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4 – PURIFICAÇÃO DO ÉTER ETÍLICO II UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Instituto de Química ARARAQUARA / SP Discentes: Grupo X Bruno Estevam Amantéa Thiago Holanda de Abreu Profº. Dr. José Eduardo de Oliveira Profª. Dr. Leonardo Pezza Profª Ms. Juliana Rodrigues

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Page 1: 4 –PURIFICAÇÃO DO ÉTER ETÍLICO II¡rios 2010/P04...O ponto de ebulição deve ser corrigido/padronizadodevido as diferenças de pressões, entre a pressão local e a pressão

4 – PURIFICAÇÃO DO ÉTER ETÍLICO II

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

Instituto de Química

ARARAQUARA / SP

Discentes: Grupo X

Bruno Estevam Amantéa

Thiago Holanda de Abreu

Profº. Dr. José Eduardo de Oliveira

Profª. Dr. Leonardo Pezza

Profª Ms. Juliana Rodrigues

Page 2: 4 –PURIFICAÇÃO DO ÉTER ETÍLICO II¡rios 2010/P04...O ponto de ebulição deve ser corrigido/padronizadodevido as diferenças de pressões, entre a pressão local e a pressão

- Destilação simples

- Destilação fracionada

- Destilação por arraste de vapor- Destilação por arraste de vapor

- Destilação sob pressão reduzida

Todas as destilaçoes consistem na separação de líquidos de suaseventuais misturas, por passagem ao estado de vapor e posteriorcondensação com retorno ao estado líquido. Com auxílio de calor e/ouredução da pressão.

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Tem aplicação para separar um líquidode suas impurezas não voláteis (em soluçãono líquido), um solvente usado numaextração, ou, excepcionalmente, paraseparar líquidos de pontos de ebuliçãomuito afastados.

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Pressão de vapor é a pressão exercida pelo vapor de um líquido quando o vapor e o líquidos estão em equlíbrio dinâmico. Líquidos com pressão de vapor alta são considerados voláteis.

http://www.molecularium.net/pt/liquidovapor/index.html

Gráfico 1: Pressão de vapor em função da temperatura de diferentes substâncias

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Tebulição B

T2

Tebulição A

XaXa(líquido) Xa(vapor)

∆TT1

T2

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(do grego: “ebuliçãosemmodificação”)

Certos líquidos formam, em uma determinada composição, uma mistura com ponto de ebulição constante não podem ser separados por destilação. O termo foi criado por Wadee Merriman, em 1911, para designar todas as misturas binárias e ternárias que não podiam ser separadas por destilação.

Clorofórmio e acetona Água e etanol

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As junções da aparelhagem devem estar devidamente encaixadas, para evitar o escape devapores;

- Volume do líquido na destilação: até 2/3 da capacidade do balão;

- Evitar superaquecimento do líquido além do seu P.E.normal;

- Velocidade de gotejamento: 20 gotas/min;

- Frasco coletor: geralmente um balão com saída lateral ou frasco de kitassato. (aberturapermite um ajuste da pressão interna do frasco);

- Banho de gelo: o frasco coletor deveráestar em banho de gelo. (O éter destilado émuitovolátil);

- Término da destilação: nunca deixar a destilação ir àsecura; pode levar àquebra do balãoe/ou formação de produtos de difícil remoção. De extremo perigo se ainda houver peróxidospresentes.

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As pedras de porcelana, ou pedras de

ebulição, são usadas para formar superfíciesebulição, são usadas para formar superfícies

irregulares e provocar a formação de pequenas

bolhas para que assim o líquido não se espalhe para

fora do balão e as bolhas formadas subam até a

superfície e estourem.

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O termômetro é fixado

por um suporte na vertical

que deve ser ajustado de

forma que o bulbo de

mercúrio fique abaixo da

saída lateral.

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-Colocação errada do termômetro

-Visualização da temperatura-Visualização da temperatura

-Superaquecimento do vapor

-Medição inadequada da pressão atmosférica

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Banho-maria: utilizado para líquidos de

baixo ponto de ebulição – até 60 ºC.baixo ponto de ebulição – até 60 ºC.

Banho de óleo: utilizado quando é

necessário aquecer acima de 95 ºC.

Utiliza-se óleos de baixa pressão de vapor

que não inflamam até 300ºC.

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•Aquecimento obtido por resistênciaelétrica, a qual se encontra envolvidapor algodão de vidro;

•Deve ser usada preferivelmente paraaquecer balões de fundo redondo;

•A adição de materiais ao balão deveser feita estando este fora da manta;

•Deve-se limpar e secar a parte externado balão antes de colocá-lo na manta.

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-Utilizado somente quando não setrabalha com substâncias inflamáveis;

-Entre o bico e o frasco, coloca-seuma tela de amianto, para que ouma tela de amianto, para que oaquecimento seja praticamente uniforme.

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Líquidos não Associados:

Líquidos que apresentam interações intermoleculares fracas (van’der Waals).

Exemplo: Éter Metílico (P.E.=-23,7ºC)Exemplo: Éter Metílico (P.E.=-23,7ºC)

Líquidos Associados:

Líquidos cujas interações intermoleculares são ligações de hidrogênio

Exemplo: Álcool Etílico (P.E.= 78,4ºC)

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O ponto de ebulição deve ser corrigido/padronizadodevido as diferenças de pressões, entre a pressão local e a pressão ao nível do mar

Correção para líquidos não associados –Éter Etílico

∆T = 0,00012 (760-p).(t+273)

Correção para líquidos associados –Água e Álcool

∆T = 0,00010 (760-p).(t+273)

t760=∆T + t

Onde:∆T –a correção da temperatura

t –temperatura observada no termômetrop –pressão observada no laboratório

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SolventePonto de fusão(°C)

Ponto de ebulição(°C)

Toxicidade Solubilidade Características

Éter dietílico (MM: 74,12

g.mol-1)-116,3 35

Pode causar irritação na pele e olhos. Causa dependência

química e psicológica

Pouco solúvel em água,

miscível emclorofórmio,

benzeno, óleos e álcool alifático

Muito volátil, altamente inflamável. Explode em

contato com ácido nítrico anidro.

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-Operações Específicas:devem ser feitas exclusivamente em

capelas, locais em que a exaustão dos vapores e gases evita a

disseminação dos produtos no ambiente de laboratório (durante o trabalho

as vitrines devem estar fechadas para se obter maior eficiência na

exaustão).

-EPI’s:avental, óculos de proteção, luvas, protetores faciais, sapato

fechado, máscaras para gases são indispensáveis para algumas situações

de laboratório.

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-Danoso se for absorvido pela pele. Higroscópico. Pode serdanoso se ingerido. Pode causar depressão no sistema nervosocentral, problemas no rim, irritação nos olhos, pele, trato digestivo erespiratório.

-PERIGO: Não aquecer com bico de bunsen (muito

inflamável)

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-Os resíduos químicos de laboratório não devem ser jogadosdiretamente no esgoto. Dependendo das características dosprodutos que o compõem, deveráser feito tratamento, quepode envolver operações tais como: diluição, neutralização,pode envolver operações tais como: diluição, neutralização,filtração, entre outras.

-Quando o resíduo for gasoso, o tratamento usando frascoslavadores é bastante eficiente.

-Éter Etílico: Incineração.

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http://www.dombosco.com.br/curso/estudemais/quimica/testes/coloides_coligativas.phpacessado em 28/08/2010

http://labjeduardo.iq.unesp.br acessado em 28/08/2010

GONÇALVES, D., WAL, E., ALMEIDA, R. R. Química Orgânica Experimental. São GONÇALVES, D., WAL, E., ALMEIDA, R. R. Química Orgânica Experimental. São Paulo : McGraw Hill, l988.