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4 PIGNATA, F. A.; CARVALHO, D. O. v. 09, nº 2, p. 04-18, JUL-DEZ, 2015.

Revista Eletrônica “Diálogos Acadêmicos” (ISSN: 0486-6266)

http://www.uniesp.edu.br/fnsa/revista

EFEITOS DA CRISE ECONÔMICA NO BRASIL EM 2015

PIGNATA, Francine Aparecida 1

CARVALHO, Daltro Oliveira de 2

RESUMO A eclosão de crises é uma dura realidade para países que vivem no sistema capitalista. O presente artigo foi elaborado com o objetivo de descrever a crise política e econômica que o Brasil enfrenta neste ano de 2015, seus efeitos e possíveis perspectivas para os próximos anos. Dessa forma, este trabalho irá esclarecer os principais motivos pelo qual a mesma esta ocorrendo, prejudicando a sociedade brasileira, que consequentemente afeta outros países. Para a realização desde, foram utilizadas pesquisas bibliográficas de caráter exploratório, como base metodológica, como obtenção de dados secundários para uma análise qualitativa, evidenciando acontecimentos históricos das principais crises que ocorrem desde o ano de 1929, identificando assim, os impactos que continuam para o surgimento de novas situações, como a crise brasileira atual. Palavras-chave: Crises; Brasil; Governo; Economia; Efeitos.

ABSTRACT The outbreak of crisis is a hard reality for countries that live in the capitalist system. This article was prepared, in order to describe the political and economic crisis facing Brazil in the year 2015, its effects and possible prospects for the coming years. In this way, this work will clarify the main reasons by which it is taking place, damaging the Brazilian society, which in turn affects other countries. To carry out since, were used bibliographic search as a methodological basis for obtaining qualitative results, showing historical events of the major crises that have occurred since the year 1929, identifying the impacts that continue contributing to the emergence of new, as Brazil's current crisis. Keywords: Crises; Brazil; Government; Economy; Effects.

INTRODUÇÃO

Crises de vários tipos ocorrem nos últimos tempos.Mesmo cada uma

possuindo suas particularidades, história, tempo de duração, dificuldades e devidas

soluções, entre elas existem semelhanças, pois, estas costumam ser oriundas de

crises anteriores.

1 Graduanda em Administração pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Nossa Senhora Aparecida (UNIESP - Unidade de Sertãozinho-SP). E-mail: [email protected]. 2 Doutor em Serviço Social pela UNESP, Docente do Curso de Administração da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Nossa Senhora Aparecida (UNIESP - Unidade de Sertãozinho-SP) e da FATEC - Faculdade de Tecnologia de Franca “Dr. Thomas Novelino” E-mail: [email protected].

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A eclosão de crises,financeiras, econômicas e políticas, é uma dura realidade

para países que vivem no sistema capitalista, e entre estas,algumastiveram maior

abrangência e fortesimpactos, atingindo grande parte da população em escala

mundial.

O presente artigo foi elaborado, com o objetivo de descrever a crise política e

econômica que o Brasil enfrenta neste ano de 2015, seus efeitos e possíveis

perspectivas para os próximos anos.

Para tanto, como base metodológica, foram realizadas pesquisas

bibliográficas de caráter exploratório em livros, artigos acadêmicos e notícias em

sites específicos de nível exploratório, obtendo dados secundários para uma análise

qualitativa.

Neste, seráabordado,os graves acontecimentos históricos,desde a crisede

1929, como também esclarecimentosdos motivos que contribuem para o surgimento

de novas, relacionando as crises, com foco na crise política, que vem afetando a

economia brasileira.

Desta forma, o artigo apresentará conceitos de crises, desenvolvimentos

históricos das principais crises que ocorreram, e da que esta ocorrendo no Brasil

“causas e consequências”, apontandoseus efeitos e possíveis perspectivas de

melhoria para os próximos anos.

Pois, através do estudo realizado, tudo indica que estas consequências

influenciaram durante um bom tempo.

1. CONCEITOS E FUNDAMENTOS SOBRE CRISE NO MUNDO

Muito tem se falado sobre crise, principalmente relacionado à economia e

finanças, por causar impactos nos agentes produtivos e danos na economia,

gerando desequilíbrio entre produção e consumo, desempregos e falências de

empresas, afetandoassim, toda a sociedade.

Crise é caracterizada como ponto crítico, onde ocorrem mudanças que podem

ser profundas e inevitáveis, tanto para o bem, quanto para o mal, onde sua solução

poderá ser favorável ou desfavorável, podendo ser brusca com ou sem catástrofe

(GUÉNON, 2007).

Em seu sentido etimológico, o substantivo crise vem do latim crisis, referindo-

se a um "momento de decisão, de mudança súbita". Em grego, krísis representa

uma ação ou faculdade de distinguir, tendo por extensão o significado de "um

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momento difícil"; derivado do verbo grego kríno,recebe a definição de "separar,

decidir, julgar” (HOUAISS, 2015).

Uma crise pode originar-se de catástrofes ou desastres produzidos por

causas naturais, acidentes ou, até mesmo, por situações diretamente provocadas

pelo homem, como as que serão discutidas a seguir.

- Crise econômica

Crise econômica, conhecida também como crise do capitalismo, é

considerada como uma das fases do ciclo econômico, juntamente com a

superprodução, recessão e depressão, associada ao decréscimo do PIB.

Pode-se dizer que são,períodos em que a economia de um país passa por

oscilações, tornando-se incapaz de controlar fatores como a inflação em alta, que

causam a escassez na produção, na comercialização e no consumo de produtos e

serviços, desvalorizando ativos financeiros, apresentando indicadores negativos,

desempregos e aumento de pobreza.

Esta deve ser diferenciada das recessões, período em que a economia sofre

declínio em sua taxa de crescimento, e de depressões,caracterizada por um estado

agravado da recessão, que levam a redução da atividade econômica.

Conforme Blanchard (2004), por não haver consenso sobre a definição,

grande parte dos economistas, usam o termo crise para se referir a um período de

baixo ou nenhum crescimento, sendo mais prolongado que uma recessão, porém,

menos profunda do que uma depressão.

Uma crise é basicamente, um desequilíbrio que ocorre em setores isolados da

economia, mas que pode contaminar todo o sistema econômico.

- Crise política

Inicia-se por séries de divergências entre partidos políticos, que na maioria

das vezes se contrapõem ao governo, associada a um colapso do sistema

administrativo de um país, estado, ou município.Esta pode ser desencadeada por

um golpe ou revolta popular.

Quando perdura por mais tempo, além da normalidade, pode os resultados

afetar a governabilidade de forma geral, como também, criar empecilhos que travam

as agendas institucionais e, como ocorre no Brasil hoje, atinge sobremaneira,

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criando uma crise econômica, instalando na economia a incerteza, desacertos e

elevados custos ao país e ao cidadão.

- Crise financeira

São oscilações no ciclo econômico, com desvalorização de ativos financeiros,

que se estende para o setor real da economia, afetando a renda e o emprego da

população atingida.

“Crises financeiras não são apenas resultados de comportamentos irracionais

dos agentes, mas resultam da própria forma de operação dos mercados financeiros

liberalizados e sem um sistema de regulação adequado” (DIAS, 2010, p. 36).

Kindleberger (2000), afirma que as crises financeiras estão diretamente

associadas aos períodos cíclicos da economia, pois estas iniciam quando há

mudanças inesperadas no setor econômico.

Uma das principais crises financeiras conhecida pelo mundo foi à crise da

bolha imobiliária americana, que teve como marco referencial a quebra do banco

Lehman Brothers, conforme será citado no decorrer do texto.

2. DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO

Algumas das grandes crises ocorridas serãoapresentadas no desenvolver

desde capítulo, para se quantificar o sentimento e efeitos que trazem ao Brasil a

recente crise.

No quadro 1, pode-se observar as principais crises:

Crise Tipo Data

Inicial Acontecimento Histórico

Grande Depressão Econômica

1929

Quebra da Bolsa de valores

1ª Crise do Petróleo Econômica

1973

Aumento no valor do petróleo e guerra do Yom Kippur

Bolha Imobiliária Americana

Financeira

2008

Setor Imobiliário, Falências Bancárias,

Recessão

Figura 1 - Principais crises. Fonte: Elaborado pelos autores.

Acima estão as principais crises abordadas neste trabalho, para então chegar

à crise atual, objeto deste artigo, apresentando o tipo de crise que elas foram, a data

em que iniciaram, e os acontecimentos pelo qual estas ficaram marcadas na história.

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2.1. A grande depressão de 1929

A grave crise que ocorreuem 1929, nos Estados Unidos ficou conhecida

como a mais famosa de toda história,por causarimpactossobre a economia do

mundo inteiro.

Após a Primeira Guerra Mundial, os países europeus ficaram destruídos, com

isso, os Estados Unidos que não foram atingidos diretamente e, por ser a maior

potência mundial da época,passaram a lucrar com exportação de alimentos,

produtos industrializados e capitais para esses países no período pós-guerra.

Segundo Hobsbawm (1995, p.101):

Tanto a Primeira Guerra Mundial quanto a Segunda, beneficiou os Estados Unidos, reforçando para que eles continuassem sendo o maior produtor industrial e transformando-os também no maior credor do mundo.

O mesmo autor complementa que no final de1929, os europeus ao se

reestruturarem, deixaram de importar dos Estados Unidos, gerando uma

superprodução que abalou a economia norte-americana, assim, a oferta passou a

ser maior que a procura, reduzindo lucros e quebrando várias empresas.

Com isso, o mercado de ações foi atingido, pois,parte destas empresas

americanas que decretaram falência, possuíam ações na bolsa de valores, que

desvalorizou, resultando na quebra da Bolsa de valores de Nova York em 20 de

outubro de 1929, dia este, que ficouconhecido como quinta-feira negra.

Os Estados Unidos não foram os únicos, a crise atingiu também a Europa e

grande parte da América Latina, e por ser o maior comprador de café brasileiro, a

importação diminuiu, desvalorizando o produto e causando uma superprodução.

O Brasil tornou-se o símbolo do desperdício do capitalismo e da seriedade da Depressão, pois, seus cafeicultores tentaram em desespero impedir o colapso dos preços queimando café em vez de carvão em suas locomotivas a vapor (HOBSBAWM, 1995, p.97).

Esta é considerada a grande depressão do sistema capitalista no século XX,

por ter reduzido o nível de atividade econômica, que se manteve em baixo por um

grande tempo, fazendo com que essa crise persistissepeladécada de 1930,

terminando com a Segunda Guerra Mundial em 1945.

2.2. A Primeira crise econômica do petróleo

Petróleo, por ser um recurso natural, não renovável, conhecido também como

“ouro negro”,em virtude de seu importante valor político e econômico, que toda

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sociedade é dependente. É a matéria prima de grande parte dos combustíveis

utilizados em veículos e, a principal fonte geradora de energia.

Conforme Pereira (2008, p. 56):

Por ser tamanha fonte de energia e riqueza, o petróleo gera graves problemas políticos, pois é um recurso restrito para alguns países, que utilizam este como arma política e econômica a fim de ganhar espaço internacionalmente.

Considerado como um importante elemento da economia mundial, o petróleo

já foi motivo de muitas crises e guerras.

Para Pereira (2008), a primeira crise econômica do petróleo aconteceu no

Oriente Médio e Norte da África, onde eram instalados os maiores produtores

petrolíferos nos anos de 1970.Crise esta, causada por motivos políticos, que afetou

a economia em nível mundial e, em 1974, atingiu diretamente o Brasil, então

dependente em 100% da importação.

Esta crise foi uma resposta árabe, que contou com auxílio militar, que os

americanos deram a Israel na guerra do Yom Kippur, onde Egito e Síria atacaram

Israel na tentativa de resgatar os territórios que foram perdidos na Guerra dos Seis

Dias na década de 60.

Conforme Pereira,(2008), YomKippur,é como também se chama o feriado

judeu “dia do perdão”, comemorado em 06 de outubro. No ano de 1973, neste dia,

Egito e Síria invadiram Israel de surpresa, ao que os israelenses responderam

violentamente.

Bandeira (2006, p. 325) complementa que:

Os países árabes, integrantes da OPEP4, aproveitaram a guerra do Yom Kippur para compensar as perdas com a desvalorização do dólar, e usaram, pela primeira vez, o petróleo como arma e instrumento de pressão, suspendendo o fornecimento aos países que apoiavam Israel.

Com o fim da guerra, os países árabes passaram a controlar o consumo do

petróleo, para tanto, reduziram sua produção e anunciaram um aumento elevado,

quadruplicando o valor do barril de petróleo.

2.3. Crise de 2007 e 2008 na bolha imobiliária americana

A crise que ocorreu nos Estados Unidos, a partir de 2007foi considerada uma

grande crise, com grave declínio econômico desde a quebra da bolsa de valores de

Nova York em 1929.

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De acordo comPereira (2008, p.5):

Nada lhe é comparável desde 1929. É uma profunda crise de confiança decorrente de uma cadeia de empréstimos originalmente imobiliários baseados em devedores insolventes que, ao levar os agentes econômicos a preferirem a liquidez e assim liquidar seus créditos, está levando bancos e outras empresas financeiras à situação de quebra mesmo que elas próprias estejam solventes.

Para Assaf Neto (2012), sua origem foi desenvolvida através de eventos que

ocorreram com a globalização da economia, como um amplo desregulamento do

setor financeiro, redução dos juros, alta liquidez dos agentes econômicos, forte

aumento da competitividade, entre outras causas apontadas, aumentando a

inadimplência do mercado imobiliário americano.

Uma grande inadimplência iniciada no mercado de hipotecas imobiliárias

americanas aconteceu após o grande boom imobiliário, onde os bancos ofereciam

muitos créditos, com baixas taxas de juros, resultando no aumento da demanda e de

preços dos imóveis e parcelamentos, incentivando e expandindo o mercado

imobiliário dos Estados Unidos.

Assaf Neto (2012, p. 35), afirma que:

As elevadas ofertas de crédito acompanhadas de taxas de juros baixas para estimular a economia, convivendo em um mercado cada vez mais desregulamentado, formaram uma bolha de crédito na economia que, em algum momento, certamente iria se desfazer.

Sem muitos resultados, os preços dos imóveis caíram, e passaram a valer

menos que os empréstimos feitos para a compra destas, assim, as instituições

financeiras sofreram enormes perdas.

Foi quando surgiu a falência de instituições bancárias, e a quebra do banco

de investimentos Lehman Brothers, em 15 de setembro de 2008, após a recusa do

banco central americano Federal ReserveBank (FED) em socorrer as instituições

financeiras atingidas.

Esse acontecimento marcou o auge de um dos eventos mais críticos da

economia internacional naquela década, que se transformou num sistema global e

sistêmico, afetando vários países com os efeitos da crise, como restrições de

credito.

Para Vasconcellos e Garcia (2008), alguns fatores colaboraram para que essa

grande crise ocorresse, a saber:

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- O grande aquecimento do mercado de hipotecas imobiliárias norte-

americano, garantido por políticas governamentais de estímulo principalmente ás

classes de baixa renda;

- Desregulamentação do sistema financeiro como bancos de investimentos,

fundos e corretoras que foram sobrepondo títulos de alto risco como subprime junto

com títulos de baixo risco conhecido como prime, respaldados por avaliações

positivas das agências de regulamentação de risco;

- Grande liquidez dos mercados financeiro norte-americano e mundial

provocada pelo crescimento econômico e pela politica monetária nos Estados

Unidos.

Com a inadimplência elevada, os imóveis desvalorizados, a crise que

inicialmente era bancária, por ter reduzido créditos, afetou também o nível de

produção, passando a ser uma crise sistêmica, e, com a falência do banco Lehman

Brothers,após autoridades americanas decidirem não salva-lo, causaram danos às

finanças de muitos países.

Essa crise teve inicio no mercado financeiro americano, e acabou se

estendendo também para economia real, atingindo a produção, comércio e

emprego, provocando uma severa retração na economia mundial.

2.4. Situação econômica do Brasil de 2010 a 2014

Brasil, país que após sofrer uma grande queda no ano de 2009, causada

pelos efeitos da crise financeira mundial de 2008, conseguiu se reerguer com um

grande desenvolvimento econômico em 2010, cujo Produto Interno Bruto (PIB) bate

os 7,6% (CURY E CARDOSO, 2015).

A economia brasileira já ocupou a sexta posição entre as maiores economias

do mundo.

De acordo com dados do PIB apresentado na Figura 2 que segue, percebe-

se que o maior crescimento foi de 7,6%, nos anos seguintes infelizmente, com a alta

de juros e inflação, empresários preocupados com corrupções, entre outros

problemas, esse crescimento começou a desacelerar, deixando o país em estado de

alerta até 2014 (CURY; CARDOSO, 2015).

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contrário da recessão profunda que dura mais tempo, gerando queda na produção,

falência de empresas e desemprego, onde a recuperação dificilmente poderá acontecer.

A última vez que o Brasil registrou uma recessão técnica foi durante a crise

econômica mundial no ano de 2008.

3. CRISE DE 2015

Como um “efeito dominó”, as crises financeiras que aconteceram no passado,

continuam afetando os dias de hoje.

Atualmente, o Brasil estásendo abalado por uma grave crisepolítica, com

reflexos na economia, e sem perspectivas de crescimento para este ano de 2015.

Em vista disso, a situação do país, trás grandes preocupações tanto internas,quanto

externas, pois sua economia esta piorando a cada dia.

Economia esta, que parecia ser tão poderosa em 2010, agora sofre com um

grande encolhimento, cujas previsões para os próximos anos são sombrias e

desastrosas.

Grandes falhas e decisões erradas, feitas pelo governo na administração

atual do país, colaboraram para a eclosão dessa crise política e econômica que o

Brasil enfrenta.

Mello e Spolador (2007), afirmam que a eclosão de uma crise financeira tem

em sua essência a alternância atitudes emotivas, irracionais e tomadas de decisões

técnicas e impessoais da parte dos agentes econômicos.

Para o Brasil, uma profunda reforma tributária seriade grande importância,

principalmente para corrigir as distorções no sistema tributário,que esta colaborando

com a baixa eficiência do funcionamento econômico, fazendo com que o país cresça

menos, gerando altos custos e dificultando o desenvolvimento da atividade produtiva

do país, que esta menor do que poderia seratingindo especialmente os mais pobres.

A alta taxa tributária imposta aos brasileiros, por possuir maior foco no

consumo, é uma das grandes dificuldades enfrentada por todos, que pagam mais

por suas compras, por terem o valor de impostos incluso no preço final do produto.

Sendo assim, brasileiro, tem que trabalhar durante os cinco primeiros meses

do ano, somente para pagar impostos.

A economia brasileira passa por momentos críticos e de recessão, deparando

com um quadro caótico, que misturará taxas de crescimentos negativas, impostos e

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juros classificados entre os mais altos do mundo, orçamentos desequilibrados,

investimentos em queda.

3.1. Efeitos da crise e perspectivaspara próximos anos

Entre tantas falhas na economia brasileira, as que mais prejudicaram o

desenvolvimento do país, foram à má administração dos governos petistas de Luiz

Inácio Lula da Silva, seguido por Dilma Vana Rousseff.

Pode-se dizer que, essas falhas, entre outras, são consequências de falta de

planejamento, pois, se os mesmos adotassem regras em seu governo, poderiam ter

evitado todos esses problemas, mantendo assim uma economia estável, sem se

preocupar em aumentar impostos, taxa de juros, restrição de crédito, fazendo com que

uma coisa piore a outra.

Criar novos impostos não será a melhor saída, podendo piorar a crise, visto

que os contribuintes não conseguem acompanhar a tributação em alta, e

consequentemente a atividade econômica despencará.

Pois, a fim de tentar reduzir as dívidas causadas, o governo esta gerando um

grande desaquecimento na economia, atingindo drasticamente muitas empresas,

que decretaram falência, e demitiram seus funcionários, colaborando para que o

desemprego atingisse um de seus menores níveis históricos.

Na visão Côrtes Filho (2015, p. 05):

economia desaquecida, juros altos, inflação crescente e impiedosa carga tributária, não é raro empresas virem de uma hora para outra seus passivos se agigantarem, não por culpa de sua gestão, mas sim pelas catastróficas consequências da crise hoje vivenciada pela economia brasileira.

Infelizmente, o governo esta preocupado em “dar o peixe” e não a “ensinar a

pescar”, comprometendo verbas do país, oferecendo benefícios como bolsa família,

fome zero, beneficiando famílias em situação de pobreza, fazendo com que grande

parte dessa população fique acomodada, por receberem com facilidade benefícios

oferecidos pelo governo. Verba esta, que poderia ser revertida em outros benefícios

para os mesmos, como educação.

A corrupção nunca esteve tão ativa como agora, causandodéficit nas contas

públicas, queda no crescimento econômico, elevação da dívida pública, incidências

da operação Lava Jato (os desvios dos recursos públicos nos escândalos de

corrupções da Petrobrás, empresa brasileira, administrada pelo governo) e os

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pagamentos de suborno como troca de apoio parlamentar, que ficou conhecido

como o famoso “Mensalão”, aprofundando a crise.

Durante o agravamento da crise, no início do mês de setembro de 2015, para

piorar a situação, a agência de classificação de risco Standard & Poor's, rebaixou a

nota de crédito atribuída ao Brasil, retirando seu grau de investimento, que indica, se

este é um lugar relativamente seguro ou não, para investidores aplicarem seu

dinheiro.

Entre vários motivos para o rebaixamento do país, esta a falta de

planejamento do governo, prevendo déficit, e incapacidade de pagar juros e reduzir

a dívida pública.

A crise política e as dificuldades enfrentadas pelo governo da presidente

Dilma Rousseff para equilibrar as contas, justificavam o corte “rebaixamento”

(MACKIE, 2015).

O efeito do rebaixamento apareceu rápido, já no segundo dia o dólar subiu,

ultrapassando R$ 3,90, com isso, a desvalorização do real frente ao dólar poderá

agravar mais a situação, chegando aos patamares superiores a R$ 4,00 em 25 de

setembro de 2015.

Segundo a reportagem de Biazzi (2015, p.1):

a Standard & Poor’s rebaixou 31 empresas brasileiras. Dez delas perderam o grau de investimento, incluindo Eletrobrás, Itaipu e Petrobras. O Grupo Globo, a Ambev e mais cinco empresas tiveram a nota rebaixada, mas mantiveram o grau de investimento. A agência de risco também tirou o grau de investimento de 11 bancos brasileiros como Caixa, Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco e Citibank.

Perdendo o conhecido “selo de bom pagador” adquirido desde 2008, o Brasil

sofrerá muito, pois empresas nacionais e estrangeiras que se instalaram no país

poderão ser afetadas, como também, poderá sofrer novos rebaixamentos por outras

instituições.

Como se não bastasse tantas consequências negativas originadas pela crise,

no final do mês de agosto foi apresentada a proposta orçamentária para o ano de

2016, prevendo déficit nas contas públicas.

Andrade (2015), em sua reportagem apresentada na G1- Globo em 31 de

agosto destaca que, pela primeira vez na história da república brasileira, um governo

apresentou ao congresso nacional um projeto, com proposta de um déficit de R$ 30

bilhões para o orçamento de 2016, equivalente a 0,5% do PIB.

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Pode-se dizer que, essa grave notícia é reflexo da dificuldade do governo em

cortar gastos e elevar impostos, devido à recessão econômica.

Com o objetivo de tentar amenizar essa crise que o país enfrenta, entre

alguns planos que estão sendo estudadas, a fim de fazer cortes na despesa do

governo, algumas opções estão sendo levantadas, como eliminação de cargos

comissionados, reduções de salários e de verbas com programas Minha Casa,

Minha Vida.

Com isso, o país sofrerá com possíveis dificuldades impostas para conseguir

empréstimos no exterior, pois os países que antes investiam no Brasil poderão

sentir-se inseguros, deixando incertezas na economia, e intensificando a crise do

país.

Os efeitos da desaceleração econômica podem durar por um bom tempo,

tornando-se um desafio para os administradores do país, levando em consideração

que a crise esta sendo devastadora.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Notícias sobre a crise atual tornaram-se frequentes na mídia, com

repercussões mundiais, visto que a mesmaé consequência das crises passadas,

juntamente, com a ausência de pessoas preparadas para governar o país,

proporcionando, falhas na administração do governo brasileiro, com exageros nos

gastos públicos e desacertos na condução das políticas econômicas e tributarias,

que ao longo do tempo, estão á deriva, comprometendo a economia do país.

O rebaixamento brasileiro na taxa de créditofoi um dos colaboradores mais

fortes e atuaisda crise econômica, em razão do mesmoter refletido na desaceleração

da economia do país.

Com o presente artigo, pode-se constatar que a situação econômica do país é

grave, séria, e tudo indica que os brasileiros devem se preocupar e preparar para

tempos difíceis.

Perante isso, o governo necessitacom urgência fazer algo para reaquecer a

economia do país, começando pelo corte de gastos desnecessários, para então

tentarequilibrar as contas públicas.

Tudo indica que a recuperação da economia brasileira,infelizmente será lenta

e de longo prazo, podendo não haver crescimentos na economia antes de 2018, e

para os mais pessimistas, só após 2020, tendo em vista, que a crise atual esta

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sendo pior que a ocorrida em 1929, que levou cerca de doze anos para o equilíbrio

mundial.

Para que a situação do país não fique pior do que já esta, seria imprescindível

que os responsáveisem administrar e governar o país, se mexessem, saindo da

zona de conforto, tendo no mínimo responsabilidade e consensos políticos,

econômicos, tributários,que são consideradas, como situações de extrema urgência

para salvar o país, a fim tentar resgatar da ruína em que se encontra.

Assim sendo, criar novos impostos não será a melhor saída, podendo piorar a

crise, pois os contribuintes não conseguem acompanhar a tributação em alta, e

consequentemente, a atividade econômica despencará, tornando impossível

retomada de qualquer tipo de alinhamento econômico e financeiro no país.

Posteriormente, acredita-se que, no país haverá uma possível reorganização,

tendo como base os pontos negativos da crise atual, no qual levarão a um

desenvolvimento, com oportunidades de crescimento, mantendo sua sobrevivência

diante os demais países.

REFERÊNCIAS

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BIAZZI, R. Empresas são rebaixadas depois do Brasil perder grau de investimento 2015 Disponível em <http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2015/09/empresas-sao-rebaixadas-depois-do-brasil-perder-grau-de-investimento.html>. Acesso em: 13/09/2015. BLANCHARD, O. Macroeconomia. 3. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004. BRESSER-PEREIRA, L. C. Crise e recuperação da confiança. Dossiê da crise. 2008. Disponível em: <http://www.ppge.ufrgs.br/akb/dossie-crise.pdf>. Acesso em: 19/08/2015. CARDOSO, C.; GLENIA, F. Economia brasileira encolhe 0,6% no 2º trimestre de 2014, diz IBGE. 2014. Disponível em

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