4 temperamentos antroposofia

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é bom pra quê? O que os alimentos podem fazer por você Segundo a Antroposofia, os seres humanos se dividem em quatro tipos principais, de acordo com o temperamento predominante que apresentam. O médico Samyr Rhame, consultor da Weleda no Brasil, explica que, dependendo do perfil de cada pessoa, certos alimentos podem fazer muito bem ou muito mal É fácil perceber que os seres humanos não são todos iguais. Ainda que duas pessoas pertençam à mesma família, trabalhem no mesmo lugar e tenham rotinas parecidas, a maneira como cada uma lida com o cotidiano e com as intempéries que surgem no meio do percurso pode ser completamente diferente. Para a Antroposofia ciência criada pelo filósofo austríaco, Rudolf Steiner, e pela médica holandesa, Ita Wegman, no começo do século 20 , isso se deve ao fato de existirem quatro temperamentos básicos que influenciam a personalidade e os comportamentos dos seres humanos. Todos nós apresentamos um pouco de cada um deles, mas sempre existe um que predomina sobre os demais e se sobressai quando observarmos o modo como levamos a vida. TEMPERAMENTOS A classificação feita pela Antroposofia está baseada nos quatro elementos da natureza - terra, ar, água e fogo que se correspondem, respectivamente, aos quatro temperamentos melancólico, sanguíneo, fleumático e colérico. Samyr Rhame, médico e consultor dos Laboratórios Weleda no Brasil, explica que não há nada de errado com nenhum deles. O grande segredo é saber equilibrar os pontos fracos e aproveitar o que cada um possui de melhor! O próprio criador da Antroposofia comenta, no livro Temperamentos e alimentação, que quanto mais evoluímos na vida, menos os temperamentos se colocam como entraves em nossa vida. Steiner diz que: no grau de mestre espiritual (...) o temperamento não o influencia ou domina mais. Mas ele se utilizará do temperamento para a atividade no mundo físico: o temperamento colérico, ele o assume para atuar no âmbito supra-sensível, e deixa os acontecimentos e ocorrências do mundo físico transcorrer tal como age um sanguíneo; mantém-se no gozo da vida como um fleumático, e medita sobre seus conhecimentos espirituais como um melancólico. Nesse caminho que se confunde com a própria evolução do indivíduo os alimentos podem ser de grande ajuda. Melancólicos Assim como a terra, os melancólicos tendem a ser densos e um pouco

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Page 1: 4 temperamentos antroposofia

é bom pra quê?O que os alimentos podem fazer por vocêSegundo a Antroposofia, os seres humanos se dividem em quatro tipos principais, de acordo com o temperamento predominante que apresentam. O médico Samyr Rhame, consultor da Weleda no Brasil, explica que, dependendo do perfil de cada pessoa, certos alimentos podem fazer muito bem ou muito mal É fácil perceber que os seres humanos não são todos iguais. Ainda que duas pessoas pertençam à mesma família, trabalhem no mesmo lugar e tenham rotinas parecidas, a maneira como cada uma lida com o cotidiano e com as intempéries que surgem no meio do percurso pode ser completamente diferente.

Para a Antroposofia ciência criada pelo filósofo austríaco, Rudolf Steiner, e pela médica holandesa, Ita Wegman, no começo do século 20 , isso se deve ao fato de existirem quatro temperamentos básicos que influenciam a personalidade e os comportamentos dos seres humanos. Todos nós apresentamos um pouco de cada um deles, mas sempre existe um que predomina sobre os demais e se sobressai quando observarmos o modo como levamos a vida.

TEMPERAMENTOSA classificação feita pela Antroposofia está baseada nos quatro elementos da natureza - terra, ar, água e fogo que se correspondem, respectivamente, aos quatro temperamentos melancólico, sanguíneo, fleumático e colérico.

Samyr Rhame, médico e consultor dos Laboratórios Weleda no Brasil, explica que não há nada de errado com nenhum deles. O grande segredo é saber equilibrar os pontos fracos e aproveitar o que cada um possui de melhor!

O próprio criador da Antroposofia comenta, no livro Temperamentos e alimentação, que quanto mais evoluímos na vida, menos os temperamentos se colocam como entraves em nossa vida. Steiner diz que: no grau de mestre espiritual (...) o temperamento não o influencia ou domina mais. Mas ele se utilizará do temperamento para a atividade no mundo físico: o temperamento colérico, ele o assume para atuar no âmbito supra-sensível, e deixa os acontecimentos e ocorrências do mundo físico transcorrer tal como age um sanguíneo; mantém-se no gozo da vida como um fleumático, e medita sobre seus conhecimentos espirituais como um melancólico.

Nesse caminho que se confunde com a própria evolução do indivíduo os alimentos podem ser de grande ajuda.

MelancólicosAssim como a terra, os melancólicos tendem a ser densos e um pouco rígidos. Ligados ao corpo físico normalmente mais pesado e ao passado, apresentam um comportamento introspectivo e tem grande capacidade de raciocínio. Sabem captar o conteúdo do mundo e elaborá-lo, mas costumam pensar demais e conter as emoções. Facilmente identificados como tímidos e chatos, têm mania de reclamar de tudo. Para eles, as coisas realmente parecem mais difíceis do que para os outros temperamentos e seu grande desafio é sair desse ciclo de reclamações, se libertar dessa sensação de aprisionamento interno e expandir.

Os açúcares fazem muito bem aos melancólicos, que precisam mesmo adoçar a vida. Mas a sacarose o açúcar branco não é uma boa opção, pois rouba fósforo e cálcio do organismo, geralmente dos dentes, para ser absorvido. O ideal é apostar nas frutas, que são alimentos que crescem perto do sol. Além disso, a frutose presente nas frutas frescas e secas vai direto para a circulação sanguínea e é rapidamente metabolizada. Para os idosos, o mel também é bastante indicado.

Flores e sementes como a castanha-do-pará, a castanha portuguesa e a avelã são ótimas para trazer vitalidade e disposição a esses seres meio sisudos.