou vermelha. Quando pegajosa, diferencia-se das resinas egomaspornoapresentarbrilhoesolidifica-se.

    Insolvelemguaepegajosa,solidificandoquandoexpostaaoar.Asresinasso

    geralmentearomticas,podendo seropacas,semitranslcidaoumesclado.

    Nopossuicheiroesolvelemgua.Solidificaemcontatocomoar.

    Seiva:

    Ltex:

    Resina:

    Goma:

    Quando no for possvel identificar o tipo de exsudado pode-se anotar suas

    caractersticas como aps a exposio ao ar, e posterior classificao

    (tabelaabaixo):

    cor e consistncia,

    Exsudado

    Seiva

    Ltex

    Resina

    Goma

    Apsexposioaoartorna-se

    Cor Consistncia Observao

    Nuncapegajoso

    Aromtico

    Insolvelemgua

    Solvelemgua

    FludaAquosa

    FludoPegajosoViscoso

    Pegajoso

    Incolor

    Incolortranslcida

    Levementecolorida

    Opaco

    OpacoSemi-transparente

    Viscoso

    Solidifica

    Solidifica

    Solidifica

    25

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    27/44

    Folhas

    Flores

    Frutos

    Quantocor:

    mesmacoremambososladosdafolha.

    facesdafolhacomcoloraodiferente.

    Concolor:

    Discolor:

    Quantoconsistncia:

    consistnciadelgada,semitransparente,

    assemelha-seaumamembrana.

    aopassaramo,parece-secompapelgrosso.

    consistnciaparecidacomcouro,demaiorrigidezemrelaocartcea.

    densa,opacaesuculenta.

    Todasascoresdaflordevemseranotadas,principalmentecordocliceecorola.

    Quantoconsistncia:

    frutoscompolpasuculentainternamente.

    noapresentapolpainternamente.

    Quantoliberaodesementes

    quandomaduros,liberamassementes.

    os frutos no liberam as sementes. Em frutos indeiscentes, deve-se cortar

    transversalelongitudinalmente,naocasiodaprensagem.

    Membrancea:

    Cartcea:

    Coricea:

    Carnosa:

    Carnosos:

    Secos:

    Deiscentes:

    Indeiscentes:

    26

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    28/44

    Exsicatas-Herbrio

    FerreiraG.C.810 FerreiraG.C.810FerreiraG.C.810

    FerreiraG.C.810 FerreiraG.C.810

    ColeoemmeiolquidoFerreiraG.C.810 FerreiraG.C.810

    FrutosFlores

    FerreiraG.C.810

    Xiloteca CarpotecaFerreiraG.C.810

    9-Oquecoletar

    Coletar no mnimo cinco amostras de cada espcime preferencialmente frtil,isto ,

    com flores e/ou frutos porque estes rgos so essenciais classificao dos vegetais.

    Adicionar mais flores e/ou frutos a coleta, armazenando em meio lquido (flores e frutos) ou

    dissecados (frutos), para que quando seja necessrio utiliz-los, no sejam retirados da

    exsicata.

    Caso o espcime no esteja frtil coletar no mximo duas amostras e se possvel

    acompanhadadeumapequenaamostrademadeira.

    27

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    29/44

    Planejamento da coleta:inicialmente deve-se planejar a coleta,comauxlio de mapas.Nunca

    acoletadeveser feitapor apenasumapessoae sempre,ogrupoformado,deveterpelomenos

    umintegrantequeconheaareadecoleta.

    - Fazer as anotaes na ficha de campo: as anotaes

    dos dados, caractersticos das plantas, devem ser feitas

    no ato da coleta, isto , em baixo da rvore ou de frente

    para o espcime, para com isso no esquecer de anotar

    nenhumdadoimportante.

    Coletar o material botnico:

    c o l e t a s f e i t a s e m p l a n t a s

    lenhosas (rvore,arbustos,cips)

    retirar parte de ramos, cerca de

    35cm,com flores e frutos.Plantas herbceas (ervas,epfitas e hemiepfitas) coletar o vegetal

    inteiro,inclusiveasrazes.

    Fazer anotaes no jornal: anotar na barra do

    jornal o numero da amostra, local de coleta,

    data,nomeenumerodecoletor.

    10-Comocoletar

    28

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    30/44

    Separar flores e frutos suculentos para conservao em soluo:

    quando for possvel separar flores e frutos suculentos para

    conservao em lcool 70% ou FAA, no esquecendo de fixar no

    vidro as mesmas informaes anotadas no jornal.Pode-se tambm,fazeras anotaesem papelvegetal e colocardentrodo vidro.

    Prensar o material ainda no campo: a prensagem do material coletado requer bastante

    cuidado e pacincia, pois o mesmo no pode ficar muito agrupado dificultando o estudo;

    deve ser arrumado, no jornal, de maneira, a

    evidenciar flores e/ou frutos, muito importantes

    na identificao;as folhas devem ficar arrumadas

    de maneira a evidenciar as duas faces (virar

    algumas folhas para expor o lado inferior),

    quandoforemmuitase/ougrandesdemaisdeve-se retirar algumas que sero cortadas no pecolo,

    para que seja possvel verificar a filotaxia das

    mesmas. prtico colocar a amostra em jornal apenas entre dois papeles e estes entre os

    doisladosdaprensademadeira,fazerumapequenapressoeamarrarcomacordaoucinta.

    Oscorrugadospoderoseradicionadosapenasnofinal

    de todas as coletas de um dia, quando as amostras

    estaro menos frescas, facilitando a organizao das

    m e s m a s . C a s o p o s s v e l c o r t a - s e u m f r u t o

    longitudinalmente e outro transversalmente, para

    adicionaremcadaamostra.

    Comocoletar

    29

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    31/44

    Paraalgunstiposdeplantashnecessidadedeteralgunscuidadosduranteacoleta,

    como:

    - Plantas aquticas: pode-se fazer uso de uma folha de papel,colocando-a submersa sob o

    individuo,retirando-odagua,dessaformaaamostraficaapegadaafolha.

    -Plantasramiflorasoucaulifloras:sepossveldestaqueosfrutosefloresjuntocomareade

    suporte do tronco. Caso no seja possvel destacar com a regio de suporte, destaque-as e

    faaanotaodecomoestavampresaseagrupadas.- Bromlias: os espcimes pequenos so coletados inteiros, quanto aos grandes, coleta-se

    algumas folhas e inflorescncia e/ou frutescncia,no esquecendo de especificar o tipo de

    base,geralmenteherbceo.

    - Cip:algumas vezes encontramos vriasespcies de cip,no mesmo suporte,deve-se tero

    cuidado deno coletar informaese amostrasde caulede umespcimee ramosde outro.

    - Palmeira:como asfolhasdas palmeirassogeralmentegrandes,corta-se cada folhaemtrs

    partes,especificandoabasecomaletraB,omeiocomaletraMeopicecomaletraA.

    - Brifitas: como as brifitas so vegetais avasculares,no devem ser prensadas,devem ser

    acondicionadasemsacosdepapel.

    - Algas: As algas so conservadas em gua do mesmo local da coleta, ou em formol a 4%

    quandonoforpossvelherborizarlogo.

    Comocoletar

    30

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    32/44

    A organizao do material para desidratao inicia-se dispondo, em uma superfcie

    plana,um dos lados da prensa,depois umafolha de papelo,um

    corrugado, mais um papelo, depois a amostra em jornal, uma

    folha de papelo,um corrugado,um papelo,outra amostra,da

    em diante seguindo a mesma seqncia de material.No final da

    pilha, geralmente de quatro palmos de altura, colocar o outro

    lado da prensa,apertando-a ao mximo possvel,com auxilio da

    corda ou cinto de lona.As partes da pilha devem ficar dispostas

    demodo que,as amostrase corrugados,fiquementre asfolhas de

    papelo.

    Quando o fruto for grande e no for possvel prensar, este deve ser enrolado em jornal,

    noesquecendodeanotarasinformaesdecoletanestejornal.

    Parasecagemdomaterial,utiliza-seumafontedecalorbranda,geralmenteestufas,com

    temperatura de aproximadamente45C,as amostras sero expostas o tempo suficiente para

    sec-las por completo. O material prensado deve ser examinado regularmente, tendo o

    cuidado deapertarascordas e virara prensa,praqueo calorsejadistribudoigualmente.

    Casonosejapossveldesidrataromaterialcoletado,pode-seborrifarcadaamostracom

    lcool 70%,colocando o pacote em sacos plsticos, selando a abertura do saco com fita no

    solvel em lcool, de preferncia. O lcool preserva o contedo durante alguns meses. E

    importante verificar os pacotes semanalmente e, se tiver sinal de estar secando, deve-se

    adicionarmaislcool.

    Por se tratar de vegetal avascular, as brifitas, no devem ser prensadas e nem mesmo

    desidratadas em estufa. Quanto aos liquens e fungos, segundo INPA/KEW (1998) quando

    secosem estufaso mais suscetveis a ataques porinsetos,recomenda-seantesde incorporar

    nacoleo,quesejamtratados,deprefernciaporcongelamento.

    31

    11-ProcessamentodoMaterialColetado

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    33/44

    O herbrio uma coleo de plantas inteiras ou ramos com folhas, flores e frutos

    desidratadas, montadas geralmente em cartolina padro com etiquetas contendo

    informaes de coleta e nmero de registro, recebendo o nome de exsicata,conservadas de

    acordocomtcnicasespecficas.

    No herbrio as amostras coletadas so identificadas,pela comparao com as amostras

    depositadas na coleo. Geralmente a coleo botnica atualizada por especialistas de

    famlias,gnerosouespcies,chamadosdeTaxonomistas.

    As colees de um herbrio so as mais importantesferramentasparaoconhecimentosistemticoeentendimento

    dasrelaes evolutivas e fitogeografias da flora de umaregio,

    para o desenvolvimento de pesquisas, dissertao, teses e

    monografiassobreosmaisvariadosaspectosdaBotnica,alm

    de ser um forte instrumento de treinamento para estudantes,

    tcnicoseparataxnomos.

    Osistemademanejodeherbrioenvolvevriosprocessos

    como prensagem,secagem,montagem das amostras,registro,

    conservao, informatizao, intercmbio e atualizao de

    exsicatas.Empresas que exploram os recursos vegetais, devem montar colees botnicas de

    referncia,para implementara identificao cientficacorreta,principalmentea identificao

    das amostras dos inventrios florestais, sendo de fundamental importncia para garantir a

    integridade das transaes comerciais de madeiras e demais produtos vegetais, alm de

    promoveraconservaodaBiodiversidade.

    Paracomporumacoleodereferncia,hnecessidadedeumambientecomcondies

    mnimas de funcionamento, com espao para receber o material botnico proveniente das

    coletasevindodeoutrasinstituies,comoherbrios,parasecagem,montagem,catalogao

    e armazenamento e conservao. E importante no utilizar o mesmo ambiente para

    manusear amostras ainda verdes e desidratadas, evitando assim contaminao do materialsecoeexsicatas.

    32

    12-HerbrioeColeesdeReferncia

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    34/44

    Asetapasbsicasparaomanejodascoleesso:

    Prensagemdomaterial:asamostrassodispostasemjornalecolocadasentreasfolhas

    de papelo e estes entre as folhas de alumnio

    corrugado, tendo-se o cuidado de no colocar as

    amostras perto dos corrugados amostras, para

    evitar queima.No final da pilha,usa-se a prensa e a

    cordade sisalou cintaparaprensaro material.

    Desidratao: a forma mais eficiente para

    secagem do material com o uso de estufas temperatura mdia de 65C .As pilhas devem

    serrevisadas,diariamente,apertando-as medida queas plantas perdemgua e a prensavai

    folgando.

    Seleodasamostras:dascincoamostrascoletadas,

    umafarpartedacoleoprincipal,asegundapoderser

    reservada para duplicata e as demais devero ser enviadas a outros herbrios por meio de

    intercmbio(troca)cientfico.

    Caso no seja possvel desidratar as amostras

    no campo,as mesmas devero ser borrifadas com lcool

    70%eacondicionadasemsacoplsticobemlacradopelo

    prazodeattrsmeses.

    Estradodaprensapapelo

    alumniocorrugadopapelo

    jornalcomaamostra

    33

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    35/44

    Montagem de exsicatas: as amostras so montadas em cartolinas rgidas e de

    prefernciana corbranca.O tamanho ser emfunodo local

    onde as amostras sero armazenadas, geralmente as

    colees em herbrio, so conservadas em armrio de ferro,

    separadas em escaninhos,com tamanho mdio de 35 X 45 X

    20 cm. As informaes de coleta

    devem constar em uma etiqueta,

    afixada no canto inferior direito da

    cartolina, no outro lado ser lanado o nmero de registro daexsicata, o qual no deve repetir em coletas diferentes, funciona de

    forma semelhanteao nmerode coletor.O nmerode registro inicia

    no1atoinfinito.

    Registrodeexsicata:paracontrole,serlanadoemumlivroou

    caderno, o nmero de registro, nome e nmero do coletor, local e data da coleta e nome

    cientfico.

    Tratamentoeconservao:prudentefazerotratamentodasexsicatas,antesdeinser-

    las na coleo, para evitar a contaminao do acervo. A forma mais prtica por meio do

    congelamento, por um perodo de sete dias, quando for utilizado freezer comum. Pode-se

    fazerusode Gastoxin a base de fosfina,seguindoas determinaes tcnicas,deuma empresa

    especializada. A coleo deve ser conservada a uma temperatura mdia de 18-23 C e

    umidadea40-60%diariamente.

    34

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    36/44

    Reconhecer um espcime como umaunidade biolgica a principalpreocupaoque se

    deve ter para o estabelecimento da identificao cientfica como necessidade bsica.

    Identificar nada mais do que determinar a individualizao do vegetal, ou seja, indicar

    nominativamente o valor sistemtico do material botnico, debaixo do qual fica firmado

    cientificamenteseusignificadobiolgico.

    Estudos morfolgicos envolvendo caracteres vegetativos de espcies comerciais

    requeremtempo,vistoquemuitodifcilcoletarmaterialbotnicofrtil,primeiramente,pela

    dificuldade de acesso s rvores (distncia x recursos), e, tambm pelas espcies

    apresentarem diferentes pocas de florao que muitas vezes no coincidem com asexcurses botnicas, ou ainda,quando esto em perodo frtil,produzem flores diminutas a

    muitosmetrosdosolo,passandodesapercebidaspeloscoletores.

    A identificao cientfica requer conhecimentos de taxonomia e sistemtica vegetal

    baseada em estruturas reprodutivas das plantas (flores e frutos),equipamentos e literaturas

    especializadas, alm de uma larga experincia em trabalhos de laboratrio. Estas tarefas

    demandam muito tempo que vo de encontro ao tempo necessrios as atividades de

    exploraomadeireiranaAmaznia.

    Comosoluoaestesproblemaspodemosrealizaraidentificaoatravsdadendrologia

    (cincia que realiza identificaes, utilizando estruturas vegetativas). Na identificaodendrolgicao identificador utilizabasicamentecaractersticasde folhase tronco,porm de

    forma bem detalhada e procurando fazer associaes com os padres que se repetem em

    muitosindivduosobservados.

    So necessrios conhecimentos bsicos de morfologia vegetal e principalmente a

    confeco de um clapton herbrio (coleo de plantas desidratadas dispostas em pastas

    arquivo),e a implementao de coletas botnicascom asrespectivasamostrasenviadasa um

    herbriopararealizarasidentificaescientficas.

    35

    13-IdentificaoBotnica

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    37/44

    Estruturasvegetativasbsicasnecessriasidentificaodendrolgica

    alternaespiralada

    Filotaxia:disposiodasfolhasnoramo

    alternadstica opostadstica

    FOLHAFolhasimples:limbo

    inteiroFolhacomposta:

    limbodividido

    pecolo

    Limboou

    lmina

    fololo

    rqui

    pecilulo

    pulvno

    pecolo

    pina

    Estpulas:

    estipela

    nabasedasfolhas;

    quandonabasedosfololos

    denominada

    Domceas:estruturadesenvolvida

    em algumas plantas para abrigar

    insetos

    Plos/tricomas:podemestar

    emtodasaspartesdaplanta

    (ramos,pecolos,limbosetc.)

    Pecoloengordadoeoco

    paraabrigarformigas

    Glndulas: segregam

    nctarquealimenta

    insetos(formigas)

    36

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    38/44

    Consistenaseparaodeespciesporcaractersticasmorfolgicasdetronco,folhas,

    floresefrutos.Apresentamosascaractersticasdendrolgicasbsicasqueseparam25das

    principaisfamliasdeespciesflorestaisdaAmaznia.

    PRINCIPAISFAMLIASDEESPCIESFLORESTAISDAAMAZNIA

    Anacardiaceae(caju-au,tatapiririca,muiracatiara):folhasalternas,compostasousimples;resinaoultexestopresentesnacascae/oufolhas.

    Annonaceae(envira):folhassimples,alternasdsticas(espiraladasapenasemTetrameranthus);fibrasou envira longaseresistentesnacasca;ocortenotroncoevidenciamarcasdechamaeexalaodorforte;nasfolhasocorremtricomas(plos)especialmenteemDuguetiae Tetrameranthus.

    Apocynaceae(araracanga,caraparanba,sorva,sucuba):folhassimples,opostaspodendoocorrerverticiladasoualternas,exsudaltexbrancoasvezesvisvelapenasnosramosterminaisquandopodeseravermelhado

    Bignoniaceae(parapar,ip):folhascompostaseopostas,presenadeglndulasemquasetodasasestruturasvegetativas;naslianasocorremgavinhas.

    Bombacaceae(sumama):folhas simples(quandotembasetrinervada)oucompostaspalmadas(sumama),muitasvezescomplosestreladosouescamas.

    Boraginaceae(freij):folhassimples,alternas,podendoocorreropostasouverticiladas;umafolhanabasedabifurcaodosramosencontrada.

    Burseraceae(breu):folhascompostas,alternas,nosfololosdeProtiumocorrempulvnulos(basedopeciluloengordada),amargemdofololopodeserinteiraouserreada;resinaaromticaencontradaemquasetodasaspartesdaplanta.

    Caryocaraceae(piqui,piquiarana):folhastrifolioladas,alternas(Caryocar)ouopostas(Anthodiscus),margemdenteada,estpulaseestipelaspersistentesoucaducas(caemaoamadurecer),sopilosas;notroncocomumapresenadelenticelas.

    Celastraceae(cupiba):folhassimples,alternas,estpulascaducas;umpardeveiassaindodabaseeperpendicularesaveiaprincipalencontradoemGoupia.

    alternas,

    37

    12-Morfotipagem

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    39/44

    Chrysobalanaceae (casca-seca,parinari,coco-pau):folhas alternas,simples,estpulas caduasoupersistentes;presena deum parde glndulasna base dalmina,no pecoloouespalhadasnalminacomumnamaioriadasespcies.

    Clusiaceae (bacuri, anani): folhas simples, opostas; exsuda ltex colorido (bege, amarelo ealaranjado) no troncoe folhas.O padrodas nervuras (geralmente as tercirias soparalelas)umcarcterimportanteaserobservado.

    Combretaceae (tanimbuca): folhas simples, alternas ou opostas, agrupadas no pice dosramos dispostos ritmicamente; presena de glndula na lmina foliar e domceas nas axilasdasnervurassecundrias.Basedotroncogeralmentecomgrandessapopemas.

    Elaeocarpaceae (urucurana): folhas simples, alternas ou opostas (Sloanea), pecoloscilndricos ou canaliculados, comumente dilatados na base. Base do tronco sempre com

    sapopemas.

    Euphorbiaceae(seringueira):folhassimplesealternasnamaioriadasespcies,compostasemHevea (seringueira) e opostas em Sandwithia,exsuda ltex leitoso e comum a presena deglndulasnabasedolimboounopicedopecolo.

    Flacourtiaceae(pau-jacar):folhassimples,alternasdsticasouagrupadasnopicedosramos(Carpotroche),a margem geralmente serrilhada ou crenada; podem ocorrem pontuaestranslcidasnasfolhaseestpulaspequenasecaducas.

    Lauraceae (louro,pau-rosa): folhas simples, alterno-espiraladas, raramente opostas (Licaria)ou dsticas, sem estpulas, frequente estarem agrupadas no pice dos ramos (Mezilaurus,

    Sextonia,Aniba,EndlicheriaeLicaria).Notroncocomumapresenadelenticelaseaocorteexalaodorforte.

    Lecythidaceae (matamat, tauari, sapucaia, castanha-do-par): folhas simples, alternas,margem inteira ou serrilhada (sapucaia); no tronco ocorrem fibras (enviras) que podeconfundir com Annonaceae,o cheiro caracterstico de linhaa.Em tauari ocorrem grandessapopemasnabasedotroncoatquaseacopa.

    Leguminosae ou Fabaceae - Caesalpioideae, Mimosoideae e Papilionoideae (faveiras,angelins, cumaru): folhas geralmente compostas, podendo ocorrer folhas simples.Mimosoideae predomina o tipo bipinada (pinada em Inga), glndulas ausentes (exceto emDiniziaeEntada),exsudamaocorteseivascoloridasegomas;

    38

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    40/44

    Caesalpinoideae ocorrem bipinada, pinada e bifoliolada, glndulas presentes somente emBatesia e Cassinae;Papilionoideae encontram-se folhas pinadas,trifolioladas,unifolioladas,ausnciadeglndulaseocortenotroncoexsudaseivacoloridaegoma.

    Meliaceae (andiroba, cedro, mogno): folhas compostas com fololos alternos ou opostos;nectrios extraflorais podem ser encontrados no pecolo e rquis; glndulas podem estardispersasnalminafoliar.

    Moraceae (tatajuba, amap): folhas alternas (alternas em ), espiraladas ( ) oudsticas,estpulaspresentes em geral no fim dos ramos;presena de ltex leitoso no troncoefolhas.

    Myristicaceae (ucuba):a plagiotropia dosgalhos (disposto na horizontal) caracterstico;asfolhasso alternas dsticas,sem estpulase compecolo canaliculado;a cascaao corte quebra

    em quadrados e exsuda seiva avermelhada ou translcida que em contato com o ar oxida avermelha.

    Rutaceae (pau-amarelo): folhas basicamente alternas, raramente opostas, simples oucompostas; a principal caracterstica a presena de pontos translcidos na lmina foliar.

    podemserencontrados nocauleou nasfolhas.

    Sapotaceae (maaranduba, maparajuba, abiu, curupix): folhas alternas, espiraladas,raramente opostas,agrupadas no pice dos ramos ou dsticas.A presenade ltex branconotroncocaracterstico,masestepodeestarausenteemalgumasespcies.

    Simaroubaceae(marup):folhasalternas,compostas,semestpulaseasvezescomglndulas

    nopicedosfololos.

    Vochysiaceae (quaruba, mandioqueiro): folhas simples, opostas ou verticiladas, pequenasestpulasestopresentesassimcomoglndulasjuntoaopecolo.

    Bagassa Ficus

    Acleos

    39

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    41/44

    Sopequenas colees de referncia montadas em folhasde cartolina no tamanho

    A4,armazenadas em sacos plsticos bemvedados para evitara entrada de insetos e xilfagos

    eorganizadostosemfichriostipoA-Z

    Quando no dispor do espao exigido, ou mesmo de recursos financeiros, para

    instalar uma coleo tipo mini-herbrio, esta coleo poder ser organizada em forma de

    fichrios,procedendodaseguintemaneira:

    - coletar as amostras de acordo com as tcnicas de coleta e herborizao de material

    botnico;

    -dasamostrascoletadas,enviarumaparaidentificaoemherbrio;

    - separar outra para montar uma pequena amostra em cartolina no tamanho A4,

    acompanhada da etiqueta com todas as informaes coletadas no campo e nome cientfico

    determinadopelaidentificaoemherbrio;

    - colocar cada mini-exsicata em sacos plsticosdo tipo fichrio,do mesmo tamanho da

    cartolina,vedadoseprotegidoscontraoataquedeinsetos;

    - organizarem fichriostipoA-Z e guardar emlocaiscompoucaumidadee temperatura

    controlada.Estasamostraspodemserlevadasaocampopeloidentificadorquandofornecessrio.

    No caso de empresas madeireiras,pequenasamostrasde madeira evidenciando os trs

    cortes(transversal,tangenciale radial),associadass respectivas amostras botnicas podem

    formarumaminixilotecaeauxiliarnoprocessodeidentificao,tambmpelamadeira.

    15-Fichrios

    40

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    42/44

    BOLD,H.C.Oreinovegetal.SoPaulo:Ed.DaUniversidadedeSoPaulo.1972.189p.

    CAMARGOS, J. A A.; CZARNESKI, C.M.; MEGUERDITCHIAN, I.; OLIVEIRA, D. de. Catlogo de

    rvores do Brasil. Braslia: IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos

    NaturaisRenovveis);LaboratriodeProdutosFlorestais.1996.887p.

    FONTQUER,P.Dicionario deBotnica.Barcelona:Ed.LaborS.A.1993.

    IBAMA. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis;

    Laboratrio de Produtos Florestais. Normas de procedimentos em estudos de anatomia de

    madeira:I.Angiospermae,II.Gimnospermae.Braslia:LPF- SrieTcnica,n.15.1991.19p.INPA/KEW, Manual de Herbrio. Apostila de acompanhamento do Curso Internacional de

    TcnicasdeHerbrio.Manaus,Junho/1998.151p.

    INSTITUTO DE BOTNICA (So Paulo). Tcnicas de Coleta, Preservao e Herborizao de

    MaterialBotnico.1984.61p.(ManualN04)

    IVANCHECHEN, S.L. Estudo morfolgico e terminolgico do tronco e casca de 30 espcies

    arbreas em floresta ombrfila mista.Curitiba: Universidade Federal do Paran.

    1988.221p.

    KUNIOSHI,Y. S. Equipamentos de coleta de espcies florestais nativas. Informe de Pesquisa.

    (Fundao InstitutoAgronmico doParan-IAPAR).Paran,ano III,n.016,1979.

    MARCHIORI,J.N.C.Elementosda dendrologia.SantaMaria:Ed.UFMS,1995.1630.

    MARTINS-DA-SILVA,R.C.V. Curso de identificao de espcies florestais. Embrapa Amaznia

    Oriental,2001.60p.

    MARTINS-DA-SILVA,R.C.V.Identificao de espcimes botnicos.Belm:Embrapa Amaznia

    Oriental,2001,60p.(Apostila)

    Mtodosdeescaladasemrvores.Cursodecoletadeessnciasflorestais.(Apostila)

    (Dissertao

    deMestrado)

    Bibliografia

    41

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    43/44

    MG-MuseuParaenseEmlioGoeldi.FolderdoHerbrioJooMuraPires.1998.

    MORI, S.A.; SILVA, L.A.M.; LISBOA, G.; CORADIN, L. Manual de Manejo de Herbrio

    Fanerogmico.Ilhus:Centrode Pesquisado Cacau.1989.104p.

    RAMALHO,R.S.Dendrologia;1Vol.Terminologia.Viosa:ImprensaUniversitria.Universidade

    FederaldeViosa;EscolaSuperiordeFlorestas.1975.123p.

    RIBEIRO,J.E.L.da S.;HOPKINS,M.J.G.;VICENTINI,A.;SOTHERS,C.A.;COSTA,M.A.S.;BRITO,J.M.de;

    SOUZA, M.A.D.S de; MARTINS, L.H.P.; LOHMANN, L.G.; ASSUNO, P.A.C.L.; PEREIRA, E. da C.;

    SILVA, C.F. da; MESQUITA, M.R.; PROCPIO,L.C.Flora da Reserva Ducke:Guia de identificaodas plantas vasculares de uma floresta de terra-firme na Amaznia Central. Manaus:

    INPA/DFID,1999.

    VASCONCELLOS, F. J.de & FREITAS, J. A.de.Noes terica e prtica de anatomia de madeira

    aplicadaidentificao.Manaus:INPA,2001,31p.(Apostila)

    42

  • 8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas

    44/44

    SecretariaExecutivadaRREDEFLOR

    Av.ConselheiroFurtado,2865,Ed.Sntese21,sala1802

    Cremao-CEP 66.063-060-Belm-Par(91)32695528www.redeflor.net